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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO –
SEAP/RJ
1. Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada
pela ONU, em 10 de Dezembro de 1948.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO –
SEAP/RJ
Direitos Humanos
Definição
Sugestões Bibliográficas:
“Correspondem à somatória de valores, de atos e de
DORNELLES, João Ricardo. O que são direitos humanos. normas que possibilitam a todos uma vida digna.” (Erival
São Paulo : Brasiliense. da Silva Oliveira)
“São normas jurídicas externas e internas que visam
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa.
proteger a pessoa humana.” (Flávia Piovesan)
São Paulo : Brasiliense
“Conjunto mínimo de direitos necessário para assegurar
uma vida ao ser humano baseada na liberdade e na
dignidade.” (André Carvalho Ramos)
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Direitos X Direitos
Humanos Fundamentais
OBS: Os direitos humanos inicialmente eram denominados de
direitos do homem.
Base jus naturalista Base jus positivista
São direitos naturais reconhecidos e
válidos para todos os positivados na esfera
povos constitucional de
não-vinculadas a uma determinado Estado
ordem constitucional
específica 1215 1628 1679 1689 1776 1789 1948
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a) Em 01/12/1948, pela Organização Tratado do Atlântico Norte/OTAN. a) o Estado como fonte dos direitos fundamentais.
b) Em 15/12/1946, pelo Grupo dos Sete Países mais Industrializados do b) a liberdade e a igualdade inerentes ao ser humano.
Mundo mais a Rússia-G8.
c) a existência dos direitos individuais e sociais.
c) Em 20/12/1946, pelo Banco Mundial.
d) a propriedade, individual ou coletiva.
d) Em 10/12/1948, pela Organização das Nações Unidas/ONU.
e) a necessidade de uma força pública para a garantia dos direitos
e) Em 01/12/1946, pela Organização dos Estados Americanos/OEA.
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FUNRIO – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS – RO – 2008 c) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é
3) Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a considerada um tratado já que tratados são atos bilaterais ou
promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito multilaterais aos quais se deseja atribuir especial relevância
universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a
política.
observância desses direitos e liberdades, e que uma compreensão
comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância d) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma
para o pleno cumprimento desse compromisso, pode-se afirmar convenção, pois essa palavra costuma ser empregada para
que: designar atos multilaterais, oriundos de conferências
a) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos internacionais e que abordem assunto de interesse geral.
básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são e) Declaração Universal dos Direitos Humanos é um
enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem.
protocolo e se designa a acordos menos formais que os
b) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é considerada um tratados. O termo é utilizado, ainda, para designar a ata final
acordo, pois este termo é usado, geralmente, para caracterizar de uma conferência internacional.
negociações bilaterais de natureza política, econômica, comercial,
cultural, científica e técnica. Acordos podem ser firmados entre países
ou entre um país e uma organização internacional.
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CTSP/PM
Não tem força vinculante
4) A entidade supranacional denominada Organização das Nações
Considerada uma recomendação ou
Unidas (ONU), teve seus objetivos definidos na chamada "Carta da resolução da Assembléia Geral da ONU
ONU". Marque a opção que NÃO TEM RELAÇÃO com os objetivos da
ONU: Reconhecimento: pacto ou tratado
internacional sobre o assunto
a) legislar sobre a segurança pública nacional. OBS: Após seis décadas da aprovação da
Declaração Universal dos Direitos
b) defender o respeito aos direitos humanos. Humanos, ainda são comuns e habituais
violações gravíssimas como o genocídio,
as mutilações físicas e o trabalho escravo.
c) defender o respeito às liberdades fundamentais de todos.
a) acordo internacional. 6) O fato de a Declaração Universal dos Direitos Humanos ter sido
oficialmente adotada pelos países que integram a Organização das Nações
b) tratado internacional. Unidas explica a inexistência de atrocidades e genocídios no mundo
contemporâneo, diferentemente do que ocorria no passado, como, por
c) pacto internacional.
exemplo, durante o nazismo.
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A) (V) (F) (V) (F) B) (F) (V) (F) (V) D) (F) (V) (V)
(F) C) (V) (F) (F) (V)
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Normas Constitucionais
Emendas `a CF (art.60 CF)
CONSTITUIÇÃO Tratados Internacionais sobre Direitos
FEDERAL Humanos (art. 5º § 3º CF)
EC 45/2004
T.I.D.H. ≅ E.C.
(2004)
CD
SF Antes de 2004 Após 2004
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CF/88 FCC DEFENSOR PÚBLICO DPE MT 2009
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais 11) A Emenda Constitucional nº 45, trouxe modificações quanto à
que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; incorporação ao direito interno dos tratados internacionais de direitos
humanos e sua aplicação no Brasil. Em face dessas alterações,
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EXTRADIÇÃO PASSIVA
BRASIL PAÍS ESTRANGEIRO
20) A espécie de extradição requerida por um Estado soberano
Requisitos:
Estrangeiro estrangeiro ao Brasil é classificada de
REGRA: Tratado Internacional Crime
EXCEÇÃO: Promessa de
Reciprocidade a) bilateral.
COMPATIBILIDADE DE LEIS
Princípio da Dupla Incriminação ou b) unilateral.
Dupla Tipicidade
c) objetiva.
d) fundamental.
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
e) passiva.
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FCC - 2008 - TRF-5R - Analista Judiciário - Área Judiciária
22) A pessoa que tiver cometido um ato no exterior considerado como LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime
crime pelo Estado estrangeiro e como contravenção penal pelo comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
ordenamento jurídico do Brasil tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
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BRASIL JAMAICA
Pratica tráfico
A extradição poderá ser ilícito de
concedida pois o tráfico ilícito entorpecentes
de entorpecentes se praticado março
ITÁLIA
a qualquer tempo permite a de 2010
extradição.
Supremo Tribunal
País estrangeiro Federal julga o pedido
solicita a extradição. de extradição.
Se naturaliza brasileiro
em janeiro de 2010 Presidente da República decide
conforme Tratado Internacional
ATO DISCRICIONÁRIO
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STF: “O Tribunal, por maioria, acolheu questão de ordem, suscitada nos autos de
extradição executória formulada pelo Governo da Itália contra nacional italiano Tramitação:
condenado à pena de prisão perpétua pela prática de quatro homicídios naquele O andamento do pedido de extradição no Supremo Tribunal Federal depende de
país, a fim de retificar a ata do julgamento do aludido feito, para que conste que o que o extraditando seja preso no Brasil e colocado à disposição da Justiça até que
Tribunal, por maioria, reconheceu que a decisão de deferimento da extradição termine o processo (Prisão Preventiva para Extradição). Ele será submetido a
não vincula o Presidente da República, nos termos dos votos proferidos pelos interrogatório e terá direito a se defender por meio de advogado. A Procuradoria-Geral
Ministros Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa, Carlos Britto, Marco Aurélio e Eros da República também deve se manifestar na ação.
Grau. (...) Na presente assentada, tendo em conta, sobretudo, os
esclarecimentos prestados pelo Min. Eros Grau quanto aos fundamentos de seu
voto, concluiu-se que o que decidido pela maioria do Tribunal teria sido no Condições para concessão da Extradição:
sentido de que a decisão do Supremo que defere a extradição não vincula o
Presidente da República, o qual, entretanto, não pode agir com crime cometido no território do Estado requerente;
discricionariedade, ante a existência do tratado bilateral firmado entre o Brasil e a ser aplicável ao extraditando a lei do Estado requerente;
Itália.” (Ext 1.085-QO, em 16-12-09). existir sentença final de prisão, ou estar a prisão autorizada por autoridade
competente no Estado requerente.
