You are on page 1of 11

"

,
O Potencial da Espécie Moringa oleifera ' L,
(Moringaceae), I. A Planta como Fonte de " " E,
Coagulante Natural no Saneamento de 9'·
o,
Águas e como Suplemento Alimentilr anc
e e
de ,
lhe Potential of Moringa oleifera eu
(Moringaceae) , I. lhe species as a Source of e a
,mp
Natural Coagulant forWaterlreatment and TA;
Nutritional Component Mo,
é u,
trad
ludE
H Frighetto. R.T. s.; Resumo VER
2Frighctto. N.; JSchne;ider, R. P.; rÚS!1
, '/ '
~Femand es lima, P. C. Moringa olei fera Lam . é u~a planla Iroplca'l que contém subs tância~r ' , ao c
solúveis em água. dOlada de excelentes propriedades de coagula·: nas
e a,
'Empresa Bms!1eua de PesqUISa /lg. çáo, para o tratamento de água e água residuáfla . Uma ~~~~;::;!:~~~,:~';~
ropewãria, Embrapa fv\eio Ambente, culante das semenles é responsâvel pela eficiência e p ,a p<
P.oc:XMa SP 340. Km 127.5,CP69. como coagulante natural, sendo comparável ao sulfato de alumínio. mo ~

l 382O-COO. Jaguariúna, SP. BraSIl atualmente o produto químico mais usado nos processos de.,!,:,,,~\'~~"'. (JAr
menta de água. Apresenta potencial de aplicabilidade no Iraiafll.ento vane
1Ccntro de PesquISaS ÇAAmecas. 81- de efluentes. com adsorçáo de compostos orgânicos em solução ráprd
oIóglCaS e Agronõrmcas. Unr.oersdadc aquosa. bem como no pre·tratamento de efluentes na USina de des· mês
Estadual de Campinas, CPQBAIUNI. li/ação de óleo de palmelfa Esta E/anta produz óleos de excelente senv(
CAMP; CP 6171. 1'3.083·970. Campi - qualidade. com características comparáveiS às de azerle de oliva. mora
nas. SP: BrPSlI. É úma planta rica em aminoácidos. vl lamlna A m ·caro/enoj ' e 0.' e
ó·toco/erol. sendo excelente fonte alternotiva de protelnas para su- U!J1 a
Jlntrtuto de Ciências BIomédic:as/USP: plemento alimentar humano e ammal. Também é empregadâ na me· . nôml(
laboralÓl'lO de Men:ooklQla AmbIen· d/cma herbátlca na índia ponsi
tal~ Av. Prof. l.reu Prestes. 1374. CEP menlt
Q550B.900. CtQade Un/YefSltán;) • sp Abstract opiar
menu
4Embtapa Semi-Ándo: BA 428 Km Moringa alei fera Lam is a tropical pIam conlalnlng water sofuble alUarr
152, Zona Rural; CaIXa Postal 23. CEP subSlance5 ~llh excellent coagulatlon propertles for Irealmg waler posd
56300·000 Petrohna PC and wastewater A flocculatmg pro/cm from lhe seeds IS responsible (MUR
for lhe cf/lc/cncy and proper/les as natural coagulanl and compara· esta p
' Correspondêncla E·mail ble co alummum sulfa/e. presently lhe mOSI wldely uscd chemical te no r
rosa@Cnpma,embrapa br 10 water trCDlment proccss. Many sludles have demonstr8ted /hat a deZ€.
subslances can be removed lrom water and waSlewater by $orpflOn agaste
Unitennos: palemlal 01 Org8ntC pallutanls lrom aqueous SOluIIOl1S. as well for preser
IvIonnga okIfem. Monngaceac. Coagu- pre/reatmcnt 01 paIm ali mrll effluen't usmg M Oringa olelfera 115 seed sua aç
lan!!! Natural. Amacléldor de Água Oum, IS a source 01 edlble ali. 25· 4/ % yre/d. wlth excellent quallty. wlth essa rt
Óleo ComestM!!. Horlahças. Compo riS physlco·chemlcal characlenSflCS comparable la the Ollve oi/. The de pai
ncnte NutllClOf'lal /eaves o', MOringa alelfera are a rlch source 01ammo aClds ~·carote· porte I
ne. 0.' and 8·tocofero/. and prolein for human lood and animai feed . COrlsec
KeyWord s: Furrhermorc 1/ 15 used rn Ille Ilerbal med,clfle In Indla pecto (
Morll'lga oIe.fora.lv1onngaceae. Natural se refe
Coagulam. Hardwater Softe~ r:dlblc Porém.
O" Vegctables. NutntlClOal Componcnls poss,b·

18
ole,'~" IMofingacuel I A.
o Po •• ,,<,.1 do f.spe«. 1.10""9'
Planto <ornO fD"' ~ d~ Co.g~I.M. N•• ~,al nO S ..... men.o de
Ag~ . . . como S"DI.men.oAI,~n •• ,

Introduçã o gl8 de cultura de teCido (MUGHAL et aI.. 1999)


ou atraves de seleção previa em 'semen tes pesa
Ê notÓriO que a qualidade do águ<l Ó uma das das e leves. sendo que as pesadas apresentarnm
grandes preocúpaçàes at u aiS e. certamente. será me lhor indlce de germm açao e de plántulas m<lIS
o malOI problema a ser en fren tado nos próximos vigorosas (BEZE RRA et ai , 2004)
anos. Por esta razão. seria de grande va lia buscar
e estimular o uso de tecnologias de recuperação M oledera é considerada ul"!"'a planta de amplo es·
de águas. que envolvam um baiXO custo flOancelro pectro de ação e com grande potenCial de uso múlti -
e uma oferta de tec-nologlBS apropriadas. simples plo. Inicialmente. na China. fOi utilizada como planta
e acessivels. prinCipalmente, quando se objetiva ornamental e de sombra. ou ainda. como cerca VNa.
implementá -Ias em regiões mais carentes (GUP ou como barreira de proteção eóhca. Nos últimos
TA: CHAUDHUA I, 1992: POLLARD el aI., 1992). anos. mais precis.:,mente desde o iniCiO da década de
Moringa o/elfefa Lamarck. da família Monngaceae, 90. esta planta vem sendo alvo de estudos pa ra sua
é uma árvore nat iva do nor te da india, hoje encen o utillzaçáo, partes ou o seu todo. como fonte de prote·
I(ado em diversos países tropicais de baixa altl' ínas no supnmento alimen tar humano e anima i. como
tude. Inclumdo-se zonas áridas (MORTON . ' 991; fonte de óleo vegetal comestível ou foote de energia
VEADCOURT. 1985: JAH N. 1986). É uma planta combustível. como fonte de proteínas na floculação
rúst ica e de fácil propagação. que se adapta bem de Impurezas em águas: como matéria prima na fabrl
ao clima tropical. tanto em solos pobres. quanto cação de carvãb ativo e como insumo na indúst ria de
>S
a- nas regiôes áridas e seml-ándas. A multiplicação celulose. Finalmente, em diversas partes desta planta
e a Implantação de cultlvos racionais de M . ole;{e· têm ·se iden tificado princípIOS ativos medicinais com
o'
,e ra podem ser fei tos através de sementes ou mes·
mo por reprod ução assexuada através de estaquia
ação em diferentes áreas da saúde humana (COOTE
et aI.. 1997; GUEVARÂ et aI.. 1996; EZEAM UZIE et
ia,
(JAHN , 1991; DE LD UQ UE, 2000), depe ndendo da aJ. , 1996; PàL et aI.. 1995; JAH N, 1996). Pelo amplo
~<!­
,to vanedade. t rata-se de uma planta de cresci men to espectro de ação. e pelas boas perspectivas de apli -
rápido, florescendo e frutificando no fina l ,do sexto cações que oferece. o cultivo de M. oleifera poderia
k~·.. mês após o plant io (variedade Periyakulam 1 de- cOnstituir numa interessante alternativa sócio-econÔ·
~s- ·_ _
"- 7
1t~ ~ ;.. senvol~!da na índia) ou o~ tra!> variedades que de- mica a ser exploradà em paises tropicais. sendo que
v a i(" moram de 3 a 4 anos (PALADA, 1996). no Brasil esta planta vem sendo difundida como fqnte
-e
su.- Um aspecto i mpo~tante, do ponto de vist" agro-
.
de Vitamina A (SILVA; KERR. 1999).

