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Pró-Reitoria de Graduação

Plano de Ensino – 2º Quadrimestre de 2018

Caracterização da disciplina
Código da NHH2040- Nome da HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA: O ILUMINISMO
disciplina: 13 disciplina: E OS SEUS DESDOBRAMENTOS
Créditos: 4-0-4 Carga 48 Aula 0 Campus: São Bernardo
(T-P-I) horária: prática
:
Código da Turma Turno: Matutino Quadrimestre: 2 Ano: 2018
turma: e Noturno
Docente(s) Prof. Dr. Paulo Jonas de Lima Piva
responsável(is):

Alocação da turma
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
8h- 9h X
9h - 10h X
10h - 11h X
11h - 12h X
12h - 13h
13h - 14h
14h - 15h
15h - 16h
16h- 17h
17h - 18h
18h - 19h
19h - 20h X
20h - 21h X
21h - 22h X
22h - 23h X
Planejamento da disciplina
Objetivos gerais

Com base nas definições de Luzes, Iluminismo e Esclarecimento, dedicar-se ao estudo da


filosofia produzida na Europa do século XVIII por alguns dos seus principais pensadores e
ideólogos e refletir sobre seus desdobramentos históricos e sua repercussão na atualidade.

Objetivos específicos

Explorar os seguintes temas da filosofia europeia do século XVIII:

1. Iluminismo, Luzes, Ilustração, Esclarecimento: definições, princípios, atualidade


2. Um homem honesto que quer agradar e ser útil: o filósofo da ​Enciclopédia
3. Ousar pensar por si mesmo: o esclarecimento em Kant
4. Esmagar a Infame: Voltaire e o fanatismo
5. Tudo é matéria, Deus não é nada: Holbach e a natureza
6. Compaixão e degeneração: Rousseau e a natureza humana
7. O suicídio: Hume e os costumes.
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Ementa

Centrando-se no pensamento produzido no século XVIII, esta disciplina propõe um estudo sobre
o assim chamado “iluminismo”, tal como se desenvolveu em países como França, Alemanha e
Reino Unido. Propõe-se a compreender como a modernidade filosófica procura estabelecer, a
partir da razão autônoma, os critérios que nortearão o conhecimento e a determinação das
normas morais e jurídicas a serem reconhecidas como válidas no mundo das interações e
instituições. Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina, de forma temática ou por autores,
assim como a bibliografia básica e auxiliar são meramente indicativos e poderão variar conforme
o eixo de investigação escolhido pelo professor e enunciado no plano de ensino.

Conteúdo programático
Aula Conteúdo Estratégias didáticas Avaliação

1 - Apresentação do - Aula expositiva


5/6 programa

2 - Iluminismo, Luzes, - Análise de ​O espírito das


08,12 Ilustração, Esclarecimento: Luzes​, de Tzvetan Todorov
e 15/6 definições, princípios,
atualidade

3 - Um homem honesto que - Análise do verbete da


19 e quer agradar e ser útil: o Enciclopédia “Filósofo”, de
22/6 filósofo da ​Enciclopédia Dumarsais

4 - Ousar pensar por si - Análise de ​Resposta à


26 e mesmo: o esclarecimento questão: o que é
29/6 e de Kant esclarecimento?​, de
3/7 Immanuel Kant

5 - Esmagar a Infame: - Análise de ​O túmulo do


6, 10 e Voltaire e o fanatismo fanatismo​, de Voltaire
13/7

6 - Tudo é matéria, Deus não - Análise de ​O sistema da


17, 20 é nada: Holbach e a natureza​, de Holbach
e 24/7 natureza

7 - Compaixão e - Análise do ​Discurso sobre


27 e degeneração: Rousseau e a a origem e os fundamentos
31/7 e natureza humana da desigualdade entre os
3/8 homens​, de Jean-Jacques
Rousseau

8 - O suicídio: Hume e os - Análise de ​Do suicídio​, de


7, 10 e costumes. David Hume.
14/8
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9 - ​PROVA - ​17 de agosto de 2018

10 - Vista da PROVA - 21 de agosto de 2018


ORDINÁRIA

11 - ​PROVA SUBSTITUTIVA - 24 de agosto de 2018

12 - ​RECUPERAÇÃO - 28 de agosto de 2018

Descrição dos instrumentos e critérios de avaliação qualitativa e outros assuntos

1. Modo de avaliação: será realizada uma única avaliação; esta considerará o conteúdo
desenvolvido durante todo o quadrimestre; será uma prova escrita, sem consulta, de valor
máximo dez, baseada única e exclusivamente em questionários de orientação de leitura acerca
de cada texto analisado em aula.

