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Geotecnologias aplicadas ao desenvolvimento de

projetos urbanos

Docentes:
Renato Sobral Anelli
Marcelo Tramontano
Marcel Fantin

Estagiário-docente PAE:
Guilherme Zaratine
14 / 03 / 2017
Como interpretar a realidade?

CÂMARA, 2004
Relação entre Cartografia e
Geoprocessamento
Abstração da realidade
• Cartografia - apresenta um modelo de
representação de dados espaciais;

• Geoprocessamento - área do conhecimento


que utiliza técnicas matemáticas e
computacionais, fornecidas pelos Sistemas
de Informação Geográfica (SIG), para tratar
os processos que ocorrem no espaço
geográfico;

• Relação interdisciplinar entre Cartografia e


Geoprocessamento.

(Cartografia para Geoprocessamento – Julio


César Lima D´Alge -
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/)
• Se onde é importante para a sua pesquisa,
então geoprocessamento é a sua
ferramenta de trabalho.
• Sempre que o onde aparece, dentre as
questões e problemas que precisam ser
resolvidos por um sistema informatizado,
haverá uma oportunidade para considerar
a adoção de um SIG.

CAMARA et al., 2001


Cruzamento de planos de informação

>> >>Associação
Relacionam
entos e
interações
>>Generalização

>>
Distribuição
de funções >>Agregação

>> Mapa
Síntese >>Dependência
Aspectos Históricos

Análise espacial O mapa de Snow


Análise espacial

+ Mortes por cólera


Bomba de água

Kingston Center for GIS


Análise espacial

http://www.altergeosistemas.com/web/kernel-tridimensional-con-gvsig-3d/
Tela de visualização do Mapa de Kernel das distribuição de ocorrências em
Porto Alegre

CÂMARA, 2004
• Imagens dos satélites Landsat 2 e 5 • Classificação multiespectral Maxver

1979 - 1980

1991 - 1992

2000

2011

10
ITANHAÉM

Rio
Itanhaém

11
1979 - 1980

12
2000

13
2011

14
PEDRASSOLI, 2010
Mapeamento do uso e ocupação das terras para o ano 1997- (1:10000)
Aula
• Projeções cartográficas.
Sistemas Geodésicos de Referência

Fonte: D’Alge, 20017


http://www.inegi.org.mx/geo/contenidos/geod
esia/que_es_geoide.aspx
Aulas ERRO DE DATUM

(UFRGS, 2009)
Projeções
Passagem da forma elipsoidal para
planar;

Função matemática que faz o


transporte das coordenadas
sobre o datum planimétrico (3D)
para um plano (2D).
Facilita cálculo de área;

O ato projetivo deforma o que esta


na superfície;

Quais as propriedades que posso


abrir mão e quais eu quero
preservar?
PROJEÇÕES MAIS COMUNS
Quanto as propriedades preservadas
Equidistantes – não apresentam deformações em
algumas linhas particulares;
Conformes – sem deformações em ângulos em torno
de qualquer ponto, não deformam pequenas regiões;
Equivalente – mantém uma relação constante com as
áreas originais na superfície da Terra. As áreas
tendem a sofrer pouca deformação, sendo esta
constante;
Afiláticas – Não preserva nenhuma das propriedades
anteriores;
UERJ, 2014
Projeção UTM - Universal Transversa
de Mercator
• Muito utilizado em escalas 1:250.000 e
maiores;
• o Preserva ângulos e a distorção de áreas
é menor do que 0,5% (é conforme e
quase equivalente);
• As características preservadas a tornam
atraente em relação às outras projeções
cartográficas;
• Divide a terra em 60 fusos com 6º de
largura;
Objetivos
• Familiarização com a interface do software
• Importação de dados matriciais, vetoriais (pontos,
linhas e polígonos) e tabulares
• Conhecer diferentes tipos e formatos de dados
• Edição de dados espaciais (vetoriais) e análises
• Utilizar dados de referência disponibilizados
gratuitamente
• Conversar sobre os trabalhos da disciplina
Feitosa, 2017
Interface
Arquivos Navegação

Layers/Camadas

Gerenciamento
De Camadas
Sistema de Coordenadas de
Referência do Projeto (Inativo)

