You are on page 1of 16

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA: O ESPORTE COMO FACILITADOR DE

REFLEXÕES SOBRE ATITUDES E VALORES DOS EDUCANDOS


Discente: Ana Cléa Mata Araújo
Docente Orientador: Delson Mendes

RESUMO
A educação física na escola é vista apenas como disciplina que envolve a prática de atividades
físicas como jogos e esportes, sem levar em consideração os conteúdos teóricos como valores
e atitudes dentro de uma interação social. A pesquisa é de cunho bibliográfico. Desse modo,
este artigo trata a respeito da educação física como disciplina onde o professor seja o
incentivador e mediador das discussões que abrangem as teorias sobre os valores e atitudes
para a vida.

Palavras-chaves: Educação Física, Atitudes, Valores, Professor.

ABSTRACT
Physical education in school is seen only as a discipline that involves the practice of physical
activities such as games and sports, without considering the theoretical contents as values and
attitudes within a social interaction. The research is bibliographic Thus, this article deals with
physical education as a discipline where the teacher is the stimulator and mediator of the
discussions that cover theories about values and attitudes for life.

Key-words: Physical Education, Attitudes, Values, Teacher.

1. INTRODUÇÃO
As injustiças e as desigualdades sociais estão cada vez mais presentes em todos os
lugares, provocando indignação naqueles que acreditaram nos valores e nos princípios que
norteiam a sociedade.
Estudar a realidade na qual vivem as pessoas suas relações com o mundo natural,
social e cultural, vem sendo uma atividade importante para tentar compreender porque as
injustiças são estabelecidas nas relações entre os seres, além de tentar encontrar estratégias
que possam mudar essa realidade social.
A educação, nesse sentido, passa a ser vista como um meio privilegiado de intenção,
com condições de ajudar na construção de princípios e valores éticos e democráticos por
partes daqueles envolvidos, tendo como foco, a harmonia da sociedade em suas diversas
manifestações.
As aulas de Educação Física nas escolas atualmente estão quase inteiramente
voltadas ás práticas esportivas, dando relevância somente às técnicas especificas e cada
1
esporte. O aluno (criança ou jovem) como um ser sociocultural, não tem a oportunidade de ter
uma formação integral, pois as aulas voltadas exclusivamente às técnicas esportivas
fragmentam tal formação, deixando de lado fatores como o respeito, a cooperação e a
afetividade, que são a base para uma boa vida em sociedade (GUIMARÃES et al, 2001).
Dessa forma, diante de nossa própria vivencia e da atual situação da que se encontra
a educação física na rede pública, pois está perdendo sistematicamente seu espaço no ensino
fundamental e médio, é preciso compreender como é vista a Educação Física no ambiente
escolar. Será que é apenas um meio de ensinar um esporte na escola o professor de educação
física consegue participação efetiva nos assuntos pedagógicos e sociais da escola?
(GUIMARÃES et al, 2001).
Sendo assim, é importante que as escolas, responsáveis pela instrução das futuras
gerações, saibam orientar esses alunos, buscando demonstrar que a educação associada à
prática de esporte podem se articular para auxiliar na construção daquilo que vem sendo
chamado de personalidades morais, ou seja, cidadãos que acondicionam seus pensamentos e
ações em valores e princípios éticos e democráticos.
Foi pensando neste novo contexto de educação é que decidi pelo desenvolvimento
deste artigo, uma vez que faz-se necessário novas discursões a respeito do caminho que a
educação, mais especificamente a Educação Física vem tomando. A pesquisa é de cunho
bibliográfico, a poiado em pesquisa realizadas por autores que contribuíram para o
desenvolvimento deste artigo.
Deste modo o objetivo deste artigo é refletir o papel do professor de educação física
como facilitador de reflexões a cerca de atitudes e valores por meio da disciplina, buscando
dialogar com autores, como a educação física pode ser um incentivador para melhorar
condutas sociais, sendo a escola o palco para essa construção.

2 – A EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA


Sabe-se que qualquer espaço educacional não é apenas uma ferramenta de
organização, regulação e controle social, também se ocupa da regulação e do equilíbrio de
personalidade dos alunos.
A escola é a principal instituição que tem como propósito promover a socialização
dos sujeitos, independente de suas classes, origens e costumes, pois é formalizada com base
de regras e princípios estabelecidos por lei, que devem oferecer conhecimentos aos alunos e

