Professional Documents
Culture Documents
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
CINEMÁTICA MUSCULAR II
AVALIAÇÃO DO QUADRIL
QUADRIL X PELVE
Google Imagens
ANATOMIA APLICADA/BIOMECÂNICA
Google Imagens
ANATOMIA APLICADA/BIOMECÂNICA
Google Imagens
ANATOMIA APLICADA/BIOMECÂNICA
1. PLANO SAGITAL: MOV. FLEXÃO
/EXTENSÃO;
● Articulação sinovial esferóide com 3 graus de liberdade; 2. PLANO FRONTAL: MOV. ABDUÇÃO
/ADUÇÃO;
● Cabeça do fêmur é convexa (rola e desliza para lados opostos) e o
3. PLANO TRANSVERSO: ROT.
acetábulo é côncavo (rola e desliza para o mesmo lado);
MEDIAL /LATERAL;
● ÂNGULO DE INCLINAÇÃO
No plano frontal: entre eixo do colo do fêmur e eixo da diáfise femural
Crianças: 150º Adultos: 125º Idosos:120º.
Google Imagens
ANATOMIA APLICADA/BIOMECÂNICA
● ÂNGULO DE TORÇÃO
Plano transverso entre o eixo do colo femural e os eixos dos côndilos femurais.
Google Imagens
ANAMNESE
→ Identificação
● Nome do Paciente
● Idade
● Sexo
● Ocupação
● Naturalidade
● Escolaridade
● Endereço
ANAMNESE
→ Queixa principal
Google Imagens
ANAMNESE
→ História clínica
● Houve algum trauma desencadeante ou alguma atividade repetida que levou à lesão?
- Peso do corpo sobre a lateral do quadril bursite trocantérica
- Peso do corpo distribuído igualmente na articulação subluxação ou laceração do lábio
acetabular
- Movimento repetitivo fratura do fêmur por stress
- Osteoporose fratura por insuficiência
ANAMNESE
→ História clínica
→ História clínica
1. Inspeção;
2. Palpação;
3. Mobilização;
4. Goniometria;
5. Teste manual muscular (TMM);
6. Testes especiais e questionários funcionais.
INSPEÇÃO
→ Durante a marcha:
● Postura
● Se o paciente consegue ficar em pé sobre os dois membros inferiores
● Equilíbrio sobre um só membro
● Simetria das posições dos membros
● Encurtamento evidente ex.: por escoliose
● Qualquer cicatriz ou fístula
● Disposição do paciente em se mover
PALPAÇÃO
1-Tuberosidade isquiática
1 2 3
2-Espinha ilíaca ântero-superior
4-Crista ilíaca
5-Trocanter menor
5 6
6-Trocanter maior 4
Fonte:Google Imagens
MOBILIZAÇÃO - ADM
Manual da American Academy of Orthopaedic Surgeons e o Guia para goniometria de Norkin e White de 1997
(CARVALHO; MAZZER; BARBIERI, 2012)
GONIOMETRIA
Adução Abdução
Google Imagens
FLEXIBILIDADE
Avalia a capacidade dos músculos de mover uma única articulação ou uma série de articulações
de modo suave e com facilidade, ao longo de uma ADM sem restrições e indolor.
● Flexores;
● Extensores;
● Abdutores;
● Adutores;
● Rotadores internos;
Google Imagens
● Rotadores externos.
1. Teste de Trendelenburg;
2. Teste Barllow e Teste de Ortolani;
3. Teste de Ely;
4. Teste de Thomas;
5. Teste de Patrick (FABERE);
6. Teste para Encurtamento dos Isquiotibiais;
7. Teste de Ober;
Google Imagens
8. Teste do Piriforme;
9. Teste de Faduri.
TESTE DE TRENDELENBURG
Descrição: Teste para detectar fraqueza dos músculos estabilizadores da pelve: glúteo médio e glúteo
mínimo.
P. A. Bird, S. P. Oakley, R. Shnier, B. W. Kirkham. "Prospective evaluation of magnetic resonance imaging and physical examination
findings in pacientes greater trochanter pain syndrome with." Arthritis Rheum 44 (9): 2138-2145, 2001.
TESTE DE TRENDELENBURG
● Sensitivity 72.7%
● Specificity 76.9%
● Reproducibility (ICC) 0.676 com 95% IC
(0.270, 1.08)
Google Imagens
P. A. Bird, S. P. Oakley, R. Shnier, B. W. Kirkham. "Prospective evaluation of magnetic resonance imaging and physical examination
findings in pacientes greater trochanter pain syndrome with." Arthritis Rheum 44 (9): 2138-2145, 2001.
