Professional Documents
Culture Documents
Pedagógico
Metodologias de Êxito da
Parte Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares
Ensino Médio
Propriedade de:
Data:
Anotações:
Modelo
Pedagógico
Metodologias de Êxito da
Parte Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares
Ensino Médio
3
Olá Educador
• Projeto de Vida
• Práticas e Vivências em Protagonismo
• Disciplinas Eletivas
• Estudo Orientado
Bom trabalho!
©iStock.com/PeopleImages
Metodologias de Êxito da Parte
Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares – Ensino Médio
Uma leitura crítica sobre a história des- ‘’Diante das manifestações inquie-
venda que nenhuma sociedade se torna tantes do educando – impulsos agres-
exitosa se não investir em todas as áre- sivos, revoltas, inibições, intolerância
as da convivência humana. Tampouco a qualquer tipo de norma, apatia, cinis-
um país atinge pleno desenvolvimento mo, alheamento e indiferença – deve
se não promover condições para uma o educador situar-se num ângulo que
vida digna e de qualidade para todos. lhe permita ver, além dos aspectos ne-
Nesse cenário, a educação tem papel gativos, o pedido de auxílio de alguém
fundamental. A escola é o espaço no que, de forma confusa, se procura e
qual se deve favorecer o acesso para a se experimenta em face de um mun-
construção do conhecimento e o desen- do, a seus olhos, cada vez mais hostil
volvimento de competências a todos. e ininteligível”. – Antonio Carlos Comes
É no dia-a-dia escolar que crianças e de Costa.
jovens têm acesso aos diferentes con- No entanto, não basta assegurar o
teúdos curriculares da Base Nacional acesso e a permanência do estudante
Comum, que devem ser organizados na escola. Antes, esse lugar tem que
de forma a efetivar a aprendizagem. se revelar dotado de sentido e signifi-
(Ministério da Educação, Secretaria de cado para a sua vida. O educando pre-
Educação Especial, 2004. p.7) cisa reconhecer na escola o lugar onde
O Brasil é um dos países que mais encontrará as condições, as pessoas e
garantem o acesso às escolas para as as formas através das quais se consti-
crianças, adolescentes e jovens, po- tuirá como alguém capaz de atuar no
rém ainda está longe de ser o ideal em mundo a partir do seu próprio repertó-
assegurar sua permanência. Alguns rio, enriquecido pelo que a escola lhe
sintomas desse contexto são os altos assegurar sob a forma de oportunida-
índices de abandono escolar de uma des e escolhas.
população que se exibe com cada vez A escola deve apostar no direito ao
mais acentuada baixa autoestima, desenvolvimento das potencialidades
declínio de expectativa em relação ao do estudante, no seu sonho, e apoiá-lo
futuro e a inexistência de autonomia na na construção de uma visão dele pró-
capacidade para tomar decisões ade- prio no futuro, numa perspectiva inter-
quadas sobre a própria vida. A escola dimensional porque ele vive e atua num
não tem conseguido reverter comple- mundo em permanente e acelerado
tamente esse quadro. processo de transformações.
8 MODELO PEDAGÓGICO
Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares – Ensino Médio
O PROJETO DE VIDA
É o traçado entre o “ser” e o “querer ser”
MODELO PEDAGÓGICO 9
Espírito Responsabili-
Perseverança
Gregário dade
Respeito
Projeto Solidariedade
de Vida
Outros
Outros
Outros
MODELO PEDAGÓGICO 11
É preciso cuidado para não repetir os num curto, médio e longo prazo.
padrões, dizer para o jovem “o que Isso deve ser fruto de um processo
ele deve ser” ou o que ele “deve fazer no qual o jovem aprende a projetar no
para ser alguém”. futuro os seus sonhos e ambições e a
Mas há a necessidade de incentivá- traduzi-los sob a forma de objetivos,
-lo e apoiá-lo no processo de reflexão de metas traçadas, de prazos definidos
sobre “quem ele sabe que é” e “quem para a sua realização.
gostaria de vir a ser” e ajudá-lo a pla- A escola oferece, então, a partir do
nejar o caminho que precisa construir e seu projeto escolar, um conjunto de
seguir para realizar esse encontro. ações educativas alinhadas com a fa-
Ao final do Ensino Médio, cada jovem mília, mas cabe ao jovem empregar
deverá ter minimamente traçado aqui- uma boa dose de cuidados, determi-
lo que deseja construir nas dimensões nação e obstinação pessoal para a
pessoal, social e produtiva da vida, sua realização.
