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PROJETO DE INTERVENÇAO:
AÇÃO ANTI-DROGA NO MUNICIPIO DE FÁTIMA DO SUL COM
E NFOQUE NO ALCOOL E TABACO.
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CAMPO GRADE
2011
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PROJETO DE INTERVENÇAO:
AÇÃO ANTI-DROGA NO MUNICIPIO DE FÁTIMA DO SUL COM E
NFOQUE NO ALCOOL E TABACO.
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CAMPO GRANDE
2011
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Resumo
Introdução : Historicamente, a questão do uso abusivo e/ou dep endência de drogas tem sido abordada por
uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica .As implicações sociais, psicológicas, econômicas e
políticas são evidentes, e devem ser consideradas n a compreensão global do problema. Cabe ainda destacar
que o tema vem sendo associado à criminali dade e práticas anti-sociais e à oferta de “tratamentos”
inspirados em modelos de exclusão/sep aração dos usuários do convívio social. A percepção distorcida da
realidade que o uso de drogas promove a disseminação de uma cultura de combate a substâncias que são
inertes por natureza, fazendo c om que o indivíduo e o seu meio de convívio fiquem aparentemente
relegados a um plano menos importante. Objetivo Geral: Realizar ação Anti-Droga no município de
Fátima do Sul. Objetivo Específico: Capacitar equipe para identificar e captar precocemente os
adolescentes e familiares que se encontram nessa situação de vulnerabilidade; Instrumentalizar a equipe de
saúde para realização de rodas de conversas sobre drogas e discutir e traçar metas para ação da equipe.
Melhorar o acesso e gara ntir a qualidade do atendimento aos adolescentes na unidade de saúde; Promover
educação para saúde destacando os principais pontos na assistência dos adolescentes; Envolver os
adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de intervenção em pr ol do combate as drogas;
Promover a participação dos a dolescentes e familiares em uma conversa informal nos bairros e
associações. Reduzir o numero de adol escente dependente de drogas, com rodas de conversas e
conscientização dos mesmos. Metodologia: Trata-se de um projeto de intervenção com uma ação Anti-
Drogas no Município de Fátima do Sul com a participação de todos os Profissionais de Saúde da rede
Municipal, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso indiscriminado de Drogas Licitas e
Ilícitas pelos adolescentes de 10 a 19 anos. Resultados e Discussões : O Projeto iniciou com uma entrevista
com o Delegado da Policia Civil na primeira semana do mês de junho de 2011, em seguida foram
capacitados 150 funcionários da atenção básica, sendo entre eles 28 Agente Comunitário de Saúde, cinco
enfermeiros, seis médicos, cinco dentistas e 106 funcionários em geral sobre a temática das Drogas. Os
grupos de apoio tiveram um papel importante na realização deste projeto de intervenção e o ápice do
projeto foi a realização da Semana Municipal Anti-Drogas que aconteceu nos dias 08 a 12 de agosto
envolvendo 1500 Alunos no Impacto anti-drogas do quinto ano do fundamental ao terceiro do ensino
médio, além dos alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos). Finalizando a Semana Anti-drogas
realizamos uma BLITZ educativa na avenida 9 de julho no centro da cidade. Conclusões : Com essa ação
percebeu - se a necessidade de Implantar e Implementar o Plano Municipal de Saúde Anti-Drogas e de
promover ações de prevenção de maneira continuada. Manter e ampliar a parceria da Secretaria Municipal
de Saúde com os grupos de apoio e buscar o tratamento e acompanhamento dos casos mais graves que
necessitam de reabilitação se ja pelo uso de drogas licitas ou Ilícitas .
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................05
OBJETIVOS..........................................................................................................................................12
Objetivo Geral...................................................................................................................................12
Objetvo Especifico...........................................................................................................................12
JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................13
METODOLOGIA.................................................................................................................................14
Projeto de Intervenção....................................................................................................................14
Considerações Ética........................................................................................................................14
Local do projeto de Intervenção.................................................................................................14
RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................................37
REFERENCIAS...................................................................................................................................38
Anexo – Termo de autorização de uso de imagem e de
poimentos................................39
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INTRODUÇÃO
que 11,2% da população brasileira apresentavam depe ndências desta substancias, o que
correspondia a 5.283.000 pessoas (SENAD, 2010).
Da população pesquisada em 2005, 22,8% já fizeram uso na vida de drogas,
exceto tabaco e álcool, correspondendo a 10.746.991pessoas. Em 2001 os achados
foram, respectivamente, 19,4% e 9.109.000 pessoas. Os levantamentos domiciliares
realizados em 2001 e 2005 pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas
(SENAD), em parcerias com Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (CEBRID),
mostram a evolução do consumo das drogas mais usada s. As pesquisas envolveram
entrevistados das 108 cidades com mais de 200 mil habitantes do Brasil.
