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MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES

FORJAS TAURUS S/A

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 1 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
2. ESCOPO ................................................................................................................................................. 4
3. APLICABILIDADE .................................................................................................................................... 4
4. OBJETIVO .............................................................................................................................................. 5
5. REQUISITOS AMBIENTAIS ..................................................................................................................... 6
6. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL .................................................................................................... 6
7. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 6
7.1 PROSPECÇÃO E SELEÇÃO DO FORNECEDOR...................................................................................... 8
7.1.1 SUBMISSÃO DE PROTÓTIPOS (Amostras de Peças de Produção) ............................................. 8
7.1.2 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE FABRICAÇÃO DO FORNECEDOR ................................................. 9
7.1.3 SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT .................................................................................................... 9
7.1.4 ATUALIZAÇÃO DE PPAP/ PPAPT............................................................................................... 10
7.1.5 MEIO DE SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT ................................................................................... 10
7.2 HOMOLOGAÇÃO DO FORNECIMENTO ............................................................................................ 11
7.2.1 AVALIAÇÃO DE PPAP/ PPAPT................................................................................................... 11
7.3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO......................................................................................................... 12
7.3.1 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 12
7.3.2 ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR – IDGF .................................................. 12
7.3.3 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE GESTÃO DO FORNECEDOR – IGF .................................................. 13
7.3.4 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO COMERCIAL – IDC ................................................. 14
7.3.5 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DE FORNECIMENTO – IDF..................................... 15
7.3.6 NOTA E CONCEITOS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR - IDGF............ 16
7.3.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS .......................................... 17
7.3.8 BLOQUEIO DE FORNECEDORES ............................................................................................... 17
7.4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DO FORNECEDOR .................................................. 17
8. SOLICITAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA................................................................................. 18
8.1 DO FORNECEDOR PARA A TAURUS ................................................................................................. 18
8.2 DA TAURUS PARA O FORNECEDOR ................................................................................................. 18
9. AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE ........................................................................................................ 18
10. COMUNICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC) .............................................................................. 18
10.1 PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS ...................................................................................... 20
10.2 FRETES ESPECIAIS ............................................................................................................................ 20
11. REQUISITOS DE ENTREGA DO COMPONENTE FORNECIDO ................................................................ 20

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12. COMPONENTES QUÍMICOS ................................................................................................................ 21


13. PROPRIEDADE DO CLIENTE (TAURUS) ................................................................................................ 21
14. PROPRIEDADE DO FORNECEDOR........................................................................................................ 22
15. GARANTIA ........................................................................................................................................... 22
16. GESTÃO DOS SUBFORNECEDORES ..................................................................................................... 22

ANEXOS............................................................................................................................................................ 23
I. TERMOS E DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 23
II. FORMULÁRIO DE RNC ......................................................................................................................... 25
III. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES ......................................................................... 27
IV. TERMO DE CONFORMIDADE AOS ESTATUTOS E REGULAMENTOS.................................................... 30
V. CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE ................................................................................................. 31
VI. SOLICITAÇÃO DE ITENS PARA AMOSTRA – PROTÓTIPO ..................................................................... 34
VII. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS – PRC ............................................................................... 35
VIII. PROCEDIMENTO DE QUALIDADE ASSEGURADA................................................................................. 36
IX. PROCEDIMENTO DE PPAP................................................................................................................... 39
X. APROVAÇÃO PRELIMINAR DE EMBALAGENS – APE ........................................................................... 46
XI. TERMO DE RECEBIMENTO .................................................................................................................. 50

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1. INTRODUÇÃO
Com o intuito de garantir a melhoria nos processos que envolvem componentes e serviços adquiridos, a
FORJAS TAURUS S/A vem aprimorando continuamente o relacionamento com sua cadeia de fornecedores.
No que diz respeito aos requisitos exigidos, foi elaborado o Manual de Requisitos para Fornecedores –
FORJAS TAURUS S/A, o qual deve ser utilizado por toda a cadeia ativa de fornecedores como um guia para o
atendimento dos padrões de desempenho desejados pela FORJAS TAURUS S/A, unidades Porto Alegre e
São Leopoldo.
Os índices de desempenho de fornecedores, com base nos requisitos e métricas de avaliação, estão
disponíveis no Manual.
Os procedimentos aqui determinados e adotados visam à adoção de ações efetivas no desenvolvimento de
novos componentes e/ou fornecedores, alterações de engenharia, resolução dos problemas de qualidade,
bem como a avaliação dos índices de desempenho de fornecedores novos e atuais.

2. ESCOPO
Os critérios previstos neste Manual contemplam a sistemática de seleção, desenvolvimento, avaliação,
monitoramento e melhoria contínua de fornecedores e são considerados requisitos mínimos para
fornecimento de materiais e serviços para a FORJAS TAURUS S/A.
Embora seja um documento distribuído sem controle de cópias à cadeia de fornecedores, o mesmo deve
ser plenamente atendido pelos fornecedores. Sempre que forem efetuadas modificações no Manual, os
fornecedores devem providenciar as devidas atualizações no seu Sistema de Gestão e Operações, assim
como retirar e destruir todas as cópias de versões anteriores.
O Analista de Fornecedores da FORJAS TAURUS S/A (AQFT) enviará um e-mail ao fornecedor comunicando
as revisões do Manual, disponível no site da Taurus. O fornecedor deverá acessar a nova versão do Manual,
assinar o Termo de Recebimento (Anexo X) e enviá-lo para o AQFT.
Caso o fornecedor entenda que algum requisito de qualidade não é viável de ser atendido ou ainda não
possua as condições necessárias para atendê-lo, deverá informar e justificar imediatamente, por escrito, ao
AQFT e aguardar uma resposta. Quando se tratar de um requisito de ordem comercial, o fornecedor deverá
contatar o Departamento de Compras.
O fornecedor que não preencher a documentação requerida neste Manual poderá ficar impedido de
fornecer componentes até que tal situação seja regularizada.

3. APLICABILIDADE
Os requisitos deste Manual aplicam-se a toda a base de fornecimento, incluindo:
Produtos desenvolvidos pela FORJAS TAURUS S/A;
Produtos desenvolvidos pelo fornecedor;
Serviços diretamente ligados ao produto.
A definição de quais requisitos e critérios de avaliação serão mandatórios aos fornecedores depende da
natureza do fornecedor e da prévia definição dos Departamentos de Compras e Qualidade da FORJAS
TAURUS S/A.

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Após o recebimento do Manual ou da sua versão atualizada, é exigido do fornecedor o preenchimento do


Termo de Conformidade aos Estatutos e Regulamentos (Anexo IV) como evidência ao comprometimento
em atender aos requisitos descritos.

4. OBJETIVO
O objetivo do Manual de Requisitos para Fornecedores é esclarecer os requisitos necessários para o
desenvolvimento de materiais/serviços fornecidos, bem como apresentar critérios de avaliação e
monitoramento aplicados à cadeia de fornecimento da FORJAS TAURUS S/A. Esses requisitos e critérios tem
como base a Gestão da Qualidade, visando atendimento à norma ISO/TS 16949 na revisão vigente, quando
aplicável.
Uma metodologia de melhoria contínua é igualmente solicitada nos seguintes aspectos:
a) Status de Qualidade Assegurada – QA (Anexo VIII);

b) Garantia de credibilidade de entrega (qualidade e pontualidade);


c) Práticas e procedimentos para a realização do produto, de acordo com os requisitos da ISO/TS 16949 na
revisão vigente;
d) Práticas específicas que garantam a qualidade, rastreabilidade e repetibilidade do produto e processo,
além de manter uma forma de identificação desde a produção da matéria prima até o envio do produto ao
cliente;
e) Evidências objetivas de que os produtos e/ou serviços fornecidos estão de acordo com o Processo de
Aprovação do Produto (Manual de PAPP/ AIAG) e/ou PAPPT, caso seja solicitado pela FORJAS TAURUS S/A;
f) Comprometimento com a melhoria contínua dos processos e características do produto e/ou serviços,
com redução da variação entre peças e eliminação de desperdícios, utilizando técnicas estatísticas
apropriadas (Manual de referência de CEP/AIAG).
NOTA: Índices mínimos de capabilidade: CPk = 1,33 a 1,67. Para itens críticos é requerido o atendimento ao
índice mínimo de 1,67, ou a apresentação de um plano de inspeção contemplando 100% dos produtos
fornecidos, juntamente com plano de melhoria do processo, objetivando atendimento do índice;
g) Execução de operações em conformidade com a legislação e regulamentações ambientais e sociais
aplicáveis na jurisdição onde o fornecedor exerce suas atividades, bem como, regulamentos requeridos
pelo cliente. Todo fornecedor DEVE possuir licença de operação ou documento similar;
h) Conformidade com os requisitos relacionados ao uso, controle e acondicionamento de embalagens;
i) Atendimento aos requisitos específicos de clientes sempre que requerido;
j) Efetividade das ações corretivas implementadas;
k) Efetividade da comunicação em todos os níveis;
l) Processo de novos projetos e alterações de projetos apropriadas e em tempo.

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5. REQUISITOS AMBIENTAIS
Os fornecedores da FORJAS TAURUS S/A devem possuir uma forte preocupação com os aspectos
ambientais e devem tomar ações para gerenciar adequadamente um Sistema de Gestão Ambiental. Sugere-
se que este sistema seja estabelecido nos moldes da norma ISO 14001 ou outro requisito equivalente de
preservação e proteção ambiental, mesmo que ainda não seja certificado por um organismo de 3ª Parte.

6. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL


A FORJAS TAURUS S/A preza pelo bom relacionamento com sua cadeia de fornecimento e espera que todas
as informações relativas a produto, tecnologias, dados de produção e processo, bem como as informações
de relacionamento sejam mantidas em sigilo e confidencialidade. Em adicional, toda evidência de
informação documental técnica (incluindo PPAP) deve expressar a realidade dos fatos.
É exigido a todos os fornecedores da FORJAS TAURUS S/A a adoção de políticas que proíbam a utilização de
trabalho infantil, trabalho forçado ou escravo e a discriminação.

7. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO
A FORJAS TAURUS S/A possui uma metodologia de desenvolvimento de fornecedores que segue quatro
estágios:

Desenvolvimento
Prospecção e
Homologação de Avaliação do do Sistema de
Seleção do
Fornecimento Desempenho Gestão do
Fornecedor
Fornecedor

O fluxograma abaixo apresenta o resumo da Sistemática de Avaliação, Desenvolvimento e Monitoramento


de Fornecedores da FORJAS TAURUS S/A, sendo que esta prática pode ser complementada com planos de
ação específicos, dependendo do índice de desempenho do fornecedor.
Posterior ao fluxograma são abordados os requisitos necessários que o fornecedor deverá cumprir para
atingir os quatro estágios de desenvolvimento.

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Início

Não
Novo
fornecedor?

Sim

Solicita requisitos
mínimos Comerciais/
Qualidade

Não

Não Reunião interna Sim Sim


Fornecedor Plano de
(Equipe Continua? OK? 1
atende? Ação
multifuncional)

Sim
Não

Realiza auditoria de
segunda parte

Não Seleção
Fornecedor
atende? Manutenção
Análise Crítica
Sim

Solicita submissão de
protótipo

1 Avalia PPAP/ PPAPT

Não
Aprovado?

Sim

Homologa
1 fornecedor

Monitora

Sim IDGF Não


aceitável?

NOTA: A efetividade do Sistema de Gestão do fornecedor refletirá nos pontos mencionados no item 4 deste
Manual.

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7.1 PROSPECÇÃO E SELEÇÃO DO FORNECEDOR


O primeiro estágio consiste na prospecção de um fornecedor a partir da verificação dos requisitos mínimos
mencionados abaixo:

Requisitos mínimos - Comerciais

• Ficha cadastral da empresa;


• Apresentação da empresa;
• Análise financeira (balanço e negativa de crédito);
• Licença de operação ambiental (LO);
• Contrato de confidencialidade assinado;
• Cotação.

