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D 08 / 2008
CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Projeto de Tanque de
Armazenamento Atmosférico
SC-02
Caldeiraria
2a Emenda
Esta é a 2a Emenda da PETROBRAS N-270 REV. D e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:
- Seção 2:
- Subseção 8.1.1:
Inclusão da Nota 3.
- Subseção 9.3.1:
- Subseção 11.5.1:
a
Inclusão da Nota 3 na 2 condição.
- Subseção 12.5.1:
Inclusão da Nota 3.
- Subseção 20.2:
Alteração no texto.
NOTA As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas originais
correspondentes.
_____________
PROJETO DE TANQUE DE
ARMAZENAMENTO ATMOSFÉRICO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Caldeiraria
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 7
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS........................................................................................................................... 7
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8
7.4.1 TEMPERATURA......................................................................................................................... 12
8 PROJETO DO FUNDO...................................................................................................................................... 14
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9 PROJETO DO COSTADO................................................................................................................................. 16
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13 BOCAIS ........................................................................................................................................................... 29
13.3.2 PESCOÇO................................................................................................................................ 30
14 BOCAS DE VISITA.......................................................................................................................................... 31
15 PORTAS DE LIMPEZA.................................................................................................................................... 32
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29 MISTURADORES............................................................................................................................................ 45
TABELAS
TABELA A-2 - TAXAS ANUAIS DE CORROSÃO PARA AÇO-CARBONO (mm POR ANO)................................ 49
TABELA A-7 - BOCAS DE VISITA, PORTAS DE LIMPEZA E DRENOS DE FUNDO DOS TANQUES ............... 51
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FIGURAS
FIGURA B-7 - SUPORTE PARA TETO TIPO PONTÃO (LENÇOL CENTRAL) .................................................... 58
FIGURA B-10 - BOCA DE VISITA DE CADA COMPARTIMENTO ESTANQUE (PARA TETO PONTÃO E
DUPLO) ....................................................................................................................................... 62
_____________
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições para o projeto mecânico de tanque de superfície, para
armazenamento de petróleo, seus derivados líquidos e outros produtos líquidos utilizados
pela PETROBRAS, tais como: álcool, água e outros.
a) teto fixo;
b) teto flutuante externo;
c) teto fixo com teto flutuante interno;
d) sem teto.
1.3 Os tanques são usados para serviços não refrigerados, armazenando produto na
temperatura ambiente ou produto aquecido até a temperatura máxima de 260 °C.
1.4 A pressão interna deve ser aproximadamente igual à atmosférica no topo do tanque.
Admite-se uma pequena pressão manométrica interna de até 18,0 kPa (2,5 psi), superior à
atmosférica, para tanque projetado conforme a norma API STD 650, Appendix F e de
até 6,9 kPa (1,0 psi), inferior à atmosférica, para tanque projetado conforme a
norma API STD 650, Appendix V.
1.5 Esta Norma complementa a norma API STD 650. As condições não fixadas por esta
Norma devem estar em conformidade com a norma API STD 650.
1.6 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5.
8-A
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Diâmetro interno do anel inferior do costado quando todas as chapas tiverem uma linha de
centro comum, ou diâmetro interno do tanque quando as chapas tiverem a face interna
comum.
Espessura pela qual a chapa é denominada após a laminação em uma usina siderúrgica,
em conformidade com a especificação.
4 TIPOS DE TANQUE
A seleção do tipo de tanque de armazenamento em função do produto deve ser feita através
de um estudo adequado levando em consideração: as condições ambientais, segurança
operacional, o custo do tanque e as perdas operacionais, conforme TABELA A-1.
A base e a fundação do tanque devem ser projetadas de modo que o recalque absoluto e o
recalque diferencial obedeçam a valores máximos, aceitáveis pelo equipamento, conforme
as prescrições deste Capítulo. O tipo de base deve ser conforme o item 5.1 e o recalque da
base deve ser conforme o item 5.2.
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5.2.2 O recalque diferencial, após o teste hidrostático, entre qualquer ponto da periferia da
base (sob o costado do tanque) e um ponto interno a 1 150 mm de distância (medida ao
longo do raio), deve ser, no máximo, 70 mm.
5.2.3 Para tanques com fundo com caimento do centro para a periferia, após o teste
hidrostático, a declividade entre o centro e a periferia do tanque deve ser, no mínimo, a
estabelecida no projeto para o fundo.
5.2.4 Para tanques com fundo com caimento da periferia para o centro, devem ser
obedecidos os itens 5.2.4.1 e 5.2.4.2.
5.2.4.2 Durante o teste hidrostático o recalque diferencial máximo admissível (Δ), entre
qualquer ponto da periferia e o centro do tanque, deve ser de:
D
Δ<
A
Onde:
Δ = recalque diferencial máximo admissível (em mm);
D = diâmetro nominal do tanque (em mm);
A = 250 (para tanques com caimento até 2 %, inclusive, para o centro) e
450 (para tanques com caimento de 2 % até 4 % para o centro).
6 DIMENSÕES DO TANQUE
6.1 Diâmetro
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6.1.2 Para a fixação do diâmetro do tanque o projetista deve levar em conta, além do
aspecto econômico, o espaçamento mínimo entre tanques, de acordo com a norma
ABNT NBR 17505-2.
6.2 Altura
A altura do tanque deve levar em consideração a largura comercial das chapas e ser
compatível com a carga admissível do terreno.
6.3.1 Para os produtos mais comuns, as sobreespessuras de corrosão devem ser obtidas
em função das taxas anuais de corrosão dadas na TABELA A-2, exceto quando
especificados valores diferentes nas Folhas de Dados ou nos itens 6.3.4 e 6.3.5.
6.3.3 Quando a corrosão esperada é muito intensa (acima de 0,3 mm por ano) ou quando a
sobreespessura exceder a 6 mm, deve-se fazer um balanço econômico entre o custo
adicional de material para a sobreespessura e o custo do revestimento interno do tanque.
6.3.4 Para os tanques de teto flutuante (interno e externo), em que o costado seja revestido
internamente, deve-se usar sobreespessura de corrosão no costado determinada com
metade da taxa anual de corrosão conforme TABELA A-2, ou como determinado pelo
projeto básico do equipamento. Para as colunas de sustentação do teto fixo com flutuante
interno, usar 1 mm de sobreespessura de corrosão.
6.3.5 Para os tanques de teto fixo pintado internamente, deve-se usar sobreespessura de
corrosão igual a 1 mm, no costado e nas colunas de sustentação do teto.
6.3.6 Para fundo e teto não se adota, usualmente, sobreespessura de corrosão. Quando
necessária proteção, usar um sistema adequado de revestimento interno.
6.3.7 Quando aplicável, pode ser utilizada proteção catódica para o fundo, para compensar
deficiências do revestimento.
6.3.8 Para revestimento interno do tanque, seguir a norma PETROBRAS N-1201 e para
revestimento externo, seguir a norma PETROBRAS N-1205.
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O vácuo de projeto é o vácuo máximo de operação no espaço vapor para tanques de teto
fixo.
7.4.1 Temperatura
A temperatura do produto armazenado deve ser no máximo igual a 260 °C. Acima de 93 °C
o tanque deve atender aos requisitos adicionais do Appendix M da norma API STD 650. A
temperatura de projeto de metal deve atender aos requisitos da norma API STD 650.
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7.4.2 Pressão
A pressão de projeto do tanque está limitada ao peso das chapas do teto por unidade de
área. Para chapas de 4,75 mm a pressão manométrica de projeto é de 0,363 kPa (37 mm
de coluna de água). Admite-se pressões manométricas de projeto mais elevadas,
até 18,0 kPa (2,5 psi), desde que seja aplicada a norma API STD 650, Appendix F.
Nota: Para valores de pressão de projeto maiores do que o limite especificado pelo
Appendix F da norma API STD 650, os tanques devem ser calculados conforme a
norma API STD 620.
7.4.2.2 Vácuo
O vácuo de projeto do tanque está limitado a 0,363 kPa (37 mm de coluna de água).
Admite-se vácuos de projeto mais elevados, até 6,9 kPa (1,0 psi), desde que seja aplicada a
norma API STD 650, Appendix V.
7.5.1.3 A temperatura de superfície líquida sob a chaparia central do teto tipo pontão deve
ser sempre calculada para a condição de máxima radiação solar na região. Essa
temperatura deve ser inferior à temperatura inicial de ebulição do produto na pressão dada
pelo peso do teto.
7.5.2.1 Devem ser atendidos os requisitos de pressão e temperatura do item 7.2, aplicáveis
ao tanque de teto fixo.
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8 PROJETO DO FUNDO
8.1.1 Os tanques devem ter um dos seguintes tipos de fundo, a critério da PETROBRAS:
a) fundo plano;
b) fundo cônico com declividade para a periferia de, no mínimo, 1:120;
c) fundo cônico com declividade para o centro de, no mínimo, 1:100 e, no
máximo, 1:25.
