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EN 206:2013 +A1
2017
Portuguesa
Betão
Especificação, desempenho, produção e conformidade
Béton
Spécification, performances, production et conformité
Concrete
Specification, performance, production and conformity
4
10
T
C
ICS HOMOLOGAÇÃO
91.100.30 Termo de Homologação n.º 271/2017, de 2017-12-14
A presente Norma resulta da revisão da NP EN 206-1:2007
(Ed.2) e da NP EN 206-9:2010 (Ed.1)
ELABORAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA CT 104 (ATIC)
Versão portuguesa da EN 206:2013+A1:2016
3ª EDIÇÃO
2017-12-15
CÓDIGO DE PREÇO
X026
4
10
T
C
NORMA EUROPEIA EN 206:2013+A1
EUROPÄISCHE NORM
NORME EUROPÉENNE
EUROPEAN STANDARD novembro 2016
4
10
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 206:2013+A1:2016 e tem o mesmo
estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
A Norma Europeia EN 206 e a Emenda A1 foram ratificadas pelo CEN em 2013-09-28 e 2016-07-27,
respetivamente.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adoção desta Norma Europeia como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
T
A presente Norma existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua,
obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada
ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
C
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Antiga República Jugoslava da Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Turquia.
CEN
Ref. nº EN 206:2013+A1:2016 Pt
NP
EN 206:2013 +A1
2017
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Sumário Página
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4.1 Classes de exposição relacionadas com ações ambientais ...................................................................
4.2 Classificação das propriedades do betão fresco ...................................................................................
20
22
10
4.3 Classificação das propriedades do betão endurecido ........................................................................... 24
5 Requisitos para o betão e métodos de verificação .............................................................................. 25
5.1 Requisitos básicos para os materiais constituintes ............................................................................... 25
5.2 Requisitos básicos para a composição do betão ................................................................................... 27
5.3 Requisitos relacionados com as classes de exposição .......................................................................... 32
T
4
9.9 Procedimentos para o controlo da produção ........................................................................................ 57
10 Avaliação da conformidade ................................................................................................................ 61
10
10.1 Generalidades ..................................................................................................................................... 61
10.2 Avaliação, acompanhamento e certificação do controlo da produção ............................................... 61
11 Designação do betão de comportamento especificado ..................................................................... 61
Anexo A (normativo) Ensaios iniciais ...................................................................................................... 63
A.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 63
A.2 Responsável pelos ensaios iniciais ...................................................................................................... 63
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4
G.2 Recomendações sobre a classificação do betão autocompactável.......................................................
Anexo H (informativo) Regras de aplicação para 8.2.1.3, Método C....................................................
79
80
10
H.1 Introdução ............................................................................................................................................ 80
H.2 Controlo baseado no sistema cusum .................................................................................................... 80
H.3 Controlo baseado nas cartas Shewhart com limites modificados por variáveis .................................. 81
Anexo J (informativo) Desvio para acomodar uma Regulamentação Espanhola notificada ............. 82
Anexo K (informativo) Famílias de betões .............................................................................................. 83
T
Preâmbulo
A presente Norma (EN 206:2013+A1:2016) foi elaborada pelo Comité Técnico CEN/TC 104 ”Concrete and
related products”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico seja por adoção, o mais tardar em maio de 2017 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas, o mais tardar em maio de 2017.
Pode acontecer que alguns dos elementos do presente documento sejam objeto de direitos de propriedade. O
CEN (e/ou o CENELEC) não deve ser responsabilizado pela identificação de alguns ou de todos esses
direitos.
Com base numa decisão do CEN/BT (BT 42/2013) a EN 12620:2013 foi anulada. Por este motivo, o
presente documento foi alinhado com as especificações indicadas na EN 12620:2002+A1:2008. O
CEN/TC 104 pretende emendar a EN 206 assim que o CEN/TC 154 publique uma nova versão da EN 12620.
4
A presente Norma inclui a Emenda 1 aprovada pelo CEN em 27 de julho de 2016.
A1
10
A1 A1
O início e o fim do texto introduzido ou alterado pela emenda são indicados no texto por marcadores .
A1
Em particular, durante a preparação da EN 206:2013 procedeu-se à revisão dos seguintes pontos
principais: A1 .
a) inclusão de regras de aplicação para o betão com fibras e para o betão com agregados reciclados;
b) revisão do conceito do fator-k para as cinzas volantes e para a sílica de fumo e introdução de novas
regras para as escórias granuladas de alto-forno moídas;
T
c) introdução de princípios para os conceitos de desempenho para a utilização das adições, p. ex., o conceito
de desempenho equivalente do betão e o conceito do desempenho equivalente de misturas;
C
A Figura 1 ilustra as relações entre a EN 206 e as normas europeias de projeto e de execução, as normas de
constituintes e as normas de ensaio*).
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Antiga República Jugoslava da
Macedónia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha,
Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta,
Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e
Turquia.
*)
Ver no Anexo NA.1 – Preâmbulo, esta Figura 1 com as normas nacionais, completada com os outros documentos normativos
nacionais do âmbito da presente Norma (nota nacional).
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Legislação e regulamentação
nacionais sobre construção
(no local de utilização)
EN 1990 (Eurocode 0)
Basis of structural design
EN 206
4
10
EN 197 EN 15167 EN 12350
Cement Ground granulated blast Testing fresh
concrete
furnace slag for concrete
EN 13791
EN 450 EN 14889 Assessment of concrete
strength in structures
Fly ash for concrete Fibres for concrete
Figura 1 – Relações entre a EN 206 e as normas europeias de projeto e de execução, dos materiais
constituintes*) e de ensaio
*)
Os materiais constituintes cobertos pelas normas da Figura 1 respeitam ao betão para estruturas e elementos estruturais para
edifícios e obras de engenharia civil. Porém, para produtos, processos ou aplicações específicos e como previsto na secção 1 da
presente Norma, outras normas ou documentos normativos europeus ou nacionais poderão estabelecer ou permitir constituintes
diferentes (nota nacional).
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Introdução
A presente Norma será aplicada na Europa em diferentes condições climáticas e geográficas, com diferentes
níveis de proteção e com diferentes tradições e experiências regionais bem estabelecidas. Para contemplar
estas situações foram introduzidas classes nas propriedades do betão. Onde tais soluções gerais não foram
possíveis, as secções relevantes autorizam a aplicação de disposições válidas no local de utilização do betão.
A presente Norma incorpora regras para a utilização dos constituintes que estejam cobertos por normas
europeias. Poderão ser utilizados constituintes não cobertos por normas europeias de acordo com disposições
válidas no local de utilização do betão.
Se o betão estiver em conformidade com valores limite, o betão da estrutura é suposto satisfazer os requisitos
de durabilidade para a utilização pretendida nas condições ambientais específicas, desde que:
tenha sido selecionada a classe de exposição apropriada;
o recobrimento mínimo das armaduras satisfaça, nas condições ambientais específicas, a norma de projeto
relevante, p. ex., EN 1992-1-1;
4
o betão tenha sido adequadamente colocado, compactado e curado, p. ex., de acordo com a EN 13670 ou
10
outra norma relevante;
seja aplicada uma adequada manutenção durante a vida útil.
Em alternativa ao conceito de valores limite, estão em desenvolvimento conceitos baseados no desempenho.
O betão conforme com a presente Norma poderá considerar-se que satisfaz os requisitos básicos para os
materiais a utilizar nas três Classes de Execução definidas na EN 13670.
T
A presente Norma define tarefas para o especificador, para o produtor e para o utilizador. Por exemplo, o
especificador é responsável pela especificação do betão, secção 6, e o produtor é responsável pelo controlo
da conformidade e da produção, secções 8 e 9. O utilizador é responsável pela colocação do betão na
estrutura. Na prática, nas várias fases do projeto e da construção, poderá haver diferentes entidades a
C
especificar requisitos, p. ex., o cliente, o projetista, o empreiteiro, o subempreiteiro para as betonagens. Cada
um é responsável por transmitir os requisitos especificados, assim como qualquer outro requisito adicional,
ao interveniente seguinte na cadeia, até chegar ao produtor. Nos termos da presente Norma, este conjunto de
requisitos é considerado como a "especificação do betão". Por outro lado, o especificador, o produtor e o
utilizador poderão ser a mesma entidade (p. ex., o empreiteiro que projeta e constrói ou o produtor de
produtos prefabricados). No caso do betão pronto, o comprador do betão fresco é o especificador e tem que
fornecer a especificação ao produtor.
A presente Norma contempla também a necessária troca de informação entre as diferentes partes
intervenientes. Os assuntos contratuais não são abordados. Quando às partes intervenientes forem atribuídas
responsabilidades, estas são de natureza técnica.
As notas e as notas de rodapé dos Quadros da presente Norma são normativas, a menos que seja declarado o
contrário; outras notas e notas de rodapé são informativas. Noutros documentos, tais como Relatórios
Técnicos CEN, são dadas explicações e orientações adicionais para a aplicação da presente Norma.
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– a entrega do betão fresco;
– os procedimentos de controlo da produção;
– os critérios de conformidade e a avaliação da conformidade.
(4) Noutras normas europeias para produtos específicos, p. ex., produtos prefabricados, ou para processos no
âmbito da presente Norma, poder-se-ão requerer ou permitir desvios.
T
(5) Poder-se-ão estabelecer requisitos adicionais ou diferentes para aplicações específicas noutras normas
europeias, p. ex.:
– betão para estradas e outras áreas com tráfego (p. ex., pavimentos de betão de acordo com a EN 13877-1);
C
2 Referências normativas
Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, apenas se aplica a edição citada. Para referências não datadas, aplica-se a última edição do
documento referenciado (incluindo as emendas).
EN 196-2*) Methods of testing cement – Part 2: Chemical analysis of cement
EN 197-1 *)
Cement – Part 1: Composition, specifications and conformity criteria for common
cements
EN 450-1*) Fly ash for concrete – Definition, specifications and conformity criteria
EN 934-1:2008*) Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 1: Common requirements
EN 934-2 *)
Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Definitions
requirements, conformity, marking and labelling
EN 1008*) Mixing water for concrete – Specification for sampling, testing and assessing the
4
suitability of water, including water recovered from processes in the concrete industry,
as mixing water for concrete
10
EN 1097-3*) Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 3: Determination of
loose bulk density and voids
EN 1097-6:2013 Tests for mechanical and physical properties of aggregates – Part 6: Determination of
particle density and water absorption
EN 1536 Execution of special geotechnical work – Bored piles
EN 1538 Execution of special geotechnical work – Diaphragm walls
T
*)
EN 12350-1 Testing fresh concrete – Part 1: Sampling
EN 12350-2*) Testing fresh concrete – Part 2: Slump-test
C
EN 12350-4 *)
Testing fresh concrete – Part 4: Degree of compactability
EN 12350-5 *)
Testing fresh concrete – Part 5: Flow table test
EN 12350-6*) Testing fresh concrete – Part 6: Density
EN 12350-7 *)
Testing fresh concrete – Part 7: Air content – Pressure methods
EN 12350-8 *)
Testing fresh concrete – Part 8: Self-compacting concrete – Slump-flow test
EN 12350-9*) Testing fresh concrete – Part 9: Self-compacting concrete – V-funnel test
EN 12350-10 *)
Testing fresh concrete – Part 10: Self-compacting concrete – L box test
EN 12350-11 *)
Testing fresh concrete – Part 11: Self-compacting concrete – Sieve segregation test
EN 12350-12*) Testing fresh concrete – Part 12: Self-compacting concrete – J-ring test
EN 12390-1 *)
Testing hardened concrete – Part 1: Shape, dimensions and other requirements for
specimens and moulds
EN 12390-2*) Testing hardened concrete – Part 2: Making and curing specimens for strength tests
EN 12390-3*) Testing hardened concrete – Part 3: Compressive strength of test specimens
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
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EN 12390-6*) Testing hardened concrete – Part 6: Tensile splitting strength of test specimens
EN 12390-7 *)
Testing hardened concrete – Part 7: Density of hardened concrete
EN 12620:2002+ Aggregates for concrete
A1:2008
EN 12699 Execution of special geotechnical work – Displacement piles
EN 12878 *)
Pigments for the colouring of building materials based on cement and/or lime –
Specifications and methods of test
A1 A1
EN 13055 Lightweight aggregates .
EN 13263-1 *)
Silica fume for concrete – Part 1: Definitions, requirements and conformity criteria
EN 13577*) Chemical attack on concrete – Determination of aggressive carbon dioxide content in
water
Execution of special geotechnical works – Micropiles
4
EN 14199
*)
EN 14216 Cement – Composition, specifications and conformity criteria for very low heat special
cements
10
EN 14488-7*) Testing sprayed concrete – Part 7 – Fibre content of fibre reinforced concrete
EN 14721 Test method for metallic fibre concrete – Measuring the fibre content in fresh and
hardened concrete
EN 14889-1:2006*) Fibres for concrete – Part 1: Steel fibres – Definitions, specifications and conformity
EN 14889-2:2006 *)
Fibres for concrete – Part 2: Polymer fibres – Definitions, specifications and conformity
T
EN 15167-1*) Ground granulated blast furnace slag for use in concrete, mortar and grout – Part 1:
Definitions, specifications and conformity criteria
prEN 16502 **) Tet method for the determination of the degree of soil acidity according to Baumann-
C
Gully
EN ISO 7980 Water quality – Determination of calcium and magnesium – Atomic absorption
spectrometric method (ISO 7980)
ISO 4316 Surface active agents – Determination of pH of aqueous solutions – Potentiometric
method
ISO 7150-1 Water quality – Determination of ammonium – Part 1: Manual spectrometric method
ASTM C 173 Standard Test Method for Air Content of Freshly Mixed Concrete by the Volumetric
Method
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
**)
À data da publicação da presente Norma, a EN 16502 já se encontra publicada, integrando o Anexo NA.2 (nota nacional).
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3.1.1 Generalidades
3.1.1.1 betão
Material formado pela mistura de cimento, agregados grossos e finos e água, com ou sem a incorporação de
adjuvantes, adições ou fibras, que desenvolve as suas propriedades por hidratação.
3.1.1.3 entrega
Processo de fornecimento do betão fresco pelo produtor.
4
que é responsável por fornecer um betão que satisfaça essas propriedades e características.
3.1.1.6 documento
Informação e o seu meio de suporte, o qual pode ser papel, magnético, disco de computador ótico ou
eletrónico, fotografia, amostra de referência ou uma combinação destes suportes.
Ações químicas ou físicas às quais o betão está exposto e de que resultam efeitos no betão ou nas armaduras
ou no metal embebido e que não são consideradas como cargas no cálculo estrutural.
C
3.1.1.11 produtor
Pessoa ou entidade que produz betão fresco.
*)
Estas disposições nacionais são estabelecidas no Anexo NA.1 (nota nacional).
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EN 206:2013 +A1
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3.1.1.18 especificador
4
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Pessoa ou entidade*) que estabelece a especificação do betão fresco e endurecido.
3.1.1.20 utilizador
Pessoa ou entidade que utiliza o betão fresco na execução duma construção ou dum elemento.
T
3.1.2 Constituintes
C
3.1.2.1 adição
Constituinte inorgânico finamente dividido, utilizado no betão para melhorar certas propriedades ou obter
propriedades especiais.
3.1.2.4 adjuvante
Constituinte adicionado durante o processo de amassadura do betão em pequenas quantidades em relação à
massa de cimento, para modificar as propriedades do betão fresco ou endurecido.
3.1.2.5 agregado
Constituinte mineral granular, natural, artificial, recuperado ou reciclado, apto para utilização no betão.
*)
Ver Anexo Nacional NA.1 – 3.1.1.18 (nota nacional).
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EN 206:2013+A1
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3.1.2.8 cimento
Material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e
endurece por meio de reações e processos de hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência
e estabilidade mesmo debaixo de água.
[Fonte: EN 197-1]
4
Agregado de origem mineral, na condição de seco em estufa, com massa volúmica ≤ 2000 kg/m3 quando
10
determinada de acordo com a EN 1097-6, ou com baridade ≤ 1200 kg/m3 quando determinada de acordo com
a EN 1097-3.
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3.1.3.2 amassadura
Quantidade de betão fresco produzido num ciclo de operações de uma betoneira ou a quantidade
descarregada durante 1 min por uma betoneira de funcionamento contínuo.
4
Diferença entre a quantidade total de água presente no betão fresco e a quantidade de água absorvida pelos
agregados.
10
3.1.3.5 ar introduzido
Bolhas de ar microscópicas intencionalmente incorporadas no betão durante a amassadura, normalmente
através do uso de um agente tensioativo, tendo em geral uma forma esférica ou aproximadamente esférica,
com um diâmetro situado entre 10 m e 300 m.
3.1.3.6 ar ocluído
Vazios com ar que não foram intencionalmente incorporados no betão.
T
3.1.3.8 carga
Quantidade de betão transportada num veículo, composta por uma ou mais amassaduras.
3.1.3.12 espalhamento
Diâmetro médio do espalhamento do betão fresco utilizando o cone de Abrams.