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(CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MMA/2009)
(CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE/MG/2008) 26) Se um brasileiro nato viajar a outro país estrangeiro, lá cometer algum
25) Pablo e Peter são estrangeiros, Humberto é brasileiro nato e Zélia crime, envolvendo tráfico ilícito de entorpecentes, e voltar ao seu país de
naturalizou-se brasileira em 20 de junho de 2008. Em outubro de 2008, cada origem, caso aquele país requeira a extradição desse indivíduo, o Brasil
um deles viajou para um país, onde cometeu um crime comum. Atualmente, poderá extraditá-lo.
os quatro estão no Brasil e cada um dos países visitados requereu a
extradição do infrator. Com base nessa situação hipotética, e considerando (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT 17ª
que, antes de os citados crimes serem cometidos, o Brasil havia celebrado REGIÃO/2009)
tratado de extradição com cada um desses países, é correto concluir, à luz da 27) A CF prevê que não se concede extradição de estrangeiro por crime
CF, que podem ser extraditados para o país onde cometeram crime político ou de opinião, porém os brasileiros naturalizados podem ser
a) Pablo, Peter, Humberto e Zélia. extraditados em caso de crime comum, praticado antes da naturalização.
b) apenas Pablo, Peter e Zélia.
c) apenas Pablo e Peter. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADM. /TRT 17ª REGIÃO/2009)
d) apenas Peter e Humberto. 28) Não há deportação nem expulsão de brasileiro.
e) apenas Humberto e Zélia. 2
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CESPE/ UNB AUXILIAR ADMINISTRATIVO - DETRAN-PA –
OBS: Uma vez estabelecidos os direitos humanos, não se admite o
38) Os direitos e garantias fundamentais do cidadão estão consagrados no texto constitucional. retrocesso visando a sua limitação e diminuição.
A Constituição Federal de 1988 os subdividiu em direitos individuais e coletivos, direitos sociais,
de nacionalidade, direitos políticos e de partidos políticos. Eles são também classificados em
direitos fundamentais de primeira, segunda e terceira geração, conforme a ordem histórica
cronológica de sua consagração constitucional. Observando as normas, a classificação e a
natureza jurídica dos direitos e garantias fundamentais consagradas na Constituição Federal,
assinale a opção correta.
A) O direito a meio ambiente equilibrado está incluído entre os direitos sociais e é classificado
como direito fundamental de segunda geração.
B) Os direitos civis e políticos são classificados como direitos fundamentais de primeira
geração.
C) A Constituição Federal consagrou o princípio da igualdade entre os direitos e garantias
fundamentais, assim, a proibição de acesso a determinada carreira pública, em razão da idade
do candidato, é inconstitucional. Portanto, não pode um edital de concurso público delimitar a
idade mínima de 18 anos de idade para um cargo, uma vez que é possível que um jovem seja
emancipado aos 16 anos de idade, adquirindo, então, a capacidade civil.
D) A Constituição Federal garante a liberdade de pensamento, impedindo a censura prévia em
diversões e espetáculos públicos. Nesse contexto, é inconstitucional impedir o acesso de um
jovem a casa noturna de espetáculos que venda bebida alcoólica em razão de ele ter menos de
18 anos de idade e estar desacompanhado dos pais ou do responsável.
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CESPE/UNB – AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL – MJ – 2005
PREÂMBULO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA 45) As bases filosóficas de ambos os documentos sugerem que são
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte
para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos condenáveis quaisquer formas de tortura e tratamento ou castigo cruel,
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem- estar, o desenvolvimento, a desumano ou degradante
igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de
Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.
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Artigo I - Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de Artigo II
razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos
nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,
nascimento, ou qualquer outra condição.
PRINCÍPIO DA LIBERDADE 2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou
internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território
CONSTITUIÇÃO FEDERAL independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de
PRINCÍPIO DA IGUALDADE ARTIGOS CONEXOS:
soberania.
ART. 5 I, VI, IX, XIII, XV, XVII, XLI,
A) Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos; Artigo III - Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
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Artigo V - Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano
ou degradante. CESPE/UNB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS - ES – 2008
SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DA Artigo VI - Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como
PREVIDÊNCIA – SEAP – PARANÁ - 2004 pessoa perante a lei.
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FUNRIO – 2008 – AGENTE PENITENCIÁRIO
Artigo VII - Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual A) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão;;
proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
B) a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as
suas formas;
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Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
todo ser humano: todo ser humano:
a) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta a) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, com algumas restrições. social, riqueza, nascimento, com algumas restrições.
b) Poderá fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou b) Poderá
Artigo II. fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou
internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate
de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a 1. Todo
de um ser humano
território temsob
independente, capacidade para gozar
tutela, sem governo osquer
próprio, direitos
sujeito e
a
qualquer outra limitação de soberania. as liberdades estabelecidos
qualquer outra limitação de soberania.nesta Declaração, sem distinção
c) Tem direito à vida, à liberdade, podendo esta ser restringida, e à segurança deTem
c) qualquer
direito à espécie, seja de
vida, à liberdade, raça,esta
podendo cor,sersexo, idioma,
restringida, religião,
e à segurança
pessoal a critério da administração pública através da polícia militar, civil e pessoal
opiniãoa política
critério da ou
administração
de outrapública atravésorigem
natureza, da polícianacional
militar, civilou
e
federal. federal.
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
d) Tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa d) Tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa
perante a lei, salvo nos casos previstos em lei específica. perante a lei, salvo nos casos previstos em lei específica.
e) Tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo
para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos
pela constituição ou pela lei. 5 5
Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
todo ser humano: todo ser humano:
a) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta a) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, com algumas restrições. social, riqueza, nascimento, com algumas restrições.
b) Poderá fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou b) Poderá fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou
internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate
de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a
qualquer outra limitação de soberania. qualquer outra limitação de soberania.
Artigo II. c) Tem direito à vida, à liberdade, podendo esta ser restringida, e à segurança
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição pessoal a critério da administração pública através da polícia militar, civil e
política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença federal.
uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, Artigo III.
sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à
soberania.
segurança pessoal.
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Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Assim, conforme proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
todo ser humano: todo ser humano:
a) Tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo,
idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, com algumas restrições.
b) Poderá fazer distinção fundada na condição política, jurídica ou
internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate
de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a
qualquer outra limitação de soberania.
c) Tem direito à vida, à liberdade, podendo esta ser restringida, e à segurança Artigo VIII.
pessoal a critério da administração pública através da polícia militar, civil e Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais
federal. competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos
d) Tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
perante a lei, salvo nos casos previstos em lei específica.
Artigo
e) VI.
Tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo e) Tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo
para
Todoosser
atos humano
que violemtemos direitos fundamentais
o direito de ser, que
emlhetodos
sejam reconhecidos
os lugares, para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos
pela constituição
reconhecido comoou pela lei. perante a lei.
pessoa 5 pela constituição ou pela lei. 5
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Artigo X - Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por
parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do
fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
CESPE/UNB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS - ES – 2008
O direito de uma pessoa ser ouvida por um
54) A CF, ao proclamar o respeito à integridade física e moral dos tribunal deve ser exercido pessoalmente.
presos, consagra conservação de todos os direitos fundamentais
A publicidade é fator de transparência sem a
reconhecidos à pessoa livre, com exceção, obviamente, dos qual não há democracia.
incompatíveis com a condição peculiar de preso.
O juiz, ao julgar, não pode estar sujeito a
pressões ou ameaças, sejam externas ou dos
outros poderes do Estado, sejam de outros
membros do próprio Judiciário. O ato de julgar é
um momento de liberdade.
Artigo XI
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até
que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual
lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
ARTIGOS CONEXOS
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não
CF/88 - art. 5o, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena
mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
sem o devido processo legal;
CF/88 - art. 5o, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
CF/88 - art. 5o, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
autoridade competente;
CF/88 - art. 5o, XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO/AMPLA DEFESA
pena sem prévia cominação legal
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL
CF/88 - art. 5o, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL
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Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas: Proteção: na forma da lei.
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV. 2
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Artigo XIII
Segundo Alexandre de Moraes, “a liberdade de locomoção engloba quatro situações:
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras
de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este direito de acesso e ingresso no território nacional;
regressar.
direito de saída do território nacional;
58) A Constituição Federal, em seu título II, capítulo I, prevê os Direitos e Garantias
Fundamentais e os direitos e deveres individuais e coletivos e, assim como a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, são enumerados os direitos que todos Artigo XIV
os seres humanos possuem, EXCETO: 1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros
países.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por
a) Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
lei.
b) Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo Conexo:
CF/88: Art. 4º - A República Federativa do Brasil rege-se nas suas
c) Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. relações internacionais pelos seguintes princípios: X - concessão de
asilo político.
d) Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das
Diversos são os motivos para a concessão do asilo político, tais
fronteiras de cada Estado, mas não tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o como:
próprio, e a este regressar. •dissidência política;
e) Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de •livre manifestação de pensamento;
•crimes relacionados com a segurança do Estado, que não
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de CESARE BATTISTI configurem delitos no direito
poder. •penal comum.
