pm esía n a r rat¡va gráfica

Lb. S E N A CHILF
AÑA L ~ ~- c A ---- -_ - -___ __

POESI!. - N4IIRA'i'IVA - GRAFICA.

NI 21
Diayo -
Junio. SE ACEPTA INTERCANBIO.
DIRECTOR : C a l l e Ayacucho 3411
Cia A l t a . La S e r e n a ,
Samuel NÚñez.
D I BU JO S :
Chile .
L u i s Contreras ( llLucotl').
REDACCION:
Jorge Nieto.

CORRESPONSALES NACIONALES:
J u v e n a l Ayala - Iquique.
C a u p o l i c á n Peña Lagos - Ovalle.
Pedro A r a u c a r i o - Santiago,
Jonás - EL Tabo,
C e c i l i a Pérez - Valdivia,

Jorge Salazar - Temuco.

P a t r i c i a Ojeda - Puerto N a t a l e s ,
Esteban Barruel - Calbuco,

CORRESPONSALES EXTRANJEROS : Rolando R e v a g l i a t t i

( E b i r e s , Argentina). Juan Samuel (Berlín, Alema-
nid. Rase Ruiz Cuenca (M$laga, España).
LOS OJOS DE LA POESIA,

Sé un p a r d e c o 6 a s
solamente:
Que hago p o e s i a como s e e n c o g e un n i ñ o
en l a recodo d e t u i r i s
y h a c e r p o e s i a e s cómo t e l o e x p l i c o
corno d e j a r una l l a v e
en l a óvulo d e l p a s a d i z o
- qué sabes t b me d i c e s si siempre a n d a s tomando -
Sé que l e c o n s e g u i s t e s una v e n t a n a a l mar
d e s o v i l l á n d o l a en t u s o j o 0
Sé que t e acercas cada mañana
con pasos de v o l a n t í n d e a g u a s

Y yo con t a n t o f a n g o en m i s zapatos,

GHEGORIO MORENO.
Cojuimbo.
U. d e La S e r e n a . C h i l e .
Xl tienpo j u e g " h a c i e n d o a n t e t i e m p o
ñtiempo
y postiempo d e n t r o de t í ,
a s f , de t u g é n e s i s no s a b r A s ,
más que d a t o s s e m i - t a b u l a d o s ,
que p r e s e n t a s como u b i c a c i ó n t e r r e n a .

Luego conoces t u a r b i t r a r i a c o n s t r u c c i ó n
y construyes o destruye6
o t e destruyen
en v u e l t a m á g i c a p o r l o a n t i v i v i e n t e ;
e n t o n c e s , l a tumba f i n a l
y todo e l c o r t e j o :
l a madona e n l u t a d a ,
e l á n g e l g u a r e c i d o en l a l l u v i a de
[la a m a n t e ,
los p o e t a s y sus bohemia6
pasan a l mismo c í r c u l o ;

hasta e l d l a que n a d i e s e ;!cuerda

[de t i ,
nadie.

S. RODHIGUEZ SAAVEDRA,
Santiago .
U. de La Serena. Chile.
 De l t C o t i d i p n o c ' t (1974).

::OY UN CA.SO PERDIDO

CE LO PROHiBIDO:

P r o h i b i d o s los s i l e n c i o s y los g r i t o s unánimes

las m i n i f a l d a s y ~ O Findicat tos
A r t i g n s y Gardel
La o r e j a en l a r a d i o Habana
E l p e l o l a r g o y l a condena c o r t a
J o s é Pedro V a r e l a y l a V í a L á c t e a
La corrupción v e n i a l d e l pantal6n vaquero
L o s p e r r o s vagos y los vggpbundos
También l o s a b o g a d o s d e f e n s o r e s
que s o b r e v i v a n a s u s d e f e n d i d o s
y los p o c o s f i s c a l e s con p r i n c i p i o d e a n g u s t i a
P r o h i b i d a s i n perdón la i n e f i c a c i a
Todo ha de s e r e f i c a z como un cepo
p r o h i b i d a l a l e a l t a d y s o b r e t o d o l~ t r i s t e z a
esa que va d e s o l a s o l
y c l a r o l a i n q u e t a n t e primavera
Prohibidas las reuniones
de más d e una p e r s o n a
e x c e p t o l a s d e l l e c h o conyugal
siempre y cuando hayan s i d o
p r e v i a y debidamente a u t o r i z a d a s
P r o h i b i d o s e l murmullo d e las t r i p a s
e l padrenuestro y l a i n t e r n a c i o n a l
e l b a j o c o s t o d e la vida y l a muerte
las p a l a b r i t a s y l a & p a l a b r o t a s
los e s t r u e n d o s modeytos el j i l g u e r o los zurdos
los a n t i c o n c e p t i v o s p e r o q u i é n va a n a c e r .

