Pdi FBN

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Plano de Desenvolvimento
Institucional - PDI
Qüinqüênio 2010/2014
Manaus, abril 2010
Av: General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 1655 – Japiim - CEP:69077-000

Fone: 3613-6275 / 3237-2214 | Manaus-Am | www.faculdadeboasnovas.edu.br
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ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................04

1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................................................05
1.1 Missão Institucional ............................................................................................................07
1.2 Histórico de Implantação e desenvolvimento da instituição........................................................08
1.3 Dos Objetivos da IES....................................................................................................................10
1.3.1 Objetivo Geral .........................................................................................................................11
1.3.2 Objetivos Específicos ............................................................................................................11
1.4 Das Metas .......................................................................................................................................12
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL.................................................................................13

2.1 - Inserção regional............................................................................................................................13
2.2 - princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da
instituição................................................................................................................................................16
2.3 - Políticas de Ensino.........................................................................................................................20
2.4 - Políticas de Extensão......................................................................................................................23
2.5 - Políticas de Gestão.........................................................................................................................24
2.6 - Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao
desenvolvimento econômico e social da região......................................................................................25
3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA..............................26
3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do

PDI – TABELA I....................................................................................................................................28
3.1.2 - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu)
TABELAII..............................................................................................................................................28
3.1.3 - Programação de abertura de cursos Seqüenciais – TABELA III................................................28
3.1.4 - Programação de abertura de cursos a Distância – TABELA IV.................................................29
3.1.5 - Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos – TABELA V............................29
3.1.6-Programação de abertura cursos de Extensão – tabela VI ...........................................................29
3.2 - Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios gerais para a
definição de: ...........................................................................................................................................29
3.2.1 - Perfil de egresso .........................................................................................................................29
3.2.2 - Seleção de conteúdos ..................................................................................................................30
3.2.3 – Inovações consideradas significativas........................................................................................31
3.2.4 - Princípios metodológicos............................................................................................................31
3.3 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios.......................................................32
3.4 – Curriculos dos cursos e Integralização, monitorias, programa de iniciação científica e Atividades
Complementares.....................................................................................................................................33
4 - CORPO DOCENTE..........................................................................................................................34
4.1 Os critérios de seleção e contratação................................................................................................34
4.2 – Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho..................................................36
4.3 – Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro.........................................39
4.4 - Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de vigência do PDI –
TABELA IX...........................................................................................................................................40
5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO........................................................................................41
5.1- Os critérios de seleção e contratação...............................................................................................41

3
5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho..................................................41

5.3 -Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do
PDI: TABELA X....................................................................................................................................42
6 - CORPO DISCENTE.........................................................................................................................42
6.1 - Formas de acesso............................................................................................................................42
6.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro.................................................................................42
6.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psico-pedagógico)..................................................................................................................................44
6.4 - Acompanhamento dos egressos......................................................................................................44
7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..........................................................................................44
7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão..................................................................44
7.2 - Órgãos colegiados: competências e composição ...........................................................................46
7.3 - Organograma institucional e acadêmico........................................................................................47
7.4 - Apóio às atividades acadêmicas.....................................................................................................49
8 - AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.......................................................................................50
8.1 – Objetivos, pressupostos, Diretrizes e Dimensões da Avaliação....................................................54
9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.............................................62

9.1 - Tabela XI - Infra-estrutura física....................................................................................................62
9.1.1 – Expansão da Infra-estrutura – TABELA XII..............................................................................63
9.2 - Biblioteca – infra-estrutura física e administrativa........................................................................64
9.2.1 – Cronograma de expansão do acervo bibliográfico (TABELA XIII) ........................................67
9.2.2 – Estrutura Organizacional............................................................................................................67
9.2.3 – Serviços e procedimentos da Biblioteca.....................................................................................68
9.2.4 – Regimento da Biblioteca.............................................................................................................69
9.3 – Laboratórios Gerais e específicos..................................................................................................72
10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE
REDUZIDA............................................................................................................................................74
10.1 - Plano de promoção de acessibilidade e atendimento diferenciado..............................................74
10.2 – Políticas e adequações de infra-estrutura física...........................................................................74
10.3 – Dispositivos, sistemas e meios de comunicação para o auxílio de
deficientes visuais..................................................................................................................................75
10.4 – Cronograma de inclusão das libras
(TABELA XIII) .....................................................................................................................................76
11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA.................76
11.1 - Planejamento econômico-financeiro ...........................................................................................76

11.2 – Previsão orçamentária e econômica de execução e planos de investimentos (TABELA
XIV)........................................................................................................................................................77
11.3 - REFERÊNCIAS...........................................................................................................................79
12 – ANEXO I........................................................................................................................................80

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NOTA INTRODUTÓRIA
A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas procura

apresentar-se como uma Instituição de Ensino Superior com identidade e características
próprias. A dinâmica processual da educação nos dias de hoje faz com que este Projeto de
Desenvolvimento Institucional da FBNCTSB seja um instrumento de trabalho para a
realização dos ideais e missão da Faculdade.
Entende-se que o presente Projeto de Desenvolvimento Institucional é um marco e uma
conquista na história da educação teológica do Estado do Amazonas. Também merece
destaque a concepção dos demais Cursos da FBNCTSB, os quais são resultado da construção
de um ideal de educação que visa, acima de tudo, a valorização do ser humano enquanto
partícipe de todo o processo educativo.
No contexto dos múltiplos interesses sociais, econômicos e políticos de um mundo
globalizado, aceitamos o desafio de não nos tornar meros expectadores e meramente críticos
dos acontecimentos, mas ousar fazer algo que possa contribuir para a superação da
perplexidade que se instalou em nosso tempo.
O quadro regional em que esta Instituição se localiza, o espaço territorial de atuação
desta Faculdade, reclama a urgência de formação técnica e científica. Este Projeto propõe uma
Faculdade com estas dimensões e intenções, em busca do alcance do desenvolvimento que,
com jus, todo ser humano aspira e a vastidão biodiversificada da Amazônia reclama. Planejar
institucionalmente tudo isto, é uma ação realista e inovadora da FBNCTSB.
Fazer acontecer a verdade da superação do tempo que nos distancia do amplo
desenvolvimento, da justiça social, da dignidade da pessoa humana e da aquisição de armas
tecnológicas e biotecnológicas para a defesa do homem e de seu meio ambiente nesta região,
é a razão de ser do nosso Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, através da Faculdade.
Nesse sentido, atendendo às exigências do desenvolvimento que acabamos de apontar, e
de acordo com os pressupostos legais e estruturantes do processo educacional brasileiro pós-
LDB (Lei 9394/96) e, de modo especial, o processo de transformações institucionais,
pedagógicas e organizacionais solicitados pelo Ministério da Educação às Instituições de
Ensino Superior brasileiras, apresentamos para análise e aprovação das instâncias
competentes da Secretaria de Ensino Superior do MEC o presente Plano de Desenvolvimento
Institucional da FBNCTSB para o qüinqüênio 2010/2014.
Com este Plano de Desenvolvimento Institucional nos propomos a:
 Cumprir as exigências do MEC/Sesu tornando este instrumento consistente com a

experiência institucional e a capacitação constante e disponibilidade qualificada do corpo
docente da Faculdade em todos os seus cursos;
 Incrementar procedimentos e cultura de avaliação/reavaliação institucional periódica,

fortalecendo com isto o desenvolvimento qualitativo e quantitativo da nossa Faculdade;

5
 Mapear a realidade atual e as potencialidades institucionais, tomando-as em

consideração objetiva em todas as políticas educacionais da Faculdade;
 Reequacionar, sempre que as exigências conjunturais assim o aconselharem, os

objetivos e as metas propostas à luz das necessidades da nossa comunidade regional;
 Estabelecer parâmetros de ação exeqüíveis e contextualizados que permitam aos

órgãos da Faculdade a tomada de decisões conseqüentes, ágeis e de efetiva eficácia
qualitativa, sem dispersar recursos;
 Contextualizar, de acordo com as linhas mestras que deram lugar à instituição desta
Faculdade, cada momento histórico e os seus desafios, em busca do conhecimento científico
que sirva prioritariamente ao amazônida e além fronteiras;
 Buscar a identidade desta Faculdade e seus projetos enquanto Instituição de Ensino

Superior que prima pela excelência, relevância e responsabilidade social em suas ações de
ensino, pesquisa e extensão;
 Consolidar práticas de ensino, pesquisa e extensão através de políticas pedagógicas

que a caracterizem como instituição cristã comprometida com o desenvolvimento
educacional, científico, tecnológico.
Esse posicionamento será expresso pela filosofia de trabalho da Faculdade, que unir-se-á
ao pensamento do Corpo Docente e Discente da comunidade acadêmica na qual está inserida,
colocando o exercício da educação comprometida com a qualidade de vida da sociedade, seja
pela efetiva prática profissional, seja pelo exercício consciente da cidadania.
1 – PERFIL INSTITUCIONAL
A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, densifica

seu perfil institucional e sua identidade programática como uma organização de aprendizagem
e de ensino de excelência, de relevância e responsabilidade cristã e social, expressos em suas
ações científicas, de pesquisa, de extensão universitária, a serviço da comunidade, sem
discriminação de qualquer índole, em obediência estrita ao princípio da legalidade e do
respeito à dignidade do ser humano.
Nesta perspectiva, consolida práticas de ensino, pesquisa e extensão, através de políticas
pedagógicas que a caracterizam como instituição cristã empreendedora, no espírito pioneiro
que preside a Fundação Boas Novas, sua mantenedora, compromissada com o
desenvolvimento educacional, científico, tecnológico.
Para tanto, o perfil institucional desta Faculdade se desenvolve em decorrência dos
seguintes itens:
 A autonomia e a caracterização institucionais,

6
 A qualidade do ensino de graduação e pós-graduação a ser ofertado,

 O compromisso e a responsabilidade social com a comunidade social-religiosa e
cultural de sua abrangência,
 A visão de futuro,
 A cooperação e a integração com as comunidades acadêmicas, religiosa, política e
social,
 A flexibilidade estratégica, curricular e pedagógica, com vistas à qualidade de seus
serviços educacionais,
 O aprimoramento de sua infra-estrutura,
 O estabelecimento de estratégias que a tornem mais competitiva em seu campo de
atividades,
 O estabelecimento de planos institucionais e pedagógicos estratégicos que a habilitem
sempre mais a enfrentar os desafios atuais e futuros.
Nesse sentido, as diretrizes essenciais a serem alcançadas ligam-se ao:
 Comprometimento com a Visão Institucional e a formação da comunidade,

 Comprometimento com a Missão Institucional, com base em missões funcionais
localizadas (de cursos e setores), convergindo para as missões maiores,
 Efetiva execução da Missão Institucional com base na dinâmica visionária da
Instituição, com o desenvolvimento de capacidades individuais e projetos setoriais, visando a
construção da competência essencial da FBNCTSB – a Educação Superior no campo das
Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas.
A implementação dessas diretrizes se desenvolvem por meio de atribuições prévias a

pessoas, setores ou grupos específicos, formalmente designados pelos níveis gestores da
Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas – Direção e
Conselhos, os quais lideram o processo, utilizando-se de estratégias comunicacionais
adequadas, ágeis, flexíveis e abertas, em conformidade com os cenários e os desafios
contemporâneos.
Na medida em que a urgência social e a necessidade institucional exige, revisa-se os
aspectos estruturais, a disponibilidade de recursos humanos, físicos, financeiros, tecnológicos,
entre outros, com vistas a promover as readequações que se façam emergenciais frente à
realidade legal e sócio-institucional em meio a constante mudanças e inovações.
Algumas macro-diretrizes permeiam esse processo de caracterização institucional da

Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas:
 O constante aprimoramento da qualidade da formação acadêmica (em nível de

graduação e pós-graduação) e dos serviços educacionais oferecidos pela Faculdade;
 A melhoria quantitativa e qualitativa da infra-estrutura, com recuperação, manutenção

e expansão constantes;

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 O aperfeiçoamento e a racionalização dos processos de gestão acadêmica e

institucional;
 A implantação e a manutenção de cultura institucional de planejamento e avaliação

permanente e pertinente;
 O reposicionamento da Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e

Biotecnológicas frente à sua comunidade de abrangência e influência, aprimorando a imagem
institucional da FBNCTSB.
1.1- Missão Institucional
A tarefa da escolha ou da fixação da missão institucional, não é um simples ato poético

ou de inspiração literária. Ela é um ato de assunção de compromisso histórico-educacional
que vem subjacente à própria instituição. Este compromisso histórico-educacional leva
consigo a expressão dos valores e da visão institucional que a entidade elege como pilares,
paradigmas e limites da sua atuação para o cumprimento dos seus objetivos.
Assim, traçamos antes a Visão Institucional da Faculdade Boas Novas de Ciências
Teológicas, Sociais e Biotecnológicas:
Visão Institucional
Contribuir por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, como um centro de

excelência na formação de sujeitos através dos quais as ações sócio-culturais, científicas e
religiosas elevaram o nível científico e tecnológico, bem como o conhecimento teológico e
das ciências humanas e sociais, incentivando o exercício da justiça, da solidariedade, do
diálogo e da cidadania ativa e plena.
Configurada a visão institucional, importa agora expor os valores institucionais eleitos
para a construção da missão FBNCTSB.
Valores Institucionais
Constituem-se em valores institucionais aqueles que possibilitam o desenvolvimento e a

manutenção dos seguintes pilares educacionais:
 Seriedade e rigor acadêmico, científico, teológico e ético;
 Compromisso institucional, social, e cultural de relevância e significado para a

humanidade, os povos e as nações;

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 Comprometimento profissional com a justiça, a solidariedade, a verdade e a fé, nas

áreas de atuação dos egressos,
 Compromisso com a preservação de princípios e valores éticos em todas as dimensões

humanas: na religião, na família, na sociedade, na cultura e na vida política e
econômica,
 Dialogicidade entre os indivíduos e instituição,
 Princípios de uma cientificidade prudente para uma adequada qualidade de vida sócio-
política e ambiental,
 Parcerias com instituições e entidades que visam preservar ecologias de vida e

ambientes sadios, nos quais se prime pela paz, solidariedade e justiça.
Feita estas duas abordagens de suma importância, pode-se agora delinear a Missão
Institucional desta Faculdade:
A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, tem como

Missão Institucional, proporcionar a todos, no seio dos seus Cursos, através do ensino, da
pesquisa e da extensão, o legítimo direito de acesso ao saber científico, teológico, social e
biotecnológico, de forma a que possam desenvolver as suas capacidades e empenharem-se,
profissional e cientificamente, em prol da defesa da dignidade do ser humano, do ambiente e
da justiça social, para a construção de uma sociedade livre, próspera em que o povo seja o
verdadeiro destinatário das riquezas e dos conhecimentos com que Deus dotou o universo.
1.2 – Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição
A Fundação Boas Novas, instituição mantenedora da FBNCTSB – Faculdade Boas

Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas , está inscrita no CNPJ sob o nº.
84541.689/0001-51, classificada de Utilidade Pública Federal pelo Decreto nº 2.294 de
19/03/1999, de Utilidade Pública Estadual por Lei nº. 2.329 de 18/05/1995 e de Utilidade
Pública Municipal por Lei nº. 446 de 18/09/1998, registrada no Conselho Nacional de
Assistência Social sob o processo nº. 44006.000101/2000-98 em 27/04/2000, registrada no
Conselho Municipal de Assistência Social em 18/07/1999 e no Conselho Estadual de
Assistência Social em 31/05/2000.
A história da educação teológica, para a mantenedora, remonta à criação do Instituto
Bíblico das Assembléias de Deus no Amazonas – IBADAM, há 30 anos, tendo formado cerca
de 2.000 alunos, atuando nas mais diversas áreas do campo eclesiástico e secular, nas
comunidades ribeirinhas e na capital do Estado do Amazonas.
A Fundação Boas Novas, com 16 anos de criação, tem atuado com três Unidades de
Trabalho: a Unidade de Educação, a Unidade de Saúde, Assistência Social e Jurídica e a

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Unidade de Comunicação Social. Este tripé da FBNCTSB tem viabilizado ações para que
seus objetivos estatutários sejam alcançados.
A UNEI – Unidade de Educação Integrada, na cidade de Manaus, tem trabalhado a

educação nas séries iniciais da Educação Fundamental, contando com cerca de trinta anexos
espalhados na capital do Amazonas.
A USASJ - Unidade de Saúde, Assistência Social e Jurídica, desde a criação em 1993,
desenvolve um trabalho social relevante, com atendimento médico, odontológico, psicológico,
laboratorial e jurídico, atendendo à população carente em toda a cidade de Manaus e no
interior do Estado.
A Unidade de Comunicação, através da Rede Boas Novas de Rádio e Televisão – RBN,
com cobertura para a metade dos municípios do Estado do Amazonas (trinta municípios),
Pará (Belém e cidades adjacentes), Tocantins, Porto Velho, algumas cidades do Maranhão e
do Rio de Janeiro e São Paulo (capital), levando programação educativa, de entretenimento e
evangelizadora.
Igualmente, a Fundação tem conseguido, com sucesso, articular-se nesse espaço, não só
em nível local, mas em toda a Federação, junto ao Congresso Nacional e outros Órgãos
Federais, com vistas à defesa dos interesses da nossa região, principalmente no capítulo social
e educacional.
Aspectos Específicos da Proposta da Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas,

Sociais e Biotecnológicas – Mantida
A região amazônica no contexto brasileiro tem suas especificidades e necessidades,

tornando-se urgente a construção de uma instituição de ensino teológico com amparo legal,
que tenha como objetivo a formação e o aperfeiçoamento de líderes e agentes sociais com
preparo científico-ético-teológico que os capacitem a, inseridos num contexto globalizado,
perceber a realidade como um todo e nela atuar.
A Fundação Boas Novas, enquanto entidade mantenedora de Educação Superior sem

fins lucrativos, constituída, com os objetivos acima citados, no aperfeiçoamento da fé cristã e
na criação de padrões ético-sociais, exerce as suas atividades educacionais de acordo com as
recentes políticas públicas para a educação de nível superior no Brasil, profundamente
influenciada pela edição da LDB (Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996) e de outras diretrizes
subsequentes, não só para as áreas ditas de ensino superior habitual mas também para o
ensino religioso e a educação teológica.
A FBNCTSB – Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e

Biotecnológicas, é uma Instituição de Educação Superior que visa proporcionar formação
científica, técnica, biotecnológica, pedagógica, filosófica e teológica nas áreas de graduação e
de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, com base cultural, ética, espiritual, social e

10
profissional, procurando atingir não apenas a comunidade de sua região de abrangência mas
os demais Estados Brasileiros.
Estes objetivos e aquelas finalidades estão consagradas no Regimento da Instituição, a

qual se rege, pragmaticamente, pelas linhas de orientação expressas nos Estatutos da
Fundação Boas Novas, sua Mantenedora, da qual é dependente quanto à manutenção de seus
serviços e decisões de caráter político, econômico, e administrativo.
A FBNCTSB tem suas atividades norteadas pelos princípios da legalidade estrita no que
concerne a expressão macro-dimensional, orientada pelas disposições legais pertinentes
vigentes no País, especialmente pelo disposto no Parecer 241/99 CNE/CES.
O presente Projeto de Desenvolvimento Institucional inicia-se com a implantação do

Curso de Ciências Teológicas em 2005, e prevê a implantação de outros cursos para o decurso
do qüinqüênio 2010/2014.
1.3 DOS OBJETIVOS DA IES
Os sub-itens a seguir expedidos descreverão os objetivos gerais e específicos da FBN –

Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas:
Geral
Desenvolver a educação científica, tecnológica e biotecnológica para promover a

formação do homem integral em seus aspectos biológico, psicológico, social, moral, ético e
espiritual, visando ao seu desenvolvimento, de tal modo a levá-lo à reflexão e ao
amadurecimento, bem como atividades de fim social, cultural e político em prol da
comunidade.
Específicos
No âmbito das Ciências Teológicas:
Formar pesquisadores da ciência e do fato religioso.

11
Capacitar o indivíduo para analisar, interpretar, criticar e comentar textos considerados

sagrados, em conformidade com as técnicas hermenêuticas.
Formar profissionais capacitados para atuarem no Ensino Religioso, na prestação de

serviços à comunidade, através do estudo científico e sistemático, em atenção constante às
necessidades da sociedade no seu todo, e às realidades da região amazônica em que se
encontra a Faculdade.
Proporcionar ao formando a capacidade de relacionar o exercício da crítica teológica

com a evangelização da própria cultura e do próprio pensamento, como pessoa e como
membro da comunidade real a que pertence, objetivando a promoção integral da cidadania.
Formar profissionais do ensino religioso, para atuar tanto em nível público, como
privado.
Proporcionar oportunidades de conhecimentos que permitam ao futuro profissional

acompanhar a evolução do pensamento teológico, bem como desenvolver o aprendizado para
a formação de um raciocínio crítico e filosófico.
Fornecer aos alunos a formação cultural no campo teológico e o desenvolvimento do

espírito científico e do conhecimento histórico de Teologia.
Dar condições para que o aluno analise e decida sobre as oportunidades que surjam em
sua vida profissional dentro do contexto eclesiástico, educacional, social, comunitário e
cultural em transformação.
No âmbito das Ciências Sociais e Biotecnológicas
A FBNCTSB – Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e

Biotecnológicas, vem criando e implementando, no domínio das Ciências Sociais e da
Biotecnologia, diversos cursos nas áreas da Pedagogia, das Comunicações, assim como
pretende criar na área do Direito, da Biotecnologia Ambiental, das Tecnologias de Gestão
Empresarial, atuando, inclusive, na modalidade da educação à distância, nos próximos 5 anos,
como descreve no capítulo pertinente neste Plano de Desenvolvimento Institucional.
Todos estes cursos tem e terão uma forte vertente regional, de forma a que o meio
social, sociológico e biotecnológico da grande região amazônica seja o centro do ensino, da
pesquisa e da extensão em todos estes cursos.
1.4 – Das Metas
Neste capítulo, os três fatores incisivos: o tempo, os objetivos e as metas, são

condicionados entre si e conjugam-se, por outro lado, com o fator humano e material

12
disponível para que se possa tornar exeqüível os objetivos propostos dentro de metas “n”,
“x”, ‘’y’’ ou “z”.
A Faculdade Boas Novas tem um tempo de cinco anos para a execução deste PDI, sendo
este o fator tempo em que nos propomos a desenvolver atividades de fim científico, social,
cultural e político, valendo-nos do ensino, da pesquisa e da extensão para uma formação
científica, tecnológica e biotecnológica dos nossos corpos docente e discente, em prol da
comunidade local e regional. Toda a gama de objetivos educacionais será executada por
várias Unidades ou Cursos no seio desta Faculdade. Isto pressupõe fixar uma meta ou
categorias de metas para uma dessas Unidades acadêmico-científicas, tarefa essa que
descreveremos a seguir:
Quantificação e prazos para atingir os objetivos
Meta “n” - Criação de cursos e prazos para atingir os objetivos:
Ano Vagas
Área/Curso
Implantação M T N Total
Serviço Social 2010 50 150 200
Ciências Contábeis 2010 50 100 150
Gestão Ambiental (tecnólogo) 2010 50 150 200
Biotecnologia Ambiental 2011 50 50 100
Rede de Computadores (tecnólogo) 2012 50 100 150
Música 2012 50 50 100 200
Ciências Sociais 2013 0 100 100
Direito 2014 50 150 200
Meta “n2”- Implementação de recursos materiais e humanos para o suporte dos cursos
acima descritos.
 Expansão do acervo bibliográfico;

 Expansão do parque tecnológico e informático;
 Expansão do espaço físico;
 Aumento do efetivo Corpo Docente;
 Capacitação contínua do Corpo Docente e implementação do Plano de Carreira.
Meta “x’’ - Expansão do Programa de Capacitação do Corpo Docente e intercâmbio

com outra Faculdade, para possibilitar a abordagem da Meta ‘‘Y’’;
Meta ‘’y’’ - Implantação dos recursos de Pós–graduação (lato sensu e strictu sensu) em
todas as áreas científicas que estiverem sendo ministradas nesta Faculdade.