Requisitos mínimos - Qualidade

•Certificado ISO 9001 e/ou ISO TS 16949 (se tiver)


• Obter pontuação mínima na Avaliação de Fornecedores a ser realizada
pelo método de auto avaliação (Anexo III)

Será realizada uma auditoria de segunda parte, pelo AQFT, sempre que um novo fornecedor for integrado à
cadeia de fornecimento.
Novos fornecedores deverão responder um formulário de autoavaliação e/ou obter pontuação superior a
80% nas auditorias realizadas pelo AQFT. Caso não seja atingida a pontuação mínima, um plano de ação
será elaborado e terá sua eficácia verificada.
As auditorias de segunda parte, em novos fornecedores, serão realizadas anteriormente à solicitação de
protótipos somente em fornecedores de componentes críticos.
Assim que o fornecedor demonstrar que possui capacidade para atender às especificações técnicas e, para
produzir nas condições solicitadas (quantidade, prazo, etc.), receberá do Departamento de Compras as
especificações necessárias para a produção dos protótipos (amostras não ferramentadas).
Uma vez que os protótipos sejam aprovados, o AQFT solicita a submissão do PPAP ou PPAPT. Neste
momento, será informado ao fornecedor o nível de PPAP que deverá ser submetido e os critérios para sua
disposição (APROVADO, APROVADO CONDICIONAL ou REJEITADO).
O Fornecedor não deve fazer nenhuma modificação não autorizada ao produto sem que tenha autorização
formal da Engenharia da FORJAS TAURUS S/A.

7.1.1 SUBMISSÃO DE PROTÓTIPOS (Amostras de Peças de Produção)


As amostras ou protótipo de engenharia devem estar acompanhados por relatório garantindo a
conformidade com as especificações que inclui, quando aplicável:
• Resultados dimensionais completos;
• Resultados de testes e de desempenho;
• Resultados de análise de aparência;
• Desenho mapeado;
• Resultados de material (Análise metalográfica, química, dureza, raio X, entre outros).

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Poderão ser solicitados requisitos adicionais, a definição dos mesmos será acordada durante visita inicial.
A quantidade de amostras necessárias a serem enviadas será informada ao fornecedor pelo Departamento
de Compras, conforme Solicitação de Itens para Amostra - Protótipo (Anexo VI).
Quando os componentes forem provenientes de cavidades múltiplas, deverá ser fornecida, no mínimo,
uma amostra de cada cavidade.
As amostras devem ser identificadas e embaladas de forma a manter sua integridade até sua chegada às
instalações da FORJAS TAURUS S/A.
Quando as amostras não atenderem algum requisito definido pela FORJAS TAURUS S/A, o fornecedor
deverá informar detalhadamente, através de um relatório, qual especificação não foi atendida e o motivo.
Qualquer informação adicional será solicitada pela FORJAS TAURUS S/A quando assim julgar necessário.

7.1.2 ANÁLISE DA CAPACIDADE DE FABRICAÇÃO DO FORNECEDOR


O AQFT será responsável pela avaliação da real capacidade produtiva do fornecedor durante a produção do
lote piloto.

7.1.3 SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT


A submissão de PPAP (Part Production Approval Process) por parte de fornecedores deve ser conduzida
conforme sistemática estabelecida neste Manual, baseado nas regras do Manual de PPAP/AIAG, conforme
Procedimento de PPAP (Anexo IX). Para os processos especiais (ex. solda, pintura, tratamento superficial de
zincagem, niquelagem, cromagem, etc.), o fornecedor deve realizar avaliações periódicas nestes processos,
conforme acordado com o AQFT.
Fornecedores que por alguma regra interna ou requisito do seu Sistema de Gestão não possam submeter
algum elemento obrigatório do PPAP, deverão autorizar o acesso às suas instalações pelo AQFT para que as
informações declaradas possam ser comprovadas.
A aprovação do PPAP é sempre necessária antes da primeira entrega do lote regular do produto, cabendo
ao fornecedor submeter o PPAP nas condições definidas neste Manual.
A submissão de PPAPT (Processo de Aprovação de Peça de Produção Taurus) por parte de fornecedores
deverá ser conduzida conforme sistemática estabelecida neste Manual e se aplica somente a fornecedores
de pequeno porte de itens não críticos. Os fornecedores que não se enquadrarem nessa classificação,
deverão submeter PPAP, conforme regras definidas neste Manual (Anexo IX).
Após receber a solicitação de protótipo, por parte do Departamento de Compras, o fornecedor deverá
submeter:
• Certificado de Submissão de Peça;
• Relatório dimensional;
• Relatório de material;
• Relatório de desempenho;
• Relatório de aparência, quando aplicável.

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Os fornecedores deverão submeter PPAP/ PPAPT após a aprovação inicial do protótipo, antes da primeira
entrega do lote piloto (primeiro lote significativo após aprovação da amostra, com volume mínimo de 300
peças). Exceções devem ser analisadas e autorizadas pelo AQFT.
Os formulários padrão a serem utilizados para a submissão do PPAP/PPAPT serão enviados ao fornecedor,
via meio eletrônico, pelo AQFT. Nos casos em que o fornecedor já possua um formato de formulário
próprio, deverá comunicar o AQFT e aguardar a autorização para uso.
A Tabela 1 descreve as situações em que é necessária a submissão (ou re-submissão) de PPAP/ PPAPT. É de
responsabilidade de o fornecedor detectar a ocorrência de tais situações e realizar a submissão.

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO RAZÃO PARA SUBMISSÃO

Novos componentes. Submissão inicial

Correção de discrepância em componente submetido anteriormente. Também


Re-submissão total ou parcial
considera casos onde a submissão inicial teve o laudo de rejeitado ou aprovado
dos elementos do PPAP.
em condicional.
Produto modificado pela Engenharia do Produto no que se refere à especificação,
Alteração de Engenharia.
material ou registro de projeto.
Nova tecnologia de processo a ser implantada que será usada na produção/ Mudança no processo de
transformação do componente. produção do componente.
Utilização de novo material ou substância em relação ao que foi usado no Mudança de material ou
componente anteriormente aprovado. construção operacional.
Utilização de novas ferramentas, matrizes, etc. Mudança ou reparo de
ferramental ou equipamento.
Ferramental, transferência,
Ferramental e equipamentos transferidos internamente (mudança de layout). substituição, reparo ou
adicional.
Utilização de ferramental inativo ou Interrupção do fornecimento por mais de
doze meses.
Nova fonte de matéria-prima ou componente integrante do item de Mudança de fonte de material
fornecimento. ou fornecedor.

Tabela 1 – Situação x Razão para submissão

7.1.4 ATUALIZAÇÃO DE PPAP/ PPAPT


O fornecedor deverá re-submeter o PPAP/ PPAPT e enviá-lo ao AQFT, sempre que ocorrer uma alteração de
projeto ou qualquer uma das situações descritas na Tabela 1 deste Manual.
O processo previamente aprovado deverá ser mantido até a aprovação do novo PPAP.

7.1.5 MEIO DE SUBMISSÃO DE PPAP/ PPAPT


A submissão de PPAP/ PPAPT deve ocorrer via meio eletrônico através de um único arquivo no formato
PDF.
O fornecedor sempre receberá um e-mail formal de solicitação de submissão de PPAP/ PPAPT, informando
o código do item de submissão, prazo, nível do PPAP. O fornecedor deverá manter esse arquivo como
prova da solicitação.

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O fornecedor deverá ainda considerar:


Todas as páginas devem estar adequadas para a impressão no formato A4,
Cada página deve estar em condições mínimas de legibilidade e devem apresentar boa condição de
leitura após a impressão;
Cada página do arquivo PDF deve conter somente uma página por folha;
Documentos digitalizados.

7.2 HOMOLOGAÇÃO DO FORNECIMENTO


Durante este estágio será analisada a capacidade do fornecedor em atender os Requisitos Específicos do
Cliente (REQs) estabelecidos pela FORJAS TAURUS S/A para toda a cadeia de fornecimento.

7.2.1 AVALIAÇÃO DE PPAP/ PPAPT


PPAP/PPAPT Aprovado: O PPAP/PPAPT recebe a disposição de “Aprovado” quando todos os requisitos
aplicáveis são submetidos exatamente como descritos neste Manual, bem como apresenta amostras
conforme especificações de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável). Com a aprovação
definitiva do PPAP/PPAPT, o fornecimento do item é homologado pelo Departamento de Qualidade da
FORJAS TAURUS S/A.
O AQFT comunica o fornecedor e o Departamento de Compras que o PPAP/PPAPT está aprovado. A partir
deste instante, o Departamento de Compras está autorizado a emitir Ordens de Compras para este
componente.
PPAP/ PPAPT Aprovado Condicional: O PPAP/PPAPT recebe o status “Aprovação Condicional” nas
seguintes condições:
I - Caso algum dos requisitos de submissão aplicáveis não tenham sido submetidos exatamente como
descrito neste Manual.
II - Na falta da aplicação de algum dos requisitos de submissão, sem devida justificativa.
Em ambas as situações, não deverá haver impacto no componente que comprometa seu desempenho na
montagem e no produto final. Esses impactos podem ser:
• Redução da vida útil;
• Desempenho de funcionamento reduzido;
• Insatisfação estética/aspecto;
• Incômodo de qualquer natureza ao usuário final;
• Restrições ou deficiências de produção e montagem.
Nesta situação, o fornecedor deverá emitir um Formulário de Aprovação Interina (FAI) contendo
informações do plano de ação e prazos de atendimento dos requisitos solicitados. Após avaliação pelo
AQFT, o Departamento de Compras e o fornecedor serão informados da concessão ou não, que se aceita,
deverá ter um prazo máximo de 90 dias.
Somente após concedida a aprovação condicional, o Departamento de Compras está autorizado a iniciar a
emissão de Ordens de Compras para o componente em questão.
Se não houver evidências de que as ações definidas no FAI foram implementadas no prazo estipulado, o
PPAP/PPAPT passa a ser considerado REJEITADO no sistema interno da FORJAS TAURUS S/A e o

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fornecimento do componente será interrompido até que o mesmo seja re-submetido e atinja o status de
PPAP/PPAPT aprovado.
PPAP/ PPAPT Rejeitado: O PPAP/PPAPT recebe essa disposição quando NÃO apresenta parte dos
elementos de submissão requeridos ou ainda possui discrepâncias, gaps ou informações incorretas que não
demonstram a robustez do processo de aprovação bem como a conformidade do produto a ser fornecido.
O PPAP/PPAPT recebe a disposição de Rejeitado nos seguintes casos:
I - Quando as amostras (na situação de amostras serem submetidas junto com o PPAP/PPAPT) não estão
conforme as especificações de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável);
II - Quando o fornecedor não atende plenamente às condições de submissão descritas neste Manual;
III - Quando um PPAP/PPAPT é re-submetido, após o vencimento de uma aprovação condicional, nas
mesmas condições da submissão anterior.
Nessa situação, o fornecedor deverá emitir um Formulário de Aprovação Interina (FAI) contendo
informações do plano de ação e prazos de atendimento dos requisitos solicitados. Após avaliação pelo
AQFT, o Departamento de Compras e o fornecedor serão informados da concessão ou não, que se aceita,
deverá ter um prazo máximo de 90 dias.

7.3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


Consiste na avaliação do fornecedor através da análise do desempenho geral, visando o surgimento de
oferta de novas oportunidades e demandas em caso de bom desempenho. Quando a avaliação não for
satisfatória, o fornecedor deverá apresentar um plano de ação ou ainda poderá ter seu fornecimento
suspenso (desomologação).

7.3.1 REQUISITOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


Todos os fornecedores ativos da FORJAS TAURUS S/A deverão atender aos requisitos detalhados abaixo:
a) O fornecedor deverá cotar o item/componente que lhe foi solicitado, analisando e seguindo às
especificações contidas nos desenhos enviados pelo cliente e outras especificações adicionais indicadas. Em
caso de possuir projeto próprio, o fornecedor deverá avaliar os requisitos adicionais definidos pelo cliente.
b) Apresentar bom desempenho com base no Índice de Desempenho Global do Fornecedor – IDGF,
apresentado nos itens a seguir.

7.3.2 ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR – IDGF


O envio do Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) será avaliado trimestralmente e aplicado
aos fornecedores ativos conforme o Registro de Fornecedores da FORJAS TAURUS S/A. A base de cálculo
utilizada é descrita abaixo:

IDGF (%) = (0,3 x IGF + 0,3 x IDC + 0,4 x IDF) x 100

Onde:
IGF: Índice de Gestão do Fornecedor
IDC: Índice de Desempenho Comercial
IDF: Índice de Desempenho de Fornecimento

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DESDOBRAMENTO DA
IDGF
PONTOS PONTUAÇÃO
Itens Avaliados
% DA PONTUAÇÃO PONTOS
Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores 10 3,0
Homologação 30 9,0
IGF Pontualidade de PPAP/ PPAPT 10 3,0
30 Auditorias 50 15,0
30
% DA PONTUAÇÃO PONTOS
IDC Credibilidade de Entrega 65 19,5
30 Relacionamento Comercial 35 10,5
30
% DA PONTUAÇÃO PONTOS
Número de Peças com Defeito 60 24,0
IDF Relatórios de Não Conformidade – RNC 5 2,0
40 Prazo de Resposta 15 6,0
Implementação do Plano de Ação 20 8,0
40
IDGF 100
Tabela 2: Descrição do IDGF (Índice de Desempenho Global do Fornecedor)

NOTA: Para itens não avaliados o sistema realizará uma ponderação na nota final.