Escala
Coordenadas (Visualização)
Visualizando Dados Espaciais
Importando dados vetoriais ou Ctrl + Shift + V

Feitosa, 2017
( Shapefiles - .shp )
Formato popular de dados geográficos em formato vetorial
Armazena geometrias do tipo ponto, linha e polígono, bem como
uma tabela com as propriedades/atributos de cada elemento
Desenvolvido pela ESRI para a interoperabilidade de dados
Um conjunto de arquivos:
.shp : geometria
.shx : índice que permite realizar buscas rápidas
.dbf : atributos/tabela no formato dBASE
.prj : arquivo que descreve projeção utilizada
.xml: metadado em formato XML
.sbx & .sbn : índice espacial das feições Feitosa, 2017
Visualizando Dados Espaciais

Feitosa, 2017
Sistemas Geodésicos de Referência
QGIS identifica a
informação sobre o
sistema de referência do
dado (ex. .prj do
shapefile).

Caso não exista, usuário


pode selecionar
manualmente

Feitosa, 2017
Visualizando Dados Espaciais
Importando dados matriciais ou Ctrl + Shift + R

Importar
Fotos Aéreas
2006

Arquivos também podem ser


“arrastados” a partir do Browser
Feitosa, 2017
É possível organizar os dados por
grupos.

Feitosa, 2017
Formato flexível, que permite, por exemplo, a
representação de geometrias no formato vetorial

Feitosa, 2017
Adicionando Plugins ao QGIS

[]
rc itcc
2016 02
Plugin “OpenLayers”
Plugin "Openlayers"

o
'
\C ------------
OQ

.. Home
AdJm
.. Applications
Desktop

.... Documents

....
DownloadOirector
Doownbtds
Droobolt
Plugin Profile tool
Plugin Mapa de calor
Adicionando dados (camadas) no QGIS

rc itcc
2016 02
SIRGAS2000/UTM zone 23S

SIRGAS2000/UTM zone 23S

SIRGAS2000/UTM zone 23S

Pressione Sistema de Referência de


Coordenadas
e defina o SIRGAS2000/UTM zona 23S
Pesquise pelo filtro e pressione o botão da
Para arquivos vetoriais utilize
sempre o ícone , e selecione
sempre o arquivos de extensão
“.shp”

Para arquivos matriciais utilize o


ícone
Estrutura de dados em SIG: Consulta aos atributos

[]
Tematização em função de atributos

[]
rc itcc
2016 02
dupl
o
click
Rotulagem de camadas
Dados Quantitativos
Botão direito sobre camada > “Properties”> “Styles”

Feitosa, 2017
Dados Quantitativos

Feitosa, 2017
Obs.:

As escolhas de cores e padrões para tematização e


para os rótulos são livres, e a escolha deve
preocupar-se apenas com a capacidade de
transmissão de informações
Composição de impressão
Composição de impressão: mapa básico
Inserção de elementos cartográficos
Exportando a imagem (mapa pronto)
Manipulação de Tabelas

• Iniciar edição
• “Pan map” sobre as feições selecionadas

• Salvar edição

• Apagar feições selecionadas “Zoom map” sobre as feições selecionadas

• Selecionar feições usando • Copiar linhas selecionadas

uma expressão • Apagar coluna


Desfazer seleção • Nova coluna

• Mover seleção para o topo • Modificar dados (calculadora)


• Inverter seleção

Feitosa, 2017
Manipulação de Tabelas
Layer > Open Attribute Table

Feitosa, 2017
Exercício
Field Calculator: Calcular a densidade populacional
dos setores (pop/área)

1. Calcular a área dos


setores

Feitosa, 2017
Exercício Feitosa, 2017

Calcular a densidade populacional dos setores


(pop/área)
2. Criar nova coluna
com densidade
Dens_m2 =
V002/Area

Dens_km2=
(V002/Area)
*1.000.000
Consulta por Atributos

Selecionar por Atributos


Criando um Novo Shapefile
Layer > New ou Ctrl + Shift + N
Tipo: Ponto, Linha ou Polígono

Sistema de Referência

Atributos a serem incluídos

Nomear o novo arquivo e


salvar no local desejado

Feitosa, 2017
Editando o novo shapefile
1. Adicionar feição
2. Desenhar e clicar com o botão direito para
finalizar
3. Preencher atributos

