La Investigacion Educativa Como Herramienta de Formación Del Profesorado

La investigación educativa
como herramienta de formación

del profesorado
Reflexión y experlendas de investigación educativa
F. Imbemón (coord.), M J . Alonso, M. Arandia, I. Cases, i
a Caldero, I. Fernández Fernández, A. Revenga, P.Ruiz de Gauna
^rimera parte:
La investigación e d u c a t i v a
y la formación d e l p r o f e s o r a d o
Francisco Imbcrnón
Universidad de Barcelona
a pluralidad investigadora
Los p r o c e s o s e d u c a t i v o s , c o m o t o d a práctica s o c i a l , d i s p o n e n d e nnúltiples m a n e -
ras d e v e r la e s e n c i a ( f o r m a s d e v i d a , v a l o r e s , e t c . ) d e l o s seres h u m a n o s y también d e
diversas f o r m a s d e a c e r c a r s e a esa esencia (procesos metodológicos). Esa f o r m a d i f e r e n -
te d e v e r l o s p r o c e s o s e d u c a t i v o s n o s l l e v a n a d i f e r e n t e s p r o c e s o s d e investigación.
E n u n clásico t e x t o , T r a v e r s ( 1 9 7 1 , p. 4 , l a e d i c i ó n o r i g i n a l i n g f e s a e s d e 1 9 5 8 )
y a decía q u e «el t é r m i n o i n v e s t i g a c i ó n h a l l e g a d o a a p l i c a r s e a u n á m b i t o t a n a m p l i o
d e a c t i v i d a d e s d e n t r o d e l c a m p o d e l a e d u c a c i ó n q u e cesó d e t e n e r u n s i g n i f i c a d o
único c idcntificable». E n la a c t u a l i d a d e s t a aseveración s i g u e v i g e n t e todavía a u n -
que c o n grandes m a t i c e s y a que, poco a poco, h e m o s i d o clarificando el término y las
t e n d e n c i a s . La d i v e r s i d a d i n v e s t i g a d o r a i n d i c a , además d e n o r m a l i d a d e n u n t e r r e n o
s o c i a l c o m o ¿s e l e d u c a t i v o , r i q u e z a d e p r o c e s o s , y n o e s t a n c a m i e n t o n i p a r a l i z a c i ó n .
A u n a s i , e n l o s ú l t i m o s c i n c u e n t a años, e l c u e s t i o n a m i e n t o c i e n t í f i c o d e l a « c i e n c i a
única», l a a p a r i c i ó n d e e n f o q u e s a l t e r n a t i v o s ( K u n h , L a k a t o s , T o u l m i n , F e y e r a b c n d ,
R o r t y , e t c . ) , l o s c a m b i o s o r i g i n a d o s , e n e l ú l t i m o s i g l o , e n la a n t r o p o l o g í a , l a f i l o -
sofía, la [)sic{)logía, l a s o c i o l o g í a y e n d e t e r m i n a d o s m o v i m i e n t o s ( p o r e j e m p l o , e l
f e m i n i s m o ) , c o n c o n s e c u e n c i a s e n l o s n u e v o s e n f o q u e s d e las ciencias sociales, r e -
percutirán e n esa p l u r a l i d a d o multiparadigmatísmo d e p r o c e s o s d e investigación e n
la e d u c a c i ó n q u e d a l u g a r a f o r m a t o s d i v e r s o s , c a r a c t e r í s t i c a h a b i t u a l q u e c o m p a r -
t e n las disciplinas e d u c a t i v a s e n la a c t u a l i d a d .
P e r o e s lógico y e v i d e n t e q u e e s t a p l u r a l i d a d t a m b i é n g e n e r a d i s [ ) u t a s , v i s i o n e s
d i f e r e n t e s , cíjrrientes, t e n d e n c i a s e i n c l u s o c o n f l i c t o s . S e t r a t a , b á s i c a m e n t e , d e u n d e -
b a l e ontolóyico y epistemológico preñado d e ideología, p l a n t e a d o s o b r e el s e n t i d o y
e l v a l o r ( u t i l i d a d ) d e l a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a c o m o m e j o r a d e l a enseñanza y d e l
c a m b i o s o c i a l . A s i , n o h a y a c u e r d o s o b r e el s e n t i d o y la función d e la investigación,
s o b r e el o b j e t o y / o s u j e t o d e la investigación, s o b r e qué t i p o d e p r o b l e m a s o c u e s -
t i o n e s h a y q u e i n v e s t i g a r , s o b r e qué r e l a c i o n e s d e b e h a b e r e n t r e l a teoría y l a p r á c t i c a
e d u c a t i v a . . . cfi f i n , i n c l u s o s o b r e el método d e investigación u t i l i z a d o y el c o n c e p t o
d e cicnciíi n nctirids pcckujógicas. T o d o e s t o i m p l i c a p l a n t e a r s e d i f e r e n t e s y i i a s t a
c o n t r a p u e s t a > (a v e c e s t a m b i é n c o m p l e m e n t a r i a s ) l i n e a s , c o n c e p c i o n e s , e s c u e l a s o
t r a d i c i o n e s d e investigación e n el c a m p o de la educación q u e repercutirán e n la f o r -
mación d e l ( j r o f i ' S o r . u i o .
13
P o r e j e m p l o , r e s p e c t o a la f i n a l i d a d d e la investigación, e n c o n t r a m o s aún m u y
a r r a i g a d a s l a s clásicas c o n c e p c i o n e s e n K e r l i n g e r ( 1 9 7 5 ) c u a n d o o p i n a q u e l a f i n a l i -
d a d d e l a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a e s l l e g a r a e l a b o r a r teorías q u e e x p l i q u e n l o s f e n ó -
m e n o s e d u c a t i v o s ( c u y a c o n s e c u e n c i a es q u e a l g u i e n e l a b o r a la t e o r i a p a r a q u e o t r o
la l l e v e a l a p r á c t i c a ) ; m i e n t r a s q u e o t r o s , r o m p i e n d o e n p e d a z o s e s a s i d e a s , c r e e n q u e
el o b j e t i v o d e b e s e r e l d e i n t e r p r e t a r la educación e n c a d a c o n t e x t o p a r a m e j o r a r
la práctica e d u c a t i v a m e d i a n t e p r o c e s o s n a t u r a l i s t a s y s o l u c i o n a r p r o b l e m a s d e o r d e n
práctico { e l l o n o i m p l i c a q u e t a s s o l u c i o n e s n o p u e d a n s e r v i r a o t r o s y a q u e e n c i e r t a s
c i r c u n s t a n c i a s y m o m e n t o s p u e d e h a b e r u n a t r a n s f e r e n c i a o generalización n a t u -
r a l i s t a ) . A e s t a ú l t i m a i n v e s t i g a c i ó n , S t e n h o u s e ( 1 9 8 7 , p. 4 1 ) l a c a l i f i c a c o m o u n a i n -
dagación sistemática y c o n t i n u a , p l a n i f i c a d a y autocrítica, añadiendo u n e l e m e n t o
i m p o r t a n t e , q u e d e b e s e r s o m e t i d a a l a c r i t i c a p ú b l i c a . Y o t r o s n o se c o n t e n t a n ú n i -
c a m e n t e c o n la i n t e r p r e t a c i ó n s i n o q u e a b o g a n p o r u n a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a q u e
ayude o p r o v o q u e el c a m b i o social.
S i m p l i f i c a n d o e n c o n t r a m o s , p o r d e p r o n t o , d i v e r s a s p o s t u r a s e n el c a m p o e d u -
c a t i v o , y e n c o n c r e t o e n el d e la formación, q u e c o e x i s t e n a c t u a l m e n t e y s u p e r a n l o s
d o s t i p o s clásicos d e i n v e s t i g a c i ó n y a c a t a l o g a d a s d e s d e a n t i g u o c o m o investigación
básica e investigación aplicada. Y a q u e l a discusión c o n t i n ú a c o n m a t i c e s s i g n i f i c a -
t i v o s y v a más allá d e e s a c l a s i f i c a c i ó n . A c o n t i n u a c i ó n a n a l i z a m o s e s t a c u e s t i ó n .
E r d a s ( 1 9 8 7 , p. 1 G 2 ) s e ñ a l ó h a c e t i e m p o t r e s t i p o s d e i n v e s t i g a c i ó n s o b r e l a e d u -
cación:
1. L a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a , c u y o o r i g e n e s e l «carácter p r e s c r i p t i v o d e l a
educación y d e la actualización d e l profesorado» y d o n d e l o s r e s u l t a d o s d e
las i n v e s t i g a c i o n e s s o n t r a d u c i b l e s e n d i r e c t r i c e s p a r a el p r o f e s o r a d o . El p r o -
f e s o r a d o será u n c o n s u m i d o r p a s i v o d e l a i n v e s t i g a c i ó n .
2. La i n v e s t i g a c i ó n a n a l í t i c a , q u e n o p r e t e n d e d e s c u b r i r l e y e s s i n o a m p l i a r l a
c o m p r e n s i ó n d e l p r o f e s o r a d o e n l a p e r s o n a y e n l o s v a l o r e s d e la e d u c a c i ó n .
La c o m p e t e n c i a d e l p r o f e s o r a d o n o estará e n l a s técnicas y c o m p o r t a m i e n t o s ,
s i n o e n l a c a p a c i d a d d e p l a n t e a r y j u s t i f i c a r s u p r o p i o t r a b a j o basándose e n
principios g e n e r a l e s y racionales q u e n o se p u e d e n o b t e n e r por m e d i o de las
experiencias (Erdas, 1987).
3. La investigación i n t e r p r e t a t i v a , e n la q u e e l p r o f e s o r a d o p a r t i c i p a n o c o m o u n
o b j e t o d e e s t u d i o s i n o c o m o u n s u j e t o i n t é r p r e t e d e l o s fenómenos e d u c a t i v o s .
Este d e b a t e , c o n u n a terminología u o t r a , c o n u n a relación paradigmática u

o t r a , continúa c i m p r e g n a e l d i s c u r s o sobre la investigación e d u c a t i v a y e l papel d e l
p r o f e s o r a d o e n la investigación.
L a s d i f e r e n c i a s c o n c e p t u a l e s y c l a s i f i c a t o r i a s r e s p e c t o a l a investigación s e v a n
r e p r o d u c i e n d o e n l o s s u c e s i v o s a u t o r e s e i n v e s t i g a d o r e s q u e t r a t a n el t e m a , e n f u n -
ción d e la p e r s p e c t i v a ontológica, epistemológica e ideológica e n la q u e se i n c l u y e
c a d a i n v e s t i g a d o r , e s t a b l e c i e n d o d i v e r s o s c r i t e r i o s terminológicos o d e clasificación.
P o r e j e m p l o , n o e s e l m i s m o c r i t e r i o , r e s p e c t o a la f i n a l i d a d , s e g u i r el h i l o a r g u m e n -
tnl d e G r u n d y ( 1 9 9 1 ) , c a n t e r i o r m e n t e P o p k e w i t z ( 1 9 8 0 ) , c u a n d o analiza l a teoria d e
l o s i n t e r e s e s d e H a b e r m a s y c l a s i f i c a l a s i n v e s t i g a c i o n e s e n e d u c a c i ó n según e l i n t e r é s
t é c n i c o (o posicivíSMi, f/ríietico ( c u l t u r a l ] , dirá Carr (1989), interpretativo y e m a n c i -
,14
p n t o r i o ( p o l í t i c o o c r i t i c o ) , q u e e s l a c l a s i f i c a c i ó n q u e está p r e d o m i n a n d o e n n u e s t r o s
c o n t e x t o s , q u e , p o r e l c o n t r a r i o , s e g u i r l a línea m a r c a d a p o r a u t o r e s c o m o B e s t
( 1 9 7 2 ) e n l a q u e p r e d o m i n a ú n i c a m e n t e la investigación p o s i t i v i s t a o e m p í r i c o - a n a -
lítica c o n i n s t r u m e n t a c i ó n c u a n t i t a t i v a d e o b t e n c i ó n d e d a t o s e d u c a t i v o s . T a m b i é n
h a y a u t o r e s ( K e p l e r , 1 9 9 9 ) q u e c l a s i f i c a n la investigación e d u c a t i v a e n d o s t e n d e n c i a s :
presagio-producto y descriptiva. Y otros, actualmente, en pospositivista, construccio-
n i s t a y p o s e s t r u c t u r a i o crítica.
Escoger, d e c a n t a r s e , t o m a r u n a opción investigadora, n o es únicamente u n a
c u e s t i ó n d e t e r m i n o l o g í a o d e p r o c e d i m i e n t o técnico, e s s i e m p r e u n a o p c i ó n i d e o l ó g i -
ca y, p o r t a n t o , s u p o n e m o v e r s e e n u n t e r r e n o p a n t a n o s o y r e s b a l a d i z o ; n o o b s t a n t e ,
es n e c e s a r i o h a c e r l o y a q u e e n el c a m p o e d u c a t i v o n o e x i s t e el e c l e c t i c i s m o , t a m p o c o
p a r a d i g m a s o e n f o q u e s m i x t o s , ni t o d o a q u e l l o q u e a veces los i n v e s t i g a d o r e s p o s i t i -
vistas a r g u y e n para justificar u n n u e v o paradigma emergente entre diversas t e n d e n -
c i a s . U f i a d e l a s t a r e a s d e t o d o i n v e s t i g a d o r ( y e d u c a d o r ) es e s c o g e r e l c a m i n o q u e
p i e n s a q u e l e llevará a l t e r r e n o d e l a s n u e v a s i d e a s , d e l o s n u e v o s p r o c e s o s , d e a l g o
q u e está m á s allá d e l o q u e se m u e v e d e b a j o d e s u s p i e s . La d i f e r e n c i a e n t r e u n a o p -
ción u o t r a s e c a r a c t e r i z a p o r la f o r m a d e c o n c e b i r la r e a l i d a d s o c i a l y e d u c a t i v a , la
v a l i d e z d e l c o n o c i m i e n t o , e l c o n c e p t o d e p r o g r e s o , l o q u e se p r e t e n d e c o n l a i n v e s -
tigación y e l p a p e l d e l o s s u j e t o s q u e i n t e r v i e n e n .
Si a ñ a d i m o s a l o a r g u m e n t a d o a n t e r i o r m e n t e q u e e l t é r m i n o investigación edu-
c a t i v a se s u e l e c o n s i d e r a r m u y a m b i g u o y aparece a f e c t a d o p o r la m i s m a crisis q u e
p a d e c e la investigación d e las demás d i s c i p l i n a s sociales, c o n d i v e r s o s p a r a d i g m a s
( p o r u t i l i z a r l a t e r m i n o l o g í a K u h n i a n a , a p l i c a d a aquí c o m o c o m u n i d a d d e c i e n t í f i c o s
e n b u s c a d e s a t i s f a c e r l o s i n t e r e s e s d e l c o n o c i m i e n t o ) o p r o g r a m a s d e investigación
siguiendo a Lakatos (1978) como prefieren otros autores y queencontramos bien d o -
c u m e n t a d o y c x p l i c i t a d o e n A n g u l o ( 1 9 9 9 . p. 2 6 4 ) y q u e e s a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a
utiliza d i v e r s a s m e t o d o l o g i a s e n u s o y e n u n proceso c o n s t a n t e d e discusión-refle-
x i ó n - r e v i s i n n e p i s t e m o l ó g i c a , v e m o s q u e l a s i t u a c i ó n s e h a c e más c o m p l e j a , y a v e c e s
d e s o r i e n t a d o r a , y a q u e n o s e l i m i t a ú n i c a m e n t e a l a discusión s o b r e l o s e n f ü ( | u e s d e
obtención d e d a t o s m e d i a n t e instrumentación c u a n t i t a t i v a o c u a l i t a t i v a (el d e b a t e
clásico), s i n o q u e a d e m á s t i e n e l u g a r e n l a e d u c a c i ó n l a discusión s o b r e l a r e l a c i ó n
e n t r e t e o r i a y p r á c t i c a o e n t r e e l c o n o c i m i e n t o y l a acción o e n t r e q u é t i p o d e c a m -
b i o . E n f i n , l o s f o r m a t o s teóricos y l a s e s t r u c t u r a s i n v e s t i g a d o r a s a c t u a l e s s o n v a r i a d a s
en el c a m p o e d u c a t i v o , lo q u e n o implica necesariamente i n m a d u r e z .
15
I
.a investigación e d u c a t i v a «en»
y «sobre» educación y s u repercusión
en la formación d e l p r o f e s o r a d o
P a r e c e i n t e r e s a n t e l a distinción q u e r e a l i z a S t e n h o u s e ( 1 9 8 7 ) e n t r e la i n v e s t i -
g a c i ó n en e d u c a c i ó n , e s d e c i r , l a q u e s e r e a l i z a d e n t r o d e u n p r o y e c t o e d u c a t i v o c o n
l o s s u j e t o s (¡ue p a r t i c i p a n e n él, y l a i n v e s t i g a c i ó n sobre l a e d u c a c i ó n , l a q u e s e r e a -
l i z a p a r a c o n t r i b u i r a l c o n o c i m i e n t o d e l a e d u c a c i ó n (quizá l a más e x t e n d i d a e n l o s
ú l t i m o s d e c e n i ( 3 s ) . E s t a d i s t i n c i ó n e s c o m f ) a r t ¡ d a p o r G i m e n o ( 1 9 8 3 , p. 1 8 5 , c i t a n d o a
E l l i o l l , 1 9 7 7 ) , ( l u i e n h a c e u n a diferenciación e x h a u s t i v a e n t r e investigación e d u c a t i -
v a e investigación s o b r e l a educación (próxima a l c o n c c f j t o d e investigación básica).
O t r o s h ; i c e n I;i d i s t i n c i ó n e n t r e u n a i n v e s t i g a c i ó n c u y o o b j e t i v o e s e l e n s a n c h a m i e n t o
del c o n o c i i T i i e n i o y d e o t r a investigación c u y o o b j e t i v a es ( j u r a m e n t e i n s t r u m e n t a l .
El d e b a t e e s e l m i s m o .
Si a p l i c a m o s l o a n t e r i o r m e n t e e x p u e s t o a l c a m p o d e l p r o f e s o r a d o , e n c o n t r a m o s
u n a c l a r a d i s t i n c i ó n e n t r e l a i n v e s t i g a c i ó n sobre e l [ ) r o f c s o r a d o y u n a i n v e s t i g a c i ó n
c e n t r . u l a en y con e l p r o f e s o r a d o .
E n l a b ; i s e d e e s t o s p l a n t e a m i e n t o s s u b y a c e l a v i e j a polémica e p i s t e m o l ó g i c a e n t r e
t e o r i a y p r á c t i r a , r n i r e investigación y r e a l i d a d , e n t r e p e n s a m i e n t o y acción, e n t r e l o
cualitativo Y lo cu.iiititativo, entre relativismo y objetivismo, entre realismo e idealismo.
[ I c u . i d r o 1 ( v r a s c e n l a [)ágin;i s i g u i e n t e ) , e l a b o r a d o a p a r t i r d e Cohén y M a n i o n
(1980). n o s o r i e n t a sobre las bases d e esta polémica.
I o d o e l l o s i n o l v i d a r (|ue, e n educación, a m e n u d o se m o d i f i c a e l o b j e t o d e e s -
t u d i o e n e l t r a n s c u r s o d e l a p r o p i a investigación e d u c a t i v a , l o cjue d i f i c u l t a , e n o c a -
s i o n e s , l a c o n f u j u r . i e i ó n d e teorías y l a c o n s o l i d a c i ó n d e t e n d e n c i a s , e n f o q u e s ,
programas o paradigmas definitivos.
Este ( i e h . i t f (v |,i maduración y adscripción a d e t e r m i n a d a s o p c i o n e s e p i s t e m o -
lógicas) l i . i o r i : | i i ! , i i | , | ,|^,^.^ ú l t i m o s años, l a i n v e s t i g a c i ó n s o b r e l a e d u c a c i ó n s e
h a y a c e n t r a d o <-M r s i u c l i o s d e c o r t e más c u a l i t a t i v o ( a p l i c a d o a c j u i e n s e n t i d o g e n é -
r i c o y r e s p e c t o ;i i.i m r t o d o l o g i a d e o b t e n c i ó n d e d a t o s ) , p e r o m a n t e n i e n d o t a m b i é n
Inveslig;!^'!'"'^-^ "H-di.icionales (el n l u m n a d u o p r o f e s o r a d o c u m o v a r i a b l e m e d i a d o r a ) .
17;
C u a d r o 1 . Bases de la polémica e n t r e r e a l i s m o e i d e a l i s m o
B A S E S FILOSÓFICAS REALISMO IDEALISMO

i
¿PaMÍ d e ' las tícricias -ií \s universales/explicación Interpretación
idetí'educadónlv|^g^:^v^
''-Unidad 'ííslca'''^jí^r^^^Pij^i^l Colectivo-generalización Individuo/escuela
Métodos d e comprensión ",*-f;'; Condiciones y relaciones Subjetivos
/Teoria:^''^'/n^f^^^#1^ Explicación Significación
;^lrivcjtigac|ón'•^'t^^i'^r^ Experiméntalo Relaciones c o n sentido para la

'^'y' • •• . . . - ' ' ' ^ ' ' ' l - , " ' - ; ¿ cuasi e x p e r i m e n t a l acción
-. .-.^ '..-'-.i A-i . ' ^ , r - - 5 » - ^ < ' ' Representación

Metodología • ' ' ; ' " • ' " i / ' V l Abstracción
• S o c i e d a d ^ • • •'. 'si-. ••; v'>'v'^'í'^^j'^ Ordenada/estanca Confiictiva/problemática
; Institudón e d u c a t i v a "í'-rij; I n s t r u m e n t o de orden I n s t r u m e n t o de poder
, Problemas institucionales I n d i v i d u o y sociedad E n t r e personas
• El cambio^;'-^ V / '-'l^^^ C a m b i o de la estructura de la C a m b i o de personas

0 de valores / d e c o n t e x t o
F u e n t e : Cohén y M a n i o n (1980)
y a q u e u t i l i z a n a m b a s m e t o d o l o g i a s , y r e c h a z a n d o l a s d e e s t i l o más p u r o c u a n t i t a t i v o ,
i n v e s t i g a c i o n e s (íroceso-producto, d c s c r i p t i v o - c o r r e l a c i o n a l e s , q u e e s t u v i e r o n m u y
e n b o g a e n l o s años s e t e n t a y q u e h a n p e r d u r a d o h a s t a n u e s t r o s d i a s .
Q u i z a u n a d e las características d e la educación c o m o c a m p o d e c o n o c i m i e n t o s e a
q u e n o e x i s t e u n m a r e o c o n c e p t u a l e s t r i c t a m e n t e d e t e r m i n a d o n i p r o c e s o s específicos d e
investigación t u t a l n i e n t e f o r m a t e a d o s ; p o r e j e m p l o , n o p o d e m o s d e c i r q u e t o d o l o c u a -
l i t a t i v o cjue se r e a l i / a e n investigación e n educación s e a d e m e t o d o l o g í a o r t o d o x a m e n t e
etnográfica, y a ( j u e la e x i s t e n c i a d e m e t o d o l o g i a s c u a l i t a t i v a s v a r i a d a s , p r o v e n i e n t e s d e
d i v e r s a s d i s c i p l i n a s , iníUiyc e n l o s p r o c e s o s d e investigación. A s i p o r e j e m p l o , e n l a s i n -
v e s t i g a c i u f ' . e s q u e se están d e s a r r o l l a n d o e n l o s ú l t i m o s años e n e l c a m p o d e l a e d u c a c i ó n
y c o m o p r o c e s o d e íormaeión d e l p r o f e s o r a d o p r e d o m i n a n l a s q u e p o d e m o s d e n o m i n a r
cualiUitr.'üx p e r o n i vuyn p r o c e s o s c U t i l i z a n m e t o d o l o g í a s e t n o g r á f i c a s , b i o g r á f i c a s ,
r e f l e x i v a ' ; , f M t - . i M ' s- ¡N, I!^. a i u i l i s i s i n t e r a c t i v o , c r i t i c a s n e o m a r x i s t a s , etc., c o n i n f l u e n c i a s
t i e d i v e r s a s ( ! : s e i ; ) : . ' M . r u m o la a n t r o p o l o g í a c u l t u r a l , la psicología ecológica, l a s o c i o l o -
g i a d e l c ( ) n o e . m ; e ( ' : . . , I,, (TÍ^^^^ artística, l a psicología c o g n i t i v a . C o m o es lógico la e d u c a -
ción n o (j'.ieiie r..;,r i,,^ i n f l u e n c i a s d e t o d a s l a s d e n o m i n a d a s c i e n c i a s s o c i a l e s .
I 18
T a m b i é n es c i e r t o q u e ú l t i m a m e n t e , e n la investigación e d u c a t i v a , s e h a p r o d t l
c i d o u n a m a y o r adscripción a l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o o c o n s t r u c c i o n i s t a y u n a c r i t i c a _
e x t e n d i d a al positivismo o pospositivismo (en sus diversas d e n o m i n a c i o n e s : e m p í r i c í ^ ^
a n a l í t i c o , r a c i o n a l i s t a , e s t r u c t u r a l - f u n c i o n a l . . . ) . E n i o s ú l t i m o s años, l a i n f l u e n c i a
c i e r t o s c a m p o s d e l a s o c i o l o g í a , d e l a l l a m a d a r e e s t r u c t u r a c i ó n , d e l a teoría crítica
s o c i a l , e t c . , h a o r i g i n a d o e n f o q u e s críticos o e m a n c i p a t o r i o s , q u e t a m b i é n s e d e s a r n
l i a n y a u m e n t a n e n la educación, s o b r e t o d o m e d i a n t e l o s p r o c e s o s d e l i b e r a t i v o s , d e ^
dcconstrucción y d e investigación-acción. S o n procesos e m e r g e n t e s y q u e a p o r t a n
la educación u n a p e r s p e c t i v a i n v e s t i g a d o r a d e emancipación e d u c a t i v a y social d e i c ^ ^
individuos. - |
De l o dicho a n t e r i o r m e n t e se desprende q u e , a u n q u e podríamos realizar u n ^ ^
c i e r t a clasificación, difícilmente p o d e m o s a f i r m a r q u e la investigación e n e d u c a c i ó n ^
s e c a r a c t e r i z a p o r u n o s d e t e r m i n a d o s y únicos p r o c e s o s ; p o r e l c o n t r a r i o , e n l a a c * ^
t u a l i d a d e s n e c e s a r i o a s u m i r l a c o e x i s t e n c i a d e d i v e r s o s e n f o q u e s q u e , e s o sí, b a s c u ^ ^
l a n e n d o s p o s i c i o n e s : u n a e s la búsqueda d e las c u a l i d a d e s o b j e t i v a s , p r e d e c i b l e s y
o b s e r v a b l e s ( d e orientación p o s i t i v i s t a ) d e los fenómenos e d u c a t i v o s p a r a s u g e n e ^ ^
ralización y o t r a e s la búsqueda d e l s i g n i f i c a d o o s i g n i f i c a d o s d e e s o s f e n ó m e n o s ^
(interpretación y comprensión) p a r a s u m e j o r a e n e l c o n t e x t o ( e d u c a t i v o y s o c i a l ) * ^
N o o b s t a n t e la investigación i n t e r p r e t a t i v a también p r e t e n d e q u e l a investigación s ^ ^
e x t i e n d a e n l a e d u c a c i ó n , p e r o m e d i a n t e l a generalización n a t u r a l i s t a ( S t a k e , 1 9 9 8 j ^
p o t e n c i a n d o la construcción e d u c a t i v a parecida c u a n d o e x i s t e n i d e n t i f i c a c i o n e s
v í n c u l o s específicos e n e l c o n t e x t o . Sería i n ú t i l u n a i n v e s t i g a c i ó n q u e n o d i e r a p i s t 3 s _ ^
d e m e j o r a a o t r o s , y a s e a m e d i a n t e l a identificación, la l e c t u r a , l a s i m i l i t u d conttx^r
t u a l o l a reflexión teórica.
E n t r e l a s d o s p e r s p e c t i v a s ( o t r e s , si d a m o s , c o m o se m e r e c e , categoría d e
p e r s p e c t i v a n l a c r i t i c a c u a n d o l o i n t e r p r e t a b l e v a más allá b u s c a n d o e l c a m b i o s o - ^ ^
cia!) están t o d a s l a s p o s i c i o n e s , c o n m a t i c e s , d e l o s i n v e s t i g a d o r e s e d u c a t i v o s .
A u n q u e es cierto q u e h a y u n a t e n d e n c i a hacia e n f o q u e s i n t e r p r e t a t i v o s e i n t e r - ^ ^
pretativo-criticos, y u n c u e s t i o n a m i e n t o del enfoque t o t a l m e n t e positivista. P e r c ^ ^
a v e c e s , la t e n d e n c i a s e m o d i f i c a a u n q u e continúa v i g e n t e la r a c i o n a l i d a d t é c n i - ^
ca e n e l t r a s f o n d o i n v e s t i g a d o r , o r i g i n a n d o g r a n d e s i n c o h e r e n c i a s e n los p r o c e s c ^ ^
investigadores.
E n c u a l q u i e r c a s o , según m i c r i t e r i o , c u a n d o h a b l a m o s d e i n v e s t i g a c i ó n e^ tWr
á m b i l o e d u c a t i v o d e b e m o s t e n e r e n c u e n t a s u s c o m p o n e n t e s más i m p o r t a n t e s :
. l a conceptualización q u e l a s u s t e n t a .
. E l o b j e t o y e l s u j e t o o s u j e t o s [qué p r o b l e m a s a b o r d a m o s y qué p e r s o n a s - " ' ^ ^
tervienen).
. L a i n s t i t u c i ó n , e l c o n t e x t o o r g a n i z a t i v o y s o c i a l [poro qué y para quién s e ^
investiga). ^
. L o s a c t o r e s [quién investiga y con quién] c o n s u s s e n t i m i e n t o s y v a l o r e s ^
(ética y é/7í/co]. ^
. S u i n t e n c i ó n d e r e c o g e r , r e c r e a r , i n t e r [ ) r e t a r , c o n s t r u i r [cómo) u n c o n j u r : :
d e c o n o c i m i e n t o s ( t e ó r i c o s o prácticos) s o b r e l a e d u c a c i ó n e n b e n e f i c i o c t 0
las i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s , d e los q u e t r a b a j a n e n ellas y d e los u s u a r . c s ^
d o k i e d u c a c i ó n [por qué). ^
S t e n h o u s e ( 1 9 8 7 , p. 5 6 ) r e a f i r m a e s o s a r g u m e n t o s c u a n d o d i c e :
La investigación sólo puede ser adecuadamente, aplicada o ¡o educación cuando desa-
rrolle una teoria que pueda ser comprobada por los profesores en los aulas. La inves-
tigación oriento lo acción generando investigadón-occión (o al menos la adopción de
uno acción como un modo sistemático de indagación].
Este a s p e c t o a p a r e c e también c o r r o b o r a d o e n l a aportación d e C a r r y K e m m i s

( 1 9 8 8 . p. 1 3 6 ) . E l l o s l o e x p r e s a n así:
El punto principal de lo investigación, por tanto, no consiste meramente en producir
mejores teorios (Hegel decia respecto al absolutismo de Fichte que la teoria es una
noche en la que todos los gatos son pardos) sobre la educación ni prácticas más tefi-
coces»: lo investigación educativa hace de la práctica una coso más 'teórica» en el sen-
tido de enriquecerla mediante la reflexión critica, sin que. por ello, deje de ser
'práctica», por cuanto ayuda a formular más concluyentemente los juicios que infor-
man la práctica educativa.
La f i n a l i d a d d e l a i n v e s t i g a c i ó n será e n t o n c e s d e s a r r o l l a r teorías a r r a i g a d a s e n
los p r o b l e m a s y l a s p e r s p e c t i v a s d e la práctica e d u c a t i v a .
P o r t a n t o , l a conceptualización d e l a investigación sobre la educación p u e d e
h a c e r s e d e s d e u n a a c e p c i ó n restringida, s e g ú n l a c u a l i n v e s t i g a r p u e d e t e n e r l a p r e -
tensión d e a d q u i r i r , e x p l i c a r o d e s c r i b i r n u e v o s c o n o c i m i e n t o s ( i n v e s t i g a c i ó n básica
c o n i n t e n c i ó n d e e l a b o r a r teorías) y , d e s d e c i e r t a s p e r s p e c t i v a s , c o n u n a c l a r a i n t e n -
c i ó n d e g e n e r a l i z a r l a s s o l u c i o n e s ; y t a m b i é n d e s d e u n a acepción m á s abierta q u e
definiría l a i n v e s t i g a c i ó n c o m o l a i n t e r p r e t a c i ó n , análisis y c o m p r e n s i ó n d e s i t u a c i o n e s
e d u c a t i v a s p a r a o r i e n t a r y p r e p a r a r a c t u a c i o n e s prácticas p o s t e r i o r e s c o n l a f i n a l i d a d
de m e j o r a e d u c a t i v a y / o social.
Es p o s i b l e q u e l a i n v e s t i g a c i ó n , e n u n e n f o q u e r e s t r i c t i v o y p o s i t i v i s t a e x p u e s -
to e n m u c h o s a u t o r e s , n o sea c o m p e t e n c i a profesional del profesorado ( s e g u r a m e n t e
t a m p o c o é s t o s l o d e s e a n ) q u e está d i r e c t a m e n t e i m p l i c a d o e n l a s a u l a s d e l a s e s c u e -
las ( s i n d i s c u t i r aquí s u v a l i d e z c o m o investigación e d u c a t i v a q u e p r o v o c a c a m b i o s
r e a l e s ) , p e r o sí q u e l o e s e n u n e n f o q u e a b i e r t o e i n t e r p r e t a t i v o q u e s u p o n e r e c o g e r ,
ordenar y relacionar e l e m e n t o s y analizarlos e n las instituciones educativas para
t o m a r d e c i s i o n e s y m e j o r a r líi t e o r í a - p r á c t i c a e d u c a t i v a .
Si h i l a b o r i n v e s t i g a d o r a s e i n t r o d u c e e n l a s i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s medíante
sus p r o t a g o n i s t a s , aparecerán e n t o n c e s l o s c o n t e x t o s sociales, las r e l a c i o n e s e d u c a t i -
vas, la institución, la c o m i m i d a d , e l p r o f e s o r a d o y e l a l u m n a d o . P o r t a n t o , e l t r a b a j o
i n v c s t i g n d o r e n l a s p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s , c o n l o s i m p l i c a d o s e n l o s p r o c e s o s , será f u n -
d a m e n t a l p a r a i r a v a n z a n d o e n l o s c o n o c i m i e n t o s c i e n t í f i c o s d e l a e d u c a c i ó n . Es l ó -
g i c o q u e d e s d e u n p u n t o d e v i s t a p o s i t i v i s t a , técnico u o b j e t i v o , n o se a c e p t e o se v e a
c o n r e t i c e n c i a s (a v e c e s es únicamente p o r i g n o r a r o t r o s enfoques) u n p l a n t e a m i e n t o
d e l p r o f e s o r a d o ( y d e l a institución) c o m u i n v e s t i g a d o r , y a q u e e n c o h e r e n c i a c o n SLJS
p r o p i n s p e r s p e c t i v a s t r a t a n d e d i f e r e n c i a r k i aplicación d e u n método científico e n l a
investigación y k i c o n d u c t a i n v e s t i g a d o r a d e q u i e n e s a p l i c a n los r e s u l t a d o s d e tas i n -
v e s t i g a c i o n e s . P e r o e s a lógica d e b e r e b a t i r s e d e s d e ó p t i c a s más s u b j e t i v a s d o n d e e l
p r o f e s o r j d o rcivintüíjue. d e s d e la práctica, e l d e r e c h o a i n v e s t i g a r s o b r e l o q u e h a c e .
120
E s t o n o s i g n i f i c a q u e e n educación se t r i v i a l i c e !a investigación c o n s i c k ^
q u e t o d o e s p r o d u c t o d e u n a u o t r a investigación. N i t o d a investigación p o s i t i
a p o r t a a l g o n i s e p u e d e n e g a r q u e la investigación c o l a b o r a t i v a c o n l o s p r o f
p d r t i r d e p r o b l e m a s d e l a práctica, también p u e d e c o m p o r t a r e l p e l i g r o d e c a ^
u n a visión técnica y a q u e ;
Puede favorecer una investigación medianamente reformista, más que radicol^^
que trabaja sobre problemas ya existentes y cuya relevancia se limita.ol aspecto :
mente técnico y operativo de decisiones.tomados de antemano. Naturalmente^^
significa que hoya que excluir o los docentes de la investigación, simplemente OLZ
que plantear ésta en colaboración de una forma completamente distinta. prSJII^
nando a los docentes los instrumentos para que mejoren ¡o comprensión de
trabajo y evitando que se constituyan ngrupos privilegiados de investigadores^-
con quien tiene responsabilidad de supervisión y control*. ( S r o a d f o o t . 1 9 7 8 )
Por t a n t o , n o p o d e m o s n e g a r q u e l a i n v e s t i g a c i ó n sobre l a e d u c a c i ó n ^
t e n e r c o m o o b j e t o d e e s t u d i o f u n d a m e n t a l el a l u m n a d o , el p r o f e s o r a d o , la
ción. el c o n t e x t o , l o s m a t e r i a l e s c u r r i c u l a r e s , etc.. y q u e p r e t e n d e la a d q u i s i c i ^ ^
plicación o descripción d e n u e v o s c o n o c i m i e n t o s o fenómenos. E n c u a n t | | ^
i n v e s t i g a c i ó n en l a e d u c a c i ó n , a u n q u e t a m b i é n p a r t i c i p a d e l o s m i s m o s o b j e t o
e s t u d i o s , t i e n e c o m o f i n a l i d a d p r i m o r d i a l e l p r o f e s o r a d o y la c o m u n i d a d e n i J I r
t e r m i n a d a institución y c o n t e x t o Sücio-económico-cultural, y c o n s i s t e e n e l
de s i t u a c i o n e s problemáticas para p r e p a r a r i n t e r v e n c i o n e s e d u c a t i v a s , m e j o r
t r a n s f o r m a n d o l a práctica e d u c a t i v a , s o c i a l , i n s t i t u c i o n a l , d o c e n t e , a p a r t i ^ f ^
propia experiencia profesional compartida. ^
Los d o s t i p o s d e investigación h a n a p o r t a d o d i f e r e n t e s a c e r c a m i e n t o s a l ^ ^
to e d u c a t i v o q u e liari s u p u e s t o u n c o n o c i m i e n t o m á s p r o f u n d o . La i n v e s t i ^ ^
s o b r e n o s íia [ ) r ü p o r c i o n a d o a s p e c t o s t a n i m p o r t a n t e s e n l a e d u c a c i ó n c o m o K J S
l u d i o s s o b r e l o s m o d e l o s d e formación, s o b r e f r a c a s o escolar, s o b r e p r i n c i p i o ^ ^
cativos, sobre ajircndizaje d e l a l u m n a d o , sobre aspectos de desprofesionalizac
s o b r e p r o f e s o r e s n o v e l e s , s o b r e a[)licación d e l c o n o c i m i e n t o didáctico, e t c . l l r
p a r t e , l a i n v e s t i g a c i ó n en f i a d e s a r r o l l a d o n u e v o s p r o c e s o s d e p r á c t i c a s e d u c ^ ^
f o r m a t i v a s . c o i T i i i n i c a t i v a s . d e elaboración d e p r o y e c t o s , d e m a t e r i a l e s , l a r e ^ T
s o b r e l a [)ráctica i n t i o v a d o r a , e l d e s a r r o l l o d e l [ ) r o f c s o r c o m o i n v e s t i g a d o r ( p o r g ^
[)lo p a r a m o d i f i c a r , r e g u l a r y a d e c u a r e l c u r r i c u l u m y s u lícrfeccionamiento c c j
[ ) r o f e S K ) n a l ) y l o s [ ) r o c e s o s d e formación e n las i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s , a n a l ^ l ^
y r e f l e x i o n a n d o sobre l a practica docente (individual y colectiva) e n el a u l a ,
L l e g a d o s a e s t e p u n t o , s i t u v i é r a m o s q u e d e f i n i r l a i n v e s t i g a c i ó n en y^ü
p r o f e s o r a d o , d i r í a m o s c ] u e e s u n proceso / / í c / o g o í / V o e n c a m i n a d o a a n a l i z a r s i t ^ p t f ^
nes e d u c a t i v a s y / t ) s o c i a l e s problemáticas, a f o r m u l a r l a s , i n t e r p r e t a r l a s . e o m f ) r e f :
l a s p a r a t r a n s f o r m a r l a teoría y l a p r á c t i c a e d u c a t i v a y s u r e p e r c u s i ó n e n e l
social; Y añadiriamos ( l u e i n v e s t i g a r i m p l i c a :
. U n a actividad cognoscitiva d e l profesorado ( q u e resuelve s i l u a c i o r K P ^
b l e m á t i c a s e ( K j f i ü S c i t i v a s ) . d e análisis y r e f l e x i ó n . ^
. Q u e se d e s a r r o l l a e n y p a r a l a práctica e d u c a t i v a e n u n c o n t e x t o m e ^ -
p r o c e d i m i e i i t o s t ¡ u e i n U o t l u e e n i n t e r r o g a n t e s e n la indagaciófi.
. Q u e se r e a l i z a s o b r e u n p r o b l e m a práctico y real.
- Q u e t i e n e c o m o f i n a l i d a d u n a d e t e r m i n a d a intervención e n la r e a l i d a d p a r a
transformarla.
P o r t a n t o , l a i n v e s t i g a c i ó n e n l a e d u c a c i ó n debería a s u m i r d i v e r s a s f u n c i o n e s e n
el p r o f e s o r a d o : f o r m a d o r a , m o t i v a d o r a , democrática, c o o p e r a t i v a , s i s t e m a t i z a d o r a y
productiva, e n el sentido de crear u n c o n o c i m i e n t o a l t e r n a t i v o q u e posibilite u n a
n u e v a acción e d u c a t i v a y u n a m e j o r a d e l c o n t e x t o .
22
3
La discusión paradigmática
e n la investigación e d u c a t i v a
N o d e s c r i b i r é e l p r o c e s o histórico g e n e r a ! d e la investigación e d u c a t i v a d u r a n t e
este siglo ( p o r o t r a parte paralelo a las diversas tendencias educativas). C o n v i e n e r e -
cordar sin e m b a r g o que. u n a v e z superada laetapa d e balbuceos de finales del siglo xix
y p r i n c i p i o s d e l x x l a investigación e d u c a t i v a empezó s i e n d o o b j e t o d e t r a b a j o s a i s l a d o s
q u e i n t e n t a b a n acercarse a las ciencias n a t u r a l e s (en aquellos m o m e n t o s d e c o r t e
c l a r a m e n t e p o s i t i v i s t a ) . P o s t e r i o r m e n t e s e desarrolló u n a teoría ( p o s i t i v i s m o , p o s i t i v i s -
m o lógico) q u e l a c o n s i d e r a b a c o m o l a p a n a c e a p a r a l o s p r o b l e m a s e d u c a t i v o s ; y p o r
último, t r a s u n p r o c e s o d e crisis ( e n d i v e r s o s g r a d o s ) , se p r o d u j o l a aparición d e n u e v o s
p a r a d i g m a s y n u e v a s técnicas y p r o c e s o s d e investigación c o r r e s p o n d i e n t e s a n u e v a s
e s t r a t e g i a s e n e l c a m p o d e l a f o r m a c i ó n ( h e r m e n é u t i c a , i n t e r p r e t a t i v a , teoría c r i t i c a ,
etc.) q u e h a n d a d o l u g a r a n u e v o s p r o c e s o s i n v e s t i g a d o r e s basados e n e l c o n o c i m i e n -
t o d o c e n t e , e l c o n o c i m i e n t o e x p e r t o , e l c o n o c i m i e n t o p e r s o n a l práctico, e l c o n o c i -
m i e n t o d e l a u l a y e l c o n o c i m i e n t o d e o f i c i o ( A n g u l o , 1 9 9 9 ) . A u n q u e l a mayoría s e a n
e s t u d i o s a n g l o s a j o n e s , t o d o s e l l o s , d e s d e u n a t e n d e n c i a u o t r a , están c e n t r a d o s e n l a
f i g u r a d e l d o c e n t e . P o r o t r a p a r t e , e s c i e r t o q u e e n n u e s t r o país, y e n l o s ú l t i m o s a ñ o s ,
la t r a d u c c i ó n d e o b r a s s o b r e investigación, c o n j u n t a m e n t e c o n l o s p r o c e s o s d e i n v e s t i -
gación e d u c a t i v a , h a c o n t r i b u i d o e n o r m e m e n t e a c a m b i a r l o s p r o c e s o s , l a s a c t i t u d e s
i n v e s t i g a d o r a s , la formación d e l p r o f e s o r a d o y l o s c o n c e p t o s de t e o r i a y práctica.
En la a c t u a l i d a d , c o m o comentábamos a n t e r i o r m e n t e , c o n v i v e n diversos e n f o -
q u e s ontológicos, gnoseológicos y epistemológicos. A s i pues, h a l l a m o s e n l a educación
u n a investigación empírica d e c o r t e metodológico c u a n t i t a t i v o o e x p e r i m e n t a l i s t a q u e
se h a d e s a r r o l l a d o i n t e n t a n d o a p r o x i m a r s e a l m á x i m o a l m o d e l o técnico d e c o n o c i -
m i e n t o científico d e las ciencias físico-naturales ( p r o g r a m a s d e investigación p r e s a -
gio-proceso-producto; proceso-producto y algunos mediacionales centrados e n l o s
a l u m n o s o e l p r o f e s o r ) . O t r a l i n e a sería l a i n v e s t i g a c i ó n n a t u r a l i s t a , e t n o g r á f i c a ,
c o m p r e n s i v a , c o n s t r u c c i o n i s t a , i n t e r p r e t a t i v a ( o d e n o m i n a d a genéricamente, p o r la
n a t u r a l e z a d e s u s d a t o s , cualitativa), c e n t r a d a e n e l c o n o c i m i e n t o , l a r e f l e x i ó n y e l
t r a b a j o d e c a m b i o o d e transformación d e l a r e a l i d a d e d u c a t i v a y social a través d e
l a p a r t i c i p a c i ó n d i r e c t a , y q u e está t o t a l m e n t e i m p l i c a d a e n e s e m a r c o c o n c r e t o ( e s
23 I
N o d e s c r i b i r é e l p r o c e s o histórico g e n e r a l d e l a investigación e d u c a t i v a d u r a n t e
cordar sin e m b a r g o que, u n a v e z superada laetapa d e balbuceos de finales del siglo xix
y p r i n c i p i o s d e l x x l a investigación e d u c a t i v a empezó s i e n d o o b j e t o d e t r a b a j o s a i s l a d o s
q u e i n t e n t a b a n acercarse a las ciencias n a t u r a l e s (en aquellos m o m e n t o s d e c o r t e
c l a r a m e n t e p o s i t i v i s t a ) . P o s t e r i o r m e n t e s e desarrolló u n a t e o r i a ( p o s i t i v i s m o , p o s i t i v i s -
último, t r a s u n p r o c e s o d e crisis ( e n d i v e r s o s g r a d o s ) , se p r o d u j o l a aparición d e n u e v o s
e s t r a t e g i a s e n e l c a m p o d e l a formación (hermenéutica, i n t e r p r e t a t i v a , t e o r i a c r i t i c a ,
m i e n t o d e l a u l a y e l c o n o c i m i e n t o d e o f i c i o ( A n g u l o , 1 9 9 9 ) . A u n q u e l a mayoría s e a n
i n v e s t i g a d o r a s , la formación d e l p r o f e s o r a d o y l o s c o n c e p t o s de t e o r i a y práctica.
q u e s o n t o l ó g i c o s , g n o s e o l ó g i c o s y e p i s t e m o l ó g i c o s . Así p u e s , h a l l a m o s e n l a e d u c a c i ó n
a l u m n o s o e l p r o f e s o r ) . O t r a l i n e a sería l a i n v e s t i g a c i ó n n a t u r a l i s t a , e t n o g r á f i c a ,
c o m p r e n s i v a , c o n s t r u c c i o n i s t a , i n t e r p r e t a t i v a ( o d e n o m i n a d a genéricamente, p o r la
n a t u r a l e z a d e s u s d a t o s , cualitativa), c e n t r a d a e n e l c o n o c i m i e n t o , l a r e f l e x i ó n y e l
t r a b a j o d e c a m b i o o d e transformación d e l a r e a l i d a d e d u c a t i v a y social a través d e
23 i
3
N o d e s c r i b i r é e l p r o c e s o histórico g e n e r a l d e l a investigación e d u c a t i v a d u r a n t e
c o r d a r s i n e m b a r g o q u e , u n a v e z s u p e r a d a la e t a p a d e balbuceos d e f i n a l e s d e l s i g l o xix
y p r i n c i p i o s d e l x x la investigación e d u c a t i v a empezó s i e n d o o b j e t o d e t r a b a j o s a i s l a d o s
que i n t e n t a b a n acercarse a las ciencias n a t u r a l e s (en aquellos m o m e n t o s d e c o r t e
c l a r a m e n t e p o s i t i v i s t a ) . P o s t e r i o r m e n t e s e desarrolló u n a t e o r i a ( p o s i t i v i s m o , p o s i t i v i s -
último, t r a s u n p r o c e s o d e crisis ( e n d i v e r s o s g r a d o s ) , se p r o d u j o la aparición d e n u e v o s
e s t r a t e g i a s e n e l c a m p o d e l a f o r m a c i ó n ( h e r m e n é u t i c a , i n t e r p r e t a t i v a , teoría c r í t i c a ,
m i e n t o d e l a u l a y e l c o n o c i m i e n t o d e o f i c i o ( A n g u l o , 1 9 9 9 ) . A u n q u e la mayoría s e a n
i n v e s t i g a d o r a s , l a formación d e l p r o f e s o r a d o y l o s c o n c e p t o s de t e o r i a y práctica.
q u e s o n t o l ó g i c o s , g n o s e o l ó g i c o s y e p i s t e m o l ó g i c o s . Así p u e s , h a l l a m o s e n l a e d u c a c i ó n
a l u m n o s o e l p r o f e s o r ) . O t r a línea sería l a i n v e s t i g a c i ó n n a t u r a l i s t a , e t n o g r á f i c a ,
c o m p r e n s i v a , c o n s t r u c c i o n i s t a . i n t e r p r e t a t i v a ( o d e n o m i n a d a genéricamente, p o r l a
n a t u r a l e z a d e s u s d a t o s , cualitativo], c e n t r a d a e n e l c o n o c i m i e n t o , l a r e f l e x i ó n y e l
t r a b a j o d e c a m b i o o d e transformación d e la r e a l i d a d e d u c a t i v a y social a través d e
23
el c a s o d e a l g u n o s p r o g r a m a s m e d i a c i o n a l e s y l o s ecológicos). Este t i p o d e i n v e s t i g a -
ción c o n s i d e r a q u e l a investigación empírico-analítica o e x p e r i m e n t a l n o p u e d e d a r
r e s p u e s t a a l o s p r o b l e m a s más r e l e v a n t e s d e l a educación h u m a n a , y q u i e r e s u p e r a r -
l a ; p a r a él, e l m o d e l o e x p e r i m e n t a l y matemático s i m p l i f i c a l o s c o m p o r t a m i e n t o s
h u m a n o s al aislar u n a serie d e variables, p o r l o q u e considera q u e sus resultados d i -
f í c i l m e n t e serán c o n c l u y e n t e s .
La p r o l i f e r a c i ó n a c t u a l d e m o d e l o s c o n m e t o d o l o g í a s d e o b t e n c i ó n - d e d a t o s d e
f o r m a c u a l i t a t i v a r e s p o n d e a l m o v i m i e n t o g e n e r a l d e las ciencias sociales q u e e n la
década d e 1 9 7 0 p r e s e n c i ó l a c o n s o l i d a c i ó n d e l a p e r s p e c t i v a h u m a n í s t i c a i n i c i a d a a
m e d i a d o s d e l s i g l o x x . q u e d a n d o p l a n t e a d a l a e x i s t e n c i a d e u n a dicotomía m e t o d o -
l ó g i c a . L a p r e g u n t a c l a v e e r a «¿los h e c h o s e d u c a t i v o s s o n e x p l i c a b l e s o i n t e r p r e t a -
bles?», o b i e n « ¿ i n v e s t i g a m o s l o s h e c h o s e d u c a t i v o s c o m o c o s a s o l a s c o s a s c o m o
h e c h o s educativos?», «¿investigamos p a r a c a m b i a r la educación o q u e r e m o s t a m b i é n
c a m b i a r e l c o n t e x t o social?».
En l a búsqueda d e r e s p u e s t a s a esas p r e g u n t a s a p a r e c e la perspectiva humanís-
tica q u e pondrá énfasis e n l a interpretación d e l o s h e c h o s h u m a n o s y e n l a adopción
del p u n t o d e v i s t a d e l a c t o r . Y e n contraposición, pervivirá la p e r s p e c t i v a p o s i t i v i s -
t a / c u a n t i t a t i v a q u e hará h i n c a p i é e n l a f o r m a l i z a c i ó n d e teorías, e n l a e x p l i c a c i ó n , e n
la c o n t r a s t a c i ó n e m p í r i c a y e n l a m e d i c i ó n o b j e t i v a d e l o s f e n ó m e n o s . I n s p i r á n d o n o s
en C o o k y Reichardt (1986), p o d e m o s representarlo c o m o se muestra e n el cuadro 2 .
E s t a s d o s l i n e a s d e i n v e s t i g a c i ó n c o e x i s t e n e n e l t i e m p o y o r i e n t a r á n e l análisis
d e l a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a e n d i r e c c i o n e s d i s t i n t a s , u s a n d o m é t o d o s y técnicas
c o n c r e t o s , e i n c l u s o , e n c i e r t o s m o m e n t o s o según d e t e r m i n a d o s a u t o r e s , d e s p r e -
c i a n d o los u t i l i z a d o s p o r o t r o s . A n u e s t r o juicio, tales vias n o s o n excluyentes la u n a
d e l a o t r a , a u n q u e s u s p a r t i d a r i o s m á s r a d i c a l e s así l o p r e s e n t e n . E x i s t e u n a r i q u e z a
m e t o d o l ó g i c a e n e l análisis d e l f e n ó m e n o e d u c a t i v o y c u a l q u i e r m é t o d o , técnica o vía
d e análisis p u e d e s e r v á l i d o c u a n d o n o s a p o r t a l u z s o b r e é l . E n e s t a l i n e a , S c h u l m a n
( 1 9 8 9 , p. 1 1 ) a f i r m a q u e a p a r e c e n e n l a i n v e s t i g a c i ó n « m o d e l o s híbridos», q u e m e z -
clan experimentación c o n etnografía, r e g r e s i o n e s múltiples c o n estudios d e casos
m ú l t i p l e s , m o d e l o s d e p r o c e s o - p r o d u c t o c o n análisis d e m e d i a c i ó n , e s t u d i o s c o n
d i a r i o s p e r s o n a l e s , e t c . (la revisión d e l a l i t e r a t u r a i n v e s t i g a d o r a a c t u a l es i l u s t r a d o r a
de m u c h o s d e e s t o s m o d e l o s híbridos), y t o d o e l l o suscita n u e v o s d e s a r r o l l o s e n la i n -
v e s t i g a c i ó n . Quizá t e n g a r a z ó n A p p l e ( 1 9 7 8 , p. 4 9 8 ) c u a n d o d i c e q u e a c o g e r s e a u n a
u o t r a p e r s p e c t i v a e s más u n a f o r m a d e v e r la e x i s t e n c i a , u n a m a n e r a d e v e r ta v i d a
y la sociedad. A n a l i c e m o s ese d e b a t e y a q u e existe el p e l i g r o d e caer e n el eclecticis-
m o o e n e l r e l a t i v i s m o d e l « t o d o vale».
L o s t é r m i n o s cuantitativo y cualitativo ( q u e s e r e f i e r e n s o b r e t o d o a l o s p r o c e d i -
m i e n t o s metodológicos d e obtención y t r a t a m i e n t o de los d a t o s ) s o n los d e m a y o r uso.
D e s d e n u e s t r o á m b i t o , quizá g a n a r í a m o s e n precisión si e s t o s c a l i f i c a t i v o s s e s u s t i t u y e -
r a n , c o m o p r o p o n e B e r n s t e i n ( 1 9 8 3 ) e n s u t e x t o Beyond Objetivism ondRdativism, p o r
l o s t é r m i n o s «objetivista» y «relativista» r e s p e c t i v a m e n t e , q u e s e adecuarían más a l a
adscripción d e l i n v e s t i g a d o r a d e t e r m i n a d a s p e r s p e c t i v a s epistemológicas ( p o s i t i v i s m o
e i n t e r p r e t a c i o n i s m o , liermcnéutica y f e n o m e n o l o g i s m o , r e s p e c t i v a m e n t e ) .
P r o p p e ( 1 9 9 0 , p . 3 2 G ) a r g u m e n t a q u e cuantitativo y cualitativo s o n c o n c e p t o s
v a g o s y q u e p r o b a b l e m e n t e n o a y u d a n a r o m p e r e l m a r c o d u a l i s t a q u e se h a e s t a -
124 " '

C u a d r o 2 . Comparación e n t r e e l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o y p o s i t i v i s t a
ENFOQUE INTERPRETATIVO ENFOQUE POSITIVISTA |
- Aboga por el empleo de i n s t r u m e n t o s cualita- . Aboga por el e m p l e o de i n s t r u m e n t o s cuanti-

tivos út recogida de información. tativos de recogida de información.
. F e n o m e n o l o g i s m o y vcrstehen (comprensión): . Positivismo lógico: busca l o s hechos o las

interesado en comprende/-la c o n d u c t a h u m a - causas de los fenómenos sociales, prestando
na desde el propio m a r c o de referencia de escasa atención a los estados subjetivos de los
quien actúa. individuos.
. Observación naturalista y sin c o n t r o l . . Medición p e n e t r a n t e y c o n t r o l a d a .
. Subjetivo. . Objetivo.
, Próximo a los datos; perspectiva desde dentro. . A l margen de l o s d a t o s ; perspectiva desde

fuera.
. F u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a los . N o f u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a

descubrimientos, e x p l o r a t o r i o , e x p a n s i o n i s t a , la comprobación, c o n f i r m a t o r i o , reduccionis-
descriptivo e inductivo. ta, inferencial e hipotético d e d u c t i v o .
. O r i e n t a d o al proceso. . Orientado al resultado.
. V a l i d o : datos reales, ricos y profundos. . Fiable: datos sólidos y repctibles.
. N o gcncralizable: estudios de caso aislados. . Gencralizablc: estudios de casos múltiples.
. Holista. . Particularista.
. A s u m e u n a realidad dinámica. . Asume u n a realidad estática.
biecido. El m i s m o a u t o r cita también a Bernstein. cita q u e r e c o g e m o s c o m o u n a

a p o r t a c i ó n i n t e r e s a n t e a e s t a y a clásica p o l é m i c a . B e r n s t e i n d i c e ( 1 9 8 3 . p. 1 ) :
Hay una dificultad que se ha extendido por la vida intelectual y cultural. Afecta c
la mayor parte de las disciplinas y a casi todas las facetas de nuestra vida. Viene
dada por la oposición entre objetivismo y relativismo: pero hoy una amplia gama de
otros contradicciones que revelan la misma ansiedad subyacente: racionalidad
frente a irracionalidad, objetividad frente a subjetividad, realismo frente a antir'e-
olismo. El pensamiento contemporáneo ha fluctuado entre estos extremos y otros
relacionados con ellos. Incluso las tentativos que algunos han hecho para rom.per
este morco de pensamiento han sido con gran frecuencia asimiladas a estas con-
tradicciones estandarizadas.
25
C u a d r o 2 . Comparación e n t r e e l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o y p o s i t i v i s t a
ENFOQUE INTERPRETATIVO ENFOQUE POSITIVISTA
- Aboga por el empleo de i n s t r u m e n t o s cualita- . Aboga por el e m p l e o de i n s t r u m e n t o s cuanti-

tivos recogida de información. tativos de recogida de información.
. F e n o m e n o l o g i s m o y vcrstehcn (comprensión): . Positivismo lógico: busca l o s hechos o las

interesado en comprende/-la c o n d u c t a h u m a - causas de los fenómenos sociales, prestando
na desde el propio m a r c o de referencia de escasa atención a los estados subjetivos de los
quien actúa. individuos.
. Observación naturalista y sin c o n t r o l . . Medición p e n e t r a n t e y c o n t r o l a d a .
. Subjetivo. . Objetivo.
. Próximo a los datos; perspectiva desde dentro. . A l margen de l o s d a t o s ; perspectiva desde

fuera.
. F u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a los . No f u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a

descubrimientos, e x p l o r a t o r i o , e x p a n s i o n i s t a , la comprobación, c o n f i r m a t o r i o , reduccionis-
descriptivo e inductivo. ta, inferencial e hipotético d e d u c t i v o .
. O r i e n t a d o al proceso. . Orientado al resultado.
. V a l i d o : datos reales, ricos y profundos. . Fiable: datos sólidos y repctibles.
. N o gcncralizable: estudios de caso aislados. . Gencralizablc: estudios de casos múltiples.
. Holista. . Particularista.
. A s u m e u n a realidad dinámica. . Asume u n a realidad estática.
biecido. El m i s m o a u t o r cita también a Bernstein, cita q u e r e c o g e m o s c o m o u n a

