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ÍNDICE
PLANO TEMÁTICO ...............................................................................................................................3
VISITAS E SAÍDAS DE CAMPO: .........................................................................................................4
TESTES:...................................................................................................................................................4
TRABALHOS: .........................................................................................................................................4
Estrutura do relatório (8 a 10 páginas – times new roman 12) .................................................................4
Nota de frequência (Nfr): .........................................................................................................................4
Passagem: .................................................................................................................................................4
0 INTRODUÇÃO A DISCIPLINA.....................................................................................................5
0.1 O que significa Melhoramento Genético de plantas? ...............................................................5
0.2 Importância do Melhoramento genético na agricultura: ...........................................................5
0.3 Qual a base genética para o melhoramento?.............................................................................5
1 A ORIGEM, DOMESTICAÇÃO, DIFUSÃO E EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES CULTIVADAS .6
1.1 Domesticação das espécies .......................................................................................................6
1.2 Os centros de origem e de difusão ............................................................................................7
1.3 Os Bancos de Germoplasma...................................................................................................10
1.4 O conceito de “Pool” genético................................................................................................11
1.5 A evolução das espécies .........................................................................................................12
1.6 A evolução de algumas espécies cultivadas: ..........................................................................14
1.6.1 Trigo: ..............................................................................................................................14
1.6.2 Milho: .............................................................................................................................16
1.6.3 Arroz...............................................................................................................................18
2 BIOLOGIA FLORAL E SISTEMAS REPRODUTIVOS DAS ESPÉCIES CULTIVADAS .......19
2.1 BIOLOGIA FLORAL: ...........................................................................................................19
2.1.1 A flor: .............................................................................................................................19
2.1.2 Formação de gâmetas: ....................................................................................................20
2.1.3 Polinização .....................................................................................................................20
2.1.4 Fecundação e formação da semente................................................................................21
2.2 SISTEMAS REPRODUTIVOS DAS ESPÉCIES CULTIVADAS .......................................22
2.2.1 Classificação dos sistemas de reprodução ......................................................................22
2.2.2 Característica das populações de espécies alogâmicas: .................................................23
2.2.3 Características de espécies autogâmicas: ......................................................................23
2.2.4 Espécies de propagação vegetativa.................................................................................24
2.2.5 MECANISMOS NATURAIS QUE FAVORECEM A ENDOGAMIA.........................24
2.2.6 MECANISMOS NATURAIS QUE FAVORECEM A ALOGAMIA ...........................25
2.3 DETERMINAÇÃO DO TIPO DE REPRODUÇÃO E DA TAXA DE CRUZAMENTO EM
CONDIÇÕES NATURAIS ................................................................................................................32
2.3.1 Exame floral ...................................................................................................................32
2.3.2 Cultura de indivíduos isolados e exame das descendências: ..........................................32
3 GENÉTICA DE POPULAÇÕES E BIODIVERSIDADE .............................................................34
3.1 Revisão de conceitos básicos da genética de populações .......................................................34
3.2 A lei de Hardy-Weinberg........................................................................................................35
3.2.1 Exemplo numérico do equilíbrio CHW ..........................................................................36
3.2.2 Teste χ2 :.........................................................................................................................37
3.3 Selecção..................................................................................................................................38
3.3.1 Selecção contra aa ..........................................................................................................38
3.4 Selecção contra os genótipos AA e Aa ...................................................................................40
3.5 O destino do alelo nos precedentes tipos de selecção .............................................................42
3.6 Selecção a favor dos heterozigóticos Aa ................................................................................43
3.7 Composição da variância genética..........................................................................................53
3.8 Composição da variância na geração F2 .................................................................................54
3.9 Hn = D/(D + H + Eb) = 0.868 .................................................................................................57
3.10 Interacção Genótipo * Ambiente ............................................................................................64
3.11 Coeficiente de Inbreeding.......................................................................................................65
3.12 Capítulo 5. Métodos de Melhoramento de plantas .................................................................68
3.13 Causas genéticas do sucesso das variedades híbridas.............................................................84
3.14 A base genética da heterose....................................................................................................84
3.15 Constituição de variedades híbridas .......................................................................................85
3.16 Constituição de linhas puras ...................................................................................................87
3.17 O emprego da macho-esterilidade na produção de híbridos ...................................................88
Melhoramento de plantas Página 2 de 111
3.18 Curva de progresso da doença ................................................................................................97
3.19 Gráfico da curva de progresso da doença ...............................................................................98
3.20 Como é que a resistência vertical afecta a epidemia?.............................................................99
3.21 Como é que a resistência horizontal afecta a epidemia?.......................................................100
3.22 Resposta hipersensitiva.........................................................................................................101
3.23 Resposta não hipersensitiva..................................................................................................101
3.24 O ciclo de infecção ...............................................................................................................102
3.25 Forma de transmissão da resistência.....................................................................................103
3.26 A hipótese gene para gene ....................................................................................................104
Caro Estudante:
O Docente :
Eng. Magaia.
