Professional Documents
Culture Documents
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Esta Norma especifica um método para a determinação 3.1 alumínio (Al): Elemento químico de número atô-
de alumínio em água natural, água mineral e de mesa, mico 13 e massa atômica 26,98 g/mol. O alumínio é o ter-
de abastecimento, efluentes domésticos e industriais, por ceiro elemento mais abundante da crosta terrestre,
espectrometria de absorção atômica por chama. ocorrendo em minerais, rochas e argila. O alumínio so-
lúvel, coloidal e insolúvel pode aparecer adicionalmente
2 Referências normativas em água tratada, como resíduo proveniente da coagu-
lação do alumínio.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 3.2 alumínio total: Concentração de alumínio determi-
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nado em uma porção não filtrada da amostra, após
no momento desta publicação. Como toda norma está digestão ácida desta. Pode também ser definido como a
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam soma das concentrações do metal nas formas dissolvidas
acordos com base nesta que verifiquem a conveniência e em suspensão.
2 NBR 13807:1997
3.3 alumínio dissolvido: Porção do alumínio que passa 4.3.3 O método por espectrometria de absorção atômica
na membrana filtrante de 0,45 µm de porosidade. é o indicado para a determinação de alumínio, por não
sofrer interferência de fluoretos e fosfatos.
3.4 alumínio em suspensão: Porção de alumínio que
fica retida na membrana filtrante de 0,45 µm de poro- 4.4 Aparelhagem
sidade.
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
3.5 faixa ótima de trabalho: Intervalo de concentração seguinte:
de alumínio em que a absorvância é proporcional à
concentração, ou seja, segue a lei de Beer. a) balões volumétricos aferidos de diversos vo-
lumes;
4 Método de ensaio
b) pipetas volumétricas aferidas de diversos vo-
4.1 Princípio lumes;
4.2.5 Solução de cloreto de potássio: dissolver 250 g de 4.5.2.1 Preparar a partir da solução intermediária três a
cloreto de potássio p.a. (KCl) em água destilada e cinco soluções-padrão na faixa ótima de trabalho.
deionizada e diluir para 1 L. Proceder conforme 4.5.3.
NOTA - Para 100 mL de amostra ou solução-padrão de trabalho, 4.5.2.2 Se o aparelho não for informatizado, construir a
adicionar 2 mL da solução de cloreto de potássio. curva de calibração antes de determinar a concentração
de alumínio da amostra.
4.3 Interferentes
NOTA - Refazer a curva de calibração cada vez que forem
4.3.1 O alumínio é parcialmente ionizado e excitado na preparadas novas soluções-padrão ou caso o aparelho apre-
chama de óxido nitroso/acetileno. Para suprimir a ioni- sente alterações.
zação/excitação, recomenda-se a adição de solução de
cloreto de potássio. 4.5.3 Processamento da amostra
4.3.2 A absorção molecular e o espalhamento da luz pela 4.5.3.1 As amostras devem ser coletadas conforme a
presença de partículas sólidas na chama podem causar NBR 9898.
valores errôneos de absorção, resultando em erros
positivos. Neste caso recomenda-se o uso de corretor de 4.5.3.2 Efetuar um tratamento prévio da amostra conforme
ruído de fundo, acoplado ao espectrômetro de absorção a NBR 13809, adicionando para cada 100 mL da amostra
atômica. 2 mL da solução de cloreto de potássio.
NBR 13807:1997 3
4.5.3.3 Lavar o atomizador, aspirando água destilada e diluição, este resultado deve ser multiplicado pelo fator
deionizada contendo 1,5 mL de ácido nítrico concentrado de diluição correspondente. A concentração de alumínio
por litro. é dada por:
F é o fator de diluição.
4.6 Expressão dos resultados
NOTA - Caso a amostra tenha sido pré-concentrada, dividir o
A concentração de alumínio é obtida diretamente da equa- valor da concentração obtida da curva de calibração pelo fator
ção da curva de calibração. Caso a amostra tenha sofrido correspondente.