Professional Documents
Culture Documents
2 INTRODUÇÃO
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por sinais e sintomas respiratórios
associados à obstrução crônica das vias aéreas inferiores, geralmente em decorrência de exposição inalatória
prolongada a material particulado ou gases irritantes. O tabagismo é sua principal causa. O substrato
fisiopatológico da DPOC envolve bronquite crônica e enfisema pulmonar, os quais geralmente ocorrem de
forma simultânea, com variáveis graus de comprometimento relativo num mesmo indivíduo. Os principais
sinais e sintomas são tosse, dispneia, sibilância e expectoração crônicos. A DPOC está associada a um
quadro inflamatório sistêmico, com manifestações como perda de peso e redução da massa muscular nas
fases mais avançadas(1).
Nos países industrializados, 5%-10% da população adulta sofrem de DPOC. No Brasil, estudo de
base populacional com avaliação espirométrica de indivíduos com mais de 40 anos mostrou uma prevalência
total de distúrbio ventilatório obstrutivo de 15,8% na região metropolitana de São Paulo, sendo 18% entre os
homens e 14% entre as mulheres(2). A maioria dos casos não tinha diagnóstico prévio.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC é a quarta principal causa de morte, depois de
infarto do miocárdio, câncer e doença cerebrovascular. Entre as principais causas de morte, é a única que
está aumentando, prevendo-se que se torne a terceira em 2020, devido ao aumento do tabagismo nos países
em desenvolvimento e ao envelhecimento da população(3,4). Nos últimos 10 anos, DPOC foi a quinta maior
causa de internação no Sistema Único de Saúde de pacientes com mais de 40 anos, com cerca de 200.000
hospitalizações e gasto anual aproximado de 72 milhões de reais(5).
A identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial, o encaminhamento ágil e adequado
para o atendimento especializado e a atenção domiciliar dão à Atenção Básica um caráter essencial para um
melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Consultores: Maria Angélica Pires Ferreira, Leila Beltrami Moreira, Bárbara Corrêa Krug, Candice Beatriz
Treter Gonçalves, Karine Medeiros Amaral, Ivan Ricardo Zimmermann, Roberto Eduardo Schneiders e
Mileine Mosca
Editores: Paulo Dornelles Picon, Maria Inez Pordeus Gadelha e Rodrigo Fernandes Alexandre
Os autores declaram ausência de conflito de interesses.
203
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
4 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de DPOC é feito com base em sinais e sintomas respiratórios crônicos, na presença de
fatores de risco para a doença, associados a distúrbio ventilatório irreversível de tipo obstrutivo à espirometria
(relação volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1)/capacidade vital forçada (CVF) inferior de 0,70) após
teste com broncodilatador (BD), em situação clínica estável(1).
Com vistas à identificação precoce, está indicada espirometria com teste com BD para pacientes
fumantes ou ex-fumantes, com mais de 40 anos, que apresentem sintomas respiratórios crônicos(6). Pacientes
com sintomas respiratórios crônicos, fatores de risco para a doença e relação VEF1/CVF superior a 0,70, mas
abaixo do limite inferior do previsto para a idade e altura, poderão ser diagnosticados com DPOC. Nesses
casos, mais comuns em jovens, recomenda-se avaliação por pneumologista para a elucidação diagnóstica.
Indivíduos sintomáticos respiratórios com fator de risco para DPOC e com espirometria com relação VEF1/CVF
dentro dos valores previstos devem ser reavaliados anualmente, por meio de anamnese e espirometria(6).O
aconselhamento antitabagismo deve ser realizado em todos os casos de tabagismo ativo, independentemente
do resultado da espirometria(7). Os elementos para o diagnóstico de DPOC encontram-se no Quadro 1.
Sintomas respiratórios
Fatores de risco Distúrbio ventilatório obstrutivo
crônicos (qualquer um)
Hemograma
É útil para avaliar anemia (indicativa de deficiência nutricional, perda sanguínea ou doença crônica) ou
policitemia, indicativa de hipoxemia crônica. Anemia pode ser fator agravante de dispneia e baixa tolerância ao
exercício. Policitemia em pacientes com saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília superior a 90% é sinal
sugestivo de hipoxemia durante o sono. Deve ser solicitado na primeira consulta caso não tenha sido realizado
nos últimos 4 a 6 meses(1).
Oximetria em repouso
Recomenda-se a avaliação da oxigenação arterial por oxímetro de pulso na primeira consulta. Se a SpO2
for igual ou inferior a 90%, indica-se gasometria arterial para avaliar a gravidade e a indicação de oxigenoterapia.
Deve ser feita reavaliação conforme estadiamento e intercorrências(1).
204
Doença pulmonar obstrutiva crônica
5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Serão incluídos neste Protocolo os pacientes com diagnósticos clínico e funcional de DPOC,
definidos como sintomas compatíveis, conforme Quadro 1, e demonstração espirométrica de distúrbio
ventilatório de tipo obstrutivo, com resultado de VEF1/CVF inferior a 70% pós-BD.
Os critérios de inclusão aqui descritos são para aplicação do Protocolo. Para indicação dos
diferentes medicamentos, ver o Quadro 4 e a seção “Tratamento Medicamentoso”.
