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Eficiência Energética

na Prática
Temas Abordados
1. Tarifação de Energia Elétrica;
2. Estudo Luminotécnico.
Tarifação de Energia
Elétrica
O que é Eficiência Energética?
• É uma atividade que busca melhorar o uso das fontes de
energia, ou seja, fazer mais com menos energia.
• Segundo a Schneider Eletric, é possível reduzir o
consumo de uma instalação em até 30%.

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Conservação Energética:
Busca reduzir o desperdício e o uso ineficiente de energia
sem comprometer o conforto e a produção, como
mudanças no estilo de vida que resultam na redução do
consumo de energia.

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Eficiência Energética Passiva

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Redução de Correção de Substituição de
perdas Fator de equipamentos
térmicas Potência

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Eficiência Energética Ativa

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Instalação de Instalação de Instalação de
sistemas de sistemas de sistemas de
medição, automação gerenciamento
monitoramento energético
e controle
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Conceitos
• Demanda: média das potências elétricas, solicitadas ao sistema;
• Consumo de energia elétrica: Quantidade de potência elétrica
consumida em um intervalo de tempo;
• Horário de Ponta: Período de 3 (três) horas consecutivas,
definidos pela concessionária;
• Horário Fora de Ponta: Horas do dia que não correspondem ao
horário de ponta;
• Demanda ótima: Melhor demanda a ser contratada pela UC.

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Entendendo o consumo de energia
As unidades consumidoras podem ser classificadas em dois
grupos dependendo do nível de tensão:

Grupo A Grupo B

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Grupo B
• A fatura de energia desses consumidores apresenta as tarifas
referentes a parcela referente ao consumo, independente do
horário do dia.
• Subgrupo B1 – residencial;
• Subgrupo B2 – rural;
• Subgrupo B3 – demais classes;
• Subgrupo B4 – Iluminação Pública.

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Grupo A
• Subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a
230kV;
• Subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88kV a 138kV;
• Subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69kV;
• Subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30kV a 44kV;
• Subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3kV a 25kV;
• Subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3kV, mas com
sistema de distribuição subterrâneo de distribuição.

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Grupo A - Modalidades Tarifárias
● Convencional binômia: A fatura de energia desses consumidores
apresenta as tarifas referentes a consumo, e demanda e ultrapassagem.
● Horo-sazonal Verde: A fatura de energia desses consumidores
apresenta as tarifas referentes a soma das parcelas referentes ao
consumo em ponta e ao consumo fora de ponta, demanda e
ultrapassagem de demanda.
● Horo-sazonal Azul: A fatura de energia desses consumidores apresenta
as tarifas referentes a soma das parcelas referentes ao consumo,
demanda e ultrapassagem de demanda(caso exista). Para todas as
parcelas existe a diferenciação de horário de ponta e fora de ponta.

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Estudo de Caso
● UC classificada no subgrupo
A4;
● Modalidade Horo-sazonal
Verde;
● Binômia;
● Demanda contratada 40 kWh.

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Demanda Ótima

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Estudo Luminotécnico
Estudo Luminotécnico
• Preferencialmente a carga de iluminação de um local de uma
edificação deve ser determinada a partir de um projeto
específico a NBR 5410 estabelece um critério alternativo, em
função da geometria do ambiente.
• No estudo de luminotécnica levamos em conta conceitos de
espectro eletromagnético, compreendidas entre os
comprimentos de onda de 380 e 780 nanômetros (nm).
• Iluminância sendo o fluxo luminoso incidente pela área
usualmente media em lux.
Níveis de iluminância recomendados pela norma NBR 5413
Verificação de iluminância de interiores
Em iluminância
temos uma curva de
distribuição luminosa esta
curva representa a
intensidade luminosa nos
panos transversal e
longitudinal
Seguindo ainda no estudo de
luminotécnica temos o fator de depreciação
do fluxo luminoso que é a progressiva
diminuição do sistema de iluminação devido
a poeira nas lâmpadas e luminárias, e ao
decréscimo do fluxo luminoso das
lâmpadas

O Fator de manutenção é a
iluminância média no plano de trabalho,
após um certo período de uso, pela
iluminância média obtida sob as mesmas
condições da instalação nova
Temos ainda o fator de utilização que é a razão do fluxo útil que
incide efetivamente sobre um plano de trabalho e o fluxo emitido.
Depende também da distribuição de luz e do rendimento da
luminária, da reflexão do teto, paredes e pano de trabalho ou piso e do
fator de trabalho.
Para determinar o fator de utilização admite-se para K (fator do
local ) o valor mais próximo calculado avaliando as reflexões médias do
teto, das paredes e do plano seguindo os critérios de índices:
• Superfície escura - 10% de reflexão;
• Superfície média - 30% de reflexão;
• Superfície clara - 50% de reflexão;
• Superfície branca - 70% de reflexão .
Modelo Luminotécnico
Com base no que foi apresentado até o momento
faremos o calculo luminotécnico seguindo o método de lumens
para uma sala de aula hipotética:
• Dimensões 5x7m;
• Pé direito de 5m;
• Altura da lâmpada até o chão de 4,5m;
• Altura da mesa de trabalho de 90 cm;
• A sala possui teto branco, paredes brancas e o piso escuro;

Determine a quantidade de lâmpadas .


Passo a Passo
a) Determinar a área da sala.
𝑆 = 𝐴 ∗ 𝐵 → 5 ∗ 7 = 35𝑚2
b) Determinar a altura de execução da tarefa.
𝐻𝑢𝑡𝑖𝑙 = 4,5 − 0,9 = 3,6𝑚
c) Determinar a quantidade de lux do ambiente.

Ver nas tabela de iluminância por classes de tarefas visuais a


classe e tipo utilizados para a tarefa.
Determinar na tabela de fatores determinantes para
iluminância qual o índice de lux a ser adotado.
Com base nos dados obtidos pelas tabelas determinamos que a
quantidade de lux para este ambiente é de 750 lux.
d) Determinar o fator local K fazendo a analise dos níveis de claridade do teto,
parede e piso.
No exemplo em questão temos: Teto com um superfície branca (7);
Parede uma superfície branca (7); Piso com uma superfície média (3) = 773
e) Obtendo o valor do K

𝐴∗𝐵 5∗7
𝐾= → = 0,81
𝐻𝑢𝑡𝑖𝑙 ∗ (𝐴 + 𝐵) 3,6 ∗ (5 + 7)

Com o valor de K e o valor de


773 obtemos o fator de utilização pela
tabela do fator de utilização de 0,81.
Pela tabela de fator de degradação de 1,0 devido ao ambiente
ser limpo e sem períodos prolongados de sujeira.

f) Obtido todos os dado partimos para o calculo do fluxo luminoso


da sala

𝑬∗𝑺 𝟕𝟓𝟎 ∗ 𝟑𝟓
ψ= → = 𝟒𝟑𝟎𝟑𝟑𝑳𝒎
𝑭𝒖 ∗ 𝑭𝑫 𝟎, 𝟔𝟏 ∗ 𝟏

g) Para o calculo do numero das luminárias recorremos a tabela de


lâmpadas fluorescente tubular da (GE)
𝟒𝟑𝟎𝟑𝟑
N= → 𝟏𝟒, 𝟓𝟗 ≅ 𝟏𝟓 = 𝟏𝟔 𝒍𝒂𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂𝒔
𝟐𝟗𝟓𝟎
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“Deixem que o futuro diga a verdade, e avalie cada um de acordo
com o seu trabalho e realizações. O presente pertence a eles; mas o
futuro, pelo qual eu sempre trabalhei, pertence a mim.”
Nikola Tesla

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