3.1.3.14 autobetoneira
Misturadora de betão montada num chassis automotor, capaz de misturar e entregar um betão homogéneo.
4
Betão no estado sólido e que desenvolveu uma certa resistência.
10
3.1.4.3 betão pesado
Betão na condição de seco em estufa com massa volúmica superior a 2600 kg/m3.
Percentagem da proporção desconhecida duma população que se situa abaixo do valor característico
requerido, multiplicada pela correspondente probabilidade de aceitação dessa população quando se utiliza a
avaliação da conformidade aplicável.
NOTA à secção: No caso da resistência, a palavra “requerido” refere-se à resistência característica correspondente à classe de
resistência à compressão especificada ou à resistência característica do betão de referência da família.
*)
Nas secções 3.1.5.1, 3.1.5.2 e 3.1.5.3 definem-se 3 conceitos, juntando-se-lhes as abreviaturas (AOQ, AOQL e AQL,
respetivamente) pelas quais são reconhecidos. As definições seguem a versão oficial francesa da EN 206, mas as abreviaturas, dado
não existirem símbolos portugueses normalizados, são os acrónimos da versão oficial inglesa (nota nacional).
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novo betão ou de uma nova família de betões, de modo a satisfazer, nos estados fresco e endurecido, todos os
requisitos especificados.
10
3.1.5.10 verificação
Confirmação, através do exame de evidências objetivas, de que os requisitos especificados foram satisfeitos.
XS1 a XS3 Classes de exposição com risco de corrosão induzida por cloretos da água do mar
XF1 a XF4 Classes de exposição com risco de ataque pelo gelo/degelo
C
Dsup Maior valor de D do agregado mais grosso do betão permitido pela especificação do betão
Dmax Valor declarado de D do agregado mais grosso efetivamente utilizado no betão
CEM... Tipo de cimento de acordo com a EN 197-1
Estimativa do desvio-padrão duma população
sn Desvio padrão de n resultados de ensaio consecutivos
AOQ Qualidade média após controlo
AOQL Limite da qualidade média após controlo
AQL Nível da qualidade aceitável
a/c Razão água/cimento
k Fator que tem em conta a atividade de uma adição do tipo II
n Número
*)
Ver definição da idade (j) do betão em NA.1 – 3.2 (nota nacional).
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4 Classificação
4.1 Classes de exposição relacionadas com ações ambientais
(1) As ações ambientais são organizadas em classes de exposição, ver Quadro 1. Os exemplos dados são
informativos.
NOTA 1: As classes de exposição a selecionar dependem das disposições válidas no local de utilização do betão*). Esta
classificação das ações ambientais não exclui a consideração de condições especiais existentes no local de utilização do betão ou a
aplicação de medidas de proteção, tais como a utilização de aço inoxidável ou outro metal resistente à corrosão e a utilização de
revestimentos protetores do betão ou das armaduras.
NOTA 2: O betão poderá estar sujeito a mais do que uma das ações descritas no Quadro 1, pelo que as condições ambientais às
quais está sujeito poderão assim ter que ser expressas como uma combinação de classes de exposição*). Para um dado componente
estrutural, superfícies de betão diferentes poderão estar sujeitas a ações ambientais diferentes.
(2) No caso do ataque químico, poderá ser necessário um estudo especial*) que estabeleça as condições
ambientais relevantes quando há:
– limites fora do Quadro 2;
– outros agentes químicos agressivos;
4
10
– solo ou água, poluídos quimicamente;
– forte corrente de água em combinação com os químicos do Quadro 2.
NOTA 3: Algumas destas situações poderão ser cobertas por disposições válidas no local de utilização.
*)
Ver Anexo NA.1 – 4.1, (1) e (2) (nota nacional).
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Quando o betão, estando húmido, se encontrar exposto a um significativo ataque por ciclos de gelo/degelo, a exposição ambiental
deve ser classificada como se segue:
10
XF1 Moderadamente saturado de água, sem Superfícies verticais de betão expostas à chuva e ao gelo
produtos descongelantes
XF2 Moderadamente saturado de água, com Superfícies verticais de betão de estruturas rodoviárias expostas ao gelo e a
produtos descongelantes produtos descongelantes transportados pelo ar
XF3 Fortemente saturado, sem produtos Superfícies horizontais de betão expostas à chuva e ao gelo
descongelantes
XF4 Fortemente saturado, com produtos Estradas e tabuleiros de pontes expostos a produtos descongelantes;
descongelantes Superfícies de betão expostas ao gelo e a salpicos de água contendo produtos
T
descongelantes;
Zonas de rebentação das estruturas marítimas expostas ao gelo
6 Ataque químico
C
Quando o betão se encontrar exposto ao ataque químico proveniente de solos naturais e de águas subterrâneas, a exposição
ambiental deve ser classificada como se segue:
XA1 Ambiente químico ligeiramente agressivo Betão exposto a solos e a água subterrânea naturais de acordo com o Quadro 2
XA2 Ambiente químico moderadamente
agressivo
XA3 Ambiente químico fortemente agressivo
(3) Os ambientes químicos agressivos classificados no Quadro 2 respeitam a solos e águas subterrâneas
naturais com temperaturas entre 5 ºC e 25 ºC e velocidades suficientemente lentas para poderem ser
consideradas próximas das condições estáticas. A classe é determinada pela característica química cuja
agressividade seja mais elevada. Quando duas ou mais características conduzem à mesma classe, o ambiente
deve ser classificado na classe imediatamente superior, a menos que um estudo especial prove que tal não é
necessário.
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b)
4
Os solos argilosos com uma permeabilidade menor que 10-5 m/s poderão ser colocados numa classe mais baixa.
O método de ensaio prescreve a extração do SO 24 através de ácido clorídrico; em alternativa, poderá usar-se a extração
10
aquosa, se houver experiência no local de utilização do betão.
c)
O limite de 3000 mg/kg deve ser reduzido para 2000 mg/kg, caso exista risco de acumulação de iões sulfato no betão devido a
ciclos de secagem e molhagem ou à absorção capilar.
Quadro 23.
NOTA 1: As classes de consistência dos Quadros 3 a 6 não são diretamente relacionáveis. O betão com consistência da terra
húmida, p. ex., betão com baixa dosagem de água, concebido especialmente para ser compactado através de processos especiais,
não tem a consistência classificada.
NOTA 2: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 1.
4
(1) Na classificação da viscosidade, da capacidade de passagem e da resistência à segregação do betão
autocompactável aplicam-se os Quadros 7 a 11.
10
(2) A viscosidade poderá também ser especificada por um valor pretendido com as tolerâncias dadas no
Quadro 23.
(3) A capacidade de passagem poderá ser também especificada por um valor mínimo quando determinada no
ensaio da caixa L ou por um valor máximo quando determinada no ensaio do anel J.
(4) A resistência à segregação poderá também ser especificada por um valor máximo.
Quadro 7 – Classes de viscosidade – t500 Quadro 8 – Classes de viscosidade – tv
T
(s) (s)
VS1 < 2,0 VF1 < 9,0
NOTA 2: As classes dos Quadros 9 e 10 são semelhantes, mas não exatamente correlacionadas.
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SR2 ≤ 15
a)
Classificação não aplicável ao betão com Dmax > 40 mm
4
betão pesado e o Quadro 13 para betão leve. Para a classificação poderá ser utilizada a resistência
característica aos 28 d obtida em provetes cilíndricos de 150 mm de diâmetro por 300 mm de altura (fck,cil) ou
em provetes cúbicos de 150 mm de aresta (fck,cubo), ensaiados de acordo com a EN 12390-3.
10
NOTA: Para mais informações, ver Anexo L, linha 2.
C16/20 16 20 LC16/18 16 18
C20/25 20 25 LC20/22 20 22
C25/30 25 30 LC25/28 25 28
C30/37 30 37 LC30/33 30 33
C35/45 35 45 LC35/38 35 38
C40/50 40 50 LC40/44 40 44
C45/55 45 55 LC45/50 45 50
C50/60 50 60 LC50/55 50 55
C55/67 55 67 LC55/60 55 60
C60/75 60 75 LC60/66 60 66
C70/85 70 85 LC70/77 70 77
C80/95 80 95 LC80/88 80 88
a)
C90/105 90 105 Poderão ser utilizados outros valores, desde que a
relação entre estes e a resistência dos cilindros de
C100/115 100 115 referência esteja estabelecida e documentada.
NP
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Gama de massa volúmica, 800 > 1000 > 1200 > 1400 > 1600 > 1800
determinada de acordo com a e e e e e e
EN 12390-7 (kg/m3) 1000 1200 1400 1600 1800 2000
(2) A massa volúmica do betão leve poderá também ser especificada através de um valor pretendido.
4
10
5.1.1 Generalidades
(1) Só devem ser utilizados constituintes com aptidão estabelecida para a utilização prevista do betão
conforme com a presente Norma.
(2) Caso, para um determinado constituinte, não exista norma europeia que se refira especificamente à
utilização deste constituinte no betão conforme com a presente Norma, ou caso exista uma norma europeia
que não cubra o produto específico ou caso o constituinte divirja significativamente da norma europeia, o
estabelecimento da aptidão desse constituinte poderá resultar:
T
– duma avaliação técnica europeia que se refira especificamente à utilização do constituinte no betão
conforme com a presente Norma;
C
(3) Os constituintes não devem conter substâncias nocivas em quantidades que possam ser prejudiciais à
durabilidade do betão ou causar corrosão das armaduras e devem ser adequados à utilização prevista para o
betão.
5.1.2 Cimentos
(1) A aptidão geral é estabelecida para os cimentos conformes com a EN 197-1**). A aptidão fica também
estabelecida para os cimentos de muito baixo calor de hidratação conformes com a EN 14216 para utilizar no
betão destinado a estruturas maciças (p. ex., barragens, ver secção 1, (6)).
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.1 (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.2 (2) (nota nacional).
NP
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(2) A aptidão dos cimentos de aluminato de cálcio (conformes com a EN 14647) e dos cimentos
supersulfatados (conformes com a EN 15743) poderá ser estabelecida em disposições válidas no local de
utilização.
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 3.
5.1.3 Agregados
(1) A aptidão geral é estabelecida para:
– agregados naturais normais e pesados e escórias granuladas de alto-forno arrefecidas ao ar, conformes com
a EN 12620;
– agregados leves conformes com A1
EN 13055 A1 ;
– agregados recuperados conformes com a secção 5.2.3.3;
A1 A1
e conformes com as categorias da EN 12620 ou da EN 13055 fixadas nas disposições válidas no local
de utilização*).
4
NOTA: No Anexo E são dadas recomendações para a utilização de agregados (categorias).
(2) Os agregados reciclados e os agregados artificiais, com exceção das escórias granuladas de alto-forno
10
arrefecidas ao ar**), poderão ser utilizados como agregados no betão se a sua aptidão tiver sido estabelecida
em disposições válidas no local de utilização.
5.1.5 Adjuvantes
T
5.1.7 Fibras
(1) A aptidão geral das fibras é estabelecida para:
*)
Ver NA.1 – 5.1.3 (1) (nota nacional).
**)
Ver NA.1 – 5.1.3 (2) (nota nacional)
***)
Ver Anexo NA.1 – 5.1.6 (2) (nota nacional).
NP
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5.2.1 Generalidades
(1) A composição do betão e os constituintes para betões de comportamento especificado ou betões de
composição prescrita devem ser selecionados (ver 6.1) de forma a satisfazer os requisitos especificados para
o betão fresco e endurecido, incluindo a consistência, a massa volúmica, a resistência e a durabilidade e
tendo em conta o processo de produção e o método previsto para a execução das obras em betão.
(2) Quando não se encontrar definido na especificação do betão, o produtor deve selecionar os tipos e classes
dos constituintes de entre os de aptidão estabelecida nas disposições válidas no local de utilização para as
condições ambientais especificadas.
4
(3) O betão deverá ser formulado de modo a minimizar a segregação e a exsudação do betão fresco, a menos
que seja especificado de outra forma.
(4) No caso do betão de comportamento especificado, os valores limites devem ser especificados em termos
10
de valores máximos e mínimos e no caso do betão de composição prescrita esta deve ser especificada por
valores pretendidos.
(5) Para o betão de composição prescrita em norma, as disposições válidas no local de utilização devem
especificar a prescrição e listar os tipos e as categorias dos materiais constituintes com aptidão estabelecida.
Estas prescrições devem satisfazer o critério para a aceitação dos resultados dos ensaios iniciais estabelecido
no Anexo A.5.
T
(6) O Anexo D especifica requisitos adicionais para o betão a utilizar em obras geotécnicas especiais.
(1) O cimento deve ser selecionado entre os que têm a aptidão estabelecida, tendo em conta:
– a execução da obra;
– a utilização prevista para o betão;
– as condições de cura (p. ex., tratamento com calor);
– as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor);
– as condições ambientais às quais a estrutura ficará exposta (ver 4.1);
– a reatividade potencial dos agregados aos álcalis provindo dos constituintes.
5.2.3.1 Generalidades
(1) O tipo e as categorias dos agregados, p. ex., granulometria, achatamento, resistência ao gelo/degelo,
resistência à abrasão, teor de finos, devem ser selecionados tendo em conta:
– a execução da obra;
– a utilização prevista para o betão;
– as condições ambientais às quais o betão ficará exposto;
– quaisquer requisitos para agregados à vista ou para agregados de betão com acabamento especial.
NP
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4
EN 12620.
(4) Quando as quantidades dos agregados recuperados por britagem for superior a 5 % em massa do total dos
agregados, estes devem ser tratados como agregados reciclados.
10
5.2.3.4 Agregados reciclados
(1) No Anexo E (informativo) são dadas recomendações para a utilização de agregados grossos reciclados.
NOTA: Na presente Norma não são dadas recomendações para a utilização de agregados reciclados finos.
(1) Quando os agregados contiverem variedades de sílica suscetíveis de ataque pelos álcalis (Na2O e K2O
provenientes do cimento, de sais descongelantes ou de outras fontes) e o betão se encontrar exposto à
humidade, devem ser tomadas medidas que previnam a ocorrência da reação álcalis-sílica, utilizando as
disposições válidas no local de utilização*).
C
5.2.5.1 Generalidades
(1) As quantidades de adições tipo I e tipo II a utilizar no betão devem ser objeto de ensaios iniciais (ver
Anexo A).
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 5.
(2) As adições do tipo II listadas em 5.1.6 poderão ser consideradas na composição do betão relativamente à
dosagem de cimento e à razão água/cimento, desde que a aptidão para tal se encontre estabelecida por
qualquer dos conceitos referidos em (3). Poderão ser tidas em conta adições tipo I e tipo II além das definidas
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.3.5 (1) (nota nacional).
NP
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em 5.1.6 (2) se a sua aptidão para tal tiver sido estabelecida em disposições válidas no local de utilização do
betão*).
(3) São estabelecidos a aptidão do conceito do fator-k e os princípios dos conceitos de desempenho –
conceito do desempenho equivalente do betão (CDEB) e conceito do desempenho equivalente das misturas
(CDEM).
(4) A secção 5.2.5.2 estabelece, para utilização geral, valores do fator-k para as cinzas volantes e para a sílica
de fumo, assim como recomendações para a escória granulada de alto-forno moída. Poderão ser utilizadas
regras de aplicação do conceito fator-k diferentes das dadas nas secções 5.2.5.2.2, 5.2.5.2.3 e 5.2.5.2.4, se a
sua aptidão tiver sido estabelecida (p. ex., maior fator-k, maior proporção de adições, combinação de adições
e outros cimentos).
(5) Os conceitos de desempenho equivalente (ver 5.2.5.3 e 5.2.5.4) para a utilização de adições poderão ser
aplicados desde que a sua aptidão tenha sido estabelecida**).
NOTA: Para mais informações, ver o Anexo L, linha 6.
4
(6) Os princípios gerais e as condições adicionais do conceito do fator-k assim como os princípios gerais dos
conceitos de desempenho equivalente do betão e das misturas, são apresentados nas secções seguintes.
10
NOTA: O relatório CEN/TR 16639 disponibiliza informação mais pormenorizada sobre estes conceitos [26].
5.2.5.2 Conceito do fator-k para cinzas volantes, sílica de fumo e escória granulada de alto-forno
moída***)
5.2.5.2.1 Generalidades
(1) O conceito do fator-k é um conceito prescritivo. É baseado na comparação do desempenho da
durabilidade (ou da resistência, como critério de abordagem da durabilidade quando apropriado) dum betão
T
de referência feito com cimento “A” com o desempenho dum betão de ensaio em que parte do cimento “A” é
substituído por uma adição, em função da razão água/cimento e da dosagem da adição.
(2) O conceito do fator-k permite que as adições do tipo II sejam tidas em conta se:
C
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.1 (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.1 (5) (nota nacional).
***)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.2 (nota nacional).
NP
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(4) Se for utilizada uma maior quantidade de cinzas volantes, o excesso não deve ser considerado para o
cálculo da razão água/(cimento + k × cinzas volantes), nem para a dosagem mínima de cimento.