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FUNRIO – AGENTE PENITENCIÁRIO – DEPEN– 2009 FUNRIO – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS – RO – 2008
59) A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada pela 60) A Declaração Universal dos Direitos Humanos preconiza em seu art.
Resolução 217-A (III) – da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 10 de XIII que todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e
dezembro de 1948, demonstra em seu item XIII que todo ser humano tem direito residência dentro das fronteiras de cada Estado e que todo ser humano
à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado e tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este
que todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusiveopróprio, e a regressar. Quanto ao asilo político previsto nesta declaração é correto
este regressar. Em relação ao asilo político previsto nessa Declaração, é correto afirmar que:
afirmar que
A) Deverá promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
A) O direito ao asilo político poderá ser invocado mesmo em caso de perseguição
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos B) Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de
objetivos e princípios das Nações Unidas.
gozar asilo em outros países.
B) o direito de asilo político poderá ser invocado mesmo em caso de perseguição
C) Este direito poderá ser invocado mesmo em caso de perseguição
legitimamente provocada por crimes de direito comum.
C) rege-se pelo princípio da autodeterminação dos povos. legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários
D) o direito de asilo político poderá ser invocado mesmo por atos contrários aos aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
objetivos e princípios das nações unidas. D) Rege-se pelo princípio da autodeterminação dos povos.
E) todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar E) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
asilo em outros países. virtude de lei
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Artigo XVI
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça,
nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família.
Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. Artigo XVII
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
nubentes.
O direito de propriedade de forma
genérica refere-se à propriedade material
CF/ 88 - Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. (ex: imóvel, veículo, roupa) e imaterial (ex:
§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração. imagem, marca, símbolo, invenção, criação
§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. industrial) e beneficia tanto os brasileiros
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o quanto os estrangeiros, pessoas físicas e
jurídicas.
homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por Direito de Propriedade: O direito à
qualquer dos pais e seus descendentes. propriedade encontra-se do inciso XXII ao
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos XXIX do art 5º da CF/88.
igualmente pelo homem e pela mulher.
B) Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem CESPE/UNB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS - ES – 2008
do direito de mudar de nacionalidade;
63) O direito à propriedade material ou imaterial é restringido
C) Os homens e mulheres de qualquer idade gozam de iguais direitos absolutamente ao preso, visto que ele não poderá, mesmo que
em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução; temporariamente, exercer alguns direitos relativos a proprietários.
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Artigo XVIII - Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; Artigos Conexos:
este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar
essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou
coletivamente, em público ou em particular.
CF/88: art. 5o, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
CF/88: art. 5o, V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além
da indenização por dano material, moral ou à imagem;
CF/88: art. 5o, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
CF/88: art. 5o, VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
CF/88: art. 5o, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa
ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
64) Os Direitos Humanos também estão inseridos na Constituição da CESPE/UNB – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS - ES – 2008
Republica Federativa do Brasil de 1988, em seus artigos 5º ao 15. Com
relação aos Direitos Humanos, é correto afirmar que De acordo com os dispositivos constitucionais referentes aos
direitos humanos e às regras mínimas estabelecidas pela ONU
A) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
acerca do tratamento dos presos, assinale os próximos itens.
degradante.
B) é inviolável a liberdade de consciênciae de crença, sendo restringido 65) Considere que o diretor de determinado estabelecimento prisional,
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a ao assumir o cargo, expediu regulamento de natureza interna,
proteção aos locais de culto e a suas liturgias. proibindo os cultos religiosos e a posse de livros de instrução religiosa.
C) são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das Em relação à proibição imposta, é correto afirmar que ela não atenta
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou contra nenhuma regra ou preceito constitucional, considerando-se o
moral decorrente de sua inviolação. caráter laico do Estado brasileiro.
D) a lei punirá algumas discriminações tipificadas por ela atentatória,
ou não, dos direitos e liberdades fundamentais.
E) a prática do racismo constitui crime inafiançável e prescritível,
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei. 1 2
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FUNRIO – 2008 – AGENTE PENITENCIÁRIO
Com relação aos Direitos Humanos, todo o homem, como membro da Artigo XXIII
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à
sociedade, tem direito à: livre escolha de emprego, a condições justas e
favoráveis de trabalho e à proteção contra o
A) segurança social; desemprego.
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção,
tem direito a igual remuneração por igual
B) e à realização dos direitos econômicos, sociais e culturais; trabalho.
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a
uma remuneração justa e satisfatória, que lhe
C) Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito à segurança assegure, assim como à sua família, uma
social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação existência compatível com a dignidade humana
internacional e de acordo com a organização e recursos de cada e a que se acrescentarão, se necessário, outros
meios de proteção social.
Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais; 4. Todo ser humano tem direito a organizar
sindicatos e a neles ingressar para proteção de
seus interesses.
D) Todo o homem, como membro da sociedade, tem direito ao livre
desenvolvimento de sua personalidade, salvo restrições legais;
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FUNRIO – 2008 – AGENTE PENITENCIÁRIO
A) Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de Artigo XXIV - Todo o homem tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável
das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.
emprego;
D) Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração que
lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível
com a dignidade humana.
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AGENTE PENITENCIÁRIO - 2010
71) A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais:
primeiro, é uma educação de natureza permanente, continuada e
global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada para a
mudança, e terceiro, é uma inculcação de valores, para atingir
Artigo XXVI corações e mentes e não apenas instrução, meramente transmissora
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus
elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-
de conhecimentos. Em relação ao tema, analise abaixo.
profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade I. Todo ser humano tem direito à instrução.
humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades
fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas
as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em II. A instrução será gratuita, apenas nos graus elementares e
prol da manutenção da paz. fundamentais.
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a
seus filhos.
III. A instrução elementar será obrigatória.
a) 3
b) 6
c) 5
d) 4
e) 1
3
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DEGASE - AGENTE PENITENCIÁRIO
Artigo XXVIII - Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os I. Participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das
direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios é
realizados. garantia para todos os seres humanos.
II. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e
materiais decorrentes de determinadas produções científicas
literárias ou artísticas da qual seja autor.
III. Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em
que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração
possam ser plenamente realizados.
IV. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e
materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou
artística da qual seja autor. 1, 3,4
3
1
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FCC - DEFENSOR PÚBLICO - 2009
1, 2, 3,4
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Convenção
Americana sobre
Direitos Humanos
(Pacto de San José
da Costa Rica)
1969
VANTAGENS:
SISTEMA INTERNACIONAL
MENOR NÚMERO DE ESTADOS ENVOLVIDOS, O QUE FACILITA O
CONSENSO POLÍTICO;
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NO SISTEMA INTERAMERICANO, O INSTRUMENTO DE MAIOR IMPORTÂNCIA
É A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS.
Artigo 1. Obrigação de respeitar os direitos
ASSINADA EM SAN JOSÉ, NA COSTA RICA, EM 1969, MAS SOMENTE ENTROU
EM VIGO EM 1978; 1. Os Estados Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os
direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda
pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de
NO BRASIL, INGRESSOU NO ORDENAMENTO JURÍDICO APENAS EM 1992,
raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza,
ATRAVÉS DO DECRETO 678;
origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra
condição social.
SOMENTE OS MEMBROS DA OEA – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS 2. Para os efeitos desta Convenção, pessoa é todo ser humano.
AMERICANOS – PODEM ADERIR AO INSTRUMENTO;
Artigo 2. Dever de adotar disposições de direito interno
\ASSEGURA E RECONHECE UM CATÁLOGO DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS,
NÃO ENUNCIANDO, DE FORMA EXPRESSIVA, DIREITO SOCIAL, CULTURAL OU Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não estiver
ECONÔMICO; garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados Partes
comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as
TRAZ OBRIGAÇÕES POSITIVAS E NEGATIVAS PARA O ESTADO PARTE. disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outra natureza que
forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades.
