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Importante frisar que há uma tendência de diversificação na matriz energética. Em 1970 essa
era predominantemente respondida por petróleo e lenha, cerca de 78%. Já em 2000, esse
valor caiu para 74% de participação, incluindo-se aí a participação da energia hidroelétrica.
Projeta-se para 2030 um cenário em que quatro fontes farão predominância na matriz
energética: além do petróleo e da energia hidroelétrica, aparecerão também a cana-de-açúcar
e o gás natural, com a perda da importância da lenha. Notável também a reversão da
tendência de redução das fontes renováveis na matriz energética brasileira. Durante o período
de maior utilização da lenha, em 1970, esses recursos respondiam por mais de 58%, mas com
o advento de recursos e processos mais eficientes essa participação reduziu a 44,5% em 2005.
Isso pode tender à uma outra reversão a partir de 2010, com a crescente demanda de álcool,
por exemplo. O Gráfico 2 ilustra isso melhor: