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PARTE 1
CONCEITO
• Assepsia: Conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microrganismos em
um ambiente que não os tem. Todos os procedimentos que visam levar a microbiota do paciente e do
cirurgião próximo a zero. Evitar a contaminação por microbiota. Evitar infecções. Conjunto de
procedimentos envolvendo paciente, equipe médica, instrumental, o ambiente cirúrgico com o objetivo de
impedir a contaminação dos tecidos durante intervenções cirúrgicas.
- Exemplos: uso de gorro, touca e máscara; utilização de material esterilizado
• Antissepsia: Conjunto de medidas realizadas para inibir o crescimento de microrganismos
ou removê---los de um determinado ambiente.
- Processo aplicado a tecidos vivos (pele, mucosas) com o objetivo de remover, inativar e destruir os
microrganismos.
• Esterilização: Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana mediante a
aplicação de agentes físicos e/ou químicos. Eliminar qualquer forma de vida.
- Exemplo: Autoclave.
MICROBIOTA
• Microbiota Normal: Composta por vários microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias
que, em condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e podem até ser benéficos.
- Benefícios: Competição com agentes patogênicos, Estímulo para o desenvolvimento do
sistema imune e Produtoras de substratos (vitamina K, B12).
- Malefícios: Fora do sítio habitual tem potencial patogênico, Superpopulação predomina
de um agente específico (Clostridium difficile), Produtoras de substratos (carcinogênicos, uréase, derivados da
amônia), Imunossupressão (microbiota normal pode multiplicar em excesso e causar infecções).
• Microbiota Permanente
- Microrganismos que colonizam transitoriamente a pele.
- Localizada superficialmente.
- Microrganismos não--- patogênicos ou potencialmente patogênicos.
- Permanecem na pele ou mucosas por horas, dias, semanas, ou meses.
- Principal causador das infecções nasocomiais.
- Removida facilmente com lavagem de mãos.
- Os agentes não estão aderidos a receptores específicos.
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HEMOSTASIA: conter sangramento
• KOCHER--- possui dentes, é muito utilizada atualmente na síntese, mas sua função
inicial era para hemostasia; serve para a apresentação da estrutura.
• ALLIS--- também possui função de apresentação da estrutura, sua prega é mais forte para
pinçar estruturas mais grosseiras.
• ABCOCK--- para pinçar estruturas mais delicadas, tem prega mais fraca
SÍNTESE: fechamento do corte
• PORTA AGULHAS--- segura as agulhas para sutura; pode ter vidia (ranhura para
segurar mais firmemente as agulhas com fios finos) ou não (fios mais grossos não necessitam de vidia). As que
possuem vidia tem empunhadura dourada.
• PINÇA ANATÔMICA--- pouco traumática, não possui dentes e ranhuras, prega
qualquer estrutura (exceto pele).
• PINÇA DENTE DE RATO--- possui dentes, prega a PELE num ponto fixo.
• PINÇA DE ADSON--- pode ser anatômica ou dente de rato, tem ponta mais fina e
delicada.
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- DOYEN
• ESTÁTICOS: FINOCHIETTO--- afastar costelas, estruturas duras (ossos), possui uma manivela.
- GOSSET--- mais utilizado para estruturas do abdome.
- BALFOUR--- utilizado em pelve, cirurgias ginecológicas.
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• Fácil Manuseio.
• Não pode ser cortante.
• Calibre fino e regular.
• Mole, flexível e pouco elástico.
• Resistência tensil.
• Baixo índice de fricção.
• Reação Tecidual mínima.
• Resistência à infecção.
• Resistente ao meio sob o qual atua.
• Ausência de ação carcinogênica.
• Baixo custo.
PROPRIEDADES DOS FIOS DE SUTURA
• Conformação: Monofilamentos ou multifilamentar – por conta da aderência bacteriana.
- Mono: Pouco lugar para acúmulo de bactérias. (Mais sintético e menos maleável)
- Multifilamentar: Mais risco de infecção, mais atrito com tecido, mais segurança no nó. (mais algodão,
mais maleável)
• Manuseio
• Aderência Bacteriana
• Atrito com o Tecido
• Segurança no Nó
• Capilaridade: Capacidade de captar líquidos – ruim quando há bactérias em um meio que podem
ser drenadas para outro limpo. Feridas limpas ou infectadas. (não desejo comunicação do meio interno
com o meio externo)
• Monofilamentar: Adere menos bactéria e possui menos capilaridade.
• Força Tênsil (Fquebra/Diâmetro): Resistência do fio e da sutura. (força que eu preciso para
quebrar o fio em relação ao diâmetro do fio). Fios finos que não quebram fácil e grosso que quebram fácil.
Importante para que a estrutura anatômica suturada possa resistir aos estímulos mecânicos habituais, a
força tênsil precisa ser mantida até completar o processo de cicatrização. QUANTO MAIOR FOR A FORÇA
TENSIL, MELHOR O FIO.
• Obs: mantida a força tensil, quanto menos calibroso o fio, melhor será para a cicatrização.
• Coeficiente de Atrito (Força no Nó): Segurança do nó. Deslizamento do fio nos tecidos. (Se for muito
alto, vai dar nó seguro, porem mais lesão no tecido e maior resistência no tecido.)
• Elasticidades: Capacidade de retornar a forma e tamanho original. Acompanha a dinâmica do
tecido. Influência tensão da sutura. (é ruim se for demais, mais importante ter um pouco para aguentar o
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edema)
• Plasticidade: Capacidade de manter a nova forma após ser tracionado. Capacidade do nó cortar
o tecido. (Muito plástico facilita o nó).
• Memória: Elasticidade/ Plasticidade. Alta memória tem manuseio difícil. É definida como sendo
a capacidade que um material de sutura apresenta para retornar a sua forma original após ser deformado.
Quanto maior a memória, menor a segurança do nó.
• Pliabilidade: Facilidade para dar o nó, para dobrar o nó.
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS
• Animal: Categute, Seda.
• Vegetal: Linho, Algodão.
• Sintético: Nylon, Poliéster, Poliglactina.
• Mineral: Aço.
• Os fios de origem animal e vegetal tendem a ser mais reatogênicos em relação aos sintéticos, pois
possuem proteínas estranhas ao organismo.
CONFIGURAÇÃO FÍSICA:
• Mutifilamentar:
- Fios constituídos por múltiplos filamentos.
- Torcidos, Trançados (aproveitam melhor o espaço >> mais fios = maior a força tênsil >>
aumenta a quantidade de filamentos mais resistentes).
- Maior flexibilidade e mais fácil manuseio,
- Mais traumatizantes e ásperos ao passarem por tecidos
- Ex: Categute Simples, Categute Cromado, Ácido Poliglicólico, Poliéster, Seda, Linho.
• Monofilamentar:
- Fios constituídos por um único filamento.
- Menos maleáveis que os multifilamentares
- Geralmente são polímeros sintéticos.
- Ex:, aço inoxidável, PDS, polipropileno, Nylon (vários calibres e comprimentos).
- Propriedades Desejáveis: Menor taxa de Infecção, Baixa capilaridade, Menor adesão de bactérias,
baixa reação com o tecido, Baixo coeficiente de atrito.
- Propriedades Indesejáveis: Memória, Baixa força no nó, Baixa Pliabilidade, Manuseio mais difícil, nó
menos seguro
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obs: Os fios não---absorvíveis naturais ( fios de seda e algodão) são multifilamentados, enquanto os
artificiais, são monofilamentados. Isso confere aos MONOFILAMENTADOS um manuseio mais fácil, em
razão de sua maior capacidade de deslizamento, especialmente em tecidos delicados, como as paredes
vasculares.
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS NOS FIOS
• Baixar Memória.
• Alta força do nó.
• Alta Pliabilidade. (facilidade de manuseio)
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- Origem animal:
• §§ seda cirúrgica
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- Origem vegetal:
• §§ algodão
• §§ linho
- Origem sintética:
• §§ Nylon
• §§ Perlon
• §§ Poliéster
• §§ Polipropileno
• Origem mineral:
• §§ aço cirurgico
CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURAS
--- Categute
--- Classificação: Fio de origem animal, absorvível, multifilamentado torcido, de baixa força
tênsil.
--- Indicações: Sutura de mucosas (trato genitourinário), Mucosas, Suturas no peritôneo.
- - - Contra--- Indicações: Não deve ser utilizado no plano aponeurótico devido ao tempo de
cicatrização.
--- Características:
• Bom fio biológico – origem intestinal de ovinos e bovinos;
• Fita de colágeno do intestino delgado de carneiro ou grosso de boi.
• Simples: mantém a força tênsil por 7 dias e absorção em 10 – 14 dias
• Cromado: resistente a enzimas do corpo, força tênsil por 14 dias(máx 21) e absorção em 90 dias
• Rápida absorção na presença de calor.
• Reação de corpo estranho: granulomas e abscessos.
--- Poliglactina 910 (Vicryl)
--- Classificação: Fio sintético, multifilamentado, trançado e absorvível.
- - - Indicação: Cirurgias gastrointestinais, urológicas, ginecológicas, oftalmológicas e na aproximação de tecido celular
subcutâneo, sutura de mucosas, fáscias, tecido celular subcutâneo.
--- Características:
• Obtido por polimerização.
• Absorção completa em 60--- 90 dias por hidrólise.
• 2 Semanas: 75% da força tênsil é mantida
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Vicryl plus : envolvido com uma camada de triclosan efetivo contra S. aureus, S. epidermis, MRSA e MRSE
--- Nylon
--- Classificação: Fio sintético, inabsorvivel mono e multifilamentar, elástico, resistente,
corredico.
- - - Indicações: Preferíveis para sutura de pele.
--- Características:
• Derivado das poliaminas, tem sido empregado desde 1938.
• Elástico e resistente à água.
• Mono ou multifilamentar.
• Pouca reação tecidual.
• Difícil manipulação, duro e corrediço, não produz nó firme.
• Perde resistência tênsil ao longo do tempo, podendo ser degradado e absorvido ao longo de dois
anos.
--- Algodão
--- Classificação: Fio de origem vegetal, multifilamentar, torcido ou trancado, aumenta a
capilaridade.
- - - Indicações: Utilizado em praticamente qualquer estrutura
--- Características:
• Maior segurança nos nós que a seda.
• Perda lenta da tensão de estiramento (50% em 6 meses e 70% em dois anos).
• Provoca uma reação tecidual semelhante à da seda.
• Potencializa infecções.
• Fácil manuseio, nós seguros, pode ser reesterelizado em autoclave e acondicionado em
embalagem comum.
--- Seda
--- Classificação: Fio de origem animal, inabsorvível, multifilamentado, trançado.
--- Poliéster
--- Classificação: fio sintético, multifilamentado, trançado, inabsorvível.
