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AULA 6 - RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

249)
A avaliação das operadoras de planos de saúde em relação às garantias de atendimento, previstas na RN 259, é
realizada de acordo com dois critérios: comparativo, cotejando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte;
e avaliatório, considerando evolutivamente seus próprios resultados.
Os planos de saúde recebem notas de zero a quatro: zero significa que o serviço atendeu às normas, e quatro é
a pior avaliação possível do serviço. Os planos com pior avaliação — durante dois períodos consecutivos —
estão sujeitos à suspensão temporária da comercialização. Quando isso ocorre, os clientes que já haviam
contratado o serviço continuam no direito de usá-lo, mas a operadora não pode aceitar novos beneficiários
nesses planos.
Internet: <www.ans.gov.br>.
O segmento “que já haviam contratado o serviço” tem natureza restritiva.

250) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “é realizada” por realiza-se.

251)
Do ponto de vista global, notou-se que a quebra da ordem foi provocada em situações diversas e ora tornou
mais graves as distorções do direito, ora espalhou a insegurança coletivamente.
Internet: <www1.folha.uol.com.br> (com adaptações).
A partícula “se” é empregada para indeterminar o sujeito.

255)
Cidadãos de áreas rurais que estejam ligados a atividades culturais e estudantes universitários de todas as
regiões do Brasil, por exemplo, são beneficiados por um dos projetos da SID: as Redes Culturais. Essas redes
abrangem associações e grupos culturais para divulgar e preservar suas manifestações de cunho artístico. O
projeto é guiado por parcerias entre órgãos representativos do Estado brasileiro e as entidades culturais.
Identidade e diversidade. Internet: <www.brasil.gov.br/sobre/cultura/> (com adaptações).

No período “Essas redes abrangem associações e grupos culturais para divulgar e preservar suas manifestações
de cunho artístico”, duas orações expressam finalidades das “Redes Culturais”.

257)
Quanto ao gênero deles, não sei que diga que não seja inútil. O livro está nas mãos do leitor. Direi somente que
se há aqui páginas que parecem meros contos e outras que o não são, defendo-me das segundas com dizer que
os leitores das outras podem achar nelas algum interesse, e das primeiras defendo-me com São João e Diderot.
Machado de Assis. Obra completa. Vol. II, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 236.
(com adaptações).

A palavra “que”, em todas as ocorrências no trecho “Direi somente que se há aqui páginas que parecem meros
contos e outras que o não são”, pertence a uma mesma classe gramatical.

258)
Nas formas de vida coletiva, podem assinalar-se dois princípios que se combatem e regulam diversamente as
atividades dos homens. Esses dois princípios encarnam-se nos tipos do aventureiro e do trabalhador. Já nas
sociedades rudimentares manifestam-se eles, segundo sua predominância, na distinção fundamental entre os
povos caçadores ou coletores e os povos lavra- dores. Para uns, o objeto final, a mira de todo esforço, o ponto
de chegada, assume relevância tão capital, que chega a dispensar, por secundários, quase supérfluos, todos os
processos intermediários. Seu ideal será
colher o fruto sem plantar a árvore. Esse tipo humano ignora as fronteiras. No mundo, tudo se apresenta a ele
em generosa amplitude e, onde quer que se erija um obstáculo a seus propósitos ambiciosos, sabe transformar
esse obstáculo em trampolim.
Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Nos trechos “Já nas sociedades rudimentares manifestam-se eles” e “No mundo tudo se apresenta a ele”, os
pronomes “eles” e “ele” exercem a função sintática de complemento verbal.
260)
Sabe-se que o processo de combustão de combustíveis fósseis atualmente empregado é bastante ineficiente e é
perdida boa parte da energia gerada.

A oração introduzida pelo elemento “que”, no segundo período do texto, funciona como sujeito da oração que
inicia o período.

280)
No entanto, junto com esse crescimento do mundo virtual, aumentaram também o cometimento de crimes e
outros desconfortos que levaram à criação de leis que criminalizam determinadas práticas no uso da Internet,
tais como invasão a sítios e roubo de senhas.
Devido ao aumento dos problemas motivados pela digitalização das relações pessoais, comerciais e
governamentais, surgiu a necessidade de se regulamentar o uso da Internet.
Internet: <www.camara.leg.br> (com adaptações).

O termo “de senhas” e a oração “de se regulamentar o uso da Internet” complementam o sentido de nomes
substantivos.

