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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea.

Juan Antonio Cruz Parcero

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

I
I r,
//,to-

UNIVERSIDAD
DE ALICANTE
FACULTADDE DERECHO

EL CONCEPTO
DE DERECHO
SUBJETIVO
EN LA TEORIADEL DERECHO
CONTEMPORANEA

JUANANTONIO
CRUZPARCERO
Tesispresentada
parala colacióndel g
de Doctoren Derech{
direccióndel Prof.Dr.Manuel

\W.-
1
Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998
El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

A mis padresy mis hermanos

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

I N D I C EG E N E R A L

CAPITULOI
EL CONCEPTODE DERECHO
SUBJETIVO
EN HANSKELSEN

I. INTRODUCC|ON ..........11
I . I . E L C O N C E P TD
OE D E R E C H O
S U B J E T ] VE
ON L A O B R AD E H A N SK E L S E N . . . . . .. . . . . . I

I . 2 .L A T E O R I AP U R AY L O SC O N C E P T OJ S
U R I D I C OFSL , N D A M E N T A L E S . ..........I5

2. CRITICAS
DE KELSENA OTRASTEORIAS .....18

2 . I .C R I T I C AA L A C O N C E P C ] OI U
NS N A T U R A L I S T A . ...........I8

2.2.CRITICAA LA TEORIADEL INTERES... ,.......20

2 . 3 .C R I T I C AA L A T E O R ] AD E L A V O L L N T A D . . . . . . ......23

2 . 4 .C R I T I C A A
S L A T E O R I AD E L A C O M B I N A C ] O N . . . ,...,...,...27

2.5C
. R I T ¡ C AAS L A ST E O R I A M
S ARXISTAS........ ................30

2.5.1. El carácterideológico
deldualisnoentrederecho y derecho
objetivo ..............30
subjetivo...

2.5.2.La restquración
del dualismoideológicoen la teoríamarxistadel DerechodePasukanis....32

3. PRESUPUESTOS
DELCONCEPTO
DE DERECHO
SUBJETIVO....... ......34
3 . 1 .L A N O R M AJ U R I D I C A . . .,,.,..34

3 . 2 . E LD E B E RJ U R I D I C O . . .,.....,.37

4 . D E R T V A C TD
OENLD E R E C H O
SUBJET|VO........ .................40
(ENsE¡¡IoOESTRIcTo)
4.I . DERIVACIONDEL DERECHOSUBJETIVO ... .....40

4.2.DERIVACION
DEL DERECHO (ENsENrrDo
SUBJETIVO AMpLto) ..........42

4 . 3 .T E O R I AP U R AY J U R I S P R U D E N CAIN
AA L I T I C A . . . . . . ; . . .............43

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5. CINCOSENT¡DOS DELUSODELCONCEPTO
DEL D E R E C H S
O U B JET|VO..... .....46
5 . I . D E R E C H OS U B J E T I V OR E F L E J O (. D E R E C H OS U B J E T I V OY D E B E R J U R I D I C O ),.. , . . . 4 6

5.1.1. Derechospersonalesyderechosreales,., ...............18

5.1.2. Derechossubjetivosabsolutosl'relativos... """"""48

5.1.3. Críticas al derechosubjetivoreflejo' . ' "" 49

5.2. DERECHO SUBJETIVO EN SENTIDO TECNICO

( D E R E C H OS U B J E T I V OC O M O P O D E R J U R I D I C O ) . .'............'53

5.2.I. Críticasal conceptode derechosubjetivoen sentidotécnico... ...........5-t

5 . 3 .E L D E R E C H OS U B J E T I V OC O M O P E R M I S O . . . ."."......."57

5 . 3 . 1 . L a l i b e r t a dc o m o p e r n t i s i ó n n e g a t í v a . """"'61

5.3.2. Facultadcotnoperntisiónpositiva(o administativa)...". ." " 64

5.3.3. ..
La nornraperntisivacomonormano independienÍe... . . "'67

5 3.4 Críticss al conceptode permisiónde Kelse¡t 69

5 . 3 . 4 . 1E.l p r o b l e mdae lP r i n c i p idoeP r o h i b i c i ó¡ nl a sl a g u n adse ld e r e c h o . . . .......69

5 . 3 . 4 . 2E l p r o b l e mdae l a r e l e r a n cdi ael a sn o r m apse r m i s i l a s . . . "" "" 75

POLITICOS.....
5 . 4 .D E R E C H O S .'....77

5 . 5 .D E R E C H O SO L I B E R T A D E SF U N D A M E N T A L E S . . . ............80

5.GONCLUSIONES .....83

6 . I . L A S C R I T I C A SA L C O N C E P T OD E D E R E C H OS U B J E T I V OD E K E L S E N ...........83

6.I . L Lascríticas tadicionales "' " "' "' 85

6.t.2. Lascríticas ntarxislas(Pasukanis)


.- "' "' "" '88

6 . 2 . L A I M P O R T A N C I AD E L C O N C E P T OD E D E R E C H OS U B J E T I V OD E K E L S E N . . . . , . . . . . . . . 9 0

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\I I' LO II
EL CONCEPTODE T,ERECHOSUBJETM
EN W.N. HOHFELD

1 . W E S L E YN E W C O M BH O H F E L D . .......,93
l . l . D A T O SB I O C R A F I C O S . . . . . .......94

t . 2 . E LA R T I C U L O
DE19t3. ..........95

1.2.L Derechos y deberes...


subietivos .......99

I .2.2.Privitegios
1, No-derechos... ............
100

1 . 2 . 3P o d e r v S u i e c i ó n . . . ............103

I . 2 . 4l.n n t u n i d a d e s e l n c o m p e t e n c i a s . . . . . . ..............104

r . 3 .E L A R T I C U L O DrE9 r 7 . . . . . . . . . ...........10ó

2 . A N T E C E D E N TY
ESREPERCUSIO
DNEL A O B R A D EH O H F E L D . ........115
2 . 1A
. I-TECEDENTES. .....,.115

ideolósica...
2.2.l.L'nadisputa ...............I 15

2 . 1 . 2P. r e c u t ' s o dr eesl a o b r ad eH o h f e l d . . . . ..........118

2 . 2 . L AR E P E R C U S I O ¡ 'LDAEO B R AD E H O H F E L D . . . . . . . ......120

C R I T I C AP
3 .A L G U N A S SR E V I A S . ....,...124
3 . I .C R I T I C AAS L A T E R M I N O L O G I A . . . ..........125

A L O SM ] N I M O SC O M L T N EDSE N O M I N A D O R E S .
3 . 2 .C R I T I C A S .,.........,126

A L A SR E L A C I O N E S . . . . . . .
3 . 3 .C R ] T I C A S ......,128

3.3.I. Relaciones
\t suieÍos
de lasrelaciones... ...... 128

jurídicos.......
3.3.2.Críticasa losopuestos .........I3l

jurídico,s.........
3.3.3.Críticasaloscorrelativos ....134

DE LOSCONCEPTOS.
4. ANALISIS ...141
4 . t . E L D E R E C HO P R E T E N S I O N . . . .............141

4 . 1 . 1E. l d e b e r . . . ...........146

4.2. EL PRIVILEGIO

de privilegio.
4.2.l. Las distintasconcepciones ........150

4.2.2.El privilegioy el derecho:Disfintostiposdeprotección... ........156

4 . 2 . 3 .E l n o - d e r e c h o . . . . . .. . .. . .. . .. . . 1 2 2

I]I

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

. 1 . 3E, L P O D E R ' ^ O M P E T E N C I A . ..........165

del podercon alras relaciones


1 .s. : La coextslencia ... ... ... 166

d se lp o d e r
1 . 3 . 2 .L a s c u a t o i n t e r p r e t a c i o n e .........169

1 . 3 . 2 . 1 L. o s q u e r e d u c e n l o s c o n c e p t o s d e ó n t i p
c o sd ae lr . . . ............170

1.3 2.2. Los que reducenel poder a algún concepto(operador)deóntico... ..'.....171

1.3.2.3 Reduccióndelpoder a posibilidadprácrica (alética1... ........,175

1 . 3 2 . 1 E l p o d e rc o n o r e g l as e c u n d a r i a . . . . . . . . . . .'.. . 1 7 9

1 . 3 . 3L. a s u i e c i ó n . . . .......182

4 . 4 .L A I N M L N | D A D . . . . . . .....183

5 .C O N C L U S I O N E S ........186

CAPITULO III
EL CONCEPTODE DERECHOSUBJETIVO
DE H. L. A. HART

NE H A R T
1 . L A A P R O X I M A C I OD .,..,197

I . I . L A F I L O S O F IDAE LL E N G U A J E . . . ......200

I . 2 . L AJ U R I S P R U D E N A
CNI AA L I T I C A ,..,,..,,.204

DEHART...
I . 3 .L A C O N C E P C I ODNE LD E R E C H O ....205

2 . L A D E F I N I C I OYNE L C O N C E P TD
OE D E R E C H S
OU B J E T I V O . . . . . .......207
AND THEORYIN JURISPRUDENCE...
2.I. DEFINITION .........208

2.1.1. El métodotadicionaldedefinición ..''.'...'...2I3

Hart...
2.1.2.El ntétodopropuestopor '....215

S L M E T O D OD E H A R T . . .
2 . 2 .C R I T I C A A ......,.217

3 . L O SD E R E C H ONSA T U R A L E S . . . . . ..........220
S A T U R A L E S ?. . . . . .
3 . 1. ¿ H A Y D E R E C H O N .........220

3.1.1.El conceptode derechosubjetivoysu conexióncon los derechosmora|es.....................222

3.1.2.La coruelatividadentre derechosy deberesmorales,y

la crítica a la teoríadel beneficiario...... '....223

s s p e c i a l e sgye n e r a l e s . . .
3 . 1 . 3 .L o sd e r e c h o e ...'........224

IV

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

3 . 2C
. RrICAS....... .............229

3.2.l.Críticas especiales
a losderechos ¡, ...229
.........

comojustificación de la coacción
3.2.2.Críticas a los derechos-pretensión . ,, . ,' ..' ..' . 232

3.2.3.El principio de intparcialidad(fair plq),. ......233

3 . 3 .E L C O N T E N I D OM I N I M O D E D E R E C H O N A T U R A L . . . . . . . .,.,,,...238

3 . 3 . 1 .E l D e r e c h oN a t u r a l . . . ...,....238

3 . 3 . 2 .E l c o n t e n i d om í n i m od e l D e r e c h oN a t u r a .l . . .............241

3 . 4 , L A P O L E M I C AH A R T - D E V L I N . . . . . . ....245

3.1.1. La posturade Lord Devlin ) ia

3.4.2.La respuestade Hart. "Lmr, Libery,and Morality ......249

4. EL CONCEPTO SUBJETIVO.....
DE DERECHO ..256
4 . I . L O SD E R E C H O S - L I B E R T A D .,..259

4 . 2 .L O SP O D E R E S . ..........262

4 . 3 .L O SD E R E C H OCSO R R E L A T I V ODSE O B L I G A C I O N E S . . . .....,.,...261

S E H A R TA L A T E O R ] AD E LB E N E F I C I A R I O . . .
4 . 4 . T R E SC R I T I C A D .........267

4 . , 5L. A SI N M U N I D A D E S . . . ...,,.,,.,.270

D E H A R TY S U SC R ] T I C O S .
4 . 6 . L A T E O R I AD E L A E L E C C I O N ,......271

1 . 6 .1 L a t e o r í a d e l a e l e c c i ó n n o s e a . i tur s toacaol n t ú n dl e ln g u a j e . ..........272

4.6.2.La elección
no esel elentemo delosderechos.........
contún .......275

4.6.3.La críticasobrela redundancia


dela teoríadel interés... ...........277

sin deberes.
1.6.1.Unateoríadelosderechos Lasdificultades
dela teoríadeHart..................279

yS. DERECHOS
5. UTfL|TARISMO (tresensayos)
HUMANOS .........281
Y DERECHOS
5.I. UTILITAR]SMO NATURALES...... ....283

5.2.ENTREEL PRINCIPIO
DE UTILIDADY LOSDERECHOS
HUMANOS. ........287

5.2.1.La críticadeHart a la teoríadelosderechos


deRobertNozick... .........288

5.2.2.La criticadeHart a Ia f eoríade losderechos


de RonaldDworkin... ......29l

5 . 3 .D E R E C H ONSA T U R A L E SB:E N T H A MY J . S .M I L L . . . ........292

A LOSENSAYOS
5.4.CRITICAS DE HARTSOBREUTILITARISMO
Y

D E R E C H OMSO R A L E S . ...........,300

6. CONCLUSIONES

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

CAPITULOIV
RONALD DWORKIN: UNA CONCEPCIONDE LA MORALIDAD
BASADAEN DERECHOS

D W O R K I NS:U O B R AY S U C O N T E X T O . . . . .
l. RONALD ......."307

SOBREEL DERECHO.
DE DWORKIN
TESISCENTRALES
2. ALGUNAS ..314
Y PRINCIPIOS...,.....
2 . I . L A D I S T I N C I OENN T R ER E G L A S ....315

DIFICILES.
. O SC A S O S
2.2L .."....318

CAO R R E C T A
RESPUEST
2.3,LAUNICA ......."...3I9

OO M OC O N C E P TIO
2 . 4 . E LD E R E C HC NTERPRETATIVO.. ........"...32I

2 . 5 .E L C O N S T R U C T I V I S M O R A L . ..,322

LIBERAL
2 , 6 .D W O R K I N ..".,.,,,.,,,323

3 . L O SP R I N C I P I OYSL O SD E R E C H O S . . . . . ..-.....327

3 . 1 .¿ Q U ES O NL o S D E R E C H O S ? . . . . . . . . . """""'328

SE L O S D E R E C H O S
3 . 2 .C L A S I F I C A C I O N ED ,."''332

3.2.t . El peso de losderechos.ios derechosabsolutosy relativos"' " " "" "'332

3.2.2.Derechosbásicos(ntorales) " " .


¡'derechosinstitucionales "' "' " ""'334

3 . 2 . 3 .D e r e c h o sc o n c r e l o s ya b s Í r a c t o s . . . " ' ' '""'339

3 . 2 . 4 .D e r e c h o fsr e n t ea l E s t a d o t ' d e r e c h o s f t ' e nat el o sc o n c i u d a d a n o . t . . . . . . . . . . " . . . . . . . . 3 4I

3.2.5.Derechosuttit,ersales
¡'especiales """ """ "'342

3 . 3 .L O S A R G U M E N T O SD E P R I N C I P I OY L O S C A S O SD I F I C I L E S . . ..,.,......343

4 . L O SD E R E C H OCSO M OT R ! U N F O S . . . . . . . . . . . ...347

4 . 1 . L O S D E R E C H O SC O N T R A E L G O B I E R N O . . . . . . """'34'7

4.l.l.Losderechoscontralamayoría.., """""""'350

4.1.2.La dignidadT'laigual consideraciónyrespeto"' """"351

4 . 2 .L O S D E R E C H O SA N T I - U T I L I T A R I S T A S . . """""352

4.2.L Losargumenlosde Hart... " "' "' ""'3J8

4.2.2 Lasobiecionesde Sqrtoriust' Raz.' """ "' ""361

4.2.3.La respuestade Dv'orkin" """ "" ' ""363

VI

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

5 . E L D E R E C H OA I G U A LC O N S I D E R A C I OYNR E S P E T O . . . . ..367

5 . I. E L M O D E L O
CONSTRUCTIVISTA. , , ,, , . . . . . 3 7 I

5 . 2L E IGUALDAD..
. IBERTAD ....375

5 . 2 L L a d i s t i n c i ó ne n t r el i b e r t a dc o m ol i c e n c i l r rc o n t oi n d e p e n d e t t c ' i a . . . . . . . , . . . . . .378

5.2.2.Críticasa la distinciónentrelibertadcontolicenciay comoindependencia......


..............380

5 . 3 .E L C A S O D E L A D ] S C R I M I N A C I O NI N V E R S A . . . ....385

5 . 4 .C R I T ] C A SY R E P L I C A S . . . . . . ....390

5.4.1. Críticas a la teoría del derechoa igual consideración))respeto

c o m o f u n d a n ? e ndt o
ederechos... ....,........390

5.4.2.Criticasal usovacío o indeterntinación


del concepto... ...........396

6. DWORKIN YS,ANALISIS DELDERECHO


ECONOMICO
(algunascons¡deraciones). .......403
(AED)
OE LD E R E C H O
6 . I. E L A N A L T S TESC O N O M I CD ..........403

( A L G U N OASS P E C T O S ) . . . . . .
D ED W O R K I N
6 , 2 . L AC R I T I C A ...,........412

SS
6 . 3 .A L G L N O SP R O B L E M ACSO N C E P T U A L E L O SD E R E C H O S . . .
OBRE .............416

7.CONCLUSTONES ...418

FINALES.
CONCLUSIONES ..,427

B I B L I O G R A FC I AI T A D A . . . . , . ; . ,.,.447
Obrascitadasmed¡ante abreviaturas.... ......447
O t r a so b r a s . .............449

VI]

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

INTRODUCCION

distadehaberse
a un paísenel quela culturadelos derechos
l. Peftenezco de
establecido

manerafirme.si bienen los últimostiemposhayciertossignosde quelas cosaspodrían

a cambiar.En primerlugar.enel tenenodelaspalabras.


empezar

En efecto.desdefinalesde los años 80, cuandoempecémis estudiosen la

Autónomade lr{éxico.el usoretóricodel lenguaje


Facultadde Derechode la Universidad

no gubemamentales
de los derechoshumanosse puso de moda.Los organismos de

humanos,
defensade los derechos (sin dudamui'
las famosasONG's,cobraronentonces

tardíamente)gran importanciaen el país. y el gobiernose vio obligado a crear las

y presionesde aquellas
a las demandas
primerasinstitucionesoficialesparadar respuesta

Eseclima ideológico,¡' la
y, en general,de la comunidadintemacional.
organizaciones

hoy la vida
realidadcotidianade violaciónde los derechosque siguecaracterizando

mexicana,me llevarona convertirmeen un "militante" de la causade los derechosque

veíaen el desanollode la educaciónuno de los mediosmáspotentesparaconsolidaruna

culturademocráticaque, a la larg4 lograraponerfin a tanto oprobio.Tambiénen esos

a la filosofiadel Derecho,puesen esadisciplinaveíala


añoscomenzómi acercamiento

posibilidadde encontrarun apoyoteóricoal trabajoprácticoen queme habíaenrolado.

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

quienhabíaido a México,
En esecontextoconocí.en 1991,a Manuel Atieru:a,

inyitado por el profesor del ITAM Rodolfo Yéaquez,para dictar un curso en esa

devenira Alicant'earealizarmi tesisde


me sugirióla posibilidad
uni'ersidad.En seguida

1'o introduje
doctorado1,. cuandohablamosde los temasque a mí me interesaban,

el de losderechos
inmediatamente Recuerdo
humanos. de
de entonces
biensucomentario

humanoshabíaqueempezarpor
de los derechos
queparahablarcon algúnfundamento

a renglónseguido,de queme ocuparade


a pensaren lo queeran:)' su propuesta,
pararse
quizásporque
me entusiasmó...
esrudiarel conceptode derechosubjetivo.La propuesta

delasmuchasdificultades
no eraconsciente
entonces enel inmediato
queibaa depararme
-
dequeasumíaun retoqueibamuchomasalláde lo queeran
futuro.Ho1,medo¡,cuenta

e incluso de lo que son, despuésde unos cuantosaños de intenso estudio en la

perotampocopuedodecirqueestéanepentido
deAlicante-mis capacidades,
Universidad

de ello. Al contrario.creo que me ha proporcionadola posibilidadde aprender

cosasque habránde serlede granutilidadal "militanteen la causade los


muchísimas

a México'
queseguirésiendounavezder'"uelta
derechos"
demaneraque
inabarcable,
De todasformas,el temaasíplanteadoeraobviamente

ponerlealgunoslímites.Circunscribirlo
eranecesario de derechosubjetivoen
al concepto

la teoría del Derechodel siglo )C( era todavíainsuficiente,de maneraque mi tesis


en concreto'
a algunosde los autoresmásrepresentativos;
terminópor incluir únicamente

la elección-masque mía, del propioAtienzay JuanRuiz Manero-recayóen H' Kelsen,

\\'. N. Hohfeld,H.L.A. Hart y R. Dworkin.En realidad.elloshabíanpensadotambiénen


-y
incluir a algunode los autoresrealistas,perolas dificultadesdel tabajo ciertapremura

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

mía por concluirlo- obligarona prescindirde ese capíruloque, sin duda,hubiese

enriquecido
muchoel resultadofinal de mi tesis.Por lo demás.la importanciade los

autorestratadospa¡ecemanifiest4al igual quela relevanciaparael temade los derechos.

por Juan
Paracomprobarestoúltimo, bastaconleerla voz "derechosubjetivo",redactada

Ramónde Páramo.I' aparecida


haceno muchoen la Enciclopedia
Iberoamericana
de

Filosofial.

calificarmi tesis-comoalgunavez
permiteseguranente
El tema)'su tratamiento

he escuchado "alicantina".El que esto seaasí -si es que lo es-


decir-de típicamente

resultaparamí un motivo de satisfacción en primerlugar,porqueme


en dos aspectos:

sientomul' honradoen haberpertenecido,


al menosen forma transitoria,a un grupode

trabajoqueme pareceadmirable;
),. en segundolugar.porqueesemodelode tesis.en la

medidaen quepretende
sobretodocontribuira la formacióndel doctorando
en la teoría¡'

filosofia del Derechomás rigurosa-más que sustentaruna tesis original sobre un

tema-ome pareceespecialmente
determinado parami circunstancia.
adecuado

Porouo lado.el haberme


centrado
en el estudiode los autoresantesmencionados

de otrosque.desdeluego,\'o)'a tenermuy encuenta


nie ha obligadotambiéna ocuparTne

en mi trabajofururoqueproyectosigacentradoen el tenrade los derechos.


Entrelos que

me hanparecidomásimportantes-o, al menos,de los queyo máshe apréndido-quiero

citar a JosephRaz.RobertAlexy, Carl Wellman.David L1'ons.Neil MacCormick.Carlos

' Argüelles,"Derechosubjetivo",en ErnestoGarzónValdésy


JuanRamónde P¿lramo
FranciscoJ. Lapona(eds.).El derecho)t la justicia. EnciclopedialberoAmericanade
Superiorde Investigaciones
Filosofia,Trotta-Consejo Científicas-BoE,Madrid, 1996,
pp.367-394.

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Nino 1' FranciscoLapoña. Aquí. como di-so.sólo los he tenido en cuentaen referencia

crítica a los autoresdirectamentetratados,pero, de esa manera-y aunqueen forma mu¡'

incidental- mi trabajo no es del todo ajeno a las discusionesactualessobreel tema de los

derechos,que giran en tomo a problemascomo el de la conelatividad entre derechosy

obligaciones,la prioridad de uno u otro de estosdos polos, la posibilidad de hablar de

deónticoo valorativo de la noción de


derechos"morales", el carácterpreponderantemente

de los premisos¡' de los "privilegios" y, quizássobretodo, el


derecho,la caracterización

de su fundamentación.

Sin duda.y a pesarde lo anterior.mi trabajopuedeser acusadode haberomitido

muchosautores1,'obrasimportantessobreel tema.So¡'conscientede esadeficiencia,pero

la enormecanridadde bibliografiadisponible1'mis propiaslimitacionesme han obligado

a manejarúnicamenteuna cantidadmodest4 aunquecreo que significativa, de toda la que

pero me
he tenido disponible.Se verá que en buenamedidaes de autoresanglosajones,

pareceque eso estájustificado por el enormedesanollo que ha tenido estetem4 tanto en

lnglaterracomo en EstadosUnidos2.

2. Si. como ha escritoNorbertoBobbio. nuestrotiempo es el tiempo de los derechos.ello

significaque no siempreha sido así,1'obliga-en relacióncon nuestrotema,a plantearsela

cuestiónde que quiás el de "derecho subjetivo" seaun conceptohistórico en el sentido

2 puedenverselos artículosde JuanRamónde Paramo,"El conceptode derecho:una


introducciónbibliográfrca",Anuario de DerechosHuntanos,No. 4, Universidad
Madrid,1986-87,pp.199-218;FranciscoLaporta,"Sobreel conceptode
Conrplutense,
derechoshumanos",Doxa,No.4, Alicante,1987,pp.23-46;LiborioHierro,"Derechos
humanoso necesidades humanas? Problemas No. 46, 1982,
de un concepto",Sistenta,
pp.45-61; CarlosS. Nino, "lntroduction",en el libro que edita él mismo Rights,
Dartmouth,Cambridg e, 1992,pp.xi-xxxiv;entreotros.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

históricamente.
estrictodel término.o sea.no sóloun conceptoque ha1'aevolucionado

a partirdedeterminadas
sinoquesólopuedecomprenderse históricas.
circunstancias

en
Enue las muchasindicacionesque mi directorde tesisme ha ido efectuando
(o-
la de ocuparme
ha sidoprecisamente
estostresúltimosaños,unade lasmasinsistentes
históricodel concepto
de esteúltimo dato,estoes.del carácter
al menos,serconsciente)
un capítulodemi tesis
Aquí quisieradecirqueel no haberdedicado
dederechosubjetivo.

al respecto,
a estacuestiónno sedebea faltadeconciencia enornes
sinoa lasdificultades

-en para
de la cuestióny a la imposibilidaden que me encontraba que me encuentro-

conun mínimodeprofundidad'
abordarla problemática
haréaquíunabreve
De todasformas-),comosigno.al menos.deesaconsciencia-

que.por lo quehe podidover' no dejade ser


menciónal origenhistóricode eseconcepto

En efecto,en una seriede trabajosmu)' conocidosde hace


u'a cuestióncontrovertida.

MichelVilley3defendióla tesis,queno ha dejadode recibirobjeciones


algunasdécadas.

pero que a mi me parececorrecta,de que el origende eseconceptoestáen la filosofia

e individualista
nominalista en la obrade
quesurgeenla BajaEdadMedia,especialmente

a la versiónobjetivistadel
Guillermode Occam.Esa concepciónse contrapondría
a la que.por otro lado,se
aristotélico-tomista
Derechonaturalclásico,de la concepción

deVilley:
vinculala propiaposturaiusnaturalista

del lenguajejurídico clasicoes contempla¡un mundode


..Lo característico
cosas,debienesexteriores,porqueessolamenteen las cosasy en la división
jurídica
o reparticiónhechaen las cosasen lo que se manifiestala relación
,ntri lurpersonas.La cienciadel Derechovuelcasu miradahacialas cosasy

t Lo For*afion de la PenséeJurídíqueModerne,Les Editions Montchretien,París,


ll.a genésedu droit subjectifchezGuillaumede
1975( a.ed.)718 pp., y su artículo
Occam",Archivesie-fhilosophiedu Droit,No. IX, 1964,pp.97'127.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

es por este hecho que el auténticolenguajejurídico es esencialmente


objetivo"
"Cosadistintaes el lenguajedel individualismo. En vez de contemplarel
ordendel grupo, se centra en el sujetoen Tiendea concebiry a
particular.
expresarlas "cualidades"o las "facultades" de un sujeto.las fuerzasque su
serirradia:poderes.en el sentidoprincipalde la palabra.comocapacidad de
la persona,referidosal sujeto.sztbjetfuo.En consecuencia: estepoder se
concibeen un principiocomo ilünitado.No es sino después, en un segundo
momento,al tenerquetomaren cuentalos poderesconcr¡rrentes de los otros,
'.
cuandoprocederemos a asignarles fronteras.

El contextohistóricoen que escribeOccames el de la'controversiasobrela


a la queél
queenfrentaal papadocon la ordende los franciscanos
pobrezaevangélica
Lo que.se discutíaera la compatibilidaddel voto de pobrezade los
perrenecía.
En la bulaExiit qui sentinat,
con la propiedadsobrelos bienesmundanos.
franciscanos
no teníansobrelos bienesmásque
quelos franciscanos
de 1279.NicolásIII prescribía
un simpleuso(sintplexususfacti). perono eljus utendi.el ususf'ttcl¿ls.o la possessio.
junto con la"propietas"s. En 1329,el PapaJuanXXII,
quela Iglesiaromanaretenía
en la bula Qtúa vir reprobus,atacabala concepción de la
queteníanlos franciscanos
propiedadcolectiva:inspirándose en Tomásde Aquino:paraquienla propiedaderade
Derecho Natural. afirmaba que el dominiunt de Dios sobre la Tierra era
el mismoqueel dontiniuntdel hombresobresusposesiones;
conceptualmente todaslas
del hombreconel mundomaterialeranun ejemplode esedontíníunt.
relaciones De este
nrodo,se desdibujabanlas diferencias(entreel uso y la propiedad)que para los
eran tan importantes;la propiedadvenía a expandirsea todo lo que
franciscanos
del hombreconel mundomaterial6.
a lasrelaciones
concernía
La obra de Guillermo de Occam,Opus nonagintadierunt (1332), es una
'Jas" para designarel
respuestaa la bula de JuanXXII. Occamutiliza ahí el término
poderdel indiyiduo.Todo derecho,en el sentidotécnicode la palabra,es:paraé1,un

' La Fornration cit.,p.230.


Moderne,
Juridíque
dela Pensée
ucft., íbid,p.242.
'cfr., íbid.,pp.242-248

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

poderquedifierede la simple<dicencia>.
o de la concesión pocieres
revocable',1'estos
nos son atribuidospor la concesiónque hace una ley positiva. Para Ville)'" esto
representa
unaverdadera
"revolución"queinaugurala"viantoderna'o
frentea la clásica
aristotélica:
"Y estecambiosenospresenta comomássignificativotodavía.unavez que
que
constat¿Imos estetérminode derechosubjetivoconcluye)' resumeuna
filosofia.La eclosióndel derechosubjetivo.su definiciónteórica.no es más
queun pequeñodetallede la historiadel lenguaje jurídico.Peroestosignifica
el abandonode unaformade pensamiento jurídico. quehastaentonceshabía
sido puesta en práctic4 basadaen el ordennatural,y su reemplazopor otra.
basadaen la ideade poderes.En estepuntonosencontramos en un momento
copernicano de la historiade la cienciadel Derecho.en la fronterade dos
mundos.Naceun nuevoordensocialen el queel derechoindividualserála
célulaelemental. Un ordenconstruido sobreIa nocióndepotestas,elevadaa
la dignidadde derecho.A partir de entonces,sobreestosderechosse haran
gravitarlas le-vespositivas,que devienenla única fuentedel orden,siendo
ellasmismasfruto de los poderesindividuales,y de formasemejante gravitará
tambiénel contenidodel libe¡alismoindividualista )' utilitaristade nuestro
Derecho occidentals.

Esa concepcióndel derechosubjetivoestá de algunaforma presenteen la


españolade los siglosXVI y XVII, quesin embargono renunciadel todo a
escolástica
la tradiciónclásica(Villel' acusaa Suarezde haberefectuadouna "mixturaindigestae
incoherente.producto de un mediocre eclecticismo"entre Santo Tomás ), el
occamismot),y .r básicamentela que adoptaráy desarrollaráel iusnaturalismo
de los siglosXVII y XVIII. Así, en el capítuloprimerode Dejure Belli ac
racionalista
Pacis,lugo Grocio definíacon precisiónlo que debíaentenderse
por fzs en cuanto

"Jus utendí est potestas licíta, ulendí re exlrínsece...","donúnunt esf potesas


principalisrem tentporalentin iudiciovendicandi, et omninzodo...",
etc.Véaseíbid..p.
249.
t
Ibid., pp.261-262.
'
Cfr., íbid.,p.393.Una apreciación similar,aunquemenosemotiva,comparteRichard
Tuck sobrelos teólogosespañoles quienes, afirma,"se encontraroncon una seriede
problemaspara resolver la incompatibilidadentre su herencia medieval y su
comprensiónrenacentistade nocionescomo dontiniunf'; véaseRichardTuck, Natural
Rights Theories. Their origin and development,Cambridge University Press,
Cambridge, 1979,185pp.,p.46.

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

derechosubjetivoo derechoen "sentidoestricto":


..N. (...) Es esteDerecho[¡'us]unacualidadmoralde la persona-. en virnld de
la
la cual puedehacero te-neralgo lícitamente.compete esteDerechoa
persona.aunquea \:ecesse prédiquetambiénde las cosas.como en las
sen'idumbres de los predios.qu. t. llamanderechos realesffura realial' en
contraposicióna otros meramentepersonales.no porque no competan
quetiene
tambiéna la mismapersona,sinoporqueno competena oüo sinoal
determinadacosa.Y estederechocomo cualidadmoral perfectallamamos
nosotros facultadffactltasl.l'ésta.si esmenosperfecta, aptitudfaptitudol'Y
conrespecto a las cosas,el actocorresponde a la facultad.1' la potenciaa Ia
aptitud."
"Los jurisconsultosllaman a esta facultadcon el nombrede <lo su)'o)'
Nosotros.en adelante. la llamaremos Derechopropiay estrictamente- dicho
la facultad[polestas]sobre
ljuspropie alr firicf e díctunfi.En él secomprende paternao
ií *irrno,.gue llamamoslibertadflibertasl.I' sobreoúos, sea
-.M¿v
senonal...

puesbien. ). como es bien sabido.esanociónde derechosubjetivohabríade

jugar un papelesencialen la fornrulaciónde la teoríade los derechosnaturales,en la


tradicióncontractualista que 1a desdeHobbeshastaKant, y terminariapor influir
por Savigny.
también en la ciencia jurídica -positivista-del XIX, empezando.
Rechl"(y susequivalentes
Ville¡'entiendequeel término"subjektives en
Precisanrente.
alemana'
pandectística
otraslenguas)surgeen el contextode la escuelahistórica.en la
Es en el senode estacorrientedondeseplanteala contraposición clásicaentrela teoría
-comoen seguidaveremos-la crítica
de la voluntady la del interésde la que arranca
(entreteorías
kelsenianaa la nociónde derechosubjetivo.Y estamismacontraposición
presenteen las
de la elecciónprotegiday del beneficiarioo del interés)estátambién
di'ersasconcepcionesde los derechosvigenteshoy enel á¡eaanglosajonall'.
que sin duda,la mayor es con el
3. De las muchasdeudasde agradecimiento debo,
que lo conocíen México me
culpablede que estéaquí ho1',ManuelAtienza.Desde
depoderenseñar
y su capacidad a susalumnos'
y entusiasmar
sorprendiósu inteligencia

tt Hrgo Grocio,Del Derechodepresa.Del Derechode la Guerray de Ia Paz'edición


de Estudiosconstitucionales,
bilingie traducidapor primitiuoi4-iño Gómez,centro
M a d r i d1, 9 8 76, 7 P P .,P
-de.5 4 '
ft V¿ur. JuanRam-ón Paramo,"Derechosubjetivoo', cit.,p. 378.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Másme sorprendió
aúnque,desdeel principio.me ha1'abrindado,inmerecidamente.
su
totalapoyoy su amistad.Desdeentonces
he sentidosupreocupación
1'suinteréspor mi
formación;como directorde mi tesis,ha estadosiempreatentoa mi trabajo.Me ha
sabidoenseñarmuchascosas,perouna que le agradezco
especialmente
es el haberme
mostradoquetodolo queunopuedallegara aprender
tienequesen'irparaalgoy quela
filosofíajurídica no puedeser una excepción.Por ello, me sientohonradode ser su
discípulo1'suamigo
No son. sin embargo.menoreslas deudasque he contraÍdocon los otros
miembrosdel Departamento
de Filosofiadel Derechode la Universidad
de Alicante:
JuanRuiz lr4anero.
JosepAguiló. JuanAntonioPérezLledó.Daniel GonzálezLagier.
FranciscoLópez.AngelesRódenas.IsabelLifante,Pablo Larrañaga.Victoria Roca.
Jr4acario
Alemanl' y RobertoLara. Puedodecir que para mi ha sido un gran honor
pertenecer
a esedepartamento
duranteestosúltimostresanos.en los quehe convivido
prácticamente
a diario con todos ellos que, en cierto modo,han sido mi familia en
España.De elloshe aprendidomuchomásquefilosofiadel Derecho,lo cualten-eoque
con grancariño.De JuanRuiz Maneroha sido enormeel apoyoque he
agradecerles
recibidoen innumerables
aspectos;
si bienno ha sidomi directorformal,ha contribuido
en buenapartea dirigirla a trar'ésde sussabiosconsejosy susagudasobsen,aciones
críticas.Puedodecir.sin ningunaduda.queentreManuelAtienzay JuanRuiz Manero
me han moldeadocomofilósofodel Derecho,aunquesoy consciente
del largocamino
de estudioy dedicaciónque me quedapor delante.JosepAguiló es alguiendel que
muchohe aprendidoy del que a diario se aprendenmuchascosas;más de lo que él
imagina;a Pep le envidio'y le agradr="o- su claridadde pensamiento
y su firmeza:
a mi trabajoy muchaslas dudasque hablandocon él
muchashan sido susaportaciones
seme han aclarado.Con JuanAntonio PérezLledó,un granamigo,la deudaesinmensa
en muchossentidos,pero aquí quiero agradecerle,
especialmente,
todo el tiempo y el
cuidado que ha dedicadoa leer toda la tesis -señal¿ándomeno pocos errorese
inconsistencias-,
así comolas largashorasde discusiónque hemostenidoen diversas
en las cualesnuncaha dejadode sorprenderrne
ocasiones, su inteligenciay susamplios
conocimientos.
La brillantezde Daniel Gorzálezno sequedaatrás;tantoque,si de algo

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

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es de no haberaprendidode él su singularmanerade hacerinteresante.


me arrepiento.
y claro cualquiertema.lo que a mi tesis le hubieravenido mu¡' bien. A
a-eradable
FranciscoLópez le agradezcomucho su amabilidady su apoyo en la bibliografia.
AngelesRódenas, de la tesisy me ha hecho
ha leídoconatenciónlasdistintasversiones
IsabelLifante y Pablo Larrañaga,han sido, ademásde
imponantesobservaciones.
amigos.excelentescompañeroscon quieneshe aclaradono pocasdudasy cu.vos
trabajosle han abiertobrechaal mío en muchosaspectos. Victoria Roca,amigay

compañera ha aportadoa mi trabajotambiénmásde lo queella


de cursosde doctorado,
probablemente imagina.A MacarioAlemanl'nosólole agradezco el habermeenseñado

el artede hacerpaellas-algoqueno podíadejarde aprenderestandoen Alicante-.sino


tambiénsusobservaciones quehan enriquecido Y el
mi trabajoen diversosaspectos.
RobertoLaraha sido.sin embargo,
pocotiempoque lleva en Alicantemi compatriota
suficienteparaentablarconél unaamistadqueaventurolargay enriquecedora.
Quieroagradecer aquítambiéna RodolfoYázquezy a ErnestoGarzónValdés
por todoel apoyoincondicionalqueme hanmostradodurantetodosestosañosy por la
confianzaque han depositadoen mi )' que esperono defraudar.Ambos han hecho
grandesesfuerzospor el desanollode la filosofíadel Derechoen México, yo sólo
)'contribuira suvaliosalabor'
esperosumarrne
el cariñoy el apoyodetoda
queno puedodejarahoradeagradecer
Porsupuesto.
de mi madreMaría de la Luz Parcero,de mis hermanos
mi familia, especialnrente
Taissia,Luz Ma¡ía y Leonardo,I' de mi padre, Mariano Cru¿ Tampocopuedo
olyidarmede darlelas graciasa IsabelBazánpor los añosqueestuvoa mi ladoy que
hansignificadotantoParami.
demis estudiosde doctorado
Finalmente,larealización no hubierasidoposibles

sin el financiamientode la FundaciónFord-MacA¡thur(y la colaboracióndel Institute


of IntemationalEducation),y de la becaCortsValenciansde EstudiosJurídicosque
otorga la Universidadde Alicante. A todas estas institucionesles quedo muy
asícomo al directordel Institutode DerechosHumanosBartoloméde las
agradecido,
Casasde la UniversidadCarlosIII, Rafaelde Asís Roig, que me permitió realizar
algunoscursosensu programadedoctorado.

l0

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

I
CAPITULO

EL CONCEPTO SUBJETIVO
DE DERECHO
EN HANSKELSEN

I.INTRODUCCION

DE DERECHOSUBJETIVOEN LA OBRA DE HANS


1.1. EL CONCEPTO

KEISEN

El tema del conceptodel derechosubjetivoes abordadopor primeravez por

der Sraarst'echtslehrel
HansKelsen(lggl-1973)en losHauptprobletne en
publicados

a lasteoríasdel interés.la voluntad¡'la


l9l l. endondepartedela críticametodoló-eica

forntal del derecho


combinación.entoncesdominantes.para obtenerun concepto'

básicosde lo quepodemos
¡'atodoslos elementos
subjetilo.En esraobraseencuentran

llamar su teoríasobreel derechosubjetivo.Principalénfasispone.sobretodo, en el

del derechosubjetitopartiendode la normajurídicatantoen


problemade la derir.ación

sentidoestrictocomo en sentidoamplio.Aquí se ocupade la división entrederechos

t Houptproblemeder Staatsrechtslehre. Enntíckelt aus der Lehre vonxRechtssaÍZ.


Zreii. unt eine l'orrede Auflage, Jübingen,(l9ll) 2a. ed' 1923' pp'
'tternrchrle
XXXVI-709. Aquí se usarála traduccióncastellana de WenceslaoRoces,Problentas
de la Teoríajurídica del Estado(Desarrolladoscon baseen la docn"ínade la
c:apitales
jurídica),Ed. Pomia'México,1987,pp' 621'
pt:oposíción
II

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

subjetivosprivados 1' públicos: del ra cle los "derechosobligatorios":¡' de los

"deberesfacultativos" con ocasióndel llamado "derechoa la posición de órgano" ¡ del

derechodel voto.

enscha.ftund Rechf en
En 1922.Kelsen publica un escrito titulado Recl¡¡srr'¡ss

dondedesarrollala teoríadel Derechosubjetivo.

En 1925, aparecesu Teoría general del Estado, QU€,según el propio Kelsen,

contienela exposiciónmás completay sistemáticade su pensamiento.En esta obra

partede la idea de que el Estadoes un orden coactivode la conductahumana.Esta obra

aparecedividida en dos grandes secciones:la "estáticajurídica" y la "dinámica

jurídica". En la primeraparte.la estáticase ocupade los distintosconceptosjuridicos,

entre ellos el de derecho subjetivo. En esta obra. Kelsen presentauna erposición

sintéticade los principalespuntosque abordaen los Hauptproblente.

En publica la Algemeine Reclttslehreint Lichte materialistischer


.1931,
obra dedicadaa la crítica al marxismo y a los juristas soviéticos.
Geschichtsatffissurtg3.

En ella dedica gran parte de su atencióna la crítica de los "dualismosideológicos"

(derecho público-derechoprivado, derecho subjetivo-Derechoobjetivo y derechos

personales).Se ocupade criticar detenidamentea Evgeni B. Pasukanis,


reales-derechos

quien aceptael dualismo Derechoobjetivo-derechosubjetivo.Esta obra es un anticipo

'
conceptual1'.en ocasiones.literal de la ReineRechtslehrea

2 ..Rechtsu'issenschaftund Recht.ErledigungeinesVersucheszur Überwindungder


Rechtsdogmatik", Wien-Leipzig.1922,pp. 135 (citadopor Mario G. Losano'Teoría
pura del-Derecho.E¡,olución y putllos cruciales.Temis,Colombia,1992,267 pp, p.
25).
3 Én Archiv fi¡r Sozialv'issencshaft
und Sozialpolítik,1931"vol. 66, pp. 449-521.Hay
traducción iialiana de FrancescoRiccobono, La Teoria Generaledel Diritto e il
storico,InstitutodellaEnciclopedia
materialis,tto Italiana,Roma,1979,190pp.
o en H. Kelsen,La Teoria Generaledel
Vid. FrancescoRiccobono,"lntroduzioneoo,
12

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

En la ReíneReclztslehrru
d. 1934.abordacomo problemafundamental
el del

dualismoentreel Derechoobjetivoy el derechosubjetivoa panir de una críticaal

en la que se evidenciala funciónideológicade dicho dualismo.para


iusnaturalismo

postulara continuación
la reducción
delderecho al Derechoobjetivo.
subjetivo

En la GeneralTheoryof Latrand Stare'.de1945.Kelsenda un giro expositivo

jurídica anglosajonaT.
de su teoríapura con el fin de que congeniecon la mentalidad

en estaobra,junto a los
Respectoal conceptodel derechosubjetivose encuentran

resultados en lasanteriores,
alcanzados de algunosproblemas
la reformulación comoel

de la autorización(o permiso),del que sólo tangencialmente


se habíaocupadoen los

Hauptproblente negandola distinciónentrenorrnasprohibitit'as


der StaatsrechÍslehre,

tambiénseocupade la clasificación
1'permisivas; entrederechos absolutos
subjetivos 1,'

relativos.
Comoresultado en su teoríade la "dinámicajurídica",se
de la introducción

ocupade la participacióndel derechosubjetivoen la creaciónde la normajurídica

estoes.de la sancióncomoresultado
individualizada. de la puestaen movimientodel

procesopor la acción.Panicularmente,
en estaobraKelsenintroducede manerasucinta

el conceptode derechosubjetivocomo derechosciviles y políticos, incluyendo.

storíco,cit., pp. l-52; publicadoposteriormente


Diritto e il ntaterialisnto con algunas
modificaciones como:"Sulla genesidellatendenzaanti-ideologica dellaDottrinapura
del Diritto", en F. Riccobono. Tt'a Kelsen e Ross.Problemí di teoria giuridica e
ideologia politica.Roma.1984.pp 30-58.
' Reine Rechtslehre.Eínleitung in die Rechtnrissenschaftliche Problenzatik,Wien,
1934.pp. XV-236. Traduccióncastellanade JorgeG. Tejerina,La TeoríaPura del
Derecho.Inn'oduccióna la ProblemáticaCientífca del Derecho,Editora Nacional,
Ir4éxico.1981(2a.ed.).215pp.
ó Han'ard UniversityPress,1945.Aquí se cita la traduccióncastellanade Eduardo
GarcíaMá1'nez,TeoríaGeneraldel Derecho),del Estado,UNAM, México, 1983,978
Pp.
' Vid.. Mario G. Losano,Teoríapura del Derecho.Evolucióny puntos cruciales,cif.,
pp.36-38.

13

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

también.el de lasgarantías
constitucionales'

ediciónde la ReineReclttslehres,
En la segunda en 1960,Kelsenhace
publicada

Introducela distinciónentrelas dos formasde regularla


modificaciones.
importantes
y de
conductahumanaPorpartede un ordennormativo,estoes,de unaformapositiva
entreun permisoen sentido
una formanegativa.A partir de aquídistingue,entonces,
la división
positivoy uno en sentidonegativo.lo cualle llevaa aceptarparcialmente
los
En estaobraenumeraexpresamente
prohibitivasy norrnaspermisiyas.
entrenorTnas
a)
cinco sentidosen que se puededecir que un individuotieneun derechosubjetivo:
privadoen
derechosubjetivoreflejo de una obligaciónjuridica,b) derechosubjetiyo
y e) derecho
senridotécnico.c) derechopolítico,d) derechoo libertadfundamental,

positiva(TP,p' I 56¡' 157)'


comopermisión
subjetivo

en su obrapóstum
Finalniente. Theorieder Normene,publicada
a.la Allgenteine

sobreel temano obedece


en 1979.laexposición de susobrasanteriores,
a losesquemas

por el ordenquelos editoresdierona los escritosdejadospor Kelsen.Sin embargo'no

dificil hacerunaselección
resultademasiado 1'lasnotasen queKelsen
de los capítulos

se ocupa del conceptodel derechosubjetivo y de otros temas estrechamente

En este sentido,son relevanteslos siguientes


que aquí se abordaráxr.
relacionados
permitir,autorizary
capítulos:el capítulo25, sobrelasfuncionesde la nonna:decretar,

s Aquí se utiliza la versión castellanade RobertoJ. vernengo, Teoría Pura del


aclaraciónhay que
Dericho,LrNAM,México, 1986(en adelanteoTP)). Como mera
mencionu,queexisteunaversiónintermedia entrela primeraedicióndeLa Teoríapura
de 1953(Théorie
del Derecho¿. tg¡+ ),estade 1960.setratade la versiónfrancesa
Neuchátel); existe
pure du droir.htttoduáiona Ia sciencedu droit, Ed.de la Baconiére,
de MoisésNilve, Teoríapura del derecho, ed. Eudeba, Buenos
iraduccióncastellana
Aires.1987.
ó;;;.quí de Hugo CarlosDeloryJacobs,Tlorí7 General
la traduccióncastellana
la versióninglesade
de las Nornns,Trillas, México, 1994.En algunoscasosusaré
Hartney,GeneralTheotyof Norms,Clarendon
trrt¡clra.t Press,Oxford,l99l ' 465 pp'
14

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

capítulo31. en el que se
derogar:el capítulo26. dondese ocupade la autorización:

humanaen sentidopositii'o)'negativo.\' del


de la conducta
;cupáde la reglamentación

temade las lagunasen el Derecho;y el capítulo33, dondese ocupadel conceptode

"habilitación"y del de derechoen sentidosubjetivo.Tambiénsonrelevantes


las notas

77 (sobrela permisión),1'85 (sobreel derechosubjetivo).

1.2. LA TEORIA PURA ros coNcEPTos JURtDtcos


FUNDAMENTALES

de la objetividad
La afirmación delDerecho positivoesel punto
1'desucarácter

de partidade la teoríapura.La purezametodológica suponemantenerse


kelseniana libre

extrañoal métododeunacienciacuyoobietivoesel conocimiento


detodoelemento del

Derechopositivo.

Kelsenpretendesuperarel "dualismoinadmisible"que existe entre derecho

subjetivo1' Derechoobjetivo.De este modo rechazala concepcióndel derecho

subjetivocomoalgodistintodel Derechoobjetir,o.Su agudacríticase enfilacontrala

doctrina iusnaturalista1' las teoríasde la voluntad y del interés,que introducen

La teoríadel Derecho-evalúaKelsenen 1923-


psicológico-sociológicos.
elementos

asíde la herenciarecibidade la jurisprudencia


logradeshacerse romana(que.a causade

su origenpráctico-comoapuntaLosanolo-,veíael Derechosobretodo desdeel punto

sóloel puntode vista de la parte


de vista de la acciónprocesal),a la que le interesaba

afectada,pero que no permitíaconstruiruna verdaderacienciadel


subjetivamente

paranadadel su¡eto11.
unacienciaobjetiva,cuyavalidezno dependiera
derecho,

ro op.cit.,p.25.
MarioG. Losano,
" Cfr. H. Kelsen,"Prólogoa la segundaedición"(1923)de los ProblentasCapitales....
op.cit.,p. XLI-XLII.
r5

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

La concepciónkelsenianadel derechosubjetivo q apareceen los

exclusivamente
se inscribeen unaconcepción
Huuptproblente es
del Derecho.
estática

decir. dondeel objeto de la teoríadel Derechoson las normasjurídicasgenerales;

Kelsenno introducíatodavíael puntode vista dinámico,es decir,el problemade la

enobrasinmediatamente
unidaddel Derecho,desarrollado
creación.v pero
posteriorest2

queinfluiráen el conceptode derechosubjetivohastala TeoríaGeneraldel Derecho7'

del Estado.

A la teoríapura.en'tantoteoríageneraldel Derecho.Kelsenle asigna.entre

jurídicosfundamentales.
otrastareas.la de formularlos conceptos La posiciónmisma

de la "pureza"metódica jurídicoapo)'anla tesisde quelos conceptos


I'del positivismo

jurídicostienenque referirsea la forma1' contenidode las nonnasjurídicaspositivas.

se encuentren
aunqueno necesariamente en ellas.puestoque es posible
expresamente

por la cienciajurídica13.
queseanelaborados

"Lo queno logreencontrarse -escribeKelsen-en el contenidode lasnormas


jurídicaspositi.,asno puedeformarpartedeun concepto jurídico"1a.

del Derecho
en los fenómenos
La teoríapuradistinguela forma¡,el contenido

jurídicosformalesque naturalmente
positivo.separalos conceptos en
se encuentran

jurídicosque se obtienenmedianteuna
jurídico. de los conceptos
todo ordenamiento

comparativade los órdenesjurídicoshistóricosy que representan


consideración una

12A partir de la AtlgenteineStaatslehre


de 1925.VÉaseel artículode JoséDelgado
pinto "El voluntarismode Hans Kelseny su concepcióndel ordenjurídico como
sistemanormativodinámico",en FilosoJíay Derecho.Estudiosen honor del Profesor
JoséCortsGrau,Universidad deValencia,(2 tomos),Valencia,1977,t. I, pp. 175-208'
p.|79;tambiénMarioG. Losano,op.cit.p. 18.
t'
cft. EsquivelPérez.Javier'Kelseny Ross'forntalisnto)' realisntoen la teoríadel
Derecho.ffNeV-U¡"México,1980.196PP.,P. 143y 144.
ta (TGDE)).
TeoríaGeneraldel Derecho¡'del Estado.op. cit. p. VI (enadelante
l6

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tipificacióndecontenidos
dederecho"'s.

"'La ."piración-escribeKelsen-de la teoríapura del Derechode que el


material a ella suministradosea encerradodentro de un sistemade
conceptoslo más precisoy exactQ^posible. es la aspiraciónde todo
conocimiento enrelacióna suobjeto"'".

jurídicosformaleshacenposible,lógicay epistemolólicamente.
Los conceptos

de unacienciajurídicaencargada
la elaboración y sistematización
de la descripción de

jurídicospositivos.
losórdenes

Como apuntaCarlosNino, Kelsenpensabaque la estn¡cturacanónicade la

norrnaeracondicional¡,que se caraclerizaba
por prescribirun actocoactivo.queerala

de la normajurídica constru)'óun sistemade


sanción.Sobre esta caracterización

jurídicos.por lo quecadaunode ellosfuedefinidosobrelabasedelprimero.


conceptos

El conceptoprimario de Kelsen fue el de sanción.definido como una privación

coercitivade un bien.prescritacomoconsecuencia
de ciertaconducta;después
vieneel

conceptode hechoílícito o delíto que fue caracterizado


como el antecedente
de la

sanciónprescritaen la normajurídica;el siguienteconceptofue el de conducta


jurídica

obligatoria(deberjurídico), definidacomo la conductaopuestaa aquelloque es el

de la sanciónprescrita'7;de aquíderivael conceptode derechosubjetilo


antecedente

aunquesu funciónen estesistemadependerá


de las diversasnocionesde esteconcepto

queemplee.

en el conceptode derechosubjetivodel jurista austriaco.


Antesde adentrarnos

veremossu críticaa lasteoríasdel derechosubjetivoquepredominaban


en su época.El

tt
H. K.lren, ¿Quées la TeoríaPura del derecho?otrad,. de E. GarzónValdés,Ed.
Fontamara, México, 199I,p.48.
' ul b i d . ,p . 5 oy 5 1 .
't
Cfr. Carlos SantiagoNino, "lntroduction-",en Ia obra editadapor él: Rights,
Dartmouth.Cambridge.1992,466pp.,pp. xi-xxxiii, p. xii y xiii.
t7

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

profundoanálisisquehacede ellasnosaludaráa entender de su concepto


la génesis de

subjetivo.
derecho

DE KELSENA OTRASTEORIAS
2. CRITICAS

2.1. CRITICAA LA CONCEPCION


IUSNATURALISTA

-explicaKelsen-surgióen la épocadel Estadoabsoluto


El iusnaturalismolE de

policía y debe concebirsecomo una reacciónpolítica contra este tipo de Estado,

por toda su estructuramás bien un carácterético materialque jurídico


presentando

con susprofundasinjerencias
formal.Setratabade enfrentaral Estadode entonces, en

querodeabanal individuo,
la vida privaday con una seriede órdenesy prohibiciones

vestidoconel ropajede unateoríasegúnla cualel


políticoemancipador
un postulado

del Estado.desdeantesde
desdeantesde la existencia
hombrees librepor naturaleza

queel Estadole prilasedepartedesulibertadle.

naturalqueen esaépocade ampliasy profundasrestricciones


Kelsenencuentra

al individuo por parte del EstadoI' de su Derecho,las especulaciones


personales

versaransobrelo que el Estadono ordenao prohibe,lo que se hallabalibre de la

erael conceptode
del Estado.El conceptodel Derechode los iusnaturalistas
ordenación

'8 Bajo estaetiquetasegúnNorbeno


llamadoracionalista.
Se refiereal iusnaturalismo
Bobbio, se escondenautores1' corrientesmuy diferentese incluso opuestascomo
Leibniz y Locke,y como Hobbesy Kant, o cemo Wolff y Pufendorfdentrode la
iusfilosofia."El método -escribeBobbio- que unifica a autorestan diferenteses el
métodoracional,es decir, aquel métodoque, por primeravez en la historiade la
reflexiónsobrela conductahumana,ha depermitirla reduccióndel Derechoy la moral
(asi como de la política) a ciencia demostrativa."Cfr. Estudiosde Historia de la
Filosofía:deHobbesa Gramsci,Ed.Debate,Madrid,1991,364pp.,p. 75.
'n
Cfr. Problemascapitalesde Ia teoríajurídica del Estado...,oP. cit. p. 494 (en
adelante "HPo').

t8

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

un "derechosubjetivo"r. : ccmprendíaprecisamente
aquello que no era Derecho

positivo;en un doblesentido:primero,en que aquelloqueno eraDerechopositivose

comoDerechonaturalen contradel ordenvigente,


por la teoríaiusnaturalista
postulaba

1,.segundo.en que.respectoa su aspectomaterial(comofenómenonatural),no podía

comoDerechoen sentidoformal(HP,p.495).
serconsiderado

ético-políticode la teoríadel Derechonatural


Sóloesecaráctereminentemente

explicael que se designecomo"derecho"o "derechonatural"aquellalibertadinnata.

preestatal
o exüaestatal, el Estado,vsu Derecho.y que éstosno
contrala queatentaba

podíancrear,sino simplemente o restringir.ParaKelsenel conceptodel


menoscabar

"derechonatural''es de por sí un conceptosubjetivoy se halla,por naturaleza.


en una

1' deliberadacon lo que la teoriajurídica puedeconsiderar


conÍroposiciónconsciente

como "derecho''en sentidoobjetivoo subjetivo,que es el


únicaI' exclusivamente

positivo(HP.p. 495).
Derecho

el derechoy el debertienenuna existencia


Parala concepcióniusnaturalista.

del ordenjurídico. que las normasjurídicasse limitan a protegero


independiente

del Derechonaturalel que


(HP,p.493). Kelsenreprochaa los representantes
garantizar

y "facultado',
identifiquenlisa y llanamentelos conceptosde "derechosubjetivoo' sin

asignarleal conceptode deberjurídico la posiciónquele corresponde


en el sistemade

jurídicos.esdecir,paraKelsen,unaposiciónesencial.
losconceptos

Tambiéna ellos les atribul,eKelsen la culpa de que la terminologíaactual

y caracterice
de un términotécnicoindependiente
carezca con la mismaexpresión,
con

la palabra"derecho",tanto la nonnajurídica objetivacomo una de sus modalidades

I' de queseignore,en cambio,la otra,la constitutivadel deberjuridico (HP,


subjetivas,

p.494).

t9

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Por ot¡o lado. la intenciónde Kelsenes evidenciarque todaslas construcciones

del derechosubjetivoque la teoríajurídica de su tiempo se habíaesforzadoen construir-

rer.elan el rasgo substancialespecífico propio del Derecho natural que consiste en

captar. exclusiva o parcialmente,el elementosubstancialde aquél fenómeno en que

en rigor. como Derecho(HP' p. 495)'


solamentela/ornta puedeserconsiderada.

2.2, CRITICAA LA TEORIA DEL 'NTERES

de la teoría del interésy contra quien Kelsen dirige sus


El representante

es Rudolfvon Jhering.Esteúltimo defineel derechosubjetivocomoun


obsen'aciones

interésjurídicamentereconocido,por entenderque el ordenjurídico sÓloconfiere

subjetivosen graciaal interésy queel derechosubjetivono tieneotrafunción


derechos

que la de protegerlos interesesindividuales.Kelsenconsideraque la caracteristica

por tanto,el factor"fin" (HP.p' a97)'


de estadefiniciónia constitul'e.
determinante

unacríticaenel plano
Kelsendirigedostiposdecríticascontraestaconcepción:

La primera.una críticaexterna.consisteen que el


de los principios)' otra inmanente.

del conceptode derechosubjetivo.


factorfin. tomadocomo baseparala construcción
ya queel factormaterial
el nacimientode dichoconcepto,
haceimposiblede antemano

fin no puedesernuncaparteintegrantede un conceptojurídico formal.Sin embargo,

estacrítica,ya que paraesteúltimo


de que Jheringno aceptaría
Kelsenes consciente
p. 497)'
formalistadel derechodebeserrechazada(HP'
todaconstrucción

por ello. a trar,ésde una críticaintema,Kelsenquieredemostrar dicha


**o
en relaciónconla propiateoríadel fin.
y contradictoria
teoríaesinsostenible

la teoríade Jheringconla del Derechonatural.Lo queparaésta


Z.l.l.Kelsenequipara

la "libenad" innatadel individuo,es lo que en la teoríade Jhering


última representa

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

representa igr¡al-dice Kelsen-que los teóricosdel derecho


el "interés".Exactamente

natural,Jheringno creenecesariodg-.r'arel derechosubjetivodel Derechoobjetivo:

lejosde ello lo concibecomoalgo sustancialmente


distir¡ode la normajurídica.El

Derechoobjetivoes algo aparentemente


formal. proteccióno limitación;el derecho

subjetivojheringiano.en cambio. al igual que el de los teóricos iusnaturalistas.

constitul'ealgomaterial:el objetode la protección.


lo protegido.Jheringestablece
entre

el Derechoobjetivoy el derechosubjetivouna contraposición:


la contraposición
que

mediaentrela forma)'el contenido


(HP,pp. a97-a99.

2.1.2. Jheringafirmaqueel ordenjurídicopersi-eue


comofin protegerlos intereses
de

los individuos.lo cual -explicaKelsen-sólo puedeentenderse


en el sentidode

considerar
comomisiónde lasle1'es
la protección
de aquelloqueel individuosientev

reputa.en el caso concreto.como,su interés.El interéses un substratode hecho

puramente
psíquico1'denaturaleza.
concretanlente.
psiquico-individual,
acercade cu¡'a

existencia
o inexistencia
decide.exclusivamente.
el estadodeanimodel individuo.

El "interés".asíentendido.conducea consecuencias
insostenibles
paraKelsen.

)'a que en todosaquelloscasosen queno se dieseun interésreal y concretopor pafe

del sujetode que se trata,el ordenjurídico no conferiríaprotecciónni existiría.por

tanto.derechosubjetivoalguno.Es decir,por ejemplo,un individuono podríaalegarun

derechoa la devoluciónde la cantidadprestadacuandohubieseperdidoo no hubiese

tenidonuncaun interésen ello (HP,p. 499).Si el derechosubjetivoseexplicacomoun

tendráque desapaiecer
interés.necesariamente el primero cuandodeje de existir el

segundo.

2.1.3. Kelsenobsen'acómo Jheringse ve obligadoa modificar su concepciónde

por lo que dirá que lo que importaes simplementela posibilidadde


"interéso',

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

el interésquede hechosedé en el individuo


interés:)'ano tieneen vistaprecisamente

titular del derecho,sino el que el legisladoradmite como interésexistenteen la

de los casos)' protegeen el ordenjurídico.De estemodo,haciendousode


generalidad

las propiaspalabrasde Jhering."todo derechoadmitidoin thesies la expresiónde un

de protección,segúnel
inrerésque el legisladorreconocecomo digno 1' necesitado

puntode vistade su tiempo''2o.Los teóricosqueseapoyanen Jhering-apuntaKelsen-

de los casos
insistenen quesetratade un interéspromedio.existenteen la generalidad

(HP.p. 500).

individuales
Pero,comoseñalaKelsen,sóloexistenintereses y el
y concretos.

se quieredecir.
ordenjurídicono puedetenerun interésmedio.Al usarestaexpresión

por el orden
aunquede un modo vago e impreciso.que la proteccióndispensada

jurídico favorecenormalmenteo por términomedio a interesesindividuales.Ahora

razónpor la
bien. no siempresucedeesoy no tienepor qué sucedernecesariamente,

queel interésva¡'aunidoa la protección


cualno esindispensable por el orden
conferida

1'dadoquelo interesante
jurídico.En esencia. del derechosubjetivoesel
del concepto

elementodeprotección,Kelsenno ve cómosepuedaver en el interésunacaracterística

(HP,p. 501).
esencial

Quien se atengaa la definición del derechosubjetivo como un interés

jurídicamenteprotegido,se verá obligadoa presumfu,en contrade los hechos,la

existenciade eseinterés,es decir,a fingir dichointerés,en los casosen que no existe

(HP.p. 501).

El procesoquesigueJheringle llevaal recursode la ficción,lo cual demuestra

'o Grirt desróntíschen paneIIl, 4a.ed.,1888.p. 336(citadoporKelsenenHP,


Rechts,
p.a99.)
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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que.en rigor.sebasaen otroconcepto


queno esel de "interés".sinoel factormaterial

fin. lo cual le resultaa Kelsenparadójico)'a que :.;lo a trar'ésde una ficción logra

incorporara su definiciónde derechosubjetivoel factormaterial(el fin), en el quecifra

la esencia jurídicos(HP,p. 502).


detodoslos demásconceptos

2.1.4. Por otra pffie, Kelsenapuntaotra crítica al conceptode Jhering.desdeel

momentoen que ésteno puedereconocercomoverdaderos


derechossubjetivostodos

los interesesprotegidospor el Derecho."No toda lel' que protegeun interés-escribe

Jhering-creaun derechosubjetivoa favordel interesado";


)' defineel derechosubjetivo

como"el derechoa reclamarI' obtenerestaprotección".Estono significaotracosaque

la acción-diceKelsen-.siendoincoricebible
queJheringlimiteel concepto
del derecho

subjetivoal elementoformal; puesesto se hallaríaen palmariacontradiccióncon su

definición(HP,p. 502).

PeroJheringse\¡eobligadoa cambiarde puntode t ista)' sostener


quela acción

procesal
1'el derechoen sentidosubjetivono coinciden.
Y antela preguntade quées,

jurídicamenteprotegidosconsiderados
entonces.lo que distinguea los intereses

derechossubjetivosde los que no son más que efectosrefle¡os,respondeque la

diferencialresideen la posibilidadde apreciarunatransgresión


característica individual

del derecho.Pone como ejemplo el caso en que arancelesprotectoresno son

debidamenteaplicados.conclul'endoque esa mala aplicaciónno perjudicaa un

industrialo a un agricultordeterminados,
sinoa todos,lo cuales distintoa cuando,por

ejemplo,alguienve entorpecido
su ejerciciodesufragio(HP,p. 504).

Kelsensostieneque estecriterioes insostenible,


ya que el que alguiensienta

Iesionadosu interéses siempreunaquaestiofacti, un hechopsicológico.Kelsenhace

notar que Jhering. en su ejemplo. recurre a una burda ficción al presumir como

ZJ

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídica: es decir. niega la


inexistentelo que consideracarentede significación

del perjuicioindividualen el mundodel ser.en la realidad'simplemente


existencia

comoparteintegrante
porqueél no lo necesita (HP.p' 504)'
de su construcción

2.1.5. Otro error más de Jheringque señalaKelsenes que el primeroenfocael

jurídicadesdeel de derechosubjetivo'puestoque identifica


conceptode personalidad

de "persona"y de "titularde derechos


los conceptos ParaJhering,es sujeto
subjetivos-"'

del derechoaquelhombrea quienel ordenjurídico confierela utilidadque en estese

la personacu)'ointerésse protege.Jhering
encierra.estoes,el llamado"destinatario",

en sujetode derecho
conyierte su
a todoaquelloen cu)'ointerésejerceel ordenjurídico

puesel sujetodel derecho.


funciónprotectora. es,en realidad.el sujeto
asíconcebido,

delfin (HP,p. 505).

en el aspectoque Jheringdeshca,es
para Kelsen,el hombre.precisamente

como
conel ordenjurídico.no seofrecea nuestraconsideración
decir.en susrelaciones

como lo protegido(HP, p' 505)' En esa


sujeto.sino como objetode la protección,

mismarelaciónpuedenaparecertambiénlos animalese inclusoobjetosinanimados,

puesroque su posiciónno es de sujeto.sino de objetodel derecho,estoes,objetode

jurídica(HP.P. 506).
protección

deJheringllevaa Kelsena la conclusiónde


El análisiscríticode la construcción

que de los dos elementosdel conceptodel derechosubjetivo,el material,es decir, el

paraserparteintegrantedel conceptoy sólo de palabray de un


interés,es inadecuado

ficticio entracomofactorespecialen el derechosubjetivode Jhering.


modopuramente
la
Lo único que quedasiempreen el conceptodel jurista alemanes el elementode

como formal. Este estadode protecciónpara


protecciónque señala inexactamente,
por el ordenjurídico,y
Kelsenno es sino el re/tejomaterialde la protecciónestatuida

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

estaprotección.
y no lo protegido.
esel elemento , 'mal(HP.p. 506).
verdaderamenl

2.3. CRITICAA LA TEORIADE LA VOLTJNTAD

El representante
más destacadode esta segundaconstrucciónes Bernard

Windscheid.quien define al derechosubjetivocomo "el poder o el señoríode la

voluntadconferidopor el ordenjurídico" (Hp, p. 509).

Windscheiddistinguedosclasesde de¡echos:
a) los que recaensobrela propia

conducta,1' b) Ios que se ¡efierena la conductade otraspersonas.Estamosanteun

derechoquese refierea la conductade otros,cuandoel ordenjurídico emiteunaorden

para un determinadocomportamiento.
poniendoIa ordena disposiciónde aquélen

favor de la cual se formula.La clasede los derechosa la propiaconductacomprende

aquelloscasosen los que la voluntaddel sujetotitular es decisivaen cuantoal

nacimiento.
exrincióno modificación
de losderechos
delgrupo(b) (Hp. p. 509).

En la clasede derechos
a la conductade otros(b) incluyeno sólo la posibilidad

de protecciónjurídica ("7a licitud de la voluntadde reclamarjudicialmente"),sino

tambiénla voluntaddel titular del derechodirigida al comportamiento


conformea

deberdel sujetocontrario.Por ejemplo,tenerderechoa la restituciónde una cantidad

en préstamoequit'alea poder.lícitamente:quererla restitución,y a poder.


entregada

lícitamente. (a sudebidotiempo)la acciónjudicial(Hp, pp. 509-510).


interponer

(b) guardaunagransemejarTzaconel
Estaclasede derechos derechosubjetivo

de Jhering,)€ que el interésjurídicamente


protegidorecaesobrelos actosde otros;la

únicadiferenciaesque Windscheidsustitul'eel interésde Jheringpor otro elementono

menospsíquicoqueesla voluntad(HP,p. 510).

2.3.1. La primeracríticade Kelsena Windscheidla retomade Thony Jhering,quienes

25

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de los casosse
queen la ma1'oría sin
puedetenero setienenderechos
)'a obserlaban

de querer.e inclusodesconociendo
necesidad sobreel querecaen(HP' p'
el contenido

aclaraque"la voluntadque
tienequemodificarsu teoríay, entonces,
51I ). Windscheid

la del ordenjurídico,no la voluntaddel


el derechosubjetivoordenaes.simplemente.
jurídicode la
titulardel derecho''.Es el ordenjurídicoel quequiereel comportamiento
y estavoluntady sóloellaes
personaobligadaqueseenfrentaconel titulardel derecho,

lo esencial.
con su definicióncomo
Estenuevosentido-hacenotarKelsen-esincompatible

por el ordenjurídico,ya queno puedeel


y garantizado
el poderde voluntadreconocido

su propiavoluntad(HP, p' 51i)' Si realmente


o garantizar
ordenjurídicoreconocer
habríaque
fuesela voluntaddel ordenjurídico el substratodel derechosubjetivo.

queel únicosujetode derechoerael ordenjurídicomismo


consecuentemente.
sostener.

(HPp
. .5 1 2 ) .
declaraa la
2.3.2. ViéndoseobligadoWindscheida volver a su primeraposición'
es
norma objetiva como derechosubjetivo,teniendoen cuentaque su contenido
de queesa
por la voluntadreal del sujetotitular del derecho,olvidandose
determinado
un derecho
voluntadno apareceen numelososcasosen que existeindiscutiblemente

(HP,P. 512).
subjetivo
tiene
Kelsenobservacómoel centrode la confusiónde la teoríade Windscheid

de la voluntad.quepartedel dogmasegúnel
concepción
su razónde seren la equír'oca
de que voluntady
cual la capacidadjurídica del sujetoes capacidadde voluntad,
-apuntaKelsen-no empleala
personason cualidadesidénticasentresí. Windscheid
sinoen uno psíquico,"con
ético-jurídico,
palabrar¡oluntaden un sentidoestrictamente
ficciones" (HP, P.
una cadenade las más disparatadas
lo cual abre,inevitablemente,

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

513).

2.3.3. Por lo querespecta querecaensobrela propiaconducta..r clase


a los derechos

(a). que segúnla defrniciónconsistenen crear,extinguiro transmitirderechosde la

clase(b). Windscheidconcibecomo derechosubjetivotoda la órbitadel individuo

delimitadapor el ordenjurídico1' libre de la injerenciadel Estado.que no es -según

Kelsen-sinoel reflejomaterialde los deberes por el ordenjwídico (HP.p.


estatuidos

516).

ComonotaKelsen.el derechosubjetivoa la propiaconductade \\¡indscheid.


es

decir, el "derecho"de adquirir,trasmitir,o extinguirun derecho,en una palabra.el

derechoquerecaesobreotro derecho,
no essinounaredundancia
altamente
superflua1'.

además.imposibledel conceptodel derecho.algotan absurdo.desdeel puntode vista

comolo seriael hablarde quererun contenido


metodológico. de voluntad.ParaKelsen.

el dotarde efectosjurídicosa un actono significaque el ordenjurídico confiereun

derechoa queesteactoserealice.Desdeel puntode vistajurídico-formal.


semejante

derechoes algotan inconcebible


comolo seríaun debera una conductaajena.Tener

derechono significani puedesignificarotra cosaque el hallarsecon respectoa la

nornajurídicaqueestatq'eun deberparaalguienen unaespecialrelaciónpor virtudde

la cual se ponea disposicióndel titular del derechola normajurídica de que se üata

( H P ,p . 5 16 ).

2.4. CRITICASA, LA TEORIADE LA COMBINACION

Estateoríaeclécticacombinala teoríade la voluntadcon la teoríadel interés.

contraquienesKelsendirige suscríticasson Bernatziky Jellinek.El


Los representante

primero define el derechosubjetivocomo un fn y, más concretamente,


como un "fin

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

reconoce
humanopor mediode cuyarealización de un
el ordenjuridicola posibilidad

queseala persona
jurídicos,cualquiera
señoríode la yoluntad.al asignara éstaefectos

en estadefiniciónsonel fin
(HP,p. 517).Los doselementos y el
a quienpertenezca"

interés.aunque-resaltaKelsen-Bernatzikatribu¡'emayorpesoy un papeldeterminante

fin (HP,p. 518).


al elemento
parala realizacióndel
Así. segúnBernatzik.el titular de la voluntadnecesaria

fin. que es la esenciadel derecho.bien puedeser un sujetodiversodel portadordel

el sujetodel fin essujetodederechozl'


interéso del fin. SegúnBernatziksolamente

La concepciónde Bernatzikse acercade estemodo a la de Jhering.desdeel

comoderechosubjetivotodofin o todointerésprotegido,
momenroen queno considera
del poderde la voluntad
el interésprotegidomedianteel reconocimiento
sinosolamente

(HPp
. .s 1 8 ) .

por realizaciónde un fin o de un interés.comentaKelsen.se entiende

su consecución.
comúnmente especíhcos
El ordenjuridico sóloproducesusintereses

hansidoya violados.En estoscasos"realización


por él protegidos
cuandolos intereses
de las
la aplicación
sinosimplemente
del interés"no puedesignificarsu consecución,
como
sancionesestatuidasen contrade la violación.Por eso, cuandose considera
la
requisitoesencialdel derechosubjetito,es decir, como elementode existencia,

por el ordenjurídico, habráque entenderpor


realizaciónde un interésgarantizado
..realizacióndel interés" necesariay precisamentela aplicación de la sanción

por partedel Estado.De ahí,concluyeKelsen,quela protecciónde un


correspondiente

interéspor el ordenjurídico sólo puedellevarsea cabo de un modo: confiriendo

2r MassimoLa Torre,"Teoria del diritto soggettivonel <primo>Kelsen",en Ret'ista


difitosofiadeldirino,vol.LXVI, No. 4, 1989,pp. 58-94,p. 19.
internazionale
28

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

virtualidadjurídica a la voluntadnecesariapara la realizacióndel interés.que es.

la del Estado(HP.p. 519).


precisamente.

que Jellinekda al derechosubjetivodescansa


Tambiénla construcción sobre

una combinacióndel factorvoluntady el factorfin o interés.Jellinekrechazala teoría

de la voluntad)'a que. segúné1,una voluntadabstractaes algo psicológicamente

imposible. Todo acto humano de voluntad necesitaun contenidoconcreto.Su

definiciónes la siguiente:"Derechosubjetivoes. por tanto,el poderde la voluntad

humanaquerecaesobreun bieno un interés]' queel ordenjurídicoreconoce


)' protege"

(HP,p. 536).

La teoríade la combinaciónde Jellinekse distinguede la de Bematzikpor el

hechode que éstahacehincapiéen el factorintéreso fin, ya que concibeel derecho

subjetivocomofin humano,mientrasqueJellinek,orientándose
másbien en el sentido

del dogmade la voluntad.subral'ael factorvoluntaden la fijación de su concepto)'

el derechosubjetivocomoel "poderde la voluntadhumana"(HP,p. 536).


presenta

que la teoríade Jellinekno se puedeconsiderar


Kelsenconsidera como una

modificación del dogmade la voluntad;sólose puededecirque especifica


apreciable

másel contenidode "el poderde la voluntadjurídicamente


reconocido".Sin embargo,

estecontenidoes evidentepor sí mismo.Los representantes


del dogmade la voluntad

no puedennegarquela voluntadreconocida
en el derechosubjetivorecaesobreun bien

o un interés.La voluntadhumanasólopuederecaersobreun bieno un interés,queeslo

siempreaquelloquequiere(HP,p. 536).De
queparael sujetode la voluntadrepresenta

aquí que la teoríade Jellinekcontrael dogmade la voluntad,al menosen la versión

verdadero
de Winscheid,no encuentre
hegeliana (HP,p. 537).
adversario

29

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

.. 5. CRITICASA LAS TEORIASMARX'STAS

Las críticas de Kelsen al marxismo22.segúnGuastini.puedenser agrupadasen

tres clases: a) la crítica concernientea la epistemologíamaniista; b) la crítica

concemientea la teoría y la doctrinamarxista del Estado;y c) la crítica a la teoría 1' la

doctrina marxista del Derecho23.Aquí se trataráúnicamenteel último de estospuntos

en lo que atañeal tema del conceptode derechosubjetivo.

del dualismoentreDerechoobjetivoy derecho


2.5.1.El carácterideológico

subjetivo

En 1931 Kelsen publicó el ensa)'oAllgenteineRechtslehere


int Lichte

ntarerialistischer
Geschichrsaufassurzg2o
; el cual subral'óel carácterideológicodel
"n
dualismoentreDerechoobjetivo1'derecho
subjetivo.

"...1afunciónde estedualismo.que apareceasí en múltiplesformasy en


diversaslocuciones, no es en absolutosólola de legitimarel ordenamiento
jurídicopositivo.sino,también,aquelladeponerdeterminadas barrerasa la
conformación de su contenido. La primerafuncióncompeteespecialmente a
la oposición la
Estado-Derecho; última de mane¡a inconfundible a la

2l partecon
La críticade Kelsenal marxismoseextiendea lo largode cuatrodecenios:
Socialisnrusund Staat.Eine Untersuchung der politischenTheoríedesMarxismus,la.
ed. 1920,2a.ed. 1923;hay trad. de Alfonso GarcíaRuiz, Socialisnta y Estado:Una
im,estigacíón sobrela teoríapolítica del ntarxísrro,Siglo XXI, México, 1982.Luego
continúacon dos ensa)¡os "Marx oderLassalle.Wandlugenin der politischenTheorie
desMarxismus"(1924);hay trad. castellana: "Marx o Lassalle.Cambiosen la teoría
política del marxismo",publicadacomo apéndiceen Socialismoy Estado,cit.; en
seguidaAllgenteine Rechtslehreim Lichte materialistíscherGeschichtsauffassung
tf é¡f ) cit. iifra.; y concluyeconThePolitical Theoryof Bochevisnt. A uitical-Analysls
(1948)y TheConzunist Theoryof Lau, (1955), de ambaspor AlfredoJ.
trad.castellana
Weiss. Teoríacomunisfadel derechoy del Estado,EmecéEdiciones,BuenosAires,
1957.
" Cfr. RicardoGuastini,"Kelsencritico del marxismo",en Hans Kelsennella cultura
filosofico-giuridicadel notece,?/o, Institutodella EnciclopediaItaliana,Rom4 1983,
p
F p . t ¡ S - t ¿ 8), . 1 3 5 '
" Op. cit.. aquí se usala traducciónitalianade F. RiccobonoIa TeoriaGeneraledel
Dit'iltoe il ntalerialisnto sÍoríco.cit..enadelante "TGDMS".
30

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

distinciónentreDerechoobjetivoI'subjetivo"(TGDMS.p. 118).

En estrecharelacióncon el conceptode derechosubjetivoestáel conceptode

"sujetode derecho"o de "persona"colnoportadordel derechosubjetivo.Kelsentoma

comoreferencia
unadefiniciónde sujetode derechodePuchta,quienescribe:

"El conceptofundamental del derechoes la libertad...El conceptoabstracto


de la libertades la posibilidadde determinarse sobrecualquiercosa...El
hombrees sujetodel derechoporque^lecorresponde aquellaposibilidadde
determinarse.porquetienevoluntad"tt.

Para Kelsen Ia naturalezaficticia de este conceptode personajurídica es

evidente.Inclusoen el llamadoderechoprivadoy, másespecíficamente,


respectoa la

creacióndel Derechopor mediodel contratojurídico,sólocabehablarde autonomía


en

un sentidomu¡' limitado e impropio.1'aque los efectosdel contratoconsistentes


en

crearDerechosondeterminados
por el mismoDerechoobjetivoy no por los sujetosde

derecho.La funciónideológicadetal definiciónconsisteentenerfirme la ideade queel

derechosubjetivo,esto €s, la propiedadprivada, sea una categoríaa priori 5.

trascendenterespectoal Derecho objetivo, o una institución ante la cual la

conformación jurídicoencuentre
del contenidodel ordenamiento una barrerainsalvable

(TGDMS,p.122).

"El conceptode un derechosubjetivodistintoe independiente del Derecho


objetivo cobra ma)'or importanciasi éste es reconocidocomo un
ordenamiento, mutabley en continuatransformación, creadopor el arbitrio
humano)'no conel apoyode la divinidado de la naturaleza; tantomássi la
cre¿ción de este ordenamientotiene lugar de conformidad con un
procedimientodemocrático.La idea de un derechodistinto que existe
independiente del Derechoobjetivo,que seano sólo másimportante,sino,
quizá, incluso más "derecho" que el Derechoobjetivo, debe protegerla
institución de la propiedad privada de una abolición por medio del
ordenamiento jurídico. No es dificil comprender por qué la ideologíadel
derechosubjetivo est¿iestrechamente ligada a los valores éticos de la

25
Crrrsusder Insrírutionen,Liepzig, 9a. ed., 1881,I, pp. 4-6.Citadopor Kelsen,
T G D M S,p. 1 2 1 .
3l

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

liben,., rdividualy de la autonomíade la personalidad.


si en estalibe¡rad
se enc:,:¡rtracomprendidatanibiénla propiedad"(TGDMS, p. 122-123).

En su crítica a las teoríasmarxistasdel Derecho-Kelsen se enfocaen los juristas

soviéticosStuka.Rejsner.Vysinskij y Pasukanis.
Esteúltimo es,en opinión de Kelsen.

"el representante
más prominentede la teoríajurídica soviéticaen el primer periodo de

su desarrollo"26,y como ha señaladoRuiz Manero, Pasukanisparece provocarle a

Kelsenverdaderapasión.a diferenciade los otrosjuristas soviéticos27.

2.5.2. La restauracióndel dualismo ideológico en la teoría marx¡sta del

Derechode Pasukanis

A Kelsen le parecemu,yextrañoque Pasukanis,aun dándosecuentade la

lógicaenqueincurrela teo¡íageneral
contradicción por causadel dualismo
delDerecho

subjetivo.mantengaese dualismo.Tal como pone de


Derechoobjetivo-derecho

el juristasoviético:
manifiesto

"Tenemosantenosotrosunaextrañaduplicidaddel conceptode <derecho>,


dosaspectos que,aun moviéndose sobreplanosdiferentes, se condicionan
reciprocamente. El derechoes simultáneamente, bajo un aspecto,la forma
de la reglamentaciónautoritariaexterna y, bajo otro aspecto,la fórmade la
autonomíaprivadasubjetiva.En un casolo fundamental y esenciales la
característicade la libertad garantizada y reconocida dentro de ciertos
límites.El derechoaparece unasvecescomoel principiode la organización
social, y otras veces como el medio que permite a los individuos
<delimitarse dentrode la sociedad>.En un casoel derechoseconfunde:por
así decirlo,totalmentecon la autoridadextema;en el otro caso:se^opone
tambiéncompletamente a todaautoridadexternaqueno lo reconoce"'o.

26 teoríaconunistadel derecho.cit. p. 131;citadopor JuanRuiz Manero,"Sobrela


La
Crítica de Kelsenal man<iSmo", en OscarConeascomp.,EI otro Kelsen,LINAM,
, p .I I l -l 6 l ), p .l 4 l .
M é x i c o1, 9 8 9(p
t'
Cfr."Sobrela críticadeKelsenal marxismo",cit. p. 141.
28 Eygeni B. Pasukanis,Teoría General del Derechoy ntamisnto, trad. Virgilio
Zapateroo LaborUniversitaria, Barcelona,l976,(163pp.),p. 8l-82. La primeraedición
de estaobra,en ruso,aparecióen 1924,Kelsenla cita por la traducciónalemanade
t929.
32

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Pasukanis.afirma Kelsen, se pone de parte de la ideologíabur-euesa


r, ast¡meel

dualisnroen una forma extremacuandoafirma que el derechosubjetivoes el "elemento

primario" porque se basaen "interesesmaterialesque existen co: independenciade la

reelamentación
externa.es decir"consciente.
de la vida social''2e.

interpretala relaciónentrederechosubjetivoy deberjusto a


Más aún.Pasukanis

la invers4esdecir.con suspropiaspalabras.
la "obligaciónoperasiemprecomoreflejo

o correlatodel derechosubjetivo".ParaKelsen.comoponede manifiesto,Pasukanis

del Derecho;mientrasquepara
estaríatotalmentede acuerdocon la ideologíaburguesa

el jurista soviéticola relaciónjurídica surgede la "relaciónde producción",para la

jurisprudenciaburguesaiusnaturalista
surgede la "\'ida" o de la realidadsocialen

-eeneral.el único cambio es la introduccióndel término marxista "relación de

(TGDN{S,
producción" p. 140).

Argumentandocontra Pasukanis.Kelsen sostieneque también cuando el

contenido por la "r'ida"o por la "relaciónde producción''.


del Derechoseadeterminado

la validezdel Derechoprovienede la norma.)'. por eso.la relaciónjurídica.como

en la nonna,puedeser generado
de hechoestablecidos
relaciónentredos supuestos

por la norrnay con la norma.Sin normala relaciónjurídica no es relación


solamente
'jurídica"; sólo en cuantola relaciónes una relación'Jurídica"y no una relación"de

l,ida" o "de producción",puedeser objetodel conocimiento


del Derecho(TGDMS,p.

l4l).

Kelsen consideraque Pasukanis.al situarseen el terreno de la ideología

Parael jurista soviéticola


burguesa,fracasaen el intentode criticarlamarxistamente.

2ePasukanis,
op.cit.,p. 83.

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

..tendencia a haceili conceptode reglamentación extemael elemento


lógicofundamental ost derechoconducea la identificación del derechocon
el ordensocialinstaurado Estatendenciadel pensamiento
autoritariamente.
jurídico -quePasukanis identificaenoneamente con la doctrinadominante,
.o*o apuntaKelsen-reflejael espíritude la épocaen que la escuelade
Manchestery la libre competencia fueronreemplazados por los grandes
monopolioscapitalistas y la políticaimperialista'"
..El cápitalfináncieroapreciamuchomásel poderfuertey la disciplinaque
no los (eternose intangiblesderechosdel hombrey del ciudadano>' El
propietariocapitalistaquepercibeho¡'dividendosybeneficiosenbolsano
pu.a. cons"iáerarsin un cie¡to cinismo (el sagrado derecho de
propiedad>"-".

lo quepuedesignificarestaafirmaciónde Pasukanis:
A Kelsenle sorprende

"...¡el capitalfinanciero,porqueha necesitado de la autoridaddel Estado'


renuncia-a la ideologíadJ la propiedadprivada,al derechosubjetivo!¿Más
no será quizÁqueef capital,necesitando de la autoridaddel Estadoy de la
propieda-d,insiste sobre el dualismo ideológico que defiende
contemporáneamente, frenteal omnipotente ordenamiento objetivo-estatal,
el derecho subjetivo quele ponebaneras?" (TGDMS,p' 143)'

paraKelsen.en cambio.suteoriapuraal mostrarel derechosubjetivocomouna

técnicaparticularde la cual el Derechoobjetivopue,Jesen'irse,perosin sernecesario

que se sin,ade ella, al mostrarlode tal forma reducidoal Derechoobjetivo.excluye


su
todo abusoideológicodel mismo y deja expeditala vía para poner de relieye
(TGDMS'p. 129).
vinculaciónhistóricaconel sistemacapitalista

3. PRESUPUESTOSDEL CONCEPTO DE DERECHO

SUBJETIVO

3.1.LA NORMAJURIDICA

dederecho
el concepto
Comoya seindicóantes, deKelsensebasaen
subjetivo

30 a la página84
(op. cit.), citadopor KelsenTGDMS' p' 142;corresponde
Pasukanis,
de la versióncastellana.

34

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídica)'A manera
de la normajurídica1'del deberjurídico(obligación
su concepción

de rccordatorioque sin,aparaenfocarlos problemasque más adelantese plantearán.

bastedecirquela nociónde la normajurídicaen Kelsenha variadoconel desanollode

la teoriapuradel Derecho.3l

der Staatsrechtslehre
En los Hauptprobleme ala norrnacomo un
consideraba

juicio hipotéticoque disponeel ejerciciocondicionadode la voluntadcoactivadel

como un
Estado.La norma)'a no es concebida.como en las teoríasimperativistas,

mandatosinocomoun juicio hipotéticoqueintroduceel elementocoactivoa trar'ésde


. ., 5¿
la sancron

de la normacomojuicio
la concepción
En la Teoríapura de 1934seabandona

como substratode
hipotéticoparareferirsea ella comoun esquemade interpretación,

y distingueentre la forma primaria de la norma I' la


sentido33(Sínngehalten),

La nornraprimariaestablecela relaciónentreun hechoilícito )' un acto


secundaria.

es la que prescribela conductaque permiteevitarla


coactivo,1' la normasecunda¡ia

(TP-1.p. 58).
coacción

dicequelasnormasque
Enla TeoriaGeperaldel Derechoy del Estadot,Kelsen

actoscoercitivos.es
formanun ordenjurídico tienenque ser nornas que establezcan

3r Vid. por ejemplo Robert Walter, "Las normasjurídicas", Doxa, No. 2, 1985,
Alicante,pp. 107-115.
juicio hipotéticoacercade una voluntad condicionaldel
" Krlr.n escribe:"El
Estado...formulacon arregloa la cual el esquemade la normajurídica rezaasí: bajo
taleso cualescircunstancias (esdeciroanteuna determinadaconductade los hombres),
el Estadoquiereque sucedantaleso cualesactos,taleso cualesconsecuencias de la
conductaantijurídica(penaso medidasejecutivas); estejuicio hipotético,decimos,se
la inclusiónen el texto de la norma
caracterizapor jurídica de una cláusulaen la que se
conminacon un perjuicio"(HP, p. 183).Sobrela concepción kelseniana de la norma
comojuicio hipotéticovéaseel prólogode UlisesSchmill alos ProblentasCapitales...,
HP,p.XVI Y ss.
(1934),op.cit.,p. 30-31y 36'
" Cit. La TeoríaPuradelDerecho, ?s

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

-eÍ- '"e- tienenquesernornasen las cualesuna


Lasnormasgenerales
decir.sanciones.
tal
condiciones,expresándose
ciena sanciónse hace dependerde determinadas
que
medianteel conceptodel"deberser".ParaKelsenya no seránecesario
dependencia
de
lingüísticamente
se formulencomojuicios hipotéticos,sino que puedenexpresarse

manerasdiversas.Es la "proposiciónnormativa",esto es, el lenguajede la ciencia

jurídica la que tiene que reconstruirel materialjurídico en forma de juicios que

que "si taleso cualescondiciones


establezcan tal o cual sanción
se cumplen,entonces

habráde aplicarse"(TGDE,p. 52-53).Mantienela distinciónentrenonnasprimariasy

secundarias:

"Lo dicho -escribeKelsen refiriéndosea que la obligación"debe ser"


cumplida-presuponeque la norrnajurídica se encuentradividida en dos
normasseparadas, en dosexpresiones una quetiendea lograr
del <deben):
que ciertoindividuoobservela conducta<debida>,y otra segúnla cual un
segundoindividuodebeejecutaruna sanción,en casode que la primera
norrnaseaviolada"(TGDE,P-71).

1' la última es la primaria.En la segunda


La primeraes la normasecundaria

la ideade la normaprimariay
ediciónde la Teoríapura del Derecho,Kelsenabandona

en é1,
En estaobraKelsencambiael sentidode "deber"paracomprender
secundaria.

ademásde las nornas de obligación,las nonnaspermisivas,las facultativasy las


que se
nonnasque derogan.Se refiere a ellas como nonnas"no independientes"

actoscoactivos,comosanción
en uniónesencialcon nornasqueestatuyen
encuentran

(TP, p. 64). De estemodo, el derecho,en tanto ordenjwídico coactivo,puedeser

descrito en enunciadosque declaren que bajo determinadascondiciones deben

actoscoactivos(TP' p' 70)'


determinados
ejecutarse

vuelvea referirse
En su obrapóstuma,la TeoríaGeneralde las Norntas,Kelsen

"La norna quedecretaciertaconductay la norma


a las normasprimariasy secundarias.

36

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que estableceuna sanciónpara el incumplimientoo el cumplimientode la primera

una unidad."Y másadeianteseñalaque la normaqueprescribela


norma.constitu¡,en

superflua",puestoqueestáimplícitaen
conductaqueevitala sanciónes"efectivamente

la sanción(TGN,p. la8).
la queestablece

3,2. EL DEBER JURIDICO

Kelsenconstruyesu conceptode derechosubjetivoa partir del conceptode

deberjurídico. Señalaré del deberjurídico en cuantoatañenal


ahoraalgunosaspectos

conceptoquenosocupa.

la distinción
der Staatst"echtslehre.
ParaKelsen.1,adesde los Hauprproblente

enrrenormajurídica¡' deberjuridico es el resultadode la distinciónentreun puntode

dan pie a la distinciónentre


vista objetivoy uno subjetivo.Estasdos concepciones

Derechoen sentidoobjetivo,que es el conjuntode normasjurídicas.y el derechoen

sentido (HP,p.271).
subjetivo

Kelsen rechazaque se entienda,en el sentido subjetivo del derecho.

Al ladode los derechos


a los derechossubjetivos.
exclusivamente subjetivosexistenlos

deberessubjetivosque,paraé1.sonla formasubjetivamásimportanteo
no dudandoen

calificarlacomo "la forma primaria¡' verdaderamente el


originariade manifestarse

Derecho,debiendoen rigor considerarseque esta forma (el deber jurídico) es

en sentidosubjetivo>"(HP,p.272).
)' antetodo,el <derecho
propiamente

Parael jurista austriaco,la funciónesencialde la normajurídica consisteen

estatuirun deberjurídico. Sin deberjurídico no haynonnajurídica posible.En cambio,

nosdice,no todanormajurídica confierenecesariamente


un derechosubjetivo.

Kelsencritica la teoríade Hold von Fernecksobrela relaciónentrela nonna

JI

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídicav el deberjurídicoquees presentada


como. - relaciónde causaa efecto.El

error de von Ferneck consisteen transplantarel conceptode deber moral al campo

jurídico. La norma moral 1' el deber moral son idénticos. son dos nombres distintos

empleadospara designarun estadode sujecióninterior. Pero. como la norma tiene una

existenciaobjetiva no es posible identificarlacon el deberjurídico; aparecen.entonces

para ese autor, como cosastotalmente distintas la una de la otra y para estableceruna

relación entre ellas, no encuentraotro camino que el de la relación causaa efecto (HP,

p. 302).

"Sólo puedehablarsede un deberjurídico subjetivocoexistentecon la


norma jurídica objetiva, cuandocon ello se expresala capacidadde
subjetivaciónde ésta.es decir, su aplicabilidada un sujetoconcreto.La
normajurídica objetiva,vigentepara todos. se truecaen deberjurídico
subjetivode un individuopor el hechode aplicarse a esteindividuo,por
cuantoque puedey debe inferirse.siemprey cuandoque se den las
condiciones establecidasen la norma.el perjuicioque la normajurídica
entrañacomo voluntaddel Estado.En estaposibilidadde aplicarsea un
sujetoconcreto,en estacapacidad de subjetivación de la norma.residela
solucióndel problemaqueconsiste en derivarde la normajurídicaobjetiva
el deberjurídico subjetivoo, más exactamente, de concebirla normade
derechocomodeberjurídico"(HP.p. 303).

Estaposturaesmantenida
por él en la TeoríaGeneraldel Derechoy del Estado

de un deberjurídicono es sinola validezde una


quela existencia
(1945)al considerar

norrnade derechoquehacedepender
unasanciónde la conductacontrariaa aquellaque

formael deberjuridico.Esteno seconcibefuerade la normajurídica.El deberjurídico

la norna de derechoen su relaciónconel individuoa cu)'aconductala


es simplemente

misma norma etú,azala sanción.La conductaopuestaa aquella que como acto

antijurídicoes condiciónde la sanción,constituyeel contenidodel deberjurídico,esto

del actoantijurídico.Es la obligaciónde "obedecer"la nonna


es.el deberde abstenerse

de derecho(TGDE,p. 69).

38

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Se sueledistinguirla normajurídicay la obligación


jurídica.,v decirque una

norna jurídica estatuyeuna obligaciónjurídica. Pero la obligación de cumplir

determinadaconductano constitu)'eun contenidoobjetivo distinto de la conducta

ordenadaen la norrna(TP, p. 129).La obligaciónno es otra cosaque una noñna

jurídica positiva, que ordena la conductade ese individuo. al enlazar con el

comportamiento
contrariounasanción(TP.p. 130).

El conceptode obligaciónjurídicaserefiereexclusivamente
a un ordenjurídico

positivo,y no tieneningunaimplicaciónmoral.Una obligaciónjurídicapuede-perono

requiere'tenercomocontenidola mismaconductaque es debidasegúnalgúnsistema

moral.pero puedetambiéntenercomo contenidola conductaopuesta,de suerteque.

como se sueleconsideraren casosemejante,


se suscitaun conflictoentreobligación

jurídica¡' el debermoral(TP.p. 131).

En la Teoría Generalde las Nonncts.señalaque de un derechosubjetivo

impuestopor el ordenjurídicono se puedeoriginaruna obligación"éticao',


es decir.

moral. Un debermoral sólo puedeser impuestapor un orden moral, no por uno

jurídico.Un debermoralesjustamente
la normade un ordenmoral.Un deberno puede

originarsede un derechosubjetivo,ya seaquesetratede un llamadadeberreflejoo de

un debersubjetivoen el sentidoestrictode estetérmino.El denominadoderechoreflejo

es idénticoal deber,l'el derechosubjetivoen el sentidoestrictoesel poderjurídicode

hacervalerel cumplimientode un deberexistente(TGN,nota85.p. 305).

39

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

DEL DERECHOSUBJETIVO
4. DERIVACION

DEL DERECHASUBJETIVO(en sentido estricto)


4.1. DERTVACTON

Kelsen está preocupado,


En los Hauptproblenteder Staatsrechtslehre,

en explicarde quémanerase derivael derechosubjetivodel Derecho


principalmente.

objetir.o.Paraé1.comoya vimosen la críticaa las otrasteorías.el enor de queparten

éstases el l,er el Derechoobjetivoy el derechosubjetivocomoalgo substancialmente

distinto.Poníande manifiestoaquelloqueel Derecho(objetivo)protegeo reconoce'un


de Kelsen-le debe
cuandolo únicoque al jurista.en consideración
factorsubstancial.

interesares el cónto,es decir,no la susfancía, sinolaforma. El derecho(subjetivo)es

la protección.
forma)'no contenido. (HP'p' 539)'
y no lo protegido

la identidadentreel Derechoobjetivoy el derechosubjetivo.


Unayez aceptada

el intenogantepara Kelsenera el de cómo la normajurídica se convierteen "mi"

(HP,P.539).
derecho

es queun derechoesntío siempre,vcuandola normajurídica-que


Su respuesta

estatuyeun debera cargode alguien,seapuestaa mi disposición,es decir, se halla

a unamanifestación
condicionada escribe:
demi persona(HP,p. 540).Al respecto

..Si empezamos frjandonossimplemente en la normajurídic4 en sentido


estricto,o sea en la que entrañauna voluntaddel Estadoen cuantoa la
aplicaciónde una pena o de medidasde ejecucióny que estatuye
dlterminadosdeberes jurídicosparalos súbditos,veremosqueestasnonnas
a favor de todosaquellosde cuya
'accíón estatuyenun derechosubjetivo
jurídicas
judiciai (actio) se hace dependerla realizaciónde las sanciones
proclamadas en la normajurídica y atribuidasa los hechoscontrariosa
derecho" (HP,P. 540).

peroestono significaparaKelsenquela norna, al estatuirun dobledeber,esto

y el del Estadode imponerla sanción,dé


debidamente
es.el del súbditode cornportarse

40

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

subjetir,os
lugara dosderechos distintos, distintas"de la
sinosóloa "dosprol'ecciones

mismanorrn¿.t'. idica.Sin embargo,Kelsenno dejade hablarde un derechoa exigir.

y un derechode ejecucióncon respecto


por ejemplo,la restituciónde la cosaprestada,

pues,por derecho
al Estado(HP,p. 541).Kelsenentiende, subjetivo:

"...1anormajurÍdica en su relacióncon aquellapersonade cu¡'opoderde


disposiciónse hacedependerla realizaciónde la voluntaddel Estadoen
cuantoa la sanción,tal como en la nonnajurídica se proclama"(HP, p'
s45).
Más adelanteseverácómoestanociónpasaa seren su teoríalo quesellamará

subjetivoen sentidotécnico.
derecho

En estadefiniciónKelsenidentificael derechosubjetivocon la acciónprocesal,

del derechosubjetivo.Unanorma
lo cualhacequele surjael problemade la existencia

de que existaun derechosubjetivo,ya que éstese halla


jurídica existesin necesidad

linculado en cuantoa su existenciaal deberimpuestoa la partecontraria(HP,p. 545-

la relaciónde la normajurídicay el derechosubjetivo.Kelsen


546).Paraestablecer

recuerdaque paraque el Estadoimpongauna pena(sanción)se debendistinguirdos

queconstituyen
el grupode condiciones
fundamentales:
elementos de hecho
el supuesto

antijurídicoy la acciónprocesaldel sujetotitulardel derecho(HP.p. 5a6).

de
El derechosubjetivoexistedesdeel momentoen que se cumpleel supuesto

hechos del derechohastael instanteen que la "conductaantijurídica"en sentido

'o K.lr.n contempladentrodel grupo de condicionesque constituyenel supuestode


hechojurídico no sólo a la conductao hechosantijurídicos,sino a varios hechos
distintos,tales como ciertascualificaciones personales(capacidad)de los sujetos
(determinada edad.determinadosexo,hallarseen pleno uso de facultadesmentales,
etc.). y en las nonnasque establecen un deberde obrar tienen que ocurrir cienos
hechoi,por ejemplo,"paraque nazcala obligaciónque tiene el médicode denunciar
cienas enfermedades para cuya curación sea requerido,obligación sancionadacon
determinadas penas,tendráque concurrir,ademásde la capacidadgeneraldel médico
paradelinquir,un casode cualquierade las enfermedadesprevistasy el hechode queel
41

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

estrictose consuma.Perosólo puedehacerseefectivoa partirde estemomento.Du-i¡nte

el tiempo en que el derechosubjetivo,aún existiendo.no puede hacersevaler. existe-

por decirlo así. en estado "potencial", el cual se convieñe en "actual" cuando, al

judicial la
constituirsela "conducta antijurídica", es provocadapor medio de la acción

(HP, p. 547).
sancióncorrespondiente

Esta distinción kelsenianaentre estado "potencial" y estado "actual"' como

que
formas de "existir" del derechosubjetivo,son poco claras.Pareceque Kelsen tiene

introducir aquí el estado"potencial" para poder dar cuentade la "pretensión" que no

quedacomprendidaal definir el derechosubjetivocomo la acción.Más adelanteseverá

cómo intentaresolverKelsenesteproblema.

DEL DERECHOSUBJETIVO (en sentido amplio)


4.2. DERTVACTON

erúrenornas en sentidoamplio y en
Kelsendistingueen los Hauptprobletne

sentidoestricto.Las primerasson aquellasnorrnasque se limitan a normarel deber

y queno consisteen aplicaruna


jurídicodel Estadode actuarde un mododeterminado

son aquellasque
sanción.penao medidade ejecución.Por su pat1e,las segundas.
de presentarse
la voluntaddel Estadode aplicarunasancióny sonsusceptibles
entrañan

bajo aquellarelaciónespecíficaen que la normajurídica aparececomo un deber

Los derechossubjetivoscontralos súbditos,


jurídico de los súbditos(HP, p. 572)35.

médicoseallamadoparainten'eniren sucr¡racióno tratamiento"(HP' p. 547).


,-t M'.io G. Losanoha observadoque estadistinciónkelsenianade nornas en sentido
lato y en sentidoestricto."se funda,no en dostipos de normas,sino en dos acepciones
del término<Estado>:en las normasjurídicasen sentidoestrictoel acto coercitivose
atribuye al Estado, entendido en el sentido puramente formal de unidad del
por
orá.ná-i.n o jurídico toral; en las normasjurídicasen sentidolato se entiende
Estado la insiituciónjuridica concreta,uno de los tantos entes, dotados de un
por
orá.n*i.nto juridico farcial"; op. cit. p. 14.Estadistinciónesabandonada Kelsen
partir
en El probleníade la soberaníay la Teoríadel Derecltoinlernacionalde 1920,a
42

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tanto los del Estadocomo de las normasen


de los demássujetos.se desprenden

sentidoestricto.

Kelsense preguntasi puedehaberderechossubjetivoscontrael Estado.o sea.

cómoderivarde las norrnasque estatu)endeberesdel Estado,-estoes, de norrnasen

sentidoamplio-derechos quele competen


subjetivos al súbdito(HP,p. 573).

Por supuesto
que.paraKelsen,estosderechos
sólopodríanconstruirse
partiendo

deldeberjurídicodelEstado)'unaobligación
distintaa lasde los demássujetos,va
que.

paraKelsen,la conductaantijurídicadel Estadoes inconcebible(HP, p. 573).Por tal

motivo. el derechosubjetivoen contra del Estadono puede descansarsobre la

posibilidad
deautoimponerse
unasanción. judicial.esdecir,enla
ni enunapersecución

posibilidad de acudira los tribunales.


La únicaposibilidadque encuentra
Kelsen.

tratandode sercoherente
conlos principiosde la teoríapura,es

"...quela normajurídicaobligatoria parael Estadoseapuestaa disposición


del sujetotitular del derecho.haciéndose
depender de ésteel cumplimiento
de la voluntadproclamada en la normajuridica y que representa
el deber
jurídicodel Estado(...)es decir,quetodaslas normasjurídicasen sentido
amplio.aunqueent'uelvanla voluntaddel Estadode construirescuelas, dar
enseñanza, socorer a los pobres,sostenerhospitales,etcétera.guardan
aquellamisma relaciónsubjetivacon un sujeto del derecho,siemprea
condiciónde que estavoluntaddel Estadose haga dependerdel sujeto
mismo"(HP,p. 575).

4.3, TEORIAPURA Y JURISPRUDENCIAANALITICA

Énla TeoríaGeneraldel Derechoy del Esrado(1945),debidoa su contactocon

la analyticaljurispruderce,Kelsenmodificala exposicióndel tema del conceptode

derechosubjetivo.Sin embargo,estono significauna modificaciónde su concepción

de allí estadistinciónes sustituidapor las normasjurídicasprimariasy las normas


iurídicassecundarias.

43

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

anterior:másbien.se adviertecómorefuerzacon nuevosenfoqueslas tesissostenidas

enlosHauptproblente.
de las más
partede la afirmaciónde que el término"derecho"es susceptible

y aclaraqueél utilizaráestapalabraen el sentidode "derecho


significaciones
diferentes

subjetivo"(TGDE,p. 87).

Kelsenechabaen falta un términotécnico


Como ya se apuntóanteriormente,

paraunade lasmodalidades
independiente de la norma.el derechosubjetivo.
subjetivas

y eyitarasíutilizar la mismapalabraquese empleaparareferirseal Derechoobjetivo'


palabras
Hacenotarque la lenguainglesatieneuna ventajapor el hechode tenerdos
y Derecho
diferentes,latt,y righf. que fayorecenel dualismoentrederechosubjetivo
sólotienenuna
objeti'o.mientrasel alemán1' el francés-r,algaincluiral castellano-

a éstas:Recht.dyoit5' derecho;en el uso de estaslenguasel


palabracorrespondiente
..derecho"como conjuntode normases distinguidodel o'derecho"comOfacultad

Recht,droit objedif y
Recht7' subjektives
jurídicapor mediode las frasesobjekrit,es
pesea que en
droir subjecttf y Derecho obietivoy derechosubjetivo'Ahora bien,
un criterio
alemán,francésy castellanose tienensólo una palabrase siguetanibién
anterioral
dualistaque consideraal derechosubjetivocomo lógicay temporalmente

Derechoobjetivo.
no hace
En la TeoríaGeneraldel Derechoy del Esfado,comose dijo, Kelsen

perointroduceel puntode vistadinámicodel Derecho,dándole


cambiossubstanciales

en la creacióndela normajurídicaindividualizada:
al actorunaespecialrelevancia
..Desdeun puntode vistadinámico,el actordesempeña un papelesencialen
del tribunal.
la creaciónde la norma individualizadaque llamamosfallo
jurídicamente facultado para
Tener un derechosubjetivo es encontrarse
la queimpone-lasaneión
interveniren la creaciOnde unanolfna específrca,
el acto
al indi'iduo que-de acuerdocon la mismaresolución-ha cometido
antijurídicoo violadosu deber"'"(TGDE,p' 102)'
44

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Comoha obsen'adoatinadamen obb:o.aquíKelsenvinculael conceptode

derechosubjetivocon la teoría de las fuentesdel Derecho,entendidascomo los

diversosmodosen los cualessonproducidasen un ordenamiento


jurídico las normas

jurídicas.seaaquellasgenerales,
como las normasconstitucionales
y las ordinarias.o

aquellasindividuales,como las sentencias


y los contratos.Dicha vinculaciónconsiste

en que el ordenjurídico al autorizara un individuoparapromoverla acciónparala

tutelade su propiointerés,asumela voluntaddel interesado


comoparteconstitutivadel

procedimiento
con el cualseproducela normaindividual,quees la sentencia
deljuez.

De aquí Ia nociónde derechossubjetivospuedeser extendida,ahora,a los derechos

políticos.La diferenciaentreel derechode acciónv el derechopolíticoconsisteen que

en el primeroel individuoparticipade la creaciónde una normaindividual.mientras

queen el segundo.lo haceparticiparde la formaciónde unanorna general36.


No existe

pues ningunadiferenciaesencialentre el derechosubjetivoprivado y el derecho

subjetivopúblico,en lo concerniente
a susrespectivas
funciones.

En la TeoríaPura del Derechode 1960,Kelsenhablade distintossentidosen

que sepuedeafirmargueun individuotieneun derechosubjetivoy mencionacinco,a

saber:

jurídica,
a) derechosubjetivoreflejode unaobligación

b) derechosubjetivoprivadoen sentidotécnico.

c) derechosubjetivocomopermisiónpositiva,

'u
Cfr., Norbefo Bobbio,"Kelseny el problemadel poder",en CríticaJurídica,No.8.
1988.pp.7-24,pp.9-10.Comoha señalado Bobbioestavinculacióndel concepto de
jurídico, se hayaimplícita desdela
derechosubjetivocon las fuentesdel ordenamiento
definiciónqueda en la primeraedicióndelaReineRechtslehre.

45

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

político.5'
d) derecho

(TP,p. 156).
e) derechoo libertadfundamental

En lo quesiguesereconstruirá
la concepción del derechosubjetivoa
kelseniana

panir de estoscincosentidosquepodemosdecirquesonel resultadode la evoluciónde

la reoríapura.inclu¡'endo,también.la explicaciónque da Kelsensobreel sentidoen

quesele suelenatribuiral Estadoderechos (TP,p. 31I ).


subjetivos

5. CINCO SENTIDOSDEL USO DEL CONCEPTODEL

SUBJETIVO
DERECHO

5,1. REFLEJO
DERECHOSTJBJETIVO

al
Comoya se vio antes.Kelsenidentificaen los Hauptproblente,básicamente,

problemas
lo cualhaceque se le presenten
derechosubjetivocon la acciónprocesal.

con su nociónde derechosubjetivo,talescomoel tenerque hablarde la existenciade

dos"prol,ecciones" del derechosubjetivoen


del derechosubjetivoI'de la existencia

uno"potencial"y otro"actual".
dossentidos:

En la TeoríaPura del Derecho(1960)logra darle solución(parcial)a estos

que Ia estructurade la nonna en Kelsen


problemas.Si se toma en consideración

de un deber,Kelsenno puedesino
consisteen enlaza¡una sanciónal incumplimiento

jurídicos:el del individuoobligadoy el del órganoque debe


dos deberes
conremplar

imponerla sanción.De ahí que se le presenten, dosderechoso, lo que es lo


entonces,

mismo,un derechocondos"proyecciones".

Para solucionaresto distingue entre un derechocomo mero reflejo de la

obligación,es decir,como su conelato,y un derechosubjetivoen sentidotécnico.De

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

básica,tratade solucionar
estemodo,sin modificarsu concepción el problemade los

dosderechos.
a saber:

"...estasituaciónde hechodesignada como"derecho"o pretensión jurídica


de un individuo,no esoüa cosaquela obligacióndel otro,o de los otros.Si
se habla.en estecaso.de un derechosubjetivo,o de la pretensión jurídica
de un individuo,comosi esederechoo pretensión fueraalgo distinto.de la
de dos situaciones
obligacióndel otro, o de los otros,se creala apariencia
juridicamenterelevantes. cuandosólo se da una. La situaciónobjetivaen
cuestiónquedadescritaexhaustivamente de la obligación
conla descripción
jurídicadel individuo(o individuos)de comportarse de determinada manera
frentea otro" (TP,p. 140).

Si a la relaciónde un individuo.queseencuentra
obligadocon respectode otro

conducta,sele designacomo"derecho",entonces
a determinada esederechono es sino

un reflejo de esaobligación.La únicautilidadde esteconceptode derechosubjetivo

como mero reflejo de una obligaciónjurídica,sería,paraKelsen,la de simplificarla

exposiciónde esarelaciónjurídica, pero -advierte-,desdeel punto de vista de una

jurídica,es superflua,
científicaexactade la situación
descripción )'a queno todoslos

jurídicasuponen
casosde obligacíón de un derechosubjetivoreflejo(TP.
la existencia

p.1al).

Para ser congruentecon su concepción.tiene que sostenerque la llamada

"pretensión"que puedeformularseen un actojurídico sólo aparececuandose puede

de la obligaciónmedianteunaacciónpro..rul o querella.
hacervalerel incumplimiento

en la obligacióndel otro (TP,p. la2).


El derechoreflejoconsistesolamente

de esteconceptode derechosubjetivocomomeroreflejole
El esclarecimiento

sin e a Kelsen para señalar,como veremos en seguida,los .enores en que

ha incunido la doctrinaal distinguir,por un lado. entre derechos


tradicionalmente

realesy, por el otro,entrederechos


y derechos
personales y relativos.
absolutos

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

personales
5.1.1.Derechos y derechos
reales

En el lenguaje dela jurisprudencia


porinfluencia
cotidiano. sesuele
romanísta

distinguirentrederechosobreunacosa(íusin rem),y el derechosobreunapersona(iirs

in personanr).Kelsenencuentraen estadistinciónun "notoriocarácterideológico"37

de la propiedadque es el
que ocultaen el derechoburgésla funciónsocioeconómica

derechorealpor excelencia. de unapersonasobre


definidocomoel dominioexcluyente

unacosa.Estadistincióneserrónea)'a quepasapor alto queesederechoconsisteen la

es decir,a no
de los otrosindividuosa consentirlos actosde disposición,
obli_sación

impedirlos.