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5. AULA 5- SUTURAS
HISTÓRIA:
o Muito escassa no homem primitivo
o Sutura mais antiga que tenha notícia foi realizado por embalsamador no abdome de
• uma múmia de sacerdotisa de Amen da 21* dinastia egípcia em torno de 1100 a.C.
o Na Índia antiga mencionavam uso de tendões de animais, crinas de cavalos, tiras de
• couro e fibras de vegetais
o Hipócrates utilizava a palavra suturar (“costurar”ou “juntar”) cerca de 400 a. C.
o No inicio da Era Cristã, Celsus descreveu a sutura de tecidos delicados utilizando o
• cabelo humano
o Galeno médico do gladiadores romanos mencionava em seus escritos o uso de intestinos
• de ovelha
o Idade Média sutura de tendões e nervos seccionados
o No final do século XVIII, a importância da hemostasia por meio da ligadura era o melhor
• método para combater a hemorragia
o Joseph Lister descobriu que as bactérias presentes nos fios de sutura – e não a sutura em si –
causavam as infecções e obteve bons resultados com a desinfecção dos materiais com ácido carbórico
o Meados do século XIX – inicou--- se a era moderna da cirurgia – introdução da anestesia e
• conhecimento das infecções
o No inicio do século XX o uso do categute disponível em vidros esterilizados
o Em 1923 começ0--- se a utilizar seda e o algodão, seguidos pouco depois pelos fios de aço
o Final 1940 começou haver uniformização quanto a preparação e esterilização dos
• materiais de sutura
o Novos materiais de sutura estão sendo desenvolvidos até hoje, visando atingir um fio com
propriedades ideias para a síntese cirúrgica e que seja totalmente inerte ao hospedeiro, além de baixo preço.
DEFINIÇÃO:
• Os fios de sutura são materiais utilizados durante um ato cirúrgico para:
• Hemostasia definitiva através de ligadura dos vasos
• Sutura em órgãos e tecidos
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ESCOLHA DO FIO
• Não exite um fio que possa ser considerado ideal para todos os tipos de órgãos ou tecidos
• Os fios devem ser selecionados de acordo com cada situcao e com as características e
propriedades que apresentam
• Propriedades de cicatrização dos tecidos suturados
• Devemos ter em mente o grau de forca necessária para aquele tecido e por quanto tempo a
sutura terá de fornecer força mecânica
• Estado geral do paciente
• Instrumentos para sutura
• Porta agulhas
• Pinças
• Agulhas
• Fios
AGULHAS CIRÚRGICAS:
• Classificação geral das agulhas:
- Secção geométrica:
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Vantagem:
• Fácil de fazer
• Requer apenas dois nós
§§ Desvantagem:
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• Menor resistência
• Se um dos nós soltar ou o fio romper, pode haver comprometimento
o Intradérmica
§§ Empregada para pele muito delgada ou como segundo plano em pele muito
espessa.
§§ Utilizada em cirurgia plástica a fim de diminuir cicatrizes.
§§ Utilizada para feridas não contaminadas
§§ Pode ser realizada com fio não---absorvível (com longo período de absorção) ou com
fio de náilon.
§§ Vantagens:
• Resultado estético com menores marcas
§§ Desvantagem:
• Necessita boa coaptação das bordas
Ponto em X: Donatti:
Bem resistente pega bastante tecido para
Ruim para a pele diminuir a tensão
Bom para homeostase e para
aponeurose ponto de Back Had
--- Grampeadores:
§§ Vantagens:
• Rapidez
• Segurança
• Utilização em locais de difícil acesso
§§ Desvantagens:
• Custo
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--- Retirada dos pontos
o Mais precoce possivel
o Incisões pequenas (4cm): 7* dia
o Incisões maiores ou em áreas de tensão: 10* dia
--- Síntese adequada:
o Fio correto
o Agulha correta
o Ponto correto
o Depende de varios fatores: estetica, trauma,…
o Obs: fumantes tem maior chance de ter isquemia àà ponto mais frouxo
OBS:
TÉCNICAS DE SUTURA DA PELE:
--- realizada por afrontamento das bordas
--- emprega-se fio não-absorvível àà náilon àà força tênsil e facilidade de deslizamento
--- fios:
o pele delicada (face) àà náilon 6-0
o pele mais espessa àà náilon 4-0
o couro cabeludo àà 3-0
--- sutura: pode ser realizada com o emprego de pontos simples, pontos à Donati e sutura contínua
intradérmica
PARTE 2
DEFINIÇÃO
• Dor abdominal caracterizado por dor de início súbito ou de evolução progressiva. Localizada no
abdome; mal definida; apresenta diferentes causas e necessita de avaliação imediata.
CARACTERÍSTICA GERAIS
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• A dor visceral é provocada por distensão, por inflamação ou isquemia, que estimulam os
neurônios dos receptores, ou por envolvimento direto dos nervos sensoriais (p.ex., infiltração
neoplásica). Frequentemente percebida na linha média, por causa do suprimento sensorial bilateral
para a medula espinhal. Já a dor parietal gera sensação mais localizada, aguda e nítida. A irritação
direta do peritônio parietal somaticamente inervado (principalmente as partes superior e anterior) por
pus, bile, urina ou secreção gastrintestinal leva à dor loca- lizada.
