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c  E.M.R, 65 anos, masculino


a  aqueza, p incipalmente nos músculos do b aço;
a intomas de p og essão lenta;
a |ificuldade pa a se levanta da cadei a e pa a levanta os b aços acima da cabeça;
a asciculação (cont ações involuntá ias);
a ÿe da de massa muscula ;
a omava lipito há quat o anos, e ecentemente sua c eatina quinase estava na faixa de
4.000 U/L e caiu pa a ap oximadamente 300 U/L dois meses após descontinuação (no mal: 15
ʹ 105 U/L), sem melho a na fo ça muscula do b aço;
a ÷o exame físico, detectou-se at ofia e diminuição de fo ça nas ext emidades dos
músculos supe io es (deltóide, bíceps e t íceps), f aqueza simét ica do iliopsoas e f aqueza
mínima bilate al do glúteo;
a ÷a biópsia do m. quad íceps encont ou-se vacúolos subsa colemais e muitas fib as
com conteúdo no mal (H.E.), conteúdo de glicogênio aumentado p esente em vá ias fib as,
histoquímica indicando ausência da atividade da glicogênio fosfo ilase, diminuição de enzimas
oxidativas, at ofia neu ogênica mínima.

  c |oença de McA dle


É uma miopatia metabólica autossômica ecessiva, com sintomas de intole ncia ao exe cício
causada pela deficiência da enzima miofosfo ilase, que metaboliza o glicogênio pa a a
cont ação muscula du ante o exe cício. Afeta p incipalmente o músculo esquelético,
causando cimb a e do , mioglobina na u ina e f aqueza p og essiva.
** abela: McA dle x He s


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ÿolíme o amificado, extenso, de adicais de glicose, a maio pa te unida po ligações
glicosídicas alfa-1,4. As amificações, ap oximadamente uma a cada dez glicoses, são c iadas
po ligações glicosídicas alfa-1,6

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Os dois p incipais locais de a mazenamento de glicogênio são o fígado e o músculo
esquelético. A concent ação é maio no fígado, mas há mais glicogênio a mazenado no
músculo, devido à massa bem maio . O glicogênio está p esente no citosol na fo ma de
g nulos.
O fígado a mazena glicogênio po que possui sensibilidade à concent ação de glicose no sangue
e capacidade de captá-la ou libe á-la de aco do com a necessidade. Além disso, também libe a
glicose du ante atividades muscula es e no inte valo ent e as efeições.
O glicogênio muscula não pode se expo tado, sendo usado apenas pela p óp ia fib a, quando
esta ap esenta necessidade muito intensa. Quando o glicogênio muscula é consumido, a
eposição é feita imediatamente pelo fígado.
Quando necessá io, o glicogênio é t ansfo mado em glicose pa a a ge ação de Aÿ.
A estocagem de glicose na fo ma de glicogênio (polissaca ídeo insolúvel em água) é
fundamental pa a estoca g andes quantidades de glicose sem ge a um eno me desequilíb io
osmótico celula .
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' A fo mação de glicose-6-fosfato a pa ti de Aÿ e glicose é catalisada pela enzima
hexoquinase. A fosfo ilação da f utose-6-fosfato catalisada pela enzima fosfof utoquinase-1
também é um passo consumido de Aÿ.
' Obse vação: A fosfo ilação da glicose é um passo muito impo tante pa a mante a
molécula de glicose dent o da célula, visto que a memb ana celula não ap esenta
t anspo tado es pa a esse açúca fosfo ilado.
' A ge ação de Aÿ na glicólise oco e na t ansfe ência do fosfato do 1,3-bifosfoglice ato
pa a o A|ÿ catalisada pela enzima fosfoglice atoquinase e na t ansfe ência do g upo fosfato
do fosfoenolpi uvato pa a o A|ÿ catalisada pela enzima pi uvato quinase.
' Obse vação: A fo mação de Aÿ pela t ansfe ência de um g upo fosfato de um
subst ato como o 1,3-bifosfoglice ato e o fosfoenolpi uvato é efe ida como £!£!#)*!!
&/0.# .1!, pa a distingui seu mecanismo daquele da £!£!#)*!#" 2.3)*!

