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BIOLOGIA SOCIOLOGIA E FILOSOFIA
CIRCULAÇÃO ANIMAL E HUMANA CAPITALISMO E GLOBALIZAÇÃO
ADENOHIPÓFISE SOCIOLOGIA DA CULTURA
CICLO MENSTRUAL E GRAVIDEZ DIVERSIDADE CULTURAL
PÂNCREAS
ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS HISTÓRIA
INFECÇÕES BACTERIANAS CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
VIROSES CRISE NO SISTEMA COLONIAL
INSETOS PERÍODO REGENCIAL
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS SEGUNDO REINADO
MATEMÁTICA GEOGRAFIA
ARRANJO FONTES DE ENERGIA
COMBINAÇÃO INDÚSTRIA
PERMUTAÇÃO REGIÃO CENTRO-OESTE
CILINDROS REGIÃO NORDESTE
CONES
PIRÂMIDE QUÍMICA
PRISMAS PH E POH
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
PORTUGUÊS CINÉTICA QUÍMICA
FORMAÇÃO DE PALAVRAS CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES
ORTOGRAFIA CONCENTRAÇÕES DAS SOLUÇÕES
CONCORDÂNCIA VERBAL CONCENTRAÇÕES DAS SOLUÇÕES
CRÔNICAS CURVA E COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE
TEXTOS LITERÁRIOS EM PROSA DILUIÇÃO
TEXTOS PUBLICITÁRIOS EQUILÍBRIO QUÍMICO OU IÔNICO
REALISMO NATURALISMO
ROMANTISMO FÍSICA
TERMOMETRIA E DILATAÇÃO
QUÍMICA:
PH E POH
1. (Enem 2010) Decisão de asfaltamento da rodovia MG-010, acompanhada da introdução de espécies exóticas, e a prática de
incêndios criminosos ameaçam o sofisticado ecossistema do campo rupestre da reserva da Serra do Espinhaço. As plantas nativas
desta região, altamente adaptadas a uma alta concentração de alumínio, que inibe o crescimento das raízes e dificulta a absorção de
nutrientes e água, estão sendo substituídas por espécies invasoras que não teriam naturalmente adaptação para este ambiente; no
entanto, elas estão dominando as margens da rodovia, equivocadamente chamada de “estrada ecológica”. Possivelmente, a entrada
de espécies de plantas exóticas neste ambiente foi provocada pelo uso, neste empreendimento, de um tipo de asfalto (cimentosolo)
que possui uma mistura rica em cálcio, que causou modificações químicas aos solos adjacentes à rodovia MG-010.
2. (Unesp 2012) O magma que sai dos vulcões durante as erupções é constituído por rochas fundidas e vários tipos de gases e
vapores, tais como CO , CO2 , SO2 , SO3 , HC e H2O . A respeito dessas substâncias, são feitas as seguintes afirmações:
I. Quando dissolvidos em água, os gases CO2 , SO2 , SO3 e HC geram soluções eletrolíticas cujo pH é menor que 7.
II. As moléculas de CO2 , SO2 e H2O apresentam geometria linear.
III. No estado sólido, as moléculas de CO2 encontram-se atraídas entre si por ligações de hidrogênio muito intensas.
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
1. (Ufrn 2013) O ferro é encontrado, nos alimentos, no estado de oxidação 3+, ou seja, como Fe (III), mas, para que possa ser
absorvido pelo organismo, deve apresentar-se no estado de oxidação 2+, ou seja, como Fe (II).
Contribuem, para a transformação do Fe (III) em Fe (II), substâncias redutoras presentes no suco gástrico. Por sua vez, outras
substâncias podem facilitar ou dificultar a biodisponibilidade do Fe (II) para sua absorção pelo organismo. Em presença da vitamina C,
o Fe (II) forma complexos solúveis, enquanto que, com o oxalato, forma um composto cujo valor de Kps é muito baixo.
Algumas pessoas recomendam consumir espinafre por conter alto teor de Fe (II), mas que também contém elevada quantidade de
oxalato. Também aconselham que a feijoada, rica em Fe (II), seja consumida juntamente com suco de laranja, rico em vitamina C. Em
relação às recomendações para se consumir espinafre com o suco de laranja, nessas condições, é correto afirmar:
a) O espinafre é uma boa fonte de Fe (II) biodisponível, uma vez que se forma oxalato de Fe (II) muito solúvel, o que facilita sua
absorção pelo organismo.
b) O espinafre não é uma boa fonte de Fe (II) biodisponível, uma vez que se forma oxalato de Fe (II) pouco solúvel, o que dificulta sua
absorção pelo organismo.
c) O complexo formado pela vitamina C com o Fe (II) apresenta elevado valor de Kps, o que dificulta sua absorção.
d) O complexo formado pela vitamina C com o Fe (II) apresenta muito baixo valor de Kps, o que facilita sua absorção.
2. (Ufpr 2012) Com o desenvolvimento da fotografia nos séculos XIX e XX, muitos estudos investigaram a química dos haletos de
prata. Com isso, além do desenvolvimento tecnológico, avanços científicos foram alcançados no entendimento da formação de
cristais e reações fotoquímicas envolvendo compostos iônicos. Na tabela a seguir são fornecidos dados de propriedades, como
produto de solubilidade e de potencial padrão de redução, dos principais haletos de prata.
E0 (V)
KPS (mol2 dm6 ) AgX e
Ag0 X
Com relação aos haletos de prata, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O cátion Ag possui maior afinidade por haletos de mais baixa razão carga:raio.
( ) Existe uma tendência clara: quanto menos solúvel é o haleto de prata, menos oxidante esse composto será.
( ) Numa amostra composta por uma mistura de cloreto, brometo e iodeto de prata, e um forte agente redutor, a primeira espécie a
reduzir será o AgI .
( ) Ao se adicionar 1 mol de um haleto de prata sólido (representação genérica: AgX) numa solução aquosa 1,0 mol. dm3 do
respectivo haleto de potássio (representação genérica: KX), a máxima quantidade de íons prata em solução será inferior a
ppb (partes por bilhão).
2. (Espcex (Aman) 2013) A água oxigenada ou solução aquosa de peróxido de hidrogênio H2O2 é uma espécie bastante utilizada
no dia a dia na desinfecção de lentes de contato e ferimentos. A sua decomposição produz oxigênio gasoso e pode ser acelerada por
alguns fatores como o incremento da temperatura e a adição de catalisadores. Um estudo experimental da cinética da reação de
decomposição da água oxigenada foi realizado alterando-se fatores como a temperatura e o emprego de catalisadores, seguindo as
condições experimentais listadas na tabela a seguir:
Analisando os dados fornecidos, assinale a alternativa correta que indica a ordem crescente dos tempos de duração dos
experimentos.
a) t1 t 2 t 3 t 4
b) t3 t 4 t 2 t1
c) t3 t 2 t1 t 4
d) t 4 t 2 t3 t1
e) t1 t 3 t 4 t 2
CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES
1. (Pucrj 2013) De acordo com o conceito de Brönsted-Lowry que define, num equilíbrio, o ácido e a base levando em conta a
espécie que doa e a espécie que recebe prótons (H+), é correto afirmar que:
a) NH3 é a base conjugada do ácido NH4
b) NH4 é a base conjugada do ácido HPO42
c) H2PO4 é o ácido conjugado da base NH3
d) HPO42 é o ácido conjugado da base NH4
e) HPO42 é o ácido conjugado da base
2. (Unesp 2011) A sibutramina, cuja estrutura está representada, é um fármaco indicado para o tratamento da obesidade e seu uso
deve estar associado a uma dieta e exercícios físicos.
Suponha que uma pessoa, para adoçar seu cafezinho, tenha utilizado 3,42g de sacarose (massa molar igual a 342 g/mol) para uma
xícara de 50 mℓ do líquido. Qual é a concentração final, em molℓ, de sacarose nesse cafezinho?
a) 0,02 b) 0,2 c) 2
d) 200 e) 2000
2. (Uerj 2012) Uma amostra de 5 L de benzeno líquido, armazenada em um galpão fechado de 1500 m3 contendo ar atmosférico,
evaporou completamente. Todo o vapor permaneceu no interior do galpão. Técnicos realizaram uma inspeção no local, obedecendo
às normas de segurança que indicam o tempo máximo de contato com os vapores tóxicos do benzeno.
Observe a tabela:
Tempo máximo Concentração de benzeno
de permanência na atmosfera
(h) ( mg L1 )
2 4
4 3
6 2
8 1
Considerando as normas de segurança, e que a densidade do benzeno líquido é igual a 0,9 g mL1 , o tempo máximo, em horas,
que os técnicos podem permanecer no interior do galpão, corresponde a:
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8
1. (Enem 2003) Levando-se em conta os fatores que favorecem a reprodução das bactérias responsáveis pelo botulismo, conclui-se
que as toxinas que o causam têm maior chance de ser encontradas
a) em conservas com concentração de 2g de sal em 100 g de água.
b) nas linguiças fabricadas com nitrito e nitrato de sódio.
c) nos alimentos logo após terem sido fervidos.
d) no suco de limão, cujo pH varia de 2,5 a 3,6.
e) no charque (carne salgada e seca ao sol).
2. (Enem 2003) A ocorrência de casos recentes de botulismo em consumidores de palmito em conserva levou a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) a implementar normas para a fabricação e comercialização do produto.
No rótulo de uma determinada marca de palmito em conserva, encontram-se as seguintes informações:
I. Ingredientes: Palmito açaí, sal diluído a 12% em água, ácido cítrico;
II. Produto fabricado conforme as normas da ANVISA;
III. Ecologicamente correto.
As informações do rótulo que têm relação com as medidas contra o botulismo estão contidas em:
a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas. e) I, II e III.
Suponha que uma indústria objetiva separar determinados sais de uma amostra de água do mar a
25 °C, por meio da precipitação fracionada. Se essa amostra contiver somente os sais destacados na tabela, a seguinte ordem de
precipitação será verificada:
a) Carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de sódio e sulfato de magnésio, cloreto de magnésio e, por último, brometo de sódio.
b) Brometo de sódio, cloreto de magnésio, cloreto de sódio e sulfato de magnésio, sulfato de cálcio e, por último, carbonato de cálcio.
c) Cloreto de magnésio, sulfato de magnésio e cloreto de sódio, sulfato de cálcio, carbonato de cálcio e, por último, brometo de sódio.
d) Brometo de sódio, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de sódio e sulfato de magnésio e, por último, cloreto de magnésio.
e) Cloreto de sódio, sulfato de magnésio, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, cloreto de magnésio e, por último, brometo de sódio.
2. (Upe 2013) O gráfico a seguir mostra curvas de solubilidade para substâncias nas condições indicadas e pressão de 1 atm.
A interpretação dos dados desse gráfico permite afirmar CORRETAMENTE que
a) compostos iônicos são insolúveis em água, na temperatura de 0°C.
b) o cloreto de sódio é pouco solúvel em água à medida que a temperatura aumenta.
c) sais diferentes podem apresentar a mesma solubilidade em uma dada temperatura.
d) a solubilidade de um sal depende, principalmente, da espécie catiônica presente no composto.
e) a solubilidade do cloreto de sódio é menor que a dos outros sais para qualquer temperatura.
