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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
No meu ponto de vista, a primeira fase correspondeu aos primeiros 70 anos do século
XX e foi caracterizada, especialmente, pelo peso mítico de Câmara Cascudo. Foi constituída
pela produção de historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do
Norte, pertencentes a uma geração anterior à formação universitária em História. O que me
parece importante frisar é que sua matriz teórica, no sentido de uma certa concepção de
História e de escrita da História, dos valores a serem defendidos e cultuados, encontra-se no
século XIX, quando nasceu a escrita da História no Brasil. Esse nascimento esteve
intimamente articulado ao processo de organização do Estado Nacional, processo esse no qual
os historiadores, reunidos em torno do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado no
Rio de Janeiro, em 1838, desempenharam um importante papel na construção de uma
identidade nacional, de um passado em comum para o “povo” dessa nação que se organizava,
por obra e em função de suas elites.
Em decorrência, essa matriz teórica, e por conseguinte a primeira fase da historiografia
norte-rio-grandense, apresentou dentre suas características principais: uma visão de sociedade
esvaziada de conflitos sociais; uma visão de política como atividade exclusiva das elites; a
recorrência, como tema dos estudos, de determinados fatos históricos enobrecedores, nos
quais celebravam-se certos personagens históricos que deles participaram; a predominância da
descrição sobre a interpretação, originando uma histórica crônica ou factual; e a ausência do
que nós chamamos hoje de rigor metodológico, especialmente no que diz respeito à ausência
de informações sobre a base documental desses estudos.
Essa fase da historiografia norte-rio-grandense eu denomino de “historiografia
clássica”, e em três sentidos, basicamente: em primeiro lugar, a ela correspondem as obras
seminais; em segundo, sua matriz de pensamento é profundamente conservadora e, em
terceiro, nela pode ser identificado um esforço de construção de uma certa identidade norte-
rio-grandense. Sua maior expressão são as três “História do Rio Grande do Norte”, escritas
sucessivamente por Tavares de Lyra (1921), Rocha Pombo (1922) e Câmara Cascudo (1955).
Essa historiografia clássica tem ainda uma grande presença entre nós, persistindo, sobretudo,
no conteúdo de livros didáticos de História do Rio Grande do Norte. Sem dúvida, o peso da
figura de Câmara Cascudo tem um papel fundamental na perpetuação do pensamento
conservador nessa literatura produzida.
A segunda fase da trajetória da historiografia norte-rio-grandense iniciou-se na virada
dos anos 70 para os anos 80 e foi marcada pelo surgimento de uma produção acadêmica. Ela
não pode ser dissociada da própria história da Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
uma vez que, nesse período, houve uma saída maciça de professores de seus quadros para a
pós-graduação, aí incluídos alguns poucos professores do Departamento de História, dentre o
então numeroso quadro docente desse Departamento. Em decorrência, houve um avanço
intelectual, ou pelo menos a promessa de um avanço, com a possibilidade de renovação do
conhecimento histórico, através do desenvolvimento de novos temas e problemáticas e da
preocupação com o rigor teórico-metodológico nas pesquisas. 14
Se, por um lado, houve, inegavelmente, um avanço na historiografia norte-rio-
grandense, por outro, dois problemas se apresentaram.
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São exemplos dessa fase as seguintes dissertações de mestrado: 1930-1934. A Revolução de 30 no Rio
Grande do Norte, de Marlene Mariz; Um outro Nordeste: o algodão na economia do Rio Grande do Norte
(1880-1915), de Denise Monteiro Takeya (ambas publicadas em livro, a primeira em 1982, pelo Centro Gráfico
do Senado Federal, e, a segunda em 1985, pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste, do
Banco do Nordeste do Brasil, Coleção Documentos do Nordeste); A política econômica salineira e o Rio
Grande do Norte, de Márcia Maria Lemos de Souza, e A implantação do protestantismo no Rio Grande do
Norte, de Wicliffe de Andrade Costa.
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Refiro-me aqui a mim mesma. Minha tese de doutorado foi publicada sob o título: Europa, França e Ceará:
origens do capital estrangeiro no Brasil (São Paulo/Natal: Hucitec/Edufrn, 1995, Coleção Estudos Históricos,
dirigida por Fernando Novais).