. nômico e ecológico, é o papel dos pigmentos, res- Ativ idad e como' coagulante n atural na remo·
ne-
ponsáveis pela cor das flores, que influem direta' ção da turbidez de ág ua s
,
mente no comport amen to dos insetos em rel ação
ir planta. Esses pigmen tos per tencem essencial - o tratamen to tradicional de águas visando sua
mente à classe de flavon9lde's e carotenóides e potablhdade envolve. sucessivamente, processos
-
ltile '.
., atu~m como ~sti m ulante alimentar em alguns gru - de coagulação-floculação-sedlmentação. seguidos
ãfer. pos de IIlS~tos, nas regiôes áridas e semi-ándas por fil tração e desinfecção. da água. este último
-ible ,l .. (MURUGESAN, 1996), Na região norte da índia. procedimento normalmente feito atraves do uso
âra -. esta planta floresce duas vezes ao ano. geralmen- de cloro. Na etapa iniCiai do processo. utihzam -se
llcal ,
te no período entre fevereiro a maio e de setembro primordialmente substânCias com grande potencial
íhiit a dezembro. Os grãos de pólen . produzidos entre. eletrolítlco representadas pOL
)!ion agosto e setembro. não s.e 'd,spersam devido à
/'"for presença de su bstâncias aderentes. inviab ilizando coagulantes inorgâniCOS. na forma de sais de
,eed sua ação fecu ndan te. ao passo que em dezembro. alumíniO. normalmente sulfato de alumíniO .
with · essa reslnosidade diminui aumentando as chances ou, mais moderna mente. cloreto de poflalu-
The de polinização. principalmente atraves do trans- minlO (PAC) ou sulfato SI!íCICO de potlalumínlo
rote· porte pelos insetos (JYOTHI et aI.. 1990). e com (PASS) (JOUCOEUR. HAASE. 1989). conhe ·
feed. conseqüente aumenk> da sua propagação. Um as - cidos como poheletróhtos:
pecto desfavorável do ponto de vista agronômiCO polímeros organo-sintéIICOS. como polietilenoi
se refere ao tempo de Viabilidade das sementes minas ou pol!acrilamldas;
Porém. essa desvantagem pode Ser revert ida pela coagulan tes naturais. de ongem mlcroblana e qUI'
possibilidade de propagação através da tecnolo- tosana. onde se enquadra a ação da M oledera

79

o PO'entl.1 ti. ( • .,.<1<1 Mo ,,~ g. ol.,l •• ~ IMo.j~9.cu~I. I .A
PI." to <orno f<",'~". CO'9u I O~ '. "' " "" 0100 S.ne~"'en'o de
Ayu .. e COmO Supl."'."to AI;m"" ' ~ ,

Ainda que se reconheça a eficiênCia. a disponibilidade Com o IntUito de promover um aumento na eflclêncl8 Fi g
e a praticidade de uso dos inSumos químicos tradr- da extração protéica e. consequentemente. na disp:lrll_
ClonalS. vânos estudos recentes assoCIam diversas blhdade de agentes coaguJantes. Okuda e colaborado
doenças humanas â presença de alumíniO na água. res (999) IntrodUZiram nesse processo uma solução
InclUindo-se a doença de Alzhelmer (AV'MIS. 1990; de dOfeto de sódiO (NaCI), na concentração d e 1.0
MILLER el aI.. 1984: LETIEAMAN, DAISCOLL. moi l', podendo este ser subsllluído DO'" soluções. em
\988. QURESH I: M~LMBERG. 1985), Por outro Idêntica concentração. de nitrato de potáSSIO. doreto
lado. polímeros organo-smtéllcoS. como pohacnlaml. de potássIO ou nitrato de sódIO POiS o fator pnnclpal
da. apresentaram propnedades neurotóxlCélS e carci- pelo Incremento da efiCIência na extração dos com
nogênicas (MCCOLl STER el ai., 1964) . Além destes ponentes ativos está na modificação da fo rça iÔnd.l
aspectos atnlentes à saúde do consumidor, devem-se (OKUDA CI aI. . 1999) (Figura 2). As proteínas obtidas
salientar o aspecto das dificu ldades na obtenção e no da casca. desde que punfjcadas. foram mais eficientes
manuseiO de Insumos químicos, demandados no tra- que os compos tos de alumínio no tratamento de água.
tamento de águ~s. em locaiS mais carentes' e subde- com algumas vantagens ad'CIQfIaIS como a atoxlCldade
senvolvidos. além do custo Que lhes é imputado como e bodegradablhdade do precipitado protéico e. oontra·
produtos de Importação (WAAHUAST el aI.. 1997a). riamente aos compostos químICOS. não afetando o pH
e a condutlVidade da água pás-tratamento. O volume
Nos estudos l eitos com sementes de M 0Ie,(er8. de resíduo gerado é de 4 a 5 vezes menor que o pre·
após a retirada da casca e da extração do óleo. ob- clpi tado com os compos tos de alumímo e é comple·
tém -se um resíduo denominado de "torta ou borra". tamente blodegradável (NDABIGENGESERE et aI..
cons t it uíd o d e tegumento ou polpa. que pode ser 1995, GASSENSCHMIDT el ai .. 1995).
aproveitado como condiciona d or de solo e fert ili-
zan t e ou mesmo como supr imen to ·alimentar a ni- Águas provenientes de uso domést ico (JAHN, 1988)
mai (FÇ)LKARD; SUTH ER LAI\J D . ' $196). Po rém. o e de uso industrial (JAHN. 1986; JAHN. 1988: M C·
e nfoq ue de maior impact o deste materia l consiste CONNACHIE et aI. , 1994; MUYI BI; EV1SON. 1995a)
no seu a'provei tamento em processos de puri f ica - foram submetidas a uJ, pro::essode coagulação-flocu·
ção de água. devido à presença de proteínas pie- laçao·sedlmentação usando. como agente coagulante.
zoelétricas. Ressalve·se, porém. a Inconveniência extrato aquoso de sementes de M. oIeitera. previa-
no uso de tal material devido ao Increment o na mente secas. Os resultados foram comparados a ou·
concentração de ma téria orgânica na água Ir~lada tros métodos t radICionaiS de punncação. no tocante ao
por este processo. demandando. por conseg,uinte. material sólido. DQO (demanda química de oxigênio).
uma maior carga de cloro. que por sua vez. na pre· nutnentes (N e P). mlC!l)(ganlSmos e metaIs pesados.
sença da materia húmica eXistente na água.\pode A eficiência na remoção de partículas sólidas e de ml·
formar compostos conhecidos como tnalometa nos. crorganismos fOI comprovada, mas para alguns me tais.
estes com comprovada açâo mutagênlca (ZHANG; este resultado fOI apenas parcial. Já o extrato 'aquoso
WANC.2000). foi Ineficiente em relação a 000 e aos nut rientes (N
e P). que podem ser remOVidos f-óCl lmente por com ·
Est e problema pode s~r contornado pela extração postos de alumínio. especialmente o fós foro. Contudo.
aquosa e purificação préVia das proteínas ativas resul tados sensIVelmente melhores neste processo fo·
presentes nas sementes de M. oledera e respon - ram obtidos. com a utilização das proteínas Isoladas e
sáveiS por sua ação coagulanle. através de meca- previamente punficadas. MUylbl e EVlson (1995b) con·
nismo de adsorção, e consequente neutralização duziram estudos complementares para a otimização
das cargas cololdals. segUido de sedimentação do processo de coagulação de flguas túrbidas afetado
(NDABIGENGESERE et al..1995. NDABIGENGE- pelos parâmetros fíSICOS.
SERE : NARASIAH. 1998a: FINK. 1984) (Figura 1).
As substânCias ativas isoladas sao proteínas call' Çomprovouse ainda que as sementes. tanto na sua
ônlcas com peso molecular de aproximadamente forma Integral quanto moída. ou mesmo na forma de
13 kDa e ponto Isoeletnco (NDABIGENGESEAE torta. em propof'ÇÕCs de 1 a 3%. atuam como um palie
e t ai . 1995) entre 10 e liA caractenzação e a letróllto ca\iômco no tratamento de âguas. FOI efiCiente
sequência de a minoáCidos de proteínas especificas mesmo em conte0dos menores de cascas em relaçilo
foram determinadas (GASSEN et ai . 1990. GAS · ao volume de água tratada (50 mg l '). dependendo
SENSCHMIDT et ai. 1991. CASSENSCH MIDT et do grau de Impwezas presentes nas águêls_ Segun ·
01 . 1995) do Suthedand e colaboradores (BARl H. 1982 e' ai . Ver n~

