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Da dispensação

Na interpretação do receituário deve o farmacêutico fazê – lo com fundamento nos seguintes


aspectos:
1) aspectos terapêuticos ( farmacêuticos e farmacológicos )
2) adequação do indivíduo;
3) contra – indicações e interações
4) aspectos legais, sociais e econômicos
5) em havendo necessidade, o farmacêutico deve entrar em contato com o profissional
prescritor para esclarecer eventuais problemas que tenha detectado.

Dos medicamentos não prescritos

Aas infantil Ac. acetilsalicílico Analgésico, antitérmico


Anador Dipirona Analgésico, antitérmico
Apracur Mal. Dexclorf, ac ascór, dip Antigripal
Aspirina ad, inf, C Ac. Acetil + ac acetil +vit C Analgésico, antitérmico
Atroveran Papaver, dipir,beladona Antiespamódico
Bisuisan Antiácido
Conmel Dipirona sódica Analgésico e antitérmico
Cibalena Cafeína, ac acetil, paracet Analgésico, antitérmico
Benegripe Ac ascorb, mal dexclorf, caf Antigripal
Gripelasa Paracet, fenil, clorfeniram Antigripal
Gripin C Cafeín, clorf, salicil,vit C Antigripal
Genoren Diclofenaco sódico Antiinflamatório ñ esteroid
Coristina C Á cetil, fenilef, dexclorf, caf Antigripal
Diasec Clorid de loperamida Antidiarréico
Termopirona Dipirona sódica Analgésico, antitérmico
Doralgina Dipirona, muc isomept, caf Anlgésico, antitérmico
Dorflex Citrat orfenad,dipir, caf anid Analgésico, miorrelaxante
Doribel Ac acetil, cafeína Analgésico, antitérmico
Doricin Dipir, caf, cit orfenadrina Analgésico
Doril Ac acetil, cafeína Analgésico, antitérmico
Epativan B6 Adenosina + associações Auxiliar hepático
Epocler Metionina + associações Auxiliar hepático
Enjoy Mepiramina associada Náusea, enxaq, ressaca
Emsgripe Paracetamol Analgésico, antitérmico
Eno Bicarb sód, carb sód, ac cit Antiácido
Estomazil Bicab sód, carb sód, ac cit Antiácido
Gastrobion gel Hid alumínio e magnésio Antiácido, antigases
Gastrol Hid alumi, magn, dimetic Antiácido
Gelmax Hid alumi, magn, carb calc Antiácido
Lacton Bisacodil Laxante
Lacto - purga Bisacodil Laxante
Maxidrin Paracetamol, cafeína Analgésico, antitérmico
Melhoral inf, ad Ác. acetilsalicílico Analgésico, antitérmico
Permanganato de potéssio O mesmo C icatrizante
Pepsamar Hid alumínio Antiácido
Sonrisal Bicarb sód + associaç Antiácido
Sonridor Paracetamol Analgésico, antitérmico
Soro - Hidrabene Clor sod,clor pot cit sod Reidratante oral
Resprin Parac, cit pent, fenil, carbin Antigripal
Suladrin Sulfadiazina Antibiótico
Superhist Ác acetil + associaç Descongestionante
Torsilax Carisop, caf, diclof, parac Antitérmico, miorrelaxante
Triscon Parac, fenil, carbinoxamina Antigripal
Tylalgin Paracetamol Analgésico, antitérmico
Vick pastilhas Limão Refrescante

A seleção para a dispensação de medicamentos não sujeitos a prescrição deve ser realizada em
função do perfil do usuário, atendidos os seguintes requisitos :
A) O farmacêutico deve avaliar á eficácia do produto em estreita colaboração com o usuário;
B) A orientação farmacêutica deve levar em consideração situações especiais relativas ao perfil do
doente: gravidez, aleitamento, pediatria e doentes idosos, alertando para eventuais riscos
decorrentes do estado fisiológico ou patológico de cada usuário;
C) O farmacêutico deve orientar o usuário a recorrer a uma consulta médica se os sintomas
persistirem além de um período determinado.
Perfil Farmacoterapêutico

A construção do perfil farmacoterapêutico foi produzido em cima da patologia mais comum


encontrada nos pacientes que freqüentam a farmácia.

Hipertensão arterial sistêmica

Caracterizada pela elevação da pressão arterial, é um dos principais fatores de risco para
doença cardiovascular e renal. Aumenta a incidência de cardiopatia isquêmica, doença
cerebrovascular, vascular renal e vascular periférica. É a causa mais freqüente de insuficiência
renal.
A prevenção primária de hipertensão arterial sistêmica é exercida através do controle de seus
fatores de risco. História familiar de hipertensão, aumento de massa corporal, sobrecarga de cloreto
de sódio, abuso de álcool e insuficiente ingestão de potássio são os principais fatores de risco
identificados.

Recomendação não – farmacológica:

1. Tratar a obesidade como principal objetivo


2. Reduzir ingestão de sal a menos que 6g por dia
3. Aumentar ingestão de frutas e verduras
4. Limitar ingestão diária de bebidas alcoólicas a equivalente com menos de 30 ml de álcool
5. Reduzir ingestão de gorduras saturadas e açucares refinados
6. Realizar exercícios físicos dinâmicos

Diuréticos exercem ação anti – hipertensiva através da diminuição da volemia.