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Meta “z” – Implantação da modalidade de educação a distância dos cursos ministrados.
2. PROJETO POLÍTICO INSTITUCIONAL
2.1 - ÁREAS DE ATUAÇÃO E INSERÇÃO REGIONAL
A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, no âmbito

dos cursos que ministra e se propõe ministrar, atua nas seguintes áreas:
 Área Cultural e Religiosa
A cultura, as etnias e a religião, nunca como hoje se fizeram tão presentes em suas
diversidades, e devem ser contempladas e respeitadas no contexto das políticas educacionais
do País.
Em um mesmo espaço geográfico e temporal, de modo geral no Brasil e em especial na região
amazônica, se fazem presentes e convivem as mais diversas culturas, etnias e religiões, com
seus princípios, crenças e valores, os quais necessitam ser preservados, cultivados e
aprimorados, inclusive no contexto educacional formal, de modo especial, no nível superior.
Tais diversidades ao mesmo tempo são riqueza e possibilidades, e caracterizam-se em força
de expressão e opiniões que, por princípio constitucional, necessitam da garantia de seu
espaço no cenário social, político, econômico e educacional.
O Estado deve contemplar tais direitos sociais e constitucionais com trabalho efetivo e
atendendo as expectativas desses setores diversificados, contemplando-os e promovendo
espaços para suas reivindicações e sobrevivência dignas.
Esta rápida análise dos cenários externos e internos possibilita e exige um resumo para
reflexões, sobre os seguintes tópicos:
 Rápida e fluida obsolescência teológica;

 Evolução dantes não vista no saber e nas ciências;
 Exigência de novos conhecimentos;
 Diminuição dos recursos públicos disponíveis para a Educação Superior, em função de
altas nas demandas pela Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio).
 Necessidade de o setor privado inserir-se com qualidade nesse processo de aumento da
oferta de Educação Superior;
 Diminuição do poder aquisitivo da população e pressão da concorrência por preços
mais competitivos nos diversos setores do mercado;
 Exigência de maior qualidade e quantidade diversificada na oferta de Educação
Superior;
 Consciência da relevância social de uma Educação Superior voltada para a pluralidade
e diversidade do País e da população;
 Necessidade de atendimento às complexidades das regulamentações legais, políticas,
sócio-culturais e de diversidade religiosa da legislação brasileira contemporânea;

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 Crise das matrizes epistemológicas cartesiano–racionalistas de padronização e

unilateralidade;
Necessidade de propostas alternativas e de qualidade para suprir demandas pela Educação

Superior de qualidade.
Tudo isto tem levado à necessidade de se contextualizarem, mais ainda, os desafios e as
possibilidades para a concretização da Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais
e Biotecnológicas na necessidade de atendimento de demandas específicas, como é o caso do
ensino teológico.
 Área Científico-Tecnológica
A rápida e acelerada evolução do conhecimento humano, caracterizada no decorrer do

Congresso Mundial de Educação e Treinamento em Engenharia, realizado no Cairo – Egito,
em 1994, considerou que cerca de 60% do conhecimento tecnológico ofertado em cursos
superiores dessa área e também na área eletrônica estão obsoletos em apenas 2 anos, em 5
anos na área química e em 7 anos, na área mecânica.
A globalização econômica, a emergência dos meios midiáticos e virtuais e o
encurtamento das distâncias entre os continentes, aproximam os países desenvolvidos e os
periféricos e apresentam problemas de ordem comum aos povos e às nações
independentemente de seu nível sócio-cultural ou econômico.
A obsolescência do poder e da ciência ocorre em todas as áreas do conhecimento humano
exigindo sempre mais das organizações e entidades que com eles lidam inclusive que saibam
lidar com as mais recentes tecnologias da inteligência e da capacitação de pessoas e recursos
humanos.
 Área Sócio-Econômico-Política
A complexidade social, econômica e política da sociedade contemporânea, tendo em vista

as diversidades de ordem da produção, do mundo do trabalho e das organizações, demandam
tipos diversificados de planificação social, econômica e política, que insiram não só a
sociedade político-estatal, mas a sociedade civil e suas organizações e entidades associativas
em um modo de olhar englobante. Sendo assim, a educação superior há que proporcionar a
oferta de referenciais teóricos e epistemológicos que contemplem essa nova ordem estrutural
e complexa.
As experiências históricas acumuladas pela sociedade exigem olhares diversificados e
complexos sobre a teia complexa em que se insere e a organização social, econômica e
política contemporânea, sem fragmentações ou dicotomias de qualquer nível, completando o
todo sem exclusões e distorções de leituras, com projetos que privilegiam a totalidade dos
povos e das nações.

15
 Área Educacional (em sentido amplo)
Sabe-se hoje, mais do que nunca, que o desenvolvimento humano e o bem-estar de uma
nação estão diretamente imbricados com o nível educacional de seu povo. No Brasil, pelo
Censo Educacional de 2000, sabe-se que o nível de Educação Superior e decorrente tem se
elevado substancialmente, apresentando crescimento e rápido desenvolvimento, na ordem de
10%, desde 1998, propondo-se a elevar este índice para cerca de 30% da população brasileira
até 2006.
Apesar disto tudo, ainda há carências substanciais nesse nível educacional, em
especial em algumas áreas, entre elas as das Ciências Biológicas, da Saúde, das Engenharias,
Agrárias, Humanas e Sociais Aplicadas, bem como Letras e Artes.
O aumento da demanda, com a elevação da oferta do Ensino Médio no País – com
ensino regular e supletivo, e de exigência de qualificação profissional em nível superior, dos
trabalhadores, tem exposto esse ponto crítico do país e exige que não só o Estado, mas a
iniciativa privada atue e contemple essas necessidades, com a oferta de novas Faculdades, nas
várias regiões do País, principalmente no Norte, e nas mais diversas áreas do saber e do
conhecimento.
De acordo com a proposta do Projeto de Desenvolvimento Institucional-PDI para o
qüinqüênio 2005- 2009 consagramos a nossa atuação nos cursos de:
Ciências Teológicas; Comunicação Social; Pedagogia e Administração.
Destacamos que para o qüinqüênio 2010-2014, estaremos solicitando a abertura de
mais 8 cursos :
Serviço Social; Música; Direito; Gestão Ambiental; Ciências Contábeis; Ciências
Sociais; Biotecnologia Ambiental; Rede de Computadores.
A proposta de substituição resulta das necessidades reais da comunidade da qual a Faculdade
Boas Novas faz parte.
2.2 – Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas

acadêmicas da instituição
A Faculdade Boas Novas assume a perspectiva pluralista, integradora e dialógica na

concretização do seu projeto educacional, abrigando diferentes valores e convicções,
estimulando em seu meio, crescentemente, o respeito às atitudes contrastantes e pontos de
vista conflitantes.
Consoante este compromisso, a educação é entendida enquanto uma prática sócio-
política realizada no âmbito das relações sócio-histórico-culturais, promovedora da formação
de pessoas tecnicamente competentes, mais humanizadas, éticas, críticas e comprometidas
com a qualidade de vida dos cidadãos. Pessoas que pensam e refletem o mundo, o contexto
social e assumem o seu papel de protagonistas na emergência de uma sociedade nova.

16
Ao fortalecer a dimensão humana e ética na formação de seus profissionais, a

Faculdade Boas Novas entende que a produção do conhecimento se efetiva mediante a
superação de um modelo de ciência cartesiano, fragmentado, determinado pela racionalidade
técnica, que transforma a experiência educativa em puro treino técnico.
Abraça a concepção de que o homem e ciência se fazem mediante relações formativas
intencionais, integradoras, criticamente curiosas, no qual pensar e formar profissionais é antes
de tudo, formar pessoas de maneira dinâmica e dialética, por meio do diálogo que marca a
possibilidade de interação e de reconhecimento da diversidade. Assim, acredita que os
sujeitos do processo educativo devem assumir-se como seres sociais e históricos, como
pessoas que pensam, que sabem se comunicar, e criam possibilidades de práticas
transformadoras.
Neste cenário de aceleradas transformações culturais, sociais e científicas da sociedade
contemporânea, marcada pela avassaladora onda das relações globais, a educação superior
tem o papel de formar profissionais que pensem e ajam de maneira solidária e engajada
socialmente, vivenciando o que CHAUI (2001, p.193) chama de uma formação que desperte a
“visão compreensiva de totalidades, sínteses abertas que suscitam a interrogação e a busca”.
A educação superior requer assim pessoas capazes de:
 Inter-relacionarem áreas diversas;
 Vivenciar e compreender as mudanças culturais, e as implicações da
globalização na vida dos indivíduos.
 Atentar para as questões do que significa interagir e conviver numa sociedade
cada vez mais científica e tecnológica;
 Desenvolver uma prática científica que compreenda os complexos problemas
sociais, políticos e econômicos de nosso tempo, o que é chamado por Santos
(2005) de “aplicação edificante da ciência”.
Formar nesta sociedade sem fronteiras, assolada pela competitividade e
individualismo, requer o reconhecimento de valores que contribuem para práticas
integradoras, emancipatórias e inclusivas, formando pessoas com visões abertas e
rigorosamente críticas, como já enfatizamos anteriormente.
Nesse sentido, a idéia da integração, é a linha mestra do projeto acadêmico, ao lado da
reorientação da atitude intelectual e da ação do futuro profissional da Faculdade Boas Novas.
Essa concepção integradora envolve um tríplice aspecto: integração da teoria à prática,
integração ensino-serviço e integração disciplinar.
Nessa direção, espera-se no final do processo formativo, uma educação que
proporcione competência para a resolução dos problemas mais freqüentes, segundo uma ação
integrada, crítica, eficiente e comprometida com a realidade social.
Este processo formativo toma corpo por meio dos Projetos Político-Pedagógicos dos
Cursos que tem importância substantiva, na medida em que desejamos formar pessoas
capazes de compreender as realidades do mundo, contextualizando-as de maneira adequada;
de refletir, com rigor e de maneira integrada, sobre os diversos e diferentes contextos; de
promover a crítica e de agir sobre as especificidades locais, sem perder a dimensão do global.
Assim, o perfil do profissional-egresso pretendido pela Faculdade Boas Novas
contempla dentre outros aspectos:

17
 Capacidade para exercer atividades referentes à sua profissão com forte embasamento
teórico-científico, crítico e reflexivo pautado em princípios éticos, a partir da
compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, a fim de que
possa ser agente nos projetos da sociedade na qual está inserido;
 Aptidão para desenvolver, analisar e implementar ações específicas da área de sua
formação profissional, que atendam às especificidades da Amazônia, sem perder a
dimensão global, utilizando diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
 Competência para transformar saberes em soluções de problemas, mediante a
prestação de serviços especializados à comunidade, numa relação de reciprocidade,
exercendo suas atividades com ética, compromisso e proficiência.
Assumindo o caráter integrador do conhecimento como pilar da formação, a base do
processo ensino-aprendizagem na Faculdade Boas Novas considera o equilíbrio entre a
formação do cidadão e a formação profissional, o que repercute numa concepção orientada
pelo diálogo, pela integração do conhecimento, pelo exercício da criticidade, da curiosidade
epistemológica e pela busca da autonomia intelectual do aluno.
Um processo capaz de fazer com que, docentes e discentes se percebam como sujeitos
inconclusos e inquietos, por isso, capazes de modificar, propor e intervir nos processos de
conhecimento e na sociedade. Supera a perspectiva de um ensino mecanicista, no qual o aluno
apenas recebe o conhecimento memorizando-o e assume uma postura dialógica e curiosa, na
produção da aprendizagem.
Assim, ensinar e aprender com base no diálogo, na participação e na integração do
conhecimento, é vivenciar um percurso de conhecimento de forma democrática, marcado pela
responsabilidade e compromisso de cada sujeito envolvido.
Conceber o ensino e a aprendizagem como processos humanos e participativos,
implica em ver os docentes e discentes como atores sociais, políticos e culturais responsáveis.
A aprendizagem é assim, construída mediante a interação e a prática que favorece a
dúvida, a problematização, a iniciativa à pesquisa e a titularidade do percurso de formação,
através de novos caminhos na produção do saber, no qual é preciso que professores e alunos
tenham a coragem e ousadia para saltar sobre o desconhecido, buscando novos caminhos na
construção do conhecimento.
Pautado na busca de uma aprendizagem problematizadora e integradora, o desafio que
se impõe, a partir daí, é de um currículo concebido como uma política cultural que forma
identidades pessoais e profissionais, comprometido com a emergência de uma sociedade em
que todos os cidadãos possam produzir e usufruir da cultura de forma mais digna. Desta
maneira, a trajetória curricular expressa visões de mundo, de projeto social, de conhecimentos
válidos, por isso, “corporifica nexos entre saber, poder e identidade” (SILVA, 2003, p.10).
Como produção cultural, o currículo é uma seleção de conhecimentos repleta de
significações e compromissos sócio-éticos, por isso, é visto também como um texto, que
passa a ter significado no percurso de formação, produzindo uma determinada identidade
profissional de acordo com uma trajetória formativa fundamentada nos objetivos
institucionais. SILVA(2009)

18
Nesse contexto, no qual o currículo é um território de formação plural e dinâmica,

assume expressiva relevância a seleção de conteúdos, a partir dos princípios e propostas dos
projetos pedagógicos dos cursos, dos campos de conhecimento que fundamentam a formação
profissional pautada no respeito à diversidade cultural. SILVA (2009)
Compondo o percurso curricular as atividades complementares, o estágio e a
prática profissional são considerados da maior importância, pois asseguram um processo de
conhecimento interdisciplinar e aperfeiçoam o processo de aprendizagem através da
aproximação entre a academia e o mundo do trabalho.
A trajetória curricular deve proporcionar na graduação e pós-graduação da Faculdade
Boas Novas condições que assegurem o conhecimento específico, correspondente a cada área,
e o conhecimento conexo, este relativo aos campos complementares que compõem a realidade
da vida social. Isto quer dizer que o currículo deve viabilizar formação qualificada no campo
específico de atuação profissional, ao lado do preparo para a compreensão dos desafios da
sociedade, na condição de cidadãos.
A vivência de um currículo integrador, propiciador de experiências multiculturais,
consiste na concepção e produção de um planejamento em movimento que articule o
conhecimento técnico com a formação humana, ética e postura crítica e criativa, que será
efetivado por meio de metodologia pertinente e adequada à consecução dos objetivos traçados
no processo de aprendizagem. SILVA(2009)
Desta maneira, o trabalho desenvolvido pelos protagonistas da sala de aula busca
permanentemente a interação entre os sujeitos e o conhecimento, o diálogo com o contexto
sócio-cultural, a formação pautada na busca da autonomia intelectual, do desafio da solução
de problemas da realidade vivenciada, e no incentivo da criatividade e responsabilidade do
educando.
Desta maneira, o planejamento do processo ensino-aprendizagem priorizará através da
ação dialógica: a construção, a internalização crítica, a assimilação, a reelaboração e a (re)
construção de conhecimentos de modo que o projeto educacional expresse sua identidade
mediante o planejamento do trabalho docente, possibilitando a formação de profissionais
éticos, críticos, competentes e responsáveis pela construção de projetos e práticas cidadãs.
Afeito a essa concepção, a Faculdade Boas Novas tem discutido e promovido a
utilização de métodos que priorizem espaços de inovação e investigação, além da sala de aula,
que permitam a construção de sua identidade, respeitando o direito à diferença, à
singularidade, à transparência e à participação de cada curso no projeto institucional,
considerando as diversidades culturais, religiosas, políticas, sociais e econômicas presentes no
contexto acadêmico.
A Metodologia da FBNCTSB
A metodologia adotada fundamenta-se essencialmente: na pedagogia da possibilidade

e da integração; na aprendizagem orientada no sentido de qualificar pessoas capazes de
compreender a complexa realidade mundial e contextualizá-la; na reflexão de modo
integrado, sobre os diversos e diferentes contextos; no aprendizado ativo destinado a

19
conquistar conhecimento específico e estabelecer associações e articulações pertinentes e

adequadas.
Ainda no concernente à metodologia, cabe sublinhar a importância da relação
professor-aluno, orientada no sentido de proporcionar ao discente o desenvolvimento de
habilidades para intervir no contexto em que vive. Isto exige diálogo constante e debate
efetivo, respeitadas as peculiaridades intelectuais e culturais de docentes e estudantes. Cria-se,
assim, ambiente propício à implementação de práticas pedagógicas inovadoras.
Tais mecanismos fundamentam-se no princípio de que os saberes docentes se fazem e
ampliam num processo dialógico, catalisando experiências que congreguem o conhecimento
de maneira contextualizada, além das práticas centradas em metodologias comumente
utilizadas no campo didático-pedagógico.
A avaliação na FBNCTSB
Neste cenário, mister se faz à incorporação de um processo avaliativo, cuja concepção

garanta a afirmação dos valores contidos na proposta aqui assumida.
A rigor, a Faculdade Boas Novas entende a avaliação com um caráter formativo,
processual e contínuo, preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos,
contribuindo para a construção do conhecimento do aluno e de sua autonomia intelectual,
tendo como base a concepção que a avaliação acolhe uma situação, para, a partir dela, ajuizar
a sua qualidade, com o objetivo de oferecer suporte de reflexão e mudança. Como ato
diagnóstico, tem como fundamentação a inclusão, a partir da avaliação de atos, situações,
pessoas, proporcionando a tomada de decisão, no sentido de criar condições para obtenção de
um melhor rendimento daquilo que se esteja buscando ou construindo.
A avaliação é assim um processo no qual, alunos e professores interagem e decidem
novos caminhos para a vivência em sala de aula, possibilitando mudanças no percurso do
trabalho docente e tornando-se uma aliada do projeto de aprendizagem emancipador.
Dessa maneira, o desenvolvimento de aprendizagem com qualidade, exige conceber e
praticar a avaliação como um elemento de reflexão, de problematização, de enfrentamento das
dúvidas e redimensionamento das ações efetivadas, construídas na conflitualidade de idéias e
argumentos entre os sujeitos envolvidos no processo, ou seja, o que se busca é a identificação
do estágio de compreensão e apropriação do saber pelo educando, a fim de intervir nos fatores
que determinam possíveis dificuldades com vistas à adoção de estratégias de ação para a
superação das problemáticas detectadas, possibilitando, deste modo, uma formação
profissional, que tem a dimensão da formação humana como um de seus pilares.
Nessa direção, a Faculdade Boas Novas reconhece a importância de re-avaliar, de
modo sistemático, sua proposta pedagógica a partir de alguns elementos:
 A definição de princípios e objetivos do processo de aprendizagem;
 Revisão das concepções de currículo;
 A integração e a prática dos sujeitos envolvidos;
 Articulação orgânica com as demandas do contexto histórico-social.