7.3.3 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE GESTÃO DO FORNECEDOR – IGF

IGF= Quest x 0,1 + Homol x 0,3 + Pontual PPAP x 0,1 + Audit x 0,5

O Índice de Gestão do Fornecedor (IGF) representa a avaliação referente à implantação e manutenção de


Sistemas de Gestão e qualidade do produto e/ou serviço contratado, bem como do desempenho do
processo. Representa 30% da pontuação final no Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) e é
composto por:

Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores: Representa 10% do IGF, e é preenchido pelo


fornecedor, conforme Anexo III. O questionário apresenta itens que são avaliados de forma
objetiva: “Atende, Atende Parcialmente, Não Atende”, ou que podem ser dispensados pela FORJAS
TAURUS S/A e não avaliados quando identificados com “Não Aplicável”.
A comprovação do questionário poderá ser feita nas instalações do fornecedor a qualquer
momento pelo Departamento de Compras ou pelo AQFT, no momento da homologação de
fornecimento ou durante as auditorias de segunda parte.
A pontuação é o resultado da soma de pontos obtidos nos itens avaliados divididos pelo número de
itens aplicáveis. Este questionário será reavaliado a cada 03 (três) anos após a sua implementação.
Nota: A FORJAS TAURUS S/A prioriza fornecedores que tenham certificação ISO 9001 e recomenda
que os fornecedores que ainda não a possuam trabalhem para esta implementação.

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MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Homologação: A Homologação representa 30% do IGF e é realizada através do PPAP/ PPAPT. Sua
pontuação é determinada conforme Tabela 3:

Status da Documentação Requerida Percentual da Pontuação


Aprovado 100%
Condicionalmente Aprovado 50%
Rejeitado 0%
Tabela 3– Pontuação de Homologação

Pontualidade de PPAP/PPAPT: A pontuação é obtida por meio da relação entre a quantidade de


PPAPs/ PPAPTs entregues no mês corrente pela quantidade solicitada, corresponde a 10% do IGF.
O fornecedor que entregar no prazo obterá 100% da nota, caso não ocorra a entrega no prazo e o
fornecedor não tenha negociado novo prazo com o AQFT, o mesmo terá a nota zerada neste item
para o mês corrente.

Auditorias: A Auditoria representa 50% do IGF e, quando aplicável, o fornecedor será avaliado por
meio de auditorias de segunda parte. Os critérios de pontuação são apresentados na Tabela 4:

Percentual da Pontuação Status


100% Aprovado
80% a 100% Aprovado – Ações corretivas requeridas
Menor 80% Deficiente
Tabela 4– Classificação do Fornecedor em Auditoria

7.3.4 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO COMERCIAL – IDC

IDC= Credibilidade x 0,65 + Rel.Comercial x 0,35

A avaliação do Índice de Desempenho Comercial (IDC) aborda aspectos de flexibilidade, agilidade,


pontualidade e posicionamento do fornecedor. Representa 30% da pontuação final do fornecedor no Índice
de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF) e é ponderado pelos itens abaixo:

Credibilidade de Entrega: A avaliação da Credibilidade de Entrega representa 65% do IDC. A


avaliação da pontualidade, agilidade, flexibilidade e a quantidade entregue pelo fornecedor é
realizada da seguinte forma:

Credibilidade de Entrega (%) = (Qtde. entregue no prazo/Qtde. Programada) x 100

NOTA: Para fornecedores Internacionais, considera-se para cálculo do IE a data de disponibilização do


material no fornecedor para procedimentos de embarque.

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Relacionamento Comercial: A avaliação do Relacionamento Comercial representa 35% do IDC e


será reavaliado pelo Departamento de Compras e PCP a cada 03 (três) meses, conforme Tabela 6.

Relacionamento Comercial Percentual


ÓTIMO 100%
BOM 50%
REGULAR 0%
Tabela 5 – Avaliação de relacionamento comercial

Ótimo: resposta no prazo, retorno satisfatório, sugestões (melhorias, técnica, conceito, tecnologia);
Bom: cumpre modestamente os prazos e apresenta algumas sugestões;
Regular: não atendem os aspectos acima.

7.3.5 AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DE FORNECIMENTO – IDF

IDF= Defeitos x 0,6 + RNC x 0,05 + Resposta RNC x 0,15 + Plano Ação x 0,2

O IDF é ponderado de acordo com os itens abaixo relacionados e representa 40% da pontuação final do
fornecedor no Índice de Desempenho Global do Fornecedor (IDGF). É ponderado pelos seguintes itens:
Número de Peças com Defeito: A avaliação do número de peças com defeito representa 60% do
IDF. A pontuação é calculada conforme fórmula abaixo:

% Defeitos = (quantidade total não conforme/ quantidade total fornecida) * 100

Relatórios de Não Conformidade (RNC): A avaliação do RNC representa 5% do IDF. A pontuação é


resultante da quantidade de RNC (relatórios de não conformidade) apresentadas dentro do último
período.

Nº de RNCs Pontuação
0 100%
1a3 50%
≥4 0%
Tabela 6 – Critérios para a Pontuação de RNC

Prazo de Resposta: A pontuação é obtida através da relação entre a quantidade de RNCs


preenchidos adequadamente e entregues pela quantidade emitida no período. O prazo de entrega
da ação de contenção é de 24 (vinte e quatro) horas e do RNC respondido é de 07 (sete) dias.

Implementação do Plano de Ação: A pontuação é obtida através da verificação da implementação


do plano de ação, conforme Tabela 8:

Implementação Pontuação
Sim 100%
Não 0%
Tabela 7 – Critérios para a Pontuação de Implementação do Plano de Ação

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7.3.6 NOTA E CONCEITOS DO ÍNDICE DE DESEMPENHO GLOBAL DO FORNECEDOR - IDGF


O IDGF mostra o desempenho de um fornecedor em relação aos requisitos estabelecidos pela FORJAS
TAURUS S/A, detalhados neste Manual. O acompanhamento da evolução do desempenho do fornecedor e
a periodicidade de verificação dos critérios utilizados para realizar a avaliação seguem os critérios descritos
nas Tabelas 9 e 10.

Classe A Classe B Classe C Classe D


Ações
IDGF ≥ 90% IDGF 70 -89% IDGF 50-69% < 50%
Desenvolvimentos

Prioridade
Recomendado Não Recomendado -
(Apto para fornecer
itens de segurança)

Monitoramento
Tomada de Ações

Monitoramento específico em IGF/ IDC/


Monitoramento
específico em IGF/ IDC/ IDF e planos de ação
específico em IGF/ IDC/
NA IDF e planos de ação para todos os índices +
IDF e planos de ação
para todos os índices Visita ao fornecedor +
para índices afetados
Risco de
desomologação
Tabela 8 – Critérios para IDGF

Índice Ferramenta Periocidade


Questionário de Auto Avaliação de Fornecedores A cada 03 anos
Homologação A cada novo item/ alteração
IGF
Pontualidade PPAP/ PPAPT A cada novo item/ alteração
Auditoria Quando aplicável
Credibilidade de Entrega Mensal
IDC
Relacionamento Comercial Trimestral
Nº de peças com defeito Mensal
Relatórios de Não Conformidade – RNC A cada ocorrência
IDF
Prazo de resposta A cada ocorrência
Implementação do Plano de Ação A cada ocorrência
Monitoramento Trimestral
IDGF
Análise Crítica Trimestral
Tabela 9 – Periodicidade dos Indicadores

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7.3.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS


O cálculo do IDGF para fornecedores de serviços de retrabalho, transporte, correções, etc. considera o
Índice de Satisfação (IS).
A definição do escopo e abrangência dos requisitos aplicáveis a fornecedores de serviços é determinada
pela periodicidade dos serviços prestados.
Os critérios estabelecidos neste Manual se aplicam aos fornecedores de serviços regulares, incluindo os
determinados abaixo:
• Calibração;
• Transportes;
• Manutenção Industrial;
• Matrizarias/Ferramentarias;
• Tratamento Térmico;
• Tratamento Superficial;
• Usinagem;
• Corte/Dobra;
• Solda.

Fornecedores de serviços temporários e/ou específicos estão dispensados do escopo deste Manual. A
avaliação destes fornecedores e a responsabilidade da contratação, avaliação e monitoramento pertencem
à (ao) área/setor requisitante.
IDGF para serviços = IS
META IS ≥ 70%

7.3.8 BLOQUEIO DE FORNECEDORES


Para itens produtivos, o fornecedor que estiver classificado como Classe C e não preencher o Plano de Ação
dentro do prazo de 15 (quinze) dias será desqualificado, e poderá deixar de fornecer para o grupo.
Para fornecedores classificados como Classe D, deverá haver bloqueio imediato do mesmo no sistema até
que o Plano de Ação seja respondido satisfatoriamente.

7.4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DO FORNECEDOR


Os fornecedores da FORJAS TAURUS S/A, atuais ou em potencial, devem demonstrar que mantém um
Sistema de Gestão orientado para os requisitos da ISO/TS 16949.
A comprovação poderá ser feita através de auditorias de segunda parte realizadas pela FORJAS TAURUS S/A
no início do fornecimento ou quando ocorrer alguma alteração no processo/produto. No caso de
fornecedores certificados, deverá ser enviada cópia do certificado sempre que for renovado.
A auditoria de segunda parte realizada em fornecedores de pequeno porte terá como objetivo avaliar o
comprometimento da empresa em relação aos fatores comportamentais e de gestão, bem como a
implantação das ações de melhoria sugeridas pelo AQFT.
Todo requisito não atendido deverá ser tratado através de planos de ação consistentes que visem sua
implementação nos prazos estipulados em concordância com a FORJAS TAURUS S/A. Essas ações
automaticamente terão prazo para serem efetivadas e terem sua eficácia verificada até a próxima
auditoria.

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8. SOLICITAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA

8.1 DO FORNECEDOR PARA A TAURUS


O fornecedor pode propor à Taurus uma alteração na especificação do componente, desde que motivado
por alguma necessidade do produto, melhoria, correção ou adequação a normas técnicas.
Essa proposta deve ser encaminhada diretamente ao AQFT. Será analisada a viabilidade da proposta
juntamente com a equipe de desenvolvimento e enviada uma resposta formal ao fornecedor solicitante.
Somente após a aprovação da solicitação da alteração e recebimento do desenho revisado, o fornecedor
está autorizado a efetuar a alteração proposta.
O fornecedor deve submeter amostras conforme o desenho revisado, atualizando a documentação
requerida na submissão do PPAP/ PPAPT.
Fornecedores com projeto próprio deverão informar previamente a alteração ao cliente para que seja
avaliado o impacto no produto final ou na montagem. Deverá ser detalhada a característica alterada bem
como enviada uma cópia da especificação (norma) e do desenho. Se aprovado, o fornecedor deve
submeter amostras conforme o desenho revisado, atualizando a documentação requerida na submissão do
PPAP.

8.2 DA TAURUS PARA O FORNECEDOR


Diante de uma solicitação de alteração da Taurus, o fornecedor realiza a avaliação da viabilidade e procede
com a atualização do PPAP/ PPAPT.

9. AUDITORIA DE SEGUNDA PARTE


A FORJAS TAURUS S/A se reserva o direito de realizar auditorias de segunda parte para avaliação dos
processos nas instalações do fornecedor a qualquer momento. O AQFT fará contato prévio com o
representante do fornecedor para elaborar um cronograma anual de visitas.
O resultado da auditoria será enviado ao fornecedor pelo AQFT e as ocorrências detectadas deverão ser
tratadas dentro do ciclo. O AQFT verificará a eficácia das tratativas propostas no plano de ação.

10. COMUNICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC)


Sempre que for detectada uma não conformidade no recebimento do componente ou durante a produção,
o fornecedor será notificado através do Relatório de Não Conformidade - RNC (Anexo II).
O índice de rejeição previsto pela FORJAS TAURUS S/A para recebimento de componentes e matéria prima
é zero defeito.
No caso do fornecedor ser notificado, através de um RNC, deverá comunicar a Ação de Contenção num
prazo máximo de 24 horas, apresentando ações de contenção para o material não conforme,
compreendendo as peças em poder da FORJAS TAURUS S/A, em trânsito e no próprio fornecedor. Neste
caso o fornecedor deve:
a) Comunicar o modo pelo qual o produto e/ou serviço será identificado como inspecionado, tanto na
embalagem quanto individualmente, este último quando requerido.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 18 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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b) Nas circunstâncias que impeçam o fornecedor de acompanhar a produção nas instalações da FORJAS
TAURUS S/A, de maneira rápida e eficiente, o fornecedor deve nomear uma equipe de inspeção local de
terceira parte para representá-lo nas atividades do plano de contenção. Caso o fornecedor não esteja
familiarizado com essa prática e/ou não possua nenhuma equipe local para nomeação, o AQFT irá realizar
essa nomeação, se requerido;
c) Prestar suporte local, em conjunto com equipe designada pela FORJAS TAURUS S/A, aos clientes, como
parte do plano de contenção, se requerido.
Os custos associados ao embarque, manuseio, processamento, retrabalho, inspeção e substituição de
material não conforme, inclusive os custos de operações de valor agregado antes da identificação do
problema, são de responsabilidade do fornecedor.
As ações de contenção devem considerar:
• Metodologia utilizada para identificar o material e/ou produto em contenção;
• Suporte técnico- operacional nas instalações do cliente;
• Emissão de evidência objetiva da realização dessas contenções que comprovem a conformidade do
produto resultante. Essas evidências podem ser relatórios dimensionais, testes, amostras físicas,
ensaios destrutivos, certificados de análise, entre outros.
Após finalização das ações de contenção, o fornecedor deverá enviar ao AQFT o Relatório de Não
Conformidade (RNC) atualizado e completamente preenchido, constando a análise de causa raiz e as ações
corretivas e preventivas a serem desenvolvidas. O prazo de envio do relatório devidamente preenchido é
de 07 (sete) dias corridos.
O AQFT junto com uma equipe multifuncional avaliará a consistência das respostas, e em caso de rejeição,
o fornecedor precisará reavaliar suas análises. A FORJAS TAURUS S/A se reserva o direito de verificar a
efetividade das respostas na planta do fornecedor sempre que o considerar necessário.
O fornecedor poderá enviar, além do relatório, vídeos, fotos ou outros documentos de análise da causa raiz
e tomada de ação que auxiliem na compreensão.
Todos os custos ou débitos oriundos de seleção e retrabalho/reparo nas instalações da FORJAS TAURUS S/A
ou nos seus clientes, incluindo retornos de campo, ensaio realizados em laboratórios externos, ensaios
dimensionais provenientes de problema da qualidade do item do fornecedor, etc. serão de
responsabilidade do fornecedor. A forma de transferência ou débito desses custos é indicada pelo
Departamento de Compras da FORJAS TAURUS S/A.
Todos os volumes segregados em condição não conforme, seja em atividades de contenção ou durante o
processo de montagem na linha de produção, serão devolvidos aos fornecedores sem custos de logística
para FORJAS TAURUS S/A, devendo ser reembolsados pelo fornecedor.
Quando o fornecedor solicitar o descarte ao invés da devolução, somente será repassado o custo de
descarte externo que se enquadre como um descarte especial (ex. produtos químicos).
Para as devoluções de itens segregados em condição não conforme, as quantidades deverão ser
recolocadas em pedido subsequente ou conforme especificado pelo Departamento de Compras da FORJAS
TAURUS S/A.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 19 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

10.1 PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS


O processo de recuperação de custos pode ter inicio a partir um problema logístico (extravio/danos de
cargas, discrepância de quantidades, etc.) e/ou de uma não conformidade originada pelo fornecedor e
registrada através do RNC.
Todas as ações necessárias, preventivas e corretivas, para assegurar a confiabilidade dos nossos produtos
serão tomadas e os custos envolvidos nesse processo podem incluir:
Refugos e/ou perdas;
Substituição de peças;
Horas de mão de obra para inspeções, retrabalhos e/ou seletivos;
Despesas de viagens;
Prestação de serviço de terceiros;
Processos de garantia;
Multa por atraso de entrega ao cliente final;
Paradas de linha da FORJAS TAURUS S/A;
Fretes de devolução e/ou coleta.
O Processo de Recuperação de Custos (PRC) , quando aplicável, possui uma sistemática padronizada onde
os custos envolvidos são apurados. O fornecedor será notificado e receberá o formulário de PRC (Anexo VII)
para aprovação e aceite dos custos relacionados.

10.2 FRETES ESPECIAIS


Em situações de falha nas entregas e/ou relacionadas a não qualidade de itens comprados que resulte em
fretes aéreos e/ou expressos da planta do fornecedor para a FORJAS TAURUS S/A e/ou da FORJAS TAURUS
S/A para o cliente final, quando aplicável, os custos envolvidos serão negociados com o fornecedor pelo
Departamento de Compras da FORJAS TAURUS S/A.

11. REQUISITOS DE ENTREGA DO COMPONENTE FORNECIDO


Os critérios de identificação relacionados à segurança devem estar conformes com todos os requisitos
legais e da FORJAS TAURUS S/A.
As embalagens dos produtos devem estar legivelmente identificadas contendo, no mínimo, as seguintes
informações:
Nome do fornecedor;
Código do produto descrito no projeto da FORJAS TAURUS S/A;
Quantidade do produto;
Identificação de item de segurança;
Código ou número de rastreabilidade do lote produzido por ordem;
Resultado de inspeção final ou de liberação (Certificado da Qualidade).
O fornecedor tem a responsabilidade de desenvolver embalagens que mantenham a integridade do
componente até sua chegada às instalações da FORJAS TAURUS S/A, bem como deverá atender o prazo de
entrega estabelecido.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 20 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Mediante acordo prévio as informações abaixo podem ser requeridas:


Data de fabricação;
Data de expedição;
Ordem de produção, serviço, fabricação ou manufatura;
Número de peças produzidas por ordem de produção, serviço, fabricação ou manufatura;
Para fornecedores de material a granel, todo lote entregue deve ser enviado acompanhado de certificado
de conformidade, laudo técnico ou certificado de análise, que apresente os valores de especificação, limites
ou tolerâncias, os resultados e o sistema de unidade para cada valor especificado. Esses dados devem
compreender ensaios físico-químicos, mecânicos, composição, parâmetros de teste ou análise, a norma
aplicável, identificação.
Em adicional, a FORJAS TAURUS S/A pode solicitar a inclusão de quaisquer certificados, ensaios ou testes
quando entender que a informação é necessária para o processo produtivo.
Esses certificados ou laudos do componente devem garantir a rastreabilidade até as fontes que compõem o
material para quaisquer necessidades de rastreio de informações que se fizerem necessárias. Os mesmos
podem ser enviados em cópia física ou meio eletrônico.

12. COMPONENTES QUÍMICOS


Os componentes químicos tais como solventes, adesivos, ativadores, catalizadores, óleos, graxas, bases,
tintas e vernizes, devem ser fornecidos obrigatoriamente acompanhados de FISPQ, identificando os riscos
de manuseio e o método adequado de estocagem.
Para questões do processo de recebimento, o fornecedor deverá enviar, a cada entrega, laudos técnicos de
conformidade (Certificados de Qualidade) contendo os limites de especificação, norma de cobertura e
resultados obtidos.
Informações relativas à validade do produto também são obrigatórias e devem estar claramente visíveis na
embalagem do produto.

13. PROPRIEDADE DO CLIENTE (TAURUS)


Todo o ferramental do cliente e embalagens retornáveis devem ser identificados permanentemente,
constando sempre o nome da Taurus.
O fornecedor deve estabelecer procedimentos de manutenção preventiva e/ou preditiva para todas as
ferramentas e equipamentos chaves dos processos. Registros de históricos e tabelas das manutenções
preventiva e/ou preditiva devem ser documentados e disponibilizados para revisão.
O fornecedor é responsável por estabelecer um sistema que assegure que as ferramentas, padrões, moldes
e embalagens retornáveis sejam mantidos de maneira a garantir a integridade dos mesmos.
Também são consideradas propriedade da FORJAS TAURUS S/A desenhos, especificações, aplicativos e
literatura cedidos ao fornecedor para auxílio no fornecimento.
O fornecedor deve zelar pela integridade e confidencialidade. Não é permitido ao fornecedor que utilize
tais recursos para divulgação sem prévia autorização.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 21 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Quando o fornecedor receber a atualização dessas propriedades, deverá automaticamente entregar as


versões ou cópias obsoletas a FORJAS TAURUS S/A ou descartar de forma segura e eficaz conforme
definido.

14. PROPRIEDADE DO FORNECEDOR


Todo o ferramental do fornecedor e embalagens retornáveis deve ser identificado permanentemente,
constando sempre o nome do fornecedor.
Devem ser estabelecidos procedimentos de manutenção preventiva e/ou preditiva para todas as
ferramentas e equipamentos chaves dos processos. Registros de históricos e tabelas das manutenções
preventiva e/ou preditiva devem ser documentados e disponibilizados para revisão.
O fornecedor é responsável por estabelecer um sistema que assegure que as ferramentas, padrões, moldes
e embalagens retornáveis sejam mantidos de maneira a garantir a integridade dos mesmos.
Para aprovação das embalagens, retornáveis ou não, será utilizado o Formulário de Aprovação Preliminar
de Embalagens (APE), conforme Anexo XI.

15. GARANTIA
Toda matéria prima, componente ou serviço tem período mínimo de garantia de 01 (hum) ano, e quaisquer
problemas associados a não conformidade por falha de fabricação ou serviço deverá ser integralmente
assumida pelo fornecedor.

16. GESTÃO DOS SUBFORNECEDORES


Os fornecedores da FORJAS TAURUS S/A s deverão garantir a qualidade dos materiais e das peças recebidas
de seus fornecedores aplicando um processo adequado de inspeção de materiais e monitoramento
contínuo da qualidade dos mesmos. Com o propósito de desenvolvimento de subfornecedores, a
conformidade com a Norma ISO 9001 (revisão vigente) é recomendada.
A FORJAS TAURUS S/A reserva-se o direito de auditar os subfornecedores após notificação prévia.
Entretanto, isto não absolve o fornecedor das responsabilidades perante seu subfornecedor.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 22 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

ANEXOS

I. TERMOS E DEFINIÇÕES
Alguns termos e definições são empregados pela FORJAS TAURUS S/A em seu processo de relacionamento
com seus fornecedores, adotando uma linguagem própria do seu ambiente de atuação:

AQFT: Analista de Qualidade de Fornecedores Taurus


Auditoria de 2ª parte: São auditorias realizadas pela FORJAS TAURUS S/A nas instalações dos seus
fornecedores para comprovar o atendimento aos requisitos de qualidade do produto, do processo e
requisitos especificados em relação ao fornecimento.
Auditoria de 3ª parte: São as Auditorias realizadas pelos Organismos nacionais de Certificação.
Avaliação de PPAP/PPAPT: É a análise crítica e objetiva sobre as informações descritas em cada elemento
do PPAP/PPAPT submetido.
Descarte especial: Descarte de resíduo que tenha sua destinação controlada por lei ou órgão regulamentar,
precisando de local adequado e licenciado para sua disposição final.
Desomologação: Suspensão parcial ou total do fornecimento de componentes de um fornecedor cujo
desempenho obtido foi abaixo do esperado.
Especificações: Documento que prescreve os requisitos com o qual o produto ou o serviço deve estar em
conformidade.
FAI: Formulário de Aprovação Interina
FISPQ: Ficha de informação de segurança de produtos químicos.
IDGF: Índice de Desempenho Global do Fornecedor
Inspeção de Recebimento: Avaliação da conformidade do produto ou serviço no momento de sua entrega
em relação aos requisitos estabelecidos.
LAIP: Comunicado emitido pelo AQFT e enviado ao Departamento de Compras e ao fornecedor autorizando
a aquisição e entrega do componente. É emitido após avaliação do PPAP.
PPAP (Part Production Approval Process): Processo de Aprovação de Peça de Produção evidenciado por
documentos submetidos pelo fornecedor ao cliente. Tem como objetivo a avaliação ou verificação do
componente produzido conforme requisitos estabelecidos no Manual PPAP/AIAG (www.aiag.org).
PPAPT: Processo de Aprovação de Peça de Produção Taurus evidenciado por documentos submetidos pelo
fornecedor ao cliente. Tem como objetivo a avaliação ou verificação do componente produzido conforme
requisitos estabelecidos no Manual de Requisitos de Fornecedores - FORJAS TAURUS S/A.
Protótipo: Lote parcial do componente que informa se o mesmo atende às especificações de projeto.
Qualificação: Processo de adequação do fornecedor para atender os requisitos de fornecimento
estipulados pela FORJAS TAURUS S/A.
Sistema de Gestão: Estrutura implantada para gerenciar e melhorar continuamente as políticas,
procedimentos e processos de uma organização.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 23 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Submissão: Ato de envio de documentos técnicos e outras evidências ao cliente que comprovem a
conformidade do item a ser fornecido.
Verificação de PPAP: É a análise crítica e objetiva das informações descritas em cada elemento do PPAP
submetido nas instalações do fornecedor, confrontando os dados enviados com a realidade dos fatos.
Aplicável apenas para o Nível 5.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 24 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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II. FORMULÁRIO DE RNC