Vasoldilatadores reduzem diretamente a resistência vascular periférica. Antagonistas do cálcio e do
sistema renina – angiotensina são, na verdade, vasodilatadores, assim a sua principal ação é
diminuição da diurese.
O tratamento da hipertensão arterial sistêmica visa à prevenção primária de doenças
cardiovasculares e renais e não ao controle de sintomas, poucas vezes diretamente associados aos
níveis pressóricos. Assim, o benefício de tratamento somente é aferido por redução de incidência de
infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e outras conseqüências, o que não é factível em
bases individuais.
Diuréticos tiazídicos em altas doses, especialmente desacompanhados de diuréticos poupadores de
potássio, associaram – se a morte súbita, logo o emprego de baixas doses e associação a diuréticos
poupadores de potássio acaba sendo a prevenção primária da hipertensão em pacientes idosos.
Observa – se que diuréticos tiazídicos em baixas doses associados a poupadores de potássio
e betabloqueadores para uso em hipertensos não – idosos e somente diuréticos para pacientes com
mais de 65 anos de idade. Bloqueadores da enzima de conversão da angiotensina constituem – se
em alternativa eficaz, pois t~em eficácia evidenciada em situações clínicas paralelas ou secundárias
à hipertensão, como cardiopatia isquêmica e insuficiência cardíaca. Advoga – se maior eficácia de
tiazídicos em baixar pressão arterial de pacientes de raça negra e idosos, ao contrário inibidores da
convertase mostram – se pouco eficazes em pacientes negros e idosos.
Sendo o diurético a primeira opção, deve – se associá – lo a um poupador de potássio. Se, apesar de
esquema correto e adesão conferida, não for eficaz, substituir – se- à por representante de outro
grupo.
O tratamento não – medicamentoso deve ser feito de forma similar ao que ocorrer em
prevenção primária, destacando – se em intervenção com dietas pobres em sal e dietas hipocalóricas
para pacientes obesos. Aumento de ingestão de potássio e restrição de bebidas alcoólicas seguem –
se como medidas com eficácia razoavelmente demonstrada, inclusive com evidências experimentais
recentes.
Dieta rica em frutas, verduras e produtos lácteos, com maior conteúdo de potássio,
magnésio, cálcio e fibras e menor proporção de gorduras saturadas, foi claramente anti –
hipertensiva. Parar de fumar elimina fator que potencializa risco de hipertensão.

Situações especiais:

O paciente idoso – Tiazídicos em baixas doses associados a diuréticos poupadores de


potássio constituem a primeira linha de tratamento em idosos. Recomenda – se evitar redução
abrupta de pressão arterial para não ocorrer hipoperfusão coronariana e cerebral, risco menor com
diuréticos em baixas doses.
A criança e o adolescente – Pressão arterial igual ou superior ao percentil 95% é definida
como hipertensão significativa; a igual ou superior ao percentual 99% é considerada hipertensão
grave em crianças e adolescentes. O grande fator de risco para hipertensão nesta faixa etária é a
massa corporal. Redução de massa corporal. Espontânea em muitos adolescentes, propicia
normalização de sua pressão arterial.
A gestante – Pressão elevada durante a gestação pode ser enquadrada em hipertensão
crônica, hipertensão gestacional e pré – eclampsia. A primeira está presente antes da gestação ou é
diagnosticada nos primeiros 5 meses em pacientes que anteriormente desconheciam sua pressão.
Hipertensão gestacional inicia – se após a vigésima semana, tendo em geral bom prognóstico, mas
pode ser a primeira manifestação de hipertensão crônica ou pré – eclampsia. A tríade diagnóstica de
pré – eclampsia é constituída por hipertensão arterial, proteinúria e edema, achados que podem ser
parciais ou leves, ainda assim evoluindo para eclampsia ( convulsões ) ou HELLP ( síndrome
associada com gestação e expressa como hemólise, aumento de enzimas hepáticas e baixos níveis
de palquetas entre outras manifestações ). Objetivos terap~euticos incluem sobrevida fetal e
materna, manutenção de adequado peso ao nascimento, baixa incidência de complicações,
impedimento de eclampsia.
Hipertensão Crônica – Tratam – se sistematicamente casos graves com metildopa.
Diuréticos, previamente em uso ou necessários por descompensação funcional ou mau controle da
hipertensão, podem ser empregados.
Hipertensão gestacional e Pré – eclampsia Leve – Repouso no leito foram insuficientes
para obter melhora. A recomendação atual consta de sguimentos constante, para pronta detecção de
agravamento.
Pré – eclampsia Grave – Interrupção de gestação é medida curativa dessa grave síndrome.
Para tratamento de hipertensão muito acentuada ( diastólica acima de 110 mmHg ) administra – se
hidralazina ou nifedipina que apresenta efeito similar.
Hipertensão sistólica isolada – Está consistentemente associada a risco cardiovascular,
independente dos valores da pressão arterial diastólica.
Emergência e urgência hipertensivas – Crise hipertensiva era definida como qualquer
elevação de pressão arterial, usualmente com diastólica superior a 130 mmHg, recomendando – se
tratamento imediato pata todos os pacientes. Atualmente, dividem – se casos de acentuada elevação
de pressão arterial em emergências e urgência hipertensivas, diferenciada pelos riscos associados
mais altos nas primeiras e menores urgências. Em emergências hipertensivas, indica – se diminuir
pressão arterial rapidamente, em uma hora ou pouco mais. Em urgências, recomenda – se controlar
a pressão em até 24 hrs. Elevação de pressão diastólica acima de 130 mmHg pode ser controlada,
sem maiores riscos, com instituição de tratamento anti – hipertensivo que objetiva queda de pressão
a 100 – 110 mmHg de diastólica e 160 – 170 mmHg de sistólica. Diminuições mais acentuadas ou
abruptas podem provocar complicações, tais como extensão do acidente vascular encefálico.
Furosemida só deve ser utilizado, quando ocorre edema agudo de pulmão, em outras situações pode
causar queda brusca de pressão arterial.
Prescrição
O intervalo entre doses geralmente é de 12 a 24 hrs. Isso decorre da duração de efeito ( meia – vida
biológica ) que freqüentemente excede ao t ½ plasmático. Para fármacos sem efeito prolongado,
como a nifedipina, existem apresentações de absorção lenta que permitem espaçamento entre doses
de pelo menos 12 hrs. O único antagonista do cálcio com intervalo de dose de 8 horas, nifedipina de
pronta liberação, está contra – indicado no tratamento de hipertensão sistêmica. Hidralazina
apresenta intervalos de 6 hrs.
A quantificação de dose é orientada pelo efeito hipotensor, não por níveis plasmáticos, em função
de grande variabilidade de resposta do indivíduo ás mesmas concentrações de anti – hipertensivos e
seus metabólitos ativos.

