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gestão empresarial

espanhol I

El español en el mundo
1
espanhol I
El español en el mundo

Objetivo de la unidad
Al final de la clase deberás ser capaz de identificar los
países que hablan español en el mundo y comunicarte
dentro del ambiente de aprendizaje.

Competencia
Identificar los países de habla española, hablar de las
respectivas nacionalidades, comunicarse en una clase
de lengua extranjera.

Habilidades
Reconocer los países de habla española y decir las nacio-
nalidades, comunicarse en la clase de español.
Presentación
En esta unidad vas a conocer la importancia de la lengua
española en el mundo. Podrás identificar todos los paí-
ses que tienen el español como lengua oficial y decir sus
respectivas nacionalidades. También aprenderás algu-
nas frases que serán muy útiles en nuestro aprendizaje,
estas que se usan para comunicarse dentro de una clase
de lengua extranjera y que usarás bastante durante todo
nuestro curso de español.

Para empezar
!Hol@!
¿Sabes en qué países el español es la lengua oficial?
Entonces… ¡Descúbrelos en el mapa!

Figura 1. Imagem
do mapa-mundi
com destaque para
os países em que
o espanhol é a
língua oficial. Eles
se concentram na
América Latina e
Península Ibérica.

Ahora que ya has visto los países en el mapa, ¿Qué tal


saber un poco más sobre la importancia de ese idioma
en nuestras vidas?

Ojo
→→ Fíjate que más de 400 millones de
personas tienen el español como
lengua materna.
→→ Al menos 14 millones de personas en 86 países diferen-
tes estudian el español en el mundo. (datos de 2006).
Es el segundo idioma más estudiado en el mundo.
→→ Así el español es la segunda lengua de comunicación
internacional en todo el mundo, tras el inglés.
→→ Es la tercera lengua más usada en internet.
→→ Es la cuarta lengua más hablada del mundo, viene de-
trás del chino, del inglés y del hindi.
→→ Aproximadamente 30% de los ejecutivos brasileños ha-
blan español con fluidez.
→→ Es uno de los seis idiomas oficiales de la comunidad eu-
ropea, además de ser la lengua de muchos otros órganos
internacionales como por ejemplo la OEA y la UNASUR.

(Fuente: Centro Virtual Cervantes, 2011)

Ahora que ya tienes una idea de la importancia del español te vuelvo a


preguntar:
¿Conoces los 22 países que tienen el español como lengua oficial?
Entonces…
¡Al trabajo!

Fundamentos
1. Maria Camila Bedin. A importância de se saber espanhol 1
É professora de
Língua Espanhola da
Nas últimas décadas, o ensino de Espanhol como língua estrangeira no
Fatec de Americana
(SP) e coordenadora Brasil tem passado por grandes e relevantes mudanças, as quais se inicia-
do projeto de Língua ram por volta dos anos 1990. Tal fato acabou ocasionando um aumento
Espanhola da Unidade
na demanda pelo ensino dessa língua.
de Ensino Superior
de Graduação do Todas essas mudanças devem-se não somente à criação do Mercosul
Centro Paula Souza. – que segundo consta do Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991,
abre o caminho para a constituição de um Mercado Comum entre o Brasil
e (a princípio) entre três países hispanofalantes da América do Sul, a sa-
ber, Paraguai, Uruguai e Argentina[1], mas também por outros inúmeros
fatores que tiveram influência na demanda pelo ensino de espanhol como
língua estrangeira (E/LE), como por exemplo, o crescimento do poder
econômico da Espanha e o espaço que a Língua Espanhola vem ganhando

Espanhol I  /  UA 01  El Español en el Mundo 4


nos Estados Unidos (CELADA & RODRIGUES, 2004). Esse acordo só veio
a valorizar o ensino do espanhol dentro do nosso país e a facilitar as re-
lações econômicas entre os países membros, as quais abriram caminhos
para a instalação de empresas espanholas querendo investir no Brasil.
Segundo Arias (2004), se o Brasil quiser liderar não só o Mercosul, mas
também, de alguma forma, exercer uma forte liderança em toda a Améri-
ca Latina, tem de falar espanhol.
A partir dessa eclosão do espanhol no Brasil na década de 1990, co-
meçou-se, então, a pensar na possibilidade de incluir essa língua nos cu-
rrículos das escolas públicas e particulares.
Com todas essas transformações no âmbito das inter-relações econô-
micas entre o Brasil e os nossos vizinhos latino-americanos, o Deputado
Federal Átila Lira, do PSDB, apresentou, na Câmara dos Deputados, em
dezembro de 2000, o Projeto de Lei 3987/00, que dispõe sobre o ensino
da língua espanhola. Depois disso, em 8 de agosto de 2005, esse Proje-
to de Lei transformou-se na Lei Ordinária 11.161/2005, promulgada pelo
Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, a qual prevê a obrigato-
riedade da oferta do Espanhol pelas escolas de Ensino Médio a partir de
janeiro de 2010. A lei também faculta a inclusão do ensino dessa língua
nos currículos plenos do 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental.
Uma pesquisa intitulada “O perfil dos líderes empresariais”, realizada
pelo Grupo Catho, em fevereiro de 1999, mostra que a maioria dos profis-
sionais que ocupam cargos altos nas grandes empresas apresenta fluên-
cia em, pelo menos, uma língua estrangeira. Tendo em vista esse fato,
foram levantados os seguintes dados estatísticos:
Idiomas pesquisados: Inglês e Espanhol.
N° de executivos entrevistados: 625 executivos de alto nível.
Cargos ocupados: Presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes.

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Figura 2. Adaptado percentual de executivos que dominam idiomas estrangeiros
de Catho (1999).
domínio do inglês

Falam e escrevem corretamente Falam fluentemente com alguns erros


32,25% 38,56%

Não falam
3,63%
Têm somente conhecimento
técnico de para leitura Falam com um pouco de dificuldade
4,84% 20,59%

domínio do espanhol

têm o espanhol como


terceira língua, depois do
português e do inglês
42,39%

A maioria dos presidentes fala fluentemente com alguns erros, assim


como os diretores. Os vice-presidentes, em sua maioria, falam e escre-
vem fluentemente e a maioria dos gerentes fala inglês com certa dificul-
dade. A pesquisa mostrou, também, que entre os cargos citados, os vice-
presidentes são os que mais se preocupam em aprender um segundo
idioma estrangeiro.
Tendo em vista os dados acima arrolados, nota-se que, falar outra língua
estrangeira, depois do inglês, que é considerado língua universal, é ponto
de honra para executivos que querem um espaço no mundo empresarial e
pretendem, para tanto, crescer profissionalmente. E essa língua estrangeira
o qual se faz referência é o espanhol. Mas por que estudá-lo?
Há inúmeros motivos para se estudar a língua de Cervantes. Dentre
eles, porque:
Atualmente é a língua materna de mais de 420 milhões de pessoas em
todo o mundo; porque muitas pessoas a utilizam como meio de comuni-
cação nos negócios, nos estudos, no turismo, nas ciências, na literatura
e na tecnologia; porque é a língua oficial de 21 países no mundo, e um
grande número de cidadãos de outros países também a conservam como
língua materna. É o caso, por exemplo, dos EUA, onde 19 milhões de pes-
soas falam espanhol; porque também é a língua oficial de trabalho nas
organizações internacionais mais importantes como a ONU (Organização

Espanhol I  /  UA 01  El Español en el Mundo 6


das Nações Unidas) e a CEE (Comunidade Econômica Europeia); porque
em sete países com os quais o Brasil faz fronteira se fala espanhol; porque
as línguas do Mercosul são o português e o espanhol; porque é a segunda
língua internacional mais falada no mundo; porque a indústria de livros
na Espanha e em outros países de fala espanhola é uma das primeiras do
mundo em qualidade e em quantidade, o que significa que praticamente
não há livros que não estejam escritos ou traduzidos em espanhol; por-
que a literatura em língua espanhola de um lado e de outro do Atlântico
(11 prêmios Nobéis) é - segundo muitos críticos norte-americanos, ingle-
ses, franceses e brasileiros - a mais importante do mundo em qualidade,
originalidade e força expressiva; porque sabendo português e espanhol,
podemos nos comunicar com 10% dos seres humanos[2].
Além de todos esses fatores, há outros que também se fazem presen-
tes no que tange a importância do aprendizado do espanhol como língua
estrangeira.
No Brasil, infelizmente, muitas pessoas acreditam que, pela mode-
rada semelhança que existe entre o português e o espanhol, não há
a necessidade de se estudar essa língua; fato que leva os nativos do
português a utilizarem uma língua que é de todos, mas que, ao mesmo
tempo, não é de ninguém: o portunhol. Isso se explica através da seguin-
te sequência metonímica: espanhol-língua próxima-língua fácil-portunhol.
(CELADA, 1999, p. 302)
É interessante observar o esforço que um brasileiro faz para falar por-
tunhol em situações de trabalho ou, até mesmo, sociais, quando viaja a
um país hispanofalante. No entanto, o mesmo não se observa de nossos
vizinhos latino-americanos, que utilizarão seu bom e velho espanhol para
se comunicarem em quaisquer situações.
Essa atitude, segundo o professor Antonio Candido (In: CELADA: 1999, p.
303) ocorre porque nenhum deles sente ou, para sermos mais justos, sen-
tiu – no passado – a necessidade de estudar ou aprender a língua do outro.
Diante desse quadro, nota-se a extrema necessidade e importância em
se aprender o espanhol nos dias atuais.
Pensando nisso, desde meados de outubro de 2008, o Centro de Edu-
cação Superior (CESU), coordenado pelo Prof. Dr. Angelo Luiz Cortelazzo,
Assessor para Assuntos de Educação Superior, reuniu as duas professoras
que coordenam os projetos de Espanhol e de Inglês, respectivamente,
profa. Maria Camila Bedin (da Fatec Americana) e profa. Simone Telles (da
Fatec São Caetano), bem como os professores de espanhol e de inglês das
47 FATECs, a fim de propor dentro de um projeto maior de reestruturação
curricular que está acontecendo, atualmente, no Centro Paula Souza; uma

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reestruturação no quadro das disciplinas de línguas estrangeiras: o es-
panhol e o inglês.
Sob essas perspectivas reais de mudança no ensino-aprendizagem de
espanhol e de inglês como línguas estrangeiras, o Centro Paula Souza pu-
blicou, em sua revista, um artigo intitulado Fronteiras abertas ampliadas
para a rota do Mercosul, o qual explicita:
O Centro Paula Souza assinou dois acordos de cooperação para inter-
câmbio, desenvolvimento e aprimoramento dos ensinos Técnico e Tecno-
lógico, na Argentina. As parcerias foram firmadas com o Instituto Nacional
de Educación Tecnológica (Inet) e com a Província (unidade federativa,
correspondente a um Estado brasileiro) de Misiones.

A ideia é estabelecer ações concretas como publicações conjuntas, eventos com pro-
fessores, congressos, diz Margareth dos Santos, professora responsável por projetos
e integrante da comitiva, capitaneada pela diretora superintendente, Laura Laganá,
e pelo coordenador de Ensino Técnico do Centro Paula Souza, Almério Melquíades
de Araújo. (Revista do Centro Paula Souza. Ano 3, número 9, janeiro/fevereiro 2009)

O que se nota é uma Instituição de Ensino que atenda às necessidades


atuais da educação brasileira. Dessas, o conhecimento (domínio) de lín-
guas estrangeiras é visto como fator essencial para a relação do Brasil
com outros países tanto no âmbito comercial, quanto na pesquisa e des-
envolvimento de novas tecnologias.

Pista
En España hay cuatro lenguas oficiales: el gallego, el vasco,
el catalán y el castellano, que es la lengua obligatoria en
todo el territorio español. El “castellano” se considera, de
este modo, un término sinónimo de “español”.

Ojo
Ahora puedes preguntarme: ¿Qué hacen los Estados Unidos
(EEUU) en esta lista? Es que el español es el segundo idioma
utilizado en este país, después del inglés. Es el segundo ma-
yor país con habitantes de habla hispana, viene luego des-
pués de México.

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Bueno, ahora que tienes una buena idea del uso de la lengua española,
¿qué tal si comenzamos a pensar en nuestro curso de español?
En toda clase de lengua extranjera hay algunas frases que son muy
útiles para comunicarse en el ambiente de aprendizaje. Haz una lista de
ellas mentalmente y después verifica cuáles de las siguientes te parecen
las más importantes:

→→ ¿Cómo se escribe?
→→ ¿Se escribe con v o con b?
→→ ¿Cómo se pronuncia?
→→ ¿Qué significa “lengua”?
→→ ¿Cómo se llama esto en español?
→→ No he entendido.
→→ ¿Puedes repetir?

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antena
parabólica
Lee el reportaje de un periódico de Perú sobre el español
en Brasil y repercusión en el exterior de la importancia que
está tomando la lengua en nuestro país. (PERÚ 21, 2010)

Brasil empieza a hablar español


En ese país existen cinco millones de estudiantes de ese
idioma. EE.UU. tiene la segunda comunidad hispanoha-
blante más grande del mundo.

Brasil, la potencia emergente de América del Sur, empie-


za a hablar cada vez más español. El gigante sudameri-
cano cuenta ya con más de cinco millones de estudiantes
oficiales de la lengua de Cervantes, una cifra que se ha
disparado casi al ritmo de su economía desde que el
gobierno de Luiz Inázio Lula da Silva decidiera impulsar
el aprendizaje en 2005.
“El español en Brasil nos ha dado muchas alegrías”,
dijo hoy en Madrid -según DPA- la directora del Institu-
to Cervantes, Carmen Caffarel, durante la presentación
del anuario “El español en el mundo”, correspondiente
a 2009.
“Es muy importante ese despegue”, agregó el direc-
tor académico, Francisco Moreno. Las cifras de la insti-
tución pública española, apuntan a unas necesidades
de unos “11,000 o 12,000 profesores” del idioma para
alcanzar los objetivos fijados por Brasil.
En ello consiste justamente la diferencia fundamental
con la evolución del español en Estados Unidos, donde
la llegada de millones de inmigrantes latinoamericanos
durante las últimas décadas ha hecho de la comunidad
hispanohablante en ese país la segunda más grande
del mundo tras México.
Brasil, en cambio, ha decidido expresamente adop-
tar el español como lengua extranjera. Se trata de una
“expansión del sistema educativo por una decisión
política”, apuntó Moreno. La llamada “Ley del español”,
aprobada en 2005, ha impulsado su aprendizaje.
¿y ahora, pepe?
Ahora que ya sabes dónde se habla español y cuál es su
importancia, ¿qué tal aprender la pronunciación de esa
lengua?
Esto es lo que vas a aprender en la próxima clase.
Referencia
ARIAS, Juan. Escolas do Brasil vão ter espa- Centro Virtual Cervantes. El Español en
nhol obrigatório. Associação Brasileira de cifras. Disponible en: http://cvc.cervantes.
Editores de Livros. : El país. 8 de septiembre es/lengua/anuario/anuario_06-07/. [s.d.].
de 2006. Acceso en: jul. 2011.
CELADA, M. T.; Rodrigues, F.S. C. El español en ________. El Español en el mundo. Disponible en:
Brasil: actualidad y memória. Real Insti- http://cvc.cervantes.es/lengua/anuario/
tuto Elcano de Estudios Internacionales y default.htm. [s.d.]. Acceso en: jul. 2011.
Estratégicos: Lengua y Cultura, 2004. PERU 21. B rasil empieza a hablar es-
CELADA, M.T. Um equívoco histórico. In: Os pañol. Disponible en: http://peru21.pe/
múltiplos territórios da Análise do Discur- noticia/405466/brasil-empieza-hablar-
so. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999. P. espano. [s.d.]. Acceso en: jul. 2011.
301-320. Revista do Centro Paula Souza. Ano 3, no. 9,
enero/febrero 2009.