a p o r t a c i ó n i n t e r e s a n t e a e s t a y a clásica p o l é m i c a . B e r n s t e i n d i c e ( 1 9 8 3 , p. 1 ) ;
Hay una dificultad que se ha extendido por la vida intelectual y cultural. Afecta c
la mayor parte de las disciplinas y a casi todas las facetas de nuestra vida. Viene
dada por la oposición entre objetivismo y relativismo: pero hoy una amplio gama de
otros contradicciones que revelan la mismo ansiedad subyacente: racionalidad
frente a irracionalidad, objetividad frente a subjetividad, realismo frente a aniir'e-
olismo. El pensamiento contemporáneo ha fluctuado entre estos extremos y otros
relacionados con ellos. Incluso las tentativos que algunos han hecho pora romper
este morco de pensamiento han sido con gran frecuencia asimiladas a estas con-
tradicciones estandarizadas.
25
Estas a l t e r n a t i v a s relativistas, cualitativas, e m p e z a r o n a aparecer c o n f u e r z a e n
la s e g u n d a m i t a d d e l o s años s e t e n t a . E n e s t a iniciación, e l e s f u e r z o s e c o n c e n t r a
en el propio p r o c e s o d e los p r o g r a m a s e d u c a t i v o s y e n cómo los usuarios l o p e r c i b e n .
S e u t i l i z a n p r o c e d i m i e n t o s d e c o r t e a n t r o p o l ó g i c o e i n c l u s o periodístico. E l u s o d e l a
etnometodología y d e o t r a s metodologías d e r i v a d a s d e ella y a g r u p a d a s b a j o la d e -
n o m i n a c i ó n g e n é r i c a d e noturaüsticos, e s u n a característica c o m ú n d e e s a é p o c a .
P e r o e l p l a n t e a m i e n t o m e t o d o l ó g i c o r e a l i z a d o a l o l a r g o d e l o s años s e t e n t a p o r
i n v e s t i g a d o r e s d e u n o y o t r o s i g n o f u e , c o m o comentábamos a n t e r i o r m e n t e , e x c l u -
s i v i s t a , n o t a b l e m e n t e rígido y d e c l a r o e n f r e n t a m i e n t o , m u y e s p e c i a l m e n t e p o r p a r t e
de l o s c u a l i t a t i v i s t a s , q u i e n e s , lógicamente, debían e x t r e m a r la a g r e s i v i d a d a f i n d e
r e m o v e r l o s c i m i e n t o s del p a r a d i g m a p o s i t i v i s t a social y científicamente e s t a b l e c i d o
q u e les c u e s t i o n a b a d u r a m e n t e l a v a l i d e z científica d e su p e r s p e c t i v a . E n e s a época,
los p l a n t e a m i e n t o s c o m p i t e n y s o n t o t a l m e n t e dicotómicos.
Es más q u e p r o b a b l e q u e e l s i g l o x x i s e a t e s t i g o d e u n a s u s t a n c i a l a p r o x i m a c i ó n
e n t r e a m b a s p e r s p e c t i v a s , y a i n i c i a d a e n l a década d e l o s o c h e n t a d e l a n t e r i o r s i g l o .
E n e s a línea, c a b e r e c u p e r a r e l a r t í c u l o d e C o o k y R e i c h a r d t ( 1 9 7 9 ) «Beyond Q u a l i t a -
t i v e v e r s u s c u a n t i t a t i v e methods» ( t r a d u c i d o e n la o b r a d e C o o k y R e i c h a r d t , 1 9 8 6 ) ,
q u i e n e s , a l señalar l a s f a l a c i a s e n l a s q u e s e i n c u r r e a l p r e s e n t a r a m b a s m e t o d o l o g i a s
e n f r e n t a d a s ( a u n q u e e n r e a l i d a d n o s e e n f r e n t a n únicamente metodologías s i n o
ideologías), s i e n t a n l a s b a s e s d e u n f u t u r o e n t e n d i m i e n t o . E n s u t r a b a j o s e d e s t a c a n
c o m o p r e m i s a s f a l s a s d e la polémica, las s i g u i e n t e s :
. La identificación d e c a d a método c o n u n p a r a d i g m a d i s t i n t o y o p u e s t o .
. La presentación d e a m b o s p a r a d i g m a s r a d i c a l m e n t e o p u e s t o s c o m o c o n s e -
cuencia d e unos presupuestos previos.
. La i m p o s i b i l i d a d d e utilización c o n j u n t a d e a m b a s metodologías.
C o n f u n d i e n d o , t a l c o m o señala A l v i r a ( 1 9 8 3 ) , d o s n i v e l e s d e d i s c u s i ó n : e l n i v e l
paradigmático y e l n i v e l metodológico-tccníco. A m b o s niveles, al separarse, p o n e n d e
m a n i f i e s t o l a e v i d e n t e n o oposición e n t r e l o s d o s métodos, e m e r g i e n d o c l a r a m e n t e
s u carácter c o m p l e m e n t a r i o . R e c o r d e m o s l a expresión d e A d o r n o ( 1 9 7 3 . p. 5 1 ) , a p l i -
c a d a a l a sociología, c u a n d o decía:
El objetivo de la metodología sociológica cuantitativa debería ser. osi mismo, la com-
prensión cualitativa: la cuantifícación no es un fin en si misma sino un medio para
dicho fin.
En r e s u m e n , s i g u i e n d o a estos a u t o r e s p o d e m o s a r g u m e n t a r q u e la p e r s p e c t i v a
positivista o empírico-analítica e m p l e a u n m o d e l o cerrado d e r a z o n a m i e n t o lógico-
d e d u c t i v o , d e s d e l a teoría a l a s p r o p o s i c i o n e s , l a f o r m a c i ó n d e c o n c e p t o s , l a d e f i n i -
ción d e o p e r a c i o n e s , la mediación d e las d e f i n i c i o n e s d e o p e r a c i o n e s , l a r e c o g i d a d e
d a t o s , l a c o m p r o b a c i ó n d e h i p ó t e s i s y e l análisis.
P o r s u p a r t e , l a p e r s p e c t i v a i n t e r p r e t a t i v a , n a t u r a l i s t a o ecológica c o n s t i t u y e u n
i n t e r c a m b i o d i n á m i c o e n t r e l a teoría, l o s c o n c e p t o s y l o s d a t o s c o n r e t r o i n f o r m a c i ó n
Y m o d i f i c a c i o n e s c o n s t a n t e s d e l a t e o r i a y d e l o s c o n c e p t o s , basándose e n l o s d a t o s
o b t e n i d o s . S e p r e t e n d e d e s c u b r i r y c o m p r e n d e r l a t e o r i a y l a práctica e d u c a t i v a m á s
q u e e x p l i c a r l a . E s t e t i p o d e investigación a p l i c a d a a la educación y a l a f o r m a c i ó n
1 26
p e r m i t i r á a v a n z a r e n u n c a m b i o r e a l d e la teoría-práctica e d u c a t i v a . S i la pretensión
v a m á s allá d e l c a m b i o e d u c a t i v o y s u p o n e u n c a m b i o d e l a s p r á c t i c a s s o c i a l e s d e l o s
i n d i v i d u o s y la c o l e c t i v i d a d , n o s e n c o n t r a m o s c o n u n a perspectiva de c a m b i o s o c i a l
Y p o l í t i c o q u e d a a l a i n v e s t i g a c i ó n u n m a t i z crítico d e l a r e a l i d a d q u e e n v u e l v e l a
institución educativa.
A u n q u e , d e s d e m i p u n t o d e v i s t a , l a ecología d e la enseñanza, l a ecología d e l o s
p r o c e s o s e d u c a t i v o s , r e q u i e r e u n énfasis p r e d o m i n a n t e e n l a s m e t o d o l o g í a s c u a l i t a -
t i v a s , e n la investigación, la elección d e la metodología d e b e p r o v e n i r d e l c r u c e d e
d o s a c o n t e c i m i e n t o s . P o r u n l a d o , a p a r t i r d e c o n s i d e r a c i o n e s teóricas p e r t i n e n t e s
d e l o s a t r i b u t o s p a r a d i g m á t i c o s , y p o r o t r o , a p a r t i r d e l a s características d e la r e a l i d a d
específica e n l a q u e s e p r o d u c e l a acción i n v e s t i g a d o r a , pudiéndose c o n s i d e r a r i n c l u s o
la a c c i ó n c o n j u n t a d e a m b a s m e t o d o l o g í a s , si f u e s e n e c e s a r i o .
C o o k y R e i c h a r d t ( 1 9 8 6 ) señalan t r e s r a z o n e s p a r a s u g e r i r e l u s o c o n j u n t o d e
los métodos c u a l i t a t i v o y c u a n t i t a t i v o :
1. L o s n u m e r o s o s propósitos q u e t i e n e n o r m a l m e n t e la investigación. D i c h a
v a r i e d a d d e n e c e s i d a d e s r e q u i e r e , lógicamente, u n a d i v e r s i d a d d e métodos.
2 . La utilización c o n j u n t a d e d o s métodos-tipo p e r m i t e q u e se f e c u n d e n r e c i -
p r o c a m e n t e , o f r e c i e n d o i n t u i c i o n e s q u e n i n g u n o d e e l l o s podría a p o r t a r p o r
sí s o l o .
3. El h e c h o e v i d e n t e d e q u e t o d o s l o s métodos t i e n e n u n s e s g o q u e se p u e d e
s o s l a y a r c o n e l e m p l e o c o n j u n t o . Sólo u t i l i z a n d o técnicas m ú l t i p l e s e s p o s i -
ble t r i a n g u l a r la v e r d a d s u b y a c e n t e .
T o d o lo m e n c i o n a d o hasta ahora abre unas razonables expectativas acerca d e

u n a aproximación e n t r e a m b o s e n f o q u e s . S i n e m b a r g o , y este es u n particular p u n t o
d e v i s t a , e s t a a p r o x i m a c i ó n d e b e p l a n t e a r s e e n e l á m b i t o d e la p r a x i s más q u e d e s d e u n
p u n t o d e v i s t a teórico. M i p l a n t e a m i e n t o o b e d e c e a la consideración d e q u e d e b e
v a l o r a r s e el e f e c t o c a t a l i z a d o r q u e u n a h o n e s t a confrontación conceptual t i e n e
s i e m p r e e n l a o t r a p a r t e . Así, l a p o l é m i c a h a t e n i d o h i s t ó r i c a m e n t e carácter r e c u -
r r e n t e , a p a r e c i e n d o y d e s a p a r e c i e n d o e n d i f e r e n t e s m o m e n t o s históricos. S i n e m b a r g o ,
e n c a d a ocasión h a p r o p i c i a d o a v a n c e s s i g n i f i c a t i v o s p a r a a m b a s p a r t e s , q u e h a n s i d o
i n t e g r a d o s e n e l c o n t e x t o g e n e r a l d e la educación e n s u s e n t i d o más a m p l i o .
S i n e m b a r g o , c u a n d o se c o n t e x t u a l i z a e n u n a aplicación c o n c r e t a , el i n v e s -
t i g a d o r d e b e a d o p t a r l a m e t o d o l o g í a , o combinación d e e l l a s , más a d e c u a d a a l a
r e a l i d a d específica e n q u e d e b e t r a b a j a r . P l a n t e o , p o r t a n t o , q u e a escala c o n c e p -
t u a l d e b e e x p r e s a r s e r e s p e t o n o sólo p o r la p r o p i a p o s t u r a s i n o t a m b i é n p o r l a d e
la o t r a p a r t e , e v i t a n d o m a n t e n e r u n a p o s t u r a ecléctica q u e , más q u e r e s o l v e r l a
p o l é m i c a , p u e d e a c a b a r d e s v a l o r i z á n d o l a y r e s t á n d o l e s u s e f e c t o s más p o s i t i v o s .
En s u m a , h a y q u e p r o f u n d i z a r e n las propias posibilidades y h a y q u e ser s i e m p r e
h o n e s t a m e n t e autocrítico y heterocrítico, y h a y q u e a n a l i z a r también a quién s i r v e
la i n v e s t i g a c i ó n .
P o r e l c o n t r a r i o , e l d i s t a n c i a m i e n t o c o n c e p t u a l e s más d u d o s o q u e d e b a r a d i c a -
l i z a r s e e n e l c o n t e x t o p r á c t i c o . E s l a b a s e r e a l s o b r e l a q u e se a p l i c a l a i n v e s t i g a c i ó n
la q u e d e b e p r i m a r y la q u e d e b e c o n d u c i r a la dimensión c o m p l e m e n t a r i a e n t r e
a m b o s modelos de pensamiento.
27 i
R e s p e c t o a la relación investigación-formación d e l p r o f e s o r a d o e n e s t a polémica,.
p o d e m o s r e c o g e r l a s p a l a b r a s d e K e p l e r ( 1 9 9 9 , p. 3 5 8 ) c u a n d o n o s d i c e :
Mientras la orientación tecnológico y el paradigma proceso-producto dan demasiada
importancia a los destrezas, la formación del profesorado, igual que lo de sus alumnos,
no debería excluir la formación de esas destrezas. No hay razón para que los nuevos
profesores no reciban instrucción sobre lo que lo experiencia acumulada y lo investi-
gación nos asegura que funciona. Ni tampoco la hay para que los profesores con ex-
periencia se vean privados de oportunidades de aprender n u e v o s destrezas que no
aprendieron antes o los que desvelarán los nuevas investigaciones.
Podríamos r e s u m i r l a r e a l i d a d d e l m o m e n t o d e la investigación e n educación

centrándola e n l o s s i g u i e n t e s p u n t o s :
. Situación d e l o s e n f o q u e s i n v e s t i g a d o r e s , p r o g r a m a s d e investigación y m e -
todología e n d o s niveles d i s t i n t o s , h e c h o q u e p e r m i t e pensar e n c o n j u n t a r
m é t o d o s y técnicas, superándose e n l a p r a x i s l a dicotomía m e t o d o l ó g i c a -
c u a n t i t a t i v a versus c u a l i t a t i v a .
. Aceptación d e m u c h o s d e l o sp r e s u p u e s t o s d e la c o r r i e n t e c u a l i t a t i v a p o r
parte d e autores tradicionalmente cuantitativistas (hecho y a comprobable
en algunos textos y universidades), lo que hasupuesto u n enriquecimiento
c l a r o p a r a a m b a s p o s t u r a s y u n a aceptación implícita d e l carácter científi-
co d e la perspectiva cualitativa.
- A m p l i a proliferación d e e s t u d i o s c u a l i t a t i v o s e n la l i t e r a t u r a especializada,
e n l a s u n i v e r s i d a d e s y e n i n s t i t u c i o n e s d e investigación e d u c a t i v a .
. D e s c u b r i m i e n t o d e las p o s i b i l i d a d e s q u e se a b r e n a u n a utilización c o n j u n t a
de a m b a s perspectivas.
. U n paradigma n o h a anulado al otro sino que, p o r el contrario, coexisten
( c o n c e p t o más c e r c a n o a L a k a t o s c o n l o s p r o g r a m a s d e investigación q u e a
K u h n o Popper). N o o b s t a n t e , esto n o implica q u e e n el curso d e u n a inves-
tigación, e l i n v e s t i g a d o r se d e c a n t e epistemológicamente p o r u n o u o t r o .
Lo i m p o r t a n t e e n e l debate a n t e r i o r es el c o m p r o m i s o del i n v e s t i g a d o r c o n s u
p e r s p e c t i v a o n t o l ó g i c a (¿Qué o b j e t i v o s m e p r o p o n g o ? ¿Qué s u p u e s t o s s u b y a c e n e n l a
i n d a g a c i ó n ? ¿Qué t i p o d e m o t i v a c i o n e s l o s g e n e r a n ? ¿En q u é s e f u n d a m e n t a s u l e g i -
t i m i d a d ? . . . ) ; c o n l a p e r s p e c t i v a g n o s e o l ó g í c a (¿Qué o r i e n t a c i ó n m e t o d o l ó g i c a seguiré?
¿ C ó m o s e j u s t i f i c a ? ¿Qué c r i t e r i o s d e v a l i d a c i ó n utilizaré?...); c o n l a e p i s t e m o l ó g i c a ,
(¿Qué t i p o d e c o n o c i m i e n t o ? ¿Qué c o n o c i m i e n t o e s i m p o r t a n t e ? ¿ Q u i é n g e n e r a e l
c o n o c i m i e n t o ? . . . ) , c o n s u m a n e r a d e v e r e l m u n d o , la r e a l i d a d , la educación, l a e n s e -
ñanza, e l p r o f e s o r a d o , la institución e d u c a t i v a , e t c . N o h a y i n v e s t i g a d o r e d u c a t i v o
q u e s e a d s c r i b a a u n a c o r r i e n t e d e f o r m a i n g e n u a o s e n c i l l a . Es c i e r t o q u e s o n p o c a s
las o c a s i o n e s e n las q u e h a y u n solo c a m i n o para llegar a u n lugar, pero h a y q u e e s -
c o g e r u n c a m i n o u o t r o , o u n a t a j o , y a q u e «la elección d e u n e s t i l o d e i n v e s t i g a c i ó n
n u n c a e s sólo e l r e f l e j o d e u n a p r e f e r e n c i a i n t e l e c t u a l ; s i e m p r e e n c a r n a a d e m á s u n
c o m p r o m i s o educativo» (Carr. 1 9 8 5 ) . La adscripción a u n d e t e r m i n a d o e n f o q u e , p a -
r a d i g m a o p r o g r a m a d e investigación o r i g i n a u n a d e t e r m i n a d a sustantivación d e la
investigación e d u c a t i v a .
I 28
P a r a a c a b a r e s t e a p a r t a d o p o d e m o s d e c i r q u e la caracterización e d u c a t i v a e n
los e n f o q u e s c u a n t i t a t i v o - c u a l i t a t i v o es i n e x a c t a y a r t i f i c i a l , y q u e seria más c o r r e c t o
hacer u n a clasificación d e las diversas c o n c e p t u a l i z a c i o n e s , c o m o h a c e n G o e t z y
L e C o m p t e ( 1 9 8 8 , p. 2 9 ) q u e n o s h a b l a n d e d i f e r e n c i a r c u a t r o d i m e n s i o n e s : i n d u c t i v o -
deductiva, subjetivo-objetiva. generativo-verificativa y constructivo-enumerativa,
q u e c o r r e s p o n d e n a t i p o s d e investigaciones q u e se a p r o x i m a n al d e d u c t i v o - o b j e t i v o -
v e r i f i c a t i v o y e n u m e r a t i v o (la perspectiva c u a n t i t a t i v a ) y el o t r o , i n d u c t i v o - s u b j e -
t i v o - g e n e r a t i v o y c o n s t r u c t i v o (la perspectiva c u a l i t a t i v a ) .
A p e s a r d e l a f a l t a d e a c u e r d o e n l a clasificación d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s e d u c a t i v a s
Y l a s d i v e r s a s o p c i o n e s d e l o s a u t o r e s , p a r a f a c i l i t a r e l análisis r e a l i z o l a c l a s i f i c a c i ó n
más c o m ú n a c t u a l m e n t e e n n u e s t r o s c o n t e x t o s s i g u i e n d o d e u n a f o r m a l i b r e l o s i n t e -
reses c o n s t i t u t i v o s d e H a b e r m a s ( 1 9 8 2 ) , y a q u e n o s g u i a a utilizar u n a r g u m e n t o d o n d e
e l c o n o c i m i e n t o t i e n e u n a g r a n relación c o n l a a c t i v i d a d h u m a n a . E n e s t e s e n t i d o , Díaz
Barriga (1998) dice:
Este sistema de dosificación aún es insuficiente paro dar cuenta de las formas de in-
dagación en este campo, por cuanto emite un análisis a p o s t e r i o r i de las formas como
se ha construido el pensamiento didáctico.
A p e s a r d e e l l o h e o p t a d o p o r i n t e r p r e t a r e s a clasificación y a q u e n o s p e r m i t e
a r g u m e n t a r u n a cuestión i m p o r t a n t e : q u e la investigación y la formación d e l p r o f e s o -
r a d o n o están l i b r e s d e i n t e r e s e s s i n o q u e están a f e c t a d a s p o r m u l t i t u d d e c o n d i c i o n a -
m i e n t o s contextúales y sociales. C o n t o d a s esas l i m i t a c i o n e s y c o n d i c i o n a m i e n t o s n o s
a v e n t u r a m o s a c l a s i f i c a r l a investigación e d u c a t i v a , d e s d e u n c r i t e r i o n o e x c e s i v a m e n -
te c e r r a d o , e n l a s p e r s p e c t i v a s d o n d e p r e d o m i n a l a explicación, l a interpretación y e l
c a m b i o s o c i a l . D e s d e mí p u n t o d e v i s t a , y a u n q u e a l g u n o s a u t o r e s n o e n c u e n t r a n d i f e -
r e n c i a e n t r e l a p e r s p e c t i v a i n t e r p r e t a t i v a o c o n s t r u c c i o n i s t a y l a crítica o e m a n c i p a d o r a ,
creo q u e existen s u f i c i e n t e s e l e m e n t o s para diferenciarlas, t a n t o desde el p u n t o d e v i s t a
d e l a f u n d a m e n t a c i ó n d e l a investigación c o m o d e l o s p r o c e s o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n .
29
La educación y los procesos
de formación s o n e x o l i c a b l e s
D e n t r o d e e s t e a p a r t a d o , a u n q u e n o c o n la r i g u r o s i d a d n e c e s a r i a y a q u e e x i s t e n
c i e r t o s m a t i c e s d i f e r e n c i a d o r e s . v a m o s a i n t r o d u c i r l a tradición d e la r a c i o n a l i d a d t é c -
n i c a d e la investigación, o sea,"la investigación p o s i t i v i s t a , p o s p o s i t i v i s t a , p r o c e s o - p r o -
d u c t o , racionalista, empírico-analítica, c u a n t i t a t i v a o c i e n t i f i c o - e x p e r i m e n t a l .
E n c u a n t o a e s t e e n f o q u e d e investigación, e l p r e d o m i n a n t e e n l o s ú l t i m o s
años e n la educación y e n l o s p r o c e s o s de formación d e l p r o f e s o r a d o y aún v i g e n t e .
B e s t ( 1 9 7 2 , p. 9 6 ) o p i n a q u e «es l a d e s c r i p c i ó n y análisis d e l o q u e será u o c u r r i r á e n
c o n d i c i o n e s c u i d a d o s a m e n t e controladas». E n e s t a p e r s p e c t i v a , e l i n v e s t i g a d o r
m a n i p u l a d e l i b e r a d a m e n t e v a r i a b l e s . Así. a e j e m p l o d e l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s q u e s o n
el e s p e j o d o n d e q u i e r e r e f l e j a r s e e l p r o c e s o e d u c a t i v o , m a n i p u l a u n a v a r i a b l e i n d e -
p e n d i e n t e Y o b s e r v a e l e f e c t o q u e dicha manipulación p r o d u c e e n la variable d e p e n -
d i e n t e . D u r a n t e la experimentación s i e m p r e s e p r o d u c e u n a provocación d e l
fenómeno por p a r t e d e l i n v e s t i g a d o r c o n la finalidad d e observarlo y medirlo.
La i m p o r t a n c i a a t r i b u i d a a e s t e e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n r e s i d e , según s u s d e -
fensores, en q u e es la modalidad,
/.../ más rica y fiable de todas las existentes a la hora de probar los hipótesis con las
que se pretenda establecer la causalidad de los fenómenos observados, y ello como
consecuencia del rigor de sus planteamientos, de los controles implicados y de la pre-
cisión de los instrumentos y técnicas de registro y/o de medida a que se somete tanto
el propio investigador como los procedimientos y los hechos. (Pérez J u s t e . 1 9 8 5 . p. 1 0 8 )
C o m o se d e s p r e n d e d e la c i t a a n t e r i o r , e s t e e n f o q u e d e investigación p a r t i c i p a
d e la p e r s p e c t i v a p o s i t i v i s t a y p o s p o s i t i v i s t a e i n t e n t a a c e r c a r l a investigación e d u -
c a t i v a a la d e las ciencias n a t u r a l e s ( c o n u n a i n t e n c i o n a l i d a d d e m o n i s m o metodoló-
g i c o ) , y a q u e l o i m p o r t a n t e e s l a e x p e r i e n c i a s e n s i b l e , l o empírico q u e s e p u e d e
m a n i p u l a r , e i n t e n t a r b u s c a r las causas de los e f e c t o s p a r a u n a posible generalización
o replicación. D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a .
[...¡ la eficacia de un programa de formación del profesorado depende de su habilidad
para emplear con éxito lo que hemos aprendido sobre las conexiones entre el compor-
31 I
tomiento de los profesores, el comportamierito mediador del alumno y los resultados
deseados por el que aprende. ( K e p l e r , 1 9 9 9 , p. 3 4 7 )
P o r o t r a p a r t e , intentará q u e l a investigación s o b r e l a educación e x p l i q u e l a

d i s t i n c i ó n e n t r e c a u s a s e i n c i d e n t e s ( p r o c e s o - p r o d u c t o ) . La i n v e s t i g a c i ó n t i e n d e a
s e r « o b j e t i v i s t a » , s e p i e n s a q u e e l m u n d o s e c o m p o n e d e h e c h o s b á s i c o s «de peso»
n o i n t e r p r e t a d o s , e n función d e l o s cuales p u e d e n legitimarse p r e t e n s i o n e s empí-
ricas. P a r a este e n f o q u e d e investigación, el h e c h o e d u c a t i v o y los p r o c e s o s de f o r -
m a c i ó n p u e d e n e x p l i c a r s e y s o n n e u t r a l e s . E l p r o f e s o r a d o será u n t é c n i c o q u e
a p l i c a r á l o s r e s u l t a d o s d e l a i n v e s t i g a c i ó n . T i e n d e a p r i m a r «las v a r i a b l e s t o m a d a s
a i s l a d a m e n t e y a dejar a u n lado las v a r i a b l e s de c o n t e x t o , c o n la convicción de q u e
se p u e d e n e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s c o n c r e t a s d e c a u s a - e f e c t o e n t r e p r o c e s o s y r e s u l -
t a d o s » ( E r d a s , 1 9 8 7 . p. 1 6 5 ) .
S o n , p r e d o m i n a n t e m e n t e , l o q u e m u c h o s autores h a n d e n o m i n a d o (y h a n
c a t a l o g a d o d e p a r a d i g m a ) l a s i n v e s t i g a c i o n e s presagio-producto o proceso ( c o m -
p o r t a m i e n t o d e l p r o f e s o r a d o ) - p r o d u c t o ( r e s u l t a d o s académicos), p r e t e n d i e n d o d e f i -
n i r l a s r e l a c i o n e s c a u s a l e s e n t r e l o s p r o c e s o s d e enseñanza d e l p r o f e s o r a d o
( n o r m a l m e n t e c o n d u c t a s d o c e n t e s ) y l o s r e s u l t a d o s académicos d e s u a l u m n a d o , c o n -
t r o l a n d o l a s v a r i a b l e s d e l c o n t e x t o y b u s c a n d o u n a g e n e r a l i z a c i ó n e s t a b l e . La p r e -
tensión d e l o s i n v e s t i g a d o r e s p r o c e s o - p r o d u c t o es q u e a f i r m a n h a b e r i d e n t i f i c a d o
a l g u n o s e l e m e n t o s d e l a e n s e ñ a n z a eficaz ( l a e f i c a c i a d o c e n t e e s l a b ú s q u e d a p r i n -
c i p a l d e l a investigación s o b r e l a educación y la formación d e l p r o f e s o r a d o e n e s t e
e n f o q u e ) q u e p u e d e n s e r f o r m u l a d o s c o m o n o r m a s o r e g l a s técnicas p a r a a p l i c a r e n
l a f o r m a c i ó n d e l p r o f e s o r a d o y e n e l c o m p o r t a m i e n t o d e éste e n l a a c c i ó n ( p o d r í a -
m o s i n t r o d u c i r aquí l a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e s i s t e m a s o b s e r v a c i o n a l e s n o p a r t i c i -
p a n t e s c l a s i f i c a d o s e n c a t e g o r í a s y s o b r e m é t o d o s f o r m a t i v o s más e f i c a c e s ) . H e a t h y
N i e l s o n ( e n K e p l e r , 1 9 9 9 , p. 3 5 3 ) a f i r m a n :
La investigación proceso-producto no ofrece una base empírica para la descripción de
los objetivos de la formación del profesorado debido o su definición estéril de ¡a ense-
ñanza y del rendimiento.
C o m o e n f o q u e m i x t o se e n c u e n t r a n las investigaciones m e d i a c i o n a l e s centradas

e n e l p r o f e s o r y e n e l a l u m n o y d e interacción e n t r e a p t i t u d e s y t r a t a m i e n t o .
El enfoque mediacional hace hincapié en los procesos humanos implícitos que median
entre los estimulas instructivos (comportamiento del profesor} y los resultados de
aprendizaje y los productos observables del alumno. (Pérez, 1 9 8 3 )
A l g u n o s autores a r g u m e n t a n q u e el paradigma mediacional adopta u n a pers-

p e c t i v a e n integración e interacción e n t r e l o s d a t o s o b j e t i v o s y los s u b j e t i v o s , a n a l i z a
la i n f o r m a c i ó n t a n t o c u a n t i t a t i v a c o m o c u a l i t a t i v a m e n t e y se d i r i g e s o b r e t o d o a l
r e f o r z a m i e n t o d e las habilidades d e los actores para manejarse e n el c o n t e x t o ins-
t r u c t i v o . A u n así, Pérez ( 1 9 8 3 , p. 1 2 0 ) i n s i s t e e n q u e e s t a s i n v e s t i g a c i o n e s a ú n
«conciben l a enseñanza c o m o u n p r o c e s o r a c i o n a l y tecnológico d e a d o p c i ó n d e d e -
cisiones». S e i n t r o d u c e l a m e t o d o l o g í a c u a l i t a t i v a p e r o p a r t i c i p a d e l o s p r e s u p u e s t o s
del e n f o q u e positivista.
I 32
E n u n p r i n c i p i o , e n e s t o s p r o c e s o s d e investigación asumían g r a n i m p o r t a n c i a
u n a s e r i e d e e l e m e n t o s c o m u n e s , y a q u e partían d e u n o s s u p u e s t o s d e t e r m i n a d o s ,
éstos s o n s e g ú n G a g e ( 1 9 6 3 , p. 1 2 7 ) :
. Los procesos perccptuoles y cognitivos dd profesor que daban como resultado [...]
. [...] elementos de acción por parte del profesor. Los actas del profesor van segui-
dos de [...]
• [...I procesos perceptuales y cognitivos por parte del alumno, lo cual a su vez
conduce a [...]
. [...] acciones por porte de los alumnos.
P o s t e r i o r m e n t e , e n este t i p o d e investigación n o se d i o t a n t a i m p o r t a n c i a
a l o p e r c e p t u a i y c o g n i t i v o s i n o q u e e l «programa d e investigación d o m i n a n t e
p a r a e l e s t u d i o d e la enseñanza c o m b i n a b a u n m i c r o c r i t e r i o d e e f i c a c i a ( r e n d i -
m i e n t o académico v e r i f i c a d o ) y c o r r e l a t o s d e l p r o c e s o d e enseñanza» ( S h u l m a n .
1 9 8 9 . p. 1 5 ) .
P o p k e w i t z ( 1 9 8 8 ) , e n s u análisis y crítica d e e s t e e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n ,
habla d e cinco supuestos q u e c o n f o r m a n este e n f o q u e :
1 . L a t e o r i a d e b e s e r u n i v e r s a l , n o c o n t e x t u a l m e n t e específica.
2. L a c i e n c i a e s c o n c e b i d a d e m o d o analítico.
3. El m u n d o social esu n c o n j u n t o d e variables.
4. El c o n o c i m i e n t o e s f o r m a l i z a d o .
5. L o s m o d e l o s u t i l i z a d o s s o n m o d e l o s matemáticos.
Y s e podría añadir q u e u t i l i z a n diseños e x p e r i m e n t a l e s c o n manipulación d e v a -

r i a b l e s ; q u e u s a n m u e s t r a s d e p o b l a c i ó n «representativas» ( i n s t r u m e n t a c i ó n ) ; y q u e
u t i l i z a n p r o c e d i m i e n t o s e s t a d í s t i c o s y análisis d e d a t o s , i n t e n t a n d o g e n e r a l i z a r l a s
conclusiones.
Se e s t a b l e c e n n o r m a l m e n t e las s i g u i e n t e s e t a p a s e n u n a investigación p r o c e s o -
producto:
1. G e n e r a r u n i n s t r u m e n t o q u e p e r m i t a e l r e g i s t r o sistemático d e c o n d u c t a s d e
enseñanza p r e v i a m e n t e d e f i n i d a s .
2. E m p l e a r e l i n s t r u m e n t o para r e g i s t r a r l o s c o m p o r t a m i e n t o s d e l p r o f e s o r a d o
y del alumnado.
3. J e r a r q u i z a r l a s c l a s e s según l o s r e s u l t a d o s d e l o s a l u m n o s , l a s m e d i d a s s e
ajustarán e n función d e las d i f e r e n c i a s iniciales.
4. I n v e s t i g a r l o s c o m p o r t a m i e n t o s c u y a f r e c u e n c i a d e aparición se e n c u e n t r a
ligada a l o s r e s u l t a d o s o b s e r v a d o s e n las clases.
D e s d e h a c e t i e m p o , e s t e e n f o q u e d e investigación, a pesar d e u n a c i e r t a p r e -
p o n d e r a n c i a histórica e n educación, a t r a v i e s a u n a g r a n crisis e n e l m a r c o d e t o d a la
e n s e ñ a n z a , c o m o s e c o m p r u e b a e n l a s p u b l i c a c i o n e s pedagógicas, e n l a crítica a l a s
aportaciones realizadas p o r investigaciones experimentales (donde a m e n u d o se o l -
v i d a la práctica e d u c a t i v a c o n t e x t u a l i z a d a y e l p a p e l idiosincrásico d e l p r o f e s o r y
a l u m n o ) , e n el t r a b a j o d e grupos de profesores d e diversos niveles e n investigaciones
d e c o r t e n a t u r a l i s t a , e n e l o l v i d o d e l c o n t e x t o y también e n la a c t u a l d o c e n c i a e i n -
33 1
vestigación e n u n a m p l i o s e c t o r d e la c o m u n i d a d u n i v e r s i t a r i a . Eisner ( e n K e p l e r ,
1 9 9 9 . p. 3 4 4 ) d i c e :
La presuposición de la mejora de lo educación no se producirá tanto por el intento de
descubrir los métodos científicos que se pueden aplicar de modo universal a las aulas
de todo el mundo, o a los alumnos que provienen de entornos de clase o étnicos de-
terminados, sino por permitir a los profesores y a otros que participan en lo educación
mejorar su habilidad de observar y de pensar en lo que hacen.
Esta participación, e s t e p r o t a g o n i s m o d e l d o c e n t e , se d i l u y e e n este e n f o q u e y a