8.1.2 Os tanques para Gasolina de Aviação (GAV) e Querosene de Aviação (QAV) devem
ter fundo cônico com declividade para o centro de 1:25.
8.2.1 Para todas as chapas do fundo o material deve ser, como especificação mínima, o
aço-carbono ASTM A 283 Gr. C. O anel de chapas anulares deve seguir a especificação de
material do primeiro anel de chapas do costado.
8.2.2 O contorno do fundo pode ser feito com chapas anulares (“annular plates”), de acordo
com a FIGURA B-1, ou com chapas recortadas (“sketch plates”), de acordo com a
FIGURA B-2. O arranjo com chapas anulares é obrigatório para os tanques com diâmetro
superior a 15 m, sendo as espessuras dessas chapas calculadas pela norma API STD 650 e
com os valores mínimos da TABELA A-3. Para tanques com diâmetro igual ou inferior a
15 m, deve ser usado o arranjo com chapas recortadas (FIGURA B-2) ou, quando
justificável, o arranjo com chapas anulares (FIGURA B-1).
8.2.3 As chapas do fundo devem ter espessura mínima de 6,30 mm e largura mínima
de 1 800 mm (com exceção das chapas anulares). Nas chapas recortadas, que tenham um
lado retangular, essa largura também deve ser observada. Para as chapas anulares a
largura deve ser calculada segundo a norma API STD 650, com um valor mínimo de
750 mm para qualquer diâmetro de tanque. Nas sobreposições de 3 chapas de fundo, deve
ser obedecida uma distância mínima de 300 mm:
a) entre si;
b) a partir do costado do tanque;
c) a partir da junta de topo da chapa anular;
d) a partir da solda da chapa anular com o fundo.
8.2.4 Se for adotada sobrespessura de corrosão para o fundo, esta deve ser adicionada às
espessuras mínimas indicadas na TABELA A-3 e no item 8.2.3.
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8.4.1 As juntas soldadas das chapas centrais entre si, bem como das chapas centrais com
as chapas recortadas, devem ser por junta sobreposta com transpasse mínimo de 5 vezes a
espessura nominal da chapa, após a soldagem.
8.4.2 As juntas soldadas entre as chapas centrais e as chapas anulares devem ser por
junta sobreposta que garanta um transpasse mínimo de 60 mm, após a soldagem. Estas
soldas devem ser devidamente adoçadas após a sua realização.
8.4.3 As chapas anulares são sempre ligadas entre si por solda de topo. Essa solda de topo
deve ser feita por um só lado (com o uso de um cobre-junta), ou pelos 2 lados. Em qualquer
caso, os detalhes de chanfros e aberturas da raiz mínimos devem ser como mostra a
FIGURA B-1.
8.4.4 Todas as sobreposições devem ser feitas no sentido da melhor drenagem e, no caso
de não serem usadas as chapas anulares, deve ser discriminado que as linhas de
sobreposição fiquem perpendiculares à linha de solda da chapa de soleira da porta de
limpeza.
8.4.5 Todas as soldas do fundo, quando executadas com eletrodo revestido, devem ser, no
mínimo, em 2 passes. Na sobreposição de 3 chapas deve ser feito o arredondamento do
canto da chapa superposta conforme as FIGURAS B-1 e B-2.
8.4.6 A solda das chapas centrais com as chapas anulares, quando executada com
eletrodo revestido, deve ser feita em 3 passes.
8.4.7 A solda interna da ligação do costado ao fundo (solda do rodo) deve ser devidamente
adoçada após a sua realização.
8.4.8 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
8.4.9 Para tanques com fundo com caimento da periferia para o centro deve-se efetuar
ensaio por partícula magnética, conforme norma PETROBRAS N-1598, antes da pintura do
fundo e do teste hidrostático, nas seguintes soldas:
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Notas: 1) O ensaio por partícula magnética pode ser substituído pelo ensaio por ACFM,
conforme norma PETROBRAS N-2667.
2) Os requisitos deste item devem constar no desenho de conjunto do tanque.
9 PROJETO DO COSTADO
Exceto quando indicado em contrário na Folha de Dados, os costados devem ser projetados
de acordo com os métodos indicados na TABELA A-4.
9.2 Espessuras
9.2.2 Pode ser adotada uma espessura nominal menor que o valor calculado, quando a
diferença entre esses 2 valores for inferior ao menor valor entre:
a) 0,1 mm;
b) 1 % da espessura nominal a ser adotada.
9.2.4 A espessura mínima requerida menos a sobrespessura para corrosão não deve ser
menor do que 2,54 mm para as chapas de qualquer anel do costado, conforme
norma API STD 653 e norma PETROBRAS N-2318.
9.2.5 Devem ser adotadas para as espessuras nominais de chapas finas as espessuras da
norma ABNT NBR 11888 e para chapas grossas as espessuras da
norma ABNT NBR 11889, a não ser em casos excepcionais, pode-se adotar outros valores,
desde que previamente aprovados pela PETROBRAS.
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9.2.6 As cargas localizadas aplicadas ao costado dos tanques, tais como as causadas
pelas plataformas, passadiços e suportes de tubulação, devem ser distribuídas por meio de
perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferencialmente em
plano horizontal, e não devem ser consideradas no cálculo das espessuras do costado.
O alinhamento das chapas do costado deve ser pela face interna ou pela linha de centro,
sendo que para os tanques de teto flutuante o alinhamento tem que ser obrigatoriamente
pela face interna.
Todos os costados de tanques devem ter uma cantoneira de reforço na parte superior
conforme indicado na norma API STD 650. Essa cantoneira de reforço deve ser soldada de
topo na chapa superior do costado, e deve ter a aba voltada para o lado interno nos tanques
de teto fixo e para o lado externo nos tanques de teto flutuante externo.
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9.8.1 Todas as soldas nas chapas do costado e nas seções da cantoneira de topo do
costado, devem ser de topo, pelos 2 lados, com fusão e penetração total.
9.8.2 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
9.9.1 As juntas verticais de 2 anéis adjacentes não podem ser alinhadas e devem estar
afastadas, sempre que possível, de pelo menos 1/3 do comprimento de cada chapa. O
espaçamento entre as soldas verticais de anéis adjacentes deve ser, no mínimo, de
5 vezes a espessura da chapa mais espessa da região considerada, conforme norma
API STD 650. As juntas verticais não devem também se acumular em uma mesma região do
costado do tanque, como mostrado na FIGURA B-4.
9.9.2 O requisito de distância mínima entre as soldas verticais do costado deve ser também
atendido entre as soldas verticais do primeiro anel do costado e as soldas das chapas
anulares do fundo.
Nota: Para o cálculo das cargas, devido ao vento, usar norma ABNT NBR 6123.
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10.1.1 Recomenda-se que todo teto fixo seja cônico. [Prática Recomendada]
10.1.2 Recomenda-se que todo teto fixo seja autoportante até 6 m de diâmetro.
[Prática Recomendada]
10.1.3 Outros tanques devem ter o teto suportado, com estruturas de sustentação em
treliça ou colunas.
10.1.4 É aceitável o uso de teto tipo domo em alumínio, conforme norma API STD 650
Appendix G, quando justificável economicamente, não se aplicando os itens desta Norma
específicos para outros tipos de teto.
Todos os tetos cônicos devem ter uma declividade do centro para a periferia de, no mínimo,
1:16, devendo esse valor mínimo ser adotado sempre que possível. A declividade máxima
permitida é de 1:6.
10.3 Material
10.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.
10.3.2 Opcionalmente, para os casos de alta taxa de corrosão no teto, após análise
técnico-econômica, é permitido usar o aço inoxidável com espessura mínima de 4 mm.
Neste caso, é permitido usar aço-carbono pintado para as chapas de reforço em aberturas
no teto.
10.4.1 As ligações entre as chapas do teto devem ser feitas com junta sobreposta, com um
cordão de solda externo ao teto com transpasse mínimo, após a soldagem, igual ao menor
valor entre:
10.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido da melhor drenagem das águas pluviais.
Onde houver sobreposição de 3 chapas devem ser observados os arredondamentos dos
cantos das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.
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10.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
10.5.1 Sempre que possível deve ser prevista uma ligação de baixa resistência mecânica
entre teto e costado. Tal ligação deve obedecer à norma API STD 650 para ser considerada
fraca, não havendo, nesse caso, necessidade de dispositivos de emergência para proteção
contra sobrepressão.
No projeto deve ser levado em consideração o peso próprio do teto mais uma sobrecarga
de 981 N/m2 (100 kgf/m2).
10.7.1 A estrutura de sustentação de teto fixo deve ser projetada para o seu peso próprio, o
das chapas do teto e a sobrecarga conforme definida no item 10.6. Todos os perfis devem
ter espessura de alma igual ou maior que 6,35 mm.
