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ORÇAMENTAÇÃO
EXECUÇÃO
MONITORIA
AVALIAÇÃO INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
República de Moçambique
Ministério da Educação | MINED
Direcção de Recursos Humanos
Maria Celeste Onions Chitará
Direcção de Planificação e Cooperação
Manuel Rego
AUTORES
Gregório Pililão
DOCUMENTOS E ARQUIVOS Pedro Domingos Tomás
REVISÃO TÉCNICA
ISBN 978-989-96885-2-0
(em ordem alfabética)
Moçambique, 2013
Adélio Manguana Gregório, Adla Lima
Barreto, Artimiza Gonzaga, Arlanza
Eduardo Sabino Dias, Azélia Baptista,
Para contactos, comentários e
Delfina Vilanculos, Eduardo Buller, Eva Rux,
esclarecimentos
Fabião Eusébio Nhatsave, Hélder Monteiro,
L_modulos_poema@mined.gov.mz
Lígia Lundo, Marta Amone, Samuel Tobias
Mateus, Susanne Guamba, Tomás Timba
Os módulos POEMA utilizam uma abordagem didáctica que privilegia a prática e a refle-
xão com base em desafios reais. Por conseguinte, são um poderoso instrumento para ini-
ciação dos gestores do nível descentralizado nos meandros da administração do sector,
bem como para actualizar e consolidar os conhecimentos dos gestores mais experientes.
Importa mencionar que os módulos POEMA contêm, ainda, uma biblioteca com os docu-
mentos relacionados com os temas abordados.
Faço votos de que este volume Documentos e Arquivos complemente os demais módu-
los POEMA e nos inspire na prestação, cada vez mais, de um serviço profissional em prol
de uma educação de qualidade.
O Ministério da Educação (MINED) tem a função principal de planificar, orçamen- ii) a profissionalização do sistema e dos seus funcionários;
tar e supervisar a implementação das políticas do sector - definidas no Sistema iii) a transparência e a responsabilização na alocação e aplicação dos re-
Nacional de Educação (SNE - Lei 6/92, de 6 de Maio) e no Plano Estratégico da cursos disponíveis.
Educação.
Nas províncias, as Direcções Provinciais de Educação e Cultura (DPEC) têm o pa- Entre as prioridades para os próximos anos estão:
pel principal de gerir a implementação das actividades de forma a se alcançar os
objectivos nacionais do sector da Educação, reduzindo as disparidades entre os • o desenvolvimento e gestão profissional dos recursos humanos;
distritos. • a observação de padrões de qualidade da Educação;
As DPEC têm o papel de monitorar • a harmonização e integração dos processos e instrumentos da planifica-
as tendências históricas da provín- ção, orçamentação, execução, monitoria e avaliação (POEMA).
cia através dos indicadores e me-
tas, identificar pontos de estran-
gulamento, buscar as soluções Os módulos de capacitação em POEMA
mais eficazes e de melhor rela-
Os módulos de capacitação em POEMA para gestores do sistema de Educação
ção entre o custo e o benefício.
em Moçambique são o resultado de um trabalho de uma equipa multi-sectorial,
As DPEC são também o canal de multi-institucional e que conta com a participação de especialistas do gover-
coordenação com outros sectores no e fora dele. Os módulos são publicados como uma série de temas, em dois
provinciais para fazer constar nos formatos:
planos territoriais (província e dis- • módulos de capacitação publicados no formato de livros;
tritos) os principais objectivos e
metas específicas da Educação. • módulos de auto-capacitação publicados no formato de DVD.
A melhoria da qualidade dos serviços prestados pelos quadros do Governo Mo- Perguntas, comentários e correspondências sobre POEMA podem ser enviados
çambicano é um dos objectivos da Reforma do Sector Público, liderada pelo Mi- para o Ministério da Educação, utilizando o endereço electrónico:
nistério da Função Pública, e implementada por todas as instituições sectoriais L_modulos_poema@mined.gov.mz
e territoriais.
Para saber ainda mais sobre POEMA, visite
Para facilitadores e supervisores www.poema-educacao-mocambique.blogspot.com
Os livros POEMA, como este que o leitor tem nas mãos, são destinados à rea-
lização de eventos com a presença de facilitadores. Eles contêm sínteses dos
conteúdos relacionados com os seus temas principais, e orientações para a or-
ganização e facilitação de sessões de capacitação. Os facilitadores contam com
instrumentos pedagógicos tais como exercícios e respostas baseados na reali- Perfil do facilitador do Módulo POEMA Documentos e Arquivos
dade da Administração Pública, material para distribuição aos participantes dos
O facilitador deste módulo deveria conhecer a estrutura e organização
eventos, além de apresentações em power point que podem ser adaptadas a
da Administração Pública em Moçambique, bem como o seu Sistema
diferentes situações, e assim também apoiar o processo de supervisão técnica
Nacional de Arquivos do Estado. É desejável que tenha
no terreno. Os livros POEMA contêm ainda um manual orientador em técnicas
alguma experiência de trabalho na secretaria ou num
de facilitação.
sector de arquivo numa instituição pública.
Sessão 1 13
Planificação e Orçamentação A gestão de documentos e arquivos no ciclo POEMA
Sessão 2 23
Correspondências: o tipo de documento mais comum nas instituições
Gestão de Património
Sessão 3 46
Documentando a circulação de documentos nos livros de registo
Sessão 5 81
O arquivo de documentos na Administração Pública
Monitoria e Avaliação
Sessão 6 98
O caso específico dos processos individuais
Resumo das competências que se espera sejam adquiridas pelos participantes (15 horas)
Sessão 1 Relacionar a boa gestão de documentos e arquivos Página 13
A gestão de documentos e na optimização do ciclo POEMA da Administração Tempo:
arquivos no ciclo POEMA Pública 2 horas
1 hora depois Ah…encontrei o registo Quem foi que registou A carta entrou há duas
de entrada da carta a entrada? semanas, no dia 28 de Abril.
no livro de registo, Quando é que foi? Foi a sra. Olga que recebeu. Sessão 2 Elaborar tipos de correspondências utilizadas na Página 23
Senhora Armanda!
mas nas pastas Correspondências: o tipo Administração Pública, com a estrutura exigida pelos Tempo:
Localizou a carta
de arquivo não achei.
da Secretaria Distrital? de documento mais co- regulamentos 2 horas
mum nas instituições
Material necessário:
• Cópias do texto da síntese: “A gestão de documentos e arquivos no ciclo
POEMA”. DA-S1-sintese.doc
• Espaço fora da sala de trabalhos.
• Folhas de papel gigante e marcadores de feltro ou canetas grossas.
• Computador e projector, ou cartazes preparados com as apresentações.
DOCUMENTOS DO
S CU
TO M
EN EN
M
U TO
C
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1. Avaliação do período
D
anterior e diagnóstico da
situação actual
D
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U M E NT O
5. Implementação do plano
2. Definição da situação
e monitoria das actividades
UMENTO
e da execução financeira futura desejada
POEMA
OC
4. Elaboração de uma 3. Identificação das
proposta do plano e do actividades e determinação
S
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orçamento dos recursos necessários
D
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DOCUMENTOS
Resumo didáctico da sessão 5 min Reflexão e Reflectir sobre a impor- Os participantes comparti-
encerramento tância da boa gestão lham as suas ideias sobre os
Objectivo: participantes serão capazes de elaborar vários tipos de corres- de correspondências e benefícios desta aprendi-
pondência utilizados na Administração Pública, de acordo com a estrutura sobre os benefícios des- zagem e avaliam a sessão,
exigida pelos regulamentos. ta aprendizagem para a motivados pelo facilitador,
vida do participante que encerra a sessão.
Tempo total necessário: 2 horas
Material necessário:
• Cópias do texto da síntese: “Correspondências: o tipo de documento
mais comum nas instituições”. DA-S2-sintese.doc
• Cópias do material de apoio para o exercício. DA-S2-exercicio.doc
• Cópias da resposta do exercício. DA-S2-resposta.doc
• Papel gigante e marcadores de feltro para apresentar as respostas dos grupos.
