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Luís
1) Crise política no Brasil
Desde 2016 o Brasil vive o momento de maior instabilidade política e econômica da sua história recente. Tivemos o
impeachment de Dilma Rousseff, a Operação Lava-Jato (que denunciou um esquema de pagamentos de propinas
bilionárias envolvendo grandes empresas e vários partidos políticos) e demais escândalos envolvendo vários políticos
(ministros, deputados, senadores e o atual presidente da República, Michel Temer, acabaram arrolados nas
denúncias sobre corrupção e pagamento de propinas). Quem conhece a série House of Cards, do Netflix (aliás,
recomendadíssimo pela equipe do Vestibular.com.br!) sabe que a vida real na política brasileira já é muito mais
eletrizante (e decepcionante, por tratar de crimes envolvendo o nosso patrimônio públicos) que a ficção.
2) Previdência social
O Congresso Nacional discute este ano uma reforma na Previdência Social do Brasil, um dos pontos mais polêmicos e
importante para o país tentar amenizar a atual crise econômica. Muitas pessoas hoje consideram a previdência social
(que é uma poupança feita pelo governo para garantir ao cidadão uma renda ao parar de trabalhar) como um grande
problema por gerar muitos custos para a máquina pública. Entretanto é preciso lembrar que esse sistema garante
uma vida digna para os inativos – e impulsiona o consumo para essas classes.
O problema começa quando o sistema é mal gerido e a economia não é forte o suficiente para pagar a própria
previdência. O caso do Brasil é bastante dramático, pois a renda per capta, e a população economicamente inativa vai
passar a crescer cada vez mais. Há também uma falta de regulação de contribuição e pagamentos entre o
funcionalismo público e empregados da iniciativa privada. Os dados mostram que um servidor aposentado custa o
triplo de um empregado privado.
3) O Estado Islâmico e a Síria
O Estado Islâmico se estabeleceu como uma das maiores forças terroristas da atualidade. O tema não é tão recente –
desde 2015 forças rebeldes da região da Síria e do Iraque assassinam jornalistas, invadem povos e destroem cidades
históricas. Nos últimos meses o grupo vem perdendo força, mas vários atentados terroristas, principalmente na
Europa, ainda são reivindicados pelo Estado Islâmico.
Ainda sobre o Estado Islâmico, vale notar que ele não é um estado propriamente dito. Não há uma estrutura política,
uma territorialidade e, muito menos, um reconhecimento de outras nações. Além disso, é possível dizer que o grupo
tampouco representa o islamismo.
Todo esse imbróglio envolve, principalmente, a Síria. Muitas regiões do país foram controladas por um bom tempo
pelo Estado Islâmico. O presidente Bashar al-Assad, foi bem sucedido em diminuir a presença dos rebeldes, mas seus
métodos e sua visão de democracia são extremamente questionáveis. Por conta disso uma série de manifestações
populares seguem na região, num processo que teve início na chamada Primavera Árabe e que ainda persiste.
Dito isso, vale ressaltar que toda essa instabilidade no Oriente Médio e na África saariana (além das questões
religiosas) tem como um grande pivô a busca por petróleo, commodity que é abundante na região.
4) Relação entre Cuba e Estados Unidos
A reaproximação histórica entre EUA e Cuba durante o governo de Barack Obama e a morte de Fidel Castro (que
ocorreu logo depois do Enem de 2016, no dia 25 de novembro) marcam o final definitivo do século XX. A figura de
Fidel é única, controversa e ativa em vários dos principais eventos do século XX.
Além disso, nos últimos anos houve esforço do então presidente norte-americano Barack Obama e do cubano Raúl
Castro. O embargo econômico que restringe as operações comerciais entre os dois países ainda não foi suspenso, e
com a eleição de Donald Trump acredita-se que tarde um pouco mais a ocorrer, mas algumas medidas tomadas por
eles já representam um passo importante para retomar definitivamente as relações, complicadas por uma série de
fatores que se confundem com a história recente do mundo.
5) Coreia do Norte
A tensão nuclear entre Coreia do Norte e Estados Unidos vale a revisão sobre o conflito entre a Coreia do Norte e a
Coreia do Sul.
6) Imigração na Europa
Países da Europa têm reagido ao fluxo contínuo de imigrantes que fogem de regiões de conflito, como a Síria, o
Iraque e países do continente africano. O assunto foi pauta nas disputas eleitorais da França e no plebiscito que
resultou na decisão do Reino Unido se desligar da União Europeia.
7) Os novos problemas de privacidade na internet
O assunto parece batido, mas se prestarmos atenção às notícias dos últimos dois anos vemos que as discussões têm
ganhado grandes proporções. Um exemplo é a Justiça brasileira, que em 2016 tentou várias vezes bloquear o
aplicativo de conversas WhatsApp. Em todas elas, a justificativa da Justiça para suspender temporariamente o serviço
foi a mesma: a empresa não teria liberado uma troca de mensagens que supostamente ajudariam a comprovar os
culpados de algum crime. Questão bastante discutida na sociedade brasileira depois da elaboração do Marco Civil da
Internet.
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