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gestão empresarial
espanhol I

La pronunciación
2
espanhol I
La pronunciación

Objetivo de la unidad
Al final de la clase deberás ser capaz de identificar los
principales fonemas de la lengua española y producirlos
adecuadamente.

Competencia
Pronunciar los principales fonemas de la lengua española.

Habilidades
Leer y pronunciar palabras en la lengua española.
Presentación
En esta clase vamos a conocer el alfabeto español y la
pronunciación de las palabras. Al fin y al cabo es muy im-
portante saber cómo se pronuncian las palabras de esa
lengua que estás empezando a estudiar.
Veremos también que, como se habla español en mu-
chos lugares, encontraremos más de una manera de pro-
nunciar algunas de estas letras. Nuestro trabajo será en-
tonces el de identificar los sonidos e intentar pronunciar
el español de la manera más fiel posible. Es importante
que no confundan el español con el portugués o, algo to-
davía peor, que llamarían de “portuñol”. ¡Apúrate los oí-
dos que vas a ejercitarlos bastante!

Para empezar
¡Hol@,!
¿Ahora que ya sabes sobre la importancia del español
y con cuáles países vas a poder comunicarse en esta
lengua, crees que ya es posible pronunciar las palabras
del español a pesar de no conocer su significado?
Pues ha llegado el momento de saber cómo se pronun-
cian las palabras de esa lengua que estás empezando a
estudiar.

Fundamentos
Para aprender a hablar el español es importante tener una
buena pronunciación. El español es una lengua muy próxi-
ma del portugués y algunas veces la diferencia entre ellas es-
tará en la pronunciación de las palabras. Mira los ejemplos:

→→ Cama;
→→ Estamos;
→→ Universal.
Puedes percibir que hablar español puede ponernos en situaciones difíci-
les, pues la proximidad que muchas veces nos ayuda, otras veces nos ofre-
ce una dificultad, principalmente para que podamos ser comprendidos.
El alfabeto español tiene 29 letras que, al contrario del portugués, son
todas femeninas.

el alfabeto

A la a J la jota R la erre/ere

B la be K la ka S la ese

C la ce L la ele T la te

CH la che LL la elle U la u

D la de M la eme V la uve

E la e N la ene W la uve doble

F la efe Ñ la eñe X la equis

G la ge O la o Y la i griega

H la hache P la pe Z la zeta

I la i Q la cu

Guía de Pronunciación
Como hemos comentado, el español y el portugués son lenguas próximas,
por lo tanto podemos aprovechar las semejanzas y tener en cuenta las
diferencias, pero es importante evitar leer en español como si fuese el
portugués.

Las Vocales

→→ A : Siempre abierta, nunca se la nasaliza. Ejemplo: estamos, va-


mos, cama.
→→ E : Siempre se pronuncia cerrada (“ê”) nunca abierta (“é”). Ejemplo:
café, cielo, fe.
→→ I : Tiene la misma pronunciación del portugués. Ejemplo: isla,
pintar, diario.
→→ O : Así como la “e”, no se pronuncia abierta (“ó”) sino cerrada (“ô”).
Ejemplo: sol, farol, foca.
→→ U : Igual al portugués. duda, cuaderno, número.

Espanhol I  /  UA 02  La Pronunciación 4


Las consonantes

→→ B : Como en portugués. Ejemplo: boca, bonito, bebé.


→→ C : Delante de “a”, “o” y “u” tiene el mismo sonido del portugués.
Ej.: casar, comer, curva.
Cuando viene antes de “e”, “i” se pronuncia como la “th” del in-
glés (partes de España) o como “ss” (Hispanoamérica y parte de
España) Ej.: cebolla, cereza, ciudad, cine.
→→ CH : Como “tch” del portugués. Ej.: china, chalé, chutar.
→→ D : Igual que en portugués, pero cuidado que delante de “e”, “I” no
se pronuncia de manera “rechina” Ej.: cuando, dentista, dìa.
Al final de palabra, la “d” tiene una pronuncia muy suave, casi
muda. Ej.: usted, pared.
→→ F : Como en portugués. Ej.: fuerza, fácil, fin.
→→ G : Delante de “a”, “o”, “u” igual al portugués. Ej.: gaviota, goberna-
dor, guerra.
Delante de “e”, “i” tiene un sonido parecido al de la “h” del in-
glês. Ej.: general, girasol.
→→ H : Siempre muda, o sea, no se la pronuncia. Ej.: ahora, hotel, za-
nahoria.
→→ J : Suena como la “g” antes de “e”, “i”. Ej.: justicia, joven, josÉ.
→→ K : Igual al portugués. Ej.: kilómetro, kilo, kenia.
→→ L : La letra “l” solamente tiene el mismo sonido del portugués cuan-
do forma sílaba. Ej.: loco, malo. Pero cuidado que al final de sí-
laba nunca tiene el sonido de “u”, para producir el sonido debes
poner la lengua en el cielo de la boca . Ej.: último, sal, tal.
→→ LL : En España (excepto la región de Andalucía) suena como la “lh”
del portugués. Ej.: detalle, llamar, llegar.
En la región andina y en Andalucía, de una manera general,
suena como una “dj”. Ej.: detalle, llamar, llegar.
En la región del río de la Plata (Argentina, Uruguay y Paraguay)
se pronuncia como “j” o “ch” del portugués. Ej.: detalle, llamar,
llegar.
→→ M : Igual al portugués. Ej. montevideo, mochila, manzana.
→→ N : Igual al portugués. Ej.: nunca, naranja, exposición.
→→ Ñ : Suena como la “nh” del portugués. Ej.: panameño, pañuelo,
mañana.
→→ P : Igual al portugués. EJ.: punto, parada, pato.
→→ Q : Igual al portugués. EJ.: querer, querido, química.
→→ R : En el medio de palabras y antes de vocales queda igual al por-
tugués. Ej.: cariño, caro, decorador.

Espanhol I  /  UA 02  La Pronunciación 5


Atención que la “r” del final de sílaba tiene el mismo sonido de
cuando está en el medio de palabra. E.: puerta, carne.
Cuando está en el inicio de una palabra tiene el mismo sonido
de la “rr” (fuerte) Ej.: rico, rueda, respuesta, correr, carro, gui-
tarra.
→→ S : Suena siempre como “ss” del portugués, nunca se debe pro-
nunciarla como la “z” del portugués. EJ.: empresa, mesa, paso.
→→ T : Como portugués, igual que la “d” nunca “rechina” delante de
“e”, “i”. Ej.: tiempo, gente, tía.
→→ V : Suena como la “b”. Ej.: vida, servicio, ejecutiva.
→→ W : Suena como la “u” y en algunas palabras como “gü”, están en
palabras extranjeras al español. Ej.: whisky, windsurf, willian.
→→ Y : En España (excepto la región de Andalucía) suena como la “i” de
la palabra “praia” del portugués. Ej.: yo, playa, concluyó.
En la región andina y Andalucía, de una manera general, suena
como una “dj”. Ej.: yo, playa, concluyó.
En la región del río de la Plata (Argentina, Uruguay y Paraguay)
se pronuncia como “j” o “ch” del portugués. Ej.: yo, playa, con-
cluyó.
→→ Z : Suena como “s” en Hispanoamérica Ej.: plaza, zapato, corazón.
En España (excepto Andalucía) como la”th” del inglés. Ej.: plaza,
zapato, corazón.

!Atención! No se escribe “z” delante de las vocales “e” e “i”.

Espanhol I  /  UA 02  La Pronunciación 6


antena
parabólica
¿Te parece que sólo los brasileños piensan que saben
hablar español?
Pues algunos argentinos también piensan que saben
hablar el portugués…
Entonces ¿qué tal comprobar eso?
Vas a ver un video de una campaña publicitaria de una
operadora de teléfonos argentina, en el enlace y ¡vas a
divertirse muchísimo!
En esta campaña hay un argentino que quiere reser-
var una habitación en un hotel en Brasil por teléfono.
Y lo más divertido es que el hermano intenta hacer la
reserva en portugués…
¿Será que él conseguirá?

¿y ahora, pepe?
Ahora que ya sabes un poco como pronunciar las pa-
labras en español está más fácil seguir aprendiendo la
lengua, ¿verdad?
En la próxima clase vas a aprender cómo saludar y
despedirse de las personas y cuestiones importantes so-
bre el tema.
¿Listo(a)?
Si tienes alguna duda más de vocabulario, busca uno
de estos diccionarios en línea:

→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Por-


tugués. Disponible en: <http://www.wordreference.
com/espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en:
<http://es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la len-
gua española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.].
Acceso en: oct. 2011.
Glossário
Abrasar: queimar. Ceno: verbo cenar, jantar, eu janto.
Achico: verbo achicar, diminuir, eu diminuo. Ceño: gesto.
Ático: cobertura (edificio). Duda: dúvida.
Bajo: baixo. Morro: poner morro, fazer bico.
Cana: cabelo branco. Mojo: verbo mojar, molhar, eu molho.
Caña: taça, chope. Rechinar: chiar.
Cazar: caçar. Zanahoria: cenoura.

Referencia
VALMASEDA REGUEIRO, Miguel Ángel. Orienta-
ciones para la enseñanza de la pronun-
ciación en la clase de español como len-
gua extranjera. Asesoría Lingüística de la
Embajada de España en Brasil. Montevideo:
Oltaver S. A., 1993.

Espanhol I  /  UA 02  La Pronunciación 8


gestão empresarial
espanhol I

Saludos, despedidas
y presentaciones
3
espanhol I
Saludos, despedidas
y presentaciones

Objetivo de la unidad
Al final de la clase deberás ser capaz de saludar a las
personas de manera formal e informal. También debe-
rás ser capaz de presentarse y presentar a alguien, dar y
pedir información personal.

Competencia
Saludar y despedirse en español. Presentarse o presen-
tar a alguien, dar y pedir información personal.

Habilidades
Usar la expresiones de saludos y despedidas, uso de los
grados de formalidad e informalidad. Decir el nombre, la
nacionalidad, profesiones, los números, conjugar verbos
regulares en Presente de Indicativo.
Presentación
Cuando te encuentras con alguien, lo primero que haces
es saludarle. A pesar de que muchas veces en un primer
contacto no hablemos mucho, seguramente tendrás que
saber despedirte. Es sobre eso que vamos a tratar en
esta unidad.
No todo es tan sencillo como quisiéramos que lo fue-
se, muchas veces tenemos que pensar en qué situación
te encuentras, si formal o informal. Verás que no podre-
mos hablar de igual modo en estas situaciones y que los
pronombres personales no son tan parecidos con los
que utilizamos en portugués.
Nuestro desafío en esta unidad es aprender a presen-
tarnos y a presentar a alguien. En una presentación es
importante tener en cuenta algunas informaciones tales
como profesión, nacionalidad, domicilio, edad. Para tal
es necesario que sepas algunas otras cositas: números y
conjugación de verbos en presente, por ejemplo.
Ves que nuestro trabajo no es poco. ¿Estás dispuesto
a enfrentar esta etapa?
¿Te gustaría saber cómo se saluda y se despide en es-
pañol?
Al fin y al cabo todo comienza por un saludo…

Para empezar
¡Hol@,!
Ya estás preparado para hablar el español, ¿verdad?
Entonces te digo:
Hola, ¿qué tal?
Has visto que no es difícil iniciar y terminar una con-
versación. Además ya tienes una idea de cómo portarte
en un ambiente cuando este es formal o informal.
El próximo paso será aprender a presentarte y a pre-
sentar a alguien. ¿Qué te parece el desafío?
Fundamentos
¿Qué se puede decir a una persona cuando la encontramos? Las primeras
preguntas que nos vienen a la cabeza son: ¿quién es esta persona? ¿dón-
de estamos?
Esto es importante para saber de qué manera vamos a dirigirnos, pues
si esta persona es nuestro nuevo jefe, seguramente lo trataremos con
más formalidad. Pero si nuestro jefe ya es un compañero de trabajo,
¿creen ustedes que puedo tratarlo de manera informal?
Eso depende de la situación en la que nos encontramos, si el jefe está
solo, si está entre otros compañeros de trabajo, la informalidad está per-
mitida. Ahora ¿Qué les parece si está al lado de otros ejecutivos que vinie-
ron a visitar la empresa? ¿O si está en una reunión? Será más adecuado el
uso de la formalidad, ¿verdad?
Todo eso pensamos en pocos segundos antes de decir cualquier cosa,
en nuestra lengua eso es muy automático, en el español, verán que po-
drán hacer la misma cosa, es solamente una cuestión de práctica.
Los españoles de una manera general, suelen tener las mismas exigen-
cias de nosotros en relación a la formalidad. Veamos las posibilidades.
Ves algunos ejemplos en el cuadro:

formales informales

Uso del pronombre personal Usted. Uso del pronombre personal Tú/ Vos.

Vos es un pronombre que se usa en


Formas de tratamiento: señor/ señora
lugar de tú en la región del Río de la
+ apellido. Ej. Señor González.
plata (Argentina, Uruguay y Paraguay).

Verbos conjugados en la 2ª
Don/ doña + nombre. Ej. Don Juan.
persona de singular.

Verbos conjugados en la 3ª
persona de singular.

