You are on page 1of 15

MARCOS AURÉLIO ROCHA DA SILVA

PRÉ MOLDADO NA CONSTRUÇÃO DE CASAS


POPULARES
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PRÉ MOLDADO

Campo Grande
2018
MARCOS AURÉLIO ROCHA DA SILVA

PRÉ MOLDADO NA CONSTRUÇÃO DE CASAS


POPULARES

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PRÉ MOLDADO

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


civil da Instituição Uniderp Anhanguera

Orientador: (Bruna Souza)

Campo Grande
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4

1.1 O PROBLEMA....................................................................................................... 5

2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 5

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO .................................................................... 5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS ................................................ 5

3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 7

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 5

5 METODOLOGIA..................................................................................................... 12

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO .......................................................... 13

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14
4

1 INTRODUÇÃO

Diante da incansável busca por economia, menores prazos, diminuição de


resíduos, menor impacto ambiental e sem a perda de qualidade, as empresas da
construção civil veem se adaptando com novas tecnologias construtivas, e dentre
essas tecnológicas o Pré moldado vem ganhando um espaço significativo com um
crescimento de aproximadamente 5,2% ao ano.
Esse crescimento só não é maior devido a cultura construtiva enxergar o Pré
moldado como algo que não se aceita acabamentos mais finos, sendo assim usado
na maior parte das vezes em grandes galpões e estruturas de fábrica.
Contudo, o Pré moldado vem tomando espaço em pequenas obras como casas
populares e pequenos residenciais se mostrando compensador em alguns
investimentos onde existem a produção de peças em série.
Ainda hoje entende-se que o Pré moldado pode sair caro devido a sua logística
com grandes caminhões, guinchos e guindastes, contudo se a obra tiver um canteiro
espaçoso, a fábrica pode ser montada no próprio canteiro de obra, economizando na
logística e no tempo de entrega da obra.
5

1.1 O PROBLEMA

O Pré moldado se mostra eficiente e economicamente viável na construção


de habitação popular?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Apontar as vantagens do Pré moldado na construção de casas populares.


6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

2.2.1. Demonstrar a economia no tempo de entrega da obra com o uso do Pré


moldado.

2.2.2. Mitigar efeitos nocivos sobre o meio ambiente com a redução extrema de
resíduos.

2.2.3. Priorizar o uso de mão de obra especializada.


7

3 JUSTIFICATIVA

Com a crescente demanda por casas populares e diante do sonho de cidades


sem favelas, o governo investe pesado em habitação, e com um investimento tão alto
vem a possibilidade de investir em novas tecnologias, com menores prazos de
entrega, menor impacto ambiental e com a mesma qualidade das formas construtivas
padrão.
O Pré moldado pode nos oferecer tudo isso devido as construções populares
serem de grande porte e necessitarem de um grande número de peças iguais, a
construção de peças em serie no caso faz toda a diferencia, pois, a fábrica de peças
Pré moldadas pode ser feita no próprio canteiro de obras.
As tecnologias construtivas estão chegando a cada dia e cada vez mais rápido,
estuda-las e compreende-las pode trazer vantagens econômicas para o estado e
consequentemente para as famílias contempladas com as casas.
8

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o aumento da demanda de casas populares e a necessidade de o popular ser


cada vez mais barato, surge a necessidade de estudar novas tecnologias construtivas que
sejam mais rápidas na entrega, menos gasto e menor impacto ambiental.
De acordo com Macedo et al., Martins (2011), “o setor da construção civil nacional
encontra-se em processo contínuo de expansão”.
Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil (2005), “a construção civil é
reconhecida como uma das mais importantes atividades para o desenvolvimento
econômico e social, e, ao mesmo tempo, é uma atividade deflagradora de impactos
ambientais”.
Côrtes et al., (2011, p. 385) “destacam ainda um quadro de atraso quanto à
responsabilidade socioambiental do setor, o qual, para tanto, entre outras ações, deve
construir empreendimentos buscando reduzir os impactos ambientais associados”.
O Brasil ainda tem uma política fraca quanto a proteção do meio ambiente, por isso
apenas uma pequena parcela de pequenas e médias empresas possui SGA (Sistemas
de gestão ambiental).
Conforme afirma Seifert (2008). “Outro fator reside na representatividade
econômica da cadeia da construção civil e, consequentemente, dos impactos ambientais
ocasionados, direta ou indiretamente, pelos contratados para o fornecimento de serviços”.
Para que a construção civil tenha um menor impacto no meio ambiente é preciso
usar tecnologias sustentáveis.
Segundo o Guia de sustentabilidade na construção (2008, p. 13)
Sustentabilidade é a situação desejável que permite a continuidade da
existência do ser humano e de nossa sociedade, é o objetivo máximo do
processo de desenvolvimento sustentável. Ela busca integrar aspectos
econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana com a
preocupação principal de preservá-los, para que os limites do planeta e a
habilidade e a capacidade das gerações futuras não sejam comprometidas.

