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ESCOLA DE NUTRIÇÃO – EN
CURSO DE NUTRIÇÃO
Rio de Janeiro
2017
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Rio de Janeiro
2017
1
ESCOLA DE NUTRIÇÃO – EN
CURSO DE NUTRIÇÃO
Aprovada em ____/____/_____
BANCA EXAMINADORA
(Orientadora)
Rio de Janeiro
2017
2
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a Deus, porque sem Ele eu nunca teria conseguido
chegar até aqui. Ele foi meu maior incentivador e meu maior auxílio. Me ajudando e me
dando forças para não desistir. Colocando pessoas para me ajudar durante a realização
deste curso.
Aos meus pais Lygia e Eliezer que sempre me ajudaram e me apoiaram em tudo com
muito amor e carinho. Me incentivaram a não desistir e sempre batalhar pelos meus
objetivos. Os amo demais.
Ao meu marido Samuel, meu melhor amigo, que me incentiva sempre a continuar
avançando. Obrigada pela paciência e pelo seu cuidado e carinho por mim todos os dias.
Eu te amo.
À minha professora orientadora que se tornou uma amiga Maria Lúcia Teixeira
Polônio pelo apoio e incentivo à realização deste trabalho e pelas ricas orientações. A
senhora é um verdadeiro exemplo quanto nutricionista e ser humano.
Aos mestres que contribuíram de forma significativa para a minha formação enquanto
nutricionista.Sou grata por todos os ensinamentos passados com muita dedicação.
RESUMO
Este estudo teve como objetivo caracterizar a alimentação complementar decrianças
menores de 2 anos atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).O estudo foi
realizado entre julho de 2015 a setembro de 2016, onde foram coletados dados de 99
crianças que à época do estudo, encontravam-se em alimentação complementar
atendidas em uma unidade básica de saúde situada na zona sul do Rio de Janeiro,através
da aplicação de questionário semiestruturado que abrangeu informações quanto aos
alimentos complementares habitualmente consumidos, bem como o tipo de aleitamento
materno. Também foram coletadas informações referentes à caracterização
sociodemográfica da mãe (idade, escolaridade e renda familiar) e da criança (sexo e data
de nascimento).Segundo dados sociodemográficos da mãe, foram encontrados os
seguintes resultados: 40,3% apresentaram renda acima de 5 salários mínimos, 28,3%
apresentaram renda de 3 a 4 salários mínimos e 23,3% apresentaram renda de 1 a 2
salários mínimos e 5% renda inferior a 1 salário mínimo. Segundo o grau de instrução,
9% tinham menos de oitos anos de estudo, 33,4% tinham ensino médio , 57,6%
apresentaram o ensino superior. De acordo com a idade materna, 68,7% das mães
tinham entre 19 e 34 anos, 27,3% tinham idade igual ou superior a 35 anos e 4% menos
de 19 anos de idade. 44,4% das crianças avaliadas, tinham entre 3 e 5 meses e 55,5%
tinham 6 meses ou mais. Observou-se que os alimentos mais comumente introduzidos
antes dos 6 meses foram: tubérculos (75%), legumes (79,5%), frutas (97,7%), e carne
(75%). A partir dos 6 meses, os alimentos mais comumente oferecidos foram: cereais
(85,4%), hortaliças (87,2%), tubérculos (94,5%), legumes (89,0%), frutas (96,3%), pão
e biscoito (70,9%), leguminosa (85,4%), carne (94,5%) e leite e derivados (70,9%). O
início da alimentação complementar precocemente, ou seja, anteriormente ao sexto mês
de vida da criança, relaciona-se ao aumento de risco e da frequência de infecções
gastrointestinais. As crianças acima de 6 meses, apresentaram um percentual maior de
inadequações, apresentando introdução de doces em geral (54,5%), doces caseiros
(41,6%), chás (36,3%) e refrigerante e guaraná (20%). Dentre as crianças de 3 a 5
meses, houve um percentual maior na introdução de açúcar de adição
(22,7%).Concluiu-se que houve inadequações na introdução da alimentação
complementar das crianças avaliadas, tanto em relação ao tipo do alimento introduzido,
quanto à idade da introdução (antes dos 6 meses), entretanto, a maior parte teve sua
introdução feita na idade adequada (a partir dos 6 meses).