12 MODELO PEDAGÓGICO
Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares – Ensino Médio
A CENTRALIDADE DO MODELO É
O JOVEM E SEU PROJETO DE VIDA
ESCOLA DA ESCOLHA
TECNOLOGIA DE GESTÃO
EDUCACIONAL (TGE)
MODELO PEDAGÓGICO
FORMAÇÃO FORMAÇÃO
ACADÊMICA DE PARA A VIDA
EXCELÊNCIA
O JOVEM E SEU
PROJETO DE VIDA
FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
PARA O SÉCULO XXI
1º ano 2º ano
“O autoconhecimento, eu no mundo” “O Futuro: os planos e as decisões”
As Bases do Construção/
Introdução Revisão
Conhecimento Vivência
São práticas educativas providas pela tes no espaço escolar e no seu entorno
própria escola e/ou por algumas de social. Isso significa que um aspecto
suas instituições parceiras, bem como essencial do Protagonismo, a ação que
pelos próprios estudantes que objeti- se empreende para buscar soluções
vam, por meio de oportunidades edu- concretas para os problemas identifi-
cativas, o desenvolvimento de valores e cados, é algo que a docência por si só
competências pessoais e sociais, bem não comporta. Cabe à escola propiciar
como a ampliação do repertório de oportunidades e espaços para essas
conhecimento e valores necessários ao atitudes e criar condições para os estu-
processo de formação do ser autôno- dantes mobilizarem saberes para suas
mo, solidário e competente - elementos práticas. Com isso, os estudantes podem
fundamentais para a construção de um extrair dessas práticas mais conheci-
Projeto de Vida. mento e qualificar o meio social com
São ações concretas e intencionais suas contribuições para o mundo,
empreendidas por toda equipe escolar desenvolvendo atitudes que mobilizem
considerando a presença dos estudan- saberes necessários à vida em socie-
MODELO PEDAGÓGICO 19
DISCIPLINAS ELETIVAS
Afinal de contas, o que são as Disciplinas Eletivas?
Como se dá a associação
com Projeto de Vida?
ESTUDO ORIENTADO
Afinal de contas, o que é Estudo Orientado?
O Estudo Orientado é uma Metodologia bilidade pessoal. Não deve ser con-
de Êxito que objetiva oferecer um tem- fundido com “tempo para realizar as
po qualificado destinado à realização tarefas”, mas para realizar quaisquer
de atividades pertinentes aos diversos atividades relativas às necessidades
estudos. Inicialmente orientado por um exigidas pelos estudos, entre elas as
professor, o estudante aprende méto- próprias tarefas.
dos, técnicas e procedimentos para O Estudo Orientado surgiu da ne-
organizar, planejar e executar os seus cessidade de ensinar os estudantes a
processos de estudo visando ao auto- estudar por meio de técnicas de estu-
didatismo, à autonomia, à capacidade do e da importância de criar uma ro-
de auto-organização e de responsa- tina na escola que contribuísse para a
ESTUDO ORIENTADO:
Estímulo ao desenvolvimento de competências cognitivas
COMPETÊNCIAS TRABALHADAS
NAS AULAS DE ESTUDO ORIENTADO
Orientação
Autogestão Foco
para o Estudo
Responsabi-
Outros
lidade
Outros
Outros
32 MODELO PEDAGÓGICO
Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo
Componentes Curriculares – Ensino Médio
DIAS DA SEMANA
DISCIPLINAS 2a 3a 4a 5a 6a
Responder
Português questionário
da pág. 10
Resolver
Matemática Prova Bloco I exercícios do
capítulo II
Ler e resu-
História Prova Bloco I mir texto do
capítulo V
Fazer pesqui-
Biologia Prova Bloco I sa sobre os
seres vivos.
