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Quanto vale uma vida

Marcos 5.1-20

INTRODUÇÃO

1. Quanto vale uma vida para Jesus

Jesus fez um alto investimento na vida desse homem gadareno. Ele enfrentou a fúria do
mar e depois a fúria desse homem possesso. O escritor desse Evangelho vai de um mar
agitado para um homem agitado. Humanamente falando, ambos eram indomáveis, mas
Jesus os subjugou.
Era noite, depois de uma tempestade, num lugar deserto, íngreme, cheio de cavernas, um
cemitério, onde havia corpos expostos, alguns deles em decomposição. O lugar em si já
metia medo nos mais corajosos. Desse lugar sombrio, sai um homem louco, desvairado,
possesso, nu, ferindo-se com pedras, um pária, um aborto vivo, uma escória da sociedade.
Todos já haviam desistido dele, menos Jesus. Aquela viagem foi proposital. Jesus vai a
uma terra gentílica, depois de um dia exaustivo de trabalho, depois de uma terrível
tempestade, para salvar um homem possesso. Essa é a expressão do infinito amor de Jesus.

2. Quanto vale uma vida para Satanás

Satanás roubou tudo de precioso que aquele homem possuíra: sua família, liberdade, saúde
física e mental, dignidade, paz e decência.
Havia dentro dele uma legião de demônios (5.9). Legião era uma corporação de seis mil
soldados romanos. Nada infundia tanto medo e terror como uma legião romana. Era um
exército de invasão, crueldade e destruição. A legião romana era composta de infantaria e
cavalaria. Numa legião havia flecheiros, estrategistas, combatentes, incendiários, e aqueles
que lutavam com espadas. Por onde uma legião passava, deixava um rastro de destruição e
morte. Uma legião romana era irresistível. Aonde ela chegava, as cidades eram assaltadas,
dominadas e seus habitantes arrastados como súditos e escravos. Uma legião era a mais
poderosa máquina de guerra conhecida nos tempos antigos. As legiões romanas formavam
o braço forte com o qual Roma havia subjugado o mundo. Assim era o poder diabólico que
dominava a esse pobre ser humano.
Havia um poder de destruição descomunal dentro daquele homem, transformando sua vida
num verdadeiro inferno.
Warren Wiersbe diz que nós podemos ver neste texto três forças trabalhando: Satanás, a
sociedade e Jesus.

I. O QUE SATANÁS PODE FAZER PELAS PESSOAS

1. Ele domina as pessoas, através da possessão – (5.2,9)

O gadareno estava possuído por espíritos imundos. Havia uma legião de demônios dentro
dele. A possessão demoníaca não é um mito, mas uma triste realidade. A possessão não é
apenas uma doença mental ou epilepsia. Ainda hoje milhares de pessoas vivem no cabresto
de Satanás. Quais são as características de uma pessoa endemoninhada:
Em primeiro lugar, uma pessoa possessa tem dentro de si uma entidade maligna (5.2,9).
Esse homem não estava no controle de si mesmo. Suas palavras e suas atitudes eram
determinadas pelos espíritos imundos que estavam dentro dele. Ele era um aparelho, um
cavalo dos demônios, um joguete nas mãos de espíritos ladrões e assassinos.
Em segundo lugar, uma pessoa possessa manifesta uma força sobre-humana (5.3,4). As
pessoas não podiam detê-lo nem as cadeias subjugá-lo. A força destruidora com que
despedaçava as correntes não procedia dele, mas dos espíritos malignos que nele moravam.
Exemplo: Salatiel e a jovem de Tanabi.
Em terceiro lugar, uma pessoa possessa tem freqüentes acessos de raiva O evangelista
Mateus, narrando esse episódio, diz que os endemoninhados estavam a tal ponto furiosos,
que ninguém podia passar por aquele caminho (Mt 8.28). Normalmente uma pessoa
possessa revela uma fisionomia carregada de ódio e olhos fuzilantes. Exemplo: Paulo na
Igreja Assembléia de Deus de Arabiri.
Em quarto lugar, uma pessoa possessa perde o amor próprio (5.3,5). Esse homem andava
nu e feria-se com pedras. Em vez de proteger-se, feria-se a si mesmo. Ele era o seu próprio
inimigo. O ser maligno que estava dentro dele empurrou-o para as cavernas da morte. A
legião de demônios que estava nele tirou dele o pudor e queria destruí-lo e matá-lo. O
diabo veio para roubar, matar e destruir. Ele é ladrão e assassino. Há muitas pessoas que
hoje ceifam a própria vida, quando esses espíritos imundos entram nelas. Foi assim com
Judas, Satanás entrou nele e o levou ao suicídio.
Em quinto lugar, uma pessoa possessa pode revelar conhecimento sobrenatural por
clarividência e adivinhação (5.6,7). Logo que Jesus desembarcou em Gadara, esse homem
possesso correu, cheio de medo, e prostrou-se aos seus pés para adorá-lo. Ele sabia quem
era Jesus. Sabia que Jesus é o Filho do Deus Altíssimo, que tem todo poder para
atormentar os demônios e mandá-los para o abismo. Os demônios crêem na divindade de
Cristo, na sua total autoridade. Eles oram e crêem nas penalidades eternas. A fé dos
demônios é mais ortodoxa do que a fé dos teólogos liberais. Exemplo: Antonia: “O pai
dela vai chegar e não vai vê-la. O velho que há doze anos não vinha visitar a família
chegou, cumprimentou a todos e não viu a filha”.

