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2008/6/23
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Estilo OBMEP
Samuel Jurkiewicz
“GrafosModfranc
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Sobre o Autor
Sumário
1 O que é um Grafo ? 5
1.1 Primeiras Noções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Grau de um Vértice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Nosso Primeiro Resultado . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.4 Alguns Problemas com as Definições . . . . . . . . . . 11
1.5 Isomorfismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.6 Outras Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.7 Tipos Especiais de Grafos . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.8 Representação por Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . 23
2 Ciclos e Caminhos 29
2.1 Conexidade Outra Vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.2 O Problema do Menor Caminho . . . . . . . . . . . . 32
Algoritmos e Computadores . . . . . . . . . . . . . . . 32
Qual o Menor Caminho até a Escola ? . . . . . . . . . 33
ii
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SUMÁRIO iii
4 Árvores 69
4.1 Definições e Caracterizações . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.2 Árvores Geradoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
O Problema de Conexão de Peso Mı́nimo . . . . . . . 71
iv SUMÁRIO
6 Grafos Planares 97
6.1 Definições e Resultados Simples . . . . . . . . . . . . 97
6.2 Teorema de Kuratowski . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
6.3 Dualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.4 O Problema das 4 Cores . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Índice 112
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Introdução
B D
A E
Figura 1
1
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Estilo OBMEP
2 SUMÁRIO
T casa 3
G casa 2
L casa 1
Figura 2
SUMÁRIO 3
4 SUMÁRIO
Samuel Jurkiewicz
Escola de Engenharia/UFRJ - Departamento de Engenharia Indus-
trial
COPPE/UFRJ - Programa de Engenharia de Produção
jurki@pep.ufrj.br
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Estilo OBMEP
Capı́tulo 1
O que é um Grafo ?
Mas será que isto está correto ? Pode ter havido um erro na
listagem. Uma maneira de representar a situação através de uma
figura as turmas serão representadas por pontos e os jogos serão
5
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Estilo OBMEP
6A
8B
6B
8A 7A
7B
• Que pares de vértices estão ligados e quais não estão (isto é,
quem são as arestas).
A = {(6A; 7A); (6A; 7B); (6A; 8B); (6B; 7A); (6B; 8A); (6B; 8B); (7B; 8A);
(7B; 8B); (8A; 8B)}
6A jogou 3 jogos
6B jogou 3 jogos
7A jogou 2 jogos
7B jogou 3 jogos
8A jogou 3 jogos
8B jogou 4 jogos
Exercı́cios
Figura 1.2:
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No exercı́cio anterior voce deve ter observado que a soma dos graus
de um grafo é sempre o dobro do número de arestas (e isso não deve
ser coincidência...). Isso pode ser escrito em linguagem matemática.
Para isso, denotaremos um grafo pela letra G e representaremos
por V (G) e A(G) respectivamente, os conjuntos de vértices e das
arestas de G.
Isto é: ”A soma dos graus dos vértices de um grafo é sempre o dobro do
número de arestas“.
Figura 1.6:
1.5 Isomorfismo
6A
8B
6B
8A 7A
7B
Figura 1.7:
b x y
a c w z
Figura 1.8:
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f :a−w
b−x
c−z
d−y
Exercı́cios
f :a−x
b−y
c−z
d−w
a a a
e b e b e b
d c d c d c
G G’ G”
Figura 1.13:
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• Grafo completo
Imagine o grafo do campeonato quando todos os jogos tiverem
sido jogados. Ele ficaria com o aspecto da 1.14:
6A
8B
6B
8A 7A
7B
Exercı́cios
6A 6A
8B 6B 8B 6B
8A 7A 8A 7A
7 7
B B
6A
8B
6B
8A 7A
7B
× 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27
4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36
5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54
7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63
8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72
9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81
d a
c b
Figura 1.23:
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1 se ij ∈ A(G)
xij =
0 se ij ∈
/ A(G)
0 1 1 1
1 0 1 0
1 1 0 1
1 0 1 0
1 se a aresta ej é incidente em vi
xij =
0 caso contrário
ab ac ad bc cd
a 1 1 1 0 0
b 1 0 0 1 0
c 0 1 0 1 1
d 0 0 1 0 1
Exercı́cios
0 1 0 1 1
1 0 1 1 0
0 1 0 1 0
1 1 1 0 1
1 0 0 1 0
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15. Mostre que num grafo simples pelo menos dois vértices têm o
mesmo grau.