Feitosa, 2017
Editando o novo shapefile
• Mover feição

• Editar nós

• Selecionar feição

• Apagar feição

• Cortar feição

• Copiar feição

• Colar feição

• Salvar a edição
Feitosa, 2017
Ferramentas de Seleção

• Selecionar feição
• Desfazer seleção
• Selecionar por atributos

Feitosa, 2017
Digitalização Avançada
View > Toolbars > Advanced Digitizing

• Undo/Redo • “Offset” (apenas para linhas)


• Rotacionar • Cortar feições (Split)
• Simplificar (generalização) • Juntar feições (Merge)
• Adicionar anel (buraco) • Juntar atributos das feições
• Adicionar parte selecionadas
• Remover anel • Rotacionar símbolos pontuais
• Remover parte
• Recortar ou Adicionar
“pedaços”: de dentro pra fora
adiciona e de fora pra dentro recorta

Feitosa, 2017
Ferramentas de Medida
Medir linhas, áreas e ângulos
Barra de ferramenta (Toolbar): Attributes

Feitosa, 2017
Orientações
de
desenvolvimento
Etapa do exercício [A]

Cada etapa, e seus produtos, estão discriminadas a seguir:

[A] Mapas Temáticos, Maquete

Levantamento e Elaboração de Mapas Temáticos (lote a lote, portanto


demandando a complementação da Base Cadastral, conforme definição da
área de levantamento)

• 1. Uso do Solo
• 2. Ocupação do solo
• 3. Gabarito das edificações
• 4. Espaços livres: domínio
Intervenção em
(as áreas livres deverão ser qualificadas como públicas ou
São Carlos
Exercício 1 privadas e o seu grau de domínio.
Portanto, cruzar com a informação do Plano Diretor
• 5. Arborização
• 6. Patrimônio
• 7. Grau de conservação (1 a 5)
• 8. Potencial de intervenção
Etapa do exercício [A]
Mapas Temáticos

Lote a lote, sobre base cadastral digital fornecida

•Os terrenos considerados como não utilizados entendem-se como terrenos em


que não existem edificações ou destinação. Portanto, mesmo não apresentando
edificação, estacionamentos descobertos devem ser classificados como Serviços.

•Esses mesmos lotes, no mapa de Ocupação do Solo, deverão ser classificados


como ‘sem edificação’.

Código CMKY
C6; MO; Y96; K0
Intervenção em
São Carlos C0; M18; Y100; K0
Exercício 1 C0; M74; Y100; K0
C0; M100; Y100; K0
C62; M0; Y0; K0
C95; M95; Y0; K0
C0; M43; Y16; K0
C27; M81; Y0; K0
C61; M0; Y99; K0
C34; M27; Y28; K0
Mapa temático 2 - Ocupação do solo
Registrar a atual condição de ocupação
dos terrenos

Código CMKY
C75; M67; Y67; K90

C66; M59; Y58; K41

C52; M44; Y44; K9

C40; M32; Y32; K0


C10; M7; Y7; K0
C0; M0; Y0; K0

Mapa temático 3 - Gabarito


Registrar o atual gabarito das edificações

Código CMKY
C6; M0; Y96; K0
C0; M18; Y100; K0
C0; M74; Y100; K0
C0; M100; Y100; K0
C21; M100; Y100; K15
C44; M87; Y79; K68
Mapa temático 4 – Espaços livres
Classificar as áreas indicadas como “ÁREA LIVRE” no Mapa 1 em: públicas ou
privadas.
• Terrenos privados sem edificação são considerados área livre privada
• Praças são consideradas área livre pública

Áreas identificadas como livres


no MAPA 1 (uso do solo)