Efeitos adversos de fármacos anti - hipertensivos

Diuréticos Efeitos adversos comum Efeitos raros


Tiazídicos Náuseas, cefaléia, Intolerância a glicidios
hipocalcemia,
hipomagnesemia e
hiperuricemia
De alça Hipopotassemia, Rebote em pacientes com
hipovolemia, cardiopatia isquêmica, em
hipertensos anormalidades
dermatológicas
Popoupadores de potássio Hiperpotassemia Ginecomastia e diminuição
de libido

Antagonistas adrenérgicos
Bloqueadores beta Pacientes predispostos, Em hipertensos,
insuficiência cardíaca, anormalidade
mascaramento da glicemia dermatológicas, náuseas e
em diabéticos cefaléia
Bloqueadores centrais Sedação, fadiga, hipotensão Hepatite, anemia hemolítica
postural, boca seca e febre c/ metildopa
Antiadrenérgicos Reserpina: congestão nasal, idem
cólicas, diarréia, depressão
Bloqueadores alfa Hipotensão e palpitação
Bloqueadores ganglionares Retensão urinária,
flatulência, boca seca, visão
borrada

Bloqueadores dos canais de cálcio


Nifedipina e congêneres Palpitações, edema de Síndrome de S Jhonson,
membros, hipotensão, eritema
cefaléia
Verapamil e diltiazem Constipação, rubor facial, Hiperplasia gengival
cefaléia

Interações medicamentosas

Captopril e enalapril bloqueiam liberação de aldosterona, promovendo poupança de potássio pelos


rins. Seu uso simultâneo com diuréticos retentores de potássio ou suplementos desse íon pode
provocar perigosa elevação do potássio ou suplementos desse íon pode provocar perigosa elevação
do potássio sérico. Interações com lítio aumentam sua toxicidade.

Anti – hipertensivo Fármacos Efeitos


Diuréticos
Tiazídicos de alça Digitálicos, Intoxicação difitálica por
antiinflamatórios não – hipopotassemia,
esteróides e esteróides, lítio antagonizam efeito
diurético, já o lítio tem seus
níveis séricos aumentados
Poupadores de potássio Inibidores da convertase e
suplementos de potássio

Antagonistas adrenérgicos
Bloqueadores beta Insulina e hipoglicemiantes Mascara sinais de
orais hipoglicemia e bloqueio da
mobilização da glicose
Cimetidina Reduz a depuração hepática
do propranolol e metoprolol.
Lidocaína Tem sua depuração
diminuída por redução do
fluxo plasmático hepático
Vasoconstritores nasais Tem efeito hipotensor
aumentado
Diltiazem e verapamil Depressão de atividade dos
nódulos sinuvial e átrio -
ventricular
Bloqueadores centrais Antidepressivos tricíclicos Reduz efeito anti -
hipertensivos
Antiadrenérgico Antidepressivos tricíclicos, Redua atividade da
fenotiazídicos, guanedina por causa de sua
simpatomiméticos indiretos captação neuronal
Bloqueadores alfa Antiinflamatórios não – Antagonizam o efeito anti -
esteróides e esteróides hipertensivos

