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Curso de Legislação Tributária para Auditor de São

Luís
Aula 04 - IPTU
Professor Thiago Rösler

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
DO
DISTRITO FEDERAL

professor Thiago Rösler


Apostila de Legislação Tributária do Distrito Federal
Professor Thiago Rösler

Imposto Sobre Serviços - ISS (Decreto 25.508/05) 4


Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU (Decreto n.º 28.445/07) 8
ITBI – Decreto n.º 27576/06 80
ICMS – Lei n.º 1.254/96 91
ICMS – Decreto n.º 18.955/97 (apenas link, pois é muito extenso) Link
IPVA - Decreto n.º 34.024/12 144
ITCMD – Decreto n.º 34.982/13 158
PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL - Lei n.º 4.567/11 167

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Apostila de Legislação Tributária do Distrito Federal
Professor Thiago Rösler
1. PALAVRAS INICIAIS
Bem-vindos (com hífen!!!), futuros fiscais do Distrito Federal! Não deixem de ver nossa
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distrito-federal/. Nosso cronograma:
Aula Tema Questões Data
Aula Demonstrativa: apresentação e metodologia.
- A Competência Tributária do Distrito Federal. Noções da Legislação Tributária do DF.
0 - ICMS na Legislação Tributária do DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97. 10 01/03/18
- ISS na Legislação Tributária do DF: Decreto n.º 25.508/05.
- Processo Administrativo Fiscal Contencioso e Voluntário no DF: Lei n.º. 4.567/11.
Imposto Sobre Serviços (ISS): detonando o ISS.

1 - ISS na CF/88. 10 08/03/18


- ISS na Lei Complementar n.º 116/03.
- Súmulas e Jurisprudência.
2 Imposto Sobre Serviços: ISS no DF (Decreto 25.508/05). 10 15/03/18
3 Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU no DF: Decreto n.º 28.445/07. 10 23/03/18
4 ITBI e ITCMD no DF: Decretos n.º 27.576/06 e 34.982/13 20 30/03/18
ICMS Genérico: decifrando o ICMS.
- Alfabetização em ICMS.
5 - CF/88 e Lei Kandir (LC 87/1996). 20 13/04/18
- Súmulas e Jurisprudência.
- Demais normativas (CONFAZ, Repartição de Receitas, ...).
- Aprendendo a calcular o ICMS.
6 ICMS no DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97. Parte 1 de 2. 10 20/04/18
7 ICMS no DF: Lei n.º 1.254/96 e Regulamento n.º 18.955/97. Parte 2 de 2. 10 27/04/18
8 IPVA no DF: Decreto n.º 34.024/12. 10 04/05/18
Processo Administrativo Fiscal Contencioso e Voluntário no DF: Lei n.º. 4.567/11.
9 10 11/05/18
Contribuição de Melhoria, Taxas e outros assuntos do edital.

10 n.º de questões conforme


Simulado de Legislação Tributária edital, uma semana antes da prova

TOTAL DE QUESTÕES QUE VOCÊ SABERÁ


230
A MAIS QUE OS CONCORRENTES
120 100

Obs.: nossas questões de whatsapp iniciam-se apenas após a publicação do edital.

A seguir sua legislação TUDÃO do distrito federal reunida em apenas um arquivo (obs.:
sem o regulamento do ICMS por enquanto, não estudemos ainda o que não temos certeza se
cai).

Pegue o seu e a sua ! (basta copiar e colar o link ou clicar na imagem):


CF/88 Lei Kandir Legislação Distrito Federal

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2

DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005 (*)


Publicado no DODF Nº 014, de 20/01/2005, págs. 11 a 36.
Republicado no DODF Nº 020, de 28/01/2005, págs. 4 a 28.
Republicado no DODF nº 080, de 29/04/2005, págs. 1 a 24.
Decreto nº 26.187, de 02/05/05 – DODF de 05/09/05 – 1ª alteração.
Decreto nº 26.410, de 29/11/05 – DODF de 01/12/05 – 2ª alteração.
Lei nº 3.730, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345 - Concede redução de
base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente na
prestação de serviços que especifica.
Lei nº 3.731, de 30/12/05 – DODF SUPLEMENTAR – A de 30/12/05, pág. 345 - Concede redução de
base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente na
prestação de serviços que especifica.
Lei nº 3.736, de 13/01/06 – DODF, de 11/01/06, pág. 1 - Concede redução de base de cálculo do
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS incidente na prestação de serviços que
especifica.
Decreto nº 26.620, de 08/03/06 – DODF de 09/03/06 – 3ª alteração.
Decreto nº 26.657, de 21/03/06 – DODF de 22/03/06 – 4ª alteração.
Decreto nº 26.977, de 04/07/06 – DODF de 05/07/06 – 6ª alteração.
Decreto nº 27.016, de 20/07/06 – DODF de 21/07/06 – 7ª alteração.
Portaria nº 215, de 19/07/06 – DODF de 21/07/06 – Dispõe sobre a revisão de lançamento do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS - devido por profissionais autônomos, mediante
comprovação de forma inequívoca do não exercício da atividade no período a que se referir.
Lei nº 3.873, de 16/06/06 – DODF de 19/06/06 – Institui regime simplificado de tributação na
prestação onerosa de serviços de comunicação de dados associados à segurança, logística
e administração dos transportes em geral, sujeitas ao Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -
ISS. Efeitos a partir de 1º de janeiro de 2006.
Decreto nº 27.169, de 31/08/06 – DODF de 01/09/06 – 8ª alteração.
Decreto nº 27.293, de 04/10/06 – DODF de 05/10/06 – 9ª alteração.
Decreto nº 27.572, de 28/12/06 – DODF de 29/12/06 – 10ª alteração.
Decreto nº 28.048, de 20/06/07 – DODF de 21/06/07 – 11ª alteração.
Decreto nº 28.065, de 26/06/07 – DODF de 27/06/07 – 12ª alteração.

Vide :
Decreto nº 26.529, de 13/01/06 – DODF de 16/01/06 – Institui o Livro Fiscal Eletrônico que substitui
os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e no Decreto
nº 25.508, de 19 de janeiro de 2005.
Portaria nº 210, de 14/07/06 – DODF de 17/07/06 – Estabelece normas para fins de aplicação deste
Decreto nº 26.529, de 13 de janeiro de 2006, que instituiu o Livro Fiscal Eletrônico que
substitui os livros fiscais relacionados no Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e no
Decreto nº 25.508, de 19 de janeiro de 2005.
Decreto Nº 28.639, de 27/12/07 – DODF de 28/12/07 – 15ª alteração.
Decreto Nº 29.265, de 10/7/08 – DODF de 11/7/08 – 16ª alteração.
Decreto nº 30.233, de 1º/4/09 – DODF de 2/4/09 – 17ª alteração.
Decreto 30.371, de 15/5/09 – DODF de 18/5/09 – 18ª alteração.
Decreto nº 30.450, de 8/6/09 – DODF de 9/6/09 – 19 alteração.
Decreto nº 31.142, de 9/12/09 – DODF de 10/12/09 – 20ª alteração.
Decreto n° 31.656, de 10/05/10 – DODF de 11/05/10 – Alteração.

http://www.fazenda.df.gov.br//aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=25508&txtAno=2005&txtTipo=6&txtParte=A… 1/53
03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
Decreto nº 33.304, de 03/11/11 – DODF de 04/11/11 – Altera o art. 76.
Decreto nº 33.310, de 07/11/11 – DODF de 08/11/11 – Altera o caput do art. 22.
Decreto nº 33.434, de 20/12/11 – DODF de 21/12/11 – Alteração.
Decreto nº 33.839, de 10/08/12 – DODF de 13/08/12 – Alteração.
Decreto nº 34.010, de 04/12/12 - DODF de 05/12/12 - Alteração.
Decreto nº 34.192, de 06/03/13 – DODF de 07/03/13 – Alteração.
Decreto nº 34.639, de 06/09/13 – DODF de 09/09/13 – Alteração.
Decreto nº 35.318, de 10/04/14 – DODF de 11/04/14 – Alteração.
Decreto nº 35.717, de 11/08/14 – DODF de 12/08/14 – Alteração.
Decreto nº 36.115, de 10/12/14 – DODF de 11/12/14 – Alteração.
Decreto nº 36.957, de 07/12/15 – DODF de 08/12/15 – Alteração.
Decreto nº 37.051, de 08/01/16 – DODF de 11/01/16 – Alteração.
Decreto nº 37.514, de 26/07/16 – DODF de 27/07/16 – Alteração.
Decreto nº 37.579, de 29/08/16 – DODF de 30/08/16 – Alterações.
Decreto nº 37.866, de 20/12/16 – DODF de 21/12/16 – Acrescenta o art. 45-A.
Decreto Nº 38.026, de 24/02/17 – DODF de 24/02/2017. Edição Extra – Alterações.
Decreto nº 38.505, de 22/09/17 – DODF de 25/09/17. Alterações.
Decreto nº 38.685, de 06/12/17 – DODF de 07/12/17. Altera o art. 71.

ÍNDICE ANALÍTICO DO DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005 – RISS/2005

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA – ART. 1º

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA – ART. 2º

CAPÍTULO III - DA ISENÇÃO – ART. 3º

CAPÍTULO IV - DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E DO ESTABELECIMENTO – ART. 5º


SEÇÃO I - DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO – ART. 5º
SEÇÃO II - DO ESTABELECIMENTO – ART. 6º

CAPITULO V - DA SUJEIÇÃO PASSIVA – ART. 7º


SEÇÃO I - DO CONTRIBUINTE – ART. 7º
SEÇÃO II - DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA – ART. 8º
SUBSEÇÃO I - DA RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ART. 8º
SUBSEÇÃO II - DO RESPONSÁVEL – ART. 9º
SUBSEÇÃO III - DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA – ART. 10
SUBSEÇÃO IV - DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA – ART. 11

CAPÍTULO VI - DO CADASTRO FISCAL – ART. 12


SEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL – ART. 12
SUBSEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA – ART. 16
SUBSEÇÃO II - DA INSCRIÇÃO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO – ART. 17
SUBSEÇÃO III - DAS INSCRIÇÕES ESPECIAIS – ART. 18
SUBSEÇÃO IV - DA INSCRIÇÃO DE OFÍCIO – ART. 19
SEÇÃO II - DA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA E DA REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO
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PARALISADA – ART. 20
SEÇÃO III - DA BAIXA DE INSCRIÇÃO – ART. 22
SEÇÃO IV - DA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO – ART. 23
SEÇÃO V - DA ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO FISCAL – ART. 26

CAPÍTULO VII - DO CÁLCULO DO IMPOSTO – ART. 27


SEÇÃO I - DA BASE DE CÁLCULO – ART. 27
SUBSEÇÃO ÚNICA - DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO – ART. 27-A
SEÇÃO II - DO ARBITRAMENTO – ART. 28
SEÇÃO III - DA ESTIMATIVA – ART. 30
SEÇÃO IV - DA ALÍQUOTA – ART. 38
SEÇÃO V - DA APURAÇÃO DO IMPOSTO – ART. 39
SEÇÃO VI - DAS REGRAS APLICÁVEIS A SERVIÇOS ESPECÍFICOS – ART. 43
SUBSEÇÃO I - DA CONSTRUÇÃO CIVIL – ART. 43
SUBSEÇÃO II - DAS DIVERSÕES, LAZER E ENTRETENIMENTO – ART. 48
SUBSEÇÃO III - DOS SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE – ART. 49
SUBSEÇÃO IV - DOS SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES – ART. 50
SUBSEÇÃO V - DOS SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES – ART. 52
SUBSEÇÃO VI - DOS SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU
FINANCEIRO – ART. 54
SUBSEÇÃO VII - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE OUTROS SERVIÇOS – ART. 55

CAPÍTULO VIII - DA TRIBUTAÇÃO DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS – ART. 61


SEÇÃO I - DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO – ART. 61
SEÇÃO II - DA SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL – ART. 63

CAPÍTULO IX - DO LANÇAMENTO – ART. 66

CAPÍTULO X - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 71


SEÇÃO I - DO PAGAMENTO – ART. 71
SEÇÃO II - DA COMPENSAÇÃO – ART. 72

CAPÍTULO XI - DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – ART. 73


SEÇÃO I - DA OBRIGAÇÃO DE COOPERAR COM O FISCO – ART. 73
SEÇÃO II - DA OBRIGAÇÃO DE EMITIR DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 75
SEÇÃO III - DOS DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 76
SUBSEÇÃO I - DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS – ART. 90
SUBSEÇÃO II - DOS COMPROVANTES DE ADMISSÃO A DIVERSÕES , LAZER E
ENTRETENIMENTO – ART. 94
SUBSEÇÃO III - DO BOLETIM DE TRANSPORTES COLETIVOS – ART. 97
SEÇÃO IV - DOS LIVROS FISCAIS – ART. 98
SUBSEÇÃO I - DO LIVRO REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS – ART. 111
SUBSEÇÃO II - DO LIVRO REGISTRO DE CONTRATOS – ART. 112
SUBSEÇÃO III - DO LIVRO REGISTRO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS
FISCAIS – ART. 113
SUBSEÇÃO IV - DO LIVRO REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
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FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIAS – ART. 114
SEÇÃO V - DO EXTRAVIO OU DA INUTILIZAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS
FISCAIS – ART. 115
SEÇÃO VI - DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS – ART. 118
SEÇÃO VII - DA DEMONSTRAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS – ART. 125
SEÇÃO VIII - DA DECLARAÇÃO DE RETENÇÃO DO ISS – ART. 126
SEÇÃO IX - DA RELAÇÃO DE RETENÇÕES EFETUADAS – ART. 127
SEÇÃO X - DA DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS PRESTADOS – ART. 128

CAPÍTULO XII - DA FISCALIZAÇÃO – ART. 129


SEÇÃO I - DA COMPETÊNCIA – ART. 129
SEÇÃO II - DOS QUE ESTÃO SUJEITOS À FISCALIZAÇÃO – ART. 132
SEÇÃO III - DO LEVANTAMENTO FISCAL – ART. 134

CAPÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES PENAIS – ART. 139


SEÇÃO I - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES – ART. 139
SUBSEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES – ART. 139
SUBSEÇÃO II - DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA – ART. 143
SEÇÃO II - DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 144
SUBSEÇÃO I - DAS MULTAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DO IMPOSTO – ART. 144
SUBSEÇÃO II - DA REDUÇÃO DA MULTA RELATIVA AO DESCUMPRIMENTO DE
OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – ART. 145
SEÇÃO III - DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA – ART. 146
SUBSEÇÃO I - DAS MULTAS RELATIVAS A DOCUMENTOS E IMPRESSOS FISCAIS–ART. 146
SUBSEÇÃO II - DAS MULTAS RELATIVAS A LIVROS FISCAIS – ART. 147
SUBSEÇÃO III - DAS MULTAS RELATIVAS À INSCRIÇÃO NO CF/DF E AOS DADOS
CADASTRAIS – ART. 150
SUBSEÇÃO IV - DAS MULTAS RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES E
DEMONSTRATIVOS DO IMPOSTO – ART. 151
SUBSEÇÃO V - DAS MULTAS RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FISCAIS E
SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ART. 152
SUBSEÇÃO VI - DAS DEMAIS MULTAS – ART. 153
SEÇÃO IV - DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ART. 156
SEÇÃO V - DO SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO – ART.
157

CAPÍTULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS – ART. 159

Regulamenta o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza -


ISS.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 100,
VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei Complementar n° 116, de 31 de
julho de 2003, no Decreto-lei nº 82, de 26 de dezembro de 1966 , na Lei Complementar n° 4, de 30 de
dezembro de 1994, na Lei Complementar n° 435, de 27 de dezembro de 2001, na Lei Complementar n°
687, de 17 de dezembro de 2003, na Lei Complementar n° 691, de 8 de janeiro de 2004, na Lei nº 1.254,
de 8 de novembro de 1996, na Lei nº 1.355, de 30 de dezembro de 1996, na Lei nº 2.423, de 13 de julho
de 1999, na Lei nº 3.247, de 17 de dezembro de 2003 e na Lei nº 3.269, de 30 de dezembro de 2003,
DECRETA:
CAPÍTULO I
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DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA
Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS tem como fato gerador a prestação de
serviços relacionados na lista do Anexo I, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País.
§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista do Anexo I, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos
explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa,
preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
§ 5º São irrelevantes para a caracterização do fato gerador:
I - a natureza jurídica da atividade do contribuinte;
II - a validade e os efeitos jurídicos dos atos praticados pelo contribuinte ou por terceiros interessados;
III - o cumprimento de exigências legais ou regulamentares relacionadas com a atividade.
§ 6º Considera-se ocorrido o fato gerador, para efeitos do § 1o, no momento do recebimento do serviço
pelo destinatário, tomador ou intermediário, por qualquer meio, assim considerado, alternativamente, o que
ocorrer primeiro:
I - o recebimento da fatura ou documento equivalente;
II - o reconhecimento contábil da despesa ou custo;
III - o pagamento.
CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 2º O imposto não incide sobre:
I - as exportações de serviços para o exterior do País, assim entendidas as prestações de serviços com
destino a tomador localizado no exterior, cujo pagamento seja feito em moeda estrangeira, observado o
disposto no parágrafo único;
II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e
dos gerentes-delegados;
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições
financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto do inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
CAPÍTULO III
DA ISENÇÃO
Art. 3º Estão isentos do imposto:
I - a promoção de espetáculos públicos por instituição cultural ou de assistência social, sem fins lucrativos;
II - a promoção de competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação
do espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão, por federações de
clubes ou por clubes desportivos com sede no Distrito Federal;
III - os profissionais autônomos não relacionados no art. 62;
IV - a prestação de serviços de transporte público de passageiros de natureza estritamente municipal,
assim entendido aquele prestado mediante concessão ou permissão e fiscalização do poder público;
V - os serviços prestados ao Programa de Fortalecimento e Modernização da Área Fiscal do Distrito
Federal - PROMOTEC, tomados através de licitações ou contratações efetuadas dentro das normas
estabelecidas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
Parágrafo único. A isenção de que trata o inciso I condiciona-se a prévio requerimento, dirigido à
Secretaria de Estado de Fazenda, conforme legislação específica.
Art. 4º As isenções, salvo disposição em contrário, não dispensam o contribuinte do cumprimento das
obrigações acessórias previstas na legislação tributária.
CAPÍTULO IV
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E DO ESTABELECIMENTO
SEÇÃO I

http://www.fazenda.df.gov.br//aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=25508&txtAno=2005&txtTipo=6&txtParte=A… 5/53
03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
Art. 5º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na
falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a
XX, quando o imposto será devido no local:
I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele
estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º;
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no
subitem 3.05 da lista do Anexo I;
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.19 da lista do Anexo I;
IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo I;
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista do Anexo I;
VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem
7.09 da lista do Anexo I;
VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista
do Anexo I;
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.11 da lista do Anexo I;
IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos,
no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo I;
X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.16 da lista do Anexo I;
XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 da lista do Anexo I;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista do Anexo I;
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da
lista do Anexo I;
XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.02 da lista do Anexo I;
XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.04 da lista do Anexo I;
XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o subitem 12.13, da lista do Anexo I;
XVII - em que está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da
lista do Anexo I;
XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista do Anexo I;
XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e
administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista do Anexo I;
XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços
descritos pelo item 20 da lista do Anexo I.
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista do Anexo I, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto no Distrito Federal relativamente à extensão de ferrovia, rodovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, localizada em seu território.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista do Anexo I, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto no Distrito Federal relativamente à extensão de rodovia explorada localizada
em seu território.
§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços
executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01 da lista do Anexo I.
SEÇÃO II
DO ESTABELECIMENTO
Art. 6º Considera-se estabelecimento prestador o local, público ou privado, edificado ou não, próprio ou de
terceiro, onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou
temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou
contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, caracteriza unidade econômica ou profissional, para os efeitos
deste artigo, a existência de um dos seguintes elementos:

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I - pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos necessários à execução dos serviços;
II - estrutura organizacional ou administrativa;
III - inscrição nos órgãos previdenciários, fazendários, fiscalizadores de exercício profissional, nos cartórios
ou na Junta Comercial;
IV - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestação
de serviços, exteriorizados pela indicação do endereço em impressos, formulários ou correspondência, em
contrato de locação de imóvel, propaganda ou publicidade, ou em conta de telefone, de fornecimento de
energia elétrica ou água, em nome do prestador, seu representante ou preposto.
§ 2º Considera-se prestado no estabelecimento, para os efeitos deste artigo, o serviço que, por sua
natureza, deva ser executado, habitual ou eventualmente, fora dele.
§ 3º Consideram-se estabelecimentos os locais onde forem prestados serviços de natureza itinerante.
§ 4º Para os fins deste artigo, a configuração de unidade econômica ou profissional independe da regular
constituição do contribuinte.
CAPITULO V
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
SEÇÃO I
DO CONTRIBUINTE
Art. 7º Contribuinte é o prestador do serviço.
SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
SUBSEÇÃO I
DA RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 8º Fica atribuída a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto cujo local da prestação
do serviço situe-se no Distrito Federal, àqueles a seguir discriminados, vinculados ao fato gerador na
condição de contratante, fonte pagadora ou intermediário: (NR)
I - às empresas de transporte aéreo;
II - às empresas seguradoras;
III - às administradoras de planos de saúde, de medicina de grupo, de títulos de capitalização e de
previdência privada;
IV – aos bancos, às instituições financeiras, às caixas econômicas, às cooperativas de crédito e aos
bancos cooperativos, bem como à Caixa Econômica Federal, inclusive pelo imposto relativo à comissão
paga aos agentes lotéricos; (NR)
V – às agremiações e aos clubes esportivos ou sociais, inclusive clubes de futebol profissional; (NR)
VI - aos produtores e promotores de eventos, inclusive de jogos e diversões públicas;
VII – à concessionária e às operadoras de serviço de telecomunicação fixa e móvel, inclusive do imposto
relativo aos serviços de valor adicionado prestados por intermédio de linha telefônica; (NR)
VIII - aos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta;
IX - aos hospitais e clínicas privados;
X – às empresas da indústria automobilística concessionárias autorizadas de veículos; (NR)
XI – às construtoras, ao subcontratante ou ao empreiteiro; (NR)
XII – aos condomínios comerciais e residenciais, inclusive administradoras de shopping centers; (NR)
XIII – aos serviços sociais autônomos, inclusive o Serviço Social da Indústria – SESI, o Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial – SENAI, o Serviço Social do Comércio – SESC, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial – SENAC, o Serviço Social dos Transportes – SEST, o Serviço Nacional de
Aprendizagem dos Transportes – SENAT e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
SEBRAE; (NR)
XIV - aos estabelecimentos industriais;
XV - aos concessionários, permissionários e autorizatários de serviço público regulado por órgão ou
entidade federal, estadual, distrital ou municipal.
XVI – aos hipermercados e supermercados com receita bruta anual superior a três milhões e seiscentos
mil reais ou com mais de cem empregados; (AC)
XVII – ao comércio atacadista ou varejista com receita bruta anual superior a três milhões e seiscentos mil
reais ou com mais de cem empregados; (AC)
XVIII – às instituições de ensino médio e superior; (AC)
XIX – às empresas de incorporação imobiliária; (AC)
XX – às empresas de radiodifusão, jornais e televisão; (AC)
XXI – às federações e confederações; (AC)

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XXII – aos fundos e institutos de previdência e assistência social, públicos ou particulares. (AC)
§ 1º A retenção do imposto prevista neste artigo e na Lei Complementar federal nº 116, de 31 de julho de
2003, não se aplica quando os serviços forem prestados por profissional autônomo e sociedades
uniprofissionais inscritos no CF/DF. (NR)
§ 2º Para os efeitos do inciso XI deste artigo considera-se:
I - prestado em regime de subcontratação ou subempreitada, o serviço total ou parcialmente executado
por pessoa jurídica distinta daquela com quem foi ajustada sua prestação;
II - subcontratante ou empreiteiro, a pessoa jurídica obrigada à prestação dos serviços a que se refere o
inciso anterior, em decorrência de ajuste com seu usuário;
III - subcontratado, a pessoa que executa os serviços de que trata o inciso I, em decorrência de ajuste com
o subcontratante.
§ 3º As pessoas relacionadas neste artigo são obrigadas à emissão de Declaração de Retenção do ISS e
à apresentação de Relação de Retenções Efetuadas na forma e prazos previstos neste Regulamento.
VIDE PORTARIA Nº 57, DE 26/04/12 – DODF DE 27/04/12, PARA EFEITOS DO
§ 4º DO ART. 8º.
§ 4º A implementação do regime, em relação às pessoas listadas nos incisos do caput, exceto no caso do
inciso VIII, far-se-á por ato do Secretário de Estado de Fazenda, independentemente da vontade dos
contribuintes envolvidos, observado o seguinte:
I - poderá ser feita em relação a determinado serviço;
II - dar-se-á mediante habilitação, por categoria de contribuintes ou individualmente.
§ 5º Enquanto não implementado, na forma do parágrafo anterior, o regime relativamente a categoria ou
contribuinte individualmente, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido é do prestador de
serviço.
§ 6º O Secretário de Estado de Fazenda suspenderá a habilitação do contribuinte substituto que
descumprir as obrigações estabelecidas na legislação, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
§ 7º O regime de retenção do ISS adotado pelo Distrito Federal não exclui a responsabilidade supletiva do
prestador pelo cumprimento total ou parcial da obrigação tributária respectiva, na hipótese de não retenção
ou retenção a menor do imposto devido, observado que:
I – a parcela retida pelo responsável tributário especificado no caput deste artigo não pode ser exigida do
contribuinte prestador do serviço;
II – transcorrido o prazo a que se refere à alínea “b” do inciso I do art. 71, deste regulamento, sem que
tenha havido o integral recolhimento do imposto devido, o crédito tributário não recolhido, atualizado
monetariamente e acrescido de multa, pode, sem prejuízo do previsto no inciso I, ser, supletivamente,
exigido do responsável tributário especificado no caput deste artigo ou do contribuinte prestador do
serviço. (NR)
§ 8º A base de cálculo é o valor da prestação cobrada do contribuinte substituto pelo contribuinte
substituído, incluídos os montantes das subcontratações e subempreitadas.
§ 9º O imposto será calculado pela aplicação da alíquota vigente para o serviço sobre a base de cálculo
prevista no parágrafo anterior, observado o Regime Tributário Especial aos Prestadores de Serviços -
RTE/ISS.
§ 10. Nas hipóteses de reajustamento ou atualização do preço do serviço ou de prestação de contas com
atraso, a retenção terá por base o valor reajustado ou atualizado.
§ 11. No caso dos serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, o imposto retido será
equivalente a 1% (um por cento) do preço do serviço sem qualquer dedução, impondo-se ao prestador do
serviço o ajuste na apuração normal do imposto.
§ 12. O imposto será retido por ocasião do pagamento do serviço ou da prestação de contas que o
substituir, devendo ser recolhido consoante os prazos previstos no art. 71.
§ 13. O não cumprimento do disposto neste artigo sujeitará o contribuinte substituto ao recolhimento do
imposto atualizado monetariamente, desde a ocorrência do fato gerador, acrescido dos juros de mora e
das multas previstas na legislação tributária, inclusive as de caráter moratório e formal, sem prejuízo do
disposto no § 7º, das medidas de garantia e das demais sanções cabíveis.
§ 14. Na prestação de serviço para contribuinte substituto serão observados na nota fiscal a alíquota
aplicada e o valor do imposto a ser retido por substituição tributária.
§ 15. Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, as notas fiscais referentes às prestações sujeitas ao
regime de substituição tributária conterão a expressão: “ISS a ser recolhido por substituição tributária”.
§ 16. O disposto no inciso VIII estende-se às pessoas jurídicas de direito público das áreas federal,
estadual e municipal.
§ 17. Ficará automaticamente habilitada ao regime de que trata o caput a empresa oriunda de alteração de
denominação, fusão ou incorporação, devendo o fato ser comunicado à unidade de atendimento da
Receita competente da Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo a que se refere o caput do art. 14.
§ 18. No caso de prestação de serviço continuada em que haja retenção indevida do imposto poderá ser
feita a compensação pelo substituto tributário quando das retenções posteriores.

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§ 19 Para efeito do disposto nos incisos XVI e XVII do caput, considera-se:
I – receita bruta anual, aquela havida nos doze meses imediatamente anteriores ao da emissão do
documento fiscal por parte do prestador do serviço;
II – o número de empregados no mês imediatamente anterior ao da emissão do documento fiscal por parte
do prestador do serviço. (NR)
§ 20 A responsabilidade de que tratam os incisos XVI e XVII alcança também, em caso de tempo de
atividade inferior a doze meses, a empresa cujo capital social integralizado seja superior a três milhões e
seiscentos mil reais. (AC)
SUBSEÇÃO II
DO RESPONSÁVEL
Art. 9º São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto, independentemente do disposto no
artigo anterior:
I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;
II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista do Anexo I;
III - o inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, do Ministério da Fazenda, a qualquer
título, ainda que imune ou isento, relativamente aos serviços que lhe forem prestados por contribuintes que
não comprovem a inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/ DF. (NR).
§ 1º A retenção prevista neste artigo não se aplica quando os serviços forem prestados por profissional
autônomo e por sociedades uniprofissionais, inscritos no CF/DF.
§ 2º Na hipótese de não ser efetuada a retenção prevista neste artigo, as pessoas nele referidas ficarão
responsáveis pelo pagamento do imposto devido, multa e acréscimos legais, salvo se comprovado o
recolhimento do seu montante pelo prestador do serviço.
§ 3º Os responsáveis a que se refere o caput deverão entregar ao prestador do serviço a Declaração de
Retenção do ISS estabelecida no art. 126.
§ 4º Para a retenção do imposto a base de cálculo será o preço do serviço aplicando-se a alíquota
correspondente, observado o disposto no art. 27.
§ 5º O imposto a que se refere o parágrafo anterior será recolhido por Documento de Arrecadação - DAR
específico.
§ 6º O disposto no § 11 do artigo anterior aplica-se aos responsáveis referidos nos incisos II e III do caput.
SUBSEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Art. 10. Fica atribuída a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto e acréscimos legais
devidos pelo contribuinte ou responsável:
I - à pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação, cisão ou incorporação, pelo
montante devido pelas pessoas jurídicas originárias ou derivadas;
II - à pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer título, fundo de comércio
ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, e continuar a respectiva exploração,
sob o mesmo ou outro nome empresarial, relativamente ao fundo de comércio ou estabelecimento
adquirido, sempre que o alienante cessar a sua exploração e não iniciar, dentro de seis meses, nova
atividade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou prestação de serviço;
III - à pessoa que realizar a intermediação de serviço iniciado no exterior, sem a correspondente
documentação fiscal ou quando vier a ser destinado a pessoa diversa daquela que o tiver contratado;
IV - ao representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação à prestação feita por seu
intermédio;
V - à pessoa que, tendo recebido serviço sem incidência do imposto ou beneficiado por isenção, redução
de alíquota ou de base de cálculo, desde que concedidas sob condição, deixar de cumpri-la;
VI - ao estabelecimento gráfico que imprimir documentos fiscais, se o débito do imposto tiver origem nos
mencionados documentos, quando não houver:
a) o prévio credenciamento do referido estabelecimento;
b) a prévia autorização fazendária para a impressão;
VII - ao fabricante ou ao credenciado de equipamento emissor de cupom fiscal, bem como ao produtor, ao
programador ou ao licenciante do uso de programa de computador , sempre que, por meio de dispositivos,
mecanismos ou funções do equipamento ou programa, colaborarem para a insuficiência ou falta de
pagamento do imposto;
VIII - àquele que, nas prestações que realizar, não exibir ou deixar de exigir de outro o respectivo
Documento de Identificação Fiscal - DIF, se de tal descumprimento decorrer o não pagamento do imposto,
no todo ou em parte;
IX - a qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse comum na situação que constitua fato gerador
da obrigação tributária ou que concorra efetivamente para a infração com o objetivo de suprimir ou reduzir
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o imposto devido. (NR)
§ 1º A responsabilidade de que trata o inciso VII abrange também o terceiro que, mediante sua
intervenção, por qualquer meio, em equipamento ou programa, concorra para a prática de infração
tributária.
§ 2º Para efeitos do disposto no inciso IX, presume-se ter interesse comum, com o prestador do serviço, o
tomador quando:
I - a prestação for realizada:
a) sem a emissão de documentação fiscal;
b) com a emissão de documentação fiscal inidônea;
II - se comprovar que o valor constante do documento fiscal foi inferior ao real.
§ 3º A presunção de que trata o § 2º condiciona-se ao efetivo recebimento do serviço por parte do
tomador. (AC)
SUBSEÇÃO IV
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
Art. 11. Responde, subsidiariamente, a pessoa física ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a
qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, e
continuar a respectiva exploração, sob o mesmo ou outro nome empresarial, pelo imposto relativo ao
fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienante prosseguir na exploração ou
iniciar, dentro de seis meses, nova atividade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
prestação de serviço.
CAPÍTULO VI
DO CADASTRO FISCAL
SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL
Art. 12. O contribuinte do ISS, ainda que imune ou isento, inscrever-se-á no Cadastro Fiscal do Distrito
Federal - CF/DF, antes do início das atividades.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se como de início de atividade a data em que o contribuinte
realizar a primeira prestação de serviço ou aquela por este declarada, se anterior, ou ainda quando
constatada a existência de um dos elementos relacionados no § 1º do art. 6º.
§ 2º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado distinto para efeito de inscrição no
CF/DF.
§ 3º Consideram-se estabelecimentos distintos:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticas atividades, pertençam a diferentes pessoas
físicas ou jurídicas;
II - os que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, funcionem em locais diversos.
§ 4º. Não se exigirá mais de uma inscrição no CF/DF do estabelecimento pertencente ao mesmo titular
que ocupar:
I – dois ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna;
II – em um mesmo prédio, além do imóvel destinado ao atendimento externo, salas, lojas ou pavimentos
não contíguos utilizados para trabalhos internos relativos à mesma atividade econômica e também à
manutenção de estoque de bens ou mercadorias;
III – em um mesmo prédio, espaço destinado à instalação de quiosque como ponto adicional, de
atendimento externo.
§ 5º O profissional autônomo não relacionado no art. 62 fica dispensado da inscrição no CF/DF.
§ 6º Observadas as demais disposições da legislação tributária do Distrito Federal, a inscrição no CF/DF
dar-se-á:
I - a requerimento do interessado dirigido à repartição fiscal competente;
II - no caso de empresas que possam se utilizar do sistema Registro e Licenciamento de Empresas - RLE
vinculado à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios -
REDESIM, mediante solicitação formalizada por meio do citado sistema;
III - no caso de Micro Empreendedor Individual - MEI, com base em dados fornecidos pelo interessado
contidos em sistema simplificado, decorrente de troca de informações entre órgãos públicos distritais ou
federais;
IV - de ofício, a critério da autoridade fiscal, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da
aplicação das sanções cabíveis.
§ 7º. A inscrição será concedida pela repartição fiscal competente. (NR)
§ 7º-A Ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal poderá dispor sobre normas
complementares para disciplinar procedimentos de inscrições a que se refere este artigo.

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REVOGADO O § 8º DO ARTIGO 12 – PELO DECRETO Nº 31.427, DE 16/3/10
– DODF DE 17/3/10.
§ 9º O cadastro de inadimplentes da Secretaria de Estado de Fazenda é constituído pelos contribuintes
com inscrição suspensa ou cancelada no CF/DF, e por aqueles de que trata o art. 22, § 16.
§ 10. É obrigatória a informação na Ficha Cadastral - FAC do nome de fantasia do contribuinte,
independentemente de o mesmo constar dos atos constitutivos.
§ 11. O número de inscrição no CF/DF deverá constar nos contratos, convênios, ajustes ou em qualquer
documento firmado para prestação de serviço.
§ 12. Os imóveis referidos no § 4º deste artigo não são considerados locais diversos para efeitos deste
regulamento e deverão constar nos atos constitutivos.” (NR)
Art. 13. A concessão de inscrição no CF/DF para contribuinte, que apresente como endereço do respectivo
estabelecimento imóvel com a não incidência reconhecida ou beneficiado com isenção do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU e cujo requerente seja o possuidor direto, estará
condicionada ao cumprimento do procedimento disposto no art. 5º-A, do Decreto nº 16.100, de 29 de
novembro de 1994.
Art. 14. Qualquer alteração nas informações cadastrais do contribuinte deverá ser por ele comunicada à
repartição fiscal competente, no prazo de 45 dias, contados de sua ocorrência, mediante apresentação da
Ficha Cadastral - FAC, acompanhada de Certidão Simplificada da Junta Comercial do Distrito Federal ou
Certidão expedida por Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou pela Ordem
dos Advogados do Brasil, bem como da respectiva documentação comprobatória da alteração.
§ 1º O contribuinte poderá mudar de endereço antes de cumprir as obrigações decorrentes de alterações
nas informações cadastrais de que trata este artigo, desde que informe o fato, por intermédio do Serviço
Interativo de Atendimento Virtual, disponível na internet (http://www.fazenda.df.gov.br), antes do início das
atividades no novo endereço, situação em que terá 30 dias, a contar da data da comunicação para cumprir
as providências previstas no caput.
§ 2º Na hipótese de fusão, incorporação ou transformação de empresas, as partes interessadas deverão
requerer, concomitantemente, a correspondente alteração.
§ 3º Nas alterações quanto ao responsável pela escrita fiscal, a comunicação deverá ser efetuada pelo
contribuinte ou seu representante legal.
§ 4º A obrigação prevista no parágrafo anterior aplica-se também ao responsável pela escrita fiscal, que
deverá cumpri-la independentemente de apresentação da FAC.
§ 5º Por ato da Secretaria de Estado da Fazenda do Distrito Federal, outros documentos e informações
poderão ser exigidos.
§ 6º A FAC de alteração cadastral, quando apresentada por meio do Serviço Interativo de Atendimento
Virtual - Agênci@Net, prescinde de assinatura do responsável pela escrita fiscal, do contribuinte ou de seu
representante legal, exceto nos casos do § 3º deste artigo. (AC)
§ 7º A partir da data da implantação do módulo alterações no sistema Registro e Licenciamento de
Empresas - RLE, vinculado à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios - REDESIM, as obrigações de que trata este artigo deverão ser cumpridas por meio
do RLE pelos contribuintes que possam dele se utilizar, sem prejuízo do disposto no § 1º.
Art. 15. Observar-se-á, para fins de cadastramento, recadastramento e alterações cadastrais a
Classificação Nacional de Atividade Econômica Fiscal - CNAE Fiscal.
SUBSEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Art. 16 O contribuinte deverá requerer a inscrição na forma do art. 12, § 6º, e quando dirigida à repartição
fiscal far-se-á por meio de Ficha Cadastral - FAC, preenchida via Serviço Interativo de Atendimento Virtual
- Agênci@Net, disponível na internet (http://www.fazenda.df.gov.br) e será instruído com os seguintes
documentos:
I – registro de empresário ou atos constitutivos da sociedade empresária ou simples, devidamente inscritos
na Junta Comercial do Distrito Federal, ou no competente Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas
do Distrito Federal, ou na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, no caso de sociedades de
advogados regidas por Lei Federal;
II – prova de inscrição dos sócios, diretores, responsáveis ou titulares, conforme o caso, no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, ou no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, salvo quando
dispensados da inscrição;
III – prova de inscrição do contribuinte no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, salvo quando
dispensado da inscrição;
IV – cópia do documento de identidade ou documento de equivalente;
V – outros documentos e informações especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda.
§ 1º Os documentos constantes dos incisos I ao IV serão inutilizados após a análise da repartição fiscal e
conclusão da inscrição cadastral.

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§ 2º O interessado deverá identificar, no requerimento de inscrição, o responsável pela escrituração fiscal,
regularmente inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal - CRC/DF, com os
seguintes dados do contabilista ou da empresa de contabilidade:
I – denominação, endereço e telefone;
II - número da inscrição no CRC/DF.(NR)
§ 3º. A identificação de que trata o parágrafo anterior é opcional para os contribuintes dispensados da
escrituração de livros fiscais.
§ 4º. As sociedades administradas por diretorias e aquelas que possuírem estatuto social deverão
apresentar, além dos documentos previstos neste artigo, a ata de eleição da atual diretoria e cópia do
estatuto social vigente, respectivamente.(NR)
§ 5º Ao contabilista que tiver suspenso seu exercício profissional pelo Conselho Regional de Contabilidade
do Distrito Federal - CRC/DF, será vedada, no período de vigência da suspensão, a prática de atos
relativos à sua atividade profissional no âmbito da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal. (AC)
§ 6º O contribuinte cujo responsável contábil estiver com a inscrição baixada ou cancelada no CF/DF, ou
tiver suspensa a inscrição em razão do disposto na alínea "j" do inciso I do art. 23 deverá, no prazo de 45
dias, atualizar seu cadastro fiscal indicando novo responsável contábil regularmente inscrito no Conselho
Regional de Contabilidade do Distrito Federal - CRC/DF. (AC)

SUBSEÇÃO II
DA INSCRIÇÃO DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 21/07/06, QUE
DISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO POR
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMA
INEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SE
REFERIR.
Art. 17. O profissional autônomo deverá requerer a inscrição por meio de Ficha Cadastral – FAC,
devidamente preenchida e instruída com os seguintes documentos:
I - cópia do documento de identidade ou de documento equivalente;
II - comprovante de residência;
III - comprovante de registro em órgão de classe, comprovante de conclusão de ensino médio ou superior
reconhecido pelo Ministério da Educação – MEC, conforme o caso (NR);
IV - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;
V - outros documentos especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal.
Parágrafo único. Os documentos constantes dos incisos I ao IV serão inutilizados após a análise da
repartição fiscal e conclusão da inscrição cadastral.
SUBSEÇÃO III
DAS INSCRIÇÕES ESPECIAIS
Art. 18. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda poderá ser concedida inscrição:
I - condicional, pelo prazo de até vinte e quatro meses, prorrogável por até igual período, quando, no
momento do requerimento, o contribuinte não puder apresentar a documentação exigida em lei ou nos
arts. 16 e 17;
II - temporária, ao contribuinte estabelecido em outra unidade federada, na hipótese de serviços de
construção civil relacionados nos subitens 7.02 e 7.05 e de serviços de diversões relacionados nos
subitens do item 12, exceto subitem 12.13, da lista do Anexo I;
III - centralizada:
a) às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, que prestem os serviços
relacionados no item 15 e respectivos subitens da lista do Anexo I;
b) aos concessionários ou permissionários do serviço de transportes relacionado no subitem 16.01 da lista
do Anexo I;
c) aos contribuintes imunes ou isentos.
§ 1º A inscrição de que trata o inciso II terá validade pelo prazo de até trinta dias do término do respectivo
contrato, nos casos de construção civil, e pelo prazo de duração do evento, nos casos de diversões.
§ 2º Além dos documentos previstos no artigo 16, com exceção do inciso I, o requerimento de inscrição de
que trata o inciso II, do caput deste artigo será instruído com os seguintes documentos:
I - registro de empresário ou ato constitutivo da sociedade empresária ou simples, devidamente registrado
na Junta Comercial da unidade federada de origem ou no competente cartório do Registro Civil das
Pessoas Jurídicas;
II - autorização de ocupação do canteiro de obras, firmada pelo tomador do serviço, na hipótese de
construção civil;

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III - Alvará de Construção ou autorização para a realização do evento, conforme o caso, acompanhado do
contrato de prestação do serviço.
SUBSEÇÃO IV
DA INSCRIÇÃO DE OFÍCIO
Art. 19. Constatada a existência de contribuinte não inscrito no CF/DF, será este inscrito de oficio, ficando
o mesmo obrigado a apresentar a documentação contida nos arts. 16 e 17, conforme o caso, na unidade
de atendimento da Receita competente.
§ 1º A inscrição de que trata este artigo terá validade pelo prazo de até noventa dias, contados a partir da
data de sua efetivação.
§ 2º O contribuinte deverá apresentar a documentação referida no caput no prazo de validade da inscrição
de ofício.
§ 3º A inscrição converter-se-á em inscrição definitiva com a apresentação tempestiva da documentação a
que se refere o caput.
§ 4º O contribuinte que não apresentar a documentação referida no caput no prazo estipulado no
parágrafo primeiro, terá sua inscrição cancelada e será inscrito no Cadastro de Inadimplentes da
Secretaria de Estado de Fazenda, sem prejuízo do lançamento do imposto e da imposição da multa
aplicável.
SUBSEÇÃO V
DA INSCRIÇÃO DE CONTRIBUINTES ESTABELECIDOS EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Art. 19-A. O contribuinte, ainda que imune ou isento, cuja sede ou matriz econômica seja estabelecida em
outra unidade da federação, sem filial no Distrito Federal, mas que, por força de contrato, convênio ou
termo, vise à prestação de serviços no Distrito Federal, em caráter permanente ou temporário, fica
obrigado a inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF. (AC)
§ 1º Para fins da inscrição de que trata o caput, o contribuinte deverá preencher a Ficha de Atualização
Cadastral - FAC, que se encontra na "Área Pública" do portal "Agênci@net", disponível no sítio
www.fazenda.df.gov.br, e apresentá-la em 2 vias assinadas à Agência Empresarial da Receita, sendo 1
das vias com firma reconhecida.
§ 2° Somente será exigido inscrição de contribuinte que preste serviço em caráter temporário, quando este
for realizado em período superior a 90 dias.
§ 3º O ato administrativo de concessão deve fixar o prazo de validade e produção de efeitos da inscrição
para prestação de serviço em caráter temporário, devendo, se necessário, o interessado, antes de vencer
o prazo, solicitar sua prorrogação à Agência Empresarial da Receita da Subsecretaria da Receita da
Secretaria de Estado da Fazenda - SUREC/SEF.
§ 4º Findo o prazo de validade de que trata o § 3º, sem que tenha havido pedido de prorrogação, a
Administração deve efetuar baixa de ofício da inscrição, que deve ser precedida de parecer do Núcleo de
Monitoramento do ISS, da Coordenação de Fiscalização Tributária, da Subsecretaria da Receita da
Secretaria de Estado da Fazenda - SUREC/SEF.
§ 5º A Agência Empresarial da Receita deve efetivar a inscrição no prazo de 30 dias contado do
recebimento do requerimento de que trata o § 1º, devidamente instruído.
§ 6º Na hipótese de pendências documentais, o pleiteante deve ser notificado para saneá-las no prazo de
30 dias, sob a pena de arquivamento do requerimento.
Art. 19-B. Sem prejuízo do disposto no art. 16, II a V, §§ 1º ao 4º, a FAC deve ser preenchida e instruída
com os seguintes documentos:
I - cópia do instrumento legal de constituição da pessoa jurídica, consolidado e vigente, e, quando for o
caso, cópia da ata de eleição da diretoria que subscreve ou que delega poderes para a assinatura da FAC;
II - cópia do contrato de prestação de serviços firmado com tomador situado no Distrito Federal;
III - certidão simplificada da Junta Comercial de origem, emitida em prazo inferior a 30 dias, que ateste a
atualização do quadro societário ou de diretores informados na FAC apresentada;
IV - cópia do comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e da carteira de identidade
do mandatário, caso o pedido seja por este subscrito.
§ 1º A comprovação da condição de responsável pela escrita fiscal far-se-á pela apresentação da cópia da
carteira de identidade profissional e contrato de prestação de serviços.
§ 2º Na hipótese de o responsável pela escrita fiscal ser empregado do contribuinte, o contrato de
prestação de serviço de que trata o § 1º deste artigo será substituído por cópia da Carteira de Trabalho e
Previdência Social - CTPS.
§ 3º Fica a Agência Empresarial da Receita, de posse dos documentos de que trata este artigo, autorizada
a conceder a inscrição, indicando domicílio fiscal no Distrito Federal diverso do informado pelo
contribuinte, em atendimento aos interesses da fiscalização tributária, nos termos do § 2º do art. 127 do
Código Tributário Nacional.
Art. 19-C. O contribuinte deve informar no bloco "Identificação do Contribuinte" da FAC um dos seguintes
endereços no Distrito Federal:

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I - do estabelecimento tomador do serviço ou, na falta deste, do local do domicílio do tomador do serviço;
II - do local da prestação do serviço, conforme definido na legislação tributária.
Art. 19-D. O pedido de concessão de inscrição de que trata o artigo 19-A, juntamente com os documentos
apresentados, deve ser autuado em processo administrativo individual, no qual serão juntadas
comprovações de todos os atos administrativos a ela pertinentes, inclusive os relativos à baixa de
inscrição.
Art. 19-E. Sem prejuízo da observância às obrigações tributárias acessórias previstas na legislação
tributária do Distrito Federal, o contribuinte de que trata o art. 19-A está obrigado à emissão de nota fiscal
eletrônica, contendo, além dos demais requisitos:
I - o número de inscrição no CF/DF;
II - o endereço no Distrito Federal, informado na FAC.
SEÇÃO II
DA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA E DA REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃO PARALISADA
Art. 20. O contribuinte inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF que interromper
temporariamente suas atividades deverá comunicar ao Fisco a paralisação temporária, por meio do
Serviço Interativo de Atendimento Virtual - Agênci@Net, até o 5º (quinto) dia útil de sua ocorrência.(NR)
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, considera-se paralisação temporária das atividades a interrupção
do seu exercício por período de até 24 (vinte e quatro) meses.
§ 2º Durante o período referido no § 1º, o contribuinte sujeitar-se-á às seguintes situações:
I - terá sua inscrição no CF/DF desativada;
II - não gozará de qualquer benefício fiscal que exigir requerimento prévio;
III - não será atendido pela Administração Tributária nos pedidos de:
a) impressão e autenticação de documentos fiscais;
b) inscrição no CF/DF de estabelecimento filial;
c) consultas, à exceção das relacionadas com a própria paralisação.
IV - não poderá:
a) exercer suas atividades;
b) utilizar a inscrição cadastral em prestações relativas ao imposto. (NR)
§ 3º É obrigatória, aos contribuintes usuários do equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, a
apresentação das leituras “Z” e da memória fiscal, referente ao último dia de operação, na repartição fiscal
da circunscrição onde se localizar o estabelecimento, até o 5º (quinto) dia útil da sua ocorrência. (NR)
FICAM REVOGADOS OS §§ 4º, 5º, 6º E 7º DO ARTIGO 20 PELO DECRETO
Nº 33.434, DE 20/12/11 – DODF DE 21/12/11.
§ 8º A qualquer tempo, ainda que durante o prazo de paralisação temporária, o contribuinte poderá
solicitar a baixa da sua inscrição, quando serão observados os procedimentos previstos no art. 22.
§ 9º A partir do mês subseqüente ao do início da paralisação temporária até o mês imediatamente anterior
ao do reinício das atividades, fica o contribuinte dispensado das seguintes obrigações acessórias:
I - entregar guias, declarações e demais demonstrativos exigidos pelo Fisco;
II - efetuar a escrituração fiscal, na forma da legislação específica do imposto. (NR)
§ 10. É vedada a comunicação de paralisação temporária antes de decorridos três anos do término da
anterior, salvo por motivo de sinistro, calamidade pública ou quaisquer outros fatos que comprovadamente
venham a impedir o exercício da atividade desenvolvida pelo contribuinte, que deverá ser efetivada
perante a repartição fiscal da circunscrição onde se localizar o estabelecimento. (NR)
Art. 21. A reativação da inscrição dar-se-á a partir da data do retorno do contribuinte à atividade que se
encontrava temporariamente paralisada, condicionada à comunicação prévia pelo contribuinte da data do
retorno à atividade, por meio do Agenci@Net, observado o prazo previsto no § 1º do art. 20.(NR)
§ 1º O contribuinte usuário do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF deverá apresentar as leituras
“Z” e da memória fiscal do equipamento, referente ao dia imediatamente anterior ao do reinicio das
atividades, na repartição fiscal da circunscrição onde se localizar o estabelecimento, até o 5º (quinto) dia
útil de sua ocorrência. (NR)
§ 2º A repartição fazendária efetuará a reativação da inscrição, de ofício, nos casos de ocorrência indevida
de paralisação temporária. (NR)
§ 3º A repartição fazendária efetuará a reativação da inscrição, de ofício, nos casos de ocorrência indevida
de paralisação temporária. (NR).
§ 4º O não cumprimento da obrigação acessória prevista no caput deste artigo acarretará a suspensão da
inscrição nos termos do art. 23, I, a deste decreto, sem prejuízo do disposto no inciso IV do § 2º do art. 20.
(AC)

SEÇÃO III

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DA BAIXA DE INSCRIÇÃO
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 305, DE 21/09/06 – DODF 26/09/06, QUE DISPÕE
SOBRE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA BAIXA DE INSCRIÇÃO OU
EXCLUSÃO DE ATIVIDADE NO CADASTRO FISCAL DO DISTRITO FEDERAL
– CF/DF.
Art. 22. Sem prejuízo das demais disposições da legislação tributária do Distrito Federal, a baixa de
inscrição:
I - será concedida mediante:
a) requerimento do interessado dirigido à repartição fiscal competente;
b) solicitação formalizada por meio do sistema Registro e Licenciamento de Empresas - RLE, no caso de
empresas que possam se utilizar do referido sistema;
II - dar-se-á:
a) no caso de Microempreendedor Individual, com base em dados fornecidos pelo interessado, contidos
em sistema simplificado, decorrente de troca de informações entre órgãos públicos distritais ou federais,
situação em que esta somente será realizada após a efetivação na Receita Federal da baixa do CNPJ ou
mudança de endereço para outro ente federativo;
b) de ofício, a critério da autoridade fiscal, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da
aplicação das sanções cabíveis.
§ 1º Nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso I do caput deste artigo, a baixa deverá ser requerida no
prazo de 60 dias, contado a partir do encerramento de suas atividades, observado que para os efeitos
deste artigo, considera-se encerrada a atividade na data em que:
I - tiver sido promovida a última prestação de serviço sujeita ao ISS;
II - ocorrer a baixa do registro da sociedade na Junta Comercial do Distrito Federal, no Cartório do
Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil -
OAB, conforme o caso;
III - for protocolado o pedido de baixa de inscrição, quando se tratar de profissional autônomo e de
sociedade uniprofissional, observado o disposto no inciso II.
§ 2º A presunção estabelecida no parágrafo anterior poderá ser elidida mediante apresentação de provas
em procedimento administrativo.
§ 3º O sujeito passivo ou seu representante legal que solicitar a baixa de inscrição fica obrigado a:
I - guardar e conservar os registros e os documentos fiscais e contábeis relacionados com o imposto,
durante o prazo decadencial:
II - manter atualizado, durante o prazo decadencial, seu endereço e número de telefone;
III - entregar ao Fisco os documentos fiscais não utilizados, para fins de incineração;
IV - comunicar o extravio de documentos fiscais e contábeis, nos termos do art. 115, se for o caso;
V - promover a cessação do uso de equipamentos emissores de Cupom Fiscal - ECF, acompanhado dos
documentos exigidos na legislação específica;
VI - apresentar outros documentos que vierem a ser exigidos em ato do Secretário de Estado de Fazenda.
§ 4º No momento da apresentação do pedido de baixa de inscrição, o contribuinte obrigado à escrituração
fiscal por meio do LFE deverá estar regular com a citada obrigação, até o mês da última operação.
§ 5º Na hipótese de o contribuinte encerrar suas atividades sem requerer a baixa na forma e no prazo
estabelecidos neste artigo, o responsável pela escrita fiscal, sem prejuízo da penalidade prevista no art.
150, II, "d", entregará ao Fisco em até 30 dias após o prazo previsto no § 1º, independentemente de
solicitação, os documentos que estiverem em seu poder.
REVOGADO O § 6 DO ART. 22 PELO DECRETO Nº 38.026, DE 24/02/2017 –
DODF DE 24/02/2017 – EDIÇÃO EXTRA.
§ 7º Verificada a má-conservação dos documentos fiscais e contábeis a que se refere o § 3º, I, o sujeito
passivo ficará sujeito às penalidades previstas no art. 146, § 1º, e no art. 147, V.
§ 8º A certidão de baixa de inscrição expedida a contribuinte em débito com a Fazenda Pública do Distrito
Federal conterá, obrigatoriamente, referência ao débito.
§ 9º O fornecimento de certidão de baixa de inscrição não implicará quitação de quaisquer créditos
tributários ou exoneração de responsabilidade de natureza fiscal.
§ 10. O contribuinte poderá ser submetido à fiscalização e intimado a recolher os débitos apurados,
mesmo após a emissão da certidão de baixa de inscrição.
§ 11. Aplica-se aos profissionais autônomos e às sociedades uniprofissionais o disposto no § 3º, I, II, III, IV
e VI;
§ 12. O contribuinte que se encontrar com a inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF
cancelada por mais de 5 (cinco) anos terá esta inscrição baixada de ofício pela Secretaria de Estado de
Fazenda.(AC)
§ 14. Na hipótese da alínea "a" do inciso I do caput, para ingresso de pedido de baixa de inscrição do
Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF, o interessado deverá apresentar, à repartição Fiscal de sua
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circunscrição, além da comprovação do cumprimento das obrigações previstas no § 2º, a Certidão
Simplificada da Junta Comercial do Distrito Federal, ou Certidão expedida por Cartório do Registro Civil
das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal ou expedida, no caso de sociedades de advogados regidas pela
Lei Federal nº 8.926, de 24 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.
§ 15. Ato do Secretário de Estado de Fazenda do Distrito Federal poderá dispor sobre normas
complementares para disciplinar procedimentos de baixa de inscrição.
§ 16. No caso de descumprimento das obrigações previstas nos incisos III a VI do § 3º deste artigo o
sujeito passivo será inscrito no cadastro de inadimplentes da Secretaria de Estado de Fazenda.
SEÇÃO IV
DA SUSPENSÃO E DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 23. Mediante ato da autoridade fiscal competente, a inscrição poderá ser:
I - suspensa, quando:
a) o contribuinte deixar de providenciar alterações cadastrais, no prazo regulamentar;
b) o contribuinte, após seis meses de cadastramento no CF/DF, salvo disposição em contrário:
1) não tiver solicitado a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;
2) não possuir os livros fiscais exigidos na legislação devidamente autenticados ou não tiver solicitado a
emissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados;
c) o contribuinte deixar de entregar por dois anos consecutivos a relação de profissionais a que se refere o
art. 65;
d) for constatado pelo Fisco:
1) que o contribuinte, por período igual ou superior a três meses consecutivos, não apresentou a
Declaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP prevista no art. 128;
2) a cessação da atividade no endereço para o qual foi concedida a inscrição;
3) que o contribuinte não possui documentos fiscais dentro do prazo de validade a que se referem os §§ 7º
e 8º do art. 76.
4) que o contribuinte, por um período igual ou superior a 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) meses
alternados, deixou de escriturar o Livro Fiscal Eletrônico, na forma do Decreto nº 26.529, de 13 de janeiro
de 2006.
5) que o contribuinte, por período igual ou superior a 3 (três) meses consecutivos ou 6 (seis) meses
alternados, tenha enviado o Livro Fiscal Eletrônico, instituído pelo Decreto nº 26.529, de 13 de janeiro de
2006, sem registro das prestações realizadas relativas a fatos geradores que tenham sido praticados.
6) que o contribuinte, enquadrado como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) e
optante pelo Simples Nacional, deixou, por um período de três meses consecutivos ou seis meses
alternados, de preencher e transmitir, no prazo previsto na legislação, o Programa Gerador do Documento
de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D) ou realizou o preenchimento deste com
omissão de receitas correspondentes às suas operações e prestações realizadas no período de apuração;
7) que o contribuinte, após ser notificado pela Administração Fazendária, reincidiu na prática de emissão
de documento fiscal com erro que resultou em destaque a menor do imposto.
e) o contribuinte deixar de atender a duas notificações consecutivas;
f) o contribuinte possuir livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dados, sem
a devida autenticação pela unidade de atendimento da Receita competente, após o prazo de noventa dias
contado da data do último registro do exercício de apuração;
g) o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensa
desta inscrição. (AC)
REVOGADA A ALÍNEA "G" DO INCISO I PELO DECRETO Nº 34.010, DE
04/12/12 - DODF DE 05/12/12.
h) expirado o prazo da inscrição condicional a que alude o inciso I do art. 18;
i) se verificarem outras situações especificadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda;
j) o contribuinte tiver suspenso ou cassado o exercício profissional por penalidade aplicada pelo respectivo
conselho de classe. (AC)
II - cancelada, quando:
a) o contribuinte reincidir na infração que enseje a suspensão;
b) o contribuinte prestar informações cadastrais falsas;
c) o contribuinte deixar de promover seu recadastramento, conforme determinado pela autoridade
competente;
d) permanecer suspensa por período superior a noventa dias;
e) expirado o prazo da inscrição de ofício a que se refere o § 1º do art. 19;
f) transitar em julgado a sentença declaratória de falência.

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g) o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensa
desta inscrição.(AC)
§ 1º A suspensão produzirá efeitos a partir de sua comunicação ao contribuinte, via notificação pessoal ou
por edital, e cessará com o atendimento das exigências feitas pelo Fisco ou com a sua conversão em
cancelamento.
§ 2º O cancelamento será instruído com os documentos comprobatórios das situações previstas no inciso
II.
§ 3º Ressalvada a hipótese da alínea “f”, nos demais casos previstos no inciso II do caput deste artigo, o
contribuinte poderá requerer a reativação da inscrição, observado, no que couber, o disposto nos artigos
14 e 21, e desde que solicitado em até um ano após a data de publicação do ato de cancelamento da
inscrição. (NR)
§ 4º O cancelamento da inscrição não implicará em quitação de quaisquer créditos tributários ou
exoneração de responsabilidade de natureza fiscal.
§ 5º O cancelamento da inscrição somente produzirá efeitos legais após a publicação de edital no Diário
Oficial do Distrito Federal, com indicação do número da inscrição cancelada e da razão social ou
denominação correspondente. (NR)
§ 6º No edital referido no parágrafo anterior constará a proibição do contribuinte para transacionar com
órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal e com instituição financeira oficial integrada ao
seu sistema de crédito e declaração de inidoneidade dos documentos fiscais anteriormente autorizados.
§ 7º Na hipótese de suspensão com base no número 2, da alínea “d” do inc. I, o posterior cancelamento da
inscrição somente ocorrerá:
I – caso o contribuinte não tenha feito qualquer recolhimento do Imposto ou enviado as Declarações e os
Livros Fiscais eletrônicos durante os últimos seis meses;
II – após comunicação da suspensão ao responsável pela escrita fiscal, quando houver, realizada por meio
Serviço Interativo de Atendimento Virtual (Agênci@Net).” (NR)
§ 8º A Secretaria de Estado de Fazenda divulgará mensalmente, em seu sítio da Internet, a relação das
empresas suspensas no mês anterior.(AC)
§ 9º Para fins de deferimento da reativação a que se refere o § 3º, o contribuinte deverá sanar a
irregularidade que motivou o cancelamento e comprovar o cumprimento das obrigações principais e
acessórias relativas ao período do cancelamento.
§ 10 Constatada a existência de erro material no ato do cancelamento, a Administração Tributária reativará
a inscrição cancelada, independentemente de requerimento.
Art. 24. Suspensa a inscrição:
I - a unidade de atendimento da Receita competente:
a) não concederá Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, exceto na hipótese da
suspensão prevista no número 1 da alínea “b”, do inciso I do artigo anterior;
b) não autorizará a emissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema eletrônico de
processamento de dados, exceto na hipótese da suspensão prevista no número 2 da alínea “b” do inciso I
do artigo anterior;
c) promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de Estado de
Fazenda;
d) cancelará o credenciamento para emitir documento fiscal eletrônico do contribuinte suspenso há mais
de 30 dias.
II - as denúncias de infração apresentadas pelo contribuinte não serão consideradas espontâneas nos
termos do art. 143.
Parágrafo único. As certidões expedidas a contribuintes com inscrição suspensa conterão em seu corpo a
expressão: “Contribuinte com inscrição suspensa no CF/DF a partir de ___/___/___”.
Art. 25. Cancelada a inscrição, a unidade de atendimento da Receita competente:
I - enviará comunicação à Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda;
REVOGADO O INCISO I DO ARTIGO 25 PELO DECRETO Nº 34.010,
DE 04/12/12 - DODF DE 05/12/12.
II - promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de Estado de
Fazenda;
SEÇÃO V
DA ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO FISCAL
Art. 26. A Secretaria de Estado de Fazenda manterá atualizado, relativamente aos contribuintes do
imposto, o Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF.
§ 1º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá instituir cadastros auxiliares ao CF/DF.
§ 2º Para atendimento ao disposto neste artigo, a Secretaria de Estado de Fazenda poderá:
I - proceder, a qualquer tempo, ao recadastramento dos contribuintes inscritos no CF/DF;

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II - aprovar os modelos dos documentos necessários para a inscrição;
III - fixar prazo de validade para o Documento de Identificação Fiscal - DIF.
CAPÍTULO VII
DO CÁLCULO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DA BASE DE CÁLCULO
NOTA: AS LEIS ORDINÁRIAS Nº 3.730, DE 30/12/05, Nº 3.731, DE 30/12/05 E
Nº 3.736, DE 13/01/06 CONCEDEM REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO DO
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS INCIDENTE
NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUE ESPECIFICAM.
Art. 27. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º Compreende-se por preço do serviço, para fins deste artigo, tudo o que for cobrado em virtude de sua
prestação, incluídos:
I - os valores acrescidos a qualquer título e os encargos de qualquer natureza, inclusive valores porventura
cobrados em separado;
II - descontos, diferenças ou abatimentos concedidos sob condição, assim entendidos os que estiverem
subordinados a eventos futuros e incertos;
III - ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado.
§ 2º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista do Anexo I forem prestados no território do
Distrito Federal e no de um ou mais municípios, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao
número de postes, existentes em cada município e no Distrito Federal.
§ 3º Não se incluem na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos
serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, observado o disposto no § 3º do art. 45.
§ 4º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o
imposto devido será o previsto no art. 62.
§ 5º Quando se tratar de serviços prestados por sociedade uniprofissional, esta ficará sujeita ao imposto
na forma do art. 64.
§ 6º Quando se tratar de serviço constante no subitem 19.01 da lista do Anexo I, o preço a que se refere o
caput é o valor da comissão recebida.
§ 7º Quando se tratar de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País, a base de cálculo será o preço do serviço tomado ou intermediado, observado o disposto
no § 1o.
§ 8º O valor da base de cálculo a que se refere o parágrafo anterior, expresso em moeda estrangeira, será
convertido pela taxa de câmbio vigente no dia do recebimento da fatura ou documento equivalente, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior, ainda que haja variação da referida taxa até o pagamento
efetivo do preço.
SUBSEÇÃO ÚNICA
DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO
VIDE: PORTARIA CONJUNTA SEF/SDE N° 14/2010
Art. 27-A A base de cálculo será reduzida para 40% (quarenta por cento) na prestação dos seguintes
serviços:
I - serviços descritos no item 12 e no subitem 17.10 da lista do Anexo I, exceto os subitens 12.02, 12.06,
12.09 e 12.17 (Leis n° 3.730, de 2005);
II - serviços de intermediação e corretagem, previstos no item 10 da lista do Anexo I (Lei nº 3.731, de
2005);
III - serviços de acesso, movimentação, atendimento e consulta em geral, previstos no subitem 15.07 da
lista do Anexo I (3.731, de 2005);
IV - serviços de fornecimento de informações, previstos no subitem 17.01 da lista do Anexo I (Lei nº 3.731,
de 2005).
V – serviços de agenciamento, de corretagem ou intermediação de seguros descritos no subitem 10.01 da
lista do Anexo I (Lei nº 3.736, de 13 de janeiro de 2006).(AC)
Parágrafo único. A redução prevista nos incs. II, III e IV somente se aplica às operações realizadas por
central de atendimento telefônico (call center) cujo estabelecimento prestador esteja situado no Distrito
Federal e desde que obedecidas as condições e forma estabelecidas em ato conjunto da Secretaria de
Estado de Fazenda e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Lei nº 3.731, de 2005).
SEÇÃO II
DO ARBITRAMENTO

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Art. 28. Sem prejuízo das penalidades cabíveis, o preço do serviço poderá ser arbitrado pela autoridade
lançadora, mediante processo regular, nas seguintes hipóteses:
I - quando o sujeito passivo não possuir ou deixar de exibir à fiscalização os elementos necessários à
comprovação do respectivo montante, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros e
documentos fiscais;
II - quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preço real dos serviços,
ou quando o valor declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;
III - quando o sujeito passivo não estiver inscrito no CF/DF;
IV - quando for constada a existência de qualquer das situações previstas no inciso V do art. 144, pelo
exame de livro, documento fiscal ou comercial exibido pelo contribuinte, ou por qualquer outro meio direto
ou indireto de verificação; (NR)
V - insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
VI - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia;
VII - prestações realizadas por contribuinte que não dispuser de escrita contábil ou esta não estiver
revestida das formalidades legais exigidas.
§ 1º O arbitramento será efetivado mediante Auto de Infração, ressalvado o disposto no § 3º do art. 133,
referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no período em que se verificarem as hipóteses
mencionadas neste artigo, e terá por base representação circunstanciada dos fatos que o motivaram.
§ 2º Entende-se por processo regular os procedimentos relativos ao lançamento do imposto, na forma
deste artigo, e sua notificação ao interessado, o qual, se discordar do valor arbitrado, poderá apresentar
avaliação contraditória por ocasião da impugnação do lançamento, a ser julgada juntamente com o
processo administrativo fiscal respectivo.
§ 3º Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.
§ 4º O arbitramento não exclui a incidência de acréscimos moratórios e atualização monetária, nem de
penalidades pelas infrações de natureza formal que lhe sirvam de pressuposto.
§ 5º Em caso de perda ou extravio de livros fiscais, observar-se-á o disposto nos arts. 115 e 116.
Art. 29. Para a fixação da base de cálculo do imposto a ser lançado por arbitramento, nas hipóteses
previstas no artigo anterior, poderão ser adotados os seguintes critérios:
I - o preço do serviço, praticado em períodos idênticos pelo mesmo ou por outros contribuintes que
exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes, tais como:
a) a localização;
b) a área ocupada;
c) número de empregados;
d) número de equipamentos fiscais autorizados ou não;
e) custos de manutenção;
II - condições peculiares ao contribuinte;
III - elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;
IV - o valor dos materiais empregados na prestação do serviço e outras despesas, tais como:
a) folha de salários pagos, adicionada de honorários de diretores, retiradas de proprietários, sócios ou
gerentes, e outras formas de remuneração;
b) aluguel do imóvel, de máquinas e equipamentos utilizados na prestação do serviço ou quando forem
próprios, 1% (um por cento) do seu valor;
c) despesas gerais e os demais encargos obrigatórios do contribuinte.
SEÇÃO III
DA ESTIMATIVA
Art. 30. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, quando o volume ou a modalidade da prestação de
serviços indicar tratamento fiscal simplificado, o imposto poderá ser calculado por estimativa, com base em
dados declarados pelo contribuinte ou em outros elementos informativos.
§ 1º O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá ser feito individualmente, por
categorias de contribuintes ou por grupos de atividades econômicas.
§ 2º Na fixação do valor do imposto por estimativa serão considerados, entre outros, os seguintes
elementos:
I - o valor das despesas realizadas pelo contribuinte;
II - o volume de receita auferida em períodos anteriores e sua projeção para o futuro;
III - o preço corrente do serviço;
IV - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;
V - outros contribuintes de mesma atividade e porte econômico;
VI - a capacidade potencial de prestação do serviço.

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§ 3º As informações referidas no parágrafo anterior poderão ser utilizadas pelo Fisco, isolada ou
conjuntamente, a fim de ser obtida receita estimada compatível com o desempenho econômico do
contribuinte.
Art. 31. A estimativa abrangerá um período de doze meses, renovável a critério do Fisco, exceto na
prestação de serviços vinculados a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais, casos em que
corresponderá ao período de funcionamento.
Art. 32. O valor do imposto estimado, nos termos do artigo anterior, será dividido em parcelas mensais,
para recolhimento nos prazos previstos neste Regulamento.
Art. 33. O valor do imposto calculado na forma do art. 30 será atualizado conforme legislação específica,
podendo a autoridade fiscal, a qualquer tempo, proceder à suspensão de sua aplicação ou revisão do
valor estimado.
Art. 34. Findo o período para o qual se fez a estimativa, ao contribuinte cabe apurar e confrontar os valores
recolhidos por estimativa com os apurados regularmente em sua escrita fiscal, observado o seguinte:
I - se constatado que o valor recolhido foi inferior ao que seria efetivamente devido, recolherá a
importância apurada, na forma prevista neste Regulamento;
II - se constatado que o valor recolhido foi superior ao que seria efetivamente devido, poderá compensar a
importância com o montante a recolher no período seguinte, ou requerer a restituição.
Art. 35. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de trinta dias a contar da
publicação do ato normativo ou da ciência do respectivo despacho, impugnar o valor estimado.
§ 1º A impugnação prevista no caput terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que o
interessado reputar justo, assim como os elementos para a sua aferição.
§ 2º Até a decisão definitiva na esfera administrativa o contribuinte sujeitar-se-á ao regime de apuração
normal do imposto.
Art. 36. A inclusão do contribuinte no regime de estimativa não o dispensa do cumprimento das obrigações
acessórias.
Art. 37. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda poderá instituir outros critérios e procedimentos para
estimativa da base de cálculo.
SEÇÃO IV
DA ALÍQUOTA
Art. 38. As alíquotas do imposto são as seguintes:
I - 2% (dois por cento) para os serviços listados:
a) no subitem 1.03 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de projeto, planejamento,
implantação, gerenciamento e manutenção da operação de redes de comunicação de dados;
b) no subitem 1.04 da lista do Anexo I;
c) no subitem 1.05 da lista do Anexo I
d) no subitem 1.07 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de manutenção de programas de
computação e bancos de dados;
e) nos subitens do item 4 da lista do Anexo I;
f) no subitem 6.04 da lista do Anexo I;
g) nos subitens 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.17 e 7.19 da lista do Anexo I;
h) nos subitens do item 8 da lista do Anexo I; i) nos subitens 10.05, 10.09 e 10.10 da lista do Anexo I;
j) nos subitens 15.01, exclusivamente para os serviços de administração de cartão de crédito ou de débito
e congêneres, e 15.09 da lista do Anexo I;
l) no subitem 16.01 da lista do Anexo I, exclusivamente para os serviços de transporte público coletivo,
prestado mediante concessão ou permissão e fiscalização do poder público;
m) nos subitens 17.08 e 17.24 da lista do Anexo I;
o) no subitem 20.02 da lista do Anexo I;
p) no subitem 13.05 da lista do Anexo I;
q) nos subitens 14.07 e 14.08 da lista do Anexo I. (AC)
II) 5% (cinco por cento) para os demais serviços não listados no inciso anterior.
Parágrafo único. O contribuinte que exercer atividades enquadradas em mais de um item ou subitem da
lista do Anexo I calculará o imposto pela alíquota correspondente a cada atividade exercida.
SEÇÃO V
DA APURAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 39. O imposto devido é o resultado da aplicação da alíquota fixada para a atividade sobre a base de
cálculo.
Art. 40. A apuração do imposto será feita no final de cada mês, com base na documentação fiscal e na
respectiva escrituração.