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São exemplos os trabalhos de István A’rbocz, José Antônio Spinelli, Itamar de Souza, Brasília Carlos Ferreira,
Maria do Livramento Clementino, Geraldo Margela Fernandes, Dalcy Cruz, José Lacerda Felipe e, mais tarde,
Homero Costa. É ainda desse período a dissertação de mestrado em Sociologia, na Unicamp, de Cícero Soares
Neto, sobre o coronelismo.
17
São Paulo: Editora Ciências Humanas, 1978.
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São exemplos a pesquisa de Fátima Martins Lopes, sobre história indígena, de Almir de Carvalho Bueno,
sobre republicanismo, de Maria Emília Porto, sobre jesuítas, e de Flávia Pedreira, sobre festas.
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Registre-se, por exemplo, as dissertações de Mestrado, por mim orientadas, de Muirakytan K. de Macedo, A
penúltima versão do Seridó: espaço e história no regionalismo seridoense (1998), e de Henrique Alonso Pereira,
O homem da esperança: uma experiência populista no Rio Grande do Norte-1960-1966 (1996). Ambos são
atualmente professores de História, no Campus de Caicó.
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Augusto Tavares de Lira – História do Rio Grande do Norte [1922]. 2. ed. Natal: Fundação
José Augusto, 1982.
Luís da Câmara Cascudo – História da Cidade de Natal. Natal: Prefeitura da Cidade de Natal,
1947.
Tarcísio Medeiros – Aspectos geopolíticos e antropológicos da História do Rio Grande do
Norte. Natal: Imprensa Universitária, 1972.
Olavo de Medeiros Filho. Terra natalense. Natal: Fundação José Augusto, 1991.
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Trabalho publicado pela Prefeitura da Cidade de Natal, é uma coletânea de artigos que
o autor foi publicando ao longo de duas décadas sobre a história de Natal. Abarcando cerca de
300 anos de história da cidade, é pioneiro neste tipo de produção. Apresenta, no final, uma
bibliografia composta majoritariamente por seus próprios livros utilizados e uma bibliografia
para obras sobre folclore. Para os períodos iniciais da ocupação e para o período holandês,
para os quais não há documentação no Rio Grande do Norte, faz uma pesquisa bibliográfica,
e, no fim de alguns capítulos, principalmente os quatro primeiros referentes aos períodos
iniciais da colonização, traz a bibliografia que utilizou:
- Cronistas como Gabriel Soares de Souza, Frei Jaboatão, Robert Southey, Anthony
Knivet, e os holandeses (Gaspar Barléus, Joannes de Laet, George Marcgrave)
- Historiadores nacionais como Francisco Varnhagen, Rocha Pombo, Serafim Leite.
- Historiadores locais como Vicente Lemos e Tavares de Lira.
- Artigos da Revistas do IHGRN e do IHGB.
Para os períodos posteriores, utiliza claramente os documentos do acervo do IHGRN,
inclusive afirma isso em algumas passagens, mas não identifica as fontes utilizadas, nem sua
localização. Porém, nos seus escritos, através das transcrições que faz e dos dados que
fornece, vê-se a utilização dos documentos do IHGRN, como:
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- Mapas populacionais;
- Livros de Registro de Sesmarias;
- Livros de Registro de Óbitos, Casamentos e Batismos;
- Inventários.
O Instituto Histórico tem ainda outras fontes não trabalhadas de forma metodológica,
como os Assentos de Batismos, de Casamentos e de Óbitos da Paróquia de N.ª Sr.ª da
Apresentação; os Livros da Alfândega de Natal; os Livros da Provedoria do Rio Grande; os
Livros da Assembléia Provincial; os Mapas de Produção Econômica e os de População:
profissão, corporações, doenças.
No entanto, estes documentos não estão organizados, nem descritos analiticamente,
tendo-se apenas uma listagem que está sendo refeita. Na realidade, não se sabe ao certo o que
existe no IHGRN, mas somente a busca do historiador poderá revelar isto. Uma busca dirigida
por bases teóricas sólidas e atualizadas e sustentada por uma capacitação metodológica do
profissional da história, que não pode mais se deixar levar apenas pela paixão, mas aliar a ela
o preparo e o afinco.
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Amaral Lapa ( 1981) afirma que a História encontrou uma denominação própria
para o exame da evolução dos seus estudos para a história da História, ou seja a
Historiografia. Significa dizer que, a historiografia é o somatório de estudos de historiadores
de um país ou uma região, que pela sua profundidade e o nível a que chegaram em sua
progressão, despertaram o interesse pela sua própria história, isto é, a análise de sua evolução.