MARI@ BT.NEDETTI
Uruguayo.
.
DIFEHENCIAS .
Tii
y solo t b
eres
a1 r e v e r s o de m i m e d a l l a .
:.fin no s e s i l l e g a r e m o s a l f i n a l d e l camino.
N u e s t r o s m e n e s t e r e s son d e s i g u a l e s
como e l g r i t o y e l s i l e n c i o .
Tal v e z a l g ú n d í a l l e g a r e m o s a e n t e n d e r n o s .
Pero p o r a h o r a hay c o s a s q u e deben a n o t a r s e .
Primero debo d e c i r aue t u cuerpo e s b e l l o
y e l mio e s más f l a c o que p a l o de f ó s f o r o .
Segundo; que yo s o y p o e t a y t ú r e c i é n empiezas
a d e s c u b r i r e l verbo.
T e r c e r o ; q u e cuando estamos b a j o s á b a n a s
h a b l a s más de la c u e n t a .
Y c u a r t o ; q u e l o s cumbias f l o r e c e n
j u s t o cucndo yo comienzo a e s c u c h a r a A r r a u .

CARLOS AMADOR MARCHANT

C i r e c t o r de Extramuros. A r i c a .
Chile.
P. E.M.

Hombres :
En c í r c u l o
como r i t u a l i n d i o
d e j a n tiempo
para s a c a r c u e n t a
d e q u i n c e en q u i n c e .

Mu jer e s :
A l c o n t o r n o de l a s p a l a b r a
en un p a r q u e i n t e r m i n a b l e
como h o j a s d e o t o ñ o
miran e l h o r i z o n t e ,
Y
en e s t o s t i e m p o s
no t e e x t r a ñ e s
s i de p r o n t o t e v e z
con una p a l a .
Preocupate d e pensar
que no e s t é s cavando t u p r o p i a tumba.

SAMUEL NUNEZ.
D i r e c t o r de "Añañuca"
La S e r e n a . Chile,
PARA G,UE NO ROCHEN.

P a r a q u e no r o c h e n , a u e n o s
andamos mandando p o e c i a s por
c a r t a s , t e voy a mandarte t o d o . . .
a v u e l o d e paloma.
P a r a a u e no r o c h e n . . .
que e s t a m o s d e s p i e r t o s . . .
en c a d o c a s a , cada noche...
apago Ir? l u z e l é c t r i c a
y me i l u m i n o p o r d e n t r o .
P a r a q u e no rochen...
que n o s j u n t a m o s a c a n t p r l o s f i n e s
de semana, p o r l a s c a l l e s
p a r a n ó i c a s de l a c i u d a d ,
l o s i n v i t o a t o d o s pa' c a l l a d o
a m i p i e z a , a l l á e s t a r á todo mejor
l a p u e r t a permanece a b i e r t a . . .
e n t r e n p o r e l l a , que p o r l a v e n t a n a
e n t r a n l u n a s , c o m e t a s y estrellas...
l e s prometo i g u a l aunque no? r o c h e n ,
c r e a r c o n ustedeF un;! c a n c i ó n
i n c r e f b l e , l a que nos v u e l e a t o d o s
d e e s t e mundo y cuPndo n o s r e g r e s e
r? 61, s e r e m o s ya t o d o s hombres i n v e n c i b l e F .
blando t u recuerdo s i n l u c h a r
d e j o que s e p o s e
que me a s i m i l e en las o r e j a s
t e oigo t e sonrío
no me a p l a s t a no é s una r á f F g a
f u e un e s t a m p i d o d e l i c i o s o
cómo d e c i r que me torna y que l o tomo
cómo que t i e n e hombros y c i n t u r a