20
Pensar na avaliação como ato contínuo e aliado à aprendizagem, significa ter o

“tempo da reflexão, da dúvida epistemológica, das perguntas imprevisíveis promovidas pelos
alunos e que enriquecem o processo cognitivo” (DE SORDI, 2001, p.233).
2.3. Políticas de Ensino
As políticas de ensino da Faculdade Boas Novas incentivam a produção do

conhecimento com qualidade, relacionado com o seu contexto regional e sem perder de vista a
formação ética e humanizadora.
Pode-se destacar a ênfase à formação generalista com caráter problematizador e
continuado, que permite o desenvolvimento de seus discentes de modo criativo,
multidirecional e engajado socialmente.
Outro aspecto a ser ressaltado é a ênfase à integração durante o percurso da
aprendizagem. Esta integração se configura a partir de inovações metodológicas, avaliação
continuada, relações teoria-prática e ensino-serviço, interdisciplinaridade e o incentivo a
percursos curriculares mais abertos, contemplando as atividades complementares.
Desta maneira, as políticas de ensino assumem os seguintes compromissos:
 Ampliar o universo de atividades da Faculdade Boas Novas nas suas várias
frentes de atuação, mediante métodos inovadores de participação na
aprendizagem;
 Desenvolver programa de educação à distância;
 Priorizar ações acadêmicas relacionadas direta ou indiretamente aos problemas
sociais básicos;
 Incentivar o trabalho interdisciplinar;
 Desenvolver estudos voltados à integração dos diferentes níveis educacionais;
 Desenvolver estudos transdisciplinares que favoreçam a criação e a inovação
no ambiente acadêmico;
 Estimular o desenvolvimento de ações relativas à educação inclusiva.
Política para Graduação
A graduação na Faculdade Boas Novas é voltada para a formação de profissional

generalista, dotado de referenciais teórico-básicos que possibilitem o trânsito em diversas
direções e capacitado a atuar de maneira criativa.
Enfim, uma qualificação intelectual suficientemente ampla, base sólida para a
aquisição de conhecimentos específicos ao longo do processo de educação continuada.
A graduação, sintonizada a este Projeto Pedagógico Institucional abriga o princípio
integrador, conforme já proclamada neste texto, na integração teoria-prática, ensino-serviço e
interdisciplinaridade. Para efetivação desses propósitos, a instituição conta com espaços
educacionais adequados, além da sala de aula, no qual o aluno constrói uma parte de sua
formação, sustentado em valores que promovam seu raciocínio disciplinado e intuição
criativa. Tais espaços compreendem desde os laboratórios específicos até a biblioteca, que o

21
aluno freqüenta num processo coletivo, mas, também, de modo individual, a fim de respeitar
as diferenças de ritmo e a heterogeneidade que caracterizam nossos educandos.
Enfim, a política de graduação da Faculdade Boas Novas contempla atividades
complementares, definidas em cada curso, representadas por seminários de atualização ou de
complementação, projetos integrados, projetos de extensão, programas de iniciação científica,
participação em congressos e outros eventos que asseguram a interdisciplinaridade e a
articulação da academia com o mundo do trabalho.
As políticas de graduação estão relacionadas, desta maneira, às seguintes metas:
 Promover a integração articulando o desenvolvimento da graduação com as
atividades da pós-graduação, pesquisa e extensão;
 Consolidar o processo de avaliação interna dos cursos de graduação e
promover sua avaliação externa, a fim de contribuir para a elevação de sua
qualidade;
 Prover revisão geral dos currículos tendo em conta sua contínua atualização,
adequação e redimensionamento;
 Estimular a implementação de práticas pedagógicas inovadoras;
 Promover a realização de atividades complementares que propiciem maior
articulação entre os cursos;
 Realizar estudos orientados para criação de novos cursos de graduação,
inclusive superiores tecnológicos, direcionados ao desenvolvimento científico,
biotecnolológico e social do Estado;
 Ampliar e fortalecer os programas de iniciação científica, bem como outros
programas especiais dirigidos ao aperfeiçoamento da graduação;
 Estimular a disseminação da cultura empreendedora no âmbito dos cursos de
graduação;
 Expandir os espaços destinados à realização de estágios e prática profissional
no ambiente urbano e rural;
 Manter estudos visando a permanente atualização do processo seletivo de
acesso à instituição;
 Implantar programa de ensino a distância, consideradas suas diversas
modalidades;
 Articular a graduação com programas especiais destinados a contribuir para a
melhoria do quadro da educação básica;
 Continuar o processo de melhoria das condições das instalações físicas, dos
laboratórios e dos serviços especializados existentes e prover o material de
apoio necessário.
Política para pesquisa em Pós-Graduação
As atividades regulares de capacitação em nível de pós-graduação no Brasil tiveram um

desenvolvimento muito recente. O estabelecimento de dispositivos estimuladores à
implantação de cursos nesse patamar acadêmico fortaleceu-se com a formulação do 1º Plano

22
Nacional de Pós-Graduação e posterior criação do Plano Institucional de Capacitação

Docente. GATTI (2001)
Na Faculdade Boas Novas, a determinação de promover a qualificação de seu corpo
docente, com a finalidade de melhorar a qualidade das atividades de ensino, extensão e
pesquisa, conduziu à institucionalização do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa,
consolidando-a como atividade regular, a partir de 2009.
Dentro deste projeto, a Pós-Graduação é o resultado do princípio integrador dos
diversos níveis educacionais e representa o vértice dos estudos, constituindo-se num sistema
especial de cursos que se propõem a atender as exigências mercadológicas, de investigação
científica e de capacitação docente.
Nesse sentido, foram definidos os princípios que conformam à política institucional de
capacitação docente:
 Estimular a obtenção dos títulos de mestre e doutor tendo em vista a formação
de Grupos de Docência e Pesquisa, base fundamental para ampliar o nível de
qualificação dos docentes;
 Preparar profissionais de alto nível para o desempenho de atividades de
elevada complexidade no mercado de trabalho;
 Contribuir para a formação de pesquisadores atendendo principalmente às
necessidades setoriais e regionais da sociedade, particularmente
comprometidos com o desenvolvimento da Amazônia.
A partir dessa formulação, a Faculdade Boas Novas estabeleceu estratégias capazes de
assegurar a melhoria da qualidade de seus programas de pós-graduação, a saber:
 Criar grupos de produção científica e tecnologia a partir dos cursos de
especialização;
 Promover cursos de especialização vinculados às linhas de pesquisa da
Instituição, objetivando preparar elite crítica para futuros cursos stricto sensu;
 Compor corpo docente interno e permanente dos cursos de especialização,
que atue, também, na graduação;
 Estimular a publicação, na revista da própria Faculdade e outras, da produção
científica de estudantes e professores dos cursos de especialização;
 Promover eventos acadêmicos para discutir a pós-graduação na Faculdade
Boas Novas.
 Implantar em curto prazo, biblioteca setorial da pós-graduação.
2.4 - Política para Extensão
A extensão universitária, como prática acadêmica, é instrumento de articulação com os

diversos segmentos sociais, de forma programada e sistemática, envolvendo um processo
orgânico que não se confunde com assistencialismo.
É fator integrador do ensino e da pesquisa objetivando responder à demanda social e
representa um compromisso da instituição com a comunidade, visando:

23
 Implementar projetos, enquanto situa a extensão na linha pedagógica na qual

os docentes desenvolvem ações que contribuam para as transformações sociais,
econômicas e políticas, procurando instituir os valores da democracia e dos
direitos humanos;
 Instituir a formação político-social, técnico-científica e prática profissional do
corpo discente, sintonizada com as exigências atuais do mercado;
 Interligar-se às áreas do ensino e da pesquisa e possibilitar a verdadeira
associação da prática acadêmica como um todo na vida do estudante.
A Faculdade Boas Novas, ao desenvolver atividades de extensão, procura estabelecer
espaços para parcerias comprometidas com a missão de formar cidadãos capazes de pensar,
situar-se diante de suas necessidades e ofertas, construir o seu conhecimento com qualidade e
transformar as realidades negativas em oportunidades empreendedoras e de sucesso.
As transformações, cada vez mais rápidas e emergentes dentro das organizações,
tornam-se, para o alunado, aprendizado vivo, fazendo com que a dicotomia teoria-prática se
transforme em vivência das reais oportunidades profissionais.
A extensão, como lugar de prática na vida profissional do estudante, não pode
priorizar um pequeno número e deixar à margem outros tantos merecedores da mesma
oportunidade.
Por isso, busca a ampliação do número de projetos e o seu auto-sustento, para que um
número crescente de atividades seja desenvolvido e, como conseqüência, ocorra um
envolvimento maior do corpo discente articulado com o docente.
Uma das formas de aumentar a oferta de estágio é manter as atividades de extensão
autônomas, através da prestação de serviços às instituições sociais, culturais, empresariais,
governamentais e comunitárias como um todo, garantindo, assim, o índice qualitativo
desejado pela Instituição.
Os compromissos são:
 Formular novos programas de extensão com base na integração contínua ao
ensino e pesquisa, considerada a responsabilidade social da Faculdade Boas
Novas;
 Expandir e consolidar programas de extensão existentes, buscando integração
contínua com o ensino e à pesquisa;
 Criar e fortalecer programas multidisciplinares e interinstitucionais
permanentes;
 Ampliar ações que contribuam para melhorar a qualidade de vida do cidadão,
em Manaus e nos municípios do Estado do Amazonas.
 Implantar programas regulares direcionados à educação continuada;
 Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações de extensão desenvolvidas na
instituição;
 Promover a articulação das atividades artístico-culturais com as atividades
acadêmicas dos cursos de graduação e com as ações extensionistas;
 Assegurar a Faculdade Boas Novas como espaço de manifestações culturais e
esportivas em suas diversas expressões e modalidades, desde que não
conflitem com filosofia da instituição nem com seu Regimento Interno;
24
 Desenvolver mecanismos que viabilizem ações culturais e esportivas

articuladas com instituições públicas e privadas, além de organizações
informais.
 Difundir a produção artístico-cultural local e nacional, objetivando a formação
de platéia e intercâmbio com instituições congêneres desde que não conflite
com a filosofia da instituição nem com seu regimento interno;
 Melhorar as condições de infra-estrutura e apoio às atividades de extensão na
instituição.
2.5 - Políticas Institucionais e de Gestão
Essas políticas pressupõem a apreensão crítica e global da realidade em que se

pretende intervir e a escolha criteriosa de instrumentos essenciais às mudanças pretendidas.
Assim, a gestão da Faculdade Boas Novas desenvolve uma visão crítica, participativa,
propositiva e global, tanto dos processos de aprendizagem quanto dos processos de gestão.
Estas políticas têm como objetivo consolidar práticas institucionais qualitativas, rever,
ampliar e inovar no campo da gestão já que esta é diretamente articulada com o processo
acadêmico. Esta articulação engloba, ainda, a inerência do compromisso social da Faculdade
Boas Novas à política gestora.
A gestão da Faculdade Boas Novas assume, ainda, o papel de orientadora do
funcionamento institucional, viabilizando a co-responsabilidade dos sujeitos envolvidos
mediante a participação ativa nos processos de planejamento e execução do projeto
institucional.
Estas políticas compreendem os seguintes compromissos:
 Concentrar, na problemática social, o conhecimento, as inovações e as
tecnologias produzidas nas atividades acadêmicas;
 Expandir relações e parcerias, em todos os níveis, para realização conjunta de
projetos de ensino, pesquisa e extensão;
 Promover sua permanente avaliação institucional e de seu papel social;
 Aperfeiçoar modelo de gestão com base na avaliação e no planejamento
institucionais;
 Criar e/ou consolidar estratégias e meios adequados de comunicação, de modo
a atingir a comunidade interna e a sociedade em geral;
 Promover descentralização de decisões e estimular a participação da
comunidade acadêmica na gestão;
 Fortalecer os órgãos colegiados;
 Orientar a ação das diversas instâncias a serviço das atividades fins;
 Vincular a política orçamentária-financeira aos objetivos da área acadêmica
2.6 – Responsabilidade Social da Instituição

25
A responsabilidade social nas IES é entendida como um modo de imprimir à gestão

institucional um caráter de parceria, de co-responsabilidade pelo desenvolvimento social. Essa
é a concepção da Faculdade Boas Novas sobre o assunto, o que nos leva a ouvir os diferentes
atores envolvidos (dirigentes, funcionários, professores, alunos e prestadores de serviços) e
incorporar suas manifestações no planejamento de nossas atividades, dentro dos limites
institucionais e no estrito cumprimento das funções para as quais foi criada.
Não podemos abdicar de nossos projetos político-pedagógicos que têm, na qualidade e
na adequação, questões obrigatórias. Nesse sentido, é importante tratar o tema da
responsabilidade social avaliando os conteúdos curriculares de nossos cursos de graduação e o
impacto do projeto educacional na vida das pessoas e da comunidade. Como bem social, cabe
repetir, a educação deve ser sempre de qualidade e responder aos anseios da sociedade a que
deve servir. Neste sentido vale pensar em educação com responsabilidade social e para a
responsabilidade social, conforme salienta De Sordi (2005), formar para significaria que os
estudantes aprenderiam primeiro o que é responsabilidade social e depois a aplicariam. Isto
levaria a um grande reducionismo no conceito do tema. Já agir com responsabilidade social
implica compromisso com o outro e exige o resgate sobre os valores que norteiam a
organização do projeto pedagógico.
Qual o significado dessa reflexão? Podemos resumir dizendo que há educadores que
asseguram de forma simplista que os estudantes aprendem e praticam responsabilidade social
quando são envolvidos em atividades de extensão. É certo que a ação extensionista coloca
alunos e professores diante de realidades que beneficiam ou comprometem o desenvolvimento
social.
Entretanto, nossa visão de responsabilidade social permeia todo o processo
educacional, o qual é muito mais do que extensão. Por isso, insistimos na reflexão sobre a
construção do trabalho pedagógico e defendemos que todo espaço educacional e toda
atividade educativa deve incluir compromisso com a responsabilidade social, viabilizadora de
um futuro mais humano e humanizado.
Concordamos com De Sordi (2005), para quem formar com responsabilidade social é
dispor-se a superar o mero compromisso com a instrução, implica viver e praticar o
verdadeiro papel do educador.
Essa concepção de responsabilidade social e sua ampla interação com a construção do
projeto educacional, cumprida de forma adequada e correta, promovem a inserção regional da
Faculdade Boas Novas na medida em que as propostas curriculares adotadas se comprometem
com a realidade de nosso meio e às demandas do contexto histórico-social.
O Brasil apresenta peculiaridades de um país altamente desigual, com diversidades
que exigem tratamento diferente, a partir da formação de profissionais comprometidos com a
realidade em que vão atuar e, por isso, precisam conhecê-la, produzindo um conhecimento no
qual o desenvolvimento tecnológico e social devem traduzir-se em sabedoria de vida.
(SANTOS, 2005).
Essa inserção regional não implica em ignorar o universal, mas fazer de seu
entendimento um instrumento para melhor compreender e intervir em nossos problemas.
Ademais, nosso olhar sobre a conjuntura mundial, marcada pela velocidade tecnológica não

26
deixa de considerar os valores oriundos de nossa identidade institucional, buscando sempre o

equilíbrio entre o real e o possível.
Desta maneira a Faculdade Boas Novas mantém compromissos com:
 A erradicação de todas as formas de exclusão social;

 A garantia do sistema de direitos e de cidadania;
 A elevação da qualidade da educação;
 A sustentação ecológica para viabilizar o convívio humano com a natureza;
 As políticas de prevenção e combate ao uso de drogas;
 A convivência pacífica e a não-violência.
3- IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
A Faculdade Boas Novas atua na graduação em diversas áreas, com quatro (4) cursos
implantados desde 2005, em regime presencial, na modalidade seriado, estão subdivididos em
séries que vão de 01 (um) a 08 (oito) períodos, cursadas semestralmente e atuando na
especificidade da área. O Planejamento institucional pretende expandir a oferta dos cursos por
meio do Ensino a Distância beneficiando os moradores do interior do Estado do Amazonas.
É proposta da Faculdade Boas Novas, programar no período de vigência deste PDI, as
seguintes ações e metas, visando o desenvolvimento institucional.
METAS/ATIVIDADES 2010 2011 2012 2013 2014

Ampliação das instalações físicas X X
Oferecimento de 08 (Oito) cursos de graduação com previsão X X X X X
de ampliação na oferta de cursos em diversas modalidades e
aumento de vagas
Fortalecimento de uma cultura de auto-avaliação institucional. X X X X X
Publicação do 3° e 4° exemplar da Revista Científica Veritas X
da FBNCTSB, consolidando o objetivo de aquisição do Qualis
Intensificação de atividades complementares e de apoio às X X X X X
ações didático-pedagógicas e de investigação/iniciação
cientifica.
Profissionalização da gestão acadêmica e administrativa da X X X X X
instituição
Implantação de atividades de socialização da produção X X X X X
acadêmica e ampliação de sua publicação
Ampliação de Projetos de Extensão X X X X X
Revisão de projetos pedagógicos dos cursos X X X X X
Aprimoramento do sistema de avaliação discente X X X X X
Preparação, ampliação e atualização da Biblioteca no X X X X X
contexto dos cursos a serem oferecidos, bem como assuntos
diversos, conhecimentos gerais, periódicos e outros volumes
Implantação do Curso de Pós-graduação Stricto Sensu – X X
Mestrado em Ciências da Religião em convênio firmado com

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outra instituição.
Intensificação das ações institucionais dirigidas à qualificação X X X X X
e capacitação docente
Ampliação e atualização contínua da infra-estrutura de X X X X X
serviços
Consolidação de uma cultura de planejamento e avaliação X X
Organização, modernização e ampliação da estrutura de X X X X X
gestão informatizada
3.1 - Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição para o período de

vigência do PDI
3.1.1 – Tabela I – Programação de Abertura de Cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnológico)
N° DE
NOME DO HABILITAÇÃO/ N° DE TOTAL
ACADÊMICO TURNO ANO
CURSO MODALIDADE TURMAS VAGAS
POR TURMA
Serviço Social Bacharelado 50 04 M/N 200 2010
Ciências
Bacharelado 50 03 M/N 150 2010
Contábeis
Gestão
Tecnólogo 50 04 M/N 200 2010
Ambiental
Biotecnologia
Tecnólogo 50 02 M/N 100 2011
Ambiental
Rede de
Tecnólogo 50 03 M/N 150 2012
Computadores
Música Licenciatura 50 04 M/V/N 200 2012
Ciências Sociais Bacharelado/Licenciatura 50 02 M/N 100 2013
Direito Bacharelado 50 04 M/N 200 2014
3.1.2 – Tabela II – Programa de abertura de cursos de Pós-Graduação
N° DE TOTAL
N° DE
MODALIDADE ACADÊMICOS TURNO ANO
CURSO TURMAS VAGAS
POR TURMA

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Aconselhamento
Lato Sensu 50 02 M/N 100 2009
Cristão
Magistério do Ensino
Lato Sensu 50 02 M/N 100 2009
Superior
Teologia Latu Sensu 50 02 M/N 100 2010
Ciência da Religião Stricto Sensu 20 01 N 100 2010
3.1.3 – Tabela III – Programa de Abertura de cursos Seqüenciais
N° DE ACADÊMICOS N° DE TOTAL
NOME DO CURSO MODALIDADE TURNO ANO
POR TURMA TURMAS VAGAS
Formação Teológica e
Seqüencial 50 02 M/N 100 2010
Ministério Médio.
3.1.4 – Tabela IV – Programação de abertura de cursos à Distância
NOME DO MODALIDADE N° DE N° DE TURNO TOTAL ANO

CURSO ACADÊMICOS TURMAS VAGAS
POR TURMA
Ciências
A Distância 80 2 M/N 160 2011
Teológicas
Pedagogia A Distância 80 2 M/N 160 2012
3.1.5 – Tabela V – programação de aumento de vagas para os cursos reconhecidos
Nº DE ANO PREVISTO
NOME DO Nº DE VAGAS
MODALIDADE TURNO VAGAS A PARA
CURSO AUTORIZADAS
SOLICITAR SOLICITAÇÃO
Ciências
Presencial M/N 200 300 2010
Teológicas
3.1.6 – Tabela VI – Programação de abertura de cursos de extensão 2005 a 2009
NR. NR.
CURSO EIXO ANO PARCEIROS SITUAÇÃO
TURMA ALUNOS
Curso de
Profissionalizantes 2007 01 25 Corpo Docente Em Atividade
Informática
Oficina de
Profissionalizantes 2007 01 10 Corpo Docente Em Atividade
Fotografia
IBADAM e
Curso de Música Sociocultural 2008 24 720 Em Atividade
IEADAM

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Línguas
Curso de Inglês 2009 03 20 Escola Influx Em Atividade
Estrangeiras
Oficina de edição
Profissionalizante 2009 01 10 Corpo Docente Em Atividade
de Imagens
3.2 – Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios

gerais para a definição de:
3.2.1 – Perfil do egresso
A Faculdade Boas Novas compreende as demandas existentes na sociedade caracterizada

como do Conhecimento e da Informação. Por isso, é coerente com a formação dos seus
egressos, quando trás em seus programas curriculares os objetivos claros de perfil do corpo
discente que vem formando.
Neste sentido, e de modelo comum a todos, a FBNCTSB forma seus discentes com
capacidade para exercer atividades referentes à sua profissão com forte embasamento teórico-
científico, crítico e reflexivo pautado em princípios éticos, a partir da compreensão da
realidade social, cultural e econômica do seu meio, a fim de que possa ser agente nos projetos
da sociedade na qual está inserido.
Para ser um profissional diferenciado, deve também, ser formado com aptidão para
desenvolver, analisar e implementar ações específicas da área de sua formação profissional,
que atendam às especificidades da Amazônia, sem perder a dimensão global, utilizando
diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos;
Outro elemento importante para o egresso é a apresentar a sua competência para
transformar saberes em soluções de problemas, mediante a prestação de serviços
especializados à comunidade, numa relação de reciprocidade, exercendo suas atividades com
ética, compromisso e proficiência.
3.2.2 – Seleção de conteúdos
Às constantes transformações pelas quais as sociedades contemporâneas são submetidas

como conseqüência das relações de produção e da organização do mundo de trabalho
determinada pela globalização, requer profissionais com sólida formação e com potencial de
articular o que se lhe apresenta como desafio com os conhecimentos obtidos na sua formação
e ampliados no seu cotidiano.
Assumindo que um limitado conjunto sistematizado de conhecimentos pode
comprometer a formação humanística, teórica e técnica-profissional de um sujeito, a
Faculdade Boas Novas se preocupa em selecionar um conjunto de conteúdos que articule a
prática pedagógica de cada componente curricular com os demais componentes de um mesmo
curso e de outros afins da Instituição. A seleção é feita considerando as propostas de formação
de cada curso na sua proposta de formação global.
Os conteúdos são analisados, selecionados e abordados de modo a formarem uma rede
de significados que possam contemplar a formação que se almeja na FBNCTSB. Ademais, a
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Faculdade Boas Novas observa as Diretrizes Curriculares de cada curso, enfocando as

necessidades regionais, identificadas com a missão institucional.
Ao integrar o currículo entre o saber (teoria) e o saber fazer (prática) a Faculdade Boas
Novas pretende que seus estudantes consigam articular as três dimensões da academia que
tem de estar presentes na sua formação e na sua vida: o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
Desta forma, o trabalho desenvolvido em todas as práticas e situações pedagógicas e
educativas visa à interação dos sujeitos com o conhecimento, o diálogo com a sociedade e a
cultura, a autonomia intelectual, a capacidade de resolução de problemas de menor ou maior
complexidade, a criatividade e responsabilidade pessoal.
Como integrantes deste processo, a participação do corpo docente atuam de forma a
construir, junto ao corpo discente o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes
para que todos/as sejam sujeitos históricos.
3.2.3 - Inovações consideradas significativas
A Faculdade Boas Novas, ao estimular a dimensão transformadora da educação, e não a

reprodutora e mantenedora das estruturas de poder na sociedade, promove um ambiente
educativo e ético favorável ao autoconhecimento e às relações interpessoais.
Atenta à dinâmica social e educacional, a Faculdade Boas Novas procura redimensionar
suas práticas e conteúdos pedagógicos através da flexibilização curricular, da articulação
teoria-prática, integrando e fazendo o diálogo entre os conhecimentos teórico-científicos e
realidade sócio-cultural.
Dentre as inovações consideradas significativas para o processo ensino/aprendizagem
da Faculdade Boas Novas está à participação de seu corpo docente no Curso de Pós-
Graduação em Magistério do Ensino Superior o que permite a este corpo ter uma visão ampla
dos métodos e didáticas do ensino superior. Está Implantando a Empresa Junior, do Curso de
Administração que irá oferecer assessoria para as empresas do Pólo Industrial de Manaus
(PIM).
A Faculdade Boas Novas oferece aos seus/suas estudantes o cumprimento de
componentes curriculares em dependência no período de férias ou em turno diferente àquele
cursado pelo estudante de acordo com as orientações dos órgãos colegiados superiores e da
Secretaria Acadêmica da Instituição.
A Faculdade Boas Novas reconhece que os seres humanos não estão sozinhos no mundo
e por isso se referencia no humanismo existencialista para fortalecer os laços de solidariedade
e tolerância entre todos/as que participam do processo social de educação desenvolvido em
seus espaços.
3.2.4 - Princípios metodológicos
No âmbito pedagógico a FBNCTSB concebe a educação como resultado da relação

entre as pessoas. Nesse sentido a instituição, composta por pessoas não educa por si só. E as