Todos los derechosrealesson derechosi¡l personam.Lo importantees la

"Lo
relaciónentrelos hombres;la relacióncon la cosaes de importanciasecundaria.

que se designacomo dominio exclusivode una personasobrer¡na cosa -escribe

por el ordenjurídico de todoslos demásde


Kelsen-.consisteen la exclusiónestatuida

de la cosa.El <dominio>del primerono esjurídicamente


la disposición más que el

delosotros"(TP,p. 144).
reflejode la exclusión

5.1.2. Derechossubjetivosabsolutosy relativos

y realespuedenser
comopersonales
ParaKelsen,las relacionescaracterizadas

sin incurriren ningunatendenciaideológicacomo la


más correctamente,
distinguidas

y derechos
personales
" K.lr.n se ocupóde la críticade la distinciónentrederechos
realesdesdesus primerosescritossobreel man<ismo.Lo que escribemás tarde en la
segundaedición de la Teoríapura del Derechono es más que una resumen,incluso
literalmente,de lo que escribióen l93l en la AllgemeineRechtslehreim Lichte
Geschíchtsauffassung
ntaferíalistischer (cit.), véanseen especiallas páginas123-126y
158-162de la t¡ad.italiana,cit. En estaobrano dudaen advertirqueel juristasoviético
Pasukanis dichadistinción"se entregade maneracompletamente
al sostener acríticaa
unade lasmáspeligrosas ideologías jurídicasburguesas", op. cit. p. 161.
48

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

anterior.como derechosreflejosrelativosy absolutos.Un derecho.eflejo es relativo

cuando le correspondeúnicamenteel deber de una personaindividualmente

determinada;mientrasque un de¡echoes absolutocuandoimplica deberesde un

depersonas.
númeroindeterminado

El derechosubjetivoy el deberjurídico no son cosasque puedanvincularsea

otrascosas.Sonrelaciones de un individuoconotro.Unjzs in rentno esun


específicas

derechosobreunacosa,sinoun derechofrentea un númeroindeterminadode personas.

obligadasa conducirsede ciertomodo con respectoa un determinado


objeto.Así. el

derechoreflejo de propiedades el reflejo de la multiplicidadde obligaciones


de un

de individuos,con respectode un mismoindividuo,en relación


númeroindeterminado

a unacosa(TP.p. 145).

estadistinciónno es muy feliz. comoseñala


Sin embargo,terminológicamente

Kelsen,puestoquetarnbiénlos derechos sonsólorelativos,dadoque


reflejosabsolutos

deuno (TP,p. 145).


enla relacióndemuchosconrespecto
consisten

5.1.3. Críticasal derechosubjetivoreflejo

Se han esgrimidoalgunascríticascontralo que,en un sentidomás amplio,se

entiendecomola tesisde la correlatividad y obligaciones.


entrederechos Kelsenmismo

tradicionalde ver a los derechoscomo


no está de acuerdocon el planteamiento

y decirquea cadaderechole conesponde


a lasobligaciones
anteriores correlativamente

unaobligación,y reformulaestamismaideade la conelatividadponiendoénfasisen la

El derechosubjetivo"reflejo"optra é1,consisteen una


prioridadde las obligaciones.

descripciónqueesel meroreflejo (conelato)de la obligaciónjurídica.Visto así,Kelsen

una obligaciónpero no a la inversa.Por


sostieneque a todo derechocorresponde

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ejennplo.
si A tieneel derechode cobrarlea B cien pesos:existi¡ásiemprela obligación

de B frentea A de pagarlecien pesos.Perono siempreque alguientengauna obligación

jurídica existir¿.un derecho correlativo de otro individuo ya que, bien podría. por

ejemplo. B estar obligado a no fumar en lugarespúblicos sin que A y ningún otro

individuo tuvieranun derechosubietivoconelativo.

La tesisde la correlatividad peroaquí


ha recibidoalgunascríticasimportantes.

severánsólolasqueafectana la tesisdel derechocomo"reflejo"de Kelsen.

ha admitido,en principio,quela coexistencia


David Lyons3s del derechocon la

y no contingente;
obligaciónparecenecesaria queel derechono puedeoriginarsesin la

)'que si cualquiera
obligación: de los dosseextingue.
anulao serenunciaa é1.el otro

correla misma,uanatt.

La doctrina de la "correlatividad" asume en ocasiones una forma

fuene, cuandose sostieneque derechosy deberesno solamentese


particularmente

sinoquelo hacenporqueson"conceptualmente
iniplicanmutuamente. correlativos".
La

relaciónaquíes comoaquellaentre"derecha"e "izquierda".Un enunciado


de la forma

"A tieneun derechocontraB" implicay es implicadapor el enunciado"B tiene un

deber(o estábajo una obligación)frenteI A", en virtud del significadocorrelativode

"tenerun derechocontra"y "tenerun deber(estarbajounaobligación)frentea'040.

Según Lyons, los derechosse relacionande diversasformas con las

No solamente
obligaciones. (o grupos)depersonas;
"paresordenados"
conectan además

los cualesconsisten
tienen"contenidos", a laspreguntas
en la respuesta ¿quéesesoa lo

3* "Th. conelativity of rights and duties", Noús,vol. 4, No. l, 1970,pp. 45-55.


Tanrbiénen CarlosSantiago Nino, Rights,cit.pp. 49-58.Aquí secitapor la primera.
l b i d .D . 4 6 .
t"o
r u ¡ dp, . 4 7 .
50

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

queA tienederecho?
y ¿quéeslo queB tieneobligación
dehacer?Kelsenhabla.F."':rn

lado.del "contenido"del derecho1'.por el otro, de individuosrelacionados


de una

forma relativa (acredor-deudor)


o de una forma absoluta(propietario-indiliduos

obligadosa no interferir).

(reflejo)deA I'la obli-eación


ParaLyons,si el derecho deB seimplicanunacon

la otra como se supone,deberíahaber alguna regla formal que conectarasus

"contenidos".Por ejemplo:el derechode A a ser obedecidopor B se vinculacon el

deberde B de obedecer
a A. La reglaes que la expresióndel contenidodel derechose

correlaciona
con la expresióndel contenidode la obligación.como la voz pasivaes

correlativade la voz activaal.

Lyonsahrmaqueestatesisde la conelatividad
serestringe que
a los derechos

llama"pasit'os"¡'a lasobligaciones
"activas".Es decir.a lasobligaciones
de haceruna

conductay al derechoa que dichaconductase haga.Por ejemplo:la


determinada

obligaciónde B de pagarciertacantidadde dineroa A y el derechode A a que B le

paguedichacantidadde dinero.

Sin embargo,hacenotar que esteconceptode correlatividadno funcionaigual

con los derechos"activos" (derechosa haceralgo). Del hechode que A tengaun

derechoa hacerX no se siguequeestéprohibidoqueotrosinterfierancon la conducta

de A a hacerX. Tratándose
de derechosfundamentales,
no se puededecir que sean

correlativos (obligaciones)
condeberes enel mismosentidoen quedecimosqueA tiene

derechoa que B le pagueuna cantidadde dinero)' que B estáobligadoa pagardicha

cantidad.Estecasode los derechos severámásadelante.


fundamentales Antes.vearnos

o'
Ibid.p. 48.

51

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

algunosdogmassobrelos derechos:
el ejemplode L1'onspara"desenmascarar"

"Parecequees corectoy naturaldecir,pOrejemplo,queun conductortiene


el derechoa torcera la derecha en luz roja en Califomiay queno lo tieneen
NuevaYork. en vinud de las distinlasleyesde t¡áficoen esosEstados.(...)
tieneestederechoacercade las obligaciones de otros?
¿Quéimplicaciones
Estederechono imponeen otro conductoruna obligación de permanecer .
fueradel carrilderecho; si tal
existiera obligación (deno bloquearel tráfico)
ésra existiría independientemente. Parecemás plausibledecir que este
derechoimpone obligacionesa los funcionariosencargadosde hacer
cunrplir la le1'de no interferircuandose gire a la derecha(cuandoesté
permitidopor las condiciones del derecho). Peronosotrossabemos que un
policíapuéd. detenerun automóvilpor variasrazones aún cuando no viole
ningununonna;entonces¿quéclasede interferencia es excluidapor este
derécho? y ¿porquiénesespecificamente? Se puede admitirqueun policía
está sujeto á h obligaciónde no molestara los ciudadanossin causa
justificáda,pero¿sepuededecirqueesaobligaciónes <correlativocon mi
derechoa darvueltaa la derechaconluz rojain California?'/2.
un
L1,onsagregaquesepuededecirqueun derechoimplica"correlativamente"

deberporqueafirmarque se tieneun derechoa menudoes paraimpedir,protestaro

deteneruna interferenciainjustificada.Pero en ocasionesafirmar que se tiene un

derechopuedeapuntara otracosa.En el ejemploanterior.sepodríadecirquela norma


y podríano
de conducirpuedeserusadapararecordar,contrastaro instrufr(enseñar)

paraprotestar
serusadaprobablemente injustificadasa3'
por interferencias

esqueexisteunaobligación
Una líneade defensade la tesisde la correlatividad

obligaciónqueno seagotaenprohibiciones
generalde no interferirconotraspersonas,

Sin embargo,laexistencia
ordinarias. jurídicageneralde no interferir
deunaobligación

puedeprotegeralgunasformasdeconductay otrasno'
esalgocontingente.

" Ibid,p. 55.


" Ibid.p. 55.

52

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

5.2. DERECHO SUBJETTVOE/V SENTTDO TECNTCO (DERECHO

SUBJET|VOCOMOPODERJUR\D|CO)

Anteriormente
sevio la concepción
de Kelsendel derechosubjetivoen sentido

estrictoque aparece Alli lo definióde maneraampliacomo"la


en los Hauptproblente.

norrnajurídicaen su¡elaciónconaquellapersona
de cu1'opoderde disposición
sehace

depender
la realización
de la voluntaddel Estadoen cuantoa la sanción.
tal comoen la

normajurídicaseproclama''
(HP.p. 5a5).

En la TeoríaPuralo ilamaahora"derechosubjetivoen sentidotécnico".Esre

en un poderjurídicootorgadoa un individuoy' aparece


derechoconsiste cuando.entre

de la sanciónde una obligaciónjurídica,se encuentrauna acción


las condiciones

dirigidaal órganode aplicación.


en formade unademanda
o querella.paraobtenerla

deesasanción(TP,p. 146-147).
ejecución

La situaciónno queda suficientenlente


descritamostrandosolamenteia

obli-eación
de un individuode comportarse
de determinada
manerafrentea otro. El

-hacenotarKelsen-resideen el poderjurídicoqueel ordenjurídico


momentoesencial

otorgaa ésteúltimo.paraconseguir
que se lleveadelante
una accióncon motivodel

por el primero.
de la obligación
incumplimiento

Estepoderjurídicoes un hechodiferentede la obligación


jurídica;sólo en el

ejerciciode estepoderjurídico el individuoes "sujeto"de un derechodistintode la

obligación.

"Sólo cuandoel ordenjurídicoconfieretal poderjurídicoencontramos en el


derechoen sentidosubjetivo.diferentede la obligaciónjurídica,un derecho
en un poderjurídicootorgadopara
subjetivoen sentidotécnico,consistente
llevar adelanteuna acciónpor incumplimientode la obligación"(TP, p.
t47).

"Solamente
cuandolo definimosde estamanerano coincideel concepto de
<derecho conel de deberjurídico,1,el derechosubjetivode A a
subjetivo>r

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ciena conductade ^8.no es idéntico al deber de B de conducirsede ese


modo frenteal otro sujeto.En el casoque un individuotengala posibilidad
de "hacer efectivo". mediantela presentaciónde una demanda,el deber
jurídico de otro. la situaciónjurídica no quedacompletamente descritasi
sólo se presentael deberjurídico de.Bde conducirseen ciertaSrma frentea
l " ( T G D E ,p . 9 6 ) .

Kelsen critica a la teoría tradicionalque identifica el poder jurídico con la

"pretensión"que tiene un individuo con respectoa la conductade otro que está

obligadofrente al primero, es decir. que confundeel poderjurídico con un derecho

reflejo. Cuandoel individuo -escribe-no cuentacon el poderjurídico de accionaren

casode incumplimientode la obligación.el actopor el que requierael cumplimientono

por ende.de un actojurídicamente


tiene ningún efectojurídico específico,tratándose.

irrelevante.De ahí que sólo existauna "pretensión'',como actojurídicamente efrcaz,

cuandoexisteun derechosubjetivoen sentidotécnico(TP, p. 148).

Pero para Kelseneste derechosubjetivono es algo distinto del Derecho

por una
quela sanciónseacondicionada
objetivo.)'aqueesesteúltimoel queestablece

dondela normaautorizaa esesujetoa


a un sujetodeterminado,
accióncorrespondiente

judicialpormediodela acción(demanda
iniciarun proceso o querella).

El derechosubjetivoes.por tanto.paraKelsen.la normajurídicaen relación

con aquelindividuoquedebeexpresarsu voluntadparael efectode quela sanciónsea

(TGDE.p. 97).
ejecutada

del derechosubjetivoen sentidotécnicoconla acciónle traea


La identificación

Kelsenel problemade queno siemprequesehaceusodeun poderjurídicoseestáante

un derechosubjetivo.El poderjurídicoconferidoa un sujetosepresenta


en casoscomo

del cual puedehacerusotantoel índividuoen cuyo


el de apelaciónde una sentencia.

favorexistela obligacióncomoel sujetode la obligación.Tambiénseotorgaun poder

54

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídico en el casodel recursode quejaadministrativo


en contrade actosde una

autoridadadministrativa
que se considerainfundado.Como él mismo reconoce.
en

estoscasosno sueledecirseque existaun derechosubjetivo.Paraello. tiene que

subrayarque debeir ligadoa un derechoreflejo(TP, p. 150).''En otrostérminos-

escribeKelsen-:se tratade un derechoreflejoprovistode esepoderjuridico" (TP.p.

148).

Si se observacómo entiendeKelsen a la normajurídica en su estructura

condicional. se verácómosu conceptode derechosubjetivodivididoen el


entonces

derecho (acrio).esconsecuencia
reflejoI'el poderjurídico deesaestructura
condicional

quecomprendeoo.
1,delos dosdeberes

5.2.1. Críticasal conceptode derechosubjetivoen sentidotécnico

ParaRobertAlexl,asexistenenunciados
sobrederechos
talescomo "d tiene

sobrela proteccióntalescomo "a puedereclamarla


derechoa G" )' enunciados

vioiaciónde su derechoa G a trar'ésde unademanda".


Estosúltimos,los enunciados

sobreprotección.expresanuna posiciónjurídica.es decir,la capacidad


jurídica(el

poderjurídico.la competencia)
paraimponerun derecho.Kelsendefineel derecho

o t\ t é a s e
a p a n a d o3s.2 y4 .1 .
4r
Teoría de los DerechosFundarnentales, Centro de EstudiosConstitucionales.
lr4adrid, 1993, 607 pp. Alexy afirma que la discusión actual sobreel conceptode
derechosubjetivocomprendecosassumamentediferentesy distingue3 tipos de
cuestiones:norrnati\/as(etico-filosóficas y jurídico dogmáticas), empiricas(sobreel
surgimiento,historia del concepto,función social, etc.) y analíticas(posicionesy
relaciones jurídicas).
Si seentiende a los derechos subjetivoscomoposiciones y relacionesjuridicas
es posible distinguir entre: a) razones para los derechossubjetivos.b) derechos
subjetivos comoposiciones y relacionesjurídicasy c) la imponibilidadjurídicade los
derechos subjetivos. La distincióninsuficienteentreestastrescosasesunade lascausas
esenciales de la interminable polémicaacercadel conceptode derechosubjetivo(p.
178)'
s5

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

subietivoen sentidotécnicoo específico.justamentea trar'ésde estacapacidad.Para

estadefinición.bastacon el conceptopoderjurídico (capacidad


jurídica. competencia)

con el conceptode deber.a cu)o cumplimientoo realizaciónse refiereel


conjuntamente

poderjurídico. ¿Significaestoque es superfluohablarde una posiciónque consisteen

es tambiénsuperfluoel uso de
quea tienefrentea ó un derechou G y, por consiguiente,

talescomo "a tienefrentea á un derechoa G"?46.


enunciados

por dos razones:


ParaAlex¡' estapreguntadebeser respondidanegativamente,

una funcional1,la otra sistemática.

a) Desde el punto de vista funcional. el uso de enunciadossobre derechoses

posible¡'resultaútil rambiénsi se suponeque un derechosubjetivoexistesólo si

capacidadde su inrposición.La posibilidadde usar


estádadala correspondiente

enunciadostales como "a tiene frente a á un derechoa G" no quedacon ello

eliminada:simplemente.se limita la admisibilidaddel uso de talesenunciadosa

jurídica de imposición.La funcionalidad


los casosen los que existela capacidad

del uso de tales enunciadosse muestraen el hecho de que. en caso contrario.

estadosde cosassimples tendríanque ser formulados.on f.ur., complicadas

acercade la capacidadjurídica para la imposicióny violación de deberes.Por

ello. aun cuando hubiera que definir el conceptode derechosubjetivo en el

senridode Kelsen.estaríajustificadorecurriren parlesesenciales


de la cienciadel

Derechoa la aluda de enunciadossobrederechos.

b) Desdeuna perspectivasistemática,no parecenecesariohablar de derechossólo

cuandoexiste la capacidadjurídica de su imposición,por ejemplo.a travésde una

tu
R. Al.*y, op.cit.p. 181.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

demanda.Ciertamente.es posibledefinir en estesentidoel conceptode derecho

subjetivo. pero una tal definición estipulativano refleja el uso existentedel

lenguajeni es fecundaparael conocimientode los sr;temasjurídicos.Las normas

que abrenla r'íajudicial a quienvea lesionadosusderechospor el poderpúblico.

sugierenconsiderara los derechoscomo razonespara la capacidadjurídica de su

imposición. algo que. de acuerdo con la relación de fundamentaciónentre

enunciadossobrerazonesparalos derechos¡' enunciadossobrederechos.conduce

a una segundarelación de fundamentaciónentre enunciadossobre derechosI'

enunciadossobre su protección.Aquí subl'aceun problema más profundo que

afecta a la est¡ucturadel orden jurídico. ¿Pertenecea un orden juridico sólo

aquello que en cada caso es suscepliblede imposiciónjudicial. o pueden

de imposiciónjudicial
penenecera él tambiénposicionesque no son susceptibles

porque.por ejemplo.su imponibilidades inconciliablecon el papelquejueganen

el ordenjurídico o cu)'aimponibilidadno es reconocida.pero puedeser exigida

desdeel punto de vista del ordenjurídico?ParaAlexy, una definiciónestipulativa

como la de Kelsenno bastacomo respuestaaT.

5.3. EL DERECHOSUBJETIVOCOMO PERMISO

de la teoríadel Derechoactualesel de las


Uno de los temasmáscontrovertidos

La tesisde Kelsensobrelospermisos
norrnaspermisivas. por primeraI'ez
fue expuesta

En estaobraabordael temaparacriticarla posiciónde Jellinek,


en los Hauptproblente,

quienconcebiaa la "permisión"(licitud)comoel "reconocimiento


de la libertadnatural

por el orden jurídico". SegúnJellinek,un acto "lícito" presentados cualidades:


en

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

lugar,hallarsepermitidopor el
primer lu-9ar,serjurídicamenterelevantey. en se-sundo

''permisión''de un ordenjurídico
ordenjurídicoa8.Al respecto.Kelsenpiensaque la

sólo puedeconcebirseen relacióncon un efectojurídico que no seael de una conducta

contrariaa Derecho,estoes.que no estéprohibido.Cuandoun ordenjurídico no enlaza


o'nicon otro efectojurídico
a una conductani con los efectosde un acto antijurídico

jurídicamenteindiferente,"como si jurídicamenteno
cualquiera'',se le debeconsiderar

existiera"(HP, p. 553).

"El propio Jellinek -escribeKelsen- consideralícitos solamentelos actos


jurídicamente relevantes,es decir aquellos que llevan aparejadosefectos
jurídicos (para otros). lo que descartacomo imposible,lógicamente:una
<permisión))que no va1'aenlazadaa los efectosjurídicosconespondientes".
"Ahora bien, para que un acto se considere<permitido>no basta que el
ordenjurídico le atribuyadirectamenteefectosjurídicos (que no seanlos
propios de una conductacontrariaa derecho);hace falta, además.que la
perrurbacióno el entorpecimientode este acto por parte de otro acaneelas
consecuencias propiasdel comportamiento antijurídico.Como en el Estado
de Derechola libertad1'la inviolabilidadde la personase hallanestatuidasy
garantizadas por el deber jurídico generalde abstenerse de toda injerencia
en la órbita de la libertad de otro. ha1'que considerarque todo acto no
prohibido. por no llevar aparejados los efectos propios de un
conportamientocontrarioa Derecho.r'alecomo permitido"(HP. p. 553).

tt
Pu.u Jellinek,el ordenjurídico puedeinfluir en la voluntadindividual,es decir,
coartarla "libenadnaturalo' del individuoprescribiendo, ordenando o prohibiendouna
conductadetemrinads, )' "reconociendo" esalibertad natural, es decir, "permitiéndola",
lo quedesdeel puntode vistadel sujetosignificauna"licitud". Pero,también.el orden
jurídicopuedeañadiralgoa la libertadnatural,lo que llamaJellinek"otorgar",Io que
parael individuoconesponde a un "poder"(Vid.Kelsen,HP,p. 551).ParaJellinek,los
actoshumanosse dividenen "actosjurídicamente relevantes" y "actosjuridicamente
indiferentes".Los actosjurídicamente relevantes sonaquellosquellevanaparejados un
y
efectojurídico (HP, 552). ParaKelsen,la "permisión" la relevanciano son cosas
no son-comoda a entender
distintas, Jellinek-doscualidades distintas,sinoqueun acto
espermitido(o prohibido)desdeel momentoen que es jurídicamente relet'ante.
esdecir.
en que aparece dotado de efectosjurídicos.Por otra parte, desde el punto de vistade la
naturaleza.esevidente -afirma Kelsen-quetodoslosactosson juridicamente inelevantes,
por lo que no ve justificada la distinción de Jellinek entre la "permisión" como
"reconocimiento de la libenadnatural"y el "poder" como "a¡iadira la libertadnatural
algo que por naturalezano tenga",ya que la "permisión",al igual que cualquierotra
jurÍdica.sóloconsiste
calificación en unacosa:añadira la esferadela libenadnaturaldel
hombreefectos jurídicos que por naturaleza no tiene(HP,p. 555).
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"Hasta el pasearse,el respirar,el dOrmir. etcétera,aparecencomo


jurídicamente<lícitos>tan pronto como el Derechoprohiba cualquier
perturbacióncontratalesactos.El conceptode ia <permisión> pierde.así.
todo sentidopositivo:pala convertirseen una simple negaciónde la
Debeconsiderarse
<prohibición>. comolícitoo permitidocuantono sehalia
prohibido.es decir.cuantono lleva aparejadoslos efectospropiosde la
conducta a derecho"
contraria (HP,p. 554).

depermisión
El concepto por un lado.
de Kelsen.comopuedeverse.setraduce.

estoes.unaconducta
de la prohibición.
en la negación que
de un individuoseentiende

de al,suna
prohibida)', por el otro. en la existencia
estapermitidasi no se encuentra

normajurídicaqueenlaceunasancióna la conductade otro sujetoque interfieraconla

queun ordenjurídico"declare
Portanto,esirrelevante
realizaciónde aquellaconducta.

permitidopor los efectos


de palabra"un actocomo"permitido",sinoqueseencontrará

jurídicosquesele atribu¡'an (HP,p. 553).


directao indirectamente

En la TeoríaPura de 1934,al abordarel tema de las lagunasdel Derecho

de unareglageneralnegativasegúnIa cual"todo Io queno está


la existencia
mantiene

prohibidoestájurídicamente en otrostérminos:
permitido'':

''Tambiénen la decisiónque rechazala pretensión es aplicadoel orden


jurídico valedero.Puesal obligar éste a los hombresa una conducta
determinada,garantízales la libertadmás allá de esosdeberesjurídicos.
Frentea aquélquepretendede otro unaconductano estatuída por el orden
jurídico vigente,tieneesteúltimo un <derecho>>, concedidopor el orden
jurídico,a la omisiónde esaconducta; <derecho> en el sentidode libenad
jurídicamente garantizada.Elordenjurídicono sólocontienela proposición
de quese estáobligadoa unaconductadeterminada (en cuantola negación
de esaconductaes estatuída como condiciónde la específicaconsecuencia
((se
jurídica),sinotambiénla proposición: eslibre de haceru omitir aquello
a que no se estáobligado>.Es unanorna negativala quevienea aplicarse
en la decisióncon que se rechazauna pretensiónque estádirigida a una
conducta no convertidaendeber"(TP-I,p. 138-139).

Kelsenimpugnala validezde la
de ésta concepción,
Como consecuencia

distinciónentrenornas jurídicasque ordenano prohiben,por una parte,y nonnas

jurídicas que permiten,por la otra. Para Kelsen el orden jurídico concedeuna

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

autorizacióna una personao le confiereun derecho.únicamenteimponiendoun debera

otra. El derechoes imperativo para un sujeto )., por lo tanto. permisivo para otro

(TGDE,p. 89).

Algunos autoreshan visto un cambio substancialen la doctrinakelsenianasobre

las normaspermisivasa partir de la segundaedición delaTeoría Purooe.En estaobra.

Kelsen afina su conceptode permisión introduciendola distinción entre permisión

negativav permisiónpositiva.A partir de aquí.entiendeque ha¡'dosmanerasde regular

la conductahumanaa trar,ésde un orden norrnati\¡o:de una manerapositiva 1' de una

La conductahumanaestáreguladapor el orden normativo de manerapositiva


ne_qativa.

cuandose exige a un hombre una determinadaacción, o la omisión de una acción

tambiéncuandoun hombrees facultado,por el ordenamientonormativo.


determinada;

para producir (mediante una determinada acción) determinadasconsecuencias

normadaspor el orden (producirnonnaso inten'eniren la producciónde normas).o

cuandoa trar'ésde una nornta que permite se restringeel ámbito de validez de otra

nomta que prohíbeuna conductadeterminada.De una maneranegativa.la conducta

humanaestáreguladapor un orden normativo cuando esa conductano está prohibida

por el orden. sin estarpositivamentepermitida por una nonna que limite el ámbito de

validezde una nonna obligatoria(TP, p. 28-29).

"El carácterpositivo de una permisión se destacaespecialmentecuando la


limitación de la norma que exige una determinadaconductase produce
medianteuna nomta que permite la conductapor lo demásprohibida, bajo
la condición de que la permisión sea otorgadapor un órgano comunitario
facultadopara ello. La función -tanto negativacomo positiva- del permitir
quedaasí ligadaesencialmente con la funcióndel obligar.Sólo dentrode un

on
M. refieroa CarlosAlchounóny EugenioBulygin,Introduccióna la metodología de
Iascienciasjurídicasy sociales,Ed. Buenos
Astrea, Aires, 1974,pp.184a 188. Más
adelantese verán las críticasde estosautoresa Kelseny el debateen torno a los
permisos.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

orden norrnativo.que exige determinadas


conductashumanas.puedeestar
pemiitidauna determinada conductahumana"(TP. p. 29-30).

Consecuente
con estanuevanoción.Kelsense retractaparcialmentede negarla

distinción entre normas que prohiben u ordenan\, norrnaspermisir,as.Acepta que una

norrna puede no sólo mandar algo, sino también permitirlo y autorizarlo;por ello.

respectoal "permitir" en sentidode facultar dice que deberetenerseesadistinción.pero

no así cuandose usa "permitir" como reflejo (equivalentea "tener un derecho")de una

obligación.)'a que no cumpleuna funcióndistintadel "obligar" (TP, p. 30).

En seguidaveremosmás de cercacadauna de estaspermisionesque distingueel

jurista austriaco.

comopermisión
5.3.1.La libertad negativa

La palabra''permitir"se puedeutilizaren sentidode ''tenerun derecho",


pero

que se digaque se tieneun permisoo se tieneun derechocuandose


Kelsenrechaza

tratade un derechoreflejo.es decir,cuandola obligaciónde un sujetoA se describe

comola "permisión"o el "derecho"deB. Este"permitir"no constitu)'e


unafuncióndel

ordennomrativodistintadelobligar(TP,30).

Con estesentidode derechosubjetivo,no se aludea otra cosasino al hecho

negativode quela conducta


del individuono seencuentra
prohibida)', por tanto.a que

en ese sentidonegativole está permitida;que es libre de realizar u omitir una

determinada (TP,p. 139).


conducta

SegúnsostieneKelsenen la TeoríaGeneralde las Nontzas,el hechode que

ciertaconductaseapermitidaen sentidonegativosignifrcaqueno existeningunanorma

vigente que decrete(ordene),prohiba,permita en sentidopositivo o autoriceesa

conducta.

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

''<Permitin)en este sentido negativo no es función de ninguna norrna'


.:
rmiiir" en este sentidonegativono existe como función de una nolfna:
objeto
súlo existeserpermilido como propiedadde una conductaque no es
dice
de ninguna norma; por ejemplo.respirar.pensar.En esos casosse
umbiér que la conductaes libre" (TGN' 108)'

jurídica, que no es decretada


Una conductaque no es objeto de ningunanolfna
una
(obligatoria)ni prohibidajurídicamente,es libre. Si un hombrees libre de ostentar

decretadani
conducta que no es objeto de ninguna nolrna jurídica, porque no es
de esa
prohibidajurídicamente.entonceses libre conformea Derecho de comportarse

jurídicas le frjan, que le


manera:es libre sólo dentro de los límires que las normas

le autorizana cierta
decretan,prohibeno pelmiten en sentidopositirrocierta conductao

(TGN' 138)50'
conducta.estoes.que regulansu conductaen sentidopositivo

"110t." de vestirmecomo
Decir. por ejemplo.que tengo "derecho"o que so1'

que me obligue'me
quie¡a.en estesentidonegativosignificaqueno hal'ningunanolrna

tal o cual manela'


prohiba o me perrnita en sentido positivo (autorice)a vestirrnede

no implica que
Peroque no existanesasnormasen relacióna esaconductadeterminada

prohiban (indirectamente)
no exisran otras respecto a la plopiedad privada que me

que no existauna noÍna


vestirmecon la ropa de otro individuo sin su consentimiento,o

Sob¡eel uso de
que me prohiba vestir "indecorosamente",o que no existanleglamentos

profesiones.5l
ciertosuniformeso vestuariosespecialespara determinadas

to p.ro esraconcepciónde libertaddelúlrintoKelsen(choca)con la del Kelsende la


tengoun derecho,posee
TGDE que distingueentredos tipos de libertad:"...1afrase:
-fespectoa.cienaconducta-soy libre, en
Uni.u**t. la significaciónnegaiivade que
o al contrario'Peropara
cuantono hay noÍna que me óUtigu.a esecomportamiento
libie en relacióncon ciertaconducta,otro individuoo
á";r," pu"auserjurídicamente correlativo.Mi
üJ"; lós individuostienen que estarobligadosal comportamiento
derechosubjetivoes en
libertadjurídica es siemprela sujeciónjurídicadt gtlo:y mi
p.
iodo.rrá el deberjurídióode unapersonadistinta"(TGDE' 88).
i' drl"; Ñino r.iiula otro uso de estesentidonegativo,en sasosen que "tener un
ciertocomportamiento'
derechoa..."no significaqueno exista"unanormaqueprohibe
62

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Kelsen afirma que una conductapermitidaen sentidonegativosólo es posibie

dentrode un o¡u€nnormativoque decreta(prescribe)ciertaconducta(TGN, p. 143).Es

decir. que tiene sentido decir que una conducta está permitida en sentido nesatiro

únicamente en un contexto en que existen norrnas que prohiben u ordenan otras

conductas.

a "no prohibido".
SegúnNino. si derechosubjetivose usaracomoequivalente

habríaqueserconsecuente selimitaa eso.)' quecuandose


y admitirquesu significado

dice que se tienederechoa fumar,por ejemplo,sólo se sostiene


con ello que dicha

conductano ha sidoprohibidaperono quelos demasestánobligadosa dejarnosfumar.

a realizartal conducta:o queno puedensancionamos


o quedebena1'udarnos por haber

Así. en opiniónde Nino.estesentidode derecho


fumados2. ''tienemu)'poco
subjetivo

uso en el lenguajecomún¡' jurídico.¡' si la expresiónse usaracon estesignificado.

resultaría por la aureolade permisibilidad


provocados
difícil evitarlos equír'ocos que

tieneel término<derecho>
en losusoscentrales"53.

Ha¡' una preguntaque es peninenteatender)' que surgede esteconceptode

deunanorrna(o de su invalidez)
permisiónnegativa:¿esposiblededucirde la ausencia

que prohibeciertaconducta.que tenemosderechoa ejecutarla?


Kelsenresponderá

sino que esa norrna existe pero es inválida, porque quien la formuló no tenía
competencia parahacerlo."En estecasono se describela ausencia
o autorización de
la
una norna prohibitivasino falta de una norrna competenciade que autoricea
prohibir la conductaen cuestión.Decir "tengo derechoa X" es equivalentea decir
"ustedno tienederechoa prohibirmeX" . (lntroducciónal análisisdel derecho,p. 199)
Por otraparte.Nino pareceidentificarel permisonegativode Kelsencon la permisión
en sentido"débil" de von Wright; como se verá más adelantetal identificaciónes
injustificadaya que la permisión(tantoen sentidopositivocomoen sentidonegativo)
enKelsenequivaldría tantoa la permisiónen sentido"fuerte"o "débil" de von Wright.
t'Nino, CarlosSantiago,Introducciónal análisisdel derecho,Astrea,BuenosAires,
1 9 8 84, 7 7p p .,p .2 0 0 .
" I b i d .p, . 2 0 1 .
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

afirmatiyamente
)'a sostieneque existeun principio segúnei cual "todo lo que no

está prohibido. está permitido", denominadoprincipio de clausm'a. Alchourrón y'

Bull.gin han criticado esta tesis de Kclsen y han afirmado que un sistemanormativo

sólo puede ganntizar la libertad de realizar una conductaen el sentido de Kelsen, si

contiene una norrna que convierta en antijurídico cualquier otro acto que impida al

-escribenlos autores
individuo la realizaciónde tal conducta."Y no se ve razónalguna

presenteen todo ordenamiento


argentinos-para creerque tal norrnaesténecesariamente

jurídico: más bien parece claro que la garantía de la libenad es perfectamente

productode una ideologíapolítica"5a.


contingente.

Sobre la crítica de estosautoresa Kelsen se hablarácon detalle en la parte

críticade la nociónkelsenianadel permiso.

comoperm¡sión
5.3.2.Facultad (o administrativa)
positiva

Para Kelsen. la permisión no consisteúnicamenteen el hecho puramente

negatiyode no estarprohibido.sino en el acto positivo de un órganode la comunidad.

manera
de determinada
Sepuededecir que un individuotieneun derechoa comportarse

jurídico condiciona
de modo que implique una permisiónpositiva, cuandoel orden

determinada actividad -por ejemplo el ejercicio de determinada profesión-, a la

.,concesión,'u otorgamientode "licencia", como una permisiónque debe ser concedida

tt Cfr., Op. cit.,pp. 185-186.Luigi Ferrajoli,en su libro Derechoy Razón(ed.Trotta,


Madriá,t'ggS,pp.-g9l),
-y ponede relievecómounode los logos de la teoríaclásicadel
derechopenal de la civilizaciónjurídica liberal consisteen "la garantíapara los
ciudadanós de una esferaintangiblede libertad,asegurada por el hechode que al ser
puniblesólo lo que estáprohibidopor la ley, nadade lo que la ley no prohibees
punible,
'1.1, sinoquees libre o estápermitido:por ius entiendeHobbesla <libertadque la
*. deja de hacercualquiercosaque la ley no me prohibay de dejar de hacer
cualquier óotuqu.la leyno meordene>"; p'36; vid' nota5,p'71'

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

por determinado
órganode la comunidad.
El ejerciciode tal actividadestáprohibido

faltandoesepermisoadmil rtivo (Tp,p. 150).

El derecho
subjetivoderivadodeunapermisión
positiva.aclaraKelsen.no esun

derechoreflejo,es decir.no existeen funciónde unaobligacióncorrespondiente.


sino
queinvolucraun poderjurídico,
en cuantollevaconsigounaautorización
paraefectuar

determinados jurídicos(Tp. Ibid).


negocios

ParaKelsen.ha1'una
permisión
positivaenlassiguientes
circunstancias:

a) Cuandounanorrnaqueprohibeciertaconducta
escancelada
por mediode otra

noÍna derogatoria.
de tal formaquedejade serprohibida.Siguiendo
el ejemplo

de Kelsen.una norrnaprohibela entradaa ciertoterritorio1' posteriormente


es

cancelada
por unanorna derogatoria.
de tal modoquedejade serprohibida.La

conductaconsistente
en entrara dichoterritorioquedalibre,se puededecirque

ha¡'unpermiso
ensentido
positivoss
(TGN,p. l0g).

b) Cuandoel ámbitode validezde una norlnaque prohibeciefta conducraes

restringidapor otranormaderogatoria.
Porejemplo.si unanorna prohibematara

sereshumanos)¡ otrarestringeel ámbitode estanorrnapor mediode exceptuar


el

actode matara un serhumanoen legítimadefensa. -diceKelsen-marar


Entonces

en legítimadefensaespermitido.

La función normativade permitir -concretaKelsen- en sentidopositiyo es

reduciblea la funciónde la derogación,


es decir,a la cancelación
o restricciónde la

tt
Sin embargo.al derogarsela prohibiciónpuedendarsedos situaciones:a) que sea
derogadapor una norrna que simplementecancelela prohibición y, entonces:
estaríamosen una situaciónidénticaa la de la permisiónnegativa,o b) que sea
derogadaa través de una norma permisiva,con lo cual la conductame estaria
permitida.Este último pareceser el casoque Kelsencontemplacomo
directamente
permisiónpositivaconlo cualparecetratarsede un casodepermisión"expresá',.
65

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

r.igenciade una norrnaque prol' . determinadaconducta.Permitir en estesentidono

es la funcióndirectade la norma.pero es su función indirectaen tanto que el hechode

que una conductaseapermitida es el efecto de que la prohibición de estaconductasea

o restringida(TGN, p. 108).
cancelada

Kelsenhablade la permisiónpositivacomo una "función indirecta"de la norrna

derogatoria-pero esta posición de Kelsen no resulta clara. No queda claro qué

diferencia habría entre una norrna derogatoria cuya función "indirecta" es una

permitieradicha conducta.Al parecer,no


permisión)' una norrnaque "expresamente"

habría ninguna diferencia. Pero, entonces.¿qué diferenciahay entre el resultado

producido por una nonna derogatoriaque al cancelar la vigencia de la norma

prohibitiyapierdeella misma su vigencia,y el casode la permisiónnegativa?Kelsen

que rechazaraen la teoría de


pareceprescindirdel conceptode permisión"expresao'

Jellinekdesdelos Hauptproblente.

La cuestiónque quedalatentees la de si las normaspermisivas(o enunciados

permisiyosque expresannorrnas)son relevanteso no, esto es, si cambia en algo la

situaciónde las cosassi en un sistemajurídico no existierannorrnaspermisivas.

Como se yio anteiiormente. Kelsen consideraba originalmente en los

Hauptproblente que no era relevante que "de palabra" se dijera que un acto estaba

permitido, sino que lo importante eran los efectos jurídicos directos o indirectos.

posteriormente,la permisión positiva tampoco.parececonsistir en una permisión "de

palabra", es decir, "expresa", sino en los efectosjurídicos de un acto positivo de la

autoridadque puedeconsistiren una "concesióno'o "licencia'', o en cancelaro restringir

66

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

el alcancede otra nomla prohibitii'a56.

5.3.3.La normapermisiva
comonormano independiente

Kelsen.en la segundaedición de la TeoríaPura. introduceIa distinciónentre

norrnas independientesy norrnas no independientes.Una norma independientesería

aquellaque enlazauna sancióna la conductacontrariaa la obligación.Las norrnasno

independientes
son enunciadosque no establecensancionesy que sólo tienen senrido

junto a una noÍna que establezcauna


sanción.Kelsenmencionacincotipos distintosde

norrnasno independientes:

a) Normasque prescribensin establecer


sanciones.

b) Normasque permitenpositit'amente
conductas.

c) Normasderogatorias.

d; Normas que confierenpoderesparaproducir otrasnorrnas.

e) Normas que aclaranel sentidode otrasnoffnas.

Esto se trae a colaciónporque al fratar estetema Kelsen hace una aclaración

sobrelas normaspermisivasque resultaimportante:

"Normas jurídicas no independientes


son también aquellasque permiten

tu
Atianru1'RuizManero("Sobrepermisosen el Derecho",Doxa,No. l5-r6, r,ol.iI.
1994,pp.815-844)han tratadode contestarla preguntasobrela relevanciade los
enunciados permisivos.Paraello. partende que se presuponga que existenconductas
jurídicamenterelevantesy conductasjurídicamenteindiferentes.
Aceptandoesto.dicen
que una norrnapermisivasólo puedecumplir la funciónde guiar la conductade sus
y no ser superfluaen el casoque una conducta,siendorelevante,no sea
destinatarios
objetode ningunanormaporque:a) no se hayaconsiderado necesario,o bien,b) no se
hayaprevistola conductapor razonessubjetivaso por razonesobjetivas.De estaforma,
el dictadode una norna permisivapuedevenir a aclarar el statusnormativode una
conductadandoseguridad a los destinatarios
¡,contribuyendo a guiarsu conducta. O
bien.tambiénpuedecumplir la funciónde derogarotra normamodificandosu sratus
deóntico.

o/

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

positivamenteuna determinadaconduc Puesto que sólo delimitan el


dominio de validez de una norrnajurídica. que prohibe esa conductaal
enlazara la conductacontrariauna sanción''(TP. p. 68).

Y más adelanteseñalaque

"La función de la permisiónmeramentenegativa.consistenteen que el


ordenjurídico no prohibauna determinadaconducta.no entra aquí ya en
juego, puestoque la permisiónresultaaquí de una nonna positiva" (TP, p.
68).

Kelsen entiendeque la permisiónnegativaresultade una norrna positiva que

dice que "todo lo que no estáprohibido.estápermitido"S7.

Esto es importanteporque de aquí se puede llegar a la conclusiónde que el

en dos sentidos:
conceptode permisoen sentidopositivode Kelsenpuedeentenderse

a) Como el mero resultado(efectosjurídicos)de un acto positivo de una autoridad.

esto es. como ¡esultadode otra norrnaque canceleo restrinjael alcancede una

nonnaprohibitiva.o

b) como la existenciade un enunciadopermisivo (norma permisiva"explícita"58)

tt de Kelsenseráde utilidadcuandoseveanlos conceptos depermisión


Ertuaclaración
"fuerte"l,permisión"débil" en von S/righty en Alchourrón1'Bul¡'gin.Tal pareceque
cuandoestosúltimoscriticana Kelseny reconstru)'en su "segunda" teoríadándolea la
permisión de Kelsen un sentido "débil".aftrman que Kelsen abandona la "reglageneral
negativa".Aquí resultaclaroque paraKelsensiguetratándose de una permisiónen el
senrido"fuerte"deAlchounóny Bull,gin.Tambiénresultaenóneala identificaciónque
haceNino equiparando la distinciónkelsenianade permisiónen sentidonegativoy
positivocon la versióndébil y fuerterespectivamente. Esta equiparación es errónea
porqu. la permisiónnegativasí contieneuna norna positiva.por lo tanto'sería, más
bien,unapermisión fuerte,mientras que la positiva
permisión no contiene (al menos no
necesariamente en la versiónkelseniana) un enunciadopermisivo, por lo que podríaser
o biendébilo bien,si contuviera el enunciado permisivo(con los efectos jurídicos que
dencomoresultadounapermisión)un permisofuerte.
tt Sobt. este conceptode permisión"explícita" Alchounón y Bulygin citan en
"permisosy nonnaspermisivas"a Weinberg,"Normenlogikund logischeBereiche",en
A. G. Conte,R. Hilpinen,G. H. von Wright (eds.)DeontischeLogik und Sentantik,
Athenaion. Wiesbaden, 1977.

68

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

más el resultadoconsistenteen los efectosjurídicos que den como resultado

cancelaro restringiruna normaprohibitiva.

Decir. entonces.que se tiene un derechoen el anteriorsentido(a) equivalea

decirdoscosas:

u'¡ qu. una norrnaprohibitivaha sido cancelada(derogada))', en estesentido.al

),ano estarmi conductaprohibidaestápermitidaen sentidonegativo;

u'¡ qu. el alcancede una norna prohibitiva ha sido restringido por una norrna

derogatoria)' en ese sentido tener un derechoes una "autorización"especial,una

"concesión"o una "licencia".

Si se dice que setieneun derechoen sentido(b). entoncessi,snificalo siguiente:

U') que una norrna prohibitiva ha sido derogada por otra norna que

me permite(autoriza)la conductaen cuestión.


expiíciramente

bl; que el alcancede una norma prohibitir,'aha sido restringidopor una nornla

que me permite (autoriza, concedeu otorga una licencia) explícitamenterealizar una

determinadaconducta.

5.3.4. Críticasal conceptode permis¡ónde Kelsen

y las lagunasdel derecho


5.g.4.1.El problemadel Principiode Prohibición

El conceptokelsenianode permisiónnegativapresuponela existenciadel

llamado principio de Prohibiciónque dice: "todo lo que no está prohibido,está

permitido,,.Sabidoes que, con baseen esteprincipio,Kelsenniegala existenciade


.'lagunas"en el Derechoy afirmaqueel ordenjurídicoescompleto'

respectoa estetema autorescomo Alchourróny Bulygin han


precisamente,

de Ia doctrinakelsenianade afirmar la existenciade la


criticadolas consecuencias

69

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

- autoresdistinguenuna
"regla nesativa"que clausurael Sistema.Para su crítica' e^'

expreso) 1' una permisión


permisión "fuerte" (la que resulta de un acto normativo

..débil" (la que consisteen la mera ausenciade prohibición)se'De aquí sostienendos

versiónfuerte'
del Principiode Prohibición:una versióndébil y una
inrerpretaciones
que no estáprohibido'está
La versióndébil el Principiode Prohibición<todolo

ya que la permisióndébil consiste


permitido(en sentidodébil),,.es una meratautología

verdaderopero trivial' En esta


en la falta de prohibición, lo cual lo hacenecesariamente
prohibición de p en el caso qr'
versión, el Principio diría "que si de a no se infiere la

el casoq, lo cual no es más que un


entoncesde a no se infiere la prohibición de p en

Esto resulta así, )'a que la equivalenciaentre


caso del Principio de ldentidad'060.

lo cual 1ue['e inocuo el principio y


prohibido¡, no permitido.los haceinterdefinibles'

'
no sirveparaexclui, lagunusot
está permitido en sentido
La versión fuerte diría que lo que no estáprohibido'

conductapyparatodocasog, vale que si


fuerte.Estoes.paratodosistemaa.paratoda
de a se infiere la permisióndep en
de a no se infierela prohibicióndeP en Q,entonces

Esteenunciadonisiquieraesr'erdadero.salvoparaciertossistemasnolfnati\'os

que una cierta norna (la que prohibep) no


absolutamentecerrados:del solo hecho de

,, Tul cualsondefinidaspor ellos:"Defnición deperntisiónfuerte: p estápermitidoen


= De a seinfiereunanolrnaquepermite
sentidofuerteen el casoi en el sistema¡¡ Df'
p en el casoq (...)Dlefinic'ión depermisióndébil:p espermitidoen el sentidodébilen el
de cr no existeuna norna que
iÁ q en el'sistemíu= Df. Éntrelas consecuencias
a Ia ntetodologíade las
prohiba (= no permitá¡ p en el c.asoq"; Cft.' Introducción
,frrrro,iwídic-as cit" p' 174y 176'
y sociales,op'
uoIbid.,p. 178.
u ' I b i d .p
, . 186.
u ' I b i d .p, . 1 7 9 .

70

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

peñenezca no se puedeinferir que otra normadistinta(la que permitep)


al sistema.

formeparredelmismo.A menosqueel sistema otranorm¿,dicional.llamada


contenga

"regladeclausura",
guedisponga
la permisión detodolo quelasdemásnorTnas
expresa

no prohiban,El Principiode Prohibiciónen su versiónfuene presuponelo que debe

probar.estoes.quelos sistemas
nornativossoncerrados63.

"r'ersiónlógica"del Principiode Prohibición


Alchounóny Bul¡'gindenominan

en la primeraKelsenle da a
a la posiciónde Kelsene identificandos etapasoa:

"permitido"el sentidode permisiónfuerte.En estesentido.el Principiode Prohibición

dice: todo lo que no está prohibido,está permitidoen sentidofuene. Y como

no seve ningunarazónparacreer
le critican.segúnse\'io anteriormente,
acertadamente

que a falta de una norrna que no prohíba una conducta determinadaexista

jurídicootraquela permita.Setrataríamásbiende
en el ordenamiento
necesariamente

En la segundaetapa-segúnestosautores-,Kelsenda a
un hecho contingenteuu.

"permitido"el sentidode permisión"débil". el cual, como se vio. es una mera

tautología.

Paraafirmarlo anterior.estosautoressebasaronen la afirmaciónde Kelsende

que

"...esenteramente posibleque la conductano prohibida.y en esesentido,


en el empleode la fuerzafísica,
permitida.de un individuo,no consistente
se contrapongaa la de otro individuo cuya conductatampoco esté

u'Id.*.
6o primeraetapaabarca.en consideración de Alchounóny Bull'gin, el períodoque
La
va de la primeraediciónde La TeoríaPura (1934).a la versiónfrancesade la misma
(1953),pasandopor la TeoríaGeneraldel Derechoy del Estado(1949).La segunda
etapacontemplala segundaedicióndela TeoríaPura (1960).Cuandoen 197i el libro
de Alchounóny Bulygin fue publicadoen su versióninglesay luego en su versión
castellana obviamente
en1974,no se consideró la obrapóstumade Kelsen,laTeoría
Generalde las Norrnas,publicada en 1979.
u tI b i d . p
, . 1 8 5y 1 8 6 .
7l

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

'- aló"
prohibida.,v.por ende.seapermitida.Tenemosentonces, como )'a s(
un conflicto de interesesque el ordenjurídico no previene:ningún orden
jurídico puedeprevenirtodoslos conflictosde intereses".

cambiaradicalmente
Alchourrón¡,Bul¡'gin ven que el Principiode Pr<-'hibición

de significado.1,a que al aceptarimplícitamentela posibilidad de la existenciade

lagunas(conflictos entre norrnasno solucionadospor el orden jurídico). significa

adoptarla versión débil de la permisión66.

A estosautoresles pareceque Kelsenexploró las dos posiblesinterpretaciones

del Principio de Prohibición, fundando su primera doctrina en la versión fuerte y la

segundaen su versióndébil; pero conclu),enque ningunade las dos le sin'e paranegar

la existenciade lagunasen el sistemajurídico.

Por su pafie. Juan Ruiz lr4anero67,acepta la reconstrucciónde la primera

doctrinade Kelsenhechapor los juristasar-eentinos, de


pero rechazala reconstrucción

la "segunda" doctrina. Para Ruiz lr4anero.Kelsen sigue rechazandola existencia de

lagunas,)'a que. en casode inexistenciade una norrna que determineel statusdeóntico

eljuez sí tieneuna obligaciónespecífica:la de rechazar


de la conductadel demandado.

la demanda.Dicho en otra forma, la inexistenciade noÍna que determine el status

deóntico de la conducta del demandadotiene para Kelsen exactamentelas mismas

normativasque la existenciade una norrnaque autoricepositivamentela


consecuencias

conductacorrespondiente;en este punto, Ruiz Manero no coincide con la crítica que

Alchounón y Bulygin hacen al respectout.Po, ello, afirma, no puede sostenerseque la

doctrina kelsenianaadoptea panir de la segundaedición de la Teoríapura la versión

u ul b i d . ,p . 1 8 6y 1 8 7 .
67 Madrid,1990,205pp.
y Nornras.CentrodeEstudiosConstitucionales,
Jurisáícción
ut J. Rrir lr4anero, op.cit.p.42.

11

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

débildel Principiode Prohibición. admisiónde la posibil:,,','¿g


con la consiguiente

lagunas

ParaKeisen.'.odolo no prohibidopor algunanorrnadel sistemaresulta.en

aplicacióndel "ordenjurídico en su conjunto",permitido.Tomandoen cuentalo

anterior.Ruiz lr4anerosepreguntasi acasoestaversióndel Principiode Prohibiciónes

algo distintode postularque todo casono reguladopor algunanorna del sistemase

resuelvepor medio del argumentod contrario.El propio Kelsen-hacever Ruiz

consideraqueel argumento
Ir4anero- por analogíatienenel
a conlrarioy el argumento

mismo valor -es decir.ninguno-), que optarpor uno o por otro es un puro acto de

no proporciona
voluntadparael cualel sistema "criterioalguno"7o.

"Pero si tal es la situación,entonceslo no reguladopor algunanormadel


sistemano sería-encontrade lo sostenido por Kelsencuandoseocupadel
problemade las lagunas-necesariamente permitido,sino que, en tanto el
ordenamiento de que se trateautoriceal juez paraoptarentreuna solución
basadaen el argumentod confrarioy una soluciónbasadaen el argumento
por analogía.carece-salvo. naturalmente en aquelloscasos en que
argumentarpor analogíaconduzcaa considerarlopermitido- de status
deóntico predeterminado. Y carecede status deóntico predeterminado
porque-salvoen los casosen quese acabade hacerreferencia- el sistema
nElmitecorrelacionarlo con dossoluciones normativas incómpatibles entre
SI

De acuerdocon Ruiz lr4anero.estosdos tipos de permisiónde Kelsenson

fuertesen el sentidode Alchourrón1'Bul¡'gin.La permisiónfuertealudea


permisiones

un hechopositivo.la presenciade una nonna,y no a una mera ausenciade norma

unId.*.
to
I b i d .p
, .4 7 .
" Y citandoa Bobbio,conclu¡'esu crítica:"el hechode queel casono reguladopueda
serobjetode dossoluciones opuestas hacemenosobvioel problemade las lagunas(de
lo que aparece en la doctrinadel Principiode Prohibición).
Si existendos soluciones
posibles,y la decisiónentrelas dos solucionescorresponde al intérprete,existeuna
lagunaqueconsisteprecisamente en el hechode queel ordenamiento jurídicoha dejado
sindecidircuáldelasdossoluciones esla deseada", p.
íbid., 48.
7a

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

prohibitiva.La permisiónfuertepuedeestarbasadaen una normaprohibitiva.lo cual es

compatiblecon la doctrinade Kelsen''.

Tal pareceque Kelsenfue conscientede ello en su última obra.la TeoríaGeneral

de las l\'orntas.cuandoescribe:

.,El hecho de que cierta conductasea <permitido en el sentido expuesto


(negativo),reafirma que no existe ninguna norrna vigente que decleteesta
conducta.la prohíba.ia permita en sentidopositivo o la autorice.<Permitir>
en este sentido negativo no es función de ninguna norma.(...) En este
Sentidomeramentenegativo,sin embargo.el hechode que la conductasea
permitida, se da solamentecuando no hay ninguna norm% r'igente que
'"'
áecrete(ordene)tal conductao su abstención"(TGN. p' 108)

Al tratar el tema de las lagunasen esta misma obra afirma que las funciones

noñnatiyas del Derecho son decretar (prescribir),permitir en sentido positivo I'

autorizaruna conducta.pelo respectoal permitiren sentidonegativoescribe:

-.Sin embargo. tal conducta permitida en sentido negativo puede ser


considerada como iurídicantente regulada, aunque no en el sentido
positivo, pero sí en el sentido negativo; )'a que esta supeditada a la
reglamentációnjurídica en el sentido de que puede hacerseobjeto de una
no-rmajurídica que la decrete o prohíba jurídicamente.(...)Si bien no
actualmente.pero sí potencialmente.(...) todo el comportamientode un
hombre. que está sujeto al orden jurídico, es reguladojurídicamenteen
senti.dopósitivo o negativo. Entonces se puede hablar de la unidad sin
dit'isionásdel ordeniurídico. No puedehaber <lagunas>en el Derecho,en
la medidaen que se entiendepor ello que cierta conductahumanano sea
reguladajurídicamente.y por esoel Derechovigenteno puedaser aplicado
a esaconducta"(TGN, P. 138)'

para Kelsen. el Derecho vigente puede aplicarseen todos los casosporque

existen tribunales que son los encargadosde decidir si un individuo es responsable

jurídicamentede una conducta.Si el tribunal compruebaque la conductadel acusadoo

tt
Al.hounóny Bulygin,op.cit.p. 186,nota31'
t,
Kelsen.en la Téáría Generalde las Norntas,aceptaque es un elror identifrcar
permitidocon no prohibido:"Si una conductano es prohibida,no sólo tiene que ser
sinoquetambiénpuedr-'ser
permitida, decretada"(TGN,p. 301,nota77).

74

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

por
demandadono estáprohibidao no estáni prohibidani decretada(no es obligatoria)

ningunanorrnajurídica. entoncesno es objetode ningunanorrnajurídica. 1' el tribunal

tiene que absoh'eral acusadoo rechazarla denranda.aplicandoel Derechovisente

( T G N ,p . 1 3 9 ) .

La distinciónentrepermisiónpositivay negativaen Kelsenno implica que sólo

cuandohaya una permisiónpositiva el juez tengala obligación de rechazarIa demanda.


-que cuando se trate de una permisión negativaten-easólo la obligación
mientras

la no existenciade norma
genéricade juzgar (absolvero condenar);en consecuencia,

normati\¡asque la existenciade una norna que autorice


tiene las mismasconsecuencias

positivamentela conductacorrespondienteTo.

de las nor masper misivas


, l p ro b l e mad e l a re l e v ancia
5 . 9 . 4 . 2E

para Kelsen.hablar de un permisoen sentidonegativocomo "derecho

jurídica
1'aquede lo quesetrataes de unaobligación
subjetiyo"carecede relevancia,
manera)
(de un individuoo. incluso.de todoslos individuosa actuarde determinada

descritacomounapermisión,tal y comosucedeconel llamadoderechoreflejo.

Si esto es así, Kelsenusa su noción de permisiónnegativaen un sentido

es decir,comounaproposición
descriptiyo, por lo queno cabríapensaren
descriptiva,

o no. Sin embargo.


si tienereleyancia queesta
no estátan claroqueKelsenmantenga

ya que,comose vio antes,aftmrala


descripti\¡a
concepcióndel permisoes meramente
-
deunareglageneralnegativa,quesin embargono tendriacarácternecesario
existencia

comopiensaKelsen-,sinocontingente.

to Rui, Manero.op. cit. p.42. Véasela críticade Alchounóny Bulygin a la tesisde


Kelsende resolverlos casosen que no hal' norrnaaplicableen Intoducción a Ia
oP.cit.P. 219a 223.
nzeÍodología...
t)

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Ahora bien. para Kelsen la perrnisiónno sólo consisteen esto último. sino

también.en sentidopositivo. en un acto positivo de un órganode la comunidadque

involucraun poderjurídico. Sin embargo.en última instancia.la permisiónpositiva

cumple.paraKelsen.una funciónde derogarparcialo totalmenteuna prohibición.

Si se supone,como dirían Atienza y Ruiz Manero.que una norna debeguiar en

algún sentido la conducta de sus destinata¡ios,eso quiere decir que una norrna

permisivasólo puedecumplir esa función -o sea,no ser superflua-si se dicta en un

contexto en que no se ha consideradonecesariopermitir una conductao porque no se

ha1'aprer,istoo porque una conductaestabahastaentoncesreguladapor una norma de

Si ello es así. una permisión


mandato.esro es. estabaprohibida o era obligatoriaTs.

negativa-con1omera ausenciade prohibición-no constitul'eninguna razón.ni para

realizaruna acción.ni paraomitirla.No se podríahablar.siguiendoa Kelsen(1'a Nino),

de un derechosubjetivobasadoen una permisiónnegativa.A menosque efectivamente

existiera(lo cual es contingente)la regla generalnegativaque dice que todo lo que no

está expresamenteprohibido, está permitido (o es obligatorio), como sucede,por

ejemplo.en el DerechoPenal.

La preguntade si una norma permisiva resultapragmáticamenteequir.'alente


al

supuestode que no hubiera ninguna norrna que prohiba u obligue a realizar una

conducta,es una preguntaimportante cuando hablamosde derechossubjetivoscomo

permisos.Cabe entoncestener claro si es relevanteo no la existenciade tales nonnas

permisivas.

Para Robert Alex¡' no carecede sentidoy tampocoes superfluocuandose trata

t'"Sob.. lospermisos op.cit.p. 832.


enel derecho",

76

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de normas permisivas de Derecho fundamental. esto €s, de norrnas de rango

constitucional. de máxima jerarquía. Considera que "dentro del marco de la

permisivas
construcciónescalonadadel orden jurídico, las normas iusfundamentales

tienen la función enorrnementeimportantede frjar <los límites del deber ser))con

respecto de las norrnas de grada inferior"76. Esto permitiría poder hablar de

contradiccionesentre.por un lado. normasprohibitit'asy norrnasque confierenpoderes

de un niriel inferior a la Constitucióny. por el otro, norrnaspermisivasconstitucionales,

función que no puede ser cumplida a través de normas prohibitivas y noffnas que

)'a que, en estecaso.sólo cabríahablar


confierenpoderes(en estecasonegativamente),

de violación a una norna o de traspasode los límites de la competencia.Alexl' no

Además,señalael
encuentrarazón algunapara renunciara hablar de contradicciones.

profesor alemán. existe un argumentopráctico que puede formularse desde una

el cual consiste
perspectivaorientadapor la concepcióny el uso del lenguajegenerales,

en gü€, desde la perspectiva del titular del derecho fundamental. las norrnas

Este es un
iusfundamentalesse presentancomo norrnasque confieren permisionesTT.

temasobreel cual volveremosmás adelante.

POLITICOS
5.4, DERECHOS

políticos
subjetivos
Porderechos -diceKelsen-
sesueleentender la autorización

para influir en la formación de la voluntad estatal.es deciropara participar directa o

indirectamenteen la produccióndel ordenjurídico, ya seannornas jurídicas generaleso

76
Teoríade los DerechosFundantentales, op. cif. p. 223 y 224; la cita de Alexy la
retomade C. Weinbergery O. Weinberger,Logík, Sentantik,Hermeneutfft. Munich,
!' '2 7 9 ,p . 1 1 5 .
C f r . ,íb i d .,p .2 2 4 .
77

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

(TP.p. 1501 TGDE.p. 102)'


particulares
de los
Un Estado con forma democráticase caracterizapor la participación

puede distinguir entre


súbditos en la creación de normas jurídicas generales.Se
tiene el
directa o indirecta (mediata).En una democraciadirecta, se
par.ricipación

uso de la palabra1'
derechosubjetivo de formar parte de la asambleapopular, hacer
en dos
votar. En una democraciaindirecta,la formaciónde la voluntad estatalse divide

por parte de los


etapas:la eleccióndel parlamento)' la promulgaciónde las leyes
de votar' es
miembroselectos.En estecaso,existeun derechosubjetivode los electores

jefe del Estado,y de otros órganos


decir. de participaren la eleccióndel parlamento,del
participar
(l,aplicadores)del Derecho,y un derechosubjetivode los electosa
creadores

tomandola palabra¡' r'otando(TP, p' 151)'


parlamentarias,
en las actii,idades

al derecho
Se puede abarcar en un mismo concepto de derecho subjetil'o

subjetivopolítico.
subjetir.opri'ado (derechosubjetivoen senridotécnico)1'al derecho

jurídica: la participaciónde los


sólo en la medida en que cumplenla misma función

(TP, p' 151)' En el derecho


sometidosal derecho en la produccióndel Derecho
para participar en la
subjetivo priyado (en sentido técnico) el acreedorestá facultado
judicial. El sujeto del
producción de la norma jurídica individual que es la sentencia

producción de normas
derechopolítico, el elector, está facultadopara participar en la
le sin'e
jurídicas generales.Al primero, el poderjurídico que le otorgael ordenamiento

jurídica pendientea su fat'or,


parahacer'aler un reclamocon respectoa una obligación

cumplimiento de alguna
pero en el caso del elector, no le sirve para reclamar el

elector incumpliera alguna


obligaciónjurídica administrativaen caso en que el órgano

p.
de susobligacionesde recibir,)' contarlos votos(TP, 152).

-ha señaladoBobbio-"el ejerciciodel poderpolíticopuede(pero


Ciertamente

78

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

por otroindividuo.la autoridad


no debe)sergarantizado a la cualcorresponde
electoral.

recibirlos votos con un determinado


procedimiento por ejemplo.el
que garantice.

el conteo,el juicio sobresu validez,etc.,y puedeser sujetode sanciones


secreto. en

Perosi la autoridadque tieneel poderde


casode omisiónde tal o cual obligación.

juzgarsobreestasomisioneslo ejercitasin que seaatribuidoal electorel poderde

tambiénel poder
enel poderdeésteno estácomprendido
promoverla acción.entonces,

de obtenerel cumplimientode un deber,como en cambiosucedeen el derecho

subjetivoprivado"?8.

El derecho
La funciónesencialdel Derechoobjetivoes estatuirobligaciones.

del
posible,perono necesaria.
subjetivoen sentidotécnicoes sólouna configuración

contenidodel Derechoobjetivo.Una técnicaparticular,o más bien, una técnica

en cuantoque garantizala instituciónde la


del ordenjurídicocapitalista.
específica

por tanto,en formamuy especialal interésindividual.


privada,atendiendo.
propiedad

en el Derechoprivado1' en el
desanollada
Esta técnicase encuentraplenamente

mientrasqueen el Derechopenalmodernono seemplea)'a.o


Derechoadministrativo.

(TP.p.149,y TGDMS,p. 128-129).


lo lracesóloexcepcionalmente

Desdeel punto de vista de la funcióndentrodel procesototal de creacióndel

derecho,no hal'diferenciaentreun derechosubjetivoprivadoy uno político.Tantoen

uno comoen ouo el titular intervieneen la creacióndel ordenjuridico.Mientrasqueel

jurídico,el
deberj¡rrídicoesla funciónesencialde cadanorrnadentrodel ordenamiento
jurídicosparticulares.
derechosubjetivoes sólo un elementoespecíficode sistemas El

derechoprivadoes la instituciónde un ordenjurídicocapitalista;


el derechopolítico,la

(TGDE'p. 105)'
deun ordenjurídicodemocrático

78
NorbertoBobbio,"Kelseny el problemadel poder",cit.,p. 14. 79

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

5.5. DERECHOS FUNDAMENTALES


O LIBERTADES

políticos.Kelseninclu¡'ea los denominados


Dentrode los derechos o
derechos

contenidas
fundamentales,
liberrades y
de los Estadosmodernos
en las constituciones

(en cuanroregulan)la igualdadantela le¡,.la libertad(inviolabilidad)de


quegarantizan

la libenadde opinión,la de prensa,la libertadde


la libenadpersonal.
la propiedad.

de reunión,etc.Estasgarantías
la de religión.de asociación,
inclul'endo
conciencia, no

de por sí -dice Kelsen-derechos


constitu),en )'a seanmerosreflejosde
subjetivos,

técnico(TP.p. 152).
o ensentido
obligaciones
''prohibiciones"
deviolarpor ley (reglamentos-
actos
Kelsendicequesetratade

judicialeso cualesquiera
sentencias
administratiyos, con fuerza
otra disposiciones

o limitarlas.Sondisposiciones
de suprimirlas
legal).la igualdado libenadgaranrizadas.

en formanegativa,
quedeterminan.
de la constitución 1' que
el contenidode las le1'es

medianteel cual las le¡'esque no se adecuena esas


prer.énun procedimiento

puedanser anuladas.Esto es. no imponenal órgano legislativola


disposiciones

sinoque si sonpromulgadas
obligaciónde no dictarle1'escontratalesdisposiciones,

(TP,p. 153).La le¡"'in.onttitucional"es


por inconstitucionales
puedenserderogadas
(TP.p. 154).
unaleyválida,estoes.no esnula.sinosóloanulable
hastasuderogación
sino por procedimiento
El que una constituciónno puedaser erunendada

especialdistinto del procedimientolegislativoordinario,es decir, que se requieran

másseveras
condiciones ya una garantíaeftcazde los
parasu modificación,constituye

fundamentales
y libertades
derechos esto,no
sólosignifique
(TP,p. 15a).Pe¡omientras

ya que
se rienederechoalgunoen sentidosubjetivo.Tampoconingúnderechoreflejo,

80

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ningunaobli-eación
no estatu)'e subjetilo
jurídica.)'. por ende.tampoconingúnderecho

el poderjurídicodereclamar
quepor tal seentienda
en sentidotécnico.mientras anleel

jurídica(TP,p. 155).
de la obligación
incumplimiento

Ahora bien, para Kelsen,sí que existiríaun casoen que puedehablarsede

subjetivo:
derecho

"Un derechofundamental,o libertadbasica,sólo constituyeun derecho


subjetivoen el sentidode un poderjurídico-aunqueno seaparaobtenerla
sarisfacciónpor el incumplimiento de la obligaciónjurídica-cuandoel
ordbn jurídico otorga al individuo que es afectado por la le)'
inconstitucional.un poder jurídico para iniciar, con una queja, el
procedimiento queconduce a la supresión Puesto
de la le.vinconstitucional.
queel sentidodel actomedianteel cual seeliminaunanorrna,es él mismo
una norrna,la libertadgarantizada consisteen el poder inten'eniren la
produccióndeesasnormas'o (TP,p. 155).

quesiguea Kelsenen estepunto.insisteen "que


RolandoTamal'oy Salmorán.

deunajurisdicciónconstitucional
la disponibilidad JudicialReviev'.
e.g.nomophilakía,

etcétera,
juicio o recursode amparo,I/erfasswggerich, para
esunacondiciónnecesaria

de losderechos
la erisrencia 1'paraquecualquierordenjurídicoseaun
constitucionales

de EsradodeDerecho"?e.
ré-simen

estetipo dederecho
Comopuedeobsen'arse, comopoderjurídicoque
subjetivo.

no dependede una obligaciónjurídica.se apartade la definiciónque habíaI'enido

Kelsen,ya que aquíentiendeque puedehaberun derechosubjetivosólo


mante¡riendo

porque existe una actio. Kelsen niega que exista un deberjurídico del órgano

legislativo.\'a que.paraé1,el Estadono puedeviolar el Derecho;puedecumplir con

perono violarlas.De ahí, que se vea obligadoa negarla existenciadel


obligaciones,

deber jurídico en este caso y a sostenerque el derecho subjetivo consiste

te \¡éuseRolandoTamayoy Salmorán,"<<Derechoshumanos> y la teoríade derechos.


pp. p.
Un criterio",Doxa.No.9, Alicante,1991, 189'204' 189.
81

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en el poderjurídico de interponeruna queja.


exclusivamente

Como se vio en la crítica que le formula Alexy. Kelsen identifica aquí el

derechofundamentalcon la capacidadpara su imposición.El conceptode Kelsen de

derecho o libenades fundamentalno da cuenta del aspectojustificatit'o que se les

es decir, que estosderechosademásexpresan


atribuyea los derechosfundamentalesso,

juícios de r,alor que sinen de fundamentopara la imposición, en el ámbito normativo-

directivo.no sólo de principiosde mandato.sinotambiénen directrices8l.

ejemplificanlo que llaman


Para algunosjuristas, los derechosfundamentales

"inmunidades".El derecho constitucionalde un sujeto tiene conceptualmente


una

correlación.pero esta no es una obligación. es una "incompetencia"(disabili\'¡

para promulgar
legislativa.que dice que el Congresono está facultado(entpou,ered)

En el capítulo siguienteveremos con más detalle el concepto de


cienas 1.1,er82.

"inmunidad".

8oVéas..lr{anuel AtienzayJuanRuiz Manero, LasPiezasdel Derecho.Teoríade los


enunciados 1996'207pp.,p. 114.
iurídicos,Ariel.Barcelona,
t'
I b i d . o. . i i s.
tt Vid.,' David Lyons, op. cit., p. 55. Para este autor sería raro hablar de una
.'obligación"del Congresoa no excederse en susfacultades y no restringir
legislativas
la libertad de expresióngarantizadapor la Constitución.Pero los miembrosdel
Congesono estánsujetosa accionescivilesni penalesen su contrasi "violan" dicha
libertadpor legislarleyesinconstitucionales. Si lo hacen,sus accionespuedenser
descritas como"ilegales"(unlauful)sóloen el sentidode "inválidas-":estoes,ellosno
yiolanla le5'eneseacto,sinoquepuedenfracasar enhacerunaley váliday queobligue.

82

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

6. CONCLUSIONES

6,1. LAS CRIT'CAS AL CONCEPTODE DERECHO SUBJETIVODE

KELSEN

Kelsenha corrido la suertede los clásicos.Su teoríapura ha causadotodo tipo

de reaccionesa favor y en contra. Como tuvo ocasión de escribir Norberto Bobbio-

Kelsen ha sido en ocasionesásperamentehostigado como autor dañino y u*orul83.

Entre los.ataquesque se le han dirigido conYienesin embargo distinguir las críticas-

llamémoslasasí.internasy las externas.

Las críticasque liamo internasseríanlas que partendel reconocimientode la

este
importanciade su obra. Son críticascomo las que hemosido viendo a lo largo de

que de
capítulo.realizadasdesdeconcepcionescercanasa la tradición kelsenianao

estas
modo más o menosdirectoestánen deudacon el pensamientode Kelsen.Desde

críticas internas o analíticas se ha alcanzado un refinamiento, y a menudo una

superación,de muchosaspectosde la obrade Kelsen(perotomándosea éstaen serioal

menos como punto de partida). En este capítulo hemos apuntado)'a algunas de esas

críticaspor lo que se refiere al conceptode derechosubjetivo,l'ello se puedecompletar

(en la medida en que. aunque sea implícitamente.le sean aplicables)con lo que

veremosen capítulosposteriores'

Hay sin embargo otro tipo de críticas, más frontales, que cabe calificar de

no
externasporque pretendenimpugnar los postuladosbásicosde la teoría kelseniana:

t, ..Luteoríapuradel Derecho)' suscríticos",en su libro Cotttt'ibución


a la Teoríadel
Derecho,trud. d. AlfonsoRuizMiguel,Fernando TonesEd.,Valencia,1980,(pp. 119-
142)^404pp.,P. 119.
83

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

mismo y hastael
simplementese critica tal o cual idea sino que se atacael enfoque

de Kelsen(antikelsenianos
nivel de discursoen que se sitúa Kelsen.Estosadversarios

se ubican,como apuntaBcbbio' en dos grandesfrentes:los


más que postkelsenianos)
comprensible'1'a
Esto es enteramente
defensoresdel iusnafuralismoy los sociÓlogos.
mientrasel
que la teoríapura de Kelsenabogaa fal,or de la objetividadde la ciencia.

e irracionales,"campo
Derechonaturalseria.segúné1.expresiónde valoressubjetivos

dar una valoracióndel


de todas las ideologíasque en cada ocasiónhan pretendido
de justicia (doctrinas
Derechopositiyo para afirmar su conformidadcon ciertosideales

También la teoría
o su disconformidad(doctrinasrevolucionarias)"8a'
consen,adoras)

que peñenecenlos fenómenos


pufa parte de la separaciónentre la esferadel ser. a la

en cuantoconjuntode
sociales.l'la esferadel deberser"a la que perteneceel Derecho

sui generis.no explicatiYa'


norrnas:así.el Derechodebeser estudiadopor una ciencia

sino normativaS5.
Bobbio no han sido
Las críticas de iusnaturalistas¡, sociólogosa que se refiere

que aportanpara superarla teoría


tonradasen cuentaen estecapítuloporqueeSpoco lo

sea conveniente dejar


kelseniana, aunque quizá. antes de finalizar este capítulo

a la doctrina kelsenianadel
constanciade algunosejemplosdentro de estasobjeciones

externas en: a) las críticas


derecho subjeti'o. Para ello, dividiremos estas críticas

la críticade Pasukanis'Las
precisamente,
),b) las críticasmarxistas,o más
tradicionales
y, la última' un ejemplo del
primeras son r¡n ejemplo claro de ataque iusnaturalista

ataquesociológico.

toIbid,p. l2o.
t' Ibid,p. l2l.

84

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

6. l. r. Lascríticas
tradicionales

Dentro de los críticos que aquí llamamos tradicionaleshemos tomado sólo

juristas que nos permitan ver brevementeel tipo de


algunosejemplosentre destacados

objecionesal conceptokelsenianode derechosubjetivo.Como se verá en seguida.

todosestosautorescoincidenen defender.en algunamedida.la tesisiusnaturalista.

Luis Legaz I' Lacambra.difusor en Españade la obra de Kelsen.pero que se

vio en la doctrinade Kelsenuna "hostilidad


encuentramu1'próximoal iusnaturalismo,

contra el derecho subjetivo en nombre de la reacción antiindividualista". Legaz .t'

jurídico
direccionesdel pensamiento
Lacambra.en alusióna Kelsen,afirmaque al-eunas

moderno

''desvalorizanel sentido subjetivo del Derecho, orientándosehacia un


normarivismo que identifica la realidad jurídica con la de las normas
objetivas1' relegaa un segundoplano o inclusoniegala sustantividadde lo
que se llama tradicionalmente "derechosubjetivo".Pero la idea de derecho
subjetii'oestár,inculadaa Ia de "derechosfundamentalesde la persona")'es
una forma de negarla personanegarel derechosubjetivo"--.

en contrade lo que afirmabaKelsen.Legaz1'Lacambracreeque


Precisamente

"el verdaderoproblemano radicaen si existeo no derechosubjetivo.sino en cuál es el

contenidoreal de éste y, por consiguiente.hasta qué punto se puede considerarcierta

conductade su titular como ejerciciodel derechoo bien como acto ilícito o abusivo".

El jurista españolpensabaque en la naturalezapuede existir algo que sea el derecho

subjetivo(su contenido).que es paraél una "realidadexistencial"atributode la persona

humana.Por eso pensabaque en la doctrina de Kelsen la hostilidad contra el derecho

subjetivo se concretabaen una mera construccióntécnica,insuficiente para abarcarla

86Filosofiía 1978,836pp.,p.729.
Bosch,5a.ed.,Barcelona,
delDereclto,
85

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

totalida' ; prcble*utt.
gran atención a la
El jurista mexicano Eduardo García lr4á1'nezprestó

Kelsenst'Algunut de sus
exposición¡' crítica de la doctrinadel derechosubjetivode

la acción parecen muy


críticas sobre la identificación del derecho subjetivo con
la tesis fuene de la
acertadas.Sin embargo. García Máynez incune en sostener

N'látaún, su énfasisen la llamada


correlatividadenrredeberes1'derechossubjetivos8t.
(ni
juridica" le lleya a sostenerque toda conductalibre, estoes,no regulada
..pretensión

jurídica que está protegida por una


prohibida. ni ordenada).constituye una facultad

que pala él implica


prohibición generalde interferir, luego estápermitida,lo
los actos
"el tácito otorgamiento del derecho de ejecutar u omitir
ninguna
comprendidosd-entrode ese ámbito. Si tal derechono existiese,
necesidadhabríade prohibir las interferencias.La norma que impone un
deberjurídico a uno ó más sujetos.correlativamenteconcedea otro u otros
sin conceder
un derechosubjetivo. Si se limitase a imponer obligaciones,
precepto de
las conE¡pondientesfacultades. no sería. en realidad'
derecho''--.

de deberesque
ParaGarcía\4á1'nezno ha1'manerade justihcar la imposición

que su idea del conceptode


no seapor la eristenciaprevia de derechos.de tal forma

punto de vista de Kelsen' a las tesis


derechosubjetivose acercaríamucho. desdeel

"libres-" fue aquí parcialmente


iusnaturalistas.El equívoco sobre las conductas
y Bulygin al concepto de
analizado cuando se vieron las críticas de Alchourrón
tema se seguiráanalizando
permisiónde Kelsen (r,id.parágrafo5.3.4).Asimismo este

tradicionalessobre el conceptode
cuando veamos la crítica de Hohfeld a las teorías

*t l b i d . p
. . 7 3 9y 7 4 0 .
-t ;;.,;/g wio, orprrtosdeIa docn'inakelseniana' Ed.Pomia,México,1978,181pp';
tambiénIntt.oducción al estudiodel Derecho,Pomia,México,1975,445pp'
ét ófi., AlgunosaspecÍos cit.,p. 84.
de la docn'inakelseniana,
n ol b i d . .p . 10 3y 1 0 4 .

86

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

libenad(pririlegio).dondeseveráqueel tenerunalibertad(privilegio)no implicade

ningúnmodoqu i otrosno puedaninterferiren esaconducta.

tambiénsu desacuerdo
ha expresado
Otro autor.un civilista,Luis Díez-Picazo,

. Díez-Picazoformula tres
con la teoría kelsenianadel derecho subietivoel

a las tesisde Kelsen:La primera,que el Derechoobjetivoy el derecho


observaciones

de un mismovocablo,sinodos"categorías
subjetivono sonsólodosusoslingüísticos

que el intentonormativista
de un único conceptoo género".La segunda,
conceptuales

de Kelsen de reducir la unidad del Derechoa las norrnaspuede ser superado

la idea de que el Derechoes un "sistemade justa satisfacción


contraponiendo de

criteriosde solucióno
sistemaen el cuallasnormassuponenúnicamente
pretensiones,

de experiencias
formasde cristalización Afirma.entonces.
en ordena talessoluciones".

que el Derechoha sido siemprey es en su origenderechosubjetivo,o sea.'justa

)'que lasnormasno sonotracosaqueformashistóricas


de unapretensión
formulación

delosderecl'tos".
decristalización

es la de que Kelsensimplificael conceptode derecho


La terceraobsen'ación

como aquellanorrnaen la cual Ia


pura y simplemente
subjetivoal considerarlo

imposiciónde la sanciónes dejadaa la voluntadde un sujeto. Obsen'aque

la ideadel derechosubjetivoesutilizadacomocausadejustificación1'
frecuentemente

por ello, afirmaque esteconcepto"no denotatanto


de exclusiónde responsabilidad;

una norrna objetiva o una norna puestaa disposicióndel sometido,cuanto la

queel sujetoformula"s2.
justificaciónde la pretensión

n' o'HansKelseny el Derechoprivado",en Filosofiay Derecho.Estudíosen honordel


ProfesorJoséCortsGrau,Universidad deValencia,Valencia,1977,t. I, pp. 247-259.
nt ift. ibid.,pp. 253-255.

87

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Como se ve /ropuestade superaciónes. por una parte.un regresoa la tesis

que identificaal derechocon la justicia. Pero.por otra parte.Ia tercera


iusnaturalista

obsen'aciónDíez-Picazopareceapuntara un uso de derechosubjetivoque Kelsenno

considera.

(Pasukanis)
marxistas
6.1.2.Lascriticas

En su. llbro Teoría General del Derecho y nzarxirrnot', el jurista soviético

Eygeni Pasukanisintentauna crítica marxistacontralas teoríasburguesasdel DerechoI'

en particular contra el "formalismo jurídico" o la "escuelanormativa" con la que

identificaa Kelsen.

El concepto de derecho subjetivo de Pasukanisno difiere de las teorías

tradicionales.como ya se vio anteriornente(supra.2.5.2.): Pasukanismantieneel

dualismoentreDerechoobjetivo1' derechosubjetivoy se inclina por la prevalenciade

esteúltimo. Su crítica.sin embargo,es un buenejemplodel puntode vista sociológico.

Pasukanisle critica a Kelsen su rechazo a considerarel Derecho bajo la

de su existenciareal ), que se concentreen el valor formal de las normas.El


perspectiva

jurista soviético pone énfasisen la existenciade relacioneseconómicasy sociales

(relacionesde producción, de intercambio,de propiedad,jurídicas, etc.) y en la

dimensiónhistóricade éstas.

"Vemosen estecasocómola relacióneconómica en su movimientoreal es


la fuentede la relación jurídica que nace solamente en el momentode la
Por el procesojudicial lo jurídico se sepala de lo
controversia.(...)
económicoy aparececomoelementoautónomo.Históricamente el derecho
ha comenzado con el litigio, es decir con la acciónjudicial. Unicamente
mástardeescuandoel derechose4¡rodera de laspreexistentesrelacionesde
hecho,o puramente económicas..."9o.

e3op, cit.
" I b l d .p, . 7 9 ,
88

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

para Pasukanisla re: n jurídica está engendrada por las


directamente

materiales
relaciones que existenentrelos hombres.por lo queafimra
de producción

denorma.
partirdelconcepto
queno esnecesario

La supresióndel dualismoentre Derechoobjetivo y derechosubjetivoque

intentaKelsen,derivandoel derechosubjetivodel deberjurídico a partir de la norma

paraPasukanis,
juridica.no essinounaapariencia
,.[p]orquecuandosepasaa aplicarestafórmulaaparecen lastentativaspara
reintroducirde nuert subrepticiamente todos los maticesindispensables
parala formacióndel conceptode <derecho subjetivo>'Volvemosa estos
dos mismos aspectoscon la única diferencia de que uno de ellos,
precisamente ét derecho subjetivo, es representado mediante
procedimientos comouna especiede sombra.\'8 que ninguna
artificiosos
combinación de imperativos nosdaráel derecho
1,deobligaciones subjetivo
en aquélsignificadoautónomo)'Pl"Enamente real en que lo encarna todo
de la sociedad
propietario burguesa"'-'

parapasukanis, la representación
entonces, comouna
de Kelsende la propiedad

dirigidasa terceros,no es más que un "logicismoy una


serie de prohibiciones

deformada
mutilada.v
construcción El derechosubjetivoesel elemento
de la realidad".

primarioporquese basa.en última instancia,en interesesmaterialesque existencon

externa.La obligaciónoperasiemprecomo el
de la reglamentación
independencia

reflejo y correlatodel derechosubjetivo.La normajurídica deriva su "diferencia

específica',que la distingue de otras nornas (morales.utilitarias, estéticas).

precisamentede que Suponeuna personadotada de un derecho)' que esgrime

rinaPretensiónso'
activamente

parapasukanisla teoríapuraquehacede la normael elementofundamentaldel

etIbid.,p. 82.
nuIbid.,p. 84.

89

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Derecho.conducea una identifica ;. , del Derechocon el orden social instaurado.lo

cual-en su opinión."reflejael espíritude la épocaen que la escuelade Manchester1' la

por los grandesmonopolioscapitalistasy la


libre competenciafueron reemplazados

políricaimperialistu''tt.El capitalfinanciero-afirmaPasukanis
algo que ahoraparecería

una broma- apreciamucho más el poder fuene I' la disciplinaque los derechosdel

hombre1'del ciudadano.

Por último, para Pasulianisel partir de la norma para construir las definiciones

fundamentalesdel Derecho, no puede sino engend¡a¡más que vacías construcciones

formalesque no estánexentasde contradiccionesinternas.En definitiva. paraPasukanis

unateoríacomo la de Kelsenque

''no tratade explicarnada.que vuelvela espaldaa la realidad,es decir.a la


vida social )' que tiene por objeto las normassin interesarse en su origen
(cuestiónmerajurídica) ni en su relacióncon ningúntipo de interésmaterial.
puedenaturalmente pretender el nombre de teoría únicamenteen el sentido
en que se habla.por ejemplo,de una teoríadel juego del ajedrez.Pero una
tal teoría nada tiene en común con la ciencia. Ella no se preocupade
analizarel derecho.la forma jurídica como forma histórica ya que no se
ocupaen generalde analizarlo que existe.De ella,porrgonsiguiente. )'para
utilizar una expresiónvulgar, no ha¡' <nadaque sacar>"--'

DEL CONCEPTODE DERECHOSUBJETIVODE


6.2. LA IMPORTANCIA

KELSEN

que
Quizá a estasaltu¡asdel siglo que estápor terminar seanmás las objeciones

se le puedanhacer al conceptode derechosubjetivo de Kelsen, al igual que a toda su

teoría. El enfrentamiento entre el positivismo y el iusnaturalismo, que probablemente

tt
lbid.,p. 84.
" ibid..p. 40.

90

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

fue la cuestiónmás debatidahastahacebi. ¡oco. ha dejadopasoa nuevosproblemas

para la teoría y filosofia jurídicas, que parecenhaber,si no superadodel todo. al menos

si aclarado muchos puntos de aquel problema. A Kelsen no podemos dejar de

reconocerleque. en ciena forma. somos herederosde su pensamiento.Al igual que

muchos.consideroque las líneasde desar¡ollomás impoftantesen la actualidadI' las

más serias.son aquellasque han partido de Kelsen (y en los paísesanglosajones


de

Austin).

de Kelsenhay que verla,en principio,desdeuna perspectiva


La importancia

histórica.Su gran apone fue el gran rigor con que asumela secularización
del

jurídicodecimonónico.
positivismo quecomovimosen su críticaa lasdistintas
teorías

de derechosubjetivo.
sobreel concepto estaban por el iusnaturalismo
aúnimpregnadas

y el psicologismo.
racionalista paraproponerun
de estoselementos
Logradeshacerse

sentidomásestrictode lo queesel derechosubjetivo.


Primero,reafirmala importancia

del deberjurídico¡' señalacon claridadcómo muchosderechosno son más que el

más no todo deberes correlativode derechos.


"reflejoo'de los deberes, Segundo"
su

en la nociónde
conceptoen sentidoestrictoo técnicode derechosubjetivodescansa

poderjurídico,la facultad.la acción.Intentadejarde ladopor completoel "contenido"

(la voluntad.el interés).Tercero.entendidoel conceptoquenos ocupacomopoder,el

jurídico(dinámica
su funciónen el ordenamiento
pasoes destacar
siguiente jurídica).

de ahí queseavistocomounatécnicaparticularen la queel individuoparticipaen la

comogenerales.
creaciónde normastantoindividuales

La tesisde Kelsenes mu),atractivaporquesimplificael problemadel concepto

de derechosubjetivo.Perola objeciónmásimportantequese le puedehacera Kelsen,


o'la
comomuestraFranciscoLaporta,esque ideausualquetenemosde lo quesignifica

91

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero
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((tellerun derecho)es mu)' distinta'El lenguajede ios derechospareceteneruna fuerza

propiaque se desanollaen un sentidoradicalmentecontrarioa


explicativa/justificatoria
'
En los capítulosque siguendaremoscuentade cómo otros autores
esadescripción"ee.

han superadoestalimitaciónde la teoríakelseniana.

Tambiénquiero insistir en la distinciónque haceRobertAlexi'. para quien los

derechossubjetivoscomo posicioneso relacionesjurídicas comprendentres cosas

b) los derechoscomo posiciones¡' relaciones


distintas:a) las razonesparalos derechos.

jurídicas.I' c) la imponibilidadjurídica de los derechos.En basea estadistinción.que

Kelsen entenderíaque los derechosson, básicamente.


consideromuy esclarecedora,

poderesjurídicos. insistiríaen que esa es la única relacióno posición que importal 1'

haríaénfasisen su imponibilidadjurídica comoprincipalcriterio.

Antes de concluir este capítulo quiero poner de reliet'e que, pese a la

importanciaque tienenlas críticasde Kelsena las teoríasde la voluntad,del interésy

de la combinación.la discusiónsobreéstascontinúaabierta.incluso.si nos frjamosen

las críticasque Kelsendirige contrala teoríadel interésde Jhering,susmismascríticas

podríanaplicárselea su propio conceptode derechosubjetivol"eanseen especiallos

a p a r t a d o2s. 1 . 12. . 1 . 22, . 1 . 4y 2 . 1 . 5 ) .

ee humanos",Doxe.No. 4, Alicante
Laporta,"Sobreel conceptode derechos
Francisco
1 9 8 7p, p .2 3 -4 6 ,p .2 5 .
92

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

CAPITULOII

EL CONCEPTO
DE DERECHO
SUBJETIVO
EN LA,OBRADE W. N. HOHFELD

1. WESLEYNEWCOMB
HOHFELD

Podríap¿uecer que sehayaescritotanto sobreun autorque alcaruóa


asombroso

escribirtansólonue\¡eartículosl,de los cualessólounode éstosha sidoel nrotivoqueha

ocupadola atenciónde unagrancantidadde filósofosdel Derecho.La obraa la quenos

referimoses el famosoartículoSonteFundantentalLegal Conceptionsas Applied to

Judicial Reasoning.que ha convenidoa Hohfeld en un autor indispensable


para

'
Lor nueve artículosson: l) "The Nature of Stockholders' Individual Liberty for
Corporation Debts",enColunúia Lau,Revíew,lX,1909,n.4, pp. 285-320;2)"The
IndividualLiability of Stockholders and Conflictof Laws", en ColumbiaLav' Reviey,,
IX, 1909,n. 6, pp. 492-522;X, 1910,n. 4, pp. 283-326;X, 1910,n. 6, pp. 520-49;3)
"The RelationsbetweenEquityandLaw'',en MichiganLatt'Revíew,XI, 1913,n. 8, pp.
537-71;4) "SomeFundamental LegalConceptions asappliedto JudicialReasoning. I".
YaleLav,Journal, XXIII, 1913,n. I, pp. 5)
16-59; "Fundamental LegalConceptions as
appliedto JudicialReasoning. IIo',en YaleLaw Journal,)O(VI, 1917,n. 8, pp. 710-7A;
6) "The Needof RemedialLegislationin the CaliforniaLaw of Trust and Perpetuities",
en Colifornia Law Revieu,,I, 1913, n. 4, pp. 305-35; 7) "A Vital School of
Jurisprudenceand Law". en Proceedingsof the Associationof AmericanLau, Schools
(The FouneenthAnnual Meeting),Chicago,1919,pp. 76-139;8) "The Conflict of
Equityand Law", en I'ale Lav,Journal,XXVI, 1917,n. 8, pp. 767-70:9)"Faculty
Analysisin Easement andLicenseCases",en YaleLaw Journal,XXVII, 1917,n. I, pp.
66-10l.

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

esclarecerel concepto de derecho subjetir.'oI' otra serie de conceptos no menos

importantes.

1.1. DATOSB'OGRAFICOS

Quizáno estéde más dar algunosdatosbiográficossobreHohfeld,ya que a

pesarde que es un autor sumamenteconocidoen el mundojurídico anglo-sajón,.para

buenapartede losjuristasde lenguaespañolano es tan familiary paramuchossigue

siendotodal'íaun desconocido.

en unafamiliade
California.
Hohfeldnacióel l8 de agostode 1879en Oakland.

origenalemán.Estudióen la Hartard Lat, School(1902'1904)y duranteesetiempo

formó partede la redacciónde la Harvard Lav' Ret,ietr.En 1905 inicia su canera

primeroen la HastingsCollegeof Lav, de la Universidadde Californiae


académica.

en la Universidadde Stanford.En 1914aceptael ofrecimiento


después
inmediatamente

hastasu pr€maturamuerteel 2l de
de la Universidadde Yale. dondeperrnanecerá

sólotreintay nueveaños2.
octubrede l918: teníaentonces

Pesea sujuventud,en tornoa él se formó una escuelay su obra influ1'óen la

y en la reformade leyes.
modificaciónde planesde estudiosde variasuniversidades

comoun hombresolitarioy muy


Algunosde quieneslo conocieronlo describen

trabajadorqub se dedicabaal estudiohastaaltashorasde la noche.Quizá,comodice

uno de los autoresmás


Karl N. Llewellyn,discípulode Hohfeld y posteriormente

2 del corazónque arrastrópor algunos


La muertede Hohfeld sedebióa una enfermedad
años y, finalmente,un ataquede endocardiole causóla muerte.Véase:Mario G.
Losano."WesleyN. Hohfelde I'UniversitáAmericana.Una BiografiaCulturale",en
ltíateríalliper una Storiadella C'ulturaGiuridica.Vol. VIII-1, 1978,pp. 135-191.p.
l 83.
94

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

importantes de lo que grosso ntodo se denominarealismo americar^ le debemos

mucho a esa soledad,a su profundidady a su gran aiiento en la formación de su

pensamiento3.

1.2.EL ARTICULODE 1913

enla )'aleLmt'Journalbajoel
En 1913,Hohfeldescribióun artículoqueapareció

FyndanrcnÍal
títulode Sonte asAppliedto Jtdicial Reasoninga.
LegatConceptions

de Hohfeldsedivideen cuatroapartados:
El ensa¡,o II. Conceptos
I. introducción;

nojurídicos;Ut. Loshechosoperativos
jurídicos), conceptos conlos hechos
contrastados

jurídicasfundamentales
y IV.Las relaciones
probatorios; entresí.
contrastadas

de ocuparsede modo más intenso1'


En la introducciónplanteala necesidad

jurídicosfundamentales'
delosconceptos
sistemático
..Seríavirtualmente por cieño,considerar
imposible, en formaadecuada el
tópico de los trusfssin analizar¡' discriminar,desdeun comienzo,los
diversosconceptosfundamentales que estánen juego en casi todos los
problemas jurídicos.En relaciónconesto,sepuedeaventurar la sugerencia
y otrosintereses
b. qr. los estudiosusualessobrefr¿¡sl.t jurídicosparecen
. inadecuados (y, a veces.engañosos)precisamente porqueno se fundanen
un análisissuficientemente amplio y discriminatorio de las relaciones
jurídicasen general".

.,(...) me propongoexaminar,como tópico principal,los conceptos


fundamentales jurídicosque entranen todoslos
del derecho,los elementos
tantolos fundados
tipos de intereses, en la equítycomolos fundadosen el
derecho(ensentidoestricto)"(CJF,p. 28)'

3 "WesleyNewcombHohfeld- Teacher",en |'ale Lmr Journai,vol. 28- 1919,pp. 795-


798,p.797.
o Uiiiirutnos aquí la traduccióncastellana
de GenaroR. Canió, ConceptosJurídicos
Fyndantentales,Fontamara, México,1991,90 Pp.Enadelantesecitarácomo"CJF".

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"relaciones
aparladodestacala importanciade distinguir entre
En el se_eundo

surgir' )'a que existe


puramentejurídicas" y los "hechosfisicos¡' psíquicc's"que las hacen

jurídicos con los no jurídicos en un


una amplia tendenciaa confundir los elementos
La
especiales: primera'
problemadado.Esto.nos dice el profesorde Yale, por dosrazones
de relaciones-la
porque ..las asociacionesde ideas involucradasen los dos conjuntos

jurídica por la otra- son' segúnla


relaciónfisica y psíquicapor una parte,la puramente
razónconsisteen Ia
mismadel caso,muy cercanas"(CJF,p.31).La segunda
naturaleza
jurídica' El ejemploclaro de estose
¡, falta de precisiónde Ia terminología
ambigüedad

paÉ indicarun objeto fisico como


obsen.aen la palabra"propiedad"que se empleatanto

para "denotarel interésjurídico (o


una seriede derechos.prir,ilegios.etc.: )' otrasveces

objetofisico" (cJF, p' 32'33)'


conjuntode relacionesjurídicas)que conespondena tal
probatorios' Los
En el tercer apartado distingue entre hechos operativos I'

causaleso dispositivos' )'


primeros.los denominatambién como hechosconstitutivos,

jurídicas generalesaplicables,bastanpara
son aquellosque. "con areglo a las noÍnas

una relaciónnue\¡ao extinguif una


modificar las relacionesjurídicas,esto es, para crear
(CJF' p' 39)' Los segundos'
anterior,o para cumplir ambasfuncionessimultáneamente"

verificados,plopolcionanalgunabase
los hechosprobatorios.son aquellosque. una \/ez

Ia importanciade esta distinción o'


lógica para inferir algún otro hecho (CJF, p. 42)'

se verá más adelantecuandoánalicemos


mejor dicho, del conceptode hechosoperativos

el concePtode Poder.
y al que le dedicaremosmayor
El cuarto apartadoes el de mayol importancia

jurídicas fundamentalesescribe:
atención.Ai hablar de las relaciones

..uno de los ma)¡oresobstáculospara la comprensiónclara, enunciación


con frecuencia-de la
aguda 1, solución verdaderade loJ problemas surge
jurídicas puedenser
suposición."pr.ru o tácita de que todas las relaciones
96

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

reducidasa <derechos>(subjetivos)1' <deberes)), I' de que estasúltimas


categoríasson- por lo tanto. adecuadaspara analizarlos interesesjurídicos
máscornplicados...''(CJF.p. 45).

de clarificarel usode laspalabras


Hohfeldresaltala importancia a medidaquese

desanollael Derecho."Si las palabrasen el usojurídico común-escribecitandoa J.

Bradle¡,Tha1'er- conexactitud,
sonusadas así.también
esbuenosaberlo;si no sonusadas

esbuenosaberlo1'señalarcómoselasusa"(CJF,p. 46). Sin embargo,


HoMeldlamenta

que la falta de adecuación


y ambigüedad
de los términosrefleja la correspondiente

jurídicosvigentesI' la confusiónimperanterespectoa ellos


pobrezade los conceptos

(CJF.p. 46-47).

de quelos intentospor definirformalmente


Hohfeldpartede la consideración las

relacionesjurídicas son siempre insatisfactorios.


cuando no totalmenteinútiles5.

sonsri generis,por 1oque,sin más consideraciones.


que dichasrelaciones
Considera

muestra"todas las diversasrelaciones"en dos tablas que llama de "opuestos")'

"correlativos".
que pasamosa mosrar en su versiónen inglés)i en castellano
con las

queseempleanenlastraducciones.
distintaspalabras

s de Hohfeld es una reacciónal formalismoque imperaba


El anticonceptualismo
entoncesen las universidades norteamericanas;véase J. A. Pérez Lledó, El
alisntojurídi co en EstadosUnídos,Alicante,1996,p. 149.
instruntent
97

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Right (claint) Privilege Pov'er Immunity

Jural opposites derecho privilegio poder inmunidad

Opuestos pretensión libenad competencia


jurídicos
potestad

|tto-right Duty Disability Liabiliry

no-derecho deber incompetencia sujecién

incapacidad

Right ¡claing Priilege Pov'er Inunutitl'

Jw'al derecho privilegio poder inmunidad


cotelalives
pretensión libenad competencia

potestad
Correlativos
Jwídicos

Dut1, No-Right Liability Disabiliry

deber no-derecho sujeción incompetencia

incapacidad

98

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

1.2.1.Derechos
subjetivos
y deberes

Hohfeld insisteen que la palabra"derechos"(subjetivos)tiendea ser usada

indiscriminadamente
parareferirsea lo quepuedeserun privilegio,unapotestado una

inmunidad,mas que a un derechosubjetivo en sentido estricto; y encuentra

ocasionalmente judicialesel reconocimiento


en algunassentencias de tal imprecisión

(CJF.p. 47). Así mismo.obsen'aque talesdistinciones


se puedenhallar en muchas

y' jurídicas,aunquesea imposibledecir en qué medidael


cláusulasconstitucionales

legislador
seha1'a
representado
conprecisión (CJF.p.49).
talesdistinciones

Hohfeldpartedel reconocimiento
del uso "muy amplioy sin discriminaciones"

que se hacede la palabra"derecho"(subjetivo).y se preguntaqué indicio podemos

encontraren el lenguajeordinarioque sugierauna limitaciónde esapalabra.dirigidaa

darieun si-enificado
definido.v apropiado.
Ese indiciolo encuentra
en el marcodel

concepto jurídica.
derelación

"Esapistaconsisteen el <deber> porqueno cabedudade que


correlativo.
aunaquellosqueempleanla expresión
1'el concepto
<derecho>
(subjetivo)
enla formamásampliaposibleestanhabituados
a pensaren<debencomo
conelativoinvariable"(CJF,p. 49).

De estaforma,Hohfeldusaráel término"derechosubjetivo"parareferirsea uno

de los extremosde la relación"derechosubjetivo-deber".


Además,señalaque tal vez

resultaríaconvenienteutilizar el término"pretensión"(claint) para referirseal derecho

(CJF,p. 50).
subjetivoen sentido"limitado1'propio'o

99

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Y No-derechos
1.2.2.Privilegios

de la
La relación "privilegio-no derecho" pretende caracterizarlaa tra\'és

del término "privilegio"' Para realizw


elucidaciónde uno de sus extremos.precisamente

privilegio es la
estalabor. utiliza la tabla de opuestosjurídicos, de donderesultaque el

privilegio' por
negaciónde un deber a realizarla conductaopuestaal contenidodel

permanecer
ejemplo,el prir.ile-eiode entraren un inmueblees la negacióndel deberde

es aquél
fuera de é1.Empero.recomiendacautela.e insisteen que la negacióndel deber

el privilegio es
cu).o contenidoes precisamenteopuestoal del privilegio. con lo cual

privilegio. Así por


compatiblecon un deber cu),o contenidosea el mismo que el del

un contratocon I'por el cualel primerose obligaa entraren su


ejemplo.siXha celeb¡ado
como el
propio inmueble,es obvio que x tiene frente a I'tanto el privilegio de entrar

deberde hacerlo(CJF,P. 51)'

privilegio
Hohfeld encuentra la diferencia entre el derecho subjetilo y el

en los témtinoscorrelativosde cadauno. Como se acabade t'er el término


precisamente

..derechosubjetiyo"o "pretensión"tienecomo conelativoun deberjurídico. Respectoa la

por Hohfeld
relaciónque nos ocupa.el correlatir¡oes un "no-derecho",término acuñado

término apropiado'
en r.irtud de que en el lenguajejurídico en uso no encontróningun

para ejemplificartal relaciónse dice que el propietariode un inmuebletiene el privilegio

que el dueñodel predio no


de entraren é1,mientrasque un tercerotendráel no-derechode

que el propietariono entreen el bien


entreen é1.estoes.el tercerocarecede pretensiónde

de su proPiedad(CJF,P' 51).
l}a.
Hohfeld -usandopalabrasdel profesorHolland (Elementsof Jurisprudence,

100

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ed., p. 83)- señalaque. por desgracia.la identidadde los términospara expresarideas

diversasno sólo se traduceen el uso de paráfrasistorpese inadecuaclas.


sino que da lugar

de forma inesistible a identificar las ideas expresadas.Esto sucedecuando se emplea

indiscriminadamente
la palabra"derecho"(subjetivo)parareferirsea situacionesen que la

relacióndesignadaes un privilegio. La importanciade la distinciónla muestrarecurriendo

al famosoejemplode la ensalada:

"Supongamos
queX, dueñode unaensalada.
contratacon I queél (rl] no
comeráesaconcretaensalada.
X no ha celebrado
un contratosemejante
con.4.C Dl'otros.Unadelasrelaciones
queahoraexisteentreXe)'es.
comoconsecuencia
de ello.'fundamentalmente
distintade la ¡elación
X 1'
l. Respectode I'. X no tiene el privilegiode comerla ensalada;
pero
respectode A o de cualquiera
de los otros,X tieneeseprivilegio.Cabe
obsen'ar.de paso,que el derechode X a que )'no coma la ensalada
subsiste.aun cuandoel privilegio de comerlaque tenía X se ha¡'a
(CJF,p. 55).
extinguido"

Una afirmaciónimportanteque haceHohfelda continuación


es que la palabra

como relaciónjurídica, "tiene que" significarexactamente


"iibertad".considerada Io

mismo que privilegio.El privilegioo libenadpodríanexistir sin que hubieraderecho

alguno concomitantecontra tercerosrespectode ciertostipos de interferencia.


La

-aclara-es una cuestiónde justicia ¡'


existenciade estosderechos(o pretensiones)

conveniencia.

"El único correlativológicamenteimplicado por los privilegios o


libertadesen cuestiónestá constituidopor los <<no-derechos¡r
de los
derceros).En consecuencia
seríawr nonsequiturconcluirquede la mera
existenciade taleslibertadessesiguequelos (derceros))
estánsometidosa
un deberdeno interferir"(CJF,p. 56 y 57).

l0l

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

a una debatida
Hohfeld se enfrenta.como luego veremos con más amplirud,
oponiéndosea
polémicasobreel significadode "libertadjurídica" y derechossubjetivos'
subjetivos¡' las
la visión tanto de Bentham como de Austin acercade los derechos

libertades:

..Quizásel hábito de reconocerúnicamentea la última [a la relación


ma,vol o
derecho-deber]el carácterde una relación jurídica deriva en
como que
menormedidade la tendenciatradicionala concebirel derecho
pareceser
consisteen <órdenes>o reglasimperativas.Esto, sin embargo,
leal como la
una falacia.Una regla de derecho quepernúte es una regla.tan
queprohíbe,l,delmismomodo'decirqueelordenjurídicopermilevn
una relación
acto dado a x en sus relacionescon i' importa predicar
X
jurídica tan grandecomo decir que el derechoprohíbe un cierto acto a
confirmadg' en
en sus relacionescon l'. Que esto es aSí.parece estar
algunamedida.porelhechodequeelprimertipodeactoserá
<ilícito>" (cJF, p' 64'
ordinariamenteconsiderado<lícito) \' el segundo
nota59).

para adoptarla palabra


Pero.todar,ía.HoMeld se preguntasi ha¡' buenaslazones

,.pririlege''como la más apropiadaparadesignarla mera negaciónde deber(cJF' p' 58)'

..pritilege" es usadatambiéncon ciertafrecuenciaparareferirsea una ventaja


La palabra

a algún individuo o a algunaclasede personas


jurídica especialo peculiarperteneciente

aunqueestapalabrano es tan
(cJF, p. 59); otrasyecesse usa como sinónimode libertad

con f¡ecuenciaen sentidode libenad fisica o


conrúno precisacomo "privilege" y es usada

distinta de una relación particular entre


personal o como libertad política general,

sinónimo de "licencia"; cuando esta última


individuos. por último, también se usa como

grupo de hechos operativos necesariospara


palabra es usada eolrectamente,indica un

la palabra"licencia" es un casoen el que


crearun privilegio en particular;sin embargo,

102

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

con la relaciónjurídicaque
los hechosfisicosI' psíquicosse confundencon frecuencia

crean(CJF.p.66).

1 . 2 . 3 .P o d e ry S u j e ci ó n

Otra de las acepcionesdel término "derechosubjetivo" es lo que llama Hohfeld

"poder" Qtov'er)traducido como "potestad"o "competencia",a la cual caracteriza.de

acue¡do con sus tablas de opuestosy conelativos jurídicos, como el opuesto de

incompetencia
¡,el conelativode sujeción.

estarelaciónjurídicaesoportunoseñalarquetodarelaciónjurídica
Paraentender

estásujetaa cambio.ei cual tendrálu-sarcuando:a) una norrnaestablezca


que al-eún

hechoo grupode hechostenganlugar¡'éstosno esténbajoel controlde la voluntadde

algúnindividuo:o b) la norrnaestablezca
que la realización
de ciertosactos:bajo el

controldeunoo másindividuos.endeterminadas
circunstancias
modificaran
unarelación

jurídica.1'esel casoquetalesactostienenlugar.

ParaHohfeldel usodel término"derecho"(subjetivo)parareferirseal poderda

lugara grandesconfusiones
de pensamiento
y ambigüedades
de expresión.
Por ejemplo.

cuandose diceque "el maridotendrála administración


de todoslos bienesgananciales,

perono tendráel derechoa vendero afectarlosinmuebles.


salvoconel consentimiento
de

la mujer" (CJF,p. 68. nota 65). En estecaso,tal y como apuntaHohfeld,la palabra

derecho(subjetivo)seusaenel sentidode"poder".

ParaHohfeldesigualmentedesafortunado
el usodel término"capacidad'0,
porque

sueleserusadoparadenotarun grupoparticularde hechosoperativos


y no unarelación

iurídica.

103

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Por lo que hace al término "sujeción''.los sinónimosmás cercanos-señala

Hohfeld- son "sometimiento"o "responsabilidad".Sin embargo,no debepensarseen la

sujecióncomo ura relación exclusivamentegravosa.\¡a que puedeser todo lo contrario

(aunqueconprescindencia (CJF.p. 80).


de la voluntaddel individuobeneficiado)

uno de ellos es el casodel abandonode


Hohfeld da variosejemplosde potestades:

una cosapor partede su propietario.del cual se dice que tiene la potestadde extinguir su

propio interésjurídico en la cosa¡' la de crearen otraspersonaspriviiegiose inmunidades

Otro es el del propietarioque tiene potestadde transferir


referentesal objeto abandonado.

su interés a otra persona1'. al mismo tiempo. crear en esa personaun nuevo interés

(agenq'), el
Otro casomu)' común es el del mandatode representación
correspondiente.

cual implica la concesión de potestadesjurídicas al mandatario.y la creación de

parael mandante(CJF.p. 68 1'69).Un casoen extremointeresante


correlativas
sujeciones

uniiateralde voluntad,en la cualquienla realizóquedasujetoa que


esel de la declaración

el destinatariode tal ofertaacepte,o sea-puedemediantesu acto de aceptacióncrearuna

nuevarelaciónjurídica. Por tanto se dice que éstetiene una competencia,mientrasque la

situacióndel oferenteseráde sujecióno, en otraspalabras,su relaciónjurídica podrá ser

modificadapor la conductadel virtual aceptante(CJF,p. 73 y 7\.

e Incompetenc¡as
1.2.4.lnmunidades

La última relaciónque estudiaHohfeld en esteartículoes la que tiene en uno de

susextremosa la "inmunidad"y en el otro a la "incompetencia".

la inmunidades el opuestoo la
de opuestos,
Comopuedeverseen el esquema

Portanto,enesasituación,
dela sujeción.
negación jurídicadel sujetono podrá
la relación

I04

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

seralteradapor la conductade otro.del cualsedirá que seencuentra


en incompetencia.

Tal 1'como la defineHohfeld "una inmunidades la libe¡-tadde una personafrente

a la potestadjurídica o <control>>
jurídico de otro, con respectoa una relaciónjurídica''

(CJFp
. . 81).

En relacióna los términosempleados


existeun abusode la palab¡a"derecho"

(subjetivo)parareferirsea lo queespropiamente
unainmunidad;otrossinónimosde esra

últimapalabra
son"exención"
e "impunidad".

Quizáel campoen el que el problemade las inmunidades


se presenta
con más

frecuencia.
comoobsen'aHohfeld.esel dela potestad
deimponergrar'ámenes.
estoes.el

De¡echotributario.en dondela palabra"inmunidad"expresade forma más clara¡'

definida.al contrariodel término"derecho"o "privilegio".la intenciónde incluir una

exención
deimpuestos.
Paraaclarar
estarelación
poneel siguiente
ejemplo:
'',Y.propietariode un
inmueble.tiene.comohemosvisto. la potestadde
enajenarlo
a l'o a cualquierotrapersona.
Por otraparte.X tienetambién
variasinmunidades
frentea J'r' todoslos demás.Porque)' estálimitado
por unaincompetencia
(estoes.carece
depotestad)
en Io queconcieme
a
desplazarel interésjurídico de x en direccióna sí mismo o haciaun
tercero.Y lo quevalepara)'se aplicatambiéna todo otro individuoque
no ha1'aadquirido,por virtudde hechosoperativos
especiales,
la potestad
de enajenarla propiedadde x. Si un oficial de justicia(sherffi ha sido
debidamentefacultado,medianteun u'rfl of executior?.
para vender el
interésdeX, entonces
las cosassonmuy distintas;la sujeciónde ,y será
correlativade la potestadde aquel funcionario.Esa sujeciónserá el
opuestomismode la inmunidad(o exención).
Es elemental.
además,
que,
frenteal oficialdejusticia.X podríaserinmuneo estarexentorespectoa
ciertasparcelas,y estarsujeto (liable) en relacióncon otras. De igual
manera.si x ha designado
en debidaformaa un agent[mandatario]
para

105

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

vender un determinadoinmueble. en tal caso ¡' en relación con este


inmueble.Xtiene frenteal mismo una sujecióny no una inmunidad''(CJF,
p . 8 11 ' 8 2 ) .

Al finalizar su análisisde los ocho conceptosjurídicos fundamentales.


Hohfeld

enfatiza la gran importancia práctica de apreciar claramente las distinciones y

discriminacionesreveladasen su trabajo y "aventura",como reconoce,que estos ocho

conceptos-derechos)' deberes,privilegios ¡' no-derechos,poderes y sujeciones.

parecenser lo que podría llama¡semetafóricamenteel


inmunidadese iircompetencias-

"mínimo denominadorcomún del derecho"(CJF. p. 86). Optimistamente


concluirásu

ensa)oescribiendo:"En suma: mientrasmás profundoes el análisis.percibimoscon

ma)'or claridad la fundamentalunidad ¡' armoníaque existe en el campo del Derecho"

(CJF.p. 87).

1,3.EL ARTíCULODE 1917

En 1917 aparece en la I'ale Lmr Jou'nal un segundo artículo titulado

I16.Este artículo lo
FundantentatLegal Conceptiottsas Applied ro Judicial Reasoning.

presenta como continuación del anterior y reproduce el esquema de opuestos )'

conelativosjurídicos,estoes,de los ocho conceptosjurídicosfundamentales


de los que se

habíaocupado.

En este artículo Hohfeld pretendediscutir algunasimportantesclasificaciones

u Aquíseusala traducción italianadeAngeloPichieni,


XXVI, No. 8, 1917,pp.710-70.
"Concettigiuridici fondamentalinella loro applicazioneal ragionamento giudiziario.
II". en WesleyN. Hohfeld. ConcettíGiuridicci Fondantentali, obra preparadapor
Mario G. Losano,Giulio Einaudieditore,Torino,1969,pp. 47-105.En adelantese
citarácomo"CJF-2".
106

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

aplicablesa cadauno de los ochoconceptos


jurídicos.Algunasde esasclasificaciones
son

las llamadasrelacionesin personanl(relación"paucilateral") ín rent (relación


)' relaciones

"multilateral"), las cualesabordaen esteartículo7.

Hohfeld adviertepreviamentelo ambiguo que resultael uso de los términos"i¡l

personant"e "in ren't'por pafte de abogados.


juecesy dogmáticos.que los aplicana una

sran variedadde situaciones.Ambas expresionesson utilizadascomo basepara clasificar

por lo menos cuatrocosasdistintas.adquiriendoen cadauna de ellas distinto significado

(CJF-2.
p. s0).

En primerlugar.parahacerreferencia
a losderechos
subjeti\,os.
encu)'ocasose
hablade derechosin personctni¡'derechosín rent: en segundolugar.la clasificaciónde

judicial en procedimiento
todo el procedimiento o accióninpersonanto in rent.:entercer

lugar.se clasificanlas sentencias


I'las resoluciones
en sentencias
realeso personales:
en

cuartolugar,se clasificala ejecuciónde las sentencias


en ejecuciónín personanto in rent.

juristas.obsen'aHohfeld.han creídoque la parejade términosopuestosin retn e


N4uchos

ittpersonanrtienenel mismo sígnificadointrínsecoen cadauno de los cuatrocasosque se

acabande distin-euiry que, por ejemplo.un derechoin personam sólopuedaaplicarseo

defendersemedianteuna acciónpersonal,o que un derechoin rent sólo puedaaplicarseo

defendersea travésde un procesoy una sentenciain rent (CJF-2.p. 52).