Antagonistas do cálcio
Digoxina Níveis plasmáticos
aumentados, com verapamil
Bloqueadores H2 Aumentam níveis
plasmáticos dos antagonistas
do cálcio
Indutores microssomiais Podem aumentar a
(fenobarbital, rifampicina, depuração dos antagonistas
carbamazepina) do cálcio
Teofilina, prazosim, Podem ter seu nível sérico
ciclosporina aumentado, com verapamil

Inibidores da convertase
Diuréticos poupadores de Hiperpotassemia
potássio e suplementos de
potássio
Antiinflamatórios não – Antagonizam o efeito anti –
esteróides e esteróides hipertensivo (a curto prazo )
Antiácidos Reduz a biodisponibilidade
Lítio Tem depuração diminuída
Ficha do perfil farmacoterapêutico

1) Identificação do paciente
2) Dados clínicos – patológicos
3) Regimes dietéticos
4) Consumo frequente de bebidas alcoólicas, fumo e consumo de bebidas com cafeína e
outras;
5) Alergia a medicamentos ou alimentos
6) Doenças crônicas
7) Tratamento medicamentoso atual e do passado
8) Medicamentos prescritos
a) Nome genérico, concentração, forma farmacêutica, via de administração, quantidade e
indicações
b) Nome dos prescritores
c) Registro de reações adversas a medicamentos
d) Cumprimento dos tratamentos
Do fracionamento de medicamentos

O fracionamento será feito, a partir da embalagem original, para a unidade comprimido, drágea,
supositório, flaconete, ou ampola;
O fracionamento se efetuará na quantidade que atenda a precrição;
Outra formulação líquida não se poderá fracionar; sua unidade será a embalagem original;
A embalagem para medicamento fracionado deverá ser adequada às normas de conservação do
produto;
Junto com o medicamento fracionado deverá seguir as informações sobre:
a) o seu nome genérico e de marca;
b) a concentração da unidade básica referente ao genérico;
c) o número do lote de sua fabricação;
d) o seu prazo de validade;
e) o nome da empresa que o produziu;
f) o nome do farmacêutico responsável técnico pela farmácia e o seu número de
inscrição no Conselho Regional de Farmácia da jurisdição;

Obs: deverá obedecer as normas de farmacotécnica de modo a preservar a qualidade, segurança e


eficácia do medicamento.

Do armazenamento e conservação do medicamento

Os medicamentos e produtos devem estar acompanhados dos respectivos prazos de validade,


número de lote, número de registro no Ministério de saúde, bem como se apresentarem com
composição especificada e embalagens, bulas e rótulos íntegros;
É vedado a colocação de etiquetas com novos prazos de validade e/ou número de lote na
embalagem original, bem como a dispensação ao público de produtos e medicamentos com o prazo
de validade expirado;
Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou irregularidades devem ser
retirados da área de dispensação ao público e comunicado ao serviço de Vigilância Sanitéria para as
providências cabíveis, em especial aos relacionados para Interdição cautelar e/ou inutilização
Os medicamentos e produtos que necessitarem de guarda em baixa temperatura deverão
estar acondicionados em geladeira ou congelador conforme a especificação.

Dos serviços farmacêuticos

O farmacêutico pode prestar serviços obedecidas as Legislações Federal, Estadual e


Municipal quando houver.

Cuidados especiais:

Risco na gravidez
Utiliza – se a classificação americana de risco na gravidez ( do F.D.A – Food and Drugs
Administration – Departamento Americano que cuida dos medicamentos ).
Os riscos são classificados em cinco categorias: A, B, C, D e X.

Qualquer medicamento no medicamento no entanto só deve ser usado durante a gravidez se


estritamente necessário, avaliando – se sempre os riscos e benefícios dessa utilização.
Risco na gravidez

A – não há evidências de risco em mulheres ( estudos bem controlados não revelaram problemas no
primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos segundo e terceiro trimestres.
B – não há estudos adequados em mulheres ( em experimentos animais não foram demonstrados
riscos ).
C – não há estudos adequados em mulheres ( em experimentos animais ocorrem alguns efeitos
adversos para o feto ). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a
gravidez.
D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco
potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa
utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
X – Estudos revelaram anormalidades no feto ou evidências de risco para o feto. Os riscos durante a
gravidez suplantam os potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma.

Não usar o produto nas seguintes condições:

Sob estes títulos estão as contra – indicações.


A primeira contra – indicação é a alergia ao medicamento.
Ela é regra para qualquer medicamento. O paciente deve procurar lembrar se já teve alergia ao
medicamento ou a algum outro medicamento dessa mesma classe medicamentosa que se está
receitando. Alguns indivíduos podem também apresentar alergia aos excipientes ( substâncias não
ativas que compõem as fórmulas dos medicamentos ); esses indivíduos devem estar sempre alertas
para procurar identificar essas substâncias, lendo as instruções que acompanham os produtos ( os
laboratórios geralmente relacionam todas essas substâncias inativas na sua formulação ).

Condições que exigem avaliação Riscos X Benefícios:

São condições que exigem cuidados extras, com acompanhamento profissional constante, exames
complementares. Deve – se avaliar se os benefícios da utilização do medicamento compensam os
riscos nessas situações especiais.

Reações que o produto pode causar:

Aqui estão as denominadas reações adversas, efeitos colaterais, ou efeitos secundários.


Quase todos os medicamentos podem ter inúmeras reações desagradáveis; alguns deles podem
mesmo apresentar dezenas delas.
Deve – se ter em mente que as reações adversas são documentadas a partir de informações
estatísticas de muitos casos de utilização do medicamento, expressando o que pode acontecer
quando consideramos um grande número de usuários. Algumas reações são mais freqüentes e outras
extremamente raras.
Sempre que possível, procuramos identificar as reações mais comuns destacando – as em negrito.
Como nem sempre as reações estão assim destacadas para todos os medicamentos, deve ficar claro
que algumas reações, do ponto de vista estatístico, são mais comuns que outras.
Se um indivíduo é alérgico a uma determinada substância, ele pode apresentar alergia a toda a
classe de substâncias a que ela pertence ou está relacionada. Se alguém é alérgico a um
antiinflamatório não esteróide, por exemplo, pode apresentar alergia a qualquer outro
antiinflamatório não esteróide.
Reações alérgicas com coceira intensas, vermelhidão no corpo, inchaços, formigamentos e
problemas de respiração, são geralmente muito grave e necessitam de atendimento médico
imediato. O paciente não deve hesitar, nem ser tentado a procurar resolver o problema em casa.
Deve procurar imediatamente por um hospital ou pronto – socorro.
Nas reações graves alérgicas, costuma – se empregar :
Epinefrina ( adrenalina ) por via subcutânea na concentração 1 : 1000
Adultos: 0,2 a 0,5 ml
Crianças: 0,1 a 0,3 ml
Se o paciente se apresentar com queda de pressão, a epinefrina ( adrenalina ) é utilizada por via
intravenosa na concentração mais diluída 1: 10.000
Adultos: 0,3 a 0,5 ml, em aplicação lenta, durante 5 minutos, repetindo a dose, se houver
necessidade, a cada 15 minutos.
Crianças: 0,1 a 0,2 ml, em aplicação lenta, durante 5 minutos, repetindo a dose, se houver
necessidade, a cada 30 minutos.
Além disso, medidas específicas de urgência ( ventilação, intubação, traqueostomia ) podem ser
necessárias para garantir a vida do paciente.
Anexos
Apêndice

Agregação plaquetária : agregação das plaquetas do sangue; uma condição necessária para que
ocorra o processo de coagulação do sangue. Ocorrendo aumento acentuado da agregação o sangue
se coagula; ocorrendo diminuição acentuadas da agregação o sangue tem dificuldade de se coagular.
Medicamentos inibidares da agregação plaquetária ( ou medicamentos com outros usos e que
possuem também essa atividade ): ácido acetilsalicílico, ácido valpróico, antiinflamatórios não
esteroidais, clopidogrel, dextrano, dipiridamol, divalproato de sódio, pentoxifilina, ticarcilina,
ticlopidina.

Ácool – dissulfiram – Reações: aceleração dos batimentos cardíacos; confusão mental, desmaio,
dor de cabeça, dor no peito, fraqueza intensa, náusea, respiração difícil, suores, tontura,
vermelhidão na face, visão borrada, vômito. À vezes ataques cardíacos, convulsões, perda da
consciência. Em casos extremos até morte. As reações álcool – dissuldiram dependem da dose do
medicamento e da quantidade ingerida de álcool, podem perdurar 30 minutos ou horas.

Alimentos ricos em Tiramina:


Abacate fava
Atum feijão
Aveia fígado
Bacon figo enlatado
Bananas iogurte
Batata doce leite desnatado em pó
Carnes defumadas licores
Carnes tipo tender cerveja
Molho de soja chocolate
Passas coalhada
Queijos forte creme de leite
Salames ervilhas
Trigo
Vinho