2. Ele arrasta as pessoas para a impureza (5.2,3a)

Gadara era uma terra gentílica, onde as pessoas lidavam com animais imundos. O espírito
que estava naquele homem era um espírito imundo. Por isso, levou esse homem para um
lugar impuro, o cemitério, para viver no meio dos sepulcros. A impureza desse homem era
tríplice: os judeus consideravam a terra dos pagãos impura, em seguida o lugar dos
túmulos e, por fim, a possessão. O efeito era uma separação de Deus sem esperança.
Os espíritos malignos levam as pessoas a se envolverem com tudo o que é imundo. Há
pessoas chafurdando-se na lama hoje. Quem pratica o pecado é escravo do pecado. Quem
vive na prática do pecado é filho do diabo. Há pessoas que hoje entram dentro dos
cemitérios e desenterram defuntos para fazerem despacho aos demônios.
A promiscuidade está atingindo patamares insuportáveis. A TV Globo encerrou a sua
decantada novela América com dois homens beijando na boca. A Inglaterra legitima o
casamento de homossexuais. A pornografia tornou-se uma indústria poderosa. A
promiscuidade dos valores da geração contemporânea faz de Sodoma e Gomorra cidades
muito puritanas.

3. Ele torna as pessoas violentas (5.3,4)

O endemoninhado constituiu-se um problema para a família e para a sociedade. O amor


familiar e a repressão da lei não puderam domesticar aquela fera indomável. Ele era como
um animal selvagem. Resistia a qualquer tentativa de controle externo. Os vivos não o
suportaram mais e o expulsaram. Ele foi morar com os mortos. Estes não lhe faziam
nenhum mal, mas também não o protegiam de si mesmo. Ele agora estava nu entre os
demônios.
Há um espírito que atua nos filhos da desobediência e torna as pessoas furiosas, violentas e
indomáveis nesses dias. Há seres humanos que se transformam em monstros celerados, em
feras indomáveis. Nem o amor da família nem o rigor da lei têm abrandado a avalanche de
crimes violentos em nossos dias. São terroristas que enchem o corpo de bomba e explodem
espalhando morte. São os vândalos que incendeiam ônibus nas ruas. São pistoleiros de
aluguel que derramam sangue por dinheiro. São traficantes que matam e morrem para
alimentar o seu vício execrando.

4. Ele atormenta as pessoas (5.5)

O gadareno estava perturbado mentalmente. Ele andava sempre, de noite e de dia gritando
por entre os sepulcros. Não havia descanso para sua mente nem para seu corpo.
Além da perturbação mental, ele golpeava-se com pedras. Vivia nu e ensangüentado,
correndo pelos montes escarpados, esgueirando-se como um espectro de horror, no meio
de cavernas e sepulcros. Seu corpo emaciado refletia o estado deprimente a que um ser
humano pode chegar quando está sob o domínio de Satanás.
Há muitas pessoas hoje atormentadas, inquietas e desassossegadas, vivendo nas regiões
sombrias da morte, sem família, sem liberdade, sem dignidade, sem amor próprio, ferindo-
se a si mesmas e espalhando terror aos outros.

II. O QUE A SOCIEDADE PODE FAZER PELAS PESSOAS

1. A sociedade afastou esse homem do convívio social (5.3,4)

O máximo que a sociedade pôde fazer por esse homem, foi tirá-lo de circulação.
Arrancaram-no da família e da cidade. Desistiram do seu caso e consideraram-no uma
causa perdida. Consideraram-no um caso irrecuperável e descartaram-no como um aborto
asqueroso. O máximo que a sociedade pode fazer por pessoas problemáticas é isolá-las,
colocá-las sob custódia ou jogá-las numa prisão (Lc 8.29). As prisões não libertam as
pessoas por dentro nem as transformam; ao contrário, tornam-nas ainda mais violentas.
Ainda hoje, é mais fácil e mais cômodo lançar na caverna da morte, no presídio e no
desprezo aqueles que caem nas garras do pecado e do diabo.
2. A sociedade acorrentou esse homem (5.3,4)

A prisão foi o melhor remédio que encontraram para deter esse homem. Colocaram cadeias
em suas mãos e em seus pés. Mas a prisão não pôde detê-lo. Ele arrebentou as cadeias e
continuou espalhando terror por onde andava. Embora, o sistema carcerário seja um fato
necessário, mas não é a solução do problema. O índice de reincidência no crime daqueles
que são apanhados pela lei e lançados num cárcere é de mais de 70%.
A sociedade não tem poder para resolver o problema do pecado nem libertar as pessoas das
garras de Satanás. Somente o evangelho transforma. Somente Jesus liberta. Não há
esperança para o homem, a família e a sociedade à parte de Jesus.