En seguida,Hohfeld se ocupade analizarexhaustivamente


sólo la primera de las

'
Sin embargo,mencionaotras clasificaciones, de las que no se ocupa:relaciones
comunes(o generales)y relacionesespeciales(o particulares);relacionesconsensuales
y relacionesconstructivas;
relacionesprimarias y relacionessecundarias; relaciones
sustantivasy relacionesprocesales;relacionesperfectasy relacionesimperfectas;
relacionesconcurrentes(e,sto9s, relacionesfundadasconcurrentemente sobre el
ContntonLatr -ensentidoestricto-y sobrela equit¡,),y relacionesexclusivas(estoes,
relaciones
fundadas exclusivamentesobrela equiry)(cJF-2,p.49).
107

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

esto es. la que distingueentrederechossubjetivosrealesy personales'


clasificaciones.

paraello. aplicarásu cuadrode correlativos.Hohfeld proponeun cambio-& terminología:

y "ntttltitaf'
sustituirlas expresiones"i¡¡ personant"e "in rem" por las palabras"paucital'

que, a su vez, ha¡r sido traducidasal castellanocomo "paucilateral"\'


respectivamente,

"multilateral"s.De estoresultanlas siguientesocho clasificaciones:

a) Derechos subjetivos (claints) paucilaterales )' derechos subjetivos

multilaterales.

y privilegiosmultilaterales.
b) Privilegiospaucilaterales

c) potestades o poderes)paucilaterales
(competencias multilaterales.
y potestades

e inmunidadesmultilaterales.
d) Inmunidadespaucilaterales

multilaterales.
y no-derechos
e) No-derechospaucilateraies

y deberesmultilaterales'
0 Deberespaucilaterales

paucilaterales
g) Incompetencias multilaterales.
e incompetencias

y sujecionesmultilaterales(CJF-2,p. 53).
h) Sujecionespaucilaterales

En seguida Hohfeld se ocupa de analizar únicamente la primera de estas

sentido
clasificaciones.recordandoque el término de¡echo (subjetivo) lo usa, en un

limitado,como conelativode deber.

Un derechosubjetivoo pretensiónpaucilateral(derechoín personant)es.o bien

persona(o grupo de
un único derechode una persona(o grupo de personas)frentea una

* Vid. AlfonsoOñateLaborde,Los Conceptos JurídicosFundamentalesde W.N.Hohfeld,


Filosóficas,México, 1977, 222 pp', p' 37' Al
LINAM, Institutode Investigaciones
pocos
respecto,esteautorescribe:"con el primertérminose refierea la relaciónentre
per.sonay numerosos
su¡ftos.bon el segundotérminoserefierea unarelaciónentreuna
ruj.,ot (...) <Paucital>y <multital>no son palabrasinglesas,son neologisismos
y <multilateral)...".
tomadosdel latíruempleolostérminos<paucilateral>
tronfel¿ianós

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

persc -). o bien un conjuntode derechos


similarespero independientes
frentea unas

cuantas
personas
determinadas
(CJF-2.p.54).

El derechosubjetivoo pretensiónmultilateral(derechoin rent).penenece


a una

amplia categoríade derechosfundamentalmente


similarespero independientes.
que

puedenseractuales
o potenciales,
de los cualesel tirularesunasolapersona(o un único

grupode personas)
peroquevalenrespecti\/amente
frentea unacategoría
muy ampliae

indefinidadepersonas
(CJF-2,p. 54).

Pa¡aaclararestoHohfeldejemplifica:si B debea I mil dólares.I tiene un

derechoin personare,
o derechopaucilateral.
a queB hagaaquelloquees necesario
para

la propiedadde esasumade dinero.En cambio" si A ya es propietario


transferirle de los

mil dólares.su derechofrentea otraspersonas


respectode estacantidades un derecho

niultilateral.o in rem: ahorabien.en esteúltimo caso.el derechode I frentea B es

tambiénun derechomultilateral.
1'aquecompartela categoría
de serun derechosimilar.

aunqueindependiente.
frentea unagrancantidaddepersonas
(CJF-2,p. 55).

A continuación
Hohfeldseocupade algunoscasosen quela expresión
"derechos

in ren't"seusaincorrectamente.

a) Un derechoin rentno esun derecho


frentea unacosa.

Muchosjuristassuponen,erróneamente:
que un derechopersonales un derecho

frentea una personay, aparentemente


de manerasimétrica,que un derechoreal es un

derechofrentea unacosa.Ambasexpresiones
"i¡?personanl"e "in renf' suelenconducir

a errorsi sequiereexplicarla bipar-tición


por sutenorliteral.Es frecuente,
comoobsen'a

Hohfeld,queun individuoguardeunarelaciónmaterialestrechacon unacosa.y queésta

puedetenerel controlo el usomaterialde estacosay puedeexcluir


Ie reportebeneficios;

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

materialmeri.ra otrosde tal uso y control.Mas es obvio que talesrelacionesmaterialesse

puedendar de manera independientey en ocasionesen contra de lo que estableceel

Derechode una sociedadorganizada:las relacionesmaterialesson del todo distintasa las

relacionesjurídicas.Estasúltimas cobransentidopor el Derecho.¡' dado que la tareadel

Derechoes regular la conductadel se¡ humano. toda ¡elaciónjurídica. para tener un

significadoclaroy directo,debereferirsea los sereshumanos(CJF-2.p. 57)e.

"Aqueilo sobrelo cual insistimos(el hechode que todo derechoreal es un

derechofrentea personas)no debeserconsideradosimplementecomo una


cuestiónde gustoo de preferenciapor una de las variasformasposiblesde
lógica" (CJF-2,
definición.Estaconcepciónes exigenciade la coherencia
p.s8).

por unaparte.queI es
HohfeldilustraIo anteriorconun ejemplo:Supongamos,

propietariodel predioBlackacre¡'X es propietariodel prediollhiteaue. Supongamos,

por otraparte.queI celebracon .Bun contratopor Yirtuddel cualI se compromete


a

pagarlea B cienmil pesetas a no entraren el predial[hiteact'e.Es


1'.8 se compromete

claroqueel derechode I frentea B con respectoal prediollhiteacrees panede una

o deunarelaciónpaucilateral
relación"in personar??" dadoqueI no tiene
derecho-deber,

otrosderechos en Io queserefiereal predioWhiteacre,


similares, frentea otraspersonas.

al predioBlackncrees,sin lugara
Por otro lado,el derechodeI frentea B conrespecto

n enJohnAustin(Jurisprudence,5a. ed.,1885,vol.l, p. 383),el mérito


Hohf.ld reconoce
de habersido el primero en llamar la atención
de los juristasanglosajones sobrelos
términosderecho "in ren'f'y derecho"in personanl':"La distinción-escribeAustin-entre
derechos queintentaréenseguida explicaresaquelladistinciónimportante y omnipresente
que los escritoresromanosde las InstitucionestoÍiaron como fundamentode su
sistematización:aquella entre derechosrealesy derechospersonales,esto es, entre
derechos válidosf¡entea todaslas personasen generaly derechosválidossólo frentea
ciertaspersonasdeterminadas" (CJF-2,p. 64).

110

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

dudas. "
un derecho ¡'aqueesunodelosmuchosderechos
.nt"o multilateral. similares

que tieneI frentea B, C, D, E, F, y muchasotraspersonas.


Resuitaevidenteque el

derechode A sobre Blackacreen relación con B, íntrínsecamenÍe


consíderado.

conesponde
al mismogénerodel derechode I sobreWiteacre en relacióncon .8. El

derechosobre.B/acl<acre
difieresolo exrrínsecamente.
en cuantoes "acompañado''
de

muchosotrosderechos
fundamentalmente aunquedistintos.(CJF-2.p. 59)'0.
análogos,

b) Un derechoo potestad
multilateral(in rent)no serefieresiemprea unacosa.esdecir.a

un objetotangible.

El término"derechoin reni'(derechomultilateral)es un términogenéricoque

incluye:

o pretensiones
i) Derechos multilaterales
referentes
a un determinado
objetotangibie:por

ejemplo.el derechodeun propietario dequenadieentreensufundo.


fi.rndario

ii) Derechoso pretensiones que no se refierena un determinado


multilaterales objeto

por ejemplo,el derechodel titular de una patentea que nadiefabriqueun


tan-eible:

por la patente.
ar1ículoamparado

o pretensiones
iii) Derechos multilaterales (directamente)
referidas a la personafisicadel

titular:por ejemplo,suderecho
a quenadielo dañeo limitesulibenadfisica.

que tieneuna personay se refierena otra:por ejemplo.el


ir) Derechosmultilaterales

deun padrea quesuhija no seaseducida.


derecho

v) Derechoso pretensiones
multilateralesque no se refieren directamente(sino

to VéasetambiénA. Oñate.op. cit. p. 25.Oñatepiensaque


el ejemplono es afortunado
"puesbastaríaqueA celebraraun grannúmerode contratossimilaresal que celebrócon
al predio2,pwa quesevolvierainútil el criterioquepermitea Hohfelddistinguir
respecto
un derechopaucilateral
deunomultilateral".

tlt

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

indirectamente)
a una personaconcretao a un objetotangible:por ejemplo.el derechode

un sujeto a oue otra personano lo difame o a que no se publique su fotografia (los

llamadosderechosa la privacidado intimidad)(CJF-2,pp. 69-70).

Resumiendo,se puede decir según lo anterior que algunos derechosreales o

derechosmultilateralesse refierendirectamentea objetosmateriales,otros a personasv

otrosno se refierenni a obietostaneiblesni a personas.

c) Un solo derechoo pretensiónmultilateral(derechoin renl es conelativo con un deber

a cargode una solapersona.no con muchosdeberes(o con un deber)a cargode todoslos

conrponentes
de unaamplísimae indefinid.a
categoría
de personas
(CJF-2,p.17).

Hohfeld sostieneque no ha1'un solo derechocon un solo deberconelativo

a todaslas personasfrentea las cualesvale el derecho,sino que hay


reconducible

múltiplesderechos
distintos¡' separados.
actuales cadauno de los cuales
I'potenciales,

tieneun debercorelativo.reconducible personas


a algunas (CJF-2,p. 79).Si estono

fueraasíno seríaposibleexplicarsituaciones
comolassiguientes:
I espropietario
de un

predioquecolindaconlosterrenos
deB. C 1'D. Estostresúltimostienenel deberfrentea

.4 de no entraral predio de éste.Sin embargo,A puedeeximir a B de tal deber

permisoparaentrar.Estoesposiblesóloen virtud de quesetratade tres


concediéndole

"derecho-deber",
relaciones deltodoseparadas
e independientes
entresíll.

Por poner otro ejemplode Hohfeld,referidoal objeto del deberin rent o

queX tieneel deberde no dañara R, .S,T, o a cualquierotro


multilateral:supongamos

queX tienesolamente
miembrode la comunidad¿diremosentonces un únicodeber,¡'

delcualsontitularesR, S, I, y todoslos otros?


hayun sóloderecho
que,correlativamente.

ri vid.
Alfonsooñare,op.cit.p.42.
112

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Cienamenteno -afirma Hohfel 'orqile cada una de estaspersonastiene un derecho

distinto e independiente1' cada uno de los otros puede dejar de existir sin que influy.a

mínimamentesobrelos otros.Si R causaun dañofisico a X, el derechode R a que),-no lo

dañese extinguey se sustifu)'epor un no-derechode R; estoes,correlativamente.


el deber

deXen relacióncon R cesayXadquiere el privilegio de autodefensa


en relacióna R. Este

cambiono afectade ningúnmodo las relaciones


que existenentreX¡,las demáspersonas

( C J F - 2p. . 8 1 ) ' 2 .

d) Un derechoo pretensión
mulrilateral(ín ren) no debeserconfundidocon ningunode

los privilegiosu otrasrelaciones


coexistentes
que el titular de un derechomultilateral

tengarespecto
a un mismoobjeto.

Hohfeld analizael "derechode propiedad"para demostrarque consisteen un

agregadocomplejode derechos(o pretensiones),


privilegios,poderese inmunidades

(CJF-2,p. 83). Siguiendoel resumende AlfonsoOñatesobreel ejemploque pone

Hohfeid:

"En primer lugar, el propietario tiene pretensioneso derechos


multilaterales
dequelos demásno entrenensupredio,ni le causendañoa
éste:los otrostienencorrelativamente
el deberdeno entrarental tenenoy
de no causarleningúndañoal mismo.En segundolugar,el propietario
poseeun grannúmerode privilegios,talescomoel entraren su terreno.

't quitá
Hohfeldfue demasiado optimistacuandoescribió:"Huy, por eso,queesperar
queel término<derecho in rem>-envezde quesigasiendousadoparaindicarla entera
multiplicidadde derechos(o pretensiones)
separadase independentes,
queunapersona
puedetenerfrentea muchasot¡as-cambiegradualmente paraindicaruno, y sólo ,no.
de estosnumerososderechosdistintos"(CJF-2,p. 82). Lo que no se ve claro en la
exposiciónde Hohfeld es el criterio de suma que utiliza para hablar de derechos
estoes,Hohfeldtransformael significadode los derecho
multilaterales, s in rent en el
sentido de "multilaterales"gu€, en última instancia,se disuelven en derechos
paucilaterales,
perono nosdicequécriterioutilizaparadecirquedistintosderechos se
aglutinano sereconducen a unapersona.
I l3

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

usarlo. construir en él o incluso dañarlo. Correlativamentea tales


privilegios.encontramoslos no-derechosde los demása que el propietario
realicetales conductas.En tercer lugar. el propietariotiene competencia

[poder] para modifica¡ la situaciónjurídica de talesconductasa travésde


la enajenacióndel inmueble, otorgando un permiso de entrar a una
persona,rentandoel predio, etc. Correlativamentea tales competencias

[poderes] los demás se encuentransujetos al cambio de relaciones


jurídicásque seríanconsecuencia
de la conductadel propietario.En cuarto
lugar.el propietariotiene un grannúmerode inmunidades,estoes,que los
demásno podríanmodificar las relacionesjurídicas(derechos,privilegios,
competencias)que tiene respectoa ese bien. Conelativamentea esas
paraalterartalesrelaciones
inmunidadeslos demástienenincompetencia
l:

lunolcas

Para una adecuadavisión analítica de la propiedad,Hohfeld recomienda

pero no sólo con el fin de una


indilidualizary distinguircadauna de estasrelaciones.

prácticay económica.
exposiciónmásprecisa,sino comohechode relevancia Autores

comoAustinhanconfundido (enel sentidodepretensión)


el privilegioconel derecho I'el

o "libeftadfisica"con el privilegioy el derecho;cuando.por


simplepoder(capacidad)

por su dueñoquienno tieneninguna


abandonado
ejemplo.un terrenoes completamente

estoes,de ejercersusprivilegiosrespectoal mismo,


intenciónde usarlopersonalmente,

de que otros no lo utilicen son de gran importancia


sus derechoso pretensiones

)'a quequienesquieranhacerusodel'tenenotendránquecompensar
económica al dueño

en otraspalabras,
a cambiode la extinciónde su derechoo pretensión; a cambiode la

deprivilegiosdeusufructo(CJF-2,p. 85).
creación

e) Un derecho o pretensión primario multilateral (derecho in renz) debe ser

'' A. oñate,op.cit.p.43-44.
ll4

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

cuidadosamente
distinguidodel derechoo pretensión paucilateral
secundario (derecho
irr

personanr):
quesurgedeunaviolacióndelprimero.

Si I esdueñode un predioy B le causaalgundañoa éste.surgeaquíunanueva

¡elación"derecho-deber"
entreA >'B, en la cualB tendráel deber(secundario)
depagarle

a A unasumadedineropor losdañoscausados
y I tendráel derecho(secundario)
a que.B

le paguecomo resarcimiento
de los daños.Estederechosecundario
es paucilateral
(ir

personam).

f) Un derechoo pretensión
multilateralno debeserconfundidocomodependiente
de las

características
del procedimiento
a trar'ésdel cual puedeser defendido(del derecho

secundario
derivadode la violacióndel primero).Finalmente,
Hohfeldserefierea queun

derechoin rent no necesariamente


ha de poderdefenderse
por mediode las llamadas

"acciones
reales",sinoquepuedeserlopor "acciones
personales",
sin queestosignifique

confundirel primero.estoes,el derechorealo multilateral,


conel tipo de acciónprocesal

(CJF-2,
p. 93).

2. ANTECEDENTES
Y REPERCUSION
DE LA OBRA DE
HOHFELD

2,1. ANTECEDENTES

2.2.1.Unadisputaideológica

La jurisprudencia
analíticacomenzó
comoun esfuerzo
por expresar
claramente

porlosjueces1'abogados
usados
losconceptos jurídico.Unodelos
enel razonamiento

115

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de
en la historiade la teo¡íaanalíticaes ^ debatesobrelas definiciones
temascenrrales

derechosubjetivo1, libertadjurídicara.Los juristasanalíticosclásicoscomo Jerem¡'

junto conJohnStuartMill, en la meta-


Bentham1'JohnAustin,crearon)' seapo)'aron.
acts))' actos
(self-regarding
teoríabasadaen la distinciónentreactosauto-referentes

a otros(other-regarding
referidos acts).

de
dequesusdefiniciones
ParaJ. W. Singer,a pesardequeestosjuristastrataban

jurídicosfueranpuramente
losconceptos fomrales, definiciones
aquellas mucha
contenían

de las definicionesde derechossubjetivosy de libertadesse


Tratándose
substancia.

la contradicción
proponíanconstruirunateoríaque atemperara que existía
fundamental

Sostuvieron
entrela libertadde acciónI' la seguridad. jurídicasson
que las libe¡rades

de tal formaque la
pernrisosdadospor el soberanopararealizaractosauto-referentes.

genteeralibre de hacercualquiercosaqueno dañaraa otros.por lo que.un actode un

indir.iduoquedañaraa otroseraun actoprohibido.Tambiénafirmaronestosautoresque

solamente
mientraslas libertadescomprenden el sistemajurídico
actosauto-referentes.

imponedeberesen los otrosparano interferircon los actospermitiáos.Las acciones

fueronentonces
permitidas comoacciones
pensadas de
contrala interferencia
protegidas

otror".

De estaforma -siguiendola exposiciónde Singer-, la descripciónclásicadel


ju¡ídicopermitea la gentedañara
jurídicominimizabael gradoenqueel sistema
sistema

otrosy tambiénminimizabael gradoen quesepermiteinterferiren los actdspermitidos

,,
Cf. Joseph\\¡illiam Singer,"The LegalRightsDebatein Analyical Jurisprudence
fromBenth-am to Hohfeld",WiscotlsinLau' Reviev',1982, p' 984'
pp.975-1055'
'' Ibid.pp.984-985.
116

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de otrosl6.Desde18701'hasta1920un nuevosrupodejuris",scomenzóa escribirell

definiciones.
contrade aquellas OliverWendelHolmes,Heru]'Teqt'.
Entreellosestaban

Edu'ardWeeks1,'John Salmond.Esta nuevateona verá su labor culminadaen los

de Hohfeld.Todos estosautorescoincidieronen
conceptosjurídicos fundamentales

rechazarla utilidad de definir las libertadescomo permisospala realizaractosauto-

referentes. que gran parte del sistemajurídico consisteen reglasque


Reconocieron

que ciertosinteresesno ¡eciben


permitena la gentedañara los demás:subra¡'aron

proteccióndel sistemajurídico)' que otrosson protegidossólohastaciertogrado. Se

por reconocer
esforzaron queel danmtunabsqueü{uria secentraen los daños
)¡ entender

económicay en los dañospermitidosen


permitidosen el cursode la competencia

de los requisitos
ausencia quelos podríahacerperseguibles.
de intencióno negligencia

delosactosauto-referentes
Portodoello.sellegóa la conliccióndequela meta-teoría no

de las normasjurídicassino que eratambiénuna


una falsadescripción
sóloocasionaba

nralapoiítica.)'a que habíabuenasrazonesparapermitirlea la genterealizaractosde

de otros.El mensajeideológico-comoafirmaSinger-era
formatal quedariaraintereses

el contrarioal mensajeclásico.Mientrasésteúltimo se centrabaen ia


completamente

y en la libertadindividual,la criticase enfocabasobrelas r'íctimas)'a que


seguridad

al mismotiempoqueganadoreslT.
queel Derechocreaperdedores
reconocía

El granmérito"ideológico"deHohfeldes,deacuerdoconSinger,el dedemostrar


Bentham,por ejemplo,distinguiódos tipos de nornas permisivas:aquellers que
permitena los individuos realizar actos auto-referentes(libertades),
y aquellasque
permitena los individuosdañara los otros(poderes). PeroparaBentham,si bien los
poderespermitenperjudicarlos interesesde éstos
otros, sontan sólounaexcepción. 1'a
que la reglagenerales que las libertadesno afectanlos interesesde otrosindividuos.
Véaseibid.,p. 1002.
" Ibid.,p. 985.
117

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídicosque en la medidaen queunostienenliberrades


con su tablade opuestos otrosno

tienenderechos.que en el gradoen que los individuostienenlibenad de acción.otrosno

tienenseguridadls.

2.1.2.Precursores
de la obrade Hohfeld

Diversosautoreshancoincididoen señalarquela fuentedirectade los conceptos

jurídicosfundamentales
de Hohfeldestáen autorescomoHenryTerrl'y JohnSalmond.

sin negarla enormeinfluenciaquetuvieronBentham),.particularmente.


Austin.A pesar

deque.a estosúltimos.Hohfeldno loshayaseguido


enalgunas
desusideasle.

Herul'Ter4,(l 847-1936), en Yale1'profesoren la Universidad


educado Imperial

de Tokio.fue el primerjuristaanalíticoen reconocer


1,darlelegitimidada la ideade que

las libertadespuedenexistir sin los deberes2o.


Terry hace una tetrapartición
de los

derechos: derechos correlativos (corcesporzdent),


permisivos, protegidos )'

Los derechospermisivosde Terr)' se asemejanmucho al prii'ilegio


facultativos.

mientrasque los derechos


hohfeldiano. al pov'er de Hohfeld.
facultativosse asemejan

Además,reconoceque éstosno necesariamente


van acompañados
por deberes.Los

'llbia., p.
1048.Másadelante nosocuparemos deesto.
'' Véase:lr4arioG. Losano,"Le fonti dei concettigiuridicifondamentali
di WesleyN.
Hohfeld",Materialiper una Storiadella CulturaGiuridica,vol. VI, 1976,Il Mulino,
pp.3l9-380.En esteextensoartículoel profesoritalianoanalizacontodo detallelas
influenciasde Austin,Terr),y Salmonden la obra de Hohfeld;tambiénJ.W. Singer,
op.cit., se ocupa detenidamente de autorescomo Bentham,Austin, Weeks,TanJ,,
Holmes¡' Salmond; y Walter W. Cook pone énfasisen la influenciade Terrl' I'
Salmondcomofuentedirectade Hohfeld.véase"l contributidi Hohfeldalla scienzadel
diritto. Introduzione"oen W. N. Hohfeld,ConcettiGiuridicí Fondantentali,cit. pp.
XXXV. LM.
to
Cft. J.W. Singer, op. cit., p. 1034.Susobrasde mayorimportanciafueron:Firs¡
Principlesof Lau,,Tokio, 1878; "LegalDutiesandRights", YaleLau,Journal,vol. 12,
1903,pp. 186-87;5,SonteLeadingPrinciplesof Anglo-Anterican Lav',1884.
118

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

correspondent
llamados rightssólopueden
entenderse lo que
conlosdeberes.
enrelación

es afin a los derechos prote-eidos


(claints)de Hohfeld.Los derechos
subjetivos de Ten-r.

a la ideade interésjurídicamente
equivaldrían con lo cualno pareceestarde
prote-sido

acuerdo
Hohfeld2r.

por suparte,esya máspróximaa la


La obrade JohnW. Salmond(1862-1924).

de Hohfeld.aunquetodar,íano tan completa¡' sistemáti.u".Sul-ond distinguióentre

subjetivosen sentidoestricto(rightsin the


subjetivos(legal rights)y derechos
derechos

jurídicamente
en sentidoestrictoeranintereses
Estosderechos
stricÍ sense). protegidos

Las libenadeslas definió


sobreotraspersonas.
a trar'ésde la imposiciónde deberes

comobeneficiosque derivande la ausencia


de deberes sobreuno mismo.
impuestos

pero aclaraba:"Si un propietariode un prediome da la licenciade atravesarpor su

tierra,tengoel derechode hacerloen el sentidoen quederechosignificauna libenad:

perono tengoderechoen el sentidoen quesignificaquetengoun derechoconelatit'o

del deberimpuestosobreel propietario".Salmondcontemplaun correlativoparala

libertadquellamalíability (sujeción);si uno tienelibertad.puedeserque la ejercitede

de otros.El darleun correlativoa la libertad


modotal queviole o afectelos intereses

jurídicala redefineahoracomounarelación:en Ia medidaen qüeuno tengalibertades

otrosson vulnerables
al daño23. s (pou,ers)de las
Así mismo,distinguiólos podere

libenadesaunqueles dio el mismo correlativo:Iiability (sujeción).Finalmente.las

(intntuni¡,)las contemplócomo el beneficiode¡ivadode la ausenciade


inmunidades

'' cit.,p. 1037-1038.


cfr. J.w. Singer,
tt de mayor or Theoryof the
importanciaa esterespectoes: Jurisprudence
Su obra
Lmr, (1902).
" Cfr.J. W. Singer:op.cit.pp. 1046-1047.

119

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

poder en otra persona,el correlativode la inmunidades la disability;(incompetencia).

Salmond inventó la tabla de correlativospero sólo llegó a mencionar el

conceptode opuestos:

"Un deberes la ausenciade libertad.Una incompetencia es la ausenciade


poder.una sujeciónes la ausenciao de un derechoo de una inmunidad,y
es el correlativo o de una libertad o de un poder concedidoa alguna otra
persona'024.

Pero,si bien es cierto que -como observaKocourek,uno de sus principales

críticos-.
Hohfeldmuestra
un íntimoconocimiento
detodolo escritosobrela materiaen

lenguainglesa.tambiénlo es que no pareceque tuvieraconocimiento


algunode
importantes
obrasescritasen otraslenguas.especialmente
de autoresalemanes
que se
ocupaban
deltemaconenfoques
distintos25.

2.2, LA REPERCUS/O/VDE LA OBRA DE HOHFELD

La suertede los conceptos


jurídicosfundamentales
de Hohfeldes sumamenre

importante jurídico.A pesarde su temprana


en el pensamiento muerteen 1918,a los 39

años-logró formar una escuelaentrequienesse encontraban


A¡thur L. Corbin, Walter

WheelerCook, Edwin CharlesClark, John RogersCommonsy Karl N. Llewellvn2ó.

--1^ ,
2
Salmond. op.cit.,(3a.ed. 1907),p.236 (citadopor singer,op.cit.p. l0a7).
'"
Albert Kocourek,"The HohfeldianS1'stemof Fundamental Legal Concepts",en
IllinoisLaw Revíeu,, vol. 15,1920,pp.24-39,p. 38.
t'
sobr. la influenciade Hohfelá en Llewillyn véase pérezLIedó, Juan A., ..El
instrumentalismo jurídico en EstadosUnidos",cap.III, cit. Aquí se afirmaque .....fue
Hohfeld quien inspiróel <anticonceptualismo> jurídico de Llewellyn-y de tantosotros
realistas-,en el sentido de un fuerte escepticismohacia los conceptosjurídicos
tradicionales por su excesivaamplitudy abstracción; y le inspiró,correlativamente,
la
actitudmetódica<particularistodesagregando los grandesconceptos en categorías
más
<estrechas>ry precisas".Y cita a Llewellynqueescribe:"Términosdemasiadó amplios:
contralo,<trust>,apoderamiento, compraventa, propiedad;cadatérminocomprende un
t2a

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

todosellosprofesores
o alumnosenla Universidad
deYale.

Sin lugara dudas,la obradeHohfeldconel pasodeltiemposeconvieneenun eje

en queconvergen al realismojurídico
comolos pertenecientes
tantoautorestan dispares

americano a la jurisprudencia
y escandinavo; analítica;mástardeal movimientoCriticcil

LegalStudies2T;y
a la lógicadeóntica28.

y recibió grandes
La obra de Hohfeld fue recibidacon enornesesperanzas.

elogios.DavidJohnHislop,ptra quienHohfeldocupasin lugara dudasun lugarentrelas

grandesfrgurasde la filosofiajurídicaanalítica,refiriéndose
a la repercusión
de su obra

escribió:

"En 1919 se refirierona ella como <unahenamientatan valiosapara el


paraun cirujano>,en el mismo añola I'ale
abogadocomolos instrumentos
Lmr Journal solicitóespecialmente que hicieranuso de ese
contribuciones
En 1920fue objetode especial
nuevoanálisis. en la reuniónde la
discusión
en 1956se dijo que
of AntericanLav'Schools.Tiempodespués,
Association
al menosparte de la terminologíahohfeldianahabía sido generalmente
en los escritosjurídicosnorteamericanos
aceptada y habíasido usadaen la
reformadelaLmt,of Torls"29.

ya desdelos primeros
Perono todo fueronelogios.Comose verámasadelante,

montónde connotaciones. Soninutílizables,


dijo Hohfeld,comola sály el cuarzopara
la química",p.149.
" Aunqueciertamente comoapuntaJ. A. PérezLledó en el casode los Critical Legal
Studiesa Hohfeldlo utilizansólo como un instrumentoprestado.Cfr. EI movintiento
LegalStudies,Tecnos,
C^ritical Madrid,1996,431pp.,p. 247.
¿óRecientemente tambiénha habidointentosde aproximacióna la obra de Hohfeld
desdela semióticajurídica;véase:FranqoisPaychére, "HohfeldRevisited:A Matterof
Vienpoint?",enARSP,vol. LXXVII-3, 1991,pp. 374-384.
" Hislop.DavidJohn,"The HohfeldianSystemof Fundamental LegalConceptions", en
ARSP,1967,vol. LIII, pp. p.
53-89, 54.

t2r

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

añosde la apariciónde su obra comenzarontambiénlas críticas.algunasde las cualesla

consideraronun "atentadocontrael álgebrajurídica"3O,


o como conceptosque no son en

absoluto fundamentalessino "artificiales, que son probablementeestériles,que son

inr'álidasque
posiblementeimprácticos)¡ que estanfundadosen ciertaspresuposiciones

exclu¡'ensu implementaciónen la resoluciónde problemasjurídicos-"31


necesariamente .

Su influenciallegó a se¡ tal que el mismo Hart escribíaque "[a] mayoríade los

estudiantesde Derecho inglesesaprendena dar sus primeros pasos en la noción de

derecho subjetivo a tra\'és del estudio de los ConceptosJurídicos Fundamentalesde

Hohfeld"32.

Se debeal ¡ealistaAlf Ross que en los añossesenta,a travésde su obra On Lmr

and Justice(1958)33. jurídicosfundamentales


los ocho conceptos de Hohfeld se dierana

conocera los autoresinfluenciadospor el Derechoeuropeocontinental.Así. Norberto

en España;GenaroR. Canió
Bobbio 1' N4arioG. Losanoen ltalia; JuanRamónCapelia3a

'o of Hohfeld", HarvardLmt Reviev',s1, 1963.pp. 1114-


Rudin.Max. "A Restatement
1147.
'' Lau' Revíe1¡,No. 48, 1963,p.
Ston..Ro¡'L., "An Analysisof Hohfeld",Mínnesota
337(citadopor Hislop.idem.;lo citaigualmente, aunqueconotratraducción A. Oñate
L^aborde. p.
op.cit. 50).
" Hart. H.L.A.. "LegalRights",enEssayson Bentham,Clarendon Press,Oxford,1982,
p. 162.(anteriormente estemismo artículofue publicado como "Benthamon Legal
Rights",en Oxford Essa¡,sin Jurisprudence, ed. A.t/.B. Simpson,Oxford, 1973),
Hañ, sin embargo,estabaen desacuerdo con ese lugar que ocupabaHohfeld 1'
consideraba a Benthammásprovocador y mejorguíaparalos estudiantes.
33Aquí seutilizala trad.castellana de GenaroR. Canió,Sobreel Derecho),la Justicia,
Eudeba.BuenosAires, 1994, 375 pp. Ross dedicaen esta obra, especialmente, el
capituloV al análisis de los conceptos jurídicos de Hohfeld;aunqueRossconocíala
obraéstedesde 1929,definiéndolaentonces como pero sin
"una tentativainteresante,
éxito. de fundar una teoría del conocimiento jurídico", Theorieder Rechtsquellen,
1 2 2 9 , p . 7 6n.o tal .
" El Derechocontolenguaje(Jn análisislógíco),EdicionesAriel, Barcelona,i968.
t22

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en Argentina,y Manfred lt{oritz35en Dinanrarca.iniciaron la labor de difundir ¡' discurir

la obrade Hohfeld36.

Sin embargo,Losano cree que la obra del norteamericanono fue plenamente

comprendida)'a que se retomó fuera del contexto cultural en que se desarrolló:al

respecto,un tanto en tono de queja.señalaque Hohfeld fue redescubiertoen Europapor

los "lógicosdel derecho""...quienes jwídicos f,rndamentales


manejansusochoconceptos

como elementosde una estructurapuramenteabstracta.ignorandocualquierreferenciaa

las sentenciaso casosparticularesde los que Hohfeld los había extraídoy a los cuales

r. r ..3'
volr'íaa aplicarlos"". Hohfeldesunjuristaprácticoqueintentóreorganizar
Ciertamente.

por losjuristasy no construirun sistemalógico.por lo


el usode los términosempleados

que seríaun error -tal como afirma Losano-considerarlo


un productodirectode la

Así lo ve tambiénCarriócuandoescribe:
europea.
tradiciónsistemática

"...Hohfeldbuscaapo)'oen una multitud de ejemplostomadosde la


experiencia de los tribunalesI' de los textosde los autores,y escribecon la
pretensión de mejorarla prácticadiariadel Derecho. No debeolvidarseque
el título completode su ensayo es los concepÍos jurídicos fundamentales
tal contoson aplicadosen el razonanlienfo judicial (FundantenlalLegal
Conceptionsas Applied to Judicial Reasoning).Ha)' pues,una marcada
diferenciade presupuestos, de métodosy de objeti\rosentreunaconcepción
y
a la maneradeHohfeld lasconcepciones puramente reduccionistas"'0.

deHohfeldporpartede los"lógicos"a queserefiere


Empero,el redescubrimiento

Losanono es casual.El queseaun errorinterpretar


a Hohfeldde esemodono significa

tt Übu HohfeldsSystemderjurídíschenGrundbeg'ffi,Libraryof TheoriaVII, Lund&


gopenhage, 1960.Másadelante nosocuparemos de algunostrabajosde esteautor.
'o En lenguacastellana el trabajomás completosobreHohfeldes la obra de Alfonso
OñateLabordedel año 1977(cit.),que,desgraciadamente,no ha podidoreeditarsehasta
el momento.
tt Loruno,op.cit.p.321.
'o Carrió, Genaro,"Nota Preliminar"en el libro de Hohfeld, ConceptosJurídicos
Fundamentales, cit.p. 12.
1??

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que en su obraseailegítimoencontrarcieno ilpo de análisisJógicoque han aprovechado

los cultivadoresde la lógica deóntica.desanolladabásicamentea parti¡ de los años

sesenta.esto es. casi cincuentaaños despuésde Los conceptosjurídicos fundantentales.

Hohfeld es pues,paraalgunos,un precursorde la lógicadeóntica3e.Quizá el error de los

"lógicos" del Derecho,o el error más grave, no seael de descontextualizar


la obra de

Hohfeld. sino el de que muchos de sus análisisresultende escasae incluso de nula

utilidad para los juristasa0.todo lo contrariode lo que Hohfeld esperaba.)'a que para él

una teoríajurídica que no funcionaen la prácticano podíaseruna teoríar'álida.

3. ALGUNASCRITICAS
PREVIAS

Dedicaremoseste apanado a exponer algunascríticas a algunos conceptos

utilizadospor Hohfeld en su exposiciónde los conceptosjurídicos fundamentales.

couroun pasopretio que nos sirvapara.posteriormente.


abordarel análisisde susocho

conceDtos.

'n Arí lo considera Philip Mullock,"ManfredMoritz on the HohfeldianPriviiege",en


ARSP, vol. LVI/4, 1970,pp.545-548, p. 545.
oo y ven a Hohfeldcomoun precursorde la informáticajurídica
Algunorvan muy lejos
en la era de la electrónica.Layman Edu'ard Allen dice haber elaboradoy
progresivamente afinado una "Neo-HohfeldianLogic", que combina el sistema
hohfeldianocon la lógica deónticay la lógica de la acción; véaset'Formalizing
HohfeldianAnalysisto Clarifr the Multiple Senseof <LegalRighu: A PowerfulLens
for the ElectronicAge", en Soufhet'nCalíforniaLmu Reviev,, No. 48, 1974,pp. 428-
487;yjunto con CharlesS. Saxon"Analysisof LogicalStructureof LegalRulesby a
ModernizedandFormalizedVersionof Hohfeld'sFundamental LegalConceptions",en
AntonioA. lizfartino y FiorenzaSocciNatali(eds.),AutontatedAnalysisof Legal Texts:
t i c
Logic, Infornta s, Lov', North-Holland, pp.
Amsterdam,I 986, 385-450.
124

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Hislop ha propuestocuatronivelesde críticaparael análisisde Hohfeldrr:

a ) a la terminología,

b) a los mínimoscomunesdenominadores,

c) a las relacionesjurídicas;esteúlrimo lo subdivideen:

cl) críticasa losopuestos


jurídicos,y

c2) críticasa loscorrelativos


jurídicos.

d) a la utilidad del análisis.Dejaremoseste cuarto punto de crÍtica para las

conclusiones
deestecapítulo.

3.1, CRITICASA LA TERMINOLOGIA

Estaprimeraesla máscomúnde lascríticasquesele hacena Hohfeld.peroes

de escasaimportanciuot.
Si se tratade alterarla terminología
empleada
por nuestro

autor.se puedenseguirtrescaminosdistintossegúnHislop.Primero,sustituirlas
por

otraspalabras.
Si sele critica.por ejemplo"
haberempleado
términosambiguos
o 1agos.
lo cuales cierto.de cualquierformanosencontraríamos
con dificultadesasociadas
con
el usoordina¡iodel lenguaje
y conel problema
de la "texturaabierta"de la quehablaba

Hart.En segundolugar,se podríasustituirel lenguajeordinariopor neologismos.


lo
cual no resultamu)' atractivo¡' resultaríadesconcertante,
si no incomprensible.
para
quien pretendautilizarlo.El tercer camino,el que han tomadoalgunoslógicos

1' aU. D. J. Hislop,op. cit. Hislopsebasaen la obrade JuliusStone,Legal Systent apd


Lav'yevs'Reasonings. MaitlandPublications, Sydne¡',1969, 4s4 pp., pp.' 156-161.
VéasetambiénA. OñateLaborde,op. cit., quienretomaesteesquemáde-c¡ticaen su
libro.
" R. Pound sugiere"inabilíty" por "dísability,,y ,,r.isll, por ,,liabillry,,,;Kocourek
prefiere"inabilíty"por "no-derecho"; Radinusa"denland-right" y,,privilege-right',por
"claim" y "privilege",respectivamente.Cfr. Hislop,cit.,p. 66.
t25

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

deónticos.es el de reemplazarla terminologíausadapor Hohfeldpor símbolos.Si bien

esto puede aludar en el análisis conceptual.lo cierto es que también acarrealas

de la anteriorpostura.
consecuencias

Lo mejor sería-en opiniónde Hislop- aceptarque pretensión(claint).privilegio,

poder. etc. son símbolosy considerarque la tarea de quienesse interesanen los

conceptosjurídicos fundamentalesdeberíaser el ocuparseen determinary entendersu

significado¡' áplicacióna3.

En estetrabajosolamenteme ocuparéde estetipo de críticascuandoconstitul'an

parreimponantede una críticaconceptual)'no meramenteterminológica.lo que ocurre.

en relacióncon el término"privilegio".
especialmente.

A LOSMINIMOSCOMUNES
3,2. CRITICAS DENOMI'VADORES

Otro de los puntosde la obrade Hohfeldqueha atraídolas críticasde muchos

autoreses el de considerar jurídicosfundamentales


a los ocho conceptos como "el

En principio.los términosde la "líneade


del Derecho.
mínimocomúndenominador"

arriba"-comolos llamaJuliusStone-.estoes.derecho,
privilegio,podere inmunidad.

que no
comolos términosbásicos.Kocourekha señalado
no son siempreaceptados

menosde catorcejuristas(entreellosSavigny',
Kohler,Terr)'.Salmond.Austin,Bierling

y Windscheid)piensanque el análisisjurídico puedehacersesin el conceptode

inmunidad,con lo cual coincide R. Pound,que lo consideracomo innecesarioot.


E,

más.paraKocourekmientraslos términosderechoy podersonafirmativos,privilegioe

t'
Ibid.,p. 68.
oo op.cit.p. 157.
lbid..p.69.También
J. Stone.

r26

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

inmunidad son negativos.con lo cual las relacionesjurídicas fundamentales


pueden

reducirsea dos solamente:derechosy poderes.donde la inmunidades meramenreel

sentidonegativode poder.Sin embargo.el mismo Kocourekadmiteque. aun siendoel

privilegio y la inmunidad ideasderivadas,es convenientedarlesun statuspropio.

Mayores criticas han recibido los "mínimos comunesdenominadores"de la

línea inferior, esto es, deber,no-derecho. sujeción e incompetencia.De éstos los

términos "no-derecho" e "incompetencia"son los más impugnados. Pound los

consideracarentesde utilidad práctica y una concesiónde Hohfeld a una simetría

anificial haciala cual no debeserforzadoel Derechoas.

Sepuedeestarde acuerdoen quelos términos"no-derecho"


e "incompetencia"

sontérminosnegativos.
peroestono significaqueno tengansignificado
propioi, que

no ten_san jurídica.ComoseñalaGoble:
relevancia

"...los términosnegativos,
en el sentidode que nieganciertacondición.
puedenestarexpresando
una concepción
tan positivacomo cualquierotra
concepción.El término <frío> significaausenciade calor o no-calor,
(oscuro) significaausenciade luz o no-luz.El pensamiento
de oscuroes
tan positivoy tan llenode contenidocomoel términoluz.Ello sedebea que
ambostérminosson elementos
de una relación...Estaría
bien dicho si se
dijera que el término afirmativo es oscuro y luz es la ausenciade
De la mismaforma,unopodríacomenzar
oscuridad.... conla concepción
de
queA estáincapacitado jurídicamente
(incompetencia) paraafectarel status
de otro y despuésindica¡la negaciónde estoponiéndoleotro rérminoque
..4ó
con\¡lnlera"

tt
cfr. D. J. Hislop,op.cit.,p. 70.
ou
G. Gobl., "A Redefinitionof BasicLegalTerms",en ColunúiaLaw Reviey,,lrlo.
35,
1 9 3 5p, p.5 3 5 -5 8 5p,. 5 3 7 .
r27

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Por su parteGlanl'ille S¡illiamsha hechonotarque el conceptode privilegio es

un conceptonegativo.más negativoaun que el de no-derechoporqueprivilegio es "un

son mu)'útiles ¡' su


no-deberde no"". Como lo señalaHislop. Ios términosne*sativos

significadoes convenientepara describi¡los conceptosdel Derechopor lo que no

pueden rechazarsepor esa razón. La cuestión importante es si son o no útiles estos

términos.Pes-ea que algunoshan c¡iticado el término "no-derecho"por considerarque

en el lenguajejudicial no se usa la expresióny que ello indica que se carecede dicha

lo cierto es que no es dificil ni extrañodecir que A no tiene derechoa una


nocióna8-

prestacióndeterminada
por parlede B.

A tAS RETACIONES
3,3. CRITICAS

y sujetos
3.3.1.Relaciones de lasrelaciones

lo que entiendepor "relaciónjurídica", p€ro


Hohfeld no nos dice expresamente

como ha observadoArthur Corbin. este concepto fue usado por Hohfeld para hacer

referenciaa dos sujetos,ni uno más 1' ni uno menos.Una relaciónjurídica no puede

entablarseconsigomismo, ni con dos personas,sino que se puedentener relaciones

jurídicascon una cosa,sino


con cadauna. Tampocopuedendarserelaciones
separadas

que se danrelacionescon otrosen relacióncon una aoruon.

ot Williums,Glanville,"The Conceptof LegalLiberty",en ColumbiaLau' Revieu,,


No.
1956.pp.1l29-l150,
5^6. p. 1137.Másadelante
abundaremos sobreestepunto.
oo
Por ejemploRo1,Stone,"Arf Analysisof Hohfeld",citadopor Hislop,op.cit.p. 70.
W.W. Cookindicaqueel término"no-derecho" fue modeladopor Hohfelden analogía
con los vocablos"nobody"y "nothing' usadoscomúnmente en la lenguainglesa;cfr.
p.
op.cit.. XXXIX.
oq
Vid. borbin, Anhur L., "Legal Analysisand Terminology",en YaleLaw Journal,
vol.291 . 9 1 9p, p . l 6 3 - 1 7 3 ,1p6. 5 .
r28

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Los conceptosjurídicos fundamentales


son analizadosa trar'ésde dos tipos de

relaciones:la relación de oposicióny la de correlatividad.Cada par de correlativos

defineuna relaciónjurídica entredos personasexactamente,


mientrasque contrastando

con esto.los opuestosjurídicoshohfeldianossonvistosa trar'ésde los ojos de la misma

persona.La anteriorobsen'ación.tomada de Cullison. le permite decir a Giampaolo

Azzoni que la relaciónde oposiciónes una relaciónsemánticaentre los términosque

designanlos ocho conceptosjurídicos fundamentales;mientras que la relación de

correlatividades una relaciónintersubjetiva-


entrelos dos sujetosfísicosde una relación

jurídica5o.

Por lo que hace a los opuestos,ningunopuedeexistirjunto al otro. estoes.

cuandounapersona
tieneun derecho.
no puedetenerun no-derecho
respecto
al mismo

objeto¡'la mismapersona.

AIan RossAndersonconsidera
que.pesea que Hohfeldha acentuado
quelas

jurídicasse dan entredos términos(entredos personas).


relaciones a pañir de sus

propiosejemplosseapreciaclaramente
quelas¡elaciones
en cuestiónde hechosedan

entretrestérminos:entredoslitigantesy algúnestadode cosasen cuestiónsl.

Del mismomodolo ve RobertAlexy, paraquienel enunciadosobrederechos

puedeserconcebidocomounarelacióntriádicacu1'oprimermiembroes el portadoro

titular del derecho(a), su segundomiembroel destinatario


del derecho(á) y su tercer

miembro.el objetodel derecho(G). Estarelacióntriádicaseráexpresada


con "D'0.Por

to Cft. Giampaolo
M. Azzoni,"Interpretazioni
di Hohfeld",en Maferialiper una Storia
dellaCulturaGiuridica,vol. XXIV-2, 1994,pp.443-488,p. 455.
tt
Anderson,Alan Ross, "The Iogic or uónrel¿ian piopositions",en Logique et
Analyse,núm. 12,1970,pp.231-242,p. 233.

129

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tanto la forma más generalde un enunciadosobreun derechoa algo puedeexpresarse

de la siguientemanera:DabG. De este esquemasugen cosastotalmentediferentes

lo que se coloqueen lugarde a. b. y G. Segúnque por a, el titular del derecho,se


se-eún

coloque una personafisica o una personajurídica de Derechopúblico, o por á, el

destinatario.el Estado o particulares,o por G. el objeto, accionespositivas u

omisiones...''s2.

Alfonso Oñateapuntaen su estudiosobreHohfeld que el conceptode relación

jurídica es un elementocentralde su teoría.Esta noción es el reflejo del procesode

decisiónjudicial. por lo que consideraque no es posible entendereste conceptosin

insertarloen dicho contexto.De ahí las dos características


del conceptohohfeldianode

relaciónjurídica. Por un lado. las relacionessiempreson entresereshumanos; para el

los únicos titularesde derechos.deberes.privilegios,etc.. son


autor norteamericano.

sereshumanos.negandoinclusola existenciade personasmorales.Por otra parte, son

relacionesentredos oartes53.

it

Robert Alexl', Teoría de los DerechosFundantenfales, Centro de Estudios


9onstitucionales. Ir4adrid, 1993,607pp.,pp. 186y 187.
" Cfr. op. cit.,p. 186-187. AnhurL. Corbinescribe: "Unallamadarelación jurídicacon
el Estadoo con una corporaciónsiemprepuedeserreducidaa una seriede relaciones
con los individuosque componenel Estadoo la corporación,a pesarde que por
motivosde una conveniente discusiónéstospuedanser agrupados"; "Legal Anall'sis
andTerminologl"'. cit..p. 165.Hartha criticadoesta concepción de Hohfeld,afirmando
que remplazarel enunciadodondefigura una personajurídica colectivapor una lista
interminable de derechos, poderes,
deberes, etc.,de numerosos individuos,no reflejael
significadoque se quiereasignara un enunciadocomo"Smith y Compañíatieneun
contratocon )"'. "Lo que Hohfeldno ve -escribeHart- es que al usar estasformas
especiales de expresiónno estamos<<destibiendo... el procesopeculiarpor el cual las
cargasy beneficiosde los miembrosde la corporación son distribuidos>(...), sino
extra¡,endo unaconclusiónde de¡echoa partirde reglasespeciales"; \'éase"Definición
y Teoríaen la CienciaJurídica",en H.L.A. Hart,Derechoy Moral. Contribucíones a su
a¡tálisis,trad.al castellano por GenaroCarrió,ed. Depalma,BuenosAires, 1962,(pp.
93-138), pp 127a129.
130

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Sobreesteparticular Lleu'ell¡'nescribe:
de la obradesumaestro.

"...parecebastanteembarazoso concebirse a uno mismocargandomilesde


millonesde privilegios,mientrasseestánviviendohechoscotidianos como
amarrarselas cintasde los zapatos.comerel almuerzoo fumar un cigarrillo.
Pero Hohfeld,para todas sus teorizaciones, era un hombrepráctico.Su
menteestabaen aquelloscasosque lleganfrentea los tribunales:en cada
casoun actor,un demandado. un litigio:un privilegioo un derechoestodo
lo querequiereserexaminado: la relaciónúnicaentreestasdospersonas. Y
aquí, con seguridad,se puedeclarificarel razonamiento en gran medida
cuandouno limita el derechode A al otro extremodondeencontramos el
deberde B"54.

El concepto jurídica"planteamuchosproblemas.
de"relación ComoseñalaCarl
S/ellman,Hohfeldno ha escritopropiamente de las relaciones
sobrela naturaleza
jurídicasentrelas personas. jurídicas"de Hohfeldson.en
Las tablasde "relaciones
de las distintasformasen que el Derechopuederelacionarse
realidad.clasificaciones
de laspersonas
conlasacciones al mismo;"el universodediscursodeHohfeld-
sujetas
del Derechoa laspersonas
escribe\\/ellman-sonlas distintasaplicaciones sujetas
a él
(...)Estáescribiendo
de la aplicación a Iossereshumanos"55.
delDerecho

3 . 3 . 2 .Críti ca sa l o s o p u e sto sj ur ídicos.

Si vemosla obrade Hohfelden el contextoen el cualfue escrita.no dudarenos

jurídicos)de
en afirmarque nuncapretendióelaborarun cuadro(su tablade opuestos

del usadoen lógicas6.


oposicióna semejanza Cuandolasrelaciones
entrelos conceptos

tt
K. N. Lleu'elll'n. The Brantbble Bush. On Our Lav, and lts Stud1,,Oceana,N.Y.,
! 9 6 0 , p .8 7 .
tt
Carl \\/elmanproponehablaren vez de "relaciones jurídicas",utilizar la metáforade
"posiciones jurídicas",parahablarde nuestraposiciónbajo el Derecho,ya que decir
que términoscomo "pretensión","pritilegio", etc.,se refierena una relaciónjurídica
puedeinterpretarse como que tales términosdenotanentidadesjurídicas,es decir,
objetos fisicos o psíquicos.Para evitar esta interpretaciónes mejor hablar de
"posiciones jurídicas";véaseA Theoryof Rights.PersonsUnderLaws,Institutions,and
Morals,Rournan& Allanheld,NuevaJersy.1985,225pp.,p. 19-20.
tu de Benthamquienya en 1785,en su obraOf
E"irt., sin embargo,el antecedente
Lau,sin Generol(publicadahasta1945),habíarelacionado enunciados deónticosconel
llamado 'ocuadro de Apulel'o",encontrandorelacionesde contradicción, contrariedad,
subcontrariedad y subalternación,
cfr., Daniel GonzálezLagier,Accióny Nornn en
l3l

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídicos fundamentales
de Hohfeld son vistas como relacioneslógicasy su tabla de

opuestoses vista como un cuadro de oposicioneslógicas,entoncessurgen algunas

imprecisiones
sobrelos términosutilizadospor nuestroautor.

Así, Kocourek, uno de los principales críticos de Hohfeld, ha realizado dos

críticasa la tabla de opuestosjurídicos: a) que es en parte inconsistente,y b) que tiene

pocao ningunautilidadparael Derecho.De estaúltima no nos ocuparemos


porquea lo

largo de estecapítulose verá lo equivocadode tal afirmación.

Para Kocourek no está claro que "derecho" y "no-derecho"sean opuestos.

que son los términosextremos


Opuestosen lógica se distinguede "contradictorios"5T,

de cantidad.estoes. negativos.Así +a es el opuestode -a. En el casode las relaciones

jurídicas.el opuestode tener el derecho(la pretensión)de que le paguen$100 es el

deberde la misma personaa pagar$100. ParaHohfeld es cla¡o que "derecho"y "no

(negativos)58.
derecho''no sonopuestossino contradictorios

Ahora bien, mientrasque para la relaciónarriba señaladaHohfeld utiliza el

término"opuestos"en el sentidode contradictorios


o negativos,segúnKocourek,para

la relaciónde privilegio-deber
cambiade c¡iterio.El negativode "privilegio"seríaun

"no-privilegio"o un "no deber"y no un "deber".El mismoHohfeldparecedarsecuenta

de ello cuandoluegodepresentar
sucuadroescribe:

Madrid, 1995,pp. 416y 417;


G.H. Von l|/ríght,Centrode EstudiosConstitucionales,
paraun análisismasprofundode estetrabajode Benthamvéase:JoséJuanMoreso,Ia
Teoríadel Derechode Benthant,PPU, Barcelona,1992,pp. 145-161.Pesea este
antecedente no puedesuponerse pensando
queHohfeldestuviera enello.
t'
De aquí se sigueque "opuesto"Kocoureklo entiendecomo"contrario".Hagoeste
señalamiento porque en seguidaveremosuna confusiónque se produceen otros
autores.
tt
Cft. Kocourek,Albert, "The HohfeldSystemof Fundamental
LegalConcepts",cit.,
p.27.
132

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"...i:...cntras
que X tiene un derechoo pretensiór?a que )' no entre en el
inmuebledel primero.X tiene el privilegio de entraren el inmueble:o. con
otras palabras.X no tiene el deber de permanecerafuera del mismo. El
privilegio de entrar en el inmueblees la nesacióndel deber que tiene un
contenidoo tenor orecisamente
opuestoal del privilegio en cuestión"(CJF,
p. 51, el subral'adoes mío).

El privilegio (la libenad) de estar fuera de su propiedades tan opuestodel

privilegio de entraren ella como lo es el deberde permanecer


fuera.

Las siguientescategorías poder-incompetencia


e inmunidad-sujeciónson

inobjetablespara Kocourek vistas como negativos (contradictorios))' no como

opuestos.

Vistodeestemodoel cuadrode oposíciones


de Hohfeldresultainconsistente
en

por lo que -segúnKocourek-puedesuponerse


uno de los términos(privilegio-deber).

queno estabapensando
ni en "opuestos"ni en "negativos"(contradictorios),
sinoen un

tercertérmino."contrarios","en el sentidode queun actoantijuridico(v,rongful)es e\

contrariode un deber,o en el sentidode <<conÍrarius


actus>>
del Derechoromano".Aquí

apareceuna confusión )'a que Kocourek distingue entre opuestos,negativos

(contradictorios)
y. ahora,contrarios.
No parececlaroquéquieradecircon esteúltimo

sentidode "contrario"y de aquísurgeun equír,ocoen el quehan caídoHislop¡' Oñare

quienesconsideran,
Labordese, siguiendoa Kocourek,que el término"opuestos"en

Hohfeldesusadoen el sentidode "contrarios",cosaqueme pareceesmuy distintoa Io

tn Hitlop luegode resumirla críticade Kocourek


concluyeerróneamente que"it is true
that Holfeld's oppositesare no| strictly contadictory oppositesbut are only opposites
ín the senseof contraryoppositeor contrasf",oP. cit., p. 71. A. Oñatecae en este
mismoerror,r,éase op. cit.,p. 61.

133

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que Kocourek atirma en su crítica )'a que el término "opuestos"él lo considera.sin

decirlo.equivalenteal de "contrariedad"y cuandohablade que Hohfeld lo utiliza como

"contrarios" se refiere a urra tercera categoríabastanteconfusa: "in the sensethat a

vrongful act is the contary of a dztt1,,or in the senseof the kcontrarius actus>>
of

Rontan Lavt'60.Kocourek conclul'e que la tabla de opuestosde Hohfeld. en el único

sentidoen que evita fracasardel todo, estoes, como negativos(contradictorios),


tiene.

sin embargo;poca o ningunaimportancia.ademásde que es parcialmenteinconsistente.

Por su parte, Julius Stone sugiere como mejor término el de "clases

En las conclusionesde este capítulo se hará una presentación


complementarias"6l.

distintade Ia tablade opuestosde Hohfeld1'utilizaremosel conceptode "oposición"en

el sentidode "complementarios",
mu)' semejanteal de "contrariedad"(negativos)que

utiliza Kocourek.

jurídicos
a loscorrelativos
3.3.3.Críticas
lascríticas
Dividiremos entres: a) Críticaa la existencia
a loscorrelativos de

un sólo correlativopara cadauno de los conceptos b) críticasque


fundamentales;

), c) criticasa la tesisde la correlatividad


nieganla existenciade los correlativos; entre

derechos
¡'deberes.

queno es exacto
quiensostiene
3.3.3.1.La primerade estascríticaslalanzaPound62,

de Hohfeldesténecesariamente
que cadauno de los conceptos casadocon sólo un

conelativo.Empero,esta crítica es muy débil y dificil de sostenerya que en los

ejemplosque utiliza Poundempleael término"derecho"(subjetivo)en un sentido

uo
Ko.our.k,op.cit. p. 28.
llop 139.
cit.,p.
o' vol. 3 (5 vols),p.82.
Jurisprudence.1959,
Pound,Roscoe,
t34

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

anlplio.\'\'isto así es e\-rente que encuentraque el derechode propiedadde I sobreun

predio no consistesólo en el deberde su vecino de no traspasarlo,sino tambiénen la

sujeciónde esteúltimo de compensaraA porel dañoque ocasionenobjetospeligrosos

que escapendel prediode B. Sin embargo.es tambiénevidenteque estacríticaen nada

afecta a la concepciónde Hohfeld, para la que aquella situación envuelr,e: a) un

derechode I de que B I' cualquierotra personasin autorización(derechomultilateral)

se mantenganfuera de su predio.con el conelativodeberde cadacual de hacerlo:1'b)

el derechode I (paucilateral,limitado a sus vecinospropietarios)de que B no permita

salir y causardañoen el predio de A a causade objetospeligrososque B hubiesetenido

en su predio.con el conelativodeberde B de preverel daño.

3.3.3.2.Otra de las críticas.expuestapor Radin. consisteen negarla existenciade los

correlativosjurídicos. en virtud de que no se trata de dos entidadesdiferentesque se

encuentranrelacionadas,
sino de una ¡' la misma cosa,a la cual se describecon dos

enunciadosequivalentes.
Son dos enunciadosabsolutamente
equivalentes.
acercade la

mismacosa.El deberde B no se siguedel derechode A,ni tampocoestácausadopor é1.

El deberde .Bes el derechode A63.ParaRadinexisteuna relaciónjurídica (derecho-

deber),que puedeser descritapor dos enunciados:


a) A tieneel deberde pagar100

pesetas a queI le paguecienpesetas.


a B,y b) .Btíeneel derecho Estosenunciados
son

en uno se describeen forma activala relaciónjurídica y en el otro en


equir,alentes:

formapasiva;estoes,lascondiciones
de verdadde ambosenunciados
sonlasmismas.

El hechode queA y B seanpersonas


distintasno autorizaa oscurecer
el hechode quela

u' of Hohfeld",p. 1150.


Rudin,"A Restatement
Ii)

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

¡elaciónentreellases solamenteunaó*.

Sin embargo:como bien apuntaOñate Laborde,esta crítica debe ser analizada

recordandola forma en que Hohfeld utilizó el término "correlativo". Segúné1,cuando

.Btiene el otro; el par creauna relaciónque


I tiene uno de los términos.necesariamente

puede ser vista desdecualquierade sus extremos.Uno de los términos expresala

relaciónde A aB 5,el otro la relaciónde B a A6:. Hohfeldse limita a usarel conceptode

"correlación"sin definirlo. Se puedeobsen'arque el término lo utiliza como sinónimo

de ''equivalente":

''En otrostérminos.si X tiene el de.recho


de excluir a )'de un inmuebledel
primero.la situaciónconelativa(1'equivalente)es que )'tiene frentea X el
fuerade aquellugar" (CJF,p. 50).
deberde permanecer

Cuando Hohfeld utiliza el término "conelativo" -según Kocourek- lo hace

derir'ándolo de la distinción lógica entre términos "absolutos" 1' "relativos".

con
Conelativosson entoncesaquellosobjetoso ideasque se conectannecesariamente

otros objetos o ideas; así, se puede decir que "padre" es el conelativo del término

"h,jo'', sin que importe la cuestión de por qué razón no podría ser el correlativo de

"hijs-" el término "madre"oesto es, no cabe entrar en esta discusiónpuesto que cada

ciencia constru)'esus propias definiciones.Se puede decir que, para la Jurisprudencia,

un término correlativo es aquella idea que está necesariamenteconectada , Y €S

con otra idea66.


consistente.

ut lde*.
u' op.cit.p.62.
Cft. oñateLaborde,
6uKocourek,A., "The HohfeldS1'stem LegalConcepts",cit., pp.30-
of Fundamental
31.

136

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

3.3.3.3.De lo anteriormente pasamos


expuesto. a la críticade la correlatividad
enrre

derechos DavidLyonsdenomina
1'deberes. a la anterior"formafueñe"de la tesisde la

correlatividad.
quecaracteriza
comoaquelladondelos derechos
y los deberes
no sóio

se implicanmutuamente.
sinoque lo hacenporquesonconceptualtnente
conelativos.

La relaciónes comoaquellaque se da entre"derecha"e "izquierda".Justocomola

oración:.'7estáa la derecha deA", o comola oración:"..1


deB" ), "B estáa la izquierda

tieneel derechocontra.8",queimplicay es implicadapor ".Btieneel deberrespectode

1". Sin embargo,como apuntaLyons, la última oraciónes incompleta,)'a que las

jurídicasno conectanúnicamente
relaciones paresordenados
de personas.
sino que

además.
tienencontenido.
Comoentrelosmismossujetos,
A y B, puedendarsemultitud

(de derechos
de relaciones 1' deberes)
independientes,
deberíahaberuna reglaformal

que conectelos contenidos.Esta regla la encuentraLyons en lo que anterionnente

Radin.esdecir."[la] reglaesaquellaexpresión
apuntaba del contenido
del derecho
que

esrelativaa la expresión
del contenido
dela obligación
comola voz pasivaesrelativaa

la voz activa"ó7.

Peroel mismoLyonsadvienequeestanociónno es exhausti\/a


paratodaclase

de derechosy obligaciones,
sino al contrario,es muy restringida,
)¡aque sólo funciona

con derechos"pasivos"y obligaciones


"activas",mientrasque los llamadosderechos

"activos"(derechos
a haceralgo)no siguenestepatrón.

Por ejemplo,hay algunasprohibiciones


que sin'en paraprotegera otrosen el

peroéstasno significan,o no implicanlógicamente:


ejerciciode susderechos, quesean

ut
Lyonr,"The Correlativity
of RightsandDuties",Noús,vol.4,No. I ,lg7}, pp. 45-
55,p. 47 y 48.

r37

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

correlativasde los derechosque otrostengan.sino que estánen generalobiigadosaun

cuandouno no tengael derechode actuarcomo lo hace.L1'onsescribe:

"En ocasiones parece asumirse que Alvin no está protegido por


prohibiciones respecto a nuestras conductas a menos que tuviera un
derecho a hacer lo que está haciendo, lo cual hace parecer como si el
derecho de Alvin (cuando tiene uno) y las prohibiciones están más
estrechamente conectadasde lo que realmentelo estan.Pero estasuposición
es falsa. La mal'oría de las cosas que tenemos prohibido hacer a o con
respectoa Alvin cuando está realizandoun acto dentro del ámbito de sus
derechos,las tenemostambiénprohibidas(por la ley o la moral) cuandono
tiene el derechoa actuarcomo lo hace (...) Yo no tengo derechode matar a
Alvin para prevenir que le robe un carameloa un niño; no tengo derechoa
amordazarlopara prevenir que mienta: no tengo derechode torturarlo para
disuadirlode que rompa una promesa(...) En otraspalabras,del hecho de
que otros tengan prohibicionesde actuar de modos que constitul'an
interferenciascon el ^queA realiceX. no se sigue de ahí que A tenga el
derechode hacerX"oo.

entreun derecho"activo"y un derecho


ParaLl,onsexisteunaclaradiferencia

"pasilo",comopor ejemplo:"A tienederechoa quele paguen".Aquí no ha¡'ningún

en queotro,B por ejemplo,le


problemaen \¡erque la obligaciónconelativaconsiste

pague.Perono parecequepuedadecirseque las obligaciones


de no interferircon un

activo(a hacer)sedesprendan
derecho de,seanpartede.o seanel conelatode esetipo

u8 Rossen Sobreel Derechoy la Justicia:"Si la


lbid..p.52. Estomismolo señalaba
libertadde uno no puedeser reconciliadacon la libertadde otro, habrálucha. Sin
embargo, unaciertadosisderegulaciónde estaluchay, conello,algunaprotecciónpara
aquelque ha ocupadoen primertérminouna ciertaposición,derivacomo reflejo de
otrasfacultades que limitan los mediosparadesplazar al prójimo.Si estoysentadoen
un banco,cienamente no tengola facultadde queotrosme dejensentarallí. Perotengo
la facultad de que los demásno me ataquen,y esotiene el resultadoreflejo de que
(urídicamente)no puedaser sacadodel bancopor la fuerza,En el mundo de los
negocioshay una amplia libertad de operaren el mercadoy luchar en procura de
clientes.Nadietienela facultadde quelos demásno interfierancon susclientes.Pero
también aquí el orden jurídico establecelímite a los métodosde la lucha de
competencia"; op.cit.,pp. 159y 160.
138

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de derechosó'.

En principio. esta crítica de L,vonspareceatinada.sin embar-go.algunos

queponeno sen'iríanparaprobarsusafirmaciones.
ejemplos Si bienen su críticano se

refiere expresamente
a Hohfeld, sus apreciaciones
afectana nuestroautor. con la

salvedadde que al construirsusejemplosde derechos


"activos"L,vonspasade hablar

de derechos
comopretensiones,
esdecir,en un sentidoestricto,a hablarde derechos
en

un sentidoamplio.Porello,sepodríandescomponer y encontrar,
susejemplos comolo

haríaHohfeld.quecuandohabla,por ejemplo,de un derechoa la libertadde expresión.

estederecho(en sentidoamplio)puedeser desmenuzado


en una seriede derechos

(pretensiones).
privilegios.poderese inmunidades
que son conelativos,
a su vez. de

deberes,
no-derechos.
sujeciones Sóloqueaqui.me parece,subl'ace
e incompetencias.

un problemade enfoque,al que nos referimosen el punto3.3.1.Si los derechos


se

mirandesdeel puntode vistade ¡elaciones


entrepartes,en el contextode un litigio. sin

importarque se tratede unarelaciónde derechoprivadoo público,siemprepodremos

hablaren términoshohfeldianos;
empero,si nos olvidamosde ello y vemosa los

derechos en un sentidoampliocomoalgocomplejo,dondeal no identificarse


subjetivos

mas que al titular del derechoen sentidoamplio(tomándolo


como un sólo derecho

subjetivo)e identificarse
una seriede obligaciones
o prohibiciones
respectoo en

sepierdepor completoel sentidode conelatividad,


relacióna esederecho, )¡aquenos

movemosen dosplanosdistintosdondeel conceptodeconelaciónno vendríaa cuento.

Como vimos anteriormente,


Kelsenrechaa la tesisde la co¡relatividadentre

derechosy obligaciones y reformulaesta idea diciendoque el derechosubjetivo

un
Lyonr,op.cit..p. 53.
139

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"reflejo'' consisteen una descripciónde la obligaciónlurídica- sosteniendouna tesis

débil de la correlatividad:a todo derechocorrespondeuna obligaciónpero no a la


.70
lnversa

Hohfeld, en cambio.sostieneuna tesis "fuerle" de la correlatividad.Pero una

tesiss¡,rigeneris;Para Hohfeld. el modo de limitar el uso de la palabra"derecho"es

buscaralgún límite, el cual lo encuentraen la palabra"deber"; en este sentido ahora

limitado la palabra"derecho" es sinónimade "pretensión"(claint) (CJF, p. a9-50).

Pero. ahora. tratándosedel derechocomo "privilegio", su coüelativo será un "no

derecho";el correlativode un derechocomo "poder" o potestades una sujeción,y el

correlativode un derechoen tanto "inmunidad"es una incompetencia.


Si tradujéramos

la concepciónde Hohfeld sobre la correlatividadal conceptode derechoen sentido

amplio se podría decir que el derecho(en sentidoamplio) es correlativoo bien de

de sujecioneso de inmunidades.Vista de estamanera


deberes.o bien de no-derechos,

la tesis de la correlatividaddel derechoen sentidoamplio, no cabe.dudade que un

enunciadosobre derechosse puede formular sin hacer referenciaa deberes.ya que

estaríamosrefiriéndonosa un privilegio cuyo correlativoes un no-derecho,o a un poder

cul'o correlativoes una sujeción,o a una inmunidadcu1'ocorrelatoes una incapacidad.

to Vid. supra,cap.I, apartado


5.1.3.
140

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

4. ANALISISDE LOSCONCEPTOS

4,1,EL DERECHOO PRETENS'ON


En el apartado
anterior(3.3.3)nos referimosa estarelacióncuandonos

ocupamosde los problemasdel conceptode correlación,


por lo cual no abundaremos

mássobreello. Asimismo,vimosen el parágrafo1.2.1.que Hohfeldse refirió a esra

relaciónsóloparadelimitarel usodel términoambiguo"derecho"a travésdel término

correlativo"deber", siendoasí equivalenteal término "pretensión"(claint) en un

sentidolimitado.

La aproximaciónmetodológicade Hohfeld. que como ¡'a vimos en 2.1. tiene

como antecedentes
a otrosautoresde la llamadaanalyticaljurisprudence.es la basede

su esquema.Carrió ha llamado la atenciónsobreestepunto, subrayandola importancia

del interés central del autor norteamericano, que consisteen esclarecerdos términos

ligados de maneraoscuray compleja, donde el primero, esto es, el "derecho" tiene un

sentidoimprecisoy el segundo,el "debero'notiene tal alcancegeneralísimo,sino una

acepciónmás circunscripta,en la que sueleaparecertipicamentecomo el complemento

71.
del término "derecho" con esto Hohfeld enfrenta, según Carrió, uno de los

problemasde la TeoríaGeneraldel Derecho:el de ponerordenen el caosterminológico

del lenguajede los juristas.La soluciónde Hohfeld es la de "mantenerserelatittantenfe

cerca de los usos vigentes, para reconstruir los distintos conceptos jurídicos

72.
fundamentalesque la profusaterminologíaen boga encubre"

t1
" Carrió, Genaro, "Nota Preliminar", en W.N. Hohfeld, ConceptosJurídicos
Fundantentales, cit., pp. 7-21,p. 9. Más adelantediremosalgo sobreel conceptode
deberqueaquísepasapor alto.
''
I b i d . p.
, 11 .
141

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El mérito de la caracterización
de la relaciónderecho-deber
que hace Hohfeld

es. precisamente-
esadelimitación.Carrió pone en evidenciaen su famosoejemplode

los boxeadoresel fracaso del lenguaje que utiliza exclusivamentela noción


de
derechos-deberes:

"No cabe duda, en tales circunstancias.de que tanto uno como otro púgil
tiene el deber de no dar golpesbajos ni cabe-zazos
a su oponente,así óo¡1o
el derechode que su oponenteno le dé golpesbajosni cabezazos. Podemos
identifióar de la misma manerauna importanteslrie de derechosy deberes
de amboscontenedores."
"Pero, ¿qué diremos del acto de dar un golpe ,,correcto,'al oponente?No
cabe duda de que las reglas del boxeo no prohíben que A aieste a B un
impecablegolpede puño en la mandíbula.Lejos de ello, el esfuerzode A en
tal sentidoparececonesponderclaramenteal espíritu del deportey A está
autorizado expresamentea hacerio. Es más, las reglas áel mismo Io
estimulana comportarseasí.Peroaunquelas reglasdel boxeo autorizana A
a dar golpes"correctos"a B, seríaindudablemente falsodecirque A tieneel
derecho de golpear así a B (en sentido de "derecho" caracterizadomás
aniba [como correlativode deber]).A no tiene esederecho,por la sencilla
razónde que seríanosólo falso,sino absurdo.sostenerqueB tiene el deber
de no impedir que A le dé golpes de esa clase. Lai reglas del boxeo
expresanlenteautorizana B a impedir que A le dé golpes,.conectos",y, aún
más. estimulana B a comportarseasí. A no tieneel direcho de golpel a B
ni B tiene el deber de dejarse golpear (y lo mismo vale. poi ,Lpu.rto.
respecrode B y A). Pero el hecho de que B (o A) no tenga el déber de
dejarsegolpearno significa que tenga el derechode que Á ro gl no lo
golpee,en el sentidode que A (o B) tendríael deberde nó golpearlo';73

Como bien observaCanió no es que la terminologíarefleje inadecuadamente


o

distorsionelas cosas.sino que no funciona en absoluto.Esta restricción del uso


del

término "deiecho" como correlativo del de "deber" es la base o punto de partida del

esquemade Hohfeld.

Lars Lindahl7ave también en la aproximaciónde Hohfeld una contribución

" I b i d .p, . i 6 -1 7 .
''
Posítion and Change.A Study in Law and Logic, Reidel PublishingCompany,
Dordrecht-Holl and,Uppsala,1 9 7 7 ,2 99
pp.,p.34.
t42

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

importante para aclarar el uso del término "derecho subjetivo". Enml'eadas sus

obsen'aciones
en la refutacióna las obiecionescue Honoré7sle hacea Hohfeld.Lindahl

consideraque enunciadosdel tipo de :

1) Smith tienederechoa $100de acuerdocon el contratoentreSmith y Jones

2) Smith tiene el derechoa la seguridadpersonal

3) Smith tieneel derechode pasosobreBlackacre

son enunciadoscomplejos.De tal forma que (1) no puede ser sustituidopor el

siguienteenunciado:

4) Smith tiene contraJonesel derechoa que Jonespague$100 a Smith en

cumplimientodel contratoentreSmithy Jones.

El enunciado(1) puedeser verdaderomientrasque (4) puedeser falso si. por

ejemplo,Jonesestámuertoo estáen quiebra,ya que puedenexistir disposiciones

legalesqueen estoscasostransfieran
la deudaa otrapersonadistintadel deudor.

no escorrectotraducir(2) en :
Igualmente,

5) SmithtienecontraJonesel derechoa queJonesno lo dañe.

El enunciado(2) dice mucho más que (5). Un análisisde (2) en términos

hohfeldianos
requiere,segúnLindahl,la conjunciónde distintasproposiciones:

6) Para cadax,Smithtienecontrax el derechoa quex no lo dañe

7) Smithtienecontrael Estadoun derechoa que el Estadotomemedidaspara

protegerlode ataques
de cualquiera.

tt
A. M. Honorépiensaque un fallo del esquemade Hohfeld es que no deja en su
terminologíaningúntérminodisponibleparareferirsea una conjuncióno agregado de
derechos,privilegios,poderes,etc.,menosaún, a una colecciónde derechos(claims).
"Rightsof ExclusionandImmunitiesAgainstDivesting",en TulaneLau,Reviey,,núffi.
34,pp. 453-468.
r43

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Lindahl observaasí que el análisisde enunciadoscomo (1) y (3) debeaborc.arse

en términos de conjunción de distintos enunciadossin que tengan que contener la

relación derecho-deber.sino que puedencomprenderla relación privilegio-no derecho,

poder-sujecióno inmunidad-incompetencia.
Por ejemplo,un enunciadocomo:

8) Smith es el propietariode Blackacre[tiene el derechode propiedad]

Aquí el análisis está dado en términos de conjunción de enunciados que

envuelvenlas relacionesde derechos,privilegios,poderese inmunidadesT6.


Lindahl

sostieneque el mérito de Hohfeld fue entenderque enunciadoscomo (l), (2), (3) y (8)

no son ni directosni clarosen su sisnificadoTT.

Hohfeld no le dedicó mucha atención a desarrollarla relación derecho-deber.

como han hechonotar diversosautores;ello seguramentese debió a que su objetivo era

el de hacerestadelimitacióndel conceptoy no abordarotrosproblemasque conlleva.

Refiriéndonosahora al concepto de derecho subjetivo en un sentido amplio.

algunosautoresechan en falta algunospresupuestosdel esquemahohfeldiano.Walter

Kamba reprochaque no haya formulado la premisafundamentalo el fundamentode la

filosofia juridica en que su análisis se basa, esto es, que Hohfeld no formuló una

filosofía jurídica coherente,lo cual consideraque es la mayor debilidad de su teoría78.

Hart, refiriéndose a la manera en que Hohfeld intenta elucidar el uso del término

"derechosubjetivo",por su parte escribe:

"...piensoque quedahabitualmente sin explicar,a saber,por qué estas


cuatrovariedades[derecho, poder
libertad, e inmunidad], no obstantesus

i6
Recordemosel ejemplode OñateLabordequesereproduce en el parágrafo1.3.(d).
" Lindahl,op.cit.,p.36.
'o
Cfr. Kamba,Walter,"LegalTheoryandHohfeld'sAnalysisof LegalRight", en The
JudicialReviev,.TheLav,Journalof ScottishUniversities,
7974,vol. 3, pp.249-262,p.
258.
t44

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

diferencias,son designadascomo <derechos>.El elemento unificador


pareceser este:en los cuatro casosel derechoreconoceespecíficamentela
elección de un individuo. ya negativamenteal no impedirla u obstruirla
(libertad e inmunidad), ya afirmativamente al darle efecto jurídico
(pretensióny poder)"''

No estoy suscribiendoaquí la tesis de Hart de que el elementounificador seael

de la elección. sólo pretendo mostrar que, ciertamente,Hohfeld no se ocupa del

problema que Hart y Kamba han puesto de manifiesto; simplementeparte del uso del

lenguajede los juristas, sin preguntarsepor qué ciertos términos como los que Canió

mencionaen su presentaciónde la obra de Hohfeld son o debenser tomadosde alguna

forma por derechos subjetivos (en un sentido amplio): "inmunidad", "libertad".

"privilegio", "prerrogativa","facultad", "exención", "potestad,',,.poder",,,pretensión".

"inte¡és legítimo", "atribución", "garantía", "capacidad", ..competencia",

"autorización","permiso", "licencia", "franquicia", "impunidad", "concesión","título".

"opción", "limitación de responsabilidad","prioridad", "preferencia", 'Jurisdicción",

etc..

Este problematrata de salvarsellegandoa sosteneralguna de las teoríasque se

han desarrolladoy que tienen su antecedenteen las teorías de Ihering (del interés

jurídicamenteprotegido)y la de Windscheid(de la voluntad), que anteriormentevimos

(cap.I, apartados2.2 y 2.3). En la filosofia jurídica anglosajonaestasteoríashan tenido

su paralelo en la teoría del beneficíario (o del interés) de Bentham, reformulada por

autorescomo Lyons8o,Raz8l o MacCormicks2;la otra,lateoría de la elecciónprotegida

'n
H.L.A. Hart,"Definicióny Teoríaen la CienciaJurídica", trad.de GénaroR. Carrió,
en H.L.A. Hart, Derechoy Moral. Contríbuciones a su análisis,Depalma,Buenos
Aires,1962,pp.94-138.
oo"Utility
and Rights", en Ethics, Economics& the Lav,, Nomos IV. New york
145

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

por autorescomo Keamsssy Gerber84.


sostenidapor Hart 1, desarrollada Pero esto lo

retomaremos
en el capítulodedicadoa Hart85.

4 . 1 . 1 .E l d e b e r

Poco habla nuestroautor del conceptode deber.Hasta aquí lo hemos utilizado,

al igual que Hohfeld, sin detenemosa precisar qué entendemospor deber, o qué

entendíaHohfeid por deber. Claro está que lo entiendecomo un conceptorelacional

conelativodel de derechosubjetivoo pretensión.y opuestoal de privilegio.A travésde

esteconceptolimita el uso amplio del conceptode derecho.

John Austin, quien fue uno de los que más influyeron en Hohfeld, definió la

obligacióno el deberen términosde la sancióno mal con el que quien manda amenaza

infligir en caso de desobediencia.


Tener un debero una obligaciónes estar sujeto o

expuestoa un mal con que se amenaza.Distinguió ademásentre un deberabsolutoy un

deberrelativo. Es probableque Hohfeld hayatenido en cuentaun conceptosemejante.

Si bien el problemadel conceptode deberestálejosde ser el objetivode este

trabajo,hay que resaltardos cosassobredicho concepto;la primeraes una cuestión

University, 1982,pp. 107-138.


o' "The
Natureof Rights",Mind,No. 90, 1984,pp. 194-214;y "LegalRights",Oxford
Journalof LegalStudies, vol.4, No. 1.,1984,pp. l-21.
o' "Rights in Legislation",en P.M.S. Hackery J. Raz (eds.),
Lav,, Morality and
S_ociery, Oxford, 197 7, pp. 189-209.
o' ThomasR. Kearns,"Rights,Benefitsand NormativeSystems",
ARSP,vol. LXI-4,
! 9 75 , p p .4 65 -4 8 3 .
oo
DavidGerber,"zughts",ARSP,vol.LXII, 1976,pp.329-348.
tt
P*u una visión de conjuntoy materialbibligráficosobreesteproblemavéase:Juan
Ramón de Páramo Argüelles, "El concepto de derecho: Una introducción
bibliográfica",en Anuario de DerechosHuntanos,No. 4, UniversidadComplutense,
Madrid,1986-87,(pp. 199-218), pp. 202y 203.

t46

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

previa.como indicaBa¡'ón.que consisteen aclararen qué sentidoel deberes una razón

para la acción: la segundaes una cuestiónposterior que consisteen la tarea de

identificar e individualizat a panir dei material normativo vigente qué deberesexisten.

así como la de aclarara qué diferentessituacionesnormativasde un sujetopodemos

referirnosdiciendogenéricamente
que "debe"jurídicamentehaceral9o86.

Hohfeld se refiereal debercomo "correlativoinvariable"del derechosubjetivo.

Sin embargo,no queda del todo claro en qué sentidoconcebíaal deber.A partir de su

exposición.hal' dos posibilidades:a) la tesis de que siempreque hay un deber ha1'

correlativamente
un derecho,que a su vez puedetenerdosversiones:a') que cuandono

hal'a un sujetotitular de un derechono se puedahablarde un deber,traduciéndose


en

una reglaterminológicaque niegala posibilidadde hablarde deberessin derechos:a")

que niega la posibilidad de que existan deberessin derechos,no como cuestión

terminológica,sino como cuestiónempírica:1'b) que acepteque puedendarsedeberes

sin derechos,pero siempreque ha1'aun de¡echohabráun deber87.


En todo casoha1'que

dejar claro que una cosa es interpretarel deber (duy') como operadordeóntico )' otra

como una relación.

Como vimos antes(cap.I), Kelsenderivael conceptode derechosubjetivodel

conceptode deberjurídico; afirmabaexpresamentela prioridad del deber1' el hechode

que podían darse deberessin derechos,los cualeseran solo una maneraposible de

describir una situaciónjurídica. La idea del derechosubjetivoreflejo de Kelsen se

tu
Juun Carlos Bayón lr4ohino,La Normatividad del Derecho; Deber Jurídico y
para Ia Acción,CentrodeEstudios
Razones Constitucionales,
Madrid,1991,801pp.,p.
¿).
tt
Cfr. Ivf. lr4oritz,op. cit., p. 200. En mi opiniónse puedeinterpretarla posiciónde
Hohfeldcomola opción(b).
147

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

asemejaa la ideaque tiene Hohfeld (por ciertoque en la obra de Kelsenno ha¡' ningún

indicio de que hubieratenido contactoalguno con el famoso artículo de Hohfeld). Sin

embargo.Kelsen. lo mismo que Ross. sostienenque el tener un derechosubjetivo (o

"facultad"" término que utiliza Ross). significa que el sujeto puede poner en

movimiento la maquinariajurídica para obtener una sentenciacontra otro sujeto que

tiene un debe¡, esto es, que es sujeto de una prescripcióno de una prohibición.

Igualmentea como pensabaKelsen,Rossconsideraque lo que importaes que existael

deber y que el enunciado correlativo referenteal derecho (facultad) no añade nada

contraA, meramentese expresael


nueyo.Al decir que B tiene un derecho.(facultad)

parala sentenciacontraA.
hechode que Ia demandade B es una condiciónnecesaria

Hohfeld por su parte utilizó la palabra"clain'f' como sinónimo de de¡echo

subjetivo.en el sentido de "pretensiónbien fundada...reconocidao tuteladapor el

ordenjurídico" (CJF,p. 50).Peroen ningúncasollegaa identificarel derechosubjetivo

con la acción.

4.2. EL PRIVILEGIO
vimos cómoel conceptode privilegiode Hohfeldse inspiraen
Anteriormente

los "derechospermisivos"de Henry'Terry y en las "libeftades"de JóhnW. Salmond

quien ademásle dio a las libenadesun correlativo:la sujeción(liability). Hohfeld,

siguiendoa estosautores,encuentrala diferenciadel privilegio precisamente


en su

términocorrelativo.el no-derecho.

Estarelaciónes quizála de mayorimportanciay la de mayorcontroversia


del

esquemahohfeldiano.Las criticas comienzandesde la terminologíaempleada

e inconsistencias
(privilegio y no-derecho),pasanpor señalarcontradicciones del

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

planteamiento
hoh- ^oiano1'lleganhastanegarIa relevancia
jurídicade tal relacióno a

negarla relaciónmisma.Sin embargoel aportede Hohfeldes de sumaimporrancia.

tanto en un nivel ideológico.como vimos en el apartado2.1.. como en un nivel

meramente
conceptual.

Hay queinsisti¡quela concepción


de Hohfeldesesencialmente
relacional:
cada

privilegioo libertaden el Derechoes el privilegioo la libertadde una partefrenrea

otra.Diversosautoreshan dadoespecial
importancia
al conceptode privilegio¡'a que

resultaespecialmente
confusala maneraen que es usadopor Hohfeld.La forma de

caracterizar
al concepto
deprivilegio,comorelación,esseñalando
quesu opuesto
esun

deber1'sucorrelativo
un no-derecho.
HohfeldIo explicaconel siguiente
ejemplo:

"...mientrasque x tiene wt derechoo pretensió,n a que r no entreen el


inmuebledel primero.X tieneel privilegio de entraren el inmueble;o. con
otras palabras,X no tjene el deberde permanecerfuera del mismo. El
privilegiode entraren el inmueblees la neeación del deberde permanecer
fue& de é1.(...) cadavez que se diceque un determinado privileeioes la
meraneeaciónde un deóer.Io quese quieredecir.por supuesto. es quela
negación de un deberquetieneun contenido o tenorprecisamente opuesto
al del privilegioen cuestión.Así, si por algunarazónespeciar, x ha
celebradoun contratocon )'por el cualel primerose obligaa entraren su
inmueble,esobvio queX tienefrentea Y tantoel privilegiode entrarcomo
el deberde hacerlo.El privilegioesperfectamente compatiblecon estetipo
de deber.porque el último poseeel misnto contenidoo tenor que el
privilegio.
(...) [P]eroel correlativodel privilegioque tienex de entrares, de modo
manifiesto,el <no-derecho> de I' a queX no entre."(CJF,p. 5l y 52; el
subrayado enmío).

De estalecturase distinguen los dos problemasprincipalesque contieneel

conceptode privilegio hohfeldiano;por un lado, nos dice que el privilegio es la

negaciónde un debery por el otro, que el privilegioes compatiblecon un deberdel

mismo contenidoque el del privilegio.Ahora pasaremos


a exponeralgunasde las

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

aportacionesmás imponantestendientesa aclararestepunto.

de privilegio.
concepciones
4.2.1.Lasdistintas

Manfred lr{oritz ha sostenidoque los enunciados"la acciónI es un deber" y "la

acciónI es un privilegio" no se excluyenmutuamente,sino que existe entre ellos una

relaciónlógica distinta a la de oposicióno negacióntt.Cotno se mostró en el pasaje

anteriormente citado. se puede obsen'ar que en ningún momento el autor

sostuvoque deber¡'privilegio fueranconceptosque se exclul'an;para


norteamericano

ello. explica]r4oritz.hacefalta una condiciónque consisteen el hechode que en una

proposición se hable de una acción mientras que en la otra se hable de la negación

(omisión)de esaacción:si estacondiciónes cumplidadebery privilegio se convierten

en una relaciónde negación8e.

Moritz equiparael
Utilizando el modelo del mandato(Gebors'Modelle0¡,

tt "li rirt.tna hohfeldianodei concetligiuridicifondamentali (Appendice)",en W. N.


Hohfeld.ConcettiGiuridiciFondatnentali,trad. al italiano de Mario G. Losano,op.cit.
( p p .1 6 1 - 2 3 3p)., 1 7 7 .
t ' i b i d . ,p . 1 7 9 .
no"...Si se quiereanalizarsu construcción conceptual, se puedepartir de la opiniónde
que la norna jurídica'ser es un imperativoy que las relaciones jurídicas puedenser
áescritas recurriendo a ordenado'ya susderivados.Sepuedeintentarver si, en la
exposiciónhohfeldiana,estasrelacionesse puedenrepresentar recurriendoal modelo
deimandato ),,encasoafirmativo,enquémedidaesestoposible...". Ibid., p' 184-185.
Aquí seutiliiará unaversiónstandard de la lógica deóntica en lugar del Gebots-Modell
o modelodel mandatoque utiliza Moritz. Se'escribirá:OA (obligatoriol) pot Cont
(l) (del italianocontando,quevienedel alemangeboten);PhA (¡:rohibidol) porDfv
por el alemánverboten);y PA
i¡) (usa¿oen la traducciónitaliano como úetaÍo
y erlaubt).Lo anteriorlo
ipármitidoA) porPerm(l) (del italianopermesso del aleman
üugo.on el fin de quela exposiciónseamásclaray tomandoen cuentalas objeciones
del propio Moritz a que el Gebots-Modellse entiendacomo un modelo de lógica
deónticáya que estos últimos se ocupande enunciadosdescriptivosde normas,
mientrasqu..1 modeloimperativopretende ocuparse de enunciados normativos. Véase
"On the ÉohfeldianPrivilege.Replayto Philip Mullock", en ARSP,núm. LIX, vol'3,
150

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

privilegioal permiso.el cual e un doblesignificado:a) comono ordenado


ni

(-OA ,' -PhA);1'b)comono prohibido


prohibido. (-Ph.a).
Así.el ejemplodeHohfeldlo

enunciade dosmaneras:

a) la proposición"la acciónI esun deber"1'"la acciónI es un privilegio"son

recíprocamente )'aqueel deberde realizar(l) escompatiblecon


compatibles

el privilegiode realizar(A); por ejemplo:pagarel preciode la cosa(en un

contratode compraventa)
es un deberdel comprador,es compatiblecon

afirmarquepagarel preciode la cosaesun privilegiodelmismo.

"la acciónI esun deber"esla negación


b) la proposición "la
de la proposición

omisiónde la acciónI es un privilegio",¡'a queel deberde realizar(l) es

igual a decir que la omisiónde la acción(A) no es un privilegioer.Por

ejemplo,afirmarquedecirla verdadesun debereslo mismoqueafirmarque

no decirla verdadno esun privilegio,lo queesla negación


de la afirmación

de queno decirla verdadesun privilegio.

-si el sistema
Sepuededecirquecuandounaacciónestáordenada escoherente-

no estáprohibida(OA' -PhA),por lo queescompatible


por consiguiente condecirque

esun privilegio;mientrasquedecirqueunaacciónestáordenada
seexclul'econdecir

quela omisióndeesamismaacciónesun privilegioe2.

Ahorabien,cuandoHohfelddicequeel debery el privilegiosoncompatibles


no

dicequetenganel mismosignificado;paraMoritz aquelloquesostieneHohfeldesque

si una acciónes un debertambiénes ut privilegio;perono dice lo contrario,no dice

pp.427-432,pp.428y ss.
''!273,
"ll sistema deiconcettigiuridicifondamentali
hohfeldiano (Appendice)",
cit..p. 181.
n' Ibid.,p. 183.
151

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que si una acción es un pril'ilegio. esa acción seatambién un deber.Esto es. si O.l

entonces-Ph.4.Perono dice.si -Ph A. entoncesOl.

Moritz sostiene que Hohfeid utiliza el término privilegio con un doble

significado,pero si se quiere evitar las contradiccionesde esos usos no se debe

interpretarel privilegio de I como permiso de A y, análogamente,privilegio de -l

como permisode -A. El términotieneque serdefinidocomo"- p¡"e3.

Diciendo que una acciónI no estáprohibidase describela situaciónde modo

insuficiente)'a que es compatiblecon el hechode que seaordenadao no ordenadaI'

sólo diciendosi es o no ordenadala situaciónquedadescritaexhaustivamente.


Se puede

decir que pri',"ilegiode .4 no significasolamenteque la acciónno estáprohibida.sino

que no estáni prohibidani ordenada.

Si se suponeque Hohfeld entiendela negaciónde OA en el sentidode que la

acción no está ni ordenadani prohibida, la expresión "privilegio -A" se puede

interpretarcomo "P -.4".

Estosi-enificaque usael términoprivilegiocon doblesignificado:

a) PrivilegioA = -PhA . y también.privilegio-A = -Ph-A= -OA)

b) PrivilegioA = -PhA y -OA. Análogamente.


Privilegio-A = -Ph-A ¡, -O-A.De

aquí se sigue inmediatamenteque, en este significado, privilegio I y

privilegio -l vienen a tener el mismo significado.

Estos dos significadospodrían ser distintos terminológicamente.Introduciendo

la siguientesdesignaciones:

a) Priv | (A) = -PhA;

ntrbid.,p. r92.
152

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Prir' I ('A): 'Ph-A= -OA

b) Prir'2 (A) = Prir'2 (-A): -PhA,t'-OA'

de "privilegio"en Hohfeld,quienno
Así. se han distinguidodos significados

en dos sentidosdistintos.Moritz distingueentre


dice si usa el término"privilegio'o

que estetérmino seaentendidotambiénpor


Privl I' Prir,2 y lo hacepresuponiendo

por
Hohfeldcon el mismo significadode "ser permitido".Si Hohfeldha entendido

negaciónde deberde I no sólo que la acciónno estáo¡denadasino que no estáni

ha utilizadoel términoen el sentido


ni prohibida(estoes,permitida)entonces
ordenada

privilegio-l (Priv-A). como-Plt


la expresión
dePriv l. Si enr.'ezde estoha entendido

ha entendidoPriv A como -Ph,4) se debe obsen'arque esta


-A (análogamente,

la
definición,por una parte.no es completaporqueno bastacalificarunír'ocamente

juridicocorriente.
mientrasquepor la otra.sedesvíadel efectivolenguaje
situación. Se

por "privilegio"tambiénserpermitidoentendido
queHohfeldentendía
puedesostener

aquíenel sentidodePrir'2.De aquísederivaqueel términoprivilegiodeHohfeldtiene

un doblesignificadoea.

LeopoldW. Rosdorffcoincidecon Moritz en que la negaciónde un deber

de unaorden(enel sentidodedeberdehacer).o la negación


parecetantola negación de

-afirma-esposible
unaprohibición(enel sentidode deberde no hacer).Sin embargo,

entenderla negaciónde tal "deber"como la negaciónde la ordeny la prohibición.

Podemosdefinir, por ejemplo,un deber de hacer F como una orden y no una

prohibición.La negaciónde estedeberpuedeser formuladacomo no ordenada\¡ no

e4 lbid., p. 195; tambiénen su artículo:"On the HohfeldianPrivilege",IRSP, vol


LIX|3, 1973,pp.427'432,P.43i.

153

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

prohibida.
La negación
de un deberde no hacerF puede.similarmente.
serexpresada

comono ordenada
)'no prohibida.

De estaformaentiende
queel concepto
deprivilegiopuedeserentendido
endos

sentidos:
a) o comonegación
de un deberde hacer.Fo comonegación
de un deberde

no hacerF; y b) como la negaciónde ambos.estoes, de hacerF y de no hacerF.

I-eualmente
paraRosdorff,Hohfeldpareceutilizarindistintamente
ambos.

Por otraparte,GlanvilleWilliamsen su famosoartículoTheConceptof Legal

Liber4,es
dirigealgunascríticasa Hohfeldconel fin de corregir'suesquema
conceptual

de libertadjurídica.En principiopiensaqueesmás
queutilizaparaaclararel concepto

usarel término"libertad"que el de "privilegio"por considerar


conveniente que este

últimotieneun significado
de serun favorespecial
dadoa un individuoo a unaclase

particular.Pero como va vimos estetipo de críticasterminológicas


no afectanal

deHohfeldy ellasmismastraenaparejados
esquema losmismosproblemas
quequieren

queHohfeldmismoconsideró
evitar.Recordemos equivalentes
los términoslibertad1,

privilegiopero se inclinópor usaresteúltimo por considerarlo


más precisova que

"libeñad"es"usadacon muchafrecuencia,
en el sentidode la libertadfísicao personal

(...)comocosadistintade unarelaciónjurídica;y tambiénconmuchafrecuencia


sela

de libertadpolíticageneral,como algo distintode una


empleacon la connotación

relación.particularentreindividuosdeterminados"
(CJF,p. 66). El mismoWilliams

del significadotan ampliode la palabra"libertad"peroinclusoasí


pareceserconsciente

prefiereestetérminoe6.

tt "Th.
Conceptof LegalLiberty",enColuntbía
Lau,Reviev,,vol.
56,núm.8, 1956,pp.
l 1 2 9 -1t 5 0 .
nu
c f r . í b i d .p.
, 1133.
154

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La basede la críticade t/illiams a Hohfeld.si ,rbargo.no se refierea

cuestiones
terminológicas.
sino conceptuales.
Williams sostieneque el enor del
esquemade Hohfeld es que la libenad no es ni correlativa
de no-derecho.
ni
contradictoriade deber.Parahacerla tabla de Hohfeld correcta
habríaque escribir
"libertadde no" (liberg'-nol).Paraentenderesto
hay que considerar
que.por un lado.
lasacciones
puedenserpositivaso negativas
(acciones
u omisiones)
y, por el otro. se
puedenegaro afirmarIa existencia
de un derecho.un deber,etc.Así. un enunciado

como"un padreno estábajoel deberde no castigara su hijo", puede ,,b),a


convertirse
verbal ntagic change"en una oraciónque aparecemuy diferente
pero que tiene el
mismosignificado:
"Un padretieneunalibertadde castigar
a su hijo,,.En estasegunda
las dos negaciones
han desaparecido.
estoes.la ne-qación
sin'e paranegarel deber,r,
paraexpresar
el hechode queel debernegadoesunaomisión."Una aserción
tal esen
realidadunanegacióndeldeberde no haceralgo"e7.
No-deberes el contradictorio
de
deber'por Io que usandoestaexpresjón.
unalibenadde haceralgo se traduceen un
"no-deberde no" hacerlo.Y unalibenadde
no haceralgosetraduceen un .,no-deber"

dehacerloes.

Si estoesasí-sepregunta
srilliams,¿cuálesel correlativo
de la,,libertad
deno,,
o del "no-deber"
? La respuesta
es un no-derecho,
o sea,el contradictorio
de un
derecho.
Aquí resideel errorde Hohfeld,ya queéstedijo queel cor¡elativo
de un no-
derechoesun privilegioy el contradictorio
(opuesto)
deun privilegioesun deberee.

nt
lbid..p. I 136.
p. r l¡2.
" lui¿.,
" l b i d . ,p . I l 3 g .
155

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

\\'illiams elaboraIasslguientestablasconversas:

Derechosde contenido Se anulano Derechosde contenido Se anulano

positivo niegan negativo niegan

Derecho No-deber Derecho....no No-deberdeno


Libertadde no \ ,/ Libertad

Vl
I
Deber No-derecho Deberde no No derecho..no

correlativos
Las líneasverticalesindicanlos conceptos los
1' las diagonales

De estaformapodemos
(opuestos).
contradictorios quesi A tieneun derecho
obsen,ar

no), B estábajo el deberde no


por su propiedad(derecho...(a)
de que B no atrar,iese

atralesarlo(deberde no); y no puedeserverdadque,Btengauna libertadde atravesar

de queB no
de la libenad),asícomono esverdadqueA tengael no-derecho
(negación

(negación
atraviese no)too'
deno-derecho.'.(a)

4.2.2.El privilegioy el derecho:Distintostiposde protección


Dijimos que uno de los ma)'oresaportesde Hohfeldfue haberdistinguidoal

derechosubjetivoen sentidoestrictodel privilegio.Como vimos un derechoexiste

cuandoha¡,un debera cargode otra persona,estoes,ha1'unanorna que imponeun

debercul,ocorrelativoesun derecho.(El privilegiopor suparteexistesin quesede ese

'oo
Id.^.

156

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

deber.)'a que el privilegio es lo opuestoal deber(un no-deber)).Sin embargoes común

entrealgunosautoresuna objecióna esto.Se dice que un privilegio (o libertad)implica

teneralgunosderechos.al menosen el sentidode que eseprir,ilegioestádentrode un

períntetrode obligacionesy deberes(Ross.Hart, Lyons).

Sobreesteprimer punto, Hart caracteñzaa eseperíntetro de proÍección diciendo

que

"...dondeun hombrees dejadoen libertadpor el Derechopua realizaro no


algunaacciónparticular,esaacciónde algúnmodo estaráprotegidapor el
Derecho,aun si no existeuna obligacióncorrelativade no interferirpor
partede otros.Estoesasí,porqueen últimainstancialas formasmástoscas
(o agresivas)de interferir,comoaquellasque comprenden el dañofisico o
violaciónde la propiedad,seránconsideradas comodelitoso faltasciviles,
y
inclusoambos.De estaforma,los deberes obligaciones deno realizaresos
modosde interferencia constitul'enun perímetroprotectordetrásdel cual
existenlaslibertadest' puedenejercitarse"'"'.

Con estose quieredecirqueel tenerun privilegioo una libertadno significa

queno setenganingunaprotección jurídicoimponedeberes


va queel ordenamiento 1'

a los otrosque,indirectamente,
prohibiciones protegen
el ejerciciode los privile-eios
o

Por ejemplo,el privilegiode caminarpor el bosquees,al menos,correlativo


libertades.

del deberde otrosde no impedirmecaminar.PerocomoescribeWilliams esedeberde

no impedirmecaminaro no detenennees el mero deberde no asaltarmeel cual es

conelativoa mi derechode no serasaltado.


Estederechoesdiferentede mi privilegioo

libertadde camínarpor el bosque,quees la meraexpresióndel hechode queno existe

norna algunaen contrade quecaminelo2.

l0l "Legal Rights"oen Essayson Benthant.Jurisprudenceand Political Theory,


ClarendonPress, p. 1 7t .
Oxford,1982,pp. 162-193,
'ot williams,op. p.
G. cit., I i43.

t57

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cuentadeesto"por elloescribió:
Hohfeldsedio perfectamente
..Queha¡'ao no tales derechos(o pretensiones) concomitantes es. en
definitivauna cuestiónde justicia y conveniencia; y , como tal debeser
considerada segúnsus propiosmédtos.El único correlativológicamente
implicadopor ior privilegioso libenades en cuestiónestáconstituido por
loj <no-derechos> de los terceros.En consecuencia seríavn non sequítur
concluir que de la mera existenciade tales libertadesse sigueque los
"terceros"estánsometidos (CJF,
a un deberdeno interferir.." p. 56 ¡' 57).

eseperíntetrode protecciónde obligaciones


El reconocer en
¡' prohíbiciones

nadanosautorizaa inferirqueexistaun debergeneralde no interferirconel privilegio

de caminaren el bosque:ya queesteperimetrodeprotecciónescontingente'

Como ha listo Williams el querer\;er que los derechos)' los privilegios

seapo)'aen la ideade quecadaunotiene


sonla mismacosagenelalmente
(libertades)

a no serinterferido
un derecho Peroesta,
en el ejerciciode susprivilegios(libertades).

distintas:
dosproposiciones
afirma\\'iliiams,esunafalacia)a queenvuelve

"Tengola libertad(privilegio)dehacer'f;'; y

"Ten-eo conquehagaX'
deno serinterferido
el derecho

de la primeray existenmuchas
La segundaproposiciónno se desprende

en que así sucede.Estasson bien conocidascomo damnuntabsque


circunstancias
. IUJ
truurla
expresaestamisma
más analíticamente
TambiénLars Lindahl profundizando

idea:

"...(3)p tienecontraq el privilegiode rcalizarla acciónl,


queesinterpretada por Hohfeldcomo
G) p tieneiontra el no deberde abstenerse
g dela acciónA.
Losenunciados (3) y (3'), de acuerdo conlos
conHohfeld,soncompatibles
siguientes enunciados equivalentes:
(4j q tieneconrrapel privilegiodeimpedirqueprealiceel actoA;

t o 'I b i d .p, . 1 1 4 3 .
158

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(4') p tienecontraq el no-derecho de que q no impidaquep realicela


a cci ó ln(...)
De estamanera,de (3) no esposibleinferir
(5)p tienecontrag el derechoen el sentidode que q no impidaquep
realiceA.
Desdeluego,tampocopuedeinferirsede (3) quep tengael <derecho de no
interferir>en contradeun tercero:
(6)p tienecontrar el derechoen el sentidode quer no impidaquep realice
la acciónA.
Es unaocunenciamu.vcomúnen la argumentación jurídicaquea partir de
(3) comoúnicapremisa,seinfieran(5) y (6).PeroHohfeldseñalóqueesto
es un graveenor (...) La explicaciónde Hohfeldes superiorque las de
Benthamo Austin, que puedenser criticadas.precisamente. en este
...101
DUnIO'

de los casosen quetenemoslibenadeso privilegios


Pero,si parala ma1'oría

podemosdecirquebastacon eseperímetrode protección,en otroscasosno lo es;1'no

lo espor dosposiblesrazones:la primerapor una deficienteproteccióndel Derecho,y

mejorpor razones
Hohfeld,porqueasíseconsidera
la otra.a la cualapuntabásicamente

y el de la libertaddel
Estesegundocasoes el de la competencia
de conr,eniencia.

GenaroCanió lo plasmómu1'bienen su famosoejemplode los boxeadores


mercado.

dondeinterprerael privilegio de Hohfeld dentrodel perímetrode proteccióndel que

hablaHa¡t:

"Huy, en suma,dos privilegiosenfrentados, circunscriptos,por supuesto,


por un perímetrode derechosy deberesen el específicosentidoque da
Hohfelda éstostérminos(por ejemplo,los derechosy deberesrelativosa
los golpesbajos, cabezazos y actos semejantes, descriptospor norTnas
prohibiiivas).Ninguno de los boxeadores tiene el derecho(en el sentido
ispecífico de Hohfeld)de darle al otro golpes"correctos",y ningunode
elios tiene el deber(tambiénen el sentidode Hohfeld)de dejrlrselos dar.
Ambos goz¡rndel privilegiode darlosy sobre ambos pesa un no'derecho,a
saber,el quehacequeno puedanexigir queel otro se abstenga de dá¡selos
pero que no les veda impedirle al otro que se los dé. Todo ello,
naturalmente, sin perjuiciodel perímetrode derechosy deberesgenuinos

'ooLu6 Lindahl,Posítionand Change.A Studyin Lau,andLogic,D. ReidelPublishing


Conrpany,Dordrecht-Holland,Uppsala,1977,299 pp., p. 30'
159

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que encierranel áreadentrode la cual se enfrentanlos dosprivilegios"105.

Ahora bien. en algunos contextos. especialmenteal hablar de derechos

fundamentales o de derechos humanos (nos referimos así, a las "libertades

constitucionales"
de expresión,de tránsito,de empresa,etc.).lo hacemosen un sentido

amplio.cuandoen realidadnos estamosrefiriendoa un "complejoramilletede diversos

tipos de derechossubjetivos.libenades,etc."l06.AsÍ se pueden presentaralgunas

situacionestípicas en que los privilegios o libertadesse presentanen relacióna los

derechos:

a) la Iiberrad unida al ejercicio de derechosen que la conductadel sujeto

obligadoconsisteen una omisión.Por ejemplo, la libertadde tránsitoque va

unida al derechoa que los demásse abstengan


de realizarconductasque me

impidanel ejerciciode mi libertadpor medio de actosque constitul'analgún

delito o algunafalta.

b) la libertad unida al ejercicio de de¡echosen que la conductadel sujeto

obligado es una conductapositiva (de hacer).Por ejemplo, la libertad de

accedera la cultura.que va unida al derechoque tengo a que los poderes

públicosrealicenciertasaccionespositivasque faciliten o haganposible el

ejerciciodela libertad.

c) cuandola libertadno se presentaunidaa derechos.


En estecontextoal que

nos estamosrefiriendo resulta muy dudosopoder hablar de libertades

' o to u . c i t . .p . l 7 v 1 8 .
too es de Manuel Atienza,véase"Una clasificación
tu expresión- de los derechos
Humanos",en Anuarío de DerechosHumanos,No. 4, UniversidadComplutense,
Madrid,1986-87,pp.29-43,p. 43.
160

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aisladas;
sinembargo.
podríamos
ponercomoejemploel casodel suicidio:se

puededecir que se tiene la libertadde suicidarse


y que no estáunidaa

),aquenadietieneni obligaciones
derechos. -cualquiera
de abstenerse puede

intentarsalvara un suicida,inclusoprovocándole
daños-.ni obli-eaciones
de

positivasparaayudarloo facilitarlelos mediosl0T.


conductas

Inclusoen casoscomolos que ejemplifican


algunosautores,los privilegioso

libertadesno puedenser vistosaisladamente,


salvoque metodológicamente
queramos

ver únicamentela relaciónde un sujetoA con otro B como una relaciónentreun

privilegioI' un no-derecho.
abstrayendo
esa situación.Esto último es lo que hace

S'illiamstomandoel ejemplode la iibertadde expresiónl08:


sepuededecirqueposeo

perono se puededecirque alguienestéobligadoa presramre


libenadde expresión.

a¡'udacuandovo)'a dar un discurso,


ni quetenganel deberde escucharme.
ni siquiera

quetenganel deberde guardarsilenciomientrashablo(salvoalgunoscasos.comoel de

'ot
Aunqu. creoquesetratade un casoexcepcional. RobertAlexy (op.cit., pp. 218 a
226),a mi modode ver, hablaincorectamente de dostiposde libertades:a) Iibertades
no protegidas,que las define como la permisiónde hacer algo y la permisiónde
omitirlo (Lp : Pp )' P-p), y b) libertadesprotegidas. La protecciónde éstasúltimas
consiste"en un hazde derechos a algoy tambiénde normasobjetivasqueaseguran al
titulardel derechofundamental la posibilidadde realizarlasacciones permitidas.Si una
libertad está vinculadacon tales derechos1'lo nonnas,es entoncesuna libertad
protegida".En estadivisión que haceAlexy de las libertadesjurídicas.utiliza dos
criteriosdistintos.Por unaparte,a la libertadno protegidala caractenza desdeel punto
de vista deónticocomo una facultad,mientrasque, por la otr4 el criterio para
caracterizar a la libertadprotegidaesver cómoseencuentra(protegida)en relacióna un
ordenamiento jurídico y paraello hacereferenciaal perímetrode proteccíóndel que
hablaHart.Estadivisiónconducea unafalsaapreciación de laslibertadesya queparece
queen un ordenamiento jurídico hubieralibertades"no protegidas"y otras"protegidas"
por eseperímetro,cuandoen realidaddesdeel último criterio casi todas serían
libetadesprotegidas, salvoel casodel suicidioo algunootro semejante, queseríala (o
las)únicaslibertades"no protegidas"; y desdeel puntode vista deónticotodafacultad
seríaunalibertadno protegida.
'ot cf.. op.cit.,p. 1144.
r61

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(amordazarme)'el
un juez. etc.).El único deberrelevanteseríael de no tapalmela boca

de causarmedañosfisicos.Pero estono tiene


cual es un deberderivadode abstenerse

unaconexiónespecíficacon mi libenadde expresión'


ven
Otro casoque sugiereHart: dos personasvan caminandopor la calle cuando
pero
unabilleteraen el pavimento:cadauno tieneel privilegio(o libertad)de agarrarla.

primero' El más
cada uno, a Su vez, tiene el privilegio de evitar que el otro la agalre

se
rápido,el más ambiciosoo el más necesitado(segúnel caso)seráel que seguramente

quedecon ella. Pero esto no quiere decir que no tengan algunosderechoscorrelativos

que tienen.De este


de algunosdeberesmutuos que les restringenesapartede libertad

para
modo. ninguno de estos competidorespuede ejercer violencia contra el otro

conseguirel premio.

el de la libertad
Como yemos a partir de estosejemplos(el de los boxeadores,

de expresión1, el de la billetera),en todos ellos podemosabstraerlos privilegios 1'

pero a su \¡ez,podemosen todos los casoshacerreferenciaa


analizarlospor separado.

de
su relación con otros deberes,.derechos.etc. Por lo que consideroque al hablar

protección de los privilegios o de las libertadestenemos que tener en cuenta esta

característica.

4.2.3.El no-derecho
hohfeldianos
Estees otro de los conceptos usadocomo
máscontrovertidos,

Muchoscríticosde
correlativode privilegio1,comoopuestode derechoo pretensión.
jurídico;Kocourek,que lo
Hohfeldhan sugeridoqueestetérminono tienesignificado

entiendecomo negativoy no como opuesto.afirma que el no-derechono puede

referirsea otraideajurídicasinoquesólocumplela funciónde excluirotraidea,la del

t62

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derecholoe.

Pero pareceobr.'io.como afirma Manfred Moritz, que Hohfeld no interpretóde

estemodo el conceptode no-derecho,sino que lo utilizó para refer:irsea una relación

jurídica. "<Si existela relaciónde no-derechoentredos personasXe )'. en estarelación

y viceversa.<si existe entre ellos la relación


no existe la relación derecho-deber>:

derecho-deber. refe¡idaclaro está.a la


no existeentreambosla relaciónno-derecho>".

mismaacciónllo.

Moritz se da cuentade que los autoresque nieganque seaun términojurídico

dos cosas:a) que se trata de una negaciónde la existenciadel término


presuponen

derechoo pretensión, jurídicassiemprevan acompañadas


y b) quelas relaciones de la

Porello sepiensaen la relaciónderecho-deber


coacción. comounarelaciónapo¡'ada
en

Ia coacción,y como la relaciónno-derecho


conelativade la de privilegiono está

portanto.no puedeserunarelaciónjurídicalll.
conla coacción.
conectada

en un juicio a un sujetoI'alegandoun
Si. por ejemplo.un sujetoX demanda

derecho.el juez debepronunciarse


sobrela existencia
o no de la relaciónderecho-

deber.Perosi el juezniegaIa existencia


de dicharelación,¿Quéocurre? ¿Acasoafirma

de la relaciónno derecho-privilegio?,
la existencia ¿Pornegarla existencia
del derecho

Parecequeno necesariamente
afirmala existenciadel no-derecho? esasí.En principio.

sepuededecirquesi no tieneun derechopodríaserel casoquetuvieraun podero una

'ot cfr. A. Kocourek,Inft'oductionto the Scienceof Lau,, Fred B. Rothman& Co.


(originalmente editadoen 1930),Colorado,1982,343pp., p.261.Kocourekconsidera
queesmejorutilizarel términoincompetencia (inability) parareferirsea la falta de una
pretensión.
"'Manfred Moritz,op. cit.,p.207.
"' I b i d .,p . 2 0 8 .

r63

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31r
inmunidad.en 1ez del privilegio conelatir,oal no-derecho.Tanbién se podrÍ
'X no tieneun derechoa una acciónconcreta"quieradecir que
que al decir el juez que

no tiene ni derecho,ni privilegio, ni poder, ni inmunidad(o que dijera que al contrario

tieneun deber.o una sujeción.etc.).

De acuerdocon lr4oritz,concluimosque el no-derechono puede ser entendido

poca
simplemente en términos de negación del derecho. )'a que nos daría mu)'

informaciónsobrela posiciónjurídicade un sujeto'

para entenderesta relación habrá que verla con su término correlativo,el

")'tiene el no-derechoa la acciónI respecto


pri'ilegio, Así, tenemosdos proposiciones

)"'. Pero
de,f'. que es correlativade "X tiene el privilegio a la acciónI respectode

prestaa muchas
como se yio antes,el término privilegio tal como lo usa Hohfeld se

confusiones.

