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SIOPS
Adequação do SIOPS
aos Novos Padrões da
Contabilidade Pública
Brasileira
http://siops.datasus.gov.br
ORIENTAÇÕES GERAIS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria Executiva
SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde
2
Sumário
ITEM PÁG
APRESENTAÇÃO 4
1. OS NOVOS PADRÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA BRASILEIRA 5
2. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTA DE 6 CLASSES 7
3. ESTRUTURA DE CONTAS DO SIOPS 10
4. PARTICULARIDADES DO SIOPS 12
5. ADOÇÃO DO PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO – PCASP 13
6. ENTES QUE NÃO ADERIRAM O PCASP 13
7. ENTES QUE ADERIRAM O PCASP 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21
3
APRESENTAÇÃO
Prezado Usuário,
Bem vindo à Cartilha de Orientação sobre as adaptações a serem realizadas no Sistema de In-
formações sobre Orçamentos Públicos em Saúde – SIOPS. Tais alterações têm a finalidade de adaptação
aos novos padrões da Contabilidade Pública Brasileira.
Um trabalho, fruto da Coordenação do SIOPS juntamente com a Universidade de Brasília
(UNB), mediante celebração de Termo de Cooperação Técnica, tem o objetivo de orientar os responsáveis
pelo preenchimento do SIOPS, de todos os Entes da Federação, na execução dos registros e na elaboração
das demonstrações contábeis, a partir da adoção das novas práticas contábeis aplicadas ao Setor Público,
em cumprimento aos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público, nos termos da Reso-
lução CFC n.º 1.111/2007, e do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, editado pela Secre-
taria do Tesouro Nacional. Pretende, também, de forma objetiva, mostrar as principais mudanças que en-
volvem o uso das contas orçamentárias, utilizadas pelo SIOPS.
As informações contábeis constituem importante ferramenta à disposição do gestor público
para a tomada de decisão. A Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000, fixa a obrigatoriedade de publi-
cação periódica do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO - pelos Entes Federados, com
o objetivo de assegurar a transparência dos gastos públicos com a permanente observância dos limites fi-
xados pela lei.
Nesse contexto, torna-se imprescindível buscar orientação para a elaboração de relatórios de
gestão e o correto preenchimento dos demonstrativos que evidenciam as receitas e despesas orçamentá-
rias, bem como as variações patrimoniais. Quando os dados contábeis não são publicados na forma e nos
prazos previstos na legislação pode ocorrer prejuízo na captação dos recursos necessários ao desenvolvi-
mento dos programas e projetos e, ainda, sujeitar o gestor público a outras sanções aplicadas pelos Tribu-
nais de Contas.
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1. OS NOVOS PADRÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA BRASILEIRA
Para levar esse objetivo adiante, o CFC estabeleceu (três) grandes diretrizes estratégicas,
desdobradas em macro-objetivos, cujas implantações vêm ocorrendo com a celebração de parcerias en-
tre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e instituições que atuam de forma direta ou indireta com
a Contabilidade aplicada ao Setor Público:
5
Uma das parcerias celebradas pelo CFC foi com a Subsecretaria de Contabilidade Pública
da Secretaria do Tesouro Nacional, que, no seu papel de órgão central de contabilidade, passou a editar
a partir do ano de 2008 o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP.
4.320/1964.
4. Padronização das contas contábeis de todas as esferas de governo (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios )
bilidade Pública.
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2. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS
Até recentemente, a estrutura do plano de contas do ente governamental era composto por
seis classes de contas: ativo, passivo, despesa, receita, resultado diminutivo do exercício (variações pas-
sivas) e resultado aumentativo do exercício (variações ativas), conforme demonstrado no Quadro 1:
Quadro 1: Estrutura do Plano de Contas com seis classes de contas
CONTAS PATRIMONIAIS
1 - ATIVO 2 - PASSIVO
1.1- Ativo Circulante 2.1- Passivo Circulante
1.2- Ativo Realizável a Longo Prazo 2.2- Passivo Exigível a Longo Prazo
1.4- Ativo Permanente 2.3- Resultado de Exercícios Futuros
1.9- Ativo Compensado 2.4- Patrimônio Líquido
2.9- Passivo Compensado
CONTAS DE RESULTADO
3 - DESPESA 4 - RECEITA
3.3- Despesas Correntes 4.1- Receitas Correntes
3.4- Despesas de Capital 4.2- Receitas de Capital
4.9- Deduções da Receita
5 - RESULTADO DIMINUTIVO DO EXERCÍCIO – 6 - RESULTADO AUMENTATIVO DO EXERCÍCIO – VA-
VARIAÇÕES PASSIVAS RIAÇÕES ATIVAS
5.1- Resultado Orçamentário 6.1- Resultado Orçamentário
5.2- Resultado Extra Orçamentário 6.2- Resultado Extra Orçamentário
6.3- Resultado Apurado
Fonte: elaboração própria.