• Computador e projector, ou cartazes preparados com as apresentações.
22 | SESSÃO 1 - DOCUMENTOS E ARQUIVOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 23
2.1 Abertura
• A reunião de direcção do SDEJT é documentada através de uma Acta ou uma REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE QUISSANGA
síntese, que inclui recomendações que devem ser implementadas e monito- GABINETE DO ADMINISTRADOR
radas, e deverá circular entre as várias repartições.
• O Plano de trabalho das actividades de supervisão inclui a elaboração de Car- Ofício nº 123 / GAB / _____ / 2012
Ref. Ofício nº ____/____/____ de ____/_____/______
tas de Comunicação da sua realização, se for necessário. Outros documentos
relacionados podem ser a nomeação das equipas de supervisão; a elaboração Assunto: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA PLANIFICAÇÃO ESTRATÉGICA
do mapa-resumo da situação das escolas, além dos relatórios de supervisão.
Excelência
Todos estes documentos precisam de ser bem organizados! Reveja o módu-
lo POEMA sobre a Monitoria e Avaliação para saber mais sobre a supervisão. Na sequência do despacho de Sua Excia o Senhor Governador Provincial, de 17
de Março de 2012, a orientar a actividade de elaboração do Plano Estratégico
Os documentos referidos constituem memória institucional, e documentam as de Desenvolvimento do Distrito de Quissanga, foi constituída uma equipa que se
deslocou ao Posto Administrativo de Bilibiza para auscultar as contribuições dos
actividades da instituição na realização dos seus objectivos. A maior parte dos membros do Conselho Consultivo Local. Dos trabalhos realizados, foi produzido
documentos na Administração Pública são as correspondências. um relatório, que enviamos em anexo.
A correspondência deve estar de acordo com o seu destinatário Sem mais, apresentamos os nosso melhores cumprimentos.
assinatura
Em função do seu objectivo, as correspondências podem ou não ter um des-
tinatário definido, ou ser endereçadas a um conjunto de instituições ou pes- NOME NOME NOME
soas particulares. Localize o número 1 e seguintes do artigo 69 do Decreto (Técnico Superior de Administração Pública N1)
nº 30/2001, de 15 de Outubro, e verifique as formas e os instrumentos para a
comunicação escrita na Administração Pública e entre esta e os particulares. À Sua Excia. Senhor
Compreendamos bem este assunto! Governador da Província de Cabo Delgado
Pemba
O Decreto nº 30/2001,de 15 de Outubro, que aprova as Normas de Funcio-
Av. 24 de Julho 23, Telefone e fax: 0707070707
namento dos Serviços da Administração Pública, pode ser consultado na Bi-
blioteca no CD.
Além do ofício e da nota, existem outros tipos de correspondência. A INFORMA- INFORMAÇÃO PROPOSTA nº ________ REG /2012
ÇÃO PROPOSTA é o documento por meio do qual se fornecem factos, dados e
informações necessários para que um órgão competente possa emitir parecer PARECER DESPACHO
ou despacho sobre determinada matéria. Se a informação for interna, a proposta
é apresentada a quem deve emitir o parecer ou decidir. Se a informação propos-
ta for dirigida a outra instituição, a mesma deverá ser encaminhada por meio de
uma nota que a acompanha. DATA: ____/_____/_____ Para: Exmo. Senhor Director dos SDEJT
CHEFE DA REPARTIÇÃO
assinatura
Tambara
1. Serão realizadas sessões de estudo dos módulos POEMA sobre Recursos Hu-
manos e Documentos e Arquivos, em todas as repartições do Serviço Distrital de
Educação, Juventude e Tecnologia.
Cumpra-se.
Director do SDEJT
assinatura
Para conhecimento:
Das repartições
A correspondência deve ser redigida de forma correcta, clara, concisa (curta) e Observe a ilustração dos elementos de um instrumento de comunicação escrita,
de uma forma cordial, tratando apenas de um assunto, devendo considerar ain- através do exemplo de uma nota, cuja estrutura apresenta todos os requisitos
da os seguintes aspectos: mencionados.
• a indicação do destinatário,
• data e referência do correspondente número do numerador geral (maté-
ria tratada mais adiante neste módulo) do respectivo serviço,
• a sigla ou código e o número de ordem do sector que a elaborou,
• a indicação da entidade ou entidades a quem o assunto deve ser levado
a conhecimento,
• o número do processo a que diz respeito, a referência ou aditamento do
documento a que se reporta (se for o caso),
• as iniciais de quem a minutou, dactilografou ou digitou e a indicação do
número de anexos (se for o caso). Quando a correspondência não for des-
tinada aos órgãos da Administração Pública, as iniciais constarão apenas
nas cópias para arquivo,
• a assinatura do funcionário que a subscreve, com o selo branco ou
carimbo do serviço, na última página, bem como a indicação da sua
função e nome, com a respectiva categoria ou carreira entre parênteses,
devendo as restantes páginas serem numeradas e rubricadas.
Atenção!
Existem também, além da ordem das notas, uma ordem de avisos, uma ordem de
circulares, e outra ainda de guias de remessa. Estas ordens chamam-se numerador
geral, que é um documento concebido logo no início do ano, em Janeiro, pelas se-
cretarias dos serviços, com o objectivo de enumerar e controlar as correspondências
e documentos que produz.
Carreira
Abreviatura do sector que Indica o sector que produziu a carta. Dentro das instituições,
elaborou existem sectores que tratam matérias específicas e que as
conhecem profundamente. Na correspondência sobre essas
matérias são esses sectores que se encarregam de elaborar
os documentos.
Iniciais de Endereço postal, telefone e do telefax
quem digitou
Para comprovar a recepção da correspondência cujo teor não se classifique Distribuição e Resposta
Emissão Recepção Decisão
como Segredo do Estado, Secreto, Confidencial ou Restrito, o envio é feito acom- tramitação ou arquivo
panhado de um livro de protocolo externo ou guia de remessa, instrumentos
utilizados para documentar a data, o nome e a assinatura do funcionário que
receber a correspondência na instituição destinatária. As correspondências recebidas podem dar origem a actividades internas (reuni-
ões, formação de equipas de trabalho, monitoria dos planos de actividades, etc)
Assim, pode-se documentar uma prova de entrada da correspondência na ins- ou a outros documentos (comunicado, aviso, convocatórias, etc).
tituição destinatária, nos termos do artigo 79 do Decreto nº 30/2001, de 15 de
Outubro. Os números 1 e 2 do artigo 76 do Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, são
muito claros: toda a correspondência e documentos dirigidos a uma instituição
pública deverão ser registados no LIVRO DE ENTRADA, com a informação do
Fase 3: 20 minutos
5. Os grupos deverão elaborar o seu documento numa folha grande, para faci-
litar a visualização e apresentação dos resultados.
Sequência da aprendizagem
Índice da sessão
Passos Objectivos Métodos
Resumo didáctico da sessão 46
5 min Resumo do Relacionar as regras da ela- Introdução da matéria
3.1 Abertura: O registo de documentos em circulação 48
conteúdo boração de correspondên- pelo facilitador; distribui-
3.2 Síntese: O registo de documentos em circulação 51 já visto e cia com o preenchimento ção das cópias da síntese
apresentação dos livros de registo da sessão
3.3 As fases do exercício para o facilitador: O registo apropriado dos 60 dos objectivos DA-S3-sintese.doc
da sessão
documentos
3.4 Material de apoio para o participante: O registo apropriado dos 62 40 min Uso dos livros Propor novas práticas de Exposição dos conteúdos
documentos de registo na uso dos livros de registo através de slides; discus-
circulação de de documentos, na base são em plenário
3.5 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 63 documentos das experiências dos DA-S3-livros-de-registo.
participantes ppt
Distribuição e Resposta
Emissão Recepção Decisão
tramitação ou arquivo
Prêmio p/
1023 16 10 4 18 09 2010 EPC-C 000 020 025.124
funcionários
MÊS
MÊS
ANO
Classe
Grupo /
Subclasse Processo
Subgrupo processo
LIVRO DO PROTOCOLO
Assinatura do
funcionário que
ENTRADA Nº _______/_________/_________
Referência do documento e sua Uma observação relevante.
recebeu e EM ___dia___/___mês___/___ano___ natureza. Ex: nota, informação, Em geral, o assunto da
registou a entrada
do documento ASSINATURA: _________________________ proposta, etc correspondência.