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Parágrafo único A atividade de que trata este artigo é de exclusiva responsabilidade do contribuinte,
ficando sujeita a posterior homologação pelo Fisco.
Art. 41. Considera-se devido o imposto:
I - no caso de prestação de serviço de forma continuada, no período de apuração da prestação, não
podendo a emissão do documento fiscal correspondente ultrapassar o mês em que esta se verificar;
II - no caso de prestação de serviço dividida em etapas ou verificada por medição, no período de apuração
em que for concluída qualquer etapa ou medição a que estiver vinculada a exigibilidade de uma parte do
preço.
§ 1º O saldo do preço do serviço compõe a base de cálculo do período de apuração em que for concluída
ou cessada a sua prestação, no qual deverão ser integradas as importâncias que o prestador tenha a
receber, a qualquer título.
§ 2º Quando o preço estiver expresso em quantidades de índices monetários reajustáveis, far-se-á a sua
conversão pelo valor relativo ao período de apuração que ele deva integrar.
Art. 42. Quando a atividade tributável for exercida em estabelecimentos distintos, o imposto será cobrado
por estabelecimento.
SEÇÃO VI
DAS REGRAS APLICÁVEIS A SERVIÇOS ESPECÍFICOS
SUBSEÇÃO I
DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Art. 43. Para fins de incidência do imposto, são definidos como obras e serviços de construção civil:
I - obras de edificação, incluindo a construção ou a montagem de edificações destinadas à habitação,
instalação industrial ou comercial, bem como construção de estradas, pontes, viadutos, ancoradouros,
barragens, portos, logradouros públicos e outras obras de urbanismo;
II - obras de terra, inclusive sondagens, escavações, fundações, barragens, aterros, túneis, terraplanagem
e pavimentação;
III - obras hidráulicas destinadas ao direcionamento, emprego e aproveitamento de líquidos, inclusive a
perfuração de poços, drenagem e irrigação;
IV - obras de instalações elétricas, telefônicas, de telecomunicações e radiodifusão, de gás e de redes
lógicas;
V - reparação, conservação e reforma de bens imóveis relacionados nos incisos anteriores;
VI - instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos que não tenham funcionamento isolado do
imóvel.
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso V, considera-se:
I - reparação: a obra de pequena monta que, sem alterar a estrutura da construção, restaura os defeitos
trazidos pelo tempo ou pelo uso;
II - conservação: a obra de pequeno porte de preservação da construção, evitando que esta se deteriore e
se mantenha em bom estado;
III - reforma: a obra de maior porte que abrange a reparação e a conservação, como também a ampliação
ou a adequação da construção para uma nova finalidade.
Art. 44. Consideram-se, ainda, obras de construção civil ou reforma, a que se referem os subitens 7.02 e
7.05, respectivamente, da lista de serviços do Anexo I, os serviços que, incorporados à construção,
requeiram, por si só, registro de projeto e anotação de responsabilidade técnica junto ao Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
Parágrafo único. Para efeitos do caput, consideram-se incorporados à construção os serviços que, nela
mesma executados, consistam na materialização física de algo que dela não se possa apartar ou
desprender, sem dano, desintegração, ou destruição à própria construção ou a si mesmo.
Art. 45. Na prestação dos serviços a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo I, deduzir-
se-á da base de cálculo do imposto, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se também à prestação do serviço na modalidade de subempreitada.
§ 2º A dedução do valor dos materiais fornecidos fica condicionada à comprovação por meio das notas
fiscais de aquisição ou de remessa do material fornecido, com a indicação do endereço da obra pelo
emitente da nota fiscal.
§ 3º A dedução do valor dos materiais fornecidos somente poderá ser feita quando estes se incorporarem
diretamente à obra, perdendo sua identidade física no ato da incorporação, e a data da emissão da nota
fiscal dos materiais se referirem ao mesmo período da medição ou conclusão da etapa.
§ 4º A dedução a que se refere este artigo fica limitada ao valor total da nota fiscal de serviços emitida
para a respectiva etapa ou medição.
§ 5º Incluem-se na base de cálculo, ainda que os serviços mencionados neste artigo sejam executados
por administração:
I - os valores recebidos para pagamento de salários dos empregados da obra, contratados pelo prestador
de serviços, bem como os destinados ao pagamento dos respectivos encargos trabalhistas e
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previdenciários, inclusive para pagamento de obrigações legais do prestador, mesmo que tais
recebimentos sejam feitos a título de reembolso ou provisão, sem qualquer vantagem financeira para este;
II - o valor da locação de máquinas, motores e equipamentos, quando este estiver englobado no preço do
contrato, sem destaque.
Art. 45-A. Na elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos para trabalhos de engenharia; todos relativos às atividades previstas nos subitens 7.02, 7.03 e
7.05 da lista do Anexo I, nos casos em que haja contrato único para a consecução da obra, o serviço
considera-se prestado e o imposto devido no local da obra.
Parágrafo único. Considera-se contrato único, para os fins previstos no caput, aquele realizado com
empresa, mesmo que esteja fracionado ou que estabeleça diversas etapas da obra de construção, ainda
que várias dessas sejam realizadas fora do Distrito Federal, inclusive onde esteja localizada a sede da
empresa prestadora. (AC)
Art. 46. O ajuste na apuração normal do imposto, a que se refere o § 11 do art. 8º consiste no
procedimento efetuado pelo prestador do serviço, tendente a verificar a diferença entre o valor do imposto
retido e o efetivamente devido.
§ 1º O prestador deverá efetuar a apuração do imposto no mês em que o tomador realizar o pagamento do
serviço ou de parcela do serviço, com a retenção do imposto.
§ 2º Na apuração do imposto a que se refere o parágrafo anterior, observar-se-á:
I - a base de cálculo será obtida na forma do art. 45;
II - sobre a base de cálculo aplicar-se-á a alíquota prevista na alínea “g” do inciso I do art. 38;
III - do resultado obtido no inciso anterior, deduzir-se-á o valor do imposto retido.
§ 3º A diferença do imposto devido, se houver, deverá ser recolhida conforme disposto na alínea “b” do
inciso I do art. 71.
§ 4º A diferença a maior entre o valor retido e o valor apurado pelo prestador do serviço, poderá ser
compensada nos moldes do § 1o do art. 72.
Art. 47. O procedimento a que se refere o artigo anterior deverá ser escriturado no campo “Observações”
do livro Registro de Serviços Prestados.
SUBSEÇÃO II
DAS DIVERSÕES, LAZER E ENTRETENIMENTO
Art. 48. O imposto sobre serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres, especificados nos
subitens 12.01 a 12.17 da lista do Anexo I, será calculado sobre:
I - o preço cobrado por bilhete de ingresso ou qualquer outro meio, a título de entrada ou admissão, em
qualquer divertimento, quer em recintos fechados, quer ao ar livre;
II - o preço cobrado, por qualquer forma, a título de consumação mínima, cobertura musical, couvert e
contradança, bem como pelo aluguel ou venda de mesas e lugares em clubes ou quaisquer outros
estabelecimentos diversionais;
III - o preço cobrado pela utilização de aparelhos e outros apetrechos, mecânicos ou não, assim como a
ocupação de recintos instalados em parques de diversões ou em outros locais permitidos;
IV - o preço cobrado a título de inscrição em congressos e congêneres.
§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, indistintamente, o valor dos ingressos, abadás, cartões ou
qualquer outro meio de entrada, distribuídos a título de cortesia.
§ 2º Não havendo cobrança para entrada ou admissão, a base de cálculo será o preço fixado no contrato
de promoção do serviço.
§ 3º Para a confecção de ingressos relativos a prestação de serviços descritos nos subitens 12.07, 12.08,
12.10, 12.11, 12.12, 12.14, 12.15 e 12.16 da lista do Anexo I, o contribuinte, inscrito ou não no CF/DF,
deverá solicitar Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF específica para cada evento que
realizar.
NOTA: VIDE A PORTARIA Nº 75, DE 14/03/2006 – DODF DE 16/03/2006, QUE
EM SEU ARTIGO 4º CONSIDERA SEM EFEITO AS AUTORIZAÇÕES DE
IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS - AIDF EM DESACORDO COM O §
3º DESTE ARTIGO 48.
§ 4º O contribuinte, inscrito ou não no CF/DF, que prestar os serviços a que se refere o § 3º deverá efetuar
o pagamento antecipado do imposto, na forma do inciso III do art. 71.
§ 5º Para o fim de pagamento antecipado do imposto a que se refere o § 4º, poderá ser estabelecida
receita estimada, conforme disposto em Ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
NOTA: VIDE A PORTARIA Nº 75, DE 14/03/2006 – DODF DE 16/03/2006, QUE
DISPÕE SOBRE A ESTIMATIVA DE PÚBLICO E ESTABELECE CRITÉRIOS
PARA ARBITRAMENTO DA BASE DE CÁLCULO DO ISS, RELATIVAMENTE
PRESTADORES DE SERVIÇOS DE DIVERSÕES, LAZER E
ENTRETENIMENTO.

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§ 6º Na hipótese de pagamento antecipado no regime de estimativa, conforme disposto no § 5º, não será
cobrada diferença de imposto nem admitida restituição, ressalvado o disposto no art. 144 inciso II alínea
“c”.
FICAM REVOGADOS OS §§ 7º E 8º DO ARTIGO 48 PELO DECRETO Nº
26.620, DE 08/03/2006 – DODF DE 09/03/2006.
§ 9º O contribuinte deverá comunicar ao Fisco qualquer alteração de preço, data, horário ou local de
realização do evento.
SUBSEÇÃO III
DOS SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE
Art. 49. Nos serviços de propaganda e publicidade e de agenciamento de publicidade e propaganda, a
base de cálculo compreenderá:
I - o preço dos serviços próprios de concepção, redação, produção, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários;
II - o valor das comissões ou dos honorários relativos à veiculação em geral, realizada por ordem e conta
do cliente;
III - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre o preço dos serviços relacionados no inciso I
deste artigo, quando executados por terceiros, por ordem e conta do cliente;
IV - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre a aquisição de bens ou contratação de
serviços por ordem e conta do cliente;
V - o preço dos serviços próprios de pesquisa de mercado, promoção de vendas, relações públicas e
outros ligados às suas atividades;
VI - o valor das comissões ou dos honorários cobrados sobre reembolsos de despesas decorrentes de
pesquisas de mercado, promoção de vendas, relações públicas, viagens, estadas, representação e outros
dispêndios feitos por ordem e conta do cliente.
Parágrafo único. No agenciamento de publicidade e propaganda, a aquisição de bens e os serviços de
terceiros serão individualizados e inequivocamente demonstrados ao cliente por ordem e conta de quem
foram efetuadas as despesas, mediante documentação hábil e idônea, sob pena de integrar-se à base de
cálculo.
SUBSEÇÃO IV
DOS SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES
Art. 50. Para os efeitos deste Regulamento, considera-se intermediação o ato de aproximar duas ou mais
pessoas para a realização de um negócio, onde o intermediário, sem aplicação de capital próprio, concilia
o interesse das partes e oferece assistência até a conclusão do negócio, atuando em nome próprio ou de
terceiros.
Art. 51. A base de cálculo do serviço de intermediação e congêneres é o valor da comissão cobrada.
SUBSEÇÃO V
DOS SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES
Art. 52. O imposto incide sobre o fornecimento de programa de computador, de qualquer conteúdo,
elaborado sob encomenda do cliente e individualizado para o uso deste, havendo ou não a contratação da
sua instalação.
Art. 53. Para fins do disposto no subitem 1.05 da lista do Anexo I, o licenciamento ou cessão de direito de
uso de programa de computador elaborado sob encomenda ou pronto para uso por qualquer usuário final,
consiste na autorização do seu uso por prazo certo ou indeterminado.
Parágrafo único. O suporte físico do programa de computador não elaborado sob encomenda fica sujeito
ao ICMS.
SUBSEÇÃO VI
DOS SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU FINANCEIRO
Art. 54. Os contribuintes do imposto que prestem serviços relacionados nos subitens do item 15 da lista do
Anexo I deverão apresentar, anualmente, à Secretaria de Estado de Fazenda, os seguintes documentos,
referentes ao exercício anterior:
I - Demonstração Mensal de Serviços - DMS;
II - Plano Geral de Contas, elaborado de acordo com o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional - COSIF estabelecido pelo Banco Central do Brasil, que conterá a relação completa
das contas de receitas e despesas com seus títulos e respectivos códigos contábeis, e ainda,
obrigatoriamente, o detalhamento até o nível máximo de desdobramentos em subcontas e subtítulos;
III - Balancetes Analíticos Mensais contendo todas as contas de receitas movimentadas no período
considerado, incluindo tanto as que foram lançadas na Demonstração Mensal de Serviços - DMS, bem
como todas as contas de receita movimentadas, mas não incluídas na referida demonstração, segundo os
padrões definidos no inciso anterior.

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IV - Relação descrevendo a função das contas no maior nível de detalhamento de receita;
Parágrafo único. Os documentos referidos nos incisos I a IV serão encaminhados em meio magnético, até
o dia 31 de janeiro do exercício subseqüente, obedecendo o leiaute estabelecido pela Secretaria de
Estado de Fazenda.
SUBSEÇÃO VII
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE OUTROS SERVIÇOS
Art. 55. Não se considera serviço de locação o fornecimento de veículo, máquina, equipamento ou
qualquer bem, mediante quantia certa e previamente estipulada ao usuário, em que seja fornecido
conjuntamente motorista ou operador para a execução do serviço.
Art. 56. Considera-se ainda serviço de transporte de natureza municipal, a cessão de veículo com
motorista, mediante quantia certa e previamente estipulada, ao contratante, para transporte de pessoas,
bens, mercadorias ou valores dentro do Distrito Federal, sob a responsabilidade do cedente.
Art. 57. Nos serviços de saúde, assistência médica e congêneres prestados por hospitais, clínicas,
laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios, casas de repouso e
de recuperação, creches, asilos e congêneres, integram a base de cálculo o valor dos medicamentos, da
alimentação e de qualquer material cobrado do usuário final do serviço.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também aos serviços de medicina e assistência
veterinária e congêneres e ainda, aos centros de emagrecimentos, spa e congêneres.
Art. 58. Quando se tratar de prestação de serviços executados por agências de turismo, concernentes à
venda de passagens, organização de viagens ou excursões, ficam excluídos do preço do serviço, para
efeito de apuração da base de cálculo do imposto, os valores relativos às passagens aéreas, terrestres e
marítimas, e os de hospedagem dos viajantes e excursionistas, desde que pagos a terceiros e
devidamente comprovados.
Art. 59. Incide o imposto nos serviços de composição gráfica sob encomenda e personalizados para uso
do encomendante, ainda que envolva o fornecimento de mercadorias.
Parágrafo único. A confecção de impressos em geral que se destinem à comercialização está sujeita à
incidência do ICMS.
Art. 60. Para efeitos do subitem 4.07 da lista do Anexo I, os produtos farmacêuticos manipulados pelas
farmácias de manipulação, personalizados e individualizados, decorrentes de encomenda e
confeccionados nos termos da prescrição médica sujeitam-se à incidência do ISS.
Parágrafo único. Os produtos farmacêuticos decorrentes de manipulação realizada para o público em geral
sujeitam-se à incidência do ICMS.
CAPÍTULO VIII
DA TRIBUTAÇÃO DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS
SEÇÃO I
DO PROFISSIONAL AUTÔNOMO
NOTA: VER PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 21/07/06, QUE
DISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO POR
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMA
INEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SE
REFERIR.
Art. 61. Entende-se por profissional autônomo, para os efeitos deste Regulamento, a pessoa física que
execute pessoalmente serviço sem vínculo empregatício, com o auxílio de, no máximo, dois empregados,
habilitados ou não ao exercício da profissão, sendo:
I - profissional autônomo de nível superior todo aquele que, habilitado por escola de ensino superior,
realiza trabalho pessoal de caráter técnico, científico ou artístico (NR);
II - profissional autônomo de nível médio todo aquele que exerça uma profissão técnica que exija
habilitação em estabelecimento de ensino médio.
Art. 62. O imposto anualmente devido sobre a prestação de serviços profissionais corresponde a:
I - R$ 1.112,88 (mil cento e doze reais e oitenta e oito centavos), no caso de profissional autônomo de
nível superior ou legalmente equiparado;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.294,65 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 62, INCISO I – CONFORME ART. 15 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
II - R$ 556,45 (quinhentos e cinqüenta e seis reais e quarenta e cinco centavos), no caso de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 62, INCISO II – CONFORME ART. 16 DO ATO DECLARATÓRIO

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) profissional autônomo de nível médio ou legalmente equiparado;
b) profissional que exerça atividade de adestrador, agente, animador, árbitro, artista, atleta, avaliador,
cantor, cenógrafo, comissário, corretor, dançarino, decorador, desenhista, despachante, detetive, disc-
jóquei, esteticista, fotógrafo, guarda-costa, guia de turismo, instrutor, intermediário, intérprete, investigador,
leiloeiro, locutor, mágico, manequim, massagista, mediador, mestre-de-obras, maître, mestre de
cerimônias, modelo, músico, perito, professor, programador, promotor de vendas, propagandista, repórter,
representante, roteirista, segurança e tradutor.
§ 1º Os autônomos que se inscreverem no CF/DF durante o exercício pagarão o imposto
proporcionalmente aos meses restantes do ano em curso, inclusive o mês da concessão da inscrição.
§ 2º No caso de paralisação temporária ou de baixa de inscrição, o imposto será devido até o último dia de
atividade, proporcionalmente aos meses de efetivo exercício. (NR)
SEÇÃO II
DA SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL
Art. 63. Considera-se sociedade uniprofissional, para os fins deste Regulamento, a sociedade constituída
por profissionais liberais de uma mesma categoria.
Parágrafo único. Não se considera uniprofissional a sociedade:
I - em que exista sócio pessoa jurídica;
II - em que exista sócio não habilitado para o exercício da atividade correspondente aos serviços
prestados pela sociedade;
III - que tenha por objeto o exercício de atividade empresarial sujeita à inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis;
IV - que tenha por objeto atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;
V - em que os sócios não exerçam a mesma profissão, exceto aquelas sujeitas a registro no mesmo órgão
ou conselho profissional;
VI - em que existam mais de dois empregados não habilitados à profissão objeto da sociedade, em relação
a cada sócio;
VII - em que exista sócio que não preste serviço em nome da sociedade ou em que o sócio atue somente
como administrador;
FICA REVOGADO O INCISO VIII DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 63
PELO DECRETO PELO DECRETO Nº 30.233, DE 1º/4/09 – DODF DE 2/4/09.
IX – que explore mais de uma atividade de prestação de serviços;
X – que subcontrate serviços da mesma atividade para os quais foi contratada;
XI – que participe no capital de outra sociedade. (AC)”
Art. 64. O imposto anualmente devido sobre a prestação de serviços das sociedades uniprofissionais
corresponde a R$ 1.669,32 (mil seiscentos e sessenta e nove reais e trinta e dois centavos) por
profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora
assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei civil.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 3.441,97 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 64 CAPUT – CONFORME ART. 17 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2018.
Parágrafo único. As sociedades uniprofissionais recolherão mensalmente o imposto, apurando-o à razão
de um doze avos do valor do imposto devido anualmente.
FICA REVOGADO O ARTIGO 65 PELO DECRETO Nº 30.233, DE 1º/4/09 –
DODF DE 2/4/09.
CAPÍTULO IX
DO LANÇAMENTO
Art. 66. O lançamento do imposto, em todos os casos, reger-se-á pela lei vigente na data da ocorrência do
respectivo fato gerador, ainda que posteriormente modificada.
Parágrafo único. Aplicar-se-á ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato
gerador, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes
de investigação das autoridades administrativas, ou outorgando ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiro.
Art. 67. O lançamento do imposto será feito:
I - mensalmente, por declaração do contribuinte ou responsável;
II - anualmente, de ofício, no caso do imposto calculado por estimativa;

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III - anualmente, de ofício, no caso dos profissionais autônomos.
§ 1º Nos casos previstos nos incisos II e III, o lançamento do imposto será feito pela Secretaria de Estado
de Fazenda e os contribuintes serão regularmente notificados da exigência.
§ 2º Quando o crédito tributário for constituído do imposto e demais acréscimos legais, como atualização
monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda que atribuído
pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de suas
parcelas constitutivas.
§ 3º Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelo contribuinte, será
negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada, juntamente com
seus acréscimos legais.
Art. 68. A qualquer tempo, cientificando-se o contribuinte, poderão ser efetuados:
I - lançamentos omitidos na época própria;
II - lançamentos aditivos, substitutivos ou retificativos.
Art. 69. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só poderá ser alterado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício.
Parágrafo único. O lançamento poderá ser revisto de ofício, nos seguintes casos:
I - quando a declaração não for prestada pelos contribuintes obrigados, na forma e nos prazos previstos
neste Regulamento;
II - quando o contribuinte deixar de atender a pedido de esclarecimento formulado pelo Fisco, ou não o
prestar satisfatoriamente;
III - quando se comprovar inexatidão, omissão ou falsidade, nas declarações prestadas pelo contribuinte.
Art. 70. Poderá ser cancelado o lançamento do imposto de profissionais autônomos, mediante
comprovação do não exercício da atividade no período a que se referir, conforme dispuser ato da
Secretaria de Estado de Fazenda.(NR)
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 215, DE 19/07/06 – DODF DE 24/07/06, QUE
DISPÕE SOBRE A REVISÃO DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS - DEVIDO POR
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS, MEDIANTE COMPROVAÇÃO DE FORMA
INEQUÍVOCA DO NÃO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE NO PERÍODO A QUE SE
REFERIR.
CAPÍTULO X
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
SEÇÃO I
DO PAGAMENTO
Art. 71. O pagamento do imposto será feito por intermédio da rede arrecadadora autorizada, mediante
Documento de Arrecadação - DAR, ou por outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda,
nos seguintes prazos:
I - até o vigésimo dia do mês subsequente ao do período de apuração, na hipótese de: (NR)
a) apuração prevista no art. 40;
b) retenção do imposto prevista nos arts. 8º e 9º;
c) sociedades uniprofissionais;
II - em quatro parcelas, trimestrais, com vencimento no último dia útil do mês subsequente ao término do
período a que corresponde, na hipótese de profissionais autônomos;
III - até o penúltimo dia útil antes da realização do evento de que trata o § 4º do art. 48, no caso de
contribuinte inscrito no CF/DF, e na data de solicitação da AIDF, para contribuinte não inscrito no CF/DF.
(NR);
IV - na data do encerramento das atividades ou da comunicação de paralisação temporária; (NR)
V - no último dia do mês, nas hipóteses dos §§ 1º e 2º do art. 62;
VI - na data prevista no edital de lançamento, na hipótese do art. 32;
VII - no dia seguinte ao da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contribuinte submetido ao Sistema
Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação;
VIII - no momento em que for constatada a sonegação, fraude, simulação ou conluio que possibilitem
evasão fiscal.
IX - até o vigésimo dia do mês subsequente ao do recebimento dos emolumentos decorrentes da lavratura
de protesto de títulos que tenham como credor órgão ou entidade da administração pública direta,
autárquica ou fundacional. (AC)
REVOGADO O § 1º DO ART. 71 PELO DECRETO Nº 38.685, DE 06/12/17 –
DODF DE 07/12/17.

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§ 2º Na hipótese do lançamento de que trata o art. 69, os prazos para pagamento do imposto serão
fixados em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º O prazo estabelecido para o pagamento do imposto, quando coincidir com dia não útil, ficará
prorrogado para o primeiro dia útil seguinte ao do vencimento.
§ 4º O Secretário de Estado de Fazenda fica autorizado a prorrogar o prazo de pagamento do imposto
quando, por qualquer motivo, os serviços bancários não funcionarem no dia de vencimento dos prazos
previstos neste capítulo, na mesma proporção do tempo de paralisação.
§ 5º Os contribuintes a que se refere o art. 63 recolherão o imposto em código de receita específico,
definido em Ato da Subsecretaria da Receita.(AC)
SEÇÃO II
DA COMPENSAÇÃO
Art. 72. A restituição dos valores pagos indevidamente a título de ISS será efetuada mediante
requerimento do contribuinte, observadas as formalidades previstas na legislação específica.
§ 1º Em substituição ao procedimento citado neste artigo, o contribuinte, após comunicação por escrito à
unidade de atendimento da Receita competente, poderá apropriar-se do imposto recolhido a maior em
períodos anteriores, mediante indicação no livro Registro de Serviços Prestados no campo “Observações”,
especificando o erro em que se fundamente e o período no qual se verificou o recolhimento a maior.
§ 2º A apropriação de que trata o parágrafo anterior:
I - não poderá ser efetuada em períodos de apuração anteriores ao da sua comunicação;
II - não implica o reconhecimento de sua legalidade e a conseqüente quitação dos débitos porventura
existentes, podendo o Fisco, a qualquer tempo, em face da constatação de qualquer irregularidade, exigir
o imposto devido, sem prejuízo da aplicação das penalidades e dos acréscimos legais cabíveis.
§ 3º Os documentos que fundamentarem a apropriação de que trata este artigo ficarão à disposição do
Fisco pelo prazo de cinco anos, contados do primeiro dia do exercício subseqüente àquele do efetivo
aproveitamento.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de retenção indevida efetuada pelos
responsáveis relacionados nos arts. 8º e 9º deste Regulamento.
CAPÍTULO XI
DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
SEÇÃO I
DA OBRIGAÇÃO DE COOPERAR COM O FISCO
Art. 73. A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou
negativas nela previstas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização do imposto.
NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DESTE ARTIGO, A PORTARIA Nº
210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06 (QUE ESTABELECE NORMAS PARA
FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº 26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006,
QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO).
Art. 74. São obrigações acessórias do contribuinte:
I - inscrever-se na unidade de atendimento da Receita competente, na forma do art. 12;
II - comunicar à repartição fazendária as alterações cadastrais, contratuais e estatutárias de interesse do
Fisco, a mudança de domicílio fiscal, venda ou transferência de estabelecimento, paralisação temporária
de atividades ou encerramento, na forma e prazos estabelecidos neste regulamento. (NR).
III - obter, na forma deste Regulamento, autorização prévia da unidade de atendimento da Receita
competente para imprimir ou mandar imprimir os documentos fiscais de que trata o art. 76;
IV - emitir os documentos fiscais relativos às prestações de serviço que realizar;
V - entregar ao tomador, ainda que não solicitado, e exigir do prestador o documento fiscal correspondente
à prestação de serviço realizada;
VI - escriturar, na forma deste Regulamento, os livros exigidos na legislação do imposto;
VII - manter os livros fiscais devidamente registrados ou autenticados pela unidade de atendimento da
Receita competente;
VIII - exibir ou entregar ao Fisco, quando exigidos, livros, arquivos digitais validados relativos ao livro fiscal
eletrônico, documentos fiscais e outros elementos auxiliares relacionados com sua condição de
contribuinte; (NR)
IX - apresentar declaração de serviços prestados, com denominação, periodicidade, meio de apresentação
e prazo de entrega previstos neste Regulamento, a qual constitui declaração de débito e conterá o resumo
das prestações do período;
X - fornecer ao Fisco, sempre que compatíveis com o porte ou a atividade do estabelecimento,
informações, em meio magnético, sobre atos e fatos contábeis e fiscais que permitam verificar o
cumprimento ou não das obrigações impostas pela legislação tributária;

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XI - cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e notificações expedidas pela autoridade tributária;
XII - facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos, levantamentos, e demais
elementos solicitados;
XIII - comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que tiver conhecimento, as quais possibilitem o não
pagamento do imposto;
XIV - afixar em seu estabelecimento, em local onde deva ocorrer o pagamento do serviço, cartaz de fácil
leitura pelo público, com dimensões não inferiores a 25 cm (vinte e cinco centímetros) de altura e 40 cm
(quarenta centímetros) de comprimento, contendo a seguinte expressão: “É obrigação do prestador do
serviço emitir e entregar ao tomador a nota ou cupom fiscal”;
XV - informar antecipadamente à unidade de atendimento da Receita competente a realização de eventos
nos quais venham a ser desenvolvidas atividades de prestação de serviços;
XVI - exibir ao tomador do serviço relacionado nos arts. 8º e 9º, ato declaratório de reconhecimento de
imunidade ou isenção, se for o caso;
XVII - manter no estabelecimento o Documento de Identificação Fiscal - DIF e os documentos fiscais
válidos de emissão obrigatória; (NR)
XVIII - exigir de outro contribuinte, nas prestações de serviço que com ele realizar, a exibição do
Documento de Identificação Fiscal - DIF;
XIX - exibir o Documento de Identificação Fiscal - DIF:
a) a outro contribuinte, nas prestações de serviço que com ele contratar;
b) por solicitação da autoridade fiscal;
c) no trato de interesses junto a órgãos e entidades da Administração Pública;
d) ao tomador do serviço relacionado no art. 8º e 9º.
XX - outras prestações positivas ou negativas estabelecidas neste Regulamento, no interesse da
arrecadação e da fiscalização do imposto.
XXI – afixar na fachada principal de seu estabelecimento placa de identificação de fácil leitura pelo público,
contendo o nome de fantasia ou a firma ou a razão social. (AC)
§ 1º A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal,
relativamente à penalidade pecuniária.
§ 2º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado distinto para efeito de manutenção de
livros e documentos fiscais.
§ 3º Caberá à Secretaria de Estado de Fazenda dispensar o cumprimento das obrigações referidas neste
artigo ou estabelecer outras formas de cumpri-las.
§ 4º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá estabelecer obrigações acessórias adicionais,
especialmente no que se refere à transmissão de informações por meio eletrônico ou apresentação em
meio magnético.
§ 5º Não se aplica o disposto no inciso XXI aos profissionais autônomos constantes do art. 61 deste
Decreto e às empresas estabelecidas em residências. (AC)
XXII - preservar lacre aposto pela administração fazendária. (AC)
SEÇÃO II
DA OBRIGAÇÃO DE EMITIR DOCUMENTOS FISCAIS
Art. 75. O contribuinte é obrigado a emitir o documento fiscal e entregá-lo ao tomador do serviço, ainda
que não seja por este solicitado.
§ 1º O documento fiscal obedecerá ao modelo fixado neste Regulamento e deverá ser emitido, salvo
disposição em contrário, por ocasião da prestação, independentemente do recebimento do preço do
serviço prestado.
§ 2º É proibida:
I - a impressão de pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquetes, boletos, ordens de serviço e
outros documentos com características semelhantes às dos documentos fiscais, que não contenham em
destaque a expressão: “SEM VALOR FISCAL”;
II - a emissão e a utilização por contribuinte dos documentos previstos no parágrafo anterior, ainda que
contenham a expressão “SEM VALOR FISCAL”, para a sua entrega ao tomador do serviço, em
substituição ao documento fiscal exigido pela legislação.
§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem como os seus equipamentos emissores, serão
apreendidos pelo Fisco, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis ao impressor, emitente ou usuário,
excetuadas as máquinas e respectivos programas auxiliares de gerenciamento que, submetidos à vistoria
ou auditoria no local não tenha sido apurado pela fiscalização tributária qualquer indício de fraude ou
sonegação e cujos documentos emitidos não conflitem com os §§ 1º e 2º.
SEÇÃO III
DOS DOCUMENTOS FISCAIS

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Art. 76. O contribuinte do ISS emitirá, por ocasião da prestação do serviço que realizar, os seguintes
documentos fiscais:
I - Nota Fiscal de Serviços, modelo 3 (Anexo II);
II - Nota Fiscal de Serviços, modelo 3-A (Anexo III);
III - Comprovante de Admissão a Diversões, Lazer e Entretenimento;
IV - Boletim de Transportes Coletivos.
V – Nota Fiscal Eletrônica – NF-e. (NR)
§1º O preenchimento dos documentos fiscais previstos neste artigo, quando for o caso, far-se-á por um
dos seguintes meios:
I - sistema eletrônico de processamento de dados;
II - equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;
III - processo manual.
§ 2º O contribuinte que optar pelo preenchimento de documento fiscal na forma dos incisos I e II deverá
emitir documento fiscal por processo manual na hipótese de:
I - ocorrência de defeito que impossibilite a utilização do equipamento;
II - discriminação dos serviços no documento fiscal por exigência do usuário, no caso de utilização do
equipamento a que se refere o inciso II do parágrafo anterior.
§ 3º Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, a adoção de um dos meios relacionados no § 1º exclui
os demais.
§ 4º O cupom fiscal emitido por ECF obedecerá ao disposto em ato específico da Secretaria de Estado de
Fazenda.
§ 5º Os documentos de que tratam os incisos I e II do caput observarão a disposição gráfica dos modelos
anexos.
§ 6º Os documentos fiscais serão emitidos de acordo com o especificado neste Regulamento, não
podendo suas vias substituírem-se nas respectivas funções.
§ 7º A data limite para emissão dos documentos fiscais a que se referem os incisos I e II do caput não
poderá ultrapassar o período de um ano, contado da data da respectiva impressão.
§ 8º O prazo de que trata o parágrafo anterior poderá ser ampliado por período não superior a dois anos,
ou reduzido, a critério da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 9º A critério do Fisco, os documentos fiscais poderão ter série designada por algarismo arábico.
§ 10. Ficam os contribuintes do imposto autorizados a emitir Nota Fiscal Eletrônica - NF – e, observado
que:
I – quando emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3, segue o modelo 55, previsto no
Ajuste SINIEF 07/05;
II - quando emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3-A, ou ao Cupom Fiscal emitido por
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), segue o modelo 65, previsto no Ajuste SINIEF 07/05,
situação em que a NF-e, além das demais informações previstas na legislação, deverá conter a seguinte
indicação: “Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e.” (NR)
FICA REVOGADO O § 11 DO ART. 76 PELO DECRETO Nº 35.717, DE
11/08/14 – DODF DE 12/08/14.
§ 12. Para a emissão da NF-e, o contribuinte deverá estar previamente credenciado pela Administração
Tributária. (NR)
§ 13. O contribuinte do ISS credenciado para emissão de NF-e deverá observar, no que couber, as
disposições relativas à emissão de NF-e no âmbito do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS. (NR)
§ 14. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda estabelecerá os critérios e prazos para a implementação da
Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, para os contribuintes do ISS, no âmbito do Distrito Federal. (NR)
Art. 77. Os documentos fiscais previstos nos incisos I, II e V do artigo 76 serão também emitidos nas
hipóteses de reajustamento ou atualização do preço do serviço. (NR)
Art. 78. Os documentos fiscais serão impressos e numerados tipograficamente, em ordem crescente de 1
a 999.999, e enfeixados em blocos uniformes de, no mínimo, vinte, e, no máximo, cinqüenta.
§ 1º A numeração dos documentos fiscais será recomeçada:
I - quando for atingido o número 999.999;
II - a critério do Fisco, mediante requerimento do contribuinte.
§ 2º A emissão dos documentos fiscais será feita, em cada bloco, pela ordem de numeração prevista
neste artigo, vedada a utilização de qualquer bloco sem que estejam simultaneamente em uso, ou já
tenham sido utilizados, os de numeração anterior.
§ 3º Os estabelecimentos que emitirem documentos fiscais por processo mecanizado poderão optar por
usar formulários contínuos ou jogos soltos de documentos numerados tipograficamente, desde que uma

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das vias seja copiada em ordem cronológica, em copiador previamente autenticado, observados os
requisitos estabelecidos para os documentos correspondentes.
§ 4º É dispensada a cópia de que trata o parágrafo anterior, desde que:
I - uma das vias seja reproduzida em microfilme, que ficará à disposição do Fisco;
II - os documentos sejam emitidos em formulários contínuos e contenham numeração tipográfica seguida,
impressa apenas em uma das vias, devendo tal numeração ser repetida em outro local, mecânica ou
datilograficamente, em todas as vias, por cópia a carbono.
§ 5º A confecção de documento fiscal condiciona-se a prévia autorização do Fisco, observada a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas Fiscais - CNAE/Fiscal do contribuinte.
§ 6º A Secretaria de Estado de Fazenda, tendo em conta setores, grupos ou categorias de atividades
econômicas, ou ainda, a natureza da prestação e do contribuinte, poderá condicionar a utilização dos
impressos fiscais à prévia autenticação pela unidade de atendimento da Receita competente.
Art. 79. Os documentos fiscais poderão ser cancelados após sua emissão, nos seguintes casos:
I - quando o serviço não for aceito pelo tomador ou intermediário do serviço, no ato da entrega do mesmo;
II - quando o documento fiscal tiver sido emitido com erro ou rasura.
§ 1º Para o cancelamento de documentos fiscais deverá ser observado o seguinte:
I - todas as vias do documento cancelado conservar-se-ão no talonário, no formulário contínuo ou nos
jogos soltos, para exibição ao Fisco quando solicitado;
II - anotar em todas as vias do documento cancelado, a expressão “CANCELADO”, o motivo do
cancelamento e a referência ao documento fiscal que o substituiu, quando for o caso;
III - informar o fato no campo “Observações” do livro Registro de Serviços Prestados.
§ 2º O documento fiscal emitido em substituição ao cancelado deverá fazer referência ao substituído.
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo implica a descaracterização do cancelamento.
Art. 80. A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, a Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais - AIDF poderá ser reduzida em relação à quantidade constante do pedido, e condicionar-se à
apresentação de:
I - talonários de notas fiscais usados ou em uso;
II - livros fiscais;
III - declarações de informação e apuração;
IV - documentos de arrecadação.
Art. 81. Os documentos fiscais, faturas, duplicatas, guias, recibos, contratos, arquivos magnéticos,
registros e demais documentos relacionados com o imposto, emitidos, escriturados ou arquivados por
quaisquer meios, serão mantidos no estabelecimento emitente e ficarão à disposição do Fisco pelo prazo
de cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício subseqüente ao da ocorrência do fato
gerador, e, quando relativos a prestações objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva, ainda
que esta seja proferida após aquele prazo.
§ 1º A documentação fiscal relacionada no caput não poderá ser retirada do estabelecimento sem prévia
autorização do Fisco, ressalvadas as hipóteses de:
I - apresentação em juízo ou à unidade de atendimento da Receita competente do Distrito Federal ou da
União;
II - permanecerem sob guarda de contabilista expressamente indicado na Ficha Cadastral - FAC, caso em
que sua exibição, quando exigida, far-se-á em local determinado pelo Fisco.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se no caso de fusão, incorporação, transformação, cisão ou aquisição,
hipóteses em que o novo titular do estabelecimento deverá providenciar, junto à unidade de atendimento
da Receita competente, no prazo de trinta dias da data da ocorrência, a transferência para o seu nome dos
documentos fiscais em uso, assumindo a responsabilidade por sua guarda, conservação e exibição ao
Fisco.
§ 3º Em caso de dissolução de sociedade, serão observadas, quanto aos documentos relacionados com o
imposto, as normas que regulam, nas leis comerciais, a guarda e conservação dos documentos.
§ 4º Para os efeitos do disposto no inciso II do § 1º, o contribuinte comunicará por meio da Ficha Cadastral
- FAC, no prazo fixado no art. 14, qualquer alteração relacionada com a guarda e conservação dos
documentos fiscais.
§ 5º A autoridade fiscal poderá, mediante despacho fundamentado, limitar o exercício da faculdade
prevista no inciso II do § 1º, em relação a determinado contribuinte.
§ 6º Presumir-se-á retirado do estabelecimento o documento fiscal cuja exibição, determinada pelo Fisco,
não for feita na data especificada.
Art. 82. Os documentos fiscais serão emitidos pelo estabelecimento prestador do serviço, vedada a
centralização de sua emissão.
Parágrafo único. Quando a prestação do serviço estiver amparada por isenção, imunidade, não incidência
ou suspensão da exigibilidade do imposto, essa circunstância será mencionada em todas as vias do
documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal ou regulamentar respectivo.

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Art. 83. A critério do Fisco, poderá ser dispensada a emissão de documento fiscal em relação a prestação
de serviço amparada por imunidade.
Art. 84. Relativamente aos documentos fiscais, é permitido:
I - acrescentar indicações necessárias ao controle de outros tributos, desde que atendidas as normas da
legislação de cada um deles;
II - incluir indicação de interesse do contribuinte que não lhes prejudique a clareza;
III - alterar a disposição e o tamanho dos diversos campos, desde que satisfeitas as exigências deste
Regulamento.
Art. 85. É vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva prestação de serviço,
exceto nas hipóteses expressamente previstas neste Regulamento.
Art. 86. O documento fiscal não poderá conter emenda ou rasura, será emitido por decalque a carbono ou
em papel carbonado, devendo os seus dizeres e indicações estar bem legíveis, em todas as vias.
Art. 87. Quando o valor da base de cálculo for diverso do valor da prestação do serviço, o contribuinte
mencionará essa circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo pertinente da legislação
tributária, bem como a base de cálculo sobre a qual tiver sido calculado o imposto.
Art. 88. Será considerado inidôneo para os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o
documento que:
I - omitir as indicações necessárias à perfeita identificação da prestação do serviço;
II - não for o legalmente exigido para a respectiva prestação do serviço;
III - não observar as exigências ou requisitos previstos neste Regulamento;
IV - contiver declarações inexatas, estiver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas ou rasuras
que lhe prejudiquem a clareza;
V - não se referir a uma efetiva prestação de serviço, salvo nos casos previstos neste Regulamento;
VI - for emitido:
a) por contribuinte inexistente, com inscrição cancelada ou paralisada, ou que não mais exerça suas
atividades; (NR)
b) após a publicação do seu extravio;
VII - apresentar divergência entre os dados constantes da primeira e das demais vias;
VIII - apresentar duplicidade de numeração em relação a cada modelo e/ou série; (NR)
IX - tiver sido confeccionado:
a) sem autorização fiscal, quando exigida;
b) por estabelecimento diverso do indicado;
c) sem obediência aos requisitos previstos neste Regulamento;
X - tiver sido emitido por máquina registradora, Terminal Ponto de Venda - PDV, Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal - ECF ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não cumpridas as
exigências fiscais para utilização desses equipamentos; (NR)
XI - tiver sido emitido ou utilizado de forma a possibilitar ao emitente ou a terceiro o não pagamento do
imposto devido ou o recebimento de vantagem indevida; (NR)
XII - for utilizado fora do prazo de validade previsto nos §§ 7º e 8º do art. 76.
XIII - tiver como destinatário:
a) contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas atividades;
b) contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada. (AC)
Parágrafo único. Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e possibilitem identificar
a natureza, a discriminação, a procedência e o destino da prestação, não se aplica o disposto no caput,
independentemente da aplicação de penalidade acessória, nas seguintes hipóteses:
I - omissão ou erro do número de inscrição do destinatário;
II - erro na sigla das unidades federadas envolvidas;
III - omissão da data da prestação, desde que conste a data de emissão. (AC)
Art. 89. Os contribuintes relacionados nos arts. 61 e 63 ficam dispensados da emissão de documentos
fiscais.
VIDE ARTIGO 10-D DA PORTARIA Nº 210/2006.
Parágrafo único. O contribuinte referido no art. 63, mediante comunicação dirigida à unidade de
atendimento da Receita competente, poderá optar pela emissão de documentos fiscais, caso em que fica
obrigado ao cumprimento das demais obrigações acessórias previstas neste Regulamento.
SUBSEÇÃO I
DAS NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS
Art. 90. A Nota Fiscal de Serviços modelo 3 conterá, nos quadros e campos próprios, as seguintes
indicações:

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I - denominação “Nota Fiscal de Serviços”;
II - número de ordem e número da via;
III - destinação do documento;
IV - data limite para emissão(dd/mm/aaaa);
V - data de emissão;
VI - nome empresarial, endereço completo, números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do emitente;
VII - nome, endereço completo e números de inscrição cadastral, estadual ou municipal, e no CNPJ ou no
CPF do tomador do serviço;
VIII - código utilizado pelo prestador do serviço para sua identificação, quantidade, descrição dos serviços
prestados, alíquota, preço unitário e total;
IX - deduções legais do preço do serviço;
X - base de cálculo do imposto;
XI - valor do imposto;
XII - campo “Informações Complementares”, destinado a informações de interesse do emitente;
XIII - campo “Número de Controle do Formulário”, na hipótese de documento emitido por processamento
eletrônico de dados;
XIV - nome empresarial, endereço completo e números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do impressor do
documento, data e quantidade da impressão, números de ordem do primeiro e do último documento
impresso, número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, e número do regime
especial, se for o caso;
XV - campo destinado à comprovação do recebimento dos serviços, que deverá integrar a 1ª via do
documento, na forma de canhoto destacável, contendo:
a) declaração e data de recebimento dos serviços e identificação do recebedor;
b) número de ordem da Nota Fiscal de que trata este artigo.
§ 1º As indicações dos incisos I, II, IV, VI, XIII e XIV serão impressas tipograficamente e as demais
preenchidas quando da emissão do documento.
§ 2º Relativamente à indicação de que trata o inciso III deste artigo, preencher-se-á o espaço sob a
designação:
I - “usuário final”, quando se tratar de documento emitido por ocasião da prestação do serviço;
II - “subcontratação”, quando se tratar de documento emitido por subempreiteiro ou subcontratado;
III - “remessa”, quando se tratar de documento emitido para acobertar:
a) remessa de aparelhos, máquinas, instrumentos, ferramentas ou outros materiais, necessários à
prestação do serviço fora do estabelecimento, que a este devam retornar;
b) remessa de aparelhos, máquinas, instrumentos, ferramentas ou outros materiais para fins de reparo ou
conserto;
c) remessa de materiais de uso ou consumo, adquiridos de terceiros para serem utilizados na execução do
serviço fora do estabelecimento;
d) remessa de material adquirido para fins de integrar obra de construção civil, com indicação do número,
data de emissão e emitente da nota fiscal de aquisição;
IV - “entrada”, quando se tratar de documento emitido para acobertar:
a) o retorno ao estabelecimento dos bens referidos na alínea “a” do inciso anterior;
b) o retorno ao estabelecimento de materiais não utilizados a que se referem as alíneas “c” e “d” do inciso
anterior.
§ 3º No caso dos incisos III e IV do parágrafo anterior, os bens deverão ser discriminados no campo
“Descrição” do quadro previsto no inciso VIII do caput.
§ 4º A Nota Fiscal poderá servir como fatura, feita a inclusão dos elementos necessários, caso em que a
sua denominação passará a ser “Nota Fiscal de Serviços -Fatura”.
§ 5º Nos casos de prestações imunes, isentas, ou cuja responsabilidade pela retenção e recolhimento do
imposto seja atribuída a terceira pessoa vinculada ao fato gerador, na condição de contratante, fonte
pagadora ou intermediário, o prestador do serviço deverá indicar no campo “Informações
Complementares” o seguinte texto:
I - ‘‘Imunidade:..................................................’’ citar a fundamentação legal;
II - ‘‘Isenção: ....................................................’’, citar a fundamentação legal;
III - ‘‘ISS a ser recolhido por substituição tributária”.
§ 6º Na hipótese do inciso IV, deverão ser indicados, ainda, no campo “Informações Complementares”, o
número e a data da emissão do documento original.
§ 7º A nota fiscal a ser emitida pelo prestador de serviços de construção civil deverá indicar, como preço
do serviço, o valor total por ele cobrado, incluídos os montantes das subempreitadas e do material
fornecido.

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§ 8º A Nota Fiscal de Serviços modelo 3 será de tamanho não inferior a 16 x 22 cm em qualquer sentido e
será emitida, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão o seguinte destino:
I - a 1ª via será entregue ao tomador do serviço;
II - a 2ª via permanecerá no talonário para exibição ao Fisco.
Art. 91. A Nota Fiscal de Serviços modelo 3-A conterá, nos quadros e campos próprios, as seguintes
indicações:
I - denominação “Nota Fiscal de Serviços”;
II - número de ordem e número da via;
III - data limite para emissão (dd/mm/aaaa);
IV - nome empresarial, endereço completo e os números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do emitente;
V - indicações a serem fornecidas unicamente a pedido do tomador do serviço:
a) nome do usuário dos serviços;
b) código, quantidade, descrição, preço unitário e total dos serviços;
VI - data de emissão;
VII - valor total dos serviços prestados;
VIII - a expressão: “O ISS JÁ ESTÁ INCLUÍDO NO PREÇO DOS SERVIÇOS”;
IX - nome empresarial, o endereço e os números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do impressor do
documento, a data e a quantidade da impressão, o número de ordem do primeiro e do último documento
impresso, o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF e o número do regime
especial se for o caso.
§ 1º A nota fiscal prevista neste artigo poderá ser emitida em substituição à Nota Fiscal de Serviços
modelo 3, quando o serviço for prestado a pessoa física.
§ 2º As indicações dos incisos I, II, III, IV, VIII e IX serão impressas tipograficamente e as demais
preenchidas quando da emissão do documento.
§ 3º A Nota Fiscal de Serviços modelo 3-A será de tamanho não inferior a 10,5 x 7,5 cm em qualquer
sentido e será emitida, no mínimo, em 2 (duas) vias, que terão o seguinte destino:
I - a primeira via será entregue ao tomador do serviço;
II - a segunda via permanecerá no talonário para exibição ao Fisco.
Art. 92. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá autorizar a confecção de documento em modelo
diverso dos previstos no art. 76, na hipótese de prestação de serviços com fornecimento de mercadorias
sujeitas ao ICMS.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o interessado deverá apresentar requerimento na unidade de
atendimento da Receita competente, instruído com modelo da Nota Fiscal, que deverá conter, no mínimo,
as seguintes indicações:
I - denominação “Nota Fiscal de Serviços/Mercadorias”;
II - nome empresarial, endereço completo e números de inscrição, no CNPJ e no CF/DF, do emitente;
III - data limite para emissão (dd/mm/aaaa);
IV - número de ordem, número da via e data de emissão do documento;
V - nome, endereço e, se for o caso, números de inscrição cadastral, estadual ou municipal, no CNPJ e no
CF/DF, ou no CPF do usuário dos serviços;
VI - quantidade, descrição, alíquota e preços, unitário e total, das mercadorias e dos serviços;
VII - base de cálculo de cada imposto e o valor de cada um;
VIII - deduções legais;
IX - nome empresarial, endereço e número de inscrição, no CNPJ e no CF/DF, do impressor do
documento, data e quantidade da última impressão, número de ordem do primeiro e do último documento
impresso, e número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF e o número do regime
especial, se for o caso.
Art. 93. A Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal utilizará Nota Fiscal Avulsa, de modelo
próprio e de sua exclusiva emissão, nas formas e condições estabelecidas pela legislação específica.
VIDE PORTARIA Nº 103/2010.
Art. 93-A. O documento fiscal Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (CTRC) previsto na
legislação tributária do Distrito Federal pertinente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS, poderá ser emitido em substituição à Nota Fiscal de Serviços, modelo 3 e 3-A,
quando o serviço prestado estiver relacionado no item 16 da lista do Anexo I deste Decreto, na modalidade
transporte de cargas. (AC)
§ 1º O contribuinte que optar pela substituição prevista no caput, deverá emitir seu documento fiscal por
meio de sistema eletrônico de processamento de dados.
§ 2º Não se aplica o contido no caput:
I - ao serviço prestado em subcontratação; e
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II - quando utilizado o Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e em substituição ao Conhecimento de
Transporte Rodoviário de Carga - CTRC.
§ 3º A emissão do CTRC deverá ser realizada no formulário autorizado mediante Autorização de
Impressão de Documentos Fiscais - AIDF para uso na prestação do serviço de transporte rodoviário de
cargas sujeito ao ICMS.
§ 4º Todos os campos do CTRC necessários ao atendimento às exigências mínimas contidas no art. 90
deste Decreto devem ser preenchidos, com os seguintes acréscimos:
I - após a denominação – “Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas” - a seguinte indicação:
“USO EM SUBSTITUIÇÃO À NOTA FISCAL DE SERVIÇOS”;
II – no campo “ICMS” do quadro “Composição do Frete”, após ou abaixo o valor do ISS, a indicação “ISS”;
III – no campo observação: “ESTE DOCUMENTO SUBSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇO
CONFORME Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”.
§ 5º Na apresentação das informações de que trata o art. 10 da Portaria nº 210, de 14 de julho de 2006,
relativas ao documento a que se refere este artigo, o prestador e o tomador, inscritos como contribuintes
do ISS, devem, sem prejuízo à observância da legislação própria, adotar os seguintes procedimentos:
I - encaminhar as informações registradas no CTRC por meio do registro “B020” do Bloco “B”;
II - registrar no campo 03 do registro 0450 do Bloco 0 a seguinte descrição: “CTRC utilizado em
substituição à Nota Fiscal de Serviço, conforme Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”;
III – preencher:
a) o campo 02 do registro 0450 do Bloco 0 com o código atribuído, conforme o caso, pelo próprio
prestador ou tomador do serviço;
b) o campo 23 do registro B020 do Bloco B com o mesmo código de que trata a alínea “a” deste inciso;
c) o campo 02 do registro 0455 com a seguinte descrição: “Art. 93-A do Decreto nº 25.508/2005”.
SUBSEÇÃO II
DOS COMPROVANTES DE ADMISSÃO A DIVERSÕES , LAZER E ENTRETENIMENTO
Art. 94. Os contribuintes responsáveis pela exploração das atividades constantes nos subitens do item 12
da lista do Anexo I, na qualidade de promotores, empresários, proprietários, arrendatários ou
concessionários, emitirão de acordo com a natureza da atividade:
I - bilhetes de ingresso ou convite;
II - bilhetes de reserva, aluguel ou venda de mesa ou lugar;
III - cartões de contra-dança;
IV - tabelas;
V - cartelas;
VI - tickets;
VII - pules.
§ 1º Os documentos referidos neste artigo conterão, no mínimo, as seguintes indicações:
I - nome do documento;
II - nome e números de inscrição no CNPJ, no CF/DF, se for o caso, do responsável pela exploração das
atividades;
III - números de ordem;
IV - preço;
V - nome, data, horário e local de realização do evento;
VI - número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF.
§ 2º Os documentos de que trata este artigo deverão ser confeccionados com canhoto que contenha as
indicações previstas no parágrafo anterior.
§ 3º Nos casos de haver necessidade de emissão de documentos com diferentes valores de face, tal
circunstância deverá estar consignada na AIDF, inclusive a quantidade de cada valor.
Art. 95. A critério do Fisco, poderá ser autorizada:
I - a utilização de ingressos não padronizados;
II - a impressão de documentos fiscais para mais de um evento, hipótese em que as indicações
estabelecidas nos incisos IV e V do § 1º do artigo anterior poderão ser apostas mediante carimbo ou por
qualquer outro processo mecânico ou eletrônico.
Parágrafo único. No caso do inciso I do caput, a AIDF deverá ser acompanhada de pedido instruído com
todos os elementos necessários à fixação do montante do imposto, com a indicação do preço, quantidade
e localização dos ingressos colocados à venda e dos cedidos a título de cortesia.
Art. 96. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispensar o cumprimento das exigências previstas no
§ 1º do art. 94 por parte de órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal, responsáveis, na
qualidade de promotores, pelas explorações das atividades a que se refere o art. 48.
SUBSEÇÃO III

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DO BOLETIM DE TRANSPORTES COLETIVOS
Art. 97. O Boletim de Transportes Coletivos - BTC será preenchido, diariamente, pelas empresas
concessionárias e permissionárias de transporte público coletivo, sujeitas ao controle da Secretaria de
Estado de Transportes do Distrito Federal.
§ 1º O Boletim de que trata este artigo será preenchido em uma via, diariamente, em relação a cada
veículo e à medida que se realizar o transporte, devendo ficar arquivado no estabelecimento emitente.
§ 2º O BTC será confeccionado conforme modelo especificado pela Secretaria de Transportes do Distrito
Federal e conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
I - denominação “Boletim de Transportes Coletivos - BTC”;
II - nome empresarial, endereço e números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do emitente;
III - número de ordem do documento;
IV - data do preenchimento: dia, mês e ano;
V - numeração atribuída pela empresa ao veículo;
VI - identificação da linha de percurso do veículo;
VII - número inicial e final do registro da roleta;
VIII - número total de usuários e número de passageiros por categoria;
IX - preço da passagem;
X - valor total do documento;
XI - nome empresarial, endereço e números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do impressor do
documento, data e quantidade da impressão, número de ordem do primeiro e do último boletim impresso e
número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, e o número do regime especial se for
o caso.
§ 3º O BTC substitui a Nota Fiscal de Serviços, exceto quando se tratar de serviço prestado de acordo
com especificações do contratante.
§ 4º As empresas de transportes coletivos que não estiverem sujeitas ao controle da Secretaria de Estado
de Transportes do Distrito Federal ficam obrigadas à emissão da Nota Fiscal de Serviços modelo 3, ainda
que o serviço seja prestado a pessoa física, e ao cumprimento das demais obrigações acessórias
previstas neste Regulamento.
SEÇÃO IV
DOS LIVROS FISCAIS
NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DO ARTIGO 74 DESTE DECRETO,
A PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06 (QUE ESTABELECE
NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº 26.529, DE 13 DE
JANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO).
Art. 98. Salvo disposição legal em contrário, o contribuinte deverá manter, em cada estabelecimento, os
seguintes livros fiscais, em conformidade com os serviços prestados, observados os modelos anexos:
I - livro Registro de Serviços Prestados (Anexo V);
NOTA: O LIVRO A QUE SE REFERE ESTE INCISO I DO ARTIGO 98 PODERÁ
SER SUBSTITUÍDO PELO LIVRO A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 26.529,
DE 13/01/06 – DODF, DE 16/01/06, DEVENDO SER GERADOS,
ARMAZENADOS E ENVIADOS À SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
NO FORMATO DO MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE FISCAL DE
PROCESSAMENTO DE DADOS, A QUE SE REFERE À CLÁUSULA DÉCIMA
OITAVA DO CONVÊNIO ICMS 57/95, DE 28 DE JUNHO DE 1995.
II - livro Registro de Contratos (Anexo VI);
NOTA: O LIVRO A QUE SE REFERE ESTE INCISO II DO ARTIGO 98
PODERÁ SER SUBSTITUÍDO PELO LIVRO A QUE SE REFERE O DECRETO
Nº 26.529, DE 13/01/06 – DODF, DE 16/01/06, DEVENDO SER GERADOS,
ARMAZENADOS E ENVIADOS À SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
NO FORMATO DO MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO LEIAUTE FISCAL DE
PROCESSAMENTO DE DADOS, A QUE SE REFERE À CLÁUSULA DÉCIMA
OITAVA DO CONVÊNIO ICMS 57/95, DE 28 DE JUNHO DE 1995.
III - livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais (Anexo VII);
IV - livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (Anexo VIII).
Parágrafo único. Nos livros fiscais de que trata este artigo, o contribuinte poderá acrescentar indicações de
seu interesse, desde que não lhes prejudiquem a clareza.
Art. 99. Os livros fiscais, que serão impressos e terão folhas numeradas tipograficamente, em ordem
crescente, costuradas e encadernadas de forma a impedir sua substituição, somente serão utilizados
depois de autenticados pela unidade de atendimento da Receita competente.

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§ 1º A autenticação será aposta em seguida ao Termo de Abertura, lavrado e assinado pelo contribuinte ou
profissional encarregado de sua escrituração, mediante apresentação do livro anterior, para encerramento,
a não ser no caso de início de atividade.
§ 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, o livro a ser encerrado será exibido à unidade de atendimento
da Receita competente, no prazo de cinco dias contado da data do último registro nele efetuado.
Art. 100. Os registros nos livros fiscais serão feitos em ordem cronológica, a tinta, com clareza, não
podendo conter emendas ou rasuras, nem atrasar-se por mais de cinco dias, ressalvados aqueles para
cuja escrituração forem atribuídos prazos especiais.
§ 1º Quando não houver prazo especialmente previsto, os livros fiscais serão totalizados no último dia de
cada mês.
§ 2º Salvo disposição em contrário, quando o contribuinte mantiver mais de um estabelecimento, seja filial,
sucursal, agência ou outro, fará em cada um deles escrituração em livros fiscais distintos, vedada a sua
centralização.
§ 3º Quando não houver movimento em um ou mais meses, tal circunstância deverá ser registrada nos
livros fiscais com a expressão: “Sem movimento”, ressalvado o caso de paralisação temporária, que ficará
dispensado da escrituração fiscal, nos termos da legislação específica do imposto. (NR)
Art. 101. Nos casos de fusão, incorporação ou transformação, o novo titular do estabelecimento deverá
requerer à unidade de atendimento da Receita competente, no prazo de trinta dias da data da ocorrência,
transferência dos livros fiscais em uso para seu nome, assumindo a responsabilidade pela sua guarda,
conservação e exibição ao Fisco.
Parágrafo único. A unidade de atendimento da Receita competente poderá autorizar a adoção de livros
novos, em substituição aos anteriormente em uso.
Art. 102. Os livros utilizados para a contabilidade geral do contribuinte constituem instrumentos auxiliares
da escrita fiscal.
Art. 103. O contribuinte poderá requerer a adoção de livros distintos para cada espécie de atividade,
quando exercer atividades sujeitas a alíquotas diversas ou quando o volume ou natureza dos negócios o
justificar.
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, os livros serão distinguidos com o acréscimo de letras, na
ordem alfabética, ao seu respectivo número, nos termos de Abertura e Encerramento.
Art. 104. Os contribuintes a que se refere o art. 61 ficam desobrigados da escrituração dos livros fiscais.
(NR)
Art. 104-A. As informações econômico-fiscais dos contribuintes a que se refere o art. 63 serão prestadas
na forma prevista em Ato do Secretário de Estado de Fazenda. (AC)
Art. 105. A escrita fiscal somente será reconstituída quando, evidenciada a impossibilidade ou a
inconveniência de saneá-la por meio de registros corretivos, sua reconstituição for autorizada pelo Fisco, a
requerimento do contribuinte ou pelo Fisco determinada.
§ 1º Em qualquer caso, a reconstituição, que se fará no prazo fixado pela autoridade competente, não
eximirá o contribuinte do cumprimento das obrigações relativas ao imposto, mesmo em relação ao período
em que estiver sendo efetuada.
§ 2º O débito apurado em decorrência da reconstituição ficará sujeito à atualização monetária e aos
acréscimos legais.
Art. 106. O contribuinte fica obrigado a apresentar os livros fiscais à unidade de atendimento da Receita
competente, dentro de trinta dias, contados da data da cessação da atividade para cujo exercício estiver
inscrito, a fim de serem lavrados os termos de encerramento.
Art. 107. Fica facultada a escrituração dos livros fiscais por processo mecanizado ou por sistema
eletrônico de processamento de dados, observadas as disposições da legislação específica.
Art. 108. O previsto nesta seção aplica-se, salvo disposição em contrário, a quaisquer outros livros de uso
do contribuinte relacionados com o imposto, inclusive livros copiadores.
Art. 109. Sem prévia autorização do Fisco, os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento,
salvo:
I - nos casos expressamente previstos na legislação;
II - para serem levados a unidades da Receita;
III - se permanecerem sob guarda de escritório de profissional contabilista que, para esse fim, estiver
expressamente indicado na Ficha Cadastral - FAC, hipótese em que a exibição, quando exigida, será
efetuada em local determinado pelo Fisco.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o contribuinte comunicará, por meio da Ficha Cadastral - FAC, qualquer
alteração relacionada com a guarda e conservação dos livros.
§ 2º A unidade de atendimento da Receita competente, na salvaguarda dos interesses do Fisco, poderá,
mediante despacho fundamentado, limitar, no todo ou em parte, em relação a determinado contribuinte, o
exercício da faculdade de que trata o inciso III deste artigo.
§ 3º Presumir-se-á retirado do estabelecimento o livro não exibido ao Fisco quando solicitado.
Art. 110. Os livros fiscais e demais livros relacionados com o imposto serão conservados, no mínimo, pelo
prazo de cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício subseqüente ao da ocorrência do fato

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gerador, e, quando contiverem escrituração relativa a prestações objeto de processo pendente, até sua
decisão definitiva, ainda que esta seja proferida após aquele prazo.
Parágrafo único. Em caso de dissolução de sociedade, observado o prazo fixado neste artigo, observar-
se-á, quanto aos livros fiscais, as normas que regulam, nas leis comerciais, a guarda e conservação dos
livros de escrituração.
SUBSEÇÃO I
DO LIVRO REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS
Art.111. O livro Registro de Serviços Prestados destina-se à escrituração diária dos serviços prestados
pelo contribuinte, inclusive os isentos e os imunes.
§ 1º A escrituração será feita documento por documento, nos seguintes quadros, onde se registrará:
I - quadro “Dia”: o dia do registro;
II - quadros sob o título “Documentos Emitidos”: a espécie, modelo, os números, inicial e final, e a data da
emissão do documento fiscal;
III - quadro “Valor Total da Prestação”: o preço total dos serviços;
IV - quadro sob o título “Deduções Legais”:
a) o valor dos materiais fornecidos, na hipótese de construção civil;
b) o valor dos serviços isentos ou imunes;
V - quadro sob o título “Base de Cálculo Própria”: o valor que servirá de base ao cálculo do imposto
relativo aos serviços prestados pelo contribuinte;
VI - quadro sob o título “Base de Cálculo Substituição Tributária”: o valor que servirá de base ao cálculo do
imposto relativo aos serviços prestados pelo contribuinte, com retenção pelo substituto tributário;
VII - alíquota;
VIII - imposto retido;
IX - imposto devido;
X - quadro “Despesas do período”: o valor total das despesas do período;
XI - quadro “Observações”: as que couberem.
§ 2º Na escrituração do livro de que trata este artigo será permitido englobar em lançamento único as
notas fiscais emitidas em um mesmo dia, desde que os serviços estejam sujeitos à mesma alíquota e o
imposto não seja objeto de retenção.
§ 3º Quando o contribuinte exercer atividades diversas, isentas, imunes ou que permitam deduções, a
escrituração deverá registrar as prestações de serviços de forma separada.
§ 4º Quando se tratar de prestação de serviço cujo imposto seja objeto da retenção prevista no art. 8º e
nos incisos II e III do art. 9º, a escrituração deverá ser efetuada na forma deste artigo. (AC)”
SUBSEÇÃO II
DO LIVRO REGISTRO DE CONTRATOS
Art. 112. Os contribuintes que celebrarem contratos de serviços deverão escriturar o livro Registro de
Contratos.
§ 1º Nas colunas a seguir relacionadas serão feitos os seguintes registros:
I - coluna “Data”: dia, mês e ano do registro;
II - coluna “Natureza ou Regime da Obra ou Serviço”: a classificação do serviço, de acordo com a lista do
Anexo I, e o regime de sua execução, se por subcontratação, empreitada, subempreitada, administração,
tarefa ou outro;
III - coluna “Nome e Endereço do Contratante ou Comitente”: nome e endereço completo dessas pessoas;
IV - coluna “Local da Execução da Obra ou Serviço”: endereço completo desse local;
V - colunas sob o título “Contrato”:
a) coluna “Espécie”: tipo do contrato;
b) coluna “Data”: dia, mês e ano em que foi celebrado o contrato;
c) coluna “Registro do Contrato”: nome do Cartório e número do livro e da folha, onde foi registrado o
contrato;
VI - colunas sob o título “Obra ou Serviço”:
a) coluna “Data”: dias do início e da conclusão da obra ou do serviço;
b) coluna “Valor Total”: preço total do serviço;
VII - coluna “Observações”: as que couberem.
§ 2º A escrituração do livro de que trata este artigo não poderá atrasar-se por mais de dez dias, contados
da data da celebração do instrumento.
SUBSEÇÃO III
DO LIVRO REGISTRO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

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Art. 113. O livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais destina-se à escrituração da confecção de
impressos de documentos fiscais para terceiros ou para o próprio estabelecimento impressor.
§ 1º Os registros serão feitos operação a operação, em ordem cronológica das saídas dos impressos
fiscais confeccionados, ou de sua elaboração, no caso de serem utilizados pelo próprio estabelecimento.
§ 2º Os registros serão feitos nas colunas próprias, da seguinte forma:
I - coluna “Autorização de Impressão - Número”: o número da Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais - AIDF;
II - colunas “Comprador”:
a) coluna “Número de Inscrição”: os números de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do usuário do documento
fiscal confeccionado;
b) coluna “Nome”: o nome do usuário do documento fiscal confeccionado;
c) coluna “Endereço”: o local do estabelecimento usuário do impresso de documento fiscal confeccionado;
III - colunas “Impressos”:
a) coluna “Espécie”: a espécie do impresso de documento fiscal;
b) coluna “Tipo”: o tipo do impresso de documento fiscal, ou seja, bloco, folha solta, formulário contínuo;
c) coluna “Série e Subsérie”: a série e subsérie, se for o caso, do impresso de documento fiscal;
d) coluna “Numeração”: os números de ordem dos impressos de documentos fiscais confeccionados;
IV - colunas “Entrega”:
a) coluna “Data”: o dia, mês e ano da efetiva entrega, ao usuário, dos impressos de documentos fiscais
confeccionados;
b) coluna “Notas Fiscais”: a série, subsérie, se for o caso, e número da Nota Fiscal emitida pelo
estabelecimento gráfico, relativa à saída do impresso de documento fiscal confeccionado;
V - coluna “Observações”: anotações diversas.
SUBSEÇÃO IV
DO LIVRO REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIAS
Art. 114. O Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências destina-se à
escrituração da entrada de impressos de documentos fiscais confeccionados por estabelecimentos
gráficos ou pelo próprio usuário, bem como à lavratura, pelo Fisco e pelo contribuinte, de termos de
ocorrências, observado que as citadas escrituração e lavratura serão feitas, nos termos definidos neste
artigo, por meio do envio dos dados à Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ, mediante utilização da
versão eletrônica do referido livro, ficando dispensada a manutenção dos registros no estabelecimento.
§ 1º Para o envio dos registros, o contribuinte, ou o responsável pela escrita contábil, deverá acessar o
sítio da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ (www.fazenda.df.gov.br), no link “Atendimento Virtual”,
com utilização de certificado digital, e escolher o assunto “Livro Registro de Utilização de Documentos
Fiscais e Termos de Ocorrências - RUDFTO” e o tipo de ocorrência associada ao respectivo registro.
§ 2º Os registros serão feitos em ordem cronológica de ocorrência e deverão ser relatados de forma a
possibilitar a correta identificação da ocorrência, sua data, e a participação de terceiros relacionados, se
houver.
§ 3º Os registros relativos a documentos fiscais serão feitos de modo a especificar:
I - a espécie do impresso de documento fiscal;
II - a série e subsérie do impresso de documento fiscal;
III - o tipo do impresso de documento fiscal confeccionado, ou seja, bloco, folha solta, formulário contínuo;
IV - o fim a que se destina o impresso de documento fiscal, ou seja, venda a contribuinte, venda a não-
contribuinte, venda a contribuinte de outras unidades federadas;
V - o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;
VI - os números de ordem dos impressos de documentos fiscais confeccionados;
VII - colunas “Fornecedor”:
a) o nome do contribuinte que tiver confeccionado os impressos de documentos fiscais;
b) o local do estabelecimento impressor;
c) os números de inscrição, no CF/DF e no CGC, do estabelecimento impressor;
VIII - o dia, mês e ano do efetivo recebimento dos impressos de documentos fiscais confeccionados;
IX - a série, subsérie e número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento impressor por ocasião da
saída dos impressos de documentos fiscais confeccionados;
X - anotações diversas, inclusive referências a:
a) extravio, perda ou inutilização de impressos de documentos fiscais;
b) supressão da série ou subsérie;
c) entrega de impressos de documentos fiscais à repartição, para inutilização.
§ 4º As lavraturas de ocorrências por parte do Fisco serão feitas por intermédio de notificação ao
contribuinte, devendo este registrá-las na forma do § 2º, indicando expressamente, além dos dados já
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previstos, o número e teor da notificação, bem como a autoridade por ela responsável.
§ 5º O envio dos registros deve ser feito até a data de entrega do Livro Fiscal Eletrônico – LFE, do período
de referência do fato. (NR)
SEÇÃO V
DO EXTRAVIO OU DA INUTILIZAÇÃO DE LIVROS OU DOCUMENTOS FISCAIS
Art. 115. O extravio ou a inutilização de livros e de documentos fiscais ou comerciais, sem prejuízo da
incidência das multas previstas na legislação será comunicado pelo contribuinte à unidade de atendimento
da Receita competente, no prazo de quinze dias, a contar da data da ocorrência.
§ 1º A comunicação a que se refere este artigo será feita, por escrito, mencionando, de forma
individualizada:
I - espécie, número de ordem e demais características do livro ou documento;
II - período a que se referir a escrituração, no caso de livro;
III - existência ou não de cópias do documento extraviado, ainda que em poder de terceiros, identificando-
os se for o caso;
IV - existência ou não de débito de imposto, valor e período a que se referir o eventual débito.
§ 2º A comunicação será, também, instruída com a prova de prévio registro da ocorrência junto à
Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária e da posterior publicação do extravio em jornal local de
grande circulação, ou no Diário Oficial do Distrito Federal.
§ 3º No caso de livro extraviado ou inutilizado, o contribuinte apresentará, com a comunicação, um novo
livro a fim de ser autenticado.
Art. 116. O contribuinte fica obrigado, em qualquer hipótese, e sem prejuízo da incidência das multas
previstas na legislação, a refazer a escrita fiscal e a comprovar, no prazo de quarenta e cinco dias,
contado da data da ocorrência, os valores das prestações a que se referirem os livros ou documentos
extraviados ou inutilizados, para efeito de verificação do pagamento do imposto.
Parágrafo único. Se o contribuinte, no prazo fixado neste artigo, deixar de refazer a escrita fiscal e não
fizer a comprovação, ou não puder fazê-la, ou ainda nos casos em que tal comprovação for considerada
insuficiente ou inidônea, o valor das prestações será arbitrado pela autoridade fiscal, pelos meios a seu
alcance, deduzindo-se do montante devido os recolhimentos efetivamente comprovados pelo contribuinte
ou pelos registros disponíveis na Secretaria de Estado de Fazenda, observado o disposto neste
Regulamento.
Art. 117. No caso de extravio ou inutilização da primeira via da nota fiscal pelo prestador ou tomador do
serviço, o contribuinte providenciará cópia de uma das vias do documento, devidamente autenticada pela
unidade de atendimento da Receita competente.
SEÇÃO VI
DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS
Art. 118. A confecção de impressos para fins fiscais somente será efetuada por estabelecimento gráfico
credenciado, na forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá proibir, pelo prazo de doze meses, a
confecção de impressos para fins fiscais por estabelecimento gráfico que tiver confeccionado:
I - impressos fiscais irregularmente, com a finalidade de fraudar ou de auxiliar terceiro a fraudar o Fisco;
II - impressos fiscais em desacordo com o previsto neste Regulamento;
III - pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquete, comandas, boletos, ordens de serviço e outros
documentos estritamente comerciais, com características semelhantes às dos documentos fiscais, que
não contenham em destaque a expressão: “SEM VALOR FISCAL”.
Art. 119. O estabelecimento gráfico, quando confeccionar impressos numerados para fins fiscais, neles
fará constar o nome empresarial, endereço completo, número de inscrição cadastral, data e quantidade de
cada impressão, número de ordem do primeiro e do último documento impresso, bem como número da
Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF.
Art. 120. O estabelecimento gráfico deverá solicitar autorização do Fisco para impressão de livros fiscais,
bem como de guias de recolhimento e outros impressos fiscais.
§ 1º O pedido será dirigido à Secretaria de Estado de Fazenda, instruído com provas tipográficas dos
modelos a serem impressos.
§ 2º Recebido o pedido, a autoridade competente verificará, à vista das provas apresentadas, se a
composição gráfica guarda conformidade com as especificações dos respectivos modelos e se atende aos
demais requisitos estabelecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º Nos livros fiscais e guias deverão constar, impressos, o nome do estabelecimento gráfico, sua
inscrição cadastral e o número do processo pelo qual este tiver sido credenciado.
Art. 121. A impressão de documentos fiscais dependerá de autorização prévia da unidade de atendimento
da Receita competente em que estiver localizado o estabelecimento usuário dos documentos fiscais.
§ 1º A autorização será requerida pelo estabelecimento gráfico junto à unidade de atendimento da Receita
competente, mediante preenchimento de formulário denominado Autorização de Impressão de
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Documentos Fiscais - AIDF, que conterá, no mínimo, as seguintes indicações:
I - denominação “Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF”;
II - número de ordem e número da via;
III - nome, endereço e número de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do estabelecimento gráfico;
IV - nome, endereço e número de inscrição, no CF/DF e no CNPJ, do usuário dos documentos fiscais a
serem impressos;
V - espécie do documento fiscal, série e, quando for o caso, número inicial e final dos documentos a serem
impressos, quantidade e tipo;
VI - identidade do responsável pelo estabelecimento que fizer o pedido;
VII - assinatura dos responsáveis pelo estabelecimento usuário e pelo estabelecimento gráfico, bem como
do funcionário que autorizar a impressão, e carimbo da respectiva unidade de atendimento da Receita
competente;
VIII - data e quantidade da impressão, número do primeiro e do último formulário “Autorização de
Impressão de Documentos Fiscais - AIDF” impresso e a autorização para impressão do formulário;
IX - data da entrega dos documentos impressos e número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
gráfico, bem como identidade e assinatura da pessoa a quem tenha sido feita a entrega.
§ 2º O formulário será preenchido, no mínimo, em três vias.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, quando a impressão dos documentos fiscais for realizada
em tipografia do próprio usuário ou em estabelecimento gráfico localizado fora do Distrito Federal.
§ 4º Os estabelecimentos gráficos que confeccionarem documentos fiscais para contribuintes localizados
em outras unidades federadas emitirão uma via suplementar da Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais - AIDF, para entrega, pelo usuário dos documentos, à unidade de atendimento da Receita
competente.
§ 5º O modelo do formulário da AIDF será o estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda, inclusive
sua impressão, distribuição, controle e destinação das vias.
§ 6º No caso de o estabelecimento gráfico situar-se em unidade da federação diversa da do domicílio do
que vier a utilizar o impresso fiscal a ser confeccionado, a autorização será requerida por ambas as partes
às unidades de atendimento da Receita competentes, devendo preceder a da localidade em que se situar
o estabelecimento encomendante.
§ 7º Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a exigir a emissão e apresentação da Autorização
de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF em meio magnético ou transmissão por meio eletrônico,
conforme dispuser a legislação e observado o seguinte:
I - deverão constar, no mínimo, as indicações previstas no § 1º, exceção feita às assinaturas a que se
refere o inciso VII;
II - para o cumprimento do disposto no § 6º, o programa de computador utilizado para emissão da AIDF
deverá possibilitar a impressão do referido documento.
Art. 122. No caso de existirem incorreções nas características obrigatoriamente impressas nos
documentos fiscais, estas poderão ser corrigidas por carimbo, mediante autorização da unidade de
atendimento da Receita competente.
Art. 123. Os estabelecimentos gráficos serão obrigados a manter livro próprio para registro dos
documentos fiscais que imprimirem.
Art. 124. Na nota fiscal emitida por estabelecimento gráfico para acompanhar os impressos de
documentos fiscais por ele confeccionados, deverão constar a natureza, a espécie, o número e a série dos
referidos impressos, e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais-AIDF.
SEÇÃO VII
DA DEMONSTRAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS
VIDE ARTIGO 10-B DA PORTARIA Nº 210/2006.
Art. 125. Os estabelecimentos que prestem serviços relacionados nos subitens do item 15 da lista do
Anexo I, ficam obrigados a entregar as informações fiscais em conformidade com a legislação específica
referente à Escrituração Fiscal Digital. (NR)
§ 1º Serão informadas todas as receitas com prestação de serviços, inclusive as referentes a serviços não
contidos na lista do Anexo I.
§ 2º Para as prestações referentes aos serviços não contidos no Anexo I, será informado o código “9999”
no campo referente ao Item da Lista.
§ 3º Fica dispensada a emissão de Notas Fiscais de Serviços nas prestações que não foram objeto de
retenção do ISS por parte do tomador.
§ 4º Tanto as aquisições de serviço quanto as prestações acobertadas por Notas Fiscais de Serviços
serão informadas conforme as regras gerais de escrituração do ISS.(NR)
SEÇÃO VIII
DA DECLARAÇÃO DE RETENÇÃO DO ISS

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Art. 126. A pessoa que retiver o imposto, na forma prevista nos arts. 8° e 9º deste Regulamento, emitirá
Declaração de Retenção do ISS – DRISS, (Anexo IX), em duas vias, que terão a seguinte destinação:
I - 1ª via - tomador do serviço;
II - 2ª via - prestador do serviço.
§ 1º O documento de que trata este artigo conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - denominação: “Declaração de Retenção do Imposto Sobre Serviços - DRISS”;
II - nome, endereço e números de inscrição no CF/DF e no CNPJ do tomador dos serviços;
III - nome, endereço e número de inscrição no CF/DF, no CPF ou no CNPJ, do prestador do serviço;
IV - valor dos serviços e data de sua prestação;
V - alíquota e valor do imposto retido;
VI - número da Nota Fiscal emitida pelo prestador do serviço, se for o caso.
§ 2º O documento será datado e assinado pelo tomador dos serviços.
SEÇÃO IX
DA RELAÇÃO DE RETENÇÕES EFETUADAS
Art. 127. Os contribuintes a que se refere o art. 8º deverão remeter ao Fisco, até o vigésimo dia do mês
subseqüente ao da retenção, a Relação de Retenções Efetuadas - RRE, da qual constarão, no mínimo, as
seguintes informações:
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF 17/07/06, QUE
ESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº
26.529, DE 13/01/06, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL ELETRÔNICO QUE
SUBSTITUI OS LIVROS FISCAIS RELACIONADOS NO DECRETO Nº 18.955,
DE 22/12/97, E NO DECRETO Nº 25.508, DE 19/01/05 NOS TERMOS DO ART.
10-A, O ARQUIVO DIGITAL CONTENDO A ESCRITURAÇÃO FISCAL A QUE
SE REFERE ESTA PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 SUPRIRÁ, PARA TODOS
OS EFEITOS, A ENTREGA DOS ARQUIVOS MAGNÉTICOS A QUE SE
REFERE O ARTIGO 127 DO DECRETO Nº 25.508, DE 19/01/05.
I - nome e inscrição no CF/DF do contribuinte substituto;
II - período de apuração;
III - identificação do prestador do serviço, e sua inscrição, no CF/DF e no CNPJ;
IV - número da Nota Fiscal dos serviços;
V - descrição sumária dos serviços prestados;
VI - alíquota aplicada;
VII - valor dos serviços prestados;
VIII - deduções legais, se for o caso;
IX - valor do ISS retido;
X - valor total do ISS recolhido no período.
Parágrafo único. A RRE deverá ser transmitida por meio eletrônico ou apresentada em meio magnético,
obedecendo o leiaute ou programa de computador no padrão estabelecido pela Secretaria de Estado de
Fazenda.
SEÇÃO X
DA DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇOS PRESTADOS
NOTA: VIDE INCISOS VI E IX E §§ 3º E 4º DO ARTIGO 74 DESTE
DECRETO, A PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF DE 17/07/06
(QUE ESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO
DECRETO Nº 26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU O
LIVRO FISCAL ELETRÔNICO).
Art.128. A Declaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP, se destina à transcrição dos registros
mensais constantes do livro Registro de Serviços Prestados.
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 210, DE 14/07/06 – DODF 17/07/06, QUE
ESTABELECE NORMAS PARA FINS DE APLICAÇÃO DO DECRETO Nº
26.529, DE 13 DE JANEIRO DE 2006, QUE INSTITUIU O LIVRO FISCAL
ELETRÔNICO QUE SUBSTITUI OS LIVROS FISCAIS RELACIONADOS NO
DECRETO Nº 18.955, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1997, E NO DECRETO Nº
25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005. NOS TERMOS DO ART. 3º, INCISO II, D,
O ARQUIVO DIGITAL CONTENDO A ESCRITURAÇÃO FISCAL A QUE SE
REFERE ESTA PORTARIA 210/2006 SUPRIRÁ, PARA TODOS OS EFEITOS,
A ENTREGA DOS ARQUIVOS MAGNÉTICOS A QUE SE REFERE O ARTIGO
128 DO DECRETO Nº 25.508, DE 19 DE JANEIRO DE 2005.

