You are on page 1of 15

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia–Sul-rio-grandense-IFsul

Curso: Engenharia Civil -Disciplina: Saneamento Básico e Ambiental

EXPERIMENTO 1:
Parte 1 - Segurança No Laboratório De Química
Parte 2 - Materiais, Vidrarias e Equipamentos de Uso No Laboratório

CONDUTA NO LABORATÓRIO

Apesar do grande desenvolvimento teórico da Química, ela continua a ser uma


ciência eminentemente experimental; daí a importância das aulas práticas de Química. A
experiência treina o aluno no uso de métodos, técnicas e instrumentos de laboratório e
permite a aplicação dos conceitos teóricos aprendidos.
O laboratório químico é o lugar privilegiado para a realização de experimentos,
possuindo instalações de água, luz e gás de fácil acesso em todas as bancadas. Possui ainda
local especial para manipulação das substâncias tóxicas, denominado capela, que dispõe de
sistema próprio de exaustão de gases. O laboratório é um local onde há um grande número
de substâncias que possuem os mais variados níveis de toxicidade e periculosidade. Este é
um local bastante vulnerável a acidentes, desde que não se trabalhe com as devidas
precauções. Abaixo, apresentamos alguns cuidados que devem ser observados, para a
realização das práticas, de modo a minimizar os riscos de acidentes.

 Antes, durante e após o Experimento

Não se entra num laboratório sem um objetivo específico, portanto é necessária uma
preparação prévia ao laboratório: O que vou fazer? Com que objetivo? Quais os princípios
químicos envolvidos nesta atividade?
Durante a realização dos experimentos são necessárias anotações dos fenômenos
observados, das massas e volumes utilizados, do tempo decorrido, das condições iniciais e
finais do sistema. Um caderno deve ser usado especialmente para o laboratório. Este
caderno de laboratório possibilitará uma descrição precisa das atividades de laboratório.
Não confie em sua memória, tudo deve ser anotado.
Após o experimento vem o trabalho de compilação das etapas anteriores através de
um relatório. O relatório é um modo de comunicação escrita de cunho científico sobre o
trabalho laboratorial realizado.

1. Pré-Laboratório

 Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire
todas as dúvidas.
 Obtenha as propriedades químicas, físicas e toxicológicas dos reagentes a serem
utilizados. Essas instruções são encontradas no rótulo do reagente.

2. Pós-Laboratório
 Lave todo o material logo após o término da experiência, pois conhecendo a
natureza do resíduo pode-se usar o processo adequado de limpeza.
 Guarde todo o equipamento e vidraria. Guarde todos os frascos de reagentes, não os
deixe nas bancadas ou capelas. Desligue todos os aparelhos e lâmpadas e feche as
torneiras de gás.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

 As instalações elétricas e hidráulicas devem ser aparentes ou sob piso falso, para
facilitar a manutenção;
 Em locais onde se trabalha com solventes orgânicos inflamáveis, as instalações elétricas
devem ser à prova de explosão;
 Os gases sob pressão devem passar por uma canalização visível;
 Os cilindros de gases de alimentação devem ser armazenados fora do laboratório, em
área livre bem ventilada e sinalizada;
 Bancadas e pisos devem ser construídos com materiais que dificultem a combustão e
que sejam resistentes ao ataque de produtos químicos;
 Deve existir uma capela, para se trabalhar com produtos voláteis e tóxicos;
 Os produtos químicos devem ser armazenados fora do laboratório, em local de boa
ventilação, livre do Sol e bem sinalizado;
 Aprenda a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no laboratório.
Este também deve estar localizado em lugar de fácil acesso e sinalizado.
 Para se prevenir e contornar situações de emergência, devem ser previstas instalações
como:
 Proteção contra incêndios (portas corta-fogo e sinalização de alarme,
 Porta de emergência;
 Chuveiro de emergência (deve ser instalado em local de fácil acesso e
seu funcionamento deve ser monitorado);
 Lava-olhos (seu funcionamento deve ser monitorado);
 Sinalização de segurança (faixas indicativas, cartazes e placas
indicativas).

