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COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidência: Reitoria:
Esp. Bianca Petermann Stoeckl - UNILA Paula Vivas Teixeira
Ana Luisa Oliveira Teles
Membros: Ivanusca Dias Vieira Dornelles
Esp. Sarah Eloísa Scholz Dias Sales - UNILA
Esp. Kelly Aparecida Costa - UNILA Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas:
Esp. Samuel Rodrigues Monteiro - UNILA Isabelle Maysa Dutra Silva
Bel. Dalglish Fernando Vieira - UNILA
Dr. Waldemir Rosa - UNILA Insituto Latino Americano de Arte, Cultura e História:
Jorgelina Ivana Tallei
Dr. Rosalvo Schütz - UNIOESTE Luciano Miguel
Dra. Adriane de Castro Martinez Martins - UNIOESTE
Dra. Aurelinda Barreto Lopes - UNIOESTE Pró-Reitoria de Graduação:
Núcleo de Apoio à Acessibilidade e Inclusão - NAAI:
Dra. Joyce Luciane Correia Muzi - IFPR Tahiana Borba Coelho
Dra. Gislaine Silveira Simões - IFPR Daiane Araújo Bulsing
Dra. Roseli Bernardete Dahlem - IFPR Helen Jane Passeri
Lorena Silva Martins
Maria do Socorro Ferreira
Equipe de Trabalho:
Natan Reis Azarias
Pró-Reitoria de Extensão - PROEX UNILA:
Roberto Bernal Mazacotte
Maria Eta Vieira - Pró-Reitora de Extensão
Rosangela Marcílio Bogoni
André de Souza Macedo
Sérgio Luiz Ferreira
Angélica Natal Peretti
Terezinha Pezzini Soares - IFC
Emanuelli de Oliveira Avila
Kátia Silene Veiga Lamberti -
Fabiano Simon Brunetto
Gustavo Henrique Pinto
Pro-Reitoria de Administração Gestão e Infraestutura:
Josiel Alan Leite Marques
- Coordenadoria de Compras, Contratos e Licitações – CCCL
Leticia Oracilda Acosta Porto
- Coordenadoria de Infraestrutura – COINFRA
Livia Morales
- Coordenadoria de Tecnologia da Informação – CTIC
Noemi Ferreira Felisberto Pereira
Rafael Franca Palmeira
Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças
Rafael Sanderson Santos da Silva
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Roger Perciliano do Prado Dourado
Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais
Rogério Motta Moreira
Secretaria de Comunicação Social
Rosilene Alves da Silva Vitorini
Reitoria - Seção de Tradução
Sandra Aparecida Zotovici
Simone Beatriz Cordeiro Ribeiro
Agradecimentos especiais:
Viviane dos Santos Marcelino
Angela Maria de Souza
Wender Silveira Freitas
Waldemir Rosa
S471a Seminário de extensão Universitária da Região Sul (35.: 2017 : Foz do Iguaçu/PR).
UNIDADE PROPONENTE
PROEX/UNILA
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE E INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - IFPR
ESTADO MUNICÍPIO
PARANÁ FOZ DO IGUAÇU
LOCAL REALIZAÇÃO
PARQUE TECNOLÓGICO ITAIPU - PTI; UNILA - JARDIM UNIVERSITÁRIO; UNIOESTE - CAMPUS
DE FOZ DO IGUAÇU; INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU.
APRESENTAÇÕES ORAIS
Pôsters estatísticos: resultado do desenvolvimento de projetos de apren-
FURG 19
dizagem para a promoção do letramento multimídia estatístico - LEME.
IFC O desafio do ensino do português como língua estrangeira para haitianos. 150
IFC Oficina de sensibilização - um novo olhar para as pessoas com deficiência. 156
Relatos da experiência de intervenções assistidas por animais: resultados
IFC 162
parciais.
Extensão tecnológica e hardware livre: Resultados do projeto de robótica
IFC pedagógica com arduino do IFC-Campus Luzerna nas escolas públicas do 168
meio-oeste catarinense.
Projeto Rondon: a multidisciplinaridade como fator de transformação no
IFFARROUPILHA 174
município de Itapuã do Oeste/RO.
IFFARROUPILHA Interventos: I mostra de eventos IFFar SB– Campus São Borja. 221
IFPR CELIF - Centro de línguas do Instituto Federal do Paraná - Campus Palmas. 262
IFPR Núcleo de defesa dos direitos dos povos e comunidades tradicionais. 287
IFRS Espaços de ciência: uma ponte entre a ciência e o público jovem. 394
IFSUL “Mala da leitura: Porque ler é também viajar...”: Um relato de experiência. 476
UFCSPA “E lá vem o bebê”: Uma proposta de pré-natal psicossocial na saúde pública. 963
UFCSPA Grupo movere: Projeto de dança para indivíduos com paralisia. 999
UFCSPA Projeto mulheres em ação e a luta pelo empoderamento e saúde da mulher. 1011
UFPEL A produção de vídeo estudantil no extremo sul do Rio Grande do Sul. 1144
UFRGS Jogos lógicos de tabuleiro uma ferramenta para o protagonismo juvenil. 1327
UFSC Curso de capacitação: Por uma prática pedagógica inclusiva nas escolas. 1387
UFSC Dos oito aos 80: Promoção de hábitos alimentares saudáveis. 1441
UNICENTRO Dança do ventre: A arte da consciência corporal para a terceira idade. 1812
UNICENTRO Experimentação no ensino de ciências com enfoque em matéria e energia. 1817
UTFPR Inclusão social de pessoas cegas: Treinamento no uso de leitor de tela. 2184
UTFPR Interação e inclusão social por meio de oficina de pallets de madeira. 2190
1 INTRODUÇÃO
O Letramento Estatístico é uma competência importante para a inclusão das
pessoas na nossa sociedade, e também no mercado de trabalho. Esse letramento,
em seu nível mais básico, ocorre para a interpretação de informações que nos
cercam no dia a dia, em um nível mais elevado, exige de profissionais a habilidade
para tomar decisões baseadas em informações estatísticas.
Para que um sujeito possa ser considerado letrado estatisticamente, o mesmo
deve apresentar cinco requisitos (GAL, 2002): perceber a necessidade dos dados
estatísticos e como ocorre a produção dos mesmos; estar familiarizado com a
Nesta perspectiva, este texto tem como objetivo apresentar o uso de Projetos
de Aprendizagem na Educação Estatística, em um Programa de Extensão. Inicia
com o contexto de onde é realizada a atividade, a relata e apresenta os resultados
desta, enfatizando a participação no Concurso Internacional de Pôster Estatístico do
International Statistical Literacy Project – ISLP (IASE, 2017).
2 CONTEXTO
O Programa de Extensão de Letramento Multimídia Estatística - LeME é
desenvolvido há cinco anos no Centro de Convívio dos Meninos do Mar – CCMar, da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG, ambos localizados no município de
Rio Grande, situado no litoral sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste
período já promoveu o Letramento Estatístico de cerca de 1.500 jovens, de 14 a 17
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3 RELATO DA EXPERIÊNCIA
O Programa de Letramento Multimídia Estatístico - LeME tem como objetivo a
promoção do Letramento Estatístico, por meio do uso de multimídias. A cada
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semestre o LeME é replanejado pela equipe do PET SabEst. Este texto relata a
experiência desenvolvida com a turma de manicure do CCMar, durante o primeiro
semestre de 2017.
Na execução, o primeiro momento ressaltou aos alunos a importância da
Estatística. São apresentados conceitos e ideias relacionados à Estatística
Descritiva, tais como apresentações gráficas e tabulares e medidas de posição.
Na sequência, passaram a ser desenvolvidos os Projetos de Aprendizagem,
onde os estudantes escolhem o tema sobre o qual desejam desenvolver as
atividades propostas. A escolha do tema é feita pelo aluno, pois acreditamos que
possa estar mais motivado quando o assunto que é de seu interesse, ou seja,
relevante de acordo com suas preferências ou gostos pessoais (PORCIÚNCULA E
SAMÁ, 2015).
Todos os momentos de execução do LeME tem a intenção de desenvolver
habilidades de Letramento Estatístico (GAL, 2002) nos estudantes.
Pra tal, após a definição da temática e ser pesquisada, foi orientado que
elaborassem um instrumento de coleta de dados, ou seja, um questionário, que
contemplasse dados quantitativos e qualitativos, a serem coletados, a partir do tema
escolhido. Na sequência, as estudantes do Curso de Manicure, fazem a coleta de
dados. Os entrevistados são os demais estudantes de outros cursos do CCMar.
Após realizada a coleta, é proposto aos estudantes que façam a análise dos
dados obtidos na pesquisa, por meio do uso de uma planilha eletrônica. Assim os
professores, com o auxílio do multimídia, apresentam exemplos de como utilizar o
programa para confeccionar tabelas e gráficos. Então os alunos passam a realizar
as análises quantitativas, com base nos dados coletados na pesquisa. Esta análise
contempla dados qualitativos e quantitativos (SAMÁ e SILVA, 2013).
Após as análises, os resultados foram comunicados em pôsters. Os
resultados desta experiência estão descritos, analisados e discutidos a seguir.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Na produção dos pôsters surgiram variados temas de pesquisas, tais como:
carnaval, culturas regionais, religiões, praia do cassino, alimentação saudável,
esporte, música e meio ambiente.
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(2010).
Como principal resultado deste processo, destacamos o pôster apresentado
na Figura 2, o qual foi o vencedor da competição nacional do pôsters, e está
representando o Brasil na etapa mundial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que as competências estatísticas são fundamentais para
prática da cidadania, na atual sociedade repleta de informações, o LeME vêm
buscando auxiliar os jovens a desenvolver habilidades para a leitura e interpretação
autônoma dessas.
O Programa também vêm proporcionando aos participantes uma forma díspar
de construir o conhecimento estatístico, usufruindo das tecnologias digitais como
meios de aproximar alunos e professores, buscando com isso maior interação e
comunicação ambos, tornando assim o aprendizado dinâmico, divertido e atrativo.
Neste ambiente agradável de convívio e de aprendizagem, têm sido oportuno
para o desenvolvimento do Letramento Estatístico almejado, o qual teve os
resultados apresentados neste texto.
AGRADECIMENTOS
Ao MEC/SESu/PROEXT, ao Centro de Convívio dos Meninos do Mar – CCMar e ao
Programa de Educação Tutorial Conexões de Saberes Estatísticos – PET SabEst.
REFERÊNCIAS
FAGUNDES, L. C.; SATO, L. S.; MAÇADA, D. L. (1999) “Aprendizes do futuro: as
inovações começaram!”. Brasília: MEC.
GAL, I. Adult’s Statistical literacy: Meanings, Components, Responsabilities. In:
International Statistical Review, 2002.
23.
IASE. INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR STATISTICAL. International Statistical
Literacy. Disponível em: <https://iase-web.org/>. Acesso em 15 de maio de 2017.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
O projeto de extensão ‘Danças Populares Brasileiras’ foi criado em
setembro de 2015, com o intuito de vivenciar danças oriundas de diferentes regiões
brasileiras e que carregavam em si contextos, personagens e a historicidade da
constituição do povo brasileiro. Nesse sentido, consolidou-se o grupo, criado com o
propósito de desenvolver danças que pertencem ao repertório nacional e que
propiciassem uma imersão na cultura das diferentes regiões brasileiras. Para tanto,
além das danças, que requerem o compromisso com as construções coreográficas,
fez-se necessário explorar o contexto cultural de onde emergem essas expressões
artísticas reconhecendo, desse modo, muito mais as aproximações na constituição
das identidades dos/as brasileiros/as do que afastamentos. As danças que
constituem nossas identidades, muitas vezes, esquecidas ao longo do tempo, faz
referência a histórias, a contextos, atores que fazem de seu cotidiano uma festa
(CORTÊS, 2000, p.14).
Nosso entendimento é de que as danças populares transcendem à
condição de “mero entretenimento, atividade de amadores”, indo ao encontro de
Monteiro (2011) que descreve as condições de existência das danças populares e da
dança de palco. Ao assumirmos as danças populares como conteúdo pedagógico da
Educação Física, assumimos as tensões, polaridades, preconceitos que permeiam
os lugares das artes eruditas e populares, vivendo influências recíprocas em suas
constituições e existências.
A cultura popular não se resume em um conjunto coerente e homogêneo
de atividades. As manifestações da cultura popular se modificam junto com as
mudanças da sociedade em que estão inseridas. É parte fundamental dos diversos
modos de pensar, sentir, agir de um povo presentes em seu contexto sociocultural
historicamente construído (CORTÊS, 2000, p. 13).
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2. DESENVOLVIMENTO
O projeto Danças Populares Brasileiras vem sendo desenvolvido em dois
espaços: no curso de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande
(FURG) e na Unidade Básica de Saúde do bairro São João do município do Rio
Grande/RS, duas vezes por semana, com encontros de uma hora de duração cada.
Nesses encontros foram vivenciadas as danças: Carimbó, Forró, Frevo, Samba,
Maracatu e Samba de Roda.
Ao final de cada modalidade de dança, foram elaboradas coreografias
tendo como horizonte a participação em eventos artístico-culturais no município do
Rio Grande/ RS. As danças vivenciadas propõem uma imersão em diferentes
contextos culturais. O‘Carimbó’, típico da região Norte do Brasil, dançado em roda, é
a mistura da criatividade dos índios com os compassos/ritmos dos escravos, possui
vestimentas bem coloridas e adereços bem expressivos (CORTÊS 2000, p. 49)
Sobre Frevo, Suassuna (2015) relata
sua origem nos capoeiras que vinham à frente das bandas, exibindo-
se e praticando a capoeira, com o objetivo de intimar seus grupos
rivais. Surgiu das marchas carnavalescas pernambucanas e dos
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3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Ainda no ano de 2015, observou-se resistência das primeiras
participantes as quais reconheceram em algumas danças a forte presença da
religiosidade de matriz africana, configurando-se, para algumas participantes, motivo
para desistência da prática. Ainda assim, após dois anos letivos, a consolidação
efetiva de um grupo de participantes, a participação em amostras e espetáculos,
reuniões pessoais do grupo para comemorações, criação de grupo de contatos via
aplicativos de celulares, percebeu-se a intensificação dos laços de pertencimento e
compromisso que se estendem para além do Projeto.
O grupo constituído é consistente e empenhado, uma vez que as danças
propostas não fazem parte do contexto cultural das participantes, requerendo
pesquisas em todas as fontes disponíveis. As/Os participantes, muitas vezes,
mostravam dificuldades/receios em relação a apresentações e eventos que eram
convidadas/os. Ainda assim, sempre se dispuseram a participar das atividades
agendadas, pois uma das exigências expressas no primeiro encontro é que o grupo
tem o compromisso de participar de mostras/eventos. “Estou participando do grupo
neste ano (2017), portanto fica claro que estou acreditando no projeto e vejo que o
grupo está coeso, pois todos acreditam no trabalho desenvolvido pela professora”
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AGRADECIMENTOS
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a) Livros:
CORTÊS, Gustavo Pereira. Dança, Brasil!: Festas e danças populares. Belo
Horizonte/MG: Leitura, 2000.
MONTEIRO, Marianna Francisca Martins. Dança popular: espetáculo e devoção.
São Paulo/SP: Terceiro Nome, 2011.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
equipe, bem como em conjunto com a direção da FURG FM. Desse modo, a equipe
do programa criou uma pagina na rede social Facebook, devido a ser uma mídia
social bastante difundida na comunidade de abrangência em que o Programa será
transmitido, como uma ferramenta que proporciona a ampliação da divulgação e da
interação com os sujeitos que irão interagir com a iniciativa.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
envolvimento de profissionais de diferentes áreas que, por sua vez, ajudam a pensar
amplamente sobre o tema da violência obstétrica, contribuindo para que ele seja
visto como um problema social, de responsabilidade coletiva. Da mesma forma, um
outro desafio que se impôs a este trabalho foi o não reconhecimento de muitas
mulheres na condição de vítimas dessa violência. Diante desse pensamento e
postura – estritamente cultural - é que vigora o trabalho interdisciplinar e coletivo
desta ação.
REFERÊNCIAS
DEBATES ESCOLARES
RESUMO:
1 INTRODUÇÃO
O projeto de extensão Debates na Escola é resultado da pesquisa
realizada durante o ano de 2016 junto a dez escolas das cidades de Rio Grande e
Pelotas, com sessenta e cinco estudantes entrevistados e que gerou três artigos
sobre o processo de ocupação e as preocupações destes estudantes. Desta
pesquisa um dos elementos mais significativos foi a percepção de que a escola é um
espaço que pode e deve ser construído pelos estudantes, desde que possam opinar
sobre seu papel. Assim, o projeto buscará, por meio de palestras, debates e oficinas,
dar continuidade ao desejo de pertencimento da escola por meio da oferta de temas
que possam instrumentalizar sua intervenção no espaço escolar.
O Projeto tem como proposta central proporcionar espaços de debate que
sirvam à instrumentalização dos jovens sobre conceitos relacionados à política,
sociedade e cultura e que auxiliem na construção de uma escola mais democrática.
Isto será possível através do auxílio da problematização de questões levantadas
pelos jovens e busca da solução para tais questões, seja diretamente na escola
quanto na sociedade de modo geral.
Partindo disto, também temos como objetivo auxiliar a constituição de
entidades representativas dos estudantes como forma de participar e construir o
espaço escolar e apoiar a constituição de uma rede de comunicação entre
estudantes da cidade de Rio Grande para troca de experiências.
Assim sendo, este trabalho propõe trabalhar nas escolas de Rio Grande
com os estudantes do ensino médio a partir de oficinas e atividades que tenham
como tema central a socialização política e suas diversas faces como sistema
político, democracia, organizações estudantis, de bairros, etc.
2 DESENVOLVIMENTO
terceiros. Ainda, neste processo, verificou-se uma série de conflitos com parte dos
estudantes e docentes, assim como público em geral, contrários ao processo de
ocupação, requerendo um diálogo constante para sensibilização de suas pautas.
Dada a novidade desta forma de processo na região, em termos de história recente,
houve uma série de dificuldades na construção de pautas e do diálogo com o público
em geral, considerando a idade destes jovens e sua falta de experiência na
participação política.
Para compreender melhor essa falta de experiência, é importante refletir
sobre os processos de participação política destes jovens e, assim, entender quais
os espaços de socialização política que a juventude tem ou não contato.
Partindo disto, este projeto parte da compreensão de que os processos de
socialização política ocorrem mais intensamente na família, na escola e no círculo
de amigos, sendo relevante ainda as diversas mídias, em especial
contemporaneamente as mídias sociais. Além destes elementos diretamente
perceptíveis, a conjuntura política, relacionada a uma noção macrossocial, é
determinante para os tipos de experiência possíveis (como por exemplo a diferença
e entre democracia e ditadura). Estes processos ocorrem pela experiência nestas
diversas esferas e definem, gradualmente, através da interpretação positiva ou
negativa dos sujeitos, quais experiências são mais relevantes para gerar uma
identidade social que se apresenta em práticas e discursos. Em momentos políticos
de maior tensionamento político e incerteza institucional, como o atualmente
vivenciado no Brasil, há maior possibilidade de conflitos entre identidades sociais em
razão do fechamento de valores em grupos restritos e que levam à compreensão de
que 'os outros' são adversários ou inimigos. Assim, uma das possíveis formas de
contornar este fechamento compreensivo baseado, via de regra, em valores
retrógrados, se dá através da constituição de arenas discursivas em um dos espaços
privilegiados para a constituição da socialização política: a escola.
Para realizar as atividades então propostas pelo projeto, estamos
utilizando a seguinte metodologia de execução e avaliação:
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O Centro de Referência em Apoio as Famílias é um programa de Extensão da
Universidade Federal do Rio Grande – FURG – que tem como objetivo o
desenvolvimento de projetos, junto da comunidade em geral, desde o ano de 2011
no município de Rio Grande.
O programa visa não só intensificar suas ações perante a comunidade
vulnerável socioeconomicamente, suprindo –em parte- as necessidades manifestas
da população, como também aproximar os conhecimentos produzidos/desenvolvidos
na academia ao contexto social. Nessa perspectiva, o Programa de Extensão
CRAF/FURG amplia os efeitos de sua atuação na cidade de Rio Grande,
internacionalizando a importância dos projetos extensionistas para o crescimento
mutuo da universidade e da comunidade.
2 DESENVOLVIMENTO
O programa, que existe desde 2011, era composto, inicialmente, pelos
projetos de “Mediação de Conflitos”, “Prevenção a Violência” e “Educação Parental”.
No ano seguinte, o Centro de Referência agregou as suas atividades a atuação de
supervisão de outro grande programa existente na cidade, o Programa “Rede
Família”, oportunidade em que foi possível problematizar o contexto das ações de
extensão voltadas para a família na cidade. Já no ano de 2013, agregou os projetos
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos por meio das atividades realizadas pelo CRAF
oportunizam a integração entre a sociedade e a comunidade acadêmica, de tal
forma a fomentar a cultura, a pacificação entre as pessoas, o desenvolvimento de
políticas públicas e a assistência a comunidade em situação de vulnerabilidade
social. Destarte, a criação de disciplinas voltadas ao atendimento da sociedade
corroboram para multiplicar ideias inovadoras de proteção, assistência, bem-estar
social e prevenção a violência.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma, o foco do programa são as interações entre os mais diversos
indivíduos que compõe a sociedade e suas complexidades. A formação de
multiplicadores e a capacitação de estudantes para agirem ativamente na
comunidade contribuem para a disseminação de políticas voltadas a convivência
socialmente harmônica. Além disso, o projeto repensa as estruturas tradicionais
referentes à condução dos conflitos, bem como qualifica a atuação de profissionais
da rede protetiva do município e fomenta o protagonismo social dos acadêmicos
que, na prática da extensão, vivenciam a experiência comunitária, tendo, na
formação acadêmica, a oportunidade de “experiências humanizantes”
(BRONFENBRENNER,1996) contemplando assim o indispensável diálogo entre o
ensino, a pesquisa e a extensão.
AGRADECIMENTOS
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REFERÊNCIAS
BRONFENBRENNER, Urie. The ecology of human development,
Cambridge, MA: Harvard University Press, 1979. _____________________. A
ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados
(Tradução VERONESE, M. A. V.) Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. (Original
publicado em 1979).
1 INTRODUÇÃO
Nosso Projeto reflete um trabalho que articula a pesquisa, o ensino e a
1 Doutora em Educação, Instituto de Educação - IE, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, e-
mail: vchaigar@terra.com.br
2 Mestre em Educação. Acadêmico de História Bacharelado, Instituto de Ciências Humanas e da
Informação – ICHI, Universidade Federal do Rio Grande – FURG, bolsista PROEXT/2016. e-mail:
luizsoaresrg@gmail.com
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2 DESENVOLVIMENTO
O projeto prevê etapas que associam continuidades de trabalhos já
realizados e outros que trazem elementos novos em sua constituição. Em relação a
continuidades destacamos o “Seminário Interfaces Pedagógicas: Licenciaturas em
Diálogo”, evento formativo que em 2017, tem sua quinta edição consecutiva, desde
seu início em 2012. Trata-se de um projeto (auto)formativo, centrado na promoção e
no intercâmbio de saberes entre turmas de diferentes Licenciaturas, escolas
públicas e demais interessados no tema. Tem por objetivo a formação do professor
pesquisador através de narrativas reflexivas de estudantes de licenciaturas, pós-
graduações e professores da escola pública, destacando as experiências
investigativas como princípio educativo conforme nos ensinou Demo (2009),
capazes de agenciar o desenvolvimento da curiosidade epistemológica – base da
produção do conhecimento, da sensibilidade e da percepção de mundo.
Figura 1 - Cartaz da edição 2017
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto de Extensão Cultura, Estética e Formação: Redes de Saberes,
Incompletudes e Territorialidades encontra-se em construção e reinvenção, leva em
conta os desafios e condicionantes do contexto social, econômico, cultural e social
do seu espaço-tempo e atribui a cada ação o compromisso com uma
educação/formação focada na transformação social e numa estética relacional.
REFERÊNCIAS
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. Tradução: Ephraim Ferreira Alves.
3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. (v1, As artes de fazer).
DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
universitária com ações durante o ano letivo de 2017. Com a proposta almeja-se dar
continuidade aos projetos de extensão universitária na FURG, fomentando o
desenvolvimento local, regional e fronteiriço.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS
BAIOTTO, Cleia Rosani et. al. Do fortalecimento de pesquisa aos programas de Pós-
Graduação Stricto Sensu na UNICRUZ. In CAMARGO, Maria Aparecida Santana;
SOUZA, Antonio Escandiel de (Org.). Pesquisa, ensino e produção no contexto
universitário. 1. ed. – Curitiba, PR: CRV, p. 13 – 23. 2014.
1 INTRODUÇÃO
O Núcleo de Estudos e Reflexão Crítica sobre a formação do professor de
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arte (N.E-Arte), que está sendo desenvolvido desde maio de 2016, tem como
objetivo dialogar com a realidade contemporânea do professor do ensino de arte, já
seja em sua prática nas fases iniciais, quanto em outros contextos, como o Ensino
Médio e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), pois, entendem os criadores do
referido grupo que o Educador em Arte tem papel fundamental na formação cognitiva
e cidadã dos educandos. A partir deste entendimento, os proponentes das atividades
buscam desenvolver atividades e oferecer subsídios aos participantes, que possam
fortalecer esse papel.
Infelizmente, no momento histórico atual, no contexto escolar nacional, o
ensino como um todo tem sido tratado com descaso, e no caso específico da prática
educativa em Arte, isso se apresenta de maneira mais contundente, já que, em
diversos espaços educacionais, esta área do conhecimento é tratada como mero
entretenimento para os estudantes. João Duarte Jr, uma das referências que
sustentam nosso trabalho e pesquisador engajado no tema de como o Ensino de
Arte é encarado no âmbito escolar, (1988) convida à reflexão a respeito de como
historicamente o Ensino de Arte tem sido considerado apenas um período de
recriação no contexto de muitas salas de aula. A partir de análises como as
oferecidas por Duarte Jr, nas quais encontramos abrigo conceitual e ideológico,
acredita-se que um Ensino de Arte consciente pode se tornar um dispositivo de
mudança de paradigmas, tal como em relação ao Ensino de Arte puramente
“figurativo” até hoje praticado no ambiente educacional e que define a forma como o
entendimento da Arte foi constituída socialmente. Por outro lado, a partir das
análises propostas por Dewey (2010), estudioso a quem recorremos pela solidez de
suas pesquisas, destaca que a Arte distanciada do cotidiano é instrumento apenas
para legitimar uma dita “cultura superior” em relação às demais formas de cultura, o
que fortalece o entendimento que temos de que o ensino da arte deve ocorrer em
diálogo com a cultura local dos educandos.
Entende-se que apesar do pré-conceito que o Ensino de Arte sofre no
contexto escolar de um modo geral, que ainda assim o educador de Arte deve ter
convicção da sua importância no que concerne ao desenvolvimento de seus
educandos, e que ele deve demonstrar, a partir de suas práticas docentes o quanto
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escolares julgam pertinentes. A troca entre o professor que já atua na rede escolar, e
aquele professor que está em formação significa o contato com o “inédito viável”
defendido por Freire (1997). O inédito viável significa que se examinarmos os
desafios a serem encarados poderemos buscar soluções que apesar de ainda não
terem ocorrido, são perfeitamente possíveis de se concretizar a partir de uma análise
crítica da educação que almejamos.
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Edith Derdyk. São Paulo. 16 de junho de 1955 (62 anos), São Paulo, SP. Pesquisadora em Arte-
Educação e Artista. Atualmente ministra cursos livres no Instituto Tomie Ohtake.
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
DEWEY, John. Arte como Experiência. 10°ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
DUARTE JR. Por Que Arte-Educação? 5 ed. Campinas: Papirus, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogía da Esperança. 4°ed. São Paulo: Paz&Terra, 1997.
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RESUMO:
O Ateliê da Infância, projeto que está vinculado ao Programa de Extensão
Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação da Infância - NEPE, da
Universidade Federal do Rio Grande - FURG, foi proposto com o objetivo de
2 DESENVOLVIMENTO
O Ateliê da Infância fica localizado no Instituto de Educação, no Campus
Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Algumas atividades
são realizadas no espaço do Ateliê, e outras são outras itinerantes, como por
exemplo, as que são desenvolvidas na Feira do Livro da FURG. Entre as
atividades desenvolvidas pelo Ateliê em 2016 e 2017, neste trabalho
destacamos as seguintes ações:
Brincadeiras e Vivências com as Múltiplas Linguagens, a partir da proposição
de ambientes para as brincadeiras e vivências com as múltiplas linguagens.
Para tal, a sala do Ateliê é organizada com propostas diferenciadas, como por
exemplo: leitura e contação de histórias, expressão plástica, expressão
musical, brinquedos e jogos diversos, construção, casinha, entre outros. Para a
participação desta ação, as escolas agendam a visita de grupos de bebês e
crianças que vão acompanhadas pelas professoras responsáveis. Esta ação
está sendo realizada semanalmente, ao longo do ano de 2017.
Ateliê itinerante, como propósito de ampliar as ações desenvolvidas no Ateliê
da Infância. Nesta ação, destacamos a participação na Feira do livro da FURG,
realizada de 31 de janeiro a 05 de fevereiro de 2017, por meio do
desenvolvimento de brincadeiras e vivências com as múltiplas linguagens para
os bebês e as crianças que freqüentaram o estande do Ateliê da Infância na
Rua das Crianças, durante todo o período de sua realização.
Oficinas Pedagógicas, para professoras de Educação Infantil eacadêmicos do
curso de Pedagogia, Educação Física e Artes Visuais.Destacamos as oficinas
de confecção de livros de pano e de contação de histórias realizadas no
segundo semestre de 2016, bem como, de Papietagem e de jogos Boole,
realizadas no primeiro semestre de 2017.
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A proposta do Ateliê da Infância atende aos pressupostos teórico-
metodológicos atuais para o campo da Educação Infantil, respaldados pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, aprovadas em 2009.
Cabe destacar que as DCNEI apresentam aspectos relevantes para a
construção do currículo e das práticas pedagógicas na primeira infância, e
ainda enfatizam que a proposta curricular da Educação Infantil deve ter como
eixos norteadores as interações e a brincadeira.Tal proposição tem o intuito de
garantir experiências que favoreçam a imersão das criançasnas diferentes
linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical. Esse direcionamento
vem sendo proposto pela equipe do Ateliê da Infância nas ações que
envolveram os grupos de crianças e é pautado nas ações que envolveram a
formação de professoras e de acadêmicas do curso de Pedagogia, Educação
Física e Artes Visuais ao longo de 2016 e 2017.
No que diz respeito às atividades que envolvem as crianças, estas são
planejadas para oportunizar ações que são pensadas correspondendo às
especificidades dasdiferentes faixas etárias. O espaço do Ateliê da Infância tem
se configurado em um ambiente de interações, de compartilhamentos entre a
relação das crianças e adultos, através dos brinquedos e das brincadeiras
propostas.
Para Borba (2007) as interações das crianças com os seus pares e
adultos, são auxiliadas pelas brincadeiras. E estas pelas atividades que
promovem as ações e práticas sociais para repensar o mundo que pertencem.
Por este motivo, quando ocorrem as visitas, das crianças da rede pública,
organizamos o espaço de modo que os materiais estejam próprios e ao
alcance das crianças. Assim, há uma adequação do espaço para a ampliação
das múltiplas linguagens, oportunizadas pelas atividades de experimentação,
exploração, autonomia, por meio das brincadeiras que resultam das interações.
Destacamos, ainda, que quando a criança mergulha na ação lúdica, ela
desemprenha a ação da brincadeira, através das regras que ela concretiza em
sua mente,colocando em prática o que se imagina (KISHIMOTO, 2005). Desta
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ações desenvolvidas pelo Ateliê da Infância demostram que o projeto
de extensão, possui um contato positivo com a comunidade,pela organização
das atividades realizadas com a participação das escolas de Educação Infantil,
oficinas com as professoras ou estudantes do curso de Pedagogia, Educação
Física e Artes Visuais. O projeto tem contribuído, também, para a formação
acadêmica das bolsistas extensionistas vinculadas ao Ateliê da Infância.
Destacamos assim, a importância do projeto ao vincular em suas
formaçõescom a equipe do Ateliê da Infância, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil, como embasamento para as práticas
desenvolvidas, e as temáticas sobre cuidado/educação, e transformação dos
espaços em ambientes.
Cabe ressaltar, que a criação deste Ateliê tem se configurado como um
espaço privilegiado para a realização de diversas ações que têm como eixo a
brincadeira, as interações e as linguagens, com foco nos bebês, crianças e
professoras da Educação Infantil da rede pública do município do Rio Grande –
RS, sendo uma referência para a formação de professores da infância.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos o financiamento oferecido por meio do PROEXT2016 e
EPEC/FURG, que oportunizam o desenvolvimento deste projeto de extensão,
bem como o apoio do Instituto de Educação e da Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura da FURG.
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMORIM, M. Parto domiciliar: refletindo sobre paradigmas. In: Guia do Bebê. 2011.
Disponível em: <http://guiadobebe.uol.com.br/parto-domiciliar-refletindo-
sobreparadigmas/.> Acesso em: 26/10/2011.
CARVALHO, V.F.; KERBER, N.P.C.; AZAMBUJA, E.P.; BUENO, F.F.; SILVEIRA, R.S;
BARROS, A.M. Direitos das parturientes: conhecimento da adolescente e
acompanhante. Saúde Soc. São Paulo, v.23, n.2, p.572-581, 2014.
1 INTRODUÇÃO
A enfermagem tem como objetivo central o cuidado com o ser humano. Esse
cuidado é considerado uma atividade planejada que resulta da percepção,
observação e análise do comportamento humano. Ao desenvolver suas ações, a
Enfermagem estuda, pesquisa e desenvolve práticas em inúmeras áreas, obtendo
como base a educação em saúde, nessa prática, o profissional cuida e ensina a
cuidar, assim, o ensinar transforma-se também em um aprendizado, por meio do
esforço para compreender o outro (BOMFIM et. al., 2017).
No contexto da educação em saúde, o projeto de extensão Liga de
Enfermagem em Urgência e Emergência (LEUr-FURG) emergiu após diversas
conversas entre a coordenadora docente da Liga e os discentes do curso de
Enfermagem. Ao perceber que havia um grande interesse dos estudantes em
aprofundar conhecimentos em urgência e emergência a Liga foi proposta e tem
trabalhado com a educação para o atendimento de situações de urgência e
emergência.
Destaca-se que o socorro imediato, geralmente, é oferecido por pessoas
próximas à vítima, e que contribui com a possibilidade de sobrevivência e de uma
melhor recuperação. Um atendimento pré-hospitalar incorreto prestado por leigos,
por exemplo, pode ser mais prejudicial à vítima do que o próprio evento causador da
situação de emergência. A partir da ideia de que é possível capacitar a comunidade
para a realização de primeiros socorros, a Liga fundamenta-se.
Ademais, a LEUr–FURG pode ser considerada um importante instrumento de
aprimoramento para acadêmicos da graduação e pós-graduação em enfermagem.
Essa extensão permite que os acadêmicos adquiram, ainda na Universidade,
diversos conhecimentos sobre os casos de urgência e emergência, o que,
possivelmente, facilitará sua futura inserção no mercado de trabalho. Acredita-se
ainda que a LEUr-FURG tem extrema importância para a comunidade em geral, ao
passo que está contribuindo para a educação da população no reconhecimento e
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2 DESENVOLVIMENTO
As Ligas Acadêmicas (LA) são entidades de grande abrangência, que
proporcionam ao acadêmico maior contato com a sociedade e/ou comunidades
promovendo saúde e transformação social, desenvolvendo os conhecimentos
teórico-práticos com intuito benéfico para a população, ampliação do senso crítico e
do raciocínio científico (TORRES et al, 2008). As LA são formadas por estudantes,
geralmente, do mesmo curso, sendo um espaço ocorre o aprofundamento teórico-
prático em determinado tema, visando o aperfeiçoamento do conhecimento pessoal
em prol da sociedade, sendo assim vale ressaltar que o caminho de percurso
escolhido pela Liga é definido pelos estudantes com orientações realizadas por um
ou mais professores (HAMAMOTO FILHO, 2011).
Na LEUr-FURG a temática escolhida para aprofundamento é a urgência,
assim, destaca-se que as situações de urgência e emergência são entendidas como
problemas em que a vida é colocada em risco por fatores externos ou internos,
sejam eles acidentes, violência ou mal súbito. Inúmeras dessas situações têm sua
gravidade potencialmente evitável, desde que sejam manejadas em tempo hábil, de
maneira adequada e com conhecimento (CICONET, MARQUES, LIMA, 2008). O
reconhecimento da eficácia do atendimento precoce às pessoas em situação de
urgência ou emergência é um dos motivadores da LEUr-FURG, pois sabe-se que
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
As atividades da LEUr-FURG iniciaram-se em abril de 2017,contando com um
total de 30 membros, sendo eles estudantes de diferentes semestres da graduação
e da pós-graduação em enfermagem, sob a supervisão de uma coordenadora
docente. Além disso, conta com a parceria do Núcleo de Educação em Urgência
vinculado à Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal da Cidade do Rio Grande,
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A extensão universitária é um dos caminhos para desenvolver uma formação
acadêmica completa, que integra teoria e prática numa comunicação com a
sociedade e possibilita uma troca de saberes entre ambos (MANCHUR, SURIANI,
CUNHA, 2013).
35º SEURS
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REFERÊNCIAS
BERTOGLIO, V. M; AZZOLIN, K; RABELO, E. R. Tempo decorrido do treinamento
em parada cardiorrespiratória e o impacto no conhecimento teórico de enfermeiros.
Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 29, n. 3, p. 454-60, set. 2008.
MOTA, L.L.; ANDRADE, S.R. Temas educativos para escolares sob a perspectiva
dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Revista da Escola
de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 50, n. (n.esp), p. 114-21, 2016.
1 INTRODUÇÃO
você cuida de alguém que realmente está precisando, você vira um herói, porque o
arquétipo de herói é a pessoa que, se precisar, enfrenta a escuridão e segue com
amor e coragem porque acredita que algo pode ser mudado para melhor”.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
ADAMS, P. O amor é contagioso. Rio de Janeiro: Sextante, 1999, 160p.
ALCANTÂRA, P.L. et al. Effect of interaction with clowns on vital signs and non‐
verbal communication of hospitalized children. Rev Paul Pediatr. 2016;34(4):432-
438, 2016.
Tecnologia
Barwaldt, Regina1
Cesário, Victor2; Domingues, Darcylene3; Granada, Rafael4
1. Introdução
Segundo (IBGE, 2010), 9,7 milhões de cidadãos possuem deficiência
auditiva, representando 5,2% da população, cerca de 2 milhões são
considerados surdos. Desde de 2005, o Decreto nº 5.626 da Lei nº 10.436
(Brasil, 2005), garante acesso dos alunos surdos à escola regular, com a
inclusão de Libras, como disciplina curricular.
1
Drª, Centro de Ciências Computacionais - C3, FURG, reginabarwaldt@furg.br
2
Graduando, Centro de Ciências Computacionais - C3, FURG, victorcesario2@gmail.com
3
Mestranda, Instituto de Ciências Humanas e da Informação - ICHI, FURG,
darcylenedomingues@gmail.com
4
Mestrando, Centro de Ciências Computacionais - C3, FURG, rafaelgranada@furg.br
35º SEURS
96
ISSN: 1983-6554
2. Métodos e Materiais
Para viabilizar o acesso dos estudantes às possibilidades do software,
elaboramos um glossário com as principais palavras reservadas do ambiente
educacional SuperLOGO5, e desenvolvemos atividades de estímulo à lógica de
programação usando esse software educativo.
A metodologia do trabalho se dividiu em duas etapas distintas. Após
estudarmos a ferramenta, selecionamos as principais palavras reservadas, e a
partir delas, desenvolvemos os respectivos sinais. Numa etapa seguinte,
demos início às atividades com os alunos dentro de sala de aula, sendo essas
realizadas em uma escola bilíngue de ensino fundamental, com alunos de
idades entre 14 e 25 anos..
5
SuperLOGO: Software educativo que utiliza a linguagem LOGO. Para mais informações:
http://projetologo.webs.com/logo.html
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6
LOGO: Linguagem utilizada para estudo da geometria, consiste em comandos de controle
para uma tartaruga que executa desenhos na tela.
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4. Considerações Finais
O uso de ferramentas computacionais na educação de surdos mostra potencial
em desenvolver as habilidades que lhes são privadas pelas barreiras de
comunicação existentes. O SuperLOGO, por possuir uma interface simples e
de fácil manuseio, permite que a realização das atividades de forma intuitiva a
partir do momento que já se tem conhecimento sobre os comandos básicos do
software, sendo capaz de ilustrar conceitos geométricos, que são
insuficientemente trabalhados com alunos com a deficiência em questão,
devido às limitações de comunicação entre professor e aluno. O uso de um
glossário para introduzir as palavras reservadas na língua dos alunos foi
essencial para que o trabalho pudesse ser desenvolvido. Todos utilizaram a
35º SEURS
100
ISSN: 1983-6554
Referências
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4
http://bemdaterra.org/bem-da-terra/
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ISSN: 1983-6554
justo e solidário que de acordo com o art. 2º, I, do Decreto nº 7.358 de 2010 que
instituiu o Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário - SCJS é definido como
prática comercial diferenciada pautada nos valores de justiça social e solidariedade
realizada pelos empreendimentos econômicos solidários.
Deste modo, as práticas de comercialização desenvolvidas nos GCRs e,
em particular, no Grupo de Consumidores Responsáveis do Armazém de Economia
Popular Solidária, se propõem a ser iniciativas “caracterizadas por um processo
social de resistência às práticas convencionais de produção, comercialização,
abastecimento e consumo, com motivações que transcendem a esfera individual,
carregando múltiplos interesses e dimensões racionais e subjetivas”
(MASCARENHAS et al., 2014, p. 04).
De modo geral, o funcionamento dos GCRs começa com uma Formação
Inicial, onde se busca explicar a lógica da Economia Solidária e do Comércio Justo e
Solidário como formas alternativas à economia capitalista, pois:
Não só a comercialização faz parte da dinâmica dos GCRs. As atividades
educativas estão sempre presentes e foram citadas as realizações de:
formações abertas ao público geral ou restritas aos consumidores
participantes, oficinas práticas, mutirões, rodas de conversa durante o
próprio momento da entrega, degustações de produtos ou projeção de
filmes relacionados com debates, troca de receitas e preparo de pratos com
os produtos do GCR, saraus culturais, participação em aulas de escolas
agrícolas, cursos, visitas ao produtor e campanhas (MASCARENHAS et al.,
2014, p. 05).
5
http://cirandas.net/fbes/o-que-e-o-cirandas
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Doutor em Estudos da Tradução (UFSC), Instituto Federal Catarinense - Campus Ibirama. E-mail:
adriano.mafra@ifc.edu.br.
2
Doutora em Literatura (UFSC), Instituto Federal Catarinense - Campus Ibirama. E-mail:
raquel.yee@ifc.edu.br.
3
Discente do Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio (IFC).
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
ser uma imigração laboral, isto é, os envolvidos buscam melhores condições de vida
a partir do trabalho. O processo de colocação no mercado de trabalho aos
imigrantes com situação regular no país é, por vezes, marcado por alguns percalços.
As adversidades enfrentadas pelos imigrantes haitianos residentes na região,
porém, não se encerram no ambiente profissional. Estão sobretudo no processo de
integração social, no convívio com a comunidade local predominantemente branca,
no reconhecimento e na interação com uma nova cultura, na reivindicação de seus
direitos e no aprendizado de uma nova língua.
O conhecimento do idioma local, aliás, seria um passo decisivo para
dirimir todas as outras dificuldades. Em pesquisa sobre cultura, vestuário e
imigração haitiana em Ibirama e Presidente Getúlio, Cíntia Maria Andrade (2016)
afirma que o conhecimento linguístico é determinante na inserção social dos
imigrantes e na interação com a população getulense, designação gentílica de quem
nasce na pequena cidade do Alto Vale. Para ela, a barreira linguística impede a
comunidade local de compreender a real necessidade que porventura os
estrangeiros possam passar, já que a maioria deles só fala francês ou crioulo. Bartel
(2016), no âmbito do projeto “Imigração haitiana no Brasil: integração social, racismo
e xenofobia na terra prometida”, também aponta o não domínio da língua portuguesa
como um dificultador no processo de adaptação do imigrante ao novo contexto
sociocultural. O curso de Português para estrangeiros, portanto, pretende colaborar
para que o estrangeiro passe a conhecer e fazer uso do idioma de forma proficiente,
consolidando assim o conhecimento prévio da língua portuguesa decorrente da sua
imersão cultural na região.
2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
3 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
alunos pudessem reafirm ar o seu lugar na interação com a nova cultura. Foi
perceptível a noção de pertencimento ao novo contexto especialmente quando, ao
apresentarem-se aos demais, os alunos frisavam a cidade onde moram e há quanto
tempo, ou ainda quando faziam questão de afirmar que eram estudantes da
instituição.
Fonte: Os autores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
levar esse momento de seminário, a priori realizado em sala de aula, para outros
espaços. Acreditamos que é na interação que podemos conhecer de fato quem são
esses indivíduos, compreender melhor as motivações que os trouxeram ao novo
contexto social e reconhecê-los não apenas por suas atividades laborais, mas como
parte integrante da sociedade.
REFERÊNCIAS
MARTINS, José Renato Vieira et al. A diáspora haitiana: da utopia à realidade. Per-
fil dos imigrantes haitianos em Cascavel. Foz do Iguaçu: Gráfica Grapel, 2014.
SILVA, Paloma Karuza Maroni. Seguindo rotas: reflexões para uma etnografia da
imigração haitiana no Brasil a partir do contexto de entrada pela tríplice fronteira nor-
te. 2014. 157 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Programa de Pós-
graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
VINDA de imigrantes preocupa. Diário Alto Vale: o portal de notícias do Alto Vale.
26/05/2015.
35º SEURS
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1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em História Cultural pela UFSC. Professora de História no Instituto Federal Catarinense –
Campus Santa Rosa do Sul, talita.salvaro@santarosa.ifc.edu.br.
2
Aluno da 3a série do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal
Catarinense – Campus Santa Rosa do Sul.
35º SEURS
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Aqui é bom morar porque, aqui é um lugar calmo, aqui é um lugar saudável,
um lugar de água boa, que a gente se criou aqui no interior e eu nunca
morei assim como disse para a senhora tempo na cidade, uma vez parei lá
trabalhei [...] mas, é a minha descendência é aqui no mato, aqui no campo.
2 DESENVOLVIMENTO
histórica que nos auxiliam nos resultados do projeto. Além do mais, ao ser
entrevistado, a pessoa passa a ser um agente da sua própria história e contribui no
divulgar da sua comunidade. Foram registradas entre 2014 3 e 2015, entrevistas com
os colaboradores abaixo, todos moradores de São Roque:
- Afonso Pereira dos Santos Filho, nascido em 03/11/1949.
- Alfredo dos Santos, nascido em setembro de 1956.
- Antônio de Oliveira Pereira, nascido em 07/05/1943, faleceu em 2015.
- Gaspar da Rosa, nascido em 20/03/1946.
- João Gabriel de Oliveira, nascido em 13/08/1957.
- Maria Selani de Oliveira Souza, nascida em 26/12/1964.
- Maria Rita dos Santos (esposa de Afonso), nascida em 12/03/1959.
- Santa Cecília Dutra da Silva (esposa de Antônio), nascida em 31/01/1957.
- Vilsomar da Silva, nascido em 19/11/1956.
Os entrevistados acima foram receptivos e durante as conversas, as
lembranças permeavam muitos momentos individuais e coletivos, elas iam desde os
antepassados escravos, como os libertos e a comunidade atualmente. Esse vai e
vem da história é riquíssimo, pois agrega temporalidades que se cruzam na memória
e que enfatizam que esse relembrar é significativo para fortalecer a identidade do
povo quilombola.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
molhava de chuveirinho e daí eu vou dizer pra vocês, esse ano é que eu to
fazendo isso ai, [...], aí alguém me disse assim, não, o morango e o tomate
tem que ser irrigado por baixo tem que ser por gotejamento e eu descobri
que é, tem que molhar por chão, as outras plantas tu pode molhar por cima
né, com o chuveiro mas, com o tomate e o morango é irrigação por baixo.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio dos relatos obtidos, nos foi possível perceber juntamente com
as observações, que, no vai e vem das memórias, a forma de trabalhar com a
agricultura está muito presente no dia a dia da comunidade, assim como a
importante ligação com a terra. Viver na sua terra tradicional é algo que as pessoas
mais velhas não abrem mão, pois segundo os mesmos, lá é calmo, a água é boa,
enfim é bom de se viver. Na retomada de práticas ancestrais por meio da memória,
registrando a oralidade da comunidade, foi perceptível a identidade e o pertencer
étnico que cada membro tem em relação aos seus familiares e ao espaço de
vivência.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
FILHO, Afonso Pereira dos Santos. Entrevista concedida a Giovana Cadorin Votre,
Talita Daniel Salvaro, Bruno Leffa Borges, Ramon Generoso Martins, Igor Antônio
Gonçalves de Abreu, Diana Loch Duessmann, Sara da Silva Santos, em 31/08/2015
– Quilombo São Roque.
MEIHY, J. C. S. B. Manual de História Oral. 4 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2002,
p. 13.
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1 INTRODUÇÃO
1
Doutora em História Social, Campus São Bento do Sul, Instituto Federal Catarinense, e-mail.
mariagiseleperes@gmail.com.
2
Discente do Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Automação Industrial. IFC.
3
Discente do Ensino Médio Integrado ao curso Técnico em Segurança do Trabalho. IFC.
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olhar dos cineastas é uma proposta desafiadora. Desta forma, ao utilizarmos filmes
como ferramentas didáticas que possibilitam a reflexão, devemos levar em
consideração as proposições apresentadas por Ferro (1976, p. 202-203), segundo as
quais, o cinema:
destrói a imagem do duplo que cada instituição, cada indivíduo se tinha
constituído diante da sociedade. A câmera revela o funcionamento real
daquela, diz mais sobre cada um do que queria mostrar. Ela descobre o
segredo, ela ilude os feiticeiros, tira as máscaras, mostra o inverso de uma
sociedade, seus 'lapsus'. É mais do que preciso para que, após a hora do
desprezo venha a da desconfiança, a do temor (...). A ideia de que um gesto
poderia ser uma frase, esse olhar, um longo discurso é totalmente
insuportável: significaria que a imagem, as imagens (...) constituem a
matéria de uma outra história que não a História, uma contra-análise da
sociedade.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O programa de extensão denominado “Núcleo de Estudos Teatrais –
NET” atua no campo do teatro como forma de expressão, de desenvolvimento, de
educação e de cultura, no intuito de abranger alunos dos cursos superiores e de
Ensino Médio, além de pessoas da comunidade, as quais são convidadas para
efetiva participação nas montagens ou para a formação de espectadores,
oportunizando, a partir de estudos teóricos e de práticas de teatro, vivências na área
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O programa é desenvolvido por meio de cursos, exercícios de grupo,
laboratórios, leituras de textos, pesquisa, discussão de conteúdos teóricos e
montagem de espetáculos. Os encontros são realizados semanalmente, no turno
vespertino, com duas horas de duração, e são intensificados nos períodos de
fechamento de montagens e de ensaios gerais. O programa também mantém um
grupo de estudos, responsável pela escolha de textos para as montagens, pelas
pesquisas e pelo registro dos resultados. O Núcleo de Estudos Teatrais – NET
entrou em atividade em meados de abril de 2016, no campus São Francisco do Sul,
e a proposta foi iniciar o trabalho com inserções de exercícios de grupos, na
modalidade de jogos teatrais. A seguir, passou-se à seleção de textos, a partir de
listas prévias e leituras orientadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
O programa agradece ao Campus São Francisco do Sul, aos
participantes, a comunidade e ao CNPQ que vem apoiando o projeto e contribuindo
para o seu crescimento.
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REFERÊNCIAS
MORIN, E. 2011. O Método 4: as ideias. Editora Sulina, Porto Alegre, RS, Brasil.
319p.
PAIVA, W. A. A nova história, sua moral, sua ética e sua arte. Revista Diálogo
Educacional, Curitiba, v. 4, n. 8, p. 113-120, jan./abr. 20.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
emprego/2016/09/cresce-numero-de-pessoas-com-deficiencia-no-mercado-de-
trabalho-formal <Acessado em 20 de julho de 2017>.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
relevância, e não apenas realizar uma única visita de intervenção em cada turma.
Em seguida, foram desenvolvidas oficinas, utilizando vídeos e discussões, sobre
prevenção e cuidados com pediculose e escabiose, além de cuidados de higiene
(banho, higiene bucal, cuidados com as unhas, entre outros) com as turmas de
quarto e quinto anos do ensino fundamental. Tais temas e turmas foram elencados
como prioritários na etapa de diagnóstico junto à direção e professores. As
atividades foram conduzidas de forma lúdica, onde os estudantes puderam tirar
dúvidas. Com as turmas de primeiro ano do ensino médio foram realizadas oficinas
sobre métodos contraceptivos (pílula anticoncepcional, pílula do dia seguinte,
dispositivo intrauterino, preservativos masculino e feminino, laqueadura e
vasectomia), e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis - ISTs
(HIV/AIDS, sífilis, papilomavírus humano, gonorreia, candidíase, entre outras). Nas
oficinas trabalhou-se o uso correto dos métodos de prevenção de gravidez, dando
ênfase aos que previnem também as ISTs. Desta forma, trabalhou-se o uso correto
dos preservativos feminino e masculino através de vídeos, mas os participantes
puderam manusear tais materiais (camisinha feminina e masculina, dispositivo
intrauterino) durante as atividades. Os estudantes puderam fazer perguntas com
objetivo de sanar dúvidas. Devido ao fato de alguns adolescentes sentirem-se
constrangidos de fazer perguntas sobre tais temas em público, em todos os
encontros foi disponibilizado papel e caneta para que fizessem perguntas por escrito
e as mesmas eram recolhidas em uma caixa (inclusive os papéis em branco) para
garantir o anonimato das perguntas. Em seguida, a equipe respondia as perguntas
para todo o grupo. Um grande número de jovens realizou perguntas desta forma, e
de acordo com os questionamentos, pode-se perceber que mesmo sendo maior o
acesso à informação nos dias atuais, as dúvidas ainda são muitas, e impregnadas
de mitos. Com os terceiros anos do ensino médio foi realizada oficina sobre gênero,
iniciadas com falas ou vídeos provocativos sobre o tema, por parte da equipe do
projeto. Percebeu-se que os jovens já tinham conhecimentos prévios a respeito dos
temas que foram abordados, podendo desta forma, haver um aprofundamento das
discussões, que tornaram-se bastante produtivas. Houveram momentos de retorno
em cada turma que participou das oficinas com o objetivo de retomar as discussões
do encontro anterior, bem como trabalhar novos temas sugeridos pelos
35º SEURS
142
ISSN: 1983-6554
participantes.
Após esgotadas as atividades na primeira escola, no início de 2017, em
novo contato com a Coordenadoria Estadual de Educação, foi indicada uma nova
escola para que as atividades fossem realizadas. Tal escola localiza-se no centro da
cidade e atende apenas o ensino médio, mantendo turmas nos três turnos. Em
primeira reunião com a coordenação pedagógica do local, a mesma apresentou
como temas necessários de serem trabalhados: métodos contraceptivos, prevenção
de ISTs, gênero e prevenção ao uso de drogas. A direção e equipe pedagógica
mostrou-se bastante interessada em que o projeto fosse realizado no local. Nesta
escola optou-se por realizar uma atividade integrada, em que a equipe do projeto
desenvolveu oficinas sobre métodos contraceptivos, prevenção de ISTs juntamente
com o tema gênero, no entanto a metodologia foi semelhante a desenvolvida na
primeira escola.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
143
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAMILO, Valesca Mara de et al. Educação em saúde sobre DST - AIDS com
adolescentes de uma escola pública, utilizando a tecnologia educacional como
instrumento. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis: 21 (3) -
124-128, 2009.
PRECIOSO, José. Educação para a saúde na escola Um direito dos alunos que
urge satisfazer. O Professor, n° 85, III série, março-abril, PP.17-24, 2004.
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1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Ciência da Computação, Campus Fraiburgo, Instituto Federal Catarinense,
rafael.vivian@ifc.edu.br.
2
Docente, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Campus Fraiburgo, Instituto Federal
Catarinense.
3
Bolsista, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Campus Fraiburgo, Instituto Federal
Catarinense.
4
Discente, Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Campus Fraiburgo, Instituto Federal
Catarinense.
35º SEURS
145
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: do autor
Como mostra a figura 2, os aspectos de satisfação com o curso foram
positivos, pois para a maioria dos alunos, as oficinas de programação e robótica
foram fáceis, muito divertidas, excelentes e o tempo das aulas passou muito rápido
no sentido de que não foram tediosas.
35º SEURS
148
ISSN: 1983-6554
Fonte: do autor
Analisando-se a percepção dos alunos sobre o desenvolvimento de
programas de computador, nota-se que a maioria considerou a atividade fácil e
muito divertida, conforme apresentado na figura 3.
Fonte: do autor
Ao final do curso, os alunos comentaram que as oficinas foram realizadas
de maneira fácil e atraente, sendo que aprenderam a medida que desenvolveram as
atividades propostas. Vários alunos expressaram o interesse em participar do curso
Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio no IFC – Campus Fraiburgo para
avançar nos conhecimentos na área de programação de computadores.
35º SEURS
149
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1Professora Flávia Walter, Mestre em Ciências da Linguagem, Instituto Federal Catarinense, Campus
Camboriú. flavia.walter@ifc.edu.br
2 Professora Luciana Colussi, Mestre em Estudos Linguísticos, Instituto Federal Catarinense,
Campus Camboriú.
3 Professora Rosana Cuba, Doutoranda da UFSC, Instituto Federal Catarinense, Campus São Bento.
4 Acadêmica de Licenciatura em Pedagogia, Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú.
35º SEURS
151
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
152
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
FILHO, Marcelo Nicomedes dos Reis Silva; LIMA, Nayra Silva Lima. A abordagem
comunicativa no processo de aquisição de língua Inglesa. Web-Revista
SOCIODIALÉTICA, Campo Grande, v.3, p.1-27, mar 2013.
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre, Campus Avançado Sombrio, Instituto Federal Catarinense-IFC, carla.brasil@sombrio.ifc.edu.br
2
Professora do Curso de Licenciatura em Matemática Campus Avançado Sombrio,IFC
3
Professora Curso de Design em Moda,Campus Araranguá Instituto Federal de Santa Catarina
4
Bolsista de Extensão, Curso de Licenciatura em Matemática Campus Avançado Sombrio, IFC
5
Bolsista de Extensão(voluntário/2016), Curso de Licenciatura em Matemática Campus Avançado
Sombrio, Instituto Federal Catarinense-IFC,
6
Bolsista de Extensão(2016), Ensino Médio, Campus Avançado Sombrio, Instituto Federal-IFC,
7
Bolsista de Extensão,Curso de Licenciatura em Matemática, Campus Avançado Sombrio, IFC,
8
Bolsista de Extensão(voluntária), Curso de Design em Moda Campus Araranguá Instituto Federal de
Santa Catarina
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
Surdez: A surdez é um prejuízo auditivo ou perda auditiva, que segundo Brasil (2004,
p. 1) pode ser “bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibés (dB) ou mais,
aferida por audiogramas nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz”.
35º SEURS
160
ISSN: 1983-6554
Visto que, inúmeras causas estão ligadas a perda auditiva (idade, ruídos, doenças,
intoxicações, traumas físicos, etc.) que pode ser categorizada em leve, moderada,
acentuada, severa ou profunda (BRASIL, 2006). ROTEIRO: Vídeo sem som será re-
produzido para os participantes(anotar as dificuldades encontradas).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
161
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
GIL, Marta et al. Deficiência Visual. Cadernos da Tv Escola, Brasília: Mec, v. 1, p.1-
80, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/deficienciavisu-
al.pdf>. Acesso em: 04 out. 2016.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
OLIVA VNLS. A terapia assistida por animais: o papel do médico veterinário. Boletim
Informativo ANCLIVEPA-SP 2008; 35. Disponível em: URL: www.anclivepa-
sp.org.br/inicio.html ˃ Acesso em 15 maio 2017.
TURNER Judith. Pet therapy. In: The Gale Encyclopedia of Alternative Medicine.
Michigan: Gale Cengage Learning, 2001.
com mais de 300 participantes. Considera-se que o projeto traz resultados concretos
para a ação extensionista do Campus Luzerna, apresentando efeitos positivos sobre
a região, e levando a marca IFC para várias cidades diferentes no ano de 2017.
1 INTRODUÇÃO
2 METOLOGIA DO PROJETO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
das metas do projeto até o momento, sendo perceptível o seu alto grau de eficácia.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: Autores
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-
2924.2011v16n32p1>. Acesso em: 05 ago. 2017.
Oeste. Disponível em
<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=110110>. Acesso em: 06
de agosto de 2017.
1 INTRODUÇÃO
2 BIBLIOTECA EM AÇÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. ed. São
Paulo: Ática,1999.
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1
Especialista em Administração Pública e Gestão de Cidades e Graduado em Ciências Jurídicas e
Sociais, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, antonio.silva@iffarroupilha.edu.br
2
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
3
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
4
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
5
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
6
Professor colaborador do projeto, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
filme com introdução, antes de cada projeção, de elementos gerais, sua ficha
técnica, sinopse e outras informações; 2ª: Exibição do filme, sempre legendado; 3ª
Debate: após a exibição do filme, abre-se espaço para debater as questões
inerentes a obra, relacionando-as ao cotidiano.
O Cine Campus também conta com uma equipe organizadora formada
por coordenadores e bolsistas voluntários, que trabalham juntos para o
desenvolvimento do projeto. Os bolsistas são responsáveis pela organização da sala
de cinema, pela produção das fichas de chamada, pela divulgação do projeto, e,
também, pelo recolhimento dos votos. Cabe ressaltar a importância que isso
representa para questões referentes à instrumentalização para carreiras futuras,
como audiovisual, cinema, arte, entre outras vertentes da área de comunicação.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2015.
FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
WATSON, Nora. Elementos para un Cine-Debate. Buenos Aires:INCAA, 1957.
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ISSN: 1983-6554
1
Mestre em Integração Latino-Americana e Licenciado em História, Instituto Federal Farroupilha -
Campus São Borja, alexander.machado@iffarroupilha.edu.br
2
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
3
Curso Técnico em Informática Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
4
Curso Técnico em Informática Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
5
Curso Técnico em Eventos Integrado, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
6
Professora colaboradora do projeto, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Mestre em Educação, Pró-Reitoria de Extensão, IFFAR, marlova.garcia@iffarroupilha.edu.br.
2
Doutora em Educação, Pró-Reitoria de Extensão, IFFAR, denise.batalha@iffarroupilha.edu.br.
3
Doutora em Desenvolvimento Rural, Pró-Reitoria de Extensão, IFFAR,
raquel.lunardi@iffarroupilha.edu.br.
35º SEURS
199
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4.
Acompanhamento Institucional: Encontro: coordenadores para a orientação
Avaliação institucional: online de instrumentos para a coleta de dados.
Acompanhamento de egressos:
após conclusão do curso.
3. 2.
Acompanhamento mensal: Ações: formação pedagógica anual e
Diário de Classe: frequência, conteúdo, semestral. In loco e ead (gestores,
rendimento escolar, observações e carga equipes, professores) Temas:
horária. Legislações, frequências, metodologias,
Planilha de ações realizadas: evasão aprendizagens, projeto de curso,
Equipe multidisciplinar: atende nos casos plano de ensino, de aula, avaliação.
necessários
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Manual de Gestão Bolsa Formação. Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC – MEC/SETEC. Brasília: 2017.
1 INTRODUÇÃO
há terem respeito e carinho pelos animais, não deveríamos usar uma frase tão
negativa e cruel, como “Maus tratos aos animais”. Pelo contrário, o projeto trouxe
como objetivo principal conscientizar as crianças, os adolescentes, até mesmo seus
professores e familiares, de que todos somos seres vivos e merecemos respeito,
independente de nossa posição, de uma forma interdisciplinar. Com o intuito de
integrar as mais diversas disciplinas, e a comunidade em geral, buscamos vincular a
escola e a comunidade ao tema, proporcionando assim uma forma lúdica e integral,
para que fosse possível ser realizada a conscientização.
Nesse contexto abordamos a importância do bem-estar dos animais,
ressaltando que os maus-tratos vão muito além de somente a agressão física.
Perante a Lei n° 24.645 de 1934, consideram-se maus tratos: praticar ato de abuso
ou crueldade em qualquer animal e manter animais em lugares anti-higiênicos ou
que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar ou
luz […] também consideramos o abandono, da falta de comida, a ausência de
carinho, a capacidade que nós seres humanos temos de simplesmente ignorar o que
não queremos ao nosso redor. Frisamos que ignorá-los não vai fazer com que os
problemas desapareçam, por essa razão procuramos demonstrar que o bem-estar
acontece com pequenos gestos, que todos somos responsáveis de alguma maneira.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 43. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
1 INTRODUÇÃO
Neste sentido, Freire (2001) nos convida a refletir sobre que cultura desejamos,
quando afirma que a é a sociedade historicamente que cria ou recria sua cultura,
para estar a serviço da mudança ou da permanência.
Pretendemos trazer para o centro desta Ação de Extensão a proposição
de que a leitura e a escrita se constituem em um espaço-tempo onde a
aprendizagem pode acontecer, assim, a leitura e a escrita estão sendo tomadas,
nesse projeto, como um território instituído e instituinte de conhecimentos e/ou
saberes necessários (FREIRE, 1997) à docência e/ou à prática educativa. Fazendo,
com isto, uma aproximação de dimensões e possibilidades do humano que nem
sempre são reconhecidas ou levadas em consideração quando pensamos o
processo educativo. O presente projeto tem por finalidade contribuir no processo de
ensino e aprendizagem na área das séries iniciais do ensino fundamental das
escolas municipais da cidade de São Borja, despertando a imaginação, a
criatividade, o raciocínio, a oralidade e o gosto pela leitura, através da afetividade.
Isso tudo somado a ludicidade que esse processo sustenta.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
desenvolvimento educacional.
Com o empenho e comprometimento de cada profissional, espera-se que
o projeto continue sendo satisfatoriamente desenvolvido para a comunidade escolar
a qual se destina. E que ao se desenvolver , a parceria entre bibliotecária, alunos e
professores seja fortalecido e contribua para o sucesso da aprendizagem, pois,
como se tem observado, os trabalhos colaborativos tendem a mostrar resultados
positivos e isso somado ao objetivo do projeto, contribui para a melhoria da
qualidade da aprendizagem da leitura e da escrita.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Este estudo relata uma experiência de extensão que envolveu estudantes
e professores do terceiro ano do ensino médio, das áreas técnicas e básicas do
curso Técnico Integrado em Agropecuária do IFFAR, campus São Vicente do Sul.
Esta ação teve como público-alvo a comunidade regional, por meio da participação
de estudantes e professores do ensino fundamental da rede pública dos municípios
da região do Vale do Jaguari. O objetivo foi demonstrar experiências que buscam
soluções ambientais para um melhor aproveitamento da água na agropecuária, além
de promover ações de integração do campus com a comunidade. Nessa
oportunidade foram apresentadas seis estações em diferentes setores do campus
para o público externo. A partir das atividades desenvolvidas, os estudantes
apontaram que o ensino através da pesquisa possibilita a aplicabilidade da prática
profissional. O público externo destacou a importância de participar ativamente das
atividades desenvolvidas na instituição. Deste modo, fica evidente a importância das
ações de extensão, pois tais práticas contribuem no processo formativo dos
estudantes e aumentam a participação da comunidade, favorecendo a integração
entre instituição e o desenvolvimento local da região.
Palavras-chave: ensino, extensão, comunidade.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor, Professor, Instituto Federal Farroupilha campus São Vicente do Sul,
renato.coutinho@iffarroupilha.edu.br
2
Graduando do curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal Farroupilha campus São Vicente
do Sul, jessicaiffsvs@gmail.com
3
Graduado no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal Farroupilha campus
São Vicente do Sul, romuloiff@gmail.com
4 Graduando do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal Farroupilha
campus São Vicente do Sul, luanbortoluzzi97@gmail.com
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
efetiva, pois ações ocorreram conforme o planejado. Além disso, neste trabalho
ganhou destaque a associação entre o ensino, pesquisa e extensão funcionando
em um mesmo projeto.
No ensino notou-se um maior compromisso e envolvimento por parte dos
alunos, na pesquisa os professores auxiliaram estes para que se pudesse obter
êxito no que fora apresentado e sem o público externo a ação não seria significativa,
pois a participação destes é importante para que se possa dar seguimento nas
atividades de extensão.
Portanto, tomamos esta atividade como um possível exemplo para ações
futuras, que busquem o ensino por meio da prática, incentivando projetos de
extensão para que haja a aproximação da comunidade com a escola.
REFERÊNCIAS
NUNES, Ana Lucia de Paula Ferreira; DA CRUZ SILVA, Maria Batista. A extensão
universitária no ensino superior e a sociedade. Mal-Estar e Sociedade, v. 4, n. 7, p.
119-133, 2011.
THIOLLENT, Michel: Metodologia de Pesquisa - Ação. 16. ed. São Paulo: Cortez,
2008.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Campus São Borja, foi proposto aos estudantes do Segundo Ano do Curso de
Eventos Integrado do Instituto Federal Farroupilha, Campus São Borja, RS, Brasil
2 DESENVOLVIMENTO
ficou a cargo dos professores envolvidos no projeto. A I Mostra foi resultado das
ações desenvolvidas nos componentes curriculares do Curso Técnico em Eventos
Integrado, tais como: Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Biologia, Filosofia,
História, Educação Física, Gestão de Pessoas e Empreendedorismo em Eventos,
Cerimonial e Protocolo, Etiqueta e Organização de Eventos Técnicos Científicos.
De modo prático, os discentes encarregaram-se de planejar e formalizar
as seguintes tarefas: - execução dos trabalhos propostos pelas disciplinas de acordo
com os objetivos de cada componente curricular participante do projeto; - produção
e distribuição dos convites aos palestrantes; - distribuição e divulgação do
cronograma à comunidade em geral (São Borja e Santo Tomé, Argentina; -
divulgação do evento nos diferentes meios de comunicação e nas mídias digitais; -
organização do espaço a ser utilizado para o evento; - recepção e supervisão dos
expositores e visitantes; - apresentação dos trabalhos utilizando pôsteres, maquetes,
standes e afins; - integração com a comunidade fronteiriça estabelecendo relações
linguísticas e troca de experiências; - elaboração e apresentação do cerimonial do
evento; - promover ciclo de palestras com relatos de experiência de
empreendedores da comunidade de São Borja. O momento de apresentação dos
trabalhos pelos alunos executores do projeto constituiu-se na divisão das turmas 20
e 21 Eventos em grupos de cinco alunos, os quais deveriam demonstrar suas
propostas de negócios de forma criativa, original, representando propostas viáveis
de negócios. A avaliação dos trabalhos foi realizada individualmente de acordo com
os objetivos de cada componente curricular, observando a abrangência ou não
destes, os quais foram previamente repassados aos alunos. Cada aluno membro do
grupo deveria expor uma parte da proposta totalizando o tempo máximo de 10
minutos de explanação por grupo. Os alunos foram avaliados individualmente
durante todas as etapas do projeto e, também, quanto ao domínio do briefing da
proposta empreendedora a qual deveria contemplar os conteúdos previstos,
demonstrando o entendimento da proposta e o conhecimento aprendido em sala de
aula. Neste momento, cada professor responsável por uma componente poderia
fazer perguntas direcionadas a um ou mais membros do grupo após a apresentação.
Cada avaliador atribuiu um peso para sua avaliação.
A execução do projeto envolveu professores e alunos das duas turmas do
segundo ano do Curso. Foram convidados a participar como ouvinte a comunidade
acadêmica do Campus, alunos e professores de escolas públicas e privadas de São
35º SEURS
224
ISSN: 1983-6554
Borja, além de alunos e professores de nível médio do Instituto Jorge Luis Borges,
de Santo Tomé, Corrientes, Argentina (Tabela 1).
Quantidade
Item
(pessoas)
Público interno executor do projeto (IFFar SB) 65
Público interno visitante (IFFar SB) 300
Público Externo visitante 85
Total 350
Fonte: Os autores
3 Análise e Discussão
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha.
REFERÊNCIAS
CESCA, C. G. G. Organização de Eventos: Manual para planejamento e
execução. 3. ed. São Paulo: Summer, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005.
DORNELAS, José Carlos. Empreendedorismo Corporativo. São Paulo: Elsevier,
2003.
MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5ª Ed.
São Paulo: Manole, 2010.
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e
operacionalização. São Paulo: Atlas, 2003.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4
Estabelecidas pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica (CONIF) e Fórum De Pró-Reitores De Extensão ou Cargos Equivalentes das Instituições da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (FORPROEXT) no ano de 2015.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
2 Trabalho 240 12 3 20 1
Fonte: elaborado pelos autores
As ações são experiências de acordos bilaterais bem-sucedidos que
promovem a intensificação dos laços entre o Brasil, mais especificamente no Arco
Sul, que abrange o Rio Grande do Sul (BR), Uruguai e Argentina ao longo de toda a
Faixa de Fronteira e, principalmente, contribuem para as condições locais de
cidadania, integração e promoção do desenvolvimento, além da qualificação no
processo de formação dos envolvidos.
Consideramos que o PIADIFF é uma possibilidade de efetivarmos a
Política de Internacionalização, apresentada no Plano de Desenvolvimento
Institucional (2014 – 2018) do Instituto Federal Farroupilha, a qual se propõe a:
atender uma nova e crescente demanda na formação de alunos e na
qualificação de servidores, viabilizando a realização de projetos de
cooperação internacionais. Justifica-se essa iniciativa entendendo-se como
essencial o conhecimento de outras realidades, bem como experiências em
outros países, buscando o diálogo entre culturas, permitindo a compreensão
das diferenças, a troca de conhecimentos e o estímulo à solidariedade e à
cultura da paz. Atualmente, a complexidade do contexto global requer a
formação de profissionais com visão geral de mundo, mas, ao mesmo
tempo, com habilidades específicas. Essa realidade gera necessidade de
mudanças nos projetos educacionais, referentes à formação de
trabalhadores que atendam a este novo panorama mundial, relacionado ao
processo de globalização. (IFFAR, 2014, p. 111).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
IFFAR. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. Plano de
Desenvolvimento Institucional (2014 – 2018). Santa Maria. 2014.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Ministério da Integração Nacional.
Bases para uma Proposta de Desenvolvimento e Integração da Faixa de
Fronteira. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.mi.gov.br/ Acesso em: 26 de
julho de 2017.
_______. Cartilha do Programa de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira
(PDFF). Brasília, 2009. Disponível em: http://www.mi.gov.br Acesso em: 11 de junho
de 2017.
_______. Programa de Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira –
PDFF. 2009. Disponível em: www.repositorio.seplan.mt.gov.br/ Acesso em: 23 de
junho de 2017.
CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Aprova o
Programa Institucional de Apoio ao Desenvolvimento e Integração da Faixa de
Fronteira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha.
Resolução Nº 116, de 27 de outubro de 2015.
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ISSN: 1983-6554
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Especialista em Gestão Pública, Presidente NEABI, Campus São Borja, IFFAR .
Izabel.barbosa@iffarroupilha.edu.br
2
Licenciatura em Física, Campus São Borja, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Farroupilha
3
Tecnologia em Gastronomia, Campus São Borja, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha
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ISSN: 1983-6554
um curso semi-presencial com doze encontros em dois meses. São Borja fica na
fronteira oeste do Rio Grande do Sul e faz fronteira com a Argentina.
Com uma história de mais de três séculos, o município tem uma tradição
indígena mais reconhecida pela termo “missões jesuíticas” do que pela cultura e
herança guaranítica que povvou a região antes mesmo da divisão das fronteiras.
Essa negação do passado, percebendo apenas um lado da história é ainda pior com
os negros.
Embora cerca de 23% da população considere-se parda ou preta, não se
visibilizauito menos se valoriza, tamanha contribuição do povo que chegou
escravizado aos pampas gaúchos e aqui ajudou no crescimento dos grandes
latifúndios. O projeto de extensão visa a aproximação da comunidade com o saber
acadêmico, para possibilitar um novo rever de sua própria história. Assim,
desconstruindo, para construir com bases mais sólidas uma sociedade plural
nacional e internacional.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
somente nos dias que antecediam a data. Isso reflete que os fatos e contextos
históricos que fazem parte da nossa cultura histórica da sociedade brasileira não são
trabalhados em sala de aula conjuntamente com os demais professores, sem ter um
planejamento com todos os docentes das áreas de conhecimento para um
determinado objetivo.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
MESSIAS, Marta Iris Camargo. Et. al. Núcleo de Estudos afro Brasileiro -
NEAB/UNIPAMPA: espaço de diálogos e formação docente. In: MESSIAS, Marta Iris
Camargo. BIANCHI, Paula (org). Núcleo Interdisciplinar de Educação:
articulação de contexto e saberes nos (per) cursos de Licenciatura da
Unipampa. Florianópolis: Tribo da Ilha, 2013.
1
Professora Doutora do Instituto Federal Farroupilha campus São Vicente do Sul/RS e Tutora do
Programa de Educação Tutorial PET-Biologia, simone.franzin@iffarroupilha.edu.br.
2
Acadêmicas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas e Bolsistas do Programa de Educação
Tutorial PET-Biologia, Instituto Federal Farroupilha campus São Vicente do Sul/RS.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Após ser feito a plantação das mudas nos jardins estes foram deixados
em ambientes externos da escola como mostra a Figura 2, e solicitado que as
turmas participantes da atividade fizessem a rega das plantas e o cuidado e
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243
ISSN: 1983-6554
Figura 2 - Referentes aos jardins verticais prontos com as mudas das plantas
ornamentais. São Vicente do Sul/RS. 2016
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A agricultura familiar (AF) tem forte expressão na cadeia leiteira brasileira
com a participação de 56,4% na produção total, sendo que é praticada em todas as
regiões brasileiras e está presente em aproximadamente 1,8 milhões de
propriedades rurais, das quais 80% são unidades familiares de produção (FRANÇA
1
Projeto realizado com fomento da Chamada pública MCTI/MAPA/CNPq Nº 02/2016.
2 Doutora, Professora, Coordenadora. IF Farroupilha Campus Júlio de Castilhos, Nea Arapuá, Brasil.
E-mail: tatiana.balen@iffarroupilha.edu.br
3 Graduanda do Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos, IF Farroupilha Campus Júlio
de Castilhos, Nea Arapuá, Brasil. Bolsista FAPERGS. E-mail: ethyoalves@gmail.com
4 Tecnóloga em Agronegócio, IF Farroupilha, Campus Júlio de Castilhos, Nea Arapuá, Brasil. Bolsista
CNPq/2017. E-mail:
4 Graduanda do Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos, IF Farroupilha, Campus Júlio
de Castilhos, Nea Arapuá. Brasil. E-mail: walescapiovesan@hotmail.com
5 Graduanda do Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos, IF Farroupilha, Campus Júlio
de Castilhos, Nea Arapuá. Brasil. Bolsista CNPq/2017. E-mail:
35º SEURS
246
ISSN: 1983-6554
MACHADO, 2004).
A propriedade em que o PRV já está implantado está localizada no
assentamento da reforma agrária Ramada no município de Júlio de Castilhos.
Consta com 20 hectares de área, sendo essa com 6.8 hectares piqueteado para o
PRV e 5,3 hectares de campo nativo, o restante da área ainda é utilizado para outras
atividades. São 52 piquetes de aproximadamente 1.200m², manejados com rodízio
diário com média de 14 cabeças de gato leiteiro em produção. As pastagens são
perenizadas, com espécies perenes de verão e sobressemeadura de aveia e
azevém no inverno. Todos os piquetes possuem água disponível e, se realizou em
maio de 2017 a implantação de arbóreas nesses piquetes. Entre as dificuldades
encontradas, o agricultor relatou que a propriedade possui um alto teor de umidade
e devido a esse fator algumas variedades de pastagens não se adaptam entre elas
as braquiárias e o tifton.
A família se mostra muito satisfeita após a implantação do PRV, pois o
manejo tornou-se mais fácil e menos trabalhoso, e eles não fornecem mais alimento
no cocho, como a silagem, por exemplo. Além disso, não possuem mais as
atividades sazonais de implantação das pastagens anuais, como era realizado
antes. Houve várias melhorias também no solo, o qual se encontrava muito
degradado antes da implantação do sistema. Sendo que um indicador biológico que
apareceu em vários pontos dos piquetes foi o rola bosta, o qual apareceu devido a
família não fazer mais o uso de antibióticos contínuos nos animais. Os animais ficam
um dia em cada piquete realizando uma rotação diária e, demoram no mínimo 30
dias para retornar para a mesma área, diminuindo a incidência de doenças como a
mastite, e de carrapatos. O agricultor instalou água em todos os piquetes, sendo
esse um fator que demonstrou grande avanço em relação a produtividade e o bem-
estar animal, pois os animais possuem água disponível o dia todo, esse fator
aumenta a produção e diminui o sofrimentos dos animais, que não passam mais
sede, principalmente no verão. A implantação das mudas de arbóreas que foram
feitas na propriedade em 2017 também ajudarão na redução do estresse das vacas,
pois formarão uma barreira protetora, no inverno para o frio e chuva, e no verão,
conforto térmico dispondo sombra o dia inteiro.
35º SEURS
250
ISSN: 1983-6554
de Santa Maria – UFSM, em cooperação técnica com o Instituto Federal Farroupilha, Rio Grande do
Sul, Brasil. e-mail: arlindojplima@gmail.com; arlindo.lima@iffarroupilha.edu.br
3 Assistente de comercialização da ADMAU – Agência de Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai –
Gestora do APL MAU/Várzea. Aluno do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria
– UFSMcampus Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: regispiovesan@gmail.com
4 Assistente da ADMAU – Agência de Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai – Gestora do ALP
2 DESENVOLVIMENTO
6Sobre Teoria e método de Análise Diagnóstico dos Sistemas Agrários ver (Mazoyer e Roudart,
2010).
35º SEURS
253
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Tabela 01. Sistemas de produção, superfície agrícola média por estrato de área e
superfície agrícola mínima para remunerar duas e três unidades de trabalho familiar,
Alpestre, 2016.
UNIDADES POR ESTRATO DE ÁREA 15% 28% 38% 2 UTf 3 UTf
SAU Minima
SISTEMAS DE PRODUÇÃO SAU Média (HA)
(HA)
35º SEURS
254
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
SILVA NETO, Benedito; BASSO, David. Sistemas agrários do Rio Grande do Sul.
Análise e recomendações de políticas. Ijuí: UNIJUI, 2015.
35º SEURS
257
ISSN: 1983-6554
RESUMO: este artigo tem como objetivo envolver os conhecimentos técnicos e gerais
dos cursos superiores de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e
Agronomia, a fim de constituir, em conjunto, uma Empresa Junior voltada à projetos
tecnológicos para o agronegócio. Esta é a primeira Empresa Junior do Campus São
Vicente do Sul, que busca resultados e aprimoramentos, através de pesquisas, para
serem implantados na área de agricultura de precisão, e tem como foco principal a
região do Vale do Jaguari.
1 INTRODUÇÃO
1 Mestrado em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio
Grande do Sul, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul,
claudio.brasil@iffarroupilha.edu.br
2 Aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal Farroupilha –
Campus São Vicente do Sul
3 Aluno do curso de Agronomia, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Vicente do Sul;
35º SEURS
258
ISSN: 1983-6554
premissa de aliar a teoria de sala de aula à pratica do mercado surgiu a ideia do projeto
para concepção da primeira Empresa Junior no Instituto Federal Farroupilha - Campus
São Vicente do Sul. Partindo da inciativa dos estudantes, pela busca de somar
conhecimentos e experiências dos cursos de Analise e Desenvolvimento de Sistemas
e Agronomia, surgiu a CultivaSul Junior, uma empresa de tecnologia voltada ao
agronegócio.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A empresa júnior, como qualquer outra empresa, precisa ser registrada em
cartório como pessoa jurídica, também na receita federal para obtenção do CNPJ. A
grande dificuldade das empresas juniores de cursos de engenharia está
relacionada aos tramites legais na criação e sua manutenção, ressaltando que toda
35º SEURS
260
ISSN: 1983-6554
A gerência das EJs é orientada por um regimento geral, onde se tem que
atender a certos requisitos legais, sendo assim, existe um perfil básico para os
empresários juniores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Livros:
[1] JÚNIOR, BRASIL. Conhecendo o MEJ: Livro I. 3. ed. São Paulo. DNA Júnior,
2015. 6 p.
[2] YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman,
2001.
[3] SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de
dissertação. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2001.
[4] PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em
gerenciamento de projetos: Guia PMBOK. 4th ed. Pennsylvania, USA: PMI, 2008
[5] KERZNER, Harold. Project management: a systems aproach to planning,
scheduling, and controlling. 8th ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2003.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=1410765792343718&set=pcb.1410766835676947&type=3&theater
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A proposta de contribuição para o desenvolvimento discente no projeto
consiste, inicialmente, em fomentar junto ao aluno a consciência de fiscalização dos
gastos públicos, partindo do pressuposto de que quanto mais cedo ele conhece as
ferramentas, então sua fiscalização inicia-se na mesma linha temporal. Desta forma,
torna-se agente relevante no processo de fiscalização e utilização de forma
responsável dos recursos públicos, tendo atuação como agente inibidor da
corrupção.
Ao participar das ações do projeto, terá a possibilidade de conhecer
desde a iniciação nos sítios de busca e transparência do Governo Federal, quanto
em sua aplicação em nível de campus. Temas como a importância social dos dados
abertos do governo e à Informação Pública, bem como definir o que é um dado
aberto ou sigiloso serão explorados no andamento do projeto. Também será
abordado o contexto dos dados abertos no Brasil e no mundo e as regras básicas
para abertura de dados.
Dentro de um escopo de sua formação profissional e de conhecimento
científico o discente terá a oportunidade de conhecer e ter melhores noções de
armazenamento de dados, de organização do conhecimento e suas ontologias, os
padrões de dados abertos e seus formatos possíveis. Além de ter acesso à
interoperabilidade e as formas de publicação de dados. Também poderá aprender o
básico da linguagem HTML, as principais tags, como criar e utilizar hyperlinks, como
adicionar imagens, listas, tabelas, como criar frames e formulários.
Com a participação discente, a intenção é mostrar o importante papel das
ferramentas de T.I, para a viabilização, construção e manutenção das ferramentas
que dão suporte a disponibilização do acesso à informação, fazendo prevalecer à
lisura, transparência e publicidade das informações de interesse público.
A proposta tem como objetivo geral, proporcionar aos orientandos
oportunidade de aprender sobre a importância do controle social das instituições
públicas no que diz respeito à lei de acesso à informação, com intuito de incentivar o
papel do cidadão como agente inibidor da corrupção.
Partindo desse objetivo, as ações realizadas no decorrer do projeto de
extensão visam afirmar a cultura de acesso à informação iniciada a partir da lei
12.527/11, propiciar a fiscalização da sociedade e comunidade do IFPR em Ivaiporã
frente aos recursos públicos, conscientizar os discentes sobre o valor dos bens
públicos que compõem a estrutura do IFPR Ivaiporã, promover ações afirmativas de
35º SEURS
271
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
O projeto intitulado “IF Transparente: Fomento à Participação Ativa da
Sociedade” busca transmitir aos alunos regularmente matriculados no Instituto
Federal do Paraná, seus servidores e a comunidade de Ivaiporã, por meio de
mecanismos de controle social no site do campus Ivaiporã e criação de vídeos e
postagens em suas redes sociais, o fomento e estimulo do debate sobre a
corrupção, acrescentando a este, ações com a comunidade.
Propiciando o ambiente, condições e conhecimento, a proposta de
extensão busca contribuir com as ações presentes de transparência e combate a
corrução, notadamente naquelas relacionadas à aplicação da Lei Anticorrupção
(12.846 de 1 de agosto de 2013) e a Lei de Acesso à Informação (12.527 de 18 de
novembro de 2011).
Desta forma, para que o alcance da sociedade seja potencializado, é
fundamental o envolvimento na formação de crianças e jovens, inserindo em suas
rotinas temas sobre a importância da transparência nos dados públicos, no combate
às pequenas corrupções de nosso dia a dia e na busca de representatividade pelos
instrumentos de controle social desde os primeiros anos da formação escolar.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Desde o início da proposta do projeto de extensão, houve duas fases: A
primeira consistia em adequar o site do campus de Ivaiporã do IFPR com os
requisitos mínimos para aplicação da transparência ativa, que consiste na
divulgação de dados por iniciativa do próprio setor público, ou seja, quando são
tornadas públicas informações, independente de requerimento, utilizando
principalmente a Internet. A segunda iniciou-se com a conclusão da anterior, e prevê
a manutenção da transparência ativa no site do campus e ações de extensão que
possibilitem o fomento da transparência e combate à corrupção no âmbito do IFPR e
na comunidade em que se insere.
Embora as informações no site do campus não pudessem ser
mensuradas, pela ausência de “plug-ins” da página ou pela limitação que o formato
35º SEURS
272
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ação de extensão com o intuito de promover a transparência, o combate
à corrupção e estimular à cidadania está entre os poucos existentes no âmbito do
Instituto Federal do Paraná, podendo ser verificada essa singularidade por meio dos
resultados dos editais para projetos de extensão e pesquisa.
No que concerne ao cumprimento da lei de acesso à informação, a
Instituição pouco tem contribuído para que a transparência seja uma de suas
principais características, conforme observação do Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controle em seu parecer no processo 23480.003374/2016-01 a
respeito das deficiências do IFPR às normas legais:
REFERÊNCIAS
Caderno dos Anais do I Internacional de Contabilidade Pública, realizado em
Brasília-DF, entre os dias 26 e 28 de novembro de 2007, promovido pelo Conselho
Federal de Contabilidade e a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da
Fazenda, Volume Único.
LIRA, A. M. A.; ROSA, A. Q.; FILHO, A. B. P.; GOMES, B. P. M.; SANTOS, D. C.; e
MORAES, E. Q. de. A Educação Corporativa Aplicada ao Tribunal de Contas da
União como Estímulo ao Controle Social. 2003. Disponível em <www.tcu.gov.br>.
Acesso em 07 mai 2016.
Lucas Figueiredo5
Margarete de Oliveira da Cunha Pinto6
1 INTRODUÇÃO
A principal ideia do projeto de extensão Historiadores do Futuro, criado no
ano de 2015, foi construir um acervo de fontes históricas (escritas, orais, imagéticas)
sobre o Bairro Vila Amélia, no qual localiza-se o IFPR-Campus Pinhais, para
conhecer e preservar a memória local, bem como produzir materiais didáticos
contextualizados, significativos e mais próximos à realidade dos estudantes,
demonstrando a efetividade, “utilidade social” e importância do conhecimento
histórico para a vida cotidiana. Compreende-se, nesse projeto de pesquisa, por
Fontes Históricas “os vestígios – escritos, orais, iconográficos, sonoros e materiais –
deixados pela ação humana no tempo” (Germinari, 2012:57).
A escolha pelo Bairro Vila Amélia-PR como objeto de investigação trata-se de
uma estratégia pedagógica e acadêmica que se justifica por dois fatores: primeiro,
pelo campus estar nesse bairro e, segundo, por transformá-lo num campo de
investigação em que teoria e prática interpenetram-se, permitindo que os bolsistas e
estudantes do Campus Pinhais tenham uma compreensão mais complexa e
significativa da realidade histórica que os circunda.
O levantamento de fontes históricas propiciou aos estudantes envolvidos
experiências como dilemas éticos (respeito, alteridade, etnocentrismo),
procedimentais e teórico-metodológicos vividos pelos historiadores profissionais,
assim como o reconhecimento do valor social-científico desses vestígios históricos,
geralmente compreendidos como “tralhas e velharias” pela ideologia do presentismo,
que rege profundamente a vida social contemporânea.
Nessas fontes históricas colhidas, podem estar “eternizados” episódios, fatos
e acontecimentos que marcaram a história e memória locais, abrindo a possibilidade
para que se investigue e se interprete a experiência humana vivida no Bairro Vila
Amélia, geralmente negligenciada pela história oficial.
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Vila Amélia, trata-se de uma experiência de vida singular que ao ser narrada e
compartilhada, ao irromper as forças do esquecimento e silenciamento, exige o
compromisso ético da escuta e permite discutir as diferentes trajetórias humanas
que fizeram da localidade suas moradas.
O Projeto Historiadores do Futuro - PHF estimulou nossa autonomia
cognitiva e cultural na medida em que nos apropriamos da prática da pesquisa
histórica, valorizamos o trabalho coletivo e reconhecemos as diferenças culturais,
sociais e geracionais que marcam o bairro Vila Amélia. Na realidade, cada etapa,
redefinições e desafios do processo de execução do PHF foram conduzidas e
discutidas por todos nós, constituindo-nos em sujeitos da pesquisa, permitindo-nos
envolver-nos e pertencer ao que estamos produzindo e refletindo sobre.
Nessa trilha, fizemos a descoberta benjaminiana e arendtina de que
história mora ao lado, de que ela carrega pontes (quem sabe) que comunicam
mensagens e ensinamentos, que atravessam e constituem tempos e espaços. Em
resumo, a afirmação da tradição messiânica do Ensino de História, espelhada nos
Grios, Anciões ou Aedos, como arte de tecer articulações entre o saber-histórico,
memórias, história e vida, como aponta Adam Schaff (1987, p.105)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho realizado até o momento foi árduo, delicado e complexo, pois
as exigências da história oral, tais como a construção da relação de confiança social
com o entrevistado, o tempo da escuta e a problematização da noção de verdade
histórica, somam-se a infelicidade de a maioria dos moradores mais antigos da
região terem falecido e aqueles que ainda vivem serem tímidos e não gostarem de
se expor, o que dificultou a conquista de mais entrevistados.
Entretanto, observa-se no sorriso de cada entrevistado a importância que
eles dão ao Projeto Historiadores do Futuro-PHF quando percebem que suas
histórias podem ajudar a contar a história da localidade onde vivem, quando
reconhecem que a sua localidade e sua experiência de vida também “tem história
digna de ser contada e registrada”. Assim, a cada depoimento coletado, enraíza-se o
projeto na “comunidade” e desenham-se histórias íntimas, pessoais e plurais que
dão visibilidade a trajetórias coletivas e individuais que permitem construir pedaços
do passado local e perceber o quanto memória, história e afetividade se imbricam.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. 3. ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
CABRINI, Conceição et al. O ensino de História: revisão urgente .São Paulo: Brasiliense,
1986.
GERMINARI, Geyso Dongley.Arquivar a vida: uma possibilidade para o ensino de história.
Roteiro, Joaçaba, v. 37, n. 1, p. 51-70, jan./jun. 2012
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ISSN: 1983-6554
RESUMO: O debate sobre a questão da inclusão das pessoas com deficiência tem
sido alvo de grandes discussões em diversos contextos e níveis em nosso país. As
manifestações individuais e coletivas giram predominantemente em torno de um
discurso em defesa do amplo acesso, da democratização e da garantia dos direitos
para essas pessoas. No entanto, quando há a falta de entendimento sobre o tema,
quando o poder público atribui a responsabilidade da acessibilidade aos moradores,
ou quando o poder público não possui um olhar humanista as pessoas com
deficiência ficam a margem das políticas públicas. Desse modo, partindo da Teoria
da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas o projeto de extensão Inclusão e
Acessibilidade: Caminhos para uma sociedade democrática desenvolvido no IFPR
Capanema estabeleceu um processo dialógico com a comunidade e com o poder
público para a criação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com
Deficiência - CMDPD no município de Capanema no Estado do Paraná. Como
resultado, a ação de extensão permitiu a participação da comunidade organizada em
esferas públicas, o levantamento dos dados estatísticos das pessoas com
deficiência da cidade de Capanema, estabeleceu-se uma agenda de encontros nos
bairros da cidade para debate sobre o CMDPD e a inclusão, realizou-se entrevistas
em rádios e jornais locais para discussão do tema, foi elaborado e aprovado o
projeto de lei para criação do CMDPD na Câmara de Vereadores e por fim, foi
elaborado o regimento interno para posse dos membros do CMDPD. Para as
próximas etapas o projeto de extensão irá oferecer a capacitação dos conselheiros
por meio de ações de extensão e auxiliará nas campanhas para a garantia dos
direitos fundamentais das pessoas com deficiência tornando Capanema uma cidade
mais humana e mais acessível para as pessoas com deficiência.
Palavras-chave: Inclusão, Teoria da Ação Comunicativa, Direitos Humanos e
Justiça
1 INTRODUÇÃO
A inclusão das pessoas com deficiência passa por imensas discussões e
debates em todo o Brasil. A luta individual das famílias para a garantia dos direitos
fundamentais dessas pessoas permaneceu por décadas, constituindo uma luta difícil
1
Professor Doutor em Educação área da Educação Especial, Instituto Federal do Paraná -
IFPR Capanema – Brasil, fabio.alves@ifpr.edu.br.
2
Ensino médio integrado ao Cooperativismo, IFPR Capanema.
3
Pedagoga e chefe de seção pedagógica do IFPR Capanema
4
Professora da educação infantil e Pedagoga membro da sociedade civil.
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2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
5
Utilizamos os dados do IBGE de 2010, pois não houve novo levantamento até o momento.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 INTRODUÇÃO
Por força de inúmeras demandas concretas de povos tradicionais,
relacionadas ao um maior conhecimento dos direitos étnicos e coletivos, em agosto
de 2016, após seleção em Edital (08/2016- PROEPI/IFPR), foi criado no âmbito do
Programa Institucional de Direitos Humanos (PIDH/IFPR), o Núcleo de Defesa dos
Direitos de Povos e Comunidades Tradicionais, com objetivo de apoiar e fortalecer
demandas já existentes de extensão e pesquisa em direitos humanos e apoio
técnico a diversos povos e comunidades tradicionais no Sul do Brasil.
De acordo com o PIDH, nos foi facultado formular os seguintes objetivos
específicos: Contribuir para constituição da política institucional em Direitos
Humanos em consonância com as políticas institucionais de extensão, ensino,
inovação e pesquisa; Contribuir para construção de uma cultura de valorização da
diversidade por meio da promoção, defesa e ampliação dos direitos humanos de
Povos e Comunidades Tradicionais; Promover produção cientifica articulada as
diversas áreas do conhecimento e para os currículos dos cursos ofertados no
Campus e, criar espaço físico para servir de centro de documentação e defesa dos
povos tradicionais.