Si el prir.ilegioes entendido.siguiendoa lr4oritz,como privilegio de omitir la

que )'
acciónI (esto es. -l). o expresadode otro modo: "si X no tiene el derechoa

no
realicela acciónl. entoncespara l'no estáprohibidoomitir la acciónl"; entonces.

no tenga
se puedeinferir que la personaque no tengaun derechoa la acciónA,tenga o

tambiénel derechoa la omisiónde tal acciónr12'

Si en vez de ello se interpretael privilegio como no ordenadoy no prohibido,

(-A), ya que así


entoncesno-derechopuedeser entendidocomo Priv} (A) o como Priv2

que las
entendidotienen el mismo significado.Por tanto, estotrae como consecuencia
.'I' omitir -4"
proposiciones no tiene el deber de hacerA" e "I'no tiene el deber de

"t lbid..p.204-205.
164

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'.X
rienenel mismosignificado"'.Con estose diríaque la proposición tieneel no-
dehacer-'l
derealizarl" significaque")'no tieneel deber(tieneel privile,eio)
derecho

al igualqueprivilegio.tiene
y dehacer-A".ParaMoritzestopruebaqueel no-derecho.

un doblesignificadoen Hohfeld.

4.3, EL PODER O COMPETENCIA

Jurídicos
queda el autorde los Conceptos
La explicación sobre
Fundamentales

como éi mismo indica (dándosecuentade lo


el conceptode poder (potestad),

quepodríaseradentrarse
complicado dese¡una
en estetema)."solotienela pretensión

sufrciente
aproximada.
explicación Panede la afirmaciónde que
parafinesprácticos".

jurídicaspuedencambiar)' estecambioen la situaciónjuridicade las


las relaciones

dedoscircunstancias:
puededepender
personas

"1) dealgúnhechoo grupodehechossobrevinientes. queno esténbajoel


controlde la voluntadde uno o mássereshumanos; de algúnhechoo
o 2)
grupode hechossobrevinientes queesténbajoel controlde la voluntadde
uno o más sereshumanos. En relacióncon la segunda clasede casos.se
puededecir que la persona(o personas) cu1'ocontroles decisivotiene la
potestadfiurídica)de efectuarel particularcambioen la relaciónjurídicaen
juego"(CJF,P.67Y 68)'

jurídica
SegúnHohfeld.sólosepodráhablardepodersi el cambiode la relación

semanifiestasobrela basede unadecisiónvoluntaria;a estepodero potestadlo llama


.,poderen sentidotécnico".Así, sepuededecirque dondeA tieneun podero potestad

jurídicasde B, B estásujetoa esepoder.La sujeciónes el


de afectarlas relaciones

Paraexplicarla relación
correlativodel poder.El opuestoal poderesla incompetencia.

recurrea una seriede ejemplos:SiX, propietariode una cosamueble,


poder-sujeción

"' Ibid..p 205. 165

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tiene la potestadde extinguirsu propio interésjurídico en la cosamediantela totalidad

de hechos operativosl't llamados abandono;los casos de representación(agenc¡')

(agent).y la creaciónde
jurídicasal representante
implicanla concesiónde polestades

sujeciones correlativas para el representado(princípa[); las potestades de los

por ejemplo el poder


funcionariospúblicos son comparablesa las de los representantes,

de sacar a remate una propiedad; el poder del donante ntortis causa de revocar la

donacióny privar de título al donatario;el caso de la ofena, donde la sola ofertade A

crea una potestada favor de B y una sujeciónconcomitantepala A..-, etc.(Vid., CJF,

pp.68-77).

Ai igual que el conceptode privilegio, sobre este conceptose han ocupado

muchosautores;en esteapartadose trataráde exponerlos principalesproblemasde este

concepro:como se verá, la cuestiónestálejos de resolversey no se pretendeaquí sino

señalaresosproblemasen cuanto atañena la interpretacióndel conceptode poder en

nuestroaulor.

del poderconotrasrelac¡ones
4.3.1.La coexistencia

Otro de los problemasdel conceptode podernos aparececuandocalificamos

el ejerciciodel poder,estoes,comopermitido,obligatorioo prohibido.


deónticamente

puedenserlassiguientes:
Lassituaciones

unidosun podery un privilegio;


a) Cuandoseencuentran

unidosun podery un deber;


b) Cuandoseencuentran

"t yu yimosantes(1.2)queHohfeldentiende "aquellosquecon


por hechosoperativos
anegloa las normasjurÍdicasgenerales bastanparamodificarlasrelaciones
aplicables,
(CJF,
jurídicas... P.39)
166

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unidosun poder,vun deberdeno ejercitarloll:'


c) Cuandoseencuentran
o potestad)no
En el caso(a) se dice que el titular del poder (competencia

cometeningúnilícitoni por ejercitardichopoderni por no hacerlo'Estees el casodel

el del poderde contraermatrimonio'el de realizarun


poderde nombrarrepresentantes,

deun donanteenunadonaciónmortiscausa,elc'
el poderderevocación
testamento.

El caso(b) es cuandose cometeun acto ilícito por no ejercitarel poderque

alterala situaciónde un tercero,es decir,la conductaque modificala relaciónes


esel de los
estáprohibida.El casomásfrecuente
obligatoria,mientrasquela abstención

es obligatorio;tal es el caso.por
órganospúblicoscu¡,oejerciciode suspotestades

El ejerciciode estaspotestades
ejemplo.deipoderdeljuezde dictarsentencias. implica

el surgimientode derechos,deberes,privile-eios.no-derechos,inmunidades,

etc'
incompetencias,

La rercerasituación(c) que señalaDias trae consigomuchosproblemas.


El
'7 tiene
)'ponecomoejemploel casoen que
poder1a unidoal deberde no ejercitarse

el poderjurídico, asaltandoo dañandoa B, de clear un derechoo pretensiónde

de los dañosen favor de B. peroestepoderestá unido al deberde no


resarcimiento

ya que no se puede aceptaresta


usarlo". El ejemplo es más que desafortunado

tan ampliadel poderporque,entreotrascosasquemásadelanteveremos.


interpretación

al usocomúnni delegosni dejuristas'


no corresponde

pero ademásHohfeld tampococonsideróla posibilidadde hablar de poder

cuandose cometeun acto ilícito; en cambio,si que consideróque el ejerciciode un

rtsVéaseR. Dias.Jurisprudence,
(1964).citadopor Hislop,op. cit.,p.64 y por Oñate
op.cit..P. 143.
Laborde.
167

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poderpuedeestarprohibido,tal y como muestraen el siguienteejemplo:

"Así si X. propietario de un inmueble. ha celebradoun contrato ccn I'.


comprometiéndose a no venderloa Z,los actosde X, necesarios paraejercer
la potesradde enajenarel inmueblea Z son<privilegiados> en las relaciones
entreX y toda otra personaque no sea f; pero obviamente.entreX e Y, el
primero no tiene el privilegio de realizarlos actosnecesarios;o, invirtiendo
la frase, X tiene frente a I'el deberde no hacerlo que es necesariopara
ejercerla potestad"(CJF,p. 78).

Alexy piensaque, si bien el criterio de la modificaciónde la situaciónjurídica es

el adecuadopara diferenciar entre poder (o competencia)y permisión, no lo es, en

cambio.paradistinguirentreun poderhacerfácticoy el podero competencia.

"No toda acción a trar'ésde la cual se introduce una modificación de


posiciones jurídicas puede ser consideradacomo ejercicio de una
iomp.t.ncia. Si a realizacon respectoa D una accióndelictiva,se modifica
tanto la posición de a como la de á. A partir de ese momento,rl está
obligadofrentea ó a compensarle los daños1' ó tiene,desdeesemomento.
el correspondientederechofrente a a. Sin embargo la realizaciónde una
conducta delictit'a no es considerada como el ejercicio de una
ló.
competencia"l

(poder)es el de
Alex1,señalaque el problemadel conceptode competencia

de competencia
quesonejercicios
cómodistinguirentrelasacciones que
y lasacciones

jurídicaperono sonejercicios
modificanla situación de competencia.La nos
respuesta

lleva a aquellafamosadistinciónde JohnSearleentre "hechosbrutos"y "hechoso

las cualessuponenla existenciade reglasconstitutivar"t.El


accionesinstitucionales"o

"u Rob.tt Alexy, Teoríade losDerechosFundanzenfales, cit.,p' 230.


ttt VéaseJohnSearle,Actos de habla,ed.Cátedra, Madrid,1980,pp.58-61.Parauna
explicaciónvéaseD. GonálezLagier,op. cit., pp.246'264. Searledistinguea su vez
enire reglasregulativasy reglasconstitutivas:"Las reglasconstitutivasno regulan
meramente:creano definennuevasformasde conducta(...) Las reglasregulativas
regulanuna actividadpreexistente, una actividadcuya existenciaes lógicamente
independiente de lasreglas.Lasreglasconstitutivas (y tambiénregulan)una
constitu)'en
actividad cuyaexistencia eslógicamentedependiente delasreglas",p.43.
168

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ejemploclásicoes el de las reglasdel ajedrez,sin las cualesno se podríahablarde

o de'iaquemate".
"movidas"

Hohfeldse aproximómuchoa estadistinciónque hoy es comúnentrelos

puededecirsequeen ciertomodo
de sumaimpo¡tancial18;
juristas),queHartconsidera

la anticipacuando.inicialmente,distingue,por un lado, entre"relacionespuramente

cuandodistingueentre
jurídicas"1,hechosfisicosy psíquicospor el otro. Después,

.,hechos o dispositivos)
causales
operativos"(constitutivos, Y-
y hechosprobatorios.

la
contractuales,
finalmente,cuandoponecomo ejemplosla creaciónde obligaciones

la revocaciónde una donación,la ventade un


atribucióndel poderde representación,
de un
de una oferta,la enajenación
objetoen prenda.la formulaciónde la aceptación

etc'
depropiedad.
derecho
que se han hechodel
pero estonos conducea ver las distintasinterpretaciones

podero competencia.

del poder
4.3.2.Las cuatrointerpretaciones

del
dos autoressehan ocupadode las distintasinterpretaciones
Recientemente

lr4.Azzoni"n ,'.t suecoTorbenSpaakl2o.


poder:el italianoGiampaolo

Separtede la distinciónquehaceHohfeldparaaclararel usodel términopoder:


.....esmenesterdistinguircon cuidadoentrela potestad jurídica,el poder
físícode hacerlas cosasnecesariasparael ejerciciode la potestadjurídica,
en casode que.talprivilegio
f por último,el Wujlesio.dehaceresascosas,

de Derecho'trad. de GenaroR. CaniÓAbeledo


"t Véur. H.L.A. Han, EI Concepto
Perrot,BuenosAires,1990,cap.III,pp' 33-61'
'l' di Hohfeld",en MaÍerialiper una Storíadella Culturo Giuridica,
"Interpretazioni
No.XXN-2, diciembr e, 1994,pp.443-488'
'20 Th, Conceptof Legal Competence. An Essayin ConceptualAnalYsÍs,Dartmouth
PublisingCompany,Inglaterra,1994,201pp'
169

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

realmente p. 78).
existao'(CJF,

Aquí he subral"adolos tres "planoso dimensionesde la posibilidad"como las

Ilama Azzoni),que él designacomo:plano anankásticode la posibilidadthérica,plano

alético de la posibilidadJísica.y plano deónticode la posibilidaddeónríca(licitud o


.
' l2l
perrntso)

del "poder''hohfeldianodistinguiremos
De las interpretaciones cuatrogupos:

a) los que reducenlos conceptosdeónticosal de podero competencia;

b) los que reducenel podero competencia


a algúnconceptodeóntico;

c) los que reducenel podero competencia


a posibilidadpráctica (alético);y

d) los que consideranal poder como un tipo especialde regla secundaria

.
Tanankástica)122

4.3.2.1.Losquereducen al poder
deónticos
losconceptos
Dentro del primer grupo de autoresAzzoni encuentraa dos: Joh¡ R. Commons

¡ George W. Goble. "Para Commons -explica el italiano- la relación deóntica

es idéntica a la ¡elación anankástica<<poder-sujeción>,


<<pretensión-debert idéntica en

el sentidode que la segundaes condiciónnecesaria(y suficiente)de la primera"l23.

't'
cft. ibid..p. 465.
'tt
Unu clasificaciónsemejantese encuentraen D. Got:zálezLagier, (op. cit.):
"Podemosagruparlas opinionessobrelas normasde competencia en tres gruposde
teorías: (l) aquellasteoríasquetratande reducirlasnormasqueconfierenpoderesa las
norrnasde conducta(estoes,a prescripciones); (2) aquellasquetratande reducirlasa
reglasconstitutivaso conceptuales (Rossen Lógica de las norntas,Bulygin) y (3)
aquellas que sostienen el específico
carácter de las mismas(JosephRaz; Manuel
Atienza1'JuanRuizManero).Entrelasteorías¡eductivistas deltipo (l), a su vez,cabe
distinguir (1a) aquellasque que
entienden las normas de competencia sonnoÍnasque
imponenalgúndeber(Kelsen,Rossen Sobreel Derechoy Ia Justicia)y (1b) aquellas
que sostienen que las normasde competencia sonun tipo de normaspermisivas(von
\f,/right)",p. 378.
"' G. Azzoni, op. cit.,p.467.
170

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Quizáno esexactamente aunquesí escienoqueafirmaque


asícomolo ve Commons.

cuandouna personatieneuna pretensión(derechosubjetivo).tiene ademásun poder

jurídica;cuandono existeesteremediojurídico.estoes.
parahacerusode la coacción

un poder, no existe un derechosubjetivo en sentidojurídico sino que es una

reivindicaciónde caráctermoral."El remediojurídico consisteen la actividadde los

jurídicadel Estado..."
públicos.cuandose poneen marchaIa maquinaria
funcionarios
tat

Por su parte,Gobleentiendeque el conceptobásicoes el podery todoslos

demásconceptos deéste.por lo quetodaslasrelaciones


sonderivados sonreducibles
a

poderesy sujeciones.
Así, "derechosubjetivo"es definidocomo "el poderde una

personade iniciar una combinaciónsucesivade poderesy actosque implicanla

obtención contraotrapersona"
deunasentencia ; I'deberlo definecomo"la sujeción
de

una personaa una combinaciónsucesivade poderesy actosque implican que otro

unasentencia
obtenga a su fat,oro'125.

4.3.2.2.Los que reducenel podera algúnconcepto(operador)deóntico

El segundogrupode autores,quehacenuna interpretación


deónticadel poder.

es la clasemás numerosa.Azzoni piensaque estaposturaes tan amplia por dos

razones:la primera,la influenciade la lógica deóntica,que ha llevadoa muchosa

asociarel operadorde permiso con el operadorpoder. La segunda,porque "se

'tt
Co*mons, John R., I Fondamentígiuridici del capitalismo.il MulinooBolonia,
1981,pp. 182 y 183.La traducciónitalianacorresponde a la versióninglesaLegal
Foundations of Capitaiisrl,New York, 1924.
't'Cfr. G. W. Goble,"A Redefinitionof BasicLegalTerms",cit.p. 140.

t71

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

delpoder
el estatuto
clásicadel análisisfilosófico-jurídico:
conunacuestión
enrrecruza
(deóntica
sobretodoconla naturaleza de
o anankástica)
relacionada
jurídico.Cuestión
del acto
la metanormasobre la validez de la nonna, sobrela validez pragmática

también((nornade ordensuperion' <normade


normativo(metanormadenominada

<normaqueconfierepoderes>)"126'
competencia>,
el
Dentrode estegrupopodemoshaceruna subdiyisiónentrelos que reducen
quereduceel
poderal debery los que lo reducenal permiso.Dentrodel primergrupo
Luigi Fenajoli'JackP'
autorescomoHorstEidenmüller'
podera deberencontramos
\\¡' Rosdorff)'
Gibbs.RiccardoGuastini.A.K. W. Halpin.Hell 1'StigKanger,Leopold

a \¡on Wright,y Alchounón1' Bulygin'


Alf Ross.Dentrodel otro grupoencontramos
másrelevantes'
deéstosqueconsideramos
dealgunos
Aquísólonosocuparemos
que el lenguaje
Ross,en sobreel Derechoy la Justicia,hacereferenciaa

de deberes,
de unaterminología
jurídicono puedeprescindir etc'por lo que
facultades,

-apuntaAzzoni-,Rosshabla,por un lado' de
seproponemejorarla.Así. conectamente
(derechos),
facultades
a los deberes, y no-
libertades
a parareferirse
nomlasde conduct
parareferirsea las
)', por el otro, de leglasde competencia
facultades(no-derechos),
De las ocho
e incompetenciasl2T'
(poderes),sujeción,inmunidades
competencias

"las cuatroprimerasy lascuatroúltimas-nosdiceRoss-son


hohfeldianas.
modalidades
al afirmar
reduciblesentresí". Peroen seguidaRossse alejade Hohfeld
lógicamente
dondesesigueque
quelascuatroúltimaspuedenserreducidasa las cuatroprimeras,de
.,lasochopuedenserreducidasa términosde deber.Si definimosestapalabratodaslas

t'u "lnt.rpretazionidi Hohfeld"ocit" p' 469'


t2tCfr.Álf Rorr,Sobreel Derecho y lo Justicia,cil',p' 155'
172

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

otrasquedandefinidas"'tt.D. estemodo. señalaAzzonl Rossinterpretalos conceplos

en términosdeónticosl29.
ananliásticos

Von Wright por su parte,distingueentrenornasde ordensuperiory normasde

1'puedenellasmismas
versansobreprescripciones
primerorden.Lasde ordensuperior

estoes,puedenpermitir,prohibiru obligar.Dentrode lasnormasde


serprescripciones,

parecenserlas queocupan
o prohibiciones
primerorden,las queimponenobligaciones

mientrasqueen lasde ordensuperiorsonlos permisoslos


la posiciónmáspreeminente,

Sobr.estoescribe:
demayorrelevancialto.

"Un permisode ordensuperiorse da paraque una determinada autoridad


puedadar normasde un determinado contenido. Es. podríamos decir.una
norrna que concieme a la competencia de una determinada autoridadde
normas.Llamaréa las normaspermisivasde orden superior,norntasde
cotnpefencia.
"En el acto de dar una norrna de competencia,es decir, una norna
permisivade ordensuperior,la autoridadde ordensuperiorpuededecirse
que delegapoder a una sub-autoridadde orden inferior. <Poder>aquí
significa(competencia paraactuarcomoautoridad de normas>>. Tambiénlo
llamaremos competencia nonnatii'ao simplemente poder.(...)
"Es esencialparalo queaquíllamo<delegación de quela normaque
poder))
delegapoderseapermisiva.Si unaautoridadntandao prohíbea un agente
emitirnorrnasdetal y tal contenido,no diremosquedelegapoderen la sub-
autoridad.Puesun aspectode lo quellamamosel poderde la sub-autoridad
esqueestaríaen libertadde emitir o no emitirlasnormasqueestádentrode
I
sucomDetencia emitir"l3

't* puedenversecomonormasde
Ibid.,p. 156.SegúnRoss,lasnormasde competencia
conducta(de deber) indi¡ectamente expresadas: obligan a tercerosa obedecerlas
nornascreadas de
por los destinatarios lascompetencias.
t'n Auoni,op. cít.,p.470.
G.
tto lógica,Tecnos,Madrid,1979,216pp.,p. 196¡'
Norrroy Acción.LInaint'esfigación
197.Véasetambiénel libro de Daniel GotuálezLagier,cit., en especiallas pp. 367 a
385.
"' Norn o y Accíón...,p. 198. Para la crítica de la concepciónde las normasde
competencia como permisospuedenverse:ManuelAtienzay JuanRuiz Manero.Las
piezasdel Derecho.Teoríade los enunciados jurídicos, Ariel, Barcelona,1996,207pp.
Estosconsideran quela conclusiónquecabeextraerde lasposturasde von Wrighty de
Alchounón y Bulygin (lntroducción a la metodologíade las cienciasjurídicas y
sociales,Astrea,BuenosAires, 1974)equivalea decirque"<el órganoX es comp"?;;

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Torben Spaak ha señaladolas dificultades de entenderlo que von Wright

quiere decir: primero, entenderpor qué el poder debe ser entendidoincluyendola

lo cual von Wright no dice nada;segundo,se contradiceél


libertadde elección,.sobre

mismo cuandoconcedeque un poder puedecombinarsecon un deber de ejercitarlo.

"Que una autoridadde ordeninferiorpuedatenerciena libertadde elecciónrespectodel

contenido de las norrnas,no cambia el hecho de que pueda ser ordenadoemitir esas

norrnas,¡'en el caso,claro está,no hay libertadde elecciónen el último aspecto.Desde

luego. aun careciendode sentido. una autoridad superior podría ordenar a la inferior

emitir norrnassin que la primeraautoridadtuvieranadaque decir sobreel contenido.el

momentode promulgarla.etc. Perode estono se sigueque el conceptode poderen su

.
esenciacomprendaa la libenadde elección"132

Podemosconcluir que poder (o competencia)y permisión son conceptos

enteramentedistintos y que el poder (o competencia)no presuponeun permiso ni se

reducea é1.Y como los conceptosde debery permisoson interdefinibles(Op = -P-p),

se sigueque tampocoel término poder o competenciapuedeser definido en términosde

pararealizarel actonormativoZ> significaexactamente lo mismoquedecir<al órgano


X le está permitido realizar el acto normativo Z>>".Pero como los órganos
jurisdiccionales o legislativosno sólo realizanactosnormativosregulares,sino que
tambiénrealizanactosirregulareso contralegent,frentea estohay dos alternativas:
decirqueno lesestáperntitidoo quesí lesestápernzitido. Estoconstituyeun verdadero
dilema.ya que si se elige la primeraopciónno se puedeexplicarcomo los actos
inegularespuedenproducirefectosjurídicos;la segundaopciónlleva a una postura
comola mantenida por Kelsen,quesostieneque"todaslasnormasdeterminantes de la
producciónnormativa...tendrían la forma de una disyunciónentresu contenidoexpreso
y una cláusulaalternafiyatácita quepennitiríaal órganode producciónnormativade
quesetratehacercasoomisodetal contenidoexpreso";cfr. pp. 49-52.
'" TorbenSpaak,op.cit.p. 82.
174

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

133
oeDer

4.3.2.3. delpodera posibilidad


Reducción práctica
(alética)
Dentrodel tercergrupode autoresquehacenuna interpretación
aléticadel
poder. como la denomina Azzoni^mencionaa Alan Ross Anderson,a Lars Lindahl
)'a

Ingmar Pórn.

Según Anderson el objeto del poder es una relaciónjurídica deóntica.Para

representaresta relación en su simbología introduce la letra D como variable que

comprendea los operadoresdeónticosO, P, Ph; Dp es un enunciadoque adscribe

cierto statusdeónticoap. Así. la formulaM (x, Dp,y) representa


la noción de "ejercer

un poder" en el sentido de Hohfeld. Esto es. "el enunciadode que .x cambia el status

legal de la proposiciónp (haciendop obligatoria.o permitida,etc.), relatil,aa ¡,"r31.

Anderson termina la interpretaciónalética del poder anankásticoanteponiendoa la

anteriorfórmula el símboloque designala posibilidadalética(O):

Q trl (x,Dp,),)

"el enunciado
. Estafórmularepresenta de quex tieneel poder(...),esposible

(o)parax cambiar jurídicas


susrelaciones cony'¡35.

Segúnreseña Azzonl Póm concibe al poder en el sentidohohfeldianocomo la

oportunidad ofrecida por el Derecho de cumplir cierta acción. Solamente el poder

deóntico (permiso) es un poder normativo. mientras que el poder anankásticoes un

poder alético que reproduceuna "dimensión de interacción"que llama "influencia". Así

l]1ct.ibid.,p.86.
'"
Alan RossAnderson.Logic, Nornlsand Roles,(1962)citadopor Azzoni,op. cit.. p.
478.
r35,,
IOem.

175

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

-continúa Azzoni- Pórn distingue entre poder normativo e influencia'."a la distinción

general -escribe Pórn. citado por Azzoni- entre poder normativo e influencia

conespondela distinciónentretenero no tenerun poderde haceralgo en el sentidode

estarpermitido o prohibido hacerlo,,vtenero no tenerla oportunidadde hacerlo"l3ó.

El tercer autor es Lars Lindahl. para quien el término "poder" es central en la

discusiónsobre "legal change". Dentro de un enunciadocomo'p tiene el poder de

provocarF'. se puedendistinguir tres variantesdel término poder: a) el primero puede

explicarseen términos de "May" (puede)o de perntisión; b) el segundoen términos de

"Cat.l' (puede) interpretadocomo una expresión de posibilidad práctica (Can o); y

finalmente. a la tercera va¡iante se refiere usando el término alemán "rechtliches

Kónnen" (poder jurídico), que puede expresarsecomo posibilidad en un especial


j¡t:2.
senridotécnicojurídico (Can Lindahl eligela segunda:
De estastresposibilidades

"El más cercano sinónimo a poder. de acuerdo con Hohfeld, es


con?petencia.l,consecuentemente poder e incompelenciasonopuestos... Yo
\/o)¡ a sostene¡ aquí que la explicación de Hohfeld habla en fa't'or de
p
intemretarel poder en términosde Can como expresiónde una posibilidad
.. 1)ó
practlca

En seguidaLindahlinterpretael texto de Hohefeldquetranscribimos


al inicio

como:
deesteapartado

(l)p tieneel poder(urídico)deprovocarqueocurraF,

dondeF esun estadode cosasdeóntico,lo quesignificalo mismoque

''u lng-at Pórn, The Logic of Pov'er, Oxford. Basil Blackwell. 1970.Citadopor
Azzoni.op.cit.p.479.
p.
"' Pori¡ó, oriChongr. A studyin Lau'andLogic,cit., 194'195.
"t lbid.,p. 206.
176

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

(l') Algún hechoG, tal que F resultade G. estábajo el control de la voluntad

de p.

El enunciado(1') comprendedos cosasimportantes:a) que un estadode cosas

resulta de otro estadode cosas,y b) que una personatiene control de volunlad sobre

ciertos estadosde cosas.Si el primer punto se entiendeen términos del condicional


p
¡'el segundoen términosde Can (posibilidadpráctica)entoncesse
"Si... entonces...-",

obtienela siguienteinterpretación:
p
(1") ParaalgúnG, sip provocaG, entoncespprovocaF,y p can provocarG,

)' t' del


ésta -dando una interpretaciónplausible de la conectiva "si...entonces..."

concepto"gunP"-nos da:

(1"') p canPprovocar
F.

Lo anteriorsignificaque el poderhohfeldianoexpresaun poder(can) en sentido

de posibilidadprácticu'tn.Sin embargo.estainterpretaciónde Hohfeld segúnLindahl

que
nos traeríacomo consecuencia

(1) p tiene el poder $urídico) de provocarque ocurra^f

escompatiblecon

paraprovocw F,
(4)p no tieneel poderfisicodehacerlascosasnecesarias

(1) como(1"'), ya que(1"') l'(4) se


interpretar
lo cualsignificaqueno es razonable

mutua¡nente.
contradicen

Lindahl trarade conciliarla idea de Hohfeldde que el titular del podertiene

"volitional control" sobre ciertos hechos con la otra idea del mismo autor

de queesnecesario
noñeamericano entreel poderjurídicoy
distinguircuidadosamente

t" Ibid.,p.zo7.
177

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

el poderfísico., .¿alizarlos actosparaejercerel poderjurídico.De estemodo.lo que

Hohfeld hace-nosdice Lindahl-es prevenirnoscontrala creenciade que el enunciado

(5)p tiene el poder de provocarque ocurraF

donde.Frepresentaun estadode cosasdeóntico,se sigueanalíticamentedel enunciado

(6) p tieneel poderde ProvocarG,

dondeG no representaun estadode cosasdeóntico,

pero Lindahl en opinión de Spaakse equivocaal elegira la posibilidadpráctica

p) habría que preguntarse


(can ), creer que con ello interpretaa Hohfeld. Para Spaak.

por el significadode "posibilidadpráctica".si constitul'ealgúnmodo especialde acción

"Yo creo-escribeSpaak-que es
1,cuáles su relacióncon la capacidadfisica del agente.

razonableasumirque una persona.p, en una situación,S, tiene la posibilidadpráctica

de nrodificaruna relaciónjurídica,LP. si 1' sólo si. el cambiode ZP por partede p en S

Habríapor ello que distinguirentre:a) los


no contradicelas lel,esde la naturalezao'1t0.

casos donde el agente tiene la posibilidad práctica de simplementemodificar las

jurídicas,y b) los casosdondetiene la posibilidadprácticade modificarlas


relaciones

relacionesmediantela realizaciónde cierto acto-C(C-act) que sirve como medio para

alcanzuun fin (provocarla modificaciónde la relaciónjurídica).

Si se interpretael poder o competenciaen el sentido(a) entoncescabehablar de

la..competenciao poder" de cometerun crimen, lo cual como vimos antesconüadicela

idea que generalmentetenemosdel poder o cómpetencia'

'to lbid..p. 89.


178

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

El podercomoreglasecundaria
4.3.2.4.

En un cuano grupo de autores que sostienen la tesis de lo que Azzoni

denominaría"la tlrcticidad del poder anankástico",encontraríamosa autores como

Moritz, Hart, Wellman. al mismo Azzoni.y a Spaak,entreotros.

Manfred Moritz. como ¡'a I'imos, empleael modelo del mandatopara interpretar

los conceptoshohfeldianos,como señala Azzonitat.pero sólo lo emplea para los

conceptosderecho,deber,privilegio y no-derecho.mient¡asque los conceptospoder.

sujeción.inmunidade incompetenciason explicadosa trar'ésdel enunciadosiguiente:

",Y tiene el poder de transformarla relaciónjurídica rg de la personaI' en la reiación


t 1a
_ \..ttj
r8@)
Jundrca

Decirque 'X tieneel poderP" si-gnifica


paraMoritz: "si X tomalas medidas

oponunas,4L se da una modificaciónde la relaciónjurídicarg de )^'. Estaes una

proposiciónque denomina"hipotética".Ivloritz introduceel término "medidas

oportunas"parareferirsea aquelpasajede Hohfelden que hablade "algún hechoo

que estánbajo el controlde la voluntadde uno o más


grupode hechossobrevinientes

(CJF,p.68),Portanto,Moritzseda cuentade queno puedesustituirse


sereshumanos"

el término"poder"por el de "deber"o "privilegio",por lo queen unaproposición


que

con.l'', puede
diga"Ztiene el poderde obligara I'l cumplirla acción A enrelación

''' D. acuerdoa la clasificacióndel autoritaliano,Moritz entraríaen el grupode los


que reducenel podera términosdeónticos,pero ello no me pareceacertadoya que
como se verá aquí Moritz sólo aplica el modelo imperativoa los primeroscuatro
conceptos (derecho,deber,privilegio,no-derecho) mientrasqueparael segundogrupo
de conceptos seapartade esainterpretación.
'tt "rg" serefterea unarelaciónjurídica
lt4.Moritz,op. cit.,p.233. En esteenunciado
específica,y sedicequeesarelaciónsetransforma en la relaciónrg(a).
179

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

''si Z fomala
rraducirsepor nredidaM, estáordenadoque I'cumpla la acción,'l en favor

' ' -. il-'l


oe.i

Spaak retoma esta idea de la competenciacomo "posibilidad hipotética".

rechazandotajantementecualquiertipo de interpretacióncomo posibilidadprácticao

comopermiso.

"En su lugar, como otlos antes que )¡o, concibo la competenciade la


personade podercambiarlas posicionesjurídicasno como una posibilidad
en el sentidoreal, sino como -si la expresiónse me permite- unaposibilidad
hipotética.Esto puedeser expresadode la siguientemanera...Si el agente
(en una situaciónadecuada)realizaun acto-C (y éstemarchaen el sentido
correcto),provocará el cambio en la relación que intentó. Lo que es
importante es que el agente. si realiza el acto-C. provocará el cambio
deseadoen la posición.Y esto es totalmenteconsistentecon que quizásél
no tengala posibilidad,p^ractica de realizarel acto-C,por ejemplo.por estar
fi sicamenteimpedido"'-'.

jurídicamente
Si por ejemplo,RobinsonCrusoequisierarealizarun testamento

r'álido. bien podría carecerde la capacidadfísica para realizardicho testamentoporque

quizá no tenga nada en que escribir o ningún implemento para. grabar su última

voluntad.o quizá se hubiesecaído ¡' hal'a quedadoparalítico.Pero todo ello sería

i¡elelante para la competenciajurídica de realizar su testamento.Decir que alguien

jurídica de realizarsu testamentosignificaque si esapersonafuera a


tienecompetencia

realizar un acto específico en una situación específtca,entonces ese acto podría


i t. , r. - --,r.r_145
convenlrseen una voluntadjurídicamenter'állda'--.

de la posibilidadhipotética,Spaakda la siguiente
De esta caractenzación

'o' cfr. ibid.,pp. 219y 220.


'*' T. Spauk,op.cit.,p. 93.
tot Ert. ejemplolo retomaT. Spaak(íbid.,p. 94) de C. Wellman,A Theoryof Rigths.
Personsunder Lav,s, Instítutions,and Morals, Rowman& Allanheld, Totowa,New
Jersey, 1985,P.47.
180

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

LP unarelaciónjurídica-4 es un acto-c'¡' s es
definición(dondep es una persona.

situación):
cualquier

demodificarZP si ¡' sólosi existeun 4 )' unaS' demodo


p tienela competencia

lavoluntaddep.atr ar'és
q u e s i p e n s re a l i za a1.'to d o mar chaenelcam inocolr ecto.

dea. cambiaLP.

independizar
con estadefiniciónSpaakconsigue o poderdel
ala competencia

entiende
agentede la situaciónpero el problemade estadefiniciónes saberqué se
o de una
cuandohablade cualquiersituaciónS. Si se tratade una situaciónexistente

posible.Peroestonosllevaa otrosproblemas'
y poder
Por su parte, Azzoniparte de la distinciónenüe poder deóntico

Considera
anankástico. cuyoejercicioesun acto
al podercomoun "poderanankástico"

,,iltérico,,. que. como en el juego de


Esteúltimo lo entiendecomo "las actividades

a reglasquelespectoa
de una institución,
ajedrez.sonrelatiyasa reglasconstituti\¡as

Así conclul'eqüeparaHohfeldel poder


de posibilidad".
esaacti'idadsondimensiones

es el poderde cumplirun actothético.Mientrasel poderdeónticopuede


anankástico
de actos
calificar cada acción humana,el poder anakásticopuedepredicarsesólo

théticos.
en el capítulo
de profundizarposteriormente
Sobreestetemahabráoportunidad
y Manero¡'
dedicadoa Hart (Seyeránlas posturade Hart.MacCormick,Atien2a Ruiz

otros).

181

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

4.3.3.La sujeción

Como vimos. la sujeción es el correlativo del poder y el opuesto de la

inmunidad.Este término es usado incorreciamenre


como sinónimo de deber o de

obligación,estoes, como desventajao adversidad,


o responsabilidad.
Sin embargo,las

modificacionesjurídicas a que está sujeto un individuo pueden ser tanto favorables

como desfavorables.
El ejerciciode un poderpuedecrearen el individuosujetoal poder

un privilegio.como el casoen que se otorgueuna licencia.una exenciónde impuestos,

Hohfeld no se da cuentade esto.creo que no es plenamenteconsecuente


con

esta doble faceta de la sujeción. El utiliza como sinónimos los términos

"responsabilidad","obligación"1' "sometimiento".ningunode los cualesda cuentade

eseotro sentidofavorablede la sujeción.Esto no sorprendeI'a que eseotro sentidode

la sujecióncomo algo favorablele hubierasupuestouna contradicciónen su esquema

porque hubie¡aimplicado. en algún sentido,que el término sujeciónse utilizara como

otra manerade referirsea un de¡echosubjetivo; todo lo contrario de lo que pretendía

Hohfeld para quien era, en su esquemade relaciones, el correlativo del poder o

competencia
1,s¡ opuestode inmunidad.

Pero,precisamente,
el señalarquela sujecióntieneesadoblefacetanos llevaa

ver que el conceptode sujeción no consisteni en ser una carga (obligación,

etc.)ni en serun beneficio(privilegio.derecho,


responsabilidad, etc.).Los autoresque

vanpor esavía seequivocan(Hislop,Oñate,etc.).

La sujeción,no debeolvidarse,es el conelatodel poder.Si, comohemosvisto,

r82

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

el poderno esreducible sinoquela dirección


ni a un deberni a unapermisión. corecta

de interpretarlo como una "posibilidadhipotética"(N4oritz.


apuntaa considerarlo

(Azzoni),la sujeciónentonces
Spaak,Wellman).o comoun "poderanankástico" tiene

que versecomo el conelatodel poder.Spaakdefiníaal poder como:p tiene la

de cambia¡LP si y sólosi ha1'un a y un S tal quesi p realizaa. y elio corre


competencia

por buencamino.la voluntaddep, a trar'ésdea. cambíaLP. En estadefiniciónLP esla

relación jurídicaquesecambia,v
jurídicao posición quepuedeestarformadadesdeuna

Estarsujetoa un poder.entonces.
simplerelaciónhastaun complejode relaciones.

dep, de modificarLP (de la que


significaQue;, estásujetoal podero competencia

formaparte/) a travésde la realizaciónde a en S. La sujeciónno implica en modo

algunoestarobligado,ya que un testador,por ejemplo,tieneel poderde modificarla

situaciónjurídicadel herederopero ésteno tieneningunaobligaciónpor el simple

tengael poder.
hechodequeel testador

4.4. LA INMUNIDAD

originalesde Hohfeldfue la introduccióndel concepto


Una de las aportaciones

de inmunidadcomo una relacióndistinta.El términolo utiliza como sinónimodel de

(estoes,el no-podero no-competencia),


exención,cuyocorrelativoesla incompetencia

dela sujeción(CJF,p. 81).


I'es el opuesto(o la negación)

Cuandohablamosdel "derecho"deunapersonaa no serprivadade su libertado

de su propiedadsin el debidoprocesojurídico,la ideaque se quierecomunicares que

queno tenganel poderjurídico


dichapersonaesinmunecontraactosde los gobernantes

de modificaren esesentidosu relaciónjurídica.Hart ha señaladoacertadamente


que

183

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

para analizarcorrectamentelos derechosindividualesgarantizadosconstitucionalmente

se requierela noción de inmunidadl*6.Más tarde nos ocuparemosdel tratamientode

Hart sobreestetema.

como
Para percatarsede la utilidad de la relación "inmunidad-incompetencia"-

nos indicaOñate.ningún campoes tan propiciocomo el DerechoConstitucionaldonde

encontremos
es frecuenteque en las constituciones de
limitacionesa las competencias

estatales:incluso.se llegana mencionarlas inmunidadesde los súbditos.


los ór,eanos

reconocidas.como el
También existenalgunasinmunidadesespecialesexpresamente

caso de la inmunidad diplomática,la inmunidadparlamentaria,o la prohibición de

modificar"el contenidoesencial"de los derechos.v libertades(en el casode la Const.

E s p a ñ o l aa.Í . 5 3 . 1 ) .

Kocourek piensaque Ia inmunidadde Hohfeld no tiene contenido,que es un

conceptovacío, que no es otra cosa sino la negacién del concepto de poder o

competencia.que no se necesitaun término jurídico para dar cuenta de ellall?'

.,Entonces
-escribeKocourek-.lo que el profesorHohfeldquieredecir es que dondeha1'

,,no-poder"en un lado.hay una conelaciónde "no-sujeción"en el otro. Estamanera


un

de plantearlas cosasdebe revelar que uno no opone nada con nada y tampoco puede

jurídicamente,o darlesalgunaconexiónde utilidad"l4s'PeroKocourekno


relacionarlas

niega el carácterjurídico del término "inmunidad", aunque cree que el uso de un

término negativo.a pesarde que llegue a facilitar la comunicaciónde ideas,no por ello

'ouH.L.A. Hart, "Legal Rights",en Essayson Benthant.Jurisprudenceand Political


Theont.Clarendon pp.
Oxford,1982' 162-193'
Press, p. 190'
'tt Kó.our.k, "The HohfeldSystemof Fundamental
LegalConcepts", cit.,p. 34-35.
'08Ibid.,p. 34.

184

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

lo convierteen un conceptojurídico fundamentalcomo lo consideraHohfeld.

Moritz ha puestode relieveque los términospoder,sujeción.incapacidad


e

inmunidadse puedendefinir recurriendoa una sola proposición.con la que

vimos que definíaal poder.De la misma forma se puedendefinir los


anteriormente

otrosconceptos.
Veámoslo:

jurídicarg de Y ;
a) Xtieneel poderdemodificarla relación

b) )' tienela sujeciónde que el sujetoX modifiquela relaciónjurídicarg en

rg(a);

de modificarla relaciónjurídicarg del sujeto)': esta


c) Xtiene la incapacidad

puedeformularsetambiéncomo: X no tiene el poder de transformarla

jurídicarg(a);
jurídicarg delsujetoI'en la relación
relación

d) I'es inmuneal hechode quesu relaciónjurídicarg puedasertransformada

jurídicarg(a)tae
porX en la relación .

Hohfeldcreoque sedio cuentade queexisteun paralelismoentreel poder1'la

inmunidad, ¡'el privilegio,por el otro.Veamosun pasaje


por un lado,y el derecho de su

famosoartículo:

"...unapotestadofreceel mismocontrastegeneralconunainmunidadqueel
que un derecho presenta frente a un privilegio. Un derechoes una
pretensiónafirmativade un individuo contraotro, y un privilegio es la
libertadde un individuo frente al derechoo la pretensiónde otro. Del
mismo modo, una potestades el <contraloo> fconto{l afirmativoque un

'oe
Munfr.d Moritz, op. cit., p.23L RobenAlexy hacealgomuy similara partirde su
definiciónde competencia: Cab (PJb); aquí utiliza "C' como operadortriádico de
competenciay"PJb" comoenunciadosobrela posiciónjurídicade b, lo que se leería
como"a tienefrentea b la competencia paracrearuna posiciónjurídicaPJ de ó. De
aquí nos dice es posibleformar "relacionesconversas".La sujeciónse formularía
utilizandola "S' como: Sba(PJb).Si se nieganestasse obtienenentonces:- Cab
(PJb),lano-competencia, esdecirla incompetencia; y - Sba(PJb),lano-sujeción,
esto
es,la inmunidad.Cft. Tearíade los DerechosFundanzentales, cit.,p.235.
185

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

individuo ejerce sobre una relación jurídica dada. respec. -e otro


indiliduo: mienrrasque una inmunidades Ia libertadde una personafrente
a la potestadjurídica o (contralor>lcontrol)jurídicode otro. con respectoa
una relación"(CJF.p. 8l ).

pánafo; pero a
Quizá no es muy claro el lenguajeutilizado por Hohfeld en este

mi modo de ver estátratandode caracterizarun cierto tipo de relaciónque no es ni la de

correlación,ni la de oposición que ha venido utilizando. Para ello utiliza mu¡'

"...esla libenad de un individuo frentea..." y "contralor


las expresiones
confusamente

(contro[) afirmativo o jurídico de uno sobreo respectoa otro". En seguida,dentro del

siguiente apartado reconstruiremosel esquema hohfeldiano donde se tratarán de

precisar1'aclararestasconfusiones.

5. CONCLUSIONES

Habíamosdejado para esta parte las críticas a la utilidad del esquema

de ellas.Algunas
En ciertaforma,parano tenerqueocupamosdemasiado
hohfeldiano.

de estascríticasniegancualquiertipo de utilidad del análisisde Hohfeld (Holmes.

que el esquema
pollock).Otrasno niegansu utilidad,peroconsideran es
hohfeldiano

solamente
aplicable reducidas
a esferas al Derechoprivado,y
en especial
del Derecho,

que es de escasautilidad en el Derechopúblico;o bien, que sólo podríatener

importanciadentrodel sistemadel contntonlav,, ya que estápensadopara describir

a los casos;finalmente.la mayoría,sin negarla utilidady


casosy no norrnasaplicables

la importanciade la obra del profesorde Yale, señalanalgunaslimitacionesde su

186

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

esquemals0'
Estasúltimascríticassonlasque
hemostomadoencuentabásicamente
a ro
largodeestecapítulo.

Quizáno bastecondecirquela pruebamásclara


de la relevancia
y utilidaddela
obrade Hohfeldes que'pasados
1'amásde ochentaañosdesdequeescribiósu famoso
ensa)'o'aún se sigueescribiendo y' discutiendosobreer mismo,y se siguetomando
comopuntode partidaparaesquemas
explicativosmáscomprejos. Seguramente. decir
estono justificasu utilidad'como
tampocoel hechode constatar que en ra rireratura
sobreHohfeldpuedeencontrarse
centenares de artícurosy ribrosque se ocupande
su
ensa)'o.

En fin' parapoderhacerunjuicio objetivo


sobrela obrade Hohfeldme parece
necesario
recordar
pre'iamentelo quepretendió
hacercon su análisis.posteriormente.
'er si el alcancedel mismotrasciende
las expectati'as
de su autorr,. si es así.en qué
medidaresultade utilidad.Genarocanió.
parar,alorarla contribución de Hohfeld.
panede encuadrar su obradescartando rascosasqueno se propusohacer,que
sonlas
siguientes:a) establecer
si en un determinado ordenjurídico o en ciertaáreadel
mismo
se dan tareso cuaresderechos, priviregios,potestades,
etc.,lo cuarseríaun probrema
paralosjuristasdogmáticos; b) establecer cuálessonlos factoressociales dentrode los
cualeses probableque surjanciertos
derechos,privilegios,etc., o cuálesson
sus
consecuencias reares.probremaque conciernebásicamente
a ros sociórogos;c)
establecersi en un determinado ordenjurídico esjusto o conveniente
que hayaciertos
derechos,pri'ilegios, potestades,etc., problemadel que se ocupan
Ios legisladores.

r50
Véase David J.
Conceptions", -Hisrop, "The Hohferdian System of FundamentarLegal
cit., pp.i4 a 7i; TambiénAlfonsoOñate,
op. cit.,pp. 65 a 6g.
r87

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

políticos. etc.'t'.
filósofos.

El trabajode Hohfeld,comoescribeCarrió."...esun ensayodejurisprudencia

problemas
No resuelve
analítica. Sólopuedealudara solucionarlos
comolosindicados.

a pensaren elloscon másclaridad.Tal es su únicomérito,que,


en cuantocontribuye

Lo queHohfeldsepropusofue elucidarel significadode


es enorme"l52.
por supuesto.

jurídicosfundamentales
losconceptos reciprocas.
y susrelaciones

subjetivos
queen relacióna los derechos
TambiénRobertAlexy ha obsen'ado

se analizancuestionessumamentediferentes.a saber: normativas,empíricasI'

Este último nivel corresponde


analíticas. una "teoría
a lo que podríadenominarse

dondelo que importanson las cuestiones


de ios derechossubjetivos,
estructural"

habríaque distinguirentrenorrnas)'
Desdeestaúltimaperspectiva
conceptualesl53.

"posiciones" jurídicas.Las norrnasjurídicasse expresan


o relaciones en enunciados

comopor ejemPlo:
normativos,

a ¡ecibireducación.
"Todoindividuotienederecho
a) An. 3 (Const.Mexicana):

educación
El Estado...imparrirá primariay secundaria".
preescolar.

al compradordel
b) Arr. 1.485(Cod.Civil Español):"El vendedorresponde

por losviciosocultosdela cosavendida...".


saneamiento

"El mandatario
c) Art. 1.721(Cod.Civil Español): si el
puedenombrarsustituto

no selo ha prohibido...".
mandante

que expresannornas generales,


De los anterioresenunciados. podemosdecir

etc.) con
comprador-vendedor,
que relacionanclasesde sujetos(individuo-Estado,

'''
Cfr.,G. Canió,op.cit.,p. 19.
'tt
l b i d .p, . 2 0 .
'tt
Rob.rtAlexy,op.cit.,p. 173y 177.
188

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

normas
acciones(o estadosde cosas).Sobre esta base,puedenformuiarselas

siguientes
individuales :

a')A tienefrenteal Estadoel derechoa recibireducación;


por los
por el saneamiento
b') I tieneel derechofrentea B de queB responda

viciosocultosdela cosa:

si B no lo haprohibido.
c') I tieneel poderjurídicodenombrarsustituto

norrnasindii'iduales.
Siguiendoa Alexy. diríamosque si valenlas anteriores
por tener
entoncesI se encuentraen una "posición"jurídica que estácaracterízada

(priyilegio.
un derecho
frentea B (ofrenteal Estado), a Gria'
podero inmunidad)

(o deposiciones)
El sentidodehablarde relaciones comolo ve Alexl'.
consiste.

"[d]esdeunadeterminada
en queello es necesario es decir,desdeaquella
perspectiva,

que se interesapor las propiedadesnornlalivasde personas¡' acciones1' por las

al igualqueentrepersonas
entrepersonas,
relaciolesnorntalivas I' acciones"l55.

subjetivoses una maneraposiblede describirlas


El lenguajesobrederechos
jurista
nornas. como diría Kelsen,pero no una manerasuperfluacomo pensabael

austriaco.sino al contrariouna manerade muchautilidad,como muestraHohfeld.El

esquemahohfeldianoha influido en gran medidasobrela discusióncontemporánea

sobre los derechossubjetivos;es un esquemacuya fuerzaexplicativa superaen


que
simplicidady claridadlos análisisde otrosautores,y, además,si bien es evidente

no utiliza un sistemade lógicadeóntica,su obraha sen'idocomo una baseadecuada

de estetipol56.El valor de la obrade Hohfelden estesentidoes


parain'estigaciones

'to
cft., íbid.,p. 177.
'tt
I b i d .,p . 1 7 8 .
. . í b i d.,p .2 0 3 .
189

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

incuestionable.

Sin embargo.estono significaque no quepaaceptaralgunasde las críticasque

a modo de resumen,no
se le han dirigido. A continuaciónrecapitularételegráficamente,

sólo algunasde esascríticas,sino tambiénotros comentarios,precisioneso aclaraciones

que hemos ido viendo en este capítulo y que pueden replesental un desarrollo o

refinamientodel esquemahohfeldiano:

y
a) Las relacioneshay que verlas como relacionestriádicas entre dos sujetos una

accióno estadode cosas;

b) los suietosde las relacionesno es necesarioverlos como "seres humanos"' sino

comoclasesdesujetos:

v) ver a los sujetos


tampocoesnecesario judicial;
comopañesenun proceso

en el sentidode "negativos"
jurídicos"tienequeserentendido
d) el término"opuestos

)'no enel de"contrarios";


estoes, contradictorios
(Kocourek).

de Hohfeldes una tesisque aquí hemosdenominado


e) la tesisde la correlatividad

"fuerte" pero sui generis,en el sentidode que derechoen sentidoamplio es

o biendeno-derechos.
correlativoo biendedeberes, o inmunidades;
de sujeciones

f) en Sentidoestricto,el derechoes correlatiyodel deber,pero en el esquemade


es decir,sostener
Hohfeldcabríaaceptarque puedenexistir deberessin derechos,

unatesis"débil" dela correlatividad;

hohfeldiano
g) en el esquema o el criteriounificadorde
falu explicitarlos presupuestos

como"derechosubjetivo"enun sentidoamplio;
lo queha de entenderse

dos interpretaciones:
h) el conceptode privilegio,entendidocomopermisión,presenta

comopermitidoen el sentidode no prohibidoy comofacultativoen el sentidodeno

190

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ordenadoni prohibido:

i) el término privilegio (o libertad).visto como un operadordeóntico)' no como un

términorelacional.tieneque serentendidocomo privilegioo libertadde no. es decir.

como un "no deberde no...";

j) del privilegio o libertad no es posible inferir obligacionesde no interferir. pero esto

no significa que no exista vn perímetro de protección (Hart) de obligaciones1'

prohibiciones;en estesentido.toda libertades una "libertadprotegida";

k) en el sentidoanterior,podemosdecir que un privilegio puedeir unido directamente

al ejerciciode derechos;

que se han hecho del conceptode "poder". cabe


I) de las distintasinterpretaciones

aceptarla que lo consideracomo relativa a reglas constitutivas.como un "poder

anankástico":

de sujeciónhabráqueentenderlo
el concepto
m) asimismo. del poder
comocorrelativo

sin queimportequelasconsecuencias
anankástico. de la relación
de la modificación

al individuoqueestásujetoal poderde otro.


o desfavorables
le seanfavorables

presentarel esquemahohfeldianoen dos cuadros,


Finalmente,intentaremos

observaciones.
teniendoen cuentaalgunasde lasanteriores

l9l

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

El primercuadroes semejante
al cuadrode oPUESTosjurídicosde Hohfeld.
peroconla representación
quesiguequierodestacar
dostiposde relaciones
semánticas
entrelostérminos:

COMPLEMENTARIOS

INCO\,IPATIBLES privilegio inmunidad

INCOMPATIBLES

Las relacionesentre los térntittoshorizontales


son de incompatibilidad. La
incompatibilidad suelepredicarse de las relacionesentreconjuntosde términosde
variosmiembros' Así,sediráquedostérminossonincompatibles
cuandola aserción de
unoimplicala negación deotro.perola negación deunono implicala aserción delotro.
utilizandoel ejemplode los boxeadores, podemosdecir que tenerun privilegio
o
libe¡radde golpearal oponenteimplicaqueno setieneni un derecho(pretensión).
ni un
poder'ni unainmunidadrespecto a golpearal oponente;perono tenerun pri'ilegio, por
ejemplode dar golpesbajos.no implicaque
se tengaun derecho,un podero una
inmunidad' utilizamosaquíla nocióndeincompatibilidad, en vezde la de contra¡iedad
lógica')'aqueen estecontextoesfundamental
el papeldel..campo
conceptual,,rsT.
Las relacionesverticalesenÍre los térntino.rson
de ,,complementaded
ad,,.La
complementariedad
es una relaciónbinaria,una oposiciónentredos
términos.Siendo
ésta"un contraste
binario-y, por tanto,unaoposición-no graduable
entretérminos.En

*t véase
JosepAguiró
Regla,''LenguajeJ,ri{:9,Lenguaje
Documental
-segunda
Theoria y Tesauro,,,
en
época-,AñoV,No-.l1_13,1990,
ppjj_áj, p.ss.
192

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

lingüísticasueledefinirsea partir de la implicaciónsemánticabilateral.Se dirá que dos

cuandoconcurrenestasdos condiciones:a) la aserción


términosson complementarios

de uno implica la negacióndel otro; y b) la negaciónde uno implica la asercióndel

otro'tt. Por ejemplo,decir que I tiene derechoa no recibir golpesbajosimplica que no

tiene un no- derecho.y decir que I no tiene el deberde golpeara B implica decir que

tieneel privilegio de hacerlo.

Aquí juega también especialrelevanciala noción de "campo conceptual".¡'a


l5e.
que se tratade una relaciónléxicay no de complementariedad
en términoslógicos"

Dado el carácter dicotómico dentro de un determinadocampo conceptuales que se

puededecir que derechoes complementariode no-derecho,privilegio de deber.poder

e inmunidadde sujeción.
de incompetencia

al delos CORRELATIVOS
cuadrocorresponde
El segundo deHohfeld:

RELACIONDE INVERSION
O CORRELATIVIDAD
POSICIONESsujeto Derechoo Privilegio podero Inmunidad
POSITIVAS A Pretensión o competencia
Libertad
POSICiONESsujeto Deber no- sujeclon Incorhpetencia
NEGATIVAS B o incapacidad
derecho

'tt
Id.*.
'5e
lbid.,pp. 55-56.
193

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

jurídicos.tratandode
la tablade correlativos
Con estecuadrorepresentamos

destacarlas posiblesrelacionesentre dos sujetosI y B. Las relacionesestán

verticales;
en lascolumnas
representadas de "inversión"(o
hemosutilizadoel concepto

paradar cuentade ellas.Cadatérminode cadapar constituyeel inl'erso


correlatividad)

en queaquíno puededecirseque la
del otro: se diferenciade la complementariedad

negaciónde uno impliquela afirmacióndel otro, pero lo que en última instancia

esta relación "es que los predicadosimplicadosen ella sólo pueden


caracteríza

de doslugares(diádicos)
comopredicados
interpretarse los términos
y, así...,trasponer
'.X tieneun derecho
Por ejemplo,si
de la relaciónparaobteneruna equir,alencia"ló0.

de )" equivalea que"I'tiene un deberen relaciónconX', )¡aquederecho


respecto ,v

(conelativos).
debersontérminosinversos

conlosotrospares,detal forma
Cadapardetérminoses.a su\¡ez.incompatible

de un mismoobjeto,no tienen
respecto
quesi A y B tienenunarelaciónde¡echo-deber

respectoal mismoobjetode esarelación.Veámosloen


ningunade las otrasrelaciones

a quePedrole paguemil pesospor la comprade


un ejemplo:Si Juantieneun derecho

respectoal contenido
sureloj.entreJuany Pedrono hayningunade las otrasrelaciones

y objetode estecontrato.Lo cual no significaque entreJuany Pedropuedanexistir

como,por ejemplo:el privilegiode Pedrode pagarlecon


otrasrelacionessimultáneas

el reloj en buenestado;el poder


un chequeo en efectivo;el deberde Juande entregarle

o donarel reloj,unavez queseade su propiedad;


de pedrode abandonar la inmunidad

de pedro respectoa que Juan vendael mismo reloj a un tercero,etc. Todasestas


pero
serefierena los mismossujetosy a la mismacosaobjetodel contrato,
relaciones

' ó oI b i d p
, .57.
t94

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero
Volver al índice/Tornar a l'índex

entreJuan1' Pedroa que el primerorecibaI el


sóloha¡'uL. ¡elaciónderecho-deber

paguemil pesospor el reloj.


segundo

precisiones,
Tomandotodaslas anteriores de
se puedeafirmarque el esquema

de probadautilidadparaanalizary'dar cuentadel conceptode


Hohfeldsigueresultando

derechosubjetivoen cuantorelaciónjurídica.

195

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

CAPITULO
III

EL CONCEPTO
DE DERECHO SUBJETIVO
DE
H. L. A. HART

1. LA APROXIMACION
DE HART

H. L. A. Hart (1907'1992)
essin ningunadudauno de los filósofosdel Derechode

mavorimporlanciaen el presentesiglo.El temadel conceptode derechosubjetivoha

estadopresente
en su obradesdesusprimerostrabajoshastalos últimos.Las ideasmás

importantes
del profesorde Oxford en relaciónal conceptode derechosubjetivolas

encontramosprincipalmenteen los siguientestrabajos: "Definirion and Theor¡, in

Jurisprudence"(1953),"Are ThereAny htaturalRights?"(1955), The Conceptof Lav

(1961), "Benthanton Legal Rights"(1973),"Utilitari.anisnt


and Natural Rights"(19i9).

"Beht,eenUtiliry and Rights"(1978),y "Natural Righrs:Benthantand John Stuartl,lill"

( I 9 8 2 r) .

Hay que adelantarque en Hart no hay una evolucióncontinuade su conceptode

derechosubjetivo,comola ha1'porejemploen Kelsen,sinoqueel tratamiento


quehacedel

' Lasreferencias
de los a¡tículosy librosaquícitadosseencontrarán
másadelante.
197

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tenlaes un constanteensa)'ode propuestas


paraesclarecer
el conceptov paratrataralgunos

problemascolateralesde especialrelevanciacomo el tema de los llamados"derechos

morales" o "derechosnatu¡ales".Hart no llega finalmente a elaboraruna teoría acabada

sobrelos derechos(él mismo pareceserconsciente


de las limitacionesde su aproximación),

pero no por ello sus aportacioneshan carecidode importancia.

Antes de adentrarnosen el pensamientode Hart haremosreferenciabrevementeal

contextoen que se desarrollasu obra ¡' recordaremosalgunospuntos generalesde su teoría

del Derechoque posibilitenun manejoadecuadoparaabordarla problemáticadel derecho

subjetivo.

El pensamientofilosófico de Hart respondea una doble tradición filosófica que

conjugaa lo largode toda su obra:por una parte,la llamadafilosofiadel lenguajeordinario-

fundamentalmente
la de John L. Austin )', por la otra, la filosofia liberal inglesa.cuyo

antecedentese encuentra en Thomas Hobbes y David Hume, pero que Hart retoma

directamentedel pensamientode Jeremy Bentham (1748-1832)y de su discípuloJohn

StuanMiil (1806-l873).

En congruencia
con estatradiciónfilosófica.Hart esun autorcomprornetido
con el

liberalismopolíticoy llegaa convertirse


en uno de susprincipalesdefensores
en Inglaterra

durantelos añosquevan de 1955a1970,en los queconfluyendiversosmovimientos


en

favor de reformasliberalesde las leyes.Temascomoel de las publicaciones


obscenas,
el

y heterosexuales
aborto,los actoshomosexuales realizadospor adultosen privadofueron

La penade muerteseaboliócomocastigoparael homicidio,y el divorcio


despenalizados.

dejóde serun estigmasocialconimplicaciones


cuasi-penales.
A lavez,losañosdela post-

guerra(hastalos 60) se caracterizaron


por un Estadointerventor,
que buscabapolíticasde

198

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

pleno empleoy la extensiónde los serr.-rosdel ll'elfareStare.cosa que implicabael

manejoI' direcciónde la economía.de los individuosy de las fuerzaseconómicasen el

mercado libre2. Algunos de sus libros que más influyeron en este contexto fueron l.arr.,

LiberS: and Morality (1963), que analizaremosmás adelante;The Moraliry,of the Crintinal

Lav (1965)3;Puníshntentand ResponsibiliryQ968)4;y un importanteensayodel que nos

ocuparemostambiénen estecapítulo."Are thereAn\' yorural Rights2" (1955).en donde

sostienela tesis de que al menos hay'un derechonatural,el derechoa una libertad i_eualde

cada individuo. En este contexto se inscribe también su defensade las ideas social-

demócratasfrente al liberalismoclásicode RobertNozick. que en su Anarchv. Stareand

planteaestablecerargumentosque sostenganun '"*udo mínimo", apoi'ándose


L'topiasse

en una teoría de los derechosindividuales.Como se verá más adelante.Hart, en su ensa_vo

"Benreen L'tility and Ríghts" (1979)^critica la posturade Nozick. a la vez que acepra

alsunasde suscríticasal utilitarismo.

En todas estasobrasHan abordadistintosaspectosy problemasrelacionadoscon el

temade los derechossubjetivos.En primer lugar,se encuentranlos problemasde definición

¡' de análisis de los conceptosde derecho subjetivo ¡, derecho moral; Hart pretende

encontrarel criterio que permita identificar cuándoestamosante un.derecho.Aquí ha1'que

2 Cfr.Neil MacCormick,H.L.A.Hart,EdwardArnold Publishers


Ltd., GranBretaña,1981.
84pp.,pp.6-10.
'J OxfordUniversityPress,1965,55pp.
a Punishntentand Responsíbility.Essaysin the Philosophyof Lau,, Clarendon
Press,
Oxford,1968,271pp.
s Anarchy,State,and Utopía,BasicBooks,Inc.,New York, 1974,367pp.Hay traducción
de RolandoTamayo,Anarquía,Estadoy Utopía,Fondode CulturaEconómica,México,
1 9 8 8 , 3 3p3p .
199

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

destacarsu Definition and Theor¡'in Jw'isprudence5"'Benrhanton Legal Rights"(1973)Ó.

En segundolugar,dadala proximidadconceptualentreel lenguajedel Derechoy el de la

moral. las investigacionesde Hart sobre el conceptode derechosubjetivo lo llevan a

plantearse otro problema: la fundamentación de los derechos. La búsqueda de un

fundamento lo hacen aproximarse críticamente a las teorías del Derecho natural para

rescatarde ellas algunas ideas impor4antes,como la del contenido mínimo de Derecho

natural.Por último. sus últimos trabajosapuntana una crítica de las teoríasque, basándose

en unas determinadasconcepcionesde los derechos,intentan ser una alternativafrente al

urilitarismopara legitimar el poder del Estado.Podemosdecir con Robert Alexy que, en

conexión con el conceptode derechosubjetivo.se suelen analizarcuestionesde mu1'

diversaíndole:normati\/as,empíricasy analíticas.Hart seríaun ejemplode análisisde tipo

analíticoo conceptual1' de análisisde cuestiones"normativasético-filosóficas",como las

llamaAlexy'7.

DEL LENGUAJE
1,1.LA FILOSOFIA

La obra de Hart se encuentrafuertementeinfluida por la llamadafilosofia del

lenguajeque.a partir del llamado"segundo"Wittgenstein,retomael lenguajeordinario

como instrumentodel análisisfilosófico,oponiéndoloen cierto modo al lenguaje

quelos neopositivistas
formalizadopropiode la lógicasimbólicay del análisismatemático

6 En Ox¡ord Essaysin Jurisprudence,SecondSeries,ed. A. W. B. Simpson,Oxford


ClarendonPress,1973.Publicadotambiéncon el título "LegalRights",en H. L. A. Hart,
on Bentham,Clarendon
Essa¡,s Press,Oxford,1982,pp. 162-193.
7 Véase,RobertAlexy, Teoríade los DerechosFundantentales, ttad. de ErnestoGarzón
Valdés.CentrodeEstudios Madrid,1993,607pp.'pp. 173-178.
Constitucionales,
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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

habíansobrestimado8.
Comoescribeel profesorde Páramo,el giro lingüísticoquemarca

Sfittgenstein
vienea revolucionar
la filosofía:

"[e]l lenguajeconsistirá
ahoraen el desarrollo de unaactividadquese llevaa
cabo en la forma de una serie de actos lingüísticosconsiderados
metafóricamente comojuegos.no sóloporqueel juegosellevaa cabosiempre
conformea unasreglas.sino porqueparajugat hacefalta saberhacerlo,estar
impuestoen la técnicadel uso de las reglas.pudiendoaprendera ju-earsin
aprenderexplícitamente las reglasdel juego en cuestión.El métodofilosófico
)'a no consisteen explicar,sino en describirlos diferentes
usosdel lenguaje.
Estos usos del lenguajeson parte de formas de vida, formas de actividad
gobernadas por reglas"e.

JohnL. Austinl0tuvoespecial
influencia
en Oxfordy, consiguientemente.
en la obra

de Han.de quienfueprofesor1'amigo..
ParaJ. L. Austinel lenguaje
ordinariocontiene
una

gran cantidadde sutilesdistincionesque merecenser filosóficamente


relevantes.
El

lenguajeordinarioconstitu)'eel punto de partidapara toda investigaciónlingüística1'

conceptual.
Su puntode parridafue el estudiode lo quellamó"proferencias
realizatiyas"

Qterformalive y "proferencias
uÍÍerances). constatativas"
(constatatit,e
utferances),
con las

quepretendía
unamejorcomprensión
de los usosdel lenguajell.Ejemplosdel primeroson

decir: "prometogue...","sí, quiero"(enel momentode contraer


matrimonio),
"te bautizo...

conel nombrede...","te aconsejo


que...","te apuesto...
a que...",etc. La distinciónentre

8JuanRamónde PáramoArgüelles,
H.L.A.Hart y Ia TeoríaAnalíticadel Derec¡o.Centro
deEstudios Constitucionales,
Madrid,1984.476pp.,p. 9.
e i b i d . ,p . r o.
l0 La mayoríade susescritosfueronpublicados
después de su muerte,los nrásimportantes
son:Sezs¿and Sensibilia,ed.G. J. Warnock,Oxford,1962,hay trad.castellana Sentidoy
Percepción,Tecnos,Madrid, 1975;Hov, to Do Thingsl4/ithLYords,ed. J. o. Urmson.
Oxford, 1962;hay trad. de G. R. Canió y E. A. Rabossi,Palabrasy Accíones,Paidós,
BuenosAires, l97l; y PhilosophicalPapers,ed. J. o. Urmsony G. J. Wamock,Oxford.
1961, hay trad. de A. GarcíaSuárez,EnsayosFílosóficos,ed. Revistade Occidente,
Ir4adrid, 1982.
'r Sigo en esta exposiciónel trabajo
de Daniel Got:u:ález
Lagier "Las Paradojasde la

201

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

anlbostipos de expresiones,
segúnAustin. es que el uso realizativoconsisteen hacer algo.

como cosa opuesta al mero decir algo de las expresionesconstatativas; que las
1,

proferenciarealizativaspuedenser aforfunadaso desafortunadas.


como cosa opuestaa las

costatativas
que puedenser verdaderaso falsas'2.El éxito de una proferencia¡ealizati'a

dependede que se satisfagano no determinadascondiciones:

"[A.1]...Debeexistir un procedimientoconvencionalaceptado.que poseacierto


efecto convencional;dicho procedimientodebe incluir la emisión de ciertas
palabraspor parte de cienaspersonasen ciertascircunstancias. Además,
[A. 2] en un caso dado, las personas
y circunstanciasparticularesdebenser las
apropiadaspararecurrir al procedimientoparticularque se emplea.
[B.l] El procedimientodebe llevarsea cabo por todos los participantesen
forma correcta,y
[B.2] en todossuspasos.
[C.l] En aquelloscasosen que. como sucedea menudo.el procedimiento
requiereque quieneslo usantengancienospensamientos o sentimientos,o está
dirigido a que sobrevenga cierta conducta conespondiente de algún
participante.entoncesquien participa en él y recurreasí al procedimiento,debe
teneren los hechostalespensamientos o sentimientos.o los participantesdeben
estaranimadospor el propósitode conducirsede la maneraadecuada, I'además,
[C.2] los pañicipantestienen que comportarseefectivamenteasí en su
oportunidad"li.

Acción".enpreparación.
'' Cfr. J. L. Austin,Cómo
hacercosasconpalabras,trad. de GenaroR. Carrióy Eduardo
A . R a b o sEi . d .P a i d ó s,
1 9 9 0p. .1 7 9 .
'' Ibid.,p. 56. La
distinciónde Austinpresenta unagranvariedadde problemas quehacen
quesebone la diferenciaentreambostiposde expresiones, ya queel "merodecir"también
esunamanerade haceralgo.Al respectovéaseDanielGorzálezLagier,op. cit. Un nuevo
rumbode la teoríade los actosde hablade Austinintroduceunaclasificaciónde los usos
lingüísticosa trar,ésde trestiposde actosquepodemosrealizarcuandohablamos, a saber:
a) actolocutivoo locucíonario,el acto que consisteen emitir ciertossonidoscon cierta
entonación o acentuación (aspecto fonético).sonidosquepertenecen a un vocabularioy que
seemitensiguiendociertaconstrucción (aspectofáctico),teniendoademásasignadocierto
"sentido"y "referencia"(aspecto rético);b) actoilocutivoo ílocucionario,esdecir,el acto
que llet'amosa cabo cuandodecimosalgo, como prometer,advertir,afirmar, felicitar,
bautizar,saludar,insultar,definir,amenazar, etc.,y c) actoperlocutitoo perlocucionarío,
el acto que llevamosa cabo porquedecimosalgo, por ejemplo,intimidar,con\¡encer,
ofender.apenar.etc.
202

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

En 1948.Hart utilizóla anteriordistinciónde J. L. Austinen su polémicoensavo:

TheAscriptionof Responsibilir¡'
and Righrs(1948-49),y, cuandoccupaen 7952lacátedra

de Jurisprudencia
en la Universidadde Oxford.su lecturainaugural"Definitionand Theorl'

in Jurisprudence"tldespertóenornescontroversias
sobrela naturalezade los concepros

jurídicosal anunciarla relevanciade la nuevafilosofia. que postulabaque los jurisras

debíantrabajarcon el análisisdel lenguajejurídico ordinarior5.


Sobrahacercualquier

referenciaal enormeéxito que encontrósu propuesta,


que rápidamente
fue retomadapor

muchosjuristasl6.El mismoHart.en el "Prefacio-'o


a su libro E/ Conceptode Derechotl.

haceun examendesupropiametodología:

"En estelibro he queridopromoverla comprensión delderecho,la coerción y la


moral.en cuantofenómenos socialesdiferentes,aunquerelacionados. El jurista
veráen estelibro un ensa)'ode teoríajurídica analítica,porquese ocupade la
clarificaciónde la estructurageneraldel pensamiento jurídico,y no de la crítica
del derechoo política jurídica. Ademásen muchospuntos he planteado
problemasquebienpuededecirsequeversansobreel significadode términos...
Cieñamente,uno de los temascentralesdel libro es que ni el derecho,ni
ninguna otra forma de estructurasocial, puede ser comprendidosin una
apreciaciónde ciertasdistincionescrucialesentre dos tipos diferentesde
enunciados,QU€he denominado"inlernos" y "exlernos"y que puedenser
formulados dondequierase obsen,en reglas sociales...A pesar de su
preocupación por el análisis.el libro puedetambiénserconsiderado un ensa)'o
de sociologíadescriptfva;porquela sugestión de que las investigaciones sobre
los significadosde las palabrassimplemente arrojanluz sobreéstas,es falsa.

'' Lasreferencias
deestasobrasseveránenseguida enel punto2 y 2.1.
t5VéaseMacCormick, H.L.A.Hart, cit.,p. 3.
'ó Su ptopuestade definición,en concreto,fue apoyadapor JuliusStone,quienafirmó.en
su importantemanual,que la definiciónsólo eraprocedente a travésdel métodode Hart,
r'éaseLegal Systents and Lm,,!,ers'Reasoning,MaitlandPublications, Sydney,1968,454
pp., p. 208. Tambiénha sido aceptadapor autorescomo R.W.M. Dias,Jurisprudence,
segundaed.,Londres,1964;R.S.Summers, "LegalPhilosophyToday-anIntroduction",en
Essa;.s in LegalPhílosophy,R.S.Summers (ed).,Oxford,1968;y S. I.Benn. "Rights''.en
Encyclopedia P.
of Philosoph!, Edwards (ed.),
Vol. 7, pp. 195-199.
't El Conceptode Derecho,trad,de GenaroR. Carrió,AbeledoPenot,BuenosAires, 1990,
332pp. En adelantesecita como"CD".
203

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Muchas distincionesimportantes.que no son inmediatamenteobvias. entre


tipos de situaciónsocial,o relaciones,puedenser esclarecidas
mejor mediante
un examende los usostípicos de las expresionesrelevantesy de la maneraen
que éstasdependende un contextosocial que a menudo no se expresa.En este
campo de estudio es particulannenteverdad. como decía el profesor J. L.
Austin. que podemos usar ((una conciencia agudizadade las palabras para
agudizarnuestrapercepciónde los fenómenos)(CD, prefacio,p. XI-XII).

1.2. LA JURISPRUDENCIA
ANALITICA

De las influenciasque recibeHart, restareferimosa la influenciadirectadel

jurídicoinglés.fundamentalmente.
positivismo de lasobrasde Jereml'Benthamy de John

icaljurisprudence"
Austin( I 790-I 859),padrede la llamada "anal¡'f , quienesinsistieron
en

distinguirentreel Derechoquees), el Derechoquedebeser,es decir,separar


el Derecho

positivode lasnorrnasmoraleso de cualquier sobrela justicia.La teoríadel


consideración

Derechode Hart pretendesuperarlos enoresde éstasy de otras teoríasdel Derecho

a la su1'a.En El Conceptode Derecho.claramentemuestracómo el


contenrporáneas

realismoanrericano,
el realismoescandinavo juridico de Austiny el de
y el positivismo

Kelsen.en su opinión, exageranalgunasverdadessobreel Derechoque permanecían

ocultas:"la luz es tan brillanteque nos ciegarespecto


del restoy seguimos
así sin una

visiónclaradelconjunto"(CD,p. 3).

Buenapartede sustrabajosanalíticosse desarrollan


de la manode la críticade las

ideasde Benthamy Austin. En el casoconcretodel conceptode derecho.subjetivo,es

la obra de Benthamla que inspiralos comentarios


básicamente y observaciones
de Hart.

comoluegoveremos(escuriosoqueHart no hagacasiningunareferencia
a Austincuando

tratadel tema).

204

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

1.3,LA CONCEPCION
DELDERECHODE HART

Sin dudaalguna,el libro de ma¡'orimportancia


de HartesEl Concepto
de Derecho.

jurídicoes presentado
En estelibro. el sistema comoun sistemade reglassociales
en un

doblesentido:seocupade guiarla conducta


de los sereshumanos y suorigen
en sociedad;

¡' existencia
sedebeexclusivamente
a prácticas
sociales Lasreglasjurídicas
de loshombres.

pertenecen
a un clasegeneralenla queseencuentran
lasreglasde la moral.lasde etiqueta.

lasde losjuegos.Iasdel lenguaje,


etc.La reglasjurídicasseasemejan
a lasreglasmorales

en que ambastienenque ver de algunaformacon obligaciones


o deberes.
es decir.que

hacenqueciertasconductas
seanobligatorias.
Pero.a su \¡ez.sedistinguen
de ellasen que

pertenecen
a un sistemainstitucionalizado
en quese inter¡elacionan
dostiposde reglaso

normas.las "reglasprimarias"y las"reglassecundariaso'.


La distinciónentreestosdostipos

de normases mu)' importante.Las "prima¡ias"son aquellasque establecen


deberes1,

prohíbenconductas,
comolas normasquenosprohíbenrobary asesinar,
o nos obli_san
a

respetar
los límitesdevelocidad,etc.Las"reglassecundarias"
serefierena otrasreglas(son

reglassobrereglas)de distintosmodos,estoes. sirvenpara reconocer.crear,modificar.

extinguiro aplicarotrasreglas.Así, Hart distingue,dentrode lasreglassecundarias:

a) Las que confierenpodereso competencias


a ciertaspersonaspara aplicar reglas

generales
a casosparticulares
: por ejemplo,las que confierenpoderesa un juez para

A estetipo dereglaslasllama"reglasdeadjudicacióni.
dictarsentencia.

b) Las"reglasde cambio",quefacultana un individuoo cuerpodepersonas


paraintroducir

o sacarreqlasdel sistema.

c) La famosa"reglade reconocimiento",
que sin'e paraidentificarquénornas sonr'álidas

jurídico.
enun sistema

205

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ParaHart. los conceptoscomo el de derec. .rbjetivopuedenser elucidadosmejor

(CD. pp. 121).En una


en términosde estacombinaciónde reglasprimariasy secundarias

comunidaddondeexistanúnicamentereglasprimarias,como algunossistemasprimitivos.

los individuos tendrán simplementeobligacionesy deberesfijos de hacer al-eoo de

abstenersede hacerlo. Puede ser que algunos se beneficien del cumplimiento de tales

obligaciones!pero si sólo hay reglas primarias de obligación, no habrá individuos que

tenganla potestadde liberar del cumplimientoa los obligados,ni la de transferira terceros

los beneficiosque de tal cumplimiento derivaría,ya que para que tales actos seanposibles

(CD, p. 116). Para Hart, las reglasde cambio son


son necesariaslas reglas secundarias

de derechos1' deberes.talescomo
importantesen la creaciónde estructuras
especialmente

y la celebraciónde contratos(CD, p' 119).


el otorgamientode testamentos

La noción generalde regla social que utiliza Hart parte de diferenciarlade un mero

a) un comportamientoregular, que
hábito: así. encuentraque ha¡' dos características:

aparecetanto en los hábitoscomo en las reglasy que constituyeel aspectoexterno;y b) la

aceptaciónde dicho modo de comportamientocomo debido, que constituye el aspecto

interno )' que es el que caracterizaa las reglas. Esta distinción, trasladadaal nivel del

lenguaje,lleva a Hart a distinguir entre dos nivelesde discursosobrelas nonnas: a) los

enunciadosemitidos desdeel punto de vista externo,formuladospor un observadordesde

fuera del ordenamiento,y b) los enunciadosemitidos desde el punto de vista interno,

formuladospor el aceptantede dichasreglas(CD' p. I 10).

El elementode la aceptación,el aspectointerno,es tan relevanteen la teoría de Hart

que con él da cuenta de su concepto de obligación. Como es bien sabido, Hart intenta

marcar una diferencia entre "sentirse obligado" y "tener una obligación", es decir,

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

distinguir entre la mera compulsión(el casodel asaltanteque nos amenazacon una pistola)

1' el uso de la noción de obligacióno deber.que hace referenciaa una regla que le da

sentidoa frasescomo "incumplimientodel deber"."r'iolacióndel deber"."ilícito". etc. De

lo que no puede dar cuentael punto de vista externo,pues se limita a las regularidades

obsen'ablesde la conducta,es de que las reglasfuncionancomo guíaspara conducir la vida

social. como fundamento para reclamaciones,demandas,reconocimientos.críticas o

castigos;esto es, operan como razones.Para los aceptantesde las reglas (funcionarios.

abogados,particularesque las aceptan)la violación de una regla no es simplementeuna

base para la predicción de que sobrevendráuna reacción hostil, sino una rczón para esa

h o s t i l i d a d( C D ,p p . 1 1 2 - 1 1 3 ) .

Y EL CONCEPTO
2. LA DEF¡NICION SUBJETIVO
DE DERECHO

En 7949,Hart publicó su primer ensa)'ode filosofiajurídica "The Ascriptionof

En estetrabajoutilizaparasu análisisla teoríade los actosde


s77¿Rights"ts.
Responsibiliqt

quelosjuiciosjuridicos,comoaquellosen quesereclaman.
hablade J. L. Austin;sostiene

derechos
o transfieren
reconocen sonjuicios "adscriptivos"
o seimputanresponsabilidades,

de este tipo de juicios es que son "derrotables"


¡' no descriptivos.La característica

es que no puedendefini¡sepor el método


(defeasible),una de cuyas consecuencias

tarde,Hart seretractará
tradicionalper genuset differentiant.Más de lastesissostenidas
en

estetrabajo'e.En cuantoal tema del conceptode derechosubjetivo,algunastesis que

¡8 Publicadoen Proceedíngs of the AristotelianSociery,49, 1948-1949,pp. l7l-94.


Reimpreso en AnthonyFlew (ed.),Essayson Logic andLanguage,First Series,Blackwell,
Oxford,1951,pp.t45-66.
reVéaseel Prefaciode su libro Punishntent cit., p. v, dondeexplicaque
andResponsibility,
207

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en el que p,
atanzaen esteensa)'olas desarrollaposteriormente ios considerarsu primer

ensa)'osobreel conceptode derechosubjetivo,del que a continuacióndaremoscuenta.

ANDTHEORYIN JURISPRUDENCE
2.1. DEFINITION

deOxfordenma)'ode 1953,titulada
dictadaenIa Unive¡sidad
En suclaseinaugural

en la
Hart se ocupóde un problemarecurrente
Definitionand Theoryin Jurisprudence2l.

jurídicas.Cuandose hacenpreguntas
teoríajurídica que es el de las definiciones como

¿quées el Derecho?,¿quées el Estado?,¿quées un derechosubjetivo?.¿quées la

Peroestetipo de preguntas
lo queal parecerseestápidiendoesunadefinición.
posesión?,

conellassepuederequerirno sólounadefinición,sinola
unagranambigüedad.
presentan

jurídicao politica.Si se
la justificacióno el origende unainstitución
causa.el propósito,

intentaaclararestaspreguntas diciendo:¿Cuáles el significadode la


reformulándolas

de la expresión
¿cuálesel significado
palabraEstado?. el desconcierto
subjetivo?.
derecho

no pidenqueselesenseñea usar
ya quequieneshacenestetipo de preguntas
permanecerá.

dichaspalabras,ni que se les den ejemplosde lo que es correctamente


correctamente

jurídicas."Porque-comoapunta
jurídicaso personas
llamadoderechosubjetivo,norrnas

Han- la perplejidademanadel hechode que aunqueel uso comúnde estaspalabrases

considerajustificadaslas críticasque le dirigen P. T. Geach (en "Ascriptivism".


Philosophícal Retiev',1960,p.221) y G. Pitcher(en"Harton ActionandResponsibilitl"'
PhilosophicalRevieu',1960,p.266). Puedeversetambién:G. P. Baker,"Defeasibilityand
Meaning",en P. M. S. Hackery J. Raz(eds.),Lau,,Jt[oralityandSociety,ClarendonPress,
Oxford,1979,pp.26-57:
'o Drtrnittonand Theoryin Jurísprudence, ClarendonPress,Oxford, 1953, 28 pp.
Reimpresoen Lav, Quarterly Reviev,,70, 1954,pp. 37-60,y en C. S. Nino, Rights,
Dartmouth,Inglaterra,1992, pp. 3-26.Haytrad.de GenaroR. Carrió,"Definicióny Teoría
en la CienciaJurídica",en H. L. A. Hart.Derechoy Moral. Contribuciones a su análisis,
Depalma, BuenosAires,I962,pp. 93-138.En adelantesecitaestaúltimacomo "DT".

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

con la ma¡'oríade las


1,no lo es porquecomparados
conocido.ésteno es comprendido;

palabras
comunes.
estostérminos en diversosmodos"(DT. p. 95-
jurídicossonanómalos

96).

El propósitocent¡alde Hart en esteensa)'ofue sugeriruna maneraaltemativade

jurídicos.Paraejemplificaralgunasde sus
de los conceptos
definicióno esclarecimiento

y observaciones
propuestas al conceptode derechosubjetivo.Por
recurrió,principalmente,

esarazón,he considerado comosuprimeresbozosobreel temadelconcepto


esteensa)'o de

derechosubjetivo.Debo aclarar,además,que aquí Hart se refiere al derechosubjetivo

en el sentidode"pretensióh"(claint).
únicamente

La primeraanomalíaquepresentael término"derechosubjetivo"(y otrostérnrinos

como "deber", "personajurídica", etc.), es que no tienen conexión directa con

en el mundoempíricocomoalgunasde laspalabrasmásusualesy a las que


contrapartidas

serecurreparadefiniresaspalabras comopodríanseraquellasqueserefieren
tanhabituales

jurídicos.incluidoel de
a objetos:mesa.silla. lápiz, etc. Ningunode estosconceptos

derechosubjetivo,equivalea algún tipo de persona,cosa,cualidad,acontecimiento.

con
procesosmaterialeso psicológicos,aunquede algunamanerase hallen conectados

ellos."Aunquequientieneun derechosubjetivo-nosdiceHart-por lo comúntienealguna

o poder,la expresión<underechosubjetivo>no es sinónima de palabrastales


expectativa

como (expectativu o <podeD)aun cuandoagreguemos<fundadoen el Derecho>o

por el Derechor"(DT, p. 97).La expresión"derechosubjetivo"tampoco


<<garantizado

ni describenada,por lo que la forma habitualde definición,"un derechoes


representa

ulr...",parecetotalmenteinadecuada.

209

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

De estasdificultadesgenuinaspor defrnir los conceptosjurídicos han surgidouna

seriede teoríasineconciliablesentresí. Hart se preguntasi realmenteno es posibleelucidar

el significadode palabrasque todo sistemajurídico desarrollado


manejasin presuponereste

lastre de teoría. La sospechade que tales teodas son erradasla encuentraHart en tres

cuestiones.

En primer lugar. estasteoríascaen frecuentemente


en una recurrente"tríada

familiar"queconsiste
en quetodasellasllegana sostener posturas:
unade lassiguientes a)

unasdicenqueunapalabradesignaal-quna de lo familiar"(unexpected
"\'arianteinesperada

rarianrof thefamiliar) -un hechocomplejocuandose esperaalgounificado1' simple,un

hechofuturocuandose esperaalgopresente.
un hechopsicológico
cuandose esperaalgo

externo-; b) otrasdicenqueunapalabradesigna
algoqueen algúnsentidoesunaficción;

otras.pasadas
¡' c) finalmente. demodasegúnHart,sostienen
queunapalabradesigna
algo

quedifierede otrascosasen queno sepuedetocar.oír.ver o experimentar


sensorialmente

(DT. p. 98).Es patentequeHartestápensando


en lasteoríasrealistas,
tantoen el realismo

americano
comoen el escandinavo,
1'enlasteoriasidealistas
o iusnaturalistas.
Conformea

esasconientes.
el concepto
de derecho
subjetivo
ha sidoexplicado
detresformasdistintas:

mediantela cualdescribimos
a) comounaexpresión profecías
nuestras de la conducta
de

los jueceso funcionarios(realistasamericanos);


b) como un poder ideal, ficticio o

imaginarioy no como una entidadreal (realismoescandinavo);


y c) como una realidad

objetiva.una entidad invisible que existe separadamente


del comportamiento
de los

(DT, p.99).
hombres(teoríasiusnaturalistas)

lugar,las teoríasjurídicassuelenolvidarla funciónque los conceptos


En segundo

en la prácticajurídica; se mantienen"en un mundo aparte,),, por lo menos


desempeñan

210

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en las nubes",sin que quienesutilizan tales términostomen panido por


parcialmente.

ningunadetalesteorías(DT,p. 100).

En tercerlugar.en muchasteoríassemezclanproblemasquedeberíandistinguirse-

querestanvalor a una explicacióncuandosepresentan


algunosaspectos
o seexageran con

de definición;Hart pone el ejemplo de los realistas


(totalizadoras)
pretensiones

que. si bien tienen ruzóncuandoinformansobreel procesojudicial 1'


norteamericanos

papelquedesempeña
el pequeño
cuandoobsen'an en el mismo,sin embargo.
la deducción

comounacuestiónde definicióndel
pierdennitidezcuandosepresentan
susexplicaciones

subjetivo(DT,p. i01).
Derechoo dederecho

del lenguajedel Derecho1'recurrea la


generales
Han analizacuatrocaracterísticas

expresión"derechosubjetivo"paraejemplificarsusideas.

En primer lugar. esta expresiónse presentaen algunoscontextostípicos. por

ejemplo."A tienederechoa queB le paguel0 libras".Estafrase,nosdiceHart,presupone

la existencia
un trasfondo: jurídicocon lo que ésteimplicaen cuantoa la
de un sistema

general.
obediencia de sanciones
aplicación de queello continuará
y la probabilidad así.De

conlasreglasde unjuego(aquícambioel ejemplodel


a la analogía
estemodo.recurriendo

"X estáfue¡a
cricketqueponeHartpor el del fútbolquenosesmásfamiliar).la expresión

de un partidode fi¡tboltienecomocontextola disputadel


dejuego" usadaen el transcurso

partidocontodo lo queestoimplicaen relaciónconel cumplimientode lasreglaspor parte

cuandoalguiendice"X estáfueradejuego"
delosjugadoresy delos arbitros.Sin embargo,

ni quelosjugadoreso los arbitrosacatarán


no afirmaqueel partidose estádisputando, las

reglas,sino que utiliza la expresiónpara invocarreglasopara formularreclamoso para

conformea eilas(DT,pp. 104-105).


emitirdecisiones

2tl

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

En segundolugar. cuandose dice "A tiene derechoa que B le pague l0 lib¡as" se

hace referenciaa una regla particular del sistema.Si se preguntara¿por qué A tiene este

derecho?La respuestaadecuadaconsistiríaen dos cosas:a) la enunciaciónde que existen

una o más reglas conforme a las cuales, dados ciertos hechos. se siguen ciertas

jurídicas, y b) la afirmación que tales hechoshan ocurrido. Pero esto no


consecuencias

significaque quiendice "A tieneun derecho",afirmeni la existenciade la reglani la de los

hechos.o que los describa.

"Quien dice esto hace algo distinto de cualquierade ambas cosas:extrae una
conclusión de la regla pertinente,aunque no enunciada,y de los hechos
relevantes. aunqueno afirmados.del caso.<A tieneun derecho>al igual que <X
está fuera de juego>, es. en consecuencia. el apéndicede un simple cálculo
jurídico: reco-s,e
un resultadoI' bien puedeser denominadauna conclusiónde
Derecho"(DT, p. 106)

Una tercerapeculiaridades que la frase"Smith tiene un derechoa que se le paguen

l0libras". expresadapor un juez al decidirun casotiene un statusdiferenteque Ia que se

formule para expresaruna pretensióno un reconocimiento;la manifestacióndel juez es

oficial )' está revestidade autoridad,a pesar de que ambasseanconclusionesde Derecho

(DT.p. 107).

En cuarto1' último lugar.Hart señalaque en todo sistemajurídico puedenexistir

buenasrazonesprácticasparaquelasreglasimputenconsecuencias
idénticasa hechosmuy

distintosentresí. En el fr¡tbol-por ejemplo,las reglasimputanunamismaconsecuencia


(la

cuandounjugadorcometeunazancadillagrave;cuandole faltael respetoal


amonestación)

árbitro;cuandotocacon la manoel balón; por retrasarel juego;e incluso,por quitarsela

camiseta jurídico,pues,no esnecesario


al festejarun gol. En el lenguaje queexistanadaen

comúnentredistintassituaciones
o hechosparaquesehallenincluidasbajola mismaregla,

212

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

entreellas. Las reglassuelen


que existansimilitudeso analogías
aunquesin descartar

c estadosde cosasdistintos.Esto sucedede


de accionesdiferentes.
unificarsecuencias

en el lenguajerelativoa las llamadas


ostensible
modoespecialmente jurídicaso
personas

morales(DT, 108-9).
personas

como
explicanpor qué la definiciónde expresíones
Estascuatrocaracterísticas

"derechosubjetivo","deber"y "personajurídica" resultafrustradapor la ausenciade una

a esaspalabras,y explicapor qué el intentode reducir


que "corresponda"
contrapartida

a un hechofuturo,o grupode hechoscomplejoso psicológicos,


talesexpresiones no resulta

e indirectas.
deformascomplejas
exitosaaunquedichoshechosesténconectados

2 . 1 . 1 .El mé to d otra d i ci o n adl e d efinición

Hart recuerdaqueBenthamhabíaprevenidoya contrael uso delntétodotradicional


o'deber".
de definíción,queconsisteen abstraerlos términoscomo "derechosubjetivo".

"Estado"."personajurídica" de las frasesen que cumplensu función, para luego

(DT, p. I I 1).
por su géneropróximoy la diferenciaespecifica
preguntarse

Esta forma simplede definiciónla consideraHart apropiadacuandolas palabras

ciertaclasede cosa,o cualidad,persona,procesoo


la funciónde representar
desempeñan

)' lo que se quierees ubicardentrode una claseo tipo generalfamiliar


acontecimiento,

Nos ofreceun conjuntode palabrasparasustituir


algunaclaseo tipo especialsubordinado.

parala expresión
a la palabradefinida,nosda un sinónimoo unatraduccióncomprensibles

(DT, p. 111).De estaforma,si lo que nosinteresara


quenosdesconcierta. fueraubicara

jurídico,podríamos
en un ordenamiento
ciertosderechos hablarde queel derechoa la libre

o queel derechodeX a queY le pague10 librases


expresiónesun derechoconstitucional,

213

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

un derecho contractual. pero este método sólo resulta adecuado para ese nivel de

investigación)' no nos solucionainterrogantesmás profundos(DT. p. I l2). Su éxito

dependede condicionesque a menudono se presentan;la principal es que haya una familia

más amplia de cosas a genus, cu¡'o carácterten-samosen claro. 1' dentro de la cual la

definiciónubiquelo que define:porqueobviamenteuna definiciónque nos dice que algo es

miembro de una familia no puedesemosde aluda si sólo tenemosideasvagasy confusas

sobreel carácterde la familia (CD, p. 18) Este tipo de definición,al aplicarsea términos

jurídicos como el de "derecho subjetil'o", "debe¡", "Estado", "personajurídica", al igual

que las palabrascomunes. sugiere que las palabrasdesignan o describenalguna cosa,

persona.cualidad,procesoo acontecimiento.Por eso. se suele caer en aquella "triada

familiar" que intentaidentificarestosconceptoscon algunarealidadno sensorial,con una

entidadficticia.o con un hechocomplejo.futuro o psicológico2l.

'' lr{ichaelD. Bay{esha criticadoa Hart el queestosargumentos no seanconvincentes. Por


un lado.que los términosgenerales de una clasepor los queotrostérminossondefinidos
ten-qan queserdesconcertantes comosugiereHartno esunaideaqueresultenadaclara.Por
otro lado.el que seanconsiderados descripciones no significa,comopiensaHart,quetodos
los términosdescriptivosse apliquendirectamente a hechos.Muchostérminoscientificos
no tienenunacorrespondencia directaconlos hechos:tal esel casodetérminoscomo"gas"
''átorno","virus" "productointerior bruto", que puedenser descriptivosademásde que
tenganunafuertecargateórica.Tal parecequeHart enóneamente limita lo descriptivoo lo
empírico a aquelloque es obsen,able.sin reconocerque problemas semejantes afectana los
términoscientíficos.Cfr. MichaelD. Bayles,Hart's Legal Phílosophy. An Examinatíon,
KlurverAcademicPublishers, Holanda, 1992, (316pp.),p. 7. Tarbién RobertN. Molesha
dirigidoalgunascríticasa Hartparademostrar quesusobjeciones en contrade la definición
tradicionalsoninjustificadas. El reclamode Hartes,segúnMoles,quedebemos entenderel
todo(el géneroo familia)antesde entender unaparte,lo cualle parece"es ponerla carreta
antesqueel caballo"lo que haceimposibleel conocimiento. Entenderla partees un paso
del
haciala mejor comprensión todo. Perosi lo que Hart quiere decir es solamenteque,
antesde construirun conocimiento pormenorizado y detalladode la parte,deberíamos ser
capaces de localizarladentrode un sistemamásamplio,entonces hayqueestarde acuerdo
conestaafirmación.Véasesu libro DefinitíonandRulein LegalTheory.A Reassessntent of
214

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

2.1.2.El métodopropuesto
porHart

Hart rechaza,
pues,queparadefinirlos términosjurídicossepuedadarun sinónimo

sin que esonos dejetan desconcertados


y perplejoscomoantes.Concluyeentonces
que

estostérminosno puedenserdefinidos.
peropuedenseresclarecidos
por otro métodoque

consisteen tomar la frase en Ia cual la palabradesempeña


su papel característico
)'
explicarla,
especificando
primerolas condiciones
bajolas cualesla frasecomoun todoes

I'erdadera,
1',segundo,
mostrando
cómoesusadaal extraerunaconclusión
de lasreglasen

un casoparticular(DT, p. 114).Estefue el métodoqueBenthamaplicó1'al quedenominó

métodode paráfrasis(methodof paraphrase).consistente


en ir frasepor frasey no palabra

por palabra22.

Hart proponela siguienteforma de "elucidación"de la expresión"un derecho

subjetivo":

"1. IJn enunciado de la forma"X tieneun derechosubietivo"es verdadero si


satisfacelascondiciones siguientes:
a) existeun sistemajurídico;
b) conforme a una regla o reglas del sistema.otra personay está, en
circunstanciasquehanacaecido. obligadaa hacero a omitir algunaacción;
c) el orden jurídico hacedepender estaobligaciónde la elecciónde X o de
algunaotrapersonaautorizada a actuaren sunombre,de tal modoqueo bien
Y está obligado a realizar o a omitir cierta acción sólo si X (o su
representante)así lo quiere,o bien sólo mientrasX (o dichorepresentante)
no quieranotracosa.
2. Un enunciadode la forma"X tieneun derechosubjetivo"se usaparaextraer
unaconclusiónde Derechoen un casoparticularquecaebajotalesreglas"(DT,
p. I 17-1 8).

H. L. A. Hart andthe Posiril'isr


Tradition,BasilBleckwell,
Oxford,1987,285pp.,p.57.
tt Aunque,comoaclaraHart,Bentham
recomendabahallarunatraducciónde dichafrasea
términosfácticos,de "sustancla"o "emociones",pero el métodousadopor Benthames
independiente de estaexigencia (DT,p. 115).

215

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

En principio,ha1'queaclarar.como lo haceHart. que estohacereferenciasolamente

a uir derechosubjetivo en el sentidode correlativo de deber,esto es, en el primer sentido

distinguidopor Hohfeld, aunqueHart afirma que estemismo tipo de elucidaciÓnse puede

usarparalos casosde "libertad" (o privilegio). "poder" e "inmunidad"23.

Hart. luego de hacerun análisissobreel conceptode "personajurídica" en el que no

conclul,esu claseinauguralcon el reconocimientode que el problemade las


entraremos.

definicionesde los conceptosjurídicos tiene una largahistoriay que muchosautoreshan

aunquealgunosfueran "erores esclarecedoreso'.


contribuidocon aportacionesvaliosas2a,

PeroHart afirma que

"es sólo con el beneficiosogiro de la atenciónfilosóficahaciael lenguaje,que


generalesde todo ese estilo de pensamientoy
han surgido las características
discursohumanoque se ocupade reglasy de su aplicacióna la conducta'Yo
por lo menosno pudepercibircuántode estoera visible en la obra de nuestros
predecesores hastaque mis contemporáneos me enseñaroncómo mirarla" (DT,
p.138).

23Hart, adelantando una idea que posterionnentedesarrollaráen sus siguientestrabajos,


piensaqueel elementounificadorde estoscuatro sentidosdistinguidos por Hohfeldes que
el Derechoreconoce la eleccióndel individuodemodonegativoal no impedirlau obstruirla
(libertade inmunidad),o de modoafirmativoal darleefectosjurídicos(pretensión y poder).
..porsupuesto-aclaraHart- cuandoen algunode estossentidosdecimosque una persona
tieneun derechono nosreferimosa ningunaelecciónefectivaqueella hayahecho,sinoa
esto:o bien las reglasde derechopertinentes sontalesque si ella elige se siguenciertas
convenciones, o no hay reglaspara impedir su elecciónsi la hace. Si hay derechos
subjetivosa los que no puederenunciarse un tratamientoespecial"
entoncesnecesitarían
(DT,p. I I 8-119, nota14)'
j'
S.- refiere expresamente a Bentham,Austin, Bryce, Pollock, Maitland,Kocoureky
Kelsen.

216

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

At METODODE HART
2.2, CRITICAS

En seguidahabráque analizarlos dospasosque comprende


el métodode Hart. El

bajo las cualesun enunciadode esetipo es verdadero.


primeroespecificalas condiciones

la funciónqueestetipo de enunciados
mientrasqueel segundoespecifica Este
desempeña.

en "extraerunaconclusiónde Derechoen un casopañicular",ha


segundopaso.consistente

Segúnesteautor,Hart concibequeel término


sidopuestoen dudapor Neil MacCormick.

acercadel Derecho,en vez de


usadoparahacerenunciados
"derecho"esfundamentalmente

serun términousadodentro(in theImt' itself)del mismoDerecho."<Derecho>


[subjetivo]

-escribeN4acCormick
refiriéndosea Hart- en estesentidoes un términoo conceptousado

por los juristas o los dogmáticossobreel Derecho.usadodiscu¡sivamente,


pero no

La derivaciónde esepuntode vistaa partirde la ideade


en el Derecho"2i.
dispositivamente

de Derechole parece
que el uso del término"derecho"se usa paraextraerconclusiones

quiensostiene
obliamenteexcesivaa MacCormick. que se puededemostrar
en un nivel

ParaMacCormickel lenguaje
empíricoqueestaafirmaciónde Hartno essostenible. de los

tantoparaformarpartede premisasgenerales
"derechos"estaadaptado del Derecho.como

particularessobreel Derechotu.
paraexpresarconclusiones El mismo Hart ha llegadoa

estoes,queel enunciado
condicióneserrónea.
admitirquela segunda "X tieneun derecho"

de Derechoes falso. En este mismo


sea usadoúnicamentepara extraerconclusiones

como"X tieneun.derecho"
sentido,comoafirmaP.M.S.Hacker,aúnenunciados no tienen

de Derecho.Extraer una conclusiónde


por qué ser usadospara exfaer conclusiones

tt Cfr., Neil MacCormick,"Rights in Legislation",en P.M.S. Hackery I. Raz. Lau',


MoraliryandSociet¡.', cit.,pp. i 89-209,p. 190.
' u I b i d .p
. . l 9 t.
217

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Derecho es. según Hacker, un acto del len-euajeal cual J. L. Austin se refería como

'judicativos" (verdictil,e)-
qus consistenen la emisiónde un veredicto.una estimación.una

evaluación.etc.2t.Harr se equivocaal darle prioridad a un tipo de acto lingüístico;el

conceptode derechosubjetivo es usadono sólo para extraerconclusionesde Derecho.sino

para describir,preguntar,deseat,formular hipótesis,demandary una serie enormede actos

Iingüísticos.Lo que parece ser esencialdel conceptode derechosubjetivo y de otros

conceptosjurídicos fundamentalesno es su uso peculiar, como afirma Hacker, sino un

peculiar significado que hace referenciaa las reglas, es decir que son concepros

normativos2s.

Por otra pafte.se ha sostenidoque una de sus objeciones


contrala definición

tradicionalfracasa)'a que en el primerpuntode su propuesta


de "definición"de derecho

subjetivoempleademasiados
términos"desconcertantes"
talescomo"regla","obligación",

"autorización" jurídico".cosaquecriticabaen el métodotradicional.


)' "sistema Al menos.

comosostiene
Ba11es.
en la definicióntradicional,
por géneroy diferencia.
todoel pesode

la definicióncaesobrela perplejidaddel términoquecorresponde


al género,mientrasque

conel métodohartianounotienevariosenunciados
queusantérminosdesconcertantes2e.

Tambiénse le ha reprochadoque al proponerlos enunciados


como unidadesde

en lugarde laspalabras,
significado. entonces
la mismaobjeciónquesehaceen contrade la

palabraaisladasepuedehaceren contradel enunciado,


apartede queresultaconfusocómo

27P.M.S.Hacker,"Definition in Jurisprudence",
PhilosophicalQuarterly,vol. lg. 1969.
pp.343-347 p.
, 346.
2 8I b i d .p, . 3 4 7 .
2eIbid..pp.9-10.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

unaseriede palabras puedellegara tenerun significado


sin significado Según
semántico.

a las
Ba1'les.Hart estápensandoen el enunciado"X tiene un derecho"como semejante

por ejemplo,cuandoel juez dice "Cecilia tiene un derecho".


performativas.
expresiones

el juez establece
dondeefectivamente "X tieneun
quetieneun derecho.Peroel enunciado

derecho"puedeencontrarse en negaciones.
condicionales,
de enunciados
comoantecedente

a pesarde que la
etc.y el significadotieneque ser el mismoen los distintoscontextos

"fuerzao'del lenguajevaríe. Como observaM. Bayles.Hart termina abandonando


el

de definicióny tambiénIa pretensióndel requisito1 de que el


requisito2 de su propuesta

seadescriptivo3o.
enunciado

P. M. S. HakerhahechonotarqueHart.ensulecccióninaugural. quelos
al sostener

sin'enpara"extraerconclusiones
sobrederechos
enunciados de Derecho",estáhaciendo

de la frase"X tienederecho..."
una interpretación en términosdel análisisde los actosde

habla.que habíautilizadoen generalen "The Ascriptionof Responsability


and Rights"1'

que aquí sólo lo mantieneen este punto. pero que ya para El Conceptode Derecho

por la nociónde "enunciadoformulado


casipor completo.y seráreemplazado
desaparecerá

desdeun puntodevistainterno"3l.

Hart mantienelas críticas a la


En El Conceptode Derecho,efectivamente,

definicióntradicionalpero se muestraescépticoen cuantoa poder ofrecerotro método

alternativo:

"Hay por supuestomuchosotrostipos de definición...peroparececlaro...que


concisopara ser considerado
nada lo suficientemente una definición,puede

30Ibid.,pp. 10-11.Véaseel punto3.1.3,dondeveremos queHartmodificaestapostura.


3r P. M. S. Hacker,"Hart's Philosophyof Laü', en P. M. S. Hackery J. Raz(eds.),Iau',
I,loralityandSociety"cit., pp. l-25,p.7-
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

proporcionarle una respuestasatisfactoria.Las cuestiones subyacentesson


demasiadodistintasentre sí y demasiadofundamentalespara ser susceptiblesde
estetipo de solución.Esto es lo que muestrala historiade los intentosde dar
definicionesconcisas(...) Porque su propósito [del libro] no es dar una
definiciónde [D]erecho,en el sentidode una reglasegúnla cual se puedeponer
a prueba la correccióndel uso de la palabra;su propósito es hacer at'anzarla
teoríajurídicaproporcionando (CD, p. l9-2q.
un análisismáselaborado..."

Finalmente,como afirma Hacker.no se puedennegarlas aportacionesde Hart para

aclarar las penetrantesideas de Bentham, en el sentido de que términos como "derecho

subjetivo", "deber", "competencia","libertad", "Estado", "corporación",etc., sólo pueden

ser entendidosen el contexto de reglas y que tales términos especificanuna serie de

creadaspor la existencia¡, la aplicaciónde las reglas.Aunque,a fin


relaciones1'situaciones

de cuentas.no es nada obvio que esta importanteidea no puedaacomodarseen la forma

tradicionalde definición32.

3. LOSDERECHOS
NATURALES

3.1.¿HAY DERECHOS
TATURALES?

En 1955, Hart escribiósu artículo"Are ThereAny Natural Rights?"33,


donde

con la afirmaciónde unatesiscondicional:'ti hayderechos


comenzaba en el campomoral,

de allí sesiguequehaypor lo menosun derechonatural,a saber,el derechoigual


entonces

de todoslos hombresa ser libres" (HDN, p. ó5). Estederechosignificaque todo ser

humanoadulto,capazde elección,a) tieneel derechode quetodoslos demásseabstengan

32P.M.S.Hacker,"Definitionin Jurisprudence",
cit.,p. 345.
33En PhilosophicalRevíeu,,vol 64, No.2, pp. 175-191. la traducción
Aquí usaremos de
Gena¡o Carrió, "¿Hay derechosnaturales?",en H. L. A. Hart, Derecho y Moral.
a su análisís,cit.,pp. 65-91.En adelante
Contribucíones secitarácomo"HDN".

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

deejecutar
actoscoercitir,os
o , ,rrictivosen superjuicio,saivoparaoponerse
a la coerción

y b) estáen libertadde ejecutarcualquieracción(es decirno rieneel


o a la restricción:

deberde abstenerse
de ella) que no constitul'a
coerciónni restricción.
ni estédirigidaa

dañara otraspersona(HDN, p. 65).

Hart dicetenerdosrazones
paradescribirtal derechocomoun derechonatural:a)

estederechoes uno quetienentodoslos hombressi soncapaces


de elecciónI' no si son

miembrosde ciertasociedad
o se encuentran
en ciertarelaciónespecial
entresí; y b) este

derechono es creadoo conferidopor la acciónvoluntariade los hombres,cosaque no

ocurreconotrosderechos
morales.

Hart se quiereseparar
de lasteoríasclásicasde los derechos
naturales
sosteniendo

que su tesisno inclu5'e.ni pretendeprobar,que alguienpuedatenerun derechoabsoluto.

irrevocable
o imprescriptible
a hacero no haceralgunacosaen particular.o a sertratadode

algúnmodoparticular,salvoel mismoderechoigualde todosa ser libres(HDN, pp.66-

b/).

Paranuestroautor,el derechoigual a serlibresestodo cuantonecesitala tradición

liberalparareivindicarcualquierprogramadeacción.Perosu tesisde queexistetal derecho

natural. como él mismo dice, puede parecer insatisfactoria,ya gue sólo afirma

que sólo dondehayaderechos


condicionalmente moraleshabráéstederechonafural.Su

de aceptarquepuedehaberderechos
lesisparteentonces moralesperoque su presencia
no

quebienpuedenexistirsin emplearla nociónde


en los códigosde conducta
es necesaria

derechoy que puedenconsistirsolamenteen prescripciones


o deberes.Por tanto,en un

sistemaasínadietendria,ejerceríao reclamaría ni podríaviola¡loso infringirlos;


derechos,

Y, Por supuesto,nadie podríahallarsesometidoal reconocimiento


del derechoigual de

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

todos los hombres a ser libres, ni podría elaborarsealgún argumentoparalelo para

demosrar que del mero hecho de que haya acciones consideradascomo <lebidaso

prohibidas.como correctaso inconectas,buenaso malas,se sigueque algún tipo específico

(HDN, pp. 67-68).


de conductaestéincluidoen algunade estascategorías

3.1.1.El concepto y su conexión


de derechosubjetivo morales
conlosderechos

Hart sostieneque existeuna íntimaconexiónentrelos derechosmoralesy los

jurídicos(legal rights),aunqueno identificaa unoscon otros.El "conceptode


derechos

derecho subjetivo (a right) pertenecea aquella rama de la ética que se ocupa

de determinarcuándola libertadde unapersonapuedese¡limitadapor la


específicamente

así qué accionespuedentransformarse


de ora, determinando adecuadamente
en objetode

reglasjurídicascoercitivas"
(HDN, p. 69). El lenguajede los juristasempleaconceptos

moralescomoel de justicia.equidad.derechos
subjetivos perono existe
¡' obligaciones,

sino una especialcongruencia.


incongruencia. en el uso o en la arrrenaza
de fuerzapara

que se hagalo que esjusto, o equitativo,o aquellorespectode cuyarealización


asegurar

alguientieneun derecho;porqueesprecisamente
en estascircunstancias
cuandola coerción

deotro serhumanoeslegítima.

"Y pienso-afirmaHart- queconstituye unacaracterísticamuy importantede un


derechomoral que el titular de éste sea concebidocomo poseedorde una
justificaciónmoral para limitar la libertad del prójimo, y que tiene esta
justificaciónno porquela acciónque puedeexigir de otro poseedeterminada
calidadmoral,sinosimplemente porquesi, en las circunstancias,
a dichotitular
del derechomoral se le permitedeterminar, mediantesu elección,cómo debe
comportarseoüa persona. se presen'ará cierta distribuciónde la libertad
humana"(HDN,p.71).

222

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

entrederechosy deberesmorales,y la críticaa la teoria


3.1.2.La correlatividad

delbeneficiario.

La afirmaciónde que el titular de un derechomoral seavisto comoel poseedor


de

unajustificación.intentademostrarla el problemade la correiatividad


Hart ¡eexaminando

entre derechosy deberes.Para ello, retomala distinciónhohfeldianaentre derechos1'

(prir.ilegios),
libenades la existencia
aceptando no es
de ésteúltimosentidoen quederecho

paradescribirlas áreasde la vida socialdondela


conelativode deber)'que "es necesario

es.por lo menos,moralmente
competencia (HDN, p'72).
no objetable"

Han secentraen el sentidodel término"derecho"queesusadocomocorrelativode

entonces.
deber.Comienza. o del
por dirigirunacríticaa la llamadateoríadel beneficiario

quela existencia
Quienessostienen
beneficio. moral
de un debermoralimplicaun derecho

quetenerun derechoes simplemente


correlativo.presuponen con
ser capazde beneficiarse

el cumplimientode un deber;mientrasque ésta no es una condiciónsuficiente(¡'

paraser titular de un derecho.Estolo


tampocouna condiciónnecesaria)
probablemente

ilustra recuniendoa la situaciónmoral que nace de haceruna promesa,dondeintenta

y la de serbeneficiario
mostrarquela nociónde sertitulardeun derecho del cumplimiento

frentea Y a cuidara su ancianamadre,es


deun deberno sonidénticas.Si X secompromete

frentea X en virtud de la promesade ésteúltimo,Y Do esla madre


Y quientienederechos

Aunque,sin duda,esla madrede Y la personaacercade


quientieneo poseetalesderechos.

quienX tiene una obligacióny es, además,la beneficiariacon su cumplimiento,pero Ia

personafrentea quienX tienela obligaciónde cuidara la ancianaesY. Es Y quienpuede

deducirunapreÍensiónmoralcontraX, y es Y quientienederechoa que se cuidede su

madrey quienpuederenunciara su pretensióny liberara X de su obligación.No es por

223

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tanto el hecho de que Y sea el beneficiariolo que es adecuadopara decir que tiene un

derecho.sino el hechode que Y estámoralmenteen situaciónde determinarcon su elección

cómo deberáactuarX 1'.de estamanera,de limitar la libertadde elecciónde éste (HDN. p.

74)tt. Peroesteargumento,como lo ha hechonotarMacCormick,no es contundente


)', con

algunasmodificaciones.se aplica también a la teoría de la elecciónde Hart: Si A >' B

celebranun contrato en favor de C para que .B realice cieno acto en caso de que C lo

requiera.entonceses posibledecir que C tieneun derechoen favor de B. Pero.como afirma

N4acCormick.
estono es así.al menosbajo las le¡'esinglesas.a pesarde que el deberde B

dependede que C efectúeuna elección3s.

3.1.3.Losderechos y generales
especiales

Hart comienzapor modificarsu postumsostenida


en su conferencia
inaugural.La
''tengoderechoa...".nos dice ahora,es empleada
expresión en dos tiposprincipales
de

a) cuandoel titulartienealgunajustificaciónespecialparainterferircon la
situaciones:

justificación
libertadde otrapersona. quelos demásno tienen;1'b) cuandoel titularquiere

de otra personaporquetal interferenciacarecede


resistiru objetaralgunainterferencia

justificación
(HDN,p. 78) .