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 25 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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III. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Fornecedor:
Data:
Favor, usar 'x' para completar
Endereço:
Cidade/ UF/ País: N° de funcionários:
Principais fornecedores: Preenchido por:

SETOR NOME FONE/ RAMAL E-MAIL


VENDAS
QUALIDADE
ENGENHARIA
SUPRIMENTOS

AVALIAÇÃO

Não aplicável
Parcialmente
Não atende
N° Pontua

Atende
QUESTÕES EVIDÊNCIA OBJETIVA / COMENTÁRIOS
req. ção

I GERAL 0%

A.1 A empres a pos s ui l i cença de opera çã o (LO) ou s i mi l a r? (a nexa r cópi a ) 0

II QUALIDADE 0%
A empresa possui ISO9001 e/ou ISO TS 16494? (Se s i m, fa vor envi a r cópi a do
B 0
certi fi ca do. Se nã o, fa vor res ponder a s ques tões a s egui r)
As funções dentro da empres a es tã o es ta bel eci da s ? (envi a r
B.1 0
orga nogra ma )
Exi s tem roti na s es ta bel eci da s i ndi ca ndo "como fa zer" a s ta refa s que
B.2 0
a feta m di reta mente a qua l i da de do produto/ s ervi ço rea l i za do?
Os pedi dos de venda s s ã o defi ni dos e regi s tra dos cl a ra mente e a s
B.3 0
di vergênci a s com os cl i entes s ã o res ol vi da s a ntes de s ua a cei ta çã o?
Os pedi dos pa ra a qui s i çã o de produtos /s ervi ços s ã o defi ni dos
B.4 0
cl a ra mente e regi s tra dos pa ra s e evi ta r qua l quer dúvi da / erro no a to da
Exi s te uma s i s temá ti ca de ma nutençã o/ ca l i bra çã o de equi pa mentos /
B.5 0
i ns trumentos uti l i za dos como pa drã o pri má ri o?
Exi s te uma s i s temá ti ca de ma nutençã o que ga ra nta a conti nui da de
B.6 0
opera ci ona l ?
Sã o fei ta s i ns peções / ens a i os no recebi mento, dura nte o proces s o e
B.7 0
nos produtos forneci dos (própri os ou no forneci mento de tercei ros )?
Exi s te uma s i s temá ti ca que ga ra nta que s omente produtos a prova dos
B.8 0
em ca da eta pa de i ns peçã o s eja m uti l i za dos na s eta pa s s egui ntes ?
Exi s te um s i s tema de tra ta mento de recl a ma ções de cl i entes , vi s a ndo
B.9 0
el i mi na r a s ca us a s de a noma l i a s ?

B.10 Exi s te uma s i s temá ti ca pa ra a toma da de a ções correti va s ? 0

Exi s te uma s i s temá ti ca pa ra ma nus ei o, a rma zena mento, pres erva çã o,


B.11 0
emba l a gem e entrega de produtos forneci dos por s ua empres a ?
Exi s te uma s i s temá ti ca pa ra l eva nta mento da s neces s i da des de
B.12 trei na mento e execuçã o dos mes mos pa ra a s pes s oa s que rea l i za m 0
a ti vi da des que i nfl uenci em na qua l i da de do produto/ s ervi ço?
Exi s te control e pa ra a compa nha mento da s progra ma ções de
B.13 0
ca rrega mento/ entrega ?

B.14 Exi s tem s ervi ços de a s s i s tênci a técni ca ou pós -venda ? 0

III SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 0%


A empresa possui OHSAS 18000? (Se s i m, fa vor envi a r cópi a do certi fi ca do.
C 0
Se nã o, fa vor res ponder a s ques tões a s egui r)
A empres a i denti fi cou e a va l i ou os peri gos e ri s cos a s s oci a dos a s eus
C.1 0
s ervi ços e s ua s a ti vi da des ?

C.2 A empres a i denti fi cou a l egi s l a çã o a l i cá vel ? 0

A empres a pos s ui pl a no de gerenci a mento de peri gos / ri s cos


C.3 0
reconheci dos ?
A empres a a compa nha s eu des empenho a tra vés de i ndi ca dores
C.4 0
rea ti vos e pró-a ti vos ?
A empres a ma ntém pl a no de pronti dã o e a tendi mento de emergênci a a
C.5 0
a ci denta dos ?
A empres a pos s ui procedi mentos com ori enta çã o de s egura nça e s a úde
C.6 0
ocupa ci ona l ?

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 27 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

IV MEIO AMBIENTE 0%
A empresa possui ISO 14001? (Se s i m, fa vor envi a r cópi a do certi fi ca do. Se
D 0
nã o, fa vor res ponder a s ques tões a s egui r)
A empres a i denti fi cou e a va l i ou os a s pectos a mbi enta i s a s s oci a dos a
D.1 0
s eus produtos / s ervi ços e a ti vi da des ?

D.2 A empres a tem a l gum progra ma de educa çã o a mbi enta l ? 0

A empres a ma ntém a ções de gerenci a mento de s eus a s pectos


D.3 0
a mbi enta i s a s s oci a dos a efl uentes l íqui dos , a tmos féri cos e res íduos
O a condi ci ona mento dos produtos ga ra nte a cons erva çã o do mei o
D.4 0
a mbi ente (emba l a gens , cri téri os e condi ções gera i s de
A i ntegri da de fís i ca da emba l a gem é ga ra nti da dura nte os proces s os de
D.5 0
expedi çã o e tra ns porte?
A empres a pos s ui pl a no de res pos ta e a tendi mento a emergênci a s pa ra
D.6 o tra ns porte de produtos peri gos os ? Rea l i za exercíci o de s i mul a çã o 0
des te pl a no?
No ca s o de s ua empres a s e res pons a bi l i za r pel o tra ns porte dos
produtos forneci dos , é veri fi ca do s e a tra ns porta dora contra ta da a tende
D.7 0
a os requi s i tos l ega i s vi gentes pa ra tra ns porte de produtos peri gos os .
(s i na l i za çã o do veícul o, ki t de emergênci a , trei na mento do condutor,

V RESPONSABILIDADE SOCIAL 0%
A empresa possui SA 18000 ou ISO 16000? (Se s i m, fa vor envi a r cópi a do
E 0
certi fi ca do. Se nã o, fa vor res ponder a s ques tões a s egui r)

E.1 A empres a pos s ui códi go de éti ca defi ni do e di vul ga do? 0

A empres a res pei ta a s l ei s , norma s , a cordos e regul a mentos a pl i cá vei s


E.2 0
a o s eu negóci o?
A empres a a bomi na a prá ti ca de pa ga mento de propi na s vi s a ndo
E.3 0
contorna r i rregul a ri da des ?
A empres a promove o des envol vi mento s us tenta do e i ntera ge de forma
E.4 0
ha rmôni ca com a s comuni da des em que a tua ?
A empres a pos s ui um ca na l a berto à comuni da de pa ra receber dúvi da s
E.5 0
ou denúnci a s ?
A empres a é contra a prá ti ca do tra ba l ho i nfa nti l e a fi rma nã o uti l i za r o
E.6 0
mes mo?
A empres a é contra a prá ti ca do tra ba l ho força do ou es cra vo e a fi rma
E.7 0
nã o uti l i za r o mes mo?

VI MANUFATURA 0%

F.1 O pl a no de control e es tá a tua l i za do e di s ponível ? 0

Toda s a s ca ra cterís ti ca s pri nci pa i s e de s egura nça es tã o contempl a da s


F.2 0
e i denti fi ca da s nos pl a nos de control e di s ponívei s na fá bri ca ?

F.3 Exi s tem es peci fi ca ções do produto a s er produzi do (des enhos , ITs , etc.)? 0

F.4 Exi s te frequênci a de i ns peçã o defi ni da dura nte o proces s o? 0

Sã o uti l i za dos control es es ta tís ti cos (CEP) pa ra moni tora mento dos
F.5 0
proces s os ?
Exi s tem á rea s e reci pi entes a propri a dos e i denti fi ca dos pa ra refugo e
F.6 0
retra ba l ho?
A empres a pos s ui s i s temá ti ca de ma nutençã o predi ti va e preventi va
F.7 0
i mpl ementa da ?
Exi s tem i nves ti mentos pa ra oti mi za çã o, a tua l i za çã o e/ou a mpl i a çã o da s
F.8 0
i ns ta l a ções i ndus tri a i s ?

F.9 Exi s te col eta s el eti va de ma teri a i s pa ra reci cl a gem? 0

As i ns ta l a ções , á rea s de tra ba l ho, equi pa mentos , móvei s e objetos


F.10 0
a pres enta m-s e bem cons erva dos e l i mpos ?
O a mbi ente de tra ba l ho é a dequa do à s a úde huma na (i l umi na çã o,
F.11 0
etc.)?
É evi dente a cons ci ênci a dos funci oná ri os da empres a qua nto a o us o de
F.12 0
EPI's ?

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 28 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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VII COMERCIAL 0%
G.1 A empres a é tra ns pa rente em rel a çã o a os s eus cus tos ? 0

G.2 Exi s te na empres a um progra ma de reduçã o de cus tos ? 0


A empres a a na l i s a os pedi dos dos cl i entes , cons i dera ndo
G.3 ca ra cterís tica s dos produtos e qua i s recurs os neces s á ri os pa ra o 0
a tendi mento des tes pedi dos dentro do pra zo combi na do?

VIII LOGÍSTICA 0%
H.1 A empres a tem ca pa ci da de pa ra a tender nova s dema nda s ? 0
A empres a pos s ui um s i s tema pa ra pl a neja mento e control e da
H.2 0
produçã o ou do es toque (di s tri bui dor/revendedor)?
A empres a pos s ui um s i s tema pa ra control e dos produtos que es tão
H.3 0
s endo envi a dos pa ra a Ta urus (do fa tura mento a o recebi mento)?
H.4 O s ervi ço de l ogís tica é própri o? 0

0
Pontuação total (%) 0%

Resultados por requisito da norma Resumo dos requisitos:


100% I GERAL
II QUALIDADE
90% III SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
80% IV MEIO AMBIENTE
V RESPONSABILIDADE SOCIAL
70%
Atende VI MANUFATURA
60% VII COMERCIAL
VIII LOGÍSTICA
50% Parcialmen
te
40%
Não
30% atende
20%
10%
0%
VII
I

III

VI

VIII
II

IV

# Requisitos

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IV. TERMO DE CONFORMIDADE AOS ESTATUTOS E REGULAMENTOS

ATENDIMENTO AOS ESTATUTOS E REGULAMENTOS

_______________________________________________________________________

FORNECEDOR:
ENDEREÇO:

Temos ciência que atendemos todos os requisitos governamentais e estatutários aplicáveis aos nossos
materiais, produtos ou componentes fornecidos à FORJAS TAURUS S/A. Como requisitos governamentais
entendem-se os aspectos relativos à saúde e segurança dos trabalhadores, a proteção ao meio ambiente,
aos materiais tóxicos e/ou perigosos e/ou de uso restrito e ao livre comércio tanto do país onde é fabricado
quanto no país onde o produto é comercializado.

