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Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a consulta dos diplomas originais,
conforme publicados no Diário da República. Quando reproduzido ou difundido, o utilizador não os
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J URISTEP LEI BASE DO SISTEMA JUDICIÁRIO
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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
DEFINIÇÃO
Os tribunais judiciais são Órgãos de Soberania com competência para administrar a justiça
em nome do povo e com jurisdição em todo território nacional.
Artigo2.º
INDEPENDÊNCIA
Artigo 3.º
AUTONOMIA FINANCEIRA
1. A independência dos tribunais passa também pela sua autonomia financeira, a qual será
assegurada pelo Orçamento Geral do estado em rubrica própria, a ser fixada sob proposta
do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do procurador-geral da República e por
receitas conseguidas pelo próprio tribunal, resultantes duma percentagem do imposto de
justiça e das custas a favor do tribunal.
2. Essas receitas serão administradas pelo Secretário do Supremo Tribunal de justiça sob
direcção do presidente.
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Artigo 4.º
ANO JUDICIAL
1. O ano judicial corresponde ao ano civil, tendo as férias judiciais início em Janeiro e termo
em Fevereiro.
2. O início do ano judicial é assinalado pela realizado pela realização de uma sessão solene,
onde estarão presentes todos os representantes dos outros Órgãos de soberania e na qual o
presidente do supremo Tribunal de Justiça e o procurador-geral da República usarão da
palavra, devendo o seu discurso incidir sobre o estado da justiça.
CAPÍTULO II
Secção I
Organização
Artigo 5.º
CATEGORIAS
Secção II
Competência
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Artigo 6.º
COMPETÊNCIA MATERIAL
1. As causas que não sejam atribuídas a outra ordem jurisdicional são da competência do
tribunal de Jurisdição Comum.
2. Nos tribunais de Jurisdição Comum poderão ser criados, em função da matéria, tribunais
de competência especializada, mistos ou arbitrais.
Artigo 7.º
Artigo 8.º
O Supremo Tribunal de Justiça conhece, em recurso, das causas cujo valor exceda a alçada
dos tribunais comuns de 1.ª Instância e dos processos cuja competência lhe seja atribuída
por lei.
Artigo 9.º
Secção III
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Competência
Artigo 10.º
RECURSOS
1. Salvo os casos expressamente previstos nas leis processuais há sempre recurso para o
Supremo Tribunal de Justiça.
Secção IV
Competência
Artigo 11.º
ALÇADAS
CAPÍTULO III
Artigo 12.º
COMPOSIÇÃO
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Artigo 13.º
PRESIDÊNCIA
2. O cargo é exercido por 4 anos, podendo haver reeleição por uma só vez.
Artigo 14.º
Artigo 15.º
COMPETÊNCIA
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3. Ao pleno Compete:
d) Proferir assentos;
a) Conhecer, em revisão, dos julgamentos fiscais de que não caiba recurso ordinário
ou extraordinário, quando se alegue terem as autoridades fiscais praticado no
processo ou no julgamento alguma violação, preterição de formalidades essenciais,
denegação de recurso devido por imposição, qualquer injustiça grave e irreparável
ou, sendo caso de recurso obrigatório, quando não tenha sido ordenado a subida do
processo;
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d) Julgar a conta dos organismos ou serviços públicos com bens ou fundos dos
Estado afectados a determinados fins especiais;
Artigo 16.º
FORO ESPECIAL
CAPÍTULO IV
Secção I
Competência e Funcionamento
Artigo 17.º
DEFINIÇÃO
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Artigo 18.º
COMPOSIÇÃO
Artigo 19.º
SECRETÁRIO
Artigo 20.º
COMPETÊNCIA
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Artigo 21.º
ÓRGÃO DE APOIO
A fim de dar cumprimento ao previsto na alínea g), do n.º 1 do artigo 2.º O C.S.J. pode
sempre que o entenda, requisitar assessores ou magistrados, os quais deverão programar e
executar as acções e a assistência técnico-jurídica que o C.S.J. julgue oportunas ou sejam
solicitadas pelo tribunal.
Artigo 22.º
DURAÇÃO
2. A eleição e designação dos seus membros ocorrerá até 30 dias antes de findar o anterior
mandato.
Artigo 23.º
RECURSO
Das decisões do C.S.J. haverá recurso para o pleno do Supremo Tribunal de Justiça.
Artigo 24.º
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SUBSTITUIÇÃO
1. Os Juízes da 1.ª Instância, na sua ausência, falta ou impedimento, podem ser substituídos
por cidadãos de idoneidade indiscutível, de preferência licenciado em direito com
experiência judiciária.
3. Na falta do juiz titular a presidência do colectivo caberá: a do 1.º juízo ao 2.º, a do 2.º ao
3.º ao 1.º
4. Os substitutos que não sendo magistrados, exercem essas funções, têm direito a
remuneração a fixar pelo Ministro da Justiça, ouvido o C.S.J., entre os limites de 175 e a
totalidade do vencimento.
Secção II
Das Inspecções
Artigo 25.º
OBJECTO
Artigo 26.º
DAS PESSOAS
Artigo 27.º
FINALIDADE
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Artigo 28.º
CLASSIFICAÇÕES
Artigo 29.º
FALTAS E IRREGULARIDADES
Artigo 30.º
RELATÓRIO
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a) Organização do tribunal;
Secção III
Artigo 31.º
POSSES
CAPÍTULO V
Ministério público
Artigo 32.º
FUNÇÕES GENÉRICAS
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CAPÍTULO VI
Artigo 33.º
ADVOGADOS
Artigo 34.º
SOLICITADORES
Artigo 35.º
INSCRIÇÃO
Artigo 36.º
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3. Das decisões deste órgão cabe recurso para o pleno do Supremo Tribunal de Justiça.
CAPÍTULO VII
Artigo 37.º
S. T. J.
Artigo 38.º
Artigo 39.º
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Artigo 40.º
3. Compete aos oficiais de diligências executar os mandatos que lhes forem entregues, bem
como exercer funções de polícia junto dos tribunais.
Artigo 41.º
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Artigo 42.º
MATÉRIA DISCIPLINAR
CAPÍTULO VIII
Disposições Transitórias
Artigo 43.º
1. Enquanto não houver a regulamentação própria prevista no artigo 13.º. Da Lei orgânica do
Ministério Público, asseguram o respectivo serviço uma secretaria junto da Procuradoria -
Geral da República e uma secção a nível de 1.º INSTÂNCIA.
3. A delegação da 1.ª Instância tem uma secção de apoio composta por um secretário
judicial, um escrivão - adjunto e agentes auxiliares de justiça.
Artigo 44.º
1. Os magistrados no exercício de funções que face à nova Lei Base do Sistema Judiciário e
Estatuto dos Magistrados não satisfaçam os requisitos para exercer as mesmas poderão
continuar, se quiserem, a exercer tais funções, por um ano, sabendo que findo esse prazo só
podem permanecer caso frequentem, com aproveitamento, um curso de formação e
reciclagem a ser programado pelo C. S. J..
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Artigo 45.º
3. O Presidente do S. T.J. e o P. G. R., logo após a sua posse, deverão implementar, com a
brevidade possível, as Leis Orgânicas dos Tribunais e do Ministério Público, bem como os
Estatutos dos magistrados e funcionários.
Artigo 46.º
ASPECTOS FINANCEIROS
Artigo 47.º
CLÁUSULA REVOGATÓRIA
Ficam revogadas as Leis n.º 1/79 e 2/83 e demais legislação que contraria o presente
diploma.
Artigo 48.º
ENTRADA EM VIGOR
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Publique-se.
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