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Capı́tulo 2
Ciclos e Caminhos
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relação:
Demonstração.
(⇒) Seja G bipartido. Se não houver ciclo em G, não há o que
mostrar. Se há um ciclo em G este alterna vértices de V1 e V2 , dois
subconjuntos independentes e disjuntos. Partindo de V 1 (por ex-
emplo), para retornar ao ponto de partida teremos que utilizar um
número par de arestas. O ciclo é, portanto, de comprimento par.
(⇐) Podemos considerar apenas grafos conexos. Seja G um grafo
sem ciclos ı́mpares. Vamos particionar seu conjunto de vértices em
dois subconjuntos V1 e V2 , independentes e disjuntos. Tomamos
primeiramente um vértice qualquer v. O subconjunto V1 será for-
mado por todos os vértices w tais que exista um caminho de com-
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Figura 2.1:
Exercı́cio
Nos pares de grafos das figuras 2.2 e 2.3, mostre qual dos grafos
é bipartido e qual não é.
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Algoritmos e Computadores
Lembremos que este grafo é valorado, isto é, atribuı́mos valores às
arestas. A “distância”é diferente da que estamos acostumados. Por
exemplo, na figura 2.4, entre a Pracinha (P) e a Banca de Jornal (B)
colocamos a distância 11 pois há um cachorro que nos assusta. Entre
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5
Armazem
Casa do
João
6 13
11
10 Pracinha
Banca de
3 Jornal
6
6
3
Quitanda
4
8
Cancela Escola
Figura 2.4:
8
0
Armazem
Casa do
João
8
Pracinha
Banca de
Jornal
8
Quitanda
8
Cancela Escola
Figura 2.5:
Até onde posso chegar a partir da casa de João (J) em uma única
etapa? Qual o custo? Vamos preencher a tabela abaixo.
5
Armazem
Casa do
João
6 6
8
Pracinha
Banca de
10 Jornal
10
Quitanda
8
Cancela Escola
Figura 2.6:
0 5
5
Armazem
Casa do 13
João
6 6
18
Pracinha
Banca de
10 Jornal
10
Quitanda
8
Cancela Escola
Figura 2.7:
0 5
5
Armazem
Casa do
João
6 6
17
Pracinha 11 Banca de
Jornal
3
9
6
Quitanda
12
8
Cancela Escola
Figura 2.8:
0 5
5
Armazem
Casa do
João
6 6
15
Pracinha 11 Banca de
Jornal
3
6
9
6
Quitanda
12
Cancela 8
Escola
Figura 2.9:
0 5
5
Armazem
Casa do
João
6 6
15
Pracinha 11 Banca de
Jornal
3
6
9
6
Quitanda
20
12
8
Cancela Escola
Figura 2.10:
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0 5
5
Armazem
Casa do
João
6 6
15
Pracinha 11 Banca de
Jornal
3
6
9
6 3
Quitanda
18
12
Cancela Escola
Figura 2.11:
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Observe que:
J A P Q B C E
J 0 5 6 10 ∞ ∞ ∞
A 5 0 ∞ ∞ 13 ∞ ∞
P 6 ∞ 0 3 11 6 ∞
Q 10 ∞ 3 0 6 4 ∞
B ∞ 13 11 6 0 ∞ 3
C ∞ ∞ 6 4 ∞ 0 8
E ∞ ∞ ∞ ∞ 3 8 0
Exercı́cios
P
N 70
110
31
61
L M
J 70 30
67
H 65 I
74
100
126 G
F
105
26 30
12
B C 19 E
D 39
140 85
Figura 2.12:
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Mercearia B C D E F G H
Mercearia 0 11 5 8 ∞ ∞ ∞ ∞
B 11 0 ∞ 3 ∞ ∞ 8 ∞
C 5 ∞ 0 2 8 ∞ ∞ ∞
D 8 3 2 0 4 ∞ 12 11
E ∞ ∞ 8 4 0 15 ∞ 4
F ∞ ∞ ∞ ∞ 15 0 3 7
G ∞ 8 ∞ 12 ∞ 3 0 2
H ∞ ∞ ∞ 11 4 7 2 0
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Capı́tulo 3
Figura 3.1:
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Figura 3.2:
Figura 3.3:
AB AD AE BC BD BE CD DE
Começamos pela aresta AE. Ela está disponı́vel? Sim. Retiramos ela
da lista de disponı́veis:
AB AD AE
== BC BD BE CD DE
AB AD AE
== BC BD BE
== CD DE
AEBDCBADE AB AD AE
== BC BD BE CD DE
AEBDCBADE AB AD AE
== BC BD BE
== CD DE
AEBDCBADE AB AD AE
== BC BD
== BE
== CD DE
AEBDCBADE AB AD AE
== BC BD
== BE
== CD
== DE
AEBDCBADE AB AD AE
== BC
== BD
== BE
== CD
== DE
AEBDCBADE AB
== AD AE
== BC
== BD
== BE
== CD
== DE
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AEBDCBADE AB
== AD
== AE
== BC
== BD
== BE
== CD
== DE
AEBDCBADE AB
== AD
== AE
== BC
== BD
== BE
== CD
== DE
==
Figura 3.4:
E agora, o teorema.
Demonstração.
(⇒) Suponhamos que G tenha uma trilha fechada de comprimento
m. Cada vez que a trilha passa por um vértice utiliza duas novas
arestas, uma para entrar e outra para sair. Logo, o grau de cada
vértice deve ser obrigatoriamente par.
(⇐) Usaremos indução sobre o número de arestas m do grafo. Por
vacuidade, o teorema é valido quando m = 0. Suponhamos que
o teorema seja válido para todos os grafos com menos do que m
arestas. Sendo G conexo, todos os vértices têm grau maior do que
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O grafo restante também tem vértices com grau par (Veja ainda
a figura 3.5).
g g
e
f d h d h
i i
a c
c
b j j
k
Figura 3.5:
g
e
f d h
i
a
c
b j
k
Figura 3.6:
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Exercı́cio
Figura 3.7:
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aresta virtual
10 v5
a 10 v5
a
3 12 12
3
5 8 5
5 b 5 8 b
8 8
v1 3 v2 2 v1 3
v2
7 2
3 3 7
5 2 v4 5 2
v3 v4
v3
3 4 3 4
v6 v6
Figura 3.8:
(a) (b)
Figura 3.9:
a b c d e f g
a XXX 404 270 490 490 338 258
b 404 XXX 618 890 890 460 320
c 270 618 XXX 360 360 210 240
d 490 890 360 XXX 78 390 330
e 490 890 360 78 XXX 390 330
f 338 460 210 390 390 XXX 270
g 258 320 240 390 330 270 XXX
Aresta Valor
DE 78
CF 210
CG 240
GA 258
AC Bifurcação
FG Bifurcação
AF Fecha ciclo
CD Bifurcação
CE Bifurcação
DF 390
BE 890
AB 404
Exercı́cio
Na figura 3.10 temos um grafo completo, valorado nas arestas,
e desejamos encontrar o ciclo hamiltoniano com menor valor total
(Problema do Caixeiro Viajante). Para isso, use os algoritmos gu-
losos descritos nesta seção e constate que o valor obtido é sempre
maior do que o melhor valor (que pode ser encontrado por exame
exaustivo).