10.7.2 As colunas devem ser tubulares ou feitas de perfis compostos e devem ser
dimensionadas como exigido pela norma API STD 650. No caso de teto fixo com teto
flutuante interno as colunas devem ser tubulares.
10.7.3 As colunas devem ser firmemente soldadas sobre sapatas de perfis. Para colunas
feitas de perfis compostos, a sapata deve ser de perfis em forma de H. Na região de apoio
das sapatas, devem ser soldadas ao fundo, em toda a periferia, chapas de reforço de
19 mm de espessura, da mesma especificação do material do fundo. As sapatas devem ser
guiadas por cantoneiras soldadas às chapas de reforço do fundo.
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10.7.6 As ligações das vigas radiais com o costado devem ser sempre aparafusadas com
furos oblongos. As ligações das vigas radiais com a coroa central não devem ser soldadas.
10.7.7 Qualquer viga só pode ter uma de suas extremidades fixada de forma engastada.
10.7.8 As ligações aparafusadas devem ser sempre com a adoção de furos oblongos, em
pontos onde se tenha os efeitos listados no item 10.7.5.
10.7.9 Nas ligações aparafusadas devem ser levados em conta todos os deslocamentos
possíveis de viga, de modo que os parafusos não fiquem submetidos a esforços de
cisalhamento, nem sejam elementos de apoio das vigas.
10.7.10 Quando for necessário emendar perfis, para a fabricação de vigas e colunas, estas
emendas devem ser soldadas e detalhadas no projeto.
10.7.12 Usar nos cálculos estruturais as tensões admissíveis e cargas críticas definidas na
norma API STD 650. As flechas nas vigas radiais e transversais devem ser limitadas ao
valor de L/200, onde L é o vão da viga.
10.7.13 No caso de um tanque com teto flutuante interno, o projeto do suporte das vigas
radiais no costado deve ser realizado de modo a permitir que o teto flutuante interno tenha o
máximo de movimentação para cima.
Nota: Os 2 tipos de teto flutuante externo devem utilizar o selo PW, padronizado pela
norma PETROBRAS N-1742.
11.1.2 Os tetos flutuantes até 20 m de diâmetro devem ser do tipo duplo e acima de 20 m
devem ser do tipo pontão. Acima de 35 m o teto tipo pontão deve ter o seu lençol central
devidamente reforçado, com a finalidade de evitar deformações provenientes da soldagem e
do efeito do vento.
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11.1.3 Os reforços dos tetos tipo pontão devem ser feitos com perfilados, chapas, bóias ou
outros recursos, a critério do projetista, que deve comprovar que o projeto a ser adotado já
foi anteriormente utilizado a contento, em outros tanques. Para isso, quando solicitado pela
PETROBRAS, o projetista deve apresentar uma relação de tanques construídos de acordo
com o projeto proposto, contendo dimensões, produto armazenado, nome do responsável,
local e data de entrada em operação de cada tanque.
11.1.4 Todos os tetos flutuantes, de qualquer tipo e dimensão, devem ter garantia de
funcionamento para uma variação na densidade do produto armazenado de 10 %, exceto
quando a Folha de Dados indicar um valor maior de variação de densidade.
Os tetos duplos devem apresentar uma declividade mínima para o centro de 1:64, no lençol
superior, para garantir a drenagem. Essa declividade também é exigida na parte superior do
flutuador periférico dos tetos tipo pontão.
11.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr. 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.
11.3.2 Para chapas de espessura igual ou superior a 6,30 mm deve ser usado o material
ASTM A 283 Gr. C, com largura mínima de 2 440 mm.
11.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:
11.4.2 A sobreposição deve ser feita no sentido do melhor escoamento das águas pluviais.
Onde houver sobreposição de 3 chapas, deve ser observado o arredondamento dos cantos
das chapas como mostra o detalhe das FIGURAS B-1 e B-2.
11.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
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11.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção
de 3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).
11.5 Flutuabilidade
11.5.1 O projeto de tetos flutuantes externos deve atender aos requisitos de flutuabilidade
para as seguintes condições analisadas separadamente:
a) 1a condição:
- teto com carga de água proveniente de uma altura pluviométrica de 250 mm
sobre toda a área do tanque, estando o teto flutuando em produto com
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
Notas: 1) Para os tetos flutuantes duplos, esta carga pode ser limitada com a utilização
de drenos de emergência.
2) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.
b) 2a condição:
- para o teto tipo pontão: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol
central inundados, como se estivessem furados, flutuando em produto de
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
- para o teto duplo: 2 compartimentos contíguos mais críticos inundados, como
se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do
próprio produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em
consideração a menor densidade.
Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
3) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.
11.5.2 Para verificação do projeto do teto flutuante deve ser executado o teste de
flutuabilidade descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de
se movimentar livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.
11.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes, acúmulo de água de chuva na parte superior
ou acúmulo de gás na parte inferior do teto.
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O teto deve ser dimensionado para uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2), com o teto
apoiado nas pernas de sustentação.
11.7.1 Os tetos flutuantes devem ter 2 posições de repouso, conseguidas por suportes
ajustáveis, pela parte superior do teto: uma de manutenção, que garanta uma altura livre
(pé-direito) de, no mínimo, 2 000 mm em qualquer região do fundo; e outra de operação, a
mais baixa possível, compatível com os acessórios do teto, do costado e do fundo, para
maximizar o volume útil do tanque e permitir a drenagem adequada do teto.
11.7.2 Devem ser previstas folgas nos comprimentos das pernas de sustentação e camisas,
de modo que estes componentes, após o teste hidrostático, tenham seus comprimentos
reajustados para compensar recalques no fundo e garantir apoio simultâneo: das pernas de
sustentação na condição de manutenção e das camisas na condição de operação. Ver
FIGURAS B-6 e B-7.
11.7.4 Cada suporte deve apoiar-se em uma chapa circular de, no mínimo, 6,30 mm de
espessura, soldada em toda a volta ao fundo, na região de apoio do suporte, de modo a
distribuir a carga do teto sobre o fundo. As pernas devem ser fechadas na extremidade
inferior, para evitar a entrada de produto.
11.7.6 No lençol central de chapas do teto pontão a região de fixação das camisas das
pernas de sustentação deve ser reforçada de modo a garantir a resistência à fadiga, de
acordo com a FIGURA B-7.
11.7.7 Os suportes dos tetos podem ser de diâmetros maiores do que os indicados nas
FIGURAS B-6 e B-7 desde que esta alteração seja aprovada pela PETROBRAS.
24
N-270 REV. D SET / 2007
11.7.10 Para os suportes do teto devem ser adotados, como especificação mínima, os
seguintes materiais:
O teto flutuante deve ser projetado de maneira que possa ser movimentado o máximo
possível, considerando o transbordamento do produto, sem que haja interferência com
qualquer acessório do tanque. Na possibilidade do selo do teto operar abaixo do limite
superior da boca de visita do costado ou da porta de limpeza, é obrigatória a colocação de
chapa guia de vedação para evitar a passagem de vapor para a parte superior do teto.
O espaçamento entre o costado do tanque e o costado do teto flutuante externo deve ser de
200 mm, com tolerância de ± 12 mm, na posição em que o teto é montado.
Os tetos flutuantes internos devem ser do tipo pontão, em aço-carbono, e estar de acordo
com o Appendix H da norma API STD 650.
Nota: Os tetos flutuantes internos devem utilizar o selo PW, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1742.
12.3.1 O material do teto deve ser o aço-carbono ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 1011
Gr. 33, com espessura mínima de 4,75 mm e largura mínima de 1 500 mm.
12.3.2 Para chapas de espessura igual ou superior a 6,30 mm deve ser usado o material
ASTM A 283 Gr. C, com largura mínima de 2 440 mm.
25
N-270 REV. D SET / 2007
12.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:
12.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
12.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção de
3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).
12.5 Flutuabilidade
12.5.1 O projeto do teto flutuante interno deve atender aos requisitos de flutuabilidade para
a seguinte condição: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol central inundados,
como se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do próprio
produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em consideração a menor
densidade.
Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
3) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante (tipo pontão ou teto duplo).
12.5.2 Para verificação do projeto do teto deve ser executado o teste de flutuabilidade
descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de se movimentar
livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.
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N-270 REV. D SET / 2007
12.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes e o acúmulo de gás na parte inferior do teto.
26-A
N-270 REV. D SET / 2007
O teto deve ser dimensionado para uma sobrecarga de 981 N/m2 (100 kgf/m2), com o teto
apoiado nas pernas de sustentação.
12.7.1 Os tetos flutuantes devem ter 2 posições de repouso, conseguidas por suportes
ajustáveis, pela parte superior do teto: uma de manutenção, que garanta uma altura livre
(pé-direito) de, no mínimo, 2 000 mm em qualquer região do fundo; e outra de operação, a
mais baixa possível, compatível com os acessórios do teto, do costado e do fundo, para
maximizar o volume útil do tanque.