Palavras chaves:alimentação complementar,menores de 2 anos,nutrição
5
ABSTRACT
This study characterized the complementary feeding of children under 2 years old
attended at a Basic Health Unit (UBS) in order to detect inadequacies in their
complementary feeding. The study was conducted between July 2015 and September
2016, where data were collected from 99 children who at the time of the study were in
complementary feeding attended at a basic health unit located in the southern zone of
Rio de Janeiro, through Application of a semi-structured questionnaire that included
information on complementary foods commonly consumed, as well as breastfeeding.
Information regarding the sociodemographic characterization of the mother (age,
schooling and family income) and the child (gender and date of birth) were also
collected. According to the sociodemographic data of the mother, the following results
were found: 40.3% had income above 5 minimum wages, 28.3% had income of 3 to 4
minimum wages and 23.3% had income of 1 to 2 minimum wages and 5% income less
than 1 minimum wage. According to the education level, 9% had less than eight years
of schooling, 33.4% had completed high school, 57,6% had taught Graduated.
According to maternal age, 68.7% of the mothers were between 19 and 34 years old,
27.3% were equal to or greater than 35 years and 4% less than 19 years of age. 44.4% of
the children evaluated were between 3 and 5 months and 55.5% had 6 months or more.
The most commonly introduced foods were tubercles (75%), vegetables (79.5% %),
Fruits (97.7%), and meat (75%). From the 6 months on, the most commonly offered
foods were: cereals (85.4%), vegetables (87.2%), tubers (94.5%), vegetables (89.0%),
fruits (85.9%), meat (94.5%) and milk and derivatives (70.9%). The early introduction
of complementary feeding, ie before the child's sixth month of life, is related to the
increased risk and frequency of gastrointestinal infections. Children over 6 months of
age presented a greater percentage of inadequacies, where they were introduced sweets
in general (54.5%), homemade sweets (41.6%), teas (36.3%) and soda and guarana
(20% ). Among children from 3 to 5 months, there was a higher percentage of in the
addition of added sugar (22.7%).It was concluded that there were inadequacies in the
introduction of Children, both in relation to the type of food introduced and the age of
introduction (before 6 months), however, most of them were introduced at the
appropriate age (from 6 months).
Key words: Supplementary nutrition, children under 2 years of age, nutrition
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Renda familiar das mães das crianças que fizeram parte do estudo................16
Figura 2 – Grau de instrução das mães de crianças que fizeram parte do estudo............16
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................9
2. OBJETIVOS......................................................................................................14
3. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................15
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................16
5. CONCLUSÃO....................................................................................................27
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................28
7. ANEXOS.............................................................................................................32
7.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).................................32
7.2 Questionário de Frequência Alimentar (QFC)..............................................33
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1. INTRODUÇÃO
Por ser da mesma espécie, o leite materno contém todos os nutrientes essenciais para
o crescimento e o desenvolvimento ótimos da criança pequena, além de ser mais bem
digerido, quando comparado com leites de outras espécies. MINISTÉRIO DA SAÚDE
(2013).
Após os 6 meses, apenas o leite materno não é suficiente para prover as necessidades
nutricionais das crianças, cabendo aos alimentos complementares suprir essa lacuna
10
Quadro 1- esquema alimentar para crianças menores de 2 anos – MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013
2. OBJETIVOS
OBJETIVO
Geral: Analisar a alimentação complementar de crianças menores de 2 anos.
Específicos:
Descrever o perfil sócio demográfico de crianças atendidas na Unidade Básica de Saúde;
Descrever a idade de introdução, tipo de alimentos introduzidos na alimentação
complementar;
Analisar qualitativamente a alimentação complementar oferecida às crianças.
15
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo faz parte de uma pesquisa maior intitulada “Práticas alimentares em menores
de 2 anos”.Essa pesquisa foi aprovada pelo CEP/UNIRIO CAAE: 128191214.0.0000.5285
As crianças que fizeram parte do estudo tinham idade inferior a dois anos, de ambos os
sexos que estavam aguardando atendimento na sala de vacina na referida unidade de saúde.