PLANO TEMÁTICO
Aulas
Temas: Teóricas Práticas Total
1. Introdução a disciplina e
Formas de evolução das espécies 2 2
2. Biologia floral e
sistemas de reprodução de plantas cultivadas 2 4 6
3. Genética de populações e biodiversidade 4 2 6
4. Genética quantitativa 4 2 6
5. Métodos de melhoramento de plantas:
5.1 Métodos de melhoramento de plantas autogâmicas 4 4 8
5.2 Sistemas de isolamento de plantas alogâmicas 4 2 6
5.3 Métodos de melhoramento de plantas alogâmicas 4 4 8
5.4 Direcção em melhoramento de plantas alogâmicas 4 4 8
5.5 Melhoramento de culturas propagadas e vegetativamente 4 4 8
6. Técnicas para a introdução de variabilidade genética 1 1
7. Técnicas de melhoramento para factores ambientais 4 4
8. Aspectos regulativos para a criação, libertação e
multiplicação de variedades 1 1
Total 64
TESTES:
Testes: Temas Data (sábados) Local Horas
1º 1-4 6/9 Anf 100 e 200 8-10:00
2º 5 25/10 Anf 100 e 200 8-10:00
3º 6-8 29/11 Anf 100 e 200 8-10:00
TRABALHOS:
1. Relatório da visita ao BG INIA (individual);
2. Trabalho Semestral (Milho, Girassol ou Mandioca):
Entrega (17/11)
Defesas (25/11)
Passagem:
Nfr < 9.5 Excluído
9.5 > Nfr < 13.5 Admitido
Nfr > 13.5 Dispensado
Genética Estatística e
Botânica Metodologia experimental
Fisiologia vegetal Agronomia
Fitopatologia Economia
Bioquímica
1.6.1 Trigo:
T. turgidum
Anfiplóide (AB)
Endoduplicação
T. turgidum
Alotetraplóide * T. tauschii
2n=28 (A. squarrosa)
2n=14 (DD)
1.6.2 Milho:
Citotaxonomia do milho:
1.6.3 Arroz
CAPÍTULO II:
2 BIOLOGIA FLORAL E SISTEMAS REPRODUTIVOS DAS
ESPÉCIES CULTIVADAS
2.1.1 A flor:
As flores são órgãos das plantas superiores, nos quais tem lugar a
formação dos gâmetas e a sua fusão no processo da fecundação. Quanto
ao sexo, as flores podem ser:
Uma flor completa (Figura 5), apresenta 4 tipos de peças florais: sépalas
pétalas, estames e pistilos (ex. leguminosas). Quando falta algum dos
quatro tipos de peças florais a flor diz-se incompleta (ex. gramíneas).
Estigma
Estilete Pistilo
Ovário
Antera Estame
Filete
Pétala
Sépala
Óvulo
Placenta
Receptáculo
• Gâmeta feminino
2.1.3 Polinização
- prevalecentemente alogâmicas;
- Prevalecentemente autogâmicas
1) polinização cruzada;
2) Plantas altamente heterozigóticas;
3) Autofecundação determina abaixamento de vigor nas plantas, podendo
conduzir a extinção da espécie a longo prazo;
4) A selecção natural ao longo do tempo, agiu principalmente sobre fases
vegetativas do crescimento e da multiplicação;
5) Em algumas espécies polianuais, os genótipos de ‘fitness’ elevada
podem ser propagados vegetativamente (tubérculos, bolbos, etc.);
6) A polinização cruzada possibilita variabilidade genética e fornece
mais flexibilidade para a adaptação a modificações ambientais;
7) Do ponto de vista evolutivo, muitas plantas autogâmicas hoje
cultivadas, derivam de ancestrais alogâmicas (trigo, cevada, tomate,
ervilha, etc.);
Características:
2) Monoicismo:
1) Dioicismo
2) Flores heteromórficas
3) Flores homomórficas
Dicogamia:
Incompatibilidade:
4) Incompatibilidade:
Ex:
se o estigma (diplóide) for s1s2, o tubo polínico (haplóide) que for
s1 ou s2 não se pode desenvolver. Só se desenvolve quando for s3,
s4, etc. As plantas resultantes serão sempre heterozigóticas para o
locus s.