12.7.2 Devem ser previstas folgas nos comprimentos das pernas de sustentação e camisas,
de modo que estes componentes, após o teste hidrostático, tenham seus comprimentos
reajustados para compensar recalques no fundo e garantir apoio simultâneo: das pernas de
sustentação na condição de manutenção e das camisas na condição de operação. Ver
FIGURAS B-6 e B-7.
12.7.4 Cada suporte deve apoiar-se em uma chapa circular de, no mínimo, 6,30 mm de
espessura, soldada em toda a volta ao fundo, na região de apoio do suporte, de modo a
distribuir a carga do teto sobre o fundo. As pernas devem ser fechadas na extremidade
inferior, para evitar a entrada de produto.
12.7.6 No lençol central de chapas do teto a região de fixação das camisas das pernas de
sustentação deve ser reforçada de modo a garantir a resistência à fadiga, de acordo com a
FIGURA B-7.
12.7.7 Os suportes dos tetos podem ser de diâmetros maiores do que os indicados nas
FIGURAS B-6 e B-7 desde que esta alteração seja aprovada pela PETROBRAS.
12.7.8 As camisas das pernas de sustentação devem ter um comprimento suficiente, acima
do lençol inferior do teto, de modo que o furo de ajustamento das pernas esteja sempre
acima do nível máximo de produto na periferia do teto nas condições de projeto.
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N-270 REV. D SET / 2007
12.7.10 Para os suportes do teto devem ser adotados, como especificação mínima, os
seguintes materiais:
O teto flutuante deve ser projetado de maneira que possa ser movimentado o máximo
possível, sem que haja interferência com qualquer acessório ou componente do tanque. Na
possibilidade do selo do teto operar abaixo do limite superior da boca de visita do costado
ou da porta de limpeza, é obrigatória a colocação de chapa guia de vedação para evitar a
passagem de vapor para a parte superior do teto.
O espaçamento entre o costado do tanque e o costado do teto flutuante interno deve ser de
200 mm, com tolerância de ± 12 mm, na posição em que o teto é montado.
Deve ser prevista a colocação de ventiladores no teto fixo do tanque, conforme item H.5.2.2
da norma API STD 650.
12.11.2 O projeto do extravasor deve considerar que o produto deve extravasar sem molhar
o costado.
Deve ser prevista a colocação de dique vertical de contenção de espuma, para a condição
de incêndio, com as características descritas nos itens 12.12.1 a 12.12.5.
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N-270 REV. D SET / 2007
12.12.3 O dique deve ser fixado ao pontão do teto flutuante interno numa distância de, no
mínimo, 300 mm e, no máximo, 600 mm do costado do tanque.
12.12.5 O dique deve possuir, em sua base, recortes retangulares para drenagem de, no
máximo, 10 mm de altura. Estes recortes devem ser projetados considerando uma área de
278 mm2 para cada 1 m2 de área da coroa circular formada pelo dique.
13 BOCAIS
13.1.1 A quantidade, diâmetro nominal, tipo de face de flange e classe de pressão de cada
bocal devem ser conforme indicado na Folha de Dados.
13.1.2 Os tanques de GAV e QAV devem possuir bocais independentes para entrada e
saída do produto.
13.2.1 As luvas devem estar de acordo com a norma ASME B 16.11. O tipo de luva deve
estar de acordo com a especificação de tubulação aplicável, salvo indicação de outra forma
na Folha de Dados.
13.2.2 Os flanges com diâmetro nominal até 24”, inclusive, devem estar de acordo com a
norma ASME B 16.5 e os flanges maiores que 24”, devem estar de acordo com a norma
ASME B 16.47. O tipo e o acabamento das faces dos flanges devem estar de acordo com a
especificação de tubulação aplicável, salvo indicação de outra forma na Folha de Dados.
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N-270 REV. D SET / 2007
13.2.4 O bocal de entrada e saída do produto para tanque de petróleo deve ser conforme a
FIGURA B-8, podendo esse tipo de bocal ser usado para outros produtos, com ou sem a
bacia, quando constar na Folha de Dados.
13.3 Material
13.3.1 Flange
Os flanges e luvas, devem ser de aço forjado ASTM A 105. Para diâmetros de 16” e acima,
admite-se os flanges de chapa ASTM A 285 Gr. C, ASTM A 515 Gr. 60/70 ou ASTM A 516
Gr. 60/70, desde que devidamente calculados de acordo com Appendix 2 do código
ASME Section VIII. Div. 1.
13.3.2 Pescoço
Os parafusos e estojos devem ser de aço ASTM A 193 Gr. B7, dimensões conforme norma
ASME B 18.2.1 e classe de ajuste 2A da norma ASME B 1.1.
13.3.4 Porca
As porcas devem ser de aço ASTM A 194-2H, dimensões conforme norma ASME B 18.2.2 e
classe de ajuste 2B da norma ASME B 1.1.
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N-270 REV. D SET / 2007
13.4.1 A orientação dos bocais deve ser estabelecida de forma que não haja interferência
do bocal, nem do reforço, com as juntas soldadas do costado.
13.4.3 Deve haver espaço suficiente para manuseio de chaves para o aperto dos parafusos
dos flanges, principalmente para os bocais não radiais.
13.4.4 A distância entre as linhas de centro dos bocais adjacentes deve ser de, no
mínimo, uma vez e meia a média dos diâmetros externos dos bocais.
13.4.5 No caso em que várias tubulações paralelas são ligadas ao tanque, a linha central
do conjunto deve ser locada radialmente em relação ao tanque, sendo os bocais orientados
paralelamente à linha de centro do conjunto.
13.4.6 O bocal de saída deve ser do tipo baixo (“low type”), de acordo com a norma
API STD 650, exceto quando indicado de outra forma na Folha de Dados.
13.4.8 A locação dos bocais dos tanques de teto flutuante deve levar em consideração a
posição de operação do teto de tal forma que não haja interferência com a movimentação do
teto.
14 BOCAS DE VISITA
A quantidade e diâmetro das bocas de visita devem estar de acordo com a TABELA A-7 em
função do diâmetro do tanque e do produto armazenado, exceto quando indicado em
contrário na Folha de Dados. Quando o tanque tiver mais de 1 boca de visita, elas devem,
tanto quanto possível, ser localizadas igualmente espaçadas ao longo da circunferência do
tanque.
14.2.1 A orientação das bocas de visita do costado deve, se possível, estar na direção dos
ventos predominantes no local, para facilitar o arejamento do tanque. As bocas de visita
devem ser construídas de chapas da mesma especificação usada no costado. Os parafusos
e porcas devem ser de aço-carbono ASTM A 307 Gr. B (ou ASTM A 193 Gr. B7) e
ASTM A 194 Gr. 2H, dimensões conforme as normas ASME B 18.2.1 e 18.2.2 e classes de
ajuste 2A e 2B da norma ASME B 1.1.
31
N-270 REV. D SET / 2007
14.2.2 A sobrespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve
ser considerada em todas as partes da boca de visita em contato com o produto.
14.3.1 Com o propósito de evitar interferência com as vigas ou com as juntas soldadas do
teto, as bocas de visita, tanto nos tetos fixos como nos tetos flutuantes, devem ser
ligeiramente deslocadas da posição prevista no projeto básico.
14.3.2 As bocas de visita devem ser sempre do tipo reforçada, conforme norma
API STD 650 e fabricadas com o mesmo material do teto. Os materiais dos parafusos, das
porcas e das juntas devem ser idênticos aos especificados para as bocas de visita do
costado. Quando for especificado sobrespessura de corrosão no teto, todas as partes da
boca de visita em contato com o vapor do produto devem ser acrescidas daquele valor.
14.3.3 Nos tanques de teto fixo, as bocas de visita no teto devem ficar igualmente
espaçadas ao longo de uma circunferência próxima à periferia do teto, com quantidade e
tamanho conforme TABELA A-7.
14.3.4 Nos tanques de teto flutuante, deve haver bocas de visita no teto para acesso ao
interior do tanque, com quantidade e tamanho conforme TABELA A-7; igualmente
espaçadas ao longo de uma circunferência definida pelo projeto do tanque. Pelo menos
1 das bocas de visita deve ser locada próximo à porta de limpeza do costado.
14.3.5 Cada compartimento do teto flutuante deve possuir, no mínimo, 1 boca de visita de
600 mm (24”) para acesso ao seu interior, conforme FIGURA B-10. Para compartimentos
com comprimento superior a 3 m devem ser colocadas, pelo menos, 2 bocas de visita.
15 PORTAS DE LIMPEZA
15.1 Devem ser usadas somente as portas de limpeza soldadas rente ao fundo (“flush
type”), conforme a norma API STD 650.
