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Equipamentos/Sistemas

1 - Ciclo Frigorífico (Conceito Básico)

2 - Chiller/Bomba de Calor (Sistemas a Água)

3 - Unidades de Tratamento de Ar (UTA’s)

4 - Soluções Terminais (Ventiloconvectores)

5 - Caldeiras

6 - Ventilação com Recuperação Entálpica

7 - Sistemas com Volume de Refrigerante Variável

8 - Rooftop
Equipamentos/Sistemas

1 – Ciclo Frigorífico
(Conceito Básico)
Equipamentos/Sistemas

• Climatização
Por climatização entende-se manter num determinado local condições de: Temperatura,
humidade, renovação e qualidade do ar que proporcionem uma sensação de conforto e bem-
estar aos seus utilizadores.

Arrefecimento
Aquecimento
Ventilação
Filtragem
Desumidificação
Equipamentos/Sistemas

Qualquer fluido (seja frigorifico ou não) muda de estado


em função de determinadas condições

• 1º Condensação
• Passagem do estado gasoso ao estado líquido (através do arrefecimento)
•  Libertação de Calor para o meio ambiente

• 2º Evaporação
• Passagem do estado líquido para o estado gasoso (através do aquecimento)
•  Absorção de Calor do meio ambiente
Equipamentos/Sistemas

• Fluido Frigorífico

• A vantagem dos fluidos frigoríficos é o baixo ponto de evaporação, e a


facilidade da variação da temperatura através da pressão, e
consequentes mudanças de fase:

• O R410A à pressão atmosférica ‘ferve’ a – 50ºC, enquanto a água


necessita de 100 ºC

• Evaporações a baixas temperaturas -> Propriedade muito importante


para a produção de frio
Equipamentos/Sistemas
Elementos Básicos do Ciclo:

 Condensador
 Evaporador
 Compressor
 Elemento de expansão

Estes elementos básicos estão unidos entre si através de tubagem frigorífica


em cobre duro ou recozido, formando assim o ciclo frigorifico.

O circuito formado por estes elementos deve ser totalmente estanque e


suportar pressões até 40 bar.

 Elementos de controlo e protecç


protecção

No interior deste circuito está o fluido refrigerante, que é na realidade o que


produz o efeito frigorífico, ou seja o que arrefece o ambiente.
Equipamentos/Sistemas
CICLO FRIGORIFICO
Geral
Equipamentos/Sistemas
CICLO FRIGORIFICO – ETAPAS
1. Compressão: Realizado pelo compressor -> Fluido em estado gasoso
Entrada a Baixa Pressão - Saída a Alta Pressão -> Alta Temperatura

2. Condensação: Realizado pelo condensador (bateria) -> Fluido em alta pressão


Entrada em estado gasoso - Saída em estado liquido -> Mudança de Estado -
Libertação de Calor
3. Expansão: Realizado pela válvula de expansão (Capilar) -> Fluido em estado liquido
Entrada em Alta Pressão - Saída em Baixa Pressão -> Baixa Temperatura
4. Evaporação: Realizado pelo evaporador (bateria) -> Fluido em baixa pressão
Entrada em estado liquido - Saída em estado gasoso -> Mudança de Estado
Absorção de Calor
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CICLO FRIGORIFICO
R410A
(Valores aproximados)
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Componentes
Equipamentos/Sistemas

• Classificação de Sistemas Frigoríficos:

Quanto á distribuição

• Expansão Directa (circuito com refrigerante)


• Água (fluido de transferência)
• Ar (condutas)
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Sistemas SPLIT (Expansão Directa)
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• Compressor:
 Componente mais Importante
 Maior valor económico
 Maior complexidade
 Peça mais delicada

Existe vários tipos de compressor, embora o mais


utilizado seja o SCROLL -> Gama Doméstica
Possibilidade de ser INVERTER
(Variação da velocidade de rotação)
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Evaporador

O evaporador é constituído por uma bateria de múltiplos


tubos de cobre dispostos paralelamente, unidos entre
si e atravessados por alhetas em alumínio muito finas.

O objectivo é arrefecer o ar através da passagem do


mesmo pela bateria mediante um ventilador.

Condensador

Elemento similar ao evaporador, mas de dimensões


superiores.

Na realidade o condensador tem funções inversas ao do


evaporador.
Equipamentos/Sistemas
Elemento de Expansão

Capilar

 Utilizado em máquinas de pequena capacidade.


 Tubo em cobre de pequeno diâmetro (0,7 a 0,3 mm)
 Facilidade em obstruir
 Mais económico

Válvula de Expansão

 Utilizado em máquinas de maior capacidade.


 Maior fiabilidade
 Maior precisão
 Controlo termostático à saída do evaporador
 Relação temperatura / pressão
Equipamentos/Sistemas
Depó
Depósito de Lí
Líquido

 Recipiente metálico que se coloca entre o


condensador e o elemento de expansão

 Tem como função armazenar o líquido de forma a


assegurar que o capilar receba o refrigerante em
estado liquido

 Dispositivo utilizado em função do tipo de máquina

Depó
Depósito Anti-
Anti-Golpe

 Colocado entre o evaporador e o compressor

 Tem como função garantir que o refrigerante chega


ao compressor em estado gasoso

 Dispositivo de extrema importância (a entrada de


liquido no compressor provoca a destruição do
mesmo)
Equipamentos/Sistemas
Filtro Frigorí
Frigorífico

 Colocado entre o condensador e o elemento de expansão.