q u e e s o b j e t o y n o s u j e t o d e investigación.
L a s limitaciones m á s g r a n d e s d e e s t e e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n e n l a e d u c a -
ción s o n :
. N o c o n s i d e r a e l a u l a y l a i n s t i t u c i ó n e d u c a t i v a c o m o u n a u n i d a d d e análisis
c o m p l e j a s i n o u n i f o r m e . P o r t a n t o , e l i n v e s t i g a d o r q u e está f u e r a d e l c a m p o
d e investigación n o v e e l a u l a y l a institución e d u c a t i v a c o m o u n c o n j u n t o
d e e l e m e n t o s únicos.
. P a r t e del p r e s u p u e s t o d e la causalidad d o c e n t e y a q u e se e n m a r c a e n u n
e n f o q u e epistemológico hipotético-deductivo. L o s fenómenos e d u c a t i v o s
están r e g i d o s p o r e s q u e m a s d e c a u s a l i d a d .
, N o t i e n e e n c u e n t a q u e e n l a relación f o r m a t i v a e x i s t e n i n t e r c a m b i o s
c o m p l e j o s y n o u n a i n t e r a c c i ó n ú n i c a . La i n v e s t i g a c i ó n s e r e a l i z a s o b r e c o s a s
r e a l e s , físicas, c o n p o s i b i l i d a d d e c u a n t i f i c a c i ó n .
. H a c e énfasis e n e l r e n d i m i e n t o a c a d é m i c o y l a e f i c a c i a e s s u o b j e t o f u n d a -
mental.
. Tiene pretensiones generalizadoras descontextualizadas.
. E l p r o f e s o r a d o a s u m e u n p a p e l d e resolución mecánica d e p r o b l e m a s , y n o
t a n t o d e s i t u a c i o n e s problemáticas, d e t a r e a s d e comprensión, y a q u e l o s
e x p e r t o s l e d i c e n c ó m o «hacer» y «construir» l a e n s e ñ a n z a .
. Losprocesos f o r m a t i v o s son externos, observables y mensurables. Toda
subjetividad es u n error.
. El p r o f e s o r a d o a d q u i e r e c o n t e n i d o s y d e s t r e z a s f r a g m e n t a r i a s d e carácter
n o r m a t i v o , e n c o n t r a d e la dimensión p r o p i a m e n t e i n t e l e c t u a l .
E n r e s u m e n , e n e s t e e n f o q u e l a teoría p r e t e n d e s e r «científica», o b j e t i v a , f o r -
mulada e n proposiciones capaces de establecer generalizaciones supra-contextos y
c o n c l a r a s i n t e n c i o n e s d e p r e s c r i b i r la acción e d u c a t i v a , m e d i a n t e v a r i a b l e s d e s c r i t a s
de m o d o objetivo y tratadas c o n procedimientos sofisticados para el t r a t a m i e n t o d e
l o s d a t o s y e l análisis d e t a l e s r e l a c i o n e s , c o n aspiración a d e s c u b r i r y f o r m u l a r c o n e -
x i o n e s c a u s a l e s e n t r e e l l a s (Sáez C a r r e r a s , 1 9 8 9 ) . D e s d e e s t e e n f o q u e se h a d e f e n d i d o
q u e el p r o f e s o r a d o n o p u e d e investigar: le f a l t a n , sobre t o d o , c o n o c i m i e n t o s y t i e m p o .
L o s prácticos d e la enseñanza y p r o t a g o n i s t a s d e la f o r m a c i ó n p e r m a n e c e n a j e n o s a
lo q u e sobre estos aspectos se investiga. Todo ello s u p o n e entrar e n u n a verdadera
c r i s i s , a p a r e c i e n d o m u l t i t u d d e críticas.
134^
5
La educación y los procesos

de formación s o n i n t e r p r e t a b l e s
E n e s t e a p a r t a d o l l e v a r e m o s a c a b o e l análisis d e l a t r a d i c i ó n p r á c t i c a o c u l t u -
ral y t o d o s l o s e n f o q u e s d e la investigación i n t e r p r e t a t i v a , etnográfica, h e r m e n é u t i -
ca, c o n s t r u c c i o n i s t a y c u a l i t a t i v a .
W i t t r o c k ( 1 9 8 9 ) a f i r m a q u e e s t o s e n f o q u e s d e investigación ( d e n o m i n a d o s d e
f o r m a t a n d i v e r s a c o m o etnográfico, c u a l i t a t i v o , simbólico, o b s e r v a c i o n a l p a r t i c i p a -
t i v o , e s t u d i o d e casos, i n t e r a c c i o n i s t a simbólico, fenomenotógico, c o n s t r u c t i v i s t a e
i n t e r p r e t a t i v o , y a q u e n o e x i s t e u n c o n c e p t o unívoco) s o n t o d o s l e v e m e n t e d i f e r e n t e s ,
p e r o s i n e m b a r g o c a d a u n o d e e l l o s g u a r d a f u e r t e s s e m e j a n z a s c o n l o s demás.
C o i n c i d i m o s c o n A n g u l o R a s c o ( 1 9 9 0 ) c u a n d o se d e c a n t a p o r l a d e n o m i n a c i ó n inter-
pretativa p o r c u a t r o r a z o n e s :
1 . Es más i n c l u s i v a q u e m u c h a s d e l a s o t r a s .
2. Evita d e f i n i r e s t o s e n f o q u e s c o m o e s e n c i a l m e n t e c u a n t i t a t i v o s (connotación
q u e lleva a la dicotomía c o n l o c u a l i t a t i v o ) , d a d o q u e c i e r t o t i p o d e c u a n t i -
ficación s u e l e o p u e d e e m p l e a r s e e n el t r a b a j o .
3. A p u n t a al a s p e c t o c l a v e d e la s e m e j a n z a e n t r e l o s d i s t i n t o s e n f o q u e s : e l
interés d e la investigación s e c e n t r a e n e l s i g n i f i c a d o h u m a n o e n la v i d a
s o c i a l , y e n s u d i l u c i d a c i ó n y exposición p o r p a r t e d e l i n v e s t i g a d o r .
4. Los i n d i v i d u o s s o n a g e n t e s a c t i v o s e n la construcción d e la r e a l i d a d e n la
q u e se e n c u e n t r a n .
• •<
r. C o m o d i c e n C a r r y K e m m i s ( 1 9 8 8 , p. 1 0 2 ) «la n o c i ó n d e c i e n c i a s o c i a l i n t e r p r e -
t a t i v a e s u n término genérico q u e c o m p r e n d e g r a n v a r i e d a d d e posturas». O p a r a f r a -
s e a n d o a Husserl. se p r e t e n d e p o n e r el m u n d o e d u c a t i v o e n t r e c o m i l l a s . C o n el
p r e d o m i n i o d e esta idea, y d e s d e e s t a óptica, se inicia el d e s a r r o l l o d e e s t e i m p o r t a n t e
e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n e n e l c a m p o d e la e d u c a c i ó n .
En lineas generales, este e n f o q u e interpreta lo q u e es, s i n m a n i p u l a r las v a r i a -
b l e s s o b r e las q u e t r a b a j a (la acción y n o la c o n d u c t a ) . Esta característica lo d i f e r e n -
cia d e la investigación e x p e r i m e n t a l , la c u a l s i e m p r e i n c l u y e u n a c i e r t a manipulación
p r e v i a d e las v a r i a b l e s i n d e p e n d i e n t e s . P e r o n o es únicamente u n a cuestión d e m e -
35
t o d o l o g i a s i n o d e conceptuoHzoción de la investigación. La i n v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a -
t i v a p r e t e n d e s a b e r qué ocurre (más q u e s u carácter g e n e r a l y s u d i s t r i b u c i ó n g l o b a l ) ,
o qué h a pasado, y qué significa o h a significado para los sujetos o g r u p o s e n u n ad e -
t e r m i n a d a r e a l i d a d dinámica.
D e s t a c a m o s d e e s t e e n f o q u e d e investigación l o s s i g u i e n t e s e l e m e n t o s :
, T i e n e u n a consideración holística d e la r e a l i d a d e d u c a t i v a .
. I n t e n t a c o m p r e n d e r la c o m p l e j i d a d y l o s s i g n i f i c a d o s d e l o s p r o c e s o s e d u -
cativos.
. I n t e n t a u n a comprensión c r i t i c a d e la realidad e d u c a t i v a i n t e r p r e t a n d o l o s
significados.
. N o s e p u e d e i n v e s t i g a r s i n e l análisis d e l c o n t e x t o .
, Es multimetodológico (la recogida d e d a t o s es intensa y c o m b i n a n o r m a l -
m e n t e d i v e r s a s técnicas) y s e u t i l i z a d e s d e d i v e r s a s d i s c i p l i n a s . ( P a r a a m p l i a r
puede verse Taylor y Bogdan. 1987.)
Si la educación y la formación se a n a l i z a n desde perspectivas s o c i o c u l t u r a l e s

0 sociocriticas e n u ncontexto determinado, dando importancia al profesorado c o m o
s u j e t o s a c t i v o s y p r o t a g o n i s t a s d e l a educación y d e s u s procesos d e formación, n o e s
extraño q u e a c t u a l m e n t e h a y a a v a n z a d o m u c h o la situación d e l a investigación i n -
t e r p r e t a t i v a e n l a e d u c a c i ó n , s o b r e t o d o g r a c i a s a l o s análisis e t n o g r á f i c o s ( d e ethnoi.
o t r o s ) y ecológicos q u e . p a r t i e n d o d e l a antropología c u l t u r a l , e l a b o r a n hipótesis
ecológico-naturalistas y fenomenológico-cualitativas.
A p e s a r d e q u e e s e n e l s i g l o x x ( l a s ú l t i m a s décadas) c u a n d o e m p i e z a a b r i l l a r
este t i p o d e investigación e n la educación, sobre t o d o p o r la e m e r g e n c i a d e la a n -
tropología, p o d e m o s considerar q u e e l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o e s m u y a n t e r i o r
( W i t t r o c k , 1 9 8 9 , h a c e u n r e c o r r i d o h i s t ó r i c o y sitúa s u s i n i c i o s e n e l s i g l o x v i n ) . F u e
M a ü n o w s k i , q u i e n d e s d e l a antropología, a p a r t i r d e 1 9 2 2 . planteó l a n e c e s i d a d d e i r
más allá d e l a s i m p l e d e s c r i p c i ó n . T a m b i é n D i l t h e y , d e s d e l a filosofía s o c i a l , p l a n t e ó
la n e c e s i d a d d e q u e l a s c i e n c i a s h u m a n a s f u e r a n i n t e r p r e t a t i v a s o hermenéuticas
p a r a d e s c u b r i r y c o m u n i c a r l o s s i g n i f i c a d o s . E s t o significó q u e , p o c o a p o c o , la i n -
v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a t i v a se e x t e n d i e r a p o r d i v e r s o s países y f u e r a i n c o r p o r á n d o s e a
d i v e r s o s c a m p o s d e c o n o c i m i e n t o s : a l a lingüística, a l a ecología, a l a sociología y ,
a p a r t i r d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , a l c a m p o educativo.
En principio, estas i n v e s t i g a c i o n e s a n a l i z a b a n aspectos g e n e r a l e s d e l s i s t e m a
e d u c a t i v o , d e las i n s t i t u c i o n e s o bien d e proyectos educativos y. p o s t e r i o r m e n t e , s e
e x t e n d i e r o n a l a u n i d a d d e análisis: l a i n s t i t u c i ó n , e l g r u p o d e d o c e n t e s y e l a u l a . E l l o
h a c e q u e e l p r o f e s o r a d o a s u m a c i e r t o o t o t a l p r o t a g o n i s m o e n la investigación.
E n e s t a p r i m e r a época l a p e r s p e c t i v a i n t e r p r e t a t i v a s e revistió d e t i n t e s h u m a -
nistas. N o se p u e d e o b v i a r q u e su f u n d a m e n t o es h u m a n i s t a e n la comprensión d e la
r e a l i d a d s o c i a l , d e l a posición i d e a l i s t a q u e r e s a l t a u n a concepción e v o l u t i v a y n e -
g o c i a d a d e l o r d e n s o c i a l . La p e r s p e c t i v a i n t e r p r e t a t i v a p e r c i b e la v i d a s o c i a l c o m o
la c r e a t i v i d a d c o m p a r t i d a d e l o s i n d i v i d u o s , e l m u n d o s o c i a l n o es f i j o n i estático s i n o
c a m b i a n t e , m u d a b l e y dinámico.
Se d a i m p o r t a n c i a a la observación p a r t i c i p a n t e y a tas h i s t o r i a s d e vida c o m o
las más a p r o p i a d a s r e c o g i d a s d e d a t o s ; s e p r e t e n d e la inducción analítica, c o n g r a n
1 36
n ú m e r o d e c a s o s , a g r u p á n d o l o s e i n t e n t a n d o f o r m u l a r categorías. A n g u e r a ( 1 9 8 6 . p.
2 7 ) , a l a n a l i z a r e s t a época, a f i r m a q u e «globalmente, l o s t r a b a j o s d e este p e r i o d o ' d e s -
t a c a n p o r s u f a l t a d e r e p r e s e n t a t i v i d a d , d e v e r i f i c a c i ó n d e hipótesis, así c o m o p o r l a
s u b j e t i v i d a d i n h e r e n t e a la f l e x i b i l i d a d interpretativa».
P o s t e r i o r m e n t e , a l r e d e d o r d e l o s años s e s e n t a , s e d a n c i r c u n s t a n c i a s d e e n o r m e
i m p o r t a n c i a ( u n análisis más e x h a u s t i v o p u e d e v e r s e e n S c h u l m a n . 1 9 8 9 ) y u n a v a n -
ce d e u n a n u e v a filosofía d e la ciencia..La crisis d e l j u s t i f i c a c i o n i s m o y la r o t u n d a
s e p a r a c i ó n , e n e l m a r c o d e l a filosofía d e l a c i e n c i a , e n t r e c o n t e x t o d e d e s c u b r i m i e n -
t o y c o n t e x t o d e j u s t i f i c a c i ó n . El c u e s t i o n a m i e n t o q u e r e a l i z a e l Círculo d e V i e n a . d e
l o q u e l l a m a n l a c o n c e p c i ó n «heredada» y l a v e r i f i c a c i ó n d e teorías, a h o n d ó más e n l a
crisis. La aparición c o n f u e r z a d e l ínstrumentalismo d e T o u l m i n ( 1 9 6 1 ) ; el p l a n t e a -
m i e n t o paradigmático d e K u h n ; l o s p r o g r a m a s d e investigación d e L a k a t o s ; la teoría
c r í t i c a d e A d o r n o y H a b e r m a s ; l a teoría p r a g m á t i c a d e F e y e r a b e n d , e t c . . c o n v u l s i o n a -
rán más t a r d e e l m u n d o d e l a c i e n c i a y , p o r e n d e , e l d e l a investigación e d u c a t i v a .
T a m b i é n d e s d e á m b i t o s e x t e r n o s a la c i e n c i a s u r g i e r o n críticas públicas s o b r e l a
u t i l i d a d d e l a s c i e n c i a s , p o r e j e m p l o M a r t i n L u t h e r K i n g ( c i t a d o p o r Sáez, 1 9 8 9 . p. 8 )
denunció a las c i e n c i a s sociales y a sus c u l t i v a d o r e s p o r haberlas c o n v e r t i d o e n i n s -
t r u m e n t o s d e d o m i n a c i ó n d e l h o m b r e e n v e z d e f a c i l i t a r y c o n s e g u i r la emancipación
h u m a n a y social.
Sáez C a r r e r a s ( 1 9 8 9 , p. 1 9 ) a n a l i z a a m p l i a m e n t e l o s p r e s u p u e s t o s q u e s u b y a c e n
e n e l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o , a g r a n d e s r a s g o s s u aportación es la s i g u i e n t e :
. L a s o c i e d a d n o e s a l g o e x t e r n o a l h o m b r e , i n m u t a b l e , estático, o b j e t i v o e i n -
d e p e n d i e n t e d e e l . La s o c i e d a d es u n a construcción, a l g o q u e se v a h a c i e n d o
a través d e l o s s i g n i f i c a d o s y símbolos q u e la h u m a n i d a d e n i n t e r a c c i ó n
c o m p a r t e ( p o d r í a m o s a p l i c a r aquí e l c o n c e p t o d e símbolo p a r a c o m u n i c a r
significados [Popkewitz. 1980]).
. Los signifícados d e l a s a c c i o n e s sociales d e l o s seres h u m a n o s q u e v i v e n e n s o -
c i e d a d a d q u i e r e n u n a r e l e v a n c i a i n u s i t a d a . La c o n d u c t a social n o p u e d e e x p l i -
c a r s e s i n o a t r a v é s d e la i n t e r p r e t a c i ó n q u e l o s s u j e t o s h a c e n d e l a acción.
. El m o m e n t o a c t i v o d e ! s u j e t o h u m a n o n o e s u n o r g a n i s m o p a s i v o q u e r e a c -
c i o n a a d e t e r m i n a d o s e s t í m u l o s . Él e s u n c o n s t r u c t o r i m p o s i b l e d e s e r « s u s -
tancializado».
A p a r t i r d e a q u í s u r g i r á n s u s características m á s r e l e v a n t e s :
. La n a t u r a l e z a d e l c o n o c i m i e n t o e d u c a t i v o n o e s o b j e t i v o s i n o s u b j e t i v o .
. E x i s t e n m ú l t i p l e s r e a l i d a d e s e d u c a t i v a s y n o u n a r e a l i d a d única y o b j e t i v a .
. Existe d i s t a n c i a m i e n t o r e l e v a n t e del m o d e l o d e cientificidad d e las c i e n c i a s
f í s i c o - n a t u r a l e s . «La e d u c a c i ó n e s u n a c o n s t r u c c i ó n , u n a i n v e n c i ó n s o c i a l
e l a b o r a d a a través d e l a s e x p e r i e n c i a s s u b j e t i v a s d e las p e r s o n a s y d e s u s
i n t e r a c c i o n e s c o n l o s demás» ( K e m m i s , 1 9 8 3 , p. 1 5 ) .
. I n t e r e s a p r e s t a r atención a cómo l o s i n d i v i d u o s actúan e n el a u l a , c ó m o d a n
s e n t i d o n s u p r á c t i c a , c ó m o s c i n t e r a c c i o n a , n e g o c i a y consensúa e n l a s s i -
t u a c i o n e s e d u c a t i v a s , p u e s t o q u e a través d e e l l a s d e f i n e n «recíprocamente»
sus e x p e c t a t i v a s acerca d e l o q u e es.
. L a t e o r í a p e d a g ó g i c a s e c e n t r a e n l a i d e n t i f i c a c i ó n d e l a s «reglas» p e d a g ó -
37 1
gicas s u b y a c e n t e s e n l o s fenómenos educativos; las reglas q u e siguen dichos
fenómenos y l o s g o b i e r n a n ( e n el e n f o q u e técnico e r a n e l r e s u l t a d o d e l a
b ú s q u e d a d e r e g u l a c i o n e s y l e y e s «encontradas»). L a s t e o r í a s s o n p r á c t i c a s
(epistemología p r á c t i c a , s e g ú n S c h o n . 1 9 9 3 . 1 9 9 8 ) . e s d e c i r , c o n s t r u i d a s d e s d e
l a p r á c t i c a y c o n f i g u r a d a s y c o n s t i t u i d a s p o r «reglas», n o p o r l e y e s ( s e d e -
s a r r o l l a e l c o n c e p t o d e teoría c o m o iluminación).
Y n o p o d e m o s o l v i d a r la aportación de G u b a ( 1 9 8 3 ) respecto a l o s criterios d e

r i g o r d e la investigación n a t u r a l i s t a . Aportación m u y i m p o r t a n t e p a r a l o s i n v e s t i g a -
dores interpretativos.
La investigación i n t e r p r e t a t i v a e n educación t i e n e c o m o o b j e t o f u n d a m e n t a l
las i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s y las aulas, c o m o m e d i o social y c u l t u r a l m e n t e o r g a n i z a -
d o , y e l p r o f e s o r a d o y e l a l u m n a d o c o m o e l e m e n t o s intrínsecos d e l p r o c e s o . S e p l a n -
t e a d e s c u b r i r l o s m o d o s específicos e n l o s q u e l a s f o r m a s l o c a l e s y e x t r a l o c a l e s d e
organización social y c u l t u r a l se r e l a c i o n a n c o n las a c t i v i d a d e s d e las p e r s o n a s e s p e -
cíficas a l e f e c t u a r o p c i o n e s y r e a l i z a r j u n t a s u n a acción s o c i a l : l a e d u c a c i ó n . A p a r e c e
el c o n c e p t o d e q u e la práctica e d u c a t i v a se m o d i f i c a c a m b i a n d o a l o s q u e actúan
e n e l l a , l o s c o n t e x t o s d o n d e i n t e r v i e n e n y la f o r m a d e c o m p r e n d e r l a . La investigación n o
^ d i r i g e la acción medíante p r e s c r i p c i o n e s p r o v e n i e n t e s d e la t e o r i a s i n o q u e p r e t e n d e
c l a r i f i c a r l a p a r a q u e s e a n l o s a c t o r e s d e la práctica q u i e n e s a u t o r r e g u l e n s u s e x -
p e r i e n c i a s e d u c a t i v a s . E n esta p e r s p e c t i v a el p r o f e s o r a d o y s u c o n t e x t o e n t r a n e n la
investigación e d u c a t i v a d e p l e n o d e r e c h o .
D e n t r o d e la investigación i n t e r p r e t a t i v a p o d e m o s d e s t a c a r l o s e s t u d i o s e t n o -
gráficos ( e n a l g u n a s c u l t u r a s i n c l u s o se c o n f u n d e n l o s d o s e n f o q u e s ) . E n las ú l t i -
m a s décadas h a n s u r g i d o c o n f u e r z a l o s e s t u d i o s etnográficos e n educación.
A l g u n o s a u t o r e s e n g l o b a n e n e s t e término t o d a la investigación c u a l i t a t i v a , p e r o
G o e t z y L e C o m p t e ( 1 9 8 8 ) n o s a d v i e r t e n q u e a c t u a l m e n t e «la e t n o g r a f í a e d u c a t i v a
n o f o r m a u n a d i s c i p l i n a i n d e p e n d i e n t e n i (todavía) u n área d e i n v e s t i g a c i ó n b i e n
definida»; r e p r e s e n t a , n o o b s t a n t e , u n e n f o q u e de los p r o b l e m a s y procesos de la
e d u c a c i ó n ; e n e s e n c i a , c o n s t i t u y e u n a síntesis i n t e r d i s c i p l i n a r e m e r g e n t e , a l p r a c -
ticarla investigadores de distintas tradiciones. Sin embargo, estos investigadores n o
h a n l l e g a d o a u n c o n s e n s o r e s p e c t o d e cuál d e b e s e r s u a l c a n c e y s u m é t o d o . E n
e l l a , n o h a i n f l u i d o ú n i c a m e n t e l a antropología, s i n o t a m b i é n la psicología y ta s o -
c i o l o g í a d e l a e d u c a c i ó n , así c o m o l a i n v e s t i g a c i ó n e v a l u a t i v a ; éstas s o n l a s f u e n t e s
a través d e las q u e sc p u e d e d e t e r m i n a r la orientación a c t u a l d e l o s e s t u d i o s d e la
etnografía e d u c a t i v a .
S i s e r e a l i z a u n análisis m á s p o r m e n o r i z a d o d e l a i n v e s t i g a c i ó n e t n o g r á f i c a ,
p o d r á c o m p r o b a r s e q u e ésta t i e n e d o s p r e o c u p a c i o n e s f u n d a m e n t a l e s e n t o r n o a l a
educación: la n a t u r a l e z a d e las a u l a s c o m o a m b i e n t e s o c i a l y c u l t u r a l m e n t e o r g a n i -
z a d o para el a p r e n d i z a j e y el c o n t e n i d o d e las perspectivas y los s i g n i f i c a d o s d e l
p r o f e s o r / a y d e l a l u m n a d o e n c u a n t o q u e intrínsecos a l p r o c e s o e d u c a t i v o ( E r i k s o n .
1 9 8 6 . p. 1 2 0 , c i t a d o p o r C o n t r e r a s . 1 9 9 0 . p. 1 6 2 ) .
La investigación e t n o g r á f i c a e s u n a investigación i n t e r p r e t a t i v a q u e i n t e n t a
i n t e r p r e t a r c i e n t í f i c a m e n t e la r e a l i d a d . Según K n a p p ( 1 9 8 6 ) reúne l a s s i g u i e n t e s
características:
I 38
. U nacceso inicialmente exploratorio y abierto a todas las contingencias d e
l o s p r o b l e m a s d e la investigación.
. U n a i n t e n s a i m p l i c a c i ó n d e l a i n v e s t i g a c i ó n c o n e l e n t o r n o s o c i a l q u e s e está
estudiando, c o m o observador y e n cierta manera c o m o participante.
. E l u s o d e d i v e r s a s técnicas d e i n v e s t i g a c i ó n i n t e n s i v a , i n s i s t i e n d o e n l a o b -
servación p a r t i c i p a n t e y e n las e n t r e v i s t a s c o n i n f o r m a n t e s c l a v e .
. U n i n t e n t o explícito d e c o m p r e n d e r l o s a c o n t e c i m i e n t o s e n términos d e l
s i g n i f i c a d o q u e les o t o r g a n los q u e h a b i t a n e n ese e n t o r n o social.
. U n m a r c o i n t e r p r e t a t i v o q u e subraye el i m p o r t a n t e papel d e l c o n t e x t o e n la
d e t e r m i n a c i ó n d e l a c o n d u c t a y d e l a s i n t e r r e l a c i o n e s «estructurales» o « e c o l ó -
gicas» e n t r e l a c o n d u c t a y l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e n t r o d e u n s i s t e m a f u n c i o n a l .
. U n p r o d u c t o e s c r i t o o «etnografia»que i n t e r p r e t a l o s a c o n t e c i m i e n t o s según
l a s líneas a n t e r i o r m e n t e i n d i c a d a s y d e s c r i b e e l e n t o r n o c o n s u f i c i e n t e d e -
t a l l e p a r a q u e e l l e c t o r e n t i e n d a l o q u e q u i e r e d e c i r «estar allí».
A u n q u e e s c i e r t o q u e l a m a y o r í a d e l o s a s p e c t o s a n t e r i o r m e n t e reseñados, a l
t e n e r u n c a r i z g e n e r a l , podrían s e r a p l i c a d o s a casi t o d a s las i n v e s t i g a c i o n e s i n t e r -
pretativas.
G o e t z y L e C o m p t e ( 1 9 8 8 , p. 2 8 ) , e n r e f e r e n c i a a l diseño d e i n v e s t i g a c i ó n e t n o -
gráfica, a f i r m a n q u e r e q u i e r e e s t r a t e g i a s d e investigación q u e c o n d u z c a n a l a r e -
construcción c u l t u r a l .
Primero, las estrategias utilizadas proporcionan datos fenomenofógicos; éstos repre-
sentan la conccpcióf^ del mundo de los participantes que están siendo investigados, de
forma que sus constructos se utilicen para estructurar la investigación. Segundo, las
estrategias etnográficas de investigación son empíricas y naturalistas. Se recurre o la
observación participante y no participante para obtener datos empíricos de primera
mono de los fenómenos tal y como se dan en los escenarios del mundo real. Tercero,
la investigación tiene un carácter holista.
B i d d i e Y A n d e r s o n ( 1 9 8 9 , p. 1 1 2 ) c i t a n t r e s v e n t a j a s d e l a e t n o g r a f í a :
1. N o r e q u i e r e n i n g u n a conceptualización p r e v i a , s i n o q u e p e r m i t e d e s c u b r i r
u n a teoría r e a l m e n t e a p l i c a b l e .
2. P e r m i t e c o m p r e n d e r l o s a c o n t e c i m i e n t o s t a l c o m o l o s c o n c i b e n l o s p a r t i c i -
pantes.
3. B r i n d a la o p o r t u n i d a d d e e f e c t u a r i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e t e m a s c o n t r o v e r t i d o s ,
e n p r o f u n d i d a d o d u r a n t e u n período más p r o l o n g a d o d e l q u e g e n e r a l m e n t e
p e r m i t e n l o s métodos d e comprobación.
Pero, también l o s m i s m o s autores, n o s advierten q u e para llevar a c a b o i n -

