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Desde então, vários países tem incorporado a educação ambiental na educação formal, nos
níveis primários e secundários, com variações de acordo com a sociedade, economia,
cultura e contextos institucionais.
Brasil No Brasil, a lei 9975/99 instituída como Política da educação ambiental nacional,
art. 10, trata que: A educação ambiental deve ser desenvolvida de forma
integrada, continuada e permanente em todos os níveis e modalidades da
educação formal. Contudo, embora o MEC tenha lançado os PCNs em 1997 com as
orientações para lidar com os temas ambientais usando uma abordagem transdisciplinar,
muitos professores ainda encontram dificuldades em trabalhar as questões ambientais em
suas práticas diárias de ensino. Muitas das iniciativas são limitadas ao isolamento de
atividades como– plantar sementes, separar o lixo, fazer cartazes, visitar parques e
reservas, observar a poluição dos rios, entre outras coisas – realizadas principalmente em
datas comemorativas tal como a semana ambiental, o dia da árvore, dia da água, etc.
Embora sejam válidas, essas atividades de sensibilização não são suficientes para formar
atitudes, valores, conhecimentos e desenvolvimentos de um pensamento mais crítico se não
forem conduzidos dentro de um processo educacional amplo.
Sendo assim, os professores, que acreditam nos programas e cursos, bem como a
continuidade dos programas educacionais de educação ambiental, tem começado a
empregar metodologias participativas como trabalhos estratégicos para práticas de ensino.
O corpo docente da UEM iniciou um contato com a escola com o objetivo de propor uma
parceria para desenvolver pesquisas e projetos em educação ambiental, a fim de integrar
questões ambientais no currículo escolar.
A equipe também descobriu que, mesmo através de um grande número de professores que
tinha acesso as orientações dos PCNs para aproximar questões ambientais de forma
interdisciplinar, somente os professores de ciências, biologia e geografia discutiam questões
ambientais com a sua classe. Alguns projetos com ênfase na preservação natural tinha
também haviam sido desenvolvidos, mas eles eram caracterizados pelos professores como
presentes na lista de atitudes “ambientalmente corretas” a ser seguidos sem detalhes e
exploração em diferentes dimensões (ecologias, econômicas,estéticas, históricas e sociais)
do problema discutido.
A iniciativa do Nucleo Regional da educação foi limitada á apresentação dos PCNs e seus
princípios e objetivos sem qualquer outro trabalho detalhado juntamente aos professores
que poderia conduzir-los ao aprendizado de novas teorias e metodologias orientadas ou
desenvolvimento de novas aproximações para integrar a educação ambiental.
Durante o planejamento do programa foi enfatizado que ao longo das atividades (workshops,
estudos em grupos, leituras) os professores deveriam experimentar um processo continuo
de criação, reflexão e ação nas questões pedagógicas, metodológicas inerentes as práticas
da educação ambiental.
*fundamentos e práticas
*Qual a minha prática educacional atual? Que teorias formam a base da minha pratica?
Porque desenvolver essa prática? Como eu posso mudar minha prática educacional?
Etc.
O Workshop conduzido durante o primeiro ano do programa, usou questionários e
discussões em grupo para invertigar as opiniões sobre “o ambiente”. Autores como Reigota
e Sato tem enfatizado a importancia de um maior conhecimento sobre a representação do
ambiente pelos professores – em outras palavras, descobrir como eles vêem e percebem os
problemas ambientais em ordem para melhor entendimento de suas práticas pedagógicas.
Nos verificamos que a manioria dos professores perecebem o ambiental como um meio ou
lugar para viver, ou, como a natureza, com demonstra as frases a seguir:
E a coleção da flora, fauna e ambiente físico que permite ações de diversas vidas no
planeta.
O espaço em que vivemos, ocupamos e que nós extraímos o essencial para vida.
É a natureza, a ecologia.
É o patrimônio coletivo da humanidade, porque isso é a fonte da vida, que é formado pelos
elementos produzidos pela própria natureza .
Concordando com o autor não é a natureza qu está em desarmonia, mas sim a sociedade.
Muitos professores tiveram pogresso em perceber que para entender e trabalhar com
a complexidade do fenômeno ambientais e seus problemas, é necessário conceituar o
ambiente como uma totalidade, considerando a dimensão ecologica, cultural e sócio
econômica.
Ao longo dos 5 anos de programa os pesquisadores da UEM, abilitaram os
professores pra a investigação e reflexão em seus próprios conceitos teóricos e praticas
pedagogicas, buscando novas integrações do conhecimento e criando novas estratégias de
ensino com trabalho nas questões ambientais.
As TICs tem promovido grande interação dentro da escola através da internet, bem como na
cyber cultura por uso da internet.
O uso das TICs tornou possível novas formas de construção, contribuição e circulação do
conhecimento e informação em diversas áreas, auxiliando assim na formação de
professores e alunos e ultrapassando os limites da distância física.
O impacto dos TIcs na sociedade e na educação provocou uma verdadeira revolução que
afeta o trabalho, bem como a educação e os estudos dos alunos, transformando as nossas
concepções de ensino aprendizagem e como aprender.
As avaliações periódicas nos dois projetos revelam que as TICs têm alterado os hábitos
culturais da escola pela oferta de novas formas de pesquisa, aprendizagem e comunicação.