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pessoas, por sua vez, também não se educam sozinhas. Paulo Freire afirma que “ninguém
educa ninguém. Ninguém se educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediatizados
pelo mundo.” Freire (2008)
Com isso certos da responsabilidade educativa a Faculdade Boas Novas concebe o

conhecimento como construção coletiva, pessoal e dinâmica e procura ajudar na sua
construção a partir de metodologias e procedimentos didáticos reconhecidos como eficazes,
promovendo a autonomia intelectual e o pensamento crítico-reflexivo do/da estudante neste
processo de aprendizagem; implementando práticas interdisciplinares referentes a conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais essenciais à formação profissional do egresso;
estimulando a pesquisa como princípio educativo
3.3 - Atividade prática profissional, complementares e de estágios
O Planejamento Pedagógico da FBNCTSB prevê que os cursos estabeleçam suas

próprias diretrizes para o estágio supervisionado. Porém, os princípios teórico-metodológicos
gerais da FBNCTSB fundamentam a necessidade de uma práxis cada vez mais próxima da
realidade sócio-cultural do Brasil e especificamente do estado do Amazonas.
O Estágio Curricular oportuniza ao aluno colocar em prática os conteúdos teóricos
desenvolvidos ao longo de sua formação. Portanto, o estágio torna-se um elemento
importante na formação profissional na atualidade, é um momento durante o curso de
graduação em que se propõe ‘praticar a prática’, ou seja, inserir-se na realidade em que o
futuro profissional atuará.
Independente da área de formação o estágio caracteriza-se, como prática curricular, o
que pressupõe o conhecimento prévio ou paralelo de teorias que darão fundamento para a
leitura da realidade ou compreensão desta, para um convívio com suas dificuldades e
necessidades e atuação eficaz. Este momento proporciona ao aluno, futuro profissional, o
conhecimento do seu objeto de interesse, da sua prática, possibilitando uma ação com
segurança e a escolha dos instrumentos coerentes.
Além disso, o estágio permiti ao aluno apreender a prática de outros profissionais que
o antecederam na formação e, em seguida, experimentá-la ou colocar em prática, realizando,
para tanto, o confronto dos conhecimentos adquiridos durante o momento inicial com as
teorias reconstruídas e assimiladas durante o processo formativo.
De acordo com a Política Nacional de Graduação – PNG, podemos traduzir como
princípios orientadores para o estágio: o fim da formação profissional estrita e técnica; a
necessidade de desenvolver: competências em longo prazo; relação com o conhecimento para
conduzir à pesquisa de seus fundamentos e ação crítica. Neste sentido, o estágio rompe com a
concepção de término, devendo ser realizado ao longo de todo o curso para promover a
transformação do pensamento em ação contínua.
A duração do estágio está prevista no Projeto Político Pedagógico dos cursos, em
conformidade com as orientações constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais para
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Graduação e/ou nas Resoluções pertinentes. O cumprimento da carga horária definida para
cada curso poderá ser efetivada em tempo integral, meio período de trabalho, finais de semana
ou feriados, conforme a disponibilidade do discente e do Campo de Estágio.
CURSO LOCAL DE ESTÁGIOS

Escola Pública e Privada, Hospitais Públicos e Privados, Maternidades, Empresas
CIÊNCIAS TEOLÓGICAS do Pólo Industrial de Manaus (PIM), Empresas do Terceiro Setor: Instituições
Religiosas, ONGs e Fundações.
Escolas Públicas, Particulares e outras instituições diferentes das instituições
PEDAGOGIA
educacionais, como empresas e hospitais.
Rede de Empresas / Serviços e Comércio: Empresa Júnior; Pólo Industrial; Zona
ADMINISTRAÇÃO
Franca de Manaus; Instituições Financeiras.
3.4 - Currículos dos cursos e Integralização
Além do Estágio Curricular, a Faculdade Boas Novas desenvolve atividades

complementares, atividades teórico-práticas, como instrumento de integração e conhecimento
do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho de sua área. Nas atividades
complementares são criados mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos
pelo estudante, através de estudos e práticas independentes presenciais e/ou à distância, como
por exemplo:
I. Monitorias e Estágios
O aluno participa, através de seleção, do Programa de Monitoria, como beneficio o

aluno recebe 30 horas de Atividades Complementares. De acordo com o regulamento do
Programa, o aluno desenvolve 10 horas de atividades mensais.
II. Programas de Iniciação Científica
A pesquisa na FBNCTSB assume uma tríplice dimensão. De um lado, tem uma

dimensão epistemológica: a perspectiva do conhecimento. Só se conhece construindo o saber,
ou seja, praticando a significação dos objetos. De outro lado, assume ainda uma dimensão
pedagógica: a perspectiva decorrente de sua relação com a aprendizagem. Ela é mediação
necessária para o processo de ensino/aprendizagem. Só se aprende/apreende e só se ensina
pela efetiva prática da pesquisa. Mas ela tem ainda uma dimensão social: a perspectiva da
extensão. O conhecimento só se legitima se for mediação da intencionalidade da existência
histórico-social dos homens. É a única ferramenta de que o homem dispõe para melhorar sua
existência
O exemplo desta tríplice (Ensino, pesquisa e extensão) é o Projeto Leitura Orientada,
desenvolvido através da parceria entre Ensino e Pesquisa, promovendo desde o ano de 2006, a
formação do aluno-pesquisador. A disciplina é inserida no currículo dos cursos da FBNCTSB,
com o objetivo de incentivar a criação de núcleos de pesquisas e publicações. O marco inicial
para efetivar essas publicações, partiu da iniciativa da instituição, pois a publicação da Revista
33
Científica Veritas, foi iniciativa própria da FBNCTSB, sem o financiamento de agências

terceiras.
Portanto, os alunos da Graduação e da Pós-Graduação, possuem na própria FBNCTSB
um veiculo para publicação dos seus resultados de pesquisa.
Outra modalidade de incentivo promovido pela FBNCTSB é o apoio dado ao corpo
docente e discente, para a apresentação de trabalhos fora do estado do Amazonas.
III. Programas de Extensão
O fortalecimento da sociedade civil, principalmente nos setores comprometidos com as

classes populares, em oposição ao enfraquecimento da sociedade política, ocorrido na década
de 80, em especial nos seus últimos anos, nós leva a pensar a elaboração de uma nova
concepção de Instituição de Ensino Superior norteada na redefinição das práticas de Ensino,
Pesquisa e Extensão até então vigentes.
As ações de Extensão passaram a ser institucionalizadas em detrimento do
assistencialismo. A institucionalização passava a ser perseguida, só que em sua dimensão
processual, envolvendo toda a IES e não mais através de programas concebidos fora do
espaço acadêmico. Pelo ensino se encontrariam formas de atender a maioria da população
através de um processo de educação superior crítica, com o uso de meios de educação de
massa que preparassem para a cidadania com competência técnica e política. A pesquisa,
tanto a básica quanto a aplicada, deveria ser sistematicamente direcionada ao estudo dos
grandes problemas, podendo fazer uso de metodologias que propiciassem a participação das
populações na condição de sujeito e não na de meros espectadores.
Esse tipo de Extensão, que vai além de sua compreensão tradicional de disseminação de
conhecimentos (cursos, conferências, seminários), prestação de serviços (assistências,
assessorias e consultorias) e difusão cultural (realização de eventos ou produtos artísticos e
culturais), já apontava para uma concepção de IES onde a relação com a população passava a
ser encarada como o axioma da vida acadêmica.
Dentro desses balizamentos, a produção do conhecimento na FBNCTSB, via extensão,
se faz na troca de saberes sistematizados: acadêmico e popular, tendo como conseqüência a
democratização do conhecimento, a participação efetiva da comunidade na atuação da IES e
uma produção resultante do confronto com a realidade.
A FBNCTSB promove através da Coordenação de Extensão: Diagnóstico da realidade
sócio-econômica, ambiental e religiosa dos Municípios do Interior do estado do Amazonas,
levantando dados, através da Pesquisa, para futuras intervenções. Essa atividade está
vinculada as disciplinas de Metodologia da Pesquisa e Leitura Orientada.

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IV. Estudos Complementares
As atividades complementares realizadas pelos acadêmicos da Faculdade Boas Novas

são executadas em três setores: no ensino, na pesquisa e na extensão. Estas atividades
abrangem diferentes áreas de conhecimento e contribuem para a formação acadêmica e
profissional dos discentes.
Quando se trata de ensino, os discentes podem apresentar certificados referentes a
cursos de áreas afins, monitoria ou disciplina cursada diferente das exigidas no seu programa
curricular.
No que se refere a pesquisa, vale como estudo complementar encontros de iniciação
científica, publicações ou apresentações de trabalhos científicos. Para extensão, vale a
participação em seminários, congressos, simpósios, conferências, encontros, ações
comunitárias institucionais e similares;
Refere-se ainda, como estudos complementares os estágios profissionais não eletivos e
participação de gestão em órgãos estudantis/representação discente e conselhos.
Cabe aos coordenadores de curso promoverem, pelo menos uma vez ao ano, um
evento acadêmico para seus discentes participarem e contarem como forma de estudos
complementares. Também, é de responsabilidade deste coordenador analisar e despachar o
pedido de aproveitamento dessas atividades, entregues pelos discentes no Departamento de
Registro Acadêmico ao final de cada semestre letivo.
04 - CORPO DOCENTE
4.1 – Os critérios de seleção e contratação
A Faculdade Boas Novas adota o sistema de recrutamento externo (mediante processo

seletivo) e interno (exigências de qualificação). O processo seletivo é público e inclui,
necessariamente, prova de títulos, além do perfil requerido para a docência.
São elementos básicos do perfil docente:
1. Conhecimento prévio e senso de co-responsabilidade para com a Missão Institucional;

2. Idoneidade moral;
3. Comprometimento com seu processo formativo e;
4. Competências e habilidades didático-pedagógicas.
Critérios de Seleção:
a) Titulação mínima de especialista e experiência profissional verificada mediante
análise do currículo lattes.
b) Domínio de conhecimentos gerais e específicos, observados através de banca
examinadora.
c) Habilidades didático-pedagógicas observadas através de banca examinadora.

35
d) Comprometimento Institucional e idoneidade moral verificada através de consulta a

instituições com as quais o candidato manteve ou mantém vínculos empregatícios.
e) A avaliação acadêmico-científica, técnico-pedagógica e avaliação pessoal e
psicológica.
A admissão de professores, cumpridas as normas regimentais e do regulamento próprio,

faz-se mediante contrato de trabalho celebrado com a entidade mantenedora, a Fundação Boas
Novas conforme o Regimento da mantida:
Do ingresso
Art.17 O pessoal docente do Magistério Superior da Instituição é contratado

de acordo com as normas constantes neste Capítulo, pela mantenedora, por
indicação do Presidente do Conselho Coordenador Diretivo, obedecidos os
requisitos previstos neste Plano de Carreira Docente e os parâmetros fixados
pelo Conselho Acadêmico.
Art.18 Cabe ao Diretor Acadêmico da Faculdade formalizar as necessidades
de preenchimento de vagas de docentes, definindo o perfil do professor
desejado.
Art.19 O Presidente do Conselho Coordenador Diretivo, após aprovar o
pedido, comunica a existência de vagas ao Departamento de Recursos
Humanos.
Art.20 O Departamento de Recursos Humanos depois de receber a
comunicação do artigo anterior, coloca à disposição do Diretor Acadêmico,
o cadastro de currículos de professores recebidos, donde foram
anteriormente excluídos aqueles que denotarem problemas administrativos
ou jurídicos impeditivos de contratação.
Art.21 O Diretor Acadêmico, de posse do Currículum Lattes dos candidatos
que julgar mais adequados ao preenchimento das vagas existentes, avaliará a
atualização e o desempenho didático dos mesmos e emitirá o seu parecer
conclusivo, ouvido o Coordenador do Curso.
Art.22 O Diretor Acadêmico encaminha ao DRH os nomes dos candidatos
aprovados para a contratação.
Art.23 Ao DRH compete formalizar os procedimentos administrativos e
legais pertinentes, não podendo o professor iniciar suas atividades antes de
sua efetiva contratação.
Art. 24 O pessoal docente da instituição está sujeito à prestação de serviços
semanais, dentro dos seguintes regimes
I – Regime de Tempo Integral (TI), com quarenta horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aulas, que
requeiram, no máximo, cinqüenta por cento do tempo contratual;
II – Regime de Tempo Parcial (TP), de doze a 39 horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula de, no mínimo,
setenta por cento do tempo contratual;

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III – Regime Especial (RE), para contratação de professor exclusivamente

por hora/aula ou hora/atividade semanal
Art.25 O enquadramento do professor no regime de trabalho será realizado
pelo cômputo de todas as horas vinculadas à mantenedora, dedicadas às
atividades de ensino, pesquisa, extensão e funções técnico–administrativas.
(REGIMENTO FBNCTSB, cap. IV, pg.09)
4.2.- Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
Os passos para implantação do plano de carreira docente e técnico-administrativo da

Faculdade Boas Novas são os seguintes:
I. Estabelecer uma remuneração equivalente à média regional das empresas que
desenvolvem o mesmo ramo de atividades.
II. Eliminar a subjetividade com que se trata a remuneração dos colaboradores.
III. Estabelecer avanços salariais que permitam diferenciar os colaboradores que ocupam os
mesmos cargos em função de seus méritos.
Ainda conforme o Regimento, o plano de carreira dos docentes da Faculdade Boas novas ratifica
os seguintes critérios:
Art. 1º O Plano de Carreira Docente regula as condições de admissão, dispensa, direitos,

vantagens, deveres e responsabilidades dos membros do magistério da Faculdade Boas Novas
de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas.
Art. 2º As relações de trabalho dos membros do corpo docente da instituição são regidas
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considerando, ainda, o Regimento da
Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas e os termos das
convenções e acordos coletivos entabulados com órgãos representativos da classe na base
territorial.
Art. 3º Os cargos ou funções do magistério da instituição são acessíveis a todos quantos
satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira Docente e no Plano de Cargos e
Salários.
Art. 4º Para os efeitos deste Plano de Carreira Docente entende-se como atividades do
magistério superior, aquelas que são adequadas ao sistema do ensino, indissociável da
pesquisa e extensão.
Parágrafo Único. São também consideradas como atividades de magistério, as de
pesquisa e administração escolar e universitária, privativas de docentes de nível superior.
Quando se trata da classificação e fixação dos cargos, apresenta-se da seguinte forma:
Art.9º A carreira do pessoal docente é constituída de três categorias dispostas
gradualmente, de acordo com a titulação do docente, desta forma:
I – Categoria D: Professor Doutor;
II – Categoria M: Professor Mestre; e
III – Categoria E: Professor Especialista.
Parágrafo único. São requisitos mínimos para o ingresso nas categorias docentes:
I. Professor Doutor: ser portador de título de Doutor na área em que irá atuar;

37
II. Professor Mestre: ser portador do título de Mestre na área em que irá atuar;
III. Professor Especialista: ser portador de título de Pós–Graduado lato sensu na área em
que irá atuar:
Art.10- Os docentes são classificados, dentro da categoria, em seis padrões, cada qual
constituído de um total de pontos obtidos por intermédio de avaliações cujos critérios estão
descritos neste Plano e na escala seguinte:
PADRÃO PONTUAÇÃO
I Até 500 pontos;
II De 500 a 1000 pontos
III De 1001 a 1500 pontos;
IV De 1501 a 2000 pontos;
V De 2001 a 2500 pontos
VI De acima de 2500 pontos
Art. 11-Os docentes que não se enquadrarem no presente Plano, serão classificados
provisoriamente em uma categoria especial e transitória.
Dos critérios de promoção
Art. 12- A promoção vertical dá-se pela mudança de categoria docente, em virtude da
melhoria da titulação do professor, que deve ser submetida à apreciação do Conselho
Acadêmico.
§ 1º A promoção por mudança de categoria vigorará a partir do primeiro dia do mês
subseqüente à apresentação da nova titulação específica e após a sua necessária apreciação
pelo Conselho Acadêmico.
§ 2º Em qualquer hipótese, a promoção regulada neste artigo, depende, sempre, da
existência de vagas e aprovação final da Mantenedora.
Art.l3 A mudança de padrão proporciona a promoção horizontal do docente dentro de
sua categoria e acontece em decorrência da aferição da pontuação discriminada no artigo 10
deste Plano.
Parágrafo único. A promoção a que se refere o caput deste artigo dá-se de forma
automática, a contar do primeiro dia do mês subseqüente àquela em que ocorre a
comprovação da aludida pontuação, observando, contudo, um interstício de dois anos de
efetivo exercício profissional, contados da última mudança de padrão obtida pelo docente.
Art. 14 Os créditos para atribuições dos pontos para a mudança de padrão,
regulamentados pelo Conselho Coordenador Diretivo e referendados pelo Conselho
Acadêmico, são os que constam do Anexo deste plano e visam premiar:
I – a produção cientifica do docente, representada pela publicação de livros, artigos em
livros, em revistas ou jornais especializados, pela publicação em projetos de pesquisa, etc;
II – A dedicação e o zelo no exercício de atividades administrativas;
III – A dedicação obtida em razão de relevância na atividade de magistério.
38
Art. 15 Além dos créditos enumerados no artigo anterior, o docente pode, a juízo do
Conselho Acadêmico e da aprovação final da mantenedora, ser premiado com a mudança para
um ou mais padrões superiores àquele em que se encontra, sem a observância do interstício
dos dois anos mencionando no parágrafo único do artigo 13º, na hipótese de receber conceito
excepcionalmente positivo na avaliação institucional efetuada pelo Conselho Acadêmico.
Art.16 Nas promoções verticais, o docente é sempre enquadrado no Padrão I da

categoria para a qual foi guindado, iniciando-se, desta forma, nova contagem de pontos para o
enquadramento previsto no artigo 10º.
Parágrafo único: As frações de quinhentos pontos obtidos pelo docente e ainda não
utilizadas para o enquadramento do docente nos padrões da categoria a que pertencia antes da
promoção objeto deste artigo, por serem pessoais e decorrentes dos seus méritos, permanecem
como direito próprio na promoção à categoria superior da carreira.
Da remuneração
Art.26- A remuneração exclusivamente para a docência tem como referencial o valor
da hora-aula obedecendo à legislação em vigor, as convenções coletivas de trabalho e o
disposto neste Plano de Carreira.
Art.27- A remuneração do professor é composta, no mínimo, por três itens:
I. Pelo salário base mensal correspondente à categoria e ao padrão do docente, sendo
considerado para o cálculo o número de aulas semanais ministradas, multiplicado por
4,5 semanas e multiplicado, ainda, pelo valor do salário – aula base e respectivos
coeficientes multiplicados da categoria e padrão em que estiver classificado o
professor;
II. Pelo descanso semanal remunerado (DSR) correspondente a 1/6 (um sexto) do salário
base, acrescido, quando houver, do total de horas extras e do adicional noturno;
Art.28 Além da remuneração do cargo, o membro do corpo docente da instituição

poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias, considerando, sempre, a legislação em
vigor e os termos dos acordos e convenções coletivos de trabalho da classe, na base territorial:
I – adicional noturno, a ser pago nas atividades realizadas após as 22 horas e
correspondente a 25% do valor da hora-aula;
II – ajuda de custo;
III – adicional de insalubridade e/ou periculosidade, conforme a legislação vigente;
IV- pró-labore;
V – horas extra assim considerado todo o trabalho desenvolvido em horário diferente
daquele habitualmente realizado na semana.
Parágrafo-único: Não são consideradas atividades extras:

A participação em cursos de capacitação e aperfeiçoamento docente, desde que aceita
livremente pelo professor;