Numerador de documentos
O numerador geral é o instrumento ordenador da numeração que se utiliza
para a referência dos documentos produzidos, enviados ou arquivados. Deve
existir um numerador geral para cada tipo de documento produzido, enviado
ou arquivado na instituição.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE NAMARROI
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA
O registo apropriado dos documentos 7. Terminado o tempo concedido para a preparação do trabalho, o facilitador
convida os grupos: A diante de B, e C diante de D, para enviarem e receberem
os documentos produzidos.
Fase 1: 5 minutos 8. Após as trocas de documentos, o facilitador escolhe um representante de um
1. O facilitador divide os participantes em 4 grupos (A, B, C e D) e em seguida dos grupos para resumir procedimentos de envio e recepção utilizados.
distribui aos participantes as cópias do exercício e das páginas dos livros de 9. Após a apresentação, o facilitador auxilia a discussão das práticas utilizadas
registo e do carimbo. para que se possam uniformizar os procedimentos.
• DA-S3-exercicio.doc
• DA-S3-entrada.pdf Fase 4: 5 minutos
• DA-S3-saida.pdf 10. O facilitador ajuda os grupos a clarificarem todas as questões, antes de
• DA-S3-carimbo.pdf agradecer a todos e encerrar a sessão, distribuindo a resposta dos exercícios.
DA-S3-resposta.doc
2. O facilitador solicita que um voluntário leia o exercício em voz alta, e ajuda a
esclarecer as dúvidas que possam surgir.
3. O facilitador explica que o grupo A trabalha com o grupo C, e o grupo B
trabalha com o grupo D.
Fase 2: 40 minutos
Introdução
Nas sessões estudadas até agora, pudemos observar que na referência dos do-
cumentos deverá constar, para além do número do documento conforme o nu-
merador geral, também a classificação do arquivo.
Classificador de arquivo
Administração Seleccionados
Os assuntos, no Sistema Nacional de Arquivos do Estado - SNAE, estão divididos Documentação e Informação
em dez classes. As classes divididem-se em subclasses, as subclasses em grupos Geral Impostos
e estes em subgrupos. Deveres,
Recursos Humanos Direitos e
Regalias Subsídios
Classe XXX
10 classes
Organização e Funcionamento Formação Dispensas
Aperfeiçoamento
Classe YYY Profissionalização
Serviço Contas
Comunicações Telefónico telefónicas
grupo grupo grupo grupo
Serviço de Pagamentos
Rádio
Os códigos e os assuntos apresentam-se em quatro níveis. Cada nível contém • 000, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800 e 900
o seu próprio código. O primeiro dígito representa a classe, o segundo dígito
Dos códigos acima mencionados, o 000 e 900 referem-se a classes que integram
representa a subclasse, o terceiro dígito representa o grupo e o(s) último(s)
assuntos de Actividades-Meio dos sectores da Administração Pública, e as clas-
digito(s), separado(s) dos três primeiros por ponto, representa(m) o subgrupo.
ses de 100 a 800 referem-se a Actividades-Fim.
Muito simples! Um exemplo? 025.39
As duas classes das Actividades-Meio são:
As CLASSES representam 10 grandes áreas em que se podem dividir os assun-
tos tratados na Administração Pública. Somente 2 das classes são relacionadas
• 000 - Administração Geral, que integra por exemplo os assuntos refe-
às Actividades-Meio: comuns a todos no sector público. As outras 8 classes
rentes à organização e funcionamento das instituições públicas;
destinam-se à classificação das Actividades-Fim de cada sector ou instituição,
e devem ser propostas pelos órgãos sectoriais, de acordo com as orientações • 900 - Diversos, que integra assuntos que não são de organização e fun-
técnicas emanadas pelo Ministério da Função Pública. cionamento nem específicos de um determinado sector.
• 030 para os assuntos ligados ao Orçamento, O manual de procedimentos do SNAE recomenda no número 4 do capítulo I que
todo funcionário seja capaz de identificar as actividades executadas pelo sector
• 040 para os assuntos do Património do Estado, ou instituição onde trabalha no Plano de Classificação de Documentos e na Tabela
• 050 para os assuntos sobre a Documentação e Informação, de Temporalidade.
• 060 para os os assuntos referentes a Comunicações, Observe o número de referência na ilustração da correspondência.
• 090 para outros assuntos referentes à Administração Geral, que não
se enquadram nas subclasses existentes. Numerador Sigla do órgão Repartição ou Classificador de Ano
Geral emissor departamento documentos
Observe que os códigos de subclasse 070 e 080 não existem. São subclasses
vagas, intencionalmente assim concebidas pelo SNAE, para enquadrar assuntos
que possam surgir no futuro no âmbito da Administração Geral. 543 / DPEC-M / DP / ????? / 2011
A classe 900 - Diversos contém as seguintes subclasses: Na referência do documento insere-se o código da classificação do documento,
que indica a pasta de arquivo onde o mesmo será guardado. Este código é identifi-
• 910 Solenidades, comemorações e homenagens, cado através do assunto de que trata o documento.
• 920 Congressos, conferências, seminários, simpósios, encontros, conven-
ções, ciclos de palestras, mesas redondas,
• 930 Feiras, salões, exposições, mostras, concursos, festas,
• 940 Visitas e visitantes,
• 990 Assuntos transitórios.
Descrever o mais precisa-
mente possível o assunto
tratado
• Grupo A:
Propor o plano de férias para decisão do director do SDEJT e definir a sua
classificação de arquivo.
• Grupo B:
Propor a abertura de um concurso de ingresso de professores e definir a
sua classificação de arquivo.
• Grupo C:
Enviar às escolas as fichas de avaliação de desempenho de funcionários
e definir a sua classificação de arquivo.
• Grupo D:
Enviar a uma escola o programa de comemorações do dia do professor e
definir a sua classificação de arquivo.
Reflexão e conclusão
Sessão 5
O arquivo de documentos na
O facilitador pede aos participantes para partilharem o que consideram que foi
o mais importante ao longo dos trabalhos na sessão quatro. Administração Pública
O facilitador convida dois ou três voluntários para avaliarem a relevância da
sessão para suas vidas profissionais, e pode perguntar “O que aprenderam em
relação ao processo de gestão de documentos na sua instituição?” Índice da sessão
Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação: Resumo didáctico da sessão 81
5.1 Abertura: O arquivo de documentos na Administração Pública 83
5.2 Síntese: O arquivo de documentos na Administração Pública 86
Na sessão 4 que agora se encerra, abordamos
a classificação de documentos para o arquivo. 5.3 Passos do exercício para o facilitador: A utilização da tabela de 94
Conhecemos a estrutura e os códigos do Plano de temporalidade
Classificação das Actividades-Meio e praticamos a
5.4 Material de apoio para o participante: A utilização da tabela de 95
sua aplicação em documentos. Assumiremos agora
temporalidade
o compromisso de utilizar este procedimento para
optimizar a vida administrativa da instituição, para 5.5 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 96
podermos alcançar os objectivos de desenvolvimen-
to definidos pelo Governo.