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Inaplicável aos crimes políticos e 3) Quanto aos direitos civis contidos na Convenção Americana de Direitos
crimes conexos a crimes políticos, Humanos, esta estabelece que nos países em que não houverem abolido a
bem como ao menor de 18 anos pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em
de idade e ao maior de 70 anos, cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade
ou à mulher em estado de com a lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de o delito ter sido
gravidez. cometido.
1
1
I Admite-se a pena de morte em relação aos delitos políticos e aos delitos a) I e II.
conexos com delitos políticos, devendo o Estado signatário fazer tal opção
expressamente, quando da ratificação da Convenção.
b) I e III.
II O direito à vida deve ser protegido pela lei desde o momento do
nascimento, que se dá com o início do trabalho de parto. c) II e IV.
III Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam d) III e IV.
abolido.
e) I e IV.
IV. Não é possível impor a pena de morte a pessoa que, no momento da
perpetração do delito, for menor de dezoito anos.
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CESPE/PC-RN – 2009 – INVESTIGADOR DE POLÍCIA
Artigo 5. Direito à integridade pessoal 5) De acordo com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, é
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, INCORRETO afirmar que os processados devem ficar separados dos
psíquica e moral. condenados, salvo em circunstâncias excepcionais, e submetem-se a
tratamento adequado à sua condição de pessoas não-condenadas.
VEDAÇÃO DA PRÁTICA DE TORTURA E APLICAÇÃO DE PENAS E TRATOS
CRUÉIS, DESUMANOS E DEGRADANTES;
PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA DA PENA; CESPE/PC-PB – 2009 – INVESTIGADOR /ADAPTADA
OS PROCESSADOS DEVEM FICAR SEPARADOS DOS CONDENADOS, SALVO 6) As penas privativas de liberdade têm por finalidade essencial a retribuição
EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS, E SER SUBMETIDOS A TRATAMENTO do mal causado.
ADEQUADO À SUA CONDIÇÃO DE PESSOAS NÃO CONDENADAS;
JULGAMENTO DE MENORES POR TRIBUNAL ESPECIALIZADO E COM MAIS
RAPIDEZ; FUNRIO – 2008 – AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA
AS PENAS TÊM POR FINALIDADE ESSENCIAL REFORMAR E READAPTAR
SOCIALMENTE O CONDENADO. 7) Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, moral e
econômica.
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O serviço militar; 9) À luz da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto San José),
ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório.
O serviço imposto em casos de perigo ou calamidade; Nos países em que se prescreve, para certos delitos, pena privativa de
liberdade acompanhada de trabalhos forçados, essa disposição não pode ser
As obrigações cívicas normais (ex: mesário). interpretada no sentido de proibir o cumprimento da dita pena, imposta por
um juiz ou tribunal competente.
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FCC/MT – 2009 – AGENTE PENITENCIARIO
15) Em face do que dispõe a Convenção Americana de Direitos Humanos quanto Artigo 9. Princípio da legalidade e da retroatividade
ao direito de defesa da pessoa acusada da prática de um delito, Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que
forem cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito
a) é direito do acusado, sempre que o interesse da justiça assim o exija, ter um aplicável. Tampouco se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento
defensor designado ex officio, que atuará gratuitamente. da perpetração do delito. Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a
imposição de pena mais leve, o delinquente será por isso beneficiado.
b) o Estado deve dispor de um órgão de assistência jurídica encarregado da
defesa dos acusados que demonstrarem insuficiência de recursos.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
c) a defesa pode ser realizada pessoalmente pelo acusado, caso o Estado não
disponha de meios para lhe proporcionar um defensor. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
d) a defesa pode ser realizada pessoalmente pelo acusado, caso seja ele PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL
tecnicamente habilitado e renuncie ao defensor indicado pelo Estado.
PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL
e) é obrigatória a existência de defesa técnica, fornecida pelo Estado, caso o BENÉFICA
acusado não indique advogado de sua confiança e nem se defenda por si mesmo.
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Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que FCC/SJCDH-BA – 2010 – AGENTE PENITENCIÁRIO/ADAPTADA
possam limitar sua liberdade de conservar sua religião
ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças. 18) Toda pessoa é livre para conservar sua religião ou suas crenças, ou de
mudar de religião ou de crenças, bem como para professar e divulgar sua
A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como
unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para em privado.
proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou
liberdades das demais pessoas.
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FCC/SJCDH-BA – 2010 – AGENTE PENITENCIÁRIO
CESPE – PC-RN – 2009 – DELEGADO DE POLÍCIA
20) De acordo com os termos da Convenção Americana sobre Direitos
19) De acordo com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, é
Humanos, julgue os seguintes itens.
correto afirmar que toda pessoa atingida por informações inexatas ou
I) O exercício do direito de liberdade de pensamento e expressão não pode
ofensivas emitidas em seu prejuízo por meios de difusão legalmente
estar sujeito a qualquer tipo censura prévia, independentemente da
regulamentados e que se dirijam ao público em geral tem direito a fazer, pelo
hipótese;
mesmo órgão de difusão, sua retificação ou sua resposta, nas condições
II) Toda pessoa atingida por informações inexatas ou ofensivas emitidas em
estabelecidas pela lei.
seu prejuízo por meios de difusão legalmente regulamentados e que se
dirijam ao público em geral tem direito a fazer, pelo mesmo órgão de
difusão, sua retificação ou sua resposta, nas condições estabelecidas pela lei;
III) É reconhecido o direito de reunião pacífica, autorizado o uso de armas
apenas quando previsto pela lei;
IV) A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está
sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias
para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os
direitos ou liberdades das demais pessoas.
1
11 2121
d) II e IV.
OBSERVAÇÃO:
O Estado pode restringir ou suprimir
e) I e IV. o exercício do direito de associação
aos membros das forças armadas e
da polícia.
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21) Quanto aos direitos civis contidos na Convenção Americana de Direitos Artigo 17. Proteção da família
Humanos, esta estabelece que todas as pessoas têm o direito de associar-se A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser
livremente com fins ideológicos, religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, protegida pela sociedade e pelo Estado.
sociais, culturais, desportivos ou de qualquer outra natureza, não podendo o
Estado restringir ou suprimir o exercício do direito de associação aos membros Artigo 18. Direito ao nome
das forças armadas e da polícia. Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um
destes. A lei deve regular a forma de assegurar a todos esse direito, mediante
CESPE/DPE-PI – 2009 – DEFENSOR PÚBLICO nomes fictícios, se for necessário.
22) O exercício do direito de associação somente pode estar sujeito às Artigo 19. Direitos da criança
restrições previstas pela lei que sejam necessárias, numa sociedade Toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de menor
democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem requer por parte da sua família, da sociedade e do Estado.
públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e
liberdades das demais pessoas. Artigo 20. Direito à nacionalidade
Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. A ninguém se deve privar
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arbitrariamente de sua nacionalidade nem do direito de mudá-la.
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a) Convenção de Cartagena.
Artigo 27 - Suspensão de garantias
b) Protocolo de San Salvador.
Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a
c) Pacto de San José da Costa Rica. independência ou segurança do Estado Parte, este poderá adotar disposições que,
d) Declaração de Lima. na medida e pelo tempo estritamente limitados às exigências da situação,
suspendam as obrigações contraídas em virtude desta Convenção, desde que tais
disposições não sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhe impõe o
Direito Internacional e não encerrem discriminação alguma fundada em motivos de
2 raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social.
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COMISSÃO COMISSÃO
FUNÇÃO PRINCIPAL: OBSERVÂNCIA E PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA.
OUTRAS FUNÇÕES:
CONCILIADORA;
ASSESSORA;
CRÍTICA;
COMPOSTA DE SETE MEMBROS, DE ALTA AUTORIDADE MORAL E LEGITIMADORA;
RECONHECIDO SABER EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS, DENTRE PROMOTORA DE ESTUDOS;
NACIONAIS DE QUALQUER ESTADO DA OEA, ELEITOS PELA ASSEMBLÉIA
PROTETORA.