281)
Em vinte e poucos anos, a Internet deixou de ser um ambiente virtual restrito e transformou-se em fenômeno
mundial. Atualmente, há tantos computadores e dispositivos conectados à Internet que os mais de quatro
bilhões de endereços disponíveis estão praticamente esgotados.
Internet: <www.camara.leg.br> (com adaptações).

Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto, se a forma verbal “há” fosse substituída por existe.

282)
Polícia é um vocábulo de origem grega (politeia) que passou para o latim (politia) com o mesmo sentido:
governo de uma cidade, administração, forma de governo. No entanto, com o decorrer do tempo, assumiu um
sentido particular, passando a representar a ação do governo, que, no exercício de sua missão de tutela da
ordem jurídica, busca assegurar a tranquilidade pública e a proteção da sociedade contra violações e malefícios.
Internet: <www.ssp.sp.gov.br> (com adaptações).

Não haveria prejuízo das informações veiculadas no texto, caso se substituísse “No entanto” por Portanto.

283) O referente dos sujeitos das orações expressas pelas formas verbais “assumiu” e “busca assegurar” é o
termo “Polícia”.

289)
Apesar de os pesquisadores responsáveis pelos estudos na Antártida terem mantido suas atividades desde o
incêndio de fevereiro de 2012, que deixou o Brasil sem base no continente branco, os cientistas não tinham
voltado a pisar no gelo. Alguns estudos foram realizados a partir de navios brasileiros e outros, em
universidades com os dados meteorológicos coletados pelos instrumentos que ainda funcionam na Antártida.
Internet: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/brasil> (COM ADAPTAÇÕES).

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a oração “Alguns estudos foram realizados” fosse assim
reescrita: Realizaram-se alguns estudos.

290)
A oração “que ainda funcionam na Antártida” particulariza o sentido do termo “instrumentos”.

292)
Talvez o grande número de escravos no Sítio do Tatu se devesse ao fato de Federalina possuir um grupo de
escravas que eram usadas como parideiras de moleques, que após algum tempo eram vendidos ao aparecer
comprador.
Uma das histórias de crueldade de Dona Federalina (que deve ser mentirosa) versa sobre uma dessas negras
parideiras e o filho que seria vendido, embora já estivesse com ela havia mais de um ano. A escrava, agarrada à
criança, correu para o mato, mas Federalina deu ordem para que fossem atrás e trouxessem o menino. Na
tentativa de proteger o filho, a negra foi apunhalada; ainda correu para casa, e lá a patroa mandou que mãe e
filho fossem embebidos com querosene, e ela própria ateou-lhes fogo. A escrava, soltando o filho, debateu-se
até morrer. Conta-se que as marcas de sangue da negra não saíam nunca da parede, mesmo que a caiassem
continuamente.
Rachel de Queiroz e Heloísa Buarque de Hollanda. Matriarcas do Ceará D. Federalina
de Lavras. Internet: <www.ime.usp.br> (com adaptações).

A oração iniciada com “embora”, em destaque no texto, exprime ideia de oposição em relação ao fato expresso
na oração anterior.

293)
A forma verbal “Conta-se” poderia estar flexionada no plural, sem prejuízo da correção gramatical do texto, em
concordância com “as marcas de sangue da negra”, dada a presença do pronome apassivador.

294)
O emprego da forma verbal “devesse”, em destaque no texto, no subjuntivo justifica-se pelo sentido hipotético
da primeira oração do período.

295)
A oração “que após algum tempo eram vendidos ao aparecer comprador” tem natureza explicativa.

298)
Os países da América Latina têm buscado criar cada vez mais oportunidades para formar seus cidadãos e
aumentar as reservas de capital intelectual e de profissionais altamente qualificados, além de dar-lhes
condições de acesso ao mercado de trabalho com vistas à geração de renda e melhoria de condições de vida.
Luciane Stallivieri. O sistema de ensino superior do Brasil: características, tendências e perspectivas.
Internet: <www.ucs.br> (com adaptações).

A substituição das formas verbais “têm buscado” e “aumentar” por buscam e aumentam, respectivamente,
manteria a correção e a coerência do texto.

301)
Entretanto, há estudiosos que afirmam que as universidades não se estruturam em função dessas atividades,
mas que essas instituições as articulam convenientemente de acordo com as possibilidades apresentadas por
sua história e tradição, pelos recursos financeiros e humanos de que dispõem, pela “clientela” que devem
atender, pelo contexto social vigente, pelas políticas públicas e privadas que as afetem direta ou indiretamente.
Rodrigo Maia de Oliveira. Proteção e comercialização da pesquisa acadêmica no Brasil: motivações e percepções
dos inventores. SP: UNICAMP, 2011. Tese de doutoramento.
Internet: <www.bibliotecadigital.unicamp.br> (com adaptações).