IMPORTÂNCIA
• Atendimento PS
• Enfermidade severa intra-abdominal
• Diagnóstico preciso/ rápido
• Intervenção médica- imediata
ETIOLOGIA
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• Perfurativo: a dor é súbita e intensa, com defesa abdominal e irritação peritoneal. Há derrame
do conteúdo de víscera oca no peritônio, geralmente secundário à úlcera gastroduodenal, diverticulite,
cor- pos estranhos e neoplasias
• Vascular: a dor é difusa e mal definida, há desproporção entre a dor e o exame físico e as cau-
sas mais comuns são embolia e trombose mesentérica, com isquemia intestinal
ABORDAGEM MÉDICA
• Anamnese objetiva : Queixa principal; característica da dor; antecedentes familiares; sintomas
associados ( náusea, vomito, diarreia, constipação, sangue nas fezes)
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EXAMES COMPLEMENTARES
• HMG completo
• Função Renal
• TGO/TGP
• Amilase/Lipase
• Urina I
• Beta- HCG
EXAMES DE IMAGEM
• Radiografia simples do abdômen, o clínico deve solicitar, pelo menos uma radiografia tomada
com o paciente em posição supina e outra com o paciente em pé. Diante da suspeita diagnóstica, a
iniciativa de utilizar-se de incidências adicionais que evidenciaram melhores imagens radiográficas,
para documentar o processo patológico. O exame radiográfico simples do abdômen, pela
simplicidade, pela facilidade em ser realizado e pelos subsídios importantes que pode trazer para o
diagnóstico de qualquer das causas de abdômen agudo, pode ser solicitado na generalidade dos
casos. Particularmente, traz elementos diagnósticos para os abdômens agudos do tipo obstrutivo,
perfurante e inflamatório, nos quais os si- nais radiográficos mais significativos são, respectiva-
mente, distensão de alças a montante da oclusão, pneumoperitônio e massas inflamatórias.
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abdominal por gases, fator que dificulta o exame ultra-sonográfico, não é empecilho para a tomografia
computadorizada, devendo ser o exame preferido, se tal anormalidade for detectada ao exame do
abdômen. A tomografia computadorizada permite a detecção de lesões inflamatórias (apendicite,
diverticulite e abscessos), neoplásicas (cólon, pâncreas), vasculares (trombose de veia porta,
pileflebite e aneu- rismas) e de hemorragias peritoneais e retroperitoneais (rotura de órgãos, trauma).
• RM
• US
TRATAMENTO
• Intervenção Cirúrgica:
• Suporte Clínico
DEFINIÇÃO
• É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual entre as pleuras
visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina película de líquido
CARACTERÍSTICA GERAIS
• Acomete o 3o espaço intercostal
MECANISMO:
• Aumento da entrada de líquido no espaço pleural
• Aumento da pressão hidrostática
• Diminuição da pressão oncótica, plasmática
• Aumento da permeabilidade capilar e pleural
• Diminuição da pressão no espaço pleural
ANATOMIA
• Pleura Parietal: reveste a cavidade torácica ( parede torácica, diafragmática, mediastino).
Contem fibras nervosas sensitivas ( Inervação pelos n. frênico, n.intercostal e ramo do plexo braquial)
• Pleura visceral: envolde toda a superfície de ambos os pilmoes. Não contém fibras com
sensibilidade dolorosa.
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ETIOLOGIA
ABORDAGEM MÉDICA
QUADRO CLÍNICO:
• dor pleurítica (acometimento da pleura): dor em pontada, lancinante e piora com a inspiração.
Melhora com o repouso durante a pausa na respiração ou durante o decúbito lateral. Pode ser
referida no andar superior do abdome ou na região lombar (porções inferiores da pleura) ou no ombro
( porção central da pleura diafragmática)
• dispneia: estará presente nos derrames mais volumosos e nos de rápida formação.
• tosse seca
EXAME FÍSICO:
Inspeção:
• abaulamento do hemitórax
• Expansibilidade e Elasticidade diminuídas
Palpação:
• diminuição ou ausência do frêmito toracovocal
Percussão:
• macicez
Ausculta:
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• MV e broncofonia diminuídos
EXAMES COMPLEMENTARES
• HMG completo
• LDH
• Glicose
• Triglicerideo
EXAMES DE IMAGEM
• Rx de Tórax
• RX normal
TRATAMENTO
Drenagem Pleural
CASO CLÍNICO:
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F.H.S, 28 anos, sexo feminino, casada, natural e procedente de Campinas. Paciente foi admitida no
PS do Hospital Municipal Mario Gatti com orifício de entrada por um objeto perfuro-cortante no
hemitorax direito. A paciente foi trazida pelo SAMU que realizou o ABCDE do trauma no local do
acidente tendo os seguintes achados: via aérea pérvia com colocação do colar cervical; murmúrio
vesicular diminuído no hemitorax direito sem realização de drenagem de tórax no local do ocorrido;
perfusão de 6segundos e taquicardia. Apresentava-se inconsciente e hipotérmica também.
Ao chegar no PS do Hospital Municipal Mario Gatti, os médicos atendentes refizeram o ABCDE e
realizaram o exame secundário de toráx. promovendo a estabilização da paciente e administrando
Ringer Lactato EV. Foi solicitado RX de toráx para confirmação de hipótese diagnóstica de derrame
pleural.
1. Exame físico
- PA: 80x50mmHg; FR: 30 respiração/minuto; FC: 40
batimento/minuto; Temperatura: 33o C
- Mal estado geral, acianótica, afebril, palidez, sudorética,
descorada ++/4+, taquidispnéica, perfusão de 6segundos
- Aparelho Respiratório: abaulamento expiratório ( Sinal de
Lemos Torres); expansibilidade, elasticidade e Frêmito Toraco-Vocal diminuídos; som maciço com
sinal de Signorelli positivo; Murmúrio vesicular e broncofonia diminuídos, presença de egofonia e
sopro pleurítico.