Han distingueentre derechosmorales"especiales"y "generales".Los primeros

especialesentre individuos o de alguna relación especial:


nacen de transacciones

3oHart se oponea considerarque de la obligaciónde no maltratara los niños y a los


animales.sedigaqueéstostenganderechos. "Si en el usocomúnsehablade los derechos
de los animaleso de los niños de corta edad,se haceuna aplicacióninnecesariade la
palabra<derecho>" (HDN, p.75).Más adelante en el parágrafo4.1.6.1.veremoslas
objecionesquele dirigeMacCormicka Hartenestepunto.
" Cfr.,Neil MacCormick, "Rightsin Legislation"cit.,pp.208-209.
'r't A

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

las partesde dicharelaciónson los titularesdel derechoI' los sujetosde la


únicamente

Los casosde derechos


obligación. son cinco:a) los que nacende promesas
especiales o

por unapersona
b) los quesonotorgados
compromisos; )'autorizaa queotra
queconsiente

que sólola primeraeslibre de determinar(setratade unarenuncia


interfieraen cuestiones

"reciprocidad
de derechosa favor de otra persona);c) los quenacende la denominada de

llevana caboalgunaempresaen comúnde


(cuandoun númerode personas
restricciones"

acuerdocon reglas, restringiendoasí su libenad, quienesse han sometidoa estas

tienenderecho
cuandohasidomenester.
restricciones similardepartede
a un sometimiento

d¡ los que nacende una relación


con aquélsometimiento3u¡;
quienesse han beneficiado

laspartes,comolos padresconlos hijos,I' e) los que


en queseencuentran
naturalespecial

especiales.
de libertades
provienen unapersona
en lascualesde formaexcepcional sehalla

3u"Las reglas-escribeHart- puedenestablecer que los funcionariostenganautoridadpara


imponerobedienciay para sancionarreglasadicionales, y esto crearáuna estructurade
derechosy deberesjurídicos, pero la obligaciónmoral de obedecerreglas en tales
circunstancias es debidaa los miembrosque cooperanen la sociedad,y éstostienenel
correlativoderechomorala la obediencia. En situaciones socialesde estetipo (del cual la
sociedad politicaes el ejemplomáscomplejo)la obligaciónde obedecer lasreglasesalgo
distintode cualquiera otrasrazonesmoralesquepuedahaberparala obediencia en términos
de buenosresultados (v.gr.: evitarel sufrimiento);la obligaciónes debidaa los miembros
de la sociedadcomotalesy no porqueseansereshumanosa quienesseríainjustoinfligir
sufrimiento.La explicaciónutilitaristade la obligaciónpolítica no se hacecargo de esta
característicade la situación,tantoen su versiónsimplede que la obligaciónsóloexistesi
las consecuencias directasde un acto particularde desobediencia son peoresque la
obediencia,J eD nz6n de ello, como también en su versión más elaboradade que la
obligación.iirt. auncuandoaquellono ocura, si la desobediencia aumentala probabilidad
de que la regla en cuestión,u otras,seandesobedecidas en otras ocasionesen que las
.oni..u.n.ias directasde la oL'ediencia sonpreferiblesa las de la desobediencia"(HDN, p.
81-82).
225

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

exentade obligacionesque pesansobrela ma1'oría.sin adquirir por ello un derechoque

tengauna obligacióncorrelativa(HDN, pp.79-84)31


.

de "todos" los derechosespecialesson: a) que el derechoy la


Las características

obligaciónno nacenporquela acciónprometidatengaen sí algunacalidadmoral particular.

sino que surgeprecisamentede la t¡ansacciónvoluntariaentre las partes;b) la identidadde

las partes en juego es vital: sólo Ia personaque recibe la promesa goza de justificación

moral para determinarcómo debeactuarel promitente.Es su derecho;sólo respectode ella

estádisminuidala libertadde eleccióndel promitente,de modo tal que si decideliberar a


38.
éste.ningunaotra personapuedequejarse(HDN, p. 80)

se encuentranlos derechosgeneralesque
En contrastecon los derechosespeciales

cuando se prer'é una interferenciainjustificada o ha1'


son invocadosdefensivamente.

amenaza de ella. para señalar que tal interferencia es injustificada. Estos derechos

a) sertitular de ellos es teneruna


con los derechosespeciales:
companendos características

justificación moral para determinarcómo otro deberáactuar,a saber,no interfiriendo; y b)

la justificación moral no surge del carácte¡de la acción particular a cuya ejecución el

tt E*ist. ciertasemejanza entrelos derechos especiales de Hart y las formasen que surgen
lasobligaciones parala dogmáticacivil: a) los actos,b) los contratos, c) los cuasicontratos,
y d) la ley. Otras dos formas que contempla la dogmática civil son los delitos y los
cuasidelitos.Por otraparteen la formulaciónde Hart sepresentan algunasinconsistencias.
Afirma que se estarehriendoa derechos correlativos de obligaciones y luego'enel inciso
(e) contempla queno soncorrelativas
a laslibertades de obligaciones. En el inciso(d) habla
de los derechos quenacende relaciones "naturales"comola del padrey el hijo, y con ello
dejafueraa otro tipo de relacionesno naturalescomo la del profesory el alumno,la del
médicoy el enfermo,etc.quehacensurgirtambiénderechos y obligaciones.
38Las características que enunciaHart no son propias de todoslos derechosespeciales
comosugiere;las relaciones naturales(inclusootrasno naturales), comola del padrey el
hijo, no surgendeningunatransacción volunta¡ia.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

pretensortiene derecho;lo que justifica la pretensiónes simplementeque se trata de una

concrecióno ejemplificacióndel derechoigual a ser libres. Pero he.1'notablesdiferencias

entre estos dos tipos de derechos:a) los derechosgeneralesno se originan en nin-quna

relacióno transacciónespecialentrehombres; b) los derechosgeneralesno son derechos

peculiaresa aquellosque los poseen,sino que corresponden


a todoslos hombrescapacesde

elección.en ausenciade condicionesespeciales


que den lugara derechosespeciales:
¡' c) los

derechosgeneralestienen como correlativasobligacionesde no interferir a las cualesestán

sometidostodos los demásy no sólo las partes de una relación o transacciónespecial

(HDN.p. 86).

"Hacervaler derechosgenerales-afirmaHart- es invocaren forma directael


principiode que todoslos hombrestienenpor igual el derechoa ser libres;
hacervaler un derechoespeciales invocareseprincipioen forma indirecta"
(HDN.p. 87).

ParaHa¡r.a menosque se admitaque la interferencia


con la libertadde otro exige

unajustificación
moral,la nociónde derechosubjetivopodríano tenercabidaen la moral;

porqueafirmar que se tiene un derechoes afirmar que existetal justificación.Así. la

función de justificaciónque desempeña


el conceptode derechoen el discursomoral se

apreciaclaramente
cuandosehaceusode frasescomo"tengoderechoa...","ustedno tiene

a...")'"¿quéderecho
derecho tieneusteda...?"Estaúltimamuestra,
conma)'orclaridadque

las otras,que se empleaen un contextoen que hay una interferencia


a la libertado se

con ella,paraexigir a la personaa Ia que se dirige la fraseque acrediteel título


amenaza

moralparainterferir.Estetipo de críticamoralesdistintoa la críticamoralde lasacciones

como "colTecto","incorrecto","bueno" o "malo"


que se hacerecurriendoa expresiones

(HDN,pp. 87-88).

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Pero quizá no baste con decir que el uso de la palabra"derecho''presuponeel

reconocimientode que la interferenciade la libertad requiereuna justificación moral.

porque no se demuestracon esto que en el reconocimientode los de¡echosmorales I'a1,a

implícito el reconocimientode que todos los hombrestienen derechoa igual libertad.A

Hart le resultaclaro que una justificaciónha de restringirsea ciertascondicionesespeciales

)' que esto es algo inherenteal significadode "derecho".Las pretensionesde interferir no

han de fundarseni en el caráctergeneralde la actividadinterferida.ni en el caráctergeneral

morales(HDN. p. 89). Hart


de las partes.)'a que no son materiade derechosu obligaciones

encuentraque la fundamentaciónde la interferenciade la libenad depende de cienas

transaccioneso relacionesprevias entre los individuos (promesa, consentimientoo

autorización.sometimientoa restriccionesrecíprocas),en las cuales o está justificada

porqueel otro en el ejerciciode su derechoa ser libre. ha elegidolibrementecrear dicha

pretensión(en el caso de la promesa¡' el consentimientoo autorización);o porque es

equitativa(en caso de las restriccionesrecíprocas),)'a que hay una distribuciónigual de

y con ello de libertad(HDN, pp. 90-91)3e.


restricciones

3eRichardB. Brandtha señalado queestasugerencia y queestá


de Hart resultainteresante
próximaal conceptotradicional del derecho
a la libertadde acción, pero no creeque logre
eludir la vaguedado el carácterabstractomás que el principio utilitaristade la regla.
Sostienequeel propioHartpareceadmitirquepuedenexistirotrasrelaciones especiales,
de
momentono especificables (talescomo la de ser hijo o esposade alguien)que pueden
"peroes dudoso-sostiene
justificarla interferencia; Brandt-quetalesrelaciones especiales
puedanser enumeradas en su totalidad.Mas aún,si estamosde acuerdocon la tendencia
modernade at,atlzarmás hacia un <Estadobenefacton,simplementedudaremosdel
principiopropuesto,en basea que no resulta,en absoluto,evidentequé tipo de reglasy
limitacionespuedenresultarútiles al interéspúblico", véaseRichardB. Brandt,Teoría
Etica.trad.deEsperanza Guisán,AlianzaEditorial,Madrid,1989,603pp.,p. 514.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

3.2. CR/,TICAS

and Philosophy (1983)explicael


El mismoHart en susEsscysin Jurísprudence

Pesea que su ensa)'o


por qué no incluíasu afículo de 1955en esacompilación. había

atraídoalgunaatenciónconsideraque "...eI argumentoprincipalme pareceequivocado


¡'

parajustificarahorasu reimpresión.
iluminadores
mis erroresno sonlo suficientemente La

todat'ía.
únicapartede eseartículoqueme parecetienealgúnméritodeconsideración esmi

invocaciónde lo que ha sido llamado<el principiodefair play> como una basede la

política"(EJP,p. l7).
obligación

de ver podríaserpuestaen duda.1'a


En principio,la opiniónde Hart queacabamos

que no coincidecon las opinionesde otrosautoresque han incluido estetrabajoen otras

Peroseacomofuere,lo ciertoes queha sidouno de sustrabajosquemás


compilaciones.

por apuntara problemas


1,eldebate
hanmotivadola discusión parala
de enormerelevancia

filosofiajurídicaI' política.

3.2.1.Críticasa los derechosespecíalesy generales

ParaBayles.el argumentode Hart de que tanto los derechosgenerales


como los

implicanel derechoigual a ser libres,no aciertaa distinguirdos partesde ese


especiales

derecho:por un lado la libertadde actuary, por el otro,la pretensiónde no interferir.Esto

quePedrotratade interferircon queMaríacontacte


lo muestracon un ejemplo:supóngase

unacita paraversecon Arfuro. Maríapodríaafirmarun derechogenerala versecon quiena

ella le plazcaen ausenciade algún derechoespecialde otros, digamos,su novio, que

prevengaqueella hagatal cosa.ParaHart, segúnBa¡'les,esteseríaun casode un derecho

que correspondan
igual a ser libresausentede obligaciones a derechosespeciales.
Perosi

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Pedro simplementeinterfiere pidiendo a María que no se vea con Arturo, María sólo

necesitaafirmar la libertad de hacerlo,es decir. afirmar que no tiene el debe¡de abstenerse

de hacerlo.Esta afirmación no necesitaser generalizada.afirma Bayles.como una libenad

para realizarcualquieracto, exceptoel de citarsepara versecon alguien. Si Pedro trata de

interferir coercitivamentecontraMaría, ella podría rechazartal interferenciasin afirmar una

libertad para citarse con Arturo, porque quizás ella no tenga tal libertad por haberle

prometidoa su novio Norbertoque no se veríacon nadiemás.Aun así.ella podríamantener

la pretensiónde que Pedrono tiene un título para coaccionarla;


y mu)'posiblemente,esta

objeciónla podría aplicar incluso a los actos coactivosde su novio Norberto.Pero esta

objeciónno sen,iríaen absolutosi Pedroo Norberto interfierenpreviniendoa Arturo de que

Ir4aríaha prometido no citarse con nadie salvo con Norberto. Ahora. supongamosque

Norberto invoca contra María su derechoespecial-surgido de la promesadada libremente

por l\,laría-a interferir con que ella se cite con Arturo. Esto hacesurgir diversosproblemas.

Primero.el que lr4aríaha1'aprometidotal cosaimplica que no tiene libertadde citarsecon

Arturo (tieneuna obligaciónde omitir). De aquí no se sigueque Norbertotengaun derecho

Aquí, Hart asume que el poder de interferir justifica la


a interferir coercitivamenteao.

coerción.El segundopunto consisteen que, aun si la promesade Maria comprendeuna

obligación de no evitar las interferenciasde Norberto, la ausenciade una promesa no

ooCft. M. Ba¡'les,op cit., pp. 152-153.


Estepunto-obsen'aBayles- es simplemente una
versiónmásfuertede un problemaqueinfectala últimaversiónde la teoríade la elección
de Hart,queconsisteen afirmarqueun derecho-pretensión comprende un poderde ejecutar
El poderde ejecutaresdistintode la pretensión;
(enfurce)tal pretensión. éstaúltimapuede
existirsin el primero.
23 0

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

sino sólo una libertadde


de prevenirsu interferencia.
implica un derecho-pretensión

hacerlo'.
, , .tl

de unarelaciónespecial
Una terceraobjeciónes queHa¡t asumeque,en ausencia

que limite la libertad,uno tienelibertad.Pero,siguiendocon el ejemplo,aun si Maríano

hubieseprometidonadaa Norberto,eso no implica que tengala libertadde citarsecon

existenreglasmoralesque prohíbena las


Arturo. Quizasen una sociedaddeterminada

jór'enesmenoresde edadrealizarcualquiercita sin la aprobaciónde suspadres.Por ello.

deunarelaciónqueimpongaun deberdeno realizarun actono


Bayles,la ausencia
sostiene
a2.
implicaquealgunaotrarelaciónno impongatal deber

El cuartopunto consisteen una crítica de Harrisa3:si el derechoigual de todo

hombrea se¡libre es un derechomoral,comoafirmaHart,y se suponequees un derecho

por cualquiercódigo moral que contengala noción de


que es parte o es presupuesto

"derecho",entonces,al parecerde Harris, esa afirmaciónresultaríainconsistente


con

de un derechoiguala serlibresen
algunoscódigosmorales.Porejemplo,el reconocimiento

racistao elitista,no implicaqueel reconocimiento


unasociedad moralesdeba
de derechos

a todo ser humano;si en una sociedadfascistase consideraque hay derechos


extenderse

moralespero que los poseensólo los de raza ariay se niegaque algunoshombresson

morales)'por ello no se les reconoceningúnderecho,entoncessi su códigoestá


a_qentes

ar VéaseEricMack,"HartonNaturalandContractual Rights",Philosophical No.


Studies,
29,1976, pp.283-285.
o'cfr.,M. Bayles,op.cit.,p. 154.
t3 N. G. E. Harris,"Haf on lrlaturalRigths",en BrilishJournalof PolitícalScience,
2,
1972.pp.125-127 .
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

construidoalrededorde estaconcepción-no es posiblever -segúnHanis- cómo se puede

presuponer
o implicarun derechonaturalde todoslos hombresaa.

3.2.2.Críticas comojustificación
a losderechos-pretensión de la coacc¡ón

l\4ichael
Bal'lesha destacado en queincurreHan en el artículoque
dosconfusiones

comopretensión
La primeraconsisteen queno logradistinguirlos derechos
comentamos.

(claint)de los derechoscomo podero competencia.


Estaconfusiónes el resultadode

comojustificaciones
concebirlos derechos-pretensión de la coe¡ciónparahacercumplir

El teneruna pretensión.
dichaspretensiones. señalaBa¡'les,no implicatenerel poderde

imponero hacercumplirtalespretensiones no todaslaspretensiones


),. contodaseguridad,

justificanque se impongasu cumplimiento


morales coactivamente.
La segunda
confusión

entrelos límitesde hechoque tienela libertadde un


consisteen no haberdistin-euido

individuo impuestospor la coerción.de los límites normativosimpuestospor las

de que
(r,erHDN. p.69, nota6). Comohemost,isto,Hartllegaa la conclusión
obligaciones

tenerun derechoimplicaunajustificaciónmoralparalimitar (coactivamente)


la libertadde

otros.)' queafirmarquesetieneun derechoesafirmarquehayunajustificaciónmoralpara

interferircon la libertadde otros (ver HDN, pp. 76 y 78). Pero Hart, como se verá

modificaestaideaen susescritosposteriores
posteriormentels, y reconoce
queun derechoo

no implicaIajustificaciónde la coerción.
r'álidoo justificadomo¡almente
pretensión

tt Ibid.,p. 126.Hart retomaestacritica en sustrabajosposteriores.


comoveremosen el
parágrafo 3.3.2.
4 i'r l
veaseel punlor.r. sobreIa polémicaHart-Devlin.
t - ..

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3.2.3.El principio (fairplay)


de imparcialidad

El principio delfair plal, o "principio de imparcialidad"es el único punto de su

anículo que el propio Hart piensatiene algún mérito (EJP, p. i7). En su ensa)'o,Hart hace

y es John RaulsaT quien lo ha


referencia al principio de "restricciones mutuas-':46

denominadoel principio delfair p/ay o principio de imparcialidad(fairness).

de unaempresa
conHart,la meraexistencia
De acuerdo hacesurgir
de cooperación

ciertaobligaciónde obedecerel Derecho,esto es, quienesse han sometidoa ciertas

tienenun derechoa una aceptación


cuandose creauna empresacooperativa
restricciones

de tal sumisión.Es.por decirlode otro


por partede aquellosqueSebenefician
semejante

Rau'ls,tanto en su ensa)'oLegal
paralos derechos.
modo.un fundamentono consensual

Obligationand theDutty,of Fair Pla¡f\, comoen su leoría de la Jusricia.retomaestaidea

dependa
Primero,queel éxitoen la empresa
algunosrequisitos:
de Hart.peroestablece de

a susreglas.perono de la cooperación
unacasiuniversalobediencia universal;segundo,

a lasreglasimpliquealgúnsacrificio,en el sentidode queobedecer


quela obediencia las

reglasrestringela propialibertad;y finalmente,quela empresaseconformea principiosde

justicia.Rau'lstambiénofreceunaexplicación si unapersona
dela obligación: sebeneficia

tal y si pretende
en la empresa
de la parricipación actúa
continuarrecibiendosusbeneficios,

cuandorehúsaobedecersusreglas.Igual que Han, consideraque esta


inequitativamente

ouVéaseel apanado 3.1.3.yla nota36.


a7Teoríade Ia Justicía, trad. de María Dolores Gorzález,Fondode CulturaEconómica,
México,1979,654pp.En especial pp. 135-136y 383.
ot En Larn,
andPhilosophy,No. 3, S. Hook ed.,1964.

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o ptomesatn.ParaM. B. E. Smith
obligaciónno derivade la utilidad o del consentimiento

merecengranrespeto:
estosargumentos

"Hart 1' Rarvls-escribe-parecenhaberaisladoun tipo de obligación printa facie


ignoradopor orrosfilósofos,haciendouna significativacontribucióna la teoría
moral. Sin embargo, la signifrcación de su descubrimiento para la
jurisprudencia es menos clara. Aunque Hart y Rawls han descubierto la
obligación de fair play, no apreciansus límites adecuadamente. Una vez que
esos límites son comprendidosresulta claro que la obligación^primafacie de
obedecerel Derechono puedederivarsedel deberdefair play"'u.

La obligación de fair pla¡' parece surgir en el seno de empresascooperativas

pequeñasy voluntariasdondela obedienciabeneficiaa otrosmiembrosde la sociedad¡' la

dañaa la empresa.porque,generalmente,
desobediencia por un número
estángobernadas

reducidode reglas.ningunade las cualesexige de ordinariouna conductainútil para otros

probablementedetraeun beneficio de otro.


miembros;así cuandoun miembro desobedece

Sin embargo.en sistemasmás complejos,la obligaciónes más complejaporquelos actos

de desobedienciaal Derecho sólo raramentetienen efectosadversossobre el sistema

jurídico. )/ como las leyes cubren un gran número de casos,la obedienciaa la le1' no

beneficiacon frecuenciaa nadie.por ejemplo.cuando(en una avenidasolitaria)alguiense

el límite de velocidad.
detieneen el semáforocon luz roja o cuandose conducerespetando

Incluso muchoso casi todos los sistemasjurídicos contienencierto número de leyesinanes

cu1'aobedienciano beneficiaa nadieni causandaño alguno.Por tanto, la obligacióndefair

oeVéaseM. B. E. Smith,"¿Hayunaobligación trad.


el Derecho?",
printafacie de obedecer
deFrancisco Laporta,en JerónimoBertegóny JuanRamónde Páramo(coords.), Derechoy
I,loral,Ariel, Barcelona, pp' 186y 187.
1990,(pp'183-203),
s ol b i d . p
, . 187.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

pla¡' quehacensurgirestetipo de empresas inclusolas pequeñas.


cooperativas. no exi-se

queobedezca^nos
levesespecíficassl.

RobertNozick.defensorde tesisextremassobreel liberalismo.ha escritoen conrra

delprincipiodeimparcialidad:

"De conformidad con esteprincipio.la aceptaciónde beneficios (auncuando


estono es otor-qar consentimientoexpresoo tácitoparacooperar)es suficiente
paraobligarse. Si uno agregaa esteprincipiode imparcialidadla pretensión
de
queaquellosfrentea los cualesse estáobligado.o susagentes, puedenhacer
cuntplü'lasobligaciones surgidasde eseprincipio(incluyendo Ia obligación
de
entoncesgruposde personas
limitar las acciones). en estadode naturalezaque
acuerdenun procedimiento para escogera aquellosque se comprometen a
ciertosactostendránlegitimoderechoparaprohibirquesurjan<aprovechadosr.
Esederechopuedeserdecisivoparala viabilidadde talesacuerdos. Debemos
analizarestepoderosoderechomuy cuidadosamente, en especialporqueparece
hacerinnecesarioel consentimiento undnínteparaun gobiernocoactivoen un
estadode naturaleza. Sin embargo.otrarazónparaexaminarloes su posibilidad
comocontraejemplo de mi afirmaciónde queningúnnuevoderecho(emerge)
en un nivel de grupo,que los individuosen combinación no puedencrear
nuevosderechos queno seanla sumadelosderechos preexistentes"52.

El principiode imparcialidad
en el sentidode Hart y Rarvls,es calificadopor

Parajustificarlo,por€ el siguiente
Nozickcomoinaceptable. ejemploque a continuación

transcribo:

"Supóngase quealgunaspersonas en su vecindario(hayotros364 adultos)han


establecidoun sistema público de comunicacióny decideninstituirun sistema
de entretenimientopúblico.Hacenunalistade nombres,uno por cadadía.el de
ustedentreellos.En el día asignado(unopuedefácilmentecambiarde día)una
personatieneque dirigir el sistemade comunicación pública,tocardiscos,dar
nuevos boletines,contar cuentosentretenidosque ha escuchado,etcétera.
Después de 138díasdurantelos cualescadapersonaha hechosu parte,llegael
día de usted.¿Estáustedobligadoa tomarsu turno?Ustedse ha beneficiado
abriendoocasionalmente su ventanaparaescuchar algunamúsicao reír de los

5 ' I b i d .p
, . 189.
52Anarquía,Estadoy Utopía,cit.,p. 96.

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chistesgraciososde alguien.Las otraspersonasse exclu¡'eron.


Pero¿tieneusted
que responderal llamadocuandoes su turno de hacerlo?"".

que no se tiene una obligacióntal. porqueno se ha


Nozick afirma categóricamente

participadovoluntariamente y. a pesarde que uno pueda


en el esquemade entretenimiento

beneficiarse.puede ser que prefiramos no obtenertales beneficiosa sacrificar un día en

dirigir el sistemade entretenimiento.En muchos casos,algunosbeneficiosson inevitables

pero ello no hace que surjan obligaciones.Al menos, afirma Nozick, si se quisiera

el principio de imparcialidad,los beneficiosdeberían.superar


reestructurar a los costosque

alguien deba soportar al realizar su parte5a.Sin embargo, aun así, el principio sería

objetable.Podríaser que los demásse beneficiarande aquellainstituciónmucho más que

urlo.porquedisfrutaranmás de las emisionespúblicas;siendoasí.se preguntaNozick. por

qué deberíarealizaruna parte igual que las demáspersonas.Además,podría haberrazones

para no queier cooperar. porque se prefrriera que los esfuerzosde la cooperación se

dedicarana otra cosa)' con su apoy'ose haría más dificil que la situacióncambiarao se

alterara.El principiode imparcialidadpodríamodificarseparalibrarsede las objecionesde

Nozick I'de otros autores,pero como afirma esteúltimo, seríatan complejoe inapropiado

que sería inútil para legitimar la exigibilidad de las obligacionesque surgierande este

principio; tampoco serviría para obviar la necesidaddel consentimientode las otras

personasparacooperary limitar suspropiasactividadesss.

53
lbid..p. 98-99.
p.ee.
lica íbid.,
" Cfr. íbid.,p. 101.Comoha señalado MartínD. Fanell,tantoautoresde izquierdacomo
de derecha(el mismoHayek)hanrechazado lastesisde Nozick."La mejor¡efutaciónde la
teoríadeNozicken materiade derechos individualesconsiste-sencillamente-
en exponerel
estadode cosasal cualla teoríaconduce.Un estadode cosasquetolera(o inclusoexige)la
236

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Ronald Dw-orkin está parcialmenteconforme con la idea de Nozick de que el

acuerdo con unas re-glasno implica que erista una razón para que se impon-ean

coactivamente.Tampoco el mero acuerdo hipotético cuenta como tal razón. Pero. a

diferencia de Nozick. piensa que ha-vbuenas razonespara acceder a un acuerdo si se

hubiesepreguntadoantes)' esposiblequepor esasrazonesseajusto imponercoactivamente

esasreglas.aunqueno esténde aóuerdos6.


En basea estaidea se podríaresponderal caso

que planteaNozick, en el sentidode afirmar que puedeque ha1'abuenasrazonespara haber

establecidoel sistema de entretenimientopúblico, que gracias a é1, por ejemplo. se

promuevencienos valoresI' se et'itan cienos males en la comunidad.Si existenbuenas

razones que se puedan dar en favor de dicha institución entoncesse le puede exi_eira

cualquieraque participeaunqueno hala dadoanteriormente


su consentimiento
)'aunqueen

el momentopresentese muestreen contra.

pobrezamásab¡'ecta junto a la riquezamásexagerada, dondeno hay escuelas públicas.ni


hospitales,ni otro ser,''icioqueel de la protecciónde la integridadfisica(...) Yo no querría
vivir en el estadomínimo de Nozick a menosque me garantizaran previamente un alto
nivelde ingresos (y después, deberíaenfrentarme a mis remordimientos de conciencia. por
la situaciónde los menosafonunados)",Utililarisnto,Etica y Polítíca,.Abeledo-Penot,
BuenosAires, 1983,384 pp., p. 243. FiedrichA. Hayek,efectivamenteo a pesarde ser
partidarioy uno de los defensores a ultrarza del sistemade mercado,aceptaque ha¡'
razones"en una sociedadlibre" paraque el gobiernose ocupede facilitarun umbralde
bienestarpor debajodel cual nadiese vea obligadoa pennanecer y que las instituciones
públicasse ocupende la asistenciaen ciertoscasos(aunquemuy escasospara Hayek).
VéaseDerecho,Legislacióny Libertad. Vol. il. El Espejísmade la Justicia Social,trad.de
LuisReigAlbiol,UniónEditora,Madrid,1988,310pp.,pp. 159-161.
56RonaldDworkin, Losderechosenserio,Ed. Planeta-Agostini, España,1993, 509pp.,p.
235.
237

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

3.3.EL CONTENIDO
MINIMODE DERECHONATURAL

3 . 3 . 1E. l D e r e c hN
o atural

En EI Concepto de Derecho. Hart distingue cuatro problemasgeneralessobre la

relaciónentreel Derechoy la moralsi.La primeraes la relaciónhistóricaentreambos.esto

es, cómo la moral ha influido en el desarrollodel Derechoy vice versa; "...no puede

discutirseseriamenteque el desarrollodel Derecho,en todo tiempo y lugar, ha estadode

hecho profundamenteinfluido tanto por la moral convencionaly los idealesde grupos

sociales paniculares.como por formas de crítica moral esclarecida,formulada por

aceptadas"(CD,
individuoscu¡,ohorizontemoral ha trascendidolas pautascorrientemente

p. 229). La segunda consiste en que, partiendo de la anterior relación. se trate de

fundamentarde alguna manera que "el sistema jurídico tiene que exhibir alguna

concordanciaespecíficacon la moral o con la justicia, o tiene que apo>,arse


en una

convicciónampliamentedifundidade que ha¡'unaobligaciónmoral de obedecerlo"(CD, p.

229).Estoimplica preguntarse
si hay algunarelaciónanalíticao necesariaentreel concepto

de Derecho1' la moral. La tercerase refierea si el Derechoes moralmentejustificable,o

sea,al probiemade la crítica o evaluaciónmoral del Derechoo de las normas.Finalmente,

la cuartaserefierea si el Derechodebeutilizarseparala imposiciónde la moralidadsocial.

57Ademásseñalados problemas,no de relaciónentreel Derechoy la moral, sino de


distinciónentreambos."El primerode ellos-escribeHart-apuntaala distinción,dentrode
dejusticiay de las notasespeciales
la esferageneralde la moral,de la ideaespecífica que
dancuentade su conexiónpeculiarmente intimaconel derecho. EI segundoserefierea las
y
que distinguenlas reglas los
características principiosmoralesno sólo de las reglas
jurídicassinodetodaslasformasdereglassociales o criteriosdeconducta" (CD,p. 195).
238

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

No vamos a entraraqui a analizarel extensotratamientoque le da Hart al problema

de las relacionesentreel Derechoy la moralss;sólo nos centraremosen dos temas:el del

contenidomínimo del Derechonatural.y el de la imposiciónjurídica de la mo¡al. que se

verá en el siguienteapanado.

han atacadola noción de DerechoNatural.


Los críticosque más enérgicamente

comoBenthamo Mill, a menudohanatribuidola confusiónentre"tenerque" y "deber".o

y "ley prescriptiva",alacreenciade quelas regularidades


entre"ley de la naturaleza" de la

naturalezaestabanprescritaspor un Dios Legislador.Pero el DerechoNatural,sostiene

La persistencia
de estetipo de creencias.
lógicamente
Hart.no ha dependido de la doctrina

de la
del DerechoNaturalse debeen parteal hechode quesu atractivoes independiente

humana,
divina1'de la autoridad
autoridad y demucha
)r a que.a pesardeunaterminología

difícii de aceptaractualmente.
metafísica que son
contieneciertasverdadeselementales

de la moral1' del Derecho(CD, p. 232).La doctrinadel


parala comprensión
inrponantes

de acuerdoconla
mul'antiguade la naturaleza,
DerechoNaturalespartedeunaconcepción

y sedirigena un fin
enellatiendena mantenersupropiaexistencia
cuallascosasexistentes

Estaesla concepción
(telos1'-fnfs)específico. quecoincidecon
teleológicade la naturaleza

modernoen que ve en las etapasa travésde las cualesuna cosaavanza


el pensamiento

haciasu fin regularidades que describen


quepuedenserformuladasen generalizaciones su

su cambioo su acción.La diferenciaes que el punto de vista


modo de desarrollarse,

58A manerade recordatoriocitamosalgunasde las obras más importantesde Hart en


castellanosobre este tema: Obligación Jurídica y Obligación Moral, trad. de Javier
Esquively Alfonso Ortí2, en Cuadernos de Crítica,LINAM, Institutode Investigaciones
Filosóficas,1977,33 Jurídicoy la separación
pp.; "El Positivismo entreel Derechoy la
Moral",en Derechoy Moral. Contribuciones a suAnálisis,cit.,pp. 1-64;
239

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

teleológicono distingueen las le¡'esdel desarroilode una cosa el cómo se comporrao

canrbiaregttlarmente
una cosa,vel cómo debehacerlo(CD. p.233-234).Desdeestepunto

de vista.el hombre.como las demáscosas.es concebidocomo tendiendohacia un estado

específicoóptimo o fin que ha sido establecido


paraé1.¡' el hechode que puedahacerlode

maneraconscienteno es una diferenciaradical entre él y el resto de la naturaleza.Este fin

humano consiste,en parte, en una madurez biológica. pero también, en un desarrollo1,

excelenciade espírituy caráctermanifestadoen el pensamientoy la conducta;pero estefin

del hombreno es porqueél lo quiera.sino que el hombrelo quiereporquees su fin natural

( C Dp. . 2 3 s ) .

Este punto de vista está latentecuando caracterizamos


a ciertas cosascomo

"necesidades" queesbuenosatisfacer
humanas 1'a ciertascosashechas por los
a o sufridas

"Por ello decimos-escribeHart- no sólo que es


sereshumanoscomodañoso lesiones.

naturalquetodoslos hombrescomany duerman.


sinoquetodoslos hombresdebencomer

1' dormir.o que es naturalmente


buenohacerestascosas"(CD, p. 236).Perotambiénse

podría decir, completandoa Hart, que los hombrestienen derechosa satisfacertales

)'a ciertogradodeprotección.
necesidades Todaestaconcepción
teleológica
presupone
que

el fin de la actividadhumanaes la supenivencia.Algunosexpositoresde la teoríadel

DerechoNaturalhan apuntadoa algún fin "más alto" del hombrecomo el cultivo del

intelecto(la eudaimonía
de Aristóteles) de Dios (la beatitudde Tomásde
o el conocimiento

Aquino).Auto¡escomoHobbesy Humehanvisto en la supenivenciael elementocentral

indiscutiblequedabuensentidoempíricoa la terminología
del DerechoNatural.ParaHart,

de unamaneraqueno chocaraconel sentidocomún,estoes,


estomismosepodríasostener

se podríasostenerque es un hechoque los hombresen generaldeseanvivir durantela

240

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ma)'orI'jte del tiempo,peroestoesun hechocontingente


y el calificara la supen'i'r'encia

comometaconsisteen decir que los hombresefectivamente


la desean.Sin embargo.esta

manerade concebira la supervivencia


coincidecon la doctrinadel DerechoNatural en

otorgarleun statusde especialimportancia.

"Esa aceptación estápresupuestapor los propiostérminosde la discusión:


porquenosocupamos de medidassocialesparala existencia
continuada.
no de
reglasparaun clubde suicidas"
(CD,p. 238).

Estomuestra,explicaHan, que en la medidaen que estosigasiendoverdad,ha¡'

cielas reglasde conductaquetoda organización


socialtieneque contenerparaserviable.

Talesreglassoncomunes
tantoparael Derechocomoparala moralconvencional.

"Talesprincipios-continúaHart-de conductauniversalmentereconocidos.
que
tienenuna baseen verdadeselementales referentesa los sereshumanos.su
natural.y a sus propósitos.puedenser considerados
circunstancia como el
conlenidonzínintodel Derecho
Natural.en contraste
conlasconstrucciones
más
grandilocuentes que
)'más controvertibles a menudohan sidoenunciadas bajo
eienombre"(CD,p.238-9).

3 . 3 . 2 .E l co n te n i d omín i mod e l D er echoNatur al

El argumentode Hart es que sin el contenídominimo que a continuación

las normasjurídicasy la moral no podríanllevar a cabo el propósito


mencionaremos,

entresí. Hal' g¡.*rt verdades


quelos hombrestienenal asociarse
mínimode supervivencia

obvias,ciertoshechos.que proporcionanrazonespara que dadaIa supervivencia


como

objetivo, el Derechoy la moral deban incluir un contenidoespecífico;tales hechos

sonlos siguientes:
evidentes

a) Vulnerabilidadhumana.Como los hombressuelenrecurrira ataquescorporalesy son

vulnerables, comunesde la moraly del Derechoconsistenen su mayoría


las exigencias

241

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en abstenciones
que restringenel uso de la violencia:por ejemplo,por poner los casos

más importantes.
las prohibicionesde matary de causardañoscorporales(CD. p. 2a0).

b) Igualdadaproximada.Ningún individuo es más poderosoque los demás para poder

domina¡loso sojuzgarlossin la cooperaciónde otros (salvopor un términomuy breve).

Esta igualdad aproximada hace necesarioun sistema de abstencionesy concesiones

mutuas.que estáen la basetanto de la obligaciónjurídica como de la obligaciónmoral.

El hecho de que algunos quieran sacar pror,echo de este sistema violando las

restricciones.hace necesarioel paso de las formas morales de control a las formas

jurídicas(CD, p. 241).

c) Altruismo limitado. Los hombresno son ni ángelesni demonios:se encuentranen un

puntointermedioentreel egoísmoy el interéspor los demás.El altruismoes limitadoen

extensióne intermitente;las tendenciasa la agresiónson frecuentesy hacennecesario

paravivir en sociedadque seancontroladas(CD. p. 2a2).

d) Recursoslimitados.Dado que los recursosson escasos)' para obtenerlosse necesita

sacarlosde Ia naturalezao ser construidoscon el esfuerzo humano, esto implica la

necesidadde algunaforma mínima de la institución de la propiedad(no necesariamente

individual), con el tipo de reglas que exigen que se respete,esto es, que otros se

abstenganen algún grado del uso o accesoa las cosasmateriales.Pero a la vez, esto

implica otro tipo de reglas"dinámicas"en el sentidode que habilitana los individuosa

crear obligacionesy a modificar su incidencia."Entre ellas se encuentranlas reglasque

habilitan a los hombres a transferir, cambiar, \,ender sus productos; porque estas

transaccionesimplican la capacidadde modificar la incidencia de esos derechosy

obligacionesinicialesque definenlas formasmás simplesde la propiedad"(CD, p. 243).

242

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

e) ComprensiónI' fr,.,za de voluntadlimitadas.Los beneficiosmutuos que se derivande

las reglas anterioresson evidentesy por ello la mayoría de los hombresson capacesde

advertirlosy haceralgún sacrificiode sus interesesque la obsen'anciade dichasreglas

exige.Pero no todos compartenpor igual la comprensiónde los motivos paraobedecer.

Las ventajasde las abstencionesmutuasson tan palpables,que el número v la fuerza de

los que cooperanvoluntariamentedentro de un sistema coercitivo seránnormalmente

Sin embargo.la sumisión


ma)'oresque cualquiercombinaciónprobablede transgresores.

al sistemaseríauna insensatezsi no hubierauna organizaciónpara coaccionara aquellos

que trataríande obtenerventajasdel sistemasin someterse Por tanto.


a sus obligaciones.

hacen falta "sanciones"como una garantíapara que los que obedecenvoluntariamente

por quienesno lo hacen(CD, p.244).


no seansacrificados

son una "necesidadnatural",al


Hart sostienegue puededecirseque las sanciones

nlenosrespectode las formasmínimasde proteccióna las personas.


la propiedad
l las

solo significanque su verdaddependede que los seres


Peroestosenunciados
promesas.

salientesque hoy tienen


humanosy el mundoen que viven conservenlas características

(CD, p. 247). Aunqueno implicaqueestesistemaseaextendidoa todaslaspersonas


en las

sin embargo,la negaciónde estasproteccioneselementalesa


distintassociedadesse,

cualquierclasede sereshumanosofenderíalos principiosde moral y justicia que los

De estaforma,Hart, afirmaque desdeel puntode vista


Estadosmodernosdicenrespetar.

los sereshumanos"tienen
moral de los Estadosmodernos,en estascosasfundamentales,

seHan retomaaquí las críticasque se le hicieroncuandososteníaque cualquiercódigo


moralquecontuvierala nociónde "derecho"comprendía de un derecho
el reconocimiento
iguala serlibre,comovimosen el punto3.2.1.
z+J

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

derechoa ser tratadoscon igualdad,y que no bastaparajustificarlas diferencias


de

tratamiento de otros-"(CD, p. 247).Ahoraaceptaque "es


limitarsea invocarlos intereses

obvioqueno esnecesario
queel Derechoni la moralaceptada
en lassociedades
extiendan

estasprotecciones
1'beneficios
mínimosa todaslaspersonas por susreglas,1'
comprendidas

tambiénlo esqueconfrecuencia (CD,p.2a7).Tal esel casode


no hahabidotal extensión"

unasociedad
esclavista,
la dela Alemanianazi
o la delaparrheid
en Sudáfrica.

"Estospenososhechosde la historiahumanabastanparamostrarque.si bien


paraqueuna sociedadseaviabletieneque ofrecera algunosde susmiembros
un sistemadeabstencionesmutuas,
no esmenester,
desgraciadamente,queselo
ofrezcaa todos"(CD,p. 248).

De aquíresultaqueel podercoercitivo
puedeusarse principales.
dedosmaneras que

puedenser compatibles:
a) puedeejercerse que. recibiendola
contralos transgresores

protección estoes"siendosusbeneficiarios.
delsistema. lasviolan;y b) puede
egoístamente

usarsepara sojuzgara un grupo sometido.cu)'otamañodependerá


de los mediosde

coerción. 1'disciplinade quedisponeel grupoopresor;aquísehablaentonces


solidaridad

de lasr,íctimasdel sistema.frentea susbeneficiariosóO.

La tesisde que un sistemajurídico debetratara todoslos sereshumanosincluidos

a ciertasprotecciones
en su ámbitocomoacreedores y libertades
básicas.es un enunciado

que se formula en la llamadapor Hart "crítica del Derecho".La "moral esclarecida"6l

60Si uno es el beneficiariodel sistematieneuna razónparaaceptarloy tomarel puntode


vistainterno.perono hay queconfundiresto.)'a quelas personas puedenadoptarel punto
de vista interno por variasrazones(aún siendolas víctimasdel sistema),incluidasla
tradicióno un merodeseode comportarse comolos demás.Y aún siendolos beneficiarios
puedenno adoptarel puntode vistainternoporquetenganun "interésdesinteresado por los
(en
demás" estecasolasvíctimasdel sistema).
ul Hart utiliza la distinciónentre"moral aceptada"por un grupo,y "moral de pautaso
criteriosesclarecidos" que reposasobrecreencias y que reconocequetodoslos
racionales
244

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

(moral crítica)que reconoceestosderechospuedeconsiderarse


la "moral verdadera'',] Do

solamenteuna entrelas mu:has posibles.

Pero recordemosque el "contenido mínimo" de Derecho Natural no es necesario

(lógicamente)para la existenciadel sistemajurídico, sino para su viabilidad.La estructura

del argumentode Hart es la siguiente:"Dada la aspiraciónde sobrevir.'iren sociedad(A) ¡

ciertoshechos(F), entoncescierto tipo de contenido(C) es naturalmentenecesario"62.


Visto

que diga que C es necesariopara el


así, se puedever como una proposiciónanankástica63

fin A. Si el contenidomínimo del que habla Hart es el único o el mejor medio de conseguir

dicho fin puede ser discutído, pero sea como fuere representauna razón poderosapara

promoverlo.

3.4. LA POLEMICA HART.DEVLIN

Respectoal tema de las relacionesentre el Derechoy la moral. r' ntás

sobrela imposiciónde Ia moral medianteel Derecho,es de especial


concretamente.

relevanciaen el ámbitode la filosofíajurídicala famosapolémica'Hart-Devlinó4.


El marco

hombresson acreedores a igual consideración y respeto.Aunqueno lo dice pero esta


distinciónla retomade Ia distinciónkantianaentremoral positivay moral crítica.Véase
infra.,apar-tado 3.4.2.,nota83.
62 lrdichael Martin, The Legal Philosophy of H. L. A. Hart; A Critícal Appraisal,
Philadelphia, TempleUniversity,1987,p. 187(citadopor Bayles,op.cit.,p. 120).
u3Lasreglastécnicassonlas queguardanrelacióncon los mediosa en'lplearparaalcanzar
un dererminado fin. No obligana usardichosmediospero los imponende cierto modo
cuandose quiere conseguirun fin determinado.Una proposiciónanankásffcaes un
enunciadoque afirma que una determinadacosa es una condiciónnecesariapara un
resultado;lasproposiciones a diferenciade las directrices,
anankásticas, sondescriptivas y,
por tanto. verdaderas o falsas. VéaseGeorge H. Von Wright, Nornta y acción, Tecnos,
M a d r i d1, 9 7 9 ,2 1 6 p p .,p .2 9 .
óaPuedenversealgunosresúmenes obras:RonaldDworkin,Zos
sobreella en las siguientes
derechosen serio, cit.; Mafín DiegoFarell,Utilitarismo,Elicay Política,cit., pp. 77-296:
245

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

1' la prostituciónen
de la homosexualidad
de dicha polémica fue la descriminalización

Inglaterracuando la Comisión Wolfenden dictaminó en su informe de 1957 que cra

opoñuno despenalizarambas conductasót.En 1959. Lord Patrick Devlin pronunció la

conferencia "The Edorcement of Morals"66, en contra de aquel informe' Hart

se refirió a ella en"lmmoyality'and Treason",artículo aparecidoen un


inmediatamente

en 1962,r,olvió sobreel tema en tres conferencias


y, unosañosdespués,
semanarioinglés67

dictadasen la Universidadde Stanford,publicadasposteriormentecomo Lav', Libet'ry and

En 1964,Devlin respondea las c¡íticasde Han por medio de sus artículos"Ilill


Lloraliry,68.

on Liberqt in Jrlorals"6sy "It[orals and Conlemporary Social Realiry"10;además.en la

JuanRamónde PáramoArgüelles,H. L. A. Hart y la TeoríaAnalítícadel Derecho'cit., pp.


357-371; JorgeMalem."De la imposiciónde la moralpor el Derecho.La disputaDevlin-
Han"-enIsonontía, No. 4, 1996,pp.7-16.
6sEl argumento de dichacomisiónfue el siguiente: "[La] función[del Derechopenal],tal
comola I'emos.esla depresen'ar el ordenpúblicoI' la decencia.protegera los ciudadanos
de aquelloqueseaofensivoo lesivo)¡ pro\¡eersuficienteresguardo frentea la explotación1'
conupciónde otros,especialmente de aquellosquesonparticularmente vulnerables,ya sea
potqu. sonjóvenes,débilesde cuerpoo mente, inexpertos,o en un especialestadode
áep.nden.ii fisica o económica.(...) En nuestraopinión, no es función del Derecho
interveniren la vida privadade los ciudadanos, ni intentarimponerningún modelode
comportamiento determinado,masallá de Io queseanecesario parallevara la prácticalos
propósitosquehemosbosquejado. (...) tEl] comportamientohomosexual consentidoentre
u¿ulto.), en priyadono debeconsiderarse por mástiempocomoun delito,lo quecreemos
que es áecisivo,a saber,es la importanciaque la sociedady el Derechodebendarlea la
libertadde eleccióny de acciónindividualesen temasde moralidadprivada(...) Se ha de
mantenerun ámbitode la moralidady la inmoralidadprivadaque, brevey crudamente
dicho,no esasuntodelDerecho". Citadopor P. Devlin,vid. infra.pp.2 y 3.
66 La conferenciafue publicadaen Proceedingsof the British Academy,vol. XLV.
posteriormente comopartedel libro, TheEnforcetnent of Morals,oxford universityPress,
Londres,1965,pp.l-25, conel titulo de"Moralityandthe CriminalLaw".
6' En Litttrer, Julio30, 1959,pp.162-163.
ósprimeraediciónen Oxford UniversityPress,Londres,1963;aquí se utiliza la segunda
ediciónen Oxford UniversityPresspaperback, 1971,88 pp.En adelantese cita como
..LLM".
óepublicad o en (Jniversityof ChicagoLaw Reviep,vol. 32, No. 2; posteriormente fue

246

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

reediciónde su conferenciaen 1965 añadealsunasnotas sobre las críticasde Hart.

Finalmente, a Devlirren su artículo"SocialSolidarity'and


en 1967Hart ruelve a responder

theEnforcentent
of Moraliry"Tt.

3.4.1.La posturade LordDevlin

En la famosaconferencia
TheEnforcement
of lvlorals,Lord Devlin sostuvola tesis

de que el Derechopenalinglés.desdesu origen,ha estadovinculadocon principios

ParaDevlin,el Derechopenaltal comoseconoceen Occidente


morales. estábasado
sobre

un principiomoral.concretamente,
sobrela religión cristiana.La sociedaddebeexi_eirel

cumplimientoy la observancia
de ciertospatronesde conductao principiosmorales.)'a que

no implica solamenteuna ofensahaciala personaperjudicada,sino un


su inobsen'ancia

delito contrala sociedaden su totalidad.A pesarde que hal'a conductas


que pueden

realizarseen privado-v sin dañaro corrompera otros,como la eutanasia.


el suicidio.ia

asistencia
al suicidio,el aborto,los duelos,el incesto,ello no implicaqueha1'aquedejar

librede castigoa la inmoralidadprivada,1'aqueresultaunaofensacontrala sociedadi2.

Devlinsehacelos siguientes
cuestionamientos:

"1 . ¿Tienela sociedadel derechoa formularjuicios sobrecuestionesde moral?


¿Debehaber,en otraspalabras,una moralidadpública,o la moral es siempre
unacuestióndejuiciosprivados?
"2. Si la sociedadtiene el derechode formularesosjuicios, ¿tienetambiénel
derechode emplearlafiierzacoactivadel Derechoparaimponerlos?

incluidoen su libro TheEnforcementof Morals,cit.,pp. 102-123.


i0 Publicad of Morals,cit.,pp.t Z+-tll.
o en TheEnforcement
7r Originalmetepublicadoen The LJntversity of ChicagoLaw Reviex,,
vol. 37, pp. 1-13.
Aquí se utiliza Ia reimpresiónaparecidaen Essaysin Jurisprudenceand Phílosophy,
ClarendonPress,Oxford,1983,pp. 248-262.
t2 Cft. op. cit., pp.4-7.

247

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"3. Si lo tiene, ¿deberíausar ese poder en todos los casoso solamenteen


algunos?:)' !i sólo en algunos,¿enbasea qué principiosdeberíamos
formularla
olstlncloni' -.
^.r/1

Devlin responde afirmativamente a la primera y a la segunda pregunta

argumentandoque la cohesiónsocial dependedel conjunto de creenciascompartidaspor

sus miembros)', por ello. toda sociedadtiene ei derechoa defendersu integridad.frentea

ataquesinternoscomo extemos;así como la rebelión afecta a la integridaddel cuerpo

político, Ia inmoralidadafectaa la integridaddel cuerposocialTa."Pienso,por tanto -afirma

Devlin-. que no es posibleestablecerlímites teóricosal poder del Estadopara legislaren

contrade la inmoralidad"Ts.

Para respondera la tercerapregunta,sobre las circunstanciasen las que el Estado

debe ejercitar su poder. Der{in rechazael criterio de la mayoría y recurre al criterio del

"lronrbrerazonable''.del "hombre de la calle" o del "hombre sensato"(right-mínded nzan).

"La inmoralidades entonces.para el propósitodel Derecho,lo que cadapersonasensataes

de suponerque consideraríainmoral"76.Luego. más adelante,dice que debe tolerarseel

máximo de libertad individual que seaconsistentecon la integridadsocial. para agregarlo

siguiente:

"Nada debería ser castigadopor el Derecho que no estuvieramás allá de los


límites de la tolerancia.No es suficientecon decir que a la mayoría le disgusta
la práctica,sino que debe haber un sentimientove¡daderode reprobación(...)
No todo debe ser tolerado. Ninguna sociedadpuede existir sin intolerancia,
indignacióny disgusto;éstasson las fuerzas'detrásde la moral y, por supuesto,
puededecirseque si ellas o algo semejanteno se halla presente,el sentimiento

t3lbid.,pp.7-8.
toIbid.,p. l 1.
t sl b i d . ,p . 1 2 .
7 ól b i d . p, . 15.
248

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


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fuene parapril'ar al individuode


de la sociedadno puedeser lo suficientemente
'.
la libertadde elección"'

En resumen.paraDevlin la sociedadtiene el derechode formularjuicios moralesv

de imponerloscoactivamentea través del Derechocuando la indignación o la reprobación

social seanlo suficientementefuertesparaprivar al individuo de la libertad de elección'

3.4.2.La respuestade Hart:"Law,Libertyand Moralitf'

andTreason"78,
deHart,en'o]ntntorality
La primerarespuesta endestacar
consistió

de la moral que el Derechodebeimponer'


el puntode vista de Devlin sobrela naturaleza

el carácter
Hart destaca la morales
antiliberalde la teoríade Devlin,paraquien.además,

Los sentimientos
unacuestiónde sentimientosTe.
primariamente paraDellin se
relevantes

indignación
de intolerancia,
reducena unacombinación de estapoconovedosa
y disgusto;

el pesoque debedarseal hechode que cuandola moral es


razón,Dellin hacedepender

Si estoes la moral-bien
cercenadaso.
impuesta,la libertadindividuales necesariamente

dentrodel
-nos dice Hart- quéjustificaciónha¡' paratransportarla
podemospreguntarnos

penal,contodala miseriaqueimplicael castigopenal8l.


Derecho

de su
Peropasemosa lat"', Liberry'and Jv[oraliry,donderetomalos argumentos

primeracríticaa Devlinjunto con otrosmuchos.Hart abordavariospuntosa partir de la

t t I b i d .p , .1 6 -1 7 .
tt ..1**'orulity and Treason",en TheListener,No. 62, 30 de julio de 1959,pp' 162-ió3.
Reimpresoen R. M. Dworkin (ed.), The Philosophyof ¡qw, Oxford UniversityPress-
Oxfoid, lg77, pp.83-88. Se cita aqui la traducciónde JavierSáinzde los Terreros,
..Inmoralidad y Álta Traición",en R. M. Dworkin (ed.),La Filosofiadel Derecho,F.C.E.,
México,1980,(330PP.),PP.159-168.
t ' I b i d . ,p . 1 6 0 .
t oI b i d .p, p. 1 6 1 .
8 ' I b i d .p, . 1 6 2 .
249

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

lo que tieneque ver con


relaciónentreel Derecho¡'la moral,peroaquísólo consideraremos

la imposiciónjurídica de la moral.A las preguntasde si estápermitidomoralmenteimponer

legalmentela moral como tal, o si se deberíacastigarla inmoralidadcomo un crimen.Hart

responde.en principio, negativamenteutilizando las palabrasde John StuartMill:

"La única finalidad por la cual el poder puede,con pleno derecho,ser ejercido
sobre un miembro de una comunidadcivilizada contra su voluntad. es evitar
que perjudique a los demás (...) Su propio bien fisico o moral, no es
justificación suficiente.Nadie puede ser obligadojustificadamentea realizar o
no realizar determinadosactos.porque eso fuera mejor para é1,porque le haría
feliz. porque en opinión de los demás,hacerlo sería más acertadoo más
. ..R1
rusto"--.

Partiendode estesólido punto.Hart se oponeal argumentode Devlin que sostiene

que la sociedadtiene el derecho de tomar las medidas necesariaspara preservarsu

eristenciacomo sociedadorganizada.El que estéo no justificado.replicaHart, para una

sociedadtomar talesmedidasdependede la clasede sociedadque seay de las medidasque

se adopten.Si una sociedadpersiguieraa las minoríasreligiosaso racialesy los medios

utilizados fueran atroces torturas, se podría sostener que 1o que Devlin llama

"desintegración"de una sociedadsería moralmentemejor que su peffnanenciay que no

habríaque tomar medidaspara preservarla(LLM , p. 19). Cualquieraque se preguntesi la

sociedadtiene el "derecho"de imponerla moral o imponerlapor medio del Derecho,tiene

que estardispuestoa emplearprincipiosgenerales


de la moral crítica83.

82O¡tLibet'y,,cdp.I,citadopor Hart enLLM, p. 4.


83Hart retomala distinciónentremoralcríticay moralpositiva.Paraaclararla distinción,
Hart explicaqueen la preguntade si la imposiciónde la moralestámoralmente justificada,
la moral se ve de dos modos:Una cosaes que de hechose puedaconstatarque en una
sociedaddeterminada se considerecomomoral,conectoy apropiadoel imponer,a través
del castigo,el acatamientode la moralaceptadao compartida por la mayoríade algúngrupo
social.Otracosaes sí esoestámoralmente justificado,si de acuerdoa principiosgenerales

250

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Han considerael ejerciciosin impedimentosde la libertadde eleccl,n por partede

los indir,iduoscomo un valor en sí mismo.e interferircon ella. algoprintafacie inconecto.

La interferenciade la libenadrequiereserjustificadapor simplesrazonesutilitarias.\'a que

es una forma de causardaño en aquelloscuyos interesesse ven frustradospor el temor del

castigo.Esto es especialmente
imponantetratándosede leyesque imponenuna moralidad

en materiasexual(LLM, pp.21-22)sa.

Dejaréde lado algunospuntosque introduceHart en la discusióncon Devlin para

en su principalargumento.
centrarme Hart señalaquelasofensasa los sentimientos
no sólo

ocurrencuandolas actividadescalificadascomo inmoralesson presenciadas


por algún

quecondenan
testigo.sinotambiéncuandoaquellos ciertasprácticas
convehemencia como

sabenqueotroslasconsienten
inmorales. en privado85.
o las realizan La objeciónprincipal

de Hart es que el "derecho"a ser protegidode la aflicciónque es inseparable


del mero

de que oüos estánactuando


conocimiento de un modo que creemosmalo,no puedeser

admitidopor ningunoquereconozca
a la liberradindividualcomoun valor(LLM, p. 46).

aquelloeso nojustificable(LLM, p. 20).


8oLa diferenciaconsistiriacomoapuntaHart en quela resistencia a la tentaciónde cometer
crímenescomoel robo,homicidio,lesiones(salvocasosanormales). no esa menudo,como
la supresiónde los impulsossexuales lo es por lo general,
algo que afecte el desanolloo el
equilibriodela vida emocionaldel individuo,sufelicidady supersonalidad (LLM, p.22)
8sParaellosno cabríauna distincióntan importanteentrelo que es hechoen públicoy lo
queeshechoen privado.Sin embargo,lasrelaciones sexualesentreesposoy esposano son
inmorales,a menosqueserealicenen un lugarpúblico,lo cualsetomaríacomounaafrenta
contra Ia decenciapública. Las relacioneshomosexuales consentidasentre adultosen
privado puedenser inmoralesconformecon una moralidadconvencional,pero no una
afrentapúblicade la decencia,a menosquefueranrealizadas en un lugarpúblico(LLM, p.
4s\.

251

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Hart distinguedos tesisque justificanla imposiciónjurídica de la moral: una

que atribuyea Devlin,y otra exttema,que atribu)'ea JamesFitzjames


versiónrnoderada,

Conformea la tesis moderadade Devlin, una moralidadcompanidaes el


Srephen86.

"cemenro de individuosperono una


sin el cualhabríaun meroagregado
de la sociedad".

sociedad.En palabrasde Devlin: "una moralidadcompartidaes tan necesariapara la

socialcomoun gobiernoreconocido".
existencia puedehacerusodel Derecho
La sociedad

La tesisextrema,
parapreservarsu moral.ya que al hacerlopreservasu propiaexistencia.

comoun valormeramente
en cambio,no mira a la moralcompartida análogo
instrumental,

y no justificael castigode la inmoralidadcomoun pasodado


al de un gobiemoordenado,

para presen:ara la sociedadde la disolucióno el colapso.Para la tesis extremala

de la moralesconsiderada
imposición no
comoalgovalioso.inclusosi los actosinmorales

el "cementomoral"de la sociedad
a nadie,ni debilitandirectamente
dañandirectamente

(LLl\4,pp.48-a9).

ParaHart. la diferenciaentre ambasposturasse puederesaltarsi se hacenlas

de su
siguientespreguntas:¿Dañala acción inmoral a alguienindependientemente

¿Afectala accióninmorala la moralcompartida


en la moralsocialcompanida?
repercusión

La diferenciaentreambastesisconsisteen que la tesis


),, por tanto,debilitala sociedad?

responder,
nece.sita
moderada mientras
a Ia segundarespuesta,
al menos,afirmativamente

afirmativaa ningunade las preguntas


que la tesisextremano necesitaningunarespuesta

(LLN4.pp.a9-s0).

86Hart ilustralo quellamala tesisextremarecuniendoa estereconocidojuez victorianoe


historiadordel Derechopenalquecriticóa Mill cuandoéstepublicóOn Libert!, eDsu libro
Equalitl',Fraternity,Londres,1874(2a.ed.).
Liberry,,
252

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

La afirmaciónde Devlin de que la moralidades esencialparala existencia


de la

es criticadapor Hart debidoa su escasaclaridad.No es posiblesabersi la


sociedad,

afirmaciónde que la inmoralidadhacepeligraro debilitaa la sociedades un enunciado

ParaHan, parecequeDevlin
empíricoo es una asuncióna priori, o unaverdadnecesaria.

oscilaentrela proposición
del todoaceptable es esencial
de quealgunamoralcompanida

parala existencia ¡' la proposición


de cualquiersociedad, de quela sociedad
inaceptable es

idénticaa su moraltal cualesencualquiermomentode su historia.por lo queun cambioen

de la sociedad
su moralequivalea la destrucción Conformeconla tesis
(LLM. p. 50-51)87.

dañosos
moderadasí que habríaalgunadiferenciaentredelitosque son ostensiblemente

etc.),y la meraconductainmoral,prohibidapor
paraotros(comoet homicidio,laslesiones,

el Derecho.que tienelugaren privadoy entreadultosque consienten Sin


talesconductas.

sevueh,eabsurda
embargo. actoinmoral,inclusosi serealizaen
cuandocreequecualquier

por lo quea la
y poneen peligrosu existencia,
privado),entreadultos,dañaa la sociedad

jurídicade la moralsetornajustificada(LLM, p. 53).


la imposición
vistadeesteargumento

de quela preservación
La objeciónquesepuedehacera esteargumento de la moral

vistocomoun argumento
de la sociedad,
aparapresenarla existencia
esnecesari empírico,

no como una afirmación


es que carecede sustentoy de pruebas.Perosi es interpretado

la existenciacontinuadade la sociedadno es
empírica,sino como una verdadnecesaria,

87Como escribeRonaldDworkin: "Lo escandaloso y erróneono es su idea de que la


moralidadcomunitariacuente,sino su idea de qué es lo que cuentacomo moralidad
comunitaria",en Losderechosen serio,cit., p. 367.Neil MacCormick,a su vez, apunta:
"El temano es entonces si el poderdel Estadodeberíaserusadoconformecon principios
morales,sino qué principiosmoralesdebenser observadosen el ejercicio del poder
en Legal Right and SocíalDentocracy.
estatal...",en "AgainstMoral Disestablishment"o
Essa¡,sin LegalandPoliticalPhilosophy,cit-, pp. 18'272,p. 19.
253

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de su moral, )'a que son lo mismo; pero entonces.de este


nadadiferentea la preservación

modo no serviríaparajustifi car lz imposiciónjurídica de la moral. Visto en este último

sentido,seríauna forma de la tesisextrema(LLM, p. 55). La concepciónde la sociedadque

tiene Devlin se identifica con lo que llama una "comunidad de ideas" que representauna

moralidadcompartidatt,p.ro estaconcepción,como se ha visto, es sumamenteambigua)'

los dos modos de versese muevenentrela tesismoderaday la extrema'

Hart pone en duda que la conformidad con la moral impuestapor la amenazadel

castigotengaalgún valor moral; lo valiosoes la restricciónvoluntaria,no la sumisióna la

coerción que parece vacía de contenidomoral (LLM, p. 58)8e'¿Por qué, además,la

reprobaciónmoral de conductasque no causandaño a otros debe realizarsea trar'ésdel

casrigo?¿Qué significa la pretensiónde que el castigoa los ofensoresde la moral es el

medio apropiadode expresarenfáticamentela condenamoral? ¿Por qué no basta la sola

denunciaI' desaprobaciónpública? ¿No seríanacasomás "apropiadas"y "enfáticas"?¿Por

88RobertP. Georgeha destacado queDevlinno argumenta quela sociedadestájustificada


para inrponerunamoral"t,erdadera". "ConformeconDevlin,lo quejustificala imposición
juridicaes la cohesión socialper se.Aunquela cohesión socialrequierela integraciónde
los individuosentomo a un conjuntode creencias moralescomparÍídas,no que
requiere las
creencias que compartenseantambién Por
verdaderas. tanto, según Devlin, una sociedad
puedeimponerlegítimamente cualquiercreenciamoral compartidaque mantienea sus
miembros unidos"; "social Cohesion and the Legal Enfo¡cementof Mo¡als: A
Reconsideration of the Hart-DevlinDebate",en TheAntericanJournal of Jurisprudence,
v o l .3 5 ,1 9 9 0pp
, . l 5 -4 6 ,P .2 0 .
tn Hurt se pregunta
¿quévalor puedetenerel castigaruna conductaque no causadañoa
nadie?La respuesta obvia de la teoriaretribucionista de la penaes que lo quejustifica la
penano sonlas consecuencias benéficas parala sociedado parala personacastigada, sino
qr. .r. sufrimientoesmoralmente apropiada
la respuesta u oportunapor el mal causado'Si
se separael retribucionismo de las consecuencias, de que se produzcaalgúndañoa otros,
.nton.., dondeno hay víctima sino sólo transgresión de una regla moral, la idea de la
retribuciónpierdetodosustento(LLM, p. 6l).

254

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

qué la denunciadebe tomar forma de castigo?¿Acasopuededecirsealgo para apovarla

pretensiónde que el prevenir el cambio en una dirección permisiva de la moral r. el

mantenimientodel statu quo en la moral social son t'aloressuficientespara contrarrestarel

costoen miseriahumanaque entrañala imposiciónjurídica?(LLM, p. 69).

En relacióncon el valor de presen'arla moralsocial,Harr hacetresobsen'aciones.

La primerade ellases que es verdadquetodaslas moralessocialesse ocupande alguna

dela vidacontrael
comola libertadindividual,la protección
maneradevaloresuniversales,

dañocausado por lo queesciertoquehayrnuchoen la moralsocialque


deliberadamente.

Peroes un error decir.con Devlin,que la moral social,en tanto


debeser preservado.

parala preservación
estascosas.esvaliosaporquesela requiere
asegura al
de la sociedad;

de cualquiersociedades valiosaporque,entre otrascosas.


contrario.la presen'ación

paralos sereshumanos
asegura (LLIr4,p. 70).La
enalgunamedidatalesvaloresuniversales

segundaconsisteen que en la práctica de cualquiermoral social están envueltos

lo que Hart llama valoresformales y valoresntaferiales.Los valores


necesariamente

formaleslos identifica con "r'irtudes que constituyenlas actitudesmoraleshacia la

del individuo,comoel aplicarlasreglasgenerales


conducta" a unomismo
imparcialmente

y lasreacciones
las expectativas
tantocomoa los demás,tomaren cuentalos deseos, de los

y controlen adaptarsu conductaa un sistemade pretensiones


demás,ejercerautodisciplina

Presen'arestasactitudesmorales.
recíprocas. un valor.peroello no requiere
es ciertamente

de ciertocódigomorala lo largodetodomomentode la existencia


el mantenimiento de una

sociedad,ni tampocorequierela imposiciónjurídica de talesreglasformales. De este

sentidode preservarla mora!, que claramentees valioso,hay que distinguir el mero

que consisteen sostenerque la preservación


consen'adurismo, del cambiode cualquier

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

reglaexistentede una moral social.cualquieraque seasu contenido,es un valor )' justifica

su imposiciónjurídica (LLM, p. 7l-73). La terceraapuntaa resaltarla distinciónentreel

uso de la coacciónpara imponer la moral y otros métodosque de hecho sin'en para

presen,arla. (LLM, p. 75). Han


como los argumentos.las advenencias1,Ias exhortaciones

destacaque. para Mill, una de sus preocupacionesimportantesa lo largo de su famoso

ensa)'oOn Liberty fue restringir el uso de la coacción,no promover la indiferenciamoral.

"Es un desastrosomalentendidode la moral -escribeHart- el pensarque donde no podemos

usarla coerciónen su apo)'odebemosguardarsilencioy serindiferentes"(LLM, p.76).

Hart se ocupade la democracia


Finalmente, jurídicade la moral.
y la imposición

por una
queno sedebepensarque.ni auncuandola moralpopularesapoyada
previniendo

"abrumadoramal'oría" (Stephen)o está marcadapor una generalizada


"intolerancia-

¡, disgusto"(Devlin),la lealtada los principiosdemocráticos


indignación requiereadmitir

quesu imposiciónsobreunaminoríaestájustificada.SerÍafatalcreerque la lealtada los

de lo que denominael "populismomoral"


implicala aceptación
principiosdemocráticos

( L L M ,p p .7 9 1 ' 8 1 ) .

a Dworkin, veremoscómo una de sus


En el siguientecapítulo,que dedicaremos

comotriunfosfrentea lasma1'orías.
consisteenpostularlos derechos
ideascentrales

SUBJETIVO
DE DERECHO
4. EL CONCEPTO

Hemosvisto 1'alos primerosensayosde Hart en los que, de distintosmodos,se

ocupa del conceptode derechosubjetivoo de su justificación.A modo de resumen

pbdemosdecirque Hart sostieneque el término"derecho"(subjetivo)se usaparaextraer

de Derecho(o de la moral).Al sostenerestatesisubica a los derechosen


conclusiones

256

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

(competencias)
conexiónconlospoderes Quientieneun derecho
y conlosdeberes. tieneun

poderde ejercitarlo
por sí o en sunombre,estoes.el poderde demandar
el (o renunciar
al)

de algúnactoque otra personatienela obligaciónde realizar.Asimismo.


cumplimiento

moralimplicaquesepuedejustificadamente
vimosquetenerun de¡echo pretender
queotro

realiceun acto o se abstenga


de realizarlopor tener.en ciertomodo, una obligación.

También.aunquetodavíano desa¡rolla estospuntos.señalaqueel concepto


demasiado de

"derecho"presupone
la existencia jurídicoy apuntaa queel elementocomún
de un sistema

es la elecciónindividual.Por otrapde, afirmala existencia


de la tipologíahohfeldiana de

un "contenidomínimo de DerechoNatural" que apuntaa que hay algunoselementos

básicoscomunesal Derecho¡' a la moralpositiva,cu1'aobsen'ancia parala


es elemental

del hombreen sociedad.


supen'ivencia que la sociedad
Peroello no signiñcaría tengaun

a imponerjurídicamente
derecho la moralpositiva,porqueen principioel hombretieneun

"derecho(natural)a serlibre".sinoquesedebeimponercoactivamente
la moralno porque

malosinoporquecausedañoa otro.
el actoseamoralmente

Como dijimos al inicio de éstecapítulo,la obra de Han estáfuertemente


influida

por el pensamiento a quiensigueenDefinitionand Theoryin Jurisprudence


de Benthame0,

e0Hart fue un pioneroen el rescatede la obrajurídica de Bentham.Su primer escrito,


"Bentham",seremontaa 1962;mástardepublica"BeccariaandBentham"(1966)y un año
después"Benthamon Sovereignty".Su labor de difusióndel pensamiento del padredel
utilitarismopasapor la ediciónde dos de sus principalesobras, An Introductionto the
Prínciplesof Morals and Legislatíon,coeditadacon J. H. Burs, y Of Lav,s in General;en
ambasobraspublicaHartunaintroducción, y en 1977coeditaconJ. H. Bums,Comnzent on
the Comentariesy A Fragment on Government. En los años siguientes publicará
"Bentham's<Of Lawsin Generab"(1971),"Benthamon LegalPowers"(1972),"Bentham
on Legal Rights" (1973),"Natural Rights:Benthamand John StuartMill", y en 1982
publica sus Essayson Bentham:Jurisprudenceand Politícal Theory, ClarendonPress,
Oxford, 1982, donde reedita,con algunasmodificaciones,muchos de los anteriores
257

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en su crítica al método tradicionalde definiciónper genus et dffirentiam 5'adopta su

métodode la "paráfrasis".La crítica más detalladaque haceHan a la teoríade los de¡echos

de Bentham la encontramosen su artículo "Benthanton Legal RighÍs"et,que pasamosen

seguidaa exponer.

Benthamdistinguetrestiposprincipalesde derechosque se corresponderían


con tres

de los usosde la palabra"derecho"que Hohfelddistingueen su esquema:el derechocomo

pretensión,el privilegio o la libertad,y el poder,aunqueno incluye nada semejantea la

noción de inmunidad. Hart encuentrala diferenciaentre la concepciónde Hohfeld y la de

Benthamen que el primero cree que el usó del término "derecho"en sentidoamplio es

desafortunado
I' conducea confusión,mientrasque Bentham,no ve inconvenienteen el uso

de la expresión.Hart utiliza los cuatro conceptoshohfeldianosen su análisis,pero se aleja

de estaaproximaciónal intentarencontrar 1' dar cuentadel común denominadorque echa

en falta en la teoríade Hohfelde2.

artículosy sóloel capítuloX titulado"Commands andAuthoritativeReasons" esnuevo.En


adelante nosreferiremos a esteúltimolibro como*E8".
'' Op. cit. Esteartículotienesu antecedente en otro anterior"Bentham"(enProceedings of
BritishAcadenry,48. 1962,pp.297-320).al queDavidLyonscriticóen "Rights,Claimants,
and Beneficiaries", (en AmericanPhilosophicalQuarterly,vol. 6, No. 3, 1969,pp. 173-
185).en dondecriticaa Hart quesusargumentos en contrade la teoríadel beneficiarioson
demasiado débilesen lasdosversiones de dichateoriaquedistingueLyons.
nt Habíamosvisto la criticade Han a la definición
tradicionalpor gén.ro y diferenciay
habíamosapuntadoen las críticasque en realidadsus argumentos no lograbanser tan
contundente comoél pensaba y que,a pesarde ellos,la definiciónpor géneroy diferencia
podía adaptarse a sus críticas.Puesaquí tal pareceque Hart lo que estábuscandoes
precisamente, el género(el comúndenominador) de los términosqueutilizaHohfeld.
258

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

4.1, LOS DERECHOS.LIBERTAD

Los derechos-libertad(liberty-rights) tierlen gran importancia en la obra de

Bentham,para quien son el resultadode la ausenciade una obligaciónjurídica. Pero esta

idea es muy confusa.Como hace notar Hart, la "ausencia"de obligación significa que los

derechos-libertad
tienen un carácterbilateral,esto es. que no se tiene ni la obligaciónde

realizaruna conducta,ni la obligaciónde omitirla. Benthamutiliza la noción de derechos-

libertaden estesentidobilateral.

Benthamdistingueentrenakedlibertiesy t;estedliberties,quehan sidotraducidos

al castellanocomo "libertades no-jurídicas" jurídicas".La libertadno-


y "libertades

jurídicaes aquelderechono protegidopor ningunaobligación,


comoaquéllasquetieneel

hombreen el estadode naturaleza;lalibertadjurídicaes el derechoquetieneel hombrea

quelosdemásseabstengan
de interferirconsu libertad.La formulación
de estadistinción,

comohacenotarHart. es muy confusa)' parecesugerirque las libertades


jurídicaslo son

sólocuandosoncorrelatir,as
de obligaciones
de no interferir,peroen algunospasajes
de su

obra concibela protecciónde los derechos-libertad


como un perímetrode protección

generalde obligaciones,
no estrictamente (EB, p. 172).Hart prestaatencióna
correlativas

estanocióndel perímetroprotector,que comovimos en el anteriorcapítulo.le sin'e para

atenuarlas afirmacionesde Hohfeld sobreel papel de los privilegioso libertadesen el

Derecho,pero tambiénpara rcchazarla posiciónde quienesnieganimportanciaa las

libertadescuandoconsistenen la meraausencia
de obligaciones,
ya quecuandoun hombre

esdejadoen libertadpor el Derechopararealizaro no un actodeterminado,


el ejerciciode

esalibertadestarásiempreprotegidopor el Derechoen algunamedida,aun si no existe

estrictamente
una obligacióncorrelativasobrelos demásde no interferircon ella (EB, p.

2s9

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

17i). El ejemploal que recurreHart es el de la billeteraque se encuentrandos personasen

la calle,cadauna de las cualestiene la libertad(privilegio)de agarrarldyoa su vez. tiene la

libertad de evitar que el otro la agarreprimero: no insistiremosmás sobre este importante

punto. que ya vimos antescon detenimientoe3.

Volviendoal problemaqueplanteaunaideacomola de Bentham,hayquesubray'ar

quea Hart le pareceinnecesario


parael efectode describirel estadodenaturaleza
distinguir

un tipo de libenado de derechosin ningúntipo de protección,


tal comolo haceBentham

que introduceel confusoconceptode libertadesno-jurídicas(nakedlibertíes)ea


(EB, p.

173).

El ejemploparadigmático
de libenadqueutilizaHartesel derechode un individuo

a mirarpor encimade la tapiade sujardína su vecino;estehombreno tienela obligación

de no mirara su vecinoy tampocotienela obligación


de hacerlo.Estees el ejemplode lo

queHartllama"derecho-libertad
bilateral"(EB,p. 166).Estanociónsehayaen el centrode

su concepción
de los derechossubjetivos.
como \¡eremosmás adelante.Hart no hace

ningunareferencia
al no-derecho
de Hohfeldcomocorrelativode la libertad-bilateral;
luego

veremosquela teoríade Hartpresenta


gravesproblemas
conlos términosconelativoses.
No

debenconfundirse
lasobligaciones
del perímetro
protector
comocorrelativos
de la libertad

e3Véaseel capítuloII, par.4.2.2.


eaBenthamsostieneque toda ley que obligao prohíbepuedeser considerada como una
limitación o excepciónde una preestablecida ley universalde libertadque podría ser
entendidacomola formulaciónde queestápermitido(en sentidodébil)todo lo queno esrá
prohibidopor el Derecho.VéaseJoséJuanMoreso, La Teoríadel Derechode Bentham,
PPU,Barcelona, 1992,pp.I 70-171.
n5PiensoqueHart interpreta mal el "privilegio"de Hohfeldal identificarlobásicamente
con
lo quellama"libertadunilateral".
260

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

bilateral;Hart poneen claroquedichasobligaciones


no soncorrelativas
de dichalibertad.

aunquelo sondeotrosderechos
(EB.p. 167).

Juntoa la libertadbilateral.Hart distinguela "libertadunilateral",queesaqueilaen

la queel titulartienela obligación


derealizarun actoy, por consiguiente.
no puedeelegirsi

lo realizao no, pero se dice que tiene una libertaden la medidaen que no tiene la

obli-eación
de no realizarlo.Hay contextosen que hablarde estetipo de libertadescomo

derechos
esmuy confusoy no seconesponde
conel usocomún,por ejemplo,decirquese

tiene el derechoa pagarimpuestoso que se tieneel derechode abstenerse


de robaro de

invadirun predio.Sin embargo,


hav otroscontextos
específicos
en que Hart admiteeste

uso.allí donde.comounaexcepción
a unareglageneral,los individuosno sólotienenun

permisosino que.además.
tienenla obligaciónde realizarun actoque generalmente
está

prohibido.Así. por ejemplo,si a un policíasele pregunta


"¿quéderechotienedearrestar
a

Fulano?"la preguntainvita al policía a responderque el acto queprinta facie es ilícito

porqueestágeneralmente
prohibido,en su casoparticulartiene la libertadde realizarlo:

quienpreguntapuedeno interesarse
por sabersi el policía tieneo no un deberde proceder

en tal modo,la preguntaseríaambigua1'abarcaría


la preguntapor una libefad bilateralo

(EB,p. 174).
unilateral

-como afirma Joel Feinberg-,todo deberimplica trivialmenteuna


Efectivamente

libenadparahaceraquelloque el deberrequiere.Feinbergtratade dar una explicaciónde

esteuso de lo que denomina"derechosobligatorios".Cuandoes vitalmenteimportante1'

ventajosoparauna comunidady parael propio agentemoral el cumplir con


esencialmente

su deber,entonces.
la libenadtrivialmenteimplicadapor el debertomala apariencia
de un

derechopretensióncontralos demás.Muchosdeberesconstituyenonerosascargaspero

261

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

otrosproporcionanbeneficiosal portador,que describamos


estos"híbridos" como deberes

o como derechos.dependerá
de si deseamos
enfatizarsu carácterde cargaso de beneficios.

Tal es el caso que Feinbergilustra retomandoun pasajede la novela "Ana Karenina" de

Tolstor'.donde dos personajesdiscutensobre si los cargosde jurado o de testigo eran

derechoso deberesque no teníanlas mujeresen la Rusiazarista.Así. el senicio de jurado

puede ser descrito como un deber por un ciudadanomolesto que cumple de mala gana el

sen'icio; mientrasque serádescritocomo un derechopor una víctima de la discriminación

que quedaexcluidade participaren un pro.esoeu.

4.2, LOSPODERES

En la doctrinade Bentham.algunospoderesjurídicos son una especiede derechos,

pero no todos.Como señalaHart, el análisisbenthamianoes uno de los más sofisticados

taronómicamente:Bentham distingue enfrepov'ers of contrecÍatior (poderes fisicos)


1'

porrers of intperatiort (poderes imperativos): a su vez, estos últimos tienen yarias

subdivisiones.Hart hace un examenminucioso de los poderesen Benthamn',p.ro aquí no

entraremosa ver cada una de las distinciones,salvo aquellasa las que se refiere como

derechos.

El paradigmadel poder como derechoes lo que Benthamllama poder fisico


Qtov,er

of conlrectatioi);los ejemplosque pone de ello son el poder de un propietariopara hacer

tu Cft., Joel
Feinberg,"Eutanasiavoluntariay el derechoinalienablea Ia vida", trad. de
RocíoVillanuevaFlores,en Anuaríode DerechosHuntanos, Madrid,1990,pp. 6l-88, p.
74-75.
e7véase"Benthamon
LegalPowers",en I'aleLau,Journal,No. Bl, lgTl-72, pp. 7gg-g22.
Reimpresocomo"LegalPowers"en Essayson Bentham,cit.,pp. lg4-219.

262

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

usode supropiedad sonlibertades


Estospoderes
o el poderdelpolicíaparaarrestar. endos

a acciones
Primero.la acción(en estecaso.la libenadde hacer)estárestringida
aspectos:

a cosaso personas.
queafectenfisicamente en talescasosla libertadesexclusiva
Segundo,

en el sentidoen quesetienelibertadparahaceralgoqueotrosgeneralmente
o excepcional,

de hacer.Talespoderesson otorgadospor normas


tienencomo obligaciónabstenerse

perocomootraslibertades,
permisivas, o "corroboradas"
debenserprotegidas imponiendo

su aluda (EB, pp. 169-


de no obstruiro, incluso,requiriéndoles
sobrelos demásdeberes

los tipos de poderque Bentham


170).Sin embargo,para Hart resultanmás interesantes

poderesparacrearo
llama"int,estitive"y "divesfirive",quepodríamosllamaren castellano

Estossonlos poderesquetieneuna personacuandoestáfacultadapor el


pararenunciar.

Derechoparacambiarla posiciónjurídicade otroso de sí mismo,por ejemplocuando

o cuandorealizaun contrato.Pararealizarestetipo de transacciones


su propiedad
enajena

ha1'queller,ara cabociertosactosjurídicos(actsin the/au').queno sóloestánpermitidos

estánreconocidas
sinoquesusconsecuencias Aquítambiénla
comor'álidaspor el Derecho.

como vender,
idea de libertadbilateralestápresente,ya que para realizartransacciones

contraermatrimonio,etc..hayqueteneresalibertadbilaterales.

e8Comoha hechonotarCarl Wellman,no es ciertoquetodo poderjurídico contengauna


libertadbilateral;puedeserqueel dueñode un predioseobliguecontractualmente a vender
o a no vendersu propiedad:en estecaso,su poderjurídicono ya
consistiría en unalibertad
de estecaso,hayvariosmás:por ejemplo,el poderde
bilateral,sinounilateral.Peroademás
un juez de dictar sentencia,que sería un caso de libertad unilateralya que tiene la
obligaciónde hacerlo.Véase,A Theoryof Rights.PersonsUnderLaws,Institutions,and
I,lorals,Rouman& Allanheld,E.U.A.,1985,225pp.,p.67.

.¿.o3

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

CORRELATIVASDE OBLIGAC'ONES
4.3. LOS DERECHOS

Para Bentham,todos los derechoscorrelativosde obligacionesson rights to

a unaprestación.
decir.derechos
sert1ces,es soncorrelativas
Perono todaslasobligaciones

paraBenthamson,por unaparte,los deberesauto-referentes,


Lasexcepciones
de derechos.

aquellosdeberesqueel Derechoimponeal individuoen su propiobeneficio;los ejemplos

el juego,y
del suicidio.del incesto,de la vagancia,
de Benthamsonel deberde abstenerse

estérileso inútiles(barren)-
de prodigios";por la otra, las obligaciones
otras"especies

creasin tomaren consideración


queel legislador
aquellas de la utilidad)' que'
los dictados

por ello, no beneficiana nadie.Salvoestoscasos,Benthampiensaquecuandoel De¡echo

civileso penales
creaobligaciones para
siempreimponeun "servicio"positivoo negativo,

el beneficiode otros;tener entoncesun derechoes ser la personaque se beneficiadel

Benthamdividelos derechos
de la obligación.
cumplimiento de obligaciones
correlativos

de prestación
en derechos sert'ice).
negatit'aQtegatit,e de
en la abstención
que consisten

realizaruna conductadañosa,y los derechosa una prestaciónafirmativao positii'a

(EB"p. 168).
(ffirmativeo posiriveservice)

como señalaHart,
vinculadaa su teoriadel beneficiose encuentra,
Estrechamente

clasificación
su elaborada Benthamdistingue,en primera
de los delitoso ilícitos(offences).

y b) contra
os (assignable)
insrancia,dostipos de ilícitos:a) contraindividuosdeterminad

esteúltimo a su vez la divide en b') ilícitos


(unassignable);
individuosindeterminados
contraclases
públicos,contratodala comunidado el Estado,y b") ilícitossemi-públicos,

Los ilícitosdel primertipo (a) violanderechos


de personas. ejemplosde ellos
individuales;

(b)
son el homicidio,el robo o el incumplimientode un contrato.Los del segundogrupo

'iolan derechosdel público (b') o de una clase (b"); ejemplo de éstos son el

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

incumplimiento en el pago de los impuestos.la desercióndel ejército (caso b') ¡' la

violación de alguna regulación sanitaria impuesta para proteger a un determinado

vecindario(casob") (EB, p. 175).

Hart encuentra
muchasambigüedades
en estasideasde Bentham,I guesonpropias

además
de todateoríaqueintentedefinirla nociónde "derecho"en términosde beneficios

o de intereses,
ya que ello conllevatrespuntosqueha¡'que aclarar:a) Ia ideamismade

beneficio y detrimento;b) la distinción entre personasdeterminadas(assignable)e

(unassignable);1'
indeterminadas c) la ideade la personaa la que el Derechopretende

(EB, 175).En seguida


beneficiar estostrespuntosde conflictoqueencuenrra
abordaremos

Hart:

a) Beneficioy detrimento.
ParaBentham,
el placery el dolorsonlasúnicascosasbuenas
1'

malasen sí mismas:el beneficiolo identificaconel placero con la ausencia


de doior1'

el detrimento
con el doloro conla pérdidade placer.Sin embargo,
por ejemplo.robarle

a un millonariouna cantidadde dineroínfima.aun cuandoél permanezca


indiferente.

constitul,g paraél y una ofensa(ilícito),mientrasque la omisiónde tal


un detrimento

conductaconstituyeun "servicionegativo"(negativeservice)y un beneficioparael que

subjetivo(EB,p. 176).
tieneun derecho

e indeterminados.
b) Individuosdeterminados Las explicaciones
de Benthamsobrelo que

sonmuy oscurasy la definiciónque da no se corresponde


es un individuodeterminado

conel modoen queempleael término.Hart piensaquela mejormanerade interpretar


el

enunciadode que el derechopretendebeneficiara individuosdeterminados


(y por ello

conferirlesderechos),es que signifiqueque para establecersu incumplimientoun

debehabermostradoel habersufridoun detrimentoindividual


individuodeterminado

265

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

(EB. p. 179). Así, por contraposición.en las norrnasque crean ilícitos en contra de

individuos indeterminados(:lases de individuos o el público en general),como el

incumplimiento de pagar impuestoso la deserciónmilitar. no es necesarioprobar que

algún individuo ha sufrido algún detrimento.

la
c) Intencióndel Derechode beneficiarlos.Si el enunciadoque dice que el Derechotiene

intención de beneficia¡ a un individuo y que de este modo le confiere derechos,es

un
interpretado como queriendo decir nada más que su incumplimiento constituye

para
detrimentodirectopara el individuo, entoncestenemos,nos dice Hart, un criterio

Ias
determinar cuándo el Derecho confiere derechos individuales, que elimina

o el interés
dificuhadesde la teoría del interésde Ihering para conocerlas intenciones

"real" del legislador(EB, p. 180)ee.

enHurt asumeestainterpretación de Benthamcomo colrectapero puedeinterpretarse de


Ia
orro modo. David L1,onsdistinguedos versionesde la teoría del beneficiario:
.-unqualifiedbenefciaiytheory"y la "qualifiedbeneficiarT' theory".La primera es la que
Hart atribuye. a Benthá^, y que consistesimplemente en que alguiencon un derechoes
quien se béneficiao puedebeneficiarse con el cumplimientode un debe¡(posiciónque
confunde,segúnLyons,el beneficiode un tercerocon el del titular del derecho);mientras
que la ,,q,roll¡edbenefciarytheory",que Lyonsencuentra másplausible,requierede una
Así paraLyonsunapersonacon un derechono es
redefiniciónde la no.ión de beneficiario.
aquellaque meramente "esperaun beneficio"(standsto benefit)del cumplimientode la
oúligacióndel otro,sinoqueesaquéla quienun bien le es "asegurado" o un dañoevitado
po, i.qu.rimientos o p.ohibi.ionesen el comportamiento de otros' en el sentidode que
asegural'
otra5 personasson requeridaspa:3 realizanu omitir actos dirigidos a sen'ir,
de aquéI.Cfr., Claimants,
"Riqlrts, and Beneficiaries", en
promovero proregerlos intereses
p. Hierro
)ntericanphilosophtcal euarterly,Vol. 6, No. 3,1969,pp.173-185, 176.Liborio
la "teoría del beneficiario
ha hechonotar que el argumentode Lyons que da cuentade
la crítica de Hart'
cualificado" es Ci¡cul*. Lyonr, segúnobservaHierro, para soslayar
siemprey cuando
terminaadmitiendoqu. .i titular de un derechoes el beneficiarioo
(¿porel
admitamosque sólo es relevantecomo beneficiarioel que estáasí considerado
humanoso
sistema?-se preguntaHieno-), o sea:el titular del derecho.Cfr. "¿Derechos
necesidades humanas? Problemas deun concepto", Sistenta,No.46, 1982,pp. 45-61,p.49.
parauna críticadetalladade la tesisde LyonsvéaseThomasR. Keams,"Rights,Benefits

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

DE HARTA LA TEORIADEL BENEFICIARIO


4, 4, TRESCRITICAS

de trescríticasquepara
La teoríadel beneficioo del "interés"ha sidosusceptible
quesi el que
La primerade ellasla formulanquienessostienen
Hart sonlasmásrelevantes.

un individuo tenga un derechosignifica solamenteque sea el beneficiariodel deber

y confusousarel término"derecho"paradescribirtal
correlativo.entonceses innecesario

situación;bastaríacon usar la terminologíade los deberes.De estemodo, la teoríadel


sin que
tan sólocomounaalternativaparala formulaciónde los deberes.
beneficioaparece

o significado
seganenadaenclaridad (EB,pp'l8i-182)'
endichatraducción

La segundaconciernea la distinciónque haceBenthamentredeberesabsolutos1'

relati'osy quevienea coincidirconla distinciónentreDerechopenaly civil. La teoríadel

correlativos
relativosy derechos
beneficioresen'ala nocióndedeberes para
principalmente

de acuerdocon estepuntode
del Derechocivil. La distinciónrelevante,
las obligaciones

o da un lugaro
'ista, esla maneraen queel Derechocivil, a diferenciadel penal,establece

estoes,le da un controlmáso menos


locusstandial individuoen relaciónconel Derecho,

ampliosobreel deberde otrapersona;quientieneun derechoes,a menorescala,soberano

(EB,p. 183).Estecontrolcomprende
a quientienela obligación
respecto a)
treselementos:

el titular del derechopuederenunciaro extinguirel debero dejarque sigaexistiendo;b)

quehayasidoincumplidoo violadoel deber,puedehacerlocumpliru optarpor no


después

hacerlo;y c) puederenunciaro extinguir.la obligaciónsurgidadel incumplimientoo


En
por lo general,en que se le pagueuna compensación'
violacióndel deberconsistente,
jurídico o la
cambio,una personaprotegidapor el Derechopenal no tiene el poder

vol. LXI-4, 1975,pp' 465'483'


andNormativeSystemso',IRSP,
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

competenciade llevar a cabo ninguno de éstos actos,al menos sin la a¡uda de otros

miembrosdel poder público. Hart pone énfasisen la impc,rtanciade estospoderespara los

)'a que son el "foco de atenciónnatural"de su labo¡,lo cual es un signodel lugar


abogados.

centralquejueganesos'poderes
en la concepcióndel derechosubjetivo.Es dificil, nos dice

Hart. pensar en los derechossi no fuera como susceptiblesde ser ejercitados, y esta

concepciónde los derechoscorrelativosde obligacionesque contienenestostres poderes

jurídicosse acomodaa estacaracterística


(EB, p. 183-184)'oo.

Estaconcepciónsugiereque los derechosson una especiede "propiedadnormativa"

que perteneceal titular del derecho.Este contrasteentre el control que tiene el individuo en

el Derechocivil. pero que no tiene sobrelos deberesdel Derechopenal,ha hecho que se

distingaentre deberesabsolutosdel Derechopenal y deberesrelativosdel Derechoci'r,il.

Pero esto no significa que únicamentelos deberesdel Derecho civil tengan derechos

Pensemosen la ampliaciónde las funcionesdel Estadode bienestar,dondelos


con"elativos.

funcionariostienen la obligación de asistir a los individuos si éstos reúnen cienas

'ooC*l Wellmansostieneque:a pesarestarde acuerdocon la posturaHart de analizarlos


derechos-pretensión en términosde poderesjuridicos, el análisisque proponeHart es
innecesario,)/a que paradar cuentadel derechoconelativode obligaciones necesitatres
poderesdistintos,lo que a su vez implicaen su modelotreslibertades junto con
bilaterales,
todoslos deberesde no interferirdel perímetrode protecciónquerodeana taleslibertades.
El poder de renunciaral pago de una compensación es distinto al conceptode deber
correlativoy por tanto al de pretensiónconelativa.Ademásel poder de renunciara la
deuda,si bienesrelevanteparael constreñimiento impuestosobreel deudor,no pareceser
esencialpara la existenciade la pretensión.
Wellman concluyeque para el análisisdel
derechocomopretensiónes suficienteel poderde iniciar un procedimientolegalparahacer
cumplirel deberconelativo."Mi conclusiónes que,a pesarde queel análisishartianodel
derecho-pretensión debe ser ¡echazadopor ser demasiadocomplejo,él ha apuntadoel
caminocorrecto:un análisisen términosde poderes jurídicosy, además,su sugerencia de
queun derechoconfierecontrol,queesmásperspicaz de lo queél mismoreconoce". Véase
A Theoryof Rights.PersonsUnderLav,s,Institutíons, andMorals,cit., pp.72 y 73.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ya seaconbeneficios
condiciones. directos unasumade dinero(asistencia
pagando pública.

bieneso servicios(asistencia
subsidios.etc). o suministrando
segurode desempléo.

comúny naturaldecir que los individuosestán


médica).En estoscasoses perfectamente

acreditados
legalmente a talesbeneficios(EB, p. 185).Aunquees
y quetienenderechos

que.enestoscasos.
mu¡,'común de losfuncionarios.
no setengael controlsobrelos deberes

una sanciónpenal,)' que


que inclusomuchasvecessu incumplimientono lleva aparejada

el extinguirlas.o tampocodan lugara


por ello no estáen las manosde los beneficiarios

secundarias'0'.
obligaciones del
Entodocaso.lanotaencomúnquetienenconlosderechos

estásujetoa la condiciónde que


losbeneficios
Derechocivil esqueel deberde suministrar

o no, es decir,puedeelegir
de tal deberes libre de demandarlos
el oueva a beneficiarse

( E B .p . 1 8 6 ) .

El tercer punro de crítica de Hart es sobrela identificacióndel titular del derecho

con la personaque es beneficiadapor el cumplimientodel deber.lo cual no sólo obscurece

la línea diyisoria entre Derecho civil ¡' penal, sino que está mal adaptadaal Derecho

'o' Bu1,¡.r,op. cit.,p. 150.C. Wellman,escribe: "Mi derecho a no seragredido, tomandoel


ejempioparadigmáticode Hart, se convierteen un derecho-libertad con tres libertades
en su centro:mi libertadde renunciaro no al deberde los otrosa no agredirme,
bilaterales
mi libertadde demandar o no la compensaciónen el casode quealguienme ha1'aagredido
sin mi consentimiento, y mi libertadde renunciaro no al pagode la compensación por una
agresióninjusta. De acuerdocon la explicaciónque da Hart de la naturalezade la
-conelativa
of,ligación la obúgacióncorelativá de estecomplejo
de un derecho-libertad,
derecho-libertad consistiríaen tres deberesde no interferir(...) Peroseguramente ninguno
de éstospuedeplausiblemente corresponderlógicamente a mi derechode no seragredido.
seguramente un asaltanteque me golpeesin mi consentimiento viola mi derechoa no ser
agiedidoaunqueno interfieracon el ejerciciode ningunade las tres libertadesque Hart
.ólo.u en el centrodel modelode un derecho-pretensión. La teoríade los derechos de Hart
malinterpreta el contenidoesencialdel derecho-pretensión, esto es, malinterpretay coloca
fuerade lugar el contenidodel debercorrelativo".Op,cit., pp. 74-75.Más adelante, en el
par.4.6.4.,volverésobreestepunto.
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contractual.No es poco común que, cuando se contrata,la personabeneficiadasea un

tercero, que no tiene de ningún modo derecho a hacer cumplir la obligación, ni a

extinguirla,etc. ParaHart. para que existaun derechocorrelativode una obligación.no es

necesarioni suficienteque el titular sea el beneficiario,sino que lo que es necesario¡'

suficientees quetengaal menosalgúncontrolsobrela obligación(EB, p. 188).

4. 5. LASINMUNIDADES

Hart admite algunasdificultadespara acomodarlas inmunidadesen su teoría de los

derechossubjetivos.Tanto la teoríadel beneficiocomo su teoriade la elecciónse refieren

básicamente
a derechosde "ciudadanoscontraciudadanos",esto es, de derechosbajo las

le1'es"ordinarias".DesdeestaópticaHan criticó a la teoríadel beneficiopor no ofrecermás

que una traducciónredundantede los deberesa la terminologíade los derechos.Sin

embargo.Hart admite que esta acusaciónno se puede mantenercuando los derechosa

considerarson derechosfundamentalesen contra del poder legislativo.que limitan sus

competenciaspara hace¡(o no hacer)le,vesque violen ciertaslibertadesconsideradascomo

esencialespara el ser humano,tales como la libertad de expresióny de asociación,la

seguridadpersonal,la educación,laigualdadde trato,el respetoa la vida, etc.(EB, p. 190).

parapoderdar cuentade estos


ParaHart, la nociónde "inmunidad"es necesaria:

ya que no bastacon las nocionesde deber,ausenciade deber,


derechosfundamentales,

beneficioy actojurídico(act in thelau,).TantoBenthamcomoAustinno distinguieron


este

sentidodel términoderechoy no lo hicieronporquecreyeronque la nociónde limitación

jurídica de la soberaníalegislativano tenía ningún sentidoconceptualy eran bastante

en relacióncon la idea de que se diera entradaa las doctrinasdel Derecho


suspicaces

270

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

estesentidodel
Natural(EB,p. 190).Hohfeld.como1,avimos,fueel primeroen desanollar

(disabiliry).Perono distinguió
término"derecho",cu,vocorrelativoera la incompetencía

estoes-el
entreserinmunea un cambioventajosoy serinmunea un cambiodesventajoso,

hechode quemi vecinono tengael poderde liberarmede mi deberde pagarimpuestos,


o

paraotorgarneuna pensión,no constitu)e


queel alcaldede la ciudadno seacompetente

ningún derechosubjetivopara mi. Como observaHart, se habla de inmunidadcomo

cuandopuedeprivara un individuo
esadverso.
derechosólocuandoel cambioen cuestión

(liberrades,
de otro tipo de derechos poderes,
derechos
conelativos o de
de obligaciones).

asegurados
beneficios comoderechos
por el Derecho(EB, p. 191).Hablarde inmunidades

la posicióndel individuo protegidopor las


resultade gran utilidad, ya que caracteriza

constitucionales
limitaciones ParaHart,utilizarla terminología
de talescambiosadversos.

en estecaso,inclusoparael
no resultaredundante
de los derechoscomo inmunidades

como inmunidades,
Derechopenal.Al hablarde derechos a que una
se hacereferencia

fundamentales
de derechos
declaración privaral individuode al-quna
impidaal Legislativo

Las le1'es
fundamental.
necesidad -1'
contrael homicidio,el robo.etc.puedenconsiderarse

ser descritas-desdeeste punto de vista, como protectorasde derechosa la vida ¡' la

(EB,p. 192). Cosaqueesdistintaquehablardel derechoa no ser


de la persona
seguridad

paradescribirlasnorrnas
o a no serasaltado
asesinado (EB,p. l9l ).
penales

4, 6. LA TEORIADE LA ELECCIONDE HART Y SUS CR.T'COS

trescosascon su análisis.La primera,que su análisis


Hart piensahaberconseguido

ha1,acoincididocon el uso comúndel lenguajejurídico; la segunda,explicarpor qué las

liberrades,los poderes,los derechoscorrelativosde obligacionesy las inmunidadesson

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


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descritoscomo derechosy el haber identificadoel elementoque tienen en común, en

cualquierteoría jurídica o moral, esto es, la elección individual; y la tercera.que el

conceptoque definea los derechoses adaptablea los propósitosde los abogados.


lo cual les

permitehablar de derechossólo cuandoes importantehacerloy no se expresalo mismo

exclusivamente
en términosde obligaciones.principalmenteen el caso del Derechocivil

(EB.p. 18e).

Varios autoresse han ocupadode criticar la posturade Hart, pero aqui me ocuparé

principalmente
de las críticasde Neil MacCormickr02.

4.6.1.La teoríade la elección


no se ajustaal usocomúndellenguaje

It{acCormick quesele presenta


partedelproblema a Hartconlasinmunidades.
Para

aclararcuáles el problema,
distingueentredostiposde inmunidades: y las
las absolutas

Las absolutas
condicionales. a las que el titularde la inmunidadno tieneel
sonaquellas

por ejemplo..Bno puedeesclavizar


poderde renunciar: a A, inclusosi I consintiera
ser

son aquellasen las que el titula¡ de la inmunidadtienela


Las condicionales
esclavizado.

eleccióno el poderde renunciar por ejemplo,si I tieneun automóvil,


o no a la inmunidad

de su propiedad
.Bno puededespojarlo por ningúnactounilateral,
peroesainmunidad
deA

frentea .B no es absoluta,sino condicionalrespectoa su propiaeleccióno voluntadde

r02Véase"Rightsin Legislation",en P. M. S. Hackery J. Raz,Lau,,Morality and Socieq,,


ClarendonPress,Oxford, pp. 189-209.También"Children'sRights: A Test-Casefor
Theoriesof Rights",originalmenteen ARSP,LXII-3, 1976,pp.305-315; aparece también
en N. MacCormick,LegalRight and SocialDentotacy, ClarendonPress,Oxford, 1982y
en C.S. Nino (ed.), Rights, Dartmouth,Inglaterra,7992, pp. 75-86. Aquí se cita la
de MercedesCanerasy Luis MartínezPujalte,"Los derechosde los
traduccióncastellana
niños:unapruebade fuegoparalas teoríasde los derechos". ei Anuariode Filosofiadel
Derecho,Universidad Complutense, TomoV, 1988,pp.293-305.
272

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

encajabien en la teoríade la
transferirsu automór,il.Esteúltimo tipo de inmunidades

elecciónde Hart.perono asílas inmunidades


absolutas fueradel génerode
quequedarían

ParaMacCormickesaquídonderesideel problemade Hart,ya queno ve por


los derechos.

qué no puededecirseque se tieneun derechoa no ser privadode la libertadpersonaial

igual que se dice que se tieneun derechoa no serprir,adode su propiedadl03.


Et más.se

tienema)'orimportanciaqueel de
puededecirque el derechoa la libertad,generalmente,

propiedaden cualquiersistemajurídico.El derechoa la libertadpersonalde I comprende

paraB el tener:a) un deberde no reduciraA aunacondiciónsen'il,b) unaincompetencia

para cambiarlas
para imponersobreI el statusde esclavo,y c) una incompetencia

deA. A no tieneel poderderenunciar


inclusoconel consentimiento
relaciones
anteriores a

es en su propiobeneficio.Resulta
se puededecir que la incapacidad
sus inmunidades.

quecuandono setieneel poderde renunciar


paradójico por'
o de hacervalerla inmunidad.

Resultaextrañoquela teoríade la elecciónhagaun corte


no setienederecholoa.
de.linicíón.

de acuerdo
de los derechos
en el lenguaje queel Derechoconfiere
a la escalade protección

sobrelos interesesde las personas;segúnMacCormick,resultaríaque algunosdaños¡'

frente a B, serian
ofensasmenoresrespectoa los que A tiene el deberde abstenerse

a tal deberdel: por ejemplo,cuandoseocasionan


si .Btieneel poderderenunciar
derechos

quirúrgicas.
o en operaciones
lesionesmenoresen muchosde los deportes, Perocuandono

comoen los casosde dañosy ofensasmayores,


válidamente,
puededarsetal consentimiento

a no sergravemente
resultaextrañosuponerqueno tenemosderechos dañadosu ofendidos.

'03"Rightsin Legislation",
cit..p. 195.
'otlbid.,p. i96.

273

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

sólo porquepor razonesde políticacriminal el Derechoniegaa los individuosel poder de

en la seguridadpersonall0'.En muchasocasiones.
consentira sufrir gravesinterferencias la

legislaciónes patemalistaparaprotegermejor los interesesde los individuos.como el caso

de la legisiaciónlaboralque le niegaal trabajadorla posibilidadde renunciara la seguridad

en el trabajo.¿Peroacaso-se preguntaMacCormick-se podríadecir que en estesegundo

nir,elde protecciónlos derechosdesaparecen?

Un ejemplodel propio MacCormickque ponea pruebala teoríade la eleccióno de

la voluntades el casode los derechosde los niños:

"O bien dejamos de reconocera los niños el derecho al cuidado 1' a la


educación.o bien abandonamos la teoríavoluntarista.Por mi parte,no tengo
ninguna duda en seguir la última opción. No me causa ningún escándalo
intelectualo traumamental aflrmar que los niños tienen ese derecho.Incluso
más: me atrevo a declararqueesporque los niños tienen esederechopor lo que
es buenoque existanprevisioneslegalesque animeny aluden a los padresa
cumplir su deber de cuidado y alimentación,y secundariamenteprevean su
cumplimientopor padresadoptivossi los padresnaturalesno estáncualificados
para ello por muerte,incapacidado negligenciavoluntaria¡' persistente.L'bi
ius,ibi rentediunt.No es el remedioconstitutivodel derecho,sino más bien al
contrario,el reconocimiento del derechojustifica la previsióndel remedio"l06.

ro sl b i d . p
. . r97.
l06"Los derechos delosniños:unapruebadefuegoparalasteoríasde losderechos", cit.,p.
298. PiensoqueMacCormickcometeun erroral considerar a los derechoscomo la razón
paraqueexistandeberes, de donde luego, como veremos más adelante, pasaa afirmarque
los derechos sonlógicamente anteriores a los deberes.El errorconsisteen quelarazónpara
que ha¡,aderechoso debereses que existaalgún valor y es el valor el que suministra
razonesde diversotipo paraser protegidobien por derechos(conelativosde deberes). o
bien por deberes(sin derechos). Lo que es lógicamente anterioral deberes el valor,no el
que
derecho escorrelativo (en caso de derechos en sentido estricto).De tal modo,siguiendo
el ejemplode MacCormick,diremosquelo queesvaliosoes el bienestar y el desarrollode
los niños,de aquíque consideremos valioso que reciban educación y tengan cuidadospor
partede los padres;estosvaloresque atribuimosa ciertasaccioneso estadosde cosas
justificar:que existanprevisiones legalesque establezcan derechos y obligaciones. Joseph
Raz sostieneuna tesisque difiere de la de MacCormick en que no confunde los derechos
conlos valores,peroseasemeja a ella enqueotorgaprioridadargumentativa a los derechos
sobrelos deberes.ParaRaz,el conceptode derechoes una "conclusión intermedia" a lo
a1^
z-Ia

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

comúnde losderechos
4.6.2.La elecciónno es el elemento

Como se habrá podido ver, MacCormick muestraque muchos derechosno parecen

tener una libertad bilateral como sostieneHart. En esto han coincidido otros autores.como

Carl Wellman que.como vimos,rechazabala idea de que todo poderjurídico contengauna

libertadbilateral,y dabael ejemplodel dueñode un predio que se obliga contractualmente

a vender (o a no vender) su propiedad,transformándosesu poder jurídico en una libertad

unilateral.Hal' muchosotros casos,como el del poder de un juez de dictar sentencia,que

Bayles también
seríaun casode libertad unilateralya que tiene la obligación de haeerlor0T.

no contienenninguna libertad bilateral,como el


señalaque algunosderechos-pretensión

derechoa la educacióny el derechoal voto (en Australia).dondeel titular de estosderechos

no puederenunciaro extinguirlos deberescorrelativosque le proporcionaneducaciónI' le

permitenvotarl08.ParaMacCormick.la concepciónde Hart presuponeuna filosofíapoiítica

largode unaargumentación queva desdelos valoresúltimoshastalos deberes. Lasrazones


poi lur quenecesitamos de estepasointermediosonque,por unaparte,nosahorrantiempo
y energíaen las discusiones,y, por la otra,que posibilitanuna culturacomúnque puede
formarseen torno a los derechos,a pesarde que haya un alto grado de confusióno
desacuerdo respectoa los valoresúltimos.Cfr. "The Natureof Rights",en Thelrúoraliry* of
Freedont,Clarendon Press,Oxford,1989,435 pp.,p. l8l. La tesisde Raz no contradice
nuestraafirmación,ya que no otorgauna prioridadlógica,sino que explicapor qué, de
hecho,sele otorgatal prioridadenel discurso.
r0?cfi. A Theoryof Rights....
cit.,p. 67.
,ot Sin embargo,hablar de derechosinenunciableso inalienablesse prestaa muchas
confusiones. Bien podríadistinguirseentreser inalienables )' ser inenunciables;de este
modo uno podríano estarcapacitado paraalienarun derechoy estara la vez capacitado
pararenunciara é1.Tal es el casode la eutanasia voluntaria,cuyoreconocimiento implica
no qu. el derechoa la vida dejede serinalienable,sinoque,en ciertascircunstancias, sele
permitea la genterenunciara é1.Cfr. MichaelBayles,Hart's Legal Philosophy,cit.,p. 149.
Aquí me permitiréhacerun brevísimoanálisisde lo quepuedesignificarqueun derechoes
inálienable.Sobreesto hay una gnn cantidadde bibliografialo mismo que una gran
275

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

liberal que deja al individuo decidirsobrelo que considerabuenoparasí mismo. pero esta

presuposición
no significaque se puedamanteneren todos los casosy sólo confirma"que

el principio liberal está profundamenteunido a nuestro Derecho"l0e."La libertad de

elección-escribeMacCormick- sin duda es un bien, pero no necesariamente


es el único

bien"llo.

cantidad deimprecisiones y malosentendidos.


JoelFeinbergqueriendodesentrañar algunasconfusiones ha señaladoque hay dos
posiblesinterpretaciones de "alienar", una tomadacomo "renunciar"y la otra como
"abandonar",y ha distinguido,a su vez, lo que signifiquealienarfrente a otros dos
conceptos próximos:"confiscar"y "anular".En primerlugar,alienarno es lo mismoque
confiscar;un derechoconfiscable es aquélquepuedeperderse por propioerroro falta.así
por ejemploun derecho puedeserconfiscable perono alienable. Un derechoinalienable es
aquéldelqueunapersona no puededesprenderse o disponerpor propiay deliberadaacción.
En segundolugar.no es lo mismoaliena¡queanularo revocar.Un derechoirrevocablefo
no anulable]es aquéldel que uno no puedeser privadosin su consentimiento; en este
sentidoes incompatible que un derechoseainalienable y revocable(anulable), aunque
(no
puedeser inalienablee irrevocable anulable).Finalmente, alienarpuedeentenderse o
como renunciaro como abandonar. Paraello Feinbergdistingueentre1o que es "tener
derechoa X" y "X misma". Renunciarsignifica que se deja de ejercerw derecho
discrecional,que sin embargo,se sigueposeyendo; por ejemplo,puedoregalartodosmis
bienesy propiedades, es decirrenunciaral ejerciciode mi derechode propiedad,sin que
por ello pierda tal derecho[a capacidad de sertitular,sepodríadecir].lnclusoel derechoa
la vida o la libertad,comomuestraFeinberg,puedenserrenunciables. Abandonar,por el
contrario,significaque lo que se alienaes el derechoen cuantotal; en el casode la
propiedadseríadejarde tenercapacidad paraadquirirpropiedades, estoes,podríaposeer
objetos,perono serpropietariode ellos.Alienaren estesentidode abandonar, significaría
rechazarefectivamente a tener derecho, a abandonar mi discreción;renunciar,por el
contrario,esejercertal discreción. Feinbergentiende,entonces, queun derechoinalienable
es aquél al que puederenunciarse pero no abandonar. Cfr. "Eutanasiavoluntariay el
derecho inalienable a la t'ida",cit.,pp.77-88.
'ot "Lor derechos de losniños...", cit.,pp.304.
"0 "Rights in Legislation", cit.,p. 208.

276

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de la teoríadel interés
4.6.3.La criticasobrela redundancia

en que las teoríasdel


Comovimos,la primeracriticade Harl (ver 4.4.)consistía

interéssobrelos derechos
correlativos fallanpor serredundantes.
de obligaciones esdecir.

porqueel lenguajede los derechosno agreganada más a la situaciónque queda

perfectamente MacCormickaceptaqueestosepuededecir
descritaen términosde deberes.

de la teoría de BenthamDero no de toda teoría del interés.La reformulaciónde

MacCormickde estateoríapartede aceptarla existencia morales.cosaque


de derechos

de estemodo,evitaquelos derechos
autorescomoIhering.Benthamy Austinrechazarían:

jurídicosseanentendidos Sobrecómohayqueentender
comomeroreflejode obligaciones.

quéesun derecho
moralescribe:

"[R]econocer a todoslos miembrosde una claseC un derechoa un tratoT,


significasuponerque T es:en circunstanciasnormales,un bien paratodoslos
miembrosde C, y un bien de tal importanciaque seríainjusto denegarloo
retirárseloa cualquiermiembrode C. Estopor lo que se refierea los derechos
morales.En relacióncon los derechoslegalesdiré: si un derechoa T es
conferidopor la lel' a todoslos miembrosde C, la ley estáprotegiendo de
antemano los interesesdetodosy cadauno de los miembrosde C sobrela base
de que T es un bienparatodoslos miembrosde C, y la ley tieneel efectode
declarar miembrodeC"lll.
ilegalel retirarT decualquier

Siguiendocon el casodel derechode los niños, la proposición


segúnla cuallos

niñosdebensercuidados, y queridosno seríaidénticaa la proposición


educados segúnla

cuallos niñostienenderechoa sertratadosasí.Estaúltimaproposiciónesunajustificación

específicade la primera,pero no vice tersa.El reconocimiento


del derechomoral de los

niñospuedeser señaladocomo razónpor la cual se les debeotorgarel conespondiente

derechojurídico; estosignificaque los derechospuedenser lógicamenteanterioresa los

277

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

trata de demostrarlo anteriorcon un casode Derechosucesorioen


deberes,N4acCormick

el casocleun herederomenor de edadde una herenciaintestada.donde


las le1'esescocesas,

según el autor el derecho del menor a recibir la herencia nace primero (temporal 1"

lógicamente) que el debe¡ correlativo del albacea que tiene que ser nombrado

posteriormente.Aquí tenemosun casoen que el derechoes conelativo de un deberpero en

un sentido más interesanteque como mero reflejo de ese deber, con lo que para

MacCormick quedasuficientementedemostradoque una teoría del interésque da cuentade

lanzadopor Hartll2.
estassutilezasanulael reprochede redundancia

David Lyons sostieneque la crítica de Hart consisteen decir que el término

"derecho"(subjetivo)es usadoen un sentidoestrictocuandouna personatiene su propio

poder especialcomo "demandanle"(claintant),cuandoes "soberanoen menor escalasobre

la persona que tiene el deber"ll3. Pero esto no significa, para L¡'ons, que ser un

"demandante"impliqueel uso genéricodel ténnino "derecho"(subjetivo);se puedeasumir

que ser ''demandante"es un requisito esencialpara tener un derecho en sentido estricto.

pero no ha¡'razón para suponerque siempreque se usa el conceptode derechosubjetivo se

cit.,p. 200-201. Creoquela reformulación deMacCormick


"' Cfr."Rightsin Legislation",
de la teoríadel interésno la libra de dichaobjeción,aunquedichaobjecióntampocome
pareceimportante. El ejemplodel Derechosucesorio me parecetramposoporqueel queal
albacealo nombrencon posterioridad no significaqueel deberno exista,podríanombrase
al albaceaantesde que se determinaquieniba a ser el heredero(en casode que hubiese
conflicto)y ello no significaríaqueel deberdel albaceafueseanterioral derechoporqueno
se hubiesedeterminadoal heredero.MacCormickintentareforzatla teoría del interés
postulandoque hay derechosmoralesson anterioresque los deberesjurídicos,pero el
mismoproblemasele presentaria respecto moralesy nuestrarespuesta
a los deberes seríala
mismaquesostuvimos enla nota108.
r'3 VéaseDavid Lyons,"Rights,Claimants,and Beneficiaries", cit., p. 177. La frase
entrecomillada esdeHart(EB,p. 192).

