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Química Inorgânica III

Profa. Dra. Ana Maria Pires

COMPLEXOS DE COBRE E COBALTO

Gustavo Cícero Masson

Izabelli De Pieri Santos

Luís Fernando Borges Tavares

PRESIDENTE PRUDENTE
23 / NOVEMBRO – 2017.

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Sumário

1. Introdução .............................................................................................. 3

2. Objetivos ................................................................................................. 7

3. Parte Experimental ................................................................................ 7

3.1 Materiais e Métodos ............................................................................... 7


3.2 Toxicidade dos Reagentes ...................................................................... 8
3.3 Procedimento Experimental .................................................................... 8
3.4 Fluxogramas............................................................................................ 8

4. Resultados e Discussões ......................................................................... 9

5. Conclusões .............................................................................................. 9

6. Referências Bibliográficas................................................................... 10

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1. Introdução

O cobre (Cu) é classificado como metal de transição, pertence ao grupo 11 (1B)


da Classificação Periódica dos Elementos. É moderadamente abundante, sendo o
vigésimo-quinto elemento mais abundante, em peso, na crosta terrestre. Muito
importante industrialmente, tem coloração avermelhada, dúctil, maleável e é bom
condutor de eletricidade. Conhecido desde a antiguidade é utilizado, atualmente, para a
produção de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas
como latão e bronze. [1]
O cobalto (Co) é um metal de transição situado no grupo 9 (8B) da
Classificação Periódica dos Elementos. Esses elementos têm número atômico ímpar e
são pouco abundantes na crosta terrestre. Existem muitos minérios contendo o cobalto.
Os minérios economicamente impostantes são a cobaltita, CoAsS, a esmaltita, CoAs2 e
a linneíta Co3SO4. Estão sempre associados com minérios de Cu e às vezes com
minérios de Pb. Cobalto é obtido como subproduto dos processos de extração de outros
minérios. Formam importantes ligas de alta temperatura com o aço, e cerca de um terço
do metal prodizido é usado para este fim. São ligas resistentes à corrosão, aços rápidos,
carbetos e ferramentas de diamante. O Co-60, radioisótopo é usado como fonte de
radiação gama em radioterapia, esterilização de alimentos (pasteurização). [1]
Os compostos de coordenação geralmente são constituídos por um átomo
central, frequentemente na forma catiônica, possuindo orbitais em condições adequadas
para compartilhar elétrons, formando ligações coordenadas com bases de Lewis. Um
complexo é um composto químico formado pela adição de uma substância simples,
normalmente um íon metálico que funciona como um receptor de elétrons π, e formam
ligações coordenadas com ligantes que são bases de Lewis, sendo assim o centro
metálico é um ácido de Lewis. [3]
Para entendimento do comportamento dos íons metálicos em questão (Co e Cu),
utilizamos como base a Teoria do Campo Cristalino. O elemento Cobalto apresenta
configuração eletrônica [Ar]4s23d7, quando o mesmo forma o íon Co2+ sua configuração
muda para [Ar]3d7. Portanto, pode-se dizer que o cobalto forma complexos do tipo d7.

Utilizando a teoria do campo ligante como base (ou teoria do campo cristalino-
TCC), pode ser observado que orbitais que são preenchidos assimetricamente,
apresentará desdobramento do campo em função da aproximação dos ligantes (Efeito

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Jahn-Teller). Para complexos do tipo d7 este efeito ocorrerá tanto em spin baixo, como
em spin alto. Porém deve-se levar em consideração a força dos ligantes. Considerando a
ordem de força dos ligantes a água é um ligante moderado, enquanto a amônia é um
ligante do tipo forte, porque, diferente da água, possui elétrons nos orbitais π* (orbitais
π antiligantes). Desta forma, a amônia e a água promoverão o efeito spin baixo (campo
forte). A figura 1 mostra o Efeito Jahn-Teller para d7 (spin baixo).

Figura 1 - Distribuição eletrônica do orbital d7 para o íon Co2+.

De acordo com o diagrama de Tanabe - Sugano são permitidas três transições


eletrônicas para formação do complexo [Co(NH3)6]2+, sendo elas 4
T1 → 4T2g , 4T1 →
4
T1g (4P) e 4T1 → 4A2g para campo fraco (4/B aproximadamente 11). E para campo forte
2
E → 4T1g , 2E → 4T2g , 2E → 4A1g e 2E → 4A2g .

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Figura 2- Diagrama de Tanabe-Sugano para um complexo d7.

O cobre possui configuração eletrônica [Ar]4s13d10. No seu estado de oxidação


+2, a configuração é [Ar]3d9. Sendo assim, ele forma complexos do tipo d9. Que possui
assimetria na distribuição eletrônica, sofrendo o Efeito Jahn-Teller. Sendo a água como
ligante, o cobre (II), forma complexos octaédricos com pequenas distorções. Já com a
amônia (campo forte), este metal forma complexos mais estáveis do tipo quadrados
planares. Utilizando a Teoria do Campo Cristalino, o Efeito Jahn-Teller é representado
pela figura a seguir.

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dx2y2

dx2y2

Orbital d eg

dz2 dxy
10 Dq
Estado Fundamental

dz2
dxy

t2g

Campo Octaédrico dxz dyz


dxz dyz
Campo Tetragonal

Campo Quadrado
Planar

Figura 3- Distribuição eletrônica do orbital d para o íon Cu2+.

Para o íon Cu2+ não é aplicado os termos campo forte e campo fraco, pois
existe uma única configuração, logo apenas uma transição é possível 2Eg → 2T2g.

Figura 4 – Diagrama de Tanabe – Sugano para íon d9

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2. Objetivos

Este relatório tem por objetivo a familiarização com sais de metais de transição
que em meio aquoso tendem a formar compostos de coordenação com água. Comparar
o comportamento destes sais com relação à presença dos ligantes água e amônia, além
de ter o aprendizado de preparar o complexo [Co(NH3)4CO3]NO3.

3. Parte Experimental

3.1 Materiais e Métodos

7
3.2 Toxicidade dos Reagentes

3.3 Procedimento Experimental

3.4 Fluxogramas

8
4. Resultados e Discussões

5. Conclusões

9
6. Referências Bibliográficas

[1]
LEE, J. D., Química Inorgânica não tão concisa. 5° ed. Editora Edgard
Blücher, São Paulo, 1999.
[2]
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.. Química Inorgânica. 3º ed. Editora
Bookman, Porto Alegre, 2006.
[3]
Housecroft, Catherine E.1955. Química inorgânica /Catherine E. Housecroft,
Alan G. Sharpe; tradução e revisão técnica: Edilson Clemente da Silva, Júlio Carlos
Afonso, Oswaldo Esteves Barcia. Rio de Janeiro: LTC, 2013
[4]
HUHEEY, J.; KEITER, R, L. Inorganic chemistry - principles of structure
and reactivity. 4ª ed. Harper Collins, 1993.
[5]
FARIAS, R. F. Química de coordenação: fundamentos e atualidades. 1.
ed. Campinas, SP: Editora Átomo, 2005.
[6]
HARRIS, D. C.; Análise Química Quantitativa. 5ª ed., Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A.: Rio de Janeiro, 1999.
[7]
ANGELICI, R. S. Técnica y síntese em química inorgánica. Editorial
Reverter AS. Barcelona, Espanha, 1979.
[8]
BERNAL, I.; CETRULLO, J. The phenomenon of conglomerate
crystallization. XVIII. Clavic dissymmetry in coordination compounds. XVI Struct.
Chem., Vol. 1, p. 227, 1990.

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