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§ 1º A DMSP deverá ser transmitida por meio eletrônico ou apresentada em meio magnético, até o
vigésimo dia do mês subseqüente ao do período de apuração, obedecendo o leiaute ou programa de
computador no padrão estabelecido pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 2º A DMSP será identificada pelas seguintes naturezas:
I - Normal: a declaração apresentada pelo contribuinte relativa a cada período de apuração;
II - Retificadora: a declaração apresentada pelo contribuinte para os fins previstos no § 5º.
§ 3º São obrigados a apresentar a DMSP os contribuintes do ISS, exceto o profissional autônomo e a
sociedade uniprofissional, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 89.
§ 4º Os erros ou omissões na DMSP já entregue deverão ser corrigidos mediante apresentação de nova
declaração para correção dos dados inexatos anteriormente declarados ou informações dos dados
omitidos.
§ 5º A retificação da DMSP, quando vise a reduzir ou excluir imposto, fica sujeita a posterior comprovação
junto ao Fisco, do erro em que se fundamente.
§ 6º A DMSP Retificadora não será admitida:
I - após o início de procedimento fiscal;
II - quando o valor anteriormente declarado e não pago tenha sido inscrito em Dívida Ativa.
§ 7º Na hipótese do inciso II do parágrafo anterior, a revisão dos valores será feita por meio de processo
administrativo.
CAPÍTULO XII
DA FISCALIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA
Art. 129. A fiscalização do imposto e das obrigações acessórias a ele relativas compete ao órgão próprio
da Secretaria de Estado de Fazenda, far-se-á em obediência às normas fixadas na legislação tributária e
será exercida, privativamente, por agente fiscal, que, no exercício de suas funções, exibirá aos
contribuintes sua cédula funcional.
§ 1º Em caso de embaraço ao exercício de suas funções ou desacato a sua autoridade, os agentes fiscais
poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que o fato não configure crime ou
contravenção.
§ 2º A fiscalização terá por elementos básicos os livros fiscais e contábeis do contribuinte e os
documentos relativos às respectivas prestações.
Art. 130. Os agentes fiscais, no exercício de suas atribuições, poderão ingressar no estabelecimento a
qualquer hora do dia ou da noite, desde que o mesmo esteja em funcionamento, e terão precedência
sobre os demais setores da Administração Pública do Distrito Federal.
Parágrafo único. No caso de recusa de exibição de livros ou documentos fiscais ou contábeis, o agente
fiscal, sem prejuízo da autuação cabível, poderá lacrar os móveis ou depósitos onde estejam os
documentos e livros exigidos, lavrando termo desse procedimento, com cópia para o interessado, e
solicitando, de imediato, à autoridade a que estiver subordinado, as providências necessárias para a
exibição judicial desses livros ou documentos.
Art. 131. O Fisco, com o objetivo de verificar a exatidão de declarações e determinar o montante e a
natureza do crédito tributário, poderá:
I - exigir, a qualquer tempo, do contribuinte ou responsável, informações escritas ou verbais, bem como a
exibição de livros, documentos e papéis que possam comprovar atos e operações que constituam fatos
geradores do imposto;
II - fazer inspeções nos estabelecimentos e lugares onde se exerçam atividades tributáveis;
III - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à unidade de atendimento da Receita
competente a fim de prestar esclarecimentos;
IV - examinar em cartório, livros, documentos e registros que interessem ao lançamento, correção, revisão
e fiscalização do imposto, bem como exigir as certidões necessárias;
V - exigir, dos proprietários, administradores ou depositários de bens móveis, as informações necessárias
ao lançamento, correção, revisão e fiscalização do imposto.
SEÇÃO II
DOS QUE ESTÃO SUJEITOS À FISCALIZAÇÃO
Art. 132. Mediante notificação escrita, são obrigados a exibir documentos, prestar à autoridade tributária
todas as informações de que disponham com relação a bens e atividades de contribuintes do imposto e
facilitar a ação dos agentes fiscais:
I - os contribuintes e todos os que, direta ou indiretamente, se vincularem às prestações sujeitas ao
imposto;
II - os serventuários da Justiça;
III - os síndicos, comissários e inventariantes;
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IV - todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, cujas atividades se relacionem com prestações sujeitas
ao imposto.
§ 1º A fiscalização do imposto será realizada nos estabelecimentos prestadores de serviços e onde quer
que se exerçam atividades tributáveis.
§ 2º A obrigação prevista neste artigo, ressalvado o disposto em normas específicas ou a existência de
prévia autorização judicial, não abrange a prestação de informações quanto aos fatos sobre os quais o
informante estiver legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão.
§ 3º A empresa seguradora, a de arrendamento mercantil, o banco, a instituição financeira e os demais
estabelecimentos de crédito são obrigados a franquear à fiscalização o exame de contratos e outros
documentos relacionados com o imposto.
§ 4º Para os fins previstos neste artigo, observar-se-á o seguinte:
I - o pedido de esclarecimento e informações terá a forma de notificação escrita, em que se fixará prazo
adequado para o atendimento;
II - ao pedido não poderá ser aposta a exceção de sigilo, sem prejuízo da manutenção do caráter sigiloso
da informação.
Art. 133. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação da exatidão dos montantes das
prestações em relação às quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal e contábil,
quando solicitados pelo Fisco.
§ 1º Os livros e documentos podem ser retirados pelo Fisco, do local onde se encontrarem, para fins de
verificação, mediante lavratura de termo de arrecadação, conforme modelo próprio.
§ 2º Quando, em procedimento fiscal, se apurar infração à legislação tributária, à vista de livros e de
documentos, serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, a
requerimento do interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscal
respectivo. (NR)
§ 3º No curso de ação fiscal, uma vez reconhecido pelo contribuinte o cometimento de qualquer infração à
obrigação tributária e pagos os valores relativos a imposto ou penalidade e seus acréscimos legais, o
procedimento do sujeito passivo, para fins de sua homologação, será objeto de relatório circunstanciado
elaborado pelo agente fiscal.
§ 4º Equipara-se ao pagamento de que trata o parágrafo anterior a formalização do parcelamento dos
valores devidos.
SEÇÃO III
DO LEVANTAMENTO FISCAL
Art. 134. O movimento real tributável realizado pelo estabelecimento em determinado período poderá ser
apurado por meio de levantamento fiscal, em que deverão ser considerados, além do valor dos serviços
prestados, as despesas e outros encargos, o lucro do estabelecimento e outros elementos informativos.
§ 1º A diferença, apurada por meio de levantamento fiscal, será considerada como decorrente de
prestação tributada.
§ 2º O imposto devido sobre a diferença apurada em levantamento fiscal será calculado mediante
aplicação da alíquota aplicável para as prestações no período a que se referir o levantamento.
§ 3º Não sendo possível precisar a alíquota aplicável para o cálculo do imposto, na forma do parágrafo
anterior, ou sendo as alíquotas diversas, em razão da natureza das prestações, aplicar-se-á a alíquota da
prestação preponderante ou, na impossibilidade de identificá-la, a média das alíquotas aplicáveis para as
diversas prestações realizadas no período a que se referir o levantamento fiscal.
§ 4º As despesas ou o lucro bruto apurados em levantamento fiscal devem ser divididos
proporcionalmente às respectivas receitas, com vista à apuração de diferenças tributáveis, quando se
tratar de contribuinte:
I - sujeito ao ICMS e ao ISS;
II - que exercer atividades tributadas e não tributadas.
§ 5º Verificando-se inexatidão nos registros de despesas, depósitos bancários, transferências de
numerário, pagamento ou recebimento de qualquer natureza, serão eles apropriados para apuração real
dos saldos de caixa.
§ 6º Na hipótese de apurar-se que os pagamentos efetuados em determinado período foram superiores à
disponibilidade de caixa, a diferença será considerada receita omitida, para efeito de tributação.
Art. 135. No levantamento fiscal poderá ser utilizado qualquer meio indiciário, considerada a atividade
econômica predominante do contribuinte, observado o disposto nos arts. 137 e 138.
§ 1º Considera-se atividade econômica predominante aquela que gerar maior volume de receita tributada
no período de apuração.
§ 2º Na hipótese de o contribuinte exercer mais de uma atividade, será considerado o percentual relativo à
atividade predominante.
Art. 136. Reputar-se-á infração à obrigação tributária acessória a omissão de documentos na escrita fiscal
desde que registrados na escrita contábil.

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Art. 137. Presume-se a ocorrência de prestações tributáveis sem o pagamento do imposto sempre que se
constatar:
I - saldo credor da conta caixa, independentemente da origem;
II - suprimento da conta representativa de disponibilidade sem comprovação de origem;
III - pagamento de despesas, obrigações ou encargos realizados em limite superior ao montante existente
nas contas representativas de disponibilidade do contribuinte;
IV - diferença a maior no valor das receitas referentes à prestação de serviços registrada no livro diário,
apurada mediante confronto com os valores constantes nos livros fiscais;
V - divergência entre os valores consignados na primeira e nas demais vias do documento fiscal
correspondente à prestação realizada;
VI - manutenção, nas contas de passivo, de obrigações já pagas ou inexistentes;
VII - a existência de valores que se encontrem registrados em sistema de processamento de dados,
máquina registradora, Terminal Ponto de Venda- PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF ou
outro equipamento similar, utilizados sem prévia autorização ou de forma irregular, que serão apurados
mediante a leitura dos dados neles constantes;
VIII - aquisição de serviços ou efetivação de despesas não contabilizadas;
IX - valores informados por instituições financeiras, administradoras de cartões de crédito e de débito e
condomínios comerciais, sem a respectiva emissão dos documentos fiscais ou emitidos com valores
inferiores aos informados;
X - registro, em quaisquer meios de controle, de prestação de serviços, sem a respectiva emissão dos
documentos fiscais ou emitidos com valores inferiores aos registrados nesses meios;
XI - emissão de documento fiscal com numeração em duplicidade;
XII - diferença entre os valores recebidos, apurados em contagem de caixa realizada no estabelecimento,
e os documentos fiscais emitidos no dia;
Parágrafo único. A presunção de que trata o inciso XI é aplicada para cada um dos documentos com
numeração duplicada. (NR)
Art. 138. O valor das prestações poderá ser arbitrado pelo titular da ação fiscal, sem prejuízo da aplicação
das penalidades cabíveis, observado o disposto nos arts. 28 e 29.
CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
NOTA: VIDE LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12 QUE ALTERA
LEI Nº 1.254, DE 08/11/1996.
Art. 139. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte
do contribuinte ou responsável, de normas estabelecidas neste Regulamento, ou em atos administrativos
de caráter normativo.
Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos em lei, a responsabilidade por infração independe da
intenção do agente ou do responsável e da efetivação, natureza e extensão dos efeitos do ato.
Art. 140. As infrações à legislação do imposto serão punidas com as seguintes penalidades:
I - multa;
II - sujeição a Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação;
III - cassação de incentivos ou benefícios fiscais;
IV - suspensão ou cancelamento de inscrição cadastral;
V - proibição de transacionar com órgãos e entidades da Administração Pública do Distrito Federal.
VI - cassação, suspensão ou exclusão de regime especial de emissão e escrituração de documentos
fiscais e apuração e recolhimento do imposto (AC)
§ 1º A imposição de multa não exclui:
I - a aplicação das demais penalidades previstas neste artigo;
II - o pagamento do imposto monetariamente atualizado e demais acréscimos legais; (NR)
III - o cumprimento da obrigação acessória.
§ 2º As multas pelo descumprimento da obrigação principal incidirão sobre o valor do imposto
monetariamente atualizado.
§ 3º As multas serão graduadas, levando-se em conta:
I - a gravidade da infração;

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II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes porventura existentes;
III - os antecedentes do infrator, relativamente à legislação tributária.
§ 4º A multa será aplicada em dobro, em relação à obrigação:
I - principal, ocorrendo reincidência específica;
II - acessória, no caso de infração continuada.
§ 5º As multas serão cumulativas quando resultarem, concomitantemente, do descumprimento de
obrigação principal e acessória.
§ 6º Apurando-se, no mesmo processo, o descumprimento de mais de uma obrigação acessória, impor-se-
á a pena relativa à infração mais grave. (NR)
§ 7º As multas previstas neste Regulamento, exceto as previstas nos incisos I, II e III do art. 144, serão
exigidas por meio de auto de infração e aplicadas pela autoridade fiscal, ressalvado o disposto no § 3º do
art. 133 e no § 8º deste artigo, sem prejuízo das sanções administrativas e criminais cabíveis. (NR)
§ 8º Durante o procedimento fiscal para apuração de descumprimento de obrigação acessória, uma vez
reconhecido pelo contribuinte o cometimento da infração e pago o valor relativo à multa por
descumprimento de obrigação acessória em código de arrecadação específico, será dispensada a
lavratura de auto de infração, sem prejuízo do disposto no inciso II, § 4º deste artigo. (AC)”
§ 9º Caracteriza infração continuada, para os efeitos deste Decreto, o descumprimento, por ação ou
omissão, por mais de uma vez, de uma mesma obrigação acessória, ainda que verificada em uma mesma
ação fiscal. (AC)
Art. 140-A Verifica-se a reincidência específica quando o agente, tendo cometido infração apurada em
procedimento regular, venha a cometer o mesmo ilícito após a decisão administrativa irrecorrível a ele
desfavorável.
§ 1º Somente haverá reincidência quando, entre as infrações consideradas, transcorrer período não
superior a cinco anos.
§ 2º Equipara-se a decisão administrativa irrecorrível desfavorável ao contribuinte, o pagamento ou o
pedido de parcelamento da respectiva dívida.
§ 3º Não haverá reincidência específica nos casos de falta de recolhimento do imposto declarado pelo
contribuinte. (AC)
Art. 141. Os contribuintes que, antes de qualquer procedimento do Fisco, sanarem irregularidades
verificadas no cumprimento das obrigações acessórias relacionadas com o imposto, ficarão a salvo das
penalidades.
Art. 142. O imposto não integralmente pago no vencimento, sem prejuízo da incidência das multas
previstas na legislação, será acrescido de juros de mora calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês
ou fração, que incidirão a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao do vencimento.
SUBSEÇÃO II
DA DENÚNCIA ESPONTÂNEA
Art. 143. A responsabilidade e a reincidência específica são excluídas pela denúncia espontânea da
infração, acompanhada, no caso de descumprimento de obrigação principal, do pagamento do imposto
devido, da multa moratória e dos juros de mora legais, no prazo de vinte dias da denúncia.
§ 1º Equiparam-se ao pagamento de que trata este artigo as providências relativas à formalização do
parcelamento da dívida ou ao depósito da importância arbitrada pela autoridade fiscal, quando o montante
do tributo dependa de apuração.
§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de procedimento administrativo
ou medida de fiscalização relacionados com a infração, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 19 da Lei
nº 4.567, de 09 de maio de 2011. (NR)
REVOGADO O § 3º DO ART. 143, PELO DECRETO Nº 37.514, DE 26/07/16 –
DODF DE 27/07/16.
SEÇÃO II
DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
SUBSEÇÃO I
DAS MULTAS RELATIVAS AO PAGAMENTO DO IMPOSTO
NOTA: VIDE LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12 QUE ALTERA LEI Nº 1.254, DE
08/11/1996
Art. 144. Sobre o valor do imposto não recolhido, no todo ou em parte, aplica-se, após o prazo-limite para
pagamento, multa nos seguintes percentuais:
I - 10% nas seguintes hipóteses:
a) antes de iniciado procedimento fiscal relacionado com a infração;
b) imposto declarado em guias de informação e apuração ou por escrituração fiscal eletrônica, inclusive
quando se tratar de imposto retido pelo substituto tributário;
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II - 15% para o contribuinte submetido a medidas de fiscalização ou a atos administrativos decorrentes do
monitoramento, exclusivamente antes da lavratura do auto de infração;
III - 50% na hipótese de imposto escriturado nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da
escrituração fiscal eletrônica;
IV - 100% nas seguintes hipóteses:
a) não escrituração de documento fiscal relativo à prestação de serviços;
b) escrituração ou apuração de débito do imposto ou de imposto a recolher em valor inferior ao constante
dos documentos fiscais;
c) emissão de documento fiscal com indicação indevida de não incidência, de benefício ou de incentivo
fiscal;
d) emissão de documento fiscal com indicação de alíquota inferior à aplicável, implicando destaque a
menor do imposto;
e) emissão de documento fiscal sem destaque do imposto devido;
V - 200% nas seguintes hipóteses:
a) ocorrência de qualquer das situações previstas no art. 137;
b) não emissão de documento fiscal relativo à prestação;
c) emissão de documento fiscal com prazo de validade vencido ou sem autorização para impressão;
d) imposto não declarado e não recolhido, relativo às obrigações decorrentes da condição de substituto
tributário;
e) falta de fornecimento ao Fisco, quando submetido a procedimento administrativo ou a medida de
fiscalização, de documento fiscal comprobatório da prestação;
f) transporte ou entrega de serviço ou bem acompanhado de documentação fiscal inidônea.
VI - 100% nas demais hipóteses (NR)
SUBSEÇÃO II
DA REDUÇÃO DA MULTA RELATIVA AO DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
Art. 145. O percentual das multas aplicadas em razão do descumprimento de obrigação principal é
reduzido:
I - quando o pagamento for efetuado em até trinta dias da respectiva data-limite para pagamento para:
a) 5%, em se tratando das hipóteses previstas no art. 144, I;
b) 10%, em se tratando da hipótese prevista no art. 144, II, independentemente da data de comunicação
ao contribuinte monitorado;
II - nos percentuais a seguir, em se tratando das demais hipóteses previstas no art. 144:
a) 75%, se o pagamento for efetuado em até trinta dias contados da data em que o contribuinte ou o
responsável for notificado da exigência;
b) 65%, se o pagamento for efetuado até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de
primeira instância administrativa;
c) 60%, se o pagamento for efetuado até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de
segunda instância administrativa;
d) 55%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;
e) 50%, nos casos de parcelamento.
§ 1º Os créditos do imposto resultantes de lançamento por homologação, declarados e não recolhidos,
ficam sujeitos apenas à redução prevista no inciso I.
§ 2º A partir da declaração de revelia no processo administrativo e antes do ajuizamento da ação de
execução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso II, "d".
§ 3º A redução de que trata o inciso II, "e", será efetivada em cada parcela, desde que seu pagamento seja
efetuado até a data fixada para o respectivo vencimento. (NR)
SEÇÃO III
DAS MULTAS RELATIVAS À OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
SUBSEÇÃO I
DAS MULTAS RELATIVAS A DOCUMENTOS E IMPRESSOS FISCAIS
Art. 146. Aplica-se multa no valor de:
I - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 146, INCISO I – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) emitir documento fiscal:

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1) relativo a prestações tributadas como sendo isentas ou não tributadas;
2) contendo indicações diferentes nas respectivas vias;
3) que consigne importância inferior ao valor da prestação;
4) com numeração idêntica a de outro documento do mesmo contribuinte;
5) inidôneo em prestação sujeita ao pagamento do imposto;
6) manualmente ou por qualquer outro meio que permita a sua impressão, nos casos em que for
obrigatória a emissão de documento fiscal eletrônico, ressalvadas as hipóteses previstas na legislação;
b) imprimir ou mandar imprimir:
1) documento fiscal sem autorização do Fisco;
2) pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, tíquetes, comandas, boletos, ordens de serviço e outros
documentos estritamente comerciais com características semelhantes às dos documentos fiscais, que não
contenham em destaque a expressão: "Sem valor fiscal";
c) emitir ou utilizar os documentos previstos no número "2" da alínea "b", ainda que contenham a
expressão "Sem valor fiscal", para entregá-los ao tomador de serviços, juntamente com esses, em
substituição ao documento fiscal exigido pela legislação;
d) fornecer, possuir ou deter documento fiscal falso ou impresso sem autorização do Fisco ou
confeccionado por estabelecimento diverso do indicado na Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais - AIDF;
e) possuir, fornecer ou deter impresso de documento fiscal ou formulário para impressão de documento
fiscal pertencente a outro estabelecimento;
f) deixar de emitir documento fiscal na prestação sujeita ao pagamento do imposto;
g) deixar de transmitir ao Fisco, no prazo e nas condições previstas na legislação, os documentos fiscais
eletrônicos gerados em contingência, nos termos da legislação;
h) emitir documento auxiliar de documento fiscal eletrônico com dados ou informações divergentes dos
constantes do respectivo documento fiscal eletrônico;
i) utilizar documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para acobertar a prestação de serviços antes
de o Fisco conceder a autorização de uso do respectivo documento fiscal eletrônico;
II - R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 146, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) emitir documento fiscal sem observância às disposições regulamentares, quando a infração não
configurar quaisquer das hipóteses previstas nesta Subseção;
b) deixar de encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico do documento fiscal eletrônico e
seu respectivo protocolo de autorização ao tomador de serviço, conforme leiaute e padrão técnico
previstos na legislação;
c) deixar de confirmar junto ao Fisco o recebimento de serviços acobertados por documento fiscal
eletrônico, na forma e no prazo previstos na legislação;
d) deixar de solicitar ao Fisco, no prazo previsto na legislação, a inutilização de números de documentos
fiscais eletrônicos não utilizados, na eventualidade de quebra de sequência de sua numeração;
e) cancelar documento fiscal eletrônico fora dos prazos e das condições previstos na legislação;
III - R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 146, INCISO III – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) deixar de emitir documento fiscal em prestação não sujeita ao pagamento do imposto, salvo disposição
regulamentar em contrário;
b) fazer constar do documento fiscal destaque do imposto relativamente à prestação:
1) não sujeita ao pagamento do tributo;
2) promovida pelo contribuinte substituído, referente a serviços sujeitos ao regime de substituição
tributária;
c) deixar de lavrar termo no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência -
RUDFTO com informações relativas ao documento fiscal eletrônico emitido em contingência.
§ 1º Incorre na multa prevista no inciso I do caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que
extraviar ou inutilizar indevidamente documento fiscal.
§ 2º Incorre na multa prevista no inciso II do caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que:
I - recusar-se a apresentar ao Fisco documento de exibição obrigatória;
II - remover documento fiscal do estabelecimento para local não autorizado. (NR)

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SUBSEÇÃO II
DAS MULTAS RELATIVAS A LIVROS FISCAIS
Art. 147. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 147 – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
I - falta ou atraso na escrituração de livros e de documentos fiscais, quando a escrituração for obrigatória;
II - falta ou atraso no preenchimento de demonstrativos de apuração do imposto;
III - utilização de livros fiscais sem prévia autenticação;
IV - falta de autenticação dos livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dados
no prazo regulamentar;
V - extravio, perda ou inutilização de livro fiscal ou dos arquivos digitais validados relativos à escrituração
fiscal eletrônica, bem como sua remoção do estabelecimento para local não autorizado;
VI - falta de elaboração de documento fiscal auxiliar de escrituração previsto no Regulamento ou recusa
em exibir ao Fisco o referido documento;
VII - escrituração de livros fiscais em desacordo com a legislação do imposto;
VIII - falta ou atraso no envio dos arquivos digitais referentes à escrituração fiscal eletrônica ou
escrituração com informações incorretas, incompletas ou em desacordo com a legislação. (NR)
Art. 148. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de falta de registro da
Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF no livro fiscal próprio do estabelecimento
gráfico. (NR)
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 148 – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
Art. 149. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 149 – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
I - adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal;
II - não reescrituração da escrita fiscal ou não comprovação dos valores das prestações a que se referirem
os livros ou os documentos extraviados ou inutilizados, na forma prevista no Regulamento. (NR)
SUBSEÇÃO III
DAS MULTAS RELATIVAS À INSCRIÇÃO NO CF/DF E AOS DADOS CADASTRAIS
Art. 150. Aplica-se multa no valor de:
I - R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 150, INCISO I – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) o contribuinte:
1) exercer atividades sem prévia inscrição no CF/DF ou com sua inscrição cancelada;
2) exercer atividades dentro do período de paralisação temporária por ele solicitada, nos termos do
Regulamento;
3) deixar de promover recadastramento no CF/DF, nos prazos fixados na legislação;
4) deixar de promover as alterações referentes ao responsável pela escrita fiscal;
5) prestar informações cadastrais falsas;
6) ter sua inscrição cancelada, nos termos do Regulamento;
b) o responsável pela escrita fiscal deixar de comunicar ao Fisco, nos termos do Regulamento, quais os
contribuintes que não mais estão sob sua responsabilidade;
II - R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 150, INCISO II – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) adulterar os dados do Documento de Identificação Fiscal - DIF;

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b) deixar de comunicar qualquer modificação relativa aos dados cadastrais, no prazo regulamentar;
c) omitir ou negar informações solicitadas pelo Fisco, nos limites da legislação vigente;
d) deixar de requerer baixa de inscrição no CF/DF, no prazo regulamentar;
e) deixar de comunicar a mudança do estabelecimento para outro endereço, antes da ocorrência do fato.
(NR)
SUBSEÇÃO IV
DAS MULTAS RELATIVAS À APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES E DEMONSTRATIVOS DO IMPOSTO
Art. 151. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 151 – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
I - falta de entrega das guias de informação e de apuração e das demais informações econômico-fiscais
exigidas pela legislação;
II - omissão ou indicação incorreta de dados ou de informações econômico-fiscais nas guias de informação
referidas no inciso I;
III - falta de entrega de qualquer outra guia de informações econômico-fiscais ou de informações em meio
magnético exigidas pela legislação, excetuada a situação prevista no art. 147, VIII;
IV - não entrega de arquivos devolvidos por divergência nas chaves de codificação digital, no prazo
regulamentar, contado da devolução, ou entrega de arquivos com nova divergência na chave de
codificação digital, por parte de contribuinte autorizado a emitir documento fiscal em uma única via por
sistema eletrônico de processamento de dados, sem prejuízo de outras penalidades previstas na
legislação. (NR)
SUBSEÇÃO V
DAS MULTAS RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS FISCAIS E SISTEMA
ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS
Art. 152. Ao usuário, credenciado, fabricante, importador, revendedor autorizado ou desenvolvedor de
sistemas que cometer infração relativa à utilização de equipamentos fiscais e
de sistema eletrônico de processamento de dados, aplica-se multa no valor de:
I - R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 152, INCISO I – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) utilizar meios que propiciem a não impressão do registro de prestações, concomitantemente à captura
das informações referentes a cada item, excetuadas as situações em que tal procedimento é autorizado
pela legislação específica;
b) não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, quando o uso for obrigatório;
c) utilizar equipamento não autorizado ou em estabelecimento diverso daquele para o qual foi concedida a
autorização;
d) utilizar software não autorizado que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
e) utilizar software ou outro dispositivo que permita alterar o valor das prestações registradas nas
memórias de uso fiscal do equipamento;
f) lacrar equipamento de modo não efetivo, permitindo acesso à placa de controle fiscal sem o rompimento
do lacre;
g) retirar ou permitir a retirada do estabelecimento de ECF regularmente autorizado, sem prévia
comunicação ao Fisco, exceto para conserto;
h) utilizar qualquer dispositivo não autorizado em interligação com o ECF autorizado, que possibilite a
redução ou o não recolhimento do imposto devido;
i) extraviar ou inutilizar ECF;
j) utilizar qualquer equipamento não autorizado para registro de prestação de serviços;
k) intervir em equipamento fiscal sem que para isso esteja credenciado ou sem possuir atestado de
capacitação técnica específico para o equipamento, fornecido pelo fabricante;
l) instalar software básico não homologado pelo Fisco;
m) alterar qualquer das características originais do equipamento ou dos softwares empregados de modo a
causar perda ou alteração de dados fiscais;
n) fornecer, adquirir ou instalar software ou dispositivo que possibilite a alteração de dados fiscais da
memória de trabalho ou da memória fiscal dos equipamentos;
o) permitir que terceiros não credenciados realizem intervenções técnicas em equipamento fiscal;

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
p) utilizar equipamento sem lacre ou com lacre violado ou não autorizado pelo Fisco;
q) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa conduta
possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
r) incorrer em qualquer outro comportamento em que se caracterize a utilização de equipamento fiscal em
desacordo com a legislação tributária e que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto
devido;
s) utilizar Point of Sale - POS ou qualquer outro dispositivo de transferência de fundos em desacordo com
a legislação específica;
t) desenvolver ou disponibilizar, de forma gratuita ou mediante comercialização, programa de informática
que possibilite a não emissão de documento fiscal, a redução ou o não recolhimento do imposto devido ou
o zeramento do totalizador geral ou da memória fiscal dos equipamentos, sem prejuízo das demais
sanções previstas na legislação específica;
II - R$ 1.000,00 (mil reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 152, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
a) utilizar software não autorizado quando essa conduta não possibilitar a redução ou o não recolhimento
do imposto devido;
b) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa conduta
não possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
c) realizar intervenção de qualquer natureza sem a emissão prévia e posterior, quando possível, dos
cupons de leitura exigidos pela legislação;
d) deixar de apurar o valor das prestações de serviços e do respectivo imposto, quando não for possível a
leitura pelos totalizadores, nos casos previstos na legislação.
§ 1º Para fins do disposto nesta Subseção, considera-se adulterado o equipamento que apresentar uma
das seguintes irregularidades:
I - software básico diferente do homologado;
II - características físicas e elétricas diferentes das originais do fabricante e das certificadas por órgão
técnico credenciado pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.
§ 2º As multas previstas no caput, I, "c" a "r", e II serão aplicadas por equipamento em que se verificar a
infração.
§ 3º A multa relativa à conduta prevista no caput, I, "s", será aplicada por ECF não integrado.
§ 4º As multas previstas nesta Subseção, relativas a alterações no hardware e no software básico, serão
também aplicadas ao credenciado que realizou a última intervenção no equipamento. (NR)
SUBSEÇÃO VI
DAS DEMAIS MULTAS
Art. 153. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) a qualquer pessoa física ou
jurídica que, não sendo responsável pelo pagamento do imposto, facilite, proporcione ou auxilie, por
qualquer forma, o seu não recolhimento no todo ou em parte. (NR)
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 153 – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
Art. 154. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais):
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 154 – CONFORME ART. 43 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
I - deixar de entregar ao tomador ou de exigir do prestador de serviços o documento fiscal de prestações
realizadas;
II - não possuir, no estabelecimento, documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;
III - na hipótese de o contribuinte ou o responsável deixar de afixar no estabelecimento o cartaz previsto no
art. 74, XIV, relativo à obrigação de emitir e entregar nota fiscal ao tomador de serviços;
IV - na hipótese de o responsável pela escrita fiscal deixar de entregar ao Fisco, quando solicitado,
documentos, livros fiscais ou arquivos digitais que estiverem em seu poder, pertencentes a contribuinte
que tenha encerrado suas atividades sem requerer a baixa ou a exclusão do ICMS, na forma e no prazo
estabelecidos. (NR)
Art. 155. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais) nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 155, CAPUT – CONFORME ART. 44 DO ATO DECLARATÓRIO

http://www.fazenda.df.gov.br//aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=25508&txtAno=2005&txtTipo=6&txtParte=… 50/53
03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
I - descumprir, no prazo determinado, exigências e notificações expedidas pela autoridade tributária;
II - causar embaraço ou dificultar a ação fiscalizadora, por qualquer meio ou forma;
III - deixar de exibir o DIF nas prestações com outro contribuinte, ou deixar de exigir deste o mesmo
documento.
Parágrafo único. Para as infrações à legislação para as quais não houver penalidade expressamente
determinada, aplicar-se-á multa:
I - no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória
que não implique falta de pagamento do imposto;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 155, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ART. 44 DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
II - no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória que
implique falta de pagamento do imposto. (NR)
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 155, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ART. 43 DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
Art. 155-A. A empresa de transporte e o transportador autônomo, estabelecidos nesta unidade federada,
ficam sujeitos a multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) na prestação de serviço de
transporte de bens e mercadorias dentro dos limites do território do Distrito Federal, sem prejuízo de sua
responsabilidade solidária ou das penalidades aplicáveis aos proprietários das mercadorias, na hipótese
de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 155-A – CONFORME ART. 42 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2018.
I - receber, transportar ou entregar mercadoria desacompanhada de documento fiscal idôneo;
II - entregar mercadoria a pessoa ou endereço diverso do indicado na nota fiscal ressalvado o disposto no
parágrafo único;
III - utilizar o mesmo documento fiscal ou o mesmo documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para
acobertar, por mais de uma vez, a prestação de serviços de transporte;
IV- não exibir, quando exigido, à autoridade fiscal no início da conferência de carga de bens ou de
mercadorias todos os documentos necessários à realização do procedimento;
V- violar ou romper, sem autorização, lacre aposto pela administração fazendária;
VI - deixar de comunicar à repartição fiscal, no prazo de três dias após a ocorrência, a existência, em seu
poder, de documentos de que constem nome do destinatário e endereço falsos;
VII - não permitir o exame pelo Fisco de mercadorias, livros, documentos fiscais ou arquivos digitais sob
sua guarda ou responsabilidade;
VIII - deixar de efetuar a retenção dos volumes sujeitos à verificação fiscal, quando para isso notificado;
Parágrafo único. O disposto no inciso II não se aplica na hipótese da mercadoria entregue em endereço
diverso do consignado no local próprio do documento fiscal, no Distrito Federal, desde que o destinatário
seja o mesmo e desde que o respectivo documento contenha declaração expressa do emitente. (AC)
SEÇÃO IV
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 156. O contribuinte em débito do imposto ou multa não poderá:
I - participar de processo licitatório promovido por órgãos ou entidades da Administração do Distrito
Federal;
II - celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com órgãos ou
entidades da Administração do Distrito Federal;
III - receber qualquer quantia ou crédito de órgãos ou entidades da Administração do Distrito Federal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica se o débito estiver sendo objeto de recurso
administrativo sobre o qual não tiver sido proferida decisão definitiva.
SEÇÃO V
DO SISTEMA ESPECIAL DE CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E ARRECADAÇÃO
Art. 157. O contribuinte ou o responsável pelo recolhimento do imposto poderá ser submetido ao Sistema
Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação, nas hipóteses de reincidência ou de prática reiterada de
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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
infrações à legislação tributária, ou quando:
I - forem insatisfatórios os elementos constantes dos seus documentos ou livros fiscais ou comerciais;
II - enquadrado nas hipóteses previstas no art. 28;
III - notificado para exibir livros e documentos, não o fizer nos prazos concedidos;
IV - utilizar, em desacordo com as finalidades previstas na legislação, livro ou documento fiscal, bem como
alterar registro neles efetuado ou registrar valor notadamente inferior ao preço corrente do serviço;
V - deixar de entregar, por período superior a sessenta dias, documento ou declaração exigidos pela
legislação;
VI - deixar de recolher imposto devido, nos prazos estabelecidos na legislação;
VII - for constatado indício de infração à legislação, mesmo no caso de decisão final em processo que
conclua pela não exigência do crédito tributário respectivo, por falta ou insuficiência de elementos
probatórios;
VIII - tenham sido apresentadas informações inverídicas nos documentos a que se referem o caput e o
inciso I do art. 16.” (NR)
§ 1º O contribuinte será submetido ou excluído do sistema de que trata este artigo por ato da
Subsecretaria da Receita.
§ 2º O disposto no inciso IV deste artigo aplica-se aos documentos fiscais emitidos por equipamento
Emissor de Cupom Fiscal - ECF ou processamento de dados, bem como ao uso indevido desses
instrumentos.
§ 3º O contribuinte submetido ao sistema de que trata este artigo terá blocos de Notas Fiscais, faturas,
bobinas de equipamentos, bem como tudo o que for destinado ao registro das prestações, visados pelos
servidores fiscais, antes de sua utilização.
Art. 158. O Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação consistirá em:
I - sujeição ao recolhimento do imposto devido no prazo previsto no inciso VII do art. 71;
II - prestação periódica, pelo contribuinte, de informações relativas às prestações realizadas em seu
estabelecimento, para fins de comprovação do recolhimento do imposto devido;
III - plantão permanente no estabelecimento;
IV - proibição de emissão de documentos fiscais não visados pelo Fisco.
§ 1º O contribuinte submetido ao sistema de que trata este artigo preencherá e apresentará, diariamente, a
Declaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP.
§ 2º As medidas previstas neste artigo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, em relação a
um ou a vários contribuintes que exerçam a mesma atividade econômica, por tempo suficiente à
normalização do cumprimento das obrigações tributárias.
§ 3º A imposição do sistema previsto neste artigo não prejudica a aplicação de outras penalidades
especificadas na legislação tributária.
CAPÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 159. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá celebrar acordos com a União, os Estados ou os
Municípios, bem assim com seus órgãos ou entidades da administração pública ou com instituições
privadas, objetivando:
I - cooperação técnica;
II - intercâmbio de informações econômico-fiscais;
III - interação nos programas de fiscalização tributária;
IV - capacitação e treinamento de pessoal;
V - programa de aperfeiçoamento e especialização em administração tributária;
VI - pesquisa econômica aplicada.
Art. 160. O termo “imposto”, quando utilizado neste Regulamento sem a correspondente designação,
equivale a Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
Art. 161. À administração do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS aplica-se,
supletivamente, no que couberem, as disposições do Regulamento do ICMS, e, especialmente, a
legislação própria referente à emissão e escrituração de documentos e livros fiscais por sistema eletrônico
de processamento de dados, bem como a relativa à utilização de equipamento emissor de cupom fiscal.
Art. 162. Os prazos fixados neste Regulamento serão contínuos, excluindo-se o dia de início e incluindo-se
o de vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal da repartição em que
corra o processo ou deva ser praticado o ato.
Art. 163. O contribuinte poderá utilizar os documentos fiscais nos modelos em vigor até a data da
publicação deste Regulamento, durante o prazo de validade neles contido.
§ 1º A partir do momento em que for autorizada a confecção dos documentos fiscais previstos no art. 76,
fica vedada a utilização simultânea de documento fiscal nos modelos referidos no caput deste artigo.

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03/03/2018 Decreto 25508 - VERSÃO ATUALIZADA 2
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, os documentos de que trata o caput deste artigo, não utilizados,
serão entregues à unidade de atendimento da Receita competente, mediante recibo.
Art. 164 O contribuinte poderá utilizar os livros fiscais em vigor na data de publicação deste Regulamento
até 31 de dezembro de 2005.
Art. 165. Para os efeitos do art. 78, a partir da publicação deste Regulamento, será recomeçada a
numeração dos documentos nele previstos.
Art. 166. É obrigatório o uso de mecanismo de contagem de usuários nos veículos de transportes
coletivos.
§ 1º O mecanismo a que se refere este artigo será equipado com totalizador não redutível a zero, com
capacidade para registrar, no mínimo, nove casas decimais.
§ 2º Na hipótese de o totalizador dispor de capacidade inferior à prevista no parágrafo anterior, este
deverá contar com dispositivo que registre o número de vezes em que retornar a zero.
Art. 167. O Documento de Arrecadação Avulso - DAR Avulso ou a Guia Nacional de Recolhimento de
Tributos Estaduais - GNRE poderão ser utilizados para recolhimento do imposto por contribuintes não
inscritos no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF.
Art. 168. O documento fiscal Boletim de Transportes Coletivos será retirado para exame, controle e
fiscalização em comum, pela Secretaria de Estado de Fazenda e pela Secretaria de Estado de
Transportes.
Art. 169. O imposto devido e não recolhido no prazo regulamentar e os valores monetários expressos
neste Regulamento serão monetariamente atualizados conforme legislação específica.
Art. 170. Fica o Secretário de Estado de Fazenda autorizado a editar normas complementares a este
Regulamento.
Art. 171. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 172. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.128, de 06 de dezembro
de 1994.
Brasília, 19 de janeiro de 2005
117º da República e 45º de Brasília
JOAQUIM DOMINGOS RORIZ
____________
(*) Republicado por haver saído com incorreção na republicação no DODF Nº 20, de 28 de janeiro de
2005, págs. 4/28.
Fechar

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.


Publicação DODF nº 222, de 21/11/07 – Págs 3 a 8.
Alterações:
Decreto nº 28.817, de 29/02/08 – DODF de 03/03/08.
Decreto nº 28.831, de 06/03/08 – DODF de 07/03/08.
Decreto nº 30.519, de 02/07/09 – DODF de 03/07/09.
Portaria nº 168, de 15/7/2010 – DODF de 19/7/2010 – Dispõe sobre procedimentos.
Decreto nº 34.025, de 11/12/12 – DODF de 12/12/12.
ÍNDICE ANALÍTICO
CAPÍTULO I - Do Fato Gerador.
Seção I - Da Incidência. (Art. 1º)
Seção II - Da Ocorrência do Fato Gerador. (Art. 2º)
CAPÍTULO II - Dos Contribuintes e Responsáveis. (Art. 3º)
CAPÍTULO III - Do Cadastro Imobiliário Fiscal. (Art. 6º)
CAPÍTULO IV - Da Apuração do Imposto.
Seção I - Da Base de Cálculo. (Art. 13)
Seção II - Da Redução Da Base de Cálculo. (Art. 14)
Seção III - Da Alíquota. (Art. 15)
CAPÍTULO V - Do Lançamento e Recolhimento.
Seção I - Do Lançamento. (Art. 16)
Seção II - Do Recolhimento. (Art. 19)
CAPÍTULO VI - Da Não-Incidência. (Art. 20)
CAPÍTULO VII - Da Isenção. (Art. 21)
CAPÍTULO VIII - Da Inscrição Em Dívida A va e Das Cer dões Nega vas.
Seção I - Da Inscrição em Dívida A va. (Art. 23)
Seção II - Das Cer dões Nega vas. (Art. 24)
CAPÍTULO IX - Das Infrações, Da Fiscalização e Das Penalidades.
Seção I - Das Infrações. (Art. 25)
Seção II - Da Fiscalização. (Art. 26)
Seção III - Das Penalidades. (Art. 30)
CAPÍTULO X - Das Disposições Gerais. (Art. 33)
......................................................................................................................................... ANEXO ÚNICO AO
DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.
Consolida a legislação que ins tui e regulamenta o
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana -
IPTU.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso
VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 20, do Decreto-Lei nº 82, de
26 de dezembro de 1966, DECRETA:
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
Art. 1º. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido
na lei civil (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 3º):I - localizado na zona urbana do Distrito
Federal;
II - que, independentemente da localização, tiver área igual ou inferior a um hectare e não se destinar à
exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial;
III - destinado a recreio ou lazer, independentemente de sua dimensão e localização.
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, consideram-se zona urbana as áreas ou setores do Distrito
Federal em que se observa a existência de, no mínimo, dois dos melhoramentos abaixo relacionados,
construídos ou mantidos pelo Poder Público (Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 32;
Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 4º):
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde.
§ 2º O requisito previsto no inciso V do parágrafo anterior deverá estar situado a, no máximo, três
quilômetros do imóvel mencionado no caput deste artigo.
§ 3º São também consideradas urbanas, para fins de cobrança do IPTU:
I - as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos
competentes, destinados à habitação, indústria ou comércio, mesmo que localizados fora das zonas
definidas nos termos do parágrafo anterior;
II - as áreas não registradas nos cartórios de registro de imóveis, mas destinadas ou utilizadas como
residência e comércio (Lei nº. 3.518, de 28 de dezembro de 2004, art. 3º).
§ 4º A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares
ou administrativas, relacionadas com o imóvel, sem prejuízo das cominações legais cabíveis.
SEÇÃO II
DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Art. 2º. O imposto é anual e, para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador:
I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em relação ao imóvel adquirido em exercícios anteriores;
II - na data em que ocorrer o evento que der ensejo à obrigação de pagamento do tributo, quanto aos
imóveis cujos proprietários, titulares do domínio útil, possuidores ou ocupantes anteriores tenham sido
reconhecidos imunes, não-tributados ou isentos (Lei Complementar nº. 4, de 30 de dezembro de 1994, art.
7º, § 2º).
CAPÍTULO II
DOS CONTRIBUINTES E RESPONSÁVEIS
Art. 3º. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor
a qualquer título (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 5º e Lei Complementar nº. 4, de 30
de dezembro de 1994, art. 10).
Art. 4º. O imposto transmite-se aos adquirentes e remitentes, salvo se constar, da escritura, certidão
negativa de débitos referentes ao imposto.
§ 1º O espólio é responsável, até a abertura da sucessão, pelo pagamento do imposto relativo aos imóveis
que pertenciam ao de cujus.
§ 2º A massa falida é responsável pelo pagamento do imposto relativo aos imóveis de propriedade da
empresa falida.
§ 3º Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o titular do domínio útil, o justo possuidor, o
titular do direito de usufruto ou uso, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionários, os
posseiros, os comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel.
FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ARTIGO 4º PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.
§ 4º O possuidor direto é o responsável no caso especificado no art. 12- A.
Art. 5º. Salvo disposição legal em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo
pagamento do tributo, não têm validade para modificação do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes.
CAPÍTULO III
DO CADASTRO IMOBILIÁRIO FISCAL
Art. 6º. Serão inscritos no Cadastro Imobiliário Fiscal os imóveis situados no Distrito Federal, edificados ou
não, fracionados ou não, inclusive os que venham a surgir por desmembramento ou remembramento dos
atuais, ainda que na hipótese de não-incidência ou que seus titulares sejam beneficiados com isenção ou

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
imunidade do imposto (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 7º).§ 1º Os dados necessários
à inscrição dos imóveis no Cadastro Imobiliário Fiscal, bem como aqueles relativos às alterações nele
efetuadas, serão fornecidos, pela ordem:
I - pelo proprietário, promitente comprador ou seus representantes legais;
II - por qualquer dos condôminos, quando as unidades não constituam propriedades autônomas;
III - pelo inventariante, síndico, liquidante ou sucessor;
IV - pelo possuidor do imóvel a qualquer título;
V - pelo administrador ou síndico de condomínio;
VI - por órgão público ou Cartório de Registro de Imóveis;
VII - pela autoridade fiscal, após vistoria no local.
§ 2º As declarações prestadas não implicam sua aceitação pelo Fisco, que poderá revê-las a qualquer
tempo (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 9º).
Art. 7º. A inscrição no Cadastro Imobiliário Fiscal conterá:
I - identificação do imóvel e suas características;
II - identificação do sujeito passivo e co-responsáveis;
III - dados cartorários, se existentes;
IV - outros elementos que a Secretaria de Estado de Fazenda julgar necessários.
Parágrafo único. A inscrição e os efeitos dela decorrentes não geram quaisquer direitos ao proprietário,
titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título.
Art. 8º. Os proprietários de imóveis edificados que tenham promovido ampliação da área construída ficam
obrigados, independentemente da expedição de carta de “habite-se” relativa à área ampliada, a apresentar
declaração, à Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo fixado no parágrafo único do art. 12, contendo
informações sobre:
I - área constante da carta de “habite-se” original;
II - área após as ampliações.
Art. 9º. Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a apresentar à Secretaria de Estado de
Fazenda, no prazo de trinta dias contado da data da respectiva averbação em cartório de registro de
imóveis, memorial do loteamento, acompanhado de plantas e outros elementos necessários à
caracterização dos imóveis, para fins de inscrição.
Art. 10. As Divisões de Licenciamento e Fiscalização de Obras das Administrações Regionais
encaminharão, até o dia dez de cada mês, à Secretaria de Estado de Fazenda, a relação dos alvarás de
construção e das cartas de “habite-se” expedidos no mês anterior.
Parágrafo único. As Administrações Regionais comunicarão os acréscimos e demais alterações
promovidas nas edificações existentes no imóvel, apurados em processo de fiscalização julgado
procedente, no prazo de dez dias contado da decisão.
Art. 11. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Distrito Federal,
encaminhará à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, no prazo de trinta dias contado do
decreto de aprovação de novos loteamentos, remembramentos ou desmembramentos, as respectivas
plantas, em escala que permita a identificação das unidades imobiliárias.
Art. 12. O Cadastro Imobiliário Fiscal será atualizado sempre que se verificar qualquer alteração de
natureza física ou jurídica no imóvel.
Parágrafo único. O prazo de inscrição ou comunicação de alteração será de trinta dias, contados da data:
I - de aquisição do imóvel por instrumento público ou particular;
II - da demolição, ampliação ou redução de área construída;
III - da mudança de domicílio fiscal;
IV - da expedição, renovação ou substituição da carta de “habite-se”;
V - de ocorrência de fatos que impliquem cessação dos benefícios fiscais.
FICA ACRESCENTADO O ARTIGO 12-A PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.
Art.12-A O imóvel ou a fração do imóvel cujo proprietário ou possuidor seja beneficiário de imunidade ou
isenção do IPTU estará sujeito à inscrição autônoma no Cadastro Imobiliário Fiscal quando nele houver
atividade econômica, desde que não explorada diretamente pelos beneficiários da imunidade ou isenção,
sendo o seu possuidor direto o responsável pelo referido imposto.
§ 1º O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título deverá
declarar a fração da área ocupada pelo estabelecimento onde ocorra exploração de atividade mencionada
no caput e prestar as demais informações requeridas pela Subsecretaria da Receita, sendo irrelevante a
relação jurídica existente entre as pessoas citadas no início deste parágrafo e o possuidor direto do imóvel
ou de sua fração.
§ 2º Na hipótese de inexistência da declaração mencionada no parágrafo anterior, a Subsecretaria da
Receita deverá incluir de ofício em seu cadastro o imóvel a que se refere o caput.
CAPÍTULO IV

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DA APURAÇÃO DO IMPOSTO
SEÇÃO I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 13. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, apurado, anualmente, por meio de
avaliação da Secretaria de Estado de Fazenda (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 19).
§ 1º Serão considerados os seguintes elementos para a realização da avaliação de que trata o caput deste
artigo:
I - quanto a imóvel edificado:
a) padrão ou tipo de construção;
b) área construída;
c) valor unitário do metro quadrado;
d) idade do imóvel e estado de conservação;
e) destinação de uso;
f) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado o
imóvel;
g) valores aferidos no mercado imobiliário;
h) serviços públicos ou de utilidade pública existentes nas imediações.
II - quanto a imóvel não edificado:
a) área, forma, dimensões, localização, acidentes geográficos e outras características;
b) área destinada à construção;
c) gabarito;
d) destinação ou natureza da utilização;
e) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado o
imóvel;
f) valores aferidos no mercado imobiliário;
g) serviços públicos ou de utilidade pública existentes nas imediações.
§ 2º A apuração do valor venal obedecerá a tratamento matemático-estatístico preconizado em Norma
Técnica de avaliação de massa definida pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º Na apuração do valor venal não serão considerados os bens móveis, mantidos no imóvel em caráter
permanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração, embelezamento ou comodidade.
§ 4º Na impossibilidade da avaliação do imóvel nos termos dos §§ 1º e 2º, a apuração do valor venal
poderá ser efetuada com o uso de índices oficiais da construção civil.
§ 5º Na hipótese de terrenos com edificações em construção ou demolição, condenadas ou em ruínas,
quando nelas se constatar a existência de dependências suscetíveis de utilização, a base de cálculo será
o valor dessas dependências e do terreno.
§ 6º O imóvel cujo sujeito passivo tenha sido, anteriormente, beneficiado com imunidade, não incidência
ou isenção, terá o valor de sua base de cálculo apurado proporcionalmente aos meses e/ou fração de mês
que faltem para o fim do exercício fiscal.
§ 7º Para fins do parágrafo anterior, considera-se mês, a fração igual ou superior a quinze dias.
SEÇÃO II
DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO
Art. 14. Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente sobre os imóveis relacionados no Caderno I
do Anexo Único a este Regulamento, nos percentuais e nas condições ali indicados.
SEÇÃO III
DA ALÍQUOTA
Art. 15. As alíquotas do imposto são (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 19):
I - 3% (três por cento) para:
a) terreno não edificado;
b) terrenos com edificações em construção ou demolição, condenadas ou em ruínas, quando nelas se
constatar a existência de dependências suscetíveis de utilização ou locação;
II - 1% (um por cento) para:
a) imóvel não residencial, edificado;
b) imóvel residencial portador de alvará de construção, pelo prazo improrrogável de trinta e seis meses,
contado da data de expedição do documento pelo órgão competente, desde que o proprietário do imóvel
não seja titular de outro, da mesma natureza, no Distrito Federal;
III - 0,30% (trinta centésimos por cento) para:

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

VIDE LEI Nº 4.692, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 – DODF Nº 237, DE 13/12/11 – PÁG 1.


a) imóvel edificado destinado exclusivamente para fins residenciais, conforme estabelecido na legislação
específica;
b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º a 8º deste
artigo.
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA B DO INCISO III, PELO DECRETO Nº 28.817, DE 29/02/08 – DODF DE
03/03/08.
b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º ao 9º deste
artigo.
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA B DO INCISO III, PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE
07/03/08.
b) imóvel edificado, com utilização exclusivamente residencial, observado o disposto nos §§ 6º a 10 deste
artigo. (Vide Portaria nº 168/2010)
§ 1º Para fins deste artigo, consideram-se edificados os imóveis:
I - que possuam carta de habite-se expedida por órgão competente;
II - não coletivos cuja área construída:
a) tenha sido objeto de declaração espontânea do contribuinte, apresentada até o último dia do mês de
novembro do exercício anterior ao do lançamento do imposto ressalvado os casos de inexatidão ou
falsificação da declaração.
b) tenha sido constatada pela fiscalização tributária.
III - imóveis destinados à residência unifamiliar, localizados em zonas economicamente carentes, assim
definidas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda, para os quais tenha sido expedida, pelo órgão
competente, carta de “habite-se” parcial.
§ 2º Quando o valor da construção não alcançar um décimo do valor venal do respectivo terreno,
considerar-se-á não edificado, para fins de aplicação da alíquota de 3%, o imóvel:
I - portador de carta de habite-se expedida a partir de 1997;
II - objeto de declaração espontânea de área construída.
§ 3º Para os fins do inciso II do § 1º, a construção deverá:
a) ser passível de ocupação e utilização;
b) ser utilizada conforme a destinação estabelecida na legislação específica;
c) possuir ligação definitiva de água e luz, na hipótese em que estes serviços públicos estejam
disponibilizados no local;
d) possuir padrão ou tipo de construção igual ou superior à região em que se encontre;
e) ser edificada sem a incorporação de materiais de uso provisório ou temporário, tais como maderit, lona,
tábua, taipa ou similares, ressalvados, neste caso, os imóveis localizados em zonas economicamente
carentes.
§ 4º Fica assegurada a retificação do valor do imposto desde que o contribuinte prove, até a data de
vencimento da primeira parcela:
I - ser o imóvel portador do alvará de construção a que se refere a alínea “b” do inciso II deste artigo,
expedido até o último dia útil do ano anterior.
II - haver sido expedida, relativamente ao imóvel, a carta de “habite-se” especificada no inciso III do § 1º
deste artigo.
§ 5º Para os efeitos da alínea “b” do inciso II deste artigo, o contribuinte deverá apresentar requerimento
com declaração de que ele e seu cônjuge, quando for o caso, não possuam outro imóvel residencial no
Distrito Federal.
§ 6º Para efeitos da alínea “b” do inciso III deste artigo, o contribuinte deverá apresentar requerimento nas
agências de atendimento da receita, instruído com cópia da conta de energia elétrica ou declaração da
CEB que indique a classe de consumo residencial, referente a um dos últimos 3 (três) meses da data do
requerimento.
§ 7º Deixando o imóvel de ter utilização exclusivamente residencial, o contribuinte deverá comunicar o fato
a Subsecretaria da Receita, no prazo de trinta dias da ocorrência.
§ 8º A falta de comunicação de mudança na utilização do imóvel no prazo previsto no parágrafo anterior
implica presunção relativa de que a mudança ocorreu na data do primeiro lançamento em que o
contribuinte foi beneficiado com a redução de alíquota, e acarretará a perda do benefício, retroativa à data
da concessão, com a aplicação das penalidades previstas em lei.
FICA ACRESCENTADO O § 9º AO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.817, DE 29/02/08 – DODF DE 03/03/08.
§ 9º Na impossibilidade de cumprimento do disposto no § 6º, em se tratando de imóveis do tipo flat,
quando integrante de condomínios para os quais inexista conta de energia elétrica individualizada, o
contribuinte deverá apresentar requerimento nas agências de atendimento da receita instruído com

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declaração do Condomínio regularmente constituído de que o imóvel em questão tem utilização
exclusivamente residencial.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 9º DO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE 07/03/08.
§ 9º Na impossibilidade de cumprimento do disposto no § 6º, em se tratando de imóveis do tipo flat,
quando integrante de condomínios para os quais inexista conta de energia elétrica individualizada, o
contribuinte, a fim de atualizar o cadastro e usufruir da alíquota de 0,3%, poderá apresentar requerimento
ou reclamação nas Agências de Atendimento da Receita instruído com declaração do condomínio
regularmente constituído de que o imóvel em questão tem utilização exclusivamente residencial.
FICA ACRESCENTADO O § 10 AO ART. 15 PELO DECRETO Nº 28.831, DE 06/03/08 – DODF DE 07/03/08.
§ 10 Alternativamente à hipótese do parágrafo anterior, poderá o condomínio regularmente constituído
apresentar junto às Agências de Atendimento da Receita declaração ou reclamação que apresente
informação consolidada das unidades flats utilizadas para fins residenciais, identificando, no mínimo, o
número da unidade.
FICA ACRESCENTADO O § 11 AO ARTIGO 15 PELO DECRETO Nº 30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.
§ 11. Aos imóveis edificados de natureza residencial que sejam utilizados como residência e,
simultaneamente, para atividade econômica, aplicam-se as seguintes alíquotas:
I – se a atividade econômica for sujeita exclusivamente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
– ISS: 0,30% (trinta centésimos por cento);
II – se houver atividade econômica sujeita ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS:
a) 0,30% (trinta centésimos por cento), relativamente à área utilizada como residência;
b) 1% (um por cento), relativamente à área utilizada para atividade econômica.
III - as áreas a que se refere o inciso II, a e b, são aquelas constantes do Cadastro Imobiliário do Distrito
Federal em 31 de dezembro de 2008.
IV - o disposto no inciso anterior não se aplica:
a) aos imóveis edificados coletivos;
b) aos imóveis edificados não coletivos cujos proprietários deixem de informar a área ocupada na atividade
econômica, na forma de ato a ser editado pela Secretaria de Fazenda.
CAPÍTULO V
DO LANÇAMENTO E RECOLHIMENTO
SEÇÃO I
DO LANÇAMENTO
Art. 16. O lançamento do imposto é anual e será feito à vista dos elementos constantes do Cadastro
Imobiliário Fiscal (Decreto-Lei nº. 82, de 26 de dezembro de 1966, art. 12 e 15).
Parágrafo único. O contribuinte terá ciência do lançamento por edital publicado no Diário Oficial do Distrito
Federal ou por notificação.
Art. 17. O documento de arrecadação ou a notificação serão feitos em nome do proprietário do imóvel, do
titular do seu domínio útil, do possuidor a qualquer título, do espólio ou da massa falida.
Parágrafo único. Na hipótese de condomínio de propriedade ou de composse, serão feitos em nome de
um dos co-proprietários ou co-possuidores, de alguns, de todos ou da pessoa, física ou jurídica, que os
represente.
Art. 18. A qualquer tempo, observado o prazo decadencial, poderão ser efetuados lançamentos omitidos
por quaisquer circunstâncias nas épocas próprias e promovidos lançamentos aditivos e substitutivos.
§ 1º A comunicação do lançamento efetuado nos termos deste artigo será feita por notificação pessoal ao
contribuinte ou por edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal.
§ 2º Os lançamentos relativos a exercícios anteriores serão feitos em conformidade com os valores e as
disposições legais das épocas a que se referirem.
SEÇÃO II
DO RECOLHIMENTO
Art. 19. O pagamento do imposto poderá ser exigido em até seis parcelas, isoladamente ou em conjunto
com a Taxa de Limpeza Pública - TLP, conforme calendário e valor mínimo de cada parcela, estabelecidos
em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 1º O pagamento do imposto só poderá ser exigido após transcorridos trinta dias da data:
I - da publicação do edital de lançamento;
II - do recebimento da notificação pessoal do lançamento.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
§ 2º As parcelas serão iguais e sucessivas, exceto a última, que deverá incorporar o resto da divisão,
dispensadas as frações de centavos.
§ 3º O calendário previsto no caput deste artigo fixará, entre outros elementos, a data do início da
cobrança do imposto.
ACRESCENTADO O ARTIGO 19-A PELO DECRETO Nº 34.025, DE 11/12/12 –
DODF DE 12/12/12.
Art. 19-A. Será concedido desconto de cinco por cento sobre o valor do IPTU ao contribuinte que efetuar o
pagamento do imposto no valor integral até a data do vencimento da cota única.
Parágrafo único. O desconto a que se refere o caput condiciona-se à inexistência de débitos vencidos,
rela vos ao imóvel beneficiado, até 31 de dezembro do ano anterior. (AC)

CAPÍTULO VI
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 20. O imposto não incide sobre imóvel pertencente a (Constituição Federal, art. 150, VI e §§ 3º e 4º, e
Lei nº. 5.172, de 1966, art. 9º):
I - União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIDE PORTARIA Nº 273/2014
II - entidades religiosas, desde que relacionado com suas finalidades essenciais;
III - autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, quando vinculado às suas
finalidades essenciais ou às delas decorrentes;
IV - partidos políticos e suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, instituições de educação e
de assistência social, sem fins lucrativos, quando relacionado às suas finalidades essenciais e desde que:
a) não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) apliquem integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades capazes de
assegurar a sua exatidão.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II, III e IV deste artigo, a não-incidência será declarada, por ato da
Secretaria de Estado de Fazenda, mediante requerimento no qual o interessado faça prova do
preenchimento das condições neles referidas e, uma vez reconhecida, terá efeito para os exercícios
posteriores, enquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram.
§ 2º Reconhecida a não-incidência, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estado
de Fazenda, qualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data em que ocorrer a alteração.
§ 3º Constatado que o beneficiário deixou de comunicar à Secretaria de Estado de Fazenda a cessação
das condições que implicaram a concessão do benefício, será cobrado o imposto atualizado
monetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.
§ 4º Excluem-se do previsto no caput deste artigo o imóvel ou fração de imóvel onde houver atividade
empresarial ou profissional não-empresarial nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 150 da Constituição Federal,
desde que não explorada diretamente pelas entidades elencadas neste artigo.
CAPÍTULO VII
DA ISENÇÃO
Art. 21. Estão isentas do imposto as pessoas indicadas no Caderno II do Anexo único a este regulamento,
nas condições ali estabelecidas.
Parágrafo único. Excluem-se do previsto no caput deste artigo os possuidores diretos de imóvel ou fração
de imóvel onde houver atividade empresarial ou profissional não-empresarial nos termos dos §§ 3º e 4º do
art. 150 da Constituição Federal, desde que não explorada diretamente pelas pessoas isentas.
Art. 22. A isenção, uma vez declarada por ato da Secretaria de Estado de Fazenda, surtirá efeitos
enquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram.
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº
30.519, DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.
Art. 22 A isenção, uma vez reconhecida pela Secretaria de Estado de Fazenda, surtirá efeitos enquanto
prevalecerem as razões que a fundamentaram.
§ 1º Declarada a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estado de
Fazenda, qualquer alteração nos requisitos de concessão do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias a
contar da data em que ocorrer a alteração.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº 30.519,
DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
§ 1º Reconhecida a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar à Secretaria de Estado de
Fazenda qualquer alteração nos requisitos de concessão do benefício, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da data em que ocorrer a alteração. (NR)
§ 2º Constatado que o beneficiário deixou de comunicar qualquer alteração que implique a cessação da
isenção, será cobrado o tributo atualizado monetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo das
sanções penais cabíveis, quando for o caso.
FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ARTIGO 22 PELO DECRETO Nº 30.519,
DE 2/7/09 – DODF DE 3/7/09.
§ 3º A isenção, quando não concedida em caráter geral, será reconhecida, em cada caso, por despacho
da autoridade competente da Secretaria de Estado de Fazenda, em requerimento no qual o interessado
faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos neste
Regulamento. (AC)
CAPÍTULO VIII
DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA E DAS CERTIDÕES NEGATIVAS
SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
Art. 23. A inscrição em Dívida Ativa far-se-á a partir do primeiro mês do exercício imediatamente
subseqüente àquele em que o imposto for lançado (Lei Complementar nº. 04, de 30 de novembro de 1994,
art. 38, inciso I).
§ 1º A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova
pré-constituída, independentemente da correção monetária que couber.
§ 2º A inscrição em Dívida Ativa não poderá ser feita enquanto não decididos, definitivamente, a
reclamação contra o lançamento ou o recurso contra a decisão de primeira instância.
SEÇÃO II
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS
Art. 24. A certidão negativa é prova de quitação do imposto.
§ 1º A emissão da certidão negativa não impede a cobrança de débitos anteriores que venham a ser
apurados dentro do prazo decadencial.
§ 2º Iniciada a cobrança do imposto, as certidões negativas do tributo, requeridas para lavratura, inscrição
ou transcrição de atos relativos a imóveis, inclusive escrituras de enfiteuse, anticrese, hipoteca,
arrendamento ou locação, somente serão expedidas à vista do pagamento integral do imposto lançado.
§ 3º Nas certidões positivas com efeitos de negativas será consignada, obrigatoriamente, observação
sobre créditos vincendos, respondendo solidariamente, por eles, o adquirente do imóvel (Lei
Complementar nº. 04, de 30 de novembro de 1994, art. 11).
§ 4º As certidões requeridas para os fins mencionados no § 2º somente serão expedidas, antes de julgada
a reclamação ou o recurso, mediante depósito do valor integral do imposto lançado e dos acréscimos
legais.
CAPÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES, DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 25. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe em inobservância, por parte
do contribuinte ou responsável, das normas e prazos fixados neste Regulamento.
SEÇÃO II
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 26. Todas as edificações e terrenos ficam sujeitos à fiscalização, ficando seus proprietários,
possuidores, administradores, locatários e síndicos obrigados a permitir o acesso da autoridade fiscal e
prestar informações de interesse da Fazenda Pública.
Art. 27. Os tabeliães e registradores não poderão, sem a respectiva certidão negativa ou Ato Declaratório
de isenção ou imunidade:
I - lavrar escrituras de transferências de bens imóveis;
II - transcrever ou inscrever atos relativos a bens imóveis;
III - lavrar termos ou expedir instrumentos ou títulos relativos a atos de transmissão de bens imóveis ou de
seus direitos.
Parágrafo único. Os tabeliães e registradores ficam obrigados a auxiliar a fiscalização, facilitando o exame,
em cartório, dos livros, registros e outros documentos, e a fornecer, quando solicitados, certidões de atos

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03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
lavrados, transcritos, averbados ou inscritos, concernentes a bens imóveis ou a direitos a eles relativos.
Art. 28. Os documentos ou certidões comprobatórios da quitação ou do reconhecimento de isenção ou
imunidade serão transcritos nas escrituras de transferência do imóvel, na forma da lei, e arquivados em
cartório, para exame, a qualquer tempo, pela autoridade fiscal.
Art. 29. A fiscalização do imposto será exercida pela autoridade fiscal, que, para esse efeito, procederá ao
levantamento de informações junto a:
I - cartórios de notas, de registros de imóveis e de registro civil;
II - agentes financeiros do Sistema Financeiro da Habilitação;
III - pessoas físicas e jurídicas que exerçam atividade relacionada com imóveis;
IV - outras instituições cujos atos afetem a incidência, o cálculo, o lançamento e a cobrança do imposto.
SEÇÃO III
DAS PENALIDADES
Art. 30. Aos infratores das disposições deste Regulamento aplicar-se-ão as seguintes penalidades:
I - multas;
II - proibição de transacionar com os órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal.
§ 1º O imposto ou multa não recolhidos na data do vencimento estarão sujeitos aos encargos legais (Lei
Complementar 435, de 27 de dezembro de 2001, art. 2º, inciso I).
§ 2º A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto devido.
Art. 31. O descumprimento de obrigação tributária principal está sujeito à aplicação de multa nos seguintes
percentuais (Lei Complementar nº. 4, de 30 de dezembro de 1994, art. 62):
I - 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto na hipótese de:
a) infração decorrente de declaração do contribuinte;
b) diferença apurada entre os dados constantes do Cadastro Imobiliário Fiscal e os verificados em ação
fiscal.
II - 200% (duzentos por cento) do valor do imposto na hipótese da ocorrência de sonegação, fraude ou
conluio, devidamente materializado por meio de prova.
Art. 32. O descumprimento de obrigação tributária acessória sujeita-se a (Lei Complementar nº. 4, de 30
de dezembro de 1994, art. 63):
I - multa no valor de R$ 602,43 (seiscentos e dois reais e quarenta e três centavos) na hipótese de atraso
na prestação das informações de interesse da Fazenda Pública;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, I – CONFORME ARTIGO 4º DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE E
CINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITO
REAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,
INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015
– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA E
QUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA E
OITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE
18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UM
REAIS E VINTE SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,
INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –
DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA E
TRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 9/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2012.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA E
SETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2011.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATRO
REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE
6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2010.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,74 (SEISCENTOS E SETENTA E
SEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº
23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE
01/01/2009.
II - multa no valor de R$ 1004,05 (um mil e quatro reais e cinco centavos) na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.912,21 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, II – CONFORME ARTIGO 5º DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.875,82 (UM MIL, OITOCENTOS E
SETENTA E CINCO REAIS E OITENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 –
REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.746,74 (UM MIL, SETECENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.574,06 (UM MIL, QUINHENTOS E
SETENTA E QUATRO REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.480,35 (UM MIL QUATROCENTOS E
OITENTA REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.402,12 (UM MIL QUATROCENTOS E
DOZE REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 32,
INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –
DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.323,25 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
E TRÊS REAIS E VINTE E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 32, INCISO II– CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE
19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2012.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.246,35 (UM MIL, DUZENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2011.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.174,92 (UM MIL, CENTO E SETENTA E
QUATRO REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2010.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.127,90 (UM MIL CENTO E VINTE E
SETE REAIS E NOVENTA CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
32, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 23 DE
30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2009.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 10/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU
a) omissão na prestação de informações de interesse da Fazenda Pública;
b) embaraçar ou impedir a ação fiscal.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 33. Os documentos de arrecadação do imposto relativo a imóveis edificados serão encaminhados ao
endereço respectivo, salvo se houver domicílio fiscal diverso, declarado pelo contribuinte ou eleito pela
Secretaria de Estado de Fazenda.
Parágrafo único. Os responsáveis pelo pagamento do imposto referente a imóveis não edificados, que não
tiverem domicílio fiscal declarado, deverão retirar os respectivos documentos de arrecadação nos locais
indicados pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 34. A falta de recebimento do documento de arrecadação não enseja prorrogação do prazo de
vencimento do imposto.
Art. 35. Os prazos fixados neste Regulamento serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o dia do
início e incluindo-se o do vencimento.
Art. 36. Compete à Secretaria de Estado de Fazenda editar portaria disciplinando normas contidas neste
Regulamento. ( VIDE Portaria nº 168/20010)
Art. 37. Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a promover o cancelamento dos créditos
extintos, oriundos do imposto.
Art. 38. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 39. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº. 16.100, de 29 de novembro
de 1994.
Brasília, 20 de novembro de 2007.
120° da República e 48° de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA

ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.


CADERNO I
REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO
(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 14 DESTE REGULAMENTO)
Em até 100% (cem por cento) para os imóveis em que estejam efe vamente
ITEM DISCRIMINAÇÃO implantados os projetos de empreendimentos econômicos produ vos enquadrados no
Programa de Apoio ao Empreendimento Produ vo no Distrito Federal - PRÓ-DF II.
1
DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003, art. 2º

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 11/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


vide decreto nº 27.527, de 19/12/06, que dispõe sobre a subs tuição da cer dão
especial de regularidade fiscal pela cer dão nega va de débitos – cnd.
Cer dão de Regularidade Fiscal expedida pela SEF/DF.
Cer dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional)
de Débitos Rela vos a Tributos Federais e à Dívida A va da União;.
Cer dão Nega va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica.
Cer ficado de Regularidade do Fundo de Garan a por Tempo de Serviço – CRF.
Declaração de Regularidade de Pagamento expedida pela TERRACAP.
Declaração de que seus sócios não estejam respondendo por crimes previstos nas Leis
nº 1.521, de 27 de dezembro de 1951, 7.492, de 16 de junho de 1986, 8.137, de 27
de dezembro de 1990, 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e 9.613, de 3 de
março de 1998.
REQUISITOS PARA Atestado de Início de Implantação do Projeto ou Atestado de Implantação Defini vo.
CONCESSÃO
Notas:
a) a Cer dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional) de Débitos Rela vos a Tributos Federais e à Dívida A va da União foi ins tuída
pelo Decreto nº 5.512, de 15 de agosto de 2005, subs tuindo as Cer dões quanto à
Dívida A va da União e de Débitos de Tributos e Contribuições Federais, expedidas,
respec vamente, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Secretaria da
Receita Federal. A Cer dão Conjunta poderá ser ob da tanto através do sí o
www.pgfn.fazenda.gov.br / Serviços/ Cer dão quanto a Dívida A va, quanto no
www.receita.fazenda.gov.br/ Cer dões/ Pessoa Jurídica.
b) a Cer dão Nega va de Débito expedida pelo INSS poderá ser ob da através do sí o
www.previdenciasocial.gov.br / Serviços/ Cer dão Nega va de Débito.
c) a Cer dão de Regularidade com o Fundo de Garan a por Tempo de Serviço – FGTS
poderá ser ob da através do sí o www.caixa.gov.br Para sua empresa/Serviços-
FGTS/ CRF.
Até quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição do Relatório de
EFICÁCIA Vistoria, emi do pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atestando o início da
execução do cronograma de obras referente aos projetos aprovados.

NOVA REDAÇÃO DADA AO CADERNO I DO ANEXO ÚNICO, PELO


DECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODF DE 03/07/09.
“ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.
CADERNO I
REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO
(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 14 DESTE REGULAMENTO)
Em até 100% (cem por cento) para empreendimentos efe vamente
DISCRIMINAÇÃO implantados na forma da Lei nº 3.196, de 29 de setembro de 2003 e da
Lei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003.

ITEM 1 Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 6º.

DISPOSITIVO LEGAL NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE 11/12/12.


Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, art. 6º.