80
o ''':"e"",.' <la hpo... Monnv. o, ...1e•• IMo'inll_ .el I "
[.,.dO d. Ane lSlal. " 'Ih li" ,P" Pio" , . <0"'0 10"\' de CO'lIul~nt. N. '~r al "" S""eoonen '" d~
Ai"" . <<>"'" S..,'lomo".oAh,,,.,,'"

a Figura 1 - Fluxograma para pro cessa m ento d as vagen s secas d e M oringa olei{era
,-

1
) Remoção da
Vagem seca Plróhse
semen te
'".0 vaaem
I
m
to
,ai
n-
semente

Remoção da casca
casca
1
cll Carvão ativo
dn semente
as
es
'"o TegumenlO ou amêndoa
de ,
ra-
pH
Moagem
I ,

'ne
re·
liquido
)\e -
aI., Extração com -
,
Óleo da
éter de petróleo •
semente

88) s6hdo
1C- "'",o
'Sal
>CU -
- ,I Extraçáo com água Agtção ani ma l
nte, -' ,
, liquido
Ma-,
ou-
~ao' Precipi tação co'm slJ lfato de amônia
, ia) , -
dos.
!mi - Solublhzaçâo em água e diálise -
lals. (1 2·14 kDa)
' 050 -
s(N
;am- Adsorçãb em coluna de carbo)( lmetl!
.udo . celulose (eM )
,o fo·
lese
con- ElulI;ão com clore to de
-ação
!tado
Diálise (12 - 14 kOa) -
3 sua
na de Interna
pohe-
~Ient e
Proteínas em pó
!Iaçao
:lendo Ilofd lzação
egun-
el a!.:
Ver Ref NDABIGENGESERE;NARASIAH, 199Ba

81
'""
(ope.:.. Moringl oIeit., • . IM"".. y......] I A
o ""\oI""'al da
PI.",. <0"'0 Fonte <lo! Coagula .. te N.,,,,.I nO S ..... m.nro a.
f_guI •• Cama SuJllem." ta AllmenUr

Figura 2 - Fluxograma para extraçâo d e componentes at ivos de coagu lação. a parti r da semente OI
d e M orin ga oleifern In
I.
Vagem seca + Sementes sem a casca bE
pc
semen tes üegumento ou
., gc
f. As
da
me
PÓ do tegumento l al

(5.0 g) 10:
ale
, (FC
Extração com SOOml de solução aquosa do<
Extrato salino salina 1mo1.L· l tie NaCI
Exi
de
,
1- MIsturar solução de clorofórmio:butaool (5: 1). A razão o.
recomend ada é de CInco vezes o volume do extrato ção
salino. la c
2- Centrifugar e separar a solução aquosa. imp
3· Repetir o processo até que náo rorme mais gel. -bérr
4· Diálise em tubos de celulose para peso moleCular entre
man
.' 198
Com"ponentes ativos esta
purificados (proterna J nlcal
com
HA~
Ver ref.: OKUDA el ai ., 1999 em.
e na
SUTHEAlAND el aI., 1989: SUTHEALAND el aI.. ativado e as carácterísticas de adSOf"ção de impurezas (NYf
1990). para sementes In natura. não descascadas. a em suspensão, em diferentes condições de tempera- bem
proPorção méhs efetiva foi de 500 mg L'. Além do uso tura e variação no tempo de ativação. concluíram que mar (
/n natura das cascas de M. ale/fera na elapa de Hocu- se trata de um processo técnica e economicamente vi- nos ~
lação, as mesmas foram submetidas a um processo de ável. especialmente para países em desenvONunento
p,rólise à temperatura de 750 a BOO"C. fornecendo um (WAAHURST et aI., 1997a; WAAHUST et aI.. 1996; HOJe.
carvão ativo de altis$lma qualidade. O mesmo estudo WARHUAST e l ai" 1997c; I?OLLARD , 1995), Oulra vem r
demonstrou a eficiência desse malenal na adSOfção. variante do processo consis tiu na suspensão das se- alterr
sedimentação e consequente remoção de hepatOtOXI" mentes de M oledera. em águas consideradas duras, senve
nas. produzidas por clanobac térias. através do pr~· com teor de 300 a 1000 mg.L t de cartx>nato de câ1cIO, potáv
50 de filtraçâo' por carvão atIVO em grânulo, em pó ou vis.:"lndo o amolecimento das mesmas. O mecanismo mcnt{
acondicionado em f,ltro (WARHUAST et ai. 1997b). de ação conSls~e na adsorção dos ions que conferem JAHI\;
DIVersos estudos demonstr<lram a ef,clêflCla do carvão a dureza das âguas, formaooo produtos InsolúveiS que
na remoção de turbldez da água. em condlÇÕC$ dlver· se separam por precipitação. Independente do pH da Aplic.:
sas de pH. temperatura, diferentes concentrações de água {MUYIBI: EVISON. I 995a}. Os oxalatos presen ·
cátlons e ânlOrlS, e esses estudos sistemátICOS compro tes na planta também partiCipam da ação de sequestru A tort
varam a remoção entre 80 e 99% da turbldez (NDABI. de cálCIO da água, sedlmenta[ldo o produto f()(mado aprese
GENGESERE, NARASIAH. 1996, NDABICENGESE (PANKAJA, PRAKASH. 1994). de trai
RE; NARASIAH, I 998b: WAAHUAST et aI., I 997b: de. nds
NDABIGENGESERE et aI.. 1995. MUYIBI, OKUOFU, Além da sua aplicação no tratamento de água, regls- soluço
1995: MUYUBI: t;:VISON, 1996) Em outros estudos, tra'se atualmellle a procura por floculante natural des cumcn
sobre a relação entre a porosidade cnstalina do carvâo tinado á dariflC<."lção de caldo de cana na produção de (AKl ll