Portanto, a historiografia não se resume apenas na enumeração de obras e autores, mas
compreender o conteúdo da obra em profundidade, das idéias, da palavra e da própria ação
dos historiadores ao longo de sua vida.
O levantamento da historiografia norte-rio-grandense até mais da metade do século
XX, mostra que o conhecimento histórico e a Historiografia são basicamente os mesmos do
século passado, ou seja, mantem as mesmas limitações tradicionais, não tomando no seu
conjunto, conhecimento do progresso sofrido pelas ciências humanas.
Assim, a realização desses trabalhos não conta com a metodologia do trabalho
científico, com referência das fontes utilizadas na elaboração do seu conhecimento histórico,
o que não era ainda conhecido no tempo.
As obras publicadas até então, se caracterizam de um modo geral, por um
revisionismo factual descritivo, numa posição epistemológica de buscar o fato no passado tal
qual ele se deu. É notável a ausência de qualquer contribuição das demais ciências sociais, da
mesma forma que ainda não haviam se renovado as técnicas de investigação e fontes e os
temas eram quase sempre os mesmos, ou seja, quase todos enfocando a época colonial. Para
tanto,é conveniente que se leve em consideração a documentação existente no IHGRN,
principal fontes dos historiadores dessa fase.
Os historiadores como Vicente Lemos, Rocha Pombo, Moreira Brandão Castelo
Branco,seguidos de, Augusto Tavares de Lira, Rodolfo Garcia, Luis da Câmara Cascudo,
Tarcísio Medeiros e Olavo Medeiros Filho, entre outros, fazem parte de uma geração que
deixou sua contribuição para a historiografia potiguar no modelo mencionado acima. São
conhecidos como autores de uma historiografia tradicional, caracterizando-se, acima de tudo,
pela grande ligação com o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e suas
fontes. Entretanto, é inegável a importância da contribuição desses primeiros pesquisadores e
suas produções para a historiografia local.
O historiador José Honório Rodrigues afirma que a pesquisa histórica no Brasil
nasceu com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em 1838. O mesmo se
pode dizer com relação ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, uma vez
que é com o surgimento dessa entidade e seu acervo documental que surgem as primeiras
obras da historiografia potiguar, cujos primeiros resultados foram publicados como artigos na
sua revista anual.
O IHGRN, teve sua origem em Natal, em 1902, devido uma grande quantidade de
documentos reunidos no decorrer da conhecida Questão de Grossos, que tratava dos limites
entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. Além disso, deve-se acrescentar o incentivo de
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intelectuais como Vicente Lemos, Alberto Maranhão, Pedro Velho, Tavares de Lira e Antonio
José de Melo e Sousa, entusiasmados com estudo dos documentos para preservar a memória,
o que fez nascer o IHGRN e com ele a Historiografia Norte-rio-grandense. O único trabalho
encontrado realizado anterior a essa fase é o de Manoel Ferreira Nobre publicado em 1877:
"Breves Notícias sobre a Província do Rio Grande do Norte", impresso na Tipografia de
Vitória, ES., tratando pioneiramente da história, geografia e economia do Rio Grande do
Norte, num estilo de compilação de informações. Foi feita uma 2ª edição pelo IHGRN em
1971.
Em 1912, Vicente Lemos publica o 1º vol. Capitães Mores e Governadores do Rio
Grande do Norte, que trata da fixação portuguesa na capitania de João de Barros, o inicio da
colonização e da relação dos capitães-mores da capitania até 1701. O segundo volume, que
deixou iniciado,foi concluído por seu sobrinho, o também, historiador Tarcisio Medeiros,
publicado em 1980.
O historiador norte-rio-grandense Rodolfo Garcia deixou sua contribuição com
Nomes de aves em língua Tupi, 1913 e Ensaio sobre a História Política e Administrativa do
Brasil , 1500-1810, publicado após sua morte, que trata da organização da administração
colonial do Brasil até antes da independência. A 2ª ed. desse trabalho data de 1975.
A 1ª obra sobre a História do Rio Grande do Norte, com uma visão histórica
continuada dos acontecimentos da capitania até o final do império, é da autoria do historiador
e político Augusto Tavares de Lira editada em 1921.Em 1982 foi feita uma 2º ed. e ainda uma
3º em 1998.Trata-se de uma pesquisa que enfoca o Rio Grande do Norte utilizando a
documentação do IHGRN, no modelo tradicional, destacando no final a situação política e
seus representantes, da qual o autor da obra participou no inicio da República. Tavares de Lira
foi Senador, Governador do Rio Grande do Norte e Ministro da Justiça e Negócios Interiores
no governo de Afonso Pena.