Foi elaborada uma tabela contendo a faixa etária das crianças e os respectivos grupos de
alimentos introduzidos.A partir desta relação, foi feita uma segunda tabela de percentuais de
introdução de cada grupo de alimentos em cada faixa etária (de 3 a 5 meses e a partir de 6
meses).
16
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram analisados dados sociodemográficos das mães das crianças. Utilizando-se as
seguintes variáveis: renda familiar mensal, grau de instrução e idade da mãe. Pode-se perceber
que a maior parte das mães entrevistadas apresentou uma renda per capita acima de 5 salários
mínimos (40,3%). E uma boa parcela possuía renda de 3 a 4 salários mínimos (28,3%), e de 1
a 2 salários mínimos (23,3%) como pode ser observado na figura 1.
RENDA FAMILIAR
< 1 SM (5%)
1-2 SM
(23,3%)
3-4 SM
(28,3%)
maior ou
igual a 5 SM
(40,3%)
Figura 1 Renda familiar das crianças menores de 2 anos de idade.que fizeram parte do estudo
A maior parte das mães tinha o ensino superior (57,6%), e 33,4%, possuíam o ensino
médio. (Figura 2).
GRAU DE INSTRUÇÃO
Ensino
Fundamental
(9%)
Ensino Médio
(33,4%)
Ensino Superior
(57,6%)
Figura 2 Grau de instrução das mães de crianças menores de dois anos de idade que fizeram parte do estudo
Outra variável analisada foi a idade materna, onde teve-se a maior prevalência de
mulheres entre 19 e 34 anos (68,7%). A idade materna é um fator importante, pois mulheres
17
com menos de 18 anos e mais de 35 anos tem mais chances de gerar uma criança baixo peso
ao nascer e maior chance de mortalidade materna e fetal (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010).
IDADE DA MÃE
menor de 19
anos (4%)
19-34 anos
(68,7%)
> ou igual 35
anos (27,3%)
Figura 3 Idade das mães de crianças menores de dois anos que fizeram parte do estudo.
Mães muito jovens (menores de 20 anos) por conta da imaturidade sexual tem mais
probabilidade de gerar bebês natimortos por conta de infecções, imaturidade ou baixo peso ao
nascer. (Martins et.al 2010)
Um estudo realizado por Oliveira et. al 2014, evidenciou que o aleitamento materno
vem sendo praticado, mas sua oferta de forma exclusiva até os seis meses de idade ainda não
é frequente, e a introdução da alimentação complementar não vem sendo realizada como
se recomenda.Essas evidências também foram encontradas no presente estudo. Trata-se de um
estudo descritivo, quantitativo e do tipo transversal, realizado no Ambulatório de Pediatria do
18
hospital de clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) com mães que
aguardavam a consulta de puericultura no ambulatório.
Para análise dos resultados, foi feita uma divisão da idade das crianças em duas faixas
etárias; de 3 a 5meses, e de 6 meses ou mais. Em seguida foram analisados os grupos de
alimentos e o percentual de crianças que receberam aquele determinado grupo de alimento.
Os resultados encontrados são apresentados abaixo.
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Tabela 1 – introdução da alimentação complementarem crianças de 3 a 5 meses atendidas numa Unidade Básica de Saúde,
RJ. (n = 44)
Pode-se perceber que a maior parte das crianças entre 3 e 5 meses,recebeu como
alimentação complementar: tubérculos (75%), legumes (79,5%), frutas (97,7%) e carnes
(75%).Apesar de serem alimentos saudáveis, não são indicados para crianças menores de 6
meses, por conta da imaturidade fisiológica da criança. Esses dados vão contra as
recomendações da OMS, sobre a amamentação exclusiva até os 6 meses.
O consumo precoce de alimentos complementares pode acarretar consequências
danosas para a saúde da criança, como aumento do risco de doenças infecciosas,
particularmente as diarreias, em consequência de uma menor ingestão dos fatores de proteção
existentes no leite materno. Além disso, as evidências têm se acumulado mostrando a relação
entre consumo de alimentos complementares antes dos seis meses de idade e aumento de risco
para obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta.MINISTÉRIO DA SAÚDE (2009).