82 R.",OU I ,Ia. V--Val) lO-!&, iun" a 2001


o Po~nc,.1 " .. hpet,e Mo n,,!!o olotio •• IMo""9,""u e! I li
Plonu cOnJO fo n ,. ri. C06\!ulon' o N~'u,.1 " 0 S~,.., . tn.n,o de
Agu~ • • t<'"'~ Sup'.m en'o Alime",.,

açúcar orgânico dE!V1do à prolblçâo do uso de.pohele n.o tratamento de efluentes da usina de extração de
trólltos SlntetlCos nesse processo. Quando <l semen- óleo de palmeira (BHATlA. 2007), apresentando re·
l e de M. aleI/era (0.16%) foi uSilda Juntamente com a moção de 95% de sólidos em suspensão e 52 ,2% de
bentonJIa (0_05%) alcançou-se um bom resul tado. com redução na demanda química de OXigêniO (000) A
potencial de clanflcação aCima de 52%; contudo o lodo combinação da torta com um floculan te comerCiai
gerado ainda é considerado alto (WONG. TSE, 1999). (N ALCO 7751) apre sentou um desempenho supe-
As 14 espéaes de Moringa. Já IdentifICadas e estuda- flor ao do alumímo. com a eficiênCIa de remoçào de
das. apresentaram atividade coagulante em maior ou sólidos em suspensão aumentando para 99, 3% e a
menor escala_ Porém. OS melhores resultados ainda fo- reduçâo de DQO em 52.5% (8HATIA. 2007)
ram obtidos nos estudos com M olelfera Lam . (JAHN.
1988). Outra espécie de Monngaceae a merecer Aproveitamento como suprimento alimentar
atenção. oom estudos em curso. ê a M. stenopeta/a
(FOLKARD; SUTHERLANO. 1996). cUJos estudos de Na im âllse de sementes maduras. além dos com -
domesticação foram realizados por JAHN ( 1991) ponentes pn ncipals como proteínas. gorduras e
carboidratos (Tabela 1). regi strou-se a ocorrênci,J
Êxito d a aplica'ção de M . oleifera no tratamento de metlonma e clsteína num teor de 43,6 9 k9'! de
de água pro t e í~a. considerada excepcionalmente alta e mui -
to próxima à encontrada no lei te humano, no lei -
o emprego de uma tecnolc>gla Simples na punfica- te de vaca e em ovos de galinha. Porem. es tudos
ção de águas, conjugando a ação de areia bentoni · nutncionals com ratos evidenciaram uma série de
ta e sementes de M . oledera na sedimentação de anomalias, como perda de apetite. d iminuição do
Impurezas, revel ou ser um processo efiCiente tam- crescimento e aumento em dIVersos órgãos VitaIS
bém no tratamen to de ág uas com Schistossoma e atrofias do timo e do baço. quando comparados
mansoni. Cercanae. em Vilas do Sudão (OLSEN. com rat os alimentad!,s à base de clara de ovo. su·
1987) . Ê, pois, desejável Que alternativas como genndo cau tela no consumo de semen tes maduras
esta. da utilização de M . ale/fera. científica e tec- de M . oleifera . até que estudos detectem quais se·
nica mente bem fundamentadas e comprOvadas, riam os fat ores adversos causadores destas ano·
·,'
com experiências
. ,
bem sucedldas .no Sudão (JAHN ;
HAMID. 1979; JAHN , 1981). possam ,constltuir-se
malias (OLIVEIRA et aI. . 1999). '-

I i'im processos attern ativos eficientes no trat amento Tabela 1 - Composição nutriciona l d as sementes
e na pu nficação de ág uas . Em reJato mais recente m aduras de Moringa oleifcra
:as (N YEI N et aI.. 1997), esta tecnolog ia também fqi
,a- bem acei ta pela população de uma Vila em Myan -
I
ue mar (continente asiático). s.endo rejeitada por ape·
gordUnJ5 carboidratos cinzas I
JJ2.!:og!o.g , 412,Ogl<g' 2t 1,2 g.~g ' 44.Jg kg'
,;- nas 2.7% das famílias.
-Veflef.:OL!VE!RAet al.l 999
, to
36: Hoje, o in teresse pelo uso de coagulantes naturais
tm vem despertando i~teresse, principalmen te. como Estudos com as folhas desidra tadas de M. oIeifera
se- alternativa acessível e barata para países em de- <Tabela 2) levaram à conclusão de Que elas apresen·
I,
as. senvolvimemo, com~ê n fase no su primento de água tam um bom potenCial nutritivo. especialmente como
~IO. potável às populações mai s carentes. especial. fonte de carol eno, para dIetas de populações de paí· I
mo mente em zonas rurais (JAHN. 1981 ; JAHN . 1986; ses em desenvolVimento (SESHADRI et aI.. 1997). O
em JAHN, 1988 ; DIAZ et ai .. 1999) . teor de proteínas nas folhas alcança valores da ordem
,ue de 27%. Para alimentação animal. tanto as folhas.
da ,
Aplicabilidade n o tratamento de eflu entes como a torta de resíduos. mesmo após a extração
en- de óleo vegetal e dos coagulantes protéiCOS, constl '
i trO A torta das sementes. apÓs a extração de óleo. tuem-se em fontes ficas de proteínas. comparáveiS
.; ,
:Ido apresen tou grande potencial de uso nos processos as existentes em soJa. com 'teores correspondentes
de tratamento de efluentes. através do mecanismo a 260, 70 e 60 g kg 1 . nas folhas. brotos e caules,
de adsorção dos poluentes orgãnlcos presentes em respectivamente, degradavels em sua grande malo-
9<5- soluções aquosas. apresentando maIor adsorção de na. em ale 24 horas de ruminação (AREGHEORE ,
les- cumeno (BTEC) > etll benzeno> tolueno > benzeno 2002) É também recomendado como substItuto da
, de (AKHTAR et ai., 2007). Estudo Similar fOi realiza do torta de glrasso! na ração animai em regióes escassas