Classificação das mesmas


áreas no MAPA 4

Código CMKY
C70; M80; Y0; K0
C0; M35; Y100; K0
Mapa temático 5 – Arborização
Identificação da arborização urbana: públicas ou privadas.
Entrega
• A partir da base .shp deverá ser feito levantamento lote a lote, dos quatro
mapas pedidos (Uso do Solo, Ocupação do solo, Gabarito das edificações,
Espaços livres: domínio).
• O preenchimento deverá seguir as cores fornecidas neste arquivo.
• Os arquivos dos levantamentos devem ser enviados para Guilherme
Zaratine e, também, disponibilizados na página da disciplina.
• O arquivo SHP deverá ser nomeado segundo modelo:
“grupo_usodosolo” (sem espaço)

ex.: 1A_usodosolo
6B_gabarito
POTENCIAL DE INTERVENÇÃO

• MAPA CONCEITUAL

5 CATEGORIAS (COLETAR, NO MÍNIMO, 20 PONTOS):

5 – Muito Alto
4 – Alto
3 – Médio
2 – Baixo
1- Muito Baixo
Mapinr - fornece as
seguintes
funcionalidades:

• Criação de arquivos
KML / KMZ;

• Importação e
exportação de KML /
KMZ;

• Criar arquivo de
pontos com
informações e fotos
associadas (selagem);

• Acesso ao Google
Maps, Google
Satellite, Open Street
Map (OSM),
Mapquest, etc.
1

1. Rever imagens e
aplicativo
1. Rever imagens e
aplicativo
PIV_B 2015 Área de Levantamento:
exercício 1
ANELLI, R. L. S.; SANTOS, A. L. Corredores Ambientais Urbanos: desafios para
Bibliografia o desenvolvimento do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, articulando as
escalas metropolitana, regional e local. In: III Encontro Nacional da
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, 2014, São Paulo. Anais do III. Natal: ANPARQ, 2014. v. 1. p. 1-12.
Disponível em http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq-
3/htm/Artigos/ST/ST_IM-001-2_%20ANELLI.SANTOS.pdf
ANELLI, R. L. S. São Paulo: urban structure of territorial extension. Area, v.
114, p. 4-17, 2011.
CAMARA, G; DAVIS, C.(2000); Introdução ao geoprocessamento. In
CAMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A . M; PAIVA, J. A; D’ALGE, J. C. L. (orgs.)
Geoprocessamento: teoria e aplicações. Disponível em:
http://dpi.inpe.br/gilberto/livro. 5p.
D’ALGE, J. C. L. Cartografia para geoprocessamento. Disponível em:
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf
Moraes, E. C. Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Disponível em:
http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/
sergio/2005/06.14.12.18/doc/CAP1_ECMoraes.pdf
QGIS. Guia do Usuário QGIS. Disponível em
http://docs.qgis.org/2.6/pt_BR/docs/user_manual/
Bibliografia BURROUGH, P. A.; MCDONNELL, R.A. Principles of geographical information
systems. Oxford, Oxford University Press, 1998.
Complementar
CÂMARA, G.; ORTIZ, M.J. Sistemas de Informação Geográfica para
Aplicações Ambientais e Cadastrais: Uma Visão Geral. In: Souza E SILVA,M.,
Cartografia, Sensoriamento e Geoprocessamento, cap. 2, pp.59-88. Lavras,
UFLA/SBEA, 1998.
CÂMARA, G; MONTEIRO, A. M; MENEZES, J. S. Representações
Computacionais do Espaço: Fundamentos Epistemológicos da Ciência da
Geoinformação, Revista Geografia (UNESP), 28 (2003), pp. 83-96.
CÂMARA, G. Modelos, Linguagens e Arquiteturas para Bancos de Dados
Geográficos. Tese de doutorado. INPE, 1995 FITZ, P, R.; Geoprocessamento
sem complicação. São Paulo, Oficina de textos, 2008.
FANTIN, Marcel; Alves, M.; Monteiro, A. M. V. A Relevância de uma
Infraestrutura Geoinformacional como Subsídio ao Desenvolvimento de
Políticas Urbanas. In: ALMEIDA, C. M.; CAMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V..
(Org.). Geoinformação em Urbanismo: Cidade Real x Cidade Virtual. 1 ed.
São Paulo: Oficina de Textos, 2007, v. , p. 1-366.
JOLIVEAU T. Géomatique et gestion environnementale du territoire.
Recherches sur un usage géographique des SIG, Mémoire d'Habilitation à
Diriger des Recherches en Sciences Humaines, Rouen, Université de Rouen,
2004, 2 vol. 504 p.

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