Resumo didáctico da sessão
Para completar este assunto que é tão importante
Objectivo: participantes serão capazes de arquivar correctamente os docu-
para a vida da instituição, e para a melhoria do
mentos e fazer uso da tabela de temporalidade no processo de arquivo.
processo POEMA, a próxima sessão irá tratar da
tabela de temporalidade. Sim, é importante saber Tempo necessário: 2 horas
por quanto tempo devemos guardar cada tipo de
documento que elaboramos, enviamos ou recebe- Material necessário:
mos. Vamos à sessão 5 • Cópias do texto da síntese “O arquivo de documentos na Administração
Pública”. DA-S5-sintese.doc
• Cópias do material de apoio para o exercício. DA-S5-exercicio.doc
• Cópias da resposta do exercício. DA-S5-resposta.doc
Documentos de referência • Papel gigante e marcadores de feltro para os trabalhos dos grupos.
Plano de Classificação de Documentos de Actividades-Meio • Cópias da Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo para as
DA-S4-plano-classificacao-actividades-meio.pdf Actividades-Meio da Administração Pública.
Folha de referência para a procura do documento original DA-S5-Tabela de Temporalidade das Actividades-Meio.pdf
DA-S4-folha-referencia.pdf • Computador e projector, ou cartazes preparados com as apresentações.
Esta estrutura deverá ser adoptada por todos os sectores na elaboração da sua
dos às suas Actividades-Fim, o sector da Educação deve elaborar a sua tabela de
Pública. Assim como deve elaborar a classificação para os documentos relaciona-
PRAZO DE GUARDA
CÓDIGO ASSUNTO ARQUIVO ARQUIVO DESTINO FINAL OBSERVAÇÃO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
Guarda
001.1 Legislação Até a vigência 5 anos
permanente
Guarda
001.32 Monitoria 5 anos 5 anos
permanente
Durante a perma-
Guarda São passíveis de eliminação os relatórios cuja informa-
003 Relatório de actividades nência do funcio- 10 anos
permanente ção se encontra recapitulada em outros
nário no órgão
Processos individuais. Cadastro. Biografia.
020.5 Até a vigência Até 100 anos Independentemente do suporte de informação.
Assentamentos individuais
Durante a perma- O prazo máximo de guarda dos documentos será de
Guarda
020.1 Legislação nência do funcio- 5 anos 100 anos. Só poderão ser transferidos para o arquivo
permanente
nário no órgão intermediário após a saída do funcionário do órgão.
Até a aprovação
025.5 Faltas 35 ano Eliminação
das contas
5 anos após a
Até a aprovação
034.6 Extractos de contas aprovação das Eliminação
das contas
contas
5 anos após a
035 Balanços. Balancetes aprovação das Eliminação
contas
MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 93
5.3 Passos do exercício para o facilitador 5.4 Material de apoio para o participante
Fase 4: 5 minutos
11. O facilitador dá a oportunidade aos grupos para esclarecerem alguma
questão pendente e em seguida agradece o empenho dos participantes na
realização das tarefas.
12. Procede em seguida à reflexão e encerramento da sessão.
Objectivo da sessão: participantes serão capazes de aplicar as regras da 5 min Reflexão e Relacionar a aprendi- Os participantes ex-
organização dos processos individuais na instituição. encerramento zagem sobre proces- põem as suas ideias e
sos individuais com a sentimentos, avalian-
Tempo total necessário: 2 horas e 20 minutos experiência prévia dos do a abordagem e os
participantes e avaliar a conteúdos da sessão
Material necessário: sessão
Na maior parte dos Serviços Distritais, a gestão dos arquivos está integrada na • Estado civil (que se pode alterar por: casamento, divórcio, viuvez);
Secretaria, enquanto os processos individuais são organizados e geridos à parte, • Certificados de habilitações, que vêm do grupo anterior para constituir este;
na Repartição de Recursos Humanos. O seu acesso deve ser restrito exclusiva-
mente aos funcionários do sector. O exame do processo individual deve ser feito • Declaração para liquidação de subsídio de morte e subsídio de funeral;
mediante requisição devidamente autorizada, como forma de oferecer seguran- • Certificados de participação em cursos de curta duração;
ça, controlo e prevenção eficazes contra extravios.
• Contrato visado pelo Tribunal Administrativo, no caso de agentes do Estado;
Os processos individuais devem ser organizados a partir da proposta de nomea-
• Termo de início de funções.
ção, ou contratação, colocação, título de provimento e certidão de auto de pos-
se. Constarão dos processos individuais dois grupos de documentos: o processo Os documentos dos processos individuais (PI) devem ser numerados por ordem
individual propriamente dito e o sub-processo. Tanto os documentos constan- cronológica. Na pasta, todos os documentos existentes no processo devem estar
tes do processo individual como os integrados no sub-processo devem ser nu- numerados e descritos numa ficha de registo de documentos, que funciona como
merados em ordem cronológica. um índice dos documentos constantes do PI.
O processo é constituído pelos seguintes documentos:
• Ficha de registo biográfico (que identifica o processo), que geralmente já FICHA DE REGISTO DE DOCUMENTOS
Nome: ______________________________________________________
vem impressa na capa do processo individual; Número de processo individual: _________________________________
Assim, busca-se no ficheiro pelo Tarefa: Na qualidade de gestor do arquivo dos processos individuais,
último nome e encontra-se o elabore um documento explicando a situação e propondo ao director do
número do processo. O NUIT aju- SDEJT uma acção concreta para remediar o facto e iniciar o banco de dados
Fig. 1 Ficha de Identificação do Processo Individual dará a identificar o processo no electrónico o mais rapidamente possível. Prepare e codifique a correspon-
caso de haver duas pessoas com dência para envio, de acordo com as regras.
o mesmo nome. O número do processo vai levar à localização no arquivo, nas
pastas de código 020.5. Os processos estarão ordenados por número dentro das 4. Estudo de Caso 2 (grupos B e D):
pastas 020.5. Após a sua formação na gestão de documentos e arquivos, verifica que o
sector que gere os processos individuais no seu local de trabalho está com
A parte externa da capa identifica o processo individual. Algumas capas já vêm dificuldades de organizá-los.
impressas, noutras é necessário que se cole a ficha de identificação. Utilize o mo-
delo da ilustração para identificar as capas dos processos individuais. Com os conhecimentos que detém sobre a matéria, decide apoiar os seus
colegas, organizando um processo individual como exemplo para que eles
Os processos individuais de funcionários transferidos, falecidos ou expulsos percebam melhor os procedimentos. Escolhe para isso organizar o proces-
transitam para o arquivo intermediário, formando volumes separados (transferi- so do senhor Armando Manuel.
dos, falecidos, etc).
Os seus documentos indicam que:
Após a transferência de um funcionário, seu processo individual é guardado no Nasceu a 28 de Abril de 1980, na Cidade de Lichinga. Reside no bairro 1º de
arquivo intermediário da instituição de origem (onde foi aberto o PI). No entanto, Maio, no Distrito de Massinga. É filho de Manuel José e Rebeca Julião. Tem
cópias de todos os documentos constantes do processo individual deverão ser enca- 2 filhos (Jackeline Rebeca Armando, nascida a 23 de Dezembro de 2006, e
minhadas à instituição de destino.
106 | SESSÃO 6 - DOCUMENTOS E ARQUIVOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 107
Armando Manuel Júnior, nascido a 15 de Setembro de 2011). Está enqua- Tarefas: (1) Preencha os dados biográficos do senhor Armando Manuel,
drado na carreira de Docente de N3, Classe C, Escalão 1, e é professor na usando o modelo apresentado na síntese da sessão. (2) Indique numa folha
Escola Primária Completa 21 de Abril, no Distrito de Massinga. separada a ordem em que os documentos acima devem estar arquivados
no Processo Individual (utilizando a numeração dos documentos para subs-
Encontra ainda no processo os seguintes documentos: tutuir a sua descrição completa).
• Termo de Início de Funções datado de 15 de Fevereiro de 2003;
Fase 3: 40 minutos
• Processo de nomeação provisória, visado pelo Tribunal Administrativo a
28 de Janeiro de 2003; 5. O facilitador escolhe os dois grupos que apresentarão os seus trabalhos em
plenária (A ou C; B ou D).
