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SPDA: O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA – tem por objetivo a
proteção de uma estrutura contra a incidência direta das descargas atmosféricas. Seu
funcionamento consiste em captar a corrente elétrica proveniente da descarga atmosférica e
conduzi-la ao solo de maneira eficiente, minimizando os efeitos destrutivos decorrentes da
incidência direta sobre as edificações, diminuindo o risco de incêndios, danos às estruturas ou
acidentes com pessoas que nelas se encontrem. No Brasil é normatizado pela NBR-5419/15 da
ABNT, sendo apresentado nesta edição as condições mínimas exigidos ao projeto, instalação e
manutenção dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
O SPDA ou para-raios se divide em três partes que normalmente chamamos de: sistema de
captação, sistema de escoamento (ou descida) e sistema de dissipação.
1 - O sistema de captação é a parte do para raio que é responsável pela interceptação dos
descargos atmosféricos popularmente conhecida como “raio”. Esse sistema de captação pode
ser através da gayola faraday que é a mais empregada devido a sua alta eficiência e o baixo
custo de instalação e manutenção, ou pode ser através de receptores franklins sustentados em
mastros galvanizados a fogo normalmente de 2”x6,0m. Esse sistema é muito pouco utilizado
devido a grande dificuldade de instalação elevando muito o custo de montagem além de sua
baixa eficiência e o grande poder de atrair raio, além do alto custo de manutenção.
ATERRAMENTO DE CERCA:
ASSUNTO: ATERRAMENTO DE CERCAS EM AREAS RURAIS:
II - SOLUÇÃO: O aterramento das cercas deve ser feito a pelo menos cada 40 metros,
interligando os arames da cerca entre si e ligando o arame de interligação a uma haste ou
malha de aterramento. Para reduzir a eletricidade acumulada é conveniente secionar a cerca a
cada dois ou três aterramentos. A figura abaixo mostra como deve ser feito este secionamento
que pode ser realizado de três maneiras:
- Utilizando isoladores especiais;
- Utilizando pedaços de madeira de 30 a 50 cm, fixando os arames de interligação e
aterramento em suas extremidades.
- Interrompendo a cerca pôr dois mourões afastados de 30 a 50 cm e aterrando cada trecho
no mourão correspondente.
O estado de conservação das hastes deve ser verificado periodicamente (2 a 3 anos), pois pode
haver corrosão e o arame de aterramento ficar solto.