2
incentivá-los a questionar e criticar, ensinando-os a penar e assimilar o que já existente
(GUIMARÃES et al, 2001).
[...] na escola, além das tarefas meramente educacionais, fazem-se amizades,
aprende-se o funcionamento do poder, desenvolvem-se habilidades manuais; em
resumo, aprende-se em viver em comunidade (COOL; POZO; SARABIA, 1997,
P.134).
Nesse sentido, a escola é um espaço onde são afirmados os valores pregados na
sociedade tradicional, mas pode e deve ser também um local de problematização desses
valores, já que na escola estão presentes diariamente, inúmeros conflitos sobre os valores, os
alunos devem discutir e refletir sobre os conflitos e os relacionar com os valores na escola, se
valendo da ética que serve para verificar a coerência entre práticas e princípios, bem como
questionar, retificar ou fundamentar os valores e as regras, elementos da moral, mas sem se
mostrar normativa (GUIMARÃES et al, 2001).
Deste modo, dentro do ambiente escolar, dentre os demais conhecimentos
apresentados por diversas disciplinas, aciono a educação física para ser a facilitadora desse
processo.
A disciplina educação física, assim como as demais, tem suas parcelas de
responsabilidade e compromisso com a solidificação do processo de aprendizagem, formação
e de desenvolvimento de valores e atitudes na criança. Por estes motivos, deve-se considera-
los integrantes de seus conteúdos de ensino, em especial, caberia ao professor à função de
coordenar esse processo, a fim de proporcionar aos alunos durante suas aulas, momentos
proveitosos em que, dentro de seu planejamento, aproveitaria para torná-los construtivos,
discutindo e refletindo sobre diversas situações. Apesar da sólida discussão que os Parâmetros
Curriculares Nacionais trazem, o que se concretiza no cotidiano da escola se mostra incapaz
de abranger todos estes aspectos (GUIMARÃES et al, 2001).
Segundo Soares (1996), desde a origem dos jogos na sociedade ocidental moderna, o
homem sempre encontrará a indiscutível relevância de conhecer o corpo em relação ao ponto
de vista anatômico, fisiológico e mecânico do movimento. Porém, simultaneamente,
encontrará inquietações de cunho pedagógico, buscando a relação entre o corpo e a mente,
interação, socialização, entre outros. Entretanto, o conteúdo teórico está contido no conteúdo
prático, tendo seu caráter especifico, apenas modificando-se em sua abrangência,
profundidade, mas nunca se confundindo.
Na educação física, portanto, os conteúdos de natureza esportiva sempre
predominaram em relação aos conteúdos teóricos, o que não é algo ruim, mas limita o

3
conhecimento e a interação dos alunos com o meio, não dando a oportunidade de adquirirem
outros saberes além dos esportivos. Assim, Soares (1996) afirma que ainda faltam muitas
coisas nas aulas de Educação Física, mas destaca que essa ausência desses conteúdos não é
justificável, pois os professores aprendem tais conteúdos nos cursos de nível superior.
Dentro desta perspectiva, devo salientar que a educação fica tem como objetivo de
despertar em seus alunos o desejo e o interesse desses sujeitos em envolver-se com as
atividades e exercícios corporais dispostos dentro da disciplina, criando nesses a gentes
convivências de cunho harmonioso e construtivo com outros indivíduos sociais, deste modo,
eles são capazes de reconhecer e respeitar as diferenças, seja elas físicas e de desempenho de
si próprio e de outros sujeitos, e por meio desta disciplina podemos incutir neles a não
segregação e nem a depreciação sobre outras pessoas seja por qualidades ou peculiaridade,
estes, demonstrado por meio de aspectos sexuais, físicos e/ ou sociais. (VOLL, 2017)
Portanto, nos momentos de recreação e jogos esportivos orientados pelo professor,
estimulam o aluno a desenvolver atitudes de respeito mútuo, solidariedade ao próximo e
dignidade, onde valorizam, conhecem e aceitam a exposição da cultura corporal dos
diferentes grupos, devido a convivência com pessoas de diferentes círculos sociais.
Deste modo, a educação física promove benefícios aos seus praticantes no ambiente
escolar, pois, contribui no desenvolvimento motor, na autoestima, na integração social da
criança e do adolescente, em conhecer e compreender os limites e mudanças do seu corpo
dentre outros aspectos.
Segundo VOLL (2017):
“Na escola, a criança tem a chance de se socializar com outras crianças através da
recreação, jogos e brincadeiras dirigidas. Por isso a educação física tem a conjuntura
de contribuir para que a criança ou adolescente desenvolva a autoconfiança
interagindo com o grupo e também desenvolver habilidades motoras. A educação
física é uma porta para a formação social e de princípios do educando. É preciso que
o professor tenha autonomia para administrar e despertar esses valores no aluno,
transformando o meio em que vive. É nas aulas de educação física que muitas vezes
lidamos com o diferente, com as limitações físicas e psíquicas nossa e dos outros.
Por isso, a importância do docente despertar essa percepção no aluno, para que ele
leve para a vida o saber conviver e o saber respeitar a diversidade que faz parte da
sociedade.” (VOLL, 2017)
Pois, ao praticar atividades físicas na escola que os alunos aprendem a importância
de ter um estilo de vida mais saudável e equilibrado, como também conviver com diferenças

4
sociais e físicas, sendo assim, o professor representa um papel importante para promover e
ativa essas habilidades em seus alunos.
Nas aulas de educação física, os alunos não devem aprender somente sobre jogos,
esportes e atividades relacionadas ao corpo, é muito significativo que o professor também
ensine sobre valores e atitudes e dê oportunidade para que os alunos executem o que
aprenderam. Deste modo, o tópico seguinte discorrerá um pouco sobre os valores e atitudes
desenvolvidos por meio da educação física.