Γ
Ε s1s2 s1s3 s1s4 s2s3 s2s4 s3s4
s1s2 - + + + + ++
s1s3 + - + + ++ +
s1s4 + + - ++ + +
s2s3 + + ++ - + +
s2s4 + + + + - +
s3s4 ++ + + + + -
Sistemas heteromórficos:
Apresentam diferenças morfológicas nas flores associadas a
reacção de incompatibilidade que é monofactorial (controlada por
um gene) e, é a planta mãe que confere a reacção de
incompatibilidade.
Ex: Prímula:
Plantas com anteras mais altas que o estigma, tem o genótipo
Ss; plantas com estigma mais alto que as anteras tem
genótipo ss:
antera (Γ)
estigma (Ε)
❶
filete
❷ estilete ❹
ss Ss
ovário
Sistemas homomórficos:
Não há diferenciação morfológica das flores e o controle da
reacção de incompatibilidade é monofactorial polialélico.
• Macho-esterilidade genética;
• Macho-esterilidade citoplasmática;
• Macho-esterilidade genético-citoplasmática
ms ms * Ms MsMs
Ms ms
ms ms
ms ms
* Ms ms
50% Γ-estéril
Ms ms
50% Γ-fértil
N S
S
Ε Γ
(macho-estéril) (macho-fértil) progénie
S
S N
rr
rr *
rr
100%
macho-éstéril
S
S S
Rr
rr *
RR
100%
macho-fértil
S
S N
Rr
rr *
RR
100%
macho-fértil
F:\Files antigos do stick\Aulas UEM\Melhoramento de plantas 2005\Melhoramento de plantas
2003.doc
Melhoramento de plantas Página 31 de 111
Ε Γ
(macho-estéril) (macho-fértil) progénie
S
S N
Rr
rr *
Rr
50%
macho-fértil
S
S S
rr
rr *
Rr
50%
macho-estéril
2ª geração
1ª geração:
(1) (2) (3)
(2)
A a A A aa aa aa
A A A A aa Aa aa
A A A A aa Aa aa
a (1) A A A aa aa aa
A A A A Aa aa aa
A A A A aa aa aa
A A a (3) A aa aa aa
A A A A aa aa aa
aa aa aa
aa aa aa
a = plantas marcadas (aa) 5% 10% 0%
A = plantas não marcadas TFC = 5%
(AA ou Aa)
CAP. III:
3 GENÉTICA DE POPULAÇÕES E BIODIVERSIDADE
Definições:
• População
• População mendeliana
• População local
• Pool gênico
• Selecção
• Fitness
• Frequências genotípicas e gênicas
Potencial reprodutivo
3.2.2 Teste χ2 :
χ2 crítico = χ2 (gl=3-1) α=0.05= 5.99. Dado que χ2 cal < χ2 crit , Aceita-se a
hipótese nula. Significa que a população se encontra em equilíbrio
CHW.
3.3 Selecção
Uma certa quantidade s, por ex., 40% das plantas ou das suas
potencialidades, não consegue gerar progénie, só (1-s) ou
(1 – 0.40 = 0.60) desenvolve-se normalmente.