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


REQUISITOS PARA
CONCESSÃO - Cer dão nega va de débitos – CND expedida pela SEF/DF (DEC. Nº
27.527, de 19/12/06)

- Cer dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria-Geral da


Fazenda Nacional) de Débitos Rela vos a Tributos Federais e à Dívida
A va da União.
- Cer dão Nega va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.
- Cer dão de Regularidade do fundo de Garan a por Tempo de Serviço –
CRF.

- Declaração de Regularidade de Pagamento expedida pela TERRACAP.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 12/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

- Declaração de que seus sócios não estejam respondendo por crimes


previstos nas Leis nº 1.521, de 27 de dezembro de 1951, 7.492, de 16 de
junho de 1986, 8.137, de 27 de dezembro de 1990, 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998 e 9.613, de 3 de março de 1998.
- Atestado de Inicio de Implantação do Projeto ou Atestado de
Implantação Defini vo.

Notas:
a) a Cer dão Conjunta (Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional) de Débitos Rela vos a Tributos Federais e à Dívida
A va da União foi ins tuída pelo Decreto nº 5.512, de 15 de agosto de
2005, subs tuindo as Cer dões quanto à Dívida A va da União e de
Débitos de Tributos e Contribuições Federais, expedidas,
respec vamente, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela
Secretaria da Receita Federal. A Cer dão Conjunta poderá ser ob da
tanto através do sí o www.pgfn.fazenda.gov.br / Serviços/ Cer dão
quanto a Dívida A va, quanto no www.receita.fazenda.gov.br/
Cer dões/Pessoa Jurídica.
b) a Cer dão Nega va de Débito expedida pelo INSS poderá ser obitda
através do sí o www.previdenciasocial.gov.br / Serviços/Cer dão
Nega va de Débito.

c) a Cer dão de Regularidade com o Fundo de Garan a por Tempo de


Serviço – FGTS poderá ser ob da através do sí o www.caixa.gov.br Para
sua empresa/Serviços-FGTS/CRF.

Até quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição do Relatório de


Vistoria, emi do pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atestando o início da
execução do cronograma de obras referente ao projeto aprovado, observado o disposto
no § 2º do art. 6º da Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007. (NR).”
NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE 11/12/12.
EFICÁCIA Até quatro anos, contados do exercício seguinte à data de expedição do
Relatório de Vistoria, emi do pela Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, atestando o início da execução do cronograma de obras
referente ao projeto aprovado, observado o disposto no § 1º do art. 6º
da Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011.

ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.


CADERNO II
ISENÇÕES
(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 21 DESTE REGULAMENTO)
NOVA REDAÇÃO DADA AO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO, PELO
DECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODF DE 03/07/09.
“ANEXO ÚNICO AO DECRETO Nº 28.445, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.
CADERNO II
ISENÇÕES
(BENEFÍCIO A QUE SE REFERE O ART. 21 DESTE REGULAMENTO)
Estados estrangeiros, quanto aos imóveis ocupados pela
ITEM
sede das respec vas embaixadas e consulados, bem como
1 DISCRIMINAÇÃO aos que servirem de residência aos agentes diplomá cos
acreditados no País, desde que haja reciprocidade de
tratamento ao Governo brasileiro

Decreto-Lei nº 82 de 26 de dezembro de 1966, art. 18.


DISPOSITIVO LEGAL

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 13/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


Requerimento em formulário fornecido pela SEF, ra ficado
pelo Ministério das Relações Exteriores, que atestará a
reciprocidade de tratamento tributário bem como a
REQUISITOS PARA CONCESSÃO u lização do imóvel como sede das respec vas embaixadas
e consulados ou como residência oficial do Chefe da Missão;

Comprovante de propriedade do imóvel


Procuração pública ou par cular, se for o caso.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

Clubes sociais e espor vos e associações recrea vas, quanto


DISCRIMINAÇÃO aos imóveis edificados, des nados às suas sedes sociais,
despor vas e recrea vas.

Decreto-Lei nº 82 de 26 de dezembro de 1966, art. 18.


DISPOSITIVO LEGAL
Deverão ser apresentados os seguintes documentos:
Comprovante de propriedade do imóvel.

Estatuto registrado em cartório.


ITEM Ata de designação do representante legal, registrada em
2 REQUISITOS PARA CONCESSÃO cartório.
Documento de iden ficação do requerente (representante
legal ou procurador).

Procuração pública ou par cular, se for o caso.


Cer dão Nega va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

EFICÁCIA Indeterminada

Ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e suas viúvas, quanto aos


DISCRIMINAÇÃO imóveis de que respondam na condição de contribuintes, u lizados como
suas moradias.
DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 215, de 23 de dezembro de 1991, art. 3º.
ITEM Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentado
3 REQUISITOS PARA CONCESSÃO requerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir no
imóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com a
documentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada
DISCRIMINAÇÃO Fundação Universidade de Brasília - FUB.
DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 356, de 10 de janeiro de 2001.
ITEM
REQUISITOS PARA CONCESSÃO Ampliação anual do número de vagas dos cursos noturnos
4
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada
ITEM Aposentado ou pensionista, quanto ao imóvel com até 120 m2 (cento e
DISCRIMINAÇÃO
5 vinte metros quadrados) de área construída, situado em cidade-satélite.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 1.362, de 30 de dezembro de 1996, art. 3º.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 14/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Beneficiado maior de sessenta e cinco anos, que perceba até dois salários
mínimos mensais, que u lize o imóvel como sua residência, e de sua
família, e que não seja possuidor de outro imóvel.
REQUISITOS PARA CONCESSÃO Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentado
requerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir no
imóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com a
documentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada

DISCRIMINAÇÃO Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, quanto aos imóveis


integrantes do seu acervo patrimonial.
DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 1.362, de 30 de dezembro de 1996, art. 1º.
Ser o imóvel:
a) des nado exclusivamente à preservação ecológica, ambiental e
florestal, não podendo ser objeto de alienação ou de exploração
econômica;
b) des nado aos órgãos da Administração Pública de qualquer esfera do
governo;
c) cedido, a qualquer tulo, a en dade imune de imposto por força de
disposição cons tucional, desde que não seja de forma onerosa;
d) integrante do “estoque imobiliário” da empresa.

Observações complementares:
1) A TERRACAP entregará à Secretaria de Estado de Fazenda, até o dia 30
ITEM de setembro do exercício anterior ao do lançamento do imposto, as
6 REQUISITOS PARA CONCESSÃO informações sobre os imóveis sujeitos ao bene cio, nos termos definidos
em ato da Subsecretaria da Receita - SUREC, contendo no mínimo os
seguintes dados:
I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal do Distrito Federal;
II - endereço completo do imóvel;
III - nome do cessionário, se for o caso;
IV – condição de isenção em que se enquadra.
2) O descumprimento do disposto na observação anterior acarretará o
não reconhecimento da isenção e a conseqüente cobrança do crédito
tributário com os acréscimos legais devidos.
3) Para os efeitos da hipótese prevista na letra “d”, considera-se “estoque
imobiliário” da empresa os imóveis que a mesma dispõe para alienação,
incluindo-se os que por qualquer mo vo estejam com impedimento
temporário à alienação, e excluindo-se os cedidos a terceiros, a qualquer
tulo, ressalvada, neste úl mo caso, a hipótese prevista na letra “c”.
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada
ITEM DISCRIMINAÇÃO Clubes de serviço, lojas maçônicas e Ordem Rosacruz - AMORC,
7 rela vamente aos imóveis edificados des nados ao seu funcionamento.
DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 15 de 30/12/96, art. 5º.
Deverão ser apresentados os seguintes documentos:
Comprovante de propriedade do imóvel.
Estatuto registrado em cartório.
Ata de designação do representante legal, registrada em cartório.
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
Documento de iden ficação do requerente (representante legal ou
procurador).
Procuração pública ou par cular, se for o caso.
Cer dão Nega va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada
ITEM Templos maçônicos e religiosos de qualquer culto, quanto aos imóveis
DISCRIMINAÇÃO
8 construídos e por eles ocupados.

DISPOSITIVO LEGAL Lei Complementar nº 277, de 13 de janeiro de 2000, art. 8º,


Parágrafo único.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 15/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


Título de ocupação/uso do imóvel
Estatuto registrado em cartório).
Ata de designação do representante legal, registrada em cartório.
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
Documento de iden ficação do requerente (representante legal ou
procurador).
Procuração pública ou par cular, se for o caso.
Cer dão Nega va de Débito do INSS/ Pessoa Jurídica.
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AOS ITENS 3 A 8 DO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE
02/07/09 – DODF DE 03/07/09.
Ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial e suas viúvas,
DISCRIMINAÇÃO quanto aos imóveis por que respondam na condição de
contribuintes, u lizados como suas moradias. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, X.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, X.

Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser


apresentado requerimento onde o interessado declare, sob
ITEM 3
REQUISITOS PARA CONCESSÃO as penas da lei, residir no imóvel objeto do pedido, só ou
com sua família, instruído com a documentação necessária
à comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

ITEM 4 DISCRIMINAÇÃO Fundação Universidade de Brasília – FUB (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, V e § 1º.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, V e § 1º.

Ampliação anual do número de vagas dos cursos noturnos.


Apresentar requerimento até 30 de novembro de cada
exercício anterior ao do lançamento do imposto, no qual
deverá constar relação discriminada dos imóveis sujeitos ao
bene cio, a ser concedido por ato da Secretaria de Estado
de Fazenda, contendo no mínimo os seguintes dados:
REQUISITOS PARA CONCESSÃO I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal do
Distrito Federal;
II – endereço completo do imóvel.

Cer dão Nega va de Débito do INSS/Pessoa Jurídica.

Até 30 de novembro do exercício anterior ao do lançamento


PRAZO PARA REQUERER do imposto.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 16/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

EFICÁCIA Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Imóvel com até 120 m² (cento e vinte metros quadrados) de


DISCRIMINAÇÃO área construída. (NR).

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VII e § 2º.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VII e § 2º.

Beneficiado:
a) maior de sessenta e cinco anos, seja aposentado ou
pensionista, receba até dois salários mínimos mensais,
u lize o imóvel como sua residência e de sua família e não
seja possuidor de outro imóvel;

ITEM 5 REQUISITOS PARA CONCESSÃO b) Idoso que se enquadrar no bene cio de que trata o art.
203, V, da Cons tuição Federal.
Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser
apresentado requerimento onde o interessado declare, sob
as penas da lei, residir no imóvel objeto do pedido, só ou
com sua família, instruído com a documentação necessária
à comprovação dos requisitos estabelecidos.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, quanto aos


ITEM 6 DISCRIMINAÇÃO imóveis integrantes do seu acervo patrimonial. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VI.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VI e § 1º.

Ser o imóvel:
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
a) des nado exclusivamente à preservação ecológica,
ambiental e florestal, não podendo ser objeto de alienação
ou de exploração econômica;

b) des nado aos órgãos da Administração Pública de


qualquer esfera do governo;
c) cedido, a qualquer tulo, a en dade imune de imposto
por força de disposição cons tucional, desde que não seja
de forma onerosa;
d) integrante do “estoque imobiliário” da empresa;

e) des nado ao desenvolvimento de projeto na área do


Programa de Desenvolvimento Social do Distrito Federal –
PRODESOC.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 17/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Observações complementares:

1) A TERRACAP entregará à Secretaria de Estado de


Fazenda, até o dia 30 de setembro do exercício anterior ao
do lançamento do imposto, as informações sobre os
imóveis sujeitos ao bene cio, nos termos definidos em ato
da Subsecretaria da Receita – SUREC, contendo no mínimo
os seguintes dados:
I – inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário Fiscal do
Distrito Federal;
II – endereço completo do imóvel;

III – nome do cessionário, se for o caso;


IV – condição de isenção em que se enquadra.
2) O descumprimento do disposto na observação anterior
acarretará o não reconhecimento da isenção e a
conseqüente cobrança do crédito tributário com os
acréscimos legais devidos.

3) Para os efeitos da hipótese prevista na letra “d”,


considera-se “estoque imobiliário” da empresa os imóveis
que a mesma dispõe para alienação, incluindo-se os que
por qualquer mo vo estejam com impedimento temporário
a alienação, e excluindo-se os cedidos a terceiros, a
qualquer tulo, ressalvada, neste úl mo caso, a hipótese
prevista na letra “c”.

Até 30 de setembro do exercício anterior ao do lançamento


PRAZO PARA REQUERER do imposto.

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Clubes de serviço, lojas maçônicas e ordem Rosa Cruz – AMORC,


ITEM 7 rela vamente aos imóveis edificados des nados ao seu funcionamento.
(NR)
NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISCRIMINAÇÃO 11/12/12.
Clubes de serviços, lojas maçônicas e Ordem Rosacruz
sediados no Distrito Federal, rela vamente aos imóveis
edificados des nados ao seu funcionamento.

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, I.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE


DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, I.

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


REQUISITOS PARA CONCESSÃO
Comprovante de propriedade do imóvel

Estatuto registrado em cartório.


Ata de designação do representante legal, registrada em
cartório.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 18/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

Documento de iden ficação do requerente (representante


legal ou procurador).
Procuração pública ou par cular, se for o caso.

Cer dão Nega va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Os imóveis edificados e regularmente ocupados por


DISCRIMINAÇÃO templos religiosos de qualquer culto. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, III.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, III.

Deverão ser apresentados os seguintes documentos:


Título de ocupação/uso do imóvel.

Estatuto registrado em cartório.


Ata de designação do representante legal, registrada em
ITEM 8 REQUISITOS PARA CONCESSÃO cartório.
Documento de iden ficação do requerente (representante
legal ou procurador).

Procuração pública ou par cular, se for o caso.


Cer dão Nega va de Débitos do INSS/Pessoa Jurídica.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Ins tuto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – IHG-DF,


ITEM
DISCRIMINAÇÃO quanto aos imóveis que cons tuem sua sede, bem como
9 aqueles vinculados a suas finalidades essenciais.

Leis nº 2.570, de 20 de julho de 2000, art. 2º e nº 3.261, de 29


de dezembro de 2003.

DISPOSITIVO LEGAL NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE


11/12/12.
Lei nº 4.676, de 17 de novembro de 2011, Art. 2º.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 19/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

I – disponibilização dos recursos materiais e das instalações


do IHG para órgãos e en dades da administração pública do
Distrito Federal, com vistas à promoção de projetos e
a vidades de aperfeiçoamento do ensino e à disseminação
do conhecimento existente sobre a história do Distrito
REQUISITOS PARA CONCESSÃO Federal;
II – integração do acervo histórico e geográfico do IHG a
programas de desenvolvimento do turismo do Distrito
Federal.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2007


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
De 1º de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2015.

DISCRIMINAÇÃO Asilos, orfanatos e creches no Distrito Federal, quanto aos imóveis onde
estejam regularmente instalados.
DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 3.241, de 11 de dezembro de 2003, art. 2º.
ITEM
10 REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM 10 DO CADERNO II DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE
02/07/09 – DODF DE 03/07/09.
Os imóveis onde estejam regularmente instalados asilos,
DISCRIMINAÇÃO orfanatos e creches no Distrito Federal. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, VIII.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, VIII.

ITEM 10 Nenhum
REQUISITOS PARA CONCESSÃO

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Autódromo Internacional Nelson Piquet quanto ao imóvel


DISCRIMINAÇÃO por ele ocupado.

Lei nº 3.262, de 29 de dezembro de 2003.


DISPOSITIVO LEGAL
ITEM Nenhum
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
11
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Durante todo o prazo de vigência do Termo de Concessão de


EFICÁCIA Uso sobre Imóvel do Distrito Federal nº 1/95

ITEM Par cipantes do Programa Promoção do Desenvolvimento Econômico


12 Integrado e Sustentável do Distrito Federal - PRÓ-DF, quanto aos imóveis
DISCRIMINAÇÃO
des nados ao desenvolvimento dos projetos de empreendimentos
econômicos produ vos enquadrados naquele Programa.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 20/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.483, de 19 de novembro de 1999, art. 2º.


REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
No período de cinco anos contados a par r do ano seguinte ao do início
EFICÁCIA
da implantação do empreendimento
Programa João de Barro Candango, Projeto Arrendamento Residencial
Candango, com recursos provenientes do Programa de Arrendamento
DISCRIMINAÇÃO
Residencial – PAR, do Governo Federal, quanto aos imóveis a ele
vinculados e ocupados pelos arrendatários com opção de compra.
DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.476, de 17 de novembro de 1999.
ITEM
13 REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
Enquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade do Fundo, criado
EFICÁCIA pela Medida Provisória nº 1.864, de 29 de junho de 1999, conver da na
Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001.
Idoso que se enquadrar no bene cio de prestação con nuada de que
trata o art. 203, inciso V, da Cons tuição Federal, combinado com o art.
DISCRIMINAÇÃO
20 da Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, quanto ao imóvel
em que resida.

DISPOSITIVO LEGAL Lei nº 2.174, de 29 de dezembro de 1998, art. 4º.


ITEM
Quando se tratar de primeira concessão, deverá ser apresentado
14
requerimento onde o interessado declare, sob as penas da lei, residir no
REQUISITOS PARA CONCESSÃO
imóvel objeto do pedido, só ou com sua família, instruído com a
documentação necessária à comprovação dos requisitos estabelecidos.
PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo
EFICÁCIA Indeterminada

NOVA REDAÇÃO DADA AOS ITENS 12 A 14 DO ANEXO ÚNICO PELO DECRETO Nº 30.519, DE 02/07/09 – DODF
DE 03/07/09.
Os empreendimentos econômicos produ vos enquadrados
DISCRIMINAÇÃO no Programa Promoção do Desenvolvimento Econômico
Integrado e Sustentável do Distrito Federal – PRÓ-DF. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, IV.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, IV.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Nenhum


ITEM 12 A qualquer tempo
PRAZO PARA REQUERER
No período de cinco anos contados a par r do ano seguinte ao do início
da implantação do empreendimento, observado o caput do art. 5º da
Lei nº 4.072/07.
NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
11/12/12.
EFICÁCIA
No período de cinco anos contados a par r do ano
seguinte ao do início da implantação do empreendimento,
observado o caput do art. 5º da Lei nº 4.727, de 28 de
dezembro de 2011.

Imóveis ocupados pelos arrendatários com opção de


ITEM 13 DISCRIMINAÇÃO
compra, adquiridos da Companhia Imobiliária de Brasília –
TERRACAP, vinculados ao Programa João de Barro
Candango, Projeto Arrendamento Residencial Candango,
com recursos provenientes do Programa de Arrendamento
Residencial – PAR, do Governo Federal, enquanto eles
permanecerem sob a propriedade do fundo criado pela lei

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=28445&txtAno=2007&txtTipo=6&txtParte=. 21/22
03/03/2018 Decreto 28445 de 20-11-2007 Consolida a legislação que institui e regulamenta IPTU

nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, que ins tui o


Programa, e gerido pela Caixa Econômica Federal. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, II.

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE


DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, II.

REQUISITOS PARA CONCESSÃO Ocupados pelo arrendatário com opção de compra.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Enquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade do Fundo criado


pela Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, observado o caput do
art. 5º da Lei nº 4.072/07.
NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
11/12/12.
EFICÁCIA
Enquanto os imóveis permanecerem sob a propriedade do
Fundo criado pela Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de
2001, observado o caput do art. 5º da Lei nº 4.727, de 28
de dezembro de 2011.

Imóvel par cular cedido gratuitamente para a instalação


dos postos de assistência a que se refere o art. 9º da Lei nº
DISCRIMINAÇÃO 2.349, de 22 de abril de 1999, que dispõe sobre a criação
do Programa de Assistência ao cidadão Carente do Distrito
Federal – PACC. (NR)

Lei nº 4.072, de 27 de dezembro de 2007, art. 5º, IX.


NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE
DISPOSITIVO LEGAL 11/12/12.
Lei nº 4.727, de 28 de dezembro de 2011, Art. 5º, IX.
ITEM 14
Imóveis cedidos gratuitamente, por pessoas sicas e
REQUISITOS PARA CONCESSÃO jurídicas.

PRAZO PARA REQUERER A qualquer tempo

Até 31 de dezembro de 2011

NOVA REDAÇÃO DADA PELO DECRETO 34.025, DE


EFICÁCIA 11/12/12.
Até 31 de dezembro de 2015.

Fechar

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI

DECRETO Nº 27.576, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006.


Publicação DODF nº 248, de 29/12/06 – Págs. 15 a 17.
Alterações:
Decreto nº 28.617, de 21/12/07 – DODF de 24/12/07.
Decreto nº 32.043, de 09/08/10 – DODF de 10/8/10.
Decreto nº 34.913, de 03/12/13 – DODF de 04/12/13.
Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12.
Decreto nº 37.301, de 29/04/16 – DODF de 29/04/16. Edição Extra.
Decreto nº 37.755, de 1º/11/16 – DODF de 03/11/16.
Regulamenta o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens
Imóveis por Natureza ou Acessão Física e de Direitos Reais sobre
Imóveis - ITBI.
A GOVERNADORA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso
VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966, na Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988, na Lei
Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, na Lei Complementar nº 435, de 27 de dezembro de
2001, na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e na Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006,
DECRETA:
Art. 1º O Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e Direitos a eles Relativos – ITBI -
incide sobre (art. 2º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou domínio útil de bens
imóveis por natureza ou acessão física;
II – a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, exceto os
de garantia;
III – a cessão de direitos à sua aquisição, por ato oneroso, relativo às transmissões referidas nos incisos
anteriores.
§ 1º O Imposto refere-se a atos e contratos relativos a imóveis situados no território do Distrito Federal (art.
2º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 2º Considera-se ocorrido o fato gerador do ITBI na data do instrumento ou ato que servir de título à
transmissão ou cessão referidas neste artigo (art. 2º, § 2º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
NOTA: O PARÁGRAFO 2º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOI
DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.
VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 105, DE 21/12/15 – DODF
DE 23/12/15.
§ 3º Estão compreendidos na incidência do Imposto (art. 2º, § 3º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de
2006):
I – a compra e venda;
II – a dação em pagamento;
III – a permuta;
IV – a arrematação, a adjudicação e a remição;
V – o excesso oneroso em bens imóveis na divisão de patrimônio comum ou partilhado, em virtude de
dissolução da sociedade conjugal por separação judicial ou divórcio, de sucessão e de extinção de
condomínio ou sociedade de fato;
VI – a promessa de compra e venda na qual não foi pactuado arrependimento, registrada no Cartório de
Registro de Imóveis, inclusive seu distrato e a cessão de direitos dela decorrentes;
NOTA: O INCISO VI DO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO
FOI DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.
VII – a instituição de usufruto convencional sobre bem imóvel e sua extinção por consolidação na pessoa
do nu proprietário;
VIII – a instituição de direito real de uso e de superfície;
IX – a cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado o auto de arrematação ou
adjudicação;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 1/11
03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
X – a cessão onerosa de direitos à sucessão;
XI – qualquer ato judicial ou extrajudicial “inter vivos” que importe ou se resolva em transmissão onerosa
de imóveis ou direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia.
§ 4º São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente (art. 79 da Lei
Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil).
§ 5º Consideram-se imóveis para os efeitos legais (art. 80 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002 - Código Civil):
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
§ 6º São direitos reais sobre imóveis (art. 1.225 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil):
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - a hipoteca;
IX - a anticrese.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 6º DO ART. 1º PELO DECRETO Nº 37.301, DE


29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
§ 6º Os direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, são (art. 1.225 da Lei federal nº 10.406, de 10
de janeiro de 2002 - Código Civil):
I - a propriedade
II - a superfície
III - as servidões
IV - o usufruto
V - o uso
VI - a habitação
VII - o direito do promitente comprador do imóvel
VIII - a concessão de uso especial para fins de moradia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Lei/L11481.htm - art10
IX - a concessão de direito real de uso.
§ 7º Não perdem o caráter de imóveis (art. 81 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código
Civil):
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro
local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.
§ 8º O disposto no inciso VII do § 3º deste artigo não se aplica à extinção do usufruto por morte ou
renúncia do usufrutuário (art. 2º, § 3º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 9º Tratando-se da hipótese prevista no inciso III do caput, consubstanciada por intermédio de mandato
com cláusula “em causa própria” ou com poderes equivalentes para transmissão de bem imóvel e
respectivo substabelecimento, desde que contenha cláusula de irrevogabilidade e irretratabilidade,
observar-se-á (art. 2º, § 5º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I – caso, no momento do registro da escritura definitiva do imóvel, verificar-se que a aquisição do bem não
foi feita pelo primeiro mandatário, presumir-se-ão ocorridos tantos fatos geradores quantas cessões que
servirem de base ao registro;
NOTA: O INCISO I DO PARÁGRAFO 9º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOI
DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.
II – em razão do disposto no inciso anterior, a alíquota do Imposto será multiplicada pelo número de
sucessivos mandatários, de forma a incidir sobre cada uma das cessões.
NOTA: O INCISO II DO PARÁGRAFO 9º DO ARTIGO 1º DESTE DECRETO FOI
DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.
Art. 2º O imposto não incide sobre (art. 3º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I – a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de
capital nela subscrito;
II – a transmissão de bens ou direitos em decorrência de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 2/11
03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
III – a transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo,
em decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos;
IV – a aquisição de bens e direitos por usucapião;
V – a transmissão de bens imóveis e respectivos direitos ao patrimônio:
a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VIDE PORTARIA Nº 273/2014
b) de templos de qualquer culto;
c) de partidos políticos, inclusive suas fundações, e entidades sindicais dos trabalhadores;
d) de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos;
e) de autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
§ 1º O disposto nos incisos I a III deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tiver
como atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e seus direitos reais, a locação de bens
imóveis ou o arrendamento mercantil (art. 3º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da
receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores e nos 24 (vinte
e quatro) meses posteriores à aquisição, decorrer das transações mencionadas no parágrafo anterior (art.
3º, § 2º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 24 (vinte e
quatro) meses antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levandose em
conta os 36 (trinta e seis) primeiros meses seguintes à data da aquisição (art. 3º, § 3º, da Lei nº 3.830, de
14 de março de 2006).
§ 4º Verificada a preponderância referida no § 1º, o Imposto será devido nos termos da Lei vigente à data
da aquisição, calculado sobre o valor do bem ou direito naquela data, corrigida a expressão monetária da
base de cálculo para o dia do vencimento do prazo para o pagamento do crédito tributário respectivo (art.
3º, § 4º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 5° Na hipótese de expedição de ato suspensivo da cobrança do imposto, para fins de apuração da preponderância, o interessado deverá apresentar a documentação fiscal e
contábil necessária no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar do encerramento do prazo para entrega da declaração do imposto de renda pessoa jurídica, relativa ao último
exercício do período de apuração.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 5º DO ART. 2º PELO DECRETO Nº 37.755, DE


1º/11/16 – DODF DE 03/11/16.
§ 5º Na hipótese de expedição de ato suspensivo da cobrança do imposto, para fins de apuração da
preponderância, o interessado deverá apresentar à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,
no prazo de 45 dias:
I - a contar da publicação do ato suspensivo no Diário Oficial do Distrito Federal, documento comprobatório
do registro do instrumento relacionado à transmissão no competente Cartório de Registro de Imóveis;
II - a contar do encerramento do prazo para entrega da declaração do imposto de renda pessoa jurídica, a
documentação fiscal e contábil relativa ao último exercício do período de apuração.
§ 6º O disposto no inciso V deste artigo:
I – quanto às alíneas “a” e “e”, não se aplica aos bens relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da
obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel (art. 150, § 3º, da Constituição da República
Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988);
II – relativamente às alíneas “b” a “e”, refere-se exclusivamente aos bens vinculados às finalidades
essenciais das entidades nelas mencionadas (art. 150, §§ 2º e 4º, da Constituição da República Federativa
do Brasil, de 5 de outubro de 1988);
III – quanto às entidades relacionadas nas alíneas “c” e “d”, condiciona-se à comprovação, de que (art. 14
da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):
a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão.
Art. 3º São isentos do Imposto (art. 4º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I – o Estado estrangeiro, quanto às aquisições de imóveis destinados à sede de sua missão diplomática ou
consular e à residência de diplomatas acreditados no País;
II – as transmissões de habitações populares, bem como de terrenos destinados à sua edificação;
III – os concessionários de direito real de uso de imóveis da Companhia Imobiliária de Brasília –
TERRACAP, destinados à implantação de oficinas mecânicas, quando for fato gerador do tributo a cessão
de uso com opção de compra;

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IV – a aquisição de imóveis de propriedade da Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP pelos
empreendedores habilitados pela Caixa Econômica Federal, bem como a transação de venda dos terrenos
à Caixa Econômica Federal e as demais operações de transferência de propriedade dos imóveis, com
recursos provenientes do Programa de Arrendamento Residencial – PAR, do Governo Federal;
V – a aquisição do imóvel destinado a empreendimento enquadrado nos Programas de Promoção de
Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável do Distrito Federal – PRÓ-DF e PRÓ- DF II, cujos
projetos forem aprovados até 15 de julho de 2007, por ocasião da opção de compra e venda, mediante
lavratura da escritura pública, na forma da legislação;
VI – a aquisição de imóvel destinado à implantação de empreendimento beneficiado pelo Plano de
Desenvolvimento Rural do Distrito Federal – PRÓ-RURAL/DF-RIDE, na forma da legislação.
§ 1º Para os efeitos do inciso II do caput, considera-se (art. 11 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I - habitação popular, o imóvel edificado com área total de construção não superior a 60m² (sessenta
metros quadrados) e área total do terreno não superior a 300m² (trezentos metros quadrados), localizado
em zona economicamente carente;
II - terreno destinado à habitação popular, o imóvel não edificado com área total não superior a 300m²
(trezentos metros quadrados), localizado em zona economicamente carente.
§ 2º Quanto ao disposto no inciso I do § 1º, não se aplica o requisito relativo à área total do terreno quando
se tratar de edificação em condomínio de unidades autônomas (art. 11, parágrafo único, da Lei nº 3.830,
de 14 de março de 2006).
§ 3º Considera-se zona economicamente carente, para os fins dos incisos I e II do § 1º, a área, de
propriedade do Distrito Federal ou de empresa sob seu controle acionário, destinada a programa de
assentamento ou habitacional.
Art. 4º A isenção e a não incidência de caráter não geral serão reconhecidas pela Secretaria de Estado de
Fazenda do Distrito Federal, mediante requerimento do adquirente, instruído com documentos
comprobatórios do preenchimento das condições definidas neste regulamento ou em outras normas
específicas.
Art. 5º A base de cálculo do Imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos (art. 5º
da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 1º Não são dedutíveis do valor venal, para fins de cálculo do Imposto, eventuais dívidas que onerem o
imóvel transmitido ou cedido (art. 5º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, para os efeitos deste artigo (art. 5º, § 2º, da Lei nº
3.830, de 14 de março de 2006):
I – o valor venal dos direitos reais corresponde a 70% (setenta por cento) do valor venal do imóvel;
II – o valor da propriedade nua corresponde a 30% (trinta por cento) do valor venal do imóvel.
FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 5º PELO DECRETO Nº 37.151, DE
04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
§ 3º A base de cálculo do imposto, no caso de aquisição em hasta pública, é o valor da arrematação.
Art. 6º O valor venal é determinado pela administração tributária, por meio de avaliação feita com base nos
elementos de que dispuser e, ainda, na declaração do sujeito passivo (art. 6º da Lei nº 3.830, de 14 de
março de 2006).
§ 1º Serão considerados os seguintes elementos para a realização da avaliação de que trata o caput deste
artigo (art. 6º, § 1º, da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I - quanto a imóvel edificado:
a) padrão ou tipo de construção;
b) área construída;
c) valor unitário do metro quadrado;
d) idade do imóvel e estado de conservação;
e) destinação de uso;
f) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado o
imóvel;
g) valores aferidos no mercado imobiliário;
h) serviços públicos ou de utilidade públicas existentes nas imediações.
II - quanto a imóvel não edificado:
a) área, forma, dimensões, localização, acidentes geográficos e outras características;
b) área destinada à construção;
c) gabarito;
d) destinação ou natureza da utilização;

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e) parâmetros de valorização em função do logradouro, quadra, setor e posição em que estiver situado o
imóvel;
f) valores aferidos no mercado imobiliário;
g) serviços públicos ou de utilidade pública existente nas imediações.
§ 2º Para efeito de cálculo do Imposto, prevalecerá o valor declarado no instrumento quando este for
superior ao valor da avaliação da administração apurada na forma deste artigo (art. 6º, § 2º, da Lei nº
3.830, de 14 de março de 2006).
FICA REVOGADO O § 3º DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16
– DODF DE 07/03/16.
§ 3º Para determinação da base de cálculo, considerar-se-á, também:
I - o valor da dívida, na dação em pagamento;
II - o preço pago, na hipótese de arrematação em leilão ou adjudicação de bem penhorado;
III - o valor da avaliação judicial.

Art. 7º O contribuinte do Imposto é o adquirente, o cessionário e o promitente comprador do bem ou direito


(art. 7º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
Art. 8º Respondem solidariamente pelo pagamento do Imposto devido (art. 8º da Lei nº 3.830, de 14 de
março de 2006):
I – o transmitente, o cedente e o promitente vendedor;
II – os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,
relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ou pelas omissões por
que forem responsáveis.
Art. 9º A alíquota do ITBI é de 2% (dois por cento) (art. 9º da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 37.151,


DE 04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
Art. 9º A alíquota do ITBI é de 3%.
Parágrafo único. A alíquota do imposto, no caso do § 1º do art. 2º, será a vigente na data da aquisição do
bem ou direito.
Art. 10. O Imposto é lançado, de oficio ou mediante declaração do sujeito passivo (art. 10 da Lei nº 3.830,
de 14 de março de 2006).
FICA ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ARTIGO 10 PELO
DECRETO Nº 28.617, DE 21/12/07 – DODF DE 24/12/07.
Parágrafo único. O sujeito passivo, o representante legal ou os tabeliães deverão apresentar, na forma e
meio definidos pela Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal,
declaração mediante a qual será apurado, lançado e cobrado o Imposto.
Art. 11.O pagamento do imposto será feito por intermédio da rede arrecadadora autorizada, mediante
Documento de Arrecadação – DAR - ou outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda do
Distrito Federal (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
§ 1º O DAR a que se refere este artigo será preenchido:
I - por órgão do Sistema Financeiro da Habitação, quando se tratar de instrumento em que figure como
interveniente;
II - pela repartição fiscal, nos demais casos.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO § 1º DO ART. 11 PELO DECRETO


Nº 34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
II – pelos cartórios de notas e demais instituições, na forma especificada em ato da Subsecretaria da
Receita. (NR)
FICA ACRESCENTADO O INCISO III AO § 1º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº
34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
III – pela repartição fiscal, nos demais casos. (AC)
§ 2º Por ocasião da lavratura de escritura pública de compra e venda, o DAR poderá ser emitido por cartórios de ofício de notas do Distrito Federal.

REVOGADO O § 2º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 –


DODF DE 04/12/13.
§ 3º O DAR deverá conter:
I - nome, domicílio fiscal e número de inscrição, no CPF ou no CNPJ, do adquirente e do transmitente;
II - natureza da transmissão;
III - identificação e valor do bem, sua localização, dimensões, e informação sobre a existência de
edificação ou benfeitoria;
IV - fração ideal, área útil e área total construída, no caso de imóvel em condomínio;
V - preço pelo qual se realiza a transmissão;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 5/11
03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
VI - número de inscrição do imóvel no cadastro imobiliário do Distrito Federal.
FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº 28.617, DE
21/12/07 – DODF DE 24/12/07.
§ 4º Sem prejuízo do disposto no § 2º, os cartórios de ofício de notas do Distrito Federal poderão emitir DAR relativo à lavratura de escritura pública, na forma especificada em
ato da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.

REVOGADO O § 4º DO ART. 11 PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 –


DODF DE 04/12/13.
Art. 12. O imposto será pago nos seguintes prazos (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006):
I - antes da lavratura do instrumento, na hipótese de instrumento lavrado no Distrito Federal;
II - antes da expedição da carta de arrematação ou adjudicação;

REVOGADO O INCISO II DO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913, DE


03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
III - em até 10 dias, contados da data:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART. 12 PELO DECRETO Nº


34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
III – em até 30 (trinta) dias, contados da data: (NR)
a) da lavratura, na hipótese de instrumento lavrado fora do Distrito Federal;
b) da celebração do ato ou contrato, na hipótese de transmissão por instrumento particular;
NOTA: A ALÍNEA B DO INCISO III DO ARTIGO 12 DESTE DECRETO FOI
DECLARADA INCONSTITUCIONAL PELA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE Nº 2007.00.2.008203-7 TJDFT.
c) da verificação da preponderância de que trata o § 1º do art. 2º;
d) do registro na junta comercial ou no cartório de registros civis, quando a pessoa jurídica adquirente tiver
como atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis e seus direitos reais, a locação de bens
imóveis ou o arrendamento mercantil, relativamente aos atos de:
1. transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital
nela subscrito;
2. transmissão de bens ou direitos em decorrência de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica;
3. transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em
decorrência de sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos;
FICAM ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “E” E “F” AO INCISO III DO ART. 12
PELO DECRETO Nº 34.913, DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
e) do trânsito em julgado, na hipótese de transmissão decorrente de sentença judicial; (AC)
f) da expedição da carta de arrematação ou adjudicação. (AC)
IV - no prazo de até 30 dias, contado do trânsito em julgado, na hipótese de transmissão decorrente de sentença judicial.

REVOGADO O INCISO IV DO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913, DE


03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
FICA ACRESCENTADO O INCISO V AO ART. 12 PELO DECRETO Nº 34.913,
DE 03/12/13 – DODF DE 04/12/13.
V – antes do registro do ato no ofício competente, na transmissão que se formalizar por instrumento
particular a que se refere o § 5º do art. 61 da Lei Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964. (AC)
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 12 PELO DECRETO Nº
32.043, DE 09/8/10 – DODF DE 10/8/10.
Parágrafo único. Na hipótese de transmissão de bens imóveis adquiridos no âmbito de projetos sociais
instituídos pela União ou pelo Distrito Federal e financiados pelo Sistema Financeiro Nacional, o imposto
poderá ser pago até o momento do registro do título translativo no Registro de Imóveis.(AC)
Art. 13. O imposto incidente sobre imóveis localizados no Distrito Federal poderá ser pago, a critério da
Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, em até quatro quotas, na hipótese de ser o
contribuinte domiciliado no Distrito Federal (art. 10 da Lei nº 3.830, de 14 de março de 2006).
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, o contribuinte deverá apresentar o comprovante de quitação do
imposto ao cartório perante o qual deva ser lavrado o instrumento relacionado com a transmissão ou
efetuado o registro.
Art. 14. Os oficiais dos Cartórios de Registro de Imóvel e seus substitutos, os tabeliães, escrivães e
demais serventuários de ofício, ficam obrigados, sob pena da responsabilidade prevista no art. 8º, a:
I - exigir do contribuinte a apresentação do documento original comprovante do recolhimento do imposto,
ou de documento comprobatório de não incidência ou isenção expedido pela Secretaria de Estado de

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
Fazenda do Distrito Federal, antes da lavratura de instrumento relacionado com a transmissão de imóvel
ou direito a ele relativo e da efetivação do respectivo registro;
II - transcrever o inteiro teor dos documentos referidos no inciso anterior nos instrumentos relacionados com a transmissão de imóveis e respectivos direitos que lavrarem;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 14 PELO DECRETO Nº


37.301, DE 29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
II - transcrever, conforme o caso, o inteiro teor do Termo de Quitação, de que trata o § 5º, ou dos
documentos referidos no inciso I nos instrumentos relacionados com as transmissões de imóveis ou
direitos a eles relativos que lavrarem
§ 1º As pessoas mencionadas no “caput” deste artigo deverão ainda:
I - prestar informações à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal
sobre todos os instrumentos referentes à transmissão de imóveis e respectivos direitos, lavrados ou
registrados, nos prazos, condições e meio eletrônico definidos em ato da Subsecretaria da Receita;
NOTA: VIDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 12/03/12 – DODF DE
14/03/12, QUE ESTABELECE AS INFORMAÇÕES A SEREM PRESTADAS À
SUBSECRETARIA DA RECEITA PELOS OFICIAIS DOS CARTÓRIOS DE
REGISTRO DE IMÓVEL E SEUS SUBSTITUTOS, TABELIÃES, ESCRIVÃES E
DEMAIS SERVENTUÁRIOS DE OFÍCIO.
II – prestar informações e fornecer documentos solicitados pela administração tributária.
§ 2º Os documentos a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverão ficar arquivados, no cartório, para exibição ao Fisco.

NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE


29/04/16 – DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
§ 2º O Termo de Quitação, de que trata o § 5º, e os documentos a que se refere o inciso I do caput deste
artigo deverão ficar arquivados, no cartório, à disposição do Fisco, durante o prazo decadencial previsto na
legislação tributária.
§ 3º Havendo inconsistência entre os dados do cadastro imobiliário e as informações prestadas na forma
do inciso I do § 1º deste artigo, os responsáveis terão o prazo de 10 (dez) dias, contado da notificação,
para retificar os dados informados.
§ 4º A partir do mês de abril de 2007, a prestação de informações de que trata o inciso I do § 1º deste
artigo, relativamente aos instrumentos lavrados ou registrados no mês março de 2007, será
obrigatoriamente informada por meio eletrônico disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda do
Distrito Federal.
ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16
– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
§ 5º A obrigação a que se refere o inciso I do caput poderá ser suprida pela extração e arquivamento, por
parte dos agentes listados no caput, do Termo de Quitação, disponibilizado pela Secretaria de Estado de
Fazenda em seu sítio na Internet.
ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16
– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
§ 6º Do Termo de Quitação deverão constar os dados do título e do bem transacionado.
ACRESCENTADO O § 7º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.301, DE 29/04/16
– DODF DE 29/04/16. EDIÇÃO EXTRA.
§ 7º O disposto nos incisos I e II do caput e no § 2º não se aplica na transmissão de bens imóveis e
respectivos direitos a compor o patrimônio das Administrações Diretas da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Art. 15. Nas transações em que figurem como adquirente, cessionário ou promitente comprador pessoas
imunes ou isentas, a comprovação do pagamento do Imposto é substituída por documento comprobatório
dessas condições expedido pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal (art. 12 da Lei nº
3.830, de 14 de março de 2006).
Art. 16. A fiscalização do imposto compete à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, e será
exercida por servidor da Carreira Auditoria Tributária do Distrito Federal que, para esse efeito, procederá
ao levantamento de informações junto a:
I - Cartórios de Notas, Registro de Imóveis e de Títulos e Documentos;
II - estabelecimentos de pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividade de compra e venda de
imóveis;
III - qualquer entidade responsável pela prática de ato sujeito ao imposto.
Parágrafo único. Os servidores da Carreira Auditoria Tributária poderão:
I - exigir de contribuinte ou responsável a prestação de informações, bem como a exibição de livros,
documentos e papéis;

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
II - lacrar móveis, gavetas ou compartimentos onde, presumivelmente, estejam guardados livros,
documentos, programas, arquivos ou outros objetos de interesse da fiscalização;
III - requisitar o auxílio das autoridades policiais, quando impedidos de executar sua função.
Art. 17. O sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial do imposto quando houver (art. 165 da
Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação
tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante
do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Parágrafo único. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos,
contados (art. 168 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional):
I - nas hipóteses dos incisos I e II do caput, da data da extinção do crédito tributário;
II - na hipótese do inciso III do caput, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou
passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão
condenatória.
Art. 18. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte
do contribuinte ou responsável, de normas previstas na legislação tributária. (art. 58 da Lei Complementar
nº 4, de 30 de dezembro de 1994).
Art. 19. Após o término do prazo regulamentar para pagamento, incidirá sobre o valor do imposto assim
como sobre os valores relativos a multas e acréscimos de natureza tributária (art. 2º da Lei Complementar
nº 435, de 27 de dezembro de 2001):
I – atualização monetária mensal calculada pela variação mensal do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor – INPC – calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – ou índice que
vier a substituí-lo;
II – multa de mora de 10% (dez por cento), calculada sobre o valor atualizado monetariamente,
ressalvadas as multas específicas previstas na legislação;
III – juros de mora equivalente a 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, aplicados por capitalização
simples, a partir do mês subseqüente ao do vencimento.
§ 1º A multa de mora prevista no inciso II deste artigo será de 5% (cinco por cento) quando efetuado o
pagamento até 30 (trinta) dias corridos após a data do respectivo vencimento. (art. 2º, § 3º, da Lei
Complementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001).
§ 2º Na hipótese do § 1º, finalizado o prazo de 30 (trinta) dias em dia não útil, a multa de mora de 5%
(cinco por cento) será aplicada até o primeiro dia útil subseqüente. (art. 2º, § 4º, Lei Complementar nº 435,
de 27 de dezembro de 2001).
Art. 20. A inobservância do disposto no art. 14 será punida com as seguintes multas (art. 63 da Lei
Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994):
I - quanto aos incisos I e II do caput do art. 14, independentemente da responsabilidade prevista no art. 8º:
a) R$ 587,21 (quinhentos e oitenta e sete reais e vinte e um centavos), quando não resulte falta de
pagamento do imposto;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “a” – CONFORME ARTIGO 8º DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE E
CINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 –
REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITO
REAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,
INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100
DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA E
QUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA E
OITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 8/11
03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/1/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UM
REAIS E VINTE E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02
DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA E
TRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2012.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA E
SETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I ALÍNEA A – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2011.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATRO
REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2010.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,73 (SEISCENTOS E SETENTA E
SEIS REAIS E SETENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
DIRAR Nº 23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE
01/01/2009.
b) R$ 978,69 (novecentos e setenta e oito reais e sessenta e nove centavos), quando resulte falta de
pagamento do imposto;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.912,21 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “b” – CONFORME ARTIGO 9º DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.875,82 (UM MIL, OITOCENTOS E


SETENTA E CINCO REAIS E OITENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 26/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 –
REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.746,74 (UM MIL, SETECENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS E SETENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.574,06 (UM MIL, QUINHENTOS E
SETENTA E QUATRO REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.480,35 (UM MIL, QUATROCENTOS E
OITENTA REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.402,12 (UM MIL QUATROCENTOS E
DOZE REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,
INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.323,25 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
E TRÊS REAIS E VINTE E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=27576&txtAno=2006&txtTipo=6&txtParte=. 9/11
03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
SUREC Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2012.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.246,35 (UM MIL, DUZENTOS E
QUARENTA E SEIS REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 20, INCISO I ALÍNEA B – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2011.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.174,92 (UM MIL, CENTO E SETENTA E
QUATRO REAIS E NOVENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO I, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE 6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS
A PARTIR DE 1°/1/2010.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.127,88 (UM MIL, CENTO E VINTE E
SETE REAIS E OITENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
DIRAR Nº 23 DE 30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE
01/01/2009.
II – 587,21 (quinhentos e oitenta e sete reais e vinte e um centavos), relativamente às obrigações previstas
no § 1º do art.14.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.147,32 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ARTIGO 10 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.125,49 (UM MIL, CENTO E VINTE E
CINCO REAIS E QUARENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.048,04 (UM MIL, QUARENTA E OITO
REAIS E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 20,
INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015
– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 944,44 (NOVECENTOS E QUARENTA E
QUATRO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 888,21 (OITOCENTOS E OITENTA E
OITO REAIS E VINTE E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108
DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 841,27 (OITOCENTOS QUARENTA E UM
REAIS E VINTE E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
20, INCISO II– CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 793,95 (SETECENTOS E NOVENTA E
TRÊS REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2012.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 747,81 (SETECENTOS E QUARENTA E
SETE REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
21/12/2010 – DODF DE 23/12/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2011.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 704,95 (SETECENTOS E QUATRO
REAIS E NOVENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 01 DE
6/1/2010 – DODF DE 7/1/2010 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2010.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 676,73 (SEISCENTOS E SETENTA E
SEIS REAIS E SETENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 20, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 23 DE
30/12/2008 – DODF DE 31/12/2008 – EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2009.

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03/03/2018 Decreto 27576 de 28-12-2006 Regulamenta o ITBI
Art. 21. Os prazos previstos neste Regulamento contam-se em dias corridos, excluindo-se de sua
contagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento (art. 210 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966, Código Tributário Nacional).
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que
corra o processo ou deva ser praticado o ato (art. 210, parágrafo único, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966, Código Tributário Nacional).
Art. 22. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2007.
Art. 23. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.114, de 02 de dezembro de
1994.
Brasília, 28 de dezembro de 2006.
119° da República e 47° de Brasília
MARIA DE LOURDES ABADIA

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

LEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996


Publicação: DODF nº 219, de 11/11/96

Decreto nº 18.955, de 22/12/97 – DODF de 24/12/97 – Regulamento do ICMS.


Lei nº 1.798, de 19/12/97 – DODF de 22/12/97 – Alterações;
Lei nº 1.808, de 26/12/97 – DODF de 29/12/97 – Prorroga prazo para aproveitamento de crédito de
bem ou mercadoria des nados ao uso ou consumo

Lei nº 1.915, de 19/03/98 – DODF de 07/04/98 – Alterações;


Lei nº 1.921, de 01/04/98 – DODF de 15/04/98 – Alterações;
Lei nº 2.381, de 20/05/99 – DODF de 21/05/99 – Alterações;

Lei nº 2.498, de 01/12/99 – DODF de 08/12/99 – Alterações;


Lei nº 2.651, de 27/12/00 – DODF de 24/01/01 – Alterações;
Lei nº 2.659, de 02/01/01 – DODF de 12/01/01 – Isenção para o Senado Federal;

Lei nº 2.736, de 06/07/01 – DODF de 09/07/01 – Alterações;


Lei nº 2.943, de 17/04/02 – DODF de 18/04/02 – Alterações;
Lei nº 3.028, de 18/07/02 – DODF de 29/07/02 – Alterações;

Lei nº 3.135, de 13/03/03 – DODF de 14/03/03 – Alterações;


Lei nº 3.168, de 11/07/03 – DODF de 14/07/03 – Alterações;
Lei nº 3.202, de 08/10/03 – DODF de 10/10/03 – Alterações;

Lei nº 3.273, de 31/12/03 – DODF de 02/01/04 – Alterações;


Lei nº 3.247, de 29/12/03 – DODF de 31/12/03 – Alterações;
Lei nº 3.467, de 19/10/04 – DODF de 20/10/04 – Alterações;

Lei nº 3.531, de 03/01/05 – DODF de 07/01/05 – Alterações;


Lei nº 3.547, de 11/01/05 – DODF de 13/01/05 – Alterações;
Lei nº 3.574, de 08/04/05 – DODF de 11/04/05 – Alterações;

Lei Complementar nº 708, de 03/05/05 – DODF de 04/05/05 – Alterações;


Lei nº 3.714, de 09/12/05 – DODF de 12/12/05 – Alterações;
Lei nº 3.744, de 18/01/06 – DODF de 19/01/06 – Concede remissão de ICMS incidente nas operações
com medicamentos des nados ao tratamento dos portadores do vírus da AIDS;

Lei nº 3.756, de 25/01/06 – DODF de 27/01/06 – Dispõe sobre a atribuição de responsabilidade


tributária, no âmbito do ICMS, em prestações de serviço de comunicação para a Caixa Econômica
Federal;
Lei nº 3.791, de 02/02/06 – DODF de 08/02/06 – Alterações
Lei nº 3.799, de 06/02/06 – DODF de 09/02/06 – Alterações

Lei nº 3.873, de 16/06/06 – DODF de 19/06/06 – Ins tui regime simplificado de tributação na
prestação onerosa de serviços de comunicação de dados associados à segurança, logís ca e
administração dos transportes em geral, sujeitas ao Imposto sobre Operações Rela vas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.


Efeitos a par r de 1º de janeiro de 2006.
Lei nº 4.070, de 26/12/07 – DODF de 27/12/07 – Alterações.

Lei n° 4.100, de 29/02/08 – DODF de 03/03/08 – Alterações.


Lei nº 4.233, de 28/10/08 – DODF de 30/10/08 – Alterações.
Lei nº 4.578, de 07/07/11 – DODF de 08/07/11 – Altera inciso V do art. 79.

Lei nº 4.720, de 27/12/11 – DODF de 28/12/11 – Acrescenta parágrafo ao art. 18.


Lei nº 4.826, de 4/5/12 – DODF de 7/5/12 – Alteração.
Lei nº 4.979, de 04/12/12 - DODF de 05/12/12 – Alteração.

Lei nº 4.982, de 04/12/12- DODF de 06/12/12 – Alteração.


Lei nº 5095, de 08/04/13 – DODF de 08/04/13 – Alteração.
Lei nº 5.099, de 29/04/13 – DODF de 30/04/13 – Alteração – Efeitos a par r de 1º/01/13.

Lei nº 5.215, de 13/11/13 – DODF de 14/11/13 – Altera o ar go 48.


Lei nº 5.361, de 03/07/14 – DODF de 04/07/14 – Alteração.
Lei nº 5.403, de 08/10/14 – DODF de 09/10/14 – Alteração.

Lei nº 5.452, de 18/02/15 – DODF de 19/02/15 – Alteração.


Lei nº 5.545, de 05/10/15 – DODF de 06/10/15 – Alteração.
Lei nº 5.546, de 05/10/15 – DODF de 06/10/15 – Alteração.

Lei nº 5.548, de 15/10/15 – DODF de 16/10/15 – Alteração.


Lei nº 5.558, de 18/11/15 – DODF de 19/11/15 – Alteração.
Lei nº 5.569, de 17/12/15 – DODF de 18/12/15 – Alteração – Efeitos a par r de 17/03/2016.

Lei nº 5.948, de 31/07/17 – DODF de 01/08/17 – Alteração.


Dispõe quanto ao Imposto sobre Operações Rela vas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, e dá
outras providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, FAÇO SABER QUE A CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL
DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 1º Esta Lei dispõe quanto ao Imposto sobre Operações Rela vas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, com base
no inciso II do art. 155 da Cons tuição da República Federa va do Brasil e na Lei Complementar nº 87, de
13 de setembro de 1996.

CAPÍTULO II

DAS HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA


Art. 2º O imposto incide sobre:
I - operações rela vas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em
qualquer estabelecimento, incluídos os serviços prestados;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 2/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repe ção e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
IV - fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a)não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa, em lei
complementar aplicável, da incidência do ICMS.
Parágrafo único. O imposto incide também sobre:
I - a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa sica ou jurídica, ainda quando se tratar de bem des nado a consumo ou a a vo permanente;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I, DO § ÚNICO DO ART 2º, CONFORME


PUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
I - a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa sica ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
II - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III - a entrada no território do Distrito Federal, proveniente de outra unidade federada, de:
a)mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto;
b)bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, des nados a uso, consumo ou a vo
permanente;
c)energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele derivados,
quando não des nados à comercialização ou à industrialização;
d)mercadoria a ser comercializada sem des natário certo ou des nada a estabelecimento em situação
cadastral irregular.
ACRESCENTADA A ALÍNEA “E” AO INCISO III DO PARÁGRAFO ÚNICO DO
ART. 2º PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. – (EFEITOS A
PARTIR DE 18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c”
DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO
DA NOVENTENA).

e) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinte
optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, ins tuído pela Lei Complementar
federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
ACRESCENTADO O INCISO IV AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º PELA
LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15 - (EFEITOS A PARTIR DE
05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO
III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).

IV – operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não
contribuinte do imposto localizado no Distrito Federal.

CAPÍTULO III

DA NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 3º O imposto não incide sobre:
I - operação ou prestação que des ne ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
industrializados, bem como os semi-elaborados, ou serviços;
II - operação que des ne a outra unidade federada energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes,
combus veis líquidos e gasosos dele derivados, quando des nados à comercialização ou à
industrialização;
III - operação com ouro, quando definido em lei como a vo financeiro ou instrumento cambial;
IV - operação com livros, jornais e periódicos, bem como o papel des nado a sua impressão;
V - operação rela va a mercadorias que tenham sido ou que se des nem a ser u lizadas na prestação,
pelo próprio autor da saída, de serviço compreendido na competência tributária dos Municípios,
ressalvadas as hipóteses previstas em lei complementar aplicável;
VI - operação de qualquer natureza, dentro do território do Distrito Federal, de que decorra transferência
de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie, ou mudança de endereço;
VII - operação decorrente de alienação fiduciária em garan a, inclusive aquela efetuada pelo credor em
decorrência do inadimplemento do devedor;
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 3/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

VIII - operação de contrato de arrendamento mercan l, exceto a venda do bem ao arrendatário, ao


término do contrato, pelo valor residual;
IX - operação de qualquer natureza decorrente de transferência, para a companhia seguradora, de bens
móveis salvados de sinistro;
X - a saída de mercadoria com des no a armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte,
no Distrito Federal, para guarda em nome do remetente, e o seu retorno ao estabelecimento do
depositante.
FICA ACRESCENTADO O INCISO XI AO ART. 3º PELA LEI Nº 5.361, DE
03/07/14 – DODF DE 04/07/14.
XI – operação com fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais
ou literomusicais de autores brasileiros ou obras em geral interpretadas por ar stas brasileiros, bem como
suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de
mídias óp cas de leitura a laser.
§ 1º Equipara-se à operação de que trata o inciso I do caput deste ar go, observadas as regras de controle
definidas no regulamento com base em acordos celebrados com outras unidades federadas, a saída de
mercadoria, quando realizada com o fim específico de exportação para o exterior, des nada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive trading, ou outro estabelecimento da mesma empresa;
II - armazém alfandegado, estação aduaneira de interior ou entreposto aduaneiro.
§ 2º Considera-se des nado ao exterior o serviço de transporte, vinculado a operação de exportação, de
mercadorias até o ponto de embarque em território nacional.
§ 3º Considera-se livro, para efeitos do disposto no inciso IV do caput deste ar go, o volume ou tomo de
publicação de conteúdo literário, didá co, cien fico, técnico ou de entretenimento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ARTIGO 3º PELA LEI Nº 4.826, DE
4/5/12. DODF DE 7/5/12.
§ 4º A não-incidência prevista no inciso IV do caput deste artigo não se aplica a papel encontrado com
pessoa diversa de empresa jornalística, editora ou gráfica impressora de livro, jornal ou periódico.
§ 4º A destinação do papel a que se refere o inciso IV deve ser comprovada por meio de documentação
específica, prevista no Regulamento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ARTIGO 3º E ACRESCENTADO O § 5º
AO MESMO ARTIGO PELA LEI Nº 4.979, DE 04/12/12 - DODF DE 05/12/12.
§ 4º As operações com papel a que se refere o caput, IV, abrangem apenas as a vidades:
I – do fabricante;
II – do usuário, entendido como a empresa jornalís ca ou a editora que explore a indústria de livros,
jornais ou periódicos;
III – do importador;
IV – do distribuidor;
V – da gráfica, entendida como aquela que realiza impressão de jornais e periódicos e recebe o papel de
terceiros ou o adquire com imunidade tributária.
§ 5º Não goza de imunidade o papel des nado à impressão de livros, jornais ou periódicos que contenham
exclusivamente matéria de propaganda comercial.

CAPÍTULO IV
DAS ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS

Art. 4º As isenções do imposto somente serão concedidas ou revogadas, nos termos da Lei Complementar
nº 24, de 7 de janeiro de 1975, por meio de convênios celebrados e ra ficados pelas unidades federadas e
pelo Distrito Federal, representado pelo Secretário de Fazenda e Planejamento.
§ 1º O disposto no caput deste ar go também se aplica :
I - à redução de base de cálculo ;
II - à devolução total ou parcial, condicionada ou não, direta ou indireta, do imposto a contribuinte,
responsável ou terceiro;
III - à concessão de crédito presumido;
IV - a quaisquer outros incen vos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com base no imposto,
dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respec vo ônus;
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes.
§ 2º A inobservância dos disposi vos da lei complementar citada no caput deste ar go acarretará,
imediata e cumula vamente :
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 4/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor da mercadoria


ou serviço;
II - a exigibilidade do imposto não-pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato de que conste a dispensa
do débito correspondente.
§ 3º Os convênios de natureza autorizativa somente produzirão efeitos após sua homologação pela
Câmara Legisla va.
FICA ACRESCENTADO O § 4º PELA LEI Nº 3.531, DE 03/01/05 – DODF DE
07/01/05.
§ 4º Não se verificando as condições ou requisitos que legi maram o bene cio fiscal, o imposto será considerado
devido desde o momento em que ocorreu a operação ou prestação, devendo ser exigido do contribuinte ou
responsável, com os acréscimos legais cabíveis.(AC).

CAPÍTULO V
DOS ELEMENTOS DO IMPOSTO

SEÇÃO I
DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I - da saída de mercadoria, a qualquer tulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo tular;
II - da saída de ouro, na operação em que este não for a vo financeiro ou instrumento cambial;
III - da aquisição em licitação pública de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART 5º, CONFORME PUBLICAÇÃO DA


LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

III - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior apreendidos ou


abandonados;
IV - do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ART 5º, CONFORME PUBLICAÇÃO DA


LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
IV - do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior;
V - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no
Distrito Federal;
VI - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, por qualquer estabelecimento,
incluídos os serviços prestados;
VII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a)não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b)compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa, em lei
complementar aplicável, da incidência do ICMS;
VIII - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores;
IX - da prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão,
a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repe ção e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
X - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou do tulo que a represente, quando esta não transitar
pelo estabelecimento do transmitente;
XI - da entrada no território do Distrito Federal, procedente de outra unidade federada, de :
a)mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso XIV;
b)bens ou serviços, adquiridos por contribuinte do imposto, des nados a uso, consumo ou a vo
permanente;
c)energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele derivados,
quando não des nados à comercialização ou à industrialização;
d)mercadoria a ser comercializada sem des natário certo ou des nada a estabelecimento em situação
cadastral irregular;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
ACRESCENTADA A ALÍNEA “e” AO INCISO XI DO ART. 5º PELA LEI Nº
5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE
18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO
III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).

e) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinte
optante pelo Simples Nacional, ins tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006;
XII - do recebimento, pelo des natário, de serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
XIII - da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao
estoque de mercadorias nele encontrado;
XIV - da entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado,
para efeito de exigência do imposto por subs tuição tributária;
XV - do ato final do transporte iniciado no exterior;
XVI - da verificação da existência de mercadoria ou serviço em situação irregular;
XVII - do encerramento das a vidades do contribuinte.
ACRESCENTADO O INCISO XVIII AO ARTIGO 5º PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
XVIII – da saída da mercadoria arrematada em leilão.
ACRESCENTADO O INCISO XIX AO ART. 5º PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15
– DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE 05/01/2016, EM
DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO
150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

XIX – da saída do estabelecimento remetente de bens ou do início da prestação de serviços em operações


ou prestações interestaduais cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do imposto localizado no
Distrito Federal.
§ 1º Considera-se ocorrida a saída de mercadoria:
I - constante do estoque final, no encerramento de a vidades do contribuinte;
II - encontrada em estabelecimento em situação cadastral irregular.
§ 2º Equipara-se à entrada ou à saída a transmissão de propriedade ou a transferência de mercadoria,
quando esta não transitar pelo estabelecimento do contribuinte.
§ 3º Para efeito desta Lei, equipara-se à saída o consumo ou a integração no a vo permanente de
mercadoria adquirida para industrialização ou comercialização.
§ 4º São irrelevantes para a caracterização do fato gerador :
I - a natureza e a validade jurídicas das operações ou prestações de que resultem as situações previstas
neste ar go;
II - o tulo pelo qual a mercadoria ou bem esteja na posse do respec vo tular;
III - a natureza jurídica do objeto ou dos efeitos do ato pra cado;
IV - os efeitos dos fatos efe vamente ocorridos.
§ 5º Quando for a mercadoria fornecida ou o serviço prestado mediante bilhete, inclusive de passagem,
ficha, cartão ou assemelhado, considera-se ocorrido o fato gerador na emissão ou no fornecimento desses
instrumentos ao adquirente ou usuário.
§ 6º Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo
depositário, de mercadoria ou bem importado do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável, a
qual somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto devido ou da
declaração de sua exoneração, salvo disposição regulamentar em contrário.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 6º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE
06/12/12.
§ 6º Na hipótese do caput, IV, após o desembaraço aduaneiro, a entrega de mercadoria ou de bem
importado do exterior pelo depositário estabelecido em recinto alfandegado somente poderá ser efetuada
mediante autorização do órgão responsável pelo processo e análise do desembaraço e prévia
apresentação do comprovante de recolhimento do ICMS ou do comprovante de exoneração do imposto,
se for o caso, e dos outros documentos exigidos pela legislação tributária do Distrito Federal.
ACRESCENTADO § 7º AO ART. 5º CONFORME PUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123,
DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

§ 7° Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do seu desembaraço


aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador na entrega, devendo a autoridade responsável, salvo
disposição em contrário do regulamento, exigir a comprovação do pagamento do imposto.”;
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ACRESCENTADO O ARTIGO 5º-A - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 5º-A Presume-se a ocorrência de operações ou de prestações tributáveis sem o pagamento do
imposto sempre que se constatar:
I – saldo credor da conta caixa, independentemente da origem;
II – margem de lucro das vendas dos produtos isentos e não tributados excedente aos percentuais fixados
pelo órgão competente ou previstos para o setor ou, ainda, à margem de lucro pra cada para produtos
similares tributados;
III – suprimento das contas representa vas de disponibilidades ou de quaisquer outras contas do a vo
sem comprovação de origem;
IV – pagamento de despesas, obrigações ou encargos realizado em limite superior ao montante existente
nas contas representa vas de disponibilidade do contribuinte;
V – diferença a maior nas saídas ou nas receitas referentes à prestação de serviços registrada no livro
diário, apurada mediante confronto com os valores constantes dos livros fiscais;
VI – registro de saída em montante inferior ao apurado pela aplicação de índices médios de rotação de
estoque usuais no local em que es ver situado o estabelecimento do contribuinte e por dados coletados
em outros estabelecimentos do mesmo ramo;
VII – divergência entre os valores consignados na primeira e nas demais vias do documento fiscal
correspondente à operação ou à prestação realizada;
VIII – manutenção, nas contas de passivo, de obrigações já pagas ou inexistentes;
IX – existência de valores registrados em sistema de processamento de dados, máquina registradora,
Terminal Ponto de Venda – PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF ou outro equipamento
similar, u lizados sem prévia autorização ou de forma irregular, que serão apurados mediante a leitura dos
dados deles constantes;
X – entrada de bens, aquisição de serviços ou efe vação de despesas não contabilizadas;
XI – valores informados por ins tuições financeiras, administradoras de cartões de crédito e de débito e
condomínios comerciais, sem a respec va emissão dos documentos fiscais ou emi dos com valores
inferiores aos informados;
XII – registro, em quaisquer meios de controle, de vendas de mercadorias ou prestação de serviços, sem a
respec va emissão dos documentos fiscais ou emi dos com valores inferiores aos registrados nesses
meios;
XIII – falta de comprovação pelo transportador da efe va saída de mercadoria em trânsito pelo território
do Distrito Federal com des no a outra unidade federada, quando exigido controle de circulação de
mercadoria;
XIV – falta de registro de documentos referentes à entrada de mercadoria na escrita fiscal e na comercial,
se for o caso;
XV – emissão de documento fiscal com numeração em duplicidade;
XVI – falta de comprovação da operação de exportação nas condições ou no prazo estabelecido na
legislação do imposto;
XVII – falta de comprovação da internalização de mercadoria des nada a zona franca ou a área de livre
comércio;
XVIII – diferença entre os valores recebidos, apurados em contagem de caixa realizada no
estabelecimento, e os documentos fiscais emi dos no dia;
XIX – diferença apurada mediante controle sico dos bens, assim entendido o confronto entre o número
de unidades estocadas e o número de entradas e de saídas.
§ 1º A presunção estabelecida no inciso XIV elide-se pela apresentação de prova da inexistência de
prejuízo à Fazenda Pública do Distrito Federal ou pelo registro do documento na escrita comercial,
hipótese que caracterizará tão somente infração à obrigação tributária acessória.
§ 2º A presunção de que trata o inciso XV é aplicada para cada um dos documentos com numeração
duplicada.
§ 3º Presume-se ocorrida, durante o trânsito no território do Distrito Federal, a comercialização das
mercadorias de que trata o inciso XIII.

SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:


I - o valor da operação :

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

a) na saída de mercadoria, a qualquer tulo, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo tular, observado o disposto no art. 11;
b) na transmissão :
1) de propriedade de mercadoria, ou de tulo que a represente, quando esta não transitar pelo
estabelecimento do transmitente;
2) a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Distrito Federal;
II - na entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, a soma das seguintes parcelas :
a) o valor da mercadoria ou bem constante do documento de importação, observado o disposto no § 1º
deste ar go e no art. 17;
b) Imposto de Importação;
c) Imposto sobre Produtos Industrializados;
d) Imposto sobre Operações de Câmbio;
e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidas as importâncias, necessárias e compulsórias,
cobradas ou debitadas ao adquirente pelas repartições alfandegárias na atividade de controle e
desembaraço da mercadoria;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II, LETRA “E” DO ART. 6º, CONFORME
PUBLICAÇÃO DA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras, estas entendidas como as
importâncias, necessárias e compulsórias, cobradas ou debitadas ao adquirente pelas repar ções
alfandegárias na a vidade de controle e desembaraço da mercadoria;
NOTA: VIDE NOTA CITADA APÓS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º.

NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE


2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-
SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃO
ALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVO
PERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.
III - na aquisição em licitação pública de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada, o
valor da operação acrescido do valor do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos
Industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, observado o inciso I do art.
8º;
IV - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias, o valor total da operação,
compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços prestados;
V - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços de que trata o inciso VII do caput do art. 5º:
a)o valor total da operação, compreendendo o valor da mercadoria e dos serviços prestados, na hipótese
da alínea "a";
b)o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea "b";
VI - na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do
serviço;
VII - para fins de subs tuição tributária:
a)em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou
prestação pra cado pelo contribuinte subs tuído;
b)em relação às operações ou prestações subseqüentes, o somatório das parcelas seguintes:
1)o valor da operação ou prestação própria realizada pelo subs tuto tributário ou pelo subs tuído
intermediário;
2)o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos
adquirentes ou tomadores do serviço;
3)a margem de valor agregado, inclusive lucro, rela va às operações ou prestações subseqüentes;
VIII - no recebimento, pelo des natário, do serviço prestado ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com
sua u lização;
IX - na entrada, no território do Distrito Federal, de mercadoria proveniente de outra unidade federada:
a)o valor ob do na forma do inciso X, nas hipóteses de mercadoria:
1)sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso VII;
2)a ser comercializada, sem des natário certo;
3)des nada a estabelecimento em situação cadastral irregular;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 8/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

b) de energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele
derivados, quando não des nados à comercialização ou à industrialização, o valor da operação de que
decorreu a entrada, observado o inciso I do art. 8º;
c) de bens ou serviços adquiridos por contribuinte do imposto, des nados a uso, consumo ou a vo
permanente, o valor da operação ou da prestação na unidade federada de origem;
ACRESCENTADA A ALÍNEA “d” AO INCISO IX DO ART. 6º PELA LEI Nº
5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE
18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO
III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).

d) não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinte optante pelo
Simples Nacional, ins tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006, o valor da operação na
unidade federada de origem, em relação à diferença de que trata o art. 20-A;
X - o valor da mercadoria, acrescido do percentual de margem de lucro fixado em razão do produto ou da
a vidade, nos termos do regulamento, quando:
a)da constatação da existência de estabelecimento em situação cadastral irregular;
b)do encerramento de a vidades
ACRESCENTADO O INCISO XI AO ART.6º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 –
DODF DE 15/01/03.
XI - no caso de programa de computador, o valor do respectivo suporte físico, sem prejuízo da tributação
da licença ou cessão de uso, na forma da alínea a do inciso I do art. 93 do Decreto-lei n° 82, de 26 de
dezembro de 1966.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XI DO ART. 6º, PELA LEI Nº 3.202, DE
08/10/03 – DODF 10/10/03, COM VIGÊNCIA RETROATIVA A 01/01/2003.
XI – no caso de programa de computador, o valor do respectivo suporte físico, sem prejuízo da tributação
da licença ou cessão de uso, na forma do art. 93, inciso I, alínea “b”, do Decreto-lei n° 82, de 26 de
dezembro de 1996.” (NR).
REVOGADO O INCISO XI DO ARTIGO 6º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
ACRESCENTADO O INCISO XII AO ARTIGO 6º - PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
XII – na hipótese prevista no art. 5º-A, XIV, o valor da nota fiscal referente à entrada, acrescido da margem
de lucro fixada em razão do produto ou da a vidade, observado o disposto no art. 33, § 3º.
ACRESCENTADO O INCISO XIII AO ART. 6º PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15
– DODF DE 06/10/15.
XIII – em operações e prestações interestaduais cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do
imposto localizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20, o valor da operação
ou preço do serviço, observado o disposto no art. 13, § 1º, da Lei Complementar federal nº 87, de 13 de
setembro de 1996.
§ 1º O valor fixado pela autoridade aduaneira para a base de cálculo do Imposto de Importação, nos
termos da lei aplicável, subs tuirá o valor declarado no documento de importação.
§ 2 º Em se tratando de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado
por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de subs tuição tributária, é o
referido preço.
§ 3º Exis ndo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, este será a base de cálculo
para fins de subs tuição tributária, desde que previsto no regulamento ou em acordo firmado com outras
unidades federadas.
§ 4o A margem de valor agregado, a que se refere o número 3 da alínea “b” do inciso VII do caput deste
ar go, será estabelecida por ato do Poder Execu vo, com base em preços usualmente pra cados no
mercado do Distrito Federal, ob dos por levantamento, ainda que por amostragem ou por informações e
outros elementos fornecidos por en dades representa vas dos respec vos setores, adotando-se a média
ponderada dos preços coletados, observados, em relação à pesquisa:
I - as principais regiões econômicas do Distrito Federal;
II - as diversas fases de comercialização da mercadoria ou serviço;
III - os preços à vista da mercadoria ou serviço, pra cados no mesmo período de levantamento pelos
contribuintes subs tuto e subs tuído.
§ 5º Ato do Poder Execu vo poderá estender às mercadorias, bens ou serviços importados do exterior o
mesmo tratamento tributário concedido, por acordo celebrado com as unidades federadas, às operações
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 9/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

ou prestações internas.
ACRESCENTADO § 6º AO ART.6º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE
15/01/03.
§ 6° Em subs tuição ao disposto na alínea b do inciso VII do caput, a base de cálculo em relação às
operações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente pra cado no
mercado considerado, rela vamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar, em condições de livre
concorrência, adotando-se para sua apuração as regras estabelecidas no § 4° deste ar go.
Art. 7º Quando a mercadoria entrar no estabelecimento para fins de industrialização ou comercialização e,
após, for des nada a uso, consumo ou a vo permanente do estabelecimento, acrescentar-se-á, na base
de cálculo, o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados cobrado na operação de que decorreu a sua
entrada.
Art. 8º Integra a base de cálculo do ICMS:

NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART 8º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03


– DODF DE 15/01/03.

Art. 8° Integra a base de cálculo do ICMS, inclusive na hipótese do inciso II do art. 6°:
I - o montante do próprio imposto, cons tuindo o respec vo destaque mera indicação para fins de
controle;
II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob
condição, assim entendidos os que es verem subordinados a eventos futuros e incertos;
b) frete, quando o transporte, inclusive o realizado dentro do Distrito Federal, for efetuado pelo próprio
remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado.
FICA ACRESCIDO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 8º ATRAVÉS DA LEI Nº 2.736,
DE 06/07/01 – DODF 09/07/01.
Parágrafo único. O disposto no inciso I não se aplica na hipótese do inciso II do art. 6º.

REVOGAÇÃO TÁCITA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º, DESDE 1º DE JANEIRO


DE 2002, EM FUNÇÃO DO ARTIGO 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 33, DE
11 DE DEZEMBRO DE 2001, QUE MODIFICA O ARTIGO 155, § 2º, INCISO XII,
ALÍNEA “I”, DA CF/88.
VIDE ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO Nº 001, DE 18 DE
SETEMBRO DE 2002, QUE TRATA DA SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DO ICMS
NAS IMPORTAÇÕES A PARTIR DE 01.01.2002.

REVOGADO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 8º PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03


– DODF DE 15/01/03.
NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE
2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-
SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃO
ALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVO
PERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.
Art. 9º Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados
quando a operação, realizada entre contribuintes e rela va a produtos des nados a industrialização ou a
comercialização, configure fato gerador de ambos os impostos.
Art. 10. Na falta do valor a que se referem os incisos I, V e X e a alínea “c” do inciso XI do caput do art. 5º,
ressalvado o disposto no art. 11, a base de cálculo do imposto é:
I - o preço corrente da mercadoria, ou de similar, no mercado atacadista do Distrito Federal ou, na sua
falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de
energia;
II - o preço FOB (Free on Board) estabelecimento industrial à vista, se o remetente for industrial;
III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, se o
remetente for comerciante.
§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste ar go, adotar-se-á sucessivamente:
I - o preço efe vamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente;
II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de
similar, no mercado atacadista do Distrito Federal ou, na falta desta, no mercado atacadista regional.