 Assegurar que não chegam partículas estranhas ao elemento de expansão.
 Reter a água proveniente da humidade que possa existir no circuito frigorifico.
 Existem dois tipos de filtros: mecânicos e cerâmicos

Dispositivos de Protecç
Protecção

Existem dispositivos de dois tipos, de pressão e de temperatura

 PRESSÃO: Denominados de pressóstatos (de alta e baixa), têm como função


controlar as diferentes pressões do circuito frigorífico.
Possibilidade de rearme automático ou manual.

 TEMPERATURA: Existem de vários tipos e controlam várias operações:


- Controlo da temperatura do compressor;
- Ciclos de descongelamento;
- Controlo da pressão do refrigerante;
- Velocidade dos ventiladores;
- Temperatura ambiente;
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Válvula de Quatro Vias

 Só utilizado em Bomba de Calor


 Mais utilizadas são as de corrediça;
 Sem alimentação funciona para frio;
 Funciona com os diferenciais de
pressão
 Dispositivo sujeito a avarias tais
como:

Corte da bobina da válvula


Bloqueio na posição de frio
Obstrução de capilares
Erro nas ligações eléctricas
Equipamentos/Sistemas
CICLO FRIGORIFICO – Bomba de Calor
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Funcionamento
Ciclo de Frio
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Funcionamento
Ciclo de Quente
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2 – Chiller/Bomba de Calor
Equipamentos/Sistemas
2.1 CICLO FRIGORIFICO – Bomba de Calor
Equipamentos/Sistemas

2.1 - Conceito de funcionamento:

- Chiller, equipamento de produção de água gelada (7ºC / 12ºC)

- Bomba de Calor, equipamento que produz água gelada ou


aquecida (7ºC / 12ºC – 47ºC / 43ºC)

- Bomba de Calor de Alta Temperatura, equipamento de ciclo


alterado para atingir altas temperaturas (Ex. 65ºC)
Equipamentos/Sistemas
2.2 - Soluções Construtivas:

- Bomba de Calor tradicional – com base no ciclo


convencional preparada para trabalhar com
regimes de temperatura baixos em modo de
aquecimento.

- Bomba de Calor de Alta Temperatura – ciclo


alterado para atingir temperaturas elevadas, pode
traduzir-se e COP’s alterados.

- Bomba de Calor de base em aparelhos de ar


condicionado – adicionando um permutador
refrigerante/água.
Equipamentos/Sistemas

Os sistemas Chiller ou Bomba de calor são normalmente


caracterizados pela distribuição a água glicolada.

(Concentração de glicol em função da temperatura exterior mínima


histórica do local)

Necessitam de sistema de circulação e gestão da circuito de água


glicolada. (Grupo hidráulico / hidrónico)
Equipamentos/Sistemas

2.3 - Versões disponíveis:

Versões Base: Normalmente


apresentam-se sem qualquer
equipamento relativo ao circuito de
distribuição. Aplicação indicada para
situações de distribuição complexa em
edifícios de maior porte.
Equipamentos/Sistemas
2.3 - Versões disponíveis:

Versões Hidráulicas: Equipam com circuladores, válvulas de segurança,


fluxostatos, vasos de expansão e outros equipamentos necessários á
distribuição.

1-Filtro de água
4-Válvula de segurança
5-Manómetro
6-Vaso de expansão
7-Bomba
8-Purgador de ar
9-Permutador de placas
Equipamentos/Sistemas
2.3 - Versões disponíveis:

Versões Hidrónicas: Idêntico ao anterior com a adição do depósito de


inércia.
1-Filtro de água
2-Depósito de inércia
3-Protecção anti-gelo opcional
4-Válvula de segurança
5-Manómetro
6-Vaso de expansão
7-Bomba
8-Purgador de ar
9-Permutador de placas
Equipamentos/Sistemas
Depósito de Inércia:

O depósito de inércia é de importância


fundamental para a longevidade e estabilidade
do funcionamento da instalação.

Permite reduzir o número de arranques do


compressor, levando a maior tempo de vida do
mesmo e reduzindo o consumo da instalação.

O volume do depósito de inércia é dependente


do tamanho da instalação.
Equipamentos/Sistemas
Módulos hidráulicos / hidrónicos
Equipamentos/Sistemas

2.4 - Apresentação Geral

Ligações hidráulicas – Não


permitir ligações rígidas.

Ligações eléctricas – Acautelar


todas as necessidades de
gestão centralizada e de
potência.
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2.4 - Apresentação Geral

Ar – Ter em atenção as
necessidades de arejamento
do equipamento aquando da
sua localização.
Equipamentos/Sistemas

2.4 - Apresentação Geral

Transporte e acomodação – Ter


em atenção da distribuição de
peso do equipamento.

Acesso – Contemplar o acesso


para manutenção.
Equipamentos/Sistemas

2.5 – Classificação relativamente á troca de energia

Podem apresentar-se em diferentes variantes, nomeadamente no que


diz respeito ao processo de troca de energia com o meio exterior.
Sistemas Ar/Água, Solo/Água ou Água/Água.