∆q = - sq2(1–q)
Genótipos AA Aa aa Total
Frequências 0.36 0.48 0.16 1
iniciais
Fitness 1 1 0.8
Freq. depois da 0.36 0.48 0.128 0.968
selecção
(Freq. relativa a 1) 0.3719008 0.495867769 0.132231405 1
Genótipos AA Aa aa Total
Frequências iniciais p2 2pq q2 1
Fitness 1-s 1-s 1
2
Freq. depois da p (1-s) 2pq (1-s) q2 1-s(1-q2)
selecção
Freq. relativa a p2 (1-s) / 2pq (1-s) / q2 / 1-s(1-q2) 1
unidade 1-s(1-q2) 1-s(1-q2)
∆q = sq2 (1-q)
Genótipos AA Aa aa Total
Frequências iniciais p2 2pq q2 1
Fitness 1 1-s/2 1-s
Freq. depois da p2 2pq (1-s/2) 2
q (1-s) 1-sq
selecção
Freq. relativa a p2 / 1-sq 2pq (1-s/2) / q2 (1-s) / 1-sq 1
unidade 1-sq
∆q = - ½ sq2 (1-q)
1
Selecção contra os
dominantes
f(a)
Selecção contra
0.5 os recessivos
s = 0.2
0
50 100 200 300 nº de gerações
Genótipos AA Aa aa Total
Frequências p2 2pq q2 1
iniciais
Fitness 1-s1 1 1-s2
2 2
Freq. depois da p (1-s1) 2pq q (1-s2) 1-p2s1-q2s2
selecção
Freq. relativa a p2 (1-s1) / 2pq / q2 (1-s2) / 1
unidade 1-p2s1-q2s2 1-p2s1-q2s2 1-p2s1-q2s2
^q = s1 / (s1+s2) e ^p = s2 / (s1+s2)
+
∆q
0.7273
0
.1 .2 .3 .4 .5 .6 .7 .8 .9 1.0
Genótipos AA Aa aa Total
Frequências iniciais p2 2pq q2 1
Fitness 1 1-s 1
Freq. depois da selecção p2 2pq(1-s) q2 1-2pqs
Freq. relativa a unidade p2 / 2pq (1-s) q2 / 1
(1-2pqs) / (1-2pqs) (1-2pqs)
∆q = 2pqs (q+1/2)
Genótipos e
Modelo de selecção fitness ∆q em cada geração
AA Aa aa
1) contra aa 1 1 1-s ≈ - sq2(1-q)
2) contra AA e Aa 1-s 1-s 1 ≈ + sq2 (1-q)
3) contra a com 1 1-s/2 1-s ≈ - ½ sq2 (1-q)
aditividade na fitness
4) contra AA e aa 1-s1 1 1-s2 = pq (s1p - s2q) /
(1 - p2s1 - q2s2)
5) contra o Aa 1 1-s 1 ≈ 2pqs(q+1/2)
1. Selecção direccional:
Po:
µ s
Pn:
µ´
2. Selecção estabilizante:
Po:
µ´
Pn:
µ´
3. Selecção separadora:
Po:
µ´
Pn:
µ´1 µ´2
Resposta a selecção
µ S
R = i*H*σ
σ
i 2.64 2.42 2.05 1.76 1.55 1.4 1.27 1.16 1.06 0.97 0.88 0.8
% 1 2 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
A B C D E Total Média αi
A X11 X12 X13 X14 X15 ∑X1j ∑X1j/ni ∑X1j/ni - ∑Xij/nij
B X21 X22 X23 X24 X25 ∑X2j ∑X2j/ni ∑X2j/ni - ∑Xij/nij
C X31 X32 X33 X34 X35 ∑X3j ∑X3j/ni ∑X3j/ni - ∑Xij/nij
D X41 X42 X43 X44 X45 ∑X4j ∑X4j/ni ∑X4j/ni - ∑Xij/nij
E X51 X52 X53 X54 X55 ∑X5j ∑X5j/ni ∑X5j/ni - ∑Xij/nij
Total ∑Xi1 ∑Xi2 ∑Xi3 ∑Xi4 ∑Xi5 ∑Xij ∑Xij/nij = µ
O melhorador que tem que trabalhar com muitas linhas pode fazer uma
simplificação, pressupondo que os efeitos extranucleares são iguais, desta
maneira, simplifica-se bastante o trabalho de cruzamento. Se temos n
linhas, o número de cruzamentos será n(n-1), porque n são
endocruzamentos (ex. A*A). se se omite os recíprocos, o número de
combinações se reduz a n(n-1)/2 e, mesmo esta quantidade é muito
quando n for elevado.
Exemplo numérico:
A B C D E Total Média αi
A 15 20 18 16 21 90 18 -0.2
B 20 14 20 18 15 87 17.4 -0.8
C 18 20 20 17 22 97 19.4 1.2
D 16 18 17 16 18 85 17 -1.2
E 21 15 22 18 20 96 19.2 1
Total 90 87 97 85 96 455 18.2 = µ
Hb = (√
√ad + √dom + √ep + √mat + √int)/(√
√ad + √dom + √ep + √mat + √int + √amb)
Hb = √ad / (√
√ad + √dom + √ep + √mat + √int + √amb)
aa Aa AA
0 -d m +d
P: AA * aa
F1: Aa
F2:
Genótipos Aa Aa AA Total
Freq. ¼ ½ ¼ 1
Valores -d H +d
Freq.*Valor ¼ (-d) ½ (h) ¼ (+d) ½h
A quantidade ½h, para além de ser total é também média (que se obtém
dividindo a mesma quantidade por uma unidade).