Segundo Pittari (2009, pg.61).


A situação atual necessita de estudos nas atividades que geram impactos
negativos ao meio ambiente, que introduza novos conceitos, tecnologias,
técnicas construtivas, equipamentos, componentes, materiais e produtos.
9

Com o aumento da população global existe a necessidade de um maior


número de habitações e infraestrutura.

Os sistemas de construção com o pré-moldado oferecem as vantagens de


velocidade na construção, de acabamento liso, de isolamento acústico e de resistência ao
fogo.
Segundo ABCP (1994, p4).
Sistemas modernos fazem parte das chamadas técnicas de construções
abertas, os quais significam que, a arquitetura é livre para criar o projeto de
acordo com as necessidades do cliente. A tendência é construir espaços
abertos livres entre as paredes portantes e usar divisórias leves para definir
o layout interno. Com essa técnica é possível mudar o projeto futuramente,
sem maiores custos.

Habitação social é um tipo de habitação destinada à população cujo nível


de renda dificulta ou impede o acesso à moradia através do mercado imobiliário.
Empreendimentos habitacionais de interesse social são geralmente de iniciativa pública e
têm, como objetivo, diminuir a falta da oferta de imóveis residenciais de baixo custo
dotados de infraestrutura (redes de abastecimento d’água, esgotamento
sanitário, energia elétrica e acessibilidade).
O uso de pré-moldados na construção de casas populares pode se mostrar muito
vantajoso em diversos aspectos. Uma das principais vantagens é a redução do prazo
da obra. A fabricação dos módulos pode ser planejada de encontro ao
desenvolvimento da obra. Logo, a estrutura será montada com auxílio de uma
máquina. Esta redução dos prazos elimina diversos custos fixos, como custos
administrativos de uma obra. Além de proporcionar uma rápida utilização do ambiente
que está sendo construído.

De acordo com o engenheiro Cusinato (2016).

As estruturas pré-moldadas geralmente são usadas para reduzir o tempo e


mão de obra na edificação, pois esse modo de construção é um processo
construtivo rápido e de pouco desperdício. Podem ser produzidos pilares,
vigas, lajes, paredes, telhas, entre outros.

Diversos tipos de serviços são eliminados em comparação com as construções


convencionais. O processo construtivo elimina formas, armação, concretagem,
alvenarias, parte das instalações elétricas e hidráulicas. Também temos a redução
significativa da produção de resíduos, reduzindo a matéria prima utilizada, dando
economia em capital gasto com matéria prima, o que automaticamente reduz o
impacto causado no meio ambiente pelo fato de a peça estar pronta para ser montada
e não existir o erro de cálculo de quantidade ou volume de concreto e ferro.

Segundo Colaço (2008).


10

Uma construção só era considerada competitiva se tivesse o nível de


qualidade exigido pelo projeto, se utilizasse sistemas construtivos que
otimizassem a produtividade durante a fase de construção e que, por
conseguinte, conduzisse a diminuição do período de construção, permitindo
uma maior rapidez na recuperação de investimento.

De acordo com o IPT apud Franco (1992).

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) concluiu


durante suas pesquisas que através do processo de racionalização, as
empresas procuram obter ganhos de produtividade e minimizar os custos e
os prazos, sem uma ruptura da base produtiva que caracteriza o setor.

Outro quesito muito importante é a redução na mão de obra, os serviços de


armação, carpintaria e instalações são altamente reduzidos. O que ajuda na redução do
custo da obra e na manutenção de uma equipe compacta e especializada para montagem
das peças, construção da cobertura e construção do acabamento final da obra.
Segundo Trigo (1978) “a racionalização pressupõe a organização, a planificação,
a verificação e as técnicas adequadas à melhoria da qualidade e ao acréscimo de
produtividade”.
Para Rosso (1980) é correto afirmar:
Racionalizar a Construção Civil significa, agir contra os desperdícios de
materiais e mão-de-obra e utilizar mais eficientemente o capital” e completa
explicando que isso se faz por meio da aplicação de princípios de
planejamento e gerenciamento, com objetivo de eliminar a casualidade das
decisões.