DILUIÇÃO
1. (Pucrj 2012) O equilíbrio iônico da água pura pode ser representado de maneira simplificada por:
O produto iônico da água é Kw = [H+] [OH−], cujo valor é 1 x 10−14 a 25 °C. Ao se adicionar 1,0 mL de NaOH 1,0 mol/L (base forte) a
um copo bécher contendo 99 mL de água pura, o pH da solução será aproximadamente igual a
a) 2.
b) 5.
c) 8.
d) 10.
e) 12.
2. (Unifesp 2008) No mês de maio de 2007, o governo federal lançou a Política Nacional sobre Álcool. A ação mais polêmica consiste
na limitação da publicidade de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação. Pelo texto do decreto, serão consideradas alcoólicas as
bebidas com teor de álcool a partir de 0,5 °GL. A concentração de etanol nas bebidas é expressa pela escala centesimal Gay Lussac
(°GL), que indica a percentagem em volume de etanol presente em uma solução. Pela nova Política, a bebida alcoólica mais
consumida no país, a cerveja, sofreria restrições na sua publicidade. Para que não sofra as limitações da legislação, o preparo de
uma nova bebida, a partir da diluição de uma dose de 300 mL de uma cerveja que apresenta teor alcoólico 4 °GL, deverá apresentar
um volume final, em L, acima de
a) 1,0.
b) 1,4.
c) 1,8.
d) 2,0.
e) 2,4.
Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes diariamente, poderá ocorrer um processo de desmineralização dentária, devido
ao aumento da concentração de
a) OH , que reage com os íons Ca2 , deslocando o equilíbrio para a direita.
b) H , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o equilíbrio para a direita.
c) OH , que reage com os íons Ca2 , deslocando o equilíbrio para a esquerda.
d) H , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o equilíbrio para a esquerda.
e) Ca2 , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o equilíbrio para a esquerda.
2. (Fuvest 2013) A uma determinada temperatura, as substâncias HI, H2 e I2 estão no estado gasoso. A essa temperatura, o equilíbrio
entre as três substâncias foi estudado, em recipientes fechados, partindo-se de uma mistura equimolar de H2 e I2 (experimento A) ou
somente de HI (experimento B).
HISTÓRIA:
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
1. (G1 - ifsc 2015) Os habitantes da América foram chamados de índios pelos europeus passando a ideia de que era um povo único
e homogêneo. Acontece que os diversos povos pré-colombianos são muito diferentes uns dos outros variando desde a civilização
Asteca até os Jês do Brasil. Os antropólogos adotam critérios para classificar as tribos de acordo com alguns elementos culturais.
BOMFIM, Manoel. A América Latina: males de origem. Rio de Janeiro: Topbooks, 1993. p. 103. (Adaptado).
Ao analisar as relações entre as metrópoles ibéricas e as suas colônias americanas, o pensador brasileiro Manoel Bomfim (1868-
1932) fez uma analogia entre sociedades humanas e organismos biológicos, prática recorrente entre inúmeros intelectuais brasileiros
no início do século XX. A partir da análise do texto, considerando o contexto histórico e os conceitos de interações biológicas, conclui-
se que o conquistador espanhol
a) sobreviveu e se alimentou à custa das populações incas e astecas, mantendo com elas uma relação análoga à interação do
parasitismo.
b) interagiu com o que restou do solo, das terras e das populações incas e astecas sobreviventes, numa relação análoga ao
mutualismo.
c) devorou, com seu apetite natural, as riquezas dos povos incas e astecas, mantendo com eles uma relação análoga ao
comensalismo.
d) depredou, escravizou e explorou os povos incas e astecas sobreviventes, estabelecendo com eles uma relação análoga ao
predatismo.
e) viveu à custa das populações incas e astecas, na condição de hospedeiro, por meio de uma relação análoga à interação do
inquilinismo.
O termo independência adquiriu ressonância no vocabulário político especialmente a partir da deflagração da Revolução de 1820, na
cidade do Porto. Foi bastante utilizado em manifestos revolucionários para sublinhar a possibilidade de a “nação portuguesa” e os
“portugueses de ambos os mundos” regenerarem os tradicionais princípios monárquicos do reino, estabelecidos no século XVII com a
ascensão de D. João IV de Bragança. A proposta fundamental era a de construir a “independência nacional”, articulando a monarquia
a uma Constituição que estabelecesse limites ao poder real e garantisse direitos e liberdades civis, e políticas aos cidadãos do
império. Pretendia-se por essa via, entre outras exigências, contestar o absolutismo representado por D. João VI e o “despotismo”
exercido por ministros, por conselheiros e pela corte radicada no Rio de Janeiro desde 1808.
(OLIVEIRA, Cecília H.S. Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil, 1808/1831. In.: GRINBERG, Keila, SALLES, Ricardo (orgs.). O Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2009. p.p. 18-19)
1. (Pucmg 2015) O trecho indica a utilização do termo independência como uma mobilização que contestava o absolutismo de D.
João VI, garantisse direitos e liberdades civis, e políticas aos cidadãos. Considerando-se o contexto histórico, é CORRETO afirmar:
a) A independência era elaborada como uma conquista de uma autonomia que se concretizaria legalmente por meio de uma
constituição não implicando, como requisito, o rompimento dos vínculos com Portugal.
b) Os movimentos brasileiros pela independência se caracterizaram pela revolução, já que exigiram luta política e militar na
consolidação de uma abolição da monarquia e sua substituição pela república.
c) O termo independência faz uma associação com liberdade e, como tal, é genuinamente brasileiro, não mantendo vínculo ou
recebendo nenhuma influência dos conceitos ou movimentos europeus.
d) Como princípio, independência significa emancipação, ou seja, caminhar com as próprias pernas inaugurando um modelo novo de
gestão da nação brasileira, alterando inclusive a sede do governo.
2. (Pucmg 2015) Responda a esta questão assinalando a afirmativa CORRETA. Enquanto o processo de independência da América
portuguesa uniu as diferentes facções oligárquicas estabelecendo um sistema unitário sob regime monárquico, na América espanhola
havia diferentes frações de uma mesma oligarquia. Esse fato:
a) evoluiu, justamente por não haver um poder forte, numa forma de Estado Nacional moderno, independente do capital internacional.
b) levou a uma participação maior das camadas sociais mais baixas num movimento que ficou conhecido como caudilhismo.
c) consolidou, logo após a emancipação, um poder político ainda mais centralizado e autoritário com uma forma de ditadura militarista.
d) gerou um instável e difícil período com o progressivo uso das forças para conter as massas a serviço dos interesses das elites.
PERÍODO REGENCIAL
1. (Ufrgs 2015) No bloco à esquerda, são citadas cinco rebeliões ocorridas no Brasil durante o período regencial; no bloco à direita,
as razões de ocorrências dessas rebeliões.
2. (Uern 2015) Após a abdicação de Dom Pedro I, políticos intitulados regentes governaram o Brasil em nome do imperador, já que o
herdeiro do trono, seu filho Dom Pedro II, tinha apenas 5 anos. Essa fase de grande agitação social e política vai de abril de 1831 a
julho de 1840. Observe as duas gravuras relativas às revoltas sociais características desse período histórico específico.
É correto afirmar que as gravuras referem-se, respectivamente, a:
a) Carrancas e Sabinada.
b) Farroupilha e Cabanagem.
c) Balaiada e Revolta dos Malês.
d) Revolta do Guanais e Setembrada.
SEGUNDO REINADO
1. (Cefet MG 2015) “O ano de 1850 foi um marco divisor de águas, devido à promulgação da lei Eusébio de Queiroz. Embora, após a
extinção oficial do tráfico, tenham sido registrados alguns desembarques clandestinos de africanos, estes foram em pequeno número
e, dez anos após a promulgação da referida lei, o Brasil havia definitivamente deixado de ser um país importador de escravos.”
DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Ed. Planeta do Brasil, 2010. p. 183. (Adaptado)
A lei de 1850 representou um marco importante no processo de abolição da escravidão no país. Essa medida teve como impacto o(a)
a) declínio da produção cafeeira.
b) crescimento do número de alforrias.
c) distribuição de terras para os libertos.
d) intensificação do tráfico interprovincial.
e) adoção de uma política de reprodução de cativos.
2. (Uern 2015) A República da Espada teve início quando os militares lideraram o país politicamente entre os anos de 1889 a 1894.
Assim que a Monarquia foi derrubada, o governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca guiou as decisões tomadas no Brasil
naquele período. Um dos fatores que contribuiu para a ascensão dos militares ao poder no Brasil, logo no início da República, foi
a) o apoio incondicional das oligarquias rurais e dos grandes cafeicultores paulistas, que tinham, em sua maioria, representantes no
exército brasileiro.
b) a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, que de uma certa forma fortaleceu o exército, que passou a exigir maiores saldos e maior
participação política.
c) a subvenção inglesa na implantação da República Brasileira interessada na expansão da Doutrina Monroe, que defendia o fim dos
regimes monárquicos na América.
d) a tendência latino-americana de estabelecer governos ditatoriais e militares, atrelados às concepções imperialistas e bolivarianas e,
naturalmente, desvinculados da influência norte-americana.
SOCIOLOGIA E FILOSOFIA:
CAPITALISMO E GLOBALIZAÇÃO
1. (Ueg 2011) “Durante a maior parte da história humana – aproximadamente 40.000 anos – mudar era um processo lento. Nossos
ancestrais permaneceram caçadores e colhedores, durante milênios. Agora, durante os últimos trezentos anos, a mudança é
constante e incessante. Não pode ser evitada; há poucos lugares para se esconder ou encontrar a ‘vida mais simples’. Cada nova
geração deve agora viver em um mundo muito diferente do que o anterior, e cada vez mais as pessoas mudam de empregos e
especialidades durante sua vida. Não podemos mais atingir nossos objetivos com o que aprendemos antes. Devemos agora nos
adaptar a uma nova crença, que foi lançada por nossa cultura e modos de organização”.
TURNER, H. Jonathan. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. p. 197.
2. (Unicentro 2010) No processo de desenvolvimento capitalista, “a globalização assume uma dinâmica interessante quando há o
encontro entre o que é global, e o que é local. Neste caso, em muitos lugares temos a tradição se defrontando com uma dinâmica que
modifica as características ou que as remodelam”
(Sociologia/vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, p.194).