Ojo
Usted es un pronombre personal que se usa cuando esta-
mos hablando directamente a la persona y significa señor/
señora: ¿Es usted español? Pero se dice señor/ señora cuan-
do se usa el apellido: Señor Castro, déme su número de te-
léfono. Pero si estamos hablando de la persona usamos: El
señor Castro no está.

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 4


Obs:

españa hispanoamérica

informal Vosotros Ustedes


formal Ustedes Ustedes

Pista
Como has visto, en España se utiliza ustedes cuando se
quiere expresar formalidad y vosotros para expresar infor-
malidad, al referirse a más de una persona; ya en Hispa-
noamérica, se utiliza ustedes para las dos situaciones.

Diálogo 1
Informal

– ¡Hola, Pepe! ¿Cómo estás?


– Bien, ¿y tú?

informal

Diálogo 2
Formal

– Buenos días, señora Alonso.


Le estábamos esperando.
– Buenos días, yo soy Manuela Alonso.

formal

Ojo
¿ Sabes por qué se usan los signos de interrogación y excla-
mación al inicio y al final de las frases?
Pues es para marcar la lectura, o sea, cuando vayas a leer
un texto, sabrás que entonación dar a la lectura.

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 5


Puedes ver que ya conocemos una gran parte de los pronombres perso-
nales sujetos. ¿Qué tal si conoces todos los otros?
Mira el cuadro:

pronombres personales tónicos

Yo 1ª persona
Personas del
Tú 2ª persona
singular
Él, ella, Usted* 3ª persona

Nosotros, nosotras 1ª persona


Personas
Vosotros, vosotras 2ª persona
del plural
Ellos, ellas, Ustedes* 3ª persona

Ojo
→→ Usted: Segunda persona de tratamiento y tercera per-
sona en la conjugación.
→→ Ustedes: Segunda persona del plural en relación al
tratamiento y tercera persona en la conjugación gra-
matical.

Ahora te pregunto: ¿Será que se usan esos pronombres de la misma ma-


nera que se usa en portugués? Lee los siguientes cuadros:

– Voy al cine.

Alicia dice que va al cine.


Alicia es quien va al cine.

– Ella va al cine.

Alicia dice que ella va al cine


Ella no es Alicia.

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 6


Concepto
En español los pronombres sujeto no suelen aparecer junto
al sujeto, excepto en casos en los que es necesario estable-
cer un contraste entre personas diferentes, como arriba, o
cuando el contexto no deja claro o todavía cuando se quiere
hacer un refuerzo. El portugués en estos casos tiene que
utilizarse de otro recurso como por ejemplo el de la palabra
“mesmo” Ej.: Eu mesmo preparei a comida hoje. Yo he pre-
parado la comida hoy. Aquí solamente el uso del pronombre
basta para cumplir la función que tiene la palabra “mesmo”
del potugués.

Ahora que ya estás experto en pronombres, a ver qué se dice al encontrar


a alguien.

para saludar

¡Hola!

¡Buenos días!

¡Buenas tardes!

¡Buenas noches!

¿y al despedirse?

¡Hasta luego!

¡Hasta pronto!

¡Adiós!

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 7


presentaciones
Los datos personales son las primeras cuestiones por las que suelen pre-
guntar los recepcionistas de algunos lugares, por ejemplo, en los hoteles,
en escuelas o institutos de idiomas cuando se va a matricularse, en con-
sultorios médicos y hospitales.
¿Sabes cuáles son los datos que comúnmente se te piden? ¡Míralos!

→→ Nombre
→→ Profesión
→→ Edad
→→ Domicilio
→→ Nacionalidad
→→ Teléfono
→→ Correo electrónico

Para cada uno de esos datos hay una pregunta correspondiente. Fíjate
que las preguntas siempre vienen entre los puntos de interrogación.

→→ ¿Cómo?
→→ ¿Qué?
→→ ¿Cuántos?
→→ ¿Dónde?
→→ ¿De dónde?
→→ ¿Cuál?

Ahora piensa qué datos de los que te presentamos se obtienen cuando se


hacen esas preguntas.
Entre los datos que se te piden en una ficha, está el número de teléfo-
no. ¿qué tal aprender los numerales cardinales?

numerales cardinales
1 uno 11 once 21 veintiuno 31 treinta y uno
2 dos 12 doce 22 veintidós 32 treinta y dos
3 tres 13 trece 23 veintitres 40 cuarenta
4 cuatro 14 catorce 24 veinticuatro 50 cincuenta
5 cinco 15 quince 25 veinticinco 60 sesenta
6 seis 16 dieciséis 26 veintiséis 70 setenta
7 siete 17 diecisiete 27 veintisiete 80 ochenta
8 ocho 18 dieciocho 28 veintiocho 90 noventa
9 nueve 19 diecinueve 29 veintinueve 100 cien
10 diez 20 veinte 30 treinta 101 ciento uno

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 8


Además de los números, en una ficha también se suele pedir la profesión.
Mira estas tarjetas de visita de unos profesionales:

Amélia Rodrigues
Abogada
CHARLESGARDÈS
traductor

Av. Aquiles Lanza 1290


29 01 55 61
24 00 68 77 gardes@cgardes.com azzano rodrigues@azzano.com
abogados
www.azzano.com
C/ Cumparsita, 67 www.cgardes.com

Ya sabes cómo se rellena una ficha de inscripción y cómo se dicen los


números, pero todavía te falta aprender algunos verbos que te serán im-
prescindibles. Véalos:

modo indicativo - presente


llamarse ser estar tener estudiar

Me llamo soy estoy tengo estudio

Te llamas eres estás tienes estudias

Se llama es está tiene estudia

Nos llamamos somos estamos tenemos estudiamos

Os llamáis sois estáis tenéis estudiáis

Se llaman son están tienen estudian

Ojo
Esos verbos vas a utilizarlos mucho en las presentaciones
personales.
¡No dejes de estudiar muy bien!

Los verbos a continuación son regulares. Y ¿Qué significa eso?


En español hay tres grupos de verbos regulares:

1. Los terminados en –AR = 1ª conjugación (cantar, amar, trabajar…);


2. Los terminados en –ER = 2ª conjugación (beber, comer, vender…);
3. Los terminados en –IR = 3ª conjugación (partir, escribir, vivir…).

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 9


modo indicativo - presente – verbos regulares
trabajar vender vivir

trabajo vendo vivo

trabajas vendes vives

trabaja vende vive

trabajamos vendemos vivimos

trabajáis vendéis vivís

trabajan venden viven

Lo que está en negrita es el radical o la raíz, y lo que está no está son las
terminaciones verbales. Para encontrarlo, el verbo debe estar en infinitivo
(trabajar, vender, vivir…) para que puedas sacar la marca de la conjuga-
ción (-AR, -ER o –IR) y lo que te sobra es el radical. Mira:

trabajar vender vivir

radical radical radical

Como has visto, el radical se mantuvo igual en todas las personas verba-
les (yo, tú…) en los tres verbos, y eso es una característica de los verbos
regulares. Además de eso se debe tener en cuenta que todos los verbos
regulares, tanto los terminados en –AR, como los terminados en –ER e –IR
siguen los modelos de conjugación presentados.

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 10


antena
parabólica

1. Rossi, 2007 Vos, ¿me entendés?1

En Argentina las normas de cortesía y respeto están es-


trechamente ligadas con el trato informal. El saludo nor-
mal de hombres y mujeres es un beso en la mejilla y la
sonrisa, el abrazo, el acercamiento al hablar y el lenguaje
gestual constituyen el universo más común y amistoso
de la comunicación. Pero lo más distintivo es el uso de
vos en lugar del tú para el trato informal.
Los argentinos usamos lo que en castellano se llama
voseo, que es el fenómeno lingüístico dentro de la len-
gua española en el que se hace uso del pronombre vos
para dirigirse al interlocutor. Se distinguen dos clases de
voseo: el reverencial (utiliza el pronombre vos para el
sujeto, por ejemplo vos miráis) y el voseo dialectal ame-
ricano. Este último, tiene un uso diferente al voseo anti-
guo: no es reverencial, sino que denota familiaridad con
el interlocutor en las regiones en las que se practica. En
Argentina se dice: vos tenés, vos traés, etc., y en nuestro
caso es un ejemplo del vínculo entre lenguaje e identi-
dad, sin ser considerado vulgar bajo ningún concepto.
Los orígenes del voseo se remontan a épocas muy
antiguas: La creación de pronombres para el plural (vo-
sotros) y la aparición de pronombres de cortesía, (por
ejemplo el usted), hizo que el sistema de segunda per-
sona se complicara de tal forma que originó una serie
de diferencias dialectales en todas las regiones hispano-
hablantes. Al surgir usted, vos se ve desplazado hacia el
lugar que ocupaba tú. Esta tendencia a usar “usted” por
“vos” y “vos” por “tú” ya se inicia en España y con la con-
quista de América el fenómeno se traslada a las colonias
del continente.
El tuteo, que antes se utilizaba, ha pasado a ser una
práctica obsoleta para los habitantes de Buenos Aires y
sus alrededores, pero no así en el resto del país, y en
las provincias del noroeste predomina el tú claramente
sobre el vos.
La práctica mayoritaria del voseo corresponde a Ar-
gentina, Paraguay, Uruguay y gran parte de América Cen-
tral, aunque su forma escrita se ve más en Argentina y
Uruguay.

¿y ahora, pepe?
¡Hola!
Has acabado de estudiar los pronombres personales
sujetos del español y además sabes cómo iniciar y cerrar
una charla.
Pero todo eso todavía no es suficiente para establecer
una comunicación, ¿verdad?
¡Ufa! Has visto mucha cosa nueva en esta clase, ¿no te
parece?
En la próxima, vas a aprender más cosas sobre infor-
maciones personales y todavía conocerás los grados de
parentesco y los posesivos.
Entonces, ¡manos a la obra!
¡Hasta pronto!
Referencia
MORENO, Concha, FERNÁNDEZ, Gretel Eres. ROSSI, Analia. V
 os, ¿me entendes? 2007.
Gramática contrastiva del español para Disponible en: http://spanish-podcast.
Brasileños. Madrid, SGEL, 2007. com/es/2007/12/17/vos-voseo/. Acceso
FANJUL, Adrián (Org.). Gramática y práctica en: jul. 2011.
del español para brasileños. São Paulo,
Moderna, 2005.

Espanhol I  /  UA 03  Saludos, Despedidas y Presentaciones 13


gestão empresarial
espanhol I

Esta es mi familia
4
espanhol I
Esta es mi familia

Objetivo de la unidad
Al final de la clase deberás ser capaz de presentar a la
familia, usar los posesivos y conectivos, saber el género
de los sustantivos, rellenar una ficha de inscripción.

Competencia
Presentar a la familia, rellenar una ficha de inscripción,
usar posesivos y conectivos, identificar el género de los
sustantivos.

Habilidades
Usar los posesivos, conectivos, relaciones de parentesco
y género de sustantivos.
Presentación
En esta unidad trataremos de un tema muy personal: la
familia. Vamos a aprender el vocabulario relativo a los
grados de parentesco, así como el género de los sustan-
tivos. También vamos a conocer los posesivos, para po-
der relacionar la familia con nosotros.
Podremos seguir practicando todo lo que hemos visto
en la clase anterior al presentar a nuestra familia.

Para empezar
¡Hol@,!
El hombre es un ser sociable y mantener buenas rela-
ciones es una parte importante de la vida. Dentro de las
primeras relaciones con las que mantenemos contacto,
está nuestra familia.
En esta clase vas a aprender el vocabulario relativo a
los grados de parentesco, así como el género de los sus-
tantivos.
¿Vamos a lo que nos interesa?

Fundamentos
Imagínate que estás en la secretaría de un instituto de
idiomas para matricularte. La secretaria te pide que re-
llenes una ficha. ¿Cuáles son los datos que te pedirían?
Muchas de estas informaciones ya las hemos visto en
nuestra última clase ¿verdad?
Entra en la página de este curso de idiomas y ve que
otras informaciones son pedidas además de las que he-
mos visto: Enforex.
¿Has entrado? Entonces has visto que hay nuevas in-
formaciones:
→→ El nombre del padre o tutor;
→→ El nombre de la madre o tutora.

Podemos percibir que la información de padre y madre a veces está pre-


sente incluso en estas fichas de inscripción.
Lee el diálogo entre Javier y Margarita y escribe los nombres indicados
en la descripción de la familia de Javier:

Javier: Te he dicho que traería la foto de mi familia. Mira.


Margarita: ¿Quién es esta niña tan guapa?
Javier: Esta es mi prima Isabel. Ella es hija de mi tío Ricardo, es una chica
muy agradable.
Margarita: ¿Y este que está cerquita de ti?
Javier: Es mi hermano David. Es once meses mayor que yo.
Margarita: Este del centro debe ser tu abuelo, ¿verdad?
Javier: Sí, es mi abuelo Iñigo. Padre de mi madre.
Margarita: ¿Es del País Vasco tu familia?
Javier: No, solamente mi abuelo vino de allí, el resto de mi familia es de
Andalucía.
Margarita: Y este bebé, ¿quién es?
Javier: Este es Pepito, mi sobrino. Hijo de mi hermana Rosario.
Margarita: ¡Qué familia linda la tuya!
Javier: Gracias. ¡Estoy de acuerdo contigo! jajaja.

javier

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 4


Madre Hermano/a Tío/a Suegro/a
Padre Hermanastro/a Sobrino/a Cuñado/a
Padrastro Abuelo/a Padrino/ madrina Primo/a
Madrastra Bisabuelo/a Ahijado/a
Hijo/a Nieto/a Nuera
Hijastro/a Bisnieto/a Yerno

Ojo
España está dividida en comunidades autónomas, que
correspondería a nuestras regiones en Brasil. La comunidad
autónoma del País Vasco está en el norte de España, mien-
tras que Andalucía está al sur.

Saludos Informales

—  Te presento a Juan, mi padre.


—  Hola, ¿qué tal?
— Encantado.

Saludos Formales

—  Esta es la señora Ruiz, mi secretaria y mi hermana.


—  Mucho gusto.
— Encantada.

Has observado que hay dos formas de presentar a una persona: sea for-
malmente o informalmente. Mira:

formal informal

Este(os) Esta(s) es/son... Este(os) Esta(s) es/son

Le(s) presento a .... Te/Os presento a...

Mucho gusto/ Encantado(a) Mucho gusto/ Encantado(a)

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 5


Has percibido que los posesivos, como el propio nombre ya nos dice, indi-
can posesión. Lee atentamente las siguientes frases:

→→ Mi empresa tiene problemas técnicos.


→→ Tu informe deberá estar listo mañana.
→→ Su número de teléfono es el 34 56 78 99

→→ La empresa seguradora es mía.