2. Hipóteses diagnósticas
- Diagnóstico Anatômico: Derrame Pleural
- Diagnóstico Sindrômico: Síndrome de Condensação
Pulmonar
3. Exames Complementares:
- Rx de tórax em posição ortostática
- Hemograma completo
4. Tratamento
- Drenagem Torácica
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CONSETIMENTO INFORMATIVO
• Processos
• Procedimento Cirúrgico
• Complicações
• Uso de linguagem clara, descrição do procedimento
RELATÓRIO CIRÚRGICO
• Passos da cirurgia
• Linguagem simples
• Não esquecer de citar o material
• Descrição de complicação
GASTO CIRÚRGICO
• Quantidade de materiais gastos
• Materiais pego pelas circulantes
• Deve conter a assinatura do cirurgião
PRONTUÁRIO MÉDICO
• DEMAIS FORMULÁRIOS
• Descrição anatomopatológica
• Exames complementares
• Materiais consignados
• Biopsias
4. AULA 04 – TRAQUIOSTOMIA
DEFINIÇÃO
• Consiste na abertura da parede anterior da traqueia, comunicando-a com o meio externo,
tornando a via aérea pérvia.
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• Realizado de um estoma ao nível da região cervical anterior, criando assim uma via aérea
cirúrgica na porção cervical da traquéia, sendo que o estoma criado pode permanecer definitivamente
ou não.
ANATOMIA
• A laringe compreende três grandes cartilagens: a epiglote e as cartilagens tireóide e cricóide,
as cartilagens aritenóides situam-se na borda póstero-superior da cartilagem cricóide.
• A traquéia começa a partir da borda inferior da cartilagem cricóide, estando o primeiro anel
traqueal parcialmente recoberto por esta estrutura, terminando onde os brônquios fonte direito e
esquerdo se unem para formar seu segmento inferior.
• A traquéia é membranosa em sua porção posterior, e é formada por anéis cartilaginosos
semicirculares em suas porções anterior e lateral (variando entre 18 e 22 anéis), sendo também
membranosos os espaços entre os anéis traqueais.
• A hiperextensão cervical, principalmente em pessoas jovens e não obesas, deixa cerca de 50
% da extensão total da traquéia acessível na região do pescoço, enquanto que em pessoas idosas,
cifóticas e obesas, a cartilagem cricóide encontra- se ao nível da fúrcula esternal, tornando o acesso à
traquéia mais difícil através da região cervical.
• Os nervos laríngeos recorrentes e as veias tireóideas inferiores situam-se no sulco formado
entre a traquéia e o esôfago, estando em posição vulnerável durante a dissecção da região.
• O nervo laríngeo recorrente entra na laringe passando profundamente à borda inferior do
músculo constritor inferior da faringe, dividindo- se em ramos anterior e posterior. O tronco
braquiocefálico cruza da esquerda para a direita anteriormente à traquéia ao nível da abertura
torácica superior, situando-se posteriormente ao esterno. Os grandes vasos cervicais (artérias
carótidas e veias jugulares internas) também podem ser lesados durante o procedimento,
principalmente em crianças e pacientes obesos. As veias jugulares anteriores, apesar de não serem
estruturas paratraqueais, também podem ser lesadas durante o acesso à traquéia, constituindo-se em
fonte de sangramento local.
• A glândula tireóide situa-se anteriormente à traquéia, com um lobo de cada lado e o istmo
cruzando esta estrutura aproximadamente ao nível do segundo e terceiro anéis traqueais, havendo,
entretanto grande variação no nível de cruzamento do istmo. Este tecido é extremamente
vascularizado e deve ser dissecado cuidadosamente durante a cirurgia.
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INDIÇÃO
• Obstrução de vias aéreas superiores: Devemos suspeitar de obstrução de VAS quando o
paciente apresenta dispnéia, estridor expiratório, inspiratório ou bifásico, alteração de voz, dor, tosse,
redução ou ausência de sons respiratórios, instabilidade hemodinâmica e queda do nível de
consciência (estes dois últimos eventos mais tardios).
• Intubação orotraqueal prolongada;
• Edema devido a queimaduras, infecções ou anafilaxia;
• Tempo prévio ou complementar a outras cirurgia bucofaringolaringológicas.
• Facilitar a aspiração das secreções das vias respiratórias baixas;
• Síndrome da apnéia hipopnéia obstrutiva do sono.
CLASSIFICAÇÃO
• Quanto a Finalidade:
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• Quanto ao tempo:
- de urgência: quando o paciente necessita de intervenção cirúrgica rápida, devido ao quadro de
insuficiência respiratória
- eletiva: realizadas em pacientes com via aérea controlada, já intubados
ABORDAGEM MÉDICA
• Em pacientes nos quais será realizada uma traqueostomia eletiva, deve-se avaliar a
hematimetria e as provas de coagulação, visto que o sangramento é uma complicação bem
estabelecida durante e após o procedimento
PROCEDIMENTO
• Colocar o paciente em decúbito dorsal com um coxim abaixo dos ombros para hiperextender o
pescoço e tracionar a traqueia do tórax.
• Palpar os pontos de referência anatômicos: cartilagens tireóide e cricóide e fúrcula esternal
• Realizar a incisão horizontal da pele na metade da distância entre a proeminência laríngea e a
fúrcula esternal.
• Fazer a dissecção do tecido celular subcutâneo e das estruturas pré-tireoidianas no sentido
vertical, afastando a musculatura infrahióidea lateralmente procurando permanecer sempre na linha
média,
• Identificar o istmo da glândula tireóide, na altura dos 2° e 3° anéis traqueais, deve-se afastá-lo
superior ou inferiormente, ou então fazer a ressecção do mesmo.
• Realizar a incisão em H envolvendo o 2° e 3° anéis traqueais.