2. Critério de avaliação: será exigido no ato da prova escrita o conhecimento do conteúdo dos
textos analisados e discutidos em aula, o qual deverá ser expresso por meio de uma redação
clara, organizada, rigorosa, articulada, desenvolvida e conforme as regras do vernáculo.

3. Valores dos conceitos: A= 10-8,5; B= 8,4-7,0; C= 6,9-6,0; D= 5,9-5,0; F= 4,9-0,0.

4. Prova substitutiva: seguirá o padrão da prova ordinária; será destinada a todos que não
realizarem a prova ordinária e também a todos que quiserem substituir a nota da prova
ordinária.

5. Prova de recuperação: seguirá o padrão da prova ordinária e da substitutiva e será aberta a


todos que quiserem melhorar a nota, anulando assim a nota da prova ordinária e/ou da prova
substitutiva.

6. Seguindo a norma 183 da resolução do Consuni, a qual estabelece o acompanhamento


extraclasse dos alunos pelos professores, estarei à disposição de todos para assuntos referentes
à disciplina, todas as sextas-feiras, das 17 às 18 horas, na sala 231, bloco Delta, segundo andar,
no campus de São Bernardo.

7. Link de acesso aos arquivos da disciplina: goo.gl/mQXC9K

8. E-mail para contato: paulo.piva@ufabc.edu.br

Referências bibliográficas básicas

1. DUMARSAIS. “Filósofo”. In: D’ALEMBERT, Jean Le Rond; DIDEROT, Denis. ​Enciclopédia, ou


Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios​. Tradução de Maria das Graças de Souza
et al​. São Paulo: Editora Unesp,vol 2, 2015.

2. HOLBACH, Barão de. O ​sistema da natureza ou Das leis do mundo físico e do mundo moral​.
Tradução de Regina Schöpke e Mauro Baladi. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
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3. HUME, David. “Do suicídio”. Tradução de Jaimir Comte. In: ​Da imortalidade da alma e outros
textos póstumos​. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.

4. KANT, Immanuel. “Resposta à questão: o que é esclarecimento?”. Tradução de Vinícius


Figueiredo. In: MARÇAL, Jairo (Org.) ​Antologia de textos filosóficos​. Curitiba: SEED, 2009.
Disponível em
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdf​.
Acesso em 11 de maio de 2018.

5. ROUSSEAU, Jean-Jacques. ​Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre


os homens​. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 2008.

6. TODOROV, Tzvetan. ​O espírito das Luzes​. Tradução de Mônica Cristina Corrêa. São Paulo:
Barcarola, 2008.

7. VOLTAIRE. ​O túmulo do fanatismo​. Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes,
2006.

Referências bibliográficas complementares

1. CASSIRER, Ernst. ​A filosofia do iluminismo​. Campinas-SP: Unicamp, 1992.

2. DESNÉ, Roland. ​Os materialistas franceses: de 1750 a 1800​. Lisboa: Seara Nova, 1969.

3. HAZARD, Paul. ​O pensamento europeu no século XVIII: de Montesquieu a Lessing​. Lisboa:


Editorial Presença, 1989.

4. HIMMELFARB, Gertrude. ​Os caminhos para a modernidade: iluminismos britânico, francês e


americano​. São Paulo: É Realizações, 2011.

5. ISRAEL, Jonathan. ​A revolução das Luzes: o iluminismo radical e as origens intelectuais da


democracia moderna​. São Paulo: Edipro, 2013.

6. KANT, Immanuel ​et al​. ​O que é esclarecimento?​. Rio de Janeiro: Via Verita, 2011.

7. KOSELLECK, Reinhart. ​Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês​. Rio
de Janeiro: Contraponto, 1999.

8. LEBRUN, Gérard. ​A filosofia e sua história​. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

9. LEPAPE, Pierre. ​Voltaire: o nascimento dos intelectuais no século das Luzes​. Rio de Janeiro:
Zahar, 1995.

10. NASCIMENTO, Milton M. ​Opinião pública e revolução​. São Paulo: Discurso Editorial, 2016.

11. ONFRAY, Michel. ​Contra-história da filosofia 4: os ultras das Luzes​. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2012.
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12. PIMENTA, Pedro Paulo (Org.). ​O iluminismo escocês​. São Paulo: Alameda editorial, 2012.

13. TORRES FILHO, Rubens R. ​Ensaios de filosofia ilustrada​. São Paulo: Iluminuras, 2004.

14. VENTURI, Franco. ​Utopia e reforma no iluminismo​. São Paulo: EDUSC, 2003.

15. VOVELLE, Michel (Org.). ​O homem do iluminismo​. Lisboa: Editorial Presença, 1997.

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