As identidades étnica e coletivas aqui mencionadas conheceram sua
maior expressão entre os movimentos sociais do campo na categoria ampliada
povos e comunidades tradicionais e, são observados com mais ênfase no Paraná, a
partir da década de 19904, com a gradual objetivação desses grupos sociais em
“novos” movimentos sociais que se agregam e constituem, sobretudo, por fatores
étnicos, culturais, econômicos, religiosos e demais elementos de autodefinição
coletiva e, têm nas demandas territoriais, de reconhecimento e de livre acesso aos
recursos naturais suas principais lutas e reivindicações (ALMEIDA, 2006, p. 45)
Quilombolas, faxinalenses, pescadores artesanais, caiçaras, benzedeiras,
4
No Paraná um dos marcos do processo de organização dos quilombolas foi a criação em 1995 da
Associação Pró-Reintegração Invernada Paiol de Telha, com apoio da Comissão Pastoral da Terra
de Guarapuava.
35º SEURS
289
ISSN: 1983-6554
religiões de matriz africana, ilhéus do Rio Paraná, ciganos, dentre outros, constituem
esses novos sujeitos políticos que emergem no cenário de lutas territoriais nesse
período recente5. No entanto, ao referirem-se como povos tradicionais e objetivarem-
se em movimentos sociais organizados em identidades coletivas, sinalizam para
novos agentes sociais mobilizados no campo de lutas pela terra/território no Paraná,
a partir de fatos de natureza política.
2 DESENVOLVIMENTO
A plurietnicidade como componente na formação da sociedade do Sul do
Brasil não foi objeto de especial interesse para as ciências sociais até início do
século XXI, seja pela pouca aderência de categorias analíticas vinculadas as teorias
da etnicidade ou pelo descrédito na “potência” desses casos na teoria dos
movimentos sociais, inclinada a pensar a diversidade de povos tradicionais como
objeto residual. Na contracorrente dessas interpretações, “novos” movimentos
sociais vêm se mobilizando com mais intensidade no campo de lutas pelo
reconhecimento étnico e direitos territoriais há mais de 20 anos, no Paraná e Sul do
Brasil, tendo como características centrais dessa nova fase a afirmação identitária e
novos padrões de relações políticas.
Sem reservas, a emergência desses movimentos sociais não teve
maiores consequências nas ações das instituições de ensino, extensão e pesquisa,
onde ao mesmo tempo em que se promulgam legislações e políticas dirigidas ao
reconhecimento, pluralismo cultural e direitos humanos, se encontram inúmeras
dificuldades de recognição tendo em vista a implementação curricular e
metodológica dos direitos6 concernentes ao ensino específico para esses povos7,
situação agravada quando trata-se de incluir as “novas” realidades sociais
formadoras da sociedade brasileira, advindas da categoria de povos e comunidades
tradicionais. Conquanto as políticas de reconhecimento conquistaram espaço na
agenda política nos últimos 15 anos, sua materialidade ocorre de forma pontual e só
foi possível mediante a pressão dos movimentos sociais, o que indiretamente
concorreu para viabilizar a criação do NUPOVOS.
5
Em 2008 no Paraná é criada a Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais.
6 o
Me refiro a Lei 10.639/2003 que altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
7
Refiro-me especialmente as Diretrizes da Educação Escolar Quilombola e da Educação do Campo.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A realização das atividades tem resultado na qualificação da luta por
direitos humanos dos diversos grupos participantes das ações, que ao dominarem
as ferramentas jurídicas as colocam em prática em situações de conflito social mais
imediata, tal como no caso dos pescadores artesanais e Ilhéus ao conhecerem o
dispositivo do direito a consulta prévia previsto na Convenção 169 da OIT, ou as
comunidades de quilombo e indígenas através do Guia Prático dos Defensores
Públicos aprenderam a lidar com situações de violência policial ou solicitar
documentos as autoridades.
Outro resultado obtido é o reconhecimento deste Núcleo do IFPR pelos
movimentos sociais, observado pela presença de representantes de 8 (oito) grupos
étnicos em suas ações, tornando-o centro de referência em direitos étnicos e
coletivos de povos tradicionais no Paraná e Sul do Brasil.
A parceria oficializada por convênio com a Defensoria Pública do Paraná
e da União, tem viabilizado o atendimento jurídico dos grupos sociais,
complementando o circuito da defesa dos direitos, que antes permanecia somente
no processo de formação e qualificação dos agentes sociais.
Observamos que a articulação entre os diversos povos e identidades
coletivas, facultada pelo Curso FIC e Cursos de Extensão, tem viabilizado
intercâmbios de experiências e colaborações com seus processos de formação
internos e novas formas de ação política entre os grupos informados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em um movimento amparado na práxis das lutas por reconhecimento e
distribuição, o NUPOVOS busca suprir a carência de espaços de educação
profissional e humana construída desde os interesses formativos dos povos
tradicionais em atendimento as políticas e legislações que versam sobre educação
em direitos humanos. As diversas atividades elencadas neste relatório tem servido
para colaborar com a construção de uma identidade institucional subsidiária da
política institucional em Direitos Humanos do IFPR em consonância com as políticas
institucionais de extensão, ensino, inovação e pesquisa, ao mesmo tempo em que
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ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
À DIEXT/PROEPI/IFPR pelo compromisso com os direitos dos povos e
comunidades tradicionais.
REFERÊNCIAS
1
Professor Doutor em Educação área da Educação Especial, Instituto Federal do Paraná -
IFPR Capanema – Brasil, fabio.alves@ifpr.edu.br
2
Professor Mestre em Geografia, Instituto Federal do Paraná - IFPR
3
Professora da educação infantil e Pedagoga membro da sociedade civil.
4
Professor Doutor em Química, Unidade SESI - Capanema.
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
5
Fanpage nas redes sociais onde buscamos registrar grande parte das as ações.
https://www.facebook.com/gaacmourao/
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Fonte: O autor
Fonte: O autor
Figura 1j – Formação de professores Figura 1k – Asteroid Day
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1
Mestre em Biologia, Instituto Federal do Paraná – Campus Pitanga, lilian.orvatti@ifpr.edu.br .
2
Curso Técnico Integrado em Cooperativismo, Instituto Federal do Paraná – Campus Pitanga.
3
Instituto Federal do Paraná – Campus Pitanga.
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300
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
para contribuir com o ensino de Física e Biologia nas escolas da rede estadual do
município de Pitanga, incentivando o uso de atividades alternativas em sala de aula.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
para 2017, onde também serão apresentados roteiros de utilização de kits de física
que foram encontrados nos laboratórios visitados. O projeto foi renovado para
continuidade em 2017, e propõe para o segundo semestre a realização de uma
oficina que apresente materiais didáticos interdisciplinares que envolvam conteúdos
das duas disciplinas em questão.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Como a arte forma e transforma o sujeito, o programa Faça Arte no IFPR
tem como objetivo principal promover a educação, a cidadania e a inclusão da
população de Umuarama e região, incentivando-a a se desenvolver de forma
holística. O programa acontece desde 2010 no Instituto Federal do Paraná (IFPR),
campus Umuarama, com a produção e difusão cultural de projetos de dança
flamenca, dança do ventre, forró, teatro, cinema e rádio. Como principais resultados
salientam-se a produção de vários espetáculos pela Cia de Dança IFPR Schubert; a
consolidação do IFPipoca e Cine Arte, com mais de dez mil espectadores de filmes
de curta, média e longa metragem; e a radiodifusão de programas para serem
transmitidos em Umuarama (PR), Guarapuava (PR) e Lavras (MG).
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que não há uma “inteligência geral”, mas um elenco múltiplo de
aspectos da inteligência, como espacial, verbal, musical, corporal, pessoal, lógico-
matemática, pictórica e naturalista (GARDNER et al., 2010). Os autores defendem a
ideia de que a educação contemporânea deve inserir em seu meio linguagens
múltiplas para a formação do sujeito e que é possível tornar a arte presente na
educação como forma de pesquisa, experiência de abertura sensível e cognitiva
para o outro, compreensão e transformação de si e do mundo. Além disso, diversos
2 DESENVOLVIMENTO
Os projetos Arte Flamenca e o Grupo de Estudos de Teoria Flamenca
consistem em aulas práticas e teóricas sobre o flamenco, incluindo a dança, música
e canto. As aulas práticas de dança acontecem desde 2010, semanalmente, em
quatro turmas de diferentes níveis: iniciantes, intermediário I, intermediário II e
senhoras com mais de 50 anos. As aulas são ministradas no Centro Cultural Vera
Schubert em sala própria para dança e no palco do teatro do Centro Cultural. As
aulas teóricas do Grupo de Estudos de Teoria Flamenca acontecem mensalmente e
todas as turmas da dança flamenca são unidas. O encontro acontece na sala de
reuniões do Centro Cultural Vera Schubert.
O projeto Deusas do Ventre conta com duas professoras voluntárias que
ministram, semanalmente, desde 2012, aulas para os níveis iniciante e intermediário
na sala de dança e no palco do teatro do Centro Cultural Vera Schubert.
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ISSN: 1983-6554
O projeto Área de Forró acontece desde 2010 aos sábados à tarde (pa,ra
casais entre 18 e 50 anos) e às quartas-feiras à noite (para casais com mais de 50
anos), no saguão e no teatro do Centro Cultural Vera Schubert. Além de
apresentações de fim do ano, voluntários do grupo organizam várias festas e
encontros que propiciam a prática do forró pé-de-serra e universitário na cidade.
A Oficina de Teatro teve início em 2013 com uma professora voluntária e
uma turma de alunos e encerrou em dezembro de 2016. As aulas foram ministradas
no teatro do Centro Cultural Vera Schubert e o objetivo principal desse projeto foi
unificar os três projetos de dança e preparar atores e bailarinos para criação de
espetáculos, com o desenvolvimento ou aprimoramento das habilidades técnicas
acerca das artes cênicas dos participantes.
O IFPipoca é um projeto que desde 2010 exibe filmes de longa, média e
curta metragem nacionais para o público infanto-juvenil, locados da Programadora
Brasil, órgão do Ministério da Cultura. Em 2016, o projeto foi ampliado com o Cine
Arte, uma ação cultural-educativa para o público adulto. Os filmes são selecionados
de acordo com a faixa etária do público, com temas sociais, ambientais, políticos,
culturais e filosóficos. Esse projeto conta com vários parceiros de instituições de
ensino, cultura e comunicação.
O projeto IFPRádio consiste na apresentação de um programa de rádio
semanal de 30 minutos. São realizadas pesquisas sobre o flamenco e informações
sobre os países influenciadores ou influenciados. Após uma breve explanação são
tocadas músicas flamencas, árabes, indianas, latinas e world music. Esse projeto
está sendo desenvolvido desde 2011 em parceria com a RUP FM 107,7, onde os
programas são gravados e editados.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Dentre os principais resultados dos projetos de dança do programa Faça
Arte no IFPR destacam-se a conquista de prêmios, medalhas e troféus em festivais
de dança no Paraná e a criação da Cia de Dança IFPR Schubert, em 2013, com
mais de cem bailarinos e atores. Como principais produções da Cia de Dança IFPR
Schubert, ressaltam-se os espetáculos “Janelas para o Mundo” (2013), “Os amores
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Faça Arte no IFPR é um programa que possibilitou o acesso gratuito da
população e estudantes a várias linguagens culturais, além de consolidar uma marca
de valorização cultural e de responsabilidade social ao IFPR e do campus
Umuarama para com a sociedade. O programa tem sido realizado com recursos do
PIBEX/IFPR (Programa Institucional de Bolsas de Extensão), PIAE/IFPR (Programa
Institucional de Apoio às Ações de Extensão) e Fundação Araucária.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, L. F.; COIMBRA, M. A. R.; CARBINATTO, M. V.; MIRANZI, M. A. S.;
PEDROSA, L. A. K. Promoção da saúde: benefícios através da dança. In: REFACS
(online). Uberaba: Universidade Federal do Triângulo Mineiro, v. 3, n. 3, p. 228-234,
2015.
MARBÁ, R. F.; SILVA, G. S. da; GUIMARÃES, T. B. Dança na promoção da saúde e
melhoria da qualidade de vida. In: Revista Científica do ITPAC. Araguaína, v.9, n.1,
2016.
PASSARINHO, C.; LIBERALI, R. Influência da dança para a melhoria da qualidade
de vida no aspecto motivacional e físico: revisão sistemática. In: Repertório.
Salvador, n. 21, p. 209-216, 2013.
GARDNER, H., CHEN, J., MORAN, S. Inteligências múltiplas ao redor do mundo.
São Paulo: Penso, 2010.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
feira às 18 horas. As cestas são entregues na quinta feira em dois locais, Campus
Ivaiporã do IFPR e na Emater Regional Ivaiporã.
Em média são ofertados ao grupo de consumidores 40 tipos de produtos:
frutas (29%); aromáticas/condimentares (24%); hortaliça raiz (15%); processados
(polpas e temperos) (12%); doces de origem vegetal (5%); hortaliças fruto (2%) e
hortaliças folha (2%). A maioria dos produtos ofertados são excedentes da produção
de subsistência. Em geral o grupo de agricultores está se qualificando e organizando
para a produzirem em escala comercial. Segue abaixo os 10 produtos mais pedidos
entre os consumidores (Figura 1).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Para o desenvolvimento da proposta de atividade foram realizados quatro
encontros entre catequistas da Paróquia São Francisco de Assis, a coordenação do
grupo de discentes educadores ambientais e de discentes integrantes deste grupo.
Ao longo destas reuniões foram discutidos e amadurecidos os formatos possíveis da
atividade a fim de atender os 120 crismandos da turma 2016-2017 da referida
paróquia, e a fim de buscar os melhores temas que poderiam ser desenvolvidos pelo
grupo de educadores ambientais e pelos catequistas a fim de elaborar uma atividade
diferenciada e prazerosa que fosse capaz de conciliar a conscientização ambiental e
religiosa dos crismandos.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
O projeto do qual este relato de experiência é parte tem contado,
anualmente, com o apoio do Programa Institucional de Bolsas de Extensão e do
Programa de Bolsas Acadêmicas de Inclusão Social do IFPR.
REFERÊNCIAS
LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental Transformadora. In: Layrargues, P. P.
(Coord.) Identidades da Educação Ambiental Brasiliera. Brasília: Ministério do Meio
Ambiente, 2004
TOMAZELLO, M.G.C.; FERREIRA, T.R.C. Educação ambiental: que critérios adotar
para avaliar a adequação pedagógica de seus projetos? Ciência & Educação, v.7
n.2, p. 199-207, 2001.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
O NEA Vale do Ivaí tem como uma de suas principais atuações incentivar
ações de extensão tecnológica em agroecologia promovendo a interação da
educação profissional, da pesquisa científica em parceria com agentes de ATER. As
ações de extensão tecnológica são compreendidas como prática acadêmica que
interliga as ações de ensino e pesquisa com as demandas sociais e contribui para a
formação dos profissionais em Agroecologia.
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 Introdução
Segundo o Fórum Internacional de Aço Inoxidável (ISSF) cerca de 41,2
milhões de toneladas de aço inoxidável são produzidas anualmente. Tendo em vista
o atual esgotamento de recursos naturais, muitas pesquisas estão voltadas para
obter alternativas para a reciclagem de produtos pós-uso. Além disso, resíduos
quando não geridos corretamente são fontes promitentes de contaminações
ambientais(LI et al., 2010),(ANDREOLA et al., 2008).
Aços inoxidáveis são classificados de acordo com sua microestrutura e
divididos em três classes básicas: austenísticos, ferríticos e martensíticos. Aço do
tipo martensíticos são utilizados na produção de vários itens, tais como: utensílios de
cozinha, instrumental cirúrgico, além de lâminas de barbear. Esta denominação
2 Desenvolvimento
Justificativa
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), por meio dos Temas
Transversais, integram à sua proposta educacional as questões referentes à Ética,
Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual e Trabalho e
Consumo. Em relação ao “tema transversal Meio Ambiente” que é o abordado neste
projeto, definem que: “a principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é
contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e a atuar na
realidade socioambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-estar de
cada um e da sociedade, local e global.
Objetivo Geral
35º SEURS
332
ISSN: 1983-6554
3 Análise e Discussão
Fonte: os autores
Dados quantitativos obtidos por meio de XRF, Tab. 1, demonstram que
quando utilizou-se LIM nas sínteses, o metal predominante na estrutura dos óxidos é
o Fe. Porém quando a síntese é realizada com LAM, o metal Cr está presente nos
óxidos de ferro formados. Os dados corroboram com os obtidos na difratometria de
raios-X. A porcentagem de Cr incorporado nas estruturas dos óxidos ferro formados
é de aproximadamente 12%.
Tabela 1. Composição Química obtida por XRF dos materiais sintetizados.
Amostras (Fe) % (Cr) % Fórmula Estimada
LIM_01 99,90 0,10 Fe0,99Cr0,01
LIM_02 99,95 0,05 Fe0,99Cr0,01
LIM_03 99,92 0,08 Fe0,99Cr0,01
LAM_01 88,85 11,15 Fe0,89Cr0,11
LAM_02 88,11 11,89 Fe0,88Cr0,12
LAM_03 88,08 11,92 Fe0,88Cr0,12
Fonte: Os autores
4 Considerações Finais
Por meio de metodologia eficiente e de baixo custo, foram sintetizados
óxidos de ferro e cromo utilizando rejeitos. O elemento traço Cr esta inserido na
estrutura dos materiais formados como pode ser constato por DRX e XRF. Esses
materiais possuem grande potencial científico, pois tem varias aplicações, tais como
pigmentação e/ou reações catalíticas, entre outros.
REFERÊNCIAS
ANAISSI, F. J. et al. Caracterização e propriedades do material coloidal
nanoestruturado β-FeOOH/bentonita. Química Nova, v. 32, n. 8, p. 2006–2010,
2009.
ANDREOLA, F. et al. Synthesis of chromium containing pigments from chromium
galvanic sludges. Journal of Hazardous Materials, v. 156, n. 1, p. 466–471, 2008.
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ISSN: 1983-6554
RESUMO:
Sabendo que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tendem a surgir, em maior
quantidade, em épocas mais específicas, elaborou-se um projeto para promover a
interação entre o IFPR/Campus Assis chateaubriand, com órgãos públicos
municipais, que atuam no combate a este vetor, no que se refere à antecipação de
ações contra a sua proliferação. Iniciado em abril, do corrente ano, foram realizadas
visitas ao Departamento de Vigilância Sanitária e ao Setor de Endemias. Também
houve contato com o Diretor da 20ª Regional de Saúde, que visitou o Campus e
ministrou uma palestra, durante ação promovida no Campus. Ainda serão realizadas
visitas à Secretaria de Saúde e às escolas da rede municipal. Os integrantes do
projeto, que sempre acompanham as visitas, produzirão uma mídia digital a ser
exposta para os alunos das escolas visitadas e, por fim, organizarão um evento em
uma das praças do município. A produção de artigos e a participação em eventos
estão ocorrendo paralelamente às ações programadas. O projeto tem demonstrado
o interesse, do IFPR/Campus Assis Chateaubriand, em atuar como um equipamento
capaz de auxiliar no repasse de conhecimentos à população e a formação de
indivíduos, visando o combate a este agente, que é responsável pela transmissão de
doenças.
1
Mestre, Instituto Federal do Paraná, Leonardo.rodrigues@ifpr.edu.br.
2
Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal do Paraná.
3
Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal do Paraná.
4
4 Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal do Paraná.
5
5 Licenciatura em Ciências Biológicas, Instituto Federal do Paraná.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
combate ao vetor A. aegypti, com a intenção de ser mais uma ferramenta importante
na disseminação de ideias e ações, quanto às medidas de prevenção e combate aos
focos de proliferação deste mosquito. Objetivos Específicos: Capacitar os discentes
colaboradores com informações importantes a cerca do vetor A. aegypti (ciclo de
vida, morfologia, ecologia); Interagir os discentes por meio de reuniões e/ou
encontros, com responsáveis por departamentos municipais relacionados aos
trabalhos de combate ao vetor; Buscar demonstrar, aos órgãos municipais de
combate ao A. aegypti e a comunidade local, o interesse do IFPR/Câmpus Assis
Chateaubriand em participar das ações de combate a este vetor; Produzir e divulgar
um material informativo sobre o projeto em questão, apresentando este material em
escolas do ensino fundamental da rede pública municipal; Estimular os discentes
envolvidos a produzir artigos para publicação em eventos científicos que abrangem
esta área de estudos;
O projeto conta com a coordenação e vice-coordenação de docentes
Mestres, do próprio Campus, com discentes da Graduação (uma bolsista) em
Licenciatura em ciências Biológicas e Alunos do ensino médio que estão para se
integrar. São ainda alvos deste projeto: diretores de secretarias, departamentos e
escolas da rede municipal. Ainda professores e estudantes do ensino fundamental. A
comunidade local, em certo momento, também será foco de nosso projeto de
extensão.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ANTONIO, G.; PEDER, L. D.; SILVA, C. M. Influência das alterações climáticas nos
casos de dengue nos anos de 2007 a 201, no município de Cascavel – PR. SaBios:
Rev. Saúde e Biol., ISSN:1980-0002, v.10, n.1, p. 06-14, jan./abr., 2015.
SILVA, A, A. et al. Fatores sociais e ambientais que podem ter contribuído para a
proliferação da dengue em Umuarama, estado do Paraná. Acta Scientiarum.
Health Sciences. Maringá, v. 25, no. 1, p. 81-85, 2003.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
desenvolvido pelo Ministério da Saúde, plano de ação 2011-2015 (PDI IFPR); com a
Portaria nº 3.208, de 29 de dezembro de 2011, que prevê medidas profilaxias das
geohelmintíases.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
344
ISSN: 1983-6554
Nas oficinas em sala, após uma explanação simples sobre forma transmissão
de doenças parasitárias, as crianças, orientadas pelos alunos do IFPR, construíram
"lombrigas e ovos de parasitas". Neste momento os alunos bolsistas e voluntários
questionavam as crianças com o objetivo de reforçar as medidas de prevenção
discutidas anteriormente.
Fonte: Os autores
A "confecção dos ovos" foi utilizada como ferramenta para " desmistificar
uma crença, muito comum na região, de que as crianças adquirem "lombrigas por
vontade de comer algo".
Fonte: Os autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Além disso, este projeto possibilita que crianças carentes tenham acesso ao
IFPR e participem de atividades em nossas dependências. Alguns deles criarão
vínculos com a instituição e certamente no futuro serão nossos alunos. Desta forma,
estaremos cumprindo a função de inclusão social, que é tão cara a este Instituto.
REFERÊNCIAS
Coordenador/a da ação:
Emi Rainildes Lorenzetti , Jean Carlos Gentilini , Silvano Aparecido Redon3
1 2
Autores/as:
Emi Rainildes Lorenzetti, Jean Carlos Gentilini, Silvano Aparecido Redon, Mylena
Goelzer4,Talita Monteiro5, Wagner Andrey Fortunati Luza6
1
Doutora, IFPR, emi.lorenzetti@ifpr.edu.br
2
Mestre, IFPR, jean.gentiline@ifpr.edu.br
3
Mestre, IFPR, silvano.redon@ifpr.edu.br
4
Enfermagem, IFPR.
5
Sistemas de Informação, IFPR.
6
Engenharia Agronômica, IFPR.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
encaminhadas pelo NER UDESC. Após, são realizados cronogramas internos para a
seleção dos alunos que atuarão junto a essas instituições, os quais, após serem
selecionados, são capacitados a partir de oficinas e mini cursos nas oito áreas da
extensão para atuarem como multiplicadores nos municípios escolhidos para
receber as Operações, além de atuarem no município de Palmas com relação às
demandas da comunidade, etapa importante para a aplicação prévia das atividades
que serão desenvolvidas nos demais municípios, ao tempo em que permite maior
interação com a localidade na qual o Campus Palmas está inserido, contribuindo,
portanto, para a efetivação da responsabilidade social das Instituições de Ensino
Superior (IES) através das ações de extensão.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA DEFESA. Projeto Rondon. Disponível em
<http://www.projetorondon.defesa.gov.br/portal/>. Acesso em 28 de junho de 2017.
GATOTTI, M. Extensão universitária: para quê? In: Instituto Paulo Freire.
Disponível em <https://www.paulofreire.org/noticias/557-extensao-universitaria-para-
que>. Acesso em 08 de junho de 2017.
RIBEIRO, R. M. C. Responsabilidade social universitária e formação cidadã.
2013. 164 f. Tese (Doutorado em Educação - Universidade Pontifícia Católica do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2002.
SANTOS, E. Projeto Rondon: lição de vida e de cidadania. Revista DaCultura, ano
XI, n. 21. Disponível em <http://www.funceb.org.br/images/revista/24_1t8w.pdf>.
Acesso em 16 de junho de 2017.
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1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Educação, Jornalista no Campus Bento Gonçalves do IFRS, e-mail
aureo.vandre@bento.ifrs.edu.br.
2
Estudante do Curso Licenciatura em Física, no Campus Bento Gonçalves do IFRS, e-mail
solangemf1@hotmail.com.
3
Estudante do Curso Técnico em Viticultura e Enologia, no Campus Bento Gonçalves do IFRS, e-mail
pedrobruscato@gmail.com.
4
Estudante do Curso Técnico em Informática para a Internet, no Campus Bento Gonçalves do IFRS,
e-mail giacob.josh@gmail.com.
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 JUSTIFICATIVA
Com a emergência das redes sociais virtuais as premissas mencionadas
acima tornaram-se ainda mais importantes. Aqui adotamos o conceito de redes
sociais proposto por Recuero (2008), que as define como agrupamentos complexos,
constituídos por interações sociais apoiadas em tecnologias digitais de
comunicação. De acordo com essa autora, com as redes sociais mudam-se as
formas de organização da vida cotidiana, as construções identitárias dos sujeitos e
suas conversações e mobilizações sociopolíticas.
Atualmente, o Facebook é a maior e mais importante mídia social
disponível (SECOM-PR, 2014). Ele permite o uso de funcionalidades de diversos
outros sites. Por meio dele é possível montar uma base de seguidores e fazer
postagens sem limitações de caracteres. Além disso, possibilita a inserção de fotos e
vídeos. Também destaca-se pelo volume de usuários que alcança, influenciando a
formação de opinião de diversos públicos. De acordo com levantamento realizado no
último trimestre de 2014 pelo próprio Facebook, 45% da população brasileira acessa
mensalmente essa rede social.
Assim, o Projeto IFRS-BG SI VÊ surgiu em 2016 com o propósito de gerar
vídeos para publicação nessa rede social, possibilitando à comunidade interna e
externa a interveniência ativa na geração dos conteúdos, atuando sob o princípio da
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
2.2 OBJETIVOS
Pode-se dizer, então, que o objetivo amplo do Projeto consiste em
produzir e publicar nas mídias sociais vídeos que divulguem ações de ensino,
pesquisa e extensão, propiciando à comunidade acadêmica e aos parceiros a
participação em todo o processo de produção da notícia, de maneira a promover o
pensamento reflexivo em relação à veiculação de conteúdos midiáticos.
Para além dos já citados objetivos específicos que compõem o geral, é
possível citar ainda os seguintes: estudar as abordagens mais adequadas para a
produção de conteúdos para as mídias sociais, buscado a eficiência e a eficácia no
processo de geração e publicação de vídeos nesse meio; proporcionar um espaço
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ISSN: 1983-6554
2.3 METODOLOGIA
A equipe executora do Projeto usa como referência técnica/metodológica
para a produção dos vídeos o guia denominado “Oficina TV Escola de produção de
vídeos” (TV ESCOLA, s.d.), desenvolvendo as seguintes etapas: roteiro; pré-
produção; gravação; edição; publicação.
A primeira atividade realizada é a definição do tema que será pautado.
Em seguida, é elaborado o roteiro com a entidade parceira. Nesse momento é
decidido o que gravar, com qual finalidade, para qual público e como gravar. É nessa
fase, então, que se define a abordagem, as fontes e as imagens que serão utilizadas
e é realizada a preparação da sinopse.
A pré-produção é, também, uma das fases de planejamento do vídeo,
com o agendamento das datas e horas de gravação, verificação de todos os
equipamentos que serão utilizados, ensaio do(s) apresentador(es) e a preparação
do cenário. Na sequência é feita a gravação, ou seja, a captação audiovisual.
A fase da edição acontece na seguinte ordem: transferência dos vídeos
gravados para o computador; “visionagem”, que consiste em assistir as gravações;
descrição do material “bruto” (decupagem); seleção do que será utilizado; edição
utilizando o programa Wondershare Filmora.
2.4 RESULTADOS
A publicação dos vídeos no ano anterior era realizada diretamente no
Facebook. Em 2017 foi criado um canal no YouTube para o Projeto e agora eles são
publicados inicialmente nessa plataforma e depois compartilhados naquela rede
social. Em 2016 foram produzidos dez vídeos. Conforme informações
disponibilizadas pelo Facebook, eles alcançaram 66.107 pessoas. Dessas, 17.945
assistiram aos vídeos. O alcance refere-se ao número de pessoas que recebem
“impressões da publicação da página”.
Cabe salientar, ainda, que dos 6.014 fãs da página do Campus na referida
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 Doutor em Microeletrônica pela UFRGS, atua como professor no Instituto Federal do Rio Grande do
Sul – Campus Canoas. E-mail: gustavo.neuberger@canoas.ifrs.edu.br.
2 Aluna do 4º Ano do Curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio no Instituto Federal
do Rio Grande do Sul – Campus Canoas.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.2 RESULTADOS
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Coordenador da Ação: Agnes Schmeling
2
Autor: Gabriela Hahn Pedroso
RESUMO: O programa Música no IFRS, Campus Osório está em seu quinto ano de
execução, com atividades coordenadas pela professora de música Agnes
Schmeling. É regido pela Lei 11.769/08 e da atual Lei 13.278/16 que objetiva o
ensino e aprendizagem da Educação Musical na Educação Básica e pelas Leis Nº
10.639/03 e Nº 11.892/08 que estabelece a obrigatoriedade da oferta de conteúdos
históricos, artísticos e culturais da população afro-brasileira e indígena. O programa
objetiva a promoção da cidadania dos participantes, o resgate da cultura, a
musicalização no âmbito escolar e da comunidade, oferecendo principalmente
atividades musicais à comunidade interna e externa por meio de diferentes projetos.
A metodologia utilizada nos projetos são semelhantes por realizarem seus ensaios e
atividades semanalmente e tem seus repertórios escolhidos pelos próprios
integrantes; as oficinas de instrumentos musicais e plantões musicais são
ministradas em pequenos grupos ou individualmente para um público interessado
em desenvolver suas habilidades musicais. Todos os projetos são anuais, ou seja,
ocorrem de maio a novembro, são abertos e/ou atuam com a comunidade externa.
O Programa, em 2017, tem em torno de cento e trinta pessoas participando
diretamente em suas ações, e se torna relevante por proporcionar à comunidade o
1
Mestre em Música: Educação Musical, Campus Osório, Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, agnes.schmeling@osorio.ifrs.edu.br
2
Tecnologia em Processos Gerenciais, Campus Osório,
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
extensão:
Espetáculo Afro-Indígena
Criado em 2017, o projeto objetiva a produção de um espetáculo
Afro-Indígena, atuando juntamente com o projeto de ensino Coral Jovem do IFRS,
campus Osório. Conta com duas bolsistas de extensão (PIBEX), que atuam
diretamente no resgate das culturas africanas e indígenas, e com três estudantes
bolsistas do ensino (PIBEN) que atuam no Coral Jovem. Sua execução é realizada
pelo Coral Jovem, formado por quarenta e um alunos do ensino médio integrado dos
cursos técnicos de administração e informática e por dois jovens da comunidade
externa. O grupo ensaia semanalmente, nas quintas-feiras, na sala de música do
campus. Nestes, acontecem atividades para aprimorar o desempenho vocal e
artístico dos participantes, questões relacionadas à expressão corporal e inibição,
discussões sobre o repertório e a cultura Afro-Indígena.
Banda Polisenso
A Banda Polisenso foi formada em 2013 pela primeira turma de bolsistas
de extensão. Em 2015, houve mudanças quanto ao formato de participação e
formação instrumental e vocal. Atualmente constitui-se de dois bolsistas PIBEX, dois
bolsistas voluntários, um servidor e convidados (alunos do IFRS), e desenvolve
repertório diversificado, entre o Rock, Pop e MPB, escolhido e arranjado pelos
próprios participantes.
Oficinas de Instrumentos Musicais e Grupo Instrumental
Atualmente, o projeto desenvolve oficinas de flauta doce, sendo que as
aulas transcorrem de maio a novembro e atendem a comunidade em geral a partir
dos dez anos de idade. O Grupo Instrumental firmou-se como uma atividade de
construção coletiva musical para a comunidade, que dispõe de interesse em praticar
e compartilhar seus conhecimentos musicais e é composto por vinte e cinco
instrumentistas. A formação instrumental deste grupo é diversificada (flauta doce,
flauta transversal, saxofone, violão, baixo, xilofone, metalofone, bateria, cajon e
instrumentos de percussão variados), assim como seu repertório.
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369
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
370
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
AÇÃO E INCLUSÃO
1 Técnica Administrativa, Graduanda em Letras, Campus Restinga, Instituto Federal do Rio Grande
do Sul, Gisele.nascimento@restinga.ifrs.edu.br.
2 Técnica em informática, Graduanda em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Instituto Federal
do Rio Grande do Sul Campus Restinga.
3 Técnica em Recursos Humanos.
4 Graduando no curso de Gestão Desportiva, Instituto Federal do Rio Grande do Sul Campus
Restinga.
35º SEURS
372
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 RESULTADOS OBTIDOS
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GOOSSENS,C. & CRAIN, S.S. (1992) Utilizing Switch Interfaces with Children who
are Severely Physically Challenged. Austin, Texas. Pro.ed, Inc.
RADABAUGH, M. P. NIDRR Long Range Plan - Technology for Access and Function
Research Section Two: NIDDR Research Agenda Chapter 5: TECHNOLOGY FOR
ACCESS AND FUNCTION - http://www.ncddr.org/rpp/techaf/lrp_ov.html ROSE D. H.
e MEYER, A. Teaching Every Student in the Digital Age: Universal Design for
Learning. 2002. Disponível em http://www.cast.org/teachingeverystudent/ideas/tes/.
Acesso em 02 de março de 2008.
35º SEURS
376
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante
Poressas
meio dosações, osprofessoras
relatos das resultados vêm sendo
e observação atingidos
das oficinas, pode-se gradualmente,
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
DESPERTAR
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
DOLABELA, F. Boa idéia! E agora? Plano de Negócio, o caminho mais seguro para
gerenciar sua empresa. 1ª ed. Rio de Janeiro: Cultura, 2000.
35º SEURS
393
ISSN: 1983-6554
FLORES, S.S; AIUB T.J.F. da R.. Formando gestores em três tempos: analisando
alternativas para educação técnica e tecnológica em Administração. Tear: Revista de
Educação, Ciência e Tecnologia, Canoas, v.1,n.2, 2012.
NAGER, M.; NELSEN, C.; NOUYRIGAT, F. Startup Weekend: Como Levar uma
Empresa do Conceito à Criação em 54 Horas. [s.l.] Alta Books Editora, 2012.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
SIMPSON, R. D.; KOBALLA JR., T. R.; OLIVER, J. S.; CRAWLEY III, F. E. Research
on the Affective Dimension of Science Leraning. In: Gabel, D. L. (Ed.). Handbook of
Research on Science and Teaching and Learning. New York: Macmillan, 1993. P.
211 – 234.
LÓGICA NA ESCOLA
1 INTRODUÇÃO
1 Doutora em Engenharia Mecânica, Campus Caxias do Sul, Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul. kelen.mello@caxias.ifrs.edu.br.
2 Aluno do Curso de Licenciatura em Matemática, Campus Caxias do Sul, Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Dra. Kelen Berra de Mello. Dra. Clarissa Haas.
3 Doutora em Educação, Campus Caxias do Sul, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Sul. clarissa.haas@caxias.ifrs.edu.br.
35º SEURS
401
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
4 O tangram é um antigo jogo chinês, o qual consiste na formação de figuras utilizando as sete
peças disponíveis.
35º SEURS
403
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 2ºed. São Paulo : Mestre Jou, 1978.
PIAGET, Jean. 1975. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro:
Forense.
O LÚDICO EM AÇÃO:
INTERVENÇÕES NO PROCESSO EDUCATIVO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
De acordo com Bettelhein (1988, p. 145), crianças que não tem grandes
oportunidades de brincar e com as quais raramente se brinca sofrem graves
interrupções ou reveses intelectuais, 'porque na brincadeira e através dela, a criança
exercita seus processos mentais'.
O brincar representa, então, um fator de grande importância na
socialização da criança, pois é brincando que o ser humano se torna apto a viver
numa ordem social e num mundo culturalmente simbólico. Brincar exige
concentração durante um grande intervalo de tempo. Desenvolve iniciativa,
imaginação e interesse. Basicamente, é o mais completo dos processos educativos,
pois influencia o intelecto, a parte emocional e o corpo da criança (HARRES, 2001).
Das atividades realizadas, observou-se que os participantes mencionam
que no espaço escolar, a preocupação recai quase que exclusivamente com o
desenvolvimento cognitivo da criança, conforme apresenta Harres (2001),
desconsiderando, assim, que o brinquedo contém, em forma condensada, todas as
35º SEURS
410
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BETTELHEIM, B. Uma vida para seu filho: pais bons o bastante. Rio de Janeiro:
Campus, 1988.
FREIRE, P. Pedagogia da tolerância. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
GUTFREIND, C. Contos e o Desenvolvimento Psíquico. In: Viver: Mente & Cérebro.
Inteligência e Criatividade. (p. 24-29). Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
HARRES, J. (org.). O Lúdico e a Prática Pedagógica. In: Santos (Org.). A
Ludicidade como Ciência. (pp. 78-99). Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
LARROSA, J. Linguagem e Educação depois de Babel. Tradução de Cynthia
Farina. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
NEGRINE, A. Ludicidade como Ciência. In: Santos (Org.) A Ludicidade como
Ciência. Rio de Janeiro: Vozes, 2001, p. 23-44.
SANTOS, S. Espaços Lúdicos: Brinquedoteca. In: SANTOS, S. (Org.).
Brinquedoteca: A Criança, o Adulto e o Lúdico. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p.57-
61.
SCHLEE, A. Espaços Lúdicos. In: SANTOS, S. (Org.). A Ludicidade como Ciência.
Rio de Janeiro: Vozes, 2001, p. 45-9.
35º SEURS
412
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
[...] teoria e prática sempre andam juntas, mesmo que não tenhamos muita
clareza sobre as teorias que estão influenciando nossa prática. [...] Para que
haja, porém, uma relação refletida, consciente, entre teoria e prática
precisamos de um esforço intelectual, um esforço do pensamento e da
reflexão (CHRISTOV, 2005, p.32).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CUNHA, Maria Isabel da; AZEVEDO, Michele Aline de; VOLPATO, Gildo et al. As
experiências e suas características: a inovação como possibilidade. In: CUNHA,
Maria Isabel da (Org.). pedagogia universitária: energias emancipatórias em tempos
neoliberais. Araraquara, São Paulo: Junqueira & Marin, 2006. P. 61-96.
1 Doutora, Área de Ciências Biológicas e Ciências Ambientais, Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre. Email: marcia.bundchen@poa.ifrs.edu.br.
2 Curso Técnico em Biotecnologia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul, campus Porto Alegre.
3 Licenciatura em Ciências da Natureza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul, campus Porto Alegre.
4 Escola Estadual de Ensino Fundamental Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS.
5 Área de Ciências Biológicas e Ciências Ambientais, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Porto Alegre.
35º SEURS
419
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Até o momento, “Um mundo através das lentes!” atendeu a seis turmas,
35º SEURS
421
ISSN: 1983-6554
sendo cinco de ensino fundamental (EF), 7º ano (Tema Seres Vivos) e 8º ano (Tema
Corpo Humano), e uma de ensino médio (EM), 1º ano, (Tema Reprodução das
Plantas). Abaixo, são analisados e discutidos os resultados de três turmas atendidas
no programa: 7º ano (n=25), 8º ano (n=20) e 1º ano (n=17).
Os alunos que participaram do programa apresentaram grande interesse,
interagindo e questionando de forma bastante ativa a equipe e demonstrando
entusiasmo para a execução das propostas de atividades.
Comparando as três turmas, percebe-se que a satisfação com o
desenvolvimento das atividades é similar. A maioria dos alunos avaliou como “bom”
ou “ótimo” sua experiência no programa (Tabela 01). Foi solicitado que os alunos
atribuíssem nota de zero a dez às atividades como um todo. Neste quesito 79% dos
alunos do ensino fundamental (7º e 8º anos) e 100% dos alunos do ensino médio
atribuíram nota entre nove e dez, confirmando a satisfação em realizar as atividades
propostas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
LEITE, A. C. S. et al. A importância das aulas práticas para alunos jovens e adultos:
uma abordagem investigativa sobre a percepção dos alunos do PROEF II. Revista
Ensaio, Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, p.1-16, 2005.
1 INTRODUÇÃO
O Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS), com sua Reitoria sediada
em Bento Gonçalves-RS, conta atualmente com 17 campi, dos quais cinco em fase
de implantação, sendo um deles o Campus de Viamão, o qual passou a ofertar
cursos regulares a partir de 2015, tanto no eixo ambiental como no de gestão e
negócios.
O município de Viamão possui 260 mil habitantes e, assim como outros
da periferia de Porto Alegre, enfrenta graves problemas relacionados a emprego,
renda, mobilidade, violência, saneamento básico, etc. Por outro lado, ele se destaca
por possuir uma grande extensão territorial (1.494 km²) e um expressivo ativo
ambiental, onde nada menos do que 30% do seu território é composto por unidades
de conservação ambiental, como Parques e a grande APA do Banhado Grande.
Além disso, possui uma importante diversidade agrária (um grande assentamento de
10 mil hectares, três aldeias indígenas Guarani-Mbyiá, três comunidades
quilombolas, duas comunidades de pescadores, quase 5000 sítios urbanos e uma
tradicional agricultura de produção de arroz, leite, carne e hortigranjeiros em geral).
Cumpre registrar que, num raio de 50 km de Viamão, residem cerca de 4 milhões de
habitantes/consumidores da chamada região metropolitana de Porto Alegre, com
35º SEURS
426
ISSN: 1983-6554
quem faz divisa). Entre outras marcas, o município possui a maior área individual
contínua de produção de arroz orgânico na América Latina (de assentados) e é o
maior fornecedor de hortaliças folhosas da região.
O Programa Ecoviamão, neste contexto, surgiu para contribuir com este
processo de transição agroecológica para estilos mais sustentáveis de
desenvolvimento. Articula-se e busca qualificar e impulsionar um ampla rede de
cooperação local/regional, protagonizado por movimentos sociais e iniciativas da
sociedade civil (ONGs, OSCIPS, certificadoras, cooperativas, etc.), com alguma
incidência de políticas públicas (PNAE, PAA, entre outras).
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Coordenador da Ação: Raquel Margarete Franzen de Avila
Autor: Júlia Pankoski Machado2
1
Mestranda em Ciências Naturopáticas. Técnica em enfermagem/Técnico administrativo do IFRS –
Campus Bento Gonçalves. raquel.avila@bento.ifrs.edu.br
2
Aluna do 4º ano do Curso Médio Técnico em Informática e bolsista do Pibex - IFRS. IFRS – Campus
Bento Gonçalves.
35º SEURS
431
ISSN: 1983-6554
1 CONTEXTO DA AÇÃO
O Programa de Extensão das Plantas Medicinais foi criado no ano de
2009, pelos engenheiros agrônomos Soeni Bellé e Miguel Sandri. Na época, o
trabalho foi iniciado visando o resgate e cultivo de plantas medicinais na comunidade
de Serra Gaúcha. Para o andamento das ações, desde o ano de sua criação, uma
estufa foi construída para cultivar as espécies de plantas medicinais, a qual ainda é
utilizada para o cultivo e propagação de mudas. Também há espaços externos à
estufa, no qual são cultivadas plantas de maior porte, para posterior utilização na
forma de chás, temperos, xaropes e tinturas, além de outros produtos medicinais.
Para Bellé, (2012), o crescimento urbano diminuiu os espaços disponíveis
para a implantação de hortas domésticas. A autora também destaca que as plantas
medicinais e hortaliças estão relacionadas a qualidade de vida da população. Na
mesma linha temática, a autora Levy et al. (2009), defende que é na fase da
adolescência da população que ocorrem as transformações influenciadas pelos
hábitos familiares, valores e regras sociais e culturais e também pelas experiências
com outros indivíduos. Os hábitos adquiridos nessa fase são refletidos na vida
adulta, por isso é nesse momento que assuntos como alimentação e saúde
individual devem ser tratados.
Dessa forma, com o passar dos anos, o programa foi aprimorando suas
atividades e expandindo seus horizontes de trabalho, além de desenvolver temas
relacionados a alimentação saudável, uso de plantas medicinais para tratamentos
alternativos de saúde, agregado o tema Planta Alimentícia Não Convencional-
PANC, implantação de hortas e hortos medicinais nas escolas e utilização dessas
plantas como alimento funconal. Atualmente os objetivos são: resgatar e difundir o
uso correto das plantas medicinais, incentivar a implantação de hortas e hortos
medicinais nas escolas, nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família- ESF,
promover a saúde da comunidade e fomentar a alimentação saudável.
Nos últimos anos, o programa firmou diversas parcerias com entidades
35º SEURS
432
ISSN: 1983-6554
externas, com as quais são realizadas diversas atividades. Entre essas parcerias,
destacam-se a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e a Secretaria da Atenção
Básica em Saúde, com a qual são desenvolvidas atividades educativas junto as
Estratégias de Saúde da Familiar.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Para as ações internas percebe-se que a cada ano há maior interesse por
parte dos alunos em integrar a equipe do programa. Também pode-se destacar que
os estudantes e servidores aderem muito bem o tratamento alternativo oferecido no
setor da enfermagem, chegando a dados de 85% de aplicação de cuidado natural
com o uso de plantas medicinais.
No quesito externo, ano a ano aumentam as escolas e entidades, que
buscam construir conhecimento sobre as plantas medicinais e contribuir para a
saúde e meio ambiente, interessadas em trabalhar conjuntamente com o programa.
Principalmente nas escolas, destaca-se o entusiasmo por parte das crianças em
realizar o plantio, cuidar das hortas para a posterior colheita, preparar chás e
participar de oficinas com ervas medicinais e aromáticas. Até o primeiro semestre do
ano de 2017, já foram atendidas 15 escolas englobando os ensinos infantil,
fundamental e médio, chegando a uma média de 1500 pessoas entre alunos,
professores e pais. Nas ESF’s a procura pelo conhecimento popular das ervas
medicinais não fica atrelada somente nos agentes de saúde, a comunidade solicita a
presença do Programa para buscar e compartilhar conhecimentos chegando a 500
pessoas envolvidas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
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435
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
LEVY, Renata Bertazzi. et. al. Consumo e comportamento alimentar entre ado-
lescentes brasileiros: pesquisa nacional de saúde do escolar (PeNSE), 2009.
Ciência & Saúde Coletiva, 15 (Supl. 2) 3085 – 3097, 2010.
35º SEURS
436
ISSN: 1983-6554
RESUMO: Diante dos atuais cenários conflituosos, injustos e antiéticos com os quais
nos deparamos diariamente, é inegável o preço socialmente pago por isso. Porém,
será que ainda podemos fazer algo para mudar esse contexto? Em defesa de uma
sociedade mais justa, que preze pela moralidade, humanidade, solidariedade e bem-
estar social, apresentamos o Projeto COMpaixão, desenvolvido no Campus Bento
Gonçalves do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Sul. Este busca sensibilizar e envolver os estudantes e servidores em ações sociais
e voluntárias, em prol da prática reflexiva sobre os valores humanos. Hoje o projeto
conta com duas estudantes bolsistas e aproximadamente vinte voluntários, que
planejam, organizam e desenvolvem ações mensais nas entidades do município
vinculadas à ONG Parceiros Voluntários. Dentre essas entidades, podemos citar o
Lar dos Idosos, Associação dos Deficientes Visuais, Associação dos Surdos,
Associação dos Downs, Escola de Ensino Fundamental, Hospital Tacchini etc.
Nessas ações voluntárias, busca-se a interação do grupo e do público atendido, por
meio de atividades diversas, voltadas para a questão da ética, da ludicidade, do
fazer estético, da responsabilidade social, da cidadania, inclusão, cooperação e
empatia. Além disso, tem-se promovido campanhas para arrecadação de livros,
material escolar, alimentos não perecíveis, produtos de limpeza e higiene,
procurando atender algumas necessidades mais emergenciais dessas entidades.
Portanto, busca-se, através desse projeto, vivenciar e refletir a ética, a cidadania e
responsabilidade social. Nesse sentido, entende-se que o Projeto COMpaixão, ao
1 Assistente de Alunos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
– Campus Bento Gonçalves. Licenciada em Letras – Português e Espanhol. Especialista em PROEJA
– Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos. E-mail: kelen.rigo@bento.ifrs.edu.br.
2 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves.
3 Estudante do Curso Técnico em Viticultura e Enologia Concomitante ao Ensino Médio no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MEISTER, J.A.F. (2003). Voluntariado: uma ação com sentido. Porto Alegre:
EDIPUCRS.
35º SEURS
442
ISSN: 1983-6554
1
Doutora, Professora no Instituto Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí, ritapeixe@hotmail.com.
2
Doutora, Professora no Instituto Federal de Santa Catarina, IFSC - Câmpus Itajaí,
laurapkremer@gmail.com
3
Pós-Graduanda em Ciências Marinhas Aplicadas ao Ensino no Instituto Federal de Santa Catarina,
Câmpus Itajaí, bioragasi@yahoo.com.br
4
Aluno do Curso Técnico em Recursos Pesqueiros; Bolsista de Extensão do Projeto DE LIXO A
BICHO. Instituto Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí, cassio.lknengenharia@gmail.com.
5
Aluno do Curso Técnico Integrado em Mecânica; Bolsista de PIBIC Ensino Médio do Projeto DE
LIXO A BICHO. Instituto Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí, llucasdelima111@hotmail.com
6
Aluno do Curso Técnico Integrado em Mecânica; Voluntário no Projeto DE LIXO A BICHO. Instituto
Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí
7
Aluna do Curso Técnico Integrado em Mecânica; Voluntária no Projeto DE LIXO A BICHO. Instituto
Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí, milenacnovais@gmail.com
8
Aluna do Curso Técnico Integrado em Mecânica; Voluntária no Projeto DE LIXO A BICHO. Instituto
Federal de Santa Catarina, Câmpus Itajaí, helenabatistaferreira1@hotmail.com
35º SEURS
443
ISSN: 1983-6554
jogo das cinco marias que traz elementos para reflexão sobre a produção, consumo,
descarte e gestão de resíduos na sociedade e suas consequências. As ações de
extensão têm sido propostas em diversos contextos, atendendo diferentes públicos,
desde professores e gestores até crianças do Ensino Básico, na perspectiva do
brincar para aprender ou do aprender para brincar.
1 INTRODUÇÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos. O PROEJA foi instituído pelo Decreto n° 5.840 de 13 de julho de
2006.
35º SEURS
455
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BRASIL. LDB. Lei 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 13.
ed. Câmara dos Deputados. Série Legislação. Brasília, 2016. Disponível em:
<bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/19339/ldb_13ed.pdf>. Acesso em
05 de julho de 2017.
G1. 1º Trimestre de 2017 ganha 900 mil inadimplentes mostram SPC Brasil e
CNDL. Abr 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/seu-
dinheiro/noticia/1-trimestre-de-2017-ganha-900-mil-inadimplentes-mostram-spc-
brasil-e-cndl.ghtml>. Acesso em 09 de julho de 2017.
RESUMO: O presente projeto tem como finalidade utilizar o jogo de xadrez como
instrumento para desenvolver as habilidades matemáticas de alunos da Educação
Básica. Considerando que o jogo de xadrez possui uma história bastante antiga e
que sempre fez parte da matemática, é que despertou a necessidade de criar
alternativas para auxiliar alunos no processo ensino aprendizagem de matemática.
Neste sentido, propõe-se neste projeto um conjunto de atividades envolvendo o jogo
de xadrez para ser aplicado num grupo de alunos de 4º a 7º anos do Ensino
Fundamental da Escola Básica João José de Souza Cabral, em Canoinhas-SC.
Neste conjunto proposto, destacam-se: aulas teóricas para ensinar as bases do
xadrez, jogos entre os alunos e um torneio, ao final, para avaliar as qualidades e
reais condições de cada aluno. Durante a aplicação das atividades, será realizado
um acompanhamento sistemático de cada aluno, juntamente com o apoio da equipe
pedagógica da instituição parceira, para quantificar o quanto ele desenvolveu seu
raciocínio durante o projeto. Para o desenvolvimento do projeto, ainda, conta-se com
a participação de um aluno bolsista (APROEX 01/2017), auxiliando no
desenvolvimento geral das aulas, auxílios nas atividades e criação de uma apostila
de xadrez para iniciantes, a ser disponibilizada aos alunos. Até o momento se tem
atingido boa parte dos resultados esperados e objetivos propostos e, ao final,
espera-se que se atinja a excelência.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Deve-se entender jogo como uma atividade que obedece ao impulso mais
profundo, instintivo e básico da essência animal. Segundo Piaget (1972), os
primeiros jogos com os quais a criança tem contato são os chamados jogos de
exercício. A transição dos jogos de exercício para os simbólicos marca o início da
percepção de representações exteriores e a reprodução de um esquema sensório-
motor. Pode-se dizer que o jogo simbólico exercita a imaginação.
35º SEURS
460
ISSN: 1983-6554
Potenciação.
2.2 O PROJETO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INFORMAÇÃOEINTEGRAÇÃO:OIFSULNAFRONTEIRAEAFRONTEIRANO IFSUL
Áreatemática:Comunicação
CoordenadordaAção:MiguelAngeloPereiraDinis1
Autor:EduardaElizabethMachadoPereira2,LorenaDiazCodina3
RESUMO: Este projeto vem cumprindo uma função social importante para o
Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), que ainda é pouco conhecido na
fronteira, através da divulgação em escolas públicas de Santana do Livramento
(Brasil) e nos liceos de Rivera (Uruguai). Destina-se a alcançar todas as
escolas/liceos da área urbana das duas cidades, apresentando os cursos
binacionais aos finalistas do ensino fundamental/ciclo básico e secundário,
encorajando-os a entrar em um dos cursos técnicos oferecidos pelo IFSul e a
Universidade do Trabalho do Uruguai. O projeto tem uma estudante bolsista
uruguaia e uma estudante brasileira, para uma melhor comunicação. Eles
apresentam nas escolas/liceos o treinamento dado em cada curso, demonstrando
seu conhecimento adquirido em aula. São usados computador, projetor, banners e
materiais impressos como instrumento auxiliar, bem como alguns presentes para
sorteio entre estudantes de cada classe com o objetivo de usá-los como meio de
divulgação. O projeto está em sua quinta edição e tentará alcançar os resultados
obtidos na edição anterior, onde visa atingir 100% das instituições, além da
participação em vários eventos. Uma barreira encontrada em edições anteriores foi
a resistência inicial de alguns diretores para permitir a divulgação em suas
escolas,justificandoqueainstituiçãopoderiaperderestudantesparaoIFSul.Por
fim,oprojeto,quejáestána5ªedição,estáconseguindoalcançarváriasregiõesda
fronteira,ondeainformaçãonãochegava,ampliandoasoportunidadesdeeducação
1
InstitutoFederalSul-Rio-Grandense(IFSUL)–S.Livramento–migueldinis@ifsul.edu.br
2
Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSUL) – S. Livramento -
eduardamachado0114@gmail.com
3
InstitutoFederalSul-Rio-Grandense(IFSUL)–S.Livramento-lorenacodina.ld@gmail.com
35º SEURS
471
ISSN: 1983-6554
públicaparaosjovensfronteiriços.
Palavras-chave:fronteira;educação;binacional;integração;comunicação
1INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Figura1–Adesivos.
Fonte:IFSul
35º SEURS
474
ISSN: 1983-6554
Figura2–Blocodenotasecanetas
Fonte:IFSul
Figura3–Folhetosdedivulgação(espanholeportuguês).
Fonte:IFSul
35º SEURS
475
ISSN: 1983-6554
O projeto está sendo apresentado nos dois lados da fronteira, trazendo para a
comunidade fronteiriça as oportunidades oferecidas pelos cursos binacionais,
visando despertar o interesse dos alunos do ensino fundamental/ciclo básico e
ensino médio para entrar em um dos cursos técnicos oferecidos pelo campus do
IFSuldeSantanadoLivramentoepelaCETP-UTU.
Por outro lado, espera-se que esta iniciativa gere interesse em outras ações
de extensão similares e complementares no campus de Santana do Livramento e,
em segundo lugar, projetos de pesquisa relacionados à extensão, avaliando os
impactos do trabalho sobre a renda de estudantes na instituição, pelo aumento
quantitativo das inscrições de brasileiros e uruguaios. E a partir desses dados
podem ser comparadas ações futuras do IFSul para divulgação e atração de novos
candidatos.
AGRADECIMENTOS
AgradecemosaoInstitutoFederalSul-rio-grandense,edital03/2017–
PIIEX.
REFERÊNCIAS
reflexões.Natal:IFRN,2009.
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1 INTRODUÇÃO
Grande parte dos alunos que ingressa no ensino médio traz consigo muitas
dificuldades de escrita e de interpretação, o que impacta o seu desempenho em
todas as disciplinas, visto que os mesmos não conseguem abstrair com eficiência
ensinando as relações entre letras e sons, mostrando como essas relações são
diferentes em um sistema ortográfico. Por conseguinte, quem possui o hábito de ler
tende a se expressar melhor e com mais facilidade, seja oralmente ou por escrito.
Outro aspecto que merece destaque diz respeito ao lugar onde se realizou o
projeto em questão: em um espaço de fronteira. Com base nas aulas ministradas e
em conversas com diversos docentes, percebeu-se que, no IFSUL/Campus Santana
do Livramento, há uma enorme resistência dos alunos brasileiros em aprender a
língua espanhola. Por outro lado, embora se esforcem muito mais, os alunos
uruguaios costumam ter bastante dificuldade para se expressar em português. Logo,
um dos objetivos desse projeto era criar espaços nos quais duas turmas de crianças
(uma brasileira e outra uruguaia), entre cinco e sete anos, pudessem ter maior
contato com ambas as línguas por meio da contação de estórias de livros infantis.
Alguns neurocientistas como Wilder Penfield e Lamar Roberts (1959 apud
HYLTENSTAM e ABRAHAMSSON, 2003, p. 539) sustentam que, no que tange à
aprendizagem de uma segunda língua, as crianças são aprendizes mais eficientes
que os adultos, visto que o cérebro das mesmas possui uma capacidade
especializada para a aprendizagem de língua. Essa capacidade, por sua vez, é
evidenciada até os nove anos. Essa idade limite está relacionada à plasticidade
cerebral, o que permite a aprendizagem direta, a partir do input recebido.
Levando em consideração as questões apresentadas, pode- se dizer que este
projeto justificou-se mediante o fato de que o contato com a leitura e com textos de
diferentes gêneros deve ser estimulado desde os primeiros anos de vida das
crianças, pois quanto maior o contato e mais cedo a criança for apresentada à
leitura, mais chances ela terá de desenvolver a destreza escrita com mais facilidade,
em comparação a crianças que não tiveram tal incentivo.
2 METODOLOGIA
Conforme mencionado, o projeto foi dividido em diferentes momentos.
Primeiramente, eram realizados encontros com as bolsistas a fim de esclarecer os
objetivos do projeto e de oferecer-lhes um embasamento teórico para que tivessem
maior clareza sobre o que iriam fazer e sobre os estudos que já existiam na área em
que atuariam. A seguir, eram selecionadas as estórias que seriam contadas em cada
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uma das escolas. Logo após, as bolsistas confeccionavam os materiais que seriam
utilizados durante a contação das estórias, tais como fantasias, fantoches, etc.
Tinha-se como ponto de partida o desenvolvimento de atividades lúdicas que
envolvessem interpretação em língua estrangeira, raciocínio, expressão oral e
criatividade. Posteriormente, os materiais eram levados às escolas parceiras e eram
apresentados ao público alvo. Os encontros ocorreriam duas vezes por mês, com
um intervalo de uma semana entre um encontro e outro. Quando não havia
atividades na escola, as bolsistas se reuniam para compartilhar experiências.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Em resumo, pode-se dizer que o projeto beneficiou tanto as bolsistas quanto
as crianças, pois à medida que as discentes preparavam as atividades que seriam
desenvolvidas com as escolas parceiras, as mesmas acabavam, por consequência,
tendo mais contato com a língua estrangeira e também se esforçavam mais em sala
de aula, com o intuito de melhorar o seu desempenho nas modalidades oral e
escrita. As crianças, por sua vez, além de serem expostas à leitura em língua
estrangeira, essas também eram incentivadas a desenvolver a criatividade e a
manifestarem as suas ideias, interpretações e desejos. A seguinte Figura ilustra
alguns dos encontros realizados e algumas das atividades desenvolvidas:
Foi muito gratificante ter idealizado tudo o que havia sido planejado,
especialmente pelo fato de que as crianças carentes estavam tendo a possibilidade
de ter contato com a língua estrangeira do país vizinho por meio da leitura. A cada
encontro era possível ver o quanto eles se envolviam e se entregavam às atividades
propostas. No que tange às bolsistas, essas também cresceram e muito, tanto no
aprendizado na língua estrangeira como em aspectos acadêmico-pessoais.
Cabe ainda destacar que além dos diversos eventos os quais o grupo teve a
honra de participar, o projeto em questão foi premiado no evento Congrega Urcamp
2016, na modalidade “Projetos de Extensão – área de Linguística, Letras e
Linguagens”, obtendo o 1º e o 3º lugar. Além disso, o mesmo foi finalista do 4º
Prêmio RBS de Educação, o que foi uma experiência única para todos os
envolvidos. Sem dúvida, esse momento ficará marcado, não só pelo reconhecimento
do trabalho realizado, mas também pela possibilidade que se teve de representar as
cidades de Santana do Livramento e Rivera, bem como as escolas beneficiadas e o
IFSUL. A Figura abaixo mostra alguns desses momentos:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades realizadas ao longo de 2016 mostraram o quanto é importante
que se desenvolva mais projetos que contemplem pessoas carentes da comunidade
local. Criar espaços para a leitura de modo lúdico e motivar crianças carentes a
lerem estórias infantis pode parecer algo simples do ponto de vista prático, todavia,
para determinados públicos, essa pode ser a única experiência que essas pessoas
possam vir a ter.
Aprender uma segunda língua traz muitos benefícios para a criança, pois
além de melhorar a fala e a articulação, aumenta a sua percepção auditiva, estimula
o seu cérebro e ajuda na estruturação do pensamento, facilitando a comunicação e o
aprendizado de outros idiomas. E é nesse sentido que as escolas devem atuar:
criando espaços para a leitura e para o uso da língua estrangeira, de modo a motivar
esses discentes e a intermediar o acesso ao conhecimento, uma vez que, muitos
desses aprendizes, não costumam ter esse tipo de incentivo em casa.
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos ao IFSUL/Campus Santana do Livramento e à PROEX
02/2016, enquanto agência de fomento.
REFERÊNCIAS
ALVES. R. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. Campinas: Fundação
EDUCAR, 2004.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Ensino de Ciências e Matemática; Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSul Câmpus Lajeado. E-mail: malcuskuhn@ifsul.edu.br
2
Doutora em Ciência Política; Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-
rio-grandense – IFSul Câmpus Lajeado.
3
Mestranda em Ensino; Pedagoga – Supervisora Educacional no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSul Câmpus Lajeado.
4
Especialista em Informática na Educação; Pedagoga – Orientadora Educacional no Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSul Câmpus Lajeado.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BASTOS, C. C. Metodologias ativas. 2006. Disponível
em<http:educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.html>.
Acesso em 12 abril de 2017.
BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de
estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n.1, p. 25-40,
jan/jun. 2011.
BRASIL, Lei 11.892/2008. Cria os Institutos Federais. Brasília, 2008.
CANDAU, V. M. F. A formação continuada de professores: tendências atuais. In:
REALI, Aline de M. R.; MIZUKAMI, M. da G. N. (Orgs). Formação de professores:
tendências atuais: São Carlos: EDUFSCar, 1996. p. 139-152.
IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para
mudança e a incerteza. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
NÓVOA, Antonio. Formação de professores e trabalho
pedagógico.Lisboa/Portugal: Educa, 2002.
PERRENOUD, Philipp. As competências para ensinar no século XXI: a formação
dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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RESUMO: O projeto que aborda a formação na fronteira surgiu para atender uma
demanda local, tendo sua primeira edição no ano de 2014, unindo as comunidades
de Sant'Ana do Livramento/Br e Rivera/Uy, em prol do fortalecimento da educação a
partir da inserção das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano
das escolas públicas, através de cursos de formação continuada e organização de
um evento (EBITE – Encontro Binacional de TIC na Educação) promovendo a troca
de experiências, em parceria com instituições públicas dos dois países, tendo como
público-alvo docentes e alunos de formação docente da fronteira. O objetivo deste é
dar seguimento as ações iniciadas, no então, projeto: “Formação Docente na
Fronteira: Uso significativo das TIC”. A edição atual amplia as edições anteriores,
2014 e 2015, ofertando oficinas para os estudantes, tornando o aluno um agente
ativo do processo de formação. As ações se darão através de palestras e oficinas de
formação continuada, organizadas em parceria entre IFSul e instituições de ensino
da nossa fronteira, visando construir novas práticas de ensino na área de TIC. O
projeto encontra-se em fase inicial, neste momento alguns cursos já estão em
andamento como o de Português e Matemática para o 9º ano do ensino
fundamental. Nas edições anteriores os resultados foram muitos satisfatórios, mais
de 300 pessoas participaram de alguma fase das formações e acredita-se que este
ano se replique.
Palavras-chave: Educação, Fronteira, Formação, Tecnologias.
1 INTRODUÇÃO
As tecnologias se fazem presentes em todos os setores da sociedade e
estão em constante inovação e consequentemente surge a necessidade de
incorporar ferramentas tecnologias na formação humana. Essas ferramentas já
1
Especialista , Câmpus Santana do Livramento, IFSUL, vanessacardoso@ifsul.edu.br.
2
Estudante do curso técnico integrado em Sistemas de Energia Renovável, Câmpus Santana do
Livramento, lari.francielle@hotmail.com
3
Mestre, Câmpus Santana do Livramento, IFSUL, walkiriacordenonzi@ ifsul.edu.br.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
estão em sala de aula há algum tempo, como por exemplo TV, video cassete, DVD,
retroprojetor, projetor de multimídia entre outros, porém atualmente, as politicas
governamentais têm apostado muito no uso dessas tecnologias em sala de aula, não
somente pelo professor.
Os primeiros relatos sobre a importância do uso das tecnologias da
informação e comunicação (TIC) na sala de aula se deram pela atratividade e o
encanto que proporcionava aos alunos por aproximar o ambiente escolar da sua
realidade, uma vez que no cotidiano desses estudantes a tecnologia está fortemente
presente e exerce sobre eles um grande fascínio. Porém, hoje, sabe-se que vai
muito mais além, uma vez que permite ao professor criar um ambiente de
aprendizado pensando nas especificidades de cada turma ou até mesmo de cada
aluno, sendo também um grande aliado no processo de inclusão que, atualmente, é
um desafio para os profissionais da educação.
No início de 2007, alunos do Uruguai, recebiam laptops do plano
“Conectividade Educativa de Informática Básica para o Aprendizado em Linha”
(Ceibal). A distribuição também chegou aos professores e a iniciativa começa a ser
vista como um caso de sucesso educacional. Em 2007,Um computador por aluno foi
trazido para o Brasil (Estado do Rio Grande do Sul), onde recebeu o nome de
“Provincia de São Pedro” . Este projeto de implantação de informática na sala de
aula, coordenado pela Secretaria de Educação (Seduc), previa iniciar sua
implementação pelas cidades de fronteira, contando com o apoio inicial das equipes
que dirigem o Plan Ceibal (no Uruguai). Em 2012, as escolas da rede estadual de
Sant’Ana do Livramento começaram a receber os computadores do Projeto. No
entanto, como ressalta Moran “as tecnologias sozinhas não mudam a escola, mas
trazem mil possibilidades de apoio ao professor e de interação com e entre os
alunos” (MORAN apud MORAN, MASETO e BEHRENS, 2003, p. 14). Existem
muitas evidências de que, quando a tecnologia é usada de maneira efetiva, ou seja,
quando é identificado um propósito e estruturado um projeto para atingi-lo, ela pode
melhorar o processo de ensino e aprendizagem, “...isso porque a escola se torna
mais atrativa para o aluno” (Dede, 2011). Desta forma o grande desafio tem sido o
de conciliar essa nova tecnologia com um ensino eficaz, pois a maioria dos
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2 HISTÓRICO
A primeira edição deste projeto, 2014, surgiu de uma demanda local, rede
pública de Sant'Ana do Livramento, por busca de formação para professores na área
das tecnologias da informação e posteriormente, ao buscar parceria com instituições
de ensino uruguaias, devido, ao seu pioneirismo, local, no incentivo ao uso de
tecnologias na sala de aula, recebemos a demanda também do país vizinho.
No ano de 2014 a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Sant'Ana
do Livramento, foi dando corpo ao projeto piloto UTA (Um Tablet por Aluno), o qual
foi implementado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Camilo Alves Gisler e
com ele surge a necessidade de formação para a equipe docente. Ainda no ano de
2014 a SME ao participar do Encontro Binacional de TIC na Educação (uma das
ações promovidas por este projeto de extensão), buscou parceria com o IFSul,
através dos cursos Moodle Professor – Módulo I e II , visando atender a
necessidade de formação dos docentes que atuam na escola participante do Projeto
UTA. Para atender tal demanda o projeto teve continuidade, em 2015 foi executada
sua 2ª edição. Nesta formação o professor foi instrumentalizado para ser o condutor
do processo de construção do conhecimento de seus alunos com o uso das
tecnologias. Sendo assim, o objetivo foi preparar os docentes para a utilização da
plataforma Moodle em computadores e tablets, promovendo a formação e suporte
para educador no uso das tecnologias em sala de aula na busca de um ensino-
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nas duas edições anteriores do projeto, foram disponibilizados cursos de
formação para docente e estudantes de formação docente de ambos os países, bem
como um espaço para formação e troca de experiências entre profissionais dos dois
países, em forma de um evento (EBITE – Encontro Binacional de TIC na Educação)
de dois dias, com intuito que atingir uma maior abrangência.
O resultados das edições anteriores foram:
- 11 turmas concluintes do curso de formação continuada ofertado (60
professores das redes públicas e estudantes de licenciatura em História e em
Geografia do Uruguai);
- 180 participantes, certificados, no Encontro Binacional em TIC na
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Educação;
- Apresentação de 10 trabalhos (relatos, minicursos, palestras) de
docentes e ONGs uruguaias que trabalham com incentivo a utilização de TIC na
educação;
- 8 professores do IFSul câmpus Santana do Livramento participaram
apresentando trabalhos desenvolvidos na área do evento;
- a participação (relatos, minicursos, palestras) de professores do IFsul
Pelotas e Bagé, 19ª CRE, UNIPAMPA Bagé, URCAMP Livramento e UFRGS.
- Parceria firmada com a Secretaria Municipal de Educação de Santana
do Livramento, para projetos futuros de apoio a inserção das TIC na Educação;
- oferta de 03 turmas de formação docente, no curso Moodle Professor
Módulo I, para docentes e alunos das licenciaturas de Geografia, História e
Sociologia do CERp del Norte, totalizando um número de 50 estudantes. Destes,
73,68% responderam que o curso atingiu suas expectativas e 84,21% responderam
positivamente indicando sua satisfação com o curso. Não foram registrados nenhum
índice de insatisfação.
- o curso “Produzindo Recurso Educacional Digital com Movie Maker” foi
ofertado para 24 estudantes das licenciaturas e público em geral. Esta oferta obteve
uma boa aceitação e elogios por parte dos estudantes, pois seu objetivo foi capacitar
o professor para que este produza seu material didático em formato digital, dinâmico,
interativo e de fácil acesso.
- uma turma ofertada para os professores que participam do projeto
Escola Digital, num total de 33 participantes. O diferencial neste curso foi o recurso
do uso dos tablets utilizando a plataforma e@compartindo.
- o curso “Confecção de Mapas Digital” e “Criando Material Digital com o
Power Point”, com total de 20 alunos. Todos (100%) responderam que gostaram do
curso, que o material didático é excelente e que atingiu suas expectativas. Entre as
sugestões para esse curso tem-se: “Sugiero que se realice el curso con más horas
presenciales. ”e “Que se de continuación y profundización al curso de Mapas ”
Nesta terceira edição, já temos dois cursos sendo ofertados: um de
Língua Portuguesa e outro de Matemática, para alunos do 9º ano da escola parceira
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
e o encontro EBITE será mais uma vez ofertado e está programado para os dias 10
e 11 de novembro.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseado na problemática exposta e tendo em vista a grande oportunidade
de dar continuidade as ações iniciadas na citada missão do nosso Governo do
Estado em Montevidéu, que trouxe a experiência com o Plan Ceibal para
implantação do nosso Província de São Pedro, e UTA (Um Tablet por Aluno), é que
este projeto foi retomado, uma vez que por ser executado em um Câmpus com
características Binacionais, este trabalho em parceria com profissionais e instituições
Uruguaias torna-se natural.
Esta terceira edição tornou-se necessária devido a grande demanda e
procura por formação, por parte dos docentes e órgãos regionais de ensino.
Pretende-se repensar uma educação inovadora, caracterizada pela
interatividade e utilizando-se de recursos pedagógicos múltiplos, aproveitando a
riqueza cultural e a troca de experiências que a fronteira nos propicia.
REFERÊNCIAS
Dede, C. Dispositivos móveis podem revolucionar a educação. Revista Veja.
Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/os-dispositivos-moveis-
podem-revolucionar-a-educacao. Acesso em Janeiro de 2012.
1 INTRODUÇÃO
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
conexões que se estabelecem sem hierarquias. E a partir das novas conexões e das
relações diretas entre os indivíduos, novos caminhos podem ser traçados.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
2 DESENVOLVIMENTO: PRÁTICAS
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CERCHIARI, Edinéia Albino Nunes; CAETANO, Dorgival; FACCENDA, Odival.
Utilização do serviço de saúde mental em uma universidade pública. Psicol.
cienc. prof. [online]. 2005. vol 25, n. 2, pp 252-265. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n2/v25n2a08>. Acesso em 26 de julho de 2017.
FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, 2012.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GOMES, José Paulo. Estresse: quando a faculdade vira máquina de moer gente.
2017. Disponível em <http://jornal.usp.br/ciencias/estresse-quando-a-faculdade-vira-
maquina-de-moer-gente/>. Acesso em 30 de julho de 2017.
MELO, José Francisco de Melo. Extensão popular. João Pessoa: Editoa da UFPB,
2014.
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RESUMO:
O PROGRAMA DE EXTENSÃO intitulado “Novos Horizontes: a Universidade nos espaços de
privação de liberdade” é composto por quatro ações: 1) “Projeto Incluir” que objetiva expandir as
oportunidades de acesso e permanência no Ensino Superior e contribuir para a implementação de
uma política de inclusão na UDESC para internos e egressos do sistema prisional; 2) “Formação
Compartilhada no Contexto da Educação Prisional”, que visa desenvolver processos de formação
para os/as docentes, assistentes sociais e agentes penitenciários que atuam no Sistema Prisional em
Florianópolis/SC; 3) “Biblioteca como Espaço Sociocultural e Educativo nas Unidades Penais”, que se
propõe a organizar o acervo bibliográfico da Penitenciária de Florianópolis por meio de sua
catalogação e classificação a fim de apoiar as práticas educativas ali realizadas; 4) Evento: I
Seminário Internacional de Arte e Educação Prisional que tem por objetivos: apresentar e discutir
resultados de pesquisas e experiências relacionados a oferta de educação formal e não formal para
pessoas privadas de liberdade em estabelecimentos penais, a fim de fomentar o cárcere como campo
de ação acadêmica e contribuir para a permanente formação profissional e pessoal de educadores.
Integrando ensino, pesquisa e extensão, o projeto é composto por uma equipe multidisciplinar,
interdepartamental e Inter centros. Este Programa foi desenvolvido no âmbito do Núcleo de Estudos
Afrobrasileiros – NEAB, pelo Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED) da Universidade
do Estado de Santa Catarina - UDESC. O Programa está em seu segundo ano de execução e tem
como público alvo: Internos e egressos do sistema prisional; professores que trabalham com a
Educação de Jovens e Adultos em situação de privação de liberdade; Professores, acadêmicos e
Técnicos universitários; assistentes sociais e agentes penitenciários do sistema prisional de
Florianópolis/SC.
1 INTRODUÇÃO
Este Programa de Extensão teve início com um Projeto em 2016. Ao
tomarmos conhecimento das demandas por oportunidades educacionais, em
especial, pela necessidade de incentivar o acesso ao ensino superior às pessoas
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Registra-se aqui os agradecimentos a Reitoria pelo apoio recebido, a Pró-
reitoria de Extensão Cultura e Comunidade - PROEX pelo financiamento e duas
bolsas de extensão concedidas ao Programa, à Coordenadoria do vestibular por
viabilizar a aplicação das provas dentro das unidades penais, mediante o pagamento
dos fiscais e professores que trabalham na aplicação e supervisão do vestibular.
Agradecimentos sinceros às instituições parceiras: Secretaria de Justiça e
Cidadania, Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ministério Público de Santa
Catarina.
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REFERÊNCIAS
ABREU, Geysa Spitz Alcoforado de. Programa de Extensão: Novos Horizontes: a
universidade nos espaços de privação de liberdade. PROEX-UDESC. 2016.
ODS:CONSCIENTIZAÇÃO E PRÁTICAS
1 INTRODUÇÃO
A preocupação em tornar conhecidos os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável para aumentar o engajamento de autoridades locais e da sociedade civil
na implementação e acompanhamento dos ODS e de colocar em prática algumas
ações, foi o que estimulou a criação do Programa de Extensão “ Ods:
Conscientização e Práticas. ” Nesse programa de extensão três projetos estão
vinculados: 1) Projeto Radiofônico - que tem como objetivo elaborar programas na
Rádio UDESC FM divulgando ações de entidades que atuam no Comitê Local, para
estimular novas adesões; além de notícias sobre os temas dos ODS; 2) Projeto
Coaching para cooperados - que tem como objetivo apresentar o Coaching como
ferramenta de desenvolvimento Organizacional. 3) Lixo que não é lixo – tem como
objetivo capacitar os cooperados para limpar e/ou transformar em novos produtos os
materiais que foram descartados para expor e vender na Expoama (festa que
acontece na da cidade), demonstrando a importância da reutilização/reciclagem de
materiais – para isso, os cooperados receberão treinamento para quantificar o preço
dos produtos, organizar o stand e atendimento ao cliente.
2 DESENVOLVIMENTO
O projeto na Rádio UDESC iniciou com a busca de uma identidade para o
programa radiofônico - com a criação do nome, vinheta de abertura e encerramento
para o programa. Houve apoio do Professor Jonatas Prateat, do curso de Design da
Univille de Joinville – que envolveu os alunos da disciplina para a criação de uma
campanha para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Houve seis equipes
que apresentaram suas ideias. Foi montado um comitê de avaliação para escolher a
melhor campanha, com representantes do Movimento “ Nós Podemos Joinville”. A
escolha do trabalho da campanha publicitária visual também foi utilizada para o
nome do Programa Radiofônico – “Sustentabilize-se” – que quer trazer a
responsabilidade da sustentabilidade para todas as pessoas e não apenas para o
governo ou empresários. Com essa campanha, mais 32 alunos conheceram os ODS
com mais profundidade. Foi criada vinheta de abertura e encerramento e algumas
entrevistas renderam além de divulgação de boas práticas, a adesão ao Movimento;
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como foi o caso dos Engenheiros sem fronteiras – entidade filantrópica de caráter
assistencial, que foi convidado a participar do programa pela forma sustentável como
atua e pela contribuição social na cidade.
O projeto utiliza a metodologia de uma pesquisa ação. A pesquisa-ação é um
tipo de investigação-ação, que é um temo geral para qualquer processo que siga um
ciclo no qual se aprimora a prática pela oscilação sistemática entre agir no campo
da prática e investigar a respeito dela.
Segundo Miguel et al. (2001), a pesquisa ação é uma pesquisa social com
base empírica com associação em uma ação ou resolução de um problema coletivo,
no qual os pesquisadores e os participantes da situação estão envolvidos de modo
cooperativo e participativo.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Durante todo o projeto serão pesquisadas publicações e ações de empresas
sob o olhar dos objetivos do desenvolvimento sustentável para serem transformadas
em pautas do programa. Além das inserções na programação da Rádio UDESC; a
partir do mês de setembro haverá um espaço no Jornal Udesc Cidade para
divulgação de notícias dos ODS.
O programa de coaching na cooperativa de material reciclado está organizado
para iniciar em agosto/2017, portanto, na data em que este artigo está sendo
submetido, ainda não temos nenhum resultado efetivo. A Expoama também
acontece em setembro, portanto, também ainda não temos os resultados, mas os
cooperados já estão separando materiais que serão colocados à venda.
Uma aluna da disciplina do curso de Engenharia de Produção – que trabalha
com vendas, foi até a cooperativa e ministrou uma palestra falando sobre
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande aumento da produção de lixo urbano criou um novo problema
social: o acúmulo de lixo acima da capacidade dos aterros sanitários. Reciclar é uma
maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reusar. Fazer produtos novos a
partir de materiais usados, reduz o volume do lixo, economiza os materiais e a
energia usada para fabricação de outros produtos. Além disso, muitas vezes as
pessoas que trabalham com material reciclado são descriminadas, mas de que
forma mudar isso?
Cabe a Universidade o papel estratégico de influenciar a sociedade a adotar
metodologias que estimulem a construção do desenvolvimento sustentável e que
apoie a igualdade entre as pessoas. Cabe também, aplicar a compreensão de que a
natureza pública da universidade se confirma na proporção em que diferentes
setores da população brasileira usufruam os resultados produzidos pela atividade
acadêmica, o que não significa ter que, necessariamente, frequentar seus cursos
regulares. Assim, a programação da Rádio UDESC FM Joinville contribui para que a
população de maneira geral tenha acesso a informação sobre os ODS; além disso o
programa de extensão, traz benefícios para a cooperativa, com a proximidade de
alunos e professores e de capacitação para os mesmos e traz também uma
experiência diferenciada aos alunos e bolsistas dos cursos de graduação do
CEPLAN.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Direção de Extensão do CEPLAN que nos dá todo o
apoio no Centro e a Pró-reitora de Extensão da UDESC que nos beneficia com as
bolsas e recursos financeiros; agradecemos também a Sandra A. de Lima Carvalho
Machado, atual presidente da cooperativa, e toda a equipe de cooperados que nos
concedem espaço para desenvolver os trabalhos.
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REFERÊNCIAS
a) Artigos de revistas:
b) Livros:
KAMPF, Cristiane. Manuel Marcos Formiga. ComCiência [online]. 2012, n.141, pp. 0-
0. ISSN 1519-7654.
1 INTRODUÇÃO
Com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no início
da década de 1990, por intermédio da pela Lei Nº 8.069/1990 (BRASIL, 1990), os
direitos das crianças e adolescentes marcaram, significativamente, a sociedade
2 DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento das ações de extensão, vinculadas ao Programa de
Extensão Políticas Públicas e Constituição dos Direitos Educacionais no Contexto
das Práticas Curriculares e concluídas, contou com atividades presenciais e a
distância, pela plataforma Moodle, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
A primeira ação foi realizada por meio do Ciclo de formação continuada:
da gestão educacional as práticas pedagógicas e contou com a participação de
cento e vinte participantes, dentre eles, professores, gestores escolares, demais
educadores da rede municipal de educação de Gravatal/SC, e, interessados da
comunidade em geral, que constituíram o público dessa ação.
Mediados através de palestras ministradas por profissionais da área
específica sobre a temática discutida, esta ação foi organizada em três momentos:
no primeiro momento ocorreu com a participação de todos os profissionais da
educação, inclusive com os gestores escolares, que discutiu o trabalho colaborativo,
tendo como eixo norteador de decisões, o Projeto Político Pedagógico (PPP). O
segundo abordou as rotinas escolares na educação infantil, numa perspectiva de
35º SEURS
520
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O Ciclo de formação continuada: da gestão educacional as práticas
pedagógicas foi muito significativo, conforme os próprios participantes destacaram,
principalmente, por vivenciarem os momentos de suas práticas pedagógicas e suas
articulações com os direcionamentos da políticas educacionais.
Imagem 1: Registros da primeira ação
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ações desenvolvidas pelo presente Programa de Extensão
Universitária aponta a formação continuada de professores e gestores escolares
35º SEURS
523
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione,
1997.
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ISSN: 1983-6554
RESUMO: Segundo o censo de 2010 do IBGE, mais de 100 mil pessoas apresentam
algum tipo de deficiência na região de Joinville, a partir disso, viu-se a necessidade
do desenvolvimento de um projeto que pudesse auxiliar o dia-a-dia de pessoas que
apresentam algum tipo de dificuldade na realização de suas atividades. E assim, com
o apoio de discentes e docentes, surgiu o projeto Assistiva - Tecnologia para Inclusão
Social vinculado ao Programa de Educação Tutorial (PET) que, com o seu
crescimento, em 2016, tornou-se um Programa de Extensão da Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC). O Assistiva tem como objetivo promover a
inclusão social através do desenvolvimento de tecnologias assistivas e atividades
junto à comunidade, tendo sido realizadas diversas doações para escolas e
instituições parceiras. O mesmo abrange diversas áreas, através de profissionais,
integrantes e parceiros, passando para a sua equipe um conhecimento rico em
interdisciplinaridade.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Doutorando na área de Ensino de Administração na ESAG/UDESC, Professor da área de
Métodos Quantitativos da ESAG/UDESC, eduardo.jara@udesc.br.
2
Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas da ESAG/UDESC.
3
Acadêmica do Curso de Administração Pública da ESAG/UDESC.
35º SEURS
533
ISSN: 1983-6554
Senador José Agripino (DEM/RN) o Projeto de Lei propõe que “os currículos do
ensino fundamental, anos finais, e do ensino médio incluirão o empreendedorismo
como tema transversal (...) e estabelece como finalidade da educação superior o
estímulo ao empreendedorismo e a inovação, visando à conexão entre os
conhecimentos técnicos e científicos e o mundo do trabalho e da produção”
(SENADO FEDERAL, 2017). Embora a proposta possa ter aceitação pelos méritos
da busca de novos saberes e contemporaneidade do tema de estudo, percebe-se
que muitos educadores, não se encontram preparados para abordar o tema junto
aos estudantes da Educação Básica, tampouco dispõem de metodologia adequada
para ensinar o assunto às crianças. Para uma compreensão do processo
empreendedor é importante que o educador reflita sobre o empreendedorismo como
área de estudo (BARON e SHANE, 2007), aspecto que vem sendo tratado mais
especificamente em cursos na área de Administração, formação não presente na
maioria dos educadores licenciados atuantes pelo país. Ciente deste desafio de
introduzir o conceito de empreendedorismo de forma transversal nos currículos do
Ensino Fundamental e Médio, o Programa de Extensão Universitária Esag Kids, da
Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG), da Universidade do Estado
de Santa Catarina (UDESC), vem desenvolvendo atividades com crianças do Ensino
Fundamental trabalhando o tema empreendedorismo associado à inovação e à
Educação Fiscal. Com material paradidático de apoio e oficinas sendo realizadas na
Universidade e em muitos espaços escolares espalhados pelo país, a metodologia
proposta pelo Programa Esag Kids vem alcançando bons resultados e avançando
nas possibilidades de abordar questões essenciais para a formação dos estudantes.
2 DESENVOLVIMENTO
Com um campo contendo a pergunta: “De que forma você gostaria que o
Prefeito gastasse o imposto recolhido nesta nota fiscal?”, os estudantes,
invariavelmente, recomendam que o prefeito utilize o imposto advindo da execução
de seu plano, com benefícios sociais (arrumar escolas, casas para mendigos,
pavimentar ruas, comprar remédio para os postos de saúde, entre outras coisas). A
falta de consciência cidadã em relação aos tributos e sua importância social tem
35º SEURS
536
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARON, Robert A.; SHANE, Scott. Empreendedorismo: uma visão do processo.
São Paulo, SP: Cengage Learning, 2015.
DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor: Práticas e Princípios. São
Paulo, SP: Cengage Learning, 2016.
GREENBERG, Danna - The new entrepreneurial leader: developing leaders who
shape social and economic opportunity - 1st ed San Francisco, USA : Berret-
Koehler Publishers Inc. , 2011.
GRZYBOVSKI, Denize and HAHN, Tatiana Gaertner. Educação fiscal: premissa
para melhor percepção da questão tributária. Rev. Adm. Pública . vol.40, n.5,
pp.841-864, 2006.
JARA, Eduardo J.; ARRUDA, Marcella F. e JANICSEK, Leticia M. - The Teaching of
Entrepreneurship, Innovation and Management Tools for Children from
University Extension Program - International Journal of Emerging Research in
Management &Technology, ISSN: 2278-9359, V.9, Issue 8, p.85-89, August 2016.
LIMA, Albertina Silva Santos de. Uma Contribuição ao Marketing Social e à
educação fiscal no Brasil: Análise por Meio de Casos Múltiplos. Tese
(dutorado). Departamento de Dirección de Empresas y Sociología da Universidad de
Extremadura. 2008.
OSTERWALDER, A., PIGNEUR, Y., & CLARK, T. Business model
generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers.
Hoboken, NJ: Wiley, 2010.
RIES, Eric - A startup enxuta . Rio de Janeiro , RJ: Ed Leya Brasil, 2012.
SENADO FEDERAL. Projeto de Lei do Senado nº 772, de 2015: Disponível em
<https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/124353>. Acesso em
08 de agosto de 2017.
35º SEURS
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1 INTRODUÇÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8
Situamos tais problemas/demandas a partir de um excerto de Memória Reflexiva, elaborada por um
integrante da Equipe de Extensão enquanto processo de reflexão crítica sobre a prática.
35º SEURS
544
ISSN: 1983-6554
4. Por fim, não basta a inserção em si das TICs na Educação - tão ou mais
importante é refletir sobre como tal presença incita modificarmos questões
curriculares, as relações entre educador e educando, a ressignificação dos
seus papeis e funções, a metodologia de ensino-aprendizagem, a necessidade
de uma leitura crítica da presença destes artefatos na escola, suas finalidades
político-pedagógica. Enfim, o aprofundamento da relação teoria-prática
pedagógica, para que não se recaia no uso instrumental destes artefatos, sem
intencionalidade e criticidade.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
LEMOS, André. Cibercultura: alguns pontos para compreender a nossa época. In:
LEMOS, André; CUNHA, Paulo (Org.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre:
Sulina, 2003. p. 11-23.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa: educação, comunicação, mídia clássica ... 5.
ed. rev. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
INTRODUÇÃO
1José Carlos de Souza, MSc, Depto de Governança Pública, CESFI- UDESC – jose.souza@udesc.br
2 Acadêmica do Curso de Administração Pública, CESFI-UDESC, arine.texeira@edu.udesc.br
3 Vitor Hugo Klein Jr., Dr., Depto de Governança Pública, CESFI-UDESC, vitor.klein@udesc.br
35º SEURS
546
ISSN: 1983-6554
O mesmo ocorre com a cidade de Porto Belo, referente aos anos de 2014 e
2015. Para as cidades de Camboriú e Itapema, não foram encontrados dados
financeiros no ano de 2014.
Ilhota 316.051,12 4
Fonte: Elaborado pelos autores.
A Tabela 02, a seguir, demonstra para o mesmo período, o número efetivo das
despesas empenhadas para segurança nos municípios apresentados, comparado ao
número efetivo das vítimas de homicídio doloso. Pode-se observar que o município
de Ilhota, cujo gasto com segurança pública municipal nos três anos referidos foi de
R$ 316.051,12 com um número de 4 homicídios, enquanto Balneário Camboriú, teve
um gasto de R$ 35.016.011,49 em segurança, com um número de 40 homicídios.
Claramente, existem externalidades e outros tipos de serviços que influenciam esse
resultado, como por exemplo os serviços de Guarda Municipal, presente em
Balneário Camboriú e ausente na maioria dos outros municípios.
REFERÊNCIAS
1
Doutor em História, professor do Centro de Ciências Humanas e da Educação da Universidade do Estado de
Santa Catarina e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros NEAB/UDESC.. E-mail:
paulino.cardoso@gmail.com
2
Graduanda em História - Licenciatura pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Bolsista de extensão do
projeto Observatório de Educação das Relações Étnico-Raciais do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros
NEAB/UDESC. E-mail: probstmariana@gmail.com
3
Graduando em Geografia - Licenciatura pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Bolsista de
extensão do projeto Observatório de Políticas das Ações Afirmativas do Núcleo de Estudos Afro-
Brasileiros NEAB/UDESC. E-mail: moronifernandess@gmail.com
35º SEURS
552
ISSN: 1983-6554
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CARDOSO, Paulino de Jesus Francisco; LIMA, Graziela dos Santos; PACHECO; Ana
Lei 10.639/03
Júlia. deEstudos
Núcleo de 09 de janeiro de 2003. Brasília,
Afro-brasileiros DF. 2009.10
(NEAB/UDESC): Disponível em:
anos de história. In:
<http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2003/L10.639.htm>. Acesso
SANTANA, Moisés; COELHO, Wilma de Nazaré Baía; CARDOSO, Paulino de Jesus em: 05
jun. 2016. (Orgs.). O enfrentamento do racismo e preconceito no Brasil: a experiência
Francisco
dos NEABs. Itajaí (SC): Casa Aberta, 2014. p. 29-52.
1 INTRODUÇÃO
O Programa de Extensão “Lazer e Saúde” tem como objetivo principal
promover ações comunitárias relacionadas ao lazer e à saúde, atendendo
associações, centros de saúde, escolas, creches municipais e a Guarda Municipal
de Florianópolis. Por sua vez, o programa possui como objetivos específicos: 1)
promover intervenções relacionadas ao lazer, à recreação, à atividade física e à
saúde em diferentes contextos; 2) planejar, organizar, executar e avaliar eventos
educacionais; 3) promover o acesso aos conteúdos culturais do lazer à comunidade;
4) proporcionar a socialização entre universidade e comunidade; e intercomunidade;
e, 5) promover a autonomia da comunidade por meio de ações que visem à
formação de agentes multiplicadores.
2 DESENVOLVIMENTO
O Programa de Extensão “Lazer e Saúde” possui uma vertente educativa,
estimuladora e superadora, envolvendo os participantes em um processo de
aprendizagem, por meio do lúdico, que os permitem questionar a realidade em que
vivem e os potencializa a querer mudá-la para melhor. Condições estas que
influenciam diretamente na qualidade de vida destes participantes.
Este programa é constituído por dois projetos de extensão, nomeadamente
“Lazer e Recreação” e “Saúde das mulheres na Guarda Municipal de Florianópolis” e
por um evento de extensão, intitulado “Brinca CEFID”. As ações promovidas são
constituídas por aulas teóricas, expositivas e participativas, e aulas práticas
específicas referentes aos diferentes conteúdos culturais do lazer, da recreação, da
saúde e exercício físico.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
PROJETO DE EXTENSÃO “LAZER E RECREAÇÃO”
Este projeto tem como objetivo capacitar acadêmicos e membros da
comunidade para atuarem na área do lazer e da recreação, fornecendo subsídios ao
planejamento, a elaboração, a execução e a avaliação de distintas atividades de
lazer e recreação. A iniciativa se destina aos alunos dos cursos de licenciatura e
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os participantes do Programa de Extensão “Lazer e Saúde” são diversos,
35º SEURS
564
ISSN: 1983-6554
BIBLIOGRAFIA
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). 2011. ACSM, AHA
Support Federal Physical Activity Guidelines.
BAUMAN, A., et al. The International Prevalence Study on Physical Activity: results
from 20 countries. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical
Activity, London, v.6, p.21-32, 2009.
BROCK, A. et al. Brincar: Aprendizagem para a vida. Porto Alegre: Penso, 2010.
CAMARGO, L. O. L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998.
DE VITTA, A.; NERI, A. L.; PADOVANI, C. R. Saúde percebida em homens e
mulheres sedentários e ativos, adultos jovens e idosos. Salusvita, Bauru, v.25(1),
p.23-24, 2006.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 8a. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
KISHIMOTO, T. M. Jogos, brinquedos e brincadeiras no Brasil. Espacios en Blanco.
Serie Indagaciones, v.24, p.81-106, 2014.
LIRA, N. A. B.; RUBIO, J. A. S. A importância do brincar na Educação Infantil.
Revista eletrônica Saberes da Educação, São Paulo, v.5(1), 2014.
MARCELLINO, N. C. Lazer & Cultura. Campinas (SP): Alínea, 2009.
MORATELLI, J. et al. Aptidão física das guardas municipais de Florianópolis, SC: um
estudo de caso. In: 28º. Congresso Brasileiro de Medicina do Esporte, 2016,
Florianópolis (SC). Supl. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2016. v.22.
SIMON, H. S.; KUNZ, E. O brincar como diálogo/pergunta e não como resposta à
prática pedagógica. Revista Movimento, Porto Alegre, v.20(1), p.375-394, 2014.
SILVA, D. A. M. et al. A importância da recreação e do lazer. Brasília-DF:
Ministério do Esporte/Gráfica e Editora Ideal, 2011.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor, Centro de Ciências Tecnológicas/Universidade do Estado de Santa Catarina (CCT/UDESC)
e-mail: {andre.leal, charles.miers,douglas.bertol, tiago.dezuo}@udesc.br.
