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A seleção para a dispensação de medicamentos não sujeitos a prescrição deve ser realizada em
função do perfil do usuário, atendidos os seguintes requisitos :
A) O farmacêutico deve avaliar á eficácia do produto em estreita colaboração com o usuário;
B) A orientação farmacêutica deve levar em consideração situações especiais relativas ao perfil do
doente: gravidez, aleitamento, pediatria e doentes idosos, alertando para eventuais riscos
decorrentes do estado fisiológico ou patológico de cada usuário;
C) O farmacêutico deve orientar o usuário a recorrer a uma consulta médica se os sintomas
persistirem além de um período determinado.
Perfil Farmacoterapêutico
Caracterizada pela elevação da pressão arterial, é um dos principais fatores de risco para
doença cardiovascular e renal. Aumenta a incidência de cardiopatia isquêmica, doença
cerebrovascular, vascular renal e vascular periférica. É a causa mais freqüente de insuficiência
renal.
A prevenção primária de hipertensão arterial sistêmica é exercida através do controle de seus
fatores de risco. História familiar de hipertensão, aumento de massa corporal, sobrecarga de cloreto
de sódio, abuso de álcool e insuficiente ingestão de potássio são os principais fatores de risco
identificados.
Situações especiais:
Antagonistas adrenérgicos
Bloqueadores beta Pacientes predispostos, Em hipertensos,
insuficiência cardíaca, anormalidade
mascaramento da glicemia dermatológicas, náuseas e
em diabéticos cefaléia
Bloqueadores centrais Sedação, fadiga, hipotensão Hepatite, anemia hemolítica
postural, boca seca e febre c/ metildopa
Antiadrenérgicos Reserpina: congestão nasal, idem
cólicas, diarréia, depressão
Bloqueadores alfa Hipotensão e palpitação
Bloqueadores ganglionares Retensão urinária,
flatulência, boca seca, visão
borrada
Interações medicamentosas
Antagonistas adrenérgicos
Bloqueadores beta Insulina e hipoglicemiantes Mascara sinais de
orais hipoglicemia e bloqueio da
mobilização da glicose
Cimetidina Reduz a depuração hepática
do propranolol e metoprolol.
Lidocaína Tem sua depuração
diminuída por redução do
fluxo plasmático hepático
Vasoconstritores nasais Tem efeito hipotensor
aumentado
Diltiazem e verapamil Depressão de atividade dos
nódulos sinuvial e átrio -
ventricular
Bloqueadores centrais Antidepressivos tricíclicos Reduz efeito anti -
hipertensivos
Antiadrenérgico Antidepressivos tricíclicos, Redua atividade da
fenotiazídicos, guanedina por causa de sua
simpatomiméticos indiretos captação neuronal
Bloqueadores alfa Antiinflamatórios não – Antagonizam o efeito anti -
esteróides e esteróides hipertensivos
Antagonistas do cálcio
Digoxina Níveis plasmáticos
aumentados, com verapamil
Bloqueadores H2 Aumentam níveis
plasmáticos dos antagonistas
do cálcio
Indutores microssomiais Podem aumentar a
(fenobarbital, rifampicina, depuração dos antagonistas
carbamazepina) do cálcio
Teofilina, prazosim, Podem ter seu nível sérico
ciclosporina aumentado, com verapamil
Inibidores da convertase
Diuréticos poupadores de Hiperpotassemia
potássio e suplementos de
potássio
Antiinflamatórios não – Antagonizam o efeito anti –
esteróides e esteróides hipertensivo (a curto prazo )
Antiácidos Reduz a biodisponibilidade
Lítio Tem depuração diminuída
Ficha do perfil farmacoterapêutico
1) Identificação do paciente
2) Dados clínicos – patológicos
3) Regimes dietéticos
4) Consumo frequente de bebidas alcoólicas, fumo e consumo de bebidas com cafeína e
outras;
5) Alergia a medicamentos ou alimentos
6) Doenças crônicas
7) Tratamento medicamentoso atual e do passado
8) Medicamentos prescritos
a) Nome genérico, concentração, forma farmacêutica, via de administração, quantidade e
indicações
b) Nome dos prescritores
c) Registro de reações adversas a medicamentos
d) Cumprimento dos tratamentos
Do fracionamento de medicamentos
O fracionamento será feito, a partir da embalagem original, para a unidade comprimido, drágea,
supositório, flaconete, ou ampola;
O fracionamento se efetuará na quantidade que atenda a precrição;
Outra formulação líquida não se poderá fracionar; sua unidade será a embalagem original;
A embalagem para medicamento fracionado deverá ser adequada às normas de conservação do
produto;
Junto com o medicamento fracionado deverá seguir as informações sobre:
a) o seu nome genérico e de marca;
b) a concentração da unidade básica referente ao genérico;
c) o número do lote de sua fabricação;
d) o seu prazo de validade;
e) o nome da empresa que o produziu;
f) o nome do farmacêutico responsável técnico pela farmácia e o seu número de
inscrição no Conselho Regional de Farmácia da jurisdição;
Cuidados especiais:
Risco na gravidez
Utiliza – se a classificação americana de risco na gravidez ( do F.D.A – Food and Drugs
Administration – Departamento Americano que cuida dos medicamentos ).