Medidas de Segurança Relativa a Operações Específicas

 Antes de manusear um reagente químico qualquer, deve-se conhecer as propriedades


químicas, físicas e toxicológicas deste, seu manuseio seguro e medidas de primeiros
socorros em caso de acidente. Para isto deve-se consultar o Index Merck ou fichas
toxicológicas dos produtos.
 Leia os rótulos dos frascos dos reagentes antes de usá-los.
 Os rótulos devem ser periodicamente vistoriados e, nos casos de maior incidência,
providenciar a proteção com parafina ou película plástica.
 Nunca use um reagente que não esteja identificado, rotulado. Qualquer etapa de
trabalho durante a qual possa ocorrer desprendimento de gás ou vapores tóxicos dever
ser feita DENTRO DA CAPELA;.
 Não trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que
tenha ponta ou aresta cortantes;
 NÃO SE DEVEM PIPETAR LÍQUIDOS COM A BOCA. Use a pêra de borracha;
 Nunca cheire um reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao
nariz, enquanto se segura o frasco com a outra mão;
 NUNCA despejar ÁGUA em cima de um ÁCIDO concentrado;
 Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de
outra pessoa;
 Não aquecer nada em frascos volumétricos;
 Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum
solvente orgânico;
 Verifique as condições da aparelhagem. Evite montagens instáveis de aparelhos. Não
use livros, lápis, caixas de fósforos, etc, como suportes;
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
 Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de
colocá-lo para lavagem;
 Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras coletadas;
 Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
 Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petróleo e reagentes.

Medidas de Segurança Relativas ao Pessoal

 O laboratório é um local de trabalho sério; portanto, evite brincadeiras que dispersem


sua atenção e de seus colegas.
 O cuidado e a aplicação de medidas de segurança são responsabilidade de cada
indivíduo. Cada um deve precaver-se contra perigos devido a seu próprio trabalho e ao
dos outros. Consulte o professor sempre que tiver dúvidas ou ocorrer algo inesperado
ou anormal.
 Faça apenas a experiência prevista; qualquer atividade extra não deve ser realizada sem
a prévia consulta ao professor.
 Serão exigidos de todos os estudantes e professores o avental (bata), luvas e sapatos
fechados. A não observância desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos,
queimaduras, manchas, etc.
 Planeje o trabalho a ser realizado;
 Ao se retirar do laboratório, verifique se há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue
todos os aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos e lave as mãos;
 Os alunos não devem tentar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis.
 É terminantemente proibido fumar, comer ou beber nos laboratórios;
 Não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
 Não deixar livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrário, colocá-los longe de
onde se executam as operações;
 Ao verter um líquido de um frasco, evitar deixar escorrer no rótulo, protegendo-o
devidamente;
 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos,
tome as seguintes providências:
 Interrompa o trabalho;
 Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido.
 Solicite ou efetue a limpeza imediata.
 Muita cuidado com a voltagem dos equipamentos utilizados e as disponíveis no
laboratório (110/220 V) evitando danos aos mesmos.
 Verifique e corrija a causa do problema.
 Não utilize materiais de vidro quando trincados.
 Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado como "sucata de
vidro";
 Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo.
 Use luvas de amianto sempre manusear peças de vidro que estejam quentes.
 Use protetor facial e luvas de pelica quando agitar solventes voláteis em frascos
fechados.
 Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório.
 Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto;
 Não use "frascos para amostra" sem certificar-se de que são adequados aos serviços
a serem executados e de que estejam perfeitamente limpos.
 Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem fazer
uma inspeção prévia visual.
 Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre que
possível, uma tela de amianto.
 Não pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a resistência
dos mesmos.

II. PRIMEIROS SOCORROS E EXTINTORES DE INCÊNDIO

ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS


QUEIMADURAS

 Superficiais: quando atingem Algumas camadas da pele.