no e s l o mismo
no soy a h o r a e l B c a r i c i a d o
no s o s l o que s e r e p r e s e n t a
tu r e c u e r d o no me a c a r i c i ó e x a c t a m e n t e
e r a s l a c h i c a d e l a p e l f c u l n que v f
s e r á s en o t r a s
c o p i a s d e un n e g a t i v o i n v e t e r a d o
no me s o n r e i r á s e s t r i c t a m e n t e c? m í
a v e i n t i c u a t r o c u a d r i t o s p o r segundo
n i s e r é montado o a d v e r t i d o
d e s e a r é no c o n o c e r l a p r e s i c i ó n de t u s o n r i s a
y donde pongas las manos d e r r a m a r é un o j o g r u e s o
a s i s t i r é cada vez que t e d e n u n c i e s
jamás h a r é o l f a t o s o r d o a t u c o n v o c a c i ó n
estás tan l e j o s
que t e g u s t o mañana

ROLANDO REVAGLIP.TT1.
Buenos A i r e s .
Argentina .
 :'eptiernbre, '84
ANDAdIO
(?e "?'nt. de 1;)n u c v n po+sfc= c h i l e n a ' , ' D o r h. Escpaña.)
2 ) Acompañaqdo a m i t í o Virgilio p o r l a s s i e r r a s
d e Copiyopu, s e me apegó e s t e ECO INVERTIDO. Me
s i g u e . Y, en o b s e s i ó n , me s e g u i r á h a c i a o t r a e s -
t r e l l a . E n t o n c e s , v i a l mundo ya no c o s i f i c á n d o -
s e , s i n o a p a r t i r d e l a t i e r r a : h u m a n i z á n d o s e . En
e s a l u c h a l i b e r a d o r a , en comunión con o t r a s e s -
p e c i e s , s e e n c u e n t r a el hombre, P o r e s o , m i d e s -
t i n o eLc en ú n i c a o b r a :
b) L a s Arengas. E s c i e r t o que son r e t r a t o s . Pero
s u t a r e a e s un m í t i c o d e s p e j e d e p r e g u n t a s y no
un m l s t i c o e d i f i c i o de r e s p u e s t a s . La Arenga nú-
mero O e s t á h e c h a en e s t a d i r e c c i ó n : PACHANAMA
Un p u e b l o que permanece y sube. Lo g e n e r a l en l o
.
p a r t i c u l a r . F1 enigma, la s e ñ a l o l a u t o p i a n
t r a v é s de l a pirca, e l t e j i d o , e l Caudillo o e l
muchacho t o r t u r a d o . E5 un t i e m p o e s p a c i o o u e sólo
Duedo c o r r e g i r d e s d e a d e n t r o . P o r l o t a n t o , p a r a
c o r r e g i r h e t e n i d o que a b r i r o t r o TE. o a m p l i a r
e l a n t e r i o r . En alquimia: m u l t i p l i c a r los panes.
l n s i s t i e n d o en una nueva Arenga que en e l fondo
e s l a misma, o s e a , s e g u i r luchando. P e r o e l TE.
e s para a l g u i e n : e s para l a l i t e r a t u r a , Eh l a no -
v e l f s t i c a l a t i n o a m e r i c a n a h a y un buen ejemplo.
Que s e c o n t r a d i g a l a obra, Que se c o n t r a d i g a e l