(Ex. Sistemas de geotermia, condensação a ar, ou condensação por


água)
Equipamentos/Sistemas

2.5.1 - Geotermia – Processo realizado com recurso ao subsolo


como fonte de calor ou dissipador (fase de condensação ou
evaporação)

Depende de condições especiais de


utilização para ser rentável.
(Ver Documentário)
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Dispõem de duas soluções de aplicação:

- Permutador de profundidade

Maior rendimento,
Normalmente perfurado a 80/120 m de profundidade.
Mais dispendioso
Maior risco.

- Permutador de superfície

Mais económico
Menor rendimento
Necessita de área de superfície disponível
Equipamentos/Sistemas

A Geotermia pode dispor de um COP muito elevado em condições de


utilização específicas, mas não é uma solução de aplicação em
massa por defeito.

Aplicação dispendiosa, com requisitos de espaço específicos.

Manutenção dispendiosa do permutador para o solo.


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2.5.2 - Ar/Água – Processo realizado recorrendo a trocas de


energia com a massa de ar exterior.

Mais comum e de múltiplas aplicações.

Depende das condições atmosféricas.

COP mais estável.

Sistema mais económico


Equipamentos/Sistemas
Limites de Funcionamento

Na escolha do equipamento de ter-se em conta as condições de


aplicação e funcionamento do mesmo. As condições de
funcionamento são de importância vital para a operacionalidade da
instalação.

Exemplo:
Equipamentos/Sistemas
Localização do permutador para o exterior

Existem versões de Alta Pressão Estática e de Baixa Pressão


Estática. Caracterizam-se pela localização do permutador para o ar.

Ter em atenção a localização das unidade de alta pressão estáticas


bem como do recurso a condutas de ar para trocas com o exterior.
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Características técnicas importantes
Equipamentos/Sistemas

Características técnicas importantes


Equipamentos/Sistemas
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2.5.3 - Água/Água – Utilização de condições naturais ou artificiais
de massas de água para efectuar a troca energética.

Podem utilizar-se cursos de água ou bacias estáticas.

Depende dos caudais de água disponíveis (podem


variar ao longo do ano) e condições de temperatura
da água.

COP elevado.

Sistema pouco implementado.


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Funcionamento com temperaturas na fonte entre 7ºC até 25ºC

Temperatura de ida até 60ºC

Cuidados especiais relativamente á


fonte energética ao nível da corrosão
do permutador água / água.
Podem também utilizar-se com recurso
a torres de refrigeração.
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2.6 - Outras Bombas de Calor

Bombas de Calor para aquecimento de piscinas.

Bombas de Calor para Desumidificação.


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2.7 - Aplicações

Bombas de Calor para


climatização de um
espaço de hospedagem
de peregrinos em Fátima.
“Casa Beato Nuno”
Chiller
UTA
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• Ar Novo
• Circuladores de Secundário
• Depósito de Inércia
• Vaso de Expansão
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• Bomba de Calor Reversível
• Circuladores de Secundário
• Depósito de Inércia
• Vaso de Expansão

Seminário
Leiria
Equipamentos/Sistemas
Bomba de Calor Reversível
Hidrónica para climatização
doméstica.
Caldeira a Gasóleo
Circuladores
Válvulas de transição

Moradia
Salvaterra de
Magos
Equipamentos/Sistemas

3 – Unidades Terminais
(ventiloconvectores)
Equipamentos/Sistemas
3.1 – Classificação de Unidades Terminais quanto ao modo de
transferência de calor

Sistemas de Convecção Forçada


Ventiloconvectores (FanCoils)
Sistemas de Convecção Natural
Radiadores
Sistemas Radiantes
Solo Radiante
Parede Radiante
Tecto Radiante
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3.2 – Ventiloconvectores Ventiloconvector
Vertical com
Móvel
Soluções de aplicação:
Horizontais
Verticais
Soluções de apresentação:
Com móvel
Sem móvel
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3.2.1 – Classificação de Unidades Terminais quanto á pressão estática
disponível no ventilador

Sistemas de Alta Pressão Estática


Para utilização com troços de condutas
Causam ruído associado ao seu funcionamento

Sistemas de Baixa Pressão Estática


Não têm capacidade de vencer condutas
Menor ruído
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3.2.2 – Classificação de Unidades Terminais quanto á distribuição
hidráulica

Sistemas a dois tubos


Duas ligações hidráulicas
Rede hidráulica comum para aquecimento e arrefecimento

Sistemas a quatro tubos


Quatro ligações hidráulicas
Sistemas com circuitos separados de aquecimento e arrefecimento
Equipamentos/Sistemas
3.2.3 – Descrição Constituinte

Baterias de aquecimento/arrefecimento
Painel de comando
Ligações hidráulicas
Tabuleiro de condensados
Ventilador
Filtro
Válvula de 3 vias
Equipamentos/Sistemas
3.2.3 – Descrição Constituinte

Baterias de aquecimento/arrefecimento

Constituídas por alhetas de alumínio expandido mecanicamente sobre


tubos de cobre. Equipados com purgadores de fácil acesso.

Filtro de ar

Devem ser de fácil remoção classe filtrante EU1, colocados na aspiração


do ventiloconvector.
Equipamentos/Sistemas
4.2.3 – Descrição Constituinte

Ventilador

Ventilador de acoplamento directo, montado em apoios anti vibráteis.