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Aquelas aulas que forem adicionadas provisoriamente à carga horária habitual

decorrente:
I. Da substituição temporária de outro professor, com duração predeterminada,
decorrente de licença médica, maternidade ou para estudos, desde que formalizada em
documento firmado entre a mantenedora e o professor que aceitar realizá-la;
II. De substituições eventuais de faltas de professor responsável, desde que aceitas
livremente pelo professor substituto;
III. De reposição de eventuais faltas que foram descontadas dos salários nos meses em que
ocorreram;
IV. Da realização de cursos eventuais ou de curta duração, inclusive cursos de
dependências, aceitos livremente, com documentos firmados entre o professor
convidado a ministrá-los e a mantenedora;
V. Da participação em comissões internas e externas da unidade de ensino da
mantenedora, desde que aceita livremente pelo professor, mediante documento
firmado entre a mantenedora e o professor;
VI. Do comparecimento em reuniões didático-pedagógicas, de avaliação e de
planejamento.
Art. 29 As categorias e padrões são representados pelos seguintes coeficientes:
Categorias I II III IV V VI
E 1.000 1.030 1.061 1.093 1.126 1.159
M 1.162 1.196 1.232 1.269 1.307 1.337
D 1.351 1.391 1.433 1.479 1520 1.566
4.3 – Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
Do afastamento e da substituição
Art.30º Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e nos termos
dos acordos e convenções coletivos da classe na base territorial poderá ocorrer o afastamento
do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos no Plano de Carreira
Docente, para:
I – aperfeiçoar–se em instituições nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos e
reuniões, relacionadas à sua atividade técnica ou docente na entidade;
II – exercer cargos na estrutura didático-administrativa da Fundação Boas Novas
§ 1º O pedido de afastamento deverá ser encaminhado por meio do Conselho
Coordenador, através do seu Presidente e por escrito, com a exposição de motivos e a
programação a que se destina.
§ 2º O professor somente poderá afastar-se ou permanecer afastado de suas funções,
para realização de programas de pós-graduação, aperfeiçoamento ou atualização, na área
específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse da entidade.
40
§ 3º O afastamento do ocupante de cargo de magistério superior previsto nos itens I e II

deste artigo, se dará mediante proposta do Conselho Coordenador Diretivo, com posterior
homologação do Diretor do Conselho Acadêmico, que expedirá a Portaria competente
Art. 31 Os docentes licenciados nos termos do inciso I do artigo anterior deverão firmar,
antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à instituição, no
mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, no mesmo regime de trabalho, sob pena de
reembolso das importâncias recebidas da instituição durante o período do afastamento,
acrescidas de juros e correção monetária.
Parágrafo único: Durante o período de afastamento e ao final do mesmo, fica o
professor obrigado a remeter à Faculdade, relatório semestral das atividades, bem como a
comprovação de freqüência mensal.
4.4 Cronograma de expansão do corpo docente
Tabela IX - CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
Regime de Trabalho 2009

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
Especialista 01 05 21 27
Mestrado 02 06 01 09
Doutorado - - 02 02
38

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
Doutorado 01 01 01 03
43

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
44

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
44

41

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
44

TITULAÇÃO TOTAL
TI TP HA
49
5 – CORPO TECNICO ADMINISTRATIVO
O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem a

seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal
funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
5.1 – Os critérios de seleção e contratação
A Faculdade zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho

condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento
técnico profissional a seus empregados.
Os servidores não-docentes são contratados sob o regime da legislação trabalhista
(CLT), estando sujeitos, ainda, ao disposto nas normas expedidas pelos órgãos da
administração superior da Faculdade.
5.2 – Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
O Programa de Qualificação da FBNCTSB prevê benefícios aos colaboradores durante

a formação em nível superior. Os benefícios são oferecidos através de bolsas de estudo com
desconto que vão de 100% a 30%. Os descontos são repassados aos colaboradores de acordo
com a sua função e o curso escolhido.
Além desta ação, são previstos cursos de formação e capacitação, bem como palestras
sobre motivação e formação de novos líderes. Da mesma forma, o Programa de Qualificação
beneficiará tanto o corpo discente quanto o técnico-administrativo. Assim, o pessoal técnico-
administrativo recebe apoio para qualificação e atualização permanente, principalmente no
que tange a ofertas de curso de especialização para os que tenham nível de graduação.
A Política de Expansão para a Contratação é feita de acordo com a oferta de cursos a
cada ano. Mobilização vertical de acordo com o desenvolvimento profissional dos
colaboradores. De acordo com a proposta:

42
5.3 – Cronograma de expansão do Corpo Técnico-Administrativo
Tabela X – Cronograma de expansão do Corpo Técnico-Administrativo
REGIME PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO

NÍVEL ATUAL DE TOTAL
Ano Ano Ano Ano Ano
TRABALHO
I II III IV V
Superior 07 40h 02 02 02 03 03 19
Especialista 05 40h 01 01 01 02 02 12
Mestre 01 20h 03 03 03 03 03 16
Auxiliar (Supervisor de
03 03 02 02 02 02 14
Laboratório) 40h
TOTAL 16 09 08 08 10 10 61
6 –CORPO DISCENTE
6.1 – Formas de acesso

Os candidatos aos cursos de graduação, ingressam na FBNCTSB através de um processo
seletivo, aberto à toda comunidade do Estado do Amazonas.
6.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro
Bolsas de estudo – a política institucional é de atender os alunos com dificuldades

financeiras, mantendo-os como alunos regularmente matriculados e freqüentando as aulas.
Isso se dá através de atuação destes discentes em projetos de pesquisa e extensão como o
Jornal Laboratório, Empresa Júnior e o Portal da Ciência.
Bolsas de trabalho – por meio de um sistema de Estágio, os acadêmicos com bom

aproveitamento no conjunto de seus estudos e analisadas as suas condições e necessidades,
são convidados a desenvolverem trabalhos na própria instituição, tendo a sua matrícula e
mensalidades do curso mantidas pela instituição.
6.3 Estímulo à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-

pedagógico);
Obedecendo ao que prescreve o Projeto Político Pedagógico da Faculdade Boas Novas

criou-se o Núcleo de Atendimento Psicopedagógico - NAP, objetivando oferecer assistência
aos estudantes dos cursos em andamento em seus aspectos cognitivos, psicológicos,
emocionais e de ordem particular, encaminhando quando necessário a outros profissionais.

43
A Faculdade Boas Novas entende que este processo de acompanhamento é

fundamental ao desenvolvimento do discente como sujeito integral, uma vez que compreende,
portanto que o mesmo não é apenas um ser que aprende, mas que está em relação com o
mundo em seus diferentes aspectos.
O Público a ser atendido apesar de serem jovens e adultos são pessoas que
independente da faixa etária também passam por dificuldades de adaptação a uma nova
realidade, bem como enfrentam obstáculos frente aos processos de aprendizagem por motivos
diversos, por este motivo a FBNCTSB considera de relevância a implantação deste projeto
como um dos requisitos para um processo educativo de qualidade.
I. OBJETIVOS
a) Auxiliar os acadêmicos frente às dificuldades de adaptação e de aprendizagem;

b) Acompanhar o desempenho dos alunos a fim de evitar processos de reprovação ou
evasão em função dos resultados quantitativos (nota) obtidos pelos mesmos;
c) Construir o perfil dos alunos que ingressam a faculdade;
d) Promover cursos de nivelamento a fim de amenizar as dificuldades detectadas ao
longo do período;
II. FUNÇÃO
A função do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico Institucional no Ensino Superior é
a de contribuir com a melhoria da qualidade do trabalho pedagógico, o que significa dizer que
a relação do NAP com os alunos em alguns momentos requer diálogo com os seus professores
dado ao fato de que a aprendizagem não é um processo unilateral.
O NAP não está em propor atividades e treinamentos para indivíduos com problemas
de aprendizagem e comportamento baseados em teorias comportamentais, como sugere a
psicologia experimental ou comportamental nem definir métodos, técnicas e estratégias de
ensino como propõe a pedagogia, porém cabe-nos ocupar um lugar que está na inter-relação
de ensinar e aprender.
Toda queixa constitui um sintoma, a função do NAP é investigar a queixa. Entretanto,
para tal fim, é necessário trabalhar com a pessoa do profissional que está atuando com os
indivíduos que não estão conseguindo aprender ou ainda que mesmo diante do fato de estarem
se profissionalizando não se reconhecem como futuros profissionais nas respectivas áreas de
atuação.
III. ESPECIFICIDADE DA ATUAÇÃO:

a) Intervir na solução dos problemas de aprendizagem tendo como enfoque o aprendiz ou
a instituição de ensino;
b) Realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica - utilizando métodos,
instrumentos e técnicas próprias para atender a uma situação de dificuldades cognitivas
ou de adaptação, específicas dos ingressantes na academia;

44
c) Desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de aprendizagem

e seus problemas;
d) Oferecer assessoria psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da instituição;
e) Orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino aprendizagem decorrentes da
estrutura curricular;
f) Acompanhar e interferir na relação professor - aluno nos aspectos subjetivos desde que
autorizados pela coordenação do curso;
g) Reorientar nas questões vocacionais;
h) Assessorar e orientar no cumprimento do Projeto Pedagógico;
i) Acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de ensino;
j) Acompanhar alunos com dificuldades de aprendizagem;
k) Cooperar na correção de funções cognitivas deficientes;
l) Ajudar na aquisição de conceitos básicos;
m) Proporcionar momentos de reflexão sobre a ação educativa;
n) Mediar à passagem de uma atitude passiva-reprodutora de informação para uma auto-
geradora.
IV. PÚBLICO ALVO

Alunos e Professores dos cursos da Faculdade Boas Novas;
V. DIAS E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Segunda - feira: 8h às 10h e 18h às 20h
Terça - feira: 10h às 12h
Sexta - feira: 20h às 22h
RESPONSÁVEL: Profa. MSc. Ucineide Rodrigues Rocha Moreira
6.4 Acompanhamento dos egressos
As coordenações de cursos acompanharão os egressos por meio de correspondência

com ex-alunos, ou mesmo associação de ex-alunos fixados na própria instituição. Esta relação
vem fortalecer a avaliação institucional, uma vez que o egresso poderá indicar os pontos
fortes e fracos dos cursos, vivenciados no próprio mercado de trabalho e com isso
proporcionar ao coordenador do curso, a possibilidade de redimensionar suas diretrizes
curriculares com vistas a um trabalho acadêmico de melhor qualidade.
7 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1 – Estrutura organizacional com instâncias de decisões
ÓRGÃOS DIRETIVOS

45
Os Órgãos Diretivos Faculdade terão a seguinte composição e seguintes titulares:

Diretoria Geral, Diretoria Acadêmica, Diretoria Administrativa e Financeira, Coordenação de
Pesquisa, Coordenação de Extensão e Estágio, Coordenação de Estudos em Pós-Graduação.
São órgãos colegiados da Faculdade: o Conselho Superior, o Conselho Acadêmico, os
Colegiados de Curso e o Instituto Superior de Educação.
Direção Geral da Faculdade:
 Diretor Geral: Pr. Msc. Cláudio Rogério dos Santos, Mestre em Filosofia pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Diretoria Acadêmica da Faculdade:
 Diretora Acadêmica: Prof.ª Maria José Costa Mestre em Biologia Urbana pela
Universidade UNINILTONLINS, Especialista em Metodologia do Ensino Superior
pela Universidade Federal do Amazonas.
Coordenadores dos Cursos:
 Comunicação Social: Allan Soljenintisin Rodrigues. Graduado em Comunicação

Social. Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do
Amazonas.
 Pedagogia: Ucineide Rodrigues Rocha Moreira. Graduada em Pedagogia. Especialista

em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Amazonas. Mestre
em Educação pela Universidade Federal de Sergipe.
 Administração: Sergio Becker da Silveira, Graduado em Teologia e Pedagogia.

Mestre em Ciências Empresariais pela Universidade Fernando Pessoa, UFP, Portugal.
Especialista em Gestão Empresarial.
 Ciências Teológicas: João Marcos Lemos dos Santos. Bacharel em Ministérios

Eclesiásticos pela Southwestern Assemblies of God University. Especialista em
Estudos Teológicos pela mesma Universidade. Mestre em Ciências da Religião pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor do Ensino Superior.
 Pesquisa: Ucineide Rodrigues Rocha Moreira. Graduada em Pedagogia. Especialista

em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Amazonas. Mestre
em Educação pela Universidade Federal de Sergipe.
.

46
Extensão Estágio e Cultura: Silvana Pereira Lima de Queiroz. Graduada em

Turismo. Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Ciências do Ambiente
e sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas.
Coordenação de Estudos em Pós-Graduação: A Coordenação de Ensino em Pós-

Graduação é representada por um profissional da área nomeado pelo Diretor Geral.
7.2 – Órgãos Colegiados
Os Colegiados de Curso são órgãos de deliberação coletiva, presididos pelo

Coordenador de cada Curso específico, e compostos pelos docentes que ministram disciplinas
do currículo do curso e por um representante do corpo discente. São Órgãos Colegiados da
Faculdade: a Assembléia de Representantes, o Conselho Coordenador Diretivo e o Conselho
Acadêmico.
Atribuições e Competências dos Órgãos Colegiados
Compete a Assembléia de Representantes:
I. Apreciar e dar sugestões para o Plano de Atividades do Conselho Coordenador

Diretivo da Faculdade;
II. Apreciar o relatório anual e formular propostas sobre a orientação e o
desenvolvimento dos cursos;
III. Fiscalizar, genericamente, os atos do Conselho Coordenador Diretivo, com
salvaguarda do exercício efetivo da competência própria deste;
IV. Pronunciar-se sobre outros assuntos de interesse para os cursos, quando for solicitado;
Opinar sobre as propostas de revisão e alteração dos estatutos da Faculdade
Assembléia de Representantes
A Assembléia de Representantes é composta por:
I. Quatro docentes;
II. Três estudantes;
III. Dois funcionários da Faculdade.
Conselho Coordenador Diretivo
O Conselho Coordenador Diretivo da Faculdade tem a seguinte composição:

I. Diretor Geral
II. Diretor Acadêmico
III. Diretor Administrativo e Financeiro
I. Quatro docentes;
IV. Um representante do pessoal técnico superior,
47
II. Presidente do Conselho Coordenador Diretivo da Faculdade, nomeado pelo Presidente

da mantenedora.
7.3 – Organograma institucional e acadêmico
Conselho Acadêmico
O Conselho Acadêmico é presidido pelo Diretor Acadêmico e é composto pelos

professores com regime de trabalho de, no mínimo, quarenta horas semanais, pelo Diretor
Geral do Conselho Coordenador Diretivo da Faculdade, pelos Coordenadores de cada um dos
cursos ministrados pela Faculdade e pelos Coordenadores de Pesquisa e de Extensão.
Cabe ao Diretor Acadêmico convocar e presidir as reuniões, bem como representar o

Conselho.
O Diretor Geral pode ser convocado para assistir as reuniões em que sejam tratados
assuntos específicos.
Competência do Conselho Coordenador Diretivo da Faculdade
Compete ao Conselho Coordenador Diretivo da Faculdade:
I. Zelar pelo cumprimento do Regimento;

II. Administrar e gerir a Faculdade em todos os assuntos que não sejam da expressa
competência dos outros órgãos, assegurando o seu regular funcionamento;
III. Definir e aprovar o calendário letivo e de exames, ouvido o Conselho Acadêmico;
IV. Dar execução aos atos emanados dos restantes órgãos da Faculdade, sempre que
existam incidências administrativas;
V. Assegurar a ligação da Faculdade com outras unidades da Mantenedora;
VI. Elaborar o Relatório Anual e o Plano de Atividades;
VII. Promover e apoiar atividades de pesquisa e extensão;
VIII. Aprovar a constituição, funcionamento ou dissolução de Departamentos da Faculdade;
IX. Verificar o cumprimento das obrigações dos funcionários, docente e não docentes
afetos a Faculdade;
X. Homologar os mapas de distribuição de serviço docente propostos pelo Conselho
Acadêmico;
XI. Homologar os regulamentos dos departamentos ou outros centros autônomos da
Faculdade, sob parecer do Conselho Acadêmico;
XII. Aprovar, sob proposta do Conselho Acadêmico, as regras para celebração de
quaisquer tipos de contrato de pesquisa, desenvolvimento ou prestação de serviços que
envolvam meios humanos ou materiais da Faculdade, não previstos em acordos ou
convênios específicos;

48
O Presidente do Conselho Coordenador Diretivo exercerá as funções próprias e da

competência do Conselho nas suas atividades, submetendo os atos respectivos à aprovação do
Conselho em sua primeira reunião para efeitos de homologação.
Competência do Conselho Acadêmico

Compete ao Conselho Acadêmico:
I. Pronunciar-se, nos termos legais, sobre os atos relativos à carreira de pessoal docente,
pesquisador e técnico ligado a atividades docentes e científicas;
II. Pronunciar-se sobre as condições de admissão de candidatos às provas acadêmicas, em

conformidade com os critérios legais;
III. Pronunciar-se sobre a organização dos Planos de Estudos e definir as normas de

avaliação aplicáveis ao curso, procedendo a sua revisão, quando necessária e
verificando o seu cumprimento;
IV. Pronunciar-se sobre a avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem com a

finalidade de aferir e assegurar a excelência do curso, elaborando relatório técnico
sobre o resultado da avaliação com opinião dos diferentes intervenientes no processo;
V. Formular orientações em matéria pedagógica, designadamente no que se refere a

métodos que assegurem um adequado desenvolvimento dos processos de ensino e
aprendizagem;
VI. Proceder à distribuição do serviço docente e homologar os respectivos documentos;
VII. Pronunciar-se sobre a criação, suspensão de cursos, departamento e outras unidades

científicas no âmbito da Faculdade;
VIII. Fazer proposta e definir o desenvolvimento de atividades científicas de pesquisa e

extensão e prestação de serviço à comunidade;
IX. Decidir sobre regime de ingresso aos cursos ministrados pela Faculdade;
X. Propor à Assembléia de Representantes a atribuição de graus acadêmicos honoríficos;
XI. Pronunciar-se sobre pedidos de equivalência de graus estrangeiros e de planos de

estudos (deferimento de transferência) requeridos por alunos estrangeiros;
XII. Definir e outorgar prêmios acadêmicos, ouvida a Assembléia de Representantes;
XIII. Apreciar qualquer matéria de índole pedagógica, remetendo-a quando necessário, a

outros órgãos de gestão;
49
XIV. Dar parecer sobre a celebração de protocolos, convênios, sobre prestação de serviços
às comunidades e a colaboração dos docentes da Faculdade com outras instituições;
XV. Coordenar a consolidação das pesquisas e sua divulgação;
XVI. Coordenar a revista científica e a Editora da Faculdade;
O Conselho Acadêmico pode delegar ao seu Diretor as funções que considere

necessárias ao melhor funcionamento do Conselho.
Instituto Superior de Educação
Em acordo com o Regimento da Instituição Art. 30

O Instituto Superior de Educação é uma coordenação formalmente constituída, a qual
será responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação de professores.
Parágrafo Primeiro: O Instituto Superior de Educação atuará na forma de colegiado,
necessariamente incluindo neste os Coordenadores de Cursos que tenham licenciaturas.
Parágrafo Segundo: O coordenador será designado pelo Diretor Geral, devendo ter titulação
compatível com aquela prevista na legislação.
Parágrafo Terceiro: O Instituto Superior de Educação será regulamentado mediante
regimento interno próprio
7.4 – Apoio as Atividades Acadêmicas
Extensão - os alunos serão motivados e incentivados a participarem de a participarem de

atividades extensionistas, mesmo sem remuneração, tendo em vista o valor que as mesmas
representam para agregar experiências à formação dos alunos, para:
a) Promover a integração acadêmica, articulando o desenvolvimento do ensino de
graduação com as atividades da pós-graduação, da pesquisa e da extensão;
b) Promover e conseqüentemente ampliar a participação de alunos de graduação como
estagiários nos projetos de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação;
c) Realizar seminários de apresentação dos projetos de pesquisa em andamento na Pós-
Graduação;
d) Promover, ampliar e sistematizar a divulgação do calendário de defesa das
dissertações, visando à participação do alunado;
e) Promover e ampliar a participação de alunos de graduação como estagiários nos
projetos de pesquisa desenvolvidos pela faculdade;
f) Promover e ampliar a participação de alunos de graduação como estagiários nos
projetos de extensão;
50
Eventos - incentivo ao aluno à participação em todos os eventos realizados nas áreas dos seus
cursos, quando demonstrado uma relação afetiva, numa relação positiva custo/benefício.
Neste caso o aluno solicita e justifica os custos, detalhadamente para apreciação da
coordenação competente que despachará no contexto favorável, se o resultado for o almejado.
Para isso a Instituição reserva em seu orçamento um percentual para cobrir despesas dessa
natureza. São eventos a que se pretende: seminários, exposições, workshops, semanas
culturais e eventos afins.
Divulgação - a instituição possui Jornal Laboratório, Boletim Eletrônico destinado a

divulgação da produção discente, como meio de motivação e estímulo e sociabilização, Após
o lançamento da revista científica Véritas as produções científicas da Graduação e da Pós-
Graduação começaram a ser publicadas na revista.
Estágio - Os alunos são previamente comunicados e orientados do procedimento legal para

obtenção deste programa, que é perene e contínuo, mesmo que a disponibilidade das empresas
venha a ser suprimida.
Informações– A FBNCTSB ainda não possui um sistema informatizado de Registro

Acadêmico, porém, o investimento está no cronograma de 2010, atualmente o aluno tem
acesso às informações pertinentes ao registro acadêmico por meio de requerimento. Após a
implantação dos sistemas espera-se oferecer ao aluno um acesso as informações por meio da
Internet e do site da Instituição, mantendo, porém a comunicação de forma direta na secretaria
geral. Restando alguma dúvida, o mesmo será orientado para apresentar um requerimento
recursal para a devida revisão das informações solicitadas.
Nivelamento – dentro do Programa de Qualidade de Ensino a Faculdade Boas Novas possui o

Programa Institucional de Nivelamento que é efetivado pela organização das coordenações
dos cursos, por meio de aulas ou atividades, que sejam eficazes para proceder à recuperação
dos alunos e nivelarem-vos de modo satisfatório, para melhor acompanhamento dos estudos.
8 – AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Procedimentos de Auto-Avaliação Institucional em conformidade com a Lei N°10.861/2004

(SINAES)
Os pressupostos filosóficos da FBNCTSB possibilitam a flexibilização dos currículos,

programas e metodologias de ensino e oferece condições que professores e estudantes se
percebam como sujeitos de sua história capazes de transformar conhecimentos em práticas
sociais capazes de promover transformações na sociedade amazonense por meio da prática e
do compromisso ético e moral dos Egressos. São sobre estes princípios que alicerçam a
história da Faculdade Boas Novas. A trajetória institucional exige avaliações constantes.

