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Abstract
The efficient application of the structural materials, mainly concrete and steel, that are the most utilized
materials in the world, is the key to the construction development. One type of steel bars and concrete
association produced the reinforced concrete. Another kind of associate between steel profile and structural
concrete generate the steel-concrete composite structures. Composite structures bring new applications for
steel and concrete and advantages for the building constructions. This study intends to present the
composite structures source, development state in Brazil and the perspectives of utilization. Furthermore,
this study presents basics concepts, definitions and design philosophy for the main steel-concrete composite
elements, as composite slabs, composite beams and composite columns.
Keywords: composite structures, composite columns, composite beam, composite slab
.
1 Introdução
O meio técnico está familiarizado a utilizar, dimensionar e verificar estruturas de concreto
armado ou estruturas metálicas. Nas estruturas de concreto armado, vigas, pilares e lajes
são constituídas por concreto de qualidade estrutural e barras de armadura
adequadamente dimensionadas e detalhadas, imersas no concreto simples. Nas
estruturas metálicas, vigas e pilares são perfis laminados, dobrados ou soldados,
adequadamente dimensionados e detalhados, cuja junção é feita pelas ligações, que
podem ser soldadas ou parafusadas.
Tanto nas estruturas de concreto armado quanto nas estruturas de aço, a laje costuma
ser executada em concreto armado. Sendo assim, o que diferencia uma estrutura de
concreto armado de uma estrutura de aço, são os materiais utilizados nas vigas e pilares.
Nas três últimas décadas, uma nova forma de associação aço-concreto vem sendo
utilizada nos sistemas estruturais de edificações, entre outras. São as estruturas mistas
aço-concreto, que se diferenciam das estruturas em concreto armado e de aço pela forma
como o aço é apresentado. Uma estrutura mista aço-concreto é composta por elementos
mistos.
As estruturas mistas são formadas pela associação de perfis de aço e concreto estrutural
de forma que os materiais trabalhem conjuntamente para resistir aos esforços solicitantes.
Desta forma é possível explorar as melhores características de cada material tanto em
elementos lineares como vigas e pilares, quanto nas lajes e ligações.
A utilização de elementos mistos e, por conseqüência, de sistemas mistos aço-concreto
amplia consideravelmente o conjunto de soluções em concreto armado e em aço. De
maneira geral, a crescente utilização de estruturas mistas é atribuída a diversos fatores,
entre os quais a necessidade cada vez maior de grandes áreas livres por pavimento, que
resulta em grandes vãos para as vigas, acréscimo de força vertical nos pilares e um maior
espaçamento entre eles.
Neste tipo de situação, os elementos mistos possibilitam a redução das dimensões da
seção transversal, ampliando as áreas livres e reduzindo as forças verticais que chegam
nas fundações. Outro aspecto importante é a necessidade de atender aos prazos de
entrega da edificação, fator que requer o emprego de sistemas estruturais para os quais
seja possível obter rapidez e facilidade de execução, sem grandes acréscimos no custo
final da edificação. Também é importante a localização da edificação que, por vezes,
resulta em espaço reduzido para montagem de canteiro de obras e limitações impostas
pela vizinhança.
Por fim, corroboram para a crescente utilização de estruturas mistas, os avanços
tecnológicos das últimas décadas, que permitiram e permitem obter concretos e aços com
alta resistência. Tais avanços possibilitaram também o surgimento de equipamentos que
facilitam o transporte e posicionamento dos elementos mistos.
Além da variedade de opções e combinações possíveis para as estruturas mistas,
especificamente em relação às estruturas em concreto armado verifica-se a possibilidade
de dispensar fôrmas e escoramentos, reduzindo custos com materiais e mão-de-obra, a
redução do peso próprio da estrutura devido à utilização de elementos mistos
estruturalmente mais eficientes e o aumento da precisão dimensional dos elementos. Por
outro lado, em relação às estruturas de aço, as estruturas mistas permitem reduzir o
consumo de aço estrutural e substituir parte do aço necessário para resistir às ações pelo
concreto, que tem menor custo.
O conjunto de todos estes fatores é o grande responsável pelos avanços tecnológicos
verificados nos processos construtivos. É importante frisar que o emprego de elementos
mistos constitui não só uma opção de sistema estrutural, mas também de processo
construtivo e, como tal, suas vantagens estendem-se também a estes aspectos desde
que sejam adotadas técnicas construtivas condizentes.