3. A sociedade deu mais valor aos porcos que a esse homem

A sociedade de Gadara não apenas rejeitou esse homem na sua desventura, mas também
não valorizou a sua cura, nem sua salvação. Eles expulsaram Jesus da sua terra e amaram
mais os porcos do que a Deus e a esse homem. Os porcos valiam mais que uma vida.

III. O QUE JESUS FAZ PELAS PESSOAS

1. Jesus libertou esse homem da escravidão dos demônios (5.6-15)

Jesus se manifestou para destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8). Diante dele todo joelho
precisa se dobrar; até os demônios estão debaixo da autoridade de Jesus. Mediante a
autoridade da palavra de Jesus a legião de demônios bateu em retirado e o homem
escravizado ficou livre.
Cristo é o atormentador dos demônios e o libertador dos homens. Aonde ele chega, os
demônios tremem e os cativos são libertos. Satanás tentou matar Jesus na tempestade e
agora tenta impedi-lo de entrar em Gadara. Ele está usando todas suas armas para parar
Jesus a qualquer custo. Mas em vez de intimidar-se com a legião de demônios, Jesus é
quem espalha terror no exército demoníaco.

2. Jesus devolveu a esse homem a dignidade da vida (5.15)

Três coisas nos chamam a atenção nessa libertação:


Em primeiro lugar, o homem estava assentado aos pés de Jesus (5.15; Lc 8.35). Aquele que
vivia perturbado, correndo de dia e de noite, sem descanso para a mente e para o corpo,
agora está quieto, sereno, assentado aos pés do Salvador. Jesus acalmou o vendaval do
mar, e também o homem atormentado. Alguns estudiosos entendem que a tempestade que
Jesus enfrentara para chegar em Gadara fora provocado por Satanás, visto que a mesma
palavra que Jesus empregou para repreender o vento e o mar, empregou-a para repreender
os espíritos imundos. Seria uma tentativa desesperada de Satanás de impedir Jesus de
chegar nesse território pagão, onde ele mantinha tantas pessoas sob suas garras assassinas.
Em segundo lugar, o homem estava vestido (5.15). Esse homem havia perdido o pudor e a
dignidade. Ele andava nu. Havia muito que não se vestia (Lc 8.27). Tinha perdido o
respeito próprio e o respeito pelos outros. Estava à margem não só da lei, mas também da
decência. Agora, que Jesus o transformou, o primeiro expediente é vestir-se, é cuidar do
corpo, é apresentar-se com dignidade. A prova da conversão é a mudança. A conversão
sempre toca nos pontos nevrálgicos. Zaqueu, o homem amante do dinheiro, ao ser
convertido, resolveu dar metade dos bens aos pobres.
Em terceiro lugar, o homem estava em perfeito juízo (5.15). Jesus restituiu a esse homem
sua sanidade mental. A diferença entre sanidade e santidade é apenas uma letra, a letra T,
um símbolo da cruz de Cristo. Aonde Jesus chega, ele restaura a mente, o corpo, a alma.
Esse homem não é mais violento. Ele não oferece mais nenhum perigo à família nem à
sociedade. Não há outro pode transformar além do poder de Jesus. Só ele cura, só ele
restaura, só ele salva. Ele continua transformando monstros em homens santos; escravos de
Satanás em homens livres, abortos vivos da sociedade em vasos de honra.

3. Jesus dá a esse homem uma gloriosa missão (5.18-20)

Jesus envia esse homem como missionário para a sua casa, para ser uma testemunha na sua
terra. Ele espalhava medo e pavor, agora, anuncia as boas novas de salvação. Antes era um
problema para a família, agora, é uma bênção. Antes, era um mensageiro de morte, agora,
um embaixador da vida.
Jesus revela a ele que o testemunho precisa começar em casa. O nosso primeiro campo
missionário precisa ser o nosso lar. Sua família precisa ver a transformação que Deus
operou na sua vida. O que Deus fez por nós precisa sr contado aos outros.

CONCLUSÃO

Este texto nos fala sobre três pedidos, três orações. As duas primeiras foram prontamente
atendidas por Jesus, mas a última foi indeferida.