GERAL PARA MANDATO DE 4 ANOS, PERMITIDA UMA REELEIÇÃO.
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COMISSÃO COMISSÃO
PROCEDIMENTO EM CASO DE NOTÍCIA DE VIOLAÇÃO DE
DIREITOS HUMANOS:
COMISSÃO COMISSÃO
PROCEDIMENTO:
PROCEDIMENTO:
4º) REALIZA RELATÓRIO 5º) SUBMISSÃO
2º) ARQUIVA OU INVESTIGA 3º) SOLUÇÃO AMISTOSA MANDATÁRIO PARA AUTOMÁTICA E DIRETA DO
CUMPRIMENTO NO PRAZO CASO À CORTE
DE 3 MESES
“JUSTICIALIZAÇÃO” DO SISTEMA
INTERAMERICANO
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FCC – 2010 – SJCDH-BA – AGENTE PENITENCIÁRIO FCC – 2010 – SJCDH-BA – AGENTE PENITENCIÁRIO
30) Considere:
Estão corretos apenas os itens:
I. A submissão à Comissão Interamericana de Direitos Humanos
independe de autorização expressa do Estado-parte, bastando a
simples ratificação da Convenção. a) II e IV.
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CORTE CORTE
A SUBMISSÃO DO ESTADO-
PARTE À CORTE É CLÁUSULA
FACULTATIVA E, POR ISSO,
DEPENDE DE EXPRESSA
ADESÃO.
CORTE CORTE
FUNÇÕES: CONSULTIVA E CONTENCIOSA CONDENAÇÃO DO ESTADO-PARTE POR VIOLAÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS:
SUAS DECISÕES
POSSUEM FORÇA QUANDO FIXAM
REALIZA O CONTROLE DA
VINCULANTE E INDENIZAÇÃO À
CONVENCIONALIDADE DAS LEIS, OU
OBRIGATÓRIA. VÍTIMA, A DECISÃO
SEJA, A COMPATIBILIDADE ENTRE A
LEGISLAÇÃO DOMÉSTICA DO ESTADO- VALE COMO TÍTULO
PARTE E A CONVENÇÃO E DEMAIS EXECUTIVO JUDICIAL.
TRATADOS.
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a) O Brasil está sujeito à jurisdição contenciosa da Corte I - na atualidade, constituem sistemas regionais de proteção aos
Interamericana de Direitos Humanos, porque se trata de cláusula Direitos Humanos, o Europeu, o Africano, o Asiático e o Interamericano,
obrigatória da Convenção. que possuem como principais instrumentos, respectivamente, a
b) A competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos está Convenção Européia de Direitos Humanos, a Carta Africana de Direitos
limitada à emissão de sentença declaratória por violações da Humanos, o Pacto dos Países Asiáticos sobre Direitos Fundamentais e
Convenção. a Convenção Interamericana de Direitos Humanos;
c) A cláusula da Convenção relativa à jurisdição obrigatória da Corte é II - o Estado brasileiro é parte na Convenção Americana de Direitos
facultativa e o Brasil a ela não aderiu até hoje. Humanos [Pacto de San José da Costa Rica], tendo reconhecido,
d) O Brasil sujeitou-se voluntariamente à jurisdição da Corte e pode ser inclusive, a competência da Corte Interamericana de Direitos Humanos;
condenado à obrigação de fazer cessar as violações à Convenção e III - A Corte Interamericana de Direitos Humanos é cláusula facultativa
indenizar as vítimas. do Pacto de San Jose da Costa Rica, sendo composta por sete juízes,
e) A Constituição Federal não permite a sujeição do Brasil à jurisdição eleitos dentre os membros da OEA para mandato de 6 anos, permitida
de Tribunais Internacionais. 4
uma reeleição. 211
a) I e II.
1) D 11)CERTO 21)ERRADO 31) D
2) CERTO 12)ERRADO 22)CERTO 32) D
b) I, II e III. 3) CERTO 13)D 23)C
4) D 14)ERRADO 24)C
c) I e III. 5) ERRADO 15)E 25)B
6) ERRADO 16)D 26)B
7) ERRADO 17)CERTO 27)E
d) II e III. 8) ERRADO 18)CERTO 28)CERTO
9) CERTO 19)CERTO 29)ERRADO
e) II. 10)CERTO 20)D 30)E
4
211
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Regras Mínimas para Tratamento dos Presos no Brasil O Presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
(RESOLUÇÃO Nº 14, de 11 de novembro de 1994 do (CNPCP), no uso de suas atribuições legais e regimentais e;
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
Considerando a decisão, por unanimidade, do Conselho Nacional de
(CNPCP). Política Criminal e Penitenciária, reunido em 17 de outubro de 1994,
com o propósito de estabelecer regras mínimas para o tratamento de
Presos no Brasil;
13 (TREZE) MEMBROS
CNPCP
COMITÊ PERMANENTE (LEI 7210/84 )
DE PREVENÇÃO AO
CNPCP
CRIME E JUSTIÇA PENAL MANDATO DE 2
DAS NAÇÕES UNIDAS MINISTÉRIO DA (DOIS) ANOS,
JUSTIÇA. RENOVADO 1/3 (UM
TERÇO) EM CADA ANO
lei 7210/84
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CAPÍTULO I CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 2º. Impõe-se o respeito às crenças religiosas, aos cultos e aos preceitos Art. 3º. É assegurado ao preso o respeito à sua individualidade, integridade
morais do preso. física e dignidade pessoal.
(LEI 7210/84 )
(LEI 7210/84 )
Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não
Art. 3º Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial,
atingidos pela sentença ou pela lei..
social, religiosa ou política.
Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e
Art. 11. A assistência será: VI - religiosa.
moral dos condenados e dos presos provisórios.
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos
presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços Art. 45. § 1º As sanções NÃO poderão colocar em perigo a integridade física e
organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de moral do condenado.
instrução religiosa.
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos. Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física
atividade religiosa. de outrem;
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CAPÍTULO I CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO REGISTRO
Art. 4º. O preso terá o direito de ser chamado por seu nome. Art. 5º. Ninguém poderá ser admitido em estabelecimento prisional sem
ordem legal de prisão.
(LEI 7210/84 )
(LEI 7210/84 )
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
Art. 65. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de
organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.
XI - chamamento nominal;
Art. 105. Transitando em julgado a sentença que aplicar pena privativa de
liberdade, se o réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz ordenará a expedição de
(CRFB 1988) guia de recolhimento para a execução.
Art 5o X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral (CRFB 1988)
decorrente de sua violação; Art 5o LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos
de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei
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CESPE - 2008 - OAB - Exame de Ordem Unificado CESPE - 2009 – SEJUS/ES – Agente Penitenciário
1) Com base na Resolução 14/94 do Conselho Nacional de Política Julgue os itens a seguir:
Criminal e Penitenciária e na Lei de Execuções Penais, assinale a 2) Ao condenado à pena privativa de liberdade é facultativa a atividade
alternativa INCORRETA: laboral, respeitadas suas aptidões, sua capacidade e sua necessidade.
a) O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem sede
em Brasília e é subordinado ao Ministro da Justiça. Compõe-se de 13 3) Ninguém poderá ser admitido em estabelecimento prisional sem
membros, por este designado, para mandato de dois anos, renovado ordem legal de prisão.