2
CCT/UDESC. e-mail: {alan.gomes, douglas.sgrott, gabriel.abatti, jonas.foyth}@edu.udesc.br –
Graduando, Bacharelado em Engenharia Elétrica
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 ATIVIDADES REALIZADAS
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Muitas agricultoras da região Oeste Catarinense estudam sobre plantas
medicinais periodicamente, acompanhadas por extensionistas da Epagri/SC e apoio
das cooperativas regionais. Esta realidade não ocorre com os profissionais e
estudantes de saúde, que não possuem contato com a cadeia produtiva e apesar do
interesse em indicar as plantas medicinais nas Unidades Básicas de Saúde
possuem pouco ou nenhum conhecimento. Os encontros propiciam a troca de
saberes e fazem os profissionais perceberem a necessidade de entender e vivenciar
toda a trajetória da plantas medicinais: desde o cultivo até a dispensação. Na roda
de dança as participantes dançam e conversam sobre contextos vividos, desligando-
se do cotidiano. A roda de dança também estimula o sentimento de pertencer a um
grupo e resgatar a leveza e a alegria femininas. Segundo relatos das participantes, a
dança circular sagrada aumenta a autoestima, promove a troca de experiências
cotidianas e diminui as tensões diárias das acadêmicas. A prática do Tantra Yoga
possibilita o aumento da concentração, da força muscular e de estados de bem-
estar. Os participantes referem melhoras no alongamento da musculatura e alívio
das dores causadas principalmente pelas tensões do dia-a-dia.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
SANTOS, R.L. et al. Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema
Único de Saúde. Rev. bras. plantas med., Botucatu, v. 13, n. 4, 2011.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
1 - Setores da economia
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
pessoas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Fonte: Elaborado com base na RAIS (2015) e dados fornecidos pela UFSC, UDESC e UNIVALI
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 Alguns países da OCDE, a proporção de diplomas de curso superior obtidos pelas mulheres
chega a 60% (The Economist, 2015). No Brasil, em 2001, as mulheres representavam 56,3% do total
de alunos matriculados e 62,4% do total de alunos que concluíram o ensino universitário (cf Leta,
2003).
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
exercem atividade laboral STEM, como, por exemplo, ensino e saúde não estão
incluídas no grupo de atividades STEM.
Fonte: Cálculo dos autores com base na RAIS (2015) e no Censo INEP (2015)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BEEDE, D. et al. Women in STEM: a Gender Gap to Innovation. Executive
Summary. US Department of Commerce, Economics and Statistics Administration
(ESA), Issue Brief, Agosto de 2011
CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em:
<http://www.ocupacoes.com.br/tabela-completa-da-cbo>
FEDGAZETTE Regional Business & Economics Newspaper Getting to the Root of
STEM. The Federal Reserve Bank of Mineapolis. Abril de 2014
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira.
Censo da Educação Superior, 2015. Disponível em
<http://portal.inep.gov.br/microdados>
LANGDON, D.et al. STEM: Good Jobs Now and for the Future. US Department of
Commerce, Economics and Statistics Administration (ESA), Issue Brief, Julho 2011
LETA, J. “As Mulheres na Ciência Brasileira: Crescimento, Contraste e um Perfil de
Sucesso.” Estudos Avançados, vol.17, no.49, Set/Dec, 2003
RAIS – Relação Anual de Informação Social. Disponível em
ftp://ftp.mtps.gov.br/pdet/microdados/RAIS/2015
THE ECONOMIST ESSAY: Men adrift: badly educated men in rich countries have not
adapted well to trade, technology and feminism. March, 7th, 2015. Disponível em
http://www.economist.com/news/essays/21649050-badly-educated-men-rich-
countries-have-not-adapted-well-trade-technology-or-feminism
35º SEURS
590
ISSN: 1983-6554
4
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/noticias/series/noticia-131460/>
5
Disponível em: <http://afsp.org/wp-content/uploads/2016/01/recommendations.pdf>
35º SEURS
592
ISSN: 1983-6554
indagação: “se a mídia possui grande influência sobre o modo de vida das pessoas,
isso ocorreria também sobre o modo de suas mortes”? Foi essa indagação que,
então, passou a nortear nosso trabalho no Projeto de Extensão “Mídia e Psicologia:
Construindo a Visibilidade e a Viabilidade Social da Pessoa com Deficiência
Intelectual”.
Notícia 01
Manchete:
Subtítulo:
Texto (transcrição do texto veiculado)
REFERÊNCIAS:
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ISSN: 1983-6554
VIDALE, Giulia; CUMINALE, Natalia; BOTELHO, Thaís. A vida como ela não deveria
ser. Revista Veja. A vida como ela não deveria ser. São Paulo: Ed. Abril. Edição
2527. Ano 50, nº 17, 26 de abril de 2017, 99-103. São Paulo: Ed. Abril. Edição 2527.
Ano 50, nº 17, 26 de abril de 2017, 99-103.
ZANLUQUI, Luzia Venâncio; SEI, Maíra Bonafé (org.). Suicídio: já parou para
pensar? Londrina: EDUEL, 2017.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Várias são as áreas de conhecimento que têm a imagem como seu objeto de
análise. Por meio dela historiadores(as), antropólogos(as), psicólogos(as),
sociólogos(as), pesquisadores(as) da semiótica entre outros(as), podem
compreender a ação humana ou, ao menos, compreendê-la melhor: como se
construiu e constrói, o que representou, o que representa e como se manifesta, o
1
Professora Doutora do Departamento de História/CLCH da Universidade Estadual de Londrina/UEL.
visalli@sercomtel.com.br.
35º SEURS
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A História Social, em uma visão mais ampla, a História Cultural, numa visão mais
específica, além da Semiótica (no ramo da linguagem e imagem), a Antropologia
(centrada no homem), a Psicologia (pelo aspecto da atenção visual, seja pela
relação homem-objeto), a Comunicação (sendo os estudos da linguagem
cinematográficos, fotográficos, dos quadrinhos etc. sua base íntima) entre outras
disciplinas, descobriram a Imagem como importante objeto de estudo. Estas áreas
de conhecimentos (ou Ciências) não mais estão isoladas, pois dialogam entre si,
trocando experiências, conceitos e métodos. Podemos afirmar que a imagem
ultrapassa os limites impostos pela moldura que a cerca. Se partirmos do conceito
de Iconografia no seu sentido de representação por meio da imagem registrada,
podemos desde já ampliá-lo para o que não foi registrado, o que está fora da
moldura, para as leituras possíveis em suas múltiplas dimensões. Promovemos,
assim, através deste Laboratório, a educação e o desenvolvimento de uma
sensibilidade quanto à cultura visual.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O LEDI foi fundado em 2006 e, desde então, realiza oficinas, exposições, palestras e
evento nacional/internacional. Com esta experiência e o tempo de execução do
projeto, este Laboratório possui espaço físico para encontros de orientação,
reuniões, armazenamento dos materiais, além de equipamentos específicos para
edição e trabalho com as imagens e textos (ilha de edição). A Universidade (UEL)
disponibiliza anfiteatros, auditórios e salas para a execução dos eventos, palestras e
exposições que o Laboratório organiza e realização de exposições, vídeos, livros,
oficinas e eventos. Estão disponibilizados na página do LEDI nove vídeos e nove
livros produzidos até o presente momento. Os livros compõem a coleção ''História na
Comunidade'' e vêm sendo distribuídos em todos os estabelecimentos de ensino
público e privado e instituições culturais da região, assim como nas principais
bibliotecas brasileiras. As exposições têm atraído grande número de observadores e
recebido acolhida na imprensa e outros meios de comunicação local.
Para a realização deste projeto são organizados encontros quinzenais com toda a
equipe do Laboratório para discussão de textos e organização das demais
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Livros:
Renascimento In: Significado nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 1991.
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem Cognição, semiótica, mídia. São
Paulo: Iluminuras, 1999.
35º SEURS
603
ISSN: 1983-6554
RESUMO: Este artigo tem como objetivo apresentar o Projeto LEAFRO III:
Laboratório de Cultura e Estudos Afro-brasileiros: Diálogos para o reconhecimento e
valorização da memória e da identidade da população negra no Paraná e as
atividades de extensão desenvolvidas no âmbito do projeto. A principal metodologia
utilizada é desenvolvida mediante a capacitação e a formação de professores e
estudantes sobre a temática da Lei 10639/03.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora, Departamento de Ciências Sociais, Universidade Estadual de Londrina,
mnilzap@gmail.com.
2
Mestre, Recém-Formada do Projeto LEAFRO, Universidade Estadual de Londrina, jamile_
baptista@hotmail.com.
3
3 Graduando
, Ciências Sociais
, Universidade Estadual de Londrina
,
juarezkbarbosa@gmail.com
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
À SETI;
À Universidade Estadual de Londrina;
À Pró-reitoria de Extensão;
E aos demais membros do Projeto LEAFRO III que nos apoiam
diariamente na execução deste projeto.
REFERÊNCIAS
questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
Este trabalho tem como objetivo analisar o Subprograma: Incubadora dos Direitos
Sociais – PATRONATO no município de Londrina. Através da pesquisa qualitativa, o
estudo apresenta o percurso do Subprograma desde a sua implementação, bem
como, as atividades das áreas envolvidas e relevância de sua permanência no
município. Para tanto, conclui que é necessário haver uma readequação em
determinadas exigências do Subprograma, bem como, destaca a importância de
uma Política Pública para o Regime Aberto.
INTRODUÇÃO
1
Trata-se de projeto multidisciplinar (Psicologia, Direito, Pedagogia e Administração), coordenado
pela docente Luciana do Carmo Neves (Direito). A experiência aqui apresentada é uma iniciativa da
professora orientadora da Pedagogia juntamente as profissionais recém-formadas.
2
Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo/USP. E-mail: a.ferreira@uel.br
3
Graduada em Pedagogia, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pedagoga no Projeto de
Extensão intitulado “Incubadora dos Direitos Sociais – PATRONATO” da mesma universidade. E-mail:
danisimitan@hotmail.com
4
Mestranda em Educação, com ênfase em Política Educacional, na Universidade Estadual de
Londrina (UEL) Graduada em Pedagogia, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pedagoga no
Projeto de Extensão intitulado “Incubadora dos Direitos Sociais – PATRONATO” da mesma
universidade. E-mail: juliana_bcb@hotmail.com
5
Tem como objetivo evitar que o suposto infrator enfrente um processo criminal, através de um
acordo entre o Ministério Público e o autor do fato, acordo esse, que tem o objetivo a aplicação
antecipada de uma pena restritiva de direitos.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
6
Conforme a lei 18.410/2014, o Departamento de Execução Penal (Depen) da Secretaria da Justiça,
Cidadania e Direitos Humanos (SEJU) passa a ser atribuição da Secretaria de Estado da Segurança
Pública, transformada agora em Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração
Penitenciária (SESP).
35º SEURS
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8
Wauters (2003, p. 26) amparada em Shecaira e Correa Junior (1995) observa que “[...] Ressocializar
não é reeducar o condenado para que se comporte como deseja a classe detentora do poder e sim a
efetiva reinserção social, a criação de mecanismos e condições para que o indivíduo retorne ao
convívio social sem traumas ou sequelas, para que possa viver uma vida normal. Uma vez que o
estado não propicie esta reinserção social, o resultado tem sido invariavelmente o retorno à
criminalidade, ou seja, a reincidência criminal”.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
hegemônicas.
A formação teórica, sustentada na matriz marxista, permite embasamento
para compreensão da realidade social, e construção de açõesem campo realizadas
pelo grupo.
Nessa formação, primeiramente, há a separação da formação dos membros
novos, a partir da leitura e diálogo em cima de textos introdutórios à educação e
advocacia popular em direitos humanos, tais como a “Pedagogia do Oprimido”, de
Paulo Freire; “Por que Ocupamos?”, de Guilherme Boulos; “O que é Direito?”, de
Roberto Lyra Filho; “Como se Faz Análise de Conjuntura”, de Herbert José de
Sousa; “Karl Marx: Vida e Obra”, de Leandro Konder e textos sobre Assessorias
Jurídicas Populares, entre eles: “Assessoria Jurídica Popular no Brasil” de Vladimir
de Carvalho Luz; “Assessoria Jurídica Popular: breve apontamento sobre sua
necessidade, limites e perspectivas”, de Jacques Alfonsin;.”O que é Direito
Alternativo”, de Lédio Rosa Andrade; “Assistência jurídica e advocacia popular:
serviços legais em São Bernardo do Campo” de Celso Campilongo; “Justiça e
conflito: os juízes em face dos novos movimentos sociais”, José Eduardo Faria.
Todas as leituras realizadas durante o processo inicial de formação, que
chamamos de formação de novos membros, visamà construção de uma base de
análise crítica, do Direito, do Estado, do Ensino, da Sociedade. São obras de
filosofia, sociologia, direito, educação.
Após a formação dos membros novos, há a inserção destes no grupo já em
andamento, onde a formação teórica é contínua, acontecendo com a indicação de
leitura e reuniões quinzenais sobre os textos previamente escolhidos. Nessa etapa,
é possível notar a densidade teórica das leituras e diálogos, evidenciando não só a
complexidade dos textos, como também o crescimento intelectual dos membros
ativos.Isto porque, há o aprofundamento de leituras clássicas,tais como “Manuscritos
Econômicos e Filosóficos” e “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte”, ambos de Karl
Marx; citando como exemplo a formação deste ano.
A formação teórica constante em todo o período de atividade do grupo, além
de auxiliar no entendimento dos fenômenos apresentados na realidade, desenvolve
um hábito de leitura e aperfeiçoa a postura de comunicação em público e a
habilidade da oratória dos membros. Nesses ambientes abertos ao diálogo há a
35º SEURS
617
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradecimentos
grande crença nos trabalhos realizados pelo grupo, além de patrocinar de maneira
incisiva o II Congresso Direito Vivo, realizado no começo do ano letivo de 2017 da
UEL.
Referências
INTRODUÇÃO
ATIVIDADES REALIZADAS
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL
ATENDIMENTOS 140 176 183 200 180 602 682 1.029 705 1.340 1.952 7.189
AO PÚBLICO
PETIÇÕES 75 87 99 105 153 621 927 1.568 1.405 1.835 2.746 9.621
DIVERSAS
EVENTOS/ 6 6 7 10 7 14 7 23 13 19 6 118
PALESTRAS
AÇÕES 15 19 22 45 55 86 88 250 224 642 1.248 2.694
AJUIZADAS
REUNIÇÕES/ 30 35 54 70 62 153 152 216 223 301 174 1.470
DISCUSSOES
DE CASOS
AUDIENCIAS 15 22 32 40 33 55 93 143 165 184 620 1.402
ATENDIMENTOS 0 0 0 0 0 132 93 157 136 148 109 775
PSICOLÓGICOS
TOTAL GERAL 281 345 397 770 490 1663 2042 3.386 2.871 4.469 6.243 23.269
ANÁLISE E DISCUSSÃO
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ISSN: 1983-6554
CONSIDERAÇÕES FINAIS
respeito de seus direitos, bem como seus deveres no que tange ao direito da
infância e juventude.
Portanto, desde 2006 o NEDDIJ busca intensamente a efetivação dos
direitos fundamentais assegurados na Constituição Federal, no Estatuto da Criança
e do Adolescente e no ordenamento jurídico pátrio como um todo às crianças e aos
adolescentes, sempre observando os princípios base que protegem a infância e
juventude.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Doutora em Educação. Docente do Departamento de Educação da Universidade Estadual de
Londrina. Coordenadora do projeto de extensão: Apropriações Teóricas e suas implicações na
Educação Infantil.
2
Discente do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. Integrante do projeto de
extensão: Apropriações Teóricas e suas implicações na Educação Infantil.
3
Pedagoga. Gerente de Educação Infantil do Município de Londrina. Integrante como comunidade
externa do projeto de extensão: Apropriações Teóricas e suas implicações na Educação Infantil.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
A teoria Histórico-Cultural e a formação continuada dos professores da
Educação Infantil
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
PROEX.
REFERÊNCIAS
1
Doutora, Geociências, UEL, e-mail: eliane.tomiasi@uel.br.
2
Agronomia, UEL.
3
Agronomia, UEL.
4
Geografia, UEL.
5
Geografia, UEL.
6
Biologia Geral, UEL.
7
Geociências, UEL.
8
Geociências, UEL.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
sendo que no Eli Vive I são 11 mulheres trabalhando em dez lotes e no Eli vive II são
14 mulheres trabalhando em 14 lotes. No plano da comercialização, que se constitui
no principal gargalo da produção camponesa, a ação extensionista contemplou
apenas as mulheres, cuja escala de produção não só é compatível com a
capacidade de mediação da equipe, quanto do propósito de favorecer a sua
autonomia.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
FEAGAN, R. The place of food: mapping out the “local” in local food systems.
Progress in Human Geography, Manchester, v.31, n.1, p.23–42, 2007.
SONNINO, R. Escaping the local trap : insights on re- localization from school food
reform escaping the local trap: insights on re-localization from. Journal of
Environmental Policy & Planning, Wageningen, v. 12, n. July 2011, p. 37–41, 2010
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645
ISSN: 1983-6554
RESUMO: Pesquisas apontam que 20% dos casais no mundo enfrentam a situação
de infertilidade, tendo como fatores agravantes o estresse, a ansiedade e outros
fatores limitantes que estão presentes na vida moderna. Além disso, o quadro de
infertilidade pode gerar sentimentos negativos e problemas de relacionamento
conjugal e social em homens e mulheres. Embora a infertilidade seja um problema
conjugal, a maioria dos estudos encontrados na literatura refere-se a mulher, pouco
é encontrado sobre a situação do homem no quadro de infertilidade. O projeto de
extensão surgiu como grupo de apoio psicológico exclusivo para mulheres,
entretanto foi observada uma demanda dos homens para um espaço de fala, escuta
e compartilhamento dos sentimentos, portanto atualmente é realizado grupo de
mulheres e também o de homens em situação de infertilidade. O objetivo do projeto
envolve propiciar atendimento psicológico a casais com diagnósticos de infertilidade
conjugal, visando a aprendizagem de repertório comportamental que possibilite o
manejo das dificuldades relacionadas a este quadro. O foco da intervenção é por
meio da análise funcional do comportamento emocional e desenvolvimento de
repertório comportamental para lidar de forma mais efetiva com os eventos
estressores decorrentes da condição de infertilidade, tais como: repertório de
tomada de decisão e resolução de problemas; repertório interpessoal, para
promover melhora na qualidade dos relacionamentos conjugal, familiar e social;
dentre outros. Durante todo o processo são realizadas avaliações quantitativa e
qualitativa, através de dados obtidos com entrevistas e com os relatos das sessões.
Os resultados apontam melhora quanto ao enfrentamento das dificuldades do
quadro de Infertilidade, bem como o fortalecimento de reforçadores potenciais do
casal. A intervenção grupal descrita tem o potencial de propiciar aos participantes o
enfrentamento das dificuldades relacionadas à infertilidade, o fortalecimento de
aspectos positivos no relacionamento conjugal e social, aceitação emocional e seu
manejo.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO:
Considera-se situação de infertilidade a ausência de gravidez após um
ano de atividades sexuais regulares sem o uso de qualquer método contraceptivo
(MOREIRA et al., 2006). A situação de infertilidade pode acontecer pela dificuldade
em se atingir a gravidez ou em mantê-la, podendo ser classificada em três tipos:
Infertilidade Primária, Secundária e Relativa. Na Infertilidade Primária, o casal não
consegue atingir a concepção desde a primeira tentativa. Na Infertilidade Secundária
o casal já conseguiu levar pelo menos uma gravidez a termo, mas houve falha nas
tentativas seguintes. A Infertilidade Relativa ocorre quando, apesar de atingir a
concepção, o casal não consegue levar a gravidez adiante (DELGADO, 2007).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (FARINATI; RIGONI; MÜLLER,
2006), estima-se que, entre 60 e 80 milhões de pessoas em todo o mundo
enfrentem dificuldades para concretizar seu projeto de paternidade e maternidade
em algum momento de suas vidas. Calcula-se que esse índice atinja
aproximadamente 20% dos casais em idade reprodutiva. Fatores causais
masculinos e femininos contribuem, de maneira isolada, com aproximadamente 35%
das causas da infertilidade, sendo o restante atribuído a variáveis desconhecidas
(10%) ou a associação de causas masculinas e femininas (20 a 30%). Gorayeb et al.
(2009) apontam que para os casais que planejam filhos, o diagnóstico de
infertilidade pode levar a prejuízos na relação conjugal, vida profissional e interações
sociais. Montagnini et al. (2009) ressaltam que a infertilidade interrompe um projeto
de vida pessoal e do casal, produzindo sofrimento para ambos. A infertilidade é
considerada para a maioria dos casais como um evento muito estressante em suas
vidas (GRADVOHL; OSIS; MAKUCH, 2013). Este trabalho tem como objetivo
descrever e discutir os resultados de um Programa de Intervenção com grupo de
mulheres e de homens em situação de Infertilidade Conjugal, decorrente de um
Projeto de Extensão da Universidade Estadual de Londrina/PR, com base no
referencial teórico da Análise do Comportamento. Os objetivos do grupo com as
mulheres foram promover aceitação emocional em relação à situação de infertilidade
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2 DESENVOLVIMENTO:
Participaram dos atendimentos um total de dezessete pessoas, sendo
quatorze mulheres e três homens, maridos de algumas das mulheres participantes.
O recrutamento foi feito por meio da mídia local e realizou-se uma entrevista
individual com as pessoas que fizeram a inscrição e selecionou-se as que entraram
nos critérios estabelecidos (estar em um quadro de infertilidade conjugal, localidade
em que mora e disponibilidade de horário para participar do grupo). As mulheres
foram divididas em dois grupos, na faixa etária compreendida entre 31 a 42 anos, da
cidade de Londrina e região, com escolaridade entre ensino fundamental completo e
ensino superior completo, em situação de Infertilidade Conjugal. Cada grupo foi
atendido em semestres distintos, sendo um em 2014 e outro em 2015. Com os
homens, realizou-se um grupo em 2015, com faixa etária entre 31 e 50 anos. Quanto
ao grupo das mulheres, realizou-se 12 sessões com cada grupo, de
aproximadamente duas horas cada, uma vez por semana, na Clínica Psicológica da
Universidade Estadual de Londrina. Na primeira sessão, cada participante assinou
um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As sessões eram conduzidas por
uma docente e uma estagiária do quinto ano do curso de Psicologia, enquanto três
estagiárias do quarto ano do mesmo curso ficavam presentes na sala e faziam a
observação e registro dos encontros. As estagiárias registravam as falas das
participantes e a participação de cada uma no grupo. O registro era feito com
gravador e registros escritos. Depois de cada sessão, em dia específico, o grupo de
terapeutas e estagiárias se reuniam com outra professora do projeto de extensão
para discutir a sessão, os registros e preparar o próximo encontro. O intuito das
observações das estagiárias também era aprender a intervir sozinhas em grupos
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO:
Os resultados das sessões de grupo com as mulheres, com base no
relato das participantes, sugerem que as mesmas conseguiram desenvolver
aceitação e bem estar emocional, além de desenvolverem repertório
comportamental para lidar de forma mais efetiva com os eventos estressores
decorrentes da condição de infertilidade, havendo melhora na qualidade dos
relacionamentos conjugal, familiar e social, bem como retomada de atividade física,
pela maioria, e outras atividades que relataram gostar, como dançar e ir no cinema
com seu cônjuge. As participantes do grupo um ressaltaram que um dos objetivos
principais no início do grupo era ter um filho. No grupo dois o objetivo de ter um filho
também estava presente no relato de todas as participantes, porém algumas
colocaram que queriam melhorar o relacionamento conjugal, pois viam o marido
como “uma fábrica de fazer bebê” (SIC), além de terem mais tempo para cuidar de
si. Ao fim das sessões, as participantes de ambos os grupos relataram que gostaram
da participação nos atendimentos grupais e, principalmente, de reverem seus
objetivos porque, muitas vezes, ficavam pensando em apenas terem filhos e não
pensavam em outras áreas de suas vidas, como o autocuidado, a área profissional e
o próprio relacionamento conjugal. Também a experiência do encontro com pessoas
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFERÊNCIAS:
DELGADO, M. J. C. O Desejo de Ter um Filho...As vivências do casal infértil.
2007. 213 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação em Saúde) Universidade
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1 INTRODUÇÃO
1
Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia Clinica (IP-USP), Professora Adjunta do Departamento
de Psicologia e Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina, email: mairabonafe@gmail.com.
2
Graduando em Psicologia, Universidade Estadual de Londrina.
3
3 Professor do Departamento. Psicologia e Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina.
4
4 Psicóloga residente em Saúde da Família pela Universidade Estadual de Londrina.
5 Graduanda em Psicologia, Universidade Estadual de Londrina.
5
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2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
duas (2) Iniciações Científicas, com outras contribuições ainda em processo de ava-
liação.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
3
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1 INTRODUÇÃO
O modelo de assistência à saúde no Brasil é caracterizado pelo modelo
biomédico, pois novas técnicas reforçam a valorização do conhecimento técnico
científico, priorização da atuação intervencionista, a medicalização e a atenção
fragmentada ao indivíduo. O abuso deste modelo gera implicações negativas na
saúde da mulher principalmente no período grávido-puerperal (BORGES; MADEIRA;
AZEVEDO, 2011).
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Até o momento 48 mulheres que tem feito o acompanhamento semanal
no projeto que acontece no AEHU foram entrevistadas. Na maternidade do HURNP,
o programa foi implantado em julho de 2017, e mesmo com poucos atendimentos, a
respostas das mulheres tem sido positivas. A idade das pacientes atendidas no
AEHU variou entre 40 e 59 anos em 58,3% (28) dos casos; quanto ao perfil escolar,
35,4% (17) delas haviam completado ou ao menos iniciado o ensino fundamental,
para o ensino médio, os valores encontrados foram idênticos. Quando questionadas
sobre a ocupação atual, 35,4% (17) desempenhavam alguma atividade rentável,
sendo ela formal ou informal. A renda familiar variou entre 1 e 2 salários mínimos
(R$880) em 66,7% (32) das entrevistadas.
As patologias prevalentes em nosso estudo foram depressão, transtorno
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Borges, M.R.; Madeira, L.M.; Azevedo, V.M.G.O. As práticas integrativas e
complementares na atenção à saúde da mulher: uma estratégia de humanização da
assistência no Hospital Sofia Feldman. Rev. Min. Enferm.;15(1): 105-113, jan./mar.,
2011.
1
Dr., Centro de Ciências Exatas, Depto de Bioquímica, UEL, almoliva@uel.br
2
Dr., Centro de Ciências Agrárias, Depto de Agronomia, UEL, seifert@uel.br
3
Dr., Centro de Ciências Agrárias, Depto de Agronomia, UEL, mventura@uel.br
4
Eng. Agr., UEL, bolsista recém formado USF.
5
Zootecnista, UEL, bolsista recém formado USF.
6
Discente, Agronomia, UEL, bolsista USF.
2
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AQUINO, A.M. de; ASSIS, R.L. de. Agricultura orgânica em áreas urbanas e
periurbanas com base na agroecologia. Ambiente & Sociedade, Campinas, v.10, n.
1, p. 137-150, jan.-jun. 2007.
BRANCO, M.C.; ALCÂNTARA F.A. Hortas urbanas e periurbanas: o que nos diz a
literatura brasileira? Horticultura Brasileira, v.29, n.3, p. 421-428, jul-set, 2011.
1
Professora Doutora, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Londrina,
ambridi@uel.br.
2 Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Londrina.
3 Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Cada grupo explorou os casos e, por meio de cartazes com síntese das informações
discutidas, apontou aspectos positivos e negativos daquele empreendimento na
vizinhança.
A segunda oficina de nivelamento foi realizada a partir de uma discussão
sobre o conteúdo da Cartilha “Controle Social e construção da Cidade”. A cartilha
produzida para leigos foi escolhida por seu caráter didático como mecanismo para
apreender os termos e conceitos essenciais para compreender dinâmicas de
planejamento e gestão urbanos. Nesta oficina também foi destacada a importância
da participação da comunidade nos Conselhos Municipais e Conferências para a
efetivação da gestão democrática. Nesse contexto um instrumento bastante
discutido foi o Plano Diretor participativo com ênfase em seu funcionamento.
A oficina foi desenvolvida em três momentos. No primeiro o intuito foi de
discutir os conceitos referentes à Cartilha, para formatar uma base de conhecimento.
Na sequência, por meio da dinâmica (discussão em pequenos grupos sobre o
conteúdo da cartilha e posteriormente no grande grupo) procurou-se estimular a
percepção dos alunos quanto à importância do Plano Diretor, do Estatuto da Cidade
e também sobre o EIV. Ao final, foi feito o planejamento das demais atividades.
A terceira e última oficina de nivelamento foi a aplicação do jogo intitulado
‘Direito a cidade’, originalmente produzido pelo Ministério das Cidades, disponível
online no próprio site. O intuito da oficina foi aprimorar a discussão dos assuntos
abordados nas outras reuniões referentes ao EIV, e contou com uma explicação
teórica do jogo, conceituação de algumas normas urbanísticas e aplicação do jogo.
A 3ª oficina foi desenvolvida em 5 etapas distintas, sendo: 1ª Leitura da
Cidade (refletir, analisar e dialogar sobre é a estruturada do tabuleiro); 2ª Sonho
Urbano (cada aluno tem 5 minutos para pensar a onde quer morar na cidade fictícia
e explicar o porque); 3ª Cidade Mercadoria (cada grupo recebeu plaquinhas com os
valores da terra e em grupos os alunos estipularam o valor da propriedade/terra de
cada área do tabuleiro, tendo em vista que para morar é preciso ter poder de
compra); 4ª Agentes Sociais (cada aluno recebeu uma plaquinha com um
personagem fictício, preenchendo com nome e salário estimado); 5ª Transformações
Urbanas (os prefeitos fictícios dos dois municípios receberem a proposta de um
empresário para implementar/construir dois empreendimentos. A partir desta
problemática foram iniciadas discussões de impactos causados pelas escolhas
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: O projeto busca através de visitas às escolas da região, e praças do
município, para população em geral, divulgar e exemplificar o ensino da astronomia.
O projeto de extensão Universo em Descoberta, vinculado ao Campus Regional da
Universidade Estadual de Maringá em Goioerê/PR. tem como objetivos: estimular
alunos e professores, de todos os níveis de ensino, a desenvolverem atividades que
despertem o interesse pela busca do conhecimento científico; aproximar a
universidade e a comunidade, fornecendo acesso a informações teóricas; e
incentivar a participação em noites de observação celeste realizadas no Campus.
Atualmente alunos da rede pública e particular de ensino são atendidos com
palestras, participações em noite de observações celestes, feira de ciências e muitas
outras atividades, além da divulgação das ciências e tecnologia. Dessa forma
pretende-se compartilhar e evidenciar que atividades envolvendo as ciências e a
Física em espaços diferentes do tradicionalismo de uma sala de aula são de
fundamental importância, tanto para despertar interesse pela Ciência como para
oportunizar a interação escola-universidade-comunidade.
Popularização Científica.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
observação: (a) Lua; (b) Saturno e (c) projeção da Lua com auxílio de uma câmera e
um projetor.
estrelas duplas, entre outros corpos celestes apresentados nas palestras e que não
puderam ser focalizados pelo telescópio.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Figura 02– (a) Visita em escola Jardim Universitário, com apresentação para alunos
do ensino fundamental e em (b); (c) e (d) Noites de observação celeste realizada na
UEM, Campus Regional de Goioerê.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que aqui apresentamos algumas das experiências
vivenciadas pelo projeto de extensão “Universo em Descoberta”, consideramos que
as atividades que envolvem este projeto atingem a comunidade positivamente e de
forma vasta, pois: proporciona aos professores e estudantes da UEM Campus
Regional de Goioerê/PR uma forma de ampliação de suas capacidades criativas, de
ação e de construção de conhecimento científico relacionado à Astronomia;
proporciona aos seus alunos/espectadores o contato de forma ampla e
exemplificada com a temática, que por sua vez não é abordada com frequência em
sala de aula.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os alunos monitores, professores, nossos
expectadores e aos demais parceiros pela contribuição no projeto.
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ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
CANIATO, R., O Céu, Coleção na sala de aula, São Paulo-SP: Editora Ática. 1993.
GLEISER, M., NEVES, F. Poeira das Estrelas. NEVES, F.; GLEISER M., NORTON
R., RODRIGUES, L., PIMENTEL, P. CONSTANZA, M. D., BAESSA, F.,
FERNANDES, F., CHAGAS, C., BOECKER, R Rede Globo de Televisão. Fantástico
2006. 76 min. Disponível em:
http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/programas-jornalisticos/fantasti
co/poeria-das-estrelas.htm. Acesso em: 02 de maio de 2016.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: O presente texto tem como objetivo dialogar a relação das brincadeiras
infantis com a produção cultural construída entre pares e destes com os adultos. A
metodologia utilizada pauta-se num estudo bibliográfico tendo como base teórica os
seguintes autores: SPOLIN (2001), COURTNEY (2010), MAGER et. al (2011),
MÜLLER (2002), SARMENTO (2003) e CORSARO (2011). Ao Pensar a criança a
partir de uma visão sociológica que defende-a com produtora de cultura no ambiente
em que está inserida, apontamos que suas contribuições podem ser utilizadas como
uma possível ferramenta para reflexão acerca do papel da criança como categoria
geracional na sociedade.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
pelos adultos.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
35º SEURS
701
ISSN: 1983-6554
importante nos anos 1980, sendo este marcado pelo movimento de defesa dos
direitos de crianças e adolescentes, com forte mobilização, que culminou com
inscrição dos direitos da criança e do adolescente na Constituição Federal de 1988,
regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Desde então,
considera-se trabalho infantil as diversas atividades de sobrevivência e/ou
econômicas desempenhadas por crianças ou adolescentes que tenham idade
inferior a 16 anos, a não ser/afora na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos de
idade.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) regulamentou na Convenção
182, que classifica as piores formas de trabalho infantil, que foi ratificada por vários
países, incluindo o Brasil9. Os motivos pelos quais as crianças são inseridas no
mercado de trabalho precocemente são diversos, desde a questão da condição
econômica até a ideológica valoração cultural do trabalho no Brasil. É comum
escutar que é melhor “o menino trabalhando, do que na rua, nas drogas ou
roubando”, sendo esta/acarretando uma forma de culpabilizar o sujeito ou a família
por uma questão estrutural da sociedade. A moralidade toma conta do espaço
quando se fala no assunto do trabalho e nas crianças e adolescentes (CAMPOS;
ALVERGA, 2001).
2 DESENVOLVIMENTO
9
A Convenção 182 foi ratificada pelo Brasil em 2008 por meio do Decreto 6.481, na qual resultou a
Lista TIP (Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil), onde é listada mais de 90 atividades,
acompanhada da descrição de seus riscos às crianças e adolescentes. ( BRASIL, 2008).
10
O estado brasileiro reconhece a assistência social somente na Constituição Federal de 1998, em
conjunto com outras políticas públicas a formação da seguridade social, conforme o Art. 194 que
“compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”
(BRASIL,1998).
2
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3
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REFERÊNCIAS
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1
Coordenadora do NUMAPE/UEM. Professora adjunta do curso de Direito da Universidade Estadual
de Maringá. Mestre em Direito Pela UFSC (2007). Doutoranda em Ciências Humanas pela UFSC. E-
mail: crishnamirella@yahoo.com.br. Projeto financiado pela SETI/PR. As pesquisas desenvolvidas
pelo núcleo nos períodos de 2014 a 2017 receberam financiamento no bojo do Edital Universal, do
CNPq.
2
Estagiária em Direito do NUMAPE/UEM. Estudante do 5º ano do curso de Direito da UEM. E-mail:
adrielecolontonio@hotmail.com.
3
Professora adjunta do curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá. Mestre em Direito Pela
UFSC (2010). Doutora em Ciências Humanas pela UFSC (2013). E-mail: isadoravier@yahoo.com.br.
Projeto financiado pela SETI/PR.
4
Estagiária em Psicologia do NUMAPE/UEM. Estudante do 5º ano do curso de Psicologia da UEM. E-
mail: karla_kian@hotmail.com.
5
Bacharela em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (2017); pós-graduanda em
Direito e Processo Penal pela Universidade Estadual de Londrina; advogada do Projeto de Extensão
sobre a Lei Maria da Penha (NUMAPE/UEM). E-mail: leticiamatoslessa@gmail.com.
6
Bacharela em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (2017); pós-graduanda em Políticas
Públicas e Justiça de Gênero pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais; advogada do
Projeto de Extensão sobre a Lei Maria da Penha (NUMAPE/UEM). E-mail: mariliaferruzzi@gmail.com.
7
Estagiária em Direito do NUMAPE/UEM. Estudante do 3º ano do curso de Direito da UEM.
E-mail: thatimulati@gmail.com.
35º SEURS
707
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
35º SEURS
711
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
características que estas imprimem tanto no que tange à produção de bens materiais
e culturais como de apropriação dos mesmos nas diversas classes sociais.
Para tanto, este trabalho tem por objetivo relatar a experiência do projeto
de extensão “Atendimento psicoeducacional a crianças com problemas de
escolarização e TDAH”. As crianças participantes são de escolas públicas do
município de Maringá e em sua maioria chegam à Unidade de Psicologia Aplicada
(UPA) a partir de encaminhamentos realizados pela equipe pedagógica. Nos
encontros desenvolvemos atividades que envolvem jogos, brincadeiras e conteúdos
escolares. Buscamos com essas atividades identificar as dificuldades e as
potencialidades das crianças, tendo como base a queixa inicial apontada no
encaminhamento da escola e entrevistas com pais.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor, GEL/UEM, Universidade Estadual de Maringá; ggapimentel@uol.com.
2
Educação Física/GEL; Universidade Estadual de Maringá.
3
Educação Física, GEL/UEM, União das Faculdades Metropolitanas de Maringá.
35º SEURS
719
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Após o módulo skate foi aplicado um questionário que apresente três
questões abertas nas quais são: 1) A expectativa dos pais quando autorizaram a
criança a participar da aula; 2) O que as crianças costumam comentar sobre a
participação dela na escola de aventura; 3) Fora da escola, a criança tem
demonstrado alguma habilidade aprendida no projeto. Dentre as expectativas
tivemos: a prática esportiva (76,47%), melhoria nas habilidades motoras (35,29%),
interação com outras crianças (17,64%), diversão da criança (17,64%), referente ao
aprendizado da criança apenas 4,76% e a melhora do comportamento da criança
apresentou 17,64%. Já na questão 2 a melhoria no desenvolvimento de outras
atividades teve 58,82%, onde a melhoria das habilidades motoras obteve 70,58% e
a confiança em si durante a realização das atividades apresentou 52,84%. Na
última questão, 64,70% das crianças comentam que gostam das Atividades, e
41,17% demonstram expectativa e entusiasmo em relação às atividades e apenas
28,41% comentam sobre as dificuldade e facilidades em relação às atividades
praticadas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
que as crianças gostam. Portanto diante desse questionário podemos afirmar que
as atividades de aventura na visão do aluno é um conteúdo a ser desenvolvido e
estudado no ambiente escolar, viável no ensino fundamental (CELESTINO et al,
2011).
Com tudo, torna-se relevante apontar, que para além das melhorias do
desenvolvimento motor, a vivência corporal destas práticas (skate, slackline, parkour,
escalada) no processo de educação para/pelo lazer é acompanhada de mudanças
positivas em estabilidade corporal, equilíbrio, tônus muscular, agilidade e velocidade.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CELESTINO, C. A.; QUINTANA, C. E.; SIMÕES, C. F.; RIGOLIN, E.; PEREGO, A.;
PIMENTEL, G. G. A. Opinião de alunos do ensino fundamental sobre a inserção do
skate nas aulas de educação física. Anais do VI CONGRESSO BRASILEIRO DE
ATIVIDADES DE AVENTURA. Pelotas, 2011.
1 INTRODUÇÃO
1
Professora doutora, Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá,
contato@soniashima.com.br
2
Psicóloga, Projeto Universidade sem Fronteiras “Educação Especial E Tecnologia Assistiva:
Formação De Professores E Processos Criativos Para Inclusão Escolar” (UEM).
3
Psicóloga, Projeto Universidade sem Fronteiras “Educação Especial E Tecnologia Assistiva:
Formação De Professores E Processos Criativos Para Inclusão Escolar” (UEM).
4
Graduanda em Psicologia, bolsista do Projeto do Programa Universidade Sem Fronteiras
“Educação Especial E Tecnologia Assistiva: Formação De Professores E Processos Criativos Para
Inclusão Escolar” (UEM).
35º SEURS
724
ISSN: 1983-6554
O público alvo deste trabalho são professores que atuam direta ou indiretamente
com alunos com deficiências ou necessidades educacionais especiais.
Metodologicamente, para a execução do projeto, foi realizado levantamento junto ao
5
Esta concepção é notadamente presente nas políticas recentes da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
35º SEURS
725
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
não deve ser de adaptação das insuficiências, do que falta na criança, e sim uma
constante luta de superação delas. O desenvolvimento das funções psíquicas
superiores (memória mediada, atenção voluntária, percepção organizada, emoção,
pensamento, linguagem, etc.) irá depender de adaptações pedagógicas e formas
alternativas de ensino-aprendizagem, sendo primordial para cada professor, tanto do
ensino regular como da sala de recurso multifuncional, entender as especificidades
deste desenvolvimento, bem como dos instrumentos que permitem a aprendizagem
dos conteúdos científicos. Partimos do reconhecimento da escola como lugar de
superação do conhecimento cotidiano/tácito para o científico, através do trabalho
pedagógico, e de acesso aos conhecimentos mais elaborados pela humanidade a
todos os indivíduos.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Fonte: http://www.consultaescolas.pr.gov.br
7
Segundo dados disponibilizados pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá.
35º SEURS
729
ISSN: 1983-6554
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
O Laboratório de Imunogenética da Universidade Estadual de Maringá
(LIG-UEM), há mais de 20 anos, realiza exame de histocompatibilidade –
HLA (antígeno leucocitário humano). Esse exame identifica as
características genéticas de cada indivíduo (doadores voluntários e
receptores de medula óssea). Primeiramente, os hemocentros regionais ou
hemonúcleos de Maringá, Cianorte e Paranavaí realizam os cadastros dos
interessados em se tornar doadores de medula óssea e em seguida, são
coletados 5 mL de sangue, e encaminhados ao nosso laboratório para
realização do exame HLA, para posteriormente os resultados serem
armazenados num banco de dados do REDOME – Registro Brasileiro de
Doadores Voluntários de Medula Óssea.
O doador, quando se cadastra no REDOME, pode ser chamado para
realizar a doação, no local mais próximo a ele, para um paciente em
qualquer lugar do Brasil e do mundo. Os registros de todo o mundo são
conectados e, por isso, é muito comum que um doador brasileiro faça a
doação para um paciente fora do Brasil e que pacientes brasileiros também
recebam a doação de outro país. Os países em que o Brasil mais encontra
doadores compatíveis, sem contar a busca em doadores brasileiros, são:
Alemanha, Estados Unidos e Polônia. Os países que mais recebem
unidades para transplante do Brasil são: Estados Unidos, Espanha e
Alemanha (INCA, 2017).
Inclusive o nosso laboratório realiza exames internacionais
complementares de histocompatibilidade (2º fase) de doadores voluntários,
potencialmente compatíveis com pacientes candidatos do Brasil e de outros
países.
Para aumentar o número de doadores, nossa equipe em parceria com
hemocentros realiza campanhas de captação de doadores voluntários em
universidades, praças públicas, feiras, instituições públicas e privadas.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
O Redome tem hoje mais de 4 milhões de brasileiros cadastrados.
Desses, 468.703 são doadores paranaenses, atrás somente do Estado de
35º SEURS
732
ISSN: 1983-6554
Mi
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
3
Ver mais em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv93322.pdf
35º SEURS
737
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
1 INTRODUÇÃO
A utilização maciça dos agrotóxicos traz graves problemas à saúde dos
trabalhadores e de toda população, além de causar danos à natureza pela
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 METODOLOGIA
O grupo de trabalhadores expostos aos agrotóxicos foi constituído por
190 viticultores da região de Marialva-PR, cujo contato se deu por intermédio do
Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) de
Marialva-PR. Este estudo foi aprovado pelo Comitê Permanente de Ética em
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (COPEP) da Universidade Estadual de
Maringá (CAAE N° 65018017.7.0000.0104).
Foram realizadas visitas técnicas às propriedades cadastradas, com a
aplicação do Protocolo de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos da
35º SEURS
744
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Por meio da análise da tabela 1 é possível observar que a população
estudada é predominantemente do gênero masculino, com idade entre 19 e 86 anos,
estando a maioria na faixa etária de 50 a 59 anos de idade.
Gênero
Masculino 55,8%
35º SEURS
745
ISSN: 1983-6554
Feminino 44,2%
<20 0,5%
20-29 10,0%
30-39 22,6%
40-49 18,9%
50-59 27,4%
60-69 17,9%
35º SEURS
746
ISSN: 1983-6554
70-79 1,6%
80-89 0,5%
Luvas 55,3
Botas 46,8
Macacão 25,8
Viseira 12,1
Máscara 38,9
Nenhum 37,9
Todos 6,8
35º SEURS
748
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados preliminares obtidos evidenciam o uso importante de
agrotóxicos, principalmente do grupo dos fungicidas, a despreocupação quanto ao
uso de equipamento de proteção individual, a existência de relatos de intoxicação
35º SEURS
752
ISSN: 1983-6554
por agrotóxicos entre os viticultores participantes, em alguns casos até mais de uma
vez. Portanto, se fazem necessárias ações de acompanhamento e monitoramento
da exposição ocupacional dessa população, de forma a contribuir com o diagnóstico,
tratamento e ações de prevenção e vigilância da exposição e intoxicações por
agrotóxicos.
AGRADECIMENTOS
À Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI, Programa
de Extensão “Universidade Sem Fronteiras” pelo financiamento e ao Instituto
Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) de Marialva-PR
pelo apoio e participação.
REFERÊNCIAS
JOHNSON AC, MORATA TC. The nordic expert group for criteria documentation of
health risks from chemicals. Occupational exposure to chemicals and hearing
impairment. Arbete och Hälsa, v. 44, n. 4, p. 1-177, 2010.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BOEHS, A.E. et al. Rituais e rotinas familiares: reflexão teórica para a enfermagem
no cuidado à família. Cienc cuid saúde, Maringá, v. 11, n. 3, 2012.
1 INTRODUÇÃO
A Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) vêm ganhando espaço
significativo no cenário nacional e internacional. No Brasil, no âmbito governamental,
ela foi puxada pelas políticas públicas engendradas nas Conferências Nacionais de
Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), ocorridas a partir de 2004, criando-se
até um Comitê Gestor Nacional de AUP, na Secretaria de Segurança Alimentar e
1
Engenheiro Agrônomo, MSc. e DS em Ciências Econômicas, em 2002, Departamento de Agronomia
da Universidade Estadual de Maringá. Avenida Colombo, 5790 – Jardim Universitário, Maringá - PR,
87020-900. emichellon@uem.br
2 DESENVOLVIMENTO
O início das atividades acontece com o mapeamento dos bairros com
vulnerabilidade socioeconômica, que possuem a demanda por uma unidade de
horta. No segundo passo é feita uma reunião com os moradores interessados e é
realizada uma vistoria agronômica do local de implantação deste empreendimento
com o objetivo de avaliar a viabilidade do local em receber uma HC. Acertado as
questões burocráticas para a utilização do terreno, a infraestrutura da horta é
construída pela equipe de servidores públicos da prefeitura.
Antes de começar a produção efetiva, os participantes reúnem-se e
aprovam um estatuto da HC, que consta seus deveres e direitos dentro do
estabelecimento. Neste processo, também são eleitos os cargos representativos
como o Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro. O último passo antes
do início dos trabalhos é o sorteio dos canteiros entre as famílias, pois a gestão é
coletiva, mas os espaços produtivos são individualizados.
Terminada essa fase de construção coletiva, a equipe do CerAUP e
parceiros continuam atuando na ATER, ministrando palestras, oficinas sobre a
produção de hortaliças, realizando visitas técnicas periodicamente, eventos e cursos
com os agricultores/as. A ATER, prestada pelo CerAUP é intensificada até que a
horta consiga produzir de maneira eficaz e autônoma. Os primeiros insumos
necessários para a produção são fornecidos pela prefeitura, cujo principal gargalo,
que é a adubação orgânica, está sendo resolvido com a operacionalização da
Central de Compostagem inaugurada em 2016.
35º SEURS
763
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A atuação do CerAUP no município de Maringá, em parceria com a
prefeitura e outros, demonstra uma melhoria na qualidade de vida dos produtores/as
e consumidores/as das Hortas Comunitárias. A pesquisa realizada por Santos e
Michellon (2016) na Horta Comunitária do Jardim Olímpico, uma das 37 hortas do
projeto, aponta resultados positivos na vida dos agricultores familiares.
Santos e Michellon (2016) mostram que o projeto atinge uma população
com baixa renda, onde 95% das famílias que compõem esta horta possuem renda
entre 1 a 5 salários mínimos. Outro dado importante que este trabalho trás é que em
90% das famílias houve um aumento no consumo de hortaliças, além de 95%
afirmarem mudanças significativas na vida após participação do projeto, como:
melhoria na saúde, mais amizades, proximidade com a comunidade, melhor
convivência com vizinhos, passatempo, antidepressivo, aumento da felicidade,
diminuição do stress, melhora nos hábitos alimentares, consumo de alimentos mais
saudáveis e melhora na saúde.
Corroborando com esses resultados, Michellon, Greatti e Pires (2014)
constataram, em seu trabalho sobre a agricultura urbana como desenvolvimento
social na Região Metropolitana de Maringá, que este projeto auxilia na melhoria de
vida dos agricultores/as tanto de forma social, com dados semelhantes ao trabalho
de Santos e Michellon (2016), quanto da forma econômica, com a venda dos
excedentes produzidos para a comunidade do bairro em que a horta esta instalada,
tornando-se assim uma fonte de renda extra para as famílias.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A agricultura urbana em Maringá, com as hortas comunitárias, tem
apresentado resultados socioeconômicos positivos aos agricultores familiares,
principalmente pelo projeto atender bairros com vulnerabilidade social, além de
utilizar terrenos ociosos que poderiam servir de criadouro para o mosquito Aedes
aegypti, causador de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus.
A comunidade que participa do projeto possui uma percepção positiva das
hortas comunitárias, especialmente em relação à qualidade de vida, com o aumento
do consumo de alimentos saudáveis, uma fonte de trabalho e renda extra e o
35º SEURS
764
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
O CerAUP é grato ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a
Fome – MDS/SESAN que possibilitou o inicio das atividades do projeto em 2008, o
apoio em 2012 para a Prefeitura Municipal; ao Ministério do Trabalho e Emprego –
MTE/SENAES, pelo apoio em 2013; e, à Unidade Gestora do Fundo Paraná – UGF,
da Secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado – SETI, que
através de seus recursos auxilia na permanência dos bolsistas no projeto, e à
Universidade Estadual de Maringá – UEM.
REFERÊNCIAS
COLETIVO NACIONAL DE AGRICULTURA URBANA – CNAU. Carta Política do I
Encontro Nacional de Agricultura Urbana – ENAU, 2015. Disponível em:
<http://aspta.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Carta-Pol%C3%ADtica-ENAU.pdf>.
Acesso em: 01 mai. 2016.
MICHELLON, E.; GREATTI, L.; PIRES, V. C. Agricultura Urbana como fator de
desenvolvimento sustentável um estudo na Região Metropolitana de Maringá. 2nd
international conference on: knowledge shared and sustainable agricultural
innovations. Maringá, 2014.
OTTMANN, M. A.; BORCIONI, E.; MIELKE, É.; CRUZ, M. J. R. da. Impactos
ambientais e socioeconômicos das hortas comunitárias sob linhas de transmissão no
bairro Tatuquara, Curitiba, PR, Brasil. Revista Brasileira de Agroecologia, Porto
Alegre, v. 5, n. 1, p. 86-94, 2010.
SANTOS, J.P.M.; MICHELLON, E. Impactos socioculturais na vida das famílias
integrantes da Horta Comunitária Jardim Olímpico – Maringá/PR. I Fórum de
Integração de Ensino Pesquisa e Extensão – FORINT. Maringá: UEM, 2016.
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ISSN: 1983-6554
Coordenador da Ação: Max Emerson Rickli1
Autor: Milton da Silva Junior2
RESUMO: As hortas urbanas tem como principais benefícios o cultivo ecológico de
alimentos, plantio orgânico, ocupação de terrenos vazios e trazer a produção para
mais perto da população. Com uma base agrofamiliar, as hortas também tem como
objetivo a obtenção de renda e assim, a redução de custos é de suma importância.
Pensando nisso e também na preocupação com o meio ambiente, a disposição de
reservatórios de água da chuva para irrigação tem sido um fator de grande ajuda e
economia. A utilização de tecnologias simples e de normas brasileiras contribuem
para a execução destes reservatórios, o tamanho do reservatório deve ser
considerado o índice pluviométrico dos últimos anos. O reuso da água é bem mais
barato que o tradicional poço. O intuito é encontrar alternativas baratas para a
construção de um reservatório de água para irrigação de hortas urbanas, que com o
tempo tenha um retorno aos produtores.
1
Reservatório de água para hortas urbanas para irrigação no município de Umuarama PR,
Universidade Estadual de Maringá, mtjunior@live.com
2
Curso de Engenharia civil, Universidade Estadual de Maringá, campus de Umuarama.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Onde:
TR = período de retorno, em anos;
t = duração da precipitação, em min;
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
IEES Umuarama(2017)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
produtividade. As hortas urbanas vão crescer ainda mais em Umuarama e terão todo
o apoio dos acadêmicos da Incubadora de Empreendimentos Econômicos
Solidários.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO:
No cenário atual vivenciamos uma crise do trabalho assalariado e formal. Como
conseqüência disto ocorre uma alta precarização do trabalho, que agora encontra-se
regulamentada pela reforma trabalhista que excluiu direitos anteriormente
conquistados pela classe dos trabalhadores. Diante disso, surge um novo modo de
pensar a economia, a Economia Solidária (ES), que preconiza uma nova forma de
viver, produzir e consumir valorizando o ser humano e não o capital. Uma das
formas de organização mais presentes deste modelo são as cooperativas de
catadores de materiais recicláveis. Neste sentido, o Núcleo/Incubadora Unitrabalho –
UEM, enquanto entidade de apoio, vem desenvolvendo acompanhamentos
sistemáticos às cooperativas Coopercanção, Cooperecológica, Cooperambiental e
Copmar na região metropolitana de Maringá. Tal trabalho é realizado através do
projeto “Suporte jurídico, administrativo e contábil, aos Empreendimentos
Econômicos Solidários (EES), constituídos por catadores de materiais recicláveis de
Maringá, Sarandi e Paiçandu. – CAJUEES”, que conta com uma equipe
multidisciplinar que desenvolve atividades adequadas para capacitar as(os)
catadoras(es)/separadoras(es) com vistas a proporcionar a eles recursos para
aprimorar a gestão dos seus empreendimentos, como também, há a troca de
saberes científicos e tradicionais que implementam os resultados.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Economia pela Universidade Estadual de Maringá, Departamento de
Administração – UEM. Email: lobopires@uem.br
2
Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá. Email:
carolinycristinytrajano@gmail.com
3
Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá. Email:
maria.adeliaas@gmail.com
35º SEURS
772
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Coordenadora da Ação: Luciana Brito
1
Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; UENP;
lbrito@uenp.edu.br
2 Mestranda em História pela Universidade Estadual de Maringá; UENP; ooliin.ju@gmail.com.
3
Licenciatura em Letras/Espanhol; UENP; glaiser-mara@hotmail.com.
4
Especialização em Educação e Sociedade pelo Instituto Federal do Paraná – CJ; UENP;
camilapersouza@hotmail.com.
35º SEURS
778
ISSN: 1983-6554
1. INTRODUÇÃO
Memória, Identidade e Educação Patrimonial ao longo dos anos de 2013, 2014, 2015
e 2016 5 , demonstraram que há uma real necessidade em se buscar meios para
solucionar ou minimizar a desvalorização que pesa sobre os artistas e as obras de
artes que compõem o patrimônio artístico cultural e documental da região que a
Universidade Estadual do Norte do Paraná abrange.
5 Artigos e capítulos de livros publicados sobre o assunto: 1. SILVA, Juliana C. da. Em busca da
memória de Jacarezinho/PR: levantamento e estudo dos artistas. In: XX SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA SÓLETRAS. 2013. Anais... UENP. Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho,
2013. p.223-231; 2. SILVA, Juliana C. da. Acervo Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho
(1966-2013): projeto de tombamento. Blogspot História e Patrimônio – Projeto de tombamento e
registro (UENP). Disponível em:
<http://historiaepatrimoniouenp.blogspot.com.br/2016/02/acervo-salao-de-artes-plasticas-de.html>.
Acesso em: 08 de ago. 2017. 3. SILVA, Juliana C. BRITO, Luciana. Em
busca da memória da cidade de Jacarezinho/PR: levantamento e estudo dos artistas. In: BRITO,
Luciana; DECHANDT, Sônia M. B.; GABRIEL, Fábio A. (Org.). Pesquisas em Linguagem - interfaces
linguísticas, literárias e culturais. Ied.Rio de Janeiro: Multifoco, 2015, v. III, p.276-285. 4 - TANNO,
Janete Leiko. Patrimônio documental do "Norte Pioneiro" do Paraná: história e memória das cidades
da região (1890-1975). In: XXVIII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA. 2015. Florianópolis. Anais...
2. DESENVOLVIMENTO
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, salientamos que o projeto descrito neste estudo tem como intuito
a valorização das expressões artísticas, criatividades e linguagens, atendendo a
comunidade e trabalhando com o patrimônio cultural da região nordeste do Paraná.
Trabalhamos com a capacitação sobre questões de arte local, preservação,
conservação preventiva e conhecimentos sobre curadoria e produção de eventos
culturais à comunidade interna e com o envolvimento da comunidade acadêmica e
externa com a fruição artística, em especial o incentivo a diálogos com as tradições e
expressões locais, proporcionando novas vivências com o acervo do Salão de Artes
Plásticas de Jacarezinho e as memórias deste.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
SILVEIRA, André Luis Marques da. Sistema Diálogos: por uma experiência
museológica dialógica em realidade aumentada. Tese (Doutorado) –
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. p.22-33. Disponível
em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/48917/000829163.pdf?...1.
Acesso em 08 de ago. 2017.
MARTINS, Mirian Celeste (coord.). Curadoria educativa: inventando conversas.
Revista Reflexão e Ação,Universidade de Santa Cruz do Sul, vol. 14, n.1, jan/jun
2006, p.9-27. Disponível em: http://fvcb.com.br/site/wp-
content/uploads/2012/05/Canal-do Educador_Texto_Curadoria-Educativa.pdf.
Acesso em 08 de ago. 2017.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra. A História, cativa da Memória? Revista Inst. Est.
Bras. São Paulo, n. 34, 1992. p.09-24. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/70497/73267>. Acesso 08 de ago. 2017.
OLIVEIRA, Lucia Lippi. Cultura é patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: Ed.
Fundação Getúlio Vargas, 2008.
PAOLI, Maria Célia. Memória, história e cidadania: o direito ao passado. O direito à
memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, 1992, p. 25-28.
Disponível em: <http://gpaf.info/dtd/ArqPerm/MCPaoli.pdf>. Acesso 08 de ago. 2017.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos. Rio de
Janeiro, v.5, n.3, 1989. p.01-15. Disponível em:
<http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf>. Acesso em
08 de ago. 2017.
SILVA, Juliana C. da. Em busca da memória de Jacarezinho/PR: levantamento e
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Verificou-se que, mesmo com uma proposta aberta para a livre expressão
da criança, a escola ainda colabora para a segregação de gênero, em diferentes
momentos. Assim, apresenta momentos de segregação na separação natural dos
grupos meninas e meninos sem intervenção dos professores; na formação de filas
de meninas e meninos e na dificuldade de diálogo, a esse respeito, com as famílias.
A segregação de gêneros ao longo do desenvolvimento humano, inclusive
na Educação Infantil, pode gerar limitações e criações corporais específicas para
homens e mulheres na sociedade, ou seja, criar e/ou reforçar uma sociedade de
segregação. Neste contexto a educação se torna não igualitária e não incentivadora
do desenvolvimento pleno de suas crianças, formando cidadãos incapazes de
produzir relações sociais com igualdade.
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789
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
GP CRILU
REFERÊNCIAS
:
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
RESUMO: Nos dias atuais, os meios de informação e comunicação estão cada vez
mais flexíveis. A internet proporciona uma rápida busca de conhecimento em
diversas fontes, o que antes só era possível por meio de livros. As vídeo-aulas são
recursos multimídia e audiovisual, em que as informações transmitidas podem ser
ouvidas e visualizadas, facilitando assim, a compreensão. Este trabalho tem como
objetivo apresentar a metodologia utilizada pelo nosso grupo, para a elaboração de
vídeo-aulas; mais precisamente, pretende-se demostrar como é possível o uso de
materiais acessíveis e de baixo custo para criação de vídeos com qualidade. Todos
os materiais utilizados para a montagem do “estúdio de gravação” são encontrados
em lojas convencionais e são eles: papel alumínio, canos PVC, fio elétrico, papelão,
cola-quente, pano de tecido, lâmpadas, lápis coloridos e folhas. Microfones e
câmeras podem ser facilmente substituídos por celulares. Os refletores utilizados
foram construídos com canos de PVC, papelão, papel alumínio, fios e lâmpadas,
que podem ser de led ou incandescentes. O fundo do vídeo é construído sob um
pano de tecido da cor verde, para a posterior inclusão de animações. Esse pano tem
2 x 4m, podendo variar o tamanho. Além da gravação do apresentador, pode-se
utilizar ilustrações e esquemas, pré-preparados em folhas de papel sulfite e com
lápis de cores. A criação de um “estúdio de gravação” de baixo custo se mostrou
efetivo e possibilitou a confecção de um vídeo piloto cuja captação, tanto de áudio e
imagem, foram de boa qualidade. Ressalta-se que parte do material a ser utilizado
pode ser conseguido por meio de reciclagem. Assim, a disseminação do
conhecimento acadêmico, por meio de vídeo-aulas, torna-se uma ferramenta
importante e possível de ser executada por qualquer instituição.
1 Doutor em Ciências da Saúde, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz Meneghel.
e-mail: fabio.seiva@uenp.edu.br
2 Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus
Luiz Meneghel.
3 Doutor em Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz
Meneghel.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
As vídeo-aulas são recursos multimídia e audiovisual, em que as
informações transmitidas podem ser ouvidas e visualizadas, facilitando a
compreensão. Vídeo-aulas tem como um de seus objetivos, complementar o ensino
tradicional. Para Mourão (2001), a linguagem audiovisual tem atuado sob novas
formas conforme o avanço tecnológico; do cinema mudo aos mais recentes arquivos
digitais. Fora do Brasil, são inúmeras as Universidades que dispõe em seus sites,
diversos conteúdos de mídia, muitos dos quais estão disponíveis gratuitamente em
plataformas on-line, como por exemplo o youtube. Dentro desta plataforma é
possível encontrar diversos canais dedicados à educação, em seus mais diversos
âmbitos. Segundo Moran (1995) “vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e
não aula, o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso.” Nesse
contexto, a diversificação de instrumentos didáticos que possam contribuir para a
formação acadêmica dos alunos se torna de grande valia. Atualmente, o número de
sites e canais dedicados às vídeo-aulas vem aumentando e, embora ainda existam
críticas por parte de alguns autores, essa nova ferramenta já pode ser considerada
como parte importante na cadeia de construção do conhecimento (Vicentini, 2008).
Uma das principais dificuldades, contudo, é o custo para a criação de um ambiente
para a gravação dos vídeos. Esses estúdios são locais que necessitam de
ambientação tanto para luz como para áudio e, muitas Universidades, ainda não
dispões desses locais. Assim, iniciativas que visem baratear os custos e manter
qualidade nas gravações, surge como alternativa importante nesse cenário. O
objetivo do presente trabalho é demostrar como nosso grupo construiu um “estúdio
de gravação” para vídeo-aulas a partir de materiais de baixo custo e que podem ser
encontrados facilmente. Ainda, muitos desses materiais, como canos de PVC,
papelão, entre outros, podem ser conseguidos por meio de reciclagem, o que torna
essa proposta ainda mais pertinente.
2 DESENVOLVIMENTO
A primeira etapa foi a confecção da iluminação a ser utilizada para as
gravações. Como tripés e refletores são equipamentos de alto valor, foram criados
35º SEURS
792
ISSN: 1983-6554
Fonte: Própria.
Para uma boa iluminação do espaço de gravação, podem ser necessários
mais de um refletor, a fim de evitar sombreamento e escurecimento do vídeo a ser
gravado. No presente projeto foram confeccionados cinco refletores. A disposição
dos mesmos também deve ser avaliada pelos participantes. O importante é que a
iluminação seja contínua e abranja todo o espaço a ser gravado uniformemente. A
figura 2, mostra a disposição utilizada para nossas gravações.
A próxima etapa necessária para a gravação é criar um plano de fundo
para que se possa inserir animações ou qualquer outra arte que se pretenda. Para
tanto, é necessário fixar atrás do apresentador da vídeo-aula, um pano simples com
uma única cor. Dê preferência para panos com cores que não se misturem
facilmente com a roupa do apresentador. No nosso caso, foi utilizado um pano verde
medindo dois metros de largura por quatro metros de comprimento. As medidas vão
depender do local de gravação. O importante é que todo o plano de fundo a ser
capturado pela câmera esteja coberto com o pano e que este apresente o mínimo
possível de dobras ou elevações (Figura 3). Uma vez que a estrutura para a
gravação esteja completa é necessário a elaboração de um roteiro sobre o tema que
se deseja abordar. Nesse caso, as possibilidades são inúmeras. Pode-se trabalhar
35º SEURS
793
ISSN: 1983-6554
com animações em power-point, em flash, vídeos, entre outros. Nossa opção foi
utilizar ilustrações e esquemas feitos em folhas de sulfite A4 e lápis coloridos,
objetivando-se o mínimo de gastos. Nesse caso, o principal fator a ser considerado é
que haja boa iluminação sobre a folha e que o papel seja colocado sempre na
mesma posição. Para isso pode-se fazer marcações sobre a superfície, por
exemplo. No presente projeto, pretendeu-se a criação de uma vídeo-aula sobre
conceitos básicos de bioquímica e estrutura de átomos e moléculas. Na figura 4, são
mostradas duas ilustrações feitas pelo próprio discente.
Fonte: Própria.
Figura 3: Posicionamento do pano de fundo.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
35º SEURS
794
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Segundo Cruz (2001), a utilização de vídeos fornece aos estudantes,
materiais didáticos importantes para aprenderem de forma mais independente. A
criação de vídeo-aulas é uma ferramenta ainda pouco utilizada no Brasil, sendo o
alto custo dos estúdios um dos principais fatores impedidores. Nosso projeto
apresenta uma maneira alternativa e acessível que possibilita a gravação desses
vídeos em ambientes não profissionais, como uma simples sala de aula, por
exemplo. Todos os materiais necessários para as gravações são de baixo custo e
fácil compra, inclusive alguns desses materiais podem ser adquiridos por meio de
reciclagem. Os únicos dois equipamentos necessários que não podem ser
confeccionados é o microfone e a câmera, para captura de som e imagem. Contudo,
os aparelhos celulares atuais são capazes de capturarem som e imagem com alta
qualidade, o que permite as gravações. Para nossas gravações adaptamos o
microfone do celular, para funcionar como um microfone lapela, colocando uma
pequena espuma e o prendendo na camisa do apresentador. A espuma é importante
para evitar ruídos durante a gravação. Para esse projeto, o custo total, excetuando-
se, o celular, não ultrapassou R$300,00. Desta forma, é possível produzir vídeo-
aulas, sem ter a necessidade de um alto investimento e utilizando-se o mínimo de
materiais. Nosso projeto mostra, portanto, que é possível, com poucos recursos,
levar informações de qualidade à população.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A criação de vídeo-aulas, como atividade extensionista, visa oferecer
materiais didáticos alternativos para os alunos, bem como disseminar o
conhecimento para além das salas de aula. Fora os ganhos acadêmicos, essa
modalidade de ensino também traz benefícios para os graduandos, ofertando um
novo campo de atuação durante sua formação e agregando diferentes áreas de
atuação. Segue o endereço eletrônico de uma vídeo-aula que já foi desenvolvida
pelo nosso grupo utilizando os materiais descritos acima:
https://www.youtube.com/watch?v=nMNT4hbFdas. Ainda, é objetivo do grupo a
criação de uma videoteca, com diversas vídeo-aulas de qualidade e que seja de livre
35º SEURS
795
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
CRUZ, D. M. O professor midiático: a formação docente para a educação a
distância no ambiente virtual da videoconferência. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção) - UFSC, Santa Catarina, 2001.
MORAN, J. M., “O vídeo na sala de aula”. Revista Comunicação & Educação. São
Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]:p.27-35, 1995.
MOURÃO, M. D. Algumas reflexões sobre o cinema, o audiovisual e as novas
formas de representação. Sessões do Imaginário. FAMECOS/PUCRS, p. 49-52,
2001.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
35º SEURS
801
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
SETTON, Maria da Graça. Mídia e educação. 1. ed. Ed. Contexto. São Paulo, 2011.
SHAFFER, D. W. How computers games help children learn. New York: Palgrave
MacMillan, 2006.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: JUNIOR et al
35º SEURS
806
ISSN: 1983-6554
Com a entrevista, foi possível listar bairros indicados pela população com
incidência de problemas ambientais, dentre eles, destacam-se: Vila Moreira, Jardim
Figueira, Vila Nova, Florêncio Rebolho e Jardim Primavera, no qual também
despontaram nos indicadores fornecidos pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná)
bem como a Vigilância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente do município. Com
um total de 92 questionários aplicados, os principais problemas envolvem acúmulo
de lixo, ineficiência e/ou inexistência de saneamento básico, ocupação irregular e
problemas com o abastecimento da água.
O processo de levantamento dos bairros em situação de vulnerabilidade
em Cornélio Procópio auxiliou na delimitação do espaço de estudos, assim, através
de mapeamento e diagnostico das problemáticas ambientais que integram as
situações identificadas, os bairros inseridos no projeto de extensão para a realização
da intervenção e reeducação ambiental foram o Jardim Figueira e Vila Moreira.
É possível notar, que a incidência dos problemas ambientais permanece
nos espaços mais afastados do centro do município, com ocorrência de diferentes
públicos, incluindo os que se sentem excluídos da sociedade, consequentemente
longe de pensar em percepção ambiental.
Segundo a entrevista também pôde ser notado a transferência de
responsabilidade por parte dos moradores dos bairros com os problemas
mencionados, estes por sua vez referem-se a vizinhos ou residentes do mesmo
bairro, porém quando abordados preferem não se envolver com os problemas do
bairro.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
a) Artigos de revistas:
CARPI JUNIOR, S.; SILVA, A. C. A.; LINDER, C. E. Contribuição da percepção e
educação ambiental à área de uso público da Floresta Estadual de Avaré-SP. In:
DIAS, L. S. (Org.). Educação ambiental em foco. 1ed. Tupã - SP: Associação Amigos
da Natureza - ANAP, 2014, v. 1, p. 156-180
b) Dissertações
FREITAS, M. R Conservação e percepção ambiental por meio da triangulação
de métodos de pesquisa. 2009. 88 f. Dissertação (Mestrado em Manejo ambiental),
Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, 2009.
35º SEURS
808
ISSN: 1983-6554
1 Doutora, Setor de Saúde, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus Luiz
Meneghel. e-mail: ecmelo@uenp.edu.br.
2 Graduanda em Enfermagem. Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus
Luiz Meneghel.
3 Analista de Sistemas. Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus Luiz
Meneghel.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Com este entendimento, esta ação de extensão teve como objetivo elaborar,
desenvolver e implementar um ambiente virtual de aprendizagem para o curso de
treinamento de classificação de risco, possibilitando maior facilidade ao acesso de
conteúdos e informações fundamentais para o treinamento, fazendo com que o
ensino a distância contribua para a capacitação de profissionais da área da saúde e
para a minimização de consequências indesejadas, como por exemplo, a morte de
pacientes na fila de espera.
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
810
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao apoio da Fundação Araucária e à Secretaria da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do estado do Paraná/Fundo Paraná.
Universidade Sem Fronteiras.
35º SEURS
813
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
cruzi, cujos vetores são os triatomíneos da família Reduviidae. Tais vetores são
insetos hematófagos conhecidos popularmente como barbeiros.
A Doença de Chagas clinicamente possui duas formas distintas, a
aguda (aparente ou não) e a crônica, que pode sem manifestar nas formas de
indeterminadas ou determinadas, neste ultimo caso, cardíaca, digestiva e
cardiodigestiva (BRASIL, 2016).
Nas últimas décadas ocorreu diminuição substancial dos casos
agudos como resultado das ações de controle da vigilância epidemiológica
ocorridas em 1975, porém devido à alta taxa de transmissão ocorrida no
passado, atualmente exista ainda uma grande população com a doença em
sua condição crônica, que de acordo com Ministério da Saúde são em sua
maioria indivíduos mais de 40 anos de idade.
Para tanto o objetivo deste trabalho foi verificar a frequência de
anticorpo Anti-T.cruzi na população masculina de Bandeirantes, durante a
execução uma ação de extensão que visava conhecer a situação de saúde dos
homens que estão inseridos no mercado de trabalho, pois os mesmo não tem o
habito de realizar ações de prevenção em saúde.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Positivo para
Idade Total Anticorpo Anti- Porcentagem
T.cruzi
< 20 anos 23 0 0%
21 a 30 160 2 1,25%
31 a 40 178 4 2,25%
41 a 50 147 4 2,72%
51 a 60 98 2 2,04%
> 60 ano 31 3 9,68%
Raça (p=0,913)
Amarelo 8 0 0%
Branca 347 8 2,31%
Indígena 2 0 0%
Parda 198 4 2,02%
Preta 81 3 3,70%
Total 636 15 2,36%
Estado Civil (p=0,964)
Casado 413 10 2,42%
Divorciado 26 1 3,85%
Outros 43 1 2,33%
Solteiro 143 3 2,10%
Viuvo 12 0 0%
Total 637 15 2,35%
Escolaridade (p=0,002)
Sem
grau
21 3 14,29%
Até
5
anos
educação
formal
472 11 2,33%
6
a
12
anos
de
educação
formal
128 1 0,78%
>
12
anos
de
educação
formal
12 0 0%
Total
633 15 2,37%
Ramo de atividade (p=0,529)
Agricultura
210
3
1,43%
Indústria
294 8 2,72%
Serviço
128 4 3,13%
Total
632 15 2,37%
Muito baixo 45 0 0%
Baixo 477 10 2,10%
Moderado 80 4 5%
Alto 35 1 2,86%
Total 637 15 2,35%
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
A Fundação Araucária pelo convênio 932/2013 e 793/2014, ao
CNPq processo 474408-2013-2.
Bolsas de PIBIC e PIBEX nos anos de , 2015, 2016 e 2017.
REFERÊNCIAS
COSTA, M.;et al. Doença de Chagas: Uma revisão Bibliografica.Rev. Refacer v.1 n.2
(2010) 10.Disponível em:http://www.bio.fiocruz.br/index.php/doenca-de-chagas-
sintomas-transmissao-e-prevencao. Acesso em: 17/06/17
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
crianças com idade entre 6 meses e 5 anos de idade, das quais inclui-se nesta ação
aqueles com idade entre 2 e 5 anos.
Para desenvolver esta ação, foram adotados os seguintes passos
metodológicos:
1- Fundamentação teórica sobre o tema: Levantamento sobre saúde bucal,
higiene oral de pré-escolares, design instrucional e instrumentos pedagógicos
para o aprendizado de pré-escolares;
2- Elaboração e organização do conteúdo para desenvolvimento de materiais
didáticos (textos, imagens, vídeos) para o AVA;
3- Análise das melhores metodologias para o aprendizado das crianças de forma
virtual;
4- Definição do nome do AVA: “Patrulha Dental”;
5- Desenvolvimento do AVA por meio de Design Instrucional;
6- Criação e inserção no AVA das figuras animadas (personagens) e jogos
educativos e vídeos que compõe o objeto de aprendizado.
7- Validação do AVA por profissionais da saúde (Enfermeiros e odontólogos)
quanto ao conteúdo disponibilizado no AVA e validação por profissionais da
educação (professores do Ensino Infantil) quanto ao conteúdo e métodos
pedagógicos de aprendizagem para a faixa etária envolvida na ação (em
andamento). Além disso, crianças na faixa etária da proposta, também estão
pretextando o AVA sob supervisão da equipe para verificar a facilidade de
acesso dos mesmos.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
1 2
3 4
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
35º SEURS
830
ISSN: 1983-6554
Resumo:Tendo seu início em 2011, o projeto Conhecendo PG, por meio de parceria
do Curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
Fundação Municipal de Cultura e Turismo - FUMTUR, Viação Campos Gerais - VCG,
tendo bolsas de extensão financiadas pela Fundação Araucária para os acadêmicos
do curso de Turismo o projeto visa levar à comunidade local o conhecimento dos
atrativos turísticos do município, com o intuito de fazer com que os mesmos possam
ter as informações necessárias para obter um perfil de valorização e conservação
destes. O projeto é executado pelos acadêmicos do curso de Turismo, em conjunto
com uma funcionária da FUMTUR. Os participantes podem optar entre cinco
roteiros: roteiro religioso, natural, histórico-cultural, industrial e alternativo. O
presente trabalho tem como foco o roteiro religioso, que inclui o Mosteiro da
Ressurreição, Catedral de Sant’Ana, Casa do Divino e Paróquia São Sebastião. Os
visitantes tem a oportunidade de adquirir conhecimento sobre a história e a cultura
da religião da cidade, e ajuda na preservação do atrativo turístico.
1
Professor Doutor, Departamento de Turismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa
lufsouza23@gmail.com
2
Bacharelado em Turismo – Universidade Estadual de Ponta Grossa
3
Professora Doutora, Departamento de Turismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa
4
Professor Mestre, Departamento de Turismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa
35º SEURS
832
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
A nova igreja teve sua construção no ano de 1973 e em 1978 foi realizada
a 1ª missa nessa Matriz, mesmo não estando totalmente concluída. Além de chamar
a atenção por sua arquitetura, em agosto de 2005 foi o início das novenas em louvor
a Mãe querida, nesse ano a Paróquia é declarada Santuário Diocesano de Nossa
Senhora Aparecida.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio deste trabalho, pode-se demonstrar que o projeto cumpre com
seus objetivos, pois faz com que a população conheça, valorize e preserve seu
patrimônio, podendo também contribuir para a divulgação dos locais visitados,
beneficiando também com o conhecimento para complementar à formação
acadêmica, trazendo a oportunidade da vivência antes de exercer a profissão.
Percebe-se que por meio de projetos de extensão existe uma real troca
entre a Universidade e a Comunidade, transpassando os muros da teoria, levando o
corpo docente e discente a realidade do local onde encontra-se inserida a instituição
vista por muitos como a casa do conhecimento, porém de uma certa maneira este
conhecimento teórico somente se faz prático quando existe esta troca entre
academia e comunidade local.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Este artigo tem por objetivo apresentar uma ação que foi realizada pelo
Programa Patronato de Ponta Grossa em parceria com a Penitenciária Estadual de
Ponta Grossa e com a Cadeia Pública de Ponta Grossa Hildebrando de Souza. O
referido Programa é uma ação extensionista desenvolvida pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com a Secretaria da Segurança
Pública e Administração Penitenciária (SESP/PR), a Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e a Instituição de Ensino Superior Sant’Ana
(IESSA). Partindo da proposta de trabalho multidisciplinar, o Programa realiza
projetos que buscam contribuir socialmente para o enfrentamento de situações de
vulnerabilidade que seus assistidos apresentam. Nessa mesma perspectiva, esta
comunicação relata uma experiência de trabalho realizado no regime fechado com
os detentos que são alunos do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e
Adultos Profº Pasqualini (CEEBJA). Para esta ação, utilizou-se como referência a
aplicação da metodologia da Justiça Restaurativa, a qual proporciona aos sujeitos a
1 INTRODUÇÃO
encontram.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agrademos ao laboratório de paleontologia do departamento de geociências
da UEPG e ao seu coordenador professor Envio Pinto Bosetti pela cessão de
amostras do acervo.
REFERÊNCIAS
MENDES, Josué Camargo. Paleontologia básica. São Paulo: T.A. Queroiz: Editora
da Universidade de São Paulo, 1988.
MANZIG P.C., KELLNER A.W.A., WEINSCHÜTZ L.C., FRAGOSO C.E., VEGA C.S.,
GUIMARÃES G.B., et al. Discovery of a Rare Pterosaur Bone Bed in a Cretaceous
Desert with Insights on Ontogeny and Behavior of Flying Reptiles. PLoS ONE 9(8):
e100005. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0100005 2014.
MAC GREGOR, J.H. Mesosaurus brasiliensis nov. sp., Parte II. IN: WHITE, I.C.
1908. Relatório final da Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra do
Brasil. DNPM , Rio de Janeiro, Parte II, p. 303-617. 1908. (Ed. Fac-similar de 1988)
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
No primeiro semestre de 2017 foram ofertadas seis vagas para estágio.
Os estagiários do projeto receberam treinamento técnico para acompanhar os
alunos no desenvolvimento das atividades.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
profissional.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Doutora em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Educação,
vlmartiniak@uepg.br
2
Mestre em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Pedagogia,
mmpcruz@uepg.br
3
Mestre em Educação, Professora da Rede Municipal de Educação, lucianakubaski@hotmail.com
4
Mestre em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Programa de Pós -Graduação em
Educação.
35º SEURS
857
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇOES FINAIS
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REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
aproximar livros sem leitores de leitores sem livros (PEGAI LEITURA GRÁTIS,
2017). Em atividade desde o ano de 2013, o projeto disponibiliza livros em locais
públicos da cidade de Ponta Grossa, estado do Paraná. Os leitores não precisam
fazer qualquer registro ou cadastro para levar os livros. A comunidade é incentivada
a cuidar dos livros durante a leitura e devolver e doar outros livros em caixas de
coleta, também instaladas em locais públicos. Até Maio de 2017, foram
disponibilizados 102.703 livros nas estantes, 17.258 livros retornaram ao projeto e
2.298 livros foram restaurados. Ainda até esta data tem-se 137 pontos coleta e
23 estantes permanentes.
Devido à característica do projeto de receber livros e realizar empréstimos
para milhares de pessoas, as obras carecem frequentemente de reparos. Por isso,
surgiu o Hospital de Livros, para sanar a necessidade de restaurar os livros que são
doados em mau estado de conservação (sem capa, capas rasuradas e páginas
descoladas). O Hospital de Livros enquanto atividade extensionista foi proposta para
a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) e, assim, no ano de 2016, surgiu
nesta Unidade prisional a parceria da PEPG com o Pegaí Leitura Grátis. Neste
sentido, foram determinados os seguintes objetivos para a atividade de extensão
“Hospital de Livros”:
- Proporcionar aos apenados a oportunidade de aprender um ofício
(restaurar livros) no regime fechado.
- Oportunizar aos apenados a remição de pena através de horas
trabalhadas.
- Restaurar os livros danificados e devolvê-los ao projeto a fim de que
estes livros sejam disponibilizados a comunidade.
No que se refere a população atendida por esta atividade extensionista,
são homens acima de 18 anos (das mais variada idades), com grau de instrução e a
renda variáveis e que estão cumprindo pena em regime fechado.
A Lei de Execuções Penais em seu art. 10 prevê que “A assistência ao
preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o
retorno à convivência em sociedade”. Assim, acredita-se que para o retorno ao
convívio social o trabalho tem um papel fundamental. Dentro deste contexto, este
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864
ISSN: 1983-6554
De acordo com Freire (1996, p. 52), "saber que ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção". Nesta perspectiva, a fim de preparar os apenados para a tarefa de
restauração, foi ministrada uma oficina sobre os procedimentos e materiais utilizados
na restauração de livros. Em um espaço não formal de ensino, os apenados tiveram
a oportunidade de aprender um novo oficio – o de restaurador de livros. Basegio e
Medeiros (2009, p. 50), argumentam que “a premissa do ensino em qualquer de
suas modalidades é a construção do conhecimento, de competências e habilidades
que são imprescindíveis ao desenvolvimento integral dos indivíduos”. Assim, a
oficina sobre restauração de livros ocorreu na PEPG, teve duração de 24 horas e foi
dividida em oito sessões no mês de Junho de 2016. Esta oficina formou,
inicialmente, sete restauradores, os quais foram certificados pela PROEX/UEPG.
Para viabilizar o Hospital de Livros, o Projeto Pegaí disponibilizou à
Penitenciária os equipamentos necessários, como por exemplo, papel, caneta, cola,
guilhotina, prensa e suporte para o início das restaurações. Estes equipamentos
foram doados ao projeto por gráficas que já não estão realizando serviços em Ponta
Grossa e apoiam a causa.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Todo este cuidado com os livros motivou novas leituras e o respeito pelas
obras. De apenados, eles se transformaram em restauradores e leitores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar que a atividade extensionista Hospital de Livros enquanto
canteiro de trabalho na Penitenciaria Estadual de Ponta Grossa bem como um
espaço não formal de ensino e aprendizagem tem produzido resultados
interessantes e satisfatórios. Conclui-se que neste contexto, onde os apenados
desenvolvem a atividade de restauração de livros, a valorização do trabalho bem
como a leitura são pontos importantes para iniciar mudanças na visão de mundo
dessas pessoas.
À medida que o conhecimento neste espaço vai sendo replicado de um
grupo para outro, observa-se que este canteiro de trabalho pode dar novas
oportunidades tanto para os livros quanto para pessoas.
AGRADECIMENTOS
À Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais – PROEX/UEPG.
À Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG)
Aos parceiros do projeto Pegai Leitura Grátis.
REFERÊNCIAS
BASEGIO, Leandro Jesus; MEDEIROS, Renato da Luz. Educação de jovens e
adultos. Curitiba: Ibpex, 2009.
1
Coordenador da Ação: Mario Cezar Lopes
Autor: Silvio Luiz Rutz da Silva 2, Ana Paula Veber 3
Mario Cezar Lopes 4, Marilisa do Rocio Oliveira5
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
872
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Nesse artigo estão apresentados minicursos ofertados para alunos dos cursos
Técnicos em Alimentos de duas escolas estaduais. Essas ações fazem parte do
projeto “Despertando para Ciência” que está embasado na importância do papel da
universidade no desenvolvimento local, regional, estadual e nacional, devendo o
conhecimento científico ser difundido para a população local e também nas escolas.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
participantes tiveram uma participação ativa tanto na discussão dos temas como no
desenvolvimento das oficinas e mostraram-se satisfeitos com as atividades,
afirmando que vieram de encontro à sua formação profissional.
A graduanda considerou a sua participação nas atividades como uma
oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso.
Foi observado que usando metodologias diferenciadas da aula teórica
expositiva os alunos conseguem compreender melhor os conteúdos das disciplinas.
Faz-se nítida a importância de adequar metodologias de ensino às competências e
habilidades que o técnico de alimentos precisa adquirir.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
projeto de extensão com posterior entrega dos potes plásticos para coleta de fezes
(coletores universais). No dia combinado os coletores com as fezes das crianças
eram trazidos à escola e posteriormente entregues no Laboratório de Parasitologia
Clínica da UEPG.
Nesse período, cerca de 360 graduandos do curso de Farmácia do
terceiro ano realizaram os EPFs orientados e supervisionados pelo professor
responsável pela disciplina. As metodologias (técnicas de HOFFMAN, PONZ E
JANER, de FAUST e cols., o método de MACHADO e a técnica de COPROTEST®)
foram feitas e duas lâminas de cada método foram lidas ao microscópio. Ao final de
cada aula, os graduandos emitiam um laudo do EPF realizado que era entregue às
professoras das crianças e ações de educação em saúde foram realizadas nas
escolas participantes. Nos casos de positividade, os responsáveis pelas crianças
foram orientados a levar os laudos para avaliação médica na Unidade Básica de
Saúde (UBS) mais próxima para intervenção terapêutica adequada.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Pelos resultados obtidos verificou-se que, apesar dos esforços dos poderes
públicos municipais em oferecerem, atualmente, condições satisfatórias de
saneamento básico, detectou-se considerável frequência de crianças parasitadas,
uma vez que o ciclo de transmissão desses enteroparasitas não foi devidamente
interrompido.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
crescimento.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é uma das
principais práticas que promovem a saúde, estando associada à diminuição de
doenças e mortalidade na infância, com reflexos positivos durante toda a vida.
Repercute não somente no estado nutricional da criança, mas também no seu
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Fundação araucária e a Universidade Estadual de Ponta
Grossa.
REFERÊNCIAS
a)Artigos de revistas:
AZEVEDO, Ana Regina et al. O manejo clínico da amamentação: saberes dos
enfermeiros. Revista de Enfermagem. Rio de Janeiro, 2015.
b) Livros:
BRASIL. Ministério da Saúde. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília, 2001.
1
Acadêmico do terceiro ano do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Ponta
Grossa(UEPG).
2 Acadêmico do terceiro ano do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Ponta
Grossa(UEPG).
3 Graduada em Medicina na Universidade Federal do Pará (UFPA). Residência Médica em Clínica
de compilação dos principais sinais e sintomas da semiologia médica, podendo dessa forma
embasar positivamente o raciocínio clínico e diagnóstico diferencial dos alunos do 2º ao 6 º
ano, e aplicando nas disciplinas clínicas tais conhecimentos aprimorados.
Palavras-chave: Extensão, Aprimoramento, Raciocínio Clínico, Diagnóstico
Diferencial, Prática Clínica
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
vista, que por meio do reconhecimento dos sinais e sintomas e seu curso no
organismo, pode se chegar a um diagnóstico preciso e assertivo.
Todavia, chega-se a essa compreensão após exercício contínuos de raciocínio
clínico que envolvem intenso conhecimento teórico e prático da semiologia. Razão
essa, que enaltece ainda mais a função desse projeto, que por meio da propositura
de casos clínicos lançado de antemão em grupos de acadêmicos na mídia social.
Esses casos são lançados com 7 dias de antecedência, para que todos os
participantes tenham tempo de ler e analisar o caso clínico, que tem uma temática
pré-estabelecida.
Com todo esse tempo, os acadêmicos têm tempo para raciocinar sobre o caso
clínica, revisar a literatura médica, a fim de chegar a uma conclusão clínica do
diagnóstico, que pode não coincidir com o diagnóstico proposto, mas que teve o intuito
de estimular o raciocínio e pensamento clínico, comparando os dados referentes aos
sinais e sintomas propostos para determinada patologia ensejada.
A cada 15 dias, os alunos apresentam o caso clínico, revisam as doenças
relacionadas aos sinais e sintomas referidos pelo caso clínico, construindo uma
revisão conceitual da semiologia médica, muito consistente e significativa para a
fixação do conhecimento técnico.
Todos os participantes poderão levar até os seus ambulatórios de sala de aula,
os conhecimentos ali adquiridos, beneficiando de forma sensível toda a comunidade
usuária do serviços médicos do Hospital Universitário de Ponta Grossa e do Hospital
Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, uma vez que há alunos do 2º ao 6º ano
participando desse projeto. Em torno de 60 pacientes são atendidos pelos alunos
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
903
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
LÓPEZ, Mário. Semiologia Médica: As Bases do Diagnóstico Clínico. 5. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004. 1233p.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 Introdução
1
Doutora do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa –
lavoratti@yahoo.com.br
2
Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Ponta Grossa
35º SEURS
910
ISSN: 1983-6554
processo intrafamiliar.
violência participativo,Estas
vivencial e dialógico,
normas tendo
e portarias em vista
tratam desdeque a agenda de
a notificação trabalho
obrigatória
é construída
dos com adacooperação
profissionais das instituições
área de saúde de casos envolvidas,
de suspeitaououseja,
de uma construção
confirmação de
coletiva.
violência As atividades
contra ocorrerão atravésede
crianças/adolescentes visitas técnicas
mulheres, além deque têm por fluxos
definirem objetivo: (i) aa
para
apresentação e discussão dos protocolos implantados em alguns hospitais
notificação e atendimento.
universitários
Já do
em Estado do Paraná;
2009, foram (ii) reuniões
construídas de planejamento,
diretrizes monitoramento
para organização de redes de e
avaliação das ações
atenção integral realizadas,(Portaria
às urgências bem como para a elaboração
nº 1.020/2009), do protocolo;
e, finalmente, e (iii)
a partir de
oficinas,
2011, foireuniões e eventos
intensificada de capacitação
a normatização visando alargar
da organização os conhecimentos
de serviços de atençãoeàs a
reflexão
pessoassobre a questão
em situação da violência
de violência intrafamiliar
sexual e sobre
através de o atendimento
uma série às vítimas.
de documentos.
No que diz respeito às normativas nacionais que tratam sobre a
organização dos serviços que atendem pessoas em situação de violência sexual,
2 A violência como problema de saúde pública
destacam-se: (i) Decreto Presidencial nº 7.958, de 13/03/13; (ii) Lei nº 12.845, de
01/08/13; (iii) Portaria MS/GM
É importante nº que
destacar 485,ade 01/04/14;
violência vem(iv)sendo
Portaria MS/GM nº
considerada 618 um
como de
18/07/14;
grave (v) Portariaproblema
e crescente 82/07/14 do
deMinistério da Justiça;
saúde, não só pore agências
(vi) Normainternacionais
técnica do da
magnitude MS/MJ/Secretaria de Políticas
da Organização Mundial para Mulheres
de Saúde, – 2015.
mas também peloO governo
Estado do Paraná
brasileiro.
publicou
Isto a Resolução
demonstra Conjunta
a necessidade deSESA/SESP emintroduzida
a violência ser 2014 que trata do atendimento
formalmente na agendado
IMLsetor
do às vítimas
saúde,deque,
violência sexual nos
com certeza, “temhospitais.
o papel decisivo para o desenvolvimento de
Da regulamentação
políticas públicas destinadas àsupracitada, cabe destacar
de destinadas que, segundo
à sua abordagem o Art. 1º da
e prevenção”.
Lei nº 12.845,
(TEIXEIRA; de 01/08/13,
MENEGHEL, “osp. hospitais
2015, 370) devem oferecer às vítimas de violência
sexual atendimento
No Brasil,emergencial,
o tratamento integral e multidisciplinar,
da violência visando ao
como problema de controle e ao
saúde foi é
tratamento dos agravos
institucionalizado físicosatravés
em 2001, e psíquicos decorrentes
da Política de violência
Nacional sexual, da
de Redução e
encaminhamento, por
Morbimortalidade se for o caso, aos
Acidentes serviços de
e Violências assistência
(Portaria GM/MSsocial”.
Nº 737 de 16/05/01).
No que diz respeito ao enfrentamento das violências intrafamiliar, o Ministério da
Saúde, através do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde
3 Análise e discussão
(CLAVES) da Fundação Osvaldo Cruz/FIOCRUZ, tem sido pioneiro na criação de
ações e regulações relacionadas ao combate à violência, em especial a violência
Os resultados atingidos até o presente momento pelo Projeto são
sexual contra mulheres, crianças e adolescentes.
apresentados abaixo:
De 1999 a 2004, o Ministério da Saúde - MS iniciou a publicação de uma
série de Normas Técnicas e Portarias com o intuito de orientar as ações dos
estabelecimentos de saúde em relação à prevenção e ao atendimento às vítimas de
35º SEURS
912
ISSN: 1983-6554
3 Análise e discussão
4. Considerações Finais
Apesar de todos os avanços, as políticas de atendimento às vítimas ainda
se encontram em fase de implantação na maioria dos municípios brasileiros,
necessitando de um grande investimento em recursos humanos, na capacitação das
equipes para trabalhar com a temática e na integração dos serviços. Isto se deve à
complexidade da violência intrafamiliar, que demanda das políticas públicas mais do
que ações pontuais ou intervenções setorizadas. Com base no exposto, entende-se
como fundamental a discussão e reflexão sobre a legislação vigente. Isto buscando
contribuir na construção de protocolo e implantação de serviço de referência para o
atendimento às vítimas de violência intrafamiliar no Hospital Universitário Regional
dos Campos Gerais – Ponta Grossa/PR, considerando especialmente a demanda
por esse serviço na Região dos Campos Gerais/PR e, ainda, o potencial dessa
temática na formação profissional dos envolvidos que o Projeto pretende promover.
REFERÊNCIAS
PROJETO SHADOW
INTEGRAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÃO DE ENSINO E EMPRESA
DESAFIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO NA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
1 INTRODUÇÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
a) American Bar Association. "ABA Standards and Rules of Procedure for Approval
of Law Schools 2016-2017." American Bar Association, Section of Legal
Education and Admissions to the Bar, p.10 2016.
c) RODRIGUES, Thais Carolina dos Santos. "A pesquisa como fator de interação
universidade-empresa." Disponível em <
http://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/48310/TCC%20-
%20Thais%20Carolina%20dos%20Santos%20Rodrigues.pdf?sequence=1 >.
Acesso em 26 de outubro de 2009.
1 INTRODUÇÃO
1 Coordenadora Curso Esp. Sistemas Socioecológicos, Ma. Eng. Processos, Esp. Educação
Ambiental. Unidade em Tapes, UERGS, daniela-limberger@uergs.edu.br.
2 Esp. Sistemas Socioecológicos - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, UERGS.
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
chorume, que apareciam nas atividades, mostrando curiosidade sobre o tema. Foi
disponibilizado em local de melhor acesso, o corredor de entrada do prédio, um jogo
de coletores para coleta seletiva, o mesmo está sendo utilizado de maneira correta
pelos usuários. Assim sendo evidencia-se uma sensibilização sobre reciclagem e
coleta seletiva. Os resíduos orgânicos produzidos pelo Abrigo estão sendo
depositados na sua composteira. O manuseio esta ocorrendo de forma correta, mas
ainda não é possível retirar composto da composteira. A área externa foi
parcialmente ajardinada, foram colocadas cinco floreiras de diferentes formas e
tamanhos, além das áreas sem delimitação, onde 118 (cento e dezoito) mudas foram
plantadas. Com base nos desenhos desenvolvidos pelas crianças e adolescentes
residentes no Abrigo, relatórios emitidos pelas monitoras e pelas escolas onde eles
estudam sobre o comportamento antes e após o inicio das atividades, avaliou-se a
aprovação e reprovação, melhora na autoestima, vontade de fazer suas obrigações,
médias escolares e comportamento frente ao meio ambiente. Com relação à
aprovação e reprovação, apenas um adolescente reprova o desenvolvimento das
atividades, enquanto os demais aprovam e afirmam que gostariam de continuar a
fazê-las. No tocante à autoestima, as crianças encaram com alegria e bom humor as
novas obrigações. No que se refere à realização de suas obrigações, todos
passaram a desenvolver com mais facilidade e menos reclamações as atividades de
seus cronogramas diários. Em referência à média escolar, as médias mantiveram-se
iguais. Tendo em consideração à conduta ambiental, passaram a respeitar os
ambientes e mantê-los limpos, regrando os colegas e demais.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAUJO, M. Turma da Mônica: Lugar de lixo não é na rua. 2011. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=7S6I77HhYL0>. Acesso em: 14 mai. 2016.