205
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
6 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Serão excluídos deste Protocolo os pacientes com contraindicação ao uso dos medicamentos propostos:
Broncodilatadores agonistas beta-2 de curta ação e de longa ação (salbutamol, fenoterol, salmeterol,
formoterol)
Estão contraindicados em casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula, miocardiopatia
hipertrófica, taquiarritmias, hipopotassemia e crise tirotóxica.
7 CASOS ESPECIAIS
Broncodilatadores agonistas beta-2 de curta ação (B2CA - salbutamol, fenoterol)
Devem ser administrados com cautela em portadores de hipertireoidismo não controlado, hipertensão
arterial sistêmica, cardiopatia isquêmica e em pacientes predispostos a hipopotassemia. Não são recomendados
para mulheres que estejam amamentando.
8 TRATAMENTO
Para definição da melhor conduta terapêutica, deve-se avaliar a gravidade da doença, considerando-se
o nível de comprometimento da função pulmonar, a intensidade dos sintomas e da incapacidade, a frequência
das exacerbações e a presença de complicações como insuficiência ventilatória hipercápnica e cor pulmonale
(Quadro 3). Várias classificações de gravidade são propostas por diferentes sociedades e diretrizes, sendo que
atualmente maior importância tem sido dada à ocorrência de sintomas e à frequência das exacerbações. A dispneia
pode ser avaliada pela Escala Modificada para Dispneia do Medical Research Council (mMRC – Apêndice I). O
206
Doença pulmonar obstrutiva crônica
A iniciativa global para DPOC (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - GOLD)(15)
recomenda que a gravidade da doença seja classificada utilizando-se, além do grau de obstrução, o
perfil de sintomas e a frequência das exacerbações, com vistas à avaliação não somente do impacto da
doença na qualidade de vida mas também do risco futuro. Apesar de considerar variáveis prognósticas
em sua concepção, como a frequência das exacerbações no ano anterior, essa classificação não está
ainda devidamente validada para a definição de tratamento medicamentoso, nem se demonstrou que
sua adoção melhore os desfechos clínicos. Assim sendo, recomenda-se que seja usada de forma
complementar na avaliação e no acompanhamento do paciente (Apêndice V) (17-20).
Cessação do tabagismo
Suspensão do tabagismo é a única medida comprovadamente eficaz para reduzir a progressão
da DPOC. Aconselhamento antitabagismo, informando sobre os benefícios de parar de fumar, deve
ser realizado em todas as oportunidades (7). O tratamento medicamentoso, conforme protocolo e
diretrizes específicas do Ministério da Saúde, deve ser considerado nos casos com taxas elevadas de
dependência à nicotina e com motivação para a cessação(8,16,17,21-23). 207
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Tratamento cirúrgico
Pacientes com DPOC grave ou muito grave, com idade elegível conforme o Regulamento Técnico do
Sistema Nacional de Transplante, tabagistas ou abstinentes de tabaco, sem comorbidades graves, que persistem
muito sintomáticos após otimização da terapêutica medicamentosa e participação em programa de reabilitação
pulmonar devem ser encaminhados para serviço especializado para avaliar opções de tratamento cirúrgico,
incluindo cirurgia redutora de volume e transplante pulmonar. Portadores de enfisema bolhoso heterogêneo
podem se beneficiar com ressecção cirúrgica (bulectomia)(8,28).
início de ação mais rápido do que o brometo de ipratrópio, sendo os preferidos para alívio de dispneia
aguda. Quando administrados por aerossol, levam à broncodilatação de início rápido, em 1-5 minutos, e
seu efeito terapêutico se prolonga por 2-4 horas. São geralmente empregados em esquema de uso não
fixo (conforme a necessidade), como monoterapia na DPOC leve com sintomas intermitentes, ou em
associação com B2LA em estágios mais avançados da doença, e, quando associados a diferentes tipos
de broncodilatadores, o risco de toxicidade decorrente da somação de efeito deve ser considerado(58).
A falta de resposta espirométrica aguda ao broncodilatador não exclui um possível benefício em longo
prazo(1-8).
209
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Oxigenoterapia domiciliar
Oxigenoterapia por mais de 15 horas/dia reduz a mortalidade em pacientes hipoxêmicos crônicos. Está
indicada para não tabagistas que preencham os critérios arrolados abaixo e que usualmente encontram-se em
estágio IV(75).
São critérios para indicação de oxigenoterapia:
- PaO2 inferior a 55 mmHg, ou
- SpO2 inferior a 88%, ou
- PaO2 entre 55 e 59 mmHg ou SpO2 inferior ou igual a 89% e na presença de sinais de hipertensão arterial
pulmonar/cor pulmonale (policitemia, edema periférico, turgência jugular, segunda bulha cardíaca hiperfonética,
eletrocardiograma com onda p pulmonalis)(75).
Havendo indicação de oxigenoterapia de longa duração, deve-se estabelecer o fluxo de oxigênio necessário
para manter PaO2 superior a 60 mmHg e SpO2 superior a 90%, por meio de teste com cateter nasal por pelo
menos 30 minutos. Esses testes devem ser realizados em serviços especializados.