, 83

"'!"'"
4
'- "
.
l

o Pot.nc,,' d. E$p'<i. Mo,inlil" Ol." .f' ( M~ M!I.U~.J I, A


1'1.".. co<nu f Q" '~ d. CO'y~I.",. N . ,~,a l no S.nu mo"'o de
Ay'-' u. co"'o Supl . .... ",oAII.... n t. ,

em alimentação (SARWATI et aI.. 20021. Embora em As sementes de M oledera são mUito ficas em
proporção menor, também fOI verificada a presença óleo, conheCido como MBen 011" ou "behen oil". num
de proteinas InsoluvelS (MAKKAR. BECKER. 1996; teor que varia entre .25 a 41 %, de acordo com O c
MAKKAR, BECKER, 1997J. processo extra tlllo como a prensagem a fno. ex
tração com hexano (ou éter de petróleo) ou com A
Devido a essas caractedsl lcas desfavoráveiS. a subs· a mistura élo(ofórmiO: metanol (50:50). Esse nome o
tltuição de proteínas a partir das folhas de Mormga popular ao óleo se deve a alta porcen tagem de áCI- e
oledera náo deve exceder 10% na ração destinada do behénico (C 210 ) na composlçao do óleo, em até' Cle:
para tilápia (Oreochromis ni/olicus L.) (AICHTER et 6.4%, e esse componente tem boa aplicabilIdade na do
aI., -2003). Outro estudo mostrou a potencialidade mdús tria alimentícia (RAVAL : TOLlWAL. 1996: LA· e,
de uso ete M . oleifera como planta olericola em área LAS: TSA~NIS. 2002 ), Compara do ao Azei te de m,
se
sub· tropical dos EUA (PALADA. 1996). A presen-
ça de componentes antmutnClon81$ fOI comprovada
oliva, o 61eo de M. olelfera apresentou estabilidade
e composição em áCidos graxos. similares aos de
, , co,
através de ensaios com ratos recém desmamados. oliva. embora apresen tasse um grau menor de m- dei
ond~ um grupo fOI alimentado somente com leite e sa turação nSAKNIS el aI.. 1998; FOLKARD; SU- _ as
Outro com dieta enriquecida de folhas de M . olel/e- THERLAND. 1996). conteúdos Similares em áCido as
ra. Os resultados revelaram considerável diminuição olélCO (C ,8 .). maiores em . áCidos behénico (6.4%. ce'
na absorção e retenção de cálcio neste último gru- C2:HI). palmítico (6.4%. C'60). e est~á rfco (5,7%. sua
po. Isto é deVido à presença de oxalatos no material C ,sul. e menores em hnolélCO (0.7%. C 182) e IIno· ciêl
vegetal que atuam como sequestrad.ores de cálCIO lêniCO (0.2%. C 183 ) nSAKNtS et aI. 1998: RAVAL; "IX
(PANKAJA, PRAKASH, 1994). TOLlWAL. 1996). Reglstram·se, ainda. altos teo· con
, , res de componen tes como o p-sltosterol , campes· _ extl
de ,
Tab ela 2 - Composição nutricional d as folh as terol e stigmashirol (Ta bela 3). O 61eo apresentou '. ,·r
. d e M oringa oleifera: T~ores em ' 100 g d e folha s <!I ta estabilidade à oxidação rançosa. em espeCial ;:.... par<
(7 5kc al)* aquele extra rdo com clorQfórmio:metanol. O ó leo COIT

de M. oleitera con tém a · . y. e o- toco/erol: quando ção


Prolcinas 5,9 g a maioria dos óleos vegetais con tém o a·. p. e y. áç;lu.
tocoferol. Ressalta·se que a atiVidade antloxidante neir.
Carboidratos 12,8 ~
de o-tocoferal excede as de "f-. p. e a-tocoferol (LA ah el
ÁCido ascôrbico 232 mg hum
LAS: TSAKN IS. 2002). Além de seu uSO como con-
cálcIO. rerro c: rósroro 35,3 mg dimento em culmárla. este óleo fOI utilizado como las ~
(I-(Qcorerol (vltamma E) ..... 9.0mg aditIVO em cosmétiCOS. como lubnflcante em engre· aquc
nagens delicadas ou mesmo como combustivel em com,
Nlacma, tlamma, vltamma A e C nilo espéclflcado
lampannas (ECKEY; MILLER. 1954: VAUGHAN .
• Ver refs.: MAGDA. 1994: CHING et ai., 200 1 Com
1970" FOLKARD, SUTHERLAND, 1996).
ga o
, , probl
Tabela 3 - Comparação d a compos ição do ó leo das sem entes d e Moringa a leifera e azeite de oli va ' o el1
C omponentes Óleo de M . oleifera Azei te d e oliva agre~

princi pais raçlic


ques
ACJdo oléico 7 1.6 - 75.4 % 7453 % Flnalr
p ·sltosterol 45.6-50.1 % 643 % deM,
frenlf
Stlgmasterol. 17.3 - 23.1 % 0,60 %
ho me
Campesterol 15.1-15.8 % 3. 20 % com ~
belec!
o-tocoferol 506111 / 15.38121mg kg I 8850 mg kg geran
y tocolerol 4.47('1 / 25.4(1) O1g kg ' 990 mg kg I

- I)·tocoferol 35511• / \5.51 fll mg kg 1 160mgkg '


Refe
·Ver f ef~ MAKK,AR. BECKER, I996. MA/(KAR BECKER. 1997. PAl ADA. 1996 TSI\KNIS 1998 , RAVAL. TOU
WAl. 1996, LAtAS TSAKNIS. 2002 AR EG
", E_ tr aça0 pc-< prensagem a filO. 'l'E xtraçiio com n, heKano 9 0010
o Po',~,"1 d~ bl>k .. Moringa oJerl~ ,~ [M """9K ...l I A
PII"' ~ <..... 0 FO<I" deC""lIuI1n •• t~ '''".1 na Sanumen .a de
Áuu". cOmo S"pl .m~n.o "'lIm.nu,

Small Rvminanr Research . v46. p.23-28. 2002

Conclusões AWWS - AMERICAN WATER WORKS ASSOCIA·


TION Waler quall/y and Irearment· a handbook of
A partir deste estudo de revisão. tornou -se patente commuO/ly warer supplles. 4'~ edl1lon, M cGraw HIIl
, o amplo espectro de ação e potenCiais apllcaçoes
e usos que a Monnga oledera apresenta. espe
Pubhshlrlg Company. New York, i 990.