BACKES, P. Paisagismo para celebrar a vida: jardins como cura da paisagem e
das pessoas. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2012.
CARVALHO, T. A. A. (Coord.). Manual do agente prevencionista. 2. Ed. Porto
Alegre: SEMA, 2006.
ESMÉRIO, M.; SOUZA, K. R. (Org.). A educação ambiental na construção da
escola democrática e popular. Porto Alegre: Secretaria Estadual da Educação,
2002.
LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 8.
Ed. Petrópolis: Pnuma, 2011.
STONE, M. K.; BARLOW, Z. (Org.). Alfabetização ecológica: a educação das
crianças para um mundo sustentável. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
1 Coordenadora Curso Esp. Sistemas Socioecológicos, Ma. Eng. Processos, Esp. Educação
Ambiental. Unidade em Tapes, UERGS, daniela-limberger@uergs.edu.br.
2 Acadêmico Gestão Ambiental - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, UERGS.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
acha que o vídeo documentário foi capaz de lhe sensibilizar; o palestrante teve boa
comunicação; você acha que pode colaborar com a Coopercare; você acha que
pode contribuir com o meio ambiente; e, se você não separa o resíduo em sua casa,
você acha que pode mudar esse hábito após ver o vídeo documentário, ambas de
caráter objetivo, com espaço para preenchimento de (S) para sim e (N) para não.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1 Bacharel em Música (Hab. Regência Coral), pela UFRGS. Regente do Coral UFCSPA. E-mail:
marcelors@ufcspa.edu.br
2 Aluna da Graduação em Fonoaudiologia da UFCSPA. Voluntária de extensão da Banda Comunitária da
UFCSPA. E-mail: alissabrasil@hotmail.com
3 Aluno da Graduação em Jogos Digitais da UNISINOS. Integrante da Banda comunitária da UFCSPA. E-
mail: dominikc.gause@gmail.com
35º SEURS
934
ISSN: 1983-6554
promover também ações ligadas à arte dos sons. O desafio foi a elaboração de um
projeto capaz de promover o estreitamento dos laços com a comunidade. A estratégia
escolhida foi a formação de uma banda de música, formação que com os seus
instrumentos musicais característicos vêm integrando a paisagem musical brasileira
desde o período colonial. O seu papel histórico vem sendo, de acordo com Costa
(2010), o de promover a fusão cultural, o de proporcionar um palco para o encontro
dos diferentes. Assim, a trajetória das bandas de música se confunde com o próprio
desenvolvimento da brasilidade musical.
2 DESENVOLVIMENTO
16h até 17h - UFCSPA: 13h até 14h - UFCSPA: 14h até 17h30 – CENTRO VIDA
Trompete Iniciante Flauta Doce Todos os participantes da atividade no
DDA, de qualquer instrumento.
18h30 até 20h:
Trompete, trombone, bombardino e
saxofone.
18h30 até 20h -
UFCSPA
ENSAIO GERAL
(Todos convidados).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GREEN, Lucy. Music, informal learning and the school: A new classroom
pedagogy. Londres: Ashgate Publishing, Ltd., 2009.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos cinco anos de atividade, o Coral UFCSPA nunca contou com
menos de 60 inscritos e realizou 40 apresentações e 21 espetáculos para um público
total estimado em 23 mil pessoas (SANTOS, 2017). Para além dos números,
entretanto, a trajetória do Coral UFCSPA é pautada por uma provocante questão:
como realizar atividades musicais “que sejam pontes, e não muros?” (BRASIL et al.,
2016, p. 2). Não se trata somente do acesso, mas de propor ações musicais
efetivamente dialógicas com a sociedade. Um bom exemplo é o espetáculo “Viva o
Povo Brasileiro”, de 2015, concebido como um espetáculo de rua e que propôs o
rompimento da tradicional barreira entre o intérprete e o público (BRASIL, 2016).
2 DESENVOLVIMENTO
“Yesterday” - John Lennon e Paul McCartey – Arr. Lebrecht Klohs Primeiro Concerto – 2012 63
“With or Without You” - U2 – Arr. Israel Kralco Concerto de Fim de ano - 2013 60
“Maria, Maria” – Milton Nascimento e Fernando Brant – Arr. Viva o Povo Brasileiro! - 2015 56
Marcelo Rabello
“A Flor e o Espinho” - Nélson Cavaquinho – Arr. Marcelo Rabello Concerto de Fim de ano - 2015 49
Fonte: o autor.
A programação comemorativa foi realizada ao final do semestre, nos
últimos dias de junho, contemplando intervenções musicais em locais públicos e a
apresentação de um concerto (Quadro 2). A principal característica dessas
intervenções foi o contato direto com o público: o coral cantou Three Little Birds
caminhando em meio aos passantes, além de apresentar outras canções do repertório
em formação convencional. Foram ações de muito impacto (WANDSCHER, 2017).
todas as ações do coral, o acesso foi gratuito e contou com arrecadação de produtos
de limpeza ou higiene pessoal que foram doados à Casa de Apoio Madre Ana da
Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Além do repertório escolhido pelo
público, no concerto foram apresentadas outras duas músicas escolhidas pelo
regente: Semente do Amanhã (Gonzaguinha) e Trem das Onze (Adoniram Barbosa),
esta última com participação da Banda Comunitária da UFCSPA. Entre uma música e
outra, foram projetados depoimentos de alguns participantes do coral. Ficou evidente
o impacto da participação no projeto em suas trajetórias pessoais.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Será possível outra relação entre intérprete e público, mais igualitária? Será possível
a um grupo coral não se constituir em apenas mais um nível na reprodução das
relações sociais desiguais?
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SANTOS, M. R.; ZILIO, D. Coral UFCSPA: Uma Abordagem Inclusiva. In: 33º
Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. Anais... Bagé: UNIPAMPA,
2015.
atividade Um Olhar Sobre Gostoso deu-se em três etapas, a primeira delas foi
realizada em forma de uma oficina de fotografias com smartphone, a segunda foi à
abertura de um concurso de fotografias tiradas pelo celular onde concorreriam fotos
de pontos importantes para cultura local, e a terceira foi à confecção de quadros com
as fotos vencedoras para ficção no centro de cultura. Resultados: Cerca de
25historias foram transcritas. Sendo que 10delas foram transformadas em cordéis
que juntamente com as 10fotos que melhor exemplificavam as riquezas e a cultura a
cidade foram entregues para a Secretaria de Cultura. Conclusão: A atividade
resgatou emocionantes aspectos da cultura local, destacando a importância de dos
contadores de história e dos registros fotográficos para preservação e continuidade
da cultura.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Ao Ministério da Defesa, na figura do Projeto Rondon por proporcionar ao
estudante universitário esta vivência única e enriquecedora, e o desenvolvimento de
trabalhos como este.
A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e sua
Proext pelo apoio e incentivo ao Núcleo Rondon-UFCSPA, para que as atividades
desenvolvidas nas Operações do Projeto possam ser levadas a outras
comunidades.
REFERÊNCIAS
1
Professora Adjunta, Disciplina de Anatomia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre - UFCSPA, oxley@ufcspa.edu.br.
2
Acadêmicos de Medicina, Bolsistas de Extensão, Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre - UFCSPA.
3
Acadêmicos de Biomedicina, Bolsistas de Extensão, Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre - UFCSPA.
4
Acadêmico de Fonoaudiologia, Bolsista de Extensão, Universidade Federal de Ciências da Saúde
de Porto Alegre - UFCSPA.
5
Acadêmica de Fisioterapia, Bolsista de Extensão, Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre - UFCSPA.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este momento de reflexão dos alunos da graduação no seu primeiro ano,
que ocorre durante a cerimônia propõe uma mudança de paradigma: se o doador faz
a doação de seu corpo de forma voluntária e altruísta, diferente dos corpos não-
reclamados (indigentes que não escolheram estar ali) que se usava até então, é
porque acreditaram que seu gesto contribuiria para uma melhor qualificação dos
35º SEURS
956
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
a) Artigos de revistas:
FERGUSON, K.J. et. al. Constructing stories of past lives: Cadaver as first patient:
“Clinical summary of dissection” writing assignment for medical students. The
Permanente Journal, v.12 p.89–92, spring 2008.
JONES, T.W. et al. Honoring our donors: A survey of memorial ceremonies in United
States anatomy programs. Anatomical Sciences Education, v.7, p.219–223, maio -
junho de 2014.
TALARICO, E.F. Jr. A change in paradigm: Giving back identity to donors in the
anatomy laboratory. Clinical Anatomy, v.26, p.161–172, março de 2013.
WEEKS, S.E. et al.Human gross anatomy: A crucial time to encourage respect and
compassion in students. Clinical Anatomy, v.8, p.69–79, 1995.
b) Capítulo de livro:
DA ROCHA, Andréa Oxley et al. The Ceremony to Honor the Body Donor as Part of
an Anatomy Outreach Program in Brazil. Commemorations and Memorials:
Exploring the Human Face of Anatomy. 1. ed. World Scientific, 2017. Cap. 10, p.
157-172.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) CAVALCANTI, C. C. B.; PERSECHINI, P. M. Museu de Ciência e a popularização
do conhecimento no Brasil. Field Actions Science Reports, Paris, v. 3, n.1, p. 1-10,
nov. 2011.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OAKLEY, A. Social support and motherhood: the natural history of a research project.
Blackwell Publishers, Oxford : Basil Blackwell, 1992.
35º SEURS
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1. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo identificar crianças com risco para
perda auditiva, através de triagem auditiva com escolares em anos iniciais.
2. METODOLOGIA
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Sexo GI G II TOTAL
MASCULINO 42/ 66,66% 41/ 44,56% 83/ 53,54%
FEMININO 21/ 33,33% 51/ 55,43% 72/ 46,45%
TOTAL N 63 92 155
% 40,64 59,35 100
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BONFILS, P.; UZIEL, A.; NARCY, P. The properties of spontaneous and evoked
acoustic emissions in neonates and children: a preliminary report. Archives of Oto-
rhino-laryngology, v. 246, n. 5, p. 249-251, 1989.
OLIVEIRA, P.; CASTRO, F.; RIBEIRO, A. Surdez infantil. Rev Bras Otorrinolaringol,
São Paulo, v.68, n.3, p.417-23, 2002.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fala Número %
SEM alteração 135 58,9
COM alteração 94 41
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1) Ribas LP. Onset Complexo nos Desvios Fonológicos: descrição, implicações para a
teoria, contribuições para terapia. Tese de Doutorado. Porto Alegre. PUCRS, 2006.
2) Mota, HB. Terapia Fonoaudiológica para Desvios Fonológicos. Rio de Janeiro.
Revinter,2001.
3) Mota, HB. Aquisição Segmental do Português: um modelo implicacional de
complexidade de traços. Tese de Doutorado. Porto Alegre. PUCRS, 1996.
4) Ribas LP. No prelo.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
condição ser realizado tanto pelo grupo do projeto quanto pelos estagiários do curso,
os familiares dos pacientes são orientados semanalmente sobre o que é disfagia
orofaríngea, quais os cuidados específicos a serem tomados na internação e pós
alta hospitalar e quais os profissionais são responsáveis por estes cuidados. Todo
este gerenciamento é realizado três vezes por semana a beira do leito. A equipe
multidisciplinar envolvida no cuidado do paciente também fica ciente das orientações
fornecidas, as quais ficam escritas a beira do leito de cada paciente. Nesta atividade,
todos os pacientes que são atendidos são incluídos em um banco de dados do
projeto e têm seus atendimentos e orientações arquivados para posterior análise.
O projeto de extensão também viabilizou atividades na Semana Nacional de
Atenção à Disfagia, as quais foram realizadas nos dias 20 e 22 de março de 2017.
Nas manhãs dos dias 20 e 22 de março ocorreu na universidade a entrega de
panfletos e conversas sobre o assunto em questão. Ocorreu na frente do prédio da
Universidade, com a exposição de um banner desenvolvido pelos integrantes do
projeto e folders do Conselho Regional de Fonoaudiologia e outros veículos de
promoção de informação do tema. Contou com a presença da bolsista e voluntárias
de extensão do projeto para explicação de eventuais dúvidas e diálogos com outros
alunos de outros cursos da Universidade (medicina, enfermagem, nutrição, etc). Por
se tratar de uma Universidade apenas com cursos da área da saúde, ações como
esta são muito interessantes e também muito integradoras para que seja viável um
tratamento multidisciplinar nestes casos. Um paciente com disfagia necessita não só
de um fonoaudiólogo, bem como médico, nutricionista, enfermeiro e fisioterapeuta.
No final da tarde do dia 20 de março o projeto de extensão realizou o
segundo Encontro de Atenção à Disfagia, que contou com a presença de dois
fonoaudiólogos palestrantes, sendo a primeira palestra de uma profissional
especialista na área e professora da UFSM, abordando o uso de incentivadores
respiratórios e o outro professor no Chile, compartilhando experiências sobre as
atribuições fonoaudiológicas locais.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
985
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
FALANDO EM AMAMENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
professor responsável.
Além de trazer informações sobre a importância do aleitamento materno, as
mães são orientadas quanto aos cuidados com a mama durante e após a gestação,
a pega correta, posições para a amamentação e a higienização oral do bebê. Para
isso, são utilizados alguns materiais de apoio como moldes de mamas com
diferentes tipos de mamilo (normal, plano, invertido) que ajudam a esclarecer
dúvidas e demonstrar a pega correta, bonecas para demonstrar as posições de
amamentação e folders explicativos.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
onde as mães possam relatar suas experiências, compartilhar suas histórias e falar
sobre suas dúvidas para que haja uma troca entre elas e também com os alunos
que podem, assim, conhecer melhor suas demandas e trabalhar mais estas
questões.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Graduada em Nutrição (IMEC) com Doutorado em Medicina e Ciências da Saúde (PUCRS),
Departamento de Nutrição, UFCSPA, claricek@ufcspa.edu.br.
2
Toxicologia Analítica, Departamento de Farmacociências, UFCSPA.
³ Gestão em Saúde, UFCSPA.
4
Nutrição, UFCSPA.
5
Fonoaudiologia, UFCSPA.
35º SEURS
994
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
A UFCSPA é uma universidade federal especializada na área da saúde
localizada no Estado do Rio Grande do Sul no município de Porto Alegre. Com a
missão de produzir e compartilhar conhecimento e de formar profissionais da área
das ciências da saúde com princípios humanistas, conta com um conjunto de 16
graduações (tecnólogos e bacharelados), além de residência médica e profissional,
especializações, e 12 Programas de Pós-Graduação. De forma a desenvolver seus
integrantes, possui como valores essenciais o ensino, a pesquisa e a extensão.
Como forma de exercer sua responsabilidade social que, segundo
Chiavenato (2004, p. 332) “significa o grau de obrigações que uma organização
assume por meio de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à
medida que procura atingir seus próprios interesses”, e de qualificar seus alunos e
professores dos Cursos de Graduação e dos Programas de Pós-Graduação, a
UFCSPA possui convênio com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto
Alegre que permite sua atuação no Distrito Docente Assistencial (DDA)
Norte/Eixo-Baltazar. Desta forma, o DDA em que atua a UFCSPA - representada por
seu corpo docente e discente - consiste em um local para as práticas de formação e
aperfeiçoamento profissional.
35º SEURS
995
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
Em 2016, foram realizadas 4 (quatro) Feiras de Saúde em diferentes
escolas públicas do DDA Norte/Eixo-Baltazar. No decorrer das atividades, o Comitê
Gestor do Programa verificou algumas com cunho assistencialista e entendeu que
havia a necessidade de modificar a metodologia utilizada pelas ações para que o
objetivo ao se realizar uma atividade de extensão fosse alcançado. Essa percepção
deu-se após participação do Comitê em dois eventos de extensão. Desses, dois
requerem destaque pela influência que exerceram sobre as decisões tomadas pelo
Comitê: o 34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) e o 17º
Salão de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No 34º SEURS foram realizadas palestras e rodas de conversa sobre o
tema extensão que alertaram para a necessidade de se entender as particularidades
que o último pilar da tríade ensino-pesquisa-extensão das universidades possui. Já o
35º SEURS
996
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A primeira ação por parte do Comitê Gestor diante das lacunas
encontradas foi a de realizar encontros com professores e demais interessados para
debater a necessidade de mudanças em algumas das atividades que até então
haviam sido desenvolvidas e o que o Comitê entendia ser necessário para modificar
a maneira como a extensão era trabalhada dentro da UFCSPA. Para tal, o Comitê
buscou entender qual era a sua missão ao levar a Feira de Saúde para as
comunidades do DDA e concluiu que suas ações deveriam ser complementares às
ações já realizadas pela Rede de Atenção à Saúde ou inovadoras - que levassem
assuntos ainda não trabalhados na comunidade. Dos encontros, surgiram novas
ideias para se debater o tema da extensão dentro da universidade; novos
interessados que desconheciam o Programa e suas ações; sugestões de
adaptações das atividades já experientes em Feiras de Saúde, mas que não vinham
cumprindo seus papeis como disseminadoras de conhecimento e geradoras de
bem-estar.
35º SEURS
997
ISSN: 1983-6554
Tal atividade foi importante para trazer experiências externas à universidade, tornar
visível que as dificuldades encontradas dentro da universidade para praticar a
extensão não são exclusivas da academia e apresentar metodologias interessantes
diferentes das utilizadas pelas atividades do Programa.
A quarta e última maneira encontrada para trabalhar o tema extensão
internamente foi a realização de uma edição da Feira de Saúde nas dependências
da UFCSPA. Com o objetivo de abrir as portas da universidade para a comunidade
porto alegrense, a UFCSPA realizou no primeiro semestre de 2017 a primeira edição
35º SEURS
998
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista a dinamicidade que envolve o Programa Feira de Saúde e
que a extensão universitária trata-se de “um processo educativo, que envolve ações
de caráter científico, cultural e artístico, voltadas para a integração da instituição
universitária” (DE SOUZA NETO, 2005, p.11) e que pulveriza diferentes tipos de
saberes, podendo ser eles populares ou científicos, torna-se clara a necessidade de
constante atualização dos Programas de Extensão Universitária. Portanto, ainda que
já consolidado na comunidade acadêmica da UFCSPA, o Programa Feira de Saúde
entendeu, no ano de 2016, que haviam lacunas a serem trabalhadas e propôs que o
ano de 2017 fosse para trabalhá-las internamente. De modo geral, entende-se que
as mudanças realizadas obtiveram bons resultados e trouxeram benefícios para os
profissionais e acadêmicos envolvidos.
REFERÊNCIAS
DE SOUZA NETO, João Clemente; ATIK, Maria Luiza Guarnieri; DE FREITAS,
Aralys Borges. Extensão Universitária: construção de solidariedade. Expressão
& Arte Editora, 2005.
1 Doutora em Neurociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com
Pós-Doutorado em Ciências Médicas pela UFRGS. Atualmente é Professora Adjunta A, nível 2, da
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e professora permanente do
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da instituição. Email:
carenb@ufcspa.edu.br.
2 Acadêmica de Fisioterapia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Email: bruna.ledur@hotmail.com.
3 Acadêmica de Fisioterapia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Email: marialaura.mlsch@gmail.com.
4 Acadêmica de Fisioterapia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Email: carol.figa@hotmail.com.
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1000
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
1002
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Dzienkowski RC, Smith KK, Dillow KA, Yucha CB. Cerebral palsy: a
comprehensive review. Nurse Practitioner, 1996, 21:45-59.
Fauconnier, J., Dickinson, H.O., Beckung, E., Marcelli, M., McManus, V., Michelsen,
S.I., et al. Participation in life situations of 8-12 year old children with cerebral
palsy: Cross sectional European study. British Medical Journal, 2009, 338: 14-
58.
Michelsen, S.I., Flachs, E.M., Uldall, P., Eriksen, E.L., McManus, V., Parkes, J., et al.
Frequency of participation of 8-12-year-old children with cerebral palsy: A
multi-centre crosssectional European study. European Journal of Paediatric
Neurology, 2009, 13: 165 – 177.
Parkes, J., McCullough, N., & Madden, A. To what extent do children with
cerebral palsy participate in everyday life situations? Health and Social Care in
the Community, 2010, 18(3): 304 – 315.
van der Heide, J.C., Begeer, C., Fock, J.M., Otten, B., Stremmelaar, E., van Eykern,
L.A., et al. Postural control during reaching in preterm children with
cerebral palsy. Developmental Medicine and Child Neurology, 2004, 46: 253 – 266.
Woollacott, M., Shumway-Cook, A., Hutchinson, S., Ciol, M., Price, R., Kartin, D.
Effect of balance training on muscle activity used in recovery of stability in
children with cerebral palsy: A pilot study. Developmental Medicine and Child
Neurology, 2005, 47: 455 – 461.
Shepherd RB. Fisioterapia em Pediatria. 3 ed. São Paulo: Ed. Santos, 2002.
35º SEURS
1005
ISSN: 1983-6554
RESUMO: Este artigo tem por objetivo apresentar a estrutura e organização da Liga
Acadêmica de Saúde Coletiva (LiSC) da Universidade Federal de Ciências da Saúde
de Porto Alegre (UFCSPA), valorizando seus princípios multidisciplinares e de
atuação junto ao público interno e externo da instituição. Dessa forma, são relatados
os processos de seleção e organização da LiSC durante o período de 2016/2017 e
as ações desenvolvidas pelos membros. Como resultado são perceptíveis o
desenvolvimento e fortalecimento das relações multiprofissionais, devido a
participação de acadêmicos de diferentes cursos, além de interinstitucionais, pela
abertura a acadêmicos de instituições do entorno, tanto públicas quanto privadas.
Também cabe ressaltar um princípio de acessibilidade e utilização do espaço a partir
das atividades gratuitas oferecidas pela LiSC, buscando trazer a comunidade
externa para o convívio do ambiente acadêmico universitário, além de ações in loco,
quando convidada, em Unidades Básicas de Saúde, Escolas entre outras.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
9
Denominação dos acadêmicos vinculados as Ligas Acadêmicas.
35º SEURS
1008
ISSN: 1983-6554
de Saúde São Borja. Sendo convidada para a realização desses dois eventos
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Titulação, Unidade, Instituição e e-mail. – formatação: fonte Arial 10, normal, alinhamento justificado.
35º SEURS
1012
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
para despertar o interesse dos usuários do Facebook. São criadas peças gráficas
que chamam a atenção para a publicação quando visualizada no feed de notícias do
seguidor ou quando compartilhada na sua linha do tempo, possibilitando que um
amigo veja a imagem compartilhada e se interesse pelo conteúdo. As peças gráficas
são criadas por uma das bolsistas, através da utilização dos sites de design gráfico
Canva e Piktochart, ambos disponíveis gratuitamente acesso online.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
estender a abordagem dos temas à população de diversas faixas etárias (Figura 01).
Os seguidores são predominantemente mulheres entre 18 e 34 anos e uma pequena
parcela de adolescentes, entre 13 e 17 anos, que dificilmente frequenta as Unidades
de Saúde. Embora o uso do Facebook seja maior entre os jovens adultos (18 a 29
anos), adolescentes também utilizam a rede social online (DUGGAN et al, 2015).
Sendo assim, a página proporcionou que os temas abordados pelo programa
atingissem também adolescentes e jovens adultos. É descrito que os serviços de
saúde pública devem buscar a utilização do Facebook para a promoção da saúde
(KITE et al. 2016) e o envolvimento de maior diversidade e número de pessoas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BENETOLI, A.; CHEN, T. F.; SPAGNARDI, S.; BEER, T.; ASLANI, P. Provision of a
Medicines Information Service to Consumers on Facebook: An Australian Case
Study. Journal of Medical Internet Research. n. 11, v. 17 , 2015.
KITE, J.; FOLEY, B. C.; GRUNSEIT, A. C.; FREEMAN, B.; Please Like Me: Facebook
and Public Health Communication. PLoS ONE. n. 9, v. 11, 2016.
35º SEURS
1023
ISSN: 1983-6554
1 Doutor em História, Curso de Medicina, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Passo
Fundo, adelmirfiabani@hotmail.com
2 Acadêmico do Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo,
bolsista, vanderson2013theisen@hotmail.com
3 Acadêmico do curso de Administração, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro
Largo, fabianokapelinski@hotmail.com
4 Acadêmico do Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo,
jeansocialista@gmail.com
5 Acadêmico do Curso de Agronomia, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo,
emersongsantiago@gmail.com
35º SEURS
1024
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Protelamos esta estapa para 2017. Mesmo com dificuldades, concluímos o projeto
de reunir as filmagens, ordená-las, produzir o texto e confeccionar o DVD master.
Registrar a história, cultura e religiosidade de algumas comunidades
remanescentes de quilombos do Rio Grande do Sul constituíram-se no nosso objeto
de ensino, pesquisa e extensão. Tínhamos conhecimento que essas comunidades
guardam muitos aspectos da cultura africana. Necessitávamos registrar e divulgar
para o público antes que este conhecimento desapareça com a desintegração das
comunidades, fenômeno observado em alguns estados, consequência da ineficácia
do Estado no processo de titulação das terras.
As comunidades quilombolas são compostas de pessoas com história
ligada ao passado escravista. A maioria das comunidades apresenta problemas em
relação ao título da propriedade e, como consequência, não conseguem acessar às
políticas públicas destindas aos demais camponeses.
Neste projeto, participaram acadêmicos dos cursos de Agronomia,
Engenharia Ambiental e Administração da UFFS. Foram realizadas entrevistas com
as lideranças e pessoas que detém os saberes das comunidades.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
de roteiros e outros.
c) Escolas/alunos da Educação Básica: Os estudantes terão outras
ferramentas pedagógicas para efetivação da Lei 10.639/03. Seu direito de saber
sobre a cultura de outras etnias será atendido.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Homens e animais convivem lado a lado desde que ambos surgiram na
terra. Nos tempos atuais, evidentemente o homem ainda se relaciona com os
animais, sobretudo no contexto de uso desses, em que o domínio e a subjugação
dos mesmos aos seus interesses é algo predominante. No Brasil, a principal lei de
proteção aos animais continua sendo a Constituição Federal. É preciso atualizar a
legislação vigente e torná-la de conhecimento da população, assim, o poder público
poderá se comprometer em fiscalizá-la e a população em cumpri-la. O objetivo deste
projeto foi dialogar sobre políticas públicas para o bem-estar animal no município de
Realeza, PR. As políticas públicas, dentro de uma visão sistêmica são um processo
dinâmico, com negociações, pressões, mobilizações, alianças ou coalizões de
interesses. Para atingir os objetivos do projeto, as atividades foram realizadas em
etapas: encontros/diálogos com o poder público municipal, com instituições não-
governamentais e com a comunidade externa; realização de debates/discussões por
meio de colóquios e referatas com a comunidade acadêmica e externa; participação
do grupo nas sessões da Câmara de Vereadores do município de Realeza
(sensibilização para o tema); participação na implantação legal da primeira
associação protetora de animais - Grupo AMA - Associação dos Melhores Amigos
dos animais dos municípios de Realeza e Santa Izabel do Oeste. Os resultados
apresentados são parciais. O envolvimento da comunidade externa foi (e será) muito
importante para o cumprimento do objetivo que é a sistematização do documento
norteador das políticas públicas para o bem-estar animal e encaminhamento para
tramitação na Câmara de Vereadores.
1 Docente, Doutora. Coordenadora do projeto. Curso de Medicina Veterinária. Universidade
Federal da Fronteira Sul, campus Realeza. denise.mello@uffs.edu.br
2 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
3 Docente, Doutora. Curso de Medicina veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
4 Docente, Doutor. Curso de Medicina veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
5 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
6 Acadêmica do curso de Nutrição, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Realeza.
7 Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
8 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
9 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus Realeza.
10 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária. Universidade Federal da Fronteira Sul,
campus
35º SEURS
1030
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
1031
ISSN: 1983-6554
MOLENTO, 2004).
A problemática dos animais urbanos no Brasil vem sendo discutida há
muito tempo e sabe-se que o aumento de animais nas ruas deriva de questões
culturais e educativas da sociedade, porém, a questão que até hoje não foi
respondida diz respeito à reduzida eficácia do poder público acerca da solução do
problema dos animais urbanos. Para que algo seja feito, é necessário dispor de
políticas públicas de proteção e defesa dos animais eficientes, de pessoas para
fiscalização e de investimento em educação (ANDRADE, 2011).
Para a efetividade e a eficiência de uma política pública de proteção
animal são necessários: entendimento e obediência à legislação vigente; programa
permanente de educação ambiental; desenvolvimento de estratégias de
comunicação e informação à população; estruturação das atividades do programa
pelo poder público; atendimento às prioridades pelo poder público; capacitação dos
profissionais das áreas envolvidas e participação da comunidade e atuação das
organizações não governamentais (ACKEL FILHO, 2001).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
juntos pensar um documento norteador das políticas públicas para o bem estar-
animal era necessário provocar, sensibilizar, escutar a população, além da
aproximação e diálogo com o poder público municipal.
Para atingir os objetivos do projeto, as atividades foram realizadas em
etapas: encontros/diálogos com o poder público municipal, com instituições não-
governamentais e com a comunidade externa; realização de debates/discussões por
meio de colóquios e referatas com a comunidade acadêmica e externa; participação
do grupo nas sessões da Câmara de Vereadores do município de Realeza
(sensibilização para o tema); participação na implantação legal da primeira
associação protetora de animais - Grupo AMA - Associação dos Melhores Amigos
dos animais dos municípios de Realeza e Santa Izabel do Oeste.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agradecimento a Universidade Federal da Fronteira Sul por apoiar e
financiar o desenvolvimento do projeto; a Prefeitura Municipal e a Câmara de
Vereadores de Realeza pela parceria.
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Com este trabalho apresentamos os resultados e as perspectivas do
projeto de extensão “ (Re) Conhecer o Espaço e as Novas Tendências da
Geografia”, desenvolvido no decorrer do segundo semestre de 2016 na
Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim.
Nós selecionamos a questão ambiental e a paisagem como primeiro tema
a ser desenvolvido com nossos colegas de profissão. Assim, apresentamos a
1
Coordenador, Doutor em Geografia, Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus
Erechim. Contato: reginaldo.souza@uffs.edu.br
2
Doutora em Geografia, Professora da Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Erechim.
Contato: paula.lindo@uffs.edu.br
35º SEURS
1036
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
1040
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
ASSUNTO, Rosario. Paisagem e Estética. In: SERRÃO, Adriana Veríssimo (coord.).
Filosofia da paisagem: uma antologia. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade
de Lisboa, 2013.
BÉDARD, Mario. Le paysage: un projet politique. Québec: Presses de l’Université
du Québec, 2009.
BERTRAND, Claude. BERTRAND, Georges. Une Géographie Traversière.
L’environnement à Travers Territoires et Temporalités. Paris: Éditions Arguments,
2002.
CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação: a ciência, a sociedade e a cultura
emergente. São Paulo: Cultrix, 2001.
DAVIS, Mike. Planeta favela. Beatriz Medina (trad.). São Paulo: Boitempo, 2006.
LARRÈRE, Catherine; LARRÈRE, Raphaël. Du bon usage de la nature: pour une
philosophie de l’environnement. Paris: Alto Aubier, 1997.
SERRÃO, Adriana Veríssimo (coord.). Filosofia da paisagem: uma antologia.
Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2013.
SOUZA, Reginaldo J. Raia Divisória ou Raia Socioambiental? Uma (re)definição
baseada na análise da paisagem através do sistema GTP. Tese de Doutorado.
Presidente Prudente, UNESP: 2015.
SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Espaço geográfico uno e múltiplo. In: Scripta
Nova. Universidad de Barcelona, n.93, 2001.
35º SEURS
1041
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Com este trabalho apresentamos os resultados e as perspectivas do
projeto de extensão “A Escola na UFFS e a UFFS na escola: geografias e
encontros”, desenvolvido entre 2016 e 2017 na Universidade Federal da Fronteira
Sul, campus Erechim.
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) é uma instituição de
ensino superior pública criada em de 15 de setembro de 2009 e multicampi. Inicia
suas atividades acadêmicas em 2010 e hoje conta com seis campi distribuídos pela
1
Doutora, campus Erechim, Universidade Federal da Fronteira Sul, e-mail: paula.lindo@uffs.edu.br
2
Curso de Geografia – licenciatura, campus Erechim, UFFS
3
Curso de Geografia – licenciatura, campus Erechim, UFFS
35º SEURS
1042
ISSN: 1983-6554
região sul do Brasil: Realeza e Laranjeiras do Sul (PR), Chapecó (SC), Cerro Largo,
Erechim e Passo Fundo(RS). Além de graduação em cursos de licenciatura e
bacharelado, a UFFS oferece pós-graduação em nível de especialização (lato
sensu), mestrado e doutorado (stricto sensu).
No campus Erechim, há cursos de bacharelados em Arquitetura e
Urbanismo, Agronomia, Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, licenciaturas
em Filosofia, História, Geografia, Ciências Sociais, Pedagogia e o curso
Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza.
Segundo o relatório de gestão a UFFS teve 7.601 estudantes
matriculados no ano de 2015, número abaixo da meta prevista, que era de 8.600
matriculados, ou seja, 11,61% abaixo do planejado (Relatório, 2016, p.38). No início
de 2016, de acordo com informações da Coordenação Acadêmica, o campus
Erechim contava com 1.744 matriculados, 125 professores e 76 técnicos
administrativos. Ao considerarmos que são disponibilizadas 50 vagas por ano por
curso e considerando 5 anos de formação, teríamos 2.000 alunos matriculados em
oito cursos, mais 360 vagas na Educação do Campo, 55 no Iterra e 115 no Educar,
portanto em um cenário ideal, o campus Erechim teria possibilidade de ter 2.530
estudantes matriculados e atualmente conta com quase 70% das vagas ocupadas.
A questão é que a partir de nossas atuações como docentes das
disciplinas de Estágios Supervisionados no segundo semestre de 2015, no curso de
Geografia, os professores, diretores e estagiários das escolas da rede pública quase
sempre relatavam o fato de que muitos dos estudantes, tanto do ensino fundamental
quanto do ensino médio, ainda pouco conhecem a UFFS como universidade pública
e de acesso gratuito, cursos oferecidos, localização e projetos desenvolvidos
(pesquisa e extensão).
Portanto, o projeto de extensão teve como objetivo promover encontro
entre docentes e discentes do curso de Geografia-licenciatura da UFFS com
professores e estudantes da Educação Básica das escolas pertencentes a 15ª
Coordenadoria Regional de Ensino (CRE) para troca de experiências, integração da
universidade com a comunidade regional e complementação da formação de todos
os estudantes.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Além da visita dos estudantes e professores da EB à UFFS, também
foram desenvolvidas atividades pedagógicas relacionadas aos seguintes temas: -
alfabetização cartográfica; - escala cartográfica; - exercícios de orientação e uso da
bússola, dentro e fora dos laboratórios; - análise de elementos da paisagem, suas
dinâmicas e enquanto expressão de impactos ambientais; - representação gráfica:
Erechim em mapas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Livros:
BOTELHO, Adriano. O urbano em fragmentos. A produção do espaço e das
moradias pelas práticas do setor imobiliário. São Paulo: Annablume, 2007.
GONÇALVES, Carlos Walter P. Os (Des)caminhos do Meio Ambiente. 14ª edição.
São Paulo: Contexto, 2006.
______. Paixão da terra. Ensaios críticos sobre ecologia e geografia. Rio de
Janeiro: Rocco: Pesquisadores Associados em Ciências Sociais-SOCII, 1984.
MENDONÇA, Francisco. Geografia Socioambiental. In: Elementos de
Epistemologia da Geografia Contemporânea. MENDONÇA, Francisco. KOZEL,
Salete (orgs.). Curitiba: Ed. da UFPR, 2002.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Cortez: 2011.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia em
Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2006.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo; Razão e Emoção. 3ª
ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
SINGER, Paul. Uso do solo urbano na economia capitalista. E.Maricato (org.) A
produção capitalista da casa (e a cidade) no Brasil industrial, SP, Alfa-Omega, 1979.
1 INTRODUÇÃO
1 Professor Mestre em Ensino de Física, Universidade Federal do Fronteira Sul - Campus Cerro
Largo, lfgastaldo@uffs.edu.br.
2 Licenciatura em Física, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo.
�
3 Licenciatura em Física, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo.
4 Licenciatura em Física, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Cerro Largo.
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Brasil, 2016. Brasil no PISA 2015. INEP. Ministério da Educação. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2016/pisa_brasil_
2015_apresentacao.pdf Acesso em: 18/03/2017.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
mudança de mentalidade" (Novaes apud SOFIATI, 2005, p. 3). A partir do ano 2000
predominantemente passaram a se organizar em torno das redes virtuais e
religiosas. Grande parte dos movimentos juvenis organizados no Brasil hoje são
relacionados aos movimentos religiosos pentecostais.
Seria a vida adulta o fim dessa transição? Mesmo que o fim dessa fase
seja alcançado, inclusive desejavelmente na vida adulta, com a consolidação de sua
autonomia e responsabilidade da vida humana, a juventude é a fase que o sujeito já
faz a experiência da vida adulta. Usamos aqui uma concepção de Hannah Arendt
(ARENDT, 2013) aplicada à educação, de uma passagem da vida privada, da esfera
do lar para o pública. A esfera privada corresponde de certo modo ao espaço em que
a criança e o infantus são protegidos de todo tipo de influência que provenha do
público e assim possa se constituir como sujeito livre e autônomo e prepara-se para
ingressar na vida pública.
está totalmente desconectada da vida social, mas ela é protegida contra o assédio
excessivo dos holofotes e propagandas midiáticas que assalta a vida humana e os
espaços sociais retirando as possibilidades de o sujeito se constituir a partir das
condições humanas. Só assim é possível manter que esse jovem construa um
mundo a partir de si mesmo, de sua geração, não assumindo responsabilidades por
um mundo que é dos adultos.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
com formação de cem jovens oriundos de várias regiões do estado de Santa Catarina
se deslocando a Chapecó onde são realizadas as etapas de formação. Esses, por
sua vez, estão multiplicando a formação para outros mil jovens em sua região.
Programação de Execução:
02 – Em que mundo estou e o que ele deseja de mim? Como posso responder? – 12
a 13 de maio/2017 – Executada;
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Figura 01: Cartaz divulgação da oficina de tijolos de adobe. Fonte: Scotton, 2017.
Figura 02: oficina de tijolos de adobe realizada no dia 07 de abril. Fonte: Favaretto, 2017.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
HOLMGREN, D. Os Fundamentos da Permacultura: um resumo dos conceitos e
princípios apresentados no livro “Principios e Caminhos da Permacltura Além da
Sustentabilidade”, de autoria de David Holmgren. Disponível em
<http://www.portalseer.ufba.br/index.php/pculturais/issue/view/761> Acesso 03 de
Agosto de 2016.
1
Pós doutora em Engenharia e Gestão do conhecimento pela Universidade Federal de Santa
Catarina, docente adjunta II pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e docente do
mestrado Desenvolvimento e Políticas Públicas da UFFS, campus Cerro Largo. E-mail:
louisebotelho@gmail.com.
2
Acadêmico de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFFS, campus Cerro Largo-RS.
3
Doutora em Qualidade Ambiental. Professora de Estatística, Campus Cerro Largo, UFFS.
@uffs.edu.br
35º SEURS
1072
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A despeito de todo o desenvolvimento experimentado pelo Brasil nos
últimos anos, seja ele científico, tecnológico ou econômico, as desigualdades sociais
ainda são evidentes, principalmente ao que se refere à distribuição de renda. Como
consequência da baixa escolaridade da população, observa-se pouco conhecimento
sobre os aspectos referentes às enfermidades dos animais, principalmente das
zoonoses, que podem significar um risco constante a saúde humana (LIMA et al.,
2010). O aumento da população de cães e gatos como animais de companhia, onde
estes tornaram-se "integrantes" do núcleo familiar, aumentando o contato
proprietário-animal, o que pode ampliar em risco de ocorrência de zoonoses
(SANTANA et al., 2004; LIMA et al., 2010).
2 DESENVOLVIMENTO
A Superintendência Unidade Hospitalar Veterinária Universitária (SUHVU)
é um ponto de apoio ao ensino, pesquisa e extensão do Campus Realeza e
principalmente do Curso de Medicina Veterinária. Dentre as aptidões naturais do
curso, observa-se a prestação de serviços com vistas à saúde animal e humana. A
realização e exames diagnósticos, clínicos e cirúrgicos em animais são serviços
privativos do médico veterinário, e que aparecem como uma carência significativa da
região, principalmente a população socialmente desprivilegiada, uma vez que
historicamente esta população possui um contato mais íntimo com animais de
estimação e é pouco instruída quanto a zoonoses, posse-responsável e controle
populacional. A SUHVU trabalha em conjunto com secretarias municipais regionais
para uma melhoria na saúde humana e animal, bem como presta apoio a clínicas e
outros profissionais veterinários da região, atuando como suporte técnico
profissional e ação social quando no trabalho de conscientização da população
sobre os cuidados médico-veterinários, controle populacional de animais, segurança,
bem-estar animal e prevenção de zoonoses.
Zoonoses são doenças ou infecções que são naturalmente transmitidas
entre os animais vertebrados e o ser humano (GEFFRAY & PARIS, 2001). A maioria
das zoonoses está relacionada com intervenções inadequadas no meio ambiente e
passam a incidir nas populações animais, principalmente os animais domésticos
(REICHMANN et al., 2000), e na população humana, em especial crianças, idosos,
gestantes e imunossuprimidos.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Tabela 01 – Animais atendidos no projeto de Atendimento
clínico, cirúrgico e laboratorial aos animais de Realeza – PR e região, no período de
Setembro de 2016 a Junho de 2017 (Resultados parciais)
Espécie Quantidade %
Cães 512 71,7%
Gatos 103 14,4%
Aves 31 4,3%
Silvestres 16 2,3%
Animais de produção 52 7,3%
TOTAL 714 100%
Fonte: Elaborada pelo autor
Figura 01 – Distribuição geográfica dos atendimentos realizados
na SUHVU nos meses de fevereiro a dezembro de 2016.
cirúrgicos, e exames de animais no período referido (Tabela 2). Sendo que da cidade
de Realeza-PR, foram 1703 procedimentos. Os municípios de Santa Isabel do Oeste
e Ampére, limítrofes de Realeza, tiveram 183 e 174 procedimentos realizados
respectivamente. A figura 01 mostra ainda que a SUHVU presta atendimento a
vários municípios do Sudoeste e Oeste paranaense, além de municípios do extremo
Oeste de Santa Catarina e regiões de fronteira como Barracão-PR e Dionísio
Cerqueira-SC e Foz do Iguaçu-PR, evidenciando o papel desempenhado pela
SUHVU-UFFS no âmbito veterinário e social regional.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que projetos de extensão como este são de extrema
importância não apenas para o crescimento e aprimoramento acadêmico, mas como
de toda a comunidade externa, uma vez que este tipo de ação contribui para a
manutenção da saúde e bem-estar animal e saúde pública geral.
REFERÊNCIAS
FRIAS, D.F.R.; et al. Nível de conhecimento sobre posse responsável de animais de
estimação: diagnóstico da população de três bairros do município de Jaboticabal,
São Paulo, Brasil. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 21, n. 150, p. 418-419,
2007.
SANTANA, L.R. et al. Posse responsável e dignidade dos animais. In: Anais
CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL, 8, São Paulo, 2004.
SILVANO, D.; et al. Divulgação dos princípios da guarda responsável: uma vertente
possível no trabalho de pesquisa a campo. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v.
09, n. 09, p. 64-86, 2010.
35º SEURS
1083
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
agroecologia.
Nos meses de abril, maio e junho ocorreram as reuniões da equipe
técnica, a segunda oficina nacional e o processo de elaboração do livro com a
sistematização das experiências das mulheres camponesas. Para o mês de
setembro está prevista a realização do II Seminário Internacional.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COSTA, Ana Maria; GUIMARÃES, Maria do Carmo Lessa. Saúde é assunto para as
mulheres: controle social, uma questão de cidadania. Rede Feminista de Saúde e
Direitos Reprodutivos. Brasília: Hamburg, 2000.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
AMARAL, L. A.; ROSSI JÚNIOR, O. D.; NADER FILHO, A.; BARROS, L. S. S.;
SILVARES, P. M. Água utilizada em propriedades rurais para consumo humano e na
produção de leite como veículo de bactérias do gênero Aeromonas. Revista
Portuguesa de Ciências Veterinárias, Lisboa, v. 101, n. 557-558, p.103- 107,
2006.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Figura 01 – (A) Bolsistas em dia de capacitação. (B) Biometria dos peixes do viveiro
na comunidade Sede. (C, D e E) Torneios de pesca realizados em 2015 e 2016.
A B
C D E
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
HLPE, High Level Panel of Experts on Food Security and Nutrition of the Committee
on World Food Security. Sustainable fisheries and aquaculture for food security
and nutrition, Roma, 2014. Disponível em: <http://www.fao.org/3/a-i3844e.pdf>.
Acesso em 12 de abril de 2016.
KUBITZA, F.; ONO, F. Piscicultura familiar como ferramenta para o desenvolvimento
e segurança alimentar no meio rural. Panorama da Aquicultura, Rio de Janeiro, v.
20, n. 117, p. 14-23, jan/fev., 2010.
UNO, United Nations Organization. State of the World’s Indigenous Peoples. New
York, 2009. Disponível em: <http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/SOWIP/
en/SOWIP_web.pdf>. Acesso em 10 de março de 2015.
SARTORI, A. G. O.; AMANCIO, R. D. Pescado: importância nutricional e consumo no
Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 19, n. 2, p. 83-93, 2012.
35º SEURS
1107
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1 Doutora em Linguística e Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS). Docente do centro de letras e comunica (CLC) da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel). E-mail para contato: paulaeick@terra.com.br
3 Aluno do curso de Letras (Português) do Centro de Letras e Comunicação (CLC) da Universidade
Federal de Pelotas (UFPel).
35º SEURS
1114
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
Após a conversa sobre o tema dos textos, a qual aguça a curiosidade das
crianças, damos inicio à leitura. Em um primeiro momento, os alunos fazem a leitura
silenciosa, a qual é seguida por uma leitura oral realizada pelo ministrante da oficina.
Essa atividade tem por objetivo oferecer às crianças um modelo de leitura que lhes
permita reconhecer velocidade de leitura, ênfase, entonação, pausa. Em seguida, os
alunos são incentivados a ler os textos oralmente. Depois, ocorre uma discussão
sobre as impressões acerca das leituras, para que os alunos possam sanar suas
dúvidas e, por meio da interação, sejam capazes de ajudar uns aos outros a
compreender todos os aspectos do texto.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
1118
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Coordenadora do projeto “Inclusão Digital e Promoção dos Direitos Sociais - Utilização da WebRádio e
WebTV para criar um ambiente interativo entre universidade e sociedade”. Docente da Universidade Federal de
Pelotas.
2
Coordenadora Adjunta do projeto “Inclusão Digital e Promoção dos Direitos Sociais - Utilização da WebRádio
e WebTV para criar um ambiente interativo entre universidade e sociedade”. Docente da Universidade Federal
de Pelotas.
3Bolsista do projeto “Inclusão Digital e Promoção dos Direitos Sociais - Utilização da WebRádio e WebTV para
criar um ambiente interativo entre universidade e sociedade”.Graduando do 7º semestre do curso Bacharelado
em Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas.
4
Acadêmica do curso Bacharelado em Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas.
5
Acadêmica do curso Bacharelado em Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas.
35º SEURS
1120
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Instituto Brasileiro de Museus
35º SEURS
1127
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
estava em seu exterior, fato que os ajuda a vivenciar um período histórico de grande
trauma e a compreender um pouco o que seus avós e bisavós passaram.
Houve, também, visitas-guiadas em excursões da Universidade Federal de
Pelotas nas quais os visitantes puderam vivenciar as duas exposições e a peça de teatro
em um mesmo dia, podendo observar as diferentes formas e linguagens que uma mesma
temática foi abordada, considerando suas diferenças e proximidades.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
2
Disposição constante no decreto-lei nº 1.545, de 25 de agosto de 1939.
35º SEURS
1129
ISSN: 1983-6554
Redondo, além de um lugar de descanso da família, era também um refúgio, um local que
servia para guardar símbolos que pudessem colocar a família em risco – como livros e
revistas em outro idioma, tendo em vista a proibição de circulação de bibliografia
pertencente aos países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália) (MOMBACH, 2012). No Museu
Gruppelli, a sala de exposições temporárias foi utilizada para abordar o tema da ocultação
dos pertences, contando com uma mala antiga repleta de objetos pessoais, textos e
bandeiras da Alemanha e da Itália.
Outros elementos expositivos são trazidos como forma de discutir a
integralização forçada no Museu Gruppelli. Ao cenário da barbearia, buscou-se
representar a figura do barbeiro como alguém que ia de casa em casa e que, além disso,
muitas vezes era o responsável por manter informados os “irmãos imigrantes e seus
descendentes” sobre os acontecimentos do momento. Retratou-se, também, a mudança
de nomes de clubes esportivos e o fechamento de agremiações desportivas na época.
Utilizou-se como “provocação” a foto de Getúlio Vargas olhando para um hinário em
alemão; pende, sobre essa vitrine, um ponto de interrogação, chamando o visitante à
reflexão sobre o que é ser brasileiro em um país com tanta diversidade cultural.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO:
Este artigo tem como objetivo analisar o passeio a pé no centro Histórico de Pelotas
enquanto uma prática de turismo cidadão. Elaborado à luz da concepção de turismo
cidadão, essa pratica visa incentivar a comunidade a conhecer o patrimônio
histórico-cultural de sua cidade, em especial do Centro Histórico. Constata-se que
muitas vezes o próprio cidadão desconhece sua cidade, sua história e o passeio a
pé no centro histórico é uma experiência para o turista cidadão, pois desperta a
curiosidade do olhar desse turista, tornando-o não apenas um espectador do lugar
onde vive, mas tornam-se responsáveis pela preservação desse espaço.
1 CONTEXTO DA AÇÃO
A cidade é um local de convivência entre pessoas que ali se fixam, e
produzem no dia-a-dia simbologias, valores e bens que acabam identificando seu
povo e particularizando-o por meio de sua história. Contudo ocorre que nesta
construção cultural, diversos interesses vêm ameaçando as cidades e os que nelas
vivem. Fatores econômicos movidos por um processo globalizador cada vez mais
acentuado e massificante, permitem a banalização da cultura. Isso acaba tendo
como consequência o desestímulo à manutenção de valores culturais próprios de
cada comunidade, em benefício de regras massificadas.
Desta maneira, verifica-se um crescente desinteresse dos cidadãos pela sua
história, memoria, patrimônio material, usos e costumes, o que acaba acarretando a
falta de identidade entre cidadão e sua cidade.
Durante a realização do Projeto de Extensão “Visitas Pedagógicas” do Curso
de Bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), partiu-se
da ideia de turismo cidadão, cada vez mais preocupado com o valorização do lugar,
da sua história, sua memória e sua identidade. Foi quando passou-se a buscar
efetivamente mecanismos que pudessem garantir a reflexão da própria comunidade
sobre a temática do Patrimônio e do Turismo através da educação patrimonial,
abrangendo tanto as questões culturais quanto ambientais e promovendo o exercício
da cidadania em suas mais diversas formas. Nesse artigo será apresentado o
passeio a pé enquanto prática de turismo cidadão no centro Histórico de Pelotas.
O turista cidadão é aquele morador da localidade que vivencia
práticas sociais, no seu tempo rotineiro, dentro de sua cidade, de
forma não rotineira, onde é provado em relação à cidade. Turista
cidadão é aquele que resgata a cultura da sua cidade fazendo uso do
estranhamento da mesma. Este estranhamento inicia no momento
em que o indivíduo descobre no espaço cotidiano outras culturas,
outras formas étnicas e outras oportunidades de lazer e
entretenimento. Quando se encontra na situação de turista cidadão
este sujeito aprende a utilizar os espaços ambientais, culturais,
históricos, comerciais e de entretenimento com uma percepção
diferenciada do seu cotidiano (GASTAL; MOESCH, 2007, p. 65).
de Pelotas, onde destaca-se que o local foi construído com outra finalidade e que lá
foi assinada a abolição da escravatura em Pelotas.
Ao apresentar o prédio do Antigo Banco do Brasil é possível fazer uma
comparação entre antigo e atual já que ao olhar para o lado pode-se ver a nova
sede do banco, um edifício que possui um estilo arquitetônico completamente
diferente do antigo.
Na sequência do roteiro nos direcionamos ao Grande Hotel, as Casas
Geminadas, o Casarão Assumpção, Teatro Guarany, Casarão 02, Casarão 06,
Casarão 08, Casa de Pompas Fúnebres, Casa da Banha, Clube Caixeiral, Teatro
Sete de Abril e Biblioteca Pública. Ao observar as edificações discute-se sobre a
relevância delas na época em que foram construídas e tiveram suas funções
originais. Destaca-se que também são enfatizadas as relações sociais existentes
nos séculos XIX e XX, principalmente entre elite e escravos.
Durante o percurso entramos no Mercado Público, nos Casarões 02, 06 e 08
e ocasionalmente na Biblioteca Pública, na Prefeitura e no Grande Hotel. Desse
modo, os turistas cidadãos podem perceber esses patrimônios enquanto
representantes de uma coletividade e compreender o significado e a relevância
dessas edificações.
Para finalizar o passeio adentra-se na Praça Coronel Pedro Osório onde
aproveita-se os recursos ali existentes para ampliar as discussões sobre a história e
a memória de Pelotas - tem-se, por exemplo, bustos, estátuas e placas
homenageando fatos históricos e personagens de diversas áreas de atuação,
plantas como o pau-brasil, árvore que dá o nome ao país, relógio-solar e o chafariz
Fonte das Nereidas no centro da praça que veio da França com objetivo de fornecer
água para a população do entorno. Neste momento, ressalta-se que cada um destes
é, atualmente um atrativo turístico de Pelotas, assim como todo o Centro Histórico.
Segundo Castrogiovanni (2001, p. 24), o olhar para as cidades propicia
prazeres e descobertas:
Olhar para as cidades é sempre um prazer especial por mais comum
que possa ser o panorama urbano. A cidade é uma construção física
e imaginária, compreende um lugar e faz parte do todo geográfico. O
tecido urbano é dinâmico e está inserido no processo histórico de
uma sociedade. [...] A cada instante, há mais do que os olhos podem
ver, do que o olfato pode sentir ou do que os ouvidos podem escutar.
35º SEURS
1135
ISSN: 1983-6554
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No ano de 2016 a equipe que atuou no Projeto foi composta de 03 docentes,
17 discentes, 01 servidora técnico-administrativa e 01 bolsista. As atividades são
realizadas no Centro Histórico de Pelotas (caminhada a pé e visita em alguns
prédios). Em 2016 foram realizadas 16 visitas pedagógicas ao Centro Histórico de
Pelotas, onde foram atendidas 12 instituições/Grupos, atingindo um público de 400
crianças, 60 adolescentes e 180 adultos.
Durante a realização do roteiro constata-se que muitas vezes o próprio
cidadão desconhece sua cidade, sua história. Assim, entende-se que o passeio a pé
no centro histórico é uma experiência para o turista cidadão, pois desperta a
curiosidade do olhar desse turista, tornando-o não apenas um espectador do lugar
onde vive, mas tornam-se responsáveis pela preservação desse espaço. O centro
histórico de uma cidade tem um importante papel no que se refere à identidade e
memória de um povo, pois, ali é o início de tudo, o núcleo formador e multiplicador
35º SEURS
1137
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
BALLART, Joseph. El patrimônio histórico y arqueológico: valor e uso. Barcelona:
Ed. ARIEL SA.. 1997, 1a. ed.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Turismo e ordenação no espaço urbano.
In:CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; GASTAL, Susana. Turismo Urbano. São
Paulo: Contexto, 2001.
GASTAL, Susana; MOESCH, Marutschka Martini. Turismo, Políticas Públicas e
Cidadania. Coleção ABC do Turismo. São Paulo: Aleph, 2007.
GOODEY, Brian. Olhar múltiplo na interpretação dos lugares. In: MURTA, Stela
Maris e ALBANO, Celina (orgs). Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo
Horizonte: Ed. UFMG: Território Brasilis, 2002: 75-94.
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1138
ISSN: 1983-6554
RESUMO: As Universidades estão, cada vez mais, sendo desafiadas a cumprir seu
dever social, articulando atividades que atendam a comunidade idosa. Em
consonância com os direitos sociais estabelecidos por lei aos idosos a Universidade
Federal de Pelotas - UFPel aprova no COCEPE a Universidade Aberta a Terceira
Idade - UNATI como um programa estratégico. O objetivo deste trabalho foi analisar
as condições de operacionalização da UNATI desde a sua criação assim como a
sustentabilidade dos recursos humanos para a sua plena efetivação junto à
sociedade. Foi realizado um estudo descritivo através da análise de cadastros de
inscrições dos idosos de 2016 e de 2017, e de documentos da UNATI-UFPel. A
UNATI é organizada através de disciplinas e oficinas as quais são ministradas por
docentes da UFPel com o auxílio de acadêmicos de diversos cursos. Atende
pessoas com idade de 60 a 90 anos. Em 2016-1 tiveram 296 inscrições, e em 2017-
1 houve 192 inscrições. Para o bom andamento das atividades é primordial o apoio
institucional da PREC e Reitoria, assim como, da participação ativa dos docentes.
Para a efetividade plena da UNATI é ainda necessário ações na parte de gestão e
uma maior captação de recursos humanos pois só assim poderá ser esperado maior
abrangência de ações junto a população idosa. Espera-se que com a efetivação da
Meta 12.7 do novo Plano Nacional de Educação 2011-2020, seja possível conquistar
novos docentes e discentes, minimizando problemas oriundos da falta de recursos
1 Doutora, Escola Superior de Educação Física, Universidade Federal de Pelotas- UFPel/RS, E-mail:
adriscavalli@gmail.com
2 Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas-
UFPel/RS.
3 Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas – UFPel/RS.
4 Faculdade de Medicina, Curso de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Pelotas –
UFPel/RS.
5. Acadêmica da Faculdade de Administração e Turismo e Bolsista do Programa Estratégico
Universidade Aberta à Terceira Idade – UNATI.
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil tem se observado um aumento crescente do número de indivíduos
idosos, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais de idade. Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) em 2030 estima-se que a
população atinja patamares de 18,7% correspondendo a aproximadamente 35
milhões de brasileiros.
De acordo com Cavalli e Cavalli (2011) é importante refletir que ter a vida
prolongada não significa necessariamente ter qualidade, e que os idosos necessitam
ao seu dispor serviços sociais, educacionais, de saúde, entre outros, que permitam
que os mesmos fiquem distantes da relativa inatividade, incapacidade física,
alienação e dependência.
De acordo com Mazo et al. (2013) as universidades são consideradas
espaços promissores que atuam como agentes sociais onde são oportunizados
programas direcionados à população idosa, quer sejam desenvolvendo atividades
educacionais, físicas, culturais ou sociais.
Neste sentido, é fundamental averiguar de que forma a população idosa
está sendo assessorada nas Instituições de Ensino Superiores, e em especial na
Universidade Federal de Pelotas/RS, locus deste trabalho, e verificar se a mesma
está se adequando a esta nova perspectiva social, educacional e de saúde.
2 DESENVOLVIMENTO
As Universidades como instituições sociais, públicas ou privadas, devem
acatar o que consta na Constituição Brasileira de 1988, artigo 207, que dispõe que
“as universidades [...] obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão” (BRASILa,1988). A indissociabilidade é um princípio orientador
da qualidade da produção universitária, porque afirma como necessária a
tridimensionalidade do fazer universitário autônomo, competente e ético (MOITA,
ANDRADE, 2009).
35º SEURS
1140
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
De acordo com a análise dos documentos do programa, a UNATI está sendo
coordenada desde a sua criação por um grupo de oito professoras da instituição,
que elegeram uma coordenadora e uma vice, as quais atuam em consonância a
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – PREC e com o apoio do Reitor da UFPel.
Os idosos participam das atividades através de inscrição por telefone e/ou
formulário eletrônico disponibilizado em “Chamada a Comunidade” e divulgada
através da mídia local, como jornal e rádio, assim como pelo site da própria
Universidade. Os critérios de inclusão exigidos para inscrição são mínimos visto que
é solicitado que a pessoa ao se inscrever tenha 60 anos ou mais, sem nenhuma
exigência quanto à escolaridade ou situação econômica. As atividades são todas
gratuitas e nas dependências da Universidade.
A UNATI é organizada através de disciplinas, sendo ofertadas em três dias da
semana, a saber: nas segundas, terças e nas quartas-feiras, sendo duas ofertas/dia,
e nas quintas-feiras sendo reservadas para oficinas. Cada inscrito tem a
oportunidade de escolher um dia da semana para as disciplinas, e as oficinas
ofertadas em edital separado ao das disciplinas. As disciplinas oferecidas são: A
Leitura, a Escrita e Moda; Leitura e Produção Midiática; Memória e Aprendizagem;
Informática Básica e Cultural; Educação Patrimonial, Filosofia: cultura e
sustentabilidade, História de Pelotas e Neuróbica. As disciplinas compreendem 45
horas semestrais e encontros presenciais, com no máximo 25 participantes/dia.
De acordo com o cadastro das inscrições, o programa atende pessoas com
idade de 60 a 90 anos. Em 2016-1 tiveram 296 inscrições, sendo 64% compreendida
pela faixa etária de 60-69 anos, com escolaridade de 31,4% Ensino Médio Completo
e 24% Graduação. Em 2017-1 houve 192 inscrições, e em semelhança ao ano
anterior, a faixa etária de 60-69 anos compreendeu 67% dos inscritos, sendo que
35º SEURS
1142
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implementação das novas propostas educacionais, sociais e culturais da
UNATI-UFPel têm permitido aos idosos o desenvolvimento de um pensamento
crítico permitindo transformações biopsicossociais que possibilitarão aos mesmos
um olhar diferenciado diante do processo de envelhecimento. Os benefícios desta
proposta não se relacionam somente aos idosos, mas aos discentes,
profissionais/docentes e também a própria UFPel enquanto instituição de ensino que
exerce seu papel social em consonância com as atuais políticas públicas
direcionadas à população idosa.
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AGRADECIMENTOS
Aos idosos da UNATI, pois eles são a essência deste programa; as professoras, aos
discentes que tanto têm contribuído para o bom desenvolvimento das atividades e a
PREC e a Reitoria pelo apoio institucional.
REFERÊNCIAS
CAVALLI, A; CAVALLI, M. O Brasil fica mais velho antes de ficar rico – O
planejamento prognóstico como premissa para um envelhecimento saudável. In:
CAVALLI, A; AFONSO, M. R. Trabalhando com a Terceira Idade: Práticas
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federal-de-1988>. Acesso em junho 2017.
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Nacional do Idoso. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8842.htm>.
Acesso em junho 2017.
BRASILc. Ministério da Saúde. Decreto Nº 1948, de 3 de Julho de 1996.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1948.htm> Acesso em
junho 2017.
BRASILd. Ministério da Saúde. Lei N° 10.741, de 1 de outubro de 2003. Estatuto
do Idoso. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/10.741.htm> Acesso em junho 2017.
BRASILe, Lei 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação 2011-
2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l13005.htm Acesso em jun 2017.Acesso em maio 2017.
IBGE. Dados preliminares do Censo 2010 já revelam mudanças na pirâmide
etária brasileira. Comunicação Social, 2010. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1
722&id_pagina=1>. Acesso em Junho 2017.
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integração entre extensão, ensino e pesquisa voltados à pessoa idosa. Rev.
Conexão UEPG, Ponta Grossa. V.9 n.1 jan/jun, p. 94-105, 2013.
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indissociabilidade na pós-graduação. Revista Bras de Educação, v.14,n.41, 2009.
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1 INTRODUÇÃO
A produção de vídeo é uma realidade da sociedade atual. Hoje, os jovens,
através de celular e Tablets, realizam gravações de vídeos, exibindo-os em redes
2 DESENVOLVIMENTO
4
https://www.youtube.com/user/producaovideoescolar
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tecnologias estão proporcionando. O celular, por exemplo, ampliou o ato de tirar foto,
saindo da área técnica de comunicação para que qualquer indivíduo possa tirar uma
fotografia, fazer o click, que eterniza um momento, situação, ou algo visto.
Percebemos que apenas fazer vídeo não seria interessante para os alunos das
escolas, por isso no ano de 2012 criamos o projeto de extensão Festival de Vídeo
Estudantil, em que incentivamos cidades da região sul a criarem um festival de vídeo
estudantil e que o mesmo fosse organizado pela SMED local e que a votação dos
vídeos fosse realizada pelos alunos das respectivas cidades. Contudo, tivemos
críticas, entre elas: - Por que não realizar essa ação com a Secretaria Municipal da
Cultura de cada município? E para tal questionamento respondemos: Queremos
valorizar o professor e a ação pedagógica do vídeo e não apenas realizar o vídeo
como um instrumento ou suporte.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Este projeto de extensão contribui com o processo educacional dos alunos do
curso de Cinema e Audiovisual da UFPEL, alguns deles passam a conviver com a
realidade das escolas públicas de vários municípios, tendo que adaptar toda a sua
técnica para a realidade local dos alunos, trabalhando com software livre. No ano de
2015 a aluna Kelly Demo Christ em seu TCC, apresentou como o tema: História dos
curtas dos alunos- refletindo que os vídeos do festival têm ligação com a realidade
social e cultural dos estudantes. No ano de 2016 o aluno Regis Dutra pesquisou no
seu TCC como a produção de vídeo ajuda no processo de ensino- educação.
Figura 1 – gravação curta em Pelotas Figura 2 – escola rural Pelotas Figura 3 – Exibição Pelotas
Fonte do autor Fonte do autor Fonte do autor
-
Figura 4 – Exibição cinema Figura 5 – site de votação Figura 6 – Exibição Capão do Leão
São Leopoldo - Fonte do autor Fonte do autor Fonte do autor
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As imagens acima apresentam um resumo dos cinco anos do projeto. Nas fotos
um, dois e três na cidade de Pelotas/RS, a figura quatro e cinco é referente a cidade
de São Leopoldo/RS com a votação recorte de 73 mil pessoas votando nos vídeos
estudantis e a figura seis, demostra os alunos do município do Capão do Leão
assistindo o festival. Assim, ao final de cada festival, conversamos com professores
e representantes das SMED’s de cada cidade participante, para analisar o que foi
feito e o que pode ser modificado e qualificado no processo. A Universidade,
representada por nós, respeita as diversidades e cada cidade tem autonomia para
modificar o projeto e adaptar a sua realidade, estando em consonância com o que a
sociedade precisa, um exemplo desta ação é que originalmente não apoiávamos
ações de escolas na criação de festivais ou mostras, porém depois de conversa com
professores e alunos de diversas cidades, percebemos a necessidade de apoiar estas
ações isoladas, sendo assim apoiamos a mostra da escola Municipal Santa Rita
localizada na cidade de Guaíba/RS. O projeto foi uma iniciativa da professora Joana
Rodrigues Macedo. A professora com o apoio do projeto de extensão conseguiu
realizar seis vídeos com os alunos.
Este ano também, ampliando os horizontes, saímos do estado do Rio Grande
do Sul e colaboramos para a criação do festival de vídeo na cidade de Irani/SC e
apoiamos o II festival de Vídeo Estudantil de Palmas em Tocantins. Percebemos que
essas ações da extensão têm tomado dimensões maiores do que a inicial,
provavelmente, pelo fato de estarmos seguidamente ouvindo a comunidade externa
a Universidade e nos adequando as necessidades dos mesmos. Assim, criamos em
2016 o I Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil5 para que
pesquisadores e professores possam debater sobre essa ação e aceitamos artigos e
relatos de experiência de professores e de alunos das escolas de Ensino
Fundamental, Médio e EJA, dando voz a quem de fato realiza a produção de vídeo
estudantil. E no ano de 2017 criamos a revista eletrônica Roquette Pinto em que
professores e alunos escrevem sobre o que estão realizando e como é a produção
de vídeo estudantil dentro da sua escola.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos que na prática a resistência que existe entre os professores é em
função de não saberem como pode ser realizado dentro do espaço escolar um vídeo.
5
http://videoestudantil.com.br
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Assim, criamos um site para que estes possam ser capacitados para compreender
como podem realizar de forma pedagógica, dentro da sala de aula, o seu vídeo,
buscando assim, diminuir a distância entre a teoria e a prática.
A criação do Congresso Brasileiro de Produção de Vídeo Estudantil tem por
objetivo contribuir para que os professores conheçam um pouco da realidade e das
dificuldades vivenciadas por outros professores e assim, o grupo possa discutir,
refletir, ampliar e potencializar seus conhecimentos, crescendo nos aspectos
pedagógicos, principalmente. A Revista eletrônica de Vídeo estudantil Roquette
Pinto6, nasceu dos anseios docentes, para que seus debates não ficassem apenas
para o final do ano, quando acontece o congresso.
O crescimento dos festivais de vídeo estudantis no Brasil e de escolas que
estão produzindo vídeo, mesmo sem o apoio das secretarias de educação, em sua
maioria, mostra que o projeto de extensão está em sintonia com o que a sociedade
está realizando. Tanto na revista, quanto no congresso, abrimos espaços para que os
alunos do Ensino Fundamental, Médio e EJA possam escrever para estes espaços,
supervisionados por um professor, oportunizando a estes, espaços reflexivos que
permitam, desde já refletirem sobre suas práticas.
O futuro desse projeto de extensão é continuar ouvindo e respeitando as
realidades docentes e discentes, tanto no que tange a produção de vídeo, quanto ao
apoio a construção de outros festivais e mostras de Vídeos Estudantis. Essa proposta
se amplia no momento em que nossos espaços de divulgação são oportunizados-
Revista Eletrônica e Congresso- para potencializar as múltiplas inteligências e,
sobretudo, qualificar o ensino para além da sala de aula, mas sobretudo, otimizar e
intensificar as relações entre os sujeitos escolares: Alunos e Professores.
REFERÊNCIAS
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da Radio MEC. Rio de Janeiro, 1996.
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Chasqui ,1998.
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PEREIRA, Josias; MATTOS, Daniela Pedra. A Utilização das Tecnologias na
Prática da Sala de Aula: Entre Práticas e Teorias Que Distanciam. VI CBE –
Congresso Brasileiro de Educação. 2017
6
http://videoestudantil.com.br/revista/
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Educação
Regiana Blank Wille1
Luana Medina2, Andréia Lang3
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo relatar as experiências das aulas dos
projetos de Musicalização Infantil e Musicalização para Bebês da UFPel que são
desenvolvidas desde a criação do projeto em 2007. O projeto trabalha com crianças na faixa
de 3 meses a 4 anos de idade, onde a ênfase é a musicalização Infantil e a inclusão de
crianças com transtorno do espectro autista. O projeto se organiza com uma coordenadora e
quatorze monitores e são ministradas atividades em grupo com a presença e participação de
pais e/ou cuidadores. Estas atividades estimulam a musicalidade de bebês e crianças através
do canto (acompanhado de diversos instrumentos harmônicos e melódicos), movimentos
estimulados por dinâmicas aplicadas durante a execução das canções, hora do conto, como
também a exploração de instrumentos percussivos expostos à criança. Destaca-se a
educação inclusiva enquanto um princípio educacional, cujo conceito fundamental defende
a heterogeneidade na classe escolar ou neste caso em aulas de musicalização infantil, como
situação provocadora de interações entre crianças com situações pessoais as mais diversas.
Palavras chave: Inclusão social; Musicalização Infantil; Autismo.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Utilizamos leituras de Beyer (2000), Ilari (2002), Feres (1989), Parizzi (2005) e
Martins (2004) para termos um maior embasamento teórico e musical, propiciando assim
uma vivência sonora em consonância com fundamentos pedagógicos e psicomotores.
Destacamos a importância de oportunizar aos acadêmicos do Curso de Música práticas ao
longo deste, considerando que não é somente a acumulação de conhecimentos que se
constrói a formação. Justificamos a importância do projeto, pois, acreditamos que a
formação de um profissional competente requer também o domínio da teoria concomitante
à reflexão prática e que tenha como base a experiência.
Nas aulas de Musicalização para Bebês a participação do pai ou da mãe e/ou do
cuidador (a) nas aulas é fundamental, já que os pequenos estão começando a ter contato
com outras pessoas. Além disso, proporciona uma ótima forma de estreitar os laços com as
outras crianças e fortalecer o elo entre mãe/pai/cuidador (a) e bebê. As aulas têm uma
estrutura pré-estabelecida proporcionando que a criança experimente várias vezes a mesma
ação. Reiteramos que as aulas de musicalização com crianças pequenas necessitam ser
tratadas com muita competência, em oposição a um ensino de música de produtos e de
produtividades, utilizando a música não somente como um fim. Salientamos o valor uma
educação musical inclusiva contribuindo para formação de cidadãos e para o convívio com as
diferenças.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
foram criadas mais duas turmas de Musicalização Infantil, dando continuidade ao projeto
com crianças já participantes do projeto anterior (Musicalização para Bebês) bem como de
outras crianças ingressantes no projeto.
Os projetos de Musicalização Infantil e Musicalização de Bebês tem procurado
trabalhar nesta perspectiva: educação musical e inclusão. O trabalho tem se estruturado a
partir de algumas premissas: educação musical, inclusão e autismo, visto que a busca pelos
projetos se deu por indicação de psicólogos, fonaudiólogos e outros terapeutas. A partir dos
projetos de Musicalização a criação de um grupo de Estudos em Educação Musical e Inclusão
tem se dedicado ao estudo de pesquisas e trabalhos sobres estas temáticas. Atualmente o
Grupo de Pesquisa: Formação Docente e Educação Musical tem como pesquisa a interação
social das crianças com autismo e sua relação com o ensino de música.
As turmas contam atualmente com 10 alunos autistas e 21 alunos típicos,
distribuídos em cinco turmas, com uma aula semanal de musicalização. Estas tem duração
de trinta a quarenta minutos com várias atividades musicais. Os projetos acontecem no
Centro de Artes mais precisamente no LAEMUS - Laboratório de Educação Musical. Este é
um local apropriado, pois a sala é ampla, enfeitada e organizada, possui tapetes coloridos e
almofadas para todos se assentarem, não usados calçados, resultando num ambiente
agradável e acolhedor. Os instrumentos musicais e brinquedos que são disponibilizados às
crianças durante a aula, são anteriormente organizados e higienizados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
bebês, dos seus pais e/ou cuidadores. Nossos limites ainda referem-se a possibilidade de
ofertarmos mais turmas e em outros níveis, pois temos uma fila de espera.
O trabalho que vem sendo realizado nos projetos de extensão fomentou a
construção de uma de pesquisa e a criação de um grupo de estudos como projeto de ensino.
Consideramos que essa intersecção entre a extensão, o ensino e pesquisa a partir das
leituras, discussões e reflexões fortalecem a nossa atuação, renovam as disposições e nos
garantem uma atuação mais efetiva. A participação de crianças autistas no projeto tem no
desafiado a buscar embasamento teórico e prático para uma real inclusão social. Essas ações
fortalecem a formação docente, resultando em contínuas adaptações e compreensão do
mundo do autista. As crianças com TEA participantes do projeto têm demonstrado
perceptíveis diferenças de comportamento e desenvolvimento musical, estas são visíveis a
partir de suas reações quando envolvidos nas dinâmicas e atividades musicais, pois
estimulam o cérebro de uma forma diferente.
Consideramos que a construção de significações, a gênese do pensamento e a
própria constituição como sujeito são feitas através das interações constituídas com outros
parceiros em práticas reais e palpáveis através de um ambiente que reúne circunstâncias,
elementos, práticas sociais e significações. Este trabalho interativo realizado nos projetos de
Musicalização Infantil e para Bebês que se origina na interação com parceiros é prolongado
por toda a vida especialmente na educação escolar e poderá avalizar reproduzir e
transformar as significações sociais abrindo um amplo campo de transformação pessoal.
REFERÊNCIAS
BEYER, Esther. Tendências curriculares e a construção do conhecimento musical na primeira
infância. In: Encontro da Associação Brasileira de Educação Musical. 9, 2000. Belém. Anais...
Porto Alegre: ABEM, p. 43-51, set. 2000.
FERES, Josette. Iniciação musical: brincando e aprendendo. São Paulo: Ricordi, 1989.
PARIZZI, Maria Betânia. O canto espontâneo da criança de três a seis anos como indicador de
seu desenvolvimento cognitivo-musical. Dissertação (Mestrado em Música). UFMG. Belo
Horizonte, 2005.
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RESUMO
A cidade de Pelotas está situada em uma área de bacia hidrográfica, com
muitos pescadores situados em colônias e com alta incidência de cães de
rua. A dioctofimatose é uma zoonose causada pelo nematódeo Dioctophyme
renale, também conhecido como verme do rim e acomente principalmente
cães com acesso à rua. Seu ciclo envolve ambientes aquáticos, um anelídeo
oligoqueta e um hospedeiro definitivo, como o cão. Na cidade, pode haver um
grande número de cães positivos não diagnosticados, destacando a
importância da conscientização dos alunos da rede municipal de ensino que
sejam filhos de pescadores. A informação é importantíssima no combate da
doença, considerando-se que é uma zoonose. Objetivou-se divulgar a doença
nas escolas, com foco nos filhos de pescadores da cidade. Realizaram-se
palestras sobre a doença, em escolas das comunidades de pescadores da
região do Laranjal, Barro Duro e Colônia Z3, na cidade de Pelotas-RS. Foram
agendados, primeiramente, encontros com os diretores das escolas para
informações prévias e posteriormente marcados encontros com os
professores da instituição, para conhecimento do assunto. A abordagem foi
realizada com apresentação oral, utilizando-se recursos de mídia eletrônica.
O tempo de exposição e questionamentos foi de 50 minutos. Promoveram-se
encontros com quatro diretoras de escolas das regiões alvo, onde foram
realizadas explanações a respeito da enfermidade. Deste ponto em diante
agendou-se reuniões com os professores das respectivas instituições. De
quatro escolas visitadas, até o presente momento, três promoveram reuniões
entre a equipe e os professores. As exposições sobre o tema proposto foram
realizadas da forma programada e os questionamentos a respeito da
enfermidade duraram em média 40 a 50 minutos, demonstrando total
interesse por parte dos participantes, que comentaram não possuir nenhum
conhecimento sobre o assunto. Acredita-se que quando o projeto for ampliado
aos alunos das instituições, haverá grande interesse, pois houve grande
estímulo pelos professores.
1 INTRODUÇÃO
cães do município são semi-domiciliados e 10% são sem dono (Prefeitura de Pelotas
– 2012).
A cidade encontra-se às margens do Canal São Gonçalo, o qual
desempenha ligação entre as Lagoas dos Patos e Mirim. Estas lagoas são
classificadas como as maiores do Brasil e recebem 70% das águas fluviais do
estado do Rio Grande do Sul (PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS, 2017).
Associando-se a capacidade zoonótica, o potencial hidrográfico e a
quantidade de animais com acesso às ruas na cidade de Pelotas, percebe-se a
importância de projetos que orientem a população de risco sobre a dioctofimatose.
Ainda, sendo uma doença comumente livre de sinais clínicos, a ocorrência da
doença pode estar sendo subjugada, com números mascarados pela falta de
assistência veterinária e percepção de sintomas nos animais parasitados.
Este trabalho objetiva descrever como o projeto de extensão realizado
pelo Projeto Dioctophyma renale em cães e gatos da Universidade Federal de
Pelotas tem orientado os professores das escolas de regiões suscetíveis à doença,
visando a educação de alunos oriundos das áreas de risco, sobre a doença
dioctofimatose.
2 DESENVOLVIMENTO
ciclo do parasito, como os cães se infectam e de que maneira isso deve ser
abordado com a comunidade, falando da posse responsável com os cães. O método
utilizado foi através da exposição do assunto com uso de mídia digital, cada
encontro em cada escola teve duração aproximada de 50 minutos. Após a exposição
do assunto, houve período de discussão com os professores.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A posse responsável de animais domésticos além de garantir o bem-estar
animal contribui para prevenção de agravos, incluindo as zoonoses (NOGUEIRA,
2009). A parasitose causada por Dioctophyme renale é considerada uma zoonose
por ser transmitida entre os animais vertebrados e os seres humanos,
acidentalmente (NEVES, 2005). O homem é classificado como sendo um hospedeiro
acidental no ciclo do parasito e os cães e gatos são responsáveis pela disseminação
da parasitose, considerados hospedeiros definitivos (NEVES, 2005).
Com a apresentação das palestras para os professores das escolas
escolhidas, por estarem em um local de maior probabilidade de disseminação da
parasitose, foi revelado que a comunidade escolar e os professores não sabiam da
existência da doença na comunidade. Como há muitos cães errantes e semi–
domiciliados na cidade de Pelotas que podem estar contaminados com o verme, os
ouvintes expressaram preocupação sobre o assunto. Com isso o Projeto Dioctohyma
renale em cães e gatos, junto com as escolas visitadas, evidenciou a necessidade
de se criar campanhas e programas de educação ambiental e sanitária com o
objetivo de levar a informação sobre a parasitose a todos os níveis de educação,
com uma perspectiva de prevenção da enfermidade.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dioctofimatose é uma doença que merece atenção especial na região
de Pelotas, RS. Sua grande disseminação e capacidade de infecção torna
necessário o desenvolvimento de projetos que visem à instrução da população em
geral, principalmente das áreas de risco de contaminação. Pescadores devem ser
instruídos a evitar a doença e, como forma prática, a informação aos professores
serve de pilar para a disseminação da informação em todo o meio escolar, chegando
35º SEURS
1158
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
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v.15, n.4, p.80-85, 2016.
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município de Pelotas, RS, Brasil. 2012. 87f. Dissertação (Mestrado em
Epidemiologia) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, UFPel, Pelotas,
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PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS, 2017. Dados físicos e econômicos. <
http://www.pelotas.com.br/cidade_dados/pelotas_dados.htm>. Acesso em 11 de julho
de 2017.
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35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste projeto entendemos o ensino, a pesquisa e a extensão como
inseparáveis e reforçamos a importância desta indissociabilidade, pois essa
tridimensionalidade se faz necessária para formar o universitário como ser ético,
competente e autônomo, bem como contribuir para a democratização do
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da
Universidade.
REFERÊNCIAS
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Activities: Classroom Projects and Curriculum Ideas, v. 50, n. 2, p. 49-53, 2013.
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DEFOLIART, G. R. An overview of the role of edible insects in preserving biodiversity.
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MATOS, C. H. C.; OLIVEIRA, C. R. F.; SANTOS, M. P. F.; FERRAZ, C. S. Utilização
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1165
ISSN: 1983-6554
Resumo
O conhecimento do corpo no ensino escolar é importante para que o estudante
compreenda suas alterações com a passagem do tempo, com as mudanças de
hábitos alimentares e de vida, e com possibilidades distintas de prazer e de desejo.
Neste sentido, para auxiliar na obtenção de respostas e orientações entre
adolescentes sobre este tema, a introdução da Anatomia Humana (partes do corpo
humano) na disciplina escolar cumpre importante papel. A experiência extensionista
em uma escola na área rural do Rio Grande do Sul tem como objetivo dialogar com
os saberes científicos e escolares em educação em saúde, integrando a Anatomia
Humana à formação escolar e a saúde na construção de práticas mais articuladas
sobre a sexualidade, utilizando-se de dispositivos com imagens tridimensionais
sobre o corpo humano por meio do software Primal Pictures Ovid SP Anatomy para
complementar a construção do corpo humano no processo saúde/doença, na
salutogênese e na questão sexualidade. A educação em saúde na sexualidade
possibilita informar, esclarecer e sensibilizar os alunos promovendo questionamentos
e auxiliando a compreensão das mudanças significativas e singulares do corpo
humano na fase escolar.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Área temática:PROMOVENDO
Saúde. HÁBITOS SAUDÁVEIS NA ESCOLA
PROMOVENDO HÁBITOS SAUDÁVEIS NA ESCOLA
Coordenador da Ação: Douver Michelon1
Área temática: Saúde.
Autor: Letícia Carneiro 2, Fernanda Gonçalves da Silva 3, Andressa Oliveira
Área temática: Saúde. Coordenador da Ação: Douver Michelon1
Wennesheimer 4, Anelise Azevedo Hellwing 5, Stéfany Rodrigues dos Santos 6, Maria1
Autor: Letícia Carneiro 2, FernandaCoordenadorGonçalves daSilva
da Ação:3 Douver Michelon
, Andressa 9 Oliveira
Luiza Marins Mendes 7, Ana Carolina 2
Gluszevicz 8
, Catiara Terra 3
da Costa , Marcos
Wennesheimer , Anelise Azevedo Hellwing , Stéfany Rodrigues dos Santos Oliveira
Autor: 4Letícia Carneiro , Fernanda5 Gonçalves da Silva , Andressa 6
, Maria
10
4 5
Antônio Pacce
6
Wennesheimer
Luiza Marins Mendes, Anelise
7 Azevedo Hellwing , Stéfany
, Ana Carolina Gluszevicz 8, Catiara Rodrigues
Terrados da Santos , Maria
Costa9, Marcos
Luiza Marins Mendes 7, Ana Carolina Gluszevicz 8, Catiara Terra daAntônio Costa9, Pacce
Marcos10
RESUMO: O Projeto encontra na promoção da saúde infantil no contexto escolar um
Antônio Pacce10
elemento redirecionador e potencializador da efetivação das políticas públicas do
RESUMO:
Ministério daO Projeto
Saúde. encontra na promoçãoteve
A meta desenvolvida da saúde
com focoinfantil no contexto
principal escolar
fomentar um
hábitos
RESUMO:
elemento O Projeto encontra na promoção da da saúde infantil nopolíticas
contextopúblicas
escolar um
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favoráveis a saúde, efetivação
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elemento
Ministério redirecionador e potencializador da efetivação das políticas públicas do
educação da Saúde.
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saudáveis
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desordens
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Odontologia, e 17 graduandos em Odontologia bolsistas de extensão para levar em
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das durante o ano de 2016 o desenvolvimento do projeto de envolveu 3 docentes
frenteáreas
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diretas em e9 instituições
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de Pelotas – RS, em
das áreas de 17
Odontologia, Ortodontia e em Odontopediatria, 3 alunos de pós-graduação em
tendo atingidoe1772 graduandos
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e familiares. de extensão para levar em
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frente
tendo 32 ações
atingido 1772 diretas em 9educadores
crianças, instituiçõesepúblicas
familiares. no município de Pelotas – RS,
Palavras-chave: saúde, educação, odontologia, escolas públicas.
tendo atingido 1772 crianças, educadores e familiares.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
1 e 2.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Com o crescente acesso aos meios digitais os alunos esperam aulas
mais dinâmicas e interativas, fazendo que os professores busquem
aperfeiçoamento. Por outro lado, os mapas, muitas vezes, não representam o
espaço de vivência e a realidade do aluno, assim este projeto objetiva criar um
ambiente de aprendizado onde o aluno deixa de ser um agente passivo e torna-se
ativo no processo de aprendizagem, sendo responsável por mapear locais do
cotidiano, aplicando conceitos de geografia e cartografia, desenvolvendo
conhecimento, percepção e senso de localização para, posteriormente, ampliar
essas informações para qualquer tipo de mapa. Este processo se faz através de
oficinas promovidas pelo projeto em escolas públicas de educação básica, utilizando
ferramentas do Geoprocessamento, como aparelhos receptores de sinal GPS,
bússola, softwares como WEBSIG, Google Earth para elaborar mapas de escolas ou
comunidades. Durante as atividades os alunos coletam pontos de interesse e,
utilizando softwares, desenvolvem e manipulam os mapas, aplicando conceitos de
geografia e localização. Estes mapas são usados interdisciplinarmente com a
Matemática, onde são estudados conceitos de áreas, trigonometria, polígonos,
escalas e projeções espaciais. Os conhecimentos em Geografia e Matemática são
aferidos através de testes, antes e depois das oficinas. Comparando resultados,
percebe-se que os alunos tem uma significativa melhora na compreensão dos
mapas, desenvolvendo interesse pela Geografia, e na Matemática, apresentam
maior facilidade no cálculo de áreas, comprimentos, projeções espaciais e escalas.
Esse processo deve ser contínuo, atingindo toda a educação pública básica, pois os
professores recebem um material didático com propostas de atividades práticas e
interdisciplinares relacionadas com as Geotecnologias.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Tecnologia e Produção
Coordenador da Ação: Luciana Bicca Dode
Luciana Bicca Dode1, Morgana Lüdtke Azevedo2, Juliana Neto Mendes de Moura 2 ,
Gabrielle de Oliveira Sanches Valério Navarro 3
1. INTRODUÇÃO
A biotecnologia faz parte do cotidiano estando presente em nosso dia-dia sem
ser percebida. Alimentos, produtos de higiene e limpeza e cujo desenvolvimento e
ou obtenção originam-se da aplicação do conhecimento biotecnológico são
facilmente encontrados e escolhidos por atenderem as necessidades da sociedade.
Contudo, a maior facilidade de comunicação e de informações disponíveis pouco
contribuem para a compreensão do que é a biotecnologia e seu papel no
desenvolvimento econômico e social. Através de ações de popularização da ciência
e da própria biotecnologia é possível contribuir para o letramento da comunidade,
democratizando o acesso à informação ao promover a necessária aproximação
academia e sociedade. O Mural G-Biotec, desde julho de 2010, amplia as fronteiras
do conhecimento biotecnológico aproximando graduandos e pós-graduandos,
favorecendo o diálogo com a comunidade através de projetos onde ensino-pesquisa-
extensão são exercitados. O Mural G-Biotec tem como objetivo geral fortalecer o
papel da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) como elemento de essencial ao
desenvolvimento regional através promoção de atividades educativas coletivas,
cooperativas e integradoras capazes de favorecer a troca de conhecimentos
contribuindo para a popularização da ciência e da biotecnologia.
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
No período de 2010 a 2017 destacamos 10 projetos e 2 programas
registrados no Siex-UFPEL (Tabela 1), os resultados das atividades reforçaram a
necessidade da aproximação academia comunidade e transposição do
conhecimento científico e biotecnologico.
Figura 02- Mural elaborado pelos acadêmicos no corredor de uma das escolas
parceiras.
35º SEURS
1193
ISSN: 1983-6554
Figura 03- Alunos do ensino médio de uma das escolas visitantes participando de oficina realizada
durante o III Desafio Mural-G Biotec.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. AGRADECIMENTOS
6. REFERÊNCIAS
ORT. O que é Biotecnologia? ORT, Instituto de Tecnologia. Acessado em 15 de
julho de 2016. Online. Disponível em: http://www.ort.org.br/biotecnologia/o-que-e-
biotecnologia. Acesso em julho de 2016.
1 INTRODUÇÃO
Num período de três anos (2014-2017) foi realizado um acompanhamento
de caráter extensionista em áreas de assentamentos da reforma agrária, no contexto
da saúde e qualidade do rebanho leiteiro. Essa ação foi uma das atividades
desenvolvidas pelo projeto Assessoria Técnica em Saúde na Produção Leiteira de
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A Instrução Normativa 62 (2011) da SEAPI regulamenta sobre a sanidade
35º SEURS
1198
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade desenvolvida neste assentamento teve como prática da
universidade chegar à sociedade, contribuindo com as demandas de trabalho que
estavam reprimidas por falta das circunstâncias objetivas para resolvê-las. No caso
descrito, a contribuição foi específica para melhoramento das condições sanitárias
da produção animal, além da reordenação sanitária do grupo de famílias que
compõem o assentamento junto à SEAPI, permitindo novas ações sanitárias de
acordo com o interesse e a característica produtiva de cada família.
Esta experiência nos permite perceber a importância da extensão rural
como forma de troca de conhecimentos, mas, sobretudo social, em que a utilização
da técnica cria meios para que a comunidade envolvida consiga resolver questões
como a que foi apresentada, de produção, saúde, comércio e tantos problemas que
possam aparecer no caminho de qualquer camponês que sempre ficaram a margem
da história enquanto que os mais apossados permanecem em vantagem.
5 AGRADECIMENTOS
Ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), ao INCRA –
Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) e a Universidade
Federal de Pelotas por proporcionar a realização das turmas especiais de Medicina
Veterinária. Ao Projeto Saúde Animal-INCRA/UFPel e a Pró-reitoria de Extensão e
Cultura pelo apoio através das bolsas de extensão. A todos da equipe do Projeto
Saúde Animal pela dedicação, empenho e acolhida.
35º SEURS
1200
ISSN: 1983-6554
6 REFERÊNCIAS
,1752'8d2
(VWHDUWLJRWHPFRPRREMHWLYRDSUHVHQWDUR1~FOHRGH&RPXQLFDomR
H(GXFDomR3RSXODU1&(3HRVUHVXOWDGRVTXHIRUDPHTXHYHPVHQGR
DOFDQoDGRVDSDUWLUGRFRQYrQLRHQWUH a UFPR e a Universidade Eduardo
0RQGODQHGH0DSXWR0RoDPELTXH2FRQYrQLRFRPHoDHPDSDUWLUGD
DSURYDomRGHXPSURMHWRLQWHUQDFLRQDOILQDQFLDGRSHOD&$3(62WUDEDOKR
HQYROYHXLQWHUFkPELRGHSURIHVVRUHVHDOXQRVGDVGXDVLQVWLWXLo}HVHYLVDYD
prinFLSDOPHQWHFULDUXPWUDEDOKRGHH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDVHPHOKDQWHDR1&(3
QD(VFRODGH&RPXQLFDo}HVH$UWHVGD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR0RQGODQH
(&$8(00RoDPELTXHpXP3DtVVLWXDGRQRVXOGRFRQWLQHQWHDIULFDQR
EDQKDGRSHORRFHDQRËQGLFR7HQGRVRIULGRF RPDH[SORUDomRGH3RUWXJDOSRU
mais de 400 anos, emancipou -VHHP3HODMXYHQWXGHGDQDomRR
GHVHQYROYLPHQWRHFRQ{PLFRVRFLDOHSROtWLFRDLQGDpSUHFiULR1DiUHDGRHQVLQR
VXSHULRUKiXPDJUDQGHPRELOL]DomRHXPIRUWHPRYLPHQWRGHPRoDPELFDQRV
que VDHPSDUDHVWXGDUIRUDHUHWRUQDPDR3DtVSDUDFRQWULEXLUFRPRDYDQoRGD
iUHD
2WUDEDOKRFRPDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDQRHQWDQWRpFKHLRGHODFXQDV
e possui pouco investimento. Com a pesquisa liderada pelo NCEP, percebe -se
RLQtFLRGHXPWUDEDOKRRQGHRFRQFHLWRGH(GXFRPXQLFDomRJDQKDPDLVHVSDoR
DPSOLDQGRDVSRVVLELOLGDGHVGHGLiORJRDFDGrPLFRHQWUHDLQVWLWXLomRDIULFDQDH
D8)350DLVGRTXHUHODWDUHVVHWH[WRTXHUPRVWUDUFRPRD8)35HVWiDJLQGR
QRVHQWLGRGHWUDEDOKDUDH[SHULrQ cia acumulada pelo NCEP e promover
LQWHUFkPELRVLQWHUQDFLRQDLVMXQWRDSDtVHVTXHLQHJDYHOPHQWHSRVVXHP
dificuldades quanto ao financiamento e iniciativas para apresentar e sustentar
SURMHWRVGHH[WHQVmR$SDUWLUGDDomRGR1&(3GHVGHD(&$8(0Friou
R1~FOHRGH(GXFDomRH&RPXQLFDomR6RFLDO1(&6HPHPDQWpPR
WUDEDOKRH[WHQVLRQLVWDHPDWLYLGDGHVMXQWRDHVFRODVS~EOLFDVGH0DSXWRDWpR
presente momento.
35º SEURS
1203
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
(VWHDUWLJRWHPFRPRREMHWLYRDSUHVHQWDUR1~FOHRG H&RPXQLFDomR
H(GXFDomR3RSXODU1&(3HRVUHVXOWDGRVTXHIRUDPHTXHYHPVHQGR
DOFDQoDGRVDSDUWLUGRFRQYrQLRHQWUHD8)35HD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR
0RQGODQHGH0DSXWR0RoDPELTXH2FRQYrQLRFRPHoDHPDSDUWLUGD
DSURYDomRGHXPSURMHWRLQWHUQDFL onal financiado pela CAPES. O trabalho
HQYROYHXLQWHUFkPELRGHSURIHVVRUHVHDOXQRVGDVGXDVLQVWLWXLo}HVHYLVDYD
SULQFLSDOPHQWHFULDUXPWUDEDOKRGHH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDVHPHOKDQWHDR1&(3
QD(VFRODGH&RPXQLFDo}HVH$UWHVGD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR0RQ dlane
(&$8(00RoDPELTXHpXP3DtVVLWXDGRQRVXOGRFRQWLQHQWHDIULFDQR
EDQKDGRSHORRFHDQRËQGLFR7HQGRVRIULGRFRPDH[SORUDomRGH3RUWXJDOSRU
mais de 400 anos, emancipou -VHHP3HODMXYHQWXGHGDQDomRR
GHVHQYROYLPHQWRHFRQ{PLFRVRFLDOHSROtWLFRDLQGDpSUHFiULR1DiUHDGRHQVLQR
VXSHULRUKiXPDJUDQGHPRELOL]DomRHXPIRUWHPRYLPHQWRGHPRoDPELFDQRV
TXHVDHPSDUDHVWXGDUIRUDHUHWRUQDPDR3DtVSDUDFRQWULEXLUFRPRDYDQoRGD
iUHD
2WUDEDOKRFRPDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULD QRHQWDQWRpFKHLRGHODFXQDV
e possui pouco investimento. Com a pesquisa liderada pelo NCEP, percebe -se
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DPSOLDQGRDVSRVVLELOLGDGHVGHGLiORJRDFDGrPLFRHQWUHDLQVWLWXLomRDIU icana e
D8)350DLVGRTXHUHODWDUHVVHWH[WRTXHUPRVWUDUFRPRD8)35HVWiDJLQGR
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LQWHUFkPELRVLQWHUQDFLRQDLVMXQWRDSDtVHVTXHLQHJDYHOPHQWHSRVVXHP
dificuldades quanto ao financia mento e iniciativas para apresentar e sustentar
SURMHWRVGHH[WHQVmR$SDUWLUGDDomRGR1&(3GHVGHD(&$8(0FULRX
R1~FOHRGH(GXFDomRH&RPXQLFDomR6RFLDO1(&6HPHPDQWpPR
WUDEDOKRH[WHQVLRQLVWDHPDWLYLGDGHVMXQWRDHVFRODVS~EOLFDVGH 0DSXWRDWpR
presente momento.