.
Em vigas mistas o comportamento misto é garantido pela conexão entre concreto e perfil
de aço por meio de conectores de cisalhamento, que podem ser flexíveis (pino com
cabeça ou stud bolt) ou rígidos (perfil U). A classificação entre rígidos e flexíveis está
ligada à ductilidade da ligação. Os conectores são dimensionados para o fluxo de
cisalhamento longitudinal entre a seção de momento máximo e momento nulo. A
determinação da resistência de conectores é apresentada na Tabela 1.
.
d h ≥4d
1 A cs ⋅ f ck ⋅ E c
s
Lc
qRd ≤ 2 1,25 Resistência de um conector
A cs ⋅ fucs
1,25
Fator de redução para resistência do conector em vigas mistas com
lajes mistas: tw
b h
C Rd = 0,6 F cs − 1 ≤ 1 nervuras paralelas à viga
h F h F tf
C Rd =
0,85 b F h cs
− 1 ≤ 0,75 nervuras perpendiculares à 0,3(t f + 0,5t w )L cs ⋅ f ck ⋅ E c
qRd =
n cs h F h F 1,25
viga
Para vigas em conjunto com lajes mistas a resistência dos conectores tipo pino com
cabeça deve ser penalizada por um coeficiente redutor (Cred) que leva em conta a
geometria dos conectores e da forma de aço, posição desta em relação à viga e dos
conectores em relação à forma. Esses coeficientes são determinados experimentalmente
e dados na Tabela 1.
No caso das lajes mistas, a forma metálica deve ser capaz de transmitir o cisalhamento
na interface aço-concreto garantindo o trabalho solidário dos dois materiais. A aderência
natural entre a forma de aço e o concreto não é suficiente para garantir isto, e a
solidarização entre os dois materiais é conseguida basicamente de duas maneiras
distintas: ligação mecânica por meio de mossas (Figura 2a); ou ligação por meio do atrito
gerado pelo confinamento do concreto em formas reentrantes (Figura 2b).
entre aço e concreto em pilares mistos ainda é um ponto que merece estudos mais
aprofundados, especialmente quanto ao mecanismo de transferência de esforços,
(PARSLEY et. al., 2000). Os autores deste trabalho estão iniciando pesquisas sobre a
aderência aço-concreto em pilares mistos preenchidos.
A seguir, são apresentados diversas combinações entre perfis de aço e concreto
resultando em elementos mistos como vigas, lajes e pilares abordados pelo texto base
para revisão da NBR 8800. Além destes elementos previstos na norma brasileira, são
apresentados os pisos mistos de pequena altura.
3 Elementos mistos
A NBR 8800:2003 aplica-se a vigas mistas formadas por perfis simétricos em relação ao
plano de flexão e lajes de concreto armado ou com forma de aço incorporada,
posicionada acima da face superior do perfil (Figura 3). As vigas mistas podem ser
biapoiadas, contínuas ou semicontínuas. Vigas mistas contínuas são aquelas em que o
perfil de aço e a armadura da laje têm continuidade total nos apoios internos. Nas vigas
mistas semicontínuas a ligação metálica ou mista é semi-rígida ou de resistência parcial.
Os sistemas contínuos e semicontínuos apresentam as seguintes vantagens em relação
ao sistema biapoiado: menor relação altura/vão, reduções de peso, menor fissuração da
laje de concreto junto aos apoios, são menos susceptíveis a vibrações pois a freqüência
natural é mais elevada. Por outro lado, a continuidade requer o emprego de ligações mais
complexas e onerosas e a análise estrutural torna-se mais trabalhosa, por se tratar de
sistemas estaticamente indeterminados e com rigidez à flexão variável.
O comportamento das vigas mistas varia em função da resistência da ligação aço-
concreto e do processo construtivo. Quando o número de conectores for suficiente para
absorver a totalidade do cisalhamento longitudinal na interface aço-concreto tem-se
interação completa. No entanto, é possível utilizar um número menor de conectores sem
reduções significativas no momento resistente da seção mista; neste caso tem-se
interação parcial.