→→ El informe tuyo no está en la mesa.
→→ El número del suyo es 23 33 41 15.

Agora vas a preguntarte: ¿Mi no quiere decir lo mismo que mía, tu no


es igual que tuya?
¿Cuál es la diferencia entre esos posesivos?
Sí, tienen el mismo significado, pero verás que hay una diferencia en su
uso. Mira el cuadro general de los posesivos:

cuadro general de los posesivos


Mi, mis
Tu, tus
Su, sus
Nuestro(s)/ Nuestra(s)
Vuestro(s)/ vuestra(s)
Su, sus

masculino femenino
Mío(s) Mía(s)
Tuyo(s) Tuya(s)
Suyo(s) Suya(s)
Nuestro(s) Nuestra(s)
Vuestro(s) vuestra(s)
Suyo(s) vuestra(s)

Los posesivos del primer cuadro se usan solamente delante de la cosa


que se posee, es decir, sólo delante de sustantivos, veremos también que
no importa si es femenino o masculino:

→→ Mi empresa es pequeña;
→→ Tu coche es moderno.

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 6


Ya los del segundo cuadro no pueden venir en esta posición, están des-
pués del sustantivo o lo sustituyen:

→→ ¿Estas maletas son mías?


→→ No, las tuyas están allí.

Se permite el uso del artículo porque “tuyas” es un pronombre, está susti-


tuyendo la palabra tareas en la segunda frase.
¿Y cuándo el sustantivo pertenece a nosotros o a vosotros?
No importa cómo esos posesivos aparecen en la frase, ellos tendrán
siempre la misma forma, solamente concordarán en género y en número
con la cosa poseída.
Pero con todo eso, me había olvidado de comentar con vosotros el gé-
nero de las palabras.
Volvamos un poco a la familia para aprender el género de los sustanti-
vos. Mira:

→→ hermano/hermana;
→→ primo/prima.

Normalmente, así como en portugués tenemos palabras masculinas termi-


nadas en “o” y femeninas en “a”. Pero ni todo que reluce es oro, ¿verdad?
Hay palabras que no tienen el mismo género que en portugués, y no
tenemos ninguna pista del porqué. Por ejemplo:

→→ la miel;
→→ la sal;
→→ la leche;
→→ la nariz;
→→ la radio;
→→ la sangre;
→→ el árbol;
→→ el lavarropas;
→→ el puente;
→→ el fuente…

¿Has visto qué diferente? Ellas son excepciones a la regla, por eso hay que
estar siempre atento al género de las palabras. ¿Qué tal conocer algunas
pistas?

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 7


masculinas femeninas
Palabras que terminan en –AJE: Palabras que terminan en –UMBRE:
el viaje, el paisaje, el reportaje. (ojo que la costumbre, la legumbre. (ya aquí
en portugués son todas femeninas) son todas masculinas en portugués)
Todas las terminadas en –TUD:
Todas las parabras terminadas la virtud, la juventud... (estas ya no nos
en –OR: el color, el dolor… causan problemas pues en portugués
ellas también suelen ser femeninas)
Todos los días de la semana: el lunes, Todas las letras del abecedario:
el martes, el sábado,el domingo. la a, la be, la ce, la de…

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 8


antena
parabólica
La familia todavía es asunto de las campañas publicita-
rias, ¡qué bien!
Vas a ver tres videos disponibles en YouTube. El pri-
mero, es sobre una familia que produce cortometrajes y
el segundo es una campaña de una empresa alimentaria
(en este video hay leyenda en español porque está todo
en gallego) y por último vas a ver este video que es una
campaña de tarjetas telefónicas.

¿y ahora, pepe?
¿Qué tal mejorar la presentación de tu familia, hacien-
do también su descripción física? A veces tenemos que
identificar personas en medio a una multitud y eso no es
tarea simple, pero si podemos sacar provecho de lo que
vemos, todo puede resultar más fácil, ¿no es verdad?
Entonces nos vemos en la clase que viene con lo de las
descripciones, ¿de acuerdo?
Si tienes alguna duda de vocabulario, busca uno de
estos diccionarios en línea:

→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Por-


tugués. Disponible en: <http://www.wordreferen-
ce.com/espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en:
<http://es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la len-
gua española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.].
Acceso en: oct. 2011.
Referencia
BRUNO, Fátima C., MENDOZA, M. A. Hacia el es- MORENO, Concha, FERNÁNDEZ, Gretel Eres.
pañol. São Paulo: Saraiva, 2004. Gramática contrastiva del español para
FANJUL, Adrián (Org.) Gramática y Práctica Brasileños. Madrid: SGEL, 2007.
del Español para brasileños. São Paulo:
Moderna, 2005.

Espanhol I  /  UA 04  Esta Es Mi Familia 10


gestão empresarial
espanhol I

¿Cómo eres?
5
espanhol I
¿Cómo eres?

Objetivo de la unidad
Al final de la clase, el alumno deberá saber describir per-
sonas.

Competencia
Describir personas.

Habilidades
Identificar características físicas de una persona, usar
demostrativos.
Presentación
En esta unidad, vas a aprender a describir personas en
cuanto a los aspectos físicos. Para eso, estudiarás no so-
lamente vocabulario relativo al pelo, complexión, color
de piel, altura y otros, sino algunas cuestiones gramati-
cales que te ayudarán a escribir textos. En ese caso, hay
que mencionar los demostrativos, palabras que sirven
para señalar a alguien en el discurso.
Después de la presentación de los contenidos, vas a
encontrar varios ejercicios para practicarlos y algunos
textos respecto a ellos y a cuestiones culturales.
Para empezar esta clase, necesitas tener algunos re-
quisitos: saber conjugar verbos en Presente de Indicativo
y dominar vocabulario relativo a la familia.
¿Vamos a empezarlo?

Para empezar
¡Hol@!
Cada persona tiene características que las identifican.
Nos distinguimos por nuestras características físicas y
psicológicas, nadie es igual al otro, podemos ser seme-
jantes, y eso es todo. Aunque sean dos hijos gemelos,
esté seguro de que la madre sabe (¡y lo sabe muy bien!)
quién es fulano y mengano. Muchas veces, no es nece-
sario decir cómo somos: se dice que nuestra cara es el
reflejo de nuestra alma, ¿estás de acuerdo?
En esta unidad, vas a estudiar las características físicas
de una persona y los demostrativos, contenido gramati-
cal necesario para hacer descripciones.
¿Podemos empezar?
Fundamentos
Observa esas cuatro figuras y lee su descripción:

El hombre es moreno, gordo,


tiene el pelo liso y corto. Lleva gafas.

La mujer es rubia, delgada, tiene el pelo


rizado y largo. Sus ojos son negros.

La mujer es morena, delgada,


tiene el pelo liso y corto. Ojos negros.

El hombre tiene la piel morena,


delgado, pelo liso y canoso. Lleva bigote.

En las descripciones hay diversos adjetivos, como:

“gordo”, “liso”, “corto”, “canoso”, “morena”, “rubia”.

Esas palabras sirven para calificar el pelo, la piel, la complexión de un in-


dividuo, etc.
A continuación, te damos algunos adjetivos usados en las descripciones
personales.

Espanhol I  /  UA 05  ¿Cómo Eres? 4


→→ Para describir la altura: alto, bajo/a, estatura mediana;
→→ Para describir el pelo: liso/lacio, rizado, ondulado, rubio, pelirrojo,
castaño negro, grisáceo/canoso, largo, corto;
→→ Para describir la piel: morena, negra, blanca/clara;
→→ Para describir la nariz: aguileña, respingona, recta, fina, pequeña,
grande;
→→ Para describir los ojos: verdes, azules, castaños, miel, negros;
→→ Para describir la boca: pequeña, grande, ancha, fina;
→→ Para describir la complexión: gordo/a, robusto/a, flaco/a, delgado/a;
→→ Otros: gafas, bigote, barba, flequillo.

Ojo
La palabra “nariz” tiene el género femenino. Así, debes decir,
por ejemplo, “nariz respingona” o “nariz pequeña”.

Los personajes de los textos siguientes buscan nuevas amistades. Por eso,
hicieron sus descripciones y las publicaron en un sitio español. Lee los
textos y verifica el vocabulario referente a descripción.

Hola a todos. Me llamo Dolores. Soy alta, morena, tengo el pelo negro,
largo y rizado. Mi nariz es respingona. Tengo los ojos verdes y soy delgada.
Tengo 23 años. Me gustaría contactar con chicos y chicas entre 20-25 años
que viven en Madrid y que estudian portugués como lengua extranjera. Mi
dirección es: dolores23@interes.com.es

Muchacho joven, rubio, pelo largo y liso, ojos azules, nariz aguileña, 25
años, desea entrar en contacto con muchachas brasileñas de la misma
edad. Estoy soltero y me gusta el deporte. Soy profesor de español y por-
tugués. Ah, me llamo Manuel. Mi dirección es: manolom@interes.com.es

¿Has comprendido los textos anteriores?


¿Si tuvieses que presentar a alguien, ¿lo harías?
A continuación, te damos otros ejemplos de presentaciones personales.

Espanhol I  /  UA 05  ¿Cómo Eres? 5


Éste es mi hermano. Se llama José. Tiene 17 años. Es moreno,
tiene el pelo corto, liso y castaño. Sus ojos también son
castaños. Lleva flequillo. Es alto y robusto. Es muy bonito.
Tiene la nariz respingona. Se parece a su padre.

Ésta es mi hermana. Se llama María Teresa. Tiene 31 años.


Es rubia, tiene el pelo largo y lacio. Sus ojos son castaños.
No lleva flequillo como mi hermano. Tiene la nariz aguileña.
Se parece a su madre. Es muy hermosa.

En las dos presentaciones, se nota el uso de los pronombres demostra-


tivos “éste” y “ésta”. Existen varios demostrativos y son usados teniendo
en cuenta la proximidad de la persona/cosa en cuanto al hablante. Así,
tenemos:

Concepto
Demostrativo es la palabra que sirve para señalar personas
o cosas en un discurso.

Ojo
El demostrativo puede llevar o no la tilde. Si acompaña el
sustantivo a que se refiere, no lleva la tilde, es un adjetivo
demostrativo. Ejemplo: Esta goma. Si no acompaña el sus-
tantivo, es un pronombre demostrativo, lleva la tilde: ésta
es mi goma.

Observa el uso de los demostrativos en los textos que siguen:

Éstos son mis animales, tengo un gatito y un perrito juguetones.

Espanhol I  /  UA 05  ¿Cómo Eres? 6


Ésta es mi casa, es amplia y espaciosa. En ella viven 5 personas.

Aquel hombre que está atrás de todos es mi padre.

¿Has comprendido el uso de los demostrativos? ¿Eres capaz de hacer des-


cripciones personales usándolos?

Espanhol I  /  UA 05  ¿Cómo Eres? 7


antena
parabólica

¿La apariencia física es importante cuando se busca


1. Duarte (2010). un empleo? 1
Lee el fragmento:

En general, no hay que ser bello para tener trabajo, pero


lo cierto es que la tendencia que existe en las compañías
de contratar personal joven por el mayor nivel tecnológi-
co que tienen y porque les pueden pagar menos, predis-
pone a los empleadores a guiarse por la apariencia física
del candidato, más que por sus conocimientos.
Los medios masivos de comunicación lanzan conti-
nuamente comerciales donde aparecen modelos gene-
ralmente delgados, muchos de ellos con cuerpos mol-
deados en los gimnasios. Estos modelos fijan un canon
de belleza que la población puede asimilar de manera
consciente o inconsciente, pero que marca irremediable-
mente un patrón en la sociedad actual.
Para un empleador que busca conocimiento tecnoló-
gico, poca experiencia laboral y juventud en sus candi-
datos, este canon de belleza impuesto por los medios
masivos, le hace buscar consciente o inconscientemente
un bio-tipo entre sus candidatos.
Por ejemplo, algunos estudios afirman que las muje-
res obesas tienen más dificultad de encontrar trabajo y
son peores remuneradas que el resto de la población
laboral.

¿y ahora, pepe?
Ahora que sabes describir las características físicas de
una persona, llega el momento de ampliar ese conoci-
miento con el estudio de las características psicológicas.
¿Estás listo?
Si tienes alguna duda de vocabulario, busca uno de
estos diccionarios en línea:

→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Por-


tugués. Disponible en: <http://www.wordreference.
com/espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en:
<http://es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la len-
gua española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.].
Acceso en: oct. 2011.
Referencia
ARAGÓN, M. C.; GILI, O.C.; BARQUERO, B. LL. P
 a- DUARTE, Carmen. La aparencia y el desem-
saporte. Nivel 1. Madrid, Edelsa, 2007. pleo. 2010. Disponible en: http://www.
BRUNO, F.C; MENDONZA, M. A. H
 acia el Es- suite101.net/content/la-apariencia-y-el-
pañol. Nivel Intermedio. 2.ed. São Paulo, desempleo-a9736. Acceso en: jul. 2011.
Saraiva, 2002. HERMOSO, A.G.; DUEÑAS, C. R. ECO. A1+ A2.
2.ed. Madrid, Edelsa, 2007.

Espanhol I  /  UA 05  ¿Cómo Eres? 10


gestão empresarial
espanhol I

Buscando empleo
6
espanhol I
Buscando empleo

Objetivo de la unidad
Al final de la clase el alumno deberá ser capaz de descri-
bir las habilidades profesionales, conocer la formación
del plural en español, confeccionar su currículo.

Competencia
Describir las habilidades profesionales, confeccionar cur-
rículo, construir el plural de las palabras.

Habilidades
Usar el vocabulario referente a las habilidades profesio-
nales y académicas, formar el plural en español.
Presentación
En la unidad anterior has aprendido a describir perso-
nas. Ahora ya sabes cómo identificar conocidos en el
medio de una multitud. Vamos a ampliar un poco eso en
esta lección. Piensa.
¿Qué habilidades son importantes en nuestro am-
biente profesional?
Seguramente dentro del ámbito del trabajo surgirán
otras necesidades de identificación. Al fin, ¿qué importa
si una secretaria es rubia o morena, si tiene los ojos azu-
les o castaños? Para tal es mejor saber si es inteligente y
responsable, ¿no es cierto?
Ten en cuenta que al final de esta clase serás capaz de
escribir tu propio curriculo vitae.
¿Qué te parece si también hablamos un poquito de
gramática y observamos cómo se construye el género
de los sustantivos y su plural? ¡Es importante que consi-
gamos avanzar!

