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A Chama
1ª edição
Aquidabã/SE
2010
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“CONTAGEM REGRESSIVA NO TEMPO”
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- Oh, doce vida programada no tempo,
Se eu pudesse lhe juro, eu faria,
Desligaria todo seu mecanismo,
O detonador jamais acionaria,
Lhe congelava no espaço e no tempo,
Para viver, amar e sorrir,
Tinha certeza, oh vida, doce vida,
Que como uma bomba já desativada,
Que desligada, conservada e guardada,
Tu nunca mais, irias explodir.
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“PORÇÃO VENENOSA”
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- Que mais eu direi de ti, oh língua?
Podes ser uma chama acesa,
Que soprada pelo vento, se espalha em segundos,
E ninguém será capaz,
De evitar aos estragos,
Que podes causar a tudo,
Estragos sem dimensão,
Causado pela labareda,
Da chama da língua acesa,
Tocando fogo no mundo.
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Se eu não dependesse de ti,
Já tinha lhe jogado fora.
Mais, como preciso de ti,
Submeto-me aos seus caprichos,
Mesmo quando estiver louca,
E me agarro à convicção,
De que tu és uma porção,
Uma porção de veneno,
Que o homem tem bem guardada,
Protegida e encravada,
Bem no céu da sua boca.
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GENEROSA MÃE
NATUREZA
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Tão bela e adornada,
Toda adornada em ouro.
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- Eu fico imaginando se um dia a mãe natureza,
Resolvesse nos tirar, tudo que ela criou,
Seria um deus nos acuda,
Uma enorme calamidade,
Vê toda a humanidade sem rumo e desnorteada,
Sem poder pagar a conta,
De tudo que devastou
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ÁS LÁGRIMAS DE DEUS
- Às vezes eu me pergunto,
Por que tanta inconsciência
Por que tanta semelhança e
Por que tanta diferença.
Descendência de um patriarca,
Do mesmo gene criado,
Com semelhança divina,
Por diversos dons dotado,
Senhor do bem e do mal,
O homem foi o animal,
Que por sua misericórdia,
De Deus recebeu um legado.
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- Mais, o que é que tem de errado,
Por que foi o homem desviado,
Do propósito original,
Que foi projetado por Deus
Com tanto amor e carinho,
E hoje desvirtuada,
Anda a criação apartada,
Do seu sábio criador,
Um desgarrado do outro,
Buscando o seu próprio caminho,
Alimentando o próprio ego
E andando sempre sozinho.
- Se ao passado voltares
E começar a recordar, de como você cuidou,
Com carinho, afeto e amor,
Do teu filho pequenino,
Que no decorrer dos anos,
No mundo ele mergulhou,
E não considera mais,
Ao próprio pai que o gerou.
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Vinda das mãos de estranhos,
Que despertou compaixão.
- Quão abominável é,
Ver um pai assassinado e o seu sangue derramado,
Pelas mãos do próprio filho,
Que por ele foi criado,
E com uma arma em punho,
Dá as costas e vai embora,
É triste só de pensar,
É algo tão deplorável, cruel e devastador,
Ver até que ponto chegou,
A real falta de amor.
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Estes poemas encontram-se no livro intitulado “A Chama” do mesmo autor do
livro “Os Seres vivos Criados ou Evoluídos?” que está à venda no Site:
www.clubedeautores.com.br no menu temático poesias.
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