Ao longo dos anos, essa estrutura atendeu as necessidades dos registros exigidos pela Lei
4.320/1964, que estatuiu as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamen-
tos e balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para atender aos novos pa-
drões da contabilidade pública, contudo, a estrutura de contas utilizada no âmbito da administração pú-
blica brasileira foi totalmente reformulada para oito classes de contas, e passou a ser denominada de Pla-
no de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).
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Atualmente, a estrutura do PCASP é formada por 8 classes de contas: duas patrimoniais
(Ativo e Passivo), duas de resultado (Variação Patrimonial Diminutiva e Variação Patrimonial Au-
mentativa), duas de controle orçamentário (Controles da Aprovação e Execução do Planejamento e
Orçamento) e duas de controle de atos potenciais (Controles Devedores e Controles Credores), confor-
me descrito no Quadro 2:
CONTAS PATRIMONIAIS
1 - ATIVO 2 - PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.1 - Ativo Circulante 2.1- Passivo circulante
1.2 - Ativo Não Circulante 2.2- Passivo Não Circulante
2.3- Patrimônio Líquido
CONTAS DE RESULTADO
3 - VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA 4 - VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA
3.1- Pessoal e Encargos 4.1- Impostos, Taxas e contribuições de Melhoria
3.2- Benefícios Previdenciários e Assistenciais 4.2- Contribuições
3.3- Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 4.3- Exploração e venda de bens, serviços e direitos
3.4- Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 4.4- Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras
3.5- Transferências Concedidas 4.5- Transferências Recebidas
3.6- Desvalorização e Perdas de Ativos 4.6-Valorização e ganhos com Ativos
3.7- Tributárias 4.9- Outras Variações Patrimoniais Aumentativas
3.9- Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
CONTAS ORÇAMENTÁRIAS
5 - CONTROLES DE APROVAÇÃO DO PLANEJA- 6 - CONTROLES DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO
MENTO E ORÇAMENTO E ORÇAMENTO
5.1- Planejamento Aprovado 6.1- Execução do Planejamento
5.2- Orçamento Aprovado 6.2- Execução do Orçamento
5.3- Inscrição de Restos a Pagar 6.3- Execução de Restos a Pagar
CONTAS DE CONTROLE
7 - CONTROLES DEVEDORES 8 - CONTROLES CREDORES
7.1- Atos Potenciais 8.1- Execução dos Atos Potenciais
7.2- Administração Financeira 8.2-Execução da Administração Financeira
7.3- Dívida Ativa 8.3- Execução da Dívida Ativa
7.4- Riscos Fiscais 8.4- Execução dos Riscos Fiscais
7.8- Custos 8.8- Apuração de Custos
7.9- Outros Controles 8.9- Outros Controles
A mudança no PCASP se deu em relação aos grupos de contas dessas Classes, que passam
a ser segregados em Circulante e Não Circulante, e a retirada das contas de compensação, que passam
a fazer parte das Classes de Contas 5, 6, 7 e 8.
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b) Contas de Resultado, Classes 3 e 4:
Por exemplo, o pagamento de um serviço ou a doação de um bem serão registrados como va-
riação patrimonial diminutiva, porque reduzem a situação patrimonial líquida da entidade, modificando o
patrimônio. Já a compra de um veículo, que representa apenas uma mutação patrimonial (fato permutati-
vo) não terá mais seu registro efetuado em contas de resultado, porque efetivamente representa apenas a
permuta entre elementos patrimoniais.
As contas orçamentárias agora estão previstas nas classes: Controle e aprovação do planeja-
mento e orçamento e Controle da execução do planejamento e orçamento. No PCASP, basicamente, nas
Classes 5 e 6 passam a ser registradas as etapas da receita orçamentária (previsão, lançamento, arrecada-
ção e recolhimento) e as etapas da despesa orçamentária (fixação, empenho, liquidação e pagamento).