10
20
50
D
150 80
C B
70
Figura 3.10:
Exercı́cios
Ponte
Figura 3.11:
(1,1,1)
(1,1,0)
(1,0) (1,1) (1,0,0) (1,0
,1)
(0,1,0) (0,1,1)
(0) (1)
(0,1) (0,0,0) (0,0,1)
(0,0)
Q1 Q2 Q3
Figura 3.12:
Figura 3.13:
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Capı́tulo 4
Árvores
árvore floresta
Figura 4.1:
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70 CAP. 4: ÁRVORES
(vi) T não contém ciclos, mas a adição de uma aresta produz um único
ciclo.
Demonstração.
(i) ⇒ (ii): Pela definição de árvore, T não contém ciclos. Portanto,
a retirada de uma aresta uv separa u de v e o grafo é separado em
um par de árvores T e T com n e n vértices, respectivamente, tais
que n = n + n . Por indução, o número de arestas de T é n − 1
e o número de arestas de T é n − 1. Acrescentando a aresta uv,
concluı́mos que o número de arestas de T é, portanto, (n − 1) +
(n − 1) + 1 = n − 1.
(ii) ⇒ (iii): Se T fosse desconexo, cada componente seria uma árvore.
Por indução, o número de arestas em cada componente é inferior em
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Estilo OBMEP
72 CAP. 4: ÁRVORES
40 100
b
e 60
102 42
44 6 42 44
46
d c
Figura 4.2:
quer uma.
a → c ⇒ forma ciclo.
b → d ⇒ 42
Temos outro empate, agora entre b − c e d − e. Podemos escolher
qualquer uma.
b → c ⇒ 44
Ja temos 4 arestas. Nossa árvore está completa.
Total: 132
Nossa árvore ficará assim:
a
40
e b
6 42
44
d c
Figura 4.3:
74 CAP. 4: ÁRVORES
Exercı́cios
a b
c d e
Figura 4.4:
Capı́tulo 5
Subconjuntos Especiais de
um Grafo
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Estilo OBMEP
Figura 5.1:
Figura 5.2:
máximo. Já vimos que esta pode ser uma tarefa complexa. Na fi-
gura 5.3 a configuração da esquerda mostra um conjunto indepen-
dente maximal, isto é, não podemos acrescentar mais barracas de
sorvete. Mas a configuração da direita também é independente e
contém quase o dobro de barracas.
Figura 5.3:
5.2 Coloração
Figura 5.4:
Alunos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Matemática X X X X
Português X X X X
Inglês X X X X
Geografia X X X X X
História X X X X X
Fı́sica X X X
Quı́mica X X X X X
Biologia X X
M P
B I
Q
G
F H
Figura 5.5:
C E
B A
Figura 5.6:
V = AB, AC, AD, BA, BC, BD, DA, DB, DC, EA, EB, EC, ED
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Figura 5.7:
Exercı́cios
A B C D E F G H I
A X X X
B X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X X
G X X X X X
H X X X X
I X X X
D B
Figura 5.8:
Figura 5.9:
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5.4 Cliques
5.5 Acoplamentos
G1 G2 G3
Figura 5.10:
mento de G.
Demonstração.
(⇒) Se há um caminho M -aumentante, podemos obter um acopla-
mento uma unidade maior adicionando as arestas do caminho fora
de M ao acoplamento e retirando as arestas em M do acoplamento.
A definição de caminho aumentante garante que o resultado é ainda
um acoplamento.
(⇐) Se M não é maximo, então existe M maximo. Considere
D = M ΔM , a diferença simétrica entre M e M (isto é, o con-
junto de arestas de M e M que não pertencem a M ∩ M ); como
são acoplamentos, os vértices em D têm grau no máximo 2. Logo,
as componentes de D são ciclos pares (alternam arestas de M e M )
ou caminhos. Como |M | ≥ |M |, uma das componentes, ao menos,
é um caminho alternando arestas de |M | e |M | começando e termi-
nando em M . Esse é um caminho M -alternante.