278

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

puedeextenderesterequisito.Hablar de derechosno es exclusir''ode ri'iitextos en donde

privados.Los derechospuedenser adscritos:por ejemplo,en contextos


ha¡' demandantes

ParaLyons.hal' una maneraobvia1'


del Derechopenal.como el derechoa no serasesinado.

plausiblede entenderpor qué son adscritosderechoscuando el homicidio o el robo se

prohíben;la razónes porque estasnorrnasgarantizanbieneso evitan males a aquellosque

se suponeque proregenll4.

de la teoríade Hart
sindeberes.Lasdificultades
4.6.4.Unateoríade losderechos

de
correlativos
Una críticacruciala la teo¡íade Hart esqueconcibea los derechos

en el esquemahohfeldiano).como una especiede


(derechos-pretensión
obligaciones

(pou'er-rigltts),los
derechos-poder estoes,como
quea su vez,sonvistoscomolibertades,

dedeberes.
ausencia estacríticacondetenimiento.
Analicemos

correlativos
a los derechos
La notaquecaracteriza en la teoríade la
de obligaciones

Haf, es el poderde elegir.Hart poneénfasisen que el centrodel


elecciónque sostiene

conceprode derechosubjetivo(tegal right) lo ocupanlos poderes(EB, p. 18a).Aquí ha1'

con el conceptode derechosubjetivoen sentidotécnicode Kelsen'


una gran semejanza

pero. como obsenabael jurista austriaco,cuandoel derechosubjetivoes definido así

el problema
dedeberjuridicoll5.Efectivamente, de
),ano coincideconel concepto
entonces
comoun
Hart consisteen que al dar cuentade los "derechoscorrelativosde obligaciones"

casoen queel titular del derechotieneun poderjurídicopararenunciar,extinguir,ejecutar

o dejar sin ejecutarla obligaciónde otro; tal obligaciónya no es correlativade dichos

I ' ol b i d . ,p. 1 7 8 .
rr5Véasecap.I, pu. 5.2.
279

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

poderes.Podemosdecir, de otra forma, que las obligacionesquedanen el plano de las

normas primarias.mientras que los poderesse encuentranen el plano de las norrnas

(de las reglasque confierenpoderes),1'aunque


secundarias las normassecundarias
hacen

referenciaa las normasprimarias,es decir, las reglasque confierenpoderesse refierena los

como términoscorrelativos.De
deberes(pero no los imponen),ya no puedenentenderse

aquí que Hart resalteel aspectodel control o de la "posición de soberano"que tiene el

titular del derechoen relacióncon el deber(EB, p. 184).

en términosde debereslo
Hart rechazalaideade que los poderesseananalizables

erroresde Benthamy de Austin.Los poderespara


cualpiensaquees uno de los ma¡'ores

Hartsonlibertades
bilaterales. quelast¡eslibertades
Comovimosantes,Wellmanapuntaba

correlativo
queponíaHartenel centrode sunocióndederecho (esdecir:i) la
deobligación

libe¡tadde renunciaro extinguirel debero dejarloexistir,ii) una vez incumplidala

la libertaddeejercitar
obligación. el deber,iii) la libertaddeextinguirla
o dejarsinejercitar

implicantresdeberes
a quedieralugarel incumplimiento),
de compensación
obligación de

no interferir con dichas libertadespero ninguno de ellos es conelativo del derecho

pretensiónll6.

a quePedrole pague$100",queequivalea decirque


Decirque"Juantienederecho

"Pedrole debea Juan$100".esunaideasencillaperocentralenel concepto


de lo queesun

comovimosantesenel capítulodedicado
pretensión.
derecho a Hohfeld.Es la nocióndelo

y obligaciones.
entrederechos
que significala correlatividad Efectivamente
es redundante

de los términos
como apuntaHart. pero eso no es un defecto,sino una característica

r'óVéaseCarlWellman,ATheoryof Rights...,
cit.,pp.74'75.
280

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

correlativos.
Hañ piensaque el enunciado
"Juantieneun derechoa que Pedrole pague

S100".implicaotracosa,implicaqueJuantieneun controlsobrePedro,quetienecierto:

poderes(quea su vez explicaen términosde libertades),


por ello tal enunciado
significa.

segúnHart.que:l) Juantienela libertadde renunciar.


extinguiro dejarquesi-ea
existiendo

la obligación.
2) unavezqueseincumplela obligación,
Juaneslibrede cobrarla deuda(de

ejecutar
tal deber)o de no cobrarla,
l'3) Juanpuedeextinguirla obligaciónde pagarleuna

por el incumplimiento.
compensación

Lo que oculrecon el análisisde Hart es que no da cuentadel enunciado"Pedrole

debea Juan$100".De (1),(2) y (3) seextraequehayobligaciones


de no intervenirconlas

queconforman
libertades el poderde Juan.o seasu derecho.
Obligaciones
no correlativas.

sinodeJperímetrode protección.
por lo queno incumbenexclusivamente
a Pedro.sinoa

es que el análisishartianode los "derechos


todoslos demás.El resultado conelativos
de

obligaciones".
no da cuentade los deberes
correlativos.
no da cuentade la sencilla.pero

centralideade queun derecho(pretensión)


escorrelativode deber.

yS. DERECHOS
5. UTILITARISMO (tresensayos)
HUMANOS

La obrade Hart sobreel temade los derechos


subjetivosconcluyecon tresensayos:

"Urilitarianisntand Natural Righrs"(1979)lt7,"Brt*,eenUtility and Rights"(1979)118,


1,

"t Originalmenteesteensayofue leído en 1977en la Academiade Atenas,publicadoen


PraktíkaTesAkadentias Athehon:Proceedíngs of theAcadentyof Athens,No. 52, pp. 162-
176.Perolasversiones queseconocen sonlasaparecidas
enlaTulaneLav,Revíev,, No. 53.
pp.
1978-79, 663-680;reimpresoen Essaysin Jurisprudence and Philosophy,cit., pp. 181-
197. Hay traduccióncastellanade Juan Ramón de P¿íramo, "Utilitarismo y derechos
naturales",en Anuario de DerechosHuntanos,UniversidadComplutense, Madrid, 1982,
pp. 147-168.En adelantesecitaráestatraduccióncomo"IJDN".
rr8 En ColuntbiaLau, Revieu,,No. 79, 1979,pp. 828-846.Reimpresoen Essay5¡n

281

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"Natural Rights:BenthantandJohn Stuart Milf'0980)lle. En estostres ensayosHan da

cuenta de dos doctrinas que intentan legitimar el poder del Estado: el utilita¡ismo y la

doctrina del DerechoNatural. En el primero de estostres ensa).osencuentrael origen de

esteenfrentamientocuandolas coloniasAmericanasde Inglaterrarompen con la metrópoli.

Su Declaraciónde Independencia
de 1776.quedeclarala doctrinade que todoslos hombres

han sido creadosiguales,dotadosde derechosnaturalese inalienables,se enfrentacon la

teoría utilitarista de Jeremy Bentham que había formulado tan solo tres mesesantesde la

Declaraciónde Independencial2o
. ,\naliza las criticas de Bentham a las doctrinas de los

derechosnaturalesy las críticas de Joh¡ Stuart Mill al utilitarismo de Bentham. Este

enfrentamiento,que tuvo lugar hace más de doscientosaños, es revivido en tiempos

recientescon la crítica de John Rauls al utilitarismo.En el sesundode los ensavos.Hart

Jurisprudence and Philosoph¡',cit., pp. 198-222.Hay trad. castellanade Ma. Dolores


González. F. Laportay L. Hieno, "Entreel principiode utilidad1' los derechos humanos".
en Ret,islade la Facultadde Derechode la UniversidadContplutense de Madrid,No. 58.
1980,pp. 7-28.Enadelante secitaestaversióncomo"EPUDH".
' reEsteartículoaparecióen 1980con el nombrede "Deathand
Utility", en The Neu,I'ork
Re,*iev'of Bool<s,vol.27, No. 8, pp.25-32.Reimpresocon el título de "NaturalRights:
Benthamand John Stuart Mill", en Essayson Benthant,cit., pp. 79-104.Hay trad.
castellana de JuanRamónde PáramoArgüelles,como "Derechosnaturales:Benthamy
John StuanMill", en Anuario de DerechosHunzonos, No. 3, UniversidadComplutense,
1985,pp. 137-162. En adelante secitacomo"DNBM".
120Puedeverseotro ensa)'ode Han queversaexclusivamente sobrela relaciónque hubo
entreBenthamy los EstadosUnidosde América: "The United Statesof America",en
Essayson Benthane, cit., pp. 53-78.Hart divide la historiade Benthamen relacióna los
EstadosUnidosen dosfases,unade antipatíay derechazoconmotivode la Declaración de
Independencia, y la otrade admiración, luegodeformadala Unióny por su desarrollode la
democracia. Destaca el hechocuriosode quesusataques a la Declaración de Independencia
y su defensadel gobiernobrita¡ricofueronpublicadosbajo el nombrede un íntimoamigo
su1'oJohn Lind; tales escritosson; An Answer to the Declarationof The American
Cong'ess(1776), Rentarkson the Principal Acts of the ThirteenthParliantenÍof Great
Britain(1775\.

282

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

la de Robert
teoríasde los derechosfundamenrales,
enfocasu análisisen dos reno\/adas

las críticasde Hart a la


Nozicky la de RonaldDworkin.En estecapítulono abordaremos

veremosen el capítulocuarto.En el
de Dworkin,queposterionnente
teoríade los derechos

de Bentham1 de
tercerensa)'o.Hart intentair másallá del meroanálisisdel pensamiento

algunospuntosde partidasólidospara construiruna teoría de los


Mill. estableciendo

humanos
derechos morales.
o derechos

5,1. UTILITARISMOY DERECHOSNATURALES

Bentham rechazó la doctrina de los derechosnaturales por considerarla

incompatiblecon el ejerciciode
ininteligible,peligrosay absolutamente
autocontradictoria.

Hart se basaen el ensayode Bentha¡rt"Anarchical


los poderesde cuaiquiergobierno12l.

queconstituye
(1795)por considerar
Fallacies'' la exposición de suspuntos
máselaborada

al tema;aquí.Benthamcriticóla nociónde los derechos


de vistarespecto desde
naturales

eranfruto del Derecho


En primerlugar.argüíaque todoslos derechos
dosperspectivas.

tal
positivo.la ideade un derechono creadopor el Derechopositivoeraunacontradicción

(UDN, p. 15a).SegúnBentham,la
resplandeciente"
comodecir"calor frío" u "obscuridad

doctrinadel DerechoNatural no puedeservir como un límite objetivo racionalmente

promulgaro exigir.
sobrequé leyesse puedenadecuadamente
discernibley argumentable

naturalescuandodeseanconseguirsuspropósitossin
Los hombreshablande los derechos

r2rLas críticasde Benthamseencuentranen su libro A fragmenton Governmenf , haytrad.


castellanade Julian Lar¡osRamos,Fragntentosobre el Gobierno,ed. Aguilar, Madrid,
1973:tambiénen su escritoque publicacomorespuesta a la Declaraciónfrancesade los
Derechos en The Worl<s
del Hombre, "AnarchicalFallacies", of JeremyBenlhant,1.2, J.
Bouring ed.,pp. 489-534,aquísu famosa referencia a la doctrina del DerechoNatural no
sólocomoun disparate en zancos",ibid.,p.501.
sinocomo"un disparate
283

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tenerque argumentar(UDN, p. 154).La segundacríticade Benthamsostieneque el uso de

Ia noción de derecLosnaturalesno jurídicos en la discusiónpolítica y en la crítica de las

institucionessocialesy leyes positivas es imposible de reconciliarcon el ejercicio de

poderesdel gobiemo. cosa que se debe a que los derechosnaturalesque reclamanlos

hombres son absolutos.lo cual no permite ninguna excepción o compromiso con otros

valores.En casode que se admitieranexcepciones,


entoncespara Benthamtan sólo serían

guías vacías para el legislador )' sus súbditos y careceríande sentido. Cuando Bentham

escribíaesto pensabaen las contradiccionesque surgíanen las"Constitucionesde los

EstadosUnidos donde el recién proclamadoderechonatural a la libertad era imposible de

reconciliarcon el derechode propiedadsobrelos esclavos,o cuandoen la declaraciónde

derechosfrancesase proclamabael mismo derechonatural a la libertad que segúnse decía

nuncapodía ser limitado salvo cuandoel Derecholo permitiese,cosa que Benthamveía

comoalgosin sentido(UDN, pp. 154-155).

La primeracríticaseriaa la ideabenthamiana
de queno existenderechos,
excepto

los creadospor el Derechopositivo.la formulóJ. S. Mill, discípulode Bentham,quien


''siempreseproclamóutilitarista-escribeHart-,aunquedesdemuchospuntosde vistaahora

nos pareceque solamenteconservóla letra mientrascambiabael espíritude la doctrina

utilitarista (UDN,p. 156).Porun lado,Mill llegóa la conclusión


en muchosaspectos" de

quea menosde quela ideade un derechomoraln9 jurídicofueraadmitida,ningunateoría

de la Justiciapodríaser formuladacomoun segmentodistintode la moralidad,porquela

justiciaconsisteprincipalmente
en respetarlos derechos
moralesfundamentales
quetodos

por el Derechopositivoo por


de su reconocimiento
los hombrestienen,con independencia

la prácticasocial.Po¡ otro lado,Hart piensaqueMill seequivocaba


al creerqueno podría

284

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

haberconflictoentrelajusticiaentendida por los derechos


comorespeto r la
fundamentales

moralidadpolíticautilitarista,ya que en última instanciala filosofiade los derechos

humanosinsisteen que los principiosque protegenal hombreson un límite al principio

(UDN,pp. 156-157).
añadidodelutilitarismo
maximizador

paraHart, los argumentos


No obstante, del pensamíento
de Mill sonel antecedente

a partirde la definicióndel derecho


actualsobreestos temas.Mill pretendiódemostrar,

moral. que la justicia I' el respetopor los derechosindividualesno chocancon el

utilitarismo,sino que sonpartede é1."Tenerun derecho"es.paraMill, "teneralgopor lo

en la posesión
deberíadefenderme
quela sociedad por qué
de...Si el objetorme pregunta

debe (hacerloasí), yo no puedo ofrecerleningunaotra respuestamás que la utilidad

individuales,
general"(UDN,p. 157).En el casode los derechos enjuegoson
los inte¡eses

importante; este tipo especialde utilidad


una forma de utilidad extraordinariamente

de la libenadindividualy de los intereses


específicas
consisteen ciertasprotecciones

con las formulacionesde los derechos


básicos.que corespondenfundamentalmente

La dificultadparalt4ill.
en algunasdeclaraciones.
humanoso naturalesque se encuentran

segúnHart, es que una sociedadpodríaprotegera la gran mayoríade sus miembros

a una pequeñaminoríaoprimida,cosaque podría satisface¡los principios


exceptuando

utilitaristas,pero no podríasatisfacera una doctrinade los derechosnaturales(UDN, p.

r5e).
Desdeque Benthamformulóla tesisclásicadel utilitarismo,las críticasmásserias

se centraronen las dificultadesdel cálculo utilitaristabasadoen la estimaciónde la

felicidadneta, placery bienestar.Paraevitar este obstáculoinsalvablede la teoríade

algunascorrecciones;
Benthamsepropusieron de la
la másimportantefue la reformulación

285

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

doctrina en términos de "preferenciasmanifiestas".cu1'asdificultadesde medición ¡'

comparaciónseríanevitadascon algunoscálculospropuestos
por economistas
como Pareto.

Pero.a pesarde todas estascríticas,quedó intactala concepcióncentraldel utilitarismo

como pauta de moralidadpersonaly crítica del poder, sosteniendoque lo que imporla

moraimentees la maximización de un colectivo o agregado o valor total, ya sea

denominadoplacer, felicidad o satisfacción.Un sugerenteantecedentede apartarsedel

principio maximizador lo encuentraHart en el principio del "daño a otros" de Mill. Sin

embargo.Hart consideraque hastala Teoríade la Justicia de John Rau'lsl22.no se haceuna

críticafrontal 1'directaal principio maximizadordel utilitarismo(UDN, pp. 160-162).Las

ideasde Raq,lslas resumeHan en cuatropuntos:

a) El utilitarismo clásico maximizado¡. al centrarsesobre la suma total de placer o

felicidad.ignora el simple y obvio hecho de que la humanidadse divide en personas

el utilitarismono les concedevalor intrínseco,sino que son simplemente


independientes;

los espaciosen donde se fundamentalo que tiene t,alor. Las transferenciasde felicidad o

placerde una personaa otra estánno solo permitidassino exigidaspor el utilitarismo

paraincrementardicha felicidad o placeren otraspersonas.

b) El utilitarismono es una doctrinaindividualistae igualitariay sólo trataa las personas

comoigualesen la medidaenqueno lesotorganingúnvalor,ya queno sonlaspersonas,

de placer,satisfacción
sino las experiencias o felicidadlos únicosdatosde interéso de

valor. La máxima"cada uno cuentacomo uno y nadiemás que como uno" puede

'22Joht Rawls,Teoríade la Justicia,ftad.de María DoloresGorzález,F.C.E.,México,


1979,654 pp.

286

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en el tratamiento¡eal de los
en la forma más grotescade desigualdad
desembocar

(UDN,p. 163y EPUDH.p. 9).


individuos
valiosoo
auto-evidentemente
c) La críticamodemaal utilitarismoafirmaqueno ha1'nada

autorizadocomo objetivomoral en el mero incrementode la sumatotal de placero

hechade los problemas


felicidad.abstracción La sumacolectivade los
de distribución.

o el balanceneto de la felicidadtotal de personas


placeresde disrintaspersonas,

tal
diferentesno es en sí mismo un placero felicidad;ningún individuoexperimenta

H.,10) .
s u m a( U D N .p .1 6 4 1 'E P U D P

principiosdistributivos-
si no esrálimitadopor diferentes
d) El utiiirarismomaximizador.

entreel modoen quees racionalparaun simple


sobreunafalsaanalogía
se desarrolia

individuoprudenteorganizarsu Iida. y el modoen queesracionalparauna comunidad

rotal organizarla su1'amedianteel gobierno.La analogíaconsisteen que para un

unasatisfacción
individuoesracionalsacrificar por unafuturade ma¡'orgrado.
presente

una vinud. Pero la


A estetipo de ahorro de elementalprudencialo consideramos

analogíaesfalsaporqueno existela personaquesacrifiqueun placersi no va a disfrutar

comosi nadatuvieraque
de otro posterior,y porquetrataa la divisiónentrelaspersonas

\rer con la significaciónmoral de la divisiónentreperiodosde tiempo que separanel

placeranteriorde unapersonadel posterior,comosi los individuosfueranmeraspartes

(UDH,p' 165;EPUDH,p' 10)'


deunaúnicaentidadpersistente

DE UTILIDAD
EL PRINCIPIO
5.2. ENTRE HUMAruOS
Y tOS DERECHOS

En 1971,JohnRarvlspublicóen EstadosUnidossu Teoríade Ia Justicia;Bernard

Williams en Inglatena publicó dos años después su ensayo "A Critique of

287

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Roben Nozick en 1974publica otra obra de gran influencia.Anarchy,


L'tilitariani.t,r?"12i:

Stateand [-itopia;finalmente, en 1977Ronald Dn'orkin publica Taking )lights Seriousll'.ls

imporlanciade estasobrasen la filosofia moral . política y jurídica es indiscutible.y un

rasgoque compartenes su críticaal utilitarismo1',sobretodo las dos últimas.el intentopor

articular una teoría de los derechosfundamentalesque dé sustentoa una nueva forma de

le_eitimación
del Estado.Como escribeHart:

"La nuet'a fe consisteen que la verdaddebe descansar,no en una doctrina que


asumacomo objetivo la maximizacióndel bienestargeneraltotal o medio, sino
en una doctrina de los derechos humanos fundamentalesque proteja las
libertadesbásicasconcretasy los interesesde los individuos,supuestoque se
pudiera encontrar algún fundamento suficientementefirme para que tales
derechosaf¡ontenviejas1'conocidasobjeciones"(EPUDH, p. 7).

Hart se muestra bastante escéptico respecto a estos intentos: "las nuevas

perspectivasque a menudo se nos ofrecen parecendeslumbraral menos tanto como

iluminan"(EPUDH.p. 7).

5.2.1.La crÍticade Harta la teoríade losderechos


de RobertNozick

Pero, como advierte Hart, puede abusarsede la crítica al utilitarismo para

y todoslos argumentos
todoslos intentosde disminuirlasdesigualdades,
desacreditar que

implicanquelaspérdidas
deunapersona por lasganancias
puedensercompensadas de otra

(tal como lo han inspiradolos programasde bienestarsocial),como parecereflejarlola

teoría de Nozick, para quien un conjunto limitado de derechosindividualescasi

constituye
absolutosl2a deIa moral(EPUDH,p. 11).
el fundamento

'23En J. Smany B. Williams,IJtilitarianisnt,


For andAgainst,1973,pp.108-118.
l2oEntreestosderechos seencuentran el derechoa no serasesinado
o agredido,a serlibre
detodaformade coacción,o limitaciónde la libertad,y el derechoa queno sele arrebate
o
288

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

moraltiene,en la teoríadeNozick,unasolaforma:la violaciónde


El mal proceder

de un derecho.El únicoEstadolegítimoes
esdecir.infligir un mal a un poseedor
derechos.

de
hantransferidoesederechoa castigaro exigir compensación
aquelal que las personas

los demás:por ello. el Estadono ha de ir más allá de estasfuncionesde vigilancia.

en utilizar los derechosque le han sido transferidospara protegera las


consistentes

contractuales.
contrala violencia,el fraude1,el roboo contralos incumplimientos
personas

En particular,el Estadono puedeimponercargassobrela riquezao la renta,o restringirla

paraalivio de las necesidades


libertadde algunosciudadanos por grandes
o sufrimientos,

en la
quesean,deotros(EPUDH,p. 12).Lri posiciónlibenariaextremadeNozickdescansa

imputacióndel pecadocapitaldel utilitarismo(ignorarla individualidadde las personas)


a

cualquierfilosofíapolítica que asigneal Estadofuncionesmás extensasque las de

"r'igilantenocturno"(nighl-v'alchntan)

queel utilitarismoquecriticaNozick¡'
Pero,comoobservaHart,resultaparadójico

lleguena la mismaconclusión,
susargumentos ciertas
estoes, que una \/ez satisfechas

seael mismo,l'enla
-enel utilitarismoquela sumao el promediodebienestar
condiciones

y
y poderesde adquisición
reoríade Nozick que se cumplacon el ejerciciode derechos

la
transferenciade la propiedadsin que exista violación de derechosfundamentales-

se limite la utilizaciónde la propiedadlegítimamenteadquirida.Tambiénel derecho


secundarioa castigary exigir una compensación por la violación de sus derechosde
defenderse y defendera los demásante tales violaciones.Tiene, en sentidopositivo,
derechoa ádquirir la propiedadpor la produccióno el hallazgode cosas,y por la
(EPUDH,
transmisióno herenciade otras,y tieneel derechode hacercontratosvinculantes
p.l1).

289

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

situaciónde las personasbajo los patronesde distribuciónresultantes,


seanigualitarioso

toscamente no tienesignificaciónmoral (EPUDH,p. 13).


desigualitarios.

Hart afirma que para demostrarel error de la teoría de Nozick bastaríacon

confrontarlos supuestos"términos descriptivos"que utiliza con las realidadesque

pretenden
describir;comolas siguientes "sacrificiode un individuoen favor
expresiones:

de otros"."tratamientode un individuocomomedioparaotros","conversiónde otrosen

propietarios
de unapartede las personas",
"trabajoforzado",o la utilizacióndel concepto

generalde "interferencias
a la libenad".Pero,no pareceserlo mismogra\¡arlas rentasdel

trabajo de una personaque forzarle a trabajar,ni pareceque eso sea sacrificarleo

con\¡ertirlea él o a su cuerpoen un medio para otraspersonas;como tampocoparece

tratarsede un casoque vulnerela prohibiciónde dañaro mutila¡a otros.Como bien

muestraHan.no parecetratarsede cosasidénticascomonoslo hacesuponerNozick.quien

nos fuerzapor medio de su visión a optar.en un falso dilema.entreel utilitarismo

y su posiciónlibertariaextrema¿Por
marimizanteilimitadoqueno respetalas personas

una granventajao el alivio de un gransufrimientode un solo


quéno podríapreponderar

hombresobreuna pequeñapérdidade gananciaimpuestaa otro para conseguirla?(Cfr.

E PU D Hp. p . l a - 1 5 ).

Otra críticaque mencionaHart es que aun suponiendo


que la únicafuentede la

moralidadfueran los derechosindividuales,que el único mal moral sea violar tales

y queel fundamento
derechos. fueseel respetoa la individualidadde las
de talesderechos

personas ¿Porqué no incluir un derecho


¿porqué limitar talesderechosa abstenciones?

fundamentalrelativo a prestacionespositivas para aliviar grandes necesidadeso

de la educación,cuandoel costede estosservicioses


o al mantenimiento
sutr-imientos.

290

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

depropiedad
¿Porquélos derechos
pequeño? legítimosnecesitan
parasermoralmente tener

exclusivos,
el carácterde absolutos. e inmodifrcahles?
hereditarios

en su libro a los anteriores


Nozick no da ningunarespuesta Hart.
cuestionamientos.

elocuente
por su parte,esbastante a suposición:
respecto

"Peroes desdeluegounaantiguacreenciala de que,paraunavida con sentido


no sólosenecesitaprotegerla libertadanteunarestriccióndeliberada. sinoque
y
tambiénson necesariaslas oportunidades los recursos para su ejercicio.
Exceptoparaunaspocaspersonas y con suerte.la capacidad
privile-eiadas de
perfrlarla propiavida y de llevar una vida con sentido,es algo que ha de
construirsemediantela ordenaciónadecuadade los recursoseconómicosy
sociales.No es algo automáticamente garantizadopor una estructurade
derechosnegarivos.Nada ha1'más adecuadopara despreciarla libertady así
ponerlaen peligro,queno apo)'ara aquellosquecarecen, sin culpapor su pañe,
de las condicionesmaterialesy socialesy de las oportunidades que son
necesarias si la libertaddel hombreha de contribuira su bienestar"(EPUDH,p.
16).

de RonaldDworkin
5.2.2.La criticade Harta la teoríade losderechos

El segundocasoque exponeHart es el de la teoríade los derechosde Ronald

antiutilitarista
un concepto
Du'orkinquiena pesarde sostener al
semejante
de los derechos

importantes,
deNozick.difiereencasitodaslassoluciones dequees
salvoen la convicción

una moralidadde los derechosindividualeslo que justifica la utilizacióndel podere

imponelímitesa los poderescoercitivosde los gobiernos(EPUDH,p. 16).ParaDrvorkin,

y respeto,queno siempreimplicaigualdad
el yalorsupremoesla igualdadde consideración

a
ParaDworkin,no hayun derechoa la libertadgeneral,sinosóloderechos
de tratamiento.

(deexpresión,
específicas
libe¡tades etc.);por ello, no hayconflicto
de culto,de asociación,

el liberalismo.Tampoco
generalentrela libetad y la igualdadcomolo ve tradicionalmente

a
al no haberun derechoa la libertadgeneral,entreaceptarrestricciones
havinconsistencia,

291

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

la libenadeconómicapero no aceptarlas
respectoa la libertadpersonal.Así. el Estadopara

Du'orkin puedeejercitarampliasfuncionesintervencionistas.

Dejaré las críticasde Hart para el capítuloque dedicaremosa Drvorkin. Mencionaré

tan solo que la conclusióna la que llegaHart es que tanto el intentode Nozick como el de

Du'orkin de deriva¡ los derechos de las ideas aparentementeincontrovefidas de la

invidualidadde las personaso del derechoa una idénticaconsideracióny respeto,no logra

teneréxito.

"Por ello. en los tempestuosos marespor los que la filosofía de la moralidad


política actualmenteatraviesa,entrela antiguafe en el utilitarismo y la nueva fe
en los derechos,quizáel sen'icioprincipal)'mu)'considerablede estosautores,
es habermostrado,navegandopor ellos, algunasrocasy bancosde arenaque
ha¡'que evitar,pero no dóndeestánlos canalessegurosparaun prósperoviaje.
Eso está todar'ía por descubrir. Se ha hecho un trabajo muy valioso.
especialmente por estos), otros filósofos americanos,pero todar,íaha de hacerse
mucho más para identificarlos rasgospeculiaresde la dimensiónde moralidad
que constitu¡'ela concepciónde los derechosfundamentales,y el modo en que
esadimensiónde moralidadse relacionacon otrosvaloresperseguidos a través
del gobierno:pero no creo que pueda encontrarseun fundamentosatisfactorio
para una teoría de los derechosmientrasla investigaciónsea dirigida a la
sombradel utilitarismo..."(EPUDH,p.28).

NATURALES:
5.3. DERECHOS BENTHAMY J. S. MILL

Hart se preguntaahora cómo hab¡ía respondidoBentham a la objeción de que los

en los juicios moralesordinarios


moralestienenun lugarñrmementeestablecido
derechos

que los individuosnormalmentehacende sus conductas.Hart pone el ejemplode la

promesaquecreaunaobligaciónmoralparala personaquela formulay un derechoparala

otrapersonaparareclamarel cumplimientodel actoprometidosi ésteno es previsibleque

sevaya arealizar.La negativade Benthama aceptarquehubieraalgúnconceptode derecho

queno fuerael querecurreal conceptode Derechopositivoparecequeno puedesostenerse

292

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ante iste tipo de derechos:más aún, cuando el mismo Bentham reconoció que las

en las "sancionesmorales"dabanorigena una forma de obligación


apo¡'adas
conr.enciones

moral. Hart interpreta que podría atribuírselela intención de admitir lo que denomina

"derechosmoralespositivos" (DNBM, pp. 142'1a3).

Hart se empeñaen que tanto Benthamcomo }t4ill pudieron haber configuradouna

teoría utilitarista de los derechos,que partiera del principio de utilidad, para dar origen a

obligacionesy a derechosmorales. Bentham aceptaque hablar de derechosnaturalesno

jurídicos es un modo oscuro de decir que los hombresdeberíantener cieños derechos

oscuropueden
jurídicos. ParaBentham.las personasque reculrena estetipo de len-euaje

tener buenasrazonespara hacer tales afrrmacionesy esasrazonesson razonesde utilidad

general."Pero -como escribíaBentham- las razonespara desearla existenciade tales

derechos no son derechos: una razón para desear que un derecho determinado sea

establecidono se identificacon esederecho-la carenciano es la provisión-,el hambreno es

el pan"l25.

A diferencia de Bentham, Mill considerael concepto de derecho moral como un

elementoesencialde su teoríade la justicia, I'a que una acción injusta se distinguede las

acciones moralmente incorrectaspor el hecho de infringir un derecho moral de algún

individuo.Pa¡aMill

"[c]uando decimos que una cosa constituyeel derechode una persona'


queremosdecir quetieneuna pretensión válidaa que la sociedadle protejaen
seapor la fuerzade la ley,
su propiedad, sea y la opinión.
por la de la educación

(t vols.),vol. II, JohnBouring ed',Edimburgo,(i838-


"5 Tlp Worksof JerentyBenthant, I
D N B M,P .1 4 7.
1 8 4 3 )p, . 2 1 8 ;t'é a se
293

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Si tiene lo que por cualquiercausaconsideramostítulos suficientespara que la


sociedadle garanticela posesiónde algo.decimosque tienederechoa ello"l26.

Y añade:

"Si cualquierobjetanteme preguntapor qué lo debe.no puedo darle otra razón


que la de la utilidadgeneral"rlT.

ParaHart. esteargumentode Mill resultamuy sugerentepara Ia crítica de Bentham

)'para una reformulacióndel utilitarismo que tambiénde respuestaa las críticasque autores

como Drvorkin dirigen en contra del utilitarismo. De la anterior afirmación de Mill, Hart

El primero, que "para que un individuo tenga


destacatres puntos que puedendesprenderse:

un derechomoral tienenque existir razonesde especialpesoacercade por qué deberíatener

la libeñadu otra ventajasobrela que tiene derecho.Estasrazonesdebenser especialmente

poderosasno sólo para justificar la coerciónen casosindividuales,sino para el uso de

formasjurídicas ¡' socialesde coerción,junto a todos los costesy otras inconveniencias

en la coerciónreguladade tal forma" (DNBM. p. 149). Hart


implicadasinevitabiemente

subral'aque, para lt4ill, las inconvenienciasque se derivan de los derechosmorales y' las

reglas que prohíben a los hombres dañarseson más vitales para el bienestarhumano que

cualesquieraotras máximas que sólo señalan el mejor modo de dirigir alguna clase de

asuntoshumanos(DNBM, pp. 149-150).Segundo,que el análisisde Mill reproduceel

de los derechosmorales:tenerun de¡echoes tener una justificación


carácterperentoriol28

126 Sobrela libertad,Aliar:za,Madrid,1970.


En On Liberty,haytrad.castellana
'2' Utilitorianism,Cap.V, en CollectedWorlsof JohnStuartMil/, Robsoned., 1969.Hay'
trad.de RamónCostilla,Utilitarísmo,Aguilar,1980.
128Por carácterperentorioHart quierereferirsea que no funcionacomo otra razónmás
acercade cómocomportarse,
paralos sujetosen su deliberación sino que sonrazonesque
pretenden Véase,H.L.A. Hart, "Commandsand Authoritative
excluir dichadeliberación.
Reasons",enEssaluon Bentham.cit., (pp.243-268),p.253.
294

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

moralparaexigiralgunalibertadde accióno algúndeber.Tercero.reproduce.


aunquede

para
moralestienenimporrancia
maneraconfusaadvierteHart.la ideade quelos derechos

el Derechoo las convenciones


sociales, una razónmoral no parala
ya que constituyen

sino para pedir el cambio y para justificar la resistenciaen ciertas


desobediencia

(DNBM.pp. I 50-151).
circunstancias

Perojunto a estostres méritosdestaca enque


El primeroconsiste
tresdefectos.

"un análisisaceptablede los derechos moralestieneque dar sentido(...) al


enunciadode que la existenciade tal derechoes una buenarazónmoral para
tenery apoyarel Derechoo la convenciónmoralquelo confiere.Por ejemplo,
debedar cabidaal enunciadode quela justificaciónde r¡nanormaque confiere
un derechosubjetivopararendir'culto en quelos
comoa uno leplazcaconsiste
individuostienenun derechomorala estalibertad(...) Perocomo el análisis
formal de Mill exigedecir que los hombrestienenun derechomoral a rendir
culto como ellos gustensignificaya que existeuna buenarazónde por qué
debería jurídicoo convencional"
existirun derecho (DNBM.p. 150).

Si el hechode que setengael derechomorala rendircultoes unarazónparaque

subjetivo(legalright)a tal libertad,entonces


debaexistirun derecho decir"ha¡'underecho

morala la libenadde culto"tienequesignificarque"debehaberun derechosubjetivoa la

son sinónimas,entoncesla primera puedeser


libenad de culto". Si estasexpresiones

sustituidapor la segundasin que cambiesu significadoen el enunciadoque afirmaquela

existenciade un derechomoral es una buenarazónparaque existaun derechosubjetivo

(urídico),peroel resultadoseríaunafrasesin sentido:"Debehaberun derechosubjetivoa

la libertadde culto es una razónparaque debahaberun derechosubjetivoa la libenadde

culto"(DNBM,p. 150)12e.

r2eVéasetambiénJosephRaz, "Haf on Moral Rights and Legal Duties", en Oxford


1, 1984,pp.123-131,p.
Journalof LegalStudies,vol.4,No. 125.
29s

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

La segunda objeción de Han consiste en que no todos los derechos son

exclusivamentecle¡echoscontra el gobierno o la sociedadconsideradacomo un todo que

exigen la creación1' respaldode normasjurídicas. Algunos derechosfundamentales.como

los de la seguridadpersonal,pueden exigir también una no interferenciao una posible

activapor partede los individuos(DNBM, p. 151).


asistencia

Peroel principaldefectode la teoríadelos derechos según


moralesdeMill consiste,

observaHart, en el papelasignado
a la utilidadgeneralen la identificación
de aquellas

pretensiones queconstituyen
individuales los derechos
morales.
Unateoríade los derechos

moralesdebepermitirdarlesentidoal enunciado
quesostiene
queel hechode quealguien

tengaun derechomoral es una raz6nparaque tengaun derechojurídico; además.debe

tipos de justificaciónmoral para la creaciónde los


permitirdistinguirentrediferentes

jurídicos.La utilidadgeneral1' la existencia


derechos previade los derechos
moralesson

justificaciones inclusocuandoambaspuedancoincidiren ofrecerrazones


diferentes. parael

misnroderecho Si fueranigualesestostiposdejustificación.
subjetivo. nuncapodríaexistir

y la utilidad(DNBM,p. 52).Hartda cuentade estaafirmación


conflictoentrelos derechos

recuniendoa un ejemplo:En Inglaterra,al final de la última guerra,se decidiótomardos

medidasparabeneficiarla economíadel país.La primeraconsistióen pagara los granjeros

ciertossubsidiosparaprivilegiarla explotaciónagrícolade cie¡tosproductos;la segunda,

labora¡en cantera!de carbóninglesas.Estasdisposiciones


permitira minerosextranjeros

por el Derechoy seformularonderechos


fueronrecogidas subjetivos,
en el primercasopara

accedera los subsidiosy, en el segundo,


derechos
de libertadde residencia
paratrabajaren

lnglaterra.Quela razónpor la cualsecrearontalesderechos


consistaen la utilidadgeneral,

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

no implica que la personaa la que se le otorgarondichosderechostengaun derechomoral a

talesventajas(DNBM, p. 153).

El enunciado de que las personastienen derechos morales para la creacrón o

mantenimientode derechossubjetivossignificaque los últimos son algo que tiene que ser

justificado. no medianteuna referenciaa consideraciones


de la suma del bienestargeneral.

sino medianteuna referenciaa los bienes individuales que todavía no han alcanzadoesos

derechosy sobre la base de que esos bienes no son simplementevaliosos como

al bienestargeneralo comunitario(DNBM, p. 153).


contribuciones

SegúnHart, Mill sostienequeel criterioparaidentificarlos derechos


moralestiene

doscomponentes:
los bienesindividuales y la utilidadgeneralde la compulsión
esenciales

jurídicao social.Poreso,si la teoríade Mill pretende


evitarla contradicción,
no sólodebe

mostrarque estasdospartesde su criteriopuedencoincidir,sino que no puedendiverger.

Paramantener de su criterio,Mill debíahabermostradoque lasreglasque


la consistencia

a algunaminoríala protección
deniegan de losbienesindividuales nuncapodrían
esenciales

ofrecer un grado mayor de bienestargeneralmás que la protecciónde tales bienes

de todaslas personas
individuales Sin embargo,Mill no demuestra
semejantes. que el

sacrificiode algunosnuncapodríaserexigidopor la utilidadgeneral(DNBM,p. 154).Las

objecionesde Mill contrala esclavitudy la opresiónindividualno resultancontundentes.

Bentham,por su parte,no seenf¡entóa esteproblemaya queno estuvocomprometido


con

y susobjeciones
universales
unateoríade los derechos no fueroncontrala esclavitudcomo

por considerarlomenosproductivoque el trabajo


tal, sino contra sus consecuencias,

remunerado.

297

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

A pcsarde lo anterior.Hart sostiene


queel utilitarismo igualitario
tieneun aspecto

que puedeapo)'arla creenciaen una doctrinade los derechosuniversales


que descansara

sobrebasesutilitaristas.Las diferencias
de status.r¿va,sexo,religión.edade inteligencia

sonmoralmente
irrelevantes
exceptocuandoafectana la cantidado intensidaddel dañoo

placer causado por la conducta humana. El sufrimiento es el sufrimiento,

de su objeto,y si esigual,esigualmente
independientemente maloinfligirloa todotipo de

Benthamextendiósu principioigualitario-"cadauno cuentapor uno"-a todos


individuos.

de sufrir,inclu¡'endo
los serescapaces los animales: paraél eraun vicio
el "especieísmo"

palabras
comoel racismo.Hartcitalassiguientes
tanobjetable quecalificade
de Bentham,

memorables:

"Los francesesya handescubierto quela oscuridadde la piel no darazóndepor


qué un se¡ humanose deberíaabandonarsin objeciónal caprichode un
torturador.Puedeserquealgúndía sereconozca queel númerode las piernas,
la vellosidadde la piel o la terminacióndel os sacrun? son del mismomodo
razonesinsuficientesparaabandonar a un sersensitivoal mismodestino.¿Hay
algomáspor lo quesedeberíatrazaresalíneainsuperable? ¿Esla facultadde la
razón.o quizá la facultaddel discurso?Ahora bien, un caballoo un perro
suficientementedesarrolladoes sin duda algunaun animal más'racionaly
sociableque un niño de un día, de una semanao inclusode un mes. Pero
supongamos que ellos fueronde otra manera,¿dequé serviría?¿Consistela
cuestiónen que no pueden raz,onar?, ¿no puedenhablar?,pero ¿pueden
sufrir?"¡30.

r30rr4n Introductionto thePrinciplesof MoralsandLegislation",en Burnsy Hart eds.,The


of JeremyBentham,Londres,1968,p.283. Sobrelos derechosde los
Collectedtr|¡ort<s
animales puedenverse: Tom Regan,"Utilitarianism,Vegetarianism,and Aniinal Rights",
en Philosophy and PublicAfairs, vol.9, No.4, 1980,pp.305-337;JoelFeinberg, "The
(pp. y
Rightsof Animalsand Unbom Generations" 159-184) "HumanDutiesand Animal
Rights"(pp.l85-206),ambosenRíghts,Justíce,andtheBoundsof Liberty.Essays in Social
Philosoph¡,,PrincetonUniversity Press,New Jersey, 1980; Peter Singer, Animal
Liberation,New York, RandonHouse,1975,y del mismo autorEtica Práctica,Ariel,
1984,especialmente pp. 68-95y l2l-135. La posiciónde Singer,pioneroen estetema,
tomaen cuentael argumento utilitaristade Benthamy sostieneque los animalestienenal
menosun derecho (moral): el derechoa una consideración igual de susintereses;aunque
298

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Peroesteaspectoigualitariodel utilitarismo.comovimosantes.es rechazado


por

Hart1'pormuchoscríticosdel utilitarismo,ya queno puedeservircomofundamento


de los

derechosindividuales.La idea de que el principio de utilidad en sí mismo confiereun

derechomoral entraen conflictocon el criteriobivalentede Mill que une la ideade un

jurídicao social(DNBM, p. 158).La


derechomorala la de unarazónparala compulsión

libenad individualcumpleel primer requisitode Mill para ser considerada


un derecho

moral:Mill la considera
uno de los elementos
esenciales
de la felicidadhumanav no una

merarazónde conveniencia
común.Sin embargo,
comoseñalaHart,

"el principio de libenadno es un principio<agregado>> del bienestargeneral.


sinoun principiodistributivoy esestolo queconstituyea la libe¡tadindividual
comoderechouniversal.y no la utilidadgeneralde su compulsión jurídicao
convención social.Comoconsecuencia de quetal derechoes independiente de
la utilidad general de su compulsiónjurídica, se puededecir coherentemente
quesuexistencia esunarazónparatal compulsión" (DNBM,p. 159).

Finalmente,Hart llega a sostenerque la teoría de los de¡echosde Mill está

puestoque en ella carecede sentidoel enunciado


equivocada, que sostiene
que tenerun

derechomoral, por ejemplo,a practicarel culto que se quiera,es una buenarazónpara

proteger
estalibertadpor mediodel Derecho.
También,esequivocada parredel
la segunda

criteriode lr4ill,)'a queno jueganingúnpapelen la identificación


de los derechos
morales

y, por tanto,debedescartarse
por irrelevante.Lo que quedal3les la primerapartede su

Singerse muestrareticentea utilizar el término "derecho"en su argumentación. Las


consecuencias a que llegaSingeres que el utilitaristadebeser vegetariano, lo mismoque
consideraReganaunqueno por la misma razón,sino por defenderuna teoríaéticabasada
en derechos.
'3' Aduiertoaquíde un erroren la traduccióncastellana al traducirla frase"Wa ¡s left is
como"Lo queseabandona
Ihefirsf pan'f...", esla primeraparte...";Cfr. DNBM,p. 161.

299

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

doble criterio al identificar los derechosuniversalescomo aquellas formas del bien

individual que son los "elementosesenciales


de la felicidadhumanr". "el fundamentode

nuestraexistencia",cosasde las que "ningún ser humanopuedeprescindir".Estapartedel

doble criterio de Mill tiene paraHart, al menos,el mérito de delimita¡ el áreade discusióny

señalar la dirección correcta que debe seguir toda teoría de los derechos humanos

fundamentales,
1'aque lo que hacefalta es una teoríade lo que necesitanlos individuos y de

lo que puedenrazonablemente
exigir uno del otro para perseguirsuspropios fines mediante

el desarrollode las diversasfacultadeshumanas(DNBM, pp. 161-162).

5.4. CRITICASA tOS ENSAYOS DE HART SOBRE UTILITARISMOY

MORATES
DERECHOS

quesepuedehablarde unateoríahartianade los derechos


JosephRazha señalado

pero no de una teoríahartianade los derechos


subjetivos morales.Tomandoen cuenta

precisamente Raz piensaque la contribución


estosensayos, de Hart ha quedadoen una

sobreel problema.
1'nologradarunavisióncompleta
tentativa piensaqueha
Sin embargo,

dado algunosbuenosargumentospara que, gradualmente,


emerjansus contornos.Los

que encuentra
puntosmásimportantes RazsonqueHart considera
queuna explicaciónde

los derechosdebesatisfacerdos condiciones:


Por un lado, debeexplicarel "carácter

perentorio".evidentecuandose invocanderechos justificadasreferidasa


como demandas

que tienenel deber(musr)de hacero no hacer,más que lo que


otros,que establecen

deberían(ought)hacero no. Por el otro, debeexplicarde qué maneralos


mer¿rmente

puedenvaler comoguíasparala conductatantoparael titular del derechocomo


derechos

300

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

para los demás.por tanto.para ser disponibles(available)el contenidode los derechosno

debefluctuarcadavez que las clcunstanciascambianl32.

Raz concuerdacon Hart en que el análisisde Mill sobrelos derechos


moralesr' S U

conexión con la coacción es equivocado.Pero no comparteel mismo criterioque S U

maestro respecto a que es imposible combinar el utilitarismocon la creenciaen l o s

derechos
morales:

"...lasreglasmoralesque establecen derechosdeben,si la nociónpretende


servir de algo. ser relativamenteestablesy perdurables(lasting) en sus
implicaciones, lo mismoquerazonablemente fácilesde aplicaral menosen los
casoscentrales ¡'de sercapacesdeguiarla acción.Unavezquesereconoce que
estacondición pertenece al conceptode derechose sigue que sólo dondeuna
clasede situaciones puedeseridentificadaen la cual se puededecir con cie¡ta
confianzaque una acciónde cierto tipo es exigiblemoralmentey que las
circunstancias quejustificanestejuicio no parecequeva)'ana modificarse en el
futuro.se puedehablarentoncesde un derechomoral fundamental. Peroesta
condiciónpuedeserconocida por consideraciones tantocomopuede
utilitaristas
hacerse por la mayoríade lasdemásteoríasmorales"l33

Raz no se inclinaa favor de una posiciónutilitaristapero intentamostrarque el

argumentoantiutilitaristade Han no es definitivo,ya que se podria interpretardesdeel

prima facie,por ejemplo:una personatieneun


utilitarismoa los derechoscomoderechos

-Yéstese beneficiay si el beneficioesperado


derechoa X si asegurándole pesamásen las

normalesque cualquierdesventaja
circunstancias quepuedaresultarde asegurarle
X. Esta

que haya conflictosentre los derechos


condición,segúnRaz, permite ocasionalmente

y la utilidadgeneralr3a.
individuales

r32r'¡1ur1on Moral RightsandLegalDuties",cit.,pp. 124-125.


r 3 3I b i d .p. . l z 7 .
' 3 tl b i d . ,p . 1 2 8 .

301

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

6. CONCLUSIONES

Como se dijo al comienzo,Hart se aproximaal tema de los derechosdesdedistintos

ángulos: uno conceptualo analítico ,v el otro de fundamentacióno justificativo; en éste

último inclul'e la crítica a las teoríasutilitaristasde Benthamy Mill, y a las teoríasno

utilitaristasde Nozick r, Drvorkin.

más importantesde Hart y se


En el aspectoconceptualse vieron las propuestas

retomaronlas críticasque se han considerado Uno de sus logroses el


más importantes.

haber llamado la atenciónsobre los problemasque presentanlas definicionesde los

jurídicosfundamentales,
conceptos aunqueel métodoquenosproponecomoaltemativa.¡'

Otro logro
que aplicaal conceptode derechosubjetivo,no estálibre de objeciones.

es el haberbuscadoel elementoen comúnque tienenlos distintosderechos


importante

pretensión.
por Hohfeld,estoes,los derechos
idenrificados o privilegios.los
las libertades

poderes
¡' las inmunidades. de queel elementocentralde los
Tampocoaquísu propuesta

esla libenadde elección.


derechos Pesea esto,su logroconsistiria
estálibredeobjeciones.

en haberapuntadohaciauna direccióncorrecta,la búsquedade un conceptogeneralde

"derecho"que comprenda
tanto a los derechossubjetivos(urídicos)comoa los derechos

morales.esdecir,buscarel elementocomúnde un conceptomásampliodentrodel cualse

encuentrael conceptode derechosubjetivo.Llegadosa estepunto,cabehablarde Hart

como un continuadorde Hohfeld,en el sentidode que, si bien se apoyaen los logros

por éste,intentair másallá de él haciendoalgunasobservaciones


conseguidos importantes.

es el haberinsistidoen la impofanciaque tieneel "perímetro


Una de estasaportaciones

y deberes"frentea las libertadeso privilegios.Perode estaidea


protectorde obligaciones

queconsisteen queningunalibertadaislada,por sí
otrade mayorimportancia
sedesprende

342

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

sola.)' podemosdecirquenin_eún
otrode los tiposde derechos
quedisti^;t:..e
Hohfeld.por

sí solos.constituyelo queseha denominado


un "derechog:nuino" (Wellman),un "derecho

en sentidoamplio" o "un derechocomoun todo" (Alexy).Estaidea es importante.sobre

todo para hacerreferenciaa los derechosfundamentales


o a los derechoshumanos:un

derechoen este sentidoconsisteen un complejode los distintostipos de derechos

distin-euidos
por Hohfelddentrodeun perímetro y deberes.
deobligaciones

Porlo quehacea suteoríadela elección,


el mismoHartha llegadoa aceptar
queno

es del todo satisfactoria.


Las críticasque le han dirigidoa'su teoríade la elecciónson

y muestranque el elementoque pone Hart en el centrode su teoríade los


numerosas

derechos.la capacidadde elección,no es el único elementoimportanteal hablar de

derechos.
Tampocopareceserqueesteelementonos sirvacomoelementocomúnparaun

conceptogeneralde derechosubjetivo;las críticasde MacCormick.en esteaspecto.


me

parecensuficientes
paraprobartantolos problemas
que presenta
la teoríahartianade la

elección
comola debilidadde susargumentos
encontradela teoríadelbeneficio.

En el aspectode la justificación de los derechos,encontramosaportaciones

interesantes
de Hart, aunquesusintentospor consolidaruna teoríapara fundamentar
los

derechosmoraleso naturalesno tuvieronéxito. La primeraidea importanteque ha1,que

destacaren Hart es el habervisto que tenero afirmarque se tiene un derechoimplica

afirmaralgúntipo dejustificaciónmoral.Paraqueun individuotengaun derechomoralse

necesitaunarazónde especialpesoquepuedajustificarIa coerciónjurídicay otrasformas

decompulsiónsocial.Estasrazonestienenun carácter
perentorioparaexigir algunalibertad

o algún deber.Los derechosmoralesdebenser un tipo de razónque hagareferenciaa

quelos individuosnecesitan.
bienesindividualesesenciales Aquí entrala ideadel contenido

303

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

mínimo de Derechonatural que viene a configurarla noción básicade necesidades


del

individuo en sociedad.de donde Hart desprendeque. desdeun punto de vista moral, los

seres humanos tienen derechosa ser tratados con igualdad como acreedoresa ciertas

protecciones
I' libertadesbásicasl35.

La obra de Hart. en relación al tema del derechosubjetivo,tiene el gran mérito de

contener una enorrne cantidad de sugerenciasy, principalmente,el de haber abierto la

discusióna temasque posicionescomo la de Kelseny Hohfeld habíandejadofuera,y que

erancoto casi exclusivode las meditaciones


de autoresiusnaturalistas.
Han logró conectar

el tema de los derechossubjetivos(urídicos) con el problemade los derechosmoraleso

naturales,trazando un camino para la discusión en el terreno de la fundamentacióno

justificaciónde los derechos,despojándolos


de los problemasmás gravesque presentaban

las teoríasdel DerechoNatural.

Quizá. en última instancia.el esfuerzode Hart consistaen habervuelto al punto del

que pañió Kelsen.es decir.a la contraposición


entrelas teoríasdel interés(Jhering) y de la

voluntad (Windscheid), en una versión renovadal36.En el conjunto de las teorías

sobreel conceptode derechose podríandistinguir dos grupos:la teoría del


contemporáneas

beneficiarioo del interésy la teoría de la elecciónprotegida.La primera, cuyo antecedente

'3t Sobreel desarrollode la ideade necesidades


básicaspuedeverseel ensayode Ernesto
y
Garzón Valdés, "Necesidadesbásicas,deseoslegítimos legitimidadpolítica en la
concepciónde Mario Bunge", en Derecho, Etica y Política, Centro de Estudios
Madrid,1993,pp.417-435.
Constitucionales,
'3uSobreestaidea puedenverselos trabajosde JuanRamónde ParamoArgüelles,
"El
conceptode derecho:Una introducciónbibliográfica"o en Anuariode DerechosHumanos,
No. 4, Universidad Complutense, Madrid,1986-87(pp. 199-218), en especialpp.202 y
203;1'el de Liborio L. Hieno, "¿Derechoshumanoso necesidades humanas? Problemasde
un concepto",enSistema, No. 46, 1982,(pp. 45-61),en especialpp.46 y 47.
304

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

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en el pensamiento
anglosajón
seencuentra presenta
en Bentham. múltiplesforuras.ma -j

; comoescribe
I'reformulaciones JuanRamóndePáramo:

"...desdela tesis de D. Lyons -quien sugiereque es imposiblepara un


utilitaristahablarde la fuerzamoralde los derechos independientemente de sus
consecuencias en el bienestargeneral,o la recienteteoríade J. Raz,paraquien
decirqueX tieneun <derecho> significaqueun aspectodel bienestarde X -su
interés-es una razónsuficienteparasostenerque otraspersonasestánbajo un
deber.hastala tesisde MacCormick. paraquienadscribira todoslos miembros
de la claseC un derechoal tratamiento T es presuponer que T es un bien para
cadamiembrode C, siendoincorrecto queIe seanegadoo quitado.

La teoría de la elección protegida.cuyo antecedentesería Windscheid.

a la visióndeHarr.aunque
conespondería versiones
tambiénpresenta diversas:

Porel contrariola segunda tesishacehincapiéen la ideaofrecidapor Hart,que


consisteen decirquetenerun derechosignificael podero facultadde liberaro
no a otro de un deberde hacero no cumplirdeterminada acción(...)También
han existidomuchasformulaciones de estaversión...podríamos mencionara
Kearns.paraquienX tieneun derechosi 1'sólosi esel destinatariode unaregla
secundaria por la cual X puedecambiaro liberarla obligaciónde otro, o, en
relacióncon aquellaobligación-y como destinatario de una regla-,X puede
activarnuevasresponsabilidades coactí\'as
localizadasenotrossuietos..."l37.

'3t Ibid.,pp.2o2y 203.

305

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

CAPITULOIV

DE LA MORALIDAD
UNACONCEPCION
RONALDDWORKIN:
BASADAEN DERECHOS

SU OBRAY SU CONTEXTO
1. RONALDDWORKIN:

La ma1'orparlede los autoresquehanescritosobrela obrade RonaldDu'orkinhan

la faltade claridadde susideas,cosaqueesmuy ciena.La exposición


puesrode manifiesto

sencilla.sinomásbien un casodificil
de susideasno es.por tanto,unalaborprecisamente

paracu)'asoluciónha1'que buscarla mejor inÍerprelacíónquepuedahacersedel mismo

Dr¡,orkin.Pero. pese a este inconveniente,la obra de D'*'orkin resulta sugerentee

En estecapítulotrataréde dar unavisión (la mejorposible)de la teoríade los


interesante.

diversascríticasdirigidasa algunasde sus


y presentaré
derechosdel autornorteamericano

ideas.

en la teoríadel Derechoy en la
El temade los derechoses una partefundamental

filosofiapolíticade Du'orkin,pero su análisisplantea,entreotros,el problemade que se

vinculadocon otra seriede tesisimportantesque sostieneeste


encuentraestrechamente

Así pues,luegode hacer


recordar,aunqueseabrevemente.
autor,y que se hacenecesario

algunasreferenciasbiográficasy sobreel contextoen que se desanollala obrade Dworkin,

307

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

dedicaréalgunaspá,einasa exponer.a modo de recordatorio.los rasgosmás importantes

acerca de su concepcióndel Derecho. En los restantesapartadosabordaré \:a con

detenimientosu tesis sobre los derechos.procurandoreconstruirsus principalesideas.

erponiendoalgunasde las objecionesque se le han hechoy tratandode llegar.finalmente,a

algunasconclusiones.

en 1931. Su interés inicial fue la


Dn'orkin nació en Worcester,Massachusetts,

filosofia. Estudió en el Harvard College y en el lvlagdalenCollege de la Universidad de

Oxford. En la Harvard Lav School estudióDerecho)'. una vez graduado,se convirtió en

a¡'udante(lav clerk) del célebrejuez del Tribunal Supremoestadounidense


LearnedHand.

Se incorporóal Colegiode Abogadosde Nueva York ¡'


duranteel períodode 1957-1958.

desde1958a 1962.En 1962inició


fue asociadode un despachode abogadosneo)'orquinos

su carera como profesoren la Universidadde Yale y en 1968 llegó a ser titular de la

cátedra de Jurisprudencia "Wesley N. Hohfeld". En 1969 obtuvo la cátedra de

Jurisprudenciade la Universidadde Oxford, sustituyendoa H. L. A. Hart, y en elia

perrnanecehasta ahora. Asimismo, en distintas ocasiones, ha sido profesor en las

universidadesde Nueva York, Harvard. Comell y Princeton.Desde 1984 es profesor

visitantedel UniversitvCollesede Londresl.

De entre su producción,las obras que más interesanpara nuestrotema son Takíng

RightsSeriousll, Qg77)2,A Matter of Principle (1985)3y Law's Empire (1986)4.Al ser los

I Cfr. StephenGuest,RonaldDt,orkin,EdinburghUniversityPress,Edimburgo,1992,320
pp., pp. 1-2. Hay traduccióndel primer capítulode este libro, "Ronald Dworkin", en
AgustínSquella(ed.).RonaldDv,orkin.Estudiosen su Hontenaje.traducciónde María
AngélicaRojasAndonaegui, RevistadeCiencias Valparaíso,
Sociales, 1993,pp.573-601.
2 Taking RightsSeriously,Duckworth,Londres,(1977),la segundaimpresiónde 1978

308

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

dos primerosuna compilaciónde artículos.existenen ellos muchasideasrepetidasy alguna

que otra contradicción.Los artículos contenidosen Taking Rights Seriousl¡' abarcanun

período de diez años,el de sus primerostrabajos;ahí se encuentranartículostan conocidos

como "The Model of Rules"(1967)s,"Moraliry and the Lav"'(1969)6, "Taking Rights

"Hard Cases"(1975)8,"The Defunis Case: The Right to go Ío Lav'


Seriousll.;'(1970)7,

Schoof' (lg7 6)e,entreotos.

A grandesrasgos:se puededecir que sobreel tema de los derechoslas ideasbásicas

de Dr¡'orkin se encuentranen su primer libro, Takíng RightsSerious\''.el segundo, A Jtlatter

of Principle, respectoal tema de los derechos.es básicamenteuna aplicacióna casos

prácticosde las ideasdel primero sin ningún desanolloimportante,aunquemuchosde los

contieneel apéndice"Repll'to Critics",371 pp. Hay traducciónde MartaGuastavino 1'


prólogo de AlbertCalsamiglia, Los derechos Ariel
en serio,publicadaen las editoriales I'
-planeta-De
Agostini;aquisecita por ésta última, Barcelona,1993, 509 pp. En adelantese
citacomo"LDS".
3 A trlonerof Principle,Haw*ard Uni'i'ersityPress,Cambridge,Massachusetts, 1985.425
pp. En adelantesecitacomo"AMP".
4-Lorn,'s Entpire,Harvard UniversityPress,Cambridge, Massachusetts, 1986,470pp'Ha)'
traducciónde ClaudiaFenari y revisadapor ErnestoAbril, El Intperio de la Jusficia,
Gedisa,Barcelona,1988,328 pp. Lamentablemente la traduccióncuentacon una gran
cantidadde imprecisiones por lo quecitaremosla versiónoriginalcuandose considere que
la traducciónno es precisa;en adelante usaré"LE" para el original e "IJ" para la
traducción.
5 tJnitersiy,ofChicagoLav, Revíev', No. 35, 1967,pp.14-46.EnTakingRightsSeriottsly
esel capítulo2, titulado"The Modelof RulesI".
u Nr* lork Retieu,ofBooks,No. 12, 1969,p.29.EnTaking RightsSeriously esel capítulo
1,titulado"JurisPrudence".
'' Nrrl I'ork Reiiev,of Boolcs, No. ll, 1970,p.23.Es el capítulo7 de TakíngRights
Seriously.
8 Han,ird Lav,Revíey,, No.88, 1975,pp. 1057-1109. Es el capítulo4 deTakíngRights
Seriously.
, Nuwyork Reviewof Bool<s, No. 12, 1976,p.45. Es el capítulo9 y se titula "Rer"erse
Discrimination".

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de Du'orkin a suscríticos;finalmente,La\,'s Entpire gira en


anículoscontienenrespuestas

torno a su teoría del Derecho como in:egridady el tema de los derechosaparecesólo de

modo colateralen algunoscapítulos.

Para StephenGuest.el métodopeculiarde Du'orkinconsisteen ir directoal

problema.sin unabúsqueda
de lo dichopor otraspersonas;
en susescritosno aparecen,
así.

análisisdetalladosde lo que han dicho otros filósofos,pero Du'orkin muestrauna gran

amplitudde intereses:
teoríade la ética,estética, filosofíadel lenguajey lógica.
economía,

Su obratieneun interésno sólo intelectualsino,sobretodo,práctico;comoafirmaGuest,

enlo quedicey desea


Du'orkincreerealmente quienesmás
queseactúeenconsecuencial0.

haninfluidoen Du'orkinquizáha1'an
sidoRau'ls.Nozick,vHar-t.Tambiénse le atribul'e

cienainfluenciapor partede Lon Fuller:piénsese


en el paralelismo
entrela ideade este

últimodela "moralidadintemaal Derechoo'y quemanejaDworkin.


la nociónde integridad

Perotambiénpor partede filósofoscomoQuine.de quienaprendió


que"la filosofiaestaba

prácticamente y constreñida
orientada por la lógica¡' la racionalidad";
BernardWilliams,a

quien se debe "el origen del desarrollode las ideasde Dworkin sobre igualdady el

utilitarismo",),, de modo especial,GarethEvans,filósofoquemurió a tempranaedad(31

años)¡'que duranteel períodode 1973-1975,junto


con Dworkin,dirigió una seriede

en.Oxfordacercade la objetividaden el Derechoy la moral.A esteúltimo


seminarios

autor.Guestle atribuyeel haberinfluidoen ideasbásicasqueconfeccionó


Dworkin:sobre

todo. la idea de que la verdadpodríaexcedersu demostrabilidadtl.


De hecho,hay una

l0 Stephen Guest,"RonaldDworkin",cit.,p. 586.


rr l b i d . ,5 8 4 .

310

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

a Evansen el artículode Dr¡'orkin"No RightAnsn'er?"


menciónexpresadeagradecimiento

Otrosautoresquehaninfluidoen Drvorkin-y pertenecen


Og77)12. a su mismageneración-

son ThomasNagel,DerekParfit.JosephRaz,JohnFinnis.Gerr)'Coheny Amart¡'aSen.

enNuevaYork y Oxford.
participaen distintosseminarios
conquienes

Paraentenderla obra de Duorkin. hacefalta situarnosen el contextoen que se

delasfacultades
por un lado,la situación
desenvuelve: años1'.
deDerechoduranteaquellos

deEstados
socio-política
por el otro,la situación de algunas
Unidosy el funcionamiento de

comoel poderjudicial.
susinstituciones,

de Derechode EstadosUnidosjuegaun papeldeterminante


En las facultades el

No
de los tribunalesl3.
liamado"casernethod',quesebasaen el anáiisisde las sentencias

yeremosaquítodaslas características -quedifiereen


propiasdel sistemanoneamericano

incluidoel sistemainglés-,pero ha¡' que mencionar


de los europeos.
muchosaspectos

mejorla obrade Du'orkin(1'asalvarla.


a entender
quenosa¡udarán
algunas así,dealgunas

defundamento).
perocarentes
críticasfrecuentes

se pone un gran
En primer lugar, en las facultadesde Derechonorteamericanas

jurídicas en los tribunales:ello


énfasisen el funcionamientode las argumentaciones

)' que
del "casentefhod'quesiguesiendoel métododominante,
proyieneoriginariamente

-no exentade profundoscambios-tantoen el realismode


tuvo, incluso.una continuación

comola de los
en corrientes
principiosde siglocomo,a parlirde la décadade los sesenta,

'2 En P.M. S. Hackery J. Raz, Lav',Morality,and Society.Essa¡'sin Honourof H. L- A.


Hart, CluendonPress,Oxford,7977, pp. 58-84.
'' purumásdetallessobreel sistemade enseñanza norteamericanopuedeverseel anículo
de JuanAntonio PérezLledó,"La enseñanza del Derechoen EstadosUnidos",Do-xa,No.
1 2 , 7 9 9 2p,p .4 1 -9 3 .
3l I

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Cri¡ical Legal Studies.De este modo. no es extraño que Du'orkin tome como punto de

partidade muchasde sus reflexioneslos llamadoshard cases(casosdificiles), expresión

utilizada por los abogadosnorteamericanosto,


y que su perspectivadel Derecho sea la

perspectiva
del Juezque debedecidirun casodificil.

En segundolugar.los juristas-académicos
en EstadosUnidos gozande un enorrne

prestigio sontenidosencuentay citadosconfrecuencia


¡'susescritos yjueces
por abogados

máspeculiares que muchas\¡eces


en todoslos niveles.Pero,másaún.su característica

jueganel papelde expertos


en el diseñode laspolíticaspúblicasparala Administración,
o

y los órganos
parael Congreso legislativos Losprofesores,
de losEstados. comoen el caso

de Du'orkín.suelencontarcon varios añosde experienciacomo abogadosantesde ser

llamadospor algunauniversidad.
De ahí que muchosde los artículosde Dworkin se

articulenen tomo de algún caso específicode ciertarelevancia(del que discutelos

¡, las opinionesde los jueceso de los abogados)


argumentos en vez de ocuparse
de los

puntosde vistade otrosfilósofosdel Derecho.


La filosofíadel Derechonorteamericana
es,

sobretodo,unafilosofiadel Derechoaplicada. al menosenparte,quea


Quizáesoexplique,

los filósofosdel Derechocontinentales


Dworkin suelaocasionarles
muchosdoloresde

Lo ciertoes quecaptary sistematizar


cabeza. susideasno resultaunalaborfácil, y no sólo

porquelas citas de otros autoresseanpoco frecuentesls


o su métodoexpositivopoco

aparecen
onodoxo,sino por que con frecuencia, en su obradistinciones que
conceptuales

lt Guest,p. 580.
'5 GenaroR. Canió se sorprendía de que en su críticaal positivismono merecieran ni la
másmínimaconsideración auto¡escomoBobbioo Ross. Véase "Dworkin y el Positivismo
Jurídico",en Cuadernosde crítica,No. 16,I-INAM,México,1981,57 pp.,p. 8.

312

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

producenmás que nadaperplejidad1'desorientación.

En tercerlugar,debid':a que en las facultades


de Derechode EstadosUnidosno

existeuna división de las ramasdel conocimiento


jurídico tal como la conocemos
en el

sistemaeuropeo,sus trabajosse dirigenlas más de las vecesa un público muchomás

amplioqueel de los filósofosdel Derecho.Du'orkines ademásun escritorprolíficoi' un

comentarista
político¡6,
comprometido
conel desarrollo
de lasideaspolíticas)' moralesen

supaís.

de Drvorkinle tocór'ivir unadécada-de 1960a 1970-de grandes


A la generación

transformaciones
en los EstadosUnidos.La guerrade Vietnamy el movimientopor los

derechos
civiles.entreotrosacontecimientos,
generaron
unaenorrne
divisiónen la sociedad

norteamericana.
El espíritudel liberalismoigualitaristalT
seexpandióentrelos intelectuales

'o AlbertCalsamiglia menciona su laborcomocomentador de la "políticadel día"desdelas


pá-einas del A¡eu'I'ork Reriev'of Books.Véase "El conceptode integridaden Du'orkin''.
Doxa.No. 12, 1992,pp. 155-176,p. 156.Por otro lado,tanto Calsamiglia como Guest
resaltanlas cualidades de Dr,l'orkinparadiscutiren públicoo articularuna argumentación
complicadapero lógicamenteestructurada, con un cierto estilo de "filósofo de café del
continente"comorefiereGuest.
I7
En EstadosUnidosel término"liberal" aludevagamente a una posiciónde izquierdas,
equivalea lo que seríaentrenosotrosuna posición"progresista". Cuandose utiliza en el
ámbitoacadémico. sin embargo, asumecadavez queseprofundizaen estaidea,un carácter
másplural I' cargadode matices,hastael puntoquemuchasvecesno es facil comprender
cuál es el criterio de distinción."Lo único que parececlaro es que -como escribeF.
Vallespín-,en el sentidoestrictoconqueseutilizaen la Academiaamericana, sediferencia,
por un lado,de teoríascomolasde R. Nozick o A. de Jasay-(neo o paleoliberales>, según
semire-,querecibenel nombrede liberalisnrc;y,de otro,de aquellasqueseintegranen el
liberalismo <<consenador>, m¡ás proclives a vincular la santidad de los derechos
individualesa una concepción éticatradicionalista".
Dworkinvendríaa considerarse como
un "liberal igualitario"ya que su modelodescansa sobresu propuestadel principio de
"igual valor" moral de toda persona,su derechoa o'igual"consideración y respetoy su
derechoa valersede los recursosnecesarios para poderllevar acabouna vida dignaen
"igualdad"de condiciones respectoa los demás.Cfr., FemandoVallespín,"Introducción",
enRonaldDworkin,Eticaprivadae igualitarisnto político,Paidos-UAB,Barcelona,1993.
JIJ

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

¡ fue una de las causasde que se buscarauna reinterpretaciónde los derechosque protege

En la décadade 1970. este movimiento liberal logra


la Constituciónnorteamericana.

una muest¡ade ello es el importantelibro de Joh¡ Rauls de 1971,A Theory


consolidarse;

of Justice, del que Du'orkin extraerámuchas ideas.Los escritosde Dworkin reflejan, así,

una filosofía política de carácter liberal igualitario que se ocupa de temas como la

la discriminación1' las políticas de acción


civil. la carreraarmamentista,
desobediencia

afirmativa o de cuotas,los problemassobrela pornografiay la censura(basadaen la "moral

o en el "nuevo apoyo" de las feministasradicales),la vieja cuestiónde los


de la ma¡,oríao'

límites entre la libenad de prensay la privacidad¡' seguridad;el aboño. la eutanasia.el

suicidio.etc.

su peculiarestilo,un escritor
quepresenta
Du,orkines.pesea todoslos problemas

y, en ciertomodo,sumamente
sugerente
sumamente comolo pruebael hechode
coherente,

quetodassuscríticasal positivismo, jurídicoo al utilitarismo,


al realismo tenganun punto

de llegadacomúnen suteoríadel Derechocomoconceptointerpretativo.

2. ALGUNAS TESIS CENTRALESDE DWORKINSOBRE EL

DERECHO

que se
A lo largode toda su obra,Dr.l'orkinsostieneuna seriede tesisimportantes

vinculadacon la
relacionanunascon otras.La tesisde los derechosestáestrechamente

distinciónconceptualentreprincipiosy directricesque,a su vez, presupone


la distinción

entrereglasI'principios (en sentidoamplio),basede la críticadworkinianaal positivismo

con la tesisde Ios casosdificiles,con la de la única


jurídico. Tambiénestárelacionada

314

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

respuestacorecta y con su concepciónde la adjudicación.así como con la crírica al

utilitarismo.con su idea de justicia y'. en última instancia,con su idea del Derechocomo

conceptointerpretativo.Estohaceque.en la exposición,ha1'aque dar por supuestas


muchas

distincionesconceptualese ideas que sería imposible desanollar aquí con detalle. A

continuación expondré tan sólo, y a modo de resumen.algunas de las tesis, por demás

conocidasy debatidas,Quetienenuna mavor importanciapara el tema de los derechos.

2.1.LA DISTINCIAN
ENTREREGLASYPR'TVCIPrcS

En su ataqueal positivismo,Dn'orkintoma comoreferenciala teoríade Hart, a la

queconsidera
la versiónmásdepurada
e influl'entede esacorriente.
Paraello,sebasaenla

distinciónentrereglasl principios.ParaDu'orkin.el positivismosólotomaen cuenraun

que son las reglas.Sin embargo,


tipo de estándar cuandolos juristasrazonano discuten

sobrederechos jurídicas,especialmente
y obligaciones en los casosdificiles,recuffena

que no funcionancomo reglas,sino que operande maneradiferente.como


estándares

principios o directricespolíticas Qtolicíeil(LDS, p. 72). Dr"orkin hace la siguiente

distinciónentreprincipiosy directrices:

"Llamo <directria o <directrizpolítica>al tipo de estándarque proponeun


objetivo que ha de ser alcanzado; generalmente, una mejoraen algún rasgo
económico,políticoo socialde la comunidad(...) Llamo <principior) a un
estándarqueha de serobservado, no porquefavorezcao asegureuna situación
económica,política o social que se consideredeseable,sino porquees una
exigenciade la justicia,la equidado algunaotra dimensiónde la moralidad"
(LDS,p.72).

La distinciónque apuntaDu'orkin entre reglasy principios (¡', dentro de los

315

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

principios.entre principios en sentidoestrictoy directrices)es una distinción"lógica"18.

Las reglas¡'los principiosdifierenen el carácterde la orientaciónque dan a las decisiones

particulares.
Las reglasson aplicablesa la manerade todo o nada;si se dan los hechosque

estipulala regla. o bien la regla es válida, en cu)'o caso la respuestaque se da debe ser

aceptada,o bien no lo es, y entoncesno aporta nada a la decisión.Los principios. en

jurídicas que se
cambio.no operande estamanera,ya que no establecenconsecuencias

si-eanautomáticamentecuando se satisfacenlas condicionesprevistas (LDS, p. 74). IJn

principio ni siquieraestablecelas condicionesque hacennecesariasu aplicación,sino que

enunciauna razón que discune en una sola dirección,pero no exige una decisión en

particular(LDS. p. 76).Los principiostienenademásuna dimensiónque falta en las reglas:

la dinlensiónde peso o impor-tancia;


cuandolos principiosinterfierenentre sí. quien debe

resolverel conflictotienequeteneren cuentael pesorelativode cadauno (LDS. p.77).Las

reglasno tienen esta dimensión;cuandose da un conflicto entre reglas,una de ellas no

puedeserr'álida(LDS,p. 78)re.

'8 Parael sentidoen que entiendeDworkin estaexpresiónvéase:Juan


Ruiz Manero,
Jurisdicción y normas,Centrode EstudiosConstitucionales, Madrid, 1990,205 pp., en
especial pp.152a 158.
reLa distinciónde Dr¡'orkinentrereglas
¡'principiosha dadolugara unalargadiscusión en
las últimas décadas,véase:Kent Greenarualt, "Policy, Rights and Judicial Decision",
GeorgiaLav, Retiey,,Vol. 11,No. 5, 1977.reimpreso en MarshallCohen(ed.),Du,orkin
and ContemporaryJurísprudence, Duckworth,Londres,1984,pp. 88-118;GenaroR.
Carrió,"Principiosjurídicosy positivismojuridico", en NotassobreDerechoy lenguaje,
Abeledo-Perrot, BuenosAires, 1986;JosephRaz, "Legal Principlesand the Limits of
Law", I'aleLav,Journal,No. 81, 1972,reimpreso en MarshallCohen(ed.),cit., pp.73-87;
RobertAlex¡', "Sistema jurídico, principios jurídicos y razón práctica",Doxa, No. 5,
Alicante.1988,pp. 139-151;ManuelAtienzay JuanRuiz Manero,"Tresenfoques de los
principios jurídicos",en AgustínSquella(ed.),RonaldDv,orkin.Estudiosen su homenaje,
cit., pp. 329-356. Atienzay Ruiz Manerohanseñalado (endebatecon RobertAlexy) que,
desdeun puntode vista estructural, al igual que las reglas,los principiosy las directrices
3r6

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Ot¡o punto débil para Du'orkin de la teoría hartiana es que el criterio de

identificaciónde las disposicionesjurídicas, basadasen la regla de reconocir:riento


se

muestrainadecuadopara identificar a los estándaresque no son reglas. La mayoría de las

reglasjurídicas. en la visión de Hart. serían r'álidas porque las dictó una institución

competente(la legislatura.los jueces,etc.): este test de pedigree,sin embargo.no sin'e

para los principios,ya que su origen no se encuentraen una decisiónparticularde alguna

legislaturao tribunal,sino en el sentidode conveniencia(appropriateness)


desanolladoen

la profesiónjurídica y en el público a lo largodel tiempo (LDS, p. 94-95,TRS, 40).

ParaDu'orkin.la distinciónentreestosestándares
planteaunaseriede problemas
al

positivismo.)'a que los principiosno puedentenercabidasi se partede un criteriode

identificación
del Derechocomola reglade reconocimiento
de Harr.En relacióncon esre

punto-sobreel queexisteun discusión


amplísima-
Dr¡'orkinmantienequelo queniegade

la tesisde Hart es que el criteriode identificación


seauna reglao nonnasocialque los

jueces(u otrosfuncionarios)
reconocen2o.
Si no existetal reglasocialde reconocimiento.

tienen una estructuracondicional,esto es, correlacionanun caso con una solución


norrnativa."La diferenciaestribaen quelos principiosconfiguranel casode formaabiena.
mientrasque las reglas lo hacende forma cerrada...mientrasque en las reglas las
propiedadesque conformanel caso constituyenun conjuntofinito y cerrado,en los
principiosno puedeformularse unalistacerrada de lasmismas...El tipo de indeterminación
queaquejaa los principioses,pues,másradicalqueel de lasreglas(...)A nuestrojuicio.
que los principiospuedanser cumplidosen diversosgradoses verdaderopor lo que se
o noünasprogramáticas!
refierea lasdirectrices perono lo esen el casode los principiosen
sentidoestricto".Paraestosautoresla indeterminación de los principiosen sentidoestricto
se encuentra únicamente en la configuraciónabienade las condiciones de aplicación,pero
no en la descripciónde la conducta prohibida,
por lo quelos principiostambiénexigenun
cumplimientopleno.Las directrices,en cambio,configurande maneraabiertatanto sus
condicionesde aplicacióncomo el modelode conductaprescrito.Cfr., Las piezas del
Derecho.Teoríade los enunciados jurídicos,Ariel, Barcelona,1996,(207pp.),pp. 7-10.
20La teoríade Dworkin en esteaspectopresentamuchosproblemas.
En obrasposteriores.
317

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

entoncesno hai'criterio paradistinguirentreprincipios,vnormasde carácterjuridico o bien

de tipo moral (LDS, p. 120).Y si esto fuera así, entonceslos juecesno tendríanun deber

jurídico de aplicardeterminados
principiosy nonnas,y la aplicacióndel Derechoquedaría

en un asunto de discrecionalidad del juez. Drvorkin, como es sabido, rechaza esa

y sostieneque el juez debe profundizaren la teoría política y moral, de


consecuencia

maneraque. en casode conflicto.debeencontrarargumentosconvincentes


que establezcan

sobreotra (LDS, p. 130).


la superioridadde una respuesta

2.2. LOSCASOSDIFICILES

Hemos dicho antesque la perspectivaen que Dworkin se sitúa para dar cuentadel

del casoconcreto)', para ser más precisos,del hard case (caso


Derechoes la perspectir,a

difícil). El objetivo de Du'orkin no es enfocaral Derecho.visto como un todo. sino que la

reconstmcciónque hace del mismo es exclusivamentea partir del planteamientode un

determinadocasoconcretoproblemático.En otraspalabras,la su)'aes más una teoríade la

aplicacióndel Derechoque una teoríadel Derecho;o más precisamente,


una teoríasobrela

aplicación de determinados Derechos: aquellos que puedan considerarse como

justificados2r.

La perspectiva con la tesisde los derechos


de los casosdificilesserelaciona desde

queel juez tieneel deberde aplicarel Derechoy no el


el momentoen queDu,orkinsostiene

enconcretoenLqu,'sEmpire,a propósitode suteodasobrela interpretación, mencionaque


paraidentificarqué es Derechoen una etapapreinterpretativa se necesitaun alto gradode
consenso. Véase Lifante,
Isabel La interpretación
en Ia teoríadel Derechocontemporánea,
tesisdoctoral, Alicante,7997,520 pp.,p. 417.
2 ' I b i d .p, . 4 2 7 .

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

poder discrecional oe promulgar nuevas normas como sostendría el positivismo

jurídico. "Mi argumentoserá-escribeDu'orkin- que. aun cuandoningunanorrnaestablecida

resuelvael caso, es posible que una de las partestenga derechoa ganarlo.No deja de ser

deberdeljuez. inclusoen los casosdificiles.descubrircuálesson los derechosde las partes.

en vez de inventarretroactivamente
derechosnuevos"(LDS, p. laQ.

Du'orkin sostieneque cada una de las partestiene una pretensiónde ganar)', por

ello. cada una niega que el juez tenga discreciónpara decidir en favor de la otra. Para

Du'orkin. el procesoapuntaa descubrirmás que a inventarlos derechosde las partesen

litigio. ¡'de estodependesu legitimaciónpolítica.A estase la conocecomo la "tesis de la

preexistencia"
de los derecho
s Qtreexisrence
rhesis)22.

2.3.LA UNICARESPUESTACORRECTA

Cuandose discrepaen un casodifícil sobrequé decisiónhay que tomar.digamos

las distintasversiones
entredosrespuestas. del positivismo
contemporáneo
coincidirían
en

negarqueexistaunaúnicarespuesta
correcta.Si un contratoes válidoo no, si dosárbitros

discrepán unacuestiónde opiniónya queno hay


sobreunasoluciónes.en últimainstancia,

manerade demostrarcuál de las respuestas


es la correcta.Los argumentosde Du'orkin

contraestatesis del positivismose basanen defenderla idea de que existeuna única

los que se centranen un argumento


correcrafrentea dos tipos de ataques23:
respuesra

22VéaseStephenR. Munzer,"Right Answers,PreexistingRights,and Faimess",Georgia


N o . 1 1 ,1 9 7 7p,p .1 0 5 5- 1068.
L a u ' R e v i e v,,
23ParaStephenGuestes un absurdosostenerque la tesis de Dworkin consisteen que
siemprehay una respuesta correctaparatoda controversiajurídica; que dichatesisse le
sueleadscribir,perono es unatesisque él mantenga. sino de modomeramente defensivo.
Cfr. op. cit., p. 145.La tesisde la únicarespuesta correctano es una tesisque Drvorkin
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prácticoy los que lo hacenen uno teó¡ico. El primero consisteen afirmar que es posible

que exista una respuestacorrecta pero que no se puede afirmar que las partes tengan

derechoa ella. ni que el juez tengael deberde encont¡arla,puestoque nuncaes posible

tener la cerfezade estarante tal respuesta.es decir, no hay manerade demostrarcuál es la

respuestacolrecta. Dworkin contesta a esta objeción afirmando que del hecho de no

podersedemostrarcuál es la respuestacorecta no se sigue que no haya un derecho.

Dworkin ataca el subjetivismo de quienes sostienenque una postura es tan sólo "su

opinión". cosa que. para nuestro autor, no significa que no pueda ser correcta o errónea

dichaopiniónde acuerdoa algunapauta2t.

Por otra parte.el argumentoteóricoque refutaDworkin consisteen que,una vez

que se aceptaque los derechosson controvenibles.


se pasaa negarque las partestengan

derechoantesde queel juez tomeunadecisión,es decir,queno hay unarespuesta


al-eún

anticipada(LDS, p. 399). Para Du'orkin la prácticajurídica,tal como la científica.

resultarían si losjueces(y demásprofesionales)


incoherentes quediscrepan
no pensaran
que

suopiniónesla conecta(cadaunodebepensarquesurespuesta
esla mejor)2s.

mantengasin matizaciones. Lo que Dworkin discuteson los argumentos que dan quienes
niegan que existaunaúnicarespuestacorrecta1,afirmaquequienesmantienen estatesisno
han proporcionado ningúnargumentoconvincente. Mantienetambiénque, en ocasiones,
decirqueno hay r¡narespuesta colrectaimplicadar una respuestaque es mejor que otras
respuestas (LDS,p.456); véasetambién,'No RightAnswer?",en P.M.S.Hackery J. Raz,
(eds.),Law Morality and Society: Essaysin Honour of H.L.A. Hart, ClarendonPress,
Oxford,1979, pp. 58-84.
"t5 Ibid.,p.139.
Esta idea de Dworkin tiene gran consensoentrelos filósofosde Derecho,aunquese
retomaconalgunasmatizaciones. ManuelAtienzaha escritoal respecto:
"Así, por ejemplo,
It4acCormick (y estepuntode vistapuedeconsiderarse comoel másextendido)considera
queen el derechopuedendarsecasosen quehaymásde unarespuesta correcta,puestoque
hay conflictosentrevaloresque no puedenresolverse racionalmente...
Alexy sostieneun
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Como afirma Albert Calsamiglia,todas las teoríasde la función judicial puedenser

criticadas(el modelo silogístico.el realista.el positivista y el de la única respuesra

correcta).pero la tesisde Dworkin tienela ventajade no incurrir en las exa-qeraciones


de las

teoríasdel silogismoy de la realista,ni en las contradicciones


de la teoríade la discreción

judicial. La teoría de Dworkin evita problemasimportantescomo el de que el juez no se

convierteen legislador,logra mantenerel postuladode separaciónde poderespuestoque el

juez está subordinadoal Derecho,aceptael postuladode que el juez no puedetener poder

político y que su función es garantizarlos derechosindividualesy no señalarlos objetivos

sociales:sus decisionesno debenbasarseen directricespolíticas,sino en principios que

fundamentanderechos2ó.

2.4.EL DERECHOCOMOCONCEPTO
INTERPRETATIVO

Comosedijo antes,la perspectiva


del Derechode Dworkines la del casoconcreto.

parasermásespecífico.
la de los casosdifíciles;ademássostiene
Ia tesisde queha¡'una

respuesta
corectaen dichoscasos.De estemodo,la teoríadel Derechode Dworkinvienea

serunateoríade la aplicacióndel Derechodondela interpretación


vienea serel procesode

reconstrucción
del Derechode caraa la resolucióndel casoconcretodondepuedehallarse

unaúnicarespuesta
correcta2T.

puntode vistaintermedioentrela posturade Dworkiny MacCormick.Segúné1,aunqueno


existauna únicarespuesta correctapwa cadacaso,la tesisde la únicarespuesta conecta
la
funcionacomounaidearegulativade argumentación jurídica...Entodo caso,en lo quela
mayoríaest¿inde acuerdoes en afirmar que, en la mayoríade las ocasiones,los casos
jurídicostienenunaúnicarespuesta correcta".Cfr..TrasIa Justícía,Ariel, Barcelona,i 993,
2 6 7p p . p
, p . 1 3 7 -1 3 8 .
11 CA.,"Prólogo",enRonaldDworkin,LDS,cit., pp.7-29.
'' VéaseIsabelLifante,op.cit.,p.496.

)¿l

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Estaidea se ha1'aapenasesbozadaenTaking RightsSeriousl¡'.)'es en A hlatter of

Principle2sy, sobretodo, en Lav,'s Empire dondeDworkin se fija como objetivo desarrollar

una completateoríadel Derechocomo conceptointerpretativo.

Para Du'orkin. la interpretación es una empresa constructiva cuyo objeto es

presentarel objeto a interpretar como el "mejor ejemplo posible" del género al que se

consideraque penenece.En el casodel Derechoestegéneroes el de las prácticassociales.

en las cuales nos encontramoscon valores de naturalezaética. En la interpretacióndel

Derecho.Du'orkin distinguetres etapas:a) la etapa"preinterpretativa",es aquellaen que el

intérprete identifica las reglas que conforman la práctica (los materialesprinza facie

jurídicos);b) ia etapa"interpretativa",en la que se debenformula¡las posiblesteoriasque

encajencon los materialespreviamenteidentificadoscomojurídicos1' dondese incorporan

los principiosque dotan de sentidoa la práctica;), c) la "postinterpretativa",


en donde se

trata de elegir, entre las posiblesteoríasdisponibles,una que de coherenciaa las demás

prácticasen basea valoressustantivosde naturalezamoral2e.


El Derecho"es paraDworkin

-ha escritoIsabel Lifante-, un conceptointerpretativoen el sentidode que es precisamente

la interpretaciónla que da origen al Derecho"30.

MORAL
2.5,EL CONSTRUCTIVISMO

El "modelo constructivista"de la moral que sigue Du'orkin parte de la idea

rau'lsianade "equilibrio reflexivo", que consisteen que la filosofia moral debebuscarllegar

28
Véaseel capítulodos: "Law as Interpretation",AMP, pp. 119-177.
tn
Cft., IsabelLifante, ibid., p. 495-496.
30
Ibid., p. 497.

322

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

principiosgenerales
intuitiva:, determinados
a un equilibrioentrecienasconvicciones que

particulares
dancuentade nuestrasconvicciones o modificando
másftrmes,descalificando

queno lo hagany abandonando


aquellosprincipiosgenerales queno
aquellasconvicciones

pueden ser justificadassobre la base de principios plausibles.En definitiva. el

procedimientose dirige a buscarqué punto de vista moraljustifica mejor (consistente


1'

nuestros
coherentemente) .
juiciosmoralesintuitivos(LDS,pp.241-242)3t

con el "modelonatural"quepostula
de la moralcontrasta
El modeloconstructivo

por los hombreso por las


que los principiosmoralesno son creados.sino descubienos

de una maneraque vendríaa ser una especiede descripciónde una realidad


sociedades,

natural-escribeDrvorkin-el razonamiento
moralobjetiva.De acuerdocon esaconcepción

mediantela
de los principiosfundamentales
moral es "un procesode reconstrucción

dejuiciosconcretos
disposición en el ordencorrecto, la
reconstrul'e
asícomoel naturalista

(LDS.p.
de huesoqueha encontrado"
formade un animalenteroa partirde los fragmentos

247).

del modelo
Más adelante,en el apartado4.i, me ocuparémás detenidamente

deDu'orkin.
constructivista

2,6. DWORKIN LIBERAL

¿Qué es el liberalismo?Para Dworkin, el análisis filosófico de la idea del

liberalismoesesencialparaentenderla historiay el desanollode la teoríasocial,sin 1ocual

tampocopuededarsecuentade una seriede problemasquea él le parecenfundamentales.

A las "causasliberales" (entiéndase"progresistas"o "social demócratas")se opuso

3rVéaseJohnRawls,La Teoríadela Justicia,FCE,


México,1985,65app. ,pp. 66-73.
JZ)

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

el grupo de los "conservadores".


históricamente Lo que los primerosdefendían¡' defienden

-Du'orkin se estárefiriendo obviamenteal caso estadounidense-


es el logro de una mayor

igualdadeconómica:la lucha por la libertadde expresióny la oposicióna la censura;la

búsquedade una ma)-or.igualdadracial 1' la oposicióna la segregación;la clara separación

entrela iglesia1'el Estado;la protecciónprocesalde los acusadosen causascriminales;la

oposicióna la penalizaciónde ofensas"morales".particularmente


los delitosdel consumo

de drogas¡' los delitossexualesrealizadoscon consentimiento


entreadultos:y la defensa

del uso del poderdel Estadoparalogrartodosestosfines32.

SegúnDrvorkin.a lo largo de la décadaque va de 1960 a 1970 diversos

pusieronen entredicho
acontecimientos al liberalismocomoteoríapolítica.A raíz de la

guelrade Vietnam.numerosos
críticosllegarona la conclusión
de que habíaconexiones

ocultasentreel liberalismo
1'la explotación
tantoa nivelinternocomoexterno.La líneade

divisiónent¡eiiberales("progresistas") sevolr'íaasímástenue.Surgieron
)'consen'adores

problemas
tambiénal-eunos )'temaspolíticosquedividierona los liberales
("progresistas").

por ejemplo.si la protección


Se debatía. al medioambienteaun a costadel crecimiento

económico,que repercutíanegativamente
en el empleo,era una causaliberal o no. Los

políticosen EstadosUnidos y en Inglaterrase convirtieronen una mezclade liberales

("progresistas")
y consen'adores.
Surgióasí,durantela presidencia
de RonaldReagany

Ir4argaret
Thatcher,el debateentre los "viejos" y los "neo" liberales33.
Asimismo se

produjeronnumerosascontroversias
sobre la conexiónque existe entre liberalismoy

3tCfr.RonaldDworkin,"Liberalism",
enAMP,cit.,pp. l8i-204,p. 181.
33Véasesupra,nota17.

324

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en general.los liberalesestándivididosentrequrinesasumenuna posruraa


capitalismo:

favordeunaeconomía
demercado
cadavezmáslibre.o biendeunaeconomía
mixta.

A Du'orkin le interesademostrarque la idea del liberalismocomo una moral

políticafundamental
no es un meromito (AMP,p. 184).Por ello se ha ocupadode buscar

cuálesel fundamento
del pensamiento
liberal.

"Supongoqueel liberalismo consiste


en unamoralpolíticaconstitutiva
queha
permanecido a grandesrasgosla mismaa lo largo de algún tiempoy que
continúasiendomuf influl'enre
enpolítica"(AMP.p. 186).

"...e1liberalismoes la teoríaque independiza el contenidode la justiciade


cualquier teoríaparlicularacerca
de la virtudo de la excelencia
humana"34.

Drvorkinconsidera
que su trabajose insertaen la mismalíneaque los trabajosde

Rarvls¡'Nozick.aunquesussimpatías
seinclinanmáshaciael primero.La posturaextrema

de Nozick obedeceparaDu'orkin a una elecciónentrela libertady la igualdad.Sólo que

paraNozickla libertadlo es todo I' la igualdadno es nada.exceptocuandoresultecomo

derivadoaccidental
de los intercambios
libres.Ran'ls.al presentar
susdos principiosde

justicia.intentallegara un compromiso
entrela libertad1'la igualdad;laslibenades
básicas

puedenentraren conflictocon las exigenciasde igualdad1', cuandoesto sucede.las

libertades tienenprioridad.Cualquierconflictoentrela igualdad1'laslibertades


básicas no

enumeradas
entrelas básicas,como la libenadeconómica,
se resolveríaen favor de la

isualdad3s.

EI objetivode Dworkin,comoél mislholo considera,


consisteen rebatirel supuesto

to En lu entrevistaque le realizaBryanMagee,"Filosofiay
Política,Diálogocon Ronald
Drvorkin",en el libro de esemismoautor:Los honzbresdett'ósde las ideas,FCE,México,
1282.pp.254-276,p.270.
" Cfr., p.
ibid.. 270.
32s

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de que cualquierade las libertadesbásicasconvencionales


que se denominanderechosse

encuentra.en cualquier nivel fundamental.en conflicto con la igualdad. Su posición

consisteen que los derechosson necesariospara cualquierteoría defendiblede lo que

requiere la igualdad. Pa¡a Dworkin la preguntapertinenteno es )'a "¿A cuánta igualdad

debemosrenunciarpara respetaradecuadamente
el derechode un individuo?", sino más

bien: "¿Es necesarioeste derechopara protegerla igualdad?"Su deseoes defenderal

liberalismode la acusaciónde que protegea los individuosa costadel bienestarde quienes

se encuentranen el estratomás bajo de la sociedad.Su teoría intentajustificar que la

igualdad económica¡' los derechosindividuales surgen de la misma concepciónde

igualdad.de tal maneraque "la igualdades el motor del liberalismo.1' toda defensadei

liberalismoes tambiénuna defensade la igualdad"36.


Como \/eremosmás adelante.estas

ideasle llevana sostenerel derechoa igual consideración


¡'respetocomo idea fundamental

en su teoríade los derechos.

Lo quetendríanen comúnRau'ls.Nozick1'Dworkinseríaquetodosaceptanqueel

Estadono debeimponera susciudadanos


una concepción
de la vida buena.¡' no debe

justificarsusdecisiones
políticasa partirde unavisiónde la excelencia
humana.Drvorkin

consideraque los ataquescontrael liberalismopor considerarlo


una concepciónnihilista.

pocoatractivao empobrecida
de la naturaleza
humanay de lo quesonlos sereshumanos,se

debea que el liberalismosueleasociarse


con las posiciones
de Humey Benthamsobrela

naturalezahumana. Por eso, considera"absolutamentenecesarioque los liberales

queestono es verdad,y queaclarenqueel padreverdadero


demuestren del liberalismono

3 6r b i d .p, . 2 7 1 .

)zo

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

es Bentham.quien de hechoes un estorboparalos liberales,sino Kant. cu)'aconcepciónde

la naturalezahumananc puededecirseque estéempobrecida"3T.

3. LOSPRINCIPIOS
Y LOSDERECHOS

Comoes sabidoy ya hemosvisto,Du'orkinconsidera


queel Derechoestáformado

por diversosestándares: Losprincipiosen sentidogenérico,


Iasreglasy losprincipios. a su

En su artículo"Hard Cases"(1975),introduce
vez.sedividenenprincipios1'directrices. la

deprincipio"Qtrincíple)
distinciónentre"argumentos políticos"(polfc¡')que
y "argumentos

enque:
consiste

"Los argumentos justificanunadecisiónpolíticademostrando


políticosQtolicl,)
que favoreceo protegealgunametacolectivade la comunidad en cuantotodo
justifican
(...) Los argumentosde principio (princrple) una decisiónpolítica
demostrando quetal decisiónrespetao asegura algúnderecho, individualo del
grupo"(LDS,p. 148)38.

se utilizanparajustificarprogramaslegislativos,acciones
Estetipo de argumentos

judiciales.
del gobiernoI' decisiones la tesisde quelasdecisiones
PeroDrvorkin"propone'o

judiciales,aunen los casosdificiles,"sony debenser,de maneracaracterística,


generadas

políticas"(LDS.p. 150).Estoimplicarechazar
por principios,no por directrices la tesisde

la discreciónjudicial, es decir, Qü€los jueces cumplanuna función semejantea los

legisladores, y deberes.
cuandoen loscasosdificilescreannuevosderechos Implicaaceptar

y el poderjudicial, esdecir,quelegislaresfunciónde
la divisiónentreel poderlegislativo

representantes mientraslosjuecesde un sistemademocrático


electosy responsables, suelen

37Ibid..pp.275-276.
38En el mismosentido AMP,p.375.
véase
327

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ser funcionariosno electosque no tienen contactocon el público ni están sometidosal

controlde _erupos
de presión.

"Los argumentosde principio se proponenestablecerun derechoindividual;


los argumentospolíticosQtolic¡')se proponenestablecer
un objetivo colectivo.
Los principios son proposicionesque describenderechos:las directricesson
proposicionesque describenobjetivos"(LDS. p. 158).

En otro lugar Du'orkin ha afirmado radicalmenteque los "fafrgutnents of princíple

are right-based'(MP,p. 3).

y objetivossedistinguenentresí por su carácterdistributivo(esdecir.


Los derechos

segúnseasignen
a indii'iduos)'gruposo a la comunidad),
)'por la diferentefuerzade sus

en la discusiónpolítica(LDS, p. 158).Esta distinción"formal" sugiereun


demandas

acercamiento
a la cuestiónmás fundamentalde descubrirqué derechostienen los

quejustifiquenaquellasdemandas
indiriduosa partir de los argumentos que tienenel

carácier
distributivo (LDS,p. 159).
apropiado

3.1.¿QUESOwtos DERECHOS?

Una"finalidadpolítica"Qtoliticalaint)enun sentidogenérico,nosdiceDworkin,es

un estadode cosas,unarazón,queparaciertateoríapolíticacuentaen favor de cualquier

decisiónpolítica que puedapromoverloo protegerlo,y en contrade una decisiónque

demoreo pongaen peligrosu establecimiento


(LDS, p. 159).Dependiendo
de cómo se

distribul'ey delpesodedicharazóno estadodecosastendremos


queparaDu'orkin

"Un derechopolítico es una finalidadpolíticaQtolíticalaim) individualizada.


Un individuotienederechoa ciertaexpectativa, recursoo libertadsi [tal cosa]
tiende a favoreceruna decisiónpolítica [en virtud de la cual] resultará
favorecidoo protegidoel estadode cosasque le permitadisfrutardel derecho,
auncuandoconesadecisiónpolíticano sesirvaa ningúnotro objetivopolítico,
e inclusocuandose le perjudique;y si cuentaen contmde tal decisión,aun
cuandocon ella se sirvaalgúnotro objetivopolítico,el queretraseo pongaen

328

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

peligro eseestadode cosas.Un objetivopolítico (goaD es una finalidad política


no indivídualizada,es decir, un estadode cosascuya especificaciónno requiere
así ninguna expectativa o recurso o libcrtad en particular para individuos
determinados" (LDS, 159,la cursivaes mía).

Lo que según Dworkin caracterizaríaa los derechospolíticos de otras finalidades

políticas serian las siguientes características:1) Los derechos son expectativas

(opportunilies),recursos(resozrces)o libertades(liberties).2) Los derechosse distinguen

por su peso o fuerzaen casosde conflicto.3) Aquello a lo que una personatiene derecho

debe dársele cuando ésta lo solicita o lo demanda.4) Los derechosson finalidades


.io
lndlvlouallzadas'' -

Raz señalaquetodasestascaracterísticas
queenunciaDworkinpresentan
unaserie

de problemas.
En primerlugar,no quedaclaroquéentiendeDworkin por "opporÍunities";

"resources"o "liberties".ademásde que su lista pareceser demasiado


restrictivat'a que

que él mismoenunciano entradanen ningunade estascategorías:


algunosderechos por

ejemplo.el derechoa sertratadocomoigual.Además.paraRaz.partidariode la reoríadel

estostérminosdejanconceptualmente
beneficiario. abiertala posibilidadde hablarde que

ha¡'derechos
talescomoel derechoa sercastigadoao.

En segundolugar, los derechospuedendistinguirsepor su fue¡za o poder de

desplazara oüas consideraciones.


ParaRaz, es una trivialidaddecir que para cualquier

derechoqueuno puedamencionarsiempreexistela posibilidadde quehayaunarazónmás

débil.de modotal quesi el derechoy la raa,ón


entranen conflictoel derechoanulaa dicha

" Cft., JosephRaz,"ProfessorDworkin'sTheoryof Rights",Political Studies,


Vol. XXVI,
N o . l , 1 9 7 8p, p .1 2 3 - 1 3 7 , p . 1 2 5 .
to ldem.

329

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

razón.Estono nos muesta que los derechosseanconsideraciones


particularmente
fuerteso

importantesal.Peropareceque lo que Dworkin quieredecir no es esto,sino algo m.is fuene:

que los derechosno puedenser derrotadospor consideraciones


sobreel interésgeneralni

por cualquierot¡a consideración,


salt'o po¡ otros derechoso algunoscasosexcepcionales

que luegoveremos.

Sin embargo,más importante que la supuestaambigüedadque le reprochaRaz a

Du'orkin es su observacióndel hechode que los derechosno puedendistinguirsede ot¡os

valores¡' de otrasrazonespor su pesoo su fuerzaa2.

En tercerlugar, en otro capítuiode LDS, Dworkin dice que

"un individuo tiene un derechoa un acto político determinado,dentro de una


teoríapolítica,si el prohibirlerealizardicho acto,cuandoél lo requiere,no está
justificado dentro de esa teoría aunque, habida cuenta de todas las
circunslancias, los objetivosde la teoría fueran incumplidospor dicho acto"
( L D S .p . 2 5 8 ) .

Para Raz. Drvorkin no quiere decir solamenteque cuandoun acto debe ser

cumplido.su cumplimientopuedeser demandado


(clainted).sino alio más, que Raz

considera
unaaberración:
"queun hombretieneel derecho
a queun actoserealicesólosi

de quesearealizadolo quehacequesu realizaciónseaobligatoria".En este


essu demanda

sentido,el derechode unapersonaa quese le tratecon igualconsideración


y respetono se

estaríaviolandohastaqueéstademandara
quesele respetea3.

En cuartolugar,Raz consideraque la afirmaciónde Dworkin de que los derechos

o'
Ibid.,p. 126.
'2ldem.
o3
lbid.,p. 1 2 7 .

330

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

políticasindividualizadas
sonfinalidades es trivial si se entiendeen el sentidode que ios

derechostienentitulares(right-holders).
PeroDworkin no estárefiriéndoseúnicamente
a

que los titularesseanlos sereshumanosindividualizados,


sino que aceptaque se puede

hablar de derechosdel Estado, de agrupaciones,


universidades,bancos,sindicatos.

gruposétnicos.etc.ParaRaz,Dworkin usacomosloganla expresiónde que


poblaciones"

los derechosson finalidades con el fin de podermarcarsu distinción


individualizadas.

conceptualentre derechosy objetivospolíticosaa.Para Raz, Dworkin no da razones

suficientespara sostenerdicha separaciónconceptual;las metas colectivasson tan

individualizables
comolo sonlos derechos. a que se refiereno son
Las metascolectivas

sinoaspectos
del bienestar Du,orkin,por su parte,le responde
colectivoo sociala5. quesu

formulaciónde los derechosno excluyeque se puedahablarde "derechosal bienestar",

siempre1' cuandoestosignifiqueque las personas


tienenderechoa un nivel mínimode

que puedeentenderse
bienestar. como la pretensión
de que es injustoque el gobierno

mantengaun sistemaeconómicoen el cual ciertos individuos,familias o grupos

por debajode un bienestarminimo, aun cuandoese sistemaeconómico


permanecen

produzcauna utilidadpromediosuperiorque cualquierotro sistema(LDS, p. 494).Con

ello, lo queDr,l'orkinintentaresaltares el contraste


entrenivelesmínimosde bienestar
¡' el

bienestarcolectivo general.Pero su formulación,como señalaRaz es "radicalmente

ooRazsostieneen diversostrabajosquela gentetienederechoal bienestar. "En el casode


los derechosciviles y políticos de las sociedadesliberales,la principal razónpara la
confusión entrela importanciade un derechoy su contribuciónal bienestardel titular del
derecho,es el hechode quepartede larazónjustificativade tal derechoes su contribución
al bien común";cfr., "Rightsand IndividualWell-Being",enRetioJuris,Vol.5, No.2,
1992,pp. 127-142,p. 138.
45 "ProfessorDworkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 128.

331

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

lncompleta

3.2. CLA,SIFICACIONES
DE IOS DERECHOS

Drvorkin suelehacerreferenciaa distintostipos o clasificaciones


de los derechos.

Habla así de derechos "absolutos", "relativos", "humanos", "universales". "naturales",

"básicos", "morales", "institucionales",'Jurídicos", "abstractos","concretos".La ma¡'oría

de estasdistincionesno estánmas que dibujadasr'. en ocasiones,las utiliza con distintos

significados.Veámoslo.

3.2.1.El pesode losderechos:


losderechos y relativos
absolutos

Los objetivoscolectivospuedenser absolutos,pero no necesariamente.


La

puedeperseguir
comunidad diferentes
objetivosal mismotiempo,y puedeponeren peligro

un objetivoen beneficiode otro.Por ejemplo.puedebuscarla eficienciaeconómica


y al

-escribe-tambiénpuedenserabsolutos:
mismotiempola fuerzamilitar."Los derechos una

teoríapolíticaque sostenga
el carácter
absolutode la libertadde expresión
no reconocerá

razónalguna,a no ser la imposibilidad,parano asegurar


la libertadque éstasuponepara

cadaindividuo"(LDS p. 160).Porejemplo,el derecho


a no sertorturadoesparaDu'orkin

un casode un derechoabsolutoporque"sostenemos
quela torturaseríainjustaauncuando

el interésgeneral"(LDS, p. a9\. Aunque,piensoque Dworkin aceptaría


favoreciera que

podríanexistir excepcionesen casostrágicosen que los derechosabsolutosde otras

correngraveriesgo.
personas

El pesode un derecho[o principio],queno seaabsoluto,lo definecomo el poder

conotroprincipioo conunadirectriz.Los derechos


pararesistirla competencia relativosse

daríanentonces.cuando[un principio] tendríaque cederante otro, o incluso ante una

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

polÍtica urgente con la cual compite respectode determinadoshechos (LDS p. 160).

"fN]inguna finalidad política seráun derechoa menos que tengacierto peso frente a los

objetivos colectivosen general;a menosque seaimposible derrotarlaapelandoa algunode

los objetivosordinariosy corrientesde la administraciónpolítica, sino que haya que recurrir

a un objetivode especialurgencia"(LDS, p. 161).

de una finalidadpolítica-su condiciónde derechou objetivo-depende


El carácter

de su lugar y su funcióndentrode una mismateoríapolítica.La mismafrase-nos dice

D"r'orkin-podría.dentrode unateoríapolítica.describirun derecho.


1'dentrode la otraun

objetivo;o bien describirun derechoabsolutoo muy fuertedentrode unateoríapolítica.

perorelativamente
débildentrode la otra(LDS,p. 161).Podemos
decir,por ejemplo.que

la libenadde expresión
esun derecho
muyfuertesinmuchasrestricciones,
casiabsoluto.
en

un sistemapolíticocomoel de España;de menorpeso,aunquemuf importanteen Estados

Unidosdondeseaceptan
unaseriede limitaciones
a dichalibertaden algunas que
materias

actualmenteparecenridículas;de mucho menor importanciaen un sistemacomo el

cubano.), caside ningúnvalor en una sociedad


comola de lran. Los diferentes
sistemas

jurídicos no sólo representandiferentesmanerasde realizar los mismos derechosy

principios.
sinoquetambiénpuedenreflejardistintosparadigmas
del Derechoa6.

ou "Un paradignta del Derecho -escribeHabermas-recure a un


modelo de sociedad
contemporánea paraexplicarcómolos derechos constitucionalesy los principiosdebenser
concebidose implementados si en un contextodado tienen que realizarlas funciones
normativasque se les adscúben.Un "modelosocialde Derecho"(...)representa algo asi
como la teoríasocial implícita de un sistemajurídico y, por tantoola imagenque este
sistemaformade su entornosocial.De estemodo,el paradigma jurídico determinacómo
fundamentales
los derechos y los principiosconstitucionales
han de serentendidos y cómo
puedenser realizadosen el contextode la sociedadcontemporánea. Los dos paradignras
más exitososen la historiadel Derechomoderno,que siguencompitiendoaún, son el
JJJ

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Du'orkinsueleser descuidado
con los términosque utiliza.En algunasocasiones

utiliza la expresión"universales"4T
para hacer referenciaal carácterabsolutode los

derechos;dice así que los llamados"derechoshumanos"son derechos"universales"

(debiendo
decirquesonabsolutos),
porqueen favorde ellossedisponede argumentos
que

contradicencualquier justificación colectiv4 de cualquier circunstanciaque sea

razonablemente
probableencontraren la sociedadpolítica (LDS, p. a9l. Habrá que

pues.queel carácter"absoluto"o "relativo"de los derechos


entender. tienequever con su

fuerza(posibilidad
deno serdenotables).

3. 2 . 2 .D e r e c h o sb á si co s(mo ra l e s)
y d er echosinstitucionales

ParaDrvorkin,unateoríacorrectade los derechos


deberíadistinguirentre"derechos

básicos",que son los que proporcionan


una justificaciónen abstractoa las decisiones

políticasde la sociedad,
y los "derechos la justificación
queproporcionan
institucionales",

paraunadecisióna travésde algunainstitución


políticaparticular (TRS,p. 93,
1'específica

LDS. p. 161).Respecto
a los primeros,Drvorkines bastante
impreciso;se refierea ellos

comoderechos"básicos"(background).
"nafuraies","humal1os",
"morales"o "e¡t sentido

fuerte".Y respectoa los segundos,suelellamarlestambién"derechosjurídicos" (legal

rights).

-dice-quemi
Veamosun ejemploqueponeparailustrarestadistinción.Supóngase

teoríapolíticaestipulaque cualquierhombretiene derechoa la propiedadde otro si la

burguésdel Derechoformaly el del Derecho<materializado>


del Estadodebienestar";
Cfr.,
JürgenHabermas, BehreenFactsand Nornts,PolityPress,Cambridge,1996,63l pp.,pp.
t94-195.
o7Véasemásabajoel inciso3.2.5.

334

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

necesitamás.En la sociedadno tengoningún"derecholegislatil'o".es decir.no tenso

derechoinstitucionala que el órgano legislativopromulgueuna ley que viole la

a una decisiónjudicial que permitael robo.


ni tengoderechoinstitucional
Constitución.

Aún asípodríamantener
mi demanda queel pueblo,comotal. estaría
básicasosteniendo

la Constituciónpara abolir la propiedad,o quizá inclusosi se


justificadosi enmendara

rebelaray derribarapor completola actualformade gobierno.Quienpartede esateoría-

que cadahombreconservaun derechobásicoresidualque


nos dice Du'orkin- sostendría

justificaríao exigiríatalesactoso queno tienederecho


aunconcediendo alsuno
institucional

( L D S.p . 1 6 1 -1 6 2 ).

significaexcluir que un juez tengala


La noción de "derechosinstitucionales"

alternativade decidir en base a lo que podría sen'ir al bienestargeneral,o bien

directamente
considerando morales.Un juez sureño.antesde la GuenaCivil
los derechos

en EstadosUnidospodría,por ejemplo,habercreídoque los esclavostienenun derecho

moral a ser libres;pero comojuez tieneel deber(institucional)


de aplicarlos derechos

deesclavosas.
delosposeedores
institucionales

Sin embargo,el esquemade Dworkin sobreel Derechoviene a complicamosel


'Jurídicos"
asunto.En principio, se puededecir que Dworkin aceptaque los derechos

de la legislación,
derivande la Constitución,
(institucionales) judicialeso de
de decisiones

Pero la llamada"Tesis del DerechoNatural" que


otro tipo decisionesautoritativasae.

'8 VéaseRonaldDworkin, "The Law of the Slave-Catchers", TimesLiterary Supplentent.


Diciembre5, 1975, p. 1437.
oeVéaseel capítulo4 de LDS, "Los casosdificiles",en especial
pp. 176a i88. También
JamesW. Nickel, "Dworkin on the Nature and Consequences of Rights", GeorgiaLav'
Revíeu,,No. I 118.
1l, 1977,pp.I I 15-1142,p.
33s

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

moralest''
de consideraciones
Du.orkinsobreel Derechohacequeéstedependa
mantiene

obligatoriouno tieneque saberqué es


Segúnestatesis.parasaberqué esjurídicamente

De ahíque.en ocasiones,
obligatorio.
moralmente decisiones'
Du'orkinnieguequealgunas

de la legislacióno de algunaotra autoridad.seanjurídicamente


norrnas,etc.,emanadas

Además,afirmaque cieno tipo de


porqueno pasanel test de moralidadsl.
r.inculantes

los precedentes,
sonDerechono en virtud de la legislación, o la
la costumbre
estándares

obligatorios.
prácticajudicial,sinoporquesonmoralmente

los problemasqueplantealo anteriorcon un ejemplode Dworkin en


Obsen,emos

moralestienenque serjurídicamente
contodaclaridadcómolos derechos
quesenruesrra

de derechos
El ajedrezofreceun ejemploparadigmático Los
institucionales.
obligatorios.
y
derechosque tienen los jugadoresde ajedrezson fijados por reglasconstitutivas

quepenenecen
regulatiyas torneo.En estesentido,nos
al juegomismoo a un determinado

dice Du'orkin.el ajedrezes una instituciónautónomadondeno cabeapelara la moral

(LDS, p. l7l). Aunque la autonomíainstitucionalaísla el deberinstitucionalde un


no estotal,ni
funcionariode la mayorpartede la moralidadpolíticabásica,el aislamiento

nos dice Dworkin, que en un tomeode ajedrezuna


siquieraen el ajedrez.Supongalnos'

to Cfr.,JosephRaz,"Professor Du'orkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 133'


t' U; á¡.rnpiopodríaser el casode una le)' que establece el transportegratuitoparalos
queDrvorkinparecesugerirquedeberesolverse -intuyo
panoquiales,
niños¿é las escuelas
que negativamenre- ácudiendoa la ideageneralde libertadreligiosa(LDS, pp. 177'179).
dondeDworkin establece la relación
Én Uri's Entpire,es en la etapa"postinterpretativa"
por ello en el casodel Derechoinjusto,como el nazi, sóloen
entreel Dereóhoy la moral.
se podría decir con correcciónque el Derechonazi es
un sentido o.preinterpretativo"
una
Derecho,*u, .n la etapa"postinierpretativa"no debe ¡esultar dificil comprender
en un
afirmaciónquediga qu. Dlrechonazino es "en realidad"Derecho,o es Derecho
"t
sentido,.degineraáo"
o queesDerecho "incompleto"; Cfr.,IJ,pp. 81-83.

336

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

regla estipuleque el árbitro declara¡áperdidala partidasi uno de los ju-eadores


inita

al otro duranteel juego (es 1o que ocurrió con un contendiente


"inazonablemente" de

El lenguaje
a quienésteacusode irritarle"inazonablemente").
Bobb1,'Fischer. de lasre-elas

como una irritación "irrazonable".Para


no puedenresolverlo que debe considerarse

Du'orkin,en estecasoel juez no tieneque legislardentrode la "textura"abiertade una

de la reglade pérdidaque
reglaimprecisa,sino que tiene que llegara una interpretación

protejael carácterdel juego del ajedrez,es decirque seacoherente


con las características

deljuego.En principio,el juez debepartirde queel ajedrezno esunjuegode azarsinoun

luego,dentrode estegénerosedebedistinguirel ajedrezde otrosjuegos


juegointelectual;

comoel póker.enquela capacidad psicológica


de intimidación la pregunta
esfundamental;

dentrode un juegocomoel
quefinalmentese haríael juez es quésignifica"irrazonable"

El juez debeaportarunateoríageneralqueexpliquequédecisiónexigeesateoría.
ajedrez.

en el casode esainstitución,)' por quéuno de los dosjugadorestieneun derecho1' el otro

de Fischerno teníaderechoa que la partidacontinuaraes porquela


no. Si el contrincante

justificabaqueel árbitrointervinieray, ental caso,Fischer


entendida,
regla.adecuadamente

a ganar(LDS,pp.172-175).
teníaderecho

Sin embargo,en el ejemplode Du'orkin no quedadel todo claro cuál es la regia

moral que aplica el árbitro,aunquepodemospensarque se trata de una regla de jugar

limpio (fair play). Comopuedeverse,el modelode Dworkines,comodiría Muguerza,un

intento denodadopor aproximarel Derechoa la éticas2.El mis.o Dworkin escribe

s2Véase,Javie¡Muguerza,"La alternativadel disenso",en GregorioPecesBarba(ed.),E/


Fundamentode los DerechoslIuntanos",Ed. Debate,Madrid,1989,pp. l9-56, p. 27.