v e s t i g a c i o n e s etnográficas h a y q u e poseer la combinación d e p r o f u n d i d a d teórica,
capacidad perceptiva y habilidad para escribir, a f i n d ec o m p l e t a r u n b u e n e s t u d i o
etnográfico.
C o m o r e s u m e n d e este a p a r t a d o p o d e m o s decir q u e u n c o n c e p t o f u n d a m e n t a l
d e e s t e t i p o d e i n v e s t i g a c i o n e s es l a n o o b j e t i v i d a d , o sea el r e l a t i v i s m o , la i n c i d e n -
cia e n r e a l i d a d e s múltiples, las d i f e r e n c i a s d e s i g n i f i c a d o s e i n t e r p r e t a c i o n e s , a u n q u e
39 I
c o n t i n ú a c o n la d i c o t o m í a e n t r e t e m a y o b j e t o . S i la investigación p o s i t i v i s t a b u s c a
r e l a c i o n e s c a u s a l e s d i r e c t a s e n l a n a t u r a l e z a y e n la s o c i e d a d , l a i n t e r p r e t a t i v a
b u s c a reglas c o n s t i t u t i v a s d e las creencias, los v a l o r e s y las c o n d u c t a s sociales. El c o n -
t e n i d o para la formación del p r o f e s o r a d o se c o n v i e r t e e n información d e s c r i p t i v a ,
conceptos, e s q u e m a s y estructuras conceptuales, en lugar de convertirse e n u n a lista
de c o m p o r t a m i e n t o s prescritos para el p r o f e s o r a d o (Kepler, 1999).
De la investigación i n t e r p r e t a t i v a s u r g e u n n u e v o e n f o q u e de investigación q u e
s e n u t r e d e l a t e o r í a c r í t i c a , v a r i a n d o l a p a r t e s u s t a n t i v a d e la i n v e s t i g a c i ó n y r e a j u s -
t a n d o s u s r e c u r s o s metodológicos, a u n q u e d e n t r o d e esta perspectiva e n c o n t r a m o s
diversas opciones y matices.
I 40
.a educación y l o s procesos d e
formación n o sólo s o n i n t e r p r e t a b l e s
s i n o q u e d e b e n p r o v o c a r el c a m b i o
socia
Este e n f o q u e d e investigación también recibe d i v e r s a s d e n o m i n a c i o n e s : e n f o -
q u e c r i t i c o , n u e v a sociología d e la formación, n e o - m a r x i s t a , socíopolitico, sociocríti-
c o , político, dialéctico, r e c o n s t r u c t i v o , p o s e s t r u c t u r a i . democrático, o r i e n t a d o a l a
acción, h a c i a la p r a x i s , p e r s p e c t i v a d e reestructuración, e t c .
G r u n d y ( 1 9 9 1 , p. 1 3 8 ) o p i n a q u e e s t a p e r s p e c t i v a e s i n c o m p a t i b l e c o n l a p e r s -
p e c t i v a técnica ( l a c u a n t i t a t i v a o empírico-analítica), p e r o c o m p a t i b l e c o n la p r á c -
t i c a ( l a i n t e r p r e t a t i v a ) , y q u e l a d i f e r e n c i a está e n l a f o r m a d e p e r c i b i r y a c t u a r e n
«el m u n d o » .
P o p k e w i t z ( 1 9 8 8 ) , p o r e l c o n t r a r i o , d e s d e e s t e e n f o q u e c r í t i c o , más d i a l é c t i c o ,
a r g u m e n t a q u e las i n v e s t i g a c i o n e s d e tipo simbólico-interpretativo tienen a l g u n a s
c o i n c i d e n c i a s c o n l a s p o s i t i v i s t a s y c o n s u c o n c e p t o d e «neutralidad»: el n o r e c h a z o
t o t a l a l m o d e l o e m p í r i c o - a n a l í t i c o y l a s e p a r a c i ó n e n t r e teoría y p r á c t i c a , a s p e c t o
éste ú l t i m o q u e él c o n s i d e r a l i m i t a d o r d e e s c t i p o d e i n v e s t i g a c i o n e s .
P e r o a u n í i u c e l e n f o q u e c r i t i c o e s e l más r e c i e n t e , y r t ^ c o g c a p o r t a c i o n e s d e l a
p e d a g o g í a l i b e r a d o r a d e Freiré, l o s e n f o q u e s d e H a b e r m a s . e l n e o m a r x i s m o . . . e n s u s
r e c u r s o s m e t o d o l ó g i c o s ( n o s u a p l i c a c i ó n , q u e sí tÍQne e l e m e n t o s d e v a r i a c i ó n ) c o i n -
cide a m p l i a m e n t e c o n el e n f o q u e interpretativo.
La f u n d a m e n t a c i ó n e p i s t e m o l ó g i c a o f r e c i d a p o r H a b e r m a s a c e r c a d e c ó m o s e
c o n s t r u y e y se p u e d e c o n o c e r el m u n d o social trae c o n s i g o u n a serie d e e x i g e n c i a s
e n e l á m b i t o m e t o d o l ó g i c o . A s u m i r u n e n f o q u e crítico e x i g e c o n c e b i r la i n v e s t i g a -
ción e d u c a t i v a y la d e l o s p r o c e s o s d e formación c o m o u n h e c h o c o o p e r a t i v o , d o n d e
t o d o s l o s p a r t i c i p a n t e s p o t e n c i a l e s e n u n a d e t e r m i n a d a siluüción sc i n v o l u c r a n a c - . i -
v a m e n t e e n e l p r o c e s o d e investigación. P e r o este p r o c e s o n o c o n c l u y e c o n la a p r o -
piación d e l p r o b l e m a , el e n f o q u e c r i t i c o busca c o m p r e n r l e r p a r a c a m b i a r , p a r a
t r a n s t o r m . i r . L a I r a n s f o r t n a e i ó n íle l a s f)ráeticas e d u c a t i v a s e u n i p a r t i é n d o l a s e n : r e
-1 I
t o d o s l o s q u e i n t e r v i e n e n e n l o s p r o c e s o s y l a transformación social e n busca d e la
libertad d e las p e r s o n a s es la f i n a l i d a d real d e este e n f o q u e .
S u análisis d e l a educación t i e n e u n o b j e t i v o c l a r o : l a mediación e n t r e t e o r i a y
p r a x i s . L a c l a v e está, e n p a l a b r a s d e H a b e r m a s , e n l a e m a n c i p a c i ó n d e l o s a c t o r e s s o -
ciales, q u e e n educación c o m p r e n d e a t o d o s l o s e s t a m e n t o s i m p l i c a d o s ; p r o f e s o r a d o ,
g e s t o r e s , a l u m n a d o , f a m i l i a s y c o n j u n t o d e la c o m u n i d a d e d u c a t i v a . El c o n c e p t o f u n -
d a m e n t a l e neste enfoque esel d e transformación.
La p e r s p e c t i v a c r i t i c a i n t e n t a d e s c r i b i r l o s p r o c e s o s e d u c a t i v o s , f o r m a t i v o s y
c u l t u r a l e s a través d e l o s c u a l e s l a s i n s t i t u c i o n e s se m a n t i e n e n o c a m b i a n . A n a l i z a l a s
relaciones d e poder y los efectos sociales d e los diferentes agentes implicados, y a q u e
e l l o s s o n l o s únicos q u e c o n o c e n l o s r i e s g o s y e x p e c t a t i v a s d e las a c c i o n e s q u e e m -
prenden; pretende contribuir a f u n d a m e n t a r propuestas emancipatorias y a superar
las c o n s e r v a d o r a s , y s e o r i e n t a h a c i a la emancipación d e l o s i n d i v i d u o s m e d i a n t e
o b j e t i v o s más democráticos e i g u a l i t a r i o s .
Escudero (1990, p . l 3y siguientes), c i t a n d o a diversos autores, c o m e n t a y desa-
r r o l l a l o q u e él c o n s i d e r a l o s c u a t r o e j e s t e ó r i c o s d e l e n f o q u e c r i t i c o :
1 . L a i n c o r p o r a c i ó n d e c r i t e r i o s i d e o l ó g i c o s , históricos y v a l o r a t i v o s e n l o s p r o -
c e s o s d e construcción d e l c o n o c i m i e n t o , y , p o r c o n s i g u i e n t e , u n a relación y
c o m p r o m i s o explícito c o n propósitos d e liberación y emancipación d e l o s
sujetos.
2. U n a visión p a r t i c i p a t i v a y holística d e l c o n o c i m i e n t o .
3. E l s u p u e s t o d e la s u b j e t i v i d a d crítica.
4 . L a i d e a d e l c o n o c i m i e n t o e n y para lo acción, c o m o c o n t r a s t e c o n l a s o t r a s
t r a d i c i o n e s q u e o p e r a n b a j o e l e s q u e m a d e l c o n o c i m i e n t o e n y para la re-
flexión.
El m i s m o a u t o r ( 1 9 8 7 . p. 2 3 ) c o m e n t a d i v e r s o s s u p u e s t o s d e l a t e o r í a c r í t i c a e n
la i n v e s t i g a c i ó n q u e c o m p l e m e n t a n l o s e j e s c i t a d o s :
. T i e n e u n a visión g l o b a l y dialéctica d e l a r e a l i d a d e d u c a t i v a .
. T i e n e u n a visión democrática d e l c o n o c i m i e n t o y d e l o s p r o c e s o s d e s u
elaboración.
. L a teoría n o s e i m p o n e s o b r e l o s d a t o s r e d u c i é n d o l o s a m a r c o s d e i n t e r p r e -
tación p r e e s t a b l e c i d o s .
. L a i n v e s t i g a c i ó n s e a r t i c u l a , g e n e r a y o r g a n i z a e n l a p r á c t i c a y desde l a
práctica.
. L a i n v e s t i g a c i ó n está c o m p r o m e t i d a c o n l a a c c i ó n , c o n l a t r a n s f o r m a c i ó n d e
la r e a l i d a d d e s d e u n a d i n á m i c a l i b e r a d o r a y e m a n c i p a d o r a d e l o s i n d i v i d u o s
i m p l i c a d o s e n ella.
La teoría c r í t i c a a c t u a l p r e t e n d e o f r e c e r c r i t e r i o s d e s d e l o s q u e d i s c u t i r y r e f u t a r
e l s a b e r y l a v e r d a d h i s t ó r i c a m e n t e c o n s t i t u i d a . S u p o n e además d e s a r r o l l a r u n c r i t e r i o
d e m o c r a t i z a d o r n o p o p u l i s t a e n e l c a m p o d e la c i e n c i a y la c u l t u r a , e n c o n s o n a n c i a
c o n o r i e n t a c i o n e s e m a n c i p a d o r a s e n o t r o s ámbitos. D e n t r o d e esta p e r s p e c t i v a , t o d o
d e p e n d e e n ú l t i m a i n s t a n c i a d e l o s consensos y e l d i á l o g o c o n s e g u i d o s a través d e
u n a dinámica basada e n la argumentación.
I 42
Es i m p o r t a n t e d e s t a c a r q u e , d e n t r o d e e s t e t i p o d e i n v e s t i g a c i o n e s , s e p r e t e n d e
q u e e ! p r o f e s o r a d o p a s e d e c o n o c e d o r y d o t a d o d e razón i n s t r u m e n t a l q u e l e p e r m i t e
ser t r a n s f o r m a d o r d e o b j e t o s al e n t e n d i m i e n t o e n t r e profesores y p r o f e s o r a s c a p a c e s
d e l e n g u a j e y a c c i ó n ( H a b e r m a s . 1 9 9 0 . p. 9 4 ) . C a p a c e s , c o n j u n t a m e n t e c o n l a c o m u -
n i d a d , d e r e a l i z a r práctica d e transformación s o c i a l y e d u c a t i v a e n b e n e f i c i o d e l a
libertad de los individuos.
La i n v e s t i g a c i ó n s e l e g i t i m a , e n e s t e e n f o q u e , c u a n d o d e s a r r o l l a teorías y p r á c -
ticas e d u c a t i v a s y f o r m a t i v a s a r r a i g a d a s e n la e x p e r i e n c i a y situación d e l o s i m p l i c a -
d o s e n la educación y c o n la f i n a l i d a d d e p l a n t e a r s e y resolver l o s p r o b l e m a s q u e la
e x p e r i e n c i a y l a situación p l a n t e a n . La f i n a l i d a d c o n s i s t e e n q u e l a razón i m p e r a n t e
sea critica y n o j u s t i f i c a t i v a (Carr y K e m m i s . 1 9 8 8 , pp. 1 3 1 - 1 3 2 ) .
La i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a y l a f o r m a c i ó n i n t e n t a r á t e n e r e n c u e n t a n o ú n i c a -
m e n t e l a s prácticas e d u c a t i v a s s i n o l a s prácticas s o c i a l e s de l o s p r o f e s o r e s y p r o f e s o -
ras e n m a r c a d o s e n u n d e t e r m i n a d o c o n t e x t o socioeconómico c o n u n a c l a r a
intención d e transformacióneducativa y social.
C a r r y K e m m i s ( 1 9 8 8 , p. 1 2 0 ) s e p r e g u n t a n : ¿Cuáles s o n l o s r a s g o s d i s t i n t i v o s d e
la investigación? Y o f r e c e n e s t a r e s p u e s t a :
Es evidente que las distintas formas de investigación no se distinguen por el asunto
que investigan... Tampoco los métodos y técnicas utilizados dan su carácter distintivo
a uno actividad investigadora, porque son muchas las formas de investigación que em-
plean recursos similares. Las fuentes paro obtener información son muchas, dependen
de la curiosidad humana. Hay que fijarse en que la actividad investigadora es algo que
unas personas h a c e n . / que por tanto resulta inteligible con referencia a los propósitos
generales por los cuales se emprende la misma.
Y l a s p e r s o n a s h a c e n a l g o e n s e r v i c i o d e a l g u i e n , y p r e c i s a m e n t e e n e l análisis d e
a q u i é n s i r v e n está u n a d e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e e n f o q u e s más p r á c t i c o s o más c r í t i c o s .
El e n f o q u e c r í t i c o p r o m u e v e q u e l o s i n v e s t i g a d o r e s - p a r t i c i p a n t e s ( e l p r o f e s o r a d o )
a s u m a n u n a compresión globalizada. e n s e n t i d o a m p l i o y f u n d a m e n t a d o , d e l o s p r o -
c e s o s e d u c a t i v o s e n q u e están i m p l i c a d o s . C o n o c e r será c o m p r e n d e r l a i n t e n c i o n a l i -
dad y los significados atribuidos p o r el actor a sus propios actos y a las s i t u a c i o n e s
q u e l e a f e c t a n . C o m p r e n d e r e s , según H a b e r m a s . e l p r i m e r paso d e la e m a n c i p a c i ó n ,
s u p o n e el d e r r u m b a m i e n t o d e las b a r r e r a s ideológicas q u e i m p i d e n la c o m u n i c a -
ción libre y l a p o s i b i l i d a d d e u n c o n s e n s o r a c i o n a l .
Y u n f a c t o r i m p o r t a n t e e n e s t a p e r s p e c t i v a e n l a educación y e n l a f o r m a c i ó n
del p r o f e s o r a d o es la necesidad d e llegar a coasensos intersubjetivos ( n o existe d i a -
léctica s u j e t o - o b j e t o s i n o interacción o i n t e r s u b j e t i v i d a d e n t r e s u j e t o s d e f o r m a
d i a l ó g i c a . p o r u t i l i z a r l a t e r m i n o l o g í a d e Freiré) a través d e p r o c e d i m i e n t o s b a s a d o s
en la argumentación y autorreflexión. y n u n c a e n la s e r v i d u m b r e y d e p e n d e n c i a , c o n
la f i n a l i d a d d e d e c i d i r d e m o c r á t i c a m e n t e s o b r e l a s t r a n s f o r m a c i o n e s d e l a s s i t u a c i o -
nes sociales y e d u c a t i v a s q u e h a y q u e e m p r e n d e r , y para crear n u e v o s espacios d e
solidaridad entre el profesorado.
El p r o b l e m a a c t u a l d e l a t e o r í a c r í t i c a e s q u e n o q u e d e e n u n a «iden». s i n o
( l u e p e r m i t a t a n t o u n análisis c o m o c i e r t o s c r i t e r i o s a p l i c a t i v o s p a r a s u u t i l i z a c i ó n ,
p a s a n d o a u n a «seria-» p r á c t i c a c r í t i c a ( u n c a m i n o e s e l d e s a r r o l l o d e u n a C i c r t a
•í3|
c o n c i e n c i a y d e p r o c e s o s e n l a f o r m a c i ó n i n i c i a ! y e l d e s a r r o l l o d e prácticas f o r m a t i -
vas d e investigación-acción e n t r e el p r o f e s o r a d o e n la formación p e r m a n e n t e ) .
Es i m p o r t a n t e d e s t a c a r q u e h o y día e s fácil, t e ó r i c a m e n t e , a d s c r i b i r s e a l a t e o r i a
crítica d e s d e ámbitos d e élite i n t e l e c t u a l ; e n e s t e s e n t i d o , es i n t e r e s a n t e r e f l e x i o n a r
s o b r e u n a a p o r t a c i ó n d e Y o u n g ( 1 9 9 0 , p. 4 5 ) c u a n d o a n a l i z a e l t r a t a m i e n t o e d u c a t i v o
en la obra de Habermas:
[El enfoque critico], tampoco está de acuerdo con el idealismo de quienes creen poder
hacer un diferente tipo de educacián sin cuestionar el contexto social en que éste les
enmarca. Ese idealismo muy frecuente en los que defienden una educación emancipa-
taha puede llevar a un nuevo tipo de despotismo, ya que no puede ser llevado a lo
práctica en las circunstancias históricas reales.
El i d e a l i s m o , c o m o e l e n t u s i a s m o , p u e d e s e r u n p r i m e r p a s o , p e r o i n t r o d u c i r s e
e n u n e n f o q u e crítico n e c e s i t a d e o t r o s e l e m e n t o s , s o b r e t o d o s i están i m p l i c a d a s l a s
i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s y l o s prácticos d e la educación.
A u n q u e e n l o s a p a r t a d o s s i g u i e n t e s t r a t o el t e m a d e las metodologías e n la i n -
v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a t i v a , c u a l i t a t i v a , e t n o g r á f i c a , e t c . c o n v i e n e d e c i r aquí q u e , p o r
s u p u e s t o , s u u t i l i z a c i ó n p u e d e f a v o r e c e r prácticas c o n s e r v a d o r a s ( p o r e j e m p l o , u n a
investigación-acción técnica), m e r a m e n t e i n t e r p r e t a t i v a s o prácticas e m a n c i p a d o r a s .
Pero n o h equerido separar los d o s enfoques: el interpretativo y el critico, e nel á m -
b i t o metodológico, y a q u e l a s metodologías p u e d e n ser las m i s m a s y l o q u e varían
s o n l a s f i n a l i d a d e s , l o s p r o c e s o s y l a s e s t r a t e g i a s d e i m p l a n t a c i ó n ( e l interés c o n s t i -
t u t i v o h a b e r m a s i a n o ) c o m o h e m o s c o m e n t a d o a n t e r i o r m e n t e . La d i f e r e n c i a e s t r i b a
e n cómo, para quién y p o r qué s e u t i l i z a u n a u o t r a e s t r a t e g i a i n v e s t i g a d o r a , c ó m o
se i m p l i c a n l o s p a r t i c i p a n t e s , q u é relación t i e n e e n la transformación d e la práctica,
c o n e l c o n t e x t o socioeconómico y c o n la f i n a l i d a d d e l a investigación.
G r u n d y ( 1 9 9 1 , p. 3 1 ) a n a l i z a q u e las ciencias i n t e r p r e t a t i v a s p r e t e n d e n t r a t a r l a
acción e n u n s e n t i d o m á s g l o b a l , d e s c u b r i e n d o f o r m a s d e r e g i s t r a r l a acción p a r a
r e p r o d u c i r l a después d e a l g u n a m a n e r a , y a s e a e n f o r m a d e n o t a s d e c a m p o , f o t o -
g r a f í a s o g r a b a c i o n e s . E n c a m b i o , e n l a s m e t o d o l o g í a s críticas s e u t i l i z a r á l a i n d a g a -
c i ó n a u t o r r e f l e x i v a y l a a c c i ó n s i e m p r e d e s d e l a práctica c o n l o s s u j e t o s i m p l i c a d o s a
fin d e capacitarlos para t o m a r el c o n t r o l d esus propias vidas d e m a n e r a autónoma y
responsable. *"
I 44
7
¿Cómo r e c o g e r información
e n la investigación?
El d e b a t e s o b r e la recogida d e d a t o s
En este a p a r t a d o o b v i a m o s la instrumentación c u a n t i t a t i v a y n o s d e c a n t a m o s
p o r t r a t a r p r e f e r e n t e m e n t e l a obtención d e d a t o s c u a l i t a t i v a e n l a investigación i n -
t e r p r e t a t i v a y critica. D e n t r o d e este e n f o q u e general se i n c l u y e n m e t o d o l o g i a s
d i v e r s a s d e investigación, y a p e r t e n e z c a n a la etnografía e n s u s d i v e r s o s t r a t a m i e n -
t o s (holístico, antrupológico. i n t e r a c c i o n i s t a . . . , o b i e n a l a investigación-acción y s u s
diversas modalidades: colaborativa. participativa. e n el aula, interactiva), o a la psi-
cología ecológica, l a sociología d e l c o n o c i m i e n t o , l a c r i t i c a e d u c a t i v a o p a r a d i g m a
artístico, e l p e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r , la aproximación o r i e n t a d a a la acción, y a p r o -
c e s o s t a l e s c o m o e l m é t o d o i n d u c t i v o , e l m é t o d o d e c o n j u n t o , l a observación e n s u s
d i v e r s o s t i p o s , e l e s t u d i o d e c a s o s , e t c . G u b a ( 1 9 8 3 , p. 1 6 1 ) h a b l a d e o b s e r v a c i ó n
p e r s i s t e n t e , j u i c i o crítico d e compañeros, triangulación, r e c o g i d a d e m a t e r i a l d e
adecuación r c f e r c n c i a l . c o m p r o b a c i o n e s c o n l o s p a r t i c i p a n t e s .
T o d o s l o s i n s t r u m e n t o s m e t o d o l ó g i c o s están e n f u n c i ó n d e l a t a r e a q u e d e b e -
rá d e s a r r o l l a r l a i n v e s t i g a c i ó n . E s t a t a r e a , e n e l e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o , e s l a d e s u -
ministrar u n marco dentro d e l cual los investigadores respondan de forma q u e sc
representen f i e l m e n t e sus p u n t o s d e vista respecto del m u n d o y d e su cx|)eriencia.
C o m o d i c e W a i k e r ( 1 9 8 9 . p. 1 7 8 ) :
Es in)¡)orU¡n[c no perder de vista el propósito y los objetivos del proyecto, y no diseñar
una investigación eoniplqa y costosa, o estudios que consuman energía, que pudiera
ser más aprovechable para otros fines. En la investigación educativa, tal vez mas que
en cualquier otra área de investigación social y humana, el contexto de uso nunco de-
berla supeditarse a cuestiones de carácter térnico. La tentación histórica de mjchos
investigadores es dejar que las cuestiones técnicas desplacen a las educativas. Y esto
es a lo que debemos resistirnos.
O e n p a l a b r a s d e S t a k e ( 1 9 9 8 ) : «la b u e n a i n v e s t i g a c i ó n n o e s t a n t o u n a c u e s -
tión d e b u e n o s métodíjs c o m o d e b u e n razonamiento».
45 1
La investigación e m p i e z a p o r u n o m i s m o . El m i s m o G u b a ( G u b a y L i n c o l n , 1 9 8 1 ,
p. 1 2 8 ) a f i r m a q u e e n l a i n v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a t i v a l a m e j o r t é c n i c a e s e l « i n v e s t i -
g a d o r c o m o instrumento».
A n g u l o R a s c o ( 1 9 9 0 , p. 8 6 ) r e l a c i o n a l o s r e q u i s i t o s «esenciales» ( a u n q u e , s e g ú n
él, d e f o r m a f l e x i b l e y n o rígida) q u e l a p e r s p e c t i v a i n t e r p r e t a t i v a e x i g i r í a a c u a l q u i e r
técnica d e r e c o g i d a d e i n f o r m a c i ó n :
1 . Respetará l a i n t e g r i d a d d e l a m b i e n t e e x p l o r a d o , p a r a d e s c u b r i r s u s e s t r u c -
t u r a s y p r o c e s o s , y n o p a r a «justificar» s u p u e s t o s d e l a m i s m a .
2 . Deberá r e f l e j a r e n p r o f u n d i d a d l o s p r o c e s o s s o c i a l e s , e n s u s i g n i f i c a d o ,
complejidad e idiosincrasia.
3. Permitirá q u e e l i n v e s t i g a d o r c o m p a r t a la v i d a d e la g e n t e , p r o p i c i a n d o e l
c o n t a c t o d i r e c t o ( f o r m a l e i n f o r m a l ) c o n las personas, de t a l m a n e r a q u e las
interacciones (y reacciones) lleguen a ser u n c o m p o n e n t e n a t u r a l (y n o a r t i -
f i c i a l ) d e l a relación e n t r e i n v e s t i g a d o r y r e a l i d a d social i n v e s t i g a d a .
4. Permitirá q u e el i n v e s t i g a d o r a p r e n d a , d e j a n d o q u e la g e n t e e x p r e s e y
e x p l i q u e s u realidad t a lc o m o la vive. Dicho d e otra m a n e r a , permitirá q u e
el i n v e s t i g a d o r e n t r e e n e l m u n d o s u b j e t i v o d e las p e r s o n a s p a r a c o n o c e r l o s
significados q u e a t r i b u y e n y usan, las explicaciones y razones q u e f o r m u l a n ,
y las i n t u i c i o n e s , opiniones, juicios y s e n t i m i e n t o s q u e m a n e j a n .
La i n d u c c i ó n , a l p r o c e d e r d e l o p a r t i c u l a r a l o g e n e r a l o d e l o s i n g u l a r a l o u n í -
v e r s a l p o r vía d i s c u r s i v a , h a f a v o r e c i d o q u e a l g u n o s i n v e s t i g a d o r e s c u a n t i t a t i v o s ,
e n l a crítica a e s t e e n f o q u e , l a h a y a n c a t a l o g a d o c o m o u n método p r o p i o d e l a i n -
vestigación filosófica. N o o b s t a n t e , c o m o p e r m i t e c i e r t a s g e n e r a l i z a c i o n e s empíricas,
estableciendo regularidades y relaciones entre los datos observados, se la h a clasi-
f i c a d o a s i m i s m o c o m o u n método b a s e d e l a investigación i n t e r p r e t a t i v a y también
e x p e r i m e n t a l . R e s p e c t o a l a i n d u c c i ó n , W i t t r o c k ( 1 9 8 9 . p. 1 9 9 ) o p i n a l o s i g u i e n t e :
En cuanto a los métodos de trabajo de campo, a veces s c piensa que son netamente
inductivos, pero ésta es uno caracterización engañosa. Es cierto que no se determinan
de antemano ciertos categorías especiricas para ser observadas, pero también es cierto
que el investigador siempre identifica los aspectos conceptuales de interés para la
investigación antes de entrar en el lugar. En el trabajo de campo, la inducción y la de-
ducción están en constante diálogo.
A u n q u e e l l o n o e s m o t i v o p a r a q u e p o d a m o s a f i r m a r q u e e n l a investigación i n t e r -
p r e t a t i v a l a investigación d e c a m p o e s p r e d o m i n a n t e m e n t e i n d u c t i v a p e r o q u e n o n o s
a s u s t a a c e r c a r n o s a l c a m p o c o n u n a s categorías e l a b o r a d a s p r e v i a m e n t e q u e s e irán t r a n s -
f o r m a n d o i n d u c t i v a m e n t e y q u e s o n f r u t o d e n u e s t r o c o n o c i m i e n t o sobre la realidad q u e
se v a a e s t u d i a r . L a d e n o m i n a c i ó n d e investigación d e c a m p o e n e s t e e n f o q u e c o m p o r t a :
1. La participación i n t e n s a , o i d e a l m e n t e a l a r g o plazo, e n u n a situación d e
c a m p o . (El acceso al campo.)
2. E l r e g i s t r o c u i d a d o s o d e l o q u e o c u r r e e n la situación, e s c r i b i e n d o n o t a s
de c a m p o , diarios, ol)servaciones. entrevistas y recogiendo o t r a s clases d e
e v i d e n c i a d o c u m e n t a l ( m e m o r i a s , a r c h i v o s , e j e m p l o s de trabajos, h u e l l a s d e l
t r a b a j o , c i n t a s d e v i d e o y d e cásete...). ( E l t r a b a j o d e c a m p o . )
I 46
3. L a s u b s i g u i e n t e r e f l e x i ó n analítica d e l r e g i s t r o o b t e n i d o e n e l c a m p o d e e s t u -
dio. La investigación d e c a m p o exige ser i n u s u a l m e n t e m i n u c i o s a y r e f l e x i v a
p a r a c a p t a r , d e s c r i b i r e i n t e r p r e t a r el s i g n i f i c a d o d e los a c o n t e c i m i e n t o s d i a r i o s
e n l a situación d e c a m p o . (El i n f o r m e i n t e r p r e t a t i v o . )
La o b s e r v a c i ó n s i s t e m á t i c a ( p r o c e s o d e c o n t e m p l a r sistemática y d e t e n i d a m e n t e
el d e s a r r o l l o d e u n f e n ó m e n o e d u c a t i v o ) , p a r t i c i p a n t e ( m t e r a c t i v a ) o n o ( n o i n t e r a c -
t i v a y u t i l i z a d a e n i n v e s t i g a c i o n e s m e d i a n t e u n s i s t e m a d e categorización p r e v i o ) ,
e s t r u c t u r a d a o n o . e s la comprobación a t e n t a d e los fenómenos c o n el a u x i l i o d e l o s
m e d i o s d e investigación y d e e s t u d i o a p r o p i a d o s . A la observación p a r t i c i p a n t e s e l a
c o n s i d e r a h i s t ó r i c a m e n t e c o m o l a p r i n c i p a l técnica etnográfica d e r e c o g i d a d e d a t o s ,
y según W a i k e r ( 1 9 8 9 , p. 1 0 7 ) u n o d e l o s m o t i v o s q u e j u s t i f i c a n l a e n o r m e d i f u s i ó n
d e la observación p a r t i c i p a n t e d u r a n t e los últimos años es q u e p e r m i t e a c e r c a r a l
investigador a estratos diferentes del proceso educativo, particularmente al p r o f e s o -
r a d o y, e n c i e r t o s casos, a l p r o p i o a l u m n a d o .
La o p o s i c i ó n e n t r e o b s e r v a c i ó n y e x p e r i e n c i a d e s a p a r e c e , o a l m e n o s s e t o r n a
s e c u n d a r i a , c u a n d o s e d i s t i n g u e e n t r e observación c o m ú n y observación s i s t e m á t i -
ca. La p r i m e r a e s sólo l a m e r a aplicación espontánea d e l o s s e n t i d o s ; l a s e g u n d a e s
esa m i s m a aplicación asistida p o r m e d i o s especiales q u e a u m e n t a n s u a l c a n c e y
c o r r i g e n s u s i m p e r f e c c i o n e s . A l h a b l a r d e observación e n investigación, sólo e s p o -
s i b l e t o m a r e n c u e n t a l a s e g u n d a , q u e . e n c o n s e c u e n c i a , jamás e s a b s o l u t a m e n t e
p a s i v a Y c o n s t i t u y e s i e m p r e u n a e x p e r i e n c i a . La observación p a r t i c i p a n t e s i r v e p a r a
obtener d e l o si n d i v i d u o s sus significados sobre la realidad y los c o n s t r u c t o s q u e
o r g a n i z a n s u m u n d o ( a d o p t a r s u p e r s p e c t i v a ) . E n l a observación s u e l e n e m p l e a r s e
d i f e r e n t e s t é c n i c a s , c o m o vídeos, p a p e l y lápiz, e s p e j o s u n i d i r e c c i o n a l e s , m a g n e t ó -
fonos, etc.
El análisis d e c o n t e n i d o según e l e n f o q u e c u a n t i t a t i v o q u e d a d e f i n i d o p o r B e r e l -
s o n (Pérez J u s t e , 1 9 8 5 , p. 1 2 ) , u n o d e s u s p r i m e r o s c u l t i v a d o r e s , q u i e n l o d e f i n e c o m o
u n a técnica p a r a l a d e s c r i p c i ó n o b j e t i v a , sistemática y c u a n t i t a t i v a d e l c o n t e n i d o m a n i -
f i e s t o e n l a c o m u n i c a c i ó n ; p o s t e r i o r m e n t e s u c a m p o s c h a ¡do a m p l i a n d o , p a s a n d o n o
sólo a l n i v e l d e c o n t e n i d o m a n i f i e s t o s i n o t a m b i é n a l l a t e n t e . A c t u a l m e n t e e l a n á l i s i s
de texto tiene tres finalidades:
1. El análisis d e c o n t e n i d o semántico, e n t e n d i d o c o m o r e c u e n t o d e p a l a b r a s .
2. E l análisis d e t o n o , t r a n s m i t i d o p o r u n c o n j u n t o d e d a t o s ( e s t o e s , c o n s i d e -
r a n d o el e n f o q u e ) favorable o desfavorable d e las c o m u n i c a c i o n e s a n a l i z a d a s .
3. S u utilización p a r a h a c e r d e d u c c i o n e s a c e r c a d e las i n t e n c i o n e s d e l a f u e n t e
analizada.
El a n á l i s i s d e c o n t e n i d o d e s d e l a i n v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a t i v a , n o r m a l m e n t e a
través d e d o c u m e n t o s ( r e c o g i d a d e a r t e f a c t o s s e g ú n l o s a n t r o p ó l o g o s ) , c o n s u s
fases s i m u l t á n e a s : localización, identificación, análisis y evaluación, q u e n o ú n i c a -
m e n t e s o n l a s p r o d u c i d a s o utilizadas p o r los a c t o r e s sino q u e también l o srjn l a s
p r o d u c i d a s e n l a investigación (resúmenes, d i a r i o s , m . e m o r a n d o s . e t c . ) . V / a ! k e r
( 1 9 8 9 ) l o d e n o m i n a intravistas. y a q u e u t i l i z a l a i n t r o s p e c c i ó n . A c t u a l m e n t e s e u t i -
liza el d i a r i o c o m o u n a f u e n t e d e d a t o s m u y próxima q u e c o n s e r v a la sucesión d e
47 I
actividades, y a q u e puede servir c o m o pensamiento e nv o z alta recogido sobre el
papel para analizar cualquier proceso.
El e s t u d i o p o r e n c u e s t a ( s o b r e t o d o l a e n c u e s t a d e c o n f i r m a c i ó n ) s e c o n c r e t a e n
dos i n s t r u m e n t o s ; la entrevista ( e n sus diversas acepciones, desde la general a la
biográfica y desde la i n d i v i d u a l a la g r u p a l ) y el cuestionario.
La e n t r e v i s t a e s u n i n s t r u m e n t o m u y u s a d o e n e l c a m p o i n t e r p r e t a t i v o y t i e n e c o m o
características p o s i t i v a s l a f a c i l i d a d c o n l a q u e p u e d e l l e v a r s e a c a b o y e l carácter d i r e c -
t o . Es útil para r e c o g e r información s o b r e o p i n i o n e s , actitudes, sugerencias, e t c . E n e s t u -
d i o s etnográñcos se h a u t i l i z a d o c o n f r e c u e n c i a las entrevistas a i n f o r m a n t e s clave, y a
q u e éstos p u e d e n a p o r t a r a l a i n v e s t i g a c i ó n a s p e c t o s q u e n o s e habían c o n s i d e r a d o .
S t e n h o u s e ( 1 9 8 2 , p. 7 4 ) s e d e f i n e m á s p a r t i d a r i o d e l a e n t r e v i s t a q u e d e l a o b -
servación, y a q u e c r e e l o s i g u i e n t e a c e r c a d e la m i s m a :
Las condiciones de trabajo de campo condensado imposibilitan la observación partici-
pante clásica: pero no sólo eso: las personas a las que entrevisto son participantes y
observadores de si mismo y de otros; mi objeto en ¡a entrevisto es aportar las condicio-
nes que les ayuden a hablar reflexivamente acerco de sus observaciones y experiencia.
Por s u parte, el cuestionario es utilizado por los diversos e n f o q u e s combinán-