Considerando que o processo de globalização não pode ser tratado como um fenômeno exclusivamente econômico ou político, mas
como um fenômeno que também abrange o universo da cultura, assinale a alternativa incorreta.
a) Para alguns pensadores, estando no cerne do processo de globalização e do avanço dos meios de comunicação, o ato de poder
se comunicar permite aos indivíduos expressarem suas opiniões e intenções, confrontando-as com as de outros indivíduos.
b) Os blocos econômicos são reuniões de países que possuem relações econômicas e uma proximidade geográfica, como
exemplifica o MERCOSUL, e se organizam para realizar uma abertura comercial e alfandegária.
c) A instalação das montadoras de automóveis em uma determinada região serve de exemplo, da relação global e local. Elas se
instalam e há um conjunto de mudanças na região que alteram hábitos e costumes.
d) A tendência chamada autocentrismo, que se origina da tendência do homem de olhar o mundo através de seus próprios valores,
segue vigorando no mundo globalizado, pois, está presente na forma como muitas culturas encaram outros povos.
e) No Brasil, depois dos anos 50, com a entrada maciça de capitais e de empresas multinacionais, a cultura de massa foi fortalecida
pelo processo de globalização, pelo fenômeno do consumismo e pelo avanço da tecnologia que passou a ofertar suas novidades
no mercado sedutor da publicidade.
SOCIOLOGIA DA CULTURA
1. (Interbits 2012)
Há, na tirinha acima, uma crítica à forma de cultura veiculada pela televisão. Tendo em vista a abordagem sociológica, assinale a
alternativa que corresponde ao tipo de cultura que está sendo criticada.
a) Cultura no seu sentido antropológico, relacionada à diversidade das práticas, dos símbolos e das formas de pensar, agir e sentir.
b) Cultura política, relacionada às formas de estabelecimento de relações de poder.
c) Cultura erudita, relacionada às formas de produção estética da elite.
d) Cultura popular, própria das classes econômicas mais baixas.
e) Cultura de massa, produzida pela indústria cultural.
2. (Unesp 2014) Os reality shows são hoje para a classe mais abastada e intelectualizada da sociedade o que as novelas eram assim
que se popularizaram como produto de cultura massificada: sinônimo de mau gosto. Com uma maior aceitação das novelas na esfera
dos críticos da mídia, o reality show segue agora como gênero televisivo mundial, transmitido em horário nobre, e principal símbolo da
perda de qualidade do conteúdo televisivo na sociedade pós-moderna. Os reality shows personificam as novas formas de
identificação dos sujeitos nas sociedades pós-modernas. Programas como o BBB são movidos pelas engrenagens de uma sociedade
exibicionista e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo tempo a proposta de que cada um pode sair do anonimato e
conquistar facilmente fama e dinheiro.
(Sávia Lorena B. C. de Sousa. O reality show como objeto de reflexão cultural. observatoriodaimprensa.com.br)
Sobre a relação entre os meios de comunicação de massa e o público consumidor, é correto afirmar que:59
a) a qualidade da programação da tv não é condicionada pelas demandas e desejos dos consumidores culturais.
b) o reality show é uma mercadoria cultural relacionada com processos emocionais de seu público.
c) os critérios estéticos independem do nível de autonomia intelectual dos consumidores.
d) no caso dos reality shows, a televisão estimula a capacidade de fruição estética do público consumidor.
e) os programadores priorizam aspectos formativos relegando o entretenimento a uma condição secundária.
DIVERSIDADE CULTURAL
1. (Interbits 2013) Sobre a diversidade cultural, julgue se as afirmativas abaixo são verdadeiras ou falsas e assinale a alternativa
correta.
2. (Unisc 2013) “As considerações sobre cultura nos levam a uma importante conclusão: a existência de uma imensa diversidade
cultural – tanto nos níveis regionais e nacionais como na sociedade global – implica a existência de diferenças, mas não de
desigualdades. Em outras palavras, a Antropologia nos ensina hoje que sociedades e grupos sociais cujos valores, práticas e
conhecimentos não são iguais aos nossos não são primitivos ou inferiores: são diferentes. As diferenças só passam a ser sinônimo de
desigualdade quando estão inseridas em relações de dominação e exploração.”
(SANTOS, Rafael José. Antropologia para quem não vai ser antropologo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005. p. 32-33)
Considerando a ideia de diversidade cultural apresentada no texto acima, avalie as seguintes afirmativas:
I. A diversidade cultural existe porque as diferentes sociedades encontram-se em estágios diferentes de evolução social.
II. O estudo e reconhecimento da diversidade cultural não permite a classificação de sociedades em primitivas e evoluídas.
III. As diferenças biológicas entre os seres humanos determinam as diferenças de hábitos e costumes culturais.
IV. As diferenças culturais são transformadas em desigualdades culturais quando duas ou mais culturas são colocadas em contato
por relações de força.
GEOGRAFIA: :
FONTES DE ENERGIA
1. (Upf 2015) A escassez de chuvas que recentemente afetou diversas regiões do Brasil evidenciou fragilidades e causou
preocupações em relação ao abastecimento de água e à produção de energia elétrica, considerando a atual dependência do país.
I. Os rios que formam a bacia do Paraná têm, atualmente, a maior capacidade aproveitada de energia elétrica no Brasil.
II. A maior parte da energia produzida e consumida no Brasil é proveniente da hidroeletricidade, para o que contribui o relevo
planáltico, responsável por desníveis que impulsionam as turbinas geradoras.
III. A crescente mecanização da agricultura e o aumento na utilização de aparelhos domésticos tornaram os setores agropecuário e
residencial os maiores consumidores de energia elétrica no país.
IV. Os baixos índices atuais de aproveitamento do potencial hidráulico dos rios da bacia Amazônica são explicados pelo relevo
predominante de planícies, por restrições ambientais e pela distância dos centros consumidores.
2. (Fgv 2015) Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do Brasil de poupar água
para produção de eletricidade nos meses de estiagem.
As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as chamadas usinas “a fio d’água”, que têm
como ponto positivo a redução do impacto ambiental, mas têm redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No
Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’água, na atualidade, é
a) Itaipu, no rio Paraná.
b) Santo Antônio, no rio Uruguai.
c) Belo Monte, no rio Xingu.
d) Sobradinho, no rio São Francisco.
e) Tucuruí, no rio Tocantins.
INDÚSTRIA
1. (G1 - cftmg 2015) Dois terços de todo o circuito de trocas internacionais é de responsabilidade das transnacionais, sendo que
metade desses se refere a trocas intrafirma e a outra metade a vendas para terceiros. Essas empresas costumam constituir
gigantescos oligopólios que atuam em diversos setores e em vários países.
Nesse contexto, as transnacionais que se utilizam da estratégia da oligopolização, têm como objetivo primordial
a) determinar as decisões econômicas que o Estado deve executar.
b) definir os valores dos preços dos produtos que são empregados.
c) transferir as etapas da produção para os diversos países do globo.
d) formar um conjunto restrito de firmas que dominam o mercado.
2. (G1 - ifsc 2015) O estado de São Paulo é o estado mais industrializado do Brasil. Sua capital, São Paulo, é considerada o centro
financeiro do país por concentrar grandes corporações financeiras, ter um dos maiores parques industriais e por ser um dos maiores e
mais intensos centros de serviços e comércio do país.
Leia e analise as afirmações abaixo.
I. O processo histórico de desenvolvimento industrial e financeiro do estado de São Paulo está relacionado à crise do café ocorrida
entre as décadas de 1920 e 1930. O acúmulo de capital oriundo da produção cafeeira e a necessidade de alternativas para fugir da
crise deu o impulso inicial para essa industrialização.
II. Embora seja o centro financeiro do Brasil, entre as unidades federativas do Brasil, o estado de São Paulo, devido ao problema da
violência urbana e da chegada em massa de migrantes, tem um dos piores índices de desenvolvimento humano (IDH), abaixo de
0,6.
III. Nas últimas décadas o Brasil tem passado por um processo de desconcentração industrial. Grandes indústrias têm procurado fugir
das grandes metrópoles como São Paulo em busca de lugares com menos congestionamentos, menos violência e onde os custos
com impostos, transporte e produção podem ser reduzidos.
IV. A Região Metropolitana de Florianópolis é a denominação dada ao conjunto de cidades formada por Florianópolis, São José,
Palhoça e Biguaçu, entre outras cidades próximas, que se unem numa só rede urbana. Portanto, a Região Metropolitana de São
Paulo é o conjunto de cidades vizinhas que se unem a São Paulo formando uma única rede urbana. Esse processo é conhecido
como conurbação.
REGIÃO CENTRO-OESTE
1. (Fgv 2015) As regiões brasileiras apresentam nítida diferença na distribuição do PIB segundo os setores econômicos.
Analise a tabela a seguir.
% do PIB por setor econômico
Região Primário Secundário Terciário
I 9 34 57
II 10 16 74
III 6,4 23,6 70
IV 8,2 29 62,4
V 3,2 29,4 74,4
Brasil 7 24 69
(IBGE-2013)
A região II, caracterizada pela maior exportação brasileira de grãos, apresenta a maior porcentagem brasileira no setor de
agronegócios; também possui uma grande porcentagem no setor terciário e a menor participação na atividade industrial brasileira,
apesar da expansão do setor nessa região. Trata-se da região brasileira
a) Norte. b) Nordeste. c) Sudeste.
d) Centro-Oeste. e) Sul.
As reflexões constantes no texto confirmam dados estatísticos que indicam uma grande disparidade entre municípios de algumas
microrregiões goianas quanto aos indicadores sociais e econômicos, como, por exemplo: renda per capita média, acesso a
determinados serviços e bens de consumo. Considerando-se a leitura do mapa e do texto, conclui-se que as disparidades referentes
à industrialização e à produção de grãos são observadas nas seguintes microrregiões:
a) Sudoeste de Goiás e Entorno de Brasília.
b) Vão do Paranã e Chapada dos Veadeiros.
c) Sudoeste de Goiás e Vão do Paranã.
d) Vão do Paranã e São Miguel do Araguaia.
e) São Miguel do Araguaia e Sudoeste de Goiás.
REGIÃO NORDESTE
1. (Uece 2015) O movimento da Praia do Icaraí, em Caucaia, é pura resistência. A praia, que enfrenta poderosa erosão do mar há
alguns anos, ainda conta com os surfistas, as famílias que moram, aquelas que têm casa no local para os fins de semana e quem
guarda um certo carinho pelo mar e areia do Icaraí.
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2014/01/27/noticiasjornalcotidiano,3197102/praia-do-icarai-sofre-comerosao-e-falta-de-
estrutura.shtmIcaraí 27/01/2014
A erosão no litoral cearense tem-se mostrado um processo cada vez mais intenso. Assinale a opção que NÃO corresponde a causa
e/ou agente que atua no processo da erosão costeira.
a) clima de ondas
b) suprimento de sedimentos
c) construção de enrocamentos
d) pesca predatória
2. (Uece 2015) A região Nordeste do Brasil apresenta uma complexidade climática própria, em parte fortemente influenciada pelos
mecanismos físicos que interagem entre si e são responsáveis pela distribuição de chuvas nessa região. Os tipos climáticos que
predominam no Nordeste brasileiro são:
a) equatorial, subtropical e semiárido.
b) semiárido e tropical de altitude.
c) semiárido e subtropical.
d) litorâneo úmido, tropical e tropical semiárido.