15.2 Quando houver 2 ou mais portas de limpeza, 2 delas devem ser diametralmente
opostas e orientadas na direção dos ventos predominantes. No caso de haver apenas uma,
deve haver 1 boca de visita diametralmente oposta a ela e as 2 devem ser orientadas na
direção dos ventos predominantes.
15.3 A sobrespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve ser
considerada em todas as partes da porta de limpeza em contato com o produto, exceto nas
partes em que a sobrespessura para corrosão já tenha sido considerada no cálculo.
15.4 A quantidade e dimensões das portas de limpeza devem ser como especificado na
TABELA A-7, exceto quando a Folha de Dados do tanque determinar diferentemente.
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N-270 REV. D SET / 2007
16 DRENO DE FUNDO
16.1.1 Os tanques com fundo com caimento do centro para a periferia devem ter drenos de
fundo, do tipo dreno com bacia (ver norma API STD 650), conforme a TABELA A-7. Os
drenos devem ficar igualmente espaçados ao longo da periferia do tanque.
16.2.1 Os tanques com fundo com caimento da periferia para o centro devem ter um dreno
no centro do fundo, do tipo dreno com bacia (ver norma API STD 650).
16.2.3 Em tanques de derivados de petróleo e álcool, admite-se que o dreno funcione como
bocal de saída secundário para esvaziamento total do tanque. Nesse caso, o bocal do dreno
deve ser locado próximo ao bocal de saída do produto, aproximadamente 1 m, e ter
diâmetro conforme a TABELA A-8.
17.1 Todos os tanques devem ter a sua própria escada de acesso (escada helicoidal junto
ao costado) com corrimão, mesmo quando interligado a outros tanques vizinhos por
passadiços, que deve terminar em uma plataforma sobre o costado. São exceção a essa
regra os tanques para óleos lubrificantes, água e outros produtos não perigosos, quando em
grupo, interligados por passadiços.
Nota: Para tanques com até 6 m de altura, permite-se escada vertical, tipo marinheiro
conforme norma PETROBRAS N-279.
17.2 Cada lance de escada deve ter, no máximo, 8 000 mm de altura, com plataforma
intermediária de 1 000 mm de comprimento mínimo.
33
N-270 REV. D SET / 2007
17.3 A escada e as plataformas devem ter, no mínimo, 800 mm de largura útil, e devem ser
confeccionados com piso metálico antiderrapante. O corrimão e o guarda-corpo devem
atender à norma PETROBRAS N-279.
17.4 A plataforma de chegada no topo do costado, no caso dos tanques de teto fixo, deve
ser apoiada diretamente no último anel do costado; no caso dos tanques de teto flutuante,
ela deve ser suportada em chapa de extensão do costado e se projetar por cima do teto. Em
ambos os casos essa plataforma deve ter dimensões suficientes para permitir com facilidade
e segurança o acesso à escotilha de medição e ao instrumento de medição de nível, para
serviços de operação, inspeção e manutenção.
17.5 Nos tanques de teto fixo ao lado das plataformas de topo, devem ser instalados
guarda-corpo na periferia do teto, de cada lado da plataforma, com 3 m de comprimento.
17.6 Deve haver guarda-corpos em todo o contorno do teto dos tanques de teto fixo nos
seguintes casos:
17.7 Para os tanques de teto fixo, junto aos bocais de teto que necessitem de acesso de
operador, bem como junto às bocas de visita, deve haver um guarda-corpo soldado no
costado com, no mínimo, 3 m de comprimento, centrado no acessório e conforme norma
PETROBRAS N-279.
19.1 A escada de acesso ao teto flutuante externo deve ser do tipo articulado na plataforma
de topo do costado, rolante sobre trilhos fixos no teto flutuante e possuir corrimãos
intermediários. A largura útil entre os corrimãos intermediários deve ser de no
mínimo, 600 mm. Os corrimãos intermediários devem ter 650 mm de altura e os corrimãos
superiores devem ter 1 100 mm de altura. As demais dimensões devem atender a norma
API STD 650. Essa escada deve fazer um ângulo máximo de 50° com o teto, estando o teto
na posição mais baixa possível.
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N-270 REV. D SET / 2007
19.3 As rodas da escada devem ter mancais de metal não oxidável para evitar que a
corrosão dificulte os movimentos de rotação.
19.4 Todas as soldas devem ser contínuas, não se admitindo soldas intermitentes devido
aos problemas de corrosão.
19.5 Nos casos em que a escada for confeccionada em alumínio as partes em contato com
o aço-carbono devem ser feitas em aço inoxidável.
20.1 Os tanques de teto flutuante externo e os tanques sem teto devem ter sempre um anel
de contraventamento a 1 m do topo da cantoneira de reforço do costado, com largura
mínima, em toda sua extensão, de 600 mm, para servir também como passadiço. O
dimensionamento do anel de contraventamento deve ser conforme a norma API STD 650.
20.3 Todo contraventamento deve ser dimensionado para uma velocidade de vento
de 100 km/h ou valor superior caso haja histórico de ocorrência no local de construção do
tanque.
20.6 Todas as soldas de ângulo devem ser contínuas, e as soldas de topo, de união das
diversas seções do anel de contraventamento, devem ser de penetração total.
20.7 Todo contraventamento deve apresentar aberturas de drenagem que garantam total
escoamento de água de chuva.
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N-270 REV. D SET / 2007
21.1.1 Todos os tanques com diâmetro acima de 10 m devem ter, no mínimo, 2 escotilhas
de medição no teto, diametralmente opostas e o mais distante possível dos misturadores e
do bocal de entrada e saída de produto. Nos tanques de teto fixo uma delas deve ficar
próxima à plataforma de chegada da escada, e nos tanques de teto flutuante externo uma
delas deve ficar na plataforma de topo do costado, sobre o teto, na guia anti-rotacional. No
caso de teto flutuante interno deve ser colocada uma única escotilha de medição
posicionada na guia anti-rotacional.
21.1.2 Os tanques com diâmetro igual ou inferior a 10 m devem ter uma escotilha situada
próxima à plataforma de topo do costado.
21.1.3 As escotilhas de medição devem ter um pescoço acima da chapa do teto, com
aproximadamente 1 000 mm de altura, e devem ter a tampa articulada de material à prova
de centelhas (eixo, porcas e contrapinos de material não ferroso) e de emperramento
(devido à oxidação). Além de não permitirem a fuga de gases, a extremidade do pescoço
deve também ser protegida com junta ou metalizada com material à prova de
centelhamento.
21.1.4 Sempre que a escotilha de medição também for utilizada para coleta de amostra,
deve ser de diâmetro nominal mínimo de 8”.
21.1.5 Em tanques projetados de acordo com a norma API STD 650, Appendix F (tanques
de pequena pressão interna), as escotilhas de medição devem ter tampa compatível com a
pressão de projeto do tanque.
21.1.6 Para tanques com diâmetro inferior a 4 m, permite-se o uso de visores de nível no
costado, de modo a abranger toda a altura do tanque.
21.1.7 Em tanque de teto flutuante externo ou interno, admite-se que a coluna guia
anti-rotacional seja usada para escotilha de medição e de coleta de amostra, desde que se
façam furos ao longo de todo seu comprimento em contato com o produto para se ter
representatividade da amostra.
Sob todas as escotilhas de medição deve ser usada, junto ao fundo do tanque, o mais baixo
possível, uma mesa de medição nivelada para servir de referencial fixo na medição do
volume estocado. O material da mesa deve ser similar ao do fundo para evitar corrosão. A
mesa de medição deve ser fixada ao costado ou ao fundo, a critério da PETROBRAS.
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N-270 REV. D SET / 2007
22 AMOSTRADOR DE COSTADO
23.1 Para líquidos que tendem a deixar muitos sedimentos no fundo, ou para líquidos com
qualidade rigorosamente controlada, devem ser empregados dispositivos ligados ao bocal
de sucção do tanque a fim de permitir a retirada do líquido na sua própria superfície.
23.2 Nos tanques para QAV é obrigatória a colocação do sistema de sucção flutuante.
23.3 O material da bóia e do cabo recolhedor deve ser em aço inoxidável AISI-304.
24.1 Todos os tanques com teto flutuante externo ou interno, de qualquer diâmetro, devem
ter uma única coluna guia anti-rotacional para o teto flutuante.
24.2 Admite-se que a coluna guia anti-rotacional seja usada para escotilha de medição e de
coleta de amostra, conforme item 21.1.7. Quando o sistema de medição utilizar telemedição,
a coluna guia anti-rotacional deve ser modificada para acomodar os bocais necessários.
24.3 Para a guia anti-rotacional devem ser adotadas as mesmas sobreespessuras para
corrosão do costado do tanque. No caso de a guia anti-rotacional ser usada como coluna de
medição, a sobreespessura deve ser considerada também no lado interno.