No caso de indicação durante o repouso, a oxigenoterapia deve ser utilizada também durante o sono e
o exercício, com ajustes conforme necessário, a fim de manter SpO2 superior a 90%. A duração mínima diária
deve ser de 15 horas(76). De forma geral, incentiva-se o uso de equipamentos concentradores de oxigênio, por
seu menor custo final.
210
Doença pulmonar obstrutiva crônica
8.3 EXACERBAÇÕES
Na avaliação inicial das exacerbações, deverão ser identificadas as causas (infecciosas ou não infecciosas)
e os sinais de gravidade, bem como deverá ser ajustado o esquema de broncodilatadores, iniciando-se com
corticosteroides sistêmicos ou antibióticos se adequado(54,78). Hospitalização deve ser indicada conforme a
gravidade e os fatores de risco para complicações(1,11) (Apêndice IV).
Medidas educativas devem ser empregadas com vistas a instrumentalizar os pacientes para a identificação
dos primeiros sinais de exacerbação, capacitando-os a tomar medidas de autocuidado pertinentes. Os pacientes
devem ser orientados a buscar atendimento médico caso os sintomas sejam graves ou persistentes.
8.4 FÁRMACOS
• Beclometasona: cápsula inalante ou pó inalante de 200 e 400mcg e aerossol de 200 mcg e 250mcg.
• Budesonida: cápsula inalante de 200 mcg e 400 mcg ou pó inalante e aerossol oral de 200 mcg.
• Formoterol + budesonida: cápsula inalante ou pó inalante de 6mcg + 200 mcg ou de 12 mcg + 400 mcg.
• Fenoterol: aerossol de 100 mcg.
• Formoterol: cápsula ou pó inalante de 12 mcg.
• Salbutamol: aerossol de 100 mcg e solução inalante de 5 mg/mL
• Salmeterol: aerossol oral ou pó inalante de 50 mcg.
• Prednisona: comprimidos de 5mg e 20 mg
• Prednisolona: solução oral de fosfato sódico de prednisolona 4,02 mg/mL (equivalente a 3,0 mg de
prednisolona/mL).
• Hidrocortisona: pó para solução injetável de 100 mg e 500 mg.
• Brometo de ipratrópio: solução inalante de 0,25 mg/mL e aerossol oral de 0,02 mg/dose.
Brometo de Ipratrópio
A dose para pacientes clinicamente estáveis é de 2-4 jatos (40-80 mcg; aerossol dosimétrico), por via
inalatória, 3-4 vezes/dia. Geralmente não é recomendado seu uso isolado para alívio de broncoespasmo agudo
devido ao início mais lento de ação quando comparado com B2CA. Para nebulização deve ser usado 0,25-
0,5 mg (20-40gotas/1 a 2ml da solução para nebulização) a cada 4-6 horas. A solução para nebulização deve
ser diluída em solução salina fisiológica até um volume final de 3-4 mL. Deve haver orientação sobre o uso
correto do dispositivo inalatório e sobre a possibilidade de contato das partículas com os olhos. Sinais e sintomas
oculares sugestivos de glaucoma (dor ou desconforto, visão embaçada, visão de halos ou imagens coloridas em
associação com vermelhidão conjuntival) devem ser observados.
(VEF1 inferior a 40%), deve-se avaliar se o fluxo inspiratório é suficiente para disparar dispositivos de
pó seco. Nesses casos, dispositivos independentes de esforço, como aerossol associado a aerocâmara
de grande volume, podem ser mais adequados. Pode ser útil usar B2CA (menor dose efetiva) 5-10
minutos antes do corticosteroide inalatório. Orienta-se a realização da lavagem da boca após cada
inalação. Aerocâmaras artesanais ou industriais devem ser empregadas com aerossóis dosimetrados,
a fim de aumentar a deposição nas vias aéreas inferiores e reduzir efeitos adversos na orofaringe.
8.6 VACINAS
Com o objetivo de reduzir as complicações decorrentes de infecção, recomendam-se as seguintes
vacinas, conforme o Programa Nacional de Imunizações:
• vacina anti-influenza (anual): todos os pacientes com DPOC (1,79); e
• vacina pneumocócica polivalente (23-valente): todos os pacientes com DPOC em estágio
III ou IV; pacientes em qualquer estágio da doença se houvercomorbidades associadas a
maior risco de doença pneumocóccica grave (diabetes melito, insuficiência renal, insuficiência
cardíaca, etc.) (77).
9 MONITORIZAÇÃO
A oximetria ambulatorial domiciliar não invasiva em repouso deve ser solicitada e repetida
periodicamente a partir do estágio II da doença (a cada 6-12 meses). Se for observada saturação
periférica de oxigênio (SpO2) igual ou inferior a 90%, com vistas a julgar a necessidade de oxigenoterapia,
deve-se solicitar gasometria arterial para avaliação de PaO2 e PaCO2, estando o paciente clinicamente
estável e respirando em ar ambiente. Em pacientes com DPOC grave ou muito grave, ou mediante
suspeita clínica, deve ser avaliada também a SpO2 no exercício (teste da caminhada). Confirmando-se
hipoxemia, o paciente deve ser encaminhado a serviço especializado em Pneumologia.