35º SEURS
1204
ISSN: 1983-6554
$1È/,6( (',6&8662
(VWHDUWLJRWHPFRPRREMHWLYRDSUHVHQWDUR1~FOHRGH&RPXQLFDomR
H(GXFDomR3RSXODU1&(3HRVUHVXOWDGRVTXHIRUDPHTXHYHPVHQGR
DOFDQoDGRVDSDUWLUGRFRQYrQLRHQWUHD8)35HD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR
0RQGODQHGH0DSXWR0RoDPELTXH2FRQYrQLRFRPHoDHP 2014 a partir da
DSURYDomRGHXPSURMHWRLQWHUQDFLRQDOILQDQFLDGRSHOD&$3(62WUDEDOKR
HQYROYHXLQWHUFkPELRGHSURIHVVRUHVHDOXQRVGDVGXDVLQVWLWXLo}HVHYLVDYD
SULQFLSDOPHQWHFULDUXPWUDEDOKRGHH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDVHPHOKDQWHDR1&(3
na Escola GH&RPXQLFDo}HVH$UWHVGD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR0RQGODQH
(&$8(00RoDPELTXHpXP3DtVVLWXDGRQRVXOGRFRQWLQHQWHDIULFDQR
EDQKDGRSHORRFHDQRËQGLFR7HQGRVRIULGRFRPDH[SORUDomRGH3RUWXJDOSRU
mais de 400 anos, emancipou -se em 1975. Pela juventud HGDQDomRR
GHVHQYROYLPHQWRHFRQ{PLFRVRFLDOHSROtWLFRDLQGDpSUHFiULR1DiUHDGRHQVLQR
VXSHULRUKiXPDJUDQGHPRELOL]DomRHXPIRUWHPRYLPHQWRGHPRoDPELFDQRV
TXHVDHPSDUDHVWXGDUIRUDHUHWRUQDPDR3DtVSDUDFRQWULEXLUFRPRDYDQoRGD
iUHD
2WUDEDOKRFRPDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDQRHQWDQWRpFKHLRGH
lacunas e possui pouco investimento. Com a pesquisa liderada pelo NCEP,
percebe-VHRLQtFLRGHXPWUDEDOKRRQGHRFRQFHLWRGH(GXFRPXQLFDomRJDQKD
PDLVHVSDoRDPSOLDQGRDVSR VVLELOLGDGHVGHGLiORJRDFDGrPLFRHQWUHD
LQVWLWXLomRDIULFDQDHD8)350DLVGRTXHUHODWDUHVVHWH[WRTXHUPRVWUDUFRPR
D8)35HVWiDJLQGRQRVHQWLGRGHWUDEDOKDUDH[SHULrQFLDDFXPXODGDSHOR1&(3
HSURPRYHULQWHUFkPELRVLQWHUQDFLRQDLVMXQWRDSDtVHVTX e, inegavelmente,
possuem dificuldades quanto ao financiamento e iniciativas para apresentar e
VXVWHQWDUSURMHWRVGHH[WHQVmR$SDUWLUGDDomRGR1&(3GHVGHD
(&$8(0FULRXR1~FOHRGH(GXFDomRH&RPXQLFDomR6RFLDO1(&6HP
HPDQWpPRWUDEDOK RH[WHQVLRQLVWDHPDWLYLGDGHVMXQWRDHVFRODVS~EOLFDVGH
0DSXWRDWpRSUHVHQWHPRPHQWR
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
(VWHDUWLJRWHPFRPRREMHWLYRDSUHVHQWDUR1~FOHRGH&RPXQLFDomR
H(GXFDomR3RSXODU1&(3HRVUHVXOWDGRVTXHIRUDPHTXHYH m sendo
DOFDQoDGRVDSDUWLUGRFRQYrQLRHQWUHD8)35HD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR
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ISSN: 1983-6554
0RQGODQHGH0DSXWR0RoDPELTXH2FRQYrQLRFRPHoDHPDSDUWLUGD
DSURYDomRGHXPSURMHWRLQWHUQDFLRQDOILQDQFLDGRSHOD&$3(62WUDEDOKR
HQYROYHXLQWHUFkPELRGHSURIHVVRUHV HDOXQRVGDVGXDVLQVWLWXLo}HVHYLVDYD
SULQFLSDOPHQWHFULDUXPWUDEDOKRGHH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDVHPHOKDQWHDR1&(3
QD(VFRODGH&RPXQLFDo}HVH$UWHVGD8QLYHUVLGDGH(GXDUGR0RQGODQH
(&$8(00RoDPELTXHpXP3DtVVLWXDGRQRVXOGRFRQWLQHQWHDIULFDQ o,
EDQKDGRSHORRFHDQRËQGLFR
7HQGRVRIULGRFRPDH[SORUDomRGH3RUWXJDOSRUPDLVGHDQRV
emancipou-VHHP3HODMXYHQWXGHGDQDomRRGHVHQYROYLPHQWR
HFRQ{PLFRVRFLDOHSROtWLFRDLQGDpSUHFiULR1DiUHDGRHQVLQRVXSHULRUKiX
ma
JUDQGHPRELOL]DomRHXPIRUWHPRYLPHQWRGHPRoDPELFDQRVTXHVDHPSDUD
HVWXGDUIRUDHUHWRUQDPDR3DtVSDUDFRQWULEXLUFRPRDYDQoRGDiUHD2WUDEDOKR
FRPDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDQRHQWDQWRpFKHLRGHODFXQDVHSRVVXLSRXFR
investimento. Com a pesqui sa liderada pelo NCEP, percebe -VHRLQtFLRGHXP
WUDEDOKRRQGHRFRQFHLWRGH(GXFRPXQLFDomRJDQKDPDLVHVSDoRDPSOLDQGRDV
SRVVLELOLGDGHVGHGLiORJRDFDGrPLFRHQWUHDLQVWLWXLomRDIULFDQDHD8)350DLV
do que relatar, esse texto quer mostrar como a UFPR HVWiDJLQGRQRVHQWLGRGH
WUDEDOKDUDH[SHULrQFLDDFXPXODGDSHOR1&(3HSURPRYHULQWHUFkPELRV
LQWHUQDFLRQDLVMXQWRDSDtVHVTXHLQHJDYHOPHQWHSRVVXHPGLILFXOGDGHVTXDQWR
DRILQDQFLDPHQWRHLQLFLDWLYDVSDUDDSUHVHQWDUHVXVWHQWDUSURMHWRVGHH[WHQVmR
A pDUWLUGDDomRGR1&(3GHVGHD(&$8(0FULRXR1~FOHRGH(GXFDomR
H&RPXQLFDomR6RFLDO1(&6HPHPDQWpPRWUDEDOKRH[WHQVLRQLVWDHP
DWLYLGDGHVMXQWRDHVFRODVS~EOLFDVGH0DSXWRDWpRSUHVHQWHPRPHQWR
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5()(5Ç1&,$6
,1)1&,$HFRPXQLFDomRUHIHUrQFLDVSDUDRPDUFROHJDOHDVSROtWLFDVS~EOLFDV
BrasileiUDV%UDVtOLD$1','LVSRQtYHOHP
http://www.andi.org.br/sites/default/files/infancia%20e%20comunicacao.pdf
LQWXLWRGHFRQWULEXLUSDUDFRQVWUXomRDOLPHQWDomRHPDQXWHQomRGHXP a
SODWDIRUPDGLJLWDOFRPFRQWH~GRVYROWDGRVjSURGXomRGHFRQKHFLPHQWRH
SURPRomRGRVGLUHLWRVGDVFRPXQLGDGHVTXLORPERODV
,1752'8d2
1RTXHVHUHIHUHjVSURGXo}HVGHGLIHUHQWHVWH[WXDOLGDGHVUHDOL]DGDV
SRUFRPXQLGDGHVTXLORPERODVQR(VWDGRGR3DUDQiREVHUYDPRVXPDOWRJUDX
GHGLVSHUVmRTXHUHYHODDGHPDQGDSRUXPDUTXLYRDJOXWLQDGRU7DOODFXQD
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$1È/,6((',6&8662
23URJUDPD3ROtWLFD0LJUDWyULDH8QLYHUVLGDGH%UDVLOHLUDMXQWDPHQWH
FRPDVFRRUGHQDo}HVGRVFXUVRVGD8)35IRUQHFHDRVUHIXJLDGRVHSRUWDGRUHV
GHYLVWRKXPDQLWiULRDFKDQFHGHFRQFOXtUHPRHQVLQRVXSHULRUHPXPFXUVR
FRPFDUDFWHUtVWLFDVVHPHOKDQWHVjVGRTXHFXUVDYDPHPVH XSDtVGHRULJHP
antes de terem que vir para o Brasil. Atualmente, a UFPR conta com 36 alunos
que ingressaram na universidade brasileira por meio do processo de reingresso
UHDOL]DGRSHOR3URJUDPDeLPSRUWDQWHUHVVDOWDUTXHXPGRVSUREOHPDVTXHVH
encontra SDUDRDWHQGLPHQWRGHPDLRUQ~PHURGHPLJUDQWHVSHORUHLQJUHVVRVmR
DVSUySULDVSROtWLFDVGHSDUWDPHQWDLVHQFRQWUDGDVQD8QLYHUVLGDGHTXHPXLWDV
YH]HVQmRRIHUHFHPYDJDVSDUDRVPLJUDQWHVUHWRUQDUHPVHXVHVWXGRV
23URJUDPDWDPEpPUHDOL]D DUHYDOLGDomRGRVGLSORPDVGRV
UHIXJLDGRVHSRUWDGRUHVGHYLVWRKXPDQLWiULRGHPDQHLUDPHQRVEXURFUiWLFDXPD
YH]TXHHQWHQGHVHUGLItFLOTXHHVVDVSHVVRDVSRVVXDPWRGRVRVGRFXPHQWRV
QHFHVViULRVSDUDDUHYDOLGDomRWUDGLFLRQDOWHQGRHPYLVWDDVFRQGLo}HV
DGYHUVDVTXHHVWDYDPHQIUHQWDQGRHPVHXVSDtVHVGHRULJHPDQWHVGHYLUHP
para o Brasil.
1RTXHWDQJHjVDXODVPLQLVWUDGDVDRVLPLJUDQWHVRFXUVRGH
3RUWXJXrVSRVVXLDWXDOPHQWHDOXQRVUHIXJLDGRVHSRUWDGRUHVGHYLVWR
KXPDQLWiULRIUHTXHQWDQGRDVDXODV$VDXODVGHOtQJXDSRUWXJXHVDYmRDOpPGR
PHURHQVLQRGDOtQJXDHQYROYHQGRXPHQVLQRIRFDGRQDLQVHUomRFXOWXUDOH
social.
2FXUVRGHLQIRUPiWLFDRFRUUHVHPDQDOPHQWHHUHDOL]DDFDSDFLWDomR
dos migrantes em inform iWLFDKDYHQGRWXUPDVEiVLFDVHLQWHUPHGLiULDV-iDV
DXODVGH+LVWyULDGR%UDVLOSDUDPLJUDQWHVDX[LOLDPDTXHOHVTXHLUmRSUHVWDURV
vestibulares para ingressar no ensino superior, ajudando a melhorarem seus
desempenhos nos processos seletivos. Por fim, o SURMHWRGHH[WHQVmRGH
&LrQFLDV6RFLDLVDSyVREVHUYDUWRGRVRVGHPDLVSURMHWRVDSOLFDRVGDGRVH
DQiOLVHVHPSHVTXLVDVDILPGHGLYXOJDUDUHDOLGDGHGRVPLJUDQWHVQR3DUDQij
SRSXODomR
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1232
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35º SEURS
1233
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,1752'8d2
2FRQVXPRDEXVLYRRXQmRGHGURJDVOtFLWDVHLOtFLWDVSUHVHQWHQD
KLVWyULDGDKXPDQLGDGHGHVGHWHPSRVUHPRWRVUHSUHVHQWDXPJUDYHSUREOHPD
HQWUHMRYHQVHDGROHVFHQWHV$VFRQVHTXrQFLDVGDQRVDVGRXVRGHGURJDV
repercutem nas esferas indi YLGXDOFRPXQLWiULDHJOREDO$JUDYLGDGHGR
problema se intensifica com dados que confirmam o aumento no consumo de
GURJDVHDGLPLQXLomRGDLGDGHGDTXHOHVTXHH[SHULPHQWDPDVGURJDVSHOD
primeira vez (BRASIL, 2017; UNODC, 2016).
$FRQFHSomRGHVWHSURMHWRVXUJLXQRWUDQVFXUVRGHDWLYLGDGHVGH
SUiWLFDGHHQVLQRGRFXUVRGHOLFHQFLDWXUDHPHQIHUPDJHPGHVHQYROYLGDVQXP
&HQWUR(VWDGXDOGH(GXFDomR %iVLFDSDUD-RYHQVH$GXOWRV&((%(-$
ORFDOL]DGRQDUHJLmRFHQWUDOGH&XULWLEDUHFRQKHFLGDFRPRiUHDVXVFHWtYHOj
RIHUWDHDRFRQVXPRGHGURJDVOtFLWDVHLOtFLWDV&RPRSDUWHGRVWHPDVHVFROKLGRV
SHODGLUHomRGDHVFRODQXPDSURSRVWDGHHGXFDomRHPVD~Ge, durante uma das
DXODVPLQLVWUDGDVSRUXPDOLFHQFLDQGDDERUGDQGRDVFRQVHTXrQFLDVGRXVRGH
GURJDVVRERSRQWRGHYLVWDGDLQWHJUDOLGDGHGDVD~GHGDSHVVRDREVHUYRX -se
RLQWHUHVVHDSDUWLFLSDomRHDULTXH]DGRVGHSRLPHQWRVGHDOXQRVGR&((%(-$
sobre p roblemas associados ao uso de drogas, fato que confirmou a
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ISSN: 1983-6554
$1È/,6((',6&8662
2SURMHWRFRPHoRXHPPDLRGHQRPHVPRFHQWURGHHGXFDomR
GHMRYHQVHDGXOWRVJHUDGRUGDLGpLDLQLFLDOFRQWDQGRFRPDOXQRVYROXQWiULRVH
EROVLVWDVGRVFXUVRVGHOLFHQFLDWXUDVHPFLrQFLDVVRFLDLVHQIHUPDJHP
SHGDJRJLDHDUWHVDOpPGRVEDFKDUHODGRVHPWHrapia ocupacional e psicologia.
Considerando que t rata-se de um projeto em andamento e que as atividades
H[WHQVLRQLVWDVVmRQRUWHDGDVSHORVSULQFtSLRVGDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDD
DQiOLVHSDUFLDOGHVWHSURMHWRIRLGHVHQYROYLGDGHDFRUGRFRPDIRUPDSHODTXDO
FDGDSULQFtSLRHVWiVHQGRFRQWHPSODGRQHVWHSURjeto.
$VVLPTXDQWRDRLPSDFWRHWUDQVIRUPDomRDVDWLYLGDGHVGH
SUHYHQomRDRXVRGHGURJDVUHYHVWHP -VHGHHOHYDGRLPSDFWRHSRWHQFLDOj
WUDQVIRUPDomRGDGRRGLUHFLRQDPHQWRSDUDDYDORUL]DomRGDYLGDRGLUHLWRGH
escolha da pessoa e a p HUVSHFWLYDGHLQLELURFRQVXPRSUHMXGLFLDO4XDQWRj
LQWHUDomRGLDOyJLFDHVWDHVWiDVVHJXUDGDPHGLDQWHRGLiORJRHQWUHRVGLIHUHQWHV
atores da Universidade e das escolas parceiras.2SULQFtSLRGDLQGLVVRFLDELOLGDGH
HQWUHHQVLQRSHVTXLVDHH[WHQVmRHVWiDssegurado mediante o envolvimento de
alunos e professores da Universidade.
$LQWHUGLVFLSOLQDULGDGHLQWHUSURILVVLRQDOLGDGHHLQWHUVHWRULDOLGDGHHVWmR
DVVHJXUDGDVDWUDYpVGDSDUWLFLSDomRGHDOXQRVGDVOLFHQFLDWXUDVHGHFXUVRV
afins da UFPR HSURIHVVRUHVGDVGLYHUVDVGLVFLSOLQDVFXUULFXODUHVGDLQVWLWXLomR
SDUFHLUD)LQDOPHQWHRLPSDFWRQDIRUPDomRGRVHVWXGDQWHVHVWDEHOHFLGRFRPR
RTXLQWRSULQFtSLRGDH[WHQVmRXQLYHUVLWiULDRVHVWXGDQWHVSRGHUmRFRQWULEXLUQD
UHIOH[mRHUHYLVmRGRVFRQWH ~GRVFXUULFXODUHVGRVVHXVFXUVRVGHIRUPDomR
LQFOXLQGRQHVWHVDTXHVWmRGDVGURJDVQmRVRPHQWHFRPRWySLFRGHHVWXGRPDV
WUD]HQGRDSUREOHPiWLFDGDVGURJDVFRPRSDUWHGDIRUPDomRLQLFLDOGH
professores e profissionais afins.
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
$DWXDomRQDSUHYHQomRDRXVRGHGURJDVUHTXHUDo}HVLQGLYLGXDLVH
FROHWLYDVTXHDVVHJXUHPRGLUHLWRjVD~GHLQWHJUDOGRVHUKXPDQRUHFRQKHFLGR
QDVXDPXOWLGLPHQVLRQDOLGDGHGHVHUUHFRQKHFHQGRFDGDGLPHQVmRFRPR
HVVHQFLDOjSOHQLWXGHGRVHUKXPDQR$VVLPQmRKiHVSDoRSDUDDo}HVYROWDGDV
XQLFDPHQWHSDUDDFRQFHSomRELROyJLFDSVLFROyJLFDRXVRFLDO6mRQHFHVViULDV
Do}HVLQWHJUDGDVHPXOWLGLVFLSOLQDUHVFDSD]HVGHFRQVWUXLUFROHWLYDPHQWH
SURJUDPDVSUHYHQomRDRXVRGHGURJDVTXHHVWHQGDPGiferentes olhares que se
FRPSOHWDPQDFRQVWUXomR
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5()(5Ç1&,$6
%5$6,/0LQLVWpULRGD-XVWLoD6HFUHWDULD1DFLRQDOGH3ROtWLFDVVREUH'URJDVO
XVRGHVXEVWkQFLDVSVLFRDWLYDVQR%UDVLO HG%UDVtOLD6(1$'
'LVSRQtYHOHP
https://www.supera.senad.gov.br/@/material/mtd/pdf/SUP/SUP_Mod1.pdf
Acesso em 03 de junho de 2017.
025(,5$$9Ï9,2&/0,&+(/,''3UHYHQomRDRFRQVXPRDEXVLYR
de drogas na escola GHVDILRVHSRVVLELOLGDGHVSDUDDDWXDomRGRHGXFDGRU
(GXFDomRH3HVTXLVD6mR3DXORYQS-135, jan./mar. 2015.
DiVSRQtYHOHPKWWSZZZVFLHOREUSGIHSYQ -9702-ep-41-1-0119.pdf
Acesso em 31 de maio de 2017.
ROBAINA, J. V. L. DrogasRSDSHOGRHGXFDGRUQDSUHYHQomRDRXVR3RUWR
Alegre: MediDomR
UNODC. United Nations Office on Drugs and Crime. World Drug Report 2016.
New York: ONU, 2016
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SURMHWRFLHQWtILFRWHFQROyJLFR2VDOXQRVGHVWDTXHGD)HLUDVmRFRQWHPSODGRV
com bolsas de IC Jr. para o desenvolvimento de projetos de pesquisa na UFPR,
mostrando a indissociabilidade entre pesquisa -H[WHQVmReXPHVWtPXORGH
Do}HVSDUDDSRSXODUL]DomRGD&LrQFLDHIDYRUHFHDFRPXQLFDomRHQWUHD
FRPXQLGDGHHVFRODHD8QLYHUVLGDGHFRQWULEXLQGRSDUDDFRQVWUXomRGH
FRQKHFLPHQWRVFLHQWtILFRVHLQWHUDo}HV sociais.
Palavras-Chave: ([SRVLomR'LGiWLFD'LIXVmRH3RSXODUL]DomRGD&LrQFLD
Jovens Cientistas
,1752'8d2
$V)HLUDVGH&LrQFLDVSURPRYHPDSDUWLFLSDomRDWLYDGRVDOXQR s na
VXDIRUPDomRLQWURGX]LQGRQDVDODGHDXODHQDHVFRODDWLYLGDGHVTXHHQYROYDP
o delineamento de projetos de pesquisa incentivando conhecimentos sobre
FLrQFLDHVXDVIRUPDVGHSURGXomR$)HLUDGH&LrQFLDH7HFQRORJLDGH3DORWLQD
)(&,7(&pRPDLRUSURMHWRGHH[WHQVmRSURSRVWRSHOR6HWRU3DORWLQDGD8)35
GHDEUDQJrQFLDUHJLRQDOTXHEXVFDLQFHQWLYDUDSURGXomRFLHQWtILFDQDVHVFRODV
DWUDYpVGDDSUHVHQWDomRGHH[SHULPHQWRV
$)HLUDGHVGHDVXDFULDomRHPpILQDQFLDGDSHOR&13TH p
DILOLDGDD)HLUD%UDVLOHLUDGH&LrQFLDVH(QJHQKDULD)(%5$&(HD)HLUDGH
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)HLUD$SDUWLFLSDomRPpGLDGHVGHDSULPHLUDHGLomRpGHSURMHWRVTXH
envolvem em torno de 300 jovens estudantes. Du UDQWHRGLDGHUHDOL]DomRGD
)HLUDD8)35UHFHEHHPVXDVGHSHQGrQFLDVHPPpGLDSHVVRDVSDUD
YLVLWDUHDFRPSDQKDURVWUDEDOKRVDSUHVHQWDGRV$H[SRVLomRGRVWUDEDOKRVQD
)(&,7(&LUiRFRUUHUQRGLDGHRXWXEURGHHPWRGDVDVVDODVGHDXOD
GRVEORFRVGLGiWLFRVGR6HWRU3DORWLQDGD8)35
$1È/,6((',6&8662
$RUJDQL]DomRGD)HLUDpXPDPDQHLUDGHIDYRUHFHUDFRPXQLFDomR
HQWUHDFRPXQLGDGHHVFRODHD8QLYHUVLGDGHTXHFRQWULEXLSDUDDFRQVWUXomRGH
FRQKHFLPHQWRVFLHQWt ILFRVHLQWHUDo}HVVRFLDLV1mRPHQRVLPSRUWDQWHD
)(&,7(&DEUHRSRUWXQLGDGHVtPSDUHVSDUDTXHDVHTXLSHVGHVWDTXHV
SDUWLFLSHPGHRXWURVHYHQWRVQDFLRQDLVHLQWHUQDFLRQDLVFRPRpRFDVRGD)HLUD
GH&LrQFLDV(XUHNDQR3HUXQR/RQGRQ,QWHUQDWLRQDO<RXW h Science Forum
,QJODWHUUD)HLUD%UDVLOHLUDGH&LrQFLDVH(QJHQKDULD)(%5$&(<RXWK
6FLHQFH0HHWLQJ3RUWXJDOH([SR,QJHQLHUtD&RVWD5LFD
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4 CONSIDER$d®(6),1$,6
2PDLVLPSRUWDQWHQmRpFRPSHWLUPDVH[SRURVWUDEDOKRVHP
espaoRVSDUDDSUHQGHUHHQVLQDU$VDWLYLGDGHVGD)(&,7(&VmRSUiWLFDV
SHGDJyJLFDVGHVDILDGRUDVFRPSDWtYHLVFRPDYLGDHPFRQVWDQWHV
WUDQVIRUPDo}HV$)(&,7(&MiFRQWULEXLXSDUDXPDHGXFDomRPDLVVLJQLILFDWLYD
SURPRYHQGRDDSUHQGL]DJHPGRVFRQWH~GRVHYDORUL]D ndo a sincronia entre a
WHRULDHDSUiWLFD7DPEpPLQFHQWLYRXRLQWHUHVVHSHORVFXUVRVGR6HWRU3DORWLQD
HSHODFDUUHLUDFLHQWtILFDSRUSDUWHGRVDOXQRVFRQWHPSODGRVFRPDVEROVDVGH
LQLFLDomRFLHQWtILFDM~QLRU
5()(5Ç1&,$6
6HJXQGRSRUTXHDDWXDomRVHGiQDLQFOXVmRVRFLDOGHVVHVVXMHLWRV
UHVSHLWDQGRVXDVGLIHUHQoDVSHVVRDLVGHJrQHURFRUUDoDFUHQoDVUHOLJLRVDVH
VXDVHVSHFLILFLGDGHVFXOWXUDLV7DOLQFOXVmRpDSUHHQGLGDHWUDEDOKDGDDSDUWLUGH
GHPDQGDVPDLVXUJHQWHVTXHVHDSUHVHQWHPFRPRREVWiFXORVLPHGLDWRVDHVVD
LQFOXVmRWDLVFRPRDEDUUHLUDOLQJXtVWLFDHVXDVXSHUDomRHQWUHRXWURV(VVD
aWXDomRVXVFLWDDUHIOH[mRVREUHDFRQVWUXomRGHSROtWLFDVS~EOLFDVTXHSRVVDP
diminuir ou eliminar tais barreiras.
7HUFHLURR3URMHWRVHLQVHUHQRVHVSDoRVGHIRUPXODomRGHSROtWLFDV
S~EOLFDVVHMDHPFRQIHUrQFLDVFRPLWrVIyUXQVFRQV elhos, eventos, cursos e
RXWUDVDWLYLGDGHVTXHSRVVLELOLWHPXPDLQWHUDomRGLDOyJLFDHQWUHD8)35HRV
demais segmentos da sociedade.
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
$WHPiWLFDGR3URMHWRHVHXVREMHWLYRVUHFROKHHDUWLFXOD
QHFHVVDULDPHQWHRVFRQKHFLPHQWRVMiDVVHQWDGRVHDVHUHPSURGX]LGRVSHOD
SHVTXLVDDSURIXQGDRVFRQWH~GRVFXUULFXODUHVGRHQVLQRHRVFRQFUHWL]DQDV
SUiWLFDVH[WHQVLRQLVWDVTXHUH~QHPJUXSRVTXH trabalham com esse mesmo
WHPDQDVGLYHUVDViUHDVGRFRQKHFLPHQWR$LQWHUHODomRGRHQVLQRSHVTXLVDH
H[WHQVmRSURYRFDPXGDQoDVQDSURGXomRHQDUHSURGXomRGRFRQKHFLPHQWR
DOWHUDQGRDSHUVSHFWLYDXQLYHUVDOLVWDSRUPHLRGRGLiORJRFRPRVVDEHUHV
produzidos em outras culturas e identidades, segundo Vera Candau em sua obra
6RFLHGDGHHGXFDomRHFXOWXUDTXHVW}HVHSURSRVWDVORJRVHULDIRUoRVR
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DGPLWLUDH[LVWrQFLDGHFRQKHFLPHQWRVPHQRVFXOWXUDLVRXPHOKRUGL]HQGRGH
conhecimentos culturalmente e politicamente desinteressados.
LQWHUDJHFRPRVFRPSRQHQWHVHFRPRIXQFLRQDPHQWRGHPiTXLQDV
computacionais
2 DESENVOLVIMENTO
(QWUHHIRUDPFRQVWUXtGRVRVSULQFLSDLVFRPSRQHQWHVGH
um computador em escala aumentada (1:15). Ash (2004) ressalta o potencial
educativo dos dioramas e, neste projeto, cada componente (diorama produzido)
representou XPDXQLGDGHEiVLFDGHKDUGZDUHH[LVWHQWHHPXPDPiTXLQD
FRPSXWDFLRQDOUHDODTXDOVHGHVHMDPRQWDUGHPDQHLUDVLPXODGDHPHVSDoRV
como salas de aula, barracas e estandes de eventos. A ideia fundamental foi
LOXVWUDUDVFDUDFWHUtVWLFDVHIXQFLRQDOLGDGHVGRV principais componentes de um
computador convencional, bem como seu funcionamento e permitir que os
participantes se relacionem e interajam diretamente com tais componentes.
$OpPGRGLRUDPDRXWURVUHFXUVRVHGXFDFLRQDLVHVWmRVHQGR
desenvolYLGRVWDLVFRPRKLVWyULDVHPTXDGULQKRVHMRJRVGHSHUJXQWDVH
UHVSRVWDV+iUHODWRVQDOLWHUDWXUDTXHUHIRUoDPDLPSRUWkQFLDGDVKLVWyULDVHP
TXDGULQKRVFRPRIHUUDPHQWDSHGDJyJLFD9HUJXHLURH5DPRVSRU
H[HPSORHQIDWL]DPTXHDVKLVWyULDVHPTXDG rinhos passaram a ser
FRPSUHHQGLGDVSRUOHLWRUHVGDVPDLVGLIHUHQWHVIDL[DVHWiULDVHTXHDOpPGR
HQWUHWHQLPHQWRHQFRQWUDGRQRGHFRUUHUGDOHLWXUDKiGHQWUHRXWUDV
SRVVLELOLGDGHVDFRQVWUXomRGRFRQKHFLPHQWR
Dessa forma, este projeto tem buscado utilizar-se dos diversos recursos
SHGDJyJLFRVSUHVHQWHVQDOLWHUDWXUDSDUDQmRDSHQDVHQVLQDU$&PDV
SRSXODUL]DUUHFXUVRVFRPSXWDFLRQDLVWmRXWLOL]DGRVHSUHVHQWHVHPQRVVRGLDD
dia.
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$1È/,6((',6&8662
No p URMHWRIRLFRQVLGHUDGDFRPRLQWHUYHQomRDDomRGHOHYDUDR
S~EOLFRDWLYLGDGHVH[SRVLWLYDVGHSRSXODUL]DomRGHFRQFHLWRVFRPSXWDFLRQDLV
mais precisamente sobre os componentes de um computador. Inicialmente, cada
LQWHUYHQomRHUDFRPSRVWDSHORVHTXLSDPHQWRV reais de um computador que
eram expostos e identificados em uma mesa e o interventor abordava sobre os
conceitos e funcionamento de cada um deles. Em um segundo momento, com o
LQtFLRGDSURGXomRGRGLRUDPDVDOpPGRVHTXLSDPHQWRVUHDLVRVFRPSRQHQWHV
proGX]LGRVHPHVFDODDXPHQWDGDIRUDPDGLFLRQDGRVHWDPEpPHUDPH[SRVWRV
DRS~EOLFRRTXHJHURXVHQVDomRGHIDVFtQLRHVXUSUHVDQRVSDUWLFLSDQWHVSRU
estarem frente a componentes aumentados de um computador.
$SyVDVUHIOH[}HVVREUHDVSULPHLUDV LQWHUYHQo}HVIRLREVHUYDGRTXH
havia outros materiais que poderiam ser utilizados como recurso educacional.
'RVUHFXUVRVDQDOLVDGRVIRUDPSURSRVWRVRGHVHQYROYLPHQWRGHKLVWyULDHP
quadrinhos e de jogos de perguntas e respostas.
A primeira KLVWyULDHPTXDGULQKRVGHVHQYROYLGDSRVVXLWUrV
SHUVRQDJHQVHQDUUDXPDKLVWyULDVREUHRVWLSRVGHPHPyULDVSUHVHQWHVQR
FRPSXWDGRU$SURSRVWDpGHVHQYROYHUXPDFRQWDomRGHKLVWyULDSRUPHLRGRV
TXDGULQKRVPHGLDGDSHORVLQWHUYHQWRUHVGXUDQWHDLQWHUYHQomo. Esta abordagem
IDYRUHFHDSDUWLFLSDomRDWLYDGRS~EOLFRGDLQWHUYHQomR
3DUDILQDOL]DUDLQWHUYHQomRFRPRIRUPDGHID]HUFRPTXHR
participante
tenha contato permanente com os conceitos abordados, um boneco ou mascote
UHSUHVHQWDQGRRFRPSRQHQWHSULQFLSDODSRQWDGRQDLQWHUYHQomRpRIHUHFLGRD
FDGDSDUWLFLSDQWHFRPRREMHWLYRVHFXQGiULRGHSURSDJDUFRQKHFLPHQWR
DOFDQoDQGRDXPQ~PHURPDior de pessoas.
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XOWUDSDVVDQGRVHXVREMHWLYRVLQLFLDLVGHLQVHUomRDFDGrPLFDHSURPRYHQGRXPD
melhoria no cotidiano dos estudantes e suas perspectivas profissionais futuras.
Palavras-Chave: )RUPDomR'RFHQWH(QVLQRGH/tQJXDV,QWHUFXOWXUDOLGDGH
,1752'8d2
23URMHWRWHPSRUEDVHDRIHUWDGHFXUVRGH/tQJXDVHVWUDQJHLUDV
DWXDOPHQWHLQJOrVHVSDQKROIUDQFrVMDSRQrVDOHPmRHLtaliano) para discentes
8)35FRPDGRFrQFLDHHODERUDomRGHPDWHULDOGLGiWLFRVHQGRH[HFXWDGDVSRU
licenciandos dos cursos de Letras. Cria -VHDVVLPXPHVSDoRSDUDDSUiWLFDH
UHIOH[mRGRFHQWHDRPHVPRWHPSRTXHVHRIHUHFHXPHVSDoRGHIRUPDomR
OLQJXtVWLFDGHILQDOLGDGHHVSHFtILFDYLYrQFLDDFDGrPLFDDWUDYpVGHLQWHUFkPELRV
FRQJUHVVRVHSURJUDPDVGHSyV-JUDGXDomRHQWUHRXWURV&RQFRPLWDQWHPHQWH
VmRGHVHQYROYLGDVDo}HVTXHSURPRYHPDLQWHUFXOWXUDOLGDGHHRGLDORJLVPRWDQWR
para os alunos dos cursos de OtQJXDVTXDQWRSDUDRVDOXQRV -instrutores.
)LQDOPHQWHKiGLYHUVDVDo}HVFRPSOHPHQWDUHVGHIRUPDomRGRFHQWHFRPR
FXUVRVRILFLQDVHDRULHQWDomRSDUDSDUWLFLSDomRHPHYHQWRVHUHDOL]DomRGH
pesquisas.
Objetivos gerais:
- 2IHUHFHUIRUPDomRHPOtQJXDVSDUD ILQVDFDGrPLFRVSDUDHVWXGDQWHVGH
JUDGXDomRGD8)35HVSHFLDOPHQWHDTXHOHVFRPIUDJLOLGDGHVRFLRHFRQ{PLFD
EHQHILFLiULRVGR352%(0
- 2IHUHFHUXPHVSDoRGHLQWHUDomRHPOtQJXDVHVWUDQJHLUDVTXHSRVVLELOLWHPD
LQVHUomRGRHVWXGDQWHHPDWLYLGDGHVDFDGrPLFD VFRPRLQWHUFkPELRHVWXGDQWLO
HVWXGRVGHSyV -JUDGXDomRHVWiJLRVQRH[WHULRUHSURGXomRGHWH[WRV
DFDGrPLFRVHPOtQJXDHVWUDQJHLUD
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'HVHQYROYLPHQWRGHHVWUDWpJLDV- 2VDOXQRVEROVLVWDVHRVOLFHQFLDQGRVHQWmR
apresentarDPSURSRVWDVGHHVWUDWpJLDVSHGDJyJLFDVHHODERUDUmRPDWHULDLV
GLGiWLFRVGHDSRLR
$WXDomRHPVDODGHDXOD - $SyVHODERUDomRGRPDWHULDOHDSURYDomRGR
FRRUGHQDGRU$SOLFDomRGRPDWHULDOGLGiWLFRGHVHQYROYLGR1HVWDHWDSDRV
bolsistas e licenciandos SRGHUmRGHVHQYROYHUDWLYLGDGHVFRQMXQWDVFRPRVSyV -
graduandos que participam do projeto
$1È/,6((',6&8662
1HVWHDQRDOpPGRVFXUVRVGHOtQJXDHGRFXUVRHRILFLQDGH
IRUPDomRGRFHQWHRSURMHWRS{GHRIHFHUXPDDWLYLGDGHFKDPDGD&DIp&XOWXUDO
TXHFRQWRXFRPDSDUWLFLSDomRGHDOXQRVHVWUDQJHLURVintercambistas na UFPR.
1HVWHHYHQWRSDUDDOpPGRPRPHQWRGHFRQIUDWHUQL]DomRFDIpKRXYHXP
PRPHQWRGHSDOHVWUDHRXWURGHFRQYHUVDVHQWUHDOXQRVGRVFXUVRVGHOtQJXDVH
LQWHUFDPELVWDVRSRUWXQLGDGHQDTXDOSXGHUDPDSUHQGHUWDQWRVREUHRSDtVQDWDO
dRVLQWHUFDPELVWDVTXDQWRVREUHDYLYrQFLDGRLQWHUFkPELRHPVL - DOpPGH
SRGHUHPWUHLQDUDVOtQJXDVQDWLYDVGHVWHVLQWHUFDPELVWDV
7DPEpPQHVWHDQRYROXQWiULRVHEROVLVWDVSDUWLFLSDUDPGDGLYXOJDomR
GDVDo}HVGRSURMHWRHH[SUHVVDUDPVXDV H[SHULrQFLDVHFUHVFLPHQWRIRUPDWLYR
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5()(5Ç1&,$6
)5(,7$6$OLFH&XQKDGH&$67520DULDGH)iWLPD)*XLOKHUPHGHRUJV
IN: /tQJXDH/LWHUDWXUDHQVLQRHSHVTXLVD6mR3DXOR&RQWH[WR
TRIPP, D. Pesquisa-DomRXPDLQWURGXomRPHWRGROyJLFD(GXFDomRH3HVTXLVD
6mR3DXORYQ3, p. 443-466, set./dez. 2005
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DOXQRVMXQWDPHQWHFRPyUJmRVGD3UHIHLWXUDGH&XULWLEDD6DQHSDUH
DVVRFLDo}HVGHPRUDGRUHVSDUDDHODERUDomRGHPDWHULDOGLGiWLFRGHWpFQLFDV
GHSUHVHUYDomRHUHFXSHUDomRGHSHTXHQRVULRV&RPSOHPHQWDUPHQWHVHU mR
GHVHQYROYLGDVWHFQRORJLDVVRFLDLVQDViUHDVGHHVJRWRVDQLWiULRUHFXSHUDomRGH
PDWDFLOLDUHVWXGRVGDTXDOLGDGHGDiJXDHGHVWLQDomRGHUHVtGXRVVyOLGRV
Espera-VHFRPRUHVXOWDGRVRIRUWDOHFLPHQWRGDFRQVFLrQFLDSUHVHUYDFLRQLVWDGD
SRSXODomRGDUHJLmR , particularmente de estudantes das oito escolas que
funcionam na bacia. Espera-VHHPFRQFOXVmRTXHRSURFHVVRHGXFDWLYRSRVVD
UHFXSHUDURULRHVHUYLUGHSDUDGLJPDSDUDSURFHVVRVGHHGXFDomRDPELHQWDOHP
VLWXDo}HVVHPHOKDQWHV
Palavras-Chave: (GXFDomR6RFLRDPELHQWDO5LR$UHLmR]LQKR6XVWHQWDELOLGDGH
Tecnologias Sociais.
,1752'8d2
4XDWURGRVQRYHOLPLWHVGHVHJXUDQoDSODQHWiULRHVWDEHOHFLGRVSHOR
&HQWURGH5HVLOLrQFLDGH(VWRFROPRHPMiIRUDPVXSHUDGRV6mRHOHV
GHVPDWDPHQWRSHUGDGDELRGLYHUVLGDGHDOWDVFRQFHQWUDo}HVGH&2QD
DWPRVIHUDHDHXWURIL]DomRGDViJXDVSRUH[FHV VRGHIyVIRURHQLWURJrQLR8PD
GDVSULQFLSDLVUD]}HVSDUDTXHHVVHVOLPLWHVWHQKDPVLGRVXSHUDGRVp
FRQVHTXrQFLDGDRFXSDomRWHUULWRULDOGHVRUGHQDGD$UHFXSHUDomRGHULRV
XUEDQRVSRGHPLWLJDURVHIHLWRVGHVWHSURFHVVRGHXUEDQL]DomRHSDUDWDQWRD
propoVLomRGHXPSURJUDPDGHHGXFDomRTXHLPSOLTXHQRDXPHQWRGD
FRQVFLrQFLDGDQHFHVVLGDGHGHSUHVHUYDomRDPELHQWDODRPHVPRWHPSRHPTXH
PRELOL]HDFRQWULEXLomRSRSXODUSDUDDSUHVHUYDomRGHXPULRXUEDQRp
instrumento de processos que podem se somar a iniciativas de desenvolvimento
VXVWHQWiYHO
2REMHWLYRGRSUHVHQWHSURMHWRGHH[WHQVmRpRGHHODERUDUXPD
PHWRGRORJLDSDUWLFLSDWLYDGHHGXFDomRDPELHQWDOHPLQWHUDomRGLDOyJLFDHQWUHD
8)35HDVRFLHGDGHWHQGRFRPRREMHWRGHDomRXPHOHPHQWRGR FHQiULR
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
XUEDQRRULR$UHLmR]LQKRTXHQDVFHQR-DUGLPGDV$PpULFDVHGHVDJXDQRULR
%HOpPQREDLUURGR8EHUDEDGHSRLVGHSHUFRUUHUNPGHiUHDGHQVDPHQWH
povoada.
2 DESENVOLVIMENTO
2SURFHVVRPHWRGROyJLFRFRQVLVWHQDFRQVWUXomRGHSUR grama de
HGXFDomRDPELHQWDOHQYROYHQGRSURIHVVRUHVSHVVRDOWpFQLFRDGPLQLVWUDWLYRH
DOXQRVMXQWDPHQWHFRPyUJmRVGD3UHIHLWXUDGH&XULWLEDD6DQHSDUH
DVVRFLDo}HVGHPRUDGRUHVSDUDDHODERUDomRGHPDWHULDOGLGiWLFRGHWpFQLFDV
GHSUHVHUYDomRHUHFXSHUD omRGHSHTXHQRVULRV&RPSOHPHQWDUPHQWHVHUmR
GHVHQYROYLGDVWHFQRORJLDVVRFLDLVQDViUHDVGHHVJRWRVDQLWiULRUHFXSHUDomRGH
PDWDFLOLDUHVWXGRVGDTXDOLGDGHGDiJXDHGHVWLQDomRGHUHVtGXRVVyOLGRV
$1È/,6((',6&8662
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
Espera-VHHPFRQFOXVmRTXHRSURFHVVRHGXFDWLYRSRVVD recuperar
RULRHVHUYLUGHSDUDGLJPDSDUDSURFHVVRVGHHGXFDomRDPELHQWDOHPVLWXDo}HV
semelhantes.
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1263
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35º SEURS
1264
ISSN: 1983-6554
35º SEURS
1265
ISSN: 1983-6554
VRFLHGDGHFLYLOPHLRDFDGrPLFRHSRGHUSXEOLFRSDUDDFRQFUHWL]DomRGDV
SROtWLFDVS~EOLFDV
Palavras-Chave: &LFORYLGD%LFLFOHWD0RELOLGDGH6XVWHQWiYHO7UkQVLWR
,1752'8d2
2PRGHORGHSODQHMDPHQWRXUEDQRDGRWDGRQDVXOWLPDVGpFDGDVGi
PRVWUDVGHHVJRWDPHQWRWDOPRGHORPROGRXDVFLGDGHVFRQWHPSRUkQHDV
induzido por uma cultura de mobilidade urbana instalada em nossa sociedade e
TXHSULRUL]RXRDXWRPyYHOFRPRPHLRGHGHVORFD mento individual. A
QHFHVVLGDGHGHPXGDQoDQRSODQHMDPHQWRGDPRELOLGDGHXUEDQDSRGHVHU
IXQGDPHQWDGDTXDQGRVHREVHUYDRVLQ~PHURVSUREOHPDVUHVXOWDQWHVGR
QXPHURH[FHVVLYRGHYHtFXORVHPFLUFXODomRFRPRDSHUGDGHWHPSRHP
congestionamentos, os acidente VGHWUkQVLWRHDSROXLomRJHUDGDSHODTXHLPD
GRVFRPEXVWtYHLVIRVVHLV8PDPXGDQoDGHFXOWXUDpXPSURFHVVROHQWRH
GHSHQGHGRHQJDMDPHQWRSRSXODU3DUDFRQVHJXLUDWUDQVIRUPDomRFXOWXUDO
SUHWHQGLGDR&LFORYLGDSUHWHQGHID]HUGD8)35XPQ~FOHRLUUDGLDGRU de uma
FXOWXUDGHPRELOLGDGHXUEDQDPDLVVDXGiYHOHVXVWHQWiYHO$FRPXQLGDGH
XQLYHUVLWiULDpXPDPELHQWHFRPSRWHQFLDOSDUDHVSUDLDUDWUDQVIRUPDomRFXOWXUDO
SUHWHQGLGDSRUVHUIRUPDGRUDGHRSLQLmRVHUFRPSRVWDHPVXDPDLRULDSRU
LQGLYtGXRVMRYHQVHPDLVIDYRUiYHLVDPXGDQoDGHKiELWRVGHVHQYROYHSHVTXLVD
e experimentos que podem contribuir para a quebra de paradigmas e
SULQFLSDOPHQWHSRUTXHDVXQLYHUVLGDGHVVmRJUDQGHVSRORVJHUDGRUHVGHWUDIHJR
$1È/,6((',6&8662
$DERUGDJHPGDPRELOLGDGHXUEDQDpGHJUDQGHLPSRUWkQFLDSDUDD
TXDOLGDGHGHYLGDQDVFLGDGHVVXDGLVFXVVmRHQULTXHFHDIRUPDomRGR
HVWXGDQWHHUHDILUPDRFRPSURPLVVRpWLFRHVROLGiULRGDXQLYHUVLGDGHSDUDFRP
DVRFLHGDGH2&,&/29,'$pXPDIHUUDPHQW a pela qual a UFPR pauta essa
WHPiWLFDFRPDVFRPXQLGDGHVLQWHUQDHH[WHUQDFRQWULEXLQGRSDUDXPD
PXGDQoDFXOWXUDOHDHODERUDomRGHSROLWLFDVSXEOLFDV
$VUHXQL}HVHDVSDOHVWUDVVmRXVDGDVSDUDHVWLPXODUHRIHUHFHU
HVSDoRGHSDUWLFLSDom o interinstitucional e troca de conhecimentos entre os
SDUFHLURV$LQWHUDomRGLDOyJLFDpDOFDQoDGDSHORGHVHQYROYLPHQWRGDVDo}HV
HPFRQMXQWRFRPDSDUWLFLSDomRGHDWRUHVGDDFDGHPLDVHWRUSULYDGRWHUFHLUR
setor e poder publico.
$LQGLVVRFLDELOLGDGHHQWUHHQVLQRSHVTXLVDHH[WHQVmRpXPGRV
SRQWRVUHOHYDQWHVGR3URJUDPD&,&/29,'$FRPRVHSHUFHEHSHODLQVHUomR
FXUULFXODUHPGLVFLSOLQDVGHFXUVRVGHJUDGXDomRGD8)35LQIOXHQFLDQGR na
IRUPDomRGRVHVWXGDQWHVHRGHVHQYROYLPHQWRGHGLYHUVRVDUWLJRV7&&V
GLVVHUWDo}HVGHPHVWUDGRHDWpWHVHVGHGRXWRUDGRTXHVHLQVSLUDPVH
UHODFLRQDPRXDERUGDPDDWXDomRGR3URJUDPD'HVWDFDPRVRH[HPSORGR
'HVDILR,QWHUPRGDOHVXDUHFHQWHLQVHUomR WDPEpPQDVHVFRODVGRPXQLFtSLR
UHIRUoDQGRDLQWHUDomRFRPRHQVLQREiVLFR$SDUWLFLSDomRGRVHVWXGDQWHVGR
HQVLQREiVLFRJUDGXDomRHSyV -JUDGXDomRHVHXHQYROYLPHQWRFRPD
FRPXQLGDGHHRVVHWRUHVS~EOLFRHSULYDGRHYLGHQFLDPDDEUDQJrQFLDHR
impacto dHVVDDomRH[WHQVLRQLVWD
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
- $FLGDGHHPHTXLOtEULRFRQWULEXLo}HVWHyULFDVDRWHUFHLURIyUXPPXQGLDOGD
bicicleta ISBN 978-85-88924-15-4 (2014-1.000 unidades/quase esgotada)
- 'LUHWUL]HVSDUDHODERUDomRGHSROtWLFDS~EOLFDGH&LFORPRELOLGDGHH[SHULrQFLDV
do Programa Ciclovida da UFPR ISBN 978 -85-88924-23-9 (2016 -1.000
XQLGDGHVDJXDUGDQGRLPSUHVVmR
$SDUWLFLSDomRHPGH]HQDVGHWFFVHPRQRJUDILDVGHJUDGXDomRHSyV
JUDGXDomRGLVVHUWDo}HVGHPHVWUDGRHDWXDOPHQWHDSULPHLUDWHVHGHGRXWRUDGR
em desenvolvimento.
$HODERUDomRGRGHVLJQGRVSDUDFLFORVDGRWDGRVFRPRSDGUmRQD8)35HD
LQVWDODomRGHYDJDVSDUDHVWDFLRQDPHQWRGHELFLFOHWDVQRVFDPSLGD
8)35$SDUWLFLSDomRHPFRQMXQWRFRPRSRGHUS~EOLFRQDVWUrVHVIHUDV
1DHVIHUDHVWDGXDOQRJUXSRWpFQLFRUHVSRQViYHOSRUHVFUHYHUR3URJUDPD
3DUDQDHQVHGH0RELOLGDGHSRU%LFLFOHWDR&LFORSDUDQiLQVWLWXtGRSRUPHLRGR
deFUHWRGH(DSDUWLFLSDomRQR&RQVHOKR3DUDQDHQVHGH
&LFORPRELOLGDGHUHVSRQViYHOSHODLPSOHPHQWDomRGDSROtWLFDS~EOLFDQR3DUDQi
1DHVIHUDPXQLFLSDOQDDSOLFDomRGR'HVDILR,QWHUPRGDOFRPRXPDIHUUDPHQWD
SDUDRHQVLQRGHFLrQFLDVQDUHGHPXQLF ipal de ensino. E no termo de
FRRSHUDomR%UDVLO[+RODQGDSDUDRIRPHQWRGDFLFORPRELOLGDGHHP&XULWLED
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5()(5Ç1&,$6
%(/2772-RVp&DUORV$VVXQomR BicicletaRSomRSDUDXPDPRELOLGDGH
XUEDQDPDLVVDXGiYHOHVXVWHQWiYHO0RQRJUDILDGHHVSHFLDOL]DomRDSUHVHntada
em Matinhos: UFPR: 2009.
%(/2772-RVp&DUORV$VVXQomR1$.$025,6LOYDQD1$7$5$-*RXUD
3$75,&,2/XtV&% $FLGDGHHPHTXLOtEUL oFRQWULEXLo}HVWHyULFDVDR
)yUXP0XQGLDOGD%LFLFOHWD-Curitiba 2014. Curitiba: PROEC/UFPR, 2014.
%(/2772-RVp&DUORV$VVXQomR1$.$025,6LOYDQD)216(&$.HQ)2
CICLOVIDA/UFPR: Pedalando na cidade. Curitiba: PROEC/UFPR, 2016.
1$.$025,6LOYDQD%(/2772-RVp&DUORV$VVXQomR2/,9(,5$$QW{QLR
*RQoDOYHVGH 'LUHWUL]HVSDUD(ODERUDomRGH3ROtWLFD3~EOLFDGH
Ciclomobilidade. Curitiba: PROEC/UFPR, 2016.
3 A1È/,6((',6&8662
,Q~PHUDVDWLYLGDGHVIRUDPGHVHQYROYLGDVFRPRDUHDOL]DomRGH
SDOHVWUDVGLQkPLFDVHRILFLQDVHPHVFRODVHDVVRFLDo}HVSDUWLFLSDomRH
GLVWULEXLomRGHPXGDVGHSODQWDVPHGLFLQDLVHPHYHQWRVUHJLRQDLVHWUDEDOKRV
com jogo VGLGiWLFRV(PWRGDVDVDo}HVEXVFRX -se orientar quanto ao
UHFRQKHFLPHQWRFRUUHWRGDVSODQWDVHTXDQWRDRVHXHIHLWRWHUDSrXWLFRVREUHR
organismo. Os discentes do Setor Palotina da UFPR tiveram a tarefa de
incentivar o uso correto de plantas medicinais QR2HVWHGR3DUDQiLQWHJUDQGR
RVIXQGDPHQWRVWHyULFRVFRPDSUiWLFD7DPEpPIRUDPHODERUDGRVPDWHULDLV
LQIRUPDWLYRVOLYURVHMRJRVHGXFDWLYRV2PDWHULDOELEOLRJUiILFRSURGX]LGRWHYH
XPSDSHOHGXFDFLRQDOPXLWRLPSRUWDQWHSRLVLQFHQWLYRXDLQWHUDomRHQWU ea
8)35HDFRPXQLGDGHDWUDYpVGDFULDWLYLGDGHFRPRGHVHQYROYLPHQWRGH
PDWHULDOFRPEDVHFLHQWtILFDQDViUHDVGHDEUDQJrQFLDGDVSODQWDVPHGLFLQDLV
OHYDQGRHQWUHWHQLPHQWRHFRQKHFLPHQWR2VJUXSRVSDUFHLURVSRGHUmRXWLOL]DUR
OLYURGHGLVWULEXLomRJUDWX ita e publicado pela Editora da UFPR em 2015, para
FRQVXOWDHPPRPHQWRVSRVWHULRUHVjVDWLYLGDGHV7DPEpPIRUDPUHDOL]DGDV
YLVLWDVJXLDGDVDRKRUWRPDQXWHQomRGRVFDQWHLURVSDUWLFLSDomRHPHYHQWRV
DOpPGDSURGXomRGHPXGDVSDUDGLVWULEXLomR
$VDWLYLGDGHVGHH[WHQVmRFRQWDPFRPXP+RUWRGH3ODQWDV
0HGLFLQDLVGHDSUR[LPDGDPHQWHPFRPPDLVGHHVSpFLHVGLIHUHQWHVH
LGHQWLILFDGDVDWUDYpVGHSODFDVFRQWHQGRRQRPHSRSXODUHFLHQWtILFRDVVLP
como os seus principais usos; facilitando a s visitas guiadas no Horto e no
SUHSDURGDVUHFHLWDVFDVHLUDVQDIRUPDGHFKiVRXVXFRVJHODGRVGHSRPDGDV
SDUDR+RVSLWDO9HWHULQiULRRXSDUDDXODVSUiWLFDVGDVGLVFLSOLQDV$LGHQWLILFDomR
WDPEpPIDFLOLWDDSURGXomRGHELRPDVVDXWLOL]DGDQRVHQVDLRVH[Serimentais de
pesquisa. Desde 2010, foram realizados aproximadamente 100 encontros. Os
SULQFLSDLVJUXSRVSDUFHLURVIRUDPDJULFXOWRUHVHVXDVHVSRVDVLGRVRVFULDQoDV
]HODGRUDVXVXiULRVGR1$6)H&$36SDUDSURPRomRGDVD~GHHSRUWDGRUHVGH
necessidades especiais.
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5()(5Ç1&,$6
$1È/,6((',6&8662
$VDYDOLDo}HVTXDOLWDWLYDVGRVUHODWRVUHYHODPDYDORUGDV
H[SHULrQFLDVHPGLIHUHQWHVPRPHQWRVQRSURMHWRVHMDQDVDXODVSUiWLFDVMXQWR
DRVLQWHJUDQWHVFRPRQDVUHXQL}HVGHSODQHMDPHQWRHJUXSRGHHVWXGRV(VWHV
GDGRVGHVWDFDPUHVXOWDGRVQDLQLFLDomRDG RFrQFLDHLPSOLFDo}HVSHVVRDLV
DOpPGHFRQKHFLPHQWRVWpFQLFRVHWHyULFRV
2WUDEDOKRSHGDJyJLFRpGHVHQYROYLPHQWRFRQMXQWDPHQWHFRPRXWURV
FROHJDVEROVLVWDVHYROXQWiULRVDOJXQVPDLVDQWLJRVHSURIHVVRUHV(VVD
HVWUDWpJLDFROHWLYDWHPsido mencionada como fonte de conhecimento e incentivo
SDUDDVVXPLURSDSHOGHSURIHVVRUPDVWDPEpPFRPRXPDUHVSRQVDELOLGDGHGH
o trabalho em grupo.
$YLYrQFLDGDSUiWLFDGRFHQWHHPFRQWH[WRGHXPIXWXURFDPSRGH
DWXDomRFRPLGRVRVLQLFL DOPHQWHpDFRPSDQKDGDGHG~YLGDVHGHVDILRV&RP
RSDVVDUGRWHPSRDSDUWLFLSDomRSURSRUFLRQDVHJXUDQoDSDUDDWXDUFRPRV
LQWHJUDQWHVHWDPEpPRIHUHFHXXPHQRUPHHYDULDGRUHSHUWyULRGHDWLYLGDGHV
TXHSRGHUmRVHUXWLOL]DGDVQDYLGDSURILVVLRQDO$VUHIOH [}HVVREUHDV
H[SHULrQFLDVGHSODQHMDUHH[HFXWDUDXODVDVXDDYDOLDomRHRDSHUIHLoRDPHQWR
UHFHEHPFRQWULEXLo}HVGRVLQWHJUDQWHVLGRVRVjPHGLGDTXHRVPHVPRVDYDOLDP
FRQVWDQWHPHQWHRVDFHUWRVHUURVHRTXHSRGHULDPHOKRUDU$OpPGLVVRGHVWDFD -
se entr HRVHVFULWRVDJUDQGHVDWLVIDomRGHVWHVH[ -bolsistas e bolsistas ou
YROXQWiULRVHPWUDEDOKDUFRPRVLQWHJUDQWHVDGXOWRVHLGRVRVTXHRVDFROKH
como professores, pois estes transmitem um sentimento de afeto e de
UHFRQKHFLPHQWRDOpPGRLQWHUFkPELRGHH[SHULrQFLDVHGHFRQKHFLPHQWRV
8PDPXGDQoDGHFRQFHSomRVREUHDYHOKLFHWDPEpPpUHODWDGDGHYLGR
DRGHVHQYROYLPHQWRGDVHQVLELOLGDGHFRPRS~EOLFRLGRVRHSHODSRVVLELOLGDGHGH
DOLDUjWHRULDDSUiWLFDHHQWHQGHUGHIRUPDPDLVUHDOLVWDHVVDID se da vida. Por
fim, ressaltam -VHJDQKRVLQWHOHFWXDLVFRPRDIRUPDomRSDUDDSHVTXLVDXPD
vez que o projeto torna-VHXPFDPSRIpUWLOSDUDRGHVHQYROYLPHQWRGHHVWXGRVH
SHVTXLVDVQDiUHD
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FXOWXUDQDDOLPHQWDomRDQLPDO2DWXDOFHQiULRGHDXPHQWRQDGHPDQGDGHXPD
DWLYLGDGHLQGXVWULDOGHSHTXHQDHVFDODWHPGHVSHUWDGRRLQWHUHVVHGHYiULRV
VHJPHQWRVFRPLVVRWHPVXUJLGRYiULRVSURJUDPDVGHLQFHQWLYRV jFULDomRGH
SHTXHQDVDJURLQG~VWULDVGHGHULYDGRVGHFDQD -de-Do~FDU1HVVHVHQWLGRHVVH
SURJUDPDGHH[WHQVmRWDPEpPWHPDILQDOLGDGHGHSURPRYHUDLQWHUDomR
GLDOyJLFDHDDUWLFXODomRGDVUHGHVGHFRQKHFLPHQWRVHGHSDUFHULDVHQWUHDV
LQVWLWXLo}HVS~EOLFDV e privadas atuantes na cadeia agroindustrial da cana -de-
Do~FDUQRVHQWLGRGHIRUWDOHFHUHVWDLQWHJUDomR
,1752'8d2
$VDWLYLGDGHVGRSURJUDPDGHPHOKRUDPHQWRJHQpWLFRGDFDQD -de-
Do~FDUGD8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR3DUDQi30*&$8)35WrP -se dirigido
SULRULWDULDPHQWHSDUDRDXPHQWRGDSURGXWLYLGDGHDJUtFROD7RGRRHVIRUoRGR
30*&$8)35WHPFRPRILQDOLGDGHDJHUDomRGHWH cnologias, principalmente,
novas variedades de cana -de-Do~FDU&RPRDWHFQRORJLDQmRpXPILPHPVL
PHVPRHODWHPDQHFHVVLGDGHGHWUDQVSRUDVIURQWHLUDVGRVODERUDWyULRVHGDV
HVWDo}HVH[SHULPHQWDLVHVHULQFRUSRUDGDDRSURFHVVRSURGXWLYRFDVRFRQWUiULR
QmRVHVHQWLUiRVHXHIHLWR
3DUWHGRVSURGXWRUHVUXUDLVWHPVLGRH[FOXtGRGDFDGHLDGHSURGXomR
GRVHWRUVXFURHQHUJpWLFRHPSDUWLFXODURSHTXHQRHRPpGLRSURGXWRU
SULQFLSDOPHQWHRVORFDOL]DGRVIRUDGDViUHDVWUDGLFLRQDLVGHFXOWLYR( sses
SURGXWRUHVSDGHFHPFRPDVFRQGLo}HVHGDIRFOLPiWLFDVGHVIDYRUiYHLVFRPD
PXGDQoDGRHL[RGHLQYHVWLPHQWRVSDUDUHJL}HVPDLVSURGXWLYDVFRPEDL[D
FDSDFLWDomRGDPmRGHREUDORFDOHFRPDIDOWDGHSROtWLFDVS~EOLFDV8PD
HVWUDWpJLDLPSRUWDQWHQDPXGDQo DGHVVDUHDOLGDGHpDLQFRUSRUDomRGHDo}HV
SDUWLFLSDWLYDVHPXOWLGLVFLSOLQDUHQYROYHQGRDFRPXQLGDGHHVXDVRUJDQL]Do}HV
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QDLGHQWLILFDomRGDVSRWHQFLDOLGDGHVHOLPLWDo}HVORFDLVHUHJLRQDLVSDUDD
GHILQLomRGHHVWUDWpJLDVTXHDVVHJXUHPDPHOKRULDGDSURdutividade.
$H[WHQVmRUXUDOpRHORHQWUHDSHVTXLVDHRSURGXWRUHSRVVLELOLWDD
UHGXomRQRWHPSRQHFHVViULRSDUDGLIXQGLUQRYDVWHFQRORJLDVSURPRYHQGR
PXGDQoDVQDVUHODo}HVGHSURGXomR3DUDTXHDVDo}HVGDH[WHQVmRUXUDOVH
concretizem, torna-VHQHFHVViULDjXWLOL]DomRGHPpWRGRVHWpFQLFDVHILFLHQWHV
QDGLYXOJDomRGDWHFQRORJLDJHUDGDHQDFDSDFLWDomRGHDJHQWHVPXOWLSOLFDGRUHV
e dos produtores.
'LDQWHGRH[SRVWRRSULQFLSDOREMHWLYRGHVVHSURMHWRpJDUDQWLUR
maneMRVXVWHQWiYHOGDVODYRXUDVGHFDQD -de-Do~FDUSRUPHLRGDJHUDomR
GLIXVmRHWUDQVIHUrQFLDGHWHFQRORJLDVDJUtFRODVHLQGXVWULDLVDGHTXDGDVDRV
SHTXHQRVPpGLRVHJUDQGHVSURGXWRUHVDOpPGDFDSDFLWDomRGRVDJHQWHVGR
setor canavieiro.
2 DESENVOLVIMENTO
3DUDVHDOFDQoDURVREMHWLYRVpIXQGDPHQWDODSDUFHULDFRPDV
$VVRFLDo}HVGH3URGXWRUHVGH$o~FDU0DVFDYR&DFKDoDH5DSDGXUDYLVDQGR
UHXQLUDVGHPDQGDVGRVVHXVDVVRFLDGRVQDEXVFDGHVROXo}HVFRPR6HUYLoR
Nacional de Aprendizagem 5XUDO6(1$5WUDUiJUDQGHVGHPDQGDVSDUDHVWH
SURJUDPDMXQWDPHQWHFRPR6HUYLoRGH([WHQVmR5XUDOGR3DUDQi(0$7(5
TXHPDQWpPWpFQLFRVSUDWLFDPHQWHHPWRGRVRVPXQLFtSLRVGR(VWDGRHTXH
SUHFLVDUmRGHWUHLQDPHQWRGHVHXVWpFQLFRVSDUDKDYHUXPDPDLRUGLIXVmRHQWUH
RSHTXHQRHPpGLRSURGXWRUGRFRQKHFLPHQWRHSURGXWRVJHUDGRVFRPD
pesquisa.
$LQWHJUDomRPXOWLGLVFLSOLQDUFRPDSDUWLFLSDomRGHGLIHUHQWHViUHDVGH
FRQKHFLPHQWRGRVSURIHVVRUHVDOXQRVGHJUDGXDomRHSyV-JUDGXDomRYLVLWDQGR
pHTXHQDVSURSULHGDGHVHMXQWRFRPDVLQVWLWXLo}HVSDUFHLUDVHRSURGXWRU
SRVVLELOLWDUiDLGHQWLILFDomRGRVIDWRUHVTXHHVWmRDIHWDQGRDSURGXWLYLGDGHGRV
canaviais nas diferentes propriedades.
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$PHWRGRORJLDSURSRVWDVHUiDGH
(VWXGDUPpWRGRVHWpFQLFDVTXHIDFLOLWHPRSURFHVVRGHGLIXVmRHDGRomRGH
tecnologias geradas ou adaptadas pela pesquisa;
&RQFLOLDUDQHFHVVLGDGHGHGLIXQGLUWHFQRORJLDVFRPDVOLPLWDo}HVGHUHFXUVRV
instLWXFLRQDLVSRUPHLRGHDo}HVLQWHJUDGDVFRPyUJmRVTXHGHVHQYROYHP
atividades correlatas;
9LVLWDUDVSURSULHGDGHVUXUDLVXQLGDGHVLQGXVWULDLVDJrQFLDVGHIRPHQWRHGH
H[WHQVmRSDUDLGHQWLILFDUSDUFHLURVHSRQWRVDVHUHPWUDEDOKDGRV
(ODERUDUPDWHULDOGLGiWLFRLPSUHVVRHHPPHLRGLJLWDOSDUDXVRHPDWLYLGDGHV
extensionistas;
$1È/,6((',6&8662
(PXPSULPHLURPRPHQWRDVDo}HVGRSURMHWRVHFRQFHQWUDUDPHP
ILUPDUDFRUGRVGHSDUFHULDFRPDVLQVWLWXLo}HV6(1$5H(0$7(5RTXHMi
RFRUUHXHDJRUDWHPSHUPLWLGRXPDPDLRULQWHJUDomRHQWUHDVLQVWLWXLo}HVSDUDD
H[HFXomRHILFLHQWHGRSURJUDPDGHH[WHQVmR(PVHJXLGDVHUiSRVVtYHOFRQFOXLU
DVHWDSDVGHLGHQWLILFDomRGDVSULQFLSDLVGHPDQGDVTXDQWRDVUHDLV
QHFHVVLGDGHVGRVSURGXWRUHVQDTXLORTXHHVWiOLPLWDQGRDVXDSURGXWLYLGDGHH
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GHILQLURVPpWRGRVHWpFQLFDVTXHIDFLOLWHPRSURFHVVRGHGLIXVmRHDGRomR de
tecnologias geradas ou adaptadas pela pesquisa.
$UHDOL]DomRGDFDSDFLWDomRWUHLQDPHQWRVSDUDWpFQLFRVHSURGXWRUHV
WHPVLGRFRQVWDQWHDRORQJRGDH[LVWrQFLDGR30*&$8)35HHVVDVDo}HV
GHYHPVHULQWHQVLILFDGDVQRVSUy[LPRVDQRVHIRFD GDVQRVSHTXHQRVHPpGLRV
produtores.
(VVHDQRMiIRUDPUHDOL]DGRVGLDVGHFDPSRQDHVWDomRGH
SHVTXLVDGH3DUDQDYDtSHUWHQFHQWHDR30*&$8)35QHVVHVHYHQWRVIRUDP
realizadas palestras sobre o cultivo da cana -de-Do~FDUHFORQHVSURPLVVRUHV
assim como as 3 variedades (RB036088, RB036066 e RB036091) liberadas no
ano de 2015 (Daros et al., 2015) foram apresentadas aos produtores. As
SULQFLSDLVFDUDFWHUtVWLFDVGHVVDVYDULHGDGHVIRUDPGHVWDFDGDVSDUDTXHVHIDoD
o manejo adequado desde o plantio a colheita.
%ROHWLQVWpFQLFRVPDWHULDOGLGiWLFRLPSUHVVRHGLJLWDOHVWmRVHQGR
HODERUDGRVSDUDDWHQGHUDGHPDQGDGRVSURGXWRUHVHSDUDDLPSOHPHQWDomRGH
novos cursos e treinamento.
$SUR[LPDGDPHQWHYDULHGDGHVIRUDPGLVWULEXtGDVSDUDSHTXHQRV
produtores de c DFKDoDGHGLIHUHQWHVPXQLFtSLRVGRHVWDGRGR3DUDQiDOpP
GLVVRDQXDOPHQWHFHQWHQDVGHFORQHVSURPLVVRUHVWHPVLGRWHVWDGRVQDViUHDV
de cultivo das 25 usinas e destilarias parceiras do PMGCA/UFPR, trabalho esse
fundamental no desenvolvimento de novas var iedades que visa atender todos
os produtores de cana-de-Do~FDUGR%UDVLODH[HPSORGDYDULHGDGH5%
GHVHQYROYLGDSHOD8)35HTXHDWXDOPHQWHpDPDLVSODQWDGDQRSDtV
4 CONSIDER$d®(6),1$,6
DWXDOPHQWHSRVVXLPDLVGHGDiUHDFXOWLYDGDFRPFDQD -de-Do~FDUQRSDtV
3RUWDQWRD8)35WHPFRQWULEXtGRGHIRUPDLQFDOFXOiYHOFRPRVHWRU
VXFURHQHUJpWLFRTXHDWXDOPHQWHSRVVXLPDLVGDVXDiUHDGHFXOWLYRFRP
variedades RB, variedades essas, desenvolvidas pela UFPR e demais
XQLYHUVLGDGHVTXHFRPS}HD5HGH,QWHUXQLYHUVLWiULDSDUDRGHVHQYROYLPHQWRGR
6HWRU6XFURHQHUJpWLFR5,'(6$
'DUFRQWLQXLGDGHDHVVHWUDEDOKRGHHQVLQRSHVTXLVDHH[WHQVmRpR
foco do PMGCA/UFPR para continuar contribuindo com o produtor nacional e
FRODERUDQGRSDUDXPDEDODQoDFRPHUFLDOIDYRUiYHOSDUDRSDtVWHQGRHPYLVWD
DJUDQGHLPSRUWkQFLDGDFDQD -de-Do~FDUHGHVHXVGHULYDGRVSDUDDHFRQRPLD
brasileira.
5()(5Ç1&,$6
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Briefing
prazos das atividades. Esse cronograma foi separado em duas fases: Identidade
Visual (nome, logotipo e símbolo) e Sinalização (placas e pictogramas).
A fase da Identidade Visual foi subdividida em quatro etapas: a primeira é
a etapa da problematização, onde foram expostos os objetivos gerais e específicos
do projeto, ou seja, o que é o evento, para quem desenvolver e quais necessidades
e retorno pretendidos. Como já apresentado na introdução, o evento tinha um
caráter de integração, celebração e convivência através da prática esportiva. O
evento seria aberto para os alunos da universidade e público geral, com o objetivo
de criar um espaço para a prática da solidariedade e da vivência dos valores
esportivos.
A segunda etapa foi a da pesquisa, onde se buscou conhecer mais sobre
o local do evento, os tipos de atividades oferecidas e outros eventos já realizados
com a mesma temática. A pesquisa foi feita na internet levantando dados sobre os
outros eventos, por exemplo os jogos universitários UNIPAM, de Minas Gerais.
A terceira etapa de coleta de informações e análise. Foi feita uma análise
nos eventos similares sobre a forma do símbolo, as tipografias, os padrões
cromáticos e os padrões de apoio usados. A quarta etapa foi a lista de requisitos e
restrições do projeto. Definiu-se quais elementos visuais e formais funcionariam para
esse tipo de evento. Paralelo a isso, foi criado, através da técnica de brainstorming
(DUAILIBI; SIMONSEN, 1990), muito usada na área de Publicidade e Propaganda
(SAMPAIO, 2012), o nome do evento.
A fase de Sinalização foi subdivida em três etapas: pesquisa, coleta de
informações e análise, e lista de requisitos e restrições. Na etapa de pesquisa se
buscou conhecer os pictogramas utilizados em eventos esportivos, a forma de sua
aplicação e tipos de suporte onde esse material poderia ser impresso. Conforme
Wheeler (2008) e Meuerer; Szabluk (2012), o uso do GRID como elemento técnico-
formal para estruturar elementos gráficos auxilia no processo de criação um padrão
visual. Esta técnica foi utiliza para alinhar, ordenar e distribuir os elementos visuais,
que vão compor a Sinalização do evento.
A segunda etapa foi a coleta de informações e análise, onde foram
estudados os ícones utilizados em placas, padrão cromático e tipográfico. Por
último, a terceira etapa foi a lista de requisitos e restrições, onde se definiu quais
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Fonte: os autores
2.4 Sinalização
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
b) Livros:
DUAILIBI, Roberto; SIMONSEN Jr, Harry. Criatividade & marketing. São Paulo:
McGraw-Hill, 1990.
c) Capítulo de livro:
SIMPLIFÍSICA 2017
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Sempre às 19h30min
Sempre às 19h30min
Como ingresso, solicitamos a doação de 1 kg de alimento não perecível, material
escolar brinquedos, ou roupas que serão distribuídos às instituições carentes do
entorno do Campus do Vale da UFRGS.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
2009.
2 DESENVOLVIMENTO
O fato de o Grupo Tradição Cultura Herança TCHE UFRGS não participar dos
concursos de dança promovidos no Estado do RS (rodeios, Enart, etc.) aproxima do
grupo, muitas pessoas que tem o desejo de aprender as danças tradicionais
gaúchas mas não conseguiram espaços neste meio competitivo. Esta escolha, por
não competir, se dá pelo entendimento de que o sujeito, como um ser histórico,
inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu
saber (FREIRE, 2002) e assim, necessita da oportunidade de vivenciar, como
sujeitos da experiência (BONDIA, 2012) da dança de uma maneira agregadora,
inclusiva, entendendo a dimensão do projeto em que está inserido, sua contribuição
para que ele exista e se desenvolva, e dá importância desta ação cultural realizada
de forma não excludente tendo como meio o espaço universitário.
Desta maneira o Grupo TCHE UFRGS alcança um nível de qualidade técnica
e artística com bailarinos que inicialmente não se entendiam capazes, mas que
instigados a ter o pensamento transformador, que busca soluções para modificar a
realidade criando oportunidades, fazem a diferença na vida dos sujeitos envolvidos
(FREIRE, 1979).
Neste período de 10 anos o Grupo TCHE UFRGS representou a UFRGS em
eventos regionais, nacionais e internacionais atingindo reconhecimento por sua
conduta de respeito a sua história, cultura, construindo conhecimento a partir da
compreensão do sujeito social, protagonista de suas ações e história, como cerne
das praticas institucionais universitárias.
. A trajetória do grupo esta registrada em diversos meios como o programa
“Conhecendo a UFRGS: Grupo TCHE”, os DVDs de registro dos espetáculos
realizados, como também o registro iconográfico resultado de inúmeras
apresentações realizadas. A seguir uma série de imagens registram alguns dos
eventos onde o grupo TCHE UFRGS representou a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul no período do estudo:
35º SEURS
1303
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
forma poética japonesa. O haicai, no Brasil, foi difundido tanto em língua portuguesa
como em japonês por ser fácil de compreender, independente da cultura ou etnia,
possibilitando com isso maior integração entre comunidade local e os imigrantes
japoneses. Historicamente, os poetas como Oliveira Lima, Oldegar Franco Vieira,
Paulo Franchetti, Afrânio Peixoto, Luís Aranha e outros poetas contribuíram em
difundir esta arte perceber e de escrever o mundo que os circundam. Numa
interação homem e meio, de modo que, esta prática possibilita a conscientizar o
lugar e o papel no mundo em que está inserido o homem. Assim, este trabalho
pretende mostrar como se desenvolve as atividades, desde composição do haicai e
perfil dos participantes assim como relatar alguns dos resultados já obtidos no
decurso do programa.
2 O HAICAI
O haicai é o estilo de poema mais curto que se encontra, formado por três
versos, com total de dezessete sílabas. Por ser um poema de caráter singular,
possibilita que as pessoas tenham uma visão mais direta da natureza. Antes
desconhecido no ocidente, a partir da abertura dos portos do Japão em 1868, pela
Restauração Meiji, esse novo estilo poético difundiu-se pela Europa e as Américas.
Para os falantes da língua portuguesa, o haicai foi introduzido inicialmente por
Wenceslau de Moraes, entre outros. No Brasil, o poema haicai em japonês foi escrito
ainda no início do século XX por Hyokotsu Uetsuka, um dos primeiros imigrantes
japoneses. Os escritores modernistas como Mário de Andrade, Waldomiro Siqueira,
Jorge Fonseca jr, Guilherme de Almeida igualmente contribuíram para difusão deste
estilo literário.
3 METODOLOGIA
leitura das obras mais conhecidas, em português. Após esta etapa, passa-se a
elaboração dos poemas em fichas distribuídas e, assim que todos escreverem
poemas nelas, as recolhe e, após redistribuição aleatória, se faz apresentação
através da leitura de obras aos colegas para estimular o intercâmbio de haicai entre
os membros do grupo. Esta metodologia pode ser aplicada a qualquer faixa etária,
independente da escolaridade, de modo que pode ser aplicada tanto aos adultos
como as crianças de ensino fundamental.
4 ANLISE E DISCUSSÃO
O haicai possui apelo à massa devido a sua simplicidade, isto é, pessoas de
todo o mundo, independentemente da idade e do sexo, é universal de modo que
pode ser composto por pessoas de qualquer origem social ou étnica, trata
dos assuntos do cotidiano e de natureza de forma simples e zen, elevando o espírito
para a paz e compreensão mútua. Assim, após realização de atividade de oficina e
de minicursos envolvendo composição de haicai, percebeu-se que os participantes
mostraram-se mais harmoniosos consigo mesmo, mais sociáveis e mais atentos ao
meio social e ao ambiente.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O haicai que surgiu no Japão há mais de três séculos, formado de três versos
de dezessete sílabas ao todo, expressa uma percepção da natureza e ao mesmo
tempo, serve como instrumento de interiorização do indivíduo e de socialização e
convivência com o outro, de exteriorização do indivíduo. Assim, tendo como
finalidade o aprimoramento da cidadania como um todo, o Memorial da Imigração
35º SEURS
1310
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: da teoria á prática. Porto Alegre:
Artes Médicas. 1995.
GOGA, Masuda e ODA, Teruko. Natureza – berço do haicai: kigologia e
antologia. São Paulo: Diário Nippak. 1996.
HASHIMOTO, Goro org. Burajiru saijiki. São Paulo: Associação dos Haicaistas
Brasileiros. 1989.
HIGASHI, Meiga, TANGUE, Hiroyuki e HOTOKEBUCHI, Kengo. Renku, Haiku Kigo
Jiten. Toquio: Sanseido. 2001.
MORAES, Wenceslau de. O bom-odori em Tokushima. Porto: Livraria Magalhães
& Moni. 1916.
PAIVA, Maria da Graça Gomes. A relação orientador educacional – estilo de
aprendizagem – inteligências múltiplas: viável ou não? In: Uma das faces
produtivas da UFRGS. Porto Alegre: NAP/UFRGS. 1998.
UEDA, Toshi. Kokoro no haiku shumi no haiku. Tóquio: Tyobunsha. 1979.
35º SEURS
1311
ISSN: 1983-6554
Direitos Humanos.
1 INTRODUÇÃO
O Projeto Rondon é um espaço de integração e formação cidadã de
universitários compreendendo ações participativas em comunidades com baixo
índice de desenvolvimento humano (IDH), proporcionando ao estudante o contato
com a realidade nacional, sua integração com o desenvolvimento sustentável e
estímulo à responsabilidade social e coletiva em prol da cidadania. Para isso, o
Projeto Rondon atua de forma multidisciplinar reunindo Universidades, Ministérios,
Governos Estaduais e Municipais para alcançar seus objetivos e sob a coordenação
do Ministério da Defesa. Para o estudante, cabe ressaltar a importância do Projeto
na sua aprendizagem e formação profissional, o desenvolvimento de valores éticos e
sociais a ela inerentes, bem como a convicção de sua importância social ao
possibilitar a construção de projetos sociais, trabalho em ambientes
multidisciplinares e sua aplicação em prol do bem estar das populações nas
comunidades abrangidas pelo Projeto Rondon. O projeto Rondon é uma excelente
oportunidade para reafirmar o papel da Universidade na sociedade e a
indissociabilidade de ensino-pesquisa-extensão, possibilitando ao estudante um
aprendizado longe do meio acadêmico e muitas vezes restrito às salas de aula, onde
deixará de ser um agente passivo para ser um sujeito ativo, crítico, participativo e
multiplicador num novo espaço de aprendizado e futuro campo de atuação
profissional.
2 DESENVOLVIMENTO
A presença da UFRGS na Operação Tocantins, em janeiro e fevereiro de
2017, abrangeu as áreas temáticas do Conjunto de Ações “A”: Cultura, Direitos
Humanos e Justiça, Educação e Saúde. A proposta de trabalho neste conjunto de
ações justifica-se pela: a) reafirmação do papel social da Universidade, contribuindo
com ações e propostas em prol do desenvolvimento e sustentabilidade das
comunidades; b) indissociabilidade de ensino-pesquisa-extensão como forma da
Universidade exercer seu papel transformador; c) formação cidadã do estudante em
busca de aperfeiçoamento não apenas no aspecto profissional; d) atuação inter e
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Gostaríamos de salientar a qualidade e o comprometimento dos alunos da
UFRGS. Fizemos um longo e exaustivo processo seletivo. Após, fizemos um
exigente processo de formação dos rondonistas. Tal formação, não incluiu apenas a
informação referente ao Manual do Rondonista, o Edital da Operação Tocantins e os
conteúdos programáticos específicos para cada Oficina. Insistimos muito, ao longo
de todo o processo, não apenas nos elementos formais e processuais que deve
carregar cada aluno rondonista. Isso nós tínhamos certeza que nossos alunos
traziam, afinal fazem parte de uma instituição de excelência. Ademais, selecionamos
alunos que são muito bem classificados nos seus respectivos cursos (Ciências
Sociais, Educação Física, Fisioterapia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição,
Psicologia e Teatro). Porém, o êxito da equipe da UFRGS se deve
fundamentalmente especialmente ao engajamento dos nossos alunos com vários
dos valores compartilhados pelo Projeto Rondon. Nossos alunos são alunos que
escolheram profissionalmente trabalhar no setor público, são alunos que acreditam
no potencial do Estado, da Administração Pública e do serviço público prestado
diretamente pelo Estado. Isso fez diferença em todos os momentos ao longo da
Operação. Nossas atividades iniciavam sempre na primeira hora da manhã e
apenas encerravam no turno da noite, ou seja, operamos, via de regra, em três
turnos, com uma diversidade grande de oficinas, o que exigiu que nossos alunos
saíssem de suas “zonas de conforto” e estivessem abertos para lidar com formações
muitas vezes distantes de seus cursos de origem. Isso fez com que fossem testados
em todos os momentos e seus rendimentos foram excepcionais ao longo de toda a
Operação. Finalmente, ressalto que nunca tivemos problemas disciplinares na
equipe. Nossos alunos, realmente, se prepararam para as atividades e estiveram tão
concentrados que nenhum deles teve qualquer problema de saúde ao longo da
Operação, algo muito difícil de acontecer.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A participação na Operação Tocantins deu continuidade à presença da
UFRGS nas últimas edições do Projeto Rondon. Entende-se que o projeto é uma
35º SEURS
1315
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BIBLIOGRAFIA
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1 INTRODUÇÃO
1
Doutora em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, liliane.giordani@ufrgs.br.
2
Acadêmica do curso de Pedagogia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
gabriella.ribas@gmail.com
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A pedagogia da diferença fala de um Outro constituído na trama de sua
identidade e, por não haver apenas um traço identitário, não há argumentação
que justifique dizer: que determinado sujeito se constitui pela ou a partir da sua
deficiência, estabelecendo assim um único espaço pedagógico capaz de oferecer-
lhe o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. O Outro, numa sociedade em
que a identidade torna-se, cada vez mais, difusa e descentrada, expressa-se por
meio de muitas dimensões. O outro é o outro gênero, o outro é a outra
sexualidade, o outro é a outra raça, o outro é a outra nacionalidade, o outro é o
corpo diferente, e é tudo isso junto combinado com suas histórias de vida.
Nesta perspectiva tem-se tencionado discussões para re-inventar currículos
que rompam com a lógica da normalização e que permitam possibilidades de
diferentes aprendizagens. Este movimento se intensifica na proposição do
conceito de comunidades de aprendizagens. Currículos que movimentam os
tempos e os espaços da escola, que se propõem em experimentações de fazeres,
seguindo a perspectiva das possibilidades de encontro de saberes, assim como
nos propõem Tomaz-Tadeu “e se o currículo (...), fosse concebido como um
encontro, uma composição? Isso não mudaria tudo? (2002, p.55)”.
Iniciamos as atividades em abril de 2017, e desde o primeiro encontro
estamos compondo nosso diário de bordo, com registro das atividades e das
narrativas das crianças durante as atividades. Momentos preciosos de
acolhimento entre as crianças, de constituição de laços fraternos e de
compartilhamento de experiências confirmam que basta criarmos espaços para
que a infância acolha as diferenças. E neste cenário, crianças ouvintes aprendem
35º SEURS
1319
ISSN: 1983-6554
e usam a língua de sinais com seus colegas, e onde a maioria ouvinte silencia e
passa a "falar com as mãos" (frase de uma das crianças do projeto).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensinar que se propõe emancipatório tem na prática da liberdade uma
relação contrária à síntese, à totalização, à generalização. A amizade no ensinar e
aprender consiste em estar inquieto pelo mesmo. Uma pedagogia que promove o
conceito de comunidades de aprendizagem pressupõe diálogos solidários com a
comunidade. Diálogos que se entrecruzam nos debates políticos em movimentos
de cidadania, do conhecimento cultural, significando o conhecimento
escolarizado. Tencionamos pelo projeto problematizar o conceito de inclusão
como territórios únicos, em escolas normalizadas, que permitem a diversidade,
mas que normalizam a diferença. A inclusão ao "inverso" promove a acolhida da
diferença e a composição coletiva.
Compreender como ato de cidadania estar na escola é muito mais do que
frequentar suas turmas, avançar no conteúdo e receber o diploma de conclusão.
Estar na escola é cidadania na medida em que o texto da escola dialogue com
propostas de gabinetes e gerenciamentos das políticas oficiais. Pensar os
currículos possíveis na educação, que privilegiem os projetos de interesse,
planejamento, autonomia e aprendizagens em rede, pode favorecer a produção
movente de conhecimento e subjetivação. Tantos modos de pensar os currículos,
modos de pensar diferente o currículo.
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
QUINTANA, Mário. Caderno H. 2a. edição. São Paulo: Globo, 2006. p.107.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
GIORDANI, Liliane F.; RIBAS, Renato P.; GOMES, Flávia D’Arco. Jogos Lógicos de
Tabuleiro como Instrumento Pedagógico e Recreativo para Todas as Idades. Revista
da Extensão UFRGS, no.12, junho 2016, ISSN 2238-0167.
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1333
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, liliane.giordani@ufrgs.br.
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Educação do Campo: Ciências da Natureza,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, alinegufe@gmail.com.
35º SEURS
1334
ISSN: 1983-6554
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
gerações. Para trazer esta vivência para as escolas e resgatar os jogos como
instrumento de aprendizagem, o programa de extensão LoBoGames desenvolve
diversas atividades com o intuito de inserir e promover o uso dos jogos lógicos de
tabuleiro nas escolas. De acordo com Macedo, em suas pesquisas, são
apresentadas com destaque para desenvolvimento da aprendizagem através dos
jogos.
Jogos e desafios podem favorecer observações a esse respeito e
possibilitar análises, promovendo processos favoráveis ao
desenvolvimento e a aprendizagens de competências e habilidades dos
alunos para pensar e agir com razão diante dos conteúdos que
enfrentam em sua educação básica. Mais que isso, supomos que por
meio deles podem encontrar – simbolicamente – elementos para
refletirem sobre a vida e, quem sabe, realizá-la de modo mais pleno.
(2009, p. 08).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIORDANI, Liliane; RIBAS, Renato. Formação de Professores nos Jogos Lógicos
de Tabuleiro. Revista Expressa Extensão: UFPel. Pelotas, 2016.
MACEDO, Lino de (org). Jogos, Psicologia e Educação: teorias e pesquisa. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
35º SEURS
1338
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Chegou até nos a informação que “L” estava fora da escola, porque não
havia vagas na instituição pública, em que seu irmão também estuda, e a outra
escola próximo a sua casa ela não poderia estudar devido a conflitos do tráfico,
onde alguns moradores não podem acessar certos pontos da Comunidade. Sendo
assim, nos pareceu muito pertinente em nossas oficinas trabalhar com “L”, de forma
a auxiliá-la no processo de ensino-aprendizagem para que possa ter um rendimento
satisfatório quando iniciasse sua trajetória escolar no ano letivo de 2017, e contribuir
em seu desenvolvimento sócio-afetivo de maneira que tivesse mais contato e
integração com as demais crianças da comunidade, e de alguma forma, buscar uma
referência positiva nos mesmos, e também que as demais crianças de seu convívio
comunitário a respeitassem e a aceitassem. Deste modo, possibilitar e viabilizar uma
maior aprendizagem.
As estratégias utilizadas para beneficiar “L” foram organizar as oficinas de
forma que ela pudesse ter contato com as demais crianças, sendo que a maioria das
crianças participantes só se aproximavam de “L” quando a tutora estimulava. Estas
atitudes ajudam a integração social desta criança, e ela aos poucos vem aprendendo
a conviver em grupo e a principalmente a fazer parte deste grupo. Durante as
oficinas seu comportamento foi evoluindo juntamente com seu desenvolvimento
gráfico, promovendo a sua autonomia. As questões quanto a linguagem, também
apresentam melhoras, no início do trabalho as educadoras tinham muita dificuldade
em compreender sua fala, pois utilizava frases incompletas com quase todos os
elementos, porém, ainda com falhas nas flexões verbais (por exemplo, “eu comi”, “eu
cai”, “eu di”, em vez de “eu dei”). Quanto à aquisição fonêmica, começa a utilizar “lh”,
“r” e “rr” em algumas palavras, não em todas, sendo estes traços muito presentes
em crianças na faixa etária de 3 a 4 anos. E atualmente a sua fala já apresenta a
finalização da aquisição fonêmica. E já usa as palavras no padrão do adulto.
Últimas aquisições: “r” e “l” ao lado de outra consoante, tal como, “preto”, “branco”,
“clube”, “planta”. Quanto ao seu desenvolvimento gráfico suas últimas produções
configuram entre o estágio pré-esquemático (4 a 6 anos) e esquemático (6 a 9
anos), onde despertou da relação entre desenho, pensamento e realidade. Já
representa as coisas de sua realidade e exprime sua fantasiam desenhando vários
35º SEURS
1341
ISSN: 1983-6554
objetos, assim como também tem um maior poder de concentração sendo que a sua
maior evolução agora é na escrita revelando uma letra legível e bonita.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que o objetivo do trabalho realizado com a criança “L” era
prepara-la para a iniciação da vida escolar e integra-la com as demais crianças da
comunidade, possibilitando colocar-se como sujeito-autor e construindo
aprendizagens significativas, o mesmo foi contemplado, já que o proposto
inicialmente se cumpriu. Entretanto é evidente que necessitaria um período maior de
convívio com esta criança (nossas oficinas ocorrem 1 vez por semana) para poder
fazer um trabalho mais aprofundado e continuo.
Ainda assim a possibilidade de oferecer atividades lúdicas e momentos de
reflexão e convivência com crianças e jovens de uma comunidade vulnerável
através de ações de extensão vem se mostrando um caminho atraente de auxiliar na
educação e crescimento pessoal destes indivíduos, além de representar um cenário
ideal para a prática de aprendizados adquiridos por alunos da UFRGS, em seus
respectivos núcleos acadêmicos. Essas atividades têm grande apoio por parte dos
35º SEURS
1342
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: A água, como recurso vital e essencial à vida humana, passa por uma
crise sem precedentes, tanto pela escassez quanto por sua alta degradação,
resultado direto das ações antrópicas na atualidade. Este bem, antes abundante e
de qualidade, clama por uma sensibilização coletiva que transforme as atitudes de
toda a sociedade sobre os recursos hídricos. A educação ambiental possibilita um
despertar comunitário para a conservação dos corpos hídricos, sendo, inclusive,
uma grande aliada aos projetos de saneamento básico, necessários para a
recuperação destes mananciais. O Projeto Águas, em sua terceira edição,
promovida pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS), propõe o monitoramento participativo com alunos da Escola Estadual
Ayrton Senna da Silva, localizada na Vila Augusta, município de Viamão/RS. Tem
como objetivo despertar o interesse e a vocação científica pelos recursos hídricos,
propiciando mudança de comportamento e atitude na comunidade do entorno do
arroio Dornelinhos, próximo à escola. A atividade tem sido desenvolvida com turmas
do terceiro ano do ensino médio e acompanhada por três professores da escola,
inclui palestra sobre a bacia hidrográfica do rio Gravataí, visita dos alunos aos
laboratórios de análise de água do Centro de Ecologia da universidade e duas
coletas de amostras de água em um ponto do arroio para análise da qualidade da
água com o Ecokit. Os dados coletados em campo servem para produção de
trabalhos na comunidade escolar e em evento acadêmico com intuito de difundir
práticas sustentáveis sobre os recursos hídricos. A experiência dos anos anteriores
possibilitou a continuidade do projeto em desenvolver novas práticas como uma
horta escolar, no intuito de incrementar a educação ambiental proporcionada a partir
do monitoramento ambiental.
1 INTRODUÇÃO
arroio Dorneles, reconhecido a jusante da Vila como arroio Feijó, afluente do rio
Gravataí, um dos rios mais poluídos da Região Metropolitana de Porto Alegre.
O Projeto Águas teve início no ano de 2015 e se encontra em sua 3ª
edição, sendo desenvolvido entre os meses de abril a dezembro de cada ano. São
integrantes do projeto um técnico do laboratório de Ecotoxicologia da Universidade,
dois alunos bolsistas dos cursos de Engenharia Ambiental e de Geografia. Os três
professores coordenadores das atividades na escola são das áreas de biologia,
química e agronomia.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 357/2005. “Dispõe
sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências.” Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em 07 de
dezembro de 2015.
RESUMO: Para proporcionar ações de extensão efetivas na busca pela saúde geral
e bucal de uma população, o acesso à saúde deve ser singularizado, conforme a
necessidade da comunidade escolhida para se trabalhar e, isto deve ser planejado a
partir de levantamentos e estudos que evidenciem o perfil desta comunidade e que
sirvam de parâmetro para o planejamento de futuras atividades que sejam ali
realizadas. Objetivos: Descrever a condição de saúde geral e bucal e correlacioná-
la com o perfil socioeconômico de famílias que vivem na Vila Augusta Meneguine,
Viamão, RS. Metodologia: Este programa foi desenvolvido baseado nas diretrizes
da ação de extensão AÇÃO INTEGRADORA DA UNIVERSIDADE EM EDUCAÇÃO
E SAÚDE, a partir de parceria da UFRGS com a SMS de Viamão, RS visando
desenvolver vivências a partir de ações que incluem o ensino, a pesquisa e a
extensão envolvendo professores e acadêmicos dos cursos de Medicina,
Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Biologia, profissionais das UBS do município e
a comunidade adstrita. Foram colhidos dados de 985 moradores durante visitas
domiciliares e mutirões de saúde realizados aos sábados. Resultados: 42% das
pessoas viviam com até 1 SM(bolsa família), 48,6% moravam com 3 a 5 pessoas
por casa e 71,3% no sedentarismo. O perfil da população era carente de saúde geral
e bucal; baixa remuneração e escolaridade, altos índices de doenças bucais e
perdas dentárias e uma alta prevalência de fatores de risco para doenças
cardiovasculares.
Considerações finais: Desde 2011, desenvolveram-se várias atividades de
extensão educativas, preventivas e curativas em saúde pontuais junto a esta
1
Titulação, Unidade, Instituição e e-mail. – formatação: fonte Arial 10, normal, alinhamento justificado.
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Amaral et al. em 2005 e Figueiredo et al. em 2011, sendo que a maior parcela se
constituiu de crianças com o percentual de 41,7% , o que caracterizou ser esta, uma
população jovem.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Crê-se que uma extensão como esta possa ser realizada em outras
universidades, de forma que haja uma contribuição para a sociedade e,
concomitantemente prepare o acadêmico para uma formação profissional inserida
35º SEURS
1355
ISSN: 1983-6554
na realidade do país.
REFERÊNCIAS
de Janeiro.
2011. Disponível em: <
https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/to/palmas/panorama>.
Acesso em 10 julho.2017.
PONTE, C. I. R. V. Identificação e discussão do processo de
produção/construção do conhecimento a partir das ações de extensão
realizadas pelos professores da FAMED/UFRGS no período 2000-2004.
100 f.
Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina, UFRGS, Porto Alegre, 2008.
35º SEURS
1357
ISSN: 1983-6554
RESUMO: A úlcera venosa é o tipo de lesão de perna que mais acomete indivíduos
com mais de 60 anos, sendo as recidivas frequentes. O objetivo desta extensão foi
elaborar uma Cartilha Educativa para orientar o autocuidado e promover a educação
em saúde entre usuários com úlcera venosa. Para a elaboração foi realizada busca
na literatura de conceitos e cuidados para as úlceras venosas. Após, foi estabelecida
uma conversa com os usuários portadores destas lesões, em Centro Especializado
em Feridas em Porto Alegre - RS, sobre quais os cuidados eles consideravam
prioritários. Na sequência, a cartilha foi validada por enfermeiros do serviço, pois
esse material será adotado em práticas educativas com usuários. A cartilha foi
confeccionada de forma explicativa, com linguagem clara e objetiva, em formato de
livreto, incluindo tópicos nas categorias: conceito de úlceras venosas; quem possui
maior predisposição para ter úlceras venosas; problemas que dificultam a
cicatrização da lesão; o que eu, que tenho úlcera venosa, posso fazer para ajudar na
melhora e cicatrização da lesão. A iniciativa buscou promover o envolvimento dos
usuários com úlcera venosa no seu autocuidado, de forma a implantar a promoção à
saúde. A elaboração e disponibilização de Cartilha Educativa pode ser uma
ferramenta relevante para favorecer a comunicação entre enfermeiro, usuário e
familiares, com fornecimento de informações acessíveis, simples e úteis que
instrumentalizem para o autocuidado e incentivem a participação ativa no processo
de cuidado da lesão.
Palavras-chave: Úlcera venosa, Educação em saúde, Enfermagem.
__________________________
1 Professora Doutora, Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) carduro@gmail.com.
2 Enfermeira Estomaterapeuta, Centro de Saúde Vila dos Comerciários, Porto Alegre - RS.
3 Professora Doutora, Escola de Enfermagem, UFGRS.
4 Enfermeira Estomaterapeuta, Unidade de Saúde Assis Brasil, Porto Alegre - RS.
5 Professora Doutora, Escola de Enfermagem, UFRGS.
6 Acadêmica de Enfermagem, Monitora da Extensão, Escola de Enfermagem, UFRGS.
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1358
ISSN: 1983-6554
INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Figura 02. Cartilha de Orientações para pessoas com úlceras venosas, págs. 11-20, POA, RS, 2017.
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1362
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Docente do Curso de Fisioterapia da UFRGS; Doutor em Ciências Biológicas (Neurociências)
pela UFRGS; lucianopalmeiro@gmail.com.
2
Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
35º SEURS
1364
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Variáveis n = 145
Idade (anos) – média ± DP 46,1 ± 13,7
Tempo de EM (anos) – média ± DP 9,2 ± 0,33
Gênero Feminino – n (%) 106 (72,4)
Independência Funcional (Índice de Barthel) – n(%)
Totalmente Independentes (100) 51 (41,8)
Independentes (60-99) 74 (55,2)
Dependentes (>60) 9 (7,38)
01).
Até o momento ocorreram os dois primeiros encontros do grupo, sendo o
primeiro sobre “atualizações de tratamento farmacológico e formas de enfrentamento
frente à doença” e o segundo sobre “tônus, espasticidade e alongamentos”.
Participaram 9 pacientes (3 homens, 6 mulheres), com média de idade 43,6 anos
(±9,06) e média do tempo de diagnóstico da EM 4,6 anos (±11,31).
A temática do primeiro encontro foi seguida de dinâmica em grupo na qual os
participantes relataram “o que significa ter esclerose múltipla” e trocaram entre si
experiências, questionamentos e aprendizados. Dentre as falas, destaca-se a ampla
diversidade de resposta, nas quais participantes atribuíram diferentes significados à
EM, como “A EM para mim é como se fosse uma irmã mais nova, cuido dela e quero
que ela fique quetinha...”, ou “ A EM é um constante desafio no qual sempre quero
sair vencedor”.
A temática do encontro “tônus, espasticidade e alongamentos” foi abordada a
partir de teoria e prática sobre o tema de forma que os participantes puderam
esclarecer dúvidas, compartilhar conhecimentos, praticar alongamentos em grupo e
receber cartilha de alongamentos domiciliares. Neste encontro evidenciou-se a
forma como cada paciente trabalha suas limitações. No mesmo grupo estava
presente uma paciente praticante de maratona, que tinha por hábito diário alongar-
se e, pacientes que encontraram limitação e desconforto por não ter hábito de
alongar-se e praticar exercícios. Em ambos os encontros, diálogos entre os
participantes foram perpassados por conselhos e dicas da equipe, sempre buscando
apoiar e incentivar a adesão dos mesmos ao tratamento.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Escolares, nas práticas em cada idade, através da soma de pontos atingida nos
eventos. Conclui-se que a pratica esportiva através uma metodologia lúdica,
proporciona melhoras no desenvolvimento do repertório motor sem tirar o
entusiasmo e motivação da modalidade esportiva.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2 1 AVALIAÇÃO
2 2 GINÁSTICA ARTÍSTICA
recebida pela execução dos mesmos é que dará a pontuação total de cada criança.
Os elementos foram divididos em grupos de acordo com seu grau de dificuldade.
(http://www.ginasticars.com.br/downloads/artistica/Regulamento oficial Copa Escolar
Copa Estadual GAF1904.pdf, 2017).
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Artigos de revistas:
FERREIRA JUNIOR, Celso et al. A ginástica artística como conteúdo da educação
física escolar.Perpectivas Online: ciências biológicas e da saúde, Si, v. 2, n. 5,
p.12-22, dez. 2012.
MENDES, Evandra Hein; FUKE, Kenji; FONSECA, Paulo Henrique Santos da.
Fundamentos da avaliação física. In: FONSECA, Paulo Henrique Santos
da. Promoção e avaliação da atividade física em jovens brasileiros. Sp: Phorte,
2012. p. 48.
SILVA, Genivaldo Carlos da; SANTOS, Roberto Ribeiro dos; PIRES, Cássio
Mascarenhas Robert. Análise do perfil antropométrico e do desempenho físico-motor
de praticantes de futebol de campo e ginástica artística na faixa etária de 08 a 12
anos.Efdeportes.com, Buenos Aires, v. 146, n. 15, p.1-1, jul. 2010.
RESUMO: O projeto AQI na Rua teve origem a partir de uma iniciativa dos egressos
em levar o curso de Engenharia de Aquicultura para a comunidade, por se tratar de
um curso novo, pouco conhecido e ser muito confundido com outras atividades.
Essa ideia tomou forma e foi para as ruas, levando informações, experiências e
proporcionando aos graduandos uma rica forma de repassar o conhecimento para
pessoas leigas. Durante as mostras eram montadas tendas onde ficavam expostos
os materias e animais, para que os participantes pudessem explicar para o público
como é o curso e suas aplicações. O projeto foi considerado um sucesso em todas
as suas cinco edições pelo grande número de pessoas que não conheciam as
funções do Engenheiro de Aquicultura e tão poucos sabiam da existência da
aquicultura.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O segundo AQI na Rua agora contava com uma equipe mais madura e
com necessidades atendidas que foram percebidas na primeira edição da mostra.
Aconteceu no dia 11 de dezembro de 2012, juntamente com o final do semestre dos
graduandos, mostrando que é possível conciliar atividades de prática e extensão
com os deveres didáticos do curso. Foram atendidas diversas pessoas, entre as que
registraram seu atendimento, temos 122 assinaturas de origem dos mais diversos
estados do Brasil, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e também do
Distrito Federal.
O terceiro AQI na Rua aconteceu em 10 de setembro de 2013 com
praticamente a mesma equipe desde o primeiro evento. Nessa mostra, 202 pessoas
registraram suas presenças no livro de assinaturas. Vale lembrar que muitas
pessoas atendidas acabavam esquecendo de registrar sua presença, o que nos leva
a crer que todas as edições foram um sucesso ainda maior no que diz respeito de
público.
A 4ª edição do AQI na Rua foi ampliada pelos recursos obtidos do
MEC/PROEX e foi realizado durante o ano de 2014. A equipe esteve presente em
várias cidades, como uma feira de produtores em Gaspar no mês de junho,
Garopaba em novembro, totalizando 268 assinaturas nas duas, e No Largo da
Catedral no mês de outubro totalizando 300 assinaturas. Nessa edição como se
pode notar, a mostra começa a ficar mais profissional, já ganha o apoio de
patrocinadores, ganhando mais prestígio do público.
A 5ª edição aconteceu no ano de 2015, participando de vários eventos,
como o Simpósio Sul-Sudeste de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca -
SIMPESCA em Laguna em maio. Essa foi então uma das experiências mais ricas,
pois houve uma troca de informações muito intensa entre os alunos dos Cursos de
Engenharia de Pesca e Engenharia de Aquicultura, ambos de instituições públicas
do Estado de Santa Catarina.
O grupo se fez presente também em instituições de ensino por convite
das mesmas, como o Instituto Federal da Educação de Gaspar. Em outubro a
35º SEURS
1379
ISSN: 1983-6554
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
4
Os acadêmicos da licenciatura fazem parte das etnias Guarani, Kaingang e Xokleng-Laklãnõ.
5
No início do projeto existiam três escolas de educação infantil na UFSC: o Núcleo de
Desenvolvimento Infantil NDI-CED-UFSC, o Serviço de Educação Infantil do Hospital Universitário-
UFSC e o Centro de Educação Infantil Flor do Campus. Passado um ano, o Serviço de Educação
Infantil do Hospital Universitário (SEI-HU-UFSC) passou a ser Centro de Educação Infantil da
Associação dos Servidores do Hospital Universitário da UFSC (CEIASHU-UFSC) e o Centro de
Educação Infantil Flor do Campus foi extinto no âmbito da UFSC.
35º SEURS
1383
ISSN: 1983-6554
o fato de que os acadêmicos que tem filhos pequenos (zero a seis anos) os trazem
juntos quando a etapa ocorre no Campus, porém, não há por parte do curso,
condições para acolher adequadamente as crianças, garantindo a elas espaço,
material e atividades adequados à infância. Tal situação preocupava, tanto a equipe
de coordenação do curso quanto os estudantes. E foi com o este projeto que o
acolhimento começou a ocorrer.
Contribuir para a permanência dos acadêmicos indígenas na UFSC
significa contribuir para que eles tenham uma formação que os coloquem em
condições menos desiguais para lutar por seus direitos nesta sociedade. Nesta
direção, entende-se que este projeto de extensão contribui para a efetivação das
Políticas de Ações Afirmativas da UFSC, na medida em que contribui para o
programa de promoção a igualdade étnico-racial no acesso a bens culturais, que
busca garantir a presença de estudantes negros e indígenas na Universidade,
possibilitando a eles o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela
humanidade e aqueles produzidos e sistematizados na UFSC.
Com o objetivo de colaborar com a permanência dos acadêmicos
indígenas na UFSC o projeto busca qualificar a estada das crianças na
Universidade, levando-as a diferentes e interessantes espaços; proporcionando o
convívio com outros sujeitos, atividades e materiais adequados à infância e
conhecimentos variados aos pequenos, considerando seus modos de aprender e se
desenvolver.
Nesta direção, a compreensão de criança, da equipe do projeto, coincide
com o conceito apresentado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
Infantil quando salientam que criança é:
vê a criança não de forma passiva diante do mundo ao seu redor, mas interativa
junto às culturas que a rodeia. Assim, vislumbramos a participação das crianças
indígenas nas situações de interação com outras crianças e adultos, e no modo de
interagir com diferentes objetos e situações, socializando e reforçando a valorização
de seus conhecimentos, de sua cultura; se constituindo e contribuindo na
constituição do outro e na cultura do outro.
Entende-se que a interação das crianças acolhidas pelo projeto com
outros sujeitos presentes na Universidade é uma forma de valorizar o modo de viver
e os conhecimentos trazidos de suas comunidades e etnias, assim como,
proporcionar os conhecimentos presentes na UFSC para esta crianças é um modo
de promover a elas o acesso a conhecimentos produzidos historicamente pela
humanidade, aos quais todas as crianças têm direito, sejam indígenas ou não.
Para efetivação dos objetivos buscou-se identificar espaços e projetos de
ensino e extensão, presentes na Universidade, que pudessem proporcionar
atividades lúdicas, de interação entre crianças e, entre crianças e adultos, e
atividades que pudessem apresentar conhecimentos produzidos e sistematizados na
UFSC, para as crianças.
As parcerias iniciaram-se com o Núcleo de Desenvolvimento Infantil da
UFSC, Centro de Educação Infantil da Associação dos Servidores do hospital
Universitário da UFSC e Centro de Educação Infantil Flor do Campus.
Mas, para oferecer vivências e experiências aproveitando o que a UFSC
tem de excelência, era preciso avançar. Por esta razão a equipe se debruçou na
garimpagem de novas possibilidades, pesquisando nos sites dos Centros de Ensino,
Laboratórios e setores e espaços da UFSC, para identificar profissionais, equipes e
projetos que pudessem contribuir para o acolhimentos das crianças nos moldes que
o projeto vislumbrava. Deste modo, o acolhimento durante o primeiro semestre de
2017, que ainda está em curso, ganhou novos parceiros e agora conta com o
Laboratório de Ecologia Terrestre Animal (LECOTA), Laboratório de Brinquedos do
Colégio de Aplicação (LABRINCA), Laboratório de ensino, pesquisa e divulgação da
ciência (QUIMIDEX), a Orquestra de Câmera da UFSC, professores do curso de
Artes Cênicas da UFSC, Horto didático do HU/CCS/UFSC, Sala Verde/UFSC,
Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC, Herbário FLOR/UFSC, além das três
35º SEURS
1385
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nesta análise, conclui-se que o projeto tem alcançado seus
objetivos. Tem oportunizado às crianças indígenas vivências e experiências variadas
35º SEURS
1386
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
2 Docente CA/CED/UFSC
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
aqueles que já atuam diretamente nas escolas dar ênfase a uma proposta
pedagógica direcionada à diversidade, tendo em vista que a função docente tornou-
se mais complexa e diversificada, pois ela não é mais uma profissão que se pauta
apenas na transmissão de um conhecimento acadêmico ou de transformação de
conhecimentos científicos em saberes escolares (NAUJORKS, 2002; FERREIRA,
2006; FREITAS, 2006; VITALIANO, 2007, 2010).
Surge então dentro desse contexto o "Curso de capacitação: Qualificando
a prática pedagógica inclusiva nas escolas”, ter uma perspectiva interdisciplinar,
visto que a Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa de modo
transversal todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.
Acredita-se que a educação inclusiva é aquela que oferece um ensino
adequado às diferenças e às necessidades de cada estudante e não deve ser vista
de forma isolada, mas, como parte do sistema regular. A permanência e a
escolarização de estudantes com deficiência, TEA e AH/SD tem desafiado os
espaços escolares e se constituem em novas lógicas de ensino. Diante das novas
demandas escolares que a inclusão impõe, é visto a necessidade de refletir e
oportunizar cursos de qualificação para os futuros docentes, dos cursos de
Licenciaturas, e bolsistas de acessibilidade educacional do CA da UFSC.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1
Licenciada em Educação Especial pela UFSM, Mestrado em Educação – UFSC, Profª De Educação
Especial – Colégio de Aplicação/UFSC, simone.mamann@ufsc.br
2
Curso de Bacharelado em Designer/UFSC, Bolsista do Programa do PRÓBOLSAS/PROEX/UFSC.
3
Docentes de Educação Especial do CA/UFSC.
4
Docente em Cooperação Técnica pelo referido projeto – Instituto Federal de Brasília.
5
Curso de Letras – Português e Literaturas Vernáculas/UFSC.
35º SEURS
1394
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
6
De acordo com a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusão, o público –
alvo da Educação Especial é considerado as pessoas com deficiência, Transtorno do Espectro Autista
(TEA) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD). (BRASIL, 2008, p. 11)
35º SEURS
1395
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos nos" is". 9ª Ed.
Porto Alegre: Mediação, 2013.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
da terceira idade (UNATI) de todo o Brasil. No âmbito do ensino formal, o NETI criou
o Curso de Especialização em Gerontologia Multiprofissional. Sendo que, mais
recentemente, entre 2013 e 2016, foi oferecido o Curso de Especialização em Saúde
da Pessoa Idosa. Os cursos formaram mais de trezentos profissionais qualificados
para o agir gerontológico em diferentes áreas do saber.
A partir de 2005, o Núcleo foi reestruturado fisicamente na sua sede
administrativa, atentando para novas linhas de ação e gestão, e implementando um
comitê de assessoria com caráter consultivo para apoio pedagógico.
O NETI faz parte da estrutura administrativa da Pró-reitoria de Extensão,
referencia nacional de equipamento educativo e social, nos moldes de UNATI, cujas
ações avançam nos estudos e divulgação de conhecimentos em prol da formação
de recursos humanos e campo de pesquisa.
As atividades de extensão envolvem a comunidade com programações
variadas de educação permanente para o envelhecimento, de caráter socioeducativo
e participativo, com vistas à promoção de comportamentos saudáveis e cidadania,
no âmbito comunitário, universitário e interinstitucional. Atualmente são oferecidas
758 vagas semestrais para as pessoas da comunidade, maiores de 50 anos de
idade, em 39 turmas de variados cursos e oficinas, além dos grupos e projetos. O
corpo docente é composto de profissionais liberais e ou aposentados voluntários,
servidores técnico-administrativos e professores da UFSC da ativa engajados em
atividades extensionistas e alunos bolsistas e estagiários.
Notoriamente, o voluntariado continua sendo uma presença marcante no
NETI, com inúmeros benefícios, porém, também demarcando um ponto de
fragilidade para a gestão e a continuidade dos projetos de extensão que são
desenvolvidos pelo voluntário (SILVA, 2013).
Acredita-se que a experiência evidencia que a participação de pessoas
idosas em programas de educação permanente pode contribuir para a universidade
desempenhar seu papel na produção e aplicação do conhecimento, bem como na
formação de pessoas capacitadas para o agir gerontológico, refletindo diretamente
na educação necessária para o desenvolvimento crítico, mudança de paradigmas e
transformação social no que se refere ao viver e envelhecer humano.
35º SEURS
1403
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CACHIONI, Meire. Universidade da Terceira Idade: história e pesquisa. Kairós
Gerontologia. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Saúde. ISSN 2176-
901X, v. 15, p. 1-8, 2012.
RESUMO: O SiEM pretende oferecer aos alunos de ensino médio de Santa Catarina
a oportunidade de debater assuntos conflituosos da agenda internacional, através de
simulações das organizações internacionais. Assim, busca-se estimular no jovem
estudante a capacidade de compreensão dos acontecimentos internacionais, a
cultura da tolerância e a ampliação de sua consciência social. O projeto vem sendo
desenvolvido com êxito e sucesso desde 2011 e já está em sua 7 a edição.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora pela Universidade Federal do Paraná, Professora Associada do curso de Relações
Internacionais do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de
Santa Catarina. E-mail: patrícia.arienti@ufsc.br.
2
Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina.
3
Graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina.
4
Graduando em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina.
35º SEURS
1406
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
escolas públicas.
Por fim, a professora da disciplina de Organizações Internacionais do
curso de graduação de RI, em todo semestre organiza uma simulação com os
alunos da disciplina. Durante essa atividade, os alunos do curso que participaram do
SiEM auxiliam na simulação, seja na preparação dos estudantes da disciplina, seja
presidindo a mesa de negociação.
Além disso, consideramos que o projeto cumpre uma função
extremamente importante dentro da extensão, uma vez que, de fato, trabalha com
um público externo à UFSC e, ao mesmo tempo, traz esse público para dentro da
UFSC. É importante ressaltar que a possiblidade de alunos do ensino médio
visitarem a UFSC e almoçarem no Restaurante Universitário é uma oportunidade
muito importante para eles, uma vez que, para a grande maioria, a UFSC será sua
primeira opção para a vida acadêmica.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
de cada material, template para o ciclo de vida de cada material e projetaram um dos
móveis para exposição dos materiais. Após este primeiro projeto, a continuidade
deu-se através dos editais internos de extensão mediante o programa Probolsas. A
partir de então os alunos passaram a se envolver também com outras atividades do
projeto, como as visitas e exposições. A figura 1 mostra a logomarca desenvolvida
pelos alunos do curso de design e um dos modelos usados para catalogação no site
(fichas técnicas).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo demonstra o conjunto de ações de extensão desenvolvidas ao
longo dos últimos seis anos pelo laboratório Virtuhab concentrando-se na
materioteca. Em constante atualização, quer pelo recebimento de novas amostras
ou pela pesquisa de novos materiais lançados no mercado, os alunos bolsistas
precisam aliar pesquisa e extensão no cumprimento de suas tarefas.
Outro fator importante é a interdisciplinaridade favorecida pelo projeto,
pois este envolve alunos tanto de graduação quanto de pós-graduação, de diversos
cursos da universidade.
REFERÊNCIAS
ASHBY, Michael; JOHNSON, Kara. Materiais e Design. Rio de Janeiro: Campus,
2011.
FERROLI, Paulo Cesar Machado. MAEM-6F (Método Auxiliar para Escolha de
Materiais em Seis Fatores) - Suporte ao Design de Produtos Industriais. São Paulo:
Blucher, 209.
LIBRELOTTO, Lisiane Ilha. Modelo para Avaliação de Sustentabilidade na
Construção Civil nas Dimensões Econômica, Social e Ambiental (ESA). São
Paulo: Blucher, 2009.
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1423
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Data da Escola Nº de
visita alunos
29/04/2016 Escola Municipal Getúlio Vargas 37
06/05/2016 Escola Municipal Getúlio Vargas 26
20/05/2016 Escola Municipal Getúlio Vargas 33
17/06/2016 Núcleo Municipal Alírio de Almeida 42
24/06/2016 Núcleo Municipal Alírio de Almeida 24
08/07/2016 Núcleo Municipal Alírio de Almeida 38
26/08/2016 Núcleo Municipal Rotary 35
02/09/2016 Núcleo Municipal Rotary 40
23/09/2016 Núcleo Municipal Rotary 35
20/10/2016 APAE e Escola Estadual Básica Urbano 27
Salles
21/10/2016 Colégio Municipal Tereza Lemos Preto 30
04/11/2016 Núcleo Municipal Rotary 40
18/11/2016 Núcleo Municipal Rotary 35
05/05/2017 Núcleo Municipal Rotary 28
12/05/2017 Núcleo Municipal Rotary 19
26/05/2017 Núcleo Municipal Rotary 25
09/06/2017 Núcleo Municipal Rotary 15
Fonte: autores.
Fonte: autores
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
À Proex, através do auxilio de bolsas. Prefeitura de Curitibanos-SC e as
Escolas: Escola Municipal Getúlio Vargas, Núcleo Municipal Alírio de Almeida,
Núcleo Municipal Rotary, APAE Curitibanos, Escola Estadual Básica Urbano Salles e
Colégio Municipal Tereza Lemos Preto.
REFERÊNCIAS
GOMES, D. B. S. et. al. Educação Ambiental por meio do Plantio de Hortas em uma
Escola Estadual do Município de Guaçuí, ES. In: III Simpósio sobre a biodiversidade
da Mata Atlântica, 3, 2014. Santa Teresa. Áreas protegidas e biodiversidade.
Santa Teresa, jul. 2014. Disponível em:
http://www.boletimmbml.net/simbioma/simbioma%20iii/57.pdf Acesso em: 10 jun.
2017.
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de atuação das
autoras no atendimento psicológico a imigrantes e refugiados do Projeto de
Extensão denominado Clínica Intercultural (CI). Os atendimentos foram realizados
no Serviço de Atenção Psicológica (SAPSI) na Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), na cidade de Florianópolis. Desde que iniciaram sua participação
no projeto, as autoras atenderam quatorze pacientes, utilizando como metodologia a
Etnopsiquiatria e a Co-terapia como dispositivo clínico. Os atendimentos visam
atenuar o sofrimento psíquico relacionado com o processo migratório e restabelecer
vínculos sociais. Será abordado as principais demandas apresentadas por esses
pacientes. Este projeto de extensão, a partir do atendimento a comunidade de
imigrantes da cidade, proporcionou às autoras uma rica formação acadêmica e uma
prática clínica sensibilizada à temática, sendo este um espaço que contribui no
desenvolvimento de recursos humanos e para uma melhoria nas práticas de
acolhimento e de saúde voltadas aos imigrantes e refugiados.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora, Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
lucienne.borges@ufsc.br.
2
Curso de Psicologia, Universidade Federal de Santa Catarina.
35º SEURS
1430
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
1439
ISSN: 1983-6554
O número crescente de pessoas com Diabetes faz com que seja proposta
uma reorientação na forma de cuidados visando à integralidade. A formação de
grupos empodera os participantes tornando-os protagonistas do cuidado.
Nos grupos as ações são planejadas de forma a estimular mudanças
relacionadas aos hábitos de vida deletérios para novas práticas benéficas para a
manutenção da saúde, especialmente, por meio de trocas de experiências. Para
todos os participantes a participação em grupos representa uma forma de adquirir
novos conhecimentos, retirar dúvidas e diminuir o impacto de possíveis
complicações sobre sua própria vida (TEIXEIRA, ZANETTI 2006).
Além da estratégia coletiva, a atenção individual também possui um papel
importante para a adesão ao tratamento do Diabetes. Para tanto são necessárias
etapas que permitem conhecer a história clínica e os hábitos de vida das pessoas
assistidas. Nestas aproximações, além de definir ações o profissional pode atuar
motivando e sensibilizando para as mudanças necessárias, em direção a um novo
estilo de vida ou adaptações do estilo já incorporado (TEIXEIRA, ZANETTI 2006).
A atenção à saúde interdisciplinar é premissa da integralidade. A
orientação e o cuidado de diferentes profissionais favorecem além do controle da
condição crônica, estimulam o protagonismo dos sujeitos. Processos de trabalho e
de cuidado interdisciplinares também repercutem para a educação permanente dos
profissionais (TAVARES E RODRIGUES, 2002; BECKER, et al, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Doutor em Enfermagem. Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa
Catarina. Email: fabiane.sebold@ufsc.br. fabisebold@gmail.com
2
Enfermagem. Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina.
35º SEURS
1442
ISSN: 1983-6554
diversos cenários de cuidado à saúde, assim como nas diversas faixas etárias da
população. A enfermagem tem como um dos compromissos com a comunidade a
promoção dos hábitos alimentares saudáveis para que os mesmos sejam
estimulados, mantidos e ressignificados ao longo da história de vida das pessoas.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências
SILVA G.A.P.; COSTA K.A.O.; GIUGLIANI E.R.J. Alimentação infantil: além dos
aspectos nutricionais. Jornal de Pediatria 2016; v. 92, n.3, p. S2-S7 Supplement 1.
VICTOR J.F.; VASCONCELOS F.F.; ARAÚJO A.R.; XIMENES L.B.; ARAÚJO T.L.
Grupo Feliz Idade: cuidado de enfermagem para a promoção da saúde na
terceira idade. Rev Esc Enferm USP 2007; v.41, n.4, p. 724-30.
35º SEURS
1447
ISSN: 1983-6554
e T5), três casos de ceratite bacteriana e três por fungos. O estudo contribuiu para a
prevenção de casos de infecções oculares, disseminando conhecimento e
orientações para usuários de lentes de contato, além de diagnosticar precocemente
casos de ceratites propiciando a realização de tratamento específico.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Prof. Dr. Sc., Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina,
heldwein@inep.ufsc.br
2
Graduando em Engenharia Elétrica, Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa
Catarina.
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
Por ser uma equipe e que utiliza apenas tração elétrica no seu veículo, a
equipe tem como compromisso promover o carro elétrico no Brasil defendendo as
vantagens de sua utilização. Para cumprir com esse compromisso, promovemos
eventos abertos à comunidade, proporcionando experiências únicas para conhecer a
tecnologia já disponível em carros elétricos no Brasil. O maior deles, entitulado
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3
Dados exibidos em 3. Análise e Discussão
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ISSN: 1983-6554
2º colocação Custos
4° colocação Geral
2016 - FSAE Brasil elétrico
2º colocação Custos
3° colocação Geral
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
WWW (World Wide Web) e FTP (File Transfer Protocol): WebSite Ampera Racing.
Disponível em <amperaracing.com> Acesso em: 18 de junho de 2017.
WWW (World Wide Web) e FTP (File Transfer Protocol): Curso de Soldagem
promovido a alunos da UFSC tem apoio da Weld Vision, Weld Vision, Joinville.
Disponível em:<http://www.weldvision.com.br/ampera-racing-e-weld-vision-
promovem-curso-de-soldagem-na-ufsc/>. Acesso em: 20 de junho de 2017.
WWW (World Wide Web) e FTP (File Transfer Protocol): MARIANI, Manuella:
Semana Ampera promove exposições de carros elétricos, palestras e
workshops na UFSC Disponível em:<http://noticias.ufsc.br/2016/08/semana-
ampera-promove-exposicoes-de-carros-eletricos-palestras-e-workshops-na-ufsc>
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ISSN: 1983-6554
1
Doutorado em Sociologia Política, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa
Catarina, e-mail. – marilise.reis@ufsc.br
2
Doutorado em Sociologia Política, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa
Catarina, e-mail. – marilise.reis@ufsc.br
3
Doutorado em Sociologia Política, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa
Catarina, e-mail. – brenda.matos@ufsc.br
4
Doutorado em História, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa Catarina, e-mail.
– sergio.ferreira@ufsc.br
5
Doutorado em Comunicação e Semiótica, Centro de Blumenau, Universidade Federal de
Santa Catarina, e-mail. – grazyella.aguiar@ufsc.br
6
Doutorado em Psicologia, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa Catarina, e-
mail. – renata.orlandi@ufsc.br
7
Doutorado em Engenharia Mecânica, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa
Catarina, e-mail. – daniel.alejandro@ufsc.br
8
Curso de Engenharia Têxtil, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa Catarina, e-
mail. - laura.palermo@grad.ufsc.br
9
Curso de Engenharia Têxtil, Centro de Blumenau, Universidade Federal de Santa Catarina, e-
mail. - lary.satomi@gmail.com
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Por meio das entrevistas, observamos que a associação conta com 200
associados de todo o Vale do Itajaí, entre pessoas cegas e com baixa visão, além de
um cego cadeirante, e mais 4 funcionários. Os associados são, em mais de 90% do
seu total, carentes e a associação vive de doações, ações sociais e dos recursos
gerados pelo brechó permanente. A entidade realiza também atendimentos sócio
assistenciais e encaminhamentos para as políticas públicas e ao mercado de
trabalho.
Na Associação há por volta de 40 associados frequentes, com faixa etária
entre 40 e 80 anos, que se dedicam a atividades físicas, - há uma pequena
academia na instituição - além de um time de golbol masculino. Há um atleta na
modalidade atletismo. Há aulas de artesanato na qual participam 20 associados. Há
um coral com 15 membros associados, e uma banda de música chamada Coça
Coça. Sobre o coral nos foi pontuado pelos associados o desejo de desenvolvimento
de uma vestimenta própria para a atividade, pois eles só tinham uma camiseta bem
simples. Além disso, há um brechó na instituição considerado bastante importante,
pois é dele que sai o maior rendimento para a associação. Ainda havia a aula de
informática que era muito importante para a inserção cidadã dessas pessoas, mas a
mais de 1 ano eles estavam sem voluntários para ministrarem essas aulas.
Outra atividade que foi desenvolvida na associação e que deixou de
existir foi o da horta comunitária. Alguns associados manifestaram o desejo de
35º SEURS
1463
ISSN: 1983-6554
“voltar a mexer com a terra” e surgiu a demanda pela reativação da mesma. Outro
dado importante a ser considerado para o andamento do projeto é que a maioria dos
associados adquiriu a cegueira ao longo da vida, portanto tiveram a experiência de
enxergar, dado importante também para o desenvolvimento das nossas ações. Além
disso, foram realizadas entrevistas com os associados sobre demandas específicas
relativas a sua vida cotidiana, na sua casa, em termos de mobilidade, para ir às
compras, enfim, para exercer autonomia. Com esses primeiros resultados de
intervenção interativa, demos início as seguintes ações: a) Reativação das aulas de
informática: a acadêmica do curso de Engenharia Têxtil e bolsista do programa de
extensão PROBOLSAS - UFSC, Larissa Satomi Costa iniciou, no mês de maio, as
aulas de informática na associação, ensinando, ao mesmo tempo que aprendendo a
dominar o sistema Dos Vox e Jaws; b) Reelaboração da vestimenta do coral:
acadêmicos do curso de Engenharia Têxtil estão desenvolvendo na disciplina
Introdução ao Design de Moda, sob a orientação das professoras da disciplina, uma
nova vestimenta para o coral em coprodução com seus membros. Associados
escolheram o tecido, o estilo, as cores e inclusive, uma tela do artista plástico
Antonio da Silva, cujas obras são desenvolvidas especialmente para deficientes
visuais. A partir de uma exposição na própria ACEVALI, possibilitou-se que eles
experimentassem a obra para decidir se a queriam, ou não, como inspiração para a
vestimenta, e a resposta foi afirmativa. Além disso, eles participarão da
customização da mesma, utilizando moldes para fazer a sua pintura; c) Reativação
da Horta da Acevali: sob orientação da professora Renata Orlandi, alunos do Curso
de Química estão desenvolvendo uma ação para reativação da horta na parte
externa da Associação, com previsão para iniciar no próximo semestre; d)
Reconfiguração do brechó: As alunas bolsistas de extensão, Laura Palermo Gomes
e Larissa Satomi, ambas do curso de Engenharia Têxtil, juntamente com alunos
voluntários de todos os cursos do campus, estão desenvolvendo a ação de
reconfiguração do brechó, pensando em questões como acessibilidade, autonomia e
formas de torna-lo mais rentável para a associação, com participação efetiva dos
associados; e) Demandas especificas – cotidiano e autonomia: Na disciplina
Tecnologias para o Desenvolvimento Inclusivo, ministrada pelo professor Sérgio
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 Prof. Adj., Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Federal de Santa Maria campus
Frederico Westphalen, ednerb@gmail.com.
2 Acadêmica do 5º semestre do curso de Relações Públicas - Bacharelado da Universidade Federal
de Santa Maria campus Frederico Westphalen, ana.born@ibiruba.ifrs.edu.br.
3 Acadêmica do 4° semestre do curso de Engenharia Florestal- Bacharelado da Universidade Federal
de Santa Maria campus Frederico Westphalen, anapaula.zwetsch@gmail.com.
4
Acadêmica do 3º semestre do curso de Relações Públicas – Bacharelado da Universidade Federal
de Santa Maria campus Frederico Westphalen, mariana-juliani@hotmail.com.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Existem diversas ações de divulgação do projeto propostas e que já estão
em andamento no ano 2017, quais sejam: a divulgação da UFSM-FW pela fanpage
“Seja UFSM-FW”, visitas nas escolas da cidade de Frederico Westphalen e região,
recebimento de excursões das escolas na UFSM-FW, divulgação dos cursos em
estabelecimentos parceiros do projeto, como lanchonetes, sites, entrega de
panfletos durante o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, entrega de adesivos
dos cursos de graduação aos alunos do próprio curso para que sirvam de veículos
35º SEURS
1467
ISSN: 1983-6554
e) SITE
A preocupação do programa de extensão vai além de conseguir mais
ingressantes na universidade, possui também a responsabilidade de receber e
ajudar aos candidatos aprovados na sua adaptação com a cidade de Frederico
Westphalen. A criação e o desenvolvimento de um site têm como propósito auxiliar e
mostrar um pouco mais da cidade, como os lugares de alimentação, contatos de
locadoras de imóveis, contatos de emergências, entre outros, também informações
como grade curricular e características dos cursos de graduação além de
informações gerais e com linguagem diferente, sobre todos os cursos.
A) B)
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
g) ENTREGA DE ADESIVOS
A distribuição de adesivos para a comunidade acadêmica da UFSM-FW trará
uma grande visibilidade ao nome da universidade, juntamente com os cursos
oferecidos na mesma, pois a circulação dos adesivos poderá ir além da região
atingida pela UFSM de Frederico Westphalen. Na Figura 3 pode ser visto um
exemplo de adesivo produzido pelos bolsistas e voluntários do projeto.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Analisando as visitações já realizadas no primeiro semestre de 2017, foram
atingidos 701 alunos em 13 escolas, conforme a Tabela 1 apresenta:
Fonte: https://www.facebook.com/sejaufsmfw/
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De forma particular, teremos como indicador de resultado positivo do
projeto o número de curtidas/seguidores nas redes sociais, o número de escolas
participantes da ação da visita guiada, assim como as entrevistas agendadas e
divulgação gratuita dos Cursos de Graduação da UFSM/Campus FW. E de fato,
esperamos que, com o auxílio do Projeto, possamos zerar as quase 500 vagas
ociosas no campus, em um prazo máximo de 2 anos. Dessa forma esperamos
contribuir para a redução do índice de evasão nos cursos do campus, ampliando o
número de ingressantes, além de ampliar a visibilidade da UFSM na região,
estreitando os laços com a comunidade. Ademais, também observaremos o número
de escolas envolvidas. A repercussão do projeto será medida, de forma quantitativa,
pelo número de escolas e alunos participantes, bem como pelo número de
ingressantes nos cursos do campus.
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ISSN: 1983-6554
1 Introdução
O projeto de extensão Vídeo Entre-Linhas foi criado no ano de 2007 e,
tem como objetivo a formação de jovens realizadores em Frederico Westphalen e
região. Com isso, o projeto atua como facilitador no contexto da produção
audiovisual junto a alunos com faixa etária entre 11 a 17 anos. A partir das atividades
lecionadas em oficinas, o projeto contribui com o aprimoramento de produção de
conteúdos midiáticos em escolas do interior ou da periferia. Em seis encontros, os
jovens participantes aprendem conteúdos teóricos e práticos a respeito do
audiovisual, totalizando 30 horas de formação.
1 Doutora em Comunicação e Informação, Departamento de Ciências da Comunicação,
UFSM/Frederico Westphalen; chmoraes@gmail.com
2 Acadêmica do curso de Jornalismo - Bacharelado, UFSM/Campus Frederico Westphalen. Bolsista
FIEX UFSM 2017; may.nd18@gmail.com
3 Acadêmica do curso de Jornalismo - Bacharelado, UFSM/Campus Frederico Westphalen. Bolsista
FIEX UFSM 2017; thifaniportto@gmail.com
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento das oficinas foi possível entender um pouco mais
sobre a realidade dos jovens participantes quanto ao seu consumo cultural e ajudá-
los a produzir algo com o qual se identificassem. A partir do questionário pode-se
perceber, na escolha dos temas de seus curtas-metragens, certas referências dos
35º SEURS
1476
ISSN: 1983-6554
gêneros mais assistidos pelos jovens. A Escola Waldemar Sampaio Barros refletiu
isso na escolha do gênero terror, enquanto a Escola José Zanatta - que inicialmente
havia escolhido o mesmo gênero - acabou mudando para o drama. A identificação
dos jovens com determinados gêneros de filmes contribui para uma maior
valorização do conhecimento dos estudantes, já que puderam se inspirar em
conteúdos que eles consomem no dia-a-dia e também produzir novos conteúdos.
A produção de vídeos próprios, por meio do processo educomunicativo,
torna-se também um processo de inclusão cultural. Por conta das escolas
escolhidas se localizarem no meio rural e levando em consideração a situação social
desses, entende-se que esses indivíduos consomem mídias da forma mais
tradicional, especificamente pela televisão. O que também se confirma em suas
escolhas quanto ao gênero de seus curtas, já que filmes de terror e drama são
predominantes nesse meio de comunicação.
REFERÊNCIAS
MORAES, C. H.; GOMES, J. Produção audiovisual com jovens de comunidades
rurais no Sul do Brasil. Toma Uno, v.5, p.191-206, 2016.
AGRADECIMENTOS
Fundo de Incentivo à Extensão - FIEX, Universidade Federal de Santa Maria.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Serviço Social (PUCRS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
elianacogoy@gmail.com Coordenadora do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Serviço
Social, Mídia, Cultura e Questão Social – NEPMQS/UFSM.
2
Curso de Bacharelado em Serviço Social, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
3
Curso de Bacharelado em Serviço Social, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
35º SEURS
1478
ISSN: 1983-6554
em parceria com a rádio Universidade 800AM da UFSM, consolidado pelo seu terceiro
ano consecutivo, transmitido semanalmente, às segundas feiras, as 13h10, horário de
Brasília.
Destaca-se a importância da comunicação popular no programa desenvolvida
através de entrevistas conforme o Gráfico 01. A emissora da Rádio Universidade
caracteriza-se como pública e vem destacando-se com sua finalidade educativa e
cultural e que atinge mais de 150 municípios, correspondendo a quase toda a região
central e fronteira oeste do Rio Grande do Sul.
Com foco em transmitir informação de qualidade e priorizando pautas de cunho
valorativo ao cotidiano e que fomentem as relações e emancipação dos sujeitos de
direito, o Social em Questão está numa ascendente de público ouvinte da Rádio
Universidade, como pode ser visualizado no Gráfico 02 que mensura o
acompanhamento da página no facebook, assim como pelo número de acessos na
plataforma online Radiotube4 (Tabela 01), onde ficam disponíveis os áudios após
transmissão para audição ilimitada ou download do conteúdo.
2 DESENVOLVIMENTO
4
A radiotube consiste numa plataforma online que abriga audições de programas radiofônicos de
todo o Brasil, as gravações ficam hospedadas para acesso ilimitado e download dos programas já
veiculados.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
Durante os últimos quatro anos o projeto de extensão “Cinegrafando a
educação - experiências formativas em cinema: até onde a sétima arte pode chegar?”,
organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Imaginário Social
(GEPEIS), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), volta seus trabalhos para
os conceitos de imaginário social, imaginário instituído e imaginário instituinte, de
Cornelius Castoriadis (1982), e busca, através da sétima arte, realizar formações que
possibilitem vivências, em instituições de ensino, relacionando histórias pessoais e
profissionais e as formas pelas quais o cinema se faz presente na vida das pessoas,
assim como, as diferentes concepções e visões e os saberes e
fazeres profissionais acerca desta arte em suas vidas.
Através do cinema o projeto desenvolve atividades para diferentes públicos,
tratando através da sétima arte temas como gênero, orientação sexual, identidade de
gênero, diversidade étnico-racial, infância, adolescência, inclusão, diversidade
religiosa propiciando discussões que desenvolvam o senso crítico nos grupos de
formação. Para professores e alunos o projeto realiza formações através da ação
intitulada Cinema Itinerante, desenvolvida em parceria com escolas da rede municipal
e estadual no município de Santa Maria/RS e região, com o objetivo de pensar as
práticas com o cinema dentro e fora da escola, e de colocar em voga a Lei 13.006/2014
que obriga a exibição de duas horas mensais de cinema nacional nas escolas
brasileiras. Nossa ação mais recente, intitulada Cine Intervalo, acontece dentro do
35º SEURS
1490
ISSN: 1983-6554
Cinema Itinerante
Neste ano, o projeto realiza suas atividades na E.M.E.F. Professor Sérgio Lopes, no
bairro Renascença em Santa Maria/RS. Já foram realizadas reuniões para organizar
o plano de trabalho, e definido que, em um primeiro momento, acontecerão as
formações com professores sobre cinema, envolvendo discussões em torno da Lei
13.006/2014. Tais como, como aplicá-la da melhor maneira para que aconteça,
realmente, o aprendizado através da sétima arte por parte dos alunos; como colocar
os professores em situação de provocados por parte do grupo, provocados a
buscarem conhecer mais do cinema nacional, a fim de desmistificar o pensamento de
cinema brasileiro ser ruim; e valorizar a ideia de que ele pode trazer conteúdo e
reflexões importantes para a vida tanto dos professores como dos alunos. Uma ideia
que surgiu como interesse da própria escola, foi a criação de um cine-clube, para a
exibição de filmes para a comunidade, uma vez que a escola é de periferia, a
comunidade escolar em grande parte não possui condições financeiras de ir no cinema
ou mesmo de dedicar um momento para assistir filmes. Assim, a ideia se constrói a
partir de um mesmo disparador que move o grupo: de que o cinema pode unir as
histórias de cada um, transformando o meio onde é passado. Segundo Fresquet
(2007), citado por Aredt e Martins (2008, p.45):
Entendemos que o cinema pode se constituir em agente da educação que possibilita uma
aprendizagem estética, sensibilização da inteligência, descobrimento das sensações,
encontros, conhecimento e reconhecimento de diferentes mundos, ideias e culturas,estímulo
para sonhar, desaprender o que foi aprendido para se reaprender com os olhos livres outras
possibilidades de viver.
produção audiovisual. Este é o tipo de oficina que o grupo tem realizado com outras
instituições, como o Instituto Federal Farroupilha e o curso de Artes Visuais da UFSM.
Cine Intervalo
Esta segunda ação que relatamos, destinada às funcionárias terceirizadas do
Centro de Educação da UFSM, vem ocorrendo desde o dia 02 de junho de 2017,
idealizado ainda no ano anterior pela coordenadora do projeto Valeska Fortes de
Oliveira, que se inspirou por um outro projeto exposto na 11ª Amostra de Cinema de
Ouro Preto de 2016, que realizou um documentário com as cozinheiras de uma escola
municipal, chamado O vapor do cinema: um olho na tela e outro na panela. A partir
desta ideia, os encontros proporcionados pelo GEPEIS ocorrem quinzenalmente na
sala 3381 do prédio 16 no Centro de Educação, as funcionárias são convidadas em
seu horário de intervalo, durante a manhã, para assistirem curtametragens nacionais
e internacionais, após a exibição dos curtas é realizado um debate, onde elas expõem
suas visões a cerca daquilo que assistiram.
Até o momento já foram exibidos três curtas que falam sobre imaginário e
criação de forma sutil e delicada: O primeiro foi Lila, curta de 2014 dirigido por Carlos
Lascano; na quinzena seguinte, foi passado Vida Maria, uma emocionante animação
brasileira cearense de 2006, dirigida por Márcio Ramos; finalizamos o primeiro
semestre com o curta espanhol de animação Alike, de 2015 dirigido por Daniel
Martínez Lara e Rafael Cano Méndez. A importância de dispor desse momento de
reflexão e debate para as funcionárias foi o que nos moveu para colocar em prática
esta exibição, a cada curta-metragem elas ficaram mais animadas, bem como o grupo,
uma vez que conseguimos organizar este projeto com pessoas tão próximas e ainda
assim tão distantes da academia.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Na primeira escola onde será realizado o Cinema Itinerante deste ano, notouse
uma grande abertura perante as ideias propostas, a escola foi muito receptiva, com a
direção explanando sobre os problemas tipicamente enfrentados nas escolas públicas
e periféricas, principalmente com relação aos temas da ordem de gênero, orientação
sexual, identidade de gênero, diversidade étnico-racial, conceito de infância e
adolescência, e a diversidade religiosa. Segundo Oliveira et al, 2015:
Assim como o Cinema Itinerante, o projeto Cine Intervalo também foi recebido
pelo público e atendido de maneira muito positiva, as funcionárias terceirizadas
manifestaram grande interesse pelos temas trazidos pelo GEPEIS: para Nara de
Cristo, que é uma das funcionárias do prédio, o projeto é fabuloso. “Eu acho muito
bom porque a gente sempre aprende na vida. Apesar dos meus 60 anos, é um ciclo
novo. É uma maneira de entrosar mais as colegas de trabalho e com as pessoas da
universidade também”. As funcionárias foram participativas em todos os momentos,
levantando questionamentos, fazendo comparações com aquilo que vivenciam
diariamente em suas vidas e em suas tarefas no Centro de Educação, com um
sucesso tão grande que a ideia inicial das exibições serem mensais fora descartada,
e a pedido das próprias funcionárias passou a ser quinzenal. Temos também a
proposta de fazer um documentário com elas até o final de ano – para que também
possam ser protagonistas em uma produção audiovisual.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do realizado até então, percebemos que o projeto tem dado bons resultados,
realizamos transformação no espaço por onde passamos e nós somos transformados
através do trabalho feito em cada lugar, com cada pessoa, e “no olhar do outro vê-
se tudo aquilo que não alcançamos com os nossos olhos” (FRESQUET, 2007, p.38).
Com conversas que nos levam a pensar sobre os temas a serem discutidos através
da sétima arte, uma vez que é perceptível o fato de a maioria dos professores ainda
não saberem lidar com estes assuntos delicados, por terem imaginários instituídos
sobre os mesmos e ainda manterem o imaginário de que o cinema brasileiro não
possui produções de qualidade. Concluímos que é com este movimento, e nas
discussões feitas logo após cada audiovisual que se constrói um imaginário instituinte
de grande valia, pois ocorre através de uma troca mútua de experiências: “Os sentidos
construídos se materializam nos símbolos, nos mitos legitimados e sancionados pela
sociedade, atualizando-se nos diferentes momentos históricos, atualizando, assim, o
Imaginário Social” (OLIVEIRA, 2005, p. 72).
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao Fundo de Incentivo à Extensão (FIEX), financiador do projeto; Ao
GEPEIS pelas oportunidades e vivências;
E à Monique da Silva pela atenção e colaboração.
REFERÊNCIAS
CASTORIADIS, Cornelius. A intuição imaginária da sociedade. São Paulo: Paz e
Terra,1982.
1 INTRODUÇÃO
A extensão é um dos pilares das universidades por fazer o vínculo com
suas comunidades. Como eixo institucional a extensão universitária tem como
função difundir de forma direta os conhecimentos acadêmicos à sociedade
(FORPROEXT, 2014), mas também de trazer elementos para renovar seus
currículos escolares, como também a pesquisa que realiza.
A Lei n.º 11.892 de 29 de dezembro de 2008 que institui a Rede Federal
de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação e dá outras providências (BRASIL, 2008) é inovadora em relação a forma
com que a organização educacional deve se relacionar com o território onde
1
Prof. Dr. das áreas de Gestão e Extensão Rural do Colégio Politécnico da UFSM; e-mail:
gustavo.pinto@politecnico.ufsm.br.
2
Estudante de Graduação em Administração da UFSM; Bolsista FIEX - POLITÉCNICO; e-mail:
alexandredcanto@gmail.com.
3
Estudante do Técnico em Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM; Bolsista ENSINO-
POLITÉCNICO; e-mail: jaquemdias@gmail.com.
4
Promotor de Justiça da Comarca de São Pedro do Sul; e-mail:ederkegler@mprs.mp.br.
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2 DESENVOLVIMENTO
O MP-RS identificou até agosto de 2016, 07 (sete) inquéritos civis em
procedimentos de investigação na Promotoria de Justiça São Pedro do Sul, oriundos
de fiscalização feita pela CISPOA sobre os Serviços de Inspeção Municipal (SIM). O
problema gerava um clima de ansiedade pública tanto para os consumidores, que
passam a não saber mais qual a verdadeira realidade dos alimentos que consomem,
como também daqueles empreendedores que vinham investindo nos pequenos
negócios de transformação de alimentos.
Em busca de maiores informações e preocupado com a penalização dos
agricultores familiares, o Promotor de Justiça de São Pedro do Sul, tomou como
medida recorrer ao Colégio Politécnico da UFSM para buscar ajuda no sentido de
entender melhor a situação em torno desses empreendimentos. A penalidade
poderia significar em alguns casos o abandono dessa atividade por parte de famílias
de agricultores, que ainda vêm se mantendo no campo.
Primeiramente, convocado pelo MP-RS, foram realizadas reuniões, com
outras organizações de São Pedro do Sul, destacando-se a Secretaria Municipal de
Agricultura, o Setor de Vigilância Sanitária, o SIM, o Sindicato dos Trabalhadores
Rurais, a Emater/RS – Ascar e algumas agroindústrias rurais. Dessas reuniões
constituiu-se um grupo Gestor do Programa de Agroindústrias, o qual deliberou
medidas para constituir um trabalho por meio do qual, de forma paulatina, pudesse ir
levando os agricultores familiares para uma situação de conformidade com as leis
que amparam a produção e comercialização de alimentos agroindustrializados.
A atividade de extensão desenvolvida no âmbito da disciplina de Gestão
Agroindustrial foi planejada buscando adequar o desenvolvimento do conteúdo
curricular, com o entendimento da realidade, já que coube ao Politécnico fazer uma
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação
- PNE e dá outras providências. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em
24 julho 2017.
BRASIL. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11892.htm. Acesso em 26 julho 2017.
FORPROEX. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das IES. Disponível em <
https://www.ufmg.br/proex/renex/index.php/apresentacao/forproex-e-renex>. Acesso
em 23 julho 2017.
RESENDE SILVA, C. J. Institutos Federais lei 11.892, de 29/11/2008: comentários e
reflexões. Natal: Editora IFRN, 2009. 79 p.
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1500
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
.
Figura 02- Assistindo os vídeos.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
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REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O Programa de Extensão em Capacidade Estatal, Segurança e Defesa
(PECAP), submetido ao Grupo de Estudos em Capacidade Estatal, Segurança e
Defesa (GECAP), registrado no Sistema de Projetos da Universidade Federal de
Santa, tem por objetivo geral em suas atividades de extensão promover o debate
social e acadêmico sobre a relevância das temáticas da Capacidade Estatal,
Segurança e Defesa nas relações internacionais contemporâneas, em especial para
os países do Sul Global, como o Brasil, com amparo da pesquisa e do ensino e com
foco na interdisciplinaridade, construindo pontes entre a academia, a sociedade civil,
o setor militar, e o governo/setor público de modo a contribuir para a compreensão
em geral de modo a inserir a Defesa na agenda dos cidadãos, assim como qualificar
os insumos para a discussão da temática. O ciclo envolve geralmente dois painéis
(mesas de discussão), um por semestre, compostos por convidados que dialogam
entre si e com o público.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Durante o ano de 2016 o PECAP executou 3 encontros de 4 horas cada,
paralelos aos semestres letivos, do evento de extensão Café Defesa. Realizados em
junho, com o convidado Prof. Dr. Marco Cepik da UFRGS, em setembro com os
convidados Coronel Mário Giussepp Andreuzza, do Núcleo de Estudos Estratégicos
do Comando Militar do Sul e Coronel Piraju Borowski Mendes, do Escritório de
Projetos da 3ª Divisão do Exército, e em dezembro, com Prof. Dr. Érico Esteves
Duarte, da UFRGS. O evento de extensão recebeu 282 inscrições. Houve também a
execução a edição Repensando a África e Oriente Médio – Ciclo Yorùbá, que
consistiu na realização de três oficinas sobre cultura, idioma, dança e música yorùbá
em outubro, ministrada pelo artista e professor Ìdòwú Akínrúli em ocasião da VII
Semana Acadêmica de Relações Internacionais. Ao todo, as oficinas totalizaram 7
horas e recebeu-se 52 inscrições.
No primeiro semestre de 2016, foi realizada a primeira edição do projeto
de extensão REAO – Ciclo Literário, que consistiu em 3 encontros de 4 horas cada,
totalizando 12 horas, a partir da leitura prévia da obra Os Condenados da Terra, de
Frantz Fanon. A atividade contou com 78 inscritos. No segundo semestre de 2016,
foi desenvolvida a atividade de extensão Repensando a África e Oriente Médio –
Programa Afroriente, o Programa foi ar todas as terças-feiras, das 15h05min às 16h
pela Rádio Universidade 800 AM, com quatro quadros: Sons do Oriente, Quiz,
Entrevista e Dicas, contando com a participação de 7 apresentadores selecionados a
partir da equipe de colaboradores e 14 entrevistas.
No primeiro semestre de 2016, houve também a edição do curso de
extensão Oficina de Pesquisa em Relações Internacionais, transformada no
segundo semestre em Oficina de Iniciação Científica do GECAP e por fim, em 2017,
Oficina GECAP. A OPRI contou com 5 encontros de 4 horas cada, totalizando 20
horas. O curso de extensão contou com a inscrição de 32 estudantes. Já a Oficina
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12000 11087
10000
8000 7462
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4000 2876
2000 693 883
393 351 176 575 408 204 294 45 23
0 19 2 5 16 2 3 2
Café Defesa Afroriente Notícias REAO Canal OPRI Atualizações
Youtube
Percentual de inscritos de empresas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,70% 6,40% 12,90%
Site 2 0 2 1 2 2
Facebook 95 0 5 10 6 4
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Site 104 0 131 17 170 55
Facebook 31646 0 5029 3272 1504 2869
Número de citações externas 7 0 0 0 2 4 4 2
Prédio de
Prédio de
Prédio de Prédio de Apoio, Prédio de
Apoio, Prédio de
Apoio, Apoio, Prédio da Apoio,
Prédio da Apoio,Prédi
Prédio da Prédio da Antiga Prédio da
Antiga o da Antiga
Onde? Antiga Antiga - - Reitoria, Antiga
Reitoria, Reitoria,
Reitoria, Reitoria, Prédio 74-A Reitoria,
Prédios 74- Prédio 74-A
Prédios 74- Prédios 74-A e C, Pólo de
A e 74-C, e 74-C
A e 74-C e 74-C ADESM, Defesa
CAL
Prédio 17
Divulgação
Divulgação Divulgação
Recepção efetivada em inscrição Facebook/E- no Cartaz
Facebook 0 E-mail no no
(meio mais eficiente 1) mail Facebook impresso
Facebook Facebook
(evento)
Página do Divulgação Página do
Recepção efetivada em inscrição Indicação
0 0 GECAP no no GECAP no
(meio mais eficiente 2) de colegas
Facebook Facebook Facebook
1 INTRODUÇÃO
As pessoas são únicas e diferem entre si, cada uma com particularidades
físicas, psíquicas, familiares e econômicas, porém, são seres sociais em função de
seus relacionamentos grupais. Para Zimerman e Osório (1997), toda a pessoa é um
grupo, pois, no seu mundo interior, existem grupos de personagens internalizados,
(UFSM/PM) - leilahildebrandt@yahoo.com.br.
2 Acadêmica de Enfermagem da UFSM/PM. Bolsista FIEX
3 Acadêmicas de Enfermagem da UFSM/PM.
4 Doutora em Ciências, Professora do Curso de Enfermagem da UFSM/PM.
como pais, amigos, professores, entre outros, que convivem e interagem entre si.
Desse modo, os indivíduos e os grupos com os quais interagem não existem
isoladamente, eles se complementam, se interpenetram entre si (ZIMERMAN;
OSÓRIO, 1997). E isso indica que a compressão de cada sujeito requer o
conhecimento de suas relações grupais. Vale salientar que grupo pode ser definido
como um conjunto de pessoas que interage ao mesmo tempo e no mesmo espaço,
articulado pelas suas mútuas representações internas, que se propõem à realização
de uma tarefa (PICHON-RIVIÈRE, 2009).
O uso de grupos como recurso terapêutico tem se tornado uma opção à
assistência de pessoas com diversas necessidades. O contato entre pessoas que
vivem experiências semelhantes exerce influência benéfica sobre elas, pois ao
perceberem que não são as únicas a viver situações de instabilidade, compartilham
formas de enfrentamento e suporte mútuo (OLIVEIRA et al., 2008). Considerando
esses aspectos, o trabalho em grupo é uma estratégia importante para se
desenvolver ações centradas na promoção de saúde e prevenção de doenças.
Nessa direção, no primeiro semestre de 2016, houve uma solicitação da
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do Município de Palmeira
das Missões/RS para que a Universidade Federal de Santa Maria-Campus Palmeira
das Missões/RS (UFSM/PM), representada por estudantes do Curso de
Enfermagem, iniciasse uma atividade de natureza grupal que congregasse familiares
de seus estudantes. Assim sendo, enquanto esses estivessem sendo atendidos por
profissionais da APAE, seus familiares participariam dos encontros grupais. O
referido pedido foi atendido e o enquadre grupal foi estruturado, com base nas
recomendações de Zimerman (2000). Tendo em vista o exposto, este trabalho tem
como objetivo relatar o significado do grupo para as participantes, a partir de
narrativas expressas nos encontros grupais.
2 DESENVOLVIMENTO
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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de que não estão sozinhas e nem são as únicas com seus problemas e sentimentos,
constituindo em um forte amálgama que fortalece o grupo (SANTOS, et al. 2012).
A interação entre as participantes, e destas com a coordenação,
possibilita aprendizado. Além disso, a convivência grupal fortalece a construção de
vínculo, o que é fundamental para a ação terapêutica desse tipo de atividade: “As
meninas são legais, e a gente interage bastante, além de a gente aprender muita
coisa com elas” (P2). “É uma participando junto com a outra e se unindo” (P4).
Particularmente os grupos homogêneos, no caso, grupo de mulheres-
mães cujos filhos ou neto são estudantes da APAE, caracterizam-se como agente
terapêutico pelo fato de as participantes compartilharem uma linguagem comum, o
que contribui para que se sintam acolhidas, cuidadas, respeitadas e, sobretudo,
compreendidas (ZIMERMANN; OSÓRIO, 1997). Este efeito emerge em
manifestações das participantes, a exemplo: “Pra mim significa tudo na minha vida”
(P3). “As quartas fico esperando pra vir eu gosto, é bom” (P5). “Acho que pra todas
as mães é uma maravilha, gosto muito de participar” (P6). “Sou eternamente grata a
tanta dedicação, tanto amor e carinho que a nós é dedicado” (P7).
Ainda, a participação no grupo tem permitido que as integrantes
melhorem a autoestima, como se pode identificar nesta manifestação: “Eu acredito
que foi assim uma porta. Como mulher, eu tava, assim, bem pra baixo” (P1). A
participação no grupo possibilita que as mulheres-mães melhorem sua autoestima e
consequente autocuidado, além de compreender o desenvolvimento de seus filhos-
neto, a partir das discussões e trocas de experiências que acontecem no espaço
grupal. Assim, a atividade grupal contribui para mudanças na interação entre mães-
avós e filhos-neto, o que ocorre na medida em que realça as potencialidades de
seus participantes, e do próprio grupo, como seres sociais. Nesta perspectiva, o
espaço grupo constitui-se em um fomentador de transformação e ferramenta de
mudança individual e coletiva (WIETHAN; SOUZA; KLINGER, 2010).
A experiência vivida, ancorada pelas narrativas das mulheres-mães,
indica que o grupo se constitui em importante espaço de cuidado. A cada encontro
realizado, elas têm a oportunidade de compartilhar vivências, o que faz com que se
sintam incluídas no grupo, apoiadas, auxiliando na manutenção da autoestima,
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
UdW
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Autores: Bondan, F.B.², Da Silveira, L. F.², Grecco, F. L.², Klajn, A.F.², Lovato,
M.C.M.², Moscopf, F. J.², Monteiro, A. M.², Rios, F. S.², Schaffazick, F.², Solei, L.²,
Turri, G.²
1 INTRODUÇÃO/CONTEXTO DA AÇÃO
As doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de
morte no Brasil. Em Santa Maria, RS, no ano de 2010, representaram 31% dos
óbitos (DATASUS, 2011). Elas são também a principal causa de Parada
Cardiorrespiratória (PCR), sendo que mais da metade delas ocorrem fora dos
hospitais. Dessa forma, é de substancial importância que a população receba
informações de modo a identificar uma PCR e realizar uma Reanimação
Cardiopulmonar (RCP) efetiva, pois já é confirmado que a ação de um leigo
capacitado é muito superior à simples e, talvez, longa e passiva espera pela ajuda
especializada. Estudos nos EUA, Europa e Ásia evidenciam que é efetivo o
treinamento de adolescentes e inclusive de crianças para este fim (FREDRIKSSON,
2003; LUND-KORDAHL, 2010).
Diante disso, o Programa de extensão universitária Reanima! da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi estruturado, em 2012, por
graduandos do curso de Medicina, para a realização de capacitações em RCP
baseadas nas Diretrizes da American Heart Association - AHA (AMERICAN HEART
ASSOCIATION, 2015) em sete escolas públicas e privadas de Santa Maria, RS,
selecionadas aleatoriamente. O Programa tem por objetivo capacitar leigos da
cidade de Santa Maria - RS a executar RCP e, com isso, intervir, minimizando os
desfechos negativos de uma PCR sem atendimento e, idealmente, reduzir o número
de óbitos por PCR na cidade.
O Reanima iniciou suas atividades em 2012, sendo financiado como
Projeto de Extensão até o final de 2015. Após esse ano, passou a ser um Programa
de Extensão e devido à ampla aceitação das escolas e da comunidade, ampliou o
público-alvo, representado atualmente pela população leiga que solicita ao
Programa a realização das capacitações. Os primeiros locais de atuação do
Reanima são as escolas de Ensino Médio, E. Estadual Cilon Rosa, Colégio Militar,
Colégio G10, Colégio Marista, E. Estadual Edna May, E. Estadual José Otão, E.
Estadual Walter Jobim, que seguem sendo capacitadas anualmente.
A ação obteve aprovação da Coordenadoria Estadual de Educação e da
Direção de cada escola. A cada ano, são oferecidas capacitações para os alunos
que cursam o primeiro ano do Ensino Médio. Antes da capacitação, é entregue aos
alunos um questionário com o objetivo de avaliar o conhecimento prévio sobre o
tema RCP. A seguir, é realizada uma aula teórica de 40 minutos, com grupos de até
60 alunos e, na sequência, uma aula prática de 30 minutos, com grupos de 15 para
cada monitor. Durante a prática, são utilizados manequins especializados para
treinamento da técnica da RCP. Concluída a prática, é distribuído novamente o
mesmo questionário, a fim de avaliar o aprendizado dos participantes. Ao final, é
entregue um folder sobre RCP, uma camiseta do Programa é oferecida à professora
responsável pela turma capacitada e outra é sorteada entre os alunos. O material
didático foi elaborado pela equipe, baseado na “Cadeia de Sobrevivência” da AHA.
Após seis meses, o Programa retorna à escola para aplicar pela terceira vez o
35º SEURS
1520
ISSN: 1983-6554
primeiro semestre de 2016, foi produzida uma cartilha sobre RCP que será
publicada no segundo semestre de 2017. Em agosto, o Programa apresentou o
"Minicurso teórico-prático de capacitação de leigos para a Reanimação
Cardiopulmonar" no 34º SEURS, realizado no Instituto Federal Catarinense (IFC),
em Camboriú - SC. Na ocasião, foram capacitadas cerca de 20 pessoas. Ainda em
agosto, o Programa organizou e realizou, com o auxílio de ligas acadêmicas do
curso de Medicina da UFSM, o nacionalmente difundido "Dia da Reanimação
Cardiopulmonar", capacitando aproximadamente 190 pessoas em um shopping da
cidade. Ainda em 2016, esteve presente no 7ª Congresso Brasileiro de Extensão
Universitária com duas apresentações orais e na 31ª Jornada Acadêmica Integrada
da UFSM, com duas apresentações orais.
Em 2017, até o presente momento, foram realizadas seis capacitações
nas escolas selecionadas, além da participação, novamente, no evento "Recepção
dos Calouros de Medicina da UFSM" (30 pessoas), capacitação de graduandos dos
cursos de Terapia Ocupacional (22 pessoas) e de Fonoaudiologia (35 Pessoas) da
UFSM, e capacitação de estudantes do Ensino Médio do Colégio Politécnico da
UFSM (25 pessoas). Esteve presente no I Congresso de Urgências e Emergências
Clínicas em Dourados-MS com uma apresentação oral e um banner. No início do
segundo semestre, o Programa ambiciona expandir as capacitações para calouros
de outros cursos da área da Saúde da UFSM. Além disso, produziu 4 trabalhos para
inscrição na 32ª Jornada Acadêmica Integrada da UFSM.
Para o 35° SEURS, o Programa Reanima candidata-se ao privilégio de
representar a UFSM na categoria apresentação oral. A proposta é apresentar o
Programa Reanima e como se desenvolve essa ação de Extensão em Santa Maria.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A Tabela 01 mostra o número de alunos capacitados nas escolas de
ensino médio até o momento. Para os demais públicos, estima-se que o Reanima
tenha capacitado 1100 leigos de março de 2014 a maio de 2017.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim das capacitações realizadas até o momento e diante da
receptividade das escolas, do interesse dos alunos e dos convites recebidos para
envolvimento de outros públicos, avalia-se que o Programa Reanima tem atingido
seus objetivos. Também se constatou que a troca de saberes e vivências com a
comunidade é verdadeiramente transformadora para os alunos e os universitários
capacitadores. Além disso, todos os participantes capacitados estão orientados a
agir diante de um indivíduo em PCR e realizar ações que otimizem a sobrevida
dessa vítima.
A boa aceitação desta ação estimulou a equipe a estender o Reanima ao
35º SEURS, levando a sua experiência a outros estudantes. Assim, espera-se que a
ideia do Reanima seja multiplicada para outras universidades da região.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Highlights of the 2015 American Heart
Association Guidelines Update for CPR and ECC. Disponível em:
<https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-
Highlights-English.pdf> Acesso em: 23 de março de 2016.
1Docente do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Santa Maria – campus Palmeira das
Missões – RS e-mail: carlacristina@brturbo.com.br
2Discente do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Santa Maria – campus Palmeira das
Missões – RS e-mail: jujulianep@gmail.com
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OMEMU, A.M., ADEROJU, S.T. Food safety knowledge and practices of street
food vendors in the city of Abeokuta, Nigeria. Food Control, 2008.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Em um ano de desenvolvimento, as ações mobilizaram atores ou grupos
de interesse mobilizados pelos problemas do território, identificados por um destes
grupos, a equipe multiprofissional de saúde; para a análise da participação de
diferentes atores utiliza-se o conceito de grupos de interesse. (GUBA & LINCOLN
2011) A tabela 01 mostra o número de participantes.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Um método para análise e cogestão de
coletivos. São Paulo; Hucitec; 2000.
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional acelerado é uma realidade mundial que
atinge diversos países. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2010), no Brasil, os idosos deverão representar 26,7% da
população em 2060 (OMS, 2005). Assim, este aumento requer que novos
conhecimentos e investimentos sejam feitos para que esses indivíduos mantenham
uma boa qualidade de vida (UCHIDA; BORGES, 2013).
A intensificação do envelhecimento populacional e a diminuição dos cuidados
necessários pela família levam ao aumento da população de idosos residentes em
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) (LISBOA; CHIANCA, 2012).
Entendida como uma residência coletiva de atenção à pessoa idosa que necessite
de cuidados prolongados em situação de carência familiar e/ou renda, estima-se que
existem 2043 ILPIs no Brasil (CAMARANO et al., 2009).
O aumento das morbidades e comorbidades relacionadas à autonomia levam
à diminuição da independência dos idosos, o que é comumente visto em ILPIs.
Diante disso, é propenso que cada vez mais idosos tornem-se institucionalizados
(GONÇALVES et al., 2008). Segundo Menezes e Vicente (2007), há certa fragilidade
em decorrência do envelhecimento, o que leva à necessidade de cuidados
prolongados e à busca por ILPIs.
Grande parte dos idosos institucionalizados apresenta morbidades físicas ou
mentais que acabam por interferir em sua saúde (UCHIDA; BORGES, 2013). Com o
envelhecimento, o organismo passa por modificações funcionais que reduzem sua
vitalidade e podem levar a diversas doenças que comprometem a funcionalidade dos
sistemas orgânicos, prejudicando também os sinais proprioceptivos, vestibulares e
visuais, responsáveis pelo equilíbrio corporal. Tais alterações do equilíbrio
predispõem o indivíduo a quedas (VIEIRA; APRILE; PAULINO, 2014).
As quedas são um grande problema de saúde pública, principalmente entre
os idosos de ILPIs, sendo necessário o desenvolvimento de atividades com esses
indivíduos, a fim de buscar métodos que diminuem o risco de quedas e
proporcionem uma boa qualidade de vida (UCHIDA; BORGES, 2013).
Desta forma, este trabalho tem como objetivo relatar as atividades
35º SEURS
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2 DESENVOLVIMENTO
As ações de extensão deste trabalho são realizadas em uma ILPI da
cidade de Santa Maria (RS), vinculadas ao projeto de extensão intitulado
“Preservação da Capacidade Funcional e Cognitiva de Idosos Institucionalizados no
Abrigo Espírita Oscar José Pithan, no Município de Santa Maria/RS”. Esta instituição
abriga 29 idosos, sendo que destes 17 encontram-se acamados.
Participam do projeto a Coordenadora da ação, oito discentes do Curso de
Fisioterapia da Universidade Federal de Santa Maria, mestrandos do Programa de
Pós-graduação em Gerontologia e uma fisioterapeuta voluntária. Também, em
determinados momentos, os alunos também recebem auxílio da enfermagem e/ou
serviço social da ILPI.
No âmbito coletivo são realizados, junto aos idosos independentes, grupos de
promoção da saúde, que utilizam estratégias de educação em saúde e recursos
lúdicos, de forma interativa e dinâmica. São realizadas atividades físicas, artístico-
culturais, educacionais e fisioterapêuticas com o objetivo de melhora da consciência
corporal, coordenação motora, equilíbrio, força muscular, flexibilidade, padrão de
marcha, bem como a redução do risco de quedas, com a utilização de materiais do
abrigo como bambolês, bolas, bastões, halteres, entre outros recursos. Os idosos
também recebem orientações sobre sua saúde e de prevenção a quedas.
Nas datas festivas há música, decoração típica e atividades relacionadas ao
tema comemorativo, preservando a cultura, a tradição e estimulando a socialização
entre os moradores da instituição.
São elegíveis para os atendimentos individuais os idosos dependentes, com o
objetivo de promover, manter ou restaurar a saúde ou maximizar o nível de
independência, minimizando os efeitos das incapacidades ou doenças e o risco de
quedas. O atendimento individual reduz a possibilidade de hospitalização do idoso,
além de favorecer a humanização do cuidado. Para os atendimentos individuais, é
traçado um plano de tratamento individual, conforme as necessidades específicas de
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Da totalidade de idosos residentes na ILPI, 12 (73,08 ± 9,8 anos), 5
mulheres e 7 homens, participaram das atividades coletivas da ação. Dentre estes,
todos apresentaram, alto risco de quedas. Os resultados dessa avaliação estão
apresentados na Tabela 1.
Modo de andar
Normal 4 (33,33)
Seguro com equipamento 3 (25)
Inseguro 5 (41,67)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados, evidencia-se a necessidade de realizar atividades
que promovam a capacidade funcional e diminuam a ocorrência de quedas em
idosos residentes de ILPIs. A institucionalização pode ser um fator de risco para
quedas, por reduzir a independência funcional e a mobilidade dos idosos. Diante
disso, o desenvolvimento de ações de extensão neste ambiente pode promover a
saúde, auxiliar no autocuidado, autonomia e qualidade de vida dos idosos.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
MEYER, G.; KÖPKE, S.; BENDER, R.; MÜHLHAUSER, I. Predicting the risk of
falling – efficacy of a risk assessment tool compared to nurses’ judgement: a cluster-
randomised controlled trial. BMC Geriatrics, v. 5, n. 14, p. 1-4, 2005.
VIEIRA, A.A. U.; APRILE, M.R.; PAULINO, C.A. Exercício físico, envelhecimento e
quedas em idosos: revisão narrativa. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, v. 6, n.
1, p. 23-31, 2014.
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1Professora Doutora, Colégio Politécnico da UFSM, Universidade Federal de Santa Maria, e-mail:
anapauladaniel@gmail.com
2 Professora Doutora, Colégio Politécnico da UFSM, Universidade Federal de Santa Maria.
3 Professora Doutora, Colégio Politécnico da UFSM, Universidade Federal de Santa Maria.
4 Acadêmico do Curso Técnico em Alimentos e Tecnologia de Alimentos, Colégio Politécnico da
UFSM, Universidade Federal de Santa Maria.
5 Acadêmico do Curso Técnico em Alimentos e Tecnologia de Alimentos, Colégio Politécnico da
UFSM, Universidade Federal de Santa Maria.
6 Enfermeira, Técnica-administrativa do Hospital Universitário de Santa Maria, Universidade Federal
de Santa Maria.
7 Farmacêutico, Técnico-administrativo do Colégio Politécnico da UFSM, Universidade Federal de
Santa Maria.
35º SEURS
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sociedade.
1 INTRODUÇÃO
A escola é um ambiente proposto para preparar a criança e os
adolescentes para a vida futura e deve apresentar vários elementos para
desenvolver suas capacidades. Segundo o Ministério da Saúde é fundamental
trabalhar a saúde no período escolar, já que esta instituição é um espaço propício
para o desenvolvimento de programas de intervenção junto à população, pois sua
abrangência não se restringe ao ensino, mas inclui também, as ações de promoção
da saúde, as relações lar-escola-comunidade, a prestação de serviços, a
alimentação escolar e a promoção do ambiente escolar saudável (BRASIL, 2003).
A promoção de práticas alimentares e estilo de vida saudável para
crianças e adolescentes, tem se tornado prioridade em políticas de saúde em todo o
mundo. A escola é um espaço que desempenha um papel fundamental na formação
de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles a alimentação (NEUTZLING et al.,
2010).
Outra questão a ser trabalhada com os alunos nas escolas é a temática
sobre da sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e a gravidez
indesejada. O Estado do Rio Grande do Sul lidera o número de casos de AIDS.
Enquanto a média nacional de detecção da doença é de 20,5 a cada 100 mil
habitantes, o Rio Grande do Sul tem o dobro da média: 41,3 para cada 100 mil
habitantes. Entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, Santa
Maria aparece em 10º lugar com maior índice de portadores de HIV (BRASIL, 2014).
Da mesma forma, projetos visando o uso racional dos medicamentos
devem ser estimulados nas escolas, pois o uso inadequado de medicamentos
apresentam diversos riscos, como as reações adversas, intoxicações, ineficácia
terapêutica e a possibilidade de interações com outros medicamentos e alimentos.
Aproximadamente 23 pessoas se intoxicam com medicamentos por minuto no Brasil
(BRASIL, 2008).
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2 DESENVOLVIMENTO
interdisciplinares:
1ª Higiene Pessoal e dos Alimentos: Esta oficina desenvolveu-se através da
apresentação de uma palestra interativa com atividades lúdicas e atividades
práticas. Como atividade prática educativa convidou-se 3 a 4 alunos voluntários
para lavar as mãos como frequentemente realizam, porém neste caso os seus olhos
encontravam-se vendados. Foi solicitado que os alunos estendessem suas mãos
para que fosse aplicado um detergente, porém aplicou-se tinta preta. Posteriormente
retiraram-se as vendas para fazer a visualização de como foram higienizadas, após
foi feita a explicação de como seria a correta lavagem das mãos. Além disso, a
segunda prática educativa proposta foi organização da geladeira para a conservação
dos alimentos. Neste caso, os estudantes foram divididos em dois grupos, sendo
que cada grupo recebeu um modelo do interior de uma geladeira em isopor. Os
grupos também receberam diferentes figuras de alimentos, utensílios e materiais de
cozinha para que elas pudessem organizar de acordo com as ideias de organização
que se tem em casa ou aquilo que julgarem corretos.
2ª Ervas e Temperos: Para esta atividade prática procurou-se interagir diferentes
áreas do conhecimento como a livre atividade de artes no momento do preparo de
garrafas descartáveis do tipo “pet” através de atividade artística livre, além da
importância e sequencia correta na hora do plantio de mudas de ervas e temperos,
bem como a questão da educação ambiental através da reciclagem. Além disso, os
estudantes tiveram contatos com diferentes ervam e temperos aromáticos, os quais
podem ser utilizados como substitutos de sal de cozinha e a plantação de mudas de
temperos e ervas. Elaborou-se um folder explicativo, com 8 plantas, trazendo o lado
saudável e com que alimentos são mais frequentemente usados. O folder ainda
contou com uma parte explicativa sobre a parte da atividade prática educativa.
3ª Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s): Para esta oficina foi apresentada
uma palestra informativa sobre as DST’s, além de um documentário de um jovem
que apresenta AIDS e seus conflitos, bem como orientações pessoais e de higiene
sexual, como utilizar os diferentes preservativos e métodos anticoncepcionais.
4ª Cuidados com os Medicamentos: Para esta oficina foi apresentado aos diferentes
tipos de medicamentos, características dos medicamentos, cuidados no
35º SEURS
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Professora Adjunta do Departamento de Ciências Administrativas da UFSM. Doutora em
Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). E-mail: vania.costa@ufsm.br
2
Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Federal de Santa Maria.
3
Engenheiro Agrônomo. Mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria.
4
Acadêmico do Curso de Administração da Universidade Federal de Santa Maria
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: Autores
Fonte: Autores
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1552
ISSN: 1983-6554
Fonte: Autores
Fonte: Autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
participantes. Mais do que resultados econômicos, fica evidente que muitas das
participantes buscam no grupo uma sensação de pertencimento e frequentam as
atividades devido aos laços que se formaram.
A construção da horta comunitária, além de possibilitar uma economia nas
despesas, contribui também para a disseminação do conceito de alimentação
saudável, na medida em que torna alimentos como verduras e legumes acessíveis a
esse público. No entanto, ainda há dificuldades em relação ao engajamento no trato
com a horta, pois esta exige cuidados constantes e a inconstância na manutenção
pode prejudicar seu desenvolvimento.
De forma geral, as participantes avaliam o projeto de forma positiva, e
estão constantemente solicitando novas oficinas e capacitações. De maneira oposta,
uma das dificuldades encontradas reside na falta de comprometimento por parte do
grupo e falta de engajamento de uma maneira geral. Percebe-se que o engajamento
ocorre de forma gradativa, sendo este um desafio perene no processo da ação
extensionista. Sendo assim, pretende-se dar continuidade às ações que já vem
sendo desenvolvidas e trabalhar em cima desses pontos, para que se atinja
melhores resultados ao longo do projeto.
REFERÊNCIAS
RESUMEN: Escribir una reseña es una tarea que incluye no sólo la interpretación de
la obra en sí, sino también la capacidad de resumir ideas y expresarlas. Es un
ejercicio que enriquece el bagaje intelectual de cualquier profesional de cualquier
área y, sin dudas, un proceso que no deberíamos abandonar mientras sigamos
ejerciendo el pensamiento crítico. En la Mira se plantea con una mirada de
revaloración constante y una reivindicación de las obras y sus creadores. El boletín
se estructura en cuatro secciones fijas que varían entre las 300 y 600 palabras:
Tapa, Cinéfilos, Misceláneas y Recomendados. Cada número versa sobre las
manifestaciones artísticas de la provincia de Misiones y de las escenas nacionales e
internacionales, presentando temas relacionados a las artes visuales, la
comunicación social, las producciones audiovisuales, el cine, la música, la literatura,
el diseño y la cultura en general. Iniciado en 2013 y continuado sin interrupciones
hasta la actualidad, ya lleva 27 publicaciones, constituyendo así un espacio de
búsqueda, de preguntas, de debates, de aperturas y miradas que nos acercan las
diferentes disciplinas de la cultura en nuestra región.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
La crítica como una disciplina moderna, versa, por un lado, sobre los diferentes
discursos sobre las artes, que parten de los postulados antiguos y modernos para
alcanzar teorías sobre arte contemporáneo; bordeando incluso el terreno de la
estética. Por otro lado, muy cercana a la historia del arte actual, se la vincula a sus
métodos de valoración, a las prácticas sociales e institucionales que en ella se
implican.
A pesar de compartir algunas secciones de cultura en general con otros medios, En
la Mira se mantiene, en la provincia, como único en su especie dentro de las
publicaciones, por dos aspectos: su brevedad textual y valorativa sobre artes
visuales, audiovisuales, literatura y música; y por su regularidad, abril/mayo a
septiembre/octubre de cada año con registro de ISSN. Si bien, hay un marcado perfil
universitario e intelectual de un enunciatario global, las secciones del boletín pueden
ser abordadas por temáticas, y en función de las mismas, el público lector varía. La
Tapa del boletín, al concentrar su atención en acciones artísticas de la provincia, se
dirige específicamente a artistas y estudiantes de artes plásticas. La sección
Cinéfilos apunta al aficionado en cine y series televisivas y en gran parte a
estudiantes de Medios Audiovisuales y Fotografía, dictada en la FAyD – UNaM. La
sección Misceláneas, si bien contempla un público más amplio, está adquiriendo
gran relevancia entre la comunidad de lectores de poesías y cuentos cortos. Como la
misma, es variada en cada publicación en cuanto a su temática, hay colectivos de
poesía cada vez más interesados en publicar sus líneas en el boletín. Lo que nos
otorga una amplitud mayor de lectores, que antes no abordaban el mismo. La misma
situación se repite con los estudiantes de artes e ilustradores que tímidamente
comienzan a publicar sus obras en la sección. Finalmente, la sección
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
El primer año del boletín la participación de docentes ha sido una de las más altas,
pero con la particularidad que los Docentes escritores solían ser los mismos en
diferentes números de publicación. Lo que podemos observar en el gráfico 1 es que
de un total aproximado de 130 docentes, solamente 7 han colaborado en 2013, 5 en
2014, 3 en 2015, 3 en 2016 y 1 en lo que va de la publicación de la edición 2017.
La colaboración por parte del cuerpo de Estudiantes, sobre un total actual de 1605,
se ha mantenido más o menos regular en todos los años, siendo generalmente los
mismos estudiantes que participan en diferentes números. Cada año participan 2
estudiantes en cada edición, como se observa en el gráfico, con el alcance a 4 en el
año 2016.
Como podemos evidenciar, son muy pocos los docentes, graduados y estudiantes
que participan en el proyecto, lo cual es una situación para ser pensada y subsanada
de alguna manera. Si aquellos quienes abogamos por el arte y la cultura en general,
no nos involucramos en sus actividades, ni ejercemos un pensamiento crítico que
ayude a construir y consolidar nuestro campo, la tarea se hace cada vez más difícil y
las luchas por los espacios legitimados, en donde licenciados, diseñadores y
hacedores culturales podrían desarrollar sus profesiones, se nos alejan más aún.
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
En nuestra provincia, las posibles redes de acción parecieran darse más factibles de
manera colectiva e independiente, y no delegando dicha misión a los políticos de
turno o a las instituciones oficiales. Entonces, deducimos que somos nosotros, los
hacedores de la cultura, los protagonistas encargados de transmutar esta situación
crítica. Y, si bien, nuestra zona es baldía, ello no significa que su tierra no sea fértil.
Al contrario, creemos firmemente que si todos lo labramos, este terreno
abandonado, podría ofrecernos frutos de muy buena calidad.
AGRADECIMENTOS
REFERENCIAS
Artículos de revistas:
Libros:
ESPINAL, Luis. Conciência crítica diante do cinema. São Paulo: LIC Editores,
1976.
FURIO, Vincent. 2000. Sociología del Arte. Madrid: Ediciones Cátedra – Grupo
Anaya S.A., 2000.
Dissertações e teses:
1
Lic. en Arte Plásticas, Facultad de Arte y Diseño- UNaM- celica.ch@gmail.com
²Mgter en Educación por el Arte, Facultad de Arte y Diseño- UnaM
³Mgter en Cultura Guaraní- Jesuítica, Facultad de Arte y Diseño- UNaM
4
Lic. en Arte Plásticas, Facultad de Arte y Diseño- UnaM
5
Lic. en Arte Plásticas, Facultad de Arte y Diseño- UNaM
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Actividad de Extensión:
- Conferencias: "Diseñar en espacios reducidos. La imaginación
comométodo de trabajo. Un antídoto contra las limitaciones"
6 BATTISTOZZI, Ana M.; GIUDICI, Alberto: Un recorrido por el arte
contemporáneo argentina. Pg. 6 "Imagen, fotografía y ceguera, Formulación de
planes alternativos para alumnos con problemas de vista". Realizada el día
30/10/ 2014;
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ISSN: 1983-6554
Producciones artísticas:
- Artistas trabajando por la memoria, mural colectivo en la ciudad de
Posadas- Mns. ;
- Intervención de bancos y sillas en el marco de la Feria Provincial del
Libro, Oberá- Mns.;
- Pintada homenaje a la mujer, en la localidad de Santo Pipó- Mns.
Murales en Red, pintada en la ciudad de Oberá- Mns.
Muestra colectivas:
Intervení tu paraguas, edición 2015-16’,
Intradiálogos. De maestros y otras yerbas;
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Coordinador da Área: Carbone Verónica Andrea
2 3 3
Palavecino, José Anibal , Vier, Fernando Javier , Villalba, Lorena Soledad , Aguinagalde, Santiago
3 3
Emanuel , Centurión, Diego Germán
RESUMEN:
El presente trabajo consistió en el relevamiento preliminar de las especies de aves
en la Reserva Privada Itacuarahyg. La finalidad del trabajo fue utilizar la información
obtenida en actividades de educación ambiental en dos establecimientos escolares
insertos en los barrios cercanos al área de estudio. El objetivo del trabajo fue
promover cambios de actitudes y fomentar el empoderamiento en torno al manejo de
los recursos naturales en la población, utilizando el avistaje de aves como medio de
sensibilización. La metodología de trabajo para realizar el relevamiento de la
avifauna de la reserva, consistió en la combinación de dos técnicas, por un lado, las
recorridas al azar por los distintos ambientes del área, y por otro, la espera en
puntos con radios fijos, en los distintos horarios del día. La toma de datos se realizó
por medio de la observación directa, el registro fotográfico y la grabación de cantos.
La identificación de las aves se realizó por medio de la Guía de Identificación Aves
de Argentina y Uruguay de Tito Narosky y Darío Yzurieta, 16° edición. Las
metodologías utilizadas para las actividades de educación ambiental fueron, charlas
expositivas dialogadas, dramatizaciones, prácticas de observación de aves, dibujos
y salidas a campo. Como resultado de las salidas realizadas a campo se pudieron
contabilizar un total de 86 (ochenta y seis) especies, pertenecientes a 29
(veintinueve) familias de aves; siendo la familia Tyrannidae la que presentó mayor
riqueza de especias. El total de aves avistadas corresponde a un 8,6 % de las aves
registradas para la República Argentina y un 15,72 % de las registradas para la
provincia de Misiones.
1 INTRODUCCIÓN
2 DESARROLLO
A partir de las salidas realizadas a campo se pudieron contabilizar un total
de 86 (ochenta y seis) especies, pertenecientes a 29 (veintinueve) familias de aves;
siendo la familia Tyrannidae la que presentó mayor riqueza de especias. El total de
aves avistadas corresponde a un 8,6 % de las aves registradas para la República
Argentina y un 15,72 % de las registradas para la provincia de Misiones.
El detalle de las especies observadas se puede apreciar en la tabla a
continuación:
Familias Especies
Sin embargo, cabe destacar que las salidas no pudieron ser realizadas en
todas las estaciones del año, por lo que se considera que la lista de especies podría
ser aún mayor de lo que aquí se menciona.
Los resultados se plasmaron en diversas actividades realizadas en los
establecimientos escolares, siguiendo conceptos básicos ambientales relacionados
con el clima, el suelo, la vegetación y el cuidado de los cursos de agua. Como inicio
de las actividades se desarrollaron presentaciones de la ubicación de la reserva en
cartografía e imágenes satelitales, dando énfasis a al cuerpo docente.
El abordaje del conocimiento de las aves se dio estableciendo diálogos
entre los alumnos respecto al conocimiento de aves en la zona. Situación que
presentó interés debido a que un 90 % de ellos provienen de zonas rurales.
El uso de materiales como ser binoculares, guías de aves y grabaciones
de los cantos se utilizó en forma constante a efectos de ajustar los conocimientos
adquiridos. Como corolario se realizó una puesta final donde los alumnos realizaron
dibujos tanto en cuaderno como pizarrón sobre las diversas aves reconocidas. La
evaluación fue positiva en cuestionarios presentados en la actividad de
reconocimiento de aves y el medio ambiente donde conviven.
Con el Grupo Scout Nuestra Señora de Fátima se realizó una
capacitación en la observación de aves, por medio del manejo de guías de campo e
instrumentos que faciliten la apreciación de las mismas, como ser libretas de campo,
binoculares, telescopio, etc. También se sensibilizó a los participantes sobre la
importancia de la conservación y el cuidado, tanto de las aves como del medio
ambiente. El grupo contaba con la presencia de 14 (catorce) participantes, todos con
edades comprendidas entre los 7 (siete) y 18 (dieciocho) años de edad, por lo que
se pudo realizar un trabajo muy personalizado en las mencionadas capacitaciones.
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERACIONES FINALES
Los resultados obtenidos fueron satisfactorios en tres lineamientos. El
primero es el conocimiento por parte de los docentes del ámbito geográfico del
Municipio de 9 de Julio y el descubrimiento de de una masa forestal nativa
identificada como Reserva de la Selva Misionera. El segundo, identificar los factores
ambientales que permiten la conservación de la misma y tercero el involucrarse en el
conocimiento de la fauna que en este caso corresponde a las aves.
Se destaca la alta participación de los jóvenes estudiantes debido a que la
temática resultó interesante y divertida.
La labor del equipo de trabajo fue altamente positiva. Se espera continuar
con la misma temática en otros establecimientos educativos municipales y quizás
una labor importante y silenciosa que es el conocimiento de la presencia
universitaria en una región muy cercana a la Facultad de Ciencias Forestales.
AGRADECIMENTOS
A la Secretaria General de Extensión de la Universidad Nacional de
Misiones por medio de PROFAE 2016 que financió el proyecto.
Al propietario de la Reserva Privada Itacuarahyg Sr. Sergio Delaprierre.
A las instituciones educativas del Centro Pedagógico N° 4 y la Escuela
Provincial N° 171.
REFERENCIAS
1 INTRODUCCION
El Jardin Botânico Selva Misionera JBSM de la Facultad de Ciencias
Forestales se encuentra inscripto en La Red Argentina de Jardines Botânicos con la
sigla ELDOR. Se desarrollan proyectos que están relacionados a las especies de la
flora de la Selva Misionera: Herbario; Fenología, Banco de germoplasma,
Propagación de especies nativas, ensayos de semillas, Árboles Semilleros,
Dendrología de especies nativas, Anatomía de la Madera de las especies de la
Selva Misionera, Vivero, Educación Ambiental, Ornamentales y Medicinales y
Enredaderas nativas de Misiones.
El JB cuenta actualmente con 114 especies nativas correspondientes a 97
géneros y 44 familias; las arbóreas están representadas por 76 especies
correspondientes a 63 géneros y 31 familias de la Selva Misionera.
El personal afectado al JB son los docentes integrantes del Area de
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3 ANÁLISIS Y DISCUSION
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ISSN: 1983-6554
pasantes del curso de capacitación en viveros IEA N°5. Colonia Victoria. 7.-Grupo
de Estudiantes del 1ero y 2do año de la Escuela de Guardaparques de San Pedro.
8.-Estudiantes del 6to año de la Escuela Agrotécnica, 9.- Participantes del encuentro
de Jardines Botánicos y encuentro de Jardines Botánicos. 10-Participantes del Curso
de extensión para adultos mayores de Cultivo de Crasas y Orquídeas, 11.-
Participantes del Curso de Posgrado Conservación de semillas en bancos de
germoplasma.
Fotos 11,12, 13, 14, 15 y 16
Gestiones
Se realizo el trámite de Seguro individual para los visitantes al jardín. Seguro para
visitas al jardín y área de parque y vivero. Se elaboraron las Normativas y Guías de
procedimientos. Se realizaron Capacitaciones para Guías Voluntarios del Jardín. Las
visitas al Jardín estarán condicionadas a la disponibilidad de un Guía habilitado.
Se presenta en cada oportunidad un Listado de Visitantes que consta de nombre y
documento que debe ser archivado junto a la solicitud de visita y guía designado que
acompaña al grupo.
atractivos para los visitantes del Jardín. La descripción de sus funciones, cuando
posible, la incorporan los guías voluntarios en las recorridas. El relevamiento de aves,
identificación, listado y registro fotográfico, se realizo en vinculación con otro proyecto
SPU ejecutado en simultáneo y especifico para el tema. La información generada de
listado de aves y sus fotografías serán incorporadas a las próximas visitas guiadas.
Mantenimiento del Jardín.
Las actividades realizadas se focalizaron en la preparación de los senderos y limites
externos del Jardín, trabajando de manera articulada con proyectos de Voluntariado
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
El proyecto Jardín Botánico genera un impacto muy importante para el
desarrollo de las temáticas ambientales en las escuelas. Las maestras y profesores
vinculan el contenido teórico del aula con la visita al jardín. Las experiencias de
valorar las especies nativas de la región y plantarlas en el patio de la escuela una
plaza o un parque, cuidarlas y verlas crecer, genera la pertenencia necesaria para
que desde niños compartan los beneficios de un ambiente saludable. Es importante
continuar con este proyecto gestionando nuevos financiamientos.
AGRADECIMENTOS
Autoridades, colaboradores, estudiantes, voluntários y vecinos del Jardin
que hacen posible la continuidad del mismo.
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1
Agencia de Extensión Rural-INTA Eldorado. chifarellis@gmail.com
2
Escuela Agrotécnica Eldorado. hernangsosa81@hotmail.com
3
Facultad de CienciasForestales. kariibustamante@gmail.com
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1- INTRODUCCIÓN
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo General
Implementar el método PRV (Pastoreo Racional Voisin) enun Sistema Silvopastoril
de unPequeñoProductor de laProvincia de Misiones, a través de laevaluación
aplicada de lametodología planteada, brindando capacitaciones a éste, al grupo
social de productoresenelcual está inmerso y a estudiantes de carreras agrícola-
forestales.
1.2.2 Objetivos Particulares
• Brindar capacitaciones al grupo de productores de laAsociación de
productoresForesto-ganaderos de Misiones, y a estudiantes de carreras
agrícolas-forestales, sobre laimplementacióndelPastoreo Racional Voisin ylas
bondades que estoconlleva.
• Brindar capacitaciones a estudiantes que formen parte de escuelas agrícolas
y/o a laFacultad de CienciasForestales.
• Crear um equipo de trabajoconestudiantes de lafacultadpara que
contribuyanenelensayo de investigación.
• Probar dos tiempos de descanso y dos alturas de corte para lapasturadel
sistema silvopastorilencuestión, bajo PRV.
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2- DESARROLLO
Actividades realizadas
3- ANÁLISIS Y DISCUSIÓN
4- CONSIDERACIONES FINALES
La ganadería, enlaProvincia de Misiones, si bien es una actividad que
está presente hacetiempo, enlos últimos añosha estado en aumento. Se cree, desde
el equipo de trabajo, que es sumamente importante que se siga investigando sobre
cómollevar a cabo una ganaderíasustentable.
Es por ello que se continuará con este proyecto, desarrollandola parte de
ensayos a campo, proximamente. Ademásse pretendedejarlaspuertasabiertas para
que otros docentes, sumados a estudiantes, sigandesarrollandotrabajos de este
índole.