Possibilidade de controlo de velocidades.

Painel de comando

Controla a velocidade do ventilador, modo de funcionamento


Verão/Inverno e controlo de temperatura. Podem estar montados no
aparelho ou serem colocados na parede (para aparelhos encastrados)
Equipamentos/Sistemas
4.2.4 – Ventiloconvectores outras
apresentações

Mural – Equivalente em aspecto ás


unidades interiores murais dos aparelhos de
expansão directa.

Cassete de 4 vias – Equivalente aos


modelos do mesmo nome de expansão
directa.
Equipamentos/Sistemas
3.2.5 – Características Técnicas
Equipamentos/Sistemas
3.2.5 – Características Técnicas
Equipamentos/Sistemas
3.2.6 – Condições de Funcionamento
Equipamentos/Sistemas
3.2.7 – Alimentação Eléctrica
Equipamentos/Sistemas
3.2.7 – Alimentação Eléctrica
Equipamentos/Sistemas
3.2.7 – Esquema de Ligações Hidráulicas
Equipamentos/Sistemas
3.3 – Radiadores
Construção
- Alumínio
- Ferro fundido
- Chapa de aço
- Refractários (Eléctricos)

Apresentação
- Murais
- Toalheiros
- Solo
Equipamentos/Sistemas
3.3.1 – Características Técnicas
Equipamentos/Sistemas
3.4 – Radiação

Os sistemas Radiantes pode ser


alimentados através de água ou por
resistências eléctricas.
Neste caso analisaremos sistemas a
água quer para
aquecimento,
como para
arrefecimento.
Equipamentos/Sistemas
3.4.1 – Soluções de acabamento

O sistema terminal por piso radiante


adapta-se a qualquer acabamento
Superficial, madeira, mosaico, pedra e
flutuante.
Não é permitido nenhum tipo de
isolamento entre as tubagens e a
superfície.
Equipamentos/Sistemas
3.4.2 – Radiação, Soluções de
implementação

Solo radiante
Ideal para aquecimento
Tecto arrefecido
Ideal para arrefecimento
(sistema slim)
Parede radiante
Pouco equilibrado
Equipamentos/Sistemas
3.4.2 – Esquema de implementação no solo

Nota: Em sistemas de solo para arrefecimento o


passo entre tubos deverá ser reduzido para 15 cm.
Em sistemas para áreas industriais o diâmetro do
tubo deve ser superior (20mm), e o passo deve ser
de 30 cm.
Equipamentos/Sistemas
3.4.2 – Esquema de implementação no solo

Nota: A espessura de betonilha acima dos tubos não deve ser


inferior a 35mm, sob risco de quebrar.
Aconselham-se 55mm de espessura para assegurar uma boa
distribuição de temperatura no solo.
Ter em atenção a distância continua de solo em circuito único,
para distâncias muito grandes é aconselhável efectuar juntas
de dilatação para evitar fracção do revestimento do solo.
Evitar circuitos acima de 20 m2, (equivalente a cerca de 100m
lineares de tubo), para equilibrar as perdas de carga nos
circuitos.
Equipamentos/Sistemas
3.4.2 – Esquema de implementação no solo

Todo o perímetro dos circuitos deve estar separado das


paredes por uma fita esponjosa que garante a absorção da
dilatação da laje.
A betonilha deve ser misturada com aditivo fluidificante para
garantir a libertação das bolsas de ar, levará mais tempo para
secar devidamente.
Os colectores de distribuição devem estar equipados com
reguladores de caudal de modo a poder equilibrar as potências
nos circuitos hidráulicos.
Cada zona térmica poderá contemplar vários circuitos
hidráulicos sob comando de um mesmo termóstato.
Equipamentos/Sistemas

4 – Caldeiras
Equipamentos/Sistemas
4 – Classificação de Caldeiras quanto á
colocação

4.1 - Caldeiras Murais


Domésticas

4.2 – Caldeiras Chão


Domésticas
Industriais
Equipamentos/Sistemas
4.1.1 – Caldeiras Murais Câmara de
Combustão:

Atmosférica – Tiragem natural, consome ar


ambiente.
Ventilada – Exaustão forçada, consome ar
ambiente.
Estanque – Câmara Estanque com tiragem
Concêntrica ou Bifluxo.
Condensação – Normalmente Estanque
com processo de condensação.
Equipamentos/Sistemas

4.1.2 – Caldeiras Murais


Serviços:

Mista – 1 circuito de
Aquecimento e 1 de produção de
AQS
Aquecimento – 1 circuito
de aquecimento
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4.2.1 – Caldeiras de Chão Classificação quanto


ao equipamento

Grupo Térmico – Composto pela câmara de


combustão, queimador, válvula de segurança, vaso de
expansão, circuladores e quadro de comando.