Para empezar
¡Hol@,!
Ahora que ya has aprendido a describir personas.
¿Qué tal si amplias eso y piensa:
¿Qué habilidades son importantes en nuestro am-
biente profesional?
¿Qué te parece si también hablamos un poquito de
gramática y observamos cómo se construye el género de
los sustantivos y su plural?
Puedes ver que todavía hay que mucha cosa que
aprender…
¡Pongámonos al tajo!
Fundamentos
Observa atentamente algunos anuncios publicados en un sitio español.

Se necesita secretaria para media


jornada.

requisitos
• Muy buenos conocimientos de
informática a nivel de usuario;
• Gran capacidad de comunicación;
• Muy ordenada;
• Extrovertida, dinámica;
• Impecable presencia;

Magnífico ambiente de trabajo.


Interesadas enviar curriculum con
foto reciente.

Se precisa secretaria con Buscamos


experiencia, responsable, secretaria administrativa
trabajadora y resolutiva con con nociones contables, control de
dominio de procesador de archivo, gestión de documentos,
textos y tareas administrativas. atención al cliente y buena
Zona Oleiros a Coruña. organización.

requisitos Persona seria, responsable,


• Dominio de portugués y español; con ganas de aprender y buena
•  De 22-45 años; disponibilidad.
• Buena presencia y dominio de
internet; Enviar cv con foto reciente.
• Interesadas enviar c. v. con
fotografía reciente.

Después de haber leído los anuncios intenta escribir algunas de las carac-
terísticas que deben poseer los candidatos.
¿Qué otras calidades más se valoran en el momento de la selección de
personal? ¿Cuáles dirías que son imprescindibles y cuáles apreciables?

Características

→→ Tener don de gentes;


→→ Tener buen carácter;
→→ Tener iniciativa;
→→ Tener dotes de mando;
→→ Tener experiencia;

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 4


→→ Ser flexible;
→→ Ser estable;
→→ Ser amable;
→→ Ser paciente;
→→ Ser educado;
→→ Ser creativo;
→→ Ser optimista;
→→ Ser proactivo.

Ojo
Tener buen carácter es diferente de lo que pensamos ser en
portugués. En español significa tener un buen genio. Eso
puede ocasionar serios engaños si pensamos en el lado ne-
gativo: cuando se dice – en español - que alguien tiene mal
carácter, se quiere decir simplemente que esa persona tiene
un mal genio,un mal humor constante.

Al enumerar varias habilidades profesionales es común utilizar determi-


nados conectivos que te van a ayudan a construir una frase. Vas a conocer
dos de ellos:

→→ “Y”
→→ “O”

Ellos significan respectivamente “E”, “OU, en portugués”.


Observa estas palabras:

Asistente y barra de tareas pantalla e impresora


disco duro y driver enlaces e hipertextos
cable y ratón apagar e hibernar
cargar y descargar archivos e íconos
enviar email y chatear exportar e importar
código y clave alambradas e inalámbricas
configurar y editar montaje e instalación

Como viste en la columna de la derecha, todas las palabras empiezan por


la “i” o por la “hi” seguida de consonante, por eso no se usa la “y”, pero
la “e”. Atención: si las palabras comienzan por “hi” seguida de vocal o por
“y”, se usará la “y”. Mira los ejemplos:

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 5


plantas y hierba
acero y hierro
barco y yates

El mismo principio se debe tener respeto al uso del conectivo “o” que es
sustituido por “u” delante de palabras que comienzan por la “o “ y por la
“ho”. En ese caso no importa si después de la “ho” viene una consonante
o una vocal, siempre se usará la “u”. Ojo que cuando está entre numera-
les, la “o” llevará tilde ( ´ ).Mira los ejemplos:

mujer u hombre
ajetreado u hogareño
amable u ofensivo
34 ó 36

Para ofrecerse a los puestos de trabajo que leemos hoy es necesario que
se envíe el curriculum vitae. ¿Ya has pensado en hacer uno en español?
¿Cuáles son las informaciones necesarias?
A ver:

Datos personales
Nombre, dirección, fecha de nacimiento, lugar de nacimiento, teléfono, DNI
(identidad), e.mail, estado civil.

Formación Académica
1. Bachillerato en Bachillerato o curso universitario.
español corresponde
a la formación
Formación Complementaria
secundaria en Brasil.
Cursos y conocimientos adicionales, pueden ser idiomas, informática, cursi-
llos de contabilidad etc.

Experiencia Profesional
Lugares e períodos de trabajos anteriores.

Otros datos de interés


Aquí puedes poner las cualidades y/o razones para que la empresa lo acepte
en su plantilla.

Ahora observa este curriculum y contesta a las preguntas:

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 6


curriculum vitae

información personal

apellido(s) / nombre(s): Miguel Pablo Monteviejo


dirección: Calle Vidal, 345 7º dcha. Madrid
teléfono(s): 23 45 67 92 Móvil: 98 79 60 00 correo electrónico: mpmonte@hotmail
nacionalidad: española fecha de nacimiento: 14 de noviembre de 1980 (29 años)

experiencia de trabajo

fechas: Agosto de 2006 a abril de 2010 profesión o cargo desempeñado: Gerente


Funciones y responsabilidades principales: Seguimiento de cartera de clientes. Gestión de plantilla
Nombre de la empresa o empleador: ZIMOT
tipo de empresa o sector: Compañía Multinacional del sector informático

fechas: Agosto de 2000 a mayo de 2006 profesión o cargo desempeñado: Administrativo


funciones y responsabilidades principales: Grabación de datos de facturas, hospitales, talones en el
sistema. Contacto telefónico con otros departamentos, archivo de documentación. Gestión administrativa.
nombre de la empresa o empleador: MATPOWER
tipo de empresa o sector: Empresa seguradora

fechas: Febrero a julio de 2000 profesión o cargo desempeñado: Auxiliar administrativo


funciones y responsibilidades principales: Recepción de las llamadas Atención de la valija y mensajería.
Redacción de informes. Archivo y gestión de la documentación.
nombre de la empresa o empleador: ADEMO
tipo de empresa o sector: Empresa de Abogados

formación académica

2004: Licenciado en Empresariales


2006: Máster en Gestión y Administración de Empresas (Sevilla)

formación complementaria

1999: Cuso de Informática INEM Madrid


2002: Seminario de Marketing COEPA Málaga (40 horas)

idiomas

inglés Nivel alto oral y escrito


francés Nivel medio oral y escrito

informática

Dominio del paquete office, nivel experto en Word, Excell y Power Point.

A las preguntas:

→→ ¿Cómo se llama el candidato?


→→ ¿De dónde es?
→→ ¿Dónde vive?
→→ ¿Cuál es su número de teléfono?
→→ ¿En qué se ha licenciado?
→→ ¿Cuál es su especialización?
→→ ¿Cuál ha sido su último empleo?

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 7


Bueno, ahora que ya sabes cómo organizar tu curriculum, te hace falta
todavía entender cómo se utilizan los artículos determinantes e indeter-
minantes y aprender cómo es el plural de los sustantivos, que son cues-
tiones importantes de aquí en adelante. ¿Listo(a)?
Entonces, ¡al estudio de los artículos!
Desde las primeras clases has visto los artículos aquí y allá en los tex-
tos, en las actividades pero todavía no sabía cómo y por qué se los utiliza-
ban, ¿verdad?
Te presentamos entonces los artículos y te enseñamos sus usos:

artículos masculino femenino


singular plural singular plural

Determinantes el los la las


Indeterminantes un unos una unas

Ejemplos:

Determinantes

→→ El coche es nuevo. / Los coches son nuevos.


→→ La bicicleta es amarilla. / Las bicicletas son amarillas.

Indeterminantes

→→ Conocí un chico muy divertido. / Conocí unos chicos muy divertidos.


→→ Encontré una mujer en el parque. / Encontré unas mujeres en el
parque.

Como has visto, los artículos son palabras que acompañan a los sustanti-
vos o a una palabra u oración que tenga valor de sustantivo, indicándoles
el número (singular/ plural) y el género (masculino/ femenino).
Los artículos determinantes indican que el sustantivo al que se refieren
es algo conocido, determinado. Ya los indeterminantes indican algo que
todavía no es conocido, que es, por lo tanto indeterminado.
Mira otros ejemplos:

→→ El libro de español está muy caro.


→→ Necesito comprar un libro de español.

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 8


En el primer ejemplo, el artículo determina al libro a que se refiere el inter-
locutor y en el segundo ejemplo no se sabe qué libro de español se debe
comprar.
Siguiendo el estudio sobre los artículos determinantes e indetermi-
nantes, hay una observación importante sobre la cual te exponemos aho-
ra. Mira los ejemplos:

→→ El hacha es de madera. Las hachas son de madera.


→→ El ave es exótica. Las aves son exóticas.

Pero…

→→ La amiga de Julia es española. Las amigas de Carmen son españolas.


→→ Helicóptero se escribe con la hache.

Lo que has observado es que la forma masculina “el” sustituye el artículo


femenino “la”, en singular si el sustantivo femenino singular empieza por
“a” o ha” tónicas.
Ya cuando el artículo y el sustantivo están en plural, el artículo se man-
tiene originalmente el femenino.

Concepto
El hecho de que se sustituya el femenino LA por el masculino
EL en singular no significa que se ha cambiado el género del
sustantivo.

Sin embargo, hay excepciones a la regla….


El nombre de las letras a y hache. Se dice “La a” y “La hache”, ya que
todas las letras del alfabeto español son femeninas.

Concepto
Delante de nombres propios no se usa artículos, salvo pocas
excepciones, delante del nombre de algunos países y regio-
nes. Pero, ojo que eso no vale para nombres de mares, oceá-
nos, montañas, islas, ríos. Ejemplo: el Amazonas, el Everest,
el Atlántico, las Antillas, el Mediterráneo.

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 9


Cómo ya conoces un poco sobre los usos de los artículos en español, te
hace falta aprender.
Las únicas dos contracciones que hay en esa lengua: AL y DEL, que sig-
nifican respectivamente AO y DO, en portugués. ¿Sabes como se forman?
Pues te lo decimos:

Voy al club. Vengo del club.

a + el de + el

preposición artículo preposición artículo

Además de las contracciones hay lo que llamamos de combinaciones, que


diferente de las contracciones no se juntan, pero van separadas. Ejem-
plos:

a los, a la, en los, en las, por el, por las, en esta, de la, de una… y así
por delante.

Has visto en el estudio de los artículos que los sustantivos que los acom-
pañan se flexionan en género y número, ¿verdad?
Muy bien, pero sabes, por ejemplo, ¿por qué el sustantivo bicicleta tie-
ne como plural bicicletas? O ¿por qué la palabra nacional tiene como plu-
ral nacionales? o aún ¿por qué luz tiene como plural luces?
Entonces es la hora de aprender todo eso para que organices tu curri-
culum de forma a recibir elogios no solamente por tu formación o expe-
riencia pero por dominar el español al escribir.
Te daremos aquí la regla general de plural:

1. En general, si la palabra termina en vocal átona o tónica (á-é-ó) el


plural se forma agregando una s:

→→ vocal = + s;
→→ Casa = casas/ Empresa = empresas/ Café = cafés.

Ojo
Vocales tónicas: í-ú
¡Ojo! Los sustantivos acabados en í-ú también aceptan
la terminación s para el plural (rubís, bambús). La forma
con es es más culta, mientras la forma con s, más popular,

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 10


principalmente en los sustantivos acabados en ú (menús,
champús):

→→ El rubí = los rubíes.


→→ El bambú = los bambúes.

2. Si la palabra termina en consonante el plural se forma agregando


es:

→→ consonante = +es;
→→ Nacional = nacionales/ Sucursal = sucursales.

Pero hay una excepción a la regla de la consonante:

3. Si la palabra termina por la consonante z el plural se forma cambian-


do la z por la c y agregando es:

→→ z c +es;
→→ Luz = luces/ Lápiz = lápices.

4. Pero además de esos casos hay uno en el que las palabras quedan
iguales tanto si están en singular como si están en plural, lo que sig-
nifica que ellas son invariables. Lo que va a cambiar, claro, son los
artículos:

→→ el martes = los martes;


→→ el cumpleaños = los cumpleaños;
→→ el paraguas = los paraguas.

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 11


antena
parabólica

La importancia de proyectar una buena imagen profe-


2. Bárbara Guerrero. sional2
Texto adaptado La imagen y actitud que un ejecutivo puede llegar a proyectar,
de: http://mba.
será fundamental a la hora de ejercer confianza y liderazgo.
americaeconomia.
com/articulos/
reportajes/la- El mundo contemporáneo exige a los ejecutivos ser más
importancia-de-
competitivos. Por ello, proyectar una imagen de credibilidad
proyectar-una-buena-
imagen-profesional, y seguridad, se ha convertido en una herramienta funda-
26/02/2010 mental a la hora de promover la confianza y generar autori-
dad, liderazgo y poder.
Según los expertos, todo profesional que ejerza puestos
de dirección y desee obtener un mejor desempeño, tanto
de sus labores, como de su equipo de trabajo, debe apren-
der a desarrollar una imagen integral, que abarque factores
desde la vestimenta, hasta la identidad y el compromiso.
La forma de vestir es una de las piezas que conforman la
carta de presentación de los profesionales y una de las más
determinantes a la hora de triunfar en una compañía. Sin
embargo, hasta el vestuario más exclusivo no tiene sentido
si la actitud de quien lo porta no proyecta liderazgo y perso-
nalidad, explica Beatriz Pereira, psicóloga laboral y miembro
de la Federación Latinoamericana de Coaching. (…)
Indistintamente de la ocupación que pueda tener, Abel
Gallardo, Master of Science en Psicología Industrial y Orga-
nizacional, cree que un líder puede ser formal y casual a la
vez, dependiendo de su estilo de liderazgo, pero que esto no
deberá opacar ni incrementar su presencia.