51
Neste sentido, a avaliação institucional tem um papel importante nesse processo, pois
contribui com a reflexão coletiva sobre as grandes questões: Qual a nossa identidade? Quem
desejamos ser, a pequeno, médio e longo prazo?
Estas questões imprimem responsabilidade em todo o processo de planejamento e avaliação.
A proposta de Auto Avaliação da Faculdade Boas Novas procura atender a Lei no.
10.861, sancionada em 14 de abril de 2004. A referida Lei institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) com o objetivo de assegurar um processo
nacional de avaliação das Instituições de Educação Superior, dos cursos de graduação e do
desempenho acadêmico de seus estudantes.
Com o objetivo de coordenar e articular o processo interno de avaliação, bem como
sistematizar e disponibilizar informações e dados a Comissão Própria de Avaliação da
FBNCTSB busca com esses resultados à melhoria da qualidade acadêmica e o
desenvolvimento pela análise consciente das qualidades, problemas e desafios para o presente
e futuro.
Além do objetivo principal que é oferecer os dados que o MEC considera determinantes
para Instituições de Ensino Superior a FBNCTSB trabalha os elementos obtidos em pesquisas
e em análises que podem determinar os seus passos futuros. A auto-avaliação busca ser um
processo cíclico, de reflexão e autoconsciência institucional, com análise e síntese das
dimensões que definem a instituição.
Com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de
sistematização e de prestação das informações, a mesma Lei do 10.861/2004 também
determinou que cada Instituição de Ensino Superior, pública ou privada, deveria constituir
uma Comissão Própria de Avaliação, denominada CPA. Tal providência vem ao encontro de
discussões já realizadas pelo colegiado da FBNCTSB que em 2006 constituiu a sua CPA,
ligada a Direção Acadêmica, conforme figura abaixo.
Na FBNCTSB a comissão Própria de Avaliação (CPA) é composta por:
I. Na Faculdade Boas Novas a comissão Própria de Avaliação (CPA) é composta por:

II. 01 Representante da Direção – Silvana Pereira Lima de Queiroz (coordenação de
extensão)
III. 01 Representante do Corpo Docente - Sérgio Becker (Professor do Curso de Ciências
Teológicas.
IV. 01 Representante do Corpo Técnico-administrativo- Maria da Paz Nunes (Assessora
Contábil)
V. 01 Representante da comunidade local ou da sociedade civil – Eliabe Correia Maciel
(Gerente proprietário: Livraria Valer)
VI. 01 Representante do corpo discente- Ana Lúcia Ferreira Câmara (Acadêmica do Curso
de Ciências Teológicas)
A avaliação tem por objetivo identificar seu perfil da IES e o significado da sua atuação,
por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, respeitando a diversidade e
as especificidades das diferentes organizações. Para isso, serão consideradas obrigatoriamente
52
dez dimensões, contemplando: a missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); a

política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão; a responsabilidade social da
instituição; comunicação com a sociedade; políticas de recursos humanos; organização e
gestão; infra-estrutura física; planejamento e avaliação; políticas de atendimento ao estudante;
e a sustentabilidade financeira da instituição.
Na FBNCTSB a CPA além de elaborar e programar o sistema de avaliação institucional
tem como atribuições coordenar:
I. O envolvimento da comunidade acadêmica;
II. A criação de condições para que a avaliação esteja integrada na dinâmica institucional;
III. A elaboração de instrumentos avaliativos;
IV. A logística da aplicação de instrumentos;
V. A definição de procedimentos de organização e de análise de dados;
VI. O processo, a análise, a elaboração de relatórios, a divulgação e o encaminhamento
dos resultados;
VII. O processo de reflexão e discussão sobre os resultados do trabalho avaliativo.
A CPA organiza a auto-avaliação de forma a contemplar uma proposta que busca
consolidar uma prática avaliativa diagnóstica, levando em conta o caráter técnico, político,
cultural, social e ético das ações dos diversos atores envolvidos.
Metas
A auto-avaliação da instituição requer a definição de metas de curto, médio e longo prazos.
Essas metas devem direcionar-se para uma avaliação que seja prospectiva a partir de uma
intensa reflexão do momento presente, identificando os pontos críticos, apontando soluções e
estabelecendo uma dinâmica capaz de compreender processualmente a complexidade das
relações da instituição.
1. São metas de curto prazo:

a) Desenvolver um sistema informatizado para a coleta e análise dos dados;
b) Criar um ambiente favorável para promover a auto-avaliação através de seminários,
palestras e discussões em sala de aula.
c) Divulgar a importância da auto-avaliação, utilizando os meios de comunicação
existentes na instituição.
d) Organizar um calendário de atividades que possa apresentar a proposta de auto-
avaliação.
2. São metas de médio prazo:
a) Instrumentalizar a instituição de mecanismos de avaliação.
b) Alimentar um banco de dados com as informações obtidas através de questionários e
entrevistas.
c) Institucionalizar as reuniões, encontros e palestras para a realização de um trabalho
efetivo de avaliação institucional.

53
3. São metas de longo prazo:

a) Incorporar no cotidiano da instituição a prática de avaliação diagnóstica e
participativa, considerando as contribuições de todos os segmentos da comunidade
acadêmica.
b) Utilizar os resultados da avaliação para elaborar propostas de trabalho das atividades
desenvolvidas pela instituição.
Metodologia
A CPA instaura um processo avaliativo, uma acuidade metodológica que possa dar conta
da complexidade e diversidade social, administrativa, pedagógica, científica e financeira que
envolve a instituição. Torna-se, então necessário que os procedimentos metodológicos
permitam que a avaliação contribua efetivamente para a reflexão, o aperfeiçoamento, o
planejamento e a gestão da instituição. Para isso, é imprescindível que se estabeleça um
debate constante entre os segmentos da comunidade acadêmica com autonomia para expor
suas idéias, percepções e opiniões, assim como suas impressões sobre a faculdade. Dessa
maneira, serão importantes os seguintes procedimentos:
a) Sensibilização da comunidade acadêmica através reuniões periódicas com os seus

segmentos para que se estabeleça um diálogo e sejam percebidas as insatisfações e
expectativas de cada segmento individualmente.
b) Definição dos aspectos relevantes para elaboração do plano de avaliação institucional.
c) Discussão e elaboração dos instrumentos de avaliação.
d) Apresentação do plano de avaliação à comunidade acadêmica.
e) Aplicação dos instrumentos de avaliação.
f) Tratamento e sistematização dos instrumentos de avaliação.
g) Elaboração de relatório com os resultados da avaliação.
h) Divulgação dos resultados da avaliação.
O processo de auto-avaliação deve contar com a participação de uma comissão

designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse de toda a comunidade pelo
processo; com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica; com o apoio
da gestão da FBNCTSB e com a disponibilização de informações e dados confiáveis.
Diversos instrumentos e métodos combinados são utilizados, conforme necessidades e
situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria dinâmica de atuação da
IES. A avaliação institucional proposta adota uma metodologia participativa, buscando trazer
para o âmbito das discussões as opiniões da comunidade acadêmica, de forma aberta e
cooperativa, e se dará globalmente a cada dois anos, anual e semestralmente, ou, ainda, a
qualquer momento em função de uma necessidade identificada.
Os métodos adotados partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência
dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para
os problemas apresentados. As técnicas utilizadas poderão ser seminários, painéis de
discussão, reuniões técnicas e sessões de trabalho, dentre outras. Para problemas complexos
poderão ser adotados métodos que preservem a identidade dos participantes. A avaliação
54
abrirá espaço para sugestões e avaliações espontâneas em todos os instrumentos de avaliação

interna.
8.1 – Objetivos, pressupostos, diretrizes e dimensões da avaliação
I. Geral
Promover a construção e consolidação de um sentido comum de academia

contemplando os aspectos sociais, políticos, filosóficos e éticos da ação e gestão educativa e
subsidiar um debate institucional a fim de desenvolver uma auto-avaliação que considere os
aspectos relevantes para a melhoria da qualidade da educação, diagnosticando os problemas e
construindo um perfil institucional que revele um compromisso com o desenvolvimento da
sociedade.
II. Específicos
a) Instituir uma política de avaliação para que se crie uma cultura avaliativa na
instituição
b) Voltada para o acompanhamento, fiscalização e controle das ações desenvolvidas pela
Faculdade.
c) Discutir os problemas da instituição em seus múltiplos aspectos pedagógicos,
administrativos, científicos, técnicos, de gestão e financeiros.
d) Elaborar um programa de avaliação da instituição com a participação dos segmentos
da comunidade universitária.
e) Apontar propostas para a superação das dificuldades institucionais, considerando a
relação existente entre a Faculdade e a realidade social que a cerca (local, regional,
nacional).
No que diz respeito à abrangência das dimensões institucionais a serem avaliadas, todos
os aspectos serão considerados, apresentando-se, num primeiro momento, com análises em
menor grau de profundidade e caminhando para níveis mais complexos em outros ciclos de
avaliação. Além disso, como ponto de partida, será dado ênfase à missão institucional,
considerada orientadora para outras dimensões e fundamental para a construção coletiva do
sentido de qualidade pretendido para a faculdade.
Compreender a FBNCTSB no seu estágio atual exige a escolha de um paradigma de
avaliação que acolha a complexidade de sua forma de ser, indicada pelo paradoxo do uno e do
múltiplo, pela convivência inquieta e estimulante da ambigüidade. Essa escolha deve também
contemplar a intenção de um processo avaliativo calcado na construção coletiva pelos sujeitos
institucionais, numa perspectiva de revisão partilhada de rumos em busca do aperfeiçoamento
das ações.
O tempo e a abrangência do processo de envolvimento da comunidade poderão ser
acelerados a partir da ação dos canais de comunicação da instituição. Acreditando que o

55
caráter participativo do processo de avaliação é condição para a consciência da realidade e o

compromisso com propostas de mudanças, a FBNCTSB procura garantir a participação
estruturando-a como participação qualificada. Tal participação está baseada no respeito aos
sujeitos pela sua vivência e inserção na faculdade. Assim, assegura-se a presença de atores
diretamente envolvidos com o objeto de avaliação, compondo com outros que vivem o
ambiente institucional. São gerados espaços de diálogo - as oficinas de trabalho, que ocorrem
em momentos principais do processo de avaliação e organizadas de forma a favorecer o
debate e a reflexão, sempre a partir de material de apoio previamente preparado em forma de
propostas preliminares.
Complementando essas diretrizes da dinâmica avaliativa, coloca-se outra condição do
processo: garantia da legitimação pela comunidade dos principais encaminhamentos do
trabalho de avaliação. Tal oportunidade, vinculada à participação, se constitui como
facilitador do envolvimento dos sujeitos e da superação do caráter punitivo e controlador das
práticas avaliativas. Serão avaliadas todas as dimensões com as quais a gestão institucional
estabelece influência direta, sendo capaz de alterá-las pela ação dos gestores acadêmicos.
Através de instrumentos de avaliação, seminários, reuniões e discussões formais e
informais, e todo tipo de contato com o corpo docente, alunos e funcionários, os setores da
faculdade serão identificados em seus pontos positivos e negativos. A partir da identificação
destes pontos serão desenvolvidas políticas institucionais que possam neutralizar os pontos
negativos, transformando-os em positivos e para intensificar o Projeto da Faculdade Boas
Novas com investimento nos pontos positivos, maximizando o que existe de melhor na IES.
Dimensões Avaliadas
1ª Dimensão: Planejamento Institucional

Objetivo: Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional e sua execução e definir
propostas de redirecionamento.
Setor Responsável: Este aspecto será desenvolvido pela Gestão Acadêmica, Coordenação de
Cursos e Colegiado.
Ações:
I. Realizar Seminários para discussão do PDI;

II. Definir propostas de mudanças no planejamento e redirecionamento institucional.
III. Considerar aspectos que norteiam a avaliação desta dimensão (foco da discussão):
IV. Discutir os pressupostos da Missão Institucional;
V. Reavaliar os objetivos institucionais e sua relação com as práticas pedagógicas que
estão sendo realizadas;
Estratégias e Metas;
I. Relação do PDI com o contexto social e Econômico;
II. Ações realizadas e sua coerência com as ações propostas no PDI;
III. Articulação do PDI com as políticas estabelecidas para o ensino, à pesquisa e a
extensão e os projetos que as envolvem;

56
IV. Articulação do PDI com a gestão acadêmica e administrativa;

V. Articulação do PDI com a avaliação institucional;
VI. Vocação Institucional;
VII. Inserção regional e nacional;
VIII. Perfil pretendido dos alunos ingressantes e dos egressos.
2ª Dimensão: Produção Acadêmica
Objetivo: Analisar a produção acadêmica da faculdade: políticas de ensino, pesquisa e

extensão e sua aplicação na Instituição e definir propostas que envolvam mudança,
atualização e adequação.
Ações:
I. Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pelos docentes e pelos
discentes;
II. Reuniões entre as coordenações, alunos para discussão da produção acadêmica;
III. Definição de propostas que envolvam mudança, atualização ou adequação.
IV. Aspectos que deverão ser considerados na avaliação desta dimensão (foco da
discussão):
V. Formas de operacionalização das Políticas de ensino (incluída a pós-graduação),
pesquisa e extensão da FBNCTSB;
VI. Mecanismos de estímulo ao desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão;
Políticas de desenvolvimento da pós-graduação;

I. Conceitos da pós-graduação;
II. Existência e aplicação de Políticas de formação;
III. Mecanismos de construção e difusão do conhecimento – práticas pedagógicas;
IV. A organização didático-pedagógica e a pertinência com os objetivos institucionais
V. (concepção dos cursos, currículos, metodologias utilizadas, processos do rendimento
do aluno);
VI. Mecanismos de atualização e adequação das propostas dos cursos;
VII. Apoio ao desenvolvimento do aluno (apoio pedagógico, apoio para participação em
eventos, flexibilidade curricular, interdisciplinaridade, etc.);
VIII. Critérios para o desenvolvimento de pesquisa e práticas investigativas e para Projeto
CPA – FBNCTSB.
IX. Formação de pesquisadores;
X. Produção científica e difusão desta produção;
XI. Relação da pesquisa com o desenvolvimento local e regional;
XII. Benefícios da pesquisa para a sociedade e o meio ambiente;
XIII. Intercâmbio com outras IES para desenvolvimento de pesquisa;
XIV. Ações de apoio à produção científica;
XV. Projetos de extensão e sua relação com o planejamento da Faculdade Boas Novas;
XVI. Projetos de extensão e sua interação com os diversos setores econômicos e Sociais;
XVII. Articulação da extensão com o ensino, a pesquisa e as demandas locais e regionais;

57
XVIII. Participação discente na extensão.
3ª Dimensão: Responsabilidade Social
Objetivo: Verificar o compromisso e a contribuição da faculdade em ações que envolvem

responsabilidade social, buscando contemplar esta característica fundamental.
Ações:
I. Reuniões para esclarecimento e definição das ações já executadas ou em andamento
que envolva o tema;
II. Definição de propostas que inclua a responsabilidade social como princípio norteador.
III. Aspectos que deverão ser considerados na avaliação desta dimensão (foco da
discussão):
IV. Inclusão social - ações de inclusão a grupos sociais discriminados em todos os setores
da faculdade;
V. Defesa do meio ambiente;
VI. Preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
VII. Impacto das atividades da faculdade no desenvolvimento econômico e social;
VIII. Ações relacionadas à formação consciente do cidadão;
IX. Relacionamento com o setor público, setor produtivo, mercado de trabalho,
instituições sociais, culturais e educativas.
4ª Dimensão: Relação Faculdade Boas Novas – Comunidade
Objetivo: Avaliar a comunicação da faculdade com a comunidade, identificando as formas de

aproximação utilizadas, buscando fazer com que a atividade acadêmica se comprometa com a
melhoria das condições de vida da comunidade.
Ações:
I. Reuniões para identificação das políticas e ferramentas de comunicação existentes e
utilizadas;
II. Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pela comunidade,
incluindo os egressos dos cursos da IES;
III. Definição de propostas que desenvolvam a comunicação da Faculdade Boas Novas
com a comunidade.
Aspectos que deverão ser considerados na avaliação desta dimensão (foco da discussão):
I. Estratégias de comunicação interna e externa;
II. Recursos para o desenvolvimento da comunicação interna e externa;
III. Ferramentas de comunicação externa utilizadas pela faculdade;
IV. Meios de comunicação interna utilizados;
V. Clareza e atualidade das informações disponíveis para a comunidade interna;
VI. Avaliação da imagem da faculdade na comunidade externa;
VII. Conhecimento pela comunidade externa das atividades da faculdade.

58
5ª Dimensão: Recursos Humanos
Objetivo: Avaliar o planejamento da carreira e capacitação do Corpo Docente e do Corpo

Técnico-Administrativo, buscando desenvolver e/ou aprimorar o desenvolvimento
profissional e as condições de trabalho do capital humano atuante na faculdade.
Ações:
I. Reuniões para identificação das políticas existentes e utilizadas de formação,
aperfeiçoamento e capacitação Corpo Docente e do Corpo Técnico-Administrativo;
II. Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pelo Corpo Docente, pelo
Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo discente da faculdade;
III. Definição de propostas de desenvolvimento e/ou aprimoramento das políticas
existentes.
IV. Existência de um Plano de Carreira Docente, sua atualidade, critérios e utilização;
V. Existência de um Plano de Cargos e Salários do Corpo Técnico-Administrativo, sua
atualidade, critérios e utilização.
VI. Existência de Planos de Capacitação Docente e do Corpo Técnico-Administrativo, sua
atualidade, critérios e utilização.
VII. Programas de qualificação profissional oferecidos; Mecanismos de seleção utilizados.
VIII. Formação e regime de trabalho do Corpo Docente.
IX. Formação e regime de trabalho do Corpo Técnico-Administrativo.
X. Experiência acadêmica e profissional do Corpo Docente; Experiência profissional do
Corpo Técnico-Administrativo.
6ª Dimensão: Gestão Acadêmica.
Objetivo: Verificar o grau de independência e autonomia da gestão acadêmica, as relações de

poder entre as estruturas e a participação efetiva na construção das políticas da faculdade,
buscando coerência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e planejamento
institucional.
Ações:
I. Análise regimental e de regulamentos internos para identificação da administração
acadêmica;
II. Definição de propostas de desenvolvimento e/ou aprimoramento das relações internas
e participação democrática dos órgãos colegiados.
Considerações desta dimensão (foco da discussão):
I. Atribuições dos órgãos colegiados;

II. Funcionamento dos órgãos colegiados;
III. Formas definidas de participação do Corpo Docente nos órgãos colegiados e órgãos de
direção da faculdade;
IV. Formas definidas de participação do Corpo Técnico-Administrativo nos órgãos
colegiados e órgãos de direção da faculdade;

59
V. Formas definidas de participação do Corpo Discente nos órgãos colegiados e órgãos

de direção da faculdade;
VI. Cumprimento das atribuições definidas regimentalmente pelo Corpo Docente,
Discente e Técnico-Administrativo; Grau de centralização;
VII. Conhecimento dos instrumentos normativos da faculdade pela comunidade;
VIII. Organograma da faculdade, sua aplicação e funcionamento.
IX. Incentivos e outras formas de apoio à produção acadêmica.
7ª Dimensão: Infra-Estrutura física e tecnológica
Objetivo: Avaliar a infra-estrutura física e tecnológica existentes na FBNCTSB para

atendimento do ensino, da pesquisa e da extensão, com vistas à definição de propostas de
redimensionamento.
Ações:
I. Reuniões técnicas para análise da infra-estrutura física e tecnológicas existentes e
identificação de sua adequação à estrutura de oferta existente na faculdade.
Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;
III. Definição de propostas de adequação e/ou expansão da infra-estrutura existente.
I. Infra-estrutura física existente (salas de aula, biblioteca, laboratórios, área de

convivência, etc.);
II. Políticas de expansão previstas;
III. Políticas de conservação, atualização e segurança da infra-estrutura física e
tecnológica;
IV. Adequação da quantidade e capacidade dos laboratórios à demanda pela utilização
destes por parte do Corpo Docente e Discente;
V. Adequação da biblioteca à demanda pela utilização desta pelo Corpo Docente e
Discente;
VI. Adequação do espaço físico ao desenvolvimento das atividades programadas;
VII. Estado de conservação dos laboratórios, biblioteca e instalações gerais;
VIII. Iluminação, acústica e ventilação das instalações existentes;
IX. Limpeza, organização e conservação do espaço físico, do mobiliário e equipamentos;
X. Adequação da infra-estrutura à utilização pela comunidade acadêmica.
8ª Dimensão: Integração entre o Plano de Desenvolvimento Institucional e a Avaliação
Objetivo: Buscar a integração do processo avaliativo com o planejamento e vocação

institucional.
Ações:

60
I. Reuniões técnicas do setor de planejamento com os outros setores da faculdade para

análise do PDI, das propostas pedagógicas dos cursos e sua coerência com a sua
proposta de avaliação.
Corpo Técnico-Administrativo e pelo Corpo Discente;
III. Definição de propostas de adequação do PDI, dos projetos pedagógicos e do processo
de avaliação.
I. Existência de planejamento para realização das atividades da faculdade;