MATEMÁTICA:
ARRANJO
1. (Cesgranrio 2002) Um brinquedo comum em parques de diversões é o "bicho-da-seda", que consiste em um carro com cinco
bancos para duas pessoas cada e que descreve sobre trilhos, em alta velocidade, uma trajetória circular. Suponha que haja cinco
adultos, cada um deles acompanhado de uma criança, e que, em cada banco do carro, devam acomodar-se uma criança e o seu
responsável.
De quantos modos podem as dez pessoas ocupar os cinco bancos?
a) 14 400
b) 3 840
c) 1 680
d) 240
e) 120
2. (Ufpr 2010) Um cadeado com segredo possui três engrenagens, cada uma contendo todos os dígitos de 0 a 9. Para abrir esse
cadeado, os dígitos do segredo devem ser colocados numa sequência correta, escolhendo-se um dígito em cada engrenagem.
(Exemplos: 237, 366, 593...)
a) Quantas possibilidades diferentes existem para a escolha do segredo, sabendo que o dígito 3 deve aparecer obrigatoriamente e
uma única vez?
b) Qual é a probabilidade de se escolher um segredo no qual todos os dígitos são distintos e o dígito 3 aparece obrigatoriamente?
COMBINAÇÃO
1. (Unicamp 2012) O grêmio estudantil do Colégio Alvorada é composto por 6 alunos e 8 alunas. Na última reunião do grêmio,
decidiu-se formar uma comissão de 3 rapazes e 5 moças para a organização das olimpíadas do colégio. De quantos modos diferentes
pode-se formar essa comissão?
a) 6720.
b) 100800.
c) 806400.
d) 1120.
2. (Enem 2009) Doze times se inscreveram em um torneio de futebol amador. O jogo de abertura do torneio foi escolhido da seguinte
forma: primeiro foram sorteados 4 times para compor o Grupo A. Em seguida, entre os times do Grupo A, foram sorteados 2 times
para realizar o jogo de abertura do torneio, sendo que o primeiro deles jogaria em seu próprio campo, e o segundo seria o time
visitante.
A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo A e a quantidade total de escolhas dos times do jogo de abertura podem ser
calculadas através de
a) uma combinação e um arranjo, respectivamente.
b) um arranjo e uma combinação, respectivamente.
c) um arranjo e uma permutação, respectivamente.
d) duas combinações.
e) dois arranjos.
PERMUTAÇÃO
1. (Enem 2010) João mora na cidade A e precisa visitar cinco clientes, localizados em cidades diferentes da sua. Cada trajeto
possível pode ser representado por uma sequência de 7 letras. Por exemplo, o trajeto ABCDEFA, informa que ele saíra da cidade A,
visitando as cidades B, C, D, E e F nesta ordem, voltando para a cidade A. Além disso, o número indicado entre as letras informa o
custo do deslocamento entre as cidades. A figura mostra o custo de deslocamento entre cada uma das cidades.
Como João quer economizar, ele precisa determinar qual o trajeto de menor custo para visitar os cinco clientes.
Examinando a figura, percebe que precisa considerar somente parte das sequências, pois os trajetos ABCDEFA e AFEDCBA têm o
mesmo custo. Ele gasta 1 min30s para examinar uma sequência e descartar sua simétrica, conforme apresentado.
O tempo mínimo necessário para João verificar todas as sequências possíveis no problema é de
a) 60 min.
b) 90 min.
c) 120 min.
d) 180 min.
e) 360 min.
2. (Uerj 2011) Uma rede é formada de triângulos equiláteros congruentes, conforme a representação abaixo.
Uma formiga se desloca do ponto A para o ponto B sobre os lados dos triângulos, percorrendo X caminhos distintos, cujos
comprimentos totais são todos iguais a d.
Sabendo que d corresponde ao menor valor possível para os comprimentos desses caminhos, X equivale a:
a) 20
b) 15
c) 12
d) 10
CILINDROS
1. (Ufpr 2012) As duas latas na figura abaixo possuem internamente o formato de cilindros circulares retos, com as alturas e
diâmetros da base indicados. Sabendo que ambas as latas têm o mesmo volume, qual o valor aproximado da altura h?
2. (Enem 2ª aplicação 2010) O administrador de uma cidade, implantando uma política de reutilização de materiais descartados,
aproveitou milhares de tambores cilíndricos dispensados por empresas da região e montou kits com seis tambores para o
abastecimento de água em casas de famílias de baixa renda, conforme a figura seguinte. Além disso, cada família envolvida com o
programa irá pagar somente R$ 2,50 por metro cúbico utilizado.
Uma família que utilizar 12 vezes a capacidade total do kit em um mês pagará a quantia de
(considere π 3 )
a) R$ 86,40. b) R$ 21,60. c) R$ 8,64.
d) R$ 7,20. e) R$ 1,80.
CONES
1. (Unesp 2014) Prato da culinária japonesa, o temaki é um tipo de sushi na forma de cone, enrolado externamente com nori, uma
espécie de folha feita a partir de algas marinhas, e recheado com arroz, peixe cru, ovas de peixe, vegetais e uma pasta de maionese
e cebolinha.
Um temaki típico pode ser representado matematicamente por um cone circular reto em que o diâmetro da base mede 8 cm e a altura
10 cm. Sabendo-se que, em um temaki típico de salmão, o peixe corresponde a 90% da massa do seu recheio, que a densidade do
salmão é de 0,35 g/cm3, e tomando π 3, a quantidade aproximada de salmão, em gramas, nesse temaki, é de
a) 46. b) 58. c) 54. d) 50. e) 62.
2. (Pucrs 2013) Um desafio matemático construído pelos alunos do Curso de Matemática tem as peças no formato de um cone. A
figura abaixo representa a planificação de uma das peças construídas.
2. (Unesp 2011) Há 4.500 anos, o Imperador Quéops do Egito mandou construir uma pirâmide regular que seria usada como seu
túmulo.
As características e dimensões aproximadas dessa pirâmide hoje, são:
Suponha que, para construir parte da pirâmide equivalente a 1,88 × 104 m3, o número médio de operários utilizados como mão de
obra gastava em média 60 dias. Dados que 2,22 × 1,4 ≅ 6,78 e 2,26 ÷ 1,88 ≅ 1,2 e mantidas estas médias, o tempo necessário para
a construção de toda pirâmide, medido em anos de 360 dias, foi de, aproximadamente,
a) 20. b) 30. c) 40. d) 50. e) 60.
PRISMAS
1. (Fgvrj 2013) Uma caixa sem tampa é construída a partir de uma chapa retangular de metal, com 8 dm de largura por 10 dm de
comprimento, cortando-se, de cada canto da chapa, um quadrado de lado x decímetros e, a seguir, dobrando-se para cima as partes
retangulares, conforme sugere a figura a seguir:
2. (Ufsm 2013) Os produtos de plástico são muito úteis na nossa vida, porém causam muitos danos ao meio ambiente. Algumas
empresas começaram a investir em alternativas para evitar a poluição causada pelo plástico. Uma dessas alternativas é a utilização
do bioplástico na fabricação de embalagens, garrafas, componentes de celulares e autopeças.
Uma embalagem produzida com bioplástico tem a forma de um prisma hexagonal regular com 10 cm de aresta da base e 6 cm de
altura. Qual é o volume, em cm3, dessa embalagem?
a) 150 3.
b) 1.500.
c) 900 3.
d) 1.800.
e) 1.800 3.
BIOLOGIA:
CIRCULAÇÃO ANIMAL E HUMANA
1. (Fuvest 2011) A figura abaixo representa, em corte longitudinal, o coração de um sapo.
Comparando o coração de um sapo com o coração humano, pode-se afirmar que
a) não há diferenças significativas entre os dois quanto à estrutura das câmaras.
b) enquanto no sapo o sangue chega pelos átrios cardíacos, no coração humano o sangue chega
pelos ventrículos.
c) ao contrário do que ocorre no sapo, no coração humano o sangue chega sempre pelo átrio direito.
d) ao contrário do que ocorre no sapo, nas câmaras do coração humano por onde passa sangue
arterial não passa sangue venoso.
e) nos dois casos, o sangue venoso chega ao coração por dois vasos, um que se abre no átrio direito
e o outro, no átrio esquerdo.
No contexto da biologia, os versos de Millôr Fernandes, falecido em 2012, podem ser usados para ilustrar, de maneira poética, as
características de um sistema circulatório em que os sangues arterial e venoso seguem fluxos distintos, sem se misturarem.
Nessas condições, o protagonista desses versos poderia ser
a) uma ave ou um peixe.
b) um réptil ou um mamífero.
c) um mamífero ou uma ave.
d) um peixe ou um réptil.
e) um réptil ou uma ave.
ADENOHIPÓFISE
1. (Uftm 2011) Analise o gráfico de um experimento, onde o hormônio utilizado foi aplicado em mamíferos.
Com base no gráfico e em seus conhecimentos sobre o assunto, é possível afirmar que
a) a deficiência desse hormônio acarreta diminuição da atividade anabólica, reduzindo a síntese proteica.
b) o crescimento no grupo experimental foi possível devido ao aumento de células e do número de meioses promovido pelo hormônio.
c) o grupo controle não é significativo para se chegar às conclusões do teste experimental realizado.
d) injeções desse hormônio em pessoas desprovidas de receptores para os mesmos, nas membranas das células, contribuiriam para
elevar sua estatura.
e) o referido hormônio possui seu lócus de produção na tireoide, contribuindo também para o controle do metabolismo basal.
2. (G1 1996) A hipófise produz vários hormônios dentre os quais a Somatotrofina ou Hormônio do crescimento. O que ocorre se
houver falta desta substância durante a infância? E se houver excesso?
O gráfico que representa o hormônio progesterona, em um ciclo menstrual normal, está indicado pela seguinte letra:
a) W
b) X
c) Y
d) Z
2. (Unesp 2015) Márcia, Juliana e Ana Cristina são três amigas. Uma delas está amamentando, outra está entrando em seu período
fértil e a terceira está no final de seu ciclo menstrual.
Os gráficos 1 e 2 apresentam os níveis dos hormônios luteinizante (LH) e ocitocina no sangue dessas mulheres.
PÂNCREAS
1. (Unicamp 2011) Os gráficos A, B e C mostram as variações da secreção de insulina e glucagon em função da concentração de
glicose, e as variações da concentração de glicose no sangue, após uma refeição rica em carboidratos.
2. (Uerj 2015) Para a realização de um exame, os indivíduos A e B ingeriram uma solução contendo glicose.
Após a ingestão, foram registradas as alterações da concentração plasmática da glicose e dos hormônios X e Y em ambos os
indivíduos. Observe os resultados das medições nos gráficos:
Com base na análise dos gráficos, é possível identificar que um dos indivíduos apresenta diabetes tipo II e que um dos hormônios
testados é o glucagon.
O indivíduo diabético e o hormônio glucagon estão representados, respectivamente, pelas seguintes letras:
a) A − X b) A − Y c) B − X d) B − Y
ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS
1. (G1 - ifsp 2013) “Asma é o estreitamento dos bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões), que dificulta a passagem do ar
provocando contrações ou broncoespasmos. As crises comprometem a respiração, tornando-a difícil. Quando os bronquíolos
inflamam, segregam mais muco o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o
ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.”