Os riscos são classificados em cinco categorias: A, B, C, D e X.
A – não há evidências de risco em mulheres ( estudos bem controlados não revelaram problemas no
primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos segundo e terceiro trimestres.
B – não há estudos adequados em mulheres ( em experimentos animais não foram demonstrados
riscos ).
C – não há estudos adequados em mulheres ( em experimentos animais ocorrem alguns efeitos
adversos para o feto ). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a
gravidez.
D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco
potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa
utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
X – Estudos revelaram anormalidades no feto ou evidências de risco para o feto. Os riscos durante a
gravidez suplantam os potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma.
São condições que exigem cuidados extras, com acompanhamento profissional constante, exames
complementares. Deve – se avaliar se os benefícios da utilização do medicamento compensam os
riscos nessas situações especiais.
Agregação plaquetária : agregação das plaquetas do sangue; uma condição necessária para que
ocorra o processo de coagulação do sangue. Ocorrendo aumento acentuado da agregação o sangue
se coagula; ocorrendo diminuição acentuadas da agregação o sangue tem dificuldade de se coagular.
Medicamentos inibidares da agregação plaquetária ( ou medicamentos com outros usos e que
possuem também essa atividade ): ácido acetilsalicílico, ácido valpróico, antiinflamatórios não
esteroidais, clopidogrel, dextrano, dipiridamol, divalproato de sódio, pentoxifilina, ticarcilina,
ticlopidina.
Ácool – dissulfiram – Reações: aceleração dos batimentos cardíacos; confusão mental, desmaio,
dor de cabeça, dor no peito, fraqueza intensa, náusea, respiração difícil, suores, tontura,
vermelhidão na face, visão borrada, vômito. À vezes ataques cardíacos, convulsões, perda da
consciência. Em casos extremos até morte. As reações álcool – dissuldiram dependem da dose do
medicamento e da quantidade ingerida de álcool, podem perdurar 30 minutos ou horas.
Angioedema - uma reação do tipo anafilática ( reação de hipersensibilidade ) que atinge a pele e os
tecidos imediatamente abaixo dela e também os tecidos abaixo dasmucosas, ocorrem inchaços e
pode haver dificuldade respiratória, por obstrução.
Colinérgico - dicamento que apresenta ações como as da acetilcolina.
Anticolinérgico: atropina, beladona, diciclomina, escopolamina, hioscina, homatropina, ipratrópio.
Crise hipertensiva – aumento pronunciado e perigoso da pressão arterial. Sintomas: dor acentuada
no peito, forte dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, pupilas dilatadas, batimentos cardíaco
acelerados ou lentos, olhos com hipersensibilidade à luz, náusea ou vômito, suores.
Depressão da medula óssea – toxicidade previsível da medula óssea, relacionada à dose do
medicamento.
Medicamentos que causam depressão da medula óssea – anfotericina B, azatioprina, bussulfano,
carboplatina, carmustina, ciclofosfamida, cisplatina, cloranfenicol, clorambucil, colchicina,
hidroxiuréia, interferon alfa, metotrexato, vimblastina, vincristina, zidovudina.
Depressão do sistema nervoso central – condição que cursa com sonolência e diminuição dos
reflexos.
Discinesia – significa perturbação dos movimentos, uma diminuição ou distorção do movimento.