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Resultados semelhantes também foram encontrados por Machado et. al(2014)onde foi
realizado um estudo transversal na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, no Hospital Escola
da Universidade Federal de Pelotas. A amostra foi constituída por puérperas maiores de 18
anos.Os alimentos mais comumente introduzidos antes dos 6 meses segundo o estudo
feito,foram:caldo de feijão (99,4%), fruta (99,4%), água (98,2%), suco de fruta (97%) e chá
(87,6%). Uma parcela significativa introduziu também o leite de vaca em pó (25,4%).
Araújo et.al (2013), fizeram um estudo descritivo e transversal realizado com 90
crianças menores de 12 meses de idade, no município de Picos, Piauí, cujas mães
compareceram às Unidades de Saúde da Família, para vaciná-las. Segundo os resultados por
eles encontrados, os alimentos introduzidos antes dos 6 meses foram: água (70%), chá
(48,9%), fórmula infantil (34,4%), mingau (25,6%) e suco de fruta (23,3%).
Segundo Maís et.al (2014), é muito comum acontecer inadequações em relação à
introdução precoce de alimentos.No estudo feito pelos respectivos autores, observou-se que a
maioria das crianças menores de 6 meses avaliadas, receberam a alimentação complementar
por crenças da mãe e de parentes, por entenderem que o tempo era oportuno ou que somente o
leite materno não era suficiente.Uma boa parcela de crianças foi introduzida á alimentação
complementar pela orientação do pediatra.
22
Tabela 2 – Introdução da alimentação complementar em crianças de 6 meses ou mais atendidas numa Unidade Básica de
Coelho et.al (2015) realizaram um estudo transversal ao qual avaliou 350 crianças
menores de 24 meses que compareceram nas6 UBS (Unidades Básicas de Saúde) da cidade de
Diadema, município do estado de São Paulo,durante os dias de coleta de dados referente às
condicionalidades de saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). Dentre as
crianças entre 6 e 23 meses, 98,7% apresentaram consumo inadequado em relação às
recomendações para a faixa etária. Destas crianças com consumo inadequado, os itens
avaliados que apresentaram maior frequência de inadequação foram: consumo de suco ou
refresco industrializado no último mês (60,8%), não ter recebido leite materno no dia anterior
(56,9%), consumo de mingau com leite ou leite com espessante no dia anterior (54,3%),
refrigerante no último mês (54,2%), ter recebido papa salgada antes dos 6 meses de idade
(45,2%), ter realizado alguma refeição assistindo TV (33,3%) e ter recebido açúcar antes dos
6 meses de idade (32,4%). Segundo os resultados encontrados no presente estudo, observou-
se que o consumo de refrigerante e guaraná foi de 20% em crianças a partir de 6 meses e de
açúcar de adição foi de 22,7% antes dos 6 meses.
Segundo Coelho et. al (2015), em relação a algumas características da introdução
alimentar das crianças com idade entre 6 e 23 meses, observou-se que, antes dos 6 meses,
31,9% consumiram mel, açúcar ou melado e 44,4% consumiram papa salgada. Em média,
55,4% apresentaram um comportamento alimentar de risco para obesidade. Comparando as
faixas etárias, verificou-se que o consumo de refrigerante e suco industrializado, assim como
assistir TV enquanto come, foi estatisticamente maior nas crianças entre 12 e 23 meses,
apesar do alto consumo de suco industrializado entre as crianças de 6 a 11 meses
(48,2%).Enquanto que no presente estudo, o consumo de refrigerante e guaraná, foi maior em
crianças a partir de 6 meses (20%), e o consumo de açúcar de adição, foi maior em crianças
de 3 a 5 meses (22,7%).