a u t o r . Vaya, que e s Ú t i l . E l TE. d e l a l i t e r a t u -
ra puede pasar p o r l o s e s p e j o s de A l i c i a h a c i a
e l TE. d e l a u t o r o como sea para e l j u e g o ¿o n o ,
J u l i o ? A h o r a , t r a b a j o en e s t o , Y no t e n g o c e r t e -
za h a s t a dónde e s t o y c e r c a d e o t r o s l o b o s :
c ) G e n e r a c i ó n . T a l v e z en e l s e n t i d o h i s t ó r i c o y
e x i s t e n c i a i . Ln p o e s í a más r e c i e n t e (73) e s ma -
y o r i t a r i a m e n t e c o n t e s t a t a r i a y de i n m e d i a t e z . S u
l u g a r n a t u r a l no h a s i d o el l i b r o , s i n o l a p e ñ a ,
l a c á r c e l o e l m e n i c o m i o p a i s , Hay mucho d o l o r p-
r a e s t a r a j e n o . Hay mucho d o l o r para s u b i r e l hg
r i z o n t e . ~QI t o d o c a s o , e l a r t e sólo pasa p o r l a
c r í t i c a o f i c i a l y p o r los m a t r e r o s d e t u r n o , p o g
aue s u d e p o s i t a r i o e s e l p u e b l o : e s é s t e e l q u e
¡a h a c e s u s a n g r e o l a a r r o j a a l o s c h a c a l e s d e l
olvido.
ARTURO VOLANTINES.
 "Herederos a e l a 1 l u v i a 1 l , I v á n
T e i l l i e r , S a n t i a g o . Chile. Cinco r e l a t o s breves
componen e s t e l i b r o de T e i l l i e r . L a s s i t u a c i o n e s
d e e s t o s c u e n t o s recomponen imágenes y v i v e n c i a s
d e l a t i e r r a n a t a l (1. T e i l l i e r n a c i ó e n Angol e
h i z o s u s p r i m e r o s e s t u d i o s en L a u t a r o ) . E l p a i s a
j e y l a l l u v i a d e p r o n t o a p a r e c e n como t e l ó n d e
fondo a p e r s o n a j e s que s e mueven e n t r e l a magia
y l a r e a l i d a d en b a r e s y c a l l e s d e pequeños pue-
b l o s , donde a p a r e n t e m e n t e nada p a s a pero donde
l a r e a l i d z d s e v i s t e con d r a m á t i c a profundidad.
La t e n s i ó n s e d e s a r r o l l a en t a n t o el d e s t i n o
a c o s a a e s t o s s e r e s marcados p o r e l p a i s a j e y
l a s c o s t u m b r e s , p o r l a l l u v i a i m p l a c a b l e y el
l e n t o t r a n s c u r r i r d e l tiempo d e l a aldea. P o r
c o n t r a s t e , l a g r a n c i u d a d v i e n e s e r como e l l o -
gro p o s i b l e de un sueño o una meta. P e r o , a pe-
sar d e q u e a l g u n o s p e r s o n a j e s emigran a l a c i u -
d n d , e l nudo d e l r e l a t o e s t á en e s t e i n t e n t o p o r
s a f a r s e d e l a í n t i m a r e a l i d a d p u e b l e r i n a q u e los L