Discinesia tardia – Síndrome consistindo de movimentos incontrolados das pernas e braços e
também estalos nos lábios, insuflação das bochechas, movimentos da língua, movimentos de
mastigação. É mais comum em idosos ou indivíduos que receberam tratamento prolongado com
medicamentos antipsicóticos.
Discrasia sanguínea – toxicidade não previsível da medula óssea, não relacionada à dose do
medicamento ( geralmente acomete poucas pessoas ).
Medicamentos que causam discrasias sanguíneas – ácido valpróico, antidiabéticos,
antiinflamatórios não esteróides, hidantoína, rifampicina, sulfametozaxol.
Distonia – movimentos distorcidos por uma desordem da tonicidade muscular ( tônus muscular ).
Diurese – significa secreção de urina.
Antidiurético – diz – se do medicamento que diminui a diurese.
Estimulação do sistema nervoso – condição que cursa com aumento do estado de alerta, agitação e
insônia.
Enzimas hepáticas – elas tomam parte na metabolização ( transf. para agir ou ser eliminado),
quando estão aumentadas ou diminuídas, podem alterar a forma de como diversos medicamentos
são eliminados.
Medicamentos indutiores de enzimas hepáticas (sistema enzimático citocromo P450):
carbamazepina, fenilbutazona, fenitoína, griseofulvina, rifampicina.
Medicamentos inibidores de sistemas enzimáticos hepáticos – ácido valpróico, alopurinol,
anticoncepcionais orais contendo estrogênios, antidepressivos IMAO ( inibidor da monoamina –
oxidade ), antifúngicos, cimetidina, cloranfenicol, diltiazem , dissulfiram.
Folato – é uma forma de ácido fólico ( uma das vitaminas do complexo B ).
Antagonistas de folato – ácido valpróico, fenobarbital, hidantoínas, divalproato de sódio, sulfas.
Granulócitos – são os glóbulos brancos do sangue que contêm grânulos: neutrófilos, eosinófilos,
basófilos.
Agranulocitose – condição que cursa com diminuição pronunciada do número de granulócitos,
lesões na garganta e outras mucosas gastrointestinais e lesões de pele.
Hepatotóxico – que causa toxicidade no fígado.
Medicamentos hepatotóxico – ácido valpróico, amiodarona, antiinflamatórios não – esteroidais,
cetoconazol, eritromicina, estrogênios, fenitoína, fluconazol, antilipêmicos, itraconazol, metildopa,
sulfas, vitamina A.
Hemolítico – que causa hemólise,a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias).
Medicamentos hemolíticos – ácido mefenâmico, antiabéticos (sulfoniluréias), metildopa,
primaquina, sulfas.
Hipercalemia – aumento de potássio no sangue.
Medicamentos que causam hipercalemia – antiinflamatórios não esteóides, digitálicos, diuréticos
poupadores de potássio, heparina.
Hipocalemia – diminuição de potássio no sangue.
Medicamentos que causam hipocalemia – anfotericina B, bicarbonato de sódiodiuréticos de alça,
diuréticos tiazídicos, insulina.
Hipernatremia – aumento de sódio no sangue.
Hiponatremia – diminuição de sódio no sangue.
Hipertireoidismo – condição resultante da grande produção de hormônio tireoidiano pela glândula
tireóide. Sintomas: batimentos cardíacos acelerados, nervosismo, aumento da pressão arterial,
apetite aumentado e perda de peso, diarréia, olhos inchados e vermelhos, fraqueza, dificuldade de
dormir , pele úmida, tremores, suores.
Hipotensão – queda da pressão arterial.Hipotensão postural – queda de pressão ao mudar de posição
a pressão cai quando a pessoa está deitada, sentado ou abaixado e se levanta Hipotermia – queda da
temperatura normal corporal.
Hipotireoidismo – condição resultante da pequena produção de hormônio tireoidiano pela glândula
tireóide. Sintomas: pele seca, rouquidão, pulso lento, expressão facila de estupidez, ganho de peso,
constipação intestinal, perda de cabelos.
Hiperlipidemia – aumento das taxas de lipídeos no sangue ( colesterol e triglicérides )
Metemoglobinemia – aumento no sangue de um tipo de hemoglobina denominada metemoglobina.
Está presente em pequenas quantidades no sangue, mas quando em quantidades aumentadas causa
problemas de saúde ( porque esta não serve para fazer transporte de oxigênio ).
Necrólise – exfoliação ou separação de um tecido ( por exemplo a pele ) devida à necrose.