MODELO PEDAGÓGICO 35
COSTA, Antônio Carlos Gomes da. JAGGI, Marlene. Seitas Ufológicas. Dis-
Aventura pedagógica: Caminhos e ponível em <http://super.abril.com.br/
descaminhos de uma ação educati- tecnologia/seitas-ufologicas-445876.
va. Belo Horizonte: Modus Faciendi, shtml> acesso em 17/07/2014.
2001. p.53. - LOWE, P. Apoyo educativo y tutoría en
Secundaria. (1ª ed. 1995) Madri: Nar-
COSTA. Antônio Carlos Gomes da. A cea, Coleção “Secundaria para todos”,
relação família/Escola. Da Heterono- 1997. 232 p.
mia à autonomia. Modus Faciendi. Belo
Horizonte. p.3. <Disponível em: www. MOGGI, J. e BURKHARD, D. Assuma
modusfaciendi.com.br>. Acesso em: a direção da sua carreira: Os ciclos
setembro de 2014. que definem o seu futuro profissional.
São Paulo: Negócio Editora (Elsevier),
DAMON, William. O que o jovem 2003. 151 p.
quer da vida? – Como pais e profes-
sores podem orientar e motivar os MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Ensi-
adolescentes. São Paulo. Summus nando a turma toda – as diferenças
Editorial, 2009. na escola http://www.bancodeescola.
com/turma.htm
DAWSON, Peg & GUARE, Richard. Acessado em 16/11/2014 as 09:12
Smart but scattered. NY, The Guilford
Press, 2009. MELO, Indira Verçosa de. Relatos de
uma Experiência: os três anos que
DODGE, Judith. The Study Skills Han- mudaram a história do Ginásio Per-
dbook. NY. Scholastic, 1994. nambucano. Recife: Livro Rápido, 2010.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRE- PORTO, Gabriela. Manifesto Antro-
TARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Ciên- pofágico. Disponível em <http://
cias da natureza, matemática e suas www.infoescola.com/literatura/ma-
tecnologias. Orientações curriculares nifesto-antropofagico/> Acesso em
para o ensino médio: vol.2. -Brasília: 07/08/2014.
MEC, 2006.
Princípios Orientadores do Desenho
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRE- Universal da Aprendizagem. Tradu-
TARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Parâ- zido de http://www.udlcenter.org/
metros curriculares nacionais – ba- aboutudl/udlguidelines
ses legais (ensino médio). Brasília,
2000. Parte I - Bases Legais. Revista Planeta. A Alma Escura do
Reverendo Jones. Disponível em
Orsati FT. Acomodações, modifica- <http://revistaplaneta.terra.com.
ções e práticas efetivas para a sala br/secao/espiritualidade/a-alma-
de aula inclusiva. Temas sobre De- -escura-do-reverendo-jones > aces-
senvolvimento 2013; 19(107):213-22. so em 17/07/2014
PRESIDENTE
Marcos Antônio Magalhães
EQUIPE DE DIREÇÃO
Alberto Chinen
Juliana Zimmerman
Thereza Barreto
CRÉDITOS DA PUBLICAÇÃO
Organização: Juliana Zimmerman
Coordenação: Liane Muniz Assessoria e Consultoria
Supervisão de Conteúdo: Thereza Barreto
Redação: José Gayoso, Juliana Zimmerman, Maria Betânia
Ferreira, Maria Helena Braga, Regina Lima, Reni Adriano,
Romilda Santana, Thereza Barreto
Leitura crítica: Alberto Chinen, Elizane Mecena,
Reni Adriano, Maria Helena Braga
Edição de texto: Leandro Nomura
Revisão ortográfica: Dulce Maria Fernandes Carvalho,
Álvaro Vinícius Duarte e Danielle Nascimento
Projeto Gráfico: Axis Idea
Diagramação: Axis Idea e Kora Design
Fotógrafa: Kriz Knack
Agradecimento pelas imagens cedidas: Thereza Barreto;
Ginásio Pernambucano; Escola Estadual
Prefeito Nestor de Camargo; Centro de Ensino
Experimental de Arcoverde.
APOIO
Instituto Natura
1ª Edição | 2015