I. No processo de inspiração, o ar percorre o seguinte caminho pelos órgãos do sistema respiratório: cavidades nasais – faringe –
laringe – traqueia – brônquios – bronquíolos – alvéolos pulmonares (pulmões).
II. A sensação de sufoco provocada pela asma decorre do fato da expiração não ser realizada adequadamente, ficando o pulmão
carregado com ar rico em CO2, o que limita o processo de trocas gasosas adequadas para o organismo.
III. O muco e os cílios presentes no epitélio dos brônquios e bronquíolos têm um papel fundamental na respiração, pois promove a
retenção de partículas e micro-organismos do ar, que serão “varridos” em direção à garganta.
IV. No processo de inspiração, a musculatura intercostal se contrai e o diafragma se eleva, aumentando o volume da caixa torácica, o
que permite a entrada de ar nos pulmões.
2. (Unicamp 2011) Para suprirem suas células com oxigênio e removerem o gás carbônico dos tecidos, os animais realizam trocas
gasosas com o ambiente, processo denominado de respiração. Na tabela a seguir estão listados 4 grupos de animais e 4 tipos de
respiração:
As relações corretas entre os grupos de animais mencionados à esquerda e os tipos de respiração mencionados à direita são:
a) IC; IIA; IIIB; IVD.
b) IB; IIA; IIIC; IVD.
c) IA; IIB; IIIC; IVD.
d) IC; IID; IIIA; IVB.
INFECÇÕES BACTERIANAS
1. (Ufg 2013) Leia as informações a seguir.
Como chefe da Diretoria de Saúde Pública da cidade do Rio de Janeiro a partir de 1903, o médico sanitarista Oswaldo Cruz adotou
medidas como a formação de um esquadrão de 50 homens vacinados, que percorriam a cidade espalhando raticida e mandando
recolher o lixo, sendo essas medidas pertencentes à Reforma Sanitária, durante o mandato (1902-1906) do Presidente Rodrigues
Alves.
A importância do saneamento e sua relevância à saúde humana remontam às mais antigas culturas. O desenvolvimento do
saneamento sempre esteve ligado à evolução das civilizações. Na civilização greco-romana, por exemplo, há vários relatos das
práticas sanitárias e higiênicas e suas relações com o controle das doenças. Entre as práticas sanitárias coletivas mais marcantes na
antiguidade estão a construção de aquedutos, os banhos públicos e os esgotos romanos, tendo como símbolo histórico a conhecida
Cloaca Máxima de Roma.
VIROSES
1. (Ufpr 2014) Nas figuras 1 e 2, abaixo, estão representados os ciclos de duas endemias que ocorrem no Brasil.
2. (Uftm 2012) O gráfico mostra a variação, ao longo dos 10 anos, da quantidade de vírus HIV, causador da AIDS, e de linfócitos CD4
em um paciente que não foi submetido a nenhum tratamento com antivirais.
Sobre o contido nos quadrinhos, os alunos em uma aula de biologia afirmaram que:
I. O besouro, assim como a borboleta, apresenta uma fase larval no início de seu desenvolvimento.
II. As lagartas são genética e evolutivamente mais aparentadas às minhocas que aos besouros.
III. Ao contrário dos besouros, que possuem sistema circulatório fechado, com hemoglobina, as borboletas e as minhocas possuem
sistema circulatório aberto, sem hemoglobina.
Já imaginou ter a capacidade de sentir um odor a mais de 40 km de distância? Equivale a estar em Jacarepaguá e detectar um peixe
assado na brasa no mercado São Pedro em Niterói. Esta façanha é facilmente realizada por algumas espécies de moscas.
No entanto, as moscas sempre foram vistas como responsáveis por problemas de saúde pública, por carregar em seus corpos vários
microrganismos que podem causar doenças muito graves no homem. Nos últimos tempos, porém, elas vêm exercendo um novo
papel: seu uso na elucidação de crimes vem fazendo com que sejam vistas com outros olhos por pesquisadores e mesmo pela
população.
A novidade está na ajuda preciosa que estes insetos fornecem na coleta de informações importantes na reconstrução da cena do
crime. Um cadáver, de acordo com seu estado de decomposição, apresenta diferentes graus de “atratividade” para diferentes
espécies de insetos necrófagos. Logo, ocorre uma sucessão ecológica de colonização do cadáver, e ao se identificar as espécies
presentes e/ou seu grau de desenvolvimento, pode-se inferir o tempo decorrido da morte, as condições ambientais e até o local. Por
exemplo, a presença de determinada espécie de mosca implica um intervalo de morte de alguns dias, enquanto a presença de certos
tipos de besouro pode indicar uma morte ocorrida há no mínimo dois meses.
Adaptado de http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/220/o-novo-papel-dasmoscasem
07/09/10
Sobre as moscas podemos afirmar que:
a) Assim como todos os artrópodes, possuem patas articuladas, um poderoso esqueleto interno calcário e corpo dividido em cabeça,
tórax e abdome.
b) Sua grande capacidade de adaptação às condições ecológicas criadas pelo homem no processo de urbanização decorre de
avanços evolutivos gerados pela necessidade de sobrevivência destes animais.
c) A relação ecológica que possui com os microrganismos que carrega em seu corpo é do tipo desarmônica, pois ajuda a espalhar
agentes causadores de diferentes doenças como a dengue e difteria.
d) Sua força e rapidez no voo são decorrentes da respiração do tipo traqueal. Moléculas de oxigênio são levadas, por meio de
traqueias, até os músculos onde participam diretamente da quebra de glicose, que por sua vez gera energia de forma rápida e
abundante.
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) possui a tecnologia para manipulação de espécies vegetais
que, além de alimentos, garantem a saúde dos consumidores. Veja alguns exemplos:
- tomate com mais pigmento do tipo licopeno, que previne o câncer de próstata, além de ser poderoso antioxidante;
- melancias de cores variadas, sem sementes e ricas em vitamina A e antioxidantes, que amenizam o envelhecimento da pele;
- cenoura com 80% a mais de betacaroteno, pigmento que se converte em vitamina A no organismo humano.
1. (Ufsm 2007) O betacaroteno, além de ser encontrado nas cenouras, ocorre em verduras como agrião, espinafre, couve, entre
outras.
Considerando a anatomia foliar, é fácil concluir que esse pigmento vegetal está concentrado nos cloroplastos das células
do(s) .......... , adaptado(s) ao desempenho da principal função desse órgão vegetal.
PORTUGUÊS:
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
A(s) questão(ões) a seguir está(ão) relacionada(s) ao texto abaixo.
1Hoje os conhecimentos se estruturam de modo 3fragmentado, 4separado, 5compartimentado nas disciplinas. 8Essa situação
impede uma visão global, uma visão fundamental e uma visão complexa. 13"Complexidade" vem da palavra latina complexus, que
significa a compreensão dos elementos no seu conjunto.
As disciplinas costumam excluir tudo o que se encontra fora do 9seu campo de especialização. A literatura, no entanto, é
uma área que se situa na inclusão de todas as dimensões humanas. Nada do humano 10lhe é estranho, 6estrangeiro.
A literatura e o teatro são desenvolvidos como meios de expressão, meios de conhecimento, meios de compreensão da
14complexidade humana. Assim, podemos ver o primeiro modo de inclusão da literatura: a inclusão da 15complexidade humana. E
vamos ver ainda outras inclusões: a inclusão da personalidade humana, a inclusão da subjetividade humana, e, também, muito
importante, a inclusão; do estrangeiro, do marginalizado, do infeliz, de todos que ignoramos e desprezamos na vida cotidiana.
A inclusão da 16complexidade humana é necessária porque recebemos uma visão mutilada do humano. 11Essa visão, a de
homo sapiens, é uma 17definição do homem pela razão; de homo faber20, do homem como trabalhador; de homo economicus21,
movido por lucros econômicos. Em resumo, trata-se de uma visão prosaica, mutilada, 12que esquece o principal22: a relação do
sapiens/demens, da razão com a demência, com a loucura.
Na literatura, encontra-se a inclusão dos problemas humanos mais terríveis, coisas 18insuportáveis que nela se tornam
suportáveis. Harold Bloom escreve: 24"Todas as 25grandes obras revelam a universalidade humana através de destinos singulares, de
situações singulares, de épocas singulares". É essa a razão por que as 19obras-primas atravessam 7séculos, sociedades e nações.
2Agora chegamos à parte mais humana da inclusão: a inclusão do outro para a compreensão humana. A compreensão nos
torna mais generosos com relação ao outro23, e o criminoso não é unicamente mais visto como criminoso, 26como o Raskolnikov de
Dostoievsky, como o Padrinho de Copolla.
A literatura, o teatro e o cinema são os melhores meios de compreensão e de inclusão do outro. Mas a compreensão se
torna provisória, esquecemo-nos depois da leitura, da peça e do filme. Então essa compreensão é que deveria ser introduzida e
desenvolvida em nossa vida pessoal e social, porque serviria para melhorar as relações humanas, para melhorar a vida social.
Adaptado de: MORIN, Edgar. A inclusão: verdade da literatura. In: RÕSING, Tânia et ai. Edgar Morin: religando fronteiras. Passo Fundo: UPF,
2004. p.13-18
1. (Ufrgs 2015) Na coluna da esquerda, estão palavras retiradas do texto; na coluna da direita, descrições relacionadas à formação
de palavras.
O Verbo For
1Vestibular de verdade era no meu tempo. 2Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no
meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário.
4Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário - evidentemente o condizente com a nossa
condição 13provecta -, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez
até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez;
domingo, dia de exercício).
5O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim,
francês ou inglês e sociologia. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo
escrito tão 12ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente.
Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente, pela vida
afora. Tirava-se o ponto 10(sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude
de hoje.
O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo "dar um show". Eu
dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um
cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:
- Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
- As margens plácidas - respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
- Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."?
- Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as
muitas que existem no hino. "Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: "quem te adora." Se pusermos na ordem direta...
- Chega! - 11berrou ele. - Dez! Vá para a glória! A Bahia será sempre a Bahia!
Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da
Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje
considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez,
chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima.
Mandava-se o candidato(a) ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria
dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não
acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser"
quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus
quiser.
- Esse "for" aí, que verbo é esse?
6Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as
Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. 3Vestibular, no meu
tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões
tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.
RIBEIRO, João Ubaldo. O Conselheiro Come. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 2000. p. 20-23.
ORTOGRAFIA
A(s) questão(ões) a seguir estão relacionada(s) ao texto abaixo.