Logrando el equilibrio
Pensar en un estilo profesional, basado en una identidad
propia, acorde a las competencias que se subrayarán como
fortalezas profesionales, además del estilo o look propio,
forma parte de una construcción estratégica de aquello que
se ha propuesto proyectar.
Por ello, la elegancia, sobriedad, versatilidad, pro actividad
y profesionalismo de una persona, se verá -sin duda- reforza-
da en su indumentaria. No obstante, enfatizan los expertos,
la indumentaria será sólo un complemento, que deberá ser
utilizado como un plus, sin que reste importancia a las capa-
cidades y actitud de quien los porta.
“Lo importante es asumir en la mente y en el cuerpo una
mixtura contextualizada, que realce el perfil integral que se
busca tener. Es necesario lograr un equilibrio estratégico
entre cuerpo, personalidad y competencias profesionales,
sin tener una colección de Versace o de Armani”, dice Perei-
ra. (…)

¿y ahora, pepe?
Ya tienes la habilidad para producir tu propio currículo.
¿Qué tal si ahora tratamos de entender mejor los anuncios
clasificados de empleo? El próximo paso será candidatearte
a uno de los puestos ofrecidos en extranjero y ordenar tu
equipaje. ¿Qué te parece?
Si tienes alguna duda de vocabulario, busca uno de estos
diccionarios en línea:

→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Portu-


gués. Disponible en: <http://www.wordreference.com/
espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en: <http://
es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la lengua
española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
Referencia
FANJUL, Adrián (Org.), Gramática y Práctica MARTÍNEZ, M.; MARTÍN, F.; RODRIGO, C.; VERDÍA,
del Español para brasileños. São Paulo, E. Socios. Barcelona: Difusión, 2006.
Moderna, 2005. VERDÍA, E.; GONZÁLEZ, M.;MARTÍN, F.; RODRIGO,
GUERRERO, Bárbara. L a importancia de C.; MOLINA, I. En acción. Madrid: EnCLAVE-
proyectar una buena imagen profe- ELE, 2007.
sional. 2010. Disponible en: http://mba.
americaeconomia.com/articulos/reportajes/
la-importancia-de-proyectar-una-buena-
imagen-profesional. Acceso en: jul. 2011.

Espanhol I  /  UA 06  Buscando Empleo 14


gestão empresarial
espanhol I

La oferta de empleo
y la carta formal
7
espanhol I
La oferta de empleo
y la carta formal

Objetivo de la unidad
En esta clase, ampliarás su vocabulario relacionado a
objetos de la oficina comprenderás y escribirás ofertas
de empleo. Al final de la clase deberás ser capaz de escri-
bir cartas formales.

Competencia
Comprender y escribir ofertas de empleo, nombrar obje-
tos usados en oficinas. También escribir cartas formales.

Habilidades
Leer y escribir anuncios, nombrar objetos de la oficina y
usar las expresiones adecuadas de saludo, introducción
y despedida de una carta formal.
Presentación
Esta unidad se refiere a la oferta de empleo y a objetos que
hay en la oficina, o sea, contenidos relacionados al mundo
del trabajo. Su objetivo es que, al final, amplíes tu vocabu-
lario relativo a la oficina y que sepas comprender y también
escribir ofertas de empleo. Se puede observar que uno va,
a lo largo de este curso y de esta unidad, ampliar su com-
prensión lectora y su expresión escrita.
Hay muchas empresas en nuestro país y también en los
países vecinos que buscan a profesionales que se comuni-
can en español. Puedes tener los requisitos que buscan y
querer ocupar una vacante, por eso comprender ofertas de
empleo se muestra importante en tu formación.
Vas a conocer cuestiones básicas presentes en anuncios
de empleo como tipos de contrato, vacantes, puestos. An-
tes de empezar todo eso, tienes que saber vocabulario re-
lativo a las profesiones y también los números, cuestiones
básicas que ya estudiaste.
A continuación, vas a estudiar cartas formales, texto pro-
ducido por las empresas para una comunicación interna y
externa. Aunque haya diferentes tipos de cartas, existe una
estructura básica que, en general, está presente en ellas.
Así, para que seas capaz de comprender y también escribir
una carta, vas a estudiar las formas de saludo, introduc-
ción, despedida tener, para eso, varios ejemplos.
Como se refiere a un texto formal, vas a estudiar tam-
bién las formas de tratamiento, para que sepas tratar al
otro de modo adecuado. Además de eso, conocerás algu-
nas abreviaturas más utilizadas, pues muchas veces uno la
usa más que la propia palabra.
Así, puedes ver que una vez más vas a ampliar tu com-
prensión lectora y tu expresión escrita, es decir, tu comuni-
cación en español.
¿Podemos comenzarlo?
Para empezar
¡Hol@!
¿Has buscado ofertas de empleo en tu ciudad o en los alrededores?
¿Has tenido los requisitos necesarios para ocupar una vacante?
Pero, ¿has leído una oferta de empleo en español? ¿No? ¿Por qué?
¿Buscas solamente empresas en Brasil?
Puede que necesites ocupar una vacante en un país hispanoamericano
vecino o, quizás, en España. Puede que quieras hacer un curso allá, un
viaje largo o qué sé yo”.
No importa el motivo. Lo importante es comprender una oferta de em-
pleo en español, pues si la necesitas no tendrás dificultades.
¿Has buscado ofertas de empleo?
¿Has escrito una carta formal ofreciéndote como candidato a un puesto?
¿Lo has hecho en español?
En esta unidad, vas a aprender las expresiones usadas en cartas forma-
les (saludo, introducción y despedida) y también las abreviaturas.
¿Vamos a trabajar?
Por favor, no digas que no la necesitarás jamás... “jamás” es mucho
tiempo...

Fundamentos
El texto que sigue es una oferta de trabajo, publicado en un sitio de em-
pleo. Debes leerlo con atención:

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 4


Figura 1. Adaptado
de INFOEMPLEO (S.D.).
administrativo/a

Importante multinacional ubicada en pozuelo del sector de servicios


médicos/as necesita incorporar a su plantilla de forma estable 1
puestos administrativo.

funciones del puesto: administración de ventas:

•  Envío de presupuestos, control de presupuestos enviados para


Portugal;
•  Informe de previsión de ventas, semanal - 2 delegados/as;
•  Control de gastos de delegados/as, soporte a los mismos.

puestos vacantes: 1 p

requisitos
•  Se requiere FP Grado Superior;
•  3 a 5 años de experiencia oficial administrativo/a;
• Licenciados/as en carreras preferiblemente de empresa, económicas
o en marketing para puesto con alta carga administrativo/a;
•  Idiomas: portugués (muy alto o bilingüe), español (muy alto).

lugar de trabajo provincia: Madrid

se ofrece
•  Tipo de contrato: Indefinido;
•  Jornada laboral: Tiempo completo;
•  Salario: 2.800 €.

En ese texto, hay informaciones necesarias a cualquier oferta de empleo,


no importa el idioma en que esté escrito. El conocimiento de la estructura
del género textual contribuye para su comprensión.
Así, destacamos algunas informaciones básicas del texto:

→→ Puesto: Administrativo con inglés;


→→ Vacantes: 1;
→→ Requisitos: conocimientos de otros idiomas, experiencia de 2 años;
→→ Lugar de trabajo: Tarragona;
→→ Tipo de contrato: temporal con posibilidad de incorporarse a la
plantilla;
→→ Jornada laboral: tiempo completo;
→→ Salario: 1.500 €.  

A continuación, te presentamos otro texto, también publicado en un sitio


que trae ofertas de empleo:

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 5


Figura 2. Adaptado
de TRABAJAR (S.D.). gestor logístico producción

se requiere
• Formación demostrable como Administrativo logístico o responsable de
compras, o en su defecto formación en gestión de producción.
• Acostumbrado (es decir, con experiencia) a la negociación con
proveedores.
• Bilingüe castellano/catalán (hablado y escrito).

se desea
• Experiencia en el sector de la rotulación.

imprescindible
• Residir en Barcelona; • Dos años de experiencia.
• Diplomado;

se ofrece
• Salario: 18.000 - 24.000 €;
• Contrato: Por Obra o Servicio ;
• Duración: Tres meses;
• Jornada: Completa;
• Comisiones/incentivos: no.

Sobre el segundo texto, ¿vamos a verificar si hay las informaciones bási-


cas que te presentamos?

→→ Puesto: gestor logístico producción;


→→ Vacantes: 1 (¿?);
→→ Requisitos: formación demostrable como Administrativo;
→→ Lugar de trabajo: Barcelona;
→→ Tipo de contrato: por obra/ servicio;
→→ Jornada laboral: completa;
→→ Salario: 18.000 - 24.000 €.

Ojo
Si tienes que traducir la palabra “vacante”, ciertamente lo
harías como “vaga”. ¡Ojo!: en portugués esa palabra tiene
varios referentes: puede estar relacionada con “vaga de au-
tomóvel”, “vaga de emprego” etc. En español, la palabra se
aplica a empleo, cargo. Así, si quieres referirte a “coche”, tie-
nes que decir “plaza”.

Podemos relacionar algunas palabras con los ítems mencionados (algu-


nos ejemplos):

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 6


Puestos
profesor - administrador - traductor - estudiante - tecnólogo - azafata -
conductor - director - pedagogo - médico - secretaria - dependiente - agró-
nomo - traductor - jefe de personal - abogado - cantante

Vacantes: 1, 2, 3...

Requisitos
Conocimiento de idiomas: español, portugués, inglés, japonés, alemán...
(hablado/escrito/ con fluencia).
Conocimiento de informática/ mecanografía.
Experiencia de 1,2,3...años/ en el sector de.../
Formación: secundaria/ diplomado.
Ser dinámico, activo, estable, comunicativo, extrovertido, organizada,
flexible.

Jornada laboral: completa/ parcial.

Tipo de contrato: por obra/ por servicio/ temporal/ com posibilidad de


incorporarse a la plantilla.

Ojo
Se puede usar la palabra “sueldo” para referirse a “salario”.

¿Eres capaz de comprender el anuncio abajo?

Figura 3. Adaptado
de Experteer (S.D.).
director general en castelló de la plana

Grupo empresarial del sector cerámico. Buscamos un


profesional capaz de liderar un proyecto
de envergadura en un grupo líder. La persona que
buscamos ha de aportar sólida trayectoria en posiciones
de gestión y al menos 5 años como Gerente o Director
General en empresas de ámbito industrial.
Tu misión consistirá en el análisis, definición e
implementación de la estrategia organizativa con todos
los medios necesarios a tu disposición.

¿Y ahora? ¿Quieres ocupar una de las vacantes ofrecidas en los tres anun-
cios? Envía tu currículo y vete a España...

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 7


Cuando uno es contrato por una empresa, va a tener un lugar de tra-
bajo. Podrán formar parte de su vida cotidiana algunos objetos, como el
ordenador. Para ampliar tu vocabulario, te presentamos algunas palabras
con las que puedes entrar en contacto todos los días en una empresa.
En la oficina:

en la oficina

Teléfono Rotulador Archivo

Carpeta Ordenador Grapadora

Impresora Escáner Fax

Armario Calendario Agenda

Máquina de escribir Calculadora Clip

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 8


la carta formal
El texto siguiente es una carta en la que Teresa se ofrece como candidata
a un puesto de profesora de portugués en una escuela de idiomas. Léela:

Figura 4.

Teresa Sánchez
Avda. Los Chopos, 53
Teléfono: 125-63256

Bilbao, a 18 de mayo de 2015.

Sr. D. Manolo Méndez


Jefe de Personal de la Escuela KN

Estimado Señor:
En relación a su anuncio publicado en El Correo Español de fecha
10/05/2015, en el que solicitaba a un profesor de portugués, me
candidato al puesto y les destaco los aspectos más importantes de
mi experiencia profesional y formación académica:

• Experiencia de más de 5 años como profesora de portugués y


español;
• Experiencia con niños y adultos;
• Fluencia en las lenguas portugués y español;
•  Licenciada en Letras;
• Personalidad dinámica y activa.

En una entrevista, con mucho gusto les ampliaré aquellos aspectos


que desee sobre mi curriculum vitae adjunto.

Atentamente,

Teresa Sánchez

Ana Reyes también es candidata a un puesto: agente comercial. Ella es-


cribe una carta para presentarse como candidata y para solicitar una en-
trevista de trabajo. Acompaña el texto:

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 9


Figura 5.

Ana Reyes
Avda. 5 de Mayo, 201
50045 - Zaragoza
Teléfono: 563212543

Zaragoza, a 20 de mayo de 2015

Sr. D. Jorge Fuentes


Jefe de Personal de la industria KN

Estimado Señor:
Tras ver su oferta de empleo el pasado día 10 de mayo en el
periódico
“El Heraldo de Aragón”, me dirijo a Ud. para presentarme como
candidata al puesto de Agente Comercial.

Como podrá comprobar en mi curriculum vitae, tengo experiencia,


ya que desempeñé un trabajo similar por un periodo de diez años
en una empresa de Madrid.

Soy graduada, domino español e inglés. Soy una persona


organizada y dinámica.

En una cita, yo podría conocer mejor las condiciones de trabajo y


exponerles mis pretensiones.

Agradezco de antemano su atención.


Atentamente,

Ana Reyes

Los dos textos son cartas formales, de presentación personal. Como sa-
bes, tras leer un anuncio en un periódico, por ejemplo, el candidato a un
puesto puede escribir una carta presentándose. Ella es muy importante
cuando se busca un empleo.
Hay varios modelos de cartas de presentación personal. En general,
ellas tienen los siguientes ítems:

→→ Datos del candidato (nombre/dirección);


→→ Ciudad y fecha;
→→ Nombre del destinatario/ cargo;
→→ Saludo inicial;
→→ Introducción;
→→ Objetivo de la carta;

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 10


→→ Habilidades, capacidades para desarrollar las funciones del puesto;
→→ Despedida;
→→ Nombre del candidato;
→→ Firma.

En las cartas formales (en este caso, nos referimos a todos los tipos de
cartas formales, como cartas comerciales, de presentación personal, etc.)
y solicitudes, hay algunas expresiones que deben ser usadas. Ellas se re-
fieren al saludo inicial, introducción y a las despedidas. Así, si vas a escribir
una carta formal, utiliza las expresiones que te presentamos:

Para el saludo inicial

→→ Muy Señor mío;


→→ Muy Señor nuestro;
→→ Estimado(s) Señor (es);
→→ Apreciado(s) Señor(es);
→→ Distinguido(s) Señor (es);
→→ Excelentísimo Señor;
→→ Ilustrísimo Señor.

Para la introducción

→→ Me dirijo a Ud. para;


→→ En contestación a su carta;
→→ Tengo el gusto de dirigirme a usted para.

Para la despedida

→→ Atentamente;
→→ Muy atentamente;
→→ Sinceramente suyo;
→→ Respetuosamente;
→→ Cordialmente;
→→ Un cordial saludo.

Como puedes observar en los textos de esta unidad, hay el uso de algu-
nas abreviaturas, como “Sr.”, “D.”, “Ud.”, “avda”, que se refieren a “señor”,
“don”, “usted” (en general, se usa más la abreviación de “usted” en cartas
formales que la propia palabra) y “avenida”.
A continuación, te damos las abreviaturas más usuales en los textos:

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 11


Formas de tratamiento

D.- don/ Dª.: don, doña Sr.Srs: señor, señores


Exca.: Excelencia Sra. Sras: señora, señoras
Excmo: Excelentísimo Srta. Srtas: señorita, señoritas
Ilmo: Ilustrísimo U./Ud., Uds./Vd., Vds: usted, ustedes

Pista
Las abreviaturas de las formas de tratamiento como “don/
doña”, “señor/señora”, “usted/ustedes” se escriben siempre
con mayúscula: D./Dnª. Sr/Srª. Ud./Uds.