Regularmente devem ser avaliados os sintomas e a frequência das exacerbações, a adesão ao
tratamento e a tolerabilidade a efeitos adversos. Falta de resposta da terapêutica sobre a função
pulmonar não exclui o benefício clínico, devendo esse ser analisado objetivamente por meio de
parâmetros clínicos (número e gravidade das exacerbações, uso de corticosteroides orais, visitas a
emergências, hospitalizações, classe funcional quando estável), frequência das exacerbações agudas
e tolerância ao tratamento (11,12,15).
muito raramente podem ocorrer arritmias cardíacas, incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e
extrassístoles, broncoespasmo paradoxal, angioedema, urticária ou outras reações de hipersensibilidade.
Brometo de ipratrópio
Os efeitos adversos mais comuns são tosse, palpitação, tontura, erupção cutânea, náusea, xerostomia,
faringite, retenção urinária, taquicardia supraventricular e aumento da pressão intraocular.
Corticosteroides inalatórios
Os efeitos adversos locais dos corticosteroides inalatórios e as formas de prevenção estão apresentados
no Quadro 5.
Usar aerocâmara.
Candidíase oral
Lavar a boca após o uso.
214
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Brometo de ipratrópio
Somação de efeitos e toxicidade pode ocorrer com o uso concomitante de outros medicamentos
com propriedades anticolinérgicas, mas é improvável devido à baixa absorção sistêmica do ipratrópio.
215
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Jardim JR, Oliveira J, Nascimento O. II Consenso Brasileiro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC). J Bras Pneumol. 2004;30:s1-s42.
2. Jardim J, Camelier AA, Rose FW, Perez-Padilla R, Hallal P, Victora C, et al. PLATINO: A population based
study on the prevalence of COPD in São Paulo, Brazil. Am J Respir Crit Care Med. 2004;169(7):A222.
3. Pessoa C, Pessoa R. Epidemiologia da DPOC no presente – aspectos nacionais e internacionais. Pulmão
RJ - Atualizações Temáticas. 2009;1(1):7-12.
4. Murray CJ, Lopez AD. Alternative projections of mortality and disability by cause 1990-2020: Global Burden
of Disease Study. Lancet. 1997 May 24;349(9064):1498-504.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS [Internet]. Brasília: DATASUS; 2010.
[capturado em 12 abr. 2010] Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php
6. Buffels J, Degryse J, Heyrman J, Decramer M. Office spirometry significantly improves early detection of
COPD in general practice: the DIDASCO Study. Chest. 2004 Apr;125(4):1394-9.
7. Van der Meer RM, Wagena EJ, Ostelo RW, Jacobs JE, van Schayck CP. Smoking cessation for chronic
obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2003;(2):CD002999.
8. Rabe KF, Hurd S, Anzueto A, Barnes PJ, Buist SA, Calverley P, et al. Global strategy for the diagnosis,
management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease: GOLD executive summary. Am J
Respir Crit Care Med. 2007 Sep 15;176(6):532-55.
9. National Clinical Guideline Centre (UK). Chronic obstructive pulmonary disease: management of chronic
obstructive pulmonary disease in adults in primary and secondary care [Internet]. London: Royal College
of Physicians (UK); 2010. [capturado em 11 abril. 2013]. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/
NBK65039/
10. Gotzsche PC, Johansen HK. Intravenous alpha-1 antitrypsin augmentation therapy for treating patients with
alpha-1 antitrypsin deficiency and lung disease. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(7):CD007851.
11. Ferguson GT, Make B. Management of stable chronic obstructive pulmonary disease [Internet]. [atualizado
em 29 mar. 2013; acessado em 20 de nov. 2012] Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/
management-of-stable-chronic-obstructive-pulmonary-disease
12. Barros-Tizón JC, Torres ML, Blanco I, Martínez MT. Reduction of severe exacerbations and hospitalization-
derived costs in alpha-1-antitrypsin-deficient patients treated with alpha-1-antitrypsin augmentation therapy.
Ther Adv Respir Dis. 2012 Apr;6(2):67-78.
13. Scannapieco FA, Bush RB, Paju S. Associations between periodontal disease and risk for nosocomial
bacterial pneumonia and chronic obstructive pulmonary disease. A systematic review. Ann Periodontol. 2003
Dec;8(1):54-69.
14. Celli BR, Cote CG, Marin JM, Casanova C, Montes de Oca M, Mendez RA, et al. The body-mass index,
airflow obstruction, dyspnea, and exercise capacity index in chronic obstructive pulmonary disease. N Engl
J Med. 2004 Mar 4;350(10):1005-12.
15. Vestbo J, Hurd SS, Agusti AG, Jones PW, Vogelmeier C, Anzueto A, et al. Global strategy for the diagnosis,
management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease: GOLD executive summary. Am J
Respir Crit Care Med. 2013 Feb 15;187(4):347-65.
16. Strassmann R, Bausch B, Spaar A, Kleijnen J, Braendli O, Puhan MA. Smoking cessation interventions in
COPD: a network meta-analysis of randomised trials. Eur Respir J. 2009 Sep;34(3):634-40.
17. Brasil. Portaria SAS/MS nº 442, de 13/08/2004. Aprova o Plano para Implantação da Abordagem e Tratamento
do Tabagismo no SUS. DOU 2004; 158.