Nome:
Data:
ASSINATURA DO FORNECEDOR:__________________________________________________

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 30 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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V. CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE

FORJAS TAURUS S.A., sociedade anônima com sede à Avenida do Forte 511, Vila Ipiranga, na cidade de
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, CEP 91930-000, CNPJ 92.781.335/0001-02, devidamente representada nos
termos de seu Estatuto Social (“TAURUS”); e
XXX, com sede à XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX ,
devidamente representada nos termos de seu contrato social (“XXXX”);
PREÂMBULO
Considerando o interesse das PARTES em estabelecer negociações e prestação de serviços, visando o
desenvolvimento de processo de fabricação de moldes para injeção e confecção de peças injetadas, serviço
de usinagem de peças e confecção de dispositivos que envolvem a disponibilização de informações
comerciais, industriais e de criação intelectual, de elevado sigilo, firmam o presente Contrato de
Confidencialidade, que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições:
1. DA TROCA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Deverá ser considerada como “INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS” toda e qualquer informação escrita ou oral
revelada por uma PARTE à outra,, contendo ela ou não a expressão “Confidencial”. O termo “Informação
Confidencial”, assim, abrangerá toda informação escrita, verbal ou de qualquer outro modo apresentada,
tangível ou intangível, podendo incluir, mas não se limitando a: know-how, técnicas, designs,
especificações, desenhos, cópias, diagramas, fórmulas, modelos, amostras, fluxogramas, croquis,
fotografias, plantas, programas de computador, discos, disquetes, fitas, contratos, planos de negócios,
processos, projetos, conceitos de produto, especificações, amostras de idéia, clientes, nomes de
revendedores e/ou distribuidores, preços e custos, definições e informações mercadológicas, invenções e
idéias, outras informações técnicas, financeiras ou comerciais, dentre outros, a que, diretamente ou
através de seus diretores, empregados e/ou prepostos, venha a PARTE receptora ter acesso, conhecimento
ou que venha a lhe ser confiada durante e em razão das tratativas realizadas e do Contrato Principal
celebrado entre as PARTES.
2. DA CONFIDENCIALIDADE
2.1 - Fica estabelecido que todas as Informações Confidenciais trocadas entre as PARTES se subordinam ao
seguinte padrão de critérios:
a) deverão ser usadas exclusivamente para o contrato e negócios que envolvem as relações
entre as partes;
b) cada uma das PARTES se compromete a manter confidencial todas as informações técnicas
recebidas da outra PARTE, não podendo divulgar para terceiros, direta ou indiretamente,
oralmente ou por escrito ou por qualquer outro meio, exceto quando expressamente
autorizado pela PARTE da qual tal informação tenha sido obtida. A PARTE que prover a
informação permanecerá titular de todos os seus direitos (incluindo direito de autor e o
direito de depósito de patentes e modelos de utilidade);
c) A PARTE receptora se responsabiliza pelo compromisso de confidencialidade por parte de
seus funcionários, aos quais sejam divulgadas as informações objeto deste Contrato.
d)
2.2 - Cada uma das PARTES se compromete a utilizar o mesmo grau de cuidado que utiliza para as suas
próprias para manter a confidencialidade das informações técnicas recebidas por meio deste Contrato.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 31 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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2.3 - As obrigações não se aplicam, entretanto, às informações que:


a) a PARTE receptora possa comprovar que já são de domínio público ou que se tornaram
disponíveis para o público por outro meio;
b) já se encontravam sob a posse da PARTE receptora anteriormente ao recebimento da
PARTE emissora, conforme se comprovar por registros escritos e documentos formais;
c) sejam liberadas formalmente pela PARTE emissora;
d) a revelação seja exigida por lei ou regras impostas por órgãos governamentais
competentes.
2.4 - Qualquer PARTE poderá negar a aceitação de informações transmitidas por força deste contrato desde
que em momento anterior a qualquer revelação.
3. DA NÃO AQUISIÇÃO DE DIREITOS
O presente instrumento não importa em cessão ou transmissão, a qualquer título, de licença ou direito de
uso de direito patenteável; de direito autoral; de direito sobre marca registrada ou qualquer outro meio de
propriedade exclusiva, expressa ou implicitamente, ou pela troca de informações técnicas,
independentemente de ser este direito objeto ou não de proteção pelas autoridades competentes, sob
pena de responder a parte infratora às sanções legais cabíveis.
A revelação de Informações gerais, comerciais ou confidenciais não implicará em obrigação de
reciprocidade.
4. DA EXCLUSIVIDADE
A XXX obriga-se a não fornecer, desenvolver, fabricar ou prestar qualquer serviço de desenvolvimento para
empresas concorrentes da TAURUS, quer nacionais ou estrangeiras. Caso ocorra qualquer contato de
algum concorrente com XXX, esta deverá avisar, de imediato, a Gerência de Compras da TAURUS.
5. DA DURAÇÃO
O presente Contrato é celebrado por prazo indeterminado. Caso este contrato venha a ser rescindido, as
obrigações por ele estabelecidas permanecerão exigíveis pelo prazo de mais (05) cinco anos contados da
data de sua rescisão.
Todas as informações confidenciais trocadas entre as partes deverão ser devolvidas à PARTE emissora ou
destruídas pela PARTE receptora, imediatamente após a rescisão deste Contrato.
6. DAS ALTERAÇÕES
As disposições deste Contrato não podem ser modificadas, alteradas, nem abandonadas, exceto por meio
de instrumento escrito devidamente assinado pelas contratantes.
7. DA MULTA
A eventual inobservância de qualquer das disposições do presente acordo por qualquer das PARTES,
obrigará a PARTE infratora a ressarcir as perdas e danos, materiais e morais, que venham a ser
experimentados pela PARTE prejudicada.

Em conformidade com o artigo 416 do Código Civil Brasileiro fica acordado que o credor poderá exigir
indenização suplementar caso o prejuízo percebido em razão do inadimplemento da outra parte exceda o
montante acima convencionado.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 32 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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8. DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, E DO FORO


O presente Contrato é celebrado em conformidade com a legislação do Brasil e toda e qualquer divergência
oriunda ou relacionada com presente instrumento, incluindo as questões sobre sua existência, validade ou
rescisão deverão ser submetidas à legislação brasileira, dirimidas pelo foro da Comarca de Porto Alegre,
Estado do Rio Grande do Sul, sem privilégio de qualquer outro foro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem as partes justas e contratadas, assinam o presente Contrato, em (02) duas vias de igual teor
e forma, para que produza seus efeitos jurídicos e legais.

Porto Alegre, XX XXXX de 20XX.

____________________________________
Forjas Taurus S.A.

____________________________________
Fornecedor

Diretor

Testemunhas:
............................................. .............................................

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 33 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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VI. SOLICITAÇÃO DE ITENS PARA AMOSTRA – PROTÓTIPO

SOLICITAÇÃO DE AMOSTRA/ PROTÓTIPO

Código: Quantidade:

Descrição:

Projeto:

Revisão do desenho:

Líder de Projeto: Telefone:

Fornecedor: Responsável:

Data:

Revi s ã o: 00 Da ta : 19/09/13 El a bora do por: Da i a ne Pa ndol fo - Joa na Oberc


Aprova do por: Sa ndro Ol i vei ra

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 34 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

VII. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CUSTOS – PRC


RECUPERAÇÃO DE CUSTOS PRC n°:
IDENTIFICAÇÃO
FORNECEDOR: Data:

CONTATO: FONE: N° RNC:

ITEM: CÓDIGO DO ITEM: NF:

DESCRIÇÃO DOS CUSTOS


ORIGEM DO CUSTO
Seleção Retrabalho interno Retrabalho externo Desvio Parada de linha Descarte
CUSTOS GERADOS VALORES OBSERVAÇÕES

CUSTO DE SELEÇÃO E/OU RETRABALHO NA TAURUS


Custo fixo de desvio (cada) R$ 1,00

Quantidade de desvios 001

Multa recebida por parada de linha R$ 1,00

Quantidade de peças descartadas 1,00

Custo unitário por peça descartada R$ 1,00

Custo de descarte (químicos, etc.) R$ 1,00

Quantidade de horas homem 1,00

Custo horas homem R$ 1,00

Custo de seleção por terceiro R$ 1,00

Custo de frete especial R$ 1,00

Despesas de viagem R$ 1,00

Custo de matéria-prima R$ 8,00

Outro: R$ 1,00

Subtotal Geral R$ 16,00


Custos Administrativos (+ 20%) R$ 3,20

TOTAL CUSTOS R$ 19,20

Nome do responsável:

Assinatura: Data:

Observações:

NOTA:
1. O custo de infraestrutura para seletivo/retrabalho nas instalações da FORJAS TAURUS S/A
compreende: uso das instalações, luz, água, instrumentos de medição, bancadas de testes, pessoal
de apoio técnico, etc.;
2. O custo de infraestrutura por solicitação de desvio compreende a utilização de horas-homens das
áreas de Qualidade, Engenharia, Produção, etc.;
3. É de responsabilidade do fornecedor contratar diretamente os serviços de seletivos e/ou
retrabalhos de empresas credenciadas, bem como realizar os acertos comerciais necessários;
4. Para os itens 1, 2 e 3 os custos são cumulativos, conforme a ocorrência do evento;
5. É de responsabilidade do AQFT a elaboração do Formulário de Recuperação de Custos;
6. O fornecedor será notificado dos encargos acima pelo Departamento de Compras da FORJAS
TAURUS S/A e deverá enviar o aceite em até 10 (dez) dias após o recebimento da notificação;
7. O fechamento do processo de recuperação de custos, quando aplicável, será realizado diretamente
com o Departamento de Compras da FORJAS TAURUS S/A.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 35 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

VIII. PROCEDIMENTO DE QUALIDADE ASSEGURADA

1. OBJETIVO
Incentivar o desenvolvimento contínuo dos fornecedores, através do entendimento e utilização dos
indicadores definidos no Manual de Requisitos de Fornecedores – Forjas Taurus.

2. DEFINIÇÕES
Qualidade Assegurada (QA) é o status conferido ao fornecedor que atingir a excelência nos requisitos
estipulados pela Forjas Taurus conforme definido neste procedimento. Esse status credencia o fornecedor
a:
Fornecer produtos diretamente à linha de produção;
Ser fornecedor das unidades Porto Alegre/RS e São Leopoldo/RS;
Ter prioridade no desenvolvimento de novos produtos;
Ter prioridade em eventuais renegociações de preços.

3. QUALIDADE ASSEGURADA
A Qualidade Assegurada (QA) poderá ser atingida a partir do cumprimento dos critérios abaixo:
A. Cumprir o Manual de Requisitos de Fornecedores – Forjas Taurus e/ou possuir derroga para casos
específicos;
B. Possuir seu Sistema da Qualidade certificado (ISO 9001 e/ou ISO TS 16949) ou a nota da auditoria
realizada pelo Analista de Qualidade de Fornecedores deve ser igual ou maior a 90;
C. Apresentar um número de itens com defeito igual ou inferior à meta definida pelo Analista de
Qualidade de Fornecedores da Forjas Taurus por no mínimo 06 meses consecutivos;
D. Passar pelos requisitos de inspeção descritos no item 3.1 deste procedimento.

3.1 CRITÉRIOS PARA INÍCIO DE AMOSTRAGEM


Os componentes recebidos de fornecedores externos passarão por inspeção no seu recebimento na Forjas
Taurus onde os lotes serão inspecionados conforme tabelas de Amostragem que seguem.
TABELA DE AMOSTRAGEM SEVERA
Tamanho do lote Tamanho da amostra Número de
(n° de peças) (n° de peças) peças rejeitadas
2a8 2a3 1
9 a 15 5 1
16 a 25 8 1
26 a 90 13 1
91 a 280 20 1
281 a 1200 32 2
1201 a 3200 50 3
3201 a 35000 80 4
35001 a 150000 125 6

Tabela 1 - Tabela de Amostragem Severa

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 36 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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TABELA DE AMOSTRAGEM NORMAL


Tamanho do lote Tamanho da amostra Número de
(n° de peças) (n° de peças) peças rejeitadas
2 a 15 2 1
16 a 25 3 1
26 a 90 5 1
91 a 150 8 1
151 a 500 13 1
501 a 1200 20 2
1201 a 10000 32 3
10001 a 35000 50 4
35001 a 500000 80 6

Tabela 2 - Tabela de Amostragem Normal

TABELA DE AMOSTRAGEM ATENUADA


Tamanho do lote Tamanho da amostra Número de
(n° de peças) (n° de peças) peças rejeitadas
2 a 150 2 1
151 a 500 3 1
501 a 3200 5 2
3201 a 35000 8 2
35001 a 50000 13 3

Tabela 3 - Tabela de Amostragem Atenuada

Em geral, inicia-se pela Tabela de Amostragem Normal, passando para a Tabela de Amostragem Atenuada e
então para Skip Lot, conforme critérios abaixo:

N° de lotes N° de lotes
Início: Passa para:
inspecionados rejeitados
Tabela de Amostragem Normal 5 2 Tabela de Amostragem Severa
Tabela de Amostragem Severa 5 0 Tabela de Amostragem Normal
Tabela de Amostragem Normal 10 0 Tabela de Amostragem Atenuada
Tabela de Amostragem Atenuada 10 0 Skip lot

Tabela 4 – Sistema de comutação entre os planos da amostragem

3.2 SKIP LOT


O processo de Skip Lot inicia a aprovação de dez ou mais lotes consecutivos, de cada componente,
inspecionados de acordo com a Tabela de Amostragem Atenuada. Onde:

Frequência do Skip Lot


Conforme Lote Atenuado
Quantidade de Quantidade de
Lotes inspecionados
Lotes recebidos
5 2
10 1
20 1

Tabela 4 – Frequência de Skip Lote

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 37 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Estando todos os lotes inspecionados aprovados, o componente passa a ter caráter de “Qualidade
Assegurada”.
Caso um ou mais lotes inspecionados forem rejeitados, os próximos lotes do componente voltam a ser
inspecionados conforme Tabela de Amostragem Atenuada.