Em razão de a nova estrutura do PCASP não contemplar o desdobramento das receitas orça-
mentárias e das despesas orçamentárias em categorias econômicas (correntes e de capital), faz-se necessá-
rio que os gestores fiquem atentos sobre a necessidade de que seus sistemas prevejam o uso de contas
correntes contábeis, que trataremos no decorrer desta cartilha.
“
O orçamento é um importante instrumento de
planejamento de qualquer entidade, seja pú-
blica ou privada, e representa o fluxo previsto
de ingressos e de aplicações de recursos em
determinado período.”
Finalmente, nas Classes 7 e 8 estão os controles de atos que potencialmente podem afetar a
situação patrimonial do ente público, como os contratos firmados, antes registrados nas chamadas contas
de compensação. As contas 7 e 8 também passam a registrar o controle de disponibilidade de recursos,
exigência da nova Contabilidade, que deve ser feito tanto para a receita (no momento da arrecadação)
como para a despesa (comprometimento por empenho, por liquidação e pelo pagamento).
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3. ESTRUTURA DE CONTAS DO SIOPS
a) Despesas Correntes: caracterizadas pelos recursos despendidos com a manutenção das ati-
vidades, como as despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive as decorrentes de operações no
âmbito do próprio ente (despesas correntes intraorçamentárias).
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Assim, do ponto de vista orçamentário, a conta de despesa deve atender a este ordenamento
definido pela Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001, conforme demonstra no Quadro 4.
Código Classificação
3 Classe Despesa
3 Categoria Econômica Corrente
3 Natureza da Despesa Outras Despesas Correntes
90 Modalidade de Aplicação Aplicações Diretas
33 Elemento de Despesa Passagens e Despesas com Locomoção
00 Desdobramento da Despesa Facultativo (neste caso, não exemplificado).
Fonte: Elaboração própria.
As contas de receitas, por sua vez, representam os recursos arrecadados, na gestão, a serem
computados na apuração do resultado do exercício e são desdobradas economicamente em receitas cor-
rentes e receitas de capital. Vejamos, no Quadro 5, a estrutura das receitas no SIOPS:
4 - RECEITAS
4.1 - Receitas Correntes 4.2- Receitas de Capital
4.1.1- Receita Tributária 4.2.1- Operações de Crédito
4.1.2- Receita de Contribuições 4.2.2- Alienação de Bens
4.1.3- Receita Patrimonial 4.2.3- Amortização de Empréstimos
4.1.4- Receita Agropecuária 4.2.4- Transferências de Capital
4.1.5- Receita Industrial 4.2.5- Outras Receitas de Capital
4.1.6- Receita de Serviços
4.1.7- Transferências Correntes
4.1.9- Outras Receitas Correntes
4.8- Receitas de Capital Intraorçamentárias
4.7 Receitas Correntes Intraorçamentárias
4.9- Deduções da Receita
4.7.1- Receita Tributária 4.9.1- Deduções da Receita Corrente
4.7.2- Receita de Contribuições 4.9.2- Deduções da Receita de Capital
4.7.3- Receita Patrimonial 4.9.4- Deduções de Transferências Constitucional ou Legal aos
4.7.5- Receita Industrial Municípios
4.7.6- Receita de Serviços 4.9.5- Deduções do FUNDEB
4.7.9- Outras Receitas Correntes 4.9.9- Outras Deduções da Receita
Fonte: Elaboração própria.
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4. PARTICULARIDADES DO SIOPS
Código Classificação
3 Classe Despesa
3 Categoria Econômica Despesa Corrente
3 Grupo de Natureza de Despesa Outras Despesas Correntes
90 Modalidade de Aplicação Aplicações Diretas
32 Elemento de Despesa Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita
03 Desdobramento do Elemento de Despesa Material Destinado à Assistência Social
01 Código Específico do SIOPS Medicamentos
Fonte: SIOPS 2014.
Código Classificação
4 Classe Receita
1 Categoria Econômica Receita Corrente
7 Origem Transferências Correntes
21 Espécie/Rubrica Transferências da União
33 Alínea Transferências de Recursos do Sistema Único do SUS
(SUS) - Repasse fundo a fundo.