• Despacho de Nomeação definitiva, visado pelo Tribunal Administrativo a
16 de Novembro de 2008; 6. Cada porta-voz dos grupos escolhidos tem dez minutos para apresentar o
trabalho do seu grupo.
• Processo de progressão na carreira (do escalão 1 para 2 da carreira de
Docente de N4, classe U), visado pelo Tribunal Administrativo a 14 de 7. Após a apresentação do Estudo de Caso 1, o grupo que não apresentou
Janeiro de 2007; comenta sobre o que fez de diferente, e explica o porquê.
• Processo de mudança de carreira (Docente de N4 para Docente de N3), 8. Após a apresentação do Estudo de Caso 2, o grupo que não apresentou
visado pelo Tribunal Administrativo a 13 de Abril de 2009; comenta sobre o que fez de diferente, e também explica o porquê.
• Despacho de promoção automática, exarado a 30 de Agosto de 2011; 9. O facilitador ajuda a discussão sobre as práticas na organização e sobre a
• Diploma de Honra, pelo seu desempenho no ano 2010; gestão de processos individuais.
• Ficha de Avaliação do Funcionário referente ao ano 2003, homologada a
Fase 5: 5 minutos
23 de Março de 2004;
• Ficha de Avaliação do Funcionário referente ao ano 2004, homologada a 10. O facilitador agradece o empenho dos participantes e inicia o processo de
23 de Março de 2005; encerramento da sessão.
Nome:______________________________________________________
Número de processo individual: ______________________________
OBSERVAÇÃO
(1) Registe os documentos do senhor Armando Manuel, usando o mode-
lo apresentado na síntese da sessão e reproduzido na página seguinte.
(2) Indique também a ordem em que os seus documentos devem estar arquiva-
dos no Processo Individual (utilizando a numeração dos documentos para subs-
tituir a sua descrição completa).
Apresentação
DATA
trabalho do seu grupo;
• As apresentações podem ser em cartazes ou outro meio que possibilite a
visualização em plenário;
• Após cada apresentação, o grupo que não apresentou deve explicar o
que fez de diferente, explicando o porquê.
Reflexão e conclusão
Sessão 7
Soluções locais para produção de
Como reflexão sobre a sessão seis, o facilitador pede aos participantes para
partilharem o que aprenderam ao longo dos trabalhos, destacando os assuntos pastas de arquivo
por eles considerados mais importantes. Convidará também dois ou três volun-
tários para sintetizarem seus sentimentos, perguntando “Que relevância têm os
conteúdos desta sessão para a sua vida profissional ou pessoal?”.
Índice da sessão
O facilitador procede então ao encerramento da sessão, usando as seguintes
palavras: Resumo didáctico da sessão 115
7.1 Abertura: Soluções locais para produção de pastas de arquivo 117
“Na sessão seis tratamos do caso específico dos 7.2 Síntese: Soluções locais para produção de pastas de arquivo 119
processos individuais. Devemos gerir os processos
individuais de uma forma adequada e eficiente 7.3 Passos do exercício para o facilitador: Produção alternativa de pastas 123
para que possamos apoiar a realização atempada de arquivo
e correcta dos actos relacionados às carreiras dos 7.4 Material de apoio para o participante: Produção alternativa de 125
funcionários e agentes do Estado. Aprendemos as pastas de arquivo
normas e procedimentos gerais e específicos da or-
ganização dos processos individuais. Na base des- 7.5 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 126
tes conhecimentos, podemos apoiar os gestores
de recursos humanos e do arquivo a organizarem
e a gerirem os processos individuais, aumentando Resumo didáctico da sessão
a eficiência do serviço público. Na próxima sessão,
uma surpresa! Trataremos de apresentar soluções Objectivo: participantes serão capazes de produzir pastas de arquivo alter-
locais na produção de pastas de arquivos. A falta nativas às pastas convencionais, reciclando material local.
de recursos não pode ser uma explicação para
Tempo total necessário: 2 horas e 30 minutos
arquivos mal organizados! Vamos à sessão 7!
Material necessário:
• Cópias do texto da síntese “Soluções locais para produção de pastas de
Documentos de referência arquivo”. DA-S7-sintese.doc
• Cópias do material de apoio para o exercício. DA-S7-exercicio.doc
Lei nº 14/2009, de 17 de Março, que aprova o Estatuto Geral dos Fun-
cionários e Agentes do Estado, abreviadamente designado por EGFAE. • Cópias da ficha de avaliação do módulo. DA-S7-avaliacao.doc
DA-S6-Lei_14_2009_EGFAE.pdf • Cópias do formulário do Compromisso de Acção do Participante (CAP). DA-
S7-CAP.doc
Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, que aprova as Normas de
Funcionamento dos Serviços da Administração Pública. • Caixas de papelão vazias; cola-batom ou de contacto; agrafador; tesoura;
DA-S6-Decreto_30_2001_Adm_Publica.pdf lápis; cartolina branca; papel caqui ou papel gigante; régua.
• Computador e projector, ou cartazes preparados com as apresentações.
114 | SESSÃO 6 - DOCUMENTOS E ARQUIVOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 115
7.1 Abertura
Sequência da aprendizagem
Soluções locais para produção de pastas de
Passos Objectivos Métodos arquivo
5 min Ligação da sessão Motivar os participantes Introdução da matéria
anterior com os para confeccionar pastas pelo facilitador; distri- O facilitador inicia a sessão explicando que a sessão 6 encerrou os conteúdos
objectivos da nova de arquivo com material buição das cópias da técnicos do módulo Documentos e Arquivos, e que a presente sessão será de-
sessão. disponível localmente, síntese da sessão dicada à produção de pastas de arquivo alternativas às pastas convencionais.
como alternativa às DA-S7-sintese.doc Explica também que esta é uma solução aplicável num contexto no qual os
pastas convencionais recursos financeiros são limitados para a compra de pastas de arquivo conven-
cionais. Para isso, pode usar as seguintes palavras:
20 min Discussão sobre Identificar soluções Demonstração dos
possíveis soluções locais alternativas aos procedimentos e prática
locais na produção materiais convencionais pelos participantes “Com a sessão seis, na qual discutimos a organiza-
de pastas de arquivo para a elaboração de DA-S7-pastas.ppt
ção dos processos individuais, encerramos a parte
pastas de arquivo
legal e técnica da aprendizagem sobre a gestão de
documentos e arquivos na Administração Públi-
55 min Exercício: produção Praticar as técnicas para Trabalhos em 4 grupos ca. Para facilitar a aplicação dos conhecimentos
alternativa de pastas utilização de recursos para a elaboração das e habilidades adquiridos, na sessão 7 abordare-
de arquivo locais e produção de pastas de arquivo
mos algumas soluções que podem ser adoptadas
pastas de arquivo de DA-S7-exercicio.doc
documentos localmente para a produção de pastas de arquivos
alternativas às pastas convencionais. A ausência de
45 min Exposição das Reflectir sobre as qua- Exposição dos trabalhos pastas convencionais, muitas vezes causada pela
pastas de arquivo lidades de uma pasta e eleição da melhor limitação dos recursos materiais e financeiros, deixa
produzidas pelos de arquivo produzida pasta de arquivo de ser uma razão para a desorganização do arqui-
grupos localmente vo! Bem-vindos e aproveitem a sessão 7.”
Caixas vazias
Uma das soluções é utilizar caixas de papelão vazias. As escolas recebem material
didáctico que chega em caixas que, depois de esvaziadas, costumam ser destruídas
ou guardadas. Se estas caixas possuírem dimensões do papel A4, podem ser usadas
sem transformações profundas, bastando apenas forrá-las com papel, ao gosto de
quem as vai utilizar.