TESTE DE ORTOLANI
Descrição: Método preciso para avaliação da luxação congênita do quadril ao nascimento e nos dois
primeiros meses de vida.
Semiotécnica: Uma manobra de redução do quadril que é realizada com a criança em decúbito dorsal
com os quadris e os joelhos em posição de flexão de 90°, com as coxas em adução e com rotação interna
leves. Em seguida, terapeuta faz um movimento de abdução dos quadris, com uma leve rotação externa
das coxas. O teste é positivo quando se tem a sensação de um “ressalto” na articulação patológica (às
vezes pode ter até uma sensação audível desse “ressalto”).
GUARNIERO, R. Dysplasia of hip development: update. Rev. Bras. Ortopedia, São Paulo, v. 45, p. 116-121, mar. 2010.
TESTE DE BARLOW
Semiotécnica: A manobra é realizada com a criança em decúbito dorsal com os quadris em flexão de 90°
e joelhos totalmente flertidos, a força será exercida no joelho da criança em direção vertical ao quadril,
em um esforço para deslocar a cabeça femoral do interior do acetábulo. A parte superior do fêmur é
mantida entre os dedos indicador e médio e sobre o trocanter maior, e o polegar na região inguinal. A
cabeça femoral poderá é alavancada para fora da articulação, confirmando a instabilidade.
GUARNIERO, R. Dysplasia of hip development: update. Rev. Bras. Ortopedia, São Paulo, v. 45, p. 116-121, mar. 2010.
BARLLOW e ORTOLANI
● Sensitivity ???
● Specificity ???
● Reproducibility (ICC) ???
● ULTRASSONOGRAFIA
Google Imagens
CONFIRMAÇÃO!
GUARNIERO, R. Dysplasia of hip development: update. Rev. Bras. Ortopedia, São Paulo, v. 45, p. 116-121, mar. 2010.
TESTE DE ELY
(MAGEE 2010)
TESTE DE THOMAS
Descrição: Teste para detectar encurtamento dos músculos: reto femoral, íliopsoas e sartório.
Semiotécnica: Paciente em decúbito dorsal com os quadris na beira da maca com flexão. O
quadril contralateral é mantido em flexão máxima, com o paciente segurando com as duas mãos,
enquanto a outro é estendido vagarosamente. Verifica se existe uma lordose excessiva.
(MAGEE 2010)
THOMAS
● Reprodutibility (ICC)
(MAGEE, 2010)
TESTE DE PATRICK
(MAGEE 2010).
PATRICK
● Reprodutibility (ICC)
(MAGEE, 2010).
Google Imagens
TESTE PARA ENCURTAMENTO DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS
(MAGEE, 2010)
ENCURTAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS
(MAGEE, 2010)
ENCURTAMENTO DOS ISQUIOTIBIAIS
● Sinal do tripé
(MAGEE, 2010)
TESTE DE OBER
● Avalia se existe contratura ou inflamação do tensor da fáscia lata e banda iliotibial.
❖ Posição:
–Decúbito lateral
–Joelho fletido
❖ Positivo: caso a perna permaneça abduzida (com os músculos tensor da fáscia lata e (REESE et al., 2003).
● Reprodutibilidade( ICC):
Teste de Ober - 0,9
Teste de Ober modificado- 0,91
TESTE DO PIRIFORME
•Avalia:
- Encurtamento do M. Piriforme
- Síndrome do piriforme
•Posição:
- Decúbito ventral
- Joelho fletido 90°
•Positivo (dor):
- Muscular – encurtamento
- Nádega e/ou ciática – pinça no nervo isquiático (Magee, 2010) e Google imagens.
TESTE DE FADURI (TESTE PARA IMPACTO ANTERIOR)
● Avalia:
A presença do impacto femoroacetabular;
● Posição:
- Decúbito dorsal
- Fisioterapeuta ao lado do membro avaliado
- Segura o joelho e os maléolos
- Quadril afetado é
Flexionado 90°
Aduzido em torno de 20°
Nessa posição, é feita a rotação interna.
● Esse teste, para ser positivo, deve reproduzir a dor normalmente experimentada (Volpon, 2016)
pelo paciente.