12 Subalínea Atenção de Média e Alta Complexidade Hospitalar e
Ambulatorial e Hospitalar.
23 Código Específico do SIOPS Transplante - Córnea
Fonte: SIOPS 2014.
Ademais, além de permitir o registro contábil detalhado das classes 3 (Despesa) e 4 (Receita)
por categorias econômicas (Quadro 1), o plano de seis classes de contas em vigor, no âmbito do ente go-
vernamental, até 31/12/2014 apresentava o controle da aprovação da Lei Orçamentária e de sua execução
em contas de compensação (1.9 Ativo Compensado e 2.9 Passivo Compensado).
Assim, como as contas utilizadas pelos usuários do SIOPS sempre estiveram previstas na es-
trutura de seis classes de contas , as receitas e despesas orçamentárias com saúde registradas contabilmen-
te seguiam essa mesma codificação. Na prática o usuário do SIOPS realizava a transferência dos valores
registrados na sua contabilidade para o sistema, detalhando apenas os valores nos códigos adicionais,
quando houvesse necessidade.
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5. ADOÇÃO DO PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO – PCASP
Na prática, a partir da nova estrutura de contas, as contas de compensação (1.9 Ativo Com-
pensado e 2.9 Passivo Compensado) – que anteriormente controlavam a aprovação do orçamento e a
execução do orçamento – foram reclassificadas no PCASP para as classes de contas 5 (Controles da
Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento).
Com relação às classes de contas 3 (Despesa) e 4 (Receita) – utilizadas pelo usuário do SI-
OPS para digitar as informações relativas a receitas despesas orçamentárias com saúde – no PCASP pas-
sam a indicar atualmente apenas as contas de variações patrimoniais que efetivamente impactam o resul-
tado patrimonial da entidade, sejam aumentativas (receitas correntes) ou diminutivas (despesas corren-
tes), conforme o quadro a seguir:
2. Passivo 2. Passivo
2.1 Circulante 2.1 Passivo Circulante
2.2 Realizável a Longo Prazo 2.2 Não Circulante
2.4 Patrimônio Líquido 2.4 Patrimônio Líquido
2.9 Passivo Compensado
Resultado 3. Despesa 3. Variação Patrimonial Diminutiva
4. Receita 4. Variação Patrimonial Aumentativa
5. Resultado Diminutivo do Exercício
6. Resultado Aumentativo do Exercício
Controles da 1.9 Ativo Compensado 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orça-
Aprovação do 2.9 Passivo Compensado mento.
Planejamento e 6. Controles da Execução do Planejamento e Orça-
Orçamento mento.
Controles de Atos 1.9 Ativo Compensado 7. Controles Devedores
Potenciais 2.9 Passivo Compensado 8. Controles Credores
Fonte: Elaboração própria.
Alerta!
De acordo com o Art. 11 da Portaria STN
nº 634/2013, o Plano de Contas Aplicado
ao Setor Público (PCASP) deverá ser ado-
tado por todos os entes da federação até o
término do exercício de 2014!
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Para os entes que ainda não aderiram ao PCASP nada muda em relação ao preenchimento
do SIOPS, ou seja, cabe ao usuário do SIOPS continuar transferindo os valores registrados na
contabilidade para o sistema, detalhando apenas os valores nos códigos adicionais quando houver
necessidade.
Compreendendo que a estrutura atual de contas do SIOPS ainda mantém seus primeiros
códigos classificados nas classes de contas 3 (Despesa) e 4 (Receita), com a adição de dois códigos
finais para maior detalhamento da operação, é fácil estabelecer correlações entre as contas
contempladas na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e as contas requisitadas pelo SIOPS,
conforme exemplo apresentado no Quadro 9.
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Quadro 9: Semelhanças entre as contas da Portaria Nº 163/2001 e do SIOPS.