1/3 a cada ano.
b) Ao preso é assegurado o respeito à sua individualidade, integridade 4) Lourival, agente penitenciário, é conhecido por apelidar os detentos,
física e dignidade pessoal, bem como às suas crenças religiosas, sempre em tom jocoso e inofensivo, chamando-os inclusive sempre
cultos e preceitos morais. pela alcunha. Neste caso, Lourival não ofende qualquer direito dos
c) É vedado o ingresso em estabelecimento prisional sem a devida presos, pois inexiste lesividade na conduta.
ordem legal de prisão.
d) As normas da Resolução obedecem aos princípios da DUDH e dos 5) As normas que se seguem obedecem aos princípios da Declaração
demais Tratados, Convenções e regras internacionais de que o Brasil Universal dos Direitos do Homem e daqueles inseridos nos Tratados,
seja signatário devendo ser aplicadas sem distinção de natureza racial, Convenções e regras internacionais de que o Brasil é signatário
social, sexual, política, idiomática ou de qualquer outra ordem, devendo ser aplicadas sem distinção de natureza racial, social, sexual,
ressalvado no que toca ao preso estrangeiro. 4 política, idiomática ou de qualquer outra ordem. 2121
CAPÍTULO II
NUCEPE - 2010 - SEJUS/PI – Agente Penitenciário
DO REGISTRO
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CAPÍTULO III Princípio da Personalização da Pena:
DA SELEÇÃO E SEPARAÇÃO DOS PRESOS
Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e
personalidade, para orientar a individualização da execução penal.
Art. 7º. Presos pertencentes a categorias diversas devem ser alojados em
diferentes estabelecimentos prisionais ou em suas seções, observadas
características pessoais tais como: sexo, idade, situação judicial e legal,
quantidade de pena a que foi condenado, regime de execução, natureza da
prisão e o tratamento específico que lhe corresponda, atendendo ao princípio Art. 6º A classificação será feita por
QUEMComissão Técnica de Classificação que
CLASSIFICA?
da individualização da pena. elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade
adequada ao condenado Comissão Técnica de Classificação (Art. 6º)
ou preso provisório.
•COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO
LEP
condenado
Programa
CTC individualizador
•EXAME CRIMINOLÓGICO da pena
LEP preso provisório
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Art. 7º. CAPÍTULO IV
§1º. As mulheres cumprirão pena em estabelecimentos próprios. DOS LOCAIS DESTINADOS AOS PRESOS
§2º. Serão asseguradas condições para que a presa possa permanecer com Art. 8º. Salvo razões especiais, os presos deverão ser alojados
seus filhos durante o período de amamentação dos mesmos. individualmente.
(CRFB 1988) (LEI 7210/84 )
Art 5oL - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,
aparelho sanitário e lavatório.
(LEI 7210/84 )
Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:
Art. 83 §2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados
de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração,
amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. insolação e condicionamento térmico adequado à existência humana;
§ 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir,
exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
dependências internas.
CAPÍTULO IV CAPÍTULO IV
DOS LOCAIS DESTINADOS AOS PRESOS DOS LOCAIS DESTINADOS AOS PRESOS
Art. 8º. § 1º. Quando da utilização de dormitórios coletivos, estes deverão ser Art. 9º. Os locais destinados aos presos deverão satisfazer as exigências de
ocupados por presos cuidadosamente selecionados e reconhecidos como higiene, de acordo com o clima, particularmente no que ser refere à superfície
aptos a serem alojados nessas condições. mínima, volume de ar, calefação e ventilação.
§ 2º. O preso disporá de cama individual provida de roupas, mantidas e
mudadas correta e regularmente, a fim de assegurar condições básicas de (LEI 7210/84 )
limpeza e conforto.
Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido
(LEI 7210/84 ) à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso.
Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em
estrutura e finalidade. suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência,
educação, trabalho, recreação e prática esportiva.
Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
determinará o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a
sua natureza e peculiaridades.
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Art. 10º O local onde os presos desenvolvam suas atividades deverá Art. 11. Aos menores de 0 a 6 anos, filhos de preso, será garantido o
apresentar: atendimento em creches e em pré-escola.
III - instalações sanitárias adequadas, para que o preso possa satisfazer suas
necessidades naturais de forma higiênica e decente, preservada a sua (LEI 7210/84 )
privacidade.
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,
IV - instalações condizentes, para que o preso possa tomar banho à aparelho sanitário e lavatório.
temperatura adequada ao clima e com a freqüência que exigem os princípios
básicos de higiene.
Art. 12. As roupas fornecidas pelos estabelecimentos prisionais devem ser CAPÍTULO V
apropriadas às condições climáticas. DA ALIMENTAÇÃO
§ 1º. As roupas não deverão afetar a dignidade do preso. Art. 13. A administração do estabelecimento fornecerá água potável e
alimentação aos presos.
§ 2º. Todas as roupas deverão estar limpas e mantidas em bom estado. Parágrafo Único - A alimentação será preparada de acordo com as normas de
higiene e de dieta, controlada por nutricionista, devendo apresentar valor
§ 3º. Em circunstâncias especiais, quando o preso se afastar do nutritivo suficiente para manutenção da saúde e do vigor físico do preso.
estabelecimento para fins autorizados, ser-lhe-á permitido usar suas
próprias roupas. (LEI 7210/84 )
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no
fornecimento de alimentação, vestuário e instalações higiênicas.
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CAPÍTULO VII Art. 16. Para assistência à saúde do preso, os estabelecimentos prisionais
DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA SANITÁRIA serão dotados de:
I - enfermaria com cama, material clínico, instrumental adequado a produtos
Art. 15. A assistência à saúde do preso, de caráter preventivo curativo, farmacêuticos indispensáveis para internação médica ou odontológica de
compreenderá atendimento médico, psicológico, farmacêutico e urgência;
odontológico. II - dependência para observação psiquiátrica e cuidados toxicômanos;
III - unidade de isolamento para doenças infecto-contagiosas.
(LEI 7210/84 )
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo e Parágrafo Único - Caso o estabelecimento prisional não esteja suficientemente
curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico. aparelhado para prover assistência médica necessária ao doente, poderá ele
§ 1º (Vetado). ser transferido para unidade hospitalar apropriada.
§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a
assistência médica necessária, esta será prestada em outro local, mediante
autorização da direção do estabelecimento.
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QUESTÃO DE PROVA QUESTÃO DE PROVA
10) De acordo a Resolução 14 de de 11 de novembro de 1994,
assinale a alternativa correta:
Com base nas disposições acima, assinale a
alternativa correta.
I. Presos pertencentes a categorias diversas devem ser alojados em
diferentes estabelecimentos prisionais ou em suas seções, observadas
características pessoais tais como: sexo, idade, situação judicial e
a) Somente as assertivas I, II e IV estão corretas.
legal, quantidade de pena a que foi condenado, regime de execução,
natureza da prisão e o tratamento específico que lhe corresponda, b) Somente as assertivas I, II e III estão corretas.
atendendo ao princípio da individualização da pena.
III. Excepcionalmente os presos deverão ser alojados individualmente. d) Somente as assertivas III e IV estão corretas.
IV. A assistência à saúde do preso, de caráter preventivo curativo,
compreenderá atendimento médico e psicológico.
e) Todas as assertivas estão corretas.
1121 1
11) Para os estabelecimentos prisionais dotados de enfermaria, em I - determinar a existência de enfermidade física ou mental, para isso, as
nenhuma hipótese poderá o preso doente ser transferido para unidade medidas necessárias;
hospitalar. II - assegurar o isolamento de presos suspeitos de sofrerem doença infecto-
contagiosa;
(LEI 7210/84 )
12) A assistência à saúde do preso, de caráter preventivo curativo,
compreenderá atendimento médico, psicológico, farmacêutico e Art. 108. O condenado a quem sobrevier doença mental será internado em
odontológico. Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
Art. 167. A execução da pena de multa será suspensa quando sobrevier ao
condenado doença mental (artigo 52 do Código Penal).
13) Os locais destinados aos presos deverão satisfazer as exigências Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade,
de higiene, de acordo com o clima, particularmente no que ser refere à sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a
superfície mínima, volume de ar, calefação e ventilação. requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da autoridade
administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de
2 1 1 segurança.
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LEI 7210/84
INTERNADO
EM HOSPITAL
DE CUSTÓDIA E
TRATAMENTO
PSIQUIÁTRICO Lei nº 7.210 de 1984
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário
de regime aberto em residência particular quando se tratar
de:
I - condenado maior de 70 (setenta) anos;
DOENÇA II - condenado acometido de doença grave;
MENTAL III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou
mental;
SUBSTITUIÇÃO IV - condenada gestante.