De acordo com o sentido do texto, no trecho “de que dispõem” o emprego da preposição é facultativo, uma vez
que o verbo dispor pode ter tanto complementação direta quanto indireta.

302)
Sugerem que as universidades desempenham três diferentes funções — ensino superior em massa
(licenciatura); ensino superior profissional (bacharelado) e pesquisa para a resolução de problemas; e formação
de pesquisadores acadêmicos (formação de mestres e doutores e publicação de artigos científicos) —, e que as
inúmeras combinações possíveis dessas funções são a variável-chave na explicação da posição ocupada pelas
universidades em quais- quer classificações.
Rodrigo Maia de Oliveira. Proteção e comercialização da pesquisa acadêmica no Brasil: motivações e percepções
dos inventores. SP: UNICAMP, 2011. Tese de doutoramento.
Internet: <www.bibliotecadigital.unicamp.br> (com adaptações).

As orações “que as universidades (...) dife- rentes funções” e “que as inúmeras (...) quaisquer classificações” são
coordenadas e funcionam como complemento da forma verbal “Sugerem”, cujo sujeito é indeterminado.
304)
Há muito tempo a sociedade demonstra interesse por assuntos relacionados à ciência e à tecnologia. Na
verdade, desde a pré-história, o homem busca explicações para a realidade e os mistérios do mundo que o
cerca.
Luiz Fernando Dal Pian Nobre. Do jornal para o livro: ensaios curtos de cientistas. Internet:
<www.portcom.intercom.org.br> (com adaptações).

Em “o cerca” o pronome “o”, que se refere ao termo “o homem”, exerce a função de complemento da forma
verbal “cerca”.
305)
Já o pesquisador, ao escrever sobre seu projeto ou pesquisa, esquece por vezes que aqueles que lerão nem
sempre têm conhecimento linguístico da área e utiliza uma linguagem não acessível a pessoas que não
pertencem ao meio acadêmico e, dessa forma, dificulta a divulgação de sua pesquisa.
Camila Delmondes Dias et al. Divulgando a arqueologia: comunicando o conhecimento para a sociedade. In:
Ciência e Cultura. São Paulo, v. 65, nº 2, jun./2013. Internet: <http://cienciaecultura.bvs.br> (com adaptações).

O pronome “aqueles” exerce a função de sujeito das formas verbais “lerão” e “têm”, o que justifica o emprego
do plural nessas formas.

306)
A academia não pode estar voltada apenas para seu público interno. É muito importante que as informações
sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um grupo fechado, até para que haja crescimento da
própria comunidade científica.
Camila Delmondes Dias et al. Divulgando a arqueologia: comunicando o conhecimento para a sociedade. In:
Ciência e Cultura. São Paulo, v. 65, nº 2, jun./2013. Internet: <http://cienciaecultura.bvs.br> (com adaptações).

As orações “que as informações sejam divulgadas e não permaneçam circulando em um grupo fechado”, ligadas
entre si por uma relação de coordenação, exercem a função de complemento do nome “importante”.

307)
“Passe lá no RH!”. Não são poucas as vezes em que os colaboradores de uma empresa recebem essa orientação.
Não são poucos os chefes que não sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou não têm
coragem de fazê-lo, e empurram a responsabilidade para seus colegas da área de recursos humanos. Promover
ou comunicar um aumento de salário é com o chefe mesmo; resolver conflitos, comunicar uma demissão,
selecionar pessoas, identificar necessidades de treinamento é “lá com o RH”. Em pleno século XXI, ainda existem
empresas cujos executivos não sabem quem são os reais responsáveis pela gestão de seu capital humano. Os
responsáveis pela
gestão de pessoas em uma organização são os gestores, e não a área de RH. Gente é o ativo mais importante
nas organizações: é o propulsor que as move e lhes dá vida.
Portanto, os aspectos que envolvem a gestão de pessoas têm de ser tratados como parte de uma política de
valorização desse ativo, na qual gestores e RH são vasos comunicantes, trabalhando em conjunto, cada um
desempenhando seu papel de forma adequada.
José Luiz Bichuetti. Gestão de pessoas não é com o RH! In: Harvard Business Review Brasil. (com adaptações).

No trecho “Não são poucos os chefes que não sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados”, há
duas orações de natureza restritiva, uma referente a “os chefes” e outra a “um tema”.

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