Material necessário
• Caixas vazias;
• Cola-batom ou de contacto, um agrafador, tesoura, lápis, cartolina 5º PASSO: use cola de contacto ou cola-batom para forrar a parte externa da caixa
branca; com papel caqui (de embrulho), branco (papel gigante) ou outro disponível de
• Papel de embrulho; uma cor neutra. Com qualquer cor de caneta de feltro ou outra poderá escrever
a classificação da pasta, visível mesmo a certa distância. Na falta de cola, use o
• Uma régua. agrafador ou prepare uma cola de farinha, utilizando a receita abaixo.
Modo de Preparação:
Misture tudo e leve ao fogo até ferver. Após levantar fervura, desligue o
fogo e deixe esfriar. A cola já pode ser usada.
7º PASSO: cole o cartão escrito com o código na parte frontal da pasta. Pode colocar Exercício de simulação
a pasta numa caixa, ou guardá-la numa estante ou prateleira.
Agora os seus documentos já podem ser bem classificados e organizados. Fase 1: 5 minutos
Parabéns!
1. O facilitador divide os participantes em quatro grupos. Em seguida distribui
a cópia do exercício. DA-S7-exercicio.doc
2. O facilitador solicita um voluntário para ler o exercício em voz alta, para escla-
recer qualquer dúvida que exista.
Fase 2: 50 minutos
3. O facilitador explica que se trata de um exercício de simulação. Os membros dos
grupos serão os membros da direcção e os professores de uma certa escola. O nome
do grupo deverá ser o de uma escola, à escolha do grupo. Na simulação, está-
se no mês de Janeiro, e a escola acabou de receber do SDEJT o material escolar
para distribuir pelos alunos. Após a distribuição do material, a direcção da escola
decide aproveitar as caixas vazias para produzir pastas de arquivos para docu-
mentos.
4. As tarefas para os grupos são:
• Produzir pastas de arquivo com material disponível no local, como uma
alternativa às pastas de arquivo convencionais.
• Atribuir um código do Plano de Classificação para as pastas.
• Expor a pasta de arquivo produzida para que o plenário possa apreciar.
• Os participantes, em plenário, devem escolher a melhor pasta e aplaudir
o grupo vencedor.
5. O facilitador escreve num papel gigante / cartaz os critérios que devem ser
usados para a indicação da melhor pasta e apresenta aos participantes:
• O grupo terminou a elaboração da pasta no tempo previsto (até 10
pontos)
• O acabamento das pastas é resistente e cuidadoso (até 30 pontos)
• As dimensões são adequadas às medidas dos documentos que serão
arquivados (até 30 pontos)
9. Pode usar uma matriz como esta para anotar a pontuação: 3. Estas são as suas tarefas:
As cópias do questionário CAP são entregues aos participantes para que o pre-
encham. O facilitador explica que as folhas CAP devem ser afixadas em um local
visível do gabinete de trabalho de cada um deles, a fim de ajudá-los a fazer
uma monitoria das suas decisões. DA-S7-cap.doc
Observe o exemplo do trabalho que poderia ser resultado da tarefa dos grupos A e C:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE TTT
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA DE TTT
À
DIRECÇÃO PROVINCIAL DE DATA:XX Março 2012 Para: Exmo. Senhor Director dos SDEJT de TTT
EDUCAÇÃO E CULTURA DE XXX
DDD (Capital da Província) ASSUNTO: LICENÇA DISCIPLINAR DOS FUNCIONÁRIOS DO SDEJT
ASSUNTO: ENVIO DO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DO 1º SEMESTRE DO Propomos esta medida visto que necessitamos de todos os técnicos no terreno. Os
ANO EM CURSO levantamentos estatísticos foram concluídos recentemente pelas escolas, e urge
disponibilizar apoio técnico para a organização e sistematização daqueles dados
No contexto das relações institucionais entre a Direcção Provincial de Educação de que o SDEJT necessita para consolidar os dados sobre a situação presente e
e Cultura de XXX (DPEC) e o Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecno- os planos futuros. Os dados consolidados serão enviados à Direcção Provincial de
logia de YYY (SDEJT), cabe a este último o envio de relatórios periódicos das Educação e Cultura a tempo da preparação da reunião provincial de planificação,
actividades desenvolvidas pelo sector da Educação e Cultura no distrito. prevista para Maio próximo.
É neste âmbito que apresentamos, em anexo, o relatório das actividades realiza- À consideração de decisão superior.
das no primeiro semestre de 2012, no distrito de YYY, para o conhecimento do
Exmo. Senhor Director Provincial da Educação e Cultura de XXX. O CHEFE DA REPARTIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Endereço da Instituição
Para o envio de documentos, os grupos devem utilizar os seguintes GRUPO A: Propor o plano de férias para decisão do director do SDEJT.
instrumentos:
O grupo deverá elaborar uma INFORMAÇÃO PROPOSTA, acompanhada de
1. O numerador de notas para o registo; um ANEXO que é o plano de férias proposto. A informação proposta será dirigi-
da ao director do SDEJT para apreciação e decisão.
2. Livro de Registo de Saída de Correspondência;
3. O envio da Informação Proposta deverá ser acompanhado de uma nota. Verifique a seguir a estrutura da informação proposta. O código e o assunto são
destacados em vermelho.
• DPEC, que receberá a nota que acompanha o relatório de actividades; RÉPUBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE TTT
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA DE TTT
• Secretaria Distrital, que receberá a nota acompanhando a Informação
Proposta.
5. Livro de Registo de Entrada de Correspondência na: INFORMAÇÃO PROPOSTA Nº_n___/SDEJT/REG/025.31/2012
• Secretaria Distrital.
DATA: XX Março 2012 Para: Exmo. Senhor Director dos SDEJT de TTT
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE XXXX
GOVERNO DO DISTRITO DE TTT
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA DE TTT
O CHEFE DA REPARTIÇÃO Acrescentar: “Sem mais de momento, queira receber as nossas cordiais
saudações.”
Nome a assinatura (exemplo): Fernando Tomé
O DIRECTOR DISTRITAL
Carreira entre parênteses – exemplo: (Técnico Profissional de Administração
Pública) Nome e assinatura (exemplo): Luis Oficio de Arquivo
O código e o assunto estão destacados em vermelho no modelo abaixo. • GRUPO A: Uma informação-proposta, com o assunto Licença disci-
plinar dos funcionários e o código 025.31
• GRUPO B: Uma informação-proposta, com o assunto Abertura de con-
curso de ingresso de professores e o código 022.11
• GRUPO C: Uma Nota, com o assunto Avaliação de Desempenho de
funcionários e o código 023.71
• GRUPO D: Uma Nota, com o assunto Comemorações do dia do profes-
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DO DISTRITO DE XXXX
sor e o código 910
SERVIÇO DISTRITAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E TECNOLOGIA
Como arquivar
ESTUDO DE CASO 1
ESTUDO DE CASO 2
Índice
Introdução 144
1. As qualidades de um bom facilitador 145
2. O perfil ideal do facilitador dos módulos de capacitação 147
POEMA do sector da Educação
3. O Ciclo de Aprendizagem Vivencial - CAV 148
4. Estrutura dos módulos de capacitação POEMA 149
5. A preparação do evento de capacitação 150
6. A condução do evento de capacitação 154
7. Algumas técnicas de facilitação 156
8. O seguimento das capacitações em POEMA Educação 159
9. Como acessar e utilizar o material electrónico 162
A
abordagem didáctica dos módulos de capacitação Existe uma diferença fundamental entre o professor, aquele que “ensina” aos
em POEMA Educação prevê a utilização dos módu- que “não sabem”, e o facilitador, que é capaz de mobilizar os conhecimentos
los de capacitação por facilitadores com diferentes e as experiências do grupo, introduzindo novos conhecimentos e habilidades,
perfis. Pode ser que os módulos sejam utilizados num relacionando o novo com o saber potencial que o grupo já traz ao evento
curso regular formal numa Universidade ou Instituto de participativo.