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§ 2º Na hipótese do inciso III do caput deste ar go, se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a
outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de
cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço corrente de venda no varejo.
§ 3º Nas hipóteses deste ar go, se o estabelecimento remetente não efetuar operações de venda da
mercadoria objeto da operação, aplicar-se-á a regra con da no art. 11.
Art. 11. Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencente
ao mesmo tular, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matéria-prima, material
secundário, mão-de-obra e acondicionamento;
III - tratando-se de mercadoria não-industrializada, o seu preço corrente no mercado atacadista do
estabelecimento remetente.
Art. 12. Nas operações ou prestações sujeitas ao imposto, caso haja reajuste do valor depois da saída ou
da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.
Art. 13. Nas prestações de serviços sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor
corrente destes no Distrito Federal.
Art. 14. Quando o cálculo do imposto tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de
mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará
aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações, os esclarecimentos
prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado,
obedecidos, para fins do arbitramento, os seguintes critérios :
I - apuração de preços médios das mercadorias, no mercado atacadista ou varejista do Distrito Federal;
II - apuração do valor corrente das prestações de serviço, no Distrito Federal;
III - fixação de percentuais de lucro, em razão da mercadoria ou da a vidade exercida pelo contribuinte,
observado, no que couber, o disposto no § 4º do art. 6º.
Parágrafo único. Entende-se por processo regular os procedimentos rela vos ao lançamento do imposto,
na forma deste ar go, e sua no ficação ao interessado, o qual, se discordar do valor arbitrado, poderá
apresentar avaliação contraditória por ocasião da impugnação do lançamento, a ser julgada juntamente
com o processo administra vo-fiscal respec vo.
Art. 15. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo tular da
mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado do Distrito Federal, para
serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor excedente será
havido como parte do preço da mercadoria.
Parágrafo único. Para fins deste ar go, considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respec vos cônjuges e filhos menores, for tular de mais
de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;
II - a mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência,
ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir à outra o uso ou a propriedade, a qualquer tulo, de veículo des nado ao
transporte de mercadorias.
Art. 16. A base de cálculo do imposto devido pelas empresas geradoras ou distribuidoras de energia
elétrica, na condição de contribuintes ou de subs tutos tributários, desde a produção ou importação até a
úl ma operação, é o valor da operação final da qual decorra a entrega do produto ao consumidor.
Art. 17. Sempre que o valor da operação ou da prestação es ver expresso em moeda estrangeira, será
feita a conversão pela mesma taxa de câmbio u lizada no cálculo do imposto de importação ou, na falta
de tributação por este imposto, pela taxa vigente na data do desembaraço aduaneiro, sem qualquer
acréscimo ou devolução posterior, ainda que haja variação da taxa de câmbio até o pagamento efe vo do
preço.
SEÇÃO III
DAS ALÍQUOTAS

Art. 18. As alíquotas do imposto, sele vas em função da essencialidade das mercadorias e serviços, são:
I - nas operações e prestações interestaduais destinadas a contribuinte do imposto, 12% (doze por cento);
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº 3.123, DE
06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
I - nas operações e prestações interestaduais destinadas a contribuinte do imposto:
a) 4% (quatro por cento), na prestação de transporte aéreo interestadual de carga e mala postal;

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b) 12% (doze por cento), nos demais casos;
NOVA REDAÇÃO DADA A LETRA “B” DO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº
5.099, DE 29/04/13 - DODF DE 30/04/13 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/13.
b) doze por cento, nos demais casos, observado o disposto no inciso III;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.546, DE
05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE 05/01/2016, EM
DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO
150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).
I – em operações e prestações interestaduais:
a) 4%, na prestação de transporte aéreo interestadual de carga e mala postal;
b) 12%, nos demais casos, observado o disposto no inciso III;
II - nas operações e prestações internas:
a)de 25% (vinte e cinco por cento), para:
1) armas e munições;
2) embarcações de esporte e recreação;
3) produtos de perfumaria ou de toucador preparados e preparações cosméticas, classificados nas
posições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado -
NBM/SH;
REVOGADO O NÚMERO 3 DA ALÍNEA A DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº
1.915, DE 19/03/1998 - PUBLICADO NO DODF DE 07/04/98.
4) bebidas alcoólicas;
5) fumo, seus derivados, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;
REVOGADOS OS NÚMEROS 4 E 5 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18
PELA LEI Nº 5.545, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR
DE 05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO
INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA)
6) fogos de ar cio;
7) peleterias;
8) aparelhos cinematográficos e fotográficos, suas peças e acessórios;
REVOGADO O NÚMERO 8 DA ALÍNEA A DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº
2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.

9) ar gos de an quário;
10) aviões de procedência estrangeira de uso não-comercial, asas delta e ultraleves, suas peças e
acessórios;
11) serviços de comunicação;
REVOGADO O NÚMERO 11 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI
Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.
12) petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel, lubrificantes e gás liqüefeito de
petróleo-glp;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO “12” DA ALÍNEA "A" DO INCISO II DO ART.
18 PELA LEI Nº 5.095, DE 08/04/13 - PUBLICADA NO DODF DE 11/04/13.
12) petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, exceto óleo diesel, querosene de aviação destinado ao
abastecimento de aeronaves comerciais utilizadas para transporte de passageiros e cargas, lubrificantes e
gás liquefeito de petróleo – GLP;
REVOGADO O NÚMERO 12 DA ALÍNEA “A” DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI
Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

13) energia elétrica, para classe residencial e Poder Público, acima de 500 KWh mensais;
b) de 21% ( vinte e um por cento ), para energia elétrica, classe residencial, de 301 a 500 KWh mensais, e
classes industrial e comercial, acima de 1.000 KWh mensais;
c) de 17% (dezessete por cento), para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não-listados nas
alíneas “a”, “b” e “d” deste inciso;
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA "C" DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº
1.915, DE 19/03/1998 - PUBLICADO NO DODF DE 07/04/98.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 12/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
c) de 17% (dezessete por cento), para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não-listados nas
alíneas “a”, “b” e “d”, bem como para:
1) produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, classificados nas
posições 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado
(NBM/SH);
VIDE ARTIGO 150, iii, “C” DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA "C" DO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI
Nº 5.548, DE 15/10/15 - PUBLICADA NO DODF DE 16/10/15. (EFEITOS A
PARTIR DE 17/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c”
DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO
DA NOVENTENA)
c) de 18%, para lubrificantes e demais mercadorias e serviços não listados nas demais alíneas, bem como
para produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosmé cas, classificados nas
posições de 3301 a 3305 e 3307 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado
(NBM/SH);
d) de 12% (doze por cento), para:
1) fornecimento ou saída de refeição, inclusive congelada, sorvetes, picolés ou assemelhados, por
qualquer estabelecimento industrial ou comercial;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "1" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.
18 - PELO ARTIGO 4º, INCISO I DA LEI Nº 3.168, DE 11/07/03 - PUBLICADO
NO DODF DE 14/07/03.
1) fornecimento ou saída de refeição, bebidas não-industrializadas e sobremesas, por restaurantes, bares e
estabelecimentos similares ou por empresas preparadoras de refeições cole vas;
2) óleo diesel e gás liqüefeito de petróleo-glp;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO “2” DA ALÍNEA "D" DO INCISO II DO ART.
18 PELA LEI Nº 5.095, DE 08/04/13 - PUBLICADA NO DODF DE 11/04/13.
2) óleo diesel, gás liquefeito de petróleo – GLP e querosene de aviação destinado ao abastecimento de
aeronaves comerciais utilizadas para transporte de passageiros e cargas;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NÚMERO “2” DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART.
18 PELA LEI Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.
2) gás liquefeito de petróleo – GLP e querosene de aviação des nado ao abastecimento de aeronaves
comerciais u lizadas para transporte de passageiros e cargas;
3) energia elétrica até 200 KWh mensais;
4) máquinas industriais, diretamente utilizadas no processo produtivo, observada a especificação no
regulamento; móveis e mobiliário médico-cirúrgico;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "4" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.
18 - PELO ARTIGO 1º, INCISO I DA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004 - PUBLICADO
NO DODF DE 08/12/2004 - EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.
4) máquinas industriais, diretamente u lizadas no processo produ vo, observada a especificação no
regulamento; móveis e mobiliário médico-cirúrgico classificados nas posições 9401, 9402, 9403,
excetuadas as subposições 9401.10 e 9401.20, da NCM/SH;(NR)
5) máquinas registradoras, classificadas nas posições 8470.50.0100 e 8470.50.9900 da NBM/SH;
6) vestuário e seus acessórios, classificados nas posições 9401, 9402, 9403, 4418, 4203, 6101 a 6117 e
6201 a 6217, excetuadas as subposições 9401.10 e 9401.20, da NBM/SH;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NUMERO "6" DA ALÍNEA ”D” DO INCISO II DO ART.
18 - PELO ARTIGO 1º, INCISO I DA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004 - PUBLICADO
NO DODF DE 08/12/2004 - EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.

6) vestuário e seus acessórios, classificados nas posições 4203, 6101 a 6117, e 6201 a 6217, da NCM/SH.
(NR)
7) papel, formulário con nuo e impressos, nas operações realizadas pelos estabelecimentos industriais e
atacadistas;
8) produtos de indústria de informática e automação e suporte físico e programa de computador, quando
não seja elaborado sob encomenda, exceto jogos;
NOVA REDAÇÃO DADA AO NÚMERO "8" DA ALÍNEA "D" DO INCISO II DO
ARTIGO 18 - PELA LEI Nº 4.982, DE 06/12/12 - DODF DE 06/12/12.
8) produtos de indústria de informá ca e automação;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 13/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
VIDE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 05/09/2017- DODF DE 08/09/2017.
9) pneu recauchutado;
10) jóias, pedras preciosas e semipreciosas e gemas;
REVOGADO O NÚMERO 10 DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART. 18 - PELA LEI
Nº 2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.
11) ouro em bruto;
REVOGADO O NÚMERO 11 DA ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART. 18 - PELA LEI
Nº 2.498, DE 1º/12/1999 - PUBLICADO NO DODF DE 08/12/99.

12) em relação aos veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100,
8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100,
8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200 da NBM/SH.
ACRESCENTADO O NÚMERO 13 À ALÍNEA “D”, DO INCISO II DO ART. 18 - PELA
LEI Nº 1.798, DE 19/12/1997 - DODF 22.12.97.
13) produtos de siderurgia e metalurgia, classificados nas posições 7201 a 7229, 7301 a 7314, 7326 e 8310
da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH).
ACRESCENTADO O NÚMERO 14 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18 -
PELA LEI Nº 2.943, DE 17/04/02– DODF 18/04/02.
14) veículos classificados nos códigos:
8702.10.00
8702.90.90
8703.21.00
8703.22.10
8703.22.90
8703.23.10
8703.23.90
8703.24.10
8703.24.90
8703.32.10
8703.32.90
8703.33.10
8703.33.90
8704.21.10
8704.21.20
8704.21.30
8704.21.90
8704.31.10
8704.31.20
8704.31.30
8704.31.90
da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado da NBM/SH.
ACRESCENTADO O NÚMERO 15 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ART.18 - PELA
LEI Nº 3.028, DE 18/07/02, DODF DE 29/07/02.

15) – areia.7
FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 16 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18
- PELA LEI Nº 3.135, DE 13/03/03 – DODF 14/03/03
16) veículos classificados nas posições 8711.10.00, 8711.20.10, 8711.20.20, 8711.20.90 8711.30.00,
8711.40.00, e 8711.50.00, da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM”.
FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 17 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18
- PELA LEI Nº 3.489, DE 06/12/2004- PUBLICADO NO DODF DE 08/12/2004 –
EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2005.
17) obras de marcenaria ou de carpintaria para construções, incluídos os painéis celulares, os painéis para
soalhos e as fasquias para telhados (“shingles” e “shakes”), de madeira, classificadas na posição 4418 da
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 14/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

NCM/SH.(AC).
FICA ACRESCENTADO O NÚMERO 18 À ALÍNEA “D” DO INCISO II DO ARTIGO 18
- PELA LEI Nº 4.233, DE 28/10/08 – DODF DE 30/10/08.
18) vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados, classificados nas posições 7003,
7005 e 7007 da NBM/SH.
FICAM ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “E” E “F” AO INCISO II DO ART. 18 PELA
LEI Nº 5.452, DE 18/02/15 – DODF DE 19/02/15.

e) de 15% para óleo dísel;


f) de 28% para serviço de comunicação e para petróleo e combus veis líquidos ou gasosos, exceto aquelas
para as quais haja alíquota específica.
ACRESCENTADAS AS ALÍNEAS “g” E “h” AO INCISO II DO ART. 18 PELA
LEI Nº 5.545, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE
05/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III
DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).
g) de 29% para bebidas alcoólicas;
h) de 35% para fumo e seus derivados, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;
ACRESCENTADA A ALÍNEA "i" AO INCISO II DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.548,
DE 15/10/15 - PUBLICADA NO DODF DE 16/10/15. (EFEITOS A PARTIR DE
17/01/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III
DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).
i) de 17%, para medicamentos.
ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 18 PELA LEI Nº 5.099, DE 29/04/13 -
DODF DE 30/04/13 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/13.
NOTA: VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 78, DE 14/11/14 –
DODF DE 20/11/14 REPUBLICAÇÃO.
III – nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, de quatro por cento.
Parágrafo único. Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que a carga tributária efetiva seja
equivalente, nas operações internas com produtos da cesta básica listados no regulamento, inclusive
medicamentos para uso humano, solução para infusão parenteral e hemoderivados, vacinas e substâncias
para imunoterapias, anti-sépticos de uso local e materiais para curativo, contraceptivos; com ouro em bruto,
pedras preciosas e semipreciosas, exceto diamante e esmeralda; e com produtos da indústria de
informática e automação listados no regulamento, a 7% (sete por cento) e nas operações internas com os
produtos discriminados no número 7 da alínea “d” do inciso II, a 10% (dez por cento).
ACRESCENTADO O § 2º AO ART. 18 E RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO
PARA § 1º - PELA LEI Nº 2.498, DE 1º/12/1999 – DODF DE 08/12/99.
§ 1º Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que resulte na aplicação do percentual de sete
por cento nas operações internas com produtos da indústria de informá ca e automação listados no
regulamento, e dez por cento nas operações internas com os produtos discriminados no inciso II, alínea
“d”, 7.
§ 2º VETADO.
FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 18 PELA LEI Nº 3.273, DE 31/12/03 –
DODF 02/01/04
§ 3º Aplica-se a alíquota prevista na alínea ‘d’, do inciso II, do caput deste ar go às importações de a vo
permanente, mercadorias para revenda, insumos e matéria-prima que sejam objeto do incen vo credi cio
previsto nos programas de desenvolvimento econômico do Distrito Federal.
FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 18 PELA LEI Nº 4.233, DE 28/10/08 –
DODF 30/10/08

§ 4º Fica reduzida a base de cálculo do imposto, de forma que resulte na aplicação do percentual de 10%
(dez por cento) nas operações rela vas aos serviços de comunicação prestados a central de atendimento
telefônico na modalidade denominada call center, listados no regulamento.
FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 18 PELA LEI Nº 4.720, DE 27/12/11 –
DODF DE 28/12/11.
O ADICIONAL PREVISTO NESTE § 5º APLICA-SE AOS FATOS GERADORES
OCORRIDOS A PARTIR DE 27/03/2012, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 15/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
NA ALÍNEA “C” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL (PRINCÍPIO DA NOVENTENA)
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 91, DE 26/06/12 – DODF DE 02/07/12.
§ 5º Aplica-se às mercadorias constantes do art. 2º, I, da Lei nº 4.220, de 9 de outubro de 2008, o
adicional de alíquota de dois pontos percentuais.
REVOGADO O § 5º DO ART. 18 PELA LEI Nº 5.569, DE 17/12/2015 – DODF DE
18/12/2015
ACRESCENTADOS OS §§ 6º, 7º, 8º, 9º, 10º E 11º AO ART. 18 PELA LEI Nº
5.099, DE 29/04/13 - DODF DE 30/04/13
§ 6º O disposto no caput, III, aplica-se a bens e mercadorias importados do exterior que, após seu
desembaraço aduaneiro:
I – não tenham sido subme dos a processo de industrialização;
II – ainda que subme dos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem,
acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou
bens com conteúdo de importação superior a quarenta por cento.
§ 7º O conteúdo de importação a que se refere o § 6º, II, é o percentual correspondente ao quociente
entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da
mercadoria ou bem.
§ 8º Devem ser observados, no processo de Cer ficação do Conteúdo de Importação – CCI, critérios e
procedimentos a serem definidos em ato do Conselho Nacional de Polí ca Fazendária – CONFAZ.
§ 9º O disposto nos §§ 6º e 7º não se aplica:
I – a bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em
lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior – Camex;
II – a bens produzidos em conformidade com os processos produ vos básicos de que tratam:
a) o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967;
b) a Lei federal nº 8.248, de 23 de outubro de 1991;
c) a Lei federal nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991;
d) a Lei federal nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001;
e) a Lei federal nº 11.484, de 31 de maio de 2007.
§ 10. O disposto caput, III, não se aplica às operações que des nem gás natural importado do exterior a
outros Estados.
§ 11. Nas operações com mercadorias ou bens sujeitos à alíquota interestadual a que se refere o caput, III,
o recolhimento do imposto incidente sobre a entrada de mercadoria ou bem importado do exterior, a que
se refere o art. 19, II, fica diferido para operação posterior, observada a alíquota correspondente a essa
úl ma operação, na forma do regulamento.
NOTA: VIDE DECRETO Nº 35.202, DE 27/02/14 – DODF DE 28/02/14, QUE
REGULAMENTA O § 11 DESTE ART. 18.
ACRESCENTADO O ART. 18-A PELA LEI Nº 5.569, DE 17/12/2015 – DODF DE
18/12/2015. (EFEITOS A PARTIR DE 20/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO
DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

Art. 18-A. Às mercadorias constantes do art. 2º, I, da Lei nº 4.220, de 9 de outubro de 2008, aplica-se o
adicional de alíquota de 2 pontos percentuais.
Art. 19. A alíquota interna será aplicada quando:
I - o remetente, transmitente ou transferente da mercadoria ou prestador de serviço e o des natário
es verem situados no território do Distrito Federal;
II - se tratar de mercadoria ou bem importado do exterior;
NOTA: CONFORME ART. 1º DA LEI Nº 3.485, DE 25 DE NOVEMBRO DE
2004, NAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS POR CONTRIBUINTE DO ICMS, APLICA-
SE A ALÍQUOTA PREVISTA NO ART. 18, INCISO II, ALÍNEA ‘D’, NÃO
ALCANÇANDO, PARA ESTE CASO, AS IMPORTAÇÕES DE BENS DE ATIVO
PERMANENTE OU PARA USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO.
III - o serviço tenha sido prestado no exterior ou quando a prestação lá se tenha iniciado;
IV - se tratar de operações e prestações que destinem bens ou serviços a não-contribuinte do imposto
localizado em outra unidade federada;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
REVOGADO O INCISO IV DO ART. 19 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 –
DODF DE 06/10/15.
V - o bem, a mercadoria ou o serviço for encontrado ou prestado em situação fiscal irregular;
VI - ingressarem no território do Distrito Federal, proveniente de outra unidade federada, energia elétrica
e petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele derivados, sempre que não se
des nem à comercialização ou à industrialização.
Art. 20. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas operações e prestações provenientes de outra unidade federada, destinadas a
contribuinte do imposto definido nesta Lei, na condição de consumidor ou usuário final, exclusivamente,
estabelecido no Distrito Federal.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 20 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF
DE 06/10/15.
Art. 20. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a sua alíquota interna e a
interestadual, em operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou
tomador seja consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado no Distrito Federal.
§ 1º O disposto no caput aplica-se também na hipótese de aquisição de bens ou contratação de serviços
de forma presencial.
§ 2º O recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de
que trata o caput é feito pelo remetente, quando o des natário não é contribuinte do imposto.
§ 3º O imposto de que trata o caput é também integralmente devido ao Distrito Federal no caso de o bem
adquirido ou de o serviço tomado por des natário não contribuinte do imposto, domiciliado no Distrito
Federal, ser entregue ou prestado em outra unidade federada.
§ 4º O disposto no caput aplica-se também a operações e prestações des nadas a não contribuinte do
imposto localizado no Distrito Federal cujo remetente ou prestador seja optante do Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte – Simples Nacional, ins tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 14 de
dezembro de 2006.
§ 5º O adicional de que trata o art. 18, § 5º, é considerado, nos casos nele previstos, para o cálculo do
imposto a que se refere este ar go.
§ 6º Para fins de cálculo do imposto de que trata o caput, na prestação de serviço de transporte, é
u lizada como alíquota interna a prevista no art. 18, II, c.
ACRESCENTADO O ARTIGO 20-A PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODF
DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE 18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO
DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO III DO ARTIGO 150 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA NOVENTENA).

Art. 20-A. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas operações com mercadoria proveniente de outra unidade federada des nadas a
contribuinte do imposto estabelecido no Distrito Federal optante pelo Simples Nacional, ins tuído pela
Lei Complementar federal nº 123, de 2006.
§ 1º A diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o caput é calculada tomando-se por
base as alíquotas aplicáveis às operações realizadas por contribuintes subme dos ao regime de apuração
normal do imposto.
§ 2º O imposto correspondente à diferença de que trata o caput fica limitado a 5% sobre o valor da
operação, de maneira que, se for o caso, a sua base de cálculo é reduzida para que seja observado o citado
limitador.
§ 3º O imposto correspondente à diferença de que trata o caput deve ser recolhido pelo adquirente ou
responsável.
§ 4º O disposto no caput não desobriga o contribuinte dos demais recolhimentos previstos no Simples
Nacional.
§ 5º A redução de base de cálculo de que trata o § 2º tem sua vigência limitada a 31 de dezembro de 2019.
ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 20-A PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –
DODF DE 01/08/2017.
§ 6º Não se aplica o disposto no caput à entrada de matéria-prima no processo de produção.
ACRESCENTADO O § 7º AO ART. 20-A PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –
DODF DE 01/08/2017.

§ 7º Considera-se matéria-prima todo material agregado ao produto que é empregado na sua fabricação,
tornando-se parte dele.
SEÇÃO IV

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DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO


Art. 21. O local da operação ou da prestação, para os efeitos de cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, é:
I - em se tratando de mercadoria ou bem :
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando
acompanhado de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria de
produção nacional e que por ele não tenha transitado;
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “C” DO INCISO I DO ART.21 PELA LEI Nº
2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2001.

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o tulo que a represente, de mercadoria por ele
adquirida no país, e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, ainda que se des ne a uso, consumo ou a vo permanente:
1) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física, no Distrito Federal, no caso de importação própria
ou cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do importador estabelecido em outra
unidade federada;
NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM 1 DA ALÍNEA “D” DO INCISO I DO ART.21 PELA
LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2001.
1 – o do estabelecimento onde ocorrer a entrada, no Distrito Federal, no caso de importação própria ou
cuja mercadoria ou bem não transitar pelo estabelecimento do importador estabelecido em outra unidade
federada;
NOVA REDAÇÃO DADA AO ITEM L DA ALÍNEA “D” DO ART. 21 PELA LEI Nº
3.123, DE 06/01/03 DODF DE 15/01/03.
1) o do estabelecimento des natário da mercadoria, bem ou serviço;
2) o do domicílio, no Distrito Federal, do adquirente, quando este não for estabelecido;
a) aquele onde seja realizada a licitação pública, no caso de aquisição de mercadoria importada do
exterior apreendida ou abandonada;
NOVA REDAÇÃO DADA A ALÍNEA “E” DO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº
3.123, DE 06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

e) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadorias ou bens importados do
exterior e apreendidos ou abandonados;
f) o do estabelecimento adquirente, quando proveniente de outra unidade federada, de:
1) mercadoria sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto, ressalvado o disposto no inciso V ;
2) bens adquiridos por contribuinte do imposto, des nados a uso, consumo ou a vo permanente;
3) energia elétrica e de petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele derivados,
quando não des nados à comercialização ou à industrialização;
4) mercadoria des nada a estabelecimento em situação cadastral irregular;
ACRESCENTADO O NÚMERO 5 À ALÍNEA “f” DO INCISO I DO ART. 21
PELA LEI Nº 5.558, DE 18/11/15 – DODF DE 19/11/15. (EFEITOS A PARTIR DE
18/02/2016, EM DECORRÊNCIA DO DISPOSTO NA ALÍNEA “c” DO INCISO
III DO ARTIGO 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO DA
NOVENTENA).

5) mercadoria não sujeita ao regime de pagamento antecipado do imposto adquirida por contribuinte
optante pelo Simples Nacional, ins tuído pela Lei Complementar federal nº 123, de 2006;
g) o do estabelecimento alienante, inclusive na hipótese do inciso III do art. 23, rela vamente à
mercadoria a ser comercializada, sem des natário certo, proveniente de outra unidade federada;
h) o da extração do ouro, quando não definido em lei como a vo financeiro ou instrumento cambial;
i) o do desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;
j) o do estabelecimento em situação cadastral irregular, em relação ao estoque de mercadoria nele
encontrado;
l) o do estabelecimento do remetente, na hipótese de operação interna destinada a comercialização sem
destinatário certo;

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NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “L” DO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº
5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15.
l) o do estabelecimento do remetente, na hipótese:
1) de operação interna des nada a comercialização sem des natário certo;
2) de operações e prestações interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não
contribuinte localizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20.
II - em se tratando de prestação de serviço de transporte:
a) onde tenha início a prestação, observado o disposto no § 2º;
b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou
quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser o regulamento;
c) o do estabelecimento des natário, na hipótese de u lização, por contribuinte do imposto, de serviço
cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente;
III - em se tratando de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de comunicação, por qualquer meio, inclusive de radiodifusão sonora e de
sons e imagens, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição,
ampliação e recepção de serviço de comunicação de qualquer natureza;
NOVA REDAÇÃO DADA À ALÍNEA “A” DO INCISO III DO ART.21 PELA LEI Nº
2.651, DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2001.
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagem, assim entendido o da geração,
emissão, transmissão e retransmissão, repe ção, ampliação e recepção de serviço de comunicação de
qualquer natureza;
b) o do estabelecimento des natário, na hipótese de u lização, por contribuinte do imposto, de serviço
cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade federada e não esteja vinculada a operação ou
prestação subseqüente;
ACRESCENTADA A ALÍNEA “B-1” AO INCISO III DO ART.21 PELA LEI Nº 2.651,
DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

b-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite;
c) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;
IV - em se tratando de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou, na falta deste,
o do domicílio do des natário;
V - o do estabelecimento a que a lei atribui a responsabilidade pela retenção do imposto, no caso de
mercadoria ou serviço sujeito ao regime de subs tuição tributária;
VI - o do estabelecimento que emita bilhete, exceto o de passagem, ou forneça ficha, cartão ou
assemelhados, necessários à operação ou prestação.
§ 1º Quando a mercadoria for reme da para armazém geral ou para depósito fechado do próprio
contribuinte, no Distrito Federal, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do
depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.
§ 2º As hipóteses de conexão e escala não descaracterizam como local da prestação do serviço de
transporte de passageiros o do início da prestação, assim entendido aquele onde se inicia o trecho da
viagem indicado no respec vo bilhete de passagem.
§ 3º O disposto na alínea “c” do inciso I do caput deste ar go não se aplica às mercadorias recebidas de
contribuintes de outra unidade federada, man das em regime de depósito no Distrito Federal.
ACRESCENTADO O § 4º AO ART.21 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000– DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 4º Na hipótese do inciso III do caput deste ar go, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam
localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos
definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde
es verem localizados o prestador e o tomador.
ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 21 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF
DE 06/10/15.
§ 5º O disposto no inciso II, a, aplica-se também às prestações de que trata o art. 20, prestadas a não
contribuinte do imposto.

CAPÍTULO VI

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DA SUJEIÇÃO PASSIVA
SEÇÃO I

DO CONTRIBUINTE
Art. 22. Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, sica ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de mercadoria ou prestação de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior.
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 –
DODF DE 15/01/03.
§ 1° É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
I - importe bem ou mercadoria do exterior, ainda que destinado ao seu uso, consumo ou ativo permanente;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE
06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
I - importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III - adquira em licitação pública mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO ART. 21 PELA LEI Nº 3.123, DE
06/01/03 – DODF DE 15/01/03.
III – adquira, em licitação pública, mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ou
abandonados;
IV - adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, oriundos de outra unidade federada, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 22 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15
– DODF DE 06/10/15.
§ 1º É também contribuinte:
I – a pessoa sica ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
b) seja des natária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
c) adquira, em licitação pública, mercadoria ou bem importados do exterior, apreendidos ou
abandonados;
d) adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele
derivados, oriundos de outra unidade federada, quando não des nados a comercialização ou
industrialização;
II – o remetente ou prestador localizado em outra unidade federada nas operações e nas prestações
interestaduais com bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do imposto
localizado no Distrito Federal, em relação à diferença de que trata o art. 20.
§ 2º A condição de contribuinte independe de encontrar-se a pessoa regularmente cons tuída ou
estabelecida, inclusive para os efeitos do art. 48, bastando que configure unidade econômica que pra que
as operações ou prestações definidas nesta Lei como fatos geradores do imposto.
§ 3º Equipara-se a contribuinte, para os efeitos do art. 20, qualquer pessoa não-inscrita no cadastro do
imposto que, com habitualidade, adquira bens, mercadorias ou serviços, em outra unidade federada, com
carga tributária correspondente à aplicação de alíquota interestadual, exceto se demonstrado, na forma do
regulamento, haverem sido tributados pela alíquota interna na unidade federada de origem.
REVOGADO O § 3° DO ART. 22 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 – DODF DE
15/01/03.
SEÇÃO II
DO ESTABELECIMENTO

Art. 23. Para efeitos desta Lei, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou
de terceiro, onde pessoas sicas ou jurídicas exerçam suas a vidades em caráter temporário ou
permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:
I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha
sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação do serviço;
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II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo tular;


III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo empregado no comércio ambulante ou na
captura de pescado;
IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo tular.
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE

SUBSEÇÃO I
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 24. Fica atribuída a responsabilidade, na condição de subs tuto tributário, ainda que situado em outra
unidade federada, a :
I - industrial, comerciante, coopera va ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto
incidente sobre uma ou mais operações ou prestações antecedentes;
II - produtor, fabricante, extrator, engarrafador, gerador, inclusive de energia elétrica, industrial,
distribuidor, importador, comerciante, adquirente em licitação pública de mercadoria importada do
exterior apreendida ou abandonada, prestadores de serviço de transporte ou de comunicação ou outra
categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto incidente sobre uma ou mais operações ou
prestações subseqüentes;
III - depositário a qualquer tulo, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;
IV - contratante de serviço ou terceiro que par cipe da prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, pelo imposto devido na contratação ou na prestação;
V - órgãos e en dades da Administração Pública, em relação ao imposto devido na aquisição de
mercadorias e serviços;
VI - remetente da mercadoria, pelo pagamento do imposto devido na prestação de serviço de transporte
contratado junto a autônomo ou a qualquer outro transportador não-inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito
Federal-CF/DF;
VII - concessionária de energia elétrica e de serviço público de comunicação, pelas operações e prestações
antecedentes, concomitantes ou subseqüentes.
§ 1º A responsabilidade de que trata este ar go é atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou
mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive o diferencial
de alíquota de que trata o art. 20.
§ 2o A atribuição de responsabilidade por subs tuição tributária será implementada na forma do
regulamento, e:
I - poderá ser atribuída a qualquer das pessoas citadas neste ar go;
II - dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos na lista do Anexo Único desta Lei.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II § 2º DO ART. 24 PELA LEI Nº 3.123, DE
06/01/03 – DODF DE 15/01/03.

II - dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços previstos na lista do Anexo Único desta Lei.
§ 3º O disposto no inciso V do caput deste ar go, no que respeita unicamente às pessoas jurídicas de
direito público das áreas federal, estadual e municipal, condiciona-se à celebração de convênio com a
Secretaria de Fazenda e Planejamento.
§ 4º O Poder Execu vo poderá determinar :
I - a suspensão da aplicação do regime de subs tuição tributária no todo ou em relação a contribuinte
subs tuto que descumprir as obrigações estabelecidas no regulamento;
II - ao adquirente da mercadoria ou do serviço, em lugar do remetente ou prestador, a atribuição da
responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto em relação às operações ou prestações
subseqüentes.
§ 5º O disposto neste ar go não se aplica :
I - à operação ou prestação des nada a contribuinte subs tuto da mesma mercadoria ou serviço;
II - à transferência de mercadoria para outro estabelecimento do contribuinte subs tuto, excluído o
varejista.
§ 6º A responsabilidade pelo imposto devido nas operações entre o associado e a coopera va de
produtores de que faça parte, situada no Distrito Federal, fica transferida para a des natária.
§ 7º O disposto no parágrafo anterior é aplicável às mercadorias reme das pelo estabelecimento de
coopera va de produtores para estabelecimento, no Distrito Federal, da própria coopera va, de
coopera va central ou de federação de coopera vas de que a coopera va remetente faça parte.
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Art. 25. A adoção do regime de subs tuição tributária a que se refere o ar go anterior, nos casos em que o
responsável pela retenção esteja localizado em outra unidade federada, dependerá de acordo específico
celebrado pela Secretaria de Fazenda e Planejamento com a unidade federada envolvida.
§ 1o A responsabilidade pela retenção, nos termos deste ar go, é também atribuída:
I - ao contribuinte localizado em outra unidade federada que realizar operação, des nada ao Distrito
Federal, com petróleo, inclusive lubrificantes e combus veis líquidos e gasosos dele derivados, em relação
às operações subseqüentes;
II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas ou oriundas de
outra unidade federada, desde a produção ou importação até a úl ma operação.
§ 2o Nas operações de que trata o parágrafo anterior, que tenham como des natário consumidor final
localizado no Distrito Federal, o imposto incidente na operação, devido ao Distrito Federal, será, na forma
do ar go anterior, re do e pago pelo remetente.
Art. 26. É assegurado ao contribuinte subs tuído o direito à res tuição do valor do imposto pago por força
da subs tuição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.
§ 1º Formulado o pedido de res tuição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o
contribuinte subs tuído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente
atualizado, segundo os mesmos índices aplicáveis à cobrança do imposto.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária irrecorrível no processo
administra vo de res tuição, o contribuinte subs tuído, no prazo de quinze dias da respec va no ficação,
procederá, na forma do regulamento, ao estorno do crédito lançado, também devidamente atualizado e
com os acréscimos legais cabíveis.
Art. 27. Nos serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação, quando a prestação
for efetuada por mais de uma empresa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto poderá ser
atribuída, por convênio celebrado entre o Distrito Federal e outras unidades federadas, àquela que
promover a cobrança integral do respec vo valor diretamente do usuário do serviço.
Parágrafo único. O convênio a que se refere este ar go estabelecerá a forma de par cipação na respec va
arrecadação.
SUBSEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 28. Fica atribuída a responsabilidade solidária pelo pagamento do imposto e acréscimos legais devidos
pelo contribuinte ou responsável:
I - ao leiloeiro, em relação às saídas de mercadorias decorrentes de arrematação em leilões;
II - ao síndico, comissário, inventariante ou liqüidante, em relação às saídas de mercadorias decorrentes de
sua alienação em falências, concordatas, inventários ou dissoluções de sociedade, respec vamente;
III - aos transportadores, depositários e demais encarregados da guarda ou comercialização de bens ou
mercadorias, ainda que estabelecidos em outra unidade federada:
a) na sua saída ou transmissão de propriedade, quando depositados por contribuinte do Distrito Federal;
b) na sua entrega, quando importados do exterior, sem a autorização prevista no § 6º do art. 5º;
c) no seu recebimento para depósito, sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;
d) na sua entrega a des natário não-designado no território do Distrito Federal, quando proveniente de
qualquer unidade federada;
e) na sua comercialização, no território do Distrito Federal, durante o transporte;
f) na sua aceitação para despacho ou no seu transporte, sem documentação fiscal ou acompanhadas de
documento fiscal inidôneo;
g) na sua entrega em local ou para des natário diverso do indicado na documentação fiscal;
IV - os endossatários de tulos representa vos de mercadorias;
V - a pessoa jurídica de direito privado resultante de fusão, transformação, cisão ou incorporação, pelo
montante devido pelas pessoas jurídicas originárias ou derivadas;
VI - a pessoa sica ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a qualquer tulo, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, e con nuar a respec va
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, rela vamente ao fundo
de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienante cessar a sua exploração e não iniciar,
dentro de seis meses, nova a vidade, no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou prestação
de serviço;
VII - aquele que promover a saída sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea,
rela vamente à operação subseqüente com a mesma mercadoria ou serviço;

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VIII - aquele que não efe var a exportação de mercadoria ou serviço recebido para esse fim, ainda que em
decorrência de perda;
IX - o entreposto aduaneiro ou qualquer pessoa que promover a saída de mercadoria ou bem, originário
do exterior, com des no ao mercado interno, sem documentação fiscal ou com des no a estabelecimento
diverso daquele que ver importado ou adquirido em licitação pública;
X - a pessoa que realizar a intermediação de serviço iniciado no exterior, sem a correspondente
documentação fiscal ou quando vier a ser des nado a pessoa diversa daquela que o ver contratado;
XI - o representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação à operação ou prestação
feita por seu intermédio;
XII - a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou serviço sem incidência do imposto ou beneficiado por
isenção, redução de alíquota ou de base de cálculo, desde que concedidas sob condição, deixar de cumpri-
la;
XIII - o estabelecimento gráfico que imprimir documentos fiscais, se o débito do imposto ver origem nos
mencionados documentos, quando não houver:
a) o prévio credenciamento do referido estabelecimento;
b) a prévia autorização fazendária para a impressão;
XIV - o fabricante ou o credenciado de equipamento emissor de cupom fiscal, bem como o produtor, o
programador ou o licenciante do uso de programa de computador (so ware), sempre que, por meio de
disposi vos, mecanismos ou funções do equipamento ou programa, colaborarem para a insuficiência ou
falta de pagamento do imposto;
XV - aquele que, nas operações ou prestações que realizar, não exibir ou deixar de exigir de outro o
respec vo documento de iden ficação fiscal, se de tal descumprimento decorrer o seu não-pagamento, no
todo ou em parte;
XVI - qualquer pessoa física ou jurídica que tenha interesse comum na situação que constitua fato gerador
da obrigação tributária ou que concorra efetivamente para a sonegação, fraude ou conluio com o objetivo
de suprimir ou reduzir o imposto devido.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XVI PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
XVI – qualquer pessoa sica ou jurídica que tenha interesse comum na situação que cons tua fato gerador
da obrigação tributária ou que concorra efe vamente para a infração com o obje vo de suprimir ou
reduzir o imposto devido.
NOTA: VIDE ATO DECLARATORIO INTERPRETATIVO Nº 64, DE 20/10/2016 –
DODF DE 21/10/2016.
§ 1º Presume-se ocorrida a comercialização de que trata a alínea “e” do inciso III do caput deste artigo, na
falta de comprovação, pelo transportador, da efetiva saída de mercadoria em trânsito pelo território do
Distrito Federal com destino a outra unidade federada, quando exigido, na forma do regulamento, o
respectivo documento fiscal de controle de circulação da mercadoria.
REVOGADO O § 1º DO ARTIGO 28 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
§ 2º A responsabilidade de que trata o inciso XIV abrange também o terceiro que, mediante sua
intervenção, por qualquer meio, em equipamento ou programa, concorra para a prá ca de infração
tributária.
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso XVI do caput deste ar go, presume-se ter interesse comum, com o
alienante da mercadoria ou prestador do serviço, o seu adquirente ou tomador:
I - quando a operação ou prestação:
a) for realizada sem a emissão de documentação fiscal;
b) quando se comprovar que o valor constante do documento foi inferior ao real;
II - em outras situações previstas no regulamento.
ACRESCENTADO O § 4º AO ARITGO 28 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
§ 4º A presunção de que trata o § 3º condiciona-se ao efe vo recebimento da mercadoria ou do serviço
por parte do adquirente ou do tomador.
SUBSEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

Art. 29. Responde, subsidiariamente, a pessoa sica ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, a
qualquer tulo, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços,
e con nuar a respec va exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
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pelo imposto rela vo ao fundo de comércio ou estabelecimento adquirido, sempre que o alienante
prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses, nova a vidade, no mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou prestação de serviço.
Art. 30. Salvo disposição regulamentar em contrário, a adoção do regime de subs tuição tributária não
exclui a responsabilidade subsidiária do contribuinte subs tuído pela sa sfação integral ou parcial da
obrigação tributária, nas hipóteses de erro ou omissão do subs tuto.
CAPÍTULO VII
DO REGIME DE COMPENSAÇÃO

SEÇÃO I
DA NÃO-CUMULATIVIDADE
Art. 31. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação rela va à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, com o montante cobrado nas anteriores, pelo Distrito Federal ou por outra unidade
federada.
Parágrafo único. Considera-se não-cobrada e ineficaz para efeitos da compensação de que trata este ar go,
a parcela do imposto decorrente de aquisição interestadual de mercadorias ou serviços, quando, em
desacordo com o que dispõe a Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, for concedido, pela
unidade federada do remetente ou prestador, qualquer bene cio ou incen vo fiscal de que resulte
exoneração ou devolução do imposto, total ou parcial, condicionada ou incondicionadamente.
SEÇÃO II

DO CRÉDITO FISCAL
Art. 32. Para a compensação a que se refere o ar go anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada, real ou
simbólica, de bem ou mercadoria no estabelecimento, inclusive se des nados ao seu uso, consumo ou
a vo permanente, ou o recebimento de serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou de
comunicação.
Art. 33. O direito ao crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto declarado pelo
contribuinte, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido bens ou mercadorias ou para o qual
tenham sido prestados serviços, se condiciona à idoneidade da documentação fiscal respec va e, nos
termos do regulamento, à sua escrituração.
§ 1º O direito de utilizar o crédito extingue-se após decorridos cinco anos contados da data de emissão do
documento que lhe deu origem.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART.33 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000
– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 1º O direito de u lizar o crédito ex ngue-se após decorridos cinco anos contados da data de emissão do
documento que lhe deu origem, salvo disposição desta lei em contrário.
§ 2º Para os efeitos deste ar go, o regulamento disciplinará o procedimento simplificado, de cuja opção,
pelo contribuinte, resultará a apropriação do imposto recolhido a maior em período anterior, na conta
gráfica.
ACRESCENTADO O § 3º AO ARITGO 33 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
§ 3º Nos casos em que a apuração em lançamento de o cio do ICMS devido seja feita com base nos
documentos fiscais de entrada, o direito ao crédito correspondente aos referidos documentos fica
condicionado apenas à idoneidade destes.
SUBSEÇÃO I

DA VEDAÇÃO
Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de bens ou mercadorias, inclusive se des nados ao uso,
consumo ou a vo permanente do estabelecimento, ou a u lização de serviços:
I - resultantes de operações ou prestações isentas ou não-tributadas;
II - que se refiram a bens, mercadorias ou serviços alheios à a vidade do estabelecimento;
III - para comercialização ou para a vidade de prestação de serviços, quando a saída ou a prestação
subseqüente não for tributada ou es ver isenta do imposto, exceto as des nadas ao exterior;
IV - para integração ou consumo no processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou es ver isenta do imposto, exceto se se tratar de saída para o
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exterior;
V - quando o contribuinte tenha optado por regime de abatimento de percentagem fixa a título do montante
do imposto cobrado nas operações ou prestações anteriores.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART. 34, PELO ARTIGO 4º, INCISO II DA
LEI Nº 3.168, DE 11/07/03, DODF DE 14/07/03.
V – quando o contribuinte tenha optado por regime:
a) de aba mento de percentagem fixa a tulo do montante do imposto cobrado nas operações ou
prestações anteriores;
b) em que o montante do imposto devido seja determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre
a receita bruta auferida.
§ 1º Para os fins do disposto no inciso II do caput deste ar go, presumem-se alheios à a vidade do
estabelecimento, exceto quando diretamente vinculados aos seus obje vos sociais:
I - os veículos de transporte pessoal e as mercadorias ou serviços u lizados na sua manutenção;
II - as mercadorias ou serviços des nados a bene cios sociais de funcionários e seus dependentes,
inclusive transporte e alimentação;
III - obras de arte;
IV - ar gos de lazer, decoração e embelezamento;
V - outros bens ou serviços previstos no regulamento.
§ 2º Acordo entre o Distrito Federal e as unidades federadas, na forma estabelecida na Lei Complementar
nº 24, de 7 de janeiro de 1975, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a vedação ao
crédito prevista nos incisos III e IV do caput deste ar go.
§ 3º Operações tributadas posteriores a saídas de que tratam os incisos III e IV do caput deste ar go,
permitem ao estabelecimento que as pra car, na forma que dispuser o regulamento, creditar-se do
imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não-tributadas, sempre que a saída isenta ou não-
tributada seja rela va a produtos agropecuários.
§ 4º Além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista no
art. 32, os créditos resultantes de operações de que decorra entrada de mercadorias destinadas ao ativo
permanente serão objeto de outro lançamento em livro próprio ou de outra forma definida no regulamento,
para aplicação do disposto nos §§ 5º a 8º do art. 35.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ART.34 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000
– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.

§ 4º Para efeito do disposto no caput do art. 32, rela vamente aos créditos decorrentes de entrada de
mercadorias no estabelecimento des nadas ao a vo permanente, deverá ser observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
II – em cada período de apuração do imposto, não será admi do o creditamento de que trata o inciso I, em
relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das
operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período;
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado será o obtido
multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação
entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e
prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com
destino ao exterior;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO III DO § 4º PELA LEI Nº 4.070, DE 26/12/07
– DODF DE 27/12/07.
III — para aplicação do disposto nos incisos I e II, o montante do crédito a ser apropriado será o ob do
mul plicando-se o valor total do respec vo crédito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relação
entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações de saídas e
prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e prestações com
des no ao exterior ou as saídas de papel des nado à impressão de livros, jornais e periódicos;
NOTA: VIDE LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 120, DE 29/12/2005 –
DOU DE 30/12/2005, QUE DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO III DO §5º DO
ARTIGO 20 DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 87, DE 13/09/96.
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata
die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;
V – na hipótese de alienação dos bens do a vo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admi do, a par r da data da alienação, o creditamento de que
trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio;
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VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para
efeito da compensação prevista nos arts. 31 e 32, em livro próprio ou de outra forma definida no
regulamento, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo;
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o
saldo remanescente do crédito será cancelado.
§ 5º A apropriação dos créditos rela vos à u lização de serviços ou à entrada de bens para uso ou
consumo, no período de apuração, quando a operação ou prestação subseqüente for isenta ou não-
tributada, na forma dos incisos III e IV do caput deste ar go, será proporcional à razão entre a soma das
operações e prestações tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.
SUBSEÇÃO II
DO ESTORNO

Art. 35. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se ver creditado, sempre que o
serviço recebido ou o bem ou mercadoria entrada no estabelecimento vier a ser:
I - objeto de subseqüente operação ou prestação não-tributada ou isenta, quando esta circunstância for
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da u lização do serviço;
II - integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for
tributada ou es ver isenta do imposto;
III - u lizada em fim alheio à a vidade do estabelecimento;
IV - objeto de perecimento, deterioração ou extravio;
V - objeto de operação ou prestação subseqüente, beneficiada com redução de base de cálculo, ou com
valor ou alíquota aplicáveis à saída inferiores à da respectiva entrada, hipóteses em que o estorno será
proporcional à redução ou à diferença.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE
27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
V – objeto de operação ou prestação subseqüente, beneficiada com redução de base de cálculo, ou com
valor aplicável à saída inferior ao da respectiva entrada, hipótese em que o estorno será proporcional à
redução ou à diferença;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART.35 PELA LEI Nº 3.273, DE
31/12/03 – DODF 02/01/04.
V – objeto de operação ou prestação subseqüente beneficiada com redução de base de cálculo, hipótese
em que o estorno será proporcional à redução, salvo expressa disposição em contrário da legislação;
§ 1o O estorno de que trata este ar go aplica-se:
I - a bens do ativo permanente alienados antes de decorrido o prazo de cinco anos contados da data da
sua aquisição, hipótese em que será de 20% (vinte por cento) por ano ou fração que faltar para completar
o qüinqüênio, sem prejuízo do disposto no § 4º e do estorno do saldo remanescente na data da alienação,
se houver;
REVOGADO O INCISO I DO § 1° DO ART. 35 PELA LEI Nº 2.651, DE
27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
II - à u lização de serviços ou à entrada de bens para uso ou consumo, no período de apuração, quando a
operação ou prestação subseqüente for isenta ou não-tributada, na forma dos incisos I e II do caput deste
ar go, hipótese em que será proporcional à razão entre a soma das operações e prestações isentas e não-
tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.
§ 2o Não serão estornados os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de
operações ou prestações destinadas ao exterior.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ARTIGO 35 PELA LEI Nº 4.070, DE
26/12/07 – DODF DE 27/12/07.

§ 2º Não serão estornados os créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de
operações ou prestações des nadas ao exterior ou de operações com o papel des nado à impressão de
livros, jornais e periódicos.
§ 3o O não-creditamento ou o estorno a que se referem, respec vamente, os incisos III e IV do caput do
art. 34 e os incisos I a V do caput deste ar go, não impedem a u lização dos mesmos créditos em
operações posteriores sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria, na forma que dispuser o
regulamento.
§ 4o Haverá estorno dos créditos escriturados na forma do § 4º do art. 34, em qualquer período de
apuração do imposto, se bens do ativo permanente forem utilizados na comercialização ou na produção de
mercadorias ou na prestação de serviços, isentos ou não-tributados.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 26/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

FICA REVOGADO O §4º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF


28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 5o Em cada período, o montante do estorno previsto no parágrafo anterior será o obtido multiplicando-se
o referido crédito pelo fator igual a 1/60 (um sessenta avos) da relação entre a soma das operações e
prestações isentas e não-tributadas e o total de operações e prestações realizadas no mesmo período.
FICA REVOGADO O §5º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 6º Para efeito do cálculo de que trata o parágrafo anterior, consideram-se tributadas as operações ou
prestações que destinem mercadorias ou serviços ao exterior.
FICA REVOGADO O §6º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 7º O quociente de 1/60 (um sessenta avos) será proporcionalmente aumentado ou reduzido, pro rata
diae, caso o período de apuração adotado seja superior ou inferior a um mês.
FICA REVOGADO O §7º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 8º O montante que resultar da aplicação dos §§ 4º a 7º deste artigo será lançado, como estorno de
crédito, na forma prevista no § 4º do art. 34.
FICA REVOGADO O §8º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 9º Ao fim do quinto ano contado da data do lançamento a que se refere o § 4º do art. 34, o saldo
remanescente do crédito será cancelado.
FICA REVOGADO O §9º DO ART.35 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 – DODF
28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
SEÇÃO III
DOS REGIMES DE APURAÇÃO

Art. 36. O regime de apuração normal consiste no cálculo do montante do imposto, por período, o qual
resultará da diferença, a maior, entre o devido nas operações e prestações tributadas com mercadorias ou
serviços e o cobrado, rela vamente às operações e prestações anteriores.
Parágrafo único. O valor do imposto rela vo ao período de apuração considerado será demonstrado e
apurado em livros ou documentos fiscais próprios exigidos na legislação.
Art. 37. Em subs tuição ao regime de apuração normal mencionado no ar go anterior, o Poder Execu vo
poderá :
I - determinar que o montante do imposto seja apurado:
a) por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período;
b) por mercadoria ou serviço, à vista de cada operação ou prestação;
c) em função do porte ou da a vidade do estabelecimento, por es ma va, fixa ou variável, calculado em
relação a cada contribuinte, observados, no que couber, os critérios do § 4º do art. 6º e do art. 14, e seja
pago em parcelas periódicas, assegurado ao sujeito passivo o direito de impugnar o lançamento e
instaurar o processo contencioso;
II - facultar ao contribuinte a opção pelo aba mento de percentagem fixa a tulo de montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 37, PELA LEI Nº 2.381, DE


20/05/1999 - DODF 21/05/99.
II – facultar ao contribuinte a opção pelo aba mento a tulo de montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores mediante:

a) percentagem fixa sobre o montante das operações e prestações de entradas de mercadorias ou serviços com incidência do imposto;

b) percentagem fixa sobre o montante da operações e prestações de saídas de mercadorias ou serviços com incidência do imposto;

REVOGADO O INCISO II DO ART. 37, PELA LEI Nº 4.100, DE 29/02/08 – DODF


DE 03/03/08.
NOTA: VIDE O INCISO VII DO ART. 2º DA LEI COMPLEMENTAR Nº 704, DE
18/01/2005 – DODF DE 30/03/2005 – REPUBLICAÇÃO – QUE DISPÕE SOBRE A
CONSTITUIÇÃO DO FUNGER/DF PELAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS DEVIDAS
PELOS OPTANTES POR REGIMES TRIBUTÁRIOS ESPECIAIS.

§ 1º Ao final do período de es ma va de que trata a alínea “c” do inciso I do caput deste ar go, será feito
o ajuste com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se posi va, ou

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 27/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

a receberá em devolução, sob forma de u lização de crédito fiscal, se a ele favorável.


§ 2º A inclusão de contribuinte no regime de es ma va, salvo disposição regulamentar em contrário, não
o dispensa do cumprimento das obrigações acessórias.
ACRESCENTADO O SEGUINTE § 3º AO ART. 37 PELA LEI Nº 2.381, DE
20/05/1999 - DODF 21/05/99.
§ 3º. Em subs tuição às sistemá cas previstas no inciso II, o montante do imposto devido poderá ser determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre a receita bruta auferida.

REVOGADO O § 3º DO ART. 37, PELA LEI Nº 4.100, DE 29/02/08 – DODF DE


03/03/08.

ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 37 PELA LEI Nº 3.123, DE 06/01/03 - DODF


15/01/03.
§ 4° No fornecimento de refeição e de congelados de todo po, incluídos sorvetes e derivados, café, sucos
não industrializados, alimentos semi-preparados e sobremesas por hotéis, restaurantes, bares, rotisserias,
confeitarias, cafés, lanchonetes e similares, bem como na saída desses produtos realizada por empresas
preparadoras de refeições cole vas, exclusivamente quanto às operações registradas em equipamento
emissor de cupom fiscal - ECF, fica estabelecido o regime de apuração de que trata o parágrafo anterior, no
percentual de 5% (cinco por cento).”;
NOTA: FICAM SUSTADOS OS EFEITOS DO § 4º DO ART. 37 PELO ART. 6º DA LEI
Nº 3.168, DE 11/07/03, DODF DE 14/07/03.
NOTA: FICA RESTABELECIDO, INDEPENDENTEMENTE DE REQUERIMENTO DO
INTERESSADO, ATÉ 31/12/2003, OS EFEITOS DO REGIME ESPECIAL PREVISTO
PELA LEI Nº 1.166/96 – LEI Nº 3.168, DE 11/07/03, ART. 6º

Art. 38. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração fixado no
regulamento e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro, na seguinte forma:
I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados no
mesmo período, acrescido do saldo credor advindo de período ou períodos anteriores, se for o caso;
II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será paga no prazo fixado no
regulamento;
III - se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será transportada para o período
subseqüente.
Parágrafo único. Para efeitos deste ar go, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento do sujeito passivo.

NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.38 PELA LEI Nº 2.651,


DE 27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
Parágrafo único. Para efeitos deste ar go, os débitos e créditos devem ser apurados em cada
estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo
sujeito passivo localizados no Distrito Federal.
NOTA: FICA VEDADO O APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DO IMPOSTO SOBRE
OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS - ENTRE AS DIFERENTES
INSCRIÇÕES ESTADUAIS NA HIPÓTESE DE CONTRIBUINTES QUE SOB A MESMA
RAZÃO SOCIAL, OPERAM OUTRA ATIVIDADE ALÉM DA REVENDA VAREJISTA DE
COMBUSTÍVEIS, INCLUSIVE A DE SUPERMERCADOS, HIPERMERCADOS OU LOJA
DE CONVENIÊNCIA, COM NÚMEROS DE INSCRIÇÕES ESTADUAIS DIVERSOS
PARA CADA ATIVIDADE – ARTIGO 14 DA LEI Nº 3.330, DE 23/03/2004 - DODF
DE 12/04/2004.
Art. 39. O saldo do imposto verificado a favor do contribuinte, apurado com base em qualquer dos
regimes estabelecidos no art. 36 ou no inciso I do art. 37, transfere-se para o período ou períodos
subseqüentes, segundo o respec vo regime de apuração.
Parágrafo único. O saldo credor de que trata este ar go e o crédito a ser estornado na forma do art. 35
serão também atualizados monetariamente, pelos mesmos índices u lizados, pelo Distrito Federal, na
cobrança de seus tributos.
SEÇÃO IV

DO RITO ESPECIAL
Art. 40. A declaração de débito do contribuinte, contida na guia de apuração e informação prevista no
inciso XI do art. 47, ou nos livros fiscais próprios, importará confissão de dívida do valor declarado.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
Parágrafo único. A retificação da declaração de débito por iniciativa do declarante, quando vise a reduzir
ou excluir imposto, só será admissível mediante comprovação, perante a repartição fiscal competente, do
erro em que se fundamente, na forma que dispuser o regulamento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 40 PELA LEI Nº 3.714, DE 09/12/05 – DODF
DE 12/12/05.
Art. 40. A retificação da declaração de débito por iniciativa do declarante, quando vise a reduzir ou excluir
imposto, fica sujeita a posterior comprovação junto ao Fisco, do erro em que se fundamente, na forma que
dispuser o regulamento. (NR);
Art. 41. Quando ocorrer falta ou insuficiência de pagamento do valor declarado na guia de informação e
apuração, o imposto ou a diferença apurada e os respectivos acréscimos legais serão inscritos em dívida
ativa no prazo do regulamento.
Parágrafo único. As disposições deste artigo, exceto para os efeitos do art. 67, aplicam-se, também, à
declaração de débito relativa ao imposto apurado no livro fiscal próprio, ainda que não tenham sido
informado em guia própria.
Art. 42. Antes da inscrição em dívida ativa, o contribuinte será comunicado da homologação dos
procedimentos relativos à apuração do imposto declarado e dos encargos e conseqüências legais
decorrentes do lançamento, caso não tenha havido o pagamento do imposto declarado.
Art. 43. A comunicação de que trata o artigo anterior, pelo órgão competente da Administração Tributária,
poderá ser feita por sistema informatizado de processamento de dados, caso em que prescindirá da
assinatura do titular do respectivo órgão.
REVOGADOS OS ARTIGOS 40, 41, 42 E 43 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
CAPÍTULO VIII

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS


Seção I
Da Obrigação Principal
Subseção I
Do Lançamento por Homologação
Art. 44. Salvo disposição regulamentar em contrário, fica atribuído ao contribuinte o dever de, sem prévio
exame pela autoridade fiscal, efetuar o pagamento do imposto apurado.
FICA RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º DO ART. 44 PELA
LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE 06/10/15.
§ 1º. O pagamento efetuado pelo contribuinte ex ngue o crédito tributário respec vo, sob condição
resolutória de posterior homologação.
ACRESCENTADO O § 2º AO ART. 44 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF
DE 06/10/15.
§ 2º O disposto neste ar go aplica-se também ao contribuinte remetente que realize as operações de que
trata o art. 20, para não contribuinte do imposto, situação em que deve efetuar o pagamento do imposto
declarado na forma do caput do art. 44-A.
ACRESCENTADO O ART. 44-A PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE
06/10/15.
Art. 44-A. Considera-se declarado pelo contribuinte remetente ou prestador o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna do Distrito Federal e a alíquota interestadual constante do documento
fiscal rela vo às operações e às prestações de que trata o art. 20, des nadas a não contribuinte do
imposto.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no art. 37 da Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, são créditos tributários
não contenciosos aqueles de que trata o caput, não recolhidos, total ou parcialmente, no prazo
estabelecido.
§ 2º No caso de que trata o § 1º, a autoridade competente deve providenciar a inscrição do crédito
tributário em dívida a va, com os devidos acréscimos legais, no prazo de 30 dias, contados a par r da data
estabelecida na legislação para pagamento do tributo declarado.
§ 3º O disposto neste ar go também se aplica ao imposto re do pelo contribuinte subs tuto tributário
não estabelecido no Distrito Federal, informado no documento fiscal eletrônico.
Art. 45. Quando o crédito tributário for cons tuído de imposto e demais acréscimos legais, como
atualização monetária, juros de mora e penalidades, o pagamento parcial do montante devido, ainda que
atribuído pelo contribuinte a uma só dessas rubricas, será imputado proporcionalmente a cada uma de
suas parcelas cons tu vas.

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
Parágrafo único. Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelo
contribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada,
juntamente com seus acréscimos legais, o qual poderá ser feito na forma do art. 43.
NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
Parágrafo único. Constatada pela autoridade fiscal omissão ou erro no procedimento adotado pelo
contribuinte, será negada a homologação e efetuado o lançamento complementar da diferença apurada,
juntamente com seus acréscimos legais.
SUBSEÇÃO II
DO PAGAMENTO

Art. 46. O imposto devido será pago na forma e nos prazos estabelecidos no regulamento.
§ 1º O imposto poderá, na forma do regulamento, ser exigido por antecipação, inclusive na hipótese de
subs tuição tributária, fixando-se, quando for o caso, o valor da operação ou da prestação que deva
ocorrer, considerada, no que couber, a margem de valor agregado de que trata o § 4º do art. 6º.
§ 2o Na hipótese de subs tuição tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o
imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo contribuinte subs tuto, dentre as
seguintes situações, conforme indicado no regulamento:
I - entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I, § 2º DO ART. 46 PELA LEI Nº 3.123, DE
06/01/03, DODF 15/01/03.
I - entrada ou recebimento do bem, da mercadoria ou do serviço;
II.- saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada, inclusive nas hipóteses dos §§
6º e 7º do art. 24;
III - saída ou evento que impossibilite a ocorrência de fato determinante do pagamento do imposto;
IV - saída da mercadoria ou de outra situação prevista no regulamento.
ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 46 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF
DE 06/10/15.
§ 3º O imposto de que trata o art. 20, no caso de operações des nadas a não contribuinte do imposto, é
recolhido, nos termos do regulamento:
I – por período de apuração, quando o contribuinte é inscrito no CF/DF;
II – a cada operação, quando o contribuinte não é inscrito no CF/DF.
SEÇÃO II
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Art. 47. São obrigações acessórias do contribuinte, responsável ou transportador:


I - inscrever-se na repar ção fiscal, na forma do art. 48;
II - comunicar à repar ção fazendária as alterações cadastrais, contratuais e estatutárias de interesse do
Fisco, bem como a mudança de domicílio fiscal, venda ou transferência de estabelecimento e
encerramento de a vidades, na forma e prazos estabelecidos no regulamento;
III - obter, na forma do regulamento, autorização prévia da repar ção fiscal competente para imprimir ou
mandar imprimir os documentos fiscais de que trata o art. 49;
IV - emi r os documentos fiscais rela vos a operação ou prestação que realizar;
V - entregar ao des natário, ainda que não solicitado, e exigir do remetente ou prestador o documento
fiscal correspondente à operação ou prestação realizada;
VI - escriturar, na forma regulamentar, os livros exigidos na legislação do imposto;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VI PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
VI – efetuar a escrituração fiscal, a qual conterá o resumo das operações ou das prestações do período e
observará a denominação, a periodicidade, o meio de apresentação e o prazo de entrega previstos no
regulamento;
VII - manter os livros fiscais devidamente registrados ou auten cados pela repar ção fazendária de seu
domicílio;
VIII - exibir ou entregar ao Fisco, quando exigido, os livros e documentos fiscais e outros elementos
auxiliares relacionados com sua condição de contribuinte;

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NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VIII PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
VIII – exibir ou entregar ao Fisco, quando exigidos, livros, arquivos digitais validados rela vos ao livro fiscal
eletrônico, documentos fiscais e outros elementos auxiliares relacionados com sua condição de
contribuinte;
IX - exigir de outro contribuinte, nas operações ou prestações que com ele realizar, a exibição do
documento de iden ficação fiscal;
X - exibir a outro contribuinte o documento de iden ficação fiscal, nas operações ou prestações que com
ele contratar;
VER ART. 2º, § 3º DO DECRETO Nº 23.519 DE 31/12/02 – DODF 31/12/02 –
QUE REGULAMENTA PROCEDIMENTOS PARA EXCLUSÃO DO ICMS EX OFFICIO
PARA OS ESTABELECIMENTOS DE EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL DO
DISTRITO FEDERAL.
XI - apresentar guia de informação e apuração, com denominação, periodicidade, meio de apresentação e
prazo de entrega previstos no regulamento, a qual cons tui declaração de débito e conterá o resumo das
operações ou prestações do período;
XII - fornecer ao Fisco, sempre que compa veis com o porte ou a a vidade do estabelecimento,
informações, em meio magné co, sobre atos e fatos contábeis e fiscais que permitam verificar o
cumprimento ou não das obrigações impostas pela legislação tributária;
XIII - cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e no ficações expedidas pela autoridade tributária;
XIV - facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos, levantamentos, bens e
mercadorias em trânsito, estoque ou depósito, e demais elementos solicitados;
XV - acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem sica de mercadoria, promovida pelo Fisco,
fazendo por escrito as observações que julgar convenientes;
XVI - submeter à lacração, selagem, e quetagem ou numeração, mercadoria ou documento fiscal, nos
casos especificados no regulamento;
XVII - comprovar a efe va saída de mercadoria em trânsito com des no a outra unidade federada, quando
exigido, na forma do regulamento, documento fiscal de controle da circulação de mercadorias;
XVIII - comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que ver conhecimento, as quais possibilitem o
não-pagamento do imposto;
XIX - afixar em seu estabelecimento, em local onde deva ocorrer o pagamento da mercadoria ou serviço,
cartaz de fácil leitura pelo público, com dimensões não inferiores a 25 cm (vinte e cinco cen metros) de
altura e 40 cm (quarenta cen metros) de comprimento, contendo a seguinte expressão: “É obrigação do
comerciante emi r e entregar ao consumidor a nota fiscal.”;
XX - informar antecipadamente à repar ção fazendária a realização de eventos nos quais venham a ser
desenvolvidas a vidades mercan s ou de prestação de serviços;
XXI - outras prestações positivas ou negativas estabelecidas pelo regulamento, com base em
acordo celebrado com outras unidades federadas, no interesse da arrecadação e da fiscalização
do imposto.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO XXI E ACRESCENTADOS OS INCISOS
XXII A XXVI - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
XXI – afixar na fachada principal de seu estabelecimento, inclusive quando se tratar de depósito fechado,
placa de iden ficação de fácil leitura pelo público, contendo o nome de fantasia ou da firma ou
denominação social;
XXII – exibir ao Fisco, no início da conferência de carga de bens ou de mercadorias, todos os documentos
necessários à realização do procedimento;
XXIII – manter no estabelecimento documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;
XXIV – apresentar à repar ção fiscal de fronteira existente no i nerário, nas operações interestaduais ou
de passagem pelo território do Distrito Federal, a documentação fiscal que acoberta a operação;
XXV – preservar lacre aposto pela administração fazendária;
XXVI – outras prestações posi vas ou nega vas estabelecidas pelo regulamento, no interesse da
arrecadação e da fiscalização do imposto.
SUBSEÇÃO I

DA INSCRIÇÃO CADASTRAL
Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei, inclusive o substituto tributário estabelecido em outra unidade
federada, inscrever-se-ão no Cadastro Fiscal do Distrito Federal-CF/DF, antes do início de suas atividades,
nos termos do regulamento.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 31/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 48 PELA LEI Nº 5.215, DE
13/11/13 – DODF DE 14/11/13.
Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei devem inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federal
antes do início de suas atividades, nos termos do regulamento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 48 PELA LEI Nº 5.546, DE
05/10/15 – DODF DE 06/10/15.
Art. 48. Os contribuintes definidos nesta Lei localizados no Distrito Federal devem inscrever-se no CF/DF
antes do início de suas a vidades, nos termos do regulamento.
§ 1º A inscrição dar-se-á a requerimento do interessado ou, a critério da autoridade fiscal, de o cio, na
hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis.
§ 2º A inscrição será condicional, pelo prazo de até 24 meses, prorrogável por até igual período, quando o
contribuinte, à ocasião, não puder apresentar a documentação exigida em lei ou regulamento.
§ 3º Considera-se início de a vidade a data em que o contribuinte realizar a primeira operação ou
prestação a que se refere o art. 1º, inclusive a de aquisição de a vo permanente ou de formação de
estoque.
§ 4º Ao encerramento de suas a vidades, o contribuinte deverá solicitar baixa de inscrição, na forma e no
prazo regulamentares.
FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 48, DADO PELA LEI Nº 3.467, DE
19/10/04 – DODF Nº 201, DE 20/10/04 – PÁG. 1.
§ 5º Sem prejuízo das disposições previstas na legislação tributária, a inscrição ou alteração no Cadastro
Fiscal do Distrito Federal – CF/DF – de contribuinte do ICMS de estabelecimento de distribuição de
combus veis líquidos derivados de petróleo, álcool combus vel e outros combus veis energé cos será
obrigatoriamente vinculada à autorização para exercício da a vidade em base sica de armazenamento e
distribuição de combus veis situada no território do Distrito Federal, concedida pela Agência Nacional de
Petróleo - ANP.”
NOTA: OS CONTRIBUINTES A QUE SE REFERE O § 5º DO ART. 48 DA LEI Nº 1.254,
DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996, INSCRITOS NO CF/DF, QUE NÃO POSSUÍREM
BASE FÍSICA PARA ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
SITUADA NO TERRITÓRIO DO DISTRITO FEDERAL TERÃO O PRAZO DE CENTO E
OITENTA DIAS PARA CUMPRIR TAL EXIGÊNCIA, CONTADOS DA DATA DE
PUBLICAÇÃO DESTA LEI.

NOTA: A EMPRESA QUE, SOB A MESMA RAZÃO SOCIAL, DESEJAR OPERAR


OUTRA ATIVIDADE ALÉM DA REVENDA VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS,
INCLUSIVE A DE SUPERMERCADOS, HIPERMERCADOS OU LOJA DE
CONVENIÊNCIA, RECEBERÁ NÚMERO DE INSCRIÇÃO ESTADUAL DIVERSO PARA
CADA ATIVIDADE EXERCIDA, SENDO VEDADO O APROVEITAMENTO DE
CRÉDITOS DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO – ICMS - ENTRE AS
DIFERENTES INSCRIÇÕES ESTADUAIS – ARTIGO 14 DA LEI Nº 3.330, DE
23/03/2004 - DODF DE 12/04/2004.
ACRESCENTADO O ART. 48-A PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE
06/10/15.
Art. 48-A. Pode, na forma estabelecida em regulamento, mediante solicitação do interessado, ser
concedida inscrição no CF/DF ao contribuinte que pra car as operações e as prestações de que trata o art.
20, para não contribuinte.
§ 1º Fica dispensado de nova inscrição no CF/DF o contribuinte já inscrito como subs tuto tributário nesta
unidade federada.
§ 2º Podem ser inscritos de o cio no CF/DF, na forma estabelecida em regulamento, os remetentes de
bens e prestadores de serviços de outras unidades da federação que realizem operações e prestações
des nadas a não contribuinte do imposto localizado no Distrito Federal.
SUBSEÇÃO II
DOS DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS

Art. 49. O contribuinte é obrigado a emi r o documento fiscal e a entregá-lo ao des natário, juntamente
com a mercadoria, bem ou serviço objeto da operação ou prestação, ainda que não seja por este
solicitado.

