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Áreas Contaminadas no
Estado de São Paulo:
Postos de Combustíveis
Introdução
Este trabalho tem como objetivo elaborar uma proposta para
avaliar exposição à saúde humana por substâncias perigosas
oriundas dos Postos de Combustíveis.
89,20% - Área
Urbana
10,80% - Outras
Aeroportos
0,10%
Zona Rural Chacaras
1,84% 0,56%
Introdução
Bandeira
Regional Total
Oficial Branca
GVS27-São José dos Campos 186 191 377
GVS28-Caraguatatuba 77 48 125
GVS33-Taubaté 183 162 345
Total 446 401 847
Introdução
Na Regional de Caraguatatuba, há 49
casos identificados de postos de
combustíveis.
281.778 2 1 49 6 2 60 60 Igual
03 Areias 33 3.693
11 Lagoinha 33 4.840
16 Piquete 33 14.107
Introdução
17 Potim 33 19.413
Grande parte
dos
vazamentos
ocorre em
pequenos
volumes por
um longo
período de
tempo.
Contaminação do solo por BTXE
O armazenamento subterrâneo de produtos químicos pode
provocar a contaminação das águas a partir de vazamentos
que percolam através do solo ao longo dos anos e podem
atingir os lençóis freáticos e galerias pluviais.
Contaminação do solo por BTXE
t = 0 ano
condições
hidrogeológicas do local
contaminado, a taxa da
t = 2 anos
reação de
biodegradação será mais
rápida ou mais lenta.
t = 5 anos
Uma vez que a
biodegradação é o principal
mecanismo de
transformação dos
t = 8 anos
hidrocarbonetos de
petróleo, a determinação da
taxa de transformação é de
grande importância para se
prever até onde a pluma irá
se deslocar.
Quando a taxa de biodegradação for igual ou
maior que a taxa de deslocamento dos
contaminantes a pluma deixará de se deslocar
Ponto de Risco
e diminuirá de tamanho.
Contaminação do solo por BTXE
Os hidrocarbonetos, benzeno, tolueno, etilbenzeno e os três xilenos
orto, meta e para, chamados compostos BTXE, são os constituintes da
gasolina que têm maior solubilidade em água e, portanto, são os
contaminantes que primeiro irão atingir o lençol freático.
• A comparação entre as
diferentes áreas
incluídas em estudo;
• A comparação das
exposições avaliadas
por distintas
investigações in situ.
Alcances e propósitos
5. Receptor (individuo)
Roteiro para avaliar a exposição aos perigos gerados por
solo contaminado por hidrocarbonetos
FOCO
Pergunta para conhecedores.
Qual o tamanho?
40?
42?
44?
46?
48?
Resposta
Posto Carrefour
e Tobogan - Diadema
Auto Posto BI – Vila Prudente
Gastão Vidigal – CEASA – São Paulo
Esso Shell
BR
Auto Posto Rei - Guarulhos
Roteiro para avaliar a exposição aos perigos gerados por
solo contaminado por hidrocarbonetos
Este trabalho tem como base o modelo da ATSDR (Agency for Toxic
Substances and Disease Registry) como método de elaboração de
uma lista de controle dos aspectos essenciais para avaliar a
exposição a substâncias potencialmente perigosas liberadas por
solos contaminados por hidrocarbonetos.
Risco
Avaliação de risco
• Proteção natural;
1
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Informações de passos essenciais:
referências
• Origem da informação que desencadeou a ação:
• Agência Ambiental, CVS,CVE, Secretaria Municipal de Saúde, população,
imprensa etc.