Angioedema - uma reação do tipo anafilática ( reação de hipersensibilidade ) que atinge a pele e os
tecidos imediatamente abaixo dela e também os tecidos abaixo dasmucosas, ocorrem inchaços e
pode haver dificuldade respiratória, por obstrução.
Colinérgico - dicamento que apresenta ações como as da acetilcolina.
Anticolinérgico: atropina, beladona, diciclomina, escopolamina, hioscina, homatropina, ipratrópio.
Crise hipertensiva – aumento pronunciado e perigoso da pressão arterial. Sintomas: dor acentuada
no peito, forte dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, pupilas dilatadas, batimentos cardíaco
acelerados ou lentos, olhos com hipersensibilidade à luz, náusea ou vômito, suores.
Depressão da medula óssea – toxicidade previsível da medula óssea, relacionada à dose do
medicamento.
Medicamentos que causam depressão da medula óssea – anfotericina B, azatioprina, bussulfano,
carboplatina, carmustina, ciclofosfamida, cisplatina, cloranfenicol, clorambucil, colchicina,
hidroxiuréia, interferon alfa, metotrexato, vimblastina, vincristina, zidovudina.
Depressão do sistema nervoso central – condição que cursa com sonolência e diminuição dos
reflexos.
Discinesia – significa perturbação dos movimentos, uma diminuição ou distorção do movimento.
Discinesia tardia – Síndrome consistindo de movimentos incontrolados das pernas e braços e
também estalos nos lábios, insuflação das bochechas, movimentos da língua, movimentos de
mastigação. É mais comum em idosos ou indivíduos que receberam tratamento prolongado com
medicamentos antipsicóticos.
Discrasia sanguínea – toxicidade não previsível da medula óssea, não relacionada à dose do
medicamento ( geralmente acomete poucas pessoas ).
Medicamentos que causam discrasias sanguíneas – ácido valpróico, antidiabéticos,
antiinflamatórios não esteróides, hidantoína, rifampicina, sulfametozaxol.
Distonia – movimentos distorcidos por uma desordem da tonicidade muscular ( tônus muscular ).
Diurese – significa secreção de urina.
Antidiurético – diz – se do medicamento que diminui a diurese.
Estimulação do sistema nervoso – condição que cursa com aumento do estado de alerta, agitação e
insônia.
Enzimas hepáticas – elas tomam parte na metabolização ( transf. para agir ou ser eliminado),
quando estão aumentadas ou diminuídas, podem alterar a forma de como diversos medicamentos
são eliminados.
Medicamentos indutiores de enzimas hepáticas (sistema enzimático citocromo P450):
carbamazepina, fenilbutazona, fenitoína, griseofulvina, rifampicina.
Medicamentos inibidores de sistemas enzimáticos hepáticos – ácido valpróico, alopurinol,
anticoncepcionais orais contendo estrogênios, antidepressivos IMAO ( inibidor da monoamina –
oxidade ), antifúngicos, cimetidina, cloranfenicol, diltiazem , dissulfiram.
Folato – é uma forma de ácido fólico ( uma das vitaminas do complexo B ).
Antagonistas de folato – ácido valpróico, fenobarbital, hidantoínas, divalproato de sódio, sulfas.
Granulócitos – são os glóbulos brancos do sangue que contêm grânulos: neutrófilos, eosinófilos,
basófilos.
Agranulocitose – condição que cursa com diminuição pronunciada do número de granulócitos,
lesões na garganta e outras mucosas gastrointestinais e lesões de pele.
Hepatotóxico – que causa toxicidade no fígado.
Medicamentos hepatotóxico – ácido valpróico, amiodarona, antiinflamatórios não – esteroidais,
cetoconazol, eritromicina, estrogênios, fenitoína, fluconazol, antilipêmicos, itraconazol, metildopa,
sulfas, vitamina A.
Hemolítico – que causa hemólise,a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias).
Medicamentos hemolíticos – ácido mefenâmico, antiabéticos (sulfoniluréias), metildopa,
primaquina, sulfas.
Hipercalemia – aumento de potássio no sangue.
Medicamentos que causam hipercalemia – antiinflamatórios não esteóides, digitálicos, diuréticos
poupadores de potássio, heparina.
Hipocalemia – diminuição de potássio no sangue.
Medicamentos que causam hipocalemia – anfotericina B, bicarbonato de sódiodiuréticos de alça,
diuréticos tiazídicos, insulina.
Hipernatremia – aumento de sódio no sangue.
Hiponatremia – diminuição de sódio no sangue.
Hipertireoidismo – condição resultante da grande produção de hormônio tireoidiano pela glândula
tireóide. Sintomas: batimentos cardíacos acelerados, nervosismo, aumento da pressão arterial,
apetite aumentado e perda de peso, diarréia, olhos inchados e vermelhos, fraqueza, dificuldade de
dormir , pele úmida, tremores, suores.
Hipotensão – queda da pressão arterial.Hipotensão postural – queda de pressão ao mudar de posição
a pressão cai quando a pessoa está deitada, sentado ou abaixado e se levanta Hipotermia – queda da
temperatura normal corporal.
Hipotireoidismo – condição resultante da pequena produção de hormônio tireoidiano pela glândula
tireóide. Sintomas: pele seca, rouquidão, pulso lento, expressão facila de estupidez, ganho de peso,
constipação intestinal, perda de cabelos.
Hiperlipidemia – aumento das taxas de lipídeos no sangue ( colesterol e triglicérides )
Metemoglobinemia – aumento no sangue de um tipo de hemoglobina denominada metemoglobina.
Está presente em pequenas quantidades no sangue, mas quando em quantidades aumentadas causa
problemas de saúde ( porque esta não serve para fazer transporte de oxigênio ).
Necrólise – exfoliação ou separação de um tecido ( por exemplo a pele ) devida à necrose.
Necrólise epidérmica tóxica – também chamada doença ou síndrome de Lyell : reação grave, com
necrose e exfoliação da pele causada por medicamento, por infecção ou por outras doenças.
Nefrotóxico – que causa toxicidade aos rins. Ex: antiinflamatórios não esteróides, paracetamol,
ciprofloxacino, tetraciclina.
Neuroléptico – é um termo utilizado para designar os medicamentos antipsicóticos.
Síndrome neuroléptica nervosa – um conjunto de reações adversas que pode acontecer raramente
com o uso dos denominados neurolépticos. O indivíduo apresenta: salivação, batimentos cardíacos
rápidos, febre, pressão arterial alta, dificuldade de respirar
Neurotóxico – que causa toxicidade para o tecido nervoso.
Ototóxico – que causa toxicidade para os ouvidos.
Parestesia – sensação anormal de queimação, formigamento ou agulhadas ao toque.
Rabdomiólise – condição em que o músculo sofre desintegração ou dissolução, a urina elimina uma
proteína denominada mioglobina.
Reação anafilática ou anafilaxia – reação do tipo alérgica, grave e potencialmente fatal - com
coceiras, urticárias, inchaços, choque e problemas respiratórios graves, desencadeada quando um
indivíduo se expõe novamente a elementos contrários ( anticorpos ) a esse produto.
Reação anafilactóide – reação semelhante à reação anfilática, só que acontece sem a exposição
anterior ao produto, ocorre logo na primeira exposição ao produto.
Serotonina – uma substância existente no organismo e que serve como transmissor de mensagens no
sistema nervoso ( neurotransmissor ).
Serotoninérgico – diz – se do medicamento que estimula ( ativa ), as ações da serotonina ou que
desencadeia ações semelhantes às da serotonina.
Síndrome serotoninérgica – síndrome rara, mas potencialmente fatal. Quando ocorre, geralmente se
manista horas ou dias após aumentos de doses de um medicamento serotoninérgico, ou quando se
associam dois tipos desse medicamento.
Simpatomimético – medicamento que imita a estimulação do sistema nervoso simpática
(adrenérgico), medicamento que possui ações semelhantes à epinefrina (adrenalina).
Síndrome – conjunto de sintomas e sinais que definem uma doença.
Síndrome de Reye – rara mas potencialmente fatal, geralmente em crianças após doença infecciosa
viral respiratória ou varicela, ocorrem alterações graves no fígado e outros órgãos, inclusive
cérebro, com vômitos, agitação e depois letargia que pode culminar em coma e aumento da pressão
intracraniana.
Síndrome do hormônio antidiurético inapropriado: condição adversa que pode acontecer raramente
com o emprego de alguns medicamentos. Cursa com dificuldade de urinar, fraqueza, espasmos
musculares e irritabilidade.
Da aplicação de injetáveis