persigue.
En e l r e l a t o final, e l p r o t a g o n i s t a rompe es-
t e c e r c o y 6e l i b e r a , e n v i a n d o a l d i a b l o s u em -
p l e o , cuando a R o j a s ( e l f u n c i o n a r i o i d e a l q u e
ha r e c i b i d o un r e l o j a c u a r z o como premio a s u pc! -
c i e n t e d e c a d e n c i a f u n c i o n a r i a ) lile d i 6 un j a b t a n
b i e n d i r i g i d o q u e e l p o b r e f u e a d a r e n t r e d o s e=
p l e a d o s que s e r e t i r a b a n c o n s u l t a n d o sus r e l o j e s 1 '
JONAS, E l Tabo. Chile.
 u n i v e r s o e n t e r o en l a c a b e z a . E l
u o e t a s e conforma con t o c a r las
1 PEEKEZ. 1
1V a l d i v i a . 1
é s t r e l l a s con l a f r e n t e "
Chesterton.

Una pequeña y puntiaguda u ñ a b a j o cada l í n e a

d e l l i b r o . Una uña e s m a l t a d a en r o j o b r i l l a n t e
i m p e c a b l e y v a d e s l i z á n d o s e como un o j i t o a f i l a
d o , l a mirada s i g u e l a l í n e a y también e s e t r o -
zo de r o j o que s e mueve p a r e j a m e n t e . L a s l e t r a s
a l p r i n c i p i o e r a n n e g r a s y p e q u e ñ a s , l u e g o en
l a c u a r t a h o j a s e f u e r o n poniendo moradas, q u i -
zás era l a l u z o e l c a n s a n c i o . Cespués s e han
v u e l t o r o j a s t i m i d a m e n t e h a s t a que l o s o j o s s e
acostumbran. S e l e echa l a c u l p a a l a h o r a avan
zada. La u ñ i t a s i g u e r o j a también y c o n t i n ú a sÜ
t r a b a j o ; a v e c e s una t o s a u e b a j a d e s d e una bo-
c a r o j a , un c u e l l o b l a n q u e a d o , un hombro f i r m e ,
un b r a z o d e l g a d o y f r a g a n t e , una muñeca, unos a
f i l a d o s dedos que desencadenan un pequeño e j é r =
c i t o d e b o q u i t a s e n r o j e c i d a s . La noche e s t á a-
l l á a f u e r a y l a s h o j a s e s t á n r o s a d a s . E l hombre
a g i t a brevemente s u s p i e s , f r o t a 6 u s o j o s a l g o
incómodo...no p a r e c e e s t a r b i e n . La página ocho
s e h a v u e l t o e s c a n d a l o s a m e n t e r o j a , no e s p o s i -
b l e l e e r nada, pero l a u ñ i t a í n d i c e sigue inex-
o r a b l e m e n t e d e j á n d o una l í n e a e n t r e e s e r f o pu-
ro r o j o . Bruscamente l a uña s e d e t i e n e y s e a l -
za l e n t a m e n t e buscando a l g o , e l í n d i c e c o l o r a d o
avznza p o r uno d e los b o r d e s de l a manga, sube
p o r e l codo como un p e c e c i l l o b r i l l o s o . . . v a a-
f i l a d a , más a p r e t a d a , e l hombro, e l c u e l l o , la
p i e l s e hunde, p e r o no d u e l e y l a u ñ a e n d u r e c i -
d a i n a u i e t a a l mentón aue pc?rece t e m b l o r o s o . E l
o j i t o a r d i e n d o de l u c e c i t a s a t r p v i e s a l a m e j i -
l l a perfectamente blanca y d e j a s u h u e l l a delga
da...en un i n s t a n t e l a u ñ a s a c c un g r i t o o g r i =
t a l a bocz d e l hombre y los o j o s de é s t e s e a-
b r e n con d o s c h o r r o s de s a n g r e . La u ñ i t a s e r e -
t i r a humedecida y s a c u d e g o t a s r o j a s a unas pa-
r e d e s r o j i z a s . Afuera l a g e n t e o b s e r v a e n a r d e -
c i d a l a c a s a extremadamente r o j a .
CUEN'I'O - BREVE.

A MEDIA NOCHE.

Miró h a c i a un l a d o y h a c i a o t r o . L a c a l l e es-
t a b a o s c u r a , Sacó e l b o t e de p i n t u r a spray y co-
menzó a p i n t a r r á p i d a m e n t e , sudando, c o n una es-
p e c i e d e s u a v e e l e c t r i c i d a d r e c o r r i e n d o l e e l cu-
erpo,. Continuamente t r a g a b a s a l i v a ? p u e s l a b o c a
se l e ponfa pegajosa a causa d e l s i l e n c i o . S i n
d e j a r e l n e r v i o s o v i g i l a r , c o n t i n u ó p i n t a n d o : a-
fin l e quedaba b a s t a n t e p o r hacer. No s e preocupó
d e l a h o r a , n i d e l f r í o que h a c i a , n i d e l a u t o
que p o d í a a p a r e c e r y s o r p r e n d e r l o ; s o l o p i n t a b a ,
s e n t i a e l s i s e a r d e l c h o r r o d e p i n t u r a negra h a -
c i e n d o f i g u r a s s o b r e l a m u r a l l a . T e f a l t a Poco
l u c h o , s u b r a z o s e movía en a m p l i o s y c o r t o s mo-
v i m i e n t o s . No v i e n e n a d i e , s i g u e no más, a h o r a
l a E y d e s p u é s l a T , con e s o quedamos l i s t o s . NO
hubo a v i s o , n i g r i t o s , s a l v o el t r o n a r o s c u r o d e
un r e v ó l v e r y e l c h i r r i a r d e l v e h í c u l o en h u i d a .