Estrutura da Portaria Nº 163/2001 Rol de Receitas do SIOPS
1.0.0.0.00.00 Receitas Correntes. 4.1.0.00.00.00.00 Receitas Correntes.
1.1.0.0.00.00 Receita Tributária. 4.1.1.00.00.00.00 Receita Tributária.
1.1.1.0.00.00 Impostos. 4.1.1.10.00.00.00 Impostos.
1.1.1.1.00.00 Impostos sobre o Comércio Exterior. 4.1.1.12.00.00.00 Impostos sobre o Patrimônio e Sobre a
1.1.1.1.01.00 Imposto sobre a Importação. Renda.
1.1.1.1.02.00 Imposto sobre a Exportação. 4.1.1.12.01.00.00 ITR (Exclusivo do DF).
1.1.1.2.00.00 Imposto sobre o Patrimônio de Renda. 4.1.1.12.02.00.00 IPTU (Exclusivo DF).
1.1.1.2.01.00 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. 4.1.1.12.04.00.00 Imposto s/ a Renda e Provento de Qual-
1.1.1.2.02.00 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territo- quer Natureza.
rial Urbana. 4.1.1.12.04.31.00 IRRF s/ Rendimentos do Trabalho
1.1.1.2.04.00 Imposto sobre a Renda e Proventos de Qual- (Art.158- I CF/88).
quer Natureza. 4.1.1.12.04.34.00 IRRF sobre Outros Rendimentos.
1.1.1.2.04.10 Pessoas Físicas. 4.1.1.12.05.00.00 IPVA.
1.1.1.2.04.20 Pessoas Jurídicas. 4.1.1.12.07.00.00 ITCMD.
1.1.1.2.04.30 Retido nas Fontes. 4.1.1.12.08.00.00 ITBI (Exclusivo DF).
1.1.1.2.05.00 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Au- 4.1.1.13.00.00.00 Imposto sobre a Circulação de Mercadori-
tomotores. as.
1.1.1.2.07.00 Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e 4.1.1.13.02.00.00 ICMS.
Doação de Bens e Direitos. 4.1.1.13.05.00.00 ISS / ISSQN (Exclusivo do DF).
1.1.1.2.08.00 Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de
Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imó-
veis.
1.1.1.3.00.00 Impostos sobre a Produção e a Circulação.
1.1.1.3.01.00 Imposto sobre Produtos Industrializados.
1.1.1.3.02.00 Imposto sobre Operações Relativas à Circula-
ção de Mercadoria e sobre a Prestação de Ser-
viços de Transporte Interestadual e Intermuni-
cipal e de Comunicação.
1.1.1.3.03.00 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mo-
biliários.
1.1.1.3.05.00 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
Fonte: Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e SIOPS.
Se a opção for pelo uso de contas correntes contábeis, essa condição deve estar disposta no
sistema contábil do ente governamental, devendo o usuário do SIOPS compreender as regras a serem
observadas nesse caso.
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Dessa maneira, no preenchimento do SIOPS, basta o usuário identificar o nome da conta
corrente requisitada pelo sistema e fazer a sua correlação nas classes 5 (Controles da Aprovação do Pla-
nejamento e Orçamento) ou 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento), de acordo com a
informação desejada, conforme demonstrado no Quadro 10.
Quadro 10: Relação de contas a serem analisadas para cada informação requisitada.
Informação Necessária Conta que deverá ser analisada
Previsão Atualizada da Receita 5.2.1.0.0.00.00 Previsão da Receita
Receitas Realizadas 6.2.1.2.0.00.00 Receita Realizada
Deduções da Receita 6.2.1.3.0.00.00 Deduções da Receita Orçamentária
Dotação Atualizada 5.2.2.1.0.00.00 Dotação Orçamentária
Despesas Empenhadas 6.2.2.1.3.01.00 Crédito Empenhado a liquidar
Despesas Liquidadas 6. 2.2.1.3.03.00 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
Despesas Pagas 6.2.2.1.3.04.00 Crédito Empenhado Liquidado Pago
Restos a Pagar - Inscritos não Processados 6.2.2.1.3.05.00 Empenhos a Liquidar Inscritos em Restos a Pagar não proces-
sados
Restos a Pagar - Inscritos Processados 6.2.2.1.3.07.00 Empenhos Liquidados Inscritos em Restos a Pagar Processa-
dos
Fonte: Elaboração própria.
16
6.2.2.1.3.02.00 Crédito Empenhado em Liquidação
3.0.00.00.00 Despesas Correntes
3.1.00.00.00 Pessoal e Encargos Sociais
3.1.30.00.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
6.2.2.1.3.03.00 Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
3.0.00.00.00 Despesas Correntes
3.1.00.00.00 Pessoal e Encargos Sociais
3.1.30.00.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
6.2.2.1.3.04.00 Crédito Empenhado Liquidado Pago
3.0.00.00.00 Despesas Correntes
3.1.00.00.00 Pessoal e Encargos Sociais
3.1.30.00.00.00 Transferências a Estados e ao Distrito Federal
Fonte: Elaboração própria.