DA PENA POR MULTA SERÁ
MEDIDA DE SUSPENSA
SEGURANÇA
CONSULPLAN – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUC – RN - 2009 15) O condenado em gozo de regime aberto pode ser recolhido em
residência particular, EXCETO:
14) NÃO se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime
aberto em residência particular, quando se tratar de: a) Condenado portador de deficiência física.
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Art 18. O médico, obrigatoriamente, examinará o preso, quando do seu CAPÍTULO XXI
ingresso no estabelecimento e, posteriormente, se necessário, para : O TRABALHO
Art. 56. Quanto ao trabalho:
III - determinar a capacidade física de cada preso para o trabalho;
I - o trabalho penitenciário não deverá ter caráter aflitivo;
II - ao condenado será garantido trabalho remunerado conforme sua aptidão
LEI 7210/84 TRABALHO e condição pessoal, respeitada a determinação médica;
III - será proporcionado ao condenado trabalho educativo e produtivo;
IV - devem ser consideradas as necessidades futuras do condenado, bem
DEVER SOCIAL como, as oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho;
V - nos estabelecimentos prisionais devem ser tomadas as mesmas
precauções prescritas para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores
FINALIDADE EDUCATIVA E livres;
PRODUTIVA VI - serão tomadas medidas para indenizar os presos por acidentes de
trabalho e doenças profissionais, em condições semelhantes às que a lei
dispõe para os trabalhadores livres;
CONDIÇÃO DE DIGNIDADE (...)
HUMANA
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Finalidade:
a) produtiva Características:
b) educativa Precauções relativas à segurança e à higiene.
Remuneração: Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Não pode ser inferior a 3/4 do Salário Mínimo.
Prestação de serviços à comunidade. R$
Da destinação da remuneração: Constituição de pecúlio.
a) aos danos causados pelo crime
Finalidade:
b) à assistência à família a) sobreviver
c) a pequenas despesas pessoais b) adquirir trabalho
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção c) se ajustar ou reajustar ao convívio social
do condenado
e) pecúlio
Condenado
Condenado por
Pena privativa de Preso Provisório
crime político
liberdade
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Requisitos:
Obrigatório Administração do Presídio Preso em regime fechado.
Gerenciamento
Facultativo Fundação ou Empresa Pública Autorização do diretor do estabelecimento.
do Trabalho:
O preso deverá ter:
HORÁRIO ESPECIAL DE
TRABALHO AOS PRESOS
PRESO PROVISÓRIO, O DESIGNADOS PARA OS SERVIÇOS
Tipos de Obras: TRABALHO NÃO É OBRIGATÓRIO DE CONSERVAÇÃO E
MANUTENÇÃO DO
A) Obras públicas.
A prestação de trabalho à entidade privada
ESTABELECIMENTO PENAL.
B) Obras privadas. depende do consentimento expresso do preso
(art. 36 § 3º LEP).
TRABALHO INTERNO
Limite máximo: 10% do total de empregados da obra.
Exemplo: 500 empregados.
Presos trabalhando: 50 presos. HORÁRIO ESPECIAL DE
TRABALHO AOS PRESOS JORNADA NORMAL DE
Órgão da Administração DESIGNADOS PARA OS SERVIÇOS TRABALHO NÃO SERÁ INFERIOR
Remuneração Entidade DE CONSERVAÇÃO E A 6 (SEIS) NEM SUPERIOR A 8
Empresa empreitera MANUTENÇÃO DO (OITO) HORAS
ESTABELECIMENTO PENAL.
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EM SERVIÇO OU OBRAS
PÚBLICAS REALIZADAS POR
PRESOS EM REGIME FECHADO ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO 16) O trabalho do preso será remunerado, mediante
DIRETA OU INDIRETA, OU prévia tabela, não podendo ser inferior a três quartos
ENTIDADES PRIVADAS do salário mínimo nem se destinar ao ressarcimento
ao Estado das despesas realizadas com a sua
TRABALHO manutenção.
EXTERNO
17) O preso impossibilitado de prosseguir no
trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com
IMITE MÁXIMO DO NÚMERO PRESTAÇÃO DE TRABALHO À a remição.
DE PRESOS SERÁ DE 10% (DEZ ENTIDADE PRIVADA DEPENDE
POR CENTO) DO TOTAL DE DO CONSENTIMENTO
EMPREGADOS NA OBRA. EXPRESSO DO PRESO.
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CESPE/UNB AGENTE PENITENCIÁRIO SEJUS ES 2009 Lei nº 7.210 de 1984
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos
19) Para os presos em regime fechado, o trabalho externo é em regime fechado somente em serviço ou obras públicas
admissível somente em serviços ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou
realizados por órgãos da administração pública, não entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a
podendo haver, todavia, vínculo empregatício entre o fuga e em favor da disciplina.
condenado e a administração ou a empresa privada que
realiza tais obras. Lei nº 7.210 de 1984
Art. 29. § 1° O produto da remuneração pelo trabalho
deverá atender:
d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com
20) Constitui dever do condenado, entre outros, a a manutenção do condenado, em proporção a ser fixada e
indenização ao Estado, quando possível, das despesas sem prejuízo da destinação prevista nas letras anteriores.
realizadas com a sua manutenção, mediante desconto
proporcional da remuneração do trabalho.
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AGEPEN TÉCNICO PENITENCIÁRIO SEJUS SP 2006 CESPE/UNB AGENTE PENITENCIÁRIO SEJUS ES 2009
23) Quanto ao trabalho do preso, assinale a opção FALSA. 24) O condenado impossibilitado de prosseguir no trabalho
por motivo de acidente não continua a se beneficiar com a
A) O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não
podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo. remição, mas faz jus ao benefício previdenciário de auxílio
B) O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender: à acidente
indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados
judicialmente e não reparados por outros meios; à assistência à família; 25) O condenado por crime político está desobrigado ao
a pequenas despesas pessoais; ao ressarcimento ao Estado das trabalho.
despesas realizadas com a manutenção do condenado, em proporção
a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras
anteriores. 26) Ao condenado à pena privativa de liberdade é facultativa
C) As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade a atividade laboral, respeitadas suas aptidões, sua
não serão remuneradas. capacidade e sua necessidade.
D) O trabalho do preso está sujeito ao regime da Consolidação das
Leis do Trabalho.
4
212
Lei nº 7.210 de 1984 27) Com relação ao trabalho do preso é correto afirmar:
Art. 126. § 2º O preso impossibilitado de prosseguir no
trabalho, por acidente, continuará a beneficiar-se com a A) O mesmo não é remunerado, de forma a indenizar a
remição. sociedade dos custos com a custódia.
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Lei nº 7.210 de 1984 Lei nº 7.210 de 1984
Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não
serão remuneradas. podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.
COPESE/UFPI – AGENTE PENITENCIÁRIO – SEJUS – PI – 2009
Lei nº 7.210 de 1984
Art. 29. § 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:
28) No que se refere ao trabalho do preso, é INCORRETO afirmar:
a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados
judicialmente e não reparados por outros meios;
a) o trabalho do preso será remunerado, não podendo ser inferior a um
Lei nº 7.210 de 1984 salário mínimo;
Art. 31. Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é b) terá finalidade educativa e produtiva;
obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento. c) as tarefas executadas como prestação de serviços à comunidade não
serão remuneradas;
Lei nº 7.210 de 1984 d) a jornada de trabalho não será inferior a 6(seis), nem superior a 8(oito)
Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na horas, com descanso nos domingos e feriados;
medida de suas aptidões e capacidade. e) o trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado
somente em serviços ou obras públicas, desde que tomadas as cautelas
Lei nº 7.210 de 1984 contra a fuga e em favor da disciplina.
Art. 32. § 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos poderão solicitar ocupação
adequada à sua idade. 1
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Art 18. O médico, obrigatoriamente, examinará o preso, quando do Art. 20. Parágrafo Único - Deve-se garantir a liberdade de
seu ingresso no estabelecimento e, posteriormente, se necessário, contratar médico de confiança pessoal do preso ou de seus
para : familiares, a fim de orientar e acompanhar seu tratamento.
IV - assinalar as deficiências físicas e mentais que possam constituir
um obstáculo para sua reinserção social.