Um estudo conduzido por Silva et. al (2010) para avaliar o perfil alimentar em
crianças de 12 a 24 meses, cadastrados em estratégia de saúde da família (ESF) dos
municípios de Barra de Guabiraba, PE e Gravatá, PE constatou que o tipo de alimento
introduzido não se mostrou o mais adequado, apesar de ter sido introduzido a partir dos 6
meses. Além disso, a utilização de outros tipos de leite foi elevada e precoce, assim como
achado no presente estudo, o que revela a necessidade de uma maior atenção dos profissionais
de saúde quanto à alimentação complementar, tanto em relação à qualidade dos alimentos
introduzidos como a idade de iniciação dessa fase.
25
5. CONCLUSÃO
É preciso uma orientação melhor para as mães sobre a alimentação complementar por
parte dos profissionais de saúde, com base no guia alimentar para crianças menores de 2 anos,
preconizado pelo Ministério da Saúde, afim de melhorar a qualidade e desenvolver hábitos
alimentares adequados para as crianças, pois isto irá repercutir diretamente no futuro delas.
Contudo, precisam ser consolidadas mais políticas públicas nesse sentido a fim de
reforçar as evidências sobre a alimentação complementar adequada na população brasileira,
principalmente em relação a propagandas de alimentos voltados para o público infantil, visto
que a mídia vincula informações sobre alimentos infantis como sendo fontes de vitaminas e
minerais, mas são alimentos ricos em açúcar e corantes artificiais que não trazem benefícios à
saúde, passando a idéia de que esses alimentos são melhores ou substituem a comida de
verdade, preconizada no Guia alimentar para a população brasileira (2014) e no guia
alimentar para crianças menores de 2 anos (2013).
28
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.BRUNKEN, S.G, SILVA M.S, FRANÇA A.V.G, ESCUDER M.M, VENÂNCIO I.S. Fatores
associados à interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e à introdução tardia da
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2ª edição , 2ª reimpresssão Brasília/DF 72 p. 2013
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GIUGLIANE J.R.E., .Influência regional no consumo precoce de alimentos diferentes do leite
materno em menores de seis meses residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal Cad.
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9.SALDIVA M.D.R.S, ESCUDER M.M., MONDINI L., LEVY B.R., VENÂNCIO I.S., Práticas
alimentares de crianças de 6 a 12 meses e fatores maternos associados, São PauloJornal de
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29
12.VIEIRA O.G. ,SILVAR.L., VIEIRA O.T., ALMEIDA G.A.J,CABRAL A.V. Hábitos alimentares
de crianças menores de 1 ano amamentadas e não amamentadas, Feira de Santana/BA Jornal de
Pediatria - Vol. 80, Nº5, p..411-416 2004
16.ARAÚJO L.N., LIMA O.H.L., OLIVEIRA R.A.E., CARVALHO S.E., DUAILIBE T.F.,
FORMIGA F.M.L., Alimentação do lactente e fatores associados ao aleitamento materno.Picos/PI,
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17.MAÍS A.L., DOMENE A.M.S., BARBOSA B.M.,TADDEI C.A.A.J Diagnóstico das práticas de
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Sistema de Vigilância alimentar e Nutricional/SISVAN: conhecendo as práticas alimentares de
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19.CERESER D.N., COSTA R.M.F., JÚNIOR R.D.O., SILVA R.A.D., SPEROTTO R.V. Botulismo
de origem alimentar - revisão bibliográfica São Paulo ,Ciência Rural, v.38, n.1, jan-fev, 2008
20.AMARAL S., BASSO C. Aleitamento materno e estado nutricional infantil Santa Maria/RS,
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de seis meses na região noroeste de Goiânia, Goiânia/GO Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.24 n.3:
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22.BROILO C.M., LOUZADA C.L.M., DRACHLER L.M., STENZEL M.L., VITOLO R.M.,
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24. VITOLO R.M., LOUZADA C.L.M., RAUBER F., Atualização sobre alimentação da criança
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REV BRAS EPIDEMIOL OUT-DEZ; n.17 v.4: p.873-8862014
25.SILVA C.D., SANTOS DOS M.J.C., SILVA A.M.W., Perfil do aleitamento materno exclusivo e