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Estilo OBMEP
a
b
e
d
Figura 5.11:
a 1 b
3
3
2
f
4
2
1
2 c
1
e
4
4
3
d
Figura 5.12:
Horário(cor) Duplas
1 ab, ce, df
2 ac, bd, ef
3 af, bc, de
4 ae, cd
Δ ≤ χ (G) ≤ Δ + 1.
Professor 11 A, C, D
Professor 22 A, C
Professor 33 A, B, D
P1
B
C
P2
P3
E
Figura 5.13:
Figura 5.14:
Figura 5.15:
{12, 36, 45}, {13, 24, 56}, {14, 26, 35}, {15, 23, 46}, {16, 25, 34}
Exercı́cios
Exercı́cios
8. Mostre que:
Capı́tulo 6
Grafos Planares
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Estilo OBMEP
Figura 6.1:
Uma pergunta que pode ser feita é se existe um grafo que não
seja planar. Mostraremos que o grafo K5 não é planar. De fato, qual-
quer representação de K 5 deverá ter um ciclo de comprimento 5 que
divide o plano em ”interior”e ”exterior”. Só conseguimos colocar
duas arestas no interior sem que se cruzem; no exterior, a situação é
a mesma. Nos sobra uma aresta.
Quantas arestas pode ter um grafo planar? Uma representação
gráfica de um grafo com pelo menos um ciclo separa o plano em
regiões (no caso das árvores, temos uma única região). Essas regiões
são chamadas faces; não devemos esquecer que uma das faces
é tudo que ”sobra”do plano - é a face ilimitada. O número de
faces de um grafo será designado por f . A figura 6.2 mostra duas
representações do mesmo grafo, ilustrando que qualquer face pode
ser colocada como face ilimitada.
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Estilo OBMEP
Figura 6.2:
3.f ≤ 2.m.
f − m + n = 2,
m ≤ 3.n − 6.
m ≤ 2.n − 4.
4.f ≤ 2.m.
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Estilo OBMEP
f − m + n = 2,
m ≤ 2.n − 4.
Vemos agora que K3,3 não é planar, pois 9 > 2.6 − 4. O problema
das casinhas, na introdução, acaba de ser resolvido.
G G’
Figura 6.3:
b a
a b
a b
K3,3
Figura 6.4:
6.3 Dualidade
v5
f2
v4
f4 f1 f3 f6
v6
f5 v2 v3
v1
fi vi
Figura 6.5:
Lema. Num grafo planar há pelo menos um vértice com grau menor ou
igual a 5.
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Estilo OBMEP
Demonstração. Já sabemos que v∈V (G) d(v) = 2.m.
Se d(v) > 5, ∀v ∈ V , então
6.n ≤ d(v) = 2.m.
v∈V (G)
Mas num grafo planar temos m ≤ 3.n − 6; isto é, 2m ≤ 6.n − 12.
Ficamos com
6.n ≤ 6.n − 12,
o que é impossı́vel.
Figura 6.6:
Exercı́cios
W6
Figura 6.7:
5. Mostre que um grafo planar conexo pode ter suas faces colori-
das com 2 cores se e somente se G é euleriano.
Figura 6.8:
10. (a) (Resolvido) Mostre que o grafo não planar K3,3 pode ser
desenhado sem cruzamentos num toro . E numa esfera,
pode?
S OLUÇ ÃO : A seqüência apresentada na figura 6.9 mostra
como podemos ”recortar“ o toro para transformá-lo num
retângulo. As setas mostram como podemos passar as
arestas pelos cortes.
(b) Mostre como podemos desenhar K 5 num toro. O teorema
das 4 cores vale para o toro?
(c) Mostre como podemos desenhar K 7 num toro. Você con-
segue dividir o toro em 7 regiões de maneira que cada
uma faça fronteira com todas as outras 6?
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Estilo OBMEP
d c
b b
a a
d c
Figura 6.9:
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Estilo OBMEP
3
2
5 4
6
Figura 6.10:
Figura 6.11:
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Estilo OBMEP
Referências Bibliográficas
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