4Àporta do Grande Hotel, pelas duas da tarde, 14Chagas e Silva 6postava-se de palito à boca, como 19se tivesse descido do
restaurante lá de cima. Poderia parecer, pela estampa, que somente ali se comesse bem em Porto Alegre. 8Longe 21disso! A Rua da
Praia que 23o diga, ou 22melhor, que o dissesse. 24O faz de conta do 7inefável personagem 5ligava-se mais à 25importância, à moldura
que aquele portal lhe conferia. 15Ele, que tanto marcou a rua, tinha 27franco acesso às poltronas do saguão em que se refestelavam os
importantes. Andava 28dentro de um velho fraque, usava gravata, chapéu, bengala sob o braço, barba curta, polainas e 10uns olhinhos
apertados na 1_________ bronzeada. O charuto apagado na boca, para durar bastante, 29era o 9toque final dessa composição de
pardavasco vindo das Alagoas.
Chagas e Silva chegou a Porto Alegre em 1928. 16Fixou-20se na Rua da Praia, que percorria com passos lentos, carregando
um ar de 12indecifrável importância, tão ao jeito dos grandes de então. 17Os estudantes tomaram conta dele. Improvisaram comícios
na praça, carregando-o nos braços e 11fazendo-o discursar. Dava discretas mordidas 33e consentia em que lhe pagassem o cafezinho.
Mandava imprimir sonetos, que "trocava" por dinheiro.
Não era de meu propósito 31ocupar-me do "doutor" Chagas 34e, sim, de como se comia bem na Rua da Praia de
antigamente. Mas ele como que me puxou pela manga e levou-me a visitar casas por onde sua imaginação de longe esvoaçava.
Porto Alegre, sortida por tradicionais armazéns de especialidades, 30dispunha da melhor matéria-prima para as casas de
pasto. 18Essas casas punham ao alcance dos gourmets virtuosíssimos "secos e molhados" vindos de Portugal, da Itália, da França e
da Alemanha. Daí um longo e 2________ período de boa comida, para regalo dos homens de espírito e dos que eram mais estômago
que outra coisa.
Na arte de comer bem, talvez a 26dificuldade fosse a da escolha. Para qualquer lado que o passante se virasse, encontraria
salões ornamentados 3_________ maiores ou menores, tabernas 35ou simples tascas. A Cidade 32divertia-se também 13pela barriga.
Adaptado de: RUSCHEl, Nilo. Rua da Praia. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2009. p. 110-111.
1. (Ufrgs 2015) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas indicadas pelas referências 1, 2 e 3.
a) tes - florecente - recintos
b) tez - florecente - rescintos
c) tez - florescente - rescintos
d) tes - florescente - recintos
e) tez - florescente - recintos
2O autor tratou do assunto no capítulo XIV, “Da guerra, combate e bravura dos selvagens”.
Olivieri, Antonio Carlos e Villa, Marco Antonio. Cronistas do descobrimento. São Paulo: Ed. Ática,1999, p.69.
2. (Udesc 2015) Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Cronistas do descobrimento, Antonio Carlos Olivieri e Marco
Antonio Villa, e ao trecho retirado da mesma.
a) A ortoépia ou ortoepia ocupa-se da pronúncia correta das palavras e pronunciar inflingido ao invés de “infligido” (ref. 6) constitui
erro de ortoépia ou ortoepia.
b) Da leitura do sintagma “apesar de serem conduzidos apenas pelo seu natural, ainda que um tanto degenerado” (ref. 1) infere-se
que, para o autor do texto, os índios teriam melhor organização se seguissem as leis divinas.
c) As crônicas do descobrimento, escritas no século XVI, têm grande importância por constituírem fontes históricas do período do
descobrimento do Brasil, por retratarem os primeiros anos da colônia e a vida dos nativos que, como os árcades, escreviam sobre
a vida simples do campo.
d) Em “pensam em separar ou pacificar os contendores” (ref. 3), se o termo destacado for substituído por combatentes, ainda assim
mantém-se o sentido e a coerência do texto.
e) Infere-se da leitura do final do texto que os selvagens faziam uso da “lei de talião”, ou seja, o castigo era dado na mesma
proporção do dano causado.
CONCORDÂNCIA VERBAL
A(s) questão(ões) a seguir está(ao) relacionada(s) ao texto abaixo.
Viagens, cofres mágicos com promessas sonhadoras, não mais 5revelareis 6vossos tesouros intactos! Hoje, quando ilhas polinésias
afogadas em concreto se transformam em porta-aviões ancorados nos mares do Sul, quando as favelas corroem a África, quando a
aviação 9avilta a floresta americana antes mesmo de poder 7destruir-lhe a virgindade, de que modo poderia a pretensa 10evasão da
viagem conseguir outra coisa que não 14confrontar-nos 15com as formas mais miseráveis de nossa existência histórica?
18Ainda 22assim, compreendo a paixão, a loucura, o equívoco das narrativas de viagem. Elas 16criam a ilusão daquilo 1__________
não existe mais, mas 2__________ ainda deveria existir. Trariam nossos modernos Marcos Polos, das mesmas terras distantes, desta
vez em forma de fotografias e relatos, as especiarias morais 3_________ nossa sociedade experimenta uma necessidade aguda ao
se sentir 11soçobrar no tédio?
É assim que me identifico, viajante procurando em vão reconstituir o exotismo com o auxílio de fragmentos e de destroços. 19Então,
26insidiosamente, a ilusão começa a tecer suas armadilhas. Gostaria de ter vivido no tempo das verdadeiras viagens, quando um
espetáculo ainda não estragado, contaminado e maldito se oferecia em todo o seu esplendor. 20Uma vez 12encetado, o jogo de
conjecturas não tem mais fim: quando se deveria visitar a Índia, em que época o estudo dos selvagens brasileiros poderia levar a
conhecê-los na forma menos alterada? Teria sido melhor chegar ao Rio no século XVIII? Cada década para 23trás 29permite 27salvar
um costume, 28ganhar uma festa, 17partilhar uma crença suplementar.
21Mas conheço bem demais os textos do passado para não saber que, me privando de um século, renuncio a perguntas dignas de
enriquecer minha reflexão. E eis, diante de mim, o círculo intransponível: quanto menos as culturas tinham condições de se comunicar
entre si, menos também os emissários 8respectivos eram capazes de perceber a riqueza e o significado da diversidade. No final das
contas, sou prisioneiro de uma 32alternativa: 30ora viajante antigo, confrontado com um prodigioso espetáculo do qual quase tudo lhe
escapava 24— ainda pior, inspirava troça ou desprezo 25—, 31ora viajante moderno, correndo atrás dos vestígios de uma realidade
desaparecida. Nessas duas situações, sou perdedor, pois eu, que me lamento diante das sombras, talvez seja impermeável ao
verdadeiro espetáculo que está tomando forma neste instante, mas 4__________ observação, meu grau de humanidade ainda
13carece da sensibilidade necessária. 33Dentro de alguma centena de anos, neste mesmo lugar, outro viajante pranteará o
Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. p. 38-44.
I. A substituição de revelareis (ref. 5) por revelarás exigiria que o pronome vossos (ref. 6) fosse ajustado para teus.
II. A substituição de destruir-lhe (ref. 7) por destruir a sua preservaria a correção e o sentido da frase original.
III. O adjetivo respectivos (ref. 8) poderia ser substituído, naquele contexto, por mútuos, preservando a correção e o sentido da frase
original.
4À porta do Grande Hotel, pelas duas da tarde, 14Chagas e Silva 6postava-se de palito à boca, como 19se tivesse descido do
restaurante lá de cima. Poderia parecer, pela estampa, que somente ali se comesse bem em Porto Alegre. 8Longe 21disso! A Rua da
Praia que 23o diga, ou 22melhor, que o dissesse. 24O faz de conta do 7inefável personagem 5ligava-se mais à 25importância, à moldura
que aquele portal lhe conferia. 15Ele, que tanto marcou a rua, tinha 27franco acesso às poltronas do saguão em que se refestelavam os
importantes. Andava 28dentro de um velho fraque, usava gravata, chapéu, bengala sob o braço, barba curta, polainas e 10uns olhinhos
apertados na 1_________ bronzeada. O charuto apagado na boca, para durar bastante, 29era o 9toque final dessa composição de
pardavasco vindo das Alagoas.
Chagas e Silva chegou a Porto Alegre em 1928. 16Fixou-20se na Rua da Praia, que percorria com passos lentos, carregando um ar de
12indecifrável importância, tão ao jeito dos grandes de então. 17Os estudantes tomaram conta dele. Improvisaram comícios na praça,
carregando-o nos braços e 11fazendo-o discursar. Dava discretas mordidas 33e consentia em que lhe pagassem o cafezinho. Mandava
imprimir sonetos, que "trocava" por dinheiro.
Não era de meu propósito 31ocupar-me do "doutor" Chagas 34e, sim, de como se comia bem na Rua da Praia de antigamente. Mas ele
como que me puxou pela manga e levou-me a visitar casas por onde sua imaginação de longe esvoaçava.
Porto Alegre, sortida por tradicionais armazéns de especialidades, 30dispunha da melhor matéria-prima para as casas de pasto.
18Essas casas punham ao alcance dos gourmets virtuosíssimos "secos e molhados" vindos de Portugal, da Itália, da França e da
Alemanha. Daí um longo e 2________ período de boa comida, para regalo dos homens de espírito e dos que eram mais estômago
que outra coisa.
Na arte de comer bem, talvez a 26dificuldade fosse a da escolha. Para qualquer lado que o passante se virasse, encontraria salões
ornamentados 3_________ maiores ou menores, tabernas 35ou simples tascas. A Cidade 32divertia-se também 13pela barriga.
Adaptado de: RUSCHEl, Nilo. Rua da Praia. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2009. p. 110-111.
2. (Ufrgs 2015) Se a expressão Os estudantes (ref. 17) fosse substituída por Um estudante, quantas outras alterações seriam
necessárias, para fins de concordância, na passagem dessa frase?
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
CRÔNICAS
1. (Enem 2012) Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma
típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos
na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com predomínio, entretanto, de uma sobre
as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função de linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
Vivendo e...
Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na dobra do dedo
indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jogá-la com a 1precisão que tinha quando era garoto. (...)
Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo
bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei mais que jeito é esse. Eu sabia a 2fórmula de
fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e água e 3muita confusão na cozinha, de onde éramos expulsos sob ameaças. Hoje não
sei mais. A gente começava a contar depois de ver um relâmpago e 11o número a que chegasse quando ouvia a trovoada,
multiplicado por outro número, dava a 4distância exata do relâmpago. Não me lembro mais dos números. (...)
12Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espaço adequado entre os dentes de cima e a
ponta da língua de modo que o cuspe ganhasse distância e pudesse ser mirado. Com prática, conseguia-se controlar a 5trajetória
elíptica da cusparada com uma 6mínima margem de erro. Era 7puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria 8complicados cálculos de
balística, e eu provavelmente só acertaria a frente da minha camisa. Outra 9habilidade perdida.
Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. É vivendo e .................... . Não falo daquelas 13coisas que deixamos de fazer porque
não temos mais as condições físicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando – mesmo porque 14não há mais
bondes andando. Falo da sabedoria desperdiçada, das 10artes que nos abandonaram. Algumas até úteis. Quem nunca desejou ainda
ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporâneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu já.
Deixa lá dizer Pascal que o homem é um caniço pensante. Não; é uma errata pensante, isso sim. Cada estação da vida é uma
edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p.120.