337

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

a Hart:
aludiendo

"Si queremos definir los términosde nuestracienciajurídicade modoque nos


iluminen la estructurade las decisionespolíticascomplejas,debemostener
cuidadode no romperdel todo la conexiónentrelos derechos jurídicosy los
morales(...) El conceptode derechojurídico (legal right) es un concepto
conrrovertido(contested) y, por ello, no estáregidopor condicionesnecesarias
impuestas
l,suficientes porreglasdellenguaje"s3

Dworkininsisteen queunade sustesisprincipales


es

"...1aidea crucialde que los derechosjuridicosdebenser entendidos


como
especiesde derechosmorales.(Claro que yo pued-gafirmar esto y seguir
manteniendo quealgunasleyesinjustassonDerecho)"s4.

Ahora bien, según Du'orkin, no todos los derechos,ni siquieralos derechos

representan
constitucionales, morales(LDS, p. 285).ParaDworkin,el término
derechos

cuandohablamosde que alguientiene


"derechos"se suele emplearengañosamente

cuandoqueremos
"derecho"a actuarsegúnsusprincipioso a seguirsu propiaconciencia;

convicciones,
segúnsussinceras
decirqueno hacemal enproceder en
auncuandoestemos

con ellasy aun cuando.en vinud de directricesrecibidaso por otrasrazones.


desacuerdo

obligarloa actuaren contrade ellas(LDS, pp.282-28.3¡ss.


debamos Perouna característica

53RonaldDworkin,"A Replyby RonaldDworkin",cit.,p. 259.


5olbid.,p.260.
55Esresentidoal que serefiereDworkines el de privilegioo libertadde Hohfeld,aunque
comoescaracterístico quenormalmente
en él no sueleutilizarlos conceptos seutilizan.De
esta forma, continuandocon su explicación,hay una clara diferenciaentre decir que
alguientienederechoa haceralgoy decirqueestá"bien" quelo haga,o queno hace"mal"
en hacerlo.A la inve¡sa,es posiblequeestébienquealguienhagaalgoy, sin embargo,no
tengaderechoa hacerlo,en el sentidode que no estaríamal que alguieninterfiriesesu
inrento(LDS, p. 282).Estadistinciónsueleacarrearproblemas, dice Dworkin, cuandolo
único que se quieredecir es negarque estámal que un individuo hagaalgo, por ejemplo,
decimosque un prisionerotiene"derecho"de tratarde escaparse cuandoqueremosdecir
queno tieneel deberde no intentarlo.Estesentidodel término"derecho"(comoprivilegio)
serialo que Dworkin considerael "sentidodébil". La palabra"derecho"tiene diferente
fuerzaen diferentescontextos.ParaDworkin,en la mayoríade los casos,cuandose dice
338

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

morales.
de losderechos "en sentidofuerte",quesetienencontrael gobierno
o derechos no

de quesetengaconciencia
depende implicaqueel gobiernono nos
de ellos;su existencia

moralcontrael Estadosi
lospuede(debe)negar.Porejemplo,"un hombretieneun derecho

por algunarazónel Estadoharíamal tratándolode ciertamanera,auncuandoal hacerloasí

favorecierael interésgeneral.Así, un niño negro tiene derechomoral a recibir igual

esaeducación.
por ejemplo,si estámal que el Estadono le proporcione
educación, aun

comotal sufrapor ello" (LDS,p. 219).


cuandola comunidad

Finalmente,Du'orkin consideraque detrásde su idea no hay ningún supuesto

que los hombrestienen;


ontológico,que supongaque los derechosson cosasfantasmales

"simplemente. queunaafirmaciónde derechoesunaclaseespecial(enel sentido


demuestra

de restringida)de juicio referentea lo que estábien o estámal que haganlos gobiernos"

moralescontrael Estadosonun juicio


los derechos
(LDS.p. 219).Segúnestaafinnación,

a lo queestábieno mal queaquélhaga.


devalor.respecto

3.2.3.Derechosconcretosy abstractos

Unateoriacorrectadistinguiríatambién,segúnDu'orkin,entrederechos
concretos
1'

y por ende,entreprincipiosconcretos
abstractos, Setratade unadistinciónde
y abstractos.

grado."Un derechoabstractoesunafinalidadpolíticageneralcuyoenunciadono indicade

quémanerase ha de compararel pesode esafinalidadgeneralcon el de otrasfinalidades

o a qué compromisose ha de llegarentreellas.


circunstancias,
políticas,en determinadas

quealguientiene"derecho"a haceralgo,lo quesequieredar a entenderes queestaríamal


interferirlo,o por lo menosque parajustificar cualquierinterferenciase necesitaalgún
fundamento especial(LDS,p.282)'

339

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en estesentido(...) Los derechos


Los grandesderechosde la retóricapolíticason abstractos

conqetos.por su parte.son finalidadespolíticasdefinidascon mayor precisión.de manera

que expresanmás claramenteel peso que tienen contra otras finalidades políticas en

determinadasocasiones"(LDS, p. 162). Supongamosque se dice que r¡n periódico tiene

derecho a publicar planes de defensaclasificadoscomo secretos,siempre y cuando su

publicaciónno signifique un daño fisico inmediatopara las tropas.Este derechoreconoce

un conflicto entre el derechoabstractoa la libertad de expresiónpor una parte, 1', por la

otra,los derechosde los soldadosa la seguridady las necesidades


ugentesde la defensa.

Siguiendoa Mill, Dworkin sostien€que cuantomás limitado (concreto)es o l

puededecirseque es absoluto(LDS, nI'


alcancede un principio,con más verosimilitud

375) 5 ó .

Los derechosabstractosproporcionanargumentosen favor de los derechos

la reclamación
peroparaDi.l,orkin
concretos. esmásdecisivaquela
concreto
de un derecho

(LDS,p. 162)51.
de uno abstracto comoargumentos
La ideade Dn'orkinde los derechos

sóEl principiode Mill que señalaquela autoprotección es el únicoobjetivopor el cual el


hombreestáautorizadoparainterferirla libertadde acciónde cualquierotro, como dice
Du'orkin,es muy limitado en su alcance,)¡a que sólo se aplica en aquellasocasiones,
relativamente raras,en quesepidea un gobiernoqueprohíbaun actosin másrazónquesu
peligrosidadparael actor (comoseríael casode conduciruna motocicletasin casco),o
basándose en que es ofensivoparalos estándares eomunitariosde moralidad(comoel caso
*Mill
de las prácticashomosexuales, o la publicacióno lectu¡ade materialpomográfico).
considerabatambién que su principio era lo suficientementelimitado como para ser
absoluto,aunqueenestoquizásehayaequivocado..."(LDS, p.374'375).
57Puededarseel casode queun derechoconcretoseaun derechoabsoluto,por ejemploel
derechode una madrea no ser torturadapor su hijo. Véaseel artículode Alan Geu'irth,
"Are There Any Absolute Rights?", en Jeremy Waldron, Theoriesof Rights, Oxford
UniversityPress,1984,pp. 9l-109, p. 107.El problemavendríaa ser el de cuándoun
derechoabstractoes un derechoabsoluto.ParaDworkin,el criterioes que se impongana
cualquierconsideración utilitaristay a otrosprincipios,perono quedaclaroquehayaalgún
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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que justifican una decisiónpolítica,se podría expresartambiéncon la noción de razones

El que para Du'orkin sea ''más


para la acción. aunqueél no utiliza esa terrrinologías8.

a una cuestión
decisiva" la reclamaciónde un derechoconcretose debe. segurarnente.

práctica, es decir, a que son los derechos concretos los que operan como una razón

perentoriapara la decisiónjudicial, )'a seanegandoo confirmándolos,para resolr¡erun caso

d i f í c i l( L D S ,p . 1 7 1 ) .

frenteal Estadoy derechos


3.2.4.Derechos frentea losconciudadanos

Dr,r'orkin
utilizaimplícitamente
estadistinción. justificanunadecisión
Losprimeros

políticaqueexi,ee gubemamental;
la acciónu omisiónde algúnorganismo los segundos

candidatoclaroa ocupareselugar,salvoel derechoa igualconsideración y respetodel que


luegonosocuparemos; ni siquierael derechoabstractoa no sertofiurado.Geu'irthda tres
criteriosparaque.a pesarde las especificaciones (excepciones) que se hagan.se pueda
seguirconsiderando a un derechocomoabsoluto, a saber:1) la clasede especificación que
puedeincorporarse al derechounicamente puedesertal quede comoresultadoun concepto
que reconocibleparael pensamiento prácticoordinario.Esto excluyederechosque estén
"sobrecargados de excepciones", así como aquelloscuyaaplicaciónrequeriríacomplicados
cálculoutilitarios(p. 95); 2) las especificaciones tienenqueserjustificables a trar'ésde un
principiomoral válido...(p. 96); y 3) que se excluyacualquierreferencia a las posibles
consecuencias desastrosas desatisfacer o seguirun derecho (p.97).
La mismaideade GewirthIa expresaFranciscoLaporta:"Se diceque los derechos
humanossonabsolutos(signifrcando en realidadque son"prima facie")porqueen casode
conflictocondemandas moralescolectivaso condemandas individualesno constitutivas de
derechos, logranimponersea ambas,desplazándolas. O dichode otro modo,los derechos
humanosson concebidoscomo los requerimientosmoralesmás fuertesque se dan en el
discursomoral y, por tanto, sólo puedenser desplazados por requerimientos morales
equivalentes en conflicto con ellos, es decir, por otros derechos humanos...": "Sobre el
conceptode derechos humanos",Doxa,No.4, Alicante,1987,pp.2346, p. 41.
58 Esta idea de que los derechosabstractosproporcionanargumentosa los derechos
concretosla encontramosdesanolladaen Nicholas Reschery en Hare, para quienes
suscribirun valor implicaque sele debetomarcomoguíade la conductay, además, sin'e
comocriteriode valoración (de justificación o de crítica).
Desanollando una ideasemejante
a la de Du'orkin, Atierua y Ruiz Manero sostienenque una regla de mandatosupone
concreciones, relativasa las circunstancias genéricasque constituyensus condicionesde

341

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

justificanuna decisiónde coaccionara individuosparticulares.


El derechoa una vivienda,

en caso de aceptarse.sería un derecho frente al Estado,mientras el derecho al pago de

daños y perjuicios por incumplimiento de contrato sería un de¡echo frente a los

El casode un derechocomo el de la libenadde expresiónparticiparía.por


conciudadanos.

lo general,de ambascategorías.(LDS, p. a9\.

3.2.5.Derechos y especiales
universales

Antes t'imos que Dworkin usa en ocasiones


el término"universales"para hacer

referenciaal carácterabsolutode los derechos,es decir, para hacer referenciaa su

tambiénafirmaquelos derechos
o peso.Sin embargo.
importancia sonlos que
universales

(conla solaexcepción
la teoríapolíticaestipulaparatodoslos individuosen la comunidad

de quienes por incapacidad


estánafectados o sometidos y los especiales
a un castigo), son

paraun sectorde la comunidad,


los que se estipulansolamente o inclusoparaun solo

políticosson derechosuniversales
miembro.Du'orkinda por sentadoque los derechos

(L D S,p . 4 9 9 ) 5e .

aplicación,devalores.Cfr.,LasPiezasdelDerecho, Ariel,Madrid,1996,p.l4l.
t' ParaFranciscoLaporta,uno de los rasgosformalesque se predicade ios derechos
humanoses la uniyersalidad."La <universalidad> como predicadode los derechos
humanoshace usualmentereferenciaa los titulares de esos derechosy reviste una
significaciónmaterialo de contenidocon respectoa ellos.Lo que trataes de determinar
materialmentea los sujetosa quienesse adscribentales derechos.Y el rasgo de
<universalidaósignificaquelos derechos humanosseadscriben atodoslos sereshumanos.
Mientrasque la universalidadpuramentelógica admiteincluir en el enunciadouniversal
cualquiercircunstancia del caso,condicióndel sujetoy característicasdel contexto(...)
que
Basta,al parecer, se cumpla con el requisitomínimo de <serhumano> paraque tales
derechos cfr., "Sobreel conceptodederechos
le seanadscritos..."; humanos",cit.,p.32.
342

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Y tOS CASOSDIFIC'LES
DE PRINCIPIO
3.3.LOS ARGUMENTOS
jurídi:a giraen tornoa
En los casosdificiles,afirmaDworkin.la argumentación
que
conroyertidoscomo "contrato"o "propiedad".pero ha¡' dos conceptos
conceptos

tienenespecialimportancia:

de .'intención" sin'e
o "propósito"deunanorrnao deunalel'.Esteconcepto
1) El concepto

de puenteentre la justificaciónpolíticade la idea generalde que las lel'escrean

derechos,y aquelloscasosdificiles que planteanqué derechosha creadouna lev

(LDS,P. 176).
determinada

en las normas
2) El conceptode principiosque están"en la base"o "incorporados"

jurídicaspositivas.Este conceptosin'e de puenteentrela justificaciónpolítica de la

debenserdecididos
doctrinade queloscasossemejantes aquellos
demanerasemejante,v

casosdificilesenqueno estáclaroquéexigeesadoctrinageneral(LDS"p. 176)ó0.

definenlos derechos
Juntosestosconceptos de
jurídicoscomounafunciónespecial

políticos.Sonrecursos
los derechos de algunateoríapolíticageneralque
parala aplicación

sobre
de un sistemajurídico,a problemascontrovertibles
justificalasprácticasestablecidas

(LDS,PP.176-177).
losderechos

Aquí es dondeentraen juego Hércules,el juez dotadode virtudessobrehumanas


jurídico
que imagina Dworkin. Hérculesdebe organizaruna teoría sobre un sistema

ó0Aquí resultaríaútil la distinciónquerecogenManuel Atiera y JuanRuiz Maneroentre


principiosexplícitose implícitos.Los primerossonprincipiosformuladosexpresamente en
Ll ord.na-iento jurídico, y los segundosson principiosextraídosa partir de enunciados
presentesen el órdenamiento jurídico. La modificaciónde las reglas o de principios
explícitos generaconstantemente nuevos principios implícitos. Cfr., Las Piezas del
Derecho,cit.,PP.6 Y 18.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

determinado.configuradacomo un conjuntocomplejode principiosy directricespolíticas

que justifique ese esquema de gobierno; debe enriquecer esa teoría refiriéndose

ahernativamentea la filosofia política y a los detallesinstitucionales;debe generarteorías

posiblesquejustifiquenlos diferentesaspectosdel esquemay ponera pruebadichasteorías

en función de la institución global. Cuandoestalabor concluye,debeelabo¡arlos conceptos

de que sevale la teoríatriunfante(LDS, p. 179).


controvertidos

de ''intención"
En los casosen los queel juez debeaplicarla ley operael concepto

o
operael de principiossub¡'acentes
de esale1'.mientrasqueen el casode los precedentes

en el ContntonLsu'. El deberdel juez, afirmaDworkin, es mostrarque su


incorporados

-y por ende,justa-y dichodeberno lo


con principiosestablecidos
decisiónes congruente

conotrasdecisiones
sonincoherentes
cumpliríasi losprincipiosquecitacomoestablecidos

quetambiénse proponeconfirmar(LDS,p. 190).Latécnicadeljuez Hérculesestimulaa

losjuecesa formularsuspropiosjuiciossobrelosderechos
institucionales6l.

políticos
de principio gozande prioridadfrentea los argumentos
Los argumenros

(poticy). Dworkin afirma tanto que los juecesjustifican normalmentesus decisiones

de principio,comoque debenhacerloasí.Es decir,su tesises tanto


medianteargumentos

u' Estees uno de los puntosclavedesdeel cual Dworkin formulasu teoríadel Derecho
como concepto interpretativo.En Lav"s Entpire, Dworkin identifica tres tipos de
la científrcay la creativa.La intenciónjuegaen cadauno
la conversacional,
interpretación:
de estostipos de interpretaciónun papeldistinto.Du'orkinrechazaque los métodosde
basados
interpretación en la conversación,dondesebuscala intencióno motivosdel autor.
seael idóneoparaaplicarsea las prácticassocialeso al arte.La interpretación creativa,no
estantouna cuestiónde intención del autor de una obra de arte o de algúnparticipante
de
unaprácticasocial,sinouna cuestiónde construcción, en el sentidode que los propósitos
son atribuidospor el interprete,estees el método que consideramás apropiadopara la
de lasprácticassociales.
interpretación Véase,IJ, pp. 47-57.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

descriptivacomo normativa.Su aspectodescriptivo,segúnDu'orkin.logra explicarla

Una explicaciónpoco usualcomo


actualde la instituciónde la adjudicación.
estructura

normativoofreceunajustificación
el mismoDworkin.El aspecto
reconoce políticadedicha

estructura(LDS, p. 198). JosephRaz ha llamado a esta tesis de Dr,r'orkinla "tesis

consen'adora"ó2. queel aspectodescriptivoquele otorgaDworkinno seapo)'a


Razsostiene

evidencia.por lo que para¡efutarlao confirmarlaseríanecesariouna extensa


en nin_euna

de la tesis,segúnRaz,seapoyaen dosargumentos:
revisiónde casos.La parteprescriptiva

el argumentode la autonomíainstitucionaly el argumentode la equidad.Por unaparte.la

y deberes
no es masquela aplicaciónde la doctrinade los derechos
TesisConsen'adora

a los tribunales,en el sentidode que debenactuarsobrela basede una


institucionales

ideologíajurídica,estoes,unateoríapolíticaquejustifiquelas leyesexistentes.
ParaRazel

argumentofracasaporque no distingue entre justificar un estándarI' justificar la

confomridadcon dicho estándar.Un estándarpuedejustificarsepor su contenidoo por

independientes
argumentos puedejustificarseauncuandoel
del contenido.La conformidad

seainjustificado.
obedecido
estándar justificadaen participar
Si la genteestámoralmente

justificadapara
de una instituciónde ello se sigueque estámoralmente
en las actividades

seguirsusreglasy prácticas.Pero no se sigueque susreglasy prácticasesténjustificadas,

estéjustificada.Perosi lasreglasy
estoes,no sesiguequela ideologíade lasinstituciones

las prácticasno estanjustificadasentoncesno hay razón para seguirla ideologíade una

institucióncuandosedecidencasosqueno estánregulados63.

ó2Cfr.,"Professor
Du'orkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 134.
ó3ldem.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Porotrolado.el argumento parafundamentar


de la equidadquesepresenta la tesis

delosderechos.
segúnRaz,sirveigualparalosobjetivos.

"Dworkin sostiene queno puedehaberargumentos similaresparala equidaden


contradel gobiernoen la persecuciónde objetivos,)¡aque puedeperseguirun
objetivode maneragradualy ocasional:adoptando unareglaquelo promueva,
pero no otras que igualmentepuedenpromoverlo,etc. Pero tal acciónestá
justificadapor la necesidadde perseguirotros derechosy objetivos.Una
necesidadsimilar puedejustificar ocasionaly gradualmente una acción en
defensa de un derecho. En contra del argumento de Dworkin. los
requerimientos se aplicancon igual fuerza y en el mismo
de consistencia
sentidotantoa losderechoscomoa losobietivos"64.

La equidadque consisteen tratar casosigualesde maneradistinta,segúnRaz, no

entra en juego como supone Dworkin. en la justificación de los casos dificiles. Es

meramente la queentraenjuego:supóngase
la racionalidad primeroqueun precedente
es

justo y su justificaciónr'álida.Estoes.hay unabuenarazónparadecidiren estesentido

todoslos casosA, B, C. Si esasí,el presente


casodebería
serdecididoasíbajoel supuesto

de queha¡'buenasrazones(económicas, morales,las quefueren)parahacerlo.La


sociales,

equidadno estáimplicadaen absoluto, y no la equidadla querequiere


es la racionalidad

por otro lado, que la decisiónprevia está


actuar sobre buenasrazones.Supóngase,

y que no es posibleningunajustificaciónválidade la misma.¿Podríauno


equivocada

invocarla equidadahora-se preguntaRaz- para contar,en un nuevocaso,con un mal

principiosólo porquees partede una mala ideologíaque 'Justifica"un cuerpode le¡'ssr

Parecríaquela equidad,si esrelevanteparaalgo,requierequelos malosargumentos


no se

apliquenal nuevocaso.Aunque,como ve Raz,estoes otra vez el dictadode la simple

óolbid.,p. 135.

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paranadaós.
razón.vla equidadno estáinvolucrada

En general, paraDrvorkinestánjustificadas.
políticas
lasdirectrices por los
también.

preexistentes.
principios1'porlosderechos deprincipioquehacen
perosólolosargumentos

referenciaal sistemade derechospuedenpreservarla conexiónintemaentrela decisión

jurídicocomoun todoóó.
normativadel sistema
respectoa un casoindividualy la substancia

COMOTRIUNFOS
4. LOSDERECHOS

escribeDworkin:
En la introducciónde TakingRightsSeriously

"Los derechos sontriunfospolíticosen manosde los individuos.


indii'iduales
Losindividuostienenderechos cuando, por algunarazón.unametacolectivano
es justificaciónsuficienteparanegarleslo que,en cuantoindividuos,desean
tenero hacer.o cuandono justificasuficientementeque se les impongaalguna
pérdida o perjuicio"(LDS,p. 37).

Se ha señaladoque Dworkin es muy ambiguocuandohablade los derechoscomo

se refierea ellos como "triunfosfrenteal poderpolítico''.pero


triunfos;en ocasiones

también"contrael Gobierno","contrael utilitarismo",e incluso"frentea lasmayorías"ó7.

4.1. LOS DERECHOSCONTRAEL GOBIERNO

y especialmente
Dwo¡kin nos diceque el conceptode los derechos, el conceptode

los derechosconfra el Gobiertoó8,encuentrasu uso más naturalcuandouna sociedad

o a un objetivocomúnno
políticaestádivididay cuandolas llamadasa la cooperación

ó5ldem.
uuJürgenHabermas, op. cit.,p. 208.
67Cfr. Rafaelde Asis Roig, "Dworkin y los derechoscomotriunfos",en AgustínSquella
(ed)^RonaldDu'orkin.Estudiosensu Hontenaie, cit.'pp. 161-181.
68CuandoDworkin utiliza la expresión"Government"la traducciónal españolconvendría
que fuese"Estado"y no "Gobierno";sin embargo,utilizo estaúltima por ser la que se
utilizaenLDS.
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encuentraneco (LDS. p. 276). Su punto de partidaes la afirmacióncontrovertiblede que

los ciudadanos
tienenalgunosderechosmoralescontrasu Gobiemo.cosaque al pareceren

EstadosUnidos todos aceptaríanque así es. La cuestiónimportantepara Drvorkin son las

implicacionesque conllevaaceptaresto.De aquí su reclamode que el Gobiernose tome los

derechosen serio..locual implica que sigauna teoríacoherentede lo que sontalesderechos

y que actúecongruentemente
(LDS, p.278).

Los derechosmoralesen contra del Gobierno son derechosen "sentido fuerte"; con

esto nos quieredecir nuestroautor que no son meraslibenades(privilegiosen sentido

sino que el Gobiernotiene el deberde no interferir(es decir, que son


hohfeldiano).

pretensiones
cuvocorrelativo
esel deberdeomitir):

"La afirmaciónde quelos ciudadanostienenderechoa la libertadde expresión


debeimplicarqueestaríamal queel Gobiernoles impidieseusarde ella,aun
cuandoel Gobiernocreaquelo quehande decircausará másmal quebien.La
afimraciónno puedequererdecir(...)únicamentequelos ciudadanos no hacen
mal en decir lo que piensan,aunque. el Gobiernose resen/eel derechode
quelo hagan"(LDS,p. 284)"'.
impedirles

ueNeil MacCormickha observado queDworkindefinelo queesun derechoen estesentido,


entérminosdedeber,esdecir,en términosde lo queel Gobiernotieneel deberde no hacer.
La posiciónde Dworkin,segúnMacCormick,podríasalvarsesolamente si nosdice queel
deberen cuestiónestábasadoen algúnderechoindividual.Peroen tal caso,la definición
seríacircular:Una personatendríael derechosi tiene un derechotal que el Estadolo
perjudicaríaprir'ándolode é1.Lo cualsegúnMac Cormicknosdejasin aclararquécosaes
un derecho.Paraesteautor,Drvorkinno setomaen seriola reflexiónsobrela naturaleza de
'The
los derechos. Cfr., "Takingthe RightsThesis'Seriously",en su libro LegalRightand
Social Dentocracy.Essaysin Legal and Political Philosophy,ClarendonPress,Oxford,
1982,pp. 126-153, p. 143.Compartola obsen'ación de MacCormick tansóloen el sentido
de que la definiciónde derechode Dworkinesentérminosdel deberdel Estado,perono las
razonesqueda paraafirmarquedichadefiniciónes circular.El problemade la concepción
de MacCormick,como vimos en el capítuloanterior(par. 4.6.1,nota 106), es que los
deberes los derivade los derechos, esdecir,queparaqueexistaun debertienequehaberun
derechoprevioquejustifiquetal deber.Comodijimos,un deber(y unaprohibición)pueden
derivarsedirectamente del valor (o del bien que se consideravalioso)sin necesidadde
afirmarquepreviamente existeun derecho.El problemade la circularidadde la definición
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Hastaaquíla caracterización comotriunfosesmeramente


de los derechos formal.es

en el sentidode Hohfeld.Perova1'amos
pretensión
decir.seríanderechos al centrode la

contrael Gobierno.
tienenderechos
cuesrión.CuandoDworkin dice que los ciudadanos

esodebequererdecir quelos cálculossobrela


comoel derechoa la libenadde expresión,

utilidadgeneral,estoes,los cálculosparaproducir,en términosgenerales,


másbeneficio

El sentidode Ia afirmaciónde Ds'orkin


parafundamentarlos.
que daño,no sonsuficientes

es que los individuostienenuna "especialproteccióncontrala ley cuandoestánen juego

(LDS,p. 285).
susderechos"

jurídicos,ni siquieratodoslos derechosconstitucionales,


No todoslos derechos

derechosmoralesen contra del Gobierno,tan sólo los llamadosderechos


representan

cadados años,a pesarde


Un derechocomoel de votarpor un congresista
fundamentales.

no es un derechoen estesentido;en cambio.un derechocomola


estaren la Constitución

representa
libe¡taddeexpresión contrael Gobiernoenel "sentidofueñe".
un derecho

Drvorkinparecequerermafizarsu tesisal sostenerque su concepciónno significa

parainvalidaresederecho"(LDS,p.
afirmarqueel Gobiemo"no tiene nuncajustificación

claras:la protecciónde derechosde


285). Sin embargo,sólo contemplados excepciones

(LDS,p. 236).ParecequeDworkindudaen aceptarquela


otrosy el impedirunacatástrofe

obtenciónde un beneficiopúblico "claro e importante"sea una excepciónmás para

y pareceque se inclinafinalmentepor una respuesta


desplazara un derechofundamental

estoúltimo -escribe-comojustificaciónposibleno estaría


negativaya que "si reconociera

tomacomocorrelativos
de Dworkines quesimplemenie al derechoy al deber,con lo cual,
del derecho.
comopiensaMacCormick,no aclarala naturaleza
efectivamente,
349

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

colocando
al derechoen cuestiónentrelos más importantes (LDS. p.
o fundamentales"

286).Lo que es claro es que el Gobiernono estájustificadoparainvalidarun derecho

en el juicio de que"es probable"que,entérminosgenerales,


basándose su acciónproduzca

un beneficio
a la comunidadTo.

"Ningúnsentidotendríajactarnosdequerespetamos los derechosindividualesa


menosqueello lleve implícitociertosacrificio,y el sacrificioen cuestióndebe
serque renunciemos a cualesquiera beneficiosmarginales que pudieraobtener
nuestro país al dejar de lado estos derechostoda vez que resulten
De modoqueel beneficiogeneral
inconvenientes. no constituye unabuenabase
pararecortarlos derechos,ni siquieracuandoel beneficioen cuestiónseaun
incrementodelrespetopor la ley" (LDS.p. 288).

4 . 1 . 1 .L o s d e r ech o sco n tral a ma yo ría

Los derechossuelenentraren conflicto:entonces.


Dworkin hablade "derechos

concurrentes".
Cuandodos de¡echosindividualesentranen conflicto,la función del

Gobiernoes decidir)' protegerel derechoque seamásimportante


a costadel que lo sea

El problema
menos.Hastaaquíno ha1'problema. surgecuandolos conservadores
presentan

el principiodel respetoa la ley,no comoun argumento


queapelaal beneficiogeneral,
sino

apelandoal "derechomoral de la mayoríaa hacervaler sus leyes,o al derechode la

sociedada mantenerel gradode ordeny seguridadque desea"(LDS, p. 289).El derecho

to Una consecuencia de su afirmaciónes que cuandouna ley invadeinjustamentelos


derechosque tiene un individuoen contradel Gobierno,entoncesel individuotiene "un
derechomoral" a infringir dichaley (LDS, p. 286).Dworkin discrepade la que denomina
tesisde los conservadores sobrela obedienciaa las leyes,quesostieneque,aunqueunaley
seamala,hayrazonesindependientes quequiá la justificancomoel principiodel respetoa
la ley que sostieneque si una ley no se respetael respetoa las demásleyes,y la sociedad
comotal, se resienten.ParaDworkin estees un argumentobasadoen cálculosde logros
utilitarios,lo cualno justificaquea un hombrese le impidael ejercerun derechocomoel
de la desobediencia civil (LDS,p. 287-288).

350

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

individualde desobedecer tendríaquecontraponerse


leyesinjustasentonces al derechode la

ma1,oría.

Du'orkin no niega que exista un derechode las ma¡,oríaso un derechode la

sociedad. pero excluye la posibilidad de que dicho derecho pueda arnenzar

justificadamente
la invasiónde un derechocontrael Gobierno.Así, un derechocontrael

Gobierno"debe ser un derechoa haceralgo aun cuandola mayoríapienseque hacerlo

estaríamal, e inclusocuandola mayoríapudieraestarpeor porqueese<algo>se hasa"

(LDS, p. 289). Dworkin nos dice que debemosreconocerel carácterde 'oderechos

sólo a los derechosde otrosmiembrosde la sociedaden cuantoindividuos,


concurrentes"

los "derechosde las mayorías"no puedencontarcomojustificaciónparadejarde lado los

implicaparaDworkin dejarde
derechosindividuales.La ideade "derechosconcrurentes"

(LDS,p. 289).
ladodepartede quiénestéla mayoríacuandosereclamaun derecho

y r espeto
4 . 1 . 2 .L a d i g n i d a dy l a i g u a lco n sider ación

en contradel Gobiernoimplica,segúnDu'orkin,
El tomarseen serio los derechos

aceptardos ideascomo mínimo:la ideade la dignidaddel hombrey la de la igualdad

política.La idea de la dignidad,idea"vagapero poderosa"que sueleasociarse


con Kant,

suponeque hay manerasde tratara un hombreque son incongruentes


con el hechode

reconocerlocabalmentecomo miembrode la comunidadhumana;un.tratamientotal es

injusto. La idea de la igualdadpolitica suponeque los miemb¡osmás débilesde una

comunidadpolíticatienenderecho,por pale del gobierno,a la mismaconsideración


¡'el

parasí los miembrosmáspoderosos,


mismorespetoquesehanasegurado de maneraquesi

aleunoshombrestienenlibertadde decisión,seacual fuereel efectode la mismasobreel

351

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

bien general.entoncestodosdebentenerla mismalibertad(LDS. p. 295).

Aceptarestasideas,sinimportarcómoselasjustifique,hacequetengasentidodecir

que un hombretiene un derechofundamentalcontrael Gobierno.)'a que los de¡echos

fundamentales
son necesarios
para protegerla dignidady el statuscomo acreedora la

y respeto.De modoquela invasiónde uno de estosderechos


mismaconsideración seráun

asuntomuy grave.La tesisque Dworkin sostienees que estainvasiónes una injusticia

gravey que,parapre\,enirla,vale la penapagarel costeadicionalde políticasocialo de

eficiencia (LDS,p. 295).De aquíqueno seaiguaidegravela extensión


queseanecesarío y

No lo es,diceDworkin.porquesi seextienden
la invasiónde los derechos. demasiado
los

sepagaun pocomásenmateriade eficiencia


en beneficiodel individuo,entonces
derechos

social."un poco más de la monedaque );a se ha decididogastar".Pero si hay una

en contradel individuo,sele infligeun insultoqueparaevitarlorequiereun


equivocación

gastomuchoma)'or(LDS,p. 296).En el ámbitodel procesocriminal,nosdiceDworkin.la

comunidadrechazaun modeloque atentecontralos derechos;de ahí que se diga que es

mejordejaren libertada muchosculpablesquecastigara un inocente,lo cual descansa


en

deun modeloqueprotegelosderechosTl.
la elección

4.2. LO S DEREC HOS A'VT'.UTILIT AR'STAS

políticos(de policy) son aquellosque


Anteriormentevimos que los argumentos.

justificanuna decisiónpolíticademostrando
que favoreceo protegealgunametacolectiva

de la comunidad.Du,orkin los divide ahoraen argumentos


utilitaristaspor un lado, y

" Creo que un modeloque se adaptaa esterequerimiento por Luigi


es el desarrollado
y Razón,Trotta,Barcelona,
FenajolienDerecho 1995.
352

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

argumentos por el otro (LDS,p.339 y 391).Los primerosvienena sostener


idealistas que

la comunidadcomo tal estaríamejor porquemayor númerode ciudadanos


tendrán.en

general.
másde aquelloquequieren,aunquealgunostenganmenos.Los segundos,
por su

parte.sostienen
que la comunidadestaríamejorporquede algunamanerala comunidadse

aproximará de quesusmiembrosdeseeno
mása unacomunidadideal.independientemente

no la mejoraen cuestión(LDS, idem).Un argumento


politicoidealista,por ejemplo,es

sostenerque con una medidacomo la discriminación


inversa,independientemente
de que

afecteo no al ma)'ornúmerode individuos,se conseguirá


una sociedadmás equitativa1'

másjusta.Un ejemplode argumento en favorde la discriminación


utilitarista inversasería

uno quedijesequeestamedidareducelastensiones
raciales(o de otraíndole)con lo cual

el bienestar
se aumenta de la mayoríade los miembrosde unacomunidad,
a pesarde que

perjudicados.
algunosresulten

Dworkin asume que el centro de las justificacionespolíticasconciernena

argumentosutilitaristasque son los que mayor influenciatienen en las democracias

(MP, p. 360)?2.Pero el utilitarismoeconómicorcchazala idea de que los


occidentales

72El utilitarismono tomaen cuentalos derechos ni su violación;por el contrarioles dejaun


statusderivado.Por ejemplo,castigara un hombreinocenteparaevitar que un grupode
personas {ue vivenen un barriopadezcan de la violenciade unabandacriminal.Perocomo
bien pusoNozick de relieve,una teoríapodríaconsiderarfundamental la no violaciónde
derechos, perotratarlaen un lugarequivocadoen formaequivocada. Tal es el casode lo
que definiríacomo "utilitarismode derechos",que supondríaque algunacondiciónpara
minimizarla cantidadtotal (sopesada) de las violacionesde derechosestáintegradaen el
estadofinal deseable se debealcanzar."[L]as violacionesde derechos(por ntinimizar)
que
simplementeremplazaríana la felicidad total como el estado final pertinenteen la
estructurautilitarista...Esto aún requeriríade nosotrosque violaramoslos derechosde
algunoscuando,al hacerloasí,minimizaramosla cantidadtotal (sopesada) de la violación
de derechosen la sociedad.Por ejemplo,violar los derechosde alguienpodriadisuadira
otrosde su intentode violar gravemente derechos; podríasuprimirsu motivoparahacerlo;
35 3

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"políticos"(morales)
derechos puedanseranteriores jurídicos.es decir.de
a los derechos

puedanjustificadamente
que los ciudadanos a una decisiónjudicial en basea
oponerse

cualquier
motivoqueno seael hechode quela decisiónno sin'eal bienestar
general(LDS,

p.36).

Los argumentosidealistas,que sin'en parajustificar políticasque restringenla

libertad.sevenlimitadospor la concepción encuantoqueno sepuede


liberaldela igualdad

haceruso de ellos si la idea en cuestiónes a su vez objetode controversia


dentrode la

comunidad;
senecesitaría paraquesiniera a tal fin, so penade incurrir
un amplioconsenso

en algunaformadeperfeccionismo
quevaloremásunasformasde vidao unosidealesque

otros(LDS,p. 391).Aparentemente.
segúnDu'orkin.losargumentos
utilitaristas
respetan
el

derechofundamental
a igual consideración
1, respeto,porquetratanlos deseosde cada

miembrode forma parejacon los deseosde cualquierotro. lo cual ha constituidoel

atractivodel utilitarismoen el último siglo (LDS, p.391).Pero esteaparentecarácter

igualitariole pareceuna ilusióncontrala que enfila sus críticas.La 4rgumentación


de

Du'orkin en contradel utilitarismoes bastanteoriginal.Paraello recurrea su polémica

distinciónentrepreferencias
ínlernasy externas:

"Los argumentos
utilitariosse detienenen el hechode que una determinada

podríadistraersu atención;etcétera. (...) En contrastecon la incorporación dqderechosen


el estadofinal por alcan?ar,uno podríacolocarloscomorestricciones indirectasa Ia acción
por alcanzar:queno seviolenlasrestricciones R. Los derechos de los demásdeterminarían
las restriccionesde nuestrasacciones(...) Estatesisdifierede la que tratade integrarlas
restriccionesindirectasR al fin F.Latesis de lasrestricciones indirectasnosprohíbeviolar
estasrestricciones moralesen la consecución de nuestrosfines;mientrasque la tesiscuyo
objetivoes minimizarla violaciónde esosderechosnos permiteviolar los derechos(las
restricciones),de maneraquedisminuyasu violacióntotal en la sociedad".Cfr., Anarquía,
Estadoy Utopía,trad. deRolandoTamayo, FCE,México,1988,(333pp.)pp.40-41.

354

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

restricciónde la libenad hará felices a más pelsonas'o satisfarámás


preferenciasde más gente,segúnque lo que estéen juego Seaun utilitarismo
psicológicoo preferencial.Pero un análisisdetalladopermitirá r'er que la
preferenciageneralde la gentepor una políticay no por otra inclul'e tanto
preferenciarqu. ronpersonales,porqueenuncian unapreferencia.delindividuo
porqu. le sean asignadostales o cuales bienes u oportunidades, como
preflrenciasque sonexternds,porqueenuncianla preferenciade que taleso
cualesbienesu oportunidadesseanasignadosa otros"(LDS,p.392).

Un argumentoutilitaristaque tome en cuentalas preferenciasexternas.según

el derechode cadauno a sertratadocon i-eual


Drvorkin.no seráigualitario.no respetará
para
y respeto.Veamoslos ejemplosque utiliza el autornorteamericano
consideración

internasde lasexternas:
laspreferencias
distin-euir

que en una sociedadracistalos blancoscreenque los negrosno deben


i) Supongamos

de
extemay la satisfacción
contarcomouno,sinocomomenos.Estoesunapreferencia

proporciona
dichapreferencia sele asignael pesonormaien
placer.Si a estapreferencia

un cálculoutilitario.1' de acuerdocon ello los negrossufren.entoncessu propia

debienes1'oportunidades
asignación delhechodequea ellosselesconsidera
depende¡á

(LDS,p' 392)'
y respeto
menosdignosdeconsideración
los
la homosexualidad-
2) Supongamosque en una comunidadmuchos desaprueban

o la pornografia.Pero no sólo prefierenno dedicarseellos a tales


anticonceptivos

actividades,sino que quierenque nadie más lo haga.Estasúltimas son preferencias

externas.si se toman en cuentaparajustificar una restricción,aquellosa quienesse

restrinja sufrirán, no simplementeporque sus preferenciashayan perdido en una

personalesde otros por escasezde recursos,sino


competenciacon las preferencias

su concepciónde lo que es una l'ida propia)'


porqueotros desprecian
precisamente

(LDS, PP.392-393).
deseable

355

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que una comunidadtienerecursosparaconstruiruna piscinade natacióno


3) Supongamos

un teatro. pero no ambos. Muchos prefieren la piscina. aunque no sean nadadores.

porque apruebanel deporte y admiran a los atletas,o porque piensan que el teatro es

inmoral. Si se aceptanlas preferenciasexternasaltruistas,el resultadoserá un "doble

recuentoo':cadanadadorse beneficiaráno sólo de su propia preferencia,sino también de

la preferenciade alguienmás, que se complacecon su éxito. Si se toman en cuentalas

preferenciasexternasmoralistasel efecto será el mismo: los actores y el público

padeceránporque sus preferenciassuscitanmenor respetoen los ciudadanos(LDS, p.

343).

En todos estos ejemplos,a primera vista. el cálculo utilitaristafunciona

igualitariamente.pero según Dworkin es un utilitarismo corrupto. Los elementos

igualitarios
hansidovioladosporquelos votoshansidohechossobrela basede prejuicios,

sobrela basedeconsiderar
demenorvalorla vidade losotros.

La conclusióna que llega Du'orkin es que si han de usarselos argumentos

parajustificarrestricciones
utilitaristas a la libenad,se debetene¡cuidadode que los

cálculosutilitarios sólo atiendana preferencias


personales
e ignorenlas externas.Para

Dworkin esta conclusiónes importantepara la teoría política y demostraríaque los

usadospor Mill en On Libert¡,no son contra-utilitaristas


argumentos sino "argumentos

puestosal sen'icio de la única forma defendiblede utilitarismo"(LDS, p. 393). Sin

embargo,a pesar de lo anterior,Dworkin se muestraescépticosobre el alcancee

importanciaprácticade estadistinción,ya quees imposibleidearprocedimientos


políticos

quediscriminencon exactitudentrepreferencias
personales
y externas.Comobien afirma

Halt:

356

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

.....apesarde la impresióngeneralde hostilidadal utilitarismoquesugierepor


del conceptode derecho,Dworkin
su hincapiéen el carácter(anti-utilitarista>
no lo rechazaen su totalidadcomohaceNozicksinoque(...)apo)'arealmente
una forma de utilitarismo.Desdeluegodice que <la mayoríade las leyesque
disminuyenmi libertad.estánjustificadassobrebasesutilitaristas>.Pero el
urilitarismoqueDworkinapoyaesunaformapurificadao refinada,en la queno
se permiteponderaren la toma de decisiones un elemento(colruptor)>,
que él
localizaen el utilitarismowlgar de Bentham"73.

La maneraen que Du'orkinintentasuperarlos defectosdel utilitarismopretende.


a

y respeto:
el derechobásicoa unaigualconsideración
Suvez, fundamentar
,.Quisiera,ahora,proponerla siguienteteoría generalde los derechos.El
conceptode un derechopolíticoindividualen el sentidoanti-utilitarista fuerte
quedístinguíantes.esunarespuesta a los defectosfilosóficosde un utilitarismo
qu. .u.ntu laspreferencias
externas,y a la imposibilidadprácticade uno queno
tb haga.Tal conceptonospermitedisfrutarde lasinstituciones de la democracia
política.que hacenvaler un utilitarismogeneralo en bruto, y sin embargo,
protegenLl derechofundamentalde los ciudadanosa igual consideración y
respetoen cuantoprohíbendecisionesque, antecedentemente, parecenhaber
sidb tomadasen virtud de los componentes externosde las preferencias que
revelala democracia" (LDS,p. 394).

Rar¡'lsrespectoa
en la que sostenía
La ideade Du'orkinquizátengasu antecedente

de derechoson
los principiosde la justiciadistributivay segúnla cual las pretensiones
..absolutas,, que puedahacersesobrela utilidadTa.
con respectoa cualquierconsideración

Sólo que, además,Du,orkinconsideraque aunqueel utilitarismorestringidoseala única

formadefendíblede utilitarismo,ello no significasostenerque el utilitarismorestringido

t3 ..Entr. el principiode utilidady los derechoshumanos",en Revistade Ia Facultadde


p'18'
Derecho de la (JnitersidadComplutensede Madrid, No. 58, 1980, pp. 7-28'
Contrariamente, Du,orkin ha sido calificadopor otros autorescomo uno de los mayores
teóricoscontemporáneos quehanpropuestounaalternativaal utilitarismojunto con Rawls
y Nozic( cfr. StephenW. Ball, "DworkinandHis Critics:TheRelevance of EthicalTheory
in philosophy of iaü', RatioJuris,vol.3, No. 3, 1990,pp.340-384,p.373.
7oJohnna*ir, "JusticeasFairness", PhílosophícalReviev', No. 67,1958,pp. 164-190'
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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

seala mejor teoríapolítica7s.En general una posturamu)'


, Taking RightsSeriousl¡,exhibe

ambiguarespectoa la importanciadel utilitarismo restringido:por un lado se presentacomo

una alternativar'álida frente al utilitarismo vulgar o corrompidopero, por otro. no se acepta

como la mejor teoríapolítica.

De cualquier forma, la propuesta de Dworkin ha dado lugar a un intenso e

interesantedebate(principalmente,con Hart, Sartoriusy Raz), de que pasoa dar cuenta76.

4.2.1.Losargumentos
de Hart

En el capítuloanterior(par.5.2).r'imoscon detenimiento
el ensayode Han

humanos"(1979).perodejamos
"Entreel principiode utilidady los derechos
denominado

las críticasque el juristainglésle dirigea Du'orkin.Ahoranos ocuparemos


pendiente de

ellas.

Hart comienzaallí por hacer una obsen,acióninteresante


sobre un aspecto

de la teoríade Dworkin,en el sentidode que esteúltimo, a diferenciade la


fundamental

el problemade la naturaleza
de los filósofos,no entraa considerar
ma5'oría humanapara

7sRonaldDworkin,"A Replyb¡,RonaldDworkin",enMarshallCohen,op.cit.,p.282.
t6 Los argumentosde Han en contrade Dworkin los encontramos básicamente en el
artículoal que¡'a hemoshecho muchas
referencia veces "Entre el principiode utilidady los
derechoshumanos",citadocomoEPUDH.El artículode Rolf Sartoriuses: "Dw'orkinon
Rightsand Utilitarianism",en MarshallCohen(ed.),op. cit., pp. 205-213.En estaúltima
obra citada se puedenver tambiénlas objecionesde Donald H. Regan,"Glosseson
Dr,r'orkin:Rights, Principles,and Polici€so',pp. 119-160;las de Neil MacCormick,
"Dworkin as Pre-Benthamite", pp. 182-200;las de Michael Sandel,"Liberalismand the
Claimsof Community:The Caseof AffirmativeAction", pp.227-237.Otrosa¡tículosen
quesediscutenlastesisde Dworkinen esteaspectoson:JosephRaz,"ProfessorDworkin's
Theoryof Rights",cit., en especialpp. 131-132;C.L. Ten, Mill on Líberty, Clarendon
Press,Oxford, i980, p. 32. Dworkin respondea las objeciones de Hart y Sartoriusen "A
Reply b1'Ronald Dworkin", en MarshallCohen (ed.),
op. cit., pp. 247-300,en especialpp.
281-291.
358

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

quecosastalesct ,o la libertadde expresión,


demostrar de culto,etc.,sonesenciales
para

el bienestar del buenvivir o delbienestar


humano;tampocoaludea ningúnidealsustantivo

idea que ofreceDu'orkinpara distinguirlos


individual(EPUDH,p. 18). La seductora

queno lo sones,segúnobsen'aHart. una cuestiónde


derechosmoralesde otrosderechos

queel juristanorteamericano
procedimiento suponefueradetodacontroversia:

"la mera consideración de que existeuna <probabilidad previa>,de que si


dejaramosque un cálculoutilitaristailimitado del interésgeneralpor el voto
mayoritariodeterminase si han de ser restringidaso no [ciertaslibertades
fundamentales], el balancese inclinaríaen favor de la restriccióna causade
aquel elemento las preferenciasexternas]que, según Dworkin supone,
corrompelos argumentos utilitaristaso el voto ma¡,e¡¡1.tocomoprocedimiento
de decisión,y ocasiona queno seaciertaa tratara todospor igual,conla misma
consideración y respeto"(EPUDH,p. 19).

cuantomás toleranteseauna sociedad,


Paradójicamente, menosderechos
habrá.

específicaa un pretendidodefectode la
Más aún,la teoríade Di,l'orkines una respuesta

utilitarista.y de ahí que sóloestablezca


argumentación derechoscontrael resultadode los

utilitaristasreferidosal bienestargeneralo al voto ma1'oritario


argumentos democrático
en

externassonaptasparadeterminar
los quelaspreferencias el balance.Esateoría,tal y como

sepresenta. contraunati¡aníao un gobiemoautoritario,queno


no ofreceningúnargumento

relativasal bienestargeneralo en el voto


basarasu legislacióncoactivaen consideraciones

mal,oritario(EPUDH,p. 2D7'.

Como sabemos,el elementocorruptor lo identifica Dworkin mediantela distinción

entre preferenciaspersonalesy externas.Hart tiene dos críticas que dirige contra esta

" SeguramenteHan estápensando ilustradoquerespetara


en algúntipo de despotismo las
Sin embargo,no escorrectaestaapreciación
negativas.
libertades de Hafi, porqueDu'orkin
tambiénexigeigualdaden los derechos.
359

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

distinción78.
La primerade las críticasde Hart es muy complejay consistiríaen los

puntos:
siguientes

a) El recuentode las preferencias


externasno niegael principiode igual consideración
v

respeto,en el sentidode otorgardosvotosa al-eunas


personas.
b) El queunapersonatenga

algunapreferencia
externaque favorezcaa algúngrupo,por ejemploa los nadadores,
no

implicaquedichapreferencia
nieguea la personaun tratoigual.c) No hay ningúndefecto

procedimental
al contarlas preferencias
externasnegativas.
La objeciónno sebasaen que

nieguenel principiode igual consideración,


sino en que nieganun bien sustantivo.d) El

sentidono es, como lo interpretaDu'orkin:"tú y tus puntosde vista son inferiores,y no

merecenla mismaconsideración.
interéso respeto",sino "tú y los que te apoyan.sois

pocos.Tú. comocualquierotro. cuentascomouno peronadamás que como


demasiado

uno.Aumentadvuestronúmero.)' entonces
vuestrospuntosde vistapodránvencer".e) El

que la mayoríaimpongasus preferencias


externaspareceperfectamente
compatiblecon

el igual valor de los que sostienen


reconocer los puntosde vista minoritarios,
y puede

inspiradoen el respetoa ellos(EPUDH,pp.22-25).


inclusohaberse

La segunda queel errorprincipalde Dworkines


críticade Hart consisteen sostener

tratarlas limitacionesde la libertadcomonegaciones


del derechoa igual consideración
y

respeto.Tantola prescripción
liberaldirigidaa los gobiernos,
"no imponeda nadieningún

de valores'',comosu contraria,"Imponeda todosestaespecífica


esquema concepción
del

no tienennadaquever con la igualdado con el igual


buenvivir", aunqueseanuniversales,

tt P-a la polémicaentreHart y Dworkinpuedeverse:MichaelBayles,"Hart vs.Dworkin",


Lav'andPhilosoplry,No. 10,1991,pp.349-381, enconcreto
sobreestedebate pp.370-375.

360

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

respetoy consideración.
Algunaslibertaocs. valiosaspara
Hart. son demasiado
sostiene

favorablespudiesen
dejarlasa mercedde los números,aun cuandoen circunstancias

resultarvencedoras.
Por tanto,paraprotegertan valiosaslibertadesnecesitamos
derechos

que son "antiutilitaristas"y "anti" muchasotras cosas,pero en la medidaen que son

lo sonen el sentidocorrientede esaexpresióny no en el de Drvorkin.I' son


antiutilitaristas,

como escudoprotectorno sólo frentea una preponderancia


necesarios de las preferencias

sinotambiénfrentea laspreferencias
externas, (EPUDH.pp.26-27).
personales

4.2.2.Las objecionesde Sartoriusy Raz

La primeracríticaque le dirige Rolf Sartoriusa Dworkin es semejante


a la crítica

generalde Hart.El problemade Du'orkinseríaque.a pesarde quesu concepción


formalde

restringelo quesonlas accionescorrectas,


los derechos de ningunamaneraimplicaningún

principioparticularde lo que éstasson. Si bien Dworkin no está interesado


en la

construcción nos debe-piensaSartorius-


de unateoríamoral-eeneral, una explicación
de

qué principiosson los que tienenque guiar los actoslegislativoscomo parte de su

explicaciónde lo quesignificaparael gobiernotomarselos derechos


en serioTe.

OtracríticaesqueDworkinno proporciona paraexcluirtodas


razonesconvincentes

laspreferencias :
externas

"Estoyde acuerdocon la pretensiónde quela únicaexigenciaque el principio


utilitaristade maximizacióndel bienestarimponesobrenosotrosreflejarásu
statuscomo derivaciónde principiosmás fundamentales concemientes a los
derechoshumanos.Sospechoque tal derivacióndel principio utilitaristano
excluye todas las preferenciasextemas y confio que excluya algunas
preferenciasque no son externas.En cuantoa lo primero, no estoy segurode
que incluso las preferenciaaltruistasque discute Dworkin necesitenser

7e"Dworkin on RightsandUtilitarism",cit.,p.207.

36r

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

excluidasy me resultabastanteincómodala idea de que todas las formas de


paternalismo sean objetables simplemente porque reflejen preferencias
externas"So.

Por último, Sartoriuscoincidecon Dw'orkinen que hay numerososejemplosde

tiposdepreferencias
queno debencontaren los argumentos
utilitaristasy quesonel reflejo

moralesy políticoslos cualesno sonpreferencias


de derechos externas.

La crítica de Raz se centraen la exclusiónde las preferencias


externas.Según

en quesebasaDrvorkinparajustificarla exclusiónde dichas


entiendeRaz,los argumentos

y el del contenidode las preferencias


sonel del doblerecuento
preferencias que
externas

conel derecho
soninconsistentes y respeto.
a igualconsideración EI del doblerecuento
no

muestraparaRazquelaspersonas cuandolasdecisiones
no seanrespetadas sontomadasen

quetienen.Es ciertoque algunaspersonas


(extemaso personales)
basea las preferencias

extemasy otrasno respectode algúntema,al igual que algunas


puedentenerpreferencias

puedentenero no preferencias Pero eso no demuestraque existaun doble


personales.

recuento)'a que ningunapreferencia tantolas preferencias


se cuentadoblemente: externas

comoun sólovoto8l.
soncontadas
comolasinternas

El segundoargumentoes el del ejemplode la sociedadracistaque vimos antes

quelosnegrosdebencontarcomomenosqueuno
(4.2.inciso1),dondelosblancospiensan

y los blancoscomomásde uno.Raz coincidecon Dworkinen que en esteejemploen un

calculoutilitarioen quese le dé el mismopesoa las preferencias


los negrossufriránen la

de bienes¡'oportunidades,
asignación de que seanconsiderados
ya que éstasdependerán

8oRalf Sartorius,
"Dworkin on fughtsandUtilitarianism",cit.,p. 2l l.
8' J. Raz,"Profesor
D'*'orkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 131.

362

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

y consideración
menosvaliososderespeto Peroqueestoseaasíno exclul'e
quelosblancos.

todaslaspreferencias de los racistasquemencionaDr¡'orkinson


Laspreferencias
externas.

con el respetoa laspersonas


inconsistentes extema,sinoporque
no por serunapreferencia

La conclusióna quellega
quepor su contenidono deberíaserrespetada.
esunapreferencia

Raz es que aquellaspreferencias con la consideración


cuyo contenidoseainconsistente I'

respetoparalas personas
no deberíanformarpartede los fundamentos
de ningunaacción

política.Perolo que Dworkin no pruebaes que todaslas preferencias


extemasdebanser

excluidas82.

4.2.3.La respuestade Dworkin

a suscríticos,Dworkincomienzapor contestara unade lascríticas


En su respuesta

de Sartoriusque le acusade defenderun utilitarismorestringidolibre de las preferencias

quetienequever con la idea


.*t.*ur. ParaDu,orkin,esacríticapartede un malentendido

de los derechoscomo triunfos,idea que ha1'que aplicara un nivel más general.Según

como"paquetes"y los derechos


nuestroautor,lasteoríaspolíticasse construyen quedicho

o envoltorioasignaa los individuosvaríansegúnlo quesecontenga


paquete de másen el

comotriunfoses una ideaformal: fija la funcióngeneral


paquete.La ideade los derechos

en cualquierteoríaparticularquede algunamanerautilizaesaidea.Porello
de los derechos

en dosnivelesdistintos:el de los filósofos


en el contenidode los derechos
puedepensarse

o juristas.Losprimeros,los filósofosde la moralo


políticoso morales,y el de los abogados

la política,se ocupande construiruna teoríapolíticageneral,de considerarquépaquete-

qué justificacióngeneralde las decisionespolíticasjunto con qué derechos-es el más

82lbid.,pp. 13l-132.

JOJ

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

En ocasiones.
adecuado. generalde una
en cambio,se tomacomor'álidoalgúnesquema

comotriunfosa
puedenconsiderarse
teoríapolíticay a partirde ahíseplanteaquéderechos

parlirde la justificacióngeneralquedichateoríapropone.Es el caso.por ejemplo,de los

juristas que intentanconstruirla mejor justificaciónposibledel sistemaconstitucional

(segúnlos principiostrazadospor Dworkin en Lav"s Empire).Tomandoen cuentaesta

quéderechos
distinción,esimportantepregunrarse en unateoríapolíticaque
serequerirían

quesedé a
justificarala mayoríade susleyesa travésdel utilitarismo.Perode la respuesta

que ha,vanaprobado,
estapreguntano se sigueque el utilita¡ismo,junto con los derechÓs

diferente;solamenteque es mejor a un
sean mejoresque otro paqueteenterameúte

Du'orkininsisteen que su intenciónno es defenderel


utilitarismosin talesderechos83.

muchosde suscríticos.
comolo haninterpretado
utilitarismorestringido,

A Hart le respondediciendo que sus críticas muestranun "contprehensit'e

sobrelaspreferencias
susargumentos
ntisundersÍanding'de aunqueadmitequela
externas,

de susargumentos
primeraenunciación Dworkinpiensa
pudodar lugara tal malentendido.

al consider¿fque el utilitarismono
que los argumentosde Hart son muy apresurados

le concedeimportanciaal hechode
el pesode ningunateoríay que únicamente
considera
-apuntaDworkin-)tal teoríay por ello se siente
(enónemente
que muchagentesostenga

cuandola distribuciónqueel gobiernollevaa cabono es la distribuciónque


decepcionada

en cualquiercaso)
correcta.El utilitarismoneutralrequiere(o presupone,
ellosconsideran

quenadietiene,en principio,mástítulo queotro paratenersuspreferencias la


satisfechas;

única razónpara denegarlea alguienla satisfacciónde sus preferencias,cualquieraque

83"A Replyby RonaldDworkin",enMarshallCohen,op' cit',281'

364

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

éstassean.es queun ma)'ornúmeroo másintensos


deseos
seansatisfechos
en su lugar.El

utilitarismoinsisteen que la justiciay la moralpolíticano puedenproporcionar


ninguna

otra razón. Ahora bien, Dworkin piensaque en este razonamientohay una profunda

contradicción8a.

Supongamosque en una comunidadun nazi, por ejemplo, inclul'e entre sus

la de quelos ariostenganmásy losjudíosmenospreferencias


preferencias por
satisfechas

el simple hechode ser ario o judío. Un utilitaristaneutralno podríadecir que no ha1,

razonesde moralidadpolíticapua rechazar


tal preferencia.
El buenutilitaristaquesostiene

que el jugadorde pinbol Qtushpin) tieneel mismotitulo parasatisfacersuspreferencias

queei quetieneun poetade satisfacer


las su)'as.no implicaque sostenga
que la vida del

jugadorde pinbolseatan buenacomola del poeta.Sóloel utilitarismovulgarinsistiríaen

dichainferencia.
Los utilitaristas tan sólodicenqueno ha1'nadaen la teoríade la
neutrales

justiciaqueproveade unarazónparasostener
quelasdecisiones
políticasy económicas
de

del poetaque a los del jugadorde


debanestarmáspróximasa los intereses
la sociedad

queestono podríadecirsede laspreferencias


pinbol.PeroDworkinsostiene de los nazis.El

utilitarismono puedeaceptar,a la vez, el deberde derrotara la falsateoríanazi de que

algunoshombresdebencontarmás que otrosy el deberde esforzarse


por satisfacerlas

políticasde aquellosque sostienen


preferencias pasionalmente
dichateoría,con la misma

energíaconqueseesfuerza cualquierotrapreferencia8s.
por satisfacer

to Cft., "A Replyby RonaldDworkin",cit.,p. 283-284.


8sIbid., p. 284. La concepcióndel liberalismoque defiendeDworkin, al menosen sus
primerostrabajos,haceénfasisen el principiode neutralidad.El Estadoliberal debeser
independiente respectode cualquierconcepción del bien particularo respectode cualquier
concepciónde la vida buena.Estaes la idea que Dworkin sostieneen uno de susensayos
365

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ParaD*'orkin no es el resultadodel cálculoutilitario lo que es injusto.como parece

entenderHart. Esto es, poniendoun ejemplo.no es el resultadodel cálculo utilitario el que

los homosexuales
seandespreciados
por los demás,sino que si alguienes privado de su

libenad de realizarciertasprácticassexualesen virtud de una justificaciónutilitaristaque

dependede las preferenciasmorales de otras personas.entoncessufre una desventajaen

virtud del hechode que su concepciónde su propia vida es despreciadapor otros.

Dworkin rechazala segundacríticaquele haceHart, quienconsideraque el "error

másfamosossobreestepunto"Liberalism"(en AMP, pp. 181-204;véasep. l9).Lo que


pretendeDworkin es oponersea la pretensiónconservadora que sostieneque el Estadono
puedeserneutral,porquepresupone unateoríade lo que los sereshumanostienenque ser
(idem).Sin embargo,en desarrollos posteriores de su concepción del liberalismoDrvorkin
pretendedistinguirdos sentidosdel principio de neutralidad:el primero apoyadoen el
escepticismo moral,incapazde ofrecercriterioséticosespecíficos de valoracióny, por
tanto,respecto a laspreferencias del nazino podríadecirnada;mientrasque.el segundo.
que mantieneel propio Dworkin, se asientasobreIa necesidad de articularun sistemade
imparcialidadrespectode la moralidadprivada desdeuna concepciónnormativadel
principiode "igual valor" moral de toda persona,su igual derechoa ser.respetado en sus
convicciones, y su derechoa valersede ios recursos necesarios parapoderllevara cabouna
vida dignaen igualdadde condiciones respectoa todoslos demás.Dworkin desarrollasu
concepción de la vida buenaen lo que llama"el modelodel desafio",opuestoal "modelo
del impacto".El "modelodel impacto",se caracteriza por ofreceruna visión de la vida
buenaa partirde la evaluaciónde las consecuencias, mientrasqueel "modelodel desafio"
ubicael valor de la vida buenaen "el valor que es inherenteala realizaciónde una vida
conseguida", consistiríaen el ejerciciode una habilidadal afronta¡un "desafio".Aquí
resultaimposibleexplicarlo queestosignifique,lo último quediremos,esqueestemodelo
intentaser un criterio meramenteformal que permitela posibilidadde elegir distintas
concepciones sustantivas del bien, siemprey cuandose sometaa lo que Dworkin llama
"inferesescríticos"de laspersonas, quedistinguede los"interesesvolitivos"."El bienestar
volitivo de alguien -escribe Dworkin- resultamejorado-y precisamente por esarazón-
cuandotieneo consiguelo que,de hecho,desea.Su bienestar críticoresultamejoradopor
tenero por conseguirlo quedeberíadesear,es decir, los logroso experienciasque de no
quererlosharían su vida peor". Cfr., Ronald Dworkin, Etica privada e igualitarísnto
político,cit., p. 97 y 98; véasetambiénla "lntroducción"de Fernando Vallespín,queme ha
servido para resumi¡ las ideas de Dworkin. En uno de sus últimos libros El dominiode la
vida (Ariel trad. de Ricardocaraccioloy Victor Ferreres,Barcelona,1994),presentaesta
últimadistincióncomo"intereses críticos"e "interesesde experiencia", véasepp.262-283.
366

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

fundamental"de Dworkin es sugerirque todaslas negaciones


de libertadson negaciones

del derechoa igualconsideración


y respeto.PeroDworkinafirmaqueesono esasíentodos

estájustificadoen algúnsentidoquedepende
los casos,salvocuandoel constreñimiento del

hechode quela mayoría,basándose


en suspreferencias condenalasconvicciones
morales.

o valoresde una minoría.Es exactamente


comoafirmarque la minoríadebesufrirporque

otrosmiran con disgustolas vidasque aquéllospretendenllevar,lo cual es incompatible

conla igualdad,en unasociedad


queseproponea tratara la gentecomoigualess6.

5. EL DERECHO
A IGUALCONSIDERACION
Y RESPETO

Comose dijo antes,la filosofiapolíticade Du'orkinse basaen la ideade que el

;' respetoa la gente.Su ideaabstracta


Gobiernodebetratarcon igual consideración de Io

que es la igualdadafectaa su modo de entenderel utilitarismo,que influye sobrela

justificaciónde la discriminación
inversa.de los derechos
fundamentales
1' del Derecho

penal. Asimismo, sirve para entendersu sofisticadateoría de la fundamentación


del

liberalismosi.

Para Guest,el conceptode igualdadque utiliza Dworkin parte del trabajode

justificarIa
BernardWilliams,"The ldea of Equality".Williams sostieneque es necesario

ideade quela gentedebesertratadacomoigualpor dosrazones:La primeraesquela idea

de igualdaden el lenguajepolíticoesmuy confusay sueleversecomola enemigade la idea

de quela libertadde la personade elegirlo quedesea


de libertad.Porun lado,el argumento

*uCfr.,ibid.,pp. 286-287.
tt Cft.,StephenGuest, Dworkin,cit.,p.225.
Ronald
367

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

españemismade lo quesignificaserpersona>
esunaídeamu¡'poderosa
entodosnosotros.

del igualitarismo-¿porqué la libertadpersonal


Pero,por otro lado, el contra-argumento

debeobtenerse
a costade los demás?-es igualmentefuerte.Aparentemente
se tratade un

conflicto irresolubleentrela libertadpersonaly la igualdad.De ahí que las ideologías

políticasdeizquierday derechaconsistan
endefenderunode estosvaloress8.

La segundarazónes que la ideade igualdadpareceser o muy fueñe o mu1,débil

parapodertrabajarconella.Porejemplo,el sentidofuerteesel queseusaen la Declaración

de derechos dondese dice: "los hombreshan nacidoy permanecen


francesa, iguales".

ComoBenthamapuntóen susAnarchicalFallacies,el enunciadoes patentemente


falsoy

de él sesiguequelos locospuedanencarcelar
a la gentesana,y los idiotaspuedantenerel

derecho El sentidodébilde igualdaddicequelos sereshumanos


a gobernar. somosiguales

en tanto sereshumanos:es decir, en términosque utiliza Williams,igualesen tanto

una "humanidadcomún".Este séntidorescatala nociónde igualdaddel


compartimos

absurdode la versiónfuerte,pero es insuficienteparasabercómo hay que tratar"como

humanos"a los sereshumanos89.

Dworkinpafe de unadistinciónimportanteentreel derechode todapersonaa igual

traÍamientoy el derechoa ser tratada como igual. El primero es un derechoa una

recursoso cargas.El segundono consisteen recibir


distribuciónigual de oportunidades,

una misma distribuciónde algunacargao beneficio,sino a ser tratadocon la misma

y respetoquecualquiera.
consideración El derechoa sertratadocomoiguales fundamental

8tcft., ibid.,p. 226.


8ecfr., íbid.,p.227.

36 8

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

y de él derivael derecho (LDS,p. 332).Dar igualtratamiento


a igualtratamienro. a alguien

es asignarigualesrecursosa dos personassin atendera las diferenciasque puedahaber

tanto a una persona


entre ellas; por ejemplo,darlesigual cantidadde medicamentos

enfermacomoa otraqueapenasllegaa senthalgunadolencia.En esteejemplo.


gravemente

y respetoa la personamásgrave.En algunas


no seestaríatratandocon igualconsideración

diceDworkin,el derechoa sertratadocomoigual llevaconsi,eo


circunstancias, un derecho

entodosloscasos(LDS,p. 332).En el ejemplodel


peroestono sucede
a igualtratamiento,

y respetollevaría
enfermode gravedad,su derechoa ser tratadocon igual consideración

De ahí que muchas\¡ecesse confundan


aparejadoun derechoa un desigualtratarniento.

estasdosideasy, comoseñalaGuest,esolleve a algunosa rechazwla igualdadcomoidea

mo¡aleo.

inversa,del queme ocuparé


CuandoDu'orkinseocupadel casode la discriminación

más adelante,es bastanteambiguorespectoa su posiciónfrente al utilitarismo.Por

ejemplo.afirmaque el derechoa sertratadocomoigual significaque la pérdidapotencial

quepuedetenerun individuodebesertratadacomoun asuntopreocupante;


peroquedicha

por lo que ganela comunidadcomo


pérdida,de cualquierforma,puede"ser compensada

tal" (LDS, p. 333). Esto nos recuerdaa la posiciónque Nozick calificabacomo

"utilitarismodederechos"9l.

complejo.Comolo hacever Dworkin,en la


El problemade la igualdadesbastante

no es una cuestiónlingüisticao conceptual,


primerapartede "VfhatIs Equality?"e2, no se

eolbid.,p.228.
e' Véasesupra,nota73.
92Con la misma interrogante,
"What Is Equality?",Dworkin ha escritocuatroartículos
369

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

tratade intentarda¡ una definiciónde la palabra"igualdad"o de presentar


un análisisde

cómoseusala palabraen el lenguajeordinario;de lo quesetrataesde distinguirdistintas

concepciones
de la igualdadcon el fin de ver cuál (o qué combinación)de ellases más

atractivacomoidealpolítico.El problemapodríaversea travésdel siguienteejemplo:

"Supóngase, por ejemplo,queun hombrecon ciertariquezatienevarioshijos,


uno de los cualesesciego,otro unplayboycon gustosmuy caros,un terceroes
un prominentepolítico con ambiciones muy costosas, otro más un poetacon
necesidades humildes,otro un esculto¡cuyostrabajorequierematerialesmuy
costosos,y así sucesivamente. ¿Cómodebe¡íade redactarsu testamento? Si
tomala igualdaddel bienestar comosu objetivo.entonces debetomaren cuenta
las diferenciasque hay entre sus hijos; por ello, no deberíadejarlespartes
iguales.Por supuesto quetendríaquedecidirsobrealgunainterpretación de lo
queentenderá por bienestar,
y si. por ejemplo.los gustoscostososdebenfigurar
en suscálculosen el mismosentidoen quelasincapacidades fhandicaps]o que
lasambiciones costosas.
Perosi, por el contrario,tomala igualdadde recursos
como objetivo,entonces,asumiendoque entresushijos hay toscasfroughly]
diferenciasde bienestar,
tieneque decidirsi su objetivorequiereuna división
igualde sulienestar.En cualquiercaso,lascuestiones queseplanteeseránmuy
e3
diferentes.

Dicho en otros términos,se trata de respondera la pregunta¿igualdadde qué?

Du'orkin se inclina por la que denomina"igualdadde recursos",pero no entraréaquí a

considerar
lassugestivas
ideasqueplanteaal respectoea.

relacionados: "Part I : Equalityof Welfare",PhilosophyandPublicAfaírs, 10,No. 3, 1981,


pp. 185-246;"Part 2: Equalityof Resourses", Philosophyand Public Affairs, 10, No.4,
1981,pp. 283-345;"Part3: ThePlaceof Liberty",Iou,aLaw Revieu,, No. 73,1987,pp. 1-
54;y "PartIV: PoliticalEquality",Universityof sanFrancíscoLaw Review,No. 22, 1987,
pp.l - 3 0 .
e3"WhatIs Equality?Part1: Equalityof Welfare",cit.,pp. 186-187.
eaDu'orkin distingueentre"igualdadde bienestar"e "igualdadde
recursos".En la primera
partedel ensayoa que nos hemosreferido,haceuna agudacríticade la concepciónde la
igualdadde bienestary de las concepciones del bienestar(como estadomentaly como
satisfacción de preferencias). En la segundapartesiguede cercaa la teoríade los bienes
primariosde Rawlsintentando superarel problemade la distribuciónde mayoresrecursosa
quienesse encuentran en una situaciónde desventaja ("handícaps")y el de quieneslos
exigenpor tenergustoscaros("expensive Íasles").lntroduce
dosmecanismos técnicos:a) el
370

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

5.1.EL MODELOCOruSTRUCTIVISTA

un derecho-el derechoigualde todoslos


vimoscómoHart presenta
Anteriormente

hombresa ser libres-comofundamentode los demásderechosmorales.Dworkin.por su

parte,afirmaquetodoslos derechos del derechoabstractoa igualconsideración


se derir.'an

)' respeto.Su teoríade los derechoses una teoríabasadaen derechos(rights-based

Iheory").

queseencuentran
Dworkin siguede cercatresideasfundamentales en La Teoríade

Ia Justiciade Rawls:el "equilibrioreflexivo",el contratosocialy la "posiciónoriginal".

paraconsolidaruna teoríaque unifiquenuestras


Apuestapor un modeloconstructivistaes

"remateideal".quepretendeasegurar la igualdaden la distribuciónde los recursosy b) el


"segurocontrafáctico", que t¡ata de ajustarlos problemassurgidosde las diferenciasde
talentoo capacidad y los handicaps. Paraun resumende la posiciónde Drvorkint,éase:
Eduardofur,eraLópez,"Igualdadde BienestarversusIgualdadde Recursos".en Ronald
Dttorkin.Estudiosensu Hontenaje, op. cit., pp.4l3- 426.
esCuandose reflexionasobrela justicia usamosnuestras"convicciones"o "intuiciones".
La técnicadel equilibrioreflexivosuponeque el hombretieneun sentido,en el que suele
confiar,segúnel cualciertasdecisiones o disposiciones políticassonjustasy otrasno. con
mayorcertidumbre en algunoscasosqueen otros.De acuerdocon la técnicadel equilibrio,
estareade la filosofiamoralproporcionar unaestructura de principiosquefundamente esas
convicciones(estosprincipiosno sólo debenexplicarnuestros juicios, sino que deben
sen'irlesde fundamento). La técnicadel equilibrio,suponepues,como afirma Dworkin,
una"teoríade la coherencia" de la moralidad.SegúnDworkin,haydosmodelosquepueden
darcuentade la coherencia: uno esel modelo"natural"y otro el "constructivo".El primero
presupone quelos principiosque sepuedenformularen unateoríade la justiciadescriben
una realidadmoral objetiva que el hombre sólo descubrepero no crea; por ende los
principiospuedenser verdaderoso falsos.Este modelo defiendela tesis de seguirla
intuición por inquietante que sea cuando p¿Ireceentrar en contradiccióncon otras
intuicionesya quesuponequedebehaberalgunprincipio,aún sin descubrir,quereconcilie
tal contradicción.El modeloconstructivo,en cambio,no suponeque los principiosde
justicia tenganunaexistenciafija y objetiva,perotampococaeen el relativismo,estoes,no
exigecomprometerse con una ontologíaporquesusrequisitosson independientes de ella.
Partede que los hombrestienenIa responsabilidad de organizarlos juicios particulares
sobrecu1'a base actúan en un programa de accióncoherente y supone que para cualquier
concepción de lajusticia es esencialunacoherencia expresa,auncuandohayade poneren
371

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

)' puedaservircomo programaparala acciónpública(LDS, p.265).


convicciones

La antiguaidea del contratosocial que Rawls utiliza, hay que verla, segúnDworkin.

como un punto intermedio en una argumentaciónmás amplia, como un producto de una

"teoría política más profunda" que defiendelos principiosde una teoría de la justicia a

travésdel contrato,más que a partir de é1.La respuestaa la idea de una teoríamás profunda

se puede encontraren la distinción entre teoríasteleológicasy teorias deontológicas.Los

tres conceptosa que puede recurrir una teoria son el de objetivo,.debery derecho en el

sentido que ya vimos anteriormente.Tanto los objetivos como los derechosy deberes

pueden a su vez fundamentarse apelando a otros objetivos, derechos o deberes

Así. las teoríaspolíticas,dependiendode la preferenciapor uno de los


fundamentales.

conceptosanteriores,daránlugar a tres tipos de teorías:a) basadasen objetivos,b) basadas

y c) basadasen deberes(LDS, p.261)e6.


en derecho.r,

peligroalgunaintuición.El modelonaturalno ofreceuna explicaciónsatisfactoria de la


ideadel equilibrioya que se pondríaen dudala autoridadde susconclusiones. (LDS, pp.
246-2s4).
eóPor ejemplo,para Dworkin, el utilitarismoes ula teoría basadaen objetivosy los
imperativoscategóricos kantianoscomponenuna teoríabasadaen deberes(LDS, p.261),
Tantolasteoríasbasadas en derechoscomolas basadas en deberescolocanen el centroal
individuoy consideran quesu decisióno su conductaesde fundamental importancia. A las
teoríasbasadasen deberesles preocupala calidadmoral de las accionesindividuales,se
preocupan por Ia conformidadde la acciónindividualcon códigosde conducta;el hombre
que estáen el centroes el hombrequedebeconformarse con un códigotal y que si no lo
haceescastigado o seconvierteen un sercorupto. Las teorías
basadas en derechos, por su
parte, se preocupanmás por la independencia que por la conformidadde la acción
individual;tratanlos códigosde conductacomo instrumentos que, quizá,son necesarios
paraprotegerlos derechosde otros,peroqueno tienenvalo¡ esencialalguno;el hombreque
estáen el centrode estasteoríasesel quesebeneficiade la obediencia ajena,no el hombre
virtuosoy obediente (cfr. LDS, p. 262).Parcceser que Dworkin se olvida de la relevancia
queparaKanttienela ideade la autonomía.
Sólounateoríabasadaen derechos puedeofrecerconsistencia ala ideadel contrato
social.La idea básica,nos dice Dworkin, de una teoríabasadaen derechoses que los
372

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

es decir.una especieparticular
ParaDworkin, sólo una teoríabasadaen derechos.

podríahaceruso de la idea del contratocomo lo haceRa*'ls.


de teoríadeontológica,

en un contrato-''a
Du'orkinresaltala importanciadel vetoquetienenlaspartespotenciales

menos que él esté de acuerdo,no hay contrato"-,idea que queda oscurecidaen el

planteamiento
de la posiciónoriginal de Rarvls.pero que en otras interpretaciones
del

contratosocial resultadecisiva.La fuerzadel veto de cada individuo dependede su

esdecir,de la versiónqueseescojadel contrato.Perola ideadelvetoesalgo


conocimiento,

que.paraDworkin,no puedetenercabidaen ningunateoríabasadaen objetivosni en una

La razónes que la idea del contratoestápensadapara que cada


basadaen deberesel.

indii'iduoelija un tipo de distribución


de recursos, y obligaciones
derechos favorablea su

propiointeréstantocomoseaposible,dadociertoconocimiento.
Tantolas teoríasbasadas

en objetivoscomolas basadas
en deberes el propio
exigiríana los individuosabandonar

(LDS.pp.264-266).
interésenfavorde un objetivoo deun deberfundamentales En cambio

es quelos individuostienenintereses
la ideabásicade unateoríabasadaen derechos que

estánfacultadosa protegersi así lo desean(LDS, p. 266). Por tanto,paranuestroautor,

debeser una teoríaque se baseen los conceptosde derechosque son naturales,en el

sentidode que no son productode ningunalegislación,convencióno contratohipotético

(LDS,p. 266),paraque sin'a de fundamento parajuzgara la legislacióny a


independiente

lascostumbres.

entrelo quesonlos objetivos,los


Lo anteriorsuponeunaclaradiferenciaconceptual

queestánfacultados
distintosindividuostienenintereses paraprotegersi asílo desean.
et Perosólo si los deberessonimpuestosheterónomamente, por lo que estaafirmaciónde
Dworkin seríafalsarespectode Kant y su ideade la autonomía.
373

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

deberes1' los derechos.Pero ha1,que aclararen qué consistela distinciónentredeberes1'

derechos.Drvorkin parecesostenerla tesis de que un derechoy un deber son correlativos

cuando sin'en a un objetivo más fundamental.Por ejemplo, el derecho de alguien a la

propiedad1' mi deber correlativo de no invadirla se justifican, juntos, por el objetivo más

fundamentalde un aprovechamientosocialmenteeficiente de la tienant. En muchos otros

casos,afirma Drvorkin. un derechoo un deber no son correlativossino que uno se deriva

del otro (LDS, p. 260). Dworkin no niega que el derechosubjetivopueda derivarsedel

deber,pero se inclina por una teoría que tome los derechoscomo prioritarios por las

razonesque acabamosde exponer.

de la metodologíade Rawls es la ideade la posición


La tercerade las características

ori-sinal.El "velo de la ignorancia"de la posiciónoriginal es un casolímite de las teorías

clásicasdel contratosocial.Los hombresde Rau'ls ignorantodos los interesesque tienen.

pero estono significaque quedenincapacitados


salvounospocosseleccionados. paratodo

juicio acercade su propio interés.Ciertamente,


como observaDrvorkin,estánincapacitados

e8 Aunque original, esta tesis para identificarlos derechoscorrelativosno me parece


consistente.Aún admitiendola tesisde Dworkinde quesóloa travésde una teoriabasada
en derechos se puededar cuentade nuestrasconvicciones morales,él mismosostieneque
eso no implica que las partesen un contratosocial puedan decidir imponerseciertos
objetivosy ciertosdeberes.Porello, la ideade queun derechoy un deberseancorrelativos
porquese justifiquenpor servira un mismo objetivono sirve para aclararel problema.
Pensemos, por ejemplo,en el derechoa la libertadde expresión.Comohemosvisto en los
capítulosanteriores,podríadecirseque es un derechoen sentidoampliocon una seriede
deberes, no correlativos,que lo circundan(el perimetroprotector).Ahora bien, se podría
pensarquetantoel derechoa la libertadde expresióncomo los deberesque lo circundan
sirven a un propósito, a un objetivo común que podría consistir en desanollar la
democracia. Si estofueraasí, tendríamos que el derechoa la libertadde expresiónsería
correlativode una enonnecantidadde deberesque en un determinado país se instituyen
paraque.directao indirectamente, se pueda desanollarla democracia.Cuantomásgeneral
fuerael objetivo,a másderechos y deberestendríamos quetomarcomoconelativos.
374

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

por 1oque el derechobásicode la teoría


paraelegirun objetivoindividualdeterminado.

profundade Rawlsdeberíaserun derecho (LDS,p.269).Comoessabido.Rau'is


abstracto

el derechoa la libertad.peroDrvorkindescanaestaposibilidad
eligecomocandidato por

las razonesque luego veremos.Para Dworkin, el candidatoa ocupar el lugar como

fundamentoprofundode una teoríapolíticacomo la de Rawls es el derechoabstractoa

y respeto.
igualconsideración

"Este derecho-escribeDu'orkin citandoa Rawls-,<es debidoa los seres


humanosen cuantopersonas morales>y se siguede la personalidad
moral que
distinguea los humanosde los animales.Lo poseentodoslos hombresque
puedenhacerjusticiay sólo esoshombresson capaces Es, por
de contratar.
un derechoúnico.queno emergedel contrato.
consi*euiente, sinoque.tal como
debeserloel derechofundamental, del diseñode éste"(LDS,p.
es el supuesto
nta\
-¿.t)t.

5.2, LIBERTADE IGUALDAD

Como dije en el apartadoanterior,Du'orkin descartaque el derechoa la libenad

generalpuedaser el fundamentode la teoríaprofundade Rar¡'ls.Su argumentación


es la

siguiente:

"Supongamos que definimosla libertadgeneralcomo el mínimo posiblede


restriccionesglobales,ya seanimpuestas por el gobiernoo por otroshombres,a
lo que un hombre pueda querer hacer.Entonces debemosdistinguirentreesta
libenad generaly las libertadesparticulares,es decir, la exenciónde tales
restriccionesen determinadosactos a los que se consideraespecialmente
importantes, como la participaciónen la política.Los sujetosde la posición
original tienen ciertamente,y sabenque tienen,interésen la libertad general,
porque la libertad general,pro tanto, aumentarásu poder de alcanza¡
cualesquiera objetivosparticularesqueposteriormente puedandescribir.Perola
reservaes importante, porque no tienenmanera de saberque la libertadgeneral
aumentaráde hechoestepoderglobal,y sí todaslas razonesparasospechar que
no seráasí.Sabenquepuedentenerotrosintereses, apartede Ia libertadgeneral,
que sólo podríanser protegidosmedianterestricciones políticasa los actosde
losotros"(LDS,p. 270).

37s

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

La listade libenades sonproductodel contratoperono


queRau'lsenumera
básicas

condiciónde éste.Por consiguiente.


paraDn'orkin.no se puedehablarde ¡n derecho

generala la libertad.Si por "derecho"entendemos


el sentidofuertequeD'*'orkinle da. es

decir.el sentidoantiutilitarista,resultaobvio que para nuestroautorno puedehabertal

derechoya que,comohemosvisto,la mayorpartede las leyesquerestringenla libertadse

justificanpor razonesutilitaristas,
porquefavorecenel interéso el bienestargeneral.Como

dichasle1,e5
¿'trninu¡'enla libertad,en realidad,no estánprivandode nadaa que se tenga

(LDS.p. 38a).Estosuponela conocida


derecho distinciónquehaceDworkinentrelibenad

comolicenciay libertadcomoindependencia
queveremosen seguida.
Sóloen un sentido

mui' débil del términoderechose podríahablarde un derechopolíticoa la libertad,de

modoqueno resistala competencia


conlosderechos
ensentidofuerte.

Perose podríapensar,nos dice Du'orkin,que cuandose apelaa un derechoa la

libertadse hacereferenciasólamente
a libertadesimportantes
o básicas.de modo que ha1'

un derechogenerala la libertadrestringidoa libertadesimportantes.


Dworkin se pregunta

quepuedetenerestatesisy encuentra
por el significado dosposiblesexplicaciones,
ambas

Supongamosdos casosen que el gobiemo no pennite algo que un


insatisfactorias.

ciudadanopodrÍaquererhacer,a saber:a) le impide que dé su opinión en cuestiones

políticasI'b) le impideconducirsu cocheen ambossentidosen la AvenidaLexington.La

primerateoríapodríadecirque al ciudadanose le priva del mismobien -la libertad-,pero

en el caso(a) la cantidadde dichobiendel cual sepriva esmayoro ejercesobreél mayor

impacto.Estaprimeraexplicaciónle parecea Dworkin descabellada


y en algunoscasos

tomandoen cuentaquemuchasleyespenaleso inclusolas leyesdel tráfico


contraintuitiva,

(psicológicas)
tienenma)'oresrepercusiones y provocanmayorfrustración,que las leyes

376

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

teoríano serefiereal gradode libe¡tad.sino


queprohíbenla actividadpolítica.La segunda

al "carácter de la libenadqueel derecho


especial" Pero,independientemente
abarca. de los

problemasconsistentes
en enunciaren quéconsisteesadiferenciade carácter.estamanera

implicaya el abandono
básicasy otraslibertades,
de distinguirentrelibertades de la noción

de un derechogenerala la libertadcomo tal. Entoncesa lo que tenemosderechoes a

particulares
valores,intereseso reputaciónque resultanlesionadospor las restricciones

la idea de la libertad,por considerarla


(LDS, pp. 336-387).Una vez que abandonamos

inadecuada a la preguntade por quéconsideramos


paradar respuesta injustosciertostipos

que precisarqué es lo que de hechoestáen juego en estos


tendremos
de interferencias,

casos.

paradistinguirel caso(a) del caso(b) es usar


Lo que Drvorkinvienea sostener

y respeto:
a isualconsideración
comocriterioel derecho

"Propongotambiénque los derechosindividualesa diferenteslibertadessólo


debenserreconocidos cuandosepuededemostrar queel derechofundamentala
ser tratadocomo igual los exige. Si esto es conecto,entoncesel derechoa
diferenteslibertadesno entra en conflicto con ningún supuestoderecho
concurrente a la igualdad,sinoque,por el contrario,sesiguede unaconcepción
de la igualdadreconocidamente másfundamental" (LDS,p. 390).

políticasy civiles,comola libertaddeexpresión,


a ciertaslibertades
Losderechos la

libertadde culto,la libertadde elegirnuestras personales


relaciones y sexuales, se
etcétera,

segúnnuestroautor,por una nzónbasadaen el derechoa igualconsideración


fundamentan,

y respeto.Estees un punto importanteen la tesisde Dworkin,ya que la defensade cada

a las demás.Cuandono puede


libertaden particularse hace de modo independiente

formularseul argumentobasadoen el derechoa igual consideracióny respetopara

defenderun derecho,entoncesel pretendidoderechono existe; tal sería el caso del

377

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

pretendidoderechoal libre uso de la propiedado a la libre contrataciónpor parte de los

patrones.(LDS, p. 395).

5.2.1.La distinción
entrelibertad y comoindependencia
comolícencÍa

Du'orkindistingueentrela libertadcomolicenciay la libertadcomoindependencia.

La primeraes "el gradoen queuna personaestálibre de restricciónsocialo jurídicapara

hacerlo quepuedadesear"(LDS,p. 376).Setratade un concepto"indiscriminado"porque

no distingueentrelasformasde comportamiento
(buenas
y malas).Comopensaban
Hobbes

todale¡'prescriptiva
¡'Bentham. disminuye
la libertadcomolicencia,
tantolasqueprohíben

comolasqueprohíbenla libertadde expresión.


el asesinato El problema,
paraDworkin,no

consiste
en si estasle¡'esatacana la libertad.)'a queefectivamente
lo hacen,sinoen si el

ataqueesjustificadoen virtud de algúnvalor comola igualdad,la seguridad


o el bienestar

públicos.De aquíqueno puedadefenderse


conéxito,por ejemplo,la libertadde expresión

apelando generalen favorde la libertadcomolicencia,ya queel argumento


a un argumento

apo¡'aríatambiénla libenadde formarmonopolioso de apedrearescaparates


de tiendas

(LDS, p. 377). Du'orkin utiliza el conceptode libertadcomo licenciaen el sentidode

"libertad negatit'a"que Isaiah Berlin utilizó en su famoso ensayo"Tv,o conceptsof

Liberty'ee.PeroparaDworkin estesentidode libertadha causadomásconfusiones


de las

que ha evitado,sobretodo cuandose habla de un derechoa la libertad.

El autor norteamericano centra su interés en el concepto de libertad como

eeEn IsaiahBerlin,Four Essays on Liberty,,OxfordUniversityPress,1969.Haytraducción


castellanaen IsaiahBerlin, Libertady Necesidaden la Historía,Revistade Occidente,
lr4adrid,1974.Aquíseutilizala traducciónde JulioBayón"Dos conceptos de libertad",en
Cuatroensayos sobreIa libertad,AlianzaEditorial,1988,Madrid,pp. Ig7-243.
378

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

e igual, más que


es decir,"el statusde una personacomo independiente
independencia,

como subordinada"(LDS, p. 376). En este sentido,libertad no tiene un sentido

ya queconesteconcepto
indiscriminado, sepuedenidentificarleyescontrael homicidioo

el monopolioqueno amenazan en general.


políticade los ciudadanos
la independencia sino

que por el contrariolas protegen.Si se defiendela libertadde expresiónapelandoa este

no se estádefendiendo
concepto, unamayorlicencia(LDS,p. 377).Las
automáticamente

lel'esque restringenla violenciao prácticascomo el monopoliono son insultantespara

ningunaclasede individuo;pero las leyesque lo restringensin otro fundamentoquepara

subordinarintelectualy moralmenteal individuoy negarlela independencia


a que tiene

derecho,le infligen un profundoinsulto(LDS, p. 377).Introduciraquí el calificativo

"moralmente" paraevitarque se diga que un trabajador


es necesario no es libre en este

sentidopor estarsubordinado
a suempleadorl00.

de no hacerestadistinciónpuedenser como las que ilustra


Las consecuencias

Du,orkinen el siguientefragmento:

"La SupremaCo¡te confundió estas dos. hace décadas,cuando decidió,


temporalmente, que si la Constituciónprotegela libenad, debe protegerla
libenadde un empleadorparacontratarobrerosen los términosque él desee.
Los conservadores las confundencuandohablande <tolerancio para referirse
tantoa la independenciasexualcomoa la violenciapolíticay dara entender
que
la diferenciaentreambasno esmásquede grado.Los radicaleslas confunden
cuandoidentificanliberalismocon capitalismo,y suponenpor consiguienteque

r00 Cfr. FernandoAtria Lemaitre, "Dworkin, la libe¡tad y la igualdad: algunas


consideraciones". en AgustínSquella(ed.),RonaldDtrorkin.Estudiosen su homenaje.op.
cit., pp. 439-458,p. 442.Paraesteautorla subordinacióna la que el conceptose refiere
tienequever con la que existecuandoa unapersonase le da a entenderque susopciones
moralesno sonválidas,o queél no esel indicadoparatomarsuspropiasopcionesmorales
en su vida, sino queéstasdebenestarde acuerdocon ciertoscontenidos heterónomamente
fijados para.serrespetados. La libertadcomo independencia, como observaeste autor,
resultalo mismoquela igualdadde consideracióny respeto.
379

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

los derechos de la injusticiasocial"(LDS, p.


individualesson responsables
379).

5.2.2.Críticasa la distinciónentrelibertadcomo licenciay como independencia

La distinciónintentasuperarlas críticasque se han dirigido contraIa idea del

derechogenerala la libertad,en el sentidode queestaideano contieneningunapautapara

juzgaracercade la admisibilidad
de restricciones
a la libertad.Efectivamente,
estoes así.

Peroel problemade Dworkines que se deshace


sin más el conceptode libertadcomo

licencia,pasando
por alto lasventajasquetieneesteconcepto.
En la literaturasobreel tema

sesueledistinguirentrelibertadpositivay libertadnegativar0r.
ParaIsaiahBerlin,todoslos

pensadores
antiguos,tantolos quecreíanen la bondadnaturaldel hombrecomolos quelo

consideraban malo. han estadode acuerdoen que el homb¡eno puedeser


naturalmente

libre )' queciertogradode coacciónesnecesaria.


absolutamente ¿Cuáldebeseresegrado

de coacciónquepuedecederel hombresin ofende¡la esenciade su naturaleza


humana?

Seacualfuereel criterioo los principiosconanegloa los cualesse


¿Cuálesestaesencia?

respondanestaspreguntas,la libertadsignificaestarlibre de que no interfieranen mi

actividadmásallá de un límite.En estesentido,la defensade la libertadconsisteen el fin

"negativo"de prevenirla interferencia Berlin ha señaladoque la palabra


de los demás102.

enpolítica:el sentidonegativode libe¡tadserefiereal área


"libertad"tienedossignificados

en la cual el sujetodeberíaser dejadosin ningunainterferencia,


mientrasgfe el sentido

l0l Véaseel ensayode FranciscoLaporta,"El uso del término<libertad>en el lenguaje


político",Sistenta,No. 52, 1983,pp. 23-43.Se trata de un excelenteensayoen que da
cuentade lasnocionesde libertadnegativa,positivay libertadcomocapacidad.
f02IsaiahBerlin,"Dos conceptosde libertad",cit.,pp. 196-197.

380

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

positilo tiene que .¡ con la cuestiónde quién controlao qué controlar;se tratapues.como

ha visto el profesorde Oxford, recientemente


fallecido,de dos cosai,distintasl03.

La no interferencia comoun valor en el pensamiento


es considerada liberal.aunque

conalgunasexcepciones.
Quieroresaltar,siguiendoa FranciscoLaporta,queel conceptode

libertadnegativatal como lo utiliza Hobbes,estoes, como ausenciade impedimentos

externos,es un conceptoempíricodescriptivo,ajenoa las estimaciones


valorativas.N{e

permitocitarampliamente
unaobsen'ación queme pareceimportante:
de Lapor-ta

"Los neoliberales de hoy'no tienen-Laportase refieresobretodo a Ha1'eky


Oppenheim-,supongo,demasiadointerésen convencernos de que <libertad>
significa<no impedimento>; lo que ellospretendenes persuadirnos de que el
individuotiene derechoa no ser interferido,de que la ausenciade obstáculos
paraactuarno es simplemente un hecho,sinoun valor a defender(...) Mientras
que podemosafirmar que la libertad, empíricamente, es la ausenciade
coacciones, no creo que nadieestédispuestoa asumirque la ausenciade
coacciones seadeseableen cuantotal. El conceptonegativode libertadno es
sinounatécnicalingüisticadel discursoético-políticoparareferirsea nonnasy
valoracionesconcretas y cambiantes. distintascon frecuenciaparacadauno de
los usuariosdel lenguajey muchasvecescontradictorias. Convienedecir esto
hol' porquepareceque, nuevamente. hay un impulsoinesistiblea utilizar el
conceptode libertad como tapaderade dignidad moral para ocultar las
preferenciasde cadauno por la desregulación de ciertasactividades.
Y la idea
de libertad negativa no sirve, como se pretende, pua justificar tal

103Ibid., p. 191. El sentido"positivo"de la libertadsale a relucir,segúnBerlin. no


intentandorespondera Ia pregunta"qué soy libre de hacero de ser", sino si intentamos
responder a o'porquiénestoygobernado" o "quiéntienequedecidirlo queyo tengoy Io que
no tengoque ser o hacer".El sentido"positivo"de la palabralibertadse derivadel deseo
del individuode ser su propiodueño,de que su vida y susdecisiones dependan de ser su
propio dueño. Las nociones positiva y negativa de la libertad se desarrollaron
históricamenteen direccionesdivergentes,hasta que finalmente entraron en conflicto
directo.La independencia que cobróla metáforade que uno es su propio dueño,de no ser
esclavode otrohombre,dio lugara quesepensarasi no podiaseruno esclavode su propia
naturaleza,de sus pasiones(Platón,Hegel).Así, siguiendoIa explicaciónde Berlin, el
hombrese escindeen un yo dominador,superior,verdadero,ideal o autónomo,y un yo
dominadopor las pasiones,inferior, empirico, heterónomo.Esto facilita que unos
considerenque se puedecoaccionara otrospor su propio bien, o que algunospretendan
saberIo queesmejorparaotros,parasu "verdadero"yo. Cfr. ibid.,pp. 202-205.
381

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

desregulación.
sino simplementeparadescribirla"l0a.

Y me pareceque a estoúltimo le prestapoca importanciaDworkin. Es mu-vdistinto

un conceptoque pretendese¡ neutral a un conceptoque pretendeser valorativo. Dworkin

afirma corectamente que no es posible justificar ciertas rest¡icciones apelando a un

conceptocomo el de libertad como licencia o libenad negativa,pero esta observaciónno

invalida ni quita mérito a la utilidad que del concepto empirico, sino que únicamente

restringesu uso en una area dónde lo que se nos piden son razonesen términos éticos.

socialeseconómicos.etc.

quienmantieneuna posiciónsemejante
CharlesTa1'lorl05, a la Du'orkinen este

punto. sostieneque las doctrinasde la libertadpositiva ven que la libenad implica

esencialmente
el ejerciciode controlsobrela vidadel individuo.Desdeestepuntode vista,

uno es libre sólo en el gradoen que efectivamente


puedadeterminarse
a sí mismo y dar

forma a su vida. Las teoríassobre la libertad negativa(Hobbes-Bentham)


sostienen

que ser libre es una cuestiónde lo que el individuo puedehacer,de las


simplernente

posibilidades
quetieneabienas,de si haceo no ejerciciode estasopciones.
La libertaden

estesentidoes una cuestiónqueconsisteen queno hayaningúnobstáculo.Conformecon

estaidea,el que una autoridadmunicipalpongaun semáforoen una callesignificaríauna

restriccióna mi libenad.Al igualqueDu'orkin,esteautorpiensaqueestaconcepción


de la

libertadno puedeconsiderarse en un debatepolítico.De acuerdocon Taylor,el


seriamente

rmlbid..p. 34-35.
rosCharlesTaylor,"\\hat's WrongWith NegativeLiberty",en A. Ryan(ed.),
Theldea of
Freedom,Oxfo¡d University Press,1979, pp. 175-193.También en CharlesTaylor,
Philosophyand TheHuntanSciences. PhilosophícalPapers2, CambridgeUniversityPress,
1993,pp. 211-229. Aquí secitaéstaúltima.
382

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de libertadde lasteorraspositivasdepende
concepto (exercise-
de un "concepto-ejercicio"

de un concepto-oportunidad
concept\.vel de las negativas Si s.
(opportmi4'-concept)'ou.

de libertadnegativa
aceptaqueel concepto simplista.
o libenadcomolicenciaesdemasiado

que es un conceprovacío, entoncesel énfasishabríaque ponerlo sobreun concepto-

ejercicio.Esto requierediscriminarde algúnmodo entrelos motivosde las restricciones.

externasno bastarían
Lassimplesrestricciones estamoshablandode
paradistinguircu¿índo

a la libenad;si no fueraasí,sepodríadecir-segúnTa¡'lor-queAlbaniaes
unarestricción

esm.nor'ot.
porqueel númeroderestricciones
máslibrequeInglatelTa

de un derechogenerala la
paraRobertAlex-v,lasteoríasqueseapo)'anla existencia

libertadde acción(libertadde haceru omitir lo que se quiera),suelendistinguirentrela

que requierela instituciónde las


necesaria
merarestriccióna la libertad¡' la regulación

fundamentales,
liberrades El requisitode
y suelenintroducircriteriosde ponderaciónlo8'

exigeque,cuandola intensidadde una afectaciónde la libertadaumente-al


ponderación

mismo tiempo aumenteel peso de las razonesque justifiquenla aceptaciónde la

en favorde
restricción.Lo quesignificaque,autorescomoAlexy, partende unapresunción

las razonesquesedanen contradel derechoa


la libertad.paraesteautor,soninsostenibles
porque
la libenad general,acusándolode ser un conceptovacío,carentede substancia,

el gradode afectaciónde la libertadnegativasin recurrir


queesposibleconstatar
considera
progresivamentF
Así, señalaAlexy, aumenta
a otrosprincipiosconcretos. de la
la intensidad

r 0 6 I b i dp.2., 1 3 .
' o tI b i d . p.2
, 19.
r08 Robert Alexy, Teoría de los Derechos Fwtdamentales,Centro de Estudios
Constitucionales, Madrid.1993,607pp.

383

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

en la prohibiciónde las siguientes


afectación acciones:
alimentarpalomasen la plazadel

mercado;alimentarpalonas en el radio urbano;alimentaranimalesen el radio urbano;

acercarse
a losanimales:
cada afectación
inclu¡'ela precedente con
)'algomás.De acuerdo

este criterio de amplitud una prohibiciónrepresivaafectamás intensamente


que una

prohibiciónpreventiva,
unaprohibicióndeviajara todoslos paísesmásqueunade viajara

un paísy una restricciónde largaduraciónmás que una de cortaduraciónloe.


Creoque

Dn'orkinpodríaaceptarestosin quesu argumento


principalseveaafectado.
Efectivamente,

con un conceptoneutralde libertadsepuedeexplicarel gradode afectaciónde algunale1',

de que utilicemosotros criterioso pautasparajustificar o criticar la


con independencia

bondado utilidadde la misma.Por ello. hay que insistiren que Dworkin no necesita

restarleimportancia
a un conceptoneutralde libertadnegativao comolicencia.Aunque

estamosde acuerdo.como lo confirmaRaz.en que lo que se necesitano es sólo una

definicióny ma)'orclaridadconceptual
sobreel usodel término"libertad",sinoprincipios

parajustificarla libertadll0.
morales),argumentos ParaRaz,la libertadnegativapuedeser

como valiosasólo en la medidaen que sirva para aseguraro promoverIa


considerada

'0eIbid.. pp.342-343. Con esteargumento, Alexy intentadefenderel derechogenerala la


libertadde acciónen la Constituciónalemanacontraalgunascríticassemejantes a las de
Dworkin.Perosusargumentos no me parecencontundentes. El cree"que la prohibiciónde
una acciónen todassus formasrepresenta siempreprima facie una afectaciónrealmente
intensa"(p. 343).Es decir,como dije, existeuna presunciónen favor de la libertad,que
tendríaque serfundamentada. Aunqueestecriterio,queAlexy formulacomo "principío de
la libenadnegativa",siguesin aclararmuchode lo queparanosotroses relevante,es decir,
qué criteriosjustificanla restricciónde la libeÍad. Hay que recordarque puedenexistir
restriccionesde granintensidad, inclusototales,de muchasacciones en las qtJeenpríncipio
todosestemosde acuerdo y que la cargade la argumentaciónrecaigaen quienespretenden
eliminardichasrestricciones.
rr0JosephRaz,Moraliqts¡prttdont,CluendonPress,
Oxford,1989,435pp.,p. 15.
38 4

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

libertadpositivay la autonomía
dela personallr

5.3.EL CASODE LA DISCRIMINACION


'NYERS.A

La jusrificaciónquehaceDworkin de la discriminación
inversao acciónafirmativa

nos proporcionará
en buen ejemplode cómo operael derechode igual consideración
1'

El problemaa considerar
respetoen su razonamiento. quese
aquíes la cuestiónsustantiva

cuandoun individuoquetieneun derechocomotriunfo contrala may'oría


presenta reclama

ser tratadocomo igual aun cuandoello colisioney contradigauna directrizu objetii'o

político colectivo.Los casosque sirvena Dworkin para probarsus argumentosson los

y Brownlla.
casosDe Funisl'',Bakk.'13

r r r r b i d .p.. 4 r o .
"r Véusé"La Discriminación Inversa",LDS. cap.9, pp. 327-348.El casoes de sobra
conocido.Se trata de un estudiantejudío que no pudo ingresara la Universidadde
\\iashington,aunquela puntuaciónde suspruebasy su expedienteacadémicole habrían
permitidoingresarde haberse tratadode un negro,un chicanoo un indio. De Funissostu\,o
en su demandaqueteníaderechoa queno se usaralaraza comoestándar, auncuandouna
clasificaciónracial pudiera servir para promover el bienestargeneral;su derechose
encontraríaprotegido,segúnel razonamientode De Funis,por la DecimocuartaEnmienda
queexpresaqueningunEstadopuedenegara personaalgunala igualprotecciónde la ley.
El argumentode De Funissebasabaademásen un argumentomoral que sostienequetodas
las discriminacionessonen sí mismasinjustasporqueviolan los derechosindividualesde
los miembrosde los gruposa quienesno favorecen (LDS, 328-329).
r¡3Véase"La decisióndel casoBakke",en IJ, pp.276-279.Estecasoes similaral anterior.
Setratade un estudiante blanco,Alan Bakke,cuyoingresoa Ia Universidadde California
fue rechazado. Esta universidad tenía un sistemade cupospara minoríasde maneraque
quienespefenecíana ellassólocompetían entreellos.AIan Bakkesostuvoqueesesistema
erailegalporqueno trataba a todos los aspirantescomoigualesen cuantoa la selección. La
CorteSupremale dio larazón en unadecisióndivididay muy confusasegúnDworkin(lJ,
p.276).
¡roVéaseIJ, pp. 33-34.Anteriormente, en 1896,la CorteSupremade EE.UU.decidió,en el
casoPlessyvs. Ferguson, quela segregación racialen las escuelas y que
eraconstitucional
no violaba la Decimocuafa Enmienda si los Estados proporcionaban instalaciones
separadas pero iguales.En 7954,el casovolvió a plantearseen Brown ru. Consejode
Educación. Un grupode estudiantes negrosvolvió a plantearel problemade la segregación
385

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

quecontiene
deIgualProtección
La llamadaCláusula la Decimocuafta de
Enmienda

la Constituciónde EstadosUnidos,que disponeque ningún Estadopuedenegara un

hombrela igualprotección de igualdadun requisitode la


de susleyes,hacedel concepto

particularde tal concepto(LDS,p.331).


perono estipulaningunaconcepción
legislación,

y defenderlos
de un país que sea o pretendaser democrático
Cualquierconstitución

La Declaraciónde
derechoshumanosincluye,sin duda, algunacláusulasemejante.

del hombrey del ciudadano


derechos de la Constitución
Francesa
de 1793,estipulaba
1'a

que:"Todaslaspersonas
sonigualesantela ley",y la Declaración
Universalde Derechos

en su artículo7. quetodossonigualesantela ley y tienen,sin


Humanosde 1948estipula,

a igualprotección
derecho
distinción, de la ley )'contrala discriminación. a
No entraremos

que puedenhacersede estetipo de disposiciones;


analizarlas distintasinterpretaciones

sólamentenos ocuparemosde los argumentosque da Drvorkin para interpretaresta

c lá u s u l a ¡ 1 5 .

porqueen él seda un conflictoentre


relevante
El casoDe Funisesespecialmente

el derechoindividual a igual proteccióny una práctica social deseableque tiende a

establecer (LDS,p. 331)rt6.Laimportancia


mayorigualdadglobalen la comunidad de este

racial en las escuelas.En esta ocasión,la Corte Supremafalló en su favor pero sus
argumentosse apo)'aronen "evidenciassociológicas"que resultabanmuy polémicas,sin
entrara considerarel fondodel asuntocomounacuestióndemoralidad(IJ,p. 34).
r'5 Patar¡n tratamientomás amplio puedeverse:RobertAlexy, Teoríade los Derechos
Fundamenfales,cit., pp. 381-418; FranciscoLaporta, "El principio de igualdad:
Introduccióna su análisis",en Sislenta,No. 67, 1985, pp.3-31; Carlos S. Nino,
Fundantentos de derechoconslifucional,Astrea,BuenosAires, 1992,745pp., en especial
pp.4l l-445.
"u Una discusiónrecientesobrela discriminación inversay el derechoa la igualdadpuede
verse en el No. 19 de la revistaDoxa (1996), con motivo del caso Kalanke,donde
parricipan Alfonso Ruiz Miguel, "La igualdad en al jurisprudenciadel tribunal
386

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

conflictollevaa Dworkina introducirla distinciónentreigualdadcomoderecho


e igualdad

como política (policy). ¿Quéderechosa la igualdadtienen los ciudadanos.


en cuanto

individuos,que puedanfrustrarprogramasorientadosa mejorarla igualdadgeneral?La

de Dr,l'orkines, comoya vimos.que tienenun derechoa ser tratadoscon ieual


respuesta

y respeto,y en algunasocasiones
consideración lleva consigoel
estederechofundamental

derechoderivadoa igual tratamiento,es decir, el derechoa una distribuciónigual de

Por estarazón,De Funistendríaun derechoa sertatado


cargaso recursos.
oportunidades.

a una plazaenla facultadde DerechorlT,


I'respetoy no un derecho
conigualconsideración

ni un derechoa oue como estárdarde admisiónse use solamentecomo criterio la

inteligencia.

de Du'orkinen contrade la alegaciónde De Funis


La ideacentraldel razonamiento

unapolíticaqueponea muchosindividuosen desventaja


esque.en ciertascircunstancias,

sejustificaporquemejorala situacióncomotal (LDS,p. 338).Una comunidad


puedeser

mejoren dossentidos:en uno idealy en otro utilitarista.Hemosvisto1'alos problemas


que

paranuestroautorpresentan de ahí que parael presentecasono


estetipo de argumentos;

seaposibleni una justificaciónen términosideales(dadoque en la sociedadexistiría

Constitucional"y "La discriminación inversay el casoKalanke";MaríaVittoriaBallestero,


"Accionespositivas.puntoy apafe"; y Manuel Atierza,"Un comentarioal casoKalanke".
ll7 CarlosS. Nino ha observadoque muchasinstitucionesrespondena la necesidadde
promoverla formacióny el ejerciciode la autonomíade los individuos.Nino sostieneque
hay que dar prioridad a las institucionesque contribuyana la creaciónde Ia autonomía
sobrelas que faciliten su ejercicio.De aquí que el sistemaescolarprimario y secundario
tenganque ver con la creaciónde la autonorníaque requiereel individuo y el sistema
universitariocon su ejercicio.Esto no quiere decir que el individuo, como sostiene
Dworkin, no tengaderechoa una plazauniversitaria,sino que ese derechopuedeser
desplazadopor exigenciasde eficiencia,en el rol instrumentalde la universidad,de
promoverla formaciónde autonomiaen los menosautónomos. Cfr., op. cit.,p.420.
387

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

desacuerdo
sobrela medidade la discriminación ni unajustificaciónen términos
inversa).

utilitaristas(ya que en una sociedadcon prejuicioscontralos negrosprevalecerían


las

preferencias
externasquecorrompenel argumento).
El programade discriminación
inversa

sejustificasi sirvea unapolíticaadecuada


querespeteel derechodetodoslos miembrosde

la comunidada ser tratadoscomo iguales,perono en el casocontrario(LDS, p. 3a7).El

programade la Universidadde Washingtonque discriminóa De Funis cumplecon este

judío. Y no se le violó porqueen


requisito.)'a que no se violó estederechoal estudiante

ningúnmomentose le consideróinferiorque los demás.)'a que sus resultados


en la

fueronmásbajosquelos demásqueconsi-euieron
selección su admisiónbajoel criteriode

inteligencia. por la aplicaciónde dicho


Ahora bien.De Funisno se sintiódiscriminado

criteriosinopor el criteriode la distinciónracial.Peroesto,paraDrvorkin,esinjustificado.

porquelas distinciones
raciales,así comolas distinciones
de géneroo de cualquierotro

racialque pone a los negrosen


tipo. no son en sí mismasinjustas.La discriminación

es injustano porquese hagauna distinciónracial simplemente,


desventaja o porquela

elecciónde 'la razano estébajo su elección,sino porqueesadiscriminación


expresaun

prejuicio(IJ,p. 277)tt8.

rr8 En Lav,'s Empire,Drvorkinhaceun análisisde tres teoríasque pueden


explicarla
discriminación racial:a) las"clasificaciones
sospechosas", b) las "categoríasprohibidas",y
c) las "fuentesprohibidas".La primer4 las clasificaciones sospechosas, suponeque el
derechoen confia de las discriminaciónes consecuencia del derechoa ser tratadoscomo
igualessegúnla concepción de igualdadquesostenga el Estado.Si el Estadomantieneuna
posturaacercadel bienestarcomo la propuesta por el utilitarismo,las distincionesque se
haganen basea la razaresultaríansospechosas y tendríanque ser revisadascon especial
cuidadocuandose beneficiemása unosgruposque a otros.Sin embargo,podríallegara
aceptarla segregación racial si se demuestraque,en el cálculogeneral,las políticasque
tiendana la integraciónresultarían máscostosasa la comunidad, lo queimplicaríavalorar
más los interesesde los negrosque el de los blancos.La segunda,la de las categorías
388

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que es posiblejustificarprogramas
Dworkinterminademostrando que tiendenal

utilitaristasy respetando
beneficioo bienestarsocial sin utilizar argumentos el derecho

individuala igualconsideración
1'respeto.

queexisteentrelos derechos
Du'orkinconsideraqueel antagonismo individuales1'

el bienestarcolectivo,y queél mismoreflejaa lo largode LDS, no esun antagonismo


que

estoes, no es que los derechosreflejenalgúnideal


se presenteen un nivel fundamental,

político profundo,como la idea de dignidado de autonomíaindividual.y el bienestar

comola ideade queel placeres un bienen sí mismo,Es


colectivootro idealconcurrente,

decir.no sostieneuna teoríapolíticapluralistaen un nivel profundo,sino que su idea

principales que tanto los derechospolíticoscomo la idea del bienestarcolectivoson

del idealfundamental
consecuencia políticade que seauna comunidad
de unacomunidad

de iguales(LDS,p. a95).EI "derecho"a igualconsideración es,en estesentido.


1'respeto

fundamental1, axiomático(LDS, p. 41), es un derechode una maneradiferentea los

derechoscomo triunfos, porque muestra cómo es posible derivar de ese derecho

prohibidas,estableceque ciertaspropiedades o categorías(raza,género,etc.) no sean


utilizadasparadistinguirgruposde ciudadanos paraun tratamientodiferente.Estateoría
insisteen que la Constituciónes ciegaen lo referenteal color o cualquierotra propiedad;
diría que la ruzaes una categoríaprohibidaporquelas personas no puedenelegirsu Íaza.
Pero esta'teoríaes demasiadoarbitrariaya que la discriminaciónracial que pone en
desventaja a los negroses injusta,no porquelas personasno puedanelegir su raza,sino
porqueesadiscriminación expresaun prejuicio;de otro modola inteligencia,la capacidad
fisica,el mediogeográfico, etc.,tendríanquesercategorías prohibidas.La tercera,la de las
fuentesprohibidas, prohibe que el legislador, al hacerel cálculogeneralparadeterminaren
qué consisteel interés general,tome en cuenta las preferenciasque surgen directa o
indirectamentede los prejuicios. Las personan tendrían un derecho, contra las
justificaciones colectivasde tipo utilitarista,a queciertasfuenteso tiposde preferencias no
seantomadasen cuenta.ParaDworkin,la teoríade las "fuentesprohibidas"es la quedaría
coherencia a la Decimocuarta Enmienda dela Constitución. Cfr.,IJ,pp.268a279.

389

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

fundamentalla ideade una metacolectiva.

"Si es así.entoncesla igualdadde consideracióny respetoconfiguraun derecho


tan fundamental que no cabe dentro de la caracterizacióngeneral de los
derechoscomo valores superioressobre las metas colectivas, excepto como
caso límite, porque es tanto la fuente de la autoridad general de los fines
colectivos,como de las limitacionesespecialesa tal autoridadque sejustifican
en virtud de derechosmásparticulares"(LDS. p.41).

5.4. CRITICASY REPLICAS

Hay diversascríticasquesele handirigidoa Dworkinrespectoa la ideadel derecho

a igual consideración
¡' respeto.Intenta¡édividirlasagrupándolas
en dos apanados:
en un

primernivel generalse criticala ideade queun derechopuedadar fundamento


al restode

los derechos
o, másaún.que un derechopuedasen'irde fundamento
a la moral.En un

nivel,menosgeneral.
segundo sediscutesi el derecho
a igualconsideración tiene
1'respeto

algúncontenidoo esun conceptovacioo sumamente


vago.Al final de cadaapartado,
en su

caso.señalaré queha dadoDrvorkin.


iasrespuestas

5.4.1. Crítícasa la teoría del derecho a ígual consíderacíón


y respeto como

fundamentode derechos

La ideade Dworkin,comoacabamos
de ver, es quetodoslos derechos,
lo mismo

quelasmetascolectivas.
debenserderivadas
delderecho
a igualconsideración
1'respetolle.