24.4 O projeto da passagem da guia anti-rotacional pelo teto flutuante deve considerar um
movimento radial do teto de ± 200 mm, equivalente à folga entre o costado do tanque e o
costado do teto.
24.6 Nas regiões de possível contato metal contra metal, devem ser previstos metais não
ferrosos para prevenção contra centelhamento, com mancais de materiais anti-corrosivos.
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N-270 REV. D SET / 2007
a) drenos primários;
b) drenos auxiliares;
c) dreno de emergência.
Nota: A critério do Órgão Operacional, o dreno de emergência nos tetos do tipo pontão
pode ser dispensado.
25.2.1 Os drenos primários são usados para drenar a água que se acumula sobre o teto
flutuante, durante a operação do teto, e podem ser do tipo dreno articulado, ou mangueira
flexível, com bacia de captação.
O dreno articulado deve ter tubos metálicos rígidos e juntas articuladas, conforme a
FIGURA B-13, com as seguintes características indispensáveis:
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N-270 REV. D SET / 2007
25.2.2 Deve sempre ser prevista, por segurança, uma válvula de retenção junto a cada
bacia de captação no teto, com fácil acesso para inspeção e manutenção, a fim de se evitar
vazamento de produto para cima do teto. A válvula de retenção deve ser de material
resistente à corrosão, não podendo ser pintada ou revestida.
25.2.3 Todo tanque deve ter dreno primário. Os tanques acima de 20 m de diâmetro devem
possuir, no mínimo, 2 drenos primários. Um dreno primário deve ser localizado no centro
geométrico do teto, ou tão próximo quanto possível do centro. No caso dos tanques com
teto tipo pontão, com diâmetros superiores a 36 m, sem flutuadores sob a escada, deve
existir mais 1 dreno primário localizado na região média dos trilhos da escada rolante, para
drenar a depressão causada pelo peso concentrado da escada.
25.2.4 No caso de tetos que impeçam a instalação de dreno primário central, o número de
drenos primários deve ser aumentado, a critério do projeto.
25.2.5 As saídas dos drenos no costado devem ficar afastadas do acesso à escada
helicoidal e dos bocais de produto.
25.2.6 Para tanques até 36 m de diâmetro, o dreno deve ser de Ø 4” no mínimo. Para
tanques maiores os drenos devem ser de Ø 6” no mínimo. Para o dimensionamento dos
drenos, considerar a precipitação pluviométrica máxima local, devendo cada dreno
isoladamente ter capacidade para drenar o teto.
25.2.7 Deve ser usada a drenagem multiponto em teto pontão de tanques com diâmetro
nominal igual ou maior do que 25 m com, pelo menos, 4 pontos de captação, além da caixa
de drenagem central, onde está localizada a válvula de retenção e a conexão do sistema de
drenagem. Cada ponto de captação deve ser constituído por um captador piramidal,
conforme a FIGURA B-9, interligado à referida caixa de drenagem central, através de
tubulação de Ø 4” Sch. 40, com uma declividade adequada entre cada captador e a caixa
central, e com um sistema de retenção que não permita a passagem de produto para a parte
superior do teto.
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N-270 REV. D SET / 2007
Esses drenos devem ser em igual quantidade aos drenos primários e colocados tão
próximos quanto possíveis a cada um destes, para serem usados durante a construção e
montagem e por ocasião das manutenções quando o teto estiver apoiado. Devendo ser
tamponados por bujões ao final da sua utilização.
A utilização do dreno de emergência fica a critério de uma análise crítica do projeto básico
do tanque.
25.4.2 Em teto flutuante duplo, o dreno de emergência é um simples tubo com entrada
acima do convés superior do teto.
25.4.3 Em teto flutuante pontão, o dreno de emergência deve ter entrada acima da chaparia
do disco central, permitir a entrada da água para o interior do tanque e impedir a subida do
produto para a parte superior do teto.
25.4.4 Os drenos de emergência devem ser dimensionados para escoar a carga de chuva
num período máximo de 24 h.
26.1.1 Para os tanques de teto fixo e para os de teto flutuante quando apoiados devem ser
usados dispositivos de proteção contra a sobre e subpressão interna.
26.1.2 Para os tanques de teto flutuante tipo pontão, na condição de flutuando no produto,
deve ser previsto dispositivo para alívio de gases e vapores sob o teto.
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N-270 REV. D SET / 2007
Nos tanques de teto fixo são utilizados os seguintes tipos de dispositivos durante a condição
normal de operação:
a) respiro aberto;
b) válvula de pressão e vácuo;
c) respiro aberto com corta-chama.
É usado quando o produto estocado tem ponto de fulgor igual ou superior a 60 °C e não é
aquecido além de 20 °C abaixo do seu ponto de fulgor.
26.2.2.1 Válvulas de pressão e vácuo são usadas quando o produto estocado tem ponto de
fulgor inferior a 60 °C, ou mesmo para produtos de ponto de fulgor superior, quando se
deseja recuperar o vapor, ou quando, em qualquer caso, o produto é aquecido em
temperatura igual ou acima de 20 °C abaixo de seu ponto de fulgor, ou ainda quando o
tanque é dimensionado pela norma API STD 650, Appendix F.
26.2.2.2 O uso de válvulas de pressão e vácuo é obrigatório quando o produto tem ponto de
fulgor inferior a 23 °C.
26.2.3.1 Usado como alternativa de válvulas de pressão e vácuo quando o produto tem
ponto de fulgor igual ou superior a 23 °C e inferior a 60 °C; seu uso é desaconselhado em
tanques que armazenam líquidos que possam provocar corrosão, condensação de vapores,
polimerização ou qualquer outro efeito que seja capaz de bloquear as passagens existentes
no corta-chamas.
41
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26.2.3.2 O respiro aberto com corta-chamas poderá ser também utilizado em tanques de
capacidade igual ou inferior a 477 m3 (3 000 bbl), contendo petróleo e instalados em áreas
de produção em terra.
26.2.4.1 Os bocais para instalação dos respiros abertos (com ou sem corta-chamas) ou
válvulas de pressão e vácuo não devem ter qualquer prolongamento interno, devendo facear
a chapa do teto internamente.
26.2.4.3 O material utilizado nas válvulas de pressão e vácuo e nos respiros abertos (com
ou sem corta-chamas) deve ser compatível com o produto armazenado. As telas dos
respiros abertos e das válvulas de pressão e vácuo devem ser de aço inoxidável
tipo 304.
Nota: Os valores de calibração (pressão e vácuo) devem ser fornecidos pelo fabricante
do dispositivo.
Nos tanques de teto fixo são utilizados dispositivos de emergência somente nos casos
citados nos itens 26.3.1 e 26.3.2.
26.3.1 Em tanque cuja ligação entre o teto e o costado não é uma ligação de baixa
resistência mecânica (ver itens 10.5.1 e 10.5.2) deve ser usado um dos dispositivos de
emergência conforme a norma API STD 2000, preferencialmente a tampa de emergência.
26.3.2 Em tanques dimensionados pela norma API STD 650 Appendix F para produto com
possibilidade de formação de sulfeto de ferro, deve ser usado um disco de ruptura
substituindo a tampa de uma das bocas de visita do teto.
42
N-270 REV. D SET / 2007
26.4.1.2 Os respiros automáticos devem ter um comprimento de perna tal que abram antes
do teto flutuante atingir sua altura de manutenção. Na posição de manutenção, a distância
mínima entre a extremidade superior da camisa e sua tampa deve ser o valor do diâmetro
da camisa.
26.4.1.3 As pernas dos respiros automáticos devem apoiar-se sobre chapas de reforço,
com 6,30 mm de espessura, soldadas ao fundo, em toda a volta, na região de apoio da
perna.
26.4.1.4 A camisa dos respiros automáticos deve ter um comprimento externo tal que a
entrada fique acima do nível máximo alcançado pelo líquido na periferia do teto, e também
acima do nível de água correspondente à altura pluviométrica de 250 mm sobre toda a área
do tanque. A camisa dos respiros automáticos do teto flutuante não deve ter qualquer
prolongamento interno, e o respiro automático deve ser instalado nos pontos mais altos do
teto.
26.4.2.1 O teto flutuante externo tipo pontão deve ter dispositivos de alívio de pressão para
evitar possíveis danos ao teto causados por pressões anormalmente altas de gases sob o
teto. Esses dispositivos devem ser conforme FIGURA B-12 e colocados no lençol central
próximo ao pontão e uniformemente distribuídos. A quantidade deve ser a seguinte, de
acordo com o diâmetro do tanque:
a) diâmetro até 35 m: 4;
b) diâmetro entre 35 m e 50 m: 6;
c) diâmetro entre 50 m e 75 m: 9;
d) diâmetro acima de 75 m: 12.