4
para o cálculo da razão água/(cimento + k × sílica de fumo) nem para a dosagem mínima de cimento.
(4) A quantidade de cimento não deve ser reduzida em mais do que 30 kg/m3 abaixo da dosagem mínima de
cimento requerida pela classe de exposição relevante.
10
NOTA: Para a sílica de fumo da classe 2 aplicam-se as disposições válidas no local de utilização do betão.
5.2.5.2.4 Fator-k para as escórias granuladas de alto-forno moídas conformes com a EN 15167-1
(1) O valor do fator-k e a quantidade máxima de escórias granuladas de alto-forno moídas a considerar no
conceito do fator-k devem satisfazer as disposições válidas no local de utilização do betão.
NOTA: Para mais informações, ver Anexo L, linha 7.
T
quanto à mínima dosagem de cimento e à máxima razão água/cimento quando são utilizadas uma ou mais
adições específicas e um ou mais cimentos específicos, para os quais a origem de produção e as
características de cada um se encontram claramente definidas e documentadas.
(2) De acordo com os requisitos de 5.2.5.1, deve ser demonstrado que o betão tem um desempenho,
especialmente no que respeita à sua reação às ações ambientais, equivalente ao de um betão de referência que
satisfaça os requisitos para a classe de exposição relevante (ver 5.3.2).
(3) O conceito deve ser utilizado apenas com cimentos conformes com a EN 197-1 e uma ou mais adições.
NOTA 1: Disposições válidas no local de utilização poderão colocar restrições aos tipos de cimento e às categorias de perda ao
fogo das cinzas volantes para alinhar a composição com a dos cimentos correntemente permitidos.
NOTA 2: O CEN/TR 16639 fornece informação mais pormenorizada sobre este conceito.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.3 (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.5.4 (nota nacional).
NP
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– identificar um tipo de cimento conforme com uma norma europeia de cimentos que tenha composição
igual (ou muito semelhante) à da mistura pretendida;
– avaliar se os betões produzidos com a mistura têm resistência e durabilidade semelhantes às do betão feito
com o tipo de cimento identificado para a classe de exposição relevante;
– definir um controlo da produção que assegure que estes requisitos para o betão contendo a mistura são
definidos e implementados.
NOTA: O CEN/TR 16639 fornece mais informação sobre a aplicação deste conceito em 3 Estados-Membros do CEN.
4
(2) Os adjuvantes em quantidades inferiores a 2 g/kg de cimento devem estar dispersos numa parte da água
de amassadura, exceto se o adjuvante não puder ser disperso homogeneamente na água de amassadura
(p. ex., por formar gel). Neste caso poderão ser utilizados outros métodos de junção do adjuvante.
10
(3) Se a quantidade total de adjuvantes líquidos exceder 3 l/m3 de betão, a água neles contida deve ser
considerada no cálculo da razão água/cimento.
(4) Quando for utilizado mais do que um adjuvante, a compatibilidade entre eles deve ser verificada nos
ensaios iniciais.
NOTA: Para mais informações ver Anexo L, linha 8.
T
(2) As fibras de aço conformes com a EN 14889-1 zincadas não devem ser utilizadas no betão, a menos que
se prove que está impedida a formação de hidrogénio.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.8 (1) (nota nacional).
NP
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4
No betão com CEM III e de acordo com disposições válidas no local de utilização do betão, poderão ser permitidas classes de
teor de cloretos diferentes.
10
(2) O cloreto de cálcio e os adjuvantes à base de cloretos não devem ser adicionados ao betão com armaduras
de aço, aço de pré-esforço ou com qualquer outro tipo de metal embebido.
(3) A determinação do teor de cloretos dos constituintes deve satisfazer o método de ensaio relevante para o
constituinte.
(4) Para a determinação do teor de cloretos do betão devem somar-se as contribuições dos materiais
constituintes, utilizando um, ou uma combinação, dos seguintes métodos:
– cálculo baseado no máximo teor de cloretos do material constituinte ou permitido na respetiva norma ou
T
5.3.1 Generalidades
(1) Os requisitos para o betão resistir às ações ambientais ou são dados em termos de valores limite para a
composição do betão e para as propriedades estabelecidas do betão (ver 5.3.2) ou poderão resultar de
métodos de especificação baseados no desempenho (ver 5.3.3). Os requisitos devem ter em conta a vida útil
prevista para a estrutura de betão.
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.2.9 (1) (nota nacional).
NP
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(2) Os requisitos para cada classe de exposição devem ser especificados em termos de:
– tipos e classes de materiais constituintes permitidos;
– máxima razão água/cimento;
– mínima dosagem de cimento;
– mínima classe de resistência à compressão do betão (opcional);
e, quando relevante,
– mínimo teor de ar introduzido no betão.
4
NOTA 2: No Anexo F é feita uma recomendação para a seleção dos valores limite para a composição e propriedades do betão
10
quando se utilizarem cimentos correntes conformes com a EN 197-1 para os quais tenha sido estabelecida a aptidão ao uso sob a
classe de exposição considerada**).
(3) As disposições válidas no local de utilização do betão*) devem incluir requisitos baseados na hipótese de
uma vida útil pretendida de pelo menos 50 anos nas condições de manutenção previstas.
A1
NOTA 3: Para uma vida útil de projeto menor (p. ex. 20 anos) ou maior (p. ex. 100 anos), poderão ser necessários requisitos
menos onerosos ou mais severos. Na ISO 16204 podem ser encontradas orientações para a interpretação do “fim da vida útil de
projeto” e de como validar/calibrar os valores limite da composição do betão a estabelecer nas disposições válidas no local de
A
utilização do betão*) 1
T
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.3.2 (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 5.3.3 (1) (nota nacional).
NP
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(2) Quando se determinar a viscosidade do betão autocompactável, esta deve ser medida por um dos
seguintes tempos:
– tempo t500 de acordo com a EN 12350-8;
– tempo tV de acordo com a EN 12350-9.
(3) Quando se determinar a capacidade de passagem do betão autocompactável, esta deve ser medida por um
dos seguintes ensaios:
– ensaio da caixa L, de acordo com a EN 12350-10;
– ensaio do anel J, de acordo com a EN 12350-12.
4
(4) Quando se determinar a resistência à segregação do betão autocompactável, esta deve ser medida pelo
ensaio da resistência à segregação no peneiro de acordo com a EN 12350-11.
10
NOTA: A consistência, a viscosidade, a capacidade de passagem e a resistência à segregação podem ser determinadas com
métodos alternativos válidos no local de utilização se tiver sido estabelecida uma relação (ver 9.4).
(5) A verificação da conformidade das propriedades acima designadas deve ser feita no momento da
utilização do betão ou, no caso do betão pronto, no momento da entrega.
(6) Se o betão for entregue numa autobetoneira ou num equipamento agitador, as propriedades devem ser
medidas utilizando ou uma amostra composta ou uma amostra pontual de acordo com a EN 12350-1.
T
(7) As propriedades poderão ser especificadas ou por referência a uma classe de acordo com 4.2.1 ou 4.2.2
ou por um valor pretendido. As tolerâncias correspondentes para valores pretendidos são indicadas no
Quadro 23.
C
(3) Quando as adições são consideradas na composição do betão no que respeita à mínima dosagem de
cimento e à máxima razão água/cimento, a dosagem de cimento é substituída por:
– dosagem (cimento + k × adição) ou
*)
Ver Anexo NA.1 – 5.4.2 (2) NOTA 2 (nota nacional).
NP
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5.4.3 Teor de ar
(1) Quando se determinar o teor de ar do betão, este deve ser medido de acordo com a EN 12350-7 para o
betão corrente e para o betão pesado e de acordo com a ASTM C 173 para o betão leve.
4
impressão do sistema de doseamento ou, se não se utilizar equipamento registador, devem considerar-se os
registos da produção em ligação com as instruções de amassadura.
10
5.5 Requisitos para o betão endurecido
5.5.1.1 Generalidades
(1) Quando se determinar a resistência mecânica, ela deve ser obtida em ensaios ou de cubos de 150 mm de
aresta ou de cilindros de 150 mm × 300 mm, conformes com a EN 12390-1, fabricados e curados de acordo
T
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4
(3) Para o betão corrente na condição de seco em estufa, a massa volúmica deve ser superior a 2000 kg/m3 e
não exceder 2600 kg/m3. Para o betão leve na condição de seco em estufa, a massa volúmica deve encontrar-
10
se dentro dos valores limite para a classe especificada, ver Quadro 14. Para o betão pesado na condição de
seco em estufa, a massa volúmica deve ser superior a 2600 kg/m3. Quando a massa volúmica for especificada
através de um valor pretendido, aplica-se a tolerância de ± 100 kg/m3, a menos que seja especificado de
forma diferente.
(4) Quando se verificar a conformidade do betão leve com a classe de massa volúmica especificada, a massa
volúmica do betão leve endurecido deve ser determinada de acordo com a EN 12390-7 na condição de seco
em estufa. Quando se verificar a conformidade do betão leve com a massa volúmica pretendida de acordo
T
com 8.2.3.3, a determinação da massa volúmica do betão leve endurecido deve ser efetuada de acordo com a
EN 12390-7 seja na condição seco em estufa seja na condição especificada.
(1) Quando se determinar a resistência à penetração da água em provetes de ensaio, o método (p. ex.,
EN 12390-8) e o critério de conformidade devem ser acordados entre o especificador e o produtor.
(2) Na ausência de acordo num método de ensaio, a resistência à penetração da água poderá ser especificada
indiretamente através de valores limite para a composição do betão.
6 Especificação do betão
6.1 Generalidades
(1) O especificador do betão deve assegurar que todos os requisitos relevantes para as propriedades do betão
são incluídos na especificação fornecida ao produtor. O especificador deve também estabelecer todo e
qualquer requisito para as propriedades do betão que seja necessário para o transporte após a entrega, para a
1)
Ver Decisão da Comissão Europeia (94/611/EC) [3].
NP
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colocação, compactação, cura ou outro tratamento adicional. A especificação deve incluir, se necessário,
qualquer requisito especial*) (p. ex., para a obtenção de um acabamento arquitetónico).
(2) O especificador deve ter em consideração:
– a utilização do betão fresco e endurecido;
– as condições de cura;
– as dimensões da estrutura (desenvolvimento de calor);
– as ações ambientais às quais a estrutura ficará exposta;
– a vida útil de projeto;
– quaisquer requisitos para agregados expostos ou para acabamento superficial;
– quaisquer requisitos com impacto nos valores de Dsup e Dinf especificados;
NOTA 1: Tais requisitos são dados, p. ex., na EN 1992-1-1 [4] e na EN 13670 [14].
4
– quaisquer restrições à utilização de materiais constituintes com aptidão estabelecida, p. ex., resultante das
classes de exposição.
10
NOTA 2: As disposições válidas no local de utilização do betão poderão conter requisitos para alguns destes aspetos.
(3) O betão deve ser especificado ou como betão de comportamento especificado referindo em geral a
classificação ou os valores pretendidos da secção 4 e os requisitos dados em 5.3 a 5.5 (ver 6.2) ou como
betão de composição prescrita estabelecendo a composição (ver 6.3). As bases para a especificação do
comportamento ou para a prescrição da composição do betão devem resultar de ensaios iniciais (ver Anexo
A) ou de informação acumulada por uma experiência de longa duração com um betão comparável, tendo em
consideração os requisitos básicos para os materiais constituintes (ver 5.1) e para a composição do betão (ver
T
5.2 e 5.3.2).
(4) No caso de betão de composição prescrita, o especificador é responsável por assegurar que a
especificação satisfaz os requisitos gerais da presente Norma e que a composição especificada tem a
C
capacidade de atingir o desempenho pretendido para o betão, tanto no estado fresco como no estado
endurecido. O especificador deve manter e atualizar a documentação de apoio que relacione a composição
prescrita com o desempenho pretendido, ver 9.5. No caso de betão de composição prescrita em norma **), esta
responsabilidade cabe ao organismo nacional de normalização.
NOTA 3: Para betão de composição prescrita, a avaliação da conformidade baseia-se exclusivamente no cumprimento da
composição especificada e não no desempenho pretendido pelo especificador.
6.2.1 Generalidades
(1) A especificação do betão de comportamento especificado deve incluir sempre os requisitos básicos dados
em 6.2.2 e, quando requerido, os requisitos adicionais dados em 6.2.3.
(2) Na secção 11 são indicadas formas abreviadas de especificação.
*)
Ver Anexo NA.1 – 6.1 (1) (nota nacional).
**)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
NP
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4
NOTA 2: O Anexo G fornece orientações sobre a especificação da consistência do betão autocompactável.
10
6.2.3 Requisitos adicionais
(1) Poderá ser especificado, através de requisitos de desempenho e de métodos de ensaio quando for
apropriado, o seguinte:
– tipos ou classes específicos de cimento;
– tipos ou categorias específicos de agregados;
NOTA 1: Nestes casos, é da responsabilidade do especificador a composição de betão para minimizar a reação deletéria álcalis-
T
– tipo, função (estrutural ou não estrutural) e dosagem mínima de fibras ou classes de desempenho do betão
reforçado com fibras. No caso das classes de desempenho, as classes, os métodos de ensaio e os critérios
C
*)
Ver Anexo NA.1 - 6.2.2 (4) (nota nacional).
NP
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– outros requisitos técnicos (p. ex. requisitos relacionados com a obtenção de um acabamento particular ou
com um método especial de colocação ou tempo de retenção da consistência).
6.3.1 Generalidades
(1) A especificação do betão de composição prescrita deve incluir sempre os requisitos básicos dados em
6.3.2 e, quando requerido, os requisitos adicionais dados em 6.3.3.
4
d) ou a razão a/c pretendida, ou a consistência através de uma classe ou de um valor pretendido;
10
NOTA 1: Para mais informações, ver Anexo L, linha 14.
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
NP
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– classes de resistência à compressão especificadas no projeto C16/20, a menos que as disposições válidas
no local de utilização do betão permitam a classe C20/25;
– classes de exposição X0 e XC1, a menos que as disposições válidas no local de utilização do betão
permitam outras classes de exposição.
4
– dos métodos especiais de colocação;
– das limitações dos veículos de entrega, p. ex., tipo (equipamento agitador/não agitador), tamanho, altura ou
peso bruto.
10
7.2 Informação do produtor do betão para o utilizador
(1) O produtor de betão de comportamento especificado deve fornecer ao utilizador, a pedido deste, a
seguinte informação:
a) tipo e classe de resistência do cimento e tipo de agregados;
b) tipo de adjuvantes e tipo de adições, se utilizados;
T
c) descrição das fibras de acordo com a EN 14889-1 ou EN 14889-2 e sua dosagem, se especificadas;
d) descrição das fibras de acordo com a EN 14889-1 ou EN 14889-2, se especificada por classe de
C
(4) O produtor deve informar o utilizador relativamente aos riscos para a saúde que poderão ocorrer durante
o manuseamento do betão fresco, de acordo com as disposições válidas no local de utilização do betão
fresco*).
NOTA: A presente Norma não requer que a informação seja dada num formato específico já que tal depende da relação entre o
produtor e o utilizador; p. ex., no caso do betão produzido no estaleiro ou numa fábrica de prefabricados, o produtor e o utilizador
poderão ser a mesma entidade.
4
7.3 Guia de remessa do betão pronto
(1) No momento da entrega, o produtor deve entregar ao utilizador uma guia de remessa por cada carga de
betão, na qual deve constar, impressa ou manuscrita, pelo menos a seguinte informação:
10
– nome da central de betão pronto;
– número de série da guia de remessa;
– data e hora do carregamento, isto é do primeiro contacto entre o cimento e a água;
– número ou identificação do veículo;
– nome do cliente;
T
*)
Ver Anexo NA.1 – 7.2 (1) f), (2) e (4) (nota nacional).
NP
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4
(3) No caso de betão de composição prescrita em norma, a informação a fornecer deve seguir as disposições
da norma relevante.
10
7.4 Informação na entrega para betão fabricado no local
(1) Informação adequada, como a requerida em 7.3 para a guia de remessa, também é importante para o
betão fabricado no local, no caso de grandes estaleiros, quando existirem vários tipos de betão ou quando a
entidade responsável pela produção do betão for diferente da entidade responsável pela sua colocação.
(1) Em geral, não é permitido qualquer ajustamento nas proporções da composição após o processo de
amassadura principal.
(2) Em casos especiais, poderão ser adicionados adjuvantes, pigmentos, fibras ou água se: *)
C
*)
Ver Anexo NA.1 – 7.5 (2) (nota nacional).
NP
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(2) O plano de amostragem e de ensaio e os critérios de conformidade devem estar conformes com os
procedimentos estabelecidos em 8.2 ou 8.3. Estas disposições também se aplicam a betão para produtos
prefabricados, a menos que a norma específica do produto tenha um conjunto equivalente de disposições. Se
o especificador requerer uma maior frequência de amostragem, tal deve ser previamente acordado. Para
4
propriedades não cobertas nestas secções, o plano de amostragem e de ensaio, os métodos de ensaio e os
critérios de conformidade devem ser acordados entre o produtor e o especificador.