clalmente no tra tamento de águas. mdus trlals ou BARTH, V. P, HABS., M" KLUTE, R.. MULLER, S.,
domésticas. e como fonte alternativa de proteínas TAUSCHER. B . Tnnkwasseraufbereitung mlt Sa -
3
e vitaminas no suplemento alimentar humano e am- men von Moringa oledera Lam. Chemlker-Zeltung,
" mal. As semel,tes de Monnga olelfera constituíram v. 106, n.2. p.75 78. 1982.
e
se em objeto de mUitos estudos. como agentes de
e
coagu lação- floculação-sedlrnentação em processos BEZERRA, AME, MOMENTE, v.G " MEDEIROS FI·
e
,. depurativos de águas. Mostraram -se ativas, tanto LHO. S. Germinação das sementes e desenvolvlmen·
J. _ as sementes por inteiro. quant o suas partes. como tO de plântulas de monnga (Moringa ale/fera Lam.)
as cascas "in na tura", ou plrolizadas. es tas forn e- em função do peso da semente e do tipo de substrato.
lo
cendo um carvão ativo de alta qualidade. devido oi! HortICUltura BraSileira. v.22. n.2, p.295-299. 2004.
""
).
sua densa microporosldade que aumenta sua efi -
Ciência na retenção de poluentes. Do tegumen to. 8 HATIA, 5.: OTHMAN. Z.: AHMAD, A.L. Pretreat-
após a extração do óleo, para uso condimen tar, bio- ment of paim 011 mlll effluent (POMEl usmg ,Morin-

combustível. lubri ficante ou cosmético , obtém- se ga alei/era see.ds as natura l coagufant. Journal of

extratos protéICOS de alta eficiênCia na punficação Hazardous Materiais. v.145. p.120· 126. 2007.

d~ águas. Os principaiS parâmetros preconizados
)"
para águas tratadas por processos convencionais, CHI N G. LS.; MOHAMED. S. Alpha-tocopherol
,ai
como pH , alcallnidade, condutlvldade, concen tra- content in 62 ed lbte tropical p/ants. Journal of Agn -
'o
jo
ção catiônica-aniônica, são "compatíveis com as
água~ tratadas com Moringa oleifera. Dessa ma ·
cultural and Food Chemistry. vA9, n.6. p.310 1-
3105,2001. '
. .
l'
neira . a espécie M oringa aleifera representa uma
Ite
alternativa eficiente, qiorenovavel , inócua à saúde COOTE. C ., STEWART. M " BONONGWE . C. The

humana e animal, na remoção de ·turbidez. partícu - dis tribu l ion. uses and potenlial for development of
,o·
las em suspensão ou microrganismos em sistemas Moringa .o/eHera in Malawi. In : Forest,y Research
no
aquosos, constitUindo-se nume opção Interessante Record - ForestryAesearch Institute of M alawl; Ed .
re'
como processo de potabilização .de águas. Zomba, Malawl, p.40. 1997.
~rri
.N,
Considerando-se a viabilidade de CUltiVO de Monn- DE LDUQUE. M . FiCha da Plan ta: M ori nga. Globo
ga alei/era em regiões áridas e tropicais, onde os Rural. v.175 (Maio). p.89 -91. 2000.
problemas com água potável são mais patentes, e
m' o envolvime'n to de processos de baixa tecnologia DIAZ, A " RINCON, N" ESCORIH UELA. A., FER ·
agregada aos extralos de Morrnga oledera na de'pu- NANDE Z, N:: CHACIN. E.: FOSTEA. C .F. A preli -
ração de águas impróprias ao consumo. conclUI-se mJnary eval uation of turbidity removal by na tural
que sua implementação é desejável e recomendável. coagulants indlgenous to Venezuela . Process Bio-
Finalmente. no âmbito social. a exploração racional chemlstry. v_35. p.39 1-395. 1999.
de Moringa ole/fera pode significar uma abertura de
frentes de trabalho em áreas tropicaiS, a fixação do ECKEY: E. w..
MILLER, LP. Vegetab/e fal s and
homem ' à Vida e às atiVidades de campo. contando olls, Reinhold Pubhshlng Corporatlon. New York.
com suprimento de água tra tada, podendo· se esta· 1954.
belecer uma exploraç~o econômica de M oleifera.
gerando recursos adicionais para o seu sustento. EZEAMUZIE, I,C, AMBAKEOEREMO, A,W :
SHGDE. F.O.: EKWEB ELE M. S.C An tiin flamma-
tory effects of MonngêJ oJeilerêJ root extract In -
Referência s ternational Journa/ of Pharmacognosy. v.34. n.3 .
p 207-212 .1996.
AREGHEORE. E M . Intake and dlgestlbdlty M onn -
ga oledera· bat lkl 9 rass mixlures by growing goals FIN K. W. Identlhzlerung. Rell1dars!ellung und

"
o POI.nelal d. E,pe.c •• M"~"\I. oleito, . ! M ~""~< ..."I I A
Ú . odO d. "" .'S. ot. 01 I ~ ' A" ...p- Pio" ' •• 0'''0 f o." e de C"o y ula M< N.. ~ •• I no S o" •• ",."'" d .
Ág~ . . . <0"'0 Suplamcnto Alim.nto,

Strukturaufklarung flockungsakllVer wirkstoffe aus JAHN, S.A.A lhe tradlliOnal domestlcatlon of a


hoheren pflanzen zur wasserrelnlgung. Doclaral mulllpurpose t ree Moringa s/enopetals (Bak.f.)
thesis. Universlty of Heldelberg. Heldelberg. AFA. Cuf. In the Ethiopian Rlft Valley.AMBIO. v 20. n6.
1984. p.244-247. 1991.

FOLKAAD. G.; SUTHEALAND. J Moringa o/etfera: JAHN. S.A.A. On l he IIltroductton of a tropical mul-
un arbol con enormes potencialidades. Agroforesle· llpurpose tree to China: tradt\!onal and potenllal M
na en las Américas. v.5. n.19. p23·27. 1998 Tradu · utrl1zatlon of Monnga olelfera lam. Senckenber- pr,
çâo de: Agroforesrry Today v.e. n 3. p.5-8. 1996. glana Sl%glca. v.75, n.(1/2), p.243-2S4. 1996. ds