A partir da adoção do PCASP, para informar o campo da receita realizada em serviços hos-
pitalares (4.1.6.00.05.01.00 Serviços Hospitalares - SIH) no SIOPS, o gestor deve coletar os valores re-
gistrados na contabilidade do ente governamental a partir da conta 6.2.1.2.0.00.00 Receita realizada,
desdobrada na conta corrente 1.6.00.05.01 Serviços Hospitalares - SIH. Perceba a semelhança da codifi-
cação da conta corrente utilizada para o preenchimento do SIOPS com o ordenamento de contas defini-
do pela Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001.
Quadro 12: Informações orçamentárias da conta de receita do SIOPS: 4.1.6.00.05.01.00 Serviços Hospitalares - SIH.
Fase Conta Contábil Conta Corrente
(Desdobramento da Conta Contábil)
Previsão Atualizada da Receita 6.2.1.1.0.00.00 Receita a Realizar 1.6.00.05.01 Serviços Hospitalares - SIH
Receitas Realizadas 6.2.1.2.0.00.00 Receita Realizada 1.6.00.05.01 Serviços Hospitalares - SIH
Fonte: Elaboração própria.
Quadro 13: Informações orçamentárias da conta de despesa do SIOPS: 3.3.3.90.30.36.00 Material Hospitalar.
A partir dos dados apresentados nas Figuras 1 e 2 a seguir, é possível observar como os re-
gistros contábeis nas classes de contas 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6
(Controles da Execução do Planejamento e Orçamento) previstas no PCASP podem ser correlacionados
com os desdobramentos das receitas orçamentárias e das despesas orçamentárias previstos na Portaria
Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações.
Percebe-se que as colunas indicam quais contas contábeis devem ser observadas, enquanto
as linhas, suas respectivas contas correntes (desdobramentos das contas contábeis).
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Figura 1: Relação entre as contas de receitas do SIOPS e as contas do PCASP
Fonte: SIOPS e PCASP
Na Figura 1, observe que para saber quais contas devem ser observadas para o
preenchimento do campo em azul, basta localizar a coluna e a linha em que ele está inserido, sinalizadas
pelas setas em vermelho.
No exemplo, como o campo está na coluna de “Receita Realizada”, isso indica que a conta
contábil a ser observada será a 6.2.1.2.0.00.00 Receita Realizada (marcada em azul). A linha, por sua
vez, indicará o desdobramento em conta corrente que, no exemplo, será a conta 1.6.00.05.01.00
Serviços Hospitalares (SIH).
Portanto, esse campo será preenchido com informações da conta a 6.2.1.2.0.00.00 Receita
Realizada desdobrada na conta corrente 1.6.00.05.01.00 Serviços Hospitalares (SIH).
18
Figura 2: Relação entre as contas de despesas do SIOPS e as contas do PCASP
Fonte: SIOPS e PCASP
Analisando a Figura 2, percebe-se que para preencher o campo da despesa paga em material
hospitalar (campo em azul), basta observar a coluna e a linha em que ele está inserido. A coluna
“Despesa Paga” indica que a conta contábil observada será a 6.2.2.1.3.04.00 Crédito Empenhado Liqui-
dado Pago. Já a linha indica que a conta corrente desdobrada será a 3.3.90.30.36.00 Material hospitalar.
Ou seja, o campo será preenchido com informações da conta 6.2.2.1.3.04.00 Crédito Empenhado Liqui-
dado Pago, desdobrada na conta corrente 3.3.90.30.36.00 Material hospitalar.
19
Chegamos ao fim
desta Cartilha!
20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade aplicada ao Setor Público: aplicado a
união, estados, municípios e DF. Ministério da fazenda, secretaria do tesouro nacional 6º edição. Brasí-
lia, coordenação geral de normas de contabilidade aplicadas à federação 2015.
BRASIL, Lei Complementar Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000. Esta Lei Complementar estabelece nor-
mas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II
do Título VI da Constituição CF/1988. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/lcp/
lcp101.htm. Acesso em: Março de 2015.
BRASIL, LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964. Instituiu Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distri-
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