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Em casos de p essão pa cial de oxigênio insuficiente pa a supo ta a oxidação ae óbia do
pi uvato e do ÷A|H na glicólise, o ÷A| é egene ado a pa ti do ÷A|H pela edução do
pi uvato a lactato, catalizada pela lactato desid ogenase.
÷a glicólise, a desid ogenação de duas moléculas de glice aldeído-3-fosfato, de ivadas de cada
molécula de glicose, conve te duas moléculas de ÷A| em duas de ÷A|H. Como a edução de
duas moléculas de pi uvato em duas de lactato egene a duas moléculas de ÷A| , não oco e
va iação líquida do ÷A| ou do ÷A|H.
e mentação é o te mo ge al pa a tais p ocessos, que ext aem ene gia como Aÿ sem
consumi oxigênio ou muda as concent ações de ÷A| ou ÷A|H. eu endimento final, no
entanto, é bem meno que em condições ae óbicas: 2 Aÿ.

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Ambos a mazenam ene gia. O t iacilglice ol é a p incipal fo ma de ese va de ene gia a longo
p azo, po se oxidado completamente com maio endimento e não se solúvel em água, não
cont ibuindo pa a o aumento da p essão osmótica dent o da célula. ÷o entanto, pa a
necessidades imediatas, o fo necimento de ene gia é função do glicogênio— Além disso, as
go du as não podem se conve tidas em glicose nos mamífe os nem se submetidas a
catabolismo em condições anae óbicas

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A enzima glicogênio-fosfo ilase inicia sua ação pela ext emidade não- eduto a da cadeia,
adicionando o tofosfato (ÿi) na cadeia de glicogênio, p omovendo a queb a e libe ando
glicose-1-fosfato. Contudo, quando faltam quat o glicoses pa a chega à amificação, essa
enzima pe de a ação, e passa a se necessá ia a atuação de duas out as enzimas, t ansfe ase e
a des amificado a.
A t ansfe ase pega t ês das quat o glicoses que sob a am na amificação e adiciona na cadeia
p incipal.
A enzima des amificado a libe a a última glicose da amificação
A glicogênio-fosfo ilase do músculo é uma isoenzima geneticamente distinta da glicogênio-
fosfo ilase e contém uma seqüência de aminoácidos que têm um sítio de ligação pa a
nucleotídio pú ico. Quando o AMÿ se liga a esse sítio, ele alte a a confo mação do sítio
catalítico. Assim, a hid ólise de Aÿ a A|ÿ e o conseqüente aumento de AMÿ ge ado pela
adenilato-quinase du ante a cont ação muscula podem di etamente estimula a glicogenólise
pa a fo nece subst ato ene gético pa a a ota glicolítica. O AMÿ é um ativado alosté ico da
isoenzima muscula glicogênio fosfo ilase (miofosfo ilase), mas não do glicogênio fosfo ilase
hepático.
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Os músculos esqueléticos a mazenam elativamente pouco glicogênio (ce ca de 1% do seu
peso total). Isso limita a quantidade de ene gia glicosídica disponível du ante um esfo ço
máximo. Além disso, o acúmulo de acetato e a conseqüente diminuição do pH que oco e nos
músculos em atividade máxima eduz em sua eficiência.
Ent etanto, o músculo esquelético possui out a fonte de Aÿ na fo ma de c eatina, que pode
egene a apidamente o Aÿ po meio da fosfo ilação do A|ÿ.

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A lactato desid ogenase age como catalizado a na p odução de pi uvato em lactato. Esse
lactato cai na co ente sanguínea e vai pa a vá ios ó gãos, ent e eles o fígado. ÷o fígado oco e
o Ciclo de Co i, onde o lactato é novamente conve tido a pi uvato e então t ansfo mado em
glicose pela via de gliconeogênese. Essa glicose então é jogada no sangue, onde vai até o
músculo e é conve tida novamente em lactato, de ivando Aÿ no p ocesso. A enzima lactato
desid ogenase é impo tante pa a eciclagem do ÷A| necessá io como ecepto de elét ons.

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Como a deficiência de miofosfo ilase impede a metabolização do glicogênio, a falta de glicose
pa a a p odução de Aÿ nos músculos causa os sintomas dos quais o paciente se queixava.

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Os níveis de c eatina quinase diminuí am após a descontinuação do uso de lipto uma vez que
o aumento do núme o dessas enzimas é efeito colate al do emédio. Ainda assim, a elevação
continuou g ande po que essa enzima cataliza uma eação alte nativa pa a o fo necimento de
Aÿ, impo tante pa a pacientes que não conseguem metaboliza glicogênio

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O lactato funciona como subst ato no Ciclo de Co i, que também pe mite a obtenção de Aÿ
sem metaboliza o glicogênio. ÿo tanto, em pacientes com McA dle, o nível de lactato esta á
baixo.

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