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§ 1º O documento fiscal obedecerá ao modelo fixado no regulamento, com base em convênio celebrado
entre o Distrito Federal e as unidades federadas, e deverá ser emi do, salvo nos casos nele previstos, por
ocasião de cada operação ou prestação.
§ 2º É proibida a impressão, emissão e u lização de documentos estritamente comerciais a serem
entregues ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, com caracterís cas semelhantes às dos
documentos fiscais.
§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem assim os seus equipamentos emissores, serão
apreendidos pelo Fisco, sem prejuízo das demais sanções cabíveis aplicáveis ao impressor, emitente ou
usuário.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 3º DO ART. 49 PELA LEI Nº 1.921, DE 1º/04/1998
- DODF 15/04/98.
§ 3º Os documentos de que trata o parágrafo anterior, bem assim os seus equipamentos emissores, serão
apreendidos pelo fisco, sem prejuízo das demais sanções aplicáveis ao impressor, emitente ou usuário,
excetuadas as máquinas e respec vos programas auxiliares de gerenciamento que, subme dos a vistoria e
auditoria no local, não tenham do apurado pela fiscalização tributária qualquer indício de fraude ou
sonegação e cujos documentos emi dos não conflitem com os § § 1º e 2º deste ar go.
ACRESCENTADOS OS §§ 4º E 5º AO ARTIGO 49 PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
§ 4º É considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o
documento que:
I – omi r as indicações necessárias à perfeita iden ficação da operação ou da prestação;
II – não for o legalmente exigido para a respec va operação ou prestação;
III – não observar as exigências ou os requisitos previstos no regulamento;
IV – con ver declarações inexatas, es ver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas ou rasuras
que lhe prejudiquem a clareza;
V – não se referir a uma efe va saída de mercadoria ou prestação de serviço, salvo nos casos previstos no
regulamento;
VI – for emi do:
a) por contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas a vidades;
b) por contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada;
c) após a publicação do seu extravio;
VII – apresentar divergência entre os dados constantes da primeira e das demais vias;
VIII – apresentar duplicidade de numeração;
IX – ver sido confeccionado:
a) sem autorização fiscal, quando exigida;
b) por estabelecimento diverso do indicado;
c) sem obediência aos requisitos previstos no regulamento;
X – ver sido emi do por máquina registradora, Terminal Ponto de Venda – PDV, Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não cumpridas as
exigências fiscais para u lização desses equipamentos;
XI – ver sido emi do ou u lizado de forma a possibilitar ao emitente ou a terceiro o não pagamento do
imposto devido ou o recebimento de vantagem indevida;
XII – for u lizado fora do prazo de validade previsto no regulamento;
XIII – ver como des natário:
a) contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas a vidades;
b) contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada.
§ 5º Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e possibilitem iden ficar a natureza,
a discriminação, a procedência e o des no da operação ou da prestação, não se aplica o disposto no § 4º,
independentemente da aplicação de penalidade acessória, nas seguintes hipóteses:
I – omissão ou erro do número de inscrição do des natário;
II – erro na sigla das unidades federadas envolvidas;
III – omissão da data de saída, desde que conste a data de emissão;
IV – vencimento do prazo fixado para o trânsito da mercadoria antes de sua entrada no território do
Distrito Federal.
Art. 50. Os livros e documentos fiscais, as faturas, duplicatas, guias, recibos, arquivos magné cos e demais
livros, registros e documentos relacionados com o imposto, emi dos, escriturados ou arquivados por

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quaisquer meios, ficarão à disposição do Fisco pelo prazo de cinco anos contados a par r do primeiro dia
do exercício subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.
Art. 51. O regulamento, com base em convênio celebrado com as unidades federadas, disporá sobre a
exigência ou a dispensa de escrituração de livros de controle fiscal e respec vos modelos, a confecção, o
prazo de validade, a forma de emissão, escrituração e arquivamento de documento fiscal ou de outros
documentos a serem u lizados por contribuintes do imposto.
CAPÍTULO IX
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 52. A fiscalização do imposto e das obrigações acessórias a ele rela vas compete ao órgão próprio da
Secretaria de Fazenda e Planejamento do Distrito Federal e far-se-á em obediência às normas fixadas na
legislação tributária.
Art. 53. Mediante no ficação escrita, são obrigados a exibir documentos, prestar à autoridade tributária
todas as informações de que disponham com relação a bens e a vidades de contribuintes do imposto e
facilitar a ação dos funcionários fiscais:
I - os contribuintes e todos os que, direta ou indiretamente, se vincularem às operações ou prestações
sujeitas ao imposto;
II - os serventuários da Jus ça;
III - as empresas de transporte e os transportadores singulares;
IV - todas as demais pessoas sicas ou jurídicas, cujas a vidades se relacionem com operações ou
prestações sujeitas ao imposto.
§ 1º A fiscalização do imposto será realizada nos estabelecimentos comerciais, industriais, produtores e
prestadores de serviços, centros comerciais, feiras livres, praças, ruas, estradas, terminais de carga e onde
quer que se exerçam a vidades tributáveis.
§ 2º Equipara-se a mercadoria em trânsito, para fins de fiscalização do imposto, aquela encontrada em
terminais de passageiros, de encomendas ou de cargas, em recintos de feira, exposição, leilão ou evento
similar, ou em estabelecimentos em situação cadastral irregular.
Art. 54. O contribuinte fornecerá os elementos necessários à verificação da exa dão dos montantes das
operações ou prestações em relação às quais pagou imposto e exibirá todos os elementos da escrita fiscal
e contábil, quando solicitados pelo Fisco.
§ 1º Os agentes fiscais, no exercício de suas atribuições, poderão ingressar no estabelecimento a qualquer
hora do dia ou da noite, desde que o mesmo esteja em funcionamento, e terão precedência sobre os
demais setores da Administração Pública do Distrito Federal.
§ 2º Em caso de embaraço ao exercício de suas funções ou desacato a sua autoridade, os agentes fiscais
poderão requisitar o auxílio das autoridades policiais, ainda que o fato não configure crime ou
contravenção.
Art. 55. Quando, em procedimento fiscal, se apurar fraude ou sonegação, à vista de livros e documentos,
serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, a requerimento do
interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscal respectivo.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 55 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
Art. 55. Quando, em procedimento fiscal, se apurar infração à legislação tributária, à vista de livros e de
documentos, serão estes apreendidos, se necessários à prova, e devolvidos, mediante recibo, a
requerimento do interessado, desde que a devolução não prejudique a instrução do processo fiscal
respec vo.
Art. 56. No curso de ação fiscal, uma vez reconhecido pelo contribuinte o come mento de qualquer
infração à obrigação tributária e pagos os valores rela vos a imposto ou penalidade e seus acréscimos
legais, o procedimento do sujeito passivo, para fins de sua homologação, será objeto de relatório
circunstanciado elaborado pelo agente fiscal.
ACRESCENTADO O ARTIGO 56-A - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 56-A. O movimento real tributável realizado pelo sujeito passivo em determinado período pode ser
apurado por meio de levantamento fiscal conforme dispuser o regulamento.
§ 1º O levantamento fiscal pode considerar:
I – os valores e as quan dades das entradas e das saídas de mercadorias e dos respec vos estoques, inicial
e final;
II – os valores dos serviços u lizados ou prestados;
III – as receitas e as despesas reconhecíveis;

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IV – os coeficientes médios de lucro bruto ou de valor acrescido, por a vidade econômica, localização e
categoria do sujeito passivo;
V – outras informações, ob das em ins tuições financeiras, cartórios, juntas comerciais, órgãos ou
en dades públicos ou outras pessoas jurídicas, que possam evidenciar omissão de receita por parte do
sujeito passivo.
§ 2º O valor da receita omi da apurada em levantamento fiscal é considerado decorrente de operação ou
de prestação tributada, e o imposto correspondente será cobrado mediante aplicação da alíquota interna
vigente no período para as operações ou as prestações realizadas pelo sujeito passivo.
§ 3º O valor tributável de determinada operação ou prestação, ou de operações ou prestações realizadas
em determinado período, pode ser arbitrado pela autoridade fiscal nas seguintes circunstâncias:
I – não exibição ao agente da Fazenda Pública dos elementos necessários à comprovação do respec vo
valor;
II – quando os registros efetuados pelo sujeito passivo não se basearem em documentos idôneos;
III – quando a operação ou a prestação ver sido realizada sem documentação fiscal.
CAPÍTULO X
DAS MERCADORIAS E SERVIÇOS EM SITUAÇÃO IRREGULAR
Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Distrito Federal, se
desacompanhados de documento fiscal ou acompanhados de documento fraudulento ou inidôneo, como
definidos no regulamento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 57 PELA LEI Nº 3.574, DE 08/04/05 – DODF
11/04/05.
Art. 57. A mercadoria ou o serviço serão considerados em situação irregular, no Distrito Federal, se:
I – transportada sem o documento fiscal exigido pela legislação, ou acompanhada de documento fiscal
fraudulento ou inidôneo, conforme definidos no regulamento;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO I DO ARTIGO 57 PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE06/12/12.
I – transportada sem o documento fiscal exigido pela legislação, ou acompanhada de documento fiscal
inidôneo;
II – encontrada em poder de contribuinte que não comprove estar regularmente inscrito no Cadastro
Fiscal do Distrito Federal – CF/DF;
III – encontrada em lugar diverso do indicado no documento fiscal.
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ARTIGO 57 PELA LEI Nº 4.982,
DE 05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
Parágrafo único. Não se considera em situação irregular a mercadoria entregue em endereço diverso do
consignado no local próprio do documento fiscal, no Distrito Federal, desde que o des natário seja o
mesmo e desde que o respec vo documento contenha declaração expressa do emitente.
Art. 58. A situação irregular de mercadoria ou serviço não se corrige pela ulterior emissão de
documentação fiscal idônea, sendo considerado em integração dolosa no movimento comercial do Distrito
Federal, sujeitando os responsáveis às penalidades previstas em lei.
Art. 59. Considera-se, também, em situação irregular qualquer mercadoria exposta à venda, des nada a
formação de estoque ou de a vo permanente, ou oculta ao Fisco por qualquer ar cio, sempre que sem
documentação que comprove a origem, o valor da operação e, se for o caso, o pagamento do imposto
devido.
Art. 60. A mercadoria ou bem encontrado em situação irregular será apreendido e removido para a
repartição fiscal competente, observadas as formalidades previstas na legislação específica.
Parágrafo único. Quando o titular dos bens ou das mercadorias apreendidas for contribuinte regularmente
inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal-CF/DF, estes serão liberados assim que produzidas, para fins
de instrução processual, as provas do ilícito, nas condições e nos prazos estabelecidos no regulamento.
NOVA REDAÇÃO DADA AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 60 PELA LEI Nº 3.574,
DE 08/04/05 – DODF 11/04/05.
Parágrafo único. As mercadorias ou bens apreendidos serão liberados, ainda que pendente o pagamento
do imposto devido e despesas de apreensão, após a lavratura do competente auto de infração e/ou
apreensão quando o infrator:
I – for contribuinte regularmente inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito federal – CF/DF;
II – não inscrito no Fiscal do Distrito Federal – CF/DF:
a)comprovar domicílio no Distrito Federal, no caso de pessoa física;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 35/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
b)comprovar domicílio no Distrito Federal de qualquer de seus sócios ou titular, ou que estes participem
como sócio ou titular de empresa regularmente inscrita no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/DF, no
caso de pessoa jurídica.
III – em situação cadastral irregular, vier a atender as exigências previstas na legislação, no tocante ao
cadastro fiscal.
REVOGADO O ARTIGO 60 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE
06/12/12.
CAPÍTULO XI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 61. Cons tui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe a inobservância, por parte do
contribuinte ou do responsável, de normas previstas na legislação tributária.
Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos em lei, a responsabilidade por infração independe da
intenção do agente ou do responsável e da efe vação, natureza e extensão dos efeitos do ato.
Art. 62. As infrações serão punidas com as seguintes penalidades :
I - multa;
II - sujeição a sistema especial de controle, fiscalização e arrecadação;
III - apreensão de bens e mercadorias;
IV - cassação de incen vos ou bene cios fiscais;
V - suspensão ou cancelamento de inscrição cadastral;
VI - proibição de transacionar com órgãos e en dades da Administração Pública do Distrito Federal.
FICA ACRESCENTADO O INCISO VII AO CAPUT DO ART. 61 PELA LEI Nº 3.531,
DE 03/01/05 – DODF DE 07/01/05.
VII – cassação de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscais e apuração e
recolhimento do imposto.(AC).
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VII PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
VII – cassação, suspensão ou exclusão de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscais
e apuração e recolhimento do imposto.
Parágrafo único. A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto e demais acréscimos legais
nem a aplicação de outras penalidades previstas neste artigo.
RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º COM NOVA REDAÇÃO E
ACRESCENTADOS OS §§ 2º E 3º AO ARTIGO 62 - PELA LEI Nº 4.982, DE
05/12/12 - DODF DE 06/12/12.
§ 1º A imposição de multa não exclui:
I – o pagamento do imposto e demais acréscimos legais;
II – a aplicação de outras penalidades previstas neste ar go;
III – o cumprimento da obrigação acessória correspondente.
§ 2º Apurando-se, no mesmo processo, o descumprimento de mais de uma obrigação acessória, impor-se-
á a pena rela va à infração mais grave.
§ 3º As penalidades rela vas à obrigação acessória não se aplicam aos contribuintes que, antes de
qualquer procedimento do Fisco, sanarem as irregularidades verificadas no cumprimento das respec vas
obrigações.
Art. 63. As multas serão aplicadas em dobro, em relação à obrigação:
I - principal, ocorrendo reincidência específica;
II - acessória, no caso de infração con nuada.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 63 PELA LEI Nº 3.799, DE


06/02/06 - DODF DE 09/02/06
II – acessória, no caso de infração con nuada da qual não resulte falta ou insuficiência de recolhimento de
tributo.”(NR);
Art. 64. Verifica-se a reincidência específica quando o agente, tendo come do infração apurada em
procedimento regular, venha a cometer o mesmo ilícito após a decisão administra va irrecorrível a ele
desfavorável.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 36/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

§ 1º Somente haverá reincidência quando, entre as infrações consideradas, transcorrer período não
superior a cinco anos.
§ 2º Equipara-se a decisão administra va irrecorrível desfavorável ao contribuinte, o pagamento ou o
pedido de parcelamento da respec va dívida.
ACRESCENTADO O § 3º AO ARTIGO 64 - PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
§ 3º Não haverá reincidência específica nos casos de falta de recolhimento do imposto declarado pelo
contribuinte.
FICA ACRESCENTADO O ART. 64-A PELA LEI Nº 3.799, DE 06/02/06 - DODF DE
09/02/06.
Art. 64-A. Caracteriza infração con nuada, para os efeitos desta Lei, o descumprimento, por ação ou
omissão, por mais de uma vez, de uma mesma obrigação acessória, ainda que verificada em uma mesma
ação fiscal.”(AC).
Art. 65. Aplicar-se-á multa sobre o valor do imposto, nos seguintes percentuais, na hipótese de
recolhimento, no todo ou em parte, após o prazo regulamentar :
I - antes de iniciado qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a
infração: 10%(dez por cento);
II - depois de iniciado procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração:
a) na hipótese de imposto devidamente escriturado nos livros fiscais do contribuinte: 50%(cinqüenta por
cento);
b) na hipótese de imposto não-escriturado nos livros fiscais do contribuinte: 100%(cem por cento);
c) nas hipóteses de ocorrência de sonegação, fraude ou conluio, apurados em ação fiscal: 200%(duzentos
por cento).
§ 1º A multa moratória de que trata o inciso I do caput deste artigo será reduzida para 5% (cinco por
cento), se o pagamento for efetuado até trinta dias do respectivo vencimento.
§ 2º Para efeitos da alínea “a” do inciso II do caput deste artigo, entende-se por devidamente escriturado o
imposto lançado ou apurado em cada um dos livros fiscais exigidos na legislação.
§ 3º O valor das multas previstas no inciso II do caput deste artigo será reduzido de:
I - 75% (setenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado no prazo de vinte dias contados da data
em que o contribuinte ou responsável for notificado da exigência;
II - 65% (sessenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no inciso
anterior, até o último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de primeira instância
administrativa;
III - 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no inciso anterior, até o
último dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de segunda instância administrativa;
IV - 55% (cinqüenta e cinco por cento), se o pagamento for efetuado após o prazo previsto no inciso
anterior, antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;
V - 50% (cinqüenta por cento), nos casos de parcelamento.
§ 4º A partir da declaração de revelia, no processo administrativo, e antes do ajuizamento da ação de
execução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso IV do parágrafo anterior.
§ 5º A redução de que trata o inciso V do § 3º será efetivada em cada parcela, desde que seu pagamento
seja efetuado até a data fixada para o respectivo vencimento.
FICA ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 65 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/03 –
DODF 18/12/03.
§ 6º Aplica-se a multa prevista na alínea “c” do inciso II do caput deste artigo aos casos de apropriação
indébita do crédito tributário relativa às obrigações previstas no art. 24 e no art. 1º da Lei nº 1.355, de 30
de dezembro de 1996. (AC);
Art. 66. O descumprimento de obrigação acessória, prevista no art. 47, sujeita o infrator, na especificação
e na gradação estabelecidas no regulamento, a multa variável entre :
NOTA: PARA CONSULTAR OS VALORES ATUALIZADOS A QUE SE REFERE ESTE
ART. 66, VIDE ATO DECLARATÓRIO DIRAR Nº 01/2005, DE 23/12/2005,
DODF DE 29/12/2005– EFEITOS A PARTIR DE 01/01/2006.
I - R$104,23 (cento e quatro reais e vinte e três centavos) e R$312,69 (trezentos e doze reais e sessenta e
nove centavos), na hipótese de infração de que não resulte falta de pagamento de imposto;
II - R$208,46 (duzentos e oito reais e quarenta e três centavos) e R$521,15 (quinhentos e vinte e um reais
e quinze centavos), na hipótese de infração de que resulte falta de pagamento de imposto.
FICA ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 66 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/03
– DODF 18/12/03.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 37/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
III - no valor de R$ 1.240,30 (um mil, duzentos e quarenta reais e trinta centavos) por equipamento ao
contribuinte que não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF obrigatório, deixar de integrá-lo
a equipamento de transferência eletrônica de fundos, ou ainda, utilizá-lo em desacordo com a legislação
tributária. (AC)”.
Parágrafo único. Os valores citados neste artigo serão atualizados observada a mesma periodicidade e
com base nos mesmos percentuais em que for reajustada a Unidade Fiscal de Referência-UFIR ou
indexador que venha a substituí-la.
nOTA: PARA CONSULTAR OS VALORES ATUALIZADOS A QUE SE REFERE ESTE ART. 66, VIDE ATO
DECLARATÓRIO DIRAR Nº 03/2004, DE 20/12/2004, DODF DE 23/12/2004.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 65 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
Seção II
Das Multas Rela vas à Obrigação Principal
Art. 65. Sobre o valor do imposto não recolhido, no todo ou em parte, aplica-se, após o prazo-limite para
pagamento, multa nos seguintes percentuais:
I – 10% nas seguintes hipóteses:
a) antes de iniciado procedimento fiscal relacionado com a infração;
b) imposto declarado em guias de informação e apuração ou por escrituração fiscal eletrônica, inclusive
quando se tratar de imposto re do pelo subs tuto tributário;
II – 15% para o contribuinte subme do a medidas de fiscalização ou a atos administra vos decorrentes do
monitoramento, exclusivamente antes da lavratura do auto de infração;
III – 50% nas seguintes hipóteses:
a) imposto escriturado nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da escrituração fiscal eletrônica;
b) ocorrência do fato gerador previsto no art. 5º, III, IV, XI, a e d, XII, XIV e XVIII;
IV – 100% nas seguintes hipóteses:
a) não escrituração de documento fiscal rela vo às operações de saída de mercadoria ou à prestação de
serviços;
b) escrituração ou apuração de débito do imposto ou de imposto a recolher em valor inferior ao constante
dos documentos fiscais;
c) escrituração de crédito fiscal:
1) superior àquele previsto na legislação para a respec va operação ou prestação;
2) efetuada em momento anterior ao previsto na legislação do imposto;
3) referente a operação ou a prestação isenta ou não tributada ou nos casos em que não haja previsão
legal para o aproveitamento do crédito;
4) referente a produtos sujeitos a subs tuição tributária, pelo contribuinte subs tuído;
5) mais de uma vez referente ao mesmo documento fiscal;
d) aproveitamento de crédito do imposto que deveria ter sido estornado, nos termos da legislação;
e) emissão de documento fiscal com indicação indevida de não incidência, de bene cio ou de incen vo
fiscal;
f) emissão de documento fiscal com indicação de alíquota inferior à aplicável, implicando destaque a
menor do imposto;
g) emissão de documento fiscal sem destaque do imposto devido;
V – 200% nas seguintes hipóteses:
a) ocorrência de qualquer das situações previstas no art. 5º-A;
b) não emissão de documento fiscal rela vo à operação ou à prestação;
c) emissão de documento fiscal com prazo de validade vencido ou sem autorização para impressão;
d) remessa, transporte, entrega, recebimento, estocagem ou manutenção em depósito de mercadoria
desacompanhada de documentação fiscal idônea;
e) imposto não declarado e não recolhido à Fazenda Pública do Distrito Federal, rela vo às obrigações
decorrentes da condição de subs tuto tributário;
f) falta de fornecimento ao Fisco, quando subme do a procedimento administra vo ou a medida de
fiscalização, de documento fiscal comprobatório da operação ou da prestação;
g) escrituração de crédito fiscal:
1) referente a documento fiscal que não corresponda à entrada de mercadoria ou à aquisição de serviço,
ou que tenha sido emi do por estabelecimento inexistente ou com a vidade paralisada ou com inscrição
cadastral cancelada;
2) referente a documento inexistente ou impresso sem autorização do Fisco;
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 38/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

h) entrada no Distrito Federal de mercadoria des nada a contribuinte inexistente, com a inscrição
desa vada ou cancelada ou que não mais exerça suas a vidades;
VI – 100% nas demais hipóteses.
ACRESCENTADO O ARTIGO 65-A PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 65-A. O percentual das multas aplicadas em razão do descumprimento de obrigação principal é
reduzido:
I – quando o pagamento for efetuado em até trinta dias da respec va data-limite para pagamento para:
a) 5%, em se tratando das hipóteses previstas no art. 65, I;
b) 10%, em se tratando da hipótese prevista no art. 65, II, independentemente da data de comunicação ao
contribuinte monitorado;
II – nos percentuais a seguir, em se tratando das demais hipóteses previstas no art. 65:
a) 75%, se o pagamento for efetuado em até trinta dias contados da data em que o contribuinte ou o
responsável for no ficado da exigência;
b) 65%, se o pagamento for efetuado até o úl mo dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de
primeira instância administra va;
c) 60%, se o pagamento for efetuado até o úl mo dia do prazo fixado para o cumprimento da decisão de
segunda instância administra va;
d) 55%, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ação de execução do crédito tributário;
e) 50%, nos casos de parcelamento.
§ 1º Os créditos do imposto resultantes de lançamento por homologação, declarados e não recolhidos,
ficam sujeitos apenas à redução prevista no inciso I.
§ 2º A par r da declaração de revelia no processo administra vo e antes do ajuizamento da ação de
execução, aplicar-se-á a redução de multa prevista no inciso II, d.
§ 3º A redução de que trata o inciso II, e, será efe vada em cada parcela, desde que seu pagamento seja
efetuado até a data fixada para o respec vo vencimento.
Art. 66. O descumprimento de obrigação acessória, prevista no art. 47, sujeita o infrator, na especificação
e na gradação estabelecidas no regulamento, a multa variável entre:
I – R$ 104,23 (cento e quatro reais e vinte e três centavos) e R$ 312,69 (trezentos e doze reais e sessenta
e nove centavos), na hipótese de infração de que não resulte falta de pagamento de imposto;
II – R$ 208,46 (duzentos e oito reais e quarenta e três centavos) e R$ 521,15 (quinhentos e vinte e um
reais e quinze centavos), na hipótese de infração de que resulte falta de pagamento de imposto.
ACRESCENTADO O INCISO III AO ART. 66 PELA LEI Nº 3.247, DE 17/12/2003
– DODF DE 18/12/2003.
III - no valor de R$ 1.240,30 (um mil, duzentos e quarenta reais e trinta centavos) por equipamento ao
contribuinte que não utilizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF obrigatório, deixar de integrá-lo
a equipamento de transferência eletrônica de fundos, ou ainda, utilizá-lo em desacordo com a legislação
tributária. (AC)
Parágrafo único. Os valores citados neste artigo serão atualizados observada a mesma periodicidade e
com base nos mesmos percentuais em que for reajustada a Unidade Fiscal de Referência – UFIR ou
indexador que venha a substituí-la.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 66 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
Seção III
Das Multas Rela vas à Obrigação Acessória
Subseção I
Das Multas Rela vas ao Transporte, à Entrega, à Remessa e à Armazenagem de Mercadorias
Art. 66. A empresa de transporte, o transportador autônomo e os depositários e demais encarregados da
guarda ou comercialização de bens ou mercadorias, ainda que estabelecidos em outra unidade federada,
sem prejuízo de sua responsabilidade solidária ou das penalidades aplicáveis aos proprietários das
mercadorias, ficam sujeitos a multa no valor de:
I – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66, INCISO I – CONFORME ARTIGO 24 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2018.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 39/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS E


CINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 66, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E SETENTA E
SEIS REAIS O SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66, INCISO I –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF
DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
a) entregar, remeter, transportar, receber, estocar ou depositar mercadoria desacompanhada de
documento fiscal;
NOVA REDAÇÃO DADA À ALINEA A DO INCISO I DO ARTIGO 66 PELA LEI
Nº 5.403, DE 08/09/14 - DODF DE 09/10/14.
a) entregar, remeter, transportar, receber, estocar ou depositar mercadoria desacompanhada de
documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo;
b) remeter ou entregar mercadoria a pessoa ou endereço diverso do indicado na nota fiscal ou no
conhecimento de transporte respec vo, ressalvado o disposto no art. 57, parágrafo único;
c) u lizar o mesmo documento fiscal ou o mesmo documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para
acobertar, por mais de uma vez, o trânsito de bem ou de mercadoria ou a prestação de serviços;
d) não exibir, quando exigido, à autoridade fiscal no início da conferência de carga de bens ou de
mercadorias todos os documentos necessários à realização do procedimento;
e) transportar mercadoria ou bem desacompanhado do documento exigido para o controle especial de
circulação previsto na legislação do imposto;
f) violar ou romper, sem autorização, lacre aposto pela administração fazendária;
g) deixar de comunicar à repar ção fiscal, no prazo de três dias após a ocorrência, a existência, em seu
poder, de documentos de que constem nome do des natário e endereço falsos;
h) não permi r o exame pelo Fisco de mercadorias, livros, documentos fiscais ou arquivos digitais sob sua
guarda ou responsabilidade;
i) deixar de efetuar a retenção dos volumes sujeitos à verificação fiscal, quando para isso no ficado;
II – R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de deixar de apresentar à primeira repar ção fiscal de fronteira
existente no i nerário, nas operações interestaduais ou de passagem pelo território do Distrito Federal, a
documentação fiscal que acoberte a operação.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66, INCISO II – CONFORME ARTIGO 25 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº
106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E
DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81
DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66, INCISO II –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF
DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-A PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Subseção II
Das Multas Rela vas aos Documentos e aos Impressos Fiscais
Art. 66-A. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de o contribuinte
ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-A – CONFORME ARTIGO 26 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS E
CINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 40/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

NESTE ARTIGO 66-A – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE


23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E SETENTA E
SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-A –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF
DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – emi r documento fiscal:


a) rela vo a operações ou a prestações tributadas como sendo isentas ou não tributadas;
b) contendo indicações diferentes nas respec vas vias;
c) que consigne importância inferior ao valor da operação ou da prestação;
d) com numeração idên ca a de outro documento do mesmo contribuinte;
e) inidôneo em operação ou prestação sujeita ao pagamento do imposto;
f) manualmente ou por qualquer outro meio que permita a sua impressão, nos casos em que for
obrigatória a emissão de documento fiscal eletrônico, ressalvadas as hipóteses previstas na legislação;
II – imprimir ou mandar imprimir:
a) documento fiscal sem autorização do Fisco;
b) pedidos, orçamentos, notas, recibos, cupons, quetes, comandas, boletos, ordens de serviço e outros
documentos estritamente comerciais com caracterís cas semelhantes às dos documentos fiscais, que não
contenham em destaque a expressão: Sem valor fiscal;
III – emi r ou u lizar os documentos previstos no inciso II, b, ainda que contenham a expressão “Sem valor
fiscal”, para entregá-los ao adquirente de bens, mercadorias ou serviços, juntamente com esses, em
subs tuição ao documento fiscal exigido pela legislação;
IV – fornecer, possuir ou deter documento fiscal falso ou impresso sem autorização do Fisco ou
confeccionado por estabelecimento diverso do indicado na Autorização de Impressão de Documentos
Fiscais – AIDF;
V – possuir, fornecer ou deter impresso de documento fiscal ou formulário para impressão de documento
fiscal pertencente a outro estabelecimento;
VI – deixar de emi r documento fiscal na operação ou na prestação sujeita ao pagamento do imposto;
VII – deixar de transmi r ao Fisco, no prazo e nas condições previstas na legislação, os documentos fiscais
eletrônicos gerados em con ngência, nos termos da legislação; VIII – emi r documento auxiliar de
documento fiscal eletrônico com dados ou informações divergentes dos constantes do respec vo
documento fiscal eletrônico;
IX – u lizar documento auxiliar de documento fiscal eletrônico para acobertar o trânsito de bens ou de
mercadorias ou a prestação de serviços antes de o Fisco conceder a autorização de uso do respec vo
documento fiscal eletrônico.
Parágrafo único. Incorre na multa prevista no caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que
extraviar ou inu lizar indevidamente documento fiscal.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-B PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-B. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de o contribuinte ou o
responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-B – CONFORME ARTIGO 27 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E
DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-B – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-B – CONFORME
ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE
17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.

I – deixar de entregar ao des natário ou de exigir do remetente ou do prestador documento fiscal de


operações ou de prestações realizadas;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 41/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

II – emi r documento fiscal sem observância das disposições regulamentares, quando a infração não
configurar quaisquer das hipóteses previstas nesta Subseção;
III – não possuir, no estabelecimento, documentos fiscais válidos de emissão obrigatória;
IV – deixar de encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico do documento fiscal
eletrônico e seu respec vo protocolo de autorização ao des natário ou, quando for o caso, ao
transportador contratado, conforme leiaute e padrão técnico previstos na legislação;
V – deixar de confirmar junto ao Fisco o recebimento de bens, de mercadorias ou de serviços acobertados
por documento fiscal eletrônico, na forma e no prazo previstos na legislação;
VI – deixar de solicitar ao Fisco, no prazo previsto na legislação, a inutilização de números de documentos
fiscais eletrônicos não u lizados, na eventualidade de quebra de sequência de sua numeração;
VII – cancelar documento fiscal eletrônico fora dos prazos e das condições previstos na legislação.
Parágrafo único. Incorre na multa prevista no caput o contribuinte ou o responsável pela escrita fiscal que:
I – recusar-se a apresentar ao Fisco documento de exibição obrigatória;
II – remover documento fiscal do estabelecimento para local não autorizado.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-C PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-C. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o
responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-C – CONFORME ARTIGO 28 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS
REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-C –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF
DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2017.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E QUATRO


REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-C – CONFORME
ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE
17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
I – deixar de emi r documento fiscal em operação ou prestação não sujeita ao pagamento do imposto,
salvo disposição regulamentar em contrário;
II – fazer constar do documento fiscal destaque do imposto rela vamente à operação ou à prestação:
a) não sujeita ao pagamento do tributo;
b) promovida pelo contribuinte subs tuído, referente a mercadorias ou a serviços sujeitos ao regime de
subs tuição tributária;
III – deixar de lavrar termo no Livro Registro de U lização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência –
RUDFTO com informações rela vas ao documento fiscal eletrônico emi do em con ngência.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-D PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Subseção III
Das Multas Rela vas aos Livros Fiscais, aos Demonstra vos de Apuração do Imposto e à
Escrituração Fiscal Eletrônica
Art. 66-D. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-D – CONFORME ARTIGO 29 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS E
CINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 66-D – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E
SETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-D – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE
15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 42/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

I – adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal;


II – não reescrituração da escrita fiscal ou não comprovação dos valores das operações e das prestações a
que se referirem os livros ou os documentos extraviados ou inu lizados, na forma prevista no
regulamento.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-E PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-E. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-E – CONFORME ARTIGO 30 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E
DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-E – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-E –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE
17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
I – falta ou atraso na escrituração de livros e de documentos fiscais, quando a escrituração for obrigatória;
II – falta ou atraso no preenchimento de demonstra vos de apuração do imposto;
III – u lização de livros fiscais sem prévia auten cação;
IV – falta de auten cação dos livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de dados
no prazo regulamentar;
V – extravio, perda ou inutilização de livro fiscal ou dos arquivos digitais validados rela vos à escrituração
fiscal eletrônica, bem como sua remoção do estabelecimento para local não autorizado;
VI – falta de elaboração de documento fiscal auxiliar de escrituração previsto no regulamento ou recusa
em exibir ao Fisco o referido documento;
VII – escrituração de livros fiscais em desacordo com a legislação do imposto;
VIII – falta ou atraso no envio dos arquivos digitais referentes à escrituração fiscal eletrônica ou
escrituração com informações incorretas, incompletas ou em desacordo com a legislação.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-F PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-F. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de falta de registro da
Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF no livro fiscal próprio do estabelecimento
gráfico.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-F – CONFORME ARTIGO 31 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS
REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-F –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF
DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E
QUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-F – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –
DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-G PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Subseção IV
Das Multas Rela vas à Inscrição no CF/DF e aos Dados Cadastrais
Art. 66-G. Aplica-se multa no valor de:
I – R$ 1.000,00 (mil reais), na hipótese de:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-G, INCISO I – CONFORME ARTIGO 32 DO ATO

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 43/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -


EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E


DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 66-G, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-G,
INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015
– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
a) o contribuinte:
1) exercer a vidades sem prévia inscrição no CF/DF ou com sua inscrição cancelada;
2) exercer a vidades dentro do período de paralisação temporária por ele solicitada, nos termos do
regulamento;
3) deixar de promover recadastramento no CF/DF, nos prazos fixados na legislação;
4) deixar de promover as alterações referentes ao responsável pela escrita fiscal;
5) prestar informações cadastrais falsas;
6) ter sua inscrição cancelada, nos termos do regulamento;
b) o responsável pela escrita fiscal deixar de comunicar ao Fisco, nos termos do regulamento, quais os
contribuintes que não mais estão sob sua responsabilidade;
II – R$ 700,00 (setecentos reais), na hipótese de o contribuinte ou o responsável:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-G, INCISO II – CONFORME ARTIGO 33 DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS


REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-G.
INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E
QUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-G, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE
15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
a) adulterar os dados do Documento de Iden ficação Fiscal – DIF;
b) deixar de comunicar qualquer modificação rela va aos dados cadastrais, no prazo regulamentar;
c) omi r ou negar informações solicitadas pelo Fisco, nos limites da legislação vigente;
d) deixar de requerer baixa de inscrição no CF/DF, no prazo regulamentar;
e) deixar de comunicar a mudança do estabelecimento para outro endereço, antes da ocorrência do fato.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-H PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Subseção V
Das Multas Rela vas à Apresentação de Informação Econômico-Fiscal
Art. 66-H. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-H – CONFORME ARTIGO 34 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS


REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-H –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF
DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E
QUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 44/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
66-H – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –
DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
I – falta de entrega das guias de informação e de apuração e das demais informações econômico-fiscais
exigidas pela legislação;
II – omissão ou indicação incorreta de dados ou de informações econômico-fiscais nas guias de informação
referidas no inciso I;
III – falta de entrega de qualquer outra guia de informações econômico-fiscais ou de informações em meio
magné co exigidas pela legislação, excetuada a situação prevista no art. 66-E, VIII;
IV – não entrega de arquivos devolvidos por divergência nas chaves de codificação digital, no prazo
regulamentar, contado da devolução, ou entrega de arquivos com nova divergência na chave de
codificação digital, por parte de contribuinte autorizado a emi r documento fiscal em uma única via por
sistema eletrônico de processamento de dados, sem prejuízo de outras penalidades previstas na
legislação.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-I PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE
06/12/12.
Subseção VI
Das Multas Rela vas à U lização de Equipamentos Fiscais e Sistemas Eletrônicos de Processamento de
Dados
Art. 66-I. Ao usuário, credenciado, fabricante, importador, revendedor autorizado ou desenvolvedor de
sistemas que cometer infração rela va à u lização de equipamentos fiscais e de sistema eletrônico de
processamento de dados, aplica-se multa no valor de:
I – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-I – CONFORME ARTIGO 35 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS E


CINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 66-I, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DO0DF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E
SETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-I, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100
DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
a) u lizar meios que propiciem a não impressão do registro de operações ou de prestações,
concomitantemente à captura das informações referentes a cada item, excetuadas as situações em que tal
procedimento é autorizado pela legislação específica;
b) não u lizar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, quando o uso for obrigatório;
c) deixar de instalar ECF no prazo regulamentar;
d) u lizar equipamento não autorizado ou em estabelecimento diverso daquele para o qual foi concedida
a autorização;
e) u lizar so ware não autorizado que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
f) u lizar so ware ou outro disposi vo que permita alterar o valor das operações registradas nas
memórias de uso fiscal do equipamento;
g) lacrar equipamento de modo não efe vo, permi ndo acesso à placa de controle fiscal sem o
rompimento do lacre;
h) re rar ou permi r a re rada do estabelecimento de ECF regularmente autorizado, sem prévia
comunicação ao Fisco, exceto para conserto;
i) u lizar qualquer disposi vo não autorizado em interligação com o ECF autorizado, que possibilite a
redução ou o não recolhimento do imposto devido;
j) extraviar ou inu lizar ECF;
k) u lizar qualquer equipamento não autorizado para registro de operações com mercadorias ou de
prestação de serviços;
l) intervir em equipamento fiscal sem que para isso esteja credenciado ou sem possuir atestado de
capacitação técnica específico para o equipamento, fornecido pelo fabricante;
m) instalar so ware básico não homologado pelo Fisco;

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 45/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

n) alterar qualquer das caracterís cas originais do equipamento ou dos so wares empregados de modo a
causar perda ou alteração de dados fiscais;
o) fornecer, adquirir ou instalar so ware ou disposi vo que possibilite a alteração de dados fiscais da
memória de trabalho ou da memória fiscal dos equipamentos;
p) permi r que terceiros não credenciados realizem intervenções técnicas em equipamento fiscal;
q) u lizar equipamento sem lacre ou com lacre violado ou não autorizado pelo Fisco;
r) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa conduta
possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
s) incorrer em qualquer outro comportamento em que se caracterize a u lização de equipamento fiscal
em desacordo com a legislação tributária e que possibilite a redução ou o não recolhimento do imposto
devido;
t) u lizar Point of Sale – POS ou qualquer outro disposi vo de transferência de fundos em desacordo com
a legislação específica;
u) desenvolver ou disponibilizar, de forma gratuita ou mediante comercialização, programa de informá ca
que possibilite a não emissão de documento fiscal, a redução ou o não recolhimento do imposto devido
ou o zeramento do totalizador geral ou da memória fiscal dos equipamentos, sem prejuízo das demais
sanções previstas na legislação específica;
II – R$ 1.000,00 (mil reais), nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-I, INCISO II – CONFORME ARTIGO 36 DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E


DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-I, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81
DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-I,
INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015
– DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
a) u lizar so ware não autorizado quando essa conduta não possibilitar a redução ou o não recolhimento
do imposto devido;
b) deixar de cumprir as exigências legais para a cessação do uso do equipamento, quando essa conduta
não possibilitar a redução ou o não recolhimento do imposto devido;
c) realizar intervenção de qualquer natureza sem a emissão prévia e posterior, quando possível, dos
cupons de leitura exigidos pela legislação;
d) deixar de apurar o valor das operações e do imposto, quando não for possível a leitura pelos
totalizadores, nos casos previstos na legislação.
§ 1º Para fins do disposto nesta Subseção, considera-se adulterado o equipamento que apresentar uma
das seguintes irregularidades:
I – so ware básico diferente do homologado;
II – caracterís cas sicas e elétricas diferentes das originais do fabricante e das cer ficadas por órgão
técnico credenciado pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal.
§ 2º As multas previstas no caput, I, d a s, e II serão aplicadas por equipamento em que se verificar a
infração.
§ 3º A multa rela va à conduta prevista no caput, I, t, será aplicada por ECF não integrado.
§ 4º As multas previstas nesta Subseção, rela vas a alterações no hardware e no so ware básico, serão
também aplicadas ao credenciado que realizou a úl ma intervenção no equipamento.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-J PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Subseção VII
Das Demais Multas
Art. 66-J. Aplica-se multa no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) a qualquer pessoa sica ou
jurídica que, não sendo responsável pelo pagamento do imposto, facilite, proporcione ou auxilie, por
qualquer forma, o seu não recolhimento no todo ou em parte.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.601,15 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-J – CONFORME ARTIGO 37 DO ATO DECLARATÓRIO SUREC
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 46/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE


1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.551,65 (DOIS MIL, QUINHENTOS E


CINQUENTA E UM REAIS E SESSENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 66-J – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.376,06 (DOIS MIL, TREZENTOS E
SETENTA E SEIS REAIS E SEIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-J – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE
15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-K PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-K. Aplica-se multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais):
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-K – CONFORME ARTIGO 38 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E


DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-K – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-K –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE
17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
I – na hipótese de o contribuinte ou o responsável deixar de afixar no estabelecimento o cartaz previsto no
art. 47, XIX, rela vo à obrigação de emi r e entregar nota fiscal ao consumidor;
II – na hipótese de o responsável pela escrita fiscal deixar de entregar ao Fisco, quando solicitado,
documentos, livros fiscais ou arquivos digitais que es verem em seu poder, pertencentes a contribuinte
que tenha encerrado suas a vidades sem requerer a baixa ou a exclusão do ICMS, na forma e no prazo
estabelecidos.
ACRESCENTADO O ARTIGO 66-L PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF
DE 06/12/12.
Art. 66-L. Aplica-se multa no valor de R$ 700,00 (setecentos reais) nas seguintes hipóteses:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-L – CONFORME ARTIGO 39 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS


REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF
DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E
QUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-L – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 –
DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2016.
I – descumprir, no prazo determinado, exigências e no ficações expedidas pela autoridade tributária;
II – causar embaraço ou dificultar a ação fiscalizadora, por qualquer meio ou forma;
III – deixar de exibir o DIF nas operações ou nas prestações com outro contribuinte, ou deixar de exigir
deste o mesmo documento.
Parágrafo único. Para as infrações à legislação para as quais não houver penalidade expressamente
determinada, aplicar-se-á multa:
I – no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória
que não implique falta de pagamento do imposto;
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NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.011,56 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ARTIGO 40 DO
ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE
21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 992,31 (NOVECENTOS E NOVENTA E DOIS


REAIS E TRINTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L,
PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 81 DE 23/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - DODF DE
26/12/2016 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 924,02 (NOVECENTOS E VINTE E
QUATRO REAIS E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
66-L, PARÁGRAGO ÚNICO, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/1/2016.
II – no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), quando se tratar de descumprimento de obrigação acessória que
implique falta de pagamento do imposto.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.445,08 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ARTIGO 41 DO
ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE
21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.417,58 (UM MIL, QUATROCENTOS E


DEZESSETE REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 66-L, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 –
REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.320,03 (UM MIL, TREZENTOS E VINTE
REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 66-L,
PARÁGRAGO ÚNICO, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2016.
Seção IV
Da Denúncia Espontânea
Art. 67. A responsabilidade e a reincidência específica são excluídas pela denúncia espontânea da infração,
acompanhada, no caso de descumprimento de obrigação principal, do pagamento do imposto devido, da
multa moratória e dos juros de mora legais, no prazo de vinte dias da denúncia.
§ 1º Equiparam-se ao pagamento de que trata este ar go as providências rela vas ao parcelamento da
dívida ou ao depósito da importância arbitrada pela autoridade fiscal, quando o montante do tributo
dependa de apuração.
§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração, ressalvada a hipótese prevista no
caput do art. 41.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 - DODF DE
06/12/12.

§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento


administra vo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.
FICA REVOGADO O § 3º PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 708, DE 03/05/05 –
DODF 04/05/05.
FICA ACRESCENTADO O § 3º PELA LEI Nº 3.547, DE 11/01/05 – DODF
13/01/05.
§ 3º O disposto no caput não se aplica aos casos de descumprimento de obrigação acessória.
CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 68. A Secretaria de Fazenda e Planejamento poderá celebrar acordos com a União, as unidades
federadas ou os Municípios, bem assim com seus órgãos ou en dades da administração pública ou com
ins tuições privadas, obje vando :
I - cooperação técnica;
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 48/53
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II - intercâmbio de informações econômico-fiscais;


III - interação nos programas de fiscalização tributária;
IV - capacitação e treinamento de pessoal;
V - programa de aperfeiçoamento e especialização em administração tributária;
VI - cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de interesse do órgão;
VII - pesquisa econômica aplicada.
Art. 69. Para todos os fins de direito, integram esta Lei, no que não forem com ela incompa veis, os atos
vigentes que atribuam a contribuinte a responsabilidade pela retenção e pagamento do imposto, na
condição de subs tuto tributário.
Art. 70. Enquanto não fixados os percentuais da margem de valor agregado de que trata o § 4º do art. 6º,
aplicar-se-ão aqueles decorrentes de convênios e acordos celebrados pelo Distrito Federal com outras
unidades federadas e ra ficados pela Câmara Legisla va, na forma do art. 131 e do § 6º do art. 135 da Lei
Orgânica do Distrito Federal.
Art. 71. A Secretaria de Fazenda e Planejamento atualizará as remissões feitas por esta Lei aos códigos da
NBM/SH, sempre que houver alteração levada a efeito pela autoridade competente.
Art. 72. Na administração do ICMS, aplicar-se-ão, no que couber, as normas con das na Lei Complementar
nº 4, de 30 de dezembro de 1994 - Código Tributário do Distrito Federal.
Art. 73. À administração do Imposto sobre Serviços-ISS aplica-se, especialmente, o disposto nos ar gos
40 a 45, 47 a 51, 61 a 68 e, suple vamente, no que couberem, as demais disposições desta Lei.
Art. 74. O Poder Execu vo veiculará campanha ins tucional de esclarecimento ao consumidor acerca dos
impostos incidentes sobre mercadorias e serviços e das caracterís cas rela vas aos documentos fiscais e
quanto à obrigação do contribuinte de emi r e entregar o documento fiscal, ainda que não solicitado.
Parágrafo único. A campanha de que trata este ar go será estendida obrigatoriamente aos
estabelecimentos de 1º e 2º graus da rede oficial de ensino e, faculta vamente, à rede par cular, inclusive
com a adoção da disciplina Educação Tributária no currículo escolar.
Art. 75. Sem prejuízo do disposto no art. 106 do Código Tributário Nacional, a multa moratória prevista no
inciso I do caput do art. 65 desta Lei tem aplicação retroativa quando a norma vigente à época do
vencimento do imposto comine penalidade mais severa.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ARTIGO 75 PELA LEI Nº 4.982, DE 05/12/12 -
DODF DE 06/12/12.
Art. 75. Sem prejuízo do disposto no art. 106 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código
Tributário Nacional, a multa moratória prevista no art. 65, I, a, tem aplicação retroa va quando a norma
vigente à época do vencimento do imposto comine penalidade mais severa.
Art. 76. O Poder Execu vo, na forma e nas condições que estabelecer, poderá dispensar a cons tuição ou
o ajuizamento de créditos tributários até o limite de R$200,00( duzentos reais) por tributo ou, observado o
mesmo limite, cancelá-los.
NOTA: O DECRETO Nº 19.735, DE 28/10/1998, DODF DE 29/10/1998,
REGULAMENTA O CANCELAMENTO DE OFÍCIO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DE
COMPETÊNCIA DO DISTRITO FEDERAL ORIGINÁRIOS, EXCLUSIVAMENTE, DE
DIFERENÇA APURADA POR PAGAMENTO A MENOR E CUJOS VALORES
CONSOLIDADOS SEJAM IGUAIS OU INFERIORES A R$ 10,00 (DEZ REAIS), BEM
COMO OS CRÉDITOS INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA DE VALOR CONSOLIDADO
IGUAL OU INFERIOR A R$ 10,00 (DEZ REAIS).
NOTA: O DECRETO Nº 24.055, DE 16/09/2003, DODF DE 17/09/2003,
REGULAMENTA A DISPENSA DE CONSTITUIÇÃO, POR MEIO DE AUTO DE
INFRAÇÃO, DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES
FISCAIS, REFERENTES AO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - ICMS
E AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS, DE VALOR CONSOLIDADO IGUAL OU
INFERIOR A R$ 303,90 (TREZENTOS E TRÊS REAIS E NOVENTA CENTAVOS), POR
TRIBUTO.

Art. 77. Fica o Poder Execu vo autorizado a estender aos contribuintes do Imposto sobre Serviços-ISS,
sob a forma de compensação com o imposto devido, o bene cio fiscal de ICMS rela vo à aquisição de
leitor óp co e impressor de código de barras e de equipamentos emissores de documentos fiscais,
observada a vigência, os percentuais, as condições e os requisitos estabelecidos em convênio celebrado no
âmbito do Conselho Nacional de Polí ca Fazendária-CONFAZ.
Art. 78. O Poder Execu vo baixará as normas complementares necessárias ao fiel cumprimento desta Lei,
respeitadas as condições e normas legais rela vas ao imposto.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 49/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
Parágrafo único. As alterações ao regulamento do imposto serão numeradas cronologicamente, de forma
a facilitar o acompanhamento, a consulta e a consolidação da legislação.
REVOGADO O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 78 PELA LEI Nº 5.361, DE
03/07/14 – DODF DE 04/07/14.
Art. 79. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a par r de:
I - 16 de setembro de 1996 :
a) a não-incidência do imposto sobre operações que des nem ao exterior mercadorias, de que trata o
inciso I do caput e §§ 1º e 2º do art. 3º, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-
elaborados, bem como sobre prestações de serviço para o exterior;
b) a manutenção do crédito fiscal rela vo às entradas de bens ou mercadorias para a integração ou
consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semi-elaboradas, des nadas
ao exterior;
II - 1º de novembro de 1996, o crédito correspondente à aquisição de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, à entrada de bens do a vo permanente e à u lização
ou ao consumo de energia elétrica pelo contribuinte do imposto;

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE


27/12/2000– DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
II – 1º de novembro de 1996, o crédito correspondente à aquisição de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e o correspondente à entrada de bens do a vo permanente.
III - 1º de janeiro de 1997, rela vamente ao transporte aéreo e à majoração das alíquotas previstas no art.
18.
IV - 1º de janeiro de 1998, o crédito fiscal rela vo à entrada dos demais bens des nados ao uso ou consumo do estabelecimento, a que se refere o art. 33.

FICA PRORROGADO PARA O DIA 1º DE JANEIRO DE 2000 O INÍCIO DE VIGÊNCIA


DO DIREITO AO APROVEITAMENTO DE CRÉDITO DO IMPOSTO SOBRE
OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E
INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - ICMS - ANTERIORMENTE COBRADO DE
QUE TENHA RESULTADO A ENTRADA, REAL OU SIMBÓLICA, DE BEM OU
MERCADORIA DESTINADOS AO USO OU CONSUMO, PREVISTO NO ART. 32 DA
LEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996 – ART. 1º DA LEI Nº 1.808, DE
26/12/1997.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE


27/12/2000 – DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
IV – 1º de janeiro de 2001:
a) o crédito rela vo à entrada de energia elétrica no estabelecimento, quando:
1 – for objeto de operação de saída de energia elétrica;
2 – consumida no processo de industrialização;
3 – seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as
saídas ou prestações totais;
b) o crédito rela vo ao recebimento de serviços de comunicação u lizados pelo estabelecimento:
1 – ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;
2 – quando sua u lização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta
sobre as saídas ou prestações totais;
ACRESCENTADO O INCISO V AO ART. 79 PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 –
DODF 28/12/2000 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
V – 1º de janeiro de 2003:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V AO ART. 79 PELA LEI Nº 3.123, DE


06/01/03 – DODF 15/01/03 – EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2003.

:
V – 1° de janeiro de 2007

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ARTIGO 79 PELA LEI Nº 4.070, DE


26/12/07 – DODF DE 27/12/07.
V — 1º de janeiro de 2011:

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ARTIGO 79 PELA LEI Nº 4.578, DE


07/07/11 – DODF DE 08/07/11 – EFEITOS RETROATIVOS A 1º/01/11.
V – 1º de janeiro de 2020:

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 50/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

NOTA: EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL


Nº 138, DE 29/12/2010 - DOU DE 30/12/2010, A DATA A QUE SE REFERE ESTE
INCISO V DO ARTIGO 79 FICA ALTERADA PARA 1º DE JANEIRO DE 2020.
NOTA: EM VIRTUDE DA PUBLICAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL
Nº 122, DE 12/12/2006 – DOU DE 13/12/2006, A DATA A QUE SE REFERE ESTE
INCISO V DO ARTIGO 79 FICA ALTERADA PARA 1º DE JANEIRO DE 2011.

a) o crédito rela vo à entrada de energia elétrica no estabelecimento e o rela vo ao recebimento de


serviços de comunicação u lizados pelo estabelecimento, nas demais hipóteses não previstas nas alíneas
“a” e “b” do inciso anterior, respec vamente;
b) o crédito fiscal rela vo à entrada dos demais bens des nados ao uso ou consumo do estabelecimento, a que se refere o art. 33.

NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO V DO ART. 79 PELA LEI Nº 3.714, DE


09/12/05 – DODF DE 12/12/05.
b) o crédito fiscal rela vo à entrada dos demais bens des nados ao uso ou consumo do estabelecimento,
a que se refere o art. 32.(NR)
Parágrafo único. A par r de 16 de setembro de 1996, os saldos credores acumulados por estabelecimentos que realizem operações ou prestações des nadas ao exterior, de que tratam o inciso I
do art. 3º e seu § 1º, podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento:

I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal;

II - transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do Distrito Federal, mediante a emissão, na forma do regulamento, de documento que reconheça o crédito, havendo saldo
remanescente.

ACRESCENTADOS OS §§ 2º E 3º AO ART. 79 E RENUMERADO O PARÁGRAFO


ÚNICO PARA §1º PELA LEI Nº 2.651, DE 27/12/2000 - DODF 28/12/2000 –
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2001.
§ 1º A par r de 16 de setembro de 1996, os saldos credores acumulados por estabelecimentos que
realizem operações ou prestações des nadas ao exterior, de que tratam o inciso I do art. 3º e seu § 1º,
podem ser, na proporção que estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo
estabelecimento:
I - imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal;
II - transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes do Distrito Federal, mediante a emissão, na
forma do regulamento, de documento que reconheça o crédito, havendo saldo remanescente.
§ 2º Os saldos credores de que trata o parágrafo anterior, acumulados em 31 de dezembro de 1999, que
não tenham sido compensados ou transferidos, na forma de seus incisos I e II até 31 de julho de 2000,
poderão ser transferidos a outros contribuintes do Distrito Federal, observado o disposto no parágrafo
seguinte.
§ 3º A transferência do saldo acumulado de que trata o parágrafo anterior será precedida de
requerimento do interessado à Administração Tributária, na forma do regulamento, que, reconhecendo a
existência desse crédito, determinará a quan dade de parcelas para compensação.
ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 79 PELA LEI Nº 3.791, DE 02/02/06 – DODF
DE 08/02/06.

§ 4° Os demais saldos credores oriundos de operações ou prestações não citadas no § 1° poderão ser
aproveitados pelo contribuinte, ou transferidos por ele a outros inscritos no Cadastro Fiscal do Distrito
Federal, desde que a transferência seja previamente autorizada pela Subsecretaria da Receita, da
Secretaria da Fazenda, observando-se, entre outros termos e condições estabelecidos no Regulamento, o
seguinte:
I – o montante de crédito transferido deverá ser compa vel com o fluxo de entrada e de saída de
mercadorias e também com o estoque do estabelecimento que está efetuando a transferência do crédito,
devidamente registrado nos livros fiscais próprios;
II – os contribuintes envolvidos na operação de transferência de crédito deverão estar em situação
cadastral absolutamente regular perante a Subsecretaria da Receita, especialmente quanto ao
recolhimento dos tributos de competência do Distrito Federal.
ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 79 PELA LEI Nº 5.948, DE 31/07/2017 –
DODF DE 01/08/2017.
§ 5º O disposto no inciso IV, a, 2, do caput aplica-se, também, a outras fontes de energia u lizadas no
processo de industrialização.
Art. 80. As atuais alíquotas do imposto que foram objeto de majoração por esta Lei permanecerão em
vigor até 31 de dezembro de 1996.
Art. 81. Ressalvadas as Leis nº 412, de 15 de janeiro de 1993, e nº 1.166, de 22 de julho de 1996,
ficam revogadas as disposições em contrário, observado, em relação às alíquotas do tributo, o disposto no
inciso III do art. 79 e no art. 80 desta Lei.
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=1254&txtAno=1996&txtTipo=5&txtParte=. 51/53
03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF
ACRESCENTADO O ART. 82 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE
06/10/15.
Art. 82. Para efeito do disposto no art. 20, caput, no caso de operações e prestações interestaduais com
bens ou serviços cujo adquirente ou tomador seja não contribuinte do imposto localizado no Distrito
Federal, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual é, em relação às
operações realizadas no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, par lhado entre o
estado de origem e o Distrito Federal, na seguinte proporção:
I – para o ano de 2016: 40% para o Distrito Federal e 60% para o estado de origem;
II – para o ano de 2017: 60% para o Distrito Federal e 40% para o estado de origem;
III – para o ano de 2018: 80% para o Distrito Federal e 20% para o estado de origem.
ACRESCENTADO O ART. 83 PELA LEI Nº 5.546, DE 05/10/15 – DODF DE
06/10/15.
Art. 83. Em operações e prestações interestaduais que des nem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do imposto localizado em outra unidade federada, o imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna dessa e a interestadual é devido à unidade federada de des no, observado que,
em relação às operações realizadas no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, o
citado imposto é par lhado entre o Distrito Federal e o estado de des no, na seguinte proporção:
I – para o ano de 2016: 60% para o Distrito Federal e 40% para o estado de des no;
II – para o ano de 2017: 40% para o Distrito Federal e 60% para o estado de des no;
III – para o ano de 2018: 20% para o Distrito Federal e 80% para o estado de des no.
Brasília, 08 de novembro de 1996
108º da República e 37º de Brasília
CRISTOVAM BUARQUE

ANEXO ÚNICO DA LEI Nº 1.254, DE 8 DE NOVEMBRO DE 1996


(INCISO II DO § 2º DO ARTIGO 24)

LISTA DE MERCADORIAS E SERVIÇOS SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1. animais vivos e produtos do reino animal, compreendidos na Seção I da NBM/SH;


2. produtos do reino vegetal compreendidos na Seção II da NBM/SH;
3. gorduras e óleos animais ou vegetais, produtos da sua dissociação, gorduras alimentares elaboradas e
ceras de origem animal ou vegetal, compreendidos na Seção III da NBM/SH;
4. produtos das indústrias alimentares, bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres, fumo (tabaco) e seus
sucedâneos manufaturados, compreendidos na Seção IV da NBM/SH;
5. produtos minerais compreendidos na Seção V da NBM/SH;
6. produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas, compreendidos na Seção VI da NBM/SH;
7. plás cos e suas obras e borracha e suas obras, compreendidos na Seção VII da NBM/SH;
8. peles, couros, peleteria (peles com pêlo) e obras destas matérias, ar gos de correeiro ou de seleiro,
ar gos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes e obras de tripa, compreendidos na Seção VIII da
NBM/SH;
9. madeira, carvão vegetal e obras de madeira, cor ça e suas obras e obras de espartaria ou de cestaria,
compreendidos na Seção IX da NBM/SH;
10. pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas, papel ou cartão de reciclar (desperdícios
e aparas) e papel e suas obras, compreendidos na Seção X da NBM/SH;
11. matérias têxteis e suas obras, compreendidas na Seção XI da NBM/SH;
12. calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e
suas partes; penas preparadas e suas obras; flores ar ficiais e obras de cabelo, compreendidos na Seção
XII da NBM/SH;
13. obras e pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes, produtos cerâmicos e vidro
e suas obras, compreendidos na Seção XIII da NBM/SH;
14. pérolas naturais ou cul vadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos,
metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas, compreendidos na
Seção XIV da NBM/SH;
15. metais comuns e suas obras, compreendidos na Seção XV da NBM/SH;

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03/03/2018 Lei nº 1.254 - Lei do ICMS no DF

16. máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de
som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e
acessórios, compreendidos na Seção XVI da NBM/SH;
17. material de transporte compreendido na Seção XVII da NBM/SH;
18. instrumentos e aparelhos de ó ca, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de precisão,
instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos musicais, suas partes e
acessórios, compreendidos na Seção XVIII da NBM/SH;
19. armas e munições, suas partes e acessórios, compreendidos na Seção XIX da NBM/SH;
20. mercadorias e produtos diversos compreendidos na Seção XX da NBM/SH;
21. serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

Fechar

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA

DECRETO Nº 34.024, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.


Publicado no DODF nº 249, de 11/12/12 - Págs. 5 a 9.
Alterações:
Decreto nº 35.060, de 03/01/14 – DODF de 06/01/14.
Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12.
Decreto nº 37.360, de 24/05/16 – DODF de 25/05/16.
Decreto nº 37.826, de 06/12/16 – DODF de 07/12/16.
Decreto nº 37.934, de 30/12/16 – DODF de 30/12/16 – Edição Extra.
Consolida e regulamenta a legislação que institui o Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores - IPVA.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII, do art.
100 da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no Decreto-Lei nº 82, de 26 de
dezembro de 1966, na Lei Complementar n° 4, de 30 de dezembro de 1994 – Código Tributário do Distrito
Federal, e nas Leis nºs 7.431, de 17 de dezembro de 1985, 4.727, de 28 de dezembro de 2011, 4.733, de
29 de dezembro de 2011 e nº 4.895, de 26 de julho de 2012, DECRETA:
Art. 1º As normas legais que dispõem sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores –
IPVA, instituído por intermédio da Lei Federal nº 7.431, de 17 de dezembro de 1985, ficam regulamentadas
na forma deste Decreto.
Capítulo I
Do Fato Gerador
Art. 2º O IPVA é o tributo incidente sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse legítima de veículo
automotor, que se caracteriza por prestação pecuniária independente de atividade estatal específica que
não constitui contraprestação de serviços públicos específicos e divisíveis relativos ao contribuinte.
Art. 3º O fato gerador do IPVA é a propriedade, o domínio útil ou a posse legítima de veículo automotor,
registrado e licenciado, inscrito ou matriculado no Distrito Federal, perante as autoridades de trânsito nas
vias terrestres, aquáticas ou aéreas.
§ 1º Para os efeitos deste Regulamento, considera-se veículo automotor toda estrutura destinada a
transporte ou locomoção de pessoas, mercadorias ou bens, por via terrestre, aquática ou aérea, em
virtude de autopropulsão por meio de motor.
§ 2º O disposto no § 1º abrange qualquer estrutura dotada de autopropulsão, como os veículos terrestres,
as embarcações e as aeronaves.
§ 3º É irrelevante, para fins do disposto neste artigo, que o motor seja acoplável ou concebido
originariamente na construção do veículo automotor.
Art. 4º Ocorre o fato gerador do imposto:
I - tratando-se de veículo importado do exterior por consumidor final, diretamente ou por meio de terceiros,
na data do desembaraço aduaneiro;
II - tratando-se de veículo usado:
a) licenciado no Distrito Federal, no 1º dia do mês de janeiro de cada ano;
b) licenciado em outra unidade federada, na data de seu licenciamento no Distrito Federal;
c) anteriormente contemplado com imunidade, não incidência ou isenção, na data em que ocorrer o evento
que der ensejo à obrigação do pagamento do imposto;
d) na data de sua recuperação ou de seu reparo, em relação a veículo roubado, furtado ou sinistrado;
e) na data do arremate em leilão, em relação a veículo automotor que se encontrava ao abrigo do disposto
nos artigos 5º ou 6º;
f) na data da incorporação de veículo automotor ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do
importador.
III - tratando-se de veículo de fabricação nacional novo:
a) na data da emissão do documento translativo da propriedade ou da posse legítima do veículo para
consumidor final ou quando da incorporação ao ativo por empresa fabricante ou revendedora de veículo;
b) na data de sua recuperação, em relação a veículo roubado ou furtado;
c) na data do arremate em leilão de veículo automotor;
Parágrafo único. Considera-se novo o veículo:
I - de fabricação nacional, aquele, sem uso, que for objeto da primeira transmissão de propriedade ou
posse para consumidor final ou para o ativo permanente de empresa fabricante ou revendedora de
veículo;

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II – de fabricação estrangeira, no exercício em que ocorrer seu desembaraço aduaneiro, qualquer que seja
o ano de sua fabricação.
Capítulo II
Da Não Incidência e da Isenção
Seção I
Da Não Incidência
Art. 5º O imposto não incide sobre:
I – a propriedade de veículo automotor integrante do patrimônio:
a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VIDE PORTARIA Nº 273/2014
b) dos templos, unicamente quando vinculado às suas finalidades essenciais;
c) dos partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, unicamente quando vinculado às suas finalidades
essenciais e desde que:
1) não distribuam parcela do seu patrimônio ou de suas rendas;
2) apliquem integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;
3) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livro revestido de formalidades capazes de
assegurar a sua exatidão;
d) das Autarquias e das Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, unicamente quando
vinculado às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
II – a propriedade de veículo roubado, furtado ou sinistrado, desde que o fato seja objeto de ocorrência
policial;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 5º PELO DECRETO Nº
37.360, DE 24/05/16 – DODF DE 25/05/16.
II - a propriedade de veículo roubado, furtado ou sinistrado, desde que o fato seja objeto de ocorrência
policial, prevalecendo a não incidência, nos casos de roubo ou furto, até o momento em que o veículo for
recuperado.
§ 1º Nas hipóteses das alíneas “b”, “c” e “d” do inciso I deste artigo, a não incidência será declarada,
mediante requerimento do interessado, por ato da Secretaria de Estado de Fazenda, e, uma vez
reconhecida, terá efeito para os exercícios posteriores, enquanto prevalecerem as razões que a
fundamentaram.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 5º PELO DECRETO Nº 35.060, DE
03/01/14 – DODF DE 06/01/14.
§ 1º A não incidência prevista no inciso I deste artigo será reconhecida: (NR)
I - com base nas informações constantes do Cadastro de Veículos do Departamento de Trânsito do Distrito
Federal:
a) na hipótese prevista na alínea “a” do inciso I do caput deste artigo, bastando a comprovação de que o
veículo é de propriedade da União, de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município;
b) na hipótese prevista na alínea “d” do inciso I do caput deste artigo, apenas em relação aos veículos que
estiverem vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
II - nas hipóteses previstas nas alíneas “b” e “c” do inciso I do caput, assim como nas situações não
alcançadas pela alínea “b” do inciso I do § 1º, ambos deste artigo, mediante requerimento do interessado,
por ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 2º Declarada a não incidência, ficam os beneficiários obrigados a comunicar ao órgão que administra o
tributo qualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de 30 trinta dias, a contar da
data em que ocorrer a alteração.
§ 3º Constatada a ausência de comunicação de que trata o § 2º, será cobrado do contribuinte que tenha
perdido a condição de beneficiário o imposto atualizado monetariamente, com os acréscimos legais, sem
prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.
§ 4º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se veículo sinistrado, conforme a legislação
pertinente, aquele retirado de circulação em razão de laudo de perda total.
§ 5º A não incidência sobre veículo sinistrado condiciona-se à apresentação de documento oficial que
comprove a baixa de registro ou inscrição no órgão de trânsito do Distrito Federal.
§ 6º A não incidência de que trata o inciso II deste artigo, vigente até 31 de dezembro de 2015, opera-se
no exercício imediatamente posterior ao fato e será reconhecida mediante requerimento do contribuinte,
apresentado a qualquer tempo, acompanhado de cópia da ocorrência policial.
§ 7º Nos casos de roubo e furto, a não incidência prevalece até o momento em que o veículo for
recuperado, observado o disposto no § 6º.
§ 8º Serão remitidas, até 31 de dezembro de 2015, as parcelas vincendas do IPVA referente ao exercício
em que ocorrer o evento determinante da não incidência de que trata o inciso II deste artigo, não cabendo

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restituição de importâncias já pagas.
§ 9º A remissão de que trata o § 8º será concedida com fundamento nas informações constantes do
cadastro de veículos do órgão público competente para registro e licenciamento, inscrição ou matrícula do
veículo, e só se aperfeiçoará ao final do exercício da concessão do benefício, observado o disposto nos §§
10 e 11 deste artigo.
§ 10. A critério da autoridade fiscal, a não incidência poderá ser concedida de ofício, na forma do § 9º.
§ 11. Recuperado o veículo, o contribuinte comunicará o fato à Subsecretaria da Receita, no prazo de
trinta dias, contado da data do recebimento do veículo recuperado.
§ 12. Na hipótese do § 11, a base de cálculo será reduzida em 1/12 (um doze avos) por mês do ano-
calendário transcorrido, a partir do segundo mês do exercício.
§ 13. A não comunicação da recuperação do veículo implica presunção relativa de que a recuperação
ocorreu no mesmo dia do furto ou roubo do veículo, aplicando-se as penalidades dispostas no inciso III
dos arts. 20 e 21.
FICAM ACRESCENTADOS OS §§ 14 E 15 AO ART. 5º PELO DECRETO Nº
35.060, DE 03/01/14 – DODF DE 06/01/14.
§ 14. Sem prejuízo do disposto no § 2º, caso os veículos adquiridos pelas Autarquias e pelas Fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público não estejam vinculados às suas finalidades essenciais ou às
delas decorrentes, os referidos entes devem, no prazo de 30 (trinta) dias contado da aquisição, comunicar
o fato à Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal. (AC)
§ 15. A não observância ao disposto no parágrafo anterior implicará a cobrança do imposto atualizado
monetariamente, com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.
(AC)

Seção II
Das Isenções
Art. 6º São isentos do pagamento do IPVA até 31 de dezembro de 2015:
I – o trator de roda, o trator de esteira ou o trator misto destinado à execução de trabalho agrícola ou de
terraplanagem, desde que transitem apenas na propriedade ou nas áreas em que são utilizados;
II – os veículos pertencentes às missões diplomáticas e aos membros do corpo diplomático acreditados
junto ao Governo Brasileiro, bem como os pertencentes aos funcionários estrangeiros das mencionadas
missões, sob condição de reciprocidade no país sede da missão considerada;
III – os veículos pertencentes aos organismos internacionais com representação no Distrito Federal, bem
como os pertencentes aos funcionários estrangeiros dos mencionados organismos, sob condição de
reciprocidade no país sede do organismo considerado;
IV – os veículos destinados ao transporte público de pessoas comprovadamente registrados na categoria
de aluguel (táxis), quando pertencentes a profissionais autônomos ou cooperativas de motoristas;
V – o veículo de propriedade de pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda,
ou autista, observado o seguinte:
a) para os efeitos deste Decreto, é considerada pessoa portadora de:
1) deficiência física, aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com
deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções;
2) deficiência visual, aquela que apresenta acuidade visual igual a ou menor que 20/200 (tabela de
Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea
de ambas as situações;
b) o veículo automotor deverá ser adquirido diretamente pelo portador da deficiência física e, no caso do
interdito, pelo curador;
c) adotar-se-á a definição dada no ato conjunto editado pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República e pelo Ministério da Saúde, de que trata o art. 1º, § 4º, da Lei nº 8.989, de 24 de
fevereiro de 1995, na redação dada pela Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003, para fins de conceituação
de pessoa portadora de deficiência mental severa ou profunda, ou autista, bem como as normas e os
requisitos para emissão dos laudos de avaliação;
d) o curador responde solidariamente quanto ao imposto que deixar de ser pago em razão da isenção de
que trata este inciso;
e) admitir-se-ão como adaptação especial, para os fins da alínea “a”, número 1, o câmbio automático ou
hidramático e a direção hidráulica.
VI – exclusivamente no primeiro exercício da aquisição, os ônibus e microônibus novos destinados ao
transporte público coletivo urbano, assim entendido aquele prestado mediante concessão ou permissão e
fiscalização do Poder Público;

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA
VII – as entidades da administração indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal;
VIII – os veículos com tempo de uso superior a 15 (quinze) anos;
IX – as pessoas jurídicas que cederem gratuitamente veículos de sua propriedade ao Programa de
Assistência ao Cidadão Carente do Distrito Federal – PACC, criado pela Lei nº 2.349, de 22 de abril de
1999, no percentual de cinquenta por cento, relativamente aos veículos cedidos;
X - os ciclomotores, as motocicletas e motonetas destinadas à prestação do serviço de coleta, transporte e
entrega de pequenas cargas e documentos, denominado motofrete;
XI - os ônibus, microônibus e outros veículos destinados ao transporte coletivo escolar, regularmente
registrados junto ao DETRAN/DF na categoria escolar;
XII – os veículos novos, no ano de sua aquisição, condicionados ao atendimento das seguintes condições:
a) o veículo deve ter sido adquirido de estabelecimento revendedor localizado no Distrito Federal, por
consumidor final que esteja em situação regular perante a Fazenda Pública do Distrito Federal;
b) o contribuinte beneficiário não pode estar inscrito na dívida ativa do Distrito Federal;
c) o contribuinte beneficiário, quando for pessoa jurídica, terá que comprovar sua regularidade junto à
Seguridade Social, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e à Fazenda Pública do Distrito Federal,
bem como não utilizar em seu processo produtivo mão de obra baseada no trabalho de crianças e de
adolescentes, em desacordo com o disposto no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, e no art. 131, III,
da Lei Orgânica do Distrito Federal.
XIII – os veículos cujas isenções decorrerem do tratado internacional aprovado pelo Decreto Legislativo nº
776, de 17 de setembro de 2004, do Congresso Nacional, e promulgado pelo Decreto Federal nº 5.436, de
28 de abril de 2005.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III, a isenção será declarada por ato da autoridade que administra o
tributo, mediante requerimento das partes interessadas, à vista de documentos fornecidos pelo Ministério
das Relações Exteriores.
§ 2º O Ministério das Relações Exteriores comunicará ao órgão que administra o tributo qualquer alteração
que implique a cessação do benefício concedido na forma do §1º.
§ 3º A comprovação do registro do veículo na categoria de aluguel (táxis), quando pertencente a
profissional autônomo taxista, poderá ocorrer, relativamente à data da emissão do documento translativo
da propriedade ou à data da posse legítima do veículo, em até:
I – 30 (trinta) dias, no caso de veículo novo;
II – 15 (quinze) dias, no caso de veículo usado, registrado na categoria aluguel (táxi) na data da alienação
e adquirido de profissional autônomo taxista.
§ 4º Atendido o §3º, o benefício de que trata o inciso IV do caput estender-se-á para o exercício seguinte,
observado o prazo previsto no caput deste artigo, desde que a aquisição ou transferência do veículo
ocorra até:
I – o último mês do exercício, no caso de veículo novo;
II – a última quinzena do exercício, no caso de veículo usado, registrado na categoria aluguel (táxi) na data
da alienação.
§ 5º Na hipótese de veículo usado contemplado pela isenção prevista no inciso IV do caput, alienado para
profissional autônomo taxista que atenda ao disposto no § 3º, II, deste artigo, o mencionado benefício
produzirá efeitos até a data da alienação desse veículo usado, desde que o ato de transmissão ocorra em
até 15 (quinze) dias, contados da data da aquisição de outro veículo a ser utilizado como táxi pelo
alienante.
§ 6º Sem prejuízo do disposto no § 5º, o benefício previsto no inciso IV do caput:
I – aplica-se:
a) ao veículo registrado na categoria aluguel (táxi) integrante de espólio do profissional autônomo que teria
direito à isenção, a partir da data da abertura da sucessão até a data de efetivação da partilha;
b) ao veículo registrado na categoria aluguel (táxi) que, em razão de partilha, seja propriedade de cônjuge
sobrevivente do profissional autônomo que teria direito à isenção, a partir da data da efetivação da partilha
até a data da baixa do registro do veículo da categoria aluguel (táxi);
II – limita-se a um veículo por contribuinte, exceto quando se tratar de cooperativas de motoristas; III –
somente poderá ser concedido a profissional autônomo que seja proprietário de apenas um veículo
enquadrado na categoria aluguel (táxi).
§ 7º Para efeito do disposto no inciso V do caput, o requerimento de isenção será instruído com laudo
médico, emitido por prestador de serviço público de saúde, por serviço privado de saúde que integre o
Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelo DETRAN-DF, que deverá, obrigatoriamente e na forma definida
em ato da Secretaria de Estado de Fazenda, atestar o autismo ou especificar o tipo de deficiência ou
necessidade especial do requerente.
§ 8º No caso previsto no inciso V do caput, a isenção limita-se a um veículo por contribuinte.
§ 9º Os profissionais autônomos e os portadores de deficiência física, já contemplados respectivamente
com as isenções previstas nos incisos IV e V do caput, poderão obter o benefício para veículo novo no ano
da aquisição, caso em que cessarão os efeitos da isenção sobre o veículo usado, a partir da data de
aquisição do veículo novo, sem prejuízo do disposto no § 3º, I, e § 5º deste artigo.

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§ 10. Aplica-se o disposto no § 9º quando o veículo usado, já contemplado com isenção, tiver sido furtado
ou roubado, observada a hipótese do § 7º do art. 5º.
§ 11. Ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá dispor sobre procedimento unificado para fins da
concessão de isenção do IPVA e do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS,
para os contribuintes a que se referem os incisos IV e V do caput.
§ 12. A critério da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, as isenções de que
tratam os incisos I a V, VII, X e XI do caput poderão ser reconhecidas, independentemente de
requerimento, com fundamento nas informações prestadas pelo Ministério das Relações Exteriores ou
constantes do cadastro de permissionários da Secretaria de Estado de Transportes, e do Cadastro de
Veículos do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN/DF), na data da ocorrência do fato
gerador.
§ 13. Para fins da isenção de que trata o inciso XII do caput, é considerada, além da aquisição da
propriedade, a posse detida, em decorrência de arrendamento mercantil de veículo automotor novo, no
ano de seu arrendamento, por consumidor final, de estabelecimento revendedor localizado no Distrito
Federal, observadas as demais condições previstas no referido inciso.
§ 14. A isenção de que trata o inciso XII do caput não será concedida a empresário ou sociedade
empresária que utilize em seu processo produtivo mão de obra baseada no trabalho de crianças e de
adolescentes, em desacordo com o disposto no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, e no art. 131, III,
da Lei Orgânica do Distrito Federal.
§ 15. Perde o direito à isenção de que trata o inciso XII do caput o contribuinte que transferir o veículo para
outra unidade da federação no ano de sua aquisição, situação em que o imposto deverá ser recolhido
monetariamente atualizado, na forma da legislação vigente.
§ 16. Para efeito do disposto no inciso XII do caput, considera-se em situação regular perante a Fazenda
Pública do Distrito Federal o contribuinte beneficiário que:
I – não esteja inscrito no cadastro de dívida ativa do Distrito Federal;
II – tratando-se de pessoa jurídica, além do disposto no inciso I, não esteja com a inscrição no cadastro
fiscal do Distrito Federal suspensa ou cancelada na data de emissão da nota fiscal relativa à aquisição do
veículo.
§ 17. Para efeito do disposto na alínea “a” do inciso XII do caput, a comprovação da aquisição do veículo
novo é efetuada por meio da respectiva nota fiscal;
§ 18. A isenção de que tratam os incisos I, II, III, V, VII, IX, X e XI do caput, uma vez reconhecida, surtirá
efeito para os exercícios posteriores, enquanto prevalecerem as razões que a fundamentaram, observado
o prazo previsto no caput deste artigo.
§ 19. O limite temporal a que se refere o caput não se aplica ao disposto no inciso XIII deste artigo.
§ 20. Concedida a isenção, ficam os beneficiários obrigados a comunicar ao órgão que administra o tributo
qualquer alteração que implique a cessação do benefício, no prazo de trinta dias, a contar da data em que
ocorrer a alteração.
§ 21. Nas hipóteses de isenção de que trata este artigo, serão considerados, além da propriedade, o
domínio útil ou a posse detidos em decorrência de alienação fiduciária ou de arrendamento mercantil.
§ 22. Constatado que o beneficiário e o órgão a que se refere o § 2º deixaram de comunicar à repartição
fiscal a alteração da situação que ensejou o benefício, será cobrado o imposto atualizado monetariamente,
com os acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, quando for o caso.
§ 23. A regularidade do registro junto ao DETRAN, a que se refere o inciso XI do caput, comprova-se pela
autorização de tráfego válida durante todo o exercício da concessão do benefício, inclusive no momento
da ocorrência do fato gerador.
REVOGADO O § 23 DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16 –
DODF DE 25/05/16.
§24. A primeira autorização de tráfego de que trata o § 22 poderá ocorrer em até 30 dias, relativamente à
data da emissão do documento translativo da propriedade ou à data da posse legítima do veículo.
§ 25. O pedido de reconhecimento das isenções de que trata este artigo poderá ser apresentado a
qualquer tempo, enquanto não ajuizada a ação de cobrança judicial do crédito tributário respectivo.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 25º DO ART. 6º PELO DECRETO Nº 35.060, DE
03/01/14 – DODF DE 06/01/14.
§ 25. O requerimento de reconhecimento das isenções de que trata este artigo poderá ser apresentado a
qualquer tempo, enquanto não expirados os prazos decadencial ou prescricional (NR).
§ 26. A isenção, quando não concedida em caráter geral, será reconhecida, em cada caso, por ato
declaratório da autoridade que administra o tributo, em requerimento no qual o interessado faça prova do
preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos neste Decreto, sem prejuízo do
disposto no parágrafo único do art. 83 do Decreto nº 33.269 de 18 de outubro de 2011.
§ 27. As condições de reciprocidade de que tratam os incisos II e III do caput, a critério da Secretaria de
Estado de Fazenda, poderão ser atestadas diretamente junto ao DETRAN-DF, no momento do registro do
veículo, ensejando, neste caso, a dispensa do ato declaratório de reconhecimento do benefício.