II. Adequação do planejamento da faculdade com os projetos pedagógicos dos cursos;
III. Mecanismos de avaliação e acompanhamento do planejamento;
IV. Previsão de melhorias através do processo de avaliação;
V. Implantação do planejamento;
VI. Praticas de releitura do PDI;
VII. Propostas de modificações a partir dos resultados das avaliações.
9ª Dimensão: Atendimento aos discentes
Objetivo: Avaliar as formas de atendimento ao Corpo Discente e integração deste a vida

acadêmica, buscando propostas de adequação e melhoria desta prática na faculdade para a
qualidade da vida estudantil.
Ações:
I. Reuniões técnicas do departamento de recursos humanos com as coordenações;
II. Avaliação dos atendimentos aos alunos;
III. Criação de instrumentos de avaliação que serão respondidos pelo Corpo Discente,
incluindo os alunos formandos e os egressos;
IV. Definição de propostas de melhoria e adequação do atendimento aos alunos e dos
mecanismos de integração destes nas atividades acadêmicas.
I. Existência de mecanismos de atendimento psicopedagógico aos alunos;

II. Existência de mecanismos de acompanhamento didático-pedagógico aos alunos;
III. Ações de integração dos alunos com a atividade acadêmica (ensino, e extensão);
IV. Mecanismos de nivelamento;
V. Políticas de acesso e seleção de alunos;
VI. Política de egressos;
VII. Oportunidades de formação continuada;
VIII. Avaliação do Corpo Discente;
IX. Revisão do processo ensino-aprendizagem;

61
X. Bolsas de estudo e de pesquisa;

XI. Participação em atividades de extensão;
XII. Atividades complementares;
XIII. Estágios e intercâmbio;
XIV. Participação dos alunos nos órgãos colegiados da faculdade e no planejamento
10º Dimensão: Gestão Financeira da FBNCTSB
Objetivo: Avaliar a capacidade de administração financeira da faculdade, as garantias de

sustentabilidade e continuidade dos compromissos institucionais.
Ações:
I. Estão previstas as seguintes ações:
II. Avaliação dos relatórios financeiros e dos planejamentos;
III. Definição de propostas de melhoria e adequação do controle financeiro, da política e
estratégias para utilização dos recursos.
I. Sustentabilidade financeira;
II. Políticas de inserção e manutenção dos alunos;
III. Destinação dos recursos para aplicação no ensino, pesquisa e extensão;
IV. Mecanismos de controle da evasão e inadimplência;
V. Previsão de investimentos;
VI. Adequação da estrutura de oferta;
VII. Coerência entre cursos oferecidos e recursos da faculdade;
VIII. Regularidade dos pagamentos dos funcionários da faculdade;
IX. Regularidade fiscal;
X. Provisionamento para atualização e manutenção da infra-estrutura física e tecnológica
da faculdade;
XI. Provisionamento para capacitação do corpo docente e corpo técnico e administrativo;
XII. Política de captação de recursos.
Ainda se coloca como pressuposto do processo de avaliação da Faculdade Boas Novas,

o reconhecimento de que o olhar avaliativo deve implicar a leitura compreensiva e a
interpretação histórica da realidade, a partir de um processo intersubjetivo de produção de
sentidos pela comunidade. Nessa perspectiva, essa leitura não deve ser reduzida à produção de
um retrato, mas considerar o processo histórico de cada dimensão institucional, que na
FBNCTSB tem as marcas da construção coletiva.
Além disso, deve reconhecer outras leituras já realizadas, produto das iniciativas de
avaliação, que se constituem preocupação contínua dos diversos setores da faculdade, assim
como considerar a avaliação externa produzida pelos órgãos oficiais.

62
9 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1 - INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS
A Faculdade Boas Novas possui espaço da Direção, Direção Geral, Direções de Ensino
e de Pós-graduação, multi-espaços para as coordenações de Cursos. Cada Coordenação possui
mesa com cadeiras, arquivo, armários, ramal telefônico e serviço de apoio desenvolvido por
pedagogos/as.
A Sala dos Professores é organizada de modo a atender os docentes, com mesa,
cadeiras, bancadas com computador com acesso à Internet, área de descanso.
A FBNCTSB possui instalações para Tesouraria, Gestão de Pessoas, Secretaria
Acadêmica, Recepção, Sala de Orientação Psicopedagógica e Núcleo de Docentes
Estruturantes (NDE), Papelaria, Livraria, Setor de Tecnologia e Informação, Serviço de
Reprografia, Área de convivência com serviço de alimentação e estacionamento para 2.000
automóveis. A instituição conta também com banheiros para estudantes, distribuídos em seus
anexos.
Tabela XI – Infra-estrutura física
Expansão Vigência desse PDI

ANEXO I – Área Total -1.000 m²
Qtde Qtde 2010 2011 2012 2013 2014

Dimensão Área (m)
Total por Sala
Sala de Aula 04 60m² 02
Biblioteca* 01 162m²
Sala de Leitura 01 60m²
Recursos Didáticos e Equipamentos
Carteiras de Estudo 200 50 60
Quadro Branco 04 01 02
Mesa para Docente 04 01 02
Mesa de Estudo em Grupo 04
Mesa de Estudo Individual 10
Cadeira do Docente 04 01 02
Data show 02 02 02 02 02 02
Televisor 01 29” 01
Aparelho de Vídeo 02 -
Aparelho telefônico 01 03
Máquina Copiadora 01 01
Computadores da Biblioteca 03 02
Computadores para a Consulta dos alunos 02 01
Acervo de Livros 01 02

63
*Incluindo o espaço físico, salão de livros, sala de estudos em grupos, sala individual
Expansão Vigência desse PDI

ANEXO II – Área Total – 1.967,5m²
Qtde por 2010 2011 2012 2013 2014

Dim ensão Qtde Total Área (m)
Sala
Sala de Aula 08 60m²
Sala DRA 01 60m²
04 2,70 x 2,00
Coordenações de Curso
02 3,90 x 2,90
Sala da Diretoria 01 4,00 x 3,50
Sala da Sec. Pós-Graduação. 01 4,80 x 2,70
Central de Atendimento 01 2,40 x 1,80
Sala dos Professores 01 5,50 x 4,70
Financeiro 01 4,00 x 3,00
Lanchonete 01 6,00 x 6,00
Carteiras de Estudo 400 50
Quadro Branco 08 01
Mesa para Docente 08 01
Cadeira do Docente 08 01
Data show 04 02 02
Televisor 01 01
Aparelho de Vídeo 01 01
9.1.1 - EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Tabela XII – Expansão da Infra-Estrutura
ANEXO III – Área Total – 2.000m² Expansão Vigência desse PDI

2010 2011 2012 2013 2014
Dimensão Qtde Área Qtde
Total por Sala
Salas de aula 04 8,20 x 7,20
Salas de aula 02 8,20 x 11
Sala de aula 01 7,40 x 7,20
Sala dos professores 01 3.40 x 2,90
Espaço para Biblioteca 01 7,20 x 5,40
Auditório 01 11.50 x 11.50
Rádio Estúdio 01 3,90 x 5,90
Estúdio de Revelação 01 3,40 x 3,00 e
6,00 x 3,60

64

Carteiras de estudante 450 50
Cadeira docente 09 01
Cadeiras auditório 200 200
Cadeiras recepção 04 01
Mesas auditório 01 01
Mesa de som 01 01
Mesa docente 09 01
Armários 03 01
Retroprojetor 04 01
Data show 10 01 02 02 02
TV 29” 02 01
Aparelho de vídeo 02 01
9.2 BIBLIOTECA - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ADMINISTRATIVA
A FBNCTSB, como instituição de ensino superior entende que sua função é a de

promover a construção de saberes, o aprimoramento de competências e contribuir, como
espaço privilegiado, na difusão da cultura e ciência na sociedade.
Para cumprir com sua função, a FBNCTSB oferece serviços que promovem a geração
de saberes. Dentre estes espaços, a Biblioteca, como órgão assessor, ajuda a FBNCTSB a
cumprir com a sua missão institucional.
As instituições de ensino existem para produzir conhecimento, fundamentá-los
adequadamente e colocá-los a serviço do bem comum. Para a devida efetivação desta natureza
institucional são necessários os recursos de informação que são organizados e administrados
pela Biblioteca.
A Biblioteca tem um papel fundamental tanto na produção quanto da socialização do
conhecimento produzido a partir dela e que nela retorna na forma de recursos de informação,
seja através de livros, periódicos, mídias, etc que visam subsidiar as atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão.
A Biblioteca tem também um forte papel social pois esta se apresenta como o órgão
que possibilita, na FBNCTSB, atender às necessidades da sociedade em geral, através da
administração do seu conjunto de recursos informacionais e do exercício de uma função
educativa, ao orientar os usuários na utilização do seu acervo.
As bibliotecas devem ser compostas de acervos presenciais e não presenciais.
Entretanto, mesmo com os avanços tecnológicos na área de informação possibilitando formas
diversificadas de acesso ao conjunto de seu acervo, recomenda-se não supervalorizar o
emprego de tais tecnologias de acesso aos não presenciais. O acesso ao acervo presencial deve
ser valorizado e privilegiado.
Assim, a Biblioteca da FBNCTSB centra sua atuação em sua utilidade social, na sua
capacidade de contribuir efetivamente como espaço enriquecedor de produção de
conhecimento, contribuindo para o crescimento de seres humanos.
A Biblioteca da FBNCTSB também assume como sua função o estimulo à
produtividade, estando aberta a todos aqueles e aquelas que a acessam, orientando para a

65
correta, eficaz e eficiente utilização de seus recursos informacionais através de atendimento

qualitativo para as demandas do ensino, pesquisa e extensão da comunidade usuária.
A Biblioteca da FBNCTSB, órgão vinculado à Diretoria Administrativa e Acadêmica,
foi criada na década de 1980 e batizada de Pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos. Em seu
Regimento reza que o seu funcionamento é das 8h às 21h ininterruptamente, de Segunda à
Sexta-feira. Aos Sábados funciona no horário entre 8h e 12 h.
Situada no Anexo I da FBNCTSB, a Biblioteca conta com uma equipe de profissionais
formada por uma Bibliotecária, formada em Biblioteconomia, um assistente e três estagiários.
Possui área construída de 142 m². Desta, a área destinada ao acervo é de 110 m² e a área aos
usuários é de 32 m². Possui ainda 01(uma) sala com 10 (dez) cabines para leitura individual
com bancada e assento; 01 (uma) sala de estudo em grupo com mesa e 08 (oito) assentos; 01
(um) salão de leitura com 01 (uma) mesa e 05 (cinco) assentos, e uma sala de multimídia. O
total geral de assentos da Biblioteca para os usuários é de 27 (vinte e sete).
O acervo é composto por obras de referência (enciclopédias, dicionários, bibliografias,
anais, apostilas, catálogos, atlas geográficos e mapas), Monografias, obras clássicas e básicas,
totalizando mais de 9.412 títulos de livros e mais de 14.086 volumes, 1.268 publicações
seriadas correntes (títulos), além de 913 materiais impressos em multimídia (CDs, DVDs,
fitas cassete e VHS) e Periódicos (revistas especializadas e informativas).
Tabela XIII – Acervo da Biblioteca por área do conhecimento do CNPq:
PUBLICAÇÕES Outros
PUBLICAÇÕES
SERIADAS Materiais
AREA (CNPq) LIVROS CORRENTES
CORRENTES Impressos
(TÍTULOS)
(TÍTULOS) Multimídia
Ciências Exatas e da Terra 12 19 01 01 0 0 0
Ciências Biológicas 35 103 03 01 0 0 0
Engenharia∕Tecnologia 46 83 08 01 0 0 04
Ciências da Saúde 14 20 02 01 0 0 0
Ciências Agrárias 01 01 04 01 0 0 899
Ciências Sociais Aplicadas 1.147 3.003 10 03 0 0 0
Ciências Humanas 7.811 10.125 1.175 38 0 0 10
Lingüística Letras e Artes 346 732 07 01 0 0 0
Multidisciplinar 0 0 10 01 0 0 0
Total 9.412 14.086 1.220 48 0 0 913

Fonte: Biblioteca da FBNCTSB, 2010

66
Em seu setor administrativo a Biblioteca da FBNCTSB dispõe de 02 (dois)

computadores com 02 (dois) assentos e 02 (dois) bancos dispostos no balcão de atendimento.
Missão da Biblioteca da FBNCTSB

O Regimento da Biblioteca afirma que sua missão é “gerenciar o desenvolvimento das
ações relacionadas à coleta, tratamento, disseminação e recuperação da informação científica,
teológica, social e biotecnológica de forma efetiva, promovendo o acesso à pesquisa por meio
dos suportes informacionais a toda comunidade, visando contribuir para a pesquisa e
formação profissional satisfazendo a necessidade informacionais de toda comunidade e
público em geral.”
Objetivo da Biblioteca da FBNCTSB
O objetivo geral da Biblioteca é o de “disponibilizar os suportes informacionais para a

fundamentação teórica e científica das disciplinas contidas na matriz curricular dos cursos
oferecidos para o usuário da instituição, bem como atendimento ao público em geral.
9.2.1 Cronograma de expansão do acervo bibliográfico
Visando acompanhar a produção do conhecimento e as novas edições de obras

clássicas bem como manter-se atualizada nos diverfsos campos do sabeer, a FBNCTSB
Tabela XIV – Cronograma de expansão do acervo
Especificação 2010 2011 2012 2013 2014 TOTAL

Livros: 500 500 500 500 500 2.500
Títulos e
Volumes 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 5.000
Periódicos 50 50 50 50 50 250
Cd-
50 50 50 50 50 250
Rom/DVDs
Vídeos 50 50 50 50 50 250
9.2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O modelo de organização da Biblioteca da FBNCTSB está descrito em organograma
conforme segue abaixo

67
9.2.3 - SERVIÇOS E PROCEDIMENTOS DA BIBLIOTECA
A Biblioteca da FBNCTSB orienta sobre os serviços oferecidos e procedimentos no

que diz respeito aos empréstimos e procedimentos:
Empréstimo domiciliar- para empréstimo domiciliar a biblioteca só libera livros. Periódicos

e obras de referência não são emprestados. Material multimídia e monografias são somente
consultados no recinto da Biblioteca.
Consulta local ao acervo em papel - o acervo em papel é constituído de livros e monografia,

obras de referência e periódicos. Para fazer uma busca, em primeiro lugar, deve-se consultar o
catalogo para localizar o material desejado, que indica os detalhes necessários para sua
localização na estante. O acervo bibliográfico está ordenado na estante de acordo com a
Classificação Decimal de Dewey (CDD) para assuntos e Tabella de Cutter para autor.
Renovação – é efetuada quando não há reserva do material a ser renovado estando o usuário
em dias com a biblioteca. Ë feita no balcão de empréstimo com a assinatura do usuário
responsável pelo material.
Reserva de Bibliografia – a reserva é possível desde que todos os exemplares de um título

estejam disponíveis na Biblioteca. Pode ser feita no balcão de empréstimos.

68
Referências - no setor de Referências o usuário é orientado quanto ao uso das obras de

referências, livros, monografias e demais materiais bibliográficos. Além disso, o setor orienta
quanto ao uso da Biblioteca; direciona o usuário à seção da biblioteca que o atende em suas
necessidades; atende às questões de referências; executa as rotinas de empréstimos, tais como,
localização da obra solicitada a reserva, renovação, cobrança, etc; identifica as obras que
necessitam de encadernação ou restauração e faz os reparos; recebe alunos e professores na
visita orientada, mostrando o funcionamento da referência; gerencia rotinas de empréstimo e
cadastramento de usuários; identifica títulos de livros que necessitam de novos exemplares;
pesquisa e localiza material bibliográfico disponível na internet e dissemina no quadro de
aviso que é constantemente atualizado com novas informações.
Catálogo do Acervo Impresso – o catálogo está disponível no balcão de atendimento da

Biblioteca.
Cadastramento de Usuário – podem se cadastrar: alunos graduados da FBN; alunos de pós-

graduação; alunos provenientes de convênio da FBN com outras instituições; professores e
colaboradores.
Visita Orientada – visitas monitoradas são realizadas no final de cada semestre,

exclusivamente para alunos, professores e colaboradores. Com objetivo de familiarizar os
alunos quanto ao ambiente físico da biblioteca, o tipo de acervo, sua distribuição,
classificação e consulta, direitos e deveres que devem ser assumidos pelo usuário cadastrado
ou não, produtos e serviços oferecidos pela biblioteca, organização e funcionamento geral da
biblioteca. A solicitação deste serviço pode ser feita pessoalmente com o bibliotecário de
Referência ou a Coordenadora da Biblioteca.
Ficha Catalográfica – o setor orienta e elabora ficha catalográfica para monografia a pedido
do autor. Para solicitar o serviço, o autor deve se dirigir à biblioteca munido da folha de rosto
da monografia, resumo∕abstract, sumário, além de trazer por escrito o número total de páginas
em romano e arábico, além dos anexos e∕ou apêndices.
Emissão de Documento Nada Consta – são solicitados para inscrição em cmponentes

curriculares, trancamento de disciplina ou de curso, formatura e inscrição em outra biblioteca.

69
9.2.4 - REGIMENTO DA BIBLIOTECA
REGIMENTO INTERNO
BIBLIOTECA PR. ALCEBÍADES PEREIRA VASCONCELOS
1. FINALIDADE
Art. 1˚- A Biblioteca universitária Pr. Alcebíades Pereira Vasconcelos da Faculdade

Boas Novas de Ciências Teológica, Social e Biotecnológica localizada a Avenida General
Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 1655-Japiim, tem como objetivo disponibilizar os suportes
informacionais para a fundamentação teórica e científica das disciplinas contidas na grade
curricular dos cursos oferecidos para os usuários da Instituição, bem como atendimento ao
público em geral.
2. INSCRIÇÃO
Art. 2˚- Todo usuário deverá inscrever-se para usufruto dos serviços da biblioteca.
§Único – A inscrição dar-se-á mediante apresentação de: confirmação de matrícula

(original), foto 3x4 atualizada, documento de identidade (cópia) e comprovante de residência
(cópia)
3. EMPRÉSTIMO
Art. 3˚- O empréstimo é privado do corpo docente, discente e funcionários da

Faculdade Boas Novas.
§1˚ - Será objeto de empréstimo domiciliar, somente livros e materiais adicionais.
§2˚ - Não estão sujeitos a empréstimos domiciliar: obra de estudo local e obras de
referência (Dicionários, CD-ROM, Slides e DVD)
§3˚ - O prazo para empréstimo domiciliar é de 07 (sete) dias para alunos e

funcionários, e de 15 (quinze) dias para professores, podendo ser prorrogado por igual
período, desde que a(s) obra(s) não tenha(m) sido reservada(s) por outro usuário.
§4˚ - Alunos e colaboradores poderão retirar apenas 03 (três) títulos diferentes,

enquanto professores poderão retirar até 05 (cinco) títulos diferenciados.

70
§5˚ - Os livros de consulta especial só serão liberados para empréstimos a partir das
20h30in de sexta feira ou véspera de feriados, e deverão ser devolvidos na segunda feira às 9h
da manhã sob pena de suspensão imediata.
§6˚ - O usuário que devolver o material em atraso ficará suspenso, mas terá direito à
consulta local.
§7˚ - O material de consulta local deverá ser consultado somente nas dependências da
biblioteca e devolvido no mesmo dia.
§8˚ - A justificativa de atraso na entrega de material bibliográfico, por impossibilidade

de acesso à renovação não é aceita e a suspensão pelo atraso será efetivada.
§9˚ - O material emprestado é intransferível e de total responsabilidade do usuário que

o retirou da biblioteca a quem cumpre zelar pelos prazos de empréstimos e conservação do
acervo.
§10˚ - Empréstimo por terceiros é proibido, sendo obrigatório o registro e assinatura

do responsável no balcão de atendimento.
4. RESERVA
Art. 4˚ - Quando a obra estiver com todos os seus exemplares emprestados, poderá ser
feito reserva, ficando sob responsabilidade do solicitante a verificação de seu retorno.
§1˚ - Os livros reservados ficarão à disposição do solicitante no prazo de 24h (vinte e

quatro) horas, após devolução pelo usuário anterior.
§2˚ - Ao usuário não é permitida reserva de materiais que já se encontram em seu

poder.
§3˚ - A biblioteca se exime de avisar a disponibilidade do material.
§4˚ - O acompanhamento da situação do material reserva será feito pelo próprio

usuário.
§5˚ - O usuário que não retirar o material no prazo estipulado perde a reserva.
5. RENOVAÇÃO
Art. 5˚- A renovação só poderá ser efetuada, mediante assinatura pessoal do

responsável pelo empréstimo e registro do material.
§1˚ - Se o material solicitado já estiver reservado a outro usuário, a renovação não será
efetuada.

71
§2˚ - O usuário que estiver em atraso, perde direito à renovação.
§3˚ - É obrigatória a presença do usuário para a devida assinatura e registro do

material no balcão de atendimento.
§4˚ - É expressamente proibido renovação por terceiros ou por telefone.
6. PENALIDADE
Art. 6˚ - O extravio das obras implicará na obrigatória reposição de outra igual, com
edição igual ou mais atual, ou outro título com o mesmo conteúdo, indicado por escrito pelo
professor da disciplina.
§1˚ - O atraso na devolução das obras de empréstimo domiciliar implicará em

suspensão imediata.
§2˚ - O usuário com material pendente será afastado, não podendo fazer nenhum tipo
de empréstimo, enquanto não devolver as publicações pertencentes à biblioteca.
§3˚ - A suspensão por atraso de obras obedecerá às regras: 01(um) dia de suspensão
para cada dia de atraso. Para consulta local e especial: 05(cinco) dias de suspensão para cada
dia de atraso.
7. DISPOSIÇÃO FINAL
Art. 7˚ - O acesso ao acervo é livre.
§1˚ - Ao retirar material do acervo é obrigatório fazer registro de empréstimo no

balcão de atendimento.
§2˚ - É terminantemente proibido entrar no acervo com bolsas ou pastas.
Art. 8˚ - O funcionamento da biblioteca será de segunda a sexta-feira, de 8h (oito) às

21h (vinte e uma) horas e no sábado de 8h (oito) às 12h (doze) durante as aulas de pós-
graduação.
Art. 9˚ - Para recebimento do diploma de conclusão do curso de graduação ou pós-

graduação e transferência para outra instituição, o discente deverá adquirir o documento
“Nada Consta” da biblioteca, confirmando sua devolução de todo material bibliográfico. O
valor da taxa para emissão do documento é de R$5,00 (cinco) reais.