GASSEN. H.C: GASSENSCHMIDT. U., JANY. JOLlCOEUR. C.; HAASE . D. les aluns baslques MI
K.D; TAUSCHER. B.; WOLF. S. Modern metho- dans le Iraitement physico-chimique de léau: survol P.!:
ds In protein and nuclelc aCld analysls. alologlcal de propnétés el évolu11on recente. Sei. Techn. Eau. Imt
Chemislry Hoppe-Sey/er. v.371. n.9, p.768 ·769. v.22. p.31-46. 1989. mil
1990. foc
JYOTHI. P.v.. ATLUFU. J.B. AEDDJ. C.S. Polhnatlon Me
CASSENSCHMIDT. U., JANY. K.D., TAUSCHER. ecology of Moringa o/e/fera (Monngaceae). P,nce-
. B. Chemical proÇÍerties of flocculan t-actlve pro- edings of the Indian Academy of SClencel Plan t ML
teinsfrom Monnga olelfera Lam . 8iologie81 Chc · Science. v.l 00. n. i. p.32 -42. 1990. Rol
mistry Hopper,-Sey(er, v.372. p.659. 1991. and
LALAS. S.; TSAKNIS. J. Cha racterization of Mo- En ...
GASSENSCHMIDT. U., JANY.. K.D., TAUSCHER. ringa o/eifera seed oil variety "Periyakulam 1";
B.; NI EBE RGALL. H. lsolation and charactenza tion Journal o f Food Composition and Ana/ysis. v. I S. - MU
of a fle;çculati ng pro tein from Moringa oleifera Lem. - n. l. p.65-77, 2002. eds
Biochimica et Biophysica Ac(a (BBA): Gell. Subj., nA.
v.1243. n.3. pA77 -48 1. 1995. LETIERMAN. R. D.; DR ISCOLL. C. r Survey of
residual alumlnum In f,ltered Waler. Joumal o f MU
GUEVAAA, A.P.: VARGAS. C.; UY. M. Anti ·infla- American Wa ter Works Association, v.80, p.154- paré
matory, anti· l umor actlVlties of seed extracts of 158.1988. wlth
malunggay. Moringa O/eifera l. (Monngaceae). n.12
Philippine Journal o f SClence. v.12S. n.3. p. 175- MAGDA. R. Moringa: A heal lh·glving. waler·pun -
184. 1996. fying vegetable. Food Marketing & Techno/ogy. v.8, MU'
GUPTA. A.; CHAUDHUR1. M. Domestic water pu- n.6. p. l0-l l . 1994. b,d \
rification for developlng countries. Aqua (OxfordJ. ole",
vA I . n.5. p.290-298. 1992. MAKKAR. H.P.S.; BECKEA. K. Nutrional va- mon.
lue and ant inutrilional componcnts of whale and
JAHN, S.AA.; HAMID. D. Studies on natural wiJ ter éthanol extracted MOringa o/edera leaves, Animal MU,
coagulants in lhe Sudan. with speclal reference to Mo- Feed SClence and Technology. v.63. 0. 1· 4. p,2 11 · turbl
ringa oleifera seeds. Warer $A. v.5, p.90-97, 1979. 228. 1996. eds.
vAS.
JAHN. S.A.A. Tradltlonal water punfK:ar/on In de- MAKKAA. H.P.S.; BECKEA. K Nutnenls and an-
veloplflg contnes: exlstmg merhods and pc /enfiai tlqunllly factors In dlfferenl morphological parts of NDA
app/'callons. German Agency for Technlcal Coope- the Mormga alei fera Iree. Journal of Agrlcultural BOT.
ratlon (GTZ). Manual N°117. Eschborn . 1981 . Science. v.128 . n.3. p.311 ·322. 1997. gulat
Walc
JAHN, S.A.A. Proper use o f Afncan natural coagu- I\jCCOLLlSTER. D D., OYEN. E ,ROWE. VK To·
lanlS for rural waler supplles Research in lhe Suo xlcology of acrylamlde Toxlco/ogy of Appllcd Phar· NDAI
dan and a gwde for new prOjccts. German Agency maca/ogy. v6 . p 172-181. 1964 ce ot
for Technlcal Cooperatlon (GTZ). M<'Inual No 191. coagl.
Eschbol n. 1986 MCCONNACHIE. C, MTAWALI. A. YOUNC . R menti
in Affordable Waler Supply and Sal1ltation: P,ocee·
JAHN. S.A.A. USlng monnga seeds as coagulanl s dlngs of lhe 20th WEDC Conference. John PICkford NDAE
111 developlllg countnes Joumal of Amencan Walcr (ed ). 354 p Proceedlngs of 20th WEDC Confcrcn W<'Iter
Works Assoc/allon. '180. n.6. p.43-S0. 1988 ce. Colombo. Sn Lanka. 1994 (av.atla.Qle on IIne). sccds

86 .11 •• ,... ,''o. ~Vol] N'02 1~"l>o 2001


o P"'" n~,.1 d. ro"o<;" Mortng. ol.,Ie,. IM"".. g• • ue l I .\
Plonl a "","" f ont. d e Coa gul ...,. fh'~,al nO S. "ume.. 'o d~
4 g uu e <""'o Supleme n,o AI,m.",.,

MILLER. R. G., KOPFLER. FC. KELTV. K.C ., STQ · N OABIGENGESERE. A . NAAAS1AH. K8 Use of
SER. JA: ULMER, N.S The occurrence af aluml M oringa olelfera seeds as a prt mary coag ul anl In
num In dnn ki ng water. Journal o f Amencan Walcr wastewaler trealmen l Envlfonmental Tec lm%gy.
Wo rks AssocicllJon . v. 76 , p 84-91. 1984. n.19. p.8. p.789·8oo . 1998b.

MO RTON , J. F. l he hOfseradlsh tree. MOringa NIKKON, F. SAUO. Z A . AAHMAN . M H.. HA


prerygosperma (Monngace3e) - a boon to and lan · QUE. MO.E . In vl/(o Antlmlcrablal. ACl lvlty of lhe
ds? EconomlC BOlany. v. 45. p.318-333. 1991. Compound Iso!aled from Chloroform Exlracl of
Monnga olelfera l am Pak,slan J ournal of Bio/agl
l MUGHAL. M.H., GAYOOR. ALI, SRIVASTAVA. caf SClences. v.6. n.22. p.1888· 1890.2003 .
,I P.S. , MUHAMMAD. IQBAL, ALI . G., IQBAL. M.
Improvement af drumSlIck (Moringa pterygosper. NYE1N. M.M.; AVE. 1 : KH1NE. WAI. K.1 . w.w.;
ma Gaertn,)(syn. M . alei fera) - a unlque sou-rce 01 TUN. S.: HTWE, 8 .8. : MYINT, 1 : SWE. 1 The use of
food and medicme through .\!ssue culture. Hamdard Moringa o/eifera (dan·da·lun) seed for lhe sedimen-
n Medicus. v.42. n.l, p.37 -42. 1999. lallon and ueconlammallon af household ...vater. Part
11: Communily-baseu sludy. Myan mar Heallh Seien·
,
MUFtUGESAN. S., SUNDARARAJ. R., KUMAR. S. ces Researeh Journal. v.9. n.3.
"
. p.163·166,
. 1997
Role of flower colour o f and and seml-arid Ir~ species
and its effect on inseç\ colonlzation. Indiao Joumal Df OKUDA. 1, BAES. A.U .. NISHIJIMA.W., OKADA.
,. Environmen! anel ToxlCOlogy. v.6. n.2. p.89-9I,- I996. M, lmprovement of exlraCllon mel hod of coagulJ
tlon aclive componen ls flOm Moringa ofellera seed.
,. MUVIBI, S.A.: EVISON, l.M. Moringa olei/era se- Water Rese~rch. v 33. n.15. p.3373·3378. 1999.
eds for softening ha rdwater. Waler Researçh. v.29 . .
n. 4. p.l 099· 11 04. 1995a. OLIVEIRA. J.TA SILVEIRA. S.B., VASCONCE ·
)f LOS. I.M., CAVADA. B.S., MOREIRA. R.A.. Com·