18. Han MK, Muellerova H, Curran-Everett D, Dransfield MT, Washko GR, Regan EA, et al. GOLD 2011
disease severity classification in the COPDGene study: a prospective cohort study. Lancet Resp Med. 2013
Mar;1(1):43-50.
19. Wedzicha JA. GOLD and ABCD- a good start, but now for the evidence? Lancet Resp Med. 2013 Mar;1(1):4-5.
20. Soriano JB, Alfageme I, Almagro P, Casanova C, Esteban C, Soler-Cataluña JJ, et al. Distribution and
prognostic validity of the new GOLD grading classification. Chest. 2012 Sep 10. doi: 10.1378/chest.12-1053.
[Epub ahead of print]
216
Doença pulmonar obstrutiva crônica
21. O’Reilly J, Jones MM, Parnham J, Lovibond K, Rudolf M. Management of stable chronic obstructive
pulmonary disease in primary and secondary care: summary of updated NICE guidance. BMJ. 2010
Jun 25;340:c3134.
22. Celli BR, MacNee W. Standards for the diagnosis and treatment of patients with COPD: a summary
of the ATS/ERS position paper. Eur Respir J. 2004 Jun;23(6):932-46.
23. Prochaska JO, DiClemente CC. Stages of change in the modification of problem behaviors. Prog
Behav Modif. 1992;28:183-218.
24. Salman GF, Mosier MC, Beasley BW, Calkins DR. Rehabilitation for patients with chronic
obstructive pulmonary disease: meta-analysis of randomized controlled trials. J Gen Intern Med.
2003 Mar;18(3):213-21.
25. Guell R, Resqueti V, Sangenis M, Morante F, Martorell B, Casan P, et al. Impact of pulmonary rehabilitation
on psychosocial morbidity in patients with severe COPD. Chest. 2006 Apr;129(4):899-904.
26. Lacasse Y, Goldstein R, Lasserson TJ, Martin S. Pulmonary rehabilitation for chronic obstructive
pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2006;(4):CD003793.
27. Wilt TJ, Niewoehner D, MacDonald R, Kane RL. Management of stable chronic obstructive
pulmonary disease: a systematic review for a clinical practice guideline. Ann Intern Med. 2007 Nov
6;147(9):639-53.
28. Benzo R, Farrell MH, Chang CC, Martinez FJ, Kaplan R, Reilly J, et al. Integrating health status
and survival data: the palliative effect of lung volume reduction surgery. Am J Respir Crit Care Med.
2009 Aug 1;180(3):239-46.
29. Salpeter SR. Bronchodilators in COPD: impact of beta-agonists and anticholinergics on severe
exacerbations and mortality. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2007;2(1):11-8.
30. Appleton S, Jones T, Poole P, Pilotto L, Adams R, Lasserson TJ, et al. Ipratropium bromide versus
long-acting beta-2 agonists for stable chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database
Syst Rev. 2006;(3):CD006101.
31. Appleton S, Poole P, Smith B, Veale A, Lasserson TJ, Chan MM. Long-acting beta2-agonists
for poorly reversible chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev.
2006;(3):CD001104.
32. Gartlehner G, Hansen RA, Carson SS, Lohr KN. Efficacy and safety of inhaled corticosteroids in
patients with COPD: a systematic review and meta-analysis of health outcomes. Ann Fam Med.
2006 May-Jun;4(3):253-62.
33. Calverley PM, Kuna P, Monso E, Costantini M, Petruzzelli S, Sergio F, et al. Beclomethasone/
formoterol in the management of COPD: a randomised controlled trial. Respir Med. 2010
42. Welsh EJ, Cates CJ, Poole P. Combination inhaled steroid and long-acting beta2-agonist versus tiotropium
for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(5):CD007891.
43. Aaron SD, Vandemheen KL, Fergusson D, Maltais F, Bourbeau J, Goldstein R, et al. Tiotropium in combination
with placebo, salmeterol, or fluticasone-salmeterol for treatment of chronic obstructive pulmonary disease: a
randomized trial. Ann Intern Med. Apr 17;146(8):545-55.
44. Welte T, Miravitlles M, Hernandez P, Eriksson G, Peterson S, Polanowski T, et al. Efficacy and tolerability
of budesonide/formoterol added to tiotropium in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J
Respir Crit Care Med. Oct 15;180(8):741-50.
45. Puhan MA, Bachmann LM, Kleijnen J, Ter Riet G, Kessels AG. Inhaled drugs to reduce exacerbations in
patients with chronic obstructive pulmonary disease: a network meta-analysis. BMC Med. 2009;7:2.
46. Wang J, Jin D, Zuo P, Wang T, Xu Y, Xiong W. Comparison of tiotropium plus formoterol to tiotropium alone
in stable chronic obstructive pulmonary disease: a meta-analysis. Respirology. 2011 Feb;16(2):350-8.
47. Mills EJ, Druyts E, Ghement I, Puhan MA. Pharmacotherapies for chronic obstructive pulmonary disease: a
multiple treatment comparison meta-analysis. Clin Epidemiol. 2011;3:107-29.
48. Karner C, Cates CJ. Combination inhaled steroid and long-acting beta(2)-agonist in addition to tiotropium
versus tiotropium or combination alone for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst
Rev. 2011;(3):CD008532.