Na aplicação dos medicamentos injetáveis não poderão existir dúvidas quanto a qualidade do
produto a ser administrado e caso o medicamento apresentar características diferenciadas como cor,
odor, turvação ou presença de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo não deverá ser
administrado, devendo o profissional notificar os serviços de Vigilância sanitária.

A aplicação de injetáveis deve obedecer as normas citadas abaixo:

Injeções intramusculares ( IM )

1. lavar as mãos.

2. limpar a área da aplicação com um algodão embebido em álcool 70%. Nos adultos é
preferível aplicar no quadrante superior externo das nádegas. Em lactentes, ou crianças
menores, utilizar a face lateral externa das coxas.

3. preencher a seringa com o medicamento.

4. dar a picada no local programado, inserindo profundamente a agulha.

5. antes de injetar o produto, puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de verificar se a agulha
não atingiu nenhum vaso. Se aparecer sangue na seringa, ou se a cor do produto sofrer
alteração, retirar a agulha e injetar em outro local, tendo o cuidado de repetir a operação,
para saber se nenhum vaso sanguíneo foi atingido.

6. aplicar a injeção lentamente.

7. retirar o conjunto de agulha e seringa.

8. fazer pressão por alguns instantes no local da aplicação, com um algodão embebido em
álcool 70%.
Obs: usar sempre seringas e agulhas descartáveis. Verificar se não estão com prazo de validade
vencido.
Interromper a administração da injeção se o paciente se queixar de dor.
Colocar bolsa de gelo no local da aplicação para minorar a sensação de dor.

Locais de aplicação de injeções intramusculares:


Braço ( região deltóide) Coxa ( face leteral externa )

Nádegas ( quadrante superior externo )

Injeções subcutâneas ( SC )

1. lavar as mãos.
2. limpar a área onde vai ser aplicado, com um algodão embebido em álcool 70%
3. preencher a seringa com a medicação.
4. aplicar a injeção

Obs: usar sempre seringas e agulhas próprias para injeções subcutâneas, descartáveis.
Sempre deve dar preferência a regiões que apresentem pele mais mole.
Introduzir a agulha em ângulo de 90 graus.
Verificar se não estão com o prazo de validade vencido.

Injeções intravenosas ( IV )

Não esquecer jamais de verificar nas instruções dos fabricantes se esta via de administração está
indicada para o medicamento e também as instruções de preparação e diluição ( quando indicada ),
bem como as incompatibilidades.

