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ufo
a conviver com a dúvida e com nossas verdades transitórias,
mantendo a mente aberta, mas munidos de espírito crítico. Os
aparentes deslizes são salutares para o progresso científico e
para a evolução do pensamento. Somente um insistente e
repetitivo processo de tentativa e erro pode eliminar
explicações que, de outra forma, acabariam por se transformar
em preceitos definitivos e incontestáveis.
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Muitos ainda consideram o Islã refratário à questão dos UFOs e
da vida fora da Terra. Contudo um recente artigo do periódico
Kuwait Times é categórico: não existe qualquer veto aos
muçulmanos em acreditar na existência de seres desconhecidos,
e a matéria ainda reforça o caso da astrobiologia, destacando
as buscas científicas que têm sido realizadas a fim de
encontrar formas de vida fora da Terra. O artigo afirma que a
sociedade terrestre está ansiosa para descobrir as
maravilhosas formas de vida que existem fora de nosso planeta
azul, em um Universo de 100 bilhões de galáxias. Aconteceram a
partir de 9 de novembro de 1978 vários avistamentos de UFOs no
Kuwait, principalmente na região de Al Sabriya, onde existiam
campos petrolíferos da Kuwait Oil Company. O ápice dos
acontecimentos se deu em 21 de novembro, quando um UFO de
formato discoide foi observado e fotografado enquanto
sobrevoava o local por 30 minutos. As testemunhas foram sete
técnicos kuwaitianos e um cidadão norte-americano. O objeto
então começou a estremecer, para em seguida se evadir do local
com velocidade descrita como "de outro mundo". O UFO emitia
flashes de luz vermelha, e equipamentos elétricos deixaram de
funcionar durante o avistamento. A embaixada dos Estados
Unidos naquele país emitiu um documento, recentemente
desclassificado, relatando o caso. O documento aponta que um
comitê de investigação foi formado no Instituto Kuwaitiano de
Pesquisa Científica (KISR) para investigar a questão. Um livro
chegou a ser lançado, It Happens in Kuwait, e o caso relatado
na imprensa britânica e norte-americana, sendo que a MUFON
publicou um artigo intitulado Arabs Report First UFO in
Kuwait. Restaram poucos exemplares do livro, e a própria
estação petrolífera foi destruída durante a invasão iraquiana
nos anos 90. Durante a guerra Irã-Iraque, nos anos 80, um
objeto desconhecido surgiu em Ahmadi, no Kuwait. Os militares
do país lançaram foguetes contra o intruso, que tinha formato
triangular, e ganhou a aparência de uma bola de fogo após o
lançamento dos projéteis. Um raio saiu do objeto, e depois ele
desapareceu por completo. Outro caso famoso do país envolveu o
voo KU542, vindo do Egito, no qual o piloto Al-Shamlan
informou que, antes de pousar, surgiu um objeto em forma de
bola de luz que se movia na direção noroeste a velocidade
menor que seu avião. O UFO foi visto pela tripulação de outro
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voo, KU708, quase no mesmo momento. E finalmente outro caso
digno de nota aconteceu em 1978, quando a televisão oficial
saiu do ar. Relatos afirmam que isso se deveu a um UFO similar
ao observado nos campos petrolíferos passando próximo da
estação de TV. Os kuwaitianos só souberam do ocorrido quando o
incidente foi publicado por revistas estrangeiras.
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Em uma manhã de fevereiro de 2013, tendo partido na noite
anterior do Aeroporto de Lima, no Peru, cheguei à Ilha de
Páscoa, ou Rapa Nui, como é chamada pelos nativos. Junto de
minha equipe, passaria ali os próximos quatro dias explorando
os mistérios do inusitado local. Não era nossa primeira viagem
ao desolado arquipélago, apenas mais uma em que pretendíamos
continuar a decifrar alguns mistérios pungentes que ali
residem. O grande interesse decorre do fato, compartilhado por
inúmeros ufoarqueólogos, de que a Ilha de Páscoa realmente é
um dos pontos mais misteriosos do planeta.
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derrubou a maioria dos moais. O nome Ilha de Páscoa se deve ao
fato de o lugar ter sido descoberto no domingo de Páscoa de
1722, por Jacob Roggeveen, da Companhia das Índias Ocidentais,
que chegou por acaso ao local e lhe deu seu nome europeu. Rapa
Nui foi anexada ao Chile em 1888.
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Rano Raraku.
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vikings arrumavam seus cabelos dessa forma.
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para a esquerda. De acordo com estudiosos, algumas formas de
grego antigo, como o dórico, eram escritas nesse padrão, assim
como os idiomas etrusco, sabino, safaítico, hitita e
possivelmente a escrita do Vale do Indo, como os de Harrapa e
Mohenjo Daro.
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atenção é que a distância entre os dois locais é a maior
possível.
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norte, não era habitada quando os amotinados de Bounty ali se
estabeleceram, porém havia evidências de estátuas também em
Pitcairn. O lugar pode ter servido como um ponto de parada
entre o Taiti e a Ilha de Páscoa. Mas a grande questão é se
houve contato com a América do Sul. As principais correntes de
estudo dizem que não, embora alguns estudiosos, como Thor
Heyerdahl, afirmam que sim.
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Em seu livro, Maziere ainda diz: “A tradição é clara em citar
que houve um cataclismo. Parece que o continente ficava no
vasto território que se estendia até o Arquipélago de Tuamotu,
no que hoje é, em sua maioria, a Polinésia Francesa, até o
noroeste da Ilha de Páscoa. Outra lenda, registrada por Aure
Aviri Porotu, o último homem instruído do local, diz que “a
Ilha de Páscoa era um país muito maior, mas por causa dos
pecados de seu povo, Uoke a derrubou e a partiu com um
cajado”. Nesse caso, também temos um cataclismo descrito.
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Rongorongo e a incrível plataforma de pedra de Vinapu também
são ignorados.
Parece muito claro que tudo isso se trata de uma lenda baseada
em analogias e em mitos. Mas, de fato, também parece ter algum
fundamento. Há a concepção de Hiva como uma alegoria para um
mundo espiritual, para onde vão indivíduos em transição. Por
outro lado, a lenda parece denotar um lugar físico, uma terra
ancestral submersa por uma catástrofe — seria esse evento,
então, o real afundamento de alguma ilha há milhares de anos?
Ou melhor, seria o afundamento final, talvez há poucos
milhares de anos, da última parte de uma grande área que tenha
permanecido acima da superfície? Maziere pensa que os últimos
remanescentes da ilha chamada de Terra de Davis foram
submersos por volta de 1600. Em seu livro, ele propõe a Terra
de Davis como uma grande massa de terra, estendendo-se da Ilha
de Páscoa até a Península de Baja California, no México.
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qualquer coisa pelo terreno, com ou sem estátuas. O autor
Jean-Michel Schwartz relatou em seu livro The Secrets of
Easter Island [Os Segredos da Ilha de Páscoa, Avon Paperback,
1975] acreditar que as estátuas não foram movidas por
rolamentos de madeira ou trenós, mas sim utilizando-se cordas
ao redor delas, o que faria com que as estátuas “andassem”, da
mesma forma que alguém poderia mover uma geladeira
inclinando-a por um lado, movendo a porção levantada para
frente, baixando-a novamente etc. Por este método, as estátuas
poderiam realmente andar pela ilha com certo balanço.
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de pensar e Heyerdahl é líder em ambas, tendo pulado para a
teoria de Schwartz-Pavel no início dos anos 80.
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