Na passagem citada, a substituição da máxima pascalina de que o homem é um caniço pensante pelo enunciado “o homem é uma
errata pensante” significa
a) a realização da contabilidade dos erros acumulados na vida porque, em última instância, não há “edição definitiva”.
b) a tomada de consciência do caráter provisório da existência humana, levando à celebração de cada instante vivido.
c) a tomada de consciência do caráter provisório da existência humana e a percepção de que esta é passível de correção.
d) a ausência de sentido em “cada estação da vida”, já que a morte espera o homem em sua “edição definitiva”.
A fina e contundente análise que Machado de Assis costuma fazer de suas personagens frequentemente aponta para as fraquezas e
mazelas do caráter humano. O trecho evidencia que Rangel mostra-se
a) interesseiro, pois aquele casamento seria um bom negócio, na medida em que o dote de Joaninha era vultoso.
b) sonhador, pois a vingança renovara seu secreto desejo de casar-se para simplesmente gozar as primícias do amor.
c) desnorteado, pois a ameaça representada por Queirós o impedia de viver as grandezas imaginadas com Joaninha.
d) melancólico, pois não tinha forças para impedir que a futura noiva fosse cortejada nem coragem para afastar seus rivais.
e) resoluto, pois, na sequência do conto, Rangel de fato casa-se com Joaninha, aniquilando todos os planos de seu rival.
TEXTOS PUBLICITÁRIOS
1. (G1 - epcar (Cpcar) 2016) Texto 1
“Procure ver o lado bom das coisas ruins.” Essa frase poderia estar 1em qualquer livro de auto-ajuda ou parecer um conselho bobo de
um mestre de artes marciais 2saído de algum filme ruim. Mas, segundo os especialistas que estudam o humor a sério, trata-se do
maior segredo para viver bem.
(...)
3O bom humor é, antes de tudo, a expressão de que o corpo está bem. Ele depende de fatores físicos e culturais e varia de acordo
com a personalidade e a formação de cada um. Mas, mesmo sendo o resultado de uma combinação de ingredientes, pode ser
ajudado com uma visão otimista do mundo. “Um indivíduo bem-humorado sofre menos porque produz mais endorfina, um hormônio
que relaxa”, diz o clínico geral Antônio Carlos Lopes, da Universidade Federal de São Paulo. Mais do que isso: a endorfina aumenta a
tendência de ter bom humor. Ou seja, quanto mais bem-humorado você está, maior o seu bem-estar e, consequentemente, mais
bem-humorado você fica. 4Eis aqui um círculo virtuoso, que Lopes prefere chamar de “feedback positivo”. A endorfina também
controla a pressão sanguínea, melhora o sono e o desempenho sexual. (Agora você se interessou, né?)
Mas, mesmo que não houvesse tantos benefícios no bom humor, os efeitos do mau humor sobre o corpo já seriam suficientes para
justificar uma busca incessante de motivos para ficar feliz. Novamente Lopes explica por quê: “O indivíduo mal-humorado fica
angustiado, o que provoca a liberação no corpo de hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias,
dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade”. A vítima acaba maltratando os outros porque não está bem, sente-se culpada
e fica com um humor pior ainda. Essa situação pode ser desencadeada por pequenas tragédias cotidianas – como um trabalho
inacabado ou uma conta para pagar -, que só são trágicas porque as encaramos desse modo.
Evidentemente, nem sempre dá para achar graça em tudo. Há situações em que a tristeza é inevitável – e é bom que seja assim.
“Você precisa de tristeza e de alegria para ter um convívio social adequado”, diz o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das
Clínicas de São Paulo. 5“A alegria favorece a integração e a tristeza propicia a introspecção e o amadurecimento.” Temos de saber
lidar com a flutuação entre esses estágios, que é necessária e faz parte da natureza humana.
O humor pode variar da depressão (o extremo da tristeza) até a mania (o máximo da euforia). Esses dois estados são manifestações
de doenças e devem ser tratados com a ajuda de psiquiatras e remédios que regulam a produção de substâncias no cérebro. Uma
em cada quatro pessoas tem, durante a vida, pelo menos um caso de depressão que mereceria tratamento psiquiátrico.
6Enquanto as consequências deletérias do mau humor são estudadas há décadas, não faz muito tempo que a comunidade científica
passou a pesquisar os efeitos benéficos do bom humor. O interesse no assunto surgiu há vinte anos, quando o editor norte-americano
Norman Cousins publicou o livro Anatomia de uma Doença, contando um impressionante caso de cura pelo riso. 7Nos anos 60, ele
contraiu uma doença degenerativa que ataca a coluna vertebral, chamada espondilite ancilosa, e sua chance de sobreviver era de
apenas uma em quinhentas.
Em vez de ficar no hospital esperando para virar estatística, ele resolveu sair e se hospedar num hotel das redondezas, com
autorização dos médicos. Sob os atentos olhos de uma enfermeira, com quase todo o corpo paralisado, Cousins reunia os amigos
para assistir a programas de “pegadinhas” e seriados cômicos na TV. Gradualmente foi se recuperando até poder voltar a viver e a
trabalhar normalmente. Cousins morreu em 1990, aos 75 anos. Se Cousins saiu do hospital em busca do humor, hoje há muitos
profissionais de saúde que defendem a entrada das risadas no dia a dia dos pacientes internados.
Uma boa gargalhada é um método ótimo de relaxamento muscular. Isso ocorre porque os músculos não envolvidos no riso tendem a
se soltar – está aí a explicação para quando as pernas ficam bambas de tanto rir ou para quando a bexiga se esvazia
inadvertidamente depois daquela piada genial. Quando a risada acaba, o que surge é uma calmaria geral. Além disso, se é certo que
a tristeza abala o sistema imunológico, sabe-se também que a endorfina, liberada durante o riso, melhora a circulação e a eficácia das
defesas do organismo. A alegria também aumenta a capacidade de resistir à dor, graças também à endorfina.
Evidências como essa fundamentam o trabalho dos Doutores da Alegria, que já visitaram 170.000 crianças em hospitais. As invasões
de quartos e UTIs feitas por 25 atores vestidos de “palhaços-médicos” não apenas aceleram a recuperação das crianças, mas
motivam os médicos e os pais. A psicóloga Morgana Masetti acompanha os Doutores há sete anos. “É evidente que o trabalho
diminui a medicação para os pacientes”, diz ela.
O princípio que torna os Doutores da Alegria engraçados tem a ver com a flexibilidade de pensamento defendida pelos especialistas
em humor – aquela ideia de ver as coisas pelo lado bom. “O clown não segue a lógica à qual estamos acostumados”, diz Morgana.
“Ele pode passar por um balcão de enfermagem e pedir uma pizza ou multar as macas por excesso de velocidade.” Para se tornar um
membro dos Doutores da Alegria, o ator passa 8num curioso teste de autoconhecimento: reconhece o que há de ridículo em si mesmo
e ri disso. “Um clown não tem medo de errar – pelo contrário, ele se diverte com isso”, diz Morgana. Nem é preciso mencionar quanto
mais de saúde haveria no mundo se todos aprendêssemos a fazer o mesmo.
Texto 2
Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no número de doadores e de transplantes feitos no primeiro semestre de 2012 no
país e entraram para uma lista privilegiada: a de não ter mais pacientes esperando por uma córnea.
Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e São Paulo eliminaram a lista de espera no
transplante de córneas, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.
Em 2011, só São Paulo e Rio Grande do Norte conseguiram zerar essa fila.
TEXTO lI
A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é
a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou a necessidade de doação de órgãos.
b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos cresceu e o cartaz solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
REALISMO NATURALISMO
1. (Pucrs 2015) Leia o excerto do conto “Pai contra a mãe”, de Machado de Assis, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F
(falso).
Cândido Neves perdera já o ofício de entalhador, como abrira mão de outros muitos, melhores ou piores. Pegar escravos
fugidos trouxe-lhe um encanto novo. Não obrigava a estar longas horas sentado. Só exigia força, olho vivo, paciência, coragem e um
pedaço de corda. Cândido Neves lia os anúncios, copiava-os, metia-os no bolso e saía às pesquisas. Tinha boa memória. Fixados os
sinais e os costumes de um escravo fugido, gastava pouco tempo em achá-lo, segurá-lo, amarrá-lo e levá-lo. A força era muita, a
agilidade também. Mais de uma vez, a uma esquina, conversando de cousas remotas, via passar um escravo como os outros, e
descobria logo que ia fugido, quem era, o nome, o dono, a casa deste e a gratificação; interrompia a conversa e ia atrás do vicioso.
Não o apanhava logo, espreitava lugar azado, e de um salto tinha a gratificação nas mãos. Nem sempre saía sem sangue, as unhas e
os dentes do outro trabalhavam, mas geralmente ele os vencia sem o menor arranhão. Um dia os lucros entraram a escassear. Os
escravos fugidos não vinham já, como dantes, meter-se nas mãos de Cândido Neves. Havia mãos novas e hábeis. Como o negócio
crescesse, mais de um desempregado pegou em si e numa corda, foi aos jornais, copiou anúncios e deitou-se à caçada. No próprio
bairro havia mais de um competidor. Quer dizer que as dívidas de Cândido Neves começaram de subir, sem aqueles pagamentos
prontos ou quase prontos dos primeiros tempos. A vida fez-se difícil e dura. Comia-se fiado e mal; comia-se tarde. O senhorio
mandava pelos aluguéis.
E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe toda a alma pelos olhos enamorados.
Naquela mulata estava o grande mistério, a síntese das impressões que ele recebeu chegando aqui: ela era a luz ardente do
meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas
brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o açúcar gostoso; era o
sapoti mais doce que o mel e era a castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a
lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, acordando-
lhe as fibras embambecidas pela saudade da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro do sangue uma centelha daquele
amor setentrional, uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam em
torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa fosforescência afrodisíaca.
2. (Fuvest 2015) O efeito expressivo do texto – bem como seu pertencimento ao Naturalismo em literatura – baseia-se amplamente
no procedimento de explorar de modo intensivo aspectos biológicos da natureza. Entre esses procedimentos empregados no texto, só
NÃO se encontra a
a) representação do homem como ser vivo em interação constante com o ambiente.
b) exploração exaustiva dos receptores sensoriais humanos (audição, visão, olfação, gustação), bem como dos receptores
mecânicos.
c) figuração variada tanto de plantas quanto de animais, inclusive observados em sua interação.
d) ênfase em processos naturais ligados à reprodução humana e à metamorfose em animais.
e) focalização dos processos de seleção natural como principal força direcionadora do processo evolutivo.
ROMANTISMO
1. (Pucrs 2015) Leia o trecho do romance A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães.
– Não gosto que a cantes, não, Isaura. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores
bárbaros e cruéis. Entretanto passas aqui uma vida que faria inveja a muita gente livre. Gozas da estima de teus senhores. Deram-te
uma educação como não tiveram muitas ricas e ilustres damas que eu conheço. És formosa, e tens uma cor linda, que ninguém dirá
que gira em tuas veias uma só gota de sangue africano. [...]