(3) O local de amostragem para os ensaios de conformidade deve ser escolhido de modo que as propriedades
10
relevantes e a composição do betão não variem significativamente entre o local da amostragem e o local da
entrega. No caso do betão leve produzido com agregados não saturados, as amostras devem ser colhidas no
local da entrega.
(4) Quando os ensaios para o controlo da produção forem os mesmos que os requeridos para o controlo da
conformidade, deve ser permitido que aqueles ensaios sejam considerados para a avaliação da conformidade.
Para esta avaliação da conformidade, o produtor poderá também usar outros resultados de ensaio sobre o
betão entregue.
T
(5) A conformidade ou a não conformidade é avaliada face aos critérios de conformidade. A não
conformidade pode conduzir a ações posteriores no local da produção e no estaleiro da obra (ver 8.4).
C
8.2.1.1 Generalidades
(1) Para o betão corrente e para o betão pesado das classes de resistência C8/10 a C55/67 ou para o betão
leve das classes LC8/9 a LC55/60, a amostragem e os ensaios devem ser efetuados ou sobre as composições
individuais do betão ou sobre famílias de betões de aptidão estabelecida, como determinado pelo produtor, a
menos que tenha sido acordado de outro modo. O conceito de família de betões não deve ser aplicado a
betões das classes de resistência mais altas. Os betões leves não devem ser incluídos nas famílias de betões
correntes. Os betões leves com agregados de comprovada semelhança poderão ser agrupados na sua própria
família.
NOTA: O Anexo K contém orientações para a seleção da família de betões. Nos relatórios CEN/TR 16369 e CEN CR 13901 são
dadas informações mais pormenorizadas sobre a aplicação do conceito de família de betões.
(2) No caso de se utilizarem famílias de betões, o produtor deve fazer o controlo de todos os elementos da
família e a amostragem deve ser efetuada sobre todas as composições dos betões produzidos no seio da
família.
(3) Quando os ensaios de conformidade forem aplicados a uma família de betões, seleciona-se um betão de
referência que é ou o betão mais comumente produzido ou um betão a meio das classes de resistência da
família. Estabelecem-se correlações entre cada composição individual da família e o betão de referência, para
NP
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que seja possível a transposição dos resultados dos ensaios de resistência à compressão de cada betão da
família para o betão de referência. As correlações devem ser revistas com base nos resultados originais dos
ensaios da resistência à compressão em cada período de avaliação e quando ocorrerem variações
significativas nas condições de produção. Adicionalmente, quando da avaliação da conformidade da família,
tem de se confirmar que cada elemento pertence à família (ver 8.2.1.3).
(4) No plano de amostragem e de ensaio e nos critérios de conformidade para composições individuais de
betão ou para famílias de betões, faz-se distinção entre a produção inicial e a produção contínua.
(5) A produção inicial cobre o período da produção até que estejam disponíveis os primeiros 35 resultados de
ensaios.
(6) A produção contínua é atingida quando são obtidos, pelo menos, 35 resultados de ensaios num período
que não exceda os 12 meses.
(7) Se a produção de uma composição individual de betão, ou de uma família de betões, tiver sido suspensa
mais do que 12 meses, o produtor deve adotar os critérios e o plano de amostragem e de ensaio estabelecidos
4
para a produção inicial.
(8) Durante a produção contínua o produtor poderá adotar os critérios e o plano de amostragem e de ensaio
estabelecidos para a produção inicial.
10
(9) Se a resistência for especificada para uma idade diferente, a conformidade é avaliada em provetes
ensaiados na idade especificada.
(10) Quando for necessário avaliar se um determinado volume de betão pertence a uma população avaliada
como conforme quanto aos requisitos da resistência característica, tal deve estar de acordo com o Anexo B.
(1) As amostras de betão devem ser selecionadas aleatoriamente e colhidas de acordo com a EN 12350-1. A
amostragem deve incidir sobre composições de betão individuais ou sobre cada família de betões produzida
sob condições consideradas uniformes. A frequência mínima de amostragem e de ensaio do betão deve estar
C
de acordo com o Quadro 17, tomando-se a frequência que conduza a um maior número de amostras para
produção inicial ou contínua, conforme o caso*).
(2) Não obstante os requisitos de amostragem estabelecidos em 8.1, as amostras devem ser colhidas após
qualquer adição de água ou de adjuvantes ao betão sob a responsabilidade do produtor, sendo permitida a
amostragem antes da adição de plastificantes ou de superplastificantes para ajuste da consistência (ver 7.5)
desde que tenha sido provado, através de ensaios iniciais, que a quantidade de plastificante ou de
superplastificante a utilizar não tem qualquer efeito negativo na resistência do betão.
(3) O resultado do ensaio deve ser obtido a partir de um provete individual ou da média dos resultados de
ensaio de dois ou mais provetes fabricados de uma amostra e ensaiados com a mesma idade.
*)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.1.2 (1) (nota nacional).
NP
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4
ensaio.
c)
Ou se houver mais do que 5 d de produção dentro de 7 d seguidos, uma vez por semana.
d)
A definição de um “dia de produção” deve ser estabelecida em disposições válidas no local de utilização**).
10
(4) Quando de uma amostra forem fabricados dois ou mais provetes e o intervalo de variação dos resultados
individuais do ensaio for maior que 15 % da média, estes resultados devem ser desprezados, a menos que
uma investigação mostre existir razão aceitável que justifique a eliminação de um valor de ensaio individual.
(1)
NOTA: Se a resistência for especificada para uma idade diferente, a conformidade é avaliada em provetes ensaiados com a idade
especificada.
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– para instalações com baixas frequências de ensaio (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado menor que 35 em três meses), o período de avaliação deve abranger pelo
menos 15 resultados consecutivos e não mais de 35 num período que não exceda 6 meses;
– para instalações com frequências de ensaio mais elevadas (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado igual ou maior que 35 em três meses), o período de avaliação deve
compreender pelo menos 15 resultados consecutivos e não exceder três meses.
(5) A resistência média de grupos de resultados de ensaios consecutivos com ou sem sobreposição, obtidos
num único betão ou numa família de betões durante um período de avaliação, deve satisfazer:
fcm ≥ (fck + 1,48 σ) N/mm2 (3)
(6) Quando o método for aplicado a uma família de betões, a média de todos os resultados de ensaio não
transpostos (fcm) de um membro individual da família deve ser avaliada pelo critério dado no Quadro 18.
Qualquer betão não respeitando este critério deve ser removido da família e avaliado individualmente quanto
à sua conformidade.
4
(7) A conformidade do betão (ou betões) removido(s) deve ser avaliada individualmente, utilizando os
critérios de conformidade estabelecidos para a produção inicial (Método A). A reintegração dos betões
removidos só é aceite após revisão das relações estabelecidas entre a composição removida e o betão de
10
referência.
NOTA 2: O Anexo K contém orientações para a seleção de famílias de betões.
2 ≥ fck – 1,0
3 ≥ fck + 1,0
≥ fck+ 2,0
C
4
5 ≥ fck+ 2,5
6 ≥ fck+ 3,0
7, 8 e 9 ≥ fck+ 3,5
10, 11 e 12 ≥ fck+ 4,0
13 e 14 ≥ fck+ 4,5
≥ 15 ≥ fck+ 1,48 σ
(8) No fim da produção inicial, o desvio padrão (σ) deve ser estimado a partir de pelo menos 35 resultados de
ensaio consecutivos, obtidos durante um período excedendo 3 meses. Quando a produção contínua se inicia,
este valor do desvio padrão deve ser utilizado para verificar a conformidade no primeiro período de
avaliação. No fim do primeiro período de avaliação e nos subsequentes, verifica-se se o desvio padrão se
alterou significativamente utilizando os limites do Quadro 19.
NP
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Se não mudou significativamente, a estimativa corrente do desvio padrão aplica-se ao período de avaliação
seguinte. Quando houver uma alteração significativa do desvio padrão, calcula-se um novo desvio padrão a
partir dos 35 resultados mais recentes e aplica-se ao período de avaliação seguinte.
NOTA 3: Para mais informações, ver Anexo L, linha 16.
4
10
(9) O método C é uma opção para a avaliação da conformidade utilizando as cartas de controlo quando
estiverem estabelecidas as condições de produção contínua estabilizada e a produção de betão se encontra
certificada por terceira parte*).
(10) O sistema de controlo deve incluir a aplicação dum modelo reconhecido de cartas de controlo e ter as
seguintes características:
– atingir uma máxima qualidade média após controlo (AOQ) que não exceda 5,0 %;
T
– incluir, se aplicável, um ou mais procedimentos para acelerar a resposta do sistema (p. ex., utilização das
resistências iniciais ou de família de betões);
– definir e aplicar regras de decisão claras para os limites de conformidade e de aviso;
– mudar o valor correntemente aplicado do desvio padrão quando a carta de controlo mostrar que o desvio
padrão obtido é 0,5 N/mm2 acima daquele valor.
NOTA 4: Para mais informações, ver Anexo L, linha 17.
(11) Deve ser aplicada uma das regras estabelecidas no Anexo H ou nas disposições válidas no local de
utilização do betão que satisfaçam os requisitos de 8.2.1.3.2 (10).
NOTA 5: O Anexo H fornece um método de aplicação das cartas de controlo Cusum e das cartas de controlo Shewhart com
exemplos das regras de conformidade que permitem atingir uma qualidade média após controlo não excedendo 5,0 %. Orientações
sobre valores diferentes dos do Anexo H são dadas no CEN/TR 16369, cujas cartas de controlo Cusum são baseadas em [1].
*)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.1.3.2 (9) (nota nacional).
NP
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8.2.2.1 Generalidades
(1) Aplica-se a secção 8.2.1.1, mas não é aplicável o conceito de família de betões. Cada composição de
betão deve ser avaliada separadamente.
NOTA: Para mais informações, ver Anexo L, linha 18.
4
– para instalações com baixas frequências de ensaio (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado menor que 35 em três meses), o período de avaliação deve abranger pelo
10
menos 15 resultados consecutivos e não mais de 35 num período que não exceda 6 meses;
– para instalações com frequências de ensaio mais elevadas (número de resultados de ensaio do betão de
comportamento especificado igual ou maior que 35 em três meses), o período de avaliação deve
compreender pelo menos 15 resultados consecutivos e não exceder três meses.
(2) A conformidade da resistência à tração por compressão diametral do betão é avaliada em provetes
ensaiados aos 28 d, a menos que seja especificada outra idade de acordo com 5.5.1.3 para:
T
– grupos de "n" resultados de ensaios consecutivos, com ou sem sobreposição, fctm,sp (critério 1);
– cada resultado individual de ensaio, fcti,sp (critério 2).
(3) A conformidade com a resistência característica à tração por compressão diametral (fctk,sp) é confirmada
C
se os resultados dos ensaios satisfizerem ambos os critérios do Quadro 20, tanto para a produção inicial
como para a produção contínua, como apropriado.
(4) Os requisitos para o desvio padrão devem cumprir o 8.2.1.3.2, Método B.
Quadro 20 – Critérios de conformidade para a resistência à tração por compressão diametral
Critério 1 Critério 2
Número "n" de
Produção resultados Média dos “n” resultados de Qualquer resultado individual de
no grupo ensaio (fctm,sp) ensaio (fcti,sp)
N/mm2 N/mm2
Inicial 3 fctk,sp + 0,5 fctk,sp – 0,5
Contínua 15 fctk,sp + 1,48 fctk,sp – 0,5
8.2.3.1 Generalidades
(1) Quando forem especificadas outras propriedades do betão, as avaliações da conformidade devem ser
feitas com base nas cargas individuais em relação à consistência, viscosidade, capacidade de passagem,
resistência à segregação, teor de ar e, se forem adicionadas fibras no carro misturador, à homogeneidade da
distribuição das fibras no betão fresco, como estabelecido no Quadro 21. Para outras propriedades, a
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avaliação da conformidade deve ser feita como estabelecido no Quadro 22 sobre a produção considerando
um período de avaliação que não deve exceder os últimos 6 meses.
NOTA 1: Quando forem realizados ensaios de identidade para avaliar se um determinado volume de betão pertence a uma dada
população que se verificou cumprir os requisitos da consistência, do teor de ar do betão fresco ou do valor mínimo especificado da
dosagem de fibras, o procedimento a seguir está estabelecido no Anexo B.
NOTA 2: Os critérios dos ensaios de identidade e os critérios de conformidade para uma amassadura*) são os mesmos.
4
(1) A conformidade do betão com a propriedade requerida é confirmada se se verificarem as duas condições
seguintes:
– os resultados individuais de ensaio estão dentro dos máximos desvios permitidos nos Quadros 21 e 22 ou
10
as tolerâncias dos valores pretendidos satisfazem o Quadro 23**);
– o número de resultados de ensaio de cada propriedade referida no Quadro 22 fora do valor limite
especificado ou fora das tolerâncias dos valores pretendidos, como apropriado, é igual ou inferior ao
número de aceitação do Quadro 24; em alternativa, o requisito poderá ser baseado no ensaio por variáveis
de acordo com a ISO 3951-1 (AQL = 4 %).
(2) A amassadura que não satisfizer o critério individual é declarada não-conforme e este resultado é
T
*)
Amassadura ou carga, dado a carga ser constituída por uma ou mais amassaduras (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 8.2.3.3 (1) (nota nacional).
NP
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4
Espalhamento na mesa EN 12350-5 iii) Em caso de - 20 mmb) + 20 mmb)
dúvida após a
Espalhamento EN 12350-8 inspeção visual
Desvios não Desvios não
10
Viscosidade EN 12350-8 ou EN 12350-9
permitidos permitidos
Capacidade de passagem EN 12350-10 ou EN 12350-12 Se especificado
Resistência à segregação EN 12350-11
Teor de ar no betão fresco EN 12350-7 para betão corrente e pesado 1 amostra por dia - 0,5 % em volume + 5,0 % em volume
com ar introduzido e ASTM C 173 para betão leve de produçãoc)
Homogeneidade da Frequência c) igual
distribuição das fibras no Como indicado no Anexo B.5 à da resistência à Como indicado no Anexo B.5
betão fresco se adicio- compressão do
nadas na autobetoneira Quadro 17
T
a)
Estes desvios não se aplicam se não houver limite superior ou inferior na classe de consistência aplicável.
b)
Só aplicável no ensaio da consistência no betão da descarga inicial da autobetoneira ou do agitador (ver 5.4.1).
c)
Exceto se as disposições válidas no local de utilização requererem frequências mínimas de ensaio mais altas.
C
d)
Ver 6.2.3 (1), 4º travessão.
NP
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Quadro 22 – Avaliação da conformidade para a dosagem de fibras, massa volúmica, máxima razão
água/cimento e dosagem mínima de cimento
Desvio máximo permitido entre os
Método de resultados individuais de ensaio e os
ensaio ou Número mínimo de Número valores limite, a tolerância sobre um
Propriedade amostras ou de de valor pretendido ou os limites da
método de determinações aceitação
determinação classe especificada
Limite inferior Limite superior
Dosagem de fibras de aço no Ver 5.4.4 1 determinação por dia Ver -5 % em massa Sem limite a)
betão fresco Quadro 24
Dosagem de fibras poliméricas no Ver 5.4.4 1 determinação por dia Ver -10 % em massa Sem limite a)
betão fresco Quadro 24
Massa volúmica do betão pesado EN 12390-7 Como no Quadro 17 para a Ver -30 kg/m3 Sem limite a)
resistência à compressão Quadro 24
Massa volúmica do betão leve EN 12390-7 Como no Quadro 17 para Ver -30 kg/m3 +30 kg/m3
a resistência à compressão Quadro 24
Máxima razão água/cimento ou
Máxima razão água/(cimento +
adição)b) ou Máxima razão
Ver 5.4.2
4
1 determinação por dia
Ver
Quadro 24 Sem limite a) +0,02
10
água/(cimento + k×adição)b)
Mínima dosagem de cimento ou
Mínima dosagem de (cimento + Ver
1 determinação por dia
adição) b) ou Ver 5.4.2 Quadro 24 -10 kg/m3 Sem limite a)
Mínima dosagem de (cimento +
k×adição) b)
a)
A menos que sejam especificados limites.
b)
Depende do conceito de adição utilizado, ver 5.4.2.
T
Valor pretendido, mm 50 a 90
Tolerância, mm ± 10 ± 20 ± 30
Grau de compatabilidade
Valor pretendido ≥ 1,26 1,25 a 1,11 ≤ 1,10
Tolerância ± 0,13 ± 0,11 ± 0,08
Diâmetro de espalhamento na mesa
Valor pretendido, mm Todos os valores
Tolerância, mm ± 40
Diâmetro de espalhamento
Valor pretendido, mm Todos os valores
Tolerância, mm ± 50
t500
Valor pretendido, s Todos os valores
Tolerância, s ±1
tV
Valor pretendido, s <9 ≥9
Tolerância, s ±3 ±5
a)
Estes valores aplicam-se se não houver valores alternativos indicados no Anexo D ou em disposições válidas no local de utilização.