3 O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO INCENTIVADOR DO ESPORTE


NA ESCOLA
Como apresentado no tópico anterior, “toda instituição não é somente um
instrumento de organização, regulação e controle social, mas também é, ao mesmo tempo, um
instrumento de regulação e de equilíbrio de personalidade.”, partindo desta concepção
apontada por Guimarães (2001), a escola é esta instituição, o qual é responsável em promover
a socialização entre os sujeitos sociais, pois a mesma estrutura-se por meio de regras e normas
estabelecidas pela sociedade, onde deve propiciar ao aluno a oportunidade de “questionar e
introjetar o existente” (p.19)

De acordo com Guimarães apud Coll, Pozo e Sarabia (1997, p.134), “... na escola,
além das tarefas meramente educacionais, fazem-se amizades, aprende-se o funcionamento do
poder, conhece-se o que significa a competência, pratica-se esporte, desenvolvem-se
habilidades manuais; em resumo, aprende- se em viver em comunidade.” Ou seja, é no
ambiente escolar que são reforçados esses valores condicionados pela sociedade, entretanto
como ressalta a autora, é neste ambiente também que devemos problematizar esses valores,
pois na escola, em seu dia-a-dia que estão vários conflitos entre tais valores.
Portanto, de acordo com a autora:
“A reflexão sobre os conflitos sobre valores na escola se faz com a presença da ética
que e serve para verificar a coerência entre práticas e princípios, e questionar,
reformular ou fundamentar os valores e as normas, componentes de uma moral, sem
ser em si mesma normativa. Assim, o objetivo da ética na escola é desenvolver a
autonomia dos indivíduos, propiciando a eles refletir sobre algo, assimilar e
questionar este conjunto de regras e normas, para permitir que tenham consciência
de uma série de comportamentos adequados para crescer em sociedade. Valores e
atitudes podem, se estiverem incluídas nos conteúdos de ensino, ser trabalhados em
todas as disciplinas.” (GUIMARÃES et al, 2001).
5
Sendo assim, a disciplina de educação física, como qualquer outra disciplina, tem
como responsabilidade realizar todo esse processo descrito pela autora. E como responsável
cabe ao professor em conjunto com a escolar desenvolver tais habilidades cidadãs, pois quem
mais possui contato com os alunos? Sim é o professor, onde este sujeito dispõe de vários
meios de reforçar esses valores, ou seja, o professor acaba criando um vinculo afetivo com
seus alunos, tornando-o próximo e uma referência além da família.
Segundo Guimarães apud Coll et al. (1997) “... as pessoas que exercem um processo
de influência social são consideradas pessoas significativas para os que são influenciados e no
contexto escolar os responsáveis diretos por tal processo são os professores, os colegas de sala
e os demais alunos da escola.” O professor durante suas aulas deveria, portanto, ter a atitude
de tomar a iniciativa para poder proporcionar, situações que, dentro do seu planejamento
prévio, aproveitaria as oportunidades de educar, formar ou desenvolver valores e atitudes
consideradas desejáveis.
O professor é o principal responsável em desenvolver e despertar no aluno a
consciência cidadã, pois dentro do espaço escolar tem mais contato com os alunos, dispondo
de diversos recursos, além de estabelecer uma relação afetiva na qual serve de exemplo e
referência para o aluno. Além disso, o professor carrega consigo os conteúdos específicos de
cada disciplina como objeto de discussão e dispõe de espaço tal ação, isto é, ele representada
os princípios e as perspectivas que existem sobre os alunos na escola em sua prática, o
educador, mesmo sem saber, é um propagador de valores, residindo à ligação direta da forma
como ensina com os conteúdos ministrados (BRACHT, 1992).
Nesse caso, o professor de Educação Física atua como ponto de orientação no qual os
alunos devem se nortear, pois o educador é a base de toda discussão concebida na escola,
representado não apenas a autoridade adulta, mas mantendo a ordem e a disciplina, nas aulas,
principalmente baseados em valores de conhecimento. O educador físico apresenta aqui um
papel fundamental, uma vez que consegue uma aproximação e relação de confiança muito
maior na maioria das vezes do que os demais professores das outras disciplinas, pois o tipo de
atividade que ele trabalha, de forma séria, comprometida, porém de forma lúdica, com alegria
é que faz o professor de educação física ter mais facilidade de diálogo e consequentemente
melhores resultados.
Deste modo, o próximo tópico discorrerá sobre valores e atitudes, e como o professor
de educação física pode construi-los por meio da disciplina de educação física.