43
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Notas: 1) As tampas desses dispositivos devem ser calibradas para abrirem com uma
pressão interna equivalente ao valor do peso do lençol central por unidade de
área.
2) Dispositivos de alívio de pressão adicionais podem ser necessários, a critério
da fiscalização da PETROBRAS após a montagem do teto.
26.4.2.2 O teto flutuante externo tipo duplo deve ter um dispositivo de alívio de pressão
colocado o mais próximo possível do centro do teto conforme FIGURA B-12.
26.4.2.3 O teto flutuante interno deve ter dispositivo de alívio de pressão, se requerido pelo
projeto básico, em quantidade e distribuição, conforme item 26.4.2.1.
27.2 Uma alternativa para proteção contra incêndio de tanques de teto fixo é pressurizá-lo
com gás inerte (normalmente o nitrogênio). Neste caso o tanque deve ser sempre calculado
pelo Appendix F da norma API STD 650.
27.3 As câmaras de espuma devem ter plataformas fixas para acesso e manutenção.
28 PROTEÇÃO ELÉTRICA
Os tanques devem ser aterrados para escoamento das correntes de descarga atmosférica,
bem como para evitar elevações de potencial que possam causar centelhamento para a
terra, conforme norma ABNT NBR 5419.
O teto flutuante externo deve ter ligação elétrica permanente com o costado para o
escoamento das cargas eletrostáticas através das ligações teto - escada articulada -
costado, com cabos e conexões elétricas, com folga suficiente para prevenir os
deslocamentos do teto e a conseqüente movimentação da escada articulada. Além desta
ligação, devem-se fazer outras através do(s) dreno(s) primário(s) do teto e de outros
contatos elétricos definidos pelo projeto básico do equipamento.
A equalização de potencial elétrico para teto flutuante interno deve ser conforme a norma
API STD 650.
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29 MISTURADORES
29.1 Os misturadores devem ser do tipo mecânico (com hélice) ou de jato (bico ejetor
estático ou giratório).
29.2 Deve ser verificada a necessidade de reforço no tanque para absorver o peso e
vibração dos misturadores.
29.3 Para tanques de teto flutuante, o bocal do misturador deve ser instalado o mais baixo
possível, compatível com o diâmetro da hélice e com as instruções do fabricante.
29.4 Os misturadores devem ser locados o mais afastado possível dos dispositivos de
medição de nível.
29.5 A posição relativa dos misturadores deve ser definida em conjunto com o fabricante
dos misturadores.
30 SISTEMA DE AQUECIMENTO
O sistema de aquecimento deve ser por meio de serpentinas (horizontais) ou por meio de
elementos compactos (aquecedores) se indicado pelo projeto. O aquecimento pode ser feito
por vapor, fluido térmico ou resistência elétrica.
30.1.1 O sistema deve ter flexibilidade suficiente para absorver as dilatações dos tubos.
30.1.2 Os fatores de incrustação (“fouling factors”), considerados no cálculo, não devem ser
inferiores aos estabelecidos pela TEMA (“Tubular Exchanger Manufacturers Association”).
30.1.5 Os tubos das serpentinas podem ser aletados ou pinados em todo o comprimento,
exceto para produtos com tendência a coqueamento, onde os tubos devem ser lisos.
45
N-270 REV. D SET / 2007
30.1.6 As serpentinas devem ser colocadas o mais baixo possível para permitir que o
produto que fica em contato com o fundo participe da homogeneização da temperatura.
30.1.7 Para produtos que tendem a se solidificar à temperatura ambiente, deve ser usada
serpentina de aquecimento na bacia de drenagem.
30.3 As ligações internas da tubulação de aquecimento devem ser com solda de topo para
diâmetros maiores ou iguais a 2” e com solda de encaixe para diâmetros menores.
30.4 Os componentes devem ser projetados de tal forma que tenham acesso ao interior do
tanque através das bocas de visita e/ou das portas de limpeza.
a) tubos: ASTM A 106 Gr. A/B, API 5L Gr. A/B; ASTM A 179, ASTM A 214 ou
ASTM A 53 Gr. A/B;
b) acessórios de tubulação: ASTM A 105 até ∅ 1 1/2” e ASTM A 234 - WPB a
partir de 2”;
c) suportes: ASTM A 36;
d) aletas: chapa de aço com espessura mínima MSG-19 ou em alumínio se
especificado pelo projeto básico.
30.7 A sobreespessura para corrosão especificada para o primeiro anel do costado deve
ser considerada na tubulação, elementos compactos e suportes do sistema de aquecimento.
30.9 Todo o sistema deve ter como pontos fixos apenas os bocais no costado do tanque.
Os elementos compactos e toda a tubulação devem ser simplesmente apoiados no fundo do
tanque. Os suportes dos tubos devem ter largura suficiente para acomodar os movimentos
de dilatação e batentes nos extremos para evitar que os tubos possam cair dos suportes.
Não são permitidos grampos, abraçadeiras ou outros recursos semelhantes para fixação
dos tubos aos suportes. Os suportes devem ser construídos com chapas e/ou perfis com
espessura mínima de 6,30 mm e soldados ao fundo com cordões de solda contínua.
46
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30.13 A tubulação do sistema de aquecimento deve possuir, na região de contato com cada
suporte, uma chapa de desgaste de, no mínimo, 3 mm de espessura, soldada integralmente
na parte inferior dos tubos, com comprimento suficiente para atender a dilatação térmica do
sistema de aquecimento.
O isolamento térmico para alta temperatura deve estar de acordo com as normas
PETROBRAS N-250 e N-550.
32 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Todo tanque deve ter uma placa de identificação, de aço inoxidável, fixada no costado, junto
ao início da escada de acesso do tanque, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
a) identificação do tanque;
b) norma de projeto (com indicação da edição e “addendum”);
c) ano de término da montagem;
d) capacidade nominal;
e) diâmetro nominal;
f) altura nominal;
g) densidade de projeto;
h) temperatura de projeto;
i) pressão de projeto;
j) nome do projetista;
k) nome do fabricante;
l) nome do montador.
_____________
/ANEXO A
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ANEXO A - TABELAS
a) nafta pesada;
b) querosene;
c) óleo diesel classe III;
d) resíduo de vácuo; - tanque atmosférico de teto fixo.
e) diesel do FCC (“cycle-oil”);
f) óleo combustível;
g) resíduos (“slop”);
h) óleo lubrificante;
i) “flushing-oil”;
j) asfalto e cimento asfáltico;
k) lastro de navio.
Água bruta. - tanque sem teto.
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1o 2o 3o 4o 5o 6o
Produto
Anel Anel Anel Anel Anel Anel
Petróleo
0,10 0,10 0,14 0,14 0,12 0,12
(teto fixo)
Petróleo
0,10 0,10 0,06 0,06 0,06 0,06
(teto flutuante)
Gasolina
0,30 0,30 0,30 0,25 0,25 0,25
(teto flutuante)
Querosene 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06
Nafta Pesada 0,02 0,02 0,05 0,05 0,05 0,05
Óleo Diesel 0,10 0,10 0,06 0,04 0,04 0,04
Gasóleo 0,10 0,10 0,10 0,10 0.08 0,08
Óleo Combustível 0,02 0,02 0,10 0,06 0,05 0,05
Asfalto 0,02 0,02 0,02 0,10 0,10 0,10
Asfalto Diluído 0,02 0,10 0,06 0,06 0,04 0,04
Álcool Etílico (anidro
ou hidratado) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Metanol
Nota: Esses valores são válidos para tanques que armazenem sempre o mesmo
produto.
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Onde:
t = Espessura nominal das chapas do anel mais espesso do costado (mm).
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N-270 REV. D SET / 2007
Bocas de Visita
Drenos de
Diâmetro Teto Flutuante Portas de Limpeza Fundo
do Tanque Costado Teto Fixo Interno e 3)
(m) Externo
Dimensão Dimensão Dimensão Dimensões Dimensão
Qt. Qt. Qt. Qt. Qt.
mm (in) mm (in) mm (in) mm (in) mm (in)
D≤ 6 1 600 (24) 1 600 (24) 1 900 (36) 1 600 x 600 (24 x 24) 1 150 (6)
6 < D ≤ 10 1 600 (24) 1 600 (24) 1 900 (36) 1 600 x 600 (24 x 24) 2 150 (6)
10 < D ≤ 18 1 600 (24) 2 600 (24) 2 900 (36) 1 900 x 1 200 (36 x 48) 2 150 (6)
18 < D ≤ 27 2 600 (24) 2 600 (24) 2 900 (36) 1 1 200 x 1 200 (48 x 48) 3 150 (6)
27 < D ≤ 43 4 600 (24) 2 600 (24) 4 900 (36) 2 1 200 x 1 200 (48 x 48) 4 150 (6)
43 < D ≤ 55 5 600 (24) 3 600 (24) 5 900 (36) 2 1 200 x 1 200 (48 x 48) 5 150 (6)
55 < D ≤ 90 6 600 (24) 4 600 (24) 6 900 (36) 3 1 200 x 1 200 (48 x 48) 6 150 (6)
D > 90 2) 600 (24) 2) 600 (24) 2) 900 (36) 2) 1 200 x 1 200 (48 x 48) 2) 150 (6)
Notas: 1) As dimensões na TABELA A-7 são nominais; para as demais dimensões seguir
a norma API STD 650.