NP
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4
8.3 Controlo da conformidade do betão de composição prescrita, incluindo betão de composição
prescrita em norma
10
(1) Cada amassadura ou carga de um betão de composição prescrita deve ser avaliada quanto à conformidade
da dosagem de cimento, da máxima dimensão e proporções dos agregados, se especificadas, e, quando
relevante, da razão água/cimento, da dosagem do adjuvante ou da adição. As quantidades de cimento, de
agregados (de cada dimensão especificada), de adjuvantes e de adições, como indicadas no registo de
produção ou impressas a partir do sistema de registo de amassadura, devem encontrar-se dentro das
tolerâncias dadas no Quadro 27 e o valor da razão água/cimento não deve diferir do valor especificado mais
do que 0,04.
T
(2) Quando se avaliar a conformidade da composição através da análise do betão fresco, os métodos de
ensaio e os limites de conformidade devem ser previamente acordados entre o utilizador e o produtor, tendo
em conta os limites acima referidos e a precisão dos métodos de ensaio.
C
9 Controlo da produção
9.1 Generalidades
(1) Todo o betão deve estar sujeito ao controlo da produção sob a responsabilidade do produtor.
(2) O controlo da produção compreende todas as medidas necessárias para manter as propriedades do betão
4
em conformidade com os requisitos especificados. Nela se inclui:
– seleção dos constituintes;
10
– composição do betão;
– produção do betão;
– inspeções e ensaios;
– utilização dos resultados dos ensaios efetuados sobre os materiais constituintes, o betão fresco e o betão
endurecido;
– calibração do equipamento;
T
(3) Os requisitos para outros aspetos do controlo da produção são indicados nas secções seguintes. Estes
requisitos devem ser considerados tendo em conta o tipo e o volume da produção, as obras, o equipamento,
os procedimentos e as regras utilizadas no local de produção e de utilização do betão. Poderão ser
necessários requisitos adicionais para atender a circunstâncias especiais no local da produção ou a requisitos
específicos para determinadas estruturas ou elementos estruturais.
NOTA: A secção 9 tem em conta os princípios da EN ISO 9001.
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4
Composição do betão dosagem de cimento)
Razão água/cimento
Teor de cloretos
Código do membro da família
10
Data e local da amostragem
Localização na estrutura, se conhecida
Consistência (método usado e resultados)
Viscosidade, se especificada
Resistência à segregação, se especificada
Ensaios do betão fresco
Capacidade de passagem, se especificada
Massa volúmica, se especificada
Dosagem de fibras, se especificado
T
9.4 Ensaios
(1) Os ensaios devem ser executados de acordo com os métodos de ensaio estabelecidos na presente Norma
(métodos de ensaio de referência), mas poderão ser utilizados outros métodos de ensaio se tiver sido
estabelecida uma correlação ou relação fiável entre os resultados destes métodos de ensaio e os dos métodos
de referência. A relação fiável ou a correlação devem ser avaliadas quanto à sua validade, a intervalos
apropriados. Em caso de litígio, os métodos de referência prevalecem.
NP
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(2) Esta avaliação deve ser feita separadamente para cada local de produção que opera em condições
diferentes, a menos que a relação esteja especificada em disposições válidas no local de utilização.
4
(3) As composições de betão devem ser revistas periodicamente para garantir que ainda estão conformes com
os requisitos, tendo em conta as alterações nas propriedades dos materiais constituintes e os resultados dos
ensaios de conformidade das composições de betão.
10
9.6 Pessoal, equipamento e instalação
9.6.1 Pessoal
(1) Os conhecimentos, a formação e a experiência do pessoal envolvido na produção e no controlo da
produção devem ser adequados ao tipo de betão, p. ex., betão autocompactável, betão leve.
T
(2) Devem ser mantidos registos apropriados da formação e da experiência do pessoal envolvido na produção
e no controlo da produção.
NOTA: Em alguns países, há requisitos especiais relativos ao nível de conhecimentos, de formação e de experiência para as
C
diferentes tarefas.
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
NP
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Dosagem em massa
Carga em % da escala Carga mínimaa) até 20 % da escala 20 % da escala até carga máximaa)
Erro máximo admissível ±2% ±1%
em % da carga
Dosagem em volume
Volume medido < 30 l ≥ 30 l
Erro máximo admissível ±3% ±2%
em % do volume
a)
As cargas máxima e mínima são fornecidas pelo produtor do equipamento.
9.6.2.3 Betoneiras
4
(1) As betoneiras devem ser capazes de assegurar uma distribuição uniforme dos materiais constituintes e
uma consistência uniforme do betão dentro do tempo de amassadura e para a capacidade de mistura.
10
(2) As autobetoneiras e os equipamentos agitadores devem estar equipados de forma que o betão seja
entregue num estado homogéneo. Além disso, se no local e sob responsabilidade do produtor forem
adicionados água ou adjuvantes, as autobetoneiras devem possuir equipamentos de fornecimento e de
medição adequados. Se, sob responsabilidade do produtor, forem adicionadas fibras na autobetoneira, deve
estar disponível equipamento adequado de fornecimento e de medição, no local onde elas são adicionadas.
(1) Todas as instalações, equipamentos e correspondentes instruções de utilização devem estar disponíveis,
quando requerido para a realização das inspeções e dos ensaios sobre o equipamento, os constituintes e o
betão.
C
(2) Os equipamentos de ensaio relevantes devem estar calibrados aquando da realização dos ensaios e o
produtor deve manter um programa de calibração.
(3) Os cimentos, os agregados correntes e pesados e as fibras, assim como as adições em pó, devem ser
doseados em massa, exceto se outros métodos atingirem a tolerância do doseamento requerida e se tal estiver
documentado.
(4) A água de amassadura, os agregados leves, os adjuvantes e as adições líquidas devem ser doseados em
massa ou em volume.
4
(4) No caso do betão leve amassado com agregados não saturados, o período desde a amassadura inicial até
10
ao fim da última amassadura (p. ex. reamassadura numa autobetoneira) deve ser prolongado até que a
absorção de água pelos agregados, e subsequente expulsão do ar dos agregados leves, não tenha qualquer
impacto negativo significativo nas propriedades do betão endurecido.
(5) A composição do betão fresco não deve ser alterada depois de sair da betoneira *).
sua conformidade com as especificações e com os requisitos da presente Norma. O controlo deve permitir a
deteção de alterações significativas com influência sobre as propriedades e a tomada de ações corretivas
adequadas.
C
(2) Deve ser estabelecido um procedimento **)que assegure que a entrega, o armazenamento e a utilização
dos constituintes se façam corretamente, incluindo:
– verificar que o material entregue é o que foi encomendado;
– verificar que a descarga é feita no local correto;
– evitar a descarga de quaisquer materiais claramente não conformes;
– armazenar os materiais de modo a minimizar o risco de contaminação ou deterioração;
– manter registos das entregas;
– ensaiar todas as propriedades das entregas suspeitas, cuja conformidade com a norma relevante ou com
outra especificação causa dúvida;
– verificar o teor de água dos agregados.
NOTA: Para produzir betão autocompactável consistente, é essencial ter constituintes com propriedades estáveis. Estas
propriedades necessitarão de ser monitorizadas mais frequentemente do que no caso do betão não autocompactável.
(3) Se um produtor de betão produzir os seus próprios agregados, este produtor deve ser considerado como
um produtor de agregados e deve cumprir os aspetos técnicos da norma europeia de agregados relevante.
*)
Ver Anexo NA.1 – 9.8 (5) (nota nacional).
**)
Ver Anexo NA.1 – 9.9 (2) (nota nacional).
NP
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4
(9) Para alguns betões, poderão ser necessários requisitos adicionais no controlo da produção. Estes não
estão definidos na presente Norma. Se o contrato tiver definido requisitos especiais para o betão, o controlo
da produção deve incluir ações apropriadas, além das indicadas no Quadro 29.
10
(10) As ações previstas nos Quadros 28 e 29 poderão ser adaptadas, em casos especiais, às condições
específicas do local de produção e ser substituídas por ações que forneçam um nível equivalente de
controlo*).
T
C
*)
Ver Anexo NA.1 – 9.9 (10) (nota nacional).
NP
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4
Assegurar conformidade com os
requisitos de 9.6.2.2
Na instalação;
Periodicamente a) após instalação;
Em caso de dúvida
10
7 Equipamento para Comparação da Assegurar valores corretos Na instalação;
medição contínua do quantidade real com a Periodicamente a) após instalação;
teor de água dos leitura do medidor Em caso de dúvida
agregados
8 Inspeção visual Assegurar que o equipamento de Diariamente
dosagem funciona corretamente
9 Comparação (por um mé- Assegurar conformidade com os Na instalação;
todo adequado em função requisitos da secção 9.7 Periodicamente a) após instalação;
do sistema de dosagem) da
T
massa registada
10 Aparelhos e utensílios Calibração segundo as Verificar a conformidade Periodicamente a)
de ensaio normas nacionais ou EN Para os aparelhos e utensílios de
relevantes ensaio da resistência, pelo menos
uma vez por ano
11 Betoneiras (incluindo Inspeção visual Verificar o desgaste do equipamento de Periodicamente a)
autobetoneiras) amassadura
a)
A frequência depende do tipo de equipamento, da sua sensibilidade durante a utilização e das condições de produção da central.
NP
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4
dos constituintes
6 Inspeção visual Comparar com a aparência normal Cada amassadura ou carga
7 Ensaio de consistência Onde a consistência é especificada, como
10
segundo a EN 12350-2, o Quadro 17 para resistência à
a EN 12350-4 ou a compressão
Avaliar o cumprimento dos valores
EN 12350–5 especificados da consistência e Aquando do ensaio do teor de ar
Consistência verificar, p. ex., possíveis variações Em caso de dúvida após inspeção visual
8 Ensaio de consistência da dosagem de água Pelo menos 1 vez/dia
segundo a EN 12350-8 Aquando do ensaio da resistência à
compressão (mesma frequência)
Aquando do ensaio do teor de ar
Em caso de dúvida após inspeção visual
T
4
a)
Poderá também ser ensaiado em condições saturadas, desde que esteja estabelecida a correlação com a massa volúmica seca.
b)
Quando não é utilizado equipamento de registo e as tolerâncias da dosagem da amassadura ou da carga são excedidas,
registar a quantidade doseada no registo da produção.
10
10 Avaliação da conformidade
10.1 Generalidades
(1) O produtor é responsável pela avaliação da conformidade dos requisitos especificados para o betão. Com
esta finalidade, o produtor deve executar as seguintes tarefas:
T
de certificação acreditados dependerá do nível dos requisitos de desempenho do betão, da utilização prevista,
do tipo de produção e da margem de segurança da composição do betão.
(3) Em geral, é recomendada a inspeção e a certificação do controlo da produção por organismos de controlo
e de certificação acreditados. Tal não é considerado necessário para o betão de composição prescrita em
norma com uma elevada margem de segurança na composição (ver Anexo A.5).
(4) Para produtos prefabricados de betão, os requisitos e as disposições para a avaliação da conformidade são
estabelecidos nas especificações técnicas relevantes (normas de produto e aprovações técnicas).
*)
Ver a legislação nacional em vigor na altura da utilização do betão (nota nacional).
NP
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4
10
T
C
2)
De acordo com o código internacionalmente reconhecido para os veículos automóveis. À abreviatura do nome do país poderá ser
adicionada mais informação sobre as disposições.
NP
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Anexo A
(normativo)
Ensaios iniciais
A.1 Generalidades
(1) Este Anexo pormenoriza os ensaios iniciais como requerido em 5.2.5.1, 6.1 e 9.5.
(2) Os ensaios iniciais devem estabelecer uma composição de betão conforme com todos os requisitos
especificados para o betão fresco e endurecido. Se o produtor ou o especificador, baseado em dados de
ensaios prévios ou numa experiência de longa duração, puder demonstrar a adequação duma composição, tal
poderá ser considerado uma alternativa a estes ensaios iniciais.
4
(1) Os ensaios iniciais devem ser da responsabilidade do produtor no caso do betão de comportamento
10
especificado, do especificador no caso do betão de composição prescrita e do organismo de normalização no
caso do betão de composição prescrita em norma.
(1) Em geral, os ensaios iniciais devem ser executados sobre betão fresco com uma temperatura entre 15 ºC e
22 ºC.
NOTA 1: Para mais informações, ver Anexo L, linha 21.
(2) Para os ensaios iniciais de um dado betão, devem ser feitas pelo menos três amassaduras e ensaiados pelo
menos três provetes de cada uma delas. Quando forem efetuados ensaios iniciais duma família de betões, o
número de betões a amostrar deve abranger a gama de composições da família. Neste caso, poderá efetuar-se
apenas uma amassadura por betão.
(3) A resistência de uma amassadura ou carga deve ser a média dos resultados dos ensaios. O resultado do
ensaio inicial do betão é a média das resistências das amassaduras ou cargas.
(4) Devem ser registados os tempos entre a amassadura e o ensaio de consistência, bem como os resultados
dos ensaios.
(5) É necessário um número significativamente maior de ensaios para definir a composição de um betão de
composição prescrita em norma, de modo a abranger todos os constituintes permitidos que se prevê possam
ser utilizados a nível nacional*). Os resultados dos ensaios iniciais devem ser documentados pelo organismo
de normalização responsável.
(6) Se o betão contiver fibras, os ensaios iniciais devem verificar se o procedimento documentado do
produtor conduz a uma distribuição homogénea das fibras em toda a amassadura. Este requisito é satisfeito
*)
Não há norma portuguesa para este betão, ver definição 3.1.1.19 (nota nacional).
NP
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se os resultados dos ensaios estiverem conformes com os critérios do Anexo B.5 e a dosagem de fibras na
amassadura for igual à dosagem de fibras especificado.
(7) No caso do betão autocompactável, os ensaios iniciais devem incluir um estudo da robustez da
composição no que respeita a variações da dosagem de água. Esta investigação pretende determinar a gama
permitida de dosagens de água dentro das quais são satisfeitas as especificações relativas ao estado fresco
(consistência, viscosidade, capacidade de passagem e resistência à segregação).
(8) Se for utilizada água recuperada na produção de betão autocompactável, os ensaios iniciais devem
demonstrar que as propriedades do betão fresco são adequadas, tendo em conta as variações do teor de
sólidos e a análise química da água recuperada no local de produção previsto.
(9) Quando forem utilizados agregados reciclados na produção de betão, deve ser considerada a necessidade
de realizar ensaios para determinar a retração por secagem, a fluência e o módulo de elasticidade.
NOTA 2: Para mais informações, ver Anexo L, linha 22.
4
(1) Para avaliar as propriedades do betão, em particular as do betão fresco, e a distribuição dos vazios no
betão endurecido, quando relevante, devem ser tidas em consideração as diferenças entre o tipo de betoneira
10
e os procedimentos de amassadura utilizados durante os ensaios iniciais e os utilizados em curso de
produção.
(2) A resistência à compressão do betão com a composição a utilizar no caso real deve exceder o valor de fck
dos Quadros 12 ou 13 com uma margem adequada. Esta margem deverá ser cerca de duas vezes o desvio
padrão esperado, o que significa uma margem de, pelo menos, 6 N/mm2 a 12 N/mm2, dependendo das
instalações de produção, dos constituintes e da informação anterior disponível sobre a variação.
T
(3) O critério para a aceitação dos resultados dos ensaios iniciais para o betão de composição prescrita em
norma é:
fcm fck + 12 (A.1)
C
(4) A consistência do betão deve estar dentro dos limites da classe de consistência no momento em que se
espera que o betão seja colocado ou, no caso de betão pronto, que seja entregue.
(5) No caso do betão autocompactável, os ensaios iniciais devem demonstrar que, na gama permitida de
espalhamentos, a composição do betão mantém as propriedades declaradas em termos de viscosidade,
capacidade de passagem e resistência à segregação.
(6) Para outras propriedades especificadas, o betão deve satisfazer os valores especificados com uma
margem apropriada.
NP
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Anexo B
(normativo)
Ensaios de identidade
B.1 Generalidades
(1) Este Anexo pormenoriza os ensaios de identidade como referido em 8.2.1.1 e 8.2.3.1*)
(2) Os ensaios de identidade indicam se um determinado volume de betão em análise pertence à mesma
população que foi verificada como conforme através da avaliação da conformidade feita pelo produtor *).
4
– a amassadura ou a carga, em caso de dúvida quanto à sua qualidade;
10
– o betão fornecido para cada piso dum edifício ou grupo de vigas /lajes ou pilares /paredes de um piso de
um edifício ou partes semelhantes de outras estruturas;
– o betão entregue num estaleiro durante uma semana, mas não mais de 400 m3.
(2) Deve ser definido o número de amostras a retirar do volume de betão em causa **).
(3) As amostras devem ser colhidas das diferentes amassaduras ou cargas de acordo com a EN 12350-1.