49. Ram FS, Jones PW, Castro AA, De Brito JA, Atallah AN, Lacasse Y, et al. Oral theophylline for chronic
obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2002;(4):CD003902.
50. Zacarias EC, Castro AA, Cendon S. Effect of theophylline associated with short-acting or long-acting inhaled
beta2-agonists in patients with stable chronic obstructive pulmonary disease: a systematic review. J Bras
Pneumol. 2007 Apr;33(2):152-60.
51. Molfino NA, Zhang P. A meta-analysis on the efficacy of oral theophylline in patients with stable COPD. Int J
Chron Obstruct Pulmon Dis. 2006;1(3):261-6.
52. Decramer M, Rutten-van Molken M, Dekhuijzen PN, Troosters T, van Herwaarden C, Pellegrino R, et al.
Effects of N-acetylcysteine on outcomes in chronic obstructive pulmonary disease (Bronchitis Randomized
on NAC Cost-Utility Study, BRONCUS): a randomised placebo-controlled trial. Lancet. 2005 Apr 30-May
6;365(9470):1552-60.
53. Cazzola M, Floriani I, Page CP. The therapeutic efficacy of erdosteine in the treatment of chronic obstructive
bronchitis: a meta-analysis of individual patient data. Pulm Pharmacol Ther. 2010 Apr;23(2):135-44.
54. Daniels JM, Snijders D, de Graaff CS, Vlaspolder F, Jansen HM, Boersma WG. Antibiotics in addition to
systemic corticosteroids for acute exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit
Care Med. 2010 Jan 15;181(2):150-7.
55. Seemungal TA, Wilkinson TM, Hurst JR, Perera WR, Sapsford RJ, Wedzicha JA. Long-term erythromycin
therapy is associated with decreased chronic obstructive pulmonary disease exacerbations. Am J Respir Crit
Care Med. 2008 Dec 1;178(11):1139-47.
56. Ram FS, Brocklebank DM, Muers M, Wright J, Jones PW. Pressurised metered-dose inhalers versus all other
hand-held inhalers devices to deliver bronchodilators for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane
Database Syst Rev. 2002;(1):CD002170.
57. Nannini LJ, Cates CJ, Lasserson TJ, Poole P. Combined corticosteroid and long-acting beta-agonist in one
inhaler versus long-acting beta-agonists for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database
Syst Rev. 2007;(4):CD006829.
58. Kerstjens HA, Bantje TA, Luursema PB, Sinninghe Damste HE, de Jong JW, Lee A, et al. Effects of short-
acting bronchodilators added to maintenance tiotropium therapy. Chest. 2007 Nov;132(5):1493-9.
59. Appleton S, Jones T, Poole P, Pilotto L, Adams R, Lasserson TJ, et al. Ipratropium bromide versus short
acting beta-2 agonists for stable chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev.
2006;(2):CD001387.
60. Celli BR, Thomas NE, Anderson JA, Ferguson GT, Jenkins CR, Jones PW, et al. Effect of pharmacotherapy
on rate of decline of lung function in chronic obstructive pulmonary disease: results from the TORCH study.
Am J Respir Crit Care Med. 2008 Aug 15;178(4):332-8.
61. Decramer M, Celli B, Kesten S, Lystig T, Mehra S, Tashkin DP. Effect of tiotropium on outcomes in patients
with moderate chronic obstructive pulmonary disease (UPLIFT): a prespecified subgroup analysis of a
randomised controlled trial. Lancet. 2009 Oct 3;374(9696):1171-8.
62. Nannini LJ, Cates CJ, Lasserson TJ, Poole P. Combined corticosteroid and long-acting beta-agonist in one
inhaler versus inhaled steroids for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev.
2007;(4):CD006826.
218
Doença pulmonar obstrutiva crônica
63. Sim D, Griffiths A, Armstrong D, Clarke C, Rodda C, Freezer N. Adrenal suppression from high-
dose inhaled fluticasone propionate in children with asthma. Eur Respir J. 2003 Apr;21(4):633-6.
64. Yang IA, Fong KM, Sim EH, Black PN, Lasserson TJ. Inhaled corticosteroids for stable chronic
obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2007;(2):CD002991.
65. Sobieraj DM, White CM, Coleman CI. Benefits and risks of adjunctive inhaled corticosteroids in
chronic obstructive pulmonary disease: a meta-analysis. Clin Ther. 2008 Aug;30(8):1416-25.
66. Singh S, Amin AV, Loke YK. Long-term use of inhaled corticosteroids and the risk of pneumonia in
chronic obstructive pulmonary disease: a meta-analysis. Arch Intern Med. 2009 Feb 9;169(3):219-29.
67. Sin DD, Tashkin D, Zhang X, Radner F, Sjobring U, Thoren A, et al. Budesonide and the risk of
pneumonia: a meta-analysis of individual patient data. Lancet. 2009 Aug 29;374(9691):712-9.
68. Drummond MB, Dasenbrook EC, Pitz MW, Murphy DJ, Fan E. Inhaled corticosteroids in patients
with stable chronic obstructive pulmonary disease: a systematic review and meta-analysis. JAMA.