Em construções escoradas, o elemento estrutural entra em serviço somente após a cura
do concreto (resistência superior a 75% de fck) ou seja, após a retirada do escoramento e
o desenvolvimento da ação mista, quando todas as cargas são suportadas pela seção
mista. Em construções não escoradas, a viga de aço deve ser dimensionada para as
cargas de construção (peso do concreto e sobrecarga construtiva). Admite-se que a viga
.
de aço seja travada lateralmente para efeito de flambagem lateral desde que a forma
tenha rigidez suficiente para tal.
Na determinação do momento resistente da seção mista pode ser admitida a plastificação
total da seção mista desde que h / t w ≤ 3,76 E / f y , ou seja, sem flambagem local da
alma. O momento fletor resistente, assim determinado, deve ser reduzido pelo coeficiente
βvm que considera a impossibilidade de plastificação total da seção mista no interior dos
tramos das vigas contínuas e semicontínuas. Para as vigas mistas contínuas, βvm = 0,95 e
para as vigas mistas semicontínuas pode ser 0,85, 0,90 ou 0,95, dependendo da
capacidade de rotação da ligação mista.
A largura de laje que trabalha como parte da viga mista é denominada “largura efetiva” e
tem conceito similar à largura colaborante em vigas T de concreto armado.
Tem sido utilizada, nos últimos anos, vigas mistas com seções diferentes daquelas
previstas na NBR 8800:2003. Por exemplo, as vigas denominadas parcialmente
revestidas, revestidas e preenchidas. A viga revestida surge da combinação entre uma
viga I de abas paralelas e desiguais, que após a execução da laje, passa a trabalhar
como uma viga revestida por concreto, como ilustrado na Figura 4.
Treliça mista tem se mostrado uma solução particularmente atrativa para vãos superiores
a 10m e apresentam algumas vantagens em relação às vigas mistas como, por exemplo:
são mais leves que as vigas de alma cheia e possibilitam uma solução fácil para
acomodação das instalações em geral. A forma da treliça, bem como os tipos de perfis
utilizados para compor os banzos e as diagonais são variados e dependem do tipo de
projeto. No entanto, a configuração mais utilizada é a mostrada na Figura 5, que foi a
empregada no Shopping Benfica em Fortaleza-CE com vãos de 14m e 16m.
.
A utilização de lajes com forma de aço incorporada teve início no final da década de 30
nos Estados Unidos, no entanto a ação conjunta aço-concreto só passou a ser
considerada em meados da década de 50, a partir de estudos desenvolvidos na
Universidade de Iowa em conjunto com o AISI (American Iron and Steel Institute). Estudos
recentes tem mostrados que é viável a utilização de lajes com forma de aço incorporada
também em estruturas de concreto armado.
entre 0,8mm e 1,25mm. Deve ser utilizado concreto estrutural com resistência a
compressão inferior a 28MPa.
São utilizadas ainda armaduras adicionais para controle da retração e de fissuração por
temperatura. As armaduras adicionais devem ter área de no mínimo 0,1% da área de
concreto acima da face da forma. Em regiões de momento negativo, as armaduras devem
ser dimensionadas segundo a NBR 6118:2003. A Tabela 2 apresenta um resumo das
principais recomendações construtivas e limites de dimensões.
3.2.2 Dimensionamento
O dimensionamento de lajes mistas compreende a verificação da forma de aço durante a
construção e da laje mista após a cura do concreto. Antes da cura do concreto a forma de
aço deve ser verificada para ações construtivas, ou seja, peso do concreto fresco e
sobrecargas de construção. Por tratar-se de um elemento de aço formado a frio, a forma
metálica deve ser verificada segundo NBR 14762:2001.
Após a cura do concreto passa a haver o comportamento misto; nesta situação, a forma
de aço substitui total ou parcialmente a armadura convencional da laje.
Segundo o projeto de revisão da NBR 8800:2003 para o dimensionamento de lajes
mistas, devem ser verificados os seguintes estados limites últimos: resistência ao
momento fletor, cisalhamento longitudinal, cisalhamento vertical e punção. Na Tabela 3
são apresentadas as principais verificações para a forma de aço e para a laje mista.
Para lajes mistas contínuas, a região sobre o apoio pode ser comparada a uma laje de
concreto armado ou seja, a armadura da forma de aço pode ser desprezada.