alimentação complementar em crianças de 12 a 24 meses atendidas em estratégia de saúde da
família(ESF) no interior de Pernambuco, Barra de Guabiraba e Gravatá/PE, Revista Eletrônica de
Ciências - v . 3, n. 1 - janeiro a junho de 2010
27.LIMA E.P.A., JAVORSKI M., AMORIM M.J.R., OLIVEIRA C.S., VASCONCELOS DE L.G.M.,
Práticas alimentares no primeiro ano de vida: representações sociais de mães adolescentes
Recife/PE Ver Bras Enferm. v.67 n.6: p.965-971. nov- dez 2014
31
30. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de atenção à saúde, Departamento de atenção Básica. Guia
Alimenta Para a População Brasileira, Brasília/DF 158p. 2014
32
7. ANEXOS
Você está sendo convidada (o) para participar da pesquisa “PRÁTICAS ALIMENTARES
EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS DE IDADE”. Esta pesquisa tem como
objetivo avaliar analisar práticas alimentares em crianças menores de dois anos de idade no
CMS Manoel José Ferreira localizado no bairro do Catete, na cidade do Rio de Janeiro. Será
aplicado um questionário com perguntas sobre renda familiar, escolaridade, dados sobre
gestação, parto, aleitamento materno, consumo alimentar da criança. A referida pesquisa não
deverá trazer nenhum desconforto para você e a qualquer momento você pode desistir da
mesma, sem que isto traga prejuízo a sua vida. A sua participação na pesquisa contribuirá para
uma melhor compreensão dos dados que se referem ao perfil alimentar e nutricional de
crianças menores de dois anos. Você receberá esclarecimentos de qualquer dúvida a respeito
do estudo assim como informações sobre riscos mínimos (como por exemplo, o
constrangimento ao responder ao questionário), e os benefícios com relação ao mesmo, tais
como a possibilidade de melhorar a alimentação da criança. Caso seja observado qualquer
desvio nutricional que traga riscos á saúde da criança, a mesma será encaminhada ao serviço
de nutrição para que sejam tomadas as devidas providências. A sua participação não trará
nenhuma compensação financeira / pagamento pelo fornecimento destas informações. As
informações pessoais informadas por você serão mantidas em caráter confidencial e os
resultados da pesquisa serão utilizados para desenvolvimento de monografia e trabalhos
científicos. As informações coletadas serão descartadas após 5 anos. Ao final da pesquisa, os
resultados serão fornecidos à direção do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira
para serem disponibilizados para os participantes da pesquisa ou qualquer indivíduo que tenha
interesse.Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço do
pesquisador principal, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação:
1. Dados da criança
2- Perfil socioeconômico:
( ) 1 – 2 salários mínimos
( ) 3 – 4 salários mínimos
( ) Superior Incompleto
( ) Superior Completo
( ) 14 – 18 anos
( ) 19 – 34 anos
( )> 35 anos
34
( ) 2500 – 3000
( ) 3000g – 4000g
( ) alergia alimentar
4. História alimentar
Você teve dificuldades para amamentar seu (s) filho (s)? Qual (ais)?
( ) Sim ( ) Não
Na maternidade onde seu filho nasceu você recebeu alguma orientação ou ajuda sobre como e
por que amamentar? ( ) Sim. De quem? ___________________ ( ) Não.
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Você acha que o seu leite alimentou ou alimenta o seu (s) filho (s)? ( ) Sim. ( ) Não. Por
quê?
Que alimentos você ofereceu ao seu filho durante a amamentação até os seis meses de idade?
( ) Só leite materno
( ) Leite de vaca
Por que motivo você fez a introdução de outros alimentos durante a amamentação?
Você foi incentivada a participar de grupos ou reuniões que tratavam do tema aleitamento
materno?
Sim ( ) Em que momento?
Não ( )
Dos alimentos abaixo, quais deles você ofereceu ao seu filho além do leite materno?
Tipo de Data da
(medida caseira)
fubá.
inhame, cará.
vagem, quiabo.
caqui.
Torrada.
arroz, aveia.
músculo).
Frituras/Salgadinhos/Maionese
Gelatinas
banana)
Bolo caseiro
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Leite/Iogurte/Queijo/Petit Suisse/
outros.
Refrigerante
Guaraná natural
Entrevistadora: ______________________________________
Data da entrevista:_________________________________________