1. Jesus atendeu ao pedido dos demônios (5.10,12)

Os demônios pediram e pediram encarecidamente. Havia intensidade e urgência no pedido


deles. Eles não queriam ser atormentados (5.7) nem enviados para o abismo (Lc 8.31) nem
para fora do país (5.10), mas para a manada de porcos que pastava pelos montes (5.12). É
intrigante que Jesus tenha atendido prontamente o pedido dos demônios e a manada de
dois mil porcos precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram
(5.13). Por que Jesus atendeu os demônios. Por quatro razões, pelo menos:
Em primeiro lugar, para mostrar o potencial destruidor que agia naquele homem. O
gadareno não estava fingindo nem encenando. Seu problema não apenas uma doença
mental. Não se transfere esquizofrenia para uma manada de porcos. Os demônios não são
seres mitológicos nem a possessão demoníaca uma fantasia. O poder que estava agindo
dentro daquele homem foi capaz de matar dois mil porcos.
Em segundo lugar, para revelar àquele homem que o poder que o oprimia tinha sido
vencido. Assim como a ação do mal não é uma simulação, a libertação também não é
apenas um efeito psicológico, mas um fato real, concreto, perceptível. A Bíblia diz: “Se o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Em terceiro lugar, para mostrar à população de Gadara que para Satanás um porco tem o
mesmo valor que um homem. De fato Satanás tem transformado muitos homens em
porcos. Jesus está alertando aquele povo sobre o perigo de ser um escravo do pecado e do
diabo.
Em quarto lugar, para revelar a escala de valores dos gadarenos. Eles expulsaram Jesus,
por causa dos porcos. Eles amavam mais os porcos do que a Deus e ao próximo. O
dinheiro era o deus deles. William Barclay diz que os gadarenos ao expulsarem Jesus
estavam dizendo: não perturbem nossa comodidade, preferimos que deixe as coisas como
estão; não perturbem nossos bens; não perturbem nossa religião.
Em quinto lugar, para mostrar que os demônios estão debaixo da sua autoridade. Os
demônios sabem que Jesus tem poder para expulsá-los e também para mandá-los para o
abismo. Alguém mais poderoso do que Satanás havia chegado e os mesmos demônios que
atormentavam o homem agora estão atormentados na presença de Jesus. Os demônios só
podem ir para os porcos se Jesus o permitir. Eles estão debaixo do comando e autoridade
de Jesus. Eles não são livres para agir, fora da autoridade suprema de Jesus.

2. Jesus atendeu ao pedido dos gadarenos (5.17)

Os gadarenos expulsaram Jesus da sua terra. Eles amavam mais os porcos e o dinheiro do
que a Jesus. Essa é a terrível cegueira materialista, diz Ernesto Trenchard. Lucas registra:
“Todo o povo da circunvizinhança dos gerasenos rogou-lhe que se retirasse deles; pois
estavam possuídos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou” (Lc 8.37).
Jesus não os constrangeu nem forçou sua permanência na terra deles. Sem qualquer
questionamento ou palavra, entrou no barco e deixou a terra de Gadara.
Os gadarenos rejeitaram a Jesus, mas Jesus não desistiu deles. Eles expulsaram a Jesus,
mas Jesus enviou para o meio deles um missionário. O Senhor não nos trata segundo os
nossos pecados.

3. Jesus indeferiu o pedido do gadareno salvo (5.18-20)

O homem liberto, curado e salvo quer por gratidão seguir a Jesus, mas o Senhor não o
permite. O mesmo Jesus que atendera a petição dos demônios e dos incrédulos, agora
rejeita a petição do salvo. E por que:
Em primeiro lugar, a família precisa ser o nosso primeiro campo missionário. A família
dele sabia como ninguém que havia acontecido, e agora, poderia testificar sua profunda
mudança. Não estaremos credenciados a pregar para os de fora, se ainda não
testemunhamos para os da nossa própria família. Esse homem torna-se uma luz no meio da
escuridão. Ele prega não só para sua família, mas também para toda a região de Decápolis.
William Hendriksen diz que esta “Decápolis” era uma liga de dez cidades helênicas:
Citópolis, Filadélfia, Gerasa, Pela Damasco, Kanata, Dion, Abila, Gadara e Hippo. Ele não
apenas anuncia uma mensagem teórica, mas o que Jesus lhe fizera, a sua própria
experiência. Ele era um retrato vivo do poder do evangelho, um verdadeiro monumento da
graça.
Em segundo lugar, porque Jesus sabe o melhor lugar onde devemos estar. Devemos
submeter nossas escolhas ao Senhor. Ele sabe o que é melhor para nós. O importante é
estar no centro da sua vontade. Esse homem tornou-se um dos primeiros missionários entre
os gentios. Jesus saiu, mas ele permaneceu dando um vivo e poderoso testemunho da graça
e do poder de Jesus.

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