T
(4) Os provetes para a determinação da resistência à compressão devem ser preparados e curados de acordo
com a EN 12390-2. A resistência à compressão dos provetes deve ser determinada de acordo com a
EN 12390-3**). O resultado do ensaio deve ser a média dos resultados de dois ou mais provetes duma
C
amostra e ensaiados com a mesma idade. Se o intervalo de variação dos resultados individuais de ensaio for
superior a 15 % da sua média, os resultados não devem ser considerados, a menos que um estudo revele uma
razão aceitável que justifique a eliminação de um resultado individual de ensaio.
(5) A consistência, o teor de ar do betão fresco, a viscosidade, a capacidade de passagem e a segregação
devem ser ensaiados de acordo com o Quadro 21.
*)
Ver Anexo NA.1 – B.1 (1) e (2) (nota nacional).
**)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B.2 (1) e (2) (nota nacional).
***)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B.3.1 (2) (nota nacional).
NP
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4
(2) Presume-se que o betão pertence a uma população conforme se forem satisfeitos os critérios de
conformidade estabelecidos em 8.2.1.3 para a produção inicial.
(1) O procedimento de ensaio para a determinação da dosagem de fibras de aço e da homogeneidade da sua
distribuição no betão fresco deve estar conforme a EN 14721 utilizando três amostras por carga. O
C
Aplicável Critério
a cada amostra ≥ 0,80 do valor mínimo especificado
à média de 3 amostras duma carga ≥ 0,85 do valor mínimo especificado
*)
Ver Anexo Nacional NA.1 – B4 (nota nacional).
NP
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Anexo C
(normativo)
C.1 Generalidades
(1) Este Anexo contém as disposições para a avaliação, acompanhamento e certificação do controlo da
produção por um organismo acreditado, quando requerido para o controlo da produção (ver secção 9).
4
(1) Uma inspeção inicial à central de betão e ao seu controlo da produção, deve ser realizada por um
organismo de controlo acreditado. A inspeção inicial tem por finalidade determinar se as condições para uma
10
correta produção e para o correspondente controlo da produção, em termos de pessoal e de equipamento, são
adequadas.
(2) O organismo de controlo deve verificar, pelo menos:
– o manual do controlo da produção do produtor e avaliar as disposições deste, em particular se está
conforme com os requisitos do controlo da produção da secção 9 e se tem em consideração os requisitos
da presente Norma;
T
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NOTA: O organismo de certificação acreditado decidirá, com base neste relatório, da certificação do controlo da produção (ver
C.3.1).
4
– os resultados dos ensaios referentes ao controlo da produção durante o período da inspeção;
10
– se os ensaios ou procedimentos requeridos foram realizados com a frequência apropriada;
– se os equipamentos de produção são verificados e mantidos como estabelecido;
– se os equipamentos de ensaio são mantidos e calibrados como estabelecido;
– as ações tomadas relacionadas com qualquer não conformidade;
– as guias de remessa e as declarações de conformidade, quando aplicável.
T
(4) Para garantir a confiança na amostragem e nos ensaios do controlo da produção feitos pelo produtor, o
organismo de controlo deve, durante a inspeção de rotina, colher amostras pontuais da produção em curso,
para ensaio. Para tal, a colheita não deve ser previamente anunciada. O organismo de controlo deve
C
determinar para cada unidade de produção a frequência adequada para realizar os ensaios de betão, tendo em
conta as circunstâncias particulares. Tais ensaios poderão ser substituídos, em circunstâncias individuais
especiais, por um acompanhamento detalhado dos dados da produção e do sistema do controlo, desde que o
laboratório de ensaios do produtor esteja acreditado e sob acompanhamento dum organismo de acreditação.
(5) Os betões de comportamento especificado devem ser ensaiados quanto às propriedades especificadas,
p. ex., resistência, consistência. Para o betão de composição prescrita os ensaios devem cobrir somente a
consistência e a composição.
(6) Deve ser feita uma comparação entre os resultados dos ensaios de rotina feitos pelo produtor e os
resultados dos ensaios feitos pelo organismo de controlo.
(7) Periodicamente, o organismo de controlo deve avaliar a relação fiável entre os ensaios diretos e indiretos
e as relações entre os elementos de uma família de betões.
(8) Os resultados da inspeção de rotina devem ser documentados num relatório, que será entregue ao
produtor e ao organismo de certificação.
(9) As inspeções de rotina devem ser realizadas, pelo menos, duas vezes por ano, exceto se o sistema de
verificação ou de certificação definir condições para o aumento ou diminuição desta frequência.
– quando a produção tiver sido interrompida por um período superior a seis meses;
– a pedido do produtor, p. ex., devido a alterações nas condições de produção;
– se requerido pelo organismo de certificação, com a devida justificação.
(2) O âmbito, o tipo e a data da inspeção extraordinária dependem da situação particular.
4
10
(1) Se o organismo de controlo identificar não conformidades com a especificação ou se tiverem sido
encontrados defeitos no processo de produção ou no controlo da produção sem que o produtor tenha reagido
adequadamente e em tempo útil (ver 8.4), o organismo de certificação deve requerer ao produtor que corrija
os defeitos dentro de um período relativamente curto. As ações tomadas pelo produtor devem ser verificadas
pelo organismo de controlo.
(2) Se for apropriado, deve fazer-se uma inspeção extraordinária e ensaios adicionais no caso de não
conformidade com:
T
– a resistência;
– a razão água/cimento;
C
(4) No caso de outras não conformidades, o organismo de certificação poderá considerar não ser necessária
uma inspeção extraordinária e poderá aceitar evidência documental em como a não conformidade foi
retificada. Tal evidência deve ser confirmada durante a próxima inspeção de rotina.
NP
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Anexo D
(normativo)
D.1 Generalidades
(1) Este Anexo estabelece requisitos adicionais para o betão utilizado em:
– estacas moldadas de acordo com a EN 1536;
– paredes moldadas de acordo com a EN 1538;
– estacas moldadas com cravação do molde de acordo com a EN 12699;
– microestacas de acordo com a EN 14199.
4
NOTA 1: Este Anexo é o resultado da inclusão, na presente Norma, das regras normativas do betão para obras geotécnicas
10
especiais até agora estabelecidas nas EN 1536, EN 1538, EN 12699 e EN 14199, procurando uma harmonização do sistema de
regras para a especificação e a conformidade do betão utilizado na execução de várias obras de betão.
(2) Os requisitos estabelecidos neste Anexo tem que ser especificados de acordo com 6.2.
(3) Para as aplicações listadas acima, devem prevalecer as disposições específicas deste Anexo D.
NOTA 2: Para obras geotécnicas especiais, as disposições sobre cimentos, dosagem mínima de cimento, mínima dosagem de finos,
máxima razão água/cimento, valores pretendidos da consistência e máximas tolerâncias dos valores pretendidos podem diferir das
disposições para outras obras.
T
D.2 Constituintes
C
D.2.1 Cimento
(1) O cimento deve cumprir as disposições válidas no local de utilização*) tendo em conta as classes de
exposição especificadas e deve estar estabelecida a sua aptidão para a utilização nas aplicações geotécnicas
cobertas por este Anexo.
(2) O cimento deve ser dos seguintes tipos como definido na EN 197-1 ou ser de um tipo permitido em (3):
– Cimento Portland CEM I;
– Cimento Portland de escória CEM II/A-S e II/B-S;
– Cimento Portland de sílica de fumo CEM II/A-D;
– Cimento Portland de pozolana CEM II/A-P e II/B-P;
– Cimento Portland de cinza volante CEM II/A-V e II/B-V;
– Cimento Portland de xisto cozido CEM II/A-T e II/B-T;
– Cimento Portland de calcário CEM II/A-LL;
– Cimento Portland composto CEM II/A-M (S-V) e CEM II/B-M (S-V);
– Cimento Portland composto CEM II/A-M (S-LL, V-LL) e CEM II/B-M (S-LL, V-LL);
– Cimento de alto-forno CEM III/A, III/B e III/C.
*)
Ver Anexo NA.1 – D.2.1 (1) (nota nacional).
NP
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(3) Os tipos de cimentos permitidos em 5.1.2, mas não listados em (2), poderão ser utilizados se as suas
aptidões para serem utilizados nas obras geotécnicas cobertas por este Anexo forem estabelecidas em
disposições válidas no local de utilização do betão*).
D.2.2 Agregados
(1) Para minimizar a segregação, os agregados deverão ser de granulometria contínua, sendo preferível
agregados arredondados.
NOTA: A utilização de agregados reciclados ou porosos pode afetar a consistência ao longo do tempo.
4
– no caso de colocação submersa: 1/6 do diâmetro interno da tremonha ou do tubo de bombagem;
tomando-se o valor mais pequeno.
10
(3) Deve ser especificado um valor para Dinf .
D.3 Betão
D.3.1 Requisitos gerais para a especificação e aceitação da composição
(1) A composição do betão deve satisfazer a especificação, a qual deve ter em conta a necessidade:
– de uma elevada resistência à segregação;
T
*)
Ver Anexo NA.1 – D.2.1 (3) (nota nacional).
NP
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Quadro D.1 – Dosagens mínimas de cimento e de finos no betão para estacas moldadas e
estacas moldadas com cravação do molde
Dosagem de cimento
Colocação a seco ≥ 325 kg/m3
Colocação submersa (em água ou com fluidos de ≥ 375 kg/m3
suporte)
Dosagem de finos a)
Dinf > 8 mm ≥ 400 kg/m3
Dsup > 8 mm
Agregado grosso Dinf ≥ 4 mm ≥ 450 kg/m3
Dsup ≤ 8 mm
*)
Finos: partículas 0,125 mm (incluindo adições e cimento).
4
(4) Para paredes moldadas e em função do Dmax selecionado pelo produtor, a dosagem mínima de cimento
deve estar conforme o Quadro D.2.
10
Quadro D.2 – Dosagem mínima de cimento do betão para paredes moldadas
(5) O betão com a Dmax = 32 mm, utilizado em paredes moldadas deve estar conforme o seguinte:
– um teor de areia (D ≤ 4 mm) maior que 40 % em massa do total dos agregados;
C
– uma dosagem de finos (D ≤ 0,125 mm) na composição do betão (incluindo cimento e outros finos) entre
400 kg/m3 e 550 kg/m3.
*)
Ver Anexo NA.1 – Anexo D.3.3 (1) (nota nacional).
NP
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4
(3) As tolerâncias máximas dos valores pretendidos da consistência para espalhamento e para abaixamento
≥ 100 mm no betão para trabalhos geotécnicos especiais devem ser ± 30 mm.
10
(4) Se relevante, deverá ser especificada a consistência depois de certo período de tempo após a amassadura.
T
C
NP
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Anexo E
(informativo)
E.1 Generalidades
(1) Este Anexo fornece recomendações para a utilização de:
– agregados naturais correntes, agregados pesados e agregados de escórias de alto-forno arrefecidas ao ar
conformes com a EN 12620;
– agregados grossos reciclados conformes com a EN 12620;
A1
– agregados leves conformes com a A1
EN 13055 .
4
E.2 Agregados naturais correntes, agregados pesados e agregados de escórias de
alto-forno arrefecidas ao ar
10
(1) O Quadro E.1 fornece recomendações para as propriedades de agregados naturais correntes, agregados
pesados e agregados de escórias de alto-forno arrefecidas ao ar.
Quadro E.1 – Recomendações para agregados naturais correntes, agregados pesados e agregados de escórias
de alto-forno arrefecidas ao ar
Propriedade a) Secção na Categoria de acordo com a EN 12620 a)
T
EN 12620:2002+
A1:2008
Teor de finos 4.6 Categoria ou valor a declarar
Fl50 ou SI55
C
(2) O Quadro E.2 indica limites para a substituição de agregados grossos correntes, naturais, por agregados
grossos reciclados, em função das classes de exposição ambiental. O Quadro E.2 é válido para agregados
grossos reciclados conformes com a EN 12620 e as categorias são estabelecidas no Quadro E.3.
4
betão até uma percentagem máxima de substituição de 30 %.
b)
Os agregados reciclados do tipo B não deverão ser utilizados em betões com classes de resistência > C30/37.
10
NOTA: Para o risco da reação álcalis-sílica com agregados reciclados, ver a secção G.3.2 da EN 12620:2002+A1:2008.
Quadro E.3 – Recomendações para agregados reciclados grossos de acordo com a EN 12620
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A1
Quadro E.4 – Recomendações para agregados leves conformes com a A1
EN 13055
Propriedade Requisito
Massa volúmica das partículas Valor a declarar
Granulometria Granulometria a declarar
Teor de finos Valor a declarar
Absorção de água (5´, 60´ e 24 h) Valor a declarar
Resistência ao esmagamento Valor a declarar
Teor de cloretos solúveis em água Valor a declarar
Sulfatos solúveis em ácido
Teor total de enxofre
4
0,8 % em massa
0,8 % em massa
10
a) A1
Contaminantes orgânicos Requisitos da A1 EN 13055
a)
Só para agregados leves naturais.
A1 A1
NOTA: Para o risco de reação álcalis-sílica nos agregados leves, ver a EN 13055 ..
T
C
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Anexo F
(informativo)
Valores limite recomendados para a composição do betão
(1) Este Anexo fornece recomendações para a seleção dos valores limite para a composição e para as
propriedades do betão relacionadas com as classes de exposição de acordo com 5.3.2.
A1
(2) A vida útil duma estrutura de betão depende do seu projeto, das propriedades do betão e da execução.
Os valores do Quadro F.1 são baseados na hipótese duma vida útil de projeto pretendida de pelo menos
50 anos; contudo a estrutura poderá ser projetada para uma vida útil mais curta (p. ex. 20 anos) ou mais
longa (p. ex. 100 anos). A1
(3) Os valores do Quadro F.1 consideram a utilização no betão, de cimentos conformes com a EN 197-1,
para os quais tenha sido estabelecida aptidão ao uso na classe de exposição aplicável em disposições válidas
4
no local de utilização**), e de agregados com Dmax entre 20 mm e 32 mm.
(4) As classes de resistência mínimas foram deduzidas a partir da relação entre a razão água/cimento e a
classe de resistência do betão fabricado com cimento da classe de resistência 32,5.
10
(5) Os valores limite para a máxima razão água/cimento e para a mínima dosagem de cimento aplicam-se
sempre, enquanto os requisitos para a classe de resistência do betão poderão ser especificados
adicionalmente*).
Quadro F.1 – Valores limite recomendados para a composição e para as propriedades do betão
Classes de exposição
Sem
T
mar
X0 XC1 XC2 XC3 XC4 XS1 XS2 XS3 XD1 XD2 XD3 XF1 XF2 XF3 XF4 XA1 XA2 XA3
Máxima __
0,65 0,60 0,55 0,50 0,50 0,45 0,45 0,55 0,55 0,45 0,55 0,55 0,50 0,45 0,55 0,50 0,45
razão a/c c)
Classe de resistência C12/15 C20 C25 C30 C30 C30 C35 C35 C30 C30 C35 C30 C25 C30 C30 C30 C30 C35
mínima /25 /30 /37 /37 /37 /45 /45 /37 /37 /45 /37 /30 /37 /37 /37 /37 /45
Dosagem mínima
de cimento c) (kg/m3) __ 260 280 280 300 300 320 340 300 300 320 300 300 320 340 300 320 360
Teor mínimo de ar __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
4,0ª) 4,0ª) 4,0ª)
(%)
Agregados conformes Cimento
Outros requisitos __ com a EN 12620 com __ resistente
suficiente resistência aos
ao gelo/degelo sulfatos b)
ª) Se o betão não tiver ar incorporado, o seu desempenho deverá ser avaliado com um método de ensaio apropriado, tendo como
referência um betão com resistência comprovada ao gelo/degelo, para a classe de exposição aplicável.
b)
Quando os sulfatos do ambiente conduzirem às classes de exposição XA2 e XA3, é essencial utilizar cimento resistente aos sulfatos
conforme com a EN 197-1 ou com normas nacionais complementares.
c)
Quando for aplicado o conceito do fator-k, a máxima razão a/c e dosagem mínima de cimento são modificadas de acordo com
5.2.5.2.
*)
Ver Anexo NA.1 – Anexo F (3) e (5) (nota nacional).
NP
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Anexo G
(informativo)
G.1 Generalidades
(1) Os requisitos específicos do betão autocompactável (BAC) no estado fresco dependem do tipo de
aplicação, especialmente face:
às condições de confinamento relacionadas com a geometria do elemento de betão e ao tipo, localização e
número de inserções (p. ex., densidade das armaduras, espaçamento, recobrimento, recessos, etc.);
ao equipamento de colocação (bomba, betoneira, vagoneta);
ao procedimento de colocação (distância entre os pontos de descarga nas secções de betão);
ao método de acabamento.
4
10
(2) O sistema de classificação da secção 4 permite, se o betão autocompactável for adequadamente
especificado, a satisfação destes requisitos, que são caracterizados por 4 parâmetros de ensaio principais:
espalhamento SF;
viscosidade VS ou VF;
capacidade de passagem PL ou PJ;
resistência à segregação SR.