d o l o , p o r e j e m p l o , c o n e s t u d i o s d e casos. El c u e s t i o n a r i o p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o
u n a e n t r e v i s t a f o r m a l i z a d a y e s t i l i z a d a , y a v e c e s s e u t i l i z a c o m o s u s t i t u t o d e ésta.
El cuestionario es uno especie de entrevista enserie y. como tal. presenta algunos de
los problemas típicos de lo producción en masa, sobre todo en ¡o que respecto a la
falta de oportunidades de interpretación. Por otra parte, ofrece numerosas ventajas
de cara a su administración, al presentar, al menos poteneialmente. un estimulo idén-
tico a numerosos sujetos de forma simultánea, proporcionando a la investigación la
oportunidad de tener datos con facilidad. ( W a i k e r . 1 9 8 9 , p. 1 1 4 )
La d i f e r e n c i a d e l e n f o q u e r a d i c a e n si se p r e t e n d e pasar e l c u e s t i o n a r i o a g r a n d e s
m u e s t r a s d e s u j e t o s o si s i r v e e n a p l i c a c i o n e s d e c o n t a c t o p e r s o n a l c o n l o s c n c u c s t a d o s
(para h a c e r c o m p r o b a c i o n e s c r u z a d a s cara a cara, para i n t e r c a m b i a r información, etc.).
El c u e s t i o n a r i o e n sí m i s m o c o m o t é c n i c a n o p e r t e n e c e ú n i c a m e n t e a l a p e r s p e c t i v a p o -
s i t i v i s t a s i n o q u e . u t i l i z a d o p a r a o b t e n e r d a t o s y c o m p r o b a c i o n e s y c o m o u n a técnica
más d e c o n t r a s t e p u e d e s e r útij e n l a investigación i n t e r p r e t a t i v a .
El e s t u d i o d e c a s o s c o m o i n s t r u m e n t o , a d i f e r e n c i a d e l a n t e r i o r , e s t u d i a u n s o l o
c a s o ( m u e s t r a s idiográficas). a c o n t e c i r u i c n t o o fenómeno o . a l o s u m o , u n número m u y
l i m i t a d o d e c a s o s ( e s t u d i o d'e c a s o s m ú l t i p l e s ) q u e s e e x a m i n a n m u y d e t a l l a d a m e n t e
Y d e m o d o c o m p l e t o , a n o t a n d o sus c a m b i o s , su desarrollo, e t c . S t e n h o u s e (1982) dis-
t i n g u e e n t r e e s t u d i o s d e casos ncoetnográfieos, e v a l u a t i v o s . m u l t i e n t o r n o y la i n v e s t i -
gación d e l p r o f e s o r ( e n el Humanitíes P r o j e c t . S t e n h o u s e . 1 9 8 2 , desarrolla tres estilos
d e e s t u d i o s d e c a s o s ; investigación-acción, evaluación e investigación n a t u r a l i s t a ) .
El e s t u d i o d e c a s o s e s m u l t i i n s t r u m e n t a l . E n e l e s t u d i o d e c a s o s s e u t i l i z a n d i v e r -
s o s i n s t r u m e n t o s d e r e c o g i d a d e i n f o r m a c i ó n ; d i a r i o , o b s e r v a c i o n e s , e n t r e v i s t a s , análisis
(le c o n t e n i d o . . . P o r e s o e l e s t u d i o d e c a s o s es u n a metodología m u y u s u a l e n e s t e e n f o -
q u e d e i n v e s t i g a c i ó n ( n t é r m i n o paraguas», c o m o n o s r e c u e r d a M a r t í n e z B o n a f é , 1 9 9 0 .
p. 5 8 ) . I n t e r e s a l o f i u e está s u c e d i e n d o e n u n l u g a r , u n e j e m p l o e n l a acción, y n o e n u n
148
c i e r t o n ú m e r o d e lugares. También recibe m u c h a s criticas desde e l e n f o q u e c r i t i c o p o r
la e s c a s a r e l a c i ó n , e n o c a s i o n e s , c o n e l c o n t e x t o s o c i a l ( P o p k e w i t z . 1 9 8 8 ) . P o r o t r a p a r t e .
C o o k y R e i c h a r d t ( 1 9 8 6 ) a r g u m e n t a n q u e e l e s t u d i o d e casos es p r e d o m i n a n t e e n l a a n -
t r o p o l o g í a , l a c i e n c i a política c o m p a r a d a y l a sociología c o m p a r a d a , y a q u e e s e l e s t u -
d i o i n t e n s i v o d e u n sólo e n t o r n o « e x t r a n j e r o * p o r p a r t e d e a l g u i e n a j e n o a l m i s m o . E n l a
c i t a d a o b r a s e a p o r t a u n a a m p l i a descripción d e esta metodología.
. P o r e j e m p l o , l a i n v e s t i g a c i ó n d e E l b a z ( 1 9 8 3 . p. 5 ) s o b r e l a c o n c e p c i ó n d e l c o -
n o c i m i e n t o práctico d e l p r o f e s o r a d o consistió e n u n e s t u d i o d e c a s o s r e a l i z a d o m e -
d i a n t e e l s e g u i m i e n t o d u r a n t e d o s años d e u n a p r o f e s o r a .
E n l a realización d e e s t e t r a b a j o la p r o f e s o r a m u e s t r a u n amplío c o n o c i m i e n t o
q u e c r e c e c o n f o r m e l a e x p e r i e n c i a s e i n c r e m e n t a . Este c o n o c i m i e n t o a b a r c a la e x p e -
riencia d e p r i m e r a m a n o d e los estilos d e aprendizaje de los a l u m n o s , d esus intereses,
s u s n e c e s i d a d e s , s u s r e s i s t e n c i a s y d i f i c u l t a d e s y u n r e p e r t o r i o d e técnicas i n s t r u -
m e n t a l e s y h a b i l i d a d e s e n l a o r g a n i z a c i ó n d e l a u l a . La p r o f e s o r a c o n o c e l a e s t r u c t u r a
s o c i a l d e l a e s c u e l a y l o q u e ésta r e q u i e r e d e l a p r o f e s o r a y d e l e s t u d i a n t e p a r a m a n -
t e n e r s e y o b t e n e r éxito; c o n o c e l a c o m u n i d a d , d e la c u a l la e s c u e l a f o r m a p a r t e y
s a b e l o q u e ésta p u e d e y n o p u e d e a c e p t a r . E s t e c o n o c i m i e n t o e x p e r i e n c i a l t o m a
f o r m a t a m b i é n d e l s a b e r t e ó r i c o d e l o s p r o f e s o r e s s o b r e l a m a t e r i a y s o b r e l a s áreas
t a l e s c o m o e l d e s a r r o l l o d e l n i ñ o , e l a p r e n d i z a j e y l a s teorías s o c i a l e s . T o d o s e s t o s
tipos d e c o n o c i m i e n t o , e n t a n t o q u eintegrados p o rlos profesores individuales e n
términos d e v a l o r e s p e r s o n a l e s y c r e e n c i a s , y e n t a n t o q u e o r i e n t a d o s a s u situación
práctica, serán aquí c o n s i d e r a d o s c o m o c o n o c i m i e n t o práctico.
C o m o se c o m p r u e b a , u n e s t u d i o d e casos puede aportar interesantes c o n c l u s i o -
nes que. sin ánimo d e generalizar, p e r m i t e n hacer transferencias a contextos similares.
E n l a investigación, l a r e c o g i d a d e m a t e r i a l e s o a r t e f a c t o s p r e t e n d e q u e ,
/".../ ¡ti evidencia obtenida sc conipare can los datos reeofjidos en lu observación, entre-
vistas, etc. a fin de triaiujulur la interpretación. Este proceso final exige que los inves-
tigadores reexaminen los materiales en el contexto del que fueron abstraídos. ( G o e t z y
LeCompte, 19081
N o únicamente es i m p o r t a n t e recoger los materiales sino también c o m p r o b a r qué

m a t e r i a l e s f a l t a n e n e l e s c e n a r i o , y a q u e la a u s e n c i a o la n o utilización ( p l a n e s d e f o r -
mación, p r o y e c t o s e d u c a t i v o s , política d e innovación, documentación a d m i n i s t r a t i v a ,
carrera d o c e n t e explicitada...) p u e d e resultar t a n reveladora c o m o su [)resencia activa.
P e r o h e m o s d e r e c o r d a r q u e l a investigación e d u c a t i v a , a l s e r u n a i n v e s t i g a -
ción multimetodológiea y u t i l i z a d a e n u n c r u z a m i e n t o d e disciplinas, u t i l i z a m u c h o s
u t r o s i n s t r u m e n t o s p a r a l a o b t e n c i ó n d e información: h i s t u n a s d e v i d a , biografías,
t e x t o s v i s u a l e s , p e n s a m i e n t o e n v o z a l t a , discusión d e g r u p o s , e t c . A c t u a l m e n t e , e l
limite es la creatividad.
P o r l a i m p o r t a n c i a q u e asumió e n e l c a m p o d e la formación d e l p r o f e s o r a d o , se
le h a l l a m a d o e x a g e r a d a m e n t e e l (íaradigma d e l «pensamiento d e l p r o f e s o r a , y . p o r
o t r a p a r l e , t e n i e n d o e n c u e n t a l a r e l e v a n c i a q u e está a s u m - e n c l o ú l t i i n a m e n l e l o i f . -
vestigación-acción c o m o u n a metodología d e t e r m i n a n t e e n l a investigación i n t e r -
p r e t a t i v a y c r i t i c a , p o r s u g r a n aplicación e n l a formación d e l proíesorado. m e p a r e c e
o f j o r t u n o dedicarle a cada Lema u na p a r t a d o especifico.
49 1
8
La investigación s o b r e
el o e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r a d o
A p a r t i r , p o r u n a p a r t e , d e l a c r i t i c a d e l o s p r o p ó s i t o s básicos d e l a i n v e s t i g a -
ción c u a n t i t a t i v a e n l a educación d i r i g i d a a l a consideración d e la f i g u r a d e l p r o -
f e s o r o p r o f e s o r a c o m o u n s e r estático, r e p r o d u c t o r y m e c a n i c i s t a d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s
d e o t r o s q u e e s t a b a n f u e r a d e l a práctica, y . p o r o t r a p a r t e , d e la intención a p a -
rente de losinvestigadores de controlar el trabajo d e lprofesorado estableciendo
d i m e n s i o n e s n o r m a t i v a s e n l a enseñanza, empezó a s u r g i r u n a reacción p r o v e n i e n -
t e d e u n a n u e v a filosofía d e l a r a c i o n a l i d a d , d e l a u g e d e la psicología d e l p r o c e s a -
m i e n t o d e l a información, d e la t o m a d e d e c i s i o n e s , d e la emisión d e j u i c i o s , q u e
a c e p t a b a e l i m p o r t a n t e p a p e l d e l a s c r e e n c i a s , l a s teorías y l o s c o n o c i m i e n t o s p e r -
s o n a l e s y prácticos e n la determinación y comprensión d e u n a situación c o m p l e j a
c o m o la v i d a e s c o l a r , y se empezó a i n d a g a r s o b r e l o s p e n s a m i e n t o s y las d e c i s i o n e s
del p r o f e s o r a d o c o m o f a c t o r e s q u e habia q u e t e n e r e n c u e n t a para c o m p r e n d e r y
m e j o r a r los p r o c e s o s d e clase y para p r o p o n e r c a m b i o s e n los e u r r i c u l o s f o r m a t i v o s
del profesorado.
En el s u r g i m i e n t o d e e s t o s procesos d e investigación también t i e n e i n f l u e n c i a
teórica l a c o n o c i d a o b r a d e J a c k s o n in vida en ¡as aulas, p u b l i c a d a o r i g i n a r i a m e n t e
e n 1 9 6 8 , s o b r e e l a c t u a r y e l p e n s a r d e l p r o f e s o r a d o e n l a práctica e d u c a t i v a . P e r o n o
será h a s t a b i e n e n t r a d a l a década d e l o s s e t e n t a c u a n d o e s t e e n f o q u e d e i n v e s t i g a -
ción h a g a eclosión. S h a v e l s o n y S t e r n ( 1 9 8 3 ) l o e x p r e s a n a f i r m a n d o l a n e c e s i d a d d e
investigar las dimensiones n o observables del profesorado justificando q u e u n m o d e l o
q u e sea únicamente c o n d u c t u a l es i n c o m p l e t o c o n c e p t u a l m e n t e . N o puede t e n e r e n
cuenta cambios previsibles e n el c o m p o r t a m i e n t o del profesorado, q u e nace d e d i f e -
rencias en s u s objetivos, juicios y decisiones.
Aparecerá a s i u n a n u e v a aproximación a l e s t u d i o d e l p r o f e s o r a d o d e s d e e l
p u n t o de vista d e sus sentimientos, decisiones, creencias, pensamientos... y d e s u i n -
f l u e n c i a e n l a acción e d u c a t i v a , y a q u e s u p u n t o d e p a r t i d a es ( l u e :
La investigación que relacione las intenciones de los profesores con su conducta pro-
porcionará una bnse sólida para la formación del profesorado y para llevar a cobo
innovaciones educativas. ( S h a v e l s o n y S t c r n , 1 9 8 3 . p. 372]
51
Es e l e n f o q u e o p a r a d i g m a d e l « p e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r » . E n u n p r i n c i p i o l a s
i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e e s t e e n f o q u e se o r i e n t a r o n hacia u n a concepción c o g n i t i v i s -
t a , i n t e n t a n d o c o m p r e n d e r l o q u e el p r o f e s o r a d o p e n s a b a e n la ejecución d e l a s
t a r e a s e s c o l a r e s ( y a f u e r a p a r a c o r r e g i r y a j u s t a r la e s t r a t e g i a p r e v i a m e n t e p l a n i f i -
c a d a , a f r o n t a r a s p e c t o s n o p r e v i s t o s , r e g u l a r ei c o m p o r t a m i e n t o o a d a p t a r la e n s e -
ñanza). E n e s t o s p r o c e s o s d e investigación se pretendía d e t e r m i n a r l a s v a r i a b l e s
c o g n i t i v a s d e l p r o f e s o r a d o q u e c o n d i c i o n a b a n su actuación e influían e n los r e s u l -
tados del aprendizaje.
P o s t e r i o r m e n t e , l a s i n v e s t i g a c i o n e s sobre el p e n s a m i e n t o del p r o f e s o r o de la
profesora han presentado u n a amplia gama conceptual y multidisciplinaria que a
p e s a r d e l o s orígenes cognitívistas, p o d e m o s a f i r m a r q u e h a s u p e r a d o e s t e e n f o q u e .
Se h a n incorporado a este p a r a d i g m a enfoques alternativos, c o m o los enfoques de
t o m a d e d e c i s i o n e s , l o s c o n s t r u c t o s p e r s o n a l e s , la reflexión s o b r e la práctica y, e n
a l g u n a s investigaciones, el c o n t e x t o social y cultural.
Ello n o i m p l i c a q u e h a y a r e c i b i d o d u r a s criticas d e l p r o c e s o d e investigación,
y a s e a p o r e l e s t u d i o d e v a r i a b l e s c o g n i t i v a s , a c e r c á n d o s e a u n e n f o q u e técnico ( G i -
m e n o y Pérez, 1 9 8 8 ) a l n o t e n e r e n c u e n t a e l a s p e c t o a n t r o p o l ó g i c o y s o c i a l , o p o r
la f a l t a d e u n m o d e l o e x p l i c a t i v o ( u t i l i z a n d o imágenes d e l p r o f e s o r e s t e r e o t i p a d a s y
e n busca del r e n d i m i e n t o d e l a l u m n o ) ; ya sea por establecer mvestigaciones fuera
d e l m a r c o ecológico d e l a u l a , y a q u e n o r m a l m e n t e es d i r i g i d o p o r p e r s o n a s a j e n a s a
las i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s o a l p r o f e s o r a d o i n d i v i d u a l m e n t e ; o b i e n p o r el n o e s -
t a b l e c i m i e n t o d e la d i f e r e n c i a e n t r e p e n s a r y e j e c u t a r , e n t r e el p e n s a m i e n t o y la
acción, e n u n a p e r s p e c t i v a estática d e l p r o c e s o ; y también p o r q u e e n m u c h a s i n -
v e s t i g a c i o n e s n o h n e x i s t i d o u n a c l a r a f i n a l i d a d d e i n n o v a c i ó n d e l a práctica y s e
han descontextualizado.
T o d o e l l o e s c i e r t o p e r o s i n e m b a r g o , todavía h o y , e n e l c a m p o d e la e d u c a -
c i ó n , e s u n e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n y n o h a d e s e r d e s e c h a d o e n e l t r a b a j o con
y s o b r e e l p r o f e s o r a d o p a r a la m e j o r a d e la práctica e d u c a t i v a , n i s u s a p o r t a c i o n e s
e n la formación d e p r o f e s o r e s y p r o f e s o r a s . N o p o d e m o s o b v i a r q u e es u n e n f o -
q u e i m p o r t a n t e t a m b i é n d e s d e e l m o m e n t o e n q u e se c o m p r u e b a q u e p e n s a m i e n -
tos, creencias, m o t i v a c i o n e s y decisiones del profesorado afectan [)rofundamentc
a l a práctica p r o f e s i o n a l y g e n e r a n c o n s t r u c t o s q u e p e r m i t e n u n a m a y o r c o m -
prensión d e l o s c o m p o r t a m i e n t o s p r o f e s i o n a l e s y, p o r t a n t o , p u e d e n s u p o n e r u n
c a m b i o d e p e r s p e c t i v a y u n a a p o r t a c i ó n i m p o r t a n t e e n e l d e s a r r o l l o d e la t e o r í a
y d e la práctica d e la f o r m a c i ó n d e l p r o f e s o r a d o . Esa p u e d e s e r s u aportación más
importante.
H a g a m o s u n breve recorrido sobre su concepto y desarrollo. Las primeras i n -
vestigaciones e n el e n f o q u e d e l p e n s a m i e n t o de! profesor surgen inspiradas e n la
p s i c o l o g í a c o g n i t i v a , d e p e n d i e n d o m e t o d o l ó g i c a m e n t e d e ésta y a p l i c a n d o t é c n i c a s
c o m o : e s t i m u l a c i ó n d e l r e c u e r d o , e n t r e v i s t a s clínicas, d i s e ñ o s e x p e r i m e n t a l e s , r e j i l l a s ,
análisis d e p r o t o c o l o s , p e n s a m i e n t o e n v o z a l t a . e t c . . p a r a a n a l i z a r l a v i d a m e n t a l d e l
p r o f e s o r a d o c e n t r á n d o s e e n l a s c r e e n c i a s , l o s j u i c i o s , l a s teorías i m p l í c i t a s y l a s d e -
cisiones el p r o f e s o r a d o ( v e r M a r c e l o . 1987).
A p a r t i r d e e s e m o m e n t o e l e n f o q u e d e investigación del p e n s a m i e n t o d e l
p r o f e s o r se v a c o n f i g u r a n d o c o m o u n p o t e n t e e n f o q u e d e investigación y e m [ ) i e z a
I 52
a e v o l u c i o n a r c o m o u n c a m p o c o n entidad propia. Los presupuestos f u n d a m e n t a l e s
e n l o s q u e s e basará s o n :
. El p r o f e s o r a d o realiza juicios y t o m a decisiones e n u n e n t o r n o c o m p l e j o e
incierto.
. E l c o m p o r t a m i e n t o d e l p r o f e s o r a d o está d i r i g i d o p o r s u s p e n s a m i e n t o s ,
juicios y decisiones.
. S e m a n t i e n e la distinción establecida p o r Jackson ( 1 9 6 8 ) e n t r e d o s m o m e n -
t o s , e l p r e a c t i v o y e i i n t e r a c t i v o ; m a t i z a d o más t a r d e p o r Y i n g e r ( 1 9 8 1 ) e n
e l s e n t i d o d e q u e l o s p r o c e s o s psicológicos d e l p r o f e s o r o p e r a n e n t r e s c o n -
t e x t o s : psicológico, f o r m a d o p o r teorías implícitas, c r e e n c i a s y v a l o r e s d e l
p r o f e s o r a d o s o b r e l a e n s e ñ a n z a y e l a p r e n d i z a j e ; ecológico, formado por los
r e c u r s o s , c i r c u n s t a n c i a s e x t e r n a s , e t c . ; y social, e n d o n d e e l g r u p o - c l a s e s e
c o n s i d e r a i n t e r n a m e n t e y e n s u relación c o n g r u p o s m a y o r e s .
P o r t a n t o , e s t e e n f o q u e d e i n v e s t i g a c i ó n asumirá c o m o p r e m i s a s f u n d a m e n t a -
les las s i g u i e n t e s :
. El profesor o In p r o f e s o r a es u n sujeto reflexivo, racional, q u e t o m a decisio-
nes, q u e e m i t e j u i c i o s de valor, q u e posee creencias y g e n e r a r u t i n a s p r o p i a s
en sudesarrollo profesional.
. Los p e n s a m i e n t o s d e l p r o f e s o r o d e la profesora g u i a n y o r i e n t a n su c o n -
ducta.
Pérez ( 1 9 8 3 ) a r g u m e n t a c o n r a z ó n q u e e l p e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r e s u n f a c -
t o r d e t e r m i n a n t e e n la definición y t t e s a r r o l l o de las e s t r u c t u r a s y t a r e a s académicas
(jue g o b i e r n a n la v i d a d e l a u l a . E n d e f i n i t i v a , para estudiar el p e n s a m i e n t o tiel p r o -
f e s o r a d o s e t r a t a d e s a b e r c ó m o p a s a d e la t e o r i a a la práctica, d e l s e n t i d o cornúfi
[ ) c d a g ó g i c o a l c o n o c i m i e n t o f)edagógico e s p e c i n l i z a d o . E l p r o f e s o r o p r o f e s o r a o r i e n t a
s u t a r e a e n función d e u n o s c r i t e r i o s , o p i n i o n e s , v n l o r a c i o n e s , i d e a s y creencias, ( l u e
d e a l g u n a m a n e r a c o n f i g u r a n e l c u r r i c u l u m y s u t r a b a j o e n él.
I n i c i a l m e n t e , e l i n t e r é s d e l o s p r o c e s o s d e investigación s e c e n t r a b a e n l a r e l a -
c i ó n c o n e l p r o c e s o d e f í l a n i f i e a e i ó n o f a s e p r e a c E i v a d e l a enseñanza. E s i n t e r e s a n t e l a
aportación d e esta f)ers[)cctiva p a r a l a critica d e la programación p o r o b j e t i v o s d e
c o r t e c o n c i u c t i s t a , y a q u e s e c o m p r u e b a q u e e l p r o f e s o r a d o r\n t r a b a j a d e e s t a f o r m a
e n s u p r á c t i c a e d u c a t i v a (dará p i e a t o d o e l t r a b a j o d e [ ) r o g r a m ; i r p o r t a r e a s ) . L n e s t e
s e n t i d o s e h a o r i g i n a d o u n a e v o l u c i ó n ele l a f o r i T i a d e v e r l a p l a n i f i c a c i ó n t i c a u l a d e l
profesorado:
a) La planificación como documento escnlo a través del runi el profesorado diseña su
enseñanza (programa formal}.
b) La planificación como proceso de reflexión del profesor y que sólo en parte t-ene
constatación sobre el papel.
c) La planificación como un proceso de toma de decisiones y/o resolución de ::rn-
l)lemus.
d) La planificación como proceso de pensamiento del profesor (¡ue tietie ¡uqur tjujo
unas condiciones cnncrrttis de realización que determinan en parle dieho pCiC-
miento. ( S a l i n a s . 1 9 8 7 , p. 1 9 J )
53 i
Clark y Petersori (1990) agrupan los estudios del pensamiento del profesor e n
p r o c e s o s de planificación ( p r e a c t i v a ) , p r o c e s o s d e p e n s a m i e n t o d u r a n t e la interacción
e n e l a u l a y teorías implícitas y c r e e n c i a s .
La e n t r a d a i n s t i t u c i o n a l d e e s t a c o r r i e n t e d e i n v e s t i g a c i ó n e n e l m u n d o l a t i n o
se realizó e n L a R á b i d a ( H u e l v a ) e n 1 9 8 6 . c o n e l P r i m e r C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l s o b r e
P e n s a m i e n t o d e l o s P r o f e s o r e s y T o m a d e D e c i s i o n e s , destacándose l a a c o g i d a q u e
e s t e e n f o q u e d e investigación t u v o e n e l E s t a d o español, a l m i s m o t i e m p o q u e e m -
pezó a m o s t r a r d i v e r s a s v a r i a c i o n e s i n v e s t i g a d o r a s y m e t o d o l ó g i c a s .
En este c o n g r e s o . C l a n d i n i n y C o n e l l y precisan el c o n o c i m i e n t o d e los p r o f e s o -
res d e esta m a n e r a :
Lo que queremos dar a eritender por conocimiento es el cuerpo de convicciones e ideas,
conscientes e inconscientes, que surgen de la experiencia, intima, social y tradicional y
que se expresan en las acciones de la persona. ( V i l l a r A n g u l o , 1 9 8 6 )
J. C a l d e h e a d p l a n t e ó l a revisión d e a l g u n o s d e l o s p a r a d i g m a s d e f o r m a c i ó n
d e l p r o f e s o r a d o y s u g i r i ó p a r a ésta l a u t i l i z a c i ó n d e a l g u n o s m é t o d o s s e g u i d o s e n
las i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e p e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r , tales c o m o la estimulación d e l
r e c u e r d o c o n a y u d a d e l video, la comparación e n t r e p r o f e s o r a d o n o v e l y e x p e r t o ,
l o s c u a l e s c o n s i d e r a b a q u e podrían a y u d a r a i n v e s t i g a r y m e j o r a r la práctica d o c e n -
t e . E n e s t e m i s m o c o n g r e s o ( L a Rábida), S h a v e l s o n ( 1 9 8 6 ) , p r o p u s o p a r a e l c u e r p o
c o n c e p t u a l i n v e s t i g a d o r e l c o n c e p t o d e e s q u e m a , q u e «puede c o n c e b i r s e c o m o
a l g o c o n s i s t e n t e e n u n a s e r i e d e expectaciones». E n t r e l o s e s q u e m a s m e n c i o n a b a e l
de r u t i n a s d e la enseñanza. Este c o n c e p t o , s i n e m b a r g o , n o h a sido a i i n bien d e f i n i d o ,
a pesar d e su f r e c u e n t e utilización.
E n l o s s i g u i e n t e s c o n g r e s o s , sc h a p o d i d o c o m p r o b a r q u e e s t e enío(|ue d e i n -
vestigación c o n t i n ú a modificándose, a l i n t e n t a r d e v e l a r e l c o n o c i m i e n t o p e r s o n a l y
[ ) r o f c s i o n a l d e l p r o f e s o r a d o ( s u n i v e l d e conscícncia o percepción p e r s o n a l , s u n i v e l
de e x p e c t a t i v a s o m e t a s y s u nivel d e c o n o c i m i e n t o d e la realidad), p r e s t a n d o a t e n -
ción a la h i s t o r i a o biografía d e l p r o f e s o r a d o . L o s c o n c e p t o s d e u n i d a d n a r r a t i v a e
i m a g e n s o n u t i l i z a d o s p o r d i v e r s o s a u t o r e s [)ara r e f e r i r s e a la e x p e r i e n c i a q u e r e p r e -
sentan situaciones conflictivas o contradictorias.
Las i n v e s t i g a c i o n e s q u e h o y se p u e d e n i n c l u i r b a j o e s t e e n f o q u e p r e s e n t a n u n a
c o m p l e j i d a d c o n c e p t u a l y u n a ric|ueza m u l t i d i s c i p l i n a r q u e desborda los e n f o q u e s i n i -
c i a l e s b a s a d o s f u n d a m e n t a l m e n t e e n m o d e l o s [ ) r e s t a d o s d e l a psicología c o g n i t i v a .
Las a c t u a l e s t e n d e n c i a s l a s p o d e m o s r e s u m i r d e la s i g u i e n t e m a n e r a :
. A l o s m o d e l o s c l í n i c o s l e s s u c e d e n a p r o x i m a c i o n e s más c o m p l e j a s s o b r e e l
c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o , a p o y a d a s e n hipótesis ecológico-naturalistas.
. L a m e t á f o r a h i s t ó r i c a d e l a « t o m a d e decisiones», e s r e e m p l a z a d a p o r I n d e
« e l a b o r a c i ó n d e juicios».
. E l p r o f e s o r a d o v a a s e r v i s t o c o m o « p r o f e s i o n a l reflexivo», f u n d a m e n t a l -
m e n t e a p a r t i r d e l o s t r a b a j o s d e S c h ó n ( 1 9 9 3 . 1 9 9 8 ) , q u e h a n d a d o p i e a l.i
c o n s i d e r a c i ó n m e t a f ó r i c a d e l a e n s e ñ a n z a c o m o diseño.
S e a b r e n n u e v a s p e r s p e c t i v a s d e investigación e n relación c o n l o s m o d o s q u e
p o s i b i l i t a n (¡ue e l p e n s a n i i e r U o p r o f e s i o n a l p r á c t i c o d e l p r u f e s o r a d u s c c o n l i y u r e a
154
través d e s u c e s i v o s i n t e r c a m b i o s e i n t e r r e l a c i o n e s c o n s u e n t o r n o p r o f e s i o n a l ( l o s
p r o c e s o s d e socialización d e la p r o f e s i o n a l i d a d d e l p r o f e s o r a d o ) .
Las i n v e s t i g a c i o n e s , q u e d e s d e este e n f o q u e d e investigación s e h a n c e n t r a d o
s o b r e t o d o e n l a f a s e i n t e r a c t i v a d e la enseñanza, a n a l i z a n l o s f a c t o r e s q u e i n f l u -
y e n e n el m o d o y e s t r a t e g i a s d e procesar la información c o m o base d e l a e l a b o r a -
ción d e r e s p u e s t a s , t o m a n d o c o m o ejes la percepción s e l e c t i v a d e l m e d i o , l a s
a t r i b u c i o n e s y e x p e c t a t i v a s y e l diagnóstico d e p r o c e s o s , la evaluación y la valoración
de los r e s u l t a d o s .
La consideración d e l p r o f e s o r a d o c o m o u n a g e n t e q u e d e t e r m i n a e l f l u j o d e e s -
tímulos q u e r o d e a n a l a l u m n a d o ( s i s t e m a d e instrucción, n a t u r a l e z a d e l a s t a r e a s ) ;
que c o n t r i b u y e a c o n s t r u i r el s i s t e m a social q u e regula l o s i n t e r c a m b i o s e n el a u l a ; q u e
establece e l r i t m o y duración d e l o s d i f e r e n t e s procesos e d u c a t i v o s , s u i m p o r t a n c i a
r e l a t i v a e n l o s i n t e r c a m b i o s d e evaluación y l o s c a u c e s y p r o c e d i m i e n t o s d e c a m b i o o
alteración, e s h o y t e m a d e d i v e r s a s i n v e s t i g a c i o n e s , e n las c u a l e s s e a b o r d a n e n t r e
o t r o s l o s s i g u i e n t e s p r o b l e m a s : ¿Cómo s e e s t r u c t u r a n l a s o p o r t u n i d a d e s d e a p r e n d e r
p a r a i o s a l u m n o s ? , ¿qué i n t e n c i ó n t i e n e n l a s o p o r t u n i d a d e s d e a p r e n d e r ? , ¿ c ó m o s e
t r a n s f i e r e n l o s a p r e n d i z a j e s f o r m a t i v o s a la práctica e d u c a t i v a
A l g u n a s i n v e s t i g a c i o n e s se h a n a p r o x i m a d o a l estudio del c o n o c i m i e n t o p r o -
f e s i o n a l d e l p r o f e s o r a d o y a l a c o m p r e n s i ó n d e c ó m o éste e s p u e s t o e n p r á c t i c a
p a r a e s t a b l e c e r l a s características d e l c o n o c i m i e n t o p r o f e s i o n a l d e l p r o f e s o r a d o e n
los procesos prácticos d e innovación a l t r a n s f o r m a r s u s p r o p i a s c o n d i c i o n e s d e a c -
tividad laboral.
Inicialmente, el conocimiento profesional del profesorado se analizaba c o m o
difícil d e a b s t r a e r y p o c o g e n e r a l i z a b l e . p o r s e r u n a r e s p u e s t a a l o s p r o b l e m a s c o t i -
d i a n o s d e s u práctica, m a n i f e s t a d o e n hábitos y r u t i n a s d e acción y e x p r e s a d o e n
metáforas, q u e m u y p o c o t i e n e n q u e v e r c o n los s a b e r e s pedagógicos f o r m a l e s .
La i n v e s t i g a c i ó n s o b r e e s t e t e m a , s i n t o m a r s i e m p r e l o s m i s m o s o b j e t i v o s o
e n f o q u e s metodológicos, debería o f r e c e r d i f e r e n t e s p e r s p e c t i v a s . A p e s a r d e c o n s i -
d e r a r l o c o m o u n p r o b l e m a , s e m u e s t r a aquí e l i n t e r é s p o r c e n t r a r s e e n :
/".../ /(/ reflexión eritieu sobre el dialeetieo proceso a través del cual el profesorado puede
enfrentarse o la seporueión entre si mismo y su producto, entre su actividad y su sig-
nificación objetiva, entre su actividad teórica y la práctico, entre su conciencia de la
realidad y su mundo real. A la separación, en definitiva, entre su isabcr de producción»
y su 'Saber de reflexión". (Martínez Bonafé. 1 0 9 0 . p. 2 7 )
En la a c t u a l i d a d l a s i n v e s t i g a c i o n e s d e l p e n s a m i e n t o d e l p r o f e s o r están a s u -
m i e n d o u n e n f o q u e más dialéctico. E n ellas la relación teoría-práctica s e v e d e u n
m o d o i n t e r a c t i v o : l a acción pedagógica es o r i e n t a d a p o r las p r o p i a s c o n s t r u c c i o n e s
teóricas e i n f l u e n c i a d a y m o d i f i c a d a p o r a c o n t e c i m i e n t o s prácticos.
D e s d i c h a d a m e n t e , las investigaciones concretas e n este e n f o q u e d e i n v e s t i g a -
ción sc h a n c e n t r a d o s o b r e t o d o e n e l p r o c e s o y e n l a s d e s t r e z a s d e p e n s a m i e n t o d e l
p r o f e s o r a d o , y éstas n o s e p u e d e n p r a c t i c a r e n a u s e n c i a d e c o n t e n i d o s y d e u n d e -
t e r m i n a d o c o n t e x t o q u e además p u e d e n e x i g i r p r o c e d i m i e n t o s p a r t i c u l a r e s . P o r e l l o ,
surgen c o m o necesarias lasinvestigaciones sobre l o s conocimientos t a n t o d e u n
c o n t e n i d o e s p e c i f i c o c o m o s o b r e s u enseñanza, e n áreas o n i v e l e s c s p e c i f i c o s . q u e
55 1
habían s i d o más b i e n d e j a d a s d e l a d o , a l f o c a l i z a r s e e n l a s c r e e n c i a s y l o s p r i n c i p i o s
g e n e r a l e s s o b r e e l c u r r i c u l u m y e n e l análisis d e l t r a b a j o c o l a b o r a t i v o d e l p r o f e s o r a d o
y la i n f l u e n c i a d e l c o n t e x t o c u l t u r a l y social.
Este e n f o q u e d e investigación h a s u f r i d o a l o l a r g o d e l t i e m p o a l g u n a s v a r i a c i o -
n e s , s o b r e t o d o a c a u s a d e l a s críticas q u e h a n i d o a p a r e c i e n d o , y a q u e p u e d e a n a l i -
zar al p r o f e s o r a d o fuera de su c o n t e x t o ; puede reproducir io q u e hace ya t i e m p o
d e c i a G i m e n o ( 1 9 8 3 ) , «que u n o s e s t u d i a n l a f o r m a c i ó n , o t r o s l a d e c i d e n y t o d a v í a s o n
o t r o s l o s q u e l a realizan»; e s d e c i r , u n i m p e d i m e n t o p a r a e l v e r d a d e r o c a m b i o e s l a
separación e n t r e l o s i n v e s t i g a d o r e s ( e n s e n t i d o r e s t r i c t i v o ) , l o s a d m i n i s t r a d o r e s y ei
p r o f e s o r a d o , e n d e f i n i t i v a , l a lejanía e n t r e t e o r i a y p r á c t i c a ; p o r l a i n t r o d u c c i ó n d e
e x p e r i e n c i a s d e s e m i - l a b o r a t o r i o ; y t a m b i é n p o r l a a p o r t a c i ó n q u e r e a l i z a a la e d u -
cación y a l c a m b i o e d u c a t i v o . M u c h a s d e las i n v e s t i g a c i o n e s h a n a p o r t a d o m u y p o c o
a e s t o s p r o c e s o s . L a p r e g u n t a e s conocer, ¿pora qué?í\o d e l o s p r o c e s o s
«de p e n s a m i e n t o » d e l p r o f e s o r a d o t e n d r í a q u e a y u d a a c o n o c e r p a r a t r a n s f o r m a r ,
p a r a i n t r o d u c i r v e r d a d e r a s i n n o v a c i o n e s e n l a f o r m a c i ó n y e n la p r á c t i c a e d u c a t i v a .
! 56
9
La investigación-acción e d u c a t i v a
c o m o h e r r a m i e n t a e n la formación
del profesorado
A c t u a l m e n t e , la investigación-acción es u n o d e los p r o c e s o s i m p o r t a n t e s e n
la i n v e s t i g a c i ó n i n t e r p r e t a t i v a y . s o b r e t o d o , e n l a i n t e r p r e t a t i v o - c r i t i c a . L o s a n t e -
c e d e n t e s d e la investigación-acción d e b e n situarse e n u n a d e l a s d o s c o r r i e n t e s
científicas, a n a l i z a d a s a n t e r i o r m e n t e , q u e h a n g u i a d o t r a d i c i o n a l m e n t e e l p e n s a -
m i e n t o h u m a n o , la q u e v e la educación c o m o proceso explicable y la q u e la v e
c o m o i n t e r p r e t a b l e y d e emancipación social.
C a d a u n a d e estas corrientes m a n t i e n e u n e n f o q u e distinto a la h o r a d e e s t u d i a r
la r e a l i d a d : m i e n t r a s l a c o r r i e n t e e x p / Z c a b / e ( p o s i t i v i s t a ) i d e n t i f i c a l a e x p l i c a c i ó n c i e n t í -
f i c a c o n l a e x p l i c a c i ó n c a u s a l y d e j a p o c o m a r g e n a l a s f i n a l i d a d e s , l a c o r r i e n t e inter-
pretativa p r i v i l e g i a l a s e x p l i c a c i o n e s d a d a s e n t é r m i n o s d e f i n a l i d a d e s , d e i n t e n c i o n e s ,
d e m o t i v o s o d e r a z o n e s ( W e b c r l o d i f e r e n c i a m e d í a n t e l o s c o n c e p t o s d e «explicación
c o m p r e n s i v a » y d e «comprensión explicativa» r e s p e c t i v a m e n t e ) . Y l a c o r r i e n t e sociocri-
tico u t i l i z a l a c o m p r e n s i ó n y l a i n t e r p r e t a c i ó n c o m o m e c a n i s m o d e l i b e r a c i ó n , n o ú n i c a -
m e n t e c o m o u n r e t r a t o d e la realidad sino c o m o u n a realidad q u e h a d e cambiar.
La i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n s e sitúa p r e d o m i n a n t e m e n t e e n l a p e r s p e c t i v a s o c i o c r i -
t i c a . a u n q u e e x i s t a n e x p e r i e n c i a s d e i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n técnica q u e u t i l i z a n S L I S
f a s e s p e r o c u y a f i n a l i d a d e s r e a l m e n t e d e carácter e x p l i c a t i v o o p u r a m e n t e d e s c r i p -
tivo de los hechos educativos.
D e s d e e l c a m p o d e l a f o r m a c i ó n d e l p r o f e s o r a d o , e l interés p o r l a i n v e s t i g a c i ó n -
acción p u e d e r e m a r c a r s e p o r o t r a s m o t i v a c i o n e s : e l a v a n c e e n l a educación y e n l a
f o r m a c i ó n d e l a i n v e s t i g a c i ó n o r i e n t a d a a l a s d e c i s i o n e s , e l interés p o r e l d e s a r r o l l o
d e l c u r r i c u l u m c o n s t r u i d o p o r e l p r o f e s o r a d o , l a a p r o x i m a c i ó n e n t r e teoría y p r á c t i c a ,
y l o s n u e v o s e n f o q u e s epistemológicos.
La m a y o r p a r t e d e l o s a u t o r e s c o i n c i d e n e n a t r i b u i r el o r i g e n d e l a i n v e s t i g a -
c i ó n - a c c i ó n a l o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s p o r e l p s i c ó l o g o K. Le'.vin ( 1 9 4 6 ) . L a c o n c e p c i ó n
I c w i n i a n a d e l a investigación-acción e x i g e la presencin d e tres características
aún v i g e n t e s :
57 I
1. H a d e l l e v a r s e a c a b o e n colaboración c o n l o s s u j e t o s e s t u d i a d o s [porticipoción].
2. N o d e b e r e a l i z a r s e e n e l l a b o r a t o r i o [dcmocracio].
3 . A n t e s y después d e s u d e s a r r o l l o e s n e c e s a r i o c o n s t a t a r l a s a c t i t u d e s y c o m -
p o r t a m i e n t o s d e l o s i n d i v i d u o s {cambio individual y social].
Estas tres c o n d i c i o n e s i m p l i c a n q u e la investigación-acción h a d e t e n e r u n