Tabela 3 – Verificações para forma de aço e laje quanto à flexão com momento positivo: NBR 8800:2003
fyF Npa y
Npa = AF ⋅ a= Np
γF 0,85fcd ⋅ b
MRd = Ncf ⋅ y + Mpr
(
y = ht − 0,5hc − ep + ep − e ⋅ ) Ncf
Npa
.
N αf cd
Ncf Mpr MRd
Mpr = 1,25Mpa ⋅ 1 − cf ≤ Mpa -
= + =
hc
Npa - -
dF
y
f + Np +
e
Ncf = 0,85 fcd ⋅ hc ⋅ b fcd = ck C.G. da forma LNP da forma fyF/1,15
1,4
dF
γs γc ds y
x
Nts x Ncc MRd
x= y = ds − beff
Ncc 2
Cisalhamento longitudinal
m ⋅ AF
b ⋅ dF ⋅ + k
VRd,l = b ⋅ L s
γ sl
L s = 0,25L F para cargas uniformemente distribuídas
L s = distância entre uma carga aplicada e o apoio mais
próximo para duas cargas concentradas simétricas
L s = relação entre o máximo momento fletor e a maior
reação de apoio para as condições de carregamento não
contempladas nos casos anteriores, inclusive combinação de
carga distribuída ou cargas concentradas assimétricas.
L s = 80% do vão real para vãos internos e 90% para vãos
de extremidade para lajes projetadas como contínuas.
Cisalhamento vertical
1000bo ⋅ dF ⋅ τRk ⋅ k v ⋅ (1,2 − 40η) (N) AF d
VRd,v = sendo η = ≤ 0,02 e k v = 1,6 − F ≥ 1
γ c ⋅ bo
bo ⋅ dF 1000
Punção
u cr h c τ Rk k v (1,2 + 40η)
VRd,p =
γ c = 1,4
AF dF
η= ≤ 0,02 k v = 1,6 − ≥1
b o dF 1000
ucr: perímetro crítico em milímetros
hc: altura de concreto acima da fôrma;
τRk: resistência ao cisalhamento em função do fck
AF: Área da fôrma calculada para a largura b0.
Para estados limites de utilização devem ser verificados: fissuração do concreto segundo
NBR 6118:2003 e deslocamentos verticais. Os deslocamentos verticais não devem ser
superiores a LF/350 considerando apenas o efeito da sobrecarga e LF na direção das
nervuras.
aço
perfil de
perfil
tubular
a) b) c)
Figura 7: Exemplos de pilares: a) revestidos, b) parcialmente revestidos e c) preenchidos
O primeiro registro da utilização de perfis de aço preenchidos com concreto como pilares
foi publicado por Sewell em 1901 quando, ao utilizar o concreto como elemento para
resistir a ferrugem interna do tubo de aço verificou que havia aumento de rigidez de cerca
de 25% (Johansson, 2002).
A crescente utilização dos pilares mistos preenchidos em países europeus, asiáticos e
americanos deve-se ao grande número de qualidades resultantes deste tipo de
associação de materiais. Tais qualidades abrangem aspectos construtivos, econômicos e
de comportamento estrutural tais como: alta resistência, rigidez e capacidade de absorver
energia, dispensa de formas e possibilidade de dispensa de armaduras, economia de
materiais e mão-de-obra.
Quanto aos pilares revestidos e parcialmente revestidos, são necessárias formas e barras
de armadura para evitar o fendilhamento do concreto. Os pilares parcialmente revestidos
podem dispensar as formas se a concretagem for executada na horizontal, executando o
preenchimento de um dos lados e, em seguida, o preenchimento do outro lado.
Não há limitação de esbeltez local para seções revestidas pois o cobrimento de concreto
obedece a limites mínimos que impedem a instabilidade local dos perfis.
Força normal resistente de cálculo de pilares sujeitos a instabilidade por flexão: NRd = χNRd,pl
Curvas de resistência α=0,21 para curva “a” - Pilares preenchidos;
χ=
1
2 2
[
≤ 1,0 ; β = 0,5 ⋅ 1 + α ⋅ (λ rel − 0,2) + λ2rel ] α=0,34 para curva “b” - Revestidos com
β + β − λo instabilidade em torno do eixo de maior
resistência do perfil;
NR,pl π 2 ⋅ (EI)e E c Ic
λ rel = ; Ne = ; (EI)e = E aIa + 0,8 + E sI s
Ne (kl ) 2 1,35 α=0,49 para curva “c” - Revestidos com
.