Otras abreviaturas:

A/c - a cargo de p., pág - página


Atte - atentamente P.D. -posdata
Av/ Avda - avenida P.S. -post scriptum
C/ - calle Prov.- provincia
Cap - capítulo Tel/Tfono - teléfono
Ej - ejemplo

Ojo
Es posible combinar “Sr. D.”, que da al tratamiento más for-
malidad. Ésa es la forma preferida en las cartas formales.

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 12


antena
parabólica

El mercado de trabajo en España es uno de los más


1. Adaptado de El
flexibles de la Unión Europea1
Economista (2009).

Según un estudio, España es uno de los países de la UE con


más flexibilidad en el mercado laboral, al mismo nivel que
Reino Unido, Finlandia o Dinamarca. Eso porque hay un
alto porcentaje de trabajadores que cambian anualmente
de empleo (casi el 30% frente al 22% de media comunitaria)
y un corto periodo para encontrar un nuevo empleo (6,4
meses frente a 11,9 de promedio en la UE), según un infor-
me anual de empleo publicado por la comisión.
El estudio resalta que esta gran flexibilidad de España
se debe a la alta tasa de temporalidad que permite ajustar
rápidamente el empleo en caso de crisis o reconversión.
Cada año un 22% de trabajadores de la UE cambia de
empleo, según los datos de Bruselas. Pero hay importan-
tes diferencias por países: el porcentaje va desde entre
el 14% en Grecia y el 16% en Suecia hasta entre el 25%
y el 30% en Reino Unido, Finlandia, España y Dinamarca,
según los datos del periodo 2002-2007.
Estas diferencias en materia de rotación tienen su im-
pacto en el paro. De media, cerca de un tercio de los para-
dos encuentra trabajo en un año determinado. La tasa de
transición del paro al trabajo varía también entre el 40%
o más en Reino Unido, España, Portugal y Países Bajos,
países en los que es más fácil encontrar un nuevo empleo,
y el 25% o menos en Alemania, Grecia, Polonia y Bélgica.

Utilidad de las cartas personales en la selección de


2. Adaptado de personal2
LosRecursosHumanos.
com(S.D.).
En el mundo laboral, se denomina carta personal a la
carta de presentación que un candidato envía a un po-
tencial empleador junto con el curriculum vitae. El Cen-
tro de Desarrollo de Carreras de la Universidad de North
Florida (EE.UU.) aconseja a sus estudiantes y graduados
sobre las cartas personales: son fundamentales para
“personalizar” la búsqueda de empleo.
El objetivo principal de la carta personal es comentar
brevemente y en palabras propias las habilidades del
candidato, logros obtenidos e intereses relacionados con
el empleo. Es una carta dirigida a un determinado em-
pleador y sobre un determinado puesto de trabajo. De
poco servirá el envío de una carta personal con el mismo
texto para diferentes empleadores.
Justamente la función de la carta personal es la de co-
mentar brevemente y en palabras propias, pensamien-
tos acordes con el empleo al que se postula y la empresa.
Contrariamente a lo que se piensa, las cartas personales
no son leídas antes que el curriculum.
El sitio web para graduados universitarios de EE.UU.
Collegegrad.com, escrito por varios selectores de perso-
nal, afirma que si el curriculum es de interés para el se-
lector de personal, leerá luego la carta.
El mismo sitio señala que las cartas personales son vi-
tales cuando intentas contactar con potenciales emplea-
dores, mediante una campaña de búsqueda de empleo
segmentada. No es necesario enviar una carta personal
si uno no conoce la empresa a la que está postulando.

¿y ahora, pepe?
Has estudiado anuncios de empleo, cartas formales,
como las de presentación personal, cuestiones referen-
tes al mundo laboral. Ahora, vas a estudiar cuestiones
relacionadas al medio ambiente y al consumo. Empeza-
remos con los problemas que afectan al medio ambien-
te, ¿vale?
Si tienes alguna duda de vocabulario, busca uno de
estos diccionarios en línea:
→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en:
<http://es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la len-
gua española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.].
Acceso en: oct. 2011.
→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Por-
tugués. Disponible en: <http://www.wordreferen-
ce.com/espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
Referencia
AGENCIAS. El mercado laboral de España, INFOEMPLEO. A dministrativo/a. s.d. Dis-
uno de los más flexibles de la UE, por ponible en: http://www.infoempleo.
su alta temporalidad. El Economista: 2009. com/ofertasdetrabajo/administrativo-a/
Disponible en: http://www.eleconomista. madrid/1190597/ Acceso en: jul. 2011.
es/economia/noticias/1719456/11/09/ LosRecursosHumanos.com. U
 tilidad de
El-mercado-laboral-de-Espana-uno-de- las cartas personales en la selecci-
los-mas-flexibles-de-la-UE-por-su-alta- ón del personal. [S.D.]. Disponible en:
temporalidad.html. Acceso en: jul. 2011. http://www.losrecursoshumanos.com/
ARAGÓN, M. C.; GILI, O.C.; BARQUERO, B. LL. Pa- contenidos/2354-utilidad-de-las-cartas-
saporte. Nivel 1. Madrid: Edelsa, 2007. personales-en-la-seleccion-de-personal.
BRUNO, F.C; MENDONZA, M. A. Hacia el Es- html. Acceso en: jul. 2011.
pañol. Nivel Básico. 6. ed. São Paulo: Sarai- TRABAJAR. Gestor/a Logístico / Producción.
va, 2004. S.d. Disponible en: http://www.trabajar.com/
________. H
 acia el Español. Nivel Intermedio. 2. oferta-empleo/gestor-a-logistico-produccion-
ed. São Paulo, Saraiva, 2002. barcelona-303442o. Acceso en: jul. 2011.
EXPERTEER. Experteer.com. S.d. Disponible en:
http://www.experteer.es/account/signup_
now/job/642038. Acceso en: jul. 2011.

Espanhol I  /  UA 07  La Oferta de Empleo y la Carta Formal 16


gestão empresarial
espanhol I

El medio ambiente
8
espanhol I
El medio ambiente

Objetivo de la unidad
Al final de la clase el alumno deberá hablar sobre los pro-
blemas relacionados con el medio ambiente.

Competencia
Hablar sobre los problemas relacionados con el medio
ambiente.

Habilidades
Identificar los problemas que afectan al medio ambiente
y sus consecuencias, expresar sentimientos ante ellos.
Presentación
La naturaleza es una cuestión que nos afecta a todos y
las empresas hoy buscan cada vez más actuar en su fa-
vor. Así, en esta clase, vas a estudiar algunas cuestiones
relacionadas al medio ambiente: vas a identificar proble-
mas, sus consecuencias y también reaccionar ante ellos.
Para eso, ampliarás tu vocabulario (conocerás palabras
como calentamiento, deforestación...) y estudiarás ex-
presiones relativas a nuestras emociones, descontentos,
enfado y desagrado, ya que no es posible no tener una
reacción ante todo que vemos a menudo en el mundo,
en nuestro país o en nuestra propia ciudad.
Como sabes, el desarrollo tecnológico ha traído con-
secuencias positivas y también negativas y hablar sobre
eso es una cuestión que debe estar presente en todas
las áreas. Conocer cuestiones relativas al medio ambien-
te es un factor que te ayudará a comprender los textos
de esta unidad y la propuesta de enseñanza.
¡Adelante!

Para empezar
¡Hol@!
A menudo, tenemos reacciones ante las cosas que es-
tán a nuestro alrededor. Nuestros sentimientos se ma-
nifiestan en la lengua por palabras y expresiones que
indican tristeza, alegría, enfado, desagrado, admiración,
espanto, enojo, etc.
Ante la explotación de la naturaleza, sentimos enfado,
tristeza...
Ante el reciclaje, sentimos alegría.
En esta unidad, vas a estudiar la expresión de nues-
tras emociones y cuestiones relacionadas con el medio
ambiente.
¡Buen estudio!
Fundamentos
El desarrollo tecnológico y la sociedad consumista tienen consecuencias
negativas.
Lee el texto siguiente:

1. America Latina en Los 10 problemas socio-ambientales de Latinoamérica1


Movimiento Online,
Los 10 problemas
socio-ambientales Es triste reconocer que la majestuosa geografía latinoamericana, viene
de Latinoamérica. siendo salvajemente golpeada por una serie de inconvenientes ecológi-
Disponible en: 
cos, los cuales perjudican la riqueza natural de sus paisajes y destruye la
<http://www.
alainet.org/es/ paz verde de los ecosistemas, debido a la mano todopoderosa del Hom-
articulo/171253>. bre que privatiza la salud de la Naturaleza, y la convierte en un espejo de
Acceso en: ene. 2017.
los ecocidios cometidos en nuestros ancestrales territorios.
Desde los vientos aztecas que soplan en Michoacán de Ocampo, pasan-
do por la aguerrida población carioca de Florianópolis, y llegando hasta el
clímax argentino en la fría ciudad de Ushuaia, existe una total disonancia
en la interacción del binomio Ambiente-Sociedad, que es la clave para
afianzar el conservacionismo en la ciudadanía y preservar el equilibrio
holístico del planeta Tierra. Vemos que la posible voluntad de cambio en
los habitantes, para evitar el impacto ambiental negativo en sus comuni-
dades, es siempre arruinada por un modo de vida egoísta, conformista y
ajeno a practicar los valores de la Ecología.
En la actualidad de nuestro continente, se observa un total eclecticis-
mo en los percances ecológicos latentes. Por ejemplo, tenemos el famo-
so Rally Dakar, visto como un evento pseudo-deportivo que estropea el
acervo arqueológico de las fronteras multiculturales. Los espectáculos de
maltrato animal como las sangrientas Corridas de Toros, que se esceni-
fican en los monumentales antros de la muerte. El sistemático malgaste
del agua potable que abre las oxidadas tuberías de la infame burocracia.
Y la entrometida contaminación visual que capitaliza el apego a lo material
con tanta oferta publicitaria en las calles.
Sin embargo, para comprender la gravedad de la crisis ambiental que
padece Latinoamérica, es importante definir a la Ecología como una cien-
cia que estudia las relaciones de los Seres Vivos entre sí y con su entorno,
asumiendo que la Humanidad tiene la gran responsabilidad de cuidar los
tesoros naturales de Gaia, buscando establecer el soñado desarrollo sos-
tenible y sustentable de sus ciudades. Con el fin de iluminar el sagrado
mapa de Vespucio, explicaremos los 10 problemas socio-ambientales que
aquejan el cuerpo y el alma de los senderos latinoamericanos.

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 4


En el décimo lugar encontramos la estruendosa Contaminación Acús-
tica, que revienta los tímpanos del manto asfáltico recorrido por la Socie-
dad Civil. Muchos individuos se acostumbran a escuchar el fastidio del
claxon y de las alarmas de los carros y camiones, el salvaje cilindraje de
las furiosas motocicletas, la música con altísimo volumen que invade de
megáfonos las calles, y la descontrolada bullanga de la colectividad en los
espacios públicos. No obstante, la locura auditiva en la selva de cemento
provoca un continuo malestar emocional en las personas, que predispo-
ne el mal genio, la ofensa al prójimo y la peligrosa violencia vial en los
desesperados conductores. Si bien el ruido es el mejor amigo del tráfico
citadino, de los semáforos y del embotellamiento vehicular en Sao Paulo,
Caracas, Buenos Aires, Bogotá, Quito, Lima, Santiago y Ciudad de México,
al final de tanta demencia cronometrada al volante, el único perjudicado
termina siendo el ciego, sordo y mudo Medio Ambiente.
En noveno lugar hallamos el Tráfico ilegal de Fauna exótica, que cada
año lucra los bolsillos de los prófugos delincuentes latinoamericanos,
quienes se dedican a invadir los templos benditos de la biodiversidad,
a cambio de sedar, ocultar y vender el destino de todo el reino animal
en un avión sin pasaje de vuelta. Es lamentable apreciar como especies
autóctonas que enriquecen la historia, la evolución y el patrimonio natu-
ral de nuestros países, se encuentran al borde de la extinción por la no
misericordia del Homo Sapiens. Los cazadores tienen en jaque al Jaguar,
a la Guacamaya Roja, al oso Frontino, al Cardenalito, al Ocelote, al Tucán,
al Armadillo Gigante, a la Tortuga olivácea, a la Nutria Gigante, al Cauquén
colorado, al Paují de Yelmo, y a miles de otros angelitos que se toparon
con el demonio. De hecho, ya extinguimos a la Tortuga gigante de Florea-
na, al Oso Mexicano, al sapo de Monteverde, al pato poc de Guatemala, a
la foca monje del Caribe, al Guacamayo Glauco y al hermoso Ara Tricolor.
En octavo lugar se ubica la elevada Polución del Aire que ocasiona una
gigantesca nube negra a cielo abierto, intoxicando las vías respiratorias
de la ciudadanía y asfixiando los pulmones vegetales del Ambiente, me-
diante la improvisada industrialización de zonas urbanas y rurales que se
transforman en chimeneas llenas de reacciones químicas, producto de
las actividades conllevadas por el sector económico latinoamericano. No
hay duda que la mezcla del clásico smog callejero con el exagerado uso
de combustibles, viene acelerando la contaminación ambiental que cu-
bre la bellísima plaza del Zócalo, la cual resiente los daños de la gasolina
con plomo, del monóxido de carbono y de las cenizas por quema de re-
siduos sólidos, que a su vez, refleja la sobrepoblación de las metrópolis,
el mal estado de las unidades de transporte público y el vil capricho de