• Inserir a canula oreotraqueal
• Suturar o local
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CASO CLÍNICO
F.H.S, 28 anos, sexo feminino, casada, natural e procedente de Campinas. Paciente foi admitida no
PS do Hospital Municipal Mario Gatti, vitima de um acidente automobilístico. A paciente foi trazida
pelo SAMU que realizou o ABCDE do trauma no local do acidente tendo os seguintes achados: via
aérea obstruída; murmúrio vesicular diminuído; perfusão de 6segundos e taquicardia. Apresentava-se
inconsciente e hipotérmica também.
Ao chegar no PS do Hospital Municipal Mario Gatti, os médicos atendentes refizeram o ABCDE e
realizaram o exame secundário de toráx. A paciente apresentava afonia, tosse rouca, agitação,
apneico. Foi levada para o centro cirúrgico para realizar traqueostomia de emergência.
Exame físico:
- Mal estado geral, cianótica, afebril, palidez, sudorética,
descorada ++/4+, taquidispnéica, perfusão de 6segundos
- PA: 80x50mmHg; FR: 30 respiração/minuto; FC: 40
batimento/minuto; Temperatura: 33o C
- Aparelho Respiratório:. apneíco, respiração da musculatura
acessoria, tiragem; aumento da expansibilidade e elasticidade, FTV abolido; timpânico, MV abolido,
broncofonia abolido.
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5. AULA 05 – FLEBOTOMIA
DEFINIÇÃO
• Flebotomia: é a cateterização de uma veia por meio de uma cirurgia, realizada quando não se
consegue punção venosa profunda ou está contra indicado a passagem de intracath.
LOCAIS DA FLEBOTOMIA
1. V. Basílica: A veia tem inicio no dorso da mão. Contorna a face interna do antebraço, passando
para a superfície anterior e estendendo até o cotovelo. Aloja no canal bicipital e vai em direção ao
terço médio do braço. Passa pela aponeurose braquial e desemboca na veia braquial. A dissecação
acontece no epicôndilo medial do mero na inserção da aponeurose do m. bíceps, no sulco entre
bíceps e tríceps
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- Infecção e Hematomas
- Caterização da artéria; secção dos nervos; perfuração cardíaca
INDICAÇÃO
• Situações de urgência e emergência
• Pacientes Hospitalizados a longo período
• Impossibilidade de punção percutanea
TÉCNICA
1. Assepsia e anestesia local
2. Incisão transversa na pele e tecido subcutâneo
3. Divulsão do tecido celular subcutâneo ate ver a veia basílica
4. Dissecar e isolar a veia
5. Realizar a ligadura do repara dural
6. Realizar uma incisão parcial na parede venosa com introdução do cateter
• Realizar a exteriozação do cateter
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Dor abdominal: Em cólica, e de forte intensidade. Obstruções mais proximais são associadas
com cólicas mais freqüentes ao contrário das obstruções mais distais em que a dor ocorre em
intervalos maiores
• Vômitos: Desde o início do quadro nos casos de obstrução mais alta, e mais tardio nos casos
de obstrução baixa (íleo distal ou colon).O conteúdo pode variar de bilioso ( obstruções altas) á
fecalóide ( obstruções mais baixas).
• Distensão abdominal: Quanto mais baixa e maior tempo decorrido da obstrução maior será a
distensão abdominal
• Parada de eliminação de gases e fezes: No início do processo pode haver diarréia ou poli
evacuações por mecanismo reflexo. Nas obstruções mais distais haverá parada de eliminação de
gases e fezes mais precocemente ( se a obstrução for completa).
• Manifestações clínicas sistêmicas: São relacionadas ao grau de obstrução ( parcial ou total), á
intensidade dos vômitos e conseqüente desidratação e ainda á doença de base que causou a
obstrução.
ETIOLOGIA
• Intestino delgado
- Aderências congênitas ou adquiridas
- Hérnias de parede abdominal
- Doença de Crohn
- Infecções abdominais
- Outras ( intussucepção, corpo estranho,bolo de ascaris, divertículo de Meckel)
• Intestino grosso
- Carcinoma de cólon
- Tumores pélvicos
- Volvos
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EXAMES COMPLEMENTARES
Hemograma
Prova de função renal
Eletrólitos
Raio x simples de abdome ( ortostatismo)
TC de abdome
Raio x contrastado do intestino delgado
Colonoscopia ou retosigmoidoscopia
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DEFINIÇÃO
• A resposta orgânica ao estresse grave é complexa e integrada e sua finalidade básica é a
restauração da homeostase
TIPOS DE RESPOSTA
• Metabólica
• Endócrina
• Imunológica
FISIOPATOLOGIA
• 1a Fase
- Hipometabolismo
- Diminuição do DC
- Diminuição do consumo de O2
- Liberação de subs. Vasoativas
- ( IL, Prostaglandinas, TNF-a, Leucotrienos)
• 2a Fase
- Hipermetabolismo
- Aumento do Catabolismo
- Liberação de Hormônios
- Uso das reservas energéticas
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RESPOSTA AO TRAUMA
EFEITO DO CORTISOL
• Metabolismo de Proteínas
- Diminuição da síntese protéica periférica e aumento catabolismo protéico;
- Aumento síntese protéica no fígado (mobilização de aa + aumento na síntese de enzimas);
- Aumento [ ] plasmática de aminoácidos.
• Metabolismo dos carboidratos
- Aumento do armazenamento de glicogênio no fígado;
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METABOLISMO EM JEJUM
METABOLISMO DOS METABOLISMO DAS
CARBOIDRATOS GORDURAS
FÍGADO ° Aumenta ° Aumenta
GLICONEOGÊNESE OXIDAÇÃO DOS AG
° Aumenta ° Aumenta
GLICOGENÓLISE SÍNTESE DE CORPOS
CETÔNICOS
°
DEFINIÇÃO
• Comunicação entre o estômago e a superfície da parede abdominal criada artificialmente.
