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Introdução

Como é de se saber a Revolução Industrial teve o seu início na Inglaterra, este país
por muito tempo foi uma referencia naquilo que se diz respeito à Revolução, isto
aconteceu por alguns fatores, dentre os quais se podem destacar: o vanguardismo de
suas políticas liberais; o incentivo ao desenvolvimento da economia burguesa; assim
como um conjunto de inovações tecnológicas. A Inglaterra firmou grandes acordos
econômicos com diversos países, dentre os quais se destaca o Tratado de Methen,
celebrado com a decadência da Monarquia Absoluta de Portugal, através deste Tratado
fora obtido taxas preferenciais dos produtos ingleses para o mercado português.

O processo de trabalho industrial possuía uma faceta muito diferente da manufatura,


pois enquanto neste último o trabalhador tinha uma convicta noção do processo
modelador da matéria-prima, do tempo gasto e do valor do produto final. Na indústria o
trabalhador ignorava tais informações, assim o seu trabalho tinha uma convicta noção
do processo modelador da matéria-prima, do tempo gasto, e do valor do produto final.
Já na indústria o trabalhador ignorava tais informações, assim o seu trabalho era
“trocado” por um determinado valor que muitas vezes não correspondia ao trabalho
exercido pelo seu executor e não apenas isso, mas as condições boas e favoráveis à
burguesia, enquanto más e desfavoráveis aos trabalhadores, além das péssimas
condições, baixos salários, carências de recursos, acabaram que desencadeando as
primeiras greves e revoltas operárias, que mais tarde deram origem aos movimentos
sindicais.

Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou


outras feições. Pois no fim do século XIX a eletricidade, o transporte ferroviário, o
telegrafo e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial,
pois a incorporação destes citados acelerou e intensificou de forma extraordinária o
sistema industrial é também nesse período que as barreiras territoriais, vão sendo
ultrapassadas com maior acessibilidade em virtude do avanço do processo industrial e
da modernização dos transportes, isso dera início ao Imperialismo ou Neocolonialismo,
onde são implantadas franquias industriais nos continentes asiáticos e africanos, pelas
potências econômicas da época.

Durante o século XX outras novidades trouxeram diferentes aspectos ao capitalismo.


O industriário Henry Ford e o engenheiro Frederik Winslow Taylor, incentivaram a
criação de métodos onde o tempo gasto e a eficiência do processo produtivo fossem
cada vez mais aperfeiçoados. Esses sistemas trabalhistas são adotados pelas maiorias
das empresas da atualidade e são popularmente conhecidos como: Fordismo e
Taylorismo. Após esse momento, para ser mais preciso em 1970, tem início àquilo que
os historiadores costumam a denominar de Terceira Revolução Industrial, desta vez
liderada pelo Japão que de país mais atrasado do mundo (em relacação a ser um dos
últimos a abandonar o sistema feudal), se tornar o pais mais tecnológico do mundo, pois
esse implementa em sua indústria a tecnologia de ponta (hight tech). Este é pano de
fundo para abordagem das consequências econômicas, geopolíticas e territoriais que
estas revoluções trouxeram e deixaram marcadas no mundo.

Conclusão
Sem sombras de dúvidas é indiscutível a contribuição da Geografia para se
compreender os principais eventos do mundo, até porque a Geografia está
intrinsecamente ligada a estes fatos. De fato o mundo nunca mais foi o mesmo após a
revolução industrial, que se expandiu rapidamente pelo continente europeu, atingindo a
América nos Estados Unidos e a Ásia no Japão, a princípio se viu uma suposta paz, mas
após as divisões geopolíticas começarem a ficar bastante claras e significativas, foi
inevitável vir as guerras e os conflitos, em virtude deste processo econômico-industrial,
o mundo se configurou e reconfigurou diversas vezes politicamente falando, em virtude
da matéria prima que solo que esses territórios tem para oferecer. Com efeito mudanças,
acontecem, aconteceram e ainda podem acontecer, como já foi elencado, cabe não
apenas ao historiador, mas também ao geografo analisar e interpretar os fatores e
circunstancias que regem este mundo, que na verdade orbita em torno do capitalismo.

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