√F2 = ½ D + ¼ H
F2: ¼ aa + ½ Aa + ¼ AA
σ2b = ½ D + 1/16 H
podemos ter duas equações com duas icógnitas (Eb e Ew tem valores de
218 e 87 respectivamente e, σ2b = 5840 e σ2w = 3035).
- “BIPs” – Biparentais
- North Caroline Modelo I
- North Caroline Modelo II
- Dialélico
- Top Cross
“BIPs”:
σ2b = ¼ DR + 1/16 HR + Eb
σ2w = ¼ DR + 3/16 HR + Ew
- Irmãos completos “full sibs” (tem o mesmo pai e a mesma mãe), que
são as progénies de cada cruzamento;
- Meio irmãos “half sibs” (tem só um pai comum), que é o conjunto de
progénies que chegam dum só pai;
- Progénie de casualização completa, que é o conjunto de progénies que
chegam de diferentes pais.
σ2w = ¼ DR + 3/16 HR + E
σ2F = 1/8 DR + 1/16 HR
σ2M = 1/8 DR
Este modelo prevê cruzar uma série de organismos machos, com uma
série de organismos fêmeas, de tal maneira que, cada organismo dum
sexo seja cruzado com todos os outros de sexo oposto. A combinação
estatística (factorial) é a mesma encontrada no delineamento de blocos
casualizados, onde dentro do bloco se colocam as parcelas de todos os
tratamentos.
Γ\Ε
Ε A B C D E Total
F XFA XFB CFC XFD XFE X ΓF
G XGA XGB XGC XGD XGE X ΓG
H XHA XHB XHC XHD XED X ΓH
I XIA XIB XIC XID XIE X ΓI
Total X ΕA X ΕB X ΕC X ΕD X ΕE GT
SQT = Σfi=1Σmj=1X2ij- FC
3 5%
1%
Cruzamentos dialélicos:
“Top Cross”:
Por meio de análises químicas e físicas das mais sofisticadas não se pode
ter uma informação suficiente sobre um bom ambiente para uma planta,
se não for através da própria produção da planta.
P: Aa ⊗
A B
(5) (4)´
(4) (5)´
C D
(3) (6)
E F
G H
(2)
I
(7)
J
(1)
1ª: K – J – G – C – A – D – H – K (7 passos)
2ª: K – J – G – C – B – D – H – K (7 passos)
Qualquer que seja o método usado, a selecção está sempre presente como
um instrumento.
Selecção massal
Selecção por linha pura
Pedigree
População reunida
Retrocruzamento
1. Selecção por linha pura: variedade tem como base uma linha pura;
selecção massal: variedade tem como base mistura de linhas puras;
2. Variedade constituída por selecção massal é geneticamente menos
uniforme que a variedade constituída por selecção por linha pura;
3. Selecção massal tem vantagem de ser mais rápida a atingir objectivos
do melhoramento a partir de ecótipos já existentes, desde que estes
apresentem características fenotípicas negativas facilmente
identificáveis. As variedades obtidas a partir da selecção massal
podem ser distribuídas aos agricultores, sem necessidade de ensaios de
avaliação agronômica.
1.1.3. Pedigree
1. tempo;
2. quantidade do material nas primeiras gerações, espaço, mão de obra,
erros;
3. a selecção na F2 é pouco eficaz porque se faz em material altamente
heterozigótico;
4. a selecção aliada a auto fecundação, limita muito a recombinação,
podendo-se perder logo nas primeiras gerações, alelos favoráveis, sem
que haja possibilidade de os recuperar mais tarde.
Do bulk tira-se uma amostra para semear uma outra parcela, do mesmo
modo que na geração anterior. O procedimento é idêntico ao da F2 e
continua até a geração F5-F8.
1. Até F8, faz o uso da selecção natural e este actua sobretudo sobre
características de adaptabilidade;
2. A partir da F8, quando as plantas tem já um nível considerável de
homozigose, faz-se também o uso da selecção artificial;
3. Método aplica-se sobretudo quando se pretende obter linhas
acentuadamente homozigóticas, com um mínimo de esforços e
despesas;
4. A duração do método é em média até a geração F10-F11, dependendo
das características genéticas que se pretendem melhorar.