,.
)( MuvisJ, S. A.: EVISON. L.M. Optimizing physical,
par~mete rs affecting coagulatian çf turbld waler
posjtional and nulnlional a!tributes of seeds from
lhe multip[.e purpose !ree Moringa oleifera la mar·
wi th Moringa alei/era seeds Water Rése8reh. v.29. ck. Jou~nal of lhe Scienee 01 Food and Agriculturé.
n.12. p.26S9·269S.. 1 9~5_b . v.79. n)6, p.815·820. 1999_'
.,.
8. MUVISI. S. A.;' EVISON. L. M. Coagula lion af tur OlSEN . A. Low lechnology INaler punficalion by
bld walers and saftening hardwat er with MOringa benlonite clay and MOringa olei/era seed floccula -
oledera seeds: Interna/iona! Jourl)al of Env;ron- tion as performed in sudanese vtllages: effects on
a· menl S/udles. vA9. p.247 · 259. 1996. Schistosoma mansonl cercariae Water Rcsearch.
,d v.2 1: n.5. p.517 -522. 1987.
,ai MUVIBI. S. A.: OKUOFU. C.A. Coagulation of low
1. turbld,ty surface waters wllh MOringa o/eifera se- PAL. S.K.; MUKHERJEE. P:K.; SAHA. B.P: Stud.es
eds. Intemational Joumal o f Environmem Studies. on lhe anliulcer acllvlty of Mormga oledera leaf ex
v.4S. n.(3/4) . p.263· 273. \995. IracI on gaslric ulcer models In ralS. Phytolherapy
Researeh. v.9. n.6. p.463-465. 1995.
NDABIGENGESERE. A., NARASIAH. K.S., TAL·
BOl. S.C . ACl ive agenls and mechánism of coa · PALAOA. M,e. Monnga (Moringa oledera Lam.) a
gulallon of lurbld walers usmg Moringa ale/fera versatile tree crap w\th hortlcul tural pmenlla lm lhe
Waler Research , v.29. n.2. p.703-71 O. 1995. Subtropical Unlled States HortScience. v.3 1. n.5.
lo · p.794 -797.1996.
ar- NOABIGENGESEAE. A .. NARASIAH. K.S. Influen
. ce of operalmg parameters on lurbldily remaval by PANKAJA. N .; PAAKASH . J . Avaltabd'ty of cal ·
coagulallon wlth Moringa olelfera seeds. Envlfon· cium from ktlkeeral (Amaranthus tncolor) and dru
R mental Technology. v.17. n. 1O. p.11 03·1112, 1996. mSllck (Moringa olederra) reens In wea nlt ng ralS.
Nahrung. v.38, n.2. p.199 203.1994.
NDABIGENGESERE. A., NARASIAH. K.S. Quahty of
~n- water trealed by coagulalion using Mormga oleifera POlLARD . SJ.1, FOWl ER. G D . SOLLARS.
seeds. Waler Rescarch. v32. n 3, p 781 791. 19988 C J ; PE RAV. R. Low·cos t adsorbents for wast e

n •• ,., . fl' os V""""lIoll N"1)2 iu""" 2007 • 8',


l

and wastewa ter treatmen! : a revlew. Se/ence of VAUGHAN. J.G. The srructure and utrllzarion of orl
To/ai Env"onment. v. t 16. n O/2)p.31-52. 1992. seeds. Ed . Chapman and Hall Ltd .. London. 1970.
VERDCOURT. BA. A synopSIS of lhe Monngace·
POLLARD. S.J.L THOMPSON. F.E., MCCON· ae. Kew Bulletln. v.40. p. I-23. 1985.
NACHIE. G.L. MicroporOu$ carbons from Moringa
0lelle'3 husks for water purificatlon In less deve - WARHUST. A.M ., MCCONNACHIE. G.L.,
loped countries Wal er Research. v.29. n. 1, p.337· POLLARD. S.J .T. The product lon of actlva ted ca ro
347, ' 995. bon for water I rea tment In Malawl fiüm l he was te
seed husks of Mormga oleifera. Water SClence &
QUAESHI, N .: MALMBERG. A.C . Reducmg alumio Technology, v.34, n.11 . p. 177 . 184. 1996.
num resi duais in finished water. Joumal 01Amerlcan
Water Works Assoc/alion. v.77. p.tOl-IOB. 1985. WARHURST A.M ., MCCONNACHIE G ..L. ,
POLLARD. S.J ,T. Characterisatlen and applica·
RAVAL. DA: TOLlWAL. 5 .0 . Nul ritional study. 00 l íons of actlValed carbon produced frem M ecinga
drumstlck seed (Moringa ale/fera) oU. JOurnal of o/ei/era' seed husks by stngle-step steam pyro!YSts.
lhe 0,1 Techno/ogists ~ Assoc/allOn of Indla. v.28. Wa/er Research. v.31. nA. p .759· 76? 1997a .
n. l . p.3· 5, 1996.
WARHURST. A.M ., RAGGEH SL, MCCON·
RICHTER. N ; SIODHURAJU. P: BECKER, K.-Eva- NACHIE. GL POLLARD. S.J.T. , CHIPOFYA. V.,
IUBllon of nulrittonal quality cf moringa (Moringa CODD. G.A. Adsorplien of l he cyanobacterial he·
alei/era Lam.J - Ieaves as ao 'alternat ive protein patotoxin mlcrocyst'ln -LR by a low-cost aC( lvated
source for N ile Iilapia (Oreochromis nilr?ticus L). carbon fro m the seed husks óf the p<:ln-tropical
Aquaculture . v.217. p.599-611 . 2003 .. , tree. Moririga alei/era. Science cf lhe Tol al Envi -
ronment. v.207 . n.(2/3). p.207-2 11. 1997b.
SARWATT. S.v., KAPANGE, S.S., KAKENGI.
A .M.V. Sl,lbstituting s u~flower seed-cake w it h Mo- WARHU8ST. A.M ., FbwLER. GD., MCCON.
ringa bleifera leaves as a supplemental 90al feed In NACH 1E. G.L. POLLARD. S.J .T. Pore structure
Tanzama. Agroforeslry Sys/ems. v.56. n.3. p.24 1- and adserpt ion characterislics of steam pyrolysls
247. 2002. ~ carbons from M ennga eleifera '- Carbon. v.35 . n.8.
• p!1039- 1045. 1997c .
SESHADRI . S. , JAIN. M., DHABHAI. D. , SUBA·
ORA. S. Retention and storage stabllity of beta- WONG, S. H: TSE. C.S. Planl ma teriaIs as natural
carolene In dehydrated drumstick le(!ves (Moringa floccu lant in cane JUlce darificatlon. 23rd Interna ·
o lei/era) In/ematienal Journa/ of Food 5cience and líonal Soclety Sugar Cane Technologlsl s (lSSCT)
Nu/n/,on. vAS. n.6. p.373-379. 1997. Congress, New Delh í. Ind la. 22-26 February.
1999.
S ILVA. A.R.; KERR. W.E. Moringa: uma nova hortaliça
para o Brasil. Uberlândla: UFU/DIRI U. 1999. 95p. Z HAN G. G.: WANG. Z . Mechanísmstudy of the
coagulant impacl on mutagenic acl lvlly In water,
SUTHER LAND. J.P, FOLKARD. G.K., GRANT Wa(er Research . v.34. n.6. p.1781 - 1790. 2000
WD Natural coagulants for apprepnate wa ter
treatmenl: a novel approach. Waterlines. v.S. nA.
p.30 -32. 1990.

SUTHERLAND. J.P, FOLKARD. Gl<., GRANT.


W O Seeds af Monnga specles as na turally occur
fln9 flocculams for water trea tmenL Sc,ence. Te -
chnology and Developmen/. v.7. p.191-197. 1989

TSAKN IS. J., LALAS. S., GERGIS, v.,SPILlOTIS,


V. Atol ai charac teflsatlon of MOflnga oleifera Ma
lawl seed oil Rivista Italiana delle 50s/onze Gras
se. v.75. n.l. p.2 1-27. 1998.

aa

You might also like