 Profundas: quando há destruição total da pele.

A) QUEIMADURAS TÉRMICAS - causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos)


A1) Tratamento para queimaduras leves - pomada picrato de butesina,
paraqueimol, furacim solução, etc.

A2) Tratamento para queimaduras graves - elas devem ser cobertas


com gaze esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato
de sódio a 1%, ou soro fisiológico, encaminhar logo à assistência
médica.

B) QUEIMADURAS QUÍMICAS - causadas por ácidos, álcalis, fenol, etc.


B1) Por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância. Em seguida, lavar
com solução de bicarbonato de sódio a 1% e, novamente com água. (ATENÇÃO:
no caso de contato da pele com ácido sulfúrico concentrado, primeiramente enxugue
a região com papel absorvente, para somente depois lavá-la com água)
B2) Por álcalis: lavar a região atingida imediatamente com água. Tratar com solução de
ácido acético a 1% e, novamente com água;
B3) Por fenol: lavar com álcool absoluto e, depois com sabão e água;

ATENÇÀO: Não retire, corpos estranhos ou graxas, das lesões - Não fure as bolhas
existentes. Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com
brevidade.

C) QUEIMADURAS NOS OLHOS


Lavar os olhos com água em abundância ou, se possível, com soro
fisiológico, durante vários minutos, e em seguida aplicar gazes
esterilizada embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa, até
consulta a um médico.

ENVENENAMENTO POR VIA ORAL

A droga não chegou a ser engolida: Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com
muita água. Levar o acidentado para respirar ar puro.
A droga chegou a ser engolida: Deve-se chamar um médico imediatamente. Dar por via
oral um antídoto, de acordo com a natureza do veneno.

INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA

Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar.


Dar água fresca. Se recomendado, dar o antídoto adequado.

ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO SÃO AS MELHORES PROTEÇÕES


CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO".
III - EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os aparelhos extintores são os vasilhames fabricados com dispositivo que
possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os
aparelhos extintores recebem o nome do agente extintor que neles contém. Os aparelhos
extintores destinam-se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio, pois,
acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condição de fácil
transporte. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios, cujos
princípios são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo.
O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores:
a) distribuição adequada dos extintores pela área protegida;
b) manutenção periódica dos extintores;
c) treinamento de pessoal para manuseio dos extintores.

TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIO.

1- EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

O agente extintor pode ser o BICARBONATO


DE SÓDIO ou de POTÁSSIO que recebem um
tratamento para torná-los em absorvente de
umidade. O agente propulsor pode ser o GÁS
CARBÔNICO ou NITROGÊNIO. O agente
extintor forma uma nuvem de pó sobre a chama
que visa a exclusão do OXIGÊNIO;
posteriormente são acrescidos à nuvem, GÁS
CARBÔNICO e o VAPOR DE ÁGUA devido a
queima do PÓ.

2- EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)


O GÁS CARBONICO é material não
condutor de ENERGIA ELÉTRICA. O
mesmo atua sobre o FOGO onde este
elemento (eletricidade) esta presente.
Ao ser acionado o extintor , o gás é
liberado formando uma nuvem que
ABAFA E RESFRIA. É empregado para
extinguir PEQUENOS focos de fogo em
líquidos inflamáveis (classe B) e em
pequenos equipamentos energizados
(classe C).
3- EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO PERMANENTE

Não é provido de cilindro de gás propelente, visto


que a água permanece sob pressão dentro do
aparelho. Para funcionar, necessita apenas da
abertura do registro de passagem do líquido
extintor.

4- EXTINTOR DE ÁGUA - PRESSÃO INJETADA

Fixado na parte externa do aparelho está


um pequeno cilindro contendo o gás
propelente, cuja a válvula deve ser aberta
no ato da utilização do extintor, a fim de
pressurizar o ambiente interno do
cilindro permitindo o seu funcionamento.
O elemento extintor é a água, que atua
através do resfriamento da área do
material em combustão. O agente
propulsor (propelente) é o GÁS
CARBÔNICO (CO2}

COMO UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCÊNDIO

Verifique a tabela a seguir:

EXTINTOR (TIPO) PROCEDIMENTOS DE USO


ÁGUA PRESSURIZADA

- Retirar o pino de segurança.