TESTES FUNCIONAIS
1. WOMAC;
2. LEFS-BRASIL;
3. NAHS;
4. Lequesne;
5. IHOT;
6. Hip Outcome Score;
7. Harris Hip Score; Google Imagens
•Reprodutibilidade:
•Correlação:
- Domínio da atividade física entre o
WOMAC e o HAQ, 0,935 (p<0,001),
Lower Extremty Functional Scale - LESF Brasil
Avalia as condições músculo esqueléticas dos membros inferiores.
● Reprodutibility
Pontuação: 0 a 4
0=extremamente difícil
Possibilidades de respostas:
● 0= Extrema dificuldade
● 1=Bastante dificuldade
● 2=Dificuldade moderada
● 3=Pouca dificuldade
● 4=Nenhuma dificuldade
(MAGGE, 2010)
Nonarthritic Hip Score - NAHS
Pontuação:
Nenhuma – 4; Leve – 3; Moderada – 2; Forte – 1; Muito forte – 0
Cada questão pode ser pontuada de 0 a 4, a soma dos pontos deve
ser multiplicada por 1,25 que dará um valor entre 0 e 100 pontos.
Pontuação:
1. Sem dificuldade: 0
2. Com pouca dificuldade: 0,5
3. Com dificuldade: 1
4. Com muita dificuldade: 1,5
5. Incapaz: 2
● Radiografia
● Ressonância magnética (RM)
● Ultra-sonografia (US)
● Tomografia computadorizada (TC)
● Densitometria óssea
RADIOGRAFIA
● Anteroposterior (AP)
● Perfil de Ducroquet
- Paciente posicionado em DD com o
quadril acometido em flexão de 90°
e abdução de 45°;
- Raio centrado verticalmente na
articulação coxofemoral;
- Observação do perfil do colo
femoral e teto acetabular;
- Identificação de corpos estranhos
intra-articulares.
● Alar;
● Obturatriz ou foraminal;
● “Inlet” ou de entrada da pelve;
● “Outlet” ou de saída da pelve;
(NERI, 2012).
INDICAÇÕES
PATOLOGIAS ÓSSEAS
2- FRATURAS:
ARTRITES
LESÕES MUSCULOTENDÍNEAS
.
(DOMINGUES; DOMINGUES; BRANDÃO, 2001).
CASO CLÍNICO 1
Paciente sexo feminino, 24 dias de vida, durante o parto teve apresentação pélvica, tem história
familiar de luxação congênita de quadril, apresenta quadril instável.
Resposta
BARLOW E ORTOLANI
CONFIRMADO PELA
ULTRASSONOGRAFIA!!!
CASO CLÍNICO 2
Paciente sexo feminino, 36 anos, secretária, trabalha 8h/dia, sedentária, reclama de dor lombar a 5
meses, foi ao consultório do fisioterapeuta e após avaliação percebeu uma hiperlordose lombar,
detectou fraqueza da musculatura abdominal e além disso a paciente referiu dor grau 6 (EVA) na
lombar, além de outros achados.
Resposta
THOMAS, ELY E
ENCURTAMENTOS
ISQUIOTIBIAIS!!!
REFERÊNCIAS
● POLESELLO, Giancarlo Cavalli et al. Proposta de padronização do estudo radiográfico do quadril e da pelve.
Revista Brasileira de Ortopedia, [s.l.], v. 46, n. 6, p.634-642, 2011. FapUNIFESP (SciELO).
● CLOHISY, John C et al. A Systematic Approach to the Plain Radiographic Evaluation of the Young Adult Hip.
The Journal Of Bone And Joint Surgery-american Volume, [s.l.], v. 90, n. 4, p.47-66, nov. 2008. Ovid
Technologies (Wolters Kluwer Health).
● A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE DENSITOMETRIA ÓSSEA. Santos - São Paulo: Revista Unilus Ensino e
Pesquisa, v. 13, n. 30, 01 abr. 2016. Disponível em:
<http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/viewFile/683/u2016v13n30e683>. Acesso em: 01 abr. 2016.
● SZEJNFELD, V. L.; HEYMANN, R. E. Avaliação da massa óssea por DXA. Cap. 3. In: ANIJAR, J. R.
Densitometria óssea, na prática médica. São Paulo: Sarvier, 2003.
● MURAYAMA, S. P. G. et.al. Osteoporose: por que prevenir? São Paulo: Editora Paulus, 2007.
● GARIB, Daniela Gamba et al. Tomografia computadorizada de feixe cônico (Cone beam): entendendo este novo
método de diagnóstico por imagem com promissora aplicabilidade na Ortodontia. Revista Dental Press de
Ortodontia e Ortopedia Facial, Maringá, v. 12, n. 2, p.139-156, abr. 2007.