Publicou também "Domínio Holandês no Brasil especialmente no Rio Grande do
Norte", em 1915; " A Independência do Brasil no RN - Algumas notas sobre a História
Política do Rio Grande do Norte - 1817-1824 foi publicada em 1972 pela Pongeti, um estudo
dos acontecimentos da capitania durante o período das juntas provisórias e da passagem da
capitania a província até a regularização da situação política utilizando-se dos documentos do
Senado da Câmara.
O historiador Rocha Pombo, atendendo pedido do governo do Estado publicou uma
"História do Rio Grande do Norte" em 1922, em comemoração ao 1º centenário da
Independência do Brasil, utilizando-se também da documentação do IHGRN e de pesquisas
de seus antecessores no mesmo estilo dos demais; Nos anos 40/50 o destaque é Luis da
Câmara Cascudo, o mais conhecido autor norte-rio-grandense, nacional e internacional,
devido uma vasta produção literária não somente na área da história mas também de folclore e
etnografia. Sobre história, são de sua autoria as publicações " Histórias da Cidade de Natal",
em 1947, com uma 2º ed. em 1980, |Trata-se de uma obra importante para a pesquisa de
assuntos relacionados a cidade de Natal desde sua fundação até o inicio da república,
destacando administração, igrejas, mercados,teatro,bairros, festas de padroeiras,etc.
"Os Holandeses no Rio Grande do Norte", em 1949, "História do Rio Grande do
Norte", 1955; "História da República do Rio Grande do Norte", em 1965, onde apresenta os
fatos da instituição da república no Estado bem como dos principais atores e acontecimentos
políticos, um período onde o autor conviveu com muitos dos políticos que freqüentavam a
casa de seu pai; "Movimento da Independência no Rio Grande do Norte", 1973; "História de
uma Assembléia Legislativa", 1972.
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Nos anos 70 o prof. Tarcisio Medeiros da UFRN publicou suas pesquisas: "Aspectos
geopolíticos e antropológicos da história do Rio Grande do Norte" 1973, estudo onde avança
até a 2ª guerra mundial aqui no Estado; "Bernardo Vieira de Melo e a Guerra dos Bárbaros" ,
separata RIHGRN,1974; "Proto História do Rio Grande do Norte," 1985; "Capitães-mores e
Governadores do Rio Grande do Norte", 1980, e ainda em 2001 publicou "Estudos de História
do Rio Grande do Norte".
Entra também nesta relação de historiadores da linha tradicional e ligados a pesquisa
no IHGRN Olavo Medeiros Filho, com uma vasta produção de pesquisas pertinentes ao Rio
Grande do Norte colonial e ao elemento indígena . São de sua autoria: Aconteceu na
Capitania do Rio Grande, 1997; Caicó 100 anos atrás, 1998;O Engenho Cunhaú á luz de um
inventário, 1993; Os Holandeses na capitania do Rio Grande,1998; Índios do Açu e
Seridó,1984; Naufrágios no litoral potiguar,1988; No rastro dos flamengos,1989; Os tarairius,
extintos tapuias do Nordeste, 1988; Velhas famílias do Seridó,1981;Terra Natalenses,1991.
Finalmente a historiografia potiguar teve seu crescimento incentivado com os cursos
de pós graduação de Mestrado e Doutorado na área da história, que promoveram a
investigação histórica do Rio Grande do Norte, com temas onde a análise é mais profunda,
com novas visões e interpretações. São estudos dentro da metodologia cientifica, com
preocupações teórico metodológicas.
i
Professor do PPGH/ UFPE
ii
O curso de Mestrado em História foi criado em 1974 e credenciado junto ao MEC no ano de 1979. O curso de
Doutorado foi implantado no ano de 1991.
iii
Cf. LAPA, José R. A. Historiografia brasileira contemporânea: a história em questão. 2ª ed. Petrópolis:
Vozes, 1981, p. 45-54.
iv
Para este artigo não foram contabilizadas as dissertações da Área de Concentração Pré-História do Brasil.
v
SCHWARTZ, S. Escravos, roceiros e rebeldes. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2001, p.25-26.
vi
O mais veemente destes críticos, cf. GORENDER, Jacob. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática, 1980.