carácter p a r t i c i p a t i v o , u n i m p u l s o d e m o c r á t i c o y u n a c o n t r i b u c i ó n s i m u l t á n e a a l c a m -
bio social.
P e r o a u n q u e f u e L e w i n e l q u e a c u ñ ó l a e x p r e s i ó n Action Research c o m o u n
n u e v o c o n c e p t o d e i n v e s t i g a c i ó n , él l a u t i l i z a p a r a d e s c r i b i r u n e n f o q u e d e i n v e s t i -
gación q u e , s i n r o m p e r c o n e l m o d e l o t r a d i c i o n a l empírico-analítico d e la psicología,
s u p o n e u n a adaptación d e d i c h o m o d e l o a l o s p r o g r a m a s d e acción s o c i a l ; s u i n t r o -
ducción e n el c a m p o e d u c a t i v o es p o s t e r i o r .
P o r o t r a p a r t e , l o s a u t o r e s q u e h a n e s t u d i a d o s u evolución a t r i b u y e n u n a d e l a s
f u e n t e s básicas d e l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n a J o h n D e w e y , s o b r e t o d o p o r s u o b r a d e
1 9 2 9 . Sources oí the Science of Education, y a q u e e n e l l a a p a r e c e n s u s i d e a s s o b r e e l
carácter d e m o c r á t i c o d e l a f o r m a c i ó n , e l a p r e n d i z a j e e n l a acción, e l análisis s o b r e l a
acción r u t i n a r i a y l a acción r e f l e x i v a , l a n e c e s i d a d d e i m p l i c a c i ó n d e l o s p r o f e s o r e s e n l o s
p r o y e c t o s d e investigación, e l p e n s a m i e n t o r e f l e x i v o y critico. Para D e w e y ( 1 9 3 8 ) ,
l o s p r o b l e m a s básicos d e l a i n v e s t i g a c i ó n s o n e s t a b l e c i d o s p o r «las p r o p i a s s i t u a c i o n e s
s o c i a l e s r e a l e s q u e s o n c o n f l i c t i v a s y confusas». T a m b i é n e x i s t e n o t r o s a n t e c e d e n t e s e n
c l e m p l e o d e l a e x p r e s i ó n Action Research, s o b r e t o d o e n p r o g r a m a s s o c i a l e s .
A p a r t i r d e aquí s e d e s a r r o l l a l a práctica d e l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n . Y y a d u r a n -
t e l a década d e l o s c i n c u e n t a a p a r e c e n l a s p r i m e r a s críticas y s e p r o d u c e u n a p é r d i d a
d e interés e n e l c a m p o e d u c a t i v o . D u r a n t e l a d é c a d a d e l o s s e s e n t a l a i n v e s t i g a c i ó n -
acción perdió i n f l u e n c i a , s o b r e t o d o p o r l a e m e r g e n c i a d e l m o d e l o d e innovación
técnico «investigación y desarrollo» y la i n f l u e n c i a c o n d u c t i s t a e n l o s p r o c e s o s e d u -
c a t i v o s . Resurgirá t í m i d a m e n t e e n l o s años s e t e n t a y d e s d e e n t o n c e s s u i m p o r t a n c i a
ha i d o e n a u m e n t o e n cl c a m p o e d u c a t i v o y, sobre t o d o , e n cl c a m p o curricular y e n
la formación d e l p r o f e s o r a d o ( p a r a a m p l i a r s u s orígenes p u e d e v e r s e G o y e t t e y L c s -
sard-Hcbert. 1 9 8 7 ) . Este resurgir, parejo a la critica q u e se realiza d e l e n f o q u e d e
r a c i o n a l i d a d científico-técnica, h a s u p u e s t o u n a n u e v a concepción d e l o q u e se e n -
t e n d í a p o r c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o y u n a visión d i s t i n t a d e l a i n v e s t i g a c i ó n e n l a q u e
l a a c c i ó n y l a i n v e s t i g a c i ó n s o n l o s c o m p o n e n t e s básicos d e u n a t a r c a q u e n o d e b e
c i f r a r s e sólo e n l a a c u m u l a c i ó n d e c o n o c i m i e n t o t e ó r i c o p a r a f a l s e a r teorías, s i n o
s o b r e t o d o e n l a contribución a la m e j o r a social y a la emancipación p e r s o n a l y c o - -
l e c t i v a d e l o s s e r e s h u m a n o s . S t e n h o u s e ( 1 9 7 9 , p. 2 ) n o s d i r á :
La investigación-acción e s un tipo de investigación en el que el acto de investigación
es necesariamente un acto substantivo; es decir, el acto de interrogación es empren-
dido con la obligación de beneficiar a otros y no sólo a la comunidad de investigadores
académicos.
N o e s éste e l l u g a r m á s a d e c u a d o p a r a e x t e n d e r s e e n l a h i s t o r i a d e l a i n v e s t i g a -
ción-acción, p e r o si q u e m e p a r e c e i n d i c a d o d e s t a c a r s u implicación e n la formación
del profesorado.
158
La revisión d e l a s o b r a s q u e t r a t a n s o b r e investigación-acción n o s m u e s t r a d o s
l i n e a s : u n a b a s a d a e n e l m o d e l o Icwinianoy o t r a e n l a l l a m a d a escuelo inglesa. L a
l i n e a l e w i n i a n a s e b a s a e n l o s o b j e t i v o s d e la investigación y e s t a b l e c e c u a t r o t i p o s :
1. La investigación-acción diagnóstico.
2. La investigación-acción p a r t i c i p a t i v a .
3. La investigación-acción empírica.
4. La investigación-acción e x p e r i m e n t a l .
La e s c u e l a i n g l e s a u t i l i z a l a t e o r i a d e l o s i n t e r e s e s c o n s t i t u t i v o s d e H a b e r m a s ,
estableciendo:
1. La investigación-acción técnica.
2. La investigación práctica.
3. La investigación-acción critica y e m a n c i p a t o r i a .
E s t a s d o s líneas m a r c a n e l d e s a r r o l l o d e l o s d i v e r s o s a u t o r e s ( L a t o r r e . 1 9 9 2 ) .
H o l l y ( 1 9 8 5 ) , d e n t r o d e l a e s c u e l a inglesa, a f i r m a q u e l a aplicación d e l a i n v e s -
t i g a c i ó n - a c c i ó n p u e d e t e n e r u n e n f o q u e técnico ( e l p r o f e s o r a d o s e d e j a g u i a r p o r e x -
p e r t o s p a r a «aumentar» s u e f i c a c i a ) , o b i e n u n e n f o q u e práctico ( d o n d e p u e d e e x i s t i r
u n a s e s o r o p r o f e s i o n a l e x t e r n o , u n a c i e r t a «neutralidad» y u n d e s a r r o l l o d e l o s i n t e -
r e s e s prácticos), o b i e n u n e n f o q u e crítico ( q u e se c e n t r a e n la práctica d e l o s p r o -
f e s o r e s c o n intención e m a n c i p a t o r i a e n u n m a r c o socioeconómico y e n c o n t e x t o s
no personalistas).
Coincidimos c o n algunos autores (porejemplo Carr y Kemmis, 1988) c u a n d o e x -
p r e s a n q u e l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n v a más allá d e u n a m e t o d o l o g í a , e s u n a r e c o n -
c c p t u a l i z a c i ó n p r o f u n d a d e l a r e l a c i ó n e n t r e teoría y p r á c t i c a e d u c a t i v a , e s l a b a s e d e
la investigación e n c l e n f o q u e crítico, t a n t o es a s i q u e e l capítulo séptimo d e u n o
d e s u s t e x t o s m á s c o n o c i d o s ( 1 9 8 8 ) l l e v a c o m o t i t u l o «La i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n c o m o
c i e n c i a e d u c a t i v a critica». P a r a e s t o s a u t o r e s :
Al contrario que el investigador interpretativo cuyo fin es la comprensión del signifi-
cado del pasado para el presente, el investigador en la acción pretende transformar el
presente para producir un futuro diferente. La investigación acción es deliberadamen-
te activista. ( C a r r y K e m m i s , 1 9 8 8 . p. 1 8 3 )
•
En la investigación-acción critica p u e d e h a b e r también u n asesor e x t e r n o , u n

p r á c t i c o - r e f l e x i v o , p e r o éste a d q u i e r e u n r o l d i f e r e n t e y a q u e p u e d e o f r e c e r p o s i b l e s
teorías a c e r c a d e l o q u e e s t á n t r a t a n d o t o d o s l o s p a r t i c i p a n t e s , teorías q u e n o s c a s u -
m e n s i n o s o n a c e p t a d a s p o r e l c o l e c t i v o . Más q u e u n s o l u c i o n a d o r d e o b s t á c u l o s ,
c o m o p o d r í a s e r l o e n l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n técnica, e s u n d i a g n o s t i c a d o r d e l o s o b s -
t á c u l o s q u e s e e n c u e n t r a e l p r o f e s o r a d o p a r a q u e él m i s m o o e l c o l e c t i v o e n c u e n t r e
la s o l u c i ó n e d u c a t i v a más a d e c u a d a a l c o n t e x t o . G r u n d y ( 1 9 9 1 , p. 2 1 1 ) a t r i b u y e a e s t a
i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n e m a n c i p a d o r a l a s características q u e se m u e s t r a n e n e l c u a d r o 3 .
E n e s t e s e n t i d o podría e n m a r c a r s e la definición d e K e m m i s y M c T a g g a r t ( 1 9 8 8 , p. 9 ) :
¿a investigación-acción es una forma de indagación introspectiva colectiva emprendi-
da por participantes en situaciones sociales con objeto de mejorar lo racionalidad v la
justicia de sus practicas y de las situaciones en que éstas tienen lugar.
59 I
C u a d r o 3 . Características d e l a investigación-acción c o n relación a l a t e o r i a crítica
1 TEORÍA CRÍTICA INVESTIGACIÓN-ACCIÓN E M A N C I P A D O R A
. Formación y divulgación . La investigación-acción n o utiliza la teoría para j u s t i f i c a r la

de teoremas críticos. práctica, n i considera la práctica c o m o teoría aplicada. Se
t r a t a , más bien, de una relación recíproca en la q u e t e o r i a y
práctica se i n f o r m a n e n t r e sí y son m u t u a m e n t e i n d e p e n -
dientes.
. Organización de ¡a reflexión: En . La investigación-acción emplea procesos de reflexión e n

la q u e se a p l i q u e n los teoremas g r u p o de c o m u n i d a d e s con intereses c o m u n e s .
críticos 0 q u e prueben de u n a - Se a d o p t a la f o r m a de p u n t o s de vista auténticos para e l
f o r m a exclusiva m e d i a n t e la i n i - práctico, t a n t o respecto a la teoria c o m o a la práctica.
ciación de procesos de reflexión . El focilitodor puede ayudar a la organización, pero el poder
llevados a c a b o e n d e t e r m i n a - d e t e r m i n a r la verdad reside en los prácticos, q u e son los a r -
dos grupos, hacia los q u e se b i t r o s f i n a l e s de la a u t e n t i c i d a d de los p u n t o s de vista a d -
o r i e n t a n dichos procesos. quiridos.
. Organización de la acción: La . La investigación-acción tiene como núcleo estratégico la a c -

selección d e l a s e s t r a t e g i a s ción, reconociendo la inevitable naturaleza de la acción sociaL
adecuadas, las s o l u c i o n e s de las . La investigación-acción reconoce cl valor y c l riesgo de la
cuestiones prácticas y la direc- acción, y q u e la única implicación verdadera e n la acción es
ción de la l u c h a política. ' la de l o s m i s m o s actores,
. La investigación-acción reconoce el poder de la acción c o o -
p e r a t i v a para iniciar cl cambio sociaL
U n p o c o m á s a d e l a n t e , a r c j u m e n t n n q u e sólo e x i s t e i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n c u a n -
d o ésta e s c o l a b o r a t i v a ( e n g r u p o ) y a t r a v é s d e l a a c c i ó n e x a m i n a d o r a c r í t i c a m e n t e
(p. 1 0 ) .
Para E l l i o t t ( 1 9 8 9 . 1 9 9 0 ) , u n o d e l o s m a y o r e s d i v u l g a d o r e s d e la invcstigaeiófi-
a c c i ó n a u n q u e e n u n a p o s t u r a a l g o d i f e r e n t e a l a d e o t r o s a u t o r e s más c r í t i c o s y a c e r -
c á n d o s e a u n a línea m á s p r á c t i c a , l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n e s c l e s t u d i o d e u n a
situación s o c i a l c o n l a f i n a l i d a d d e m e j o r a r la c a l i d a d d e la acción d e n t r o d e l a
m i s m a . El m i s m o a u t o r a r g u m e n t a q u e l a investigación-acción cifra s u s e s p e r a n z a s
e n u n a c i e n c i a p o l i t i c o - m o r a l e n d o n d e e x i s t e u n c o m p r o m i s o e n la transfortnación
d e l a r e a l i d a d s o c i a l y e d u c a t i v a , y s u s c a r a c t e r í s t i c a s más r e l e v a n t e s s o n e l análisis d e
las a c c i o n e s h u m a n a s y las s i t u a c i o n e s sociales e x p e r i m e n t a d a s p o r l o s p r o f e s o r e s
c o m o : i n a c e p t a b l e s e n a l g u n o s a s p e c t o s (problemáticas), s u s c e p t i b l e s d e c a m b i o
( c o n t i n g e n t e s ) y q u e r e q u i e r e n u n a r e s p u e s t a práctica ( p r e s c r i p t i v a s ) . L a i n v e s t i g a -
ción-acción p e r m i t e c o m p r o b a r i d e a s e n l a práctica p a r a c o n s e g u i r m e j o r a s y p a r a
a c r e c e n t a r l o s c o n o c i m i e n t o s s o b r e c l c u r r i c u l u m , l a enseñanza y e l a p r e n d i z a j e . E l
r e s u l t a d o es u n a m e j o r a d e l o q u e o c u r r e e n la clase y e n la escuela, y u n a m e j o r
articulación y justificación d e las b a s e s e d u c a t i v a s d e l o q u e se r e a l i z a . La i n v e s t i g a -
I 60
ción-acción e s u n a m a n e r a d e t r a b a j a r q u e u n e la t e o r i a y la práctica e n u n t o d o :
Ideas en acción.
C o m o p u e d e a p r e c i a r s e , s e h a c e e l énfasis e n i n v e s t i g a r a p a r t i r d e l a p r á c t i c a
e d u c a t i v a c o t i d i a n a . P o r t a n t o , r e f l e x i ó n y acción e s t á n i n t i m a m e n t e l i g a d a s , d e m a -
nera q u e n o habrá q u e s e p a r a r a m b o s m o m e n t o s . La investigación-acción p u e d e s e r
u n a p r o m e t e d o r a a l t e r n a t i v a p a r a l a r e n o v a c i ó n e d u c a t i v a e n d o n d e s e dé p r o t a g o -
n i s m o a la participación d e l p r o f e s o r a d o .
Desde el p u n t o d e v i s t a d e la formación d e l p r o f e s o r a d o , p o d e m o s c o n s t a t a r
q u e l a s t r a n s f o r m a c i o n e s ( y n o d i g o y a l a s r e f o r m a s ) d e s d e «arriba», p r e s c r i p t i v a s o
m u y n o r m a t i v i z a d a s , n o c o n s i g u e n c a m b i a r , t a n t o c o m o l o desearían, l o s p r o c e s o s
educativos (y m e n o s las c o n c e p c i o n e s o las actitudes del p r o f e s o r a d o ) . S i n e m b a r g o ,
desde las i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s el práctico t i e n e m a y o r opción d e c a m b i o , s i e m p r e
q u e l o s p r o f e s o r e s y p r o f e s o r a s q u e d e s d e l a s prácticas, o s e a d e s d e s u s t a r e a s ( o c o n -
j u n t a m e n t e c o n l o s teóricos), a n a l i z a n s u s p r o b l e m a s y b u s c a n u n a s o l u c i ó n a p l i c a b l e
m e d i a n t e la accíón-reflexión-acción. S i n la a c t i t u d d e l p r o f e s o r a d o r e s p e c t o al c a m b i o ,
n o p u e d e h a b e r transformación p o s i b l e . La investigación-acción p u e d e s e r e s e r e v u l -
sivo para g e n e r a r u n a n u e v a a c t i t u d investigadora y u n proceso d e formación.
La i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n e s u n p o t e n t e p r o c e d i m i e n t o p a r a l a f o r m a c i ó n d e l
p r o f e s o r a d o g r a c i a s a la acción c o o p e r a t i v a q u e i m p l i c a y al t r a b a j o e n e q u i p o , m e -
d i a n t e e l c u a l e l p r o f e s o r a d o o r i e n t a , c o r r i g e y evalúa s u s p r o b l e m a s y t o m a d e c i s i o n e s
p a r a m e j o r a r , a n a l i z a r o c u e s t i o n a r l a p r á c t i c a e d u c a t i v a . El p r o f e s o r a d o s e f o r m a y
d e s a r r o l l a c u a n d o a d q u i e r e u n m a y o r c o n o c i m i e n t o d e la c o m p l e j a situación e n l a
q u e la enseñanza sc d e s e n v u e l v e . P a r a e l l o d e b e u n i r e n u n a a m a l g a m a t e o r i a y
práctica, e x p e r i e n c i a y r e f l e x i ó n , a c c i ó n y p e n s a m i e n t o , t a n t o p a r a s u d e s a r r o l l o p e r -
sonal c o m o profesional.
E s t a m o s c o n v e n c i d o s ( | u e la investigación-acción p o s e e la p o s i b i l i d a d d e c o m -
[)rí)meter y t r a n s f o r m a r e l c o n o c i m i e n t o d e l o s p r o f e s o r e s i n v e s t i g a d o r e s s o b r e s i
m i s m o s , instándoles d i r e c t a m e n t e a r e c o n s t r u i r y a t r a n s f o r m a r s u práctica c o t i d i a n a
y, además, a t e o r i z a r y r e v i s a r c o n t i n u a m e n t e s u s p r o c e s o s e d u c a t i v o s , i n s t á n d o l e s
t a m b i é n a u n a r e c o n c e p t u a l i z a e i ó n d e l a enseñanza e n s u c o n t e x t o . P e r o n o l a q u e -
r e m o s v e r ú n i c a m e n t e c o m o u n p r o c e s o d e m e j o r a d e la práctica e d u c a t i v a s i n o d e
creación d e u n a a c t i t u d , y u n a a u t o c o n c i c n c i a d e l a r e a l i d a d e d u c a t i v a y s o c i a l , y u n a
capacidad [)ara t o m a r decisiones de mejora. U n i n s t r u m e n t o intelectual q u e p e r m i t a
analizar e i n t e r p r e t a r la r e a l i d a d e d u c a t i v a y social. Es u n a f o r m a democrática d e
i n v e s t i g a c i ó n q u e s e h a c e p o r l o s «prácticos» y d e s d e l a p r á c t i c a , d o n d e t o d o s l o s
a c t o r e s p a r t i c i p a n p o r i g u a l y se c o m p r o m e t e n e n c a d a u n a d e l a s f a s e s d e la i n v e s -
t i g a c i ó n , y a q u e s e c o m u n i c a n e n t r e sí m e d i a n t e u n a relación s i m é t r i c a , y a c e p t a n l a
d i v e r s i d a d d e p u n t o s d e v i s t a y l a s d i f e r e n t e s t o m a s d e decisión. La i n v e s t i g a c i ó n -
acción i n t e n t a , d e n t r o d e u n m a r c o d e p o l í t i c a d e c o l a b o r a c i ó n , ( a u t o ) p e r f e c c i o n a r a l
p r o f e s o r a d o y ( a u t o ) f o r m a r l e e n n u e v a s h a b i l i d a d e s , métodos y p o t e n c i a l i d a d e s
analíticas, y m o t i v a r y p r o f u n d i z a r e n s u c o n c i e n c i a s o c i a l y p r o f e s i o n a l a s u m i e n d o
a l t e r n a t i v a s a d i c i o n a l e s d e renovación y coniunicaciófi.
Si h a c e m o s u n a i n t e r [ ) r c t a c i ó n d e l a a p o r t a c i ó n d e Pérez S e r r a n o ( 1 9 9 0 ) . l a
investigación-acción t i e n e u n a e s t r e c h a relación c o n la f o r m a c i ó n y cl d e s a r r o l l o
profesional d e l p r o f e s o r a d o ya q u e [)uede provocar:
61 I
. El d e s a r r o l l o d e p r o c e s o s e d u c a t i v o s p a r a a c t u a r d e u n m o d o más a d e c u a d o .
. El d e s c u b r i r e s p a c i o s d o n d e se p u e d a f o m e n t a r e l d e s a r r o l l o e d u c a t i v o y s o -
cial d e la c o m u n i d a d .
. El facilitar dinámicas d e t r a b a j o a d e c u a d a s para la constitución de g r u p o s
educativos (internos) y sociales (externos).
. E l p r o p i c i a r t é c n i c a s e i n s t r u m e n t o s d e análisis d e l a r e a l i d a d , así c o m o p r o -
c e d i m i e n t o s d e r e c o g i d a y d e análisis d e l o s d a t o s .
. El i l u m i n a r t o d o el p r o c e s o d e t r a b a j o desde la óptica d e la investigación
c u a l i t a t i v a , v i n c u l a n d o e n e l p r o c e s o , a u n m i s m o t i e m p o , la i n v e s t i g a c i ó n y
la a c c i ó n , l a teoría y l a p r a x i s .
. El a p o s t a r p o r u n a investigación a b i e r t a , p a r t i c i p a t i v a y democrática, c e n -
t r a d a e n l a s s i t u a c i o n e s p r o b l e m á t i c a s prácticas, d i r i g i d a h a c i a la m e j o r a d e
l a s s i t u a c i o n e s , n o s ó l o h a c i a l a descripción y c o m p r e n s i ó n d e l a s m i s m a s .
Este t i p o d e investigación t i e n d e a s u p e r a r los i n c o n v e n i e n t e s d e la e x p e r i m e n -