4. PERDA DA QUALIDADE ASSEGURADA


O componente deixará a condição de Qualidade Assegurada e passará a ser inspecionado nas situações
abaixo:
A. Quando, por motivo de alteração de engenharia, for detectada a necessidade de acompanhamento
de um determinado componente, por um período definido;
B. Quando for identificada alguma não conformidade no componente, ou;
C. Para simples acompanhamento no recebimento.
D. Quando o índice de itens fornecidos com defeito estiver fora da meta estipulada durante dois (02)
meses consecutivos, dentro do ano corrente, e não for apresentado plano de ação consistente para
melhorar seu desempenho;
E. Em caso de auditoria apresentar nota inferior a 90, e não for apresentado plano de ação para
melhorar seu desempenho;
F. Em caso de perda do Certificado de Qualidade do Sistema de Gestão do fornecedor.

NOTA: Quando o item perder o status QA, volta à condição de inspeção no recebimento, conforme Tabela
de Amostragem Atenuada, até que as ações corretivas definidas sejam implementadas e sua eficácia
verificada.

5. REVISÃO PERIÓDICA DO STATUS DE QUALIDADE ASSEGURADA


Todo fornecedor, terá o seu desempenho avaliado conforme apresentado no Manual de Requisitos de
Fornecedores – Forjas Taurus. O status QA, caso garantido o atendimento das exigências, não possui prazo
e validade.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 38 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
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IX. PROCEDIMENTO DE PPAP

1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo formalizar as atividades do Processo de Aprovação de Peças de
Produção - PPAP.

2. ABRANGÊNCIA
O procedimento aplica-se de forma integral a todos os componentes fornecidos, sejam eles desenvolvidos
pela FORJAS TAURUS S/A ou pelo fornecedor.

3. REFERÊNCIAS
Manual de Requisitos de Fornecedores – Forjas Taurus
Manual de Referência APQP e Plano de Controle – Edição vigente da AIAG
Manual PPAP – Edição vigente da AIAG
Manual FMEA – Edição vigente da AIAG
Manual CEP – Edição vigente da AIAG

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


O Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) define os requisitos para aprovação das peças de
produção e tem como objetivo determinar se todos os registros de projetos de engenharia e requisitos de
especificação do cliente são propriamente entendidos pelo fornecedor, bem como se o processo de
manufatura tem capacidade de produzir produtos que satisfaçam de forma consistente estas exigências.
Este documento torna-se vigente e obrigatório para todos os PPAPs recebidos após 15 de janeiro de 2014,
salvo exceções previamente autorizadas pela Forjas Taurus.

5. RESPONSABILIDADES
Os fornecedores deverão submeter o PPAP sempre que for solicitado pelo Analista de Qualidade de
Fornecedores da Taurus (AQFT).
O AQFT deverá enviar ao fornecedor os formulários padrão utilizados na elaboração do PPAP, bem como
informará o nível de submissão necessário.
6. SUBMISSÃO DO PPAP
A organização deve obter aprovação do cliente para:
a) Produto novo;
b) Correção de discrepâncias em alguma peça previamente submetida;
c) Modificação do produto por alterações de engenharia nos registros do projeto, especificações ou
materiais;

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d) Qualquer alteração em relação ao PPAP previamente enviado (por exemplo: alteração no processo de
fabricação, ferramentas, matrizes, moldes, materiais/matérias-primas, dispositivos, equipamentos, layout,
fornecedor de matéria-prima e/ou componentes/subcomponentes, método de teste, cor, alteração de
local de fabricação, ferramental novo ou adicional);
e) Ferramental inativo durante 12 meses ou mais.

7. REQUISITOS DO PPAP
O PPAP deve atender aos seguintes requisitos, conforme Manual do PPAP – Edição vigente da AIAG,
sempre que aplicável:
7.1. LOTE SIGNIFICATIVO DE PRODUÇÃO
Para peças de produção o lote significativo deve ser de uma a oito horas de produção, e apresentar
produção de no mínimo 300 peças sucessivas, sendo que as mesmas devem ser produzidas no ambiente de
produção, incluindo os operadores, instalações, ferramentais, equipamentos, dispositivos de medição e
taxa de produção.
Para materiais a granel nenhum número específico de peças é requerido. A amostra submetida deve ser
colhida de forma a assegurar que seja representativa do processo.
7.2. REGISTROS DO PROJETO
São definidos como registros de projetos de produto os desenhos e especificações técnicas enviadas pela
área comercial do fornecedor.
Deve haver um único registro de projeto para cada produto/peça, incluindo registro para componentes ou
detalhes.
Os registros de projeto devem conter todas as informações necessárias para a realização do produto.
No caso de aplicação de normas técnicas, o fornecedor deve assegurar que as mesmas encontram-se
atualizadas.
7.3. RELATÓRIO DE COMPOSIÇÃO DE MATERIAL DA PEÇA
Deve-se fornecer evidência de que o relatório da Composição do Material/ Substância esteja sendo
preenchido corretamente e reportado ao cliente e que o mesmo atenda todos os requisitos específicos.
7.4. MARCAÇÃO DE PEÇAS POLIMÉRICAS
Devem ser marcadas as peças plásticas acima de 100g (conforme ISO 11469/1043-1) e as peças
elastoméricas pesando pelo menos 200g (conforme ISO 11469/1629).
7.5. DOCUMENTOS DE AUTORIZAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE ENGENHARIA
O fornecedor deve possuir documento de autorização do cliente para qualquer alteração nos registros de
engenharia já incorporada ao produto/processo, porém ainda não registradas.
7.6. APROVAÇÃO DE ENGENHARIA DE CLIENTE
Onde especificado, deve-se evidenciar a aprovação de engenharia do cliente.
Aplicado quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto.

7.7. FMEA DE PROJETO (DFMEA)

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Um FMEA de projeto de produto deve ser desenvolvido pelo Departamento de Engenharia, com o auxílio
de uma equipe multidisciplinar, de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente. O
DFMEA pode ser único ou por família e é feito conforme seu manual de referência em sua revisão vigente.
Aplicado apenas quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto.
7.8. DIAGRAMA DE FLUXO DE PROCESSO
Cada produto, ou família de produtos, deve ter um Fluxograma de Processo que descreva todas as etapas
do processo, indicando claramente sua sequência, inclusive operações como recebimento de matéria
prima, movimentação, armazenagem, embalagem, transporte e expedição do produto.
Os processos externos (terceirizados) como tratamento térmico, tratamento superficial, usinagem, etc.,
não fazem parte do fluxograma do processo em questão.
7.9. FMEA DE PROCESSO (PFMEA)
Um FMEA de processo deve ser desenvolvido pela Engenharia de Processo, com o auxílio de uma equipe
multidisciplinar, de acordo e em conformidade com os requisitos específicos do cliente e com o manual de
referência de FMEA em sua revisão vigente. O PFMEA pode ser único ou por família.
Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no FMEA de Processo.
As características especiais devem estar devidamente identificadas na coluna de classificação.
7.10. PLANO DE CONTROLE
O plano de controle define todos os métodos usados para o controle do processo e deve atender os
requisitos específicos do cliente. Pode ser elaborado por família, desde que seja feita uma análise crítica da
familiaridade dos produtos/processos.
Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no Plano de Controle,
contemplando uma descrição de todos os sistemas para controle de características de produto e processo.
7.11. ESTUDOS DE ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO (MSA)
Os estudos de análise dos sistemas de medição aplicáveis devem ser feitos para todos os
dispositivos/equipamentos de medição e ensaios novos ou modificados que sejam utilizados para
medir/analisar características do produto. Por exemplo: estudo de R&R, tendência, linearidade e
estabilidade.
Os critérios de aceitação são especificados no Manual do MSA – Edição vigente da AIAG
7.12. RESULTADOS DIMENSIONAIS
A organização deve fornecer evidência das verificações dimensionais requeridas pelo Registro de Projeto e
pelo Plano de Controle, indicando a conformidade com os requisitos especificados.
Todas as dimensões (exceto as de referência) devem ser medidas e registradas, assim como devem ser
elaborados relatórios dimensionais para cada processo específico da manufatura.
Cada registro dimensional deve conter a data do registro do projeto, nível de alteração e qualquer
documento de autorização de alteração de engenharia, nível de alteração, data do desenho, nome da
organização e número da peça em todos os documentos auxiliares.
Uma das peças medidas deve ser identificada como amostra padrão e armazenada.
Relatórios dimensionais que contenham especificações dimensionais diferentes das informações contidas
nos Registros de Projeto ou Documentos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP.

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7.13. RESULTADOS DE ENSAIO DE MATERIAL


A organização deve apresentar registros de ensaios para todos os materiais de componentes e/ou produtos
onde requisitos químicos, físicos e metalúrgicos forem especificados no projeto e Plano de Controle.
O relatório deve incluir o nível de alteração do registro de projeto, qualquer documento de autorização de
alteração de engenharia, número, data e nível de alteração das especificações nas quais o produto foi
testado, bem como a data do teste, a quantidade analisada e o nome do fornecedor de material.
Relatórios de ensaios de material que contenham especificações diferentes das informações contidas nos
Registros de Projeto ou Documentos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP.
7.14. RESULTADOS DE ENSAIO DE DESEMPENHO
Sempre que houver requisitos funcionais ou de desempenho no registro do projeto, devem ser realizados
ensaios em todos os materiais de peça ou produto. Os registros dos ensaios devem incluir o nível de
alteração do registro de projeto, qualquer documento de autorização de alteração de engenharia, número,
data e nível de alteração das especificações nas quais o produto foi ensaiado, bem como a data do teste e a
quantidade analisada.
7.15. ESTUDOS INICIAIS DO PROCESSO
O nível de capabilidade ou desempenho inicial do processo deve ser determinado como aceitável, antes da
submissão, para todas as Características Especiais definidas. Em acordo com o cliente, a Engenharia de
Processo deve estimar a capabilidade inicial do processo antes da submissão.
Os estudos iniciais são de curto prazo e deve-se coletar e analisar os dados na sequência produzida, usando
cartas de controle.
Para características que podem ser estudadas utilizando gráficos X-barra e R, o estudo, sempre que
possível, deve ser baseado em um mínimo de 25 subgrupos, que contenham pelo menos 100 leituras de
peças significativas do Lote Significativo de Produção.
Os estudos iniciais do processo devem ser resumidos com índices de capabilidade e desempenho, quando
aplicável.
O Cpk pode ser calculado quando o processo é estável, já o Ppk deveria ser usado para processos com
causas especiais conhecidas e previsíveis e saída do processo atendendo especificações.
A organização deve usar o seguinte critério de aceitação para avaliar os resultados de estudo inicial de
processo:
Índice > 1,67: processo atende o critério de aceitação.
1,33 > Índice > 1,67: processo aceitável.
Índice <1,33: processo não atende o critério de aceitação.
Processos instáveis: Um processo instável pode não atender os requisitos do cliente e deve ser identificado,
avaliado e, quando possível, eliminar as causas especiais de variação antes da submissão do PPAP. Deve-se
comunicar e submeter ao cliente um plano de ação corretiva para os processos instáveis antes da
submissão.
Processos com especificações unilaterais ou distribuições não normais: Em conjunto com o cliente, devem-
se determinar critérios de aceitação alternativos para estes casos.