Necrólise epidérmica tóxica – também chamada doença ou síndrome de Lyell : reação grave, com
necrose e exfoliação da pele causada por medicamento, por infecção ou por outras doenças.
Nefrotóxico – que causa toxicidade aos rins. Ex: antiinflamatórios não esteróides, paracetamol,
ciprofloxacino, tetraciclina.
Neuroléptico – é um termo utilizado para designar os medicamentos antipsicóticos.
Síndrome neuroléptica nervosa – um conjunto de reações adversas que pode acontecer raramente
com o uso dos denominados neurolépticos. O indivíduo apresenta: salivação, batimentos cardíacos
rápidos, febre, pressão arterial alta, dificuldade de respirar
Neurotóxico – que causa toxicidade para o tecido nervoso.
Ototóxico – que causa toxicidade para os ouvidos.
Parestesia – sensação anormal de queimação, formigamento ou agulhadas ao toque.
Rabdomiólise – condição em que o músculo sofre desintegração ou dissolução, a urina elimina uma
proteína denominada mioglobina.
Reação anafilática ou anafilaxia – reação do tipo alérgica, grave e potencialmente fatal - com
coceiras, urticárias, inchaços, choque e problemas respiratórios graves, desencadeada quando um
indivíduo se expõe novamente a elementos contrários ( anticorpos ) a esse produto.
Reação anafilactóide – reação semelhante à reação anfilática, só que acontece sem a exposição
anterior ao produto, ocorre logo na primeira exposição ao produto.
Serotonina – uma substância existente no organismo e que serve como transmissor de mensagens no
sistema nervoso ( neurotransmissor ).
Serotoninérgico – diz – se do medicamento que estimula ( ativa ), as ações da serotonina ou que
desencadeia ações semelhantes às da serotonina.
Síndrome serotoninérgica – síndrome rara, mas potencialmente fatal. Quando ocorre, geralmente se
manista horas ou dias após aumentos de doses de um medicamento serotoninérgico, ou quando se
associam dois tipos desse medicamento.
Simpatomimético – medicamento que imita a estimulação do sistema nervoso simpática
(adrenérgico), medicamento que possui ações semelhantes à epinefrina (adrenalina).
Síndrome – conjunto de sintomas e sinais que definem uma doença.
Síndrome de Reye – rara mas potencialmente fatal, geralmente em crianças após doença infecciosa
viral respiratória ou varicela, ocorrem alterações graves no fígado e outros órgãos, inclusive
cérebro, com vômitos, agitação e depois letargia que pode culminar em coma e aumento da pressão
intracraniana.
Síndrome do hormônio antidiurético inapropriado: condição adversa que pode acontecer raramente
com o emprego de alguns medicamentos. Cursa com dificuldade de urinar, fraqueza, espasmos
musculares e irritabilidade.
Da aplicação de injetáveis
Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto a qualidade do
produto a ser administrado e caso o medicamento apresentar características diferenciadas como cor,
odor, turvação ou presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo não deverá ser
administrado, devendo o profissional notificar os serviços de Vigilância sanitária.
Injeções intramusculares ( IM )
1. lavar as mãos.
2. limpar a área da aplicação com um algodão embebido em álcool 70%. Nos adultos é
preferível aplicar no quadrante superior externo das nádegas. Em lactentes, ou crianças
menores, utilizar a face lateral externa das coxas.
5. antes de injetar o produto, puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de verificar se a agulha
não atingiu nenhum vaso. Se aparecer sangue na seringa, ou se a cor do produto sofrer
alteração, retirar a agulha e injetar em outro local, tendo o cuidado de repetir a operação,
para saber se nenhum vaso sanguíneo foi atingido.
8. fazer pressão por alguns instantes no local da aplicação, com um algodão embebido em
álcool 70%.
Obs: usar sempre seringas e agulhas descartáveis. Verificar se não estão com prazo de validade
vencido.
Interromper a administração da injeção se o paciente se queixar de dor.
Colocar bolsa de gelo no local da aplicação para minorar a sensação de dor.
Injeções subcutâneas ( SC )
1. lavar as mãos.
2. limpar a área onde vai ser aplicado, com um algodão embebido em álcool 70%
3. preencher a seringa com a medicação.
4. aplicar a injeção
Obs: usar sempre seringas e agulhas próprias para injeções subcutâneas, descartáveis.