O uso de drogas na adolescência é uma questão que reocupa cada vez mais os
pesquisadores e profissionais da saúde e educação. As pesquisas epidemiológicas
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Quadro 3 – Descrição dos fatores de risco e de proteção, se gundo o domínio comunitário Fonte:( A
Prevenção do Uso de Drogas e Terapia Comunitária, SENAD, 2006).
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
· Capacitar equipe para identificar e captar precocemente os adolescentes e
familiares que se encontram nesses vícios: álcool etabaco;
· Instrumentalizar a equipe de saúde para realização de rodas de conversas sobre
drogas e discutir e traçar metas para ação da equip e.
· Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na
unidade de saúde;
· Promover educação para saúde destacando os principa is pontos na assistência dos
adolescentes;
· Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de
intervenção em prol do combate as drogas;
· Promover a participação dos adolescentes e familiar es em uma conversa
informal nos bairros e associações.
· Reduzir o numero de adolescente dependente de drogas, com rodas de conversas
e conscientização dos mesmos.
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JUSTIFICATIVA
METODOLOGIA
Projeto de intervenção
Atividade constituída para definir um problema identificado, transformando uma
idéia em ação, definir a analise e seguir passos e assim tentar solucioná-lo.
Assim, após o levantamento do problema, o projeto d e intervenção é indicado
para realização de ação Anti-Droga com a participaç ão de todas as unidades de saúde e
seus funcionários, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso
indiscriminado do álcool e tabaco nos adolescentesde 10 a 19 anos.
Considerações Éticas
Os funcionários, adolescentes e familiares que participaram do projeto, foram
esclarecidos de que se tratava de um projeto de intervenção e que não receberiam
nenhuma forma de pagamento pela participação neste projeto e que deveriam assinar o
termo de cessão de uso de imagem (anexo 1), para ev entual exposição do trabalho.
RESULTADO E DISCUSÃO
Através disso penso que os danos, lesões, traumas e mortes, causada por acidentes
e violências, corresponde a altos custosemocionais e sociais e com aparatos de segurança
publica, alem disso a violência provoca sérios prejuízos econômicos por cauda dos dias
de ausência do trabalho, pelos danosfísicos, mentais e emocionais incalculáveis para as
vitimas, suas famílias e parasociedade. Já para o sistema de saúde afetam o aumento de
gastos com emergências, assistência e reabilitação muito mais custo do que a maioria dos
procedimentos médicos convencionais.
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A capacitação das equipes sobre a temática das drogas foi realizada com a
colaboração do Enfermeiro Rodrigo Miguel Vilas Boas , coordenador da Saúde Mental do
Município no mês de junho em duas oficinas realizada no Centro de Convivência do
Idoso Viver Feliz. Nestes momentos foram abordados temas como: Conhecendo as drogas
licitas e ilícitas; Conhecendo os comportamentos dos usuários; Técnicas de abordagem e
enfrentamento no combate as drogas e apoio as famílias envolvidas.
Após a capacitação realizamos reuniões nas unidades de saúde de Fátima do Sul
para elaboração de quadros de ações a serem desenvo lvidas pelas equipes durante as
atividades rotineiras do serviços de saúde. As reuniões foram realizadas (foto 1 e 2) no
seguintes cronograma:
· 22/06/2011 ESF Culturama as 15h00min horas
· 27/06/2011 ESF Vila Educacional as 10h00min horas
· 28/06/2011 ESF O Pioneiro as 15h00min horas
· 29/06/2011 ESF Central às 15h00min horas.
Foto 1 – ESF Vila Educacional, reunião para elaboração do plano de ação com a participação de todos
os funcionários.
Foto 2 – Fotos da equipe que participou da elaboração do plano de ação na ESF Vila Educacional
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Ficou claro que as ações dos ACS devem estar restri tas a prevenção e apoio as
famílias dos usuários, apontando os meios de tratamento e acompanhamento, seja a
através de encaminhamento para internações, grupos anti-tabaco, grupo Vida Livre,
CAPS e outros conforme a necessidade de cada caso. Os ACS reclamaram da fila de
espera para tratamento no grupo anti-tabaco e nas vagas para internações e tratamentos
fora do município. Para melhor esclarecer estás duvidas e tramites da central de
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Acreditamos que o vicio do tabaco é mais fácil deers assumido, percebemos que
a busca de tratamento de álcool e drogas ilícitas es da apenas quando já está grave e
necessita de medidas de tratamentos extremas. No quadro de ações dos ACS (foto 6)
foram definidas a participação dos mesmos nas ativi dades de prevenção promovidas
pela secretaria de saúde, o aconselhamento das famílias e encaminhamentos a grupo de
ajuda.
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Foto 6 – Criação do quadro de Ações dos ACS, sobre o uso de tabaco e álcool.