T
(3) As características do betão autocompactável que são apropriadas para uma dada aplicação deverão ser
selecionadas entre estes quatro parâmetros e depois especificadas em classes ou valores pretendidos de
acordo com 5.4.1.
C
(4) No caso do betão para elementos prefabricados e do betão produzido no local da obra, é usual demonstrar
diretamente a qualidade do betão no produto final. Para o betão pronto, os parâmetros e as classes deverão
ser cuidadosamente selecionados, controlados e justificados com base na experiência do empreiteiro e do
produtor do betão ou por ensaios específicos. É importante que o especificador e o produtor do betão
debatam e definam claramente aqueles parâmetros antes do início da betonagem.
(5) O espalhamento será normalmente especificado.
(6) Se houver pouca ou nenhuma armadura, poderá não haver necessidade de especificar como requisito a
capacidade de passagem, ver G.2.3. A viscosidade do betão autocompactável poderá ser importante se for
requerido um bom acabamento superficial ou a armadura for muito densa, ver G.2.2. A resistência à
segregação torna-se crescentemente importante no betão autocompactável com alta fluidez e baixa
viscosidade.
(7) O tempo de retenção da consistência dependerá dos tempos de transporte e de colocação assim como da
temperatura do betão. Tal deverá ser determinado e especificado e o betão autocompactável deverá manter as
suas propriedades no estado fresco durante este período.
(8) O betão autocompactável deverá, se possível, ser colocado duma forma contínua, pelo que o ritmo das
entregas deverá ser ajustado ao ritmo de colocação e ser acordado com o produtor, para evitar interrupções
da colocação devidas a atrasos nas entregas ou esperas na colocação depois do betão chegar ao estaleiro.
NOTA: Para mais orientações sobre o BAC ver a referência [2].
NP
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G.2.2 Viscosidade
(1) O escoamento do betão autocompactável com baixa viscosidade será inicialmente muito rápido e depois
termina. O betão autocompactável com alta viscosidade poderá continuar a fluir durante mais tempo. A
viscosidade do BAC pode ser avaliada medindo ou t500 (durante o ensaio de espalhamento) ou o tempo tV
(durante o ensaio no funil V).
(2) Poderá ser útil medir o tempo t500 durante o ensaio de espalhamento como forma de confirmar a
uniformidade do betão autocompactável de amassadura para amassadura.
4
(1) A capacidade de passagem mede a capacidade do betão fresco fluir sem perda de uniformidade ou sem
bloquear através de espaços confinados e aberturas estreitas, tais como áreas congestionadas com armaduras.
10
Ao definir a capacidade de passagem, é necessário considerar a geometria das armaduras.
(2) A dimensão crítica é o menor espaço através do qual o betão autocompactável escoa continuamente
enchendo a cofragem (“espaço de escoamento”).
(3) Para estruturas complexas com um espaço de escoamento menor que 60 mm, poderá ser necessário fazer
ensaios específicos à escala real.
(1) A resistência à segregação descreve a estabilidade do betão autocompactável, sendo fundamental para a
sua homogeneidade in-situ e a sua qualidade.
C
(2) O betão autocompactável pode sofrer com a segregação dinâmica durante a colocação e com a
segregação estática após a colocação mas antes do endurecimento. A segregação estática será mais
prejudicial em elementos altos mas mesmo em elementos finos pode conduzir a defeitos superficiais tais
como fendilhação ou a uma superfície fraca.
(3) O ensaio da resistência à segregação não é aplicável ao betão contendo fibras ou agregados leves.
(4) Orientações complementares sobre a produção ou outros aspetos do betão autocompactável são indicadas
em [2].
NP
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Anexo H
(informativo)
H.1 Introdução
(1) A produção de betão é baseada na hipótese de que, quando as mesmas quantidades de constituintes do
mesmo tipo são doseadas e amassadas, o betão terá as mesmas propriedades. As cartas de controlo utilizam
os dados da produção passada para verificar se aquela hipótese é válida comparando o que é atualmente
obtido com o que é expectável. Elas detetam se houve uma alteração significativa que requeira ação
corretiva.
(2) As regras que se seguem satisfazem os requisitos para o Método C de 8.2.1.3 para um AOQ que não
exceda 5 %.
4
NOTA: No CEN/TR 16369 dão-se orientações sobre a utilização das cartas de controlo, os fundamentos dos métodos de aceitação
das cartas de controlo e em particular é dada uma gama de outras opções para a seleção dos parâmetros e dos valores pretendidos
10
para a envolvente em V do sistema Cusum satisfazendo um AOQ que não exceda 5 %.
aos 28 d a partir de ensaios da resistência inicial. Estas resistências previstas são substituídas pelas
resistências reais aos 28 d quando estas estiverem disponíveis;
NOTA 1: Se os ensaios das resistências iniciais mostrarem resistências maiores que as requeridas aos 28 d, não é necessário
C
ensaiar aos 28 d.
– conformidade/não conformidade baseada na resistência aos 28 d atual e avaliada com base nos últimos 35
resultados, não excedendo 12 meses.
– quando o gráfico cusum da resistência média atravessa a linha de não conformidade, esta é declarada sobre
os 35 resultados avaliados, a menos que possa ser mostrado que a declaração de não conformidade é
*)
Cusum é a abreviatura de “cumulative sums”(nota nacional).
NP
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devida a alguns resultados com resistência baixa, podendo então a declaração de não conformidade ser
limitada ao período em que ocorreram estes baixos resultados.
(2) Se a resistência média real for mais elevada que a resistência média pretendida ou o desvio padrão real
for menor que o valor corrente, pode optar-se por alterar a composição.
H.3 Controlo baseado nas cartas Shewhart com limites modificados por
variáveis
(1) A ISO 7870-2 fornece informação geral sobre as cartas de controlo Shewhart e a ISO 7870-3 sobre as
cartas de controlo Shewhart para o controlo da receção. As cartas de controlo Shewhart com limite
modificado por variáveis são uma aplicação específica destas cartas onde o objetivo é avaliar se a resistência
característica do betão produzido é mais elevada que o valor requerido.
(2) Uma carta de controlo Shewhart com as características seguintes satisfará o Método C de 8.2.1.3:
se apropriado, poderão ser utilizadas famílias de betões;
4
monitorização contínua com gráficos de 2 propriedades – resistência média e desvio padrão. A
conformidade é baseada apenas na resistência média;
10
mínimo desvio padrão estimado de 3,0 N/mm2;
declaração de não conformidade quando a média de n resultados da resistência ficar abaixo de uma linha
inferior L1 situada a uma dada distância de fck com:
L1 ≥ fck + (qnσ) (H.1)
onde:
T
conformidade ou a não conformidade baseada na resistência real aos 28 d atuais e avaliada considerando
os últimos n resultados de ensaio não excedendo 12 meses.
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Anexo J
(informativo)
(1) No Regulamento espanhol obrigatório (Instrucción de Hormigón Estructural (em português: Código para o
betão estrutural), aprovado em 18 de julho de 2008 pelo Decreto Real 1247/2008), há o requisito do risco do
consumidor não ser maior que 50 % se a população no período de avaliação tiver exatamente 5 % de todos
os resultados possíveis abaixo da resistência característica. A alteração a esta regulamentação está fora da
competência dos membros do CEN/CENELEC. Para a aplicação em Espanha da presente Norma, o
Regulamento espanhol mantém-se válido e Espanha é livre de utilizar coeficientes mais altos na formulação
apresentada em 8.2.1.3.2 (método B).
4
10
T
C
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Anexo K
(informativo)
Famílias de betões
K.1 Generalidades
(1) Este Anexo fornece detalhes sobre a utilização do conceito de família de betões, como indicado em
8.2.1.1.
NOTA: Para mais informações, ver CR 13901 e CEN/TR 16369.
4
necessita ter controlo sobre todos os elementos da família. Se houver pouca experiência na utilização do
conceito de família de betões, para a constituição de uma família recomenda-se o seguinte:
cimento de um único tipo, classe de resistência e origem;
10
agregados e adições do tipo I de semelhança demonstrável;
betões com ou sem um adjuvante plastificante/redutor de água;
gama completa de classes de consistência;
betões de uma gama limitada de classes de resistência.
(2) Os betões com adições do tipo II, ou seja, adições pozolânicas ou com propriedades hidráulicas latentes,
T
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Aos 28 d, verificar se cada resultado é superior ou igual a (fck – 4) Não Declarar a amassadura ou
(8.2.1.3.1) carga como não conforme
Sim
Para cada elemento da família ensaiado, verificar, em cada período de avaliação Não Remover o betão em causa
usando o critério de confirmação, se o betão em causa pertence à família da família e avaliá-lo como
(Quadro 18) um betão individual
Sim
Em cada período de avaliação, verificar se a resistência média de todos os Não Declarar a família como não
resultados transpostos é superior ou igual à resistência característica do betão de conforme no período de
Sim
4
referência adicionada de 1,48 × desvio-padrão da família (8.2.1.3.2 (5)) avaliação em causa
10
Declarar a família como conforme no período de avaliação em causa
T
C
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Anexo L
(informativo)
4
transporte, os silos e os sistemas de transporte em contínuo deverão ser esvaziados antes de
serem utilizados para outros cimentos e após terem sido utilizados.
4 5.2.3.5 (1) Deverão ser tomadas precauções face à origem geológica dos agregados tendo em conta uma
10
experiência de longa duração com a combinação particular do cimento e dos agregados. O
CEN/TR 16349 dá um enquadramento para a especificação dos requisitos que minimizam o
risco de danos pela reação álcalis-sílica.
5 5.2.5.1 (1) Deverá ser tida em conta a influência das adições noutras propriedades que não a resistência.
6 5.2.5.1 (5) O estabelecimento da aptidão referida em (4) e (5) deverá resultar das disposições válidas no
local de utilização do betão.
7 5.2.5.2.4 (1) No betão com cimentos tipo CEM I e CEM II/A conformes com a EN 197-1 recomenda-se
T
não deverá ser tido em conta para o cálculo da razão água/(cimento + k × escórias granuladas
de alto-forno moídas) e da dosagem mínima de cimento.
8 5.2.6 (4) Se o fornecedor dos adjuvantes não tiver avaliado a compatibilidade do agente introdutor de
ar com o outro adjuvante, tal deverá ser verificado nos ensaios iniciais.
9 5.2.7 (1) A presente Norma fornece regras para a produção de betão com uma quantidade especificada
de fibras. Se forem requeridos parâmetros de projeto específicos, deverão ser acordados os
procedimentos para ensaio e documentação da conformidade.
10 5.4.1 (1) Devido à falta de sensibilidade dos métodos de ensaio para além de certos valores da
consistência, é recomendada a utilização dos ensaios indicados para:
– abaixamento 10 mm e 210 mm;
– grau de compactabilidade 1,04 e < 1,46;
– diâmetro do espalhamento na mesa > 340 mm e 620 mm;
– diâmetro do espalhamento > 550 mm e 850 mm.
11 5.4.2 (2) Para agregados leves finos, o método de ensaio e os critérios deverão seguir as disposições
válidas no local de utilização do betão.
NP
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Secção Nota
Linha
12 5.5.1.2 (5) A avaliação da resistência na estrutura ou no elemento estrutural deverá ser baseada na
EN 13791.
13 6.2.3 (1) Antes de especificar o teor de ar do betão no momento da entrega, o especificador deverá
tomar em consideração possíveis perdas de ar durante a bombagem, colocação, compactação,
etc., posteriores à entrega.
14 6.3.2 (1), d) O valor especificado da razão a/c pretendida deverá ser pelo menos 0,02 menor que qualquer
valor limite previsto.
15 7.5 (4) Se no estaleiro forem adicionados ao betão, numa autobetoneira, adjuvantes, pigmentos,
fibras ou água sem autorização/supervisão do pessoal responsável pela gestão da qualidade do
produtor, ou se a quantidade adicionada for superior ao permitido pela especificação, a
amassadura ou carga deverá ser registada como "não conforme" na guia de remessa. A
entidade que autorizou esta adição é responsável pelas consequências daí decorrentes e deverá
ser identificada na guia de remessa.
16 8.2.1.3.2 (8) Os limites são baseados na seguinte fórmula:
A1
02, 025 ; n1
4
sn
02,975; n 1
A1
10
(L.1)
(n 1) (n 1)
onde: 2, é o fractil α duma distribuição qui-quadrado com ν = n - 1 graus de liberdade.
17 8.2.1.3.2 (10) Como a carta de controlo inclui sucessivos planos de amostragem (com desvio padrão
conhecido), poderá ser estabelecida a curva característica do plano de amostragem individual.
A curva AOQ é então determinada multiplicando cada percentagem de todos os resultados
possíveis abaixo da resistência característica requerida pela correspondente probabilidade de
T
aceitação.
18 8.2.2.1 (1) Se a resistência à flexão for especificada, poderá usar-se a mesma abordagem.
19 9.7 (2) As tolerâncias de amassaduras inferiores a 1 m3 deverão ser dadas em disposições válidas no
C
Anexo M
(informativo)
As disposições válidas no local de utilização do betão que são requeridas ou permitidas constam das secções
da presente Norma a seguir indicadas:
Secção Título Parágrafo
1 Objetivo e campo de aplicação parágrafos (5) e (6)
4.1 Classes de exposição relacionadas com as ações parágrafos (1) e (2)
ambientais
5.1.1
5.1.2
Generalidades
Cimento
4 parágrafo (2)
parágrafo (2)
10
5.1.3 Agregados parágrafos (1) e (2)
5.1.5 Adjuvantes parágrafo (2)
5.2.1 Generalidades parágrafos (2) e (5)
5.2.3.5 Resistência à reação álcalis-sílica parágrafo (1)
5.2.5.1 Generalidades parágrafos (2), (4) e (5)
T
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4 parágrafo (1)
10
Anexo A Condições de ensaio parágrafo (5)
A.4
Anexo D Cimento parágrafos (1) e (3)
D.2.1
Anexo D Razão água/cimento parágrafo (1)
D.3.3
Anexo D Betão fresco parágrafo (2)
T
D.3.4
Anexo F Valores-limite recomendados para a composição do parágrafo (3)
betão
C
Bibliografia
[1] Caspelle, R e Taerwe, L: “Combined production and conformity control of concrete with acceptance
cusum control charts”. P.H.A.J.M. Van Gelder, D. Proske & J.K.Vrijling (Eds.), Proc. 7th
International Probabilistic Workshop, 25-26 November 2008, Delft, The Netherlands, 2009, pp.73-86.
[2] The European Guidelines for Self-Compacting Concrete ─ Specification ─ Production and Use. May
2005 (http://www.efnarc.org/pdf/SCCGuidelinesMay2005.pdf)
[3] 94/611/EC: Commission Decision of 9 September 1994 implementing Article 20 of Directive
89/106/EEC on construction products
[4] EN 1992-1-1*) Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-1: General rules and rules
for buildings
4
[5] EN 12390-5*) Testing hardened concrete – Part 5: Flexural strength of test specimens
[6] EN 12390-8*) Testing hardened concrete – Part 8: Depth of penetration of water under
pressure
10
[7] CEN/TS 12390-9 Testing hardened concrete – Part 9: Freeze-thaw resistance – Scaling
[8] CEN/TS 12390-10 Testing hardened concrete – Part 10: Determination of the relative carbonation
resistance of concrete
[9] CEN/TS 12390-11 Testing hardened concrete – Part 11: Determination of the chloride resistance
of concrete, undirectional diffusion
[10] EN 12504-1*) Testing concrete in structures – Part 1: Cored specimens – Taking, examining
T
of rebound number
[12] EN 12504-4*) Testing concrete in structures – Part 4: Determination of ultrasonic pulse
velocity
[13] EN 13369 Common rules for precast concrete products
*)
[14] EN 13670 Execution of concrete structures
[15] EN 13791*) Assessment of in-situ compressive strength in structures and precast concrete
components
[16] EN 13877-1 Concrete pavements – Part 1: Materials
[17] CR 13901 The use of the concept of concrete families for the production and conformity
control of concrete
[18] CR 13902 Test methods for determining the water/cement ratio of fresh concrete
[19] EN 14487-1*) Sprayed concrete – Part 1: Definitions, specifications and conformity
[20] EN 14647 *)
Calcium aluminate cement – Composition, specifications and conformity criteria
*)
Ver Anexo NA.2 (nota nacional).