1. Escolher o braço.
2. garrotear em menos de 1 min, para que não ocorra coagulação local, identificar a veia e o
seu curso
3. fazer a assepsia com álcool 70%
4. esperar secar espontaneamente
5. com o bicel para cima injetar a agulha, observar o aparecimento de sangue no interior da
seringa.
6. com firmeza segurar a seringa em direção a veia e injetar lentamente o medicamento.

Da verificação de temperatura e pressão arterial

Febre – elevação da temperatura corporal como resultado de uma alteração ao nível do centro
termoregulador localizado no hipotálamo – alteração do ponto de regulação térmica.
A elevação do ponto de regulação térmica desencadeia uma série de mecanismos destinados a
aumentar a temperatura corporal central ( vasoconstrição , tremores, aumento do metabolismo
celular, .... ) por forma a atingir o novo equilíbrio.
As substâncias capazes de induzirem febre são denominadas de pirogéneos, podendo ser endógenos
ou exógenos.

Técnica de verificação de temperatura corporal:

Colocar o termômetro embaixo das axilas com a parte de metal posicionada para a região interna do
braço, esperar 2 min aproximadamente. Após esse período verificar o resultado, comparando com a
tabela de valores abaixo:

Valor médio da temperatura normal do corpo 36,6 a 37, 5 C


Indicadores de febre
Retal > 37, 6 C
Oral > 37, 1 C
Axilar > 37, 2 C

Técnica de aferição da pressão arterial:

a) lugar confortável
b) braço apoiado a nível equivalente ao coração;
c) paciente em repouso por 5 min, no mínimo;
d) manômetro calibrado e de fácil visualização;
e) manguito que cubra 2/3 do perímetro do braço ( adulto 12 cm de largura – ideal para braço
com 30 cm de circunferência )
f) inflar rapidamente até 30 mmHg acima do desaparecimento do pulso arterial distal, e
desinflá – lo a uma velocidade de 2 – 4 mmHg/ segundo.
g) Considerar o aparecimento dos sons para identificação da pressão sistólica e o
desaparecimento ( fase V de Korotokoff ) para identificaçãq da pressão diastólica.
h) Desinflar totalmente o manguito após aferição e aguardar pelo menos 1 – 2 min para nova
medida. Em cada paciente deverão ser realizadas, no mínimo, duas medidas. As posições
recomendadas na rotina para mensuração da pressão arterial são: sentada e/ou deitada.

Hipertensão arterial
PAD ( mmHg ) PAS ( mmHg ) Classificação
< 85 < 130 normal
85 – 89 130 – 139 normal limítrofe
90 – 99 140 – 159 hipertensão leve ( estágio 1 )
100 – 109 160 – 179 hipertensão grave ( estágio 3 )
> 110 > 180 hipertensão moderada ( estágio 2 )
< 90 > 140 hipertensão sistólica

Da colocação de brincos

1. A colocação dos brincos deverá ser feita na sala de aplicações de injetáveis;


2. O local deverá estar em perfeita condição de assepsia , através da fricção de algodão embebido
com álcool 70%,
3. Fazer a assepsia das mãos;

Técnica de cuidados, após a colocação dos brincos:

1. sem remover os brincos esfregar os lóbulos na frente e atrás com algodão umidecido em
água oxigenada e girar os brincos duas vezes ao dia, como se fosse dar corda no relógio;
2. após o uso de sabonete ou shampoo enxaguar bem o local com água para evitar que qualquer
resíduo permaneça nos furos dos lóbulos e ao redor dos brincos, repetir item 1.
3. em caso de alguma reação adversa, procure imediatamente o farmacêutico ou o profissional
que aplicou os brincos.

Das normas específicas

A dispensação de medicamentos domiciliar será acompanhada por documento onde constar as


seguintes informações: nome do usuário, residência do usuário, nome da farmácia, nome do
farmacêutico, meio de contato, endereço da farmácia e a descrição dos produtos dispensados.

Da fiscalização

Os produtos devem dispor de registro, ou manifestação expressa de isenção de registro, e rotulagem


obedecendo a normatização específica que o classifica dentre os de dispensação permitindo por
resolução n 357, de 20 de abril de 2001.
Referência bibliográficas:

www.crf – pr.org.br
www.hu.ufsc.br
www.anvisa.gov.br
www.guiaderemédios.com.br
Fuchs, Flávio; Wannmacher, Lenita. Farmacologia clínica. 2 edição. Editora Guanabara Koogan.
Rio de Janeiro.
Rotina de limpeza do ambiente farmacêutico:

- Hipoclorito de Sódio
- Água
- álcool

Hipoclorito dissolvido na água – deve ser aplicado na limpeza do chão do estabelecimento, com
ajuda de pano próprio para limpeza.
Álcool – deve ser aplicado na limpeza da pia da sala de injetáveis, balcão de vidro do
estabelecimento e prateleiras onde são acondicionados os medicamentos, balança de aferição de
massa corporal, gôndolas etc....
Livro de registro de aplicações de
Injetáveis
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
FARMACÊUTICAS

FARMÁCIA DROGA SANTOS


FARMACÊUTICA RESPONSÁVEL: MÔNIA L. GIPIELA

2004

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