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§ 28. A publicidade dos atos de deferimento, indeferimento ou reconhecimento de isenção dar-se-á na
forma do art. 95 do Decreto 33.269, de 18 de outubro de 2011.
§ 29. Ato da Secretaria de Estado de Fazenda disciplinará a forma de requerimento e os demais
procedimentos para a concessão das isenções previstas neste artigo. (Portaria nº 35/2013)
Capítulo III
Dos Contribuintes e Responsáveis
Art. 7º Contribuinte do imposto é a pessoa natural ou jurídica residente ou domiciliada no Distrito Federal:
I - proprietária, a qualquer título, de veículo automotor sujeito a licenciamento pelos órgãos competentes;
II - titular do domínio útil do veículo automotor, nos casos de locação e arrendamento mercantil;
III - detentoras da posse legítima do veículo automotor, inclusive quando decorrente de alienação fiduciária
em garantia ou gravado com cláusula de reserva de domínio.
§ 1º Os débitos não cobertos pelo valor apurado com a venda de sucata ou de veículo, quando leiloados
por órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito, nos termos do art. 328 da Lei nº
9.503, de 23 de setembro de 1997, serão vinculados somente ao proprietário do veículo, ficando afastada
a responsabilidade do arrematante quanto às dívidas anteriores à arrematação.
§ 2º Em caso de aplicação de pena de perdimento de veículo em favor de ente público, os débitos de IPVA
referentes ao veículo, até a data da referida decisão, são de responsabilidade de seu proprietário à época
da prática da infração punida com o perdimento.
Art. 8º São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto:
I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto do exercício ou exercícios
anteriores;
II - o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título;
III - o proprietário de veículo de qualquer espécie, que o alienar e não comunicar a ocorrência ao órgão
público encarregado do registro e licenciamento, inscrição ou matrícula;
IV - o funcionário que autorizar ou efetuar o registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículo,
sem a prova de pagamento ou do reconhecimento de isenção ou imunidade do imposto;
V - o adquirente a que se refere o art. 6º, § 3º, II e § 5º, deste Regulamento.
§ 1º A solidariedade prevista neste artigo não comporta benefício de ordem.
§ 2º O órgão público responsável pelo registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículo
automotor somente efetuará a sua transferência, no prazo a que se refere o inciso V do art. 16, quer
dentro do Distrito Federal, quer para outra unidade da Federação, condicionada à liquidação de todos os
débitos tributários vencidos relativos ao veículo, inclusive as parcelas vincendas do imposto no exercício
em curso, observado o disposto no inciso IV do caput deste artigo.
Art. 9º Não haverá solidariedade na hipótese de haver certidão negativa de débitos tributários relativos ao
veículo, expedida pelo órgão competente, na data da transferência.
§ 1º A certidão negativa será exigida em toda transferência de propriedade de veículo automotor, quer
dentro do Distrito Federal, quer para outra unidade da Federação, pelo órgão público competente para seu
registro e licenciamento, inscrição ou matrícula.
§ 2º A certidão negativa será expedida pelas Agências de Atendimento da Receita ou obtida por meio da
internet no sitio www.fazenda.df.gov.br, caso que deverá estar acompanhada da respectiva validação.
§ 3º A expedição da certidão negativa, pelas Agências de Atendimento da Receita, será feita diretamente
ao proprietário do veículo, ao seu representante legal ou ao promitente comprador, desde que
expressamente autorizado pelo proprietário, sendo obrigatória, no momento da solicitação, a apresentação
de documento de identificação do requerente e de documento de transferência exigido pelo órgão público
competente.
Capítulo IV
Das Alíquotas
NOTA: VIDE LEI Nº 5.572, DE 18/12/15 – DODF DE 21/12/15.
Art. 10. As alíquotas do IPVA, observado o disposto no § 3º, são:
I – para veículos terrestres, consoante a classificação e a definição do art. 96 e do Anexo I, ambos da Lei
Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro:
a) 1% (um por cento), para aqueles:
1) de carga com lotação acima de 2.000 kg, caminhões-tratores, microônibus, ônibus e tratores de esteira,
de rodas ou mistos;
2) destinados exclusivamente à locação, de propriedade de pessoa jurídica com atividade de locação de
veículos (CNAE FISCAL 77.11-0-00 – Locação de automóveis sem condutor), devidamente comprovada
junto à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, ou cuja posse esta detenha em
decorrência de contrato de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária, limitada ao período em que
o veículo for efetivamente utilizado com a finalidade específica de locação.
b) 2% (dois por cento), para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos;

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NOVA REDAÇÃO À ALINEA “B” DO INCISO I DO ART. 10 PELO DECRETO
Nº 37.151, DE 04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
b) 2,5% para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos;
II - 3% (três por cento), para automóveis, caminhonetes, caminhonetas, utilitários e outros veículos não
discriminados no inciso I, bem como embarcações, aeronaves e demais estruturas dotadas de
autopropulsão.
NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.151, DE
04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
II - 3,5% para automóveis, caminhonetes, caminhonetas, utilitários e demais veículos não discriminados no
inciso I.
§ 1º Relativamente aos veículos de que trata o número 2, alínea “a”, inciso I, o contribuinte, ao cessar a
utilização com a finalidade específica de locação, deverá, no prazo de trinta dias, contados do fato que
motivou a cessação, recolher a diferença proporcional do imposto em função das alíquotas previstas nos
incisos do caput, obedecido ao disposto no § 7º do art. 11.
§ 2º A proporcionalidade de que trata o § 1º será calculada a partir do mês subsequente à cessação da
atividade de locação.
§ 3º Para os três exercícios subsequentes ao da aquisição de veículo novo as alíquotas são:
I – 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) para veículos de carga com lotação acima de
2.000 kg, caminhões-tratores, micro-ônibus, ônibus e tratores de esteira, de rodas ou mistos;
II – 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos
e triciclos;
III – 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para automóveis, caminhonetes, caminhonetas,
utilitários e demais veículos não discriminados nos incisos anteriores.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 3º DO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.826, DE
06/12/16 – DODF DE 07/12/16.
§ 3º Para os 3 exercícios subsequentes ao da aquisição de veículo novo com isenção do imposto, as
alíquotas são as indicadas no caput, acrescidas de:
I - 0,25 ponto percentual para veículos de carga com lotação acima de 2.000kg, caminhõestratores, micro-
ônibus, ônibus e tratores de esteira, de rodas ou mistos;
II - 0,50 ponto percentual para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos, triciclos, automóveis,
caminhonetes, caminhonetas, utilitários e demais veículos não discriminados no inciso I.
§ 4º A majoração de alíquota prevista no § 3º aplica-se apenas aos veículos novos, a que se refere o
inciso XII do art. 6º, beneficiados com a isenção do IPVA concedida exclusivamente no exercício de
aquisição.
ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16
– DODF DE 25/05/16.
§ 5º Aplica-se a alíquota prevista na alínea "a" do inciso I aos veículos automotores de propriedade de
pessoa jurídica com atividades previstas no CNAE 4923-0/02 e no CNAE 7711-0/00 ou cuja posse esta
detenha em decorrência de contrato de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária.
ACRESCENTADO O § 6º AO ART. 10 PELO DECRETO Nº 37.360, DE 24/05/16
– DODF DE 25/05/16.
§ 6º O disposto no § 5º produz efeitos a partir de 1º de janeiro de 2014 e está:
I - limitado ao período em que o veículo for efetivamente utilizado com a finalidade específica das
atividades descritas nos CNAEs nele previstos
II - quanto aos veículos utilizados na atividade descrita no CNAE 4923-0/02, condicionado à comprovação
do recolhimento do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS escriturado no Livro Fiscal
Eletrônico - LFE de que trata o Decreto n.º 26.529, de 13 de janeiro de 2006, observada a necessidade de
o contribuinte estar em dia com a obrigação de escriturar o citado LFE.

Capítulo V
Da Base de Cálculo
Art. 11. A base de cálculo do imposto é o valor venal do veículo automotor.
§ 1º Para efeitos de obtenção do valor venal de que trata o caput, será observado:
I – no caso de veículo novo:
a) de fabricação nacional:
1) o preço comercial tabelado pelos órgãos competentes ou, na sua falta, o preço à vista constante do
documento fiscal emitido pelo revendedor, incluído o valor dos opcionais e acessórios;
2) incorporado ao ativo permanente do fabricante, revendedor ou importador, o valor do custo de
aquisição, constante do documento fiscal relativo à aquisição, ou do custo de fabricação;

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b) importado do exterior, o valor constante do documento de importação, acrescido dos valores dos
tributos incidentes e quaisquer despesas aduaneiras devidos pela importação, por ocasião do
desembaraço aduaneiro, ainda que não recolhidos pelo importador;
II – no caso de veículo terrestre usado, o valor fixado em tabelas aprovadas anualmente em lei, observado
o disposto no § 3º;
III – no caso de embarcação ou aeronave usadas, observado o disposto no § 2º:
a) o valor usualmente praticado no mercado do Distrito Federal declarado pelo contribuinte no exercício de
2012, observado o disposto no inciso II, § 1º e § 2º do art. 14;
b) o valor fixado em tabelas aprovadas anualmente em lei, nos demais exercícios;
IV – no caso de demais estruturas usadas dotadas de autopropulsão, o disposto nas alíneas “a” e “b” do
inciso III;
V – no caso de arremate em leilão, o valor da arrematação, acrescido das despesas cobradas ou
debitadas do arrematante e dos tributos incidentes na operação;
§ 2º A base de cálculo de que trata este artigo constará de tabelas publicadas no Diário Oficial do Distrito
Federal, antes do exercício do lançamento, a qual terá valores expressos em moeda nacional.
§ 3º Na elaboração das tabelas a que se refere o § 2º, serão considerados:
I – relativamente à alínea “a”, inciso III, § 1º deste artigo, o valor usualmente praticado no mercado do
Distrito Federal declarado pelo contribuinte à Secretaria de Estado de Fazenda no exercício de 2012;
II – relativamente ao inciso II e a alínea “b” do inciso III, ambos do § 1º deste artigo, os seguintes valores,
segundo os critérios a seguir discriminados, pela ordem:
a) preços médios aferidos por publicações especializadas, bem como as pesquisas divulgadas pelos
revendedores ou suas entidades representativas;
b) preços médios de mercado:
1) de veículo terrestre, conforme peso, potência, capacidade máxima de eixos, cilindrada, dimensões,
modelo e ano de fabricação do veículo, e tipo de combustível;
2) de embarcação, conforme potência, comprimento, casco, ano de fabricação e tipo de combustível;
3) de aeronave, conforme peso máximo de decolagem e ano de fabricação.
§ 4º Na hipótese do inciso II do § 3º, em vista da ausência de informações sobre a comercialização do
veículo ou de dados cadastrais no sistema, poderá ser utilizado:
I - o valor de veículo similar, constante das tabelas a que se referem o inciso II e alínea “b” do inciso III,
ambos do § 1º;
II – na hipótese de ser inviável a aplicação do disposto no inciso I deste parágrafo, o valor fixado para o
veículo novo, constante de tabela aprovada em lei, multiplicado por fator de depreciação, fixado por ato do
Secretário de Estado de Fazenda, tomando-se como referência:
a) no caso de veículo de fabricação nacional, o ano de fabricação;
b) no caso de veículo importado, o exercício em que ocorrer o desembaraço aduaneiro, qualquer que seja
o ano de sua fabricação;
§ 5º Para os efeitos da alínea “b”, inciso I do § 1º, as quantias expressas em moeda estrangeira serão
convertidas em moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento.
§ 6º As tabelas relativas à base de cálculo serão editadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, sendo
irrelevante, para a determinação da referida base, o estado de conservação do veículo individualmente
considerado.
§ 7º A base de cálculo de veículos novos e de veículos beneficiados com imunidade, não incidência,
isenção ou redução de alíquota, ou cujo proprietário, possuidor ou titular do domínio útil anterior estivesse
imune, não tributado ou isento, será reduzida de 1/12 avos por mês do ano-calendário transcorrido, a partir
do segundo mês do exercício.
§ 8º Para os efeitos do disposto neste artigo, considera-se mês a fração igual ou
superior a quinze dias.
§ 9º No caso de veículos estrangeiros, liberados com isenção do Imposto de Importação com base no § 1º
do art. 2º, do Decreto-Lei nº 1.455, de 07 de abril de 1976, importados pelas pessoas referidas nas alíneas
“a” e “b” do inciso III do art. 13 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de dezembro de 1966, com a redação do
Decreto-Lei nº 1.123, de 03 de setembro de 1970, a base de cálculo do imposto será:
I - no exercício do desembaraço, o valor constante do item 18 do Anexo II da Declaração de Importação,
convertido em moeda nacional à taxa de câmbio do dia da liberação, observada a redução de que trata o §
7º;
II - nos exercícios posteriores ao desembaraço, o valor do item 18 do Anexo II da Declaração de
Importação, convertido em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data do fato gerador do ano a que
se referir o imposto, deduzindo-se deste valor 15% (quinze por cento) por exercício posterior ao
desembaraço, até somar-se 75% (setenta e cinco por cento) de abatimento;
III - o valor venal constante da tabela citada no inciso II do § 1º, caso o veículo seja alienado a pessoa não
beneficiada pela legislação citada neste parágrafo.

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§ 10. Poderá a Secretaria de Estado de Fazenda, adotar, se houver, valores venais constantes de tabela
que venha a ser elaborada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.
§ 11. A base de cálculo a que se refere o caput fica reduzida em até 100% (cem por cento) para os
empreendimentos efetivamente implantados na forma da Lei nº 3.196, de 29 de setembro de 2003, e da
Lei nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003.
§ 12. O disposto no § 11 produzirá efeitos até 31 de dezembro de 2015.
Art. 12. O imposto terá base de cálculo proporcional aos meses e/ou fração de mês que faltem para o fim
do exercício a que se refira o tributo.
§ 1º Não se exigirá o imposto sobre veículo transferido de outra unidade federada, cujo imposto tiver sido,
nessa unidade federada, integralmente recolhido, no exercício da transferência.
§ 2º Para os efeitos do disposto no § 1º, o contribuinte deverá comprovar, mediante apresentação do
documento de arrecadação, o recolhimento integral do imposto.
Capítulo VI
Do Lançamento
Art. 13. Tratando-se de veículo terrestre, o imposto será lançado de ofício, mediante Notificação de
Lançamento, em caráter geral, por edital publicado uma única vez no Diário Oficial do Distrito Federal.
§ 1º O edital previsto no caput conterá, entre outros elementos:
I – identificação geral dos notificados;
II – data de vencimento do tributo;
III – informações essenciais ao cálculo do tributo;
IV – prazo de 30 (trinta) dias para impugnação, contado da publicação;
§ 2º O valor do imposto constará do Documento de Arrecadação – DAR, conforme modelo aprovado pela
Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º A critério da Secretaria de Estado de Fazenda, o valor do imposto e respectiva notificação de
lançamento poderão constar no anverso do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV,
aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.
§ 4º Relativamente a veículo usado, o imposto será lançado em até 30 (trinta) dias antes da data de seu
vencimento, observado calendário escalonado de acordo com o algarismo final da placa do veículo.
Art. 14. Tratando-se de embarcações, aeronaves e demais estruturas dotadas de autopropulsão, o
lançamento do imposto será efetuado:
I - no exercício de 2013, por declaração, com base nas informações prestadas pelo contribuinte ou seu
representante legal no exercício de 2012, observado o disposto no inciso II do § 1º deste artigo;
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 218, DE 27/12/12 – DODF DE 28/12/12.
II - anualmente, de ofício, nos demais exercícios, a partir de pauta de valores venais aprovada em lei.
§ 1º Para efeitos do disposto no inciso I:
I - a inscrição do veículo automotor será promovida, para fins de formação cadastral, pelo proprietário,
titular do domínio útil ou da posse, mediante declaração acompanhada dos respectivos títulos de
propriedade, de domínio ou de posse, de informações relativas à empresa seguradora, bem como
daquelas relativas à situação cadastral nos órgãos públicos competentes, além de elementos essenciais à
precisa definição da estrutura, quanto a marca, modelo, valor usualmente praticado no mercado do Distrito
Federal, bem como aqueles a seguir relacionados:
a) no caso de embarcação, potência, comprimento, casco, ano de fabricação e tipo de combustível;
b) no caso de aeronave, peso máximo de decolagem e ano de fabricação.
II - a Secretaria de Estado de Fazenda:
a) notificará o lançamento ao contribuinte;
b) promoverá o lançamento de ofício, retificando as informações prestadas pelo contribuinte ou seu
representante legal, quando a declaração for apresentada com erros ou inconsistências, notificando o
contribuinte quanto ao pagamento do imposto, da penalidade disposta no inciso II do art. 20, da respectiva
penalidade acessória e de demais acréscimos legais;
c) promoverá o lançamento de ofício, na hipótese de omissão de apresentação de declaração no exercício
de 2012, com base em informações obtidas junto à Receita Federal do Brasil, bem como às entidades a
que se refere o § 2º do art. 25, notificando o contribuinte quanto ao pagamento do imposto, da penalidade
disposta no inciso III do art. 20, da respectiva penalidade acessória e de demais acréscimos legais;
§ 2º Para efeito de cumprimento do disposto no inciso II do § 1º, a Secretaria de Estado de Fazenda
poderá confrontar a declaração do contribuinte ou de seu representante legal com as informações obtidas
junto à Receita Federal do Brasil, bem como junto às autoridades de trânsito competentes ou às entidades
dispostas no § 2º do art. 25.
§ 3º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir
tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o
lançamento.

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§ 4º Ato do Secretário de Estado de Fazenda aprovará o modelo de declaração a que se refere o inciso I
do §1º deste artigo.
Capítulo VII
Do Pagamento
Art. 15. O imposto será pago nas agências arrecadadoras autorizadas a receber o referido tributo,
obedecido ao calendário de vencimento e à forma de pagamento estabelecidos pela Secretaria de Estado
de Fazenda.
Parágrafo único. Será concedido desconto de 5% (cinco por cento) sobre o valor do IPVA, aos
contribuintes que efetuarem o pagamento do imposto no valor integral até a data de vencimento da cota
única, desde que não conste débito em exercício anterior.
Art. 16. O prazo para pagamento do imposto é estabelecido, conforme a seguir:
I – tratando-se de veículo novo, trinta dias contados da data do efetivo registro no cadastro fiscal de
veículo na Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal – SEF/DF;
II - tratando-se de veículo usado, nos prazos estabelecidos pela Secretaria de Estado de Fazenda;
III – tratando-se de veículo cuja propriedade foi isenta ou não tributada, trinta dias contados da data das
devidas alterações ou do registro no cadastro fiscal de veículo na SEF/DF;
IV - tratando-se de veículo transferido de outra unidade federada, em relação ao qual o imposto não tiver
sido integralmente recolhido, no ato da transferência, independentemente do calendário de pagamento.
V - tratando-se de transferência ou alienação da propriedade de veículo, na data da realização do ato,
ainda que não se tenha esgotado o prazo regulamentar para o pagamento do imposto.
Parágrafo único. O imposto sobre os veículos novos ou cuja propriedade foi isenta ou não tributada poderá
ser pago em até três parcelas, sendo o prazo de recolhimento da parcela única ou da primeira o constante
dos incisos I e III, conforme o caso, vencendo as demais parcelas no mesmo dia dos meses
subsequentes.
RENUMERADO O PARAGRAFO ÚNICO PARA § 1º PELO DECRETO Nº
37.934, DE 30/12/16 – DODF DE 30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.
§ 1º imposto sobre os veículos novos ou cuja propriedade foi isenta ou não tributada poderá ser pago em
até três parcelas, sendo o prazo de recolhimento da parcela única ou da primeira o constante dos incisos I
e III, conforme o caso, vencendo as demais parcelas no mesmo dia dos meses subsequentes.
ACRESCENTADO O § 2º PELO DECRETO Nº 37.934, DE 30/12/16 – DODF DE
30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.
§ 2º Excetuam-se do disposto no inciso V do caput os débitos vincendos do imposto, quando, na
transferência ou alienação da propriedade de veículo registrado no Distrito Federal, houver averbação, no
cadastro do órgão público competente para registro e licenciamento, inscrição ou matrícula de veículo
automotor, de propriedade para concessionárias e ou revendedores de veículos usados com a finalidade
de compor estoque para revenda ou ativo circulante.
ACRESCENTADO O § 3º PELO DECRETO Nº 37.934, DE 30/12/16 – DODF DE
30/12/16 EDIÇÃO EXTRA.
§ 3º Na situação prevista no § 2º, a concessionária ou revendedor de veículos usados adquirente
responde solidariamente pelos débitos vincendos, na forma da alínea "a" do inciso I do § 8º do art. 1º da
Lei nº 7.431, de 17 de dezembro de 1985.
Art. 17. O pagamento do imposto será efetuado em parcela única ou em até três parcelas mensais, nos
prazos fixados pela Secretaria de Estado de Fazenda.
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 17 PELO DECRETO Nº 37.826,
DE 06/12/16 – DODF DE 07/12/16. EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
Art. 17. O pagamento do imposto será efetuado em parcela única ou em até 04 parcelas mensais, nos
prazos fixados pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 1º Na hipótese de transferência do veículo para outra unidade federada o imposto será exigido em
parcela única.
§ 2º O pagamento da parcela única ou da primeira parcela será efetivado até a data de vencimento fixada
no documento de arrecadação.
§ 3º O pagamento do imposto sobre veículos adquiridos:
I - no mês de outubro, poderá ser parcelado em até duas parcelas;
II - nos meses de novembro e dezembro, será efetuado em parcela única.
§ 4º É vedado o pagamento parcelado, previsto neste artigo, quando o valor devido for inferior a R$ 50,00
(cinquenta reais).
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 4º DO ART. 17 PELO DECRETO Nº 37.826, DE
06/12/16 – DODF DE 07/12/16. EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
§ 4º O valor de cada parcela referida neste artigo não poderá ser inferior a R$ 50,00.

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Art. 18. Caberá a restituição do imposto nos casos e na forma previstos no Capítulo IV do Título VI do
Decreto nº 33.269, de 18 de outubro de 2011.
Capítulo VIII
Das Penalidades
Art. 19. Aos infratores das disposições deste Regulamento aplicar-se-ão as seguintes penalidades:
I - multas;
II - proibição de transacionar com os órgãos e entidades da Administração do Distrito Federal;
III - cassação de incentivos ou benefícios fiscais.
Parágrafo único. A imposição de multa não exclui o pagamento do imposto devido, acrescido dos juros de
mora, calculados à razão de 1% (um por cento) ao mês ou fração.
Art. 20. Aplicar-se-á multa, nos seguintes percentuais, na hipótese de recolhimento de tributo, no todo ou
em parte, após o prazo regulamentar:
I – antes de iniciado o processo de exigência do crédito tributário, multa de mora de 10% (dez por cento)
sobre o valor do imposto atualizado monetariamente, na hipótese de imposto não recolhido até a data de
seu vencimento;
II – multa de 50% (cinquenta por cento) do valor do imposto monetariamente atualizado, sujeito a
lançamento de ofício, efetuado com base em declaração do contribuinte, quando esta for apresentada com
erros ou inconsistências;
III – multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto monetariamente atualizado, na hipótese de
sonegação, fraude ou conluio.
Parágrafo único. A multa de que trata o inciso I do caput será reduzida a 5% se o pagamento do imposto
for efetuado até 30 (trinta) dias após a data de seu vencimento.
Art. 21. O descumprimento de obrigação acessória sujeita-se a:
I – multa de R$ 264,65 (duzentos e sessenta e quatro reais e sessenta e cinco centavos) pela não
inscrição ou falta de comunicação ao cadastro de contribuintes do imposto de qualquer alteração dos
dados cadastrais relativos ao proprietário ou ao veículo;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 382.45 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ARTIGO 6º DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 375,17 (TREZENTOS E SETENTA E
CINCO REAIS E DEZESSETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 349,35 (TREZENTOS E QUARENTA E
NOVE REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE
15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 314,81 (TREZENTOS E QUATORZE
REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
21, INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE
17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 296,07 (DUZENTOS E NOVENTA E SEIS
REAIS E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21, INCISO
I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF
DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 280,42 (DUZENTOS E OITENTA REAIS
E QUARENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,
INCISO I – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 –
DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
II – multa de R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos), na hipótese de fraude,
relativamente a:
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ARTIGO 7º DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTA
REAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=34024&txtAno=2012&txtTipo=6&txtParte=. 11/14
03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 - REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA E
OITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100
DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVE
REAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA E
DOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108
DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTA
REAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
a) preenchimento do requerimento de que trata o § 1º dos arts. 5º e 6º;
b) preenchimento de guias de recolhimento do imposto;
c) qualquer comunicação à Secretaria de Estado de Fazenda;
III – multa de R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos) e cancelamento do benefício,
na hipótese do § 13 do art. 5º.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ARTIGO 7º DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR
DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTA
REAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA E
OITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100
DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVE
REAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106
DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA E
DOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 108
DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTA
REAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
Parágrafo único. Tratando-se de descumprimento de qualquer outra obrigação acessória:
a) que não resulte falta de pagamento de tributo, R$ 264,65 (duzentos e sessenta e quatro reais e
sessenta e cinco centavos);
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 382.45 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ARTIGO 6º DO
ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 -
EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 375,17 (TREZENTOS E SETENTA E
CINCO REAIS E DEZESSETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 -
REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE
1º/01/2017.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=34024&txtAno=2012&txtTipo=6&txtParte=. 12/14
03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 349,35 (TREZENTOS E QUARENTA E
NOVE REAIS E TRINTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 314,81 (TREZENTOS E QUATORZE
REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “a” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 296,07 (DUZENTOS E NOVENTA E SEIS
REAIS E SETE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,
PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2014.
NOTa: FICA ATUALIZADO PARA R$ 280,42 (DUZENTOS E OITENTA REAIS E
QUARENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 21,
PARAGRAFO ÚNICO, ALINEA “A” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/01/2013.
b) que resulte falta de pagamento de tributo, R$ 529,30 (quinhentos e vinte e nove reais e trinta centavos);
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 764,88 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ARTIGO 7º
DO ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE
21/12/2017 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 750,32 (SETECENTOS E CINQUENTA
REAIS E TRINTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO
21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO
DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 698,69 (SEISCENTOS E NOVENTA E
OITO REAIS E SESSENTA E NOVE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “B” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 629,62 (SEISCENTOS E VINTE E NOVE
REAIS E SESSENTA E DOIS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 592,14 (QUINHENTOS E NOVENTA E
DOIS REAIS E QUATORZE CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARÁGRAFO ÚNICO, ALÍNEA “b” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 560,85 (QUINHENTOS E SESSENTA
REAIS E OITENTA E CINCO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 21, PARAGRAFO ÚNICO, ALINEA “b” – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE 26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2013.
Capítulo IX
Da Fiscalização do Imposto
Art. 22. A fiscalização do imposto compete, exclusivamente, à Secretaria de Estado de Fazenda por meio
do órgão que administra o tributo e pelos integrantes da Carreira Auditoria Tributária.
Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá firmar convênios com órgãos e entidades
públicas federais e do Distrito Federal, objetivando permuta de informações, registros, licenciamento,
cadastramento de veículos e fiscalização conjunta ou integrada.
Art. 23. O comprovante de pagamento do imposto deve ser apresentado à fiscalização, quando solicitado.
Art. 24. A fiscalização será efetuada:
I - nas vias públicas do Distrito Federal;
II - nos órgãos encarregados do licenciamento, registro ou controle de veículos terrestres, embarcações e
aeronaves;

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03/03/2018 Decreto 34024-2012 - Consolida a legislação do IPVA
III - junto aos contribuintes ou àqueles que estiverem conduzindo o veículo;
IV - nas empresas de comércio, reparo, conserto ou exposição de veículos;
V - nas concessionárias autorizadas e agências revendedoras de veículos;
VI - nos cartórios;
VII - em outro local, a critério do órgão que administra o tributo.
Capítulo X
Do Cadastro de Contribuintes
Art. 25. Ressalvado o disposto no § 1º do art. 14, o cadastro de contribuintes do imposto poderá ser
extraído da base de dados de veículos automotores registrados nos órgãos competentes, sem prejuízo de
inscrição de ofício efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 1º Os proprietários de veículos automotores, quando notificados:
I – recadastrarão seus veículos conforme calendário fixado pela Secretaria de Estado de Fazenda;
II – prestarão informações ao fisco, mediante declaração, quanto a dados de seus veículos para fins de
formação cadastral, nos termos do inciso I do §1º do art. 14.
§ 2º As seguradoras ou as instituições financeiras informarão à Secretaria de Estado de Fazenda,
mediante notificação, dados relativos aos contratos de seguro de embarcações ou de aeronaves que
tenham por proprietário pessoa natural ou jurídica domiciliada no Distrito Federal.
§ 3º Os clubes náuticos e os aeroclubes, mediante notificação, apresentarão à Secretaria de Estado de
Fazenda os registros das embarcações e aeronaves de seus associados, nos quais se identifique o
veículo automotor, o nome e o endereço do proprietário, sob pena de imposição das penalidades previstas
neste Regulamento.
Art. 26. Inscrever-se-ão, obrigatoriamente, no cadastro de contribuintes do IPVA, os contribuintes definidos
no art. 7º não pertencentes à base de dados de veículos automotores registrados nos órgãos competentes
a que se refere o art. 25, ainda que não sujeitos ao pagamento do imposto.
§ 1º A inscrição conterá as informações indispensáveis à identificação dos proprietários e à classificação
dos veículos, tais como:
I - ficha de cadastramento, preenchida em uma única via;
II - documento de identidade;
III - cartão de identificação do CPF ou CNPJ;
IV - primeira via da nota fiscal ou primeira via da nota fiscal-fatura;
V - documento alfandegário, quando for o caso;
VI - outro documento translativo da propriedade ou do uso.
§ 2º Para cada veículo automotor exigir-se-á inscrição individualizada.
§ 3º O contribuinte informará ao órgão da Secretaria de Estado de Fazenda que administra o IPVA, no
prazo de 60 dias, a ocorrência de qualquer alteração relativa ao veículo ou a seu proprietário.
Capítulo XI
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 27. O disposto neste Regulamento não dispensa os contribuintes do cumprimento das obrigações
estipuladas nas normas legais e administrativas que regulem o licenciamento e o tráfego dos veículos
automotores em geral.
Art. 28. O comprovante do pagamento do imposto é vinculado ao veículo, transferindo-se ao novo
proprietário, no caso de alienação.
Art. 29. A renovação de licença de veículos automotores somente será efetivada mediante a comprovação
do pagamento do imposto.
Art. 30. Na administração e cobrança do imposto, aplicar-se-á o disposto na Lei Complementar nº 4, de 30
de dezembro de 1994, e, subsidiariamente, as normas gerais de direito tributário instituídas pela Lei
Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.
Art. 31. Fica o Secretário de Estado de Fazenda autorizado a baixar os atos necessários à execução deste
Decreto.
Art. 32. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 33. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.099, de 29 de novembro de
1994.
Brasília, 10 de dezembro de 2012.
125º da República e 53º de Brasília
AGNELO QUEIROZ

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc

DECRETO Nº 34.982, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2013.


Publicado no DODF nº 273, de 20/12/2013. Págs. 18 a 20.
Decreto nº 36.754, de 15/09/15 – DODF de 16/09/15 – Alteração.
Decreto nº 37.151, de 04/03/16 – DODF de 07/03/12 – Alteração.
Regulamenta o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 100, incisos IV
e VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto no inciso IV do art. 3º da Lei
Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, e na Lei nº 3.804, de 8 de fevereiro de 2006, DECRETA:
Art. 1º As normas legais que tratam do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e a Doação de
Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD ficam regulamentadas na forma deste Decreto.
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
Art. 2º O ITCD incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos havidos:
I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive por sucessão decorrente de morte presumida e por
sucessão provisória, nos termos da lei civil;
II - por doação.
§ 1º Considera-se doação qualquer transferência não onerosa de bens ou direitos.
§ 2º Para efeitos deste artigo:
I - presume-se doação o excesso não-oneroso na divisão de patrimônio comum ou partilhado, em virtude
de dissolução da sociedade conjugal por separação judicial ou divórcio, de extinção de condomínio ou
sociedade de fato e de sucessão legítima ou testamentária.
II - considera-se excedente de meação ou de quinhão, o valor atribuído, conforme o caso, ao cônjuge, ao
companheiro ou ao herdeiro superior à fração ideal à qual fazem jus, conforme determinado pela lei civil;
§ 3º No caso de sucessão provisória, aparecendo o ausente, fica assegurada a restituição do imposto
recolhido.
§ 4º A incidência do Imposto alcança:
I - as transmissões causa mortis:
a) de propriedade ou domínio útil de bens imóveis e de direitos a eles relativos, situados no território do
Distrito Federal, ainda que o respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outra unidade da
Federação ou no exterior;
b) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade da
Federação ou no exterior, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se no Distrito Federal, ainda
que o de cujus fosse residente ou domiciliado no exterior;
c) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade da
Federação ou no exterior, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se no exterior e o herdeiro ou
legatário possuir domicílio no Distrito Federal, ainda que o de cujus fosse residente ou domiciliado no
exterior.
II - as doações:
a) de bens imóveis e de direitos a eles relativos, situados no território do Distrito Federal, ainda que
doador, donatário ou ambos não tenham domicílio ou residência no Distrito Federal;
b) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade da
Federação ou no exterior, quando o doador for domiciliado no Distrito Federal, ainda que tenha residência
no exterior;
c) de bens móveis, direitos, títulos e créditos, inclusive os que se encontrem em outra unidade da
Federação ou no exterior, quando o doador for domiciliado no exterior e o donatário no Distrito Federal.
§ 5º O doador ou donatário que tiver mais de um domicílio será considerado domiciliado no Distrito
Federal, para os efeitos deste artigo, quando:
I - sendo pessoa natural, tiver no Distrito Federal o centro habitual de suas ocupações;
II - sendo pessoa jurídica de direito privado ou empresário individual, localizar-se no Distrito Federal o
estabelecimento em que ocorrer o fato ou for praticado o ato que der origem à obrigação tributária;
III - sendo pessoa jurídica de direito público, estiver a repartição em que ocorrer o fato ou for praticado o
ato que der origem à obrigação tributária localizada no Distrito Federal.
§ 6º O direito real de enfiteuse constituído antes da vigência da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de
2002, Código Civil, continuará a produzir seus efeitos até a sua extinção, no que diz respeito a sua

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc
transmissão causa mortis.
§ 7º O Imposto também incide na partilha antecipada prevista no art. 2.018 do Código Civil.
CAPÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto:
I - nas transmissões causa mortis, na data da:
a) abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão provisória ou decorrente
de morte presumida;
b) morte do fiduciário, na substituição do fideicomisso.
II - nas transmissões por doação, na data em que ocorrer o fato ou a formalização do ato ou negócio
jurídico que caracterize a doação.
CAPÍTULO III
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Art. 4º O Imposto não incide sobre:
I - a renúncia à herança ou ao legado, desde que seja feita sem ressalva ou condição, em benefício do
monte;
II - os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com homologação do juiz;
III - o capital segurado pago aos beneficiários, no caso de seguro de vida ou acidentes pessoais para o
caso de morte, inclusive quando se tratar de seguro prestamista;
IV – a transmissão causa mortis ou doação de bens a compor o patrimônio:
a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VIDE PORTARIA Nº 273/2014
b) de templos de qualquer culto;
c) de partidos políticos, inclusive suas fundações;
d) de entidades sindicais dos trabalhadores;
e) de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos legais;
f) de autarquia;
g) de fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
V – a transmissão ou doação de livro, jornal, periódico e de papel destinado a sua impressão.
Parágrafo único. O disposto no inciso IV do caput deste artigo:
I – quanto às alíneas “a”, “f” e “g”, não se aplica aos bens relacionados com exploração de atividades
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja
contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário (art. 150, § 3º, da Constituição da
República Federativa do Brasil);
II – relativamente às alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g” refere-se exclusivamente aos bens vinculados às
finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas (art. 150, §§ 2º e 4º da CF);
III – quanto às entidades relacionadas na alínea “e”, condiciona-se à comprovação de que (art. 14 da Lei
Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional - CTN):
a) não distribuem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
b) aplicam integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) mantêm escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar sua exatidão.
CAPÍTULO IV
DA ISENÇÃO
Art. 5º É concedida isenção do ITCD:
I - nas transmissões de imóveis por meio do Programa de Assentamento de População de Baixa Renda,
desde que o beneficiário atenda às seguintes condições:
a) ser destinatário originário do lote do Programa a que se refere este inciso;
b) ser legítimo ocupante do lote, admitida a ocupação em razão de sucessão.
II - ao herdeiro ou legatário, na transmissão causa mortis, desde que o patrimônio transmitido pelo de
cujus não ultrapasse o valor de R$ 85.958,90 (oitenta e cinco mil, novecentos e cinquenta e oito reais e
noventa centavos).
§ 1º Sujeitar-se-á ao recolhimento do imposto dispensado aquele que, em razão de declaração própria, for
indevidamente beneficiado com a isenção, observado o disposto no art. 22 deste Decreto.
§ 2º O valor a que se refere o inciso II será atualizado na forma do art. 1º da Lei Complementar nº 435, de
27 de dezembro de 2001.

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FICA ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 5º PELO DECRETO Nº 37.151, DE
04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
§3º A isenção prevista no inciso II refere-se ao patrimônio total transmitido pelo de cujus ao herdeiro ou ao
legatário.
Art. 6º A isenção e a não incidência de caráter não geral serão reconhecidas pela Secretaria de Estado de
Fazenda, mediante requerimento do herdeiro, legatário, donatário ou doador, instruído com documentos
comprobatórios do preenchimento das condições especificadas neste regulamento ou em outras normas
próprias.
CAPÍTULO V
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 7º O contribuinte do Imposto é:
I - nas transmissões causa mortis, o herdeiro ou legatário;
II - nas doações, o donatário.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 7º PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16
– DODF DE 07/03/16.
Art. 7º O contribuinte do imposto é:
I - o herdeiro, o legatário, o fiduciário ou o fideicomissário, no caso de transmissão causa mortis
II - o donatário ou o cessionário, no caso de doação ou de cessão
III - o beneficiário de direito real, quando de sua instituição
IV - o nu-proprietário, na extinção do direito real.
Art. 8º São solidariamente responsáveis pelo imposto devido:
I - os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,
relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ou pelas omissões por
que forem responsáveis;
II - a empresa, instituição financeira ou bancária e todo aquele a quem caiba a responsabilidade pelo
registro ou pela prática de ato que implique a transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivos direitos e
ações;
III - o doador;
IV - qualquer pessoa física ou jurídica que detenha a posse do bem transmitido na forma deste Decreto.
Art. 9º Os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício,
relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razão de seu ofício, ficam obrigados a:
I - exigir do contribuinte a apresentação do documento original comprovante do recolhimento do imposto,
ou de documento comprobatório de não incidência ou isenção expedido pela Secretaria de Estado de
Fazenda, antes da lavratura de instrumento relacionado com a transmissão de quaisquer bens ou direitos
e da efetivação do respectivo registro;
II - transcrever o inteiro teor dos documentos referidos no inciso anterior nos instrumentos relacionados
com as transmissões que lavrarem;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754
DE 15/09/15 – DODF DE 16/09/15.
II – transcrever, conforme o caso, o inteiro teor do Termo de Quitação, de que trata o §3º, ou dos
documentos referidos no inciso I nos instrumentos relacionados com as transmissões que lavrarem; (NR)
III - prestar informações e encaminhar relação à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de
Fazenda, até o dia 10 (dez) de cada mês, sobre todos os instrumentos referentes às transmissões,
lavrados ou registrados, no mês anterior, nos prazos, condições e formas definidos em ato da
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda;
§ 1º Os documentos a que se refere o inciso I do caput deste artigo deverão ficar arquivados, no cartório, à
disposição do fisco, durante o prazo prescricional previsto na legislação tributária.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 1º DO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE
15/09/15 – DODF DE 16/09/15.
§1º O Termo de Quitação, de que trata o §3º, e os documentos a que se refere o inciso I do caput deste
artigo deverão ficar arquivados, no cartório, à disposição do Fisco, durante o prazo prescricional previsto
na legislação tributária. (NR)
§ 2º A Secretaria de Estado de Fazenda poderá exigir, a partir do exercício de 2013 que a prestação de
informações de que trata o inciso III do caput deste artigo seja obrigatoriamente feita por meio eletrônico,
no formato por ela especificado.
ACRESCENTADO O § 3º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15
– DODF DE 16/09/15.
§3º A obrigação a que se refere o inciso I do caput poderá ser suprida pela extração e arquivamento, por
parte dos agentes listados no caput, do Termo de Quitação, disponibilizado pela Secretaria de Estado de
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Fazenda em seu sítio na Internet. (AC)
ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15
– DODF DE 16/09/15.
§4º Do Termo de Quitação deverão constar os dados do título e do objeto transacionado. (AC)
ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 9º PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15
– DODF DE 16/09/15.
§5º O disposto nos incisos I e II do caput e no §1º não se aplica:
I - na transmissão causa mortis ou doação de bens a compor o patrimônio das Administrações Diretas da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II – na divisão de patrimônio comum que, em cada bem, tenha sido atribuída, aos cônjuges, conviventes
ou aos herdeiros, a exata proporção da respectiva meação ou quinhão definidos pela lei civil. (AC).”
Art. 10. Os contribuintes de que trata o art. 7º e os responsáveis de que trata o art. 8º deverão prestar
informações e fornecer documentos, quando solicitados pela Administração Tributária.
CAPÍTULO VI
DA APURAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 11. A base de cálculo do imposto, observado o disposto no § 4º do art. 2º, é:
I - nas transmissões causa mortis, o valor do patrimônio transmitido, assim entendida a soma do valor dos
títulos, dos créditos e do valor venal dos bens móveis, imóveis e direitos a eles relativos deixados,
deduzida das dívidas contraídas pelo de cujus;
II - nas transmissões por doação, o valor dos bens doados, assim entendida a soma do valor dos títulos,
dos créditos e do valor venal dos bens móveis, imóveis e direitos a eles relativos.
§ 1º O valor venal de que trata este artigo será determinado pela Administração Tributária por meio de
avaliação feita com base nos elementos de que dispuser e na declaração do sujeito passivo.
§ 2º Na avaliação a que se refere o §1º deste artigo, serão considerados, quanto a bem imóvel, entre
outros, os seguintes elementos:
I - forma, dimensão e utilidade;
II - localização;
III - estado de conservação;
IV - valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes;
V - custo unitário de construção;
VI - valores aferidos no mercado imobiliário.
§ 3º Na avaliação a que se refere o § 1º deste artigo, quanto a bem móvel, será considerado o preço de
mercado no Distrito Federal.
§ 4º Para efeito de cálculo do imposto, prevalecerá o valor declarado pelo sujeito passivo, quando este for
superior ao valor da avaliação determinada pela Administração Tributária;
§ 5º Na hipótese de desmembramento da propriedade, o valor venal:
I - dos direitos reais será de 70% (setenta por cento) do valor venal do bem;
II - da propriedade nua será de 30% (trinta por cento) do valor venal do bem.
§ 6º Nas transmissões causa mortis, no caso de bem acobertado por seguro, integrará o patrimônio
transmitido o valor desembolsado pela seguradora em decorrência do cumprimento do contrato de seguro.
§ 7º O valor das quotas de participação em sociedade será apurado:
I - com base no último balanço patrimonial, para as sociedades empresárias comerciais, industriais e de
prestação de serviços;
II - com base no inventário de bens, direitos e obrigações, para os empresários, sociedades empresárias
de participação e administração de bens e as sociedades simples sem fins lucrativos.
Art. 12. Nas transmissões causa mortis, corrigir-se-á a expressão monetária da base de cálculo pelo INPC
mensal, ou outro índice que vier a substituí-lo, para o dia de vencimento do prazo para o pagamento do
crédito tributário respectivo.
Art. 13. A alíquota do imposto é de 4% (quatro por cento).
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 13 PELO DECRETO Nº 37.151, DE 04/03/16
– DODF DE 07/03/16.
Art. 13. O imposto observa as seguintes alíquotas:
I - 4% sobre a parcela da base de cálculo que não exceda a R$ 1.000.000,00;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.094.733,66 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 13°, INCISO I – CONFORME ARTIGO 19 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=34982&txtAno=2013&txtTipo=6&txtParte=. 4/8
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NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.073.900,00 (UM MILHÃO, SETENTA E TRÊS


MIL E NOVECENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 13, INCISO I –
CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE 23/12/2016 – DODF
DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2017.
II - 5% sobre a parcela da base de cálculo que exceda R$ 1.000.000,00 até R$ 2.000.000,00;
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.189.467,32 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 13, INCISO II – CONFORME ARTIGO 20 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 1.073.900,00 (UM MILHÃO, SETENTA E TRÊS
MIL E NOVECENTOS REAIS) ATÉ R$ 2.147.800,O0 (DOIS MILHÕES, CENTO E
QUARENTA E SETE MIL E OITOCENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 13 INCISO II – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81 DE
23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE 30/12/2016
- EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
III - 6% sobre a parcela da base de cálculo que exceda R$ 2.000.000,00.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.189.467,32 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 13, INCISO III – CONFORME ARTIGO 21 DO ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2018.

NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 2.147.800,O0 (DOIS MILHÕES, CENTO E


QUARENTA E SETE MIL E OITOCENTOS REAIS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 13, INCISO III – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 81
DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12/2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2017.
§ 1º Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros
ou legatários.
§ 2º Para fins de cálculo do imposto, na hipótese de sucessivas doações ou cessões entre o mesmo
doador ou cedente e o mesmo donatário ou cessionário, são consideradas todas as transmissões
realizadas a esse título, nos últimos 12 meses, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação,
adicionando-se à base de cálculo os valores anteriormente submetidos à tributação e deduzindo-se os
valores do imposto já recolhidos.
§ 3º Na hipótese de sobrepartilha, o imposto devido na transmissão causa mortis é recalculado para
considerar o acréscimo patrimonial de cada quinhão.
CAPÍTULO VII
DO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO
Art. 14. O imposto será lançado de ofício ou mediante declaração do sujeito passivo, nas formas
especificadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 1º Poderá ser lançado de ofício o imposto referente a fato gerador de que a Secretaria de Estado de
Fazenda tenha tomado conhecimento por meio de acesso a informações constantes de declaração feita
por sujeito passivo a qualquer órgão da Administração Pública, em qualquer esfera de governo, desde que
as informações tenham sido formalmente repassadas à Administração Tributária do Distrito Federal.
§ 2º Na hipótese a que se refere o § 1º, a retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante,
ainda que perante o órgão competente, quando vise a reduzir ou a excluir o imposto, não ensejará revisão
do lançamento, se protocolizada no referido órgão em data posterior à intimação da Notificação de
Lançamento.
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de comprovação do erro em que se fundamente o
lançamento.
FICA ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.151, DE
04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
§ 4º Em substituição ao disposto no caput, o imposto pode ser calculado pelo próprio sujeito passivo, que
fica obrigado a antecipar o seu pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, sujeitando-se
a extinção do crédito tributário à ulterior homologação pela Fazenda Pública.
FICA ACRESCENTADO O § 5º AO ART. 14 PELO DECRETO Nº 37.151, DE
04/03/16 – DODF DE 07/03/16.
§ 5º Na hipótese do § 4º, se a base de cálculo empregada pelo sujeito passivo for inferior à prevista no art.
11, exige-se o imposto sobre a diferença; havendo discordância, cabe ao sujeito passivo comprovar a
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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc
exatidão da base de cálculo por ele utilizada.
Art. 15. O sujeito passivo, o representante legal ou os tabeliães deverão apresentar, na forma e meio
definidos pela Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, declaração mediante a qual será
apurado, lançado e cobrado o imposto.
NOTA: VIDE PORTARIA Nº 41/2014 QUE ESTABELECE PROCEDIMENTOS
PARA LANÇAMENTO E PAGAMENTO DO ITCD NOS CASOS DE DOAÇÃO
EM ESPÉCIE.
Art. 16. O pagamento do imposto será feito por meio da rede arrecadadora autorizada, mediante
Documento de Arrecadação - DAR, ou outro meio aprovado pela Secretaria de Estado de Fazenda do
Distrito Federal.
§ 1º O DAR a que se refere o caput deste artigo será emitido pela repartição fiscal em que forem
apresentados os documentos para cálculo.
§ 2º As informações a serem prestadas para emissão do DAR, a forma de preenchimento e o código de
receita serão especificados em ato da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do
Distrito Federal.
§ 3º Por ocasião da lavratura da escritura pública, o DAR poderá ser emitido por cartórios de ofício de
notas do Distrito Federal, na forma especificada em ato da Subsecretaria da Receita da Secretaria de
Estado de Fazenda do Distrito Federal.
Art. 17. O imposto será pago:
I - tratando-se de transmissão decorrente de doação:
a) na hipótese de instrumento lavrado no Distrito Federal, antes da lavratura da escritura pública;
b) na hipótese de instrumento lavrado fora do Distrito Federal, no prazo de até 30 dias, contado de sua
lavratura;
c) na hipótese de transmissão de bens móveis, direitos, títulos e créditos não sujeitos a transcrição, no
prazo de até 30 dias, contado da tradição ou da formalização do ato ou negócio jurídico que caracterize a
doação;
II - tratando-se de transmissão causa mortis:
a) antes da sentença homologatória da partilha, e seguindo o disposto no artigo anterior;
b) na hipótese de escritura pública de inventário e partilha de bens, nos termos do Código de Processo
Civil, antes da lavratura do ato notarial;
c) na hipótese de extinção de usufruto por morte do usufrutuário, no prazo de até trinta dias, contado do
falecimento.
III - tratando-se de transmissão decorrente de sentença judicial, no prazo de até 30 dias, contado de seu
trânsito em julgado.
NOVA REDAÇÃO DADA AO ART. 17 PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15
– DODF DE 16/09/15.
Art. 17. O imposto deverá ser pago:
I – antes da lavratura da escritura pública;
II – antes de proferida a sentença:
a) no processo de inventário;
b) na dissolução de sociedade conjugal ou união estável;
III – na hipótese de extinção de usufruto por morte do usufrutuário, no prazo de até trinta dias, contado do
falecimento;
IV – na hipótese de transmissão de bens móveis, direitos, títulos e créditos não sujeitos a transcrição, no
prazo de até 30 dias, contado da tradição ou da formalização do ato ou negócio jurídico que caracterize a
doação. (NR)
§ 1º O herdeiro, legatário ou donatário que não for proprietário de outro imóvel poderá pagar o imposto em
até seis parcelas mensais e sucessivas.
§ 2º Ato do Secretário de Estado da Fazenda poderá dispor sobre o pagamento parcelado a que se refere
o §1º para os contribuintes nele não especificados.
§ 3º Na hipótese de parcelamento os valores das parcelas serão atualizados monetariamente, utilizando-
se a variação mensal do INPC, ou outro índice que vier a substituí-lo.
ACRESCENTADO O § 4º AO ART. 17 PELO DECRETO Nº 36.754 DE 15/09/15
– DODF DE 16/09/1
§4º Nas hipóteses previstas no Art. 14 o prazo para pagamento será de 30 dias da ciência do lançamento,
sem prejuízo do disposto nos incisos I e II do caput deste artigo. (AC).”
CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO

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Art. 18. A fiscalização do imposto compete à Secretaria de Estado de Fazenda, e será exercida por
servidor pertencente à Carreira de Auditoria Tributária do Distrito Federal que, para esse fim, procederá ao
levantamento de informações junto a:
I - Cartórios de Notas, Registro de Imóveis, Registro Civil e de Títulos e Documentos;
II - estabelecimentos de pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividade de compra e venda e
administração de imóveis;
III - Junta Comercial do Distrito Federal;
IV - qualquer entidade responsável pela prática de ato sujeito ao imposto.
Parágrafo único. Os servidores mencionados no caput poderão:
I - exigir do contribuinte ou responsável a prestação de informações, bem como a exibição de livros,
documentos e papéis;
II - lacrar móveis, equipamentos de informática, gavetas ou compartimentos, onde presumivelmente
estejam guardados documentos, livros, programas, arquivos ou outros elementos de interesse da
fiscalização;
III - requisitar o auxílio da força pública, quando impedidos de executar sua função.
CAPÍTULO IX
DAS PENALIDADES
Art. 19. Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte
do contribuinte ou responsável, de normas previstas na legislação tributária aplicável ao imposto.
Art. 20. Após o término do prazo regulamentar para pagamento, incidirá sobre o valor do imposto:
I – atualização monetária mensal calculada pela variação mensal do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor – INPC, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - ou índice que
vier a substituí-lo;
II – multa de mora de 10% (dez por cento), ressalvados os casos de aplicação de multas de mora
específicas previstas na legislação, calculada sobre o valor atualizado monetariamente;
III – juro de mora equivalente a 1% (um por cento) ao mês ou fração de mês, aplicado por capitalização
simples, a partir do mês subsequente ao do vencimento.
§ 1º A multa de mora prevista no inciso II deste artigo será de 5% (cinco por cento), se efetuado o
pagamento até 30 (trinta) dias corridos após a data do respectivo vencimento (art. 2º, § 3º, da Lei
Complementar nº 435, de 27 de dezembro de 2001).
§ 2º Na hipótese do § 1º, finalizado o prazo de 30 (trinta) dias em dia não útil, a multa de mora de 5%
(cinco por cento) será aplicada até o primeiro dia útil subsequente (art. 2º, § 4º, Lei Complementar nº 435,
de 27 de dezembro de 2001).
§ 3º A imposição das multas previstas neste Decreto não exclui a aplicação das demais previstas na
legislação, em particular na Lei Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994.
Art. 21. A inobservância da obrigação prevista no art. 9º será punida conforme incisos I e II do art. 63 da
Lei Complementar nº 4, de 30 de dezembro de 1994, nos seguintes termos:
I - quanto aos incisos I, II e III do caput do art. 9º, independentemente da responsabilidade prevista no art.
8º:
a) R$ 841,27 (oitocentos e quarenta e um reais e vinte e sete centavos), quando não resulte em falta de
pagamento do imposto;
b) R$ 1.402,12 (um mil, quatrocentos e dois reais e doze centavos), quando resulte em falta de pagamento
do imposto;
II – R$ 841,27 (oitocentos e quarenta e um reais e vinte e sete centavos), relativamente às obrigações
previstas no § 1º do art.9º.
Art. 22. Na hipótese do § 1º do art. 5º deste Decreto, aplicar-se-á multa de 50% (cinquenta por cento)
sobre o valor do imposto não recolhido, sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação (art. 6º, §
1º, da Lei nº 3.804, de 8 de fevereiro de 2006).
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23. Os prazos previstos neste Regulamento são contados em dias corridos, excluindo-se de sua
contagem o dia de início e incluindo-se o do vencimento (art. 210 do CTN).
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que
corra o processo ou deva ser praticado o ato (art. 210, parágrafo único, do CTN).
Art. 24. Ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá disciplinar complementarmente a aplicação deste
Decreto.
Parágrafo único. A competência prevista no caput poderá ser subdelegada para o Subsecretário da
Receita da Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 25. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá celebrar convênios com a Secretaria da Receita
Federal do Brasil, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Junta Comercial e outros

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03/03/2018 Decreto 34982 - Regulamenta o ITCD.doc
órgãos para a obtenção de informações de interesse na administração do ITCD.
Art. 26. Os valores expressos neste regulamento serão atualizados monetariamente, conforme legislação
específica.
Art. 27. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.116, de 2 de dezembro de
1994.
Brasília, 19 de dezembro de 2013.
126º da República e 54º de Brasília
AGNELO QUEIROZ
Fechar

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03/03/2018 Decreto 33269

DECRETO Nº 33.269, DE 18 DE OUTUBRO DE 2011.


Publicado no DODF nº 203, de 19/10/11 – Págs. 7 a 17.
Alterações:
Decreto nº 33.553, de 1º/3/12 – DODF de 2/3/12.
Decreto nº 35.059, de 03/01/14 – DODF de 06/01/14.
Decreto nº 36.000, de 12/11/14 – DODF de 13/11/14.
Decreto nº 36.410, de 23/03/15 – DODF de 24/03/15.
ÍNDICE ANALÍTICO DO REGULAMENTO DO PAF
TÍTULO I – Das Disposições Gerais (Do art.1º ao 2º)
TÍTULO II – Dos Atos Processuais
CAPÍTULO I – Das Disposições Preliminares (Do art.3º ao 6º)
CAPÍTULO II – Dos Prazos (Do art.7º ao 10)
CAPÍTULO III – Da Intimação (art.11 ao 12)
CAPÍTULO IV – Dos Impedimentos e da Suspeição (art.13 ao 16)
TÍTULO III – Do Procedimento Administrativo Fiscal
CAPÍTULO I – Das Disposições Gerais
Seção I – Das Ações Fiscais (art. 17 ao 19)
Seção II – Do Início do Procedimento Administrativo Fiscal (art. 20)
Seção III – Da Exclusão da Espontaneidade (art. 21)
Seção IV – Dos Atos de Monitoramento (art. 22)
Seção V – Da Ordem de Serviço (Do art. 23 ao 24)
Seção VI – Dos Termos De Fiscalização (Do art. 25 ao 31)
CAPÍTULO II – Do Crédito Tributário Sujeito à Jurisdição Contenciosa
Seção I – Do Auto de Infração e do Auto de Infração e Apreensão
Subseção I – Das Disposições Preliminares (Do art. 32 ao 33)
Subseção II – Da Apreensão de Bens e Mercadorias (Do art. 34 ao 35)
Subseção III – Da Retenção de Bens e Mercadorias (art. 36)
Subseção IV – Da Cobrança de Despesas de Apreensão (art. 37)
Subseção V – Da Liberação de Bens e Mercadorias (Do art. 38 ao 41)
Subseção VI – Do Abandono, Da Avaliação e da Destinação dos Bens e Mercadorias Apreendidas (Do art.
42 ao 48)
Seção II – Da Notificação de Lançamento (art. 49)
TÍTULO IV – Do Crédito Tributário Não Contencioso (Do art. 50 a 52)
TÍTULO V – Da Jurisdição Contenciosa
CAPÍTULO I – Da Impugnação (Do art. 53 ao 58)
CAPÍTULO II – Do Juízo de Admissibilidade Da Impugnação (Do art. 59 ao 60)
CAPÍTULO III – Da Competência Para Julgamento (art. 61)
CAPÍTULO IV – Do Julgamento de Primeira Instância (art. 62 ao 68)
CAPÍTULO V – Do Recurso (art. 69 ao 71)
CAPÍTULO VI – Da Desistência e da Renúncia (art. 72)
TÍTULO VI – Da Jurisdição Voluntária
CAPÍTULO I – Do Processo de Consulta (art. 73)
Seção I – Do Pedido (art. 74)
Seção II – Do Saneamento Processual (art. 75)
Seção III – Da Inadmissibilidade da Consulta (art. 76)
Seção IV – Da Consulta Ineficaz (art. 77)
Seção V – Da Consulta Eficaz (Do art. 78 ao 80)
Seção VI – Dos Efeitos da Consulta (Do art. 81 ao 82)
CAPÍTULO II – Do Processo de Reconhecimento de Benefício Fiscal de Caráter não Geral

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Seção I – Do Pedido (Do art. 83 ao 88)
Seção II – Do Reconhecimento de Imunidade (Do art. 89 ao 92)
Seção III – Das Obrigações dos Beneficiários (art. 93)
Seção IV – Da Decisão (Do art. 94 ao 98)
CAPÍTULO III – Do Processo de Autorização de Adoção de Regime Especial
Seção I – Do Pedido (Do art. 99 ao 100)
Seção II – Da Decisão (Do art. 101 ao 103)
Seção III – Das Disposições Gerais (Do art. 104 ao 110)
CAPÍTULO IV – Do Processo de Restituição
Seção I – Das Disposições Preliminares (Do art. 111 ao 114)
Seção II – Do Pedido (art. 115)
Seção III – Do Saneamento e da Análise Processual (art. 116)
Seção IV – Das Modalidades de Restituição (Do art. 117 ao 120)
Seção V – Da Decisão (art. 121)
TÍTULO VII – Do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais
CAPÍTULO I – Da Composição e da Competência (Do art. 123 ao 134)
CAPÍTULO II – Das Disposições Especiais dos Processos de Jurisdição Contenciosa (Do art. 135 ao 136)
CAPÍTULO III – Do Enunciado de Súmula do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (Do art. 137 ao
138)
TÍTULO VIII – Da Prioridade na Tramitação de Processos (art. 139)
TÍTULO IX – Das Diligências e da Perícia (Do art. 140 ao 142)
TÍTULO X – Da Execução das Decisões na Jurisdição Contenciosa (art. 143)
TÍTULO XI – Da Eficácia das Decisões (art. 144)
TÍTULO XII – Das Nulidades (Do art. 145 ao 148)
TÍTULO XIII – Dos Atos Normativos (art. 149)
TÍTULO XIV – Das Disposições Finais e Transitórias (Do art. 150 ao 161)

Regulamenta a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, que dispõe


sobre o processo administrativo fiscal, contencioso e voluntário, no
âmbito do Distrito Federal.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso
VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto na Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011,
DECRETA:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Decreto regulamenta o Processo Administrativo Fiscal – PAF, de jurisdição contenciosa e
voluntária, no âmbito do Distrito Federal, de que trata a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011.
Art. 2º A Administração Fazendária obedecerá, entre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,
interesse público, eficiência, publicidade, impessoalidade, instrumentalidade das formas, duração razoável
do processo e devido processo legal.

TÍTULO II
DOS ATOS PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 3º Os atos serão públicos, exceto quando o sigilo se impuser por motivo de ordem pública, caso em
que será assegurada a participação do sujeito passivo.
Art. 4º Compete ao Secretário de Estado de Fazenda dispor sobre o uso de meio eletrônico nos
procedimentos e processos administrativos fiscais, em especial quanto à autuação por meio eletrônico, à
comunicação de atos e à transmissão e apresentação de documentos e peças processuais.
Parágrafo único. A competência a que se refere o caput poderá ser delegada.
Art. 5º Ao intimado é facultada vista dos autos, em qualquer fase do processo, vedada a sua retirada da
repartição.
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§ 1º É assegurada ao intimado a obtenção de cópias dos autos, mediante pagamento, nos termos da
legislação específica.
§ 2º Estando o processo, no âmbito da unidade ou órgão responsável pelo julgamento, na situação de
distribuído ou concluso, não se aplica o disposto no § 1º.
Art. 6º A intervenção do sujeito passivo far-se-á pessoalmente ou por meio de representante legal.

CAPÍTULO II
DOS PRAZOS

Art. 7º Os atos serão praticados no prazo de 30 (trinta) dias, salvo disposição em contrário.
Art. 8º Os prazos para a prática de atos não correm contra o fisco na pendência do cumprimento de
diligências ou intimações expedidas pela autoridade fiscal.
Art. 9º Os prazos fixados neste Decreto serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o dia de início e
incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão ou unidade
em que tramite o processo ou em que deva ser praticado o ato.
Art. 10. O documento remetido pelo sujeito passivo por via postal será considerado entregue, para efeito
de contagem de prazo, na data do recebimento pela autoridade fiscal.
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, o documento será considerado recebido pela autoridade
fiscal na data em que for protocolizado em qualquer unidade da Subsecretaria da Receita da Secretaria de
Estado de Fazenda ou na data constante do aviso de recebimento, quando for o caso.

CAPÍTULO III
DA INTIMAÇÃO

Art. 11. Far-se-á a intimação:


I – pessoalmente, por servidor competente, mediante assinatura do sujeito passivo, seu mandatário ou
preposto, ou, em caso de recusa, com declaração escrita de quem os intimar;
II – por via postal, com aviso de recebimento;
III – por publicação no Diário Oficial do Distrito Federal – DODF;
IV – por meio eletrônico, atestado o recebimento mediante acesso por parte do contribuinte, utilizando
certificação digital, ao endereço eletrônico que lhe foi atribuído pela Administração Tributária.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO IV DO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº
33.553, DE 1º/3/12 – DODF DE 2/3/12.
IV – por meio eletrônico, atestado o recebimento mediante:
a) certificação digital;
b) envio ao endereço eletrônico atribuído ao contribuinte pela administração tributária.
V – pela publicação no sítio da Secretaria de Estado de Fazenda na Internet, nos seguintes casos:
a) deferimento integral em processos de jurisdição voluntária;
b) quanto a atos futuros, nas hipóteses de que trata o art. 20, quando o sujeito passivo for notificado por
qualquer um dos meios dispostos nos incisos acima.
§ 1º A intimação quanto aos atos, procedimentos e processos previstos nos Títulos III, IV e V só será
efetuada por publicação no DODF depois de esgotados os meios previstos nos incisos II e IV do caput,
ressalvado o disposto no inciso V do caput, nos §§ 2º e 3º, no art. 49, § 2º, no art. 77, § 2º e no art. 80.
§ 2º No caso de comprovada impossibilidade de intimação pelas vias previstas nos incisos II e IV do caput,
a intimação por publicação no DODF poderá ser feita sem a observância do disposto no § 1º.
§ 3º A intimação referente aos atos e decisões dos órgãos julgadores de primeira e de segunda instâncias
em processos sujeitos à jurisdição contenciosa poderá ser efetuada diretamente por publicação no DODF.
§ 4º Para efeito do disposto na alínea ”a” do inciso V do caput, o teor da intimação será disponibilizado
para ciência do sujeito passivo no correio eletrônico da área restrita do Serviço Interativo de Atendimento
Virtual (Agênci@Net) da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 5º A utilização do endereço eletrônico a que se refere o inciso IV do caput deverá ser autorizada
previamente pelo sujeito passivo mediante declaração constante da Ficha de Atualização Cadastral – FAC,
onde constarão informações sobre as normas e condições de sua utilização.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 5º DO ARTIGO 11 PELO DECRETO Nº 33.553,
DE 1º/3/12 – DODF DE 2/3/12.

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§ 5º A utilização do endereço eletrônico a que se refere a alínea “b” do inciso IV do caput deverá ser
autorizada previamente pelo sujeito passivo mediante declaração constante da Ficha de Atualização
Cadastral – FAC, onde constarão informações sobre as normas e condições de sua utilização.”(NR)
Art. 12. Considera-se feita a intimação:
I – na data da ciência ou da declaração de que trata o art. 11, I;
II – na data da ciência no aviso de recebimento, na hipótese do art. 11, II, ou, se a data for omitida, 15
(quinze) dias após a data da postagem da intimação nos correios;
III – 15 (quinze) dias após a publicação no DODF, observado o disposto no § 2º;
IV – no dia em que o intimado efetuar a consulta ao teor da intimação ou, caso esta consulta não ocorra,
15 (quinze) dias após a data de envio ou de disponibilização da intimação de que trata o art. 11, IV;
V – na data da publicação, na hipótese do art. 11, V, “a”.
§ 1º O comparecimento espontâneo do contribuinte supre a falta de intimação.
§ 2º Nas hipóteses previstas no art. 11, § 3º, a intimação dos atos e das decisões considerar-se-á efetuada
na data da publicação no DODF.

CAPÍTULO IV
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

Art. 13. O servidor ou autoridade fiscal é impedido de atuar em procedimento ou processo administrativo
fiscal nos casos em que:
I – seja interessado, direta ou indiretamente, ou nele tenha atuado;
II – o cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, seja interessado, direta ou indiretamente, ou nele tenha atuado;
III – esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou
companheiro.
§ 1º O termo “atuar” e a expressão “tenha atuado” mencionados neste Capítulo referem-se aos seguintes
atos: lavrar Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, expedir Notificação de Lançamento ou
Aviso de Lançamento, proferir parecer, relatório ou voto, decidir e julgar.
§ 2º O Conselheiro do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais deverá, ainda, declarar-se impedido de
estudo, discussão, votação e presidência do julgamento dos processos que interessarem à sociedade de
que faça ou tenha feito parte como sócio, advogado ou membro da Diretoria, do Conselho de
Administração ou do Conselho Fiscal.
§ 3º Não está impedido de proferir:
I – juízo de admissibilidade o servidor ou autoridade que expediu Notificação de Lançamento;
II – voto no Pleno o Conselheiro do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais que votou ou decidiu
anteriormente nos autos no âmbito do Tribunal.
§ 4º Inexiste impedimento de servidor ou autoridade para prática de ato que objetive complementar ato por
ele iniciado ou realizado anteriormente ou para expedir a Notificação de Lançamento de que trata o art. 49,
§ 2º.
Art. 14. Incorre em suspeição o servidor ou a autoridade que tenha amizade ou inimizade notória com o
sujeito passivo ou com pessoa interessada no resultado do procedimento ou do processo administrativo
fiscal, ou com seus respectivos cônjuges, companheiros, parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta
ou colateral, até o terceiro grau.
Art. 15. O servidor ou autoridade que incorrer em impedimento ou suspeição deve declarar o fato e as
razões:
I – no prazo de 2 (dois) dias, contado:
a) da designação para atuar em procedimento administrativo fiscal;
b) do recebimento dos autos do processo administrativo fiscal para relatório, voto, parecer, decisão ou
julgamento;
II – antes de iniciado o julgamento do processo administrativo fiscal, no caso de Conselheiro diverso do
Conselheiro Relator.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, o servidor ou a autoridade abster-se-á de atuar e
comunicará o fato ao superior hierárquico ou ao Presidente do Tribunal, que:
I – concordando, designará outro servidor ou autoridade;
II – discordando, determinará a atuação do servidor ou autoridade.
Art. 16. O interessado, o requerente ou a Administração poderá arguir, por meio de exceção, em processo
próprio, o impedimento ou a suspeição de servidor ou autoridade, especificando seus motivos, antes da
conclusão definitiva do procedimento ou do processo administrativo fiscal objeto da arguição, no prazo de
até 30 (trinta) dias, contado do fato que ocasionou o impedimento ou a suspeição, ressalvado o disposto
no art. 133.

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§ 1º Caso o servidor ou a autoridade reconheça o impedimento ou a suspeição arguidos na forma do
caput, deverá declarar o fato nos autos e encaminhá-los ao superior hierárquico ou ao Presidente do
Tribunal, que designará outro servidor ou autoridade.
§ 2º Não reconhecendo o impedimento ou a suspeição, o servidor ou autoridade declarará suas razões
nos autos do processo de exceção, encaminhando-os ao superior hierárquico ou ao Presidente do Tribunal
para decisão.
§ 3º Em caso de procedência da exceção, serão considerados nulos os atos praticados pelo servidor ou
autoridade.
§ 4º O processo ficará suspenso até a decisão da autoridade competente, quando for oposta exceção de
suspeição ou impedimento.
TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Das Ações Fiscais

Art. 17. O procedimento administrativo fiscal compreende as seguintes ações:


I – orientação, verificação e controle do cumprimento das obrigações tributárias por parte do sujeito
passivo, podendo resultar em:
a) lavratura de Auto de Infração;
b) lavratura de Auto de Infração e Apreensão;
c) expedição de Notificação de Lançamento;
d) expedição de Aviso de Lançamento;
II – arrecadação de documentos de qualquer espécie, coleta e tratamento de informações de qualquer na-
tureza de interesse da Administração Tributária, inclusive para atender exigência de instrução processual.
Art. 18. O servidor do Fisco que tomar conhecimento de indícios de irregularidade fiscal e for incompetente
ou estiver legalmente impossibilitado de formalizar a exigência tributária deve comunicar o fato à
autoridade competente, mediante representação circunstanciada.
Art. 19. É facultado a qualquer pessoa, devidamente identificada, registrar denúncia de irregularidade
fiscal, mantido o sigilo com relação ao objeto e à autoria da denúncia.

Seção II
Do Início do Procedimento Administrativo Fiscal

Art. 20. O procedimento administrativo fiscal tem início com:


I – a cientificação, na forma do art. 11, do sujeito passivo ou seu representante, notificado acerca de:
a) termo de início de ação fiscal;
b) Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão;
c) qualquer ato da Administração Tributária relacionado com a infração;
II – qualquer ato da Administração Tributária relacionado à verificação da regularidade do trânsito de
mercadorias.

Seção III
Da Exclusão da Espontaneidade

Art. 21. O início do procedimento fiscal exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos
anteriores relacionados com a infração.
§ 1º Para efeitos da espontaneidade, os atos que configurem o início do procedimento fiscal serão válidos
pelo prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por igual período, a juízo do chefe imediato do servidor
responsável pelo procedimento.
§ 2º O sujeito passivo deverá ser cientificado da prorrogação do prazo de que trata o § 1º.
§ 3º Os atos administrativos de monitoramento não excluem a espontaneidade.

Seção IV
Dos Atos de Monitoramento

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NOTA: VIDE PORTARIA Nº 133, DE 29/08/12 – DODF DE 30/08/12 QUE


DISPÕE SOBRE OS ATOS ADMINISTRATIVOS DE MONITORAMENTO.
Art. 22. A Secretaria de Estado de Fazenda praticará atos administrativos de monitoramento que buscarão
o cumprimento espontâneo da legislação tributária.
§ 1º Os atos administrativos de monitoramento, sem prejuízo de outras disposições estabelecidas em ato
do Secretário de Estado de Fazenda:
I – compreendem a verificação periódica dos níveis de arrecadação dos tributos administrados pela
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em função do potencial econômico-
tributário dos contribuintes, assim como das variáveis macroeconômicas de influência;
II – serão realizados por meio do acompanhamento da arrecadação e do tratamento de quaisquer
informações relacionadas com o crédito tributário, utilizando-se os dados disponíveis nos sistemas
informatizados da Secretaria de Estado de Fazenda e das informações coletadas junto a fontes externas.
§ 2º O débito não declarado, constatado em procedimento fiscal de monitoramento, e não recolhido,
ensejará o lançamento por meio de Auto de Infração a ser lavrado em razão de ação fiscal.

Seção V
Da Ordem de Serviço

Art. 23. A execução de procedimento de fiscalização será precedida de Ordem de Serviço (OS) expedida
pela chefia imediata do servidor.
§ 1º Em situação que, inexistindo a OS a que se refere o caput, for necessária a adoção de providências
imediatas a fim de resguardar o interesse da Fazenda Pública, o servidor competente deve agir de ofício,
comunicado o fato ao seu chefe imediato, que decidirá a respeito da emissão do referido documento, no
prazo máximo de 5 (cinco) dias.
§ 2º Na hipótese do § 1º, a decisão quanto à emissão da OS orientar-se-á pelo disposto no Título XII e,
caso a decisão seja por sua não emissão, cessarão de imediato as ações em desenvolvimento e os atos
até então praticados perderão sua validade e eficácia.
§ 3º A OS conterá, no mínimo:
I – denominação “Ordem de Serviço”;
II – número de ordem;
III – data de expedição;
IV – tipo de ação fiscal a ser desenvolvida;
V – identificação da autoridade signatária;
VI – identificação dos servidores fiscais designados;
VII – prazo para conclusão dos trabalhos;
VIII – identificação cadastral do contribuinte, se houver;
IX – área geográfica a ser fiscalizada, no caso de fiscalização de mercadoria em trânsito;
X – data da ciência e assinatura dos servidores fiscais designados.
§ 4º Poderão ser anexadas à OS informações complementares, inclusive as relacionadas aos
procedimentos mínimos a serem observados no desenvolvimento da ação fiscal e o período a ser
fiscalizado.
Art. 24. A OS poderá designar todos os componentes de uma equipe de fiscalização para desenvolver a
ação fiscal, vedado o desenvolvimento de qualquer ação por um único servidor fiscal.

Seção VI
Dos Termos de Fiscalização

Art. 25. Os termos decorrentes da atividade de fiscalização serão lavrados em, no mínimo, duas vias, uma
das quais destinada ao sujeito passivo, e uma à instrução do processo, se for o caso.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica a termos lavrados após o Termo de Conclusão Fiscal,
se não implicarem agravamento da exigência fiscal, caso em que se dispensa a entrega ao sujeito
passivo.
Art. 26. Lavrar-se-ão termos de início e de conclusão de ação fiscal, quando necessários.
§ 1º O Termo de Início de Ação Fiscal conterá, no mínimo:
I – denominação “Termo de Início de Ação Fiscal”;
II – data e hora da lavratura;
III – identificação cadastral do sujeito passivo;
IV – identificação do representante legal do sujeito passivo;

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V – discriminação dos documentos e livros fiscais cuja exibição for determinada ou número da intimação
que os tenha discriminado;
VI – qualificação funcional e assinatura do servidor fiscal responsável por sua lavratura;
VII – assinatura do sujeito passivo ou de representante legal, a ser suprida, no caso de recusa, por
declaração do servidor fiscal referido no inciso VI deste parágrafo.
§ 2º O Termo de Conclusão de Ação Fiscal conterá, no mínimo:
I – denominação “Termo de Conclusão de Ação Fiscal”;
II – data e hora da lavratura;
III – identificação cadastral do sujeito passivo;
IV – identificação do representante legal do sujeito passivo;
V – data do início do procedimento fiscal;
VI – período fiscalizado;
VII – livros e documentos examinados;
VIII – descrição do tipo das verificações realizadas e das infrações apuradas, se for o caso;
IX – valor do crédito tributário;
X – número do auto de infração lavrado, se for o caso;
XI – qualificação funcional e assinatura do servidor fiscal responsável por sua lavratura;
XII – assinatura do sujeito passivo ou de representante legal, a ser suprida, no caso de recusa, por
declaração do servidor referido no inciso XI deste parágrafo.
§ 3º O reconhecimento, pelo sujeito passivo, do cometimento de qualquer infração à legislação tributária
do Distrito Federal e o correspondente pagamento dos valores relativos a imposto, penalidade e
acréscimos legais, no curso de procedimento fiscal, serão relatados em Termo de Conclusão de Ação
Fiscal ou em relatório circunstanciado, para fins de homologação.
Art. 27. O Termo de Guarda de Bens e Mercadorias, a que se refere o art. 34, § 3º, conterá:
I – identificação do contribuinte ou responsável;
II – número do Auto de Infração e Apreensão correspondente;
III – identificação dos bens e das mercadorias, com especificação de quantidade, peso, qualidade, marca,
espécie, número de volumes, prazo de validade, se for o caso, e do valor registrado no Auto de Infração e
Apreensão;
IV – indicação do estado em que se encontrarem os bens e as mercadorias, e da natureza de fácil
deterioração, se for o caso;
V – em caso de equipamentos utilizados para o registro de operações com mercadorias ou prestações de
serviços, leitura da memória fiscal, quando possível;
VI – local e data da lavratura;
VII – identificação e assinatura do responsável por sua lavratura.
Art. 28. O Termo de Retenção de Bens e Mercadorias (TRBM), a que se refere o art. 36, § 1º, conterá a
descrição dos bens ou das mercadorias retidos e os demais elementos esclarecedores, inclusive, quando
se tratar de bens ou mercadorias de fácil deterioração, a menção expressa desta circunstância.
Art. 29. Em caso de agravamento da exigência fiscal, lavrar-se-á Termo Aditivo, que conterá os itens
especificados no art. 33, e será intitulado “<número ordinal> Termo Aditivo ao Auto de Infração (ou Auto de
Infração e Apreensão) <número do AI (ou AIA)>”.
Art. 30. Os demais termos deverão conter, além das informações constantes dos incisos II, III, IV, XI e XII
do § 2º do art. 26, sua finalidade.
Art. 31. Os demonstrativos lavrados acompanharão o Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, e
conterão:
I – relação de todos os documentos que embasaram o levantamento e outras provas julgadas pertinentes;
II – detalhamento de cálculo;
III – indicação dos dispositivos da legislação que embasarem os acréscimos legais.

CAPÍTULO II
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUJEITO À JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
Seção I
Do Auto de Infração e do Auto de Infração e Apreensão
Subseção I
Das Disposições Preliminares

Art. 32. A exigência do crédito tributário sujeito à jurisdição contenciosa será formalizada em Auto de
Infração, em Auto de Infração e Apreensão ou em Notificação de Lançamento.