JosephRazl2oha puestoen duda la idea de que.puedadecirseque la proteccióny la

rreJ. L. Mackieha adoptadoestaideaaplicandola


a lasteoriasmoralesy sosteniendoquela
moralestábasadaen los derechos, perosu concepción seaproximaala de Hart al sostener
la ideade que la libertadde elecciónes el derechofundamental; véase"Can Therebe a
Right-Based Moral Theory?",enMidu,estStudiesin Phílosopfty,No. 3,1978.
r20Joseph
Raz,TheMorality of Freedonr,Clarendon Press,Ó"ford, 1986,435pp.
390

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de los hombresa travésde los derechoses todo en lo que


promociónde los intereses

metas,r'irtudes.etc. Por
consistela moral.ParaRaz, la moral estábasadaen deberes,

consiguiente.piensa que una moral que pretendabasarsesólo en derechosquedará

Es más,la idea de derechosva unidasiemprea la de deberesy tantounos


empobrecida.

comootrosno son razonesparala acciónde granpeso,sonuna especiede requerimiento

para la acción en el mismo sentido que las instruccionesautoritatit'as.si bien no

de máspesoque otras,si tienenuna fuerzaperentoriaespeciall2l.


necesariamente Parael

profesorde Oxford,cualquierteoríamoral quetomaen cuentala existenciade deberes-y

derechos-debedependerde razonesque no son ni deberes-ni derechos-.


Esto es el

del hechode quelos derechos


resultado no sontransitivosen relacióna los
1' los deberes

mediosque exigenl22.SegúnRaz, las razonesparala accióntransfierensu fuerzaa los

medios.porlos cualessu realizaciónse facilita.Por ejemplo,si tengouna razónpara

llevarlea alguienun vasocon aguaentoncestengouna razónparair a la cocinapor un

vasoy llenarlocon agua.Peroauncuandotengaun deberde estaren Londresa mediodía,

de aquíno se siguequetengaun deberde tomarel tren a las l0 a. m. aunqueesetren me

hagallegara Londresa mediodía.Los derechossonsimilaresen esteaspecto,segúnRaz.

El hechode quealguientengaun derechoa queyo estéen Londresa mediodía no implica

quetengael derechoa quetomeel trende las l0 a.m.

Por otro lado, otra objeciónde Raz es que las right-basedtheoriesno tomanen

Por un lado,no puedenteneren cuenta


cuentani las virn¡desni los actossupererogatorios.

r 2 rl b i d . ,p . r9 5 .
r22Ibid.,p. 197.

391

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

personales
características vinuosaso moralmente
que se consideran que se
elogiables-

juzgarcomointrínsecamente
puedan y cultivables
deseables por el propiobiende uno.La

esunavitud queestáestrechamente
honestidad peroqueno
ligadaal deberde no engañar,

con el cumplimientode estedeber.Por otro lado, los actos


se satisfaceexhaustivamente

son aquellosque excedenel cumplimientodel deber; su prácticaes


supererogatorios

y su omisiónno esmoralmente
elogiablemoralmente no hayunaobligaciónni
reprochable:

a quealguienactúedeestemodol23.
un derecho

Otra críticageneralde Raz consisteen que las teoríasbasadas


en derechossuelen

y, por ello, no reconocen


ser individualistas de bienescolectivosvaliosos
la existencia

valiososen cuantoéstosson útilesparael


sino sólo instrumentalmente
intrínsecamente,

individuo.ParaRaz.el valor intrínsecode ciertosbienescolectivosse derivadel mismo

principio de autonomía.Las teoríasbasadasen derechosno puedensostenerque los

derechosse justifican porque protegenla autonomía,porque esto sería justificarlos

Por el contrario,tienenquemantenerquela autonomí.a


instrumentalmente. estáconstituida

La vida autónomaesunavida sin violacionesde derechos.


por los derechos. Los derechos

por ello,lasteoríasbasadas
creany protegenoportunidades; en derechos quela
mantendrán

capacidadpara la autonomía garantizauna vida autónoma.Raz dice que hay serias

objecionescontraestepunto de vista. Si se partede la distinciónentreautonomíacomo

queesla precondición
parala autonomía,
y capacidad
realización paraejercerla autonomia,

presupone
la ideade la autonomía queciertosbienescolectivosson,al menosen
entonces

valiosos.
intrínsecamente
algunasocasiones,

't' Cfr.,íbid.,pp. 196-198.

392

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

a Dworkin pero,piensoquepueden
Las críticasde Raz no se dirigendirectamente

D'*'orkindejóvagamente
aplicársele. la ideade libertaJcomoindependencia
delineada que

paraoptarpor diversosplanesde vida y en que


consisteen la autonomíacomocapacidad

de planesde vida y la adopciónde


por las elecciones
los individuosson responsables

El principiode autonomíapermitiríaidentificarciertosbienesprotegidospor
preferencias.

de planesde vida que


parala eleccióny materialización
derechosque son indispensables

Dworkin aceptala existenciade bienescolectivos;por


los individuospodríanproponerse.

ejemplo,una sociedadmás igualitariapareceser un bien colectivoque sejustifica,según

es
y respeto.Pero,comoveremosen seguida.
Du'orkin,por el derechoa igualconsideración

dudosoqueesteúltimo seaun verdadero


derecho.

los
DianaT. Meyerscuestionala validezdel programade Du'orkinde fundamentar

derechosy las libertadesen un derecho"fundante"(foundatiorza[),


el derechoa igual

y respeto,esto es, pone en duda el programade las teorías"righls-based


consideración

rights".Siguiendola mismadefiniciónde Dworkin, de que los derechosson finalidades

en quesutitular gozade ciertaexpectativa,


queconsisten
políticasindividualizadas, recurso

políticasque podría derogar.Esta


o libertadque resistea otro tipo de consideraciones

definición implica que los derechosque postula Dworkin, tanto el derechoa igual

tienenquesatisfacer
derivados
y respetocomolos derechos
consideración estadefinición.

debehacerderivarde un derechofundantelos demás


Unateoríabasadaen derechos

y particulares.
derechosabstractos y
Pero,segúnMeyers,el derechoa igual consideración

esafunción,ya quelas personas


respetode Dworkin no satisface realesno sontitularesde

tal derecho,porque el contrato social es una situaciónde un acuerdohipotético entre

a los
por tanto,fracasaal concedercualquierbeneficiodeterminado
individuoshipotéticos,

39 3

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

individuos.

del derechoa igual


Según la autora, en Dr¡'orkin hay dos interpretaciones

metodológicode la teoría
y respeto.Por una parte, como presupuesto
consideración

funcionacomoun veto del quedisponenlas partesen el contratosocial;y


contractualista.

por la otra.comoun derechoderivadodetal presupuestol2a.

¡' respetopuedaser
que el derechofundantea igual consideración
Aun aceptando

derivadoscontinúasiendoproblemático
a los individuos,el statusde los derechos
asignado

como triunfosen el sentidoen que exigela mismateoría


1,no podríanser considerados

de que hay un amplio


drvorkiniana't'.El mismo Dworkin,obsenáMeyers,es consciente

(VéaseLDS, pp. 214-216).


margende interpretación quese
Seacomofuere,los derechos

y respetotienenque resistira los cálculosde


derivendel derechoa igual consideración

bienestarsocial;por ello. se presume.segúnMeyers,que la fuerzamoral del derecho

Las teoríasbasadasen derechoscreenque los


fundantese extiendaa estosde¡echosl26.

humanosocupanel lugarprincipalen la moral,que son triunfos,porquetienen


derechos

no puedeneclipsar.Pero,
que otras consideraciones
una estaturamoral independiente

en quetalesderechos
de Meyers,si seaceptaquehaycircunstancias
siguiendoel argumento

y respeto,es dificil
se puedensuspenderen nombredel derechoa igual consideración

pensarque dichos derechossigan ejerciendofuerzamoral alguna.Las justificaciones

en derechosno puedenexplicarla persistencia


basadas de los derechosl2T.
Estacríticade

ttt Cft., DianaT. Meyers,"Rigths-based No. 3, 1984,pp.


Rights",en Lav, andPhílosophy,
407-421, p. 409.
t25ldem.
' 2 6 l b i dp. .. 4 t o .
t27 Mel,ersconsideraque la fuerzamoral de los derechospersisteaunqueen ocasiones

394

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

problemaquepuedepadecerla teoríade Duorkin.


Meyerscreoqueapuntaa un -eenuino

como ella lo hace(los derechosdejaríande tener fuerzamoral alguna)


pero expresada

aunquela direcciónde la críticaparecebienencaminada.


resultaquizáexagerada,

y respeto1'
ParaMeyers,la relaciónentreel derechofundantea igual consideración

a la relaciónentreel principiode utilidad¡


queesteimplica,seasemeja
los demásderechos

los derechosque de él se derivan:ambosprincipiospuedenextinguircualquierderecho

los derechos
Consecuentemente
deriyado. de cadauno de estosprincipiosno
quedependen

Basándoseen una
son "triunfos" y su situacióncomo derechoses sospechosa.

inversaquevimosantes,afirma,queel derecho
del casode la discriminación
interpretación

comoun derechofundante,anulael
y respeto.entendidopropiamente
a igualconsideración

basadosen derechosse
y respeto;los derechos
derechoderivadoa igual consideración

yuelyenvulnerablesal propio principioque los justifica.En estatesitura,afirmaMel'ers.

comotriunfos
de los derechos
debemosconcluiruna de dos cosas,o que la concepción

o que es una manerade justificar


quedebeser desechado,
ponenun estándarinalcanzable

socavasuindependencia¡28.
quefatalmente
losderechos

en
La críticade Meyersapuntaa poneren dudala viabilidadde las teoríasbasadas

y las teoríasteleológicas,
un derechofundante,al final de cuentaslas teoríasdeontológicas

segúnestaautora,terminanpor imponerun principio (un derechocomo el de Dworkin o el

principiode utilidad)sobrelos demásderechosque de é1se derivan.El problemade este

tenganquecederen algunascircunstancias; por ello,esposibleunaapologíade los mismos,


o qu. r! l. d.bu una explicacióno compensaciónal titular de dicho derecho(puesel
derechono desaparece de
del todo).Cfr., DianaT. Meyers,Los derechosinalienables,trad-
Alianza,Madrid,1988,190pp.,p. 18.
E. BeltranPedreira,
t" "zughts-BasedRights",cit.,p. 240.
39 5

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Raz,paraquien
es no tomaren cuentalos valores,comoapuntaba
tipo de formulaciones

ni derechos.
de razonesque no son deberes,
cualquierteo¡ía(moral)deberíadepender

quesonposiblestres
reformularla distinciónde la queparteDworkiny sostener
Podríamos

en derechos
en fines,b) lasbasadas
tiposdeteorías:a) lasteoríasbasadas y c) las
o deberes,

y respeto
en valores.El problemade Dworkin es postularla igual consideración
basadas

y cuándoopera
y confundircuándoél mismolo utilizacomoun derecho
comoun derecho,

como un valor. Por otro lado, la idea misma de creer que un único derechopuede

a todoslos otrosderechos
fundamentar aunqueatractiva,parece dificilmente
y libertades,

realizable.

del concepto
5.4.2.Críticasal uso vacíoo indeterminación

Una crítica recurrenteque se le dirige a Drvorkines que haceun uso vacío del

y respeto".JosephRaz, el primeroen formularesta


conceptode "igual consideración

queel derechoa iguaiconsideración


crítica.considera "no esmásqueun recurso
y respeto

por llamadosa la
de aquellosqueseconmueven
retóricoparaganarel apo¡'oy lassimpatías

ParaHart, la idea de ese derechoes excesivamente


igualdad"l2e. para
indeterminada

el papelfundamental
desempeñar de quelos
queDworkinle atribuye.Aunquela pretensión

liberalessederivandel deberde los gobiernos


derechos con
detratara todossusciudadanos

y respetotieneuna confortableaparienciade fundamentarlos


igual consideración en algo

fuera de toda controversia,algo que, como escribeDworkin "se presumeque todos

aceptan",sin embargoél mismo admiteque puedenexistir ofas interpretaciones


de este

l2eJoseph Dworkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 130.


Raz,"Proffesor

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

que sostenga
Así. de acuerdocon Hart.por ejemplo.una posiciónconsenadora
derecho.

exigiríatratara todoslos hombres


ciertateoríamoralsobrecómodebenvivir los hombres,

sertratado".Desdeestepuntode vista,continúaHan.
como"un hombrede bien desearía

las negacionesde determinadasformas de libertad sexual, el rnantenimientode

y sociales,
económicas
desigualdades serían
etc.,si sonexigidaspor la teoríamoralelegida.

y respeto.
detratara todoscomoigualesy conidénticaconsideración
la formaconservadora

Por esto, la aparienciade que estamosante un fundamentofuera de toda controversia

cuando se revela que existe una interpretaciónalternativade este deber


desaparece

de los derechosliberales,perosí Ia
de la queno puedenderivarsela ma1'oría
fundamental.

demuchosdeellos(EPUDH.p.26).
negación

Con esta crítica, Hart piensaque destruyeel argumentode Dlvorkin de que

cualquiernegaciónde la libenades una negacióndei derechoa igual consideración


I'

desdela igualdad.Hart seopone


derivaciónde los derechos
respeto,asícomola pretendida

sob¡ebasesdistintasa la
a esrasideasde Dr¡,orkiny afirmaquela libertaddebedefenderse

igualdad.

"Por tanto,paraprotegertan valiosaslibertadesnecesitamos de derechosque


son desdeluego (antiutilitaristas> y (anti) muchasotras cosas,pero en la
medidaden que son antiutilitaristas,lo son en el sentidocorrientede esa
expresióny no en el de Dworkin,y son necesarios como escudoprotectorno
sólo frente a una preponderancia de las preferencias externas,sino también
frente a las preferencias personales. La libertad de expresión,por ejemplo'
puede necesitarser defendidafrente a aquellosque la restringiríano la
suprimiríanen cuantopeligrosaparasu prosperidad,seguridad,u otrosintereses
personales.No podemoseludir,comopretendehacerlola comentada derivación
de talesderechos a partir de la igualdadde Dworkin,afirmaciones del valor de
estaslibertadesen comparación con los progresos en el general,
bienestar por
muy justamentequesedistribuyan"(EPUDH,p.27).

de
Hart piensaque el principalenor de Dworkin consisteen tratarlas negaciones

397

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

;' respeto.El vicio de la negaciónde


de igual consideración
Iibertadcomo negaciones

libertadno essu desigualdad si el vicio fueraese,ia prohibiciónde


o su impactodesigual;

la
un tiranode todaslas formasde culto religiosoo de actividadsexualno incrementaría

gravedaddel mal, porquehabríaun trato igual. "El mal es la negaciónde libertado de

respeto;no de una libertadigual o del respetoigual: y lo que es deplorablees el mal

tratamientode las r,íctimas,y no el aspectorelativo de la injusticia de su trato en

conel deotros"(EPUDH,p. 28).


comparación

similaresy sepreguntasi la genteno estratada


Porsu pd€, Razhaceobservaciones

a todosigualmente
comoigualcuandoselesdeniega y la consideración.
el respeto Desdeel

habríaquedecirqueel derecho
enfoquedu'orkiniano, y respetono se
a igualconsideración

estaríaviolandoen estecaso.CuandoDworkin añadeel "igual", observaRaz, es para

ma),orquelos demás;estosesiguedel hechode quese


indicarquenadietieneun derecho

iguala tenerel derechode sertratadoscon respetoy


refierea un grupocon unapretensión

de la igualdadl30.
perodeestono sesigueningunaconcepción
consideración,

-nos dice
La respuestade Dworkin en este punto es muy confusa.Supóngase

'to Cft., "ProfessorDworkin'sTheoryof Rights",cit., p. 130.En todo caso,siguiendoa


Raz. diríamosque Dworkin deja sin respondera algunaspreguntasimportantes:si los
derechos contraciertogobiemopertenecen a aquellosa quienesgobiema,¿quésucedecon
aquellosa quienesno gobierna,pero cuyasaccionesy leyes les afectan(visitantesy
residentesextranjeros)? ¿Quésucedecon las generaciones futuras y con otros países?
¿Debemos entenderquetodoséstosno tienenel derechoa igual consideración y respetoo
es
que tienen sólo menosderecho?Si la respuesta afirmativa, la tesis de Dworkin sería
muy controvertiday seríadifrcjl catalogarlacomo un autor igualitarista.Cfr., íbid., p 130.
Dworkin respondeque "muchosderechosson universales, porqueen favor de ellos se
dispone de argumentos que contradicencualquier justificación colectiva,en cualquier
circunstancia... y es a ellos a los que cabejustificadamente llamar derechoshumanos"
(LDS,
p.a9l.

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Drvorkin-queun tirano,mástenible queHitler o Nerón,prohibieratodapracticasexuala

bajopenade muerte.o abolieratodaprácticareligiosaen unacomunidad.


todasla personas

másbásicaquerequeriríacualquier
unanegaciónde la consideración
Estoseríaclaramente
de
(comohacenHalt y Raz)quequizásno necesitemos
moralidadpolítica.perosuponiendo

la idea de igualdadpara explicaresta situación,tampocose necesitaentonces,afirma

Du,orkin.la idea de derechos.La idea de los derechoses necesariasólo cuandoalgunas

apo)'oprüna
no obstante,encuentran
decisionesque dañano hierena algunaspersonas,

todo en algún sentido


facie en la pretensiónde que la comunidadserámejor como un
La objeciónnaturalque sepuede
plausiblede Io que la comunidadace¡itacomobienestar.

hacer en este caso es que en el intento de cumplir con algún interés generalde la

la decisiónponepocaatención
comunidad. a
en el impactoen algunaminoría;la apelación

naturaldeestetipo deobjeciónl3l.
la igualdadresultala expresión

y sí bastantedudosa.Que el lenguajede
no me parececonvincente
Estarespuesta

Ds'orkin
se use sólo en esecasome parecealgo que no puedesostenerse.
los derechos

no pretendereconstruirde modocompleto
mismoha afirmadoquesu tesisde los derechos

los distintosusos del leguajede los derechosy que su tesis es más estipulativaque

no le sirvecontraaquéllasobjeciones.
Porlo queesteargumento
descriptiva.

que la anterior,a la críticade que su


de Dworkin,másconvincente
Otra respuesta

y respetocarecede contenidoesla siguiente:


ideadel derechoa igualconsideración
..La ideade igualdadcumplela funciónde sugerirun contenidoparalas ideas
de respetoy autonomía:se dice que quienesocupanel poderhan de tratara
otros como a sí mismos se tratan,no en el sentidode proporcionarles los
mismos bienesy oportunidadesque ellos se conceden -con lo que un tirano

l3l Cfi. R. Dwo¡kin,"A Replyby RonaldDworkin",cit.,p. 290.


399

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

masoquistapodría,enjusticia,torturara todoscomoél mismose tortura-sino


en el másfundamental de intentar,en la medidade lo posible,ver definidala
situaciónde cada personaen función de sus ambicionesy valoresde es¿
persona.así como debever su propia situacióndefinidaen función de sus
propiasambicionesy valores,con el fin de teneresacomprensión de sí mismo
como entidad que es necesariapara de
la conciencia sí y, por ende, para la
propiaidentidad"
(LDS,p. a8a).

y respeto,
Dworkin dice tambiénque la idea del derechoa igual consideración

conmuchaspautasde distribución
aunqueseacongruente no es unaideavacía
diferentes,

en dos sentidos:Primero,inclusocomo enunciado la proposiciónde que un


abstracto,

y respetoa aquellossobrequienespretende
gobiemodebetratarcon igual consideración

y que en
políticasque fueronen algúnmomentodominantes
autoridadexclul'eposiciones

algunoscírculossiguensiendopopulares. aunquehayadistintasconcepciones
Segundo, del

conceptode igualdady éstasse encuentren porquerecomienden


en competencia diferentes

no por ello ha de inferirseque una de ellasno puedaser,en


de distribución.
esquemas

cuantoconcepción, a lasotras(LDS,p. a9Q.


superior

de haberafirmadoque Du'orkinhaceun
cuando,después
Razparececontradecirse

y respeto,afirmaque dicho de¡echoimplica


uso vacíodel derechoa igual consideración

tres cosaspara Dw*orkin:a) que los gobiernosdeben esforzarsepor satisfacertoda

y c) que
preferenciapersonal;b) que nuncadebenactuarsobreidealescontrovertidos;

nuncadebenactuarsobrepreferencias
extemasl32.

al inciso(a), Razcriticaque Dworkinno hayallegadoa sostenerque las


Respecto

de suspreferencias
tenganun derechoa la satisfacción
personas personales,
es decir,que

En cambio,sostieneque los gobernados


hayaun derechode cadaindividuoal bienestar.

'tt Cfr.,"Professor
Dworkin'sTheoryof Rights",cit.,p. 130.
400

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

pero no a que sean


seanconsideradas
tienensólo el derechoa que sus preferencias

falla no sólopor el fracasode Du'orkinde establecer


ParaRaz,esteargumento
satisfechas.

poderosas,sino además
particularmente
que todos los derechostienen consideraciones

porquesi la gentetieneestederechoa quesuspreferencias entonces


seanconsideradas, las

pretensiones tienenqueserbalanceadas
debienestar al bienestar
conoüosderechos de otras

personas. relativasal pesode estos


Raz le reprochaa Dworkin no hacerconsideraciones

diferentes I33.
derechos

El inciso(b) estaríalejos de resultaralgo obvio.No estáclaro por qué algunos

sonincompatibles
idealescontrovertibles y el respetoa laspersonas.
con la consideración

segúnel propioDworkin,significano sólotratarlascomo"seres


por laspersonas,
Respeto

humanoscapacesde sufrimientoy de frustración,capacesde llegar a concepciones

de cómohande vivir su viday de actuarde acuerdocon ella" (LDS,pp. 388-


inteligentes

en las que los seres


389),sino también que los gobiernosdebencrearlas condiciones

humanosseancapacesde adquiriry cultivar la capacidadde formar esas"concepciones

de cómohan de vivir su vida,y de actuarde acuerdocon ellas''.ParaRaz,el


inteligentes

derechoal respetono puedenegarla relevanciade un idealde lo que es el respetopor las

personas.Si fuesecomo Dworkin sugiere,un gobiernono podríaconstruirescuelasni

diseñarinstitucionesculturalesen un país en que no contasecon el apoyo de las

personales
preferencias Los ideales,incluyendoel ideal del respetopor las
de la gentel3a.

personas,son,paraRaz,las basessobrelas que uno tiene que seleccionarqué preferencias

'33ldem.
' 3 0 l b i d .p, .
i3l.
401

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de Raz al inciso(c) las hemosvisto con


debencontar1,cuálesno'35.Las obsen'aciones

(en3.2.2.).
anterioridad

de Dworkina las críticasde Razconsisteen rechazarla imputaciónde


La respuesta

tenganmayorpesoqueotros.En principio,ningún
quesu teoríanieguequeunosderechos

derechoes tal a menosque invalidepor lo menosun casomarginalde unajustificación

colectivageneral;pero un derechoes más importanteque otro si algúninteréscolectivo

perono al primero(LDS,
dramáticoo urgenteescapazde anuiaral segundo,
especialmente

al queI'a hicimosalgunareferencia.
en su ensayoWat is Equaliry'?
p. a93).Añosdespués,

(los gustoscaros)
ciertotipo de preferencias
se ocupóde cómo1' en qué circunstancias

conformeal principiodeigualdad.
debensersatisfechas

D*'orkin afirmaqueseríaingenuosuponerquehayun derechoal nivel de bienestar

que recomiendauna justificación generalbásica,ya que esta justificación funciona

únicamentepara confirmarla justificacióncolectivay no para triunfar sobreella. Por

debende tener
quetodaslaspersonas
ejemplo,unajustificacióngeneralpuederecomendar

etc.,cosaque no les confierea


unaviviendadigna.un empleoestabley bienremunerado,

Ios individuosun derechoindividuala esascondicionesde vida. Perose puedeentender

tambiéncomotenerderechoa un nivel mínimode bienestar;o a no menosbienestarque

de bienestarde la persona(o el grupo)que tenganmás; o a


algunafracciónespecificada

tanto bienestarcomo tengacualquigrotra persona(o grupo).Esta clasede


exactamente

pretensiónno queda, dice Dworkin, excluida por la formulación que él hace de los

derechos,sino que una virnld de su formulación es que pone de manifiesto que es

' 3 5 l b i dp. ,. 1 3 2 .

402

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

precisamentela competenciaentre niveles mínimos de bienestary bienestarcolectil'o

generallo que estáen juego cuandose discuteestaclasede "derecho"al bienestar(LDS. p.

495).

6. DWORKINyS. ANALISISECONOMICO (algunas


DEL DERECHO

consideraciones)

En el presente por hacerunaexposiciónde lasprincipalesideas


comenzaré
apartado

por algunosde los principales


mantenidas
subjetivos
acercade los derechos del
exponentes

a
AnálisisEconómicodel Derecho(en adelanteAED). Luego me referirébrevemente

Y por últimoharéalgunas
críticasdeDr¡'orkina esadirección.
algunas entre
comparaciones

ambosmodelos.

6.1. EL ANAITS'S ECONOMTCODEL DERECHO(AED)

SegúnPedro Mercado,cuyo libro sigo para esta exposición,"lo común. y

de la teoríaeconómica
definitorio,del AED es la aplicación del Derecho.
en Ia explicación

teóricosde la teoría
e instrumentos
Más en concreto,es la aplicaciónde las categorías

neoclásica
microeconómica en estesiglo,la
en generaly de unade susramasdesarrolladas

y
en particular,en la explicacióny evaluaciónde las instituciones
Economíadel Bienestar,

jurídicas"l3ó.En EstadosUnidoslos principalesautoresde estacorrienteson


realidades

dos
Ronald Coase,Guido Calabresiy Richard Posner.Los dos últimos representan

sino que en ella


distintasya que la escueladel AED no es un todo homogéneo,
tendencias

13ópedro MercadoPacheco,EI AnálisísEconómícodel Derecho.Una reconstrucciÓn


Madrid,1994,292pp.
teérica,Centrode EstudiosConstitucionales,
403

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

posturasenfrentadas"'.La corrientede Chica-eo,


se detectandir,ersas por
encabezada

Posner.que en los añossetentase llegó a identificarcon el AED. ha sido puestaen

críticosdeotrastendencias
por numerosos
entredicho delAED.
dentrodela mismaescuela

"TheProblemof
deRonaldCoase,
El puntodepartidadelAED esel famosoensayo

que gira en torno al costesocialde los efectosexternoso


the SocialCosI"(1960)138,

producidos
externalidadesl3e y quepretende
por la actividadeconómica seruna críticaal

del Estadoen la soluciónde los fallosdel mercado.Coasesebasóen


papelintervencionista

el análisisde la jurisprudenciainglesay norteamericana el problemaque


que planteaban

en ejerciciode susderechos,
surgecuandolosindividuos, dañosy costesen el usoo
causan

recursosa otraspersonas,
disfrutede determinados provocandoun conflictode derechos

las premisas
sobreel uso de dichosrecursos.En el trabajode Coasese encuentran

paraia aproximación
fundamentales económica La tesisde Coasees que
al Derecho'to.

involucrados
todoslos agentes llegaránen un momento
en un problemade extemalidades

unasoluciónóptima,estoes,que
alcanzando
dadoa negociarentresí talesefectosexternos,

a) que existauna
beneficiea ambaspartes.Perotal solucióndependede doscondiciones:

de derechos
precisaasignación esdecir,queexistaunaperfecta
sobreel usode los recursos,

l3t Sehablade la escuelade Chicagoo "corrienteconservadora",


identificadacon Posner;
de la escuelade Yale, de tendencia"liberal reformista",identificadacon Calabresi,
Polinski, Ackerman, Coleman, entre otros; una tercera sería la "tendencia
queincluiríaa Allan Schmid,WanenSamuels,
neoinstitucionalista", entreotros.Cfr., ibid.,
pp.58-65.
r38En Journalof LmuandEconornl'cs, No. 3, 1960,pp. 1-44;haytraducciónal español:"El
problemadel costesocial",en Hacienda Públicaespañola,No.68, 1981,pp. 245y ss.
l3eLa externalidad
seríaun costeo un beneficioqueno asumequienlo causay queforma
partede suactividadeconómica.
'to Cfr.,PedroMercado, op.cit.,p.27-28.

404

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

sobrelos recursos
de derechos
delimitación a su titularidadcomoa
tantorespecto
escasos.

seancero,esdecir,queno hayacostes(de
y b) quelos costesdetransacción
su contenido;

conducción
información,asesoría, hechuradel contrato,etc.)paraquelas
de la negociación.

ejemplo:
Veamosel siguiente
parteslleguena un acuerdo'ot.

pararegarsuscultivos;'
Una fábricacontaminaun río quesin'ea cincoagricultores

cadauno,esdecirun totalde 250 mil pesetas.


quesufrenun dañopor 50 mil pesetas Estos

un colectorde residuosen la fábricacon un coste


dañospodríanhaberseevitadoinstalando

de 100mil pesetas,
o bien,instalando deaguaencadaunadelasfincas.con
unadepuradora

un costede 30 mil pesetaspor cada'una,lo que haceun total de 150 mil pesetas.La

la quemenoscuesta,
soiucióneficiente. deun colectorderesiduos.
esla instalación

en encontrar
no consiste
El problemaparaCoase del dañoexterno,sino
al causante

escómomaximizar
en todosloscasosde efectosperjudiciales
que"el problemaeconómico

Siguiendo
el valorde la producción"I12. eficiente
conel ejemplo,segúnCoase,el resultado

queestablece
seproduceal margende los derechos jurídico,perosóloen el caso
el sistema

Si existierael derechode los agricultoresal agua


en que no hayacostesde transacción.

limpia. la fabrica tendría que indemnizarlosy, según Coase,se encontraríaante tres

de 250 mil pesetaspor los


y pagaruna indemnización
soluciones:seguircontaminando

instalarun colectorde residuosde 100mil pesetas;o comprarlesuna


dañosocasionados;

La fabricaoptaríapor la
a cadaagricultorconun costetotal de 150mil pesetas.
depuradora

el derechode la fabricaa
compradel colector.En el casoen que las leyesestablecieran

'o'Ibid.,p. 139.
ra2Ronald Coase, op.cit.,p.W-.

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

contaminar,los agricultorestendríantres alternativassimilares:sufrir el daño de 250 mil

pesetas;comprar un colector para la fábrica de i00 mil pesetas,o comprarsecada uno una

depuradorade un costetotal de 150 mil pesetas.La solución eficientees la misma, comprar

el colector.

Los derechosde propiedad son el punto de partida para identificar a los sujetos

afectados.La función del Derecho cuando no existen costes de transacciónes la de la

constitucióny facilitación del mercado,es decir, de proveer de una estructurade derechos

perfectamentedelimitados que puedan ser negociadosa través de contratos entre los

panicularescon el objeto de que el uso de los recursosestéen manosde aquellosque más

lo valoren.

En el casoenquelos costesdetransacción
seanpositivos,
esdecir,por ejemplo,que

paraloscincoagricultores
el llegara un acuerdo un costode 15mil pesetas
signifique para

cadauno (por asesorialegal, gastospara conseguirla información.valor del tiempo

invertidoen la negociación, la solucióneficienteno podríaproducirse


etc.),entonces con

de la asignación
independencia En el casode queseasignara
de los derechos. el derechoal

agualimpia,la solucióneficienteseríala misma,peroen casode queseasignarael derecho

ya no podríanllegara un acuerdoen comprarel


los agricultores
a la fábricaa contaminar,

(100mil del colectory 75 mil del


colectorporquesignificaríaun costede 175mil pesetas

coste de llagar a un acuerdo).En este caso tendrían que comprarsecada uno una

unasoluciónineficiente.
depuradora,

De aquí se llega a Ia conclusiónde que las nonnaspreferiblesson aquellasque

por tanto,un legisladordeberíaprotegerel


reducenal mínimo los costesde transacción;

derechode los agricultoresal agualimpia, o, en su caso,un juez deberíade resolverlos

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

conflictos de acuerdoa la solución ideal que la del mercado.Estadirectriz.que se

desprendedel llamado "teorema de Coase". es retomada en las teoríasde Posnerv

Calabresi.

En la teoríade Posner,esto se traduceen la defensade un sistemajurídico con

predominiodel Derechoprivado,es decir, en la utilizaciónde las técnicasdel Derecho

privadotradicional(propiedad,contratoy responsabilidad con el


civil extracontractual)

objetivode diseñaruna estructurade negociacióny soluciónde conflictosque seafiel

traducción )'quetengalassiguientes
delmercado bases:

quedebecontarcontres
En primerlugar,un sistemaeficientedepropertyrightst43,

todoslosrecursos
criterios:a) universalidad:idealmente, escascis de
hande sersusceptibles

jurídicamente,de excluir a
apropiaciónprivada;b) exclusividad:posibilidad,gwantizada

los demásdel usodel recursode quesetrate;y c) plena transferibilidad:todo derechodebe

mediantecontrataciónlaa.
de sertransferido
sersusceptible

En segundolugar, un derechode contratosal que incumbiría la función de

rt3La expresión"propertyrights"aludeaquíno sóloa los derechos de propiedadquesería


su traducciónliteral, sino tambiéna una concepciónde los mismosligadaa la llamada
Escuelade los praperty ríghts. Dentro de estacorrientese encuenfanHarold Demesetz,
Armen Alchian,Erik G. Furubotn,SvetozírPejovich,y destacan los trabajospionerosde
Demesetz,"The Exchangeand Enforcementof Propefy Rigbts", en Journal of Lau' and
Economics,1964,y "Toward a Theoryof ProperryRights",enAmerican.Economíc Revíev,,
LVUI, 1967.Estosy otrostrabajossehantraducidoal esparlolen el número68 de la revista
HaciendaPúblicaEspañolade 1981."EI objetoprincipalde estostrabajos-siguiendola
explicaciónde PedroMercado-es analizarcómounosdeterminados derechosde propiedad
creanunosdeterminados y
incentivosen la conductade los individuos cómoproducenunos
resultadostambién diferentes respectoa la asignacióneficiente de los recursosen una
sociedad determinada". Cfr.,op.cit.,p.29.
IaaRichard A. Posner,EconomicAnalystsof Lav,, Little, Brown and Company,Boston,
(1972), 1977, 572 pp.,pp.29-31.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

"facilitación del mercado",es decir, disciplinar el intercambiode property rights para que

ésteconsigael resultadoeficiente:la asignaciónde la titularidadde los derechosa aquellos

que más los valoren,es decir, a aquellosque estándispuestosa pagarmás por su uso en un

procesode negociación.

En tercerlugar,un sistemade responsabilidad paralos casos


civil extracontractual

en queel mercadono puedafuncionarpor la existenciade extemalidades


provocadas
por

y en los queseresuelvael conflictode derechos


altoscostesde transacción adoptando
una

decisiónen sustitucióndel mercado.Un ilícito civil es, desdeesta perspectiva,


un

intercambio unatransacción
involuntario. forzosadederechos.

del sistemajurídico.
La teoríade Posnerintentaser una teoríaracionalizadora

de losjueces,en
sertantounateoríaexplicativay predictivadel comportamiento
Pretende

estesentidode corterealista,comounateoríanorrnativa. citar un pasajealgo


Permítaseme

extenso
dePosner:

"El enfoqueeconómicopermite que el conmlonlav, sea reformuladoen


términossimplesy coherentes y que seaaplicadode una maneramás objetiva
de la que el jurista tradicionalhubieraimaginadoque fueseposiblehacerlo.A
pafir de la premisade queel DerechotiendeI'debetendera la maximización
de la riqueza,el jurista economistapuedededucirel conjuntode doctrinas
jurídicasqueexpresarían la naturalezamásprofundadel commonlau,, asícomo
puedecomparardichasdoctrinascon las doctrinasactualesdel commonlav,.
Despuésde traducirel vocabularioeconómicoen el vocabulariojurídico, el
jurista se encontrarácon que las doctrinasactualesson aproximaciones a las
implicaciones de la teoriaeconómica y que,por tanto,sonformalmenteválidas.
Cuando haya discrepancias,la senda de la reforma es clara: adoptar las
doctrinasprescritaspor la teoríaeconómica-el juez que elige estasendano
puede ser acusadode dedicarsea crear De¡echoy no de aplicarlo, porque
simplementeestácontribuyendoal programade realizaciónde la naturalezadel
comn'rcnlau,"l{S.

r45 Richard A. Posner, The Problems of Jurisprudence,Han'ard University Press,


Cambridge Mass.,1990,p. 360.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

y el sistema
del mercado
La eficiencia comomecanismo
del mercado
de decisión

único para su consecuciónse convierten,como escribe Mercado, en las norn')as

del sistemajurídico, en una Grundnorn?que exige la racionalización


fundamentales
siguiendoel
económicadel sistemajurídicolo6.La lógica de la eficienciaeconómica,

de la riqueza.
criterioKaldor-Hicks,seconvierteconPosnerenel simpleincremento
del
Por su parte,Guido Calabresiy A. DouglasMelamedpartende la elaboración

en el conceptodepropertyright;' quesería
(titularidad),inspirados
conceptode entitlemenr

la atribucióna un
equiyalenteal conceptode derechosubjetivo,en tanto que expresaría

indiyiduo.por parte del Estado,de un derechopara actuarde un cierto modo frentea

subjetivos,
La atribuciónde derechos
alguienraT. s, a un individuosin-eular
de entitlenlenf

constitul,eel primer paso de la decisiónjurídica,cosa que implica la distribución;"

Por ejemplo,unasociedad
de recursos.
asignación de propiedad
los derechos
quereconoce

de testary heredarconlieva
de los frutosdel trabajoy los derechos
pri'ada. de apropiación

unosefectosdistributivostotalmentedistintosa los de unasociedaddondealgunode estos

ParaCalabresiy
como derechosindividualestos.
derechoso todosno fueranreconocidos
de
estadecisióndebetomarseacudiendoa los criteriosde eficienciaeconómica.
N{elamed,

distributivaso a otrasrazonesdejusticia,cosaque los apartade Posnerquien


preferencias

lo queparaél significaasignarlos derechos


sóloaceptael criteriode eficienciaeconómica,

a aquellosque más los valoren,es decir,a quienestédispuestoa ofrecermás dineropor

la6PedroMercado,op.cit.,p.235.
la7 VéaseFrancescoPulitini, "Regole giuridichee teoria economica", Politica del
Diritto, vol. 3, 1977, pp. 297-323,p- 306.
r 4 8 I b i dp. ., 3 1 3 .
409

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

ellosenunatransacción.

El segundo
pasoesla eleccióndeltipo deprotección
quela sociedad
decidedarlea

cadaderecho(entitlement)
asignado.
ParaCalabresi
y Melamedhaytrestiposde reglaspara

proteger
losderechos:

a) Reglasde propiedadQtroperry'
rules).Un derechoestáprotegidopor unareglade

propiedadcuandoalguienquequieraobtenerlode su titulartenganecesariamente

quecomprarselo
en unatransacción
voluntariaqueimplicael consentimiento
del

titular, tanto sobre la misma transaccióncomo sobre el valor al que es

intercambiado
tal derecho.Estaformade protecciónes la que implicala menor

inten'enciónestatal)/aqueéstesólodetermina
quiénesel titulardel derechopero

no el valordelderecho
asignadolae.

b) Reglasde responsabilidad
(liabiliry,rule). Un derechoestaríaprotegidopor una

regla de responsabilidad
cuandoun individuono titular del entitlementpuede

haceruso o apropiarse
de él sin necesidad
de teneren cuentalos deseoso las

exigencias
del titular del derechomedianteel pagode una compensación
expost

de los dañosocasionados.
El valorde estosdañosno esestablecido
por laspartes

en conflicto,sinopor una autoridadcolectiva,normalmente


un tribunal,y dicho

valor no tienepor qué coincidircon el valor al que hubieraestadodispuestoa

laeSegúnPulitini cuandoun intercambio entredospartesno tieneefectoalguno,o al menos


no un efecto relevante,sobre otros individuos, es decir, cuando no se presentan
externalidades
dignasde sercorregidas, la reglaquemejor se adaptaa estasituaciónes la
reglade propíedad. Desdeel puntode vistaeconómicola situacióndescritaes aquelladel
mercadopuro, sin ningúntipo de intervención extemasobrela voluntadde las partesque
hande acordarel preciode la ofertay la demanda. Cfr., op.cit.,p. 313.

4r0

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

transferirlosutitular.

c ) Regla.; de inalienabilidad.Un derecho está protegido por una regla de

inalienabilidadcuando no está permitida su transferenciavoluntariani la

transacciónforzosapor medio de la regla de responsabilidad.


El Estado

inten'ieneal signarel derecho, en casode quesea


la compensación
al establecer

substraídoo destruidoy al prohibir su venta en algunaso en todas las

Pa¡aCalabresiy Melamedestetipo de reglasno se escapaa la


circunstancias.

racionalidadeconómicaya que sonuna respuesta


a los casosen que los efectos

externosafectana un númeroindefinidode individuosy en los queunareglade

seríaineficientedado que el costede la indemnizaciónsería


responsabilidad

superioral de los daños.Tambiénes necesarioestetipo de reglascuandolas

no soncalculables
externalidades en dinero.siendoimposibleel cálculodecosres

Setratadebienescomola educación
I'beneficios. básica,la salud,el derecho
a la

integridadfisicao de la iibenadpersonalquela sociedadconsiderainalienables.

y los sustrae
dela disponibilidad
individualr50.

'50 Para Calabresiy Melamedtanto estosbienescomo fenómenosdentro de los que


incluyena la esclavitud,la ventade votos,la ventade órganos,etc.no son considerados
por algunacalidadmoralo por algúnsentidode la justiciao injusticiade esos
inalienables
actos,sinopor constituirun tipo de externalidad no monetizables quehacenimposibleel
funcionamiento de otrasreglasde protección Cfr., PedroMercado,cit., p.
de los derechos.
242.
ParaRobet Alexy los bienespúblicoso bienescolectivossecaracterizanpor no ser
susceptiblesde ser disfrutadoscon exclusividad y por no entraren conflicto cuandose
consumen. El conceptode bien colectivopuedeserformuladoa travésdel conceptode su
carácterno distributivo,esto es, que no puede ser dividido en partesy asignadasa
individuosparticulares.Estaimposibilidadpuedeser conceptual, real o jurídica.Peroel
carácterno distributivode los bienescolectivosno es suficienteya que quedaabiertoa
cosasque no son bienes colectivossino males colectivos,como un alto índice de
411

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

6.2.LA CR|T|CADE DWORKN (ALGUNOSASPECTOS)

La criticade Dwo¡kinal AED se centraen atacarla ideade que la riquezaes algo

valiosoy por ello es un objetivodel Derecho.


Estascríticasse muevenen el nivel de los

fundamentos
filosóficosy presupuestos
axiológicos Aquí no voy a
del análisiseconómico.

entrara reseña¡laspolémicasqueDu'orkinha sostenido


conPosnery Calabresi.
de las que

contamos
condosexcelentes de LiborioHierrolsl.Dentrode lo amplioqueesesre
trabajos

debate,de lo quequieroocuparme
estan sólode la ideade quela eficienciano puedeservir

parajustificarunaasignación
inicial de derechos.
Luegome ocuparéde algunosproblemas

sobrelo quesonlosderechos
conceptuales o suscaracterísticas
segúnel AED.

Du,orkinadvirtióen LDS quelos estudios


económicos
sobreel Derechollegaban
a

la primera,mantenidapor Posner.pretendedemostrarque casitodaslas


dosconclusiones:

normasideadaspor los jueces en campostan disparescomo la responsabilidad


civil

(lorl). los contratosy la propiedadsin'en al objetivocolectivode hacer


extracontractual

criminalidad, un climade intolerancia, o la fealdaddeunaciudad.Porelloesnecesario algo


másparaquealgo seaconsiderado un bien colectivo.Paraello existentresaproximaciones
distintas:la antropológica (que hablade intereses), la axiológica(hablade valores)y la
deontológica (habla de lo que está prescrito).Alexy se inclina por un conceptode bien
colectivoqueoptepor la versióndeontológica: Xes un biencolectivosi Xno esdistribuible
y el establecimiento o mantenimiento de X es exigidoprimafacie o definitivamente. Este
conceptohacereferenciaa todo sistemanormativoy puedeser concretadopara referirse
sólo al sistemajurídico: X es un bien colectivopara el sistemajurídico S si X no es
distribuibley el establecimiento o conservación deX esexigidoa travésde S ya seaprima
facie o definitivamente. La introducciónde la dicotomíaprima facieldefinitivoobedecea
quelos bienespúblicospuedentenerel carácterde principioso reglas.Cfr., RobertAlexy,
"IndividualRightsand CollectiveGoods",en CarlosS. Nino (ed,),Righrs,cit., pp. 163-
l8l.
15'Liborio Hierro, "Contrael imperiode la riqueza(Dworkin vs. Posner)",en Agustín
Squella(ed.),RonaldDv,orkin.Estudiosen su Homenaje,cit., pp. 383-411; "La pobrez-a
comoinjusticia(Dworkinv. Calabresi)'0, enDoxa,No.l5-16,Alicante,1994,pp. 945-969.

412

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

máseficientela asignación
derecursos. esunaideade Coasequeafirmaqueen
La segunda

ciertoscasoslosjuecesbasanexplícitamente (LDS.
en la políticaeconómica
susdecisiones

p. 166).

de carácterdescriptivoque sepuede
La ideade Posner,vienea seruna apreciación

aceptarsin dejar de sostenerque en los casosdificiles el juez confia en la tesisde los

por lo queno poneenriesgola tesisdelos derechos


y no en el análisiseconómico,
derechos

(LDS,p. 167).Lo quePosnertienequeprobar,en todocaso,es cuáles el sentidode esta

estoes.si losjuecesconscientemente
descripción, calculanla utilidad;si se refierena la

riquezacomo"apoderados" teoríasmoralesqueindependientemente
("proxy"),o sostienen

justificanlasdecisiones dela riquezapuedepredecir.


quela maximización

La segundaidea,la de Coase,presentaalgunosproblemasya quepuedenservirde

de la formulaciónde Coaseesque
a la tesisde Dworkin.La consecuencia
contraargumento

del modomáseficientey paraello debe


queel Estadodebeasignarlos derechos
sesostiene

comolo habríahechoel mercadocon los recursosen una situación


tomarsusdecisiones

Se puededecir,con Dworkin,queeste
hipotéticaen queno hubiesecostesde transacción.

tipo de criterioseconómicosproporcionanun argumentopolítico y no de principiopara

ya quehacenque la decisióndependade si se favorecemásel


las decisiones,
fundamentar

Perono hay quepasarpor alto queno cualquier


bienestarcolectivo,siendomáseficientes.

tipo de cálculoeconómicotiene que ser un argumentopolitico. Dworkin explicacómo

por ciertonadanuevos,aunquecon nuevoropajeeconómico,


algunosde estosargumentos,

se apoyanen algúnargumentode principio. Paraello hay que atendera la distinciónentre

derechos abstractosy concretos.Los derechos abstractosno toman en cuenta la

competenciaentre derechos,mientrasque los derechosconcretosreflejan el impactode

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

dichacompetencia. desdeprincipiosabstractos
En ciertotipo de casos,el argumento en

conun derecho
competencia puedehacerse
concreto en el lenguaje (TRS,p.
de la economía

98, LDS, p. 168). Si se considera,


por ejemplo,el derechoabstractoque todos los

y respeto,parasu concreción
individuostienena queselestratecon igualconsideración es

necesarioconsideraren los casospanicularescierto equilibrioentre los interesesy las

libertadesde los sujetos.Este equilibriopuedeser expresado,


en términoseconómicos,

comola sumade los beneficiosde ambaspartes.Veamosel ejemploqueponeDworkin.Si

1'otropuedesalvarloconun riesgomínimoparasí, entonces


un hombreestáahogándose, el

primerotieneun derechomorala queel segundo


lo salve.Esto,en términoseconómicos,

puedeexpresarse
del siguientemodo:si el beneficiocolectivode ambosse incrementa

por el rescate,entoncesel que se ahogatienederechoa que el otro lo rescate.


claramente

esfirme,un juez puedeenunciarel argumentoen


ParaDworkin,si la tesisde los derechos

formaeconómicasin que cambieel carácterde principiopor el de directrizpolítica(LDS,

ahoraqueno nosguiamospor el principio,sinopor unadirectrizque


p. 169).Supongamos

nosdicequedebemosatendera la utilidadmarginalde la comunidady no a los beneficios

de las víctimas,de modoqueen el rescatedel que se estáahogandocuentela importancia

socialde los sujetosque intervienen.De ello podríaseguirseque un hombrepobredebe

de un banco,peroésteno necesitamolestarse
arriesgarla vida parasalvaral presidente en

salvara un don nadie.Esteseríaun casoen que se utiliza una directrizpolíticay pocos

jueces,segúnDworkin,estaríandispuestos
a aceptarestetipo de argumentación
en queun

derechoindividual se subordinaal objetivocolectivo.Cuandoun juez apelaa la seguridad

de algunrecursovital paralimitar un derechoabstracto,


públicao a la escasez se entiende

que estáapelandoa los derechosde otraspersonascuyaseguridadserásacrificaday que

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

compitencon esederechoabstractopara que no se concrete.Su argumento€Sun ar$ün"Ierrro

de principio(LDS, p. 170).

En su polémicaconPosner,la principalobjeciónde Dr¡'orkines queel primerono

de por qué razón los jueces deberíanproponerse


puede dar argumentosconsistentes

maximizar la riqueza.en lugar de buscardirectamentela utilidad. la felicidad o el

cumplimiento
de los derechos. comoafirmaDu'orkin
La riquezanoesun valorintrínseco,

quela
de Posnerconsisteen sostener
y pareceaceptarfinalmentePosner.La argumentación

de la riquezasejustificaporquepromueve
maximización unaseriede valores(las"r'iñudes

distributivasdeterminadasy porque implica una


protestantes"),unas consecuencias

(a aquellosque estándispuestos
determinada
de derechos
asignación a valorarlosmás).

Liborio Hieno ha obsen'adoclaramenteque Dworkin es contundentedemostrandola

No entrarésobreestetema,pero
imposibilidady la circularidadde esteargumento's2.

transcribirétan solo dos citas que hace Hierro, la primerade Posner¡' la segundade

Duorkin:

"Los derechosderivadosde la teoría económicano están,con seguridad,


concedidospor Dios ni de ningunaotra forma trascendental; son (meros)
instrumentosde la maximizaciónde la riqueza"."Sospecho-dice con toda
razónDworkin- que los partisanosde la maximizaciónde la riquezatambién
creen que una distribuciónparticular es justa porque es la distribución
.onr.guidupor lasreglasdemaximización y no viceversa"l53.
dela riqueza,

152La imposibilidad:todo razonamiento en términosde eficienciaexigeuna hipótesisde


asignación inicial de derechos,luegono puedesenir comofundamentode una asignación
inicialde derechos. el análisiseconómico
La circularidad: sostiene quela maximización de
la riquezapuedejustificarsecomo valiosaporqueimplica una asignaciónde derechos
determinada...Pero resultaquesetratade una asignación inicial de derechos implicadapor
Ia maximizaciónde la riqueza...yen esoresidesupretendido valor.Cfr. LiborioHieno, op.
cit.,pp. 403-405.
r53Ibid.,p.406. Lacita de Posneres de "Utilitarianism, Economics, and LegalTheor¡/',
p.
cit., l2T.Lacita de Dworkin es de "Is Wealth a Value?",
cit.,p. 259.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

6.3. ALGUNOSPROBLEMASCONCEPTUALES
SOBREIOS DERECHOS

Dq'orkinno se ocupaen su críticaal AED de las diferenciasque existenentresu

concepción
de los derechos
y la del AED. Comosedijo antes,su objetivoeraotro,salvara

su teoríade los derechos


de lo quepodríaserunaobjeciónmásgeneral.Ahorame ocuparé

de algunosproblemasde los que Du'orkinno se ocupóy utilizarélas ideasde Dr¡'orkin

comopuntode comparación.

Los derechospara el AED, como se dijo antes,partende la concepciónde los

de propiedad.
derechos vinculadacon la Escuelade lospropertyrigfhs.La concepción
a

quenosreferimos
esheredera
delmovimiento
realistaamericano
deprincipiosde siglo;por

eso podemosencontraruna gran similitud con el esquemahohfeldianode derechos.El

derechode propiedadno es visto comoun sólo derechoabsoluto,o como una cosa(la

tierra-una casa,unos bonos,etc.), sino como un "haz de derechos"o "manojo de

que comprendenel derechoa usar la cosa, a transformarla,


facultades"separables,

transferirlatotal o parcialmente,transferir su uso, etc., siempre sujetas a ciertas

Los autoresquecomponenla escueladel AED retomanen granmedidaesta


restricciones.

de los derechos
concepción comorelaciones jurídicasy sonconscientes
o posiciones de una

conclusióna la que Hohfeldhabíallegadotiempoatrás:que en la medidaen que alguien

tieneun derecho(en sentidoamplio),los otrosno lo tienen(tienendeberes,no-derechos,

incompetencias, Estetipo de análisisse adecuamuy bien a las necesidades


sujeciones). de

y poneel centrodel interésen la asignación


los economistas de derechos
y en quéderechos

protegery cuálesno.

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

comoapuntaPedroMercado.
de los derechos,
Vistosasípor el AED, su concepción

del conflicto
es una concepciónrealista.porquesu propuestaparte del reconocimiento

y positivista!porquelos derechosno son algo


desdela mismadefiniciónde los derechos,

entantosonasignados
sinoquesonde¡echos
preexistente, por el
a alguieny sonprotegidos

jurídicolto.Estaconcepción
ordenamiento secompleta del
de lascaracterísticas
conalgunas

en el AED
en los rasgosque distinguena los derechos
mercadoque quedanplasmadas

la exclusividad.l'la
la universalidad,
segúnPosner: o negociabilidadrss.
tranferibilidad

conla deDworkinendistintbsaspectos:
contrasta
Estaconcepción

a) Mientrasque Dworkin se ocupade los derechosen tanto derechospolíticos.es

o derechos
decir,que toma comomodelolos llamadosderechosfundamentales

humanos.el AED se basaen los derechosdel Derechoprivado;concretamente,

depropiedad.
tomacomomodelolos derechos

que
b) Los derechospara Du'orkin son frnalidadespolíticasindividualizadas,

conftastancon los objetivospolíticosque son frnalidadesno individualizadas.

Los derechosse plasmanen principios,mientrasque las metascolectivaslo

haríanen directrices.Parael AED, los bienesobjeto de derechospuedenser

r5'Cfr.PedroMercado, op.cit.,pp. 157-158.


ts5SantosPastora$egael rasgode serabsolutoscomocolofondel de exclusividad, lo que
consistiríaen quetodo bien (derecho)susceptible de apropiacióndebeser apropiadoen su
totalidad y exclusividad.Véase Santos Pastor,Sistenn Jurídico y Econonzía.Una
Introducciónal AnálisisEconóntico del Derecho,Tecnos.Madrid,1989,263 pp.,p. 145'El
capítuloV de estelibro "El análisiseconómicode los derechos de propiedad"puedeverse
tambiénen el Anuario de DerechosHumanos,UniversidadComplutense, Madrid,No. 7,
1990,pp.l4l-161.Lo anterior,por cierto,si hacereferencia a todo el haz de derechos es
evideniémente falso (por ejemplo,el nudo y
propietario el y
usufructuario); si se refierea
cadafacultad,estautológico, ya quenosdicequeunafacultado derechosetienesi setiene.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

susceptibles
de serdistribuidosindividualo colectivamente.

c) Du'orkin mantiene una concepción fuerte de los derechos morales que no

aceptaríanlos partidariosdel AED.

d) Los derechoscomo triunfos son para D*'orkin derechoscontra-utilitaristasque

prevalecenpor encima de cualquier consideracióno meta colectiva o sobre

cualquier criterio de eficiencia. Para el AED, el criterio fundante es la

maximizaciónde la riqueza(Posner)156.

7. CONCLUSIONES

La primeraapreciacióngeneralque inmediatamente
surgede nuestroreconidosobre

lasideasde Dworkinacercade los derechos quesu teoríapresenta


esel contraste frentea las

otrasque hemosestudiadoen estetrabajo.No me refierosimplemente


al contrasteentre

determinadas
tesis o concepciones
sobrelos derechossubjetivosfiurídicos),sino a una

diferenciamás básica,relativaal nivel de discursoen el que se sitúaDworkin. Parecería

inclusoquese estáhablandode cosastotalmente


distintas.En ciertomodoasíocune,dado

quela peculiarteoríadel Derechode Dworkinle llevaa abordarla cuestiónde los derechos

subjetivos en una"longitudde onda"diferente:


sintonizandola justificativode
la del discurso

caráctermoral y político. La teoríade Kelsenera una teoríainternay conceptualsobrelos

jurídico. TambiénHohfeld desarrollabaun


derechossubjetivosen el seno ordenamiento

156Segúnse desprende del análisisde la polémicaentreCalabresiy Dworkin que hace


Liborio Hieno, Dworkin aceptaque la eficiencia,cierto volumende riqueza,resultaun
ingredientenecesario
aunqueno suficientede unateoríasustantiva de la justicia.Cfr., "La
pobreza comoinjusticia(Dworkinv. Calabresi)",cit.,p.964-965.
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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

diferentesen el marcode una


análisisdel conceptode derechosubjetivocomoposiciones

del análisisconceptual
Hart sí queaborda,además
relaciónjar'ídica. juridicos
de los derechos

(en la linea de HoMeld),la discusiónsobrelos derechosmorales,y no sólo en el plano

conceptual(buscandoalgun anclajepara un conceptoamplio de derechosubjetivosin

apellidos),sinotambiénen el justificativo(y discutesobreel iusnaturalismo,


el utilitarismo.

los diferentes
liberalismos por mantener
deNozicky del mismoDworkin...):peroseesfuerza

ambosplanos,y por preserva¡


distinguidos
en todo momentoclaramente la diferenciaentre

conceptualentreDerechoy
jurídicosy los morales:en suma.la separación
los derechos

entreDerechoy
moral. Sin embargo,en la teoríadel Derechode Du'orkin la separación

precisamente
moral,comomínimo,sedifuminamucho,y tiendea desaparecer a travésde su

concepciónde los principios,lo cual -dadasu identificaciónde los principios(en sentido

empujaIa consideración
estricto)conlos derechos- haciael tenenode
de éstos,abiertamente,

la filosofiapolíticay moral.Estamos (paramuchos,el primero.


de llenoanteun representante

de esesedicente
al menoscronológicamente) de la.teoriadel Derechoque
nuevoparadigma

solemosllamar"postpositivismo".

tanto en la teoríadel
El tema de los derechoses puesun elementofundamental

Derechocomo en la filosofiapolítico-moralde Dworkin. Más aún: actuade puenteque

entroncaa aquéllacon ésta;perono sólo la conecta:la subordin4e inclusola engulle,de

maneraque en última instanciaresultacasiimposibledistinguirlas.Por esoel gruesode este

capítulo,salvoun ineludibleepígraferecordandolos elementoscentralesde la teoríajurídica

de Dworkin, ha tenido un claro saborde filosofia políticay moral, bien distintoal teórico-

jurídico de los otros capítulos.Dworkin no nos of¡eceuna teoríaautónomade los derechos

de la "moralidad
jurídicos,sinoque situaa éstosen el marcode una concepción
subjetivos

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

política"basadaen derechos.
Ciertoes queél distingue.
comohemosvisto,entre"derechos

(dondesesituaríanlos derechos
institucionales" jurídicosreconocidos
por la Constirución.
la

la jurisprudenci4u otro tipo de decisiones


legislación, y "derechosbásicos"
autoritativas)

(morales).
Tambiénesciertoqueenel Derechoesosderechos (con"pedigree")
institucionales

tienenun importantejuego que cumplir...en los casosf;íciles,en los que no entranen

conflictoconlos derechos
morales;peroen los casosdificiles,su obligatoriedad
ha de ceder:

el juez debedictarla soluciónacordeconlos derechos


moralesentendidos
en sentidofuerte,

como"triunfos".En estesentido,Dworkinsetomaefectivamente en serio";lo


"los derechos

cualquieredeciren el fondoquelo quesetomaen serioes la moral,a costade no tomarse

quizásuficientemente
en seriola dimensiónautoritativa
del Derechocomoinstituciónsocial.

Du'orkinno renunciaa reconocer


la especificidad
de los "derechos perolos
institucionales",

jurídicos(en sentidofuerte,como los "triunfoS"),y los derechosmorales,no


derechos

penenecen
a órdenes
conceptuales
distintos.Y sonestosderechos
moraleslos quecentransu

atención
al hablardederechos
subjetivos.

De entrada,quisieradenunciarcríticamentelo que yo veo como una paradojaen

Du'orkin.Como he dicho,los derechos


representan
un elementofundamental
en su teoría

jurídicay en su teoríapolítico-moral. diríaqueesaimportancia


Cualquiera exigiríade quien

se la da,m¡isaun que en otrosautores,un análisisconceptualdet¿lladoy riguroso.Y esose

echaen falta en Dworkin. Su análisisdelconceprode derechosubjetivo(quees lo que más

interesaa estatesis)result4 como hemosvisto, un tanto pobre,deslavazado


y oscuro.Su

definición de "derechopolítico" como finalidad política individualizarda


se queda,como

que parecentriviales. Qué


vimos con Raz, en hacer menciónde algunascaracterísticas

"recursos"y "libertades"no quedaclaro (salvo,quiz4 que


entiendeél por "oportunidades",

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

acudamosa su al menosaparenteparalelismocon los tres tipos de bienesprimariosde

a la horade aclararen quécasosy enbasea quécriterioslos derechos


Rawls).Ha¡'bandazos

puedenno obstante (suargumentación


serderrotables inversa
a propósitodela discriminación

a lo que
a vecespareceaproximarse
es floja en algunospuntos;en otrospareceincoherente:

Nozick llama"utilitarismode derechos",con el queDworkin tampocoqueríatransigir;otras

y respeto"comosupuesta
de la "igualconsideración
vecesacudeal expediente del
superación

y objetivosdebienestar
conflictoentrederechos para
colectivo,lo cual,si sele daestealcance

aplicarloa un casocomoel de De Funis,podríaírselede lasmanosy disolvertodasu crítica

queutiliza,comola de derechos
conceptuales
Lasclasificaciones
delutilitarismo). y
absolutos

y concretos,
y derechosabstractos
relativos,de¡echosbasicos(morales)e institucionales,

jueganun papel relevanteen su teoría,y sin embargoresultanincompletasy trazadasde

(apenas
maneraun tantodescuidada los criteriosde distinción).
quedandibujados

esel niveljustificativo.peroesono es
Ya séquelo quea Dworkindeverdadinteresa

enmi opiniónunaexcusa-sinotodo 1ocontrario,unarazónde peso.paraabordarconcarácter

previo un intento mas serio de clarificaciónconceptual.¿No facilita¡ía el éxito en los

objetivosjustificativosde Dworkin el haberelaborado,por ejemplo,un análisisde los

derechoscomo "posiciones"(al estilo de Hohfeld),aunqueno se trate de posiciones

"jurídicas"en el sentidotradicional,sinotambiénde"posicionesmorales"?

Siguiendoen el nivel conceptual(que,insisto,es el centralparaestatesis),es básica

y principiosen
su distinciónentreprincipiosy reglas,asícomola vinculaciónentrederechos

sentidoestricto,por un lado,y entreobjetivoscolectivos("policies")y directrices,por el otro

("los principios[...] describenderechos"y las direcüices"describenobjetivos"colectivos;

(se trata de una cuestiónbien


LDS, p. 158).A esterespecto,debo insistir brevemente

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

conocidasobrela quemuchosotroshanescritocientosdepáginas)en la de nuevodeficitaria

construcción
de esasdistinciones
conceptuales.
Aforrrnadamente,
ello no es hoy demasiado

grave.ya que la literaturaposteriora Dr¡'orkinlas ha refinadomucho(lo cual,por cieno,

ofrecea Dr¡'orkinhenamientas
concepn¡ales
verdaderamente
útilesparasusobjetivos,que

haríabienen utilizar:yo creoquele sirvenaunqueprocedan


de suscríticos).No he entradoa

fondoenestosdebates,
y tampoco1oharéahorasinoparadecirqueme sumo,enestepunto,a

la últimaversiónde la diferenciaestructu¡al
entrereglasy principios,y entreprincipiosen

sentidoestricto¡'directrices,
quehandadoManuelAtienzay JuanRuizManeroen la versión

inglesade Las píezasdel Derecho,reciénpublicada(en la cual su análisisno varíaen lo

-taly comolo herecogidoenpáginas


fundamental peroquedamejoraclarado).
anteriores-

paraterminar,en el papelquejuegaen Dworkinla ideade la


Sí quisieradetenerme,

"igual consideración
y respeto".Mi impresióngeneralsobreel fondode estacuestiónes un

Por un lado.creoque estamosanteun esfuerzoloable.r'alientepor su


tantoambivalente.

ambición.En definitiva,Du'orkintratade encontrarun terrenocomúnparabuenapartede las

teoríaspolíticascontemporáneas,
o al menosparalasversiones del "liberalismo"
enñentadas

y de izquierdas,"libertario"e igualitarista).Un puntode conexiónquepretende


(de derechas

irresolubleentrela igualdady la libenad.Y esa


superarel tradicionalconflictosupuestamente

sebuscaen el campode estaúltima,la igualdad,peroapelandoa una ideamucho


superación

másabstractay fundamentalde igualdadque no necesariamente


se identifrcacon una igual

Simpatizoconesteintentopo¡queencierrala promesa
delosingresos.
distribución de salirdel

intpasseen queparecesumidala filosofiapolíticay moralde estefin de siglo.Comoexplica

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

teoríastienendiferentes
"La visión tradicionalsugiereque diferentes
\\rill K¡'mlickalsT.

(...)la izquierdacreeen la igualdadmientrasquela de¡echacreeen la


valoresfundacionales

libertad.Dadoqueestánen desacuerdo
respecto susdiferencias
de valoresñmdamentales, no

puedenresolverse Estavisiónseadoptainclusopor quieneshol' rechazan


racionalmente". la

seasumequecadanuevateoríatambiénapelaa
dicotomíatradicionalde izquierday derecha;

un valor último diferente: "el acuerdo contractual" (Rauls), "el bien común"

"la utilidad" (utilitarismo),"los derechos"(Dworkin) o "la androginia"


(comunitarismo),

¿por qué seguir


(feminismo).Ante esta explosiónde valoresúltimos inconmensurables.

sólopuedebasarse
queunateoríapolíticaadecuada
pensando enirnode ellos?.Parecería
más

el prol'ectode unateoría"monista",y buscarotraquetienequeaceptar


abandonar
razonable

de la ma1,oría
elementos Pero,si los valoressonen verdadúltimos,
de lasteoríasexistentes.

A faltade un valor másprofundodesdeel


en unaúnicateoríacoherente?
¿cómointegrarlos

que juzgar los valoresen conflicto, sólo cabríansolucionesad hoc de discrepancias

sobrela justicia.Si
Dworkinseresistea aceptarestedestinoparala teorización
"localizadas".

las teoríasactuales"plausibles"compafenuna misma "plataformaigualitaria"(la i-eual

-diceKymlicka-podríamossercapaces
y respeto)"entonces
consideración que
de demostrar

unade talesteoríascumplemejorsu cometidoa pafir del criterioquetodasreconocen";


con

sobrela posibilidadde resolverracionalmente


lo cualel escepticismo entre
las controversias

precipitado.
lasteoríasde la justiciapuedeestarfuerade lugaro serdemasiado

El problemaque sin embargoencuentroen el pro)'ectode Dworkin es el de si

ttt Will Kymlicka"Filoso/íapolítica contemporánea.


Una ínn'oducción,trad.de Roberto
Ariel,
Gargarella, 1995,349
Barcelona, pp., pp. 13-16.
especialmente.

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

verdaderamente
podemosconfiaren la posibilidadde llevarloa caboconéxito.La ideade la

igualconsideración
)'respeto,paracumpliresafunciónde comodín,debepagarel preciode

unaformidablevaguedady oscuridadde la queuno sospecha


quecabeextraerprácticamente

cualquiercosa.Su utilidadno puedequedarse en a¡rastrara los participantes


simplemente en

la discusiónmorala una misma"longitudde onda".Eso desdeluegopuedevaler-y no es

poco-paraexcluirdeterminadas
posturas
del debate(aquellas
queafirmaranqueciertostipos

de personas no cuentantantocomootras).Perodarconel terrenocomúnquela


simplemente

compartimosdebesen'ir -así lo pretendeDu'orkin- para algo


gran mayoríaefectivamente

más:parafundamentar,
en ese"supen'alor"compartido:
unaversiónmásconcreta
del tipo de

igualdad(unadeterminada de la igualdady de su combinación


interpretación con la libertad)

que mejor realizaesaidea más abstracta.


De lo contrario,simplementehemosempujadola

genuinadiscusióna oüo terreno,el de esaigualdadabstracta;


ahorahayquedefenderalguna

)' quécondiciones
r,ersiónde quéderechos sociales, y políticasmerecentriunfar
económicas

entraen estasegundadiscusión,parasostener,
en eseterreno.Dworkin efectivamente por

una versiónliberal-igualitaria
decirlobrevemente, Perono parece
del Estadodel Bienesta¡.

que seaese diseñoel que mejor realizala idea de la igual


demostrado
suficientemente

y respeto,
consideración conqueél formulatal idea.
dadala abstracción

Porotrapafte,ademasde su indefiniciónsustantiva,
la ideade la igualconsideración
y

respetoadolecedeunaindefiniciónprevia:la desuestatusconceptual.
No estáclarosi setrata

de un genuinoderecho(con auténticoestatusdeóntico),si es -como dice Meyers- un

"presupuesto o si se tata, comoyo creoque es mejor entenderlo,


metodológico"... de un

valor. Aparecen,una vez más, las carenciasconceptuales


de Dworkin: su idea de la igual

y respetoganaríamuchosi la aclararaenmarcándola
consideración en una teoríaconceptual

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de los valoressuficientemente Teoríade los valores.por cierto.quele aludaría


desarrollada.

desuteoría:por ejemplo,en la precisióndela "dimensióndepeso"


tambiénenotrosaspectos

de los principios,que remitea su dimensiónvalorativa(los principiosen sentidoestricto

expresaríanun valor último, las directricesun valor utilitario); o, distinguiendo

los valoresde lasnornas,podríasubsanarse


convenientemente a la protección
su desatención

de los valoresno sólo medianteprincipios,sinotambiénmediantereglas;o se aclararíala

diferenciade nivelesen la discusiónsobre la correlatividadentre derechosy deberes

(deónticamente cuestióndistintaes la del valor que los


correlativos.
seríanefectivamente

justifica.dondela correlatividad
ni seplantea:un valorpuedeprotegerse tanto
estableciendo

comodeberes).
derechos

Voiviendoa la igualconsideración
1'respeto, comovalorquizá'pudiera
su precisión

aludara aclararel problemade la rulnerabilidad comotriunfosanteel propio


delos derechos

valor que los justifica.Pero.sobreestoúltimo,la soluciónno puedeprocederde la simple

conceptual.
clarificación de esegranvalor,o de lo contrariolos
Ha¡'queprecisarel contenido

práctica.HastaahoraDworkinno nos
triunfospuedendejarde serloantecualquierdiscusión

y
Tal vez esgrimirla ideade la igual consideración
ha dichomuchoen esenivel abstracto.

respetono seaenel fondomásquereproducir


la trilogíadevaloreskantianos:
la universalidad

("consideración")
("igual"),la autonomía y la dignidad

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Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

Tesis doctoral de la Universidad de Alicante. Tesi doctoral de la Univesitat d'Alacant. 1998


El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

FINALES
CONCLUSIONES

ocupadoen estetrabajonos
I. El recorridopor los cuatroautoresde los queme he
de derechosubjetivoy de las
da una impresiónde lo complejodel tema del concepto
y
innumerables discusiones que sobreel mismo han tenido y tienen lugar en la teoría
del conceptode "derecho
filosofía jurídica, moral y política. Desde el surgimiento
problemas conceptuales hantenidouna
subjetivo"y durantetodasu evoluciónhistórica,los
el que
enornerepercusión en la culturay la vida políticade occidente'Si estetema'sobre
hoy motivo de innumerables
se ha escritotanto y desdetantasposiciones,sigue siendo
queel individuo-o los
debatesesporquea travésde é1sebuscaexplicary resolveraquello
grupos-puedenexigir de los demáso del Estado'
Lo quesigueen estasconclusiones finaleses,por unaparte,una recapitulaciónde lo
de los que me he
que se ha expuestoa lo largo de estetrabajo sobrelos cuatroautores
que a lo largo del trabajohe
ocupado.Por la otra, trataréde condensaralgunasopiniones
derechosy obligaciones'
venidohaciendofespectodel problemade la correratividadentre
preponderantemente deónticoo
la prioridadde uno u otro de esoselementos,y el carácter
valorativode la nociónde derechosubjetivo'
l. El cohceptode derecho subjetivoen Hans Kelsen
las primerasobrasdel
1. El tema es objeto de un detalladoestudio,sobretodo, en
autoraustriaco.DesderosHauptprobleme (r9lr) a ra segundaedicióndelaTeoría Pura
de cierta importancia'pero creo
del Derecho(1960)hay pocoscambios,aunquealgunos
el mismo'
queel núcleocentralde su concepciónsobreel deréchosubjetivoes

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2. El conceptode "derechosubjetivo"en Kelsenes explicadoa partir de una


concepcióngeneralsobre lo que es el Derecho,que intenta librarlo de elementos
psicológicos.
sociológicosy ético-políticos. de"derecho
El concepto subjetivo"en suteoría
del Derechoes una nociónque se derivadel conceptode "deberjurídico", gü€ a su vez
del conceptode "hechoilícito" y éstedel conceptode "sanción"queseencuentra
depende
en la definiciónmismade "normajurídica".ParaKelsen,el derechosubjetivoes,en última
Derechoobjetivo,esdecir,normajurídica.
instancia,
3. El conceptode derechosubjetivocumpleasí,dentrodel sistemakelseniano,
una
funciónparticular;esvisto comounatécnicaparticularqueel Derechopuedeutilizarpero
queesla función
queutilice(al contrarioquela imposiciónde deberes,
queno esnecesario
principaldel Derecho).
a la teoríade
a lasteoríasiusnaturalistas,
4. Kelsenpartióde una críticaexhaustiva
la voluntad.del interésy de la combinación.Uno de sus méritos,visto desdeuna
histórica.es que logra liberaral conceptode derechosubjetivotanto de los
perspectiva
elementosiusnaturalistastradicionalescomo de los elementospsicologicistasy
he¡edados
sociologistas del positivismojurídicode lasescuelas
alemanasdel sigloXIX. El
iusnaturalismoracionalistahabíapuestoel énfasisen que el derecho(subjetivo)era la
"libertadinnata"del individuo,lo cual paraKelsenno puedeser Derechoen un sentido
el conceptode derechosubjetivoes una noción
formal ni positivo.Parael iusnaturalismo,
de carácterético-políticoque,en ciefo modo,se sitúapor encimadel Derechopositivo.
Kelsenpone en evidenciaque todas las teoríasde aqueltiempo resaltabanel "elemento
substancial"del concepto,cuandoes el "elementoformal" el único que en rigor puedeser
comoDerecho.
considerado
5.La teoríadel interésde Jhering,püd quien el derechosubjetivoes r¡n interés
jurídicamentereconocido,presuponeque se considerael factor "fin" como determinante
del conceptode derechosubjetivo.El conceptode derechosubjetivode Jheringserefierea
algo material(el interés),el objeto de la protección,lo protegido;de atrí la necesidadde
establecerla distinción entre la forma y el contenido.Las críticasde Kelsen tienen por
objeto demostrarque poner al "interés" -hechopsíquico-en el centro del conceptode
derechosubjetivolleva a una consecuenciainsostenible:tener que fingir o presumir,en
contrade los hechos,la existenciade tal interésen los casosen queno existe.Por otro lado,

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irotegidospor el Derecho'Pero,según
no todointerésesun derecho,sinosólolos intereses
señalaKelsen,Jheringseniegaa aceptarqueesla acción-"el derechoa reclamary obtener
estaprotección",segúnpalabrasdel mismoJhering-lo que defineal conceptode derecho
esencialconsisteen la posibilidad
subjetivo.Lejosde ello,Jheringdicequela característica
individualdel Derecho.Pero,como afirma Kelsen,el que
de apreciaruna transgresión
alguiensientalesionadosu interéses siemprevna quaestiofacti, un hechopsicológico.
Jheringsostiene esla personacuyointerésseprotege(teoríadel
tambiénqueel destinatario
Pero,como observaba
beneficiario). Kelsen,aquí el individuoes tomadocomo objetode
protección.no como sujeto,y lo mismo podría ocurrir con animalesy otros objetos
inanirnados;para Kelsen el Derechoobjetivo y el derechosubjetivose identifican:el
derechosubjetivoesformay no contenido, la proteccióny no lo protegido.
6. Contrala teoríade la voluntadde Windscheid,quienconcibeel derechosubjetivo
como"el podero señoríode la voluntadconferidopor el ordenjurídico", Kelsenobserva
que,en la mayoríade los casos,sepuedentenerderechossin necesidadde querere incluso
desconociendo el objetosobreel que recaen.Kelsenatribuyeel errorde Windscheida la
identificaciónque haceentrecapacidadjurídica y voluntad,confundiendoambasnociones
psíquico.
conun elemento
7. En su críticaal dualismoDerechoobjetivo-derecho subjetivo,Kelsenresaltala
funciónideológicadel conceptode derechosubjetivo,ligadaa la protecciónde la propiedad
privada.Por ello, le pareceextrarioque un autor ma$ista como Pasukanismantengaesta
distinción, poniéndosedel lado de la ideologíaburguesay afirmando que la relación
jurídica surgede la "relacióndeproducción",lo queno essinounaburdasustituciónpor un
'tealidad social" o
término mamista de lo que el iusnaturalismoentendiapor "vida",
"naturaleza".ParaKelsen,presentarel derechosubjetivocomounatécnicade la cualpuede
servirseel Derechoy reducirlo a Derechoobjetivo excluye todo abuso ideológicodel
término"derechosubjetivo".
8. Kelsentermina identificandocinco sentidosen que se suelehablar de derecho
subjetivo:a) como reflejo de una obligación,b) en sentidotécnico, c) como permisión
positiva,d) comoderechopolítico,y e) comolibertadfundamental.
a) El derechoreflejo esel conelatodel deber,del deberdel individuo obligadoy no
del deberdel órganoque debe imponer la sanción.La r¡nica utilidad que aquí tiene el

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de la relación;sin embargo,
conceptode derecho;ubjetivoes simplificarla explicación
como "explicación científica" la considerasuperflua.Para Kelsen, puede haber
obligaciones sin derechos,mientrasque no puedehaberderechossin obligaciones. Al
poneel énfasisen que la relación
realesy personales,
abordarla distinciónentrederechos
jurídica se da entreindividuosy no entreun individuoy una cosa.Los derechosreales
implican una relación de un individuo (que tiene un derecho)frente a un número
indeterminadode personas,mientrasqueen los derechos la relaciónseríade un
personales
individuo(conun derecho)frentea otro individuodeterminado.
b) El derechoen "sentidotécnico"consisteen el poderjurídicode un individuoque
el ordenjurídico le otorgacon motivo del incumplimientode una obligaciónpor partede
otro u otros.ParaKelsen,estederechoes distintode la obligaciónjurídicadel otro sujeto;
el derechosubjetivocon el deber
por ello, en estecasono coincide(no son correlativos)
jurídico. Esta sería,para Kelsen,la noción centralde lo que hemosde entenderpor
"derechosubjetivo".La principal crítica que se le ha hecho a Kelsen es que con tal
definiciónestipulativano seresuelveel problemadel conceptode derechosubjetivo,sino
que tan sólo se da cuentade un aspectorelevante,mas no el único, que es el de los
dederechos.
sobrela protección
enunciados
de
c) SegúnKelsen,sepuededecirqueun individuotieneun derechoa comportarse
determinadamanerade modo que implique una permisiónpositiva,cuandoel orden
actividada la concesión
jurídicocondicionadeterminada de "licencia",esto
u otorgamiento
es, de un permisoconcedidopor un órganode la comunidad.Estepermisoinvolucraun
poder jurídico de realizar determinadosactos jurídicos. La función de permitir
positivamentepuedereducirsea la de derogacióno restricciónde una nonna prohibitiva.
Pero no se puedehablar de un derechosubjetivobasadoen una permisiónnegativa.La
de un principiode prohibicióno norma
permisiónnegativaen Kelsenimplicala existencia
de clausuraquepermitetodo aquelloqueno estáprohibido.Pero,comovimos,tal reglade
clausuraesunacuestióncontingentey no algonecesarioen el sistemajurídico.
d) Existeun derechopolítico cuandola facultado autorizacióncumplela funciónde
hacer participar al individuo en la produccióndel Derecho.Al igual que el derecho
subjetivoprivado(o en sentidotécnico),en dondeel sujetoparticipaen la creaciónde una
norna individual que es la sentencia,en el derechopolítico (el derechoal voto, por

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ejemplo)el sujeto(el elector)estáfacultadoparapartir ¡'-directa o indirectamente-


en la
producciónde normasjurídicas generales.En este sentido,no hay ulterior diferencia
conceptualentreel derechosubjetivoprivadoy el derechosubjetivopolítico.
e) Las libertadeso derechosfundamentales
sólo constituyenun derechosubjetivo,
estoes, implican un poderjurídico, cuandoel ordenjurídico otorgaal individuo afectado
por unaley inconstitucionalun poderjurídico parainiciar un procedimientoqueconduzcaa
la supresión
de dichaley.
9. El atractivode la tesisde Kelsenes la simplificacióndel problemadel concepto
de derechosubjetivo.Mas tal simplificacióndeja fueramuchosaspectosimportantes
del
lenguajede los derechos.Si tomamosen cuentala distinciónde Alexy a que nos hemos
referido en diversasocasiones,podríamosdecir que Kelsen adoptaun punto de vista
analítico,pero centrándose
primordialmenteen el problemade la imponibilidadjurídica de
los derechos;deja fuera de su teoríapura los problemasde las razonespara los derechos
subjetivosy, en buenamedida,el de las posiciones jurídicas(paraKelsen,la
o relaciones
únicarelaciónrelevanteesla del poderjurídicoquetengaunapersona).
Kelsenseocuparía
también del derechosubjetivo desde el punto de vista empírico, intentandodar una
explicaciónsobre cómo este concepto-heredadodel iusnaturalismoracionalista-ha
cumplidouna función al serviciode la ideologíaburguesapara protegerla propiedad
privada.Por ello. Kelsenproponeun concepto"neutral"de derechosubjetivo(en cuanto
técnicaal serviciodel Derecho),quesirveparahacerparticiparal individuoen la creación
de normasindividualeso generales.

ll. Las relac¡onesjurídicasde W. N. Hohfeld


l. La contribuciónde Hohfeld al análisisdel conceptode derechosubjetivo,desde
el puntode vista de las posicioneso relacionesjurídicas,es de sumaimportancia.Aquí he
realizadoun estudioa fondo de los cuadrosque presentaHohfeld, el de "correlativoso?
jurídicos y el de "opuestos"jurídicos.He seguidoa algunosautoresque han hechociertas
precisionessobrecómoentenderalgunostérminosqueutiliza Hohfeld.
2. Siguiendoa algunosde estosautores,he definido la relaciónjurídica comouna
relación entre tres términos:un titular del derecho,un sujeto frente al cual se tiene el
derechoy un objeto del derecho.Así también,hemosdefinido la expresión"opuestos

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juridicos"como la relación de negacrón,


contradiccción que se da entre
o complemento
dostérminos,en tantola aserciónde uno implicala negacióndel otro y la negaciónde uno
implica la asercióndel otro. Estetipo de relaciónes una relaciónentreconceptos,una
Por su parte, los conceptos"correlativos"hacen referenciaa una
relación sem¿íntica.
relación intersubjetiva,donde cada elementode cada par constituye el "inverso" o
"correlativo"del otro; los dos enunciadosque puedendescribirla relacióno posiciónson
equivalentes.
absolutamente
de Hohfeldde la relacionesjurídicases que
3. La importanciade la caracterización
dondese empleael conceptode "derechosubjetivo"
nos muestracómo los enunciados
pueden descomponerse
en cuatro tipos de relaciones:pretensión-deber,
privilegio-no
poder-suj
derecho, eción,e inmunidad-incompetencia.
4. Los enunciados
sobrederechos, "A tieneun derechoa la
comolos enunciados
seguridadpersonal","A tiene un derechode propiedadsobreel predio X" o "A tiene un
derechoa queB le paguemil pesetas", complejosque debenabordarse
sonenunciados en
quecomprendan
términosde conjunciónde distintosenunciados las distintasrelacionesque
Hohfeld(Lindhal).De aquíqueun derechosubjetivoen sentidoamplio seala
ha destacado
jurídicas.
o posiciones
conjunciónde distintasrelaciones
5. Una pretensión(claím)o derechoen sentídoestrictoes aquélcuyo corelativo es
el deber;de esta forma quedaperfectamentedelimitadoel conceptoa que Hohfeld se
refiere,quevendríaa sernadamenosqueel "derechoreflejo"de Kelsen.Peromientrasque
esteúltimo (y otros,comoHart) consideran"superfluo"hablarde derechosen estesentido,
paraHohfeld,en cambio,estaposiciónesprecisamente
el sentido"propio y limitado" del
conceptode derechosubjetivo.
6. La relaciónprivilegio-noderechoes un granaportede Hohfeld paraentenderlo
queesla libertad.El"prívílege" hohfeldianoseoponea la concepciónclasicade la libertad
(la libertad de hacer cualquier cosa mientras no se darie a los demas); el mensaje
"ideológico" de estaconcepciónseríaque "dondehay libertadhay seguridad",cosaque
Hohfeld rechazó,e insistió en lo contrario:"donde unos tienen libertad otros no tienen
derechos".Granpartedel sistemajurídico consisteen reglasquepermitena la gentedafiar
a los otros. Esto es, sin duda, cierto. Otra cosa es que maticemosesta afirmación
reconociendoque en el sistemajurídico hay siempreun perímetro de protección de

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obligacion.,, prohibicionesqueponenl,..rltesimportantesal dañoqueestápermitido.La


cuestiónde los límites no es necesariamenteun déficit del sistema;al contrario,como
muestraHohfeld,hay razonesde conveniencia taleslímites.Tal es el
parano establecer
casode la libenadde mercadoy de muchosotrosámbitosdondela competencia juegaun
conel ejemplode los boxeadores,
papelcentral,tal y comoCanióIo ilustrómagistralmente
gozurdel privilegiode dar a su oponentegolpesreglamentarios
dondelos contendientes y
quehacequeno puedanexigir queel otro seabstenga
sob¡eambospesaun no-derecho de
dárselos;todo ello, sin perjuiciodel perímetrode derechosy deberesque cadauno tiene
por las reglasdel boxeo,comoel derechoa exigir queno den golpesbajosy el
impuestos
de darlos.Porello,hayqueconcluirquecuandosehablade
deberconelativode abstenerse
por un lado,el hecho
hayquetomaren cuentaestasdossituaciones:
privilegioso libertades
de otro y, en estesentido,quedaun
de que la libertadde uno sólo implicael no-derecho
margenen que cieno dañoestápermitido;por el otro. que en un sistemajurídico habrá
queprotegende ciertosdaños.
y prohibiciones
siempreun perímetrode deberes
es el control que tiene una
7. De acuerdocon Hohfeld,el podero competencia
personapara provocarun cambiode relaciónjurídica que afectea otra personaque se
presenta
sujetaa esecambio.El conceptodepodero competencia
encuentra dosproblemas:
el primeroconsisteen queno puedereducirsea términosdeónticosya quela competencia
es distinta de la regulaciónde su ejercicio, siendo éste lo que puede califrcarse
obligatorio(el poderdel juez de
comopermitido(el casodel testamento),
deónticamente
o prohibido(el casodel propietariode una finca que se compromete
dictarsentencia), con
otro a no venderlaa un tercero);el segundoconsisteen que el conceptode poder o
queutilicemosdebeser capazde distinguirentreel meropodero posibilidad
competencia
factica de modificar la situaciónjurídica de otro (el casodel hecho ilícito o delito) y el
poder.opo ejerciciode unacompetencia.
del paderhohfeldiano:a) las de quienes
He visto cuatrotipos de interpretaciones
consideranque todos los conceptosdeónticosson poderes,b) las que consideranque el
poder es un conceptodeóntico,principalmenteuna obligacióno un permiso,c) las que
consideranqueel poderesum posibilidadpráctic4 d) las queconsideranquesetratade r¡n
tipo de posibilidadespecial(anankástica
o hipotética).Luego de hacerun brevereconido
he llegadoa la conclusiónde quehay querechazarlas
por cadauna de estasconcepciones,

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tresprimerasinterpretaciones,
y quehayqueentenderel podero competencia
de modificar
jurídicadeotroscomounaposibilidad,
la situación no ensentidofáctico,sinocomoun tipo
especialde posibilidadque algunosautoreshan denominado
hipotética(Moritz),jurídica
(Lindhal),thética(Azzoni).Estoimplicaver a la reglaqueconfierepoderescomounaregla
(Atienzay Ruiz Manero).
anankástico-constirutiva
8. El correlativodel poder es la sujeción.Este término,en ocasiones,
es usado
inconectamentecomo sinónimo de desventajao adversidad;sin embargo, las
jurídicasa que una personaestásujetapuedenser tanto favorablescomo
modificaciones
estoes,puedendar lugartantoa privilegios,derechos
desfavorables, o inmunidades,
como
a deberes,
no-derechos
o incompetencias.
La sujeciónno implicaestarobligado,sinotan
sóloqueseestásujetoal podero competencia
de otrapersona;un heredero
no tieneningún
deberconel testadorpor el merohechode queéstetengael poderde modificarsu situación
jurídica.
9. Se ha observadopor Moritz y por Alexy que la relación inmunidad-
incompetencia
resultaser la negaciónde la relaciónpoder-sujeción,
pero el que sean
negativosno les restaimportanciay sepuededecirque es un valiosoaportede
conceptos
Hohfeld el haberintroducidoel conceptode inmunidadpara explicaralgunosderechos
como limitacionesde las competencias
constitucionales de los órganosestatalespara
legislarenalgunasmaterias.

lll. El conceptode derechosubjetivoen H. L. A. Hart


A diferenciade los dosautoresanteriores,H. L. A. Hart seaproximaal temade los
derechosdesdedistintosiingulos:uno conceptualo analíticoy el otro de fundamentación
o
justificativo.Las propuestas
másimportantes
de Hart, empezando
por el nivel conceptual,
fueron:
l. El haberllamadola atenciónsobrelos problemasque presentanlas definiciones
jurídicos fundamentales,
de los conceptos aunqueel métodoquepropusocomoalternativa,
y que aplicó al conceptode derechosubjetivo,no resultómuy adecuado.La propuestade
Hart consistióen dospuntos:
(l) Que el enunciado"X tiene un derechosubjetivo"podía ser verdaderosi: a)
existeun sistemajuridico; b) conformea una regla del sistemaotra personaY está

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obligadaa haceru om. , rna acción;c) el ordenjurídicohacedepender


estaobligaciónde
la elección
deX.
(2) Además,un enunciadode estetipo se usa para extraeruna conclusiónde
Derechoen un casoparticularquecaebajotalesreglas.
a ponerde manifiestoquelos enunciados
Comosedijo, lascríticasapuntaron sobre
derechos paraextraerconclusiones
no seusanexclusivamente deDerecho.
2. Hart intentó encontrarel elementoen común que tienen los distintosderechos
las libertadeso privilegios,los
por Hohfeld,estoes,los derechos-pretensión,
identificados
poderesy las inmunidades. de que el elementocentralde los derechoses la
Su propuesta
Pesea esto,su logro consistiríaen
libertadde elección,tampocoestálibre de objeciones.
haber apuntadohacia una direccióncorrecta,la búsquedade un conceptogeneralde
tantoa los derechossubjetivos(urídicos)comoa los derechos
"derecho"que comprenda
morales.es decir.buscarel elementocomúnde un conceptomásampliodentrodel cualse
encuentra dederecho
el concepto subjetivo.
comola de Hohfeld-quese centraen el análisisde las
3. Frentea una concepción
jurídicasy que poneel énfasisen Ia importanciade restringirel conceptode
posiciones
derechosubjetivoy llevarloa suselementos
másbásicos-,
Hart señalala importancia
de un
conceptodel derechosubjetivo en un sentido amplio, o lo que otros autoreshan
como"derechogenuino"(Wellman),o "derechocomoun todo" (Alexy).Esta
denominado
ideaes de granutilidad,sobretodo parahacerreferenciaa los derechosfundamentales
oa
los derechoshumanos,estoes,parahacerreferenciaa un conjuntooun haz o un complejo
por Hohfeld.
distinguidos
de los distintostiposde derechos
Esta distinción entre derechosen sentido amplio y .derechos-pretensiones,
jurídicasen sentidoestrictoes r¡na
como posiciones
privilegios,podereso inmunidades-
distinción fundamental,que nos ayuda a resolvermuchasconfusionesen que, con
frecuencia,incurrimos quieneshablamosde derechos;sobre todo, cuandose habla de
o derechoshumanos.La concepciónde Hart, en estesentido,no se
derechosfundamentales
oponea la de Hohfeld, sino que más bien la complementa,ya que se apoyaen los logros
por éste.Así, por ejemplo,anteshe destacadoel papel de la nociónhartiana
conseguidos
del "perÍmetroprotectorde obligacionesy deberes"frentea la función de las libertadeso
privilegiosde Hohfeld.

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al controlotorgadopor
. La teoríade la eleccióndeHart otorgaun rol fundamental
el Derechosobreel deberde otrapersona, deformaquequientieneun derecho(pretensión)
es,a menorescala.soberano respectoa quientienela obligación.Estecontrolcomprende
a) el titularpuederenunciaro extinguirel debero dejarquesigaexistiendo,
treselementos:
quehayasidoincumplidoo violadoel deber,puedehacerlocumpliru optarpor
b) después
no hacerlo,y c) puederenunciaro extinguirla obligaciónsurgidadel incumplimientoo
violacióndel deber.Comoobservamos, el análisisde
estatesisde Hartcomplicademasiado
al poneren el centrode dichanocióna trespoderesdistintos-que
los derechos-pretensión
consistenen tres libertades"bilaterales"-,perdiendode vista el lugar que debeocuparel
deberconelativode la pretensión y sustituyéndolopor tresdeberes deno interferircontales

poderes.
5. Con Hart sereabrela discusiónqueya Kelsenhabíadadopor terminada, estoes,

la discusiónentrela teoríade la voluntady la teoríadel interés.En estenuevocapítulode la


discusión.Hart retomaa Benthamcomodefensorde la teoríadel beneficiario(semejante a

la del interés).y él mismodefiendela teoríade la eleccióno de la voluntad.Estoabriráun


intenso,sobrela naturaleza
debate,actualmente de los derechosdondela mayoríade los

autorescontemporáneossealineanen algunade estasteorías.


El propio Hart ha llegadoa aceptarque su teoríade la elecciónno es del todo
Lascríticasquesele handirigidosonnumerosas
satisfactoria. y muestranqueel elemento
de elección,no es el
la capacidad
queHart poneen el centrode su teoríade los derechos,
único elemgntoimportanteal hablarde derechos.Ademasesteelementono pareceservir
tampococomoelementocomúnparaun conceptogeneralde derechosubjetivo;las críticas
de MacCormick,en esteaspecto,me parecensuficientesparaprobartanto los problemas
quepresentala teoríahanianade la eleccióncomola debilidadde susargumentosen contra
de la teoríadel beneficia¡io.
6. En el aspectode la justificación de los derechos,encontrarnosaportaciones
de Hart, aunquesus intentospor consolidaruna teoríapara fundamentarlos
interesantes
derechosmoraleso naturalesno tuvieronéxito. Por ejemplo,Hart sostuvoque parahablar
de derechosmoraleses necesariopresuponerque existeun "derechonatural": el derecho
igual de todoslos hombresa serlibres.Sin embargoestono esasí,y pruebade ello seríala
existenciade códigosmoralesque no partende esepresupuestg. Hart tuvo que reformular

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estaideamatizándolun)uiho, de modr,que aceptóqueuna sociedadparaser viabletiene


y abstencionesmutuas'
que ofrecera algunosde susmiembrosun sistemade concesiones
aunquedesgraciadamente, por muy penososque sean ciertos hechos(las sociedades

, la nazi,el apartheid,..),
esclavistas queselo ofreZcaa todos'
no seamenester
7.tJna ideaimportantequehay que destacaren Hart es el habervisto quetenero
justificación moral' Hart
afirmar que se tiene un derechoimplica afirmar algun tipo de
necesitauna
sostuvoen un principioqueparaqueun individuotengaun derechomoral se
jurídica y otras formas de
razónde especialpeso que puedajustificar la coerción
libertado
compulsiónsocial.Estasrazonestienenun carácterperentorioparaexigir alguna
algúndeber.Los derechos moralesdebenserun tipo de tazónquehagareferenciaa bienes
juego la idea del
individualesesencialesque los individuosnecesitan.Aquí entra en
básica de
contenidomínimo de Derechonatural que viene a configurar la noción
necesidades de ahí,Hart deduceque,desdeun puntode vistade
del individuoen sociedad;
como
una moral crítica,los sereshumanostienenderechoa ser tratados,con igualdad,
acreedores y libertadesbásicas.Llegandoa la conclusiónde que
a ciertasprotecciones
en
afirmarquesetieneun derechoesafirmarquehay unajustificaciónmoralparainterferir
la libertadde otros,inclusocoactivamente'
-
Sin embargo,en su famosodebatecon Devlin se verá obligadoa reconocer
justificadomoralmente
modificandoasísu anteriorpuntode vista-queun derechoválidoo
no implica.automáticamente,lajustificaciónde su imposicióncoactivapor el Derecho'
g. La obra de Hart, en relación con el tema del derechosubjetivo,tiene el gran

mérito de conteneruna enorrnecantidadde sugerenciasy, principalmente,de haberabierto


fuera,y
la discusióna temasque posicionescomo la de Kelseny Hohfeld habíandejado
que eran coto casi exclusivo.de las meditacionesde autoresiusnatu¡alistas.Hart logró
derechos
conectarel tema de los derechossubjetivos(urídicos) con el problemade los
de la
morales o naturales,üazando un camino para la discusión en el terreno
o justificaciónde los derechos'
fundamentación

lV. RonaldDworkiny su concepc¡ónde la moral¡dadbasadaen derechos


l. Si, en Ia teoríadetDerecho,Hart abrió(o mejor,reabrió)el caminoa la discusión
la obra de RonaldDworkin se mueveya de lleno, de manera
moral sobrelos derechos,

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central,en esat justificativode caráctermoraly


"longitudde onda":la del discurso
la clasificaciónde Alexy, lo que a Dworkin le interesaría
político.Utilizandonuevamente
dela discusión
sobrelos derechos
sonlascuestiones ético-filosóficas;
nornativas, lo quele
interesaa él es responder ¿porqué los hombrestenemosderechos?,
a las preguntas: ¿qué
básicos(o morales)tenemos?,
derechos icómo conciliarnuestraslibertadescon la ideade
la igualdad?,y ¿quésignifica(o debesignificar)parael Estadoquelos individuostengan
un derecho
básico?
2. Dworkin parte de la distinción conceptualentre argumentosde principio
(principle) y argumentosde policy; los primerosse proponenestablecerun derecho
individualy los segundosun objetivoo meta colectiva.Dworkin definea los derechos
políticos como "finalidadespolíticas individualizadas",mientras que los objetivos
(colectivos) políticos son "finalidadespolíticas no individualizadas".Los derechos
por las siguientescaracterísticas:
políticos se caracterizarían a) ser algún tipo de
recursoso libertades,b) se distinguenpor su peso o fuerzaen caso de
expectativas.
cuandolo solicita,y
conflicto,c) aquelloa lo queunapersonatienederechodebede d¿irsele
e) ser finalidadesindividualizadas.Pero, como apuntabaRaz, esta formulaciónes
incompleta"y no nosdicemásquecosastrivialessobrelos derechos.
"radicalmente
3. Dworkinefectúadistintasclasificaciones queresultanincompletas,
conceptuales
A las que prestamás importanciason a
por estartrazadasde maneraun tanto descuidada.
lassiguientes:
absolufosy relalivos.Losderechos
a) Derechos seríanaquellosquepor su
absolutos
fuerzano son derrotables(salvopor otrosderechosabsolutos,o seano sqr derrotablespor
consideracionesde objetivos colectivos -policies-),mientrasque los relativosserían
aquellosque,teniendociertafuerza,podríancederanteotro derechoo, incluso,antealguna
políticaurgente,
b) Derechosbásicoso moralesy derechosinstitucionales.Como se observó,esta
distinciónesmáscomplicadade lo queaparenta,ya que,paraDworkin, no esequivalentea
la distinciónentrederechosmoralesy jurídicos,debidoa que su concepcióndel Derecho-
de lo que esjurídico- dependede consideraciones
morales.Los derechosmorales,según
Dworkin,sonjuiciosde valor sobrelo queestábieno mal quehagael Estado;los derechos
no suponenesetipo dejuicio moral.
institucionales

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

c) Derechosconcre{osy abstactos.Estae" una distinciónde gradosegúnla cual


los derechos sonfinalidades
abstractos en que no se indicael pesode
políticasgenerales
Los derechos
circunstancias.
esafinalidaden relacióncon otrasen determinadas concreto.s
son finalidadespolíticasen que se precisael peso que tienen en relacióncon otras
finalidadesen determinadas
ocasiones.
individualescomo"triunfospolíticosen manos
4. Dworkin concibea los derechos
(morales)individualescontrael Gobierno
de los individuos".En estesentido,los de¡echos
implican que éste tiene el deber de no interferir con sus derechos.Más aún, que los
del Gobiemo;esta
individuostienenuna especialproteccióncontralas leyeso decisiones
protecciónespecialimplica que el derechovale en contrade las decisionesde la mayoría,
es decir.que el caráctermayoritariode una opiniónno cuentacomojustificaciónparadejar
de lado los derechos.y vale tambiéncontralas decisionesque se basanen argumentos
utilitaristasquetomanen cuenta(inevitablemente)
laspreferencias
externas.
5. La críticade Dworkin al utilitarismose basaen la distinciónentrepreferencias
personalesenuncianuna preferenciadel individuo
externasy personales.Las preferencias
paraque le seanasignados las preferencias
bienesu oporn¡nidades;
determinados externas
de un individuode que determinados
sonaquellasque enuncianlas preferencias bienesu
oportunidades a otrosindividuos.Estetipo depreferencias,
seanasignados Iasexternas:
son
el elementoque corrompeal utilitarismo.No importaque se trate de preferenciasexternas
altruistaso basadasen algunaconsideración(prejuicio)moralista;el resultadoes siempre
un "doblerecuento",lo que implicaquelas preferencias
de los perdedores
suscitanmenor
respetoy consideración
o sondespreciadas.
Hart, Sartoriusy Raz,sonque
Los problemasde estadistinción,comohanseñalado
las preferencias
externasno niegannecesariamente y
el derechoa una igual consideración
respeto,peroel contenidode esetipo de preferencias
puedenegarun bien sustantivo,por lo
queno se ve por qué las preferenciasaltn¡istasno deberíancontarya que éstaspuedenser
compatiblescon el principio de trato igual e inclusohaberseinspiradoen las preferencias
de los g¡uposminoritarios.
6. Peroel problemaal quequiereapuntarrealmentela distinciónde Dworkin esque
el utilitarismoneutralafirma que no hay nadaen la teoríade la justicia que proveade una
políticasy económicas
razónparasostenerque las decisiones de la sociedaddebanesta¡

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de -Jsquea los de otros-no sepuedenpreferirlos intereses


máspróximasa los intereses
Dworkin,esaposturaneutralno
del poetaa los deljugadorde pinbol.Sin embargo,para
podríasostenerse, de laspreferencias
por ejemplo,respecto de los nazis.Estole ha
racistas
llevadoa Dworkin a distinguir,en susúltimasobras,entre"interesescríticos",aquellos
que de no quererlosel individuoharíanpeor su vida, e "intereses
logroso experiencias
que sonaquellosquesondefinidospor lo que el individuode
volitivoso de experiencia",
hechodesea.
7. La filosofiao teoríapolítica"profunda"de Dworkinsebasaen la ideade queel
y respeto.Paraexplicarestaidea,partede
individuotieneun derechoa igualconsideración
distinguirentreel derechoa igual tratamientoy el derechoa ser tratadocomoigual, donde
cargaso recursosy el segundo
el primeroimplicaunadistribuciónigualde oportunidades,
y respetoque los demás.Estesegundo
consisteen sertratadocon la mismaconsideración
y de él derivael primero.
derechoesfundamental
8. Du'o¡kin observaque una teoría política "profunda"puedeestar basadaen
Nuestroautorcreequeunateoríabasadaen derechos
objetivos.en debereso en derechos.
de Rawls, capazde consolidary
es la única compatiblecon el modeloconstructivista
unificar nuestrasconvicciones,ya que este modelo tiene que basarseen un derecho
y respeto.
el derechoa igualconsideración
abstracto:
9. Dworkin rechazala idea de que existaun derechoa una libertad general;sólo
y respeto
aceptaque sehablede libertadesparticulares.Del derechoa igual consideración
se puedenderivarlos derechosa las libenadespolíticasy civiles,pero estaderivaciónde
de las demaslibertades;si una libertad
cadalibertadparticularse hacecon independencia
no puedederivarsedel derechoa igual consideracióny respeto,entoncesno existe un
derechoa dichalibertad(comoen el casodel libreusode la propiedad).
10. El .esfuerzode Dworkin consisteen encontraruna idea común a las teorías
que oponenlas ideasde la libefad y la igualdad;estaoposición,
políticascontemporáneas
irresoluble,trata de superarlainclinándoseen favor de una idea de la
aparentemente
igualdadmuchomás abstractaque no se identifiquecon la igualdaden la distribuciónde
los recursos.Sin embargo,a Dworkin se le ha criticadoque priraque estaidea de "igual
y respeto"juegueesafunciónde comodínquereconciliea las izquierdasy a
consideración
tiene que pagarel alto precio de la vaguedady oscuridad;uno sospechaque
las derechas,

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

de esaidea es posibleextraercasi cualquiercosa.Además,'.iiühaidea,tal y como la


inversa,tieneun estatusconceptual
presentaDworkin en el casode la discriminación más
comoun genuinoderechoen "sentidofuerte",si
quedudoso:no quedaclarosi la entiende
es un presupuesto
metodológico, comoun valor.En mi opinión,
o si hemosde entenderla
estaúltima forma de entenderla(comoun valor y no como un derecho),parecela más
aunquesupone,claro está,distinguircon claridadentrelo que es un valor y lo
adecuada,
queesun derecho.
11. Finalmente,cabeinsistir en que se echaen falta un análisisconceptualmás
esfundamental
detalladoy riguroso.Si bienel temade los derechos en la filosofiapolitico-
moral deDworkin, su análisisdel conceptode derechosubjetivoesun tantopobre.

capítulosen
II. Lo anteriorvienea seruna síntesisde lo expuestoen los anteriores
La de Kelsenes una teoría
relacióncon las cuatroteoríassobrelos derechosanalizadas.
sobrelos derechosen el senodel
internaqueconsistesobretodo en un análisisconceptual
ordenamiento jurídico. Igualmente,el esquemade Hohfeldes un análisisde las distintas
relacioneso posicionesque un sujetopuedeteneren un ordenamiento jurídico. En Hart
de los derechossubjetivos(urídicos)y la
ademásde un análisisconceptual
encontramos,
discusiónsobreel conceptode derechos morales,importantesconsideracionesen el plano
justificativo.PeroHart,a diferenciade Dworkin,mantienela distinciónentreambosplanos
-conceptualy justificativo-y preservala diferenciaentre los derechosjurídicos y los
morales.En la teoríadel Derechode Dworkin,estasdistinciones se difuminan:lo jurídico
morales,los derechosse identificancon los principios(en
dependede consideraciones
sentidoestricto),de maneraque Dworkin no nos ofrece,en última instancia,una teoría
jurídicos,sinounateoríaque los sitúaen el marcode
autónomade los derechossubjetivos
de la "moralidadpoliticabasadaen derechos".
unaconcepción
Ademásde eso,en diversosmomentosme he tropezadocon algunosproblemasque
van más allá de lo que seríapropiamenterur análisis de las anterioresteorías.Indicaré
ahoracuálesson las conclusionesal respectoque me parecenmás importantesen ¡elación
concretas.
contrescuestiones

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

entrederechosy oblig.:.rotles
1. La correlatividad
Kelsendecía que el derecho"reflejo" no era sino otra manerade describirla
situaciónen que un individuo se hallabaobligadofrentea otro, pero insistíaen que la
relevanteerala de la obligación.Algunosautorescoincidíanen señalarqueno
descripción
setratabade doscosasdistintas.ni queuno de los términoseracausadel otro,sinoquese
tratabade dosenunciadosequivalentessobrela mismacosa.Seha hechoreferenciaa este
o'inversión"
que se da entredos
tipo de relacióncomo una relaciónde correlacióno de
términos;por ejemplola relaciónde A con B es la inversao correlativade la de B con A.
Si, por ejemplo,"A tieneun derechofrentea B", entonces "B tieneun deberfrentea A";
aquí estamosentendiendoque "derecho"y "deber" son términoscorrelativos(inversos).
dondelos
Estaes calificadapor David Lyons como la tesisfuerte de la correlatividad,
términos derecho y deber se implican mutua¡nenteporque son conceptualmente
En estesentidoentendióKelsenal derecho"reflejo" y Hohfeldal derechoen
correlativos.
sentidoestrictoo pretensión.
Pero los conceptosde "derecho"y "deber" no son entendidossiemprecomo
La cuestiónse complicamás si
correlativosy estoha dadolugar a muchasconfusiones.
usamosel conceptode derechosubjetivocon distintossentidosy si sequierever un deber
correlativoparacadauno de talessentidos.Hohfeld nos ha mostradoclaramente,a través
jurídicos,queparatres de los sentidosen que solemosdecir
de su cuadrode correlativos
que tenemosun derecho-privilegio, poder e inmunidad-,el término "debero'no aparece
como conelativo.Hohfeld reservóel término "deber" para limitar el sentidode lo que
llamó derechoen sentido estricto o pretensión.Pero todavía hay otro sentido en que
solemosemplearla nociónde derechosubjetivo:cuandonos referimosa un conjuntode
aquí
a esesentidolo hemosdenominado
distintasposicioneso relaciones(hohfeldianas);
derechoensentidoamPlio-
El usodel conceptode derechosubjetivoen sentidoamplioes de enormerelevancia
enel Derecho;dehecho,esasícomosueleemplearse conmásfrecuencia estanoción.En el
relevantecuandosehablade derechosfundamentales
Derechopúblicoesparticularmente o

de derechoshumanos,comoel derechoa la vida, la libre expresión,etc.,perotambiénen el


Derechoprivado cuandose habla del derechode propiedad.Lo que he sostenidoen esta
tesis es gü€, en este sentido amplio, los términos "derecho" y "deber" no son

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necesariamentecorrelativos. El i'erlo del modo contrario ha dado orige^- a muchas


confusionesy a muchasdisputastratandode encontrarel "verdadero" deber correlativode
este tipo de derechosen sentido amplio, y se ha llegado a postular que existe un deber
generalde no interferir correlativode estosderechos.
Si estamos de acuerdo en que este tipo de derechos en sentido amplio son la
privilegios,podereso inmunidades,entonces
conjunciónde dos o más derechos-pretensión,
a este conjunto de posiciones le corresponderánsus correlativos deberes,no-derechos.
sujecionese incompetencias.
En este sentido podemos decir que el derecho (en sentido amplio) no es
necesariamentecorrelativo de una obligación, aunquenecesariamenteserá correlativo bien
de obligaciones,o bien de no-derechos,sujecioneso incompetencias.Una vez que hemos
que decir que siempreque hay un
aclaradoestepunto, podremosentendercoherentemente
derechohay un deber tiene sentido sólo si nos referimos al derecho en sentido estricto o
pretensión.es decir si nos estamosrefiriendoa una determinadarelación (urídica). Así,
también.tendrásentidodecir que puedehaberderechossin deberes,si hacemosreferenciaa
un derechoen sentidoamplio que estéformado de privilegios, podereso inmunidades.
Carl Wellman ha introducidola noción de "núcleo" (core\ de un derechoen sentido
amplio, parahacerreferenciaal contenidoesencialde un derechoen sentidoamplio. Así, el
derechode un sujetoa la reparacióndel daño,tendráen su núcleo una relación en la que un
sujetotiene un derechoo pretensiónfrente al deudora que le reparela cosa;o el derechoa
la libertad de expresióntendrá en su núcleo un privilegio o libertad de hablar o guardar
silencio.

2. La prioridadde los derechoso de los deberes


Se ha visto cómoalgunosautoressostienen que existeuna prioridad(conceptualo
Kelsen,el deberjurídicotenía
o biende los deberes.'Para
justificativa)biende los derechos
prioridadconceptualsobreel derechosubjetivo"reflejo", que resultabasuperfluo.Para
MacCormick,los derechosson "lógicamente"anterioresa los deberes,por lo que los
derechossonlasrazonesparala imposiciónde deberes.Dworkin tambiénda prioridada los
derechospara consolidaruna teoríapolítico-moral"profunda"-estaprioridadpodríamos
ya quepiensaquesólounateoríabasada
decirquesela dapor razonesdeconveniencia-, en

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El concepto de derecho subjetivo en la teoria del Derecho contemporánea. Juan Antonio Cruz Parcero

derechospuededar coherenciaa nuestrasconviccionesmo.. rs, y piensaque en otro nivel


de debereso viceversa.
los derechospuedendesprenderse
Como afirmé en algunos lugares de este trabajo, aquí hay una confusión entre
quienessostienenque los de¡echosson anterioresjustificativamentea los deberes.Lo que
es "lógicamente"anteriortanto a los deberescomo a los derechosson los valoreso los
bienes que se intenta proteger. El error de estos autores consiste en identificar a los
derechoscon los valoreso bienes.Lo que llega a ser valioso,siguiendolos ejemplosque
aquí hemostratado.es el bienestary desarrollode los niños, o el trato con consideracióny
respeto(la autonomía,la dignidad,etc.). Estosvaloresson lo quejustifica qtJese impongan
debereso derechospara protegerlos.Otra cosa es que aceptemos,como en cierto modo lo
hacenRaz y Dworkin, que tengamosotro tipo de razonespara preferir a los derechossobre
los deberes.Los derechos,como bien señalóKelsen,son una técnicaespecífica,es decir, el
lenguaje de los derechostiene ventajas argumentativas-como señalabaRaz- que nos
ahonan tiempo y energíaen Ias discusiones,y posibilitan un tipo de cultura común que
puedeformarseen torno a los derechos,a pesarde que haya un alto grado de confusión o
respectoa los valoresúltimos.
desacuerdo
Por tanto, podemos afirmar que no existe una prioridad justificativa ni de los
derechosni de los deberes.sino de los valores.Pero esto no significa que no podamos
atribuir ciertas ventajas funcionalesa utilizar un lenguaje de derechoso de deberesen
determinadasocasionesY circunstancias.

3. El carácterdeónticoo valorativode los derechos


La anteriorconclusiónnosllevaa distinguirentreel carácterdeónticoy el carácter
Hemosvisto que,en ocasiones,
valorativode los derechos. cuandodecimosque alguien
tiene un derecho,lo que se quiere decir es que tiene un permiso(una libertado un
privilegio).o que su conductaes facultativa,o que no tiene una obligacióno no le está
prohibido realizaruna conducta.Es decir, que los derechosson un tipo de enunciado
otros(comoLaporta)los ven comolasrazones,
deóntico.Frentea estaconcepción, estoes,

como los bieneso los valorespreviosa las normasdictadaspara protegerlos.Cuando


analizamos jurídicasde Hohfeldvimosquelos intentosde reducirel
lasdistintasrelaciones

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significadode pretensión.podere inmunidad,inclusoel de privilegioo libertad,no nosda


cuentaen realidadde lo queentendemospor "tenerun derecho"(AÍienza- Ruiz Manero).
Alexy nos dice que en una teoríaestructurallo que importa son las cuestiones
estoes,la distinciónentrenoÍnas,relaciones
analíticas. juridicas.Si
jurídicasy posiciones
a los derechos
seentiende subjetivos esposibledistinguirtrescuestiones:
comoposiciones,
jurídicas,qué razoneshay en favor de los
qué son los derechosen cuantoposiciones
jurídicamenteesosderechos.De estemodo, en el
derechosy cómo puedenprotegerse
derechoa la integridadfísicapodemosdistinguirlos siguientes
enunciados:
físicadel individuoesalgovalioso
a) La integridad
b) I puedereclamar,en casode violaciónde su derechoa la integridadfísica.
unademanda
interponiendo
El enunciado(a) puedeservirparajustificar la tesisde que los individuostienen
derechoa la integridadfísica.El enunciado(b) es un enunciadosobrela proteccióndel
derechoa la integridadfisica. Como sostieneAlexy, ninguno de estosenunciadosse
equipara
al enunciado
siguiente:
c) I tienederechoa la integridadfisica
El enunciado(c) es un "enunciadosobrederechos"que no se puedetraducirni
equivalea (a) o (b). Entre (a) y (c) hay una relaciónde fundamentación:
una cosaes la
razónde un derechoy otrael derechoqueseaceptaenvirtudde esarazón.Entre(b) y (c) la
relaciónes más complejaporque(b), esto es, el enunciadosobrela protecciónde un
(b) expresaunaposiciónjurídica
de tipo (c) (el enunciado
derechoimplicaya un enunciado
queconsisteen un podero competencia
paraimponerun derecho).
-y yo compartosu opinión-quepor razonestécnicasy sistemáticas
Alexy considera
centralesparala dogmáticajurídica.En relación
el enunciadode tipo (c) sonlos enunciados
con la teoríadel Derecholo que habríaque decir es que no cabeprescindirni del nivel
sobrederechos)ni del justificativo
conceptual(en la terminologíade Alexy, enunciados
(las razones-valores-paralos derechos).
Integraresosdos aspectoses, en mi opinión,el
desafíoque se le presentaa quien quiera construir una teoría no reduccionistade los
derechos.

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Capítulo lll

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Anuariode DerechosHumanos,UniversidadComplutense, Madrid,1982,pp.147'
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Bentham,cit., pp. 79-104.Hay trad. de JuanRamónde P¿iramo Argüelles,como
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Capítulo lV

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