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AS CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM JUNTO AO ALCOOLISMO:

QUESTÃO SOCIAL OU DE SAÚDE MENTAL?

Larissa Pereira de Barros Borges1; Caroline de Araujo Corrêa2; Célia de Jesus Silva
Souza3; Ellem Sena Furtado4; Jaqueline Eduarda Carvalho dos Santos5; Poliana
Rodrigues Dos Santos6; Paula Valéria Dias Pena Costa7
Faculdade Cosmopolita

INTRODUÇÃO: O alcoolismo, tido por muitos anos apenas como um problema social,
cresce e gera demandas de saúde pública, estando classificado atualmente como
síndrome multifacetada, merecendo importância e atenção específicas, o qual exige
ações que integrem e façam uso do paradigma de redução de danos e oportunize
intervenções de orientação, controle e tratamento no nível de Atenção Primária à Saúde
(APS) junto aos dependentes do álcool. Nestes termos, a importância deste estudo, está
na crescente ocorrência dos casos de alcoolismo e por esta doença já estar caracterizada
como um dos dez problemas prioritários da saúde pública do país, conforme
recomendações do Ministério da Saúde. OBJETIVO: De forma geral, busca-se
estabelecer diretrizes para o papel da enfermagem junto à alcoolistas quanto à
instrumentalização de sua prática para intervir frente a estas questões de saúde que tanto
preocupam a sociedade. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa de
literatura a fim de buscar informações que direcionem e oportunizem reflexões sobre a
práxis de enfermeiros no planejamento de estratégias de intervenção e prevenção sobre
a evolução histórica do uso e abuso de álcool e os serviços de saúde mental. Para tanto,
foram buscados artigos, exclusivamente na língua portuguesa, nas bases de dados da
LILACS, MEDLINE e BDENF do sítio da biblioteca virtual de saúde BIREME,
referente ao período 2013-2018, o que resultou em uma amostra de 26 artigos, através
dos descritores enfermagem; alcoolismo e saúde mental. RESULTADOS: Os
resultados evidenciam profundas alterações político-ideológicas no que se refere a
abordagem ao alcoolismo e os serviços de saúde mental, bem como a colocação do
enfermeiro em equipe multiprofissional atuante sobre a doença e enquanto executor de
políticas educacionais preventivas em serviços de portas de entrada de saúde.
Historicamente, percebe-se uma ascensão de um sistema punitivista de tratamento até a
concepção dos Centros de Atenção psicossocial cujos trabalhos se apóiam na estrutura
familiar e na reinserção social do paciente como forma de tratamento. CONCLUSÃO:
Percebe-se a urgente necessidade de olhar e compreender o alcoolismo enquanto doença
e estabelecer diretrizes que acompanhem este entendimento para os profissionais de
enfermagem. No papel de educação, cabe a tarefa de integralizar, agregar e envolver as
ações dos Governos, dos familiares, dos amigos próximos e da Sociedade para que o
tratamento do alcoolismo tenha sucesso. No papel do cuidado, ao enfermeiro cabe gerir
a recomendação atual para o tratamento do alcoolismo, que envolve, obrigatoriamente,
o processo de desintoxicação e a fase de reabilitação, já que a doença possui
comprometimento fisiológico, químico, mental e social.

1
Autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita;
larissapbb@hotmail.com
2
Co-autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
3
Co-autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
4
Co-autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
5
Co-autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
6
Co-autora do estudo; Acadêmica do 3º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
7
Professora da Faculdade Cosmopolita. Orientadora do estudo.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem. Alcoolismo. Saúde Mental.

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