Amanda Serra Lima

José de Anchieta
Um missionário no Brasil
 Amanda Serra Lima

José de Anchieta
Um missionário no Brasil

1a edição

Redação e ilustração: Amanda Serra Lima

Todos os direitos reservados
São Luís-MA, 2016
É incontável a quantidade de bons exemplos que os santos da
Igreja Católica podem oferecer, pois eles viveram como todos
nós, mas tiveram, cada um, uma experiência forte com Jesus
Cristo. Através de suas histórias, podemos guiar nossas
vidas, sejamos adultos ou crianças, para que possamos
também viver a santidade. A canonização de santos
brasileiros é recente, e poucos conhecem suas histórias, por
isso desejei apresentá-las às crianças, que são capazes de
amar a Deus da forma mais pura.

Com carinho,  
 a meu flho José Eduardo e a todas as crianças.   
Um jovem chamado José de Anchieta nasceu em 1534, e
vivia com sua família na Espanha. Em seus estudos, foi
disciplinado e demonstrou muitas virtudes. Aos 16 anos,
consagrou-se à Virgem Maria. Entrou em uma ordem
 chamada Companhia de Jesus e ali foi coroinha por um
tempo, e tinha muito amor pela Santa Eucaristia. 

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 Devido a um problema na coluna, foi enviado para o Brasil,
para ser curado pelo bom clima. O Brasil havia sido descoberto
há pouco tempo e os índios que lá moravam não conheciam
Jesus e falavam uma língua que ninguém entendia: o Tupi. O
irmão José, mesmo sem saber a língua, já se comunicava por
mímica com os índios para apresentar-lhes Jesus.

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Rapidamente, conseguiu aprender o Tupi e,
junto com outros missionários, catequizava os
índios, e eles passavam a amar a Cristo. José de
Anchieta fez peças de teatro e compôs várias
músicas em Tupi sobre a religião para que os
índios crianças e adultos pudessem entender.

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O amor dos índios por Jesus passou a ser tão grande que
muitos vinham pedir o batismo. Muitas crianças que
Anchieta ensinava até lembravam seus pais de que não
poderiam pecar pois desagradava a Deus. Os que
comungavam, evitavam ao máximo o pecado porque
tinham muita devoção pela Eucaristia.

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Diziam que José de Anchieta costumava andar descalço e não
tinha medo de nenhum bicho selvagem. Certa vez, as pessoas

 correram de uma cobra. Ele tranquilizou-as e disse à cobra

“Eu já não disse pra você parar de fazer essas maldades?" A
cobra, ouvindo isto, abaixou a sua cabeça e foi embora.
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 Por causa das atitudes e feitos do irmão José de Anchieta,
muitos índios se converteram. Mas para manter-se fiel a Deus,
ele usava de três "armas" contra o inimigo: a oração, a
penitência através de jejuns e vigílias, e a missão de
evangelizar. Tornou-se padre aos 32 anos, escreveu muitos
poemas à virgem Maria, morreu aos 63 anos e hoje está no céu,
rogando por nós!  Sua festa é comemorada dia 9 de junho. 

São José de Anchieta, rogai por nós!

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Deus abençoe!

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São José de Anchieta foi canonizado muito tempo depois de sua
morte, depois de reconhecida a sua missão tão fundamental na
evangelização do Brasil. A oportunidade de evangelizar a todos os
povos foi única com o descobrimento do Brasil e José de Anchieta
soube fazê-lo muito bem, não só os índios mas também os próprios
colonos.  Sua vida é um chamado à conversão a todos nós. Este
livro reune ao final atividades catequéticas para crianças a fim de
que se divirtam ao mesmo tempo que se aproximam de Deus.
                                                                                                    Amanda Lima