• Normalmente se da por meio de um dispositivo artificial
OBJETIVOS
• Desviar via alimentar
• Garantir nutrição adequada
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CLASSIFICAÇÃO:
• Temporária:
- uso por curto período ; trajeto fistuloso não epitelizado
- Tem a função de descompressão e nutricional temporária
• Definitivo:
- uso permanente
- rajeto fistuloso epitelizado
INDICAÇÃO:
• Qualquer situação em que haja impedimento do transito esofágico
• Neoplasias de cabeça e pescoço ou esôfago ; doenças neurológica graves
• Estenose de esôfago; traumatismo
EXAME COMPLEMENTAR:
• Esofago: endoscopia; esofagograma ( buscar imagens de radio)
VIAS DE ACESSO
• Cirurgia aberta: técnica padra ouro
• Cirurgia vídeo- láparo: maiores custos; menor morbidade;
• Técnica endoscópica: melhor relação custo-benefício; baixa morbidade; rápida recuperação
TECNICA CIRURGICA
1. Assepsia + campos
2. Incisão mediana supra umbilical por planos
3. Identificação e palpação do estomago
4. Localização do ponto de abertura no estomago
5. Confecção da bolsa de osher e abertura do estomago
6. Localização do ponto de contra abertura e oassaen da sonda
7. Posicionamento da sonda + fechar a bolsar de osher
CUIDADOS
Observar a irrigação gástrica
Observar a localização da sonda
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COMPLICAÇÃO:
• Vazamento do conteúdo gástrico
• Irritação cutânea
• Obstrução da sonda
• Seroma
• Infecção da ferida operatória
• Desabamento da gastrotomia
• Eventração/ evisceração
• Óbito
COLOSTOMIA
DEFINIÇÃO:
• Desvio do transito do intestino grosso para a parede abdominal
• Pode ser terminal ou em alça
OBJETIVO
• Desviar o transito intestinal
• Proteção contra fistula
INDICAÇÃO:
• Neoplasias intestinais: colon, sigmoide reto anus
• Estenoses intestinais
• Ferimento anorretocilicos
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Classificação:
• Localização: cecostomia, transversostomia
• Permanência: temporária ou definitiva
• Finalidade: Descompreensiva ou Derivativa
• Técnica:
- Em alça: são construídas geralmente no transverso (próximo à flexura cólica direita) ou no
sigmóide que representam os segmentos móveis do cólon. O local para sua construção depende do
motivo que levou à necessidade de derivação fecal.
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- Com estoma único ou terminal: A colostomia definitiva ,normalmente, são executada devido a
neoplasias localizadas à 1 – 2 cm da junção anorretal. Vem sendo menos realizadas devido ao
conhecimento que ressecções com margem de 1 cm são suficientes para previnir recidivas.
TÉCNICA:
1. Antissepisia + campos
2. Incisão mediana infra umbilical e abertura da cavidade oir planos anatômicos
3. Identificação do colo descendente
4. Identificação da lesão e sequente e ressecção
5. Fechamento do coto proximal
6. Localização do ponto de ostomia e abertura da pele e aponeurose
7. Exteriorizar a alça proximal
8. Matura a colostomia
9. Hemostasia e conferencia de compressas
10. Fechamento da parede abdominal por camadas e fechamento da pele
11. Curativo
CUIDADOS:
• Tronco vascular: garantir a irrigação
• Maturação: prevenção de desabamento e garantir a pérvia e evitar estenosa
• Cuidado com as torções de alças e hérnias intestinais
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COMPLICAÇÃO:
• Irritação cutânea
• Estenose de colostomia
• Angulação de colon
• Processo inflamatório
• Infecção
• Hérnia paracolostomia
• Necrose
• Fistulas
• Procidência colonica
• Infecção da ferida operatória
• Desabamento da gastrotosmia
• Eventração
• Óbito
CONCEITO
• Contraída durante a internação
• Diagnóstico pós- operatório
• Presença de bactéria não obrigatória
• Maior frequência em sítios cirúrgicos
• IH pode ocorrer por cauterização e pneumonias
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CLASSIFICAÇÃO
Localização Cutâneas, via urinária, genital,
peritoneal, trato gastrointestinal,
respiratório, SNC, cardiovascular,
ocular
Estado da contaminação • Limpa
• Potencialmente contaminada
• Contaminada
• Infectada
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FISIOPATOLOGIA DA INFECÇÃO
FATORES DE RISCO
• Virulência
• Capacidade de resposta
• Procedimento cirúrgico realizado
• Obesidade
• Permanência Vascular.
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CLÍNICO
• Inf. Da ferida
• Aparecimento em 30 dias
• Inicio com febre
• Presença dos 4 sinais flogisticos
• 2 dias P.O: atelectasia
• 2- 5 dias P.O: flebite por cateter, ITU, pneumonia, abcesso
• 6-15 P.O: abcesso interno, embolia pulmonar,
• 15 dias de P.O: infecção local, hepatite, CMV, etc
DIAGNÓSTICO
• Exames de imagens radiológicas
EXAMES COMPLEMENTARES
• Hgm Completo
• PCR
• Cultura bacteriana
• Hemocultura
PROFILAXIA
• Assepsia correta
• Preparo da equipe
• Respeito a técnica
• Antibiótico terapia
• Uso de curativos
CLASSIFICAÇÃO
• Finalidade:
- Diagnóstica: Visa observar o volume e o ritmo da saída de líquidos e gases, a fim de se
determinar a existência ou permanência de uma afecção interna
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- Preventiva: Realizada em cirurgia que haja suspeita de uma infecção quando os líquidos que
se formam no local podem comprometer o resultado cirúrgico ou o estado final do paciente.