72
§ Único – Os docentes, quando de seu afastamento da instituição para especialização,

mestrado, doutorado, pós-doutorado, ou vacância do cargo, deverá apresentar o documento
“Nada Consta” da biblioteca.
Art. 10 - O uso da sala de multimídia dar-se-á mediante reserva prévia na biblioteca.
Art. 11 - As seguintes regras devem ser observadas na Biblioteca: manter silêncio em

todas as dependências; não usar telefones nem equipamentos que emitam sons; não fumar,
beber ou comer no interior da sala de estudos ou acervo; jogar lixo no local destinado; não
usar cabo de rede, nem carregar eletrônicos com tomadas da Biblioteca; não filmar ou
fotografar o interior da Biblioteca sem autorização prévia; não danificar o acervo; fazer fila no
balcão de atendimento, quando for necessário; não retirar cadeiras da sala de estudo; não
danificar móveis.
Art. 12 - O presente regulamento deve ser lido e assinado pelos usuários.
9.3 – LABORATÓRIOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Os laboratórios específicos do Curso de Comunicação Social estão instalados no anexo

III. No tronco comum da estrutura curricular do curso de Comunicação Social constam as
disciplinas de Introdução a Fotografia, Introdução à Programação Visual, Informática e
Multimídia e Introdução às Arte Gráficas, disciplinas que proporcionam ao aluno a prática em
laboratórios.
A partir do 5˚ período o aluno poderá optar por uma habilitação: Jornalismo, Relações
Públicas e Propaganda e Publicidade. De acordo com a habilitação o aluno poderá ter
disciplinas específicas em Laboratório, a exemplo de Jornalismo: Fotojornalismo,
Radiojornalismo, Locução e Apresentação em Radio e TV, Webjornalismo e Telejornalismo.
A FBNCTSB desenvolveu em seu primeiro qüinqüênio os seguintes laboratórios: Multimídia,
Fotografia e o Audiovisual, e utiliza como Laboratório os estúdios de gravação da Radio e da
TV da Rede Boas Novas, parceira da Faculdade Boas Novas, através da mantenedora
Fundação Boas Novas.
Laboratório de Multimídia
Construído em uma área de 60m², possui 23 (vinte e três) PCs e 23 (vinte e três)
Monitores, com a seguinte configuração: Processador AMD Ceprom 1.6 GHz, 513 mb. O
objetivo principal deste Laboratório é o processamento de informações visuais e sonoras com
maior rapidez. Utilizado, principalmente nos quatro primeiros períodos do curso de
Comunicação Social, quando a grade curricular oferece tronco comum entre as três
habilitações, Propaganda e Publicidade, Relações Públicas e Jornalismo, pois os objetivos são
interdisciplinares. É possível desenvolver neste Laboratório gravação de sons e imagens, para
produção de DVD, Programação Visual e Artes Gráficas.

73
Laboratório de Fotografia
O laboratório de Fotografia tem por finalidade colocar o/a estudante em contato com a
prática experimental. Possui equipamento básicos de Fotografia.
Os equipamentos do Laboratório de Fotografia são: 06 (seis) máquinas digitais e 03
(três) máquinas analógicas, cenário, Scanner.
Laboratório Audiovisual
É utilizado para tratamento e edição de imagens, principalmente na confecção de Peças

Publicitárias e Fotojornalismo.
Os equipamentos do Laboratório Audiovisual são: 04 (quatro) câmeras AG-
DVX100 01 (um) Setor de Edição de Imagem contendo: 01 (um) PC, 02 (dois) monitores, 01
(uma) máquina a mini-DV e 06 (seis) reveladores de filmes
Laboratório de Rádio e TV
São denominados Laboratórios, por causa dos seus objetivos acadêmicos, porém, são
espaços profissionalizantes que pertencem a Unidade de Radio e TV da Rede Boas Novas.
Utilizados para a gravação dos programas da grade da emissora. Os laboratórios estão
instalados no andar térreo do anexo III.
RECURSOS TECNOLÓGICOS E AUDIOVISUAL
A Faculdade Boas Novas-FBNCTSB conta com recursos tecnológicos funcionais que se

aplicam a necessidade dos processos pedagógicos. Os recursos tecnológicos e de audiovisual
estão assim distribuídos:
I. 06 projetores Multimídia;
II. 20 computadores (desktops e notebooks);
III. 01 servidor e rede de internet
A partir de suas concepções pedagógicas, a FBNCTSB oferece o acesso dos recursos

tecnológicos ao seu corpo docente, técnico administrativo e discente. Conta com um
laboratório de Multimídia no qual o corpo discente pode acessar a Rede Mundial de
Computadores, além de um sítio próprio onde dissemina as informações dos seus mais
diversos setores à toda a sua comunidade.
Entende-se que o fato de possuir recursos didáticos e investir em tecnologia, não
garante, isoladamente, o bom aproveitamento no setor pedagógico. A FBNCTSB, seguindo a
sua linha pedagógica, ao usar diferentes recursos, tem como objetivo maior, diminuir as
dificuldades cognitivas do discente no momento da apresentação de novos conhecimentos.
Nesse sentido, os equipamentos como projetor multimídia, computadores, Aparelhos de
DVD, TV, entre outros, fazem parte do cotidiano do acadêmico e docentes, na medida em

74
que são tomados como facilitadores do conhecimento. Portanto, a utilização de um projetor

multimídia ou Data show, de um filme em DVD, até mesmo a pesquisa em um site
multimídia, pode trazer um bom resultado de aprendizagem, quando proporciona ao aluno
aprender por meio da imagem, som e movimento.
Quando os alunos da FBNCTSB utilizam a sala multimídia, e nela fazem uso dos
computadores e seus aplicativos, são orientados pelos professores a entender as suas funções,
partindo de suas vivências. Dessa forma, o editor de texto, a planilha eletrônica, um banco de
dados, entre outros, podem ser utilizados de diferentes formas, a depender da orientação do
docente em meio a realidade do seu curso.
Uma aula que apresenta como produto a confecção de uma revista eletrônica, por
exemplo, vem proporcionar aos acadêmicos inúmeras discussões, perpassadas por diferentes
tipos de conhecimento. Neste caso, o recurso foi utilizado como um meio significativo para a
aprendizagem.
Para ter acesso às salas e aos recursos, é necessária a solicitação do docente. Também,
vale ressaltar que todos os ambientes educativos são climatizados, fator que favorece ao bom
uso dos recursos tecnológicos, como também, ao bem estar de toda a comunidade.
10 – ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
10.1- Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores

de necessidades especiais (decreto no 5.773/06)
As instalações atuais da Faculdade Boas Novas foram adaptadas e as instalações do

Programa de Expansão já estão sendo projetadas em conformidade com o Decreto
Presidencial 5773/2006 que exige das IES
(...) plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato e
diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com
mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida,
dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação,
serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. (BRASIL.
DECRETO N. 5773/2006. BRASILIA/DF: CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA, 2006)
10.2 - Políticas e adequações de infra-estrutura física
Assim, na FBNCTSB algumas ações em relação à acessibilidade de pessoas portadoras

de necessidades educativas especiais, já estão sendo implementadas nas atuais Instalações,
tais como: a rampa que propicia a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros com
espaços adequados ao acesso de cadeira de rodas; barras de apoio nas paredes dos banheiros;
lavabos, bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. Outras medidas

75
serão tomadas de acordo com o plano de extensão na vigência deste PDI, como o acesso aos
espaços de uso coletivo; a reserva de vagas no estacionamento da Instituição; os telefones
públicos em altura acessível
10.3 - Dispositivos, sistemas e meios de comunicação para o auxilio de deficientes visuais
De acordo com a demanda, a FBNCTSB equipará suas instalações para atender o

portador de deficiência visual, com máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada
ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e foto-copiadora que amplie textos,
software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de texto para atendimento ao
aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado ao computador.
Fazendo-se necessário, será também adquirido gradual acervo bibliográfico em braile e de
fitas sonoras para uso didático
Os serviços de tradutor e interprete de Línguas brasileira de sinais, equipamentos
disponibilizados, acesso às novas tecnologias e informação e comunicação, os recursos
didáticos para apoiar a educação dos alunos.
O Tradutor-intérprete de língua de sinais é um profissional que se apresenta com

habilidade nas seguintes modalidades:
a) Língua brasileira de sinais para português oral,

b) Sinais para escrita,
c) Português para a língua de sinais oral,
d) Escrita para sinais.
Uma tradução sempre envolve uma língua escrita. Assim, poder-se-á ter uma tradução
de uma língua de sinais para a língua escrita de uma língua falada, da língua escrita de sinais
para a língua falada, da escrita da língua falada para a língua de sinais, da língua de sinais
para a escrita da língua falada, da escrita da língua de sinais para a escrita da língua falada e
da escrita da língua falada para a escrita da língua de sinais.
Os Serviços prestados pelo Tradutor e Interprete de LIBRAS é fundamentado,
principalmente pelo objeto de realizar a interpretação da língua falada para a língua sinalizada
e vice-versa observando os seguintes preceitos éticos: Confiabilidade (sigilo profissional);
Fidelidade (a mensagem não pode ser alterada em detrimento de julgamento de valores)
Imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões próprias); Discrição
(o intérprete deve impor limites no seu envolvimento durante a atuação); Distância
profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são separados);
A FBNCTSB possui uma aluna portadora de deficiência auditiva, no curso de
Pedagogia, em acordo ao Decreto, a FBNCTSB contratou um profissional intérprete de
línguas de sinais/língua portuguesa, certificado pelo pró-libras (EXAME NACIONAL DE
PROFICIÊNCIA EM LIBRAS) reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura-MEC.
Para atuar em sala de aula principalmente na época de provas, flexibilizando a correção das
provas escritas, e valorizando o conteúdo semântico, resultando em estímulo ao aprendizado

76
da língua portuguesa na modalidade escrita para uso de vocabulário pertinente as disciplinas

do curso de Pedagogia.
1.4 – Apresentar o cronograma de inclusão das Libras
CRONOGRAMA DE INCLUSÃO DAS LIBRAS

CURSOS 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Administração X
Ciências Teológicas X
Comunicação Social X
Pedagogia X
Serviço Social X
Ciências Contábeis X
Gestão Ambiental X
Biotecnologia Ambiental X
Rede de Computadores X
Música X
Ciências Sociais X
Direito X
11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINNACEIRA
11.1 – Planejamento econômico-financeiro
ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
Estratégia de Gestão Econômico-Financeira

Desde logo, importa frisar que a Faculdade não tem no aspecto financeiro a sua razão de ser,
pois a perspectiva de servir à comunidade é a sua meta essencial. Assim, o fator econômico-
financeiro deixa de ser critério para ser elemento de todo um Plano de Desenvolvimento
Institucional que se articula em torno de eixos axiológicos de maior valia.
Porém, a gestão econômico-financeira tem sua estratégia assente na base de

complementaridade autônoma, ou seja, na base de uma prática de gerenciamento e gestão que
a torne invulnerável às crises normais do aspecto obrigacional financeiro aluno/mensalidade.
A base desta impermeabilidade se assenta na gestão rentável dos recursos de investimento
disponibilizados pela Mantenedora.
Estes recursos não integrarão a faixa de gastos correntes, eles farão contingenciamento
de faixa que será sempre compensada, dentro de todo volume circulante.
As receitas provenientes do pagamento das mensalidades e outros proveitos merecerão

uma adequação financeira que lhes permitirá cobrir razoavelmente a faixa de risco.

77
11.2 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E ECONÔMICA DE EXECUÇÃO E PLANOS DE

INVESTIMENTOS
(TABELA XIV)
Depesas R R R R R %
$ $ $ $ $
Período 2010 2011 2012 2013 2014 Custeio
Despesas de Custeio
Despesas do RH:
Corpo Docente 835.450 918.995 992.515 1.071.910 1.157.66 44,62
9
Pessoal Técnico- 94.085 101.612 109.741 118.520 128.001 4,93
Administrativo
Encargos Sociais 248.747 296.008 352.250 419.170 498.820 19,23
Serviços de Terceiros 26.000 30.000 35.000 40.000 45.000 1,73
Aperfeiçoamento de 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 1,73
RH
Implantação do PCD 30.000 40.000 50.000 50.000 60.000 2,30
Implantação do PCS 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 1,54
Plano de Benefícios 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000 3,47
Sub-Total 1.339.282 1.501.615 1.674.506 1.854.600 2.064.49 79,55%
0
Outras Despesas de
Custeio:
Material de 12.000 15.000 18.000 21.000 25.000
expediente 0,98
Material de 182.000 185.000 190.000 200.000 220.000 8,48
Laboratório
Material Didático 50.000 55.000 60.000 30.000 30.000 1,16
Material de Limpeza 21.600 23.000 25.000 27.000 30.000 1,16
Aluguel 0 0 0 0 0 0,00
Encargos 189.722 190.000 215.000 220.000 225.000 8,67
Diversos/Desp.
diversas
Sub-Total 455.322 468.000 508.000 498.000 530.000 20,45
Total das Despesas 1.794.604 1.969.615 2.182.506 2.352.600 2.594.49 100,00%

de Custeio 0
Investimentos
Edificações, 400.000 400.000 400.000 400.000400.0 400.000
Instalações, etc. 400.000
Equipamentos, 121.440 140.000 150.000
Máquinas, etc. 150.000 150.000
Acervo da Biblioteca 155.000 200.000 300.000

78
300.000 300.000
Outros Materiais 24.170 30.000 40.000 45.000 50.000

Permanentes
Sub-Total 700.610 770.000 890.000 895.000 900.000
Total Geral 2.495.214 2.739.615 3.072.506 3.247.60
0 3.494.490

79
REFERÊNCIAS
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo.
2009. 4 ed. Belo Horizonte, Autêntica.
GATTI, Bernadete. “Reflexões sobre os desafios da pós-graduação: novas perspectivas

sociais, conhecimento e poder”. In Revista Brasileira de Educação, n.º 18, set./out./dez.,
2001.
DE SORDI, Maria Regina L. A Responsabilidade Social como valor agregado do projeto

político pedagógico dos cursos de graduação:o confronto entre formar e instruir. Estudos,
Brasília, ano23,n.34.p.29-39,abr.2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 2008. Rio de Janeiro.Paz e Terra.

80
ANEXO I
Quadro de Vinculação Docentes dos cursos da FBNCTSB (Administração;

Pedagogia; Comunicação Social e Ciências Teológicas)
TITULAÇÃO
Nº NOME DISCIPLINAS
D M E G
01 Osenildo Marques Maciel Matemática X
Técnicas de Projetos; Práticas de

Agencia de Publicidade e Propaganda;
02 Liliana Rodrigues da Silva Ética e Legislação publicitária, Criação X
Publicitária; Planejamento de
Campanha e Produção Gráfica;
Técnicas de Projetos;
Cleamy Marialva de
03 Responsabilidade Social e Terceiro X
Albuquerque
Setor
04 Jonária França da Silva Redação Jornalística I; Web Jornalismo X
Reynaldo Bezerra de Ética e Legislação em RP; Ass. E

05 X
Miranda Leão consultoria em RP;
História da Comunicação; Legislação e
06 Clair Ferreira da Silva X
Ética em Jornalismo
07 Edilza Laray de Jesus Educação e Saúde, X
Promoções de Vendas e
08 Geovana Silveira da Silva Merchandising; Metodologia do X
trabalho acadêmico
Introdução a Fotografia; Introdução a
09 Danlucio Reis X
Programação Visual
10 Sergio Becker da Silveira Grego; Hermenêutica; X
Psicologia Organizacional; Psicologia

11 Claudio José da Silva da Educação; Psicologia da X
Aprendizagem; Psicologia Aplicada a

81
Educação; Psicologia Geral;

Aconselhamento; Teologia Sistemática;
Ética
12 Guilherme Farias de Souza História da Igreja; Livros Poéticos X
13 José Francisco Veloso Técnicas de Oratória; Homilética X
Língua Portuguesa, Leitura Orientada;

14 Alcilene Alonso Pereira X
Produção de Textos
Maria Teresa Portela Redação Publicitária; Marketing;
15 X
Martinez Moss Realidade Regional em Comunicação;
Cláudio Rogério dos Gestão Eclesiástica; Filosofia da
16 X
Santos Educação
Educação Infantil; Arte e Educação;
17 Elda Maria de Lima Reis Metodologia da Pesquisa em X
Educação; Leitura Orientada
Leila Ronize Moraes de
18 X
Souza
Filosofia da Educação; Introdução a
Aldenize Pinto de Melo do
19 Filosofia; História da Filosofia; Filosofia X
Nascimento
e Ética
Metodologia da Pesquisa Científica;
20 Silvana Pereira Lima X
Leitura Orientada
Allan Soljenítsin Barreto Teoria do Jornalismo; Questões da
21 X
Rodrigues Amazônia;
Joaquina Maria Batista de Língua Portuguesa; Produção de
22 X
Oliveira Textos
Sociologia Geral; Sociologia da
23 Aldenor da Silva Ferreira X
Educação; Questões da Amazônia
Análise do Discurso; Teologia
24 Moysés Florêncio Santiago X
Sistemática
Exegese Bíblica; Hermenêutica; Introd.
Ao Novo Testamento; Teologia do
25 Mario Bueno Ribeiro X
Novo e Antigo Testamento; Fenômenos
Religiosos; Homilética
João Marcos Lemos dos Teologia Contemporânea; Livros
26 X
Santos Proféticos; História da Teologia;

82
Evangelhos; Pentateuco
Redação Jornalística III;

Daniele Moreira Gama de
27 Telejornalismo; Dicção e Interpretação X
Araújo
Oral
Raimunda Mota dos
Leitura Orientada; Aquisição da Leitura
28 Santos X
e Escrita;
Manoel Messias Dias

39 Contabilidade; Custos Empresariais X
Cardoso
30 Jonilson Barroso Carvalho G.F.O; A.S. X
Metodologia do Trabalho Científico;

Ucineide Rodrigues Rocha
31 Tecnologias Aplicadas na Educação; X
Moreira
Filosofia da Educação;
32 Luciane Santana Teoria da Administração X
Etnografia Bíblica; Missiologia;

33 Wan Ki Kim X
Evangelhos;
Hebraico; Historia da Teologia;
34 Ingo Dieter Pietzsch X
Administração; Legislação
35 Mary Sônia Dutra Arte, Música e Educação; X
# D: Doutorado
# M: Mestrado
# E: Especialista
# G: Graduado


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1

Av: General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 1655 – Japiim - CEP:69077-000

NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................04

2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL.................................................................................13

3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA..............................26

3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do

Av: General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 1655 – Japiim - CEP:69077-000

5.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho..................................................41

9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.............................................62

10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS

11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA.................76

11.1 - Planejamento econômico-financeiro ...........................................................................................76

Av: General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 1655 – Japiim - CEP:69077-000

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas procura

Com este Plano de Desenvolvimento Institucional nos propomos a:

 Cumprir as exigências do MEC/Sesu tornando este instrumento consistente com a

 Incrementar procedimentos e cultura de avaliação/reavaliação institucional periódica,

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 Mapear a realidade atual e as potencialidades institucionais, tomando-as em

 Reequacionar, sempre que as exigências conjunturais assim o aconselharem, os

 Estabelecer parâmetros de ação exeqüíveis e contextualizados que permitam aos

 Buscar a identidade desta Faculdade e seus projetos enquanto Instituição de Ensino

 Consolidar práticas de ensino, pesquisa e extensão através de políticas pedagógicas

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, densifica

 A autonomia e a caracterização institucionais,

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 A qualidade do ensino de graduação e pós-graduação a ser ofertado,

Nesse sentido, as diretrizes essenciais a serem alcançadas ligam-se ao:

 Comprometimento com a Visão Institucional e a formação da comunidade,

A implementação dessas diretrizes se desenvolvem por meio de atribuições prévias a

Algumas macro-diretrizes permeiam esse processo de caracterização institucional da

 O constante aprimoramento da qualidade da formação acadêmica (em nível de

 A melhoria quantitativa e qualitativa da infra-estrutura, com recuperação, manutenção

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 O aperfeiçoamento e a racionalização dos processos de gestão acadêmica e

 A implantação e a manutenção de cultura institucional de planejamento e avaliação

 O reposicionamento da Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e

1.1- Missão Institucional

A tarefa da escolha ou da fixação da missão institucional, não é um simples ato poético

Contribuir por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, como um centro de

Constituem-se em valores institucionais aqueles que possibilitam o desenvolvimento e a

 Seriedade e rigor acadêmico, científico, teológico e ético;

 Compromisso institucional, social, e cultural de relevância e significado para a

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 Comprometimento profissional com a justiça, a solidariedade, a verdade e a fé, nas

 Compromisso com a preservação de princípios e valores éticos em todas as dimensões

 Dialogicidade entre os indivíduos e instituição,

 Parcerias com instituições e entidades que visam preservar ecologias de vida e

A Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e Biotecnológicas, tem como

1.2 – Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição

A Fundação Boas Novas, instituição mantenedora da FBNCTSB – Faculdade Boas

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A UNEI – Unidade de Educação Integrada, na cidade de Manaus, tem trabalhado a

Aspectos Específicos da Proposta da Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas,

A região amazônica no contexto brasileiro tem suas especificidades e necessidades,

A Fundação Boas Novas, enquanto entidade mantenedora de Educação Superior sem

A FBNCTSB – Faculdade Boas Novas de Ciências Teológicas, Sociais e

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Estes objetivos e aquelas finalidades estão consagradas no Regimento da Instituição, a

O presente Projeto de Desenvolvimento Institucional inicia-se com a implantação do

1.3 DOS OBJETIVOS DA IES

Os sub-itens a seguir expedidos descreverão os objetivos gerais e específicos da FBN –