6
4 – PROFESSOR E A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FACILITADORA DE
REFLEXÕES, ATITUDES E VALORES DOS EDUCANDOS NO AMBIENTE
ESCOLAR.
Antes de iniciar minha reflexão sobre atitudes e valores na educação Física, essa
sendo intermédia pelo professor por meio do seu plano de aula, vale ressaltar que preciso
primeiramente compreender o conceito de ambos os termos, e se os mesmo possuem ligações
e como eles funcionam, deste modo, o tópico 4.1 e 4.2 farão esta leve conceituação sobre
essas palavras, na busca de compreender e conhecer esses termos.

4.1 - Valores
Ao buscar conceituar a terminologia valores, compreendi que apesar de muito se
discutir sobre o assunto e sua dimensão dentro dos conteúdos, percebi que era necessário
esclarecer este o conceito referente a esta palavra, assim como suas características, apesar de
diversas definições sobre Valores, compreendi que cada um estava adequado ao contexto
histórico ao qual era utilizado, entretanto, contribuíram para compreensão das diferentes
aplicações do termo e para distinguirmos aqueles que interessem a pesquisa. Sendo assim,
aciono autores que colaboram para a compreensão deste termo.
Em um primeiro momento, aciono para essa elucidação Bartini (1994), este em seu
dicionário de educação física, define o valor na seguinte perspectiva: “valia ou excelência
encontrada em uma avaliação qualitativa de um objeto, confiando-se em padrões emocionais e
racionais da pessoa ou de grupos de referência selecionados.” Ou seja, o objeto na visão do
autor, vai para além de instrumentos ou materiais físicos, esta relacionado ao comportamento
das emoções humanas individuais ou em grupo, entretanto, surge uma pergunta todo valor é
fruto e depende da avaliação qualitativa?
Tendo este significado como meu ponto de partida, busco mais referências na área da
filosofia e na psicologia. Sendo assim, aciono Japiassú e Marcondes (1996), este definem o
valor como representação da coragem, da bravura e do caráter do homem, ou seja, passa a ser
tudo aquilo que dá um caráter positivo ao objeto (algo). Estes autores colocam a definição do
valor sob o foco da ética e da moral.
A noção filosófica de Japiassú e Marcondes (1996) apresenta-se em dois aspectos a
priori: aquilo que é bom, positivo e útil e a prescrição de algo realizado. Posicionando a visão
deles na perspectiva ética “os valores são os fundamentos da moral, das normas e regras que
prescrevem a conduta correta”. Deste modo, para alguns sujeitos o valor está ligado a tudo

7
que possibilita o individuo a ser feliz, e para outros, o valor esta definido a parti do objetivo
que se pretende, por meio desta visão coloca-se algo como sendo bom ou mau e, para uma
terceira linha filosófica, o algo seria um valor em si mesmo (JAPIASSÚ & MARCONDES,
1996).
Percebo até o momento, a partir destes conceitos apresentados por estes dois autores
que o valor está ligado ao caráter humano, e este é componente em discursões sobre ética e
moral, seja sobre normas de conduta ou como o individuo o utiliza para encontrar sua
felicidade. Entretanto, reflito que é aparente a divergência filosófica sobre o conceito, pois,
ora apresenta o valor como algo em si mesma, ora define o que é bom ou mau por meio do
contexto sociocultural.
Sendo assim, tais divergência me fazem procurar outras referencias a fim de
esclarecer minha compreensão mais objetiva sobre este termo, deste modo ajudando a assumir
um eixo norteador para este trabalho que objetiva refletir sobre a importância do professor na
construção de valores e atitudes no desenvolvimento do educando.
Já Lalande (1999) faz uma referência importante sobre valores, onde descreve que
todos os juízos de valor são coletivos e não individuais, sendo assim, partindo deste
pressuposto que os valores são uma construção cultural, esta desenvolvida a partir das
relações sociais de grupos convergentes.
Apesar dos conceitos apresentados pelos autores acima, quem faz uma análise
completa em minha perspectiva sobre valores é Abbagnano (2000), em seu livro intitulado
“Dicionário de Filosofia”, faz um percurso histórico sobre o uso do termo valor, acionando
autores que foram contribuindo para conceitualização do termo valores, deste modo, na visão
de Abbagnamo (2000) sobre a teoria de valores é apontada em 3 (três) tópicos:
01“l e O V. nào é somente a preferência ou o objeto da preferência, mas é o
preferível, o desejável, o objeto de uma antecipação ou de uma expectativa
normativa (v. DEWEY, The Field of Value: a Cooperative Inquiry, ed. Ray Lepley,
1949, p. 68; Q.YDi-, KLUCKOHN e outros, em 7bward a General Theory ofAction,
ed. Parsons e Schils, 1951, p. 422).
2" Por outro lado, não é um mero ideal que possa ser total ou parcialmente posto de
lado pelas preferências ou escolhas efetivas, mas é guia ou norma (nem sempre
seguida) das escolhas e, em todo caso, seu critério de juízo (v. C. MORRIS,
Varieties ofHuman Value, 1956, cap. I).
3 a Conseqüentemente, a melhor definição de V. é a que o considera como
possibilidade de escolha, isto é, como uma disciplina inteligente das escolhas, que
pode conduzir a eliminar algumas delas ou a declará-las irracionais ou nocivas, e
pode conduzir (e conduz) a privilegiar outras, ditando a sua repetição sempre que
8
determinadas condições se verifiquem. Em outros termos, uma teoria do V., como
crítica dos V., tende a determinar as autênticas possibilidades de escolha, ou seja, as
escolhas que, podendo aparecer como possíveis sempre nas mesmas circunstâncias,
constituem pretensão do V. à universalidade e à permanência. (ABBAGNAMO,
2000 P. 993)
Sendo assim, os valores são uma disciplina inteligente das escolhas, que tende a
determinar as autênticas possibilidades de escolha, que são sempre possíveis nas mesmas
circunstâncias, e apresentam como características a subjetividade, intimamente ligados aos
seres humanos e dependentes da concepção de vida de cada um; e a historicidade, existindo
dentro de um determinado contexto (local e época), podendo não existir em locais ou épocas
distintas.
A partir da compreensão sobre o termo valores, cabe agora iniciar reflexões
referentes ao termo atitude.