Caldeira Simples – Integra exclusivamente a


câmara de combustão e recorre separadamente aos
outros componentes.
Equipamentos/Sistemas
4.2.2 – Caldeiras de Chão Classificação quanto
ao processo de combustão.
Ferro Fundido – Mais resistente á corrosão,
mais pesada, mais frágil em choques
térmicos.
Chapa de Aço – Mais económica, versátil
em potência, menos resistente á
condensação.
Vitrificada – Chapa vitrificada altamente
resistente a condensações, mais cara e
susceptível de danos no transporte.
Condensação – Estabilizada a TiNOx, (por
exemplo), muito resistente a corrosão, mas
muito cara.
Equipamentos/Sistemas
4.2.3 – Caldeiras de Chão Classificação quanto á
câmara de combustão.
Atmosférica – Tiragem natural, só versões a
gás, consome ar local.
Ventilada – Com queimador pressurizado,
consumo de ar local, versões gás, gasóleo e
biomassas.
Estanque – Câmara estanque ventilada com
consumo de ar exterior por condutas
concêntricas ou bifluxo.
Condensação – Estanques com recuperação
de calor por condensação de fumos.
Equipamentos/Sistemas

5 – UTA / UTAN (Unidade de


Tratamento de Ar / Ar Novo)
Equipamentos/Sistemas
5 – UTA/UTAN - Unidade de Tratamento de
Ar/Ar Novo - Princípio de funcionamento.
Equipamentos/Sistemas
5 – UTA/UTAN - Unidade de Tratamento de
Ar/Ar Novo - Princípio de funcionamento.
Equipamentos/Sistemas
5.1 – UTA - Unidade de Tratamento de Ar.

A UTA deverá ser responsável pela circulação do ar


nas linhas de insuflação/retorno, bem como tratá-lo
do ponto de vista térmico da concentração de
humidade.
Equipamentos/Sistemas
5.2 – UTA – Componentes.

Ventiladores

Baterias (Arrefecimento/Aquecimento)

Filtros

Humidificadores
Equipamentos/Sistemas
5.2 – Filtros.
Equipamentos/Sistemas
5.2 – Filtros.
Equipamentos/Sistemas
5.2 – Ventilação – Qualidade de Ar.
Equipamentos/Sistemas

6 – Ventilação / Recuperação
Entálpica
Equipamentos/Sistemas
6.1 – Ventilação – Classificação de
ventiladores quanto á construção.

Ventiladores Axiais – Pás colocadas na posição


perpendicular ao eixo do escoamento.

Ventiladores Centrífugos – Pás colocadas em forma


de rotor com efeito centrífugo no escoamento.
Equipamentos/Sistemas
6.1 – Ventilação – Rendimento

Curvas planas de
rendimento garantem
um comportamento
estável em diferentes
condições de
funcionamento.
Equipamentos/Sistemas
6.1 – Ventilação – Pressão estática disponível.

Ventiladores Axiais – Menos pressão estática, mais


caudal. Maior ruído.

Ventiladores Centrífugos – Mais Pressão estática


disponível, menos caudal. Menor ruído.

Pás avançadas: Menor rotação para o


mesmo caudal, mais difícil de limpar.

Pás recuadas: Mais rendimento, curva de


potência mais plana.
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica.

Entende-se por recuperação entálpica o


aproveitamento da energia desperdiçada no caudal
de rejeição associado ao processo de ventilação
forçada.

Aplicação:

Sistemas Domésticos

Sistemas Comerciais / Industriais


Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica – Sistemas Domésticos.

Sistemas normalmente associados a redes VMC


(Ventilação Mecânica Centralizada), recorrendo a
recuperadores de fluxo cruzado.

A eficiência de permuta anunciada pode chegar a


92%, sendo que por defeito se consideram eficiências até
75% de trocas.

Permutadores de calor em placas de alumínio ou


poliestireno.
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica – Sistemas
Domésticos.
1 – Acesso de Manutenção
2 – Filtro de Ar
3 – Permutador Total
4 – Ventilador de Exaustão
5 – Caixa de Controlo
6 – Ventilador de Insuflação
7 – Damper (passa de circuito
permutado a circuito directo)
8 – Caixa do Permutador
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica – Circuito de Ar com Permuta.
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica – Circuito de Ar Directo.
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica –
Controlo.

1 – Display
2 – Programador
3 – ON/OFF
4 – Controlo de Atraso (Delay)
5 – Ventilação Rápida
6 – Modo de Ventilação
7 – Velocidade do Ventilador
8 – Filtragem / Limpeza
9 – Reset
Equipamentos/Sistemas
6.2 – Recuperação Entálpica – Modos de Ventilação.
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Condutas de ar

Spiro - Standarizada, barata, comum.

Spiroval - Maior caudal, menos altura, mais


cara.

Rectangular em Chapa - Dispendiosa, menos


flexível, desenhável.

Rectangular não metálica – Já isolada, pouco


versátil, trabalhável.

Têxtil – Lavável, pouco versátil.


Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Condutas de ar Acessórios

Curvas a 90º e 45º

Tês/Tês reduzidos

Reduções/Excêntricas

Tampos

Canhões

Registos

Golas
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Redes de ar – Soluções
terminais.

Grelhas

Grelhas lineares

Difusores

Bocas de extracção

Difusores de longo alcance


Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Isolamento.
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Isolamento.
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Estanqueidade.
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Estanqueidade.
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Complementos de
Instalação
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Complementos de
Instalação
Equipamentos/Sistemas
6.3 – Ventilação – Complementos de
Instalação
Equipamentos/Sistemas

7 – Sistemas de Expansão Directa


/ Volume de Refrigerante Variável
(VRV)
Equipamentos/Sistemas
7 – Sistemas de Expansão Directa

Dividem-se em dois sistemas de


refrigerante:

Volume de Volume de Refrigerante Constante


Sistemas Individuais
Sistemas Multi

Volume de Volume de Refrigerante Variável


Sistemas 2 tubos
Sistemas 3 tubos (com recuperação)
Equipamentos/Sistemas
7.1 – Sistemas de Volume de Refrigerante Constante

Gamas Doméstica e Comercial

São soluções limitadas pela potência disponível e pelo


número máximo de unidades interiores conectáveis a cada
sistema.