Formação, por exemplo. Pode ser que sejam utilizados
por uma empresa de consultoria, contratada pelo MINED, A capacitação de técnicos que já estão em exercício pode ser extremamente
para capacitar técnicos distritais ou mesmo provinciais. enriquecida se o facilitador conseguir mobilizar as capacidades existentes entre
Os materiais podem ser ainda utilizados por organizações os participantes. Afinal, a capacitação deve servir para os despertar para uma
da cooperação internacional para informar seus técni- mudança de atitude e não apenas agregar conhecimentos teóricos. O que o
cos sobre os sistemas POEMA nacionais, ou ainda para facilitador quer, no fim do evento, é um participante motivado a aplicar o que
que seja prestada assistência técnica em procedimentos aprendeu e a compartilhar as novas experiências com seus colegas no local de
POEMA. Além disso, os módulos POEMA podem ser utili- trabalho.
zados como material de apoio na supervisão, pois neles Bons profissionais da facilitação…
estão contidos os principais procedimentos da gestão do
Sector, além dos principais documentos reguladores, numa biblioteca electróni- • Acreditam nos métodos participativos como a melhor forma de ganhar
ca. Como se vê, os módulos desenvolvidos têm um formato flexível, que serve a qualidade em discussões e geração de ideias
diferentes propósitos. • Não se satisfazem com explicações superficiais, têm prazer em esgotar
um assunto e notar que os participantes estão satisfeitos com os resulta-
Este manual foi desenvolvido para apoiar os facilitadores no uso dos materiais de dos da discussão
capacitação em POEMA Educação. Constam deste manual as seguintes partes:
• Preparam-se com antecedência e têm a capacidade de prever diferentes
• Introdução ao perfil do facilitador, com a apresentação das característi- situações e cenários que poderão surgir durante a capacitação
cas e técnicas que deve possuir um bom profissional da facilitação;
• Têm um compromisso com a aprendizagem e acreditam nos objectivos
• Uma explicação sobre o ciclo de aprendizagem vivencial - CAV, a aborda- do trabalho que fazem
gem didáctica utilizada nos módulos;
• Têm capacidade de pensar rápido, analítica e sistematicamente
• Uma explicação sobre a estrutura dos módulos e das sessões que os
• Podem interpretar e encontrar conexões e consensos não aparentes en-
compõem;
tre as experiências dos membros do grupo e o conteúdo da capacitação
• Tarefas que fazem parte da preparação dos eventos de capacitação utili-
• Têm maturidade e sensibilidade política, conhecimento da história e do
zando os módulos POEMA;
contexto em que se situa o evento em que são facilitadores
• Técnicas de facilitação;
• Possuem habilidades de comunicação interpessoal e intercultural
• Uma explicação sobre o seguimento das capacitações realizadas; e
• Respeitam diferenças e protocolos mas não os põem acima dos
• Uma descrição técnica sobre como acessar e utilizar o material electróni- interesses do grupo
co disponibilizado no CD.
• Têm habilidades e facilidade de trabalhar em grupo, assim como de
Ao utilizar o material de capacitação em POEMA, os facilitadores poderão também apoiar o desenvolvimento do mesmo
contribuir, indicando os aspectos que devem ser melhorados numa segunda edi- • Têm prazer em compartilhar o poder, as informações e o seu conheci-
ção. Para perguntas, comentários e correcções, por favor contactar o Ministério da mento
Educação, através do endereço electrónico L_modulos_poema@mined.gov.mz
• As condições de realização do evento (local e condições materiais, tais 10:00 – 10:15 Intervalo
como electricidade e disponibilidade de equipamentos de apoio, tais
10:15 – 12:30 Sessão 2. Os principais actos administrativos dos recur-
como data-show, por exemplo); sos humanos com implicações orçamentais: conceitos
• Disponibilidade de fundos e condições técnicas para a reprodução dos (apresentação e exercício)
materiais a serem distribuídos entre os participantes;
12:30 – 13:30 Almoço
• Composição da equipa responsável pela organização e implementação
do evento.
13:30 – 15:30 Sessão 3. Como determinar o número de beneficiários de
cada acto administrativo dos recursos humano
Com essas informações, o facilitador pode começar a sua preparação, desenvol-
vendo um plano de trabalho e um programa para a capacitação. (apresentação e exercício)
A entrega do material completo junto com o certificado de capacitação pro- 5.8 Actividades de abertura e encerramento do dia
move a auto-confiança e a motivação entre os participantes e contribui para o
O facilitador deverá se preparar para as actividades que devem ocorrer diaria-
efeito multiplicador da aprendizagem.
mente, e que são:
5.5 Lista de participantes 1. No início, síntese das actividades do dia anterior por um ou dois partici-
O facilitador preparará folhas para a assinatura diária de controlo da presença pantes (5 minutos, na abertura de cada um dos dias);
dos participantes, para documentar o evento para a instituição organizadora. 2. No fim, reflexão dos participantes sobre as actividades do dia, e sobre as
lições profissionais e de vida que foram aprendidas; e a
5.6 Certificados de Frequência no Módulo
3. Avaliação sucinta das actividades do dia.
É muito importante preparar, com antecedência, os certificados que serão dis-
tribuídos no fim da capacitação. O facilitador deve mencionar que será distribu-
5.9 A preparação física do evento
ído, no final da capacitação, um certificado para os participantes, como forma
de captar a sua atenção e interesse. Um dia antes, o facilitador visitará o local do evento e deixará tudo preparado
para começar os trabalhos. Verificará a condição e a limpeza da sala e das casas
5.7 Materiais necessários para o evento de capacitação de banho. Organizará os materiais nos lugares certos, e orientará a distribuição
das cadeiras / mesas: ou em forma de U, ou no formato de grupos de trabalho.
A lista de materiais dependerá dos recursos disponíveis e das condições exis-
tentes no local.
152 O MANUAL DO FACILITADOR MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 153
6. A condução do evento de capacitação O facilitador mantém constante o seu nível de interesse e de apoio aos par-
ticipantes, especialmente quando os relatores apresentam os resultados dos
O facilitador é responsável por criar um ambiente alegre, interessante e trabalhos de grupo.
motivador para a capacitação. Ele deverá manter um ambiente agradá-
vel através de suas atitudes, métodos e técnicas. O facilitador é responsável pelos resultados (positivos ou negativos) do
evento de aprendizagem.
O facilitador começa o dia com:
• Objectivos das sessões do dia; • O facilitador não perde o seu interesse durante o evento e mostra alegria
• Horário das actividades do dia; e prazer em ajudar os participantes a aprender. É paciente e tolerante
• Síntese do dia anterior por um ou dois participantes. com as diferenças individuais dos participantes.
• O facilitador permanece atento e sabe ouvir bem e dar valor aos apartes
Depois de agradecer aos participantes que fizeram a síntese do dia anterior, e
dos participantes.
utilizando a apresentação feita, o facilitador recapitula, e revê com os partici-
pantes o caminho que estão tomando na capacitação. Assim, os participantes • O facilitador elogia os participantes pelos seus esforços e pelo seu
ficarão conscientes do que se espera deles todos os dias. Isto é um fator de bom desempenho, assim reconhecendo a contribuição que deram e
motivação para o aprendiz que é adulto! aumentando o nível de participação. O maior factor de motivação da
aprendizagem no adulto é o reconhecimento.
Depois da recapitulação, o facilitador pede ao grupo para escolher mais dois
participantes que farão a síntese no dia seguinte, motivando-os com elogios e • De vez em quando, o facilitador pergunta aos participantes como eles se
com a possibilidade de maior aprendizagem quando se revisa a matéria. sentem.
• O facilitador acredita no sucesso do seu trabalho.
O facilitador deve fazer uma gestão sábia do tempo, começar e terminar na
hora combinada. Não deve apressar os participantes e não deve propor exercí- • Lê com antecedência e cuidado os documentos do Módulo e desenvolve
cios muito complicados. um plano para cada um dos dias.