4.2 – Atitudes
A partir da definição encontrada no dicionário de Educação Física ( Barbanti, 1994)
para o termo atitude, ele afirma que a atitude esta organizado por meio da experiência e
exerce interferência direta sobre a resposta do indivíduo em relação a seus objetivos e
situações, partindo de um estado neuronal ou mental. Ainda para o autor, atitude pode ser
vista como um sentimento positivo ou negativo de uma pessoa sobre outra, um objeto ou
assunto.
Outra referencia encontrada, ligada a psicologia, me apresentou dois significados que
contribuem na construção do primeiro autor, onde afirma que atitude é uma reação obtida,
seja com uma carga emocional maior ou menor, alusiva a um estímulo. Sendo este
desenvolvida e orientada através de uma perspectiva perceptiva ou reacional (PIÉRON,
1967).
Percebo a priori, que a atitude é caracterizado pela presença das emoções, assim
como comparado aos valores, entretanto, vale ressaltar que nem todas as definições
apresentam essa característica, as emoções. Sendo assim, Lalande (1999) demonstra, dentre
outros, dois significados, sendo eles: física sendo esta, uma posição do ser humano, na
proporção que é requerida por ele ou, ao menos, definido sem constrangimento exterior por
suas ações. E a outra é a espiritual, esta definida por situação de pensamento e vontade,
posição assumida e relacionada a um problema ou doutrina. Sendo assim, na perspectiva

9
apresentada pelo autor e para construir meu conceito sobre atitude, fico com sua característica
principal, as emoções.
Abbagnano (2000) contribuíra ao falar em valores, ele discorre afirmando que os
valores estão interligados aos hábitos, onde o sujeito desenvolve-o a partir do que acredita e
julga ser melhor, ou seja a partir desse pressuposto do autor e que consigo visualizar os
fundamentos que envolvem a atitude, pois, estão interligadas, considerando que a atitude está
pautada no valor.
Deste modo, o autor dá à atitude é “o projeto de opções porvindouras em face de
certo tipo de situação (ou problema), ou como um projeto de comportamento que permita
efetuar opções de valor constante diante de determinada situação.” (p.89) Mas vale ressaltar
que segundo Sarabia (2000) que as atitudes não são apenas pautadas nos valores, ele apresenta
as seguintes funções psicológicas referente a utilidade e função da atitude, sendo elas:
defensiva desenvolvida a partir dos mecanismos de defesas perante aos fatos da vida;
adaptativa relacionada na ajuda para alcançar os objetivos desejado, e também evitar os
indesejados; expressiva esta apoiada na necessidade que possuímos de expressas através da
atitude os valores que são mais relevantes sobre o mundo e sobre nos mesmo e por último a
cognoscitiva, sendo apresentada por meio da ordenação, esclarecimentos e estabilidade do
mundo ao qual vivemos.
Desta forma, percebo que a atitude está sempre ligada a emoções e sentimentos,
sendo interpretadas e compreendida por meio da ação ou expressão de um indivíduo,
envolvida em toda cultura corporal do sujeito, uma vez que o ser humano e envolvido por
essas sensações, o qual não pode ser analisado pelas características mecânicas ou biológicas e
sim pelo seu caráter humano. Deste modo, percebo que valores e atitude estão ligados,
levando em consideração a necessidade de expressá-los, onde os valores tem a necessidade de
ordem, de escolha e de defesa contra fatos que não esteja em nosso foco de valorização.
Assim sendo, para finalizar este tópico segundo Acedo (2009)
“Podemos compreender que a atitude nem sempre é a mesma, na mesma situação,
mas sim que as atitudes para essa situação são escolhidas coerentemente com o que
se acredita ser melhor, ou seja, são escolhidas baseadas nos valores que o indivíduo
ou a sociedade escolheu para si própria.” (p.)
Deste modo, a sala de aula ou o ambiente escolar, esta ricamente carregada por
atitudes e valores. Pois, cada expressão, movimento, ação e atitude são fundamentados em
valores, estes, carregados de sentimentos, emoções, experiências e sensações. A partir desses
conceitos que consigo perceber o que devo visualizar na prática do professor de educação