2) Para tanque com diâmetro acima de 90 m, a quantidade de bocas de visita,
portas de limpeza e drenos de fundo deve ser definida no projeto básico.
3) Para produto claro, o diâmetro nominal dos drenos de fundo deve ser de
75 mm (3”).
4) As bocas de visita do teto flutuante, da TABELA A-7, são para acesso ao
interior do tanque.
_____________
/ANEXO B
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
N-270 REV. D SET / 2007
Membros
_____________
N-270 REV. D SET / 2007
8 PROJETO DO FUNDO
8.1.1 Os tanques devem ter um dos seguintes tipos de fundo, a critério da PETROBRAS:
a) fundo plano;
b) fundo cônico com declividade para a periferia de, no mínimo, 1:120;
c) fundo cônico com declividade para o centro de, no mínimo, 1:100 e, no
máximo, 1:25.
8.1.2 Os tanques para Gasolina de Aviação (GAV) e Querosene de Aviação (QAV) devem
ter fundo cônico com declividade para o centro de 1:25.
8.2.1 Para todas as chapas do fundo o material deve ser, como especificação mínima, o
aço-carbono ASTM A 283 Gr. C. O anel de chapas anulares deve seguir a especificação de
material do primeiro anel de chapas do costado.
8.2.2 O contorno do fundo pode ser feito com chapas anulares (“annular plates”), de acordo
com a FIGURA B-1, ou com chapas recortadas (“sketch plates”), de acordo com a
FIGURA B-2. O arranjo com chapas anulares é obrigatório para os tanques com diâmetro
superior a 15 m, sendo as espessuras dessas chapas calculadas pela norma API STD 650 e
com os valores mínimos da TABELA A-3. Para tanques com diâmetro igual ou inferior a
15 m, deve ser usado o arranjo com chapas recortadas (FIGURA B-2) ou, quando
justificável, o arranjo com chapas anulares (FIGURA B-1).
8.2.3 As chapas do fundo devem ter espessura mínima de 6,30 mm e largura mínima
de 1 800 mm (com exceção das chapas anulares). Nas chapas recortadas, que tenham um
lado retangular, essa largura também deve ser observada. Para as chapas anulares a
largura deve ser calculada segundo a norma API STD 650, com um valor mínimo de
750 mm para qualquer diâmetro de tanque. Nas sobreposições de 3 chapas de fundo, deve
ser obedecida uma distância mínima de 300 mm:
a) entre si;
b) a partir do costado do tanque;
c) a partir da junta de topo da chapa anular;
d) a partir da solda da chapa anular com o fundo.
8.2.4 Se for adotada sobrespessura de corrosão para o fundo, esta deve ser adicionada às
espessuras mínimas indicadas na TABELA A-3 e no item 8.2.3.
14
N-270 REV. D SET / 2007
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.5.
8
N-270 REV. D SET / 2007
9.2.6 As cargas localizadas aplicadas ao costado dos tanques, tais como as causadas
pelas plataformas, passadiços e suportes de tubulação, devem ser distribuídas por meio de
perfis estruturais laminados, nervuras de chapas ou outros elementos, preferencialmente em
plano horizontal, e não devem ser consideradas no cálculo das espessuras do costado.
Notas: 1) É proibido utilizar aços com limite de resistência superior a 481 MPa
(49 kgf/mm2 = 69 800 psi).
2) As chapas devem estar dentro das tolerâncias dimensionais e de deformação
previstas nas normas ASTM A 6 e ASTM A 20, conforme aplicável.
3) Para espessura até 4,75 mm, inclusive, é permitido usar, como alternativa, o
aço ASTM A 1011 Gr 33 em substituição ao ASTM A 283 Gr. C.
4) O uso de materiais diferentes da norma API STD 650 e dos aqui citados,
devem ser analisados e aprovados pela PETROBRAS.
O alinhamento das chapas do costado deve ser pela face interna ou pela linha de centro,
sendo que para os tanques de teto flutuante o alinhamento tem que ser obrigatoriamente
pela face interna.
Todos os costados de tanques devem ter uma cantoneira de reforço na parte superior
conforme indicado na norma API STD 650. Essa cantoneira de reforço deve ser soldada de
topo na chapa superior do costado, e deve ter a aba voltada para o lado interno nos tanques
de teto fixo e para o lado externo nos tanques de teto flutuante externo.
17
N-270 REV. D SET / 2007
11.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção
de 3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).
11.5 Flutuabilidade
11.5.1 O projeto de tetos flutuantes externos deve atender aos requisitos de flutuabilidade
para as seguintes condições analisadas separadamente:
a) 1a condição:
- teto com carga de água proveniente de uma altura pluviométrica de 250 mm
sobre toda a área do tanque, estando o teto flutuando em produto com
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
Notas: 1) Para os tetos flutuantes duplos, esta carga pode ser limitada com a utilização
de drenos de emergência.
2) O nível máximo de flutuação não deve ultrapassar a altura correspondente a
80 % do volume do flutuador mais externo para ambos os tipos de teto
flutuante.
b) 2a condição:
- para o teto tipo pontão: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol
central inundados, como se estivessem furados, flutuando em produto de
densidade 0,7 ou a do próprio produto na temperatura máxima de
armazenamento, levando-se em consideração a menor densidade;
- para o teto duplo: 2 compartimentos contíguos mais críticos inundados, como
se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do
próprio produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em
consideração a menor densidade.
Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
11.5.2 Para verificação do projeto do teto flutuante deve ser executado o teste de
flutuabilidade descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de
se movimentar livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.
11.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes, acúmulo de água de chuva na parte superior
ou acúmulo de gás na parte inferior do teto.
23
N-270 REV. D SET / 2007
12.4.1 A ligação entre as chapas do teto deve ser feita com junta sobreposta, de transpasse
mínimo igual ao menor valor entre:
12.4.3 A seqüência de soldagem a ser utilizada deve ter como objetivo minimizar as
deformações decorrentes das contrações das juntas soldadas.
12.4.5 Na junção entre cada antepara, costado do teto e topo ou fundo do teto (junção de
3 chapas), deve ser feita uma abertura com lixadeira e solda tipo “plug” para garantir a
estanqueidade (ver FIGURA B-5).
12.5 Flutuabilidade
12.5.1 O projeto do teto flutuante interno deve atender aos requisitos de flutuabilidade para
a seguinte condição: 2 compartimentos contíguos mais críticos e lençol central inundados,
como se estivessem furados, flutuando em produto de densidade 0,7 ou a do próprio
produto na temperatura máxima de armazenamento, levando-se em consideração a menor
densidade.
Notas: 1) A definição dos compartimentos mais críticos deve ser feita através de
memória de cálculo.
2) O ângulo de inclinação do teto não deve ultrapassar a 50 % daquele que
provocaria o emperramento do teto na guia anti-rotacional.
12.5.2 Para verificação do projeto do teto deve ser executado o teste de flutuabilidade
descrito na norma PETROBRAS N-271, comprovando que o teto é capaz de se movimentar
livremente dentro do tanque e sem sofrer deformação permanente.
12.5.4 A fixação do lençol central com o flutuador periférico deve ser feita de tal forma a
minimizar tensões na solda entre essas partes e o acúmulo de gás na parte inferior do teto.
26
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19.3 As rodas da escada devem ter mancais de metal não oxidável para evitar que a
corrosão dificulte os movimentos de rotação.
19.4 Todas as soldas devem ser contínuas, não se admitindo soldas intermitentes devido
aos problemas de corrosão.
19.5 Nos casos em que a escada for confeccionada em alumínio as partes em contato com
o aço-carbono devem ser feitas em aço inoxidável.
20.1 Os tanques de teto flutuante externo e os tanques sem teto devem ter sempre um anel
de contraventamento a 1 m do topo da cantoneira de reforço do costado, com largura
mínima, em toda sua extensão, de 600 mm, para servir também como passadiço. O
dimensionamento do anel de contraventamento deve ser conforme a norma API STD 650.
20.3 Todo contraventamento deve ser dimensionado para uma velocidade de vento
de 100 km/h ou valor superior caso haja histórico de ocorrência no local de construção do
tanque.
20.6 Todas as soldas de ângulo devem ser contínuas, e as soldas de topo, de união das
diversas seções do anel de contraventamento, devem ser de penetração total.
20.7 Todo contraventamento deve apresentar aberturas de drenagem que garantam total
escoamento de água de chuva.
35