NP
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[21] CEN/TR 15177 Testing freeze-thaw resistance of concrete – Internal structural damage
[22] EN 15743 *)
Supersulfated cement – Composition, specifications and conformity criteria
[23] CEN/TR 16349 Framework for a specification on the avoidance of a damaging Alkali-Silica
Reaction (ASR) in concrete
[24] CEN/TR 16369 Use of control charts in the production of concrete
[25] CEN/TR 16563 Principles of the equivalent durability procedure
[26] CEN/TR 16639 Use of k-value concept, equivalent concrete performance concept and
equivalent performance of combinations concept
[27] EN ISO 9001*) Quality management systems – Requirements (ISO 9001)
[28] ISO 2859-1:1999 Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes
indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
Sampling procedures for inspection by variables – Part 1: Specification for
4
[29] ISO 3951-1
single sampling plans indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot
inspection for a single quality characteristic and a single AQL
10
[30] ISO 7870-2 Control charts – Part 2: Shewhart control charts
[31] ISO 7870-3 Control charts – Part 3: Acceptance control charts
[32] ISO 7870-4 Control charts – Part 4: Cumulative sum charts
[33] ISO 16204 Durability – Service life design of concrete structures
[34] DIN 4030-2 Assessment of water, soil and gases for their aggressiveness to concrete –
Part 2: Sampling and analysis of water and soil samples
T
C
NP
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Anexo NA
Introdução
Este Anexo Nacional NA é dividido em dois:
– o Anexo NA.1 com as disposições nacionais respeitantes a parágrafos de secções da presente Norma, em
que se mantém a numeração destas secções precedida de “NA.1 – ”;
– o Anexo NA.2, informativo, com a correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma
e as normas nacionais.
4
Em NA.1 – Figura 1 ilustram-se as relações entre a presente Norma e as normas e outros documentos
aplicáveis em Portugal e como tal referidos no presente Anexo Nacional.
10
T
C
NP
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NP EN 1990 (Eurocódigo 0)
Bases do cálculo estrutural
NP EN 13670 NP EN 13369
NP EN 1992 (Eurocódigo 2)
Execução de estruturas de Regras gerais para produtos
Projeto de estruturas de betão
betão prefabricados de betão
NP EN 206
4
10
LNEC E 461 – Betões.
NP EN 197 – Cimento NP EN 12350 – Ensaios do
Metodologia para prevenir
NP EN 14216 – Cimento de muito baixo calor betão fresco
reações expansivas internas
de hidratação
NA.1 – Figura 1 – Relações entre a NP EN 206 e as normas de projeto e de execução, dos materiais
constituintes e de ensaio, incluindo outros documentos aplicáveis em Portugal
NP
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NA.1 – 2 – Referências
São acrescentados os seguintes documentos:
NP 4220:2010 Pozolanas para betão, argamassa e caldas – Definições, requisitos e
verificação da conformidade
Especificação LNEC E 461 Betões – Metodologia para prevenir reações expansivas internas
Especificação LNEC E 464 Betões – Metodologia prescritiva para uma vida útil de projeto de 50 e de
100 anos face às ações ambientais
Especificação LNEC E 465 Betões – Metodologia para estimar as propriedades de desempenho do
betão que permitem satisfazer a vida útil de projeto de estruturas de betão
armado ou pré-esforçado sob as ações ambientais XC e XS
Especificação LNEC E 466 Fíleres calcários para ligantes hidráulicos
Especificação LNEC E 467 Guia para a utilização de agregados em betões de ligantes hidráulicos
Especificação LNEC E 471
4
Guia para a utilização de agregados reciclados grossos em betões de
ligantes hidráulicos
10
NA.1 – 3.1.1.18 – especificador
Sendo a especificação do betão fresco a colocar numa obra da responsabilidade do projetista dessa obra,
devem eventuais alterações propostas pelo utilizador ou pelo produtor do betão ter o seu assentimento
prévio.
A idade (j) do betão é o tempo que decorre desde a primeira amassadura duma carga (desde o primeiro
contacto do cimento com a água, ver 7.3) até um determinado momento (em geral, o início do ensaio de
determinada propriedade do betão).
C
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Os produtos abrangidos por normas europeias poderão ter condicionamentos ao uso no betão conforme com
a presente Norma, se estes estiverem estabelecidos neste Anexo Nacional ou nas especificações LNEC para
as quais este reporta (ver NA.1 – 5.1.2 e NA.1 – 5.1.3)
Os produtos abrangidos por avaliações técnicas europeias só poderão ser utilizados no betão conforme com a
presente Norma, se a sua aptidão estiver estabelecida neste Anexo Nacional ou em especificações LNEC
para as quais reporta.
4
(2) A utilização dos agregados reciclados grossos conformes com a NP EN 12620 fica condicionada à
satisfação dos requisitos estabelecidos na Especificação LNEC E 471.
10
Para outros agregados reciclados e para os artificiais, com exceção das escórias granuladas de alto-forno
arrefecidas ao ar, a sua utilização fica condicionada à existência de uma Especificação LNEC relevante.
(i) identificados as rochas e os minerais que podem ser potencialmente reativos aos álcalis,
(ii) definidas as metodologias para avaliar a reatividade dos agregados e
(iii) definidas as medidas a tomar para mitigar o risco de ocorrência das reações expansivas álcalis-sílica e da
formação de etringite retardada.
O especificador deve indicar na especificação do betão o nível de prevenção aplicável à obra ou ao elemento
estrutural de entre os 3 níveis estabelecidos na Especificação LNEC E 461, podendo dispensar-se esta
indicação quando o nível de prevenção for o normal.
Se o produtor de betão tiver que utilizar uma mistura de agregados potencialmente reativa deve:
(i) Se a obra tiver o nível de prevenção normal, tomar pelo menos uma das medidas preventivas no âmbito da
composição do betão referida na Especificação LNEC E 461;
(ii) Se a obra tiver o nível de prevenção especial, tomar em conjunto com o especificador as medidas
necessárias de entre as referidas na Especificação LNEC E 461.
As pozolanas conformes com a NP 4220 ou outras adições tipo II conformes com avaliações técnicas
europeias podem ser consideradas na composição do betão conforme com a presente Norma, relativamente à
dosagem de cimento e à razão água/cimento, se tal for estabelecido através de um documento de técnico a
elaborar pelo LNEC.
(5) A aptidão dos conceitos de desempenho equivalente referente a restrições aos tipos de cimento conforme
com a EN 197-1 e às categorias de perda ao fogo de cinzas volantes fica estabelecida na Especificação
LNEC E 464.
NA.1 – 5.2.5.2 Conceito do fator-k para cinzas volantes, sílica de fumo e escória granulada de alto-
forno moída
Em Portugal não se aplica o conceito do fator-k para ter em conta as adições no cálculo da dosagem de
cimento e da razão água/cimento. Para este fim devem utilizar-se os conceitos de desempenho equivalente do
betão ou das misturas, ver NA.1 – 5.2.5.1 (5).
4
NA.1 - 5.2.5.3 Princípios do Conceito de Desempenho Equivalente do Betão
Ver NA.1 – 5.2.5.1 (5)
10
NA.1 - 5.2.5.4 Princípios do Conceito de Desempenho Equivalente das Misturas
Ver NA.1 – 5.2.5.1 (5)
p. 96 de 103
armado face às ações ambientais, permitindo assim alterar o valor do recobrimento em função da qualidade
do betão ou determinar os requisitos a satisfazer para tempos de vida útil diferentes de 50 anos ou de 100
anos.
4
NA.1 – 6.1 Generalidades
(2) O especificador deve indicar na especificação do betão o nível de prevenção aplicável à obra ou ao
elemento estrutural de entre os 3 níveis estabelecidos na Especificação LNEC E 461, podendo dispensar-se
10
esta indicação quando não for preciso tomar precauções ou o nível de prevenção for o normal
(ver NA.1 – 5.2.3.5).
geral, ser especificada uma classe de abaixamento não inferior à S4 (ver também a secção NA.1 – 7.5).
No caso de betão autocompactável, a especificação deve incluir a classe de resistência à segregação ou o
valor máximo da parcela segregada.
C
NA.1 – 7.5 Ajustamentos na composição após o processo de amassadura principal e antes da descarga
(2) Acrescentar ao parágrafo (2) o seguinte:
A adição de água na autobetoneira só é permitida para a dispersão de adjuvante(s).
NP
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NA.1 – 8.2.3.3 Critérios de conformidade para outras propriedades que não a resistência
4
(1) Os desvios máximos indicados no Quadro 21 não são cumulativos com as tolerâncias dos valores
pretendidos indicadas no Quadro 23.
10
NA.1 – 9.8 Amassadura do betão
(5) O texto do parágrafo (5) deve ser substituído pelo seguinte:
A composição do betão fresco não deve ser alterada depois de sair da betoneira, a não ser nas condições
previstas na secção 7.5 (ver também NA.1 - 7.5 (2))
(2) Os tipos de controlo sobre os materiais constituintes e a sua frequência estão indicados no Quadro
NA.1 - 9.9.
C
NOTA: O Quadro 28 é para controlo do equipamento e não para controlo dos materiais constituintes
p. 98 de 103
10) O controlo do equipamento de pesagem, dos doseadores de adjuvantes, dos contadores de água e do
equipamento de medição do teor de água dos agregados, deve ser efetuado pelo menos uma vez por ano.
4
NA.1 – B.1 Generalidades
Os parágrafos (1) e (2) da secção B.1 são substituídos por:
10
(1) Este Anexo pormenoriza, como referido em 8.2.1 (Controlo da conformidade da resistência à
compressão) e 8.2.3 (Controlo da conformidade de outras propriedades que não a resistência), a avaliação da
identidade de determinado volume de betão, quanto aos requisitos:
(i) da resistência característica à compressão,
(ii) da consistência, do teor de ar do betão fresco e do valor mínimo especificado do teor de fibras, e
adicionalmente,
T
(ii) houver dúvidas sobre uma amassadura ou carga, relativamente a qualquer das propriedades
consideradas neste Anexo;
o lote, sempre que as especificações de execução requeiram ensaios de identidade do betão quanto ao
requisito da resistência característica à compressão, sendo o lote um dos 3 volumes seguintes:
o volume do betão entregue para cada piso dum edifício ou grupo de vigas/lajes ou pilares/paredes de
um piso de um edifício ou partes semelhantes de outras estruturas;
o volume do betão entregue numa obra durante 3 d de betonagem consecutivos (podendo ser
descontinuados em termos de calendário), mas não mais de 400 m3;
o volume do betão entregue para uma betonagem contínua de grande volume.
O volume de betão para o lote e o número de amostras a colher devem ser selecionados pelo projetista. No
entanto, o utilizador poderá propor alterações que deverão merecer o acordo do projetista.
2) Para a resistência característica à compressão, a frequência mínima de amostragem em cada lote é a do
4
Quadro NA.1 - B.2 (2).
Quadro NA.1 – B.2 (2) – Frequência mínima de amostragem em cada lote
10
Classe de Betão com certificação do controlo da Betão sem certificação do controlo da
execuçãoa) produçãob) produção
1 1 amostra cada 150 m , com o mínimo de 1 1 amostra cada 50 m3, com o mínimo de 1
3
b)
Aplica-se também ao betão cujo produtor tenha o seu sistema de gestão da qualidade certificado de acordo com a
NP EN ISO 9001 no âmbito da produção do betão e abrangendo o centro de produção fornecedor.
c)
O betão sem certificação do controlo da produção não pode ser utilizado em obras das classes de execução 2 e 3.
Se numa betonagem contínua de grande volume, a aplicação da frequência mínima deste Quadro conduzir a
um número de amostras superior a 6, a frequência da amostragem pode ser diminuída, respeitando o mínimo
de 6 amostras.
No caso de dúvidas sobre a resistência de uma amassadura ou carga, a amostra colhida deve ser incluída no
lote, a não ser que haja informações que justifiquem separar a amassadura ou carga desse lote e o local de
aplicação do betão esteja claramente identificado. Em qualquer caso, esta colheita deve ser considerada como
adicional ao plano de amostragem estabelecido.
(4) No parágrafo (4) da secção B.2 acrescentar, a seguir a EN 12390-3 o seguinte:
“A amostragem, preparação, cura e ensaio dos provetes devem ser realizados por laboratórios acreditados.
Em obras das classes de execução 1 e 2 pode haver recurso a um laboratório não acreditado, se tal merecer o
acordo prévio do produtor e da entidade de supervisão da obra”.
NP
EN 206:2013 +A1
2017
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4
Quadro NA.1 – B.3.1 (2) – Critérios de identidade para a resistência característica à compressão.
Betão com certificação do controlo da produção
5–6 fck + 4
NOTA: Os critérios do Quadro NA.1 – B 3.1(2) conduzem no máximo a uma probabilidade de 1 % de rejeitar um volume de betão
C
de uma produção com 95 % de probabilidade de ser aceite no controlo da conformidade pelo produtor.
NA.1 – Anexo F
(3), (5) As recomendações que constam do Anexo F, nomeadamente os valores relativos à composição e
propriedades do betão, constantes do Quadro F.1, são substituídas pelos requisitos estabelecidos na
Especificação LNEC E 464, com exceção da classe de exposição ambiental X0, cujos requisitos continuam a
ser os do Quadro F.1 da presente Norma.
As disposições nacionais relativas à resistência do betão à ação dos sulfatos constam também desta
Especificação.
4
10
T
C
NP
EN 206:2013 +A1
2017
p. 102 de 103
Anexo NA.2
(informativo)
Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as
normas nacionais
4
Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injeção – Parte 2:
Adjuvantes para betão – Definições, requisitos, conformidade, marcação e
etiquetagem
10
EN 1008 NP EN 1008 Água de amassadura para betão – Especificações para a amostragem,
ensaio e avaliação da aptidão da água, incluindo água recuperada nos
processos da indústria de betão, para o fabrico de betão
EN 1097-3 NP EN 1097-3 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados – Parte 3:
Determinação da baridade e do volume de vazios
EN 1097-6:2013 NP EN 1097-6 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados – Parte 6:
Determinação da massa volúmica e da absorção de água
T
EN 1992-1-1 NP EN 1992-1-1 Eurocódigo 2 – Projeto de estruturas de betão – Parte 1-1: Regras gerais
e regras para edifícios
Ensaios do betão fresco – Parte 1: Amostragem
C
EN 12350-1 NP EN 12350-1
EN 12350-2 NP EN 12350-2 Ensaios do betão fresco – Parte 2: Ensaio de abaixamento
EN 12350-4 NP EN 12350-4 Ensaios do betão fresco – Parte 4: Grau de compatabilidade
EN 12350-5 NP EN 12350-5 Ensaios do betão fresco – Parte 5: Ensaio da mesa de espalhamento
EN 12350-6 NP EN 12350-6 Ensaios do betão fresco – Parte 6: Massa volúmica
EN 12350-7 NP EN 12350-7 Ensaios do betão fresco – Parte 7: Determinação do teor de ar – Métodos
pressiométricos
EN 12350-8 NP EN 12350-8 Ensaios do betão fresco – Parte 8: Betão autocompactável – Ensaio de
espalhamento
EN 12350-9 NP EN 12350-9 Ensaios do betão fresco – Parte 9: Betão autocompactável – Ensaio de
escoamento no funil V
EN 12350-10 NP EN 12350-10 Ensaios do betão fresco – Parte 10: Betão autocompactável – Ensaio de
escoamento na caixa L
EN 12350-11 NP EN 12350-11 Ensaios do betão fresco – Parte 11: Betão autocompactável – Ensaio de
segregação no peneiro
EN 12350-12 NP EN 12350-12 Ensaios do betão fresco – Parte 12: Betão autocompactável – Ensaio de
espalhamento no anel J
EN 12390-1 NP EN 12390-1 Ensaios do betão endurecido – Parte 1: Forma, dimensões e outros
requisitos para o ensaio de provetes e para os moldes
(continua)
NP
EN 206:2013+A1
2017
p. 103 de 103
(conclusão)
Norma europeia Norma nacional Título
EN 12390-2 NP EN 12390-2 Ensaios do betão endurecido – Parte 2: Execução e cura dos provetes
para ensaios de resistência mecânica
EN 12390-3 NP EN 12390-3 Ensaios do betão endurecido – Parte 3: Resistência à compressão de
provetes
EN 12390-5 NP EN 12390-5 Ensaios do betão endurecido – Parte 5: Resistência à flexão de provetes
EN 12390-6 NP EN 12390-6 Ensaios do betão endurecido – Parte 6: Resistência à tração por
compressão de provetes
EN 12390-7 NP EN 12390-7 Ensaios do betão endurecido – Parte 7: Massa volúmica do betão
endurecido
EN 12390-8 NP EN 12390-8 Ensaios do betão endurecido – Parte 8: Profundidade de penetração da
água sob pressão
Ensaios do betão nas estruturas – Parte 1: Carotes. Extração, exame e
4
EN 12504-1 NP EN 12504-1
ensaio à compressão
EN 12504-2 NP EN 12504-2 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 2: Ensaio não destrutivo –
10
Determinação do índice esclerométrico
EN 12504-4 NP EN 12504-4 Ensaios do betão nas estruturas – Parte 4: Determinação da velocidade de
propagação dos ultra-sons
EN 12620 NP EN 12620 Agregados para betão
EN 12878 NP EN 12878 Pigmentos para a coloração de materiais de construção à base de cimento
e/ou cal – Especificações e métodos de ensaio
EN 13263-1 NP EN 13263-1 Sílica de fumo para betão – Parte 1: Definições, requisitos e critérios de
T
conformidade
EN 13577 NP EN 13577 Ataque químico do betão – Determinação da concentração de dióxido de
carbono agressivo da água
C