2008 Nov 26;300(20):2407-16.
69. Frith PA. Combination therapy with long-acting beta-agonists plus inhaled corticosteroids is no
more effective than LABA monotherapy for mortality outcomes and severe exacerbations in
moderate to very severe COPD and is associated with serious adverse effects. Evid Based Med.
2010 Jun;15(3):78-9.
70. Kardos P, Wencker M, Glaab T, Vogelmeier C. Impact of salmeterol/fluticasone propionate versus
salmeterol on exacerbations in severe chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit
Care Med. 2007 Jan 15;175(2):144-9.
71. Nannini L, Cates CJ, Lasserson TJ, Poole P. Combined corticosteroid and long-acting beta-agonist
in one inhaler versus placebo for chronic obstructive pulmonary disease. Cochrane Database Syst
Rev. 2007;(4):CD003794.
72. Agarwal R, Aggarwal AN, Gupta D, Jindal SK. Inhaled corticosteroids vs placebo for preventing
COPD exacerbations: a systematic review and metaregression of randomized controlled trials.
Chest. 2010 Feb;137(2):318-25.
73. Burge PS, Calverley PM, Jones PW, Spencer S, Anderson JA, Maslen TK. Randomised, double
blind, placebo controlled study of fluticasone propionate in patients with moderate to severe chronic
obstructive pulmonary disease: the ISOLDE trial. BMJ. 2000 May 13;320(7245):1297-303.
74. Wood-Baker R, Walters J, Walters EH. Systemic corticosteroids in chronic obstructive pulmonary
disease: an overview of Cochrane systematic reviews. Respir Med. 2007 Mar;101(3):371-7.
75. Cranston JM, Crockett AJ, Moss JR, Alpers JH. Domiciliary oxygen for chronic obstructive
pulmonary disease. Cochrane Database Syst Rev. 2005;(4):CD001744.
219
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
220
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Local: Data:
Nome do paciente:
Cartão Nacional de Saúde:
Nome do responsável legal:
Documento de identificação do responsável legal:
_____________________________________
Assinatura do paciente ou do responsável legal
Médico responsável: CRM: UF:
___________________________
Assinatura e carimbo do médico
Data:____________________
Observação: Este Termo é obrigatório ao se solicitar o fornecimento de medicamento do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e deverá ser preenchido em duas vias: uma será
arquivada na farmácia, e a outra, entregue ao usuário ou a seu responsável legal.
221
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
APÊNDICES
Classificação Características
Falta de ar surge quando realiza atividade física intensa (correr, nadar, praticar
Grau I
esporte).
Falta de ar surge quando caminha de maneira apressada no plano ou quando
Grau II
caminha em subidas.
Anda mais devagar do que pessoas da mesma idade devido à falta de ar; ou
Grau III
quando caminha no plano, no próprio passo, para para respirar.
Grau IV Após andar menos de 100 metros ou alguns minutos no plano,para para respirar.
Grau V Falta de ar impede que saia de sua casa; tem falta de ar quando troca de roupa.
2. Você acha difícil não fumar em lugares proibidos, como igrejas, bibliotecas, etc.?
Sim (1)
Não (0)
6. Você fuma, mesmo doente, quando precisa ficar de cama a maior parte do tempo?
Sim (1)
Não (0)
Grau de Dependência:
0 – 2 pontos = muito baixo
3 – 4 pontos = baixo
5 pontos = médio
6 – 7 pontos = elevado
8 – 10 pontos = muito elevado
222
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Grupo B- Grupo de baixo risco, sintomas mais presentes e menos de uma exacerbação ao ano:
Espirometria com classificação leve ou moderada, menos de uma exacerbação ao ano e índice m
MRC abaixo de 2 ou CAT acima de 10.
223
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Fluxograma de Tratamento
Doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOCDE TRATAMENTO
FLUXOGRAMA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC
Estágio I - leve Estágio II - Moderada Estágio III - Grave Estágio IV – Muito grave
B2CA (conforme a B2CA (conforme a B2LA (2 vezes ao dia) + B2CA B2LA (2 vezes ao dia) + B2CA
necessidade) necessidade) + B2LA 1-2 (se necessário) + (se necessário) +
vezes ao dia (se dispneia corticosteroide inalatório (se corticosteroide inalatório (se
moderada ou intensa 2 ou mais exacerbações 2 ou mais exacerbações
Sim
persistente) moderadas ou graves no ano moderadas ou graves no ano
anterior que exijam tratamento anterior que exijam tratamento
Exacerbação? com antibiótico e com antibiótico e
corticosteroide; Oxigenoterapia corticosteroide; Oxigenoterapia
Sim Não conforme avaliação** contínua**
Ajuste do Monitorar
esquema dos
broncodilatores,
corticoides
sistemicos e Exacerbação?
Falta de melhora sintomática
antibioticos (se
Sim Não ou VEF1 pós-broncodilatador
adequado) Não
>50 com mais de 2 Sim
Tratamento de exacerbações/ano?
manutenção com B2LA,
em caso de persistência Associar
de sintomas Monitorar corticoide
inalatorio
Ajuste do esquema Persistência sintomática
dos broncodilatores,
Não mesmo após otimização Sim
corticoides
sistemicos e
de dose?