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 5


los usuarios en utilizar carros particulares para ir a sus trabajos, centros
educativos y hogares.
En séptimo lugar tenemos los campamentos de Minería ilegal, que
extraen los legendarios recursos del suelo aborigen bajo la brillante luz
del Sol. La insaciable búsqueda de oro, plata y diamante por parte de
seres inescrupulosos que irrumpen los nobles territorios de los pueblos
originarios, termina embriagando de mercurio las comarcas, los ríos y los
bosques de los hermanos indígenas, quienes observan como su espíritu
de lucha es convertido en un trágico etnocidio anunciado. Es consabido
que en Perú, Colombia, Ecuador, Brasil y Venezuela, existe toda una ma-
fia “clandestina” que deteriora drásticamente las áreas verdes protegidas,
regalándole costosas joyas a los gobiernos de turno, para que sus orga-
nismos ambientales se queden calladitos y no interfieran con el valeroso
ecoturismo de los narcotraficantes, de los guerrilleros y de los mineros.
Basta con viajar a la región de Madre de Dios en Perú, al Bosque Protector
de la Cuenca del Río Paute en Ecuador, al Parque Natural Nacional Fara-
llones de Cali en Colombia, y a cualquier punto cardinal de la Amazonía
sudamericana para verificar el delito in fraganti.
En sexto lugar aparece la plaga de los Cultivos de alimentos Transgé-
nicos, que desarrolla la transnacional Monsanto y sus criminales aliados
comerciales. Los organismos genéticamente modificados (OGM) son una
verdadera enfermedad envasada de venta libre en los supermercados la-
tinoamericanos. Además, se tiende a esconder la etiqueta que visualiza
la toxicidad del alimento, por lo que nuestras familias son engañadas al
creer que están comprando soya y maíz cosechado en la fértil hierba de la
Naturaleza, sin saber que consumen un producto químico creado en los
sucios laboratorios de la ciencia norteamericana. Sabemos que en países
como Argentina, Brasil, México, Uruguay y Chile, la seguridad alimentaria
se pone en franco riesgo ante la amenaza que representan los OGM para
la ciudadanía. Es un secreto a voces que la semilla transgénica provoca
alergias, resistencia a medicamentos, inflamación en el hígado y en los
riñones, disminución de la capacidad de fertilidad y tumoraciones.
En quinto lugar emerge la letal Fractura Hidráulica, que no se cansa de
perforar el corazón de una gran piedra preciosa llamada planeta Tierra, la
cual es taladrada con un mortífero coctel líquido para que el dinero salga
de los pozos en forma de gas. La técnica extractiva del fracking es una
bomba sísmica no convencional que agrieta los linderos de la sensatez
humana, e incrementa la contaminación de los mantos acuíferos, vierte
un caudal de aguas residuales, fuga metano y ácido sulfhídrico en el aire
y quebranta la calidad de vida de los inocentes lugareños. Los estragos
ambientales del Fracking se evidencian con fuerza en México, donde la

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 6


reforma energética legalizó el desastre ecológico en localidades como
Coahuila, Nuevo León, Tamaulipas, Durango, Veracruz y Chihuahua. Y en
Argentina, donde la aprobación de la Ley de Hidrocarburos en octubre
del 2014, permitirá que por 35 años se siga financiando el ecocidio del
fracking en los suelos argentinos, buscando que la amarga experiencia
de Vaca Muerta, acredite más jugosas concesiones en contra de la paz del
Medio Ambiente.
En cuarto lugar resalta el Abuso del Consumo Eléctrico, debido a que no
practicamos la Eficiencia Energética por voluntad propia, generando una
altísima demanda de energía eléctrica que satura de contaminación lumí-
nica el firmamento latinoamericano. Quedamos ciegos en la penumbra
de los apagones por la sobrecarga del mencionado servicio. La ausencia
de una diversificación energética en las comunidades que habitamos, nos
esclaviza a rendirle tributo al color amarillo que resplandece con tantas
bombillas incandescentes que jamás son apagadas, con tantos aparatos
tecnológicos que nunca desconectamos del tomacorriente, y con tantos
electrodomésticos que se enchufan para simplemente beber té verde. El
elevado cobro mensual por electricidad en Venezuela, México, Panamá,
Argentina, Brasil y Chile, perjudica el consecuente ahorro eléctrico de Bo-
livia, Paraguay, Honduras, Guatemala, El Salvador y Nicaragua.
En tercer lugar, sobresale la inmensa Contaminación del Agua que inun-
da los cuerpos de agua dulce y salada de nuestros milenarios lagos, ríos y
mares. Aunque el vital líquido evoca el nacimiento de la vida en cada rin-
cón latinoamericano, nos duele aceptar que dicha agua se encuentra muy
contaminada, por tanta basura doméstica e industrial que se acumula en
sus costas, lo que va destruyendo la pureza de los manantiales tropicales.
Hoy en día, el fondo marino es el mejor relleno sanitario creado por las
personas para desechar la chatarra. Ellos también visualizan las colosales
redes pesqueras que carcomen a los animales acuáticos, y el derrame de
hidrocarburos en manos de las empresas petroleras, que dejan una imbo-
rrable huella de crudo en sus aguas. El caos incluye al Lago de Maracaibo,
al río Usumacinta, a los Pantanos de Centla, al río Saracuruna, a la isla San
José, al Lago Cocibolca, al Humedal La Segua, al río Matanza-Riachuelo, al
Lago Titicaca, al río Guaire y demás espacios naturales.
En segundo lugar, nos topamos con la agresiva deforestación que
anualmente le arrebata millones de hectáreas y lágrimas a la agonizante
Pachamama, por la tala indiscriminada de árboles con la infalible voz de la
motosierra, por la continua expansión de la frontera agrícola para comer
carne con droga envuelta en palma aceitosa, y por la atroz urbanización
del siglo XXI que transforma una reserva de biosfera en un metalizado
centro comercial. El fuego, la madera y el hacha pelean a muerte con los

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 7


campesinos, los leñadores y los latifundistas. La realidad de los agrotóxi-
cos arrasa con la promesa de la agroecología. Por eso, la amazónica de-
forestación en Brasil aumentó en un 215% durante el período de agosto
del 2014 a febrero del 2015, comparándolo con el mismo lapso de tiempo
del año anterior, resumiendo la fatal tendencia que desertifica al Chaco
Paraguayo, a Bosawás, al Cerro de Amalucan, al Impenetrable Chaqueño,
a la Reserva forestal Guarayos, y a un sinfín de otros paisajes.
Y en primer lugar, se posiciona la falta de Cultura de Reciclaje en el
discernir de los ciudadanos latinoamericanos. Es insólito que la gente to-
davía lance en las principales calles, parques, playas y plazas de nuestras
ciudades: las latas de Coca Cola, los empaques de las golosinas, los paña-
les desechables, los discos compactos rayados, las cajas de equipos elec-
trónicos y el resto de los residuos orgánicos e inorgánicos consumidos. Si
ni siquiera vierten la basura en el genérico contenedor multiusos que ya
todos conocemos, es imposible que se atrevan a separar el plástico, el vi-
drio, el cartón, el metal y el papel, para luego depositar esos materiales en
los contenedores de colores que especifican el sitio idóneo donde arrojar
la basura, en aras de cumplir con la práctica de las 3Rs (reducir, reutilizar
y reciclar).
Tras desglosar el artículo, vimos que los 10 problemas socio-ambienta-
les que cotejan las naciones latinoamericanas, son causados por la gran
codicia de las transnacionales que compran a los gobiernos de turno, para
que sus organismos públicos adjudiquen los permisos de exploración y
las licencias de explotación de los recursos naturales, sin considerar los
Estudios de Impacto Ambiental (EIA), que no se evalúan al momento de
aprobar los mega proyectos extractivos. Toda esa perversión ecológica,
es fomentada por la indiferencia de la gente común y silvestre que NO
denuncia los continuos atropellos que maltratan la salud de la Pachama-
ma, y terminan siendo testigos y cómplices de la desidia que sufren sus
localidades, porque ellos jamás proyectan la Educación Ambiental en el
afer de sus comunidades.
Las malas decisiones ambientales castigarán el futuro de Latinoamé-
rica, y no deseamos que el sentimiento de culpa se apodere de nuestro
puño y letra. Cada quien es dueño de su propia verdad, y la voluntad de
cambiar el presente, depende del compromiso ecológico en estimar el
activismo de calle, el conservacionismo y el amor por la Naturaleza. Es
necesario internalizar los errores del pasado, y ayudar con la recuperación
de los mágicos entornos del Medio Ambiente.
Los bosques tropicales, sobre todo los del sudeste de Asia y los de la
cuenca del río Amazonas, están siendo destruidos a un ritmo alarman-
te para obtener madera, despejar suelo para pastos y cultivos, para

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 8


plantaciones de pinos y para asentamientos humanos. En la década de
1980 se llegó a estimar que las masas forestales estaban siendo destrui-
das a un ritmo de 20 hectáreas por minuto. En 1993, los datos obteni-
dos vía satélite permitieron determinar un ritmo de destrucción de casi
15.000 km2 al año.

El texto se refiere a 10 problemas socio-ambientales de Latinoamérica.


Pero esas son sólo algunas de las cuestiones que afectan el medio am-
biente. Observa las figuras:

Figura 1. Pássaro
coberto de petróleo.

Figura 2. Chaminés
soltando muita
fumaça.

Figura 3. Carros
emengarrafamento,
representando
problemas ecológicos.
Fonte: AFNR /
Shutterstock.com

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 9


¿Qué hay en cada una de las imágenes?
La primera muestra la contaminación del mar por petróleo. Las otras
están relacionadas a la contaminación del aire por gases contaminantes.
Te presentamos algunos problemas de alcance mundial relacionados
con el medio ambiente. ¡Amplía tu vocabulario!

→→ Aumento de las deposiciones ácidas;


→→ Erosión del suelo;
→→ Destrucción de la capa de ozono;
→→ Abuso de pesticidas;
→→ Abuso de sustancias tóxicas;
→→ Escasez de agua potable;
→→ Residuos nucleares;
→→ Incendios forestales;
→→ Explotación minera salvaje;
→→ Polución (del aire, agua, suelo, acústica, visual);
→→ Exterminio de especies animales y vegetales;
→→ Deforestación.

Otras palabras relacionadas con la intervención del hombre en el medio


ambiente son:

→→ Ecosistema;
→→ Degradación ambiental;
→→ Accidentes ecológicos;
→→ Aerosoles;
→→ Naturaleza;
→→ Reforestación.

Los problemas destacados son la consecuencia del desarrollo tecnológi-


co, del rápido crecimiento de la población humana y del consumismo. La
degradación ambiental lleva al/ a la:

→→ Calentamiento global;
→→ Cambio climático;
→→ Pérdida de terrenos de cultivo;
→→ Escasez de pesca;
→→ Contaminación de agua dulce y salada;
→→ Crecimiento del nivel del mar;
→→ Agujero en la capa de ozono;
→→ Crecimiento de la basura.

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 10


Ojo
Algunos materiales tirados a la basura tardan mucho tiempo
en decomponerse. Un recipiente de plástico, por ejemplo,
tarda 450 años para biodegradarse. Una lata de aluminio,
200 a 500 años.

En los diálogos siguientes, los personajes expresan sus sentimientos ante


los problemas del medio ambiente. Leelos:

Diálogo 1
— Rosa: Hoy ha ocurrido otro incendio en la floresta Amazónica, según
los periódicos.
— Juan: Esto es horrible. ¡Ya estoy harto!

Diálogo 2
— Manoel: Desgraciadamente, otro mar contaminado por petróleo, mu-
chas especies de aves y peces están muertas.
— Joaquín: ¡No puedo soportarlo más!

Diálogo 3
— Manolo: ¡Qué descontento estoy con la polución del aire!
— Jorgelina: Eso me pone enferma.
— Francisco: ¡Basta! Hay que cambiar esta situación.

En los textos, los personajes muestran sus emociones/descontentos con


expresiones de enfado o desagrado. ¡Ojo!

→→ ¡Ya estoy harto!


→→ ¡No puedo soportarlo más!
→→ ¡Qué descontento estoy con...!
→→ ¡Eso me pone enferma!
→→ ¡Esto es horrible!
→→ ¡Basta!

Además, hay otras que también pueden ser usadas con el mismo objetivo:

→→ ¡Qué lata!
→→ ¡Qué rollo!
→→ ¡Qué barbaridad!

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 11


antena
parabólica
1. MEDIOAMBIENTE. Lee el texto1 sobre el Día Mundial del Medio Ambiente.
CU. (s.d.). Así, sabrás por qué fue elegido el 5 de junio.

La Resolución Nº 2994 (XXVII) del 15 de diciembre de


1972 de la Asamblea General de la Organización de las
Naciones Unidas designó al 5 de junio como “Día Mun-
dial del Medio Ambiente”, con el fin de profundizar la
conciencia universal de la necesidad de proteger y mejo-
rar el medio ambiente.
El 5 de junio de 1972 se inauguró en Estocolmo, Sue-
cia, la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el Me-
dio Ambiente Humano. En este evento se sentaron las
bases para el establecimiento del Programa de las Na-
ciones Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA). Veinte
años más tarde, en junio de 1992, la Asamblea General
convocó la Conferencia de las Naciones Unidas sobre el
Medio Ambiente y el Desarrollo (Río’ 92), donde repre-
sentantes de los gobiernos se reunieron con el objeto
de adoptar las decisiones necesarias para llevar a cabo
los objetivos de la Conferencia de Estocolmo y asumir el
compromiso de alcanzar un equilibrio viable y equitati-
vo entre el medio ambiente y el desarrollo, así como un
futuro sostenible para la Tierra y los seres vivos que en
ella habitan.

¿y ahora, pepe?
Ahora ya puedes hablar con tus amigos sobre los pro-
blemas relativos al medio ambiente, sus consecuencias
y expresar tus sentimientos ante ellos.
Llega el momento de estudiar los establecimientos,
lugares y de explicar su localización usando expresiones.
¡Hala!
¡Adelante!
Si tienes alguna duda de vocabulario, busca uno de
estos diccionarios en línea:

→→ FARLEX. The Free Dictionary. Disponible en:


<http://es.thefreedictionary.com/>. [s.d.]. Acceso
en: oct. 2011.
→→ REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Diccionario de la len-
gua española. Disponible en: <www.rae.es>. [s.d.].
Acceso en: oct. 2011.
→→ WORDREFERENCE.COM. Diccionario Español-Por-
tugués. Disponible en: <http://www.wordreference.
com/espt>. [s.d.]. Acceso en: oct. 2011.
Referencia
AUTOR DESCONHECIDO. EL medio ambiente y MEDIOAMBIENTE.CU. S obre la celebración
las cuestiones ambientales. Disponible en: del 5 de junio “Día Mundial del Medio-
http://www.fisica.uh.cu/bibvirtual/vida%20 ambiente’. Disponible en: http://www.
y%20tierra/contaminacionambiental/index. medioambiente.cu/5Junio_celebracion.asp.
html. Acceso en: jul. 2011. Acceso en: jul. 2011.
BRUNO, F.C.; MENDONZA, M.A. Hacia el es-
pañol. Nivel Intermedio. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.

Espanhol I  /  UA 08  El Medio Ambiente 14

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