• Documentos de referência:
• Substâncias ou compostos envolvidos: estado físico e grau de
toxicidade;
• Características de emissão: magnitude, freqüência e duração;
• Monitoramentos ambientais efetuados: concentrações detectadas dos
contaminantes nos ambientes (água/solo/sedimentos/ar/animais e
plantas);
• Avaliações toxicológicas: concentrações detectadas dos contaminantes
na população;
• Efeitos adversos à saúde (mortalidade/morbidade) da população
exposta.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Fonte emissora:
• Tipo de atividade;
• Quantidade/sexo e tipo de ocupação dos trabalhadores;
• Processo produtivo;
• Substâncias/compostos envolvidos no processo.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Aspectos geográficos significativos; • Várzeas;
• Áreas sujeitas a inundações
ou alagamentos;
• Áreas com declividades
acentuadas;
• Áreas sujeitas a
escorregamento de solo;
• Áreas sujeitas a erosão e
assoreamento
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Características do uso e ocupação do solo; • Predominâncias de uso
residencial, industrial,
agrícola, comercial ou
institucional;
• Zoneamento;
• Densidade da ocupação
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Tipologia das edificações; • Residências uni familiares de
baixa renda;
• Prédios de apartamentos;
• Favelas;
• Galpões industriais.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Estabelecimentos de riscos; • Escolas;
• Creches;
• Hospitais;
• Unidades básicas de saúde;
• Asilos;
• Albergues;
• Outros estabelecimentos de
significativa concentrações
de pessoas.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Acessibilidade ao local contaminado;
• Direção predominante dos ventos em relação a fonte emissora;
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Entorno:
• Saneamento; • Padrões de consumo de água (rede
pública, poços, minas, bicas,
caminhões pipas, etc.);
• Condições de consumo da água
(intermitência no abastecimento
público, características
bacteriológica e físico-químicas,
etc.);
• Formas e constância da coleta de
resíduos sólidos, cobertura da rede
de esgoto.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• População:
• População estimada do entorno e distribuição espacial em relação à
fonte;
• Características sócio-econômicas;
• Grupo populacionais de risco;
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• População:
• Hábitos alimentares e de lazer. • Produção e consumo de
alimentos cultivados no entorno
da fonte;
• Contato direto com corpos
d’água através de banho,
lavagem de roupas, pescaria,
etc.;
• Criação e consumo de animais;
• Esportes ou outras atividades
que exijam contato direto com o
solo, como futebol e outros.
Roteiro: Passos para uma avaliação de exposição
2
Antes de realizar qualquer medida de intervenção,
deve-se explorar as informações disponíveis. Este
processo de avaliação inicial pode dividir-se em dois
Visita ao local passos essenciais:
• Taxa de extração;
Grupos de
substâncias
investigação de
problemas
potenciais
• Usar a informação de fontes facilmente disponíveis quando é
possível, entre elas a CETESB;
investigação de
problemas
potenciais
• Dependendo das propriedades físico-químicas dos contaminantes,
deve-se considerar a realização de amostras de gases em pontos
situados dentro e fora do PC, levando em conta a direção
predominante do vento e não deixar de incluir as edificações
internas e os espaços fechados próximo;
informação
sobre a
população
• Identificação da situação geográfica da exposição e a distância em
que esta se encontra do PC;
informação
sobre a
população
• Situação de instalações dos recreios e tipos de uso;
Via para
inalação
• Ar ambiental;
• Sedimento de poeiras.
Roteiro: Estabelecimento de uma rota de exposição
completa
Via para
ingestão
• Solo;
Vias para
dérmico
Informações do local
Reconhecimento da área
Definição das amostragem
Identificar os
receptores
Coleta de dados Avaliação da potenciais
Avaliação dos dados Toxicidade
Identificar as Rotas
de Exposição
Potenciais
Caracterização do
Risco
Roteiro: Estimação da exposição
Ar em Rota de Exposição
ambiente
fechado
Volatilização
Ar em
ambiente
aberto
Contato
Direto
Lixiviação do Constituinte
Dérmico
Solo
Ingestão
Receptor
W-R
Contato
Direto
Ar em
ambiente
fechado W – Exposição de funcionário
R – Exposição de residente
Sem
Ar em
exposição
ambiente
conhecida
aberto
Roteiro: Estimação da exposição
Cenário
Fonte Mecanismo de Transporte Rota de Exposição
Contato
Dermal
Ingestão
Solo
Erosão por Dispersão
superficial
contaminado vento atmosférica
Inalação de
Vapores
Inalação de
Particulados
Solo sub- Acúmulo em
superficial Volatilização ambientes
contaminado confinados
Ingestão
Água Transporte
Contato
subterrânea Lixiviação por água
contaminada Dermal
subterrânea
Consumo de
alimentos
Conclusão