10
física como o mesmo pode incentivar os alunos a refletir sobre atitudes e valores por meio do
esporte, traves do seu plano de aula.

4.3 - OS VALORES E ATITUDES NA EDUCAÇÃO FÍSICA.


Refletir nos tópicos anteriores os conceitos relativos aos termos valores e atitudes,
com o objetivo de compreender como o professor de educação física pode tornar-se um
incentivador nas reflexões sobre os dois conceitos, descobri que ambos estão interligadas,
uma complementa a outra, entretanto, não é uma regra geral.
Em minha pesquisa bibliográfica, existem poucas contribuições nesta temática,
entretanto as contribuições são extremamente importantes para colaborar com o trabalho de
pesquisa, pois os conteúdos e as discussões que são desenvolvidas sobre a cultura corporal do
movimento são extremamente essenciais enquanto orientadora para compreensão dos valores
ou da presença deles nesta área.
Portanto, a necessidade de se aprender e ensinar os conteúdos, no caso da educação
física é necessária, assim como para todos os conteúdos das áreas de conhecimento,
entretanto, devo compreender esses conteúdos de forma ampliada, pois a educação física é
diferentes das outras, esta consiste também na prática de movimentos realizados dentro das
atividades esportivas, seja elas; dança, jogos, exercícios, lutas etc.
Dentro deste processo, percebo que o conteúdo de educação física não esta apenas
pautada aos exercícios físicos, fatos ou conhecimentos, ela também contribui com a
afetividade, as vivências culturais, valores experiências de vida dentre outros, seja dentro ou
fora do ambiente escolar.
A Educação Física pode gerar benefícios no desenvolvimento de pessoas no nível
psicológico, estilos de vida, afetivos, sociais e cognitivos, daí a necessidade de pesquisa e
avaliação de programas educacionais e esportivos que ajudem a entender a natureza do estas
contribuições do Educação Física (CORTES & OLIVA APUD BAILEY, 2016).
No processo desta reflexão, surgiram novas formas de pensar, dando lugar para o
surgimento de postulados teóricos que constituem referentes conceituais, em que a discussão
teórica e as práticas motoras são orientadas.
Assim, o autor afirma que é necessário considerar no conceito da Educação Físca
uma orientação pedagógica que busca e tenta o desenvolvimento das potencialidades seres
humanos e trabalho em todas as dimensões do ser humano. O objetivo da educação é
aperfeiçoar as habilidades humana, é ajudar a pessoa a extrair o melhor de toda a sua

11
capacidade de autonomia e de relacionamento com os outros, e define Educação Física como
a ciência ea arte de ajudar o indivíduo no desenvolvimento intencional (harmonioso, natural e
progressivo) de suas faculdades de movimento, e com eles o resto de suas faculdades
pessoais.
A necessidade do desenvolvimento de valores e aptidões na atividade física supõe
abordagens ou modelos que os influenciaram, com uma sequência de atividades que alcançam
responsabilidade pessoal e autonomia.
Cortes e Oliva (2016) mostraram em seus estudos como as estratégias podem ser
propostas de intervenção para a melhoria dos valores em que a atividade física e o esporte são
ambiente favorável para alcançar resultados positivos que superem as resistências do
adolescentes.
A Educação Física deve ser mais do que apenas atividade física, o meio pelo qual ela
conta (jogos, exercícios, danças, esportes, atividades no ambiente natural, expressão
corporal), são um potencial que vai além do desenvolvimento das condições físicas das
pessoas, mas eles podem fortalecer o caráter; Nesse sentido, a Educação Física considera as
inter-relações de as dimensões do ser humano, contribuindo para a formação integral da
pessoa. Por quê?
Por exemplo, Cortes e Oliva (2016) mostram como a aplicação de atividades
cooperativas na aula Educação Física ajuda a resolver conflitos e como eles assumem
competências e responsabilidades por parte dos alunos.
A Educação Física entendida como tal, como uma educação do ser humano que
compreende o desenvolvimento e desenvolvimento de todas as suas dimensões (cognitiva,
afetiva, social, biológica, estética, madura, lúdica, erótica, ética, moral, comunicativa,
espiritual e motora), pode tornar-se um grande portador de desenvolvimento e qualidade de
vida da comunidade educativa, já que o ser humano não apenas se move, mas se expressa.
(CORTES & OLIVA, 2016).
Nesse sentido, a intencionalidade desta pesquisa foi orientada na reflexão de uma
Educação Física que transcende os objetivos e objetivos de aprendizagem centrada no
desenvolvimento de habilidades motoras e habilidades físicas, para uma Educação Física que
procurar a formação de valores e atitudes na pessoa, uma educação para o vida.
Deste modo, refletimos como o professor de Educação Física pode desenvolver essas
habilidades? Uma boa opção é os jogos cooperativos.
Segundo Correia (2006) apud Darido (2001)