Para finalizar teve a participação do grupo Teatral Talento Batista,(foto 7) onde
os mesmo realizaram uma apresentação sobre o tema: “Quando a vida se apaga!”, que
retratou a realidade de uma família abalada pelo envolvimento de uma adolescente no
mundo das drogas (foto 8 e 9). O teatro abordou o relacionamento familiar, a influencia
das amizades (foto 10 e 11), o vicio das drogas (foto 12 e 13), os danos a saúde física e
psicológica, a violência e a morte de uma maneira simples e bem próxima a realidade
vivenciada (foto 14, 15 e 16). Os ACS foram sensibilizados todos pela apresentação e
explicaram que encontraram no teatro algumas das suas famílias acompanhadas.
Foto 7 – Grupo teatral da Igreja Batista, representando u m teatro sobre “Quando a vida
se apaga”, na Secretária de Saúde, finalizando a capacitação dos ACS
Foto 8 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas.
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Foto 9 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas.
Foto 10 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que afeta o
relacionamento familiar, discussão mãe e filha.
Foto 11 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que afeta o
relacionamento familiar, “pai” tentando conversar com a filha.
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Foto 12 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento que o vicio
afeta toda a estrutura familiar e psicológica.
Foto 13 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repre sentando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento das amizades
erradas.
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Foto 14 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e
morte.
Foto 15 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e
morte.
Foto 16 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga”, adolescente que entra no mundo das drogas, momento violência e
morte.
Projeto de Intervenção:
Combate ao Fumo
Lembrete:
Próximo Encontro: 27/07/11 às
18:00 horas na Secretária de
Saúde ao Lado da Rodoviária.
legislativo neste órgão, foi o canal para realizar a abertura oficial através da Câmara
Municipal de Vereadores durante a sessão ordinária (foto 25). Os vereadores de Fátima
do Sul tem se preocupado com a problemática das drogas e vários fizeram uso da palavra
apoiando a campanha de prevenção. Vale ress altar ainda que a sessão da Câmara de
Vereadores é transmitida ao vivo na rádio Guaicurus AM de Fátima do Sul e neste dia a
população em geral teve acesso aos de bates do legislativo.
Foto 26 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período mat utino.
Foto 27 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período ves pertino
Foto 28 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga” nas escolas no período not urno.
por se tratar de uma linha direta de Adolescentes para Adolescentes, utilizando uma
linguagem própria e mais próxima a realidade deles. Sem falar da questão visual que
sabemos que fixa bem melhor as idéias, valores e conceitos transmitidos (foto 34 e 35)
Foto 34 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga” nas escolas.
Foto 35 – Atores do grupo Teatral da Igreja Batista, repres entando um teatro sobre
“Quando a vida se apaga” nas escolas.
Foto 38 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de p anfletos sobre drogas licitas e
ilícitas.
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Foto 39 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de p anfletos sobre drogas licitas e
ilícitas pelos ACS.
Foto 40 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de p anfletos sobre drogas licitas e
ilícitas, com a participação do 16º Batalhão da Pol icia Militar
Foto 41 – Blitz Educativa na Av. 9 de Julho e entrega de p anfletos sobre drogas licitas e
ilícitas, com a participação dos Enfermeiros das Un idades básicas de Saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referencias Bibliográficas
JANSEN, Karen et al. Transtornos mentais comuns e qualidade de vida em jovens: uma
amostra populacional de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública
[online]. 2011, vol.27, n.3, pp. 440-448. ISSN 0102-311X. doi:
10.1590/S0102-311X2011000300005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0102-311X2011000300005&tlng=pt acesso em 18/07/2011
Eu_________________________________,CPF____________,
RG________________, depois de conhecer e entender os objetivos, procedimentos
metodológicos, riscos e benefícios da pesquisa, bem como de estar ciente da necessidade
do uso de minha imagem e/ou depoimento, especificados no Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE), AUTORIZO, através do presente termo, os pesquisadores
Leticya Aparecida de Lima do projeto de pesquisa intitulado “Impactos anti-droga no
município de Fátima do Sul com enfoqu no álcool e tabaco” a
realizar as fotos que se façam necessárias e/ou a colher meu depoimento sem quaisquer
ônus financeiros a nenhuma das partes.
Ao mesmo tempo, libero a utilização destas fotos (s eus respectivos negativos) e/ou
depoimentos para fins científicos e de estudos (livros, artigos, slides e transparências),
em favor dos pesquisadores da pesquisa, acima especificados, obedecendo ao que está
previsto nas Leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes (Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, Lei N.º 8.069/ 1990 ), dos idosos (Estatuto do Idoso,
Lei N.° 10.741/2003) e das pessoas com deficiência (Decreto Nº 3.298/1999, alterado
pelo Decreto Nº 5.296/2004).
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Pesquisador responsável pelo projeto
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Sujeito da Pesquisa
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Responsável Legal (Caso o sujeito seja menor de idade)