NSd N 8 M
≥ 0,2 → Sd + Sd ≤1
NRd NRd 9 MRd,pl
0,9 1,0
MSd/MRd
Momento fletor resistente de plastificação de cálculo (seções duplamente simétricas)
fy f ck f ys
MRd,pl = (Z pa − Z pan ) + 0,5α (Z pc − Z pcn ) + (Z ps − Z psn )
1,10 1,4 1,15
No piso misto de pequena altura pode ser utilizada uma laje mista ou alveolar, ambas
apoiadas sobre a mesa inferior da viga. No caso da laje alveolar em concreto armado, os
painéis pré-fabricados são posicionados sobre a mesa inferior da viga de aço e,
posteriormente, pode ser executada uma capa de concreto consolidando painéis de
concreto e viga de aço ou somente o preenchimento do espaço existente entre as mesas
do perfil de aço (Figura 8).
O embutimento da viga no piso é um dos princípios que caracterizam os pisos de
pequena altura e há registros de sua utilização no Reino Unido em 1845, quando foi
utilizado um sistema estrutural em que arcos de pedra eram integrados a vigas de ferro.
No final do mesmo século, perfis laminados foram utilizados embutidos nas lajes de
concreto (Paes, 2003).
Com o objetivo de reduzir a altura dos pisos ou pavimentos, a comunidade técnica
começou a estudar e caracterizar, na década de 1970, os pisos de pequena altura. Dentro
deste contexto, pesquisadores do Swedish Institute of Steel Construction desenvolveram
um perfil de aço de seção I cuja mesa inferior é mais larga que a superior. Sistemas
construtivos formados por pórticos de aço e pisos de pequena altura foram o sistema mais
utilizado para edifícios nos países nórdicos, na década de 1980 (Paes,2003). O sucesso
deste tipo de pisos impulsionou o surgimento de outros tipos de seções para as vigas e,
na Finlândia, em 1990 foram apresentadas a "Hava beam" e a "Delta beam" (Figura 9).
a) b) c)
Figura 10 – a) Viga Asymmetric Slimflor Beam, b) Sistema Slimdek", c) Sistema RHSSB
a) b)
Figura 11 - Sistemas mistos: a) IFB b) Slim floor desenvolvido na Finlândia
Figura 12 - Sistema de piso com treliça espacial mista – Fonte: GIULIANI & GIULIANI (1996)
4 Comentários finais
Os elementos mistos surgiram da necessidade de proteção dos perfis de aço contra a
ação do fogo e da busca por maior rigidez destes elementos. Sua utilização, quer seja na
forma de vigas mistas, lajes mistas ou pilares mistos, tem apresentado um grande
crescimento nas últimas décadas. Devido à crescente utilização, critérios para
dimensionamento e verificação de elementos mistos foram incorporados a diversas
normas técnicas, sobretudo naquelas que abordam estruturas de aço. Isso ocorreu, por
exemplo, com a NBR 8800 cujo texto base para revisão incorporou o dimensionamento
dos elementos mistos. Apesar disso, alguns aspectos ainda limitam a utilização dos
elementos mistos como, por exemplo, os dispositivos de ligação entre vigas mistas e
pilares mistos, ainda não previstos nas normas existentes, tornando necessária e atual a
sua discussão, a fim de estimular a pesquisa das estruturas mistas em geral e possibilitar
a disseminação de sua utilização no Brasil.
Agradecimentos
Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –
FAPESP pelo apoio para realização deste trabalho.
5 Referências
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI 318R-95 - Building code requirements for
reinforced concrete. Detroit, 1995.
GIULIANI, G.C. ; GIULIANI, M.E. Inovative composite spatial large span structures for new
Milano Fair exhibition facilities. Construzioni Metalliche, n.2, p.33-48, 1996.
QUEIROZ, G.; PIMENTA, R. J.; CALIXTO, J. M.; MATA, L. A. C. A new type of slim floor.
Journal of Constructional Steel Research, v.46, n.1-3, paper 111, 1998.
http://www.deltatek.fi/delta_com/eng/deltapalkki/deltapalkki.htm#ala1
http://www.asc.arcelor.com/en/AboutUS/default.htm