Caracterizam-se por interligarem as unidades interiores e


exterior por uma linha de líquido e uma de gás individual.
Equipamentos/Sistemas
7.1 – Sistemas de Volume de Refrigerante Constante

MonoSplit

Solução individual composta por uma única unidade


exterior e outra interior.

MultiSplit

Solução com uma única unidade exterior associada a


diversas unidades interiores. Não é frequente encontrar sistemas
com mais do que 5 ou 6 unidades interiores conectáveis.
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável

Gamas Industrial

São soluções de aplicação em grandes instalações com


recurso a um número quase ilimitado de unidades interiores e
potência disponível.

Caracterizam-se por interligarem as unidades interiores e


exterior por uma linha de líquido e uma de gás comum.
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante
Variável

Distribuição de refrigerante

Sistema a dois tubos – Linha de líquido e


linha de gás, permite exclusivamente que as unidades
interiores estejam a trabalhar num modo comum, ou
frio ou quente.

Sistema a três tubos – Utiliza caixas de


recuperação que interligam as unidades interiores
umas ás outras, permitindo arrefecer nuns espaços e
aquecer ao mesmo tempo noutros. O diferencial é
reposto pela unidade exterior equilibrando o sistema.

(Ver Software Dimensionamento)


Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Sistemas a dois tubos utilizam uma rede de distribuição com uma linha
de gás e outra de líquido derivando para as unidades interiores através da
utilização de forquilhas ou colectores.
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Forquilhas
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Colectores
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Diâmetros comuns de linhas em função da potência instalada.


Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Instalação de várias unidades exteriores interligadas


Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos

Distribuição por colector Distribuição por forquilhas


Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Dois Tubos
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Três Tubos
arrefecimento Aquecimento

<*HR Unit>

Arrefecimento Aquecimento

<Unidade exterior>
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Três Tubos

8~16Hp 18~32Hp 34~48Hp

ARTCOOL
1via Deluxe
Baixa Pressão estática casete de tecto
Unidades HR conduta de tecto
- 2 comp. ARTCOOL
2vias standard
Alta pressão estática
casete de tecto
conduta de tecto

Unidades HR
4 vias
- 3 comp. casete de tecto

Unidades HR
ARTCOOL gallery
- 4 comp.
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Três Tubos
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Três Tubos

Arrefecimento : Aquecimento:
Max. COP (6.3)
7 40% 60%
Relação de consumo energético (COP)

Arrefecimento
6 Baseado na Aquecimento baseado

Consumo energético annual (kW.h)


Operação na operação
Max. COP 6.3
5
23,000
22,000
4 21,000 g
0 %savin
20,000 3
19,000
3
18,000
17,000
2 16,000
0 20 40 60 80 100 15,000
Relação de operação (%) 0
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável – Três Tubos
Unidade exterior Unidade HR Unidades interiores

Válvula solenoide

EEV
Heating
Permutador de calor

EEV
Const. Comp
Inv. Comp

Heating
acumulador

EEV
Heating

EEV

Permutador de calor de
sob arreecimento secador
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante
Variável – Controlo Centralizado
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante
Autochange over Variável – Controlo Centralizado
• (sT : temp. ajuste) :18~30°C
• dT (diferença de temperatur
a.) : 1~7°C
• aT (Temp. Alpha) : 2°C
• Limite superior (sT+dT+aT)
: Ponto de comutação (Hea
t ➔ Cool)
• Limite inferior (sT-dT-aT)
: Ponto de comutação (Heat
➔ Cool)

Controlo do limite de te
mperatura
• Limite superior (uT : Temp.
superior) : 35~45°C
• Limite inferior (lT : Temper
atura inferior.) : 1~12°C
• uT - 4°C : depois Auto CO
OL, função off
• lT + 4°C : depois Auto Heat
, condição off
Equipamentos/Sistemas
7.2 – Sistemas de Volume de Refrigerante Variável –
Controlo Centralizado

Selecç
Selecção da funç
função ícon
Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo JANELA

 Possibilidade de instalação numa janela ou parede


 Normalmente colocado um por divisão
 Monobloco com unidade exterior e interior unidas entre si
 A instalação realiza-se colocando metade do aparelho no
exterior e metade no interior
 Normalmente não vêm equipados com comando remoto

Utilização comum em contentores de obra (em extinção)


Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo SPLIT MURAL

 Modelo mais utilizado


 Instalação mural na parede junto ao tecto
 Sistema constituído por unidade exterior (condensador)
separada da unidade interior (evaporador)
 Sistemas fornecidos com comando à distância por infra-
vermelhos
 Existência em versões Multisplit (uma unidade exterior para
várias interiores)

Utilizado em quase todas as situações


Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo SPLIT tipo ARMÁRIO

 Instalação vertical no chão


 Normalmente colocado em locais onde não seja possível a
instalação de outros tipos de sistemas
 Sistema constituído por unidade exterior (condensador)
separada da unidade interior (evaporador)
 Unidades com grande caudal de ar de ventilação
 Disponível em potências elevadas

Utilização comum em tendas, e outros locais móveis


Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo SPLIT CONSOLA (Chão /


Tecto)

 Possibilidade de instalação vertical no chão ou horizontal no


tecto
 Normalmente colocado em locais onde se pretenda uma
estética mais apurada
 Sistema constituído por unidade exterior (condensador)
separada da unidade interior (evaporador)
 Sistemas fornecidos com comando à distância por infra-
vermelhos
 Existência em versões Multisplit (uma unidade exterior para
várias interiores)

Muito utilizado em bares, restaurantes, locais comerciais, etc.


Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo SPLIT tipo CASSETE

 Sistema para instalação encastrada em tecto falso


 Normalmente colocado em locais onde se pretenda uma
estética mais apurada, e discreta
 Sistema constituído por unidade exterior (condensador)
separada da unidade interior (evaporador)
 Sistemas fornecidos com comando à distância por cabo, e em
alguns casos também por infra-vermelhos
 Existência em versões Multisplit (uma unidade exterior para
várias interiores)
 Permite a colocação de ar novo, e insuflação à distância

Muito utilizado em bares, restaurantes, locais comerciais, etc.


Equipamentos/Sistemas
7.3 – Expansão Directa – Soluções Terminais

Modelo SPLIT de CONDUTAS

 Sistema para instalação em tecto falso com rede de


distribuição do ar por condutas e grelhas
 Normalmente colocado em locais onde se pretenda uma
estética mais apurada, sem visualização de aparelhos (só as
grelhas)
 Sistema constituído por unidade exterior (condensador)
separada da unidade interior (evaporador)
 Sistemas fornecidos com comando à distância por cabo, e em
alguns casos também por infra-vermelhos
 Existência em versões Multisplit (uma unidade exterior para
várias interiores)

Muito utilizado em bares, restaurantes, locais comerciais, etc.


Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Características Técnicas
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Características Técnicas

Multi Power System

Sistema composto por dois compressores (mín.), em que


um é Inverter e outro é de velocidade constante.

A B
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Características Técnicas

Protecção de Bateria Exterior


Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão
Directa –
Características
Técnicas

Filtros Plasma
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Instalação

Seleccione um espaço para instalação no exterior que cumpra os seguintes


requisitos:
• Sem radiação térmica directa de outras fontes de calor
• Sem possibilidade de incomodar os vizinhos com ruídos do aparelho
• Sem exposição a ventos fortes
• Força para suportar o peso da unidade
• Note que o fluxo drena para fora da unidade ao aquecer
• Com espaço para passagem do ar e para serviços de manutenção
• Devido ao risco de incêndio, não instale a unidade num espaço onde possa
ocorrer geração, afluxo, estagnação e
fuga de gás combustível.
• Evite instalar a unidade num local onde sejam utilizadas com frequência
soluções acídicas e sprays (enxofre).
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Instalação

Não use a unidade em ambientes especiais onde existam óleos, vapores ou


gases sulfúricos.
• É recomendado vedar à volta da unidade externa para evitar que qualquer
pessoa ou animal possa aceder à mesma.
• Se o local de instalação for uma área com forte queda de neve, deverão ser
observadas as seguintes instruções.
- Monte a base o mais alto possível.
- Instale uma capa de protecção contra a neve.
• Seleccione o local de instalação, considerando as seguintes condições para
evitar mau funcionamento ao
executar adicionalmente uma operação de descongelamento.
1. Instale a unidade externa num local bem ventilado e com sol, no caso de ser
um local com muita humidade
no Inverno (perto da praias, costas, lagos, etc.).
(Ex) Telhados sempre com exposição solar.
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Instalação

• 2. O desempenho de aquecimento será reduzido e o tempo de pré-


aquecimento da unidade interna pode aumentar no caso de instalar a unidade
externa no Inverno nas seguintes localizações:

(1) Posição à sombra num espaço confinado


(2) Localização com muita humidade no tecto falso.
(3) Localização com muita humidade à volta.
(4) Localização com forte ventilação.

É recomendável instalar a unidade num local com boa exposição solar.


(5) Localização onde se acumule água pelo facto do solo não ser plano.
Equipamentos/Sistemas
7.4 – Expansão Directa – Instalação
Equipamentos/Sistemas

8 – Rooftop
Equipamentos/Sistemas
8 – Rooftop

Sistema de expansão directa centralizado com


distribuição de ar climatizado através de rede de condutas.

Características Técnicas Principais

Potência Térmica Arref./Aquec.


Consumo Eléctrico
Caudal de Ar
Pressão Estática Disponível
Equipamentos/Sistemas
8 – Rooftop

Implementação
de rede de
condutas
Equipamentos/Sistemas
8 – Rooftop
Equipamentos/Sistemas

9 – Co-geração
Co-geração
9 – Co-geração
“Cogeração é um método efectivo de
conservação de energia primária.”

• O termo, deriva da produção conjunta de


calor e potência eléctrica em instalações do
sector industrial.

• As centrais termoeléctricas convencionais


funcionam com rendimentos na ordem de
34% a 50%, pelo que se perde uma grande
quantidade de calor para a atmosfera.

