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Cópia não autorizada

JUN 1990 NBR 7208


Materiais betuminosos para emprego
em pavimentação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Terminologia
Origem: Projeto 02:008.10-002/1989
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:008.10 - Comissão de Estudo de Terminologia Rodoviária
NBR 7208 - Bituminous materials of pavement - Terminology
Descriptors: Bituminous material. Pavement
Copyright © 1990, Esta Norma substitui a NBR 7208/1982
ABNT–Associação Brasileira Reimpressão da TB-27, de JAN 1990
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Material betuminoso. Pavimentação 2 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo 2.4 Asfalto diluído

Esta Norma define os termos técnicos relativos a materiais Material resultante da diluição de um adequado cimento
betuminosos empregados em pavimentação. asfáltico de petróleo em quantidades variáveis de di-
luente, também de petróleo, conforme o tipo desejado.
2 Definições
2.5 Asfalto diluído de cura média
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 2.1 a 2.23. Material resultante da diluição de um cimento asfáltico de
petróleo em um diluente médio, tipo querosene.
2.1 Alcatrão
2.6 Asfalto diluído de cura rápida
Produto betuminoso líquido ou semi-sólido, de cor entre
Material resultante da diluição de um cimento asfáltico de
preta e parda escura, obtido pela destilação destrutiva da
petróleo em um diluente leve, tipo nafta.
hulha e com características apropriadas à pavimentação.
2.7 Asfalto modificado
2.2 Asfaltenos
Material resultante da adição de determinadas substân-
Constituintes do asfalto que formam a fase micelar, inso- cias, como, por exemplo, polímeros, ao cimento asfáltico
lúveis em hidrocarbonetos saturados de baixo ponto de de petróleo.
ebulição, tal como o éter de petróleo e solúveis em tetraclo-
reto de carbono. São formados por hidrocarbonetos de 2.8 Asfalto natural
cadeias parafínicas de extensão variável com a origem e
o processo de obtenção. Asfalto que ocorre na natureza e que foi produzido a partir
do petróleo, por um processo natural de evaporação das
2.3 Asfalto frações leves, deixando as frações asfálticas, geralmente
associadas a materiais minerais ou água.
Material cimentício, de cor preta a parda escura, no qual
o constituinte predominante é o betume, que ocorre na 2.9 Betume
natureza ou é obtido no processamento do petróleo, que
amolece gradualmente pelo calor e com características Material cimentício de consistência sólida, semi-sólida
apropriadas à pavimentação. ou viscosa, que pode ocorrer na natureza ou ser obtido
Cópia não autorizada
2 NBR 7208/1990

por processo industrial, composto principlamente de hi- 2.16 Emulsão asfáltica catiônica
drocarbonetos de alto peso molecular, completamente
solúvel em bissulfeto de carbono, dos quais, asfaltos e Emulsão asfáltica que apresenta as partículas carregadas
alcatrões são típicos. positivamente.

2.10 Cimento asfáltico de petróleo 2.17 Emulsão asfáltica especial

Asfalto obtido pela refinação do petróleo, de acordo com Emulsão asfáltica que apresenta as partículas carregadas,
métodos adequados, de maneira a apresentar as quali- simultaneamente, positiva e negativamente.
dades necessárias para a sua utilização em construções
2.18 Emulsão asfáltica modificada
de pavimentos asfálticos.
Material resultante da adição de determinadas substân-
2.11 Cura cias (por exemplo, polímeros) à emulsão asfáltica.

Processo de separação, por evaporação, do diluente 2.19 Emulsão betuminosa


constituinte de um asfalto diluído.
Suspensão de diminutos glóbulos de ligantes betumi-
2.12 Diluente nosos em água, obtida com o auxílio de agente emulsifi-
cante.
Material betuminoso volátil que se adiciona ao cimento
asfáltico ou alcatrão, a fim de conferir-lhe determinadas 2.20 Ligante betuminoso
características de fluidez.
Material à base de betume, como cimento asfáltico e alca-
2.13 Emulsão de alcatrão trão, com propriedades aglutinantes.

Material resultante da dispersão de alcatrão em água, 2.21 Maltenos


obtido com o auxílio de agente emulsificante, apresentan-
Constituintes do asfalto que formam a fase intermicelar,
do partículas carregadas eletricamente.
solúveis em hidrocarbonetos saturados de baixo ponto
de ebulição, como o éter de petróleo. São formados por
2.14 Emulsão asfáltica
hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos.
Material resultante da dispersão de um cimento asfáltico 2.22 Rocha asfáltica
de petróleo em água, obtido com o auxílio de um agente
emulsificante, apresentando partículas carregadas ele- Rocha sedimentar, geralmente arenítica ou calcária, natu-
tricamente, sendo classificadas pela ruptura em rápida, ralmente impreganada com quantidades variáveis de
média e lenta. asfalto.

2.15 Emulsão asfáltica aniônica 2.23 Ruptura das emulsões

Emulsão asfáltica que apresenta as partículas carregadas Processo de separação da fase líquida por reação com
negativamente. agregados e/ou pela evaporação da água.

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