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5- AGRADECIMIENTOS
• A laUniversidad Nacional de Misiones (UNaM), por incentivar a que se
realicenproyectos de extensión dentro de lasfacultades que forman parte de ella.
Este proyectoha sido financiado enel marco de laconvocatoria de proyectos
PROFAE (Programa de Fortalecimiento a lasActividades de Extensión) delaño
2016.
• A laFacultad de CienciasForestales y susecretaría de ExtensiónUniversitaria.
• Al INTA (Instituto Nacional de TecnologíaAgropecuaria).
• A laAsociación de ProductoresForesto-ganaderos de Misiones.
• A laEscuelaAgrotécnica Eldorado perteneciente a laUNaM.
6- REFERENCIAS
AVOGADRO, E.; CHIFARELLI, D; STEVANI, R. 2013. Análisis de sustentabilidad en
planteos silvopastoriles para pequeños productores de Eldorado, Misiones: 1-
Dimensión ecológica.
HOURIET, J. L.; ROSSNER, M. B. Y COLCOMBET, L. 2009.Implementación de
sistemas silvopastorilesenestablecimientos de pequeñosproductores de Misiones,
Argentina. 1erCongreso nacional de sistemas silvopastoriles. [Posadas, Misiones,
Argentina, 14-16 mayo 2009]. p. 1-6
PINHEIRO MACHADO, L. C. 2011. Pastoreo racional Voisin. Tecnología
agroecológica para eltercermilenio. Editorial HemisferioSur, Buenos Aires, 2011. 253
p.
ROSSNER, B.; COLCOMBET, L.; KIMMICH, G. 2013.Proceso de aprendizaje
durante un ciclo silvopastoril de unpequeñoproductorenMisiones, Argentina. 1º
Simpósio Internacional de Arborização de Pastagens em Regiões Subtropicais
[Curitiba, Brasil, 8-10 Octubre 2013]. p. 130-141.
ROSSNER, M. B.; KIMMICH, G.; ECLESIA, R. P.; ROSSNER, V. A. 2015.Dinámica
de laProductividad Primaria Neta en sistemas silvopastoriles cultivados enel NE de
Argentina. 3er Congreso Nacional de Sistemas Silvopastoriles - VIII Congreso
Internacional de Sistemas Agroforestales. p. 146-150.
RÚA FRANCO, M. 2010. BeneficiosdelPastoreo Racional Voisin. Sitio Argentino de
Producción Animal (www.produccion-animal.com.ar)
SARANDÓN, S.J., ZULUAGA, M.S., CIEZA, R., GÓMEZ, C., JANJETIC, L.,
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1
Adelio Dolores Aquino. Acción Colectiva Municipal. Facultad de Derecho y Ciencias Sociales.
Universidad Nacional del Este.
.
2
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Tabla 01
Item Cantidad %
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
a) Libros:
Frescura y Candia, Luis Patricio (2010), Introducción a la Ciencia Jurídica,
Volúmenes I y II, Edición Especial Actualizada y Anotada por Horacio Antonio
Petitt, Marben Editora, Asunción.
Cardozo, Efraín (1996), Breve Historia del Paraguay, Editorial El Lector, Asunción.
1
Graciela Jara de Villasanti - Directora, Escuela Superior de Bellas Artes - grajara@gmail.com -
Universidad Nacional del Este.
² Aurora Fernanda Aquino Garcete - Estudiante Licenciatura en Teatro, Escuela Superior de
Bellas Artes auroraquinofer@hotmail.com - Universidad Nacional del Este.
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1 INTRODUÇÃO
Así como el teatro se sustenta de varias artes, así también muchas áreas
se nutren del teatro, por lo tanto, la utilización del teatro en el campo de la educación
es una herramienta trasversal que favorece la enseñanza, aunque no
necesariamente la materia enseñada tenga que ver no con el arte. Como García-
Huidobro se puede mencionar que la pedagogía teatral es una contribución al
conocimiento que sirve como una «metodología activa en el aula, que sugiere
orientaciones concretas para implementar estrategias de trabajo que relacionen el
arte del teatro con la educación»
35º SEURS
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Para López, Jerez y Encabo (2009: 13) la educación es una fuente infinita
que nos nutre y nos ofrece estrategias para desarrollarnos íntegramente en el
mundo, ya sea en el entorno laboral, personal, y social en general; de modo que la
comunicación y la expresión sea la facilitadora de tal desarrollo.
2 DESENVOLVIMENTO
Al término del taller, los alumnos contaron con materiales tanto teóricos
como prácticos elaborados a partir de la propia experiencia vivida, que favorecerá el
desarrollo de sus talentos artísticos, personales y profesionales no sólo en sus
comunidades laborales, también en sus habilidades sociales. La función del taller de
teatro, en este caso, además de ser un medio terapéutico de relajación, también
proveyó de cierto grado de empatía social, que se refleja en la vida cotidiana.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Los profesores del Nivel Inicial instruyen a los niños en ese mundo inmenso
de la fantasía, mediante los juegos simbólicos. Gracias a estos juegos los niños
atraviesan esa línea de la realidad y la fantasía, el mundo imaginario adquiere
preponderancia y alimenta el desarrollo de la inteligencia más que del conocimiento.
Los juegos aumentan la imaginación, la creatividad, la capacidad de observación, la
identificación de sentimientos, la identificación de roles en la sociedad, en la familia y
el entorno escolar, además de estimular el habla y el aprendizaje en general.
En la educación inicial, se busca justamente incursionar al niño en su propio mundo
en simultánea sintonía con la realidad que los rodea, sin dejar de lado la creatividad
e ingenuidad, características de los pequeños. A partir de los tres años, la
información recibida va situándose en el archivo de datos de sus experiencias que
ayudarán a resolver posibles problemas en el trascurso del crecimiento.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Artículos de revistas
CALCEDO A., G., AMÉN B., LADY D. “El teatro de aula como método de inclusión
para niños y niñas con autismo”, Revista San Gregorio. Ecuador. V.1, n.11, p. 99-
105, enero-junio 2016.
b) Libros
LOMAS, C. Cómo enseñar a hacer cosas con las palabras. Teoría y práctica
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Coordenador da Ação: Lic. , Laura Ruiz Díaz, Ing. Guillermo D. Achar López
Autor: Lic. , Laura Ruiz Díaz, Ing. Guillermo D. Achar López
A través del dictado de los cursos del programa de Alfabetización Digital, durante los
años 2014 y 2015, totalizaron 357 personas beneficiadas, con lo cual se cumple con
el objetivo propuesto en este programa de Extensión.
1 DESENVOLVIMENTO
digital y el acceso para gente que ha sido dejada fuera de la revolución de las
(TICS), llegar a obtener cualificación para el ejercicio del trabajo en la SI, se logra a
las carreras del área de las TICS, estableció como uno de sus Programas de
Es así que en el año 2014 se realizó un sondeo acerca del uso de las
Este, Paraguay, de los cuales fueron; alumnos de instituciones educativas del 3er
que en un 80% de los alumnos del 3er ciclo desconoce el manejo de una
de los mismos.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
Con los alumnos del Nivel Medio se pudo constatar que, en su mayoría, (95%)
cuenta con computadoras con acceso a internet en sus casas, sin embargo, no lo
como un nexo de comunicación a través de las redes sociales. Un 93% señaló que
es útil para realizar trabajos escolares, pero sólo el 20% lo utiliza para este fin por
una computadora a los efectos de poder ayudar y controlar a sus hijos menores que
mejor desarrollo de sus clases. Además, se identificó que las herramientas más
Nacional del Este, ubicado en el barrio San Juan de Ciudad del Este, Paraguay; b)
Objetivo General
ubicado en el barrio San Juan de Ciudad del Este, Paraguay; b) docentes de áreas
Objetivos Específicos
Digital para Niños: dirigida a alumnos del 7mo y 8vo grado de la Escolar
Básica; Presentaciones
estudiantes del 2do y 3er año de la Media; Alfabetización Digital para Adultos:
MATERIAL Y MÉTODOS
Material
Metodología
los cursos diseñados. Los cursos fueron dictados en los laboratorios de informática
los alumnos del Nivel Medio en donde el (95%) cuenta con computadoras con
acceso a Internet en sus casas, sin embargo, no lo utiliza como una herramienta de
través de las redes sociales. Sin embargo, un 93% señaló que es útil para realizar
trabajos escolares, pero solo el 20% puede hacerlo, por desconocer las
herramientas aplicadas.
una computadora a los efectos de poder ayudar y controlar a sus hijos menores que
tienen acceso a Internet. Por otro lado, el 100% de los docentes de la FPUNE
Nacional del Este, ubicado en el barrio San Juan de Ciudad del Este, Paraguay; b)
Facultad. Durante los años 2014 y 2015 fueron beneficiados en total 357 personas.
En el año 2014 han accedido a los cursos de alfabetización digital 196 personas,
estas han demostraron interés, se han inscripto y desarrollado los cursos, según sus
Durante el año 2015 han sido beneficiados 161 personas con los cursos de
Alfabetización Digital. En la figura 6 se muestra el porcentaje de beneficiados de
acuerdo a los programas.
REFERÊNCIAS
35º SEURS
1614
ISSN: 1983-6554
[2] Maria E. Wynne and Lane F. Cooperniesto, Digital Inclusion Imperatives Offer
Municipalities
OBJETIVOS DE LA EXTENSION
GENERAL
1.1 ESPECÍFICOS.
Desarrollar charlas educativas sobre emprendedurismo para despertar el interés de los
vecinos, principalmente de las mujeres de la Fracción Norma Luisa – Km 14 Minga
Guazú.
Incentivar el espíritu emprendedor en los actores de la comunidad como una opción de
ingreso.
Desarrollar talleres, sobre manualidades para que desarrollen actividades con
productos reciclados, innovando y transformando en productos rentables.
Presentar los proyectos en una feria de exposición de mujeres emprendedoras.
2. METODOLOGÍA.
REFERENCIAS
Aguilar. DanielelMiguez
que fomenten (2009).El
desarrollo Emprendedor
de una Profesional. Unenintegrador
mentalidad emprendedora el entornopara la
de DEMO
creación de empresas
MINGA, con acción en dinámicas. EMPREAR
la comunidad Andy
del Km 13 Freire (2004).
½ Monday. PasiónMediante
Resultados: por el
emprender. De la idea a lasin
proceso de investigación, cruda realidad
mucho rigor Ed. Aguilar.
científico, seAndy Freire
definió (2006). 50
el desarrollo declaves
talleres
para emprendedores.
vinculados ÇEd. Eduardo
a reaprovechamiento Kastika (2007).
de materiales Creatividad
de desechos que para emprendedores.
permitan una salida
Anécdotas e ideas prácticas
comercial inmediata para personas
en los rubros de centrosque
de quieren emprender
mesa, bolsitas paranegocios. Editorial
regalo, envoltorios
Innovar. Eduardo
para dulces, Kastika
vasos, (2009).
floreros, Anímese
etc. Los a emprender.
mencionados Recomendaciones
talleres e ideas
han logrado la participación
para
de 30hacer negocios
mujeres con creatividad.
de la comunidad Editorial
de manera Innova
directa. Conclusión: Con base a la
http://www.iadb.org/wmsfiles/products/publications/documents/684622.pdf
receptividad de los cursos y talleres realizados, así como las opiniones de las personas
participantes en los cursos, comprobamos la necesidad de continuidad en la realización
de este tipo de procesos.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
En cuanto al costo del proyecto, se está financiando con apoyo de todos los
participantes del proyecto, la universidad, empresas privadas, alumnos, egresados y
docentes.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: El problema planteado en este trabajo fue la reducción del estrés laboral
con la aplicación del teatro como terapia, a partir de técnicas utilizadas por actores
en personas no actores. La investigación es de diseño no experimental, en la que se
desea comprobar los efectos de una intervención específica, llamada Teatro terapia.
Se ha trabajado con una población de 25 funcionarios de la Dirección de
Administración y Finanzas del Rectorado de la Universidad Nacional del Este. El
análisis de los datos fue realizado de manera cuantitativa, y la discusión de los
resultados fue efectuada cualitativamente, llegando a comprobar la hipótesis sobre
la disminución del estrés laboral en las personas que participaron de la terapia. Se
observó también que algunos ejercicios de contacto físico deben evaluarse para
conseguir un nivel óptimo en el alcance que tiene la terapia.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
iguales situaciones de presión laboral, produjo una reducción del estrés laboral. El
64 % de los participantes resultó con reducción del estrés.
FUNCIONARIOS
36% INFLUYÓ
POSITIVAM
ENTE
64% NO
INFLUYÓ
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Artículos de revistas
MARTÍNEZ MUÑOZ, L.F.; Santos Pastor, M.L. y Casimiro Andujar, A.J. Condición
Física y Salud: un modelo didáctico de sesión para personas mayores. Revista
Internacional de Medicina y Ciencias de la Actividad Física y el Deporte vol. 9 (34)
pp. 140-157. 2009.
SEIRULO, F. Preparación física en deportes de equipo, Curso de Postgrado
Estadística desportiva, Futebolem Revista, N.19. SP – Brasil. 1986.
b) Libros
BOAL, A. Traducción: Merlino Tornini, M.J. Teatro del Oprimido. Juegos para actores
y no actores. Edición ampliada y revisada. Barcelona: Alba Editorial, 2009.
CAMPOY ARANDA, T. J. Metodología de la Investigación Científica. Paraguay.
Editorial Universidad Nacional del Este. Ciudad del Este, 2015.
CORNEJO, S y Brink Levy, L. La representación de las emociones en la
dramaterapia. Argentina: Editorial Médica panamericana, 2003.
DOMÍNGUEZ Toscano. Arteterapia, principios y ámbitos de aplicación. Sevilla: Junta
de Andalucía, 2004.
DUNCAN, Norman. Trabajar con las emociones en arteterapia. Arteterapia - Papeles
de arteterapia y educación artística para la inclusión social, 2007.
LABRADOR, F.J., López Muñoz, M., Cruzado, J.A. Manual de Técnicas de
Modificación y Terapia de Conducta, 3° ed. Madrid: Pirámide, 2000.
MOIX MARTÍNEZ, M. Introducción al Trabajo Social, Capítulos 2 y 3. Madrid:
Trivium, 1991.
SAMPIERI, R, Fernández, C, Baptista, P Metodología de la investigación, 5ta. ed.
México: McGraw Hill, 2010.
VISCARRET Garro, J. Modelos de Intervención en Trabajo Social. Madrid: Alianza
2007.
35º SEURS
1635
ISSN: 1983-6554
c) DISERTACIONES Y TESIS
CARVAJAL MONTOYA, M.Entrenamiento del Actor en el siglo XX. Fundamentos
Etimológicos, Ontológicos, Científicos y Pedagógicos. Tesis Doctoral. Barcelona:
Universidad Autónoma de Barcelona, 2015.
1
Titulação, Unidade, Instituição e e-mail. – formatação: fonte Arial 10, normal, alinhamento justificado.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
OBJETIVO GENERAL
Ejecutar capacitaciones sobre presupuesto Familiar en la Fracción Universitaria -
Barrio San Juan.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1- MARCO TEÓRICO
2- MARCO METODOLÓGICO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
OBJETIVO GENERAL
Ejecutar capacitaciones sobre presupuesto Familiar en la Fracción Universitaria -
Barrio San Juan.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
REFERÊNCIAS
1
Profesor Asistente Cátedra Epidemiología y Ecología. Carrera de Medicina FACISA- UNE
35º SEURS
1646
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
Población accesible
Pobladores de la Comunidad indígena Acaraymi, de la parcialidad Ava
Guaraní que se encuentra asentada a 32 kilómetros de la ciudad de Hernandarias,
departamento de Alto Paraná, Paraguay. Cuenta con 2.800 hectáreas que fueron
compradas por misioneros católicos de la Congregación del Verbo Divino., quienes
posteriormente ceden el terreno a la comunidad
Objetivos de investigación
Generales
Específicos
Establecer la prevalencia de los factores de riesgo para desarrollar
35º SEURS
1648
ISSN: 1983-6554
enfermedades cardiovasculares.
Establecer la prevalencia de la hipertensión, la diabetes, obesidad y
dislipidemias.
Evaluar la composición de la dieta habitual.
Identificar el grado de conocimiento sobre los factores de riesgo de las
enfermedades cardiovasculares (ECV).
Metodología
Diseño: El diseño observacional, no experimental.
Tipo de estudio: Transversal – observacional – descriptivo.
Área de estudio: Miembros de la comunidad indígena Ava Guaraní de la
Colonia Acaray mí.
Población accesible: 150 familias de la etnia Ava Guaraní, de la Colonia
Acaray mí del Distrito de Hernandarias, Departamento de Alto Paraná.
Muestra : 30% del total de la población indígena de la etnia Ava Guaraní,
de la Colonia Acaray mí, mayores de 14 años, de sexo masculino y femenino.
Criterios de inclusión. Todas las personas indígenas mayores de 14 años.
Criterios de exclusión: Todas las personas que se negaron a participar de la
investigación. Personas no indígenas.
Tipo de muestreo: Esta muestra fue seleccionada por azar simple.
Variables: Edad, sexo, escolaridad, ocupación, peso, talla, práctica de ejercicios,
tabaquismo, hábitos alimentarios, consumo de sal, consumo de alcohol, cifras
tensionales, medición de la cifra tensional, pulso, presión arterial , valores de
colesterol , triglicéridos y glicemia.
2 DESENVOLVIMENTO
dirección del Dr. Willian Casartelli incluyó a 1 de cada 2 adultos entre las edades de
30 y 62 años. De los 5.209 participantes originales quienes estuvieron de acuerdo a
participar del examen médico, y la recolección de datos, en forma regular por el
resto de sus vidas 2.500 seguían con vida en 1.985 (2). Entre los factores de riesgo
para ECV identificados positivamente por primera vez estuvieron la hipertensión, el
nivel elevado de colesterol, el tabaquismo de cigarrillos, la obesidad, la diabetes, y el
efecto protector del ejercicio, así como más recientemente los niveles sanguíneos de
triglicéridos, de las lipoproteínas de alta densidad (HDL), de la lipoproteína (A), de
los remanentes de lipoproteínas de alta y baja densidad y la hiper homocisteinemia
(2). Se clasifican en:
Raza
Hipertensión arterial
Una proporción muy sustancial de la enfermedad cardiovascular es
atribuible a la hipertensión. La hipertensión es un factor de riesgo cardiovascular
muy prevalente en el mundo y especialmente abrumador en los países de bajo y
medianos ingresos (12)
La diabetes mellitus y la hipertensión frecuentemente están asociadas,
aumentando así su efecto negativo sobre el sistema cardiaco (12). Si los niveles de
35º SEURS
1653
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Edad Cantidad %
15 20 19 21,8
años
20 a 49 52 59,7
años 15 17,2
50 a y más 1 1,14
Sin datosa
Gráfico 01 – Distribución porcentual por sexo - Comunidad Indigena Acaray mi, Alto
Paraná - Paraguay 2016
Gráfico 02 – Distribucion de habitos de fumar – Comunidad Indigena Acaray mi, Alto Paraná
- Paraguay 2016
Gráfico 4 – Practicas de Actividades fisicas – Comunidad Indigena Acaray mi, Plto paraná -
Paraguay 2016
35º SEURS
1657
ISSN: 1983-6554
Con relación a la práctica de caminata como actividad física, entre el grupo de varones
35,29% si realiza caminata y 64,71 no realiza . Entre el grupo de mujeres 76,27 no realiza
caminata y 23,73% siFuente:
realiza caminata
Datos . Alporinvestigar
recolectados la práctica
investigadores habitual
de FACISA de deportes es más
– UNE. 2016
evidente el grado de sedentarismo.
Con relación a la práctica de caminata como actividad física, entre el grupo de varones
Tabla 02 – Evaluación
35,29% del tipo de
si realiza caminata alimentos
y 64,71 consumidos
no realiza . Entrecomunidad
el grupo deindigena
mujeres 76,27 no realiza
caminata y 23,73% si realiza
Acaraycaminata
mi, Alto. Paraná
Al investigar la práctica
- Paraguay 2016 habitual de deportes es más
evidente el grado de sedentarismo.
consumidos depende mucho de la estación del año y del clima pues la mayor parte de los
alimentos que utilizan para la alimentación son cultivados por los mismos.
Presión Cantidad %
arterial
HTA 6 8,5
PA normal 65 91,5
Los resultados del control de presión arterial a los miembros de la comunidad indígena que
forman parte de este estudio demuestra que en el grupo de mujeres existe 8,5 % (6 mujeres)
con hipertensión arterial, dos de las cuales son menopáusicas.
Presión Cantidad %
arterial
HTA 2 12,5
HT normal 14 87,5
Los resultados del control de presión arterial a los miembros de la comunidad indígena que
forman parte de este estudio demuestra que en el grupo de varones 2(12,5%) presentan
hipertensión arterial
En un estudio realizado a nivel país en el año 2011 en grupos de comunidades
indígenas se encontró la prevalencia de 20%, siendo en las mujeres 22,4%, por lo que
podemos inferir que en esta población la prevalencia es menor
Evaluacion Cantidad %
nutricional
Normal 9 56,2
Sobrepeso 5 29,4
Obesidad I 2 11,7
Evaluación Cantidad %
nutricional
Normal; 39 54,9
Sobrepeso 21 29,5
Obesidad I 8 11,3
Obesidad III 1 1,4
Desnutrición 1 1,4
El examen antropométrico realizado a las mujeres da cuenta que 39 (54,9%) posee IMC
normal; 21 (29,5%) está con sobrepeso ,8 (11,3%) con obesidad I, obesidad III 1 (1,4%) y con
desnutrición I 1(1,4%); . Del total de la muestra del estudio en el grupo de mujeres 30
(42,2%) tienen IMC que representa factor de riesgo para las enfermedades cardiovasculares.
Teniendo en cuenta el resultado del estudio ya citado que fue de 17,3%, el que corresponde a
las mujeres de la comunidad ,42,2% es muy alto.
Nivel en Cantidad %
35º SEURS
1660
ISSN: 1983-6554
sangre
Colesterol 1 20
elevado
Triglicérido 2 40
elevado
Glicemia 0 0
elevada
Nivel en Cantidad %
sangre
Colesterol 0 0
elevado
Triglicérido 4 11
elevado
Glicemia 0 0
Si Conoce Cantidad %
Beneficios del deporte 55 63,2
Efectos del alcohol 52 59,7
Efectos de fumar 62 71,2
Causa de sobrepeso 47 54
Causa de las ECV, HTA,
13 14,9
diabetes
Más del 50 % de las personas identifican los beneficios del deporte, los
efectos del consumo de bebidas alcohólicas, fumar y la causa de sobrepeso
Menos de 20 % de las personas conocen las causas de las enfermedades
cardiovasculares, hipertensión arterial y la diabetes.
Teniendo en cuenta estos datos es importante desarrollar actividades de educación
sanitaria y de promoción de la salud.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
arterial y la diabetes.
Los factores de riesgo de las enfermedades cardiovasculares detectados son la
obesidad, el sedentarismo, el alcoholismo, el hábito de fumar, la hipercolesterolemia y la
hipertigliceridemia, que con su persistencia en el tiempo están condicionando la aparición
de las ECV.
La prevalencia de la hipertensión arterial es escasa y no fue detectado ningún caso
de diabetes.
En la comunidad funciona una Unidad de Salud Familiar (USF) con quienes se
trabaja en forma coordinada para implementar las actividades y obtener datos sobre las
patologías de las personas, además se pueden realizar actividades programadas.
Con el objetivo de modificar los factores de riesgo se pueden implementar
estrategias como la Promoción de la salud que podrá servir para que los indígenas consigan
identificar las múltiples causas de las inequidades existentes en las comunidades indígenas,
con el fin de encontrar las estrategias que ayuden a ir disminuyendo el problema,
complementada con actividades de Educación sanitaria que ayuden a modificar el nivel de
conocimientos sobre el tema .
Para alcanzar una nutrición adecuada deben contar con los alimentos en
cantidad suficiente y constante durante todo el año, por lo que es importante la
capacitación y provisión de insumos para contar con frutas, verduras, cereales,
legumbres y animales de consumo.
Para conseguir cambios que produzcan un impacto deben prestar su colaboración
todas las instituciones relacionadas con la prestación de servicios y las unidades
académicas que conforman la Universidad, por lo que las actividades deberán ser
planificadas e implementadas en forma coordinada para lograr los resultados esperados.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
4. iesgocardiovascular
www.fundaciondelcorazon.com/prevención/prevención/riesgo-
cardiovascular/colesterol.html Acceso en 10 de Setiembre 2014
5. OMS/Enfermedadescardiovasculareswww.who.in/mediacentre/fycifras
Se crearon dos grupos según la zona en donde se inscribieron para los cursos
presenciales que fueron desarrollados en la Facultad Politécnica y en la Facultad de
Ciencias de la Salud de la Universidad Nacional del Este.
Palabras-Claves: alfabetización digital; plataforma, adulto mayor, moodle.
1 INTRODUCCIÓN
Desde el comienzo de nuestras vidas, aprender nos permite
desarrollarnos y vivir en sociedad.
Hoy en los primeros años del siglo XXI, es posible encontrar diferentes
propuestas educativas que buscan cubrir las necesidades de formación que las
personas van requiriendo a lo largo de toda la vida. Si bien han empezado a generar
distintos cambios en el ámbito de la investigación educativa, es preciso reconocer
que durante mucho tiempo las acciones estuvieron a investigar sobre enseñanza y
aprendizaje como proceso que se daba desde la niñez hasta el comienzo de la edad
adulta, por considerar que en esa etapa estaba comprendida la educación.
2 DESARROLLO
Para el desarrollo de la presente investigación se emplearon las siguientes
técnicas para recolectar datos:
Figura 01 – Cuestionario
35º SEURS
1667
ISSN: 1983-6554
Instalación de la Plataforma
Recursos Hardware
- Tarjeta de sonido.
Recursos Software
- Servidor web.
Se utilizó una página web denominada Mil Aulas, la cual ofrece subdominios
con la versión más reciente de Moodle, la posibilidad de crear un sitio y poder
administrarlo con todas las herramientas necesarias que dispone la plataforma
Moodle.
- Un administrador.
- Dos profesores.
- Espaciado doble.
- Alineación a la izquierda
Figura 02 – Temas
35º SEURS
1670
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISIS Y DISCUSIÓN
2
35º SEURS
1673
ISSN: 1983-6554
4 CONCLUSIONES FINALES
general de los ciudadanos; hacer que esta nueva cultura digital llegue al mayor
número de ciudadanos supone un reto importante para el estado y toda la
ciudadanía.
AGRADECIMENTOS
A la Facultad Politécnica y a todos los docentes que de algún modo dejaron
huellas en este proceso que termina con éxito después de tantos años de sacrificios.
A mis tutores Luis Morán y Victor Carballo por el apoyo y por brindarme sus
sabidurías y apoyo durante el desarrollo de este trabajo.
REFERÊNCIAS
RESUMO: O projeto de inclusão digital na APAE visa contribuir com a inclusão digital
para as pessoas com deficiência. Dentre desse contexto de inclusão, uma área qie
vem apresentando um grande crescimento é a área dos games. O Kinect é um
sensor que capta movimentos e interage com os jogos eletrônicos. Desta forma o
Kinect foi escolhido para ser utilizado com os alunos com deficiência, visando
promover o desenvolvimento motor e a autoestima. As atividades foram realizadas
na APAE de Criciúma. Durante as atividades não foram apresentadas evoluções
significativas no que se refere ao desenvolvimento motor dos alunos, porem as
professoras de sala relataram que os alunos se motivaram e melhoraram sua
autoestima.
1 INTRODUÇÃO
1
Professor, Mestre, Ciência da Computação/Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia,
Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC/luciano@unesc.net
2
Professor, Mestre, Ciência da Computação/Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia,
Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC/agb@unesc.net
3
Ciência da Computação, Universidade do Extremo Sul Catarinense-
UNESC/luiznds@hotmail.com
4
Ciência da Computação, Universidade do Extremo Sul Catarinense-
UNESC/daiara.paes@hotmail.com
35º SEURS
1678
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
de um Kinect para o console Xbox, esse equipamento foi adquirido com verba
própria do projeto.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Fonte: do autor
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Unesc – Universidade do Extremo sul Catarinense UNACET – Engenharia Civil professores/as
Monica Elizabeth Daré.
2
35º SEURS
1683
ISSN: 1983-6554
2 METODOLOGIA
3 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
1684
ISSN: 1983-6554
(Fonte: O Autor.)
(Fonte: O Autor.)
(Fonte: O Autor.)
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 EXPERIÊNCIA DE EXTENSÃO
vividas durante esse período de tempo que foi curto porém suficiente para construir
relações sólidas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
por sessão. Até julho de 2017 foram realizados oito encontros cada um seguido de
debate sobre o uso do cinema como ferramenta e fruição na escola. Quatro dos
encontros contaram com a presença de diretores/as dos filmes. Em razão das
alterações do calendário acadêmico 2016, as sessões previstas de 2017 começaram
somente no mês de abril.
2 DESENVOLVIMENTO
adolescentes
e de novos espaços para o cinema brasileiro. Ao colocar o cinema
brasileiro na escola traz uma série de
discussões, entre elas, como a escola e a
comunidade
vãoabsorve-lo, como
instrumentalizar os professores para as
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Abril 2017 Cativas presas pelo coração(2013) - Debate com a diretora Joana Nin
Junho 2017 À margem da imagem( 2003 ) Debate com o diretor Evaldo Mocarzel
Julho 2017 Nós que aqui estamos por vós esperamos (1999) Marcelo Masagão
Agosto 2017 Seleção de Curtas Xetas (2010) Debate com o diretor Fernando Severo
Mato Eles (1986) Sérgio Bianchi.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Milton José. Imagens e Sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez,
1994.
BERGALA, Alain. A internet produziu a morte da própria noção de gosto. In: Página
online A pala de walsh.
(http://www.apaladewalsh.com/2015/11/alain-bergala-a-internet-produziua-morte-d
a-propria-nocao-de-gosto, acessado em 06/12/2015), 2015.
_______. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In:
SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Conhecimento prudente para uma vida
decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004. p.
777-821
www.http://oca.ancine.gov.br/
35º SEURS
1694
ISSN: 1983-6554
RESUMO:
praga.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
a) Catálogos:
2
Autor: Salete Chiamulera
1
Doutora em Música, UNESPAR (Curitiba Campus I EMBAP) salete@saletechiamulera.com
2
Professora do Colegiado do Curso Superior de Composição e Regência, Campus I EMBAP
35º SEURS
1703
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 HAUSMUSIK EM PERSPECTIVA
No dia vinte e seis de março do ano de dois mil e dezessete, como parte
do Projeto Hausmusik Brasil, foi realizado um conjunto de seis recitais em um
único dia em uma mesma família, na cidade de Curitiba. A Tabela 01 apresenta
estes recitais organizados em horários cronológicos inspirados na “Liturgia das
Horas”, prática medieval dos cânticos realizados pelos monges que a cada três
35º SEURS
1706
ISSN: 1983-6554
horas, desde às seis horas da manhã até às seis horas da tarde, paravam suas
atividades e se reuniam para meditar, cantar e louvar a Deus.
Figura 01 – Frente dos Programas – Recital das 10.33 h e 16.33 h
35º SEURS
1707
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFERÊNCIAS
FCC, 2010.
KATER, M. H. The Twisted Muse: musicians and their music in the Third
LOESSER, A. Men, Women and Pianos. New York: Dover Publications, 1954.
35º SEURS
1709
ISSN: 1983-6554
1 2
Consuelo Froehner , Margaret Amaral de Andrade ,
Curitiba I – EMBAP.
1 INTRODUÇÃO
No dia do espetáculo todos trabalham de maneira colaborativa para que tudo ocorra da
maneira panejada. Equipes de pais se responsabilizam pelo lanche que é servido, pelo
auxílio na hora de vestir e maquiar as crianças, na hora de conduzi-las ao palco e com
todo o trabalho que ocorre nas coxias.
3. RELATOS DE PAIS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
1
Doutor em educação. Professor de filosofia e de sociologia da universidade Estadual do Paraná –
Unespar, Campus de União da Vitória.
35º SEURS
1720
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
2.1.3 Pré-universitário
2.2.1 Pré-universitário
O projeto segue o mesmo modelo de 2016, isto é, são aulas semanais que
acontecem no interior da Unespar. Destaca-se que o aluno escolhe, a partir de seu
interesse de formação, as disciplinas que pretende cursar. Elas são ofertadas da
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3.1 Os resultados
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
BENJAMIN, Walter. Teses sobre o conceito de história. In: LÖWY, Michael (Org.).
Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito de
história”. São Paulo: Boitempo, 2005.
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser um membro da
sociedade. In: FORACCI, Marialice M.; MARTINS, José de Souza (Org.). Sociologia
e sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de Janeiro: LTC,
1977.
35º SEURS
1726
ISSN: 1983-6554
1. INTRODUÇÃO
Os resultados da pesquisa de mestrado defendida no PPIFOR (Mestrado
em Formação Docente Interdisciplinar) foram reveladores no que tange ao
despreparo dos profissionais da educação em lhe dar com a diversidade sexual no
espaço escolar. A dissertação de Marcos da Cruz Siqueira Alves intitulada “Nesta
escola não há lugar para bichinhas [...]”: diversidade sexual e homofobia no
ambiente escolar” foi defendida em agosto de 2015. Por meio de questionários
direcionados às equipes escolares das escolas públicas estaduais de Paranavaí, a
própria proposta da investigação possibilitou, por meio da reação dos(as)
convidados(as) a participarem, a sistematização de evidências preocupantes,
2 DESENVOLVIMENTO
As discriminações contra homens e mulheres LGBTT são um construto
social de hierarquização das sexualidades que transformam as demais formas de
35º SEURS
1728
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O projeto de Extensão executado ocorreu em duas fases no período de
12 meses. A primeira foi restrita à participação das entidades envolvidas e dos
participantes selecionados (acadêmicos, mestrandos, professores da rede do ensino
básico). Sob a orientação da coordenadora geral do projeto foram realizadas
reuniões quinzenais com discussões teóricas sobre temáticas ligadas à diversidade
sexual e à homofobia na escola, além das estratégias de ação, tais como a
elaboração da ficha de inscrição através do googledrive as formas de divulgação
junto ao Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, no site da Unespar e
anexação de cartazes nas salas dos professores de escolas municipais e estaduais
de Paranavaí. Do mesmo modo, as reuniões pautaram-se na elaboração das aulas-
módulos do curso de capacitação propriamente dito, cuja carga-horária foi de 20
horas. A segunda parte tratou-se do curso, que ocorreu em cinco manhãs de
sábado: 29/04, 06, 13, 20 e 27/05/2017, das 08:00 às 12:00.
Considerando o perfil dos participantes e as discussões geradas no curso,
foi possível promover uma reflexão aberta acerca da atuação docente em defesa da
diversidade sexual e de gênero na escola. Assim, os diálogos foram encaminhados
com o intuito de capacitar o professor a enfrentar questões que estão presentes na
35º SEURS
1730
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O curso Diversidade sexual na escola: formação de professores para o
enfrentamento da homofobia pautou-se, desde a sua organização até sua aplicação
nas manhãs de sábado, numa abordagem dialógica, a partir da qual dúvidas foram
tiradas e opiniões foram ouvidas e problematizadas. O mesmo propiciou a troca de
35º SEURS
1731
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Fundação Araucária pela concessão de uma bolsa de
estudos através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Unespar.
REFERÊNCIAS
BORRILLO, Daniel. A homofobia. In: LIONÇO, Tatiana; DINIZ, Débora (Orgs.).
Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio. Brasília: Letras Livres: EdUnB,
2009. p. 15-46.
DINIS, Nilson Fernandes. Homofobia e educação: quando a omissão também é
signo de violência. Educar em Revista, Curitiba, n. 39, p. 39-50, jan./abr.
MOSÉ, Viviane. Questões de Gênero nas Escolas. Café Filosófico TV. 2015.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=HRCfJ3EQQCw>. Acesso em:
20 jul. 2015.
OLIVEIRA JÚNIOR, Isaias Batista de. O/A diretor/a não viu, a pedagoga não
ouviu e a professora não quer falar: discursos docentes sobre diversidade sexual,
homofobia e “kit gay”. 2013. 260 f. Dissertação. (Mestrado em Educação) -
Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013.
SIQUEIRA, Marcos da Cruz Alves. “Nesta Escola Não Há Lugar Para Bichinhas
[...]”: Diversidade Sexual e Homofobia No Ambiente Escolar. 2015. 134f.
Dissertação (Mestrado em Ensino). Universidade Estadual Paraná – UNESPAR,
Paranavaí, 2015.
RIOS, Roger Raupp. Homofobia na perspectiva dos direitos humanos e no contexto
dos estudos sobre preconceito e discriminação. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz.
(Org.). Diversidade sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas
escolas. Brasília: MEC/Secad/Unesco, 2009.
TIBURI, Marcia. Como conversar com um fascista. São Paulo: Record, 2015.
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1732
ISSN: 1983-6554
Resumo
O curso de Extensão foi voltado para professores da Rede de Ensino Básico
do Paraná, entre alunos e licenciados em Artes Visuais, com o intuito de
analisar bibliografias sobre a educação inclusiva, debater metodologias, e criar
materiais didáticos que auxiliem o ensino das artes visuais para alunos de
inclusão que possuam baixa visão ou cegueira, como forma de adaptação dos
conteúdos didáticos. Os proponentes levantaram debates sobre tipos de
inclusão e quais as formas de trabalhar essas inclusões em sala de aula,
analisando também, as leis de inclusão e as Diretrizes Curriculares Básicas e
as adaptações necessárias para adequação de conteúdo. O resultado da
proposta de extensão é promover aos seus participantes reflexão sobre a
inclusão e promover a capacitação de professores formados, estimulando o
aprimoramento da sua prática.
Palavras-chave: Inclusão, Ensino de Artes, Metodologia, Cegos
1
Graduação na Licenciatura em Artes Visuais com ênfase em computação
gráfica – UTP 2012
Pós graduação em Práticas pedagógicas e o ensino de arte contemporânea –
UTP 2013
Pós graduação em Docência do ensino superior – FATEC 2015
UNESPAR – CAMPUS I – EMBAP
rafa_guipawlina@hotmail.com
2
Graduação na Licenciatura em Artes Visuais com ênfase em computação
gráfica – UTP 2012
Pós graduação em Práticas pedagógicas e o ensino de arte contemporânea –
UTP 2013
UNESPAR – CAMPUS I – EMBAP
red.rocha@hotmail.com
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1733
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
forma de subsídio da realidade dos jovens, com uso de fontes documentais, assim
como entrevistas com especialistas. Em relação a proposta metodológica da
intervenção extensionista o projeto realiza uma sequência de processos que
envolvem a seleção de candidatos, assim como um plano de ação individual,
cronograma de ações e relatórios da evolução de aprendizado. Durante o processo
de acompanhamento o inscrito recebe material didático, (digital, ou impresso) e
informações de cursos gratuitos para sua formação continuada. Os primeiros
resultados são positivos e demonstram principalmente uma nova forma de pensar o
futuro e o papel da educação para os jovens participantes, principalmente no
interesse e compromisso da educação continuada.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Do total, 84% são responsáveis pela produção ou são trabalhadores familiares que
residem no campo. Outros são assalariados, mesclando a vida na propriedade com
um emprego na cidade. O número de escolas rurais no Brasil, no ano 2000 o país
tinha 117.164 escolas rurais, em 2009, o número caiu para 83.036, uma redução de
29%. No Paraná tendência de fechamento das escolas chega a 44% no mesmo
período. Em 2000 o estado contava com 3.062 estabelecimentos. Em 2009, o
número passou a ser 1.715. Outro problema é que não existem universidades no
campo e assim existe uma lacuna na formação dos jovens que enfrentam o
deslocamento para os centros urbanos, quebrando o vínculo com as propriedades
familiares. Quando a fronteira da propriedade rural é rompida a realidade oferece
trabalho com baixa qualificação e baixa remuneração, gerando um novo ciclo de
pobreza.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
FREIRE, PAULO, Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
RUA, Maria das Graças. Políticas públicas e juventude dos anos 90. Jovens
acontecendo na trilha das políticas públicas, v. 2. Brasília: CNPD, 1998.
1 INTRODUÇÃO
Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem,
que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e
social.
Para Guimarães et. al. (2007), o saneamento associa sistemas
constituídos por uma infraestrutura física e uma estrutura educacional, legal e
institucional, que abrange os seguintes serviços: abastecimento de água às
populações, coleta, tratamento de esgotos sanitários e controle de vetores como
insetos, roedores, moluscos, entre outros.
No Brasil o saneamento básico constitui num grande desafio a ser
alcançado, e necessita de um maior envolvimento da sociedade como um todo. Os
serviços de saneamento devem promover a qualidade de vida da população, bem
como proteger os recursos naturais. Em relação ao saneamento rural, as
dificuldades também são significativas, uma vez que a falta de cuidado pode gerar
problemas com a qualidade da água e o meio ambiente, representando um risco à
saúde das pessoas (TEIXEIRA, 2010).
Sabei (2015), afirma que na área rural os problemas relativos ao
saneamento podem ser ainda maiores, pois a falta de investimentos e de
infraestrutura em saneamento básico em comunidades rurais tem propiciado a
evolução de estudos e pesquisas de métodos alternativos aos convencionais para o
tratamento de esgotos em regiões que não são atendidas por esse serviço.
O saneamento básico nas comunidades rurais brasileiras se apresenta
desestruturado, uma vez que muitas dessas se encontram desprovidas de sistemas
de tratamento eficientes. Quando se fala em saneamento básico no meio rural,
praticamente inexiste o tratamento de esgotos, o problema se torna ainda mais
agravante, pois estes poluentes oriundos de águas da cozinha, lavanderia (águas
cinzas) e banheiros (águas negras) são lançados em fossas negras e sumidouros ou
mesmo, escoam por valas.
O município de Iretama - PR foi selecionado para a pesquisa
considerando o baixo IDH e os problemas enfrentados por agricultores familiares
35º SEURS
1744
ISSN: 1983-6554
quanto à destinação dos efluentes residenciais e por estar localizada sobre áreas de
Neossolo Litólico, dificultando escavações para fossas negras com profundidades
inferiores a 2,5 metros.
Neste contexto, foram implantadas três bacias de evapotranspiração no
ano de 2015 e 2016, monitoradas trimestralmente objetivando a redução de
contaminantes do solo e da água.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Para a implantação da BET é necessário a construção de duas caixas, a
primeira é a séptica, construída em alvenaria, seguindo as NBR 13969 que recebe
os dejetos provenientes dos banheiros (águas negras) e lavanderia (águas cinzas). A
segunda caixa é a bacia de evapotranspiração e instalada na sequência da séptica,
recebendo apenas o material líquido, visto que o material sólido fica retido na
primeira. Esta caixa é escavada na profundidade de 1 metro e dimensionada de
acordo com o número de moradores, ou seja, 2 m2 por habitante (Figura 1).
Fonte – os autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho realizado com famílias de agricultores destina-se no âmbito
educativo no qual os indivíduos constroem valores sociais, atitudes voltadas à
conservação ambiental e melhor qualidade de vida.
A importância do tratamento de esgotos em conjunto a condições
adequadas de saneamento é indispensável para a qualidade ambiental e a
preservação da saúde humana. As bacias de evapotranspiração permitem atender
com tratamento adequado comunidades da zona rural, residências e escolas da
zona urbanas não atendidas por rede coletora de esgoto. Um dos pontos fortes
35º SEURS
1746
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a Unespar- Campus de Campo Mourão e os
agricultores beneficiados pelo sistema de tratamento de esgoto.
REFERÊNCIAS
LEMES, J.L.V.B.; SHIRMER, W.N.; CALDEIRAC, M. V.; KAICKD, T. V.; ABELE, O.;
BÁRBARA, R. R. Tratamento de esgoto por meio de zona de raízes em
comunidade rural. Revista Acadêmica Ciências Agrárias e Ambientais, Curitiba, v.
6, n. 2, p. 169-179, 2008.
ambiental na comunidade rural Colônia Mergulhão, São José dos Pinhais – PR.
Dissertação de Mestrado. UTFPR. Curitiba, 2015.
1Dra. Franciele Mara Lucca Zanardo Bohm, professora do curso de Ciências Biológicas, UNESPAR-
Paranavaí. fzanardobohm@gmail.com
2Dr. Paulo Alfredo Feitoza Bohm, professor do curso de Ciências Biológicas, UNESPAR-Paranavaí
3 Caroline Oenning de Oliveira, bióloga, bolsista recém-formada Programa Universidade sem
Fronteiras, UNESPAR-Paranavaí.
4 Guilherme de Moura Fadel, acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, UNESPAR.
5 Igor Lucas Minson Barbero, acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, UNESPAR.
35º SEURS
1749
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
células cada bandeja. Em cada uma destas células foram adicionadas duas
sementes de hortaliças. As plântulas foram mantidas em condições ideais de
umidade e em temperatura ambiente. Após o décimo dia de semeadura foi realizado
o desbaste, deixando uma planta por célula. Obtidas as hortaliças, estas foram
transferidas para os canteiros definitivos em espaçamento ideal para cada tipo de
hortaliça com a irrigação adequada.
As análises experimentais de germinação das sementes foram realizadas
em estufas incubadoras com a capacidade de 354L e controle de temperatura e
fotoperíodo. O tempo de germinação das sementes em incubadora foi de até 30
dias, com contagem de sementes germinadas a cada 24h. Considera-se a
ocorrência de germinação a protrusão da radícula (Ferreira e Áquila, 2000).
As atividades desenvolvidas na horta foram abertas à comunidade,
grupos de associações de moradores, pequenos produtores de hortaliças, escolas e
demais interessados. As visitas ocorreram mediante o agendamento e a equipe do
projeto auxiliou na construção de novas hortas nas instituições interessadas.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Chorume +
Sibipiruna 76% 98% 97%
Chorume +
Comercial 52% 93% 98%
Fonte: Projeto Hortas Orgânicas
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
*As letras minúsculas sobre os valores referem-se a diferenças ao nível de 1%: a- Sibipiruna, b-
Comercial, c- Sibipiruna + chorume, d- Comercial + chorume.
Fonte: Projeto Hortas Orgânicas
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
De acordo com Amaral (2003) a maioria das doenças na área rural está
relacionada à falta de acesso a água potável, o que pode ser revertido com
pequenas ações que garantam a sanidade da água consumida pela população da
área rural, melhorando assim a qualidade ambiental e da saúde da família que
consome a água da propriedade.
Verifica-se a eficiência do sistema em trabalhos realizados por Villwock
(2012) onde observou-se uma melhoria significativa da qualidade água após a
instauração do sistema, comprovando assim, que através de medidas simples,
podemos melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Segundo Villwock (2015) 100% das nascentes estudadas apresentavam
grande risco ambiental por estarem expostas a fatores contaminantes externos,
cerca de 80% das nascentes apresentavam baixa cobertura vegetal em seu entorno,
o que proporcionava o carreamento de partículas de solos e matéria orgânica para a
área da nascente, além da ausência de proteção sobre os olhos d’água para evitar a
entrada de folhas e insetos e falta de cercas que impedissem a entrada de animais.
De acordo com Villwock (2015) após a instauração do sistema, observou-
se através de análises microbiológicas, ocorreu a redução de contaminantes em
pelo menos três dos quatro parâmetros analisados apresentando melhoria da
35º SEURS
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
No primeiro semestre de 2017 foram realizadas cinco ações educativas tendo
como público alvo profissionais da área de saúde, gestores e acadêmicos e
docentes de cursos da saúde.
O numero de participantes nas oficinas foram em média 100 pessoas, sendo
na maioria agentes comunitários de saúde, enfermeiros e técnicos de enfermagem
ou da vigilância em saúde.
A quantidade de acadêmicos e docentes em cada oficinas atingiu uma média
de 30% dos participantes, percebe-se que apesar da divulgação e algumas vezes o
convite direcionado a eles, não houve interesse dos mesmos na participação em
todas as oficinas, isto pode estar relacionados a algumas características dos
estudantes, por serem a maioria trabalhadores ou estagiários dos serviços de saúde,
e as oficinas acontecerem durante o dia.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Doutora em Geografia Agrária pela USP – Universidade de São Paulo. Coordenadora do
Laboratório de Geografia Humana. Líder do grupo de pesquisa: EGEA – Estudos de Geografia
Agrária. Professora titular do colegiado de Geografia da Unespar – Campus de Campo Mourão.
2
Graduada em Geografia pela Unespar – Campus de Campo Mourão. Cursando pós-
graduação GEOMAE – Geografia, meio ambiente e ensino.
3
Doutora em Geografia Humana pela UEM – Universidade Estadual de Maringá. Professora titular do
colegiado de Geografia da Unespar – Campus de Campo Mourão.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento das atividades de extensão, abrimos uma ampla
gama de possibilidades, sendo que a reflexão teórica conduz a necessidade de
revisão não somente dos referenciais teóricos, mas de aspectos referentes a
instrumentalização prática, sobretudo a vivência e análise da realidade do espaço,
em específico do espaço rural, que detém características exclusivas.
Além disso, levar o conhecimento da universidade ao espaço rural trouxe a
discussão de diferentes conflitos, particularidades e necessidades que foram
detectadas, refletidas e analisadas num sentido de transformação organizativa.
Nessa direção, entendemos de acordo com Paulo Freire (1999) que a educação não
se constitui num processo neutro, portanto, é uma prática social, capaz de romper
ou reforçar o modelo de reprodução do modo capitalista.
Contudo, consideramos que as atividades de extensão realizadas em
propriedades rurais contribuíram para que os agricultores possam implementar
novas técnicas, conhecimentos e tecnologias, assim como, na organização,
planejamento e estruturação do ensino vinculado a pesquisa e extensão. Enfim,
frisamos conforme Oliveira (1999) que o processo de construção de pensamentos
científicos deve ser consistente com a realidade, atendendo a necessidade dos
sujeitos sociais e da produção, bem como da organização, estruturação e
configuração do espaço agrário.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Fundamentos teóricos,
orientações e procedimentos metodológicos para a construção de uma
pedagogia de ATER. Brasília: MDA/SAF, 2010.
1
Prof. Dr. Adalberto Dias Souza, Campo Mourão, Docente da Universidade Estadual do Paraná
(UNESPAR), ad.unespar@gmail.com
2
Jéssica Rodrigues dos Santos, Graduanda em Administração, Campo Mourão, Universidade
Estadual do Paraná UNESPAR, jessicaadm512@gmail.com
3
Rodrigo Monteiro da Silva, Bolsista do Programa Bom Negócio Paraná, Bacharel em Ciências
Econômicas, Campo Mourão, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR),
rodrygomsylva@gmail.com
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
formada por dois coordenadores, três professores da IES que ministraram as aulas
aos alunos, e quatro acadêmicos da UNESPAR que, além de auxiliar na aplicação
dos conteúdos em sala, também colaboraram com diversas atividades, dentre elas,
a formatação dos cursos, como aplicação de questionários, avaliação de satisfação
e desenvolvimento de um banco de dados contendo todas as informações
necessárias dos reabilitando participantes e controles de freqüência, dentre outras.
As aulas foram ministradas duas vezes por semana, oito aulas semanais,
em dois dias alternados, sendo que, quatro aulas semanais foram do curso de
informática básica e quatro aulas do curso de matemática básica, que aconteceram
concomitantemente, totalizando cento e vinte horas finais de curso, dispostas em
quatro meses.
Desse modo, delinearam-se as disciplinas macros que foram aplicadas
aos alunos, com o objetivo de repassar conhecimentos básicos e aplicáveis ao
mundo do trabalho, capacitando-os com a teoria, com vistas à aplicabilidade prática
dos conteúdos aprendidos, sendo: Hardware, Sistema Operacional do Windows,
Microsoft Office, Internet, e-mail, ADP e recadastramento manual, pertencentes ao
módulo de informática básica e, matérias tais como: revolução dos números, adição,
subtração, divisão, multiplicação, razão, proporção e porcentagem, do módulo de
matemática básica.
Pretendeu-se, contudo, após a experiência primária dos referidos cursos,
incluir mais disciplinas aos mesmos, adequando-os cada vez mais às necessidades
encontradas no mundo do trabalho, como vendas, logística básica, atendimento ao
público, dentre outros.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Podemos constatar a complexidade deste estudo à partir do fato que os
segurados do INSS se vêem diante de uma difícil realidade no processo de
reinserção no mundo trabalho. Essa realidade complexa se configura, na grande
maioria das vezes, pela falta de preparo e falta de capacitação profissional para os
postos de serviço que o ambiente de trabalho, altamente exigente, oferece
atualmente. Aliado a isso, se verifica uma tendência dos segurados em desmotivar-
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ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradecemos a Deus pela vida e a saúde, o que nos
proporcionou forças para que, mesmo nos momentos mais difíceis, continuássemos
perseverando.
Agradecemos ao INSS, à Divisão de Extensão e Cultura (DEXC) da
UNESPAR campus Campo Mourão, bem como, ao Centro de Ciências Sociais
Aplicadas (CCSA), representados respectivamente pelos professores Maria D. B.
Alves, João Marcos Borges Avelar e Adalberto Dias Souza, que estão empenhados
nessa empreitada. Por fim, agradecemos a Universidade Estadual do Paraná -
Campus de Campo Mourão que não mede esforços para atender os ideais e
objetivos das pesquisas, subsidiando nossas necessidades e apoiando nosso
trabalho sempre.
REFERÊNCIAS
RESUMO
A leitura é uma prática cultural, que permite ao leitor um crescimento intelectual,
entretenimento, uma maneira de participar ativamente da sociedade e de descobrir
novos mundos e sentidos. O Projeto Dom Caixote é constituído por bibliotecas
comunitárias livres alocadas em diferentes locais do Campus Cedeteg da
Universidade Estadual do Centro-Oeste, objetivando incentivar o hábito da leitura
dos membros da comunidade acadêmica (professores, acadêmicos e agentes
universitários) e dos visitantes (pacientes das clínicas escolas e participantes de
eventos). Os livros e revistas do Projeto são advindos de doações dos membros da
própria comunidade universitária e/ou visitantes, pois busca-se a intensificação da
cultura comunitária, o compartilhamento de leituras e a circulação dos materiais
bibliográficos entre os leitores. Durante a realização desse Projeto foram promovidos
eventos culturais sobre a leitura, como o lançamento do projeto, contação de
histórias e um varal literário.
1
Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos. Professora do Departamento de
Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO.
2
Mestre em Letras pela UNICENTRO. Agente universitária da UNICENTRO, Campus Cedeteg.
3
Agente universitário do Campus Cedeteg da UNICENTRO.
4
Agente universitária do Campus Cedeteg da UNICENTRO.
5
Doutora em Anestesiologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora
do Departamento de Medicina Veterinária da UNICENTRO.
6
Acadêmica do Curso de Arte Educação da UNICENTRO. Assessora de Eventos do Campus
Cedeteg da UNICENTRO.
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ISSN: 1983-6554
1. INTRODUÇÃO
Segundo Jouve (2002) a leitura é uma experiência porque, de uma forma ou
de outra, o texto age sobre o leitor. Assim, algumas leituras exercem influências
concretas e outras servem para o prazer do leitor. Existem sempre, portanto,
variadas dimensões na leitura.
O Projeto Dom Caixote vislumbra a leitura como uma prática cultural
essencial e que deve, portanto, ser incentivada no ambiente acadêmico.
O projeto visa incentivar a leitura pública, comunitária, que é diferente da
leitura do estudioso, comumente realizada no interior de bibliotecas
institucionalmente organizadas. As bibliotecas livres do Projeto estão mais ligadas à
“intensidade da cultura comunitária”, pois “a leitura pública supõe que a biblioteca
saia de seus muros, vá ao encontro dos leitores, com ônibus-bibliotecas, as
bibliotecas circulantes instaladas nos bairros, as bibliotecas nas empresas”
(CHARTIER, 1998, p. 122-123).
O Projeto Dom Caixote é constituído por bibliotecas comunitárias livres,
organizadas em caixotes de madeira reciclados (Figura 1), e alocadas em diferentes
locais do Campus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste, objetivando
incentivar o hábito da leitura dos membros da comunidade acadêmica (professores,
acadêmicos e agentes universitários) e dos visitantes (pacientes das clínicas escolas
e participantes de eventos).
2. DESENVOLVIMENTO
O projeto foi lançado no Campus Cedeteg durante as comemorações do
Aniversário de 21 anos da UNICENTRO, em julho de 2016, e foi intitulado como
Dom Caixote para fazer referência à obra literária Dom Quixote de la Mancha, de
Miguel de Cervantes, clássico da literatura universal, amplamente lido e estudado no
mundo e considerado por muitos como uma grande obra de ficção. Além disso, o
nome do Projeto faz referência ao local onde o material bibliográfico é deixado:
caixotes de madeira reciclados.
No evento de lançamento do projeto foi organizada uma instalação com os
caixotes e material bibliográfico do projeto e ocorreu uma contação de história
(Figura 2).
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO
Observamos, nesse primeiro ano do projeto, que em alguns dos lugares do
Campus Cedeteg a circulação dos livros e revistas foi bem-sucedida, como no Hall
do Bloco da Administração Central e na Clínica Escola de Fisioterapia. Contudo,
muitos livros não retornaram para os caixotes e isso nos chamou a atenção em
relação ao motivo dessa não devolução.
Segundo a 4ª Edição da Revista Retratos da Leitura no Brasil (FAILLA, 2016),
o índice de leitura no Brasil indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano,
sendo que, desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 são lidos por vontade
própria, porém, parte dessas leituras fica incompleta, ou seja, foram lidas apenas
partes/capítulos dos livros. Para a pesquisa referida, é leitor quem leu, inteiro ou em
partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses e a Bíblia é o livro mais lido, em
qualquer nível de escolaridade.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos que o Projeto Dom Caixote é apenas uma gota no oceano dos
avanços necessários em nosso país para a criação de uma sociedade efetivamente
leitora, mas acreditamos que de alguma forma as ações do projeto têm promovido a
disseminação e o fortalecimento da leitura na comunidade acadêmica e visitantes do
Campus Cedeteg da UNICENTRO.
Além disso, sabemos que as políticas públicas de incentivo à leitura são
escassas no Brasil e, por isso, é de suma importância o desenvolvimento de projetos
em prol da prática da leitura e que proporcionem o acesso a livros para pessoas de
diversas idades e níveis de alfabetização, mesmo que movimentando pequenas
comunidades de leitores.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos o apoio da Reitoria, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura,
Diretoria de Cultura e Direção-Geral do Campus Cedeteg da UNICENTRO nas
ações do Projeto Dom Caixote.
REFERÊNCIAS
JOUVE, V. A Leitura. Tradução: Brigitte Hervor. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
INTERVENÇÃO PÚBLICO
RESULTADOS OBTIDOS
REALIZADA ALVO
Acadêmicos - Reconhecimento das possibilidades de
Reflexões sobre a do Serviço atuação do Serviço Social no âmbito dos
Educação Fiscal Social Observatórios.
35º SEURS
1792
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A atividade circense é uma vivência muito boa porque faz parte da cultura
de alguns lugares, e de algumas pessoas, mas que nem todo mundo
vivencia. (Spyros).
Por mais que não sejam movimentos perfeitos ainda, eu consigo repassar
para os meus alunos, então eu posso dizer que tudo que nos é passado no
circo eu aprendi, a técnica de cada um. (Gavrilla)
Todos os projetos tem grande importância para você que vai ser professor,
porque você vai ter a experiência de algo novo para sua vida, para levar até
a escola, para o hospital, ou seja, para todas as idades. (Sunday)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
2 DESENVOLVIMENTO
As características empreendedoras relacionadas aos atributos, como
determinação e dinamismo, possibilitam o surgimento de líderes. Estes indivíduos
motivam equipes, são comprometidos com as ações para vencer obstáculos
(DORNELAS, 2008).
Complementarmente, Mintzberg (2010) destaca que o empreendedor é
carismático, persuasivo, tem bastante energia e usa-as para grandes ambições, é
inquieto e impulsivo. No entanto, irrita-se facilmente, persegue quem não concordar
com suas ideias, necessita de controle, é independente e calculista, aceita riscos
moderados e, por fim, planeja mudar o mundo.
Chiavenato (2007) também identifica algumas particularidades das
pessoas empreendedoras, à necessidade de realização. Estas pessoas estão em
busca de crescimento tanto pessoal, quanto profissional, sendo que assim,
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A análise dos dados se dá, primeiramente, sobre a compreensão da auto
avaliação de cada participante quanto a comprometimento e determinação;
obsessão e oportunidades; tolerância ao risco, ambiguidade e incertezas; motivação
e superação; bem como liderança.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa tem como público participante, seis turmas do Programa
Bom Negócio Paraná do ano de 2017. Sob a perspectiva do empreendedorismo
como um processo por meio do qual, as pessoas buscam oportunidades, o maior
obstáculo é acima de tudo, o enfrentamento de incertezas ambientais.
Não há um padrão das características, ou comportamentos, que definem
um indivíduo como empreendedor. No entanto, Dornelas (2008) confere alguns
traços de personalidade observados na maioria dos empreendedores, criatividade,
comprometimento, motivação, superação e liderança. Diante disso, a análise das
principais características empreendedoras, conforme Dornelas (2008), foi
estruturado um questionário aplicado aos participantes do PBNPR.
Os resultados da pesquisa demonstraram que a maioria dos participantes
do PBNPR julga-se comprometida e determinada. A excelência com a disciplina e a
persistência diante os problemas enfrentados também foram mencionadas
recorrentemente. A motivação e espírito de liderança, características que envolvem a
iniciativa e o humor nas organizações, foram relativamente indicadas pelos
respondentes. Em relação à tolerância ao risco e busca por oportunidades, os
participantes apresentaram certa insegurança, devido às características pessoais e
ao conhecimento em relação às oportunidades específicas de cada segmento de
mercado.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Seti e Unicentro pela oportunidade de aprimorar e
agregar conhecimento acerca da temática empreendedorismo, a qual nos concebe
compreensão teórica e prática da operacionalização de organizações em geral.
Assim como, aos Professores Edson R. Macohon e Carlos A. M. Gonzaga pela
ajuda inconteste na elaboração e orientação deste trabalho.
REFERÊNCIAS
AMCESPAR. Disponível em: <http://www.amcespar.com.br/>. Acesso em: 20 de
julho de 2017.
35º SEURS
1805
ISSN: 1983-6554
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
RESUMO:
No contexto das universidades públicas brasileiras, é crescente a necessidade de
promoção de ações institucionais de formação pedagógica e desenvolvimento
profissional da docência universitária no que respeita à mobilização dos saberes dos
professores tanto em início de carreira como os mais experientes. Diante disso, a
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) propôs o Programa
Institucional de Formação de Professores intitulado ENTREDOCENTES que iniciou
suas ações no ano de 2015 e que volta-se para a promoção de ações contínuas com
vistas à promoção do desenvolvimento pedagógico dos professores universitários
atuantes na universidade, tendo como público alvo os docentes em início de
carreira. O Programa desenvolve e acolhe projetos que tenham como perspectiva o
atendimento das necessidades dos professores universitários durante a sua prática
docente. Uma das ações de extensão desenvolvidas pelo Programa foi a oficina
"Aprimoramento da Voz e da Comunicação do Professor Universitário" em parceria
com o Departamento de Fonoaudiologia da Unicentro – Campus de Irati – PR, com o
objetivo de fornecer subsídios para o desenvolvimento de habilidades vocais e de
comunicação que favoreçam a sua atividade profissional, pois a comunicação
adequada e assertiva pode fazer total diferença na atuação do professor, no
processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, no seu sucesso
profissional. A oficina foi realizada nos meses de outubro e novembro de 2016 (12h)
no Campus de Irati e em abril e maio de 2017 (16h) no Campus Santa Cruz em
Guarapuava. Os professores participantes avaliaram de forma extremamente
satisfatória este trabalho que proporcionou conhecimentos sobre a saúde da voz,
bem como a postura e a comunicação em sala de aula.
1 Doutora em Educação - UNICAMP, Curso de Geografia da Universidade Estadual do Centro
Oeste – Campus de Irati – PR, wanda.pachecosantos@gmail.com
2 Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente - UFPR, Curso de Fonoaudiologia da
Universidade Estadual do Centro Oeste – Campus de Irati – PR, pauladassie@hotmail.com
3 Doutora em Fonaudiologia FOB/USP, Curso de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do
Centro Oeste – Campus de Irati – PR, larisiqueira_4@hotmail.com
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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como nos passou um programa para ser feito antes e depois das aulas”.
(Prof. 2)
Fig.3 – Professores e ministrante na Oficina de Aprimoramento da Voz em
Guarapuava, Campus Santa Cruz, 2017.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
35º SEURS
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao DEFONO/I – Departamento de Fonoaudiologia da
Unicentro – Campus de Irati pela parceria no trabalho e aos professores
participantes da oficina.
REFERÊNCIAS
BEHLAU, M; FEIJÓ, D; MADAZIO, G; REHDER, MI; AZEVEDO, R; FERREIRA, AE.
Voz profissional: aspectos gerais e atuação fonoaudiológica. In: Behlau M. (org)
Voz: O livro do especialista. Vol II . Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 2005.
STEMPLE, J. Management of the professional voice. In: Sataloff RT. Voice Therapy
– Clinical Studies. St. Louis: Mosby, 1993, p.155-171.
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1812
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto extensionista terá como propósito inicial sensibilizar a mulher da
terceira idade para com a arte da consciência corporal a partir dos movimentos da
dança do ventre, e que proporcionará para a mulher da terceira idade a retomada da
autoestima, bem como a legitimação do empoderamento feminino.
As ações ocorrem desde o ano de 2016 em espaços internos da Universidade
Estadual do Centro-Oeste, vinculado a Universidade da Terceira Idade-UNAT,
alocado na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura-PROEC.
Ressalta-se que, inicialmente, constatou-se uma melhora na expressão corporal das
mulheres do projeto, bem como a iniciativa de apresentação em publico, o que lhes
causou primeiramente nervosismos mas que a satisfação ao termino da coreografia,
as fizeram sentir que sua capacidade de desenvoltura e exposição de sua arte fosse
contemplada.
Portanto, não há como realizar nesse momento análises qualitativas substanciais,
pois as coletas das informações estão ocorrendo simultaneamente ao
desenvolvimento das aulas ministradas, e tais análises serão relatadas em uma
posterior disseminação de informações.
REFERÊNCIAS
REIS, A. C. d.. O feminino na dança do ventre: uma análise histórica sob uma
perspectiva de gênero. Divers@ Rev. Elet. Interdisc., Matinhos, v. 1, n. 1, p. 52-67,
jul./dez. 2008. Disponível em: http://www.litoral.ufpr.br/diversa/ed1/Revista
%20Divers@%20n_1%20v_1Reis.pdf> Acesso em: 1 marco de 2017.
VECCHIA, R. D.; RUIZ, T.; BOCCHI, S. C. M.; CORRENTE, J. E.. Qualidade de vida
na terceira idade: um conceito subjetivo. Rev Bras Epidemiol 2005; 8(3): 246-52.
Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v8n3/06.pdf
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ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Introdução
O avanço do processo de urbanização, industrialização e das marcas da
globalização cultural que se expande, padronizando e homogeneizando os
diferentes lugares, despertou o interesse pela temática patrimônio cultural e
SEAA/UNICENTRO/Guarapuava, PR chauresko@unicentro.br
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
ativos, participativos e propositivos. Com ações como essa, entende-se que se abre
uma visão para uma mudança, na concepção sobre o que envolve legislação e
educação patrimonial e quais são as ações e atitudes que a sociedade precisa tomar
para assegurar que os marcos que identificam a história, sejam identificados,
(re)conhecidos e preservados.
Considerações finais
De acordo com o trabalho desenvolvido, pôde-se ter uma noção de como
desenvolver as temáticas e questões que envolvem a legislação e educação
patrimonial. Identificou-se a importância do papel que tem a educação para
preservação do patrimônio. Porém, para que efetivamente ela ocorra, é necessário
que a população saiba da existência e conheça os órgãos competentes que
legislam e guardam os patrimônios das diferentes escalas espaciais, municipal,
estadual e nacional. Todavia, a existência ou criação de órgãos para proteção,
valorização e reconhecimento, se ampara e se apoia na educação patrimonial. Na
medida em que as pessoas reconhecem a importancia desse trabalho, colaboram
para a facilitação destes e ajudam a cuidar dos patrimônios oficialmente
reconhecidos.
Em relação à oficina proposta fica o relato importante dessa experiência
realizada entre acadêmicos e professores, havendo um conjunto de conhecimentos
que foram compartilhados. Deste modo é importante de ressaltar que são diversas
as formas de educação patrimonial, os locais podem ser variados, como em sala de
aula, espaços públicos, atendendo a sociedade geral.
Outra questão que reforça o sentido desta conscientização sobre educação
patrimonial e o que ela provoca nos alunos e na sociedade em geral. Uma
população que valoriza o patrimônio começa a perceber muitos objetos e ações que
antes, passavam despercebidamente.
Por fim, queremos dizer que, a educação patrimonial é necessária e
importante principalmente quando trabalhada com os jovens na atualidade. Essa é
uma das formas de despertar nesses sujeitos a necessidade da valorização do seu
local de convívio e das relações. As leis que envolvem este contexto precisam ser
35º SEURS
1832
ISSN: 1983-6554
Referencias
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
dos agrupamentos étnicos. Outra das importantes funções sociais da família, e que
a ela é delegada pela sociedade, é a preparação para o exercício da cidadania”.
(OSORIO, 1996, p.21)
Segundo Marcelino, Catão & Lima (2009, p. 546), definir adolescência,
portanto, é capturar significações e interpretar a realidade. O adolescente, concebido
como ser psicosociohistórico, expressa, através da linguagem, os componentes
afetivos, históricos e sociais do seu pensamento sobre seu projeto de vida. Mas o
que seria um projeto de vida?
De acordo com Marcelino, Catão & Lima (2009):
por meio de ações e exemplos, à importância dos valores humanos para a formação
do cidadão.
A outra oficina, cujo tema era A valorização cultural dos sujeitos dentro do
Processo de Interação Social: com o objetivo de compreender a importância dos
valores nas relações pessoais e coletivas, tendo como finalidade problematizar com
os alunos a temática valores, conscientizando-os acerca da importância dos valores
nas diversas situações de interação social.
A oficina sobre o tema “Bullying” foi levantada a partir das necessidades
demonstradas pelos alunos, levando em consideração que estão matriculados em
um projeto de jovens.
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a
todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas,
que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos,
causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem
ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma
relação desigual de forças ou poder (CAMARGO, 2015).
O bullying é um fenômeno mundial muito antigo, entretanto passou a ser
objeto de investigação e preocupação a partir da década de 1970. A partir daí foram
realizadas, na Suécia, as primeiras investigações sobre bullying, uma vez que foram
percebidos problemas de violência entre agressor e vítima.
A oficina sobre a Auto estima, teve como objetivo fortalecer os valores e o
amor próprio dos adolescentes para que assim não se voltem para uso do álcool.
A oficina que tratou a respeito das Drogas, surgiu da necessidade de se
falar abertamente sobre os perigos das drogas lícitas, especialmente o álcool, pois
percebeu-se que o uso de drogas lícitas encontra-se cada vez mais próxima da
juventude, muitas vezes atingindo-os na mais tenra idade. Tem s ido comum
encontrar adoles centes bebendo em rodinhas de amizade principalmente nos
eventos festivos da cidade, muitas vezes faltando às aulas para fazer uso do álcool
e há casos em que chegam à instituição de ensino já alcoolizados.
Esta oficina trouxe em seu interior a problematização do uso inadequado
de álcool, seus malefícios para a saúde e a prevenção deste uso. O conteúdo que
abordamos consistiu em estimular a auto estima dos educandos, fortalecer seus
35º SEURS
1837
ISSN: 1983-6554
valores e seu amor próprio para que assim não se voltem para uso do álcool.
A oficina sobre as Redes Sociais, Crimes Virtuais, foram trabalhadas
conteúdos como: Crimes de pedofilia que ocorrem com garotas e garotos que estão
inseridos em redes sociais, bullying, dipweb, entre outros que surgiram durante as
conversas com esses adolescentes.
A metodologia utilizada foi através de: dinâmicas, jogos, teatro, vídeos,
debates e questionamentos para que os adolescentes refletissem sobre os valores.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OSORIO, Luiz Carlos. Família hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
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1 INTRODUÇÃO
Na construção de um computador utiliza-se aproximadamente duas toneladas de
matéria prima. Com o crescimento das vendas de eletroeletrônicos e a rápida
evolução tecnológica têm-se dois problemas: (i) um problema ambiental, pois, os
eletrônicos são constituídos de metais pesados que são descartados no meio
ambiente, e; (ii) falta de matéria prima, com a produção de eletrônicos em alta,
necessita-se de mais matéria prima. Esse problema existe em diversos países
sendo de alcance mundial. Diariamente, milhares de aparelhos e equipamentos
1
Doutora. Docente do Departamento de Computação, SEET, da Universidade Estadual do Centro-Oeste,
UNICENTRO. Email: amdre65@yahoo.com.br
2
Discente de Ciência da Computação, Departamento de Computação, SEET, da Universidade Estadual do
Centro-Oeste, UNICENTRO. E-mail: jgabrieldedeus@gmail.com
3
Discente de Ciência da Computação, Departamento de Computação, SEET, da Universidade Estadual do
Centro-Oeste, UNICENTRO. E-mail: leonardoelnisky@hotmail.com
35º SEURS
1840
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2 DESENVOLVIMENTO
O projeto E-Lixo: reciclagem do Lixo Eletrônico, é um projeto de extensão, vinculado
à Pró-reitoria de Extensão e Cultura e ao Departamento de Ciência da Computação
(UNICENTRO), que teve início em 2011 e utiliza o espaço da universidade para
realizar a triagem e reaproveitamento do Lixo Eletrônico, tendo a comunidade
interna da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, como principal
público-alvo. Assim, o projeto tem por objetivo principal contribuir na solução do
35º SEURS
1841
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Como fator importante na análise do projeto é fundamental destacar a questão das
doações realizadas, pois as mesmas fazem com que possamos verificar que muitas
vezes peças isoladas de um computador são utilizadas para diferentes fins, como
pesquisas, outros projetos ou mesmo para utilização em empresas. Conforme
mostra a Tabela 1.
Tabela 1 – Doações realizadas
Receptor(es) Equipamento/Peças
Polícia Ambiental Carregador de notebook , Caixa de som e
impressora.
SENAI/GUARAPUAVA Computadores, teclados, mouses, fontes
cabos de força, caixas de som Computadores
completos.
Aluno Computação/UNICENTRO Monitores, fonte, HD de 500Gb, Cabo e
Memória RAM, Mouse USB, placa mãe e
Memória RAM e cabos flop, computadores
completos, cabo de alimentação, teclado.
Aluno da Campo Real HD’s de 80 Gb.
Aluno Matemática/UNICENTRO Placa mãe de Notebook, computadores,
Placa de Vídeo, HD, Placa mãe, Gabinetes,
fontes, Memória RAM.
Professor Carneiro Martins Fontes, teclados, mouses, Placa de Vídeo,
Placa de Memória, Placa mãe.
Professores de Computação Impressoras.
Aluno Física –PET-Física/UNICENTRO HD’s.
Defensoria Pública do Estado do Paraná 5 CPU’s com teclado, Mouse/Cabos e 18 HD’s.
4 CONSIDERAERAÇÕES FINAIS
O descarte consciente do Lixo Eletrônico, através de uma empresa especializada ou
de iniciativas como o projeto E-lixo é de extrema importância, visto os problemas
que esses materiais podem causar, se descartados equivocadamente. Observa-se
que o descarte correto do E-lixo é crucial para o meio ambiente e consequentemente
para a saúde humana.
Em meio a este cenário, o projeto E-Lixo: reciclagem do Lixo Eletrônico
busca unir Universidade e comunidade em um mesmo foco: a conscientização e a
prática em relação ao tratamento dos chamados Lixos Eletrônicos, apresentando-se
assim como uma alternativa para tentar suprir a carência de iniciativas.
Além disso o E-lixo contribui também para o treinamento dos acadêmicos
do curso de Ciência da Computação na manutenção de computadores,
complementando assim a formação oferecida pelo curso.
REFERÊNCIAS
CALVÃO, Alexandre Mondaini, ROSE, Daniel E. RIBEIRO, Débora de Sousa,
D'ALMEIDA, Mário H. B. ALMEIDA, Renato Lima, LIMA, Rosângela Lopes O lixo
computacional na Sociedade contemporânea. 2009. In: I ENINED – Encontro
Nacional de Informática e Educação. Disponível em:
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ISSN: 1983-6554
http://www.inf.unioeste.br/enined/2009/anais/enined/A29.pdf.Acesso em 25 de julho
de 2017.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor, Departamento de Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste, sjadoski@uol.com.br.
2
Especialista em Gestão e Educação Ambiental, Universidade Estadual do Centro-Oeste.
3
Graduada em Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste.
4
Graduanda em Agronomia, Universidade Estadual do Centro-Oeste.
35º SEURS
1846
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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35º SEURS
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
GORGATTI, M. G.; BÖHME M. T. S. Atividade física e a lesão medular. In: Gorgatti MG,
Costa RF. Editores. Atividade física adaptada. Barueri, São Paulo: Manole; 2005.
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1 INTRODUÇÃO
O consumo de frutas tropicais vem aumentando nos últimos tempos,
devido aos potenciais benefícios à saúde já comprovados (WU et al., 2013). Dentre
nutridai@gmail.
2Curso de Nutrição, Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).
3Curso de Farmácia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
4Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
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2 DESENVOLVIMENTO
Para o desenvolvimento da farinha, inicialmente 21 kg de jabuticabas
foram higienizadas e sanitizadas. A polpa foi extraída manualmente e obteve um
rendimento de 5 kg. Em seguida, foi seca em estufa (Pardal®, Brasil) com circulação
de ar (65 °C) por 72 horas. Posteriormente, foi triturada em liquidificador doméstico
(Britânia®, Brasil) e passada em peneira com abertura de 32 mesh/Tyler (Bertel ®,
Brasil) até a obtenção da FJ, que obteve rendimento de 2 kg.
35º SEURS
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comparação de médias foi realizada pelo teste de médias de Tukey, avaliadas com
nível de 5% de significância.
Visando melhorar os hábitos alimentares, as crianças receberam
educação nutricional referente aos 10 passos para a alimentação saudável (BRASIL,
2006). Também, sobre a importância dos hábitos saudáveis para o crescimento e
desenvolvimento adequado durante a infância, por meio de uma série de slides
apresentados com auxílio de recurso audiovisual (datashow). Como atividade de
fixação, foi elaborado um lembrete com imã para ser colocado na geladeira da
residência das crianças sobre alimentação saudável.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Por meio da Tabela 1 verificam-se os resultados da avaliação sensorial do
alfajor padrão e adicionados de FJ.
Esses resultados são justificáveis uma vez que todas as formulações de alfajores
apresentavam uma camada de cobertura, o que mascarou o aroma, formado por
compostos voláteis como terpenos, álcoois e ácidos orgânicos (WU et al., 2013) e a
coloração arroxeada das jabuticabas, conferida pela presença de antocianinas (0,32
g.kg-1) na fruta (ABE et al., 2011). Maiores notas para o sabor foram observadas em
F1, F2 e F3 (p<0,05), em relação à F4 e F5. Para a textura verificou-se maiores
notas para F1 e F2, comparadas à F4 e F5 e para F1, F2 e F3 em relação à F4 e F5.
Na avaliação da aceitação global e da intenção de compra, houve maior
aceitabilidade (p<0,05) para F1 em relação à F4 e F5 e para F2 e F3 comparadas à
F5. Assim, demonstra-se que maiores teores de adição de FJ promoveram uma
redução na aceitação dos alfajores, concordando com a literatura (APPELT et al.,
2015). De acordo com Abe et al. (2011), a presença de taninos na jabuticaba,
especificamente os galotaninos (4,6 g.kg-1) e os elagitaninos (3,11 g.kg-1), conferem
um sabor adstringente ao fruto. Isso pode reduzir a aceitabilidade dos produtos pelas
crianças, já que esse público apresenta preferência por alimentos mais doces
(MENNELLA; BOBOWSKI, 2015).
Segundo Teixeira et al. (1987), IA’s acima de 70% classificam o produto
com boa aceitação sensorial. Considerando esse aspecto, com exceção de F5,
todas as amostras demonstram boa aceitabilidade para a adição da FJ em alfajores.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um nível de adição de até 34% de FJ foi bem aceito pelos provadores,
obtendo-se aceitação sensorial semelhante ao produto padrão. Assim, a FJ pode ser
considerada um potencial ingrediente para adição em alfajores e similares, visando
oferecer ao público infantil um produto com um perfil nutricional mais favorável.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Fundação Araucária de Apoio ao
Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná pela bolsa
concedida (Programa Institucional de Apoio a Inclusão Social, Pesquisa e Extensão
Universitária).
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ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
ABE, L.T. et al. Potential dietary sources of ellagic acid and other antioxidants among
fruits consumed in Brazil: Jabuticaba (Myrciariajaboticaba (Vell.) Berg). Journal of
the Science of Food and Agriculture, Oxford, v.92, n.8, p.1679-1687, 2011.
APPELT, P. et al. Development and characterization of cereal bars made with flour of
jabuticaba peel and okara. Acta Scientiarum. Technology, Maringá, v.37, n.1,
p.117, 2015.
TEIXEIRA, E.; MEINERT, E.; BARBETTA, P.A. Análise sensorial dos alimentos.
Florianópolis: UFSC, 1987.
WU, S.B. et al. Phytochemistry and health benefits of jaboticaba, an emerging fruit
crop from Brazil. Food Research International, Essex, v.54, n.1, p.148-159, 2013.
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ISSN: 1983-6554
1
Mestre, Irati, Unicentro –elietigoveia27@hotmail.com
2
Irati, Unicentro
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1 INTRODUÇÃO
Desta forma, Huberman (1986), descreve que as feiras são uma forma
milenar de oportunizar a troca, e permitir condições populares de socialização de
produtos, bens e serviços em espaços públicos e democráticos. Ainda para
Huberman (1986), as feiras viabilizam a ação de artesãos, pequenos agricultores,
artistas populares, músicos e trabalhadores informais que não teriam visibilidade em
ambientes convencionais e homogêneos. Para Santos (2001), a extensão
universitária também tem o papel de contribuir para a distribuição de renda, dar
visibilidade às manifestações, e prover espaços para estas, além da inserção social.
Contudo, as feiras não possuem lojas físicas, suas negociações ocorrem em
espaços improvisados, no entanto, estratégicos (COLLA et al., 2007).
De acordo com Ribeiro et al. (2005, p.7), muitos homens vão à feira por
lazer, “para comer pastel, ver amigos e conversar fiado”. As feiras são mais que
pontos de comercialização da produção familiar”, sendo, também, um espaço
público para circulação de alimentos, bens, pessoas e culturas”. Além das feiras
proporcionarem acesso a produtos únicos, fabricados de forma artesanal, propiciam
também ótimas relações entre os próprios comerciantes.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
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1866
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35º SEURS
1867
ISSN: 1983-6554
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos relatos dos feirantes, foi possível identificar que não somente
para eles a feira é importante, mas para toda a comunidade acadêmica, que de uma
forma ou de outra usufrui dos benefícios deste projeto.
35º SEURS
1868
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
COLLA, C.; STADUTO, J.A.R.S.; JÚNIOR, W.F.da R.; RINALDI, R.N.A Escolha da
feira livre como canal de distribuição para produtos da Agricultura Familiar de
Cascavel - PR. In: CONGRESSO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL -
SOBER, 45, 2007, Londrina: Anais... Londrina: SOBER, 2007.
SANTOS, M., Território e Sociedade. 2. Ed. São Paulo: Ed. Fundação Perseu
Abramo, 2000
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. São Paulo: Saraiva, 2001.
RIBEIRO, E.M.; CASTRO, B.S. de; SILVESTRE, L.H.; CALIXTO, J.S.; ARAÚJO,
D.P.; GALIZONI, F.M.; AYRES, E.B. Programa de apoio às feiras e à agricultura
familiar no Jequitinhonha mineiro. Agriculturas, v. 2, n. 2, jun. 2005.
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ISSN: 1983-6554
1
Doutora em Comunicação e Semiótica. Professora e pesquisadora da Universidade Federal da
Integração Latino-Americana – UNILA; Instituto Latino-Americano de Artes, Cultura e História
(ILAACH) e do Mestrado Interdisciplinar em Estudos Latino Americanos (IELA). E-mail:
ines.amarante@unila.edu.br
2
Idem.
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1870
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTO DA AÇÃO
A ação se desenvolve no Colégio Estadual Dom Pedro II, em Foz do Iguaçu, com 20
adolescentes entre 13 e 15 anos de idade. O objetivo principal é a capacitação e o
fortalecimento de núcleos coletivos de produção cultural e educativa sonora na
comunidade, numa parceria com a rádio comunitária local e apoio de artistas. Para
tanto, prepara uma equipe de radioatores para atuar em projetos radiofônicos
dramatizados. Os objetivos específicos são: - oferecer aos participantes
conhecimentos básicos sobre a construção dramática (o radioteatro popular); -
promover um melhor conhecimento da realidade comunitária através do trabalho
realizado no rádio alternativo, bem como a autonomia de produção de materiais de
boa qualidade; - contribuir na divulgação midiática (podcasts), de conteúdos no meio
digital (online) a partir de acervo cultural da tríplice fronteira (contos, lendas,
narrativas de episódios históricos etc.), valorizando a diversidade sociocultural de
cada grupo; - melhorar a organização de ideias e a capacidade de expressão
individual dos participantes para que possam criar e adaptar narrativas sob forma de
radioteatro, radionovela ou mini-séries. Os envolvidos no projeto estão sendo
assessorados para o uso do rádio como instrumento educativo e criativo, estreitando
os laços entre a escola e a comunidade e valorizando o contexto histórico latino-
americano no que diz respeito às diferenças socioculturais (o rádio atuando como
mediador entre a cultura acadêmica e a comunitária).
35º SEURS
1873
ISSN: 1983-6554
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
²
Autores: Michele Dacas¹, Sigrid Beatriz Varanis Ortega
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
podem ocorrer no âmbito das reuniões para produção da revista, partindo de texto
teórico específico. No entanto, todas devem estar em consonância com o trabalho
realizado. Ou seja, devem servir para sanar dúvidas, estimular a produção, descobrir
outros pontos de vista e criar conhecimento. Dessa maneira, são discutidos
conceitos relativos à produção de material de comunicação, ou de problemáticas
relativas à cultura alicerçadas em conceitos de autores latino-americanos na prática
inerente ao entorno social do projeto.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
d) New concepts and territories in Latino America, Adilson Cabral, César Bolaño,
Denize Araujo, Frnenaod Andacht, Fernando Paulino
35º SEURS
1883
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
e o estado de presença, atentos ao presente. Como resultado poético, neste ano foi
criado o espetáculo “Aurora da Minha vida”, baseado no texto do brasileiro Naum
Alves de Souza. Nossa proposta dialogava com a situação política das escolas
ocupadas no país.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
1 INTRODUÇÃO
O Tekoha Guasu é um projeto de extensão da Unila, criado em 2014, que
desenvolve ações de educação patrimonial na educação básica da rede pública.
Seus dois principais eixos de atuação são: formação básica sobre patrimônio
histórico e valorização e preservação do patrimônio cultural escolar. No primeiro
eixo, questões conceituais são debatidas através de oficinas com os estudantes,
ressaltando a importância dos bens culturais na construção da memória tanto
individual quanto coletiva na sociedade, e suas interseções com uma cidadania
cosmopolita mais ampla.
No segundo eixo, simultaneamente às oficinas, os testemunhos materiais
1
Bacharel e Licenciado em História (UFF), Mestre em Museologia e Patrimônio (UNIRIO/MAST),
Técnico em Assuntos Educacionais (ILAESP/UNILA), Docente (UNIAMÉRICA)
pedro.oliveira@unila.edu.br
2
Graduanda em Licenciatura de História (UNILA), Bolsista PROBEX,
mmn.andrade.2016@aluno.unila.edu.br
35º SEURS
1895
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3
Materia da RPC: Disponível em: http://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/paranatv-2edicao/videos/t/foz-do-
iguacu/v/projeto-resgata-historia-de-colegio-estadual/4103879/ Acesso em: julho de 2017
35º SEURS
1896
ISSN: 1983-6554
Fonte: Os autores
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4
Graduanda em Arquitetura (UNILA), bolsista PROBEX.
5
Matéria Caminhos do Oeste. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=f4FKKhiaV30
Acesso em: Julho de 2017
35º SEURS
1897
ISSN: 1983-6554
Para Alves e Reis (2013, p.337), os museus escolares, espalhados por todo o
Brasil, “são museus pequenos que, em sua maioria, funcionam em espaços
reduzidos e cuja constituição, trajetória e características ainda carecem de estudos
por parte da Museologia e da História da Educação”. Museus escolares apresentam
pressupostos comuns aos dos museus comunitários (VARRINE, 1995, p.19), e seu
papel enquanto agente incomparável da educação permanente da comunidade
baliza-se na Carta de Santiago de 1972. O conceito de musealização utilizado no
projeto é o da valorização de objetos (CURY, 1999, p.50, apud SANTOS; LARSEN,
2013, p.216), “incluindo um conjunto de fatores e de procedimentos (inventário,
pesquisa histórica e agregação de valor) que possibilitam que os objetos materiais,
que resistiram ao tempo e que foram separados ao longo da história da escola”
(SANTOS; LARSEN, 2013, p.216), sejam expostos ao público.
35º SEURS
1898
ISSN: 1983-6554
Fonte: Os autores
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A discussão em torno do museu escolar deve estar ancorada com uma gama
de atividades pedagógicas a serem desenvolvidas tanto no âmbito geral da escola
quanto no âmbito das disciplinas. O próximo desafio do projeto é realizar cursos de
formação continuada de docentes em didática patrimonial, sobre como trabalhar
com espaços de memória através de diferentes matérias escolares. A carga horária
do curso deverá ser superior à demandada para progressão no plano de carreira dos
servidores do estado do Paraná (20h).
A Campanha pelo Tombamento do Marco das Três Fronteiras também é uma
forma de mensurar a vontade popular pela demanda pleiteada, pois apenar será
6
Graduanda em Licenciatura de História (UNIAMÉRICA)
7
Graduando em Licenciatura de História (UNIAMÉRICA)
35º SEURS
1899
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a toda equipe pedagógica do Colégio Estadual Bartolomeu
Mitre, à Faculdade União das Américase ao PROBEX.
REFERÊNCIAS
ALVES, Vânia Maria Siqueira; REIS, Maria Amélia Gomes de Souza. Museus
Escolares no Brasil e o desejo de memória. In: GRANATO, Marcus; SCHEINER,
Tereza (Org). IV SIAM. Anais, vol. 2. Rio de Janeiro: MAST/UNIRIO, 2013.
Educação
RESUMO
diálogos que procurou se levar a cabo este projeto de extensão, onde se obteve
significativas trocas de informação entre discentes e docentes de diferentes
instituições e a comunidade externa, conseguindo iniciar e proporcionar debates
sobre temas importantes para a universidade e, ao mesmo tempo, impulsionar
processos para a construção de um melhor ambiente universitário.
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Com tudo o que foi apresentado até o momento se constata que esta
ação de extensão, se propôs e se propõe a ajudar, através de uma análise
acadêmica, com a discussão e difusão das problemáticas sociais, políticas e
econômicas da América-Latina Contemporânea, a fundamentar as relações
internacionais e políticas públicas condizentes a nível nacional e inter-regional que
permitam uma contestação positiva aos anseios da população da região da tríplice
fronteia, que está em torno da UNILA.
ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 INTRODUÇÃO
1
Professora doutora, ILAACH, UNILA, fpaolasmai@gmail.com
2
Graduanda em Letras – Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, ILAACH, UNILA.
35º SEURS
1907
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3
Português Brasileiro
35º SEURS
1908
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Tabela 01
Nacionalidades com 5 Nacionalidades com
estudantes ou mais menos de 5 estudantes
35º SEURS
1909
ISSN: 1983-6554
Argentina Bolívia
Colômbia Cuba
Haiti El Salvador
Paraguai França
Irã
Jamaica
Líbano
México
Peru
República Democrática do Congo
Venezuela
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola,
1999.
1 INTRODUCCIÓN
El proyecto de extensión Viviendo Libros Latinoamericanos en la Triple
Frontera empezó a ser ejecutado en el segundo semestre del año 2014, en esta
primera ocasión el proyecto desarrolló el mapeo de las escuelas municipales,
1
Proyecto financiado por el CNPQ – Universal no. 425119/2016-5, Pró- Reitoria de extensión y Pró-
reitoria de investigación y pos graduación de la UNILA
2
Docente/investigadora, ILAACH, Universidad de Integración Latinoamericana (UNILA)
mariana.cortez@unila.edu.br.
3
Estudiante de Antropología y diversidad cultural latinoamericana /ILAACH, Universidad Federal de
Integración Latinoamericana (UNILA).
35º SEURS
1913
ISSN: 1983-6554
Argentina y Brasil, los cuales también serán tenidos en cuenta para la escuela
paraguaya. La selección de estos dos criterios parte de las reflexiones realizadas por
Riquelme y Munita (2011) los cuales destacan que el papel del mediador en este
caso el profesor, sea un proceso de afectividad en el que la lectura sea “un lugar
acogedor y gratificante” (Riquelme y Munita 2011, p.273). También sostiene nuestras
reflexiones, la idea de que “la biblioteca de la escuela debe ser promotora de la
lectura más que un complemento didáctico” (Petit 2009, p. 269).
Es por tanto que para obtener la respuesta a estos dos criterios nos
basamos en tres preguntas las cuales son: usted acostumbra a leer libros de
literatura? qué tipo de género literario le gusta? y Cuál es la biblioteca ideal para
usted?
Cuando realizábamos la entrevista con el coordinador del plantel
educativo, le preguntamos sobre cuál tipo de lectura le gusta más?. La respuesta
fue la siguiente: “yo soy del paraguayo que tampoco lee mucho, pero si me gusta
leer más bien leo yo diario, literatura casi no me gusta, pero si ya leí el libro de
Augusto Roa Bastos pero no soy un amante de la lectura me falta pulir esa parte de
la lectura, eh con el tiempo digo yo que me falta ese incentivo para leer” (Director).
En esta primera parte el coordinador se muestra como un lector poco
frecuente para la literatura, pero activo para otras temáticas como la información de
los diarios. Sin embargo, él argumenta que es por falta de incentivo. Por otra parte
el ideal de biblioteca según él está basado en el acervo.
“Bueno donde haya bastante espacio, bastantes libros, pero como te dije
libros visibles que ellos puedan mirar y ver y leer. A mí me gustaría que sea así una
biblioteca, una biblioteca con unas mesas amplias, con unos muebles donde
podamos colocar los libros, estantes así donde se puedan ver. A mí me gustaría así
verdad”. (Director)
En esta parte cabe resaltar la importancia de la visibilidad y alcance de los
libros para los estudiantes, y en donde el lugar sea un espacio con adecuaciones
físicas, para poder estimular el hábito de la lectura. Por último cabe anexar que la
escuela ya cuenta con biblioteca escolar.
35º SEURS
1915
ISSN: 1983-6554
3 ANALISIS Y DISCUSIÓN
En esta parte, centraremos en la recolección de datos bibliográficos de la
escuela 2979 “San Agustín” , la cual se llevó a cabo en el segundo semestre del año
2016, donde se obtuvo el resultado de 270 títulos y un total de 308 ejemplares. La
elaboración de los gráficos se realizó bajo el margen del número de títulos que se
tiene, de allí se partió a la clasificación por títulos con más de un ejemplar,
continente o nacionalidad, edad, género literario e idioma; toda esta información se
obtiene de las fichas bibliográficas de cada libro recolectado.
Por otra parte, cabe resaltar que muchas de las fichas bibliográficas en
algunas ocasiones no tenían la información completa, es por tanto que muchos de
los gráficos tienen la variable sin especificación.
Los siguientes gráficos a ser presentados van a ser centrados a la
cantidad de títulos y ejemplares y la división por continentes.
308
270
Titulos Ejemplares
Porcentaje Cantidad
Total 100%
270
Sin especificaciòn 8%
22
Norteamerica 4%
10
Latinoamerica 54%
147
Europa 31%
84
Asia y Africa 3%
7
4 CONSIDERACIONES FINALES
El trabajo realizado hasta ahora en la escuela “San Agustín” nos muestra
que hay un gran interés a la promoción de la lectura y la importancia de la biblioteca
escolar como espacio de acercamiento del niño y adolescente con el libro.
Sabemos que el papel que podemos cumplir nosotros como proyecto de
extensión es generar un conocimiento mutuo entre la comunidad educativa y la
universidad, en lo que tiene que ver con la promoción de la lectura. Por otra parte,
también junto con la comunidad, podemos elaboran planes de biblioteca, que se
acerque al niño a la cultura literaria y que lo haga sentir que hace parte al espacio,
para esto van a ser necesarias actividades que muestren cómo funciona la biblioteca
y sobre la importancia de los libros en este espacio.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
RESUMO:
O projeto de extensão "Entendendo os Fenômenos da Natureza” é vinculado aos
cursos de graduação em Geografia (Bacharelado e Licenciatura) da Universidade
Federal da Integração Latino-Americana – Unila, e desenvolvido em parceria com o
Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, localizado no Parque Tecnológico
Itaipu (PTI), município de Foz do Iguaçu. Tem como principal objetivo o
esclarecimento de conceitos relacionados à atmosfera terrestre e suas dinâmicas,
em especial a desmistificação da teoria do aquecimento global antrópico. A
metodologia utilizada no projeto está baseada na Pedagogia Histórico-Crítica,
segundo a qual, o conhecimento se origina e é construído a partir da prática social
dos homens. Os impactos positivos do projeto consistem, entre outros aspectos, em
proporcionar aos bolsistas uma formação acadêmica complementar e, à comunidade
envolvida um olhar crítico a partir da percepção da existência de interesses políticos
e financeiros velados e de um melhor entendimento das dinâmicas naturais do
planeta Terra.
1
Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Instituto Latino-Americano de Infraestrutura,
Tecnologia e Território. Curso de graduação em Geografia (Bacharelado e Licenciatura). Titulação:
doutorado. Email: marcia.scheer@unila.edu.br
2
Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Instituto Latino-Americano de Infraestrutura,
Tecnologia e Território. Curso de graduação em Geografia (Bacharelado e Licenciatura). Titulação:
doutorado.