Procedimento:
Considerações gerais
1. Progénies autofecundadas
3. Progénies de policruzamento
A semente a ser usada na prova de progénie pode ser fornecida por uma
linha pura emasculada ou por clones;
A semente obtida, reunida por clones ou por linhas puras emprega-se nas
provas de progénie, e, com base nos resultados pode-se concluir sobre a
AGC e proceder a selecção.
Os métodos
1. Selecção massal
O método tem por fim aumentar a frequência dos genes desejados nas
populações que se pretende seleccionar.
2. Selecção fenotípica
4. Selecção recorrente
5. Variedades híbridas
1. Hipótese da dominância
2. Hipótese de sobredominância
Embora não seja possível escolher entre as duas terias, é importante saber
que elas não são mutuamente exclusivas e que embora a dominância seja
sem dúvida um factor importante para o fenómeno da heterose, outros
factores como a sobredominância também podem contribuir.
Os testes não serão feitos com base na capacidade produtiva das linhas
em si, pois com a depressão de inbreeding esta será muito baixa;
Procedimento:
A B AB
(s) rr * (n) rr = (s) rr
(macho-estéril) (macho-fértil) (macho-estéril)
C D CD
(n) rr * (n) rr = (n) rr
(macho-fértil) (macho-fértil) (macho-fértil)
AB CD ABCD
(s) rr * (n) rr = (s) rr
(macho-estéril) (macho-fértil) (macho-estéril)
A B AB
(s) rr * (n) rr = (s) rr
(m-s) (m-f) (m-s)
C D CD
(n) rr * (n) RR = (n) Rr
(m-f) (m-f) (m-f)
AB CD ABCD
(s) rr * (n) Rr = (50% (s) rr) – ms
(m-s) (m-f) (50% (s) Rr) – mf
A B AB
(s) rr * (n) rr = (s) rr
(m-s) (m-f) (m-s)
C D CD
(s) rr * (n) RR = (n) Rr
(m-s) (m-f) (m-f)
AB CD ABCD
(s) rr * (n) Rr = (50% (s) rr) – ms
(m-s) (m-f) (50% (s) Rr) – mf
A B AB
(s) rr * (n) rr = (s) rr
(m-s) (m-f) (m-s)
C D CD
(s) RR * (n) RR = (n) RR
(m-f) (m-f) (m-f)
AB CD ABCD
(s) rr * (n) RR = (s) Rr
(m-s) (m-f) mf
6. Variedades sintéticas
Exemplo:
- Especificidade da resistência:
existem duas categorias:
resistência vertical (resistência específica) e
resistência horizontal (resistência geral).
R
R1
R2
0
Raças 24
R – Nível de resistência
R1 e R2 – Linhas de comportamento da resistência em relação às
diferentes raças fisiológicas do patógeno
R
R1
R2
0
Raças 24
Qtd(%)
1.0 Folhagem destruída
0.5 Fase
exponencial
0
Junho Julho Agosto
(tempo)
Quant. R0 R1
de
doença
P0
P1
0
Tempo (meses)
Quant. C1
de
doença C2
0
Tempo (meses)
Infecção Disseminação
Resistência vertical
Genótipos
Raça Ottawa Bombay
22 + -
24 - +
Ottawa * Bombay
F2:
Raças\Var. Ottawa Bombay
Raça 22 R S R S
(110) (32) (43) (9)
R:S = 110 + 43 : 32 + 9 = 153 : 41 = 3 : 1
Raça 24 R R S S
(110) (32) (43) (9)
R : S = 110 + 32 : 43 + 9 = 142 : 52 = 3 : 1
Raça 22 * Raça 24
F2:
Ottawa: A : V = 101 : 32 = 3 : 1
Bombay: A : V = 105 : 28 = 3 : 1
- Implicações da hipótese:
- No que diz respeito a resistência, podemos ter 2 fenótipos no
hospedeiro: R1_ ; r1r1;
- No que diz respeito a virulência, podemos ter 2 fenótipos no
patógeno: A1_; a1a1.
Interacções possíveis:
Hospedeiro
Patógeno r1r1 R1_
A1_ (1) + (2) –
a1a1 (3) + (4) +
Temos:
- 3 reacções compatíveis (+) e 1 reacção incompatível (–);
- Na prática, para cada gene de resistência há um gene correspondente
do patógeno: R2/A2; R3/A3, etc.
Há duas possibilidades:
(i) Mutagênese
(ii) Aneuploidia
(iii) Cruzamentos interspecíficos