• Na cogeração a recuperação do calor eleva


os rendimentos para 50% a 90%.
Cogeração
9 – Co-geração
• Balanço
Energético
Cogeração
9 – Co-geração
A união europeia tem
como meta até
2010 atingir 18%
de produção de
energia por este
processo.

Portugal, à data de
2000, situava-se
nos 12%, pelo que
se contemplarmos
o crescimento do
consumo nos 6%
ainda temos um
longo caminho
para percorrer.
Cogeração
9 – Co-geração
O Governo libertou em 2004 a possibilidade de aumentar a potência
instalada de cogeração no país em mais 800 MW.

• A implementação de centrais de cogeração disseminadas pelo


país permitem reduzir os custos de construção de grandes
centrais produtoras e reduzir a distância entre o local de
produção e do consumo.

• O aumento da eficiência também permite reduzir a emissão de


poluentes para a atmosfera na ordem de 50% comparativamente
a outras centrais produtoras de energia.
9 – Co-geração
Cogeração
Classificação dos sistemas quanto ao tipo de ciclo:

• Ciclo Simples: Esquema que utiliza um único tipo de


equipamento gerador, sendo o calor libertado pelo motor térmico
apenas utilizado para recuperação térmica e não para produção
de energia mecânica ou eléctrica.

• Ciclo Combinado: Ciclo que utiliza vários motores ou turbinas a


gás conjugados com outras turbinas a vapor de modo a
aproveitar os gases de combustão para produzir vapor e daí
energia mecânica ou eléctrica.
Cogeração
9 – Co-geração
Tecnologias mais utilizadas:

• Turbina a Gás (Ciclo de Brayton)


• Turbina a Vapor (Ciclo de Rankine)
• Ciclo Combinado
• Motor Alternativo de Combustão Interna
• Pilhas de Combustível
• Micro-turbinas

• Frio por Absorção


Cogeração
Tecnologias mais utilizadas:

• As primeiras quatro tecnologias supramencionadas, usando


Turbinas ou Motores alternativos de Combustão Interna têm, sido
aplicadas adequadamente em instalações de Cogeração nas
últimas décadas. As tecnologias de Pilhas de Combustível e
Micro-Turbinas estão ainda numa fase de desenvolvimento e
início de comercialização. Todas estas máquinas motrizes e
sistemas têm sido continuamente desenvolvidas e produzidas
por empresas Europeias durante muitas décadas.
Cogeração
Tecnologias mais utilizadas:

• Para Trigeração, os tipos vulgarmente mais aplicados são os


Motores de Combustão Interna, muitas das vezes em grupos de
mais do que um para fazer face à variação de cargas.
• As Turbinas de Gás são utilizadas em grandes complexos de
edifícios tais como hospitais ou redes urbanas de calor e frio.
• As turbinas de vapor não são utilizadas no Sector Terciário.

• As Pilhas de Combustível são ideais para operação no Sector


Terciário, devido ao seu funcionamento eficiente e silencioso.
Actualmente o seu custo de produção é demasiado elevado para
permitir a sua penetração no mercado, o que espera que venha a
ocorrer dentro de poucos anos.
Cogeração
Turbina a Gás: (entre os 40KW e os 250MW)
• Eficácia perto de 75%

Sistema de admissão
de ar;
Dispositivo de
compressão do ar
(compressor);
Câmara de combustão;
Turbina de expansão;
Sistema de exaustão;
Cogeração
Turbina a Gás em Ciclo Simples
Cogeração
9 – Co-geração
Turbina a Gás: (entre os 40KW e os 250MW)
Vantagens:

- Boa manutenção
- Elevada fiabilidade
- Baixa poluição
- Arranque rápido
- Baixo nível de vibrações

Desvantagens:

- Tempo de vida útil curto


- Limitado ao combustível disponível
- Ineficaz em processos com poucas necessidades térmicas
Cogeração
Turbina a Vapor:
Cogeração
Turbina a Vapor em Contrapressão
Cogeração
Turbina de Condensação com extracção de Vapor
Cogeração
9 – Co-geração
Turbina a Vapor:
Vantagens:

- Tempo de vida útil elevado


- Equipamento seguro
- Eficiência global elevada
- Elevado intervalo entre manutenções

Desvantagens:

- Baixo rendimento eléctrico


- Poucas aplicações
- Arranque lento
- Investimento inicial elevado
- Problemas no controlo de emissão de poluentes
Cogeração
Motor de Combustão:
Cogeração
Motores de combustão interna Diesel / OTTO
Cogeração
9 – Co-geração
Motor de Combustão:
Vantagens:

- Arranque rápido
- Controlo das necessidades térmicas
- Eficiência Mecânica

Desvantagens:

- Tempo de vida útil curto


- Baixo rendimento térmico
- Custos de manutenção elevados
Cogeração
Turbina a Gás em Ciclo Combinado com Vapor
Cogeração
9 – Co-geração
Ciclo Combinado:
Vantagens:

- Elevada eficiência
- Redução dos custo globais de operação
- Controlo da energia térmica produzida

Desvantagens:

- Maior complexidade do sistema global


- Custo inicial
Cogeração
Trigeração
Cogeração
Ciclo de Absorção
Cogeração
Quadro Comparativo:

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