(LEI 7210/84 )
Art. 19. Ao médico cumpre velar pela saúde Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de
física e mental do preso, devendo realizar
confiança pessoal do internado ou do submetido a
visitas diárias àqueles que necessitem.
tratamento ambulatorial, por seus familiares ou
Art. 20. O médico informará ao diretor do dependentes, a fim de orientar e acompanhar o
estabelecimento se a saúde física ou mental tratamento.
do preso foi ou poderá vir a ser afetada pelas
condições do regime prisional.
Art. 21. A ordem e a disciplina deverão ser mantidas, sem se impor Art. 22. Nenhum preso deverá desempenhar função ou tarefa
restrições além das necessárias para a segurança e a boa disciplinar no estabelecimento prisional.
organização da vida em comum.
Parágrafo Único - Este dispositivo não se aplica aos sistemas
baseados na autodisciplina e nem deve ser obstáculo para a
ORDEM
atribuição de tarefas, atividades ou responsabilidade de ordem
social, educativa ou desportiva.
GARANTEM A
SEGURANÇA E A
BOA
ORGANIZAÇÃO
DISCIPLINA
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Art. 23 . Não haverá falta ou sanção disciplinar sem expressa e Art. 24. São proibidos, como sanções disciplinares, os castigos
anterior previsão legal ou regulamentar. corporais, clausura em cela escura, sanções coletivas, bem como
toda punição cruel, desumana, degradante e qualquer forma de
Parágrafo Único - As sanções não poderão colocar em perigo a tortura.
integridade física e a dignidade pessoal do preso.
(LEI 7210/84 ) (LEI 7210/84 )
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem Art. 45.
expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. § 2º É vedado o emprego de cela escura.
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a § 3º São vedadas as sanções coletivas.
integridade física e moral do condenado.
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Art. 27. Nenhum preso será punido sem haver sido informado da CAPÍTULO IX
infração que lhe será atribuída e sem que lhe haja assegurado o DOS MEIOS DE COERÇÃO
direito de defesa.
como
STF Súmula Vinculante
medida nº 11 - Sócontra
de precaução é lícitofuga,
o usodurante
de algemas em casos de
o deslocamento
resistência
do preso;e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física Parágrafo único. No deslocamento de
por motivo
própria ou alheia, por segundo
de saúde, parte do recomendação
preso ou de terceiros,
médica; justificada a mulher presa a escolta será integrada,
em circunstancias
excepcionalidade por escrito, sob pena de
excepcionais, responsabilidade
quando disciplinar,utilizá-
for indispensável civil e pelo menos, por uma policial ou servidora
penal do razão
los em agentede ouperigo
da autoridade
iminente epara
de nulidade
a vida dodapreso,
prisãodeouservidor,
do ato pública.
processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
ou de terceiros.
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CAPITULO X
FCC - 2002 - SEAD-AP - Agente Penitenciário
DA INFORMAÇÃO E DO DIREITO DE QUEIXA DOS PRESOS
31) Segundo a Resolução 14/94, o uso de algemas nos presos é: Art. 31. Quando do ingresso no estabelecimento prisional, o preso
receberá informações escritas sobre normas que orientarão seu
a) admissível em qualquer circunstância. tratamento, as imposições de caráter disciplinar bem como sobre os
b) admissível por motivo de saúde, segundo recomendação médica. seus direitos e deveres.
c) admissível mediante expressa e específica autorização do juiz da
execução penal. Parágrafo único. Ao preso analfabeto, essas
d) admissível como sanção disciplinar máxima, nos estritos casos de informações serão prestadas verbalmente.
falta grave, apurada em regular procedimento administrativo e
assegurada a ampla defesa.
Art. 32. O preso terá sempre a oportunidade de
e) inadmissível.
apresentar pedidos ou formular queixas ao
diretor do estabelecimento, à autoridade
judiciária ou outra competente.
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CAPÍTULO XI CAPÍTULO XII
DO CONTATO COM O MUNDO EXTERIOR DA INSTRUÇÃO E ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL
Art. 38. A assistência educacional
Art. 35. O preso terá acesso a informações compreenderá a instrução escolar e a
periódicas através dos meios de formação profissional do preso.
comunicação social, autorizado pela
administração do estabelecimento. Art. 39. O ensino profissional será
ministrado em nível de iniciação e de
aperfeiçoamento técnico.
Art. 36. A visita ao preso do cônjuge, companheiro, Art. 40. A instrução primária será
família, parentes e amigos, deverá observar a fixação obrigatoriamente ofertada a todos os presos
dos dias e horários próprios. que não a possuam.
Art. 37. Deve-se estimular a manutenção e o Parágrafo único. Cursos de alfabetização
melhoramento das relações entre o preso e sua família. serão obrigatórios e compulsórios para os
analfabetos.
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CAPÍTULO XIII CAPÍTULO XIV
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA E MORAL DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA
Lei 7.210
Art. 44. Todo preso tem direito a ser
Art. 24. A assistência religiosa, com
assistido por advogado.
liberdade de culto, será prestada aos presos
§ 1° As visitas de advogado serão em local
e aos internados, permitindo-se-lhes a
reservado respeitado o direito à sua
participação nos serviços organizados no
privacidade;
estabelecimento penal, bem como a posse
de livros de instrução religiosa.
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CAPÍTULO XVII
FCC - 2002 - SEAD-AP - Agente Penitenciário
DA PRESERVAÇÃO DA VIDA PRIVADA E DA IMAGEM
Art. 47. O preso não será constrangido a participar, 32) Não é direito do preso:
ativa ou passivamente, de ato de divulgação de
informações aos meios de comunicação social, a) formular queixas diretamente ao diretor do presídio.
especialmente no que tange à sua exposição
compulsória à fotografia ou filmagem. b) fugir.
Parágrafo único. A autoridade responsável pela
custódia do preso providenciará, tanto quanto c) entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado.
consinta a lei, para que informações sobre a vida
privada e a intimidade do preso sejam mantidas d) ser protegido contra o sensacionalismo.
em sigilo, especialmente aquelas que não tenham
relação com sua prisão. e) ter sigilo em sua correspondência.
Art. 48. Em caso de deslocamento do preso, por
qualquer motivo, deve-se evitar sua exposição ao
público, assim como resguardá-lo de insultos e da
curiosidade geral. 2
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CAPÍTULO XVIII
NUCEPE - 2010 - SEJUS-PI - Agente Penitenciário
DO PESSOAL PENITENCIÁRIO
PRESÍDIO FEMININO 36) Sobre o pessoal penitenciário é correto dizer que, EXCETO:
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CAPÍTULO XIX CAPÍTULO XXII
DA CLASSIFICAÇÃO DOS CONDENADOS DAS RELAÇÕES SOCIAIS E AJUDA PÓS-PENITENCIÁRIA
Art. 53. A classificação tem por finalidade:
Art. 58. Os órgãos oficiais, ou não, de
I - separar os presos que, em razão de sua
apoio ao egresso devem:
conduta e antecedentes penais e
penitenciários, possam exercer influência
I - proporcionar-lhe os documentos
nociva sobre os demais.
necessários, bem como, alimentação,
II - dividir os presos em grupos para orientar
vestuário e alojamento no período
sua reinserção social;
imediato à sua liberação, fornecendo-lhe,
inclusive, ajuda de custo para transporte
Art. 54. Tão logo o condenado ingresse no
local;
estabelecimento prisional, deverá ser
realizado exame de sua personalidade
II - ajudá-lo a reintegrar-se à vida em
estabelecendo-se programa de tratamento
liberdade, em especial, contribuindo para
específico, com o propósito de promover a
sua colocação no mercado de trabalho.
individualização da pena.
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CAPÍTULO XXIII
FMZ - AP - 2010 - SEAD-AP - Agente Penitenciário
DOS DIREITOS POLÍTICOS
37) Dentre os direitos do preso provisório estão, COM EXCEÇÃO: Art. 63. São assegurados os direitos
políticos ao preso que não está
a) separação dos presos condenados. sujeito aos efeitos da condenação
criminal transitada em julgado.
b) utilização de pertences pessoais.
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