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§ 1º Para a constituição de crédito relativo a tributo indireto, com ocorrência de infração à legislação
tributária, será lavrado:
I – Auto de Infração e Apreensão, quando forem encontrados bens, mercadorias, livros ou outros objetos
que constituam prova material de infração;
II – Auto de Infração, quando não aplicável o disposto no inciso I.
§ 2º A Notificação de Lançamento será utilizada para a constituição de créditos relativos a:
I – tributos diretos, em qualquer caso;
II – tributos indiretos, quando não ocorrer infração à legislação tributária.
Art. 33. O Auto de Infração e o Auto de Infração e Apreensão serão lavrados por servidor competente e
conterão:
I – denominação, número de inscrição no CF/DF, no CNPJ do Ministério da Fazenda e endereço do
autuado;
II – local, data e hora de sua lavratura;
III – descrição do fato;
IV – disposição legal infringida e penalidade aplicável;
V – valor do crédito tributário e intimação para recolher ou apresentar impugnação no prazo de 30 (trinta)
dias;
VI – nome e assinatura do autuante, indicação do seu cargo ou função e número da matrícula.
§ 1º O Auto de Infração e Apreensão conterá, além dos elementos referidos nos incisos I a VI do caput:
I – descrição do objeto da apreensão, com a respectiva avaliação, se for o caso;
II – discriminação dos motivos que determinaram a apreensão e fundamento legal;
III – identificação da pessoa com quem foi encontrado o objeto da apreensão;
IV – indicação dos bens ou das mercadorias de fácil deterioração, se for o caso;
V – indicação do local em que será depositado o objeto da apreensão;
VI – indicação do fiel depositário nomeado, se for o caso.
§ 2º Prescindem da assinatura a que se refere o inciso VI do § 1º o Auto de Infração e o Auto de Infração e
Apreensão emitidos:
I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte do
sujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;
II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio da
Secretaria de Estado de Fazenda na internet.

Subseção II
Da Apreensão de Bens e Mercadorias

Art. 34. Os bens ou as mercadorias encontrados em situação irregular, assim definida na legislação, serão
objeto de apreensão, que terá por fim a comprovação de infração à legislação tributária.
§ 1º Os bens e as mercadorias apreendidos, salvo disposição em contrário na legislação, serão en-
caminhados a depósito da Secretaria de Estado de Fazenda, que ficará responsável por sua guarda.
§ 2º Será admitida, na forma da lei civil e nos termos da legislação específica, nomeação de fiel
depositário para os bens e as mercadorias apreendidos.
§ 3º Em caso de encaminhamento a depósito da Secretaria de Estado de Fazenda, lavrar-se-á Termo de
Guarda de Bens e Mercadorias.
§ 4º O Termo a que se refere o § 3º poderá constar do Auto de Infração e Apreensão.
§ 5º Quando se tratar de apreensão de objetos ou equipamentos utilizados para o registro de operações
com mercadorias e/ou prestação de serviços, a nomeação do proprietário como fiel depositário somente
ocorrerá se os referidos objetos ou equipamentos atenderem às formalidades previstas na legislação
específica do ECF/TEF.
§ 6º O risco de perecimento natural ou perda de valor do bem ou mercadoria apreendido correrá por conta
de seu proprietário ou de quem os detiver no momento da apreensão.
§ 7º Quando a apreensão recair sobre bens ou mercadorias cujo armazenamento possa expor a perigo a
vida ou a saúde humana ou causar lesão ao meio ambiente, a autoridade fiscal deverá acionar de imediato
o órgão ou a entidade responsável pelo controle e fiscalização de tais bens e mercadorias, a fim de que
delibere sobre sua destinação.
§ 8º Na hipótese do § 7º, os bens ou as mercadorias serão liberados independentemente da satisfação
das exigências previstas nos incisos I e II do art. 38, devendo tal fato ser consignado no Auto de Infração e
Apreensão.
Art. 35. As disposições desta Subseção aplicam-se subsidiariamente, no que couber, ao procedimento de
retenção de Bens e Mercadorias previsto na Subseção III.

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Subseção III
Da Retenção de Bens e Mercadorias

Art. 36. Quando houver indícios de infração, os bens ou as mercadorias poderão ser retidos em local
determinado pela autoridade fiscal, por tempo não superior a 2 (dois) dias, para fins de averiguação ou
apuração, isolada ou cumulativamente:
I – da sujeição passiva;
II – do local da operação ou da prestação para efeito de determinação da sujeição ativa;
III – dos aspectos quantitativos do fato gerador;
IV – da materialidade do fato cujo indício se tenha detectado;
V – de outros elementos imprescindíveis à correta emissão do Auto de Infração ou do Auto de Infração e
Apreensão.
§ 1º A retenção será formalizada com a emissão do Termo de Retenção de Bens e Mercadorias (TRBM).
§ 2º Quando os bens ou as mercadorias estiverem sob a responsabilidade de empresa transportadora
com inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/DF, a autoridade fiscal poderá determinar que
estes fiquem retidos nas dependências da própria transportadora.
§ 3º A autoridade fiscal responsável pela apuração a que se refere o caput dará ciência da retenção ao
responsável pelos bens ou pelas mercadorias e poderá intimá-lo a prestar as informações que se fizerem
necessárias.
§ 4º Concluída a apuração a que se refere o caput, caso sejam confirmados os indícios de infração, lavrar-
se-á o Auto de Infração e Apreensão e a retenção dos bens ou das mercadorias será convertida em
apreensão.
§ 5º Não se confirmando os indícios de infração, os bens ou as mercadorias retidos serão liberados
imediatamente, sem a cobrança de quaisquer despesas.

Subseção IV
Da Cobrança de Despesas de Apreensão

Art. 37. Serão cobradas do sujeito passivo as despesas decorrentes de apreensão de bens ou
mercadorias.
§ 1º Consideram-se despesas de apreensão aquelas correspondentes a transporte, carga, descarga,
guarda e conservação dos bens ou das mercadorias apreendidos.
§ 2º Na hipótese do § 4º do art. 36, as despesas serão devidas desde o momento da retenção.
§ 3º Os recursos provenientes da cobrança prevista no caput serão destinados ao Fundo de Modernização
e Reaparelhamento da Administração Fazendária – FUNDAF.
§ 4º Ato do Secretário de Estado de Fazenda disporá sobre outros aspectos relacionados à cobrança
prevista neste artigo.

Subseção V
Da Liberação de Bens e Mercadorias

Art. 38. Os bens e as mercadorias apreendidos serão liberados após a lavratura do competente Auto de
Infração e Apreensão, ainda que pendente o pagamento do imposto e multas devidos, desde que,
cumulativamente:
I – tenha sido efetuado o pagamento das despesas decorrentes da apreensão;
II – o infrator esteja regularmente inscrito no CF/DF, ou no Cadastro de Pessoa Física – CPF, ou no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ da Receita Federal do Brasil.
Parágrafo único. A exigência de que trata o inciso II somente poderá ser excepcionada nos seguintes
casos:
I – pessoa física que, em situação cadastral irregular ou com paralisação de atividade, comprove domicílio
no Distrito Federal;
II – pessoa jurídica que, em situação cadastral irregular ou com paralisação de atividade, comprove ter
qualquer de seus sócios ou titulares domiciliado no Distrito Federal ou que participe como sócio ou titular
de empresa regularmente inscrita no CF/DF.
Art. 39. A liberação das mercadorias e bens retidos ou apreendidos far-se-á mediante termo de liberação,
observado o disposto no art. 30.
Art. 40. Não serão liberados os equipamentos utilizados para registro de operações com mercadorias ou
de prestação de serviços que não se apresentem em condições de atender às formalidades previstas na
legislação específica do equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, bem como aqueles encontrados
em estabelecimento de contribuinte diverso daquele para o qual tenha sido autorizado o uso.

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03/03/2018 Decreto 33269
Parágrafo único. Ocorrida a revelia ou no caso de decisão definitiva desfavorável ao sujeito passivo que
tenha impugnado a apreensão, os equipamentos referidos neste artigo serão inutilizados.
Art. 41. Os bens ou as mercadorias apreendidos e não liberados na forma do art. 38 poderão, por
requerimento, ser restituídos antes da decisão definitiva do processo, mediante depósito extrajudicial do
valor do crédito constituído, desde que cumprida a exigência de que trata o art. 38, I.

Subseção VI
Do Abandono, da Avaliação e da Destinação dos Bens e Mercadorias Apreendidos

Art. 42. Considerar-se-ão abandonados os bens ou as mercadorias:


I – se não impugnado o Auto de Infração e Apreensão e não pago o crédito tributário por este constituído,
no prazo previsto no art. 33, V;
II – não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contado do pagamento do crédito tributário constituído;
III – não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa contrária ao sujeito passivo;
IV – de fácil deterioração cuja liberação não tiver sido promovida no prazo de 72 (setenta e duas) horas,
contado da apreensão, ou, excepcionalmente, em prazo inferior fixado pelo autuante, à vista de sua
natureza ou seu estado de conservação;
V – quando faltarem menos de 30 (trinta) dias para expirar o prazo de sua validade, observado o disposto
no inciso IV;
VI – não retirados no prazo de 60 (sessenta) dias após decisão administrativa definitiva, ou judicial
transitada em julgado, favorável ao sujeito passivo;
VII – na impossibilidade de identificação do sujeito passivo.
§ 1º O abandono será declarado em ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda,
publicado no DODF, que especificará os elementos identificadores dos bens e das mercadorias
abandonados.
§ 2º A competência de que trata o § 1º poderá ser delegada.
§ 3º Quando se tratar de abandono de objeto ou equipamento relativo ao registro de operações com
mercadorias e/ou prestação de serviços deverão ser especificados, no ato a que se refere o § 1º, sua
marca, tipo, modelo e número de série.
Art. 43. Os bens e as mercadorias declarados abandonados serão avaliados pela comissão de que trata o
art. 47, para os fins do disposto no art. 44, I, II e § 1º e no art. 45.
§ 1º O laudo da avaliação conterá, no mínimo, a descrição dos bens ou das mercadorias, com suas
características, a indicação do estado em que se encontram e os respectivos valores.
§ 2º Quando a avaliação depender de conhecimentos especializados, a comissão poderá requisitar a
atuação de servidores de outros órgãos do Distrito Federal, para subsidiar os trabalhos no que for
necessário.
§ 3º Será admitida nova avaliação quando:
I – o proprietário dos bens ou das mercadorias arguir, fundamentadamente, a ocorrência de erro na
avaliação;
II – se verificar, posteriormente à avaliação, que houve majoração ou diminuição no valor dos bens ou das
mercadorias.
Art. 44. Nas hipóteses dos incisos I, II, III, VI e VII do art. 42, os bens ou as mercadorias poderão ser:
I – incorporados ao patrimônio de órgão ou entidade da Administração do Distrito Federal ou da União,
com precedência da Administração distrital;
II – doados a instituições beneficentes, campanhas públicas de cunho social, entidades ou órgãos
públicos.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e V do art. 42, os bens ou as mercadorias poderão ser distribuídos a
órgão ou entidade da Administração do Distrito Federal ou a instituições sociais sem fins lucrativos.
§ 2º A condição de instituição social sem fins lucrativos será comprovada mediante a apresentação de
certificado, expedido por órgão ou entidade competente.
Art. 45. Os bens e as mercadorias abandonados que não forem objeto de incorporação ou doação, nos
termos dos incisos I e II do caput do art. 44, serão levados a leilão, para fins de extinção do crédito
tributário e pagamento das despesas de apreensão.
§ 1º Antes de iniciado o leilão, é facultado ao infrator reaver os bens ou as mercadorias apreendidos,
desde que tenham sido pagos o crédito tributário e as despesas de apreensão.
§ 2º O edital, indicando dia, hora e local em que se realizará o leilão, será publicado no DODF e afixado na
repartição fiscal que o deva realizar.
§ 3º As mercadorias a serem leiloadas deverão ser marcadas, numeradas e registradas em livro próprio,
na repartição fiscal encarregada de realizar o leilão.
§ 4º As ocorrências do leilão serão reduzidas a termo, a ser arquivado no respectivo processo.

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Art. 46. A arrematação far-se-á em moeda corrente, e os bens ou as mercadorias serão entregues ao
licitante que oferecer o maior lance, a quem será fornecida, também, nota fiscal avulsa, que conterá
descrição pormenorizada do objeto da arrematação.
§ 1º O arrematante pagará no ato, a título de sinal, 20 (vinte) por cento do valor da arrematação, e
assinará documento responsabilizando-se pelo recolhimento do saldo remanescente no prazo de 72
(setenta e duas) horas.
§ 2º A entrega dos bens ou das mercadorias condiciona-se ao pagamento integral do valor da
arrematação.

§ 3º Se o arrematante não pagar o saldo remanescente no prazo estabelecido no § 2º, perderá a favor da
Fazenda Pública o valor do sinal, voltando os bens ou as mercadorias a novo leilão, do qual não será
admitido participar o arrematante remisso.
§ 4º Os bens e as mercadorias submetidos a leilão e não arrematados serão distribuídos a órgão ou
entidade da Administração do Distrito Federal ou a instituições sociais sem fins lucrativos, aplicando-se-
lhes o disposto no inciso I do caput do art. 48.
Art. 47. Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda instituirá comissão
permanente, composta por três titulares e igual número de suplentes, escolhidos dentre servidores
ocupantes de cargos efetivos, encarregada de avaliar e leiloar os bens e as mercadorias abandonados.
§ 1º Não serão indicados para compor a comissão de que trata este artigo os autores do procedimento
que tenha originado a apreensão.
§ 2º São obrigações da comissão:
I – publicar o edital de anúncio da alienação;
II – realizar o leilão no dia, hora e local indicados no edital;
III – expor os bens e as mercadorias a serem leiloados, ou amostras destes, ao público;
IV – reduzir a termo as ocorrências do leilão;
V – prestar contas das suas atividades dentro de 2 (dois) dias, contados da data do pagamento integral do
valor da arrematação.
Art. 48. O crédito tributário e as despesas de apreensão dos bens e das mercadorias apreendidos serão
extintos proporcionalmente ao valor:
I – da avaliação dos bens ou das mercadorias incorporados ou doados na forma do art. 44, I, II e § 1º;
II – da arrematação dos bens ou das mercadorias levados a leilão na forma do art. 45.
§ 1º A autoridade competente terá prazo de 30 (trinta) dias para providenciar:
I – a inscrição em dívida ativa do crédito tributário remanescente;
II – a retificação da certidão de dívida ativa relativamente ao montante do crédito tributário extinto
proporcionalmente nos termos do caput;
III – a extinção do processo quando não identificado o sujeito passivo da obrigação tributária.
§ 2º O sujeito passivo não terá direito ao ressarcimento da diferença apurada entre o valor da avaliação
dos bens ou das mercadorias incorporados ou doados e o valor do crédito tributário acrescido das
despesas de apreensão, caso aquele seja maior.
§ 3º O sujeito passivo terá direito ao ressarcimento da diferença apurada entre o valor da arrematação dos
bens ou das mercadorias e o valor do crédito tributário acrescido das despesas de apreensão, caso aquele
seja maior.

Seção II
Da Notificação de Lançamento

Art. 49. A Notificação de Lançamento será expedida pela unidade que administra o tributo e conterá,
obrigatoriamente:
I – identificação do notificado, com endereço e CPF, ou CF/DF e CNPJ, conforme o caso;
II – data de emissão;
III – disposição legal infringida, se for o caso;
IV – valor do crédito tributário e intimação para recolher ou para apresentar impugnação no prazo de 30
(trinta) dias;
V – nome e assinatura do chefe da unidade expedidora, ou de servidor autorizado, com indicação de cargo
ou função e número da matrícula.
§ 1º Prescinde da assinatura a que se refere o inciso V do caput a Notificação de Lançamento emitida:
I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte do
sujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;
II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio da
Secretaria de Estado de Fazenda na internet.

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§ 2º Tratando-se de tributo sujeito a lançamento anual, a Notificação de Lançamento, efetuada em caráter
geral por meio de edital publicado uma única vez no DODF, conterá:
I – identificação geral dos notificados;
II – data de emissão;
III – data de vencimento do tributo;
IV – informações essenciais ao cálculo do tributo;
V – prazo de 30 (trinta) dias para impugnação, contado da publicação;
VI – nome do titular da unidade expedidora ou de servidor autorizado, com indicação de seu cargo ou
função.

TÍTULO IV
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO NÃO CONTENCIOSO

Art. 50. São créditos tributários não contenciosos:


I – aqueles constituídos por meio de:
a) Auto de Infração ou Auto de Infração e Apreensão, esgotado o prazo fixado no art. 33, V, sem que tenha
sido pago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;
b) Notificação de Lançamento, esgotados os prazos fixados no art. 49, IV, e § 2º, V, sem que tenha sido
pago o crédito tributário ou tenha sido apresentada impugnação;
II – aqueles sujeitos a lançamento por homologação, não recolhidos, total ou parcialmente, no prazo
estabelecido, declarados pelo contribuinte:
a) por escrituração fiscal eletrônica;
b) em guias de informação e apuração;
c) nos livros fiscais exigidos antes da obrigatoriedade da escrituração fiscal eletrônica.
§ 1º A autoridade competente providenciará a inscrição do crédito tributário de que trata o inciso I do caput
em dívida ativa, com os devidos acréscimos legais:
I – após o exercício, quando se tratar de crédito referente a tributo sujeito a lançamento anual;
II – no prazo de 30 (trinta) dias, contado de sua constituição definitiva, nos demais casos.
§ 2º Nos casos de que trata o inciso II do caput, a autoridade competente providenciará a inscrição do
crédito tributário em dívida ativa, com os devidos acréscimos legais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado a
partir da data estabelecida na legislação para pagamento do tributo declarado ou, para os casos de
declaração fora do prazo legal, a partir do recebimento da declaração.
§ 3º Caso a impugnação não contemple integralmente o ato de constituição do crédito tributário, a
autoridade julgadora de primeira instância tomará as providências necessárias para a inscrição em dívida
ativa do crédito tributário incontroverso.
§ 4º A declaração de débito de que trata o inciso II do caput importa confissão de dívida, ressalvada a
possibilidade de retificação prevista no art. 31, parágrafo único, da Lei Complementar nº 4, de 30 de
dezembro de 1994.
§ 5º Após a regular inscrição em dívida ativa do crédito tributário a que se refere o inciso II do caput,
somente poderá ocorrer retificação de declaração de débito, por iniciativa do sujeito passivo, mediante
processo administrativo no qual seja apresentada prova inequívoca, a cargo deste ou do terceiro que a
aproveite, do erro que fundamenta essa retificação.
Art. 51. Na hipótese prevista no art. 50, II, “c”, será expedido, por autoridade competente, Aviso de
Lançamento, que conterá:
I – identificação do contribuinte;
II – data da lavratura;
III – descrição do fato que originou a lavratura;
IV – capitulação legal aplicável;
V – valor total do crédito tributário;
VI – intimação para comprovação do cumprimento da exigência no prazo regulamentar;
VII – nome, qualificação funcional, matrícula e assinatura da autoridade fiscal competente.
§ 1º O Aviso de Lançamento será expedido manualmente ou por meio mecânico ou eletrônico.
§ 2º Prescinde da assinatura a que se refere o inciso VII do caput o Aviso de Lançamento emitido:
I – eletronicamente, em ambiente seguro da Secretaria de Estado de Fazenda, cujo acesso por parte do
sujeito passivo se dê exclusivamente mediante utilização de certificação digital;
II – por meio físico, com código verificador que permita a validação de sua autenticidade no sítio da
Secretaria de Estado de Fazenda na internet.

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Art. 52. Na hipótese do art. 50, I, “a”, verificada a consistência material e formal do Auto de Infração ou do
Auto de Infração e Apreensão, o diretor da área responsável pelo lançamento declarará a revelia nos
autos do procedimento, em termo próprio.
§ 1º A competência de que trata o caput poderá ser delegada.
§ 2º A verificação a que se refere o caput limitar-se-á à análise quanto à:
I – observância aos requisitos a que se referem os incisos I a VI do caput do art. 33;
II – existência de causas de extinção ou exclusão do crédito tributário previstas na legislação tributária;
III – competência do agente autuante;
IV – legitimidade do sujeito passivo.
§ 3º Se, em virtude da verificação prevista neste artigo, for necessário alterar o Auto de Infração ou o Auto
de Infração e Apreensão, caberá à unidade responsável pelo lançamento promover as retificações
pertinentes, valendo-se de:
I – Termo Aditivo, quando resultar em agravamento da exigência, assim entendido:
a) o aumento do crédito tributário inicialmente constituído;
b) a cobrança de obrigações tributárias ou a aplicação de penalidades e outros acréscimos legais que não
tenham sido objeto da exigência originária, ainda que determinem a redução do crédito tributário
inicialmente constituído;
c) alteração da motivação da exigência;
II – Despacho Retificador, nos demais casos.
§ 4º Na hipótese do inciso I do § 3º, o autuado será cientificado da alteração, reabrindo-se prazo para
impugnação no concernente à matéria modificada.

TÍTULO V
DA JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
CAPÍTULO I
DA IMPUGNAÇÃO

Art. 53. A interposição tempestiva de impugnação pelo sujeito passivo regularmente intimado inicia o
contencioso administrativo fiscal e suspende a exigibilidade do crédito tributário.
§ 1º A impugnação será dirigida ao titular da unidade responsável pelo lançamento do tributo.
§ 2º A impugnação conterá:
I – a qualificação do sujeito passivo;
II – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, acompanhados das provas que se entenderem
necessárias;
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO II DO § 2º DO ART. 53 PELO DECRETO
Nº 36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.
II – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, acompanhados das provas, inclusive periciais,
que se entenderem necessárias; (NR)
III – identificação e assinatura do sujeito passivo, de seu representante legal ou mandatário;
IV – documento que habilite o signatário a demandar na esfera administrativa;
V – cópia da petição, se a matéria impugnada tiver sido submetida à apreciação judicial;
VI – as diligências ou perícias que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos os motivos que as
justifiquem, com a formulação de quesitos referentes aos exames desejados, assim como, no caso de
perícia, o nome, o endereço e a qualificação profissional de seu perito assistente.
NOVA REDAÇÃO DADA AO INCISO VI DO § 2º DO ART. 53 PELO DECRETO
Nº 36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.
VI – informação à autoridade julgadora de que haverá apresentação posterior de provas periciais ainda
não anexadas à impugnação, nos termos do parágrafo único do art. 54. (NR)
§ 3º A matéria não impugnada não será objeto de apreciação pelo julgamento, observado o disposto no
art. 61, § 3º.
§ 4º Considerar-se-á não impugnada a matéria:
I – que não tenha sido expressa e especificamente contestada pelo impugnante;
II – contestada, exclusivamente, sob argumento de inconstitucionalidade de norma.

ACRESCENTADOS OS §§ 5º E 6º AO ART. 53 PELO DECRETO Nº 36.410, DE


23/03/15 – DODF DE 24/03/15.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=33269&txtAno=2011&txtTipo=6&txtParte=. 13/30
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§ 5º A impugnação deve identificar os motivos de fato e de direito a que se refere o inciso II do § 2º deste
artigo de forma individualizada para cada item do documento que formalizar a exigência do crédito
tributário. (AC)
§ 6º Sem prejuízo da imediata aplicação do disposto no § 5º deste artigo, ato do Subsecretário da Receita
poderá estabelecer modelo específico de apresentação de impugnação que atenda ao requisito de
individualização nele previsto. (AC)
Art. 54. Apresentada a impugnação, opera-se a preclusão consumativa, exceto quanto:
I – à adução de novas alegações relativas a direito superveniente;
II – à juntada de documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos
articulados, ou para contrapor aos produzidos nos autos;
III – ao acréscimo de provas que não puderam ser produzidas dentro do prazo, desde que citadas na peça
impugnatória e apresentadas antes da distribuição do processo para análise de primeira instância.
ACRESCENTADO O PARÁGRAFO ÚNICO AO ART. 54 PELO DECRETO Nº
36.410, DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.
Parágrafo único. A apresentação das provas periciais mencionadas na impugnação deve ser feita em até
30 dias contados do fim do prazo a que se refere o inciso V do art. 33. (AC)
Art. 55. Para elidir a incidência de juros moratórios, é facultado ao sujeito passivo, em qualquer fase do
processo, efetuar, na forma da legislação específica, o depósito administrativo da totalidade do crédito
tributário questionado.
§ 1º Para os efeitos do caput, a totalidade do crédito tributário questionado compreenderá o tributo,
monetariamente atualizado, acrescido das penalidades e dos juros moratórios cabíveis no momento da
efetivação do depósito.
§ 2º No caso de impugnação parcial do crédito tributário, o depósito corresponderá apenas ao valor
questionado.
Art. 56. Esgotado o prazo para impugnação, sem que ela tenha sido apresentada, ou após se tornar
definitiva a decisão administrativa contrária ao sujeito passivo, será observado o seguinte:
I – o valor depositado será convertido em renda;
II – o crédito tributário não extinto, porventura existente, será inscrito em dívida ativa, observado o disposto
no § 1º do art. 50.
Art. 57. Em caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, fica-lhe assegurado o levantamento do
depósito administrativo.
Art. 58. É facultado ao sujeito passivo, em qualquer fase do processo, efetuar o pagamento da parte
incontroversa do crédito tributário, à qual será dada quitação.

CAPÍTULO II
DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA IMPUGNAÇÃO

Art. 59. O juízo de admissibilidade da impugnação contra o lançamento competirá ao titular da unidade
responsável pela constituição do crédito tributário.
Parágrafo único. A competência de que trata o caput poderá ser delegada.
Art. 60. O juízo de admissibilidade limitar-se-á à verificação dos requisitos constantes do art. 53, caput e §
2º.
NOVA REDAÇÃO DADA AO CAPUT DO ART. 60 PELO DECRETO Nº 36.410,
DE 23/03/15 – DODF DE 24/03/15.
Art. 60. A autoridade competente a que se refere o art. 59 declarará a extinção total ou parcial do crédito
tributário em virtude do cumprimento de sua exigência e, quanto ao juízo de admissibilidade, limitar-se-á à
verificação dos requisitos constantes do art. 53, caput e §§ 2º e 5º. (NR)
Parágrafo único. No caso de inadmissibilidade de impugnação contra o lançamento:
I – o interessado será cientificado na forma do art. 11;
II – caberá o recurso previsto no art. 152.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO

Art. 61. O julgamento administrativo do processo sujeito à jurisdição contenciosa compete:


I – em primeira instância, ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda;
II – em segunda instância, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.

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§ 1º A competência prevista no inciso I do caput poderá ser delegada.
§ 2º A autoridade julgadora formulará o julgamento do processo plenamente vinculado à legislação
tributária, restringindo-se à matéria impugnada.
§ 3º A autoridade julgadora conhecerá de ofício de matérias não impugnadas exclusivamente em relação
à:
I – decadência;
II – competência do agente autuante;
III – legitimidade do sujeito passivo.
§ 4º A competência fixada neste artigo exclui a:
I – apreciação quanto à constitucionalidade de normas;
II – apreciação de conflito entre lei tributária distrital e lei de outra natureza;
III – aplicação da equidade.

CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 62. Admitida a impugnação contra o lançamento, os autos do processo serão encaminhados, no prazo
de 5 (cinco) dias, à autoridade julgadora de primeira instância, que terá até 30 (trinta) dias para decidir, a
contar da distribuição dos autos para elaboração de relatório e parecer.
Art. 63. No julgamento em que for decidida questão preliminar, será também decidido o mérito, salvo
quando incompatíveis, observado o disposto no § 5º do art. 147.
Art. 64. Na apreciação dos autos, a autoridade julgadora poderá formular quesitos ao autuante, cuja
manifestação será obrigatória, observado o disposto no art. 7º.
§ 1º Para fins do disposto no caput, entendem-se por quesitos perguntas que tenham por objetivo
esclarecer para o julgador questões cujo perfeito entendimento não esteja ao seu alcance.
§ 2º Deverá o diretor da área responsável pelo lançamento, em caso de impossibilidade de manifestação
por parte do autuante, por estar licenciado, aposentado, impedido legalmente ou afastado por qualquer
motivo, designar servidor diverso.
Art. 65. O autuante, antes de prolatada a decisão de primeira instância, poderá rever o lançamento,
observando-se o disposto na legislação tributária, sendo dada ciência ao diretor da área.
§ 1º A revisão a que se refere o caput poderá ser feita por servidor diverso, nas hipóteses listadas no § 2º
do art. 64.
§ 2º Se da revisão a que se refere este artigo resultar desconstituição, total ou parcial, do crédito tributário,
caberá à unidade responsável pelo lançamento promover a devida exoneração do sujeito passivo dos
respectivos gravames decorrentes do contencioso fiscal.
Art. 66. A decisão da autoridade julgadora de primeira instância conterá os fundamentos legais e a ordem
de intimação para cumprimento da exigência fiscal ou interposição de recurso e mencionará o relatório e o
parecer acolhidos.
Parágrafo único. As inexatidões materiais da decisão poderão ser corrigidas de ofício ou por requerimento
do sujeito passivo.
Art. 67. Em caso de impugnação julgada procedente, compete ao diretor da área responsável pelo
lançamento do tributo indicar, no âmbito da respectiva diretoria, a unidade que promoverá as alterações
visando à adequação do valor do crédito tributário aos termos da decisão, se assim determinado pela
autoridade julgadora.
§ 1º Para os fins do disposto no caput, a autoridade julgadora fará constar da própria decisão a ordem de
remessa dos autos à unidade responsável pelo lançamento do tributo, que terá o prazo de 15 (quinze)
dias, prorrogáveis por outros 15 (quinze) dias, por despacho fundamentado do chefe da unidade, para
promover as alterações necessárias.
§ 2º Ultimadas as alterações a que se refere o § 1º, os autos retornarão à unidade julgadora para
intimação do impugnante e, quando for o caso, encaminhamento ao Tribunal Administrativo de Recursos
Fiscais para o reexame necessário.
Art. 68. O disposto neste Capítulo aplica-se, no que couber, aos julgamentos efetuados no âmbito do
Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.

CAPÍTULO V
DO RECURSO

Art. 69. Da decisão de primeira instância contrária ao sujeito passivo caberá recurso voluntário, com efeito
suspensivo, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da
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ciência.
Art. 70. A autoridade julgadora de primeira instância encaminhará os autos para reexame necessário, no
prazo de 30 (trinta) dias, ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, se a decisão exonerar o sujeito
passivo de crédito tributário de valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), a ser monetariamente
atualizado, na forma da legislação específica.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 14.823,22 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 70 – CONFORME ARTIGO 13, PARÁGRAFO ÚNICO DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 14.541,12 (CATORZE MIL,
QUINHENTOS E QUARENTA E UM REAIS E DOZE CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NO DODF DE
30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 13.540,48 (TREZE MIL, QUINHENTOS E
QUARENTA REAIS E QUARENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 100 DE
15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 12.201,93 (DOZE MIL, DUZENTOS E UM
REAIS E NOVENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE
17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 11.475,53 (ONZE MIL, QUATROCENTOS
E SETENTA E CINCO REAIS E CINQUENTA E TRÊS CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 10.869,04 (DEZ MIL, OITOCENTOS
SESSENTA E NOVE REAIS QUATRO CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 10.257,68 (DEZ MIL, DUZENTOS E
CINQUENTA E SETE REAIS E SESSENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 70 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 03 DE 19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2012.
§ 1º O despacho de encaminhamento constará da decisão.
§ 2º Se a autoridade julgadora deixar de encaminhar os autos, cumpre ao servidor que tomar
conhecimento do fato providenciar a remessa ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.
§ 3º A decisão somente produzirá efeitos após confirmada pelo Tribunal Administrativo de Recursos
Fiscais.
§ 4º Para fins do disposto no caput, não constitui exoneração de pagamento a revisão de atos descritos no
art. 65 da qual decorra desobrigação, total ou parcial, do sujeito passivo.
§ 5º Não será objeto de reexame necessário a decisão que resultar na diminuição total ou parcial do
crédito tributário em decorrência da comprovação inequívoca de pagamento efetuado pelo sujeito passivo.
§ 6º Para fins de verificação da condição a que se refere o caput, será considerado o valor do crédito
tributário exonerado monetariamente atualizado até a data do julgamento.
Art. 71. O disposto neste título não se aplica à exigência de crédito tributário decorrente de imposto
escriturado e não recolhido no prazo regulamentar, ou recolhido a menor, declarado pelo contribuinte em
guias de informação e apuração, nos livros fiscais próprios ou por escrituração fiscal eletrônica.

CAPÍTULO VI
DA DESISTÊNCIA E DA RENÚNCIA

Art. 72. O pedido de parcelamento, a confissão irretratável de dívida, a extinção de crédito tributário por
qualquer de suas modalidades, ou a propositura, pelo contribuinte, contra a Fazenda Pública do Distrito
Federal, de ação judicial sobre o mesmo objeto caracteriza renúncia ao direito de recorrer ou desistência
do processo administrativo fiscal de jurisdição contenciosa.
§ 1º A existência de processo judicial não impede o prosseguimento do julgamento administrativo
relativamente a matéria não contemplada na ação judicial.

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§ 2º O crédito tributário referente a matéria contemplada em ação judicial será inscrito na Dívida Ativa,
observado o disposto no art. 50, § 1º e, quando for o caso, no art. 52.

TÍTULO VI
DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
CAPÍTULO I
DO PROCESSO DE CONSULTA

Art. 73. Ao sujeito passivo é facultado formular consulta em caso de dúvida sobre a interpretação e
aplicação da legislação tributária do Distrito Federal a determinada situação de fato, relacionada a tributo
do qual seja contribuinte inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal ou pelo qual seja responsável.
Parágrafo único. A faculdade prevista neste artigo estende-se aos órgãos da Administração Pública e às
entidades representativas das categorias econômicas ou profissionais, relativamente às atividades
desenvolvidas por seus representados.

Seção I
Do Pedido

Art. 74. A consulta será apresentada em uma das repartições fiscais de atendimento ao contribuinte da
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, e conterá:
I – identificação do consulente;
II – instrumento de procuração, se for o caso;
III – declaração de que a matéria consultada não versa sobre objeto de decisão anterior, proferida em
processo contencioso ou não, em que tenha sido parte o consulente ou empresa integrante de grupo
econômico a que pertença;
IV – descrição clara e objetiva da dúvida e elementos imprescindíveis a sua solução;
V – outros documentos e informações especificados em ato do Secretário de Estado de Fazenda.
§ 1º A consulta deverá referir-se a uma só matéria, admitindo-se a cumulação somente de questões
conexas.
§ 2º Somente serão recebidas e autuadas as consultas que atendam ao disposto nos incisos I, II, III e V do
caput.

§ 3º A consulta será apresentada em texto impresso ou em outra forma a ser definida em ato do Secretário
de Estado de Fazenda.

Seção II
Do Saneamento Processual

Art. 75. O saneamento do processo de consulta será concluído no prazo de 60 (sessenta) dias, contado de
sua interposição, e compete:
I – ao titular da repartição fiscal de atendimento ao contribuinte da Subsecretaria da Receita da Secretaria
de Estado de Fazenda, relativamente:
a) à recepção e autuação do pedido, conforme o disposto no art. 74, § 2º;
b) à existência de inscrição do consulente no Cadastro Fiscal do Distrito Federal, quando contribuinte do
tributo sobre o qual versar a consulta;
c) à verificação da situação do contribuinte quanto ao disposto no art. 76, III;
II – ao titular da Diretoria de Tributação da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda,
relativamente ao disposto no:
a) art. 73, caput, ressalvado o disposto na alínea “b” do inciso I deste artigo;
b) inciso IV do caput e § 1º, ambos do art. 74;
c) art. 76, II.

Seção III
Da Inadmissibilidade da Consulta

Art. 76. Não será admitida consulta:


I – em desacordo com o disposto no art. 73 e no inciso IV do caput do art. 74;

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II – que verse sobre assunto estranho à atividade desenvolvida pelo consulente ou pelos representados a
que se refere o parágrafo único do art. 73;
III – formulada por quem esteja:
a) intimado a cumprir obrigação relativa ao objeto da consulta;
b) submetido a ação fiscal.
§ 1º Caberá ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, no prazo de 30 (trinta)
dias, expedir Declaração de Inadmissibilidade de Consulta, sem análise de mérito, especificando o motivo
que lhe tenha dado causa.
§ 2º A competência a que se refere o § 1º poderá ser delegada, observado o disposto no art. 75.

Seção IV
Da Consulta Ineficaz

Art. 77. Será declarada ineficaz a consulta:


I – sobre fato:
a) definido ou declarado em disposição literal de legislação;
b) disciplinado em ato normativo, inclusive em Solução de Consulta, ou orientação publicados antes de
sua apresentação;
II – que apresente falsidade na declaração a que se refere o art. 74, III.
§ 1º Compete ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda expedir Declaração de
Ineficácia de Consulta, especificando os respectivos motivos.
§ 2º A declaração a que se refere o § 1º, se acrescida de orientação ao consulente, poderá, a juízo da
autoridade competente, ser publicada no DODF.
§ 3º A competência a que se refere o § 1º poderá ser delegada.
§ 4º Da Declaração de Ineficácia de Consulta não cabe recurso.

Seção V
Da Consulta Eficaz

Art. 78. A decisão em processo de consulta compete:


I – em primeira instância, ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, por meio de
Solução de Consulta;
II – em segunda instância, ao Secretário de Estado de Fazenda.
§ 1º As competências de que tratam os incisos I e II poderão ser delegadas.
§ 2º A autoridade poderá, a qualquer tempo, rever a decisão de que trata este artigo, hipótese em que a
decisão anterior será expressamente revogada, mediante publicação no DODF.
§ 3º A revisão a que se refere o § 2º produzirá os efeitos previstos no art. 80.
Art. 79. Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário, com efeito suspensivo, no prazo de 30
(trinta) dias, contado de sua publicação.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a consulta declarada inadmissível ou ineficaz.
Art. 80. A decisão em processo de consulta será publicada no DODF e terá eficácia normativa após se
tornar definitiva.
Parágrafo único. A decisão definitiva constitui-se norma complementar, nos termos do art. 100, II, do
Código Tributário Nacional, e vincula os órgãos administrativos.

Seção VI
Dos Efeitos da Consulta

Art. 81. O sujeito passivo não será submetido a procedimento fiscal ou compelido a cumprir obrigação
tributária principal ou acessória relativos à matéria consultada, desde a data de protocolo da consulta até:
I – a ciência em Declaração de Inadmissibilidade de Consulta;
II – a ciência em Declaração de Ineficácia de Consulta;
III – a data em que se tornar definitiva a decisão proferida em processo de consulta eficaz.
Parágrafo único. O disposto neste artigo e no art. 82, caput, nos casos de consultas formuladas por
entidades representativas das categorias econômicas ou profissionais, não se aplica aos representados
que não atendam ao disposto no art. 76, III.
Art. 82. Não incidirão juros ou multa de mora sobre tributos relativos à matéria consultada enquanto
inexistir decisão definitiva em processo de consulta, desde que protocolizada antes do vencimento da
obrigação.
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Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a consulta declarada inadmissível ou ineficaz.

CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE BENEFÍCIO FISCAL
DE CARÁTER NÃO GERAL
Seção I
Do Pedido

Art. 83. O reconhecimento do cumprimento dos requisitos legais para a fruição de benefícios fiscais de
caráter não geral dependerá de requerimento formulado pelo interessado.
Parágrafo único. A juízo da autoridade competente, o reconhecimento a que se refere o caput poderá
ocorrer, independentemente de requerimento, com fundamento em dados cadastrais da Secretaria de
Estado de Fazenda ou disponibilizados por outros órgãos ou entidades da Administração Pública.
Art. 84. O requerimento de que trata o art. 83 deverá ser protocolizado nas repartições fiscais de
atendimento ao contribuinte da Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda e conterá,
no mínimo:
I – identificação do interessado;
II – tipo do benefício;
III – especificação do tributo;
IV – período de referência.
§ 1º O interessado deverá anexar os documentos comprobatórios que se fizerem necessários.
§ 2º O requerimento de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo direto poderá ser apresentado
a qualquer tempo, enquanto não ajuizada a ação de cobrança judicial do crédito tributário respectivo.
NOVA REDAÇÃO DADA AO § 2º DO ART. 84 PELO DECRETO Nº 35.059, DE
03/01/14 – DODF DE 06/01/14.
§ 2º O requerimento de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo direto poderá ser apresentado
a qualquer tempo, enquanto não expirados os prazos decadencial ou prescricional (NR)
§ 3º Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispor sobre sa-
neamento processual e documentos necessários à análise do requerimento de que trata esta Seção.
Art. 85. Quando necessária a prestação de informações ou a apresentação de documentos ou provas pelo
interessado ou terceiros, será expedida intimação para este fim, que mencionará prazo e forma de
atendimento.
§ 1º Poderá a autoridade competente, quando possível, suprir de ofício a necessidade a que se refere o
caput.
§ 2º O não atendimento à intimação a que se refere o caput ensejará o arquivamento do processo, sem
prejuízo do disposto no § 1º.
Art. 86. No reconhecimento de benefício fiscal levar-se-á em consideração as disposições legais contidas
na Constituição Federal, na Lei Orgânica do Distrito Federal, na Lei Complementar Nacional nº 101, de
2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, na Lei Orçamentária Anual e na legislação tributária.
Art. 87. O Ato Declaratório de reconhecimento de benefício fiscal relativo a tributo lançado por período
certo de tempo poderá dispor sobre a continuidade de seu efeito para períodos posteriores, vinculada à
manutenção das razões que o fundamentarem.
Art. 88. As disposições desta Seção aplicam-se, no que couber, ao reconhecimento de imunidade de que
trata a Seção II.

Seção II
Do Reconhecimento de Imunidade

Art. 89. No reconhecimento de imunidade levar-se-á em consideração a finalidade essencial do


interessado, nas hipóteses previstas na Constituição Federal.
Art. 90. Para efeitos do disposto no art. 89, consideram-se finalidades essenciais das entidades referidas
nas alíneas “b” e “c” do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal, aquelas constantes de seu estatuto
ou ato constitutivo, desde que condizentes com a natureza da respectiva entidade.
Art. 91. Para os efeitos do disposto nesta Seção, considera-se vinculado ou relacionado à finalidade
essencial das entidades religiosas, entre outros bens patrimoniais, o imóvel:
I – destinado à construção de prédio para a celebração de cultos;
II – destinado a escritório, estacionamento ou residência de seus dirigentes;
III – alugado, cuja renda seja revertida aos fins da entidade.

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=33269&txtAno=2011&txtTipo=6&txtParte=. 19/30
03/03/2018 Decreto 33269
REVOGADO O ART. 91 PELO DECRETO Nº 35.059, DE 03/01/14 – DODF DE
06/01/14.
Art. 92. O reconhecimento da imunidade estender-se-á aos demais impostos que incidam sobre o
patrimônio, renda ou serviços do interessado, se dispensável a análise de situação fática específica,
observado o disposto no art. 90.
FICA RENUMERADO O PARÁGRAFO ÚNICO PARA § 1º DO ART. 92 PELO
DECRETO Nº 36.000, DE 12/11/14 – DODF DE 13/11/14.
§ 1º Na hipótese da extensão a que se refere o caput, deverá a autoridade competente fazer constar da
decisão os termos em que aquela se opera e o patrimônio, renda ou serviço sobre os quais recai.
FICAM ACRESCENTADOS OS §§ 2º, 3º E 4º AO ART. 92 PELO DECRETO Nº
36.000, DE 12/11/14 – DODF DE 13/11/14.
§ 2º A suspensão da imunidade aplicar-se-á em relação a todos os anos-calendários em que for
constatada a irregularidade que lhe deu causa, sendo restabelecida no exercício seguinte, desde que
preenchidas as condições previstas no artigo 14 do Código Tributário Nacional.
§ 3º Constatado que a instituição beneficiária de imunidade de tributos não está observando os requisitos
legais para o seu gozo, a autoridade fiscal competente expedirá notificação fiscal, na qual relatará os fatos
que autorizam a suspensão do benefício, indicando inclusive a data da ocorrência da infração apurada.
§ 4º Não se considera descumprimento de condição para a fruição de imunidade a ausência de
requerimento prévio do interessado e de Ato Declaratório.

Seção III
Das Obrigações dos Beneficiários

Art. 93. Os beneficiários são obrigados a comunicar à Administração Tributária qualquer alteração das
condições exigidas para a concessão do benefício no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de sua
ocorrência.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput ensejará a cobrança do tributo, monetariamente
atualizado, com os acréscimos legais.

Seção IV
Da Decisão

Art. 94. A decisão sobre o processo de que trata este Capítulo compete:
I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;
II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.
§ 1º A competência de que trata o inciso I poderá ser delegada.
§ 2º Na hipótese do inciso I do caput, a decisão será proferida no prazo de 90 (noventa) dias, contado do
recebimento do pedido pela unidade responsável por sua análise.

§ 3º O prazo a que se refere o § 2º estender-se-á por até 90 (noventa) dias, mediante despacho
fundamentado.
§ 4º A autoridade e o Tribunal de que tratam os incisos I e II do caput poderão determinar a realização das
diligências que se fizerem necessárias.
Art. 95. O reconhecimento de imunidade e de benefício fiscal de caráter não geral dar-se-á por Ato
Declaratório.
Art. 96. O Ato Declaratório conterá, no mínimo:
I – número;
II – identificação do interessado;
III – especificação da imunidade ou do benefício fiscal e do respectivo tributo;
IV – período de vigência;
V – condições para manutenção da imunidade ou do benefício, se for o caso;
VI – número do processo;
VII – fundamento legal;
VIII – valor da renúncia de receita, se for o caso.
Art. 97. O ato de reconhecimento será cassado sempre que se verificar o descumprimento de condição
para sua fruição.
Art. 98. Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, ao Tribunal Administrativo
de Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência.

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Parágrafo único. Terá efeito suspensivo o recurso contra a decisão que altere, casse ou anule ato de
reconhecimento de imunidade ou benefício fiscal.

CAPÍTULO III
DO PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE ADOÇÃO DE REGIME ESPECIAL
Seção I
Do Pedido

Art. 99. A adoção de regime especial de emissão e escrituração de documentos fiscais e de apuração e
recolhimento de obrigação tributária poderá ser autorizada, mediante requerimento do interessado:
I – para atender às peculiaridades do interessado no que se refere às operações ou prestações
envolvidas, relacionadas a tributo do qual seja contribuinte, inscrito no Cadastro Fiscal do Distrito Federal,
ou pelo qual seja responsável;
II – nas hipóteses previstas na legislação tributária.
§ 1º O regime especial terá eficácia de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua concessão, caso não seja
fixado outro prazo.
§ 2º O prazo de vigência do regime especial poderá ser prorrogado, a juízo da autoridade competente,
desde que o requerimento de prorrogação seja protocolizado na vigência do regime.
§ 3º O requerimento de prorrogação do prazo de vigência do regime especial deverá conter a relação dos
estabelecimentos beneficiários.
§ 4° A protocolização do requerimento de prorrogação, nos termos do § 2º, assegura a vigência do regime
especial até a data de ciência da decisão do pedido.
Art. 100. O pedido de regime especial será apresentado a qualquer agência de atendimento da
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda e conterá, no mínimo:
I – órgão ou autoridade administrativa a que for dirigido;
II – identificação completa do interessado e, se representado, de quem o represente;
III – domicílio do interessado ou local para recebimento de correspondência;
IV – ramo de atividade;
V – informação quanto a ser ou não contribuinte de outro tributo;
VI – data e assinatura do interessado;
VII – procuração, se for o caso;
VIII – descrição do sistema atual adotado relativamente à operação ou prestação a que se refere o pedido,
inclusive sobre as obrigações acessórias;
IX – descrição minuciosa, clara e objetiva do sistema pretendido, bem como a demonstração das
circunstâncias que o justificam, além dos modelos de documentos que pretende modificar ou adotar;
X – indicação dos estabelecimentos que irão utilizar a sistemática pretendida;
XI – informação quanto à existência ou não de regime especial em vigor ou pedido indeferido que trate da
mesma matéria, ainda que de outro estabelecimento do mesmo titular;
XII – comprovação de que não esteja inadimplente com as suas obrigações e encargos referentes ao
sistema da seguridade social;
XIII – cópia de ato concessivo do regime especial aprovado por outras unidades federadas, se for o caso.
§ 1º O pedido de regime especial não será admitido quando versar sobre assunto estranho à atividade
desenvolvida pelo interessado.
§ 2º Aplica-se ao processo de que trata este Capítulo o disposto no art. 85.
§ 3º É facultado ao interessado receber as intimações relativas ao pedido de regime especial por meio de
correio eletrônico, hipótese em que deverá deixar expressa a opção e informar o endereço eletrônico.
§ 4º Tratando-se de regime que envolva obrigações relativas a mais de um tributo, essa circunstância
deverá ser mencionada no pedido.
§ 5º Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda poderá dispor sobre as formas
de apresentação do pedido de regime especial.

Seção II
Da Decisão

Art. 101. A decisão em processo de autorização de adoção de regime especial compete:


I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;
II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.
§ 1º A competência de que trata o inciso I do caput poderá ser delegada.

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§ 2º Tratando-se de decisão proferida por delegação, a autoridade delegada ou a unidade responsável
pela análise poderá solicitar manifestação sobre o pedido às demais unidades da Subsecretaria da
Receita da Secretaria de Estado de Fazenda.
Art. 102. A decisão deverá ser proferida no prazo de 90 (noventa) dias, contado do ingresso do pedido no
setor responsável por sua análise.
Parágrafo único. O prazo a que se refere o caput estender-se-á por até noventa dias, mediante despacho
fundamentado.
Art. 103. Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, ao Tribunal
Administrativo de Recursos Fiscais, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da ciência.
§ 1º Nos casos de cassação ou alteração do regime especial, o Presidente do Tribunal Administrativo de
Recursos Fiscais poderá conceder, liminarmente, efeito suspensivo ao recurso, se a decisão atacada for
suscetível de causar lesão grave e de difícil reparação, desde que requerido pelo interessado.
§ 2º A concessão do efeito suspensivo ao recurso será imediatamente comunicada à autoridade de
primeira instância.
§ 3º Não sendo concedido efeito suspensivo ao recurso, nos termos do § 1º, o processo será julgado com
preferência sobre os demais feitos, se assim for decidido pelo Presidente do Tribunal Administrativo de
Recursos Fiscais.

Seção III
Das Disposições Gerais

Art. 104. O interessado receberá uma via do ato que autorizar a adoção de regime especial que lhe for
concedido e registrará no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências
(RUDFTO), para controle do fisco, as seguintes informações relativas ao regime:
I – número;
II – objeto;
III – data de concessão;
IV – vigência;
V – eventuais prorrogações e alterações.
Art. 105. Quando houver necessidade de anuência do fisco de outra unidade federada, esta deverá ser
obtida no prazo de 90 (noventa) dias, contado da assinatura do regime especial.
Art. 106. O ato que autorizar a adoção de regime especial será publicado no sítio da Secretaria de Estado
de Fazenda na Internet, e produzirá efeitos a partir da data nele prevista.
Parágrafo único. Na hipótese do art. 105, o ato que autorizar a adoção de regime especial somente será
publicado e produzirá efeitos após a obtenção da anuência.
Art. 107. A autorização de adoção de regime especial:
I – não desobriga o beneficiário do cumprimento das demais obrigações previstas na legislação tributária;
II – não dispensa o sujeito passivo da observância da legislação relativa a outros tributos.
Art. 108. Por meio de comunicado escrito à autoridade fiscal concedente, o interessado poderá renunciar
ao regime especial.
Parágrafo único. Na hipótese de renúncia de que trata o caput, considerar-se-á sem efeito o regime
especial a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da protocolização do aviso.
Art. 109. O regime especial poderá ser:
I – cassado ou alterado pela autoridade competente quando:
a) mostrar-se prejudicial ou inconveniente aos interesses da Fazenda Pública;
b) o beneficiário incorrer em descumprimento de obrigação nele prevista;
II – alterado, a requerimento do interessado.
Art. 110. A superveniência de norma que conflite com o regime especial implicará sua revogação,
independentemente de comunicação do fisco.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE RESTITUIÇÃO
Seção I
Das Disposições Preliminares

Art. 111. O sujeito passivo tem direito, independentemente de protesto prévio, à restituição total ou parcial
do tributo, atualizado monetariamente, nos seguintes casos:
I – recolhimento de tributo indevido, ou maior que o devido;

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II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante
do débito, ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão contrária ao contribuinte.
Parágrafo único. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, das
penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição.
Art. 112. A restituição dependerá de prova de pagamento indevido e, em caso de tributo indireto, somente
será feita a quem prove haver assumido o encargo financeiro ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
§ 1º O terceiro que faça prova de haver suportado o encargo financeiro do tributo recolhido a maior ou em
duplicidade sub-roga-se no direito à restituição respectiva.
§ 2º Na hipótese de recolhimento em duplicidade, salvo prova em contrário, terá preferência na restituição
o contribuinte cujo nome conste do Documento de Arrecadação – DAR.
Art. 113. Não será restituída a multa ou parte da multa recolhida anteriormente à vigência de lei que abolir
ou diminuir a pena fiscal.
Art. 114. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado:
I – da data da extinção do crédito tributário, nas hipóteses dos incisos I e II do art. 111;
II – da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial
que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória, na hipótese do inciso III do
art. 111.

Seção II
Do Pedido

Art. 115. O pedido de restituição será apresentado por escrito a qualquer agência de atendimento da
Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, e conterá, no mínimo:
I – identificação do requerente;
II – discriminação do tributo;
III – período de referência;
IV – valor originário do tributo ou penalidade, quando identificado;
V – motivo da solicitação;
VI – assinatura do requerente ou de seu representante legal, acompanhado do instrumento de procuração,
se for o caso.
§ 1º No caso de divergência entre o valor requerido e o constante em registro da Administração Tributária,
serão exigidos os documentos originais comprobatórios do recolhimento do tributo.
§ 2º Tratando-se de Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis por Natureza ou Acessão
Física e de Direitos Reais sobre Imóveis - ITBI ou de Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação
de Bens e Direitos – ITCD, deverá ser adicionado ao rol de documentos que instruirão o pedido de
restituição:
I – antes da lavratura da escritura pública, declaração do transmitente, com firma reconhecida, acerca do
cancelamento da transação;
II – após a lavratura da escritura pública no ofício de notas e antes do registro no cartório de registro de
imóveis, assentamento do ofício de notas que tenha lavrado a referida escritura acerca do distrato.
§ 3º No caso do inciso II do § 2º, para fins de instrução processual, fica dispensada a apresentação do
documento de arrecadação original, desde que perfeitamente transcrito nos instrumentos cartoriais.

Seção III
Do Saneamento e da Análise Processual

Art. 116. Compete à agência de atendimento da circunscrição em que se localizar o contribuinte receber e
autuar o pedido e, no prazo de 60 (sessenta) dias:
I – promover o saneamento do processo, que compreenderá:
a) verificação da identidade e assinatura do representante legal;
b) verificação das informações cadastrais do requerente, se for o caso;
c) confirmação do ingresso da receita nos cofres públicos do Distrito Federal;
d) verificação e informação sobre a existência de débito inscrito em Dívida Ativa em nome do requerente;
e) verificação quanto à assunção do encargo financeiro pelo requerente;
II – emitir parecer técnico fundamentado na legislação vigente, em que se informe o valor a ser restituído,
se for o caso;
III – encaminhar os autos à autoridade de que trata o art. 121.
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Parágrafo único. A agência a que se refere o caput poderá, no cumprimento do disposto no inciso I,
solicitar diligências ou manifestação de outras unidades da Subsecretaria da Receita da Secretaria de
Estado de Fazenda.

Seção IV
Das Modalidades de Restituição

Art. 117. A restituição será feita mediante compensação, nas modalidades de estorno contábil ou
compensação financeira, ou, ainda, em moeda corrente.
Art. 118. A restituição em moeda corrente será feita na hipótese de recolhimento indevido de:
I – tributos diretos;
II – tributos indiretos, quando o titular do direito for contribuinte:
a) autônomo do ISS;
b) não inscrito no CF/DF;
c) optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL, quanto aos tributos de
competência do Distrito Federal, sem prejuízo da regulamentação específica do Comitê Gestor do Simples
Nacional – CGSN, com fundamento no art. 21, § 5º, da Lei Complementar federal nº 123, de 14 de
dezembro de 2006.
Art. 119. A compensação financeira terá precedência à restituição em moeda corrente na hipótese de
restituição de recolhimento indevido a contribuinte em débito de natureza tributária para com a Fazenda
Pública do Distrito Federal.
§ 1º A compensação de que trata este artigo consiste na quitação do débito existente, até o limite do valor
a ser restituído.
§ 2º Na decisão que autorizar a restituição na forma prevista neste artigo, a autoridade especificará, em
despacho fundamentado, a natureza dos tributos, os períodos de referência e os valores a serem
compensados.
§ 3º Na hipótese de recolhimento indevido de tributos arrecadados no âmbito do Simples Nacional, a
compensação de que trata este artigo terá precedência à restituição em moeda corrente e será efetivada
com créditos da Fazenda Pública do Distrito Federal, vedada a utilização daqueles relativos ao ICMS e
ISS cujos fatos geradores tenham ocorrido no período de opção pelo Simples Nacional, sem prejuízo da
regulamentação específica do Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN, com fundamento no § 5º do
art. 21 da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Art. 120. O recolhimento indevido de impostos indiretos por contribuinte inscrito no CF/DF será
compensado por meio do estorno contábil, na forma de crédito fiscal a ser utilizado nos períodos
subsequentes, ressalvado o disposto no art. 118.
§ 1º O crédito do imposto, corretamente destacado em documento fiscal e não aproveitado na época
própria, não será objeto de compensação, devendo o contribuinte proceder conforme disposto na
legislação específica.
§ 2º O estorno contábil de débito será registrado no período imediatamente posterior àquele em que for
apurado o recolhimento indevido, transportando-se o saldo remanescente para os períodos subsequentes,
se for o caso.

Seção V
Da Decisão

Art. 121. A decisão em processo de restituição dar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias, contado do
recebimento do processo pela autoridade julgadora, e compete:
I – ao Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, em primeira instância;
II – ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, em segunda instância.
§ 1º A competência de que trata o inciso I do caput poderá ser delegada.
§ 2º A decisão deverá especificar a forma de restituição, se em moeda corrente, estorno contábil ou
compensação financeira.
§ 3º Da decisão de primeira instância caberá recurso, sem efeito suspensivo, no prazo de 30 (trinta) dias,
contado de sua publicação.

CAPÍTULO V
DA DESISTÊNCIA E DA RENÚNCIA

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Art. 122. Caracteriza renúncia ao direito de recorrer ou desistência do processo administrativo fiscal de
jurisdição voluntária a propositura pelo contribuinte contra a Fazenda Pública do Distrito Federal de ação
judicial com o mesmo objeto.

TÍTULO VII
DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA

Art. 123. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais é integrado por quatorze conselheiros efetivos e
igual número de suplentes, de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos especializados
em assuntos tributários, sendo sete representantes da Fazenda do Distrito Federal e sete representantes
dos contribuintes, todos nomeados pelo Governador do Distrito Federal para mandato de 3 (três) anos,
admitida uma única recondução, a juízo da autoridade competente.
§ 1º Os representantes dos contribuintes e respectivos suplentes serão escolhidos dentre lista tríplice
apresentada pelas entidades representativas do comércio, da indústria, dos proprietários de imóveis, dos
transportes, das instituições de ensino, dos serviços de comunicação e da agricultura.
§ 2º Os representantes do Distrito Federal serão escolhidos dentre servidores integrantes da carreira
Auditoria Tributária do Distrito Federal, com, no mínimo, 5 (cinco) anos de efetivo exercício, mediante lista
tríplice resultante de processo seletivo interno, na forma estabelecida em regulamento aprovado pelo
Secretário de Estado de Fazenda.
Art. 124. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais elegerá seu Presidente e Vice-Presidente para um
mandato de 1 (um) ano, dentre os Conselheiros efetivos, observando-se que o Presidente será escolhido
dentre os Conselheiros representantes do Distrito Federal, e o Vice-Presidente dentre os Conselheiros dos
contribuintes.
Art. 125. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais funcionará com duas Câmaras e um Pleno.
§ 1º O Pleno é composto pela totalidade dos Conselheiros, sendo vedado o direito a voto do Vice-
Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.
§ 2º As Câmaras funcionarão com a seguinte composição:
I – Primeira Câmara, com o presidente do Tribunal, três representantes do Distrito Federal e três dos
contribuintes;
II – Segunda Câmara, com o vice-presidente do Tribunal, três representantes do Distrito Federal e três dos
contribuintes.
§ 3º O Pleno e a Primeira Câmara serão presididos pelo Presidente do Tribunal Administrativo de
Recursos Fiscais.
§ 4º A Segunda Câmara será presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos
Fiscais.
§ 5º As decisões do Tribunal Pleno e das Câmaras serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao
respectivo Presidente o voto de qualidade.
Art. 126. Ao Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais compete julgar em segunda instância os
processos administrativos fiscais de jurisdição:
I – contenciosa;
II – voluntária de reconhecimento de benefícios fiscais de caráter não geral, de autorização de adoção de
regime especial de interesse do contribuinte e de restituição.
Parágrafo único. A competência para julgamento dos processos administrativos fiscais de jurisdição
voluntária será exercida por meio do Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, observado o
disposto no art. 131.
Art. 127. O Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais não receberá o recurso se:
I – for intempestivo;
II – a decisão de primeira instância ou cameral estiver em plena conformidade com enunciado de súmula
deste Tribunal.
Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput aplica-se às decisões sujeitas ao reexame necessário.

Art. 128. A Fazenda Pública será representada no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais por
integrantes da carreira de Procurador do Distrito Federal.
Parágrafo único. A falta de comparecimento de representante da Fazenda Pública à sessão de julgamento
não é obstáculo para que a decisão seja proferida.
Art. 129. O julgamento no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais far-se-á em conformidade com o
disposto na Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, neste Decreto e no seu Regimento Interno.

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§ 1º O Conselheiro relator e o representante da Fazenda Pública terão o prazo de 30 (trinta) dias para
fazerem conclusos os processos que lhes forem distribuídos.
§ 2º O pedido de vista não impede que os Conselheiros que se sintam habilitados possam votar.
§ 3º O Conselheiro que formular o pedido de vista restituirá os autos ao Presidente, no prazo de 10 (dez)
dias, contado da data do recebimento.
§ 4º A realização de diligências interrompe a contagem dos prazos fixados neste artigo.
Art. 130. O Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais poderá analisar o mérito, ainda que a autoridade
julgadora de primeira instância não o tenha feito, desde que se verifiquem nos autos elementos que
possibilitem o julgamento do recurso, sem retorno à primeira instância.
Art. 131. O Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, na hipótese de não ter sido
proferida decisão de primeira instância no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência, poderá
avocar o processo mediante requerimento do interessado.
Parágrafo único. Em caso de avocação, competirá a uma das Câmaras o julgamento do processo.
Art. 132. Dos atos do Presidente do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais ou dos Presidentes das
Câmaras cabe recurso ao Pleno, no prazo de 10 (dez) dias, contado da sua ciência.
Art. 133. Ocorrendo impedimento de Conselheiro, quando não declarado tempestivamente, pode a parte
opor-lhe exceção.
§ 1º A exceção será arguida:
I – no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da publicação no DODF da ata da sessão em que se der a
distribuição do processo, se o arguido for o Conselheiro Relator;
II – na sessão de julgamento do processo, no momento próprio para sustentação oral, se outro
Conselheiro for o arguido.
§ 2º Na hipótese do inciso II do § 1º, se a exceção for acolhida, o julgamento do processo será adiado para
a sessão subsequente.
Art. 134. Da decisão omissa, contraditória ou obscura cabem embargos de declaração, no prazo de 5
(cinco) dias, contado da publicação do acórdão.
§ 1º Não serão conhecidos, e sua oposição não interromperá o prazo para interposição de outros
recursos, os embargos que forem apresentados após o prazo previsto no caput.
§ 2º Na hipótese de embargos manifestamente protelatórios, a autoridade julgadora ou o Tribunal
Administrativo de Recursos Fiscais conhecerá o recurso e consignará na decisão que subsequentes
embargos com o mesmo objeto não serão conhecidos e não interromperão o prazo para interposição de
outros recursos.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS DOS PROCESSOS DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

Art. 135. Da decisão da Câmara desfavorável à Fazenda Pública ou ao contribuinte em processo de


jurisdição contenciosa, cabe Recurso Extraordinário ao Pleno, com efeito suspensivo, a ser interposto no
prazo de 20 (vinte) dias, contado da data da publicação do acórdão, nas seguintes hipóteses:
I – quando a decisão não for unânime;
II – quando a decisão, proferida com o voto de desempate do Presidente, for contrária à legislação ou à
evidência dos autos;
III – quando a decisão, embora unânime, divergir de outras decisões das Câmaras ou do Pleno do Tribunal
Administrativo de Recursos Fiscais quanto à interpretação do direito em tese, ou deixar de apreciar
matéria de fato ou de direito que lhe tiver sido submetida.
§ 1º Na hipótese de recurso interposto pela Representação Fazendária, será aberto prazo de 20 (vinte)
dias, a contar da publicação da admissibilidade no DODF, para o contribuinte apresentar suas
contrarrazões.
§ 2º O Recurso Extraordinário ao Pleno será distribuído a Conselheiro distinto do que tiver redigido o
acórdão da decisão recorrida e daquele que tiver sido relator no julgamento cameral.
Art. 136. O Presidente da Câmara, na ausência de interposição de Recurso Extraordinário por parte da
Fazenda Pública, encaminhará os autos do processo de jurisdição contenciosa ao Pleno para reexame
necessário, no prazo de 20 (vinte) dias, se a decisão, não unânime, exonerar o sujeito passivo de crédito
tributário de valor superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), a ser atualizado na forma da legislação
específica.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 44.469,65 - O VALOR PREVISTO NESTE
ARTIGO 136 – CONFORME ARTIGO 14, PARÁGRAFO ÚNICO DO ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 106 DE 19/12/2017 – DODF DE 21/12/2017 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/01/2018.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 43.623,36 (QUARENTA E TRÊS MIL,
SEISCENTOS E VINTE E TRÊS REAIS E TRINTA E SEIS CENTAVOS) O
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VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136– CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 81, DE 23/12/2016 – DODF DE 26/12//2016 – REPUBLICADO NO
DODF DE 30/12/2016 - EFEITOS A PARTIR DE 1º/01/2017.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 40.621,44 (QUARENTA MIL,
SEISCENTOS E VINTE E UM REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS) O
VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO
SUREC Nº 100 DE 15/12/2015 – DODF DE 17/12/2015 – EFEITOS A PARTIR
DE 1°/01/2016.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 36.605,78 (TRINTA E SEIS MIL,
SEISCENTOS E CINCO REAIS E SETENTA E OITO CENTAVOS) O VALOR
PREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC
Nº 106 DE 17/12/2014 – DODF DE 18/12/2014 – EFEITOS A PARTIR DE
1°/1/2015.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 34.426,58 (TRINTA E QUATRO MIL,
QUATROCENTOS E VINTE E SEIS REAIS E CINQUENTA E OITO CENTAVOS)
O VALOR PREVISTO NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO
DECLARATÓRIO SUREC Nº 108 DE 18/12/2013 – DODF DE 19/12/2013 –
EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2014.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 32.607.10 (TRINTA E DOIS MIL
SEISCENTOS E SETE REAIS E DEZ CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 02 DE
26/12/2012 – DODF DE 27/12/2012 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2013.
NOTA: FICA ATUALIZADO PARA R$ 30.773,03 (TRINTA MIL, SETECENTOS
E SETENTA E TRÊS REAIS E TRÊS CENTAVOS) O VALOR PREVISTO
NESTE ARTIGO 136 – CONFORME ATO DECLARATÓRIO SUREC Nº 03 DE
19/12/2011 – DODF DE 22/12/2011 – EFEITOS A PARTIR DE 1°/1/2012.
§ 1º Se o Presidente da Câmara deixar de encaminhar os autos, cumpre ao servidor que do fato tomar
conhecimento providenciar a remessa ao Pleno.
§ 2º O acórdão somente produzirá efeitos após confirmado pelo Pleno.
§ 3º Para fins de verificação da condição a que se refere o caput, será considerado o valor do crédito
tributário exonerado monetariamente atualizado até a data do julgamento.

CAPÍTULO III
DO ENUNCIADO DE SÚMULA DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
DE RECURSOS FISCAIS

Art. 137. Compete ao Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais, por iniciativa de seu
Presidente, do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda ou do representante da
Fazenda Pública, editar enunciado de súmula de suas reiteradas decisões.
§ 1º As decisões proferidas em pelo menos seis julgamentos em meses diversos poderão ser objeto de
enunciado de súmula, se oriundas das Câmaras, desde que unânimes, ou do Pleno do Tribunal
Administrativo de Recursos Fiscais, ainda que por maioria.
§ 2º A decisão pela edição de enunciado de súmula será tomada por maioria de votos dos Conselheiros
que integram o Pleno do Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais.
Art. 138. O enunciado de súmula, a partir da data de sua publicação no DODF, terá efeito vinculante em
relação aos órgãos julgadores e aos demais órgãos da Administração Tributária.
§ 1º O enunciado de súmula poderá ser revisto ou cancelado mediante solicitação das autoridades
previstas no art. 137, caput, obedecidos os procedimentos previstos para a sua edição.
§ 2º A revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula produzirá efeitos na data de sua publicação no
DODF.

TÍTULO VIII
DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS

Art. 139. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os processos administrativos em
que figure como parte ou interessado:
I – pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
II – pessoa portadora de deficiência, física ou mental;

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III – pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,
nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante),
contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do
processo.
§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à
autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas.
§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação
prioritária.

TÍTULO IX
Das diligências e da perícia

Art. 140. A autoridade julgadora determinará, de ofício ou a requerimento do interessado, a realização de


diligências ou de perícia, quando as entender necessárias, indeferindo, mediante decisão fundamentada,
aquelas que considerar protelatórias, prescindíveis ou impraticáveis.
§ 1º Considerar-se-á não formulado o pedido de diligência ou de perícia:
I – não requerido no prazo da impugnação;
II – que deixar de atender aos requisitos previstos no inciso VI do art. 53.
§ 2º O interessado será intimado da decisão que negar ou deferir a realização de diligência ou de perícia,
que deverá indicar, neste último caso, o procedimento a ser observado.
§ 3º Poderá constar da própria decisão de mérito o indeferimento de pedido de realização de diligência ou
de perícia, com os respectivos fundamentos.
§ 4º Para a realização de diligência ou perícia será emitida OS própria.
Art. 141. A autoridade julgadora indicará servidor da Carreira de Auditoria Tributária do Distrito Federal
para a realização de perícia e intimará o perito assistente do sujeito passivo para proceder ao exame
requerido, fixando-lhes prazo, não superior a 60 (sessenta) dias, para a apresentação dos respectivos
laudos.
Parágrafo único. O prazo para a realização de perícia poderá ser prorrogado a critério da autoridade
julgadora.
Art. 142. Na hipótese de o resultado de diligência ou da perícia implicar a necessidade de alteração do
Auto de Infração ou do Auto de Infração ou Apreensão, observar-se-á o disposto no §§ 3º e 4º do art. 52.
REVOGADO O TÍTULO IX PELO DECRETO Nº 36.410, DE 23/03/15 – DODF
DE 24/03/15.
TÍTULO X
DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES NA JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

Art. 143. A decisão definitiva contrária ao sujeito passivo deverá ser cumprida no prazo de 30 (trinta) dias,
a contar da data de ciência dessa condição pelo interessado, por meio de intimação.
§ 1º Não cumprida a exigência no prazo de que trata o caput, a autoridade competente providenciará a
inscrição do débito em Dívida Ativa, observado o disposto no § 1º do art. 50.
§ 2º No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, cumpre à autoridade julgadora ou ao
servidor designado exonerá-lo de ofício dos gravames decorrentes do contencioso fiscal, no prazo máximo
de 20 (vinte) dias da ciência do interessado.
§ 3º Para fins da exoneração de que trata o § 2º, a autoridade julgadora encaminhará o processo para a
unidade responsável pelo lançamento, para adoção dos procedimentos necessários ao cumprimento da
decisão.

TÍTULO XI
DA EFICÁCIA DAS DECISÕES

Art. 144. São definitivas as decisões:


I – de primeira instância, quando esgotado o prazo para recurso voluntário;
II – de segunda instância, se não couber recurso ou, quando couber, não tiver sido interposto no prazo.
Parágrafo único. São também definitivas as decisões de primeira instância quanto à parte que não for
objeto de recurso voluntário ou que não estiver sujeita ao reexame necessário.

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TÍTULO XII
DAS NULIDADES

Art. 145. São inválidos os atos que desatendam os pressupostos legais e regulamentares ou os princípios
da Administração, especialmente nos casos de:
I – incompetência;
II – vício de forma;
III – ilegalidade do objeto;
IV – inexistência de motivo;
V – desvio de finalidade.
Art. 146. A motivação do ato indicará as razões que justifiquem sua edição, especialmente a regra de
competência, os fundamentos de fato e de direito e a finalidade objetivada.
Parágrafo único. A motivação do ato no procedimento administrativo poderá consistir na remissão a
pareceres ou manifestações nele proferidos.
Art. 147. A Administração anulará seus atos inválidos, de ofício ou por provocação do interessado, salvo
quando:
I – da irregularidade não resultar qualquer prejuízo;
II – forem passíveis de convalidação.
§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam
consequência dele.
§ 2º A autoridade competente declarará a nulidade, especificando se decorrente de vício formal ou não
formal, mencionando expressamente os atos alcançados e determinando, se for o caso, as providências
necessárias ao prosseguimento ou à solução do processo, nos termos de ato do Subsecretário da Receita
da Secretaria de Estado de Fazenda.
§ 3º As irregularidades, incorreções ou omissões que possam acarretar prejuízo serão sanadas, de ofício
ou por requerimento, quando o sujeito passivo não lhes houver dado causa ou quando não influírem no
julgamento do processo, não ensejando, nestes casos, a nulidade do ato respectivo.
§ 4º Na hipótese do § 3º, tratando-se de ato de formalização de exigência, as irregularidades, incorreções
ou omissões não acarretarão a nulidade do ato se dele constarem elementos suficientes para determinar
com segurança a natureza da infração e a pessoa do infrator.
§ 5º Quando puder decidir a favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de nulidade, a
autoridade julgadora proferirá a decisão de mérito.
Art. 148. A Administração poderá convalidar seus atos nos casos de:
I – vício de competência, desde que a convalidação seja feita pela autoridade titulada para a prática do ato
e não se trate de competência indelegável;
II – vício formal, desde que o ato possa ser suprido de modo eficaz.
§ 1º Não será admitida a convalidação quando dela resultar prejuízo à Administração ou a terceiros ou
quando se tratar de ato impugnado.
§ 2º A convalidação será sempre formalizada por ato motivado.

TÍTULO XIII
DOS ATOS NORMATIVOS

Art. 149. Compete à Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda, objetivando a


orientação, normatização, e as corretas interpretação e aplicação da legislação tributária, expedir:
I – Instruções Normativas;
II – Atos Declaratórios Interpretativos.

TÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 150. Das decisões proferidas nos processos alcançados por este Decreto não cabe pedido de
reconsideração, ressalvada a faculdade da autoridade prolatora de reconsiderar de ofício a decisão.
Art. 151. Os recursos das decisões em processo de jurisdição voluntária serão dirigidos à autoridade que
proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhará os autos à
segunda instância.

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03/03/2018 Decreto 33269
Art. 152. Salvo disposição específica, das decisões no âmbito da Administração Tributária cabe recurso
hierárquico do interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência, em face de razões de
legalidade e de mérito.
§ 1º O recurso previsto no caput não é cabível em relação às decisões proferidas em segunda instância ou
para as quais a legislação preveja instância única.
§ 2º A decisão relativa ao recurso de que trata o caput fará coisa julgada administrativa.
§ 3º O recurso de que trata este artigo será dirigido à autoridade que tenha proferido a decisão, a qual, se
não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior, quando cabível.
Art. 153. Os autos de processo que verse sobre infração à legislação tributária somente serão arquivados
após decisão final.
Art. 154. Permanecem em vigor as disposições legais relativas ao processo administrativo de exigência de
multas não relacionadas com o descumprimento de obrigações tributárias.
Art. 155. Aplicam-se subsidiariamente a este Decreto os conceitos e princípios estabelecidos no Código
Tributário Nacional, bem como as normas do processo administrativo e do processo administrativo fiscal
no âmbito da Administração Pública Federal e as da legislação processual civil e penal.
Art. 156. Todas as remissões, em diplomas legislativos vigentes, ao Decreto nº 16.106, de 30 de novembro
de 1994, consideram-se feitas às disposições correspondentes deste Decreto.
Art. 157. O Secretário de Estado de Fazenda e o Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de
Fazenda, no âmbito de suas respectivas competências, poderão expedir normas complementares para o
cumprimento do disposto neste Decreto.
Art. 158. Para efeito do disposto no § 5º do art. 11, ato do Secretário de Estado de Fazenda estabelecerá
cronograma de recadastramento dos sujeitos passivos inscritos no Cadastro Fiscal do Distrito Federal –
CF/DF.
Art. 159. Aplica-se este Decreto aos processos em curso, observadas as normas complementares
editadas pela Secretaria de Estado de Fazenda e pela Subsecretaria da Receita da Secretaria de Estado
de Fazenda.
§ 1º O disposto neste Decreto não prejudica a validade dos atos praticados na vigência da legislação
anterior, em especial os relativos ao processo administrativo fiscal praticados com base no Decreto nº
16.106, de 30 de novembro de 1994, no que não contrariar a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011.
§ 2º Não se modificarão os prazos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto.
Art. 160. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 161. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.106, de 30 de novembro
de 1994.
Brasília, 18 de outubro de 2011.
123º da República e 52º de Brasília
AGNELO QUEIROZ

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