O facilitador prepara-se cuidadosamente lendo as sessões, ensaiando as apre- • Reflecte e prepara os conteúdos e exercícios para se sentir seguro e
sentações em power-point, fazendo os exercícios propostos e estudando as res- tranquilo.
postas. Deve referir-se também aos materiais de referência para as sessões que
estão na Biblioteca electrónica.
Lembre-se de que os participantes esperam
Então, bem preparado, mantém as apresentações breves e interactivas, e enco- estas atitudes positivas descritas acima em um
raja os participantes a fazerem perguntas durante e no fim das apresentações. facilitador! Dirija sua atenção ao participante
enquanto este expressa a sua idéia, mostran-
O facilitador segue as instruções propostas nos exercícios, e assim:
do-lhe respeito e consideração.
• usa técnicas diferentes para cada sessão;
• promove a participação activa dos participantes;
• aumenta o grau de interesse e o nível de motivação dos participantes.
O facilitador deverá: Provocar: O facilitador capta, percebe e usa pontos oportunos para
provocar o debate e melhorar o entendimento, muitas vezes
• Buscar o equilíbrio de género entre os grupos, a não ser que queira resul- colocando em dúvida certas “certezas” do grupo.
tados específicos para comparação
• Explicar aos grupos o que vai ser feito com o resultado dos trabalhos Dar a palavra: As explicações e as fundamentações das ideias devem partir
• Estimular o grupo a reflectir sobre a tarefa, em silêncio, antes do início do dos membros do grupo, sendo o facilitador o “colector” e “or-
trabalho ganizador” - segundo o conteúdo dos módulos - das contribui-
ções dos participantes.
• Visualizar as tarefas dos grupos com letras grandes e num lugar visível
• Verificar se há dúvidas quanto às tarefas e sua execução Encorajar: O facilitador apóia todos os membros do grupo a contribuir
• Utilizar os resultados dos trabalhos de grupo para a ligação com o tema com ideias e reforça a importância da colaboração e participa-
das sessões, e nunca ignorá-los! ção de todos.
3. Não fazer perguntas que No fim de cada um dos módulos, ao recolher as fichas de avaliação e os formu-
lários com os compromissos, o facilitador deverá fazer um resumo dos resulta-
• Sejam ambíguas, com duplo significado dos e enviar um relatório muito sucinto para o Ministério da Educação - MINED
• Tragam a resposta já embutida no endereço L_modulos_poema@mined.gov.mz
• Só permitam um “Sim” ou um “Não” como resposta (perguntas
inquisitórias) O envio voluntário de relatórios pelos que utilizarem os módulos é de
• Que já têm em vista determinada resposta (perguntas sugestivas) fundamental importância para a melhoria do material numa próxima
• Que sejam muito específicas e demandem um conhecimento edição: tanto em relação aos conteúdos, quando em relação ao material
especializado didáctico, nomeadamente os exercícios e as suas respostas. Contamos
com todos!
4. Dar respostas que
Para facilitar este trabalho, apresentamos aqui um formato que pode ser utili-
• Incitem os participantes a se manifestar
zado pelo facilitador para enviar este relatório sucinto ao MINED. Encontre este
• Façam a discussão continuar formato de relatório também na biblioteca electrónica dos Módulos POEMA:
Manual-do-Facilitador-Relatorio.doc
5. Evitar respostas que
• Sejam contra os princípios culturais e éticos do grupo
• Deixem a pessoa que perguntou em situação constrangedora
• Salientem a falta de competência do outro
• Sirvam para a própria demonstração de conhecimento
1. Objectivos
Em que medida o módulo alcançou o seu objectivo geral? Indique com um círculo em que medida os exercícios foram adequados
Totalmente Parcialmente Não alcançou para reforçar o conhecimento dos participantes
Por favor, justifique em poucas palavras a sua resposta acima. Muito adequados Razoavelmente adequados Inadequados
Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar:
O Ministério da Educação agradece a todos os que estão a colaborar na capa- Acesso à página inicial
citação e supervisão POEMA da Educação em Moçambique pelo envio deste Na página inicial do CD, pode-se acessar os seguintes elementos:
relatório a L_modulos_poema@mined.gov.mz e pelo empenho e dedicação à
melhoria da capacidade das instituições do sector, para promover uma educa- • MÓDULOS POEMA
ção de qualidade para todos! Planificação e Orçamentação
Recursos Humanos
Gestão do Património
Monitoria e Avaliação
9. Como acessar e utilizar o material electrónico Documentos e Arquivos
Cada um dos módulos POEMA vem acompanhado de um CD, contendo todo o Gestão de Empreitada
material das capacitações mencionados em cada uma das sessões dos módu- • MANUAL DO FACILITADOR
los. Estes materiais estão disponíveis nos formatos de Microsoft Word e Power-
Point, e no formato pdf, para o qual é necessário ter o leitor Acrobat Reader, • BIBLIOTECA
também oferecido no CD, e que pode ser instalado no computador do facilita- • SOFTWARE PARA INSTALAÇÃO
dor se este ainda não o possuir. O software Acrobat Reader
• Como utilizar estes materiais de capacitação
Ao se clicar numa sessão, esta se abre numa nova página. Em cada sessão
encontram-se os documentos de apoio à capacitação:
• As sínteses dos conteúdos
• As apresentações do conteúdo resumidas em PowerPoint
• Os materiais de apoio ao participante para fazer os exercícios
• As respostas, que podem ser utilizadas pelo facilitador e/ou copiadas
para os participantes
Revisão técnica
Adélio Manguana Gregório Eva Rux
Adla Lima Barreto Fabião Eusébio Nhatsave
Artimiza Gonzaga Hélder Monteiro
Arlanza Eduardo Sabino Dias Lígia Lundo
Azélia Baptista Marta Amone
Delfina Vilanculos Samuel Tobias
Eduardo Buller
capacitar o país a enfrentar os desafios do ção são materiais de referência nos temas
desenvolvimento. relacionados à gestão descentralizada do
sector. Cada módulo é uma unidade inde-
Neste contexto, o Ministério da Educação é pendente, contendo de 6 a 12 sessões de
o organismo do Governo responsável pela aprendizagem, incluindo todos os mate-
implementação das políticas da Educação riais necessários à capacitação de técnicos
no país. São estes alguns dos objectivos da administração descentralizada: textos,
deste Ministério: apresentações, exercícios e respostas, além
de materiais de referência numa biblioteca
>> temática.
Expandir as oportunidades de acesso a
uma educação de qualidade, buscando Os temas abordados até agora são:
igualdade de oportunidades para todos, Planificação e Orçamentação
especialmente para os mais vulneráveis e Gestão do Património
em risco de não frequentar a escola; Recursos Humanos
Monitoria e Avaliação
>> Habilidades Informáticas
Incentivar parceiros e a sociedade civil Gestão de Empreitada
incluindo as instituições religiosas e priva- Documentos e Arquivos
das a envolverem-se na promoção de pro-
gramas de expansão do acesso a um ensino
de qualidade e para todos; Os módulos estão apresentados em livros Administração Descentralizada
para uso em eventos facilitados por forma- no Sector da Educação
>> dores capacitados e estão ainda disponíveis
Oferecer um serviço orientado para os em um CD auto-instrucional equivalente a 94
utentes, com uma maior capacidade insti- horas de formação nos temas da gestão des-
tucional e técnica nos diferentes níveis da centralizada da Educação. Dentro de cada
administração educacional. um dos módulos, encontra-se também o
Manual do Facilitador e instruções para o uso
É, pois, no âmbito da melhoria da capaci- adequado do material.
dade institucional que o MINED tem priori-
zado a formação e a capacitação dos plani-
ficadores e gestores financeiros a todos os
níveis, com maior prioridade para os distri-
tos e províncias, tendo em conta a descen-
tralização que está em curso no país.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Av. 24 de Julho, 167 | Telefone 21 480 700 | Maputo, Moçambique
L_modulos_poema@mined.gov.mz República de Moçambique
Ministério da Educação