• Mecanismo:
- Espontânea: Quando o aumento progressivo do volume drena espontaneamente para outras
regiões internas ou para o exterior do organismo
- Cirúrgica: Realizada quando o processo não responde ao tratamento anti-infeccioso ou quando
atingir grandes proporções.
• Manutenção
- Simples: Quando o líquido é eliminado livremente e espontaneamente pelo orifício de
drenagem
- Com aspiração: Quando se aplica uma pressão negativa continua ou intermitente ao dreno a
fim de forçar e facilitar a saída de secreção.
• Duração: dias a horas.
INDICAÇÃO
• Pneumotoráx
• Hemotoráx
• Empiema pleural
• Derrame Pleural
TÉCNICA
1. Assepsia + Antissepsia + campo
2. Na linha heme-axilar entre a 3 e 4 espaço intercostal, anestesiando o local
3. Realizar a incisão com o bisturi
4. Divlsionar com a tesoura curva ou pinça hemostática de Kelly curva os planos musculares em
sentido obliquo.
5. Colocar o dreno + fixar
6. Fixar com fita adesiva
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TIPOS DE ANASTOMOSE
• Termino- terminal: as bocas se unem terminalmente, proximal e distal. Serve para dar
continuidade direta ao fluxo intestinal. Principalmente utilizada nos segmentos do intestino delgado e
cólon. Manual ou dupla camada, pontos separados ou contínuo.
• Termino-Lateral: extremidade terminal anastomosada com a parte lateral da alça, fica
perpendicular à alça.
• Latero-Lateral: aberturas aproximadas, utiliza-se quando tem a intenção de deixar otrânsito
intestinal mais amplo, principalmente quando há doenças inflamatórias nessaregião (doença de
Crohn) que há estenose desta (logo tem que fazer anastomose ampla).Geralmente realiza-se na
borda ante-mesentérica para não interferir o fluxo sanguíneo.
ANASTOMOSE IDEAL
• Impermeável
• Restabelecimento precoce da função
• Bem vascularizada
• Sem promover estenoses
• Sem tensão na linha de sutura
• Fácil e rápida na sua confecção – quanto mais fácil e rápida, melhor.
TIPOS DE SUTURA
CONTÍNUA SEPARADA
- Rápida - Mais segura
- Hermética - Menores chances de isquemia
- Melhor remanejamento
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TIPOS DE FIOS
ABSORVÍVEL INABSORVÍVEL
- Resistencia - Menor reação tecidual
- Mais fácil o manuseio - Não provocar ou manter
- Menor risco de infecção infecção
- Não ser cortante - Menor custo
- Alta força de tensão - Resistencia tecidual adequada
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Procedimento comum
• Grande variedade de técnica
• Complicação
• Manter anastomose irrigada
• Manter uma boa cicatrização
• Estado Nutricional
TÉCNICA
• Inversão/ Eversão
• Vascularização da alça
• Inclusão da submucosa
DEFINIÇÃO
• Procedimento minimamente invasivo que consiste em realizar cirurgias com auxilio de câmeras
e pinças específicas
PRINCÍPIOS GERAIS
• A dor maior do pós-operatório é a da incisão
• A resposta metabólica à agressão é maior quando a incisão é maior ou a cirurgia é mais
demorada ou se a mobilização dos tecidos for mais traumática
• O paciente com menos dor, tem uma maior mobilização e tem menos complicações
pulmonares, embólicas e mais rápido retorno da motilidade intestinal
• Quanto menor a agressão ao organismo:
- Menor a dor pós-operatória
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VANTAGENS
• Redução do desconforto ao paciente;
• Reduzido tempo de internamento;
• Retorno precoce ao trabalho;
• Estética
• Dor abdominal de início agudo:
- idosos, obesos,em uso de terapia imunossupressiva ou neuropatia diabética e sepse
abdominal;
- Mulheres em idade fértil com dor em fossa ilíaca direita e pelve.
INDICAÇÃO
• Cirurgias abdominais
• Cirurgias torácicas
• Cirurgias ortopédicas
• Cirurgia plástica
• Especialidades:
- Ginecologia
- Urologia
• Cirurgia digestiva
• Endócrina
ALTERAÇÃO SISTEMICAS
• HEMODINÂMICA
- Inicio do pneumoperitonio
- Aumento da pressão abdominal
- Aumento da FC
- Aumento da RVP
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- Aumento do PVC
- Absorção de CO2
- Diminuição do retorno venoso nas extremidades
- Diminuição da complacência pulmonar
- Retenção de Co2
- Acidose respiratória
• Cerebrais e Renais
- Aumento do fluxo sanguíneo cerebral
- Aumento do PIC
- Diminuição da perfusão renal
MATERIAIS
• Agulha de Verress
• Trocáteres
• Pinças(5mm,10mm):
• tesouras,porta-agulhas, dissectores, Maryland, Babcock, afastador de fígado, aspirador, pinças
de preensão, etc.
• Aparelhos:
- Insuflador
- Fonte de luz para fibra óptica
- Transcodificador de imagem
- Monitor de vídeo
TÉCNICA
1. Conexão dos cabos e ajuste dos aparelhos
2. Pneumoperitôneo
3. Inserção da agulha de Verress (técnicas)
4. Injeção de CO2 para criar pneumoperitôneo
5. Colocação dos trocáteres
6. Introdução da óptica e pinças
7. Cirurgia propriamente dita
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APOSTILA DE TÉCNICAS CIRÚGICAS – 2016
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