– Mas senhora, apesar de tudo isso, que sou eu mais do que uma simples escrava? Essa educação que me deram e essa
beleza, que tanto me gabam, de que me servem?... São trastes de luxo colocados na senzala do africano. A senzala nem por isso
deixa de ser o que é: uma senzala.
– Queixas-te de tua sorte, Isaura?
– Eu não, senhora; não tenho motivo... o que quero dizer com isto é que, apesar de todos esses dotes e vantagens que me
atribuem, sei conhecer o meu lugar.
Com base no texto e no contexto do qual o fragmento acima faz parte, afirma-se:
I. De acordo com a primeira fala, a cor de Isaura é apontada como uma possível negação de sua origem africana.
II. Apesar de alguns questionamentos acerca da senzala, a escrava parece resignada ao lugar que ela ocupa na sociedade da época.
III. A obra A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, integra um dos momentos cruciais do realismo literário brasileiro, no qual os
autores se mostravam preocupados com a crítica social.
2. (Ufsm 2015) Poeticamente, o sal metaforiza o mar, as lágrimas, a força de viver. Castro Alves, em sua obra poética, lança mão
desse recurso para unir arte e crítica social.
Observe os fragmentos:
1.1 (Unaerp-SP) Durante um passeio em outro país, um médico, percebendo que seu f ilho está “quente”, utiliza um termômetro com
escala Fahrenheit para medir a temperatura. O termômetro, após o equilíbrio térmico, registra 98,6°F. O médico, então:
A) deve correr urgente para o hospital mais próximo, o garoto está mal, 49,3 °C.
B) não se preocupa, ele está com 37 °C, manda o garoto brincar e mais tarde mede novamente sua temperatura.
C) fica preocupado, ele está com 40 °C, então lhe dá para ingerir uns quatro comprimidos de antitérmico.
D) faz os cálculos e descobre que o garoto está com 32,8 °C.
E) fica preocupado, ele está com 39 °C, dá um antitérmico ao garoto e o coloca na cama sob cobertores.
1.2 Ao chegar ao aeroporto de Miami (EUA), um turista brasileiro observou em um painel eletrônico que a temperatura local medida
na escala Fahrenheit ultrapassava o valor medido na escala Celsius em 48 unidades. Qual era a temperatura registrada no painel,
em graus Celsius?
Com esses dados, pode-se concluir que a variação de temperatura na sexta-feira e a máxima, no sábado, na escala Fahrenheit,
foram, respectivamente:
A) 9 e 33,8
B) 9 e 68
C) 36 e 9
D) 68 e 33,8
E) 68 e 36
2.2 (Unifor-CE) Uma escala termométrica A criada por um aluno é tal que o ponto de fusão do gelo corresponde a -30 °A e o de
ebulição da água (sob pressão normal) corresponde a 20 °A. Qual a temperatura Celsius em que as escalas A e Celsius fornecem
valores simétricos?
3.1 (Unirio-RJ) Um pesquisador, ao realizar a leitura da temperatura de um determinado sistema, obteve o valor –450.
Considerando as escalas usuais (Celsius, Fahrenheit e Kelvin), podemos afirmar que o termômetro utilizado certamente NÃO poderia
estar graduado:
A) apenas na escala Celsius.
B) apenas na escala Fahrenheit.
C) apenas na escala Kelvin.
D) nas escalas Celsius e Kelvin.
E) nas escalas Fahrenheit e Kelvin.
3.2 (UEL-PR) O gráfico indicado a seguir representa a relação entre a temperatura medida numa escala X e a mesma temperatura
medida na escala Celsius.
4.2 (UEPA) Os trilhos de trem, normalmente de 20 m de comprimento, são colocados de modo a manter entre duas pontas
consecutivas uma pequena folga chamada junta de dilatação. Isso evita que eles se espremam, sofrendo deformações devido à ação
do calor nos dias quentes.
Considere que uma variação de temperatura da noite para o (meio) dia possa chegar a (aproximadamente) 25 °C, fazendo-os dilatar
cerca de 5 mm. Neste caso, qual o valor do coeficiente de dilatação linear do material de que é feito o trilho?
5.1 Uma placa metálica de dimensões 10 cm x 20 cm x 0,5 cm tem em seu centro um furo cujo diâmetro é igual a 1,00 cm quando a
placa está à temperatura de 20 °C. O coeficiente de dilatação linear do metal da placa é 20.10–6 °C–1. Quando a temperatura
é de 520 °C, a área do furo:
a) aumenta 1%;
b) diminui 1%;
c) aumenta 2%;
d) diminui 2%;
e) não se altera.
5.2 (UEL-PR) Uma barra metálica, inicialmente à temperatura de 20 °C, é aquecida até 260 °C e sofre uma dilatação igual a 0,6% de
seu comprimento inicial. Qual o coeficiente de dilatação linear médio do metal nesse intervalo de temperatura?
6.1 Um recipiente de volume V está cheio de um líquido a 20 °C. Aquecendo-se o conjunto a 70 °C, transbordam 5,0 cm3 de líquido.
Esses 5,0 cm3 correspondem:
A) à dilatação real do líquido;
B) à dilatação aparente do líquido;
C) à soma da dilatação real com a dilatação aparente do líquido;
D) à diferença entre a dilatação real e a dilatação aparente do líquido;
E) a três vezes a dilatação real do líquido.
6.2 Uma barra de estanho tem a forma de um prisma reto de 4,0 cm2 de área da base e 1,0 m de comprimento, quando na
temperatura inicial de 68 °F. Sabendo que o coeficiente de dilatação linear do estanho é igual a 2,0 · 10–5°C–1, determine
o comprimento e o volume dessa barra quando ela atinge a temperatura de 518 °F.
7.1 (PUC-SP) A água apresenta uma anomalia em relação aos demais líquidos. Assim, a temperatura de 4 °C é:
A) aquela para a qual a água tem maior densidade.
B) aquela para a qual a água assume maior volume.
C) a mais baixa que a água atinge no estado líquido.
D) a correspondente ao ponto triplo da água.
E) a de fusão do gelo.
7.2 (UFBA) Um frasco de vidro contém, quando cheio, 50 cm3 de mercúrio, à temperatura de 50 °C. Considerando o coeficiente de
dilatação linear do vidro igual a 8,0 · 10–6 °C–1 e o de dilatação volumétrica do mercúrio igual a 1,8 · 10–4 °C–1, determine,
em 10 cm , a quantidade de mercúrio que transbordará do recipiente se a temperatura for elevada a 100 °C.
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8.1 A figura seguinte mostra um dispositivo utilizado para medir o coeficiente de dilatação cúbica de um líquido. Um dos ramos
verticais do tubo em forma de U, que contém o líquido em estudo, é esfriado com gelo a 0 °C, enquanto o outro ramo é aquecido
utilizando-se vapor de água a 100 °C.
Esse dispositivo foi usado por Dulong-Petit para a obtenção do coeficiente de dilatação do mercúrio. Na experiência realizada, uma
das colunas apresentava 250,0 mm e a outra 254,5 mm de líquido. Após os cálculos, o valor encontrado para o coeficiente de
dilatação cúbica do mercúrio foi:
A) 4,5 · 10–4 °C–1.
B) 1,8 · 10–4 °C–1.
C) 1,2 · 10–4 °C–1.
D) 1,8 · 10–3 °C–1.
E) 1,2 · 10–3 °C–1.
8.2 (UPE) Uma barra de coeficiente de dilatação α = 5π x 10-4 ºC-1, comprimento 2,0 m e temperatura inicial de 25 ºC está presa a
uma parede por meio de um suporte de fixação S. A outra extremidade da barra B está posicionada no topo de um disco de raio R =
30 cm. Quando aumentamos lentamente a temperatura da barra até um valor final T, verificamos que o disco sofre um deslocamento
angular Δθ = 30º no processo. Observe a figura a seguir:
Supondo que o disco rola sem deslizar e desprezando os efeitos da temperatura sobre o suporte S e também sobre o disco, calcule o
valor de T.
A) 50 ºC
B) 75 ºC
C) 125 ºC
D) 300 ºC
E) 325 ºC
9.1 (UPE) Com a alta demanda por combustível no Brasil, as importações de gasolina cresceram no final do ano de 2012. Porém,
nem todos os navios que viajam com esse combustível podem trazer o máximo de sua capacidade para entrega no mercado
brasileiro. Para ilustrar essa restrição, suponha que um navio que viaja para o Brasil foi carregado lentamente com 107 litros de
gasolina em uma região da Europa com clima extremamente frio, de temperatura de 0ºC. Se a gasolina carregada ocupa 100% da
capacidade de transporte dos seus reservatórios, calcule quantos litros de gasolina que transbordam até o momento em que esse
navio e sua carga estejam em equilíbrio térmico, em uma temperatura de 40ºC, típica de algumas regiões do Brasil.
Dados: Os coeficientes de dilatação volumétrica da gasolina e dos reservatórios são iguais a ɣG = 9,0 x 10-4 ºC-1 e ɣR = 3,0 x 10-4 ºC-1,
respectivamente.
A) 12 x 104 litros
B) 24 x 104 litros
C) 36 x 104 litros
D) 12 x 105 litros
E) 24 x 105 litros
9.2 (UFPE) Deseja-se fechar um furo de 24,95 cm2 de área, no centro de um disco de magnésio, com um disco de 25,05 cm2 de
alumínio. Para tal, pode-se aquecer o disco de magnésio e resfriar o disco de alumínio e, em seguida, colocar o disco no furo.
Assuma que, em módulo, as variações de temperatura a que são submetidos o alumínio e o magnésio são iguais, e que os
coeficientes de dilatação linear deles também são iguais ( = 25.106 oC1). Determine o módulo do inteiro mais próximo que
representa a menor variação de temperatura necessária para colocar o disco de alumínio no furo do disco de magnésio.
10.1 (FEI) Um recipiente, cujo volume é de 1 000cm3, a 0°C, contém 980cm3 de um líquido à mesma temperatura. O conjunto é
aquecido e, a partir de uma certa temperatura, o líquido começa a transbordar. Sabendo-se que o coeficiente de dilatação cúbica do
recipiente vale 2,0 . 10-5 °C-1 e o do líquido vale 1,0 . 10-3 °C-1, pode-se afirmar que a temperatura no início do transbordamento do
líquido é, aproximadamente:
A) 6,0°C
B) 12°C
C) 21°C
D) 78°C
E) 200°C
10.2 (MACK-SP) A figura a seguir mostra duas barras verticais, uma de cobre e outra de zinco, fixas na parte inferior. Elas suportam
uma plataforma horizontal onde está apoiado um corpo. O coeficiente de atrito entre o corpo e a plataforma é 0,01, e os coeficientes
de dilatação linear do zinco e do latão valem 2,6.10-5 oC-1 e 1,8.10-5 oC-1, respectivamente. Qual a menor variação de temperatura
capaz de provocar o deslizamento do corpo sobre a plataforma?