Encaminhar para
antibioticos (se serviço
adequado) Monitorar especializado e
considerar cirurgia
* Critérios de exclusão:
üSalbutamol, fenoterol, salmeterol, formoterol: miocardiopatia hipertrófica, taquiarritmias, hipopotassemia e crise tirotóxica.
üBrometo de ipratrópio: hipersensibilidade a lecitina de soja e correlatos (por exemplo, soja e amendoim - observar a composição do produto).
üBeclometasona, budesonida: tuberculose ou doença fúngica pulmonar ativas sem tratamento específico concomitante ou sequela extensa de
tuberculose pulmonar sem história de tratamento tuberculostático.
üPrednisona, prednisolona, hidrocortisona: varicela e ceratite herpética.
224
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Paciente solicita o
medicamento
Processo
Não Sim
deferido?
Não dispensar e
Orientar o
225
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Orientar o
paciente
226
Doença pulmonar obstrutiva crônica
227
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Ficha Farmacoterapêutica
Doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC
1 DADOS DO PACIENTE
Nome: ___________________________________________________________________________________
CNS:________________________________________RG:_________________________________________
DN: ___/___/____ Idade: ___________ Peso: ____________ Altura: _________________ Sexo: o F o M
Endereço: ________________________________________________________________________________
Telefones:________________________________________________________________________________
2 AVALIAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA
2.1 Paciente é fumante?
o não
o sim g Encaminhar ao Programa de Cessação do Tabagismo
228
Doença pulmonar obstrutiva crônica
3 MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
Inicial 6° mês 12° mês
Data*
Oximetria
SpO2
PaO2
PaCo2
Glicemia de jejum
Potássio
*Os exames e a periodicidade variam conforme o medicamento, a gravidade da doença e a critério
médico
3.2 Apresentou sintomas que indiquem eventos adversos? (preencher Tabela de Eventos adversos –
Anexo I)
não g Dispensar
sim g passar para pergunta 3.3
229
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Este é um guia que contém orientações sobre sua doença e o medicamento que você está
recebendo gratuitamente pelo SUS.
1 DOENÇA
• É uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. Abrange o enfisema
pulmonar (destruição dos alvéolos) e a bronquite crônica (infecção e obstrução dos brônquios).
• Ocorre mais frequentemente em pessoas acima dos 40 anos, fumantes ou ex-fumantes. A exposição
crônica e prolongada a substâncias tóxicas, poluição, gases ou fumaça também podem ocasionar
o desenvolvimento da doença.
• Os sintomas mais comuns são: falta de ar excessivo, tosse e produção de catarro com ou sem
chiado no peito.
2 MEDICAMENTO
• Estes medicamentos melhoram os sintomas, com conseqüente melhora na qualidade de vida.
3 GUARDA DO MEDICAMENTO
• Conserve os medicamentos na embalagem original, bem fechados.
• Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças.
• Guarde o medicamento protegido do calor, ou seja, evite lugares onde exista variação de temperatura
(cozinha e banheiro).
4 ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
• Tome exatamente a dose que o médico indicou, estabelecendo um mesmo horário todos os dias.
• Observe a apresentação e a dosagem do medicamento. Algumas vezes podem vir duas substâncias
associadas no mesmo medicamento.
• Leia atentamente as instruções do dispositivo que você usará. Peça orientações ao médico ou
farmacêutico quanto ao modo de usar. A correta utilização do medicamento é responsável pelo
sucesso do tratamento.
• Lembre-se de que alguns medicamentos vêm com cápsulas para inalação. Elas devem ser inaladas
e não engolidas.
• Recomenda-se que, se você estiver fazendo uso de corticóides inalatórios, após cada inalação
de medicamento, sejam feitos gargarejos com água sem engolir. Esta medida diminui os efeitos
adversos em nível local.
• Siga a orientação do seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento.
• Em caso de esquecimento de uma dose, tome assim que lembrar. Se faltar pouco tempo para a
próxima tomada, aguarde e tome somente a quantidade do próximo horário. Não tome a dose
dobrada para compensar a que foi esquecida.
• Prednisona: tome os comprimidos com água, sem mastigar ou triturar, de preferência durante as
refeições.
230
Doença pulmonar obstrutiva crônica
• Solução oral de prednisolona: utilize a seringa fornecida junto com o medicamento para medir a
quantidade exata em ml, conforme a posologia recomendada pelo seu médico.
5 REAÇÕES DESAGRADÁVEIS
• Apesar dos benefícios que o medicamento pode trazer, é possível que apareçam algumas reações
desagradáveis, tais como irritação na garganta, infecções na boca, náuseas, vômitos, aumento da
freqüência dos batimentos do coração, coceiras, dificuldade para dormir.
• Se houver algum destes ou outros sinais/sintomas, comunique-se com seu médico ou farmacêutico.
• Maiores informações sobre reações adversas constam no Termo de Esclarecimento e
Responsabilidade, documento assinado por você ou pelo responsável legal e pelo médico.
10 EM CASO DE DÚVIDAS
• Se você tiver qualquer dúvida que não esteja esclarecida neste guia, antes de tomar qualquer
atitude, procure orientação com seu médico ou farmacêutico do SUS.
11 OUTRAS INFORMAÇÕES
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Se, por algum motivo, não usar o medicamento,
Devolva-o à farmácia do SUS.
231
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
GRUPO TÉCNICO