12
“Apresenta os jogos cooperativos como uma nova tendência na Educação Física e
afirma que eles “se constituem numa proposta diferente das demais” (p. 8) ao
valorizar a cooperação em lugar da competição. Sugere um aprofundamento nas
análises filosóficas e sociológicas e dos efeitos do capitalismo sobre a competição e
cooperação na sociedade contemporânea em relação ao jogo. Mesmo assim,
considera-a uma proposta interessante, porque busca a formação de valores mais
humanitários e por acreditar ser possível de ser implementada e concretizada no
cotidiano escolar.”
Segundo Correia (2006) os jogos educativos não são algo moderno, é uma
manifestação cultural que é desenvolvida a muito tempo, de acordo com o autor algumas
escavações arqueológicas demonstram que já praticava-se esse tipo de jogo, por meio de
comunidades tribais que uniam-se para celebrar a vida, mostrando que os jogos desenvolvidos
naquele período refletiam e repassavam valore éticos, culturais e morais.
“A partir disso apresenta os jogos cooperativos como uma atividade física
essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão,
tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade,
agressividade e de exacerbação da competitividade predominantes na sociedade e
nos jogos tradicionais. “O objetivo primordial dos jogos cooperativos é criar
oportunidades para o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa prazerosa”
(CORREIA APUD ORLICK, 2006, P. 153 E 154)
Segundo Correia (2006), para esse autor, não conseguiremos manter um ambiente
humanitário em nossa sociedade reproduzindo um sistema social baseado em recompensas e
punições, nosso sistema é capitalista que coloca-nos em posição de competição, entretanto,
“Devemos trabalhar para mudar o sistema de valores, de modo que as pessoas
controlem seus próprios comportamentos e comecem a se considerar membros
cooperativos da família humana [...] Talvez, se alguns dos adultos mais destruidores
de hoje, tivessem sido, quando crianças, expostos ao afeto, à aceitação e valores
humanos, o que tento promover através dos jogos e esportes cooperativos, teriam
crescido em uma outra direção (idem, p. 14).
Deste modo, quando participamos de um jogos estamos nos relacionando com uma
“minissociedade”, onde interagimos com outros seres vivos, “por meio das regras, com
recompensas e com punições estabelecem um processo de formação de valores e princípios,
formação essa que pode afirmar tanto o coletivismo, a solidariedade e cooperação quanto a
individualidade, o egoísmo e a competitividade” (Correia, 2006, p. 155).
Por esta razão que os professores de educação física devem atentar para esses tipos
de questões, buscar inserir em seus planos de aulas jogos cooperativos que contribuam com a

13
formação social do sujeito, sendo este um cidadão que propagará por meio de suas ações de
valores e atitudes por meio de suas relações sociais.
Talvez seja necessário um pouco de paciência para desenvolver esses tipos de jogos
cooperativos, já que nosso sistema capitalista nos coloca em posição de competidores,
entretanto, a educação é uma das melhores formas de tentar incutir valores de solidariedade,
cooperação, afeto, dentre demais expressões positivas.
Segundo Correia (2006):
“Os jogos cooperativos são capazes de diminuir as manifestações de atitudes
agressivas e capazes de aproximar as pessoas umas das outras e também da natureza,
em função de suas características. Essas são: não valorizar o fato de ganhar ou
perder; evitar a eliminação dos participantes, procurando manter todos inclusos até o
fim do jogo; procurar facilitar o processo criativo, com a flexibilização das regras;
buscar evitar estímulos à agressividade e ao confronto individual ou coletivo. Já
Brown (1995). Ele vê a confiança e a comunicação como umas das principais
características dos jogos cooperativos. Nesses jogos, é incentivada a participação de
todos e a não-exclusão. Algumas dessas características são destacadas pelo autor da
seguinte forma: libertam da competição, porque o interesse se volta para a
participação, eliminando a pressão de ganhar ou perder produzida pela competição;
libertam da eliminação, porque procura incluir e integrar todos, evitar a eliminação
dos mais fracos, mais lentos, menos habilidosos etc.; libertam para criar, porque
criar significa construir, exigindo colaboração.
Permitindo a flexibilização das regras e mudando a rigidez destas, facilitam a
participação e a criação; libertam da agressão física, porque buscam evitar condutas de
agressão, implícita ou aceita, em alguns jogos.”
Deste modo, cabe aos professores de Educação Física educar com a intenção de fazer
com que nosso alunos não aceitem passivamente injustiças. Devemos por meio de nosso
plano de aula buscar a transmissão dos valores, senso critico perante situações de escolha,
sempre sendo conduzido pelo que é correto e gratificante para o sujeito e sociedade, sendo
assim, os jogos cooperativos podem contribuir bastante na transformação de praticas sociais,
pensar em um bem comum, pensar em ser solidário com o outro, se colocar no lugar do outro,
incutir o caráter de cooperatividade e não de competição, e mostrar que juntos somos mais
vitoriosos, e a educação torna-se uma disciplina que contribui com essas ações, e o professore
torna-se uma referencia essencial para o desenvolvimento destas práticas.