Sempre deve dar preferência a regiões que apresentem pele mais mole.
Introduzir a agulha em ângulo de 90 graus.
Verificar se não estão com o prazo de validade vencido.
Injeções intravenosas ( IV )
Não esquecer jamais de verificar nas instruções dos fabricantes se esta via de administração está
indicada para o medicamento e também as instruções de preparação e diluição ( quando indicada ),
bem como as incompatibilidades.
1. Escolher o braço.
2. garrotear em menos de 1 min, para que não ocorra coagulação local, identificar a veia e o
seu curso
3. fazer a assepsia com álcool 70%
4. esperar secar espontaneamente
5. com o bicel para cima injetar a agulha, observar o aparecimento de sangue no interior da
seringa.
6. com firmeza segurar a seringa em direção a veia e injetar lentamente o medicamento.
Febre – elevação da temperatura corporal como resultado de uma alteração ao nível do centro
termoregulador localizado no hipotálamo – alteração do ponto de regulação térmica.
A elevação do ponto de regulação térmica desencadeia uma série de mecanismos destinados a
aumentar a temperatura corporal central ( vasoconstrição , tremores, aumento do metabolismo
celular, .... ) por forma a atingir o novo equilíbrio.
As substâncias capazes de induzirem febre são denominadas de pirogéneos, podendo ser endógenos
ou exógenos.
Colocar o termômetro embaixo das axilas com a parte de metal posicionada para a região interna do
braço, esperar 2 min aproximadamente. Após esse período verificar o resultado, comparando com a
tabela de valores abaixo:
a) lugar confortável
b) braço apoiado a nível equivalente ao coração;
c) paciente em repouso por 5 min, no mínimo;
d) manômetro calibrado e de fácil visualização;
e) manguito que cubra 2/3 do perímetro do braço ( adulto 12 cm de largura – ideal para braço
com 30 cm de circunferência )
f) inflar rapidamente até 30 mmHg acima do desaparecimento do pulso arterial distal, e
desinflá – lo a uma velocidade de 2 – 4 mmHg/ segundo.
g) Considerar o aparecimento dos sons para identificação da pressão sistólica e o
desaparecimento ( fase V de Korotokoff ) para identificaçãq da pressão diastólica.
h) Desinflar totalmente o manguito após aferição e aguardar pelo menos 1 – 2 min para nova
medida. Em cada paciente deverão ser realizadas, no mínimo, duas medidas. As posições
recomendadas na rotina para mensuração da pressão arterial são: sentada e/ou deitada.
Hipertensão arterial
PAD ( mmHg ) PAS ( mmHg ) Classificação
< 85 < 130 normal
85 – 89 130 – 139 normal limítrofe
90 – 99 140 – 159 hipertensão leve ( estágio 1 )
100 – 109 160 – 179 hipertensão grave ( estágio 3 )
> 110 > 180 hipertensão moderada ( estágio 2 )
< 90 > 140 hipertensão sistólica
Da colocação de brincos
1. sem remover os brincos esfregar os lóbulos na frente e atrás com algodão umidecido em
água oxigenada e girar os brincos duas vezes ao dia, como se fosse dar corda no relógio;
2. após o uso de sabonete ou shampoo enxaguar bem o local com água para evitar que qualquer
resíduo permaneça nos furos dos lóbulos e ao redor dos brincos, repetir item 1.
3. em caso de alguma reação adversa, procure imediatamente o farmacêutico ou o profissional
que aplicou os brincos.
Da fiscalização
www.crf – pr.org.br
www.hu.ufsc.br
www.anvisa.gov.br
www.guiaderemédios.com.br
Fuchs, Flávio; Wannmacher, Lenita. Farmacologia clínica. 2 edição. Editora Guanabara Koogan.
Rio de Janeiro.
Rotina de limpeza do ambiente farmacêutico:
- Hipoclorito de Sódio
- Água
- álcool
Hipoclorito dissolvido na água – deve ser aplicado na limpeza do chão do estabelecimento, com
ajuda de pano próprio para limpeza.
Álcool – deve ser aplicado na limpeza da pia da sala de injetáveis, balcão de vidro do
estabelecimento e prateleiras onde são acondicionados os medicamentos, balança de aferição de
massa corporal, gôndolas etc....
Livro de registro de aplicações de
Injetáveis
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
FARMACÊUTICAS
2004