- Empunhar a mangueira e apertar o
gatilho, dirigindo o jato para a base do
fogo. - Só usar em madeira, papel,
fibras, plásticos e similares.
- Não usar em equipamentos elétricos.
ÁGUA PRESSURIZÁVEL (ÁGUA/GÁS)

- Abrir a válvula do cilindro de gás.


- Atacar o fogo, dirigindo o jato para a
base das chamas.
- Só usar em madeira, papel, fibras,
plásticos e similares.
- Não usar em equipamentos elétricos.
ESPUMA

- Inverter o aparelho o jato disparará


automaticamente, e só cessará quando
a carga estiver esgotada.
- Não usar em equipamentos elétricos.

GÁS CARBÔNICO (CO2)

- Retirar o pino de segurança


quebrando o lacre.
- Acionar a válvula dirigindo o jato
para a base do fogo.
- Pode ser usado em qualquer tipo de
incêndio.
PÓ QUIMICO SECO (PQS)

- Retirar o pino de segurança.


- Empunhar a pistola difusora.
- Atacar o fogo acionando o gatilho.
- Pode ser usado em qualquer tipo de
incêndio.
*Utilizar o pó químico em materiais
eletrônicos, somente em último caso.
PÓ QUÍMICO SECO COM CILINDRO DE GÁS

- Abrir a ampola de gás.


- Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de
pó à base do fogo.
- Pode ser usado em qualquer tipo de
incêndio.
*Utilizar o pó químico em materiais
eletrônicos, somente em último caso.
ONDE USAR OS AGENTES EXTINTORES
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na
sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do
tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Os agentes
extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou
gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores.
Citaremos apenas os mais comuns, que são os que possivelmente teremos
que utilizar em caso de incêndios. Exemplos: água, espuma (química e
mecânica), gás carbônico, pó químico seco, agentes halogenados
(HALON), agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame,
etc, que normalmente extinguem o incêndio por abafamento, ou seja,
retiram todo o oxigênio a ser consumido pelo fogo.

Agentes Extintores
Classes de
Incêndio Pó
Água Espuma Gás Carbônico (CO2)
Químico
A
Madeira, papel, SIM SIM SIM* SIM*
tecidos etc.
B
Gasolina,
NÃO SIM SIM SIM
álcool, ceras,
tintas etc.
C
Equipamentos e
Instalações NÃO NÃO SIM SIM
elétricas
energizadas.
* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível utilizar outro
agente)
Parte 2 - Materiais, Vidrarias e Equipamentos de Uso No Laboratório

Esta prática tem por objetivo identificar e conhecer as aplicações dos principais
utensílios do laboratório químico.

MATERIAL DE VIDRO

Balão de fundo chato: Utilizado no


armazenamento e no aquecimento de líquidos,
bem como em reações que se processam com
desprendimento de gás. Deve ser aquecido
sobre a tela de amianto.
Balão de fundo redondo: Muito usado em
destilações para a colocação do líquido a ser
destilado ou para a coleta do líquido após a
condensação do vapor. Nas versões mais
modernas apresenta junta esmerilhada de
diâmetro padronizado (A). Pode apresentar-se
também na forma de balão de destilação (B),
que possui um gargalo longo e uma saída lateral
adaptável ao condensador.
Balão volumétrico: Usado para preparação de
soluções. Não deve ser aquecido.

Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro.