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

14
A educação física é uma disciplina escolar executada num espaço de aprendizagem e,
portanto, de ensino. Ela deve ensinar historicamente, as definições e conceitos que envolvem
a disciplina, assim como a prática de esportes em todas as suas dimensões.
Pode-se afirmar, então, que tais conteúdos são clássicos, caindo na popularidade das
práticas escolares, que permanecem através do tempo, transformando muito de seus aspectos
a fim de se caracterizar como elementos da cultura e como discurso do homem.
As atividades físicas mais comuns na educação física se afirmaram por anos como
uma linguagem, nas quais retratavam sentidos e significados deixados pelo homem durante
sua passagem pelo mundo. Dessa forma, os conteúdos pedagógicos também constituem
sentidos e significados, somados aos conteúdos práticos, formam um acervo, um patrimônio
que deve ser propagado pela escola, sem restringir qualquer conteúdo, seja pedagógico ou
prático.
A contribuição da educação física para as aulas teóricas que envolvem atitudes e
valores, neste caso, será de inserir os alunos nesse patrimônio da humanidade, nesse leque de
saberes que serão imprescindíveis para sua formação como cidadão dentro da sociedade.
E dentre uma das opções de desenvolvimento e reflexões a cerca desses conceitos,
vale ressaltar a contribuição dos jogos coorporativos que vão para além da competição, esses
tipo de jogos buscam a harmonia, cooperatividade, solidariedade, colocar-se no lugar do
outro.
Pois o ganhador e o perdedor também pode ser representados pelo empregada e
empregador, entre rico ou pobre, entre homem e mulher dentre outros aspectos individualistas
e excludentes. Então cabe a nós professores refletirmos sobre o papel do dominador e
dominado, mostrando que todos somos iguais, o que nos faz diferente são nossas ações boas
ou ruins, e dentro desta reflexão levar ao aluno o poder de refletir para além dos jogos as
situações de sócias, ter senso crítico, e a educação física pode e deve ser esse caminho de
aprendizagem, onde valorizamos os valores e atitudes positivas desses sujeitos em prol de
uma sociedade mais justa e de equidade.
Deste modo, espero que este artigo tenha contribuído para reflexão a cerca do
assunto, que tenha conseguido você refletir sobre o papel do professor, da educação física e da
escola como transmissora deste valores e atitudes.

REFERÊNCIAS

15
ABBAGANANO, N. Dicionário de filosofia. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Ampliada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
BARBANTI, J. V. Dicionário de Educação Física e do Esporte. São Paulo: Editora Manole
BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.
Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 22, n. 01, p. 53-63, 2000.
COLL, C; POZO, C; SARABIA, C. As atitudes: conceituação e sua inclusão nos novos
currículos. In: C. COLL; C. POZO; C. SARABIA; (Eds), Os conteúdos da reforma (pp. 121
– 169). S.L.: Artmed, 1997.
CORTES, Didier Fernando Gaviria; OLIVA Francisco Javier Castejón. O desenvolvimento
de valores e atitudes por meio da aula de educação física. Revista Movimento, porto
alegre, v. 22, n. 1, 251-262, jan./mar. de 2016.
GUIMARÃES, Aba Archangelo et al. Educação Física Escolar: Atitudes e Valores. Mortiz
jan-nu 2001, Vol. 7, n. 1, pp. 17 – 22.
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 3ª ed. Revisada e
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico a filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Ltda, 1994.
SOARES, Carmem LÚCIA. Educação Física Escolar: Conhecimento e especificidade.
Revista paulista de Educação Física. São Paulo, supl. 2, p. 6-12, 1996.
VOLL, Equipe. A Importância da Educação Física Escolar na Formação do Indivíduo.
Disponível em: http://blogeducacaofisica.com.br/educacao-fisica-escolar/ . Acesso em: 22 de
Maio de 2018.

16

You might also like