3
Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Instituto Latino-Americano de Infraestrutura,
Tecnologia e Território. Curso de graduação em Geografia (Bacharelado e Licenciatura). Titulação:
doutorado.
35º SEURS
1919
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
35º SEURS
1921
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1
Compõem a equipe da Ação de Extensão os estudantes: Adrielle Saldanha Clive, Erika Marques de
Sá, Fernando Calegari, Gabriel do Vale, Jazmin M Belén Reguera Rodriguez, Joyce Penagos
Mendez, Kimberly, Letyza Reis Lima da Silva, Maria da Conceição, Mishel Ibañez,Paulo Fernando
Sousa Junior, Paulo Lucas Capelini Frisso, Virginia Westing, Shirley Barros Felippe, Alvaro Bladimir
Suarez Cacuango, Edilene Arlt da Silva Martins, Giulia Gabriela Alves Ramos, Jeferson Lima
Barbosa. Colaboradores eventuais: Anakelli Gonçalves de Carvalho, Angela Vieira Rodrigues,André
Felipe Delfino dos Reis Sabino, Dhenifer Letícia Bezarra de Paula. Ex-integrantes: Hellio César
Fernandes Marques, Araceli Judith Arce, Juan Orgáz, João Paulo Angeli, Andrey Lourenço Garcia e
Rafaela Coelho Barbosa De Jesus. Técnicos em Assuntos Educacionais: Sandra Narita e Fábio
Dozza. E como professora colaboradora externa a docente Dra. Eliane do Nascimento da
UNIOESTE.
2
Historiadora, doutora em História das Relações Internacionais, Instituto Latinoamericano de
Economia, Sociedade e Política, Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA),
suellen.oliveira@unila.edu.br.
3
Bióloga, doutora em Educação, Instituto Latinoamericano de Economia, Sociedade e Política,
Universidade Federal da Integração Latinoamericana (UNILA), luciana.ribeiro@unila.edu.br.
35º SEURS
1925
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
necessárias.
Como produtos, o Observatório Ambiental fornece relatórios e modelos
estatísticos, com a finalidade de monitorar o campo do político em função
necessidade de viabilidade das políticas ambientais. Como parte de sua missão, o
Observatório tem sido um instrumento de ação política que promove a gestão
eficiente dos temas que observa.
A disponibilização e a utilização do conhecimento técnico da universidade
para a promoção de políticas públicas ambientais na cidade divulgou as pesquisas e
os pesquisadores da UNILA na região, como também provocou a necessidade de
projetos de pesquisas que não estavam sendo desenvolvidos.
Como o Meio Ambiente é um fato social total (MAUSS, 2003), a pesquisa, o
ensino e a extensão exigem perfis de atores interdisciplinares. Mas sobretudo,
fazendo pesquisa juntos. No entanto, como os projetos de pesquisa gerados pelo
Observatório Ambiental estão sendo fabricados para atender à demanda da ação
extensionista, isso exige da universidade a integração de vários campos de
conhecimentos de modo que estudantes e professores atuem de maneira
interdisciplinar.
Portanto, as atividades desenvolvidas pelo Observatório Ambiental promovem
a articulação da missão da universidade com a região da fronteira trinacional, porque
as ações de extensão geraram projetos de pesquisa e Ensino que atendem à
demanda social da região e participa de modo colaborativo com o público alvo dos
projetos, porque é um conhecimento produzido não para as pessoas, mas com as
pessoas das cidades que compõem a região trinacional. Visto que tudo que a cidade
de Foz do Iguaçu implanta necessita de cooperação com Ciudad del Leste e Puerto
Iguazu.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
para alguns dos problemas mais comuns. As figuras abaixo apresentam as fases do
quarteamento:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
35º SEURS
1933
ISSN: 1983-6554
MAUSS, Marcel. Ensaio Sobre a Dádiva. São Paulo: Cosac Naif, 2003.
RESUMO: Diariamente são descartados litros e litros de óleo doméstico usado, uma
parte desse descarte se dá em latas de lixo, rede de esgoto, poucos são aqueles
que reservam esse tipo de material para reciclagem, uma parte é por não saber
como tratar os resíduos contidos em seu meio. O projeto de preparação de sabão
com propriedades fitoterápicas têm por objetivo dar um destino ao descarte desse
óleo residual doméstico, promovendo a interação da comunidade local da região da
Vila C a fazer desde a parte do tratamento de resíduo do óleo até a mistura de
outros reagentes para a produção de um sabão que possa ser utilizável para limpeza
de animais de estimação e de utensílios domésticos. Para a preparação deste
material é considerado o fácil acesso aos reagentes envolvidos como a soda
cáustica, a qual ainda é comercialmente vendida em mercearias locais e acesso às
plantas medicinais que já tem suas propriedades conhecidas, como no caso a erva
baleeira e calêndula, também é realizado junto a comunidade, oficinas informando
sobre os perigos em manipular produtos químicos, como agir em caso de acidentes
durante o manuseio, a quem é indicado a fazer esse tipo de tratamento e como
preparar o produto.
_______________________________
1 Doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina, atualmente professor
adjunto de Química, na área de Química Orgânica Teórica e Experimental no Curso de Licenciatura
em Ciências da Natureza na Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA – Foz do
Iguaçu – PR.
2 Técnica em Química e discente do curso de Licenciatura em Química pela Universidade Federal
Latino-Americana – UNILA – Foz do Iguaçu.
3 Discente do curso Licenciatura em Química pela Universidade Federal Latino-Americana – UNILA
– Foz do Iguaçu.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O projeto encontra-se na fase de avaliação qualitativa da composição.
Nesse sentido, uma análise preliminar mostrou uma alcalinidade muito alta. Uma
amostra foi preparada a 10% em 100 mL de água e revelou um pH alcalino, Tabela
01. Esse resultado nos leva a buscar uma composição alternativa para reduzir a
agressividade do meio básico. Além disso, as plantas medicinais utilizadas até aqui,
tem mostrado boa compatibilidade com a composição e boa estabilidade. A
coloração do sabão varia com o tipo de planta utilizada, mesmo assim, é semelhante
aqueles que existem hoje no mercado. Ainda, é necessário uma análise mais
completa e detalhada do processo de fabricação e do produto final para alcançar às
características de qualidade, físico-química, cor, dureza, rendimento e custos
estáveis do produto final.
35º SEURS
1937
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação aos resultados obtidos neste trabalho de pesquisa e
extensão, no que diz respeito a coleta do óleo vegetal, verifica-se que, na prática, a
maioria dos estabelecimentos comerciais e residências que utilizam óleos vegetais
e/ou gorduras hidrogenadas no processo de frituras de seus produtos alimentícios
praticam o descarte inadequado desse material residual. Alguns estabelecimentos
ainda procuram empresas especializadas para reciclagem, e se livrar do resíduo.
Através das oficinas levamos aos jovens e a comunidade uma forma
alternativa de reeducação ambiental, tal como a preparação do sabão caseiro
agregado de ervas medicinais que ajudam no contato com a pele, e auxiliam na
cicatrização de feridas e na hidratação da pele que está em contato direto com o
sabão. Além disso, a possibilidade de comercialização do sabão revertendo em lucro
financeiro para família.
O projeto tem sido executado com sucesso e tem estabelecido uma
dinâmica muito boa na interação com a comunidade, universidade e com os
parceiros do projeto.
35º SEURS
1938
ISSN: 1983-6554
AGRADECIMENTOS
À Aciens pelo apoio prestado, cedendo-nos o espaço físico de trabalho e
também ao constante apoio na tomada de decisões, ao Grupo de Escoteiros Pedra
que Canta que participa ativamente das oficinas ministradas, à Unila pela concessão
da bolsa de extensão e à aprovação do projeto e finalmente à Itaipu Binacional que é
parceira ao lado da Aciens e Universidade.
REFERÊNCIAS
ALLINGER, Norman. Química Orgânica. 2a ed., Rio de Janeiro: Ed. Guanabara,
1976.
BARBOSA, A. B.; SILVA, R. R. Xampus. Química Nova na Escola, nº 2, p. 3-6,
novembro, 1995.
BITTENCOURT, A. M. B, FILHA; COSTA, V. G.; BIZZO, H. R. Avaliação da qualidade
de detergentes a partir do volume de espuma formado. Química Nova na Escola, nº
9, p. 43-45, maio, 1999.
BORSATO, Dionísio; GALÃO, Olívio Fernandes; MOREIRA, Ivanira. Detergentes
Naturais e Sintéticos: Um guia Técnico. 2ª. ed. Londrina: Universidade Estadual de
Londrina. 2004. Edição Revisada.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4a ed., v. 2., São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
ESEN, A. G.; ROSALI C. S. Artigo: Coleta e reciclagem do óleo de cozinha residual
proveniente de frituras para a produção de Biodiesel. I Congresso Latino
Americano de Suinocultura e Sustentabilidade Ambiental. UNIOESTE. 2009.
GOMES, A. P.; CHAVES, T. F.; BARBOSA, J. N. BARBOSA, E. A. A questão do
Descarte de Óleos e Gorduras vegetais Hidrogenadas Residuais em Indústrias
Alimentícias. XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Salvador,
BA, 2013.
MELO, J.; MARTINS, J.; AMORIM, E. L.C.; ALBUQUERQUE., U. P. Qualidade de
produtos a base de plantas medicinais comercializados no Brasil: castanha-da-índia
(Aesculus hippocastanum L.), capim-limão (Cymbopogon) – Acta Bot Bras p. 197-
220, 2007.
PAVIA, Donald., GARY Lampman, KRIZ, George. Química Orgânica
Experimental. Productos Naturales. Compuestos de Interés Farmacológico e
Industrial, Eunibar, Editorial Universitária, Barcelona, 1978.
SHAW, Duncan James. “Introdução à Química de colóides e de superfícies”,
Editora da Universidade de São Paulo-São Paulo, SP, Cap. 6, 1975.
35º SEURS
1939
ISSN: 1983-6554
1
Especialista, ILACVN, UNILA, luis.zarpelon@unila.edu.br
2
Estudante de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA)
3
Estudante de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA)
35º SEURS
1941
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
riscos acidentais à respiração como, por exemplo, sufocação na cama, asfixia com
alimentos e outros, seguidos pelos afogamentos e exposição à fumaça, ao fogo e às
chamas.
Podemos observar que grande parte dessas causas de mortes
apresentadas acima, podem ser evitadas com medidas de prevenção, seja com
mudança de hábito de vida ou retirada de fatores de risco, podendo assim reduzir a
taxa de mortalidade da população.
Por outro lado, em situações de emergência, saber avaliar a vítima e
realizar um atendimento precoce permite um aumento na sobrevida e uma redução
na ocorrência de sequelas. É, então, fundamental a participação da população no
reconhecimento e intervenções em situações de emergência.5
O ensino de primeiros socorros no Brasil ainda é pouco difundido em
detrimento de sua grande relevância e da quantidade de agravos à saúde que
acontecem no Brasil, sendo necessárias intervenções adequadas para o
treinamento da população.4
Dessa forma, a finalidade deste trabalho é oferecer subsídio para
formação e treinamentos sobretudo da população leiga da Tríplice Fronteira
mudando a realidade da morbimortalidade no município de Foz do Iguaçu e seu
entorno por meio da promoção de medidas simples, entretanto, decisivas, de
prevenção de acidentes e de técnicas de primeiros socorros para a população.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O projeto “Pequenas ações salvam vidas” visa, por meio de ações junto à
comunidade de Foz do Iguaçu e no contexto da tríplice fronteira (Argentina e
Paraguai), proporcionar e veicular de forma gratuita ao maior número de pessoas,
informações sobre a prevenção do trauma e emergência, a realização de
procedimentos de primeiros socorros da forma correta, o reconhecimento rápido de
problemas, como acionar a cadeia básica de sobrevivência e realizar RCP de
maneira eficiente e de qualidade.
Ao longo das ações, foi notório que em vários ambientes, inclusive nos de
saúde, leigos e profissionais não sabiam como proceder de maneira correta em
situações de emergência como em casos de PCR’s. Tendo em vista essa realidade,
o projeto tem por função, também, ressaltar a importância do trabalho em equipe,
bem como a expansão das informações para outras áreas do conhecimento a fim de
potencializar a qualidade do atendimento prestado e de contribuir com a melhoria da
saúde na tríplice fronteira, promovendo, assim, a internacionalização.
Outro ponto fundamental que é explorado pelo projeto junto à comunidade
35º SEURS
1945
ISSN: 1983-6554
é o poder que cada indivíduo tem para repassar informações, impactando, assim,
cada vez mais um número maior de pessoas. A extensão na universidade é um forte
meio para mobilizar e capacitar a comunidade a fim de melhorar e amenizar
problemáticas sociais que todos estão sujeitos a presenciar em algum momento.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
à qualidade de vida e à saúde” (ANS, p.18, 2011). Desse modo, através do projeto
de extensão Eternizar-te, procura-se uma troca de conhecimentos: entre a Universidade
Federal da Integração Latino Americana, representada pelo curso de Medicina, entre
a comunidade adscrita a Escola Municipal participante e as crianças, indivíduos que
estão desenvolvendo habilidades e podem aprender sobre o seu processo de saúde
doença através de um aprendizado lúdico proposto pelo projeto.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO: Este projeto de extensão sobre promoção de saúde nas escolas tem como
principal finalidade resgatar, repassar e discutir informações básicas de saúde com a
comunidade escolar. A extensão pode ser um canal de diálogo para a construção do
conhecimento através do intercâmbio entre os saberes acadêmico e popular,
resultando em uma série de benefícios para a sociedade. A relação entre a
universidade e a comunidade é necessária para a vida acadêmica, principalmente, na
área da promoção da saúde, pois pode servir de espaço diferenciado para novas
experiências voltadas à educação em saúde, contribuindo para a formação do aluno
universitário. Para a comunidade, a educação em saúde tem por função tornar o
cidadão capaz de adequar seus hábitos e comportamentos e de estar em condições
de reivindicar seus direitos, portanto, a prática educativa em saúde ajuda a construir
um cidadão consciente de seu papel enquanto agente social. Este projeto vem sendo
1Dra em Salúde Coletiva, curso de Saúde Coletiva, Universidad Federal da Integração Latino
Americana (UNILA),carmen.gamarra@unila.edu.br
2 Discente Saúde Coletiva, Universidad Federal da Integração Latino Americana (UNILA)
3 Dr. em Bioquímica, curso de saúde Coletiva, Universidad Federal da Integração Latino Americana
(UNILA), cristian.rojas@unila.edu.br
35º SEURS
1954
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Pró-reitoria de extensão da Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (PROEX-UNILA), pela bolsa e todo o apoio logístico e
material, assim como a viabilização do transporte.
REFERÊNCIAS
BATISTA, Claudia Arantes. Tecnologias sociais versus desigualdades sociais
Revista: Gestão Cooperativa Ano 7 – N 20 – Junho/Julho 2005.
1
Doutora, Professora do Curso de Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar (DRUSA) da
Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) e do Curso de Pós Graduação em
Políticas Públicas e Desenvolvimento (PPGPPD/UNILA).E-mail: silvia.zimmermann@UNILA.edu.br.
2
Bolsista do Projeto de Extensão. Estudante do Curso de Desenvolvimento Rural e Segurança
Alimentar (DRUSA) da Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA). E-mail:
martin.castineira@aluno.UNILA.edu.br.
35º SEURS
1960
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Projeto de Extensão estimula uma rede de conhecimento regional,
com vista a promover a troca de conhecimento com atores sociais locais e
estudantes na comunidade e, o intercâmbio acadêmico-científico docente e discente,
a partir de produção do conhecimento compartilhado.
Por fim, é importante mencionar que recentemente, em função da
aproximação conquistada por este Projeto de Extensão, a COPROFAM emitiu uma
Moção de Apoio em solidariedade à UNILA devido à Emenda 055 da Medida
Provisória de n° 785/2017 que propõe transformar a UNILA em uma Universidade do
Oeste do Paraná, extinguindo seu perfil latino-americano.
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Desde seu início, o projeto tem cumprido seus objetivos de realizar visitas
aos pacientes do HUOP e da UOPECCAN. Também, nestes anos, houve
participação no evento Mc Dia Feliz (Figs. 2, 3) e em instituições como ala pediátrica
do Hospital Santa Catarina, UPA Pediátrica e Creche Nossa Senhora Aparecida.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ADAMS, Patch. Patch Adams: o amor é contagioso. Rio de Janeiro: Sextante, 1999.
BRUTSCHE, M. H.; GROSSMAN, P.; MÜLLER, R. E.; WIEGAND, J.; BATY, F; et al.
Impact of a laughter on in trapping in severe chronic obstructive lung disease.
International Journal of COPD, v.3, n.1, p. 185-192, março de 2008.
1 INTRODUÇÃO
Considerando-se a carência de contribuições e atividades de ensino,
pesquisa e extensão acerca dos africanos e afro descendentes em Marechal Candido
Rondon, e considerando a lei federal n. 10.639/03 sobre a obrigatoriedade do ensino
da História e da cultura africana e afro-brasileira nas escolas, o projeto Ginga promove
a compreensão das manifestações culturais afro-brasileiras como instrumento de
ligação entre as experiências e vivências da cultura popular afro-brasileira a partir dos
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
O projeto ao longo do ano passado atendeu cerca de 300 crianças das escolas
municipais de Marechal Cândido Rondon, desenvolvendo uma série de oficinas e
atividades lúdicas envolvendo dança, música, capoeira, contação de histórias, teatro
de fantoches, confecção da boneca abayomi e dinâmicas de grupo para debater o
tema do racismo na escola.
Fonte: Fotografia de teatro de fantoches realizada na Escola Municipal 25 de Julho, com um público de
aproximadamente 150 crianças. Marechal Cândido Rondon, dia 29 de setembro de 2016.
Fonte: Fotografia da oficina de Contação de História: As Panquecas de Mama Panya, turmas do Pré 1,
Pré 2 e 2º ano, Escola Municipal Osvino Carlos Weirich, Marechal Cândido Rondon, dia 25 de agosto
de 2016.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
O projeto foi contemplado com duas bolsas de extensão para dois dos
acadêmicos participantes, por isso agradecemos à Fundação Araucária, à PROEX
(Pró-reitoria de Extensão) e a Unioeste, pelo apoio concedido.
35º SEURS
1977
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial
da União, Brasília.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora, medicina, centro de ciências da saúde, campus Francisco Beltrão-PR. E-mail: lferreto@gmail.com
2
Graduando em Nutrição pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Francisco Beltrão. Email:
letícia_roveda@hotmail.com
³ Professor Orientador, Doutor, medicina, centro de ciências da saúde, campus Francisco Beltrão-PR. Email:
lfdiplfdip@yahoo.com.br
35º SEURS
1985
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
solidão do idoso pode ser um dos motivos para a participação na UNATI, com a
inserção na faculdade o ciclo de amizades e os relacionamentos sociais aumentam.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
RESUMO:
Os sucessivos recordes da produção brasileira de grãos e a carência de unidades
armazenadoras para os mesmos constituem o principal motivador para o
desenvolvimento do projeto proposto. A inexistência de uma norma brasileira para
dimensionamento de silos levou um grupo de pesquisadores da Escola de
Engenharia da Universidade de São Paulo, liderado pelo Professor Dr. Carlito Calil
Junior, a difundir no país a necessidade da criação de um banco de dados sobre
propriedades e comportamento mecânico de grãos em silos. A produção e
exportação de grãos na forma de commodities são o motor da economia da região
Oeste do Paraná. A existência de uma equipe transdisciplinar na UNIOESTE,
pesquisando e produzindo cientificamente o tema de modelagem matemática de
silos; e a limitação das empresas regionais do setor agroindustrial em investir em
recursos humanos e tecnológicos para desenvolvimento de pesquisas e
desenvolvimento; revelam a necessidade de parcerias entre a universidade e o setor
produtivo que promovam a transferência e difusão de conhecimentos entre as
mesmas.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor, Engenharia Civil, CCET, Cascavel. E-mail: deciolc@gmail.com
2
Acadêmico, Engenharia Civil, CCET, Cascavel. E-mail: brunaschuster@hotmail.com
35º SEURS
1991
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
A safra brasileira de grãos 2016/17 alcançou 227,9 milhões de toneladas,
35º SEURS
1992
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Realização de reunião entre professores e alunos envolvidos, como
também com o corpo diretor da indústria Consilos e o corpo técnico na cooperativa
Copagril. Realização de questionários na Consilos acerca do dimensionamento de
silos e para a Copagril sobre o funcionamento dos silos e suas necessidades.
Formalização do convênio com ambas empresas. Reunião com professores do
curso de administração para desenvolver um plano de otimização e armazenamento.
Diagnosticar as necessidades de pesquisa em que as empresas necessitam.
35º SEURS
1994
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No desenvolvimento do projeto, foram observados aspectos positivos e negativos,
abaixo descritos:
Pontos Positivos: envolvimento de professor de Ciencias da Computação e alunos
de Mestrado e Doutorado.
Pontos Negativos: dificuldade na inserção do professor do curso de Administração
de Empresas para a elaboração de um plano de otimização da logistica de
armazenamento.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
BRAUN, L.R. 2016. Análise de tensões em silos metálicos utilizando os
modelos de Rankine e de Nedderman e as normas DIN1055 e EUROCODE 1.
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (Curso de Engenharia Agrícola) –
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2007.
CARDOSO, D.L.; HENZEL, C.R.; VANDERLEI, R.D.; CHRIST, D.. Método dos
elementos finitos aplicado à ánalise tensão-deformação em silos. In: II C3N – II
CONGRESSO DA ACADEMIA TRINACIONAL DE CIÊNCIAS, 2007, Foz do Iguaçu –
PR. II C3N – II CONGRESSO DA ACADEMINA TRINACIONAL DE CIÊNCIAS. Foz
do Iguaçu – PR: Parque Tecnológivo de Itaipu – PTI, 2007. V.1. P. 1-10.
CARDOSO, D.L.; GIRARDI, T.J.; BRAUN, L.R.. Numerical analysis distribution in
cylindrical metalic silos. In: XXXVI CIOSTA & CIGR Section V Conference 201, St
Petersburg: Saint – Petersburg State Agrarian University, 2015. V.1. p 300-307.
FANK, M.Z. Pressões em silos verticais cilíndricos metálicos: determinação
experimental versus cálculos teórico por normas estrangeiras. Tese de
doutorado - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade
35º SEURS
1995
ISSN: 1983-6554
FANK, M.Z.; CHRIST, D.; CARDOSO, D.L.; WILLRICH, F.L., LORENZI, V..
Coeficiente de transferência de carga nas fundações de silos verticais
cilíndricos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online), v. 19, p.
887-891, 2015.
GIRARDI, T.J.; CARDOSO, D.L.; BRAUN, L.R.. Envirnmentally friendly agriculture
and forestry for future generations. 1. Ed. Saint Peterburgo: SPbSAU - Saint-
Petersburg State Agrarian University, 2015. v. 1000. 614p.
HEZEL, C.R.. Avaliação das pressões em silos verticais conforme diferentes
normas internacioinais. Dissertação de mestrado – Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Agrícola, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel,
2007.
TOMASI, G.A.; CARDOSO, D.L.. Propriedades mecânicas e de fluxo das
commodities da região Oeste do Paraná para fins de dimensionamento de
silos. In: XII SEMINÁRIO DE ENTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2012, Cascavek, XII
SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, Cascavel: Pró-Reitoria de Extensão
– Unioeste, 2012. V. 1. p. 1-4.
TOMASI, G.A.; CARDOSO, D.L.. Propriedades mecânicas e de fluxo das
commodities da região Oeste do Paraná. In: EAIC21 – 21 Encontro Anual de
Iniciação Científica e 2 Encontro Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação, 2012,
Maringá (PR). EAIC21 – 21 Encontro Anual de Iniciação Científica e 2 Encontro
Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação. Maringá (PR): Universidade Estadual de
Maringá, 2012. V.1. p. 1-4.
TOMASI, G.A.; CARDOSO, D.L.. Determinação das propriedades mecânicas dos
grãos de trigo para fins de dimensionamento de silos. In: XX ENCONTRO
ANUAL DE INICIAÇÃO científica, 2011, Ponta Grossa. XX EAIC 2011. Ponta Grossa
– PR: UEPG, 2011. V.1. P. 1-4.
35º SEURS
1996
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Educação, Licenciatura em Matemática. Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE. CECE – Centro de Engenharias e Ciências Exatas, campus de Foz do Iguaçu. E-
mail: josericardo1012@gmail.com.
2 Graduando, Direito. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE CCSA – Centro de
prático, é necessário que esse direito seja o mais abrangente possível, tendo em
vista seu caráter indispensável. Todavia, o acesso ao ensino superior apresenta
diversos entraves, especialmente em face dos estudantes das instituição de ensino
público, haja vista o alto grau de competitividade dos processos seletivos, bem como
pela necessidade de uma preparação específica a fim de encarar as provas de
vestibulares e ENEM. Neste sentido, com mais de uma década de existência, o
Cursinho Pré-Vestibular da Unioeste, realizado nas dependências do campus de Foz
do Iguaçu, presta auxílio aos estudantes das instituições públicas de ensino visando
o amplo acesso ao ensino superior.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
importante prática docente, assim como contato com o meio externo, vivenciando a
realidade social, seus desafios, de modo que acaba por romper os muros
acadêmicos por meio da extensão e sua indissociabilidade do ensino e pesquisa.
Como é possível observar, o retorno positivo não se restringe aos alunos
da rede pública, mas também aos monitores que participam do projeto,
possibilitando até que os estudantes de bacharelados possam vivenciar a docência.
Consoante ao que afirma Nóvoa (2009) “Não haverá nenhuma mudança significativa
se a “comunidade dos formadores de professores” e a “comunidade dos
professores” não se tornarem mais permeáveis e imbricadas”, (NÓVOA, 2009, p.
16), é necessário um caminhar articulando a formação inicial e continuada, o ensino
fundamental, médio e o superior.
O Cursinho Pré-Vestibular da Unioeste do campus de Foz do Iguaçu é a
materialização de mais de uma década de histórias e sonhos alcançados através de
muito esforço e crença na ideia de que a educação é uma ferramenta libertadora e
transformadora.
Figura 02 - Foto de divulgação do Cursinho – 2016.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Prof. Dr , Engenharia Elétrica-CECE-Foz do Iguaçu, Unioeste. E-mail: eclobao@gmail.com.
2
Engenharia Elétrica, CECE, Foz do Iguaçu. Unioeste. E-mail: lehrospa@gmail.com.
3
Engenharia Mecânica, CECE, Foz do Iguaçu. Unioeste. E-mail: eduardocamilodeandrade@gmail.com.
4
Engenharia Elétrica, CECE, Foz do Iguaçu. Unioeste. E-mail: mchanyu93@gmail.com.
35º SEURS
2003
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde a sua fundação até os dias de hoje, já passaram pelo Grupo Cataratas de Eficiência
Energética várias equipes de integrantes perfazendo ciclos onde cada um possuía os seus
pontos fortes e pontos fracos. O grupo atual do GCEE tenta incentivar, ao máximo, os seus
integrantes pela busca do conhecimento, evitando enfatizar demasiadamente os resultados
obtidos como colocação nas competições, segundo o espirito inicial dos professores, Juan
Carlos Sotuyo e Waldimir Batista Machado, fundadores do grupo e grande incentivadores.
Esta postura explica, o crescimento de trabalhos de conclusão de curso vinculados
diretamente ao GCEE (explicitados na Tabela2 acima), sem considerar os diversos trabalhos
realizados no decorrer de disciplinas regulares dos cursos de engenharia.
AGRADECIMENTOS
1
Doutora, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: amportelinha@yahoo.com.br
2
Doutora, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: martins_sue@hotmail.com.
3
Acadêmica, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: ana.borges.paula@hotmail.com
4
Acadêmico, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: juniorcolpani@hotmail.com
5
Acadêmica, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: giselebido@gmail.com
6
Acadêmica, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: jessicasantosfb@hotmail.com
7
Acadêmica, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: jucirlei2@gmail.com
8
Acadêmica, curso de Pedagogia, Unioeste, campus Francisco Beltrão. E-mail: nelisedaniele@gmail.com
35º SEURS
2008
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MAAR, Wolfgang Leo. O que é política. 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.
35º SEURS
2013
ISSN: 1983-6554
PARO, Vitor Henrique. Crítica da estrutura da escola. São Paulo: Cortez, 2011.
PISTRAK, M. M. Fundamentos da Escola do Trabalho. Tradução: Daniel Aarão
Reis Filho. Expressão Popular: SP, 2000.
1 INTRODUÇÃO
conflitos que existiam na Rússia na época. Ele atuou como professor até ser preso
em 1929. Foi condenado ao exílio no Cazaquistão, e só conseguiu se firmar
profissionalmente após a Segunda Guerra Mundial como professor de Literatura do
Instituto Pedagógico de Saransk, em Mordóvia. Em 1969 se aposentou e passou o
resto de sua vida na região de Moscou.
Bakhtin desenvolveu muitos estudos acadêmicos, porém, viu poucas de
suas produções serem publicadas. No ano de1929, publicou “Problemas da poética
de Dostoiévski”, o qual foi reeditado em 1963. Dos anos 70 em diante, o filósofo
começou a se tornar conhecido na área da literatura.
Devido ao exílio de Bakhtin e, consequentemente, seus 30 anos de
silêncio, suas obras começaram a ser publicadas na Rússia por volta dos anos 70.
Porém, isso trouxe grande confusão no que diz respeito à autoria das obras. O
linguista Viatcheslav V. Ivanov afirmou que Marximo e filosofia da linguagem teria
sido escrito por Bakhtin e não por Voloshinov, afirmação essa que se estendeu à
obra O método formal no estudo literário: uma introdução crítica à poética
sociológica, assinada por P. N. Medvedev, e publicada em 1928.
No Brasil, Bakhtin também começou a ser conhecido somente em
meados da década de 70. Contudo, a recepção de suas ideias aconteceu de
maneira mais lenta e tardia. Durante muitos anos os estudos se limitaram quase
exclusivamente sobre o livro denominado Marxismo e filosofia da linguagem,
publicado no Brasil em 1979, que foi o primeiro livro traduzido e publicado no país
(FARACO, 2009). Faraco comenta que houve uma banalização de alguns termos
estudados pelo filósofo e seu círculo, tais como diálogo, interação e gêneros do
discurso. Esse fato aponta para a necessidade de nos debruçarmos sobre os
escritos do Círculo, com vistas a corrigir desvios de leitura.
O círculo de Bakhtin foi composto por um grupo de intelectuais que se
reuniam regularmente durante o período de 1919 a 1929. Eles se encontravam em
Nevel e Vitebsk (Rússia) e, mais tarde, começaram a se encontrar em São
Petersburgo. O grupo era constituído por pessoas de formações em diferentes áreas
do conhecimento, profissões e interesses intelectuais, portanto, o grupo era
multidisciplinar. Dentre os membros do círculo estão: o filósofo Matvei I. Kagan, o
35º SEURS
2016
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo R. de; KHOURY, Yara A.; MACIEL, Laura A. (Org.). Outras
Histórias: memórias e linguagens. São Paulo: Olho d’Água, 2006.
SANT'ANNA, Affonso R. de. A Não-História. In: _____. Que país é este? e outros
poemas. São Paulo: Civilização Brasileira, 1980. p. 151-155. (Coleção Poesia Hoje,
v. 38)
RESUMO: O projeto foi desenvolvido pelo Parque das Aves, em parceria com
UNIOESTE, Núcleo Regional de Educação e Parque Nacional do Iguaçu(PNI). O
SOS FAUNA traz a formação para a ética do cuidado e senso de pertencimento ao
PNI e se realizou como formação continuada para professores da Rede Estadual de
Ensino com foco na fauna do PNI, consistindo de encontros presenciais e atividades
desenvolvidas nas escolas participantes. A formação realizada em 2016 alcançou 39
professores, de 19 escolas, com 807 alunos de 5 municípios lindeiros ao PNI.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Figuras 1 e 2 – II Mostra Pedagógica do Parque das aves. Fonte: Acervo Departamento de Educação
Ambiental do Parque das Aves.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
DIAS, Leonice Seolin; LEAL, Antonio Cezar; JUNIOR, Salvador Carpi (Orgs).
Educação ambiental: conceitos, metodologias e práticas. 1. Ed. São Paulo:
ANAP, 2016. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Antonio_Fluminhan/publication/309179299_Utili
zacao_do_Acervo_Educacional_de_Ciencias_Naturais_da_UNOESTE_para_a_Edu
cacao_Ambiental/links/5803024408ae310e0d9dec44/Utilizacao-do-Acervo-
Educacional-de-Ciencias-Naturais-da-UNOESTE-para-a-Educacao-Ambiental.pdf
Acesso em: 22/06/2017
RESUMO: Ação educativa voltada para jovens das escolas da rede pública de ensino
das cidades de Francisco Beltrão e Marmeleiro. Edificado com base em pesquisas e
aprofundamento teórico sobre as DST, especialmente AIDS e hepatites virais, o
projeto visa sensibilizar a população quanto às mesmas, promovendo uma troca de
conhecimentos, de forma participativa e dinâmica, bem como proporciona uma
oportunidade ímpar na formação dos futuros profissionais da área médica de
trabalharem ações de promoção à saúde.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutora em saúde coletiva, medicina, centro de ciências da saúde, UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão. E-
mail: lferreto@gmail.com
2
Acadêmico, medicina, centro de ciências da saúde, UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão. E-
mail:vitortakaschiba@hotmail.com
3
Acadêmico, medicina, centro de ciências da saúde, UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão. E-
mail:holler.fabi@hotmail.com
4
Doutor em medicina, medicina, centro de ciências da saúde, UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão. E-mail:
paulocnfortes@hotmail.com
35º SEURS
2031
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
próximas palestras, de forma mais enfática a questão da sífilis, que vem crescendo
de maneira bastante expressiva na população.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
verificar que a comunidade possui uma noção básica sobre as infecções sexualmente
transmissíveis, porém que ainda carece de mais informações sobre o assunto,
principalmente em um ambiente que seja considerado seguro e acessível. Portanto,
destacamos a importância do desenvolvimento de ações que promovam essa
conscientização sobre o tema e que reforcem e estimulem a adoção de práticas
seguras para a saúde como um todo, em especial no tocante à AIDS e às hepatites
virais.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
3.E 78 34 0 112
3.F 86 26 0 112
4.A 94 18 0 112
4.B 106 6 0 112
4.C 98 14 0 112
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
35º SEURS
2042
ISSN: 1983-6554
Fundação Araucária.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
REFERÊNCIAS
MORAN, J.M. Como utilizar a Internet na educação. Ciência da Inf.ormação, Brasilia,
v. 26, n. 2, Mai/Ago. 1997. < http://www.scielo.br/pdf/ci/v26n2/v26n2-5.pdf >. Data de
acesso em 24 fevereiro de 2015.
1
Doutor, Engenharia de pesca, CECE, campus Toledo. E-mail: altevir.signor@gmail.com.
2
Graduanda, Engenharia de pesca, CECE, campus Toledo. E-mail: andreia.wenzel@hotmail.com;
mayara.marcondes0509@hotmail.com. .
3 Pós-graduando, Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca-PREP, CECE,
campus Toledo. E-mail: joanadmrocha@hotmail.com; lucas.vogel.sul@gmail.com.
35º SEURS
2044
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
base de peixes podem ser uma alternativa para elaboração de produtos alternativos,
de elevada qualidade nutricional por apresentar mol´éculas funcionais (Millamil et al.,
2017) e, por consequência, melhorar a qualidade nutricional dos produtos com
excelente índice de aceitação.
Tabela 1: Notas dos atributos sensoriais do bolo de chocolate com hidrolisado protéico.
Tratamentos
Atributos P
CONTROLE DESIDRATADO LÍQUIDO
Cor 8,00 ± 0,74 7,40 ± 1,33 7,30 ± 1,46 0,0610
Aroma 7,46 ± 1,16 6,76 ± 1,61 6,50 ± 1,81 0,0503
Textura 7,50 ±1,19 7,43 ± 1,19 7,46 ±1,35 0,9789
Sabor 7,90 ±0,54 7,40 ± 1,42 7,43 ±1,22 0,1660
Impressão global 8,00 ± 0,74 7,40 ±1,40 7,36 ± 1,29 0,0718
Intenção de compra 5 4,56 ±0,67a 4,20 ±0,80 ab 3,90 ± 0,92 b 0,00792
Índice de aceitação 85,8 80,8 80,11 --
Valores expressos em média ± desvio padrão. Letras distintas na mesma linha diferem
significativamente pelo teste de Tukey (p<0,05).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 AGRADECIMENTOS
35º SEURS
2048
ISSN: 1983-6554
6 REFERÊNCIAS
LEWANDOWSKI, V., DECARLI, J. A., PEDRON, F. A., FEIDEN, A., SIGNOR, A. &
BOSCOLO, W. R. Hidrolisados cárneos na alimentação do surubim do Iguaçu
(Steindachneridion melanodermatum). Revista Brasileira de Ciência Veterinária.
20, 222-226. 2013.
VEIT, J. C.; FREITAS, M. B.; REIS, E. S.; MOORE, O. Q.; FINKLER, J. K.;
BOSCOLO, W. R.; FEIDEN, A. Desenvolvimento e caracterização de bolos de
chocolate e de cenoura com filé de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Alimentos
e nutrição Araraquara, v.23, p. 427 - 433, 2012.
Villamil, O.; Váquiro, H.; Solanilla, J.F. Fish viscera protein hydrolysates: Production,
potential applications and functional and bioactive properties. Food Chemistry v.224
p.160–171, 2017.
35º SEURS
2049
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O projeto de extensão é desenvolvido pelo Curso de Direito da
Universidade Federal do Pampa. Esse curso foi autorizado pelo Ministério da
Educação em 2015, motivo pelo qual ainda não possui nenhuma turma formada. O
campus em que é desenvolvido o curso de Direito localiza-se na cidade de Santana
do Livramento, município do Estado do Rio Grande do Sul, que faz fronteira com o
Uruguai, através de uma fronteira seca com o município de Rivera. Essa região
possui fortes referências históricas que circundam a ideia do “homem gaúcho”, ou
seja, hábitos transmitidos ao longo das gerações que alimentam culturas machistas
e hierarquias de gênero.
Diante desse contexto, o projeto de extensão foi dividido em ações ao
longo de dois anos. Na primeira etapa, em 2017, os extensionistas terão contato
direto com as instituições do sistema de justiça (Polícias, Varas Criminais,
Defensoria Pública, Ministério Público e Centro de Referência da Mulher), a fim de
dialogar sobre as funções e as experiências que cada instituição possui sobre a
violência contra a mulher. No mesmo período, serão filtradas informações coletadas
pelo banco de dados dessas instituições, no intuito de identificar as áreas do
município com maior índice de violência contra a mulher, quais as espécies de
violências notificadas para as autoridades, bem como os perfis das vítimas e dos
agressores.
Em 2018, na segunda etapa do projeto, os extensionistas desenvolverão
manuais de fácil compreensão, com informações objetivas e claras sobre os
procedimentos a serem adotados pelas mulheres, caso sejam vítimas de violência
por razão de gênero, principalmente violência doméstica e familiar. Essas
informações serão compartilhadas com a comunidade local através de encontros
previamente agendados, preferencialmente nas próprias áreas vulneráveis, as quais
apresentaram as maiores taxas de notificação dessas violências ao sistema de
justiça criminal. Os objetivos do projeto são tanto filtrar informações relevantes para
35º SEURS
2064
ISSN: 1983-6554
3
SCHINKE, Vanessa Dorneles. As memórias, as mulheres e o regime autoritário brasileiro (1964-
1985), p. 36. In: MORALES, Renata (Org.). Somos todas. Somos uma: formas de pensar a mulher
na sociedade brasileira. Porto Alegre: ArteLíngua, 2016.
35º SEURS
2065
ISSN: 1983-6554
3 RESULTADOS PARCIAIS
O projeto está em execução há aproximadamente seis meses e possui
apenas resultados parciais. Até o momento, foram analisadas mais de mil
ocorrências registradas na Delegacia de Polícia Pronto Atendimento. Foi possível
verificar traços bem característicos sobre os perfis das mulheres vítimas de violência
4
PENSANDO O DIREITO. Violência contra a mulher e as práticas institucionais. Brasília:
Ministério da Justiça; Secretaria de Assuntos Legislativos; IPEA, 2015. p. 23.
5
WARAT, Luis Alberto. Introdução Geral ao Direito: interpretação da lei, temas para uma
reformulação. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1994. v. I. p. 15.
6
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
7
Nesse sentido: BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Sobre los límites materiales y discursivos
del “sexo”. Buenos Aires: Paidós, 2012.
35º SEURS
2066
ISSN: 1983-6554
doméstica. Em regra, são jovens, com menos de 18 anos e com baixa escolaridade
(70% dos casos possuem vítimas com ensino fundamental ou médio incompleto).
Um quantitativo significativo dos registros permite concluir ser comum que
uma mesma mulher seja reiteradamente vítima de violência doméstica e familiar,
embora não registre essas violências no primeiro momento. Apenas com a
reiteração da violência é que a mulher decide ir até as instituições públicas registrar
a situação de abuso. Tal circunstância pode ser fundamentada, em parte, pela carga
afetiva que a violência doméstica e familiar envolve: há uma relutância em dar
ciência aos órgãos públicos sobre violências sofridas no âmbito privado. Claramente,
essa compreensão possui raízes na antiga dicotomia entre público e privado, o que
dificulta a efetividade das políticas públicas sobre justiça de gênero, especialmente
as que envolvem aspectos de intimidade e de convívio com o agressor.
Em relação ao perfil dos agressores, também foi constatado possuírem
baixa escolaridade e, não raro, a informação sobre o Estado Civil difere da
informação prestada pela vítima. Tal fenômeno pode indicar que a violência está
relacionada a não aceitação do término de uma relação afetiva, pois enquanto o
agressor declara-se casado, a vítima afirma estar solteira.
Os resultados parciais também permitem constatar que a maioria das
agressões são tipificadas como lesão corporal e ameaça. Em seguida, aparecem
vias de fato e perturbação da ordem, ocorrências que nem sempre são claramente
enquadradas como violência por razão de gênero pelos agentes públicos que
cadastram as ocorrências. Outros fatores acerca do funcionamento do sistema de
justiça criminal ficaram evidentes: a ausência de espaços específicos para
atendimento das mulheres vítimas de violência (o que constrange e aumenta a
exposição das vítimas) e a falta de comunicação entre as instituições, seja em
relação aos dados coletados por cada uma, seja em relação às atribuições
exercidas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto possui ações previstas para dois anos (2017-2018), possuindo,
até o momento, resultados parciais. A ação pretende colocar os extensionistas em
35º SEURS
2067
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2012.
BRAGA, Ana Gabriela Mendes; PRANDO, Camila. Práticas pedagógicas
feministas e criminologia crítica: liberdade, transgressão e educação. Boletim
IBCCRIM, v. 1, p. 10-13, 2016.
BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Sobre los límites materiales y discursivos
del “sexo”. Buenos Aires: Paidós, 2012.
_______. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CASTILHO, E. W. V. A criminalização do tráfico de mulheres: proteção das mulheres
ou reforço da violência de gênero? Cadernos Pagu, v. 31, jul./dez., 2008, pp. 101-
124.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Censo do Poder Judiciário: vetores iniciais
e dados estatísticos. Brasília: CNJ, 2014.
MARCONDES, Mariana Mazzini; PINHEIRO, Luana; QUEIROZ, Cristina; QUERINO,
Ana Carolina; VALVERDE, Danielle (Orgs.). Dossiê Mulheres Negras: retrato das
condições de vida das mulheres negras no Brasil. Brasília: IPEA, 2013.
MEADOW, C. M. A sociologia comparada das advogadas: a feminização da
profissão jurídica. Panóptica, v. 8, n. 1 (25), 2013, p. 67-96.
PENSANDO O DIREITO. Dar à luz na sombra: condições atuais e possibilidades
futuras para o exercício da maternidade por mulheres em situação de prisão.
Brasília: Ministério da Justiça; Secretaria de Assuntos Legislativos; IPEA, 2015.
PENSANDO O DIREITO. Violência contra a mulher e as práticas institucionais.
Brasília: Ministério da Justiça; Secretaria de Assuntos Legislativos; IPEA, 2015.
SCHINKE, Vanessa Dorneles. As memórias, as mulheres e o regime autoritário
brasileiro (1964-1985). In: MORALES, Renata (Org.). Somos todas. Somos uma:
formas de pensar a mulher na sociedade brasileira. Porto Alegre: ArteLíngua, 2016.
WARAT, Luis Alberto. Introdução Geral ao Direito: interpretação da lei, temas para
uma reformulação. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1994. v. I.
35º SEURS
2068
ISSN: 1983-6554
RESUMO
Borja
4 Técnico Audiovisual, Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja
5 Intérprete de Libras, Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja
6 Técnico em Informática, Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja
7 Técnica em Assuntos Educacionais, Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja
8 Docente de Libras, Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja
35º SEURS
2069
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Já é possível observar alguns resultados, embora parciais e provisórios,
35º SEURS
2073
ISSN: 1983-6554
REFERÊNCIAS
JESUS, Denise Meyrelles de; VIEIRA, Alexandro Braga; EFFGEN, Ariadna Pereira
Siqueira. Pesquisa-Ação Colaborativo Crítica: em busca de uma epistemologia.
Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 3, p. 771-788, jul./set. 2014.
Disponível em: http://www.ufrgs.br/edu_realidade. Acesso em: 22 jul. 2017.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
PETRIN, C.; SILVA, M. Coleta seletiva: “Do jeito que está não funciona”. Jornal do
PAMPA, Caçapava do Sul, p. 3, 8 fev. 2017.
1 INTRODUÇÃO
como aporte para desenvolver as suas práticas. Tomadas de preocupação com essa
realidade e considerando, também, a falta de formação dos professores para lidarem
com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN (1998) e com a
atual Base Nacional Comum Curricular BNCC (2017), relativamente ao trabalho com
o ensino da língua portuguesa, apresentamos esse subprojeto de
ensino/aprendizagem, o qual está vinculado ao projeto de extensão: (Re)
significando o ensino da língua portuguesa na escola: os gêneros e a dinâmica das
sequências didáticas. Este projeto tem por objetivo geral desenvolver práticas de
intervenção pedagógica com os gêneros textuais em escolas da rede pública, no
caso as de Jaguarão/RS, para contribuir com o ensino/ aprendizagem da língua
portuguesa. Escolhemos, para a prática de intervenção, o trabalho com a
metodologia das sequências didáticas proposta por Dolz, Schneuwly e Noverraz.
Vale destacar que esse subprojeto faz parte da segunda edição do projeto
acima citado. No ano de 2016, trabalhamos o subprojeto Cronicar: lidando com o
gênero em sala de aula, aplicado em uma turma de 9º ano de uma escola pública
municipal da cidade de Jaguarão/RS. Os dados gerados nesse trabalho compõem o
acervo para posterior pesquisa. Nessa segunda edição, propomos o trabalho como
subprojeto nomeado O gênero notícia em sala de aula que acontecerá em uma
turma de 7º ano de uma escola pública municipal, gerando mais dados de pesquisa.
Além do objetivo geral, temos como objetivos específicos: trabalhar aspectos
contextuais – as condições de produção do gênero notícia; oportunizar a
leitura/discussão/compreensão de notícias com o tema sobre os afrodescendentes;
desenvolver a reflexão e apreensão de aspectos linguístico-discursivos da língua em
uso; estimular e promover a produção textual de notícias e socializar as produções
dos alunos na comunidade escolar.
2 DESENVOLVIMENTO
A escolha pelo gênero textual notícia vem das indicações da BNCC para o 7º
ano - grupo de alunos com quem iremos atuar por definição da professora titular de
uma escola pública municipal da cidade. As escolas municipais receberam, no início
35º SEURS
2085
ISSN: 1983-6554
dos colegas.
Por fim, é na Produção final que os alunos colocam em prática o que aprenderam
nos módulos, para saber se realmente conseguiram superar as dificuldades. Ao final do
projeto será criado um blog e um mural para circulação e exposição das notícias criadas
pelos alunos. A seguir, uma síntese das ações a serem realizadas no projeto.
Apresentação inicial:
Mostrar a proposta do projeto de ensino.
Apresentar o gênero, sua história e função social, a partir das notícias selecionadas.
Expor as características estruturais do gênero textual notícia, bem como os elementos
Produção inicial
Levar para sala de aula umas 2 imagens com o tema afrodescendentes, para que os
alunos escolham sobre qual delas irão escrever uma notícia. A professora deverá
explorar um pouco cada imagem para que os alunos desenvolvam ideias e depois
produzam uma notícia sobre a imagem mais interessante para a maioria deles.
Módulos:
Elaborar atividades que contemplem as dificuldades apresentadas na produção inicial.
Os módulos serão planejados a partir do mapeamento das fragilidades mais recorrentes
apresentadas pelos alunos em sua produção.
Produção final:
Ampliar a imagem escolhida para as produções e montar um painel em que as notícias
serão afixadas na volta da imagem. O painel será colocado no corredor central da
escola.
Criar um blog com as notícias dos alunos para circular nas redes sociais.
Para acompanhar o desenvolvimento/aprendizagem dos alunos, utilizamos
uma ficha de acompanhamento e avaliação a cada etapa/módulo do subprojeto.
Nela, aparecem questões que remetam às fragilidades apresentadas pelos alunos
na sua primeira produção da notícia.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Essa é uma ação que está sendo concretizada. Iniciamos o trabalho na
escola municipal de ensino fundamental Padre Pagliani no início de agosto do
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2088
ISSN: 1983-6554
corrente ano, em uma turma de 7ºano, composta por 22 alunos. Dentre os nossos
objetivos, temos o acompanhamento, através de uma ficha de avaliação, do
desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Essa ficha será elaborada a partir
da primeira produção, pelos alunos, de uma notícia com o tema afrodescendentes.
Como esse subprojeto é continuidade – uma segunda edição - de um projeto
guarda-chuva desenvolvido no ano de 2016, temos que os resultados obtidos, na
oportunidade, indicaram a relevância do trabalho com os gêneros e a metodologia
das sequências didáticas. Esperamos, nessa segunda edição, aprimorar nossas
ações em sala de aula para responder de forma mais eficaz às demandas dos
alunos em suas fragilidades atinentes ao uso da língua. Contamos com a abertura e
confiança da escola em nosso trabalho e isso nos motiva e nos alerta ao
compromisso que temos para contribuir na aprendizagem dos alunos e também na
formação continuada dos professores parceiros neste trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.
Língua portuguesa de 5ª a 8ª série do 1º grau. Brasília: MEC/SEE, 1998. 139 p.
RESUMO:
Introdução: A neuroeducação promove a relação entre educação e neurociência, de
forma que os conhecimentos da neurociência contribuem melhorando as práticas
educacionais e estas, por sua vez, podem indicar direcionamentos para novas
pesquisas. De fato, os conhecimentos da neurociência são importantes para a
população em geral. Objetivo: Relatar ações de divulgação e popularização da
neurociência realizadas junto a escolas e comunidades de Uruguaiana/RS pelo
programa de extensão POPNEURO. Metodologia: As ações ocorrem desde 2013,
em escolas e comunidades de Uruguaiana, e são desenvolvidas por uma equipe
multidisciplinar, composta por docentes, técnicos e discentes. Desde 2013, 54
estudantes de diferentes cursos da UNIPAMPA já atuaram no projeto. As ações são
planejadas de forma personalizada, considerando a faixa etária, o contexto social,
educacional e econômico do público-alvo, utilizando uma metodologia construtivista.
Dentre as principais ações desenvolvidas pelo programa estão as Neuroblitz, visitas
realizadas em escolas, nas quais conteúdos neurocientíficos são trabalhados. As
escolas são selecionadas com base no IDEB. O programa também desenvolve
cursos de neurociência para professores da Educação Básica, participa de feiras de
ciência e saúde e em ações comunitárias, promove semanas de divulgação
científica, etc. Resultados: Desde 2013 o POPNEURO já atingiu mais de 2.000
estudantes e contribuiu com a formação de cerca de 100 professores da Educação
1
Doutora em Ciências Biológicas: Fisiologia (UFRGS), professora adjunta na Universidade Federal
do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana/RS. Fellow do Programa Para Mulheres na Ciência
LÒreal/UNESCO/ABC 2017. E-mail: pamelacarpes@unipampa.edu.br
2
Curso de Fisioterapia da UNIPAMPA
3
Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas UNIPAMPA/UFRGS
.
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1 INTRODUÇÃO
A neurociência é uma ciência que possibilita o conhecimento acerca do
sistema nervoso e órgãos associados, e permite o estabelecimento de interfaces
com outras áreas, tais como a educação (COSENZA; GUERRA, 1996). A área de
neurociência que busca a interação entre estas duas ciências é denominada
neuroeducação, e surgiu quando se percebeu que os avanços que a neurociência
têm tido na compreensão dos processos neurofisiológicos que caracterizam a
aprendizagem podem contribuir com a educação, e vice-versa (MARTINS; MELLO-
CARPES, 2014).
Conhecimentos acerca do funcionamento do cérebro e do sistema
nervoso sempre geraram muita curiosidade na população em geral, de tal forma que
tais conceitos são frequentemente abordados pela mídia, muitas vezes de forma
equivocada, gerando neuromitos (HOWARD-JONES, 2016). Assim, outro aspecto
importante da neuroeducação, é a elucidação a respeito de temas da neurociência,
na escola e junto à comunidade em geral, permitindo uma melhor compreensão do
público sobre a importância dessa ciência para sua vida cotidiana.
Desta forma, o programa POPNEURO, através de ações de divulgação e
popularização da neurociência, vem atuando desde 2013 no município de
Uruguaiana/RS/Brasil, objetivando ampliar a compreensão dos conceitos dessa
ciência junto a escolas e a comunidades, além de desmistificar neuromitos
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2 DESENVOLVIMENTO
As ações do POPNEURO, realizadas em escolas e comunidades de
Uruguaiana, são planejadas e desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar,
composta por docentes, técnicos e discentes, com formação em diferentes áreas da
saúde e educação. Desde 2013, 54 estudantes de diferentes cursos da UNIPAMPA
já atuaram no projeto. As ações são planejadas de forma personalizada,
considerando a faixa etária, o contexto social, educacional e econômico do público-
alvo, utilizando uma metodologia construtivista. Para que esse conhecimento
científico seja difundido de uma maneira efetiva, o grupo utiliza abordagens teórico-
práticas de fácil compreensão.
Dentre as principais ações desenvolvidas pelo programa em diferentes
espaços de conhecimento ao longo dos últimos anos até os dias atuais estão:
a) Neuroblitz: Esta atividade é a que mais caracteriza a relação
estabelecida entre o grupo e a comunidade escolar. Nesta ação, que já abrangeu 6
diferentes escolas de Uruguaiana, selecionadas com base no IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), buscamos discutir conteúdos de
neurociência junto a escolares da rede pública do município de Uruguaiana através
de atividades teórico-práticas. Uma mesma turma de estudantes (do quarto ao
quinto ano) é visitada semanalmente (1,5h/semana) pela equipe do POPNEURO. Os
temas trabalhados variam de acordo com as características da turma e
necessidades da escola, incluindo: neuroanatomia, neurônios e seu funcionamento,
saúde do sistema nervoso, neuromitos, sono, aprendizagem e memória, entre
outros. Para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais significativo, utilizamos
ferramentas que envolvem, além da explanação teórica com projeção de imagens,
recursos como: peças anatômicas, modelos didáticos, teatros, stand-up, vídeos,
confecção de materiais pelos alunos, experimentação, rodas de conversa, e o
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4
https://www.facebook.com/gpfis.neurociencianaescola/
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ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Desde 2013 o POPNEURO já atingiu mais de 2.000 estudantes e
contribuiu com a formação de cerca de 100 professores da Educação Básica. Além
disso, mais de 2.500 pessoas da comunidade participaram de ações abertas.
Ações como as neuroblitzes são muito bem aceitas pela comunidade
escolar envolvida, o que nos faz acreditar que o tempo e atenção que a equipe
dedica ao planejamento das ações é fundamental. Além disso, consideramos a
opção pelo uso do método construtivista nas ações um dos segredos do sucesso do
programa, facilitando o processo de ensino aprendizagem acerca da neurociência,
com recursos que fazem dos escolares verdadeiros sujeitos da construção e
reconstrução do seu conhecimento. Outro aspecto importante é o que destaca
Zamboni (2001), de que é importante adequar a linguagem científica para a
adequada divulgação da ciência, o que precisa ser feito com muito cuidado, evitando
a simplificação de conceitos.
A interação do programa com a comunidade escolar também considera os
professores da Educação Básica. Hoje, oito edições do curso de formação
continuada em Neurociência Aplicada à Educação já foram realizadas em
Uruguaiana, e os professores da cidade já conhecem nosso curso e procuram por
ele antecipadamente, por entenderem a relevância dos temas trabalhados para a
sua prática docente. Além das ações com as escolas do município, as atividades
abertas à comunidade também merecem destaque, pois permitem levar à
neurociência e mostrar sua relevância no cotidiano da população. As informações
divulgadas neste tipo de atividade permitem que as pessoas se conheçam melhor, e
incentivam que elas adotem atividades mais condizentes com uma boa saúde
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
mental e corporal.
Cabe destacar um outro aspecto do programa POPNEURO: o seu
impacto junto aos universitários que atuam no projeto. Trabalhar com extensão
permite que estes alunos percebam a importância de comunicar os conhecimentos
que adquirem na graduação de forma adequada, estudar e atualizar-se
constantemente, relacionar-se adequadamente com o público, entre outras
habilidades importantes para a prática profissional de diferentes áreas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebemos que as ações aqui relatadas, realizadas no âmbito do
programa POPNEURO, têm permitido a divulgação e popularização da neurociência
junto à comunidade escolar e população em geral na cidade de Uruguaiana/RS. As
ações têm tido grande impacto, proporcionando conhecimentos que promovem a
melhora do processo ensino-aprendizagem nas escolas e/ou benefícios à sociedade
em geral através da melhora na qualidade de vida e saúde.
AGRADECIMENTOS
A equipe agradece aos financiamentos recebidos da Pró-reitoria de
Extensão da UNIPAMPA, do Ministério da Educação, da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES), e do British Council.
REFERÊNCIAS
HOWARD-JONES, P. Neuroscience and education: myths and messages. Nature
Reviews Neuroscience, v. 15, p. 817-824, 2014.
MARTINS, A. S; MELLO-CARPES, P. B. Ações para divulgação da Neurociência: um
relato de experiências vivenciadas no sul do Brasil. Revista de Ensino de
Bioquímica, v. 12, n. 2, p.108-117, out. 2014.
COSENZA, R ; GUERRA, L. Neurociência e educação: como o cérebro aprende,
1.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ZAMBONI, L. M. S.(Org.). Cientistas, jornalistas e a Divulgação Científica:
subjetividade e heterogeneidade no discurso da Divulgação Científica. Ed.
Autores Associados, Campinas, SP, 2001.
35º SEURS
2096
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Fernanda Medeiros de; GALIAZZI, Maria do Carmo, A formação
do professor em Rodas de Formação, R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 92, n. 231, p.
386-398, maio/ago. 2011.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial,
1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional
de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP,
2008.
___. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
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2102
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
“UNIPAMPA em ação: O mundo mágico do saber” é um projeto de
extensão desenvolvido em parceria com as instituições sociais “Casa do Guri” e
“Casa do Adolescente”, localizadas no município de Bagé/RS. Tais instituições
abrigam meninos (Casa do Guri: meninos de 0 – 12 anos; Casa do Adolescente:
meninos de 12 – 18 anos) em situação de risco, maus tratos, abandono ou
exploração.
Nesse contexto, Paula (2001) aponta a importância de trabalhos
desenvolvidos em parceria com instituições de ensino e as instituições de
atendimento social, uma vez que, proporcionam o convívio social, o engajamento e
sucesso das crianças e adolescentes na escola, a ampliação do seu universo
relacional e cultural, o estímulo à compreensão dos seus direitos (saúde, educação,
esporte, lazer, cultura), o estímulo ao respeito em relação aos pontos de vista
distintos (proporcionando o diálogo para resolver conflitos).
Assim, o presente projeto de extensão visa a inserção do ensino de
Ciências, bem como o incentivo à leitura e contação de histórias (em parceria com o
projeto de extensão Núcleo de Formação do Leitor Literário - NULI) nas instituições
sociais supracitadas; a fim de estimular o gosto e a curiosidade pela ciência e
literatura. Para tal, são planejadas, elaboradas e implementadas atividades lúdicas
que envolvem conceitos científicos, a construção e investigação de experimentos,
bem como a leitura e discussão de textos e documentários.
35º SEURS
2104
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
Neste trabalho serão apresentados os relatos de experiência e resultados
das atividades desenvolvidas na Casa do Guri nos meses de maio e junho de 2017.
Nesse período foram implementadas quatro atividades, desenvolvidas na própria
instituição, no turno da manhã, com duração de 1h30min e periodicidade quinzenal.
Nessa ação participaram aproximadamente doze meninos com idade entre 3 e 11
anos. O tema central escolhido para o desenvolvimento das atividades foi a
“música”. Assim, as atividades implementadas foram: 1) Dinâmica de apresentação
com dança circular; 2) Música, Matemática e frações; 3) Música, Física e o
Monocórdio de Pitágoras e 4) Contação de história da obra “Os três músicos”.
14
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=YEpcuMdpBE8 > Acesso em 13 de ago. de 2017.
35º SEURS
2106
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio deste projeto de extensão, foi possível estabelecer uma parceria
entre uma instituição de ensino e uma instituição social que abriga meninos em
situação de risco. O compartilhamento de saberes e conhecimento entre os sujeitos
(meninos, equipe da Casa do Guri e equipe do projeto) é essencial para a formação
pessoal de todos. Para a equipe executora destaca-se a importância em relação ao
estudo e pesquisas para o planejamento e implementação de atividades de acordo
com a faixa etária dos meninos atendidos. Já em relação aos meninos que
participam do projeto, destaca-se a possibilidade das atividades implementadas
auxiliarem no seu desenvolvimento cognitivo e na sua formação para a cidadania.
AGRADECIMENTOS
Ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico (PDA) da UNIPAMPA –
Edital 375/2017, por contemplar o projeto com uma bolsa.
Ao Programa de Fomento à Extensão da UNIPAMPA – Edital 60/2017, por
contemplar o projeto com uma bolsa.
À Seleção interna de propostas de trabalho para submissão institucional
ao 35º SEURS pelo auxílio financeiro concedido para participação no evento.
REFERÊNCIAS
ARCE, Alessandra; SILVA, Debora Alfaro São Martinho da; VAROTTO, Michele.
Ensinando ciências na educação infantil. Campinas: Editora Alínea, 2011.
1 INTRODUÇÃO
diferentes áreas, desde a humanas até a científica, sendo que na maioria das
escolas de ensino médio não ocorre o desenvolvimento de aulas práticas. É
comprovada a importância das aulas práticas e dos sentidos sensoriais na
aprendizagem da disciplina de Ciências (MÖLLER & FISCHER, 2007) sendo
prolongada para as Ciências no ensino médio (SILVA & MACHADO, 2008). No caso
do ensino médio as práticas são de grande valia, pois de acordo com Rocha Filho et
al. (2006), se pode considerar que o “enfoque disciplinar, por mais profundo que
seja, proporciona uma visão fragmentada da realidade, não dando conta da
complexidade dos conhecimentos envolvidos”.
A Universidade que deve manter relações estreitas com a comunidade,
inclusive com outros níveis de ensino. A universidade precisa estar presente nas
escolas, refletindo e mostrando aos alunos que existem diversas funções e
profissões que podem ser seguidas, e inclusive, que existe uma carreira acadêmica.
A jornada acadêmica inicia na escola e precisa ter continuidade, seja em nível
técnico ou superior. Além disso, como a UNIPAMPA é uma instituição nova e está
localizada em cidades, como Itaqui, que nunca tiveram uma universidade efetiva,
precisa mostrar e divulgar a comunidade que uma universidade federal é gratuita e
que todos podem ocupar um lugar nos cursos de graduação oferecidos.
Os três pontos chaves na formação discente em instituições de ensino
superior são: ensino, pesquisa e extensão, sendo esta última imprescindível na
aproximação das universidades com as escolas. As atividades de Extensão
Universitária podem ser consideradas como um processo educativo, capaz de
promover a integração da universidade com a sociedade, assegurando à
comunidade acadêmica, a oportunidade de elaboração da prática pedagógica do
conhecimento acadêmico (SILVA et al., 2011).
O objetivo foi desenvolver atividade prática com alunos do ensino médio
de escolas estaduais para estimular a continuidade dos estudos em nível
universitário, além de estimular a prática do conhecimento científico.
35º SEURS
2110
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO:
O programa objetiva o fortalecimento da formação cidadã em seu território de
atuação, numa perspectiva de gestão de arborização urbana responsável e
compartilhada, comprometido com a integração social e sustentabilidade ambiental.
Interinstitucional e interdisciplinar, conta com instituições de ensino superior
(UNIPAMPA, Faculdade IDEAU, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense), ONGs
(ECOARTE e Instituto de Permacultura) e apoio do poder público (13ª CRE, SMED e
SEMAPA). Formatado para interagir em rede, envolvendo escolas de ensino
superior, intermediário e básico, com forte capilaridade de abrangência nos núcleos
familiares dos estudantes, da sociedade civil e comunidade em geral. Iniciou em
2014 com um projeto de pesquisa de inventário da arborização urbana, em Bagé e
foi ampliado em 2016 com ações de educação ambiental, tendo a inserção da rede
de ensino, em que os alunos, professores e voluntários são protagonistas da ação
extensionista. Diferencia-se dos demais projetos de educação ambiental por não
1
Bióloga, Especialista em Gestão Ambiental, Secretária Executiva na Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). E-mail: ketleengrala@unipampa.edu.br
2
Acadêmica do Curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA, Campus Bagé/RS. E-Mail:
rennataoliveirar@gmail.com
3
Bióloga, Mestre em Ecologia, Técnica de Laboratório/Biologia - Campus Bagé (UNIPAMPA). E-mail:
vanessarosseto@unipampa.edu.br
4
Acadêmica do Curso de Engenharia Química da UNIPAMPA, Campus Bagé/RS. E-mail:
ggc.cavalcanti@hotmail.com
5
Acadêmica do Curso de Engenharia de Produção da UNIPAMPA, Campus Bagé/RS. E-mail:
ellen.giacchin@hotmail.com
.
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2115
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho de extensão universitária possui caráter interinstitucional e
interdisciplinar, que visa a inserção de escolas, universidades, núcleos familiares e
comunidade local em geral, de forma a possibilitar a todos o conhecimento de
informações referentes às árvores presentes na cidade de Bagé/RS, despertando
para o cuidado com o patrimônio arbóreo da cidade, tendo como caráter inovador, a
aplicação de uma tecnologia ao alcance de todos.
2 DESENVOLVIMENTO
As ações do programa, realizadas na cidade de Bagé/RS, são planejadas
e desenvolvidas por equipe multidisciplinar, com diferentes formações, composta por
docentes, técnicos e discentes.
O programa é dividido em eixos:
A Sensibilização: Esta atividade consiste na realização de palestras que
objetivam desenvolver a sensibilidade dos sujeitos participantes da proposta, a fim
de garantir a conscientização, mobilização e intervenção social necessárias para a
transformação da realidade, busca um novo olhar dos ouvintes para o tema e maior
compreensão para realidade socioambiental.
B Inventários: Realização de inventário arbóreo nas escolas atendidas pelo
projeto. No inventário há a identificação da espécie e proposta de manejo para
cada uma das árvores analisadas. As informações do inventário são
disponibilizadas para a direção das escolas, através de um relatório de manejo,
que servirá de base para ações de manejo arbóreo futuros no espaço escolar.
C Manejo da arborização: Etapa consistente na manutenção do indivíduo
arbóreo através de podas, limpezas, supressão, proteção e tratamentos
fitossanitários. É realizado com suporte técnico de órgão municipais,
conjuntamente com os colaboradores da instituição atendida e deve estar de
acordo com relatório de manejo produzido no eixo Inventário.
D Produção de mudas: Instruções sobre a produção correta de mudas, a partir
das semeaduras também estão inseridas em nossas atividades. Temos aqui a
importância da aplicação pratica do conhecimento, onde as execuções de ações
complementam a aprendizagem.
E Eventos: Entendendo que é necessário levar à comunidade o tema como
forma de conscientizar a população de um modo geral, ações são desenvolvidas
no formado de eventos como “Semana do Meio Ambiente”, “Dia da Árvore”, “Curso
de Introdução a Permacultura” e “Seminário de Arborização Urbana”. Nestas ações,
são apresentados temas pertinentes à arborização, com informações ao acesso de
todos e participação nos diversos meios de comunicação, como rádios, tv e jornais,
difundindo a temática.
35º SEURS
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ISSN: 1983-6554
Inovação tecnológica:
Como caráter inovador no programa, temos a implementação do QR
CODE nos indivíduos arbóreos situados nas praças de nossa cidade, ação pioneira
e referência em nossa região, e que será implantada nas escolas a partir do
inventário arboreo.
A tecnologia de códigos de barras bidimensional, denominada em
português como “resposta rápida” é mais uma ferramenta de marketing e
comunicação do programa, pois une, informação online e off-line.
As informações contidas nos QR CODE’s podem ser lidas em dispositivos
móveis (celulares e/ou tablets), de ambos sistemas operacionais, que tenham o
aplicativo específico para leitura dos mesmos instalado. Basta focar no código
utilizando a câmera fotográfica e logo direcionado, automaticamente para o
endereço ou conteúdo codificados.
5
https://www.facebook.com/arborizacaobage/
35º SEURS
2118
ISSN: 1983-6554
Fonte: http://arborizabage.wixsite.com/arborizacaourbana/iniciativa-qrcode
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
No eixo inventário escolar foram avaliadas 299 árvores em cinco escolas
atendidas pelo programa. A distribuição das árvores por escola é apresentada na
tabela 1.
Tabela 1. Abundância de árvores nas escolas atendidas pelo programa de
arborização urbana, em 2016
Escola N
Total 299
35º SEURS
2120
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As ações do programa colaboram para a efetivação do princípio da
inerência entre ensino, pesquisa e extensão, bem como construção de novos
conceitos relacionados à preservação e cuidados com o parque arbóreo,
conscientização socioambiental e aprimoramento dos processos de cidadania e
responsabilidade social das instituições.
AGRADECIMENTOS
A equipe agradece ao apoio institucional e financiamentos recebidos da
Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEXT) da UNIPAMPA, às organizações
envolvidas no programa e aos inúmeros voluntários que colaboraram com o trabalho
ao longo destes anos.
REFERÊNCIAS
MÜLLER, J. Educação Ambiental: diretrizes para a prática pedagógica. 1ª. ed. Porto
Alegre: Nova Prova, 1998. v. 5000. 146p.
1
Professor, Unipampa, Câmpus São Gabriel, copettiufsm@gmail.com .
2, 4, 5, 6, 9, 12,13
Discentes de Engenharia Florestal, Unipampa, Câmpus São Gabriel.
3
Discente de Ciências Biológicas, Unipampa, Câmpus São Gabriel.
7
Bióloga, SEME, Prefeitura Municipal de São Gabriel/ RS.
8
Mestranda em Ciência do Solo, UFSM.
10
Professora, Unipampa, Câmpus São Gabriel.
11
Técnico Administrativo, Unipampa, Câmpus São Gabriel.
35º SEURS
2123
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Das cinco escolas do campo previstas para realização das ações, apenas
uma não pode ser contemplada, por motivo de falta de tempo e dificuldade de
deslocamento até o local. Nas demais pode-se desenvolver as seguintes ações:
reativação de duas hortas, construção de mais duas; implantação de três pomares e
enriquecimento e manutenção de outro; implantação de arborização em todas as
quatro; tratamento de água em uma; tratamento de esgoto em uma; construção de
composteira em três.
Devido a grande dificuldade de acesso e transporte e peculiaridades de
algumas escolas as visitas ficaram escassas após a implantação, sendo que a
35º SEURS
2126
ISSN: 1983-6554
Outra atividade que foi proposta ao grupo, por meio da popularização destas
ações, foi dar início a recuperação de uma área degradada no interior do município,
que nos proporcionou ação prática diretamente relacionada com assuntos tratados
35º SEURS
2127
ISSN: 1983-6554
em aula. Foi possível observar que devida a tamanha degradação, mesmo com uma
recuperação bem sucedida ela não será igualmente o que era antes de ser
degradada, pois a superfície do solo encontra -se aproximadamente 3 metros, em
alguns pontos, abaixo do horizonte A.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
2 DESENVOLVIMENTO
A Chamada Nº. 001/2016 da ANEEL para o Projeto Prioritário de Eficiência
Energética e Micro Geração ocorreu em outubro de 2016, como estava-se
acompanhando as diversas ações da ANEEL no segmento, imediatamente acionou-
se a Pró-Reitoria de Planejamento da UNIPAMPA que entendeu a importância do
assunto e coordenou as reuniões administrativas para viabilizar a participação da
Universidade no cumprimento do referido Edital. Após submeter à Reitoria o assunto
e mantido reuniões com as concessionárias de energia elétrica envolvidas, no caso
a RGE Sul e a CEEE-D, a PROPLAN estabeleceu um plano de trabalho envolvendo
a execução do pré-projeto a ser submetido. Em função do Curso de Engenharia
Elétrica do Campus de Alegrete estar com duas Disciplinas de Complementação
Curricular em andamento no semestre: Eficiência Energética e Fontes Renováveis
de Energia, as atividades de ambos os temas passaram a ser conduzidos pelo GP-
EIRE com os alunos das duas disciplinas. O Curso de Engenharia de Energia de
Bagé ficou encarregado de preparar uma proposta de Projeto de P&D-IT da parte de
Micro Geração. Assim o pré-projeto para os dez campi foram executados pelos
alunos das duas disciplinas, envolvendo 28 alunos de Eficiência Energética e 9
alunos de Fontes Renováveis de Energia. A estes associaram-se os 8 alunos do GP-
EIRE que operaram como alunos monitores.
Como metodologia de trabalho para o anteprojeto da parte de eficiência energética
adotou o sequenciamento propugnado na Disciplina de Eficiência [1], [2]. O Objetivo
é o estabelecimento de um documento técnico que contenha uma linha de base de
referência do estado em que se encontra a utilização de energia elétrica em cada
campus. Desta maneira o trabalho debutou com a análise das Faturas de Energia
Elétrica dos dez campi por um período pretérito de 12 meses no mínimo.
Estabeleceu-se um modelo comum de planilha para análise e síntese dos dados.
Esta, adequada ao longo do trabalho foi ajustada à realidade do trabalho e encontra-
se disponível para outros projetos de extensão executados pelo GP-EIRE. É um
primeiro produto que está sendo utilizado no suporte ao combate ao desperdício de
energia elétrica do Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora de Rosário do
Sul, projeto hora em andamento.
35º SEURS
2131
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERRÃO, Hugo. Graffiti: Mestiçagem imagética dos não lugares. Disponível em:
<http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/11910/2/ULFBA_PER_ARTE%20TEORIA_N
2_2001_HUGO%20FERR%C3%83O.pdf> Acesso em 08 de junho de 2016.
RESUMO: Neste trabalho buscou-se explorar o importante papel que o cinema pode
assumir no que se refere às análises críticas e à influência que essa produção cultural
tem. Para tanto, foram organizados encontros, nos quais eram debatidos temas
previamente planejados e filmes relacionados a esses temas. Tais encontros ocorriam
semanalmente, com a participação de alunos da universidade e comunidade externa
e tinham como objetivo ampliar e aprofundar tanto o conhecimento que o aluno já tinha
sobre o assunto quanto o seu posicionamento ético sobre tais temas. Durante as
discussões, observou-se uma relevante troca de informações e incorporação de
conhecimentos relacionados aos diversos temas tratados, e ao cinema propriamente
dito.
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais os projetos de extensão vem sendo difundidos dentro das
universidades, pois possuem dimensões mais participativas e também reflexivas,
propiciando uma aproximação entre a universidade e a sociedade. A construção de
uma universidade mais sintonizada e comprometida com os problemas da sociedade
precisa ser projetiva e emancipatória e deve cultivar a razão crítica e a arte de gestar
os valores inalienáveis da condição humana (MORIN, 2000). Logo, a extensão
universitária tende a criar um elo entre comunidade acadêmica e sociedade. Ao
interagir com a realidade, a extensão se apropria do conhecimento popular e das
necessidades reais da sociedade, o que possibilita de certo modo, construir um
conhecimento voltado a soluções de problemas.
1
Doutora, UTFPR - Toledo, marianacordeiro@utfpr.edu.br.
2 Doutor, UTFPR – Toledo, luizborges@utfpr.edu.br
3, 4, 5, 6 Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo.
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2141
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Como o produto gerado por este tipo de projeto não consiste em algo
tangível, promoveu-se a análise dos resultados através da observação quanto à
evolução dos participantes. Inicialmente os acadêmicos apenas relataram suas
opiniões. Todavia, com o decorrer dos encontros, eles foram estimulados a buscar
informações complementares que os auxiliassem na ampliação do plano de análise
dos filmes. Foram incentivados, por exemplo, que os participantes pesquisassem
informações como a ficha técnica assim como o contexto histórico, político e social da
obra. Com isso, as discussão ganharam um caráter mais crítico e exigente.
Constatou-se também que os estudantes passaram a avaliar de forma mais
cuidadosa as expressões de valores e ideais repassadas pela indústria
cinematográfica. Além disso, a troca de opiniões realizada durante os encontros
tornou possível a análise do tema através de diferentes perspectivas, uma vez que a
compreensão de cada um sobre o assunto poderia desenvolver-se por diferentes
vertentes.
A Figura 1 apresenta a porcentagem de participação por curso do
Campus. Ressalta-se também, dos 17 alunos atendidos em 2016, 15 eram
universitários e 2 do ensino médio da rede estadual, ou seja, durante o projeto houve
a inserção da comunidade escolar local.
Engenharia Eletrônica -
29%
Engenharia de
Bioprocessos - 10%
Fonte: os autores (2017)
Como observado a partir do desenvolvimento do projeto, percebe-se a
importância dos estudos culturais dentro da Universidade. Aqui, deve-se entender o
estudo não somente como o conhecimento adquirido em sala de aula, em seu
ambiente tradicional, mas também, a troca de informações adquirida pela prática,
intrínseca do projeto de extensão.
35º SEURS
2144
ISSN: 1983-6554
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
razão, muitos procuram o projeto UTFPR Pipoca tanto como um espaço para buscar
um posicionamento diante de tema polêmicos como uma oportunidade para ampliar
esse posicionamento, uma vez que é na interação, na troca de opiniões que o aluno
consegue construir e efetivar sua identidade como um sujeito crítico e construtor da
sua história.
Com o relato de vários dos alunos que participaram em uma ou mais
edições do projeto de extensão UTFPR-Pipoca, pode-se perceber que os objetivos de
melhorar a comunicação e a formação de um posicionamento mais crítico foram
atendidos, gerando assim um incentivo ainda maior para que o projeto se estenda
cada vez mais e com uma maior participação da sociedade externa à UTFPR.
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
questão é um desafio para todo o âmbito escolar. Os porquês disso são os mais
variados possíveis, desde a influência da mudança na cultura da sociedade até os
métodos de ensino utilizados pelos docentes. Com a constante evolução da
sociedade torna-se cada vez mais complexo a construção de metodologias atrativas
aos alunos. A tecnologia está no alcance das mãos de cada um, e o ensino
tradicional não consegue despertar interesse igual ou maior nos alunos quanto a
estes aspectos. No entanto professores precisam lecionar de forma criativa, com
atividades diversificadas, motivadoras e cativantes que façam os alunos embrenhar-
se no conhecimento e esquecer o tempo passado dentro da sala de aula (MATOS,
2002). Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo elaborar um jogo lúdico
para alunos do ensino médio, visando estabelecer um vínculo do aluno com a
disciplina de química, tendo como ênfase o entendimento a tabela periódica e suas
atribuições. Como consequência ao processo de aplicação e uso do lúdico como
ferramenta didática pedagógica.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Figura 02- Grau de satisfação dos alunos quanto ao uso do jogo como recurso
didático.
Fonte: autora 2017
Como pode-se observar, 82% dos alunos responderam ter gostado muito
35º SEURS
2149
ISSN: 1983-6554
De acordo com a figura 03, 72% dos alunos responderam não ter
conhecimentos sobre aquelas informações nas cartas no campo de ´´curiosidades``.
35º SEURS
2150
ISSN: 1983-6554
Entretanto, 28% dos alunos afirmaram que já tinham conhecimento sobre tais
informações. O campo de curiosidades presente nas cartas, justifica-se como uso da
contextualização sobre o elemento químico respectivo. Segundo Fogaça (2015) e
Almeida et al (2008), ´´ a concepção de contextualizar os conhecimentos iniciou a
partir da reestruturação do Ensino Médio com as Leis de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB – n° 9.393 de 20 de dezembro de 1996)`` conduzindo a
aprendizagem do cotidiano, na construção da cidadania, assim como os PCNs, que
respaldam-se na contextualização (relação entre os conhecimentos científico e o
cotidiano) e na interdisciplinaridade (relação entre áreas diversas do conhecimento).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização deste trabalho observou-se que uso de jogos lúdicos pode ser um
importante aliado como alternativa a recurso didático pedagógico. De forma geral, os
alunos mostraram-se entusiasmados com o uso do jogo, afirmando ser uma forma
de auxiliar a fixar o conteúdo apresentado pelo professor assim como maior
possibilita maior interação entre os colegas. Oportuniza um ambiente descontraído
mais prazeroso e foge do método tradicional de ensino.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. C. S.; SILVA, M. F. C.; LIMA, J. P.; SILVA, M. L.; BRAGA, C. F. B.;
BRASILINO, M. G.A. Contextualização do ensino de química: motivando alunos de
ensino médio. Disponível em:
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/x_enex/ANAIS/Area4/4CCENDQPEX01.
pdf. Acesso em: 30 jul. 2017
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 4. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2000.
35º SEURS
2151
ISSN: 1983-6554
RESUMO: Este artigo tem como propósito retratar uma realidade da prática do
abandono de animais, no caso específico, dos cães, cada vez mais frequente no
Brasil, e, apresentar de maneira breve, as ações que foram desenvolvidas pelo
Projeto AlimentaCão em sua primeira edição, uma iniciativa de alunos de graduação
da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Medianeira. A
preocupação é crescente em relação a saúde pública, devido as doenças que os
animais podem transmitir, além do desconforto com relação ao comportamento
inapropriado dos animais e o manejo populacional desses. Realizou-se palestras de
conscientização em escolas públicas, ensino fundamental e médio, com a intenção
de alertá-los sobre os problemas, para a sociedade e para o próprio animal, quando
abandonado. O Projeto passou a ser conhecido e muito bem aceito na região em
que foi implantado, pôde-se perceber que o número de animais que transitavam no
RU da Universidade reduziu, o número de filhotes diminuiu e houve o estímulo à
doações e a diminuição dos abandonos.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Figura 1 – Comedouro
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALVES A.J.S.; GUILOUX A.G.A.; ZETUN C.B.; POLO G.; BRAGA G.B.; PANACHÃO
L.I.; SANTOS O.; DIAS R.A.; Abandono de cães na América Latina: revisão de
literatura / Abandonment of dogs in Latin America: review of literature / Revista de
Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP /
Continuous Education Journal in Veterinary Medicine and Zootechny of CRMV-
SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 11, n. 2 (2013), p. 34
– 41, 2013
CEDIEL N.; HOZ, F.; VILLAMIL, L.C.; ROMERO J.; DIAZ, A. Epidemiología de la
rabia canina en Colombia. Rev. salud pública. v. 12, p. 368-379. 2010.
SLATER, M.R. The role of veterinary epidemiology in the study of free-roaming dogs
and cats. Preventive Veterinary Medicine, v. 48, p. 273-286. 2001.
RESUMO: Este trabalho, consiste em demostrar a concepção que o aluno tem frente
a disciplina de Química, assim como procurar compreender a justificativa das
dificuldades apresentadas pelos mesmos. Sendo assim, almejou-se a realização de
um minicurso a uma Escola Estadual de Missal-Pr, cuja a temática abordada foi “A
Reação da Química”. O propósito do minicurso foi dividido em três etapas. A primeira
etapa compreendeu analisar a concepção que aluno apresenta dentre ao seu
conhecimento prévio para a disciplina de química, através do uso de uma
questionário. A segunda etapa, buscou enfatizar uma abordagem a Alquimia, alguns
avanços da ciência química, e alguns experimentos. Entretanto, a terceira etapa do
minicurso incidiu a realização de sete experimentos com caráter demonstrativo,
buscando instigar a curiosidade dos alunos sobre os fenômenos químicos
apresentados, propiciando o momento do senso crítico a interpretação assim como a
autonomia de percepção a tirar suas conclusões. A realização deste artigo enfatizou-
se no embasamento da primeira etapa do minicurso, evidenciando a concepção que
aluno apresenta para disciplina de química.
Palavras-Chave: minicurso, ensino de química, experimentos, métodos de
ensino.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Dentre aos resultados obtidos, observa-se que 50% dos alunos associam
a química como ´´magia,`` 12,5% dos educandos a correlacionam ao ilusionismo e
37,5% a assemelham a química como sendo ´´ mistério.`` De forma geral para as
respostas obtidas, pode-se estabelecer um senso igualitário da assimilação da
química com a perspectiva e acepção do abstrato. Essa concepção da química ao
abstrato é preocupante pois, trata-se de uma ciência consequente da comprovação
de fenômenos. Sendo assim, Azevedo (2003) ressalta sobre a contribuição do
ensino de investigação para a estruturação do conhecimento científico. Em
contribuição, Carvalho (2013) afirma que deve-se pensar sobre ´´as atividades
realizadas em sala de aula``, a ´´comunicação de aluno e professor`` e como se
planejar para tornar a aula mais interessante para relimar o aluno e a aprendizagem
sobre o conteúdo. Juntamente a complementar, Freire (1997) condiz que ´´para
compreender a teoria é preciso experienciá-la.``
35º SEURS
2163
ISSN: 1983-6554
CONCLUSÃO
Deve-se ressaltar a atenção sobre a prática pedagógica exercida e
procurar estabelecer um vínculo com modernidade ocasionada pelo avanço
tecnológico, assim como reestruturar e atualizar o conhecimento adquirido para
conceituar e oportunizar a uma aprendizagem significativa aos alunos
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto
Alegre: Artmed, 2002. p.7-103.
ATKINSON, R.; SMITH, E.; BEM, Introdução à psicologia de Hilgard.13º Ed. Porto
Alegre: Artmed. 2002.
1 Titulação, Unidade, Instituição e e-mail. – formatação: fonte Arial 10, normal, alinhamento
justificado.
2 Acadêmico, Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana.
35º SEURS
2165
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre, Medianeira, UTFPR henrybrandao@utfpr.edu.br.
2
Programa de formação pedagógica , Medianeira, UTFPR.
3
Programa de formação pedagógica , Medianeira, UTFPR.
35º SEURS
2171
ISSN: 1983-6554
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Com base nas respostas dos alunos, verificou-se que apesar de ser uma
informação de senso comum, os alunos conseguem assimilar a função do sabão na
vida cotidiana. Isso deve-se provavelmente ao fato de ser um assunto geralmente
abordado no ensino fundamental e médio. Conforme observou-se em um projeto
chamado “A Química da Limpeza”, realizado por Rolisola (2004), em que detergente
e sabão líquidos são feitos pelos alunos, e, com isto, a professora explora os com -
postos oxigenados e nitrogenados, a nomenclatura, a composição das substâncias
envolvidas no processo, entre outros. Deste modo, os alunos pesquisam os assun-
tos químicos, interessando-se por eles, pois percebem a importância do conheci-
mento químico para seu dia a dia.
Entretanto, a questão dois indagou-se aos educandos sobre conhecimen-
to aplicado à justificativa da ação química apresentada pelo sabão, onde os resulta-
dos obtidos estão na figura 02.
tema. Isto indica que provavelmente o ensino está sendo feito de forma descontextu-
alizada e não interdisciplinar.
Diante do conhecimento dos alunos questionou-se o seu parecer frente a
ação do hipoclorito de sódio sobre os contaminantes existentes nos alimentos, onde
as respostas foram representadas na figura 04.
Desta forma, 30,43% dos alunos afirmam que conhecem a ação deste
composto e 68,12% ressaltam em não terem conhecimento sobre o mesmo. Este
conteúdo geralmente é apresentado ao 1°ano do ensino médio, conforme o plano de
ensino, porém como observa-se na figura 04, não há a devida contextualização ao
tema, pois os alunos não associam o nome técnico do composto ao seu nome popu-
lar. Segundo Brasil (1999), o aprendizado por intermédio da contextualização relaci-
ona conceitos químicos presentes no dia a dia dos educandos, possibilitando a
construção do conhecimento e contribuindo a terem um entendimento do mundo ex-
terno, o desenvolvimento do amadurecimento e a construção da cidadania.
Sobre o álcool etílico interrogou-se aos alunos, sobre a função deste com-
posto na higienização das mãos. Os resultados obtidos estão demonstrados na figu-
ra 5.
Nesta questão 72,46% dos alunos dizem conhecer a função do álcool na higi-
enização com a função de diminuir a população de patógenos, já 20,29% tirar a su-
jeira mais fácil e 5,80% não consideraram nenhuma das alternativas apresentadas
na questão. Verifica-se então que o álcool etílico, por ser mais conhecido popular-
mente, é de fácil associação para a concepção de diminuição de patógenos. Segun-
do Santos & Schnetzler (1996), o objetivo básico do ensino de química para formar o
cidadão compreende a abordagem de informações químicas fundamentais que per-
mitam ao aluno participar ativamente na sociedade tomando decisões conscientes
de suas consequências. Ter conhecimento básico de compostos químicos e sua real
função é muito importante para os alunos atuarem em casa ou na rua com vizinhos.
Todavia, também se buscou indagar aos alunos seu conhecimento diante da
melhor concentração para o desempenho do uso do álcool etílico. Os resultados ob-
tidos pela questão estão expressos na figura 6.
Figura 6- Concentração ao uso do álcool etílico.
Fonte: Autoras,2016.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NUNES, A.S.; ARDONI, D.S. O ensino de química nas escolas da rede pública de
ensino fundamental e médio do município de Itapetininga – BA: O olhar dos alunos.
In: Encontro Dialógico Transdisciplinar – Enditrans, 2010, Vitória da Conquista,
B.A. – Educação.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A B C D E
A B C D E
Fonte: Autores (2017)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO: A ação de extensão apresentada neste trabalho teve por objetivo principal
ofertar treinamento no uso do leitor de tela NVDA para pessoas cegas. Essa ação de
extensão foi proposta para atender uma demanda apresentada pela comunidade. A
metodologia envolveu ministrar um questionário inicial, definir o conteúdo
programático do treinamento e a equipe executora, realizar um estudo dirigido como
forma de preparação, fazer reuniões para discussão das técnicas de ensino e do
material de apoio e preparar o laboratório. O treinamento promoveu uma introdução
ao uso do computador para os participantes. O conhecimento adquirido, aliado a
alguma prática regular, contribui para permitir a inclusão social e autonomia dos
participantes. O treinamento ofereceu a oportunidade para a participação de seis
alunos de graduação em atividades de extensão universitária.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 METODOLOGIA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
ponto de classificar o que poderia ser prejudicial ou não. Bissaker (2011) ressalta
que o desenvolvimento do aluno está expressamente associado as competências de
seus professores. Segundo Gil (2013, p.69), é imprescindível a necessidade do
docente mediar de forma significativa a ressaltar o interesse do educando. Para
tanto, Desimone (2009) afirma que é notável a importância de investimento
sistemático em programas de formação e capacitação dos professores para refletir e
mudar suas práticas e crenças, tendo como consequência o estímulo a
aprendizagem dos alunos, construção do conhecimento, assim como contribuir para
o crescimento pessoal e social.
Após a realização do minicurso, questionou-se os alunos quanto ao
entendimento dos mesmos sobre o desenvolvimento tema abordado. Sendo assim,
quando questionados sobre a diferenciação entre drogas elícitas e licitas assim
como o que retratava-se sobre a química forense, 97% dos alunos responderam de
forma correta, ambas as perguntas. E quando questionados se alguma vez a
química forense fora trabalho durante o período em que os mesmos estão nas
escola até então, aproximadamente 70% dos alunos afirmaram que nunca
trabalhou-se sobre esta área da ciência em alguma disciplina até o momento
cursado pelos mesmos. Percebe-se que a forma adotada para a composição da
transposição didática não é dinâmica assim como não respalda-se na
interdisciplinaridade. Segundo Scurati e Damiano (1977), a interdisciplinaridade é ´´a
colaboração real entre a intelligentsia, na acepção de intelectuais vistos como elite
social.`` Em concordância a interdisciplinaridade, Japiassú (1976) ressalta a
consonância da disciplinaridade como sendo ´´exploração científica especializada de
determinado domínio homogêneo de estudo, fazendo surgir novos conhecimentos
que se substituem aos antigos.``
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BISSAKER, K. Did they get what they came for? Evaluating lecturers' learning.
International Education Journal, 294, 2001. (Online) Disponível em:
http://ehlt.flinders.edu.au/education/iej/articles/v 2n4/BISSAKER/PAPER.PDF
Acessado em 27 de julho de 2017.
VEEM, W.; VRAKKING, B. Homo Zappiens: Educando na era digital. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 139 p.
1Professor Doutor, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Câmpus Ponta Grossa
– danisleib@utfpr.edu.br.
2 Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais – Universidade Tecnológica Federal do
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
35º SEURS
2204
ISSN: 1983-6554
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
a) Artigos de revistas:
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Qual educação ambiental? Elementos para
um debate sobre educação ambiental e extensão rural. Agroecologia e
Desenvolvimento Rural Sustententável, Porto Alegre, v. 2, n. 2, abr./jun. 2001.
Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/qual_educacao_ambiental_2
0.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2017.
b) Livros:
CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: Uma nova compreensão científica dos sistemas
vivos. São Paulo: Editora Cultrix, 1996.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
vermelho para plástico, amarelo para metal, azul para papel, verde para vidro e
cinza para pilhas e baterias) (Figura 2), sendo entregue para cada criança, um tipo
de resíduo reciclável. Cada uma teria de identificar o tipo de material recebido e
depositá-lo na lixeira correspondente. Caso a criança não soubesse em qual lixeira
destinar seu resíduo, ela poderia pedir ajuda aos colegas.
Na atividade seguinte, foi realizada uma dinâmica sobre a importância do
equilíbrio do meio ambiente. Para isso, pediu-se que as crianças ficassem no centro
da sala, em pé, e definiu-se que cada uma representaria um constituinte da
natureza, podendo ser um animal, um inseto, um rio, uma planta, etc. Após, foi
entregue a cada criança, um balão cheio, onde elas deveriam cada uma, ficar
jogando seu balão para o alto, sem deixa-lo cair. Enquanto elas mantinham seus
balões no ar, os rondonistas foram contando uma história, em que um a um, os
constituintes da natureza eram retirados, mortos ou poluídos por atividades
antrópicas (Figura 3). A criança que estava representando aquele constituinte
deveria sair da roda, porém seu balão deveria ser mantido no ar pelas outras
crianças que restavam. Assim, a dinâmica acabou quando as crianças que estavam
na roda, não conseguiram mais manter no ar todos os balões, representando um
ambiente em colapso.
dividissem em grupos, onde cada grupo recebeu uma cartolina, gizes de cera, lápis
de cor e canetinhas coloridas, onde deveriam representar por meio de desenhos, os
problemas advindos da destinação incorreta dos resíduos sólidos. Ao término, cada
grupo deveria apresentar ao restante da turma os problemas que haviam levantado
e propor possíveis soluções.
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Defesa. Projeto Rondon. Brasília, 2017. Disponível em: <
http://projetorondon.defesa.gov.br/portal/>. Acesso em: 04 de abril de 2017.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
A B
Fonte: Acervo dos autores
A B
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Universidade Tecnológica Federal do Paraná,
que através do Edital PROREC 02/2016 concedeu bolsa para aluna vinculada ao
projeto, e à Secretaria Municipal de Educação, que permitiu a execução deste
projeto nas escolas e creches do município.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe
sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na
Escola aos alunos da educação básica. D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder
Executivo, Seção 1. 17 de junho de 2009. Brasília, Distrito Federal – DF. 2009.
35º SEURS
2220
ISSN: 1983-6554
1 INTRODUÇÃO
baixa. A empresa Google, por exemplo, embora tenha uma grande diversidade entre
seus empregados, apenas 24% dos cargos de liderança são presentados por
mulheres (Google, 2016). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (Inep), no meio acadêmico não é diferente, de acordo com o Censo da
Educação Superior realizado em 2012, as mulheres ocupam apenas 15% do corpo
discente nas faculdades de Tecnologia da Informação do Brasil (INEP, 2014).
Existem muitos cursos de graduação relacionados a Tecnologia da
Informação (TI), entre eles o curso de Engenharia de Software. O curso de
Engenharia de Software tem como objetivo formar profissionais capazes de atuar na
gestão, manutenção, planejamento e desenvolvimento de softwares. No Brasil, ainda
são poucas universidades que oferecem essa graduação e o número de alunas nas
turmas é muito pequeno. Com o objetivo de entender como é o ambiente e o cenário
da Engenharia de Software para as mulheres, nesta pesquisa foi conduzido um
questionário direcionado às alunas de graduação em Engenharia de Software nas
universidades brasileiras.
2 DESENVOLVIMENTO
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO
Para finalizar, uma questão aberta foi feita para as participantes a fim de
permitir que façam comentários sobre sua visão sobre a área. De acordo com
algumas das participantes, o maior desafio não é a fase da graduação, mesmo ainda
existindo barreiras por serem mulheres, mas sim o mercado de trabalho. Alguns
comentários nesse sentido foram: “algumas vagas de estágio aparecem como pré-
requisito o gênero masculino”; “O mercado de trabalho é um ambiente mais hostil
para mulheres do que o meio acadêmico, pois neste ainda se possui debates e
conscientização” e “O mais complicado na área nem é a parte acadêmica, mas sim a
profissional, pois preferem contratar homens a mulheres para os cargos
relacionados a engenharia de software”.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
GOOGLE. Google Diversity. 2016. Disponível em:
<https://www.google.com/diversity/>. Acesso em: 28 de julho de 2017.