Serve para agitar e facilitar as dissoluções,
mantendo as massas líquidas em constante
movimento. Também auxilia na filtração.
Béquer: Recipiente com ou sem graduação, de
forma ALTA (Berzelius) ou BAIXA (Griffin). Usado
no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e
no aquecimento de líquidos, bem como em
reações de precipitação e recristalização.
É resistente a temperaturas elevadas.
Podendo ser aquecido sobre a tela de amianto.
Bureta (volumétrica): Serve para dar
escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não
deve ser aquecida. É constituída de tubo de
vidro uniformemente calibrado, graduado em
décimos de mililitro. É provida de um dispositivo
que permite o fácil controle de escoamento.
Condensador:Equipamento destinado à condensação de vapores. É utilizado em destilações e no
aquecimento de líquidos sob refluxo. Os condensadores mais comuns são:
Condensador de tubo reto: apresenta uma
superfície de condensação pequena e por isso
não é apropriado para o resfriamento de
líquidos de ponto de ebulição baixo.
Condensador de serpentina: proporciona uma
superfície de condensação maior e é usado
principalmente no resfriamento de vapores de
ponto de ebulição baixo.
Condensador de bolas: empregado em refluxos.
Contribui para que os vapores do solvente sejam
condensados e retornem ao balão de origem.
Conector de três vias para destilação:
adaptador para sistemas de destilação

Conexões/reduções de vidro: juntas 29/32,


14/23 e 24/40
Coluna De Vigreux: usada para destilação
fracionada de líquidos com diferentes pontos de
ebulição. Possui uma superfície externa para
troca de calor, de modo que o vapor que sai do
líquido em ebulição no frasco destilador
condensa e evapora diversas vezes ao longo do
caminho entre o líquido em ebulição e a cabeça
de destilação, fazendo com que o gradiente de
temperatura se estenda ao longo desse
caminho, desde a temperatura mais alta no
frasco destilador até a temperatura mais baixa
na cabeça de destilação. Consequentemente,
ocorre, continuamente, na superfície da coluna,
uma troca de calor entre o condensado
descendente mais frio e o vapor ascendente
mais quente.
Dessecador: Usado no armazenamento de
substâncias que devem ser mantidas sob
pressão reduzida ou em condições de umidade
baixa.
Erlenmeyer: Utilizado para titulações,
aquecimento de líquidos, dissolução de
substâncias e realização de reações químicas.
Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de
amianto.
Frascos para reagentes: São encontrados em
vários tamanhos e podem ser incolores ou de
cor âmbar (empregados no armazenamento de
reativos e de substâncias fotossensíveis).
Frascos para reagentes Conta-Gotas: São
encontrados geralmente em tamanhos menores
(50 a 100 mL) e na cor âmbar.
Funil simples: Empregado na transferência de
líquidos e em filtrações simples, utilizando papel
de filtro adequado.
Funil ou âmpola de separação de líquidos:
Vidraria largamente utilizada em extração,
decantação, separação de líquidos imiscíveis.

Kitassato: Usado em conjunto com o funil de


Büchner na filtração a vácuo.

Pipeta Graduada: Consiste de um tubo de vidro


estreito geralmente graduado em 0,1 ml. É
usada para medir pequenos volumes líquidos.
Encontra pouca aplicação sempre que se deseja
medir volumes líquidos com maior precisão. Não
deve ser aquecida.

Pipeta Volumétrica: É constituída por um tubo


de vidro com um bulbo na parte central. O traço
de referência é gravado na parte do tubo acima
do bulbo. É usada para medir volumes de
líquidos com elevada precisão. Não deve ser
aquecida.
Placa de Petri: é um recipiente cilíndrico,
achatado amplamente utilizado para cultura de
microrganismos, possui duas partes uma base e
uma tampa.
Provetas: Frasco destinado a medidas
aproximadas de volume.
Termômetro: Usado para medir a temperatura
durante o aquecimento em operações como:
destilação simples, fracionada, etc. Triângulo de
porcelana: Suporte para cadinhos em
aquecimento direto no bico de Bunsen.

Tubos de ensaio: Empregado para fazer reações


em pequena escala, notadamente em teste de
reações. Pode ser aquecido, com cuidado,
diretamente sobre a chama do bico de Bunsen.