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Ações a serem tomadas quando o critério de aceitação não é satisfeito: se até a submissão do PPAP o
critério de aceitação não for satisfeito, deve-se submeter um plano de ação corretiva e um Plano de
Controle modificado, normalmente com inspeção 100% até que os critérios de aceitação sejam atingidos
ou o cliente envie a aprovação.
7.16. DOCUMENTAÇÃO DE LABORATÓRIO QUALIFICADO
Inspeções e ensaios devem ser realizados por um laboratório qualificado (interno ou externo à
organização), o qual deve ter o escopo e documentação de laboratório demonstrando a qualificação.
Quando for utilizado um laboratório externo os resultados dos ensaios devem ser submetidos em papel
timbrado do laboratório ou no formato de relatório normal do laboratório. O nome do laboratório, data do
ensaio e normas utilizadas devem ser identificados.
7.17. RELATÓRIO DE APROVAÇÃO DE APARÊNCIA (RAA)
Um RAA deve ser preenchido separadamente para cada peça ou série de peças se o componente/produto
tiver requisitos de aparência no registro de projeto.
7.18. AMOSTRAS DE PEÇAS DE PRODUÇÃO
Amostras de produto devem ser fornecidas ao cliente, conforme especificações do mesmo.
7.19. AMOSTRAS PADRÃO
Deve-se reter uma amostra padrão (devidamente identificada) pelo mesmo período dos registros do PPAP
ou até que uma nova amostra padrão seja produzida.
A não ser que especificado de forma diferente pelo cliente, deve-se ter uma amostra padrão para cada
posição de múltiplas cavidades, molde, ferramenta ou matriz ou processo de produção.
Esta amostra deve ficar a disposição da FORJAS TAURUS S/A para eventuais necessidades de comparação.
Deve-se obter derroga do cliente quando for inviável armazenar uma amostra padrão, como, por exemplo,
devido ao seu tamanho.
7.20. AUXÍLIOS DE VERIFICAÇÃO
Tratam-se das inspeções por atributo que requerem o emprego de Auxílios de Verificação, tais como:
dispositivos, calibres de rosca, modelos, moldes, etc.
Se requerido pelo cliente, devem ser anexados à documentação de PPAP os registros de certificação que
indicam que o auxílio de verificação encontra-se conforme os requisitos dimensionais da peça.
7.21. REQUISITOS ESPECÍFICOS DO CLIENTE
Devem-se armazenar os registros de conformidade a todos os requisitos específicos do cliente.
7.22. CERTIFICADO DE SUBMISSÃO DE PEÇA (PSW)
Com a conclusão de todos os requisitos do PPAP, o PSW deve ser preenchido, individualmente para cada
número de peça do cliente, a não ser que acordado de outra forma com o cliente.
Trata-se do formulário de submissão e laudo do PPAP, que indica o nível e a razão da submissão, os
resultados da submissão.
Se as peças/produtos forem produzidos em mais de uma cavidade, molde, ferramental, modelo, matriz ou
processo de produção (linha ou célula, por exemplo), deve-se completar a avaliação dimensional em uma

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 43 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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peça de cada. As específicas cavidades, moldes, etc. devem ser identificados no campo
“Molde/Cavidade/Processo de Produção” do certificado PSW ou em um anexo.
O peso da peça/produto deve ser registrado em kg e com 4 casas decimais (0,0000). Este peso é definido
após pesar 10 peças individualmente e aleatoriamente selecionadas. Reportar o peso médio.
8. NÍVEIS DO PPAP
Existem 05 níveis de submissão de PPAP (Tabela 1), onde o cliente informa através do Manual de Requisitos
para Fornecedores ou outro meio de comunicação, qual o nível requerido. Quando não houver informação
especificada, considera-se o Nível 3.

Níveis de Submissão
Requisito
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
1 Registro do Projeto R S S * R
- Para componentes proprietários/detalhes R R R * R

- Para todos os outros componentes/detalhes R S S * R

2 Documentos de Alteração de Engenharia, se houver. R S S * R

3 Aprovação de Engenharia do Cliente, se exigido. R R S * R


4 FMEA de Projeto (DFMEA) R R S * R
5 Diagramas de Fluxo de Processo R R S * R
6 FMEA de Processo (PFMEA) R R S * R
7 Plano de Controle R R S * R

8 Estudo de Análise dos Sistemas de Medição (MSA) R R S * R


9 Resultados Dimensionais R S S * R
10 Resultados de Ensaios de Material/Desempenho R S S * R
11 Estudos Iniciais do Processo R R S * R
12 Documentação de Laboratório Qualificado R S S * R
13 Relatório de Aprovação de Aparência (RAA), se aplicável S S S * R
14 Amostra de Produto R S S * R
15 Amostra Padrão R R R * R
16 Auxílios de Verificação R R R * R
Registros de Conformidade com Requisitos Específicos
17 R R S * R
do Cliente
18 Certificado de Submissão de Peça (PSW) S S S S R

Tabela 1 – Requisitos de PPAP e níveis de submissão (Fonte: Manual PPAP – AIAG)

Legenda:
S: Submeter ao cliente e reter uma cópia dos registros ou itens de documentação em locais apropriados.
R/*: Reter em locais apropriados e manter prontamente disponível ao cliente sempre que pedido.

A Forjas Taurus define os seguintes níveis de PPAPs para seus fornecedores:

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 44 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira
MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A

Nível 1: Fornecedores de material a granel


Nível 3: Componentes/matérias-primas/insumos que impactem na qualidade/funcionalidade
Nível 5: Itens de segurança

Embalagens, etiquetas, rótulos, saco plásticos, entre outros não necessitam de submissão.
O PPAP deve ser submetido por item fornecido, independente do nível de montagem do mesmo, porém a
FORJAS TAURUS S/A se reserva no direito de a qualquer momento, conforme necessidade, solicitar PPAP
para qualquer componente.
9. STATUS DO PPAP
Após enviar (por meio físico ou eletrônico) o PPAP à FORJAS TAURUS S/A, o mesmo poderá ser aprovado,
aprovado condicional ou reprovado.
Quando o PPAP for aprovado, indica que o produto, incluindo todos os subcomponentes, atende todos os
requisitos do cliente. Esta aprovação autoriza o envio do produto em escala de produção, que será tratado
pelos setores comerciais, mediante pedido do cliente.
A aprovação condicional permite o fornecimento do produto por um tempo limitado ou para uma
determinada quantidade de peças. Esta aprovação interina pode ser prorrogada pelo cliente ou,
solucionando-se as pendências, aprovada em definitivo.
Se o PPAP for reprovado, significa que o produto não atende os requisitos do cliente, com base no lote de
produção em que foi baseado e na documentação enviada. Devem-se realizar as correções necessárias,
conforme apropriado, para atender os requisitos do cliente e um novo PPAP deverá ser submetido no prazo
informado.
10. RETENÇÃO DOS REGISTROS
Os registros do PPAP, que podem ser físicos e/ou eletrônicos, independente do nível de submissão e devem
ser mantidos pelo período em que a peça estiver ativa mais um ano calendário.
Deve ser assegurado que registros apropriados do PPAP de uma peça obsoleta sejam incluídos ou
referenciados no novo PPAP da peça.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 45 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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X. APROVAÇÃO PRELIMINAR DE EMBALAGENS – APE

ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS


APE
Unidade FTSA Nº Data
Este documento deve ser preenchido eletronicamente ( inserir os dados nesta matriz ) e devolvido por e-mail para nossa análise e
ATENÇÃO: posterior encaminhamento do resultado ao arquivo de PPAP.

Fornecedor:

Empresa Sistema:

Analista Responsável Assinatura:

Fone FAX: Email:

Peça / Material

Projeto PN do item

Nome da Peça: Qtd. Peças por arma

Embalagem

Preliminar Final Retornável Descartável

Primária ( menor embalagem )

Dimensões (mm) Comprimento Largura Altura

Quantidade de Peças por embalagem Peso Bruto (Kg)

Empilhamento Máximo

Secundária ( Embalagem que acomoda a embalagem primária): Sim Não

Dimensões (mm): Comprimento Altura Largura

Quantidade de Embalagens primárias por Embalagem Secundária Peso Bruto (Kg)

Empilhamento Máximo

Quantidade total de peças por embalagem Secundária Peso Bruto Total (kg)

Terciária ou de Transporte ( ex.: rack, container ou pallet) Sim Não

Dimensões (mm): Comprimento Altura Largura

Quantidade de Embalagens primárias por Embalagem Secundária Peso Bruto (Kg)

Empilhamento Máximo 0

Quantidade total de peças por embalagem Terciária 0 Peso Bruto Total

Descrição suscinta da Embalagem ( Tipo, Material, Desmontável, etc.. ):

Frete: CIF FOB EX-WORKS

Responsabilidade da Embalagem:

Provedor Logístico TAURUS Fornecedor

Custo da Embalagem por peça (R$) - Custo do Frete por peças (R$): -

Meio de Transporte:

Rodoviário Aéreo Ferroviário Marítimo/Fluvial

Laudo da Embalagem:

Aprovada Reprovada Recomendações

Comentários

Data Responsável
Assinatura
Revisão 0: 02/01/2014

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ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS


APE
Unidade FTSA Nº Data

Fornecedor:

Empresa Sistema:

Analista Responsável Assinatura:

Fone FAX: Email:

Peça / Material

Projeto PN do item

Nome da Peça: Qtd. Peças por arma

Foto da embalagem:

Revisão 0: 02/01/2014

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 47 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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ANÁLISE PRELIMINAR DE EMBALAGENS


APE

Unidade FTSA Nº Data

Ergonomia
1 Projetar a embalagem de forma ergonômica para facilitar o manunseio e a movimentação.
2 As embalagens devem ser leves e resistentes, propiciando condições ideais de ergonomia, devendo pesar no máximo 15
Kg por embalagem , no caso de abastecimentos manuais.

Qualidade
3 A embalagem deve proteger a peça durante todo o processo de transporte, assegurando que a peça chegue em seu
destino em perfeitas condições de uso evitando rejeições causadas por danos no transporte.
4 As embalagens devem proteger as peças contra interpéries tais como: oxidação, poeira, contaminação etc.
5 As embalagens devem ser suficientemente seguras para evitar acidentes

Logística
6 As quantidades de peças por embalagem devem ser padronizadas e garantidas. Utilizando-se do conceito de Standard
Pack facilitando a contagem física das peças.
7 Máxima densidade de peças por embalagem para se obter menor custo de transporte.
8 Se possível, as embalagens devem ser proporcionais à carroceria do caminhão para se obter a melhor utilização cúbica
no transporte.
9 As embalagens devem ser construídas e / ou dispostas de tal forma que possibilitem obtermos um bom empilhamento
máximo para podermos fazer uma boa utilização das três dimensões no armazenamento de materiais.
10 As embalagens retornáveis se possível devem ser desmontáveis para reduzir custo de frete de retorno ou projetadas de
tal forma que no retorno possibilite transporte de outra peça.
11 Utilizar etiquetas de identificação contendo nome da peça , código da peça, fornecedor, código de barra (padrão TAURUS).
12 As embalagens e seus acessórios devem ser retornáveis, devendo ser construídas em material reciclável. No caso das
embalagens não retornáveis, os custos de descarte destes resíduos serão por conta do fornecedor.

De acordo com nossa política ambiental, a TAURUS propõem-se a diminuir o volume de resíduos gerados, visando
sempre sua responsabilidade com o Meio Ambiente.

Revisão 0: 02/01/2014

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APE
Unidade FTSA Nº Data

MODELOS DE ETIQUETA

Revisão 0: 02/01/2014

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 49 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
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XI. TERMO DE RECEBIMENTO


Declaro ter recebido cópia do MANUAL DE REQUISITOS PARA FORNECEDORES – FORJAS TAURUS S/A e
estar de acordo com todos os requisitos especificados neste Manual.

Nome: ________________________________________________
E-mail: ________________________________________________
Cargo: ________________________________________________
Empresa: ______________________________________________
Local: ______________________________Data: ____ /____/____

NOTA: Favor preencher os dados solicitados e enviar por meio eletrônico (.PDF) ou fax para FORJAS
TAURUS S/A dentro de um prazo de 10 dias úteis após o recebimento do presente Manual.

7.4 3 01 Rev: 00 Data: 27/12/2013 50 de 50 Elaborado por: Daiane Pandolfo – Joana Oberc
Aprovado por: Sandro Oliveira

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