REFERÊNCIAS
● DOMINGUES, Romeu Côrtes; DOMINGUES, Rômulo Côrtes; BRANDÃO, Lara Alexandre. Imagenologia do
quadril. Radiologia Brasileira, [s.l.], v. 34, n. 6, p.347-367, dez. 2001. FapUNIFESP (SciELO).
● NERI, Eduardo. Ortopediasp – Dr. Eduardo Neri – Ortopedista , Fraturas e Medicina Esportiva: BLOG
SOBRE ORTOPEDIA E MEDICINA ESPORTIVA. Disponível em:
<https://ortopediasp.wordpress.com/2012/02/23/densitometria-ossea-quando-fazer-e-quando-repetir/>. Acesso em:
22 abr. 2018.
● CARVALHO, Rosana Martins Ferreira de; MAZZER, Nilton; BARBIERI, Claudio Henrique. Análise da
confiabilidade e reprodutibilidade da goniometria em relação à fotogrametria na mão. Acta Ortopédica Brasileira,
[s.l.], v. 20, n. 3, p.139-149, out. 2012. FapUNIFESP (SciELO).
● MACIEL, Luiz Carlos et al. A ultra-sonografia como método de rastreamento populacional de tumor renal. Revista
do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, [s.l.], v. 34, n. 6, p.398-400, dez. 2007. FapUNIFESP (SciELO).
● RODRIGUES, Andréia Fialho; VITRAL, Robert Willer Farinazzo. Aplicações da Tomografia Computadorizada na
Odontologia. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, Juiz de Fora, v. 7, n. 3, p.317-32,
dez. 2007.
REFERÊNCIAS
● FERNANDES, Marcus Ivanovith. Tradução e validação do questionário de qualidade de vida específico para
osteoartrose WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities) para a língua portuguesa. Dissertação
(Mestrado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2003.
● FISIOINFORMA. Teste de Ober e Ober modificado. 2013. Disponível em:
<http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com.br/2013/04/teste-de-ober-e-ober-modificado.html>. Acesso em: 22 abr.
2018.
● REESE, N. B.; BANDY, W. D. Use of an inclinometer to measure flexibility of the iliotibial band using the
Ober test and the modified Ober test: differences in magnitude and reliability of measurements. J Orthop
Sports Phys Ther. 2003 Jun;33(6):326-30.
● VOLPON, José Batista. Impacto femoroacetabular. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 6, n. 51,
p.621-629, jul. 2016.
● AMARO JÚNIOR, Edson; YAMASHITA, Helio. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância
magnética. Revista Brasileira de Psiquiatria, [s.l.], v. 23, n. 1, p.2-3, maio 2001. FapUNIFESP (SciELO).
REFERÊNCIAS
● PEREIRA, Lígia M.; DIAS, Josilaine M.; MAZUQUIN, Bruno F.; CASTANHA, Luiza M.; MENACHO, Maryela
O.; CARDOSO, Jefferson R. Translation, cross-cultural adaptation and analysis of the psychometric properties of
the lower extremity functional scale ( LESF): LESF-BRAZIL. Brazilian Jounal of Physical Therapy. Londrina ,
PR, Brasil, 2013.
● MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5° edição. Baruare, SP. Manole, 2010.
● P. A. Bird, S. P. Oakley, R. Shnier, B. W. Kirkham. "Prospective evaluation of magnetic resonance imaging and
physical examination findings in pacientes greater trochanter pain syndrome with." Arthritis Rheum 44 (9):
2138-2145, 2001.
● GUARNIERO, R. Dysplasia of hip development: update. Rev. Bras. Ortopedia, São Paulo, v. 45, p. 116-121,
mar. 2010.
● LIMA, P. O. P. et al. GUIA PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CINESIOTERAPIA PARA ACADÊMICOS DE
FISIOTERAPIA. Ceará. 2018.
● Castillo LNC Del, Leporace G, Cardinot TM, Levy RA, Oliveira LP de. Translation, cross-cultural adaptation
and validation of the Brazilian version of the Nonarthritic Hip Score. Sao Paulo Med J. 2013;131(4):244-251.
doi:10.1590/1516-3180.2013.1314487.
● Marx FC, Oliveira LM, Bellini CG, Ribeiro MCC. Translation and cultural validation of the Lequesne’s
Algofunctional questionnaire for osteoarthritis of knee and hip for Portuguese language. Rev Bras Reumatol
2006;46:253-60.