A organização no canteiro de obras sempre foi um problema acentuado na


construção civil, com o uso do pré-moldado a limpeza e organização aparecem
naturalmente pela falta de resíduos nos canteiros.
Na opinião de Souza (2000), “não há sentido em se falar em qualidade na obra ou
produtividade no processo construtivo quando não se tem planejado o local onde os
serviços da construção acontecem”.
Os canteiros com e sem fabrica devem ser organizados e limpos, levando em
consideração vários fatores, como logística das peças, acessibilidade para as maquinas
de içamento das peças, bem-estar dos colaboradores, etc.
Outro fator a ser destacado é o uso de mão de obra qualificada, evitando as
passagens de colaboradores de curto prazo, uma equipe menor a ser controlada e
assistida, a diminuição no risco de acidente de trabalho.
Segundo Lara et al., (2005).
11

A mão de obra da construção civil representa grande porcentagem no custo


total da obra, além de influenciar diretamente em outras variáveis, como
racionalização ou desperdício de materiais, antecipação ou atraso do
cronograma, boa ou má qualidade de execução, entre outros, podendo estes,
causarem elevação dos custos predeterminados da obra.
12

5 METODOLOGIA

O tipo de pesquisa a ser realizado é o de revisão de literatura, ou seja, é uma


pesquisa qualitativa e descritiva.
A metodologia que será utilizada para o desenvolvimento da pesquisa de trabalho
será através de pesquisas em sites, livros e artigos acerca do assunto e postado na
internet.
Serão utilizados livros e artigos sobre o assunto publicados de 1978 a 2016,
principalmente no que se diz respeito as citações.
As palavras mais utilizadas foram: pre moldados, sistemas construtivos, habitação,
popular, economia, prazo de entrega e tecnologias.
13

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de
Conclusão de Curso.

2018 2018
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Escolha do tema.
Definição do problema X X X X
de pesquisa
Definição dos objetivos, X X X X
justificativa.
Definição da
metodologia. X X
Pesquisa bibliográfica e
elaboração da X X
fundamentação teórica.
Entrega da primeira
versão do projeto. X
Entrega da versão final
do projeto. X X
Revisão das
referências para
elaboração do TCC. X X X X X X
Elaboração do Capítulo
1. X X X X X X
Revisão e
reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração X X X X X X
do Capítulo 2.
Revisão e
reestruturação dos
Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo X X X X X X
3.
Elaboração das
considerações finais.
Revisão da Introdução. X X X X X X
Reestruturação e
revisão de todo o texto.
Verificação das X X X X X X
referências utilizadas.
Elaboração de todos os
elementos pré e pós- X X X X X X
textuais.
Entrega da monografia. X X X X X X
Defesa da monografia. X X X X X X
14

REFERÊNCIAS

www.agehab.ms.gov.br/ data de acesso: 24/04/2018

http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/733/402 data de acesso:


24/04/2018

DALDEGAN, Eduardo. Casas pre moldadas de concreto: Principais vantagens e


desvantagens. Disponível em: http://engenhariaconcreta.com/casas-pre-moldadas-
de-concreto-principais-vantagens-e-desvantagens/ data de acesso: 24/04/2018

TEODORO, Graziano. Apresentação TCC final. Disponível em:


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgmsEAH/apresentacao-tcc-final data de
acesso: 26/04/2018

PEREIRA, Caio. Principais sistemas construtivos utilizados na construção civil.


Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-sistemas-construtivos/
data de acesso: 26/04/2018

GALO, Nivea. Aspectos ambientais do setor da construção civil.


http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/733/402 data de acesso
27/04/2018

COELHO, Mariza. Guia de sustentabilidade na construção civil. Disponível em:


http://www.sinduscon-
mg.org.br/site/arquivos/up/comunicacao/guia_sustentabilidade.pdf data de acesso:
28/04/2018

SANTOS, Diego. Avaliação de aspectos e impactos ambientais em canteiros de obra.


Disponivel em:
15

http://www.gpsustentavel.ufba.br/downloads/Sustentabilidade_Avaliacao_Aspectos_I
mpactos_Ambientais_Canteiros_de_Obras_Diego_Fonseca.pdf data de acesso:
30/04/2018

ACKER, Arnold. Manual de pré-fabricados de concreto. 2002


http://apoiodidatico.iau.usp.br/projeto3/2013/manual_prefabricados.pdf data de
acesso: 30/04/2018

You might also like