Vidro de relógio: Peça de vidro de forma


côncava. É usado para cobrir béqueres, em
evaporações, pesagens de diversos fins.
MATERIAL DE PORCELANA

Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração


e pulverização de sólidos.
Barra Magnética (peixinho): usado em conjunto
com agitador magnético para promover a
homogeneização de soluções
Cadinho: Usado para calcinação (aquecimento a
seco muito intenso) de substâncias. Pode ser
aquecido diretamente a chama do bico de
Bunsen, apoiado sobre triângulo de porcelana,
platina, amianto, etc.
Cápsula de porcelana: Usada na evaporação de
soluções, na sublimação e secagem de sólidos e
na preparação de misturas.

Espátula: Destinada à transferência de


substâncias sólidas, especialmente em pesagens.
Funil de Büchner: Usado na filtração a vácuo,
acoplado a um kitassato
Triângulo de porcelana: Quando colocado sobre
o tripé metálico, serve como suporte para o
aquecimento de sólidos contidos em cadinhos.

MATERIAL DE METAL

Anel ou Argola: Empregado como suporte do


funil de filtração simples ou do funil de
separação de líquidos imiscíveis.

Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento mais


usado no laboratório.

Espátula: Material de aço, usado para


transferência de substâncias sólidas. Deve ser
lavada e enxugada após cada transferência.
Estante para tubos de ensaio: Suporte para
tubos de ensaio.
Garra: Usada para prender o condensador a
haste do suporte ou outras peças como balões,
erlenmeyer, etc.
Mufa: Suporte para a garra de condensador.
Geralmente acoplada ao suporte universal
Pinça metálica: Usada para manipular materiais
de maneira cuidadosa.
Suporte Universal: Utilizado em várias
operações como: filtrações, suporte para
condensador, sustentação de peças, etc.

Tenaz de aço: Usada para manipular materiais


aquecidos, como cadinhos, béqueres, etc.
Tela de amianto: Usada para distribuir
uniformemente o calor recebido pela chama do
bico de Bunsen.

Tripé de Ferro: Suporte para tela de amianto ou


triângulo de porcelana. Usado em aquecimento.

MATERIAIS DIVERSOS

Cone de Inhoff:
Óculos de proteção:
Pêra de segurança: Usada para pipetar soluções.
Pinça de madeira: Usada para prender tubos de
ensaio durante o aquecimento direto no bico de
Bunsen.
Pisseta ou frasco lavador: Usada para lavagem
de materiais ou recipientes através de jatos de
água destilada, álcool ou outros solventes.

EQUIPAMENTOS

Agitador magnético:
Balança Analítica:
Balança Semi-Analítica:
Banho Maria:
Capela de exaustão:
Deionizador de Água:
Destilador de Água:
Elevador Mecânico (macaco):
Estufa:
Manta de Aquecimento:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LENZI, E.; FAVERO, L.; TANAKA, A.; Química Geral Experimental; 1 a ed.; Rio de Janeiro: Freitas Bastos;
2004.

CONSTANTINO, M.; SILVA, G.; DONATE, P.; Fundamentos de Química Experimental; 1 a ed.; São Paulo:
Edusp; 2004.

BESSLER, K.E.; NEDER, A.V.F. Química em tubos de ensaio uma abordagem para principiantes. São
Paulo: Edgard Blucher, 2004.

MAIA, D. Práticas de Química para Engenharias. 2. ed. Campinas: Editora Átomo, São Paulo: 2017.

POSTMA, J.M.; ROBERTS, J.L.;HOLLENBERG, J.L.; Química no laboratório; 5 .ed São Paulo: Editora
Manole, 2009.

PAVIA, D.; LAMPMAN, G. KRIZ, G.; ENGEL, R. Química Orgânica Experimental- Técnicas de Escala
Pequena. São Paulo: Bookman, 2009.

You might also like