tación d e l a b o r a t o r i o , a d m i t e y u t i l i z a p o s i t i v a m e n t e la m u t u a i n t e r d e p e n d e n c i a
e n t r e e l s u j e t o y e l o b j e t o y . f i n a l m e n t e , se c o m p r o m e t e e n la acción práctica s o b r e
la r e a l i d a d , s i n o l v i d a r n i d e s p r e c i a r la n e c e s i d a d d e u n a reflexión teórica ( t a n i m -
p o r t a n t e q u e S t e n h o u s e c a l i f i c a d e v e r d a d e r a u n a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n c u a n d o ésta
desarrolla u n a teoria q u e p u e d e ser c o m p r o b a d a por los profesores e n el aula).
Es u n a i n v e s t i g a c i ó n e n e l t e r r e n o d o n d e s e d a u n p r o c e s o q u e d i f í c i l m e n t e
p u e d e aislar variables, sino q u e trabaja c o n situaciones globales, lo cual c o m p o r t a
u n a n u e v a c i e n t i f i c i d a d . E l i n v e s t i g a d o r , l o s i n v e s t i g a d o r e s , están i m p l i c a d o s e n l a i n -
vestigación, t r a b a j a n y a n a l i z a n s u p r o p i a implicación, la c u a l d e s e n c a d e n a p r o c e s o s
d e f o r m a c i ó n p e r m a n e n t e c o l e g i a l c o n u n a i m p o r t a n t e c a r g a d e d i m e n s i ó n ética d e l
fenómeno e d u c a t i v o . El p r o c e s o i n v e s t i g a d o r es u n p r o c e s o f o r m a t i v o ; la formación
se u n e a u n proyecto de m e j o r a .
La a p l i c a c i ó n d e l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n e n l a p r á c t i c a f o r m a t i v a s e r e a l i z a ,
según Cohén y M a n i o n ( 1 9 8 0 ) . m e d i a n t e el p r o c e s o s i g u i e n t e :
1. Identificación, evaluación y formulación d e l p r o b l e m a p e r c i b i d o c o m o c r í t i -
c o e n u n a s i t u a c i ó n c o t i d i a n a d e enseñanza.
2. Discusión y n e g o c i a c i ó n e n t r e l a s d i v e r s a s p a r t e s i m p l i c a d a s q u e p u e d a c u l -
m i n a r e n u n a primera propuesta de proyecto.
3 . Revisión d e l a l i t e r a t u r a r e f e r e n t e a l t e r n a d e e s t u d i o .
4. Modificación o redefinición d e l p l a n t e a m i e n t o inicial del p r o b l e m a .
5. Selección d e p r o c e d i m i e n t o s d e i n v e s t i g a c i ó n .
6 . Selección d e p r o c e d i m i e n t o s d e e v a l u a c i ó n .
7. Implantación d e l p r o y e c t o .
8. Interpretación d e l o s d a t o s : i n f e r e n c i a s extraídas y evaluación g e n e r a l d e l
proyecto.
En casi t o d a s las e x p e r i e n c i a s , la investigación-acción se h a a b o r d a d o e n m o -

d e l o s metodológicos a partir d e la c o n o c i d a espiral de L e w i n , d e s a r r o l l a d a p o s t e r i o r -
m e n t e p o r o t r o s autores, e n t r e ellos J. Elliott (1990) y K e m m i s (1983). Los grandes
m o m e n t o s d e l a e s p i r a l s o n l a e x p l o r a c i ó n y análisis d e l a e x p e r i e n c i a , e l d i a g n o s t i c o
162
d e la situación problemática, la planificación d e l p r o y e c t o , la realización d e l p r o -
y e c t o , la presentación y análisis d e r e s u l t a d o s , y la interpretación, conclusión y t o m a
d e d e c i s i o n e s . La e s p i r a l e s útil c o m o i n s t r u m e n t o p a r a el n i v e l d e conducción d e l
p r o c e s o , p e r o p u e d e t e n e r l i m i t a c i o n e s a la h o r a d e a n a l i z a r o t r o s a s p e c t o s , c o m o
las d i s t o r s i o n e s ideológicas o c i e r t o s p r o c e s o s d e autoengaño q u e se g e n e r a n e n l a
aplicación d e la investigación-acción.
El a c t u a l m o v i m i e n t o d e l a i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n , c a d a v e z más i m p o r t a n t e , i n -
t e n t a m o t i v a r al p r o f e s o r a d o p a r a l l e v a r a c a b o u n p r o f u n d o e s t u d i o d e si m i s m o , a
partir del cual asumir c o n responsabilidad profesional determinadas decisiones en
t o r n o a s u p r o p i a práctica e d u c a t i v a , y p a r a q u e s u p a p e l d e a c t o r y p r o t a g o n i s t a d e
la a c c i ó n s u f r a u n p r o f u n d o c a m b i o : d e b e c o m p r o m e t e r s e p a r a p a r t i c i p a r e n e l c a m b i o
e d u c a t i v o y s o c i a l . P o r o t r o l a d o , la investigación-acción c o m o p r o c e s o d e formación
p e r m a n e n t e d e l p r o f e s o r a d o q u e p a r t e d e l análisis d e l a s s i t u a c i o n e s p r o b l e m á t i c a s
r e a l e s , p r o m u e v e la participación, e s t i m u l a el t r a b a j o e n g r u p o , f a c i l i t a la t o m a d e
d e c i s i o n e s , p o t e n c i a la c a p a c i d a d a u t o f o r m a t i v a y e s t i m u l a la f l e x i b i l i d a d o r g a n i z a -
tiva. S o n , t o d o s ellos, aspectos m e d u l a r e s de u n a n u e v a cultura p r o f e s i o n a l del p r o -
f e s o r a d o p a r a p o t e n c i a r el c a m b i o y la innovación e d u c a t i v a e n l o s c o n t e x t o s .
D e b e m o s d e s t a c a r también q u e e n a l g u n a s e x p e r i e n c i a s s o b r e aplicación d e la
investigación-acción se c o n s t a t a la d i f i c u l t a d del p r o f e s o r a d o a la h o r a d e p l a n t e a r -
s e e l p r o b l e m a q u e dará p i e a l a i n v e s t i g a c i ó n , d i f i c u l t a d d e b i d a , a l p a r e c e r , a l a « i l u -
sión» q u e t i e n e e l p r o f e s o r o p r o f e s o r a d e s e r u n c i e n t í f i c o m o d e r n o e n e l m o m e n t o
d e i n i c i a r l a i n v e s t i g a c i ó n y a l h e c h o d e q u e p o n g a más énfasis e n l a s m e t o d o l o g i a s
y e n l a s técnicas p a r a o b t e n e r l o s r e s u l t a d o s q u e e n la comprensión d e l p r o b l e m a :
p r e t e n d e r e s o l v e r l o l o d o m e d i a n t e la investigación, e v i t a c u e s t i o n a r s u p r o p i o I r a -
b a j o e n la delimitación y formulación d e l p r o b l e m a , y e n f o c a cl p r o b l e m a d e f o r m a
e x t e r n a p a r a d e t e c t a r «responsables» d e l m i s m o ( s e g u r a m e n t e p o r l a c u l t u r a p o s i t i -
v i s t a q u e s e a r r a s t r a c o m o l a s t r e ) . Quizá l a mayoría d e l a s a n t e r i o r e s c u e s t i o n e s s e
d e b a n a u n a f a l t a d e f o r m a c i ó n , a s u formación e n la investigación e n u n s e n t i d o
t r a d i c i o n a l , o b i e n a l n i v e l d e a u t o c o n c e p t o y profcsionalización q u e t i e n e d e si
m i s m o . Pero tales barreras, a u n q u e p o r supuesto deben tenerse e n cuenta, n o n o s
h a n d e i m p e d i r a p l i c a r la investigación-acción e n la formación y l a investigación p a r a
p r o f u n d i z a r e n l a m e j o r a d e l a p r á c t i c a e d u c a t i v a y e n la b ú s q u e d a d e u n a n u e v a
educación.
bibliografía y r e f e r e n c i a s bibliográficas
A D O R N O , F. ( 1 9 7 3 ) : La disputo del positivismo en la sociología alemana. B a r c e l o n a .
Grijalbo.
A L V I R A , F . M . ( 1 9 8 3 ) : «Perspectiva c u a l i t a t i v a - P e r s p e c t í v a c u a n t i t a t i v a e ñ l a m e t o d o -
logía s o c i o l ó g i c a » . Revisto Españolo de Investigaciones Sociológicas, n. 22. pp.
53-75.
A N G L J E R A , M . T . ( 1 9 8 6 ) : «La i n v e s t i g a c i ó n c u a l i t a t i v a » . Educar, n . 1 0 . p p . 2 3 - 5 0 .
A N G U L O , J . F . ( 1 9 9 0 ) : «Una p r o p u e s t a d e c l a s i f i c a c i ó n d e l a s t é c n i c a s d e r e c o g i d a d e
i n f o r m a c i ó n , c o n e s p e c i a l r e f e r e n c i a a l a s técnicas d e investigación i n t e r p r e t a -
tiva», e n A N G U L O . J . F . ( 1 9 9 9 ) : «De l a i n v e s t i g a c i ó n s o b r e l a e n s e ñ a n z a a l c o n o -
c i m i e n t o d o c e n t e » , e n PÉREZ, A . ; B A R Q U Í N , J . ; A N G U L O , J . F . : Desarrollo
profesional del docente. Politica, investigación y practico. M a d r i d . A k a l .
A P P L E , M . ( 1 9 7 8 ) : « I d e o l o g y a n d F o r m i n C u r r i c u l u m Evaluation». e n W I L L I S , G . ( e d . ) :
Qualitative Evaluation. B e r k e l e y .
B E R N S T E I N , J . ( 1 9 8 3 ) : Beyond Objetivism and Relativism: Science Hermeneutics and
Praxis. O x f o r d . B a s i l B l a c k w e i l .
B E S T , J . ( 1 9 7 2 ) : Cómo investigar en educación. Madrid. Morata.
B I D D L E . B . J . ; A N D E R S O N , D . S . ( 1 9 8 9 ) : «Teoría, m é t o d o s , c o n o c i m i e n t o e i n v e s t i g a c i ó n
s o b r e l a e n s e ñ a n z a » , e n W I T T O C K , M . C : La investigación de la enseñanza, I.
M a d r i d . Paidós/MEC.
C A R R , W . ( 1 9 8 5 ) : « P h i l o s o p h y , valúes a n e d u c a t i o n a l r e s e a r c h * . Journal of Curriculum
Studies, v o l . 1 7 . n . 2 , p p . l 1 9 - 1 3 2 .
- ( 1 9 8 9 ) : « P r ó l o g o » , e n R O Z A D A y o t r o s : Desarrollo curricular y formación del pro-
fesorado. G i j ó n . C y a n .
^ C A R R , W . ; K E M M I S , S . ( 1 9 8 8 ) : Teoria critica de In enseñanza. La investigación acción
y la formación del profesorado. B a r c e l o n a . M a r t í n e z R o c a .
C L A R K , C . M . : P E T E R S O N , P . ( 1 9 9 0 ) : «Procesos d e p e n s a m i e n t o d e l o s d o c e n t e s » , e n
W I T T R O C K . M . : La investigación de la enseñanza, III. Profesores y alumnos.
B a r c e l o n a . Paidós/MEC.
C O H E N , L ; M A N I O N , L. ( 1 9 8 0 ) : Research methods in education. L o n d o n . C r o o m -
Hclm.
C O N T R E R A S , J . ( 1 9 9 0 ) : Enseñanza, curriculum y profesorado. M a d r i d . A k a l .
C O O K . T . D . ; R E I C H A R D T , C h . S . ( 1 9 8 6 ) : Métodos cualitativos y cuantitativos en inves-
tigación evaluativa. M a d r i d . M o r a t a .
D E W E Y , J . ( 1 9 3 8 ) : Logic, the Theory of Inquin/. N e w Y o r k . H e n r y H o l t a n d C o m p a n y .
DÍAZ B A R R I G A . A . ( 1 9 9 8 ) : «La i n v e s t i g a c i ó n e n e l c a m p o d e l a d i d á c t i c a . M o d e l o s
H i s t ó r i c o s » . Perfiles educativos. M é x i c o . C e n t r o d e e s t u d i o s s o b r e l a U n i v e r s i d a d .
E L B A Z , F. ( 1 9 8 3 ) : Teacher Thinking. A study of Practical Knowlwdge. L o n d o n . C r o m m
Helm.
E L L I O T T . J . ( 1 9 7 7 ) : « W h a t Is A c t i o n R e s e a r c h i n Schools?». Journal of Curriculum Stu-
dies, n. 1 0 . p p . 3 5 5 - 3 5 7 . ( T r a d u c i d o a l c a s t e l l a n o e n e l d o s s i e r d e l S e m i n a r i o
s o b r e Investigación-acción c e l e b r a d o e n Málaga e n 1935.)
€5 1
- ( 1 9 8 9 ) : Práctica, recerca i teoria en educado. V i c . E u m o .
- ( 1 9 9 0 ) : Lo investigación-acción en educación. Madrid. Morata.
E R D A S . E. ( 1 9 8 7 ) : «Enseñanza, i n v e s t i g a c i ó n y f o r m a c i ó n d e l p r o f e s o r a d o » . Revista de
Educación, n. 284, pp. 1 5 9 - 1 9 8 .
E S C U D E R O , J . M . ( 1 9 8 7 ) : «La i n v e s t i g a c i ó n - a c c i ó n e n e l p a n o r a m a a c t u a l d e l a i n v e s -
t i g a c i ó n e d u c a t i v a : a l g u n a s tendencias». Revista de Innovadón e Investigación
Educativo, n . 3 , p p . 5 - 4 0 .
- ( 1 9 9 0 ) : «Tendencias a c t u a l e s e n l a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a : l o s d e s a f i o s d e l a i n -
v e s t i g a c i ó n critica». Qurriculum, n . 2 , p p . 3 - 2 5 .
/ F L I C K , U . ( 1 9 9 8 ) : An introduction to qualitative research. L o n d o n . S a g e .
G A G E , N . L ( 1 9 6 3 ) : Handbook of research on Teaching. C h i c a g o . A m e r i c a n E d u c a t i o n a l
Research Association,
G I M E N O , J. ( 1 9 8 3 ) : «Planificación d e l a investigación e d u c a t i v a y s u i m p a c t o e n l a
r e a l i d a d » , e n G I M E N O , J . ; PÉREZ, A . : La enseñanza: su teoria y su práctica. M a -
drid. Akal.
G I M E N O , J . ; PÉREZ, A . ( 1 9 8 3 ) : Lo enseñanza: su teoria y su práctica. Madrid. Akal.
- ( 1 9 8 8 ) : Comprender y transformar lo enseñanza. Madrid. Morata.
G O E T Z , J . P . ; L E C O M P T E , M . D . ( 1 9 8 8 ) : Etnografía y diseño cualitativo en investigación
educativa. M a d r i d . M o r a t a .
G O Y E H E , G . ; L E S S A R D - H E B E R T . M . ( 1 9 8 7 ) : La investigación-acción. Funciones, fun-
damentos e instrumentación. Barcelona. Laertes.
G U B A , E . G . ( 1 9 8 3 ) : «Criterios d e c r e d i b i l i d a d e n l a investigación naturalista», e n
G I M E N O , J . ; PÉREZ, A . : La enseñanza: su teoria y su practica. M a d r i d . A k a l .
G U B A , E . G . ; L I N C O N , Y . S . ( 1 9 8 1 ) : Effective Evaluation. Improving thc Usefulness of
Evaluation Results through Responsive and Naturalistic Approaches. S a n F r a n -
cisco. Jossey-Bass P u b l i s h e r s .
G R U N D Y , S . ( 1 9 9 1 ) : Producto o praxis dd curriculum. M a d r i d . M o r a t a .
H A B E R M A S , J . ( 1 9 8 2 ) : Conodmiento e interés. M a d r i d . T a u r u s .
- ( 1 9 9 0 ) : « M o r a l i t y , S o c i e t y a n d E t h i c s . A n I n t e r v i e w w i t t h T o r b e n H v i i d Nieiscn». Acta
Sociológico, vol. 3 3 , n .2, pp. 93-114. Copenhaguen. University o f Copenhagen.
H O L L Y , M . ( 1 9 8 5 ) ; Perspcctives on Teacher Professionol Developrvcnt. L o n d o n . T h e
Falmer Press.
J A C K S O N , P. ( 1 9 6 8 ) ; Lo vida en las aulas. M a d r i d . M a r o v a .
K E M M I S . S . ( 1 9 8 3 ) : « A c t i o n Research», e n H U S E N . T . ( e d s . ) : International Encyclopcdia
of Education: Research and Studies. O x f o r d . P c r g a m o n P r e s s .
K E M M I S , S . ; M c T A G G A R T , R. ( 1 9 8 8 ) ; Cómo planificar la investigación-acción. Barce-
lona. Lacrtcs.
K E P L E R , K. ( 1 9 9 9 ) : « I n v e s t i g a c i ó n e n l a e n s e ñ a n z a ; i m p l i c a c i o n e s p a r a l o s p r o g r a m a s
d e f o r m a c i ó n d e l p r o f e s o r a d o » , e n PÉREZ, A . ; B A R Q U Í N , J . ; A N G U L O , J . F . : Desa-
rrollo profesional del docente. Politica, investigación y práctico. Madrid. Akal.
KERÜNGER, F. ( 1 9 7 5 ) : Investigadón del comportamiento. Técnicas y metodología.
México. E d i t o r i a l I n t c r a m c r i c a n a .
K N A P P , M . S . ( 1 9 8 6 ) : «Contribuciones etnográficas a la investigación evaluativa». e n
C O O K , T . D . ; R E I C H A R D T . C h . S . : Métodos cualitativos y cuantitativos en invest'-
gación evaluativa. M a d r i d . M o r a t a .
66
L A B A R E E , D . F . ( 1 9 9 9 ) : «Poder, c o n o c i m i e n t o y r a c i o n a l i z a c i ó n d e l a e n s e ñ a n z a : G e n e -
a l o g í a d e l m o v i m i e n t o p o r l a p r o f e s i o n a l i d a d docente», e n PÉREZ. A . ; B A R Q U Í N .
J . ; A N G U L O . J . F . : Desarrollo profesional del docente. Politica, investigación y
práctica. Madrid. Akal.
L A K A T O S . I. ( 1 9 7 8 ) : La metodología de los programas de investigación científica.
Madrid. Alianza.
L A T O R R E , A . ( 1 9 9 2 ) : La reflexión en la formación del profesor T e s i s d o c t o r a l . B a r c e -
l o n a . F a c u l t a d d e Pedagogía. Uníversitat d e B a r c e l o n a .
L E W I N . K. ( 1 9 4 6 ) : « A c t i o n R e s e a r c h a n d M i n o r i t y Probiem». Journal of Social Issues.
n. 2 .
M A L I N O W S K I . B. ( 1 9 3 5 ) : Coral gardens and their magic. L o n d o n . A l i e n a n d U n w i n .
M A R C E L O . C . ( 1 9 8 7 ) : El Pensamiento del profesor B a r c e l o n a . C e a c .
M A R T Í N E Z . J . B . ( 1 9 9 0 ) : Hacía un enfoque interpretativo de lo enseñanza. Granada.
Universidad de Granada.
- ( 1 9 9 1 ) : La investigación interpretativo. G r a n a d a . U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a .
M A R T Í N E Z BONAFÉ. J . ( 1 9 9 0 ) : «El e s t u d i o d e c a s o s e n l a i n v e s t i g a c i ó n e d u c a t i v a » , e n
M A R T Í N E Z , J.B. ( 1 9 9 1 ) : La investigación interpretativa. G r a n a d a . U n i v e r s i d a d d e
Granada.
M c D O N A L D , B. ( 1 9 7 4 ) : Evaluation and the Control of Education. N o r w i c h . C e n t r e f o r
Applied in Education.
PÉREZ. A . ( 1 9 8 3 ) : «Paradigmas c o n t e m p o r á n e o s d e i n v e s t i g a c i ó n d i d á c t i c a » , e n G I -
M E N O . J . ; PÉREZ. A . : La enseñanza: su teoria y su práctica. Madrid. Akal.
PÉREZ. A . ; B A R Q U Í N , J . ; A N G U L O . J . F . ( 1 9 9 9 ) : Desarrollo profesional del docente.
Política, investigación y práctica. Madrid. Akal.
PÉREZ J U S T E . R. ( 1 9 8 5 ) : « I n v e s t i g a c i ó n educativa». Diccionario de las Ciencias de la
Educación. Madrid. Anaya.
PÉREZ S E R R A N O , G . ( 1 9 9 0 ) : Investigación-occión. Aplicaciones ol campo social y
educativo. M a d r i d . D y k i n s o n .
P O P K E W I T Z , T h . S . ( 1 9 8 0 ) : «Paradigms i n E d u c a t i o n a l S c i e n c e : Dífcrents M e a n i n g s a n d
p u r [ ) o s e t o theory». Journal of Education, v o l . 1 0 2 , p p . 2 8 - 4 6 .
- ( 1 9 8 8 ) : Paradigma e Ideología en Investigación Educativa. M a d r i d . M o n d a d o r í .
P R O P P E , J . ( 1 9 9 0 ) : «La í n v e s t i g n c i ó n d e l a evaluación c o m o u n a f o r m a d e p o t e n c i a r
c l d e s a r r o l l o e n l a s e s c u e l a s y c l p r o f e s i o n a l i s m o d e l o s p r o f e s o r e s » . Revisto de
Educación, n. 293, pp. 3 2 5 - 3 4 3 .
SÁEZ C A R R E R A S . J . ( 1 9 8 9 ) : «El e n f o q u e i n t e r p r e t a t i v o e n C i e n c i a s d e l a E d u c a c i ó n » .
Anales de Pedagogía, n . 7 , p p . 7 - 3 2 . M u r c i a . U n i v e r s i d a d d e M u r c i a .
S H A V E L S O N , R . J . ( 1 9 8 6 ) : «Toma d e d e c i s i ó n i n t e r a c t i v a : a l g u n a s r e f l e x i o n e s s o b r e l o s
p r o c e s o s c o g n o s c i t i v o s d e l o s profesores», e n V I L L A R . L M . ( c o o r d . ) : Pensamien-
to de los profesores y toma de decisiones. S e v i l l a . U n i v e r s i d a d d e S e v i l l a .
S H A V E L S O N , R.J.: S T E R N , P. ( 1 9 8 3 ) : «Investigación s o b r e e l p e n s a m i e n t o pedagógico
d e l p r o f e s o r , s u s j u i c i o s , d e c i s i o n e s y conductas», e n G I M E N O . J . ; PÉREZ. A . ( d i r . ) :
La enseñanza: su teoría y su práctica. Madrid. Akal.
S C H Ó N , D . A . ( 1 9 9 3 ) : La formación de profesionales reflexivos. M a d r i d . Paídós.
- ( 1 9 9 8 ) : El profesional reflexivo. M a d r i d . Paidós.
S C H U L M A N , ( 1 9 8 9 ) ; «Paradigmas y p r o g r a m a s d e investigación e n e l e s t u d i o d e l a e n -
67 ¡
señanza: u n a p e r s p e c t i v a c o n t e m p o r á n e a » , e n W I T T R O C K , M . C . ( 1 9 8 9 ) : io í / 7 v e s -
tigación de la enseñanza, I. Enfoques, teorías y métodos. M a d r i d . Paidós/MEC.
S T A K E , R . E . ( 1 9 9 8 ) : La investigación con estudio de casos. M a d r i d . M o r a t a .
S T E N H O U S E , L. ( í 9 7 9 ) : What is Action Research? í^st A n g l i a . C e n t r e f o r A p p l i e d
Research in Education.
- ( 1 9 8 2 ) : « C o n d u c c i ó n , análisis y p r e s e n t a c i ó n d e l e s t u d i o d e c a s o s e n l a i n v e s t i g a -
c i ó n e d u c a c i o n a l y l a e v a l u a c i ó n » , t r a d u c i d o e n MARTÍNEZ, J.B. ( 1 9 9 0 ) : Hacia un
enfoque interpretativo de lo enseñanza. Granada. Universidad de Granada.
- ( 1 9 8 7 ) : La investigación como base de la enseñanza. M a d r i d . M o r a t a .
T A Y L O R , S . J . ; B O G D A N , R . ( 1 9 8 7 ) : Introducción a los métodos cuolitotivos de inves-
tigación. B a r c e l o n a . Paidós.
T R A V E R S , R . M . W . ( 1 9 7 1 ) : Introducción o la investigación educacional. B u e n o s A i r e s .
Paidós.
T O U L M I N , S . ( 1 9 6 1 ) : La filosofio de la ciencia. B u e n o s A i r e s . M i r a c l e .
V I L L A R A N G U L O , L M . ( c o o r d . ) ( 1 9 8 6 ) : Pensamiento de los profesores y toma de de-
cisiones. S e v i l l a . U n i v e r s i d a d d e S e v i l l a .
W A L K E R , R. ( 1 9 8 9 ) : Métodos de investigación paro el profesorado. M a d r i d . M o r a t a .
W I T T R O C K , M . C . ( 1 9 8 9 ) : Lo investigación de la enseñanza. I. Enfoques, teorías y mé-
todos. M a d r i d . P a i d ó s / M E C .
- ( 1 9 8 9 ) : La investigación de la enseñanza, IL Métodos cualitativos y de observa-
ción. M a d r i d . P a i d ó s / M E C .
Y I N G E R , R.J. ( 1 9 8 1 ) : Reflective journal wríting: Theory ond proctice. n . 5 0 . M i c h i g a n .
East Lansing.
Y O U N G , T . ( 1 9 9 0 ) : A critical Theory of Education. Habermas anfOur Children's Future.
N e w York. Teachers College Press.
I 68

La Investigacion Educativa Como Herramienta de Formación Del Profesorado

Uploaded by

Document Information

Copyright

Available Formats

Share this document

Share or Embed Document

Sharing Options

Did you find this document useful?

Is this content inappropriate?

Copyright:

Available Formats

La Investigacion Educativa Como Herramienta de Formación Del Profesorado

Uploaded by

Copyright:

Available Formats

La investigación educativa

como herramienta de formación

Este d e b a t e , c o n u n a terminología u o t r a , c o n u n a relación paradigmática u

B A S E S FILOSÓFICAS REALISMO IDEALISMO

''-Unidad 'ííslca'''^jí^r^^^Pij^i^l Colectivo-generalización Individuo/escuela

Métodos d e comprensión ",*-f;'; Condiciones y relaciones Subjetivos

/Teoria:^''^'/n^f^^^#1^ Explicación Significación

;^lrivcjtigac|ón'•^'t^^i'^r^ Experiméntalo Relaciones c o n sentido para la

-. .-.^ '..-'-.i A-i . ' ^ , r - - 5 » - ^ < ' ' Representación

• S o c i e d a d ^ • • •'. 'si-. ••; v'>'v'^'í'^^j'^ Ordenada/estanca Confiictiva/problemática

; Institudón e d u c a t i v a "í'-rij; I n s t r u m e n t o de orden I n s t r u m e n t o de poder

, Problemas institucionales I n d i v i d u o y sociedad E n t r e personas

• El cambio^;'-^ V / '-'l^^^ C a m b i o de la estructura de la C a m b i o de personas

Este a s p e c t o a p a r e c e también c o r r o b o r a d o e n l a aportación d e C a r r y K e m m i s

124 " '

ENFOQUE INTERPRETATIVO ENFOQUE POSITIVISTA |

- Aboga por el empleo de i n s t r u m e n t o s cualita- . Aboga por el e m p l e o de i n s t r u m e n t o s cuanti-

. F e n o m e n o l o g i s m o y vcrstehen (comprensión): . Positivismo lógico: busca l o s hechos o las

. Observación naturalista y sin c o n t r o l . . Medición p e n e t r a n t e y c o n t r o l a d a .

, Próximo a los datos; perspectiva desde dentro. . A l margen de l o s d a t o s ; perspectiva desde

. F u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a los . N o f u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a

. O r i e n t a d o al proceso. . Orientado al resultado.

. V a l i d o : datos reales, ricos y profundos. . Fiable: datos sólidos y repctibles.

. N o gcncralizable: estudios de caso aislados. . Gencralizablc: estudios de casos múltiples.

. A s u m e u n a realidad dinámica. . Asume u n a realidad estática.

biecido. El m i s m o a u t o r cita también a Bernstein. cita q u e r e c o g e m o s c o m o u n a

ENFOQUE INTERPRETATIVO ENFOQUE POSITIVISTA

- Aboga por el empleo de i n s t r u m e n t o s cualita- . Aboga por el e m p l e o de i n s t r u m e n t o s cuanti-

. F e n o m e n o l o g i s m o y vcrstehcn (comprensión): . Positivismo lógico: busca l o s hechos o las

. Observación naturalista y sin c o n t r o l . . Medición p e n e t r a n t e y c o n t r o l a d a .

. Próximo a los datos; perspectiva desde dentro. . A l margen de l o s d a t o s ; perspectiva desde

. F u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a los . No f u n d a m e n t a d o en la realidad, o r i e n t a d o a

. O r i e n t a d o al proceso. . Orientado al resultado.

. V a l i d o : datos reales, ricos y profundos. . Fiable: datos sólidos y repctibles.

. N o gcncralizable: estudios de caso aislados. . Gencralizablc: estudios de casos múltiples.

. A s u m e u n a realidad dinámica. . Asume u n a realidad estática.

biecido. El m i s m o a u t o r cita también a Bernstein, cita q u e r e c o g e m o s c o m o u n a

T o d o lo m e n c i o n a d o hasta ahora abre unas razonables expectativas acerca d e

Podríamos r e s u m i r l a r e a l i d a d d e l m o m e n t o d e la investigación e n educación

P o r o t r a p a r t e , intentará q u e l a investigación s o b r e l a educación e x p l i q u e l a

C o m o e n f o q u e m i x t o se e n c u e n t r a n las investigaciones m e d i a c i o n a l e s centradas

A l g u n o s autores a r g u m e n t a n q u e el paradigma mediacional adopta u n a pers-

Y s e podría añadir q u e u t i l i z a n diseños e x p e r i m e n t a l e s c o n manipulación d e v a -

Esta participación, e s t e p r o t a g o n i s m o d e l d o c e n t e , se d i l u y e e n este e n f o q u e y a

La educación y los procesos

Si la educación y la formación se a n a l i z a n desde perspectivas s o c i o c u l t u r a l e s

Y n o p o d e m o s o l v i d a r la aportación de G u b a ( 1 9 8 3 ) respecto a l o s criterios d e

Pero, también l o s m i s m o s autores, n o s advierten q u e para llevar a c a b o i n -

Por s u parte, el cuestionario es utilizado por los diversos e n f o q u e s combinán-

N o únicamente es i m p o r t a n t e recoger los materiales sino también c o m p r o b a r qué

Estas tres c o n d i c i o n e s i m p l i c a n q u e la investigación-acción h a d e t e n e r u n

En la investigación-acción critica p u e d e h a b e r también u n asesor e x t e r n o , u n

1 TEORÍA CRÍTICA INVESTIGACIÓN-ACCIÓN E M A N C I P A D O R A

. Formación y divulgación . La investigación-acción n o utiliza la teoría para j u s t i f i c a r la

. Organización de ¡a reflexión: En . La investigación-acción emplea procesos de reflexión e n

. Organización de la acción: La . La investigación-acción tiene como núcleo estratégico la a c -

Este t i p o d e investigación t i e n d e a s u p e r a r los i n c o n v e n i e n t e s d e la e x p e r i m e n -

En casi t o d a s las e x p e r i e n c i a s , la investigación-acción se h a a b o r d a d o e n m o -

You might also like