JORGE N I E i ' O .
U. d e La S e r e n a .
La S e r e n a . Chile.
i ANAÑUCA--

A l f i n a l i z a r mayo, o c u r r i 6 algo muy esperado por

los e s c r i t o r e s de nuestra r e g i h ; l a c r e a c i ó n de la
f Illal-SECH.
La ceremonia tuvo l u g a r en e l I n s t i t u t o de A r t e s
y L e t r a s "Fernando Binvilgnat" d e l puerto de Coquim-
bo, donde concurrieron r e p r e s e n t a n t e s de grupos li-
~

t e r a r i o s como :" L a p i s l á z u l i " , t a l l e r y r e v i s t a de La

S e r e n a , 'tClrculo C. Wondscs", grupo l i t e r a r i o s e r e -
nense, "Colectivo de E s c r i t o r e s Jóvenes Guayscán"
también de La S e r e n a , e l grupo "Tacuaco" de Coquim-
bo, r e v i s t a "La P i l a r " de La Serena, t a l l e r i t i n e -
r a n t e ltAfls!iucan de La Serena a81 coa0 también los
patrocinadoree d e l i n s t i t u t o B i n r i g n a t .
El a c t o fue presidido por e l poeta A r í s t o t e l e s
España, encargado de asuntos n a c i o n a l e s de la SECH.
En un clima de entusiasmo y s e r i e d a d se d e s a r r o l l o
e l a c t o que a todos hizo r e c o r d a r v i e j o s tlempoe
de e l e c c i o n e s democraticae. a t a d i r e c t i v a e s t á
p r e s i d i d a por Arturo V o l a n t i n e s , v i c e - p r e s i d e n t a
Viviana Benz, s e c r e t a r i o Juan Godoy, f i n a n z a s LUIS
A g u i l e r a , r e l a c i o n e s p ú b l i c a s Juana Boudoin, dere-
chos humanos R a ú l Correa, e x t e n s i ó n y c u l t u r a B a r -
tolomé Ponce.
A l c o n c l u i r a i c h a ceremonia hizo uso de la p a l a
bra A. España, quien f e l i c i t ó a la d i r e c t i v a y l e a
d i 6 a entender l a gran r e s p o n s a b i l i d a d que t e n i a n
? o r d e l a n t e . A s í s e daba comlenzo a e s t e gremio don
de s e lucha por l a dignidad d e l t r a b a j o i n t e l e c t u a l .

CAMUEL HdRF.2.
D i r e c t o r de dEaanca y a s i s t e n t e
a l a ceremonia de
la SECH zona1 n o r t e .
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Casilla 574.Vrldivia.Chile.
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Larraln Alcalde 3024.Cisterna Sur,La Serena. C h i l e ,
I t O j o s d e la noche-Mando de luces-Con costrati.Edicio-
nes penitenciaría de la poesfa.Escriben;E. Thorndike,
V. Mancilla, M e Osses,R, Muñoz,G. Rodriguez,Narval.Cg
lectivo Presos Politicos Penitenciaria de Stgo,Chile.
1tPobresí3r1Nt10 y 11.Poemas de B. Guerrero,J, Ceballof;
y del director Juvenal Agala.Cirecci6n:CasiIln 2223.
Correo de Ictuicue. C h i l e .
tlValparaicoll Poemar de Catalina Lafertte.Valpo,Chile.
"hutorretratotfPoemas de Czupolich Peña Lagos. Ova-
1le.Chile.
POG*iAC SUELT0S:De; Cecilia Pérez. V a l d i v i a , Chile.
Rolando Hevsgliatti.Buenos P.ires.Argentina.
1 J u a n C. V e r g a r a O. V a l d i v i a , C h i l e .

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